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Relatório de Avidades 2017 Centro Assistêncial de Mo�vação Profissional

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Relatório de Atividades

2017

Centro Assistêncial de Mo�vação Profissional

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Índice

1 1 Iden�ficação da en�dade ...............................................................................................................3 1.1 Apresentação da en�dade ..............................................................................................................5 1.1.1 Missão ......................................................................................................................................... 5 1.1.2 Finalidade estatutária .................................................................................................................. 5 1.1.3 Obje�vo geral da en�dade ......................................................................................................... 6 1.1.4 Iden�ficação das a�vidades, serviços, programas e projetos socioassistenciais ..........................6 1.1.5 Público-Alvo ................................................................................................................................ 6 1.1.5.1 Adolescente e jovem, com idade entre 13 e 23 anos incompletos .......................................... 6 1.1.5.2 Pessoa adulta e família do adolescente e jovens atendidos pela en�dade .............................8 1.1.5.3 Pessoa idosa, a par�r de 60 anos, referenciada no CREAS de Pinheiros ................................ 10 1.1.6 Abrangência territorial .............................................................................................................. 10 1.1.7 Forma de par�cipação dos usuários e/ou as estratégias u�lizadas nas etapas de elaboração, execução, avaliação e monitoramento das a�vidades ....................................................................... 11 1.1.8 Resultados ob�dos a par�r das a�vidades aplicadas ................................................................. 11 1.1.9 Origem dos recursos .................................................................................................................. 11 2 Descrição de cada a�vidade, serviço, programa e projeto socioassistencial ................................... 12 2.1 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – Centro de Convivência Transformar Socioeduca�vo ................................................................................................................................... 12 2.3 Promoção da Integração ao Mundo do Trabalho ......................................................................... 25 2.3.1 Programa de Formação para Cidadania ..................................................................................... 25 2.3.2 Programa Socioaprendizagem .................................................................................................. 35 2.3.3 Programa de Estágio ............................................................................................................... ...46 2.4. Serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias - Média complexidade – ...................................................................................................................................49 2.4.1. CDI (Centro Dia para Idoso) .......................................................................................................49 3. Parcerias ......................................................................................................................................... 53

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1 Identi�cação da entidade Nome da En�dade: CAMP Pinheiros - Centro Assistencial de Mo�vação Profissional CNPJ: 50.246.529/0001-68 Data de inscrição no CNPJ: 26/05/1978 (abertura) Sede: Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 588 Bairro: Pinheiros CEP: 05415-020 Cidade: São Paulo Estado: SP Telefone: (11) 3814 1402 E-mails: [email protected] | [email protected] Supervisão de Assistência Social - SAS de referência: Pinheiros Social Dados do representante legal Nome: Manoel Cesar Romero Data de Nascimento: 01/05/1952 RG: 5.470.669-5 Órgão Expedidor: SSP/SP CPF: 765.474.698-91 Endereço: Rua Aliança Liberal, 406 apto 12 Bairro: Bela Aliança CEP: 05088-000 Cidade: São Paulo Estado: SP Telefone: (11) 3021 5451 E-mail: [email protected] Período do mandato: Gestão 01/05/2016 a 30/04/2018 Gerente geral: Julieta Godoy do Prado Prando Técnicos de referência:

Enilda Epaminondas de Oliveira Fonseca Psicóloga - CRP-SP 06/49137-1

Alessandra Rodrigues Psicóloga - CRP-SP 124.928

Mislene dos Santos Almeida Assistente Social - CRESS 50.427

Diene Bueno Chaves Assistente Social - CRESS 56.583

Aline Almeida Garcia Assistente Social - CRESS 49.227

Danielle Pereira Rosa Souza Coordenadora de Projetos Sociais

Moises Pereira de Souza Supervisor Pedagógico

Cris�ane Pinto da Silva Supervisora Pedagógica

Rose Ferreira Rocha Gerente do CDI - CRESS 41580

Giselle Coradi Matco Nutricionista - CRM 29194

Laura Robbe Wessel Bender Terapeuta Ocupacional - CREFITO 16.119

Karina Tidon Poli Enfermeira - COREN-303.239

Sede CNPJ: 50.246.529/0001-68 Endereço: Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 588 Bairro: Pinheiros CEP: 05415-020 Cidade: São Paulo Estado: SP Telefone: (11) 3814 1402 E-mails: [email protected] | [email protected] Supervisão de Assistência Social - SAS de referência: Pinheiros Social

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Unidade II CNPJ: 50.246.529/0002-49 Endereço: Rua Cunha Gago, 470 – Encerrou as atividades em julho de 2017 Bairro: Pinheiros CEP: 05421-001 Cidade: São Paulo Estado: SP Telefone: (11) 3567 2369 E-mails: [email protected] | [email protected] Supervisão de Assistência Social - SAS de referência: Pinheiros Unidade III CNPJ: 50.246.529/0003-20 Endereço: Rua Galeno de Almeida, 547 Bairro: Pinheiros CEP: 05410-030 Cidade: São Paulo Estado: SP Telefone: (11) 3473 3032 E-mails: [email protected] |[email protected] Supervisão de Assistência Social - SAS de referência: Pinheiros Unidade IV CNPJ: 50.246.529/0004-00 Endereço: Rua Cunha Gago, 218 Bairro: Pinheiros CEP: 05421-001 Cidade: São Paulo Estado: SP Telefone: (11) 3567 2369 E-mails: [email protected] | [email protected] Supervisão de Assistência Social - SAS de referência: Pinheiros Registros, Inscrições, Declarações e Certidões: CMDCA/SP: registro n° 372/94 CMDCA/SP. Validade até: 27/06/2019 - Registro condicionado GCMI/192/17. Validade até: 16/11/2019 -Cer�ficado de credenciamento SMADS n°20.420 Validade até 30/06/2018 - COMAS: inscrição nº 545/2012 (Processo nº 2011.0160.919-0, deferido e publicado no D.O.M. de 18/12/2014). Validade: Tempo Indeterminado. Validade de renovação: 05/03/2018 - CEBAS: Renovação deferida pela Portaria SNAS/MDS nº 94, de 31/08/2015 (Item 153), publicada no DOU de 03/09/2015, para o período de 18/04/2015 a 17/04/2018. - Declaração de U�lidade Pública Estadual: Decreto nº 33.186, de 17/04/1991. Validade 29/08/2018 - Declaração de U�lidade Pública Municipal: Decreto nº 21.245, de 26/08/1985.Validade:22/11/2020 - Ministério do Trabalho: Cadastro Nacional de Aprendizagem Programas/Cursos Validados: 370, 1663, 1658, 7146, 7221, 7260, 24387, 29317, 24671, 31420, 33957, 34001, 38541, 41285, 38560, 43306, 57063. -Cer�ficado CENTS validade:17/10/2018 -Cadastro municipal de vigilância em saúde CMVS validade: tempo indeterminado

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1.1 Apresentaçãoda entidade da entidade O CAMP Pinheiros, cons�tuído na forma de associação, sem fins lucra�vos, de assistência

social, foi fundado em 14 de fevereiro de 1978, no bairro de Pinheiros. A en�dade é administrada por rotarianos dos Rotarys Clubes de São Paulo: Alto de Pinheiros, Alto da Lapa, Jardim das Bandeiras e Pinheiros.

A organização atua no campo da proteção social básica e especial, dentro da lógica disposta no SUAS (Sistema Único de Assistência Social), por meio da oferta de serviços e programas voltados para a defesa e efe�vação dos direitos socioassistenciais e de um conjunto de ações e medidas prote�vas para adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas, em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social, residentes no município de São Paulo e adjacências.

A atuação também está direcionada à família do usuário acompanhado pelo CAMP Pinheiros, visando sempre o fortalecimento dos vínculos familiares, com a finalidade de prevenir ou minimizar a incidência de situações que exponham o usuário a vulnerabilidade e aos riscos pessoais/sociais. Em virtude disso, atua para a disseminação de conhecimento, expansão do acesso aos direitos socioassistenciais e a contribuição com o fortalecimento de vínculo familiar, social e comunitário. Ademais, a ação do CAMP Pinheiros resulta na inserção do adolescente e jovem ao mundo do trabalho de modo planejado e assis�do, proporcionando o seu desenvolvimento integral.

Vale destacar que a intervenção da en�dade se dá por meio de experiências lúdicas, culturais e espor�vas, como forma de es�mular a par�cipação cidadã, expressão, interação, aprendizagem, sociabilização e proteção social. A en�dade visa ar�cular suas ações com polí�cas públicas que versem sobre educação, saúde, cultura e segurança pública, buscando superar a fragmentação existente entre essas polí�cas voltadas à prevenção de risco pessoal e social.

Ressalva-se que o critério de elegibilidade para acessar as ações socioassistenciais do CAMP Pinheiros é estar em situação de vulnerabilidade e risco pessoal/social, sendo priorizadas (i) pessoa inserida no CadÚnico do Governo Federal; (ii) beneficiário de programas de transferência de renda, tais como Bolsa Família e BPC (Bene�cio de Prestação Con�nuado); (iii) pessoa oriunda de território considerado como vazios sociais; (iv) usuário com perfil do CadÚnico; e (v) estudante de escola pública. 1.1.1 Missão

Promover ao adolescente e jovem a formação cidadã e o protagonismo, por meio da formação profissional e sua inserção no mundo do trabalho, com ações que es�mulem a convivência e o fortalecimento de vínculos familiares e sociais, visando a obje�vidade de torná-los cidadãos capazes de transformar a realidade de suas comunidades. 1.1.2 Finalidade estatutária

O CAMP PINHEIROS, de acordo com o ar�go 1º do seu Estatuto Social, é uma associação civil, de direito privado, cons�tuída por tempo indeterminado, sem fins lucra�vos ou econômicos, de caráter organizacional, assistencial, recrea�vo e educacional, sem cunho polí�co ou par�dário, com a finalidade de prestação de serviços na área social, de forma gratuita, con�nuada e planejada.

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1.1.3 Objetivo geral da entidade O CAMP Pinheiros tem por obje�vo possibilitar a proteção social à infância, à adolescência,

à velhice, inclusive de pessoas com deficiência, visando a formação da cidadania e promovendo a integração ao mundo do trabalho, por meio de a�vidades con�nuadas que es�mulem a convivência familiar e comunitária, a par�cipação cidadã, propiciando assim melhoria de vida da população atendida. 1.1.4 Identi�cação das atividades, serviços, programas e projetos socioassistenciais

Os serviços, programas e projetos socioassistenciais desenvolvidos pela en�dade estão pautados, especialmente, na Cons�tuição Federal, no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/1990), na LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social – Lei nº 8.742/1993), na PNAS (Polí�ca Nacional de Assistência Social - Resolução CNAS nº 145/2004, no Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), alinhando-se com a NOB/SUAS – Resolução CNAS nº 33/2012), na Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais – Resolução CNAS nº 109/2009, na Resolução CNAS nº 33/2011 e a na Resolução CNAS nº 34/2011. A atuação da en�dade consiste em assegurar:

� Convivência e Fortalecimento de Vínculos; � Promoção da Integração ao Mundo do Trabalho; � Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias.

1.1.5 Público-alvo

O trabalho socioassistencial da en�dade é des�nado ao atendimento de pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social e pessoal, dentro do perfil para inserção ao Cadastro Único e para os programas de transferência de renda advindos, em sua maioria, de regiões caracterizadas como vazios socioassistenciais ou perfil análogo. Os usuários estão divididos em três grupos: (i) adolescente e jovem, entre 13 e 23 anos incompletos; (ii) pessoa adulta e família do adolescente e do jovem atendido pela en�dade; e (iii) pessoa idosa, a par�r de 60 anos, referenciadas no CREAS de Pinheiros. 1.1.5 .1 Adolescente e jovem, entre 13 e 23 anos incompletos

A en�dade atendeu em 2017 no serviço e programas 3.035 adolescentes e jovens, de ambos os sexos, com idades entre 13 e 23 anos. A maior parte são estudantes da rede ensino pública. Entre os atendidos 49,4% cursam o ensino médio e técnico, 40,7% com ensino médio e técnico completo, 6,7% fundamental cursando, 2% cursando o ensino superior e 1,2% com ensino superior completo. Destes, 1.565 foram usuários do gênero feminino e 1.470 do gênero masculino. Dos assis�dos na en�dade, 47% se autodeclararam pardos, 29,2% brancos, 18,1% negros, 1,4 % indígenas e 4,3% amarelos.

No grupo, 398 par�ciparam das oficinas de Convivência e Cultura e do projeto de teatro (oficinas conquistar, cordas, coral espanhol, inglês e em Cena: resgatando virtudes e valores). Conforme descritos na seção 2

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Tabela 1: Perfil do usuário

Em relação à moradia e ao convívio familiar, o gráfico 1, por sua vez, mostra o perfil dos usuários 46,9% moram com os pais (pai e mãe), 38,5% com a mãe (sem o pai), enquanto 2,7% vive com o pai (sem a mãe). Ainda no grupo 2,8% vive com avós (sem pai e mãe), e 6,1 % moram com irmãos, �os, �as, SAICAS, em abrigos, sozinhos, com namorado, esposa entre outros. A quan�dade de pessoas residindo na mesma casa de até 4 pessoas foram 38,7%, até 3 pessoas na mesma casa foram de 21,8%, até 5 pessoas foram de 18,7%, até 2 pessoas 8,8%, até 6 pessoas 6,5% e acima de 6 pessoas foram 5,5%. Grá�co 1: Núcleo familiar do adolescente e jovem atendido na en�dade

*Outros (pessoas na mesma casa): sozinho e 7 ou mais pessoas **Outros (mora com): irmãos, �os, SAICAS, abrigos, sozinho, namorado, esposa, irmãos entre outros

Em relação à renda familiar do adolescente e do jovem atendido. A tabela 2, evidencia que

55% recebem entre um e dois salários mínimos, 18% recebem entre dois e três salários mínimos e 10% um salário mínimo, 6% recebem inferior a um salário mínimo, e 7% recebem entre três e quatro salários mínimos e 4% acima de quatro salários mínimos.

Idade Usuários Parcela Escolaridade Parcela13 anos 25 1,0% Ensino Fundamental cursando 6,7%14 anos 68 4,0% Ensino Médio completo 39,6%15 anos 262 9,0% Ensino Médio cursando 46,4%16 anos 818 27,0% Superior completo 1,2%17 anos 1.027 34,0% Superior cursando 2,0%18 anos 468 15,0% Ensino técnico cursando 3,0%19 anos 204 7,0% Ensino técnico completo 1,1%20 anos 135 2,0% Total 100,0%

21 a 23 anos 28 1,0% Rede de ensinoTotal 3.035 100,0% Escola Par�cular 3,5%

Escola Publica 96,5%Total 100,0%

Genero Quant. Parcela Etnia Parcelamasculino 1470 48,1% Pardo 47,0%Feminino 1565 51,9% Negro 18,1%

Branco 29,2%Indígena 1,4%Amarelo 4,3%

Total 3.035 100% Total 100,0%

9%22%

39%

19%

6%

5%

11%

Quantidade de pessoas na mesma casa

2 pessoas 3 pessoas 4 pessoas

5 pessoas 6 pessoas Outros**

4%3%

39%

47%

7%

54%

Reside

Avós Pai Mãe Pais Outros*

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Ainda no grupo familiar dos atendidos, o gráfico 2 aponta as famílias do adolescente que recebe algum �po de bene�cio ou programa socioassistencial. 2.363 famílias responderam não receber algum bene�cio e 672 responderam receber. No grupo dos recebem algum �po de bene�cios, 86% recebem o Bolsa Família, 10% declarou receber o BPC (Bene�cio de Prestação Con�nuada), e 4 % Ação Jovem.

