Cole Douglas Howard - Historia Del Pensamiento Socialista 06 - Socialismo Y Comunismo 2

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    G . D . H . C O L E

    HISTORIA

    D E L P E N S A M I E N T OSOCIALISTA

    VI

    Comunismo y Socialdemocracia1914-1931

    S E G U N D A P A R T E

    F O N D O D E C U L T U R A E C O N O M I C A

    M X I C O

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    Primera edicin en ingls, 1958Primera edicin en espaol, 1962Primera reimpresin, 1964Segunda reimpresin, 1974

    T r a d u c c i nJulieta Campos

    Titulo originalCommunism and Social Democracy (1914-1931) 1958 Macmillan and Co., de Londresl>. R . 1962 F O N D O D E C U L T U R A E C O N M I C AAv. de la Universidad 975, Mxico 12, D. F.Impreso en Mxico

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    FIGURAS PRINCIPALESCap. Cap.

    V A I L L A N T , 1 8 4 0 - 1 9 1 5 L . 2 . 1 3 K A T A Y A M A , 1 8 5 8 - 1 9 3 3 2 . 2 6GR E U L I C H , 1 8 4 2 -1 9 2 5 2 . 1 4 L A N S B U R Y , 1 8 5 8 - 1 9 4 0 2 . . 1 2

    H Y N D M A N , 1 84 2-1 921 . 2 1 2 B . W E B B , 1 8 5 8- 1 9 4 3 2 . . . 1 2K R O P O T K I N , 1 8 4 2 -1 9 2 1 1 . 1 7 S . W E B B , 1 85 9 - 1 9 4 7 2 . . . 1 2

    G U E S D E , 1 8 4 5 - 1 9 2 2 i . 2 . . 1 3 J A U R S , 1 8 5 9 - 1 9 1 4 2 . . . . 1 3

    M E H R I N G , 1 8 4 6 - 1 9 1 9 2 . . . 5 BRANTI NG, 1860-1925 . . . 1 4

    N I E U W E N H U I S , 1 84 6 - T RO E L ST RA, 1 8 6 0 - 1 9 3 0 2 . 1 4

    1 9 1 9 2 1 5 BRACKE, 1861-1955 1 3W . G . S P E N C E , 1846 - L E G I E N , 1 8 6 1 - 1 9 2 0 2 . . . . 5

    1 9 2 6 2 2 8 B R I A N D , 1 8 6 2 -1 9 32 2 . . . . 1 3SO RE L , 1 8 4 7 - 1 9 2 2 2 1 3 A. FISHER, 1862-1928 2 . . 2 8A X E L R O D , 1 8 5 0 -1 9 2 5 2 . . . 3 SEMBAT, 1862-1922 1 3B E R N S T E I N , 1 8 5 0 - 1 9 3 2 2 . 4 V L I E G E N , 1 8 6 2 - 1 9 4 7 2 . . . 1 5G O M P E R S , 1 8 5 0 - 1 9 2 4 2 . . 2 3 D A V I D , 1 8 6 3 - 1 9 3 0 2 4

    IGLESIAS, 1850-19252

    . . . 1 6 HAASE, 1863-1919 4LEDEB OUR, 1850-1947 . . . 4 H E N D E B S O N , 1 8 6 3 - 1 9 3 5 2 1 2N A T A N S O N , 1 8 50 -19 1 9 . . . 6 CHKHEIDZE, 1864-1926 . . 3V O L L M A R , 1 8 5 0 - 1 9 2 2 2 . . 4 H U G H E S , 1 8 6 4 - 1 9 5 2 2 . . . 2 8B L A T C H F O R D , 1 8 5 1 - 1 9 4 3 2 1 2 JOWETT, 1864-1944 1 2Z A S U L I C H , 1 8 5 1 - 1 9 1 9 2 . . 3 S N O W D E N , 1 8 6 4 - 1 9 3 7 2 . . 1 2

    V . A D L E R , 1 8 52 - 1 91 8 2 . . 7 SCHEIDEMANN, 1865-1939 4M A L A T E S T A , 1 8 5 3-1 9 32 2 1 1 N . B A N G , 1 86 6- 19 28 . . . . 2 9KAUTSKY, 1854-1938 2 . . . 4 M A C D O N A L D , 1 8 6 6 - 1 9 3 7 2 1 2D E B S , 1 8 5 5 - 1 9 2 6 2 2 3 S U N Y A T S E N , 1 86 6- 192 5 2 2 5A N S E E L E , 1 8 5 6 - 1 9 3 8 2 . . . 1 4 VANDERVELDE, 1866-1938 2 2 4BERTRAND, 1856-1943 2 . . 1 4 W E L L S , 1 8 6 6 - 1 9 4 6 2 . . . . 1 2HARDIE, 1856-1915 2 . . . 1 2 PILSUDSKI , 1867-1935 2 . . 1 9M A N N , 1 8 5 6 - 1 9 4 1 2 1 2 JOGICHES, 1867-1919' 2 . . . 4S H A W , 1 8 5 6 - 1 9 5 0 1 , 2 . . . . 1 2 GORKI, 1868-1936 3L A Z Z A R I , 1 8 5 7 - 1 9 2 7 11 C A C H T N , 1 8 6 9 - 1 9 5 8 1 3PLEJANOV, 1857-1918 2 . . 3 GANDHI, 1869-1948 2 7

    S M I L L I E , 1 8 5 7 - 1 9 4 0 2 . . . 1 2 E M M A G O L D M A N , 1869-T U R A T I , 1857-19322 . . . . 11 1940 2 3Z E T K I N , 1 8 5 7 -1 9 33 2 9 H I L L Q U I T , 1 8 6 9 -1 9 32 2 . . 2 3BURNS, 1858-1941 i , 2 . . . 1 2 KRUISKAIA, 1869-1939 . . . . 6J . A . H O B S O N , 1 8 5 8 -1 9 4 0 2 1 2 C O N N O L L Y , 1 8 7 0 - 1 9 1 6 2 . 1 2

    1 Estudiado tambin en el volumen II.2 Estudiado tambin en los volmenes III y IV.

    7

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    8 F I G U R A S P R I N C I P A L E S

    Cap.

    D E B R O U C K R E , 1 87 0-

    1 9 5 1 2 1 4

    EB ER T, 1870-1925 5

    KRASIN, 1870-1926 2 3

    L A R G O C A B A L L E R O , 1 87 0-

    1946 16

    L E N I N , 1 8 7 0 - 1 9 2 4 2 . . . . 2 , etc.

    L U X E M B U R G , 1 8 7 0 - 1 9 1 9 2 . 4

    RYA ZO NO V, 1870-1935? . . 3

    D A N , 1 8 7 1 -1 9 4 7 3

    H O L M A N , 1 8 7 1 - 1 9 3 4 2 . . . 2 8

    H U Y S M A N S , 1 87 1- 2

    K . L I E B K N E C H T , .1871-

    1 9 1 9 2 4

    M E R R H E I M , 1871-1925 . . 13

    RE NA UD EL , 1871-1934 . . 13

    S O U K U P , 1 87 1- 19 40 . . . . 7

    B L U M , 1 87 2 -1 9 50 1 3

    CH IC HE RI N, 1872-1936 . . 6SA V A GE, 187 2-1940 2 . . . . 2 8

    SERR AT I, 1872- 1926 11

    BOGDANOV, 1873-1928 2 .. 3

    BRAILSFORD, 1873- 2 12

    C H E R N O V , 1 8 7 3 - 1 9 5 2 2 . . 6

    M A R T O V , 1 8 7 3 - 1 9 2 3 2 . . . 6

    O R A G E , 1 8 7 3 - 1 9 3 4 2 . . . . 1 2

    RAKOVSKY, 1873- 2 6S T A U N I N G, 1 8 73- 19 4 2 . . . 1 5

    J . H. THOMAS, 1873-1949 2 1 2

    G R I F F U E L H E S , 1 8 7 4 - 1 9 2 32 13

    N A I N E , 1874-1927? 2

    K A L I N I N , 1 87 5- 19 46 . . . . 6

    LU NA CH A R S K Y, 1 8 75 - 1 9 332 3

    L A R K I N , 1 8 7 6 - 1 9 4 7 2 . . . . 1 2

    L i t v i n o v , 1 8 7 6 - 1 9 5 1 . . . . 6J . LO NG UE T, 1876-1938 . . 13D Z H E R Z H I N S K Y , 1 87 7 -

    1 9 2 6 2 6

    U . S IN C LAIR, 1 8 78 - 2 . . . 2 3

    A . T H O MA S , 1878-1932 . . 1 3

    F . A D L E R , 1 87 9- 7

    J O U H A U X , 1 8 7 9 - 1 9 5 3 2 . . 1 3

    Cap.

    ST AL LN , 1879-195 3 17

    T R A N M A E L , 1 87 9- 1 5

    T R O T S K Y , 1 8 7 9 - 1 9 4 0 2 . . . 3,etc.

    T A W N E Y , 1 88 0- 1 2

    T O M S K I , 1 88 0- 19 36 . . . . 6

    O. BAUER, 1881-1935 2 . . 7

    BE V IN , 1881-1951 12

    F I M M E N , 1 88 1- 19 43 . . . . 1 5

    FOSTE R, 1881 - 23

    G R M M , 1 88 1 -1 95 8 1 4

    K E R E N S K I , 1 8 8 1 - 3

    R Y K O V , 1 8 8 1 - 1 9 3 8 6

    V . T A N N E R , 1 8 81 - 1 5

    V O R O S H I L O V , 1 8 8 1 - 6

    W l G F O R S S , 1 8 8 1 - . 1 5

    D IM I TRO V , 1882-1949 . . . 8

    A T T L E E , 1 8 83 - 1 2

    K A M E N E V , 1 8 8 3 - 1 9 3 6 2 . . 3

    VIS HIN S KI , 1 8 83- 19 5 5 . . . 1 7

    Z INOV IEV , 1883 -193 6 2 . . . 9

    P O PO VI C , 1 8 8 4 - 1 9 1 9 . . . . 8

    SA N D LE R , 1 884 - 1 5

    N . T H O M A S , 1 88 4- 2 3

    CH I FF L EY , 1885-1946 . . 15

    H A N S S O N , 1 8 8 5 - 1 9 4 6 2 . . 1 5

    R A D E K, 1 885- 6

    SPIR IDO NO V A, 1 885- 6

    B L A K U N , 1886-1936 . . . 7

    B E - G U R I O N , 1 886 - . . . . -

    T H A E L M A N N , 1 88 6- 19 44 . 2 0

    D A L T O N , 1 88 7- 1 2

    K ROL Y I , 1887 -1955 . . . . 7

    M O R R I S O N , 1 88 8- 1 2

    SO KO LN IKO V , 1 888- 6

    BU JA RI N, 1889-1 938 9

    N E H R U , 1 889- 2 7

    GR IP PS , 1890- 1952 12

    M O L O T O V , 1 8 90 - 3

    P O L L I T T , 1 8 90 - 2 1

    T I T O , 1 890 - 8

    N E N N I , 1 89 1- 1 1

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    F I G U R A S P R I N C I P A L E S 9

    Cap.

