Chico Penteado - Conversando Com Os Reptilianos

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CONVERSANDO COM OS REPTILIANOS Chico Penteado

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Copyright 2010, Chico Penteado. Capa: Kytho 1 edio 1 impresso (2010) Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta edio pode ser utilizada ou reproduzida - em qualquer meio ou forma -, nem apropriada e estocada sem a expressa

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autorizao de Chico Penteado. Contato com o autor: [email protected], Chico

CONVERSANDO COM OS REPTILIANOS. Chico Penteado. Par de Minas, MG: Editora Virtualbooks, 2010. xxxp.14x20 cm.ISBN xxxxxx 1. Literatura brasileira. Brasil. I. Ttulo. Contos. CDD- B869

Livro preparado e editado por VIRTUALBOOKS EDITORA E LIVRARIA LTDA. Rua Benedito Valadares, 560 - centro 35660-000- Par de Minas - MG - Brasil Tel.: (37) 32316653 - e-mail: [email protected] http://www.virtualbooks.com.br

INDICE

INTRODUO /00 SOBRE OS RELATOS /00

PARTE 1 - CASO KRAKAR 4

VIGILIAS UFOLGICAS /00 ILUSTRAES PG 26 A CASA DE DONA DIVA /00 A PRIMEIRA ABDUO CONFIRMADA /00 A PARANORMALIDADE SE MANIFESTA /00 O ESTRANHO HOMEM NA RODOVIRIA /00 BUSCANDO ENTENDER ESSAS EXPERINCIAS /00 EU, KRAKAR? /00 O PERIODO DE MEMRIAS DE VIDAS PASSADAS /00 POR QUE TANTO HORROR AOS REPTILIANOS? /00 O CONTATO MENTAL MENOS PENOSO QUE A ABDUO FISICA /00

PARTE 2 - OUTROS RELATOS RELATOS DE CASOS PARALELOS /00 RELATO DE RMULO: MEDIUNIDADE? /00 RELATO DE SEU MANGA: UM HOMEM PURO /00 RELATO DE HANS: PROJEO ASTRAL E CONTATO EXTRATERRESTRE /00 RELATO DE CARO: INCUBUS-SUCUBUS? /00 5

RELATO DE JACOB: PORQUE VOC MUITO ESPECIAL /00 RELATO DE KARREL: FERTILIDADE? /00 RELATOS FEMININOS /00 RELATO DE DONA HEBE: UMA CURA MILAGROSA / 00 RELATO DE ADILSON: UM ENTRANTE UMMITA EM BOTUCATU /00 SOBRE O AUTOR /00 BIBLIOGRAFIA RESUMIDA /00 SITES DE INTERESSE

INTRODUO

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"Quem procura acha. Esse foi o meu lema de vida. Nunca acreditei em pessoas que quiseram me meter medo com relao ufologia, especialmente no que se refere s viglias ufolgicas, que so basicamente sair noite em lugares isolados para observar os cus e as matas, aguardando um evento incomum. Isso pode parecer algo fcil de fazer, mas tive dificuldades gigantescas para encontrar um grupo de pessoas dispostas realmente a fazer isso. Ao longo de muitos anos, encontrei vrios grupos ufolgicos que eram basicamente de pesquisa, grupos que lem textos dos grandes autores, vem vdeos sobre assunto e falam sobre isso. No mximo, esses grupos investigam ocorrncias espordicas ocorridas com outras pessoas que por algum motivo esbarraram no fenmeno ufo, ou que alegam ter sido abduzidas sem ter tido qualquer interesse prvio pelo assunto.

A maioria dos grupos ufolgicos que conheci raramente ou nunca faz viglias ufolgicas. Eles em geral no acreditam que seja possvel de alguma forma conjurar, atrair para si o fenmeno,como se ver um ufo ou ser abduzido fosse um fenmeno totalmente casual, como a queda de um meteorito ou a passagem de um cometa, algo da natureza, algo que acontece, e especialmente, algo raro que acontece a uns poucos. A maioria dos entendidos no assunto no sente que o ser humano possa de alguma forma atrair isso para sua vida. Mas eu nunca aceitei isso. 7

Alm do mais, nos ltimos anos, a ufologia, especialmente a norte-americana, comeou a enveredar para uma viso pessimista do tema, fundamentada nos relatos de ETs cinza, os "grays, que estariam pegando pessoas aos milhares para for-las a participar de um programa de reproduo ou hibridizao humano-et de motivao egosta e detestvel, na viso da maioria dos pesquisadores por l. Esse programa, segundo tais pesquisadores, frente deles os famosssimos David Jacobs e Budd Hopkins, no traria aparentemente nenhum benefcio ao ser humano, constituindo uma agenda que beneficia unicamente os extraterrestres em seu ensejo de criar talvez uma raa escrava, ou de perpetuar seus prprios genes decadentes, ou qualquer outra motivao igualmente intil para o homem terrestre.

Por tudo isso, a viglia ufolgica caiu de moda. Essas viglias ufolgicas que, nos anos 50, 60 e 70 pareciam to excitantes passaram a ser vistas como um flerte com a morte e com o mal personificado na figura de ETs quase sempre negativos e mal-intencionados.

As pessoas comearam mesmo a evitar estar em reas rurais escuras noite justamente porque tinham sido avisadas das horrveis coisas que acontecem queles que so pegos pelos seres extraterrestres. Era a nova

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fase da ufologia, a fase do "medo de ET, que predomina hoje.

Atualmente, tendo finalmente encontrado um grupo de imprudentes que ainda faz a famigerada viglia ufolgica, sou perguntado: "-Mas voc no sabe no que isso vai dar,o que vai acontecer com voc se voc continuar assim?"E isso vem da parte de indivduos que se consideram interessados e entendidos no assunto! Um deles chegou mesmo a dizer: "-Voc tem mesmo sorte de ainda estar vivo, eles comem gente... E coisas assim. Mas eu perteno a um grupo onde ningum morreu por fazer viglias ufolgicas, garanto.

Outro problema que a viglia ufolgica geralmente frustrante. sis (pseudnimo), a lder do grupo do qual participo compara uma viglia infrutfera uma pescaria mal-sucedida, que ela chama de dar banho em minhocas. uma sensao entediante, e a maioria das pessoas, quando dispostas a fazer uma viglia ufolgica,espera chegar e arrasar. Elas querem ter sucesso logo na primeira ou na segunda vez. Elas no esto dispostas a perder tempo. Poucos persistem. Relatos de encontros magnficos com Ashtar Sheran, o belo ET nrdico capito de uma grande nave e outros relatos e filmes de fico cientfica alimentam a imaginao dessas pessoas que esperam demais de uma situao de viglia ufolgica. A triste verdade que 9

muitas vezes, no acontece absolutamente nada. E a maioria desiste mesmo aps algumas poucas viglias.

Assim como acontece com os pescadores, os grupos de viglia ufolgica acabam desenvolvendo crenas e supersties, por que ambas as atividades dependem aparentemente de sorte. Eu tentei de tudo para estimular a ocorrncia de avistamentos ufolgicos. Tudo que pudesse ajudar, eu tentei. Banhos de descarrego, amuletos, cristais, rezas. Algumas coisas parecem ajudar. Ainda acredito que manter-se em castidade sexual e no beber, alm do fato de ser vegetariano pode ter alguma influncia. Mas certas coisas no funcionaram para mim, particularmente. Entoar mantras, por exemplo, no fez diferena. Smbolos esotricos tambm no fizeram diferena. Um amigo me mostrou um smbolo atribudo Samael Aum Weor, que se acredita ser capaz de atrair o contato extraterrestre. Chegamos a imprimir o smbolo em formato de um banner imenso, sem qualquer sucesso. (veja: http://www.gnosisonline.org). Tambm me disseram que olhar para o cu azul atravs de um espelhinho revela ufos camuflados. Isso eu ainda estou testando,sem resultado at hoje.

Acredito que o que faz realmente a diferena uma harmonia entre os membros do grupo, que tem que se entender, apesar das diferenas individuais. O grupo no consiste unicamente de pessoas que gostamos, ou que 10

pensam ou vivem da maneira que ns vivemos. Cada um tem uma origem, classe social, gostos ou idias diferentes das nossas, e tenho certeza que os extraterrestres observam a nossa interao, seja ela positiva ou negativa. Penso que eles podem no se interessar por um grupo rachado, cheio de antipatias internas. Pelo menos naquela hora, todos devem fazer as pazes.

Outra coisa importantssima a maturidade de todos os membros sem exceo. Ou seja, quando h um membro novo,muitas vezes a incidncia ufolgica pode cair um pouco. Todos devem estar igualmente interessados no assunto. Algum engraadinho ou curioso, algum que vai simplesmente por ir, algum que leva uma namoradinha que no tem a ver com o assunto, pode sim estragar uma viglia ufolgica. Eu recomendo que as pessoas durante a viglia procurem pelo menos falar do assunto ufo, extraterrestre, predominantemente. Isso parece criar um clima.

Mas existe tambm aquele que tem a sorte de principiante. Pessoas que vm pela primeira vez, e logo j avistam algo maravilhoso. Certa vez, fizemos uma viglia ufolgica com trs adolescentes que faziam isso pela primeira vez, e na estrada, surgiram dois objetos luminosos de grande brilho sobre a serra, e l ficaram parados por alguns minutos. Os rapazes, infelizmente nunca mais voltaram. Se ao menos eles tivessem 11

atendido a esse chamado, talvez tivssemos tido grandes experincias... Em outra ocasio, conhecia uma moa, K..., que parecia debochar um pouco de minhas estrias. Levei-a de carro para o ponto onde fao viglias, e em poucos minutos uma bola de luz branca imensa caiu a trs metros de onde ela estava, na vertical, e ao bater quase no solo desapareceu sem fazer qualquer rudo. Depois dessa, ela passou a me respeitar um pouco mais, nunca mais fez qualquer gracejo. Outro casal, um francs e uma brasileira sempre se declararam cticos e racionais. Ficaram hospedados certa noite na casa de Dona Diva, onde ficava,mas naquela noite especfica fui obrigado a ficar em So Paulo.Qual no foi a minha surpresa ao receber um telefonema deles, em pleno sbado noite,onde diziam estar com medo de apavorantes bolas azuis que passavam sobre eles de tempos em tempos? por isso que eu no me preocupo em ficar provando nada aos cticos, se for da vontade dos ETs, se for uma deciso por parte dos extraterrestres, eles vero algo incrvel, sendo cticos ou no.

No decorrer do livro, so mencionadas basicamente trs espcies extraterrestres: os ET cinza, ou grays, os ETs de aparncia humanide, especialmente os "nrdicos" e os ETs reptilianos. Essas so as espcies mais freqentemente relatadas, e que apareceram nos casos aqui mencionados. Assim:

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-OS GRAYS, OU ETS CINZA (antigamente conhecidos tambm por tipo alfa, figura 4), seres de cabea avantajada e olhos grandes, geralmente negros e sem pupilas, sem traos faciais muito visveis, tais como boca, nariz ou orelhas, sem sexo aparente, muito magros. A despeito do nome "cinza, a sua cor de pele pode variar de um branco total passando por tons de verde ou rosado, at chegar quase ao marrom. Mas a cor cinza, semelhante cor da massa epxi predominante. Esses seres no demonstram emoo e so responsveis pela maioria das abdues de fato, as abdues fsicas de seres humanos. So baixinhos, de aproximadamente um metro e meio, mas h tipos mais altos, que se acredita serem os lderes. Esses lderes parecem ser dotados de uma maior comunicabilidade com o ser humano. Desde o caso Betty e Barney Hill, ainda nos idos de 1950, os grays vm abduzindo pessoas,e neste caso especifico, identificaram-se como oriundos da constelao do Reticulo, mais especificamente a estrela Zeta Reticuli. Raramente so relatados casos de encontros positivos entre humanos e grays. A titulo de exceo eu mencionaria Marco Antonio Petit, no seu livro Ufos, Espiritualidade e Reencarnao (Ed do Conhecimento, 1 Ed.2004)que afirma ter sido salvo de um acidente de carro por seres tipo gray,ou o contatado americano Jim Sparks, no seu livro "The Keepers",onde passa de uma relao de horror e dio com relao a esses seres para uma relao de aceitao e aprendizado.( Sparks, Jim The Keepers, Ed. Wild Flower Press, 2006).Autores de um modo geral,marcadamente David Jacobs (Jacobs, David - A ameaa Ed. Rosa dos Tempos 1 Ed. 2002 e, Jacobs, David - A Vida Secreta Ed. Rosa dos tempos, 13

1998)colocam o gray como um seqestrador hostil que faz experimentos e isso o que geralmente se pensa destes seres.

