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Boletim Informativo do Edição 01 Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrópolis outubro de 2016 www.cddh.org.br Campanha Internacional Em agosto deste ano o Centro de Defesa dos Direitos Huma- nos de Petrópolis (CDDH) iniciou avidades em apoio à Cam- panha Internacional “Não aos Agrotóxicos. Sim à Segurança Ali- mentar e à Jusça Climáca”, criada pela Rede Terra do Futuro . Apresentações, formações internas e fóruns são algumas das avidades que visam divulgar as propostas da campanha idealizada com o objevo sensibili- zar a opinião pública sobre os impactos de plantações transgênicas, desmis- ficando-a como solução para questões como a fome e as mudanças climácas. O grupo de instuições envolvidas na campanha defende, por- tanto, a criação de outros meios para resisr às alterações climá- cas, que advenham da produção de comunidades agrícolas. Integrando a Rede há mais de 10 anos, o CDDH comparlha das metas para a construção de um mundo onde o modelo de produção, consumo e com- ercialização valorize, sobretudo, a cultura de cada localidade e a agricultura familiar. Nesta perspecva a equipe pretende engrossar o caldo das lutas do campo, através da divulgação da campanha e a parr de prácas e dinâmi- cas internas que busquem promover a conscienzação da equipe e de par- ceiros sobre a relação do homem com o meio ambiente e os alimentos. Em decorrência da proximidade com a temáca, as ações de divul- gação da campanha são esmuladas principalmente pelos educa- dores vinculados ao Colevo de Educação e Prácas Agroecológi- cas do Projeto ArculAção do CDDH (EAPA), que já elaboram uma ação para transformar o espaço da própria sede em área de culvo, agora não apenas de ideias, mas de hortaliças e plantas medicinais. Em contraponto ao conceito de Segurança Alimen- tar, o termo Soberania Alimentar compreende a liberdade do povo como algo diretamente ligado ao direito de ser soberano para com a própria ali- mentação. Ou seja: a possibilidade de definir as formas de produção e consumo de alimentos que cada um deve ter, respeitando sua cultura e a di- versidade dos modos de produção camponeses. Questões de mudanças climáticas são de- batidas há décadas pelos mais diversos gru- pos sociais, mas o termo “justiça climática” é um conceito mais novo, que foi criado pelo movimento internacional por justiça ambi- ental ‘em resposta’ às mudanças climáticas. Isto porque considera as mudanças climáticas como uma questão complexa de justiça social, em que o racismo e o classismo fazem parte e não apenas como um problema ambiental. Justiça Climática Soberania Alimentar

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Boletim Informativo do Edio 01

Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Petrpolis

outubro de 2016

www.cddh.org.br

Campanha InternacionalEm agosto deste ano o Centro de Defesa dos Direitos Huma-nos de Petrpolis (CDDH) iniciou atividades em apoio Cam-panha Internacional No aos Agrotxicos. Sim Segurana Ali-mentar e Justia Climtica, criada pela Rede Terra do Futuro .

Apresentaes, formaes internas e fruns so algumas das atividades que visam divulgar as propostas da campanha idealizada com o objetivo sensibili-zar a opinio pblica sobre os impactos de plantaes transgnicas, desmisti-ficando-a como soluo para questes como a fome e as mudanas climticas. O grupo de instituies envolvidas na campanha defende, por-tanto, a criao de outros meios para resistir s alteraes climti-cas, que advenham da produo de comunidades agrcolas.

Integrando a Rede h mais de 10 anos, o CDDH compartilha das metas para a construo de um mundo onde o modelo de produo, consumo e com-ercializao valorize, sobretudo, a cultura de cada localidade e a agricultura familiar. Nesta perspectiva a equipe pretende engrossar o caldo das lutas do campo, atravs da divulgao da campanha e a partir de prticas e dinmi-cas internas que busquem promover a conscientizao da equipe e de par-ceiros sobre a relao do homem com o meio ambiente e os alimentos.

Em decorrncia da proximidade com a temtica, as aes de divul-gao da campanha so estimuladas principalmente pelos educa-dores vinculados ao Coletivo de Educao e Prticas Agroecolgi-cas do Projeto ArticulAo do CDDH (EAPA), que j elaboram uma ao para transformar o espao da prpria sede em rea de cultivo, agora no apenas de ideias, mas de hortalias e plantas medicinais.

Em contraponto ao conceito de Segurana Alimen-tar, o termo Soberania Alimentar compreende a liberdade do povo como algo diretamente ligado ao direito de ser soberano para com a prpria ali-mentao. Ou seja: a possibilidade de definir as formas de produo e consumo de alimentos que cada um deve ter, respeitando sua cultura e a di-versidade dos modos de produo camponeses.

