Cimento Portland
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ENGC 1023 Materiais da Indstria da Construo Civil II
CIMENTO PORTLAND
NOTAS DE AULA
Prof. Dr. Paulo Srgio Bardella
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SUMRIOSUMRIO
1.1. PRODUOPRODUO2.2. SIMBOLOGIASIMBOLOGIA3.3. REAES NO FORNOREAES NO FORNO4.4. CIMENTOS PORTLAND FABRICADOS NO BRASILCIMENTOS PORTLAND FABRICADOS NO BRASIL5.5. MTODOS DE ENSAIOMTODOS DE ENSAIO6.6. COMPOSIO QUMICACOMPOSIO QUMICA7.7. COMPOSIO POTENCIALCOMPOSIO POTENCIAL8.8. CARACTERSTICAS DOS COMPOSTOS POTENCIAISCARACTERSTICAS DOS COMPOSTOS POTENCIAIS9.9. REAES DE HIDRATAO REAES DE HIDRATAO
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1. PRODUO1. PRODUO
Matrias PrimasMatrias Primas
Calcrio (80%) Calcrio (80%) CaOCaO Argila (20 %) Argila (20 %) SiOSiO22; Al; Al22OO33; Fe; Fe22OO33
Aps CalcinaoAps Calcinao Gipsita Gipsita CaSOCaSO44 . 2H. 2H22OO Adies Adies Pozolanas (cinzas volantes, argilas calcinadas)Pozolanas (cinzas volantes, argilas calcinadas) Escria Granulada de AltoEscria Granulada de Alto--FornoForno Material Carbontico (P Calcrio)Material Carbontico (P Calcrio)
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1. PRODUO1. PRODUO
ArgilaArgilaOutrasOutras
Matrias PrimasMatrias Primas
EstocagemEstocagem
CalcrioCalcrio
EstocagemEstocagem
Moagem e HomogeneizaoMoagem e Homogeneizao Moagem e HomogeneizaoMoagem e Homogeneizao
Estocagem e Homogeneizao FinalEstocagem e Homogeneizao Final
PrPr--AquecedoresAquecedores
Calcinao Moagem Final Estocagem
Distribuio
GipsitaAdies Finais
Esfriamento
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1. PRODUO1. PRODUO
Jazida de Explorao de matria prima para fabricao de cimento
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1. PRODUO1. PRODUO
Fluxograma da Fabricao do
Cimento Portland
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2. Simbologia2. SimbologiaXIDO COMPOSTO SMBOLOCaOSiO2Al2O3Fe2O3MgOK2ONa2OSO3CO2H2O
xido de ClcioSlicaAluminaxido de Ferroxido de Magnsio
Trixido de EnxofreDixido de Carbonogua
lcalis
CSA
F
M
K
N
SCH
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3. Reaes no Forno3. Reaes no FornoPedra Calcria
Argila
CaO + CO2
SiO2 + Al2O3 + Fe2O3 + H2O
3CaO . SiO22CaO . SiO23CaoO . AlO34CaO . Al2O3 . Fe2O3
XIDO ABREVIAO ABREVIAOCOMPOSTOSCaOSiO2Al2O3Fe2O3MgOSO3H2O
CSA
F
M
SH
3CaO.SiO22CaO.SiO23CaO.Al2O34CaO.Al2O3.Fe2O34CaO.3Al2O3.SO33CaO.2SiO2.3H2OCaSO4.2H2O
C3SC2SC3AC4AFC4A3SC3S2H3CSH2
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3. REAES NO FORNO3. REAES NO FORNO
Fluxograma das condies e reaes em um forno rotativo (Via Seca).
Zona de Resfriamento
Zona de Clinquerizao
Zona de Calcinao
Zona de Desidratao
Temp. do Alimentador
Temp. Gs
1550 C1350 C1000 C600 C
1550 C1350 C1200 C800 C
50 C
450 C Grelhas de Resfriamento
Sada do Clnquer
Formao do C3S
Formao Inicial do C2S
Formao dos Compostos Iniciais
Decomposio do Calcrio
gua Livre
Sada dos Gases
Formao do Material Fundido
Decomposio da Argila
Entrada da Matria Prima
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1. PRODUO1. PRODUO
Forno de calcinao por
via seca
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4. COMPOSIO QUMICA4. COMPOSIO QUMICAFASES DO CLNQUER:
CaO Principal Composto Deve estar combinado Livre: calor de hidratao; expanso falhas na formulaoMgO Dissolvido na fase vtrea Cristalino (periclsio) ExpansoSiO2 Principal fator de dureza Combinado com CaO - Silicatos
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4. COMPOSIO QUMICA4. COMPOSIO QUMICAFASES DO CLNQUER:
Al2O3 Age como fundente Combinado com CaO - AluminatosFe2O3 Age como fundente Combinado com CaO e Al2O3 FerroaluminatosNa2O, K2O Compostos Secundrios Reao lcali-Agregado
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4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND 4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND CP I Aglomerante hidrulico obtido pela moagem de clnquer Portland ao qual se adiciona, durante a operao, a quantidade necessria de uma ou mais formas de sulfato de clcio NBR 5732/91
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4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND 4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND CP II Cimento Portland Composto: Adio de Escria de Alto Forno, Material Pozolnico, Material Carbontico e porcentagens pr-estabelecidas.
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4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND 4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND
Cimento Portland de alto-forno Aglomerante hidrulico obtido pela mistura homognea de clnquer Portland e escria granulada de alto-forno, modos em conjunto ou em separado NBR 5735.Cimento Portland Pozolnico Aglomerante hidrulico obtido pela mistura homognea de clnquer Portland e materiais pozolnicos modos em conjunto ou em separado NBR 5736/1991.CP V Aglomerante hidrulico que atende s exigncias de alta resistncia inicial, obtido pela moagem de clnquer Portland, constitudo em sua maior parte de silicatos de clcio hidrulicos, ao qual se adiciona durante a operao a quantidade necessria de uma ou mais formas de sulfato de clcio, durante a moagem permitido a adio de materiais carbonticos, no teor especificado NBR5733/1991.
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4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND 4. TIPOS DE CIMENTOS PORTLAND
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5. MTODOS DE ENSAIO 5. MTODOS DE ENSAIO
BLAINE Superfcie especfica mtodo de permeabilidade ao ar
S =K t
y n
Onde: S =Superfcie especfica;K = constante de permeabilidade
do aparelho;t: tempo;y = massa especfica;n = viscosidade do ar.
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5. MTODOS DE ENSAIO 5. MTODOS DE ENSAIO
TEMPO DE PEGA: Aparelho de Vicat
Incio de pega: Tempo que decorre desde o instante de emque se lana gua de amassamento no cimento at que aagulha de Vicat, aplicada tambm sem choque, estaciona a1mm do findo do molde do aparelho.
Fim de pega: Tempo que decorre desde o lanamento dagua de amassamento at o momento em que a agulha,aplicada suavemente sobre a superfcie da pasta, no deixavestgios apreciveis.
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5. MTODOS DE ENSAIO 5. MTODOS DE ENSAIO
PASTA DE CONSISTNCIA NORMAL: Sonde de TETMAJER
A pasta tem consistncia normal quando, colocada em umforma em formato de anel, com dimetro interno de 8cm ealtura de 4 cm, a sonda de TATMAJER (d=1cm), colocadasobre a pasta sem choque e sem velocidade inicial,estacionar a 6mm do fundo da forma
ESTABILIDADE DIMENSIONAL: Agulhas de Le Chatelier
Medio do afastamento, em milmetros das agulhas, aps7 dias consecutivos em gua fria
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6. COMPOSIO QUMICA6. COMPOSIO QUMICA
COMPOSTO TEOR ( %)CSA
F
M
K
N
SCH
60 6717 25
3 8 0,5 6,00,1 4,0
0,2 1,3
1,0 3,0 -
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6. COMPOSIO POTENCIAL6. COMPOSIO POTENCIAL
COMPOSTO FRMULA SMBOLO TEOR (%)
Silicato TriclcioSilicato DiclcioAluminato TriclcioFerroaluminato Tetraclcio
3CaO.SiO22CaO.SiO23CaO.Al2O34CaO.Al2O3.Fe2O3
C3SC2SC3AC4AF
50 60 20 25 6 12 8 12
Frmula de BOGUEC3S= 4,071C 7,600S 6,718A 1,430F 2,85SC2S = 2,867S 0,7544C3SC3A = 2,650A 1,692FC4AF = 3,043F
*OBS: Presena Obrigatria de Gipsita ~ 3,5%
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7. CARACTERSTICAS DOS COMPOSTOS 7. CARACTERSTICAS DOS COMPOSTOS POTENCIAISPOTENCIAIS
Propriedades
Caractersticas qualitativas dos compostos qumicos do cimento Portland
C3S B - C2S C3A C4AFResistncia Compresso:Primeiras IdadesIdades PosterioresVelocidade de Hidratao
Calor Liberado na Hidrat.