Tambm so freqentemente relatadas as misturas de ET gray com o ser humano ,em diversos graus, os chamados "hbridos".H uma grande especulao acerca do porqu dos grays produzirem hbridos.A teoria mais antiga e mais aceita que eles teriam algo em comum com a nossa gentica, e ,devido inmeras geraes de seres clonados, ou por uma degenerao qualquer, eles estariam perdendo seu potencial reprodutivo e precisariam dos genes humanos para perpetuar sua espcie.Outro teoria muito divulgada seria a de que eles fazem os experimentos de hibridizao para gerar seres escravos seu servio.Outra teoria muito divulgada a de que os hbridos seriam o prximo passo para a evoluo humana,ou seja,seriam seres humanos com um crebro potencializado e uma biologia mista grayhumano,destinados a substituir progressivamente o homo sapiens.Fico com essa ltima.

ETS HUMANIDES, ou Beta, especialmente nrdicos, (figura 8): essa misteriosa classe de seres tem uma aparncia muito prxima ou idntica ao ser humano terrestre, porm quase sempre aparentam uma beleza incomum. H seres humanides cuja aparncia corresponde a todas as raas humanas, j foram relatados seres extraterrestres que correspondem raa 14

negra,aos orientais, ou morenos com cabelos negros,semelhantes aos latino-americanos .Mas nos casos aqui relatados surgiram predominantemente seres loiros, com pele e cabelos "loiro tipo sueco",ou "nrdicos".O mais famoso destes seres, o capito Ashtar Sheran,(fig.8)retratado em inmeros livros de ufologia mstica,figura central de grupos de contatismo como por exemplo o antigo Rama,atual Sunesis de Sixto e Carlos Paz Wells.So vistos em geral como seres de imensa bondade e luz espiritual,e muitos at mesmo associam a figura de Jesus Cristo a um destes seres, conhecido como o "capito Sananda".A "ufologia mstica",baseada em canalizaes,psicografias, etc. evoca entidades ET "nrdicas" como Ashtar Sheran ou Metatron para iniciar suas sesses,confiantes que desse modo acessaro seres de boa ndole, membros da Confederao de Planetas, organizao que controla a paz e o bem-estar dos planetas pelo espao afora.A maioria das pessoas deposita grande confiana neles.Raramente cogita-se a idia de um ET nrdico no-Confederado,que seja maldoso ou desonesto.Todos desejam contato com esse tipo de ser.Atribui-se as Pliades ou Alpha Centauro como sendo a regio de origem destes seres.Os ummitas,(vide relato de Adilson)oriundos de Wolf 424 tambm seriam humanides, alguns loiros ,outros morenos,sempre descritos como sendo muito belos,ainda assim idnticos ao ser humano em aparncia.

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REPTILIANOS, (figuras 5): seres de aparncia reptide, que teriam evoludo a partir do rptil ao invs do mamfero, cuja origem se atribui ao cinturo de rion, mais especificamente o cinturo de rion, as estrelas Alnitak, Alnilam e Mintaka (nomes rabes para as trs Marias). Estes seres vm sendo constantemente citados na ufologia mais recente como tendo pssima reputao, ao que se soma a crena na existncia dos Illuminati, uma sociedade secreta que englobaria a maior parte das elites humanas que estariam trabalhando egoisticamente para perpetuar-se no poder. Muitos autores, notadamente David Icke colocam que as mais poderosas famlias humanas da face da Terra, de um modo geral, descenderiam longinquamente dos reptilianos, ou estariam em consrcio com eles. Os objetivos dos reptilianos seriam to somente o domnio de planetas, de modo direto ou indireto, sem qualquer motivao altrusta. Para David Icke, os reptilianos teriam conduzido o planeta Terra ao seu caos atual. Podemos perceber claramente uma associao entre a viso de Icke com relao aos reptilianos e a figura de Sat como sendo aquele que ama e propaga o mal em si.

Poucas pessoas admitem ter contato com reptilianos, muito menos que estes contatos tenham sido agradveis ou positivos. Exceo novamente seria Jim Sparks, em seu livro, que coloca que os reptilianos estariam por trs dos grays que o abduziram, e teriam revelado sua aterrorizante aparncia a Jim em um estgio mais avanado de seu contato. Neste instante, esses 16

reptilianos teriam transmitido muitos ensinamentos interessantes a Jim Sparks. No seu livro The Keepers (leia paginas 167 e 174, The Keepers, Ed. Wild Flower Press, 2006), ele relata seu encontro com reptilianos em um parque de diverses abandonado noite. A fim de no assustar Jim em demasia, os seres vieram com uma camuflagem hologrfica de aparncia humana, mas aps insistentes pedidos por parte de Jim, os seres revelaram sua verdadeira face. Os seres ento mantiveram uma longa conversa com Jim, onde admitem ter se associado aos governantes da Terra, e que a situao do planeta grave. Estes reptilianos alegaram que os governantes terrestres teriam prometido preparar a populao civil para aceitar a presena extraterrestre de uma vez por todas, mas que este acordo teria sido frontalmente desrespeitado em nome da manuteno pura e simples do poder. Eles sugeriram ento uma anistia a esses governantes humanos mal intencionados, caso contrrio, estes seriam provavelmente trucidados pela humanidade de um modo geral, que se sentiria fortemente enganada por tais governos mentirosos. De um modo geral, Jim no considerou os reptilianos nem bons nem maus, apenas diferentes, portanto no desejariam ver a Terra destruda simplesmente porque tambm pretendem usufruir dela quando necessrio. Em momento algum eles negaram ter passado por aqui e utilizado recursos locais, nem por isso pretendem destruir a humanidade, segundo Jim Sparks.

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A cantora de jazz americana Pamela Stonebrooke (figura 6) foi apelidada de a Diva Intergalctica aps assumir publicamente que tinha uma relao amorosa com um ser reptiliano que a visitava noite. No primeiro encontro, ela relata, pensou que fosse um deus grego, a entidade apareceu na forma de um belo ser humano, mas em dado momento comeou a ver a criatura como era, um reptiliano forte e escamoso(figura 5),e mesmo assim ela teria sentido intenso prazer e familiaridade com a criatura, que disse: -No se preocupe, ns nos conhecemos h tempo, ns nos amamos.E ento ela finalmente compreendeu que mudar de forma uma das habilidades dos reptilianos(e dos extraterrestres em geral,eu diria).Isso teria acontecido em 1998,mas desde 1994 ela j estaria em contato com aliengenas.Sua primeira experincia, como costumeiro, foi com ETs tipo cinza,que a conduziram um berrio repleto de bebs hbridos do sexo feminino,chamando-a de mame.Isso a deixou muito perturbada por mais de um ano,desenvolveu insnia e outros sintomas.E ao declarar publicamente seu romance com um extraterreno, especialmente um reptiliano, acabou perdendo o seu emprego na estao de rdio e passou por intensa ridicularizao que afetou sua carreira.Mesmo assim,ela relatou suas experincias no programa de Art Bell,famoso programa de radio especializado no assunto ufo nos EUA,bem como em seu site www.intergalacticdiva.com,sustentando seu caso.

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SOBRE OS RELATOS

Os relatos aqui apresentados so resultado de uma combinao de trs situaes diferentes: 19

Experincias de avistamento ou abduo a nvel fsico. Nesta categoria constam as experincias vividas fisicamente pelos indivduos, em corpo fsico desperto. Experincias como aquelas aceitas pela assim chamada ufologia cientifica, ou ufologia casustica.

Experincias de projeo astral. Sonhos lcidos, estados transitrios entre o sono e a viglia, estados alterados, estados meditativos profundos (Jhanas), estados de hipnose profunda, ou estados por assim dizer espirituais. Em estados assim torna-se possvel investigar mentalmente as experincias com extraterrestres ou seres de outras dimenses em geral. Segundo a contatada Gina Lake, no seu livro The Extraterrial Vision-Channeled teachings from Theodore, (Oughten House international:2nd edition, Maio de 1994),o contato com extraterrestres, ou seres extradimensionais pareceria ns um estranho sonho(umsonho lcido).Se ignorssemos estas experincias por consider-las de difcil comprovao, restaria muito pouco o que se falar, dado que as abdues por grays tm pouco ou nenhum dilogo ou interao.

Experincias telepticas, ou de canalizao. Paralelamente aos sonhos lcidos e s projees astrais, indivduos em processo de contato tm verdadeiros 20

downloads de informao de origem extraterrestre implantados em suas mentes. Subitamente o indivduo manifesta grandes insights, mesmo sendo um indivduo considerado normalmente bastante medocre ou incapaz de grande eloqncia, discursa longamente por assuntos difceis, ou lana frases geniais e surpreendentes. Estando inspirado por uma fora externa, ou como crem alguns, como resultado de implantes de inteligncia, esse indivduos demonstram um brilhantismo inesperado e no condizente. Evidentemente de se esperar que essas mensagens telepticas estejam suscetveis interpretao particular do receptor, e assim sujeitas distores, ou podem mesmo ser aquilo que os kardecistas entendem por animismo,uma criao mental.Mas, como saber com absoluta certeza?. Ainda assim, procuramos relat-los com vieram com a mxima fidelidade possvel, deixando a cada um julgar esse material de acordo com suas crenas pessoais

O professor Larcio Fonseca, no seu livro Fsica Quntica e Espiritualidade nos oferece a interessante teoria segundo a qual os estados sutis da matria seriam essencialmente a vibrao mais lenta das partculas dos tomos,digamos,a 1/2, ou1/4, ou1/8 da velocidade das partculas na nossa prpria dimenso e assim sucessivamente, o que geraria outras dimenses de matria to reais quanto a nossa, mas no perceptveis aos nossos sentidos, no ser que seres de uma dessas dimenses alterassem sua vibrao para chegar ns e vice-versa.Talvez isso explique a existncia de seres e 21

objetos que coexistem conosco no mesmo universo, mas em dimenses outras que a nossa,mas ainda assim passveis de se manifestar ns quando for o caso.Isso talvez explique tambm a existncia do mundo astral, para onde se pode viajar,ou seja, a viagem astral, bem como as comunicaes mentais,canalizaes,incorporaes,etc.,onde o invisvel interage com o mundo visvel.

Cabe aqui fazer uma distino entre psicografia e canalizao. Da maneira como entendemos no presente trabalho, uma canalizao um ato de fala ou escrita inspirado por uma entidade que se comunica telepaticamente, seja esta entidade fsica ou existente em outra dimenso ou densidade. O processo de psicografia, no meu entender, seria algo mais profundo que a canalizao, pois envolveria um estado de semiconscincia ou total inconscincia. A psicografia seria o resultado de estado de incorporao medinica, onde o individuo no mais pode controlar ou mesmo saber o que est fazendo muitas vezes, ao passo que uma canalizao meramente a urgncia psicolgica de repetir algo que soa como uma voz na mente do indivduo sensitivo, sendo que este pode escolher entre expressar o que ouve, ou reter a informao para si, se for o caso.