Questes de mudanas climticas so de-batidas h dcadas pelos mais diversos gru-pos sociais, mas o termo justia climtica um conceito mais novo, que foi criado pelo movimento internacional por justia ambi-ental em resposta s mudanas climticas. Isto porque considera as mudanas climticas como uma questo complexa de justia social, em que o racismo e o classismo fazem parte e no apenas como um problema ambiental.Ju

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Poucos dias antes das eleies municipais em Petrpolis membros do CDDH participa-ram de um debate sobre Democracia na cidade.Idealizado pelos estudantes de histria do Diretrio Acadmico Leonardo Cand, da Universidade Catlica de Petrpolis (UCP) o Caf Filosfico intitulado -De-mocracia: Expresses Contradies e Perspectivas- aconteceu no ltimo dia 29/9 no salo nobre da univer-sidade e ampliou as reflexes sobre o tema, que tende a ser relacionado a discusses poltico-partidrias.

Na ocasio o presidente do diretrio, Gabriel Just-en, que tambm educador popular do CDDH, de-ixou claro: O diretrio Leonardo Cand tem um lado e o lado dos estudantes, o lado da democ-racia. O professor Bruno Tamancoldi, coordena-dor do curso de histria da UCP, agradeceu aos in-tegrantes do diretrio e elogiou a realizao do evento ...Quando os alunos se juntam tudo muda. De acordo com os organizadores aproximadamente 300 pessoas estiveram presentes, o que garantiu salo prati-camente cheio. Na mesa, Carla de Carvalho, pedagoga e membro da Coordenao Executiva do CDDH-Petrpo-lis, Guilherme Galvo, pesquisador pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Eduardo Stotz, Presidente da Comisso Municipal da Verdade (CMV), Paulo Hen-rique Rodrigues, Professor e Doutor pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), e o historiador, Dou-tor e Professor da UCP, Leandro Ricon, que mediou o debate e iniciou as falas, citando diversos autores de referncia sobre a temtica. Conforme a fala de alguns destes pensadores no possvel ter certeza de que um dia ser possvel esgotar as reflexes sobre tema.

O pesquisador Guilherme Galvo falou, entre out-ras questes, sobre a ausncia de mulheres nos 35 partidos que existem hoje no pas e citou como falha da esquerda as coligaes feitas em nome da governabilidade. O governo progressista que es-teve no poder achou que esse sistema, corrupto em sua essncia, corrodo em sua base, pudesse ser-vir para que seguisse com a sua linha programtica.

Especificamente sobre a temtica do debate o pes-quisador problematizou: A democracia tem falha-do na radicalizao. Parece uma coisa muito boba... Como que eu vou democratizar a democracia?

Expresses

Com o objetivo e contextualizar historicamente o ter-mo, o Professor e Doutor Paulo Henrique Rodrigues falou sobre como o surgimento da prpria democra-cia permeado por injustias e clandestinidade e que, cuja ascenso, de acordo com muitos movimentos sociais, ainda hoje assusta as elites. A partir do mo-mento que algum quer tirar a sua voz, aquela pes-soa quer destruir uma das ferramentas mais impor-tantes que o ser humano pode ter... H um clima de pessimismo. Mas veja isso aqui: um movimento de resistncia. Eles no ganharam. Ganharam o poder, porque j estavam l, mas ns ganhamos as ruas. O Brasil um exemplo de luta. No acabou, pontuou.

Na verdade no d para se pensar uma coisa sem a outra: direitos humanos sem democracia ou democra-cia sem direitos humanos... Desde a poca da ditadura os direitos humanos eram criticados porque defendiam os chamados subversivos. Hoje no se usa mais esse ter-mo, mas usamos tantos outros que estigmatizam e dis-criminam. Foi assim que Carla de Carvalho, do CDDH, abordou a temtica central do debate. A pedagoga, ni-ca representante feminina na mesa, aproveitou o mo-mento para diferenciar os termos Direitos Civis, aqueles direitos do cidado, tais como casar e votar (que no consideram as crianas) e Direitos Humanos, que so universais, consideram o humano como indivisvel. Al-gumas pessoas comeam a justificar atrocidades con-tra os direitos humanos, por conta de uma recluso.

