Cepetro recebe dois novos equipamentosDois novos equipamentos foram incorporados aoLaboratório de Métodos Miscíveis de Recuperação(LMMR) do Centro de Estudos em Petróleo (Cepetro)da Unicamp. Frutos de uma parceria com a Petrobrasno projeto “Análise de Carbonatos”, os equipamentosvieram da Inglaterra e dos Estados Unidos. Além daPetrobras, a expectativa do Cepetro é que outrascompanhias possam buscar parcerias com a unidade,a partir da evolução das pesquisas realizadas nolaboratório.

Segundo Alessandra Winter, pesquisadora dolaboratório, nesta etapa inicial, alunos de mestrado edoutorado irão usar os aparelhos em estudos parasuas pesquisas. A expectativa é que os equipamentostambém sejam requisitados para trabalhos de outrospesquisadores. “Principalmente após as descobertasdo pré-sal, é crescente a necessidade de se estudar

das rochas, sejam eles compostos apenas por água,óleo ou por uma mistura de água e óleo. Segundo

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Equipamento de ressonância magnética nuclear.

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e compreender os reservatórios carbonáticos visandoà maximização da produção e a melhor recuperaçãodo óleo presente nas rochas”, destacou Alessandra.

O equipamento de ressonância magnética nuclear de baixo campo GeoSpec 2/53 NMR Rock Core Analy-

-zer da Oxford já começou a ser utilizado pelospesquisadores. Por meio dele, pode-se

analisar os fluidos que selocalizam nos poros

Alessandra, o equipamento fornece informaçõespetrofísicas das rochas, tais como: porosidade,distribuição de tamanho de poros, permeabilidade,saturação de água irredutível e o índice de fluidolivre.

A ultracentrífuga URC-628 da Coretest Systems, defabricação norte-americana, por sua vez, realizaanálises de pressão capilar em um curto espaço detempo e em temperaturas de até 90°C. As amostrasde rocha são colocadas dentro de compartimentospróprios e giradas a uma velocidade que pode chegara 16.000 rpm a depender do tipo de ensaio a ser feitoe das propriedades das rochas. Cada compartimentopossui um espaço em que se depositam os fluidosproduzidos durante as análises. A ultracentrífugatambém é dotada de uma câmera de alta velocidadeque ‘filma’ o processo, o que possibilita analisar comoocorre o deslocamento dos fluidos ao longo dotempo.

Os equipamentos foram adquiridos para estudarrochas análogas às do pré-sal, bem como ascondições dos reservatórios. São de grandeimportância para a medição direta das propriedadesdas rochas, destacou o professor Osvair Trevisan,diretor do Cepetro e do Laboratório de MétodosMiscíveis de Recuperação, “espera-seproporcionar novos conhecimentos técnicose melhores condições de recuperação, o que

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Amostras de rocha utilizadas na ultracentrífuga que está ao fundo.

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certamente é de interesse das empresasoperadoras ou de serviços na área petrolífera”,ressaltou.

As novas aquisições poderão contribuir com osobjetivos do laboratório ao ampliar o leque depesquisas a serem desenvolvidas, ressaltou oprofessor Trevisan: "os dois equipamentos irãopropiciar os estudos das rochas carbonáticas e daparticipação delas nos processos de escoamento erecuperação de hidrocarbonetos”, afirmou. Tanto aultracentrífuga quanto a máquina de ressonânciamagnética são ligados a computadores e sãodotadas de softwares que permitem que osresultados possam ser processados digitalmente, oque facilita o trabalho do pesquisador.

minicurso Conceitos de administração de ambientesHPC – o case CENAPAD-SP voltado paraprofissionais técnicos que atuam em laboratórios ecentros de pesquisa para fazer com que essesprofissionais se especializem mais em geofísica.

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Ultracentrífuga auxiliará pesquisas do pré-sal.

Semana de Geofísica traz minicursos e palestras

Conforme uma das organizadoras, a professoraMaria Amélia Novais, do Imecc, espera-se aparticipação de 150 alunos durante o evento. Naedição do ano passado, 120 pessoas fizeram osminicursos e assistiram às palestras, entreestudantes e pesquisadores de 14 instituiçõesbrasileiras. A primeira edição reuniu 60 pessoas, eao longo do tempo mais estudantes passaram aprestigiar a semana.

