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Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)

Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: [email protected] / www.twitter.com/pauloandreck

CLIPPING – 03/10/2014 Acesse: www.cncafe.com.br

CNC: Balanço Semanal de 29/09 a 03/10/2014 P1 / Ascom CNC 03/10/2014

— OIC prorroga prazo para ingresso no AIC 2007, apresenta dados sobre a ferrugem na América Latina e parecer sobre o mercado cafeeiro.

AIC 2007 — Na semana passada, foi realizada a 113ª Sessão do Conselho Internacional do Café e demais reuniões da Organização Internacional do Café (OIC), em Londres, Reino Unido. No encontro, os titulares do Conselho aprovaram a Resolução 454, que prorrogou de 30 de setembro de 2014 para 30 de setembro de 2015 o prazo para o depósito de instrumentos de ratificação, aceitação ou aprovação do Acordo Internacional do Café de 2007 junto ao depositário. Além disso, também foi prorrogado, de 30 de setembro de 2014 para 30 de setembro de 2015, ou até data posterior que o Conselho determine, o prazo para o depósito de instrumentos de adesão ao AIC/2007.

DÉFICIT DE OFERTA — Ao longo da semana, o chefe de operações da OIC, Mauricio Galindo, fez uma apresentação sobre a situação do mercado cafeeiro, na qual indicou que a seca que afetou as principais regiões produtoras do Brasil deverá reduzir a safra do principal produtor mundial e gerar déficits globais na oferta de café nas temporadas 2014/15 e 2015/16. A estimativa é que a demanda fique entre 4 milhões e 5 milhões de sacas acima do volume produzido.

ESTOQUE MUNDIAL EM QUEDA — O diretor executivo da OIC, Robério Silva, mencionou que a forte seca que afetou as principais regiões produtoras de café no Brasil também fez com que os estoques mundiais apresentassem redução em seus volumes. Ele alertou que a quebra na produção brasileira precisa ser acompanhada, já que a redução do montante armazenado cria um cenário de maior vulnerabilidade no mercado.

FÓRUM GLOBAL E DIA INTERNACIONAL DO CAFÉ — O representante italiano da União Europeia informou aos conselheiros sobre os preparativos para o Fórum Global do Café e a comemoração do primeiro Dia Internacional do Café, que acontecerá em Milão, por ocasião da EXPO Milão. Ele apresentou informações sobre a feira, que ocorrerá de 1º de maio a 31 de outubro de 2015, e contará com um espaço de 1 milhão de metros quadros e investimentos da ordem de 2,8 bilhões de euros. Participarão 144 países, sendo 24 do continente americano, 35 da Europa, 40 da África, 42 da Ásia e três da Oceania.

Com o tema “Nutrir o Planeta, Energia para a Vida”, o evento pretende reforçar o diálogo e a cooperação para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos do mundo, em estreita ligação com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas. Para o evento, a organização espera que o visitante visualize toda a cadeia do café, desde a produção até os processos de torrefação. O Centro de Convenções Stella Polare, onde ocorrerá a EXPO Milão, sediará os eventos, de acordo com o cronograma: (i) 115ª Reunião do Conselho Internacional do Café, de 28 a 30 de setembro de 2015; (ii) Dia Internacional do Café, 1º de outubro de 2015; e (iii) Forum Global do Café, em 02/10/2015.

FINANCIAMENTO DO SETOR — No encontro do 4º Fórum Consultivo Sobre Financiamento do Setor Cafeeiro, o colegiado promoveu uma troca de opiniões sobre como os países produtores podem se engajar com eficácia com instituições financeiras multilaterais e doadoras e assegurar que o financiamento recebido dessas organizações atenda às necessidades dos produtores. O objetivo foi estabelecer um diálogo direto com as instituições financeiras multilaterais e bilaterais, doadores e financiadores sociais para discutir e implementar planos concretos para o alívio da pobreza e a criação de riqueza nas comunidades rurais que dependem da produção de café.

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Como resultado, o Fórum criou um ambiente para doadores e financiadores tomarem conhecimento de oportunidades para ajudar e investir no setor cafeeiro, e para os cafeicultores terem contato direto com os doadores e se inteirarem sobre suas prioridades. Participaram 13 instituições multilaterais e bilaterais de financiamento e oito instituições apoiadoras de projetos sustentáveis, que apresentaram informações sobre os tipos de assistências financeira e técnica prestadas.