    LA SK I, 1893-1950 12

    L O M B A R D O T O L E D A N O ,

    1893- 24TO GL IA TT I, 1893?- 11

    Cap.

    B U L G A N I N , 1 8 95 - 1 7

    H A Y A D E L A T O R R E , 1 8 95 - 2 4

    M I K O Y A N , 1 895 - 1 7Z H U K O V , 1 8 9 5 -

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    C A P T U L O XIII

    FRANCIA, 1914-1931

    Desde 1905 hasta el rompimiento entre comunistas y anticomunistasen 1920, los socialistas franceses estuvieron organizados en un solo partido unificado, que se llamaba a s mismo Section Franaise de l'Inter-nationale Ouvrire (S .F. I. O.) . Esta designacin era en parte untributo a la presin que la Segunda Internacional haba hecho sentirsobre las facciones contendientes. Sin esta presin es dudoso que se

    hubiera producido alguna unificacin; y la conducta de las delegaciones francesas a los Congresos Internacionales despus de 1905 demostrclaramente que las diferencias no haban desaparecido de ningunamanera. Los antiguos dirigentes, Jean Jaurs ( 1 8 5 9 - 1 9 1 4 ) y JulesGuesde (1845-1922) fueron contrarios en ms de una ocasin, especialmente en relacin con la cuestin crtica internacional para evitarla guerra. Difirieron tambin acerca de la actitud correcta especto a lascampaas antimilitaristas, la accin conjunta con la izquierda burguesay, en no menor medida, respecto a los sindicatos. Guesde sigui insis

    tiendo en la necesidad de poner a los sindicatos bajo el control delPartido Socialista; mientras que Jaurs, independientemente de lo quel mismo hubiera deseado, estaba dispuesto a aceptar la doctrina de laindependencia sindical de compromisos de partido, establecida en1906 por la Confdration Genrale du Travail en la Carta de Amiens,y pudo mantenerse as en buenas relaciones con el ncleo principalde la C.G.T.

    Las delegaciones francesas a los Congresos Internacionales siguieron

    cancelando sus votos, en ocasiones crticas, al dividirlos, en contrastecon la slida votacin del Partido Socialdemcrata alemn. Adems,los sindicatos, aun despus de que la gran ola sindicalista haba empezado a decrecer, se apegaron firmemente a la Carta de Amiens y senegaron a entrar en ninguna asociacin formal con la poltica socialistaparlamentaria.

    No obstante, la unificacin signific algo y Jaurs sostuvo, a partirde 1905, una posicin de indiscutida supremaca en el movimiento socialista francs. La cuestin de la participacin socialista en un go

    bierno predominantemente burgus haba sido resuelta en su contradadas las condiciones de la propuesta de Kautsky de 1 9 0 4 , 1 pero habaaceptado la decisin como una condicin necesaria de unidad y no

    i Vase vol. III, p. 56.11

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    12 FRANCIA, 1914-1931

    surgi nuevamente la cuestin hasta 1914, para precipitar una nuevacrisis. Mi llerand, Viv iani y sus partidarios inmediatos haban salidodel partido; y los socialistas haban formado una oposicin unida a losgabinetes de los aos crticos de preguerra.

    Se produjo entonces, en el momento mismo en que la guerra eraun hecho pero an no haba empezado la lucha, el asesinato de Jaurspor un fantico realista una trgica prdida para la causa socialistano slo en Francia sino en todo el mundo. En cualquier otro momentola prdida de Jaurs habra producido una aguda lucha de faccionespara sucederlo; pero, en agosto de 1914, los socialistas no estaban enactitud de pelearse entre s. A casi todos les pareca plenamente claro

    que Alemania era el agresor y que los socialistas alemanes, al votar loscrditos de guerra, haban sido culpables de traicin a la causa socialistainternacional. No haba acerca de esto diferencia de opinin entrelos diputados socialistas ni entre los dirigentes de la C .G .T . Aunantimilitaristas tan manifiestos como Gustavo Herv se convirtieronsbitamente en patriotas: de hecho algunos de ellos, incluyendo aHerv, se convirtieron en los partidarios ms intransigentes de la guerrahasta el fin. A un para los socialistas menos impresionables pareci

    perfectamente claro que Francia no haba deseado la guerra, aunquesu aliado ruso compartiera con Austria-Hungra y Alemania la culpade haberla provocado. Jaurs haba proclamado siempre en la Internacional el derecho y el deber de la defensa nacional; y, en agostode 1914, aun aquellos que se le haban opuesto se convencieron, amedida que los alemanes se lanzaron a travs de Blgica en su ataquerelmpago contra Francia. Cuando, en pocos das, surgi la cuestinde la participacin socialista en un gabinete amplio de Defensa Nacional, no hubo una oposicin articulada. Los socialistas franceses,con unanimidad poco acostumbrada, no slo aceptaron apoyar la guerrasino que consintieron tambin en que dos de sus dirigentes entraranal gabinete; y de ellos, Marcel Sembat (1862-1922) y Jules Guesde,este ltimo haba sido el principal opositor, antes de la guerra, a todaslas formas de colaboracin socialista burguesa. Guesde, decano delmarxismo francs, tena ya 69 aos cuando fue ministro y vari la poltica de toda una vida en la gran emergencia de 1914. Sembat, conpoco ms de cincuenta aos, pudo desempear un papel ms activo.

    Se uni a ellos, en la primavera de 1915, un hombre mucho msjoven, Albert Thomas ( 1 8 7 8 - 1 9 3 2 ) quien, como Ministro de Pertrechos, desempe un papel importante en la organizacin de la produccin de guerra y dejara de actuar, despus de la guerra, en elmovimiento socialista convirtindose en el primer director de la Organizacin Internacional del Trabajo.

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    FRANCIA, 1914-1931 13

    Esta unanimidad en los altos puestos entre los diputados socialistas y los dirigentes de la C.G.T. no debe considerarse como significativa de que todos los socialistas franceses apoyaran la participacinsocialista en el gobierno de la "Union Sacre". Por el momento, sinembargo, la oposicin fue dramticamente silenciada. Muchos jvenesmilitantes, en el partido y en los sindicatos, fueron llamados al serviciomilitar; y las organizaciones locales quedaron paralizadas temporalmentey tuvo que pasar algn tiempo antes de que pudieran encontrar nuevamente sus portavoces. Mientras los alemanes avanzaban rpidamentesobre Pars no se hizo escuchar ninguna voz crtica de la dirigencia:slo despus de controlado este avance, y cuando se empez a pensar en

    una larga guerra; slo cuando la subida de los precios y el disloca-miento econmico haban hecho enfrentarse a las clases trabajadorascon una seria situacin inmediata, se hicieron or las protestas contrala suspensin de la lucha de clases y la subordinacin de los ministrossocialistas a la voluntad de sus colegas burgueses. Entonces, en mayode 1915, el Sindicato de Metalrgicos, bajo la enrgica direccin deAlphonse Merrheim (1871-1925), apareci como el campen de unaoposicin que no tema proclamar que "Esta guerra no es nuestra

    guerra" ni denunciar los fines imperialistas y anexionistas del gobiernofrancs y otros gobiernos aliados; mientras Pierre Monatte (n. 1881),editor de La Vie Ouvrire y un pequeo grupo de sindicalistas deizquierda empezaron a manifestar que los socialistas franceses debanhaber seguido el ejemplo de los italianos proclamando que, aunqueno haran nada por obstaculizar el esfuerzo blico, no entraran, deninguna manera, en ninguna forma de colaboracin con la burguesa,apoyndolo. 3 Ya hemos visto que Merrheim, junto con Albert Bour-deron (1859-1930) del Sindicato de Toneleros y el Ejecutivo socialista, asisti a la Conferencia de Zimmerwald de septiembre de 1915y participaron all, con los delegados minoritarios alemanes, en unadeclaracin comn de unidad obrera.3 Pero, en esta etapa, no representaban una oposicin general organizada, aunque se dispusieron acrearla a su regreso. No puede haber duda de que, en 1 9 1 4 y 1915 ,el movimiento obrero francs apoyaba casi unnimemente el esfuerzoblico, aunque abrigara dudas acerca de la justeza y convenienciade la participacin socialista en un gobierno predominantemente anti

    socialista.Inmediatamente despus del estallido de la guerra, el Partido Socia

    lista y la C.G.T. haban roto los precedentes al establecer un Comitde accin conjunto para la defensa, nter alia, de los intereses de la

    2 V ase vol. V , p. 37, sobre la actitud italiana.3 Vase vol. V, p. 39.

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    14 F R A N C I A , 1914-1931

    clase obrera. Pero este organismo conjunto se estableci, con sus propiaspalabras, para "el mximo desarrollo del apoyo que, en las presentescircunstancias, deben dar a las autoridades pblicas en todas las cuestiones referentes a los derechos de los trabajadores (asignaciones, desempleo, alimentos gratis, pensiones, etc.) y en la tarea de la defensanacional". Esta actitud de colaboracin, aunque cada vez ms combatida, dur en general hasta finales de 1917 y slo lleg decisivamentea su fin cuando Clemenceau fue Primer Ministro en noviembre deese ao e inaugur una poltica que lo coloc en agudo conflicto contodos los que ponan en duda la necesidad de llevar la guerra hastael fin.

    En Zimmerwald, Alphonse Merrheim se entrevist con Lenin ysostuvo una larga discusin con l respecto a la actitud que el movimiento obrero deba adoptar en relacin con la guerra. Len in pidi aMerrheim que regresara a Francia y encabezara un movimiento antibelicista. Merrheim anunci que haba ido a Zimmerwald con el fin,no de fundar una nueva Internacional revolucionaria, sino de aliviarsu perturbada conciencia, pidiendo a los trabajadores de todos lospases que dieran inmediatamente los pasos necesarios, mediante unaaccin internacional, para poner fin a la matanza. Saba que, como

    vocero de una minora todava pequea y desorganizada, no tenapoder aunque poseyera la voluntad para encabezar una revuelta demasas. Merrheim perteneca, como lo demostraran los acontecimientos, no a la izquierda leninista, sino a la oposicin pacifista ms moderada que prevaleci sobre Lenin en la Conferencia de Zimmerwald.Cuando l y Bourderon regresaron se dedicaron a organizar la oposicinestableciendo un Comit para la reanudacin de las Relaciones Internacionales, que abogaba por la accin obrera en favor de una paznegociada; y la Federacin de Metalrgicos sigui desempeando unpapel importante en este movimiento frente a los violentos ataques dela prensa burguesa y de la mayora patritica del Partido Socialista ylos sindicatos. Cuando se reuni la Conferencia de Kienthal, en abrilde 1916, Merrheim y su grupo no pudieron asistir porque el gobiernoles neg pasaportes; pero Alexandre Blanc (1874?) de Vaucluse, yotros dos delegados socialistas, desafiando la prohibicin impuesta porel partido, participaron en la Conferencia y fueron censurados por suaccin.