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PARTE 1- CASO KRAKAR

VIGILIAS UFOLGICAS

Sou o autor deste livro, e tambm a testemunha do caso que se segue, o caso Krakar. Sou uma pessoa comum, de classe mdia, professor, de meia idade, nasci e cresci em So Paulo, capital, onde passei a maior parte da vida. Tenho uma vida desinteressante da qual no vale a pena falar. Sempre gostei de artes, filosofia, estudo comparativo de religies e ecologia. Nada demais at a. Desde criana, sempre fui diferente, meio reservado, tinha medo do contato social com outras crianas. Quando tentava socializar, sempre me dava mal. Mas era timo aluno de uma excelente memria. Cresci no Brasil dos anos 70, na era disco e no fim da ditadura militar. 23

Naquela poca, muito mais que hoje, havia na TV documentrios srios que mostravam a ufologia da poca e outros temas ocultos. Adorava aquilo. Lia a revista Planeta, que naquela poca era mesmo maravilhosa. Queria muito, muito mesmo que aquelas coisas de discos voadores e ETs acontecessem comigo tambm. No entendia porque acontecia com gente que no se interessava pelo assunto, mas no acontecia comigo. Naquela poca, as pessoas tinham uma viso mais positiva dos ETs, as pessoas viam aquilo como um mistrio incompreensvel. No como agora, onde a maioria dos interessados no assunto comprou o peixe de que os ETs cinzentos, os grays, so do mal e que toda abduo resume-se a um experimento desagradvel e nada benfico para o ser humano. Naquela poca, estas questes estavam em aberto, e na minha modesta opinio, ainda esto. Durante toda a infncia e adolescncia fui a alguns congressos, mas nunca tive a sorte de conhecer um grupo realmente interessante que fosse a campo e fizesse viglias. Tinha ouvido falar das experincias magnficas do general Uchoa, mas no havia nada parecido onde eu estava. Cheguei a conhecer o grande uflogo Osni Schwarz em um desses congressos, conversamos muito naquela poca, mas infelizmente, ele veio a falecer logo aps eu t-lo conhecido, estava mesmo sem sorte. E certamente So Paulo no o melhor lugar para observar os cus ou ficar s no mato para esses fins. Assim eu passei 37 anos nessa vida boba, meio deriva, e praticamente esquecido desse assunto, at minha sorte mudar em 2002. Eu, que 24

sempre fui um indivduo totalmente urbano, comecei a namorar algum no interior e viajar para l (...) regularmente. Numa dessas idas, ouvi falar de um pequeno grupo de viglias ufolgicas que atuava ali. Falei com a lder do grupo, vou cham-la de sis, para proteger sua identidade. Ela havia conseguido formar um grupo de umas cinco pessoas, alguns deles j tinham inclusive tido experincias diretas de abduo/contato, inclusive ela prpria. Era quentssimo, no poderia ter cado em um lugar melhor. Aceitei na hora, avidamente. sis j estava aposentada naquela poca e era uma protetora de animais dedicada com dezenas destes no seu sitio. sis era uma pesquisadora experiente, que naquela poca j tinha vinte anos de experincia no assunto. E como quem procura acha, numa dessas idas ao interior avistei, bem no meio da tarde, na rodovia dos Bandeirantes um enorme e indiscutvel objeto em forma de charuto ou mais parecido com uma cpsula de remdio, prateado, girando no seu prprio eixo, baixo, sobre as rvores. Esse foi o meu debut! E melhor ainda, no estava s, havia mais um amigo no carro, Marcelo, e melhor ainda, um nibus quebrado no meio da estrada, parado, com muitas pessoas olhando para aquilo e apontando do outro lado da estrada. Eram umas cinco horas da tarde. Durou uns 30 segundos e depois sumiu de modo estranho, como aquelas imagens de TV antiga que vo encolhendo, encolhendo at sumir por completo em si mesmo.Quem j viu algo parecido sabe o que eu estou falando.Nesse dia eu tive a mais absoluta certeza de estar no caminho certo. 25

Hoje eu chamo esse dia de dia do chamado. Conversando com muitas pessoas que tiveram contato com ET ou foram abduzidas (se que h mesmo uma distino entre as duas coisas), a maioria delas avista uma nave alguns meses antes de iniciar um contato mais direto. Hoje eu sei que este um modo deles despertarem o interesse de um dado indivduo sobre esse assunto. E, como diz a Bblia, ... muitos sero chamados e poucos os escolhidos..., assim tambm no que se refere ao contato extraterrestre. Inmeras pessoas j viram ufos, mas pouqussimas levam isso avante, fazendo viglias e buscando um contato mais profundo. Mesmo gostando do que viram, elas entendem isso como um fenmeno isolado e casual. Ah, mal sabem elas que esses objetos podem se manter na invisibilidade o tempo que desejarem e que ,se aparecem,fazem-no seletivamente para algum que eles desejam conhecer...! E assim fica tudo por isso mesmo. Para a grande maioria. E l fui eu, sis e seu grupo, o grupo varia conforme passa o tempo. Mas h aqueles que permanecem, aqueles que realmente esto envolvidos com a coisa, e cada tem uma vez por outra uma experincia pessoal, isolada, mais forte. Fiz uma, duas, dez, cem, duzentas viglias ao longo desses anos, nos campos ao p da serra de Botucatu principalmente, em beiras de estradas, geralmente em um ponto favorito nosso no vale, um lugar cercado de serra. No no alto das montanhas, como os leigos costumam pensar, isso no realmente necessrio. Necessrio mesmo evitar todo custo a presena humana, casa por perto, bares, estradas 26

movimentadas, gente em geral. Foram centenas de vezes, no saberia dizer quantas, com o grupo e muitas vezes tambm em outros lugares, com outras pessoas ou mesmo s. As que eu fao s muitas vezes so as mais fortes, e haja coragem!Mas na maioria das vezes no acontece muita coisa, ou parece algo distante e meio duvidoso que pode ser um avio, ou um meteoro ou um satlite. Mas os ETs parecem ter certo senso de humor, eles gostam de nos deixar sempre na duvida. Certa vez vimos uma luz vermelha percorrer lenta o cu, algo que parecia um avio comum, tanto em altura quanto velocidade e olhvamos para aquilo na falta de coisa melhor e de repente, a coisa caiu em uma linha vertical perfeita atrs da serra em dois segundos sem qualquer rudo! E s ento percebemos que aquilo no se encaixava em nada natural. Dentre esses sete anos de prtica ufolgica a campo, que vo de 2003 a 2010, posso dizer que o apogeu foi o ano de 2005. Esse ano memorvel foi uma poca em que eu me senti acompanhado de perto pela presena que eu suponho ser extraterrestre, uma presena forte e comunicante, uma presena inegvel. Eu diria mesmo que esse foi o melhor ano de minha vida, sendo eu um apaixonado pelo assunto. Comecei a sentir a presena teleptica dos seres, sabia de antemo se uma noite de viglia seria boa ou no, se haveria alguma demonstrao ou no. Percebia isso com uma clareza que eu no tenho mais hoje, de alguma forma o contato hoje menos intenso que naquela poca, por algum motivo de minha parte ou da deles. 27

Em certo sbado, foi no inverno de 2005, a data eu jamais anotei, pois no pretendia escrever livros ou fazer coisas assim, eu tinha acabado de dar minhas aulas e estava com certa gripe, com febre e dores musculares. Mesmo assim acordei com uma estranha euforia, um sentimento parecido com o de uma criana quando chega a vspera de natal. E como Marcelo estava indo para a cidade no interior de So Paulo onde haveria a viglia ufolgica naquela noite, estava me sentindo como que obrigado a ir junto com ele,desrespeitando os limites do corpo. E l fui eu. Chegada a hora da viglia, sis tambm estava indisposta. Era um dia que tinha tudo para dar errado. Por volta das 20h00min, estava olhando para aquele belo pasto. Estvamos, como de costume, estacionados na estrada de terra, ningum por perto, de um lado a cidade ao longe, mais prximo de ns estava a serra, ao fundo desse grande pasto. O pasto era irregular, tinha altos e baixos, e ns estvamos em uma estrada bem no alto. Portanto espervamos sempre que algo surgisse por debaixo e detrs desse pasto que avistvamos. E assim foi. Em um dado momento, na linha de fundo desse pasto, que deve ser uns 500 metros de onde estvamos surgiu uma luz forte como um farol alto de carro. No era absolutamente uma luz de aparncia incomum. Mas ela foi crescendo e tornou-se chamativa. Era incrvel como sis no a havia percebido, mas achei que havia um motivo para aquilo. Naquela noite ramos somente ns dois. E a voz se manifestou: -Fotografe isso! Raramente eles do esse comando, de fato a impresso que tenho que eles dizem sempre: -No 28

fotografe. E ao faz-lo qual no foi minha surpresa quando percebi que o ponto luminoso no fundo do pasto tinha uma forma que lembrava a forma humana!(fig. 1 e 2) O fundo da foto totalmente negro, e assim parece que a entidade iluminada est voando alto, mas na verdade no est, o objeto estava na altura da linha de horizonte do pasto. Dando um zoom na foto, parecia que a figura humana luminosa estava enquadrada em uma espcie de porta ou janela, suas pernas bem como seu brao esquerdo apareciam estar cortados em linha reta, mas o brao direito parecia sair para fora.O fundo que estava atrs dela era totalmente negro.A cabea dessa entidade est muito borrada, no possvel identificar o formato da cabea,mas parece que tinha cabelos to negros quanto o fundo escuro da foto.Parecia ser uma mulher com seios e quadris avantajados,usando uma roupa luminosa,ou estaria nua emanando luz pelo corpo? A luz emanava dela, pelo peito ou seu peito refletia a luz por ser um traje colante e metalizado?Parece tambm haver outra cabea fracamente iluminada por trs dela (suponho ser ela), como um ser de cabea grande, talvez um gray. Mas isso j interpretao minha, a imagem no d margem interpretao de tais detalhes. Assim que bati a foto, a luz diminuiu. sis no percebeu nada, e eu senti um estranho impulso de esconder aquilo. Ao diminuir a luz, recebi ainda um daqueles comandos telepticos caractersticos nessa hora. A entidade disse mentalmente:- Sou a fmea Shem, terapeuta responsvel por seu caso. No fale ainda que me viu. No era costumeiro eu mentir para ela,minha companheira de viglias,mas obedeci o que a entidade 29

disse. Eu estava feliz, mas apreensivo, pois no sabia se aquilo iria evoluir para algo mais forte, mais prximo, sem que ela estivesse avisada disso. Mas mantive a mentira at o fim da viglia, que prosseguiu montona e sem mais eventos. Estando ambos doentes naquela ocasio, voltamos mais cedo naquela noite. Considero esse o maior presente que jamais recebi deles, pois sempre quis ter alguma imagem de um ser para lembrar-me depois. Tenho essa foto hoje ao lado da minha cama, juntamente com fotos de entes queridos j falecidos, gente da qual quero me lembrar. Achei curiosssimo ela se identificar como fmea, com se isso fosse um titulo de honra formal, ao invs de um respeitvel senhora, ou doutora como seria entre os humanos. Coisas de ET. Pelo menos agora eu sabia o nome de algum para evocar nessas horas, pedindo contato. realmente frustrante essa coisa de eles no permitirem fotos na maioria das vezes, embora eu compreenda o porqu disso, por vezes eu me canso de passar por luntico ou mentiroso relatando aquilo que vi, e j nem mais comento minhas experincias com muita gente. Tentativas posteriores de obter maior nitidez na foto (fig. 1 e 2) resultaram infrutferas.Tentei tambm clarear o fundo, para ver se a entidade estava dentro ou atrs de algo, mas nada funcionou,s aparece aquele negro total.Por isso,uflogos cientficos diro que a foto no tem pontos de referncia,o que verdade,mas no h nada que eu possa fazer quanto isso.Vale aqui a minha palavra, para quem quer acreditar.

