CEP - Prof. Alberto Ramos

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 1

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    Controle Estatstico de

    Processo

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 2

    O QUE UM PROCESSO ?

    conjunto de atividades executadas com um certo objetivo ou finalidade

    conjunto de causas que gera um (ou mais) efeitos

    PRODUTO

    MO DE OBRA

    MQUINAS

    MATERIAIS

    MTODOS

    MEDIO

    MEIO AMBIENTE

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 3

    COMPONENTES DO PROCESSO

    FORNE-CEDORES

    ENTRADAS

    PROCESSO

    SADAS

    CLIENTES

    QUESTES ESTRATGICAS PARA QUALIDADE

    1) Quem so os meus clientes ? 2) Quais so as suas necessidades ? 3) Como posso satisfaz-los ? 4) Como mant-los permanentemente satisfeitos ?

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 4

    O QUE SIGNIFICA CONTROLE ? A palavra controle pode ter dois significados distintos:

    sentido de vigilncia

    sentido de ajuda

    PROBLEMASCOM

    CONTROLE

    SUBCONTROLE

    SUPERCONTROLE

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 5

    PREVENO x DETECO

    CONTROLE DO PROCESSO (PREVENO)

    PROCESSOENTRADAS SADAS

    OBSERVAROU MEDIR

    AGIR E CORRIGIR

    AVALIAR ECOMPARAR

    ANALISARE DECIDIR

    CONTROLE DO PRODUTO (DETECO)

    PROCESSO SADAS

    OBSERVAROU MEDIR

    AVALIAR ECOMPARAR

    SELEO

    AGIR ECORRIGIR

    ANALISAR E DECIDIR

    BOM

    RUIM

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 6

    O QUE ESTATSTICA ?

    Estatstica a cincia que estuda a variao. Auxilia a descobrir as causas de variao, permitindo tomar aes

    com base em fatos, e no opinies. CAUSAS DE VARIAO: COMUNS E ESPECIAIS

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    16

    18

    0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50

    CAUSAS COMUNS

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 7

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    COMPARAO ENTRE CAUSAS COMUNS E

    CAUSAS ESPECIAIS

    ASPECTO CAUSAS ESPECIAIS

    CAUSAS COMUNS

    Perdas Monetrias Pequenas Grandes Visibilidade do problema

    Grande - A natureza sbita chama a ateno de todos

    Pequena - A natureza contnua faz com que todos se acostumem ao problema

    Ao Requerida Restabelecer o nvel anterior

    Mudar para nvel melhor

    Dados Simples, coleta rotineira e muito freqente

    Complexos, coleta especial e pouco freqente

    Anlise Simples e feita por pessoal prximo aoprocesso

    Complexa e feita por pessoal tcnico

    Responsabilidade pela Ao

    Executantes (pes- soal prximo ao processo)

    Planejadores (pes-soal da gerncia)

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 8

    IMPACTO NO DESEMPENHO DO

    PROCESSO A maioria dos problemas de qualidade tem a sua origem

    em causas comuns (problemas de projeto) e no em causas especiais (problemas de operao)

    PROJETO

    OPERA-O

    DESEM-PENHO

    CAUSASCOMUNS

    CAUSAESPE-CIAIS

    GEREN-TES

    OPERA-DORES

    Exemplos de causas especiais da variao Lote isolado de matria-prima com problema Desregulagem ocasional do equipamento de produo Quebra de equipamento de medio Exemplos de causas comuns de variao Compra sistemtica de materiais com baixa qualidade Inexistncia de treinamento Falta de padronizao das operaes

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 9

    AUSNCIA DE CAUSAS ESPECIAIS

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 10

    ALGUNS EXEMPLOS DE EFEITOS DE

    CAUSAS ESPECIAIS

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 11

    VARIAO E PREVISIBILIDADE

    NO EXISTEM NA NATUREZA DOIS OBJETOS QUE SEJAM

    ABSOLUTAMENTE IGUAIS. SEMPRE H VARIAO.

    CONTUDO, A VARIAO DEVIDA SOMENTE A CAUSAS COMUNS PREVISVEL.

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 12

    MELHORIA ATRAVS DO CEP

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 13

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    Reviso de Estatstica

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 14

    CARACTERIZAO DA AMOSTRA

    A) Medidas de Localizao (ou de Tendncia Central) Mdia da Amostra (x-barra)

    x xn

    i ni= = ( ) ( , , ..., )1 2 3 Onde: = valores obtidos na amostra xi n = nmero de elementos na amostra Exemplo: 12 1 12 11 13 1 12, ,5 ,7 , ,5

    x = + + + + =12 1 12 11 13 1 125

    12, ,5 ,7 , ,5 ,4

    Mediana (x-til) Valor tal que metade dos elementos possuam medidas inferiores ao seu e a outra metade, superiores a este. Exemplo: 11 12 1 12 12 13 1,7 , ,5 ,5 , ~

    x = 12,5

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 15

    B) Medidas de Disperso Varincia (s2)

    s x xn

    i ni22

    11 2 3= =

    ( ) ( , , , . . . . , ) Onde: x = Mdia dos valores da amostra Exemplo: 12 1 12 11 13 1 12, ,5 ,7 , ,5

    s22 212 1 12 12 12

    40,27= + + =( , ,4) ( ,5 ,4) ....

    Desvio-Padro (s)

    a raiz quadrada da varincia.

    Exemplo: 12 1 12 11 13 1 12, ,5 ,7 , ,5

    s = 0,52 Amplitude (R) Diferena entre o maior e o menor valores da amostra

    R x xmax min=

    Exemplo: 12 1 12 11 13 1 12, ,5 ,7 , ,5

    R = 13,1 - 11,7 = 1,4

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 16

    EXERCCIO - MDIAS E AMPLITUDES

    Calcular as mdias e as amplitudes das amostras abaixo

    AMOSTRA VALORES x-BARRA R 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

    7 - 24 - 24 - 20 - 25 17 - 37 - 28 - 16 - 26 12 - 22 - 40 - 36 - 34 52 - 34 - 29 - 36 - 24 28 - 28 - 34 - 29 - 48 30 - 27 - 48 - 32 - 25 36 - 21 - 31 - 22 - 28

    5 - 33 - 15 - 26 - 42 50 - 34 - 37 - 27 - 34 21 - 17 - 20 - 25 - 16 34 - 18 - 29 - 43 - 24 18 - 35 - 26 - 23 - 17 10 - 28 - 19 - 26 - 21 21 - 23 - 33 - 28 - 38 27 - 41 - 15 - 22 - 23 31 - 19 - 39 - 21 - 38 37 - 46 - 22 - 26 - 25 13 - 32 - 35 - 44 - 45

    9 - 44 - 25 - 32 - 39 14 - 27 - 34 - 34 - 52

    20,0 24,8 28,8 35,0 33,4 32,4 27,6 24,2 36,4 19,8 29,6 23,8 20,8 28,6

    18 21 28 28 20 23 15 37 23 9 25 18 18 17

    TOTAL - 567,4 475

    x x

    kR R

    k= = = = = =567,4

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 17

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    PRINCPIOS PARA GRFICOS DE CONTROLE EFICAZES

    1. Os grficos sempre utilizam limites de controle

    localizados distncia de trs desvios-padres da linha

    mdia.

    2. O desvio-padro utilizado deve ser estimado com base

    na variao dentro da amostra.

    3. Os dados devem ser obtidos e organizados em amostras

    (ou subgrupos) segundo um critrio racional.

    4. O conhecimento obtido atravs dos grficos de controle

    deve ser empregado para tomada de aes

    necessrias.