    Por entonces, de hecho, un grupo minoritario empezaba a aparecerdentro del Partido Socialista. Dirigido por el nieto de Marx, JeanLonguet (1876-1938), era aun menos extremista que Merrheim y suspartidarios en la C.G.T. Estaba de acuerdo con la mayora en atribuira los alemanes la principal responsabilidad de la guerra y en mantenerel derecho de defensa nacional, pero no en sostener que una paz

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    "sin vencedores ni vencidos" fuera exigida por los trabajadores comobase para una accin internacional unificada de la clase trabajadora.En 1916 esta minora era todava dbil: se hizo fuerte al ao siguiente,cuando los reveses militares de la primavera se unieron al cambio deactitudes provocado por la primera Revolucin Rusa, por crecientespresiones econmicas, para fortalecer grandemente el deseo de paz.

    La Revolucin Rusa fue, en efecto, en Francia y en otros muchospases, un motivo de variacin de actitudes. La cada del zarismo fueaclamada, no slo por los revolucionarios y los opositores de la polticabelicista aliada sino tambin por casi todos los socialistas, aun los mspatriticos y los ms reformistas. Como hemos visto, dio un inmenso

    impulso a la demanda de una Conferencia socialista internacional quepusiera fin a la guerra y proclamara las condiciones de una paz justay duradera. Pero, aunque mayoritarios y minoritarios aclamaron igualmente a la Revolucin, su efecto no fue disminuir las diferencias sinointensificarlas. La mayora esperaba que la Rusia revolucionaria prosiguiera la guerra con renovado entusiasmo y envi sus delegados aRusia para contribuir a ello; mientras que la minora, en general, veaen la Revolucin una nueva fuerza poderosa en favor de una paznegociada en cuya determinacin el movimiento obrero podra desem

    pear un gran papel positivo. La minora gan mucha fuerza dentrodel partido y de los sindicatos; pero se dividi tambin, cada vez ms,en facciones rivales, una de las cuales pona sus esperanzas en unapronta paz negociada mientras que la otra adoptaba una lnea revolucionaria y pedja a los trabajadores que siguieran el ejemplo ruso, derrocando al gobierno y asumiendo el poder en sus p'opias manos. Estesegundo grupo tena pocos o ningn partidario entre los diputados socialistas: su fuerza estaba en los sindicatos y en algunas de las Federaciones locales del partido.

    Se produjo entonces la Revolucin bolchevique, seguida de inmediato por la subida al poder de Clemenceau. En los meses anteriores,el sentimiento en pro de la paz haba ido ganando terreno rpidamente,no slo entre los trabajadores sino tambin en un sector de los radicales, encabezado por Joseph Caillaux y por el Ministro del Interior,Louis Malvy, contra el cual haban organizado una gran agitacin lospartidarios de la guerra hasta el fin. Clemenceau, al adoptar una posicin enrgica contra los pacifistas, atacando a Malvy por su indebida

    complacencia hacia el movimiento obrero y adoptando una poltica derigurosa represin contra los trabajadores ms militantes, empuj rpidamente hacia la izquierda a una gran proporcin de los socialistas ysindicalistas que hasta entonces haban dado pleno apoyo al esfuerzoblico y, al mismo tiempo, la Revolucin bolchevique inclin a la extrema izquierda a una actitud mucho ms revolucionaria. La izquierda

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    moderada experiment serios recelos cuando los nuevos gobernantesde Rusia procedieron a hacer una paz por separado, lo que permiti a

    los alemanes lanzar la gran ofensiva de principios de 1918; pero lamayora pensaba que los rusos se haban visto obligados a actuar as yconsideraban el colapso del frente Oriental como una razn ms paraintensificar su propaganda de pacificacin general.

    Ya, en la primavera de 1917, se haban producido muchas huelgas,principalmente por cuestiones econmicas pero que sirvieron tambinde ocasin para que se manifestara un gran entusiasmo por la Revolucin Rusa y el creciente sentimiento antibelicista. La extrema izquierdasindical, organizada en un Comit de Defensa Sindical, haba atacadoa los dirigentes de la C.G .T . con creciente vehemencia. Hacia finesde 1917, sin embargo, en una Conferencia de la C.G.T. realizada enClermont-Ferrand, un cido debate entre derecha e izquierda terminen un acuerdo donde se aprobaban las proposiciones del presidenteWilson, aclamando la poltica de paz de la Rusia revolucionaria y pidiendo al gobierno de Clemenceau que publicara inmediatamente lascondiciones en las cuales estaba dispuesto a hacer la paz. La subidaal poder de Clemenceau haba unido, en efecto, por el momento, a

    mayoritarios y minoritarios de los sindicatos en oposicin comn aljusquauboutisme del gobierno. La Conferencia de Clermont-Ferrandpidi tambin la convocacin de un Congreso de la C.G.T. en pleno,para comprobar la opinin de los sindicatos acerca del problema de laguerra y la paz.

    Este acuerdo, basado en grandes concesiones de la izquierda y laderecha en beneficio de la unidad sindical, provoc violentas protestas de la extrema izquierda. Merrheim y Bourderon fueron acu

    sados de traicionar la causa de la revolucin y de rendirse a los"patriotas"; y el Comit de Defensa Sindical, dirigido por PierreMonatte, redobl sus esfuerzos por ganar a los sindicatos para unaplena poltica revolucionaria. En mayo de 1918, despus de la grancampaa de reclutamiento que sigui a la ofensiva alemana, huboamplios movimientos de huelga en Pars, Lyon, Saint tienne y otroscentros industriales; y este movimiento fue mucho ms poltico yantibelicista que el del ao anterior. Despus del fracaso de la C.G .T .en su intento de convocar el Congreso en pleno propuesto en Clermont-

    Ferrand, el Comit de Defensa Sindical convoc un Congreso de izquierda y amenaz con separarse de la C.G.T., poltica a la que Merrheim y sus partidarios se oponan enrgicamente. El Congreso delpleno de la C.G.T. se reuni, por fin, en Pars, en julio de 1918 y estodio ocasin a un violento ataque, dirigido por Monatte y GastnMonmousseau (n. 1883), dirigente ferroviario, a Lon Jouhaux (1879-1953) y los dirigentes de la C.G .T . Se hizo un intento de expulsar

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    FRANCIA, 1914-1931 17a Jouhaux de su posicin de secretario de la C.G.T.; pero, fue reelectapor una gran mayora. La principal resolucin reafirm la decisin

    de la Conferencia de Clermont-Ferrand, pidiendo una paz basada enlos principios del presidente Wilson, la Revolucin Rusa y la Conferencia de Zimmerwald sin observarse o, al menos, sin reconocer laexistencia de una contradiccin en esta triple afirmacin de sus patrocinadores, que incluan a Merrheim y a Jouhaux, en oposicin a laextrema izquierda.

    Entretanto, la opinin dentro del Partido Socialista se haba alejadorpidamente del apoyo sin reservas a la guerra. Despus de la Conferencia de Zimmerwald, el Comit Administrativo haba hecho una

    advertencia especial a las Federaciones locales contra "la aparienciasiquiera de participacin en cualquier propaganda contraria a los intereses de la defensa nacional", pero no haba podido evitar la extensin de la propaganda de paz y de la opinin de la minora. El Coingreso Socialista nacional de diciembre de 1915 pudo aprobar casi porunanimidad una resolucin que favoreca la continuacin de la guerra,peda a los alemanes que establecieran un gobierno democrtico y senegaba a reanudar las relaciones internacionales hasta que la social-democracia alemana hubiera puesto en prctica sus principios de largatradicin. El Congreso se declar tambin en favor del apoyo a loscrditos de guerra y de que siguieran en sus cargos los tres ministrossocialistas y pidi la unidad socialista para llevar a cabo esta poltica.Pero a principios de 1916, la posicin empez a cambiar y en lareunin del Consejo Nacional del Partido, en abril, ms de la terceraparte de los delegados votaron contra una mocin presentada porPierre Renaudel (1871-1934) declarando que las condiciones no estabanan maduras para la realizacin de una conferencia socialista inter

    nacional. Por entonces la minora moderada, encabezada por Jean Lon-guet, haba formado un Comit para la Defensa del Socialismo Internacional que pronto aventaj al Comit de Merrheim por la reanudacinde las relaciones internacionales y, por supuesto, mucho ms ana la extrema izquierda sindicalista encabezada por Pierre Monatte.En los meses que faltaban de 1916, la fuerza de la minora moderadasigui creciendo y, en el Congreso del pleno del Partido, realizadoen Pars a fines de diciembre, la resolucin de la minora, presentadapor Longuet y Paul Mistral (1872-1932), que se declaraba en favor

    de una poltica basada exclusivamente en los intereses proletarios y deacuerdo con las polticas de preguerra de la-Internacional, fue derrotada por una pequea mayora. Una segunda resolucin, que peda lareanudacin total de las relaciones internacionales, fue derrotada poruna mayora aun ms pequea.

    En 1917 se produjo la lucha acerca de la participacin en la Con-

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    ferencia de Estocolmo. Cuando el Comit Administrativo rechaz absolutamente la convocatoria, la minora decidi convocar su propia Confe

    rencia. Esta reunin fue en mayo de 1917 y se declar, por unanimidad, en favor de enviar delegados a Estocolmo. En ese mismo mes, elConsejo Nacional del Partido se reuni en Pars, cuando haban estallado las grandes huelgas a que nos hemos referido ya y, despus de recibirel informe de Marcel Cachin (1869-1958) y Marius Moutet (n. 1876)sobre la visita a Rusia de la que acababan de regresar, votaron unnimemente en favor de enviar delegados a Estocolmo, declarndosetambin en favor de una Conferencia Interaliada previa, donde lossocialistas de los pases aliados habran de formular una poltica comn

    respecto a las condiciones de paz y a la cuestin de la responsabilidad dela guerra. Esta aparente unanimidad, no obstante, ocultaba grandesdiferencias; porque, mientras la minora favoreca la aceptacin sinreservas de la invitacin de Estocolmo, la mayora permaneca firmecontra la asistencia mientras no se llegara a un acuerdo acerca de lapoltica socialista (interaliada.

    En septiembre de 1917 la cada del gabinete Ribot y la sucesinde Painlev produjo de nuevo un aparente acuerdo cuando se neg

    a los ministros socialistas la autorizacin para participar en el nuevogobierno, cuya composicin era objetada por la mayora, mientras quela minora se opona en principio a la participacin. Pero el desacuerdobsico se hizo nuevamente evidente en el Congreso del pleno del partido, en diciembre de 1917, efectuado en Burdeos poco despus de laRevolucin bolchevique. La mayora gan entonces una victoria sustancial sobre una mocin moderada de la minora. Esta mocin otorgaba la adhesin sin reservas al proyecto de Estocolmo y condenabala participacin en el gobierno, pero recomendaba que el partido si

    guiera apoyando los crditos de guerra hasta que el gobierno nohubiera rechazado definitivamente las condiciones de paz que habaaprobado el movimiento socialista. Una mocin de la extrema izquierda,en contra de la votacin de los crditos de guerra, recibi slo unospocos votos. Al mismo tiempo, el grupo de delegados socialistas sedeclar en favor de enviar una delegacin a Rusia para pedir a losrusos que no hicieran una paz por separado; pero Clemenceau, queacababa de instalarse en su cargo, se neg a otorgar los pasaportes necesarios.

