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CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (PPC)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO

CELSO LISBOA

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE BACHARELADO

EM ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO

(PPC)

RIO DE JANEIRO

2016

CONTENTS

1 APRESENTAÇÃO............................................................................... 5

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR ....................................... 5

1.1.1 Nome / endereço ..................................................................................................................... 5

1.1.2 Aspectos legais da mantenedora e da IES................................................................................ 5

1.1.3 Histórico do Centro Universitário Celso Lisboa........................................................................ 5

1.1.4 Dados socioeconômicos da região ........................................................................................... 9

1.1.5 Perfil e Missão do UCL ........................................................................................................... 14

1.1.6 Objetivos e metas da Instituição ............................................................................................ 14

1.1.7 Diretrizes Acadêmicas Institucionais...................................................................................... 15

1.2 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CENTRO UNIVERSITÁRIO ............................................. 16

2 CONCEPÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ....................... 17

2.1 INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO ............................................................................. 17

2.2 HISTÓRICO DO CURSO ............................................................................................... 18

2.3 JUSTIFICATIVA PARA IMPLANTAÇÃO DO PPC ............................................................. 18

2.4 OBJETIVOS 19

2.4.1 Objetivos Gerais do Curso ...................................................................................................... 19

2.4.2 Objetivos Específicos do Curso .............................................................................................. 19

2.5 PERFIL E COMPETÊNCIA DO PROFISSIONAL EGRESSO .................................................. 20

2.6 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ................................................................................. 22

2.6.1 Competências ......................................................................................................................... 23

2.7 ESTRUTURA CURRICULAR .......................................................................................... 23

2.7.1 Matriz curricular ..................................................................................................................... 23

2.7.2 Proposta curricular ................................................................................................................. 24

I) O PROFESSOR ORIENTADOR ...................................................................................... 28

II) DEVERES DO ESTUDANTE EM FASE DE CONSTRUÇÃO DO TCC ..................................... 28

III) AVALIAÇÃO DO TCC ................................................................................................... 29

IV) DISPOSIÇÕES GERAIS DO TCC ..................................................................................... 29

i. Central de Estágio e Carreiras ................................................................................................ 32

ii. Aceleradora de Novos Negócios ............................................................................................ 33

iii. Capacitação Empreendedora ................................................................................................. 33

2.8 PLANO DE INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA ...................................................... 36

3 METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ................................ 37

4 MECANISMOS DE AVALIAÇÃO ........................................................ 37

4.1 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................. 38

4.2 AVALIAÇÃO DO PPC E INSTITUCIONAL ........................................................................ 38

4.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (CPA) ............................................................................. 40

5 PROGRAMAS DE APOIO DISCENTE ................................................. 40

5.1 ACADÊMICOS ............................................................................................................ 41

5.1.1 Programa de Incentivo à Produção Técnica e Científica ........................................................ 41

5.1.2 Programa de Monitoria .......................................................................................................... 42

5.1.3 UCL Carreiras .......................................................................................................................... 42

5) Programa de Reforço Acadêmico (PRA) ................................................................................. 43

5.2 ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL .......................................................................................... 43

5.2.1 Programa de Recepção aos Novos Alunos ............................................................................. 43

5.2.2 Programa de Psicopedagogia ................................................................................................. 44

5.2.3 Programa de Atendimento Psicológico .................................................................................. 44

5.2.4 Programa de Concessão de Benefícios .................................................................................. 44

5.2.5 Programa de Apoio ao Movimento Estudantil....................................................................... 45

5.2.6 Programa de Bolsa de Estudos ............................................................................................... 45

5.2.7 Programa Aluno Sabe Mais .................................................................................................... 45

6 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ....................... 45

7 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ....................................................... 46

7.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CURSO ................................................................. 46

7.1.1 Direção Acadêmica ................................................................................................................. 46

7.1.2 Coordenação de Curso ........................................................................................................... 46

7.2 COLEGIADO DO CURSO .............................................................................................. 48

7.3 NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) .................................................................. 49

8 CORPO DOCENTE ........................................................................... 50

8.1 PERFIL EXIGIDO ......................................................................................................... 50

8.2 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO .......................................................................................... 50

8.3 TABELA NOMINAL ..................................................................................................... 50

8.4 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE ................................................................... 52

9 INFRAESTRUTURA.......................................................................... 53

9.1 BIBLIOTECA ............................................................................................................... 53

9.1.1 Informatização ....................................................................................................................... 54

9.1.2 Política de aquisição de obras: bibliografia básica, bibliografia complementar e periódicos especializados ............................................................................................................................................... 54

9.1.3 Serviços prestados pela Biblioteca ......................................................................................... 54

9.2 RECURSOS DE INFORMÁTICA ..................................................................................... 55

9.2.1 Acesso aos Docentes e Discentes .......................................................................................... 55

9.3 SALAS DE AULA ......................................................................................................... 56

9.4 AUDITÓRIOS E SALAS DE MULTIMÍDIA ....................................................................... 56

9.5 SALA DE COORDENAÇÕES .......................................................................................... 56

9.6 SALA DE REUNIÕES ACADÊMICAS............................................................................... 57

9.7 SALA DE PROFESSORES .............................................................................................. 57

9.8 GABINETES DE TRABALHO DOS DOCENTES ................................................................. 57

9.9 GABINETES DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS .............................................................. 57

9.10 ESPAÇO CONVIVER .................................................................................................... 57

9.11 LABORATÓRIOS ......................................................................................................... 58

ANEXOS................................................................................................. 58

1 APRESENTAÇÃO

Orientado pelas Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes, pelos Padrões de Qualidade e pela

Legislação Específica do Ensino, o Projeto Pedagógico do curso de Bacharelado em Engenharia

de Produção do Centro Universitário Celso Lisboa – UCL - está balizado pelos aspectos e

objetivos que caracterizam o referido Centro Universitário como uma Instituição voltada ao

ensino superior de graduação e pós-graduação, à pesquisa, à extensão e à formação de

profissionais aptos para a participação ativa na vida social, cultural, científica e econômica do

País, conforme explicitado em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Nestes, se

destacam como atributos organizacionais prioritários da Instituição: a autonomia, a

competência, a criatividade, a responsabilidade e o comprometimento social.

Ao se constituir em uma Instituição aberta à comunidade, livre, democrática e centro de

preservação de saberes produzidos ao longo da história humana, o UCL busca promover a

produção e a construção do conhecimento e do desenvolvimento do pensamento crítico nos

campos científico, social, filosófico ou artístico. Objetiva-se, assim, propiciar aos alunos o

crescimento intelectual e a formação integral capaz de torná-los aptos a empreender uma

participação ativa na vida social brasileira, como cidadãos e profissionais qualificados, dotados

da necessária postura ética e do compromisso com a transformação da sociedade em que

vivem.

Tais ideais se concretizam na proposição primeira que norteia este Projeto Pedagógico: a de

ser um instrumento capaz de possibilitar, permanentemente, o oferecimento de um ensino de

excelência em todas as áreas de conhecimento que estão relacionadas ao curso.

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

1.1.1 Nome / endereço

O Centro Universitário Celso Lisboa situa-se à rua 24 de Maio, 797, Sampaio, Rio de Janeiro, RJ.

CEP: 20950-091. Telefone para contato é (21) 3289-4722.

1.1.2 Aspectos legais da mantenedora e da IES

A razão social da mantenedora é Instituto Superior de Ensino Celso Lisboa, registrada com cnpj

34.354.282.0001/47, situada no endereço rua 24 de Maio, 797, Engenho Novo, Rio de Janeiro,

RJ.

1.1.3 Histórico do Centro Universitário Celso Lisboa

O Centro Universitário Celso Lisboa, com sede na cidade do Rio de Janeiro, foi constituído em

decorrência do Parecer 669/98, no qual foram aprovados seu Estatuto e seu Regimento pela

Câmara de Educação Superior. Esse documento foi homologado pelo Senhor Ministro em

21/10/1998 e publicado no Diário Oficial da União em 26/10/1998, em substituição à

Federação das Faculdades Celso Lisboa, entidade mantida pelo Instituto Superior de Ensino

Celso Lisboa.

A cronologia do UCL pode ser descrita em três fases, sendo a principal a que inicia com a sua

origem no início da década de 1970 e vai até a sua constituição em Centro Universitário.

A Sociedade Universitária Celso Lisboa se constitui em 1971, como Mantenedora da Faculdade

de Ciências Econômicas, Parecer 835/41 – C.E.Su./CFE, com os cursos de Administração e

Ciências Contábeis (158 vagas anuais – noturno). A Sociedade Universitária Celso Lisboa

sucedeu ao Colégio Atheneu Brasileiro, Instituição de nível médio responsável à época pelos

cursos de 1° grau (antigo Ginasial), 2° Grau regular e do 2° grau de Nível Técnico,

correspondentes à formação de Técnicos em Contabilidade, Técnicos em Eletrotécnica ou

Técnicos em Eletrônica.

A Faculdade de Pedagogia e Letras Professor Lourenço Filho foi criada em 1972, com

autorização do CFE (Parecer 852/72 C.E.Su/CFE – Documenta 141, pág. 264), à qual se

integraram os cursos de Pedagogia e Letras, com 300 e 200 vagas, respectivamente, para os

turnos manhã/noite, distribuídos entre Licenciaturas de duração Curta e Plena.

Em 1973, a Entidade Mantenedora passou a adotar a denominação – Instituto Superior de

Ensino Celso Lisboa, tendo obtido autorização do CFE para ministrar o curso de Psicologia

(Licenciatura e Formação de Psicólogo), na recém criada Faculdade de Psicologia, com

abertura de 120 vagas anuais, em um ou dois turnos (Parecer 1787/73 – Documenta 155, pág.

139 e Parecer 2433/73 – Documenta 157, pág. 53 – C.E.Su/CFE).

No ano de 1974, já instituídas como Faculdades Integradas Celso Lisboa, Entidade agregadora

mantida pelo Instituto Superior de Ensino Celso Lisboa, foram reconhecidos os cursos de

Administração e Ciências Contábeis, com 158 vagas anuais cada, no turno da noite (Pareceres

2265 e 2266/74).

Neste mesmo ano de 1974, foi criado o turno matutino na Faculdade de Ciências Econômicas,

Administrativas e Contábeis, com autorização para 150 vagas por curso, acrescidas às já

autorizadas e existentes no turno da noite (Parecer 3744/74 – C.E.Su/CFE).

Nos termos da Portaria Ministerial n° 1670 A, de 30 de novembro de 1994, o Conselho de

Ensino, Pesquisa e Extensão da FEFACEL aprovou a nova Estrutura Curricular a ser

implementada em seus cursos de Graduação, matéria publicada no Diário Oficial de 11 de

janeiro de 1996.

Com o advento da nova LDB, em 1996 e, sobretudo, após o Decreto 2.306/97, novas

perspectivas para a diferenciação das Instituições de Educação Superior foram apresentadas,

com a Instituição dos Centros Universitários. Desta forma, esta Instituição optou, então, por

solicitar o seu Credenciamento em Centro Universitário.

Um outro bloco dessa cronologia aborda diversos outros cursos abrigados nessa IES.

A Faculdade de Pedagogia e Letras Professor Lourenço Filho foi criada em 1972, com

autorização do CFE Parecer 852/72 C.E.Su/CFE, à qual se integraram os cursos de Pedagogia e

Letras, com 300 e 200 vagas, respectivamente, para os turnos manhã/noite, distribuídos entre

Licenciaturas de duração Curta e Plena.

Em 1973, a Entidade Mantenedora passou a adotar a denominação – Instituto Superior de

Ensino Celso Lisboa, tendo obtido autorização do CFE para ministrar o curso de Psicologia

(Licenciatura e Formação de Psicólogo), na recém criada Faculdade de Psicologia, com

abertura de 120 vagas anuais, em um ou dois turnos Parecer 1787/73 e Parecer 2433/73.

No ano de 1974, já instituídas como Faculdades Integradas Celso Lisboa, entidade agregadora

mantida pelo Instituto Superior de Ensino Celso Lisboa, foram Reconhecidos os cursos de

Administração e Ciências Contábeis, com 158 vagas anuais cada, no turno da noite Parecer

2265/74 e Parecer 2266.

Neste mesmo ano de 1974, foi criado o turno matutino na Faculdade de Ciências Econômicas,

Administrativas e Contábeis, com autorização para 158 vagas por curso, acrescidas às já

autorizadas e existentes no turno da noite Parecer 3744/74 - C.E.Su/CFE.

Foram reconhecidos, em 1975, os cursos de Pedagogia – Licenciatura Plena, com 200 vagas

anuais Parecer 447/75 – e Curta – 100 vagas anuais Parecer 462/75, através do qual foi

recomendada à Mantenedora a supressão da modalidade Curta Duração e a criação da

Licenciatura Plena em Letras – Duração Plena, com 300 vagas anuais Parecer 461/75 da

Faculdade de Pedagogia e Letras Professor Lourenço Filho. Atendendo à recomendação do

CFE, quanto à Licenciatura Curta em Pedagogia, a Instituição suprimiu-a de seu Regimento,

passando as vagas a integrar o quadro de Licenciatura Plena em Pedagogia.

Em 1976, foi criada a Faculdade de Ciências, das Faculdades Integradas Celso Lisboa, mantidas

pelo Instituto Superior de Ensino Celso Lisboa, obtendo, por via de consequência dos

Pareceres 1540/76 e 2103/76, autorização para ministrar o curso de Ciências – Licenciatura

Plena, com habilitação em Matemática e em Biologia, com limite de 120 vagas iniciais anuais,

em cada habilitação.

A constituição da Federação das Faculdades Celso Lisboa (FEFACEL) ocorreu com a aprovação

do seu Regimento, pelo Parecer 2273/77.

Ocorreu, em 1977, o Reconhecimento do curso de Psicologia (Licenciatura e Formação de

Psicólogo), com 120 vagas anuais Parecer 009//77.

Em 1978/79, verificou-se o Reconhecimento do curso de Ciências com habilitações em

Matemática e em Biologia (240 vagas iniciais anuais, para ambas habilitações), ministrado pela

Faculdade de Ciências da Federação das Faculdades Celso Lisboa Parecer 7206/78.

Ainda em 1979, ocorreu a substituição integral do Regimento Unificado da FEFACEL Pareceres

1315 e Parecer 1373.

Em 1988, objetivando atender a dispositivos sobre Legislação inerente a Representação

Estudantil (Diretório), o Regimento Unificado da FEFACEL veio a ser parcialmente alterado

Parecer 209/80 e Parecer 324/80.

Com vistas à introdução do cargo de Supervisor Acadêmico e à mudança na sistemática da

aferição da aprendizagem, foram introduzidas as emendas no Regimento Unificado da

FEFACEL, em 1982 Parecer 266/82 e Parecer 523/82.

Pressionada pela demanda crescente de vestibulandos pretendentes ao curso de Psicologia, a

Instituição solicitou ao CFE a redistribuição de vagas ociosas dos cursos de Letras e Pedagogia

para Psicologia (o que até então vinha fazendo com amparo da Lei n° 5850/72 até o advento

dos impedimentos fixados pela Lei n° 7165/83); o CFE autorizou o deslocamento de 120

espaços, em atendimento à solicitação, passando o curso de Psicologia a contar com um total

de 240 vagas iniciais anuais Parecer 523/84, Parecer 622/84, Parecer 622/84 e Parecer 678/84.

Em 1988, teve início o curso de Tecnólogo em Processamento de Dados, inspirado na ideia de

acompanhar a modernização e o desenvolvimento tecnológico. Por via do Parecer n° 265/88, o

qual completou o Parecer 992/87, a FEFACEL recebeu a Autorização para dar início ao curso de

Tecnólogo, com 80 (oitenta) vagas iniciais anuais, realizando Concurso Vestibular em meados

daquele ano.

Em 1991, por via do Parecer 196/91, o qual teve como origem o Parecer 051/91, o CFE

concedeu a redistribuição de 40 vagas do curso de Pedagogia para o curso de Tecnólogo em

Processamento de Dados e transferência do curso de Ciências, Habilitação em Biologia 60

vagas, do turno da manhã para o turno da noite. Nesses Pareceres ficaram, também, definidos

o atual quadro de vagas, por curso, e o nome de alguns Professores aprovados para aquele e

demais cursos.

Ainda em 1991, o curso de Tecnólogo em Processamento de Dados foi Reconhecido por via do

Parecer 264/91. Nele constavam, também, os Professores aprovados com errôneo número de

vagas (80), posto que o aumento já fora, via redistribuição, autorizado com amparo do Parecer

196/91, supra mencionado, para 120 iniciais anuais.

Como um último bloco, mais recente, o UCL lançou os cursos de Tecnólogo em Gestão de

Recursos Humanos e de Tecnólogo em Gestão de Marketing em 2004, percebendo a

necessidade do mercado de trabalho da região do Grande Méier. Ambos foram reconhecidos

em 28 de Agosto de 2008 pelas Portarias nº 399 e 398, respectivamente.

Atualmente, o Centro Universitário Celso Lisboa ministra os cursos Superiores de

Administração, Ciências Contábeis, Bacharelado e Licenciatura em Biologia, Educação Física,

Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção, Farmácia, Fisioterapia,

Psicologia, Nutrição, Tecnólogo em Estética e Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos.

1.1.4 Dados socioeconômicos da região

O Centro Universitário Celso Lisboa - UCL - está localizado numa região tradicional da Zona

Norte do município do Rio de Janeiro conhecida como Grande Méier, precisamente na divisa

entre os bairros do Engenho Novo e do Sampaio. Desenvolvida na época do Império, esta

região era dominada por importantes engenhos estrategicamente alocados próximos à

residência oficial do Imperador. Sua urbanização, contudo, se deu com a construção da Estrada

de Ferro Central do Brasil, vital por interligar os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas

Gerais. Atualmente, a região é um dos principais polos comerciais da cidade e tem um papel

de destaque na economia do município ao representar a sexta maior zona empregadora do

Estado, a quinta maior arrecadação de impostos e a segunda região de maior expansão

imobiliária da cidade. Tais números indicam um acelerado progresso da economia local voltada

majoritariamente para os setores de comércio e serviços.

Com todo este significado histórico, esta região é composta por 19 (dezenove) bairros, com

distintos níveis de desenvolvimento socioeconômico, e uma população estabilizada em torno

de 400 (quatrocentos) mil moradores. Seu progresso econômico, espelhando o modelo de

desenvolvimento nacional, aumentou significativamente as desigualdades sociais na região,

dividindo-a em dois grandes bolsões: o primeiro de riqueza e o segundo de pobreza.

Com base nos dados divulgados pela Secretaria Municipal de Urbanismo do município, a

atividade econômica do Grande Méier é composta por cerca de 5.900 (cinco mil e novecentos)

estabelecimentos, dos quais a ampla maioria pertence aos segmentos de comércio e prestação

de serviços. Ao todo, existem cerca de 73.000 (setenta e três mil) empregos formais situados

nesta região, o que a coloca como a sexta região mais empregadora de todo o Estado do RJ.

Adicionalmente, o forte crescimento econômico do estado, motivado principalmente pela

realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, gerou um grande

aquecimento do setor imobiliário na cidade do Rio de Janeiro na qual a região do Grande

Méier tem grande destaque ao ser a segunda maior área desta expansão. Destaca-se, ainda,

que a região do Grande Méier é a quinta maior arrecadação de ICMS do município. Assim, é

possível compreender a realidade de pujança econômica que vive a região na qual o UCL está

inserido, principalmente nos bairros apontados como representantes do bolsão de riqueza da

citada região.

Já no contexto social da área mais carente, se encontra o UCL com sua natureza filantrópica e

sua importante inserção social, promotora de inclusão social em diversos aspectos, bem como

desenvolvimento humano, econômico, ambiental e técnico desta região.

Gráfico 1: Percentual de população por faixa etária da região do Grande Méier e dos bairros do

UCL

Ao se comparar a região do Grande Méier (RGM) com os bairros nos quais o UCL faz divisa,

pode-se encontrar uma realidade de aumento nos níveis de pobreza da população. No Gráfico

1, nota-se que as taxas de natalidade são mais altas nos bairros onde se situa o UCL do que na

RGM. Tal fato não se mostra isolado (e não poderia ser diferente) dos baixos índices de

escolaridade apresentados pelas mesmas populações, quando comparadas (Gráfico 2).

Gráfico 2: Níveis de escolaridade da população da RGM e dos bairros do UCL

Como continuidade das análises das realidades sociais da região, o Gráfico 3 apresenta a renda

familiar da população da RGM e dos bairros do UCL. Obviamente, a população residente nos

bairros do UCL, até pelo menor nível de escolaridade, exibe um padrão de renda abaixo do

restante da região, quando se observa a proporção de sua população residente que possui

renda familiar de até 5 (cinco) salários mínimos que, em valores atuais, significariam renda

bruta de cerca de pouco mais que 3 (três) mil reais.

Gráfico 3: População com renda de até 5 salários mínimos

Gráfico 4: Índice de Desenvolvimento Humano da RGM e dos bairros do UCL

Os Gráficos 4 e 5 mostram a realidade social dos bairros do UCL (comparados à média do

Grande Méier) em termos do Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações

Unidas (ONU), que mede expectativa de vida, escolaridade e renda per capita e em termos de

disponibilidade de cobertura de serviços públicos básicos. Evidentemente, as duas variáveis

estão intrinsecamente interligadas e justificam a piora dos dados dos bairros onde se situa o

UCL, em relação à média das mesmas informações referentes à RGM.

Gráfico 5: Taxa de Cobertura de Serviços Públicos da RGM e dos bairros do UCL

Esse panorama geral de contextualização educacional do UCL mostra sua importância na

realidade social de uma área carente nos mais diversos aspectos sociais e, também, de

educação de Ensino Superior. Ser uma IES filantrópica voltada para o desenvolvimento desta

região coloca o UCL como colaborador estratégico do Município do Rio de Janeiro na prestação

dos serviços de inclusão social e de promoção de crescimento intelectual, por meio da

formação de egressos dotados de visão crítico-reflexiva-social, capazes de participar

ativamente na vida social, cultural, científica e econômica da Região e do País.

Sem o intuito de substituir a responsabilidade do Estado na proposição e implementação

dessas políticas, as Instituições Educacionais como o UCL têm um importante papel a cumprir a

partir de várias iniciativas junto às comunidades e na capacitação de um profissional articulado

com essa realidade, capaz de empreender tecnologias e oferecer serviços que melhorem a

qualidade de vida da população.

Neste sentido, o UCL desenvolve continuamente um conjunto de projetos voltados à

transformação da realidade local, somando esforços às iniciativas do setor público e privado a

partir das parcerias em campos de estágio e no desenvolvimento de projetos de pesquisa,

extensão, pós-graduação e prestação de serviços.

Assim, a missão de formar o profissional cidadão socialmente responsável traz, como

desdobramentos necessários neste projeto pedagógico, situar a formação do engenheiro de

produção em relação à realidade que o cerca e dar apoio ao desenvolvimento de projetos que

resultem na melhoria das condições de vida dessa população.

1.1.5 Perfil e Missão do UCL

O Centro Universitário Celso Lisboa, por meio da promoção do pensamento crítico-reflexivo e

do cultivo das letras, das artes e das tecnologias, propicia aos seus estudantes o crescimento

intelectual e a formação integral como profissionais aptos para a participação ativa na vida

social, cultural, científica e econômica do País.

Sob este enfoque, o UCL é concebido como uma Instituição com preocupação social, orientada

para a convivência e para o progresso de seu meio, organizando-se historicamente como um

Centro Universitário comprometido com o progresso civilizatório da sociedade brasileira.

Neste contexto, aplica-se o conceito de uma Instituição tradicional e atuante, capaz de

associar ao seu projeto pedagógico a visão indispensável para alicerçar um projeto

institucional de qualidade e compromissado, tanto com as necessidades atuais das

comunidades próximas, quanto com suas perspectivas de futuro. Desta forma, o UCL tem

como missão:

“Formar profissionais nas diferentes áreas do

conhecimento, habilitando-os a intervir nos diversos

segmentos sociais, tendo como referência o pensamento

crítico-reflexivo, a postura ética e o compromisso com a

transformação da sociedade.”

1.1.6 Objetivos e metas da Instituição

O Centro Universitário Celso Lisboa, no estrito cumprimento das funções relacionadas ao

ensino, à pesquisa e à extensão, tais como explicitadas no Regimento Geral, tem por objetivos:

Promover a formação integral do homem, de acordo com os princípios de liberdade e

responsabilidade;

Promover, por meio de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, o

desenvolvimento harmônico e integrado da comunidade local e regional, com vistas ao

bem estar social, econômico, político e espiritual;

Ministrar o ensino superior em diversos campos do conhecimento humano;

Promover a pesquisa científica e o desenvolvimento cultural;

Estender à sociedade os serviços indissociáveis das atividades de ensino, pesquisa e

extensão;

Promover a assimilação dos valores culturais, desenvolver o espírito crítico e difundir o

conhecimento por todos os meios ao seu alcance;

Participar do esforço de desenvolvimento do País, articulando-se com os poderes

públicos e com a sociedade para o estudo de problemas nacionais ou regionais;

Participar da solução de problemas da comunidade por meio de iniciativas culturais,

assistência técnica e prestação de serviços, na medida em que atendam ao ensino e à

pesquisa;

Promover eventos de caráter cultural que objetivem a integração com a comunidade;

Constituir-se em uma Instituição aberta à comunidade, livre, democrática, como centro

de preservação do saber, da cultura e da história do homem.

A meta do centro universitário é oferecer um curso de qualidade e diferencial para o mercado

de trabalho, evoluindo no conceito de instituição de ensino superior com novos modelos de

ensino e aprendizagem.

1.1.7 Diretrizes Acadêmicas Institucionais

Em uma sociedade onde mudanças ocorrem de forma intensiva e, por conseguinte, os

conhecimentos existentes se renovam rapidamente, as Instituições de Ensino Superior

necessitam atuar de forma pedagogicamente proativa e com a efetiva transdisciplinaridade

entre os diferentes Componentes Curriculares de todos os campos do saber.

Desta forma, os cursos de Educação Superior do UCL afirmam-se como impulsionadores das

mudanças na formação de profissionais, permitindo aos graduandos o direcionamento de suas

carreiras conforme seus interesses.

Ao longo de cada curso, na estrutura curricular, priorizam-se atividades que discutem as

experiências e vivências da prática cotidiana, estimulando o questionamento, a dúvida e a

curiosidade para encontrar respostas às questões que:

do ponto de vista do conhecimento: demonstram o domínio da compreensão da

realidade que dá consistência ao pensamento crítico e dos conteúdos fundamentais e

específicos da formação, tendo a pesquisa como base para o entendimento da realidade

circundante e a busca da qualidade do conhecimento e da motivação para a educação

continuada;

do ponto de vista da habilidade do pensamento: demonstram a consistência de seus

posicionamentos por meio da reflexão crítica, investigativa e criativa do conhecimento

e o do exercício da auto avaliação;

do ponto de vista das relações sociais: possuem condições, como profissionais, de

compreender a dinâmica social do processo educativo como realidades concretas de um

contexto histórico e social, em destaque nos de natureza ambiental e cultural, nas

esferas afetivas, individuais e grupal.

Destaca-se, também, para o curso de Bacharelado em Engenharia de Produção, que o seu

trabalho de extensão direciona-se na interseção e intervenção com os demais cursos

existentes na Instituição. Possui uma perspectiva transdisciplinar entendendo, assim, estar

disponível para o discurso das outras disciplinas, bem como se despojar de conceitos técnicos

e procedimentos que produzam conhecimentos, atitudes e metodologias quase sempre

corporativas e refratárias a um tipo de convívio no qual tem espaço a comunicação aberta e

democrática.

Do exposto, faz-se mister que a formação se conduza para uma ação polivalente, não apenas

restrita a um aspecto da realidade, mas que possibilite uma aprendizagem que favoreça a

reflexão, o debate, a análise, o diálogo com a família e a comunidade e desperte a

sensibilidade e a capacidade para perceber a diversidade.

A Estrutura Curricular do referido curso atende, ainda, ao princípio da flexibilidade para

integralização dos conteúdos em uma sequência lógica, com um itinerário de informações

teóricas e práticas que permite o desenvolvimento de competências adequadas à formação

pretendida.

Além disso, enfatiza-se, também, a importância de orientar e estimular o estudante para a

busca e construção do conhecimento ao participar de projetos, oficinas, iniciação científica,

monitoria, extensão, eventos científicos, palestras e demais atividades oferecidas dentro e fora

da Instituição.

Nesse sentido, a Estrutura Curricular do UCL tem condições de acompanhar o estado da arte

dos conhecimentos científicos e tecnológicos em diversos campos do saber e das práticas

inovadoras do setor produtivo, garantindo a formação de profissionais qualificados e

compromissados com o exercício da cidadania com responsabilidade social.

1.2 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CENTRO UNIVERSITÁRIO

A Matriz Curricular em vigor busca formar o profissional com uma visão holística, sem

descuidar de suas especificidades. Explorando os potenciais de conhecimento disponíveis em

outros cursos do UCL, o curso de Engenharia de Produção se apropria de disciplinas comuns

aos cursos de Engenharia Ambiental e Sanitária e de Administração, caracterizando um

currículo orientado à gestão de processos produtivos sustentáveis.

Deste modo, guiado pelo atual Projeto Pedagógico, o curso de Engenharia de Produção é

organizado de modo a compreender uma parte básica de formação de um engenheiro e outra

profissional, orientada às questões tecnológicas e sistêmicas, de projeto, de operação e de

gestão do ciclo de produção das organizações, que tem a preocupação, tanto de fundamentar

os estudos posteriores dos alunos, quanto de atender às necessidades mais prementes do

mercado de trabalho.

Em concordância com esses precedentes, o programa de estágio supervisionado, de atividades

de pesquisa e de extensão, além do incentivo à apresentação de trabalhos de conclusão de

curso (TCC) no Congresso Científico do UCL, são importantes instrumentos de formação do

egresso e estão em consonância com os preceitos do PDI do UCL.

Adicionalmente, o curso de Bacharelado em Engenharia de Produção busca e privilegia a

formação sociológica e histórica, a formação econômica, a solidez teórica, o domínio do

instrumental técnico e desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender. Molda-se,

assim, um engenheiro que compreende o processo produtivo como um todo, capaz de propor

soluções e tomar decisões alinhadas ao seu tempo, em um contexto de responsabilidade

socioambiental.

A proposta atual do curso é, portanto, formar um profissional adaptado às modernas práticas

de projeto e gerenciamento, de maneira sistêmica e reflexiva, no ambiente das organizações e

que possua, além do conhecimento técnico, a capacidade crítica e analítica para ser agente de

mudanças organizacionais e da própria dinâmica da sociedade.

2 CONCEPÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

O curso de Bacharelado em Engenharia de Produção do Centro Universitário Celso Lisboa

(UCL) foi autorizado a funcionar pela Portaria nº 01 do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa,

datada de 05 de março de 2012. Este documento apresenta a aprovação da Estrutura

Curricular do curso de Engenharia de Produção que passa a vigorar a partir da data de sua

publicação.

2.1 INFORMAÇÕES GERAIS DO CURSO

Nome do Curso: Bacharelado em Engenharia de Produção

Modalidade: Presencial com recursos de ensino à distância

Atos Legais:

Portaria de Autorização: nº1/2012 de 05/03/2012 COSEPE/UCL

RESOLUÇÃO CNE/CES 11/2002: Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Engenharia.

Resolução CNE/CES no. 2/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial)

Total de Vagas autorizadas Manhã: 80

Noite: 80

Formas de Ingresso (Padrão)

Turnos de funcionamento Diurno/Noturno

Carga Horária total do curso

(em horas e em horas-aula) 3.600 horas

Número de turmas 7 turmas

Prazo de Integralização Mínimo: 5 anos

Máximo: 10 anos

Titulação conferida aos

egressos Bacharel em Engenharia de Produção

Nome Coordenador Adriano Lauro

Endereço de Funcionamento

do curso

Rua 24 de Maio, Sampaio, 797, Rio de Janeiro, RJ. Cep:

20950-091

Dados da Mantida

Nome: Centro Universitário Celso Lisboa

Endereço: Rua 24 de Maio, Sampaio, 797, Rio de Janeiro, RJ

Fone: (21) 32894722

E-mail: [email protected]

Dados da Mantenedora

Nome: Instituto Superior de Ensino Celso Lisboa

CNPJ: 34.354.282.0001/47

Endereço: Rua 24 de Maio, Sampaio, 797, Rio de Janeiro, RJ

2.2 HISTÓRICO DO CURSO

O curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário Celso Lisboa, criado em 2012,

surge em resposta às demandas organizacionais, em função do crescimento e

desenvolvimento econômico da Região do Grande Méier.

2.3 JUSTIFICATIVA PARA IMPLANTAÇÃO DO PPC

Este curso se distingue pela busca de integração do graduando com o contexto social,

econômico e cultural no qual se encontra inserido boa parte do alunado e o próprio UCL,

partindo do núcleo referencial geográfico da Região do Grande Méier mas se expandindo para

outras áreas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Historicamente, a demanda da

economia nacional por profissionais de engenharia de produção sempre foi superior à

disponibilidade. Assim, não apenas o UCL, mas também diversas IES, vêm trabalhando para

reduzir esta desproporção, contribuindo para o desenvolvimento econômico.

O UCL sempre acreditou que não há possibilidade de crescimento econômico e

desenvolvimento de empresas no mundo capitalista e globalizado (mais recentemente) sem a

presença e a competência quantitativa e qualitativa de egressos do curso de Engenharia de

Produção. Neste sentido, o curso incentiva, por meio de projetos de extensão, a formalização e

a sustentabilidade das empresas da Região do Grande Méier, inclusive em parceria com a

Associação Comercial da Região.

A oferta do referido curso nesta década se justifica de maneira ainda mais estratégica para a

Região do Grande Méier (RGM) e para o Município do RJ em função do elevado crescimento

econômico da Cidade, palco de grandes eventos esportivos e “capital” da indústria do

petróleo. Especificamente na RGM, tais condições de prosperidade se caracterizam por uma

ação muito forte nos setores de serviços e varejo.

2.4 OBJETIVOS

2.4.1 Objetivos Gerais do Curso

Fornecer conhecimento geral e específico das áreas de formação do Engenheiro de Produção,

viabilizando capacidade critica e aprofundamento científico voltado para as áreas inovadoras

demandadas pela sociedade, abrangendo o saber teórico e prático condizentes com o perfil

profissional e com a realidade política e social na qual está inserido contribuindo na

internalização de valores éticos, morais, de justiça e de responsabilidade social.

2.4.2 Objetivos Específicos do Curso

Formar profissionais com visão crítica do complexo contexto de Engenharia de

Produção;

Estimular a compreensão do mundo globalizado em constante transformação onde

estas mudanças provocam alterações nos indivíduos, na sociedade, no consumo e no

país;

Formar o engenheiro de produção de forma ampla e capacitando a atuação visando à

segurança individual e coletiva, em todas as áreas do conhecimento em que engenharia

de produção se apresente: operações e processos da produção; logística; pesquisa

operacional; qualidade; produto; organização; economia; trabalho; e sustentabilidade.

Dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes

competências e habilidades gerais:

o aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

engenharia;

o projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

o conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

o planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

o identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

o desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

o supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

o avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

o comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

o atuar em equipes multidisciplinares;

o compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

o avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

o avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

o assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

2.5 PERFIL E COMPETÊNCIA DO PROFISSIONAL EGRESSO

A legislação atual coloca como exigência para os cursos, a elaboração de um Projeto

Pedagógico “que demonstre claramente como o conjunto das atividades desenvolvidas

garantirá o perfil desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e

habilidades esperadas”. A revisão crítica dessas posições conduziu à formulação do perfil

desejado para o egresso dos cursos de Engenharia de Produção da UCL nos seguintes termos:

Um engenheiro com formação científica e profissional que o capacite a identificar, formular

e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do

trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços. Assim, este profissional atuará de

forma plena considerando seus aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com

visão ética e humanista em atendimento às demandas da sociedade.

Além disso, pode-se considerar que este perfil deve imbuir no profissional um sentido de ser

criativo e flexível, ter espírito crítico, iniciativa, capacidade de julgamento e tomada de

decisão. Sendo apto a coordenar e atuar em equipes multidisciplinares, tendo habilidade em

comunicação oral e escrita e saber valorizar a formação continuada.

As mudanças tecnológicas e as alterações estruturais e conjunturais que correram

principalmente na última década influenciaram decisivamente o perfil dos profissionais de

praticamente todas as áreas de atividade. Na área de Engenharia de Produção, o perfil

profissional foi profundamente modificado, atingindo todas as suas especialidades.

O novo cenário profissional deve contemplar aqueles que possam exibir em seu perfil além dos

aspectos como: iniciativa, criatividade e capacidade de liderança, também adaptabilidade e

forte embasamento conceitual. Conhecimentos adequados sobre relações humanas e

legislação, impactos tecnológicos sobre o meio ambiente, mercado e finanças são hoje

exigidos dos profissionais egressos de um curso de Engenharia de Produção. Outro aspecto a

ser destacado neste novo perfil profissional é a capacidade de adaptação rápida em diferentes

funções, praticadas em ambientes altamente competitivos.

Com o mundo globalizado e em constantes modificações, as fronteiras entre as profissões

tornam-se cada vez mais tênues e os profissionais formados pelas universidades já não podem

contar com um emprego estruturado e garantido aguardando-os logo após a formatura.

Aquele profissional com sólida formação em uma área de trabalho e que passa anos em uma

empresa exercendo a mesma atividade está perdendo espaço no mercado de trabalho atual.

Os especialistas em recursos humanos enfatizam que o importante é ser um profissional capaz

de ocupar diferentes cargos e funções durante a carreira, independentemente do curso

escolhido na universidade. Essas considerações indicam que os profissionais estão assumindo

novas características, além de estarem apresentando novo posicionamento, o que determina,

inclusive, sobreposições inéditas entre as profissões, fatos como estes não ocorriam a 10 ou 15

anos atrás.

Essas mudanças exigem, por consequência, que os profissionais formados tenham

características modernas e que se adaptem às novas exigências, de maneira que possam não

só atender às demandas do mercado de trabalho, mas também que tenham condições de criar

seu próprio campo de atuação profissional. Vale ressaltar aqui a premissa de que o profissional

moderno tem que ter condições de criar, produzir, administrar produtos ou serviços em sua

própria empresa.

A distinção entre campo de atuação profissional e mercado de trabalho adquire, nesse

contexto, elevada importância sendo bastante difundida a noção de que as possibilidades de

exercício de uma profissão são definidas pelo mercado de trabalho. Essas afirmativas atuais

precisam no mínimo, serem mais bem discutidas. Em primeiro lugar porque mercado de

trabalho define-se, fundamentalmente, pelas ofertas de emprego existentes para um

determinado tipo de profissional e em uma determinada região. Em segundo lugar porque a

expressão “possibilidades de atuação profissional” define um campo de atuação profissional.

Nessa concepção, o que interessa são as possibilidades de atuação e não apenas os empregos

oferecidos.

A noção de campo de atuação profissional deve ser abrangente no sentido de conter tanto as

ofertas do mercado de trabalho, voltado para as ofertas de emprego existentes e para a

possibilidade de ofertas de criação de empresas próprias. Portanto, gerando a possibilidade de

uma atuação profissional no sentido de identificação de necessidades ainda não

sistematizadas.

Neste momento salienta-se que os egressos dos cursos de engenharia de produção têm

encontrado oportunidade de trabalho, nos diversos setores da organização. Finalmente,

ressaltam-se os engenheiros de produção que serão formados pela UCL terão ampla

possibilidade de se colocarem imediatamente após sua formação no mercado de trabalho e,

por isto, existe a expectativa de encontrarem-se praticamente em situação de pleno emprego

ou estarão aptos a criar e conduzir seus próprios empreendimentos.

2.6 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Deve-se destacar que o engenheiro de produção do UCL, terá como diferencial na sua

formação os conteúdos relacionados à temática da sustentabilidade, prevendo uma atuação

em que serão enfatizadas, de forma integrada, as análises de ciclo de vida de produto e de

processo.

Para que o objetivo ambicioso de formar profissionais com esse perfil seja cumprido, é preciso

desenvolver nos alunos esse conjunto amplo de competências e habilidades. Além de incutir

posturas e atitudes fundamentais para o bom desempenho de indivíduos que integrarão e

frequentemente coordenarão equipes compostas por outros profissionais. Cabe fornecer aos

alunos o conjunto de conhecimentos demandado dos engenheiros de produção no mercado

de trabalho. A atualização desse conjunto de conhecimentos deve ser garantida por meio da

prospecção de novas demandas provenientes do ambiente de trabalho e dos novos

conhecimentos gerados no meio acadêmico. Esse conjunto de conhecimentos inclui desde as

áreas mais clássicas da Engenharia de Produção e outros campos da gestão empresarial,

passando por uma sólida base de conhecimento científico e tecnológico. Entre as áreas típicas

da Engenharia de Produção, deve-se listar o planejamento e controle da produção; o controle

e a gestão da qualidade; a organização do trabalho/recursos humanos e dos processos

produtivos; a ergonomia e segurança do trabalho; a logística de suprimento e distribuição; e a

análise de viabilidade e gestão de projetos de investimento.

O reconhecimento de que o bom desempenho em cada uma dessas atividades requer sua

integração no contexto mais geral da gestão empresarial indica que a formação do engenheiro

de produção deve contemplar, também, outros campos, como o marketing; o controle e a

gestão de custos; o planejamento estratégico; a análise de sistemas de informação; a

estruturação das organizações; e a administração financeira. Este último conjunto de

conhecimentos permite uma compreensão mais abrangente do funcionamento da empresa,

possibilitando ao engenheiro de produção alicerçar mais solidamente sua intervenção nos

campos clássicos de atuação. Mais do que isso, permite ao profissional atuar também em

outras áreas gerenciais, alargando o campo de atividades de sua competência, transcendendo

a gestão da produção e assumindo funções mais genéricas de gestão e postos mais elevados

na hierarquia empresarial. Além da articulação e de uma introdução recíproca entre os campos

clássicos da Engenharia da Produção e outros conhecimentos gerenciais, é preciso esclarecer

também a relação com o conhecimento tecnológico sobre processos produtivos, domínio

privilegiado de outras áreas da engenharia.

Em sua atuação profissional, o engenheiro de produção muitas vezes precisa compreender em

bom nível de detalhe a base técnica dos sistemas produtivos que ele projeta, implementa e

gerencia. A definição do “layout” ótimo de uma instalação produtiva, evidentemente,

pressupõe um sólido conhecimento sobre a tecnologia subjacente. A montagem de um

sistema de gestão da qualidade, igualmente, beneficiasse do conhecimento sobre as variáveis

tecnológicas críticas para sua eficiência. Do mesmo modo, a elaboração de projetos com

conhecimento de mercado, seja de produtos, custos, técnicas de pesquisa, ou de postos de

trabalho com bom desempenho ergonômico requer significativo conhecimento da sua base

técnica. Apresentando toda uma formação que o permite compreender os aspectos

tecnológicos dos processos produtivos, o engenheiro de produção está apto não só a atuar de

forma mais abrangente em seu campo mais próprio de ação, como na busca da eficiência na

concepção e operação de sistemas de produção. Assim, em várias circunstâncias, poderá

intervir diretamente em aspectos estritamente tecnológicos dos problemas que as empresas

enfrentam. Em situações mais complexas do ponto de vista técnico, a formação do engenheiro

de produção confere-lhe uma competência ímpar para integrar equipes multidisciplinares e

nelas servir como profissional de interface. Com efeito, a formação amparada em

conhecimentos gerenciais e tecnológicos torna-o capaz de dialogar tanto com

administradores, economistas e contadores quanto com outros engenheiros, técnicos e

cientistas.

2.6.1 Competências

O acadêmico deverá adquirir e atuar profissionalmente com as seguintes competências:

I. Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

engenharia

II. Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados.

III. Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos

IV. Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia.

V. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia

VI. Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas.

VII. Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas.

VIII. Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica.

IX. Atuar em equipes multidisciplinares.

X. Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais.

XI. Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental.

XII. Avaliara a viabilidade econômica de projetos de engenharia.

XIII. Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

2.7 ESTRUTURA CURRICULAR

2.7.1 Matriz curricular

A Matriz Curricular foi planejada para atender às Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de

Bacharelado em Engenharia de Produção e está em consonância com os objetivos e o papel do

profissional a ser formado. Está organizado para desenvolver, nos alunos, competências e

habilidades específicas do profissional.

O curso de Bacharelado em Engenharia de Produção do Centro Universitário Celso Lisboa

oferece uma formação profissional na área da Engenharia de Produção com 3.600 (três mil e

seiscentas) horas. São observados os núcleos básicos (30%), profissionalizantes (15%) e

específicos.

Assim, o curso oferece aos estudantes um referencial teórico, conceitual e prático, capaz de

alinhá-los às novas demandas de mercado no que diz respeito à Engenharia de Produção, sem

perder de vista questões do ambiente externo e interno das organizações, destacando-se,

evidentemente, a ênfase dada a atuação empreendedora deste profissional e ao uso da

tecnologia em todos os conteúdos da área profissional (esse é o foco central do curso),

procurando garantir, com isto, sua rápida absorção pelo mercado de trabalho ou um melhor

aproveitamento profissional para aqueles que já estejam atuando nessa área.

As disciplinas ofertadas e suas respectivas cargas horárias encontram-se no Anexo 1.

a) Estudo da Língua Brasileira de Sinais – Libras

Boa parte dos cinco milhões de surdos brasileiros ainda é invisível para a sociedade, e busca

mecanismos de associação a fim de diminuir o peso imposto para viabilizar a coexistência em

um mundo em que todos os serviços e expressões culturais se alicerçam na fala e na audição.

Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de comunicação e expressão, em

que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical própria,

constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de

pessoas surdas do Brasil.

A Lei nº 10.436, de 2002, que dispõe sobre Libras, determina, no art. 4º, que “o sistema

educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal

devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e

de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais -

Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs”.

O Decreto nº 5.626, de 2005, regulamenta a referida Lei, para incluir Libras como disciplina

curricular nos cursos superiores. Pelo art. 3º, Libras é componente curricular obrigatório nos

cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior

(todas as licenciaturas), e nos bacharelados em fonoaudiologia. Por outro lado, Libras é

disciplina optativa nos demais cursos superiores.

Os alunos do curso de Engenharia De Produção do UCL possuem oportunidade de cursarem

libras como disciplina optativa ao longo de sua formação.

2.7.2 Proposta curricular

a) Articulação entre teoria e prática

Com a Matriz Curricular espera-se que o egresso adquira todas as habilidades citadas nos

parágrafos anteriores por meio de um modelo de ensino participativo onde o aluno traga suas

experiências e construa seu próprio conhecimento, aproveitando-se dos conhecimentos

formais ofertados e técnicas de ensino ativas. As atividades complementares são valorizadas

visando a integralização do aluno à sua realidade social e profissional.

Tanto as técnicas de ensino empregadas como a valorização das experiências dos alunos e a

valorização das atividades complementares permitirão ao aluno consolidar o seu

conhecimento e despertar nele a necessidade de manter-se atualizado e, incrementalmente,

construir seu próprio conhecimento.

b) Conteúdos curriculares

São implantados para possibilitar o desenvolvimento do perfil profissional do egresso

considerando, em uma análise sistêmica global uma ementa atualizada, adequada à legislação

pertinente em relação a conteúdo e carga horária e com uma bibliografia atualizada.

c) Ementa das disciplinas

Para referência das ementas das disciplinas, vide Anexo 2.

d) Bibliografia Básica e Complementar

Para referência de bibliografia básica e complementar, vide Anexo 3.

e) Material Didático institucional

O guia do estudante encontra-se disponível no Portal do Aluno e é mantido atualizado.

f) TICs no processo ensino-aprendizagem

O estudante do UCL tem disponível para sua comodidade um Portal do Aluno que lhe

possibilita ter acesso a um espaço exclusivamente dedicado a materiais didáticos em geral,

planos de ensinos, matriz de horários, notícias relevantes do UCL, notas, histórico, quantitativo

de atividades complementares, Matriz curricular do Curso, Manual do Estudante, solicitação

de declarações diversas, entre outras funcionalidades, acadêmicas e institucionais.

Uma plataforma EaD possibilita a interação dos alunos com os professores, permitindo a troca

de material didático, entrega de trabalhos, fóruns de discussão, acompanhamento de

atividades, entre outras funcionalidades. Essa ferramenta é utilizada tanto nas disciplinas EaD

como nas disciplinas presenciais, facilitando as atividades pedagógicas.

O laboratórios de informática são intensamente utilizados e neles se prioriza a utilização de

ferramentas livres, tais como R, SketchUp 8, QuantumGIS, CMapTools e a Instituição está

adequando suas instalações para mobiliar todas as salas com projetor multimídia.

g) Atividades Acadêmicas Científico-Culturais (Atividades Complementares)

Com o objetivo de proporcionar ao aluno um ambiente para a constante reflexão sobre a

situação complexa e dinâmica do mundo onde ele se insere e onde irá exercer sua profissão, a

Matriz Curricular do curso de Bacharelado em Engenharia de Produção do UCL contempla 180

(cento e oitenta) horas de Atividades Complementares.

Neste Centro Universitário, as Atividades Complementares (AC) são componentes obrigatórios

constantes da Matriz Curricular de todos os cursos de Graduação oferecidos, tendo como

objetivo proporcionar a complementação de conteúdos ministrados e/ou a atualização

permanente dos alunos sobre temas emergentes relacionados à sua formação. O COSEPE

estabelece a tabela de atribuição de pontos para Atividades Complementares e as

Coordenações de Curso estabelecem o Plano Anual das Atividades Complementares oferecidas

pela Instituição, que ficam disponíveis para consulta dos estudantes na Secretaria Online do

Sistema Acadêmico.

Sendo um componente do currículo, as atividades complementares são consideradas

atividades específicas que envolvem todas as disciplinas do curso e seus respectivos

professores, permeando toda a formação do estudante para promover o enriquecimento do

conteúdo apreendido em sala de aula.

As atividades complementares deverão ser integralizadas pelo aluno no transcorrer do curso,

mediante a participação em atividades que se classifiquem nas seguintes modalidades: ensino,

pesquisa e extensão. As AC serão submetidas à avaliação realizada pelo coordenador do curso

em que o aluno esteja matriculado.

As atividades complementares têm como objetivo:

Proporcionar ao graduando dos cursos de Graduação oferecidos pelo UCL uma

aprendizagem participativa, estimulando-os na busca de atividades e eventos que possam

acrescentar informações relevantes para a formação do futuro profissional;

Despertar o interesse do aluno por outras áreas permitindo a interação entre vários

saberes;

Estimular o desenvolvimento do pensamento crítico, da criatividade, da reflexão,

bem como da busca contínua de atualização profissional;

Contribuir para a conscientização do aluno acerca da necessidade de difundir os

conhecimentos à sociedade, mediante uma relação de reciprocidade de aprendizagens;

Integrar o aluno com a realidade social, econômica e do trabalho;

Promover a iniciação científica, estimulando o contato com a pesquisa e as áreas de

ensino;

Promover a iniciação profissional, colocando o aluno em contato direto com a

realidade do campo de sua área profissional;

Apreender a realidade concreta através da observação e da experiência no

desenvolvimento de uma atitude interdisciplinar;

Servir como mapeamento da realidade profissional, aproximando os conhecimentos

acadêmicos da prática profissional;

Buscar a integração da Instituição com as organizações profissionais, sociais e

Instituições de Ensino;

Buscar, através da aprendizagem continuada, o interesse pelas atividades de

docência, incentivando o “aprender a ensinar”;

Desde a institucionalização das ACs, o curso de Engenharia de Produção as vem desenvolvendo

objetivando garantir a qualidade de seu corpo discente para o mercado de trabalho. Procura,

ainda, aliar as crescentes necessidades do contexto profissional com temas de interesse atual

e futuro para o aluno.

Seus objetivos, específicos ao curso de Engenharia de Produção, podem ser assim divididos:

ampliar o universo da prática em projeto, operação e gestão; estimular o exercício do

pensamento crítico-reflexivo; promover a articulação teoria-prática; desenvolver o interesse

pela prática da pesquisa; fomentar a produção científica; incentivar a integração do corpo

docente e discente; facilitar a interdisciplinaridade; buscar estratégias criativas para facilitar o

desenvolvimento acadêmico do corpo discente; atualizar e enriquecer a vivência acadêmica e

o currículo do discente.

O estudante do curso só poderá ter aproveitamento da carga horária das ACs quando

realizadas durante o curso e devidamente comprovadas através de:

Relatório consubstanciado das atividades realizadas com apreciação crítica.

Certificado ou comprovante de participação, quando for o caso.

Cópia do projeto de pesquisa ou a própria pesquisa com documento comprobatório

de sua participação.

Cópia do artigo com apreciação crítica especificando a fonte de publicação.

A Secretaria Geral analisa o aproveitamento das atividades realizadas pelo aluno, observadas a

carga horária máxima prevista para as mesmas na estrutura curricular e a correlação dessas

atividades com o curso de Bacharelado em Engenharia de Produção pré-estabelecido pela

coordenação do curso.

Anualmente, em conjunto com o curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, é desenvolvida a

Semana Acadêmica, cujo tema é variado e decidido através dos Colegiados e reunião com os

representantes.

h) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O TCC é oferecido nos dois últimos períodos da Matriz Curricular de acordo com a proposta

pedagógica do curso, sendo suas horas computadas para a carga horária mínima exigida para o

mesmo. As atividades de TCC estão sob a coordenação da Coordenação de Pesquisa do UCL.

A elaboração do TCC é obrigatória para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia de

Produção, assim como nos demais cursos de Graduação do UCL, uma vez que se trata de uma

política Institucional de unir Graduação com Pesquisa e Extensão. Desta forma, o TCC é

realizado em grupo de, no máximo, 5 pessoas, como um trabalho experimental ou teórico, no

formato de artigo cientifico.

Os objetivos do TCC são:

a. Estabelecer a articulação entre o Ensino, a Pesquisa e a Prática, a partir de atividades

planejadas, para garantir espaços para a construção, renovação e atualização do

conhecimento do estudante;

b. Propiciar ao estudante a oportunidade de aprofundar os conhecimentos teóricos

adquiridos; exercitar a atividade de produção científica; e aprimorar a capacidade

de interpretação e crítica na sua área de conhecimento e aplicação prático-

profissional;

c. Permitir ao estudante a exposição de suas ações, experiências e consequentes

resultados de sua pesquisa ou atividade prática.

I) O professor orientador

Como Professor Orientador, o docente deve:

ter, no mínimo, titulação de Mestre;

orientar somente trabalhos cujas temáticas sejam de seu interesse e domínio;

comparecer às reuniões convocadas pela Coordenação de Pesquisa;

prestar atendimento aos estudantes-orientandos;

avaliar os relatórios parciais dos orientandos, acompanhando o desenvolvimento

do trabalho;

assinar as fichas de acompanhamento de orientação com a devida avaliação.

II) Deveres do estudante em fase de construção do TCC

Nessa condição, o estudante deverá:

comparecer às reuniões convocadas pelo Professor Orientador periodicamente;

cumprir os prazos estabelecidos pelo Professor Orientador;

reunir-se, periodicamente, com o Professor-Orientador para análise, discussão e

adoção de medidas para o aprimoramento do trabalho;

elaborar a versão final do TCC para fins de avaliação, de acordo com as instruções

do seu Orientador, da Coordenação de Curso, da Coordenação de Pesquisa e das

orientações Institucionais vigentes para a elaboração do trabalho;

comparecer, em dia, hora e local determinado para a apresentação final do

trabalho no Congresso Científico do UCL, de acordo com o Calendário Acadêmico

oficial em vigor;

seguir as orientações do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição, se necessário;

entregar o Trabalho de Conclusão de Curso em arquivo digital e com a padronização

oficial do UCL.

Obs.: A não entrega do TCC no prazo determinado, por parte do estudante, implicará a sua

reprovação na disciplina, salvo em casos cujos motivos devidamente justificados permitam a

reprogramação dos trabalhos e consequente dilatação dos prazos anteriormente previstos.

III) Avaliação do TCC

- A avaliação final do TCC deve primar pela utilização de critérios abordando

conteúdo, fidelidade ao tema, metodologia adotada, coerência do texto, nível culto

da linguagem, atuação do estudante e estrutura formal do trabalho apresentado;

(VIDE ANEXO II)

- O TCC será avaliado por banca, através da apresentação do trabalho no Congresso

Científico do UCL, na forma a seguir consubstanciada nesses parâmetros:

Parâmetros (TCC) Pontuação

Adequação às normas 0,0 a 2,0

Introdução 0,0 a 1,0

Questões a investigar ou Hipóteses 0,0 a 1,0

Organização da Revisão de Literatura 0,0 a 1,0

Materiais e Métodos 0,0 a 3,0

Referências bibliográficas 0,0 a 1,0

Anexos 0,0 a 0,5

Ficha de acompanhamento de orientação 0,0 a 0,5

Total 0,0 a 10

O estudante que não alcançar nota 6 (seis) no TCC será reprovado devendo apresentar

novo trabalho ou reestruturá-lo no prazo estabelecido pela Coordenação para ser

avaliado após matrícula no semestre seguinte.

III. Os itens dos parâmetros poderão sofrer modificações de acordo com as

especificidades dos Trabalhos de Conclusão de Curso e de acordo com as propostas

curriculares. Qualquer modificação desses parâmetros, entretanto, será analisada e

estipulada pela Coordenação de Pesquisa.

IV) Disposições gerais do TCC

Os Corpos Discente e Docente, especialmente os Professores das disciplinas Trabalho

de Conclusão de Curso, deverão estar cientes das diretrizes especificadas;

A solução de casos especiais ou em regime de exceção por motivos de força maior

devidamente justificado pelo(s) Estudantes(s), Professor(es), ou Orientador(es), cujas

requisições demandem ajustes, é de competência da Coordenação de Pesquisa, desde

que atendidas as normas ora instituídas;

Toda e qualquer questão que porventura exista e que não esteja prevista nestas

diretrizes será objeto de deliberação do Colegiado do Curso, em primeira instância, ou

do COSEPE, em última instância.

i) Flexibilização curricular

O curso de Bacharelado em Engenharia de Produção do UCL, em consonância com o PDI e

baseado no entendimento da importância da flexibilização curricular para a integração de seus

componentes, apresenta uma proposta de matriz curricular que atenda de forma integral a

estas expectativas ao proporcionar uma estreita relação entre a teoria da sala de aula e a

prática profissional.

Para efeito de flexibilização, o curso em questão propõe:

Diversas modalidades de atividades complementares;

Projetos de desenvolvimento e prática profissional (UCL Carreiras, Núcleo de

Empreendedorismo e Empresa Jr.);

Disciplinas e eventos técnicos e científicos semipresenciais, suportados por

plataformas de tecnologia da informação e comunicação (TIC);

Política de aproveitamento de estudos;

Atividades Extensionistas;

Atividades de Pesquisa e Iniciação Científica;

Atividades de Monitoria;

Estágio curricular e extracurricular.

I) Semana Acadêmica

A semana acadêmica receberá nome apropriado ao tema a ser

desenvolvido e é organizada por alunos e professores visando à uma integração

multidisciplinar, onde os alunos da Engenharias de Produção poderão mostrar suas atividades

e obter conhecimento com muitos palestrantes internos e externos à Celso.

II) Projetos de Iniciação Cientifica

O Programa de Iniciação Científica pretende estimular o desenvolvimento

de atividades científicas dos estudantes do UCL contribuindo para a formação de recursos

humanos para a pesquisa; desenvolvendo a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa.

Atualmente, o UCL está inscrito no Projeto Ciência sem Fronteiras que irá

propiciar a formação de recursos humanos qualificados nas melhores Universidades e

Instituições estrangeiras, com vistas a promover a internacionalização da ciência e da

tecnologia nacional, estimulando estudos e pesquisas de brasileiros no exterior, inclusive com

a expansão significativa do intercâmbio e da mobilidade de graduandos. Cria oportunidades de

vivências educacionais voltadas para a qualidade, empreendedorismo, competitividade e

inovação

A Coordenação de Pesquisa, criada para dar continuidade aos trabalhos do

extinto Núcleo de Pesquisas (NUPeC) criado em 2000, tem o objetivo de capacitar os

estudantes e aprimorar o Corpo Docente do Centro Universitário, no desenvolvimento de

Pesquisas Acadêmicas, publica anualmente Edital orientando o processo.

A Coordenação de Pesquisa tem regulamento próprio devidamente

aprovado pela Reitoria, que possibilita a estruturação e a operacionalização deste Setor.

Nesse documento, fica estabelecido que cabe, a esta Coordenação,

promover três tipos de trabalhos acadêmicos, a saber:

a) Pesquisa Científica: realizada por Professores Mestres, Doutores ou

Doutorandos.

b) Trabalho de Iniciação Científica: realizado pelo Aluno de Graduação

como processo de iniciação à investigação científica.

c) Trabalhos de Conclusão de Curso: realizado pelo Aluno de Graduação o

como componente obrigatório curricular.

Desta forma, a Coordenação de Pesquisa do UCL se destina a incentivar e

implementar atividades ligadas à pesquisa e à produção acadêmica estabelecendo:

Integração multidisciplinar, através das Coordenações de Curso e da

Diretoria Acadêmica;

Articulação com outros setores internos da Instituição (Laboratórios,

Bibliotecas, CPD etc.), cuidando do suporte necessário a essas atividades;

Cooperação com organismos nacionais e internacionais, promovendo o

intercâmbio científico e cultural;

Parceria com a Central de Carreiras em ações correlatas;

Divulgação e distribuição da produção acadêmica, conforme critérios

estabelecidos.

III. Participação dos alunos em atividades de responsabilidade social

Enfatizando o compromisso do UCL com a responsabilidade social

relacionada com as funções de Ensino, Pesquisa e Extensão, os alunos são estimulados à

participação em atividades voltadas para o cumprimento da mesma, dentro e fora do Centro,

realizando assim trabalhos voluntários, ações comunitárias, ações no Terceiro Setor,

propiciando, desta forma , a integração entre UCL e sociedade, visando oferecer aos alunos

uma perspectiva de atuação social, independentemente da posição que venham a assumir no

mercado de trabalho.

IV. Projetos de Inovação

O Projeto de Inovação é desenvolvido anualmente, divulgado por meio de

edital, e tem como objetivos:

identificar o potencial individual ou de grupo de alunos com propostas

inovadoras para Inovações Biotecnológicas (Tecnologias endêmicas, sanitárias, alimentar e

Saúde) e tecnologias para Experimentos de Física e Química, (Sustentabilidade, Fitoterapia e

Ensaios);

estimular e incentivar o espírito crítico, despertar a vocação para a

imaginação, reflexão, intuição, e inovação; proporcionar o diferencial na aprendizagem

dinâmica da educação no ensino superior;

desenvolvimento criativo e aprimoramento baseado em competências e

habilidades; tornar a inovação como uma modalidade do processo ensino aprendizagem,

identificada como atividade transformadora de conceitos, podendo beneficiar o

desenvolvimento do estudante com empreendedorismo e estímulos, cuja expansão

sistemática deverá atingir um número maior nos próximos anos;

envolver o corpo discente na concepção da Inovação Multidisciplinar do

Centro Universitário, permitindo a ele a sensação de “pertencimento” do processo educacional

da Instituição.

V. Central de empreendedorismo

As atividades ligadas ao empreendedorismo visam desenvolver nos alunos

habilidades relacionadas a identificação de oportunidades, gestão de projetos,

desenvolvimento de modelos e de planos de negócios, e atitude empreendedora.

O Centro de Empreendedorismo está articulado sob três pilares: Central

de Estágio e Carreiras, Programa de Aceleradora de Novos Negócios, e, Capacitação

Empreendedora.

i. Central de Estágio e Carreiras

A Central de Estágio e Carreiras do UCL busca o desenvolvimento de

atividades que se caracterizam no inter-relacionamento entre as áreas funcionais de uma

empresa e os Corpos Docente e Discente de uma Instituição de Ensino, elaborando projetos

que contribuem para o desenvolvimento da sociedade e das organizações.

Buscando um caráter diferenciado, a proposta da Central de Estágio e

Carreiras UCL visa a interação do conhecimento envolvendo não só o curso de Engenharia de

Produção, mas também os cursos de Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos,

Administração, Ciências Contábeis, Psicologia e demais cursos.

A atuação da Central de Carreiras deve estar voltada para o

desenvolvimento de habilidades do Corpo Discente em pensar e agir de forma sistêmica,

integrando conhecimentos, além de ser uma oportunidade de intensificar o relacionamento

universidade-empresa. Ela oferece:

Programa de Gestão Universitária, com envolvimento dos alunos

em projetos internos do UCL;

Programa de consultoria a micro, pequena e média empresa com

qualidade elevada e preços acessíveis;

Programa de parcerias e contatos com demais Centrais de Carreiras

do Rio de Janeiro e do Brasil desenvolvendo encontros, palestras e seminários.

A Central de Carreiras do UCL tem sua atividade regulamentada nas

normas específicas (VIDE ANEXO I), contendo características da Coordenação, direitos e

deveres do aluno e discriminação dos serviços que são ofertados.

A Central de Carreiras, como praxe, é regida pelos próprios alunos de

Graduação. Ela tem foco em micro e pequenas empresas do mercado de saúde e bem-estar,

estando assim alinhada com as características, tradições e vocações da comunidade Celso

Lisboa, bem como da Região do Grande Méier.

ii. Aceleradora de Novos Negócios

Este programa visa selecionar, a cada ano letivo, 10 projetos de alunos

da comunidade Celso Lisboa para receberem capacitação empreendedora de executivos

convidados, empreendedores e instrutores especializados em temas como: Marketing,

finanças, avaliação de projetos, plano de negócios, gestão de projetos, modelo de negócios,

contabilidade, técnicas de apresentação entre outros. Ao final do programa, cada

empreendedor aprende a desenvolver um plano de negócios levando-o até o seu estágio final.

iii. Capacitação Empreendedora

São realizadas atividades complementares abertas a todos os alunos

ao longo do ano letivo, como ciclo de palestras com empreendedores, workshops, oficinas e

cursos de Extensão. Também são realizados eventos como a Competição de Plano de Negócios

e a semana de empreendedorismo Celso Lisboa, que acontece em novembro, alinhada com a

semana global de empreendedorismo.

j) Estágio Curricular

Os estágios são disponibilizados aos alunos em forma de Atividades Curriculares

obrigatórias que atendem a exigências de maturidade acadêmica. Dessa forma, seguem aos

critérios definidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, sendo divididos em 4 (quatro)

atividades específicas e congruentes a prática de engenharia.

Os Estágios são regidos de maneira uniforme levando em conta suas singularidades,

porém padronizando os diversos procedimentos. O Regulamento anexo foi construído pelo

colegiado, aprovado pelo NDE, posteriormente apresentado aos Professores e aprovado pelo

Diretor Acadêmico do UCL.

O curso de Engenharia de Produção disponibiliza ao aluno para a realização de

Estágio, diversos convênios firmados entre Instituições e o Centro em diferentes áreas.

A Central de Estágio e Carreiras, órgão do UCL que tem como objetivo viabilizar o

acesso dos alunos ao mercado de trabalho pelas vias do estágio e do emprego, é responsável

pelo cadastramento de todas as Entidades conveniadas que oferecem estágio para os alunos,

visando aproximar e integrar as atividades desenvolvidas com o UCL.

O objetivo do estágio é propiciar oportunidade de reflexão crítica da realidade e de

efetiva relação entre a teoria aprendida e a prática vivenciada da Engenharia de Produção e,

com isso, aprimorar a formação acadêmica, adequando-a ao perfil desejado dos egressos. O

curso de Engenharia de Produção propõe a formação do Engenheiro congruente com a prática

profissional, nos diferentes campos de sua atuação. O aprofundamento da prática profissional

ocorre a partir dos estágios supervisionados específicos.

Para a integralização de sua formação, o acadêmico, devidamente matriculado nas

disciplinas de Estágio ofertadas, deverá cumprir quatro semestres de Estágio Supervisionado

Específico na área escolhida. As disciplinas obrigatórias de Estágio Supervisionado irão perfazer

um total de 160 horas.

A supervisão está incluída na carga horária teórica e é de responsabilidade de um

membro do Corpo Docente mesmo nos estágios realizados em instituição externa (neste caso,

complementando o acompanhamento feito por Engenheiro devidamente registrado no CREA).

Para a consecução da carga horária dos estágios externos, incluem-se as atividades da prática

supervisionada, os projetos na Central de Estágio e Carreiras e a elaboração de relatórios.

As atividades do plano de ensino do Estágio Supervisionado são organizadas,

orientadas e controladas através de um registro sistemático previsto pela equipe de

Coordenadores, Professores e Supervisores de Estágio do curso de Engenharia de Produção,

respeitando a singularidade e a especificidade deste bairro e adjacências, e considerando o

perfil e a demanda do público no caso dos serviços oferecidos no âmbito da Central de Estágio

e Carreiras.

Os critérios de avaliação dos estagiários incluem: participação nas supervisões,

desempenho adequado nas atividades específicas do estágio escolhido, assim como a

elaboração dos relatórios de estágios. Um relatório final é exigido ao aluno como requisito

para aprovação nas disciplinas de Estágio.

k) Ensino da língua inglesa

Estabeleceu-se para esta estrutura curricular de 2016 o ensino da lingua inglesa, na

medida em que o inglês, na contemporaneidade, o que chamamos de língua franca. Ou seja, é

a língua comum no mundo globalizado em que vivemos nas mais diversas esferas. Além de a

língua inglesa ser o principal código de comunicação no mundo dos negócios, seu domínio

abre possiblidades no que tange à ampliação dos conhecimentos nos âmbitos acadêmico e

cultural, à ocupação de bons cargos profissionais e ao aumento no escopo de acesso às

informações mais recentes.

A disciplina, de formação inicial e continuada, tem como objetivo desenvolver a

proficiência da língua inglesa em nível A2 conforme o Quadro Europeu Comum de Referência

(Common European Framework of Reference – CEFR) dos estudantes do Centro Universitário

Celso Lisboa, equipando-os para se comunicar no idioma em diferentes contextos sociais e

profissionais.é cursada integralmente na modalidade online, atendendo o que rege a Portaria

no. 4.059, de 10 de dezembro de 2004 (DOU de 13/12/2004, Seção 1, p. 34)

Seus objetivos são:

• Estimular no estudante o interesse pelo estudo da língua inglesa.

• Aguçar no estudante a percepção da relevância da língua inglesa como lingua

franca.

• Promover a participação crítica e ativa do estudante no mundo contemporâneo e

globalizado, determinado pelos avanços tecnológicos e o intercâmbio.

Desenvolvendo as seguintes competências:

Espera-se que, ao concluir o módulo da disciplina equivalente ao nível A2,

conforme o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, o estudante tenha as

características de um utilizador elementar da língua inglesa. Dessa forma, almeja-se que ele

seja capaz de:

• compreender frases e expressões comumente utilizadas e relacionadas a áreas

de relevância imediata (informações pessoais e familiares, compras, geografia local, mercado

de trabalho etc);

• usar expressões simples e de uso cotidiano para fins de satisfação de

necessidades concretas (agendar compromissos, aceitar e recusar convites, pedir e dar

informações etc);

• apresentar a si mesmo e a outros, além de perguntar e responder sobre

detalhes pessoais (local de moradia, ocupação, habilidades, pessoas que ele conhece, coisas

que possui etc);

• participar ativamente de interações orais simples, desde que a outra pessoa fale

clara e pausadamente e esteja preparada pra clarificar dúvidas;

• se comunicar em situações simples e rotineiras e que requerem trocas de

informações pouco complexas sobre tópicos familiares (roupas, comidas, programas de

televisão, modos de vida etc);

• descrever, em termos simples, aspectos de seu contexto e ambiente imediato, e

assuntos relacionados a áreas de necessidade imediata;

• dar continuidade aos estudos da língua inglesa em nível básico B1.

Para cada módulo há duas avaliações escritas, realizadas presencialmente – uma

após a unidade 5 e outra após a 10 e sob supervisão, no laboratório de informática localizado

no campus do UCL. Como requisitos mínimos para a promoção de módulo o estudante deve

completar ao menos 60% das atividades online que são pontuadas e obter, pelo menos, a

média 6.0.

Em caso de não obtenção dessa média o estudante faz uma prova final, também

escrita e presencial. As médias obtidas em cada módulo são somadas e divididas por 5. Essa

nota final global é atribuída à disciplina quando do cumprimento das 200 horas propostas para

a disciplina.

2.8 PLANO DE INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA

O curso de engenharia de produção do UCL deverá ser integralizado no mínimo em 5 (cinco)

anos e no máximo em 10 (dez) anos, obedecendo a Resolução CNE/CES Nº 2/2007.

Segundo o Regimento do UCL, os requisitos para integralização de currículo dos estudantes do

UCL preconizam a frequência e a obtenção da aprovação em todas as disciplinas obrigatórias,

bem como a entrega do TCC no formato indicado pela IES, a realização e comprovação de

todas as horas de Atividades Complementares (180H) e de Estágios Curriculares (160H)

exigidas pela Matriz Curricular.

Em obediência aos preceitos da Lei 10.861/2004, o Exame Nacional de Avaliação de

Desempenho de Estudante (ENADE) é considerado componente curricular obrigatório para

integralização curricular, de modo que é requisito fundamental, para habilitar os estudantes a

colar grau, a condição de regularidade neste exame.

Com relação à disciplina optativa de LIBRAS e ao estágio extracurricular, estes são elementos

complementares à formação mínima dos estudantes, de modo que o seu não cumprimento

não se torna fator impeditivo de integralização curricular por parte dos estudantes.

3 METODOLOGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O novo conceito de educação pressupõe que um discente deve ser capaz de

autogerenciar seu processo de formação, para isso a metodologia de aprendizagem ativa está

alicerçada em um princípio significativo: a autonomia.

“No atual contexto social, no qual os meios de comunicação

estão potencializados pelo avanço das novas tecnologias e

pela percepção do mundo vivo como uma rede de relações

dinâmicas e em constante transformação, tem-se discutido

a necessidade de urgentes mudanças nas instituições de

ensino superior visando, entre outros aspectos, à

reconstrução de seu papel social.”

As disciplinas seguidoras desta metodologia, disponibilizadas pelo UCL, têm por objetivo

estimular a troca frequente entre seus componentes e toda a comunidade acadêmica e não

acadêmica, gerando uma visão ampliada de ciência, que considera o senso comum como mola

propulsora das tomadas de decisão, criando a possibilidade de maior interface da academia

com a comunidade e despertando o significado das ações para seus principais interessados do

meio acadêmico.

Tal metodologia tem por filosofia colocar o estudante como figura central de seu próprio

aprendizado, retirando-o do papel de receptor passivo e transformando-o no agente e

principal responsável pela construção do seu conhecimento, sempre sob supervisão docente.

4 MECANISMOS DE AVALIAÇÃO

4.1 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

A diversidade de competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo estudante implica a

pluralidade de metodologias de ensino empregadas no curso. O que pressupõem, em igual

modo, uma maior diversidade de métodos de avaliação do processo ensino-aprendizagem.

Sendo assim, prioriza-se a avaliação “formativa” e não somente uma avaliação “somativa”.

Embora sejam realizadas, ao longo do semestre, três provas escritas, outras avaliações

também podem compor a nota final do estudante.

Apesar da variedade de procedimentos internos compatíveis com o perfil de cada disciplina, o

sistema de avaliação obedece ao Regimento Geral do Centro Universitário Celso Lisboa:

O aproveitamento é avaliado por meio de três avaliações semestrais, realizadas em semanas

pré-determinadas pelo Calendário Acadêmico.

A nota de eficiência do estudante em cada disciplina na primeira, segunda e terceira prova (P1,

P2 e P3) será medida pela nota obtida nas respectivas provas, entre 0 (zero) e 10 (dez). Sua

média semestral, em cada disciplina, será a média aritmética das duas maiores notas

atribuídas ao estudante, exceto para as disciplinas consideradas especiais pelo Colegiado de

Curso que, em anuência do COSEPE, podem ter uma nota única durante o período letivo.

Não existem provas suplementares para nenhuma das disciplinas cursada, exceto em casos de

Amparo Legal.

O estudante que, ao final do semestre letivo, obtiver nota acima ou igual a 6,0 (seis) e

frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades

previstas está aprovado na disciplina, não havendo exame final em nenhuma hipótese.

A reprovação em determinada disciplina implica cursá-la novamente, passando pela análise do

horário disponível, respeitando, caso haja, o sistema de pré-requisitos. Um plano de estudo

adequado é elaborado e proposto ao aluno e, mediante a apresentação deste, ele pode se

inscrever nas disciplinas apontadas no plano.

Nas disciplinas de estágio supervisionado, o estudante, para ser aprovado, precisa, além de ser

avaliado pelo Professor da disciplina, entregar o relatório completo de estágio que será

encaminhado ao Docente da disciplina com cópia para a Secretaria.

4.2 AVALIAÇÃO DO PPC E INSTITUCIONAL

A avaliação do curso, a ser realizada anualmente, é implementada como prática capaz de

identificar problemas, corrigir erros e introduzir mudanças no desenvolvimento do curso, com

vistas à melhoria da qualidade dos serviços educativos que a Instituição presta à comunidade.

O Centro Universitário Celso Lisboa considera a educação como um bem público e que deve

ser avaliada em termos de sua eficácia social e de sua eficiência, ou seja, na execução de suas

atividades e de seu funcionamento. Desta forma no programa de avaliação institucional os

objetivos a serem alcançados deverão estar voltados para o desempenho geral da Instituição e

do Curso de Engenharia de Produção visando alterar e/ou consolidar a sua imagem junto às

comunidades interna e externa, bem como aprimorar as atividades a serem desenvolvidas. A

concepção política pedagógica pressupõe que a avaliação deve ser democrática permanente,

processual, transformadora e tem por objetivo:

Geral:

Implantar um processo de avaliação que contribua para a melhoria continuada do

seu desempenho;

Específicos:

Sensibilizar a comunidade para o papel e a relevância da avaliação Institucional que

se pretende desenvolver;

Impulsionar um processo e autocrítica da Instituição, como evidência da vontade

política de auto avaliar-se e de comprometer-se coletivamente com o processo de avaliação;

Conhecer, a partir da análise dos cursos de graduação, como se realizam e inter-

relacionam as tarefas acadêmicas em suas dimensões de ensino, pesquisa, extensão e

administração;

Sistematizar e unificar dados que configurem a situação Institucional;

Propor mudanças que contribuam para a formação de projetos pedagógicos

socialmente legitimados e relevantes;

Rever a formação profissional proporcionada pela Instituição, a partir da análise do

desempenho dos egressos no mercado de trabalho;

Prestar contas, à sociedade, da consonância de suas ações com as demandas

científicas e sociais da atualidade, restabelecendo compromissos, explicitando as diretrizes de

um projeto político-pedagógico constantemente reordenados a partir da avaliação sistemática;

Avaliar os pressupostos teórico-metodológicos que fundamentaram o projeto pela

abordagem quantitativa e qualitativa, o que permite ouvir e sentir a realidade Institucional.

O projeto de avaliação global abrange áreas de ensino, produção acadêmica, extensão,

pesquisa e gestão institucional, adotando uma metodologia comum contendo indicadores e

informações para avaliação:

Na área de Ensino de Graduação: corpo docente, corpo técnico-administrativo, currículos,

disciplinas, procedimentos didáticos, integração das atividades de pesquisa e extensão às

práticas curriculares, egressos dos cursos, infraestrutura (Biblioteca, Laboratórios, Monitorias

e outros espaços necessários ao desenvolvimento das atividades acadêmicas);

Extensão: atividades de apoio, as instalações físicas, a estrutura organizacional e a capacidade

decisória e gerencial, a qualidade dos projetos, a quantidade de vagas oferecidas e a

adequação dos projetos à necessidade da comunidade acadêmica e local.

Pesquisa: atividades de apoio, as instalações físicas, a estrutura organizacional e a capacidade

decisória e gerencial, a qualidade dos projetos, a quantidade de vagas oferecidas, divulgação

dos trabalhos e as temáticas propostas.

A estratégia desenvolvida abrange o diagnóstico, a avaliação interna e externa, a reavaliação,

alimentação e difusão, orientadas pela intenção contínua da busca do aprimoramento da

qualidade da ação institucional.

4.3 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL (CPA)

O UCL julga imprescindível possibilitar uma constante avaliação de seu Projeto Institucional e

das condições do seu desempenho acadêmico. Intimamente ligadas tanto ao desempenho

quanto ao desenvolvimento institucional, bem como à administração e melhoria do ensino,

distinguem-se as atividades de avaliação e de planejamento, que podem ser consideradas

como indissociáveis da concepção e da prática pedagógica.

Desta forma, o processo avaliativo deixa de constituir uma ameaça ou risco para se tornar uma

ajuda na busca da melhoria de qualidade dos produtos oferecidos e dos serviços prestados

pelo UCL. As atividades de avaliação e de planejamento assumem o caráter de um processo

regular e necessário, cuja função básica consiste em propor instrumentos de compreensão da

realidade institucional que produzam planejamentos estratégicos e a implementação de ações

transformadoras.

A Comissão Própria de Avaliação – CPA funciona como Órgão Assessor da Reitoria do UCL,

inserindo-se, desta forma, na Estrutura Organizacional da Instituição.

Articula-se com o PDI na medida em que este plano prevê um Programa de Avaliação

Institucional e pretende a melhoria contínua da qualidade de ensino e dos serviços do UCL,

proporcionando subsídios para as decisões estratégicas, táticas e operacionais da IES.

Os processos de avaliação no UCL foram institucionalizados pelas Resoluções 16 e 17/97, de 30

de janeiro de 1997, com as finalidades anteriormente mencionadas.

5 PROGRAMAS DE APOIO DISCENTE

Partindo da premissa de que o Corpo Discente se constitui o cerne da vida acadêmica de toda

Instituição de Ensino, torna-se imprescindível o estabelecimento de programas e estratégias

que visem configurar a Instituição como espaço de aprendizagem e desenvolvimento de

habilidades teórico-práticas, assim como de fortalecimento de valores eticamente

estabelecidos, de modo a contribuir para a formação do egresso.

Imbuído destes princípios é que o UCL estabelece seus fins e ações configurados em diferentes

programas, contemplando as áreas pedagógica, psicológica, política, socioeconômica e

cultural.

É objetivo de caráter geral dos Programas de Apoio ao discente prestar atendimento

pedagógico, psicológico aos discentes do UCL, buscando atender às suas necessidades e

expectativas.

Adicionalmente, são objetivos de caráter específicos:

Orientar os estudantes quanto aos procedimentos normativos e rotinas acadêmicas,

de modo a facilitar a sua inserção na estrutura da Instituição;

Prestar apoio psicopedagógico, quando ocorrerem problemas que afetem a sua

aprendizagem;

Contribuir para o fortalecimento de relações intra e interpessoais mais saudáveis;

Contribuir para o fácil acesso dos alunos ao processo de construção do

conhecimento, através de apoio pedagógico e orientação e acompanhamento à iniciação da

produção científica;

Oferecer benefícios de modo a facilitar a permanência, na Instituição, dos estudantes

que se enquadrem nos critérios estabelecidos pelo programa;

Promover e apoiar as atividades culturais, bem como apoiar os movimentos

estudantis.

5.1 ACADÊMICOS

5.1.1 Programa de Incentivo à Produção Técnica e Científica

Este programa tem como finalidade contribuir para o processo de construção do

conhecimento, disponibilizando orientação e acompanhamento aos alunos interessados na

produção técnica e científica.

Desta forma, estão entre os objetivos deste programa:

Proporcionar ao Corpo Discente a construção e o exercício do pensamento

científico; desenvolver, no Corpo Docente e Discente, as capacidades de criar, adequar,

transferir e renovar a metodologia tendo como objetivo gerar novas tecnologias tendo em vista

o progresso da Ciência;

Possibilitar aos alunos da graduação, formação e experiências em pesquisa, através

do trabalho conjunto com Docentes e Pesquisadores de comprovada competência; e

desenvolver conhecimento novo, gerado a partir das necessidades da comunidade, a fim de

melhorar as condições biossocioeconômicas e culturais do grupo social.

5.1.2 Programa de Monitoria

Sua principal finalidade é o aperfeiçoamento do processo profissional e da melhoria da

qualidade de ensino, através da medição dos monitores nos processos pedagógicos, criando

condições para o aprofundamento teórico e o desenvolvimento de habilidades relacionadas às

atividades docentes.

Assim, as atividades de Monitoria visam oferecer ao aluno a possibilidade de desenvolver seu

potencial para a pesquisa e o magistério. Sob orientação do Professor da disciplina, o Monitor

participa das aulas e auxilia nas dúvidas dos alunos que apresentam dificuldades em

determinadas matérias. Em horário definido, o monitor recebe supervisão e elabora seu plano

de atividades para o período.

A escolha dos Monitores segue a orientação do Edital de Monitoria da Coordenação de

Pesquisa, publicado semestralmente, onde consta o número de vagas, condições para seleção,

valores da bolsa dos monitores e estabelece outros procedimentos. A princípio, estas serão as

disciplinas inclusas no programa de monitoria.

5.1.3 UCL Carreiras

As atividades de Orientação Profissional do UCL Carreiras visam potencializar o

desenvolvimento pessoal e profissional do aluno, contribuindo para a formação de

profissionais preparadas para as exigências do mercado de trabalho. Oferece diversos tipos de

orientação de carreira individuais e coletivas e mantém parcerias com empresas de todos os

segmentos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a fim de promover a captação e a

divulgação de novas oportunidades de estágios e empregos para os alunos do UCL.

Serviços oferecidos no UCL Carreiras:

1) Divulgação de vagas de Emprego e Estágio

A instituição possui um portal de vagas (http://www.vagascelsolisboa.com.br) em

que diversas empresas, em parceria com o UCL, divulgam oportunidade de estágio e emprego

para os alunos.

2) Orientação Profissional Individual

O aluno pode solicitar, em qualquer momento do curso através da Central de

Estágios e Carreiras, as seguintes orientações individuais:

- Orientação para elaboração de Currículo

- Orientação para participação em processos seletivos

- Orientações de marketing pessoal

- Orientação Profissional

- Levantamento de Perfil Profissional

3) Orientações Profissionais Coletivas

São realizadas, através de oficinas, intervenções relacionadas ao desenvolvimento

de carreira e orientação profissional. Além disso, palestras e workshops também são realizados

em semanas acadêmicas e eventos institucionais. São alguns exemplos: Oficinas de elaboração

de currículo e participação em processos seletivos; Palestras sobre Postura e Ética Profissional;

Palestras e Oficinas sobre Planeamento de Carreira; Oficinas de Autoconhecimento; dentre

outros.

4) Programa de Desenvolvimento de Carreira

Por meio de intervenções ativas em todos os cursos da Instituição de Ensino, o

programa busca promover o autoconhecimento, o aumento da trabalhabilidade e a integração

do aluno com mercado de trabalho através do levantamento do seu perfil profissional e do

desenvolvimento de competências comportamentais. Este programa é de adesão voluntária,

porém oferecido para todos os alunos do UCL em determinados períodos de sua formação. É

composto por três etapas: Módulo Básico; Módulo Intermediário e Módulo Avançado. Em

conjunto com empresas parceiras e por meio de atividades de Extensão, o programa também

oferece durante toda a formação do aluno diversas atividades relacionadas à carreira, como

por exemplo cursos e workshops de capacitação em diversas competências comportamentais

e gerenciais.

5) Programa de Reforço Acadêmico (PRA)

Especialmente nas disciplinas dos primeiros períodos do curso, percebe-se a

necessidade de orientar os alunos para um estudo diferenciado em relação àquele ao qual

vinham acostumados no Ensino Médio que, em geral, objetivava especificamente os exames

de ingresso. Muitas vezes, sente-se a necessidade de reforço de parte do conteúdo adquirido

previamente, uma vez que os estudantes, oriundos de Instituições diversas, podem apresentar

níveis diferentes de sedimentação dos mesmos. As disciplinas de Introdução ao Cálculo e

Análise Textual suprem estas necessidades de nivelamento e são parte integrante do Programa

de Reforço Acadêmico (PRA) do Centro Universitário Celso Lisboa.

5.2 ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

5.2.1 Programa de Recepção aos Novos Alunos

O processo de integração dos novos estudantes no curso para alunos de 1º período é realizado

na primeira semana de cada período letivo e inclui workshops, coffee break, aula inaugural,

apresentação dos setores da Instituição, dinâmicas de grupo e visita ao campus, através da

qual o recém-chegado toma conhecimento do espaço físico e das áreas, onde será atendido ao

longo do seu curso universitário.

Os objetivos do evento são apresentar o Projeto Pedagógico, familiarizar os discentes com o

ambiente universitário e orientá-los sobre a Matriz Curricular do Curso, metodologias

utilizadas, estágio supervisionado e atividades acadêmicas complementares.

Deste modo, o Programa de Orientação Acadêmica do UCL tem como objetivo precípuo

possibilitar ao estudante o conhecimento da Instituição, suas finalidades, serviços, setores e

órgãos, de modo a viabilizar a sua inserção no ambiente acadêmico.

5.2.2 Programa de Psicopedagogia

Visa atender o estudante que apresenta dificuldades em momentos diversos do seu

aprendizado. Neste contexto, são incluídas ações que vão desde o nivelamento, no momento

do ingresso do curso, até o atendimento específico durante todo o seu desenvolvimento.

Na operacionalização das ações, são incluídas atividades extraclasses que são definidas a partir

da natureza de cada disciplina e situação. Já no atendimento psicopedagógico, têm destaque o

Programa de Adaptação Pedagógica, o Programa de Nivelamento e a orientação educacional.

5.2.3 Programa de Atendimento Psicológico

Com este programa, O UCL passa a disponibilizar mais um atendimento que extrapola as

questões estritamente acadêmicas e assistenciais, viabilizando ao seu estudante o

fortalecimento de melhores relações intra e interpessoais nas diversas instâncias do cotidiano,

criando um espaço que atua como catalisador de reflexões que os levem a minimizar os efeitos

que geram sofrimento e podam o potencial criador do aluno.

No intuito de viabilizar estas ações, o UCL disponibiliza um espaço físico adaptado a estas

práticas (Serviço de Psicologia Aplicada – SPA), bem como profissionais aptos a realizar este

tipo atendimento.

Adicionalmente, o SPA do Centro Universitário Celso Lisboa tem o propósito de dar o

treinamento prático necessário à complementação da formação teórico-experimental do

aluno de Psicologia, através de um estágio que se desenvolve em situação real.

5.2.4 Programa de Concessão de Benefícios

Visa ao atendimento de estudantes que apresentem situações de dificuldade

socioeconômicas. A concessão do benefício dá-se através da bolsa de estudo, regulamentada

em edital próprio.

5.2.5 Programa de Apoio ao Movimento Estudantil

Objetiva prestar apoio aos Órgãos Estudantis existentes em diferentes níveis, de modo a

contribuir para o desenvolvimento da participação discente na dinâmica Institucional e da

consciência política do discente. Programa de Apoio às Atividades Culturais.

Visa à promoção conjunta com o segmento estudantil, de atividades culturais, assim como

apoiar as iniciativas nesta área.

5.2.6 Programa de Bolsa de Estudos

Neste programa, os estudantes regularmente matriculados no UCL podem se inscrever para

concorrer a bolsas de estudo de acordo com a sua situação socioeconômica. Semestralmente,

o Edital de Concessão de Bolsas de estudos é divulgado de acordo com a data prevista pelo

Calendário Acadêmico através do Sistema Acadêmico no menu SECRETARIA ONLINE, nos

quadros de avisos dos cursos e nas copiadoras localizadas no térreo. Para o procedimento da

inscrição, se faz necessário respeitar alguns critérios:

Possuir C.R. igual ou superior a 6.0 (seis).

Possuir no máximo 02 (duas) dependências.

Não ter nenhum débito junto a Instituição.

5.2.7 Programa Aluno Sabe Mais

O Programa Aluno Sabe Mais tem como objetivo oferecer aos alunos do UCL, no momento de

seu ingresso na Instituição, o acolhimento didático e pedagógico para que seu processo de

convivência e aprendizagem possa atender às suas expectativas de formação e

empregabilidade. O Programa visa aprimorar o conhecimento dos alunos dos primeiros

períodos dos cursos de Graduação, por meio de oficinas gratuitas de reforço, oferecidas

através de aulas presenciais e de atividades na modalidade virtual (onde são disponibilizadas

apostilas de exercícios das disciplinas) ao longo do semestre letivo.

Com o programa Aluno Sabe Mais, os alunos têm a oportunidade de obter maior rendimento

nas disciplinas do curso, uma vez que os Professores estarão disponíveis desde o primeiro

período para sanar dúvidas dessas disciplinas elementares. Assim, há um melhor

desenvolvimento do aluno e redução do risco de evasão motivado por dificuldade no

aprendizado.

6 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

O curso de Engenharia de Produção está inserido dentro das políticas institucionais do

Centro Universitário Celso Lisboa, seguindo os procedimentos e a legislação definida no PDI.

Dentro dessa perspectiva, não há políticas no âmbito do Curso dissoantes da Política

Institucional, mas sim orientações complementares para o ensino cumprir a finalidade

específica de preparar o egresso para as atividades a serem desenvolvidas pelo Engenheiro de

Produção.

7 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

7.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CURSO

A estrutura organizacional do curso de Bacharelado em Engenharia de Produção do UCL é

composta pela Coordenação de Curso, pelo Núcleo Desenvolvimento Estruturante (NDE) e

pelo Colegiado, todos apoiados pela Diretoria Acadêmica, pela Reitoria e pela CPA.

7.1.1 Direção Acadêmica

O desempenho, em tempo integral, das funções de Diretoria Acadêmica de Ensino requer do

ocupante as seguintes atribuições:

Convocar e dirigir as reuniões da Coordenação de Curso.

Integrar o COSEPE.

Propor, à Reitoria, as providências adequadas à melhor consecução de seus fins.

Solicitar, dos Órgãos competentes da administração do UCL, os recursos pessoais e

materiais de que necessitar.

Cumprir e fazer cumprir suas decisões, bem como as da Reitoria e demais Órgãos a

que estiver subordinado, observados os limites da respectiva competência.

Estabelecer aos membros de sua subordinação as respectivas atribuições

administrativas.

Empreender as medidas necessárias ao bom e regular funcionamento da Diretoria

Acadêmica submetendo à prévia autorização da Reitoria, nos casos que excederem os limites

de sua competência.

Zelar pelo fiel cumprimento das finalidades do UCL.

Submeter ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, os projetos, programa e

normas das atividades de ensino aprovadas pela Reitoria.

7.1.2 Coordenação de Curso

São atribuições do coordenador do curso:

Fiscalizar a fiel execução do regime escolar, especialmente quanto ao cumprimento

da carga horária, ao desenvolvimento eficiente dos programas e à realização de atividades

docentes e discentes.

Organizar e superintender os serviços administrativos do órgão.

Colaborar com a elaboração do Relatório Anual, a ser remetido à Diretoria

Acadêmica.

Propor a contratação de Professores para preenchimento de vagas ou substituições

eventuais.

Informar ao Colegiado de Curso sobre assuntos de interesse ao desenvolvimento do

ensino.

Convocar e presidir reuniões do Colegiado de Curso e do Núcleo Docente

Estruturante do curso.

Exercer o poder disciplinar obedecendo as normas e critérios contidos no Regimento.

Integrar o Colegiado e o Núcleo Docente Estruturante de Curso, dos quais será

Presidente nato.

Propor a Diretoria Acadêmica alterações na distribuição das aulas teóricas e práticas

quando tal medida se mostrar necessária à obtenção das finalidades e objetivos estabelecidos.

Articular o ensino e a pesquisa a partir da definição de linhas temáticas, de acordo

com orientações firmadas pela Diretoria Acadêmica.

Cumprir e fazer cumprir as diretrizes e normas emanadas dos órgãos superiores.

Adotar as providências necessárias para a integralização das disciplinas ao Plano de

Curso.

Exercer a supervisão didático-pedagógica do respectivo curso, zelando pela

qualidade do ensino e adequação do currículo.

Indicar Professor Orientador específico para cada turma.

Orientar a matrícula dos alunos.

Acompanhar, em consonância com a Secretaria Geral, o controle e a contabilização

Acadêmica Curricular.

Adotar as medidas recomendadas para implementar o processo de Avaliação dos

cursos, de acordo com as orientações emanadas da Comissão Própria de Avaliação.

Elaborar o Relatório Anual de Atividades, encaminhando-o à Diretoria Acadêmica,

em obediência a prazo fixado pela Reitoria.

Colaborar na elaboração do Plano Anual de Trabalho.

Exercer as demais funções que se relacionarem ao bom funcionamento do respectivo

curso de Graduação.

Despachar os requerimentos de matrícula, trancamento, transferência e

aproveitamento de estudos.

Supervisionar a frequência dos Professores às aulas do curso.

O perfil do Coordenador de Curso se encontra resumido abaixo:

Nome: ADRIANO LAURO

Titulação: Mestre em Engenharia de Produção

Tempo de Experiência profissional: 18 anos.

Tempo de Experiência em Educação Superior: 11 anos.

Tempo de Experiência em Gestão Acadêmica: 3 anos.

Regime de Trabalho: Tempo Parcial.

7.2 COLEGIADO DO CURSO

A Coordenação do Curso integra a estrutura acadêmica para todos os efeitos da organização

administrativa, didático-científica, desempenhando Atividades de Ensino e Extensão e é

dirigida pelo coordenador do curso que se reúne em um Colegiado que congrega professores

para objetivos comuns. A Coordenação do Curso elabora seu plano de trabalho, atribuindo

encargos de ensino e Extensão a seus Professores, harmonizando os interesses do curso com

as tendências científicas e culturais. Os Docentes ministram as disciplinas necessárias à

formação profissional nas áreas de suas respectivas especialidades. O Colegiado reúne-se todo

semestre com o objetivo de avaliar o andamento da Proposta Pedagógica do Curso, realizar

avaliação do grupo de Professores e de cada disciplina, levantar as principais dificuldades na

implementação da proposta, analisar questões específicas do corpo discente propondo

alternativas metodológicas e conceituais e propor atividades interdisciplinares e

complementares. Quando há necessidade, o Colegiado se reúne em caráter de urgência

A articulação do Colegiado do Curso com o Colegiado Superior – COSEPE se efetiva através da

participação do: Coordenador de Curso, representante de cada categoria Docente, eleito pelos

pares; por um Representante do Corpo Técnico Administrativo, eleito pelos pares com

mandato de um ano, renovável, e por um Representante do Corpo Discente, com mandato de

um ano, permitida uma recondução por igual período.

O Colegiado de Curso, Órgão Normativo e de deliberação no âmbito dos cursos, supervisiona

as ações didático-pedagógicas desenvolvidas e é constituído de:

Coordenador de Curso que o preside.

Docentes em número de 2 (dois) que ministram disciplinas especificas do curso,

eleitos pelos seus pares.

Docente em número de 1 (um)responsável por disciplinas básicas do curso, eleito por

seus pares.

Um representante do Corpo Discente nos termos da legislação vigente.

São atribuições do Colegiado de Curso:

Definir o perfil profissiográfico do curso de Formação Profissional a ele vinculado.

Elaborar proposta do Currículo Pleno do curso, bem como as reformulações que

convierem.

Propor a Diretoria Acadêmica número de vagas a serem oferecidas no processo

seletivo.

Decidir sobre os pedidos de transferência, aproveitamento de estudo e adaptação

curricular.

Definir o conteúdo pro programático das disciplinas que constituem o currículo pleno

do curso.

Propor a Diretoria Acadêmica número mínimo e máximo de créditos semestrais,

permitidos a matricula dos alunos do curso.

Organizar a lista de oferta de disciplinas em cada período letivo, observando o Plano

Curricular.

Traçar as diretrizes didático-pedagógicas do curso respectivo.

7.3 NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante do curso de Bacharelado em Engenharia de Produção é órgão

da Administração Básica do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL), constituído por Docentes

de elevada formação, titulação e experiência acadêmica e profissional, responsável pela

criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.

De acordo com o Regimento do UCL e com o Parecer CONAES 04/2010 e com a Resolução nº 1

de 17 de Junho de 2010, cada curso deve contar com um NDE, que é constituído de:

I. Coordenador de Curso, que o preside.

II. Por 4 (quatro) outros Professores pertencentes ao Corpo Docente do curso,

indicados pelo Colegiado de Curso.

III. Por, no mínimo, 60 (sessenta) por cento dos docentes com titulação acadêmica

obtida em Programas de Pós Graduação Stricto Sensu.

IV. Por 100 (cem) por cento dos Docentes com Regime de Trabalho de Tempo Parcial ou

Integral, sendo pelo menos 20 (vinte) por cento em tempo integral.

Ainda dentro das premissas do Regimento, são consideradas atribuições do Núcleo Docente

Estruturante de Curso:

I. Participar da formulação, implementação e desenvolvimento do Projeto Pedagógico

do Curso (PPC).

II. Participar da formulação do ementário das disciplinas que comporão o currículo do

curso, discutindo a promovendo as suas interdisciplinaridades verticais e horizontais e

respeitando os eixos estabelecidos pelo PPC.

III. Participar da atualização do conteúdo programático das disciplinas que constituem

o Currículo do Curso.

IV. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso, definidas pelo

respectivo Colegiado.

V. Acompanhar as atividades do Corpo Docente e recomendar ao respectivo Colegiado

a indicação ou a substituição de Docentes, quando necessário.

8 CORPO DOCENTE

8.1 PERFIL EXIGIDO

Capacidade de planejar as atividades docentes e de agir de forma integradora e

transdisciplinar, na construção do conhecimento, com qualificação didaticopedagógica para

docência superior;

Capacidade de administrar conflitos; de tomar decisões, organizando os conteúdos de

acordo com os objetivos da IES; de gerir a dinâmica de aula, seja na sala tradicional ou em outro

ambiente de ensino-aprendizagem e gerenciar a sua formação permanente;

Capacidade de relacionamento intrapessoal e interpessoal, de incentivar o respeito às

diferenças, aos preceitos éticos e institucionais;

Capacidade de reforçar os aspectos positivos da motivação de forma que os estudantes

se sintam impelidos a assistir e participar das aulas, eliminando, ao mesmo tempo, os conflitos

que possam desmotivá-los.

8.2 CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO

A seleção do Corpo Docente acontece sempre através da avaliação do currículo,

entrevista e realização de prova de aula.

8.3 TABELA NOMINAL

A seguir, a relação de docentes por disciplina para o currículo 2016.1.

EP 2016.1 TITULAÇÃO DISCIPLINAS REGIME DE TRAB.

ADRIANO LAURO Mestre Prática professional, Modelagem e Simulação, PO, Confiabilidade de

Produtos e Processos

TI

CARLOS ALBERTO MARQUES DE SOUZA

Mestre Cálculo II, IV, Gestão Financeira Aplicada

TP

CLÁUDIO RODRIGUES CORREA Doutor Empreendedorismo TI

FLÁVIA SCHWARTZ MARANHO Mestre Estatísitica, Administração Estratégica,

HERMENEGILDO DE SOUZA NETO Especialista Gestão de Custos TI

GIL MENDES VIANA Doutor Quimica Geral TP

JORGE ALEXANDRE DOS SANTOS GASPAR

Mestre Cálculo I, III, Geometria Analítica e Cálculo Vetorial, Introdução ao Cálculo Diferencial e Métodos

Numérios e Programação

TI

JOSÉ LUCAS ALVES NETO Doutor Química Experimental Horista

KATTIA EUGENIA N C MEDEIROS Mestre Álgebra Linear Horista

KLAUDIA MARIA FERREIRA GONÇALVES PEREIRA

Mestre Física I, II, III, Mecânica, Termodinâmica Aplicada

Horista

MARCELA PEREIRA MENDES Mestre Fundamentos da Economia Horista

MAURO FELIX Mestre Gestão de RH TI

HELDER LIRA DA SILVA Mestre Estrutura de Dados e Algoritmos I, II, Inteligência de Negócios

Horista

LIDIANE FIGUEIRA DA SILVA VERISSIMO

Mestre Introdução à Ciência da Computação, Gestão do

Conhecimento e da Informação

TP

ORLANDO SODRÉ Mestre Resistência dos Materiais, Fenômenos de Transporte e Ciência

e Tecnologia dos Materiais

TP

RICHARD BECKERIG MACIEL Mestre Desenho técnico, Geomtria Descritiva, Eletriciadade Aplicada, Física Teórica e Experimental IV

TP

SOLANGE MELLO DO AMARAL Doutor Análise Textual Horista

TERESA CRISTINA DE CARVALHO PIVA Doutor Metodologia Científica. Estudo das Ciência Humanas e Filosóficas.

