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    MOSTR GEM,DE MINERIOS

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    P R E S I D ~ N I DA REPBLICAFernando Col/or de MeloSECRETRIO DE C I ~ N C I E TECNOLOGIAJos GoldembergPRESIDENTE DO CNPqGerhard JacobDIRETORIA DE UNIDADES DE PESQUISAJos Duarte de ArajoDIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO CIENTfFICO E TECNOLGICOJorge Almeida GuimaresDIRETORIA DE PROGRAMASAugusto Cesar Bittencourt Pires

    CETEM - Centro. e Tecnologia MineralDIRETORRoberto C. Villas BasVICE-DIRETORPeter Rudolf SeidlCHEFE DO DEPARTAMENTO DE TRATAMENTO DE MINRIOS - DTMAdo Benvindo da luzCHEFE DO DEPARTAMENTO DE METALURGIA EXTRATIVA - DMEJuliano Peres BarbosaCHEFE 0.0 DEPARTAMENTO DE QUMICA INSTRUMENTAL - DQIJos Antonio Pires de MelloCHEFE DO DEPARTAMENTO DE ESTUDOS E DESENVOLVIMENTO - DESAna Maria B. M. da CunhaCHEFE DO DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAO - DADVornei Mendes

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    AMOSTRAGEMHE-MINRIOSff ,

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    ICT-00005227-7-

    Quality Engineer . American Society for Quality Control), M.Sc em Engenharia Metalurgicae de Materiais (COPPEjUFRJ) _*Engenheiro de Minas, Pos-Graduao em Carvao Mmeral NaCional (UFRGS) . .Engenheiro de Minas, Pos-Graduao em Tratamento de Minrios e Metalurgia extrativa(COPPE - UFRJ)

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    AMOSTRAGEM DE MINRIOSSRIE TECNOLOGIA MINERALFICHA TCNICACOORDENAO EDITORIALDayse Lcia M. LimaREViSOMilton Torres B e SilvaEDITORAO ELETRNICA

    ROGRAMAO VISUALAlessandra S. WisnerowiCOMPOSIO DE TEXTSuzana MagalhesFtima Mello

    CETEMBIBLIOTECAILUSTRAOJacinto Frarigella Reg. N o ~ t ~ ~ a t a I 5 I : 2 1- i:Pedidos ao:CETEM - Centro de Tecnologia MineralDepartamento de Estudos e Desenvolvimento - DESRua 4 - Quadra D - Cidade Universitria - Ilha do Fundo21949 - Rio de Janeiro - RJ - Brasi lFone: 260-7222 - Ramal: 218 (BIBLIOTECA)SoIicita-se permuta.We aK for hange.

    Gaes, Maria Alice CabralAmostragem de minr ios Maria Alice Cabral Goes,Mario Valente Possa, Ado Benvindo da Luz.- Rio de Janeiro: CETEM/CNPq 1991.

    48 p.: il. - (Srie Tecnologia Mineral, 49)1. Amostragem de minrios

    I. Possa, Mario Valente. 11 Luz, Ado Benvindo da.111 Centro de Tecnologia Mineral, Rio de JaneiroJV. Ttulo. V. Srie.ISSN - 0103-7382ISBN 8 5 7 2 2 7 ~ 0 1 2 4 CDD 622.7

    ISSN 0103 73 82

    CENTRO CE TECNOLOGIA MlNCR .LCHEM/CNPq

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    MOSTR GEMPATRIMNIO

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    PRESENT OOs conceitos de Qualidade e Produtividade pressupema conscincia sinrgica dos processos envolvidos na elabora

    o/produo de bens e produtos.Toda a seqncia operacional da srie de manufatura de umproduto ou servio deve ser visualizada no seu todo e aesprevistas em cada operao unitria que leve consecuo do. objeti vo produto) final.O elo inicial dessa seqncia a amostragem. Esta deve serfeita sobre matrias-primas e insumos variados, assegUrando ahomogeneidade e harmonia da produo.Na rea mineral, a amostragem sendo de fundamental im-

    portncia muitas vezes, relegada a um plano secundrio, re-sultando em imensos e custosos problemas, mais tarde.Este trabalho discute os conceitos e prticas da amostragem

    de minrios, e foi programado por profissionais atuantes no setor mnero-metalrgico, os trs, e com vasto conhecimento deQualidade Industrial, a primeira autora.

    ROBERTO C VILLAS B S

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    SUMR ORESUMO 1ABSTRACT 11 INTRODUO 32. CONCEITUAO 42.1 Da Amostragem 42.2 Dos Erros 52.3 Da Constituio e Distribuio da Amostra 73. ESTABELECIMENTO DO PLANO DE AMOSTRAGEM 83.1 Caractersticas Principais de um Plano de Amostragem 93.2 Avaliao do Plano de Amostragem 144. DETERMINAO DA MASSA MNIMA DE AMOSTRA 44.1 Amostra com Disponibilidade de Informaes 144.2 Amostra com Poucas Informa es 185. TCNICAS DE AMOSTRAGEM 185.1 Amostragem de Minrios Slidos ou em Polpa 186. AMOSTRA FINAL PARA TESTE OU ANLISE QUfMICA 33

    R E F E R ~ N C I SANEXOS

    3437

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    I

    RESUMOO presente trabalho tem- como objetivo o estabelecimento de

    critrios, rotinas e procedimentos para amostragem de minrios.Sendo assim, feita inicialmente uma abordagem envolvendo conceituao de amostragem e dos erros pertinentes.

    Para determinao da massa mnima de amostra numaamostragem, so apresentados exemplos prticos de aplicao dateoria de Pierre y e tabela de Richards.

    ABSTRACThe objective of this work is the estabJishment of criterions, rou

    tines and proceedings for ore sampling. Therefore, an approach involving sampli.ng conce pts and pertinent errors is presented.Practical examples are shown using Pierre Gy s theory and

    Richards table to predict the minimum sample weight for a particular particle size and error.

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    1. INTRODUO

    O processo de amostragem consiste na retirada de quantidadesmoduladas de material incrementos) de um todo que se desejaamostrar, para a composio da amostra primria ou global, detal forma que essa seja representativa do todo amostrado. Emseguida, a amostra primria submetida a uma srie de etapas depreparao que envolvem operaes de reduo de granulometria,homogeneizao e quarteamento, at a obteno da amostra final,com massa e granulometria adequadas para a realizao de testese ou anlises qumica e instrumental.