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Mas o que eu sei que quando emerge essa estranha euforia, inexplicvel, deliciosa e sem razo aparente s esperar e algo vai acontecer. Essa sensao se repetiu alguns anos depois. Era uma tera-feira sem graa, em So Paulo, cidade onde eu tenho poucas esperanas de ter uma boa experincia desse tipo, e l estava eu dando uma aula na Avenida Indianpolis. A aula terminaria s 19h00min. L pelas 18h00min senti de novo aquela onda de alegria, bem no meio da aula, aquela sensao de luz interior, de paz e prazer, algo indescritvel mesmo. Ao terminar, atravessei a rua e esperei o meu nibus. Os nibus naquela regio so penosamente demorados, o que eu costumava pegar levava uns 40 minutos para passar. Mas era uma noite quente e o cu estava lmpido. Ao meu lado havia duas prostitutas que faziam ponto ali, quem transita por ali sabe dessa movimentao que comea j no incio da noite. Elas riam e tagarelavam zanzando pelo asfalto. Qual no foi minha surpresa quando uma estrelinha surgiu atrs do prdio onda havia sido a aula,e em um movimento irregular como o de uma mosca voando, parou bem acima do edifcio e pairou sobre ele. Ficou ali imvel, e foi crescendo em tamanho at ficar to grande quanto as luzes dos postes de iluminao. Depois, decresceu e foi embora em outra direo, novamente em uma trajetria curvilnea e aparentemente aleatria. As prostitutas continuaram tagarelando, preocupadas com os carros e seus clientes e nem olharam para cima. Muitas pessoas dizem:- Eu nunca vi um disco voador. Ao que eu pergunto:- Quanto tempo por dia voc passa olhando para cima?... Esse era o caso. As pessoas passam a 31

vida olhando para baixo e para os lados. Mesmo quando viajam para o campo, elas precisam se ocupar o quanto antes com churrascos, cervejadas, festinhas, esportes radicais. A maioria no pra para admirar o cu e o horizonte, elas levam consigo para o campo a mesma inquietude que h nas grandes cidades. Elas querem que um ufo imenso pare de frente para elas no meio da estrada, com uma forma discide e girando para poder acreditar. Elas no prestam ateno s pequenas anomalias no cu que ocorrem a toda hora. Tive a mesma experincia ao entardecer no parque Ibirapuera anos atrs. Algumas estrelas do cair da tarde comearam a se mover para frente e para trs, entrecruzando e reaparecendo para depois repetir a operao. Sei que muitos satlites so visveis com caractersticas similares nessa hora, mas satlites no fazem movimentos angulares e de vai-e-vem. Seja como for, era um espetculo discreto, mas fascinante. Eu parei na pista da Praa do Porquinho, mas ningum se interessou em tentar ver o que eu estava olhando. Todos seguiram fazendo seu Cooper ou paquerando. Eles no podem perder um minuto do seu tempo para sair de sua rotina de afazeres to importantes e perceber que h algo inexplicvel ocorrendo ali. E assim caminha a humanidade... Isso me aconteceu ainda mais uma vez. Voltando para casa noite, aps mais uma daquelas amargas esperas pelo nibus que tarda a chegar, estava eu passando pelo Largo Senador Raul Cardoso, por volta das 22h00min em uma noite de abril de 2006,quando senti de novo a euforia e um desejo irresistvel de saltar ali 32

mesmo,naquela praa escura e desolada. No havia absolutamente ningum ali. Segui a voz de comando, obedeci. Parei no ponto de nibus, esperando o prximo, que, segundo meus clculos levaria uns 30 minutos para passar, a mdia de tempo de espera nessa hora. E de fato, as tais estrelinhas danantes comearam a se mover, mudando de rota e velocidade, movendo-se alegremente em um pequeno trecho do cu ali concentradas, algo muito mais espetacular que o que havia presenciado meses antes no Ibirapuera. Tudo durou uns 20 minutos.

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Figura 1 - figura humana luminosa no pasto, 2005, que se identificou mentalmente como "Fmea Shem (recorte da foto original) interior do estado de So Paulo, Brasil, Foto De propriedade do autor Chico Penteado.

Figura 2-A foto original, sem recortes, "Fmea Shem, 2005(propriedade do autor)

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Fig. 3-Lam, por Aleister Crowley, 1918. Fig.4-Gray, por abduzido norte americano (atual)

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Figura 5-Pamela Stonebrooke (esquerda)

Figura 6-Reptiliano, segundo Pamela Stonebrooke (direita)

Figura 7-Krakar por Krakar (esquerda)

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Figura 8-Ashtar Sheran, ET nrdico (direita)

ORIGEM DAS IMAGENS: Figs 1,2 e7 - Propriedade do autor.

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Fig3Lam(ACESSO EM 16/6/2010) Fig. 4-Gray < http://www.mactonnies.com/ufonaut.gif >(ACESSO EM 16/06/2010) Fig.5Reptilliano(ACESSO EM 16/6/2010) Fig6PamelaStonebrooke(ACESSO EM 16/6/2010) Fig.8-AshtarSheran< http://lilimachadoexilados.wordpress.com/2010/01/31/bra sil-1998-o-1o-e-o-2o-resgate/ >(ACESSO EM 16/6/2010)

Outra coisa engraada que eles parecem gostar de observar exploses emocionais. Dois membros do grupo estavam discutindo agressivamente quando uma coisa verde enorme, que descrevo como uma casquinha de sorvete de luz verde brilhante passou lentamente sobre os trs presentes, pairou alguns segundos, diminuiu de intensidade e seguiu como uma estrelinha rumo a serra. A discusso acabou imediatamente, xtase geral dos presentes.

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Quem tem experincias de viglia ufolgica sabe que os ufos, ou melhor, seus ocupantes no querem que as pessoas os fotografem. No comeo investi muito dinheiro nas melhores cmeras, uma filmadora, isso e aquilo, no melhor estilo da ufologia cientifica, sonhando em obter aquela evidncia incontestvel que calaria a boca de qualquer ctico. Mas, passados alguns anos percebi que eles no querem isso, e as aparies se apagam imediatamente quando apontamos uma cmera para elas. Agora eu finalmente entendo por que. H basicamente dois motivos: no atrair curiosos ou investigadores para o local, colocando o bem estar deles em certo perigo, ou ao menos os incomodando, isso um ponto. E tambm porque eles no vm do espao exterior diretamente, eles tm bases escavadas na rocha pura das montanhas e no fundo de lagos e mares, em lugares de dificlimo acesso que nem podemos imaginar, mas que poderamos traar mediante relatos de pessoas que testemunham coisas assim nos chamados hot spots. OsHot Spots so pontos quentes,ou seja, de alta intensidade de apario ufolgica, como So Thom das Letras e o Sul de Minas em geral, Alto Paraso de Gois, Ilha de Colares, Roswell e o Novo Mxico nos EUA, Macchu Picchu, Perube, etc. Todos os estados brasileiros,por exemplo, tm uma regio onde os relatos so mais abundantes.Isso tem um porqu.Tem algum instalado por ali,com uma base subterrnea escavada na rocha, ou submarina.Mas voc no vai achar a no ser que eles permitam que seja assim.Porque eles tem um grande poder de iludir nossa mente com imagens hologrficas, e voc vai ver mata virgem ao invs do portal de entrada dessas bases. 39

Para ilustrar esse poder de gerar iluso, vou contar um caso. Em uma noite de viglia totalmente infrutfera, voltando para a casa onde eu ficava, a amiga sis dirigia o carro pela estrada de terra rotineira. Conhecemos o local como se fosse a palma da mo, trecho por trecho. Mas de repente, percebi que estvamos em um lugar desconhecido, com cercas de um tipo diferente, tipo americano, com aquelas tbuas pintadas de branco e casas que desconhecamos. Ainda era uma estrada de terra, mas parecia ser outro ponto da serra. No havia desvios naquela estrada de mo nica que estvamos percorrendo, ento como foi possvel errar de estrada? Aps alguns minutos, sis perguntou se eu estava percebendo algo estranho, ao que eu disse imediatamente que sim... Mas,ao piscar os olhos novamente, estvamos de volta na estrada normal de sempre. Bem, as interpretaes para isso podem ser muitas. Claro que a primeira hiptese foi uma abduo seguida de implantao de memria falsa. Mas, mesmo sob uma sesso de hipnose conduzida por um especialista no assunto, os detalhes dessa abduo no apareceram, s repetidas vezes a sensao de estranheza por estarmos em um lugar desconhecido, mas no o que realmente aconteceu, se aconteceu, no revelado. Novamente, os ETs do as cartas, e se o que se passou ali foi forte demais, eles no permitiro que nos lembremos antes da hora, no importa qual seja a tcnica de hipnose utilizada.

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Outro evento importante nesses anos todos foi o caso da cegonha voadora. Em uma noite comum, estvamos sis e eu parados na cerca de arame da fazenda,quando veio por trs um objeto semitransparente,etreo, leitoso com o formato de uma grande cegonha - mquina. Ele tinha asas e um corpo barrigudo como uma ave, mas no tinha a cabea, era algo que lembrava um avio concorde em miniatura misturado com um pssaro. A coisa passou to rente que bateu no ombro de sis, que se feriu com esse esbarro e ficou com o ombro inchado no dia seguinte. Passado algum tempo retornamos para casa sem maiores eventos. Como de costume, me hospedava na casa de Dona Diva (j falecida) e suas filhas muito gentis, Maria e Mrcia uma casa bem retirada do centro da pequena cidade, e a casa delas tem um belo jardim ao fundo, onde eu continuava a viglia noite adentro, quando sis se cansava de ficar no mato. E foi nessas horas finais que eu vi mesmo algumas das coisas mais incrveis. Naquela noite em especial, a tal cegonha sem-cabea passou novamente sobre mim, dessa vez a uns 50 metros de altura. No dia seguinte, ns dois apresentamos uma febre alta, seguida de uma diarria negra e nuseas. sis chegou a vomitar. A interpretao de sis com relao a esse fenmeno foi imediatamente de um ataque, seguindo os moldes da ufologia norte-americana de Budd Hopkins e David Jacobs, que preconizam o extraterrestre, especialmente o gray como sendo essencialmente hostil e maldoso ,e na viso dela a estaria a prova mxima 41

disso.Mas eu vi com outros olhos, porque seguiu-se a esse evento um aumento considervel da minha paranormalidade, conforme relatarei mais frente,e assim interpreto pessoalmente como uma modificao necessria nos chacras e na configurao bioenergtica do corpo que me foi benfica. Isso realizado na ndia por grandes gurus e iogues, como Satya Sai Baba, por exemplo, que conhecido por modificar a aura ou o funcionamento dos chacras de um indivduo com um simples gesto com as suas mos. Talvez os ETs o faam com esse tipo de torpedo de energia que no conseguimos ainda entender, e que podemos erroneamente entender como sendo um ataque. Acredito que a mesma mediunidade que os espritas usam para psicografar, curar ou incorporar entidades serve tambm aos ETs para se comunicar. Como nascemos deficientes em paranormalidade, eles podem muito bem decidir corrigir isso artificialmente. A ltima grande experincia de grande porte que tive na companhia de sis ocorreu em meados de 2009. Observando o pasto da fazenda, avistamos uma luz se acender a uns 12 metros de ns, ao nvel do cho. Era uma luz amarelada que parecia um farol de carro comum, no fosse por sua apario inslita no meio do nada. Ela estava ali, no gramado e executou movimentos aleatrios,como se fosse um rato passeando no mato,movimentos em reta e curva aparentemente sem sentido. Depois subiu uma pequena rvore bem frente de ns, e comeou a lanar seu facho sobre os galhos, com se fosse um pequeno holofote. Isso durou uns poucos minutos. No filmamos, pois sabamos que 42

pararia se puxssemos a cmera, e preferimos observar aonde isso iria terminar. Finalmente, a pequena luz se apagou sem deixar qualquer vestgio. Considerando que sis ela mesma uma pesquisadora, no relatarei aqui as experincias inacreditveis que ela me contou sobre os anos anteriores a me conhecer, com seus grupos anteriores e as coisas maravilhosas que estes presenciaram. sis me disse que certo extraterrestre comentou algo como: -Vocs fazem 90%, e ns fazemos os 10% restantes (do esforo de contato), e ela fez bem mais que 100%... Assim, vou me restringir s situaes que vivemos juntos, e mesmo assim estou omitindo algumas. Acho que tal relato cabe a ela, em um livro dela, segundo a interpretao dela, que difere muito da minha. Acho que seria talvez um livro muito mais interessante que este... Espero que um dia ela o faa.

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A CASA DE DONA DIVA

A nossa querida Dona Diva no est mais entre ns, pelo menos em corpo fsico. Por convite de suas gentis filhas Maria (pseudnimo) e Mrcia, e do caula Marcelo, que trabalha com comrcio em So Paulo, tenho pernoitado em sua casa em uma pequena cidade de interior do estado de So Paulo que dista 200 quilmetros da capital, uma casa ampla, onde se entra pelo quintal, esta casa meio ao contrrio do normal, e ao fundo est o jardim amplo onde costumo estender minhas observaes do cu quando sis quer voltar cedo para casa. Assim, l permaneo, ao lado da piscina desta casa at duas, trs, quatro horas da manh, ou seja, at comear a chover, ou eu adormecer. Muita coisa aconteceu ali. Certa vez, acho que isso foi em 2007, vi uma bola de fogo aparecer no cu a uns 10 metros de altura e vir descendo. Era bastante ameaadora, podia ver suas chamas, parecia mesmo ser fogo puro. Essa bola ficou baixa, a uns trs metros de altura. Ela seguiu a linha do muro lateral direito. E depois o muro de fundo da casa. E depois o muro lateral esquerdo, completando o contorno do terreno. E por fim pairou no alto da casa. E depois seguiu rumo ao alto do morro que fica atrs da casa, como que me convidando a ir para l, embora fosse muito difcil para eu alcanar aquele lugar, e por isso no o fiz. E ento se apagou.

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Minha interpretao daquilo foi como se quisesse dizer: Voc nos observa, e ns observamos voc. Outra vez, vi uma dessas bolas de fogo, dessa vez em um branco intenso, parecendo um meteoro bater no telhado da casa sem fazer qualquer rudo ou estrago. Alis, j tinha visto essas bolas na mata caindo na vertical a dois metros de ns e desaparecendo simplesmente, quando perto do cho. Ou ainda, bater contra a montanha sem causar qualquer dano. Em outras ocasies, vi algumas surgirem de trs do monte acompanhadas de blecaute. Acho que isso mais que uma coincidncia. J vi tambm essas bolas juntas, no alto do cu,como se fosse um colar de prolas com umas cinco ou seis dessas bolas coladas umas s outras,o que exclui de vez a hiptese de ser um meteorito comum. As bolas s vezes tm formato de plulas e vm nas mais diversas cores, de um branco at o azul anil, o vermelho, o verde, o lils e o rosa, ou duas cores combinadas, s vezes desacelerando ou fazendo movimentos curvos ou angulares, para deixar bem claro que no so meteoritos. Essas coisas so to comuns por l e em outras partes do Brasil que os moradores em sua maioria no prestam ateno a elas. Acho incrvel tal desinteresse, falam daquilo com se fosse a coisa mais banal do mundo. Por vezes essas bolas interagem com o ser humano, perseguindo carros ou realizando curas. Um morador desta pequena cidade, pai de uma amiga nossa, G..., teve a retina curada por um flash lanado por uma bola dessas que pairou sobre sua cabea. Ele estava no 45

terrao de sua casa, admirando o cu, mas se recuperava de uma operao de retina mal feita que ameaava ceg-lo.Em um dado momento,um flash oriundo de uma bola dessas atingiu em cheio o olho esquerdo deste senhor, que amanheceu curado sem qualquer seqela. Eu sempre suspeitei que houvesse algo especial em Dona Diva. Ela tinha uma estranha obsesso por trancar a casa o tempo todo, um receio exagerado por sua segurana. Ela, que em sua juventude tinha trabalhado na governana de uma casa de uma famlia paulistana importante, era uma senhora de 81 anos (quando veio a falecer), magra, fumava muito e tinha uma personalidade forte e controladora, sempre atenta a tudo. Ela dizia que alguns homens entravam na casa sem aviso, e que ela tinha medo disso. E tambm que havia bolas de fogo no quintal da casa onde moraram anteriormente e coisas assim. Para os membros mais cticos da famlia, isso era mania de velho, e at sinal de senilidade. Mas para quem se liga em assuntos espirituais, parecia ser uma mediunidade da boa, e eu achava mesmo que ela tinha contato extraterrestre. O caula Marcelo compartilhava essa opinio comigo. Parecia que quase toda a famlia tinha algo a ver com ETs. Marcelo, ainda quando criana lembrava-se de ter visto um diminuto disco voador passeando pela casa. O mini disco teria sado de trs da televiso, na outra casa onde moravam. Dentro deste havia um minsculo ser tipo cinza. Apavorado, ele correu para a me e dormiu com ela. 46

De inicio, achei esta estria bizarra demais. Mas qual no foi minha surpresa ao ouvir de outro rapaz, F.S. a mesmssima estria sem que os dois jamais tivessem se conhecido! O jovem F.S. residia no Rio de Janeiro quando criana. Quando tinha seis anos de idade aproximadamente, estava em seu quarto noite, com a janela aberta em uma noite quente de vero quando viu entrar por ela um diminuto disco voador com um minsculo ET gray dentro, que deveria ter uns quinze centmetros de altura no mximo.O pequeno ser, que mais parecia um brinquedo,no olhava para ele, apenas passeava pelo quarto como se fizesse uma inspeo.O menino F.S.,horrorizado,correu para o quarto da me passando mesmo por baixo daquele objeto,e chorando, pediu para dormir com ela.A me, por sua vez, disse para que ele no se preocupasse, que ele tinha visto uma simplesborboleta...e que borboleta! Imediatamente aps esse evento, Marcelo desenvolveu uma doena no identificada em ambas as pernas, doena que causava umas pstulas enegrecidas que no saravam. Nenhum mdico soube diagnosticar ao certo, e por fim elas passaram ao longo de um ano. Tal foi o constrangimento causado por tais pstulas que ele foi obrigado a transferir-se para outra escola, pois os outros meninos tinham nojo dele. A outra irm Mrcia, que mora na casa e trabalha no servio publico da pequena cidade, tambm j avistou diversos objetos, como um charuto prateado que apareceu em um lugar no cu para reaparecer em outro, e que para o horror desta parecia estar ficando cada vez mais prximo, isso no final de uma tarde nublada. Nessa ocasio, Mrcia olhou para o 47

objeto e disse: -No venha falar comigo, no sou eu quem quer conhecer vocs, volte sbado e fale com aquele que est atrs de vocs! (ou seja, eu...). Essa no foi a nica vez. Em outra noite ela viu um objeto em forma de losango brilhante, pairando sobre o morro atrs da casa, entre outras ocasies mais. Acredito particularmente que a facilidade de Mrcia em avistar as naves seja devida sua grande bondade, pois ela freqentemente ajuda animais desamparados e as pessoas pobres de sua cidade, e muito admirada por l. Parece que os extraterrestres gostam disso. Certa noite, cheguei de mais uma viglia ufolgica frustrada, e fiquei olhando para o cu no quintal daquela casa. Dona Diva estava l, lavando loua, pois a cozinha do lado de fora da casa, coisa do interior. Ela passou por mim, atarefada como sempre, pois sofria de insnia (por isso fazia arrumao da casa noite) e disse: -Est esperando o aparelho de outro mundo? -Estou sim, senhora.-Disse. -Ento fique a que ele j vem.-E saiu, prosseguindo com suas arrumaes, dentro da casa. Lembro at hoje que eram 12h17min da noite. Fiquei ali, no quintal, olhando para cima, achando que ela estava brincando. Passados exatos 22 minutos, ou seja, s 12h39min da noite (nunca vou esquecer este horrio), tive a maior surpresa possvel. No quadrado de cu aberto daquele quintal, que seria de uns cinco metros quadrados, bem 48

ali no meio deste espao passou um objeto em forma de disco, de uma luz fria, mas intensa, de um verde limo fluorescente, acompanhada de uma longa cauda de fogo vermelho-amarronzada, o maior ufo que vi em toda minha vida! impossvel calcular o tamanho do objeto, mas tive a sensao que estava voando baixo, a uns cem metros de altura, e nesse caso deveria ter o dimetro de uma quadra residencial, embora fosse perfeitamente redondo. Sua passagem pelo quintal durou uns poucos segundos, e eu corri para a janela da sala para ver para onde tinha ido, mas j havia desaparecido. Desde ento no tive mais dvida que Dona Diva fosse uma contatada de algum tipo. No sei qual era o grau de conscincia que ela tinha disso, ela nunca se abriu comigo em relao a essas coisas. Chegou o momento inevitvel da sua partida deste mundo no triste ano de 2006. Ela chamou cada um de seus quatro filhos em separado, e confidenciou o aviso prvio de sua partida, deixando conselhos e um doloroso adeus a cada um. Como cada um dos filhos no queria preocupar ou aborrecer os outros irmos, nenhum deles comentou com os demais o fato dela ter dito aquelas coisas. E passado um ms, ela veio a falecer de enfisema pulmonar. Desejou ser cremada, e por este motivo precisou ser transferida para o crematrio de So Paulo. E, alguns minutos antes de ser cremada, Marcelo me chamou para sair da sala de velrio para ver um objeto discide prateado que reluzia no cu azul distncia, talvez fazendo as honras, ou dando o seu adeus uma conhecida sua? S tive tempo de v-lo 49

afastar-se, mas quem viu disse que era algo muito bvio, embora estivesse ao longe. Aprendi neste dia que os extraterrestres parecem respeitar ritos funerrios de seus contatados. No vi direito, estava em lgrimas. Depois do falecimento dela, percebi certo esfriamento na atividade ufolgica daquela cidade. Nos anos subseqentes, houve um decrscimo progressivo dos avistamentos. Confesso que isso feriu um pouco meu orgulho, pois achava que eu era o epicentro dos avistamentos naquela casa, mas no era. Era ela, a Dona Diva. E percebi ento que o interesse deles por mim era bem menor que eu antes supunha.

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A PRIMEIRA ABDUO CONFIRMADA

A primeira experincia clara de abduo que tive, e sobre a qual no resta qualquer duvida, pelo menos para mim, se deu em meados de 2006. Eu estava retornando de uma viglia ufolgica infrutfera naquela noite de agosto de 2006, certamente um dos sbados, e no havia ocorrido absolutamente nada mesmo. O sentimento nessas horas muito frustrante, viajar mais de duzentos quilmetros para no ver nada, mas eu j me acostumei com isso. parecido com pescar ou jogar um jogo de azar, h dias bons e h dias ruins. Assim, comi algo e fui dormir. Na alta madrugada comecei a ter um sonho muito ntido e estranho. Via um cenrio dos Estados Unidos, aquelas casas de madeira com varanda caractersticas e em uma delas estava sentado um idoso. Esse idoso avista um vni e tenta correr. Imediatamente ele tragado por um feixe de luz, um daqueles elevadores de luz slida que so to bem conhecidos na casustica ufolgica. O homem velho se debatia e gritava inutilmente e subia inexoravelmente rumo nave que parecia cada vez mais prxima. At a poderia ser apenas o sonho de uma pessoa obcecada pelo assunto como eu, mas o incrvel disso tudo que eu sentia a exata sensao de levitao que ele sentia! Eu comecei a rir dormindo, com aquela

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gostosa sensao de leveza que eu nunca tivera antes, uma coisa indescritvel mesmo. Mais tarde, na mesma noite, tive outro sonho estranho, esse parecia ser uma festa de casamento no Mxico, com aquela musica mariachi, em um sitio ou algo assim, e de repente discos voadores davam uma rasante e punham todo mundo para correr. Achava muito engraado tudo aquilo,ria dormindo. Acordei relativamente cedo, umas oito horas da minha de domingo, e olhei para a porta do banheiro que estava minha direita (era uma sute) e tive um ato reflexo de ficar me debatendo e gritando, eu movia os braos como que tentando afastar alguma coisa e berrava: -V embora, eu j cansei,chega, chega, agora j deu! Achei aquilo estranho. Eu no estava exatamente com medo, foi como uma reao retardada, congelada para algo que j tinha passado. No tinha ningum ali, ningum mesmo, era uma manh de sol. E depois de fazer isso ca no sono novamente, estava exausto e dormi at o meio dia. Vieram me acordar, levantei,fui tomar caf da manh naquela hora, e logo depois na volta para So Paulo dormi o tempo todo e fui dormir bem cedo naquele dia seguinte. Para algum como eu, aquilo s poderia significar uma coisa, e, passadas algumas semanas tive a oportunidade de marcar uma sesso com meu hipnlogo. Ele comeou a sesso, aquela coisa de contagem regressiva, aquelas frases, e de repente ele disse: -Vamos voltar a aquele sbado, na noite daqueles sonhos diferentes... que horas comeou?-E de repente eu comecei a me 52

debater, agarrei no brao dele e disse:-No posso ir at l!(ou seja,acessar aquela memria).Ento ele fez um gesto como de mgica e disse:-Vou retirar seu medo,agora conte...(sei de tudo por ter ouvido a gravao posteriormente,e porque ele no deu comando para eu esquecer,atendendo ao meu pedido). E prossegui aquela conversa vaga, algo como: Eu: -So trs Terapeuta: -E como so? Eu: Trs grays, aquilo que se espera ver (no sentido de ser o tipo mais comum de ET, os ETs cinza) Terapeuta: -O que eles querem? Eu: -Fazer exame mdico. Terapeuta: -Trs mdicos? Eu: -Um medico, dois guardas. (o medico vinha frente com uma valise e um basto. Os guardas vinham armados e ficavam na retaguarda) Terapeuta: -E por onde eles entraram? Eu: -Atravessaram a porta do banheiro. (esse o detalhe mais aterrorizante dessas visitaes noturnas. Eles atravessam uma porta fechada ou parede, e acho difcil algum no entrar em pnico nessas horas) Terapeuta: -E depois? Eu: -Eles me paralisaram. 53

Terapeuta: -E depois? Eu: Ele me fez levitar sobre a cama, um metro (isso me lembra aquela cena de O Exorcista) Terapeuta: -E depois? Eu: -Ele fez um exame passando o basto. (por todo o meu corpo, por cima e por baixo, j que estava levitando)... Aps mais uma sesso, apuramos muita coisa desse evento, foi realmente bem completo e eu via muito claramente tudo o que havia se passado. Os seres eram grays (ET cinza, vide figura 4), mas tinham uma altura maior que o que normalmente se espera desses seres, tinha, portanto aprox. 1,70 metro de altura, usavam uma roupa preta com faixas laterais verde-claro descendo pelos braos e pelas pernas. Eles tinham pele cor de massa epxi, cabea desproporcionalmente alta e crnio tambm largo nas laterais, os famosos olhos negros gigantescos, narinas diminutas e a boca era s um rasgo fino. Sem orelhas aparentes. Caminhavam com naturalidade. Mas o mais assustador eram suas mos, essas eu jamais esquecerei. Eram parecidas com ps de galinha, eram rugosas e tinham garras afiadas e dedos longos e bem separados uns dos outros. Eu sabia que eles estavam ali provavelmente por algo que eu mesmo provoquei, mas no pude evitar o medo instintivo a eles, mesmo que soubesse racionalmente que no me fariam mal. O mdico carregava uma valise e um basto com uma luz verde na ponta, coisa largamente descrita na ufologia, e este era um instrumento de medio 54

que,quando passado no corpo, dava dados sobre minha sade. No percebi bem o que os guardas portavam. Estava paralisado durante todo o processo, para no correr ou gritar e no podia mover a cabea para olhar para eles. O mais curioso ainda que o quarto estava claro, embora fosse tarde da noite e no me lembro de t-los visto acender a luz (talvez uma claridade astral, resultante da vibrao da aura dos objetos, como dizem os especialistas em projeciologia?). O mdico falava comigo durante o exame, mentalmente, telepaticamente, e embora tivesse um rosto inexpressivo, podia sentir uma espcie de emoo vinda dele, ao contrario do que se costuma dizer dos ETs cinza. Ele disse: -Esse comportamento medroso, vindo de voc, sendo quem , fica ridculo. Recomponha-se... Eu disse, recomponha-se! E prosseguiu com os exames. E ento comentou: -Sua gentica pssima. Voc realmente nasceu para morrer cedo. Tudo em voc esta estragado. Voc definitivamente no serve para experimentos de procriao e aprimoramento gentico. Mas serve para o contato mental. E por isso vou consert-lo um pouco, para que dure um pouco mais. Percebendo que eu no em acalmava, o ET cinza decepcionado com minha conduta medocre disparou contra mim um raio sonfero e disse: -Nesse caso, sonhe, como se tudo isso fosse um sonho. E por este motivo comecei a sonhar com o velho americano e a festa no Mxico, embora na verdade tudo estivesse 55

mesmo acontecendo comigo. Era um sono pesado, um sono de sedativo, um sono do qual no conseguia despertar. No tenho a menor idia do que fizeram depois. Acho que a inteno original do ser era manterme acordado, para desfrutar toda a operao e aprender com ela, mas o pnico me dominou e no agi condizentemente. Ao final, ainda com olhos fechados, ele disse uma ultima coisa: -Vamos dar dois anos de frias para voc se recompor. Isso foi em 2006. A partir da, os avistamentos a campo e experincias mais concretas comearam a cair gradativamente. As viglias esfriaram um pouco, ficaram um pouco menos surpreendentes. Mas, por outro lado, um fator de paranormalidade comeou a aflorar pouco a pouco, e experincias do tipo astral comearam a tornarse mais comuns. Isso parece ter sido uma das modificaes realizadas pelo doutor aliengena. No h medo na projeo astral como h na abduo fsica, porque essencialmente o medo do corpo ser ferido ou morrer que causa o pnico, e estar em ambientes incomuns no afeta o corpo astral de maneira alguma. O esprito s conhece a vida, no a morte. E em esprito podemos viajar para qualquer lugar. A PARANORMALIDADE SE MANIFESTA O que se inicia a partir da uma serie de experincias muito lgicas, muito slidas e significativas, mas que so vividas em um estado misto de sonho e despertar, um estado no-desperto, mas interativo, onde posso mover meu corpo e determinar para onde ir como se estivesse 56

acordado, porem se me mover da cama. O famoso travelling without moving, ou, viajar sem se mover, a projeo astral. Alguns estudiosos colocam que os ETs cinza ou grays fazem o trabalho mais direto e fsico com os abduzidos, mas que geralmente outros tipos de seres tendem a surgir logo aps, e que este segundo grupo de seres se comunica mais claramente. Comigo no foi diferente. A primeira dessas experincias ocorreu poucos meses depois. Encontrei-me em uma sala branca de paredes brilhantes como se fossem de porcelana, e, de outra sala semelhante surgiram trs homens loiros, de cabelo curto (ao contrrio das descries que se fazem normalmente de seres assim) de estatura ligeiramente abaixo do mediano para o homem humano, digamos uns 1,60 metro de altura (o que tambm no condiz com a noo normalmente aceita de ET tipo nrdico), com uma pele muito lisa e um rosto perfeito, harmonioso. Embora parecessem humanos, emanavam uma energia estranha, indescritvel, que eu s posso comparar quela vibrao de um transformador de alta tenso que fica zunindo e gerando interferncia no radio e na TV.Sabia que no podia tocar neles em hiptese alguma. Pareciam trigmeos univitelinos de aproximadamente 25 anos de idade, nos nossos conceitos. Usavam um uniforme branco e tinham um olhar altivo e antiptico. Passaram direto por mim, sem me olhar em nenhum momento, mesmo assim me disseram telepaticamente: -Somos aqueles a quem voc est procurando. Hoje voc vai

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fazer testes psicolgicos. E seguiram andando para um andar superior, indiferentes minha presena. Iniciou-se ento uma srie de vises de violncia e perigo, uma situao de salvar uma mulher em um acidente de carro, uma briga de rua, assistir a um grande desastre como uma inundao, e coisas assim. O teste psicolgico consistia em observar minhas reaes a essas situaes, observar como eu reagia a elas. Ao final daquilo tudo, eles me chamaram para o andar superior. Subi uma escada, e qual no foi minha surpresa ao ver que os trs estavam nus! E continuavam me olhando com um olhar de desprezo, uma situao muito estranha. No saberia dizer ao certo se aquilo foi uma insinuao ertica ou se eles gostavam de ficar daquele jeito. Regras sociais de ETs, eu sei l. Eles estavam sentados em circulo, em posio de ltus. Pensei mesmo em um primeiro momento, que fosse um convite para um ato de sexo grupal. Mas eles permaneciam impassveis, como que meditando. Continuaram sentados ali, assim, e deram seu veredito com a frieza usual com relao a mim: -Voc foi reprovado. Voc agressivo demais. Voc no serve para o que precisamos no momento. Nada feito. A experincia terminou subitamente, e imediatamente voltei ao meu quarto, e acordei sobressaltado, com um arrepio imenso em todo o corpo, estava ofegante pelo susto. Dormi mal o resto da noite. O relgio acusava trs da manh. 58

Percebo que eles passaram a me observar e por vezes me reeducar, digamos assim. Certa vez fui aplicar um teste e um aluno, G.C., e este, um rapaz de classe mdia alta comeou a ficar nervoso e at a chorar na minha frente. Ele tinha muito medo de ir mal e o que os pais dele, que deveriam ser muito exigentes, pensariam disto. Procurei acalm-lo, e na verdade, o considerei muito mimado. Dei algumas respostas para que fosse bem e no surtasse ainda mais. Mais tarde, no mesmo dia, por toda a escola, contei aos meus colegas o que se passou como se fosse algo muito engraado. Na noite subseqente, l pela uma da manh, senti uma mo viscosa, glida, tocando meu p. Abri o olho, e vi ao p da cama um ser que nada mais era seno uma silhueta humana cor-de-fogo, flamejante, vazia no centro, s um contorno. Ao ver aquilo eu gemi e me encolhi no mais puro horror imaginvel, pois no havia para onde correr. E a entidade disse: -Voc riu do medo do jovem humano esta tarde, quando este fazia seu teste. Pois ento, este seu teste agora. Ria agora, ria bastante!- e ento desapareceu. Fim da experincia. Realmente, com esses seres no se brinca. impossvel mentir para eles, esconder algo ou ser hipcrita. Por conta de experincias assim, desenvolvi uma insnia serissima. Dormia aos pouquinhos, quase com um olho aberto e outro fechado, acordava cansado e cheguei a ficar debilitado.

