Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Estudos da Criança Área de ... · 2007. 10....

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Universidade do Minho Instituto de Estudos da Criança Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Estudos da Criança Área de Especialização em I I I n n n t t t e e e g g g r r r a a a ç ç ç ã ã ã o o o C C C u u u r r r r r r i i i c c c u u u l l l a a a r r r e e e I I I n n n o o o v v v a a a ç ç ç ã ã ã o o o E E E d d d u u u c c c a a a t t t i i i v v v a a a P P P R R R O O O P P P O O O S S S T T T A A A D D D E E E C C C R R R I I I A A A Ç Ç Ç Ã Ã Ã O O O | | | D D D O O O S S S S S S I I I E E E R R R I I I N N N T T T E E E R R R N N N O O O Escola Proponente: Instituto de Estudos da Criança Departamentos envolvidos: Departamento de Ciências da Educação da Criança (IEC) Departamento de Metodologias de Educação (IEP) Departamento de Ciências da Educação da Criança Área de Currículo na Educação Básica Braga, UM-IEC, Outubro de 2007

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Universidade do Minho Instituto de Estudos da Criança

Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de

Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em

IIInnnttteeegggrrraaaçççãããooo CCCuuurrrrrriiicccuuulllaaarrr eee IIInnnooovvvaaaçççãããooo EEEddduuucccaaatttiiivvvaaa

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Escola Proponente: Instituto de Estudos da Criança Departamentos envolvidos: Departamento de Ciências da Educação da Criança (IEC) Departamento de Metodologias de Educação (IEP)

Departamento de Ciências da Educação da Criança

Área de Currículo na Educação Básica

Braga, UM-IEC, Outubro de 2007

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

1

ÍNDICE

1. Enquadramento e justificação da criação do curso ................................................................... 3

2. Perfil de formação e destinatários ............................................................................................ 6

3. Objectivos da formação ........................................................................................................... 8

4. Resultados esperados de aprendizagem .................................................................................. 9

5. Plano de estudos e estrutura do curso ..................................................................................... 10

5.1 – Plano de estudos...................................................................................................... 11

5.2 – Estrutura curricular................................................................................................... 12

5.3 – Unidades curriculares............................................................................................... 13

5.3.1 – Teoria e Desenvolvimento Curricular ............................................................ 13

5.3.2 – Inovação Curricular e Mudança Educativa .................................................... 16

5.3.3 – Conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento........................................ 19

5.3.4 – Organização da Escola Básica ..................................................................... 22

5.3.5 – Modelos e Processos de Supervisão............................................................. 25

5.3.6 – Diferenciação Curricular na Educação Especial ............................................ 28

5.3.7 – Integração Curricular e Construção de Projectos .......................................... 31

5.3.8 – Metodologia de Ensino e Avaliação............................................................... 34

5.3.9 – Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional ............................... 37

5.3.10 – Currículo, Diversidade e Cidadania............................................................. 40

5.3.11 – Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida ............................................. 43

5.3.12 – Integração Curricular das TIC .................................................................... 46

5.3.13 – Seminário de Apoio à Dissertação.............................................................. 49

5.3.14 – Dissertação ............................................................................................... 51

6. Recursos humanos e materiais

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6.1 – Recursos humanos................................................................................................... 53

6.1.1 – Pessoal docente .......................................................................................... 57

6.1.2 – Outros recursos externos – colaborações ..................................................... 58

6.1.3 – Pessoal não docente.................................................................................... 58

6.2 – Recursos materiais ................................................................................................... 58

6.2.1. – Centros de investigação.............................................................................. 59

6.2.2. – Laboratórios, Oficinas e Centros de Recursos.............................................. 60

6.2.3. – Recursos bibliográficos ............................................................................... 63

7. Encargos ............................................................................................................................... 63

8. Anexos ............................................................................................................................... 64

• Anexo I – Minuta da Resolução do Senado Universitário.............................................. 65

• Anexo II – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso.............................. 70

• Anexo III – Condições de Acesso e Critérios de Selecção .............................................. 84

• Anexo IV – Deliberação do Conselho Académico........................................................... 86

• Anexo V – Pareceres Internos e Externos ..................................................................... 88

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1. Enquadramento e justificação da criação do curso

Este Ciclo de Estudos conducente ao Grau de Mestre em Integração Curricular e Inovação

Educativa, adiante designado por curso, está enquadrado na área científica da Teoria e

Desenvolvimento Curricular, e pretende responder às necessidades de uma mudança das práticas

curriculares da escola, com um enfoque epistemológico nas abordagens integradas de currículo e nos

processos de inovação educativa.

No panorama nacional de oferta pós-graduada no campo dos estudos curriculares, este curso

apresenta-se com uma especificidade própria e diferenciada, tanto pelo seu objecto de estudo como

pela população a que se destina (ver objectivos e perfil de formação), o que lhe outorga um lugar

insubstituível na realidade actual da sociedade do conhecimento, da diversidade e da inovação.

Tendo em conta a natureza e as exigências das transformações sociais, num mundo globalizado,

bem como as orientações emergentes nas políticas curriculares, colocam-se às escolas novas formas

de conceber e organizar o trabalho escolar, no qual o currículo assume um papel decisivo.

No contexto de diversidade, complexidade e mudança que caracteriza a escola actual, torna-se

imprescindível clarificar o Projecto Curricular, que fundamenta, articula e orienta, a diferentes níveis de

abrangência e decisão, todas as actividades que a escola propõe como essenciais para a formação

integrada e global dos alunos.

Neste sentido, a perspectiva de uma escola com uma “cultura de projecto” remete para uma

“visão estratégica e integrada do currículo, centrada na melhoria das aprendizagens dos alunos, que se

constrói de forma partilhada, a partir da acção planificada, reflectida e avaliada, num processo

continuado e evolutivo” (Alonso, 2005:150)1.

A construção desta cultura implica assumir um “modelo integrado de inovação curricular”, que

articula estreitamente o desenvolvimento ao nível curricular, profissional, organizacional e pedagógico,

no sentido de promover a qualidade das aprendizagens educativas.

Consequentemente, esta filosofia requer a qualificação de profissionais capazes de assumir

competências relacionadas com a concepção, o desenvolvimento e a gestão do currículo, numa

perspectiva social-construtivista e crítica, que se sustenta em processos de investigação, reflexão e

1 Alonso, L. (2005). “Competências essenciais no currículo: que práticas nas escolas?”. In Saberes básicos de todos os cidadãos no séc XX. Lisboa: Conselho Nacional de Educação - Ministério da Educação, pp. 145-174.

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colaboração, implícitos a este perfil profissional.

Em suma, este Ciclo de Estudos reclama um Paradigma Curricular Integrado, sustentado numa

concepção de inovação dinâmica, aberta e participada, cujas ideias-chave podemos resumir nos

seguintes princípios, que se aplicam, de forma congruente, na formação de professores e na educação

dos alunos na escola:

• O currículo/referencial para a formação como projecto aberto, flexível e integrado;

• A escola/centro de formação como organização que aprende com base na reflexão e avaliação

participada e em interacção com o meio/comunidade;

• Os professores/formadores como construtores críticos de currículo com base na investigação-

acção-colaboração;

• Os alunos/formandos como construtores de conhecimento sobre o mundo, numa perspectiva de

desenvolvimento de competências, do aprender a aprender e da cidadania activa.

• A inovação como um processo complexo, dinâmico, evolutivo e aberto de construção cultural,

social e política da mudança.

Neste quadro de procura de congruência entre os princípios que orientam a formação de

professores e a educação dos alunos nas escolas, o curso procura abordar estas duas problemáticas

de forma interrelacionada, a fim de fomentar sinergias entre a construção do conhecimento profissional

e a construção do conhecimento escolar, que o trabalho sobre o currículo deve proporcionar. Esta

lógica deve estar presente tanto nos contextos da Iniciação à Prática Profissional (que inclui a Prática

de Ensino Supervisionada), no âmbito da formação inicial e pós-graduada, como nos contextos de

formação contínua, que têm lugar nos diferentes espaços e níveis de construção partilhada do currículo

nas escolas, em volta da elaboração dos projectos curriculares.

Vários estudos e revisões sobre inovação curricular e organização do trabalho escolar (Alonso,

Peralta e Alaiz, 2006; Roldão, Neto-Mendes, Costa e Alonso, 2006; Cuttance, 2001)2 têm evidenciado

2 Alonso, L. (Coord.); Peralta, H. e Alaiz, V. (2006). Relatório global – O Currículo e a inovação das práticas: Um estudo sobre as tendências das mudanças curriculares no contexto da reorganização curricular do Ensino Básico. Financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Braga: Universidade do Minho. (texto policopiado). Roldão, M. C.; Neto-Mendes, A.; Costa, J. A. e Alonso, L. (2006). “Organização do trabalho docente: uma década em análise (1996-2005)”. In Investigar em Educação, Revista da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação, Abril de 2006, n.º 5, pp. 17-148. Cuttance, P. (Org.) (2001). School innovation: Pathway to the knowledge society. Canberra: Department of Education, Training and Youth Affairs.

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a necessidade de centrar a formação e a investigação nas práticas de ensino e aprendizagem, que são

reguladas pelo currículo, o que implica a constituição de parcerias e redes entre as escolas e as

instituições de ensino superior, permitindo criar equipas – comunidades críticas de aprendizagem, que

funcionem como estímulo e apoio à mudança das práticas, baseada na produção de conhecimento

consistente e relevante.

A proposta de criação deste curso pretende dar uma resposta consistente e inovadora a este

desafio, baseada numa experiência e num saber adquiridos desde a incorporação da formação inicial

de educadores e professores da ensino básico nas instituições de ensino superior, onde o Instituto de

Estudos da Criança (IEC) se apresenta como uma referência amplamente reconhecida no panorama

nacional e internacional. Especificamente, a área científica de Currículo e Supervisão na Educação

Básica, do Departamento de Ciências da Educação da Criança (DCEC), responsável pela concepção

deste curso, tem produzido conhecimento substantivo sobre inovação e desenvolvimento do currículo,

centrado no constructo de integração curricular, que se materializa na teoria e prática do Projecto

Curricular Integrado, e que se tem desenvolvido em contextos de formação inicial e contínua de

professores e de outros agentes educativos.

Este modelo de Projecto Curricular Integrado tem sido construído e experimentado em diferentes

projectos de formação e inovação, dos quais se realça o PROCUR – Projecto Curricular e Construção

Social, a Prática Pedagógica do curso de Licenciatura em Ensino Básico (1.º Ciclo), os cursos EFA –

Educação e Formação de Adultos, e inúmeras acções de formação contínua promovidas pelos Centros

de Formação de Associação de Escolas. Tem ainda sido utilizado como um referencial de trabalho na

disciplina de Integração Curricular, inserida nos planos de estudo de vários cursos de pós-graduação

em Estudos da Criança, oferecidos pelo IEC e por outras instituições de ensino superior, bem como em

vários estudos de investigação resultantes em Teses de Mestrado e Doutoramento.

Finalmente, o curso vai ao encontro das novas necessidades de formação especializada na área

de organização e desenvolvimento curricular, contemplada e requerida em vários documentos

essenciais que regulam as políticas curriculares, de formação de professores e do seu estatuto

profissional, tais como o Decreto-Lei 6/2001, de 6 Janeiro (Reorganização Curricular do Ensino

Básico), o Decreto-lei 43/2007, de 22 de Fevereiro (Regime Jurídico da habilitação profissional para a

docência) e o Decreto-Lei n.º 15/2007, de 10 de Janeiro (Estatuto da Carreira Docente dos

Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário).

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2. Perfil de formação e Destinatários

O curso destina-se prioritariamente à formação especializada e aprofundada de profissionais da

Educação Básica (Pré-escolar, 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico), nomeadamente aqueles que

desempenham funções de coordenação e orientação relacionadas com o desenvolvimento curricular;

docentes que pretendam aprofundar as suas competências na construção de projectos curriculares de

escola e de turma; professores que, nas escolas cooperantes, acompanham a Iniciação à Prática

Profissional, no âmbito dos cursos de formação inicial de professores. Dirige-se, também, à formação

de técnicos e assessores que, em diferentes organismos e projectos de âmbito local ou nacional,

intervêm no desenho, desenvolvimento e avaliação de curricula e de materiais didácticos. Contempla,

ainda, professores e outros profissionais que, em diversos contextos educativos – formais e não-

formais, participam, coordenam e avaliam projectos de inovação educacional.

São potenciais candidatos a este curso os Educadores de Infância e os Professores do 1.º e

2.º Ciclo do Ensino Básico com licenciatura ou grau equivalente; licenciados em Educação Básica, em

Ciências de Educação e detentores de outras licenciaturas com um currículo académico e profissional

relevante para o âmbito e objectivos deste curso.

Neste sentido, o perfil de formação que sustenta e orienta a construção deste curso assume

uma concepção construtivista, cultural e crítica da profissionalidade docente que releva a visão

praxeológica do saber profissional, que se constrói fundamentalmente como resultado do diálogo entre

teoria e prática, entre pensamento e acção, no qual é preciso introduzir a ideia de consciência e de

reflexão. Isto pressupõe, também, conceber o ensino como uma actividade eminentemente exploratória

e investigativa, superando a linearidade aplicativa dos modelos de racionalidade técnica.

A sua função central – estimular aprendizagens significativas nos alunos e o seu

desenvolvimento integral enquanto indivíduos e cidadãos – é uma função complexa, que requer a

mobilização de conhecimentos, capacidades e atitudes a vários níveis, mas que exige, sobretudo, uma

grande capacidade reflexiva, investigativa, criativa e participativa para se adaptar e intervir nos

processos de mudança.

As capacidades de diagnosticar problemas, de reflectir e investigar sobre eles, construindo uma

teoria adequada (teorias práticas) que oriente a tomada de decisões, parecem competências

fundamentais aos professores actuais, confrontados com uma escola plural, dinâmica e multicultural. A

abertura à inovação e à aprendizagem permanentes, a aceitação da diversidade e das diferenças, a

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partilha e o diálogo com diversos agentes educativos, a promoção de um saber mais holístico, inter e

transdisciplinar, entre outras, são competências desejáveis para um professor promotor e líder de

ambientes de aprendizagem.

Estas competências assumem maior relevância se pensadas para docentes que nas escolas ou

fora delas desempenham funções de coordenação, supervisão e liderança na concepção de Projectos

de Inovação Educativa que incluam processos de desenvolvimento curricular.

Por outro lado, numa perspectiva cultural da profissionalidade, o entendimento do saber

profissional como saber práxico — e não como saber técnico — aponta para as dimensões grupais e

sociais onde se gera toda a prática pedagógica o que sublinha a importância da construção do

conhecimento profissional em contextos de colaboração e comunicação.

Esta construção da autonomia profissional através de processos comunicacionais permite,

também, aos professores tornarem-se intelectuais transformadores das condições sociais das escolas,

assumindo um compromisso intelectual, ético e social com o conhecimento racional e com a prática

democrática, procurando, assim, certezas construídas na produção do conhecimento intersubjectivo

para confrontar a incerteza epistemológica que caracteriza o controverso mundo actual.

Deste modo, propõem-se como competências centrais a serem desenvolvidas pelos formandos:

1. Competências curriculares e pedagógico-didácticas, através da concepção, desenvolvimento e

avaliação de projectos curriculares que sustentem uma organização integradora e flexível do currículo

que, pela sua vez, permita a criação de ambientes educativos de qualidade, em que todos os alunos,

na sua diversidade, possam realizar aprendizagens activas, significativas e funcionais, na consecução

das competências essenciais definidas para estes níveis de ensino.

2. Competências de investigação, reflexão e de decisão, em que, a partir de um diagnóstico e

caracterização rigorosos das situações, sejam desenhadas propostas de intervenção e de resolução

dos problemas, com base num processo continuado de investigação-acção-reflexão, que permita uma

reformulação das práticas em confronto com a teoria, na procura de estratégias inovadoras para

melhorar o processo educativo.

3. Competências de liderança, assessoramento e supervisão, que permitam dinamizar, conduzir

e avaliar, em diferentes contextos de educação e de formação inicial e contínua, projectos de inovação

curricular com uma perspectiva de mudança das práticas educativas.

4. Competências e atitudes profissionais e relacionais, em que se destacam: a capacidade para

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realizar projectos em colaboração, desenvolvendo atitudes de respeito, cooperação e partilha de ideias,

sentimentos e valores; a disposição para aprender a aprender e para promover a inovação; o gosto,

interesse e fruição no desempenho profissional; e a capacidade para se consciencializar da dimensão

ética da função docente, assumindo atitudes de responsabilidade, coerência, honestidade e prudência.

5. Competências de desenvolvimento profissional ao longo da vida, que implicam a disposição

para aprender a aprender e para promover a inovação.

A especificidade deste perfil implica uma gestão complexa e articulada, no plano vertical e

horizontal, da pluralidade de saberes que o currículo de formação oferece, de forma a facilitar a sua

apropriação e mobilização integrada na prática docente, garantindo assim o isomorfismo

epistemológico e pedagógico.

Finalmente, para cumprir Bolonha, é indispensável que existam mudanças substanciais no

processo de ensino-aprendizagem do curso, diversificando os modos de trabalho e de relação

pedagógica, de forma a que os estudantes se tornem cada vez mais autónomos na recolha e gestão da

informação, utilizando para o efeito toda a gama de recursos que hoje estão disponíveis. O papel dos

docentes do curso terá, em consequência, de se adaptar a esta exigência, dando mais relevo à missão

de aconselhamento e tutoria do que à pura transmissão de informação. Para isso, o diálogo entre a

equipa de formação torna-se um requisito fundamental para produzir sinergias transformadoras da

formação destes profissionais, do ensino universitário e da educação básica.

3. Objectivos da formação

O Ciclo de Estudos em Estudos da Criança, área de especialização em Integração Curricular e

Inovação Educativa, organiza-se tendo por base uma concepção de professor como intelectual crítico e

prático reflexivo, capaz de dar resposta às características e desafios das situações singulares da prática

curricular, em função das especificidades dos alunos e dos contextos escolares e sociais em que actua.

Assim, os objectivos que se pretende alcançar com este curso são:

a) Proporcionar o conhecimento das perspectivas de inovação e de desenvolvimento curricular

pertinentes para a gestão e intervenção curricular integrada, tendo em vista a mudança

qualitativa das práticas educacionais.

b) Compreender a função do currículo na mudança da escola e a sua relação com os outros

factores (organizacionais, profissionais e pedagógicos) que contribuem para a qualidade dos

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processos e resultados da educação escolar.

c) Problematizar os processos de emergência e disseminação da inovação curricular e seus

factores condicionantes – facilitadores e constrangedores.

d) Desenvolver perspectivas abertas, flexíveis e diferenciadas de currículo, em função da visão

complexa e dinâmica dos saberes e da diversidade e pluralismo que caracterizam os contextos

escolares.

e) Analisar os fundamentos de um currículo integrado na escola actual e abordar diferentes

perspectivas para a sua concretização.

f) Perspectivar uma visão global e coerente do Currículo da Educação Básica, realçando as suas

articulações no plano vertical e horizontal.

g) Analisar o processo de desenvolvimento curricular no sistema educativo, nos seus diferentes

níveis de construção – concepção, realização e avaliação.

h) Adquirir os instrumentos teóricos, técnicos e estratégicos para a construção de Projectos

Curriculares Integrados, adequados aos contextos diversificados das escolas e das turmas, bem

como para a construção de outros projectos de Inovação Educativa desenvolvidos em contextos

não-formais de educação.

i) Compreender o papel da avaliação curricular na tomada de decisões sobre a regulação e

reconstrução das práticas educativas.

j) Desenvolver competências de investigação, reflexão e colaboração, enquanto constructos e

processos nucleares para a produção de conhecimento na inovação curricular.

k) Assumir atitudes de questionamento e curiosidade intelectual, de abertura e valorização da

diversidade, de trabalho colaborativo, de entusiasmo profissional e cidadania activa, numa

perspectiva de formação ao longo da vida.

4. Resultados esperados de aprendizagem

Considerando que o formando deve ser capaz de integrar conhecimentos, procedimentos e

atitudes relativos ao campo da Inovação e do Desenvolvimento Curricular; considerando que a

Inovação e o Desenvolvimento Curricular contemplam e fazem uso de um conjunto diversificado e

complexo de constructos e processos, próprios do Paradigma Curricular Integrado e do Modelo

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Integrado de Inovação, que sustentam o desenho deste Ciclo de Estudos; considerando que as

diferentes unidades curriculares deste curso se articulam no sentido de traduzir estes saberes em

competências para a decisão na acção curricular, procura-se promover, de uma forma integrada, os

seguintes resultados de aprendizagem:

a) Usar os princípios e critérios de qualidade, provenientes do Paradigma Curricular Integrado, na

análise crítica de propostas e práticas curriculares.

b) Construir, desenvolver e avaliar projectos curriculares integrados na diversidade dos contextos.

c) Seleccionar competências, metodologias e recursos adequados na organização dos processos de

ensino e aprendizagem, que permitam criar ambientes educativos de qualidade.

d) Utilizar diferentes modalidades de avaliação do ensino e da aprendizagem, com recurso a

diversas estratégias e instrumentos, envolvendo os alunos na regulação sistemática do processo

de aprender a aprender.

e) Mobilizar competências de assessoramento e regulação (planificação, acompanhamento e

avaliação) em processos de inovação e de supervisão na educação básica.

f) Revelar atitudes de investigação, reflexão e colaboração próprias dos processos de mudança

educativa e de desenvolvimento profissional.

g) Realizar investigação original e aprofundada no campo da Integração Curricular e da

Inovação Educativa e divulgá-la em contextos profissionais e académicos.

