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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO QUITANDINHA – PR 2012

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

QUITANDINHA – PR

2012

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SÚMARIO

1 – APRESENTAÇÃO....................................................................................................... 102 – IDENTIFICAÇÃO E HITÓRICO DA INSTITUIÇÃO.................................................... 103 – Organização da Entidade Escolar............................................................................ 13 3.1 - ENSINO MÉDIO................................................................................................... 13 3.2 – Noturno............................................................................................................... 13 3.3 - Numero de Alunos.............................................................................................. 13 3.4 - Total de Alunos................................................................................................... 144 – ESTRUTURA FISÍCA.................................................................................................. 15 4.1 – Recursos Financeiros....................................................................................... 155 – OBJETIVOS................................................................................................................ 166 – MARCO SITUACIONAL.............................................................................................. 17 6.1 – Avaliação Curricular.......................................................................................... 237 – MARCO CONCEITUAL............................................................................................... 25 7.1 – Concepção de Sociedade................................................................................. 25 7.2 – Concepção de Educação.................................................................................. 25 7.3 – Concepção de Escola....................................................................................... 26 7.4 – Concepção de Homem...................................................................................... 27 7.5 – Concepção de Conhecimento e Currículo...................................................... 28 7.6 – Concepção de Gestão....................................................................................... 29 7.7 – Concepção de Aprendizagem......................................................................... 30 7.8 – Concepção de Avaliação.................................................................................. 31 7.9 – Concepção de Formação Continuada............................................................. 33 7.10 – Concepção de Infância e Adolescência........................................................ 34 7.11 – Concepção de Alfabetização e Letramento.................................................. 348 – MARCO OPERACIONAL............................................................................................ 369 – AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO........................................... 4110 – REFERÊNCIAS......................................................................................................... 44

1 – MATRIZ CURRICULAR.............................................................................................. 48 1.1 – Matriz Curricular do Ensino Fundamental...................................................... 48 1.2 – Matriz Curricular do Ensino Médio.................................................................. 502 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................. 51

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE.......................................................... 572 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 583 – CONTEUDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 594 – RELAÇÃO DOS CONTEUDOS.................................................................................. 61 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 61 4.1.1 – ARTES VISUAIS......................................................................................... 61 4.1.2 – MUSICA...................................................................................................... 61 4.1.3 – DANÇA........................................................................................................ 62 4.1.4 – TEATRO...................................................................................................... 62 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 63 4.2.1 – ARTES VISUAIS......................................................................................... 63 4.2.2 – TEATRO...................................................................................................... 63 4.2.3 – MUSICA...................................................................................................... 64 4.2.4 – DANÇA........................................................................................................ 64

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4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 64 4.3.1 – ARTES VISUAIS......................................................................................... 64 4.3.2 – TEATRO...................................................................................................... 65 4.3.3 – DANÇA........................................................................................................ 65 4.3.4 – MÚSICA...................................................................................................... 65 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 66 4.4.1 – ARTES VISUAIS......................................................................................... 66 4.4.2 – TEATRO...................................................................................................... 66 4.4.3 – DANÇA........................................................................................................ 67 4.4.4 – MÚSICA...................................................................................................... 67 4.5 – 1º ANO................................................................................................................ 67 4.5.1 – ARTES PLASTICAS/VISUAIS.................................................................... 67 4.5.2 – MÚSICA...................................................................................................... 68 4.5.3 – TEATRO...................................................................................................... 68 4.5.4 – DANÇA........................................................................................................ 69 4.6 – 2º ANO................................................................................................................ 69 4.6.1 – ARTES PLATICAS/VISUAIS...................................................................... 69 4.6.2 – MUSICA...................................................................................................... 71 4.6.3 – TEATRO...................................................................................................... 71 4.6.4 – DANÇA........................................................................................................ 715 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 726 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 767 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 78

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 802 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 883 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 894 – RELAÇÃO DOS CONTEUDOS.................................................................................. 89 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 89 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 91 4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 93 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 955 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 996 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1007 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 103