Carla fala sobre os estigmas, as ignorncias e a luta de classes que geram a violncia. Ainda enfatizando o dio de classes que se agiganta nas ruas e redes sociais dia a dia, ela alerta: um absurdo o que se fala da esquerda em virtude da ascenso ao poder.

outubro de 2016 Edio 01

Democracia: do debate s urnas

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outubro de 2016 Edio 01

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Contradies e Perspectivas

Aplaudido pelo pblico por iniciar a fala com o j con-temporneo ForaTemer, o Presidente da CMV Eduar-do Stotz fez um resgate histrico sobre a ditadura civil-militar no Brasil e a relao com a cidade de Petrpolis. Com o intuito de desmistificar o senso comum Stotz afirma: A ditadura acabou. Ela no foi derrubada. Foi feito um pacto poltico. O regime militar acabou tam-bm, legando a anistia recproca... Vejam que coisa: a anistia ampla e irrestrita beneficiou os prprios milita-res e foi incorporada na prpria constituio de 1968.Em paralelo com o cenrio sociopoltico atual, ele finalizou: Vem a uma nova ofensiva con-tra a classe trabalhadora. Mas agora no ne-cessrio uma interveno militar, porque os trab-alhadores se desorganizaram... Ento, mais uma vez, a democracia moeda de troca, afirmou Stotz.

Ao trmino do evento, parte do pblico, embalada pelo Fora Temer que tambm encerrou a fala de Stotz, entoou palavras de ordem pela democracia, o que iniciou o momento de dilogo proposto pelo evento.

Enquanto isso, os petropolitanos aguardam a vo-tao do segundo turno, que ser decidida en-tre os candidatos do PMDB, Bernardo Rossi e o atual prefeito, Rubens Bomtempo, do PSB.

Jornalista Responsvel:

Juliana Oliveira (Mtb: 267555-RJ)

Redao e Diagramao: Juliana Oliveira

Reviso: Carla de Carvalho e Jean Costa

Contatos: Telefone: (24) 22422462

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Edio 01outubro de 2016

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Das caladas ao cuidado pessoa se sentir vontade e ficar bem no espao, voltar. No tem segredo: porque eu gosto. Na verdade eu acho eles muito mais vitoriosos do que a gente, porque, com tanta dificuldade que eles passam, eles ainda conseguem chegar aqui e sorrir, cantar pra gente . A gente aprende muito mais com eles do que eles com a gente.

BC: Devido ao preconceito e discriminao no fcil conseguir pessoas verdadeiramente dispostas a trabalhar com este pblico. Na sua opinio qual o diferencial das pessoas que fazem parte da equipe do Po e Beleza hoje?

RMR: Acho que o principal a ateno. Todos aqui pro-curam estar junto quando algum precisa conversar, por exemplo. Pra trabalhar com eles preciso ter carinho, amor e dedicao. Mesmo que no incio a pessoa tenha alguma dificuldade , com o tempo preciso ir perdendo isso e comear a construir uma relao, seno fica difcil e eles percebem isso. Existe o voluntrio, ou aquele que veio somente pelo emprego, mas para mim no s isso.

BC: Apesar do carinho e dedicao, voc recon-hece que este no um trabalho com dificul-dades comuns. Poderia compartilhar conos-co alguns dos principais desafios da atividade?

RMR: Acho que uma das grandes dificuldades lidar com os autos e baixos. Assim como ns, eles tm seus desequilbrios, mas voc no pode descontar neles as expectativas que voc mesmo criou. Temos que ter o cuidado de falar com cada um separadamente e com calma, para no piorar. Outra coisa muito difcil ouvir de muitos deles que a rua um vcio. s vezes mesmo com todo o trabalho de psiclogos, de assistente social, no final eles chegam a dizer que a rua no sai deles.

BC: No dia a dia qual a sua percepo so-bre as principais demandas deles aqui?

RMR: O que eu percebo que eles gostam muito do espao... Porque o que eles buscam mais carinho, relao. Na ver-dade aqui eles esto se sentindo em casa agora: esto sem-pre fazendo alguma atividade e acho que o principal isso.

Antes mesmo do horrio de iniciar o horrio de funcio-namento muitos aguardam ela chegar. Rosemere Ma-ria Rosa referncia para as pessoas que vivem nas ruas e que buscam os servios do Projeto Po e Beleza- Espaos de Cidadania, gerido pelo CDDH-Petrpolis.

A auxiliar de Servios Gerais trabalha h mais de dois anos na organizao, mas h 11 meses comeou, oficialmente, a fazer parte da equipe do projeto voltado para quem est em situao de rua.Tia Rose, como carinhosamente chamada pelos cole-gas de trabalho e pela populao em situao de rua exerce o mesmo encanto com os jovens que participam de outras iniciativas da organizao, mas confessa: Sempre quis trabalhar com isso... Tenho medo de diri-gir, mas gostaria de tirar carteira s para sair por a aju-dando essas pessoas revela, tmida, a colaboradora.