5. Plano de estudos e estrutura do curso

O curso apresenta um desenho coerente de unidades curriculares organizado em dois anos

lectivos, num total de 80 semanas de trabalho. Cada ano lectivo organiza-se em dois semestres, sendo

que a frequência com aproveitamento do 1.º ano confere o diploma de especialização. O segundo ano

contempla um Seminário de Apoio à Dissertação que, na sequência da unidade curricular de

Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional, pretende constituir-se como espaço de

problematização e reflexão sobre as opções possíveis de orientação da dissertação, tendente à escolha

esclarecida da problemática e desenho de investigação, que permita uma produção de conhecimento

relevante para a transformação das praticas curriculares e pedagógicas nas escolas.

Este plano de estudos foi desenhado numa lógica de “Projecto de formação”, tendo em

consideração critérios curriculares de equilíbrio e articulação vertical e horizontal das diferentes

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componentes que o integram, bem como os de relevância e flexibilidade, de modo a apresentar uma

estrutura curricular coerente, tanto a nível dos conteúdos como das metodologias e sistemas de

avaliação, em função das competências gerais que se pretendem desenvolver, presentes nos

resultados de aprendizagem e no perfil de formação. Nesse sentido, foram seleccionadas Unidades

Curriculares consideradas essenciais ao objecto de estudo e pertinentes para o perfil, algumas de

natureza obrigatória e outras de natureza opcional, com 8 e 6 unidades de crédito, respectivamente.

Do mesmo modo, para manter a coerência do projecto, optou-se por uma média de 42 horas de

contacto para cada unidade curricular, das quais 12 horas serão de orientação tutória presencial ou

utilizando a plataforma e-learning, diversificando as modalidades de ensino e avaliação e as

metodologias de trabalho independente.

5.1 – Plano de Estudos

(1) Unidade Curricular ECTS

CEC Teoria e Desenvolvimento Curricular 8

CEC Inovação Curricular e Mudança Educativa 8

CEC Conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento 8

CEC Organização da Escola Básica

ME Modelos e Processos de Supervisão

CEC

Opção I

Diferenciação Curricular na Educação Especial

6

1.º Ano (1.º Sem

estre)

Total 30

(1) Unidade Curricular ECTS

CEC Integração Curricular e Construção de Projectos 8

CEC Metodologia de Ensino e Avaliação 8

CEC Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional 8

CEC Currículo, Diversidade e Cidadania

CEC Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida

CEC

Opção II

Integração Curricular das TIC

6

1.º Ano (2.º Sem

estre)

Total 30

(1) Unidade Curricular ECTS

CEC Seminário de Apoio à Dissertação 15

CEC Dissertação 45

2.º Ano (3.º e 4.º Semestres)

Total 60

Legenda: (1) – Área Científica

CEC – Ciências da Educação da Criança

ME – Metodologias da Educação

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5.2 – Estrutura curricular

TTTeeemmmpppooo dddeee tttrrraaabbbaaalllhhhooo (((HHHooorrraaasss))) SSSeeemmm... (((111))) UUUnnniiidddaaadddeeesss CCCuuurrrrrriiicccuuulllaaarrreeesss

TTToootttaaalll CCCooonnntttaaaccctttooo EEECCCTTTSSS

CEC Teoria e Desenvolvimento Curricular 224 42

8T+18TP+4S+12OT 8

CEC Inovação Curricular e Mudança Educativa 224 42

30TP+12OT 8

CEC Conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento

224 42

15T+15TC+12OT 8

CEC Organização da Escola Básica 168 42

20TP+5TC+5S+12OT

ME Modelos e Processos de Supervisão 168 42

30TP+12OT

1.º Ano – 1.º Sem

estre

CEC

Opç

ão I

Diferenciação Curricular na Educação Especial

168 42

10T+20TP+12OT

6

CEC Integração Curricular e Construção de Projectos

224 42

28TP+2TC+12OT 8

CEC Metodologia de Ensino e Avaliação 224 42

30TP+12OT 8

CEC Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional

224 42

26TP+4S+12OT 8

CEC Currículo, Diversidade e Cidadania 168 42

26TP+4S+12OT

CEC Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida

168 42

30TP+12OT

1.º Ano – 2.º Sem

estre

CEC

Opç

ão II

Integração Curricular das TIC 168 42

30TP+12OT

6

Total 60

CEC Seminário de Apoio à Dissertação 420 139

80S+59OT 15

2.º Ano

S3 e S4

CEC Dissertação 1260 100

100 OT 45

Total 60

Legenda: (1) – Área Científica

CEC – Ciências da Educação da Criança

ME – Metodologias da Educação

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Unidade Curricular: Teoria e Desenvolvimento Curricular 13

5.3 – Unidades curriculares

5.3.1 – Teoria e Desenvolvimento Curricular

Apresentação e Objectivos

A unidade curricular Teoria e Desenvolvimento Curricular, a realizar no 1.º semestre, tem por finalidade proporcionar aos formandos a construção de um pensamento curricular que permita a leitura crítica de diferentes textos e contextos curriculares, entorno das questões educativas essenciais do porquê, para quê, o quê, como e quando ensinar e aprender, bem como questionar e problematizar as diferentes abordagens e modelos curriculares existentes.

Interessa fazer uma leitura global sobre a situação actual dos estudos curriculares, através da análise do conceito polissémico de currículo e das diferentes teorias e orientações curriculares, contribuindo para a análise das potencialidades do Paradigma Integrador de Currículo na compreensão e investigação das práticas escolares. Centra-se, ainda, a atenção no processo de desenvolvimento curricular, nomeadamente nos diversos modelos, princípios e níveis de decisão curricular, realçando uma visão de currículo como projecto aberto, flexível e integrado.

Resultados Esperados de Aprendizagem.

Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de:

RA1. Compreender as funções e as finalidades da Educação Básica na sociedade actual e o perfil do aluno a formar.

RA2. Problematizar o papel do currículo na qualidade da educação escolar.

RA3. Construir um quadro epistemológico para a compreensão da evolução da teoria do currículo e das diferentes abordagens curriculares, para organizar o processo educativo.

RA4. Analisar as potencialidades do Paradigma Integrador de Currículo para a inovação das práticas educativas na escola.

RA5. Mobilizar os instrumentos conceptuais da teoria curricular para analisar o Currículo Nacional nos seus diferentes níveis de decisão e realização.

RA6 Mobilizar competências na resolução de problemas relacionados com o processo do desenvolvimento curricular.

Tópicos Programáticos

1. Delimitação do campo epistemológico do Currículo no âmbito das Ciências da Educação.

2. A construção histórica e social do currículo: cultura/conhecimento, currículo e escolarização.

3. Paradigmas educacionais, abordagens curriculares e modelos de ensino: a procura de um paradigma curricular integrador.

4. Design e desenvolvimento curricular: princípios e critérios para a construção do currículo.

5. Modelos de organização curricular: análise do Currículo Nacional Português

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Unidade Curricular: Teoria e Desenvolvimento Curricular 14

6. O currículo como projecto cultural e formativo integrado: níveis e contextos de decisão e realização.

Bibliografia Básica

ALONSO, L. (2000). "A construção social do currículo: uma abordagem ecológica e práxica". Revista de Educação, vol. IX, nº 1, pp. 53 - 68.

ALONSO, L. (2004). A construção de um paradigma curricular integrador. Braga: Universidade do Minho, (Texto didáctico policopiado, 32 pp.)

DA SILVA, T. (2000). Teorias do Currículo. Uma Introdução Crítica. Porto: Porto Editora.

GARCÍA, R.L. e MOREIRA, A. F.(Org.) (2006). Currículo na contemporaneidade: Incertezas e desafios. São Paulo: Cortez Editora.

GIMENO, J. & PÉREZ GÓMEZ, A. (1993). Comprender y Transformar la Enseñanza. Madrid: Morata.

GIMENO, J. (1988). El Curriculum: Una Reflexión sobre la Práctica. Madrid: Morata.

GOODSON, I. F. (2001). O currículo em mudança. Estudos na construção social do Currículo. Porto: Porto Editora.

MACHADO, F. A. & GONÇALVES, M. F. (1991). Currículo e Desenvolvimento Curricular – Problemas e Perspectivas. Rio Tinto: Edições ASA.

PINAR, W. F. et al. (1995). Understanding curriculum. An introduction to the study of historical and contemporary curriculum discourses. New York: Peter Lang.

PACHECO, J.A. (1996). Currículo: Teoria e praxis. Porto: Porto Edutora.

ROLDÃO, M.C. (1999). Gestão curricular. Fundamentos e práticas. Lisboa: ME/DEB.

STENHOUSE, L. (1987). Investigación y Desarrollo del Curriculum (2.ª ed.). Madrid: Ediciones Morata.

ZABALZA, M. A. (1992). Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola. Rio Tinto: Edições ASA.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

Utilizar-se-á uma diversidade de estratégias de ensino-aprendizagem, nomeadamente: aulas teóricas de carácter expositivo; aulas teórico-práticas baseadas na apresentação e discussão crítica dos conteúdos; trabalhos de pesquisa individual e/ou em grupo para análise crítica dos tópicos programáticos; seminários com especialistas convidados para apresentação e debate de temas emergentes.

Avaliação

A avaliação, de natureza predominantemente formativa, basear-se-á na participação dos alunos nas aulas, nos trabalhos de pesquisa realizados e apresentados, individualmente ou em grupo, e num relatório individual de avaliação sumativa, que integre a avaliação do processo.

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Unidade Curricular: Teoria e Desenvolvimento Curricular 15

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Teoria e Desenvolvimento Curricular ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA·⌧ OPCIONAL � – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Compreender as funções e as finalidades da Educação Básica na sociedade actual e o perfil do aluno a formar.

2 2 2 5 8 5 1 25

2. Problematizar o papel do currículo na qualidade da educação escolar.

2 2 10 15 5 1 35

3. Construir um quadro epistemológico para a compreensão da evolução da teoria do currículo e das diferentes abordagens curriculares para organizar o processo educativo na escola.

2 3 2 12 15 5 1 40

4. Analisar as potencialidades do Paradigma Integrador de Currículo para a inovação das práticas educativas na escola.

2 5 2 2 15 20 5 1 52

5. Mobilizar os instrumentos conceptuais da teoria curricular para analisar o Currículo Nacional nos seus diferentes níveis de decisão e realização.

2 3 2 2 12 12 5 1 39

6. Mobilizar competências na resolução de problemas relacionados com o processo do desenvolvimento curricular.

3 2 10 12 5 1 33

TOTAL 8 18 4 12 64 82 30 6 224 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde

a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Inovação Curricular e Mudança Educativa 16

5.3.2 – Inovação Curricular e Mudança Educativa

Apresentação e Objectivos

A unidade curricular Inovação Curricular e Mudança Educativa, a realizar no 1.º semestre, tem por finalidade proporcionar conhecimentos e competências no âmbito da teoria da inovação, que permita aos formandos compreender, dinamizar e intervir activa e criticamente em projectos e processos de mudança das práticas educativas e curriculares nas escolas.

Resultados Esperados de Aprendizagem

Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de:

RA1. Compreender a inovação como contexto para a mudança educativa: conceito, características, níveis e dimensões.

RA2. Identificar perspectivas teóricas sobre inovação curricular

RA3. Descrever o ciclo dos processos de inovação: fases e factores condicionantes.

RA4. Analisar e avaliar projectos de inovação curricular e as suas potencialidades para o desenvolvimento da escola.

RA5. Construir um modelo integrado para a inovação e mudança educativa.

RA6. Assumir competências e atitudes próprias do formador/professor enquanto agente de inovação

Tópicos Programáticos

O estudo dos tópicos programáticos, a seguir apresentados, será efectuado de forma integrada e cíclica. Os tópicos específicos poderão ser objecto de negociação com os alunos, procurando-se articular as suas expectativas e necessidades profissionais com as propostas da disciplina.

1. A inovação como contexto para a mudança educativa: conceito, níveis, modalidades e dimensões.

2. Abordagens teóricas sobre inovação curricular e mudança educativa

3. O ciclo dos processos de inovação: fases e factores condicionantes.

4. Modelo integrado de inovação educativa: desenvolvimento curricular, desenvolvimento profissional, desenvolvimento organizacional e desenvolvimento do ensino-aprendizagem.

5. O assessoramento e supervisão nos processos de inovação curricular

6. A avaliação nos programas e projectos de inovação.

Bibliografia Básica

ALONSO, L. (1998). Inovação Curricular, formação de professores e melhoria da escola. Dissertação de doutoramento, Braga: Universidade do Minho.

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Unidade Curricular: Inovação Curricular e Mudança Educativa 17

ALONSO, L.; MAGALHÃES, Mª J.; PORTELA, I. e LOURENÇO, G. (2002). Projecto PROCUR. Contributo para a mudança nas escolas. Braga: Centro de Estudos da Criança, colecção infans – Universidade do Minho.

ALONSO, L. et al. (2006) (Coord.). O Currículo e a Inovação das Práticas: Um estudo sobre as tendências das mudanças curriculares no contexto da Reorganização Curricular do Ensino Básico. Relatório Global. Braga, Universidade do Minho. (Texto policop., 62pp)

FULLAN, M. (2001). Leading in a culture of change. San Francisco: Jossey-Bass.

HARGREAVES, A. (1998). Os professores em tempos de mudança: o trabalho e a cultura dos professores na idade pós-moderna. Lisboa: McGraw-Hill.

IMBERNÓN, F. (2007). Nuevas ideas para formar en la innovación y el cambio. Barcelona: GRAÓ

ROMERO, Mª M. (2003). Las metamorfosis del cambio educativo. Madrid: AKAL

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

Utilizar-se-á uma variedade de estratégias de ensino-aprendizagem, designadamente: aulas teórico-práticas, baseadas na apresentação e discussão crítica dos conteúdos; trabalhos de pesquisa individual e/ou em grupo de análise e avaliação de programas e projectos de inovação curricular; e a elaboração de um projecto de inovação curricular numa área específica.

Avaliação

A avaliação, predominantemente formativa, decorrerá da apresentação e discussão, ao longo e no final das aulas, de um trabalho de pesquisa/projecto realizado em grupo e de um relatório individual de avaliação sumativa que integre a avaliação do processo

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Unidade Curricular: Inovação Curricular e Mudança Educativa 18

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Inovação Curricular e Mudança Educativa ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA·⌧ OPCIONAL � – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Compreender a inovação como contexto para a mudança educativa, identificando as perspectivas teóricas existentes.

5 1 12 10 28

2. Descrever o ciclo dos processos de inovação: fases e factores condicionantes. 5 1 12 15 33

3. Analisar e avaliar programas e projectos de inovação curricular e as suas potencialidades para o desenvolvimento da escola.

5 2 12 15 34

4. Construir um modelo integrado para a inovação e mudança educativa. 10 6 20 36 35 6 113

5. Assumir competências e atitudes próprias do formador/professor enquanto agente de inovação. 5 2 3 6 16

TOTAL 30 12 59 82 35 6 224 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde

a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Unidade Curricular: Conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento 19

5.3.3 – Conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento

Apresentação e Objectivos

Esta unidade curricular tem por objecto o processo de produção do saber, entendido como capacidade e necessidade humana (LUCKESI, 1984), uma dimensão nuclear da construção da pessoa.

Privilegiando os fundamentos teóricos da Psicologia da Aprendizagem, da Psicologia do Desenvolvimento e da Psicologia da Educação considerados relevantes para a análise do fenómeno educativo e para a compreensão dos processos de aprendizagem, analisa a fundamentação psicopedagógica de propostas, estratégias e actividades de ensino, discutindo a adequação e a eficácia dos métodos de ensino-aprendizagem.

Resultados Esperados de Aprendizagem

Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de:

RA1. Analisar perspectivas epistemológicas acerca do conhecimento

RA2. Equacionar a relevância desenvolvimental e psicossocial da aprendizagem humana

RA3. Descrever e relacionar os factores envolvidos na aprendizagem

RA4. Explicar os processos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças

RA5. Analisar a adequação psicopedagógica dos métodos de ensino-aprendizagem

Tópicos Programáticos

O estudo dos tópicos programáticos, a seguir apresentados, será efectuado de forma integrada e cíclica. Os tópicos específicos poderão ser objecto de negociação com os alunos, procurando-se articular as suas expectativas e necessidades profissionais com as propostas da disciplina.

– Perspectivas epistemológicas acerca do conhecimento.

– Factores de aprendizagem e desenvolvimento

– Desenvolvimento, interacção e aprendizagem ― contributos teóricos

– Aprendizagem escolar e construção do conhecimento

Bibliografia Básica

COLL, C., PALACIOS, J. e MARCHESI, A. (Eds.), Desarrollo Psicologico y Educación, II. Madrid: Alianza Psicología.

DELVAL, J. (2001). Descubrir el pensamiento de los niños. Temas de Psicologia. Madrid: Paidós.

HUERTAS, J. A. e MONTERO, I. (2001). La interacción en la aula. Aprender con los demás. Buenos Aires: Aique.

LOPES, J. (2001). Problemas de comportamento, problemas de aprendizagem e problemas de "ensinagem". Coimbra: Quarteto.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento 20

ROGOFF, B. (1993). Aprendices del pensamiento. Barcelona: Paídós.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

A unidade curricular organiza-se segundo uma variedade de formatos que permite aos formandos desenvolver as suas aprendizagens de modos diversificados (aulas teóricas, teórico-práticas, tutórias, estudo independente, trabalho de grupo, trabalho de projecto, regularmente monitorizadas por momentos de avaliação contínua).

Avaliação

A avaliação será centrada na participação dos alunos nas aulas e nos trabalhos realizados no âmbito da preparação da disciplina, individual ou em grupos, incluindo a realização de um teste final. No início da leccionação da cadeira, será negociado com os alunos, mediante o plano de aulas e de trabalhos propostos, as percentagens atribuídas a cada um dos elementos de avaliação

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Unidade Curricular: Conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento 21

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA·⌧ OPCIONAL � – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Analisar perspectivas epistemológicas acerca do conhecimento. 3 3 2 11 15 1 35

2. Equacionar a relevância desenvolvimental e psicossocial da aprendizagem humana. 3 3 2 11 15 6 1 41

3. Descrever e relacionar os factores envolvidos na aprendizagem. 3 3 2 11 15 6 1 41

4. Explicar os processos de aprendizagem e desenvolvimento das crianças. 3 3 3 15 18 6 1 49

5. Analisar a adequação psicopedagógica dos métodos de ensino-aprendizagem. 3 3 3 15 24 8 2 58

TOTAL 15 15 12 63 87 26 6 224 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde

a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Organização da Escola Básica 22

5.3.4 – Organização da Escola Básica

Apresentação e Objectivos

A unidade curricular Organização da Escola Básica integra o plano de estudos do Ciclo de Estudos em Estudos da Criança, Área de especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa, é opcional, funciona no 1.º semestre e tem como objectivos:

1. Abordar perspectivas teóricas e modelos de organização e gestão, tendo como referência a organização pedagógica da escola do 1º ciclo do ensino básico, do jardim-de-infância e de outros contextos da educação básica.

2. Identificar e interpretar políticas actuais da educação básica, considerando as suas implicações na acção pedagógica e na profissionalidade docente.

3. Analisar criticamente as características do modelo escolar tradicional e proporcionar aos alunos o conhecimento e o contacto com abordagens pedagógicas alternativas, por observação directa ou através de outros meios de informação.

Resultados Esperados de Aprendizagem

Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de:

RA1. Interpretar políticas sociais e educativas actuais no âmbito da educação básica.

RA2. Conhecer modelos de organização e gestão educacional, considerando as especificidades da educação pré-escolar, do ensino básico e de outros contextos da educação básica.

RA3. Compreender estruturas e processos de organização pedagógica da escola básica, especialmente os que enunciam possibilidades de inovação face ao modelo escolar convencional.

RA4. Identificar dimensões sociais, organizacionais, pedagógicas e éticas em diferentes situações e contextos educativos.

RA5. Revelar competências de relação e de colaboração com os alunos, professores, outros profissionais da educação, famílias e serviços e instituições locais.

Tópicos Programáticos

1. Conceitos e características das organizações, instituições, serviços e profissionais da educação básica. As dimensões pedagógica, social e ética da actividade docente com crianças.

2. Teorias da organização e gestão educacional e modelos de organização pedagógica. Modelos pedagógicos compartimentados e integrados.