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA.................................. 1102 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1123 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 113 3.1 – Esportes............................................................................................................. 113 3.2 – Jogos e Brincadeiras........................................................................................ 115 3.3 – Ginástica............................................................................................................ 116 3.4 – Luta..................................................................................................................... 117 3.5 – Dança.................................................................................................................. 1184 – RELAÇÃO DE CONTEÚDOS..................................................................................... 119 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 119 4.1.1 – ESPORTE................................................................................................... 119 4.1.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 120 4.1.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 120

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4.1.4 – LUTA........................................................................................................... 120 4.1.5 – DANÇA........................................................................................................ 120 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 121 4.2.1 – ESPORTES................................................................................................. 121 4.2.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 121 4.2.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 121 4.2.4 – LUTA........................................................................................................... 121 4.2.5 – DANÇA........................................................................................................ 121 4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 122 4.3.1 – ESPORTE................................................................................................... 122 4.3.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 122 4.3.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 122 4.3.4 – LUTA........................................................................................................... 122 4.3.5 – DANÇA........................................................................................................ 122 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 123 4.4.1 – ESPORTE................................................................................................... 123 4.4.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 123 4.4.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 123 4.4.4 – LUTA........................................................................................................... 123 4.4.5 – DANÇA........................................................................................................ 124 4.5 – 1º ANO................................................................................................................ 124 4.5.1 – ESPORTE................................................................................................... 124 4.5.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 124 4.5.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 124 4.5.4 – LUTA........................................................................................................... 124 4.5.5 – DANÇA........................................................................................................ 125 4.6 – 2º ANO................................................................................................................ 125 4.6.1 – ESPORTE................................................................................................... 125 4.6.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 125 4.6.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 125 4.6.4 – LUTA........................................................................................................... 126 4.6.5 – DANÇA........................................................................................................ 126 4.7 – 3º ANO................................................................................................................ 126 4.7.1 – ESPORTE................................................................................................... 126 4.7.2 – JOGOS E BRINCADEIRAS........................................................................ 126 4.7.3 – GINÁSTICA................................................................................................. 126 4.7.4 – LUTA........................................................................................................... 127 4.7.5 – DANÇA........................................................................................................ 1275 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 1276 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1297 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 131

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO................................. 1342 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1353 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 1354 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 135 4.1 – 6º ANO............................................................................................................... 135 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 1365 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 136

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6 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1377 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 138

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA.............................................. 1402 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1443 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 1454 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 146 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 146 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 147 4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 148 Regiões polares ( os extremas do planeta, o Ártico, populações, a ocupação territorial, a Antártida)................................................................................... 149 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 149 4.5 – 1º Ano................................................................................................................. 1504.6 – 2º Ano...................................................................................................................... 1504.7 – 3º Ano...................................................................................................................... 1515 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 1526 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1537 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 155

1 – APRESENTAÇÃ DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA...................................................... 1572 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1583 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 1604 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 161 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 161 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 161 4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 162 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 162 4.5 – 1º Ano................................................................................................................. 163 4.6 – 2º Ano................................................................................................................. 164 4.7 – 3º Ano................................................................................................................. 1655 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 1666 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1677 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 168

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA............................ 1712 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1753 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 1754 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 179 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 179 4.1.1 – GRAMÁTICA............................................................................................... 179 4.1.2 – HISTÓRIA DO PARANÁ............................................................................. 179 4.1.3 – MEIO AMBIENTE........................................................................................ 179 4.1.4 – CULTURA AFRO........................................................................................ 180 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 180 4.2.1 – GRAMÁTICA............................................................................................... 180 4.2.2 – LITERATURA.............................................................................................. 180 4.2.3 – SUJESTÕES DE FILMES........................................................................... 180 4.2.4 – HITÓRIA DO PARANÁ............................................................................... 180