Grá�co 2: Família dos adolescentes que recebe algum �po de bene�cio ou programa socioassistenciais.

1.1.5 .2 Adultos e familiares dos adolescentes e jovens atendidos pela entidade

Em 2017, foi atendido 466 pessoas nas oficinas de geração de renda oferecidas pelo CAMP Pinheiros. No grupo, 14 pessoas que par�ciparam das oficinas, pertencem ao grupo familiar dos adolescentes e jovens par�cipantes do serviços e programas da en�dade. Foram realizadas diversas oficinas, com ênfase no acesso à cultura, no empreendedorismo e na geração de renda, conforme descritos na seção 2. Tabela 3: número e idade dos atendidos nas oficinas

Renda familiar (salários mínimos) PorcentagemInferior a 1 s.m. 6%1 s.m. 10%Enre 1 a 2 s.m. 55%Entre 2 a 3 s.m. 18%Entre 3 a 4 s.m. 7%Acima de 4 s.m. 4%Total 100,0%

Usuários Atendidos TotalCabeleireiro 59Culinária 98Eletricista instalador 291Maquiador profissional

18

Total 466

Idade Total

Menor de 18 1

18 a 24 anos 109

25 a 34 anos 139

35 a 44 anos 123

45 a 60 anos 81Acima de 60 anos 13Total 466

Tabela 2: Perfil socioeconômico familiar do adolescente

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Na análise do perfil do atendido quanto a etnia e gênero, conforme aponta os gráficos 3, verificou-se que: 72%, são do gênero masculino e 28% do gênero feminino, 49% autodeclararam-se pardas, 29% brancas, 21% negras e 1% amarela. Grá�cos 3: Perfil do atendido nas oficinas

No perfil socioeconômico, considerando a renda familiar, 39 % recebem um salário mínimo,

35% enquadram-se na renda de um a três salários mínimos, 15% tem renda inferior a um salário mínimo e 11 % recebem acima de três salários mínimos.

Tabela 4: perfil socioeconômico, renda familiar

Dos usuários que recebem ao bene�cio socioassistencial, 30 (7%) integram o Programa do

Governo Bolsa Família, 120 (26%) cadastrados no CadÚnico, e 2 Famílias recebem o BPC (bene�cio de prestação con�nuada). No grupo 260 (58%) pessoas atendidas, �nham o perfil para inserção no Cadastro Único de assistência social. Desses atendidos, 349 (75%) estavam desempregados, enquanto 109 (23%) estavam empregados e 3 (1%) são autônomos ou trabalham na informalidade e 5 (1%) aposentados. Grá�cos 4: Perfil socioeconômico

1%

29%

49%

21%

Etnia/raça

Amarela Branca Parda Negra

72%

28%

Gênero

Masculino Feminino

Renda familiar total Parcela

Inferior a 1 S.m 70 15%

1 S. m 180 39%1 a 2 S.m 102 22%2 a 3 S.m 60 13%3 a 4 S.m 25 5%Acima de 4 S.m 29 6%

Total 466 100%

23%

75%

1% 1%

Per�l social

Empregados Desempregados

Bico/autonomo Aposentado

7%0%

27%

58%

8%

Per�l social

Bolsa família

BPC

CadÚnico

Perfil paraCadÚnico Sem perfilpara CadÚnico

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1.1.5.3 Pessoa idosa, a partir de 60 anos, referenciada no CREAS de Pinheiros Em 2017, foram atendidas 37 pessoas idosas, referenciadas no CREAS da região de Pinheiros,

73% do gênero feminino e 27% masculino, com perfil socioeconômico aposentado, recebem pensão por morte, beneficiária do BPC (Bene�cio de Prestação Con�nuada), e/ou com perfil análogo conforme mostra o gráfico 6.

Grá�co 5: Perfil das pessoas idosas atendidas

1.1.6 Abrangência territorial

Os serviços e programas são ofertados pela en�dade no bairro de Pinheiros, considerada de baixa vulnerabilidade, porém trata-se de um grande polo comercial, que goza de grande diversidade de serviços públicos e privados, como transporte público cole�vo (metrô, ônibus e trem), espaços culturais, opções de lazer, empresas e vasto comercio. Tais caracterís�cas resultam na migração pendular dos adolescentes e jovens, dada a condição da posi�vidade do território de Pinheiros versus a nega�vidade do território em que se localizam.

O CAMP Pinheiros observa que os seus usuários provêm de territórios que demandam proteção social, mas com facial acesso a região de Pinheiros. De acordo com o mapeamento da SMADS, os bairros localizados nos grupos 5 e 6, de onde provém a maioria dos usuários do CAMP, são considerados de alta e muito alta vulnerabilidade pelo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social - IPVS. Conforme a demonstração do gráfico 6.

Grá�co 6: Demonstração da distribuição e procedência dos usuários do CAMP Pinheiros

Gráfico, CAMP 2017.

27%

73%

Gênero

Masculino Feminino

87%

8%

5%Per�l das pessoas idosas

Aposentado

Recebe o BPC

Dentro do perfil do BPC, passou a receber

87%

13%Recebe até

1 s.m 1 á 3 s.m

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1.1.7 Forma de participação dos usuários e/ou estratégias utilizadas nas etapas de elaboração, execução, avaliação e monitoramento das atividades A en�dade aplicou ques�onários (impressos e on-line) para a avaliação e o monitoramento de todas as a�vidades. Foram colocados à disposição canais para o envio de sugestões, reclamações e elogios. Esses mecanismos contribuíram para (i) monitorar a qualidade das ações desenvolvidas; (ii) medir a sa�sfação e expecta�vas dos usuários; e (iii) elaborar o planejamento das ações para 2018. Por meio do diálogo constante com o usuário, espera-se que as ofertas de serviço, programas e projetos da en�dade estejam cada vez mais próximas das expecta�vas dos usuários. 1.1.8 Resultados obtidos a partir das atividades aplicadas

De um modo geral, o CAMP Pinheiros buscou nas a�vidades desenvolvidas trabalhar o conceito do saber e da vivência de cada usuário como ponto de par�da de suas ações socioeduca�vas, resultando ao usuário, espaços pautados pela liberdade de expressão e pela prá�ca democrá�ca. Esperamos ter proporcionado aos atendidos, a convivência e o fortalecimento de vínculos sociais e familiares tão importante na construção da pessoa através do conhecimento, permi�ndo que ele se torne sujeito a�vo da sua formação para que possa ar�cular entre os projetos pessoais e sociais (o privado e o público, o território vivido e experimentado), ampliando e qualificando suas experiências, para uma reflexão crí�ca e permanente sobre questões de condições socioeconômicas, preconceitos e discriminações em relação às questões da diversidade (gênero, social, etnia, culturas, religiões, preferências sexuais, condições �sicas, mentais, cogni�vas, entre outras). 1.1.9 Origem dos recursos Para o exercício de 2017, o CAMP Pinheiros contou com as seguintes fontes de recursos: Descrição Valor (R$)

Recursos Diretos

Parcerias com empresas para a execução do programa Socioaprendizagem e Estagio

R$11.323.594,00

Contribuição de Pessoas Jurídicas parceiras R$4.891.807,00 Créditos do Programa de Es�mulo à Cidadania Fiscal do Estado de São Paulo – Nota Fiscal Paulista

R$77.592,00

Convênio nº 074/2016/SMDHC – FUMCAD projeto Em cena: Resgatando Virtudes e Valores

R$ 57.035,00

Convênio nº 2015.0.302.859.0 - SMADS, Serviço CDI (Centro Dia para Idoso)

R$960.702,00

Imunidade de contribuições sociais R$2.603.414,77 Recursos Indiretos

Imunidade de impostos incidentes sobre a renda, patrimônio e serviços R$219.459,13

Destaca-se que nenhuma receita foi obtida a partir de contraprestação ou doação dos usuários da entidade, tendo em vista que a entidade não realiza cobrança por suas ações socioassistenciais.

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A parceria �rmada entre a entidade e as empresas parceiras prevê o pagamento de uma taxa per capita denominada de “contribuição de pessoa jurídica(PJ) parceiras” que tem valor variado dependendo do modelo de parceria ado-tado - Registro dos aprendizes pela entidade ou Registro dos aprendizes pela empresa parceira.

2 - identi�cação e descrição de cada serviços, programas, projetos e o�cinas 2.1 - Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 2.1.1 – Centro de convivência socioeducativo-Transformar Descrição das atividades: por meio de ações socioeduca�vas, es�mula-se a par�cipação, visando a prevenção, a promoção integral e o convívio familiar e social dos adolescentes. Foram desenvolvidas a�vidades de es�mulo ao pleno exercício da cidadania, por meio da ampliação do universo cultural e da vivência em grupo, entendendo e respeitando o adolescente, sujeito em desenvolvimento, desenvolvendo a�vidades através de oficinas que contemplaram a�vidades em grupo e individual, explorando temas transversais: Pluralidade Cultural – o ser humano como agente social e produtor de cultura, É�ca, Musica, intergeracional, Esporte e Lazer, Artesanato, Inclusão digital, Meio ambiente e Saúde entre outras, numa perspec�va de garan�r diversidade, cria�vidade e qualidade nas a�vidades, com conteúdos relacionados à sua realidade. Objetivo: oferecer espaço e a�vidades que es�mulem a par�cipação cidadã, orientar a construção e reconstrução de suas histórias, vivências individuais e cole�vas, na família e no território que habitam, ampliando as experiências sociais. Metodologia utilizada:

O�cinas com a Família e a Comunidade As oficinas aplicadas contaram com a par�cipação dos familiares dos adolescentes e convidados, buscou- se trabalhar a importância da par�cipação e da convivên-cia social para acesso a novas culturas, e a aquisição de novas experiências e saberes para construção de pro-jetos individuais e cole�vos dos adolescentes, propen-dendo para a autoes�ma, o respeito e a equidade. A�vidades aplicadas: (i) Comemoração dos dias dos “pais e mães” os adolescentes desenvolveram kits e bolsinha e chaveiro com nome dos responsáveis para presenteá-los. (ii) datas comemora�vas, pascoa e natal: trabalhados na confecção de “Mini ovos de pás-coa e Cupcake e balas natalinas”, para eles e para pre-sentear um colaborador do CAMP Pinheiros; e (iii) mês do aniversariante: o bolo dos aniversariantes de cada mês, foi produzido pelos próprios adolescentes com

obje�vo de aproximação. (iv) apresentação do projeto em Cena e das oficinas de coral e cordas para os familiares, comunidade. Foram atendidas 58 famílias em encontros bimestrais.

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O�cina de Literatura e Redação

O�cina de Direitos sociais e Equidade (participação no FOCA-fórum da criança e do adolescente)

A pra�ca dessas oficinas de literatura e redação obje�varam desenvolver no adolescente a comuni-cação e a escrita dos, por meio do es�mulo à leitura e à interpretação textual e folclore. Foram realizadas dinâmicas de grupo em que os adolescentes pra�c-aram com interpretações, jogos educa�vos e dinâmicas com as temá�cas referentes ao mês decorrente, as a�vidades visam es�mular a capaci-dade cria�va de decoração corporal e ainda decoração em capa de caderno com fita de ce�m, dupla face, EVA, cola de silicone, cola quente e cartolina.

Foram desenvolvidas as seguintes a�vidades: (i) Oficina mês da mulher, com os temas: “Lei Maria da Penha”, “família” e “direitos das mulheres”. Os adolescentes criaram paródias sobre a igualdade de gênero, apresenta-das para os demais grupos. Confeccionaram ainda cartaz-es, imagens e biografia de mulheres, frases, músicas, jogos de perguntas e respostas com propósito de inter-ação e aproximação entre os adolescentes. Palestras que os adolescentes par�ciparam FOCA – Prefeitura Regional de Pinheiros: (i) respeito: saber falar e ouvir – bullying; (ii) raça e racismo; (iii) sexualidade e abuso I; e (iv) sexuali-dade e abuso II. A par�cipação dos adolescentes nessas oficinas e palestras possibilitou a aquisição do respeito e a aproximação de um para com outro, além do conheci-mento sobre os direitos sociais. Após a par�cipação das palestras os adolescentes em roda de conversa trabalha-ram: o que significa princípios, quais são os princípios de

cada adolescente, depois montaram um cartaz com imagens recortadas de revistas e jornais que represen-tam os princípios e cada imagem com a legenda, depois apresentaram o cartaz.

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O�cina de Inclusão Digital

O�cina Meio ambiente

As a�vidades aplicadas nas oficinas de informá�cas permi�ram ao adolescente o acesso ao conhecimento básico tecnológico, promovendo meios de u�lizá-lo como ferramenta de comunicação, interação e entretenimento global. Além das noções básicas sobre Introdução à informá�ca, Microcomputadores e Pacote Office: Windows, Word, Excel, Power Point, Planilha e Internet, foi possível que os adolescentes pesquisassem sobre as a�vidades e oficinas: (i) “marchinhas de carnaval” para e escreveram e levar para a próxima oficina de “Coral”. (ii) dia das mulheres: pesquisas de frases e poemas sobre a data comemora�va. (iii) a criação de uma empresa: através de uma planilha com dez clientes, com os seguintes dados: nome, endereço, bairro, cidade, estado e CEP, depois foi explicado como formatava a planilha, u�lizando a barra de ferramenta do Excel. Colocar borda, mesclar células, centralizar, preenchimento de cores. Adição, subtração, mul�plicação, divisão e porcentagem) e com essas mesmas contas transformá-las em fórmula no Excel para ver se o resultado seriam iguais. (iv) pesqui-

sas de no�cias falsas e verdadeira: cada um pesquisou uma no�cia atual. Depois foi digitado o resumo no Word, e apresentaram para seus colegas em sala de a�vidade. (v) Tema família: a a�vidade foi fazer a biogra-fia com os principais tópicos: significado do nome, nascimento, família, infância, adolescência e futuro. A biografia foi feita no Power Point.

Foram apresentadas palestras com os temas de sustent-abilidade e ecologia, para os adolescentes que foram divididos em grupos e puderam fazer perguntas, além de opinarem sobre a responsabilidade socioambiental por meio de visitas aos parques, pela conscien�zação da importância do descarte correto do lixo e dos impactos ambientais e à saúde, decorrentes da falta de cuidado do meio em que vivemos. Também foi desenvolvida as seguintes oficinas: (i) Artesanato da pintura em CD (ii) Bolsinha de Kit de manicure (esmalte, palito de unha e uma lixa de unha) para presentear as mães, com bolsinha reciclada de caixa de leite, cola branca e tecido velhos. As a�vidades promoveram a aproximação do adolescente com o meio ambiente.