3. Políticas actuais da educação básica e suas incidências na acção pedagógica e na profissionalidade docente.

4. O modelo escolar convencional e perspectivas pedagógicas alternativas. Os modelos democráticos, participativos comunitários de organização da escola e a sua relação com a acção pedagógica.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Organização da Escola Básica 23

5. Estruturas e processos de organização pedagógica: tempo e espaço escolares; gestão curricular; agrupamentos dos alunos; diferenciação, progresso e avaliação dos alunos; organização do trabalho docente; projecto educativo de escola e relações e interacções no território educativo.

Bibliografia Básica

DOMÈNECH, Joan e VIÑAS, Jesús (1997). La organización del espacio y del tiempo en el centro educativo. Barcelona: Editorial Graó.

FERREIRA, Fernando Ilídio (2005). O Local em Educação. Animação, Gestão e Parceria. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

FORMOSINHO, João; FERNANDES, António Sousa; MACHADO, Joaquim e FERREIRA, Fernando Ilídio (2005). Administração da Educação. Lógicas burocráticas e lógicas de mediação. Porto: Edições Asa.

SARMENTO, Manuel Jacinto (2000). Lógicas de acção nas escolas. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional.

VAN ZANTEN, Agnès (Dir.) (2000). L’école. L’état des savoirs. Paris. Editions La Découverte.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

Esta unidade curricular organiza-se em aulas teórico-práticas, seminários com especialistas convidados, trabalhos de pesquisa individual e em grupo e observação e análise dos contextos e situações concretos.

Avaliação

Trabalhos individuais de pesquisa e participação dos alunos nas actividades lectivas, individualmente e em grupo.

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Unidade Curricular: Organização da Escola Básica 24

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Organização da Escola Básica ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA·� OPCIONAL ⌧ – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Interpretar políticas sociais e educativas actuais no âmbito da educação básica.

1 2 15 11 1 30

2. Conhecer modelos de organização e gestão educacional, considerando as especificidades da educação pré-escolar, do 1º ciclo do ensino básico e de outros contextos da educação básica.

8 1 3 15 9 1 37

3. Compreender estruturas e processos de organização pedagógica da escola, especialmente os que enunciam possibilidades de inovação face ao modelo escolar tradicional.

8 2 1 3 15 15 2 46

4. Identificar dimensões sociais, organizacionais, pedagógicas e éticas em diferentes situações e contextos educativos.

2 2 2 2 12 8 1 29

5. Revelar competências de relação e de colaboração com os alunos, professores, outros profissionais da educação, famílias e serviços e instituições locais.

1 1 1 2 10 10 1 26

TOTAL 20 5 5 12 67 53 6 168 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde

a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

Page 26: Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Estudos da Criança Área de ... · 2007. 10. 12. · Neste quadro de procura de congruência entre os princípios que orientam a

Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Modelos e Processos de Supervisão 25

5.3.5 – Modelos e Processos de Supervisão

Apresentação e Objectivos

A unidade curricular opcional Modelos e Processos de Supervisão constitui um espaço de aquisição, aprofundamento e problematização de modelos e processos de supervisão de professores, em contextos de formação inicial e ao longo da vida. Visa desenvolver nos alunos conhecimentos, capacidades e atitudes facilitadoras da regulação autónoma e colaborativa dos processos de ensino e aprendizagem, com ênfase em aspectos transdisciplinares da supervisão pedagógica, possibilitando aos alunos a aquisição de referenciais éticos e conceptuais relevantes à compreensão e transformação das situações de ensino e aprendizagem, formação e supervisão.

Ao longo da unidade, os alunos deverão desenvolver conhecimentos, capacidades, atitudes e valores necessários a uma prática supervisiva reflexiva e investigativa, inscrita numa visão democrática da educação. Coloca-se a tónica na análise crítica de pressupostos, discursos e práticas relativos à formação de professores e supervisão pedagógica, assim como de factores contextuais (políticos, sócio-culturais, institucionais) que condicionam as situações educativas. Interessará, por um lado, compreender que interesses (não) são servidos nessas situações, por que razões e com que implicações e, por outro lado, equacionar possibilidades para a sua transformação através da supervisão. A disciplina deverá representar, deste modo, um espaço de (re)posicionamento crítico e pró-activo face à educação, abrindo caminho à (des/re)construção do pensamento pedagógico dos alunos e promover o desenvolvimento de competências de regulação (planificação, monitorização e avaliação) da prática educativa.

Resultados Esperados de Aprendizagem

Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de:

RA1. Evidenciar um posicionamento crítico face às problemáticas e contextos da supervisão.

RA2. Analisar experiências de intervenção/ investigação no campo da supervisão.

RA3. Mobilizar competências de regulação (planificação, monitorização e avaliação) de processos de supervisão na educação básica.

RA4. Saber analisar/ produzir materiais de supervisão de processos de ensino/ aprendizagem no ensino básico.

RA5. Revelar competências reflexivas face ao exercício das funções supervisiva e pedagógica e à formação profissional.

Tópicos Programáticos

O estudo dos tópicos programáticos, a seguir apresentados, será efectuado de forma integrada e cíclica. Os tópicos específicos poderão ser objecto de negociação com os alunos, procurando-se articular as suas expectativas e necessidades profissionais com as propostas dos formadores.

1. Formação reflexiva de professores

Dicotomia teoria vs. prática - significado e implicações. O conceito de "teoria prática" e o desenvolvimento profissional do professor. Racionalidade técnica vs. reflexividade profissional. Reflexão profissional - natureza, âmbito, finalidades, problemas e estratégias. Princípios da formação reflexiva de professores.

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Unidade Curricular: Modelos e Processos de Supervisão 26

2. Pedagogia e supervisão

Pedagogia da dependência e pedagogia para a autonomia. Competências de aprendizagem, de ensino e de supervisão. Perspectivas da supervisão: desenvolvimentalista, clínica e situacional. Estratégias de supervisão: observação, narrativas (diário, portefólio, incidentes críticos, estudo de casos) e investigação-acção.

3. Supervisão e avaliação

Papel da avaliação em supervisão. Focalização, agentes e estratégias de avaliação. Princípios e dilemas das práticas avaliativas.

Bibliografia Básica

ALARCÃO, I. (org.) (1996). Formação reflexiva de professores - estratégias de supervisão. Porto: Porto Editora (Colecção CIDInE).

ALARCÃO, I. & TAVARES, J. (1987, 2.ª ed. 2002). Supervisão da prática pedagógica - uma perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem. Coimbra: Livraria Almedina.

OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. (2002) (org.), A supervisão na formação de professores (I: da sala à escola; II: da organização à pessoa). Porto: Porto Editora

SÁ-CHAVES, I. (2000). Formação, conhecimento e supervisão - contributos nas áreas de formação de professores e de outros profissionais. Aveiro: Universidade de Aveiro, Unidade de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Professores.

VIEIRA, F. (1993). Supervisão - uma prática reflexiva de formação de professores. Rio Tinto: Edições Asa.

VIEIRA, F., MOREIRA, M.A., BARBOSA, I. & PAIVA, M. & FERNANDES, I.S. (2006). No caleidoscópio da supervisão. Imagens da formação e da pedagogia. Mangualde: Edições Pedago.

ZEICHNER, K. (1993). A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Lisboa: Educa.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

Propõe-se uma metodologia de formação que promova processos de consciencialização, análise e confronto de teorias e práticas, públicas e pessoais, privilegiando-se a resolução de tarefas de tipo reflexivo e colaborativo. A informação teórica deverá decorrer prioritariamente de questões emergentes da realização das tarefas, no sentido da problematização, sistematização ou expansão dos conteúdos, visando-se rentabilizar a dimensão experiencial da aprendizagem pela integração da diversidade de experiências profissionais dos alunos, em confronto com a produção científica no seu âmbito.

As tarefas a experimentar, em tempo lectivo e extra-lectivo, poderão incluir, a título de exemplo, a identificação e análise de problemas pedagógicos e supervisivos, a análise e produção de narrativas profissionais e de materiais pedagógicos e supervisivos ou ainda a simulação de situações supervisivas. Estas tarefas serão documentadas num portefólio de aprendizagem, aqui entendido enquanto projecto de construção de conhecimento.

Avaliação

A avaliação das aprendizagens dos alunos incidirá na elaboração de um portefólio de aprendizagem, sendo que a sua estrutura e critérios de qualidade/avaliação devem ser definidos no início do semestre, em conjunto com os alunos. A avaliação do ensino será realizada individualmente pelos alunos através de registos reflexivos e um questionário final.

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Unidade Curricular: Modelos e Processos de Supervisão 27

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Modelos e Processos de Supervisão ÁREA CIENTÍFICA: Metodologias da Educação

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA·� OPCIONAL ⌧ – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios Listagem de RA (entre 4 a 6)

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Evidenciar um posicionamento crítico face às problemáticas e contextos da supervisão.

4 1 10 5 6 1 27

2. Analisar experiências de intervenção/ investigação no campo da supervisão.

7 3 10 5 6 1 32

3. Mobilizar competências de regulação (planificação, monitorização e avaliação) de processos de supervisão no ensino básico.

9 4 14 10 6 1 44

4. Saber analisar/ produzir materiais de supervisão de processos de ensino/ aprendizagem no ensino básico.

5 3 10 11 6 2 37

5. Revelar competências reflexivas face ao exercício das funções supervisiva e pedagógica e à formação profissional.

5 1 10 5 6 1 28

TOTAL 30 12 54 36 30 6 168 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho. – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5

UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Unidade Curricular: Diferenciação Curricular na Educação Especial 28

5.3.6 – Diferenciação Curricular na Educação Especial

Apresentação e Objectivos

A ser ministrada no 1.º semestre do Curso, a unidade curricular de Diferenciação Curricular na Educação Especial tem por finalidade abordar temáticas que se relacionem com as características, capacidades e necessidades dos alunos com Necessidades Especiais, particularmente dos alunos dos alunos com necessidades educativas especiais, à luz dos princípios da inclusão e da colaboração. De entre estas temáticas, realçam-se as que dizem respeito aos princípios gerais do processo de ensino-aprendizagem para alunos com NEE, com particular ênfase ao currículo e aos ajustamentos e adaptações curriculares necessários à formulação de respostas educativas eficazes para esses alunos. Tem como objectivos:

1. Descrever os pressupostos que levam ao êxito de um sistema que tenha por base o princípio da inclusão;

2. Descrever a natureza heterogénea da população escolar, designada e principalmente dos alunos com NEE, com base nas suas características, capacidades e necessidades;

3. Delinear e executar processos de identificação e avaliação para alunos com NEE tendo sempre presente o papel da família;

4. Delinear e executar programações educativas individualizadas, sustentadas por ajustamentos e adaptações curriculares, numa perspectiva colaborativa.

Resultados Esperados de Aprendizagem

No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de:

RA1. Descrever a natureza da população escolar com necessidades educativas especiais (NEE) no que diz respeito às perspectivas históricas, definições, etiologias e prevalências das categorias em que ela se insere.

RA2. Delinear e executar processos de observação, identificação, avaliação e programação para crianças com NEE e suas famílias, no contexto inclusivo.

RA3. Descrever os princípios gerais do processo de ensino-aprendizagem tendo por base os resultados da investigação feita com alunos com NEE

RA4. Formular e executar ajustamentos e adaptações curriculares para alunos com NEE no contexto inclusivo

RA5. Desenvolver competências para em colaboração com outros profissionais de educação e pais, poder vir a intervir na elaboração de programas educativos eficazes para crianças com NEE.

Tópicos Programáticos

1. Bases em que assenta a Educação Especial e a Inclusão: Perspectiva histórica e actual; conceitos; a importância da colaboração; legislação; situação em Portugal.

2. Atendimento a crianças com NE e suas famílias: Perspectivas actuais.

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Unidade Curricular: Diferenciação Curricular na Educação Especial 29

2.1. Necessidades Especiais: Risco educacional; sobredotação; necessidades educativas especiais.

2.2. O Modelo de Atendimento à Diversidade: Da identificação à intervenção para alunos com NEE e suas famílias.

3. Princípios gerais dos serviços e apoios de educação especial

4. Princípios gerais que fundamentam a realização de ajustamentos e adaptações curriculares para alunos com NEE

5. Elaboração de Programas Educativos Individualizados à luz do princípio da colaboração.

Bibliografia Básica

CORREIA, L. M. (1997). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares. Porto: Porto Editora.

CORREIA, L. M. (2003). Inclusão e necessidades educativas especiais. Porto: Porto Editora.

HEACOX, D. (2006). Diferenciação curricular na sala de aula: Como efectuar alterações curriculares para todos os alunos. Porto: Porto Editora

HOOVER, J.J., & PATTON, J.R. (2005). Curriculum adaptations for students with learning and behavior problems: Differentiating instruction to meet diverse needs. Austin, TX: Pro-Ed.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

A unidade curricular será organizada com aulas teórico-práticas e incluirá ensino directo (expositivo), o visionamento e debate de vídeos e DVDs, trabalho de grupo, trabalho de pares, tutorias, trabalho independente, e trabalho de projecto.

Avaliação

A avaliação será centrada na participação dos alunos nas aulas, num teste escrito individual e num trabalho prático de projecto. No início da leccionação da unidade curricular, será negociado com os alunos, mediante o plano de aulas e de trabalhos, as percentagens atribuídas a cada um dos elementos de avaliação

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Unidade Curricular: Diferenciação Curricular na Educação Especial 30

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Diferenciação Curricular na Educação Especial ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA·� OPCIONAL ⌧ – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Descrever a natureza da população escolar com necessidades educativas especiais (NEE) no que diz respeito às perspectivas históricas, definições, etiologias e prevalências das categorias em que ela se insere.

2 5 2 15 1 25

2. Delinear e executar processos de observação, identificação, avaliação e programação para crianças com NEE e suas famílias, no contexto inclusivo.

2 5 3 15 1 26

3. Descrever os princípios gerais do processo de ensino-aprendizagem tendo por base os resultados da investigação feita com alunos com NEE

2 3 2 15 1 23

4. Formular e executar ajustamentos e adaptações curriculares para alunos com NEE no contexto inclusivo

2 4 3 30 30 2 71

5. Desenvolver competências para em colaboração com outros profissionais de educação e pais, poder vir a intervir na elaboração de programas educativos eficazes para crianças com NEE.

2 3 2 15 1 23

TOTAL 10 20 12 90 30 6 168 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde

a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Unidade Curricular: Integração Curricular e Construção de Projectos 31

5.3.7 – Integração Curricular e Construção de Projectos

Apresentação e Objectivos

A unidade curricular Integração Curricular e Construção de Projectos, a realizar no 2.º semestre, tem por finalidade proporcionar aos formandos os conhecimentos conceptuais e metodológicos que permitam a construção de Projectos Curriculares numa perspectiva de integração curricular. Esta UC articula-se estreitamente com a UC Metodologias de Ensino e Avaliação, já que ambas contribuem para o desenvolvimento dos saberes e competências inerentes à construção de projectos curriculares, a diferentes níveis de decisão e contextualização, através de processos continuados de investigação, intervenção e reflexão

Resultados Esperados de Aprendizagem

Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de:

RA1. Compreender pressupostos teóricos e abordagens históricas da integração curricular na educação básica, problematizando diferentes Modelos de Integração Curricular.

RA2. Construir um Modelo de Integração Curricular que sirva como referencial para a análise de currículos e a intervenção nos processos de ensino e aprendizagem.

RA3. Analisar o Desenho Curricular da Educação Básica, na perspectiva da sua coerência e articulação.

RA4. Identificar os pressupostos e potencialidades do Projecto Curricular Integrado para a inovação das práticas educativas.

RA5. Desenhar e avaliar Projectos Curriculares – de escola, de turma e de aluno, percorrendo as diferentes fases (investigação, tomada de decisões e reflexão) do processo de elaboração.

RA6. Revelar atitudes e competências necessárias à construção colaborativa e registo de Projectos Curriculares Integrados.

Tópicos Programáticos

O estudo dos tópicos programáticos, a seguir apresentados, será efectuado de forma integrada e cíclica. Os tópicos específicos poderão ser objecto de negociação com os alunos, procurando-se articular as suas expectativas e necessidades profissionais com as propostas da disciplina.

1. Perspectivas e modelos históricos de organização curricular.

2. Justificação epistemológica, sociológica e psicopedagógica do currículo integrado.

3. Modelos integrados/globalizados de organização do currículo.

4. A abordagem de Projecto Curricular Integrado (PCI) como uma Proposta de Inovação das Práticas na Escola Básica: Pressupostos teóricos, Características e Modelo para a construção.

5. Os “mapas de conteúdo” e as “actividades integradoras” como estratégias para a integração curricular.

6. A avaliação e registo do Projecto Curricular.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Integração Curricular e Construção de Projectos 32

Bibliografia Básica

ABRANTES, P. (2001). Reorganização curricular. Ensino básico. Princípios, medidas e implicações. Lisboa: Ministério da Educação, DEB.

ALONSO. L. (2001) A abordagen de Projecto Curricular Integrado como uma proposta de inovação das práticas na Escola Básica. (Braga: Universidade do Minho, Texto de apoio didáctico, policopiado, 35 pp)

ALONSO, L. (2002). "Contributos para a fundamentação de um currículo integrado". In Actas do 5º Congresso da Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação – O Particular e o Global no Virar do Milénio. Cruzar Saberes em Educação. Lisboa: Edições Colibri/SPCE (pp.109-120).

CACHAPUZ e outros (2004). Saberes básicos de todos os cidadãos no séc. XXII. Lisboa: Conselho Nacional de Educação – Ministério da Educação.

PACHECO, J. A. (Org.) (2000). Politicas de integração curricular. Porto: Porto Editora

TORRES, J. (1994). Globalización e interdisciplinariedad. El Curriculum Integrado. Madrid: Morata.

ZABALA, A. (1999). Enfoque globalizador y pensamiento complejo. Una respuesta para la comprensión e intervención en la realidad. Barcelona: GRAÓ.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

Utilizar-se-á uma variedade de estratégias de ensino-aprendizagem, designadamente: aulas teórico-práticas, baseadas na apresentação e discussão crítica dos conteúdos; trabalhos de pesquisa individual e/ou em grupo para análise de currículos; e a elaboração e registo, em grupo, de um Projecto Curricular Integrado adequado a um contexto especifico.

Avaliação

A avaliação, predominantemente formativa, decorrerá da apresentação e discussão, ao longo e no final das aulas, de um trabalho de projecto realizado em grupo - Projecto Curricular Integrado, e de um relatório individual de avaliação sumativa, que integre a avaliação do processo.

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Unidade Curricular: Integração Curricular e Construção de Projectos 33

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Integração Curricular e Construção de Projectos ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA·⌧ OPCIONAL � – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios Listagem de RA (entre 4 a 6)

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Compreender pressupostos e abordagens históricas da integração curricular, problematizando diferentes Modelos de Integração Curricular.

3 1 10 12 26

2. Construir um Modelo de Integração Curricular como referencial para a análise de currículos e a intervenção nos processos de ensino.

3 2 10 14 29

3. Analisar o Desenho Curricular da Educação Básica, na perspectiva da sua coerência e articulação.

6 2 10 18 36

4. Identificar os pressupostos e potencialidades do Projecto Curricular Integrado para a inovação das práticas educativas.

6 2 10 18 36

5. Desenhar e avaliar Projectos Curriculares – de escola, de turma e de aluno, percorrendo as diferentes fases (investigação, tomada de decisões e reflexão) do processo de elaboração.

8 2 3 20 30 20 3 86

6. Revelar atitudes e competências necessárias à construção colaborativa e registo de Projectos Curriculares Integrados.

2 2 4 3 11

TOTAL 28 2 12 60 96 20 6 224 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho. – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde

a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Metodologia de Ensino e Avaliação 34

5.3.8 – Metodologia de Ensino e Avaliação

Apresentação e Objectivos

A unidade curricular Metodologia de Ensino e Avaliação, a realizar no 2º semestre, tem por finalidade proporcionar aos formandos os conhecimentos conceptuais e metodológicos que permitam a planificação, o desenvolvimento e a avaliação da acção educativa de acordo com as oreintações de um currículo estruturado de forma integrada e orientada para o desenvolvimento de competências dos alunos. Esta UC articula-se estreitamente com a UC Integração Curricular e Construção de Projectos, já que ambas contribuem para o desenvolvimento dos saberes e competências inerentes à construção de Projectos Curriculares, a diferentes níveis de decisão e contextualização, através de processos continuados de investigação, intervenção e reflexão.

Resultados Esperados de Aprendizagem

Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de:

RA1. Analisar a fundamentação e as condições necessárias para o desenvolvimento de um currículo estruturado no desenvolvimento de competências.

RA2. Identificar metodologias de ensino e de avaliação que proporcionem aos alunos a construção significativa e integrada do conhecimento e da experiência.

RA3. Descrever metodologias para a flexibilização, a diferenciação e avaliação curricular que permitam organizar ambientes educativos de qualidade para todos.

RA4. Seleccionar métodos e estratégias de ensino e experiências de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência do aprender a aprender.

RA5. Desenhar e avaliar Unidades Curriculares Globalizantes, com base na Metodologia de Investigação e Resolução de Problemas.

RC6. Evidenciar atitudes e competências para uma intervenção profissional criteriosa e adequada nos processos de ensino e aprendizagem.

Tópicos Programáticos

1. Organização curricular baseada em competências

2. Princípios e condições para a aprendizagem construtiva e significativa.

3. Interacção entre alunos, cooperação e aprendizagem escolar.

4. Princípios psicopedagógicos da intervenção educativa.

5. Metodologia de Investigação e resolução de Problemas no desenvolvimento de competências.

6. As actividades no processo de ensino-aprendizagem.

7. A organização flexível e diferenciada do processo de ensino.

8. Orientações metodológicas para a avaliação

9. Planificação de Unidades Didácticas Globalizantes.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Metodologia de Ensino e Avaliação 35

Bibliografia Básica

ABRANTES e ARAÚJO (Coord.) (2002). Avaliação das aprendizagens. Das concepções às práticas. Lisboa: ME /DEB.

ALONSO, L. (1996). Desenvolvimento curricular e metodologia de ensino. Manual de apoio ao desenvolvimento de projectos curriculares integrados. Braga: IEC, Universidade do Minho (texto didáctico, policopiado)

ALONSO, L. (2005). “Reorganização Curricular do Ensino Básico: potencialidades e implicações de uma abordagem por competências”. In Actas do 1.º Encontro de Educadores de Infância e Professores do 1º Ciclo do Ensino Básico. Porto: Areal Editores (pp. 15-29)

ALONSO, L. et al. (1994). A construção do currículo na escola. Uma proposta de desenvolvimento curricular para o 1º Ciclo do Ensino Básico. Porto: Porto Editora

CAÑAL, P. et al (1997). Investigar en la Escuela: elementos para una enseñanza alternativa. Sevilla: Díada Editora.

COLL, C. et al. (1993). El constructivismo en el aula. Barcelona: Graó Editorial.

ME (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico. Competências Essenciais. Lisboa: ME/DEB.

ME (2001). Reorganização Curricular do Ensino Básico. Princípios, medidas e implicações. Lisboa: ME/DEB.

PERALTA, Mª H. (2005). Currículo: o Plano como texto. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, FCT

PERRENOUD, Ph. (2001). Porquê construir competências a partir da escola? Porto: ASA Editora.

ROLDÃO, M. C. (2003). Diferenciação curricular revistada. Conceito, discurso e práxis. Porto: Porto Editora.

ROLDÃO, M. C. (2003). Gestão do currículo e avaliação de competências. As questões dos professores. Lisboa: Presença.

ZABALA, A. e ARNAU, L. (2007). Ideas Clave. Cómo aprender y enseñar competencies. Barcelona: GRAÓ.

ZABALA, A. (2002). La práctica educativa. Cómo enseñar. Barcelona: Editorial Grao.

ZABALZA, M. A. (1992). Planificação e desenvolvimento curricular. Porto: ASA.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

Utilizar-se-á uma variedade de estratégias de ensino-aprendizagem, designadamente: aulas teórico-práticas, baseadas na apresentação e discussão crítica dos conteúdos; trabalhos de pesquisa individual e/ou em grupo para análise de metodologias de ensino e experiências de aprendizagem; e a planificação e registo, em grupo, de Unidades didácticas Globalizantes adequadas a contextos específicos.

Avaliação

A avaliação, predominantemente formativa, decorrerá da planificação, apresentação e discussão, ao longo e no final das aulas, de uma Unidade Didáctica Globalizante, e de um relatório individual de avaliação sumativa, que integre a avaliação do processo.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Metodologia de Ensino e Avaliação 36

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Metodologia de Ensino e Avaliação ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA·⌧ OPCIONAL � – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E Estudo

Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Analisar a fundamentação e as condições necessárias para o desenvolvimento de um currículo estruturado no desenvolvimento de competências.

4 2 8 18 1 33

2. Identificar princípios e metodologias de ensino e de avaliação que proporcionem aos alunos a construção significativa e integrada do conhecimento e da experiência.

4 2 8 18 1 33

3. Descrever metodologias para a flexibilização, a diferenciação e avaliação curricular que permitam organizar ambientes educativos de qualidade para todos.

4 2 10 20 1 37

4. Seleccionar métodos e estratégias de ensino e experiências de aprendizagem que contribuam para o desenvolvimento da competência do aprender a aprender.

8 2 15 25 1 51

5. Desenhar e avaliar Unidades Curriculares Globalizantes, com base na Metodologia de Investigação e Resolução de Problemas. 8 2 20 30 1 61

6. Evidenciar atitudes e competências para uma intervenção profissional criteriosa e adequada nos processos de ensino e aprendizagem.

2 2 4 1 9

TOTAL 30 12 65 111 6 224 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde a um módulo que deve

ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional 37

5.3.9 – Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional

Apresentação e Objectivos

Esta unidade curricular, integrada no 2.º semestre, tem por finalidade proporcionar aos formandos conhecimentos conceptuais e metodológicos que lhes permitam tomar decisões sobre as várias dimensões de que se reveste um processo investigativo, contribuindo para a valorização da investigação na prática docente como contributo para o desenvolvimento curricular e profissional. Assim, nesta unidade curricular serão criadas condições que permitam aos formandos projectar, realizar e avaliar processos investigativos, ética e cientificamente rigorosos e analisar criticamente a validade e relevância de processos e resultados de investigação educacional.

Resultados Esperados de Aprendizagem

No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de:

RA1. Descrever paradigmas e modelos subjacentes à investigação educacional, reflectindo sobre as suas implicações na construção de projectos de investigação.

RA2. Identificar as opções referentes às diversas metodologias de investigação em educação, analisando potencialidades e limitações.

RA3. Seleccionar instrumentos de recolha e análise de dados adequados a diferentes desenhos metodológicos.

RA4. Analisar, discutir e avaliar trabalhos de investigação no campo da integração curricular.

RA5. Conceber/desenhar projectos de investigação em que a reflexão e a colaboração se constituam como eixos de mudança.

Tópicos Programáticos

1. A natureza da investigação em educação, paradigmas e modelos.

2. Características da investigação qualitativa e quantitativa e as suas relações.

3. Características dos estudos interpretativos, estudos etnográficos e estudos de caso.

4. A investigação-acção como abordagem metodológica privilegiada para a mudança educacional

5. Técnicas e instrumentos de recolha e análise de dados de acordo com diferentes paradigmas e desenhos metodológicos

6. O professor-investigador: responsabilidade social e ética.

7. Apresentação dos resultados da investigação.

8. Critérios de qualidade na investigação em educação.

Bibliografia

ALONSO, L. (1998). "Projecto PROCUR: Um percurso de inovação curricular". In In Ministério da Educação (Ed.). Escola, currículo e diversidade. Lisboa: Ministério da Educação e DEB/IEE, 1999, pp. 141-159

ALONSO, L. (1998). Inovação curricular, formação de professores e melhoria da escola. Uma abordagem reflexiva e reconstrutiva sobre a prática da inovação/formação. Vol. I e II. Dissertação de doutoramento. Braga: Instituto de Estudos da Criança, Universidade do Minho.

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Unidade Curricular: Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional 38

BOGDAN, R., & BIKLEN, S. K. (1994). Investigação qualitativa em educação: Uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora.

BURTON, D. & BARTLETT, S. (2005). Practitioner research for teachers. London: Paul Chapman Publishing.

CARR, W. & KEMMIS, S. (1988). Teoria Crítica de la Enseñanza. Barcelona: Martinez Roca.

CARR, W. (1993) (Ed). Calidad de la Enseñanza e Investigación-Acción. Sevilla: Díada Editora.

COHEN, L., MANION, L. & MORRISON, K. (2000). Research Methods in Education. New York: Routledge.

ELLIOTT, J. (1993). El cambio educativo desde la investigación-acción. Madrid: Morata.

ESTRELA, M. T. & ESTRELA, A. (orgs.) (2001). IRA – Investigação, Reflexão, Acção e Formação de Professores. Estudos de Caso. Porto: Porto Editora.

GIMENO, J. & PÉREZ GÓMEZ, A. (1993). Comprender y Transformar la Enseñanza. Madrid: Morata, pp.137-170.

KEMMIS, S. (1993). La formación del profesor y la creación y extensión de comunidades críticas de profesores. Investigación en la Escuela, 19, pp. 15-38.

KEMMIS, S. e MCTAGGART, R. (1988). Como planificar la investigación-acción. Barcelona: Laertes.

KOSHY, V. (2005). Action research for improving practice. A practical guide. London: Paul Chapman Publishing.

McKERNAN, J. (1999). Investigación-Acción y Curriculum. Madrid: Morata.

MCNIFF, J. (1993). Teaching as learning. London: Routledge.

REASON, P. & BRADBURY, H. (Eds.) (2001). Handbook of Action Research. Participative Inquiry and Practice. London:SAGE Publications

SAGOR, R. (2005). The action research guidebook. Thousand Oaks, CA: Corwin Press.

SCHÖN, D. A. (1992). La Formación de Profesionales Reflexivos. Hacia un Nuevo Diseño de la Enseñaza y el Aprendizaje en las Profesiones. Madrid: Paidós/MEC.

SERRANO, M. G. (1990). Investigacion-accion. Aplicationes al campo social y educativo. Madrid: Dykinson.

SOMEKH, B. (2006). Action research: a methodology for change and development. Maidenhead, Berkshire: Open University Press.

TUCKMAN, B. (2000). Manual de investigação em educação. Lisboa. Fundação Calouste Gulbenkian.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

Utilizar-se-á uma variedade de estratégias de ensino-aprendizagem, designadamente: aulas teórico-práticas baseadas na apresentação e discussão crítica dos conteúdos; trabalhos de pesquisa individual e/ou em grupo para análise das várias vertentes inerentes à investigação educacional e seminários com especialistas convidados para apresentação e debate de metodologias específicas de investigação.

Avaliação

A avaliação, predominantemente formativa, decorrerá da apresentação e discussão de relatórios periódicos decorrentes da análise crítica dos temas desenvolvidos nas aulas e da apresentação e discussão individual do design de um projecto de investigação tendente à elaboração da dissertação, no campo da Integração Curricular e da Inovação Educativa.

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Unidade Curricular: Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional 39

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA ⌧ OPCIONAL � – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 8 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Descrever paradigmas e modelos subjacentes à investigação educacional, reflectindo sobre as suas implicações na construção de projectos de investigação.

2 2 10 12 26

2. Identificar as opções referentes às diversas metodologias de investigação em educação, analisando potencialidades e limitações.

6 2 2 15 14 39

3. Seleccionar instrumentos de recolha e análise de dados adequados a diferentes desenhos metodológicos.

6 2 2 15 15 40

4. Analisar, discutir e avaliar trabalhos de investigação no campo da integração curricular.

6 2 15 15 38

5. Conceber/desenhar projectos de investigação em que a reflexão e a colaboração se constituam como eixos de mudança.

6 4 25 10 30 6 81

TOTAL 26 4 12 80 66 30 6 224 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho. – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde

a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Unidade Curricular: Currículo, Diversidade e Cidadania 40

5.3.10 – Currículo, Diversidade e Cidadania

Apresentação e Objectivos

Esta unidade curricular, integrada no 2º semestre, como Opção, constitui a oportunidade para uma reflexão sobre a condição plural e complexa da cultura num mundo globalizado e as suas implicações para a educação e para a organização do currículo.

Esta constatação e aceitação do "pluralismo cultural" e "diversidade de necessidades" de aprendizagem, junto com a consideração da "problematicidade" das decisões educativas e da "complexidade dos contextos", próprio das sociedades actuais e democráticas, exige conceber o currículo, enquanto representação da cultura escolar através das diferentes experiências que proporciona aos alunos, de forma aberta e flexível, ultrapassando a ideia do currículo como algo prescritivo e sagrado, como programa a cumprir maneira uniforme.

São estas algumas das questões para o debate, a reflexão e a procura de soluções que a disciplina pretende colocar, discutindo os pressupostos que fundamentam e legitimam um currículo baseado nos direitos universais, que sustentam uma educação de qualidade para todos.

Resultados Esperados de Aprendizagem

No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de:

RA1. Descrever a evolução histórica do currículo, enquanto construção social e cultural, no processo de escolarização.

RA2. Discutir os conceitos de “cultura”, “diversidade” e “cidadania” na sociedade actual e as suas repercussões na transformação da cultura escolar.

RA3. Analisar os desafios que uma educação multi e intercultural coloca ao currículo escolar.

RA4. Desenhar propostas metodológicas para abordar o currículo como projecto aberto, flexível, integrado e promotor da cidadania, integrando os direitos universais na construção de propostas curriculares.

RA5. Revelar competências e atitudes de respeito, valorização e promoção da diversidade no processo de ensino e aprendizagem.

Tópicos Programáticos

1. A construção histórica e social do currículo no processo de escolarização: educação escolar, cultura/conhecimento, cidadania e currículo.

2. Multiculturalismo e interculturalidade: desafios para a organização do currículo.

3. Contextos de configuração do currículo: uma perspectiva complexa, processual e praxeológica.

4. Teoria da inteligência e diversidade: implicações para um currículo integrado.

5. A construção de um currículo baseado nos direitos universais.

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Unidade Curricular: Currículo, Diversidade e Cidadania 41

Bibliografia Básica

ALONSO, L. (2000). "A construção social do currículo: uma abordagem ecológica e práxica". Revista de Educação, vol. IX, nº 1, pp. 53 - 68.

BANKS, J. (1999). An introduction to multicultural education. Boston: Allyn and Bacon.

DE VALLESCAR, P. D. (2000). Cultura, multiculturalismo e interculturalidad. Hacia una racionalidad intercultural. Madrid. PPS.

DELORS, J. et al. (1996). Educação. Um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, Unesco. Porto: ASA.

GIMENO SACRISTAN, J. (2005). La educación que aun es posible. Madrid: Morata.

LEICESTER, M., MODGIL, C., & MODGIL, S. (Eds.) (2000). Education, culture and values. London: Falmer Press. (Vol. III: Classroom issues: Practice, Pedagogy and Curriculum).

LEITE, C (2002). O currículo e o multiculturalismo no sistema educativo português. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

MENDOZA MARTÍNEZ, F. (2005). Teoría y práctica de la educación multicultural en la infância. Valladolid: Asociación Mundial de Educadores Infantiles (AMEI).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1993). Escola e Sociedade Multicultural. Entreculturas: Lisboa.

MOREIRA, A. F., & SILVA, T. T. (Eds.) (1995). Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez.

PÉREZ GÓMEZ, A. (1998). La Cultura escolar en la sociedad neoliberal. Madrid: Morata.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

A abordagem metodológica da organização dos processos de ensino-aprendizagem sustenta-se nas perspectivas sócio-construtivistas que privilegiem a investigação, a reflexão e a colaboração, com vista a estimular o desenvolvimento de competências profissionais.

Assim, utilizar-se-á uma diversidade de estratégias de ensino-aprendizagem, nomeadamente: aulas teórico-práticas baseadas na apresentação e discussão crítica dos conteúdos; trabalhos de pesquisa individual e/ou em grupo para análise crítica dos tópicos programáticos; seminários com especialistas convidados para apresentação e debate e temas emergentes da reflexão sobre a realidade escolar e curricular contemporânea.

Avaliação

A avaliação, predominantemente formativa, decorrerá da apresentação e discussão de um portefólio individual a construir ao longo da unidade curricular. Este portefólio consta dos relatórios periódicos sobre a discussão de temáticas previamente seleccionadas, bem como de outras temáticas da responsabilidade do formando, em função das suas opções de investigação e do seu interesse profissional e pessoal.

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Unidade Curricular: Currículo, Diversidade e Cidadania 42

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Currículo, Diversidade e Cidadania ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA·� OPCIONAL ⌧ – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Descrever a evolução histórica do currículo, enquanto construção social e cultural, no processo de escolarização.

4 2 10 4 6 26

2. Discutir os conceitos de “cultura”, “diversidade” e “cidadania” na sociedade actual e as suas repercussões na transformação da cultura escolar.

5 2 12 6 6 33

3. Analisar os desafios que uma educação multi e intercultural coloca ao currículo escolar.

6 2 3 16 8 6 41

4. Desenhar propostas metodológicas para abordar o currículo como projecto aberto, flexível, integrado e promotor da cidadania, integrando os direitos universais na construção de propostas curriculares.

8 2 3 18 22 4 55

5. Revelar competências e atitudes de respeito, valorização e promoção da diversidade no processo de ensino e aprendizagem.

3 2 6 2 13

TOTAL 26 4 12 56 18 46 6 168 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho. – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5

UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida 43

5.3.11 – Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida

Apresentação e Objectivos

A unidade curricular Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida integra o plano de estudos do Mestrado em Integração Curricular e Inovação Educacional, é opcional, funciona no 2.º semestre e tem por finalidade, a partir da reflexão sobre o papel que os professores desempenham na qualidade do ensino, enquanto mediadores fundamentais dessa qualidade, proporcionar aos formandos os conhecimentos que lhes permitam equacionar metodologias e estratégias de desenvolvimento profissional permanente, enquanto profissionais autónomos e reflexivos, construtores activos da sua formação.

Resultados Esperados de Aprendizagem

Com esta unidade curricular espera-se que os estudantes sejam capazes de:

RA1. Caracterizar a emergência do conceito de aprendizagem ao longo da vida na sociedade actual e as implicações para a formação permanente e a qualificação profissional.

RA2. Relacionar as perspectivas sobre desenvolvimento profissional com o conceito de aprendizagem ao longo da vida.

RA3. Descrever perspectivas epistemológicas sobre o conhecimento profissional, justificando o papel da investigação, da reflexão e da colaboração.

RA4. Relacionar o desenvolvimento profissional com a mudança educativa e o papel da formação e da avaliação.

RA5. Retirar as implicações para a elaboração de currículos de formação inicial e contínua, em diferentes modalidades e contextos.

RA6. Revelar atitudes de aprender a aprender em contextos individuais e de colaboração.

Tópicos Programáticos

1. Abordagem histórica da formação de professores em Portugal á luz do conceitio de formação ao longo da vida

2. Obstáculos para o desenvolvimento profissional permanente

3. Formação ao longo da vida e desenvolvimento profissional: perspectivas e modelos

4. Perspectiva integradora do desenvolvimento profissional

5. Desenho de currículos de formação

6. Modelos e estratégias de desenvolvimento profissional

7. Avaliação de professores e o desenvolvimento profissional

8. Cultura ocupacional, socialização profissional e construção de identidade.

9. Deontologia profissional. Valores e normas da profissão.

Bibliografia Básica

ALARCÃO, I. (1996) (Org.). Formação Reflexiva de Professores. Estratégias de Supervisão. Porto: Porto Editora.

ALONSO, L. (1996). "Life-long learning in in-service teacher education in Portugal: policies, practice and

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Unidade Curricular: Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida 44

problems". In T. Sander and J. M. Vez. (Eds.). Life-long Learning in European Teacher Education. European Yearbook of Comparative Studies in Teacher-Education-1996. Germany, Osnabruck: Ruck-Zuck-Druck GmbH, pp. 69-83.

ALONSO, L. (1998). "Projecto PROCUR: Um percurso de inovação curricular". In J. A. Pacheco (org.) Actas do 3º Colóquio sobre Questões Curriculares - Reflexão e Inovação Curricular. Braga: IEP, Universidade do Minho. (pp. 295-321).

ALONSO, L. (1999). Inovação curricular, formação de professores e melhoria da escola. Uma abordagem reflexiva e reconstrutiva sobre a prática da inovação/formação. Vol. I e II. Dissertação de doutoramento. Braga: Instituto de Estudos da Criança, Universidade do Minho.

ALONSO, L. (2004) "Inovação curricular e desenvolvimento profissional: Uma romagem meta-reflexiva a tempos de formação e mudança" In António Nóvoa et al.: Currículo, situações educativas e formação de professores. Estudos em homenagem a Albano Estrela. Lisboa: EDUCA (pp. 65-94).

ALONSO, L. (2004).”Competências essenciais no currículo: que práticas nas escolas”. In A.F. Cachapuz et al: Saberes básicos de todos os cidadãos no séc. XXII. Lisboa: Conselho Nacional de Educação (pp 145-174).

DAY, C & SACHS, J. (2004). International handbook on the Continuing profissional Development of Teachers. Open University Press.

DAY, C. (2002). O desenvolvimento profissional dos professores em tempos de mudança e os desafios para as universidades. Braga: Texto policopiado (35 pp.)

FULLAN, M. G. (1993). Change Forces. Probing the Depths of Educational Reform. London: The Falmer Press.

GIMENO, J. (2001). "Debe informar la escuela en la sociedad de la información". Investigacion en la Escuela, nº 43, pp. 15-21.

HARGREAVES, A. (2002). "Teaching as a paradoxical profession". In O particular e o global no virar do milénio: cruzar saberes em educação. Lisboa: Edições Colibri/Sociedade Portuguesa de Ciências da Educação.

INBERNÓN, F. (2001). "Claves para una nueva formación del profesorado". Investigación en la Escuela, nº 43, pp. 57-66.

ROLDÃO, M.C. (1999). Os Professores e a Gestão do Currículo. Porto: Porto Editora.

