Classic Life | Edição 19

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A revista Classic Life é uma publicação voltada para a área de saúde, qualidade e estilo de vida. Saiba mais acessando: www.classiclife.com.br

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índice

ESTÉTICA E SAÚDE DE MÃOS DADASDra. Gianna Zaffari Frey 06

HÉRNIA DE DISCO LOMBARDr. Fernando Sanchis 10

50 ANOS DA PÍLULADra. Juliana Lima de Araújo 12

TRATAMENTO DE VARIZESDr. Luiz Fernando Albernaz 14

TRATAMENTO ONCOLÓGICODra. Helena Rodrigues de Andrade 16

BIOPLASTIADr. Almir Moojen Nácul 18

PIPOCA OU PIRUÁDr. Nelson Spritzer 20

ODONTOGERIATRIADr. Maurício Pereira 21

ALIMENTOS X IMUNIDADEDra. Ana Paula Souza 22

FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONALLuciano Hoefling 24

TESTAGEM NA PSICOLOGIADr. Antônio Leonardo Sarmento 26

PORTUGALTesouro Lusitano 28

FOUNDUEDelícia do Inverno 32

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃOSaiba onde encontrar a Revista Classic Life 38

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Ano VI | #19 | Inverno 2010

DiretoriaAna Luiza Barchinski Marisa Cristina Sarmento

Conselho EditorialAna Luiza Barchinski Marisa Cristina Sarmento

Jornalista responsável e RevisãoSabrina Gisele Becker / MTb 13261

Projeto Gráfico, Diagramação e Arte-finalTridente Design – www.tridentedesign.com.br

Diretoria Comercial e PublicidadeAna Luiza Barchinski – (51) 8135.4800Marisa Cristina Sarmento – (51) [email protected]

Design e Criação de AnúnciosInsignia [email protected]

Colunistas desta ediçãoDra. Juliana Lima de AraujoDr. Almir Moogen NáculDr. Nelson Spritzer

EspecificaçõesPeriodicidade: TrimestralTiragem: 10.000 exemplaresCirculação: Porto Alegre e Vale do SinosDistribuição: Gratuita e direcionada ao público classes A e B

Dados TécnicosCapa: Couché 230g com Prolan brilhoPapel: Couché 170gFormato de página: 21cm x 27,5 cm

Capa: Dra. Gianna Zaffari Frey

Fotos capa e matéria:Alessandro Silvaswww.truedesign.com.br

Revista Classic Life

Rua Presidente Roosevelt, 137/405 | Centro

São Leopoldo/RS | CEP 93010-060 | (51) 3588.5068

[email protected] | www.classiclife.com.br

A Revista Classic Life é uma publicação trimestral

editada pela Insignia Publicidade. Todos os direitos

reservados. Todas as informações, opiniões e/ou

conceitos emitidos em entrevistas, artigos e colunas

assinadas são de total responsabilidade de seus autores,

bem como o conteúdo do material publicitário. Proibida

a reprodução total ou parcial do conteúdo desta revista

sem autorização prévia e escrita.

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Com a chegada do inverno ficamos mais introspectivos, fazemos programas mais ca-seiros e o entusiasmo dos dias mais quentes dá lugar àquela preguiça característica do frio. Entretanto, nessa época do ano é importante manter os cuidados com a saúde para não ter surpresas desagradáveis quando chegar o verão. Por isso, reunimos uma seleção especial de matérias e artigos sobre diferentes técnicas e tratamentos para manter-se saudável e de bem com a vida durante o inverno.

Nossa entrevistada da capa é a Dra. Gianna Zaffari Frey, diretora clínica e responsável técnica da Zaffy – Clínica de Medicina Preventiva e Estética, de Novo Hamburgo. Com um conceito de tratamento multidisciplinar que agrega ao bem-estar do paciente, qualidade de vida e beleza, a clínica oferece medicina integrada com a estética, nu-trição e biologia. Dra. Gianna fala sobre seu trabalho e sobre um novo aparelho de depilação a laser que oferece ótimo resultado. Complementando seu trabalho, o Dr. Dreher fala sobre cirurgia plástica e seus benefícios.

Falando sobre uma grande aliada da mulher, Dra. Juliana Araújo conta a história da pílula anticoncepcional e sua contribuição para a saúde feminina em seus 50 anos de existência. Já o cirurgião vascular e angiologista Luiz Fernando Albernaz fala sobre a evolução estética do tratamento de varizes. Entre outros temas, essa edição traz tam-bém artigos sobre hérnia de disco lombar, com o Dr. Fernando Sanchis, a relação dos alimentos com a imunidade do nosso organismo, com a nutricionista Ana Paula Souza, e fisioterapia funcional, com Luciano Hoefling.

E para dar aquele toque especial, a matéria sobre gastronomia traz uma delícia do inverno, a fondue. De carne, queijo ou chocolate o prato faz sucesso nessa época do ano, imprimindo romantismo a qualquer jantar ou happy hour. E para quem pensa em viajar, Portugal é uma ótima pedida. Confira dicas, curiosidades e sugestões na reportagem sobre turismo.

Para conferir essa e edições anteriores, acesse www.classiclife.com.br.

Tenha uma ótima leitura e até a próxima edição.

editorial

Diretoria GeralClassic Life

INVERNOENCANTOS DO

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Diretora clínica e responsável técnica pela Zaffy Clínica de Medicina Preventiva e Esté-tica, de Novo Hamburgo (RS), a médica Gianna Zaffari Frey aposta em um conceito de tratamento multidisciplinar que agrega ao bem-estar do paciente, qualidade de vida e beleza. Com especializações em Medicina Estética, Diagnóstico Genético e Molecular e Dermatologia, ainda é expert em Medicina Antienvelhecimento pela Universidade de Sevilha (Espanha) e mestranda em Diagnóstico Genético e Molecular. Sua formação e experiência estão voltadas para a atuação na clínica, onde medicina e estética são trabalhadas de forma integrada oferecendo um composto de saúde e manutenção da jovialidade. Para oferecer o que há de melhor para seus pacientes, a Zaffy conta com uma estrutura de primeiro mundo que agrega modernos tratamentos e procedimen-tos, equipamentos de última geração e profissionais altamente qualificados.

A clínica Zaffy oferece diferentes serviços e tratamentos em nutrição, fisioterapia dermatofuncional, cirurgia plástica, estética médica, medicina preventiva, psi-cologia e terapias anti-stress. Com o objetivo de compreender os pacientes e oferecer-lhes o que melhor se adéqua as suas necessidades, os profissionais da Zaffy conseguem resultados únicos e personalizados.

Em entrevista à Classic Life, Dra. Gianna fala sobre o Milesman Premium, aparelho top de linha para depilação a laser que oferece toda a eficiência na remoção de pelos.

Como age a depilação a laser? O laser nada mais é do que uma luz amplificada e direcionada que atua sobre “alvos”. Esses alvos são chamados de cromóforos, e, no caso dos pelos, esse cromóforo é a melanina. As-sim, quanto maior a concentração de melanina no pelo, mais fácil será para o laser destruir a sua estrutura folicular. Por isso, o laser alcança melhores resultados com pelos grossos e escuros. Fios brancos, loiros e ruivos dificilmente conseguem ser captados pelo laser.

OS MÉDICOS GIANNA ZAFFARI FREY E RODRIGO DREHER DISPONIBILIZAM AS ÚLTIMAS NOVIDADES EM DEPILAÇÃO A LASER E CIRURGIA PLÁSTICA NA ZAFFY CLÍNICA DE MEDICINA PREVENTIVA E ESTÉTICA

perfil

ESTÉTICA E SAÚDE

DE MÃOS DADAS

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Ela é definitiva?A depilação a laser não é definitiva, mas sim de longa duração. São eliminados cerca de 92% dos pelos, os que resistem são os mais finos, com menor concentração de melanina. Os pelos eli-minados não voltam, no entanto, nada impede que pelos novos venham a nascer no local tratado, principalmente se houver al-gum problema hormonal que estimule crescimento de novos pelos. Em áreas como virilha, axilas e pernas isso é mais difícil de acontecer, mas em locais onde há maior interferência hormonal, como rosto, seios e barriga, não é incomum voltar a ter pelos.

Quais são os tipos de depilação a laser existentes atualmente?No Brasil, os mais utilizados para depilação são os lasers de dio-do, que aparecem mais pelos seus nomes comerciais como Mi-lesman Premium, Light Sheer e Soprano XL. Também podem ser utilizados o Nd-Yag, Gentle Yag e Alexandrita, cujo resultado para remoção de pelos costuma ser inferior aos demais, já que a função primária deles não é focada na depilação.

Essa técnica de depilação pode ser aplicada em qualquer tipo de pele?Sim, desde pele branca, até morena e negra.