Profissionais que atuam na defesa da populao de rua enfrentam as mais variadas demandas, uma vez que o preconceito e a discriminao invisibilizam essa parcela da sociedade de tal forma, que no apenas seus direi-tos bsicos so violados, como suas individualidades.

As aes do projeto buscam contribuir para que a integridade fsica e emocional dessas pessoas seja minimamente resgatada, atravs do ofereci-mento de refeies, local e materiais para higiene e a realizao de oficinas das mais diversas temti-cas, bem como atividades esportivas e culturais.

Nesta perspectiva a organizao visa contribuir para que a lgica da abordagem (o contato com aqueles que esto nas ruas) siga uma linha de ac-olhimento e cuidado, caractersticas de Rose, que hoje atua como apoio do Po e Beleza. Nesta ed-io ela fala ao Boletim sobre o dia a dia do projeto:

BC: Ao entrar na sede do CDDH, mesmo quem no conhece o espao, logo percebe a referncia que voc representa para as pessoas que esto em situ-ao de rua. Como foi construda essa relao?

RMR: Sorrindo. Sendo o mais agradvel possvel para a

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Edio 01outubro de 2016

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Em busca de novas relaes

Criado em 2012 a partir da atuao do projeto Florescer, o ArticulAo procura hoje financia-mento para dar continuidade ao trabalho dedi-cado juventude da periferia de Petrpolis.

Em meio crise sociopoltica que se alastra pelas ve-ias de todo o pas, projetos sociais das mais diversas temticas buscam levantar ainda mais alto a bandeira da luta pela garantia dos direitos bsicos. Um movi-mento contrrio execuo, agora no mais discre-ta, daquela parcela marginalizada pela sociedade.

Composto por diversos coletivos, o Projeto ArticulA-o pretende contribuir para o desenvolvimento do autoconhecimento e a noo de comunidade e socie-dade nos jovens envolvidos. Durante dois anos e meio de atuao uma equipe interdisciplinar de educado-res populares, composta, entre outros, por psiclo-gos, msicos, artistas, cineastas, assistentes sociais e historiadores desenvolveu um trabalho de pesquisa com a juventude residente de trs comunidades da ci-dade: Caxambu, Madame Machado e Independncia.

Entre os resultados obtidos a partir das aes esto a criao de uma rede de atores locais em uma das comunidades envolvidas, a construo de diversos quintais agroecolgicos em residncias das periferias e o lanamento de duas publicaes com os dados de uma pesquisa sobre essa juventude, realizada a partir da cartografia social, mtodo que considera as refer-ncias e vivncias dos prprios moradores como ponto fundamental para o mapeamento de uma localidade.

Apesar das conquistas alcanadas at o momento, a equi-pe, assim como todos os membros do CDDH, considera que este um trabalho contnuo, cuja permanncia no apenas possibilitarnovos avanos, mas garantir o permanente estmulo do movimento de conscincia daqueles que o sistema busca anestesiar e exterminar.

Os quatro coletivos do ArticulAo foram cria-dos com o objetivo de aprofundar algumas das temticas abordadas nas oficinas e a par-tir de demandas dos porprios jovens. So eles:

Coletivo Coro Nheengarecoporanga

Este coletivo teve incio em 2011 e hoje conta com um grupo vocal de jovens disposto a realizar intervenes artstico-militantes em nome dos direitos humanos.

Coletivo de Musicalizao e FUNK- Handaiu

Desenvolvido pelos educadores a partir de demandas dos prprios jovens, o Coletivo objetiva aprofundar o trabalho artstico pedaggico do projeto atravs da msica presente na periferia, da construo de instru-mentos musicais e do trabalho de expresso corporal.

Coletivo de Educao Ambiental e Prticas Agroecolgicas- EAPA

Criado em 2014 o Coletivo de Educao Ambiental e Prticas Agroecolgicas responsvel pela realizao de vrias atividades de desenvolvimento de uma nova lgica de relao com a natureza e de aes que pos-sibilitem a criao de quintais agroecolgicos, por exemplo.

Coletivo de Cinema e Direitos Humanos- CIN&DH

O Coletivo de Cinema e Direitos Humanos foi idealizado em 2013 e atualmente formado por jovens e educa-dores, mobilizados em contribuir com a memria das di-versas lutas sociais atravs de produes audiovisuais.

Conhea melhor o projeto. Acesse:http://www. facebook.com/projetoarticulacao/

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Projeto Po e Beleza- Espaos de Cidadania

Boto 2: