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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 1º/10/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Setembro de 2014 CNC – Assessoria Técnica 1º/10/2014 * Por Silvia Pizzol O mercado futuro do café arábica operou com tendência de queda na maior parte do mês e apresentando grande volatilidade. Os principais fatores baixistas foram a valorização do dólar e o aumento dos estoques dos países importadores. A incerteza quanto à suficiência das chuvas sobre as origens brasileiras para garantir o pegamento da florada da safra 2014/15 conferiu grande oscilação aos preços, que apresentaram discreta recuperação no final de setembro. No acumulado do mês, o vencimento dezembro do Contrato C da ICE Futures US acumulou queda de 785 pontos, sendo cotado a US$ 1,9335 por libra-peso no último dia de setembro. A cotação média mensal, de US$ 1,89, foi 61% superior à do mesmo período de 2013. Os estoques certificados de café da Bolsa de Nova York diminuíram 26,8 mil sacas, encerrando o mês em 2,38 milhões de sacas. Esse volume é 14% inferior ao registrado em setembro de 2013, de 2,77 milhões de sacas.

O dólar apresentou forte apreciação ante o real em setembro, chegando a atingir o maior valor desde o final de 2008. Tal movimento resultou das especulações típicas do período eleitoral, das instabilidades no cenário geopolítico internacional e das expectativas quanto ao aumento da taxa de juros dos Estados Unidos. A moeda norte-americana encerrou o mês com alta acumulada de 9%, sendo cotada a R$ 2,4480 no último dia de setembro. A desvalorização do real cria um cenário favorável às exportações brasileiras de café, com impacto negativo nos preços internacionais da commodity. As informações divulgadas pela Organização Internacional do Café (OIC) de que os estoques nos países consumidores são crescentes contribuíram para o cenário baixista predominante nas primeiras semanas de setembro. Segundo o informativo de mercado referente a agosto da OIC, esses estoques aumentaram 18% entre março e o final de junho de 2014, passando de 18,5 milhões a 21,8 milhões de sacas. Os intensos fluxos de exportação têm sido responsáveis pela transferência de café dos países exportadores para os importadores, principalmente União Europeia e Estados Unidos. Porém, a influência do mercado climático sobrepujou a pressão baixista do câmbio brasileiro e do aumento dos estoques nos países importadores, de forma que os preços futuros do arábica voltaram a reagir no final do mês. O cenário de déficit hídrico nas principais regiões cafeeiras do Brasil é preocupante e tende a afetar o desenvolvimento da safra 2015/16. A Fundação Procafé alertou que as chuvas abaixo da média histórica no Sul de Minas Gerais aliadas a elevadas temperaturas criam condições para que seja registrado, em 2014, o maior déficit hídrico

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dos últimos anos. Além disso, as lavouras do Sul de Minas encontram-se severamente estressadas, com ocorrência de desfolha acentuada e depauperamento de plantas. Com a ausência de precipitações significativas em setembro, projeta-se uma situação alarmante com perdas substanciais para 2015. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), apenas a primeira florada da safra 2015/16 havia sido verificada até o final de setembro nas principais regiões produtoras de café arábica. Entretanto, o “pegamento” de boa parte dessas flores ainda é incerto devido ao déficit hídrico nas lavouras, que, no Sul de Minas, atingia 160 mm em meados de setembro. De acordo com a Somar Meteorologia, as chuvas somente ficarão regulares e com bons volumes a partir da segunda quinzena de outubro nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. Diante desse cenário adverso, começaram a ser divulgadas algumas previsões de empresas internacionais para a perda no potencial produtivo da próxima safra brasileira. A F.O.Licht estimou, no final de setembro, que essa perda seria de aproximadamente 3 milhões de sacas sobre o já menor volume produzido pelo Brasil na atual temporada. Para a J. Ganes Consulting, a produção brasileira em 2015 deve ficar abaixo de 40 milhões de sacas. O mercado futuro do café robusta negociado em Londres também acumulou perdas no mês de setembro. As cotações do contrato 409 da Liffe, com vencimento em novembro de 2014, apresentaram desvalorização de US$ 67, encerrando o mês a US$ 1.992 por tonelada. A cotação média mensal, de US$ 2.004/t, foi 16,6% superior à do mesmo período do ano passado. Os estoques certificados monitorados pela bolsa londrina mantiveram a tendência de recomposição de volumes, atingindo 1,63 milhão de sacas no final do mês, ante 1,41 milhão de sacas registradas nos últimos dias de agosto. Os estoques se encontram em patamar 30% superior ao apurado no mesmo período do ano anterior. No final do mês, a ICE assumiu o controle da Liffe, eliminando seu nome e incorporando os contratos futuros e de opções de café robusta, cacau, açúcar branco e trigo para ração na ICE Futures Europe.

