Clipping 23 01

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Clipping de notícias selecionadas com assuntos sobre CT&I no Estado do Amazonas

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Veículo: Ciência em Pauta Editoria: Pag:

Assunto: MCTI libera formulário sobre política de propriedade intelectual

Cita a FAPEAM: Release da assessoria

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 23/01/2015

MCTI libera formulário sobre política de propriedade intelectual

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) disponibilizou o Formulário para Informações sobre a Política de Propriedade Intelectual das Instituições Científicas e Tecnológicas do Brasil (Formict). A medida atende ao disposto na Lei de Inovação (Lei 10.973/2004).

As instituições científicas e tecnológicas (ICTs) devem encaminhar, até 31 de março, as informações relativas ao exercício de 2014 sobre as suas políticas de propriedade intelectual, criações desenvolvidas, proteções requeridas e concedidas e contratos de licenciamento ou de transferência de tecnologia firmados.

Para fins da Lei de Inovação, são consideradas ICTs os órgãos ou entidades da administração pública que tenham por missão institucional, dentre outras, executar atividades de pesquisa básica ou aplicada de caráter científico ou tecnológico. Embora não exista obrigatoriedade na lei para que instituições privadas apresentem informações, o cadastro voluntário por estas instituições integrará a base de dados do ministério e fará parte do relatório anual.

As dúvidas podem ser sanadas pelos telefones (61) 2033-7809 / 7667 / 8587 ou por correio eletrônico.

Fonte: MCTI

http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/01/mcti-libera-formulario-sobre-politica-de-propriedade-intelectual/

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Assunto: Bactéria poderá ser usada para detectar mercúrio em rios do AmazonasCita a FAPEAM: Release da assessoria

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 23/01/2015

Bactéria poderá ser usada para detectar mercúrio em rios do Amazonas

Uma pesquisa realizada pela equipe de Biologia Sintética da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), desenvolveu uma bactéria para identificar e remediar parte do mercúrio encontrado em rios do Amazonas.

O estudo foi apresentado no final de 2014 durante a Competição Internacional de Biologia Sintética (iGEM) e ganhou ouro na categoria meio ambiente, sendo a primeira do Brasil nessa categoria. A iGEM foi criada em 2003 no Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) dos EUA.

De acordo com o coordenador do projeto, Carlos Gustavo Nunes, os testes já realizados com a bactéria demonstraram que ela consegue identificar quantidades mínimas de mercúrio na água, abaixo de 0.02µg/ml. Ele disse que outro dado expressivo foi o de bioacumulação e biorremediação (processos realizados pela bactéria durante a alimentação por mercúrio), que apresentaram uma diminuição de 60% dos níveis de mercúrio na água.

“Em 2015, iremos dar continuidade aos estudos. A equipe pretende trabalhar na criação de um sistema de tratamento de água, com a utilização de tanques. Na primeira etapa, as bactérias identificam a presença ou não do mercúrio. Logo após, passam pelo processo de bioacumulação do metal, que pode estar presente na água no fundo do tanque. A terceira etapa será a biorremediação do mercúrio restante. Por último, a bactéria será novamente usada para identificar se ainda há a presença de mercúrio na água. Se houver, a água

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retornará às etapas dois e três até que esteja livre da contaminação”.

PRÊMIO

Nunes explicou ainda a importância da conquista do título para os alunos. “Este prêmio estimula ainda mais os alunos a pesquisarem novas soluções de melhoria para a comunidade ribeirinha do Amazonas. Este é o início de uma longa jornada de pesquisa”.

Para Paloma Fernandez, aluna de biotecnologia da Ufam, esta foi uma conquista do Amazonas. “Apesar de todas as dificuldades que a pesquisa apresentou, conseguimos seguir em frente”.

CONTAMINAÇÃO POR MERCÚRIO

Segundo levantamento feito pela equipe de pesquisadores, a população de 14 comunidades do interior do Estado do Amazonas sofre com o problema de contaminação por mercúrio. Análises feitas em amostras de cabelos de ribeirinhos demonstraram que mais de 85% deles têm nível de mercúrio no sangue acima do tolerado. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece 5 microgramas por cada quilo do seu peso por dia.

Os principais sintomas associados à toxicidade por exposição ao mercúrio incluem tremor, vertigem, entorpecimento, dor de cabeça, cãibra, fraqueza, depressão, distúrbios visuais, dispneia, tosse, inflamações gastrointestinais, queda de cabelo, náusea e vômitos. De acordo com Nunes, as quantidades de metal (mercúrio) encontradas nos cabelos eram suficientes para causarem má formação cerebral em fetos, por exemplo.

Nunes explicou que no passado algumas pesquisas atrelavam o problema relatado com os ribeirinhos ao alto índice de mercúrio no solo do Rio Negro, que é naturalmente rico. Todavia, pesquisas sobre o ciclo deste metal na região amazônica contestam esse argumento. De acordo com essas pesquisas, a atividade industrial e o garimpo fazem com que a chuva despeje três vezes mais metal no rio hoje do que há 100 anos.

Fonte: Agência Fapeam, por Isaac Guerreiro e Luís Mansuêto

http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/01/bacteria-podera-ser-usada-para-detectar-mercurio-em-rios-do-amazonas/

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Assunto: Via Láctea ‘pode ser buraco de minhoca para viagens no tempo’Cita a FAPEAM: Release da assessoria

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 23/01/2015

Via Láctea ‘pode ser buraco de minhoca para viagens no tempo’

Nossa galáxia pode ser, em teoria, um grande túnel semelhante a um buraco de minhoca (ou túnel de viagens no espaço e no tempo), possivelmente “estável e navegável” e, portanto, “um sistema de transporte galático”. É o que sugere um artigo publicado no periódico Annals of Physics.

O estudo – que, ressaltam os cientistas, ainda é uma hipótese – é resultado de uma colaboração entre pesquisadores italianos, americanos e indianos.

Para chegar a essas conclusões, os estudiosos combinaram equações da teoria da relatividade geral, desenvolvida por Albert Einstein, com um mapa detalhado da distribuição de matéria escura (que representa a maior parte da matéria existente no Universo) na Via Láctea.

“Se unirmos o mapa da matéria escura na Via Láctea com o modelo mais recente do Big Bang para explicar o Universo e teorizarmos a existência de túneis de espaço-tempo, o que obtemos é (a teoria) de que nossa galáxia pode realmente conter um desses túneis e ele pode ser do mesmo tamanho da própria galáxia”, disse Paolo Salucci, um dos autores do estudo e astrofísico da Escola Internacional de Estudos Avançados de Trieste (Sissa).

“Poderíamos até viajar por esse túnel, já que, com base em cálculos, ele seria navegável. Assim como o visto recentemente no filme Interestelar”.

Ainda que túneis desse tipo tenham ganhado popularidade recentemente com o filme de ficção científica, eles já chamam a atenção de astrofísicos há muito tempo, explica comunicado do Sissa.

Salucci afirmou não ser possível dizer com absoluta certeza que a Via Láctea é igual a um buraco de minhoca, “mas simplesmente que, segundo modelos teóricos, essa hipótese é possível”.

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O cientista explicou que, em teoria, seria possível comprovar essa hipótese fazendo uma comparação entre duas galáxias – aquela à qual pertencemos e outra parecida. “Mas ainda estamos muito longe de qualquer possibilidade real de fazer tal comparação”.