    Cabe ressaltar que a representatividade referida vlida paraparmetro s) de interesse densidade, teor, umidade, distribuiogranulomtrica, constituint es minerais) definido s)a priori Eainda, que cuidados devem ser tomados para que essa representatividade no se perca, quando da preparao da amostra primria.A amostragem um processo aleatrio, e sua teoria envolve oestudo dos diferentes erros passveis de ocorrer, tanto na etapa deamostragem propriamente dita como na etapa de preparao.A importncia da amostragem ressaltada, principalmente,quando entram em jogo a avaliao de depsitos minerais, o controle de processos em laboratrio e indstria, e a comercializao

    de produtos. Ressalte-se que uma amostragem mal conduzida poderesultar em prejuzos vultosos ou em distores dos resultados, deconseqncias tcnicas imprevisveis.

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    2. CONCEITUAO[l] [ ]

    Da Amostragem2.1.1 AmostraAmostra uma quantidade representativa do universo que sedeseja amostrar .O mtodo de retirada da amostra deve garantir que ela sejarepresentativa desse universo, no que diz respeito ao s) parmetro s)de interesse. Normalmente uma amos tra deve ser composta pelomaior nmero possvel de incrementos.2.1.2 IncrementoIncremento uma quantidade modular de material retirada douniverso que se deseja amostrar, para composio de uma amostra.2.1.3 Lote

    Lote uma quantidade manipulvel de material.2.1.4 Amostra Primria ou GlobalA amostra primria ou global a quantidade de material ma-nipulvel resultante da etapa de amostragem propriamente dita.

    4

    2.1.5 Amostra FinalA amostra final uma quantidade de material, resultante daetapa de preparao da amostra primria, que possui massa e granu-

    lometria adequadas para a realizao de testes e ou anlises qumicae instrumental.2.1.6 AmostragemO esquema completo de amostragem uma seqncia de eta-pas de amostragem propriamente dita e de preparao da amostraprimria, visando a obteno de uma amostra fi nal.2.2. Dos Erros2.2.1 Erro de Amostragem EE)O erro de amostragem o somatrio de sete erros independentes,envolvidos no processo de seleo da amostra primria, e prove-nientes, principalmente, da variabilidade do material amostrado.

    EE = ED l El EF ES EC EPonde:

    ED = erro de ponderao, resultante da no uniformidade da den-sidade ou da vazo do. material amostrado;EI = erro de integrao, resultante do grau de heterogeneidadede distribuio do material amostrado;

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    El3 = erro de periodicidade, resultante de variaes peridicas daqualidade do material amostrado;EF = erro fundamental, resultante da heterogeneidade do materialamostrado. Depende fundamentalmente da massa da amostra e, emmenor instncia, do material amostrado. o erro que se cometequando a amostragem realizada em condies ideais;ES = erro de segregao, resultante da heterogeneidade de distribuio localizada do material amostrado;

    ;E = erro de delimitao, resultante da configurao incorreta dadelimitao da dimenso dos incrementos;EP = erro de extrao, resultante da extrao efetiva dos incrementos.

    Os erros ED, Ell, E13 EFeES podem ser definidos quantitativame nte. Suas mdia e varincia podem ser estimadas atravs deresultados de experimentos variogrficos.Os erros E e EP no podem ser estimados experimentalmentemas, atravs de procedimentos rferendados, possvel minimiz-lose, tambm, eliminar provveis erros sistemticos.2.2.2 Erro de Preparao EZ)O erro de preparao o somatrio de cinco erros independentes,provenientes das operaes de reduo de granulometria, homogeneizao e quarteamento a que a amostra primria s u b m e t i ~ a

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    onde:EZ1 = perda de partculas pertencentes amostra;EZ2 = contaminao da amostra por material estranho;EZ3 = alterao do parmetro de interesse a ser medido na amostrafinal;EZ = erros no intencionais do operador (como a mistura desubamostras provenientes de diferentes amostras);EZs = alterao intencional do parmetro de interesse a ser medidona amostra final.

    Os erros EZ1 EZ2 EZ3EZ4 EZs no podem ser estimadosexperimentalmente, mas, atravs de proedimentos referendados, possvel minimiz-los e, tambm, eliminar provveis erros sistemticos.

    2.2.3 Erro Total de Amostragem ET)o erro total de amostragem o somatrio dos erros provenientesdas etapas , da amostragem propriamente dita e da preparao daamostra primria.

    ET=EE+EZ2.3 a Constituio e Distribuio da Amostra

    2 ~ 3 1 Constituio HomogneaDiz-se que um lote de material goza de constituio homognea

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    quando todos os seus elementos constitutivos (fragmentos que ocompem) so idnticos ent re si. Caso contrrio, diz-se que possuiuma constituio heterognea.

    2.3.2 Heterogeneidade de ConstituioA heterog.eneidade de constituio uma caracterstica intrnsecae inaltervel da matria, sobre a qual a homogeneizao no temqualquer influncia.2.3.3 i s ~ r i b u i o HomogneaDiz-se que um lote de material goza de distribuio homognea

    quando um volume corrente, de dimenses constantes, levado aocupar tod s as posies possveis no espao do lote, pOSSUi umacomposio mdia constante.2.3.4 Heterogeneidade de DistribuioA heterogeneidade de distribuio funo da heterogeneidadede constituio, da distribuio espacial dos fragmentos e da escalade observao, ou seja, da dimenso do volume corrente.

    3. ESTABELECIMENTO O PLANO E AMOSTRAGEM[1]

    Antes de um material ser amostrado, faz-se necessrio definiras caractersticas principais do plano de amostragem, tendo comobase o objetivo da amostragem e o conhecimento anterior sobre oassunto.

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    3.1 Caractersticas Principais de um Plano de Amostragem

    3.1.1 A Preciso RequeridaEm geral, quanto maior a preciso requerida, maior o custo envolvido. Erros de amostragem e de anlise sempre existem, devendoser balanceados entre si em relao ao valor intrnseco do material,bem como em relao ao custo proveniente dos erros.3.1.2 O Mtodo de Retirada da Amostra PrimriaA experincia normalmente determina a tcnica de retiradade amostra. Entretanto, algum trabalho experimental pode ser

    necessrio para a determinao do mtodo de amostragem.A maneira pela qual os incrementos so selecionados para a composio da amostra primria depende do tipo de material, de comoele transportado e tambm do objetivo da amostragem.Cabe ressaltar que o mtodo de amostragem deve ser definido

    antes de se estabelecer a massa da amostra primria.Alguns mtodos tpios de amostragem so apresel tados a

    segUir3.1.2.1 Amostragem Aleatria

    normalmente utilizada quando se dispe de pouca informaosobre o material a ser amostrado. Nela, os incrementos so escolhidos de maneira fortuita, fazendo, dessa maneira, com que tod sas partes do material possuam a mesma probabilidade de seremselecionados.