Entre as instituições multilaterais, há grupos como: Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento (AfDB), Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB), Fundo Comum para os Produtos Básicos (CFC) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (IDB). Já as oito instituições bilaterais são: Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), Centro para a Promoção de Importações de Países em Desenvolvimento (CBI - Países Baixos), Sociedade Alemã de Investimento e Desenvolvimento (DEG), Agência de Financiamento a Países em Desenvolvimento (FMO – Países Baixos), Agência Alemã de Cooperação Técnica Internacional (GIZ), Istituto Agronomico per l'Oltremare (IAO - Itália), Istituto Italo-Latino Americano (IILA - Itália) e Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

FERRUGEM NA AMÉRICA CENTRAL — A OIC anunciou, também, dados referentes às perdas ocasionadas pela ferrugem do café na América Latina. De acordo com a entidade, entre 2011 e 2013, a doença provocou prejuízo de US$ 615 milhões para o setor na região que envolve os países da América Central e o Peru. O pior cenário foi registrado na Guatemala, onde os danos chegaram a US$ 132 milhões.

Segundo a Organização, a produção de café caiu 18% entre 2012 e 2013 nessa região. Já para o intervalo de 2013 a 2014, a queda teve continuidade, mas em proporção menor, resultando em uma quebra de 2% na produção. Na América Latina, a ferrugem já afetou 658,17 mil hectares, ou 51% de todo o parque cafeeiro dos países envolvidos.

Por fim, a OIC comunicou que tem realizado esforços para encontrar soluções técnicas e contribuir para a criação de linhas emergenciais de crédito para os produtores da região, que sofrem com o problema há anos. Por outro lado, a entidade explicou que a ferrugem ainda não foi completamente controlada.

Atualização da Situação da Ferrugem Cafeeira

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MERCADO — O persistente déficit hídrico sobre as principais regiões cafeeiras do Brasil aumenta as preocupações quanto à redução do volume a ser colhido em 2015 frente ao potencial produtivo do País. Em consequência, houve forte reação nos preços futuros do café arábica nesta semana. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), apenas a primeira florada da safra 2015/16 havia sido verificada até o final de setembro nas principais regiões produtoras de café arábica. Porém, o “pegamento” de boa parte dessas flores ainda é incerto devido ao déficit hídrico nas lavouras, que no Sul de Minas atingia 160 mm em meados do mês passado. O quadro abaixo resume as informações disponibilizadas pela instituição para cada praça.

A Fundação Procafé divulgou que, embora venham ocorrendo chuvas nas principais cidades produtoras de café em Minas Gerais, o déficit hídrico é crescente. Em Varginha e Boa Esperança, por exemplo, o volume de precipitações ficou aquém do esperado em setembro, de forma que o déficit hídrico aumentou de 180 mm e 226 mm para 211 mm e 256 mm, respectivamente. Essa situação é crítica porque o café entra em estado de murcha a partir de 150 mm de déficit, o que pode prejudicar significativamente a próxima safra. De acordo com a Somar Meteorologia, entre os dias 7 e 20 de outubro deverá predominar clima seco na maior parte das regiões cafeicultoras do Brasil. Essa situação desfavorece a abertura de novas floradas e prejudica o pegamento daquelas que já ocorreram. Diante desse cenário adverso, começaram a ser divulgadas algumas previsões de empresas internacionais para a perda no potencial produtivo da próxima safra brasileira. A F.O. Licht estimou, no final de setembro, que essa perda seria de aproximadamente 3 milhões de sacas sobre o já menor volume produzido pelo Brasil na atual temporada. Para a J. Ganes Consulting, a produção brasileira em 2015 deve ficar abaixo de 40 milhões de sacas.

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As especulações sobre o tamanho da próxima safra nacional de café resultaram em alta de 2.255 pontos no vencimento dezembro do contrato C da ICE Futures US até o fechamento de ontem, que se deu a US$ 2,0860 por libra-peso.

O contrato futuro do café robusta negociado em Londres e agora incorporado à ICE Futures Europe, também acumulou valorização nesta semana. O vencimento novembro do Contrato 409 foi cotado, na quinta-feira, a US$ 2.053 por tonelada, registrando alta de US$ 98 em relação ao fechamento da última sexta-feira.