    As quedaron las cosas hasta febrero de 1918, cuando la negativa del gobierno a responder a la demanda bolchevique de negociaciones generales de paz provocaron una abrupta inclinacin a laizquierda en el Consejo Socialista Nacional. La resolucin de AdrienPressemane (1879-1929), que peda que los socialistas dejaran de votarlos crditos de guerra, fue derrotada por un estrecho margen. En los

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    meses siguientes, la gran ofensiva alemana sigui su curso, hasta serfinalmente controlada; y, en julio, cuando el Consejo Socialista Nacio

    nal se reuni de nuevo, la minora se haba convertido en mayora.La resolucin de Renaudel, que sostena la poltica belicista de la antigua mayora y defenda inclusive la intervencin aliada en Rusia eninters "de la lucha contra Alemania y de la destruccin del Tratadode Brest-Litovsk" recibi slo 1 172 votos contra 1 544 en favor de laresolucin de Longuet, que peda del gobierno una declaracin delas condiciones de paz en conformidad con las del presidente VVilsony las de la Revolucin Rusa, condenaba todas las formas de intervencin contra los soviticos, y peda al Partido Socialista que votara en

    contra de los crditos de guerra si el gabinete de Clemenceau nootorgaba pasaportes para la Conferencia de Estocolmo.

    ste cambio decisivo de la poltica del partido fue confirmado por1 528 votos contra 1 212 cuando el Congreso del pleno del partidose reuni en Pars, a principios de octubre de 1918. Renaudel, quienya haba renunciado a su cargo de director poltico de L'Humanit ,fue sustituido por larcel Cachin y Louis Oscar Frossard (1889-1946)sucedi a Louis Dubreuilh (1862-1924) como secretario del partido.

    La antigua minoria obtuvo tambin el control mayoritario del ComitAdministrativo del partido; pero los antiguos mayoritarios no fueronexcluidos y sus principales figuras conservaron sus puestos en el Comit. La victoria haba correspondido, en general, a Longuet y suspartidarios moderados y no a la extrema izquierda, aunque algunos delos candidatos de sta fueron seleccionados por el Comit. Este cambio de posiciones se logr slo cuando el poder militar de Alemaniav Austria-Hungra empezaba evidentemente a quebrarse. Un mesdespus del Congreso de Pars vino el armisticio y, al terminar la lucha,

    la Revolucin en Alemania y Austria-Hungra.Es importante, en esta etapa, aclarar la poltica que preconizaban

    [can Longuet y sus partidarios en 1918. No eran, desde luego, revolucionarios, en un sentido claro de la palabra. No pensaban en unanueva Revolucin Francesa que derrocara violentamente a la burguesa y colocara al proletariado en un poder dictatorial. Tanto comosus opositores de la antigua mayora, pensaban en trminos de gobiernoparlamentario y de la conquista democrtica del poder poltico a travs

    del triunfo electoral. Cuando ms, queran slo un avance revolucionario ms r.ipido hacia el socialismo que el que habra satisfecho al aladerecha del partido y tenan ms reservas ante la participacin, aunen tiempos de guerra, en una coalicin con !a izqicda hurguesa

    aunque la mayora de ellos no estaba dispuesta, a afirmar que nuncapodran justificarse tales coaliciones. Eran vigorosos opositores delimperialismo y de la diplomacia secreta y desconfiaban mucho de los

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    polticos burgueses que controlaban los gobiernos de Francia y susaliados. Culpaban a todos estos factores el imperialismo y el consecuente militarismo; la diplomacia mala y prfida y a los polticos sinescrpulos de producir la guerra; y con ello culpaban al propio capitalismo, como la causa bsica de las contiendas internacionales. Perola conclusin que extraan no era que el proletariado deba ser instadoa hacer la guerra la guerra civil en todos los pases contra lasclases dominantes y el Estado burgus, sino ms bien que estos malesdeban ser atacados y controlados democrticamente por un gran movimiento popular de opinin entre los oprimidos. Pensaban de inmediato, no en la Revolucin mundial como medio de poner fin a la

    guerra y al capitalismo, sino en una paz negociada cuyos trminossupondran la aceptacin general del arbitraje como manera de resolver las disputas internacionales, la abolicin de la diplomacia secretay de las alianzas y acuerdos parciales, y el inicio de un gobiernointernacional lo bastante fuerte como para detener a dos agresores potenciales e iniciar procesos reales de cooperacin internacional. Lamayora de ellos estaban convencidos al igual que la antigua mayorade que la culpa de la guerra corresponda principalmente a los alemanes, aunque acusaban tambin en parte al imperialismo y la di

    plomacia aliados. Por ello, se oponan a la defensa nacional y habanestado dispuestos a votar los crditos de guerra durante el conflicto,aunque cada vez con mayores reservas. Adoptaban en otras palabras, lamisma opinin que Branting en la Suecia neutral o Ramsay Mac-Donald en Gran Bretaa; y, como esta opinin era susceptible de serfcilmente malinterpretada, ganaron la reputacin de ser mucho msde izquierda de lo que eran realmente y fueron acusados, mientrasdur la guerra, tanto como si hubieran aceptado plenamente toda ladoctrina leninista.

    Lo dicho es vlido, por supuesto, slo para el sector moderado de laminora de la etapa blica: el sector encabezado por Jean Longuetdentro del Partido Socialista. No se aplica al pequeo grupo de kient-halianos dentro del Partido Socialista ni a la extrema izquierda sindicalencabezada por Monatte y Monmousseau ni al grupo sindical menosextremista que segua a Merrheim y a Bourderon. Estos, en efecto,se encontraron en una difcil situacin, porque no eran ni parlamentarios creyentes en el socialismo evolucionista, a travs de las urnas,

    ni revolucionarios en el sentido leninista, sino sindicalistas partidariosde la doctrina de la accin directa y de la causa de la independenciasindical de la poltica partidista, de acuerdo con la Carta de Amiens.Eran revolucionarios en cierto sentido; porque crean en la necesidadde destruir, a su debido tiempo, el Estado burgus; pero no deseabansustituirlo por un nuevo Estado basado en la dictadura del proletariado

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    ni realizar la labor revolucionaria bajo los auspicios de un partido altamente disciplinado *y centralizado. Por el contrario, crean en la descentralizacin y confiaban en la espontnea capacidad de los trabajadores en sus propios grupos locales; esperaban la Revolucin, no comoun golpe sbito, sino ms bien como la culminacin de un procesocontinuo de accin obrera y de autoeducacin para el poder y la responsabilidad. Por eso, cuando vieron que los partidarios de la Revolucinal estilo bolchevique ganaban el control sobre la izquierda, se vieronobligados primero a cooperar con la derecha sindical en un intentopor mantener la unidad obrera y luego fueron excluidos del todocuando el ncleo principal de la C.G.T. se entreg, despus de fina

    lizada la guerra, a una poltica totalmente reformista.La extrema izquierda, tal como se desarroll durante la guerra,

    careca de dirigentes. Tena en sus filas a muchos sindicalistas capaces, educados en la escuela del sindicalismo revolucionario, comoPierre Monatte y Alfred Rosmer (n. 1877); pero polticamente no encontr un vocero notable. El grupo de delegados que asistieron oapoyaron la Conferencia de Kienthal de 1916, encabezados por Ale-xandre Blanc, eran figuras menores, sin gran apoyo popular. Despusde la Revolucin bolchevique pas algn tiempo antes de que surgieran nuevos dirigentes de la izquierda poltica; y no pudo hacersemucho en este sentido hasta que termin la guerra y se hizo evidentela posicin no revolucionaria de la nueva mayora de Longuet.

    As, en la Francia de los ltimos meses de 1918 y principios de 1919,no se pens realmente en la Revolucin inmediata, ni siquiera en unintento revolucionario. Los elementos revolucionarios en el movimientoobrero de preguerra haban estado mucho ms unidos a la C.G.T. queal Partido Socialista; porque los guesdistas, aunque como los social-

    demcratas alemanes utilizaban la fraseologa revolucionaria, no eranen la prctica ms revolucionarios que los partidarios de Jaurs. Aun enla C.G.T. la ola de sindicalismo revolucionario se haba ido desvaneciendo poco antes de la guerra;4 v all, lo mismo que en el PartidoSocialista, la colaboracin practicada en las condiciones de la guerraprodujo una transformacin sustancial de actitud entre los dirigentes. La Revolucin Rusa haba producido un recrudecimiento desentimiento revolucionario entre socialistas y sindicalistas v la poltica reaccionaria del gobierno de Clemenceau haba reforzado esto encierta medida. Pero casi nadie, a fines de 1918, pensaba en trminosprcticos en un intento de derrocar al gobierno por la fuerza, aunquemuchos consideraban la agitacin directa en favor de medidas de granalcance de reorganizacin social y econmica.

    As la C.G.T., cuando lanz su programa de posguerra en diciembre

    Vase el vol. III, p. 338.

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    de 1918, hizo demandas importantes dentro de un campo amplio, peroninguna que contemplara la destruccin del Estado existente ni la"abolicin del sistema de salarios" que haba ocupado un lugar im

    portante en la propaganda sindicalista de preguerra. Lo que peda,en primer lugar, la C.G.T. era un tratado de paz basado en los principios de Wilson y redactado con participacin de los trabajadores; ensegundo lugar, una serie de reformas sociales y laborales empezandocon la jornada de ocho horas e incluyendo el pleno reconocimientode los derechos sindicales a los empleados pblicos (funcionarios) ascomo a los empleados de las empresas privadas y, adems, pensionesde vejez y otras formas de legislacin de seguridad social; en tercerlugar, la reconstruccin de las regiones devastadas por cooperativas de

    productores y consumidores; en cuarto lugar, el pago de las deudasde guerra mediante impuestos sobre las ganancias y la herencia; enquinto lugar, el establecimiento de un Consejo Econmico Nacionalrepresentativo que trazara los planes de reconstruccin nacional v,en sexto lugar, "la entrega de todos los recursos esenciales a la naciny su explotacin bajo el control nacional mediante sociedades autnomas, que representaran a productores y consumidores". Con la posibleexcepcin de esta ltima, todas estas demandas podan ser resueltassin la revolucin violenta y fueron planteadas de una manera que nosupona esa revolucin. Adems, la demanda final era la socializacin amplia de la industria con cierto control de trabajadores v consumidores ms que la revolucin que requerira la destruccin de laestructura existente de gobierno. Estas demandas estaban contenidas,ciertamente, en lo que se designaba como Programa Mnimo, que "debera realizarse inmediatamente" y no se retiraron explcitamente lasanteriores propuestas revolucionarias. Qued, sin embargo, suficientemente claro que la C.G.T. no pensaba recurrir de inmediato a los

    mtodos que Lenin y los kienthalianos haban ido imponiendo alos trabajadores de todos los pases. Adems, Lon Jouhaux fue autorizado a aceptar un lugar en la Conferencia de Paz, corno colega deClemenceau.