Como a depilação definitiva age na auto-estima?Em muitos casos a depilação definitiva age melhorando a auto-estima dos pacientes, principalmente nos casos de mulheres que eliminaram seus pelos faciais ou de outras regiões que as

desagradavam, homens que melhoraram a foliculite de barba ou eliminaram pelos nas costas, entre outros casos.

É um tratamento estético muito procurado? Por quê?A procura está cada dia maior. Acredito que isso esteja acon-tecendo por se tratar de um tratamento muito eficaz, seguro e com valores já bem acessíveis na atualidade.

O Milesman Premium é atualmente o melhor aparelho para depilação definitiva? Por quê?O laser mais efetivo atualmente no mercado é o laser de diodo. O Light Sheer é o mais antigo e o mais difundido, porém a apli-cação é bastante dolorida. Depois foi lançado o Soprano com a proposta de se ter menos dor, porém mostrou-se menos efeti-vo para eliminação dos pelos. A grande inovação dos lasers de diodo veio com o Milesman Premium que é tão efetivo quanto o Light Sheer, porém bem menos dolorido por possuir um efi-ciente sistema de resfriamento. Além disso, a aplicação é mais rápida devido ao fato de que a velocidade dos disparos é maior e em intervalos de tempo menores.

A depilação a laser é indicada para quais situações? Existem contra-indicações?A depilação a laser está indicada para qualquer paciente que deseje reduzir definitivamente os pelos de alguma região do corpo, porém sempre observando as contra-indicações, como o uso de isotretinoí-na oral para tratamento da acne, vitiligo e pele bronzeada. >

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Em média quantas sessões são necessárias para cada área a ser depilada?São necessárias seis sessões em média.

E no período de tratamento? Quais os cuidados que devem ser adotados?Não tomar sol durante o tratamento, pois o bronzeamento au-menta a quantidade de melanina na pele, e diminui o contraste da melanina do pelo, aumentando o risco de queimadura. Não depilar com métodos que arranquem a raiz do pelo, como cera e pinça. Utilizar lâmina ou creme depilatório.

A partir de julho a Clínica Zaffy contará com o Milesman Pre-mium para depilação a laser. Poderá ser utilizado em todas as áreas do corpo?Sim, pode ser utilizado em todas as áreas do corpo.

Em parceria com a Dra. Gianna e para complementar os serviços oferecidos, a Zaffy conta com o cirurgião plástico Rodrigo Dreher. Especialista em cirurgia geral e em cirurgia plástica, além de ser membro especialista da Sociedade Bra-sileira de Cirurgia Plástica, Dr. Rodrigo trabalha para somar os resultados de diferentes tratamentos e, assim, garantir exce-lentes resultados.

Em entrevista à Classic Life, Dr. Rodrigo fala sobre estética e ci-rurgia plástica, apontando questões importantes sobre essa es-pecialidade médica.

Seu trabalho juntamente com a Dra. Gianna se complemen-tam para oferecer o melhor a seus pacientes? Como?Sim, os trabalhos são complementares. Nossos tratamentos vão somando seus resultados. Por exemplo, numa cirurgia de face conseguimos reposicionar os tecidos, retirar o excesso de pele, mas não mudamos a qualidade dessa pele. Isto é conseguido com os tratamentos da cosmiatria.

Que técnicas de cirurgia plástica fazem parte de seu trabalho?Na verdade, para cada cirurgia existem várias técnicas. Se pen-sarmos na cirurgia das mamas, o que definirá a técnica a ser usa-da é o tipo de mama da paciente e o que ela pretende como resultado. Logo fica difícil especificar quais técnicas, pois são várias. Realizamos quase todos os tipos de cirurgias estéticas.

Qual a importância da estética na vida das pessoas? Também é sinal de saúde?O conceito de saúde segundo a Organização Mundial de Saúde é o bem-estar físico, psíquico e social. A pessoa que se sente incomodada com o aspecto estético de seu corpo pode querer evitar situações onde se sente envergonhada ou inferiorizada. Isso traz como consequência uma diminuição da auto-estima, transtornos psíquicos e prejuízos nas relações sociais.

Atualmente a cirurgia plástica está muito difundida. Isso faz com que as pessoas tenham mais acesso a essa especialidade médica? Certamente a cirurgia plástica está muito difundida. Na última década houve uma popularização dessa especialidade. As pes-soas hoje encontram informação com muito mais facilidade, isso ajudou a disseminar e desmistificar a cirurgia plástica.

Quais as cirurgias mais procuradas atualmente?A cirurgia de aumento das mamas é a mais feita no Brasil, segun-do a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Em segundo lugar vem a lipoaspiração.

Que diferenciais você oferece aos seus pacientes?Acredito que a chave do bom resultado é saber escutar o pa-ciente. Entender bem qual o seu desejo e o que ele busca com a cirurgia plástica. A partir disso, tentamos combinar a sua von-tade com as possibilidades terapêuticas existentes. E se caso os anseios do paciente sejam incompatíveis com o que podemos ofertar, contra-indicamos o procedimento. Isso, com certeza, é a

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tarefa mais difícil para o cirurgião. Pois como tais, gostamos de operar, e é preciso deixar a onipotência de lado, sermos humil-des e aceitarmos que nem sempre conseguiremos dar aquilo que os pacientes pedem. Logo, a sinceridade no trato com o paciente é um diferencial.

O aumento da busca pela beleza é sinal de que as pessoas estão se cuidando mais?Cada vez mais a expectativa de vida aumenta e uma vida saudá-vel inclui uma boa aparência. Por isso, acredito que as pessoas têm se preocupado mais com os cuidados com a beleza.

Quais os cuidados que você tem com seus pacientes?Eu penso que um cuidado fundamental é fazer o paciente en-tender que o melhor resultado vem com cooperação. Ele deve estar ciente que o tratamento não se encerra na cirurgia e que, além de uma boa cirurgia, a sua colaboração no pós-operatório é fundamental.

Qualquer pessoa pode ser submetida a uma cirurgia plástica?A pessoa para submeter-se a uma cirurgia plástica deve estar saudável. Algumas situações contra-indicam a cirurgia, como doenças crônicas descompensadas ou uso de certos medica-mentos. Além disso, é preciso haver a indicação médica para o procedimento. Por exemplo, alguém pode ter uma imagem distorcida do seu corpo e cabe ao médico mostrar-lhe que a sua queixa não é compatível com a realidade.

Quais cuidados devem ser tomados antes e depois da cirurgia?Antes da cirurgia é importante informar ao médico as doenças e todos os medicamentos que por ventura a pessoa esteja utili-zando. Em alguns casos pode haver interação com os anestési-cos utilizados na cirurgia, causando situações indesejáveis. O ta-bagismo também deve ser evitado no período pré-operatório. E depois da cirurgia seguir estritamente aquilo prescrito pelo médico, pois, como disse anteriormente, o melhor resultado vem do trabalho conjunto de médico e paciente.

As cirurgias reparadoras têm um papel importante na recu-peração dos pacientes?Claro, a cirurgia plástica reparadora não visa somente à melho-

Dra. Gianna Zaffari Frey CRM 27648 Diretora clínica e Responsável técnica pela Clínica Zaffy Medicina Preventiva e Estética;Mestranda em Diagnóstico Genético e Molecular;Expert em Medicina Antievelhecimento Universidade de Sevilha – Espanha;Pós-graduada em Dermatologia;Pós-graduada em Diagnóstico Genético e Molecular;Pós-graduada em Medicina Estética ASIME (Associação Internacional de Medicina Estética);Graduada em medicina pela ULBRA.

Dr. Rodrigo Dreher CRM 25684 Membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica;Visiting Fellow Saltz Plastic Surgery –Salt Lake City-Utah - USA – 2006;Especialização em Cirurgia Plástica pelo Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre – 2005;Especialista em Cirurgia Geral pela FFFCMPA – 2002;Graduado em Medicina pela FFFCMPA – 2000.

ra estética, ela também busca a reparação funcional do órgão afetado. Como em pacientes com sequelas de queimaduras ou traumas que possuem limitação de movimentos, com a cirurgia reparadora conseguimos melhorar essa condição. Outro exem-plo é a reconstrução de mama, para aquelas pacientes que ti-veram que retirar suas mamas devido ao câncer. Conseguimos devolver para a mulher uma parte importante da feminilidade com a reconstrução da mama, uma vez que ela é uma parte fundamental para o corpo da mulher. •

Mais informações:Clínica ZaffyAv. Doutor Maurício Cardoso, 833 Salas 704 e 705Centro Clínico ReginaNovo Hamburgo – RS – Brasil - Tel.: 51 [email protected] - www.zaffy.com.br

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ortopedia e traumatologia

HÉRNIA DE DISCO LOMBAR

Dr. Fernando SanchisEspecialista em Cirurgia da Coluna VertebralCRM 25665

O que é?A hérnia discal ocorre quando existe a protusão do núcleo do disco intervertebral através de rupturas em suas fibras. Essa saída do conteúdo do interior do disco, ou seja, essa hérnia de disco, pode causar uma compressão das raízes nervosas no canal vertebral ou gerar inflamações devido ao alto poder inflamatório causado nas estruturas nervosas. Essas lesões, conforme a localização em que se estabelecem, podem ser responsáveis pelos sintomas e sinais gerados pela hérnia de disco lombar, como lombalgia (dor lombar) e a conhecida “ci-ática” que é a dor irradiada para os membros inferiores. Após a ruptura do disco e do extravasamento de seu conteúdo, o disco intervertebral não tem regeneração. Portanto, cada ruptura compromete de forma crescente a estabilidade ver-tebral, agravando progressivamente as dores e incapacida-des causadas pela doença.

Quais as causas?A hérnia de disco é causada por uma ruptura das fibras exter-nas do disco intervertebral, que provoca o deslocamento de seu núcleo até a extrusão do mesmo. Quando se instala a lesão do disco, ocorre em conjunto um processo inflamatório, oca-sionando a dor. As causas das rupturas discais relacionam-se a traumatismos, a deformidades da coluna, rigidez corporal nos sedentários, obesidade, hipotonia e flacidez muscular. Os fato-res psicológicos também contribuem para a instalação desses quadros, tais como depressão, estresse, etc.

Quais os sintomas?As hérnias de disco apresentam sintomas como dor, déficits da sensibilidade e do movimento em uma determinada região dos membros inferiores, associada ou não a dor nas costas.

Quais os tratamentos?O tratamento tem o objetivo de restabelecer a estabilida-de da coluna vertebral comprometida com a ruptura da estrutura discal e a descompressão dos nervos atingidos. Na maioria das vezes o tratamento pode ser conservador como repouso, bloqueio anestésico, uso de analgésicos e antiinflamatórios, calor, fisioterapia e reeducação através de exercícios corporais.

Dr. Fernando Gritsch SanchisGraduado pela FFFCMPA em Porto Alegre/RS;Médico ortopedista e traumatologista - Membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT);Especialista em Cirurgia da Coluna Vertebral - Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral (SBCV).

Consultório:Av. Dr. Nilo Peçanha 2825/1404 - Edifício Iguatemi CorporateChácara das Pedras - Porto Alegre/RSFone: (51) 3478.7580

As hérnias de disco apresentam sintomas como dor e déficits da sensibilidade e do movimento em uma determinada região dos membros inferiores.

Raramente a cirurgia é indicada de forma urgente, como nos casos de dor intratável, piora dos sintomas neurológicos, e per-da da capacidade de reter a urina. Geralmente deve-se tentar o tratamento não cirúrgico por no mínimo seis semanas antes da indicação da cirurgia.

Nos casos em que a cirurgia está indicada, cada um deve ser estu-dado individualmente. Existem hoje diversas técnicas e modalida-des de tratamento da hérnia discal lombar, desde procedimentos chamados de minimamente invasivos até procedimentos maio-res que envolvam a artrodese com fixação da coluna.

Como prevenir?A prevenção da hérnia discal está relacionada à saúde corporal global. O paciente deve ser avaliado para verificar se existe algu-ma outra patologia associada da coluna, como escoliose, desgas-tes, artrose, etc. Atividades aeróbicas como caminhadas, natação e corrida são indicadas para o condicionamento físico e conse-quente prevenção da hérnia de disco e da lombalgia. O excesso de peso deve ser combatido, assim como o tabagismo. •

Artrodese da colunaHérnia de disco lombar

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coluna | ginecologia e obstetrícia

50 ANOSA pílula anticoncepcional passou a ser utilizada na prática clínica em 1960, com a co-mercialização do Enovid nos Estados Unidos. A pílula evoluiu muito nesses 50 anos e é um dos medicamentos mais estudados até hoje. Contêm substâncias muito se-melhantes àquelas produzidas pelo ovário da mulher, conhecidas como estrogênio e progestogênio.

Considerada vilã no passado, mostra-se cada vez mais “heroína” no presente. Isso se deve à diminuição das doses hormonais, que inicialmente eram 150mcg de estrogênio e atualmente variam de 30 a 15mcg.

O surgimento de novos progestogênios também contribuiu muito para a redução dos efeitos colaterais, além de oferecerem muitos benefícios adicionais. O regime de uso também sofreu bruscas transformações. Inicialmente eram 21 pílulas com intervalos de sete dias (21-7); atualmente estão disponíveis 22 – 6, 24 – 4 e o regime estendido, sem pausa entre as cartelas, o que suprime a menstruação.

Recente publicação na Inglaterra envolvendo 46 mil mulheres demonstrou que, as que utilizaram anticoncepcional hormonal, tiveram menos câncer e menos morte por problemas cardiovasculares. Os contraceptivos hormonais previnem contra câncer de endométrio e de ovário, além de miomas uterinos, cistos de ovário e endometriose. Certas doenças ginecológicas também podem ser tratadas com esses medicamentos, como hemorragia uterina disfuncional, cólica menstrual, anemia, acne, STPM, aumento de pelos e seborreia.

Entretanto, esses métodos não devem ser utilizados por qualquer pessoa. Recentemente a OMS divulgou os chamados Critérios de Elegibilidade Médica, que devem ser seguidos durante o processo de escolha dos anticoncepcionais, considerando-se eficácia, meca-nismo de ação, efeitos colaterais, complicações decorrentes do seu uso, modo de utiliza-ção e, sobretudo, condições de saúde da paciente que vai utilizar o método.

Sem dúvida, a descoberta da pílula anticoncepcional revolucionou o universo femini-no. Pequenas pílulas contendo inúmeras possibilidades, como controle da natalidade, evitar várias doenças, tratar outras tantas e ser um instrumento de saúde pública para amenizar problemas como aborto provocado, mortalidade materna, fetal e infantil. Es-tima-se que no mundo ocorram 200 milhões de mulheres grávidas. Dessas gestações, 75 milhões não foram planejadas, 50 milhões terminam em aborto provocado e 500 mil mulheres morrem em consequência de complicações decorrentes da gravidez, parto e puerpério. Considerando esses números, a utilização efetiva da pílula torna-se necessária para melhorar a qualidade de vida da mulher, permitindo sua maior parti-cipação social, possibilitando o exercício da sexualidade sem o risco de engravidar e a liberdade para conquistar o que desejar. •

A PÍLULA ANTICONCEPCIONAL FAZ

Dra. Juliana Lima de AraújoGinecologista e obstetraCREMERS 21929

Ginecologia Clínica e Cirúrgica, Videolaparoscopia e ObstetríciaFormada pela Universidade de Caxias do Sul - UCS;Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia no Hospital Materno-Infantil Presidente Vargas em Porto Alegre - HMIPV;Membro Efetivo da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO;Membro Efetivo da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do RS -SOGIRGS;Associada da Sociedade Brasileira de Genitoscopia;Speaker do Laboratório Farmacêutico Janssen-Cilag na área de Anticoncepção;Membro do Corpo Clínico dos Hospitais Mãe de Deus, Moinhos deVento, Divina Providência e Santa Casa de Misericórdia em PortoAlegre, Hospital São Camilo em Esteio e Hospital Regina em NovoHamburgo;Atendimento exclusivo em Clínica Privada.

Mais informações:

SAPUCAIA DO SUL/RSVitaclin – Rua Cel. Serafim Pereira, 144/205 – Bairro CentroTel.: (51) 3034.4714 | (51) 8117.8552

PORTO ALEGRE/RSClínica Luz – Av. Praia de Belas, 2266/606 – Bairro Menino DeusTel.: (51) 3034.3094

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cirurgia vascular e angiologia

Dr. Luiz Fernando AlbernazCirurgião Vascular e AngiologistaCRM 16513

VARIZES

Dr. Luiz Fernando Albernaz Cirurgião Vascular e AngiologistaCRM 16513

A EVOLUÇÃO ESTÉTICA DO TRATAMENTO DE

Bonitas mulheres norte-americanas de pele clara e com as per-nas cheias de varizes eram comumente vistas desfilando pelas piscinas e praias por aí. Esse fato pode gerar surpresa para nós que vivemos no país de Ivo Pitanguy e Oscar Niemeyer, mas ali nos Estados Unidos isso pode ser explicado pela escassez de opções para o tratamento especializado para varizes com fins estéticos nas últimas décadas.

Já no Brasil a saúde e a beleza tradicionalmente andam juntas. Desde que foi encontrado pelos portugueses, o nosso país já mostrava suas características de uma nação vaidosa e sensual. Pero Vaz de Caminha, por exemplo, descreveu maravilhado em sua carta a visão de pernas desnudas e mulheres adornadas com os mais belos, raros e preciosos ornamentos da natureza. Segundo ele, elas tinham formas “arredondadas e pintadas e tosquiavam suas vergonhas” e “eram de uma beleza tal que nos-sas mulheres ficariam envergonhadas...” E essa “personalidade estética” manteve-se como uma característica brasileira apesar do desenvolvimento. Ainda hoje esse modelo de saúde e beleza é exportado através das nossas lindas modelos e das dinâmicas pernas dos jogadores de futebol.

Essa forma toda especial de valorizar o senso estético como uma forma de bem-estar e de saúde também encontra senti-do na área médica e está servindo de exemplo. Hoje o Brasil

tornou-se parte de um circuito mundial de trocas de experi-ências e conhecimento, sendo que atualmente convivemos quase rotineiramente com professores estrangeiros que são expoentes em qualquer lugar do mundo. Graças à globalização, as ambulâncias tocam as mesmas sirenes em Novo Hamburgo ou Nova Iorque e a metodologia de atendimento médico tem padronização internacional. Mas como quem ensina também aprende, isso serviu para mudar as coisas também por lá. Em um caminho de duas vias, os americanos passaram a desenvol-ver uma visão mais crítica dos seus resultados estéticos e essa realidade tem tomado o interesse de alguns centros de referên-cia em cirurgia vascular nos Estados Unidos. Alguns institutos americanos já divulgam resultados em tratamentos de varizes que mais parecem obtidos no Brasil, preocupados com cicatri-zes mínimas ou ausentes e resultados visando associar alívio dos sofrimentos sem abrir mão da estética. Felizmente esse é o bom casamento entre tecnologia e medi-cina, onde se pode ver o paciente de uma forma global sob os aspectos emocionais, comportamentais e funcionais.

O mais bonito é saber que, independente dos motivos, nos afirmamos numa posição de aprender e ensinar e assim con-tinuamos mostrando ao mundo que, como dizia Vinícius de Moraes, a beleza é fundamental. •

Mais informações:Clínica AlbernazTratamento de varizes · Cirurgia de varizes · Escleroterapia · Crioescleroterapia · Criolaser · Espuma · Luz pulsada · Tratamentos com laser transdérmico · Tratamento endovascular com laser de varizes grandes

Fone: 51 3594.1837 - Novo Hamburgo/RSwww.clinicaalbernaz.com.br

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oncologia

Dra. Helena Rodrigues de AndradeMédica oncologista clínicaCRM 26339

Formada pela Universidade Católica do Rio Grande do Sul/PUCRS;Residência médica em oncologia clínica pela PUCRS;Mestranda em Genética e Toxicologia aplicada pela UniversidadeLuterana do Brasil.

Mais informações:Instituto de Oncologia KaplanRua Olavo Bilac, 805Bairro SantanaPorto Alegre/RSTel.: 51 3333.7933 / 3012.7933

ONCOLÓGICODra. Helena Rodrigues de AndradeMédica oncologista clínicaCRM 26.339

O tratamento do câncer mudou. Com o progresso da ciência, particularmente os estudos sobre o genoma humano e as alterações moleculares relacionadas ao câncer, foi possível avançar de forma significativa no entendimento dos meca-nismos responsáveis pelo surgimento e desenvolvimento dos tumores malignos.

Esses novos conhecimentos foram fun-damentais para que se chegasse à in-timidade de cada tumor, revelando-se assim as suas características individuais. Em consequência, nesses últimos anos, as intervenções terapêuticas passaram a ser mais seletivas e dirigidas a alvos espe-cíficos e considerados relevantes para o crescimento tumoral.

Tomemos como exemplo o câncer de pulmão. Antigamente, praticamente todos os pacientes eram tratados com o mesmo esquema de quimioterapia. Notando-se que alguns indivíduos apre-sentaram melhores resultados do que outros, através das análises das biópsias pesquisadores descobriram que os tu-mores eram diferentes geneticamente e, portanto, requeriam tratamentos indi-vidualizados. Uma das alterações gené-ticas responsáveis pelo desenvolvimen-to desse tipo de tumor está relacionada a um gene conhecido como EGFR, que pode ser bloqueado de maneira eficaz por medicações que bloqueiam seleti-vamente essa via de sinalização, possi-bilitando que uma parcela significativa dos pacientes seja tratada de forma mais efetiva, prescindindo da quimio-terapia e, consequentemente, de seus efeitos tóxicos.

A INDIVIDUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO

Da mesma forma, esses avanços ocor-reram no tratamento de outras formas de câncer, como a leucemia mieloide crônica, o câncer de mama, colorretal, linfomas e outros. Na leucemia mieloide crônica passamos a utilizar um medica-mento mais seletivo denominado ima-tinib, em substituição a um esquema complexo e tóxico de quimioterapia. Algumas mulheres portadoras de cân-cer de mama expressam uma proteína específica (Cerb-B2), que foi associada ao curso mais agressivo da doença. Um anticorpo monoclonal que antagoniza o seu efeito, o trastuzumab, tem resul-tados terapêuticos marcantes nesse grupo de pacientes. Daí, a investigação da presença dessa proteína na superfí-cie do tumor, possibilita que esse grupo específico de pacientes possa ser trata-do com quimioterapia em combinação com o anticorpo, aumentando significa-tivamente as suas chances de resposta e aumento de sobrevida.

Nas neoplasias de cólon e reto, a desco-berta de uma medicação que bloqueia a sinalização pela via do receptor que se liga ao fator de crescimento epidér-mico (EGF) parece útil no tratamento de pacientes cujos tumores apresentem o gene KRAS em sua forma selvagem. Isso também trouxe uma nova perspectiva para os pacientes portadores desse tipo de câncer. Além disso, o uso de anticor-pos monoclonais que inibem a ação do fator de crescimento de endotélio vas-cular (VEGF), ou seja, que bloqueiam a angiogênese tumoral, tem sido útil nesses tipos de tumores em associação com a quimioterapia.

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Por várias décadas, o câncer de células renais e o câncer de fígado foram considerados resistentes aos tratamentos medi-camentosos. Hoje, através do conhecimento da biologia mo-lecular desses tumores, foi possível desenvolver vários agentes ativos nessas doenças. Personagens ilustres da nossa sociedade têm estampado as manchetes dos jornais como vítimas dessa tão temida enfermidade. A ministra Dilma Russef é um exemplo vivo da individualização do tratamento oncológico. Portadora de um linfoma não-Hodgkin, foi constatado que as células tu-morais expressavam em sua superfície uma proteína denomi-nada CD 20, alvo específico de um anticorpo monoclonal deno-minado rituximab, que aumenta as chances de cura da doença quando associado à quimioterapia, sem aumento significativo da toxicidade do tratamento.

É importante lembrar que os temidos efeitos colaterais da qui-mioterapia, tais como náuseas, vômitos e diminuição das célu-las de defesa, são hoje mais bem controlados com novos medi-camentos. Isso fez com que a qualidade de vida dos pacientes melhorasse consideravelmente.

Vale ressaltar, também, o papel fundamental da pesquisa básica e clínica nos avanços da oncologia. A primeira estuda as células tumorais em laboratório, entendendo de forma mais complexa os estímulos que induzem a multiplicação e imortalização des-sas células, tentando desenvolver novos instrumentos capazes de bloqueá-los. Quando se tem êxito nesse cenário, estuda-se as

drogas em animais de laboratório e, posteriormente, em peque-nos grupos selecionados de pacientes, para só então testá-los em grupos maiores. É nesse contexto que surge a pesquisa clínica, modalidade de investigação em seres humanos que busca pre-encher lacunas do conhecimento atual através da utilização de novos tratamentos. Esse método possibilita que os potenciais tumorais e toxicidades dos novos medicamentos possam ser identificados. Assim, os participantes podem auxiliar no desen-volvimento de novos conhecimentos de suma importância para as novas gerações. Essa é única forma de assegurarmos que uma nova terapia possa chegar ao uso de rotina com mais segurança.

Em nosso estado, a pesquisa clínica se faz presente em diversos hospitais, tornando-se cada vez mais acessível a toda a popula-ção. Os estudos clínicos são desenhados para grupos específicos de pacientes, que só podem receber essas drogas sempre que atenderem os critérios pré-determinados para a sua inclusão.

Em resumo, há grandes progressos no conhecimento e na tera-pêutica do câncer. Entretanto, temos ainda um longo caminho a percorrer, pois inúmeros mecanismos envolvidos no cresci-mento das células malignas precisam ser desvendados. Imagi-na-se que, num futuro não muito longínquo, todo o paciente com diagnóstico de câncer, ao procurar seu oncologista de con-fiança, receberá um tratamento baseado nas suas características individuais e nas características moleculares específicas do tipo de tumor que o acomete. •

“Imagina-se que, num futuro não muito longínquo, o paciente com diagnóstico de câncer, ao procurar

seu oncologista, receberá um tratamento baseado nas suas características individuais e nas características

moleculares específicas do tumor que o acomete.”

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coluna | bioplastia

Dr. Almir Moojen NáculCirurgião Plástico e Criador da BioplastiaCRM 4178

Cirurgião Plástico;Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica;Membro de International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS);Membro da Federação Ibero-latino-americana de Cirurgia Plástica; Ex-professor assistente da Faculdade de Ciências Médicas/UCS;Criador da Bioplastia;Tem dois livros publicados sobre a sua tecnologia: “Bioplastia, a plástica do terceiro Milênio” e “Bioplastia, a Plástica Interativa” (editado também na Venezuela como “Bioplastia – La Plástica Interactiva” pela Editora Amolca Caracas), além de diversos artigos escritos e publicados em livros e revistas nacionais e internacionais de sua especialidade.

Mais informações: Centro Mundial de BioplastiaClínica NáculRua Quintino Bocaiúva, 1086Moinhos de VentoPorto Alegre - RS – BrasilTel.: 51 3331.6200 Fax: 51 [email protected]

BIOPLASTIA:

A Bioplastia é uma tecnologia que trata grandes e pequenos problemas estéticos, que têm sido solucionados de maneira simples e sem traumatismos. Boa parte dos proce-dimentos de correção estética de embelezamento e de rejuvenescimento pode ser feita sem cirurgia e sem pós-operatório, com resultados muito naturais e sem surpre-sas. E, melhor ainda, antes de fazer a Bioplastia propriamente dita, o resultado pode ser avaliado previamente através do teste simulado, permitindo que você veja o provável resultado antes de fazer o procedimento, podendo, assim, reavaliar sua decisão. Veja o que a Bioplastia pode fazer por você.

Bioplastia e o realce da belezaA Bioplastia pode realçar os traços de beleza definindo as linhas da mandíbula ou aumentando o queixo, o que é essencial para um bom equilíbrio do perfil. Através da Bioplastia, podemos produzir o efeito “blush”, criando um movimento – afinal, beleza é movimento - que realça a aparência, dando muita personalidade e pre-sença para a beleza, agregando charme. Podemos ainda, quando houver indica-ção, aumentar, na quantidade indicada, as maçãs do rosto, iluminando, assim, a face. Além disso, através da Bioplastia podemos corrigir um nariz, empinar, aumen-tar ou modelar um bumbum.

A Bioplastia no rejuvenescimento facialAo olharmos uma pessoa, detectamos a faixa etária em que ela se encontra. Isso por-que vamos adquirindo sinais de envelhecimento pela perda de volume na face e, ao mesmo tempo, vamos perdendo a definição dos contornos. Os contornos vão se apa-gando, vão surgindo vincos e rugas e, assim, adquirimos os sinais de envelhecimen-to. É através da reposição de volumes, no lugar certo e na quantidade indicada, que podemos devolver o volume perdido, apagando rugas e criando ângulos de beleza, produzindo rejuvenescimento e embelezamento muito naturais.

A Bioplastia na correção de defeitos congênitos e adquiridosA Bioplastia é considerada a plástica do terceiro milênio e, fundamentado nos valio-sos recursos dessa técnica, está sendo organizado o Instituto de Bioplastia. Será uma organização filantrópica, sem fins lucrativos, que se dedicará ao tratamento de defor-midades congênitas ou adquiridas, em pessoas que não tenham recursos financeiros. É através da Bioplastia que conseguimos corrigir, sem cirurgia, uma gama grande de defeitos congênitos e adquiridos. Entre os quais podemos citar: sequelas de poliomie-lite (paralisia infantil), sequelas do HIV ocasionadas pelo uso de antiretrovirais, atrofias faciais e corporais, pectus escavatum, pectus carinatum (peito de pombo), sequelas ocasionadas por acidentes onde houve assimetria ou perda de volume, sequelas de lábio leporino, além de outras. •

A PLÁSTICA QUE REJUVENESCE, EMBELEZA E CORRIGE

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A transformação do milho duro em pipo-ca macia é uma boa metáfora da grande transformação pela qual deve passar o homem para que venha a ser o que nas-ceu para ser. O milho de pipoca não é o que nasceu para ser. Ele nasceu para ser o que acontece depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-den-tes, impróprios para comer. A mudança só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo con-tinua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente.

coluna | programação neurolinguística

Dr. Nelson SpritzerMaster Trainer em Programação NeurolinguísticaCRM 9545

Mestre em Cardiologia (UFRGS);Doutor em Nefrologia (Escola Paulista de Medicina);Master Trainer em Programação Neurolinguística;Diretor-Presidente do Grupo Dolphin TECH e do Centro Sulbrasileiro de Programação Neurolinguística (PNL);Autor dos livros: “Pensamento e Mudança - Desmistificando a Programação Neurolinguística”; “O Novo Cérebro - Como Obter Resultados Inteligentes”; “Ler Pessoas” e “Mapa da Mina”.

Mais informações:Av. Iguaçu, 659 - Bairro PetrópolisPorto Alegre - RS - BrasilTel.: 51 3338.2888E-mail: [email protected]

PIPOCA OU PIRUÁ ?

As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma du-reza assombrosas. Só elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Pode ser o fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser o fogo de dentro: pânico, medo, an-siedade, depressão, sofrimentos cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação. Imagino que a pobre pipoca, fe-chada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer.

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino dife-rente. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM! E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.

Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa me-lhor do que o jeito delas de ser. A sua presunção e o medo são a casca dura que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém.

E você: quer ser pipoca ou piruá? Se for pipoca, prepare-se para o fogo! •

“O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos.”

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odontologia

Dr. Maurício PereiraEspecialista em Implante Dental eOdontogeriatriaCRO RS 12453

IMPLANTODONTIA

Hoje em dia é possível ter um sorriso saudável e bonito em qualquer idade e, além disso, desfrutar de uma saúde bu-cal impecável. Mais do que remediar o mal já existente, o importante é investir na prevenção desde o nascimento. Por isso prezo em meu trabalho não somen-te o tratamento da saúde bucal de meus pacientes, mas principalmente tratá-los como indivíduos únicos e compreender a necessidade de cada um.

É aí que entra a odontogeriatria, uma especialidade da odontologia voltada ao tratamento dos problemas bucais relacionados ao envelhecimento do pa-ciente, pois o envelhecimento começa a partir do nascimento. É claro que uns envelhecem mais rápido que outros e muitas bocas se apresentam com sérios problemas de envelhecimento precoce. Pensando nisso devemos fazer sempre uma avaliação com um odontogeriatra para identificar o mais cedo possível um problema relacionado ao envelhecimen-to, pois você pode até envelhecer, mas sua boca não.

Dr. Maurício PereiraEspecialista em Implante Dental e OdontogeriatriaCRO RS 12453

Odontologia – Universidade do Oeste Paulista– 1997;Curso de Aperfeiçoamento em ImplanteDental Osseointegrado – CECAE – SP - 1998;Especialização em Odontogeriatria -Associação Brasileira de Odontologia do RioGrande do Sul - 2005;Habilitação em Sedação por Óxido Nitroso -Universidade Federal do Rio de Janeiro - 2006;Pós-Graduação em Implantes Dental naEuropa - Malo-Clinic - 2007;Especialização em implantodontia pelaIPENO/SC;Mestrando em Prótese Dentária.

Mais informações:Clínica Odontológica Sorriso NovoAv. João Correa, 1071 Sala 203 – CentroSão Leopoldo – RS – BrasilTel.: 51 3037.5553 - [email protected]

A recuperação da autoestima pelo implante dental

E ODONTOGERIATRIA

Especificamente no caso dos idosos, o tratamento reabilitador não deve ser fei-to sem que haja uma interação entre as especialidades, pois é muito raro um pa-ciente idoso que não tenha seu médico de confiança. Com isso, nós, odontogeriatras, temos que estar preparados para interagir com conhecimento junto aos médicos de várias especialidades. Pois somente se inicia um tratamento reabilitador com implantes quando temos a certeza de que esse trata-mento trará benefícios à saúde do paciente e não que seja mais um agravante.

Como resultado, temos pacientes muito mais felizes e com a autoestima eleva-da, já que os dentes desempenham um grande papel na vida de uma pessoa, pois pessoas sem dentes ou com pró-teses soltas não conseguem triturar ali-mentos antes de ingerir e retirar assim os nutrientes necessários para um bom de-senvolvimento de sua saúde. Com o uso do implante conseguimos restabelecer a imagem positiva do paciente fazendo com que ele próprio passe a se gostar mais e ser mais feliz. •

Prótese superior caracterizada e inferior com carga imediata fixa, sobre 4 implantes

Prótese superior e inferior total caracterizada para pessoa de pele morena

Antes Antes

Depois Depois

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Os alimentos que consumimos diariamente são fontes de nutrientes e são necessários para a manutenção da nossa maquinária humana. Sem os nutrientes contidos nos ali-mentos não conseguiríamos sobreviver, tampouco desempenhar atividades simples como o caminhar e o pensar.

Como seres heterotróficos que somos, incapazes de produzir nosso próprio alimento, dependemos exclusivamente dos alimentos disponíveis na natureza para a nossa so-brevivência. Porém, essa alimentação deve ser balanceada em micronutrientes (vitami-nas e minerais, conforme a RDA) e macronutrientes (carboidratos, de 50-60%, lipídeos, de 25 a 30%, proteínas,15% e fibras, 20 a 25g, da dieta dia). Quando a nossa dieta perde esse equilíbrio, ficamos mais suscetíveis aos danos provocados pelo estresse porque não temos todos os nutrientes e antioxidantes advindos de uma dieta adequada, que possam combater os radicais livres que nos deixam vulneráveis a diversas doenças, podendo até vir a adoecer.

Porém, a natureza é sábia, ela coloca em cada alimento uma diversidade de nutrien-tes e antioxidantes para combater doenças e auxiliar na prevenção e mesmo na cura dessas doenças. Quando falamos em uma alimentação colorida e variada, buscamos esse equilíbrio nutricional para proporcionar, além de ausência de doenças, uma saúde positiva.

Assim como os alimentos naturais, não industrializados, contém essa gama de nutrien-tes essenciais, alguns em especial contêm substâncias capazes de auxiliar no aumento da imunidade do organismo, deixando-o mais resistente e apto ao combate de pató-genos e agressores ao nosso organismo. Os alimentos que auxiliam no aumento da imunidade devem ser consumidos durante o ano todo, principalmente no inverno, para prevenção de doenças relacionadas a essa época do ano, como as respiratórias, resfriados e gripes, especialmente a H1N1. O fato de já haver vacina para a H1N1, assim como a gripe comum, não quer dizer que quando vacinados estaremos 100% imunes aos vírus. Assim como pessoas já vacinadas contraem a gripe comum novamente, o mesmo pode ocorrer se deixarmos de lado os cuidados habituais.

Podemos nos perguntar por que o vírus em algumas pessoas é mais mortal e em outras os sintomas são semelhante aos de uma gripe comum. Existem vários fato-res a despeito da virulência de uma gripe, entre eles a individualidade bioquímica e sua imunidade.

Apesar de não podermos evitar adquirir certas doenças em decorrência da genética, podemos lançar mão da prevenção de doenças contagiosas através da alimentação balanceada e da melhora da imunidade e de cuidados básicos. •

nutrição

ALIMENTOS XIMUNIDADEDra. Ana Paula Souza

NutricionistaCRN 2556

Dra. Ana Paula SouzaNutricionistaCRN 2556

Especialista em Fisiologia Humana - UEM;Especialista em Nutrição Funcional - Necpar;Atende na Clínica de Nutrição Santé e naSanta Casa Saúde em Maringá/PR.

Mais Informações:E-mail: [email protected]

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Dicas que auxiliam na melhora da sua imunidade:

Ingredientes:• 300 g de cogumelos picados• 150 g de cebolas picadas• 2 colheres de sopa de azeite de oliva• 1 folha de louro• 3 ramos grandes de tomilho fresco ou 1 colher de

chá de tomilho seco• 600 ml de caldo de legumes• 2 colheres de sopa de purê de tomate• pimenta-do-reino moída na hora• 1 colher de sopa de catchup• 400 g de lentilhas cozidas• 2 colheres de sopa de iogurte natural

Alimentos que aumentam a imunidade:

• Lavar as mãos com frequência;• Evitar lugares onde há proximidade na aglomeração das

pessoas;• Praticar uma atividade física leve a moderada 3 vezes por

semana de 40 a 60 minutos;• Alimentar-se a cada 3 horas para manutenção das reações

bioquímicas; • Incluir 3 frutas na dieta diária;• Não deixar de consumir saladas cruas;• Consumir suco de frutas cítricas natural ou polpa (abacaxi,

laranja, acerola);• Alimentação balanceada.

• Alho (cru, cozido ou em cápsula), pelo menos 1 ao dia;• Acerola (2 a 3 ao longo do dia) em suco de polpa ou na-

tural; • Própolis (10 gotas, 3 vezes ao dia por 15 dias);• Chá verde (2 a 3 xícaras de chá ao longo do dia);• Gengibre (ralado na salada ou em chá, 1 vez ao dia);• Cebola crua (4 rodelas finas ao dia);• L-glutamina (prescrição individual);• Lembrando que os alimentos que são positivos à preven-

ção de doenças devem estar aliados a fatores como uma dieta balanceada.

Sopa de lentilhas e cogumelos

Preparo:Coloque os cogumelos e a cebola em um processador e bata até obter um creme. Esquente o azeite em uma pa-nela com fundo grosso, coloque o creme de cogumelos, a cebola e as ervas e refogue por 5 minutos. Adicione o caldo, o purê de tomate, a pimenta-do-reino e o catchup. Deixe levantar fervura e cozinhe por mais 20 minutos em fogo brando.

Retire todas as ervas da panela e adicione as lentilhas. Cozinhe por 5 minutos. Divida a sopa em duas tigelas, coloque uma colher de sopa de iogurte em cada uma e sirva imediatamente.

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Fisioterapia Neurofuncional é a área da fisioterapia que atua nas sequelas resultantes de danos ao sistema nervoso, abrangendo tanto o sistema nervoso central como o periférico.

Com o aumento da incidência de patologias como o AVE (Aci-dente Vascular Encefálico, também conhecido como AVC, isque-mia cerebral, dentre outros termos mais populares ), TCE (Trau-matismo Crânio Encefálico), TRM (Traumatismo Raqui-medular), Doença de Parkinson e doenças demenciais como Alzheimer, por exemplo, tornam-se usuários dos serviços do Fisioterapeuta Neurofuncional, indivíduos com sequelas de diferentes comple-xidades e distribuições corporais tais como hemiplegias, para-plegias, cerebelopatias, disfunções vestibulares, parkinsonismo, polineuropatias, entre outros. As síndromes resultantes dos da-nos ao sistema nervoso diferem entre si dependendo da região atingida, e tais disfunções geram um impacto nas estruturas e funções do corpo, prejudicando a independência funcional dos indivíduos afetados.

Hoje em dia sabe-se que o sistema nervoso central tem capaci-dade de reorganizar-se depois de uma lesão, sendo tal fenôme-no conhecido como neuroplasticidade, objeto de estudos em muitas pesquisas. Uma capacidade adaptativa que permite o desenvolvimento de alterações estruturais em resposta à expe-riência e a estímulos repetidos. É nessa capacidade que se ba-seia a reabilitação neurofuncional, consistindo na intervenção para restaurar ou melhorar seu padrão de movimento e/ou de locomoção. Porém, este processo é lento e gradual, devendo ser valorizados os pequenos progressos de cada dia.

Assim sendo, o fisioterapeuta neurofuncional precisa manter-se atualizado sobre o funcionamento do sistema nervoso e seu potencial plástico, as repercussões funcionais das lesões por ele sofridas e os recursos fisioterapêuticos mais adequados a cada condição. Nesse contexto verifica-se a necessidade de atendi-mento fisioterapêutico especializado nesta área de atuação.

Na fisioterapia neurofuncional trabalha-se com estímulos aos pa-drões normais de movimento e inibição dos padrões anormais. Utiliza-se a adaptação neural e o aprendizado para otimizar o po-tencial motor existente, desmascarar funções residuais e facilitar a

fisioterapia

recuperação. Quanto melhor a compreensão da relação entre as neurociências básicas e a função ou disfunção motora, melhores as condições para atingir seus objetivos terapêuticos.

É imprescindível a atuação interdisciplinar onde as ciências da saúde vêm a somar seus conhecimentos. Além do mais, a de-dicação daqueles envolvidos no tratamento e rede social em torno do paciente, podem contribuir substancialmente para o seu sucesso.

A intervenção fisioterapêutica deve ser iniciada desde as fases iniciais da patologia e primordialmente, não deve ser interrom-pida, sendo dada a devida continuidade com a fisioterapia neu-rofuncional, em um centro especializado ou no intuito de não haver a necessidade de deslocamento do paciente, a nível do-miciliar, com profissionais igualmente especializados.

Deve-se levar em consideração a complexidade e particularida-des dessa área, visto que a atuação do fisioterapeuta não deve se resumir à aplicação de métodos e técnicas. A abordagem exi-ge não só competência de manuseio, mas também o reconhe-cimento e uso de suas qualidades e habilidades humanas como elemento imprescindível no manejo do paciente, da família e dos cuidadores. •

Luciano HoeflingFisioterapeutaCREFITO 5-121.414/F

ABORDAGENS E TENDÊNCIAS

FISIOTERAPIANEUROFUNCIONAL:

Luciano HoeflingFisioterapeutaCREFITO 5-121.414/F

Graduado pela Universidade Feevale;Pós-Graduando em Fisioterapia Neurofuncional;Membro da ABRAFIN – Associação Brasileira de Fisioterapia Neurofuncional;Monitor de Cinesiologia Humana – Universidade Feevale (2006-2008);Diretor Geral da Empresa FisioWork-RS;Aprimoramentos profissionais em Semiologia e Intervenção Neurofuncional; Abordagem Funcional na Hemiplegia e Reabilitação Vestibular.

Mais Informações:Tel.: 51 3587.4671E-mail: [email protected]

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psicologia

TESTAGEM: UM IMPORTANTE INSTRUMENTO

DA PSICOLOGIA

Uma das ferramentas mais utilizadas pela psicologia contem-porânea, a aplicação de testes tornou-se um importante ins-trumento para que os profissionais da área façam avaliações científicas sobre o comportamento humano. São utilizados para os mais diferentes fins de diagnóstico, como em processos sele-tivos, avaliações psicológicas e psicodiagnósticos. Para explorar toda sua potencialidade, porém, é necessário que o psicólogo examinador tenha domínio da aplicação e da avaliação.

Dessa maneira, os testes podem ser utilizados como referencial de isenção da interferência da percepção e/ou julgamento do profissional que o está aplicando. O desenvolvimento desses testes é realizado em um longo processo de padronização, onde é feita a aplicação em uma amostra grande para definir os padrões de resposta. E para que tenha sucesso, deve realmen-te medir aquilo à que se propõe e ser eficiente em diferentes contextos e em diferentes períodos de tempo, ou seja, deve ser confiável e válido.

Os mais conhecidos são os testes de inteligência, muito utilizados nas escolas e nas situações em que há suspeita de déficit cogni-tivo ou superdotação de um paciente. Bastante confiável e váli-do, o teste Raven (envolve figuras geométricas, onde o individuo deve escolher uma delas para completar o todo) é um dos mais utilizados, medindo a inteligência geral em versões para diferen-tes idades. Já o Wais-III, também um famoso teste de inteligência, consiste em vários subtestes que medem mais habilidades espe-

cíficas do indivíduo como memória, habilidade espacial, verbal, entre outras. Para avaliação da inteligência em crianças os testes mais utilizados são o Wisc-III e o Raven Colorido.

Muito utilizados em seleção de pessoal, os testes de personali-dade são aplicados juntamente com os testes de inteligência. Nesse caso o empregador já pré-determina o perfil de profis-sional que procura, portanto, testes de personalidade poderão indicar aqueles candidatos que se enquadram nesses padrões.

É importante ressaltar que testes psicológicos podem ser apli-cados única e exclusivamente por psicólogos ou estudantes de psicologia devidamente treinados, sendo proibida sua aplica-ção por profissionais de outras áreas ou leigos. Além do mais, os resultados brutos dos testes não significam nada sem um rela-tório do psicólogo que o aplicou, traduzindo os resultados em palavras simples e compreensíveis. Outro detalhe de máxima importância é o sigilo profissional, já que o resultado deve ser informado somente ao solicitante do teste, quando autorizado.

Além dos testes individuais, existem também os testes coleti-vos que são planejados, basicamente, para exame em massa e, em comparação aos testes individuais, têm suas vantagens e desvantagens. O ponto positivo é que podem ser aplicados em grandes grupos simultaneamente, como por exemplo, em con-cursos públicos. Facilita bastante o papel do examinador, uma vez que elimina a necessidade de uma relação direta com o exa-

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“Uma das ferramentas mais utilizadas pela psicologia contemporânea, a aplicação de testes tornou-se um importante instrumento para que os profissionais da área façam avaliações científicas sobre o comportamento humano.”

Dr. Antônio Leonardo SarmentoPsicólogoCRP 07/11606

Mais Informações:(51) 3590.3773 ou (51) 9971.7585São Leopoldo – RS

minado. Isso contrasta com o treinamento intensivo e a experiência exigida para apli-car os testes individuais, como o Rorschach, teste projetivo de personalidade. Embora os testes coletivos apresentem muitos aspectos desejáveis, esse tipo de teste carece de uma função indispensável que é a oportunidade do examinador estabelecer relação com o examinando para obter sua cooperação e manter o seu interesse. Ao contrário, nos testes individuais as observações complementares do comportamento do sujeito que possam interferir na sua realização são facilmente percebidas.

Hoje, os testes são instrumentos fundamentais para a avaliação psicodiagnóstica de indivíduos, propiciando a possibilidade de tomar conhecimento de forma sistematiza-da e consistente quanto aos aspectos do funcionamento psíquico ou cognitivo, sendo o conhecimento de seus resultados de grande valia também para profissionais das demais áreas da saúde ou educação. •

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LUSITANO

turismo

por Sabrina Gisele Becker

TESOURO

Um dos destinos preferidos dos brasileiros em busca de turismo, trabalho e di-versão, Portugal carrega em sua história uma forte ligação com nosso país. Res-ponsável pelo descobrimento e também pela colonização do Brasil, o país está localizado no extremo sul da Península Ibérica, em contato direto com o Oceano Atlântico. Essa localização geográfica tornou a nação portuguesa extremamente ligada com o mar e tudo que se relaciona com ele. Daí que Portugal se tornou uma das maiores potências navais do mundo na época das grandes expedições, competindo com países como Espanha e Grã-Bretanha. Terra do escritor José Sara-mago, cujo brilhantismo e sabedoria nos deixaram em junho deste ano, Portugal transpira história e tradição.

Herança valiosaNo século V, muito antes de ter sua independência decretada em 1385, a região que hoje abriga Portugal foi batizada de Lusitânia pelo Império Romano. A exploração dos mares iniciou no início de 1400, fazendo dos portugueses os precursores em desbravar rotas marítimas para a Índia, Japão e para as Américas enquanto também se instalavam na costa africana. A posição do país no cenário marítimo consolidou-se quando Vasco da Gama, em 1497, consagrou-se como o primeiro europeu a viajar por mar até a Índia.

Portugal deixou sua marca em nossa história. Pedro Álvares Cabral chegou ao nosso país em 1500, iniciando todo um processo de exploração e colonização de nossas ter-ras. Com a invasão de Portugal pelo imperador francês Napoleão Bonaparte em 1807, toda a corte do país ruma para o Brasil. Sua reorganização inicia no início do século XVII, levando o país à modernização. De lá para cá, Portugal vem ocupando um espaço de honra na história. >

CULTURA E TRADIÇÃO REVELAM EM PORTUGAL A HERANÇA DE NOSSOS COLONIZADORES

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turismo Destinos múltiplosMontar um roteiro com determinados locais para conhecer em Portugal não é tare-fa fácil. São tantas opções, com diferentes propostas, com gastronomia diversificada e direcionadas para públicos múltiplos que se torna quase um trabalho de garimpo orientado pela intuição. O ideal é, antes de se jogar em uma viagem sem planeja-mento, colocar na ponta da caneta qual seu objetivo. A partir daí é possível traçar um programa ideal para conhecer cada detalhe.

Desde a capital Lisboa, passando pelo Porto, pelo litoral onde se encontram as praias de Algarve, pelas montanhas ao norte do rio Tejo e finalmente pelos vinhedos de onde saem as milhares de garrafas do mundialmente conhecido vinho do Porto, Portugal revela belezas únicas e inesquecíveis. Lembrando que seu território com-preende também os arquipélagos dos Açores e Madeira.

A empresária de Novo Hamburgo Rosa Lemes, 37 anos, apaixonou-se por Portugal em 2004. “Conheci o país no natal daquele ano com meu marido. Ele é da ‘terrinha’ ”, conta. Por isso, se tornou íntima da cultura, costumes e curiosidades do local. Um dos destinos mais conhecidos, o Porto é o ponto turístico que mais a encantou. “Localizado no norte de Portugal, é minha cidade preferida. Para falar a verdade, é umas das cidades mais lindas que conheci até hoje”, elogia.

Além dos pontos históricos mais conhecidos, entre eles a Torre dos Clérigos, Salão Ára-be do Palácio da Bolsa, Estação Ferroviária de São Bento, Ribeira e Miragaia, o Porto é um espetáculo à parte. “Lá existem as caves do famoso vinho do Porto, além de áreas de lazer localizadas junto ao mar que merecem ser vistas, como os jardins da Casa de Serralves, o parque da cidade e toda a área marítima da foz. E as pessoas são muito hospitaleiras. Tudo isso cria um misto de história e tradição”, indica Rosa.

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Conselhos importantes

Para que seu passeio seja um su-cesso e recheado de lembranças

Como lá o idioma falado é o Português, a comunicação está garantida, certo? Para quem conhece, não é bem assim. “É um empecilho a menos na comunicação, mas não se enganem. Portugal é um país com características e cultura completamente diferentes da nossa. Por isso, aconselho sempre às pessoas que forem conhecer outro país, mesmo com o mesmo idioma que o seu, que se informem e observem antes de pensar que são uma extensão do Brasil”, ressalta.