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 18

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    OBSERVAES IMPORTANTES Existem vinte amostras (k=20) de tamanho cinco (n=5) Enquanto que os valores individuais variam de um

    mnimo de 5 a um mximo de 52, as mdias (x-barra) variam de um mnimo de 19,8 a um mximo de 36,4, ou seja, as mdias apresentam menor variao que os valores individuais

    Cada valor obtido de x-barra representa uma estimativa

    da mdia do processo, mas feita com base em somente 5 valores (n=5)

    O valor x-duas barras uma estimativa melhor que cada

    x-barra, pois baseada num nmero maior de dados (20 x 5 = 100)

    O valor x-duas barras pode ser calculado como a mdia

    das 20 mdias (x-barras) ou, ento, como a mdia dos 100 valores individuais (x)

    Analogamente, R-barra uma estimativa melhor da

    variao do processo do que cada R Os valores x-duas barras como R-barra somente sero

    boas estimativas se o processo for estvel (previsvel ou sob controle)

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 19

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    Grficos de Controle para

    Variveis

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 20

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    GRFICOS DE CONTROLE Objetivos

    Verificar se o processo estvel Manter o processo estvel Melhorar o desempenho do processo

    Tipos de grficos de controle

    Variveis Medidas

    Atributos Contagem Classificao

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 21

    A BASE DE FUNCIONAMENTO DOS GRFICOS DE CONTROLE

    Em um processo estvel, a grande maioria dos valores de

    uma caracterstica de qualidade deve cair no intervalo:

    +/- 3.

    LIMITES DE CONTROLE

    LSC x xLM xLIC x x

    = + = += == =

    3 3

    3 3

    . ( ) . (( ). ( ) . (

    )

    )

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 22

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    GRFICOS DE CONTROLE PARA VARIVEIS

    Quando so empregadas variveis no controle estatstico de processo, so necessrios dois grficos:

    um para controlar a centralizao do processo

    um para controlar a sua variabilidade (disperso)

    Cada grfico de controle tem uma finalidade bem

    especifica e no substitui ao outro

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 23

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    CONVENES n = tamanho da amostra k = nmero (quantidade) de amostras = x = mdia das mdias das amostras (mdia global) _ s = desvio-padro amostral mdio _ R = amplitude amostral mdia A2, A3, D3, D4, etc. = fatores de correo

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 24

    PROCEDIMENTO PARA CONSTRUO

    DE GRFICOS x-BARRA E R

    COLETAR k

    AMOSTRAS DE

    TAMANHO n

    =CALCULAR x

    _E R

    CALCULAR OS

    LIMITES DE

    CONTROLE

    ANALISAR

    GRFICO R

    ESTVEL?

    ANALISAR _GRFICO x

    IDENTIFICAR,ELIMINAR E

    PREVENIR CAU-SAS ESPECIAIS

    ESTVEL?

    NO

    SIMNO

    MONITORAR

    PROCESSO

    SIM

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 25

    GRFICOS x-BARRA E R

    GRFICO DA MDIA ( x )

    LSC x x x xn

    x A R

    LM x x

    LIC x x x xn

    x A R

    x

    x

    x

    = + = + = +

    = =

    = = =

    ( ) . ( ) . ( ) .

    ( )

    ( ) . ( ) . ( ) .

    3 3

    3 3

    2

    2

    GRFICO DA AMPLITUDE (R )

    LSC R R D R

    LM R R

    LIC R R D R

    R

    R

    R

    = + =

    = =

    = =

    ( ) . ( ) .

    ( )

    ( ) . ( ) .

    3

    3

    4

    3

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 26

    GRFICOS x-BARRA E s

    GRFICO DA MDIA ( x )

    LSC x A s

    LM x

    LIC x A s

    x

    x

    x

    = +

    =

    =

    3

    3

    .

    .

    GRFICO DO DESVIO-PADRO ( ) s

    LSC B s

    LM s

    LIC B s

    s

    s

    s

    =

    =

    =

    4

    3

    .

    .

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 27

    GRFICOS x E Rm

    GRFICO DO VALOR INDIVIDUAL ( x )

    LSC x E Rm

    LM x

    LIC x E Rm

    x

    x

    x

    = +

    =

    =

    2

    2

    .

    .

    GRFICO DA AMPLITUDE MVEL ( ) Rm

    LSC D Rm

    LM Rm

    LIC D Rm

    Rm

    Rm

    Rm

    =

    =

    =

    4

    3

    .

    .