boa fraca boa fracaboa boa fraca fraca
mdia baixa alta baixa
mdio baixo elevado baixo
C3A e C4AFIndispensveis Comercialmente
Inconvenientes Propriedades Indesejveis
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Comportamento Mecnico dos Compostos do
Cimento
7. CARACTERSTICAS DOS COMPOSTOS 7. CARACTERSTICAS DOS COMPOSTOS POTENCIAISPOTENCIAIS
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8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
POR CALORIMENTRIA: Taxa de Liberao de Calor ao Longo de Tempo
HIDRATAO
POR ANLISE DA FASE LQUIDA: Concentrao de ons da mistura gua-aglomerante ao longo do tempo
POR OBSERVAO DIRETA DA MICROESTRUTURA DO SISTEMA COM A IDADEMECANISMOS DE REAO Dissoluo-precipitao Topoqumico
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8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
CALOR DE HIDRATAO
CIMENTO ANIDRO + GUA REAES DE HIDRATAO
REAES EXOTRMICAS
CALORCURVAS CALORIMTRICAS
LIBERAO DE CALOR Vs TEMPO Obs: Cada Composto tem sua curva:Cimento Portland Interao de Todas as Curvas.
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8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
HIDRATAO DA FASE SILICATO
C3S + H C-S-H + 3 CH
C2S + H C-S-H + 2 CH
Desenvolvimento da resistncia mecnica e durabilidade
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8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
DESENVOLVIMENTO DA HIDRATAO (Fase Silicato)
1 ESTGIO REAO INICIAL (~ 15 seg.)
C3S H2O+ C-S-H (m)
Reao Rpida Grande Liberao de Calor
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8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
DESENVOLVIMENTO DA HIDRATAO
2 ESTGIO PERODO DE INDUO (~ 2 horas)
C-S-H (m) C-S-H (s)
Cristalizao do CHFormao de C-S-H (s)
Aumento da velocidade de Hidratao
Maior Liberao de Calor
Final do Estgio: Incio da Pega
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7. REAES DE HIDRATAO7. REAES DE HIDRATAO
DESENVOLVIMENTO DA HIDRATAO3 ESTGIO PERODO DE ACELERAO (~ 4 a 8 horas)
Elevao rpida da taxa de Liberao de Calor
Crescimento de cristais de CHDissoluo do C3S
Fim do Estgio Mximo Calor LiberadoFim da Pega
Incio da Fase de Endurecimento
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8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
DESENVOLVIMENTO DA HIDRATAO4 ESTGIO PERODO DE DESACELERAO (~ 12 a 24 horas)
Queda na Taxa de Liberao de Calor Impedimento de Reaes por Dissoluo-Precipitao Hidratao por Difuso Inica atravs da Camada de C-S-H (s)
5 ESTGIO PERODO DE REAO LENTA E CONTNUA
Velocidade de Reao
Liberao de Calor
BAIXA
PEQUENA
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8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
HIDRATAO DA FASE SILICATO
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8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
HIDRATAO DA FASE ALUMINATO
C3A + 3 CSH2 + 26 H C3A(CS)3H32 (ETRINGITA AFt)
2 C3A + AFt + 4 H C3A(CS)H12 (monossulfoaluminato de clcio AFm)
C3A + CH + 12 H C4AH13
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8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
HIDRATAO DA FASE INTERSTICIAL ( FASE ALUMINATOS)
Curva calorimtrica da hidratao do CeA na presena de gipsita.
Desacelerao proporcionada pela adio de Gipsita
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8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
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HIDRATAO DA FASE FERRITA
8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
Curva Calorimtrica do C4AF em gua na presena de Gipsita e na presena de Gipsita e Cal.
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8. REAES DE HIDRATAO (Cimento 8. REAES DE HIDRATAO (Cimento Portland)Portland)
Representao Esquemtica
da Hidratao
do Cimento Portland Comum.
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8. REAES DE HIDRATAO8. REAES DE HIDRATAO
Fases do cimento Portland hidratado
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9. INFLUNCIA DAS ADIES MINERAIS 9. INFLUNCIA DAS ADIES MINERAIS NAS CARACTERSTICAS FINAIS DOS NAS CARACTERSTICAS FINAIS DOS PRODUTOS DE HIDRATAOPRODUTOS DE HIDRATAO
Escria de alto-forno e cinza volante Reao Pozolnica
Cimento PortlandRpida
Cimento Portland PozolnicoLenta
Pozolana + CH + H C-S-HC3S +H C-S-H +CH
Slica Ativa Efeito fler: melhor empacotamento produzido pelos finssimos gros de slica;Reao pozolnica.
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INFLUNCIA DA UTILIZAO DE INFLUNCIA DA UTILIZAO DE TIPOS DE CIMENTOTIPOS DE CIMENTO
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LEITURA RECOMENDADALEITURA RECOMENDADA
MEHTA, P. K. e MONTEIRO, J. M. Concreto: estrutura,propriedades e materiais. Ed. Pini, So Paulo, 1994.Captulo 6.PETRUCCI, E. G. R. Concreto de cimento Portland, Ed.Globo, Porto Alegre Rio de Janeiro, 1992. Captulo 3.