No mercado físico brasileiro, a desvalorização do real ante o dólar fortaleceu os preços do café, que acumularam valorização, apesar da tendência internacional de perdas. O indicador do Cepea para a variedade arábica atingiu os maiores valores desde abril, sendo cotado no fechamento de setembro a R$ 470,88/saca. A alta acumulada no mês foi de 4,1%. Já o indicador para o café conilon apresentou variação pouco significativa, de 0,2%, encerrando o mês a R$ 253,46/saca. Em relação à política cafeeira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) assinou contrato com o Banco do Brasil para repasses de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) no valor de R$ 740 milhões, elevando o montante total contratado para R$ 3,776 bilhões. O percentual de cada linha do Funcafé repassado aos agentes financeiros até o final de setembro pode ser observado no gráfico abaixo.

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* Material elaborado pela assessoria técnica do CNC. Café: aumenta déficit hídrico nas lavouras de café no sul de Minas Notícias Agrícolas 1º/10/2014 Jhonatas Simião

As principais cidades produtores de café arábica em Minas Gerais têm recebido chuvas. No entanto, as precipitações que caíram na região ainda não são suficientes para reverter o déficit hídrico que perdura desde janeiro nas principais regiões produtoras do estado.

De acordo com o técnico da Procafé, Rodrigo Neves Paiva, devido a essas intempéries, o déficit hídrico, que deveria diminuir com a chuva, aumentou. “Nós registramos, em Varginha (MG), que o mês de setembro teve 45 mm de chuva, mas o esperado era 70 mm. O déficit hídrico na cidade era de 180 mm e agora passou para 211 mm. No município de Boa Esperança (MG), o registrado era de 226 mm, mas aumentou para 256 mm”, afirma. Segundo Paiva, a situação é crítica porque, a partir de 150 mm de déficit, o café entra em estado de murcha, o que pode prejudicar significativamente a próxima safra. “A situação é bastante incomum, com seca que perdura desde meados de janeiro e que vem se acentuando com a estiagem prolongada. Ela prejudica muito a planta, tanto no desenvolvimento quanto no ‘pegamento’ da florada”, diz. A região registrou déficit parecido em 2007, quando a falta de chuvas chegou a 270 mm na região. No entanto, segundo o técnico, a situação era diferente, pois o período era uma época de seca. Os cafezais de algumas cidades mineiras já tiveram floradas extemporâneas, mas sem ‘pegamento’. De acordo com o técnico da Procafé, para que as flores permaneçam nos cafés é necessário que os próximos dias sejam de chuvas constantes, regulares e volumosas. Assim, a florada principal também

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virá. “Para garantir o bom ‘pegamento’ da florada para a produção na próxima safra é necessário que ocorram chuvas significativas ou que o produtor de irrigação consiga fazer esse trabalho de salvação para garantir uma boa produção. Se a chuva não acontecer, teremos o abortamento dessa florada com prejuízos para a próxima safra”, diz Paiva. De acordo com o técnico da Procafé, para a regularização do déficit hídrico, seriam necessárias altas precipitações. “Precisava chover 150 mm, mas isso é quase impossível. Então, o normal é chuva de 110 mm ao longo do mês de outubro. Mas se essas precipitações vierem esparsas, a planta dificilmente vai se recuperar”, explica. Assista à entrevista no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=18380. Cepea: indicador do café arábica atinge R$ 470 por saca Cepea/Esalq USP 1º/10/2014

Os preços do café arábica subiram com força no mercado brasileiro nessa terça-feira, 30 de setembro, influenciados pela alta internacional. O Indicador CEPEA/ESALQ do arábica do tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, fechou a R$ 470,88/saca de 60 kg, forte elevação de 2,45% em relação ao dia anterior. Esse patamar não era verificado desde o final de abril deste ano. Assim, o ritmo de negócios se aqueceu um pouco no físico nacional.