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 28

    SELEO DO GRFICO PARA VARIVEIS

    VARI-VEL

    n > 1

    n = 1

    n < 10

    n > 10

    x-BARRAE R OU

    x-TIL E R

    x-BARRAE s

    x E Rm

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 29

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    Anlise da Estabilidade do

    Processo

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 30

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    REGRA BSICA

    Os pontos devem se apresentar distribudos ao acaso (aleatoriamente), dentro dos limites de controle, para o

    processo ser considerado estvel.

    Padres que indicam que o processo instvel: PONTO FORA DOS LIMITES DE CONTROLE

    Um nico ponto acima do LSC ou abaixo do LIC

    PRESENA DE CICLOS OU TENDNCIAS NOS PONTOS; Seis pontos consecutivos aumentando ou diminuindo

    ESTRATIFICAO OU FALTA DE VARIABILIDADE; Quinze pontos consecutivos prximos LM (tero

    mdio) Quatorze pontos consecutivos alternando-se para cima

    e para baixo SEQNCIA DE PONTOS PRXIMOS AO LSC OU LIC

    Oito pontos consecutivos fora do tero mdio Dois em trs pontos consecutivos no tero externo Quatro em cinco pontos consecutivos fora do tero

    mdio SEQNCIA DE PONTOS DO MESMO LADO DA LM

    Nove pontos consecutivos do mesmo lado da LM

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 31

    EXERCCIO - ANALISAR OS SEGUINTES GRFICOS QUANTO A ESTABILIDADE

    LSC

    LM

    LIC

    LSC

    LM

    LIC

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 32

    LSC

    LM

    LIC

    LSC

    LM

    LIC

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 33

    LSC

    LM

    LIC

    LSC

    LM

    LIC

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 34

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    COMENTRIOS IMPORTANTES

    Unindo-se os pontos facilita-se a visualizao Existe uma infinidade de testes de no-aleatoriedade em

    livros e artigos A anlise visual ainda o melhor meio de deteco de

    causas especiais de variao Somente com treinamento e prtica possvel identificar

    causas especiais com facilidade No enxergar fantasmas e bruxas onde no existem

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 35

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    Estudos de

    Capacidade do Processo

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 36

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    CAPACIDADE DE PROCESSO Estudos de capacidade (ou capabilidade) tm por objetivo veri-ficar se um processo gera produtos que atendem s especi-ficaes de engenharia, em condies normais de operao. Para realizar um estudo de capacidade necessrio que: O PROCESSO SEJA (ESTATISTICAMENTE) ESTVEL AS MEDIDAS INDIVIDUAIS TENHAM DISTRIBUIO

    NORMAL

    SE ESTAS DUAS RESTRIES NO FOREM OBEDECIDAS

    OS RESULTADOS DO ESTUDO FORNECERO INDICAES ERRADAS.

    A verificao da estabilidade do processo feita atravs da anlise dos GRFICOS DE CONTROLE, enquanto que a aderncia dos valores individuais com a distribuio normal pode ser feita com o uso do PAPEL DE PROBABILIDADE NORMAL.

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 37

    PAPEL DE PROBABILIDADE NORMAL (PPN)

    O PPN tem por objetivo verificar se os valores individuais de uma determinada caracterstica seguem a distribuio

    normal

    EXEMPLO

    CLASSE % % ACUMULADA 950 |- 955 955 |- 960 960 |- 965 965 |- 970 970 |- 975 975 |- 980

    5 23 36 27 8 1

    950 955 960 965 970 975 980

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    35

    40

    %

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 38

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 39

    INTERPRETAO

    HISTOGRAMA

    PPN

    NORMAL

    ASSIMTRICO A ESQUERDA

    ASSIMTRICO A DIREITA

    ACHATADO

    ALONGADO

    BIMODAL

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 40

    NDICES DE CAPACIDADE DE PROCESSO

    Para verificar se um processo capaz, so utilizados ndices de capacidade que comparam as especificaes

    de engenharia com a variao natural do processo

    CONVENES ADOTADAS

    = MDIA DO PROCESSO = DESVIO-PADRO DO PROCESSO x = MDIA GERAL DAS AMOSTRAS

    R = AMPLITUDE MDIA DAS AMOSTRAS

    s= DESVIO-PADRO MDIO DAS AMOSTRAS

    LIE= LIMITE INFERIOR DA ESPECIFICAO LSE= LIMITE SUPERIOR DA ESPECIFICAO

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 41

    NDICE CP

    C LSE LIE LSE LIERd

    LSE LIEs

    c

    p = = = 6 6 62 4

    . . .