O mercado cambial tem sido muito favorável aos produtores de café, já que, mesmo com a expressiva desvalorização do real, os preços internacionais da commodity mantém a tendência de alta. Nesta semana, a cotação do dólar chegou a atingir o maior valor desde o ano de 2008 e encerrou o pregão de ontem a R$ 2,4918, acumulando valorização de 3,1% nos últimos dias.

Com isso, os preços do café no mercado físico brasileiro apresentaram significativa valorização, aquecendo o ritmo dos negócios. O indicador do Cepea para a variedade arábica atingiu o maior patamar desde janeiro de 2012, sendo cotado, ontem, a R$ 496,99/saca. A alta acumulada na semana foi de 11,5%. Já indicador para o café conilon encerrou a quinta-feira a R$ 262/saca, com variação positiva de 4,4% em relação à última sexta-feira.

Atenciosamente,

Silas Brasileiro Presidente Executivo do CNC

Seca já prejudica culturas irrigadas como o café Valor Econômico 03/10/2014

Carine Ferreira A forte seca que assolou regiões do país este ano ainda prejudica algumas culturas, apesar da ocorrência recente de chuvas. Em algumas regiões do Brasil, a escassez de precipitações afeta as lavouras perenes irrigadas, como as de café (foto: Paulo Fridman/Bloomberg) e de frutas, que não têm recebido água em níveis adequados para o seu desenvolvimento.

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Maior produtor nacional de café, responsável por mais da metade da safra nacional, Minas Gerais sofreu nesta safra prejuízos significativos, que devem perdurar pelo menos até o próximo ciclo (2015/16). "Está todo mundo apavorado, alternando dia de irrigação, pois [a água] não está sendo suficiente", afirma Francisco Sérgio de Assis (foto: Carol Carquejeiro/Valor), presidente da Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado de Monte Carmelo (Coocacer). Segundo ele, no Cerrado Mineiro (que inclui o Triângulo Mineiro e o Alto Paranaíba), usualmente metade das lavouras de uma área estimada em 170 mil hectares é irrigada. O uso da tecnologia normalmente é mais necessário entre abril e maio e agosto e outubro. Diante da seca, muitos produtores estão fazendo podas nos cafezais que, consequentemente,

não vão produzir no próximo ano, mas ganham vigor para a colheita de 2016, explica Assis. Nos cafeeiros não irrigados, o presidente da Coocacer estima que há chance de se perder a florada em função do estresse hídrico. O produtor Múcio Cardoso Monteiro, também de Monte Carmelo, diz que nunca tinha visto um clima tão desfavorável em mais de 30 anos de atividade. Ele está irrigando apenas 200 hectares de uma área total com café de 650. Se tivesse mais água em seu reservatório, alimentado por dois córregos, seria possível irrigar ao menos 500 hectares, diz. Hoje, a irrigação é concentrada em áreas com maior expectativa de produção. Segundo o cafeicultor, a evapotranspiração (perda de água do solo por evaporação e da planta por transpiração) está muito alta e a irrigação contribui só para manter o cafezal produzindo. Se não fosse isso, a produtividade seria maior. Embora acredite que é cedo para estimar perdas para 2015/16, Monteiro fala em até 30% a 40% de quebra. Este ano, ele colheu 25 mil sacas. No norte de Minas, a fruticultura também sofre, segundo representantes da Emater e Associação de Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte). Gorutuba, um dos principais perímetros de irrigação na região, com 7 mil hectares com frutas, está usando metade da demanda usual por água. Um perímetro, público ou privado, corresponde à área com infraestrutura de irrigação, destinada a culturas agrícolas. Em Jaíba, com cerca de 35 mil hectares cultivados, ainda não há racionamento, mas a estimativa é de que em breve isso possa ocorrer, diz Jorge Luís de Souza, presidente da Abanorte. "É uma grande preocupação, pois sem irrigação [a fruticultura na região] não é viável". Conforme a Abanorte, a região norte de Minas produz por semana 6,450 mil toneladas de banana - a variedade prata representa 50% do consumo nacional. Por ano, são 112,5 mil toneladas de limão, 140 mil de manga e 150 mil de mamão e outras frutas. Com a seca, a expectativa é que a produção regional caia 20% e que as frutas percam qualidade. "Se ficar um mês sem água, morre toda a banana", afirma Souza. Por ora, a economia local ainda não foi afetada. A fruticultura na região, conforme Souza, representa 60 mil empregos diretos e indiretos. A Ceasa (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais) diz que não há no momento nenhum aumento de preços de produtos decorrente da seca. No primeiro semestre do ano, foram registrados reajustes nos preços de alguns produtos em função da seca, que também afetou a produção de grãos de algumas regiões do país, mas não chegou a comprometer o volume da safra. O clima adverso no norte mineiro também faz com que cerca de 60% da produção diária de leite, de 600 mil litros, seja perdida, de acordo com Reinaldo Nunes de Oliveira, coordenador técnico da regional de Montes Claros da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG).

