COIED2_Formação, Autoeficácia e uso das TIC pelos professores

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Formação, autoeficácia e uso das TIC pelos professores: efeitos das iniciativas formais e informais de formação nas práticas com TIC João Piedade [email protected] Outubro de 2012

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Formação, autoeficácia e uso das TIC pelos

professores: efeitos das iniciativas formais e informais de

formação nas práticas com TIC

João Piedade

[email protected]

Outubro de 2012

Agenda

Contextualização

Objectivos

Metodologia e Procedimentos

Resultados

Considerações Finais

http://www.ciadainformacao.com.br/index/wp-content/uploads/2012/05/redes-sociais.jpg

http://www.ciadainformacao.com.br/index/wp-content/uploads/2012/05/redes-sociais.jpg

Obstáculos à

Integração Educativa das TIC

Motivação / Atitude

Autoeficácia

Projectos educativos Flexibilização dos curricula

Sistema Educativo

Integração Educativa das TIC

Professores

Alunos

Direções

Escolares

Comunidade

Educativa

Constrangimentos à

Integração Educativa das TIC

Motivação/ Atitude

Falta de formação

Sentido de

autoeficácia

Dificuldades na gestão do currículo

Tempo / Investimento

http://abm.typepad.com/mediapace/2008/07/digital-natives.html

Objectivos

Analisar a existência de diferenças considerando diferentes abordagens na formação de professores em TIC, iniciativas formais e informais, em:

A) autoeficácia dos professores no uso das tecnologias

B) uso das TIC nas práticas profissionais.

• descrever população através da amostra…

• explorar uma dada realidade…

Descritivo e Exploratório

• analisar, reconhecer e descriminar conceitos e factores determinantes…

• analisar a natureza da relação entre diferentes construtos …

Descritivo-correlacional

• estabelecer relações causa-efeito procedendo a comparações…

• analisar as relações existentes entre determinadas variáveis…

Post-facto ou correlacional

Paradigma Pós-positivista

(Creswell, 2007, 2010) (Fortin, 2003)

Investigação empírica de cariz quantitativo

(Robson, 2011)

Metodologia

Instrumentos e Procedimentos

A Computer Self-Efficacy Scale, desenvolvida por Cassidy e Eachus (2002).

Measure Teacher´s Technology Use Scale, desenvolvida por Bebel, Russel e O´Dwyer (2004).

Itens relativos à formação profissional recebida na área das TIC.

Recolha de

dados

Elaboração do Instrumento de Recolha

de Dados

Validação/ Teste do Instrumento de

Recolha de Dados

Pedido de Autorização para

Recolha de Dados Disponibilização do Instrumento Online

(googledocs)

Tratamento de Dados (SPSS)

Participantes

GÉNERO FREQUÊNCIA PERCENTAGEM

Feminino 74 71,84

Masculino 29 28,16

TOTAL 103 100,0

Fig2. Distribuição da amostra por tempo de serviço na docência

Fig1. Caracterização da amostra quanto ao género

Fig3. Distribuição da amostra por anos de permanência na escola Fig4. Distribuição da amostra por habilitações académicas dos sujeitos

0 - 4

anos

5 - 9

Anos

10 - 14

Anos

15 - 19

Anos

20 - 24

Anos

25 - 29

Anos

30 - 34

Anos

> 35

Anos

7,77% 7,77% 8,74%

7,77%

22,33% 22,33%

14,56%

8,74%

2% 7%

89%

2%

Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharel

Resultados

Quadro 1 – Média e Desvio-padrão para as variáveis autoeficácia e utilização das TIC,

considerando o impacto percebido das ações de formação formais e informais.

Quadro 2 – Teste post hoc Turkey’s para as variáveis autoeficácia e utilização das TIC

considerando o impacto percebido das ações de formação informais.

Impacto percebido ações de formação formais M SD

Autoeficácia no uso das TIC

Alto 4.05 0.58

Moderado 3.61 0.52

Reduzido 3.46 0.74

Utilização das TIC

Alto 3.71 0.75

Moderado 3.12 0.57

Reduzido 2.59 0.99

Impacto percebido ações de formação informais M SD

Autoeficácia no uso das TIC

Alto 3.94 0.65

Moderado 3.64 0.57

Reduzido 3.86 0.70

Utilização das TIC

Alto 3.55 0.73

Moderado 2.98 0.71

Reduzido 3.22 0.99

Impacto percebido ações de formação formais Sig.

Autoeficácia

reduzido moderado .854

alto .047

moderado reduzido .854

alto .063

Utilização das TIC

reduzido moderado .247

alto .002

moderado reduzido .247

alto .048

Considerações Finais

Os valores médios encontrados revelaram que os professores que classificam como elevado o impacto das iniciativas de formação (formais e informais) nas suas práticas

profissionais, são os que apresentam índices de autoeficácia e de utilização das TIC mais elevados.

Os dados revelam ainda que, os diferentes formatos das iniciativas de formação, iniciativas formais e informais, não evidenciou produzir efeitos distintos no sentido de

autoeficácia e no uso das tecnologias pelos professores.

Os resultados mostram que o impacto percebido das ações de formação em TIC, apresentado pelos professores, é um indicador relevante quando se pretende analisar os

efeitos das ações de formação em TIC (formais e informais) nas práticas profissionais docentes.

Considerações Finais

Este estudo embora com algumas limitações, apresenta resultados relevantes que necessitam de ser aprofundados e consubstanciados com mais investigação a nível nacional e internacional que analise o desenvolvimento profissional docente e a sua relevância no processo de integração das TIC nas escolas e na atividade docente.

Estudos recentes apresentam resultados em sentido oposto. Mims, Sheperd e Inan (2010), Avalos (2011) referem que existem efeitos muito positivos que se podem retirar das

iniciativas de formação informais realizadas entrepares nas escolas.

Apenas as iniciativas formais de formação apresentam variações significativas relativamente aos efeitos das mesmas no nível de autoeficácia e na utilização das TIC nas

práticas docentes, não tendo sido encontrados efeitos significativos associados a frequência de workshops informais.

OBRIGADO

João Piedade

[email protected]

Otubro de 2012