    NDICE Cpk

    { }C MIN C C

    C LIE x LIERd

    x LIEs

    c

    C LSE LSE XRd

    LSE Xs

    c

    Pk PI PS

    PI

    PS

    =

    = = =

    = = =

    ,

    .. .

    .. .

    33 3

    33 3

    2 4

    2 4

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 42

    INTERPRETAO DE Cp E Cpk

    NDICE Cp

    NDICE Cpk

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 43

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 44

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    OBSERVAES IMPORTANTES

    Cp sempre maior ou igual a Cpk Quando o processo est centralizado, ou seja, a sua

    mdia est bem no meio da especificao, ento Cp = Cpk

    Sempre que Cpk < 1, h gerao de produtos no-con-

    formes No caso de especificaes unilaterais, somente se utiliza

    o ndice Cpk Tanto Cp como Cpk s tm resultados vlidos se a

    distribuio dos valores individuais for normal

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 45

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    Grficos de Controle para

    Atributos

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 46

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    ATRIBUTOS

    TIPOS: A) Grfico da Frao Defeituosa na Amostra (p) B) Grfico do Nmero de Defeituosos na Amostra (np) C) Grfico do Nmero de Defeitos na Amostra (c) D) Grfico do Nmero de Defeitos por Unidade (u) Quando utilizar grficos de controle para atributos: a medio da caracterstica invivel ou antieconmica conveniente transformar uma varivel em atributo

    CUIDADO !

    Uma varivel sempre transmite muito mais informao

    do que um atributo

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 47

    CLASSIFICAO x CONTAGEM

    Pergunta: a amostra tem alguma defeito ?

    SIM NO SIM SIM NO

    Atributos do tipo SIM/NO so analisados atravs

    de grficos do tipo p ou np

    Pergunta: quantos defeitos tem a amostra ?

    3 01 0 2

    Atributos que consistem na contagem de defeitos so analisados atravs de grficos do tipo c ou u

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 48

    SELEO DO TIPO DE GRFICO

    ATRIBUTO

    CLASSI-FICAO

    CONTA-GEM

    nCONS-TANTE

    nVARI-

    VEL

    n CONS-TANTE

    nVARI-

    VEL

    p OU np

    p

    c OU u

    u

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 49

    TAMANHO DE AMOSTRA

    grficos de controle para atributos necessitam tamanhos

    de amostra maiores do que variveis tamanhos de amostra insuficientes trazem problemas na

    construo do grfico

    UM EXEMPLO ABSURDO

    AMOSTRA n d p 1 2 3 4 5 6 7 8 9

    10

    3 3 3 3 3 3 3 3 3 3

    0 0 0 1 0 0 0 0 0 1

    0,00 0,00 0,00 0,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,33

    AMOSTRA

    p

    0

    0.05

    0.1

    0.15

    0.2

    0.25

    0.3

    0.35

    0.4

    0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 50

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    TAMANHO DE AMOSTRA

    Para que o tamanho de amostra seja suficiente, temos

    que observar as seguintes restries:

    para grficos de controle do tipo p ou np _

    n.p > 5 _

    n.(1 - p) > 5 para grficos de controle do tipo c ou u _

    c > 5

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 51

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    CONVENES

    n = tamanho da amostra k = nmero (quantidade) de amostras d = nmero de defeituosos p = frao defeituosa _ p = frao defeituosa mdia c = nmero de defeitos _ c = nmero mdio de defeitos u = nmero de defeitos por unidade _ u = nmero mdio de defeitos por unidade

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 52

    FRAO DEFEITUOSA NA AMOSTRA (p)

    p N ITENS DEFEITUOSOS

    N ITENS INSPECIONADOS= .

    .