SANDER; T & VEZ, J. M. (Eds.) (1996). Life-Long Learning in European Teacher-Education. Osnabruck: Ruck-Zuck-Druck GmbH.

SANTOS GUERRA, M. A. (2000). La Escuela que Aprende. Madrid: Morata.

TERREN, E. (2001). "A educação face aos desafios da pós-modernidade". In T. Ambrósio et al.: O Século da Escola. Porto: ASA.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

Utilizar-se-á uma variedade de estratégias de ensino-aprendizagem, designadamente: aulas teórico-práticas, baseadas na apresentação e discussão crítica dos conteúdos; trabalhos de pesquisa individual e/ou em grupo para análise de problemáticas e identificação de vias de solução.

Avaliação

A avaliação basear-se-á na apresentação e discussão, de um portefólio reflexivo, elaborado ao longo da unidade, em moldes a definir conjuntamente pelo docente e os formandos.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida 45

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA·� OPCIONAL ⌧ – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Caracterizar a emergência do conceito de aprendizagem ao longo da vida na sociedade actual e as implicações para a formação permanente e a qualificação profissional.

4 2 8 6 6 1 27

2. Relacionar as perspectivas sobre desenvolvimento profissional com o conceito de aprendizagem ao longo da vida. 4 2 8 6 6 1 27

3. Descrever perspectivas epistemológicas sobre o conhecimento profissional, justificando o papel da investigação, da reflexão e da colaboração.

6 2 15 6 12 1 42

4. Relacionar o desenvolvimento profissional com a mudança educativa e o papel da formação e da avaliação. 6 2 10 6 6 1 31

5. Retirar as implicações para a elaboração de currículos de formação inicial e contínua, em diferentes modalidades e contextos.

6 2 10 6 6 1 31

6. Revelar atitudes de aprender a aprender em contextos individuais e de colaboração.

4 2 1 2 1 10

TOTAL 30 12 51 31 38 6 168 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho. – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5 UC) tal corresponde

a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Integração Curricular das TIC 46

5.3.12 – Integração Curricular das TIC

Apresentação e Objectivos

A relação entre digital e currículo é ecológica e não de simples complementaridade. Com efeito, tanto a investigação como as práticas demonstram que a forma como as crianças interagem com os diversos recursos tecnológicos se reflecte nas dimensões cognitiva e sócio-afectiva da aprendizagem, pelo que a problemática da contribuição das TIC para a Educação se centra mais nos aspectos relativos à aprendizagem que nos relativos à tecnologia. Nesta unidade curricular será apresentado e discutido, de modo extensivo e integrado, um conjunto de conceitos de diferentes áreas do saber relacionados com a problemática inerente à integração curricular de recursos digitais off e online na sociedade digital.

São, pois, objectivos da unidade:

1. Articular diferentes paradigmas de aprendizagem com utilizações diversas das TIC em contextos formais, não formais e informais de aprendizagem.

2. Planificar, realizar e avaliar projectos e actividades centrados na integração curricular de recursos digitais.

3. Supervisionar actividades de formação e de acção no domínio da utilização educativa das TIC.

Resultados Esperados de Aprendizagem

No termo do processo de formação nesta unidade curricular os estudantes devem estar capazes de:

RA1. Analisar os factores que integram a problemática da Integração Curricular das TIC.

RA2. Fundamentar a utilização das TIC em contexto educativo com elementos teóricos nos domínios do currículo, da psicologia e da pedagogia.

RA3. Discutir as relações entre a tecnologia digital, as concepções sobre as práticas educativas e os processos de aprendizagem.

RA4. Planificar, concretizar e avaliar um projecto de integração curricular de recursos digitais, nos contextos da prática profissional.

RA5. Avaliar projectos e actividades de integração curricular das TIC.

Tópicos Programáticos

1. Paradigmas de aprendizagem.

2. Teorias e conceitos pertinentes para a integração curricular das TIC: Papert, Spiro, Postman, Negroponte, Castells, Jonassen, Vigostsky, Gardner, Prensky, Lévy e outros.

3. Critérios de avaliação de recursos digitais.

4. Interesse educativo de alguns recursos Web 2.0.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Integração Curricular das TIC 47

Bibliografia Básica

CASTELLS, M. (2002). A Sociedade em Rede. Lisboa: Fundação Gulbenkian.

GRAUE M. E. & WALSH, D. J. (1998). Studying children in context – theories, methods and ethics. Thousand Oaks, CA: Sage.

ILHARCO, F. (2004). A Questão Tecnológica. Lisboa: Principia.

JONASSEN, D. H. (1996). Computers in the classroom - mindtools for critical thinking. Hillsdale, NJ: Prentice Hall.

LÉVI, P. (1990). As Tecnologias da inteligência – o futuro do pensamento na era informática. Lisboa: Instituto Piaget.

MARLOWE, B. e PAGE, M. (1998). Creating and sustaining the constructivist classroom. CA: Korwin Press, Inc.

TORRANCE, E. P. (1977). Educacion y capacidad creativa. Estudios del hombre. Ediciones Marova

USHER, R. (1996). Postmodernism and education. London: Routledge.

VYGOTSKY, L. S. (1993). Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes.

Nota: A bibliografia específica para os diferentes conteúdos abordados será indicada ao longo das aulas de acordo com o relevo dado a cada um deles.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

A disciplina será organizada em:

– Aulas teórico-práticas.

– Trabalho de pesquisa e de projecto, individual e em grupo, a serem apresentados e discutidos presencialmente e online.

Avaliação

A avaliação inclui três elementos com diferentes ponderações:

– Contextualização teórica, tendo em conta os conceitos trabalhados, de um recurso digital para a educação infantil e básica (trabalho individual).

– Proposta de projecto de integração curricular das TIC na formação e supervisão de professores ou na prática lectiva (trabalho individual ou em grupo).

– Participação, individual e em grupo, no trabalho presencial e online.

Nota: No início da leccionação da Unidade Curricular, será negociado com os alunos a percentagem atribuída a cada um dos elementos de avaliação, sob proposta do professor.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Unidade Curricular: Integração Curricular das TIC 48

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Integração Curricular das TIC ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL � SEMESTRAL ⌧ TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA·� OPCIONAL ⌧ – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 6 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Analisar os factores que integram a problemática da Integração Curricular das TIC.

2 5 1 8

2. Fundamentar a utilização das TIC em contexto educativo com elementos teóricos nos domínios do currículo, da psicologia e da pedagogia.

6 3 5 15 1 30

3. Discutir as relações entre a tecnologia digital, as concepções sobre as práticas educativas e os processos de aprendizagem.

8 3 20 10 1 42

4. Planificar, concretizar e avaliar um projecto de integração curricular de recursos digitais, nos contextos da prática profissional.

6 3 5 30 2 46

5. Avaliar projectos e actividades de integração curricular das TIC.

8 3 20 10 1 42

TOTAL 30 12 55 35 30 6 168 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante (5

UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Unidade Curricular: Seminário de Apoio à Dissertação 49

5.3.13 – Seminário de Apoio à Dissertação

Resultados Esperados de Aprendizagem

RA1 Compreender e integrar as componentes e etapas necessárias à elaboração de uma proposta de dissertação.

RA2 Reflectir sobre o paradigma de investigação que orienta a realização do estudo.

RA3 Reflectir sobre o conjunto de directrizes metodológicas que orientam a realização do estudo.

RA4 Desenvolver uma proposta de dissertação que responda à finalidade e às questões em estudo.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

A especificidade desta unidade curricular impõe uma organização do processo de ensino e aprendizagem centrado de forma especial, em seminários temáticos e em tutórias.

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Unidade Curricular: Seminário de Apoio à Dissertação 50

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Seminário de Apoio à Dissertação ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL ⌧ SEMESTRAL� TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA ⌧ OPCIONAL � – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 15 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Compreender e integrar as componentes e etapas necessárias à elaboração de uma proposta de dissertação

20 4 38 18 2 82

2. Reflectir sobre o paradigma de investigação que orienta a realização do estudo

20 15 38 18 2 93

3. Reflectir sobre o conjunto de directrizes metodológicas que orientam a realização do estudo

20 20 38 30 2 110

4. Desenvolver uma proposta de dissertação que responda à finalidade e às questões em estudo

20 20 38 55 2 135

TOTAL 80 59 152 121 8 420 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante

(5 UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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Unidade Curricular: Dissertação 51

5.3.14 – Dissertação

Apresentação e Objectivos

A unidade curricular de Dissertação envolve, de acordo com a legislação em vigor, a elaboração de uma Dissertação de natureza científica ou de um Trabalho de Projecto, originais.

Entende-se por Dissertação um trabalho de investigação e desenvolvimento conducente à preparação de uma dissertação de natureza científica sobre um tema da área de conhecimento do curso, como do Desenvolvimento e Integração Curricular. O trabalho de investigação deve envolver componentes de carácter teórico, laboratorial e/ou experimental e/ou de simulação, promovendo a abordagem de problemas novos, a recolha de informação e bibliografia pertinentes, a selecção fundamentada das metodologias de abordagem, a concepção de uma solução para o problema proposto e respectiva implementação, e a análise crítica dos resultados.

Por Trabalho de Projecto entende-se um Trabalho visando a aplicação integrada de conhecimentos e de competências adquiridos ao longo do curso na execução de soluções para problemas específicos na área de conhecimento do curso. O trabalho de projecto deverá ser de carácter multidisciplinar e envolver componentes de carácter tecnológico, laboratorial e/ou experimental e/ou de simulação, promovendo a abordagem, numa perspectiva de sistema, de situações novas de interesse prático actual, a recolha de informação e bibliografia pertinentes, a selecção fundamentada das metodologias e ferramentas de projecto, a concepção e desenho do sistema final, o teste e a análise crítica dos resultados face às especificações inicialmente impostas.

Resultados Esperados de Aprendizagem

RA1 Identificar e contactar com recursos que permitam a realização do estudo.

RA2 Realizar a pesquisa bibliográfica com vista à elaboração do enquadramento teórico

RA3 Desenhar e realizar o estudo empírico.

RA4 Redigir o documento final.

Organização do Processo de Ensino/Aprendizagem

A organização do processo de ensino e aprendizagem baseia-se, essencialmente, no acompanhamento e orientação científica que o docente desenvolve com o formando sobre o seu trabalho independente, com vista à realização do projecto de investigação.

Avaliação

A avaliação será uma apresentação e discussão pública da dissertação perante um júri, conforme Regulamento.

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Unidade Curricular: Dissertação 52

CURSO: Integração Curricular e Inovação Educativa

UNIDADE CURRICULAR: Dissertação ÁREA CIENTÍFICA: Ciências da Educação da Criança

UC: ANUAL ⌧ SEMESTRAL� TRIMESTRAL � OUTRA �

OBRIGATÓRIA ⌧ OPCIONAL � – Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de 45 créditos (ECTS)

Resultados de aprendizagem (RA) Horas de Contacto com o Docente Horas de trabalho independente

Listagem de RA (entre 4 a 6) Colectivas Laboratoriais Trabalho de campo

Seminário Tutórias Estágios

T TP PL TC S OT E

Estudo Trabalho de grupo

Trabalho de projecto

Horas de

avaliação Total

1. Identificar e contactar com recursos que permitam a realização do estudo

16 25 100 1 142

2. Realizar a pesquisa bibliográfica com vista à elaboração do enquadramento teórico

27 300 100 1 428

3. Desenhar e realizar o estudo empírico 27 200 100 1 328

4. Redigir o documento final 30 225 106 1 362

TOTAL 100 750 406 4 1260 Notas: – 1 Unidade de Crédito (ECTS) = 28 horas de trabalho. – Aconselha-se o preenchimento das células pertinentes a cada um dos resultados de aprendizagem. – A cada unidade curricular corresponde um mínimo de 5 UC. Nas situações em que os resultados de aprendizagem impliquem menos de 140 horas de trabalho do estudante

(5 UC) tal corresponde a um módulo que deve ser integrado na unidade curricular. Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória.

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6. Recursos humanos e materiais

6.1 – Recursos humanos

Este curso é proposto pelo IEC, a escola da Universidade do Minho (UM) que, na continuidade

do Centro Integrado de Formação de Professores (CIFOP) e, posteriormente, do Centro de Formação

de Professores e Educadores de Infância (CEFOPE), tem, desde 1988, assegurado o ensino, a

investigação e a prestação de outros serviços especializados no âmbito dos Estudos da Criança e da

formação de profissionais de Educação de Infância e do Ensino Básico. Foi concebido como um

projecto de vanguarda, para trazer inovação e qualidade à pesquisa e à formação que assume a

criança como elemento aglutinador. Este desígnio exigiu a criação de uma unidade orgânica com

especificidade muito particular, dotada de diferentes valências científicas, técnicas, culturais e

artísticas, potenciadora de uma formação integrada dos profissionais de educação e promotora das

condições para uma investigação interdisciplinar, com potencial para assumir uma visão holística e

integrada do seu objecto de estudo.

Enquanto única escola universitária do país centrada especificamente nestas problemáticas, a

missão do IEC concretiza-se nos seguintes objectivos:

• assegurar a formação académica ao mais alto nível nos seus aspectos cultural, científico,

artístico, técnico e profissional;

• garantir o desenvolvimento da investigação sustentada em padrões de qualidade;

• assegurar a prestação de serviços à comunidade numa base de valorização recíproca;

• promover o intercâmbio cultural e científico nos planos regional, nacional e internacional;

• contribuir para o desenvolvimento social e cultural do território em que o IEC se insere;

• facultar o aconselhamento e a avaliação no âmbito das politicas educativas e sociais;

• participar na avaliação e acreditação académica e profissional da formação;

• promover a inovação com incidência na melhoria da qualidade da educação.

O IEC está organizado em três departamentos (Ciências da Educação da Criança – DCEC;

Ciências Integradas e Língua Materna – DCILM; e Expressões Artísticas e Educação Física – DEAEF),

que agrupam os recursos humanos e materiais ao serviço dos diferentes projectos, e dois centros de

investigação (Centro de Estudos da Criança – CESC, e Centro de Investigação em Formação de

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54

Profissionais da Educação da Criança – CIFPEC). O Instituto conta com 49 docentes de carreira, dos

quais 36 são doutorados, e com 18 funcionários. A oferta formativa do IEC engloba três cursos de

licenciatura, dezasseis de especialização e mestrado e um curso de doutoramento, que são

actualmente frequentados por 321 alunos de licenciatura, 343 de especialização e mestrado e 58 de

doutoramento.

No âmbito dos projectos de ensino, o IEC assegura a Licenciatura em Educação Básica,

recentemente criada, e as Licenciaturas em Educação de Infância e em Ensino Básico do 1º Ciclo, as

quais têm protocolos de colaboração com diversas instituições de educação formal e não formal para a

realização da componente de Iniciação à Prática Profissional, que se desenvolve ao longo do plano

curricular dos três cursos. Na avaliação externa do CNAVES – Conselho Nacional de Avaliação do

Ensino Superior, realizada em 2005-2006, estes dois últimos cursos ficaram classificados em 1º e 2º

lugar, respectivamente.

São ainda oferecidos, desde 2002-2003, diversos cursos de pós-graduação, em modalidades de

especialização, mestrado e doutoramento, designadamente:

Cursos de Especialização, nas áreas:

• Especialização em Educação Especial – Dificuldades de Aprendizagem.

• Especialização em Estudos da Criança - Associativismo e Animação Sócio-Cultural; Tecnologias

da Informação e da Comunicação; Promoção da Saúde e do Meio Ambiente; Análise Textual e

Literatura Infantil; Ensino e Aprendizagem da Matemática.

Cursos de Mestrado, nas áreas de especialização:

• Educação Especial: Dificuldades de Aprendizagem; Intervenção Precoce.

• Sociologia da Infância: Sociologia da Infância.

• Educação de Infância: Metodologia e Supervisão em Educação de Infância; Educação

Multicultural e Envolvimento Parental.

• Estudos da Criança: Associativismo e Animação Sócio-Cultural; Tecnologias da Informação e da

Comunicação; Promoção da Saúde e do Meio Ambiente; Ensino e Aprendizagem da Matemática;

Análise Textual e Literatura Infantil; Educação Musical; Educação Física e Lazer; Comunicação

Visual e Expressão Plástica; Intervenção Psicossocial com Crianças, Jovens e Famílias;

Desenvolvimento Pessoal e Social.

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Curso de Doutoramento em Estudos da Criança, nas áreas de conhecimento: Psicologia do

Desenvolvimento e Educação; Educação Especial; Metodologia e Supervisão em Educação de Infância;

Currículo e Supervisão em Educação Básica; Tecnologias da Informação e Comunicação; Organização

da Educação Básica; Sociologia da Infância; Formação de Professores; Estudo do Meio Físico; Estudo

do; Meio Social; Matemática Elementar; Estudos da Língua Portuguesa; Literatura para a Infância;

Saúde Infantil; Educação Musical; Comunicação Visual e Expressão Plástica; Educação Dramática;

Educação Física, Lazer e Recreação.

Esta oferta de formação pós-graduada, que está actualmente a ser reestruturada de acordo com

o modelo de Bolonha, tem contribuído significativamente para a qualificação de profissionais ligados à

infância – educadores, professores, supervisores, psicólogos, sociólogos, técnicos de serviço social,

educadores sociais, enfermeiros – bem como para o incremento da investigação e divulgação do

conhecimento científico sobre este campo. Um indicador expressivo do sucesso destes cursos é o

número de alunos inscritos em mestrado – 656, dos quais 125 já com dissertação defendida,

encontrando-se ainda muitos em fase de preparação ou aguardando as provas públicas. No que se

refere aos doutoramentos, no período considerado, foram realizadas 58 inscrições em doutoramento,

tendo sido concluídos 23 até Dezembro de 2006.

Os recursos humanos indicados para assegurar o normal funcionamento deste curso são, na

sua globalidade, oriundos do DCEC, do IEC, havendo ainda duas docentes que pertencem ao

Departamento de Metodologias de Educação (DME), do Instituto de Educação e Psicologia (IEP), da

UM. Conta ainda com alguma colaborações externas de docentes, altamente qualificados na área do

curso.

O DCEC, reúne docentes que, no âmbito do IEC, têm vindo a leccionar e a desenvolver

investigação em torno de problemáticas associadas com a educação da criança e a formação de

profissionais, seja especificamente na sua vertente educativa formal, seja nos seus contextos de vida e

desenvolvimento. Assim, encontram-se agrupados neste departamento recursos da UM para a

formação, no âmbito da educação infantil e básica, organizados nas seguintes áreas científicas:

Organização e Formação na Educação Básica, Currículo e Supervisão na Educação Básica, Tecnologias

de Informação e Comunicação, Psicopedagogia, Educação Especial, Metodologia e Supervisão na

Educação de Infância, Sociologia da Infância.

O DME é a estrutura do IEP da UM para a criação e a transmissão do conhecimento no domínio

das Metodologias da Educação. Desenvolve a sua actividade no âmbito de projectos de formação inicial

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e pós-graduada, de projectos de investigação e de projectos de serviços, constituindo a célula base de

organização científico-pedagógica e de gestão de recursos humanos e materiais naquela área do saber.

A Área Científica de Currículo e Supervisão na Educação Básica do DCEC, onde estão sedeados

a maior parte dos docentes deste curso, tem como objecto de estudo o Currículo da Educação Básica,

tendo desenvolvido durante os últimos anos uma linha de investigação sobre Integração Curricular,

Inovação Educativa e Desenvolvimento Profissional dos Professores, concretizada em diversos projectos

de pesquisa e de investigação-acção, de que são exemplos conhecidos o PROCUR – Projecto Curricular

e Construção Social, o PIIC – Projecto de Investigação sobre Inovação Curricular e o PCCP – Prática

Pedagógica e Construção do Conhecimento Profissional. Destes projectos tem emergido uma extensa

produção científica, publicada em vários livros e revistas de reconhecido mérito na comunidade

científica do campo dos currículo.

São também igualmente recursos a considerar funcionários não docentes do IEC, como

estrutura orgânica da UM que propõe o curso, e que asseguram as actividades administrativas e de

apoio aos programas de pós-graduação.

Apresenta-se em seguida o quadro de recursos humanos que sustenta o funcionamento do

curso, com as qualificações respectivas, codificadas segundo a Portaria nº 256/2005, de 16 de Março.

Considera-se a área científica do grau académico mais elevado de cada docente, acompanhada da

área científica do departamento em que se encontra inserido.

O docente não doutorado que se apresenta no quadro de recursos deste curso encontra-se em

fase final do seu processo de doutoramento. Acresce ainda a referência três docentes colaboradores

externos que, não pertencendo ao corpo de professores do IEC - UM, se encontram ligados aos

projectos da Área de Currículo através do Centro de Investigação – CESC.