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    Na realidade, a amostra verdadeiramente aleatria de difcilobteno, dando vez, na prtica, uma amostra sistemtica, j queo operador, com o propsito de cobrir todas as partes do materiala ser amostrado, o subdivide grosseiramente em reas iguais, nasquais seleciona incrementos.3.1.2.2 Amostragem Sistemtica aquela onde os incrementos so coletados a intervalos regulares, definidos a priori.Deve-se ter em mente a possibilidade de existncia de ciclos devariao do parmetro de interesse e desses ciclos coincidirem comos perodos de retiradas dos incrementos; nesse caso no se re-comenda a utilizao da amostragem sistemtica.Por outro lado, se a ordem de retirada dos incrementos no tiverqualquer relacionamento com os ciclos de variao do parmetro deinteresse, ento a amostragem sistemtica ter efeitos equivalentes amostragem aleatria, podendo ser usada sem restries.3.1.2.3 Amostragem Estratificada uma extenso da amostragem sistemtica, envolvendo a di

    viso do material em grupos. Esses so normalmente amostradosproporcionalmente a seus pesos. So casos especficos: amostragemde material em vages ou containers, tambores de lquido com sedimento e de refugo de itens de metal classificados qunto ao tipo.

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    NotaO erro de amostragem a diferena entre o valor da mdia real,p de um parmetro de interesse do universo a ser amostrado,e o valor da mdia, x deste mesmo parmetro interessem uma amostra.

    A distribuio-clas indias x segundo tcnicas de amostragemaleatria' ou sistemtica, tende a uma Distribuio Normal commdia 'jt (mdia das mdias x melhor estimativa da mdia realp) e desvio padro S (o erro de amostragem).Assim, segundo o Teorema do Limite Central

    S =7n 1)onde:S = erro de amostragem expresso como desvio padro;(1 . = variabilidade real do material expressa como desviopadro;n = nmero de incrementos retirados para compor cadaamostra.O limite de confiana para mdia real p dado por:E = t-5t (2)onde:E. = erro de amostragem expresso como limite de confiana;t = t - Student para n-l) graus de liberdade e um dado nvelde confiana (Anexo 1);k = nmero de amostras retiradas do universo.

    1Teorema do Limite Central- Considere uma distribuio qualquer, com mdia I edesvio padro q a distribuic;o das mdias de amostras de n elementos tende a normal,com mdia I e desvio padro :J;::

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    3.1.3 O Tamanho da Amostra Primria

    determinado estabelecendo-se, inicialmente, a dimenso do incremento e o nmero de incrementos a serem retirados.A dimenso do incremento de amostragem definida pelo tipode ferramenta utilizada para a retirada da amostra primria e pelagranulometria do material. O incremento deve ser suficientementegrande, para que uma poro representativa de grossos e finos sejaretirada.Definida a tcnica de amostragem, faz-se necessrio estimar avariabilidade do material, caso esta no seja conhecida atravs de

    testes explratrios.Nesse caso, t incrementos so retirados para teste, sendo indi

    vidualmente preparados e analisados quanto ao parmetro de interesse. Supondo-se no significativos os erros provenientes das etapasde preparao e anlise, a estimativa da variabilidade do material,pode ser obtida por:

    onde:

    El:r;i-X)2(ne-1) 3)

    St = estimativa da variabilidade do material a partir de t testesexploratrios, expressa como desvio padro;Xi valor atribudo ao parmetro de interesse no incremento individuai i;x mdia de Xi

    t nmero de incrementos selecionados para teste.

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    Cabe ressaltar que estamos supondo que os valores para osparmetros de i n t e r ~ s s e , em todos os incrementos existentes no material a ser amstrado, se distribuem em relao mdia segundouma Distribuio Normal.

    Como t um nmero limitado de incrementos selecionados parateste, St apenas uma estimativa da variabilidade real u S E portanto, quanto maior o nmero de incrementos, mais St se aproximade us Se for retirada uma amost ra primria composta por n incrementos, o limite de confiana para a mdia x dado por:

    4)oode:

    s erro de amostragem expresso como limite de confiana;S estimativa da variabilidade do material a partir .de t testeselploratrios, expressa como desvio padro; .[= t Student para -.1 graus de liberdade e um .dado nvel de-confiana Anexo 1); .

    r nmero de incrementos retirados para compor a amostraprimria.

    Cabe ressaltar que nesse caso estamos supondo que a amostrapimria muito pequena em relao ao universo a ser amostrado.. O Anexo 2 apresenta um exemplo de determinao do nmerot incrementos de amostragem para compor uma amostra primria,fado o erro de amostragem requerido.

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    I

    Ilil-.I lifi[I,11

    llr.1I 'I

    I .i

    3.1.4 Tratamento da AmostraA amostra primria submetida a uma srie de etapas depreparao que envolvem operaes de reduo de granulometriahomogeneizao e quarteamento at a obteno da amostra finalcom massa e granulometria adequadas realizao de testes e ouanlises qumica e instrumental.3.2 Avaliao do Plano de Amostragem recomendvel pr em prtica algumas metodologias de conferncia do plano de amostragem.IssO poder reduzir ou mesmo eliminar possveis erros ocorridosdurante o processo tais como troca de amostras por etiquetagemindevida contaminao etc.Recomenda-se tambm que sejam feitos testes contra fraudesou contaminaes e experimentos para a determinao dos erros deamostragem envolvidos.

    4. DETERMINAO DA MASSA MNIMA DE AMOSTRA[1] [3][4]

    4.1 Amostra com Disponibilidade de InformaesA metodologia para o clculo do tamanho da amostra primriaapresentada no item 3.1.3 baseia-se em testes exploratrios para adeterminao da variabilidade do material. Essa abordagem podefalhar caso a variabilidade no siga uma Distribuio Normal ou sefor er radamente estimada a partir de poucas informaes. A princi-

    14

    pai desvantagem d ~ s s a abordagem a necessidade da realizao deexperimentos preliminares. Alm disso nenhuma informao podeser deduzida para as etapas de preparao da amostra primria.Vrias teorias tm sido desenvolvidas com o objetivo de pr-determinar a massa mnima de amostra para uma dada granulometriae um dado erro. Sob cer tas circunstncias a massa da amostraprimria pode tambm ser calculada.Em geral as teorias mais simples fazem uma estimativa pessimista e implicam amos tras desnecessariamente grandes. Umasofisticao adicional normalmente resulta numa teoria que requer uma grande quantidade de informao de difcil ou impossvelobteno.A abordagem terica desenvolvida pelo engenheiro francs Pierre

    Gy se destaca pela sua utilidade prtica. Alm de ser capaz dedescrever vrias caractersticas complexas de uma situao prticade amostragem aproximaes empricas que foram desenvolvidaspermitem que seja usada com facilidade.4.1.1 Teoria de Pierre GyA Teoria de Gy supe que o material a ser amostrado estejainteiramente homogeneizado e que no existam erros inerentes s

    ferramentas de amostragem ou mquinas de cominuio e almdisso que partculas individuais possam ser selecionadas com igualproba bilidade.A equao geral dada por:S; J 3 . Q . t - ~ ) 1 . f 5)onde:

    11;

    .