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Ao mesmo tempo, o rebanho de bovinos vem diminuindo desde 2010, quando era de 3,3 milhões de cabeças, e passou a menos de 2,5 milhões de cabeças. O prejuízo é estimado em mais de R$ 1 bilhão para a pecuária de corte e de leite nos últimos três anos, quando o regime de chuvas passou a ser irregular. Wagner Martins da Cunha Vilella, gerente de planos de recursos hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), diz que a situação é grave no Centro-Sul e que a irrigação está praticamente parada em alguns pontos pois não é possível captar água. "É o pior período de seca", afirma. Na sua avaliação, o prejuízo é duplo para o produtor que investe mais de R$ 1 milhão para a aquisição de um pivô central (agora sem uso) e que adquiriu sementes produtivas, porém sem maior resistência à seca. No Nordeste, a situação também é crítica em alguns perímetros de irrigação do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), segundo o engenheiro agrônomo Ney Costa. Em alguns locais, produtores estão desde maio sem poder irrigar porque os açudes estão secos. Quem pode, faz perfuração de poços. Este é o terceiro ano seguido de seca no Nordeste, e a atual falta de recarga nos açudes agravou a situação, diz Costa. "Até 2013 ainda dava para irrigar normalmente". Segundo ele, se não houver medidas imediatas, a perspectiva é de perda de 70% da área com culturas perenes nos perímetros Curu-Paraipaba e Curu-Pentecoste, no Ceará, cujo carro-chefe é o coco. Segundo a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), ligada ao Ministério da Integração Nacional, há perímetros em Minas, Pernambuco e Bahia com restrições de captação, alguns desde 2010/11. Medidas como a instalação de bombas flutuantes nos rios estão sendo tomadas para amenizar o problema. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3720772/seca-ja-prejudica-culturas-irrigadas#ixzz3F6Gm8DO8 Região da Cooparaiso registra quebra de 25% na prod ução esperada Notícias Agrícolas 03/10/2014 Jhonatas Simião

A colheita de café da safra atual já foi encerrada na região da Cooparaiso, cooperativa que abrange cerca de 126 mil hectares de café na região da cidade de São Sebastião do Paraíso (MG). No entanto, com a estiagem prolongada que perdura na região desde o início do ano, a produção sofreu queda de 25%. “Com a estiagem na região, colhemos 2,545 milhões de sacas de café, uma quebra de 25% em relação ao esperado. A qualidade de

bebida foi boa, mas, no aspecto, o café deixou a desejar. Precisamos colher um volume muito grande para separar os melhores grãos”, disse o gerente de gestão de agronegócio da Cooparaiso, Marcelo Almeida. De acordo com o representante da cooperativa, as lavouras, que já estão depauperadas, não recebem os tratos fitossanitários com a falta de água, o que pode aumentar as perdas para a próxima safra. “As lavouras sentiram demais após a colheita. Então, consideramos que mais de 50% dos cafés não tem potencial produtivo. A situação, a cada dia que passa, está ficando mais séria e o produtor preocupado, sem saber o que fazer. A água é o que mais precisamos nesse momento”, afirma.