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O�cina de atividades físicas

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O�cina de Canto – Coral Clave de sol

A pra�ca foi por meio das seguintes dinâmicas em grupos: (i) dia do “Profissional de Educação Física”, o jogo que exercido na quadra foi o futebol em dupla, cada dupla ficou de mão dadas, não poderia se soltar em nenhum momento nem no momento de fazer o gol, o �me que fizesse mais gol seria o campeão; (ii) do jogo foi alerta (começa com uma roda de vôlei, a pessoa que deixar cair a bola terá que pegar a bola e gritar: -Alerta!; (iii) trabalho em grupo- foi solicitado que eles conversas-sem, para chegar em um senso, para decidir qual jogo que todos par�cipassem. Em comum acordo foi decidido jogar queimada; (iv) dinâmica da algema- em dupla cada um com um barbante tem que amarrando um no outro,

e descobrir como se soltar um do outro sem cortar o barbante, essa dinâmica tem como o obje�vo da persistência e não desis�r diante dos problemas; e (v) dinâmica guardião de tesouro (formados em pares, em circo uma da pessoa do par fica sentado e a outra em pé atrás de seu par para proteger da pessoa do grupo ficará sem par para tentar pegar o tesouro, ou seja, aquela pessoa sentada do par, tentará sair de seu par para sentar em uma cadeira fazia e formando outro par, e aquela que ficar sem par iniciará a dinâmica nova-mente).

As a�vidades foram desenvolvidas em grupo, trabalhadas a par�r do princípio o conhecimento básico da linguagem musical (notas musicais, respiração, higiene da voz, letras das diversas músicas e solfejo). Foram desenvolvidas técni-cas de canto, respiração, higiene da voz, relaxamento corporal, além do repertório trabalhado com ênfase na diversidade cultural brasileira e musical. Os adolescentes do coral, em conjunto com os usuários da oficina de cordas, fizeram diversas apresentações para os familiares e comunidade. Todos os usuários da oficina independente do instrumento que esteja aprendendo par�ciparam.

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O�cinas culturais

Convivência e Cultura (iniciação musical) – com a o�cina de Cordas e Coral:

As Oficinas Culturais consis�ram em visitas e a�vidades, descritas a seguir: 1- Cinema: Local: Espaço Itaú de Cinema Shopping Bourbon. FILMES: Mulher Maravilha 3D, A Múmia, Piratas do Caribe – A vingança de Salazar 3D, Meu Malvado Favorito 3D, Homem Aranha – De volta ao lar, Transformers, as aventuras do Capitão Cueca 3D, Pica-Pau – o Filme, Thor – Ragnarok e Liga da Jus�ça 3D; 2 - Exposição: (i) “Futebo l” Local: Museu do Futebol- Estádio do Pacaem-bu. (ii) “Espetáculo sobre ciências e oficinas de cria�vidade e elementos �sicos”Local: Catavento (iii) “Experiência Munduruku Local: Centro Cultural Correios de São Paulo d) “Castelo Ra�mbum” Local: Memorial da América La�na 3 - Teatro. Espetáculo: (i) “Homem de la Mancha”Local: Teatro Alpha (ii) “A Bola – Histórias que rolam” Local: Teatro Paulo Eiró. (iii) “Salve Malala” Local: Teatro Artur de Azevedo (iv) Espetáculo: “Les Miserables” Local: Teatro Renault; e 4 - Saídas Diversas: (i) Desfile Cívico Local: Pça Panamericana – Alto de Pinheiros (ii) Passeio de bike Local: Parque Ibirapuera;

A junção das oficinas de Cordas e Coral possibilitou aos atendidos, desenvolvimento de a�vidades prazerosas, por meio da música e de instrumentos musicais. Fortalecendo a socialização do grupo e as relações de amizade, respeito, equidade, intergeracionalidade, solidariedade e a interação do adolescente com os jovens, adultos e idosos, permi�ndo uma passagem progressiva pelos estágios da escuta, da assimilação, do memorizar, do sen�r do executar e apre-sentar. A oficina de cordas que é aberta para a comunidade, buscou desenvolver e trabalhar as a�vidades em quatro etapas, proporcionando ao usuário, habilidades e reconhe-cimento das cordas e afinação, fomentando o conhecimen-to dos princípios básicos da A junção das oficinas de Cordas e Coral possibilitou aos atendidos, desenvolvimento de

instrumentos (violino, viola, violoncelo, contrabaixo acús�co e violão), visando es�mular e desenvolver habil-idades psicomotoras e sensi�vas nos par�cipantes.

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Projeto Em Cena: resgatando virtudes e valores – FUMCAD

� O�cina de geração de renda As oficinas de geração de renda �veram por obje�vo proporcionar a pessoa jovem, adulta e família do par�cipante do serviço e programas ofertado pela en�dade, um o�cio que possibilitem recolocação profissional ou ainda agregar uma renda extra ao orçamento familiar.

As a�vidades aconteceram por meio de visitas ao teatro e jogos teatrais de Viola Spolin, fundamentadas nos pensa-dores e criadores teatrais contemporâneos, tais como Jean-Pierre Ryngaert e Declan Donnellan e por meio da oferta de espaços par�cipa�vos, proporcionaram ao adolescente a espontaneidade individual e a par�cipação cidadã. Atribuindo aos par�cipantes o conhecimento e proximidade das relações sociais, lhes fomentando a capacidade de improvisar e usar a imaginação a cada cena, obje�vando uma atmosfera de alegria e diversão durante os encontros, dentre essas e outras a percepção e conscien�zação de princípios básicos da atuação teatral. Propiciando ainda, métodos para desenvolver, escolher e organizar um evento por meio de núcleos de ação: elen-cos, figurinistas, aderecistas, produtores dos eventos, sonoplastas, iluminadores, dramaturgos, mestres de cerimônia e divulgadores. A úl�ma etapa da peça, suce-deu-se com a divulgação, a criação e a montagem dos dois espetáculos, esses, sendo apresentados ao final do proje-to - a peça “Os Menecmos” inspirada na obra do autor grego Plauto e a peça “O Inspetor Geral” inspirada na obra do autor russo Gogol. Na etapa final de criação e produção dos figurinos e cenários dos dois espetáculos, a dinâmica contou com a par�cipação de um cenógrafo e uma figurinista profissional. Por fim, todo o processo de montagem e figurino do projeto fundamentou-se: no estudo, na visita ao teatro, na reflexão, prá�ca com jogos teatrais e na par�cipação de todos os adolescentes.

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Metodologia:

O�cina de Cabeleireiro/Barbeiro

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O�cina de Maquiagem

Foram trabalhados conteúdos rela�vos à gestão e organização no trabalho, procedimentos e técnicas profis-sionais, calorimetria, análise capilar, técnicas de aplicação, pigmentação, mordaçagem, decapagem, remoção de pigmentos, tricologia e patologias da pele e do cabelo. Com os seguintes módulos: (i) a�vidade inaugural; (ii) excelência no atendimento ao cliente; (iii) tricologia e cosmetologia; (iv) modelagem/biossegurança; (v) calorimetria; (vi) mudança de forma; (vii) penteado; (viii) corte; (ix) academy hair; (x) corte e penteado. As oficinas foram compostas pelas seguintes a�vidades prá�cas: escova, mechas, luzes, coloração, progressiva, alisamento e a�vidades com modelos e bonecos, com a par�cipação dos adolescentes do Programa Formação para Cidadania, adolescentes do SCFV Transformar, colaboradores da en�dade e seus familiares. A emissão do cer�ficado de conclusão de curso ocorreu pela en�dade.

Foram trabalhados conteúdos rela�vos à gestão e organização no trabalho, procedimentos e técnicas profis-sionais, calorimetria, análise capilar, técnicas de aplicação, pigmentação, mordaçagem, decapagem, remoção de pigmentos, tricologia e patologias da pele e do cabelo. Com os seguintes módulos: (i) a�vidade inaugural; (ii) excelência no atendimento ao cliente; (iii) tricologia e cosmetologia; (iv) modelagem/biossegurança; (v) calorimetria; (vi) mudança de forma; (vii) penteado; (viii) corte; (ix) academy hair; (x) corte e penteado. As oficinas foram compostas pelas seguintes a�vidades prá�cas: escova, mechas, luzes, coloração, progressiva, alisamento e a�vidades com modelos e bonecos, com a par�cipação dos adolescentes do Programa Formação para Cidadania, adolescentes do SCFV Transformar, colaboradores da en�dade e seus familiares. A emissão do cer�ficado de conclusão de curso ocorreu pela en�dade.

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O�cinas articuladas com a rede de proteção especial de média e alta complexidade

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O�cina de culinaria

A prá�ca foi através da aplicação de módulos curtos, a metodologia possibilitou ao atendido aprender uma receita e produto. Sendo possível aprender e gerar renda já na primeira oficina. Por meio das a�vidades: ovos de páscoa: Temperagem de chocolate, ovos trufados, crocantes, ovos de colher, bombons recheados e trufas artesanais; Bolos de pote: Receitas base, recheios e montagem; Salgados de festa: módulo I – fritos: Coxinha, rissole, bolinho de queijo, surpresa de milho, rissoles, kibes e módulo ii – esfiha fechada e aberta, empadinha, quiche, enroladinho de salsicha, bauruzinho; Tortas doces: torta de chocolate, charlote, brown-ie, torta holandesa, torta ópera, torta alemã, torta de maçã, torta de morango, torta de limão, pavê, bem casado, cheesecake, canoli, pão de mel, pudim, palha italizna, alfajor, cookies, queijadinha, bombocado; e Natalino: Panetone, chocoltone, doces finos (berço), cheesecake e torta holandesa. A emissão do cer�ficado de conclusão de curso ocorre pelo próprio CAMP Pinheiros.

Os par�cipantes das oficinas de cabelereiro e barbeiro em parceria com a en�dade Esperança e o LPI (Centro de Acolhida para Adulto e o Ins�tuto de Longa Permanência para Idosos) propiciaram um dia de autocuidado aos atendidos dessas ins�tuições. O obje�vo das a�vidades desenvolvidas foi de recuperar a autoes�ma e a dignidade das pessoas em situação que estão em situação de rua e das pessoas idosas, uma forma de mostrar que não estão “marginalizados da sociedade”.

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O�cina de Elétrica – Predial

O�cina de Higiene Pessoal e pesquisa de satisfação A a�vidade de higiene pessoal e pesquisa de sa�sfação foi aplicada em todas as oficinas de geração de renda. A prá�ca foi ministrada pela Assistente Social, que buscou trabalhar sobre a importância da par�cipação de todos para a melhoria social e pessoal a par�r das oficinas oferta-das pela en�dade. As palestras foram realizadas de forma descontraída possibilitando a par�cipação dos atendidos. No final das a�vidades de higiene pessoal foi entregue um kit básico de higiene para cada par�cipante das oficinas,

contendo escova, pasta de dentes, sabonete e desodorante.

Forma de acesso: via espontânea do adolescente, procura da família e encaminhamento e ar�culações com outras organização e serviços socioassistenciais (Abrigo Butantã, Associação Marly Cury LPI UNIBES de Pinheiros, Centro de Acolhida Esperança, CDCM - Centro de Defesa e Convivência da Mulher- Mulheres vivas SAICA - Serviço de Acolhimento Ins�tucional para Crianças e Adolescentes -) e pelo CRAS de Pinheiros. É importante destacar que, em observância ao princípio da universalidade, os usuários do CAMP Pinheiros não são subme�dos a processos sele�vos e sim avaliação socioeconômica.

As a�vidades aplicadas ao usuário, possibilitaram-lhe o desenvolvimento de habilidades para executar trabalhos de montagem e manutenção de instalações elétricas residenciais, públicas, comerciais e industriais, interpretando desenhos de plantas e projetos de instalação elétrica, realizando levantamento de cargas, monta-gem de quadro e distribuição de circuitos, instalação de disposi�vos componentes e materiais, de acordo com normas técnicas, ambientais, de qualidade e de segurança e saúde no trabalho. Os módulos aplicados foram: (i) eletricidade geral; (ii) instalações elétricas; (iii) português; (iv) matemá�ca; (v) educação financeira. A oficina teve como princípio o conhecimento sobre o planejamento de instalações elétricas: conhecimentos de tomadas específicas, instalação do quadro de previsão de carga, potência de uso de iluminação, potência de eletrônicos, determinação do padrão de entrada e de fornecimento para cada unidade consumidora, conhecimento de instrumentos para medição de energia. A emissão do cer�ficado de conclusão de curso ocorreu pelo próprio CAMP Pinheiros.

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Número de atendidos, dia, horário e periodicidade

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Descrição das o�cinas Número de atendidos Dias, horários e periodicidade Centro de Convivência Transformar. (oficinas coral-Clave de Sol, a�vidades �sicas, literatura, inclusão digital e convivência e cultura)

102 adolescentes Três vezes na semana, nos períodos: manhã (8h às 12h) e tarde (13h às 17h), durante os doze meses do ano.

Oficina de Cordas 61 adolescentes Aos sábados no período da manhã (8h às 12h), durante todo ano.

Projeto Em Cena: resgatando virtudes e valores – FUMCAD

60 adolescentes Um dia da semana em dois períodos: manhã (9h às 11h) e tarde (14h às 16h), durante um ano (novembro/2016 a outubro/2017).

Oficina de cabeleireiro e barbeiro 59 jovens e adultos

Às segundas-feiras, quintas-feiras e sextas-feiras, no período da tarde (13h às 15h), durante ano todo. Carga Horária: 360h.

Oficina de maquiagem 18 jovens e adultos

As terça-feira e quartas-feiras, no período da manhã (8h às 12h), uma vez durante o ano. Carga Horária: 44h.

Oficina de culinária 98 jovens e adultos

Aos sábados no período da manhã (8h ás 12) 4 vezes durante o ano todo. Carga horaria varia de 24h a 36h dependendo do modulo.

Oficina elétrica: 291 jovens e adultos

De segunda-feira a sexta-feira, nos períodos da manhã (8h às 12h), noite (19h às 22h), com duração de 13 semanas cada turma, durante o ano todo. Carga Horaria: 160h

Oficina de Higiene pessoal 466 jovens e adultos

Uma vez por mês, no início de cada oficina, durante o ano todo. Carga horaria por oficina 4h.

Foi ofertado ao adolescente do SCFV Transformar alimentação e auxílio-condução. Registra-se que a alimentação ofertada pela en�dade leva em consideração os aspectos nutricionais de cada faixa etária atendida. � Por fim, registra-se que a en�dade aplicou uma avaliação para medir o desempenho e o índice

de sa�sfação quanto a a�vidade prá�ca nas empresas e nos espaços onde são ofertadas as oficinas tendo como escopo medir o aproveitamento dos conteúdos abordados e a sa�sfação quanto ao espaço e ao atendimento.