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4.2.5 – MEIO AMBIENTE........................................................................................ 181 4.2.6 – CULTURA AFRO........................................................................................ 181 4.3 – 8º ANO................................................................................................................ 181 4.3.1 – GRAMÁTICA............................................................................................... 181 4.3.2 – LITERATURA.............................................................................................. 181 4.3.3 – FILME.......................................................................................................... 182 4.3.4 – HISTÓRIA DO PARANÁ............................................................................. 182 4.3.5 – MEIO AMBIENTE........................................................................................ 182 4.3.6 – CULTURA AFRO........................................................................................ 182 4.4 – 9º ANO................................................................................................................ 182 4.4.1 – GRAMÁTICA............................................................................................... 182 4.4.2 – LITERATURA.............................................................................................. 183 4.4.3 – FILME.......................................................................................................... 183 4.4.4 – HISTÓRIA DO PARANÁ............................................................................. 183 4.4.5 – MEIO AMBIENTE........................................................................................ 184 4.4.6 – CULTURA AFRO........................................................................................ 184 4.5 – 1º Ano................................................................................................................. 184 4.5.1 – Das Origens ao Arcadismo:..................................................................... 184 4.6 – 2º Ano................................................................................................................. 185 4.6.1 – Do Romantismo ao Simbolismo:............................................................. 185 4.7 – 3º Ano................................................................................................................. 187 4.7.1 – Do Pré-Modernismo aos Dias Atuais:..................................................... 1875 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 1886 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 1907 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 192

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA............................................ 1942 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 1963 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 1974 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 197 4.1 – 6º ANO................................................................................................................ 197 4.1.1 – Números e Álgebra.................................................................................... 197 4.1.2 – Números Naturais...................................................................................... 197 4.1.3 – Operações com Números Naturais.......................................................... 197 4.1.4 – Divisibilidade............................................................................................. 198 4.1.5 – Números Racionais na Forma Fracionaria............................................. 198 4.1.6 – Números Racionais na Forma Decimal................................................... 198 4.1.7 – Grandezas e Medidas................................................................................ 199 4.1.8 – Geometrias................................................................................................. 199 Ponto, Reta e Plano;........................................................................... 199 Ângulo;................................................................................................ 199 Posições da Reta;............................................................................... 199 4.1.9 – Tratamento da Informação....................................................................... 199 4.2 – 7º ANO................................................................................................................ 200 4.2.1 – Números e Álgebra.................................................................................... 200 4.2.2 – Números Racionais................................................................................... 200 4.2.3 – Equações e Sistemas d 1º Grau............................................................... 200 4.2.4 – Grandezas e Medidas................................................................................ 201 4.2.5 – Geometria................................................................................................... 201

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4.2.6 – Tratamento da Informação....................................................................... 202 4.3 – 8º Ano................................................................................................................. 202 4.3.1 – Conjunto dos Números Reais.................................................................. 202 4.3.2 – Equações e Inequações............................................................................ 203 4.3.3 – Fatoração................................................................................................... 203 4.3.4 – Grandezas e Medidas................................................................................ 203 4.3.5 – Geometria................................................................................................... 203 4.3.6 – Porcentagem e Juros................................................................................ 204 4.4 – 9º Ano................................................................................................................. 204 4.4.1 – Potenciação e Radiciação........................................................................ 204 4.4.2 – Grandezas e Medidas................................................................................ 205 4.4.3 – Geometria................................................................................................... 205 4.4.4 – Funções...................................................................................................... 206 4.4.5 – Tratamento da Informação....................................................................... 206 4.5 – 1º Ano................................................................................................................. 207 4.6 – 2º Ano................................................................................................................. 207 4.7 – 3º Ano................................................................................................................. 2085 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2096 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2107 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 211