Quanto à temporada 2015/16, apenas a primeira florada havia sido verificada até esta semana nas principais regiões de arábica. O “pegamento” de boa parte dessas flores, que abriram entre o final de agosto e o início de setembro, pode não ocorrer, devido ao déficit hídrico nas lavouras. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) Agrícolas caem na BM&FBovespa, mas boi sobe a nível recorde Valor Econômico 1º/10/2014 Fernando Lopes

Em linha com o comportamento das cotações na bolsa de Chicago, os contratos futuros de segunda posição de entrega de soja e milho negociados na BM&FBovespa também encerraram setembro com valores médios inferiores aos de agosto.

De acordo com cálculos do Valor Data, na soja a retração foi de 7,25%, enquanto no mercado de milho houve baixa de 1,99%. Fundamentais para as exportações do país, as duas commodities costumam acompanhar as direções apontadas pela bolsa de Chicago durante a maior parte do ano.

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Café arábica e etanol, as duas outras commodities de origem agrícola negociadas na bolsa também recuaram na comparação. A queda do café, influenciada pelos rumos dos preços na bolsa de Nova York, foi de 2,28%, enquanto a do biocombustível ficou em 1%. Dos produtos agropecuários transacionados na BM&FBovespa, apenas o boi escapou da maré baixista. Em plena entressafra das pastagens e com a demanda aquecida no país e no exterior, a média dos futuros do boi subiu 1,71% e bateu novo recorde. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3717582/agricolas-caem-na-bmfbovespa-mas-boi-sobe-nivel-recorde#ixzz3EuLShMm6 Grãos recuam ao menor patamar em mais de quatro ano s Valor Econômico 1º/10/2014 Fernanda Pressinott, Fernando Lopes e Camila Souza Ramos Em queda desde abril, sob forte pressão da tendência de recomposição da oferta global que marca esta safra 2014/15, os contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez) de soja, milho e trigo encerraram setembro com suas menores médias mensais em mais de quatro anos na bolsa de Chicago. Das três commodities básicas para a alimentação humana e animal, o milho é a que desceu ao degrau mais profundo. No mês passado, seus papéis recuaram 6,23% em relação a agosto, registraram retrações de 20,43% na comparação com a média de dezembro e de 25,83% sobre setembro de 2013 e bateram no menor patamar desde setembro de 2009.

No mercado de soja, a baixa de 8,3% em setembro na comparação com agosto derrubou a média mensal da segunda posição em Chicago a um nível que não se via desde junho de 2010, com quedas de 25,82% e de 27,42% em relação a dezembro e a setembro do ano passado, respectivamente. Nos dois casos, o debacle tem provocado grande preocupação entre produtores brasileiros. O Brasil é o maior país exportador de soja do planeta e ganhou espaço nos embarques globais de milho nos últimos anos. A soja lidera os embarques do agronegócio brasileiro e é um dos principais produtos da pauta nacional em geral. Como já informou o Valor, em virtude desse tombo das cotações as exportações de soja em grão e seus principais derivados (farelo e óleo) deverão cair cerca de US$ 6 bilhões em 2015, para US$ 23,7 bilhões, conforme a Abiove, associação que reúne indústrias de óleos vegetais instaladas no país. Ainda que a alta do dólar em relação a outras moedas compense parte do golpe, sojicultores de diversas regiões do Brasil repetem que terão margens negativas neste ciclo 2014/15, cujo plantio teve início em meados de setembro. Assim, para a balança comercial, para economias regionais e para o Produto Interno Bruto (PIB) como um todo, os reflexos tendem a ser negativos.