MATÉRIA ESCURA

Estudos prévios já haviam demonstrado a possível existência desses buracos de minhoca em outras regiões galáticas. Segundo o estudo do Sissa, os resultados obtidos agora “são um importante complemento aos resultados prévios, confirmando a possível existência dos buracos de minhoca na maioria das galáxias espirais”.

O estudo também reflete sobre a matéria escura, um dos grandes mistérios da astrofísica moderna. Essa matéria não pode ser vista diretamente com telescópios; tampouco emite ou absorve luz ou radiação eletromagnética em níveis significativos. Mas a misteriosa substância compõe 85% do universo.

Salucci lembra que há tempos os cientistas tentam explicar a matéria escura por meio de hipóteses sobre a existência de uma partícula específica, o neutralino – o qual, porém, nunca foi identificado pelo CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, que pesquisa o Bóson de Higgs, a chamada “partícula de Deus”) ou observado no Universo. Mas há teorias alternativas que não se baseiam nessa partícula.

“Talvez a matéria escura seja uma ‘outra dimensão’, talvez um grande sistema de transporte galático. Em todo o caso, realmente precisamos começar a nos perguntar o que ela é”.

Fonte: BBC

http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/01/via-lactea-pode-ser-buraco-de-minhoca-para-viagens-no-tempo/

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Assunto: Cientistas preveem ‘Revolução Industrial’ marinha que ameaça espéciesCita a FAPEAM: Release da assessoria

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 23/01/2015

Cientistas preveem ‘Revolução Industrial’ marinha que ameaça espécies

Os mesmos padrões que levaram à extinção de 500 espécies de animais terrestres nos últimos 500 anos estão agora atingindo a fauna que habita os oceanos. A conclusão é de um estudo desenvolvido por grupo de cientistas americanos publicado, nesta quinta-feira (22), pela revista Science. Segundo a pesquisa, até hoje, apenas cerca de 15 espécies da população marinha foram destruídas pela atividade humana. No entanto, isso não significa que muitas outras não estejam caminhando na mesma direção daquelas que vivem em terra.

De acordo com a pesquisa, apesar de hoje os animais dos oceanos estarem saudáveis como os terrestres viviam há milhares de anos, o próximo século é de desafios para eles. O trabalho compara a Revolução Industrial em terra aos padrões atuais de uso humano dos oceanos. Durante o século XIX, fábricas se expandiram, destruindo florestas e extraindo recursos do solo. Esse uso indevido teve como consequência a extinção de centenas de espécies terrestres. No oceano, porém, a pesca àquela época permaneceu associada a barcos a vela que atuavam em trechos de água próximos à costa.

“Todos os sinais indicam que podemos estar iniciando uma Revolução Industrial marinha”, afirmou Douglas McCauley, professor do Departamento de Ecologia, Evolução e Biologia Marinha da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara.

Coautor da pesquisa, Steve Palumbi, da Universidade de Stanford, elenca uma

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série de ameaças emergentes à vida nos oceanos, como fazendas de atuns e criações de camarões. Estas últimas, segundo ele, estão destruindo manguezais com voracidade semelhante à da agricultura terrestre. Ele cita ainda a mineração do fundo do mar, que opera máquinas de 300 toneladas e barcos de grande porte. As mudanças climáticas também representam obstáculos.

O estudo destaca ainda soluções, como manter mais e maiores áreas dos oceanos livres do desenvolvimento industrial e da pesca. Os cientistas advertem, porém, que as reservas não são suficientes para conter a destruição da fauna marinha. São necessárias ainda políticas “criativas e eficazes” para gerenciar o dano aos animais entre as áreas marinhas protegidas.

Fonte: O Globo

http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/01/cientistas-preveem-revolucao-industrial-marinha-que-ameaca-especies/

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Assunto: Alunos e professores da UEA conhecem Centro Europeu de Pesquisas

NuclearesCita a FAPEAM: Release da assessoria

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Alunos e professores da UEA conhecem Centro Europeu de Pesquisas Nucleares

Alunos de graduação e professores da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), em parceria com a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), participaram de uma visita virtual ao Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), maior laboratório de física de partículas do mundo, localizado em Meyrin, na região de Genebra. A visita, realizada na quinta-feira (22), foi feita por meio de teleconferência do auditório do Pólo de Telessaúde da Amazônia, situado na Escola Superior de Ciências da Saúde (ESA).

“A teleconferência foi muito enriquecedora. Conhecer as instalações do CERN e ver a dimensão monstruosa que é o acelerador de partículas é uma experiência realmente única. Trabalhar com os melhores cientistas do mundo é algo que qualquer pessoa da área de tecnologia almeja”, disse o acadêmico do 5º período de Engenharia Mecânica, Matheus Cervo.

Durante a visita, os participantes conheceram detalhes do acelerador e detector de CMS (compact muon solenoid), que foi utilizado durante os experimentos que culminou com a descoberta do Bóson Higgs. Apelidado de “partícula de Deus”, o Bóson de Higgs era a peça que faltava para legitimar o Modelo-Padrão da Física.

A professora coordenadora de qualidade da Escola Superior de Tecnologia (EST), Andrea Freitas Fragata, falou da importância do contato com grandes centros de pesquisa do mundo. “A EST com certeza precisa mostrar para a

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comunidade o que está sendo desenvolvido na nossa unidade, além de compartilhar conhecimento com os professores visitantes. Encontros como esse promovem a elevação da educação e pesquisa para que possamos melhorar a qualidade de vida no Amazonas”, disse Fragata.

De acordo com o professor visitante da UEA, Alberto Franco de Sá Santoro, o balanço do encontro foi positivo em razão da grande participação de acadêmicos e professores. “Eu acho que vai ser um progresso para a UEA participar dos experimentos do CERN, por que é uma abertura muito grande para Ciência e Tecnologia. Esse contato possibilita novas e boas opções de pesquisa para os estudantes amazonenses”, disse Santoro.

Fonte: UEA, por Paulo Bahia

http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/01/alunos-e-professores-da-uea-conhecem-centro-europeu-de-pesquisas-nucleares/

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Assunto: Pescadores capturam raro tubarão ‘pré-histórico’ na Austrália

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Pescadores capturam raro tubarão ‘pré-histórico’ na Austrália

Um grupo de pescadores capturou um exemplar de um raro tubarão-cobra, conhecido como o “fóssil vivo”, nas águas do sudeste da Austrália.

Este tubarão, cujo nome científico é Chlamydoselachus anguineus, tem a cabeça e a cauda como as de qualquer tubarão, mas seu corpo é mais parecido com o de uma enguia. Ele tem cerca de 300 dentes distribuídos em 25 fileiras. Já foram encontrados fósseis dessa espécie com mais de 80 milhões de anos.

O exemplar, de cerca de dois metros de comprimento, foi capturado perto dos lagos Entrance, no estado australiano de Victoria, e segundo Simon Boag, da Associação da Indústria de Pesca com Rede do Sudeste (Setfia), é a primeira vez que o animal é visto na região.

“Realmente parece que existe há 80 milhões de anos. Tem um aspecto pré-histórico, parece ser de outro tempo”, disse Boag à emissora local “ABC”.

Os cientistas da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Comunidade da Austrália (CSIRO) confirmaram que se trata de um tubarão-cobra, uma espécie conhecida pela comunidade científica, mas raramente avistado por pescadores.