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA (LEM).. 2132 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2143 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 2154 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 215 4.1 – 6º Ano................................................................................................................. 215 4.1.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 215 4.2 – 7º Ano................................................................................................................. 216 4.2.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 216 4.3 – 8º Ano................................................................................................................. 217 4.3.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 217 4.4 – 9º Ano................................................................................................................. 218 4.4.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 218 4.5 – 1º Ano................................................................................................................. 218 4.5.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 218 4.6 – 2º Ano................................................................................................................. 219 4.6.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 219 4.7 – 3º Ano................................................................................................................. 220 4.7.1 – Discurso como Prática Social.................................................................. 2205 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2216 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2227 – REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 224

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2262 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2273 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTE............................................................................... 2274 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 228 4.1 – 1º Ano................................................................................................................. 228 4.2 – 2º Ano................................................................................................................. 228

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4.3 – 3º Ano................................................................................................................. 2295 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2306 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2317 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 232

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2342 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2353 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 2364 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 236 4.1 – 1º Ano................................................................................................................. 236 4.2 – 2º Ano................................................................................................................. 237 4.3 – 3º Ano................................................................................................................. 2375 – METODOLOGIA............................................................................................................... 2386 – AVALIAÇÃO........................................................................................................... 2387 – REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 240

FÍSICA – ENSINO MÉDIO................................................................................................ 2421 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2432 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2433 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 2434 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 244 4.1 – 1º ANO................................................................................................................ 244 4.2 – 2º ANO................................................................................................................ 244 4.3 – 3º ANO................................................................................................................ 2455 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2466 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2467 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 248

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2502 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2513 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 2524 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 252 4.1 – 1º ANO................................................................................................................ 252 4.2 – 2º ANO................................................................................................................ 253 4.3 – 3º ANO................................................................................................................ 2535 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2546 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2557 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 256

1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2582 – OBJETIVOS GERAIS................................................................................................. 2593 – CONTEÚDOS ESTRUTURENTES............................................................................. 2614 – RELAÇÃO DE CONTEÚDOS..................................................................................... 268 4.1 – 1º ANO................................................................................................................ 268 4.2 – 2º ANO................................................................................................................ 269 4.3 – 3º ANO................................................................................................................ 2705 – METODOLOGIA.......................................................................................................... 2716 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2747 – REFERÊNCIAS........................................................................................................... 276

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1 – APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA........................................................................... 2802 – OBJETIVO GERAL..................................................................................................... 2803 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES............................................................................. 2814 – RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS.................................................................................. 281 4.1 – Esfera Cotidiana de Circulação:...................................................................... 281 4.2 – Esfera Publicitária de Circulação:................................................................... 282 4.3 – Esfera Produção de Circulação:...................................................................... 282 4.4 – Esfera Jornalística de Circulação:................................................................... 282 4.5 – Esfera Social de Circulação e Seus Gêneros Textuais.................................. 283 4.5.1 – Esfera Artística de Circulação:................................................................ 283 4.5.2 – Esfera Escolar de Circulação:.................................................................. 283 4.5.3 – Esfera Escolar de Circulação:.................................................................. 283 4.5.4 – Esfera Midiática de Circulação:............................................................... 284 4.6 – PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura....................................................................... 284 4.6.1 – Fatores de Textualidade Centradas no Leitor:....................................... 284 4.6.2 – Fatores de Textualidade Centradas no Texto:........................................ 285 4.7 – PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade................................................................... 286 4.7.1 – Fatores de Textualidade Centradas no Leitor:....................................... 286 4.7.2 – Fatores de Textualidade Centradas no Texto:........................................ 287 4.8 – PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita....................................................................... 287 4.8.1 – Fatores de Textualidade Centradas no Leitor:....................................... 287 4.8.2 – Fatores de Textualidade Centradas no Texto:........................................ 2885 – METODOLOGIAS....................................................................................................... 2896 – AVALIAÇÃO............................................................................................................... 2897 – REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 290

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1 - APRESENTAÇÃO

Sabe-se que o Projeto Político Pedagógico da Instituição Escolar é um

Documento importante, dentro deste espaço. Pois, nele se encontram de forma

clara e objetiva os segmentos que norteiam o ensino e as formas de como conduzi-

los, rumo ao processo ensino aprendizagem do aluno.

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Paulo Freire –

Ensino Fundamental e Médio, foi realizado de forma coletiva e democrática. Através

de reuniões de estudos com a Direção, professores, equipe pedagógica e

administrativa, envolvendo a comunidade escolar de forma direta na reconstrução

deste documento que teve inicio no ano de 2007, através de questionários com

coleta de dados, tendo em vista o conhecimento dos hábitos, costumes e saberes da

comunidade escolar onde este Colégio encontra-se inserido.

Este Projeto visa dar prioridade à interação e melhor desempenho dos

profissionais envolvidos de forma direta na educação, alunos e a comunidade

escolar, proporcionando uma fonte dinâmica e inovadora em relação ao processo

ensino aprendizagem, a relação entre professor/aluno e aluno/professor e os

conteúdos desenvolvidos, proporcionando o conhecimento formal e sistematizado,

formando alunos críticos e atuantes, que sejam cidadãos coerentes de seus atos e

defensores de seus direitos.

Seu objetivo é subsidiar o sistema educacional caminho à transformação da

escola brasileira em espaços inclusivos e de qualidade, valorizando as diferenças

sociais, culturais, físicas e emocionais e atendam as necessidades educacionais de

cada aluno.

A Proposta Pedagógica consiste num processo que deve estar em constante

transformação por parte dos docentes, equipe pedagógica e administrativa da

escola, tendo sempre a participação dos alunos, pais e comunidade escolar.

2 - IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O Colégio Estadual Professor Paulo Freire – Ensino Fundamental e Médio,

situada na localidade de Turvo município de Quitandinha, distancia de vinte

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quilômetros do centro da cidade Quitandinha Estado do Paraná, e aproximadamente

noventa quilômetros da sede do NRE.

Sua origem ocorreu numa escola particular, datada em 1940, cujo professor

foi Ciriaco Atanásio Pereira, mais tarde surgiu outra escola, esta feita orientada e

mantida pela Prefeitura da Lapa e depois pela Prefeitura de Contenda, com a

criação do Município com o mesmo nome, sendo professora Sra. Maria Helena

Kokota. Em virtude da comunidade do Turvo situar-se no centro de outras

comunidades rurais foi construída, já pela administração do Prefeito Francisco

Lechinoski, uma escola de alvenaria de maior porte, com o título de Escola

Consolidada Bom Jesus, em uma área de 8000m adquirida pela Prefeitura Municipal

de Quitandinha e pertencentes a José Rodrigues e sua esposa Eva Rodrigues e

Floriano Kimiecik e sua esposa Edvirges Piroshovski, mediante escritura pública

lavrada em 08 de junho de 1981. Teve seu início em 1983, quando foram

centralizadas as escolas de Mato Branco, Campestre dos Matosos, Turvo I e Turvo

II, sendo que na data de sua inauguração funcionaram turmas de 1ª à 4ª série.

No ano de 1984 foi implantado também o ensino de 5ª à 8ª séries e mantida

pela Prefeitura Municipal na gestão do Prefeito Anatólio Lipinski. Em 1998, a mesma

passou a dividir-se em duas escolas: Escola Municipal Bom Jesus e Escola Estadual

Professor Paulo Freire.

O Colégio Estadual Paulo Freire – Ensino Fundamental código 0318,

localizada na área rural, Rua Principal s/nº em Turvo no Município de Quitandinha,

Estado do Paraná, CEP: 83840-973 - Fone: (41) 8854-5658 de acordo com a

resolução 252/98 de 29/01/1998, que habilitou o Estabelecimento a atuar no

segmento educacional, Ensino Fundamental de 5ª à 8ª séries. Publicado no Diário

Oficial do Estado do Paraná em 05/03/98 e Ensino Médio, implantado no ano de

2008, onde sua documentação encontra-se em tramites legais.