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As chuvas de cerca de 15 mm a 40 mm que caíram nos últimos dias na região induziram duas floradas. No entanto, existem dúvidas quanto ao ‘pegamento’, visto que as lavouras estão desfolhadas. “Se não tiver folha, não tem pegamento. Então estamos aguardando a chuva que vem na segunda quinzena do mês de outubro para saber a situação dos cafés”, diz. Segundo Almeida, mesmo com as chuvas voltando na região, o problema de déficit hídrico nos cafezais não será resolvido. "Elas podem apenas amenizar". Com relação à comercialização, os preços de venda estão reagindo, mas a maioria dos produtores já venderam seus cafés. “Ainda resta pouca produção, mas esse preço hoje não vai salvar o que já perdemos. São poucas pessoas que tem café armazenado”, ressalta. Na região, a saca do café de bebida dura está na casa R$ 480,00. Temor com clima faz café disparar em NY Valor Econômico 03/10/2014 Camila Souza Ramos e Carine Ferreira Os preços do café no mercado futuro voltaram a disparar ontem diante das crescentes preocupações com a safra 2015/16 no Brasil. Os contratos de segunda posição (normalmente, com maior liquidez) do arábica negociados na bolsa de Nova York fecharam a US$ 2,125 por libra-peso, o maior valor desde 29 de abril, com um avanço diário de 800 pontos, ou 3,91%. Desde o início do ano, o café já acumula um avanço de 88,14%. O combustível para a última alta foi a divulgação de previsões climáticas que postergaram a perspectiva de chuvas no cinturão produtor do país de 9 para 12 de outubro. "Como o mercado está bastante nervoso, isso puxou a cobertura de posição de quem estava vendido e fez novos fundos entrarem comprados no mercado", afirmou Rodrigo Costa, diretor de commodities da corretora Newedge, em Nova York.

A tensão cresce conforme a seca se prolonga nas regiões produtoras. De acordo com levantamento da Fundação Procafé referente a agosto, o sul de Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do país, registrou um déficit hídrico de 144 milímetros. Iran Bueno Ferreira, engenheiro agrônomo da Procafé, afirma que o cafeeiro suporta até 150 milímetros de déficit. Entretanto, se as chuvas previstas para este mês não ocorrerem, algumas lavouras podem até

morrer. Se não chegar a esse extremo, as plantas podem apresentar desfolha, o que facilita a entrada de doenças e enfraquece o cafeeiro, que produzirá menos no ano que vem, explica o agrônomo. O que vai definir se as floradas (que dão origem aos frutos) do café vingarão é a situação fitossanitária dos cafezais. "Se a planta estiver bem nutrida e tiver chuva, será normal", diz Ferreira. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3720776/temor-com-clima-faz-cafe-disparar-em-ny#ixzz3F6H4scjG

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Produtores dos melhores cafés do Cerrado Mineiro se rão conhecidos em breve Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado 03/10/2014 Sônia Lopes

Está chegando o momento. Em breve serão conhecidos os produtores dos melhores cafés da Região do Cerrado Mineiro, a única região no Brasil a possuir o status de Denominação de Origem para o café. Foram dezenas de amostras e uma semana intensa de provas sensoriais e físicas até chegar aos 10 melhores de cada categoria: natural e cereja descascado. Nessa fase, uma comissão de Q-Graders foi responsável pela análise,

supervisionada pela Universidade Federal de Lavras (MG). Logo depois, os finalistas receberam em suas propriedades uma empresa especializada, que realizou as auditorias nas propriedades cumprindo a fase do ético e rastreável. Depois de cumprida todas as fases e feita a média das duas etapas, chegamos aos grandes campeões, que serão divulgados em um grande evento de celebração da colheita, no dia 30 de outubro, no Center Convention, em Uberlândia. Cerca de 600 pessoas, entre produtores, torrefadores , cafeterias, autoridades e empresários do setor, são esperadas para o evento. A premiação Os produtores dos três melhores cafés, entre os 10 finalistas de cada categoria, serão premiados. O primeiro colocado receberá R$1.200,00 por saca; o segundo R$1.000,00 e o terceiro R$800,00 por saca; num lote de 20 sacas. Os finalistas Os finalistas da categoria natural são: Armando Hirotaku Tomizawa; Eduardo Pinheiro Campos; Fausto do Espirito Santo Velloso; Juliana Tytko Armelin; Osmar Pereira Nunes; Maria Betânia Almeida; Rodrigo Aparecido Martins; Ronaldo Gonçalves De Brito; Virginia Helena Crivelenti Ferrero dos Santos e Wagner Crivelenti Ferrero. Os finalistas da categoria Cereja Descascado são: Ac Café S/A; Eduardo Pinheiro Campos; Eduardo Pinheiro Campos; João Batista Montanari; Lazaro Ribeiro de Oliveira; Matheus Grossi; Nivaldo Souza Ribeiro; Orlando Massatashi Nakao; Tomas Eliodoro e Zabulon Afonso Dos Santos. Evento Prévio Empresários do setor de Hotéis, Restaurantes e Cafeterias de Uberlândia participarão de um evento prévio, no dia 07 de outubro. Promovido pela com a Federação dos Cafeicultores do Cerrado em parceria com o Convetion Center Biro e Sebrae os empresário serão apesentados a Região do Cerrado Mineiro e terão a oportunidade de degustar os cafés da Região, harmonizados com quitandas e queijos regionais, sob a coordenação da barista Paula Dulgheroff. Segundo Juliano Tarabal, Superintendente da Federação dos Cafeicultores tem objetivos definidos, “A ação tem como objetivo apresentar a Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro ao importante segmento de hotéis e restaurantes que estão diretamente ligados ao Turismo de Negócios em Uberlândia” – explicou. O II Prêmio da Região do Cerrado Mineiro é uma promoção da Federação dos Cafeicultores do Cerrado em parceria com o Sebrae e conta com os patrocínio de Crediminas, Carmomaq, Banco Indusval e Syngenta.