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A prxima experincia que me recordo foi na escola de contatados. Nesse evento, eu me vi em uma sala, branca como sempre, cercado de jovens humanos. Pareciam ter menos de dezoito anos, todos eles, usavam roupas comuns. Pensei que poderiam ser crianas ndigo, eram diferentes dos adolescentes comuns. Eles estavam em circulo ao meu redor, olhavam para mim e disseram: -Este o centro de treinamento de contatados. Somos trazidos aqui para conversar sobre nossas experincias a fim de entender e aceitar melhor o que se passa conosco. Voc a pessoa mais velha aqui hoje. Geralmente o contato comea mais cedo. E ento um deles trouxe uma caixa de ferro negra, um aparelho que ele ligou, e dela saram uma serie de pequenos feixes de luz em diversas cores. Sabia que cada feixe de cor tinha uma funo. Ele, o garoto que falava comigo, perguntou se eu sabia mexer naquilo. Disse que no. E ele comentou: -Muito bem, jamais diga saber aquilo que no sabe. Essa a lio numero um. E a experincia terminou por a. Em outra ocasio posterior, vi o mesmo grupo de adolescentes em uma sala que parecia ser uma sala comum, nada de nave ou coisa parecida. Eles apontaram para um circulo marrom na parede e disseram: -Quando voc se sentir preparado para ir base, olhe fixamente para o circulo,deseje que esta sala se mova, e esta sala se mover at l. E saram. Fiz o que eles ordenaram, obviamente, pois desejava intensamente ir base, em um misto de curiosidade e medo. E olhando para o 60

circulo, que na verdade era uma tela, vi uma mata, e, olhando fixamente para a imagem, percebi que a sala comeou a se mover para frente, at chegar determinado ponto e parar. J estacionado, vi que havia um corredor lateral atrs de uma das paredes da sala e ouvi passos. Sabia que dali sairia um extraterrestre, uma daquelas sensaes inexplicveis. Tive muito medo, pois imaginava como seria a aparncia do ser desta vez. Gelei. No estava to preocupado com meu bem-estar, s com medo de ter mais uma experincia arrepiante. Saiu dali um homem calvo, plido, alto, usando uma roupa que parecia de mdico, uma roupa branca longa parecendo um avental com calas por baixo. Tinha um olhar frio e inspirava pouca confiana. Depois, entraram novamente trs daqueles adolescentes. Eles mostraram uma espcie de mesa de operaes e pediram para eu deitar nela. Fiz o que ele mandou. Imediatamente ele comeou a fazer uns cortezinhos nos meus braos e colocar coisas l dentro. Senti uma dor intensa. Pedi que aplicasse anestsico, sem qualquer resultado, fui ignorado. Subitamente percebi que tinha sado do corpo, vendo meu prprio corpo deitado ali, e o que ele estava fazendo com ele. Ele olhou para mim, para o eu extrafsico, projetado ao lado da mesa de operaes e disse: -Viu que beleza, s dar um empurrozinho assim e o indivduo sai do corpo. preciso fazer isso para forar aqueles que ficam resistindo a sair. Achei bastante sdico o comportamento dele, me causou um misto de desespero e tristeza. Despertei em meu quarto, suando 61

frio e fiquei meio doente no dia seguinte. Mas sei que eu procurei por isso, e assumo as conseqncias. (eu extrafisico, termo utilizado pelo Prof. Wagner Borges, especialista em projeo astral. Acesse: http://www.ippb.org.br/images/stories/logo/logonovo1024. png). Outro tipo de experincia astral que se tornou comum desde ento envolve, claro, os desencarnados. Comigo comea tipicamente em uma sala vazia, sendo que existe sempre outra sala a qual eu no consigo ver. Ali est sempre algum que vou encontrar. Invariavelmente h dois mentores, que so um homem de olhos azuis de aparentemente uns trinta anos de idade e uma mulher ruiva, vestida de mdica. Na primeira destas experincias encontrei minha tia e meu tio falecidos ao entrar na segunda sala. Primeiramente, estava na ante sala, e a mdica ruiva avisou-me que encontraria algum muito querido, depois pediu para que eu me dirigisse outra sala. Minha tia veio me abraar, e nesse instante meu tio avisou para que eu no me emocionasse, pois se comeasse a chorar, a corrente se quebraria. Evidentemente, quando ela me chamou pelos nomes que usava quando eu era criana e abriu seus braos para mim,eu desabei em lgrimas, e imediatamente despertei em um choro convulso, interrompendo assim a experincia. Foi uma pena. Em outra ocasio, eu me vi em uma destas salas, e ento encontrei uma ex-aluna, que me abraou por trs, reconheci sua voz e suas mos elegantes tocando meu 62

peito, mas ela no deixou que visse seu rosto. Ela s disse alegremente: -Surpresaaaaa...! Sabe quem eu sou?, ao que eu disse que sim, que era S.B., minha querida aluna. Alguns dias depois, j na escola onde trabalho, perguntei por ela a um dos colegas de trabalho dela, pois no a via h tempos, e eles ficaram surpresos por eu no saber que ela tinha se suicidado um ano antes. Desgostosa da vida, ela havia se jogado do alto de um edifcio. Acredito que este talvez seja o motivo pelo qual ela no quis mostrar o rosto, talvez ainda estivesse desfigurado, penso eu. Em outra ocasio, em uma destas salas que ligam os dois mundos digamos assim, vi meu av, jovem, usando roupas da dcada de 1940(ele faleceu em 1973, com setenta anos de idade). De repente, fiz algo que surpreendeu a mim mesmo, agarrei-o pelo pescoo e disse com muita raiva: -Vocs, vocs, eu sei que onde esto vocs sabem muito mais que eu sobre os extraterrestres! Porque no me contam algo afinal? Imediatamente a mentora ruiva interveio e disse educadamente: No, no, senhor. Hoje no dia disso. Hoje dia de rever os entes queridos. Quando o senhor quiser saber dos extraterrestres, pergunte queles que em vida, foram como voc agora... Pare com isso j! Penso que, neste caso, ela se referia a uflogos que j se foram como Osni Schwarz, que eu conheci pessoalmente... No sei. E assim esses mentores vo, aos poucos, nos educando para essas situaes interdimensionais, e por vezes nos lembramos conscientemente do que se passou, outras 63

vezes no. O mentor de olhos azuis chamou aquele lugar, as duas salas de zona intermediria, o local de encontro entre as duas dimenses da vida. Em certa ocasio peguei na mo do mentor de olhos azuis e disse: -Sua mo quente,solida, incrvel que voc esteja mesmo morto... E ele respondeu: -Nunca mais use esse termo novamente. Voc no tem mesmo educao. Para mim, voc que est morto, porque vivemos em dimenses diferentes. Ento, diga que existimos em dimenses diferentes. Ou em densidades diferentes, se preferir. Essa sua lio numero um de boas maneiras. Portanto, nunca diga a um desencarnado que ele est morto, ofensivo. As experincias com desencarnados nunca so to assustadoras como aquelas com ETs. Os desencarnados agem e sentem exatamente como ns, e entendem nossos defeitos e comportamentos. Podemos interagir com eles como eu interagiria com voc. O mesmo no se d com ETs. Estes vivem em uma estrada de evoluo diferente, com hbitos, falas e gestos que nunca entendemos bem. E, alm de sua aparncia por vezes estarrecedora, eles tm uma vibrao estranha, que eu no saberia descrever em palavras, como se emanassem uma eletricidade ou radiao. Quando estou na presena de um ,por mais humano que ele ou ela parea, sei que ali est algo no humano. inconfundvel. Outra experincia digna de nota foi aquela que chamei de visita base gray. Nessa experincia, acordei em uma cama de pedra e vi que tudo ao meu redor era 64

rocha pura escavada, formando salas, mesas, assentos, etc. tudo feito a partir de rocha solida entalhada e escavada. Senti que estava na Terra, mas em um local oculto. Olhei para meus braos e vi que eram cinzentos e magricelos, e que tinha aquelas mos que pareciam garras de galinha! Havia me transformado em um gray, e estava cercado de muitos outros deles, que seguiam com seus afazeres,indiferentes minha presena. Apenas um me dirigiu a palavra (ou melhor, uma mensagem teleptica, como de costume): -Bem vindo nossa base. Adaptamos seu corpo astral nossa forma para que voc possa caminhar por nossa base vontade e sem problemas e sem perturbar os outros. Circule vontade. Comecei a andar por ali, entrando e saindo de diversas salas. Havia uma espcie de cilindro com uma nica porta que ligava uma sala s outras, como uma espcie de elevador, ele girava e abria em outra sala, uma coisa estranha. Mas, exceto por isso, no havia nada de muito chamativo ali, nada que fosse particularmente interessante, apenas mesas com mquinas e grays andando para c e para l, fazendo seu trabalho. E eles nem sequer estavam vestidos, pareciam estar todos nus, mostrando seus corpinhos cinzentos com uma pele que lembra a derme de um elefante. Eles no tinham genitais visveis e pareciam todos idnticos, com suas cabeas grandes e grandes olhos negros. Confesso que me cansei de ficar ali. E nesse instante, aquele que me dirigiu a palavra, eu suponho ser o responsvel comentou: -Somos uma sociedade totalmente igualitria. Voc no seria feliz aqui. Voc no almeja viver em igualdade com os demais de sua espcie. Voc pertence 65

categoria de seres que almeja se diferenciar, nunca se igualar. Sua evoluo tomar um rumo diferente do nosso. Voc ruma para a individualidade, ns rumamos para a igualdade. Porque h duas linhas de evoluo, a evoluo rumo igualdade e a evoluo rumo diversidade. E ento, essa experincia terminou, e eu despertei. Essa mesmo uma experincia que me d muito que pensar. Uma experincia com uma lio que transcende o fato da viagem astral em si e me leva a pensar sobre a diversidade de modos de ser dos seres do universo e da importncia de aprender a coexistir com essas diferenas. O que serve para mim no serve para voc e vice versa. fcil dizer isso, mas difcil pr em prtica. A tendncia sempre o conflito. Por fim tive a segunda visita daquele ET loiro, meio nrdico que relatei no comeo deste capitulo. Dessa vez havia s um deles, no trs como da primeira vez. E no estava nu desta vez, pelo contrrio, apareceu com uma roupa longa e escura, parecida com uma roupa de monge budista ou batina de padre catlico, e estava ali, em p, com as mos em postura de prece. E desta vez veio com um ar quase sorridente, mais gentil. E mais ainda, estava acompanhado de uma mulher baixinha, vestida de modo igual sua esquerda, com as mos tambm em prece, e que eu teria certeza se tratar de uma indgena peruana se a visse na rua. A sala era estranhamente rstica, parecia uma construo medieval, uma fortaleza de madeira e pedra, algo nada apropriado para um ambiente ET do modo que imaginamos. 66