Para a docente, o evento dá visibilidade à carreira,“muitos alunos saíam da faculdade sem saber comoé o trabalho de geofísica aplicada”, afirmou aprofessora Maria Amélia. Atualmente voltada aestudantes concluintes da graduação e pós-graduação, a semana também oferece atrabalhadores do setor, uma oportunidade deatualização profissional.

Segundo o professor Ricardo Biloti, do Imecc emembro da organização do evento, mais importanteque a quantidade de participantes é o interesse que

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Alunos de graduação e pós-graduação, profissionaise docentes poderão participar entre os dias 22 e 26de julho de 2013 da IV Semana de Inverno deGeofísica. O evento se divide entre minicursos epalestras ministradas por especialistas da geofísicae objetiva incentivar os estudantes e pesquisadoresa optarem pela área para estudos ou trabalho.

Organizada pelo Grupo de Geofísica Computacional(GGC) do Instituto de Matemática, Estatística eComputação Científica (Imecc), a semana épromovida pelo Instituto Nacional de Ciência eTecnologia de Geofísica do Petróleo (INCT-GP/CNPq) e conta com o apoio da SociedadeBrasileira de Geofísica (SBGf). Cada inscrito poderá

fazer até quatro minicursos, dos nove que sãooferecidos pela organização nos níveis

básico, intermediário e avançado.A novidade deste ano é o

Última edição reuniu 120 pessoas (Foto: Momoe Pisnitchenko)

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se desperta em jovens para o trabalho nesta área,tanto com relação à pesquisa acadêmica quanto àatuação no mercado. Para ele, o mercado degeofísica está aquecido com a vinda de diversasempresas petrolíferas para o Brasil e a descobertado pré-sal.

Como contrapartida ao fato de poderem explorarpetróleo no Brasil, empresas multinacionais comsede no exterior precisam garantir que ao menos75% de seus funcionários sejam brasileiros, o queabre o mercado para geofísicos e outrosprofissionais. A carreira também é uma opção paraalunos advindos da engenharia de petróleo e damatemática aplicada, e oferece bons salários.

No terceiro dia de evento, os participantes poderãoassistir a palestras como O campo geomagnético noBrasil com o professor Gelvam Hartmann, do Institutode Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas daUniversidade de São Paulo (USP); Novas Tendênciasem Imageamento Sísmico com Mitchel Xavier, daempresa de serviços petrolíferos Halliburton; Aexperiência da Petrobrás na busca por HC em águasprofundas brasileiras com o marine Controlled SourceElectromagnetic (mCSEM), com Paulo de TarsoMenezes, geofísico da Petrobras e professor daUniversidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); eFenômenos eletromagnéticos: conceitos e aplicaçõesem Geofísica e Física com Thierry Jacques Lemaire, daUniversidade Federal da Bahia (UFBA).

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Saiba como se inscrever

As inscrições custam R$ 20 para os alunosde graduação e técnicos; R$ 50 para pós-graduandos e R$ 100 para os profissionais eprofessores, valores com desconto até o dia30 de julho de 2013. Para conhecer aprogramação completa e se inscrever,acesse o site no endereço eletrônicosemanainvernogeofisica.wordpress.com.

Alunos podem saber mais sobre a geofísica (Foto: Momoe Pisnitchenko)

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O Cepetro recebeu representantes da empresaStatoil, companhia estatal norueguesa de óleo e gásno dia 24 de maio. O objetivo foi discutir um acordo

de intercâmbio de pesquisadores nas áreas deestudos carbonáticos, engenharia sub-

marina, gerenciamento de CO2e recuperação avançada

de poços.

Statoil visita Cepetro para propor parceria “A Statoil tem grande interesse em estreitar os laçoscom o Cepetro, pois o centro possui demonstradaexperiência em combinar a competênciamultidisciplinar para a obtenção de resultados”,destacou, Andrea. A empresa quer investir noprograma Ciência sem Fronteiras do GovernoFederal para oferecer a alunos do Brasil, intercâmbioem programas de doutorado e de pós-doutorado, comaproximadamente 160 bolsas – na modalidade plenaou “sanduiche”.