Gastronomia únicaA época ideal para viajar e conhecer Portugal é, sem dúvida, na primavera e/ou ve-rão. “Além do calor gostoso, existem diversas atividades de rua como feiras, exposições de artesanato, festivais gastronômicos”, conta Rosa. E por falar em comida, a gastronomia lusitana é algo à parte. “O doce português é considerado o melhor do mundo, pois eles pra-ticamente não utilizam nada artificial. Já o vinho do Porto dispensa apresentações. Toda vez que citamos Portugal ele é lembrado”. Mas quando se fala nesse país da Península Ibérica, os frutos do mar também são atores principais. O famoso bacalhau é símbolo da cozinha lusitana, mas pratos mais elaborados misturam ingredientes e conseguem resultados maravilhosos.

“Portugal tem umas caldeiradas fabulosas feitas com ameijoas, lula e camarão. Também amo de paixão a sorda de marisco da minha sogra, não comi nada tão divino na vida”, relata Rosa, expondo sua familiaridade com as heranças do país. Para ela, existem algu-mas delícias que são obrigatórias para quem vai até lá: parra de chocolate na pastelaria Petulia, pasteis de chaves com vinho verde na Casa dos Pasteis de Chaves, tripas à moda do Porto, degustação nas caves de vinho do Porto e francesinha em qualquer snack da cidade. •

boas, separamos algumas dicas fornecidas por quem conhece bem os caminhos portugueses:

• fazer seguro saúde, com custo aproximado de 150 euros;

• levar uma carta-convite, no caso de ter conhecidos em Portugal ou Espanha;

• levar cartão de crédito e cerca de 800 euros;

• para quem quiser fazer com-pras, não levar muita bagagem na mala. “Na Europa, tudo é mui-to mais barato e sempre está uma estação à frente, o que é ótimo para compras. Podemos entrar e sair com duas malas de 32 quilos cada”, aconselha Rosa.

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INVERNODELÍCIA DO

Chegou o inverno e com ele, a gastronomia ganha lugar de des-taque. A estação fria inspira os mais diversos programas – seja com amigos, família, profissionais ou até a dois – pela composi-ção harmônica de pratos mais elaborados e bebidas que aque-cem. Umas das delícias do inverno é a fondue. Sim, a fondue, no feminino. Embora tenha sotaque francês, essa palavra feminina significa fundido ou derretido e refere-se ao prato que surgiu na Suíça, durante a Segunda Guerra Mundial. Normalmente pre-parado para um número limitado de pessoas, é uma boa op-ção para ocasiões que pedem pratos mais requintados e que tenham a cara do inverno.

Sobre sua origem, existem algumas teorias, porém, todas reme-tem à Suíça. Uma fala da época da Segunda Guerra Mundial quan-do, em meio às batalhas e ao inverno rigoroso, os moradores das montanhas não conseguiam ir até as cidades para buscar man-timentos. Por isso, passaram a reaproveitar restos de queijo der-retendo-os e misturando com kirsch, bebida alcoólica de cereja típica da região. Para conservar a mistura, estocavam quantidades derretidas com o destilado, que endurecia com o frio, porém não estragava. Já outra história data do século XII, quando moradores dos alpes suíços teriam uma superprodução de queijo que endu-receu com o inverno. Para evitar a perda e conservá-los, teriam derretido o excesso produzido e acrescentado a bebida. Enquanto preparavam, iam provando com pão para determinar o tempero.

gastronomia

por Sabrina Gisele Becker

SEJA DE QUEIJO, CARNE OU CHOCOLATE, FONDUE É SUCESSO NA ESTAÇÃO FRIA

Embora tenha uma origem humilde, tornou-se sinônimo de re-quinte à mesa, preparado para celebrar ocasiões especiais no inverno. Como é comum na gastronomia do mundo todo, a fondue com queijo fundido foi adaptada e surgiram variações como a bourguignonne, que é a fondue de carne, de peixe, ca-marão ou chocolate com frutas, uma das que faz mais sucesso. Embora a de queijo seja a mais tradicional, no Brasil fazem mais sucesso as de carne e chocolate.

Para o preparo, é imprescindível ter um bom aparelho de fon-due, um fogareiro. A maioria das opções existentes no merca-do - em diversos formatos e materiais - atualmente serve tanto para carne quanto para chocolate e queijo. Entretanto, é preciso prestar atenção na hora da compra para não fazer uma escolha equivocada. O importante é verificar se o queimador é de fácil manejo, ou seja, desliga-se facilmente e pode ser retirado sem expor-se ao risco de queimaduras.

O álcool é o mais utilizado para aquecer, pois é ideal manter a fervura das fondues, porém é possível ainda utilizar vela, gás ou energia elétrica, nos casos de aparelhos mais modernos. Para derreter chocolate e manter as misturas aquecidas é possível utilizar vela, fonte de calor mais fraca. Entretanto, para ferver ou fritar carne, são necessários outros tipos de queimadores com mais potência. >

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gastronomia

Particularidades de cada variaçãoA fondue tradicional leva vários tipos de queijo, como gouda, gruyère e ementhal, derretidos em vinho branco e a tradicio-nal aguardente de cereja, servidos em pedaços de pão italiano. Seu preparo é relativamente fácil, já que basta derreter os quei-jos com a bebida escolhida. Se ficar consistente demais, basta aquecer um pouco da bebida e misturar com o queijo, mexen-do sempre. Porém, se a mistura amolecer, acrescentar queijo ralado mexendo sempre, resolve o problema. A cada vez que for mergulhar pão na fondue, é importante mexer a mistura para mantê-la uniforme e cremosa até o fim. Uma dica simples, mas que faz toda a diferença, é não deixar a chama muito próxima à panela para não queimar a fondue.

As fondues de carne são as que requerem um aparato mais abrangente, pela quantidade de elementos que as compõem. O ponto crucial para garantir seu sucesso no preparo é a escolha do corte ideal. É importante utilizar carnes mais nobres, como filé mignon, patinho e alcatra, para serem cortados em cubos ou tiras. Também pode-se utilizar cordeiro e carne de aves, am-bas com textura delicada e sem gordura aparente. Um detalhe importante é escolher uma panela que tenha a parte superior afunilada, dessa forma evita-se que o óleo espirre no momento em que a carne é frita. O ideal é dispor dois garfos para cada pessoa, um para fritar a carne e outro para mergulhá-la nos di-versos tipos de molho (no mínimo quatro) que devem estar dis-tribuídos em recipientes individuais. A carne, já picada, pode ser colocada em uma tábua, próxima à cesta de pão.

Não é interessante salgar a carne – que faz com que crie água - e nem colocar ervas sobre ela antes da fritura – pois queimam, deixando um sabor desagradável. Se for temperar, faça um dia antes e seque a carne com papel toalha antes de fritá-la. Mas o ideal é montar um conjunto de temperos dispostos na mesa. Assim cada um pode temperar seus pedaços de carne de acor-do com o que gosta.

O suprasumo das fondues, a de chocolate é a que faz mais suces-so entre os adeptos desse tipo de prato. Entretanto, não é a única opção doce, já que existem versões de fondue de marshmalow, de caramelo, de brigadeiro, de doce de leite, de frutas verme-

lhas e mais uma infinidade de adaptações. As possibilidades são infinitas e dependem apenas da criatividade de quem as cria. A de chocolate oferece as opções de amargo, meio amargo, ao leite ou branco. O que sempre é utilizado para derreter o choco-late é o creme de leite e, para ser fiel à origem da fondue, acres-centar uma bebida alcoólica, como o conhaque, é interessante. Especialmente para esse tipo de fondue é aconselhável utilizar a vela para não aquecer demais a mistura. Os acompanhamentos podem ser tantos quanto a imaginação permitir. As frutas possi-bilitam um contraste interessante, podendo-se utilizar banana, morango, abacaxi, kiwi, bergamota, maçã, uva, manga e tantas outras. Além das frutas frescas é possível utilizar as em calda, como pêssego, abacaxi, figo, cereja. Também fica interessante utilizar bolos com textura firme, wafers, suspiro, etc.

Fazer fondue não requer muita habilidade ou utensílios elaborados. Um bom aparelho próprio para esse prato, ingredientes frescos e de qualidade, boa vontade e a companhia certa, com certeza com-põem o cenário ideal para a degustação dessa delícia. Além, é claro, do clima. Como estamos no inverno, mãos à obra! •

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Fondue de Chocolate

Ingredientes:• 300 g de chocolate ao leite picado• 1 lata de creme de leite• 5 colheres (sopa) de conhaque • frutas em calda ou frescas

Modo de Preparo:Coloque na panela o chocolate e o creme de leite, regu-lando a chama o mais baixo possível. Misture delicada-mente até que o chocolate derreta.

Acrescente aos poucos o conhaque, misture tudo muito bem e mantenha a chama baixa. Disponha as frutas em vasilhas e coloque-as próximas ao réchaud. Cada pessoa se serve espetando na ponta do garfo um pedaço de fruta e mergulhando-o depois na fondue.

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