Geralmente este animal é visto em profundezas de mais de 1,2 mil metros, embora o exemplar capturado estava a cerca de 700 metros.

Fonte: EFE

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Assunto: Fórum Social Mundial da Biodiversidade acontece em Manaus

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Fórum Social Mundial da Biodiversidade acontece em Manaus

Mudanças climáticas, resíduos sólidos e cadeia produtiva da castanha serão temas de debate da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS) durante o Fórum Social Mundial da Biodiversidade, que acontece de 26 a 30 de janeiro, no Centro de Convenções Vasco Vasques (avenida Pedro Teixeira, ao lado da Arena da Amazônia, zona centro-oeste).

A programação da SDS no evento inicia no dia 28, às 14h, com a grande plenária “Trabalho Decente e Transição Justa: Meio Ambiente sob a perspectiva sindical”, com a participação da secretária estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Kamila Amaral.

Esses temas se referem às demandas de movimentos sociais, articuladas pelo Fórum, tais como: mudanças climáticas e direitos humanos; bacias hidrográficas como base de planejamento; agroecologia; segurança e soberania alimentar; biodiversidade; bioética e o outro mundo possível; trabalho decente e transição justa: meio ambiente sob a perspectiva sindical.

Através da troca de experiências de entidades e movimentos sociais, ele estimula os participantes a situar suas ações em âmbito local e nacional. Busca a participação ativa nas instâncias internacionais em questões de cidadania planetária, introduzindo na agenda global as próprias práticas transformadoras experimentadas na construção de um mundo novo solidário.

As instituições convidadas são o Ministério do Meio Ambiente, o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, a Prefeitura Municipal de

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Manaus, o Sistema Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), a Vara Especializada em Meio Ambiente e Questões Agrárias (Vemaqa), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Ministério Público Federal, Fundação Vitória Amazônica, Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS).

A etapa Manaus é preparatória ao Fórum Social Mundial da Biodiversidade que acontece na Tunísia no mês de março deste ano, e a próxima reunião da COP 21, na França, em dezembro.

Fonte: Agecom

http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/01/forum-social-mundial-da-biodiversidade-acontece-em-manaus/

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Assunto: Pesquisa do Inpa estuda capacidade das formigas arbóreas de evitar

predadores

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Pesquisa do Inpa estuda capacidade das formigas arbóreas de evitar predadores

Elas são pequenas, mas quando se trata de defender a sua “casa” viram uma fera. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realizaram um estudo para investigar se a presença de colônias de formigas arbóreas da espécie Pseudomyrmex viduus tem capacidade de evitar a predação das sementes por macacos, papagaios, araras e esquilos. Elas vivem nas árvores conhecidas vulgarmente por arapari (Macrolobium acaciifolium), uma leguminosa.

Os pesquisadores perceberam que os araparizeiros carregados de frutos abrigavam muitas formigas. Já outras árvores de arapari, que não possuíam muitos frutos, eram alvos de predadores. “Descobrimos que a presença de formigas reduziu, significativamente, as taxas de visitação e de remoção das sementes pelo primata uacari-de-costas-douradas [Cacajao melanocephalus ouakary] e também por outros predadores, como papagaios [gênero Amazona], araras [gênero Ara] e o esquilo vermelho da Amazônia [Sciurus igniventris]”, explica o pesquisador bolsista Adrian Barnett, do Programa de Capacitação Institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) no Inpa, Coordenação de Biodiversidade.

Ele conta que as formigas arbóreas se comportam instintivamente com o objetivo de defender as árvores onde habitam, e desenvolvem uma relação especializada com essas plantas. “Essas árvores podem ser alvos de predadores, e estes também podem destruir a principal fonte de alimentação das formigas”, diz o pesquisador, que é doutor em antropologia biológica, pelo Centro de Investigação em Antropologia Evolutiva e Ambiental da Universidade de Roehampton, no Reino Unido.

Barnett explica que esse alimento é uma secreção expelida de bichinhos conhecidos por “insetos de escama”, da ordem Hemiptera, geralmente classificados na superfamília taxonômica Coccoidea. Eles são do tamanho de uma cabeça de fósforo e vivem permanentemente grudados nas folhas e galhos finos das plantas. “Esses insetos, quando estimulados pelas formigas, fabricam em seus

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corpos uma espécie de néctar do qual elas se alimentam”, conta o pesquisador.

O estudo, publicado no Biological Journal of the Linnean Society, foi realizado por um grupo de pesquisadores anglo-brasileiros, que há oito anos desenvolvem trabalhos no Parque Nacional do Jaú.

Leia mais…Fonte: Inpa

http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/01/pesquisa-do-inpa-estuda-capacidade-das-formigas-arboreas-de-evitar-predadores/

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Assunto: Fórum de Ciência convida ministro de CT&I para evento no Japão

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Fórum de Ciência convida ministro de CT&I para evento no Japão

O fundador e presidente do Fórum Ciência e Tecnologia na Sociedade (STS Forum), Koji Omi, convidou, nesta quinta-feira (22), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Aldo Rebelo, para a 12ª reunião anual da entidade, marcada para 4 a 6 de outubro, em Quioto, no Japão.

Em audiência no MCTI, Omi comentou a Aldo que o Fórum transcendeu a função original de encontro acadêmico. “De uma mera conferência, ele já está em uma nova fase, como um movimento de líderes para pensar soluções a problemas globais que afligem toda a humanidade”, disse. “Hoje, a reunião envolve pessoas dos mais diversos lugares do mundo, a exemplo de cientistas, empresários, governantes e gestores de instituições e universidades”.

Para o fundador do evento, o Brasil precisa refletir sua relevância no contexto mundial em uma participação mais ativa nas reuniões. “Queremos e vamos contar com a presença das universidades Federal do Rio de Janeiro [UFRJ] e de São Paulo [USP], além de empresas brasileiras como Petrobras, Vale e Oi”, afirmou. “Realmente, eu acho que o seu País ainda tem muito a acrescentar”.

AGENDA BILATERAL

Também na audiência, o embaixador do Japão no Brasil, Kunio Umeda, ressaltou o valor da cooperação bilateral em ciência e tecnologia para os dois países. “Gostaríamos de contar ainda mais com a colaboração do Ministério nesse sentido”, sugeriu. “Eu espero que essa reunião possa servir como um instrumento para promover nossa cooperação”.

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A delegação japonesa já esteve no Rio de Janeiro e visitou UFRJ, Vale e Petrobras, antes de chegar a Brasília, de onde segue para São Paulo. Na capital federal, o grupo ainda tem compromissos marcados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Fonte: MCTI

http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/01/forum-de-ciencia-convida-ministro-de-cti-para-evento-no-japao/

Veículo: Jornal Brasil Editoria: Pag:

Assunto: Falta de melatonina causa obesidade e diabetes, aponta pesquisa

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 23/01/2015

Falta de melatonina causa obesidade e diabetes, aponta pesquisa

Estudos conduzidos no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) mostram que a melatonina pode ser uma importante aliada no combate a distúrbios metabólicos, entre eles diabetes, hipertensão e obesidade.

O grupo de pesquisa coordenado pelo médico José Cipolla Neto acaba de concluir o terceiro Projeto Temático FAPESP sobre o papel da melatonina no metabolismo energético.

Os resultados indicam que, muito além de regular o sono, a melatonina controla a ingestão alimentar, o gasto de energia – bem como seu acúmulo no tecido adiposo –, a síntese e a ação da insulina nas células.