Sustentabilidade e Responsabilidade Sócio-Ambiental

TP

YARA CERQUEIRA MONTENEGRO OSORIO

Doutor TCC. TI

Titulação Percentual

Especialista 5%

Mestre 67%

Doutor 28%

Regime de Trabalho Percentual

Horista 28%

Parcial 39%

Integral 33%

8.4 PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOCENTE

O UCL, em consonância com os preceitos preconizados pelo Ministério da Educação, tem por

princípio básico o investimento na qualidade do ensino ofertado à comunidade. Por esta razão,

este Centro Universitário tem a preocupação constante com o aprimoramento acadêmico e

com a produção científica de seus docentes.

Desta forma, o UCL busca, anualmente, aumentar o percentual de Professores com titulação

comprovada em Programas de Pós Graduação Lato Sensu e, principalmente, Strictu Senso.

Neste último caso, é política Institucional conceder licenças não remuneradas para a

qualificação do profissional, estimular a produção científica e participação em congressos

científicos de seu Corpo Docente, dentro das possibilidades financeiras do Centro, bem como

priorizar profissionais mais qualificados no momento da promoção vertical em suas carreiras

(enquadramento funcional).

Assim, sempre dentro de um planejamento de sua capacidade econômica, o UCL tem como

meta o aumento do percentual de Docentes Mestres e Doutores, anualmente.

O Plano de Capacitação e Qualificação Docente do UCL é constituído de programas que

viabilizem a sua execução nas diferentes áreas de conhecimento. As ações Institucionais para

este fim são relevantes pelo que representam no conjunto do processo educativo.

Desta forma, este plano está previsto no Regimento Geral desta Instituição, evidenciando o

propósito e o compromisso político de UCL com o aprimoramento do seu Corpo Docente.

Estão entre as suas finalidades:

a) fixar diretrizes, estratégias e metas para os Programas de Capacitação e Qualificação do

Pessoal Docente vinculado ao UCL;

b) Estabelecer condições e mecanismos facilitadores para o desenvolvimento dos Programas

de Capacitação e Qualificação Docente;

c) avaliar os Programas de Capacitação e Qualificação Docente, nas diferentes áreas do

conhecimento, abrangidas pela docência no UCL, com vistas à sua viabilização e integração e

às metas a serem atingidas.

Para atingir as suas finalidades, o Plano de Capacitação e Qualificação Docente é estruturado

com observância aos seguintes princípios e diretrizes:

O compromisso com a qualidade do trabalho acadêmico: a Capacitação e

Qualificação Docente têm como objetivo o aperfeiçoamento técnico, científico e cultural do

Professor na perspectiva da construção de um padrão unitário de qualidade com o

aprimoramento do desempenho do Professor, em particular, e de todo o Corpo Docente da

Instituição;

O respeito à autonomia e ao processo democrático: a Capacitação e Qualificação

constituem-se em direito e dever do Docente para o exercício de sua cidadania e de seu

aperfeiçoamento profissional e pessoal, por isso deve ser acessível a todos os Professores

vinculados ao UCL;

A valorização do Corpo Docente: a Capacitação e Qualificação Docente são partes

inerentes e indissociáveis do Plano de Carreira Docente que assegura incentivos à titulação e a

produção acadêmica, por meio da avaliação de desempenho;

A efetividade: com garantia de condições mínimas para execução dos programas

propostos;

A continuidade: mantendo o Corpo Docente sempre motivado para capacitar-se e

atualizar-se;

A contrapartida no retorno do Professor beneficiado pelo Programa de Capacitação

e Qualificação: firmando seu compromisso com a Instituição e a Educação

O reconhecimento pela Instituição: com programas elaborados de forma coletiva e

participativa, envolvendo todo Corpo Docente através dos respectivos Colegiados dos cursos, e

aprovados pelo Conselho Superior, com o respaldo da Entidade Mantenedora.

9 INFRAESTRUTURA

O Centro Universitário Celso Lisboa está situado entre a Rua 24 de Maio e a Av. Marechal

Rondon, no bairro do Sampaio, a uma distância de aproximadamente 10 km do centro do Rio

de Janeiro. Suas instalações abrigam os cursos existentes em 5 blocos e 1 Ginásio Esportivo,

perfazendo um total da área construída de mais de 14.000 m2.

9.1 BIBLIOTECA

Com uma área total de 468 m2, a Biblioteca está localizada no 1º andar do Bloco E e consta

de:

Um espaço com 11 computadores, com acesso ao acervo e a Internet, sendo que

03 ficaram dedicados a consulta ao acervo, 01 com testeira para deficientes visuais e 04

computadores localizados nas salas de estudo em grupo contendo DVD e caixa de som;

Um espaço reservado para Estudo Individual contendo 69 lugares;

Quatro salas para Estudo em Grupo: em 02 salas contendo 01 mesa com 10 lugares

e nas outras duas, uma mesa com 06 lugares. As 04 salas tem acesso a computador com

Internet, DVD e caixa de som;

Um salão de acervo para as publicações;

Duas salas para processamento técnico;

Sanitários (feminino, masculino e deficientes)

Wi fi

O espaço físico da Biblioteca do UCL prima por estar constantemente limpo, com iluminação

adequada, refrigerada e confortável, de modo a criar as condições necessárias para o estudo

do nosso corpo discente e docente. Por outro lado, o espaço para o armazenamento das obras

é satisfatório e contém extintores de incêndio para a segurança do local.

A ampliação do acervo é feita constantemente, tanto que diz respeito aos títulos, como de

exemplares, de acordo com a demanda dos cursos.

9.1.1 Informatização

A Biblioteca do UCL é informatizada e utiliza o sistema de automação “Informa Biblioteca

Eletrônica” que possibilita o controle e o desenvolvimento de atividades técnicas e

administrativas como: o registro, a preparação técnica e física do acervo, o controle de

vocabulário, o cadastramento de usuários, o envio de e-mails quando do atraso na devolução

de empréstimos, reservas, recuperação de informações através de consulta geral e específica,

além da emissão de relatórios gerenciais diversos.

9.1.2 Política de aquisição de obras: bibliografia básica, bibliografia complementar e

periódicos especializados

Para a realização da aquisição de novas obras, a Biblioteca do UCL se baseia nas Bibliografias

Básicas e Complementares das disciplinas, por curso. De posse destes documentos, o UCL

estabelece a quantidade de exemplares necessários de acordo com o acervo disponível, com o

número de alunos matriculados no curso e com a demanda pré-existente.

A Biblioteca é responsável por realizar as cotações do valor das obras junto aos livreiros e

editores e encaminhá-las a Diretoria Acadêmica. Quanto às doações, essa política estabelece

pré-seleção pelo responsável pela Biblioteca.

9.1.3 Serviços prestados pela Biblioteca

Os serviços são oferecidos de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento da

Biblioteca:

Consulta orientada: consulta ao acervo com orientação de profissionais visando o

pleno conhecimento da bibliografia da área. Balcão de atendimento, horário das 08h30min às

21h30min.

Empréstimo domiciliar.

Empréstimo Especial: empréstimo de fim de semana de 01 título de obras de

consulta (exceto obras de referência -dicionários, enciclopédias, atlas, etc.).

Empréstimo entre Bibliotecas.

Reserva de livros.

Pesquisa bibliográfica: orientação ao usuário quanto à utilização de Normas ABNT na

elaboração de trabalhos acadêmicos.

Comutação bibliográfica.

Sistema informatizado: Sistema Informa – Biblioteca Eletrônica que oferece acesso

ao catálogo da Biblioteca. O sistema permite todos os serviços da Biblioteca e oferece consultas

on-line em rede local e via Internet.

Renovação de livros online.

Reservas de livros on line.

9.2 RECURSOS DE INFORMÁTICA

9.2.1 Acesso aos Docentes e Discentes

O acesso à informática pelos Docentes é feito de maneira livre, respeitando o horário de

funcionamento do UCL, ou seja, de segunda a sexta feira, das 8 às 22h, e sábado das 8 às 12h,

salvo em situações excepcionais em que é permitido o uso destes recursos fora dos horários

estabelecidos.

Para fazer usufruto do computador, é necessário que o Professor coloque sua senha de acesso,

que permitirá o uso do equipamento. Sem ela, o Docente não consegue ter acesso às funções

de usabilidade das máquinas. Adicionalmente, é facultativo ao Corpo Docente usar os

computadores da sala de gabinetes de trabalho, como também os dos laboratórios de

informática (pois todos estão conectados em rede) ou o seu próprio computador, por

intermédio da rede wireless.

Com relação à impressão de documentos pelos Professores, esta pode ser feita por uma

impressora laser, situada na sala da Diretoria Acadêmica, em caso de documentos de

relevância para seu trabalho no UCL.

O Apoio Docente do UCL, localizado na antessala adjacente à sala dos Professores, também

disponibiliza para o uso do Corpo Docente, mediante solicitação com antecedência, o uso de

equipamentos de retroprojeção e de Datashow para apresentações audiovisuais.

Ainda, o UCL possui em link de internet 24 horas por dia que pode ser acessado através de

computadores dentro da IES, incluindo rede sem fio, cujas características estão listadas abaixo:

Arquitetura: ISDN;

Largura de Banda: 1Mb/s nos laboratórios de informática;

Rede Wireless: 2Mb/s;

Provedora do link: Embratel e Oi Velox;

Meio de Transmissão: Físico (par metálico) e Wireless (sem fio).

O acesso à informática pelos estudantes também é feito de maneira livre, respeitando o

horário de funcionamento do UCL acima mencionado. Para fazer uso do computador, é

necessário que o estudante coloque sua senha de acesso, sem a qual será impossível utilizar as

funcionalidades dos equipamentos.

É facultativo ao Corpo Discente usar os computadores dos laboratórios de informática (todos

conectados em rede) ou os seus próprios via rede sem fio.

9.3 SALAS DE AULA

As salas de aula que são utilizadas pelo curso de Engenharia de Produção do UCL podem variar

entre semestres distintos e mesmo dentro de um único semestre, atendendo às solicitações de

conforto e comodidade dos estudantes, quando possível.

Contudo, geralmente, o UCL tem por filosofia manter as mesmas salas para todos os cursos, de

modo a aglutinar turmas de mesmo curso e criar uma referência aos estudantes, facilitando o

acesso e a integração destes com seus colegas de outros períodos, com seus Professores e

Coordenador, salvo quando o espaço físico da sala não comportar o contingente de estudantes

com o conforto adequado.

O curso de Engenharia de Produção, em geral, costuma concentrar suas turmas

prioritariamente nos blocos A e D, que possuem suas metragens variando entre 56 e 100

metros quadrados e capacidades entre 45 e 70 estudantes.

9.4 AUDITÓRIOS E SALAS DE MULTIMÍDIA

O UCL dispõe, além das salas de aula de 5 (cinco) auditórios equipados com ar condicionado,

computador, data show e equipamentos audiovisuais diversos, além de 3 (três) salas. Tais

auditórios estão disponíveis para reserva mediante agendamento solicitado na Sala dos

Professores, tanto para aulas teóricas, quanto para palestras, filmes e eventos em geral.

Atualmente estão se equipando mais 43 salas com multimídia, computador, som, quadros de

vidro branco e cadeiras com rodas e articuladas que permitem uma rápida mudança de

configuração, facilitando a aplicação de variados métodos ativos de ensino.

Está em curso o programa de climatização das salas de aula. Inicialmente está sendo realizada

a reforma elétrica para permitir a instalação de condicionadores de ar.

9.5 SALA DE COORDENAÇÕES

O trabalho da Coordenação de Curso se desenvolve em uma sala refrigerada, ocupada com os

demais Coordenadores de Curso, a Coordenação de Pesquisa, de Extensão, de Licenciatura e a

Direção Acadêmica. Esta grande sala é estruturada como escritório aberto e é composta de

conjuntos de módulos com computadores, mesas e telefones.

9.6 SALA DE REUNIÕES ACADÊMICAS

É um espaço reservado de aproximadamente 50 metros quadrados destinado a Reuniões da

Diretoria Acadêmica, das Coordenações de Curso, dos Núcleos Docentes Estruturantes e dos

Colegiados de Curso.

Fazem parte da estrutura mobiliária da sala de reuniões acadêmicas do UCL:

2 poltronas;

1 mesa de mármore retangular com 8 cadeiras;

1 mesa redonda com 4 cadeiras;

1 banheiro;

1 aparelho de ar condicionado;

9.7 SALA DE PROFESSORES

É um espaço refrigerado reservado de aproximadamente 100 metros quadrados destinado ao

descanso, bem-estar, ao suporte e à interação dos Docentes e destes com a Coordenação de

Curso, localizada no segundo andar so Bloco A. Fazem parte de seu mobiliário: computadores

em rede wi-fi para utilização dos Professores, mesas diversas sofás, televisão, quadros de

aviso, café e alimentos em geral, e telefones. Há de se destacar que uma equipe de

Funcionários fica à disposição das necessidades dos docentes.

9.8 GABINETES DE TRABALHO DOS DOCENTES

Estão situados na sala dos professores e são compostos por mesas e computadores.

9.9 GABINETES DE ATENDIMENTO AOS ALUNOS

É um espaço reservado de aproximadamente 53 metros quadrados destinado ao trabalho de

atendimento aos estudantes.

Fazem parte de seu mobiliário:

6 mesas de trabalho e atendimento, cada uma com 1 computador e cinco.

1 aparelho de ar condicionado.

Quadro branco.

9.10 ESPAÇO CONVIVER

É um espaço reservado para o descanso, refeições e bem estar de todos os funcionários

administrativos e docentes.

Fazem parte do seu mobiliário:

1 sofá

2 mesas com bancos para refeições

1 televisão

1 geladeira

1 cafeteira

1 microondas

9.11 LABORATÓRIOS

Os laboratórios são amplos, com iluminação apropriada, boa ventilação e dotados de materiais

e equipamentos adequados.

• Laboratório de Biologia ll (42.9m2): Os exemplares zoológicos e os laminários histológicos e

bacteriológicos que são utilizados neste laboratório são armazenados em recipientes

apropriados. Os exemplares zoológicos são conservados em solução de álcool 70% e os

laminários são fixados com solução apropriada para este fim, quanto às rochas são

armazenadas em caixas de madeira. Neste laboratório, encontram-se microscópios, lupas e

uma televisão acoplada a um microscópio trinocular utilizados na prática de zoologia,

microbiologia e histologia.

• Laboratório de Microbiologia (62m2): este laboratório possui estrutura compatível para aulas

práticas de esterilização e manipulação de microorganismos diversos. Está equipado com

estufa, vidrarias, microscópio, banho-maria, capela de exaustão, destilador de água, freezer,

geladeira e saída de gás para auxílio de armazenamento de material e esterilização de

bancada, além diminuir o risco de contaminação do aluno (analista) e do material que está

sendo utilizado.

• Laboratório de Química e Bioquímica (73,9m2): este laboratório possui vidrarias e

equipamentos que auxiliam nas aulas de preparo de soluções e análises instrumentais de

amostras diversas. Neste laboratório encontram-se estufa, capela de exaustão, bomba de

vácuo, homogeinizadores, espectrofotômetro, refratômetro, mufla entre outros equipamentos

necessários para vivência e formação acadêmica deste aluno.

· Laboratório de Engenharia (73,9m2): laboratório equipado com kits de Física I, II e III e

instrumental necessário para as atividades práticas de topografia.

ANEXOS

Anexo I: Matriz Curricular

Anexo II: Ementário

Anexo III: Bibliografia

Anexo IV: Regulamento de Estágio