Interlocução com CRAS e CREAS: os adolescentes par�ciparam do FOCA- (fórum da criança e do adolescente de Pinheiros). A en�dade par�cipou de reuniões de rede intersetorial junto ao

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CRAS/CREAS (São par�cipantes as Organizações assistenciais da região, as Unidades Básicas de Saúde e saúde mental, as unidades escolares, dentre outros órgãos de defesa e garan�a de direitos), e conforme a demanda apresentada, encaminhou os usuários para outros CRAS/CREAS e/ou serviços socioassistenciais mais próximos de sua residência e vice-versa. Ainda, o CAMP Pinheiros divulgou suas ações para esses equipamentos da assistência social pessoalmente e por meio de e-mails. Além de parcerias e ar�culações com a rede: Marly Cury. Ainda, o CAMP divulga suas ações para os equipamentos da Assistência Social via e-mail. Recursos Humanos:

Função Formação Vínculo (*)

Nível de escolaridade (**)

Carga Horária (semanal)

Assistente Social Serviço Social CLT Superior completo 30h Cozinheira Ensino médio incompleto CLT Ensino Fundamental

completo 40h

Orientadora Educacional

Pedagogia CLT Superior completo 40h

Musico Regente Habilitação em Música CLT Superior incompleto 8h Orientador educacional Licenciatura Plena em Música CLT Superior completo 4h Orientador educacional Bacharel em Música CLT Superior completo 4h Orientador educacional Economia CLT Superior incompleto

(cursando) 4h

Auxiliar de RH Ensino médio CLT Ensino Médio Completo

44h

Auxiliar de limpeza Ensino Fundamental CLT Ensino Fundamental completo

44h

Coordenadora de Projetos Sociais

Licenciatura Letras Habilitação Português e Espanhol

CLT Superior completo 40h

Instrutor de formação profissional

Técnico em Eletroeletrônica/Superior em Tecnologia Mecatrônica

CLT Superior completo 40h

Instrutor profissional Ensino médio PJ Ensino médio completo

40h

Orientador Social Serviço Social PJ Superior Completo 4h

Instrutor de formação profissional

Técnico em Eletroeletrônica/Superior em Tecnologia Mecatrônica

CLT Superior completo 40h

Abrangência territorial: As a�vidades do Centro de Convivência Transformar têm alcance intermunicipal, conforme item 1.1.6 do relatório.

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Recursos Financeiro: Receitas provenientes do Programa de Socioaprendizagem, concernente contribuição de pessoas jurídica parceiras da en�dade e demais fontes de receitas recebidas pela en�dade e demonstradas por meio dos documentos contábeis, conforme detalhado no item 1.1.9. Desse modo, é visível que não há contrapar�da dos usuários. Origem dos recursos Financeiros: O custo total desembolsado com o Centro de Convivência Transformar foi da ordem de R$ 339.676,35 equivalente a: custo do serviço R$85.665,36 mais R$104.936,17 referente ao rateio de 2,04% do custo administra�vo – DESPESAS COM ATIVIDADES DE ASSISTENCIA SOCIAL - DRE. Os recursos para realização das a�vidades do Projeto Em Cena decorrem de parceria com o poder público, via FUMCAD, que para 2017, custo do projeto: 64.944,00 obteve o recurso no valor de R$57.035,00 para 2017. E; - O custo total desembolsado com as Oficinas de Geração de Renda foi da ordem de R$243.641,74 equivalente a: custo do serviço R$,168.373,53 mais R$30.7772,52 referente ao rateio, e R$44.495,69 custo administra�vo – DESPESAS COM ATIVIDADES DE ASSISTENCIA SOCIAL - DRE. Portanto, cabe enfa�zar que não houve contrapar�da dos usuários. Resultado Obtidos a partir da atividade Realizada: - Atendimento no Centro de Convivência Transformar de 102 adolescentes entre 13 e 15 anos de amos os sexos; - Atendimento na oficina de cordas foram atendidas 61 adolescentes e jovens da comunidade; - Atendimento no Projeto Em cena de 60 adolescentes na faixa etárias de 13 e 15 anos; -Fornecimento de ferramentas e subsídios sociais e econômicos para os usuários assis�dos, juntamente com o fortalecimento de vínculos e melhora da autoes�ma; - Aumento no número de usuários com a formação e competências básicas de forma con�nua garan�ndo a esses habilidades e conhecimento para gerar renda; - Melhoria na qualidade de vida das 266 famílias; - Redução de ocorrências de vulnerabilidades social; - Acesso ao serviço socioassistencial e oficinas que possibilitaram a geração de renda; - Inserção de 14 Famílias no mundo do trabalho, potencializado pela par�cipação nas oficinas. - Aumento no número de adolescentes com acesso a a�vidades de lazer, esporte e manifestações ar�s�cas e culturais do território e da cidade; - Reconhecimento do processo de escolarização, do fortalecimento da cidadania e do processo socioeduca�vo, para ampliação das possibilidades de escolha e socialização; - Melhoria no relacionamento e convivência em grupo, compar�lhamento de outros modos de pensar, agir, criar e atuar e expressar sua opinião, a par�r do respeito aos valores socioculturais; - Aumento do número de famílias com acesso aos bene�cios socioassistenciais e programas de transferência de renda e oficina de geração de renda; - Aumento do acesso à informação e do conhecimento dos direitos e garan�as fundamentais dos grupos atendidos; - Condições de desenvolvimento do senso de ritmo, atenção, concentração e da autodisciplina; - Socialização dos adolescentes, valorização e reflexão sobre os vínculos familiares;

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Considerações: Registra-se que no SCFV Transformar estão inseridos os custos com os profissionais que executam os programas, serviços, projetos e oficinas, denominado setor sociopedagógico.

2.3 Promoção da Integração ao Mundo do Trabalho No âmbito da promoção da integração ao mundo do trabalho, o CAMP Pinheiros oferta programas que viabiliza a transição da escola ao ambiente de trabalho de modo assis�do, mediante a realização de prá�cas com temas transversais, desenvolvidas por meio de oficinas, dinâmicas em grupos e individual, debates, palestras e a�vidades a par�r das subje�vidades 1 do respeito, da equidade, da troca de ideias e das experiências dos adolescentes e jovens, propiciando espaços para es�mular o desenvolvimento de postura crí�ca, reflexão sobre o co�diano e suas vivências. 2.3.1 Programa Formação para Cidadania Descrição das atividades: Foram realizadas prá�cas socioeduca�vas, a par�r dos eixos estruturantes: (i) a par�cipação cidadã, (ii) a convivência social e o (iii) mundo do trabalho. O Programa desenvolveu-se por meio de oficinas em grupos e individual, bem como seminários, apresentações de painéis, palestras, cursos, debates, produções de textos, exposição de filmes, visitas culturais, oficinas de informá�ca, a�vidades espor�vas. Inclusive, foi proporcionada a integração da família a esses espaços, com convites de a�vidades atra�vas e par�cipa�vas. Propiciando ao usuário o fortalecimento de vínculo familiar, comunitário e social, habilidades gerais, o acesso a informação e aos direitos. Objetivo: Promover ao adolescente e jovem, a integração social, a promoção humana, a cidadania e o acesso à cultura, ao esporte ao lazer e ao mundo do trabalho, por meio da par�cipação cidadã. Metodologia:

O�cina Transpirar – Educação Física

1 É na relação que o ser cria sua iden�dade e reconhece a sua subje�vidade. (PNAS, 2004)

*As oficinas de geração de renda de pedreiro, encanador, panificação, manicure e pedicure e designer de sobrancel-ha, por motivos de reforma e adaptação dos equipamentos não foi possível a execução no ano de 2017.

Através de prá�ca espor�va e de lazer em grupo, visou a contribuição e o desenvolvimento de uma formação ampla do adolescente em questões e aspectos sociais e individuais, através de oportunidades lúdicas ou de caráter colabora�vo, proporcionando o equilíbrio corporal e a noção de espaço. Auxiliando o adolescen-te e jovem para a construção da cidadania, a percepção da importância na par�cipação no meio em que vive, assim como despertar o interesse para conhecimento e

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O�cinas de atualidades, comunicação e expressão

O�cina de Matemática

a prá�ca da a�vidade �sica e adquirir hábitos saudáveis, buscando sempre melhorar a qualidade de vida e desenvolver a autonomia, para a elevação da autoes�ma, o controle das emoções, o respeito aos adversários e o relacionamento humano.

As a�vidades ocorreram a par�r de conteúdos teóricos, pesquisas, apresentações, leituras, passeios culturais e a prá�ca de concurso de prosa e poesia, que possibilitou ao usuário junto aos seus familiares a valorização e o conhecimento quan�ta�vo, de espaço, de relações abstratas e das lógicas aplicadas aos símbolos, essas, de forma mo�vadora, com jogos teatrais, contribuindo com a leitura, interpretação resoluções de problemas com exa�dão, favorecendo o desenvolvimento humano social, por meio de técnicas de redação, interpretação oral e escrita, foné�ca, caligrafia, morfologia e ortografia. Teve por obje�vo promover ao adolescente e jovem habilidade de escrita, interpretação de textos, filmes e de desenvolver a capacidade de escrita e comunicação, ou

seja, saber se expressar enriquecendo o vocabulário e também aplicando seus conhecimentos teóricos na prá�ca, fomentando meios para que o adolescente reconheça o processo de escolarização, como valor para fortalecimento da cidadania e o processo socioeduca�vo para ampliação das possibilidades de escolha e socialização.

A pra�ca foi a par�r de jogos e dinâmicas em grupos que contribuam para o desenvolvimento da leitura, escrita e resolução de problemas matemá�cos. Possibilita ainda a percepção da importância da ciência matemá�ca na vida, envolvendo, operações fundamentais, proporções, geometria e raciocínio lógico. Tem como obje�vo fomen-tar meios para que o adolescente reconheça o processo de escolarização para o fortalecimento da cidadania e o processo socioeduca�vo na ampliação das possibili-dades de escolha e socialização.

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O�cina de Inclusão Digital

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O�cinas de direito social, leis trabalhistas e previdenciárias Todo o processo foi administrado com palestras, debates, simulação de entrevista e a�vidades em grupos e individual, com a finalidade do conhecimento e das garan�as de direitos pessoal e social, ou seja, aquisição de conhecimento para contestações de ações indevidas de forma par�cipa�va. As a�vidades visaram trabalhar a postura profissional por meio da é�ca no mundo do trabalho, regras de boa convivência, apre-sentação pessoal, relações interpessoais, social e profis-sional, comunicação, soluções de conflito, valores humanos e trabalho em equipe. Consis�u em detectar necessidades e mo�vações para desenvoltura de habili-dades e talentos, abrangendo o conhecimento de: (i) noções do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente),

(ii) noções sobre CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), noções sobre PIS, férias, 13º salário, Seguro Desemprego, contribuição previdenciária, licença maternidade e paternidade, vale transporte, verbas rescisórias e FGTS, (iii) noções da Lei do aprendiz, trabalho escravo e a exploração infan�l.

O�cinas de higiene e saúde, álcool e droga

A oficina aplicada teve como destaque desenvolver o conhecimento básico e noções de informá�ca, trans-mi�ndo a importância para várias a�vidades do co�dia-no e no mundo do trabalho. A pra�ca aplicada visa promover meios de u�lização deste como ferramenta de comunicação, interação e entretenimento global de forma a contribuir com o crescimento intelectual, profissional humano e social. Foram vistos Introdução à informá�ca, Microcomputadores, Sistema operacional: Windows, Word, Excel, Power Point e Internet.

Além da par�cipação em palestras, na prá�ca, os adolescentes procuraram desenvolver estratégias de reflexões e resoluções de problemas diante de situações de conflito, sensibilizando para desafios da realidade social. Tendo por obje�vo o desenvolvimento do protagonismo e a autonomia com segurança e conscien�zação, através de debates, discussões e dinâmicas que favoreçam sua par�cipação social, com assuntos e eixos relacionadas a higiene e saúde. Temas trabalhados: álcool e drogas, DSTs, métodos contracep-�vos, nutrição, saúde no trabalho, qualidade de vida, equipamentos e gravidez precoce. Conscien�zar os

jovens sobre a prevenção e como evitar possíveis problemas na trajetória promissora da vida social em que os auxiliarão na prevenção, conhecimento e métodos de contracepção que facilitará no desen-volvimento social e familiar de cada um.

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O�cinas de meio ambiente, relações humanas pessoais e interpessoais As oficina sobre o meio ambiente e sociedade consis�-ram nos fundamentos e conceitos básicos: (i) papel do cidadão na preservação do meio ambiente; (ii) educação ambiental sobre coleta sele�va, reciclagem, plás�co, alumínio, papel, baterias e pilhas; (iii) papel do indivíduo nos grupos sociais no bairro, cidade e país; (iv) organização na vida grupal, como regras, leis, recon-hecer, iden�ficar, respeitar, valorizar e conviver com as semelhanças e as diferenças; (v) reflexão sobre par�ci-pação e responsabilidade social, e o exercício da cidada-nia (direitos sociais, trabalhistas e do consumidor). O propósito foi de estabelecer um trabalho vinculado aos

princípios da dignidade do ser humano, da par�cipação, da responsabilidade, da solidariedade e da equi-dade, contribuir para a�tudes que favoreçam a qualidade de vida, saúde e preservação do meio ambiente.

O�cinas de políticas de segurança pública voltadas para adolescentes e jovens

O�cina de educação �nanceira e para o consumo e informações sobre o mercado e o mundo do trabalho

As a�vidades aplicadas destacaram a importância da par�cipação social e o envolvimento de todos os atores na rede de convivência social, do território compar�lha-do entre educação, saúde, segurança pública e o direito social. Os orientadores procuraram destacar a importância do papel do cidadão e do estado para o cumprimento dos direitos e garan�as ao respeito à dignidade, a inviolabilidade da integralidade �sica, psíquica e moral do sujeito. O obje�vo dessa prá�ca foi destacar que a par�r de um princípio de igualdade e

equidade, consistem em trabalho em grupo, diálogos interculturais, a necessidade que todos par�cipem, numa perspec�va de promover e garan�r os direitos sociais.

As a�vidades aconteceram a par�r de rodas de conver-sa e palestras, foram trabalhados os seguintes aspec-tos: escolha da carreira profissional e administração dos recursos financeiros. Por meio do eixo educação para o consumo saudável, e o projeto de vida, foram realizadas oficinas com os temas: (i) ser social; (ii) noções de consumismo; (iii) consumo sustentável, com a finalidade de assessorar na construção do seu projeto

pessoal de vida, possibilitando o auxílio quanto ao desempenho e conscien�zação para um futuro responsável e sustentável.

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O�cinas e atividades externas e cultura brasileira

O�cina de alimentos e bebidas A&B

Os par�cipantes do programa par�ciparam das seguintes oficinas e a�vidades externas: (i) Palestra associação comercial distrital de pinheiros – sexuali-dade, prevenção de dst’s e gravidez na adolescência; (ii) Exposição SESC Pinheiros; (iii) Teatro Renault – Musical “LES MISERABLES”; (iv) Teatro Ce�p – Musical dois Fillhos de Francisco; (v) Palestra – Junior Achievement – Empresa Recovery – “Meu Dinheiro, meu Negócio”. (vi) Palestra – Junior Achievement – Empresa Metlife – “Economia Pessoal” - O obje�vo é desenvolver nos aten-didos as habilidades para lidar com o dinheiro e es�mulá-los à conscien�zação da importância de ampli-arem seus conhecimentos em finanças; (vii) Projeto

La�n Code Week – Aplica�vos; (viii) Senai Mariano Ferraz – projeto rumo; (ix) FFHC – Fundação Fernando Henrique Cardoso; e (x) Projeto PUC – Orientação Vocacional.

A oficina teve por obje�vidade oferecer condições favoráveis a todos os atendidos do programa, dentro do contexto de higiene e saúde, tem por viés o Trabalho cole�vo a superação e a cria�vidade. O escopo foi de trabalhar a proposta de conhecer os caminhos da área de alimentos e bebidas, ter maior facilidade de lidar com esses seguimentos no mundo do trabalho, ou seja, fazer com que o adolescente e jovem perceba antes de tudo como protagonista social. Possibilitando aos par�ci-pantes o autoconhecimento, incorporando-o aprendiza-do à novas experiências e desta forma incen�var e

reforçar conhecimentos formais e prá�cos para que possuam relação com o co�diano de um profissional e incen�vando-o à percepção espacial e temporal do ambiente assim como oportunizar o acesso à cultura gastronômica.

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Demais o�cinas ofertadas aos adolescentes participantes do programa O�cina Conquistar (Dentro da Cena)

Convivência e cultura: Línguas Estrangeiras - Inglês e Espanhol

O obje�vo das palestras e encontro com a família e comunidade, foi de fortalecer os vínculos sociais , ressaltando a importância da convivência familiar e comunitária. Subjacente a este reconhecimento de convivência familiar e comunitária, esse, sendo fundamental para o desenvolvimento do atendido, os quais não podem ser concebidos de modo dissociado de sua família, do contexto sociocultural e de todo o seu contexto de vida. Dessa forma, a en�dade buscou fomentar momentos para conhecer as histórias, as diversidades, as culturas e os valores de cada adoles-cente, os equipamentos públicos, os desejos, os sonhos e os valores familiares e sociais. Também

foram ofertadas oficinas de geração de renda e colhidas sugestões para novas oficinas conforme as demandas apresentadas.

As a�vidades consis�ram a par�r da: (i) compreensão audi�va: testes de interpretação audi�va de a�vidades ministradas em inglês, (ii) conversação: em grupos, buscou-se construir pequenos diálogos e a experimen-tarem as simulações vividas num contexto intercultur-al; (iii) escrita: construção de textos e relatos pessoais na língua inglesa; (iv) gramá�ca; (v) leitura de textos relacionados a família, cores, ves�menta, alimentos, objetos da casa. (vi) vocabulário. O obje�vo da oficina

Em virtude dos desafios enfrentados na adolescência, a privação da convivência familiar e comunitária nesse período pode tornar par�cularmente doloroso o processo de amadurecimento, frente à falta de referenciais seguros para a construção de sua iden�dade, desenvolvimento da autonomia e elaboração de projetos futuros, acompanhados ainda de rebaixamento da autoes�ma (Justo, 1997). JUSTO, J. S. A ins�tucionalização vivida pela criança de orfanato. -In: A. Merisse, J. S. Justo & L. C. da Rocha (Orgs.), Lugares da infância: Reflexões sobre a história da criança na fábrica, creche e orfanato (p. 71-91). São Paulo: Arte e Ciência, 1997

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A oficina é aplicada uma vez por mês, com duração de 12 horas, buscou trabalhar com as dificuldades e as demandas apresentadas pelos adolescentes, quando saem em busca de seu primeiro emprego. A prá�ca dessas a�vidades ar�s�cas visa as formas dos adoles-centes se conhecerem e ar�cularem-se entre grupos, proporcionando a socialização e o desenvolvimento da autonomia, com dinâmicas de Jogos Teatrais nas temá�cas aplicadas. A finalidade foi de propor e desenvolver meios para que os adolescentes u�lizem manifestações ar�s�cas, contemplando a diversidade

das culturas de diferentes linguagens: ar�s�ca, corporal, verbal e escrita, como forma de interação com diferentes tempos, lugares, pessoas e objetos culturais. Em 2017, par�ciparam dessa oficina 83 adoles-centes e jovens.

O�cinas e atividades com a família e comunidade

aplicada foi de propiciar aprendizado da língua espanhola e inglesa para impetrar o acesso e o conhecimento de outras culturas, além de proporcionar a este, um diferencial para mundo do trabalho.

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SESCON

Projeto Rumo

� Por fim, registra-se que a en�dade aplica a cada 3 meses avaliação para medir o desempenho e

o índice de sa�sfação quanto a a�vidade prá�ca nas empresas e nos espaços onde são ofertadas as oficinas tendo como escopo medir o aproveitamento dos conteúdos abordados e a sa�sfação quanto ao espaço e ao atendimento.

Forma de acesso: adolescentes e jovens com idades entre 15 a 22 anos em situação de vulnerabilidade e/ou risco pessoal e social. O acesso é via Centro de Convivência Transformar, procura espontânea, encaminhamento e ar�culações com outros serviços socioassistenciais (Fazendo História, Serviço de medidas socioeduca�va-SMSE/MA Santo Dias). É importante destacar que, em observância ao princípio da universalidade, os usuários do CAMP Pinheiros não são subme�dos a processos sele�vos.

A pra�ca se deu por meio de a�vidades específicas de escrita fiscal e de departamento pessoal aos atendidos do Programa Formação para Cidadania em parceria com o SESCON-SP e ao final do curso é promovida uma formatura aos atendidos e responsáveis que são convi-dados a estarem junto aos filhos. Em 2017, foi possível atender 600 adolescentes e jovens do programa Formação para a Cidadania. São realizados 06 cursos no primeiro semestre atendendo em média 300 jovens e no segundo semestre mais 06 cursos, totalizando 600 atendidos. O obje�vo desta parceria é promover o conhecimento específico nas áreas abordadas e possi-bilitar ao usuário um preparo e posteriormente poder

concorrer no mundo profissional com as ferramentas adequadas de conhecimento que o mercado atual exige. A cada dois meses, em dois períodos (08h00 às 12h00 e 13h00 às 17h00) de segunda a sexta-feira com duração de três semanas. Durante ano todo.

Uma vez ao ano em parceria com Senai Mariano Ferraz – projeto rumo – O objetivo é abranger o conhecimento do atendido no mercado pro�s-sional atual e possibilitar o conhecimento prévio das áreas metalúrgicas e industriais e oportunizar o acesso à cursos técnicos como investimentos para o projeto de vida e futuro do jovem.

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Número de atendidos, dia/horário/periodicidade Descrição das o�cinas Número de atendido Dias, horários e periodicidade Oficinas de inclusão digital, alimentos e bebidas, projeto transpirar, direito social trabalhista, educação financeira e, hotelaria, prá�cas administra�vas, comunicação e expressão, pensamento lógico matemá�co, educação ambiental, higiene e saúde, relações humanas, atualidades, cidadania e é�ca, visitas culturais, encontro de responsáveis e filhos..

1.832 adolescentes e jovens. Segunda a sexta-feira em dois períodos: manhã (08h às 12h) e tarde (13h às 17h), durante todo o ano. Cada grupo fica no programa por 13 semanas. Carga horaria de 260h

Oficina de inglês 120 adolescentes e jovens. Aos sábados no período manhã (8h às 12h) durante todo ano, com duração de 120h.

Oficina de espanhol 60 adolescentes e jovens. Às terças-feiras e quintas-feiras, no período da manhã das (8h às 12h) durante todo ano, com duração de 120h.

Oficina conquistar (dentro da Cena)

55 adolescentes e jovens. Uma vez por mês, no período (08h às 12h) com duração de 12 horas, durante o ano todo

Oficina Rumo 450 adolescentes e jovens Uma vez ao ano durante uma semana, no período das(08h ás 17h).

Interlocução com CRAS e CREAS: A en�dade par�cipa das reuniões junto ao CRAS e encaminha os usuários para outros CRAS mais próximo do usuário e vice-versa. Ademais, o CAMP Pinheiros divulga suas ações via e-mail para esses equipamentos da assistência social. Recursos Humanos:

Função Formação Vínculo(*) Nível de escolaridade (**) Carga Horária (semanal)

Gerente Geral Pedagogia CLT MBA em Gestão em En�dades do 3º Setor

20h

Manutenção Ensino Médio CLT Ensino médio Completo 22h Assistente Social Serviço Social CLT Pós graduação em gestão do

serviço do SUAS 15h

Psicóloga Psicologia CLT MBA Gestão de RH 20h Orientador educacional Pedagogia CLT Superior 20h

Orientador educacional Pedagogia CLT Superior 40h

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Orientador educacional

Técnico em informá�ca CLT Técnico 40h

Orientadora educacional

Recursos humanos/ pedagogia CLT Superior 40h

Auxiliar administra�vo Recursos humanos CLT Superior 40h

Orientadora educacional Pedagogia / letras CLT Superior 40h

Auxiliar administra�vo Ensino fundamental CLT 7ª série 44h

Cozinheira 4ª série CLT 4ª série completo 40h

Auxiliar de limpeza Ensino médio completo CLT Ensino médio completo 40h

Monitora de esportes Educação �sica CLT Superior 40h

Supervisor pedagógico Letras CLT Superior 44h

Auxiliar administra�vo Administração CLT Superior 40h

Auxiliar de limpeza Ensino médio completo CLT Ensino médio completo 40h

Orientador educacional

História / psicopedagogia CLT Superior 40h

Arte educador Artes cênicas PJ Superior completo 4h/mensal Abrangência territorial: As a�vidades do programa têm alcance intermunicipal conforme o item, 1.1.6 do relatório. Resultado obtidos a partir da atividade realizada : - Adolescentes criando estratégias para evitar desperdício de recursos, aproveitar materiais e encaminhar resíduos sólidos para reu�lização ou reciclagem; - Adolescentes dialogando nos espaços, por meio da combinação entre as experiências, interesses, desejos e saberes, além de possibilidades de criar, inventar e intervir em seus territórios; - Aumento de concentração; - Aquisição de estratégias para preparar tarefas do dia a dia como: controlar o estresse, ansiedade, postura, corpo, expressão e nervosismo; - Aquisição de hábitos saudáveis e melhora na qualidade de vida; Adolescentes e jovens com acesso aos serviços socioassistenciais, a informação de direitos e deveres, a cultura, a intergeracionalidade; - Melhoria na qualidade de vida e dos familiares colaborando com o fortalecimento dos vínculos familiar e comunitário; - Par�cipação na vida pública do território, desenvolvendo competências para a compreensão, cri�cidade da realidade social e do mundo contemporâneo; -Aumento no número de adolescentes e familiares autônomos, por meio de uma capacitação ampliada para a perspec�va do exercício social e profissional;

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- Capacitação 1.832 adolescentes e jovens no Programa Formação para a Cidadania - Capacitação 835 adolescentes e jovens em outras oficinas ofertadas pela en�dade; - 1.124 adolescentes E jovens encaminhados para o mundo do trabalho; - A migração 1.083 adolescentes e jovens para o Programa Socioaprendizagem; - Aquisição do conhecimento, compreensão da escrita e da leitura das línguas e conhecimento de uma nova língua para 180 adolescentes e jovens. Origem dos recursos �nanceiros: As receitas para a realização das a�vidades foram custeadas pela receita do Programa Socioaprendizagem, referente ao reembolso das empresas parceiras da en�dade, bem como das demais receitas recebidas pela en�dade e demonstradas por meio dos documentos contábeis, conforme detalhado no item 1.1.9 do relatório. Portanto, verifica-se que não há contrapar�da dos usuários. Despesas das atividades: O custo total desembolsado com o Programa Formação para Cidadania foi da ordem de R$987.890,80 equivalente a: custo do programa R$ 682.701,82 mais R$ 124.772,90 e R$180.416,08 referente ao rateio de 6,07% do custo administra�vo – DESPESAS COM ATIVIDADES DE ASSISTENCIA SOCIAL - DRE. Portanto, cabe enfa�zar que não houve contrapar�da dos usuários. 2.3.2 Programa Socioaprendizagem Descrição das atividades: composto por a�vidades prá�cas e teóricas, com abordagem focada na proteção social do adolescente e do jovem. Foram trabalhadas as ações socioeduca�vas por meio de temas transversais relacionados ao mundo do trabalho, a cultura, ao esporte, a saúde, a cidadania, direitos sociais e a educação ambiental, proporcionando aos atendidos, experiências que favoreceram o desenvolvimento da sociabilidade e a prevenção de risco social. Oportunizando aos aprendizes o acesso dos direitos sociais e possibilitando melhoria da qualidade de vida por meio da educação e do trabalho. Viabilizando o exercício de direitos sociais, da democracia e a convivência social familiar e comunitária, pois as a�vidades na Socioaprendizagem ocorrem por meio da par�cipação, do respeito às diversidades socioculturais, da equidade de gênero e do fortalecimento de vínculos sociais.

Durante o processo de formação teórica e prá�ca, que compreende todo o período de aprendizagem profissional, uma equipe mul�disciplinar (composta por assistentes sociais, psicóloga, pedagogos, nutricionista e educadores sociais) acompanhou o desenvolvimento biopsicossocial do adolescente/jovem, assim como o seu efe�vo aprendizado na en�dade e na empresa parceira, além do desempenho e frequência escolar.

No que tange ao acompanhamento das a�vidades teóricas, o foco das ações foi verificar o aproveitamento dos conteúdos abordados no CAMP Pinheiros e sua aplicabilidade na execução das a�vidades prá�cas nos estabelecimentos parceiros. Quanto às a�vidades prá�cas, a equipe mul�disciplinar também acompanha os jovens junto as empresas parceiras, para esclarecimentos de

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dúvidas e assegurar a proteção social no âmbito do trabalho. Ademais, essas a�vidades são devidamente acompanhadas por um monitor, responsável pela coordenação dos exercícios prá�cos e acompanhamento das a�vidades dos aprendizes na empresa, em conformidade com o Programa de Aprendizagem.

Objetivo: Promover a formação cidadã e oportunizar espaços de trocas, para aquisição de novos saberes e vivência, assim como novas experiências de maneira inclusiva a aprendizagem3, a par�r da obje�vidade de rede4 polí�ca das relações, como sujeito de direitos, tendendo a contribuir com a sua inserção e permanência no mundo do trabalho e desenvolver autonomia de poder de escolha e de ques�onar as ações indevidas. Metodologia utilizada:

Comunicação oral e escrita, leitura e compreensão de textos/Maratona ENEM

Inclusão Digital

3 Segundo Bastos (1991, p.74.), a aprendizagem é “um meio de preparar o indivíduo para enfrentar situações novas e é requisito indispensável para a solução de problemas globais”. 4 De acordo com Dessen (2000), rede social é um sistema composto por pessoas, funções e situações dentro de um contexto, que oferece apoio instrumental e emocional: ajuda financeira, divisão de responsabilidades, apoio emocional e diversas ações que levam ao sen�mento de pertencer ao grupo (Dessen, Maria Auxiliadora e Braz, Marcela Pereira. Rede Social de Apoio Durante Transições Familiares Decorrentes do Nascimento de Filhos. Universidade de Brasília UnB Psic.: Teoria e Pesquisa vol.16, nº. 3 Brasília Set. /Dez. 2000).