O Estabelecimento atende à demanda Escolar da localidade de Turvo e

localidades vizinhas, sendo uma unidade escolar rural mantida e de propriedade do

Estado do Paraná. Tem por finalidade atender os dispostos nas constituições

Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96

ministrar o Ensino Fundamental, observando em cada caso a legislação e normas

especificamente aplicáveis.

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A resolução nº 4201/99 de 19/11/99, prorrogou a autorização de

funcionamento pelo período de 2000/2001 com o parecer nº 316/99 aprovada em

19/11/99, que prorroga o prazo de autorização de funcionamento do Ensino

Fundamental de 5ª à 8ª séries:

O Ministério da Educação vem evidenciando efetivos esforços na ampliação

do ensino fundamental para nove anos de duração, considerando a crescente

universalização dessa etapa de ensino de oito anos de duração.

Essa relevância é constatada, ao se analisar a legislação educacional

brasileira: a Lei nº 4.024/1961 estabeleceu quatro anos de escolaridade obrigatória,

com acordo de Punta Del Este e Santiago, de 1970, estendeu-se para seis anos o

tempo do ensino obrigatório, a Lei nº 5.692/1971 determinou a extensão da

obrigatoriedade para oito anos, já a Lei nº9.394/1996 sinalizou para um ensino

obrigatório de nove anos de duração, a iniciar aos seis anos de idade, o que por sua

vez tornou-se meta da educação nacional pela Lei nº 10.172/2001 que aprovou o

Plano Nacional de Educação.

Em 06 de fevereiro de 2006, a Lei nº 11.274 institui o ensino fundamental de

nove anos de duração com a inclusão das crianças de seis anos de idade. Com a

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96 juntamente com

Instrução nº 09/2011 – SEED/SUED e com a Resolução nº 07/2010 – CNE/CEB que

fixou as Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino Fundamental dos Nove Anos.

Deliberação nº 03/ 2006 – CEE/CEB. Parecer nº 407/2011 – CEE/CEB, que

responde a consulta da SEED quanto à Implantação do 6º ao 9º ano no Sistema

Estadual de Ensino.

A Resolução nº 03 de agosto de 2005, do Conselho Nacional de Educação

indicou a Nomenclatura a ser adotada para a Educação Infantil e o Ensino

Fundamental.

Educação Infantil – 5 anos de duração – Até 5 anos de idade

Creche – Até 3 anos de idade

Pré- Escola – 4 e 5 anos de idade

Ensino Fundamental – 9 anos de duração – Até 14 anos de idade

Anos iniciais – 5 anos de duração – de 6 a 10 anos de idade

Anos finais – 4 anos de duração – de 11 a 14 anos de idade

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Os alunos do Colégio Estadual Professor Paulo Freire são na maioria

oriundos do campo, amparados pelo Decreto nº 7352 de 04 de novembro de 2010,

que dispõe sobre a política de educação do campo e o Programa Nacional de

Educação na Reforma Agrária – PRONERA, pelo Parecer nº 1011/10-CEE/PR e pela

Resolução nº 4783/10-GS/SEED que institui a Educação do Campo como Política

Pública Educacional com vistas à garantia e à qualificação do atendimento escolar

aos diferentes sujeitos do campo, nos diferentes níveis e modalidades de ensino da

Educação Básica, portanto, há necessidade de adequar a nomenclatura da

instituição pelo processo para a alteração do nome a denominar-se: “COLÉGIO

ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO”

3 - Organização da Entidade Escolar

Atualmente o estabelecimento atende um total de 219 alunos, distribuídos

em onze turmas. Quatro turmas no período matutino e quatro turmas no período

vespertino, na modalidade Ensino Fundamental, a língua estrangeira ofertada,

Língua Estrangeira Moderna e três turmas no período noturno no Ensino Médio.