    Esta concesin de la C.G.T. al reformismo no dej, por supuesto,de recibir ataques; pero no haba duda de que Jouhaux tena tras des a la mayora. Esto no quera decir mucho, sin embargo, dadas lascircunstancias; porque, a fines de 1918, el total efectivo de miembrosde los sindicatos era muv pequeo. La C. G . T . no haba sido nunca

    un organismo muv grande: hasta 1914 no haba alcanzado nunca msdel medio milln de miembros y muchos de ellos haban sido irregulares en el pago de sus cuotas. Siempre haba descansado ms bienen una "minora consciente" de activistas que, llegada la ocasin,podan arrastrar a la mayora menos consciente que en una gran masa

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    de miembros; y, excepto en las industrias blicas, su organizacinhaba sido grandemente afectada por el reclutamiento para las fuerzas

    armadas y la dislocacin de la produccin normal. Nadie sabe, meparece, cuntos miembros tena realmente la C.G.T. cuando terminla guerra, aunque se sabe que la Federacin de metalrgicos se habaextendido durante la guerra de 40 000 a 200 000 miembros. A pesarde este crecimiento, la C.G.T. probablemente tena en total menos demedio milln de miembros en sus grandes das de la preguerra; pero,desde principios de 1919 se extendi muy rpidamente, llegando afines de la dcada de los veinte a un total de cerca de 2 millones y mediode miembros, entre los que se encontraban sumergidos los militares de

    la preguerra. Esto no quiere decir que los nuevos miembros aceptaran necesariamente la poltica reformista que la C.G.T. haba adoptado durante la guerra. Muchos no la aceptaban; pero los nuevoselementos revolucionarios no eran tan sindicalistas como admiradoresde la Rusia revolucionaria y, en su mayora, no aceptaban la tradicinsindicalista de plena independencia sindical respecto a los partidospolticos. Tendan a ligarse al comunismo ms que al sindicalismo alestilo de preguerra; de manera que, a pesar de los esfuerzos continuados

    de los autonomistas que sostenan la Carta de Amiens, la lucha dentro de los sindicatos se hizo, cada vez ms, parte de la lucha que seestaba produciendo entre comunistas y socialdemcratas dentro delPartido Socialista.

    En 1919 los metalrgicos eran todava la punta de lanza del sindicalismo francs, aunque su fuerza iba siendo rpidamente minadapor el cese de la produccin blica. En abril, la C . G. T . se dispusoa realizar una campaa nacional de preparacin para una serie de mani

    festaciones de masas el Io de mayo, en apoyo de su nuevo programa. Almismo tiempo, las dificultades de la desmovilizacin y la reinstalacin, as como la aguda subida de los precios provocaban una olade descontento econmico. Fuera de Pars, las manifestaciones del Iodemayo se realizaron pacficamente; pero en Pars, donde estas manifestaciones fueron prohibidas por rdenes policiacas, hubo serios choques con la polica, con dos muertos y muchos heridos, lo que produjoque los nimos se excitaran. Hubo una ola de huelgas en las reas

    industriales, especialmente por aumentos de salarios y para que sepusiera en vigor la nueva Ley de las ocho horas, que el Parlamentohaba promulgado apresuradamente en abril de 1919. La izquierdatrat de dar a estas huelgas un matiz poltico, pero sin mucho xito.En la mayora de los casos, los huelguistas lograron importantes concesiones; pero en Pars, donde la izquierda era fuerte, los metalrgicos, en el curso de una disputa acerca de la aplicacin de la jornadade ocho horas, fueron a la huelga, contra el consejo de su Federa-

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    cin, bajo los auspicios de un comit conjunto extraoficial de delegados de las fbricas y fueron derrotados un serio golpe para elmayor de los sindicatos de la C . G . T . Los mineros, por otra parte,

    consolidaron sus sindicatos en un solo organismo y obtuvieron unanotable victoria. Como resultado de la derrota de los metalrgicos sedesarroll una aguda disputa dentro de la C.G.T. entre revolucionarios y reformistas. Cuando la C . G. T . realiz su primer Congreso deposguerra en Lyons, en septiembre de 1919, la batalla se declar de inmediato. Los dirigentes de la C. G. T. , ansiosos de ganar el apoyo delos antiguos sindicalistas as como de los reformistas, se refugiaron en lareafirmacin de la Carta de Amiens, con su afirmacin del predominiode la accin directa y de la necesidad de la plena independencia de lossindicatos respecto a los partidos polticos; y, al adoptar esta lnea,pudieron denotar a los extremistas cuando se procedi a votacin, aunque stos haban dominado en gran medida los debates.

    Entretanto, se desarrollaba una lucha paralela en el Partido Socialista, ahora bajo el control de la nueva mayora, encabezada por Longuet. Aqu, la primera cuestin inmediata era la de las afiliacionesinternacionales. Deba cooperar el Partido Socialista francs en elintento planteado en la Conferencia de Berna, de febrero de 1919 5

    de reconstruir la Segunda Internacional o deba jugar su suerte con lallueva Internacional establecida en el improvisado Congreso de Moscal mes siguiente?8 O, alternativamente deba permanecer al margen,por el momento, de ambas Internacionales y esperar la oportunidad deayudar a crear una nueva Internacional lo suficiente amplia como paraincluir a las principales organizaciones obreras de todos los pases, revolucionarias y reformistas por igual? Los antiguos mayoritarios, dirigidos por Renaudel, estaban totalmente en favor del primero de estoscaminos, habiendo renunciado a su negativa de reunirse con la mayora

    alemana en trminos amistosos aunque no a su determinacin deobligar a sus antiguos enemigos a adoptar una actitud humilde.7 Laextrema izquierda, cuyos voceros ms prominentes eran entonces elruso Boris Souvarine y Fernand Loriot (?-1932), deseaba naturalmente que el Partido francs entrara en pleno a la Tercera Internacional, que no haba formulado todava los inconvenientes 'Veintinpuntos" que causaran tantos trastornos al ao siguiente. Pero el grupoque posea el control, el de Longuet, no gustaba de ninguno de estoscaminos. Antes de participar en la Tercera Internacional queransaber ms acerca de ella; y tampoco les complaca el tono de la Conferencia de Berna, que pareca demasiado bajo la influencia derechista

    s Vase vol. V, p. 263.6 Vase vol. V, pp. 270 ss.I Vase vol. V, p. 265.

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    FRANCIA, 1914-1931 25del Partido Laborista britnico y do la mayora alemana. Prefirieron,pues, esperar sin romper relaciones, por el momento, con la OficinaSocialista Internacional, que sigui existiendo como representante de

    la Segunda Internacional. Cuando se reuni en Pars el Congreso delPartido Socialista, en abril de 1919, se presentaron tres resolucionesdistintas. Una, proponiendo la adhesin inmediata a la Tercera Internacional, recibi slo 270 votos; otra, en favor de la adhesin sin reservas a la Segunda, recibi 757; mientras que la resolucin triunfadora, con 894 votos, propona que el Partido francs mantuviera porel momento su relacin con la Oficina Socialista Internacional, peroinvitara a los partidos y grupos que no haban estado representados en

    Berna a enviar delegados a la Conferencia que la Comisin de Bernapropona convocar y diera all los pasos necesarios para purificar a la Internacional y reafirmar la plena aceptacin de "los principios de luchade clases y oposicin total a los partidos y gobiernos burgueses, parareorientar inmediata y realmente a la Internacional hacia la Revolucin social, siguiendo el ejemplo de Rusia, Hungra y Alemania". Laaccin del Partido Socialista francs, en su primera etapa, prefiguraba claramente la poltica que condujo despus al establecimientode la Unin de Viena, o Internacional "Dos y Media". 8

    La votacin en este Congreso de Pars demostr claramente que laantigua mayora de la etapa blica, aunque derrotada, no se habaeclipsado de ninguna manera. En la Cmara sus miembros siguieronvotando los crditos de guerra algn tiempo despus que la lucha habaterminado. Aun cuando la mayora de la derecha haba dejado de hacerlo, algunos diputados persistieron: 11 votaron er favor de los crditos, en julio de 1919, y fueron censurados por hacerlo. La Federacindel Sena, un baluarte de la izquierda, se neg entonces a postular nue

    vamente a los culpables como candidatos socialistas en las prximaselecciones generales; y los disidentes renunciaron para formar, un pocodespus, otro "Partido Socialista francs", que trabaj estrechamenteligado a los radicales, pero sin gran apoyo popular. El ncleo principal de la derecha, sin embargo, permaneci dentro del antiguo partido.

    En noviembre de 1919 se efectuaron las primeras elecciones generales de posguerra, bajo un sistema de representacin proporcionalmuy desfavorable a los grupos minoritarios si stos no estaban dispuestos a entrar en alianzas electorales. En las elecciones, los socialistas, luchando como partido totalmente independiente, tuvieron quehacer frente a un Bloque Nacional, basado en un intento de proseguir la "Unin Sacre" bajo la iniciativa de Clemenceau. Lesfue mal: la representacin socialista en la Cmara baj de 104 a 68,a pesar de una votacin socialista sustancialmente incrementada y de un

    8 Vase vol. V, p. 303.

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    gran aumento en los miembros del partido, que haban bajado en cercade 35 000 cuando el armisticio.

    Tan pronto como terminaron las elecciones, los socialistas fran

    ceses volvieron a la batalla en torno a la afiliacin internacional.Por entonces los partidarios de la Segunda Internacional haban perdido casi todo su apoyo; y la lucha principal tena lugar entre lospartidarios decididos de la Tercera Internacional y los que consideraban que deba hacerse un intento de establecer una Internacionalms amplia sobre una base que deba ser acordada entre el organismode Mosc y los partidos occidentales, incluyendo a aquellos que ya sehaban separado de la Segunda Internacional. Cuando se reuni

    en Estrasburgo el Congreso nacional del partido, en febrero de 1920,los partidarios que an quedaban de la Segunda Internacional fueronderrotados por una mayora de ms de 13 contra 1, y los kcntha-lianos obtuvieron cerca de una tercera parte de los votos contra laresolucin de demorar la situacin de la mayora de Longuet. La resolucin triunfadora declar que la reunin efectiva de las fuerzasdel socialismo revolucionario era una necesidad urgente y no veaincompatibilidad entre el programa de la Internacional de Mosc y los"principios tradicionales del socialismo", pero sostena que era necesa

    rio tener en cuenta la situacin existente de la organizacin y la opinin de la clase trabajadora en la Europa Occidental y Central yestableca que los partidos de esas regiones deban conferenciar conrepresentantes de la Internacional de Mosc respecto a las condicionesen que deba establecerse una nueva Internacional unificada. LouisFrossard, secretario del partido, sustituy a Longuet; y, despus de alguna demora en la obtencin de pasaportes la misin lleg a Moscdonde, en junio, sus miembros telegrafiaron pidiendo autorizacin paraasistir, con carcter consultivo, al Segundo Congreso de la Tercera In

    ternacional donde adquirieron forma definitiva los Veintin Puntos.Otorgado el permiso por el Consejo Nacional del Partido francs,Cachin y Frossard participaron en el Congreso de Mosc, del cualregresaron a Francia para abogar por la aceptacin de las condicionesy la adhesin inmediata del socialismo francs a la Tercera Internacional.

    Cuando el partido se reuni de nuevo en un Congreso, en diciembrede 1920, en esta ocasin en Tours, los independientes alemanes ya sehaban reunido en Halle y haban decidido por mayora participar en

    la Internacional de Mosc." Fl partido francs, mientras tanto, habacrecido enormemente, de 35 000 miembros que tena dos aos atrs,a 180 000; de modo que, en Tours, la decisin estuvo principalmenteen manos de delegados que representaban a miembros recin reclutadosy el equilibrio del poder entre las antiguas mayora y minora haba

    V ase vol. V, p. 156.

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    dejado de tener mucha importancia. La mayora de los nuevos miembros eran partidarios de la izquierda y se mostraban enrgicamente enfavor de la adhesin a la nueva Internacional, que les pareca reflejarel espritu de la Revolucin Rusa; pero algunos tenan reservas encuanto a la aceptacin de los Veintin Puntos tal como se planteaban,menos porque esto significara no slo la expulsin del ala derecha reformista, sino tambin el repudio del centro, que porque la propuestasubordinacin de los sindicatos al control del partido iba en contra dela doctrina, todavia profesada, de la independencia sindical. En Toursel grupo central, que hasta entonces haba favorecido un intento deconstruir una Internacional ms amplia sobre condiciones negociadas, se

    dividi: la fraccin mayor se uni a la extrema izquierda en apoyo dela adhesin a Mosc, sujeta slo a ciertas reservas limitadas, mientrasque la fraccin ms pequea, aunque favoreci tambin la adhesincon condiciones, quera acompaarla con una negativa a expulsar a losreformistas, del partido y a suscribir la propuesta subordinacin delos sindicatos al control del partido. El ala derecha, sin esperanzasde xito, se opuso a la adhesin a la Tercera Internacional en cualquiercondicin. Cuando se realiz la votacin, el ala izquierda tuvo una enorme mayora contra la fuerza combinada de la derecha y el centro. Losdelegados de las dos minoras abandonaron entonces el Congreso y el alaizquierda victoriosa procedi a asumir el control del partido y a transformarlo de Partido Socialista en Partido Comunista, mientras que lasdos minoras se dispusieron a reconstituir el Partido Socialista como organismo independiente, con el apoyo de una mayora de diputadossocialistas, pero con la prdida de la antigua maquinaria del partido ysu prensa oficial, incluyendo L'Humanit, que bajo la direccin deCachin, se convirti en rgano del nuevo Partido Comunista francs.

    ''Mosc" haba logrado apoderarse de uno de los grandes partidos socialistas de la Europa Occidental, a los que haba denunciado comolos enemigos ms peligrosos de la causa revolucionaria.

    sta fue una victoria sealada; porque permiti a los comunistasfranceses, en lugar de tener que construir desde sus bases un nuevopartido, apoderarse de todo el aparato de uno de sus principalespartidos de la Segunda Internacional de preguerra y echar sobre suscontrarios la carga de construir una nueva organizacin. Hubo, sin

    embargo, algunos detalles negativos. En primer lugar, la gran mayorade los diputados socialistas a la Cmara se neg a aceptar la decisindel Congreso de Tours v permaneci fiel al antiguo Partido Socialista,en cuya reconstruccin podan desempear un papel principal; y, ensegundo lugar, algunas de las tradiciones del antiguo partido permanecieron vivas en su sucesor, el Partido Comunista, de modo que stese vio envuelto de inmediato en una lucha de facciones entre los par-

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    tidarios extremos de Mosc y los que sostenan que los trabajadores decada pas eran los mejores jueces de los mtodos de organizacin yde la poltica inmediata que deba seguir cada Partido nacional. As, laminora anticomonista pudo reconstruir, bastante pronto, una organizacin tolerablemente efectiva aunque no, por supuesto, sin serias lagunas y defectos; mientras los comunistas franceses se vean envueltosen una serie de conflictos con el Comintern que produjeron sucesivaspurgas y defecciones y llevaron al Partido Comunista a un nivel muybajo antes de que lograra reconstituirse sobre las bases exigidas por elComintern.

    Tambin en el nuevo Partido Socialista hubo serias diferencias in

    ternas. No fue fcil para Longuet y sus partidarios olvidar su antiguadisputa con los "socialpatriotas" encabezados por Pierre Renaudel nipara el grupo de Renaudel llegar a un acuerdo con ellos en cuestionesde su poltica nacional o internacional. Los antiguos mayoritarios eranpartidarios decididos de la nueva internacional de derecha, mientrasque los antiguos minoritarios esperaban todava una Internacional msamplia que unificara de algn modo a los organismos rivales en lacausa de la unidad obrera; y, en relacin con los asuntos internos, el grupo Renaudel favoreca la colaboracin con los radicales burgueses,mientras que el grupo de Longuet se manifest en favor de la independencia socialista y la negativa a participar en gobiernos burgueses.Por el momento, estas diferencias fueron limadas por la hostilidadcomn a la poltica de Mosc de subordinar todo a la causa de laRevolucin mundial y de la defensa de la Unin Sovitica contra susenemigos; pero no podan olvidarse por completo. Los antiguos mayoritarios, sin embargo, tenan tan poco apoyo fuera de la Cmara deDiputados que, por el momento, tenan que acatar las opiniones del

    grupo de Longuet o abandonar el partido; y pronto los partidariosde Longuet, ante la aguda hostilidad de los comunistas, fueron llevados paso tras paso a una posicin mucho ms de derecha que su actitudanterior. Pasaran poco menos de dos aos antes que el centro, organizado en torno a la Unin Internacional "Dos y Media" de Viena, llegara a un acuerdo con la derecha y uniera con ella sus fuerzas en lanueva Internacional Laborista y Socialista establecida en Hamburgo,en mayo de 1923.10 Al terminar la guerra, las cuestiones que habandividido a las antiguas mayora y minora contaron cada vez menos y

    hubo, en consecuencia, cada vez menos lugar para una faccin decentro entre reformistas y comunistas, aunque haba mucho que deciren favor de un camino intermedio y de la unidad en la realizacinde los objetivos socialistas. El parlamentarismo v el sovietismo eranpuntos de vista claros, capaces de ejercer un fuerte atractivo popular.

    O Vase p. 207.

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    El centrismo, dadas las condiciones prevalecientes de excitacin popular, no lo era. Tampoco haba duda alguna, si se trataba de escogerentre parlamentarismo y sovietismo, acerca del lado de la cerca dondese colocaran los partidarios de Longuet. Haban estado dispuestos,bajo la presin de la excitacin provocada por la Revolucin en Rusia,a hacer concesiones considerables a la idea de una Revolucin mundialque podra significar, en algunos pases el empleo de mtodos dictatoriales y el recurso de la guerra civil. Pero nunca haban pensadorealmente en estos mtodos como aplicables a las condiciones francesas.Eran parlamentarios en relacin con la poltica francesa, aunque noestuvieran de acuerdo con la proclamacin de la Conferencia de Berna,

    en el sentido de que el socialismo y la democracia parlamentaria eraninseparables en todas las circunstancias;11 y, en la prctica, esta actitudlos acercaba a la derecha contra Mosc, tanto ms decisivamente cuantoque Mosc no estaba en disposicin de hacer concesiones al centro,al que acusaba, de hecho, ms enrgicamente que a la derecha.

    As, como resultado del Congreso de Tours de 1920, el movimiento socialista francs se dividi despus de quince aos de unificacin formal, pero de ninguna manera inconmovible. La nueva causade divisin era, sin embargo, esencialmente distinta de las diferenciasentre Guesde y Jaurs acerca del proceso Dreyfus y en torno a la aceptacin del cargo por Millerand y de las que haban dividido a la mayoray la minora durante la guerra. La disputa no era entre parlamentarios y sovietizantes, de tal modo que Longuet estuvo aliado a Renaudel mientras que Cachin, antes centrista moderado, se pas totalmenteal campo opuesto y Frossard, obligado a escoger entre los dos, escogipor el momento a Mosc, aunque no estaba dispuesto, de ninguna manera, a aceptar todo el rigor del control centralizado que el Comintern

    quera imponer. Los militantes sindicalistas tambin se ligaron en sumayora al Comintern, con parecidas reservas mentales acerca de laindependencia sindical. Hay que notar, en efecto, que la izquierdahaba ganado su gran victoria en Tours slo al precio de concesionessustanciales a los fuertes sentimientos contra la plena aceptacin de losVeintin Puntos. La resolucin de Tours haba establecido que elrigor de las condiciones de Mosc deba aplicarse slo al futuro y nodeba suponer la expulsin de nadie que estuviera dispuesto a aceptarel veredicto de Tours y a comportarse, en el futuro, de acuerdo con l.

    Esta reserva creara pronto serios problemas al nuevo Partido Comunistafrancs con la Internacional de Mosc. Zinoviev haba dirigido al Con-greso de Tours un mensaje donde atacaba con vehemencia a los centristas franceses y declaraba que la Tercera Internacional no podatener nada en comn con ellos; pero muchos que votaron por la reso-

    1 1 V a s e v o l . V , p . 2 6 6 .

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    lutin de la izquierda no estaban dispuestos, en manera alguna, a aceptar las pretensiones de la Tercera Internacional de dar rdenes alpartido francs acerca de quines deba expulsar ni a suscribir una total

    subordinacin de la poltica francesa a la voluntad de la direccin moscovita. Por el momento se pas por encima de esta dificultad; peropronto deba causar problemas, en vista de la actitud intransigentede Mosc.

    Mientras tanto, el nuevo Partido Comunista hered la organizacin del Partido Socialista, incluyendo su estructura de ramas localesy federaciones, que haban sido constituidas principalmente con vista auna accin electoral y parlamentaria. La cuestin inmediata era de unalucha competitiva entre comunistas y socialistas, para asegurar el apoyode las organizaciones locales; y en esto, aunque los comunistas llevaronpor el momento la mejor parte, lo que sucedi fue que disminuymucho el nmero total de miembros de ambos partidos en general.Para explicar esta disminucin es necesario considerar lo que habasucedido en el terreno laboral mientras se produca el gran debate entorno a la Internacional.

    En los primeros meses de 1920, el costo de la vida subi ms quenunca y hubo nuevos estallidos de huelgas. Los principales disturbios

    empezaron en febrero, con una huelga de los trabajadores ferroviariosde Pars del Ferrocarril Pars-Lyon-Marsella, convocada en primera instancia, sin que suscribieran esa convocatoria ni la Federacin Nacionalde Trabajadores Ferroviarios ni la C.G.T. La huelga, dirigida porMonmousseau, se extendi rpidamente a otros ferrocarriles y la Federacin de trabajadores ferroviarios, lo mismo que la C. G. T., se vieronobligadas a darle su apoyo. Se resolvi despus que Briand hizo promesas que parecieron responder a la mayora de las demandas de lostrabajadores; pero, cuando los hombres volvieron al trabajo, nada sehizo para llevar a efecto estas promesas y la agitacin se reanud. A principios de abril, el Congreso nacional de Trabajadores Ferroviarios sedeclar por una nueva huelga, que deba ser convocada con la C.G.T.e inclua en sus demandas la nacionalizacin inmediata de todo elsistema ferroviario. En ocasin de la disputa de febrero, la C. G . T .haba instruido al Consejo Econmico del Trabajo, que haba establecido para que le sirviera de consejero en las cuestiones de reconstruccin de la posguerra,1- para que preparara un provecto de nacionalizacin de los ferrocarriles; y este informe estaba en vas de preparacincuando estall la segunda disputa. Los dirigentes de la C .G .T . habranpreferido tener un plazo de respiro hasta que fuera publicado el informey presentado al gobierno; pero, dado el nimo prevaleciente en los sen-

    Vase p. 22.