No que tange o aprendizado e o domínio da língua oral e escrita através do conhecimento da ortografia, morfologia, sintaxe e gêneros, a par�r da atualidade, foram trabalhadas em sala de a�vidade e saídas exter-nas, ações que possibilitaram ao adolescente e jovem ter o acesso a informação sobre o mundo formal e informacional. Obje�vando a ponderação para: (i) desenvolver e defender pontos de vista; (ii) criar habili-dades de escrita; (iii) interpretar e compreender textos, �lmes, músicas, teatros dentre outros.

músicas, teatros dentre outros. Tendo como processo metodológico de agregar o conhecimento quan�ta�vo de espaço, relações abstratas e lógicas aplicadas aos símbolos, de forma mo�vadora, com jogos teatrais, visando contribuir com três aspectos básicos: ler, interpretar e resolver situações com exa�dão.

O acesso a oficinas de laboratórios propiciou ao aprendiz, a ascensão à tecnologia e formas de u�lização da ferramenta como meio de comunicação, interação, pesquisa e entretenimento global. Foram trabalhados os seguintes tópicos: introdução à informá�ca, microcomputadores, pacote office, inter-net, fórmulas, elaboração de textos comerciais como: cartas, memorandos, o�cios, atas, e-mails, requi-sições de documentos e materiais, digitalização etc.

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Raciocínio lógico-matemático, noções de interpretação e análise de dados estatísticos/ENEM

Durante três meses foram trabalhados jogos e dinâmi-cas em grupos, que contribuam para o desenvolvimen-to da leitura, escrita e resolução de problemas matemá�cos. Possibilita ainda a percepção da importância da ciência matemá�ca na vida, envolven-do, operações fundamentais, proporções, geometria e raciocínio lógico. Tem como obje�vo fomentar meios para que o adolescente reconheça o processo de esco-larização para o fortalecimento da cidadania e o processo socioeduca�vo na ampliação das possibili-dades de escolha e socialização.

Diversidade cultural brasileira

Organização, planejamento do processo de trabalho e trabalho em equipe

Obje�vo de ofertar diferentes mídias, percebendo a inclusão digital como meio de ampliação de repertório e inserção no mundo contemporâneo. As ações contribuem para o crescimento intelectual, profissional, humano e social do usuário.

Foram realizados palestras e jogos psicopedagógi-cos (aplicado por arte educador com o projeto “Dentro da Cena”), a metodologia e as ferramen-tas u�lizadas para o aprimoramento das com-petências para trabalhar: emoções, valores humanos, autoconfiança, ter atenção, foco, social-ização, comunicação interpessoal, determinação, empa�a, mo�vação, cooperação e trabalho em equipe para aprender sobre: a solidariedade, paciência, confiança, respeito ao próximo, gen�le-za, calma, amabilidade e alegria. Também se cons�tuiu por meio de Seminário sobre Medidas Socioeduca�vas, álcool e drogas, imigração,

Trabalhadas por meio de oficinas com a família e a comunidade, visando a convivência e fortalecimento de vínculos, os aprendizes foram envolvidos nas seguintes a�vidades: biblioteca Alceu Amoroso; Beco do Batman; Seminário de álcool e droga; cinema Les Miselabes; Sarau culturando realizado no Campus de Sales; oficinas dos idosos do CDI; Casa Guilherme de Almeida; projeto PUC; Exposição Panteras Negras; Palestra Associação Comercial de Pinheiros sobre álcool de drogas; e Visita a Casa Guilherme de Almeida. As a�vidades fomentaram ao aprendiz a construção de relações baseadas no respeito, na unidade, na diversi-dade e na empa�a, razões que implicam na prá�ca do respeito na vivência para a construção de visão e ação no envolvimento de cada usuário (família, en�dade, escola, comunidade e outras ins�tuições).

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O�cina de integração, motivação

Noções de direitos trabalhistas e previdenciários, de saúde e segurança no trabalho e do ECA

A a�vidade ar�s�ca foi uma estratégia adotada pelo CAMP Pinheiros, foi para que os adolescentes se conheçam e ar�culem-se entre grupos, visando à socialização e o desenvolvimento da autonomia com a prá�ca de dinâmicas de Jogos Teatrais nas temá�-cas aplicadas. Com obje�vo de propor e desenvolver meios para que os adolescentes u�lizem manifes-tações ar�s�cas, contemplando a diversidade das culturas de diferentes linguagens: ar�s�ca, corporal, verbal e escrita, como forma de interação com difer-entes tempos, lugares, pessoas e objetos culturais ou seja, a pedagogia da cooperação – andrologia círculo de aprendizagem vivencial, além de propiciar

o conhecimento sobre o outro e agregar novos saberes. A oficina trabalha com os adolescentes, recursos teatrais de representação para contar uma história, um acontecimento, demonstrar sen�-mentos, sonhos e desejos.

Além das palestras promovidas pelos parceiros da en�dade. Os orientadores promoveram a integração entre os adolescentes e jovens da en�dade que frequentam programas diferentes em idades e momentos dis�ntos. Foi deba�do e apresentado a�vidades em grupos sobre: CLT, Lei do Menor Aprendiz, PIS, Férias, 13º salário, Seguro Desem-prego, contribuição previdenciária, licença materni-dade e paternidade, vale transporte, verbas rescisórias, FGTS, anotações na CTPS e o ECA.

doenças sexualmente transmissível e com a�vidades de orientação profissional sobre novas profis-sões e como trabalhar as relações interpessoais, elaborar um currículo, cadeia produ�va, deman-das do mundo do trabalho, trabalhos sazonais, aprendizagem profissional e estágio, processo produ�vo e qualidade no trabalho, emprego verde, mercado de trabalho para a juventude, indica-dores, esta�s�cas, rota�vidade e polí�cas públicas e sociais.

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Direitos humanos, com enfoque no respeito à orientação sexual, raça, etnia, idade, credo, religioso ou opinião política

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Educação �nanceira e para o consumo e informações sobre o mercado e o mundo do trabalho

Educação �scal para o exercício da cidadania

As a�vidades contaram com palestrantes de direitos humanos e a�vidades em grupos. Durante todo processo buscou-se trabalhar o conhecimento e reconhecimento do aprendiz em relação aos territóri-os como lugares de residência, circulação, diversão, aprendizagem, criação, consumo e convívio, operan-do de forma a mapear as potencialidades do local, de seus habitantes, assim como seus interesses sociais para denúncias. Com os seguintes conteúdos: (i) relações humana e grupos sociais, realização de dinâmicas, jogos e vivência em grupo: dinâmica de grupo “ao agir, coloco-me no lugar do outro?”, (ii) Postura profissional/É�ca no Mundo do Trabalho: palavras mágicas, regras de boa convivência, apresen-tação pessoal, entrevistas, relações interpessoais,

social e profissional, comunicação, soluções de conflito, preconceito e bullying, valores humanos, trabalho em equipe, explicitando a importância da garan�a dos direitos humanos, reconhecer e valorizar as diversidades, por meio da equidade.

Por meio da a�vidade roda de conversa e trabalhos em equipe foi possível trabalhar os seguintes aspec-tos: escolha da carreira profissional; administração dos recursos financeiros; e educação para o consumo saudável e o projeto de vida; foram realizadas oficinas com os temas: (i) ser social, (ii) noções de consumismo e (iii) consumo sustentável (iv) planejamento; e (v) inves�mentos, tesouro direto, ações, previdência privada e poupança. A metodologia possibilitou que aprendiz buscasse ferramentas importantes para escolhas e gerenciamento do dinheiro, bem como poupar com sabedoria e prudência, com técnicas para manter o orçamento organizado, por meio de planeja-

mento, controles, leitura de ar�gos referente aos conteúdos aplicados.

As a�vidades foram aplicadas em grupos e com palestras abrangendo os seguintes conteúdos: nota fiscal, arrecadação de impostos, tributos e de que forma estes são res�tuídos à sociedade, origem, aplicação e controle dos recursos públicos favorecen-do a par�cipação social, �pos de impostos e da des�-nação da sociedade (Imposto sobre Renda, IPTU, IPVA, ICMS, IOF, ITBI e outros) e Orçamento par�ci-pa�vo. As a�vidades procuraram ar�cular momen-tos de escuta atenta, aprendizagem, defesa de ideias, contraposição de argumentos, elaboração de perguntas e respostas, construção de repertório de assuntos e organização pessoal e social.

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As a�vidades se copilaram por meio da teoria e da prá�ca, com temas relacionados ao emprego e renda, iden�ficação de oportunidade econômica, organização de um negócio, �pos de trabalho, onde os aprendizes puderam par�cipar de palestras e trabalhos em grupos sobre as oficinas: empregado, autônomo, cooperador, terceirização, temporário e voluntário, com obje�vo de propor-cionar ao aprendiz o conhecimento do empreend-edorismo, formalização de trabalho, trabalho escravo, trabalho infan�l e microempreendedor individual – MEI. Empreendedorismo Jovem: através de oficinas e temas relacionados a empre-gabilidade, a prá�ca desta a�vidade possibilita a

par�cipação, o desenvolvimento da capacidade de criar, inventar e administrar uma microem-presa, as subjacentes da interação social, a colaboração e a responsabilidade social.

Formas alternativas de geração de trabalho e renda com enfoque na juventude

Educação ao uso de álcool, tabaco e outras drogas

Educação para a saúde sexual reprodutiva, com enfoque nos direitos sexuais e nos direitos reprodutivos e relações de gênero

As oficinas buscaram trabalhar informações sobre drogas, saúde e comportamento, doenças sexual-mente transmissíveis, orientação e prevenção, gravidez precoce, métodos contracep�vos, nutrição e saúde no trabalho e qualidade de vida. Com temas: (i) adolescência e as drogas na atuali-dade, (ii) causas e consequências, (iii) iden�ficação, prevenção e formas de evitar o uso de drogas, álcool, tabaco e drogas lícitas e ilícitas.

As a�vidades aplicadas foram fundamentadas na construção da autonomia, emancipação e cidada-nia dos usuários, no ambiente social e de trabalho, trazendo elementos essenciais das prá�cas de educação e saúde integral vividas no território de responsabilidade compar�lhada por meio de discussão em grupo, com temas destacados: (i) gênero na sociedade; (ii) padrões sociais e culturais; (iii) gênero imperantes sobre a mulher. Focalizando em um novo paradigma por direito de igualdade com equidade, em relação ao desen-volvimento de sua sexualidade, de sua orientação sexual, da sua capacidade de escolha reprodu�va e

das possibilidades de maternidade e paternidade. Obje�vo das a�vidades foi desenvolver met-odologias que es�mulem a par�cipação social, a equidade de gênero e o respeito das diversi-dades socioculturais, a colaboração, solidariedade e discernimentos para resolução de conflitos, propiciando ao adolescente o conhecimento do seu corpo.

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Políticas de segurança pública voltadas para adolescentes e jovens

Incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável, na preservação do meio ambiente, como um valor inseparável do exercício da cidadania.

O�cina Sarau Culturando

As oficinas destacaram a importância da par�ci-pação social e o envolvimento de todos os atores na rede de convivência social, do território com-par�lhado entre educação, saúde, segurança pública e o direito social (orientação sexual, raça, etnia, idade, credo religioso ou opinião polí�ca). Os orientadores destacam o papel do estado para o cumprimento dos direitos e garan�as: ao respeito à dignidade a inviolabilidade da integrali-dade �sica, psíquica e moral do sujeito. Esses princípios consistem em trabalho em grupo, diálo-gos interculturais para a promoção de direitos que garantam viverem como sujeito de direito. O obje-�vo foi es�mular a par�cipação do usuário na vida

pública do território e desenvolver competências para a compreensão crí�ca da realidade social e do mundo contemporâneo. Possibilitando meios para o conhecimento das leis, para o pleno exercício dos direitos e deveres de cidadão e intervir de forma consciente na realidade social e terem o conhecimento de onde acessar ou denunciar.

As a�vidades aplicadas buscaram trabalhar o envolvimento dos usuários e seus familiares através da diversidade cultural brasileira, compor-tamento social, sustentabilidade e direitos humanos, com foco em possibilitar ao adolescente o conhecimento das relações sociais e ter condições de perceber a importância da comuni-cação nas diversas situações da vida, respeitar as diversidades sociais e adquirir conhecimento e autonomia para enfrentamentos das condições de vulnerabilidades sociais. Por meio de debates e apresentações teve como propósito a aquisição de

Os temas trabalhados buscaram estabelecer um trabalho vinculado aos princípios da par�cipação, da responsabilidade, da solidariedade e da equi-dade, contribuindo para novas a�tudes que favoreçam a qualidade de vida, saúde e preser-vação do meio ambiente, o obje�vo foi criar estratégias para evitar desperdício de recursos, aproveitar materiais e encaminhar resíduos sólidos para reu�lização ou reciclagem. Oficina Projeto Educação Ambiental: aplicadas em grupos os adolescentes e jovens pesquisaram e montaram

projetos sobre educação ambiental com foco na sustentabilidade, trabalhando o conceito proposto, possibilitando a cria�vidade, a exposição de pensamentos e culturas, com passeios no Parque Ibirapuera e Parque Villa Lobos com obje�vo de interação com o meio ambiente, lazer e de conhecimento do território.

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ferramentas que obje�vam o engajamento para desenvolver um com o outro, momentos de dicas e crí�cas posi�vas, visando aprimorar a apresentação pessoal, desenvolvendo habili-dades para que as pessoas correspondam emocionalmente aos seus argumentos e angús�as.

Forma de acesso: os interessados, em sua maioria, são oriundos do Programa Formação para Cidadania oferecido pela en�dade, podem chegar a en�dade também por meio de procura espontânea e por encaminhamento da rede socioassistencial. É importante destacar que em observância ao princípio da universalidade, os usuários atendidos não são subme�dos a processos sele�vos Número de atendido, dia, horário e periodicidade

Descrição Número de atendido Dias, horários e periodicidade Programa

Socioaprendizagem 1.083 adolescentes e jovens A�vidades teóricas: uma vez por semana

na en�dade, no horário das (8h às 12h) 4 horas (8h às 15h) 6h ou a tarde (14h às 20h) 6h, (14h às 18h) 6h.

Empresa 1.083 adolescentes e jovens A�vidades prá�cas: quatro vezes por semana na empresa, com jornada de aprendizagem que varia de 4h a 6h, de acordo com a carga horária dos cursos validados.

Sarau Culturando 965 adolescentes e jovens par�cipantes

De segunda a sexta- feira nos horários de (8h às 12h) 4 horas (8h às 17h) durante 30 dias.

Dentro da Cena 1.083 adolescentes e jovens Às quartas- feiras no horário das (8h às 12h) a a�vidade é aplicada para os adolescentes da 90hs, durante ano todo.

Inclusão digital para os adolescentes

1.083 adolescentes e jovens De segunda a sexta feira. No horário das (8h às 12h) 4 horas (8h às 15h) 6h ou a tarde (14h às 20h) 6h, (14h às 18h) 6h. Carga horaria 24h por turma, durante ano todo.

Inclusão digital para a comunidade

127 jovens e adultos Aos sábados horário das (8h às 12h) durante o ano todo.

Maratona/ENEM 1.075 adolescentes e jovens Segunda a sexta-feira nos horários das No horário das (8h às 12h) 4 horas (8h às 15h) 6h ou a tarde (14h às 20h) 6h, (14h às 18h) 6h. Com duração de três meses (agosto, setembro e outubro).

O�cina A&B 149 jovens De segunda a sexta-feira, para os jovens do segmento de hotelaria e alimentos e bebidas no horário das (8h às 15h), carga horaria por turma de 24h durante o ano todo.

> Em 2017 a en�dade aplicou a cada 6 meses uma avaliação para medir o desempenho e o índice de

sa�sfação quanto a a�vidade prá�ca nas empresas e nos espaços onde são ofertadas as oficinas teóricas

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e a cada 2 meses foi aplicado a avaliação de feedback, tendo como escopo medir o aproveitamento dos conteúdos abordados e a sa�sfação quanto ao orientador.

Interlocução com CRAS e CREAS: En�dade par�cipa das reuniões junto ao CRAS e encaminha os usuários para outros CRAS mais próximos dos usuários e vice-versa. Ademais, o CAMP Pinheiros divulga suas ações via e-mail para esses equipamentos e demais rede da assistência social. Recursos Humanos:

Função Formação Vínculo (*)

Nível de escolaridade (**) Carga Horária

Gerente Geral Pedagogia CLT MBA em Gestão em En�dades do 3º Setor

44h

Contas a pagar Gestão de Pessoas CLT Pós graduação em Gestão Financeira

40h

Contas a receber Contabilidade CLT Graduação em contabilidade

40h

Manutenção Ensino Médio CLT Ensino médio completo 40h Auxiliar administra�vo Contabilidade CLT Superior completo 22h Assistente Social Serviço Social CLT Pós graduação em gestão

do serviço do SUAS 40h

Psicóloga Psicologia CLT MBA Gestão de RH 15h Auxiliar de limpeza Primeiro colegial

completo CLT 7° serie incompleto 20h

Orientador educacional Pedagogia CLT Superior completo 44h Orientador educacional Pedagogia CLT Superior completo 44h Orientador educacional Biologia CLT Superior completo 30h Orientador educacional História CLT Superior completo 40h Orientador educacional Matemá�ca CLT Superior completo 36h Orientador educacional Pedagogia CLT Superior completo 30h Orientador educacional Logís�ca CLT Técnico 30h Orientador educacional Ensino médio

completo CLT Cursando letras 30h

Orientador educacional Pedagogia/recursos humanos

CLT Superior completo 36h

Orientador educacional Administração de empresas

CLT Superior completo 30h

Orientador educacional Administração de empresas/ tradutora interprete/ MBA em gestão empresarial

CLT MBA em gestão empresarial

30h

Supervisora pedagógica Letras CLT Superior completo 30h Arte educador Artes cênicas PJ Superior completo 40h

Abrangência territorial: As a�vidades do programa têm alcance intermunicipal conforme o item, 1.1.6 do relatório.

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Recursos �nanceiros: As receitas foram provenientes de convênios firmados com empresas, não havendo contribuição do usuário. Portanto, não houve contrapar�da do usuário. Despesas das atividades: O custo total desembolsado com o Programa Socioaprendizagem foi da ordem de R$14.491.195,89 equivalente a: custo do programa R$11.715.397,83 mais R$ 129.306,46 e R$2.646.491,60 referente ao rateio de 82,60% do custo administra�vo – DESPESAS COM ATIVIDADES DE ASSISTENCIA SOCIAL - DRE. Portanto, cabe enfa�zar que não houve contrapar�da dos usuários. Resultado obtidos a partir da atividade realizada - Efe�vação de aprendizes pela empresa; - Desenvolvimento do protagonismo do usuário na busca por direitos e espaços de interação relacionados ao mundo do trabalho e ao ensino; - Reconhecimento do trabalho como direito; - Reconhecimento de suas capacidades e potencialidades; - Resgate da autoes�ma, autonomia e resiliência; - Melhoria na qualidade de vida, através do desenvolvimento pessoal, das relações interpessoais, da inclusão social, da autodeterminação e do acesso a direitos; - Aquisição de conhecimentos relacionados aos direitos civis, polí�cos, socioassistenciais, direitos da cole�vidade, trabalhistas e previdenciários, bem como sobre os mecanismos defesas de tais direitos; - Melhoria na comunicação em grupo. - Efe�vação de 12 aprendizes em 2017 -Aumento no número de adolescentes e jovens protagonizando em buscas por direitos e espaços de interação relacionados ao mundo do trabalho; -Aumento no número de melhoria e qualidade de vida dos adolescentes e jovens; -Aumento no número de adolescentes e jovens conhecendo seus direitos social; 2.3.3 Programa de Estágio Descrição das atividades: O programa de estágio do CAMP Pinheiros é uma estratégia adotada para alcançar seus obje�vos estatutários e a sua missão ins�tucional no que diz respeito, principalmente, à integração do jovem em vulnerabilidade social e ou financeira ao mundo do trabalho. O oferecimento de estágio, por parte do CAMP Pinheiros, é o que chamamos de “Estágio Protegido”, pois vai além do conceito de estágio descrito no ar�go 1º da Lei de Estágio – “ato educa�vo escolar supervisionado”. Ao Programa de Estágio do CAMP Pinheiros agregamos uma abordagem socioassistencial, por meio do trabalho aos princípios do respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia, direito à bene�cios, a importância da convivência familiar e comunitária, e da par�cipação na sociedade, conforme prevê a Lei Orgânica da Assistência Social.

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Objetivo: A par�r da oportunidade de estágio desenvolver o papel de orientação, de esclarecimento de dúvidas e de inserção protegida. Ademais, esse programa vai ao encontro dos direitos previstos no Estatuto da Juventude – Lei nº 12.852/2013 que prevê o direito à profissionalização, ao trabalho e à renda aos jovens. Para a efe�vação desse direito, o poder público deverá, de acordo com o inciso V do ar�go 15 do referido estatuto, adotar “polí�cas públicas voltadas para a promoção do estágio, aprendizagem e trabalho para a juventude”, tendo em vista essa obrigação estatal, o CAMP Pinheiros desenvolve esse programa como parceiro do Estado. Metodologia utilizada: O atendimento se deu por meio de profissionais qualificados, que acolheram os usuários deste programa, avaliaram a situação de cada um, e a par�r disso verificaram o melhor encaminhamento a ser dado a eles. Foram realizados encontros com o obje�vo de introduzir noções sobre a integração ao mundo do trabalho, a importância da postura profissional e pessoal, destacando a relevância de desenvolver qualidades como a disciplina, a pontualidade e a inicia�va. Nesses encontros, trabalhou-se também a importância dessas qualidades serem internalizadas pelos usuários, para que não se limitem ao âmbito do trabalho. As ações de intervenções feitas por profissionais do CAMP Pinheiros fomentaram a análise crí�ca dos jovens, para que houvesse uma par�cipação social de modo consciente.

Dias, horários e periodicidade Quant/usuários Registra-se que os estágios não geraram vínculos emprega�cios e a carga horária do estagiário foi de 30 horas semanais, sem prejuízo de sua frequência escolar. Foi firmado um Termo de Compromisso de Estágio, não ultrapassando o período de 2 anos. Inclusive, a necessidade de frequência escolar sem prejuízo das a�vidades

escolares foi muito reforçada nos encontros, e também com as empresa

18 adolescentes e jovens.

Forma de acesso do usuário: Adolescentes e jovens, com idade entre 15 e 23 anos, prioritariamente em situações de vulnerabilidade e/ou risco social e pessoal, a maioria estudantes da rede pública de ensino, cursando o ensino médio ou ensino superior. Os interessados, em sua maioria, são oriundos do Programa Formação para Cidadania oferecido pela en�dade, podem chegar a en�dade também por meio de procura espontânea ou serem encaminhados pela rede socioassistencial. É importante destacar que em observância ao princípio da universalidade, os usuários do CAMP Pinheiros não são subme�dos a processos sele�vos. Interlocução com CRAS e CREAS: En�dade par�cipa das reuniões junto ao CRAS e encaminha os usuários para outros CRAS mais próximos dos usuários e vice-versa. Ademais, o CAMP Pinheiros divulga suas ações via e-mail para esses equipamentos da assistência social.

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Recursos Humanos:

Pro�ssão Quantidade Carga horária semanal Vínculo com a entidade

Psicóloga 1 2 horas CLT Analista de MKT 1 2 horas CLT Assistente Social 1 2 horas CLT

Abrangência territorial: Abrangência intermunicipal conforme o item 1.1.6 do relatório. Origem dos recursos �nanceiros: As receitas são provenientes de convênios firmados com empresas parceiras que recebem o jovem como estagiário. O valor de repasse foi da ordem de R$ 305.063,56 mais a contribuição das pessoas jurídicas parceiras no valor de R$ 249.295,76, portanto, não há contrapar�da dos usuários. Despesas das atividades: O custo total desembolsado com o programa de Estágio foi da ordem de R$305.063,56 equivalente a: custo do programa R$249.295,76 mais R$55.767,80 referente ao rateio de 1,97% do custo administra�vo – DESPESAS COM ATIVIDADES DE ASSISTENCIA SOCIAL - DRE. Portanto, cabe enfa�zar que não houve contrapar�da dos usuários. Resultados obtidos a partir da atividade realizada: - Efe�vação de 2 adolescentes/jovens que par�ciparam do programa de estágio nas respec�vas empresas; - Ampliação das noções de cidadania; - Conhecimento e qualificação ampliado.

2.4 Serviço de proteção social especial para pessoas com de�ciência, idosas e suas famílias - Média complexidade – 2.4.1. CDI (Centro Dia para Idoso) Descrição da atividade realizada: Buscou-se trabalhar com a�vidades visando à promoção do idoso, assegurar e efe�var o direito à vida, saúde, alimentação, educação, cultura, esporte, lazer, trabalho, cidadania, liberdade, dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária, por meio de atendimento digno, cuidados especiais e proteção social, promovendo a inclusão e a integração social, através da equipe mul�profissional, propiciando às pessoas idosas, a�vidades intergeracionais e par�cipa�vas a par�r de seus interesses. Objetivo: Fomentar o empoderamento da pessoa idosa para a elevação de sua autoes�ma por meio da igualdade de direitos, visando o fortalecimento das relações familiares e sociais, com ações de prevenção, ins�tucionalização e a segregação, possibilitando o reconhecimento social e valorização

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de sua história e experiência de vida, e desenvolver autonomia para o enfrentamento de suas dificuldades possibilitando que volte para ‘proteção básica’. Metodologia utilizada:

O�cina Lúdica Livre – Jogos (diversos momentos)

O�cinas de percussão corporal

O�cinas momentos de escutar música

As a�vidades aconteceram de maneira espontânea, por meios delas os idosos relembraram outros momentos da vida, relatando vivências do passado, mencionando cantores e es�los mus-icais. Também foram realizadas outras a�vidades aplicadas a par�r da exploração da audição com músicas e sons diferentes, tais como explorações do tato com texturas diversas, do paladar com experimentação de uma fruta com adivinhação, do olfato com cheiros diferentes e adivinhação, da visão com escolha de lugares no espaço para procurar algo nunca antes observado.

A�vidade de alongamento, percussão corporal aplicada em roda. Os idosos fizeram exercícios de alongamento proposto inicialmente. A percussão corporal foi guiada por uma técnica, que em conversa relembrou diversos aspectos que influenciam na qualidade de vida, tais como alimen-tação saudável, importância da ingestão de líquidos e da saúde de acordo com o Estatuto do Idoso.

Essa oficina aplicou-se por meio do envolvimento com o lúdico e da elaboração dos processos pessoais com jogos, valorizar a importância do brincar como maneira de expressão e significação do lúdico de forma espontânea (sem confundir o brincar sob aspecto da infan�lização do idoso).

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O�cinas de Integração/Confraternização

O�cina de culinária/artesanato/

Por meio da prá�ca de culinária realizada em grupo e com as famílias dos usuários, essas, trabalha-das com técnicas de passo a passo, com a explicação da a�vidade (apresentação da receita, como fazer e quais os ingredientes necessários), definição sobre o que cada um poderia experimentar (bater a massa, enrolar, misturar etc.), mudando a definição conforme a vontade dos idosos. Também foi trabalhada a�vidades de artesanato com material reciclável, confecção com tampas de garrafas PET – cobrir as tampas com tecido, costurar e emendar as tampas para formar o corpo do boneco, pintar um rosto e finalizar com algum enfeite na cabeça. O obje�vo é proporcionar momen-tos de experiência para compar�lhar suas vivências e sabedorias (os idosos par�cipam das a�vi-dades que tem mais afinidades).

Além da par�cipação de a�vidades comemora�vas e visitas e passeios aos museus e cinema as a�vi-dades em sua maior foram pres�giadas com a vinda de seus familiares. Momento de socialização e conivência das pessoas idosas. Estes momentos sendo pres�giados com muita alegria e comes e bebes (com bolo, salgadinho e comemoração dos aniversários do mês). As a�vidades também contaram com o autocuidado dos par�cipantes das oficinas de geração de renda (nos dias de apre-sentações os idosos realizaram “dia do autocuidado” com penteado, maquiagem, corte de barba, manicure etc) além da apreciação musical com os adolescentes da “Oficina Clave de Sol”.

Todas as indicações foram feitas e os idosos tentavam sugerir os sons, as sensações, os cheiros e os gostos.

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O�cinas de Projetos Individuais

O�cina intergeracional (participação dos adolescentes e famílias)

Produzidos com os idosos e os adolescentes um desenho de uma árvore, onde na raiz encontra-se o passado, no tronco o presente e na copa o futuro. Através de conversa e discussão, cada idoso expõe sua opinião sobre sua experiência vivenciada antes da criação do Estatuto e após a criação (a maio-ria dos par�cipantes chegaram à conclusão de que o Brasil ainda não está preparado para cuidar da população que vem envelhecendo e embora o envelhecimento seja uma fase di�cil, os idosos estão enfrentando com entusiasmo devido a polí�cas públicas recém-criadas pelo governo).

Oficina álbum de família: por meio dessa prá�ca buscou-se a interação entre todos, além da importância de cada idoso se olhar e se perceber em fotografias, com oficinas com álbum de família. Também despertar momentos diário para as pessoas idosas realizarem projetos e plano próprios que não podem ser realizados em grupo, como exemplo, a alfabe�zação e conhecimentos no universo da inclusão digital (noções básicas do dia a dia para comunicar-se um com outro e até com seus famili-ares distantes).

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O�cina Socioeducativa (participação dos adolescentes)

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Forma de acesso dos usuários: o acesso ao CDI (Centro Dia do Idoso) se deu por meio de procura espontânea do idoso ou de sua família no local de funcionamento do serviço, ou por encaminhamento da rede socioassistencial e saúde ao CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).