Os visitantes foram recebidos pelo diretor doCentro, Osvair Trevisan, pelo diretor associado,Martin Tygel e pelo professor Paulo Ribeiro.Representantes da Universidade Norueguesade Ciência e Tecnologia (NTNU) e daUniversidade do Texas em Austin (UT-Austin),dos Estados Unidos, também estiverampresentes. A vinda da comitiva com oito

Reunião contou com representantes da Statoil e de universidades estrangeiras (Foto: Talita Matias)

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pessoas à Unicamp teve a finalidade de discutir umintercâmbio entre as duas universidadesestrangeiras e o Cepetro, no entanto, a Statoilpoderá celebrar convênios entre a Universidade emais instituições em uma próxima fase.

A visita às instalações do Cepetro foi motivada pelaexcelência da unidade no desenvolvimento deprojetos para o setor de óleo e gás, de acordo com

Andrea Achoa, gerente de tecnologia da companhianorueguesa.“A Statoil tem grande interesse em estreitaros laços com o Cepetro, pois o centro possuidemonstrada experiência em combinar a competênciamultidisciplinar para a obtenção de resultados”,destacou. A multinacional europeia irá investir noprograma Ciência sem Fronteiras do Governo Federalpara oferecer a pesquisadores do Brasil, intercâmbioem programas de doutorado e de pós-doutorado, comaproximadamente 160 bolsas – na modalidade plena ou“sanduiche”.

Conforme o diretor do Cepetro, na reunião falou-sesobre a precisão de haver um diálogo entre osprofessores do Brasil e do exterior ao enviarem umpesquisador para o intercâmbio, com o fim de se obterresultados mais promissores nos estudos realizados."Acertamos termos gerais de participação em projetoscom a Statoil com a possibilidade de inserção depesquisadores em intercâmbio pelo Ciência semFronteiras, informou o professor. A fase seguinteconsistirá em um levantamento do número depesquisadores da unidade que poderão fazer parte dainiciativa nos próximos cinco anos. A Statoil já mantémtrês convênios com o Cepetro, dois dirigidos pelaprofessora Rosângela Moreno e um sob a coordenaçãodo professor Antonio Banwart.

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Cepetro terá apoio para intercâmbios (Foto: Talita Matias)

Jornal da Unicamp prestigia Cepetro com

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Jornalista responsável:Talita Matias

Centro de Estudo de Petróleo / Unicampwww.cepetro.unicamp.br

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Jornal da Unicamp prestigia Cepetro com matéria sobre tese do IG

O Jornal da Unicamp, em sua edição de número563, de 3 de junho de 2013 a 09 de junho de 2013,traz uma matéria sobre a dissertação da alunaGiovanna Guimarães Gielfi, apresentada aoPrograma de Pós-Graduação em Política Científica eTecnológica do Instituto de Geociências (IG).Durante o estudo, a pesquisadora analisou o papeldo Cepetro da Unicamp para a indústria do petróleono Brasil, haja vista que sua criação, em 1987, tevea finalidade de capacitar profissionais comconhecimentos específicos para o trabalho naindústria petrolífera do País.

Na pesquisa, Giovanna também enfatizou aparticipação do Cepetro no processamento de dadospara a regulação institucional do setor para aAgência Nacional de Petróleo (ANP). Ainda deacordo com a reportagem, no ano passado, o Centro

foi a unidade que mais recebeu investimentos parapesquisa a partir de fontes externas à universidadeem números absolutos.

A matéria destaca que a atuação do Cepetro auxiliaa desmitificar o relacionamento entre universidade-empresa, e demonstra que ensino e pesquisa sãocomplementares. Na dissertação, além da trajetóriado Centro, Giovanna também pesquisou a históriada Petrobras e estudou a desempenho dauniversidade e sistemas de inovação a partir dosanos 1930.

Para ler a matéria completa, acesse a versão onlinedo jornal www.unicamp.br/unicamp/ju/563/ju563.

Fonte: Patrícia LaurettiJornal da Unicamp