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    8 8 erro de amostragem expresso como desvio padro;d tamanho das maiores partculas no material a ser amQstrado;normalmente aproximada pela abertura de peneira, em centmetros,que retm 5 do material;Q fator de composio mineralgica;w massa mnima da amostra, em gramas;W massa do material a amostrar, em gramas;1 fator de liberao do mineral;f fator de frma das partculas;h fator de distribuio de tamanho das partculas.

    4.1.1.1 Fator de Composio Mineralgica Q)

    onde:(5.1)

    P mdia ponderada dos pesos especficos de todas aspartculas,em gJcm3 ;x teor do mineral de interesse, em ;PA = peso especfico do mineral de interesse,em g cm3 ;PB = peso especfico da ganga, em gJcm3

    4.1.1.2 Fator de Liberao do MineralPara liberao does) mineral(is) de jnteresse de outros mrne-

    16

    rais sem valor em particular (ganga), faz-se necessrio promover acominuio do m i n ~ i o medida que se processa a liberao, o material torna-se cada vez mais heterogneo devido grande diferenaentre as partculas que o compem.

    Quando todas as partculas possurem os mesmos constituintesminerais e forem perfeitamente homogneas, 1 O. Se o tamanhodas partculas d) for menor ou igual ao tamanho das partculas,em centmetros, onde ocorre a liberao total do), 1 1. Casocontrrio = jij.4.1.1.3 Fator de Forma das Partculas f)Na prtica, as partculas possuem formas irregulares e podem

    tender mais a esfricas do que a cbicas. Alguns minerais durante a cominuio podem ser liberados como placas ou agulhas e,nesses casos, os testes de peneiramento iro indicar erradamente umvalor alto para o tamanho de partcula. Para os minrios em geral,f = 0,5 e, particularmente para ouro, f = 0,2.4.1.1.4 Fator de Distribuio do Tamanho das Partculas h) comum aproximar o tamanho da partcula pela abertura da

    peneira que retm 5 do material. Assim, apenas as partculas demaior tamanho na distribuio so utilizadas no clculo de erro deamostragem, desprezando-se as partculas menores. Como 8; proporcionai a 3, as partculas maiores levam a estimativas pessimistase implicam amostras desnecessariamente grandes.Portanto, recomenda-se:

    h = 0,25, para minrios que tenham sido cominudos para passar17

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    numa dada abertura de peneira;0,5, caso os finos tenham sido removidos utilizando-se a prximapeneira da srie, isto , para minrios com granulometria compreendida entre duas peneiras sucessivas da mesma srie.

    O Anexo 3 apresenta um exemplo de determinao da massamnima de uma amostra com disponibilidade de informaes, utilizando a teoria de Pierre Gy4.2 Amostra com Poucas InformaesEsse caso e o mais freqente, principalmente em trabalhos decampo e de laboratrio, onde ainda no se dispe, ou at mesmono se justifica, a busca das informaes para aplicao da teoria de

    Pierre Gy item 4.1.1). Nessas circunstncias, sugere-se a utilizaoda Tabela de Richards[5], como pode ser visto em exemplo no Anex04

    5. TCNICAS DE AMOSTRAGEM[6] [7] [8] [9] [10]

    o estudo dessas tcnicas tem por objetivo minimizar os erros cometidos nas etapas de amostragem propriamente dita e depreparao da amostra primria.

    5.1. Amostragem de Minrios Slidos ou em PolpaA amostragem nessas condies pode ser dividida de acordocom o estado de movimento em que se encontra o minrio a seramostrado: amostragem do minrio em fluxo e amostragem dominrio esttico.

    18

    5.1.1. Amostragem do Minrio em Fluxo o caso da amostragem em usina industrial e em usina piloto.A amostra primria formada a partir da coleta de incrementos eest sujeita a todos os tipos de erros j apresentados item 2.2).Quanto maior o nmero de incrementos, menor o erro totalcometido. O nmero mnimo de incrementos est relacionado massa mnima necessria para formar a amostra primria.A coleta de incrementos realizada em intervalos iguais detempo, quando a vazo e o s) parmetro s) de interesse do minrioso consta ntes.Caso a vazo no seja constante, o incremento coletado emfuno de uma certa quantidade de massa acumulada ao longo dotempo.A coleta de incrementos efetivada aleatoriamente quando hvariaes peridicas de vazo e de parmetro s) de interesse dominrio.Quando o plano de amostragem estabelecer que determinadospontos na usina sejam amostrados num mesmo momento, aconselhvel o uso de amostradores automticos . No sendo possvel acoleta simultnea, recomendvel que ela seja realizada em sentidoinverso ao do fluxo, para que no haja alterao das caractersticas

    das a mostras.5.1.1.1 AmostradoresOs amostradores podem ser manuais ou automticos. Osamostradores so classificados segundo sua trajetria.Os amostradores com trajetria retilnea devem ter arestas retas, paralelas, simtricas em relao ao seu eixo e de espessura

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    constante.A distncia en tre as ares tas dada por:D Do (6)onde:

    D = distncia entre as arestas em mmo = 3d quando d > 3mm d = dimetro da maior partcula, emmm); .o = lOmm quando d < 3mm;

    A velocidade V (em mm/s do amostrador determinada pelaexpresso:

    (7)A massa i do incremento pode ser calculada pela expresso:

    SI ~

    onde:

    S = vazo do fluxo em unidade de massa/segundo.

    (8)

    Os amostradores com trajetria circular devem ter arestas radiais.Tanto os amostradores com trajetria retilnea como circular,

    20

    devero mover-se perpendicularmente ao eixo do fluxo, atravs daseco total do fluxo com velocidade constante, e ter um volumepelo menos trs vezes maior que o volume do incremento, para evitarderramamento.

    5.1.2. Amostragem com o Minrio EstticoNessa condio a amostragem est sujeita aos erros depreparao, fundamental e de segregao.Os erros mais comuns praticados na preparao de amostras,como j citados no item 2.2.2,' so os seguintes:a) perda de partculas pertencentes amostra, como por exemploo material retido nos amostradores;b contaminao da amostra na preparao, por material estranho, como, por exemplo, o resultante do desgaste dos instrumento s/equipamentos utilizados, da no limpeza 'prvia dos mesmos(ferrugem, minrio estranho, poeira etc); quando a contaminaoda amostra crtica, utiliza-se gral de gata ou moinho com discosou bolas de porcelana;c) alterao de uma caracterstica a ser analisada, como, porexemplo, quando o parmetro de interesse a umidade, e o operador

    deixa a amostra exposta a uma fonte de calor ou de umidade;d) erros no intencionais do operador, como misturar subamostras de diferentes amostras, etiquetar erradamente etc;e) erros intencionais, como alterar o teor ou outro parmetro

    importante ( salgar a amostra) .O erro fundamental o nico erro que no pode ser evitado, pois

    teoricamente a massa ideal da amostra seria aquela que englobassetodo o seu universo. Para que se possa trabalhar com uma amostrade massa menor, necessrio diminuir a sua granu/ometria. De uma

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    maneira geral, a reduo da granulometria pode ser realizada comosegue:a) at cerca de 2 polegadas, utilizam-se britadores de mandbulas;b) de 2polegadas at 14 malhas, britadores cnicos ou de rolos;c) abaixo de 14 malhas, moinho de barras ou bolas, moinhos dediscos, pulverizadores ou trituradores manuais gral)

    . O erro de segregao observado principalmente em silos epilhas, onde as partculas maiores e ou mais densas tendem aestratificar-se. Esse erro minimizado atravs da homogeneiza,iodo material a ser amostrado e da diminuio da dimenso dos in-crementos e conseqente aumento do nmero de incrementos quecompem a amostra.5.1.2.1 Tcnicas de Homogeneizao e Quarteamento imprescindvel que a amostra esteja bem homogenei7clda antes

    de ser quarteada. A retirada dessa amostra, em todls as etapas de preparao, deve ser feita observando-se tcnical de homogeneizao e quarteamento.

    5.1.2.1.1 Pilha Cnica Figura 1)Prepara-se uma pilha com a forma de tronco de cme e divide-seem quatro setores iguais. O quarteamento feito fornando-se duaspilhas cnicas Figura 1), tomando-se para uma os sltores 1 e 3, epara a outra, os setores 2 e 4.Caso seja necessrio dividir ainda mais a a mostra ,toma-se umadestas pilhas e repete-se a operao.

    ;:

    1 3 2 4

    FIG 1 PILH S CNIC S

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    I,,,,

    i

    .

    5.1.2.1.2 Pilha Tronco de Pirmide Figura 2)

    Partindo-se de uma pilha ou lo te formado por uma grande quantidade de minrio, deve-se primeiramente, dividi-lo em quatro regiesaproximadamente iguais Figura 2 A).Atribui-se a uma pessoa ou grupo de pessoas A) a responsabilidade da retirada do minrio, alternadamente, de quartos opostos

    1 e 3); outra pessoa ou grupo de pessoas B) sero responsveispelos outros quartos 2 e 4 .Forma-se a seguir uma outra pilha Figura 2 B), com a forma detronco de pirmide, com uma das pessoas ou grupo A) colocandosucessivas pores por p ou equipamento adequado Figura 3 ,num dado sentido; e a o) outra o), B) no sentido oposto.Deve-se ter o cuidado para que a quantidade de minri.o tomadoda pilha ariterior seja suficiente para descarregar ao longo de toda apilha, a velocidade constante. O material constituinte das extremidades deve ser retomado, sendo distribudo novamente ao longo da

    pilha.Divide-se a pilha em partes iguais em seu sentido transversal.

    A espessura de cada seo tranversal deve estar rt:facionada com alargura da p ou instrumento que ser utilizado para a remoo dominrio incremento).

    O quarteamento feito formando-se duas pilhas cnicas,tomand o-se para uma, as pores de ndices mpares 1 + 9) etc .. ,e para outra, as de ndices pares.Com uma das pilhas cnicas, repete-se a operao.Para pequenas quantidades de amostra, da ordem de quilogramas, a formao da pilha poder ser realizada distribuindo-se

    o minrio, a velocidade constante manualmente ou com equipamento adequado), ao longo de toda pilha, num dado sentido e no

    24

    CENTRO CE TECNOLOGIA MiNERALETEM j NPqB\GLlOT::r 1\

    B

    FIG 2 A PILHA TRONCO E PIRMIDE

    INDlCE IMPAR INDlCE PAR

    FIG 2 B PILHA TRONCO E PIRMIDE

    B

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    FIG 3 - EQUIPAMENTO DE DlSTRIBlJ1AO DE MINRIO N PILHA

    , I

    I1; I

    sentido oposto. Retoma-se o material das extremidades da pilha,distribuindo-o novamente na mesma. A seguir, divide-se a pilha emquatro partes iguais no seu sentido transversal e, tomando-se pa rtesno adjacentes, repete-se a mesma metodologia.Haver casos em que cada seo transversal poder constituir-se

    em uma amostra final. Para isso, a massa de cada seo dever teruma massa mnima calculada pela frmula de Pierre Gy ou tabelade Richards.5.1.2.1.3 Homogeneizadores em YEsse equipamento destinado unicamente homogeneizao,tem a forma de um Y e um eixo que passando pelos braos naparte em V promove o movimento de rotao atravs de aciona

    mento por um motor. Ele deve ser feito de ao inoxidvel para evitarcontaminao na amostra.5.1.2.1.4 Amostrador Jones Figura 4Esse quarteador constitudo por uma srie de calhas inclinadas,ora para um lado ora para o outro. Quan to maior o nmero decalhas mais fiis so as amostras obtidas. As calhas devem ser deao in.oxidvel, com uma inclinao > 5 e no devem possuirngulos vivos. O nmero de calhas deve ser par e todas devem ter amesma largura, que dever ser maior que d + 5mm d = dimetroda maior partcula).O operador deve colocar a amostra a ser quarteada sobre oamostrador, de maneira lenta e contnua, para evitar a obstruo das.calhas e a emisso de partculas. Isso pode ser executado com uma

    p ou com um terceiro recipiente coletor da amostra. necessrioque a amostra a ser quarteada esteja seca.

    7

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    FIG lrfOSTR DOR JON S

    5.1.2.1.5 Mesa HomogeneizadorajDivisora Figuras 5 e 6)Esse homogeneizador e quarteador de minrios consiste de umacalha vibratria, de vazo e altura de descarga variveis, que des

    creve trajetria circular, sobre uma mesa, sendo alimentada por umsilo e acionada por um motovariador. nescessrio que a amostraesteja seca.A utilizao desse equipamento leva formao de uma pilha

    de seco triangular Figura 6), ou diviso da amostra atravs desua distribuio ao longo de um conjunto de calhas coletoras Figura 7).

    No primeiro caso, a diviso da pilha triangular obtida por umdispositivo constitudo de dois intercep tadores triangulares, articulados e regulveis pelo deslizamento de seu suporte em um aro graduado menor diviso: 5 limitado a um ngulo mximo de 45. Essearo pode ser colocado em qualquer posio da mesa.

    5.1.2.1.6 Quarteador de Polpa Figura 7) constitudo por um cilindro de terminao cnica, com um?vlvula de abertura regulvel de acordo com a granulometria domaterial que constitui a polpa, que homogeneizada por um agi

    tador.Ao abrir-se a vlvula, a polpa q u r t e ~ d por um disco giratriocontendo 12 recipientes. Cada recipiente constitui uma frao doquarteamento. Caso se deseje maior massa, juntam se as amostrasdos recipientes diametralment e opostos.

    9

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    1) SILO A l r ~ N T A D O r2) CAlHA VBRATRlA3) VBRAOOR E1 ETROMAGNTK:4) r.ESA HClMOGEN3ZAOORA5) DIVISOf DE Pl HA56) r.ESA Sl.f'OfITE

    o.

    7) MOTOVAmADOn8) CONTROLADOR DE ROTAAO9) QUADRO DE COMAM)()10) QUADRO DE PROn:AO11) ESTFiU11.f A COM RODZIOS12) PORTA PARA MAM./TENAO13) PILHA COM SECAO TRlNGULARFonte : NUCLEBRS

    FIG 5 ilESA HONlOGEHEIZ DOR

    : >

    2

    7

    8

    1) SilO AlIMENTADOR2) CALHA VIBRATRIA3) VIBRADOR ELETROMAGNTICO4) MESA DIVISORA5) ORIENTADOR DE FLUXO6) DIVISOR

    FIG 6 - MESA DIVISORA

    '. ~

    7) MESA SUPORTE8) MOTOVARIADOR

    o9) CONTROLADOR DE ROTAO10) QUADRo DE COMANDO11) QUADRO DE PROTEAO12) ESTRUTURA COM RODZIOS13) PORTA PARA MANUTENOFonte: NUCLEBRS

    .-

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    FIG 7 QUARTEADOR E POLP

    iIr

    6. AMOSTRA FINAL PARA TESTE OU ANLISE QUfIVlICA; ;A amostra final,. reSulta.nte da etapa de preparao da amostra

    primria, deve ser r e p r e s e n t t i ~ em relao ao parmetro de interesse, e possuir massa e granulometria adequadas par a realizaode testes de laboratrio e/ou anises qumica e instrumental.Para testes de laboratrio, a granulometria do material determinada pelo processo, ou pode ser uma das variveis em estudo. Aquantidade de material necessrio para o desenvolvimento do trabalho experimental deve ser suficiente para a realizao de todosos ensaios e anlises qumica e/ou instrumental, e, portanto, podechegar a ser maior que a massa mnima correspondente a granulometria em questo.A caracterizao do material bem como o acompanhamento dostestes de laboratrios so, normalmente, feitos atravs de anlisesqumica e/ou instrumental. Nesse caso, utilizam-se amostras comgranulometria na faixa de 100-150 malhas, pois estatisticamenteamostras com essa granulometria apresentam a maioria dos elemen

    tos homogeneamente distribudos. sso corresponde a uma massade at 60g, dependendo do elemento e do material a ser analisado.

    .

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    Referncias[I} SMITH, R.; JAMES, G. V. The sampling of bulk mate

    rials. [s.n.t.]. (Anarytical sciences monographs, v.8)[2] MARQUES, J.c. Teoria e prtica de amostragem de materiais a granel segundo o formalismo de P. Gy. Tcnica, v.40,n.451/452, p.157-201, 1979.[3] OTTLEY, D. J. Gy's sampling slide rule. Revue de L In -dustrie Minerale.[4] GY, P. M. The sampling of particulate materiais: A generaltheory. In: SYMPOSIUM ON SAMPLlNG PRACTICES INTHE MINERAL INDUSTRIES, Melbourn, Sept. 1976.[5] TAGGART, A. F. Handbook of mineral dressing: oresand industrial minerals. New York: John Wiley, 1945. Ivp.19-22.[6] LUZ, A. B.; POSSA, M. V. Amostragem para processa

    mento mineral. Rio de Janeiro: CETEM, 1982. (CT/41[7] POSSA, M. V. Amostragem e balano de massas.

    Mdulo VI; curso de beneficiamento de minriospara tcnicos de nvel medio da Serrana S A. Riode Janeiro: CETEM, 1986. CA 09/86)

    [8] GIRODO, A. C. Amostragem de minrios para projetos eoperaes de instalaes de beneficiamento mineral. n: EN-CONTRO NACIONAL DE TRATAMENTO DE MINERIOS EHIDROMETALURGIA, 11., Natal, 1985.[9] LUZ, I L. O.; OLIVEIRA, M. L M.; MESSIAS, C. F. Homogeneizador Quarteador de Minrios; Projeto e construo. In:

    ENCONTRO NACIONAL DE TRATAMENTO DE MINRIOSE HIDROMETALURGIA, 10., Belo Horizonte, 1984.

    34

    [10] CMARA, A. L.; COUTINHO, I C. Amostragem aplicadaa algumas matrias-primas pela Magnesita S A. BeloHorizonte, 1977. 25p.

    [11] SAMPAIO, J. A. Estudos preliminares de concentraode Wolframita. Rio de Janeiro: CETEM/CPRM. 1980. (RT04/80)

    [12] Amostragem e manuseios de amostras de minrios. Rio deJaneiro. CETEM, 1991. CI 01/90)

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    - - . _ - - - _ . ~ ~ - - - - - . - . - ~ - . ~ -

    NEXOS

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    .-

    . ;./;NEXOV LORES D DISTRIBUIO DEt STUDENTC1l . . . . . .: : . , ' 1 .

    ' l1VELDE CONFIANA (%GRAUS DELmERDADE 50 75 90 95 975 99 995 9991 1,00 2,41 6,31 12,7 25,5 63,7 ' 1-27' ..6372 0,816 1,60 2,92 4,30 6,21 9,92 ' ' ' lA,l ':31,63 0,765 1,42 2,35 3,18 4,18 5,84 7,45 12,94 0,741 1,34 2,13 2,78 3,50 4,60 5,60 8,615 0,727 ,130 2 , O ~ . ' 2 , ~ ? ; : - ; .-,316, , 4 ~ 0 3 , : ~ . ~ , 7 t . { - ~ 1 6 , 8 6 ~ :6 0,718 ''r 1,94 2;c:45 -2;9 7 3,71 ' 4,32 5,967 0,711 1,25 1,89 2,36'( 2\84 a;:s3 :4i 5;4 08 0,706 1,24 1,86 2,31. , ~ 2 ; 7 ; > , 3,36 3,83, ..5,04,9 0,703 1,23 1,83 2,26" ",2,68 ' 3 ~ : i 5 - ' :3,6 V -'4;78 ..