Além disso, o hormônio é um importante agente anti-hipertensivo, regula a resposta do organismo à atividade física aeróbica e participa da formação de neurônios durante o desenvolvimento fetal e pós-natal.

Parte dos resultados do último Temático foi publicada em 2014 no Journal of Neuroendocrinology e no Journal of Pineal Research, meses de maio e agosto.

Em entrevista concedida à Agência FAPESP, Cipolla Neto comentou os principais experimentos realizados, os fatores que podem prejudicar a síntese de melatonina e como a suplementação pode ajudar no tratamento de doenças.

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Agência FAPESP – Que conclusões o senhor destaca nos estudos de seu grupo sobre o papel da melatonina na regulação do metabolismo energético? José Cipolla Neto – Nossos dados fundamentaram na literatura científica a importância da melatonina no controle da ingestão alimentar, do dispêndio energético pelo organismo e do armazenamento de energia nos estoques, como o tecido adiposo e o fígado. O resultado final desse balanço energético é o peso corpóreo. Podemos afirmar que a melatonina tem papel fundamental na regulação do peso corpóreo. Essa é a grande conclusão desses anos de trabalho financiados pela FAPESP.

Agência FAPESP – De que maneira essa regulação ocorre? Cipolla Neto – De várias maneiras. Acima de tudo, a melatonina é um poderoso regulador da secreção e da ação da insulina. Como hormônio pró-insulínico e antidiabetogênico, desempenha muitas funções no organismo. Uma das mais importantes é regular o desvio da energia ingerida para os estoques energéticos, bem como a retirada de energia desses estoques para uso nas atividades do dia a dia. Pode ser vista, portanto, como um possível coadjuvante no tratamento do diabetes do tipo 2, decorrente da resistência insulínica. Mesmo no diabetes do tipo 1, no qual há pouca produção de insulina, a melatonina poderia melhorar a ação desse hormônio pancreático. Também é um poderoso agente anti-hipertensivo. Outro aspecto fundamental, já bem conhecido na literatura, é que a melatonina é um importante cronobiótico, ou seja, regulador da ritmicidade do organismo. Há um período do dia em que acordamos, gastamos energia interagindo com o ambiente e adquirimos energia pela alimentação. Em outro período, não interagimos com o ambiente, ficamos em repouso e consumimos a energia dos estoques. Esse balanço diário do metabolismo energético é essencialmente regulado pela melatonina. Quando, em experimentos, a melatonina é retirada do animal, observamos redução na ação da insulina e desregulação no ciclo circadiano. Isso também ocorre com qualquer pessoa que, por algum motivo, passa a ter uma produção menor de melatonina. Isso leva a um distúrbio metabólico cujas consequências são obesidade, resistência insulínica e hipertensão.

Agência FAPESP – Que tipo de experimentos foram feitos para chegar a essas conclusões? Cipolla Neto – O experimento básico era realizar a pinealectomia (retirada cirúrgica da glândula pineal, responsável pela produção de melatonina) em ratos e observar os efeitos da falta do hormônio nos tecidos metabolicamente importantes, como adiposo, muscular, fígado, sistema nervoso central e pâncreas. Dois ou três meses depois, sem nenhuma outra mudança na rotina ou na dieta, o animal já apresentava resistência insulínica, hipertensão e princípio de obesidade. Com a reposição de melatonina, o quadro era completamente revertido. Nos grupos em que a reposição começou no mesmo dia em que a glândula foi retirada, os animais nem sequer desenvolveram distúrbios metabólicos. Em paralelo, fizemos estudos com animais idosos, condição em que sabidamente há produção menor de melatonina. A reposição eliminava as alterações metabólicas tipicamente encontradas no idoso. Também demonstramos que a melatonina é essencial para que o organismo

responda aos exercícios aeróbicos. Nos animais em que a glândula pineal havia sido retirada, as adaptações metabólicas benéficas que o exercício promove desaparecem. Em outro trabalho mostramos, de forma definitiva, que em ratos com diabetes tipo 1 experimental, assim como em pacientes com diabetes do tipo 1 que produzem pouca ou nenhuma insulina, há produção menor de melatonina. Esses indivíduos sofrem, portanto, todas as consequências metabólicas relacionadas com a deficiência desse hormônio. Mostramos ainda que o agente causador da queda da produção, nesse caso, é a hiperglicemia, que altera o funcionamento de algumas enzimas na glândula pineal que são responsáveis pela síntese de melatonina. Diabéticos do tipo 1 são, portanto, fortes candidatos à reposição.

Agência FAPESP – Além da hiperglicemia, o que mais pode prejudicar a produção de melatonina? Cipolla Neto – A principal causa de queda na produção noturna de melatonina é a fotoestimulação. A maioria das pessoas começa a produzir esse hormônio por volta de 20 horas. Quando o indivíduo se expõe à luz durante a noite, seja vendo TV ou mexendo no smartphone ou no computador, a síntese de melatonina que deveria estar ocorrendo nesse período é bloqueada. Esse pode ser um dos fatores por trás da epidemia de obesidade da sociedade contemporânea. Também há fatores relacionados com intervenções médicas. Várias drogas usadas na clínica alteram a produção de melatonina, como os betabloqueadores, os bloqueadores de canal de cálcio e os inibidores da enzima conversora de angiotensina (as três drogas são usadas contra hipertensão). Indiscutivelmente, os mais poderosos são a poluição luminosa noturna e o trabalho no turno da noite.

Agência FAPESP – O horário em que tem início a síntese de melatonina varia entre pessoas com ritmos matutinos e vespertinos? Cipolla Neto – Em cerca de 75% da população o início se dá por volta de 20h. Nos indivíduos vespertinos, a produção de melatonina começa mais tarde. Nos matutinos, mais cedo. Existe uma variação de acordo com o cronotipo que também define o horário em que os níveis de melatonina no sangue ficam baixos o suficiente para o indivíduo acordar.

Agência FAPESP – Mas hoje muitas pessoas são acordadas pelo despertador. Cipolla Neto – Esse é um fator que também pode ser prejudicial. Os indivíduos vespertinos, por terem um perfil de produção de melatonina estendido pela manhã, ficam mais privados desse hormônio quando precisam acordar muito cedo e expor-se à luz do dia.

Agência FAPESP – Como tornar a rotina menos danosa para quem não tem a possibilidade de dormir cedo ou acordar tarde? Cipolla Neto – Uma das coisas que têm sido sugeridas é eliminar o comprimento de onda da luz azul, de 480 nanômetros, que controla a ritmicidade circadiana e a produção de melatonina. As empresas de iluminação já estão trabalhando nesse tema. Estudos mostraram que, se o ambiente noturno estiver com baixas intensidade de luz azul, o indivíduo pode

permanecer trabalhando sem ter a ritmicidade circadiana e a produção de melatonina afetadas significativamente. Mas esse é justamente o comprimento de onda emitido pelo LED de luz azul presente em computadores, televisores e smartphones. Há empresas que vendem películas para colocar na tela e filtrar a luz azul. É uma forma de lidar com o problema.

Agência FAPESP – No caso das crianças, qual seria a recomendação? Cipolla Neto – O perfil da produção de melatonina e a ritmicidade circadiana de crianças é completamente diferente dos adultos, mas os efeitos da iluminação noturna são os mesmos e ainda mais graves. Crianças com menos melatonina e com distúrbios de sono são fortes candidatos a distúrbios metabólicos na vida adulta. Já tem sido observado em adolescentes o crescimento brutal da resistência insulínica. Até a puberdade, o ritmo circadiano está sendo estruturado e qualquer fator que prejudique a síntese de melatonina vai afetar uma série de funções no organismo, inclusive o desenvolvimento puberal.

Agência FAPESP – Em quais casos seria indicada a suplementação de melatonina? Cipolla Neto – Já há respaldo internacional de várias sociedades médicas para o tratamento de alguns tipos de insônia e também do jet lag (descompensação do ritmo circadiano causada por viagens). Também há evidências poderosas de que ela pode ser um agente terapêutico importante contra o câncer, hipertensão e um regulador do metabolismo energético. Mas para essas três condições ainda está sendo estudada a forma mais adequada de tratamento.

Agência FAPESP – O senhor acha que em breve os médicos, ao tratarem obesidade, hipertensão e diabetes, vão prescrever também a melatonina ? Cipolla Neto – Não tenho a menor dúvida. O tratamento com betabloqueador, por exemplo, retira do paciente um componente fisiológico importante para o combate à hipertensão. Nada mais justo que nesses indivíduos se faça reposição terapêutica de melatonina. É algo que os cardiologistas estão discutindo atualmente.

Agência FAPESP – O consumo contínuo de suplemento pode causar diminuição da produção endógena? Cipolla Neto – Não. A melatonina exógena que o indivíduo toma é um poderoso sincronizador dos ritmos circadianos e, portanto, ajuda a regularizar a produção endógena. Mas é crucial observar que, em qualquer circunstância, o consumo de melatonina deve ocorrer somente à noite, cerca de uma hora ou 30 minutos antes de dormir.

Agência FAPESP – Se tomado corretamente o suplemento não teria efeitos colaterais? Cipolla Neto – Segundo a literatura, a melatonina é um agente sem qualquer efeito tóxico. O único possível problema é a alteração da ritmicidade circadiana caso o indivíduo tome no horário ou na dose inadequada. Em crianças, os cuidados precisam ser maiores. Dependendo do uso, da quantidade, pode provocar um retardo pubertário. Mas a substância é prescrita para tratar várias

doenças infantis com distúrbio de sono associado, como síndrome das pernas inquietas, síndrome de Smith-Magenis e até autismo. Ao consolidar o sono, a melatonina faz com que a vigília seja mais eficiente e atua como um agente neuroprotetor.

Agência FAPESP – A dose é calculada de acordo com o peso? Cipolla Neto – Não. A melatonina é um hormônio caprichoso. Cada indivíduo tem uma produção diferente. O ideal seria fazer uma avaliação prévia dos níveis produzidos, mas nem sempre isso é possível. O que se aconselha é fazer uma espécie de trial clínico. Administrar na menor dose possível e acompanhar a evolução do quadro, aumentando, se necessário. Deve-se parar quando chegar no ponto em que o indivíduo se sente bem e os sinais e sintomas tiverem sido eliminados.

Agência FAPESP – Se a melatonina não oferece riscos, por que foi proibida no Brasil? Cipolla Neto – A Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] proibiu há cerca de 20 anos porque estava sendo feito uso inadequado. Na época, havia propagandas na televisão com pessoas famosas dizendo “já tomei minha melatonina hoje”. Isso só traz danos. Melatonina é um hormônio e tem de haver normas de administração muito bem controladas. A literatura mundial hoje conta com evidências suficientes para liberar a venda no Brasil, mas para uso sob prescrição médica.

Agência FAPESP – O senhor pretende continuar estudando a ação da melatonina? Cipolla Neto – Submetemos um novo projeto para avaliação no qual pretendemos estudar as consequências de tudo que descobrimos até o momento. Do ponto de vista experimental, vamos investigar como a melatonina regula o dispêndio energético promovido pelo tecido adiposo marrom – algo que ficou muito evidente nos trabalhos anteriores. Observamos que o animal que não produz melatonina gasta menos energia. Também demonstramos que a melatonina durante a gestação regula a programação metabólica do feto. Filhotes de mães privadas de melatonina durante a gestação desenvolvem um quadro metabólico com resistência insulínica e deficiência na secreção de insulina. Queremos descobrir como exatamente a melatonina interfere nessa programação. Existe uma quantidade enorme de trabalhos mostrando que a melatonina é importante na neurogênese do sistema nervoso central. Pretendemos avaliar como estão os circuitos hipotalâmicos que regulam fome, saciedade, dispêndio energético e em que fase do desenvolvimento fetal e pós-natal a melatonina é mais importante para a neurogênese. A segunda grande parte do projeto abrange os estudos clínicos. Pretendemos iniciar um grande estudo multicêntrico – envolvendo pesquisadores da USP, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Hospital Albert Einstein – sobre o papel da melatonina na regulação do metabolismo energético humano. Em uma terceira parte do trabalho, pretendemos estudar a repercussão social de se mexer com a produção de melatonina. Para isso, vamos estudar o perfil

metabólico de filhos de mulheres que trabalharam à noite durante a gestação. Nesse novo Projeto Temático proposto temos como supervisor externo o professor Russel J. Reiter, da Universidade do Texas (Estados Unidos), que acabou de ser incluído na Thomson Reuters list of The World’s Most Influential Scientific Minds.

Fonte: Agência FAPESP

http://jornalbrasil.com.br/index.php?pg=desc-noticias&id=164651&nome=Falta%20de%20melatonina%20causa%20obesidade%20e%20diabetes,%20aponta%20pesquisa

Veículo: Jornal Brasil Editoria: Pag:

Assunto: Informática na educação é tema de evento na USP em São Carlos

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 23/01/2015

Informática na educação é tema de evento na USP em São Carlos

Pesquisadores brasileiros e estrangeiros vão se reunir, entre 5 e 8 de fevereiro, na primeira edição da Escola de Verão em Informática na Educação, que ocorrerá no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos (SP).

O objetivo do evento é promover discussões e a troca de experiências entre os participantes que já atuam em problemas relacionados a computação aplicada à educação.

Há 50 vagas. As inscrições são gratuitas.

A programação consiste em tutoriais no período da manhã e apresentações de pesquisas em andamento à tarde. Algumas palestras serão ministradas em inglês.

Entre os participantes, está Julita Vassileva, da Universidade de Saskatchewan, no Canadá. "Os professores atuarão como mentores durante todo o evento para que jovens pesquisadores e profissionais da área tenham a oportunidade de discutir suas pesquisas e receber feedback imediato e de qualidade" afirmou Seiji Isotani, coordenador do evento.

A escola de verão conta com o apoio da Comissão Especial em Informática na Educação da Sociedade Brasileira de Computação.

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Veículo: MCTI Editoria: Pag:

Assunto: Pesquisador do Inpa estuda capacidade das formigas arbóreas de evitar

predadores

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 23/01/2015

Pesquisador do Inpa estuda capacidade das formigas arbóreas de evitar predadores

Elas são pequenas, mas quando se trata de defender a sua "casa" viram uma fera. Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) realizaram um estudo para investigar se a presença de colônias de formigas árboreas da espécie Pseudomyrmex viduus tem capacidade de evitar a predação das sementes por macacos, papagaios, araras e esquilos. Elas vivem nas árvores conhecidas vulgarmente por arapari (Macrolobium acaciifolium), uma leguminosa.

Os pesquisadores perceberam que os araparizeiros carregados de frutos abrigavam muitas formigas. Já outras árvores de arapari, que não possuíam muitos frutos, eram alvos de predadores. "Descobrimos que a presença de formigas reduziu, significativamente, as taxas de visitação e de remoção das sementes pelo primata uacari-de-costas-douradas [Cacajao melanocephalus ouakary] e também por outros predadores, como papagaios [gênero Amazona], araras [gênero Ara] e o esquilo vermelho da Amazônia [Sciurus igniventris]", explica o pesquisador bolsista Adrian Barnett, do Programa de Capacitação Institucional do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) no Inpa, Coordenação de Biodiversidade.

Ele conta que as formigas árboreas se comportam instintivamente com o objetivo de defender as árvores onde habitam, e desenvolvem uma relação especializada com essas plantas. "Essas árvores podem ser alvos de predadores, e estes também podem destruir a principal fonte de alimentação

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das formigas", diz o pesquisador, que é doutor em antropologia biológica, pelo Centro de Investigação em Antropologia Evolutiva e Ambiental da Universidade de Roehampton, no Reino Unido.

Barnett explica que esse alimento é uma secreção expelida de bichinhos conhecidos por "insetos de escama", da ordem Hemiptera, geralmente classificados na superfamília taxonômica Coccoidea. Eles são do tamanho de uma cabeça de fósforo e vivem permanentemente grudados nas folhas e galhos finos das plantas. "Esses insetos, quando estimulados pelas formigas, fabricam em seus corpos uma espécie de néctar do qual elas se alimentam", conta o pesquisador.

O estudo, publicado na sexta-feira (15), no Biological Journal of the Linnean Society, foi realizado por um grupo de pesquisadores anglo-brasileiros, que há oito anos desenvolvem trabalhos no Parque Nacional do Jaú.

Leia mais.

Fonte: Inpa

www.mcti.gov.br/noticias/-/asset_publisher/IqV53KMvD5rY/content/pesquisador-do-inpa-estuda-capacidade-das-formigas-arboreas-de-evitar-predadores

Veículo: Correio Braziliense Editoria: Pag:

Assunto: Estudo reforça tese de que cometas colaboraram para o surgimento da vida

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 23/01/2015

Estudo reforça tese de que cometas colaboraram para o surgimento da vida

Os primeiros dados colhidos pela sonda Rosetta estão ajudando os cientistas a conhecer melhor o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, o primeiro objeto do tipo a ser visitado por uma missão espacial. O corpo celeste de formato incomum dá sinais de que está no estágio avançado de uma vida muito ativa, que pode ter começado há mais de 4,5 bilhões de anos e guardar respostas sobre a história da Via Láctea e do Universo. Um relatório sobre as primeiras descobertas da missão foi publicado em uma edição especial da revista Science, na qual uma série de artigos descrevem a estrutura do cometa e levantam teorias sobre o seu passado.

A sonda enviada pela Agência Espacial Europeia (ESA) acompanha o 67P desde agosto, quando encerrou uma caçada pelo espaço que durou mais de uma década. A missão permitiu o registro de imagens e informações sobre um cometa ativo com detalhamento inédito, impossível de ser obtido a partir da Terra. A espaçonave ainda liberou, em novembro, o robô Philae, que pousou na superfície do corpo e realizou um intenso trabalho de reconhecimento da superfície rochosa antes de se desligar por falta de energia, 60 horas depois.

“O principal objetivo da missão é aprender mais sobre o Sistema Solar ao estudar um cometa de perto. Para isso, Rosetta vai construir um perfil global, estudando a interação dos ventos solares e a composição detalhada da cauda e do núcleo. Além disso, essa é a primeira missão a estudar esses assuntos ao

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longo do tempo e analisar a evolução dos cometas”, explica Myrtha Haessig, pesquisadora do Instituto de Física da Universidade de Berna, na Suíça.

Elementos de vidaOs equipamentos encontraram uma complexa mistura de elementos orgânicos compatível com a formação dos principais componentes que fazem parte da vida na Terra. Os dados corroboram a teoria de que os cometas tenham trazido esse material para o planeta no passado, quando floresceram em um ambiente propício e deram origem a componentes como aminoácidos e, posteriormente, aos seres vivos.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/01/23/interna_ciencia_saude,467729/estudo-reforca-tese-de-que-cometas-colaboraram-para-o-surgimento-da-vi.shtml

Veículo: Correio Braziliense Editoria: Pag:

Assunto: Técnica de reprodução inédita salva garoupa-verdadeira da extinção

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Técnica de reprodução inédita salva garoupa-verdadeira da extinção

Um projeto brasileiro desenvolveu uma técnica de reprodução inédita no mundo que tem ajudado a evitar a extinção da chamada garoupa verdadeira (Mycteroperca marginata). O peixe está entre as espécies globalmente ameaçadas de extinção pela União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN). Uma base do Projeto Garoupa foi montada em Ilhabela (SP) para a larvicultura da espécie, que consiste na criação de larvas de peixes em cativeiro para reprodução assistida em tanques com cuidados especiais como controle de temperatura e salinidade da água. As desovas no local totalizam mais de 1 milhão de larvas geradas.

Saiba mais

Segundo os responsáveis pelo projeto, o principal objetivo é aumentar ainda mais a quantidade de larvas, uma vez que, do total, sobrevivem apenas entre 5% e 10% da desova inicial. A garoupa é bastante apreciada na culinária brasileira, mas o consumo da espécie tem sido predatório. Dessa forma, a reprodução em cativeiro se torna o caminho mais viável para repor as populações para o consumo de forma sustentável. O peixe marinho carnívoro mede entre 1,60 m e 1,70 m, e pesa entre 80 e 90 kg. Ele se alimenta de lulas, polvos, sardinhas e bonitos, entre outros peixes, e vive nas águas do Brasil, da África, do Caribe e do Mar Mediterrâneo.

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Os especialistas no tipo de reprodução atuam em sete municípios do Rio de

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Janeiro (Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba, Paraty, Cabo Frio, Arraial do Cabo e Búzios) e quatro de São Paulo (Ubatuba, Ilhabela, Caraguatatuba e São Sebastião). O projeto, patrocinado pela Petrobras, trabalha com o reconhecimento dos habitats desse peixe, locais que oferecem abrigo e alimento à garoupa. Abrange a coleta de dados físicos desses habitats, tais como a quantidade e o tamanho das tocas do peixe, a temperatura da água, medida várias vezes ao dia, e detalhes sobre a topografia da região.

O trabalho de pesquisa reúne dados biológicos, tais como a quantidade de peixes existentes, a identificação de cada um por fotos e a identificação de bentos, seres que vivem próximos ou grudados ao substrato marinho e servem de alimento à fauna. A sobrevivência dos peixes é monitorada na natureza através de técnicas como a telemetria, que é a obtenção, processamento e transmissão de dados à distância.