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Em contrapartida, para a atividade de processamento em si e especialmente para frigoríficos de aves e suínos (que têm encontrado demandas aquecidas e bons preços nos mercados interno e externo), o movimento colabora para ampliar as margens. Para os índices inflacionários em geral, também é sinal de refresco. Alento também para a inflação e para indústrias de massas, pães e bolos - ainda que problema para os produtores brasileiros, que estão colhendo a maior safra da história -, a queda do trigo (9,03% sobre agosto, para a menor média desde junho de 2010) não prejudica a balança comercial, ao contrário. Mesmo com produção recorde, o país é grande importador. As oscilações das cotações do algodão têm reagido a fundamentos semelhantes aos dos grãos. E como a oferta mundial está igualmente mais confortável, o valor médio dos futuros de segunda posição de entrega negociados na bolsa de Nova York permaneceu em setembro, após leve queda de 0,75% sobre agosto, em seu piso desde setembro de 2009. A mesma valorização do dólar que maximizou a baixa dos preços dos grãos, mas que serve de alento aos exportadores, influenciou a baixa das demais "soft commodities" de destaque negociadas em Nova York no mês de setembro. A maior foi a do açúcar. Ainda que projeções indiquem que haverá déficit do produto na atual safra internacional (2014/15), a aceleração da moagem de cana no Brasil, por conta do clima seco na região Centro-Sul, também ajudou a manter o mercado pressionado. Em setembro, o valor médio dos contratos de segunda posição de entrega da commodity, o menor desde janeiro deste ano, foi 6,62% menor que a de agosto. Na comparação com setembro de 2013, a retração chega a 6,1% A média do cacau também recuou sobre o mês anterior (1,69%), mesmo com as incertezas do lado da oferta provocadas pela disseminação do vírus ebola na África, nas vizinhanças de importantes países produtores como Costa do Marfim e Gana. Apesar disso, na comparação com setembro do ano passado a valorização ainda foi de 22,17%. No caso do café, os problemas provocados pela seca no Centro-Sul brasileiro também não foram suficientes para evitar uma baixa de 0,92% na cotação média de seus contratos de segunda posição em relação ao mês anterior. Mas a valorização sobre a média mensal de um ano atrás ainda atinge 61,02%, a maior na comparação entre os produtos que fazem parte deste levantamento. Os preços do suco de laranja, finalmente, continuaram variando conforme o "combate" entre uma oferta mais restrita de laranja na Flórida e em São Paulo e a fraqueza do consumo da bebida no grande varejo americano. O início da temporada de furacões nos EUA chegou a dar suporte aos preços, mas, sem causar danos, abriu espaço para uma pequena baixa de 0,73% em setembro na comparação com agosto. Sobre setembro de 2013, ainda há valorização de 10,39%. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3717580/graos-recuam-ao-menor-patamar-em-mais-de-quatro-anos#ixzz3EuLgMB6B Café: otimismo com o selo das Matas de Minas Diário do Comércio 1º/10/2014 Michelle Valverde

Os cafeicultores da região das Matas de Minas estão otimistas com o lançamento do selo que diferencia o café da região no mercado nacional e internacional. O objetivo é mostrar que os grãos têm alta qualidade e sabores diferenciados das demais regiões produtoras do país. Além de novas oportunidades de mercados, a expectativa

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é agregar valor ao café, fator essencial para ampliar a rentabilidade da região, que tem um dos custos de produção mais elevados do país, já que a colheita não pode ser mecanizada devido ao relevo. A marca "Região das Matas de Minas", apresentada durante a Semana Internacional do Café (SIC), em Belo Horizonte, foi desenvolvida para atender a demanda dos cafeicultores. De acordo com o presidente do Conselho das Entidades do Café das Matas de Minas e da Coocafé (Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Lajinha), Fernando Romeiro Cerqueira, as expectativas são muito positivas. "Identificar uma região pela qualidade e pelo potencial do café produzido é muito importante, principalmente nas Matas de Minas, onde ainda existe uma falsa ideia de que o café produzido nesta região não é especial. Com o selo, vamos provar que o café tem grande potencial, com uma colheita artesanal e a produção concentrada na agricultura familiar. O produtor sabe que se trabalhar com precisão, terá mais qualidade e uma das conseqüências é a agregação de valor, o que é fundamental para garantir a rentabilidade e permitir que o cafeicultor continue investindo", disse. Diferencial – Um dos cafeicultores que pretende investir para que o café seja comercializado com a marca "Região Mata de Minas" é Bernardo Rena, sócio da Rena Café. Anualmente, ele colhe na Fazenda Recua, localizada no município de Paula Cândido, em torno de 900 sacas de 60 quilos do produto. Deste volume, 50% são classificados como grãos especiais. Rena acredita que a diferenciação do café produzido nas Matas de Minas no mercado é essencial para agregar valor e mostrar ao consumidor que o café da região tem alta qualidade. "As Matas de Minas já produzem cafés de qualidade o que faltava era uma marca para identificar a região e diferenciá-la no mercado mundial, como já acontece em outras regiões do Estado. Precisamos desse tipo de iniciativa, uma vez que trabalhamos com o uso amplo de mão de obra que a cada dia está mais escassa e cara. Será uma forma de agregar valor ao grão e incentivar a melhoria continua dos cafés da região", disse. CMN aprova alteração no Proagro para fins de indeni zação de perdas nas lavouras Agência Estado 1º/10/2014 Victor Martins e Célia Froufe