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6.1.1 – Pessoal docente

ÁÁÁrrreeeaaa ccciiieeennnttt ííí fff iiicccaaa NNNooommmeee CCCaaattteeegggooorrriiiaaa

DDDeeessscccrrriiiçççãããooo CCCóóódddiiigggooo

Departamento de Ciências da Educação da Criança

Luís Augusto Miranda Correia Professor

Catedrático Ciências da Educação – Educação Especial 142

Maria Luísa Garcia Alonso Professora Associada

Ciências da Educação – Currículo e Supervisão em Educação Básica

142

Fernanda Leopoldina Parente Viana

Professora Associada

Psicologia 311

António José Meneses Osório Professor Auxiliar

Ciências da Educação – Tecnologias da Informação e Comunicação

142

Fernando Ilídio Silva Ferreira Professor Auxiliar

Ciências da Educação – Organização da Educação Básica

142

Paula Cristina Marques Martins Professor Auxiliar

Ciências da Educação – Psicologia do Desenvolvimento e Educação

142

Maria de Lurdes Dias de Carvalho

Professora Auxiliar

Ciências da Educação – Psicologia do Desenvolvimento e Educação

142

Ana Paula Loução Martins Professora

Auxiliar Ciências da Educação – Educação Especial 142

Amadeu Vinhal Gonçalves Alvarenga

Professor Auxiliar

Ciências da Educação – Tecnologias da Informação e Comunicação

142

Maria Altina Silva Ramos Professora

Auxiliar Ciências da Educação – Tecnologias da Informação e Comunicação

142

Carlos Manuel Ribeiro Silva Assistente Ciências da Educação – Currículo e Supervisão em Educação Básica

142

Maria Isabel Tavares Candeias Silva

Docente convidada c/ doutoramento

Ciências da Educação – Currículo e Supervisão em Educação Básica

142

Departamento de Metodologias da Educação

Isabel Flávia Gonçalves Fernandes Ferreira Vieira

Professora Associada c/ Agregação

Ciências da Educação – Metodologia do Ensino do Inglês

142

Maria Alfredo Ferreira de Freitas Lopes Moreira

Professora Auxiliar

Ciências da Educação – Metodologia do Ensino do Inglês

142

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58

6.1.2 – Outros recursos externos – colaborações

ÁÁÁrrreeeaaa ccciiieeennnttt ííí fff iiicccaaa NNNooommmeee IIInnnsssttt iii tttuuuiiiçççãããooo CCCaaattteeegggooorrriiiaaa

DDDeeessscccrrriiiçççãããooo CCCóóódddiiigggooo

Maria do Céu Neves Roldão

Centro de Estudos da Criança, Universidade do Minho

Professora Associada c/ Agregação

Ciências da Educação - Teoria Curricular

Maria Lurdes Montero Mesa

Faculdade de Ciências da Educação, Departamento de Didáctica e Organização Escolar – Universidade de Santiago de Compostela

Professora Catedrática

Currículo e Didáctica —

Maria Helena Mendes Carneiro Peralta

Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Lisboa

Professora Auxiliar

Ciências da Educação - Teoria Curricular

6.1.3 – Pessoal não docente

NNNooommmeee CCCaaattteeegggooorrriiiaaa

Maria Beatriz Perpétua Gouveia Assistente Administrativo Especialista

Ricardo Alexandre Lemos Ribeiro Técnico Profissional Principal Laboratório

Sandra Paula Teixeira M. M. Pereira Santos Técnico Informático de Grau 2 Nível 1

Isabel Cristina Moreira Ramalho Couto Reis Técnica superior de 1ª classe

6.2 – Recursos materiais

O curso conta com os recursos materiais oferecidos pela UM aos seus alunos: os seus campi, os

seus complexos pedagógicos, os recursos de apoio social e cultural, as bibliotecas, entre outros

equipamentos existentes. Para verificar com detalhe a panóplia de recursos que a Universidade oferece

aos seus alunos, pode-se consultar o site www.uminho.pt.

No edifício do IEC, no campus de Gualtar, em Braga, existem espaços específicos para

actividades lectivas destinadas a algumas disciplinas dos cursos de formação inicial de educadores de

infância e professores do ensino básico, bem como de outros cursos de pós-graduação relacionados

com o ramo de estudos da criança. Existem igualmente equipamentos vocacionados para a

leccionação e a investigação neste âmbito, ou para os estudos que assumem a criança e os seus

contextos de vida e aprendizagem como centro da sua intervenção. Assim, o curso proposto pode

usufruir deste largo espectro especializado de recursos, que confluem para a investigação, o ensino e o

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59

serviço, no âmbito da criança.

6.2.1. – Centros de investigação

A actividade de investigação dos docentes e investigadores do IEC está organizada em duas

unidades de investigação, o Centro de Estudos da Criança (CESC) e o Centro de Investigação em

Formação de Profissionais da Educação da Criança (CIFPEC). O CIFPEC é composto por dois

programas de investigação – um centrado nas problemáticas da formação (METAFORMA) e outro

centrado nas problemáticas da literacia e do bem-estar da criança (LIBEC). Para efeitos da UM, cada

um destes programas constitui um centro de investigação; no âmbito da Fundação para a Ciência e

Tecnologia (FCT), integram uma única unidade de investigação.

Estes centros são financiados pela Reitoria da UM e pela FCT através do programa de plurianual

de I&D. Contam também com financiamento externo de outras entidades, tais como a Fundação

Gulbenkian, Instituto de Inovação Educacional, Ministério da Educação, Direcção Geral do Ensino

Básico, Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, Acordo Luso-Brasileiro

GRICES-CAPES, Comissão Europeia, Fundação Aga-Khan, Direcção de Educação da Região Autónoma

da Madeira, Sócrates-Grundtvig e Sócrates-Comenius e outras.

Os centros, de natureza tendencialmente interdisciplinar, organizam a sua actividade em

linhas/áreas de investigação que congregam os investigadores com interesses comuns em torno de

projectos relacionados com a educação e o desenvolvimento da criança e dos seus contextos de vida.

– O CESC conta com 14 investigadores doutorados efectivos, 8 não doutorados efectivos e 6

investigadores doutorados associados. A maior parte dos docentes adstritos a este curso de mestrado,

pertencem a este centro de investigação, agrupando-se a volta de projectos que articulam a inovação

curricular com a formação de professores. As suas linhas de investigação são: Contextos e Processos

de Desenvolvimento e Aprendizagem; e Estudos Artísticos.

– O CIFPEC tem 62 investigadores doutorados, dos quais 28 estão ligados ao IEC da UM e 34

têm vínculo laboral ou docente com outras instituições de ensino superior. Estrutura-se em três linhas

de investigação: Formação e Desenvolvimento dos Profissionais de Educação da Criança; Educação

Especial e Pedagogia da Infância (METAFORMA), e três áreas de investigação: Área de

Desenvolvimento das Literacias; Área de Educação Física, Saúde e Lazer e Área de Mundos Sociais da

Infância (LIBEC).

No conjunto da produção científica desenvolvida no âmbito dos projectos dos Centros, merecem

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60

destaque a publicação de 59 livros e de 171 capítulos de livro, a organização/edição de 44 volumes, a

autoria de 164 artigos em revistas nacionais e de 109 em revistas estrangeiras e a organização de 54

encontros científicos nacionais e de 51 internacionais.

No quadro dos incentivos à publicação de teses, actas de congressos e relatórios de

investigação, o CESC edita a Colecção Infans e apoia outros projectos editoriais, tendo estabelecido um

protocolo de edição com as Edições Almedina. Publica, ainda, Ensinarte, uma revista das artes em

contexto educativo (nove números desde 2003). O METAFORMA apoia a edição de Inclusão, revista de

referência no campo da Educação Especial, com seis números publicados desde o ano 2000. O LIBEC

lançou recentemente o 1.º número da revista on-line LIBECLine – Revista em Literacia e Bem-Estar da

Criança.

Importa também salientar a participação dos investigadores em painéis de avaliação externa, em

conselhos científicos e redactoriais de várias revistas de referência, na direcção de colecções em

editoras e em consultadorias científicas diversificadas.

Vários investigadores são membros da direcção da “European Early Childhood Research

Association” (EECERA), da “European Science Education Research Association” (ESERA), da

“European Research in Didactics of Biology” (ERIDOB), da “European Association on Early Childhood

Intervention” (Eurlyaid), da “Associação Nacional de Intervenção Precoce” (ANIP), da “European

Teacher Education Network” (ETEN).

O IEC dispõe também de um Centro de Documentação e Informação sobre a Criança (CEDIC).

Em funcionamento desde 1997, está vocacionado para a prestação de serviços à comunidade

universitária e ao público em geral, relacionados com a recolha, análise, tratamento e difusão da

informação sobre a situação das crianças e da infância, a nível local, nacional e transnacional

(http://cedic.iec.uminho.pt).

Além deste, o Instituto é detentor do espólio do músico Eurico Thomaz de Lima, composto por

obras impressas e manuscritas do compositor, para além de um conjunto diverso de documentos da

sua vida profissional e pessoal (http://www.euricothomazdelima.pt.tp).

6.2.2. – Laboratórios, Oficinas e Centros de Recursos

No âmbito das atribuições dos diferentes Departamentos do IEC foram criados um conjunto

diversificado de Laboratórios, Oficinas e Centros de Recursos, cujas funções se relacionam com as

actividades de ensino, de investigação e de serviço à criança. Assim, a fim de se perceber a natureza

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61

destas unidades, bem como dos serviços que prestam, de seguida identificamos e fazemos uma breve

descrição dos mesmos:

a) Laboratório Multimédia para a Infância (Director: Prof. Doutor Amadeu Alvarenga). É uma

oficina tecnológica que tem como principal finalidade a realização de actividades científico-pedagógicas

no âmbito da formação dos professores/educadores e de formandos dos cursos de pós-graduação

internos e externos.

b) Laboratório de Ciências da Natureza (Director: Prof. Doutor Francisco Borges). Está concebido

para a leccionação de aulas práticas de Ciências da Natureza e de Didáctica das Ciências da Natureza

dos cursos de formação de educadores de infância e de professores dos primeiros ciclos de ensino,

bem como para aulas experimentais e processos de investigação de cursos de pós-graduação. O

Laboratório tem dado igualmente apoio à formação para o ensino das Ciências, em contexto de Prática

Pedagógica, no 1.º Ciclo do Ensino Básico e nos Jardins de Infância, mediante a cedência de material

adequado a esses níveis de ensino.

c) Laboratório de Educação Matemática (Directora: Professora Doutora Alexandra Gomes).

Possui mais de 500 materiais e define-se como uma unidade de apoio às disciplinas ligadas à

Matemática Elementar e à Didáctica da Matemática Elementar no IEC, funcionando como Centro de

Recursos e como sala de aula para os cursos de formação inicial e de pós-graduação. Como Centro de

Recursos, disponibiliza materiais para as actividades de ensino da Matemática realizadas pelos alunos

da Prática Pedagógica em salas de Jardim-de-Infância, 1º e 2º ciclos do Ensino Básico. É um lugar de

incentivo à investigação em ensino e aprendizagem da Matemática. Serve como Oficina de Construção

de Materiais e para divulgação em geral de metodologias activas para o ensino da Matemática, através

da organização de seminários, workshops e exposições.

d) Centro de Recursos de Ciências Sociais (Directora: Professora Doutora Luísa Varela de

Freitas). Esta unidade disponibiliza variados recursos na área dos Estudos Sociais, quer aos docentes

de Ciências Sociais, para a actividade lectiva e de investigação, particularmente em contexto de sala de

aula, quer aos alunos do IEC, como suporte à prática pedagógica e à investigação, quer ainda aos

docentes do IEC de outras áreas disciplinares.

e) Centro de Recursos de Língua Portuguesa e Literatura Infantil (Director: Professora Doutor Rui

Ramos). Funciona como suporte material para actividades lectivas e investigativas dos docentes da

área da Língua Materna do DCILM e, eventualmente, de qualquer outro Departamento do IEC, assim

como as actividades dos alunos, nomeadamente para a realização de tarefas no âmbito de qualquer

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das unidades curriculares de Licenciatura ou Pós-graduação, incluindo a Prática de Ensino

Supervisionada.

f) Centro de Recursos de Expressões Artísticas e Educação Física (Directora: Professora Doutora

Eduarda Coquet). Faculta a todos os interessados um conjunto diversificado de recursos,

nomeadamente um núcleo bibliográfico especializado, diversos materiais áudio e audiovisuais, jogos e

livros didácticos, material multimédia e outras ferramentas pedagógicas de apoio às aulas das

unidades curriculares do Departamento e de empréstimo para a realização de actividades na área das

expressões artísticas e da educação física no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada e de

processos de investigação nos Jardins de Infância e Escolas Básicas.

g) Oficina de Expressão Dramática (Directora: Professora Doutora Carla Antunes). A Oficina de

Movimento e Drama é um espaço amplo para a leccionação das aulas, com uma sala de apoio para

observação, balneários e arrecadações. Está apetrechado com um sistema de iluminação próprio (teia

de luzes), dispondo de material disciplinar adequado, tal como ecrã de sombras chinesas, armação

para teatro de fantoches, etc. Vocacionada para a leccionação de aulas de expressão dramática e de

apoio da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada, funciona também como espaço

multifuncional na realização de trabalhos desenvolvidos pelos alunos e investigadores neste domínio.

h) Oficina de Expressão Plástica (Directora: Professora Doutora Eduarda Coquet). A oficina está

devidamente equipada com material especializado para a leccionação das disciplinas de expressão

plástica. É também utilizada para apoio à elaboração de trabalhos de expressão plástica no âmbito da

Prática de Ensino Supervisionada e de processos de investigação.

i) Oficina de Música (Directora: Professora Doutora Elisa Lessa). É um espaço devidamente

equipado para a leccionação das disciplinas de música. Além de poder dispor de sistemas de gravação

e reprodução áudio e vídeo, está equipada com um piano acústico, um conjunto de "Instrumentos

“Orff" e teclados electrónicos para ligação a computador.

No que diz respeito ao curso que se apresenta para sua criação sobre Integração Curricular e

Inovação Educativa, dada a sua perspectiva integradora do currículo, todos estes Centros de Recursos

e Laboratórios confluem como apoio imprescindível ao seu funcionamento. De forma específica, a Área

de Currículo e Supervisão do DCEC, possui um Centro de Recursos Especializado em Integração

Curricular (Directora: Professora Luísa Alonso), do qual constam inúmeros Projectos Curriculares

Integrados e Dossiês de Prática Pedagógica, elaborados desde o ano de 1994, em diferentes contextos

de formação inicial, contínua e pós-graduada de formadores e de professores.

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Dossier Interno Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

63

6.2.3. – Recursos bibliográficos

Desde a criação do IEC, existiu uma biblioteca especializada, localizada nas antigas instalações

do instituto, que reunia várias dezenas de milhar de volumes. Esse recurso constitui uma mais-valia

fundamental para a formação de educadores e professores, assim como uma fonte inestimável para a

investigação em múltiplos campos dos estudos relacionados com a criança. A partir de 2007, com a

mudança de instalações do IEC para um novo edifício no campus de Gualtar, todo o espólio dessa

biblioteca foi integrado no acervo da Biblioteca Geral da UM, continuando a servir a comunidade como

recurso basilar de toda a actividade de investigação e de ensino-aprendizagem. No que se refere ao

campo científico da Teoria e Desenvolvimento Curricular, esta biblioteca dispõe de bibliografia alargada

e actualizada, como acontece com o referente ao campo da Inovação e Mudança Educativa e ao

Desenvolvimento Profissional dos Professores.

Existe também uma Biblioteca especializada em Ciências da Educação, no Edifício do IEP, que

serve especialmente os cursos de pós-graduação.

7. Encargos

A abertura deste curso não envolve encargos adicionais para a UM. Prevê, contudo, para o seu

bom funcionamento e para a manutenção e apuramento da sua qualidade, um investimento

continuado em equipamento informático, em consumíveis e em bibliografia, essencialmente. Novos

modos de funcionamento, exigidos pela adequação ao Processo de Bolonha, poderão criar novas

exigências de funcionamento do curso, obrigando a algum reforço das verbas que lhe estão destinadas.

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Universidade do Minho Instituto de Estudos da Criança

Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de

Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em

IIInnnttteeegggrrraaaçççãããooo CCCuuurrrrrriiicccuuulllaaarrr eee IIInnnooovvvaaaçççãããooo EEEddduuucccaaatttiiivvvaaa

Anexos

Departamento de Ciências da Educação da Criança

Área de Currículo na Educação Básica

Braga, UM-IEC, Outubro de 2007

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Universidade do Minho Instituto de Estudos da Criança

Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de

Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em

IIInnnttteeegggrrraaaçççãããooo CCCuuurrrrrriiicccuuulllaaarrr eee IIInnnooovvvaaaçççãããooo EEEddduuucccaaatttiiivvvaaa

Anexo 01

— Minuta da Resolução do Senado Universitário —

Departamento de Ciências da Educação da Criança

Área de Currículo na Educação Básica

Braga, UM-IEC, Outubro de 2007

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Dossier Interno – Anexos Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Anexo 01 – Minuta da Resolução do Senado Universitário 66

RESOLUÇÃO SU - xxx/07

Sob proposta do Instituto de Estudos da Criança, ouvido o Conselho Académico, nos termos da alínea g), nº.2, do artigo 24º dos Estatutos da Universidade;

Ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 7.º da Lei n.º 108/88, de 24 de Setembro; no n.º 1 do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 155/89, de 11 de Maio; no Decreto-Lei n.º 42/2005, de 22 de Fevereiro; e no n.º 2 do artigo 20.º dos Estatutos da Universidade do Minho:

O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de.....de.................... de 2007, determina:

1.º (Criação de Curso)

É criado o Ciclo de Estudos conducente ao Grau de Mestre em Estudos da Criança, especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa, de acordo com a presente resolução.

2.º (Organização do Curso)

O Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Estudos da Criança - Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa, adiante simplesmente designado por Curso, organiza-se pelo sistema de unidades de crédito europeus (ECTS).

3.º (Estrutura Curricular)

A estrutura curricular do Curso consta em anexo à presente Resolução.

4.º (Plano de Estudos)

O plano de estudos do Curso será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho Académico, a publicar na II Série do Diário da República.

5.º (Habilitações de Acesso)

1. São admitidos à candidatura à matrícula no Curso:

a) Titulares de licenciatura (ou habilitação equivalente) em Educação Básica, Educação de Infância, Ensino Básico – 1º Ciclo, Educação, Ciências da Educação, ou áreas afins.

b) Portadores de outras licenciaturas ou cursos com equivalência a licenciatura cujo curriculum demonstre uma adequada preparação científica na área de especialização a que se candidata.

c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos nas áreas referidas na alínea a), organizado de acordo com os princípios do processo de Bolonha por um Estado Aderente a este processo;

d) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado nas áreas referidas na alínea a), pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança.

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Dossier Interno – Anexos Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Anexo 01 – Minuta da Resolução do Senado Universitário 67

e) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste Curso pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança.

2. São ainda admitidos Orientadores Cooperantes que desempenham funções de supervisão na Iniciação à Prática Profissional, incluindo a Prática de Ensino Supervisionado, de acordo com a cláusula 3.ª, ponto 4, do Protocolo de Cooperação da Universidade Minho com a rede de escolas cooperantes, que confere condições especiais de acesso e frequência na formação pós-graduada.

3. Poderão ser admitidos, como supranumerários, candidatos que frequentaram a parte curricular de uma edição anterior do Curso.

4. Os critérios de seriação e selecção dos candidatos ao Curso serão estabelecidos pela Comissão Directiva do Curso e aprovados pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança, em conformidade com os critérios gerais definidos no artigo 11.º do Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho (Despacho RT-04/2007).

6.º (Condições de acesso)

1. A matrícula e a inscrição no Curso estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar anualmente por despacho do Reitor.

2. O despacho a que se refere o nº 1 deste artigo estabelecerá:

a) O número mínimo de inscrições indispensável ao funcionamento do Curso.

b) O número de vagas que será reservada prioritariamente a docentes de instituições do ensino superior e de outras instituições com quem a Universidade do Minho tenha celebrado protocolo de colaboração, que contemple essa possibilidade.

7.º (Certificado do Curso)

1. A aprovação no Curso de Especialização, correspondente à totalidade das unidades curriculares dos dois primeiros semestres, confere o direito a um diploma de especialização designado pela área de Integração Curricular e Inovação Educativa, com menção da classificação final obtida.

2. Os alunos aprovados em todas as unidades curriculares, incluindo a dissertação, têm direito a uma carta magistral que certifica o grau de Mestre em Estudos da Criança, área de especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa, com menção da classificação final obtida.

8.º (Início de Funcionamento)

O início de funcionamento do Curso será fixado por despacho do Reitor, verificada a existência de recursos humanos e materiais necessários à sua concretização.

Universidade do Minho, ………………..

O Presidente do Senado Universitário,

A. Guimarães Rodrigues

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Dossier Interno – Anexos Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Anexo 01 – Minuta da Resolução do Senado Universitário 68

Anexo I - Estrutura Curricular

Criação do Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Área Científica do Curso

Ciências da Educação da Criança

Duração normal do Curso

Quatro semestres, sendo os dois primeiros lectivos e os restantes dedicados ao desenvolvimento do projecto de dissertação.