Além do trabalho de preservação, o Projeto Garoupa também faz um trabalho de educação ambiental com crianças e adolescentes de escolas públicas, além de comunidades quilombolas, indígenas, de pescadores e turistas, de acordo com o engenheiro de pesca, mestre em Biologia Marinha e coordenador geral do Projeto Garoupa, Maurício Roque da Mata Júnior.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/01/22/interna_ciencia_saude,467604/tecnica-de-reproducao-inedita-salva-garoupa-verdadeira-da-extincao.shtml

Veículo: Correio Braziliense Editoria: Pag:

Assunto: Estudo americano descobre hormônio capaz de superar o autismo

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Estudo americano descobre hormônio capaz de superar o autismo

Como uma poção mágica das feiticeiras, a ocitocina é conhecida amplamente pelo apelido de hormônio do amor. Ela é responsável por parte do encanto que a mãe desenvolve por seu bebê recém-nascido, pela autoconfiança e, principalmente, por estimular, em humanos e animais, a interação com os outros. Esse último fator fez surgir, já há algum tempo, a hipótese de que um tratamento com base na substância ajudaria a reverter comportamentos antissociais, como o isolamento comumente observado em indivíduos com espectro do autismo. Testes com humanos foram realizados, mas trouxeram resultados controversos e inconclusivos. Agora, uma nova pesquisa parece colocar os cientistas de volta nos trilhos, indicando que o hormônio pode, sim, ser terapeuticamente útil para esse fim.

Arte/CB/DA Press Estudo americano feito com ratos reforça a hipótese de que um tratamento à base de ocitocina ajuda a reduzir sintomas do transtorno

De acordo com a equipe da cientista Olga Peñagarikano, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), camundongos com a síndrome responderam muito bem à terapia com ocitocina em laboratório. Os pesquisadores modificaram geneticamente animais para que eles expressassem um tipo de autismo cujas causas são genéticas, conhecido por síndrome da displasia cortical e epilepsia focal (CDFE, na sigla em inglês). Para isso, apagou-se nos animais um gene responsável pela mutação em seres humanos, o CNTNAP2. Os bichos, como esperado, passaram a agir de forma antissocial. Eles não demonstravam nenhuma preferência por outros ratinhos em relação a objetos,

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comportamento marcadamente diferente do ratos que compuseram o grupo controle, que tinham uma ligação maior com outros indivíduos de sua espécie.

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Peñagarikano e colegas trataram os animais com pequenas doses diárias do hormônio assim que eles nasceram e aplicaram contínuos testes comportamentais. Os que receberam a substância passaram um tempo maior interagindo com os outros ratos do que os animais modificados geneticamente e não tratados. Os benefícios sobre as habilidades sociais foram duradouros e se mantiveram mesmo uma semana depois da interrupção da terapia.

Quando os animais morreram, seus cérebros foram dissecados, revelando aos pesquisadores que, nesses animais, existia uma lentidão na produção de ocitocina dentro no núcleo paraventricular do hipotálamo. Os especialistas resolveram, então, testar, em outro grupo de cobaias, um novo tratamento, baseado em uma droga conhecida por estimular o cérebro a produzir o hormônio. Mais uma vez, o resultado foi positivo e a sociabilidade dos bichos aumentou.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2015/01/22/interna_ciencia_saude,467582/estudo-americano-descobre-horrmonio-que-pode-superar-o-autismo.shtml

Veículo: Ciência em Pauta Editoria: Pag:

Assunto: Menino de 4 anos recebe pâncreas artificial para tratar diabetes

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 23/01/2015

Menino de 4 anos recebe pâncreas artificial para tratar diabetes

Um menino australiano de quatro anos, Xavier Hames, recebeu um pâncreas artificial, o que foi classificado pelos especialistas como o primeiro caso no mundo no tratamento de diabetes tipo 1, anunciou o Hospital Infantil Princess Margaret de Perth.

O pâncreas artificial implantado, parecido com um reprodutor MP3, está conectado ao corpo através de vários tubos enxertados sob a pele.

“O aparelho reproduz a função biológica do pâncreas para prever os níveis baixos de glicose e deter a administração de insulina”, indicou na quarta-feira (21), um comunicado do departamento de Saúde da Austrália Ocidental.

“Isso, por sua vez, evita as consequências graves de baixo nível de glicose, como o coma, convulsões e uma possível morte”, acrescentou o comunicado, que não indicou quando a operação ocorreu.

A Fundação de Pesquisa de Diabetes Juvenil (JDRF), uma organização sem fins lucrativos que financiou o projeto, indicou que a tecnologia monitora os níveis de glicose e interrompe o fornecimento de insulina até 30 minutos antes que ocorra um ataque hipoglicêmico.

“Este dispositivo pode prever hipoglicemia antes que aconteça e deter a administração de insulina antes de um evento previsto”, disse Tim Jones, um dos médicos do hospital.

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“Isso, unido ao fato de que a bomba retoma automaticamente o fornecimento de insulina quando os níveis de glicose se recuperam, é um avanço médico real”, acrescentou.

Naomi Hames, a mãe de Xavier, declarou que o dispositivo já havia melhorado a vida de seu filho, afetado pela doença desde que tinha 22 meses.

“O sistema é impermeável, razão pela qual Xavier pode praticar esportes aquáticos”, disse a mãe.

Além disso, “nos dá tranquilidade durante a noite”, acrescentou.

O pâncreas artificial foi desenvolvido durante cinco anos no Hospital Infantil Princess Margareth, com a ajuda de outros estabelecimentos, indicou.

Cada aparelho tem um custo de US$ 8.100.

Fonte: France Presse

http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2015/01/menino-de-4-anos-recebe-pancreas-artificial-para-tratar-diabetes/

Veículo: Agência Brasil Editoria: Pag:

Assunto: Hospital da rede pública do Rio faz transplante de dedo

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Hospital da rede pública do Rio faz transplante de dedo

A rede pública de saúde do Rio de Janeiro já tem condições de fazer cirurgias de transplante de partes do corpo de pacientes que passaram por reimplante, por terem sofrido amputações. O auxiliar de depósito Carlos Henrique Pacheco, de 33 anos, foi o primeiro a ter um dos dedos do pé transplantado para a mão. Há três anos ele sofreu um acidente de motocicleta e teve o polegar esquerdo amputado. Ele disse que nunca ouviu falar na possibilidade de tirar um dedo do pé e reimplantar na mão. Depois de analisar o assunto e receber informações dos médicos decidiu fazer a operação.

A cirurgia foi feita sábado (17), no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o único no estado especializado nesse tipo de procedimento. É lá que são feitas as cirurgias do Programa SOS Reimplante, criado em 2009 pela Secretaria de Estado de Saúde e que soma 523 procedimentos. Desses, 160 foram reimplantes e os demais trataram sequelas ou mutilações graves de estruturas de mãos, pernas e pés.

O coordenador doSOS Reimplante, microcirurgião João Recalde, disse à Agência Brasil que a expectativa é realizar de 15 a 20 procedimentos semelhantes até o fim do ano e, com o desenvolvimento do programa, fazer cirurgias em pacientes com menos tempo de amputação. “Quando se faz um tratamento desses em um paciente que foi mutilado há semanas, ou dois ou três meses, a qualidade da recuperação é muito melhor. Queremos dar oportunidade aos pacientes em um período o mais precoce possível. Logo após o acidente.”

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De acordo com ele, por questões técnicas, pacientes que sofreram amputações não podiam passar até agora pelo reimplante. Além disso, havia a dificuldade maior, de fazer o transplante, como foi o caso de Carlos Henrique. “Os pacientes que sofriam amputação e não eram reimplantados, continuavam mutilados. O que resolvemos agora é recuperar os pacientes, trazê-los de volta ao hospital e propor a eles a nova modalidade de tratamento, que é o transplante de dedo.” Ele acrescentou que a técnica pode ser usada também para o transplante de mais de um dedo.