    (, .',,. . . - : ~ . I' : ,:10 0,700 _ 1 , ~ 2 . ,-1,81, , : 2 ~ ; 1"'2,F:h-3,17; .. ,3;5&' ) 4-;59,,;11 0,697 1,21 l , ~ q 2,20 2,59 3,11 ) ~ A ~ , ; ; ~ ~ , ~2: ,0,695-._ 1 , ~ 1 11;78 _ ; , I 8 ~ : ' 2;56 :- \3,5'

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    ANEXO 2EXEMPLO DE DETERMINAO DO NMERO DE INCREMENTOS PARACOMPOR UM AMOSTRA PRIMRIA

    Problema.

    25 toneladas de um minrio de antimnio, tendo em mdia 40Sb, foram recebidos em 500 sacos de 50kg cada. A retirada dosincrementos e amostragem foi feita durante o descarregamento,utilizando-se ps. Qual o nmero de incrementos que deveria serretirado para compor a amostra primria, de forma que o erro deamostragem .fosse menor que 0,5 Sb, a um nvel de 95 de confiana?

    Soluo

    Clculo de Estimativa de Variabilidade do Material St)

    Antes de se p r o c e ~ s r o descarregamento, foram realizados testesexploratrios para estimar a variabilidade do material, retirandose incrementos de vinte sacos. Cada incremento foi preparado eanalisado por fluorescncia de raios X

    Os teores de Sb Xi) encontrados foram: 40,3; 40,3; 45,0; 35,4;41,6; 40,9; 48,1; 40,0; 39,4; 39,8; 32,1; 44,0; 38,2; 36,3; 30,0; 39,5;42,0; 37,2; 39,3; 33,8.

    40

    Para um determinado saco, como objetivo de avaliar sua variabilidade interna, foram preparados e analisados quatro incrementosem replicata. Como os incrementos foram individualmente preparados e analisados, os erros de preparao e anlise esto embutidosna variabilidade interna ao saco, estimada a partir do desvio padrodos valores para os teores de Sb relativo a esses quatro incrementos. Os teores de Sb encontrados so: 33,8; 33,4; 33,5 e 33,7,tendo como mdia o valor de 33,6 e desvio padro 0,183

    Observa-se que a variabilidade interna ao saco pequena (coeficiente de variao 0,5 ). Portanto, supomos que os erros nasetapas de preparao e anlise no so significativos.Assim, a estimativa da variabilidade do material pode ser calculada por:

    Lj ;;i-Z)211.,-1) (3)

    A partir dos valores dos teores de Sb nos 20 incrementos selecionados para teste, obtm-seSt 4,28

    Clculo do Nmero de Incrementos ara Compor a AmostraSupondo que a amostra primria muito pequena em relao aotodo a ser amostrado, utiliza-se a Equao 4.

    (4)

    . ; 41

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    Para um erro de amostragem Es), a estimativa de variabilidadedo material 8t ) de 4,28, de no mximo 0,5 Sb e um nvel de 95de confiana, pode-se calcular:

    n - 2,09)2. 4,28)2- (0,5)2n = 320Os testes mostraram que so necessrios 320 incrementos para

    compor a m o ~ t r primria.

    42

    ANEXO 3EXEMPLO DE DETERMIN O D M SS MfNIMA DE UMA MOSTRCOM DISPONIBILID DE DE INFORM ES[l]

    Problema

    Um minrio de zinco contm aproximadamente 5 ZnS (blenda)e tamanho mximo de partrcula de 25mm. O peso espedfico dablenda 4,Ogcm-3 e da ganga 2,6gcm-3 . Qual a massa mnima deamostra que deve ser retirada, de forma que o erro no seja maiorque 0,2 ZnS a um nvel de 95 de confiana? O minrio necessita ser cominudo a 1 5mm para que a blenda seja completamenteliberada .

    Soluo

    Utilizando a teoria de Pierre Gy (Equao 5), e supondo-se quea massa do material a ser amostrado W) muito grande, podemosconsiderar que a razo J tende a zero. Assim, a massa mnima deamostra w), em gramas, que deve ser retirada dada por:w = ~ J 3 Q l f hs (5A)

    Clculo do Erro de Amostragem 88 ) - Equao 2Tem-se que o limite de confiana para mdia real dado por:

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    E = t ~ (2)Considerando-se que ser retirada apenas uma amostra do todoa ser amostrado k = 1) e que essa amostra composta por um

    nmero infinito de partculas (n = (0). pode-se calcular o erro de,amostragem S8) para um l.imite de confiana E8) de 0.2 ZnS aum nvel de t 00.;5 de 95 . segundo:S. = 0,2 &S. = 0,10Clculo do Fator de C9mposio Mineralgica Q) - Equao 5.1Sabendo-se que o minrio contm 5 de ZnS x = 5), cujopeso especfico de 4,Ogcm-3 PA = 4,0) . e que o peSo especficoda ganga de 2 6gcm-3 PB = 2,6). podemos calcular o -fator decomposio mineralgica segundo:Q= 5 . (100 - 5) . 4,0 1 ~ ~ 5 ) 2.6Q= 97.47Determinao do Fator de Liberao do Mineral OConsiderando-se que o tamanho mximo de partcula de 25mmd = 2.5) e que necessrio cominuir o minrio a 1.5mm para quea blenda seja completamente liberada do = 0.15). tem-se:d> do. logo 1= j j

    1= )0.152,51=0 24

    Determinao do Fator de Forma das Partculas J)Considerando-se os minrios em geral, tem-se:f= 0,5Determinao do Fator de D,istribui,de Tamanho das Partculas h)Considerando-se que o minrio foi cominudo para passar numa

    dada abertura de peneira, sem que tenham sido removidas os finos.tem-se:h = 0,25Clculo de Massa Mnima'da Amostra w)

    w = .J3. Q 1 f hPara clculo da massa mnima de amostra,substitui-se os valores

    acima determinados na Eqao 5 A.fD = O ~ ) 2 (2,5)3 . 9 7 ~ 4 7 . 0,24 0,5 . 0,251D = 4569 g

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    ANEXO 4

    EXEMPLO DE DETERMINAO DA MASSA MfNIMA DE UMA AMOSTRACOM POUCAS INFORMAES [11] Problema

    Foi recebida no CETEM uma amostra de 7 toneladas de wolframita na granulometria de 3 . Desejava-se, a partir desta, obteruma amostra com massa mnima, na granulometria de 200 malhas,para anlise qumica. Macroscopicamente foram constatadas concentraes preferenciais do mineral minrio wolframita) .