Número de Unidades de Crédito

Curso de Especialização: 60 ECTS

Dissertação: 60 ECTS

Áreas Científicas e distribuição das unidades de crédito

Créditos - ECTS Área científica Sigla

Obrigatórias Optativas

Ciências da Educação da Criança CEC 108 6

Metodologias da Educação ME 0 6

Total 108 12

TOTAL 120

Legenda: CEC – Ciências da Educação da Criança; ME – Metodologias de Educação.

Taxa de matrícula e propinas

A taxa de matrícula e as propinas serão fixadas pelo Conselho Académico, nos termos dos Estatutos da Universidade.

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Dossier Interno – Anexos Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Anexo 01 – Minuta da Resolução do Senado Universitário 69

Anexo II – Plano de Estudos, de acordo com o ponto 11 do Formulário da DGES

Universidade do Minho - Instituto de Estudos da Criança Criação do Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBS.

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) 1.º SEMESTRE

Teoria e Desenvolvimento Curricular CEC S1 224 42 – 8T+18TP+4S+12OT 8

Inovação Curricular e Mudança Educativa CEC S1 224 42 – 30TP+12OT 8

Conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento CEC S1 224 42 – 15T+15TP+12OT 8

Organização da Escola Básica CEC S1 168 42 – 20TP+5TC+5S+12OT 6 Optativa

Modelos e Processos de Supervisão ME S1 168 42 – 30TP+12OT 6 Optativa Opção I

Diferenciação Curricular na Educação Especial CEC S1 168 42 – 10T+20TP+12OT 6 Optativa

2.º SEMESTRE

Integração Curricular e Construção de Projectos CEC S2 224 42 – 28TP+2TC+12OT 8

Metodologia de Ensino e Avaliação CEC S2 224 42 – 30TP+12OT 8

Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional CEC S2 224 42 – 26TP+4S+12OT 8

Currículo, Diversidade e Cidadania CEC S2 168 42 – 26TP+4S+12OT 6 Optativa

Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida CEC S2 168 42 – 30TP+12OT 6 Optativa Opção II

Integração Curricular das TIC CEC S2 168 42 – 30TP+12OT 6 Optativa

3.º E 4.º SEMESTRE

Seminário de Apoio à Dissertação CEC S3 420 139 – 80S+59OT 15

Dissertação CEC S4 1260 100 – 100OT 45 Notas: (2) – Indicando a sigla constante do item 9 do formulário; (3) – De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas. (5) – Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais. (Ex.: T: 15; PL: 30) (7) – Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa. Legenda: CEC – Ciências da Educação da Criança; ME – Metodologias de Educação.

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Universidade do Minho Instituto de Estudos da Criança

Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de

Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em

IIInnnttteeegggrrraaaçççãããooo CCCuuurrrrrriiicccuuulllaaarrr eee IIInnnooovvvaaaçççãããooo EEEddduuucccaaatttiiivvvaaa

Anexo 02

— Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso —

Departamento de Ciências da Educação da Criança

Área de Currículo na Educação Básica

Braga, UM-IEC, Outubro de 2007

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Dossier Interno – Anexos Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 71

REGULAMENTO do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Artigo 1º (Natureza e Âmbito da aplicação)

1. O presente Regulamento dá cumprimento ao disposto no Decreto-Lei nº74/2006, de 24 de Março.

2. As disposições contidas neste Regulamento destinam-se ao Ciclo de Estudos em Estudos da Criança, área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa, adequado pela Resolução SU____, adiante designado por Curso.

Artigo 2º (Objectivos)

O Curso tem como objectivos:

a) Proporcionar o conhecimento das perspectivas de inovação e de desenvolvimento curricular pertinentes para a gestão e intervenção curricular integrada, tendo em vista a mudança qualitativa das práticas educacionais.

b) Compreender a função do currículo na mudança da escola e a sua relação com os outros factores (organizacionais, profissionais e pedagógicos) que contribuem para a qualidade dos processos e resultados da educação escolar.

c) Problematizar os processos de emergência e disseminação da inovação curricular e seus factores condicionantes – facilitadores e constrangedores.

d) Desenvolver perspectivas abertas, flexíveis e diferenciadas de currículo, em função da visão complexa e dinâmica dos saberes e da diversidade e pluralismo que caracterizam os contextos escolares.

e) Analisar os fundamentos de um currículo integrado na escola actual e abordar diferentes perspectivas para a sua concretização.

f) Perspectivar uma visão global e coerente do Currículo da Educação Básica, realçando as suas articulações no plano vertical e horizontal.

g) Analisar o processo de desenvolvimento curricular no sistema educativo, nos seus diferentes níveis de construção – concepção, realização e avaliação.

h) Adquirir os instrumentos teóricos, técnicos e estratégicos para a construção de Projectos Curriculares Integrados, adequados aos contextos diversificados das escolas e das turmas, bem como para a construção de outros projectos de Inovação Educativa desenvolvidos em contextos não-formais de educação.

i) Compreender o papel da avaliação curricular na tomada de decisões sobre a regulação e reconstrução das práticas educativas.

j) Desenvolver competências de investigação, reflexão e colaboração, enquanto constructos e processos nucleares para a produção de conhecimento na inovação curricular.

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Dossier Interno – Anexos Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 72

k) Assumir atitudes de questionamento e curiosidade intelectual, de abertura e valorização da diversidade, de trabalho colaborativo, de entusiasmo profissional e cidadania activa, numa perspectiva de formação ao longo da vida.

Artigo 3.º (Estrutura curricular e plano de estudos)

1. A estrutura curricular e o plano de estudos do Curso são apresentados nos Anexos I e II do presente Regulamento.

2. Não são estabelecidas precedências neste curso.

Artigo 4.º (Grau de mestre)

1. O grau de mestre é conferido aos que, através de frequência e aprovação em todas as unidades curriculares que integram o plano de estudos do Curso e da aprovação no acto público de defesa da dissertação, tenham obtido o número de créditos fixado.

2. O número total de unidades de crédito necessário à obtenção do grau é de 120 ECTS, repartidas do seguinte modo:

a) Curso de especialização – 60 ECTS

b) Dissertação – 60 ECTS

3. O grau de mestre será conferido em Estudos da Criança, na área de especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa.

4. O grau de mestre é certificado por uma carta magistral.

5. Os prazos de emissão da carta magistral, suas certidões e do suplemento ao diploma são os definidos pelo Conselho Académico.

Artigo 5.º (Duração e certificado do curso)

1. O Curso tem a duração de 4 semestres, compreendendo dois semestres lectivos e dois semestres para preparação e apresentação de uma dissertação de natureza científica, original e especialmente realizada para este fim.

2. A aprovação no Curso de Especialização, correspondente aos dois primeiros semestres, confere o direito a um diploma de especialização em Estudos da Criança na área de Integração Curricular e Inovação Educativa, do qual consta a classificação obtida, em conformidade com o disposto no artigo 14º, nº 4.

3. Os prazos de emissão do diploma referido no número anterior são definidos pelo Conselho Académico.

Artigo 6.º (Numerus clausus e prazos)

O número máximo e mínimo de candidatos a admitir, os prazos de candidatura, matrícula e inscrição, bem como o período lectivo são fixados, para cada edição, por despacho reitoral, após aprovação pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança, adiante designado Conselho Científico, sob proposta da Comissão Directiva do Curso.

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Dossier Interno – Anexos Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 73

Artigo 7.º (Habilitações de Acesso)

1. São admitidos à candidatura à matrícula no curso:

a) Titulares de licenciatura (ou habilitação equivalente) em Educação Básica, Educação de Infância, Ensino Básico - 1º Ciclo, Ciências da Educação, ou áreas afins.

b) Portadores de outras licenciaturas ou cursos com equivalência a licenciatura cujo curriculum demonstre uma adequada preparação científica na área de especialização a que se candidata.

c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos nas áreas referidas na alínea a), organizado de acordo com os princípios do processo de Bolonha por um Estado Aderente a este processo;

d) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado nas áreas referidas na alínea a), pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança.

e) Detentores de um curriculum escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste Curso pelo Conselho Científico.

2. São ainda admitidos Orientadores Cooperantes que desempenham funções de supervisão na Iniciação à Prática Profissional, incluindo a Prática de Ensino Supervisionado, de acordo com a cláusula 3.ª, ponto 4, do Protocolo de Cooperação da Universidade Minho com a rede de escolas cooperantes, que confere condições especiais de acesso e frequência na formação pós-graduada.

3. Poderão ser admitidos, como supranumerários, candidatos que frequentaram a parte curricular de uma edição anterior do Curso.

4. Os critérios de seriação e selecção dos candidatos ao curso serão estabelecidos pela Comissão Directiva do Curso e aprovados pelo Conselho Científico, em conformidade com os critérios gerais definidos no artigo 11.º do Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho (Despacho RT-04/2007)..

Artigo 8.º (Apresentação de Candidaturas)

1. A apresentação de candidaturas é efectuada na Secretaria do Instituto de Estudos da Criança, mediante o preenchimento do Boletim de Candidatura.

2. Deverão ainda ser anexados os seguintes documentos:

a) Cópia da certidão de licenciatura;

b) Curriculum vitae detalhado;

c) Outros elementos solicitados no edital ou que os candidatos entendam relevantes para apreciação da sua candidatura.

Artigo 9.º (Critérios de Selecção)

1. A selecção dos candidatos tem em conta os seguintes critérios:

a) Classificação da licenciatura ou grau equivalente habilitante para o Curso;

b) Curriculum académico, científico e profissional.

2. Para o efeito do cálculo da pontuação de acesso, utilizar-se-á o seguinte coeficiente:

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Dossier Interno – Anexos Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 74

a) 50% corresponde à classificação académica;

b) 50% corresponde ao curriculum científico e profissional.

3. Para efeito do disposto no número anterior, consideram-se os seguintes factores:

a) A classificação académica correspondente à nota de licenciatura;

b) O curriculum científico e profissional será apreciado mediante os seguintes aspectos: produção e publicação de trabalhos de índole científica/profissional; participação em projectos de intervenção e investigação; supervisão da Iniciação à Prática Profissional, no âmbito dos cursos de formação inicial de professores; desempenho de cargos de coordenação no âmbito da gestão curricular na escola; formação profissional contínua; comunicações em encontros científicos; outros elementos considerados relevantes nas áreas multidisciplinares dos estudos da criança.

Artigo 10.º (Classificação e ordenação dos candidatos)

1. Com base nos critérios referidos no artigo anterior, a Comissão Directiva do ciclo de estudos procederá à classificação e ordenação dos candidatos e elaborará acta fundamentada da qual constará a lista de admitidos (incluindo os suplentes), e de não admitidos.

2. A acta a que se refere o número anterior está sujeita à homologação do Conselho Científico.

3. Da classificação e ordenação dos candidatos não cabe recurso, salvo se arguida de vício de forma.

4. A Comissão Directiva do Ciclo de Estudos notificará os candidatos, através de ofício registado, da decisão relativa à classificação e ordenação.

5. A Comissão Directiva enviará à Divisão de Pós-Graduação dos Serviços Académicos, adiante designada por DPG, toda a documentação relativa ao processo de selecção e seriação dos candidatos.

Artigo 11.º (Matrículas e inscrições)

1. Os candidatos admitidos deverão proceder à matrícula e inscrição na DPG, no prazo fixado no Aviso de abertura.

2. No caso de algum candidato desistir expressamente da matrícula e inscrição ou não comparecer a realizar a mesma, a DPG, no prazo de 3 dias após o termo do prazo da matrícula e inscrição, através de carta registada com aviso de recepção, convocará para a inscrição o(s) candidato(s) imediatamente a seguir na lista ordenada, até esgotar as vagas.

3. Os candidatos terão um prazo irrevogável de 6 dias úteis, após a recepção da notificação, para proceder à matrícula e inscrição.

4. Os alunos que não tenham completado o ciclo de estudos, nos prazos legais, poderão requerer ao Reitor autorização para completarem na edição subsequente do curso, indicando os fundamentos do requerimento.

5. O requerimento referido no número anterior deve ser apresentado na Divisão de Pós-Graduação, até 30 dias antes do início do ano lectivo;

6. O Conselho Científico emitirá parecer sobre o requerimento depois de ouvida a Comissão Directiva;

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Dossier Interno – Anexos Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 75

7. O parecer referido no número anterior deverá incluir informação sobre a equivalência das unidades curriculares já efectuadas e sobre as unidades curriculares que o aluno terá que frequentar para completar a parte curricular do curso ou, no caso da dissertação, sobre o plano de trabalho e a orientação científica;

8. O aluno com estatuto de trabalhador-estudante que não tenha completado nos prazos legais a totalidade das unidades curriculares do curso, poderá fazê-lo no âmbito da edição subsequente do curso, devendo apresentar até 30 dias antes do início do ano lectivo, requerimento fundamentado ao Reitor.

9. Os alunos que frequentem uma nova edição do curso nas condições referidas nos números 4 e 8 serão considerados supranumerários.

10. Aos alunos que não concluírem o curso na edição a que se candidataram será concedida a possibilidade de efectuarem apenas uma segunda inscrição;

11. Aos alunos admitidos ao curso poderá também ser concedida equivalência de unidades curriculares, respeitadas as seguintes condições:

a) a equivalência será requerida ao Director do Ciclo de Estudos, devendo o requerimento ser entregue na DPG no prazo previsto para a matrícula e inscrição na edição do Curso ao qual submetem a inscrição;

b) a concessão ou denegação da equivalência é da competência da Comissão Directiva do Ciclo de Estudos.

Artigo 12.º (Calendário escolar e regime de funcionamento)

1. O calendário escolar e o horário do curso serão elaborados anualmente pela Comissão Directiva, em conformidade com as orientações gerais definidas pelo Conselho Académico.

2. Caso se justifique, a Comissão Directiva pode estabelecer um horário em regime pós-laboral.

3. Caso se justifique, a Comissão Directiva pode estabelecer, para determinadas unidades curriculares ou módulos das mesmas, o funcionamento em regime intensivo, ou seja, por um período inferior a cada período do calendário escolar, devendo no entanto respeitar-se o número total de horas previstas.

Artigo 13.º (Faltas)

1. As horas de contacto são de assistência obrigatória.

2. O controlo das faltas é da responsabilidade do docente de cada unidade curricular.

3. Considera-se sem frequência a uma dada unidade curricular o aluno cujo número de faltas seja superior a 1/3 da respectiva carga lectiva total.

Artigo 14.º (Avaliação e classificação)

1. As metodologias de ensino-aprendizagem e de avaliação de cada unidade curricular são definidas pelo respectivo docente, em conformidade com os objectivos e resultados da aprendizagem esperados.

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Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 76

2. A avaliação e consequente classificação são individuais, mesmo quando sejam respeitantes a trabalhos realizados em grupo.

3. A classificação dos elementos de avaliação compete aos docentes das respectivas unidades curriculares e é da sua exclusiva responsabilidade.

4. As classificações obtidas nas unidades curriculares serão numéricas e inteiras, expressas na escala de 0 a 20 valores.

5. A classificação global – CG, obtida após aprovação na totalidade das unidades curriculares dos 1º e 2º semestres, corresponde à média ponderada das classificações obtidas em cada uma das suas unidades curriculares, arredondada à unidade mais próxima, de acordo com a seguinte fórmula:

Em que Ci é a classificação obtida na unidade curricular (i) e Pi é a creditação, em unidades ECTS, da unidade curricular (i).

6. A classificação global de cada aluno será convertida na escala europeia de comparabilidade de classificações.

Artigo 15.º (Exames)

1. Sempre que a avaliação de uma unidade curricular incluir a realização de um exame final, este realizar-se-á na época definida para tal, no calendário escolar do curso.

2. Para cada unidade disciplinar haverá um só exame de recurso.

3. Compete à Comissão Directiva a marcação das datas dos exames.

Artigo 16.º (Admissão à dissertação)

1. O pedido de admissão à preparação da dissertação deverá ser formalizado até 30 dias após a conclusão da parte curricular, com a apresentação dos seguintes documentos:

a) o requerimento de admissão dirigido ao Conselho Científico, no qual deve ser mencionado o nome do(s) orientador(es), a área científica do curso e a área de especialização;

b) o tema da dissertação ou projecto e plano de trabalhos;

c) a declaração de aceitação por parte do(s) orientador(es).

2. A Comissão Directiva examinará e informará todos os requerimentos de admissão à preparação da dissertação no prazo de quinze dias úteis, para aprovação pelo Conselho Científico.

Artigo 17.º (Orientação da dissertação)

1. A elaboração da dissertação é orientada por um professor do Instituto de Estudos da Criança.

2. A dissertação poderá ser desenvolvida em regime de co-orientação, envolvendo a participação de, pelo menos, um docente / investigador doutorado da Universidade do Minho, designado pelo Conselho Científico da escola.

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Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 77

3. Em casos devidamente justificados, podem ainda orientar a preparação da dissertação professores e investigadores doutorados de outros estabelecimentos de ensino superior, bem como especialistas na área da dissertação reconhecidos pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança, ouvida a Comissão Directiva do curso.

4. A dissertação deverá ser apresentada no prazo de um ano, a contar da data de aceitação do plano de trabalhos.

5. A dissertação deverá ser elaborada em conformidade com os requisitos definidos pelo Conselho Académico.

Artigo 18.º (Requerimento das Provas)

1. O requerimento para a realização das provas é dirigido ao Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança, acompanhado de:

a) Seis exemplares da dissertação;

b) Seis exemplares do Curriculum Vitae;

c) Seis exemplares do resumo da dissertação em Português e Inglês e/ou Francês com a dimensão máxima de uma página;

d) Um exemplar da dissertação em CD, incluindo o resumo;

e) Parecer(es) do(s) orientador(es);

f) Declaração emitida pela DPG, comprovativa da aprovação no Curso de Especialização, onde constem as classificações obtidas.

2. Na formatação da dissertação devem ser atendidas as normas previstas em despacho reitoral.

Artigo 19.º (Júri)

1. O júri para apreciação da dissertação é nomeado pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança, no prazo de 30 dias após a respectiva entrega, sob proposta da Comissão Directiva, dirigida ao Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança.

2. O júri é constituído, no mínimo, por três membros:

a) Um professor da área científica específica do Ciclo de Estudos pertencente à Universidade do Minho;

b) Um professor da área científica do Ciclo de Estudos pertencente a outra instituição do ensino superior;

c) O orientador ou orientadores da dissertação ou projecto.

3. O júri é presidido pelo Director do Ciclo de Estudos que poderá delegar esta competência num professor do curso.

4. O despacho de nomeação deve ser comunicado por escrito ao candidato, no prazo de cinco dias.

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Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 78

Artigo 20.º (Tramitação do processo)

1. O júri profere um despacho liminar, no prazo de trinta dias a contar da data do despacho que o nomeou, a aceitar a dissertação ou recomendar fundamentadamente ao candidato a sua reformulação.

2. Verificada a situação a que se refere a parte final do numero anterior, o candidato dispõe de um prazo de noventa dias, improrrogável, para optar por:

a) Proceder à reformulação da dissertação;

b) Declarar que a pretende manter tal como a apresentou.

3. Esgotado o prazo referido no número anterior e não se verificando nenhuma das possibilidades aí previstas, considera-se ter havido desistência do candidato.

4. Recebida a dissertação reformulada ou feita a declaração referida na alínea b) do n.º 2, proceder-se-á, no prazo de 15 dias, à marcação da data da prova, a ter lugar no prazo de 60 dias.

Artigo 21.º (Suspensão de contagem dos prazos)

A contagem dos prazos para a entrega e defesa da dissertação pode ser suspensa pelo Reitor, ouvido o Conselho Científico, a requerimento dos interessados, em casos excepcionais previstos na lei e devidamente fundamentados.

Artigo 22.º (Discussão da dissertação)

1. A discussão da dissertação só pode ter lugar com a presença de um mínimo de três membros do júri.

2. A discussão da dissertação não pode exceder noventa minutos e nela podem intervir todos os membros do júri.

3. Deve ser proporcionado ao candidato tempo idêntico ao utilizado pelos membros do júri.

Artigo 23.º (Deliberação do júri)

1. Concluída a prova referida no artigo anterior, o júri reúne para a sua apreciação e deliberação através de votação nominal fundamentada, não sendo permitidas abstenções.

2. Em caso de empate, o presidente do júri dispõe de voto de qualidade.

3. Na deliberação sobre a classificação da prova, o júri deverá tomar em consideração a dissertação e a discussão respectiva.

4. Aos candidatos aprovados será atribuída uma classificação final expressa no intervalo de 10-20 da escala numérica inteira de 0 a 20.

5. Da prova e das reuniões do júri é lavrada acta da qual constarão, obrigatoriamente, os votos emitidos por cada um dos seus membros e a respectiva fundamentação.

6. Da deliberação do júri não haverá recurso, excepto se arguida de vício de forma.

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Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 79

Artigo 24.º (Classificação final do grau de mestre)

1. A classificação final do grau de mestre considerará as classificações obtidas nas unidades curriculares que constituem o plano de estudos e no acto de defesa pública da dissertação.

2. A classificação final do grau de mestre corresponde à média ponderada arredondada das unidades curriculares e da dissertação, tendo em conta os créditos atribuídos a cada componente.