Segundo Recalde, essas pessoas acabavam de afastando das atividades profissionais. “São pacientes que ficaram com sequela e com dificuldade de retorno às suas atividades de trabalho. Portanto, são candidatos a uma cirurgia desse porte, que permitirá a eles retornar ao seu ambiente profissional sem problemas.”

De acordo com o médico, a técnica existe há 40 anos, mas, no Brasil, o preconceito do próprio paciente em usar parte do corpo para fazer reparação em outra representou muita barreira para que ela fosse aplicada no país.

“Eles não têm ideia dos benefícios e pensam sempre pelo lado negativo. O lado da mutilação do pé. O fato de que possam ter dificuldade de andar, jogar bola depois de uma cirurgia dessa. O que estamos procurando mostrar com esse trabalho é que nada disso ocorre. A cirurgia é bem elaborada, estudada e feita para evitar qualquer tipo de sequela na retirada do dedo. Em contrapartida, tem a retomada da função da mão, que perde até 40% sem o polegar”, explicou. Segundo o médico, o polegar é o dedo mais importante nos movimentos da mão e é o mais mutilado em acidentes, principalmente em pessoas que ainda têm um tempo grande de trabalho pela frente.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-01/hospital-da-rede-publica-do-rio-faz-cirurgia-de-transplante-de-dedo

Veículo: Agência Brasil Editoria: Pag:

Assunto: Petrobras anuncia produção de biodiesel a partir de óleo de peixe

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 23/01/2015

Petrobras anuncia produção de biodiesel a partir de óleo de peixe

A Petrobras vai começar a produzir ainda este mês biodiesel a partir do óleo de peixe. Em nota, a estatal informou que a produção do biodiesel a partir dessa matéria-prima vai beneficiar inicialmente 300 piscicultores familiares e garantir a compra de 15 toneladas de resíduos e gorduras de peixe, por mês, de piscicultores cearenses.

A produção será feita pela Petrobras Biocombustíveis na Usina de Quixadá, no Ceará, a partir do óleo extraído de vísceras de peixe, conhecido como OGR (óleos e gorduras residuais) de peixe. A companhia recebeu, em dezembro, 4,55 toneladas do produto para produção de biodiesel.

Segundo informações da estatal, o volume é resultado do primeiro contrato de compra firmado com a Cooperativa dos Produtores do Curupati, em Jaguaribara, região centro-sul do estado, em 18 de dezembro de 2014. Na ocasião, também foi assinado convênio com a Secretaria da Pesca e Aquicultura do Ceará para assistência técnica aos piscicultores dos açudes do Castanhão e de Orós.

As informações indicam ainda que, até o fim do ano, o projeto poderá alcançar metade dos 600 piscicultores familiares que trabalham nos dois maiores açudes da região: o Castanhão, que tem áreas produtivas nos municípios de Jaguaribara, Jaguaretama e Alto Santo; e o Orós, nos municípios de Orós e Quixelô, ambos na bacia hidrográfica do Rio Jaguaribe.

Na avaliação da Petrobras, o uso do óleo extraído das vísceras do pescado na produção traz vantagens a ambas as partes. Para a companhia, assegura biodiesel com matéria-prima de qualidade, além de a iniciativa estar alinhada ao Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel, condição necessária para garantir o Selo Combustível Social do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

Já para os piscicultores, gera valor de mercado para um subproduto, o que proporciona renda extra. Ao mesmo tempo, fortalece a cadeia produtiva do pescado, transformando um possível passivo

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ambiental em matéria-prima para a produção de biodiesel.

A introdução do óleo de peixe na cadeia produtiva do biodiesel é uma parceria da Petrobras Biocombustível, do Ministério da Pesca e Aquicultura, da Secretaria de Pesca e Aquicultura do Estado do Ceará, da Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará (Nutec), do Núcleo Tecnológico da Universidade Federal do Ceará, do Banco do Nordeste, do Banco do Brasil, do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) e das prefeituras de Jaguaribara e de Orós.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2015-01/petrobras-anuncia-producao-de-biodiesel-partir-de-oleo-de-peixe

Veículo: R7 Editoria: Pag:

Assunto: Mulher: Tomar pílula anticoncepcional por mais de 5 anos pode aumentar

riscos de câncer de cérebro

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Publicado no site da FAPEAM: Data: 23/01/2015

Mulher: Tomar pílula anticoncepcional por mais de 5 anos pode aumentar riscos de câncer de cérebro

Mas os cientistas salientaram que a probabilidade de qualquer mulher desenvolver a doença era, na realidade, extremamente pequena.

Os pesquisadores usaram dados de saúde da Dinamarca para comparar 317 mulheres diagnosticadas com glioma, um tipo de tumor cerebral, e 2.126 que estavam livres da doença.

Todas estavam na faixa etária de 15 a 49, e, portanto, jovem o suficiente para usar as pílulas anticoncepcionais.

As mulheres que nunca usaram um contraceptivo oral ou hormônio liberador de dispositivo intrauterino (DIU), eram 50 % mais propensas a desenvolver câncer de cérebro. A diferença de risco aumentou para 90%, um pouco menos de duas vezes, para as mulheres que tinham usado um dos contraceptivos por cinco anos ou mais.

O fármaco progestagênio foi o mais fortemente associado com câncer de cérebro, tendo o risco aumentando em até 3X. Dos tipos de cânceres apontados, o glioblastoma multiforme, considerado o mais agressivo, foi o que apresentou maior risco de desenvolvimento.

Dr. David Gaist, dinamarquês que coordenou a pesquisa, do Hospital Universitário de Odense e da University of Southern Denmark, disse: "É

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importante manter este aparente aumento do risco no contexto. Em uma população de mulheres em idade reprodutiva, incluindo aqueles que usam contraceptivos hormonais, você iria antecipar os casos da doença. Em cada 100.000 mulheres, 5 desenvolvem glioma anualmente”.

"Enquanto nós encontramos uma associação estatisticamente significativa entre o uso de contraceptivo hormonal e o risco de glioma, uma avaliação do risco-benefício seria ainda a melhor opção para usar estes fármacos”, complementou.

A progesterona (hormônio natural feminino produzido pelo corpo) é conhecido por aumentar a proliferação de células de glioma de alto grau, chamadas astrocitomas, no laboratório.

Os cientistas estimam que derivados deste hormônio, ingeridos para controle da natalidade, poderia aumentar os níveis e fatores que fazem os astrocitomas crescerem, mas acredita-se que seja impossível ter quaisquer conclusões sobre como os contraceptivos contendo progesterona podem influenciar o desenvolvimento de câncer no cérebro.

Paul Pharoah, professor de epidemiologia do câncer na Universidade de Cambridge, deu sua opinião sobre o estudo: "É importante lembrar que a associação não implica necessariamente causalidade. Esse tipo de estudo é particularmente propenso a polarização, uma vez que se baseia em dados de rotina e informações sobre outros possíveis fatores de risco que não estão disponíveis para análise”.

As descobertas foram publicadas no British Journal of Clinical Pharmacology.

http://www.jornalciencia.com/saude/corpo/4621-mulher-tomar-pilula-anticoncepcional-por-mais-de-5-anos-pode-aumentar-riscos-de-cancer-de-cerebro