    LSC p p pn

    LM p

    LIC p p pn

    P

    P

    P

    = +

    =

    =

    3 1

    3 1

    . . ( )

    . . ( )

    OBSERVAO

    Se o limite inferior de controle (LIC) der negativo, ento adotar que este no existe.

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 53

    NMERO DE DEFEITUOSOS NA AMOSTRA

    (np)

    np = nmero de defeitos encontrados na amostra

    Nmero mdio de defeitos na amostra

    np Total de defeitosTotal de amostras

    =

    LSC np 3 . np (I p)

    LM np

    LIC np 3 . np (I p)

    np

    np

    np

    = +

    =

    =

    OBSERVAO

    Se o limite inferior de controle (LIC) der negativo, ento adotar que este no existe.

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 54

    NMERO DE DEFEITOS NA AMOSTRA (c)

    c = nmero de defeitos encontrados na amostra

    Nmero mdio de defeitos na amostra

    c Total de defeitosTotal de amostras

    =

    LSC m(c) 3 . s(c) c 3 . c

    LM m(c) c

    LIC m(c) 3 . s(c) c 3 . c

    c

    c

    c

    = + = +

    = =

    = =

    OBSERVAO

    Se o limite inferior de controle (LIC) der negativo, ento adotar que este no existe.

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 55

    NMERO DE DEFEITOS POR UNIDADE (u)

    u Numero de defeitosNumero de unidade

    cn

    = =

    Nmero mdio de defeitos na amostra

    u Total de defeitosTotal de unidades

    =

    LSC m(u) 3 . s(u) u 3 . un

    LM m(u) u

    LIC m(u) 3 . s(u) u 3 . un

    u

    u

    u

    = + = +

    = =

    = =

    OBSERVAO

    Se o limite inferior de controle (LIC) der negativo, ento adotar que este no existe.

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 56

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    ANEXOS

  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 57

    GRFICOS DE CONTROLE

    Grfico de Controle Linha Mdia Limites de Controle

    mdia e amplitude

    x R.AxLICR.AxLSC

    2

    2=+=

    x R

    R R.DLIC

    R.DLSC3

    4==

    mdia e desvio padro

    x s.AxLIC

    s.AxLSC3

    3

    =+=

    x s

    s s.BLIC

    s.BLSC3

    4==

    valores individuais e amplitude mvel

    x mR.ExLIC

    mR.ExLSC2

    2=+=

    x Rm

    Rm mR.DLIC

    mR.DLSC3

    4==

    frao defeituosa

    p

    p

    n)p1.(p.3pLIC

    n)p1.(p.3pLSC

    =

    +=

    nmero de defeitos na amostra c

    c c.3cLIC

    c.3cLSC=+=

    nmero de defeitos

    por unidade u

    u

    nu.3uLIC

    nu.3uLSC

    =+=

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  • PRO 2712 CONTROLE DA QUALIDADE 58

    PROF. ALBERTO W. RAMOS

    FATORES PARA CLCULO DE LIMITES DE CONTROLE

    n A2 A3 E2 BB3 BB42 1,880 2,695 2,660 - 3,267

    3 1,023 1,954 1,772 - 2,568

    4 0,729 1,628 1,457 - 2,266

    5 0,577 1,427 1,290 - 2,089

    6 0,483 1,287 1,184 0,030 1,970

    7 0,419 1,182 1,109 0,118 1,882

    8 0,373 1,099 1,054 0,185 1,815

    9 0,337 1,032 1,010 0,239 1,761

    10 0,308 0,975 0,975 0,284 1,716

    n D3 D4 D c4 d22 - 3,267 0,709 0,798 1,128

    3 - 2,574 0,524 0,886 1,693

    4 - 2,282 0,446 0,921 2,059

    5 - 2,114 0,403 0,940 2,326

    6 - 2,004 0,375 0,952 2,534

    7 0,076 1,924 0,353 0,959 2,704

    8 0,136 1,864 0,338 0,965 2,847

    9 0,184 1,816 0,325 0,969 2,970

    10 0,223 1,777 0,314 0,973 3,078

    FONTE: MONTGOMERY, D.C. Introduction to statistical quality control. 2

    ed. New York, John Wiley, 1991.

    Reviso de ANEXOS