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ComexPeru: Peru precisa desenvolver variedades de c afé adaptadas a seu clima CaféPoint 03/10/2014 Reportagem: http://gestion.pe / Tradução: Juliana Santin

O Peru precisa desenvolver variedades de café que se adaptem a seu clima e a suas próprias necessidades, não somente com resistência a doenças e pragas (ferrugem e broca), mas também, com aromas e qualidade de consumo que sejam inovadores, disse a Sociedade de Comércio Exterior do país (ComexPeru). “Isso é o que a Colômbia, o Brasil e outros países do mundo estão fazendo. Um local

como o Centro Nacional de Pesquisas de Café (Cenicafé) da Colômbia em nosso país é urgente”. A Comex disse que em um contexto em que se perde mercado nacional e internacional para o café peruano por falta de colheitas, o emprego rural é escasso e aumenta a pobreza entre os produtores, cria-se o ambiente propício para que os agricultores mudem para uma atividade que lhe proporcione maiores receitas com menor uso de recursos, como o cultivo ilegal de coca. Ele disse que a Colômbia trabalha em duas frentes: por um lado, usa tecnologias de melhoramento clássico para o desenvolvimento de novas variedades e, por outro, usa organismos geneticamente modificados para o desenvolvimento de variedades do futuro. A Comex lembrou que a Junta Nacional de Café (JNC) solicitou ao Ministério de Agricultura e Irrigação (Minagri) uma coordenação urgente com o governo da Colômbia para facilitar o acesso de sementes resistentes à ferrugem e outras pragas, o que permitiria aos produtores peruanos garantir sua colheita. Conseguir as sementes colombianas é a única coisa que sobra aos produtores peruanos, mas não é certeza que o país terá acesso e, no caso de ser aprovado, será difícil diferenciar do café 100% peruano. “A Colômbia nos salvaria dessa vez, mas seria um erro esperar que o faça de novo (no futuro), de forma que toda essa conjuntura é um exemplo de como a irracionalidade e a insensatez de um grupo de parlamentares e outros membros do setor com interesses particulares alheios ao avanço tecnológico da agricultura vêm impedindo o desenvolvimento dessa no Peru”. Camarões: plano prevê US$ 1,2 bilhão para elevar pr odução de cacau e café até 2020 Agência Estado 03/10/2014 Camarões pretende investir US$ 1,2 bilhão entre 2015 e 2020 para aumentar a produção de cacau e café no país. De acordo com o responsável pelo plano, Evariste Evane, o objetivo é produzir 600 mil toneladas de cacau, 125 mil toneladas de café robusta e 25 mil toneladas de arábica até o final da década. "Pretendemos financiar esse projeto de diversas maneiras. Mas vamos começar tributando cada quilo de cacau e café exportado para obter o dinheiro necessário para dar início ao plano", afirmou Evane. Cacau e café respondem por 35% de todas as exportações camaronenses, mas a produção dessas commodities vêm caindo nos últimos anos. Na safra 2013/14, encerrada em julho, o país produziu 206 mil toneladas de cacau, consideravelmente inferior ante as 228,9 mil toneladas do ciclo anterior. No caso do café robusta, a produção passou de 35 mil para 14,7 mil toneladas e em relação ao arábica, ficou estagnada entre 2 mil e 3 mil toneladas. Fonte: Dow Jones Newswires.