Olhei para a entidade peruana, e comentei: -Eu jamais pensaria que ela uma ET se a visse na rua. Ela parece to humana, pensaria sim que ela veio de algum pas da America do Sul... Imediatamente ela recuou e cobriu o rosto com uma expresso de asco e terror. Fiquei muito ofendido com aquilo. Perguntei ao ser loiro: -Porque ela me fez essa desfeita? Ao que ele respondeu: -Porque ela olhou para dentro de voc e viu suas vidas passadas e sua natureza, sua natureza de uma bestialidade que rara, mesmo entre os seres humanos que habitam a face da Terra. E prosseguiu: -Eu j me acostumei com voc, com sua natureza, mas ela no. Ela apenas se assustou com o que viu. Na verdade eu no me considero to bestial assim, h gente muito pior que eu por toda parte neste mundo, mas seja como for, essa era a percepo dela, que podia acessar os registros akshikos ou ler minha aura... Acho que eles no se referiam minha vida atual, onde eu realmente no fiz muitas coisas relevantes. Parece que se referiam aos meus feitos de vidas passadas. Ento ele prosseguiu: -Hoje o dia do seu juramento. Dentro de instantes vai sair uma turma de humanos da sala de juramento e logo em seguida vai entrar sua turma. Essa turma que est prestes a sair numerosa, e eles juram vestidos de branco com uma faixa amarela ou laranja. Mas voc, exatamente por sua incomum bestialidade ir jurar 67

vestido de negro com uma faixa marrom, em um grupo restrito de trs indivduos semelhantes a voc, igualmente raros, e perfeitos para certos fins para os quais precisamos de vocs. E ento uma grande porta se abriu, e saiu uma turma sorridente de humanos que conversavam alegremente sobre o juramento que acabaram de fazer. O loiro e a peruana seguiram frente e me conduziram a um ptio que lembrava um anfiteatro grego, e l estavam mais duas pessoas, bem no centro do anfiteatro, um homem e uma mulher, vestidos como eu, com uma tnica negra com faixa transversal (como aquelas de condecorao ou concurso de miss), prestes a fazer o juramento, com as mos juntas em posio de prece. Havia um grupo grande de entidades assistindo, mas no me lembro desses detalhes. A entidade que estava de p nesse anfiteatro comeou a proferir um discurso de juramento, mas neste ponto, a minha memria falha, mas vejo ainda a boca do ser se mexendo, mas no ouo o que ele diz, como uma TV que ficou muda. Isso acontece s vezes com a experincia astral, parece que certas coisas no nos so dadas escutar. A experincia termina por a. No sei sequer se aceitei mesmo o juramento ou no, ou o que estava jurando ali, no tenho a menor idia. Foi a ultima vez que vi seres de aparncia humana tipo nrdico. H outras ocorrncias menos interessantes de cunho astral ou espiritual, mas no vou me delongar nelas, para que no se torne enfadonho. Evidentemente no tenho como provar aquilo que espiritual ou astral e me limito a relatar as 68

ocorrncias, que de qualquer modo, tem uma seqncia que para mim faz bastante sentido e vai se desenvolvendo de maneira lgica, como um quebracabea que se fecha.

O ESTRANHO HOMEM NA RODOVIRIA Em uma dada manh de domingo, estava na rodoviria da cidadezinha de interior onde fao as viglias e onde me hospedava noite. Partia muitas vezes de nibus na manh do dia seguinte, no nibus das oito e meia. A noite anterior no havia sido das mais especiais, e eu desci do txi na calada da estao. 69

Logo de imediato, fui saudado por um homem sorridente, que falou comigo como se me conhecesse h muito tempo, e que a principio pensei que fosse um ladro ou fosse me pedir dinheiro. Mas ele tinha tima aparncia e estava bem vestido e limpo, at elegante. Parecia jovem, algo como trinta anos. Agiu como se eu fosse um velho amigo, e eu fiquei desconcertado, e, temendo que fosse louco violento, fingi conhec-lo tambm. Como eu tinha comprado o bilhete com antecipao, sentei no banco da rodoviria e tentei pensar em um modo de me livrar dele. E ele sentou-se a meu lado e comeou a dizer coisas estranhas, sem mais nem menos: -Eu sei por que voc vem aqui... Voc est atrs deles. Ao que retruquei, -Eles quem? E a resposta dele foi: -Eles, que tem base por aqui. Voc cheira ET. Voc est chafurdado at o ultimo fio de cabelo nessa coisa. Fiquei estarrecido. Jamais esperaria por essa. Preferi escutar mais que falar. E ele prosseguiu quase em um monlogo: -Eu gosto do que voc gosta. Eu simpatizo com voc e com o que voc faz. Sabe, muitos anos atrs eu estava em um hotel em Monte Verde (MG), quando eu sai do quarto noite e vi um disco parado sobre o meu chal.Ele estava me convidando mentalmente para entrar.E eu aceitei.E posso dizer que os momentos iniciais so os mais aterrorizantes que se possa imaginar,mas depois que voc j est L dentro, no h 70

mais nada fazer, e voc relaxa, aceita e ento uma experincia maravilhosa...E voc no quer parar nunca mais com isso.E muito bom mesmo... ... E voc aprende coisas maravilhosas. Mas, um dia, depois de ter levado voc vrias vezes, eles vo levar voc em uma ocasio especial, onde eles vo mostrar qual foi o crime que voc cometeu para merecer estar aqui agora, no planeta Terra, como humano. Tem que ser uma coisa grave, coisa bem feia. E nesse dia, voc vai se envergonhar muito, muito mesmo. Voc vai preferir que isso nunca tivesse acontecido,que voc tivesse permanecido na ignorncia de antes.Mas a, tarde demais.Isso aconteceu comigo,e vai acontecer com voc um dia.Eu diria que est prestes acontecer... Nesse momento, o nibus chegou, e eu, em um ato de extrema burrice ou por estar confuso, me despedi dele e disse que no poderia continuar aquela conversa. Ele apertou minha mo e disse apenas: -Isso uma pena. Mas voc uma pessoa maravilhosa que eu admiro e eu sei que voc vai conseguir. Adeus. Ele ficou ali, olhando para mim, me vendo partir. Que arrependimento! Naturalmente, eu nunca mais vi esse indivduo e fiquei especulando qual seria sua verdadeira natureza. At hoje eu no sei se ele era mesmo gente, ou algum clone, ET, contatado ou projeo. Parecia ser um contatado, j que alegava ser advogado e vir de Campinas, mas eu

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realmente nunca mais o vi em nenhum evento ufolgico ou coisa parecida. Foi s aquela vez para nunca mais. BUSCANDO ENTENDER ESSAS EXPERINCIAS

Conforme o tempo passa, vai crescendo meu entendimento sobre vrios assuntos relacionados a isso, como a questo da dificuldade em fotografar ufos. Hoje eu sei que o motivo pelo qual eles no permitem fotos para selecionar o tipo de ser humano que se interessa pelo assunto. Se houvessem fotos e filmagens realmente boas, tudo estaria provado e o assunto estaria encerrado, e no haveria mais mistrio envolvendo isso. O fator acreditar ou no no existiria mais. Mas eles no querem que as pessoas aceitem passivamente o fato da presena extraterrestre na Terra como algo inevitvel, mas sim que desejem ir de encontro a essa presena usando seu livre arbtrio. So aqueles que vo aos lugares determinados para ter esses encontros que conseguem, eventualmente e mediante grandes esforos, chegar a presenciar algo de um modo mais regular. Ainda h outro motivo para no permitir fotos proteger os prprios contatados dos ataques e da perseguio de diversos setores da sociedade humana que se opem a esse contato, como os militares e certas entidades religiosas. Um indivduo que tivesse um nmero excessivo de provas seria massacrado por estes, ou, pior ainda, poderia alegar ser o porta-voz dos extraterrestres na terra e tentar impor suas idias pessoais usando suas 72

provas. Ou pior ainda, ser capturado por um servio de inteligncia e desaparecer. Na verdade, todo contatado mistura suas idias pessoais com aquilo que aprendeu com os extraterrestres, devido natureza onrica e confusa da experincia de contato. No h como no colocar um toque pessoal, certa interferncia nas mensagens que provm dos extraterrestres. Porm, quem realmente interessa aos ETs, ouve o chamado e acredita. E quem no se interessa por isso, livre para agir assim. Na ufologia dita mstica fala-se muito de Ashtar Sheran e da onda Shan. A onda Shan seria uma vibrao energtica emitida pelas naves de Ashtar Sheran visando acelerar a evoluo do homem terrestre. Segundo o prprio Ashtar, a onda Shan (o nome que ele d ao planeta Terra) seria a mesma para todos, mas cada ser humano individualmente manifestaria uma interpretao diferente das mensagens desta onda, de acordo com suas crenas e capacidade de entendimento. Isso faz todo o sentido para mim, realmente tudo depende muito do ser humano receptor, e por isso os contatados divergem tanto entre si. sis e eu nunca concordamos 100% com relao ao mtodo de se fazer ufologia, nem com relao qual seria a inteno e a natureza dos extraterrestres. Isso nunca impediu que desenvolvssemos um trabalho juntos a campo, l no mato. Ela favorvel ufologia cientifica, casustica, e eu tenho um enfoque mais holstico, na falta de um nome mais apropriado. Sou vegetariano h mais de 25 anos, e devido s minhas 73

passagens pelo estudo do Budismo, sou praticante da meditao vipassana, que eu uso como preparatrio para minhas viglias. Tambm acredito que seja importante a abstinncia sexual no dia de uma viglia ufolgica, para acumular certa energia kundalini, estar centrado em si mesmo. lcool e drogas, nem pensar. E acredito tambm que a prtica da caridade e de atos generosos nos d certo crdito krmico que nos permite solicitar espiritualidade algum aumento das nossas capacidades paranormais e mais sucesso nas viglias e nos contatos. Acredito que tudo uma eterna troca, podemos fazer certos atos generosos para que a vida seja tambm generosa conosco, e que no h nada de errado nisso. Por que nenhum de ns e to rico assim a ponto de no precisar de nada de qualquer outra pessoa e seria uma vaidade imensa pensar que podemos dar sempre sem nunca receber. Sinto que devemos ser generosos para que os outros sejam generosos conosco no futuro e por isso devemos gastar nossos esforos e energias com aqueles que realmente so merecedores da nossa generosidade. Seja como for, a intuio nos diz imediatamente se algum merecedor de nosso auxlio, mas por vezes passamos por cima de nossa voz interior, quando na verdade deveramos prestar ateno ao corao. Inmeras vezes fiz esforos imensos para levar pessoas s tais viglias ufolgicas, e essas pessoas, tendo a sua curiosidade satisfeita, perdiam o interesse e eu acabava no recebendo nada em troca. o famoso gastar velas boas com defunto ruim,tudo o que eu recebia disso era cansao. 74

Mas logo comecei a perceber que necessrio mesmo desenvolver a pacincia e a tolerncia para com os demais membros do grupo e as pessoas em geral. importante procurar ser generoso comeando pelo seu prprio modo de falar e agir, procurar ser mais respeitoso, mais atencioso, menos mesquinho na sua vida diria. Isso o mais difcil, eu no sou muito bom nisso. Tenho uma personalidade pavio curto, sou impaciente, intempestivo, ganancioso e muitas vezes, tenho uma lngua venenosa. Isso difcil de controlar. Reduzir isso o que eu acredito que eles esperam de mim no que se refere a ser menos agressivo, ou evoluir, penso eu. De inicio eu achava que ao menos o vegetarianismo e a meditao eram imprescindveis, e buscava convencer os outros a fazer coisas assim, mas com o passar do tempo, percebi que outros membros do grupo de viglia no tinham os mesmos hbitos ou crenas que eu, mas mesmo assim tiveram inmeras experincias ufolgicas, o que me fez questionar isso. Hoje eu acredito que o mais importante a tolerncia s diferenas dentro do grupo de viglia ufolgica (alis, em tudo), ou seja, aprender que precisamos respeitar a todos, mesmo sem ter a obrigao de concordar com tudo o que os outros dizem. Do mesmo modo no somos obrigados a gostar de todos os membros do grupo, mas parece que os extraterrestres apreciam muito o desenvolvimento da nossa habilidade de tolerar pacificamente aquilo ou aqueles que no gostamos. Sempre vai haver algum que faz algo que desaprovamos. Esse exatamente o tipo de evoluo que eles esperam de ns. Mesmo assim 75

ainda acho que o vegetarianismo e a meditao tm sim um peso no bom sucesso da viglia, mas no tenho co