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    timientos de los obreros, aceptaron apoyar a los ferroviarios. Se declaruna huelga nacional ferroviaria y, cuando el gobierno se neg a ceder,

    la C.G.T. procedi a llamar a la huelga, primero a los estibadores y marineros y despus al resto de los trabajadores del transporte, mineros,metalrgicos y obreros de la construccin en un movimiento de solidaridad que se acerc a las dimensiones de una huelga general. El gobierno respondi con el arresto del Ejecutivo de los trabajadores ferroviarios y muchos de los dirigentes de izquierda de la C.G.T. y con elanuncio de que se negara a entrar en negociaciones para un acuerdomientras los huelguistas no hubieran vuelto al trabajo. La C .G.T . , que

    haba estado a punto de extender la huelga a ms industrias todava,se alarm entonces y detuvo las huelgas solidarias, dejando a los ferroviarios solos en la lucha, con la ayuda financiera de los que seguantrabajando. Los trabajadores ferroviarios, a pesar del arresto de susdirigentes, prosiguieron la huelga hasta cerca de los finales de mayo,cuando se vieron obligados a admitir la derrota ante la creciente tendencia a volver al trabajo. El gobierno se veng mediante despidos enmasa de trabajadores ferroviarios y proclamando la disolucin de la

    propia C.G.T., aunque no se hizo nada realmente por llevar a caboesta disolucin. El efecto, sin embargo, fue desastroso para el movimiento sindical. El nmero de miembros de la C . G . T . disminuyabruptamente de cerca de 2 millones y medio a alrededor de 600 000no mucho ms del total de preguerra. La gran ola de sindicalismomilitante haba sido rechazada definitivamente unos meses antes que loscomunistas obtuvieran la victoria en el Congreso Socialista de Tours.

    La gran huelga haba sido, desde un principio, seriamente incompleta. En dos aspectos importantes los trabajadores ferroviarios sehaban negado a responder; y los paros solidarios en otras industriasno haban sido, desde un principio, sino parciales. El gobierno habapodido, con la ayuda de los que permanecieron en sus trabajos y mediante el empleo extendido de los esquiroles, mantener un servicioferroviario en esqueleto y sostener los suministros necesarios; v se habaproducido una tendencia, casi desde el principio, de vuelta al trabajo por un considerable nmero de huelguistas. Las clases mediashaban sido efectivamente movilizadas como rompehuelgas; y, entrelos sindicados, se haba producido una persistente disputa entre el aladerecha y la izquierda, La C .G . T . haba encontrado una excusa paradar trmino a las huelgas solidarias cuando el gobierno prometi unaLey de ferrocarriles, que no satisfaca en absoluto a los izquierdistaspartidarios de la accin directa, sino que acentuaba la lucha entreparlamentarios y partidarios de la accin directa del lado obrero.En mayo de 1920, el sindicalismo de izquierda gast su ltimo recurso y dej de constituir, aun en apariencia, una amenaza revolu-

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    cionaria; y, aunque la opinin poltica de la clase obrera sigui inclinndose hacia la izquierda hasta su victoria en el Congreso Socia

    lista de Tours, la cima de la accin obrera fue alcanzada y superaday el Bloque Nacional y la Repblica burguesas fueron confirmadosen su autoridad. Cuando el Congreso de la C .G .T . se reuni enOrlens, en septiembre de 1920, el ala izquierda, sin demostrar afectacin para su derrota, pidi que la C.G.T. se adhiriera a la Internacional Roja de Sindicatos la subsidiaria sindical del Comintern. 1 3

    Pero los dirigentes de la C.G.T. derrotaron fcilmente esta proposicin que, al mismo tiempo que afirmaron su admiracin por la Revolucin Rusa, denunciaron como contraria a la Carta de Amiens

    y a toda la tradicin de independencia sindical de la poltica partidista. La C .G .T . rechaz a la Internacional Roja de Sindicatos yreafirm su lealtad a la Federacin Internacional Sindical de Ams-terdam,14 de la que era vicepresidente Jousaux; y, al mismo tiempo,el programa trazado en Lyon fue reafirmado y la poltica reformistade 1818-1919 suscrita. La minora se retir entonces y realiz unaConferencia por separado en la cual, sin dividirse realmente de laC.G.T., establecieron una Central Sindicalista Revolucionaria e instituyeron una poltica de "presionar desde adentro" a los sindicatos

    y federaciones de la C.G.T., en la esperanza de ganarlas en apoyode la Internacional Roja de Sindicatos.

    Sigui un periodo confuso de lucha dentro de los sindicatos. Laminora que haba creado la nueva Central estaba constituida porelementos anarquistas y sindicalistas lo mismo que comunistas y noestaba dispuesta en general a aceptar el papel subordinado asignadoa los sindicatos por la Tercera Internacional. De hecho, en un principio predominaron los anarquistas y sindicalistas sobre los comunis

    tas ortodoxos y un anarquista, Pierre Besnard, ocup el cargo desecretario general. En el verano de 1921 la C. S. R. (Centre Syndica-liste Rvolutionnaire) envi dos delegados, Temmasi y Alfred Rosmer,al Congreso de la Internacional Roja de Sindicatos; pero, cuando regresaron despus de aceptar el principio de la Internacional Roja desubordinacin al Comintern, la Central Sindicalista Revolucionarialos repudi e insisti en mantener su posicin de independencia. Enla misma etapa julio de 1921 los delegados de izquierda en elCongreso de la C.G.T. fueron derrotados decisivamente de nuevo y

    sostuvieron nuevamente otra Conferencia donde decidieron fortalecerla Central Sindicalista Revolucionaria, sin separarse realmente de laC.G.T . Procedieron despus, por su propia cuenta, a invitar a todoslos sindicatos a enviar delegados a un nuevo Congreso, donde pla

    s Vase vol. V, pp. 331-2, acerca de la Internacional Roja de Sindicatos,i* Vase vol. V, p. 299.

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    tearon proposiciones para la total reconstruccin de la C . G . T . Comoresultado de esta reunin, se hizo el intento de negociar con los diri

    gentes de la C.G.T.; pero las discusiones fracasaron prcticamente deinmediato y la Central Sindicalista Revolucionaria dio el siguiente paso,convirtindose en rival abierta de la C. G .T . , con el nombre de " C . G . T .Unitaria", pero tuvo cuidado an en proclamar que el nuevo organismo era slo provisional y en mantener abierta la puerta para futuras negociaciones.

    En este punto el conflicto dentro de la izquierda sindical llega su culminacin. Los anarquistas, con algn apoyo sindicalista, lograron insertar dentro de la constitucin de la C . G . T . U . una clusuladonde se atacaba, no slo al Estado burgus sino al Estado en todassus formas y persuadir a la C . G . T . U . para que enviara observadores a una Conferencia Anarcosindicalista Internacional que habasido convocada para reunirse en Berln con el fin de establecer otraInternacional. sto no tuvo muchos resultados, aunque se lleg afundar la propuesta Internacional; pero, en el mes de mayo siguiente(1922) los anarquistas y sindicalistas estaban lo bastante fuertes comopara tomar la direccin de un importante movimiento de huelga en

    Pars y otros centros Este movimiento fracas y cuando, un mesdespus, el Congreso de la C . G . T . U . se reuni en Saint- tienne,hubo una gran batalla entre anarcosindicalistas y comunistas por elcontrol del movimiento, con vehementes discusiones del anarquistaitaliano A. Borghi con el protagonista ruso de la Internacional Roja,Arnold Losovsky. En este Congreso los comunistas pudieron arrebatarel control de la C . G . T . U . a sus rivales; pero no pudieron persuadirlainmediatamente de adherirse a la Internacional Roja de Sindicatos,sobre la base de que los reglamentos de ese organismo incluan disposiciones inconsistentes con la Carta de Amiens y la independenciasindical.

    Habra podido esperarse que la Internacional Roja de Sindicatosrecibiera esta prueba de insubordinacin con una actitud intransigente.Pero, con muy poco apoyo efectivo fuera de Rusia, estaba excesivamente ansiosa de asegurar la adhesin de una fraccin siquiera delmovimiento sindical francs; y, en su Congreso de noviembre de 1922,acept eliminar la clusula ofensiva de sus reglamentos, sin prometercon ello que la modificara en la prctica. Sobre esta base, la C . G .T . U . decidi por fin participar en la Internacional Roja de Sindicatosy, en su Congreso de Bourges de 1923, los comunistas consolidaronsu control. Su victoria, sin embargo, fue seguida de otra divisin. Alao siguiente, un grupo sindicalista se separ para formar una UninFederal de Sindicatos Autnomos que se convirti, dos aos despus,en la C.G.T. Sindicalista Revolucionaria, en oposicin a la vieja

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    C . G. T . y a la C . G . T . U . La C . G . T . U . fue, desde este momento,un organismo totalmente comunista, estrechamente relacionado con el

    Partido Comunista francs y aceptando la autoridad reguladora de laInternacional Roja de Sindicatos y del Comintern.El Partido Socialista, antes de la divisin de Tours en 1920, afir

    maba poseer 180 000 miembros en su mayora de reciente ingreso.Despus que el nuevo Partido Comunista se apoder de la antiguamaquinaria del partido, hubo que iniciar de nuevo la construccin deuna maquinaria socialista. En 1922, el Partido Socialista restauradotena cerca de 49 000 miembros. Incluy, en su primer Comit administrativo despus de la separacin, a veteranos de la antigua mayora

    como Jules Guesde (m. 1922), Marcel Sembat (m. 1923) y J. Paul-Bancour (n . 1875), as como a los dirigentes de la antigua minora:Jean Longuet y Paul Faure (n. 1878) y otras personalidades notablescomo Pierre Renaudel, Vincent Auriol (n. 1884) y Alexandre Bracke(1861-1955), el clsico intelectual, activamente relacionado con la Segunda Internacional antes de 1914 y uno de los ms notables intrpretes franceses del marxismo. Su rgano principal, ahora que L'Huma-nit haba pasado a manos comunistas, era Le Populaire. El Partido

    Socialista, en su Congreso de 1921, reafirm la Carta de 1905, redactada cuando la unificacin de los partidos rivales y lanz un programaque inclua amplios planes de socializacin siguiendo la lnea trazadapor la C . G . T . Al principio, tuvo que intervenir en una dura luchacon el Partido Comunista, que lo acus de traicionar la causa de lostrabajadores y de defender el rgimen capitalista; y, adems, tuvo quedecidir la actitud a adoptar en relacin con los partidos de la izquierdaburguesa, especialmente en vista de la ley electoral, que haca depender sus perspectivas de triunfo electoral de los aliados que pudiera reu

    ni r contra los candidatos del Bloque Nacional . En 1922, los comunistas,cambiando de tcticas, iniciaron la agitacin por un frente unido delos partidos de la clase obrera; pero esta proposicin fue rechazada porel CongTeso Socialista de febrero de 1923. En su prximo Congreso,efectuado en Marsella en enero de 1924, el Partido Socialista se declar en favor de una poltica de pactos electorales locales con los radicales. Al autorizar estos pactos para las prximas elecciones, el PartidoSocialista anunci que entrara en ellos "con toda su doctrina" y queno significaban una accin conjunta con los radicales en el Parlamento ni la participacin en un posible gabinete radical. Sobre estasbases, los socialistas fueron, en casi todas las regiones, a las eleccionesgenerales de 1924 aliados a los radicales y obtuvieron 103 asientos,mientras que los comunistas, que pelearon solos, slo ganaron 27. Estetriunfo electoral, unido a las victorias radicales, hacan posible la formacin de un gabinete radical presidido por douard Herriot, con la

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    condicin de que ste contara con el apoyo socialista. Los socialistasdieron, efectivamente, su apoyo, pero se negaron a entrar en el go

    bierno, aunque una importante minora favoreca la participacin plena.En efecto, surgi un "Cartel des Gauches" [de las izquierdas] dejacto, como la nica alternativa posible al "Frente nico," solicitadopor el Partido Comunista.