Número de atendidos, dias, horários e periodicidade Descrição Número de atendidos Dias, horários e periodicidade

CDI 37 pessoas idosas De segunda a sexta-feira em dois períodos - manhã (8h às 12h) e tarde (13h às 19h), durante todo o ano.

Interlocução e referenciamento com CRAS e CREAS e serviços Socioassistenciais: A en�dade par�cipa periodicamente de reuniões com as ins�tuições que compõem a rede setorial e intersetorial, com a finalidade de discu�r e buscar estratégias para trabalhar as questões das demandas apresentadas pelo usuário do serviço. Recursos Humanos:

Função Formação Vínculo (*)

Nível de escolaridade (**) Carga horaria semanal

Gerente Serviço Social CLT Pós Graduada 40h Auxiliar Administra�vo Logis�ca CLT Técnico completo 40h Psicóloga Psicologia CLT Pós Graduada 40h Nutricionista Nutricionista CLT Mestrado cursando 20h Assistente Social Serviço Social CLT Pós Graduação - Cursando 30h Enfermeira Enfermeira CLT Pós Graduada 40h

Terapeuta Ocupacional Terapia Ocupacional CLT Pós Graduação - Cursando 30h

As a�vidades aplicadas visaram trabalhar o fortalecimento de vínculos, assim como propiciar a equidade o respeito, além de ar�cular novos saberes e oportunizando espaços de diálogo e de combinação entre as experiências, interesses, desejos e de possibilidades de criar, inventar e intervir em seus territórios, sejam elas do grupo, da comunidade ou da cidade. Essa prá�ca fomentou momentos para conhecer as histórias, as diversidades, as culturas e os valores de cad a adolescente e jovem e de cada idoso, os desejos os sonhos e os valores familiares. Também é uma oportunidade para conhecer os equipamentos públicos.

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Cozinheira Tecnico de Nutrição CLT Técnico Completo 40h Auxiliar de Cozinha Auxiliar de Cozinha CLT 2° Grau Completo 40h Cuidadora de Idosos Fisioterapia CLT Superior cursando 40h Cuidadora de Idosos Serviço Social CLT Superio completo 40h Cuidadora de Idosos Serviço Social CLT Superio Completo 40h Cuidadora de Idosos 2° Grau Completo CLT 2° Grau Completo 40h Cuidador de Idosos Historia CLT Superior Completo 40h Cuidador de Idosos Educação Fisica CLT superior cursando 40h Cuidador de Idosos Enfermeiro CLT Superior Completo 40h Cuidador de Idosos Pedagogia CLT Superior cursando 40h Cuidador de Idosos 2° Grau Completo CLT 2° Grau Completo 40h Cuidador de Idosos 2° Grau Completo CLT 2° Grau Completo 40h Auxiliar de Limpeza 2° Grau Completo CLT 2° Grau Completo 40h Oficineiro de Artes Arquitetura Voluntário Superior Completo 01h:30 Oficineiro de Educação Fisica Educação Física Voluntário Superior Completo 2h Oficineira ArteTerapia Arte Terapia Voluntário Pós Graduada 2h Oficineiro de Inclusão Digital Técnico Voluntário Superior Completo 01h:30 Facilitador Horas Tecnicas Psicologia PJ Superior Completo 3h Oficineira Games e Tecnologia Tecnólogo PJ Mestrado Cursando 2h Oficineira Fisioterapia Fisioterapeuta PJ Pos Graduada 01h:30 Oficineira Teatro Educação Fisica PJ Doutorado 2h Oficineiro de Artesanato Arquitetura PJ Superior Completo 01h:30 Oficineiro de Sustentabilidade 2° Grau Completo PJ 2° Grau Completo 01h:30 Oficineira de Artes Protese Dentaria PJ Técnico Completo 01h:30

Abrangência territorial: abrangência territorial/SAS-Pinheiros. Origem dos recursos �nanceiros: recursos públicos provenientes do Convênio com SMADS em 2017 – R$77.695,92 mensal Despesas das atividades: O custo total desembolsado com o serviço CDI – Centro Dia para Idosos foi da ordem de R$1.623.296,80 equivalente a: custo do serviço R$1.121.811,91 mais R$205.026,15 e R$296.458,72 referente ao rateio de 5,32% do custo administra�vo – DESPESAS COM ATIVIDADES DE ASSISTENCIA SOCIAL - DRE. Portanto, cabe enfa�zar que não houve contrapar�da dos usuários. Resultado obtido a partir da atividade realizada: - Percepção, acolhida e escuta; - Entrevista e estudo social; - Construção de Plano Individual de Atendimento – PIA; - Orientação e encaminhamentos; - Orientação sociofamiliar;

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- Realização de a�vidades que es�mulem e fortaleçam os vínculos familiares e intrafamiliares; -Visita domiciliar a família; - Referência e contra referência; - Garan�r espaço preservado de escuta para os cuidadores familiares em suas demandas; - Fortalecimento da função prote�va da família; - Desenvolvimento do convívio familiar, grupal e social; - Desenvolvimento de ações que visem à diminuição da sobrecarga dos familiares nos cuidados permanentes; - Iden�ficação e encaminhamento das famílias que possuam perfil para inserção em programas de transferência de renda e para o BPC; - Mobilização da família para as questões legais, de saúde e de cuidados do idoso; - Promover ar�culação com outras polí�cas públicas; - Elaboração de relatórios e manutenção de prontuários. - Aquisição de autonomia em relação a 37 pessoas idosas; - Possibilidade de exercer o poder de escolha; - Exercício do autocuidado; - Redução das violações dos direitos socioassistenciais, seus agravamentos ou reincidência por meio da orientação e proteção social à famílias e indivíduos; - Acesso a serviços socioassistenciais e das polí�cas públicas setoriais; - Melhoria da qualidade de vida dos usuários do serviço; - Fortalecimento de vínculos familiares e comunitário; -Realização de 2.635 entrevistas e 37 estudos social; - Planejamento Individual de Atendimento – PIA de 37 pessoas adultas; - Orientação e encaminhamento de 154 pessoas adultas e idosas; -Orientação sociofamiliar de 1.179 famílias -Realização de 9 encontros que além de es�mular e fortalecer os vínculos familiares e intrafamiliares visa o acesso ao conhecimento dos serviços socioassistencias; - Realização de 88 visitas domiciliar a família; -A inserção 12 pessoas idosas no CadÚnico -Oferta de espaço preservado de escuta para os cuidadores familiares em suas demandas; - Par�cipação a�va dos técnicos nas reuniões Mensais Gerencia e Equipe Técnica no Fórum do Idoso de Pinheiros, Fórum Técnico do idoso de Pinheiros, Supervisão Cole�va CREAS, Estudo de Caso UBS/PAI, GT de Trabalho SMADS. 3 Parcerias A seguir, segue o detalhamento das parcerias e ar�culações com demais redes socioassistencias realizadas pelo CAMP Pinheiros:

Parceria Parceiro Descrição

Técnica COMAS (Conselho Municipal de Assistência

Contribuir na efe�vação e reformulações de novas polí�cas públicas, por meio da par�cipação efe�va nas plenárias do

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Social da cidade de São Paulo)

conselho municipal de assistência social e garan�r que os direitos socioassistenciais sejam concre�zados.

Técnica FEBAS (Fórum Municipal das En�dades Beneficentes

e de Assistência Social)

A en�dade par�cipou de reuniões e fóruns des�nados a assistência social.

Técnica FOCA (Fórum da Criança e do Adolescente)

Promover aos adolescentes, instrumentais para formulação de polí�cas públicas de defesa da criança e do adolescente e monitorar sua implementação. Denunciar as omissões e transgressões que resultam na violação dos direitos da criança e do adolescente.

Técnica CAPS (Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e

Drogas)

Trabalhar com os adolescentes e jovens as questões do cuidado, atenção integral e con�nuada às pessoas com necessidades em decorrência do uso de álcool, crack e outras drogas.

Técnica Casa do Adolescente de Pinheiros

Fomentar ao adolescente e jovem, a par�r de um atendimento amplo, contemplando a integralidade e intersetorialidade via intermédio de especialistas qualificados (clínica, ginecologia/obstetrícia, pediatria para filhos de adolescentes, odontológico, psicológico, nutrição, naturologia, enfermagem), com ênfase em grupos, trabalhando o juízo crí�co, autoes�ma, autoimagem e projeto de vida, cidadania.

Técnica Par�cipação no FOPAP (Fórum Paulista da

Aprendizagem Profissional)

Discu�r temas afetos à aprendizagem, com reuniões bimestrais na sede da SRTE (Superintendência Regional do Trabalho e Emprego).

Orientação Profissional

SENAI Mariano Ferraz – Vila Leopoldina

Oficina Rumo: Focalizar e trabalhar a�vidades variadas, com informações profissionais des�nada aos adolescentes e jovens, estudantes do ensino médio de escolas públicas, visando orientá-los nas escolhas de suas futuras profissões. A oficina acontece uma vez ao ano.

Técnica CRAS (Centro de Referência de Assistência Social)

Par�cipação nas reuniões de rede que ocorrem na primeira sexta-feira de cada mês durante o ano todo.

Técnica CREAS (Centro de Referência Especializado

de Assistência Social)

Par�cipação das reuniões e discussões de caso, uma vez por semana.

Técnica Conselho Tutelar de Defesa dos Direitos da Criança e

do Adolescente de Pinheiros

Visa ar�cular e encaminhar os adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco social em nossos projetos socioassistenciais.

Orientação Prefeitura de São Miguel Paulista

Orientar os adolescentes sobre inovações de aplica�vos.

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Cultural Teatro CETIP Possibilitar aos adolescentes e familiares o acesso a peça musical “ dois filhos de Francisco” a peça atendeu 150 par�cipantes da en�dade

Cultural Teatro Renault –SP Possibilitar aos adolescentes e familiares o acesso a peça musical “ Les Miserables” – a peça atendeu 150 usuarios e profissional da en�dade.

Técnica CECAPDH - (Central de Capacitação Popular Rede

Cidadã e Mul�cultural)

Capacitar en�dades para desenvolver projetos para crianças e adolescentes em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo, par�cipação nas oficinas de especialização para captação de recursos do FUMCAD.

Técnica Colégio Friburgo Oferta bolsa de estudos para os adolescentes que cursam 1° ao 3° grau do ensino médio em escolas públicas e residem na região sul da capital SP.

Espaço Parceria com a Escola Alpha Brasil

A�vidades voltadas para os adolescentes atendidos nos programas de Formação para Cidadania e do Programa Socioaprendizagem.

Orientação SESCON (Sindicato das Empresas de Serviços

Contábeis)

Qualificar e profissionalizar adolescentes e jovens, nas áreas departamento pessoal e escrita fiscal, visando a ap�dão em elaborar contratos de trabalho, cálculos de rescisões, férias, FGTS, 13º salário, hora extra, adicional noturno e demais ro�nas trabalhistas. Em 2016, foram atendidos 300 adolescentes e jovens do Programa Formação para Cidadania, esses, cer�ficados pelo SESCON.

Cultural FFHC – FUNDAÇÃO FERNANDO HENRIQUE;

Cardoso – Visita Monitorada – Atende 450 Usuários

Financeiro

SMADS (Secretaria Municipal De Assist. E

Desenvolvimento Social

Implantação do CDI (Centro Dia Para Idoso)

Orientação Prefeitura de Pinheiros – Cursos;

La�n Code Week – Aplica�vos – Atende 100 Usuários

Orientação ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DISTRITAL DE PINHEIROS –

Disponibilização do Espaço para Palestras e Oficinas – Atende 100 Usuários Por Trabalho;

Financeiro Governo do Estado de São Paulo

Consigna-se através do Cadastro Pró-Social da Secretaria Estadual de Desenv. Social, a par�cipação da en�dade no Programa da Nota Fiscal Paulista.

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Financeiro FUMCAD- Projeto Em Cena

Resgatando virtudes e valores

Termo de Convênio Nº 074/2016/SMDHC com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de São Paulo para a execução em 2016/2017.

Técnico Prefeitura de São Paulo Termo de Permissão e Uso - Processo Administra�vo nº 2008-0.0129.882-9, concedido para a u�lização do espaço público situado à Rua Galeno de Almeida, º 557/547.

Técnico Prefeitura de São Paulo Termo de Permissão e Uso processo administra�vo 2012-0.257.701-2 para a u�lização do espaço localizado a Rua Galeno de Almeida, 547,

Cultural Ins�tuto Tomie Ohtake U�lização do espaço para apresentação de oficinas para os familiares e demais usuários atendidos.

Cultural Sesc Pinheiros Proporcionou aos adolescentes e jovens a par�cipação em palestra sobre Higiene e saúde, meio ambiente e diversidade cultural. Projeto verão. Palestra saúde do cérebro: a importância de cuidar da saúde mental.

Orientação empreendedo

ra

Junior Achievement - São Paulo

Proporcionar ao adolescente e jovem, a visão sobre o futuro em diversas áreas de atuação, possibilitando a aproximação em fazerem escolhas acertadas, por meio do conhecimento nas diversas áreas de atuação no mundo do trabalho.

Cultural Campus de Sales Sarau Culturando: teatro, poesia, música, dança e exposições elaboradas pelos atendidos.

Assessoramento

FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação)

Par�cipação no evento "Diálogos do SUAS". Elaboração de Relatórios. Formadora: Cecília Zilio�o.

Assessoramento

FEBRAEDA (Federação Brasileira de Associações

Socioeducacionais de Adolescentes)

Par�cipações nas ações empreendidas pela FEBRAEDA visando a troca mútua de experiência para o aperfeiçoamento dos serviços, programas e projetos ofertados na assistência social.

Técnica Dentro da Cena Jogos coopera�vos oferecido aos par�cipantes da Socioaprendizagem

Orientação Bovespa Organização planejamento e controle – estudo do meio.

Orientação vocacional

Pon��cia Universidade Católica – PUC

Programa de orientação vocacional oferecido pelos residentes do curso de Psicologia

Cultural Museu da Resistência Visita monitorada para trabalhar direitos humanos.

Técnica CAMP Guara�nguetá Encontro de educadores (Os desafios da Socioaprendizagem).

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Orientação profissional

Colégio Módulo Levar os atendidos na Feira das Profissões para que �vessem contato com as diversas profissões.

Cultural Itaú Cultural Diversidade Cultural – Estudo do meio, visita monitorada.

Cultural Biblioteca Alceu Amoroso Par�cipação a palestras e visitas culturais com os adolescentes e jovens.

Orientação Sergio Chnee Trabalhar e fomentar questões que ajudam os profissionais da en�dade a organizar e melhorar seu foco quanto a metas e perspec�vas de vida, profissional, obje�vos e planejamentos.

São Paulo, 20 de fevereiro de 2018. _______________________________________ Diene Bueno Chaves Assistente Social - CRESS 56.583

_________________________________ Julieta Godoy do Prado Prando Gerente Geral

______________________________________ Enilda Epaminondas de Oliveira Fonseca Psicóloga – CRP-SP 06/49137-1

_________________________________ Cristiane Pinto da Silva Supervisora Pedagógica