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou uma alteração estrutural no Proagro. Segundo nota divulgada pelo Banco Central, o programa passa a permitir o enquadramento da renda bruta esperada (RBE) para fins de indenização em caso de perdas de lavouras em empreendimentos da agricultura familiar (Pronaf),

beneficiando todos os produtores enquadrados no Proagro Mais. O comunicado do BC informou, ainda, que a medida visa a aprimorar o enquadramento de financiamentos para lavouras permanentes, especialmente frutas e café, e para a olericultura (legumes, verduras e outros). "Nessas culturas, vários itens de custo que contribuem para a formação da RBE não são financiados e, por conseguinte, não integram os cálculos para fins de cobertura no modelo atual", explicou o BC. Atualmente, é permitido o enquadramento de recursos próprios até o limite de R$ 7 mil, limitado ao valor do financiamento, independentemente da lavoura financiada. O BC explicou também que o valor passível de enquadramento passa a ser de até 80% da RBE no empreendimento. Nesse limite estão enquadrados o valor financiado e os recursos próprios. Esses recursos próprios estão limitados a R$ 20 mil na nova resolução, observados também os seguintes parâmetros: 1) olericultura: até três vezes o valor financiado; 2) lavouras permanentes: até duas vezes o valor financiado; e 3) nas demais culturas: até o valor financiado.

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A medida vigorará para as operações contratadas a partir de 1º de janeiro de 2015 e se destina a incentivar a produção de frutas e hortaliças. Café: comercialização da safra 2014 chega a 45% no Paraná, aponta Deral Agência Safras 1º/10/2014 Fábio Rübenich

O Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, acompanha a comercialização da safra 2014 de café. Segundo levantamento semanal do Deral, o índice de produção de café já comercializada no estado alcança 45 por cento até 29 de setembro, contra 42 por cento na semana anterior, 22 de setembro.

O Deral indica que foram colhidas apenas 30.403 toneladas (506,7 mil sacas de 60 quilos) de café em 2014, com queda de 70 por cento em comparação à safra anterior, em uma área de 33.593 hectares (recuo de 48 por cento). A produtividade dos cafezais foi de 905 quilos de café por hectare cultivado, 41 por cento a menos que em 2013 (1.531 quilos por hectare). As geadas do ano passado e ainda a estiagem do último verão reduziram a produtividade dos cafezais paranaenses, também com muitas lavouras sendo podadas e erradicadas. Soft commodities da Liffe passam a ser negociadas n a ICE Futures Europe Agência Estado 1º/10/2014 A Intercontinental Exchange, rede de bolsas e clearings, completou a primeira fase da transferência da Liffe de Londres para a ICE Futures Europe. Os futuros e contratos de opção de soft commodities negociados em Londres (cacau, café robusta, açúcar refinado e ração de trigo) agora estão na plataforma da ICE, que também abriga negociações da ICE Futures US de açúcar demerara, cacau, café arábica, algodão e suco de laranja concentrado e congelado. A transferência dos outros contratos negociados na Liffe, como renda fixa e derivativos, será realizada futuramente. A transição da clearing da Liffe para a ICE Clear Europe foi feita em julho de 2013.