    Como hemos visto,1 5 el gobierno radical de Herriot lleg al poderunos meses despus que MacDonald formara el primer gobierno laborista en Gran Bretaa; y ambos trabajaron estrechamente unidos, durante los meses siguientes, en el terreno de la poltica internacional.La tarea ms urgente era la liquidacin de la ocupacin francesa delRuhr y llegar a un acuerdo con Alemania sobre la base de una actitudms realista respecto al problema de las reparaciones. El resultado fueel Plan Dawes, redactado en abril de 1924, aceptado en agosto, enuna Conferencia Interaliada sobre las Reparaciones, a la que se invit aasistir a delegados alemanes. Este acuerdo fue seguido por la evacuacin del Ruhr, que se complet en noviembre; y el Prstamo Dawesfue la base para la terminacin de la inflacin alemana y para laestabilizacin del marco. 16 Al mismo tiempo, MacDonald y Herriot

    trataron de fortalecer a la Sociedad de Naciones, haciendo que seaceptara el arbitraje como medio para resolver futuras disputas internacionales; y, por su mocin conjunta, la Sociedad adopt por unanimidad, en septiembre, una resolucin en favor del desarme progresivo.A principios de octubre la Asamblea de la Sociedad aprob el propuesto Protocolo sobre el arbitraje y pidi al Consejo que convocaraa una Conferencia de Desarme, que debera reunirse al ao siguiente.Pero, slo una semana despus, el gobierno de MacDonald fue derrotado en la Cmara de los Comunes britnica por una mocin liberal

    que se refera al proceso de Campbell,1 7

    y a fines del mes el PartidoLaborista haba perdido las elecciones de la "Carta Roja". 1 8 A principios de noviembre los conservadores britnicos volvieron al poder; y elbreve periodo de estrecha cooperacin entre los dos gobiernos de "izquierda" lleg a un fin abrupto. En Francia, Herriot permaneci enel poder hasta octubre de 1925; pero, con la cada del gobierno laborista britnico, las perspectivas de xito en la promocin de unaaccin internacional para el mantenimiento de la paz haban desaparecido en efecto, aunque el Tratado de Locarno fue firmado en Londres, en

    diciembre de ese ao.Los comunistas, mientras tanto, haban sufrido una divisin, im-

    15 V a s e vo l . V , p. 387. V a s e p. 175.i r V a s e vo l . V , p. 388.i Vase vol. V, pp. 388-9.

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    puesta por la poltica del Comintern. Ese organismo, en su Congresode 1922, atac con vehemencia al Partido Comunista francs por man

    tener en posiciciones dirigentes a personas teidas de reformismo yque trataban de proseguir con las tradiciones del viejo Partido Socialista.El Comintern lleg a insistir en que estas personas, incluyendo a Frossard, secretario general del Partido, fueran desplazadas y sus propioscandidatos instalados en las posiciones dirigentes. Como resultadoFrossard, el conocido escritor socialista Paul Louis (1873-1955) y otrosmuchos salieron del Partido Comunista y formaron un nuevo organismo, la Unin Socialista-Comunista, en la esperanza de lograr la unificacin entre los partidos rivales. El grupo Frossard-Louis, opuesto al

    reformismo parlamentario del Partido Socialista, denunci la "centralizacin autocrtica" del Comintern y pidi una vuelta a los "principiosde 1905". No deba descuidarse la reforma, declaraba, pero debasubordinarse al fin de la preparacin para la prxima Revolucin, enla cual desempearan un papel importante la huelga general y lossindicatos. El grupo se opona, en especial, a la insistencia de Moscsobre la subordinacin de los sindicatos al Partido Comunista: estabadispuesto a aceptar la dictadura del proletariado slo como medida

    temporal que podra ser necesaria durante la Revolucin en sus primeras etapas, pero deba evitarse que degenerara en una "oligarquairresponsable" o se convirtiera en un manto para cubrir el "militarismoproletario", del cual pareca considerarse un ejemplo, potencial cuandomenos, el Ejrcito Rojo de la Unin Sovitica. La Unin Socialista-Comunista no tuvo xito lo cual no resultaba sorprendente en suintento de unificar a las fuerzas socialistas. En 1924, Frossard y muchos miembros del grupo entraron nuevamente al Partido Socialistay otros siguieron el ejemplo en los aos siguientes. La Unin sigui

    existiendo, pero dej de contar despus de 1924. En 1926 el nmerode miembros del Partido Socialista haba aumentado a 111.000 mientras que el Partido Comunista, que haba declarado 130 000 en elmomento de su fundacin, haba disminuido a 48 000 en 1924 y a slo15 000 despus de una orga de caza de herejes, en 1926, aunquesubi de nuevo a cerca de 50 000 en 1928, despus de su reorganizacinbajo las rdenes de Mosc, sobre la base de "clulas" del partido enlas fbricas y lugares de trabajo as como sobre una base residencial.

    En el movimiento comunista francs, desde el momento de su victoria sobre los socialdemcratas en 1920 hubo, como hemos visto, unadisputa continua entre los fieles partidarios de Mosc, dispuestos ahacer lo que ordenara el Comintern y los disidentes, que sostenan elderecho del movimiento francs a darse su propio camino sin dictadosexternos. Los disidentes, sin embargo, no formaban en absoluto unncleo homogneo. Un sector, integrado por sindicalistas revolucio-

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    narios ms que comunistas, se apeg a la insistencia tradicional en laindependencia total de los partidos polticos y estaba tan poco dispuesto a recibir los dictados del Comintern como los del Partido Socialista o del Part ido Co mun ista franceses. M ucho s de los miembrosde este sector eran totalmente hostiles a la accin parlamentaria; y,aun los que no lo eran, le asignaban slo una funcin subordinaday seguan creyendo en la accin directa como el principal instrumentopara lograr la victoria proletaria. E ran los viejos partidarios de la huelgageneral revolucionaria, que esperaban todava volver a los grandes dasde la C . G . T . de preguerra. En traron en la Internacional Roja deSindicatos con grandes esperanzas, cuando este organismo extenda la

    bienvenida a los sindicalistas revolucionarios, a los sindicalistas industriales y a los shop stewards * sin inquirir la ortodoxia de sus creencias

    * E n el tomo V hemos traducido este t r m i n o por el de delegado , peroaqu ya no podemos hacer lo mismo. Su significado ha variado con el tiempoypara ilustrar su nueva acepcin insertamos a continuacin lo que dice la Encyclo-pedia of the Social Sciences (Macmillan, Nueva York, 1937) al respecto: Antesde la primera Guerra Mundial, en las industrias mineras y de la impresin, habaen Gran B r e t a a los llamados c o m i t s de f b r i c a mientras que en otras industriaslos shop stewards eran los delegados de los sindicatos en cada una de las f b r i c a s .Pero en las industrias de maquinaria y conexas se haba igualmente desarrolladoun sistema de delegados que no era oficial, al ser elegidos por todo el conjuntode obreros de la f b r i c a y no por el sindicato, eran responsables ante los primerosy no ante el segundo y frecuentemente, ni los sindicatos ni la empresa los recon o c a n . Durante la guerra se e x t e n d i este l t i m o tipo de r e p r e s e n t a c i n laboral,debido, en primer lugar, a las restricciones impuestas al derecho de huelga quedebilitaron la influencia de los sindicatos; en segundo lugar, a la legislacingubernamental que estipulaba la " d i l u c i n " del trabajo calificado con el nocalificado y, en las f b r i c a s de municiones, con el trabajo de las mujeres loque inclua la negociacin directa con los patronos en cada establecimiento,en tercer lugar, a la gran e x t e n s i n del trabajo a destajo en condiciones sinparalelo antes de la guerra; y, en cuarto lugar, a la a d m i n i s t r a c i n de los planesde asistencia, ayudas de guerra y similares. Pero, junto con estos brotes puramente locales creci un movimiento militante de shop stewards que iba muchoms all de las fronteras de las fbricas particulares y que lleg a tener unpapel destacado en algunas r e a s industriales importantes. E l centro principalde este movimiento se localizaba en Clyde, con centros subsidiarios en Sheffieldy Coventry. Aqu tom la forma de una rebelin contra el liderato de lossindicatos y tena un carcter definidamente revolucionario. En cada uno deestos distritos, en 1915 y 1916, se formaron c o m i t s de trabajadores compuestospor delegados (sJiop stewards') no oficiales de las diferentes f a c tor a s que intentaron coordinar su a c c i n a t r a v s de todo el distrito. Los l d e r e s , bajo lainfluencia de esta mezcla de ideas sindicalistas y socialistas gremiales que prevalec a n antes de la guerra, p e d a n una completa r e c o n s t r u c c i n del sistema industrialcon base en el control en manos de los trabajadores. Pero la fuerza impulsoradel movimiento derivaba del gran descontento de los obreros hacia las restricciones de tiempos de guerra sobre la libertad de a c c i n laboral y de la r e b e l i nde las lilas contra el apoyo dado por los lderes de las uniones gremiales a

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    comunistas; y no tardaron en encontrarse a disgusto en tal compaa,cuando se hizo evidente que la Internacional Roja de Sindicatos era,

    'no una Internacional independiente con derecho a trazar su propiapoltica, sino un dcil instrumento del Com in ter n . Ho mbres comoAlfred Rosmer, que haban desempeado un papel muy activo en laInternacional Roja de Sindicatos en los primeros das, se retiraron desilusionados y renovaron su intento de revivir la antigua agitacin sindicalista, pero se encontraron, como los centristas en el movimientopoltico, acorralados entre dos fuegos e incapaces de llegar a un acuerdocon la C . G . T . ahora reformista ni con la C . G . T . U . controlada porlos comunistas. T en an seguidores; pero consideraron que no haba

    lugar para un tercer movimiento de masas diferente de los anteriores.

    Distinta de esta oposicin sindicalista al reformismo y al "Comin-temismo" de Mosc, era la oposicin poltica que creci dentro delPartido Comunista francs, aunque muchos participaron de hecho enambas. Lo que objet