    Utilizando-se a Tabela de Richards e atravs de cominuiof homogeneiz aofquarteament o sucessivos Figura 4.1), foram obtidasquatro amostras representativas para anlise qufmica de 3 Essas foram analisadas e apresentaram os seguintes valores:

    3 ( )Amostra A...... 0,45

    Amostra B...... OAAmostra 0,46Amostra D...... 0,48

    Os resultados da anlise qumica atestam a viabilidade de utilizao da tabela de Richards levando-se em considerao a amostra

    46

    ESTOQUE:t:&5OOKg

    ESTOOlE:t:35OKg

    ESTOQlE:t: 120Kg

    ESTOQUE' - 2IKg

    FIG 4:1 - FLUXOGRAMA DE AMOSTRAGEM DO MINRIO WOLFRAMITA - CETEM

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    r:cebida. Cumpre :scJarecer, no entanto, que a amostra odenao representar o Universo de onde foi retirad' pde t t IdO OIS uma amostrase e one a as somente seria representativa ca .na granulometria de 1 (Tabela Richards) O so essa Iestivessefato a i . . eve-se ressa tar neste, , : ~ o r t a n c l a de haver, preliminarmente uma d ls -tre o sohclt t ' - cussao en-. an e e a mstltUlao que executa o trabalho acerca deum ~ l a n e J a m e n t o de amostragem, evitando assim, que se'am dis-pendidos r:cursos na obteno de resultados que podem _representativos. ser naoTABELA DE RICHARDS: DETERMINAO DA MASSA MNIMA DAAMOSTRA EM (Kg)

    Caractenzao do MinnoDimetro Muito Pobre Pobre ou Mdiosda Maior ou Muito Uniforme Rico ou Muito Rico ouPartfcula Uniforme Spotty Exclusi-

    vamente8 9600 SpottyS- 32000 - 800 12 S -4- 2400 - -000 40 000-600 - -1 1 ~ 2000 10000 26000350 11501- 150 S 14000 -3/4- 500 2500 650985 300 14001/2- 35 125 3600 -1/4- 10 600 1600 -6M 30 150 4002,5 8,5 1400010M 0,5 43 110 38002,014M 0,4 11 30 9001,0 520M 0,2 14 5000,5 328M 0,08 7 2500,3 1,535M tI,04 0,2 0,7 3,5 12043M 0,02 0,1 1,7 6065101 0,3 0,90,01 0,03 30100M 0,005

    0,2 0,4 150,02150M 0,003 9,1 0,2 7,50,01 0,05 0,100M 0,002 40,005 002 005 -Oba.: - Spotty = rande CODceutno mmenal mmio em ponto. preferenciaia

    48

    Ouro

    --50002 S1000S20010038-13S20,5

    ----

    NMEROS PUBLICADOS NA 'SERIE TECNOLOGIA MINERAL

    01 - F1otao de carvo; estudos em escala de bancada; (esgotado)02 - Beneficiamento de talco; estudos em escala de bancada; (esgotado)03 - Beneficiamento de talco;'estudos em usina piloto; (esgotado)04 - Flotao de cianita da localidade de Boa Esperana' (MG);05 - Beneficiamento de diatomita do Cear; (esgotado)06 - Eletrorrefino de zinco; uma reviso das variveis influentes; (esgotado)07 - Reduo da gipsita com carvo vegetal; ( esgotado)08 - Beneficiamento de diatomita de Canavieira, Estado do Cear; (esgotado)09 - Moagem autgena de itabirito em escala piloto; ( esgotado)10 - Flotao de minrio oxidado de zinco de baixo teor; (esgotado)11 - Estudos de corrente de pulso sobre o eletrorrefino de prata; (esgotado)12 - Lixiviao bacteriana de sulfeto de cobre de baixo teor Caraba; ( esgotado)13 - Flotao de minrios oxidados de zinco; uma reviso de literatura; (esgo-tado)14 - Efeitos de alguns parmetros operacionais no eletrorrefino do ouro; (esgotado)15 - Flotao de carvo de Santa Catarina em escala de bancada e piloto;(esgotado)16 - Aglomerao seletiva de carvo de Santa Catarina, estudos preliminares;17 - Briquetagem e sua importncia para a Indstria ( em reviso); (esgotado)18 - Aplicao de petrografia no beneficiamento de carvo por -t:Jotao;19 - Recuperao de cobre do minrio oxidado de Caraba por extrao porsolventes em escala de bancada; ( esgotado)20 - Dynawhirlpool (DWP) e sua aplicao na indstria mineral; (eSgotado)21 - Flotao dos rejeitos finos de scheelita em planta piloto; ( esgotado)22 - Coque de turfa e suas aplicaes;23 - Processo eletroltico de ouro, processo Wohlwill; ( esgotado)24 - Flotao de oxidatos de zinco; estudos em escala piloto;25 - Dosagem de ouro;

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    26 _ Beneficiamento. e extrao de ouro e prata de minrio sulfetado;27 _ Extrao por solvente de cobre do minrio oxidado de Caraba;28 _ Preparo eletroltico de soluo de ouro;29 _ Recuperao de prata de fixadores fotogrficos; (esgotado)30 _ Amostragem para processamento mineral; (esgotado)31 _ Indicador de bibliotecas e centros de docum enta o em tecnologia mineral

    e geocincias do Rio de Janeiro;32 _ Alternativa para o beneficiamento de minrio de mangans de Urucum,

    Corumb-MS;33 _ Biolixiviao de minrio de cobre de baixo teor;34 _ Beneficiamento do calcrio da regio de Cantagalo;35 _ Aplicao da simulao de hidrociclones em circuitos de moagem;36 _ Estudos de um m t o ~ simplificado para determinao do fndice de

    Trabalho e sua aplicao remoagem;37 _ Metalurgia extrativa do ouro;38 _ Estudos de flotao do minrio oxidado' de zinco de Minas Gerais;39 - Lista de termos para indexao em tecnologia mineral;40 - Distribuio de germnio em fraes densimtricas de. carves;41- Aspectos do beneficiamnto do ouro aluvionar;42 - Estudos tecnolgicos para o aproveitamento da atapulgita de Guadalupe-PI;43 _ Tratamento de efluentes de carvo atravs de espessador de lamelas;44 - Recuperao do ouro por amalgamao e cianetao - problemas ambi-

    entais e possveis alternativas;45 - Geopoltica dos novos materiais;46 - Beneficiamento de calcrio para as indstrias de tintas e plsticos;47 - Influncia de algumas variveis fsicas na f1otao de partculas de ouro;Caracterizao tecnolgica de caulim para indstria de papel.48 -

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