3. A classificação final de cada aluno será convertida na escala europeia de comparabilidade de classificações.

Artigo 25.º (Regime de prescrições)

O regime de prescrições a adoptar é definido pelo Conselho Académico, em conformidade com as disposições legais vigentes.

Artigo 26.º (Órgãos de direcção e gestão)

São órgãos de direcção e de gestão do ciclo de estudos conducentes ao grau de mestre:

a) a Comissão Directiva;

b) o Director.

Artigo 27.º (Constituição da Comissão Directiva)

1. Constituem a Comissão Directiva:

a) O Director do ciclo de estudos;

b) Dois Professores de unidades curriculares obrigatórias do curso.

2. Os membros da Comissão Directiva são designados pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança, sob proposta da Comissão Científica do Departamento de Ciências de Educação da Criança.

Artigo 28.º (Reuniões e competências da Comissão Directiva)

1. A Comissão Directiva reunirá ordinariamente no início e no fim de cada semestre lectivo e, extraordinariamente, quando convocada por iniciativa do Director do ciclo de estudos ou a solicitação de dois terços dos seus membros.

2. As competências da Comissão Directiva são as que constam do ponto nº 1 do artigo 24º do Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho.

Artigo 29.º (Director do Ciclo de Estudos)

1. O Director do Ciclo de Estudos será um Professor Catedrático ou Associado do Departamento de Ciências de Educação da Criança, designado pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança, sob proposta da Comissão Científica do Departamento de Ciências da Educação da Criança.

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Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 80

Em casos justificados, o director pode ainda ser um Professor Auxiliar ou um Investigador doutorado da Universidade.

2. Compete ao Director do Ciclo de Estudos:

a) Representar a Comissão Directiva;

b) Coordenar os respectivos trabalhos e presidir às reuniões;

c) Despachar os assuntos correntes;

d) Exercer as competências gerais que lhe forem delegadas pela Comissão Directiva.

3. O Director do Ciclo de Estudos tem voto de qualidade nas votações da Comissão Directiva.

Artigo 30.º (Entrada em vigor)

O presente Regulamento entra em vigor no ano lectivo de 20__/__

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Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 81

ANEXOS AO REGULAMENTO DO CURSO

Anexo I – Estrutura Curricular

Criação do Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Área Científica do Curso

Ciências da Educação da Criança

Duração normal do Curso

Quatro semestres, sendo os dois primeiros lectivos e os restantes dedicados ao desenvolvimento do projecto de dissertação.

Número de Unidades de Crédito

Curso de Especialização: 60 ECTS

Dissertação: 60 ECTS

Áreas Científicas e distribuição das unidades de crédito

Créditos - ECTS Área científica Sigla

Obrigatórias Optativas

Ciências da Educação da Criança CEC 108 6

Metodologias da Educação ME 0 6

Total 108 12

TOTAL 120

Legenda: CEC – Ciências da Educação da Criança; ME – Metodologias de Educação

Taxa de matrícula e propinas

A taxa de matrícula e as propinas serão fixadas pelo Conselho Académico, nos termos dos Estatutos da Universidade.

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Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 82

Anexo II – Plano de Estudos

(1) Unidade Curricular ECTS

CEC Teoria e Desenvolvimento Curricular 8

CEC Inovação Curricular e Mudança Educativa 8

CEC Conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento 8

CEC Organização da Escola Básica

ME Modelos e Processos de Supervisão

CEC

Opção I

Diferenciação Curricular na Educação Especial

6

1.º

Ano

(1.º

Sem

estr

e)

Total 30

(1) Unidade Curricular ECTS

CEC Integração Curricular e Construção de Projectos 8

CEC Metodologia de Ensino e Avaliação 8

CEC Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional 8

CEC Currículo, Diversidade e Cidadania

CEC Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida

CEC

Opção II

Integração Curricular das TIC

6

1.º

Ano

(2.º

Sem

estr

e)

Total 30

(1) Unidade Curricular ECTS

CEC Seminário de Apoio à Dissertação 15

CEC Dissertação 45

2.º Ano (3.º e 4.º

Semestres)

Total 60

Legenda: (1) – Área Científica

CEC – Ciências da Educação da Criança

ME – Metodologias da Educação

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Anexo 02 – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso 83

Plano de Estudos, de acordo com o ponto 11 do Formulário da DGES

Universidade do Minho - Instituto de Estudos da Criança Criação do Ciclo de Estudos conducente ao grau de Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO

TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBS.

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) 1.º SEMESTRE

Teoria e Desenvolvimento Curricular CEC S1 224 42 – 8T+18TP+4S+12OT 8

Inovação Curricular e Mudança Educativa CEC S1 224 42 – 30TP+12OT 8

Conhecimento, Aprendizagem e Desenvolvimento CEC S1 224 42 – 15T+15TP+12OT 8

Organização da Escola Básica CEC S1 168 42 – 20TP+5TC+5S+12OT 6 Optativa

Modelos e Processos de Supervisão ME S1 168 42 – 30TP+12OT 6 Optativa Opção I

Diferenciação Curricular na Educação Especial CEC S1 168 42 – 10T+20TP+12OT 6 Optativa

2.º SEMESTRE

Integração Curricular e Construção de Projectos CEC S2 224 42 – 28TP+2TC+12OT 8

Metodologia de Ensino e Avaliação CEC S2 224 42 – 30TP+12OT 8

Paradigmas e Metodologia de Investigação Educacional CEC S2 224 42 – 26TP+4S+12OT 8

Currículo, Diversidade e Cidadania CEC S2 168 42 – 26TP+4S+12OT 6 Optativa

Formação e Aprendizagem ao Longo da Vida CEC S2 168 42 – 30TP+12OT 6 Optativa Opção II

Integração Curricular das TIC CEC S2 168 42 – 30TP+12OT 6 Optativa

3.º E 4.º SEMESTRE

Seminário de Apoio à Dissertação CEC S3 420 139 – 80S+59OT 15

Dissertação CEC S4 1260 100 – 100OT 45 Notas: (2) – Indicando a sigla constante do item 9 do formulário; (3) – De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas. (5) – Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais. (Ex.: T: 15; PL: 30) (7) – Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa. Legenda: CEC – Ciências da Educação da Criança; ME – Metodologias de Educação.

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Universidade do Minho Instituto de Estudos da Criança

Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de

Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em

IIInnnttteeegggrrraaaçççãããooo CCCuuurrrrrriiicccuuulllaaarrr eee IIInnnooovvvaaaçççãããooo EEEddduuucccaaatttiiivvvaaa

Anexo 03

— Condições de Acesso e Critérios de Selecção —

Departamento de Ciências da Educação da Criança

Área de Currículo na Educação Básica

Braga, UM-IEC, Outubro de 2007

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Anexo 03 – Condições de acesso e critérios de selecção 85

Habilitações de Acesso

1. São admitidos à candidatura à matrícula no Curso:

a) Titulares de licenciatura (ou habilitação equivalente) em Educação Básica, Educação de Infância, Ensino Básico – 1.º Ciclo, Educação, Ciências da Educação, ou áreas afins.

b) Portadores de outras licenciaturas ou cursos com equivalência a licenciatura cujo curriculum demonstre uma adequada preparação científica na área de especialização a que se candidata.

c) Titulares de um grau académico superior estrangeiro, conferido na sequência de um 1.º Ciclo de Estudos nas áreas referidas na alínea a), organizado de acordo com os princípios do processo de Bolonha por um Estado Aderente a este processo;

d) Titulares de um grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objectivos do grau de licenciado nas áreas referidas na alínea a), pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança.

e) Detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste curso pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança.

2. São ainda admitidos Orientadores Cooperantes que desempenham funções de supervisão na Iniciação à Prática Profissional, incluindo a Prática de Ensino Supervisionado, de acordo com a cláusula 3.ª, ponto 4, do Protocolo de Cooperação da Universidade Minho com a rede de escolas cooperantes, que confere condições especiais de acesso e frequência na formação pós-graduada.

3. Poderão ser admitidos, como supranumerários, candidatos que frequentaram a parte curricular de uma edição anterior do curso.

4. Os critérios de seriação e selecção dos candidatos serão estabelecidos pela Comissão Directiva do Curso e aprovados pelo Conselho Científico do Instituto de Estudos da Criança, em conformidade com os critérios gerais definidos no artigo 11.º do Regulamento do Ciclo de Estudos Conducente à Obtenção do Grau de Mestre pela Universidade do Minho (Despacho RT-04/2007).

Critérios de Selecção

1. A selecção dos candidatos tem em conta os seguintes critérios:

a) Classificação da licenciatura ou grau equivalente habilitante para o Curso;

b) Curriculum académico, científico e profissional.

2. Para o efeito do cálculo da pontuação de acesso, utilizar-se-á o seguinte coeficiente:

a) 50% corresponde à classificação académica;

b) 50% corresponde ao curriculum científico e profissional.

3. Para efeito do disposto no número anterior, consideram-se os seguintes factores:

a) A classificação académica correspondente à nota de licenciatura;

b) O curriculum científico e profissional será apreciado mediante os seguintes aspectos: produção e publicação de trabalhos de índole científica/profissional; participação em projectos de intervenção e investigação; supervisão da Iniciação à Prática Profissional, no âmbito dos cursos de formação inicial de professores; desempenho de cargos de coordenação no âmbito da gestão curricular na escola; formação profissional contínua; comunicações em encontros científicos; outros elementos considerados relevantes nas áreas multidisciplinares dos estudos da criança.

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Universidade do Minho Instituto de Estudos da Criança

Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de

Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em

IIInnnttteeegggrrraaaçççãããooo CCCuuurrrrrriiicccuuulllaaarrr eee IIInnnooovvvaaaçççãããooo EEEddduuucccaaatttiiivvvaaa

Anexo 04

— Deliberação do Conselho Académico —

Departamento de Ciências da Educação da Criança

Área de Currículo na Educação Básica

Braga, UM-IEC, Outubro de 2007

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Anexo 04 – Deliberação do Conselho Académico 87

DELIBERAÇÃO DO CONSELHO ACADÉMICO

O plenário do Conselho Académico da Universidade do Minho, no âmbito da competência que

lhe é conferida pela alínea f) do artigo nº 24º dos Estatutos, reunido extraordinariamente no dia ___ de

________________ de dois mil e sete, tendo apreciado a proposta de criação do Ciclo de Estudos

em Estudos da Criança, Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa deu

parecer favorável, por __________________ à proposta apresentada, a qual vai ser presente ao

Senado Universitário.

O Vice-Presidente do Conselho Académico

Rui Manuel Costa Vieira de Castro

(Professor Catedrático)

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Universidade do Minho Instituto de Estudos da Criança

Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de

Mestre em Estudos da Criança

Área de Especialização em

IIInnnttteeegggrrraaaçççãããooo CCCuuurrrrrriiicccuuulllaaarrr eee IIInnnooovvvaaaçççãããooo EEEddduuucccaaatttiiivvvaaa

Anexo 05

— Pareceres Internos e Externos —

Departamento de Ciências da Educação da Criança

Área de Currículo na Educação Básica

Braga, UM-IEC, Outubro de 2007

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Anexo 05 – Pareceres Internos e Externos 89

Parecer da Presidente do Instituto de Estudos da Criança, da Universidade do Minho,

Professora Doutora Luisa Alonso

Instituto de Estudos da Criança

Campus de Gualtar 4710-057 Braga – P

PARECER Dos pressupostos enunciados nos princípios decorrentes da adesão de Portugal à Declaração de Bolonha, definidos em diplomas legais, impõe-se que os actuais cursos de Mestrado em Estudos da Criança, que constituem a oferta pós-graduada do Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho, sofram uma adequação aos princípios e orientações do Processo de Bolonha. Do mesmo modo o Instituto de Estudos da Criança propõe a criação de novos cursos de 2º Ciclo Conducentes ao Grau de Mestre em novas áreas de especialização, consideradas relevantes para o desenvolvimento global do seu projecto de formação. Cientes das potencialidades destes cursos, em termos da formação especializada e aprofundada dos públicos alvo a que se destinam, incidindo na inovação dos diferentes contextos de realização académica e profissional, estamos convictos de que o IEC, que tem construído um património de conhecimento e de recursos especializados nos domínios dos estudos da criança, através dos seus projectos de ensino, investigação e extensão, reúne as condições para propor a criação do Ciclo de Estudos Conducente ao Grau de Mestre em Estudos da Criança – Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa e assegurar o seu funcionamento com a maior qualidade. IEC, Universidade do Minho, 4 de Outubro de 2007.

A Presidente do Instituto de Estudos da Criança

Maria Luísa García Alonso (Profª Associada)

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Anexo 05 – Pareceres Internos e Externos 90

Parecer do Director do Departamento de Ciências da Educação da Criança, do Instituto de Estudos da Criança, da Universidade do Minho,

Professor Doutor Luís de Miranda Correia

Instituto de Estudos da Criança Departamento de Ciências de Educação da Criança

PARECER O Departamento de Ciências da Educação da Criança (DCEC), depois de ter aprovado, por unanimidade, numa reunião do seu Conselho de Departamento a proposta de criação do Ciclo de Estudos conducente ao Grau de Mestre em Estudos da Criança – Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa e de ter analisado posteriormente todos os documentos referentes a essa proposta de criação, acolhe-a de bom grado, dando-lhe, sem qualquer hesitação, o seu parecer favorável. DCEC, IEC, Universidade do Minho, 4 de Outubro de 2007

O Director do Departamento de Ciências da Educação da Criança

Luís de Miranda Correia (Professor Catedrático)

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Anexo 05 – Pareceres Internos e Externos 91

Parecer do Presidente do Instituto de Educação e Psicologia, da Universidade do Minho,

Professor Doutor Paulo Dias

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Anexo 05 – Pareceres Internos e Externos 92

Parecer da Directora do Departamento de Metodologias da Educação, do Instituto de Educação e Psicologia, da Universidade do Minho,

Professora Doutora Laurinda Leite

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Dossier Interno – Anexos Ciclo de Estudos em Estudos da Criança Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa

Anexo 05 – Pareceres Internos e Externos 93

Parecer Externo da Professora Doutora Maria do Céu Neves Roldão

Investigadora Associada do Centro de Estudos da Criança – CESC, da Universidade do Minho

PARECER

A proposta de curso de mestrado em Estudos da Criança - Área de Especialização em

Integração Curricular e Inovação Educativa, do Departamento de Ciências da Educação

da Criança, Área de Currículo na Educação Básica, do Instituto de Estudos da Criança da

Universidade do Minho, constitui um projecto curricular coerente e muitíssimo pertinente face às

necessidades actuais do sistema no que respeita à qualificação de professores, reforço de

conhecimento profissional especifico e promoção da qualidade do desempenho docente.

O curso sustenta-se num quadro teórico pertinente e claramente explicitado, perspectiva-se para

objectivos adequados ao público-alvo e às necessidades do sistema, clarificando os resultados de

aprendizagem pretendidos, o que introduz um referencial claro para a acção e antecipa a regulação do

seu desenvolvimento.

A estrutura curricular proposta e o plano de estudos que a operacionaliza são consistentes com (a) o

nível de formação pós-graduada, (b) a exigência de produção de conhecimento e domínio de processos

investigativos e (c) o equilíbrio entre diversas áreas de saber convocadas nesta formação em torno do

eixo da acção curricular.

Considero assim esta proposta um excelente projecto de formação pós-graduada em tudo consistente

com a missão e filosofia formativa e investigativa que orientam a acção do Instituto de Estudos da

Criança.

Lisboa, 27 de Setembro de 2007

Maria do Céu Neves Roldão

Doutora em Teoria Curricular (Simon Fraser University, Canadá)

Agregada em Educação (Universidade de Aveiro)

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Anexo 05 – Pareceres Internos e Externos 94

Parecer Externo da Professora Catedrática Maria de Lourdes Montero Mesa

Universidade de Santiago de Compostela, Faculdade de Ciências da Educação, Departamento de Didáctica e Organização Escolar

M.ª Lourdes Montero Mesa, Catedrática del Área de Didáctica y Organización Escolar de la Universidad de Santiago de Compostela, conocedora de la candidatura de creación de un Curso de Posgraduación, Mestrado em "Integração Curricular e Inovação Educativa", tiene a bien emitir el siguiente

PARECER

El contenido y la organización del Curso de Mestrado responde a la necesidad de formación de profesionales de la educación, capaces de articular exigencias cada vez más complejas y diversas procedentes de las sociedades del conocimiento a través de la construcción de competencias de integración curricular, de trabajo en colaboración con otros profesionales, de reflexión e investigación sobre la propia práctica, de innovación, de trabajo con la comunidad y de desarrollo profesional continuo.

La adquisición de este conjunto de competencias es posible en función de los principios, contenidos, organización y recursos que articulan la propuesta del Mestrado presentada. Este conjunto de aspectos, congruentemente articulados, da sobrada cuenta de la relevancia académica y social del curso, en función de la población a la que va destinado.

La presentación del curso de Mestrado se adecua perfectamente a los principios de Bolonia, tanto por la estructura en créditos ECTS cuanto por la exquisita consideración del perfil profesional de los formadores y el papel clave otorgado al aprendizaje autónomo de los alumnos, ambos aspectos en congruencia con la estrecha relación entre la investigación y la acción que recorre todo el proyecto. Su oportunidad en el marco del proceso de convergencia en el Espacio Europeo de Educación Superior me parece indudable.

A los argumentos anteriores hay que añadir el grado de solvencia académica del equipo coordinado por la profesora Luisa Alonso, puesta de manifiesto en sus investigaciones, publicaciones y desarrollo de proyectos.

Por todo lo cual reitero mi valoración positiva y apoyo encarecidamente esta candidatura de Mestrado en "Integração Curricular e Inovação Educativa".

Lo que comunico a los efectos oportunos en Santiago de Compostela a 6 de Octubre de 2007.

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Anexo 05 – Pareceres Internos e Externos 95

Parecer Externo do Professor Doutor Domingos Fernandes

Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação, Universidade de Lisboa

Faculdade de Psicologia

e de Ciências da Educação

Universidade de Lisboa

CURSO DE MESTRADO EM ESTUDOS DA CRIANÇA

(Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa)

PARECER

Analisados os materiais que explicitam a proposta de criação do Curso de Mestrado em Estudos

da Criança (Área de Especialização em Integração Curricular e Inovação Educativa) elaborada no

âmbito do Departamento de Ciências da Educação da Criança do Instituto de Estudos da Criança da

Universidade do Minho, refiro de seguida ideias essenciais que consubstanciam o meu parecer sobre o

mesmo.

1. A proposta apresenta uma fundamentação teórica e conceptual que traduz o profundo

conhecimento dos seus autores relativamente a questões críticas que não podem deixar de ser

tidas em conta nos processos de formação de professores e que se encontram devidamente

explicitadas.

2. O plano de estudos apresenta uma concepção, um equilíbrio e uma consistência que são

compatíveis com as perspectivas que se defendem para a formação de professores, com as

competências a desenvolver pelos formandos, com os objectivos da formação e com os

resultados esperados da aprendizagem.

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Anexo 05 – Pareceres Internos e Externos 96

3. Ao sublinhar a centralidade da construção e desenvolvimento de projectos curriculares que criem

ambientes mais ricos pedagogicamente e mais propícios à aprendizagem das crianças, o Curso

orienta-se para suprir uma lacuna recorrente nos programas de formação de professores. Isto é,

centra a sua acção em processos que, por vezes, têm ficado “esquecidos” como é o caso da

aprendizagem dos alunos, da organização do ensino e da avaliação pedagógica.

4. O Curso é inquestionavelmente relevante, útil e oportuno uma vez que: a) propõe uma

abordagem às questões da formação baseada em racionalidades que apelam à mobilização e

integração de conhecimentos, ao sentido crítico e à participação activa dos participantes; b) vai

ao encontro de necessidades há muito identificadas na literatura no que se refere aos desafios

contemporâneos do desenvolvimento curricular (e.g., gestão integrada do currículo, inovação

curricular); e c) responde de forma que se pode considerar inovadora às orientações constantes

no currículo proposto.

5. Em suma, estamos perante uma proposta que é consistente com a qualidade do trabalho

pedagógico, de formação e de investigação que o Instituto de Estudos da Criança da

Universidade do Minho vem desenvolvendo há anos, devidamente reconhecidos pela

comunidade científica nacional e internacional.

Nestas condições, apoio sem quaisquer reservas a proposta de criação do Curso de Mestrado

acima referido, manifestando a minha disponibilidade para prestar os esclarecimentos que,

relativamente a este assunto, se venham eventualmente a revelar necessários.

Lisboa, 10 de Outubro de 2007

Domingos Fernandes

(Professor Associado com Agregação,

Universidade de Lisboa)

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Anexo 05 – Pareceres Internos e Externos 97

Parecer Externo do Dr. Jorge Armando de Oliveira Queirós Amado

Presidente da Comissão Executiva Instaladora do Agrupamento Dr. Francisco Sanches, de Braga

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Universidade do Minho Instituto de Estudos da Criança

Autores:

� Maria Luísa Garcia Alonso (Coordenadora)

� Maria de Lurdes Dias de Carvalho

� Maria Isabel Tavares Candeias Silva

� Carlos Manuel Ribeiro da Silva

Braga, UM-IEC, Outubro de 2007