ENSINO

FUNDAMENTA

LMatutino Nº de

alunos

Vespertino Nº

alunos

Total por série

---- ---- 6ºano 5 57ºano 20 7ºano 19 398ºano 23 8ºano 20 439ºano 25 9ª ano 17 42

Total de alunos 68 ------------------- 61 129

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ENSINO

M

É

DI

ONoturno Número de Total por série

1º ano 34 342º ano 27 273º ano 29 29

Total de alunos

Quadro geral do Corpo docente e funcionários do Colégio Estadual

Professor Paulo Freire:

QUADRO PROFESSORES 2012

PROFESSOR REGÊNCIA C.H. FORMAÇÃO

ANA PAULA REZENDE DE NOVAES ARTE 4 LICENCIATURA PLENA

CARLOS EDMILSON DE MOURA EDUCAÇÃO FÍSICA 7 LICENCIATURA PLENA

CLEONICE MARA RAUTTE CIÊNCIAS 12 LICENCIATURA PLENA

CRISTIANE TEREZINHA SEIXA EDUCAÇÃO FÍSICA 2 LICENCIATURA PLENA

ELIANE STORMOVSKI GOGOLA HIST/GEO/ENS REL. 32 LICENCIATURA PLENA

ELISANGELA DA LUZ PADILHA L. PORT/INGLES 25 LICENCIATURA PLENA

ILDINEIA DE FATIMA POGEBA GEOGRAFIA 3 LICENCIATURA PLENA

JANETE LUCIANE MAZUCHOVSKI L.PORT/INGLES 32 LICENCIATURA PLENA

JOAO ALTAMIR GONCALVES PADILHA MATEMÁTICA 12 LICENCIATURA PLENA

JOSELEIA MOURA MARTINS ARTE 6 NÃO LICENCIADA

JULIANE MARIA SCHULIS ARTE 10 LICENCIATURA PLENA

JUSCIANO RENATO MALACOSKI HISTÓRIA 6 LICENCIATURA PLENA

MARISTER RUTHES EDUCAÇÃO FÍSICA 18 LICENCIATURA PLENA

MARLINE DE JESUS STEPHNS FIL/SOC 12 LICENCIATURA PLENA

NILCELIA DE FATIMA SIQUEIRA LECHINOSKI L. PORTUGUESA 12 LICENCIATURA PLENA

OLIVIA DA APARECIDA FIGURA MATEMÁTICA/FISICA 28 LICENCIATURA PLENA

ROXANE PARRILHA TEL CIÊNCIAS/BIOLOGIA 23 LICENCIATURA PLENA

SAMUEL BENKE MATEMÁTICA 8 LICENCIATURA PLENA

SILVIO CESAR BOSSEI QUÍMICA/FISICA 4 LICENCIATURA PLENA

TATIANE KARPINSKI ESPANHOL 8 NÃO LICENCIADO

TEREZA GREBOSZ SERZOSKI ARTE/GEO/ENS. REL. 12 LICENCIATURA PLENA

VANDERLEIA SANTOS COLACO HISTÓRIA 12 LICENCIATURA PLENA

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QUADRO DE FUNCIONÁRIOS 2012

FUNCIONÁRIO C.H. FUNÇÃO

AYLIN MISSAE KARASAWA 40 SECRETARIO/ESCOLA

EDSON KAZUO KARASAWA 60 DIRETOR

ELISABETE AP FERREIRA DE LIMA WOJ 20 EQUIPE PEDAGOGICA

GISLAINE RIBEIRO DE NOVAES 20 EQUIPE PEDAGOGICA

KATIA PALHANO CARDOZO 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

LEONI TEREZINHA SARES DE MOURA 40 CAT. FUNC.-APOIO/TEC ADMINIST

OLGA DRANKA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

ROSA RODRIGUES CETNAROVSKI 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

TEREZINHA FABIENSKI DRANKA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

VANDA DRANKA RYBA 40 CAT. FUNC.-AUX.SERVICOS GERAIS

VIVIANE LIPINSKI 20 EQUIPE PEDAGOGICA

4 - Estrutura Física

O Colégio Estadual do Campo Professor Paulo Freire – Ensino Fundamental

e Ensino Médio possui uma área de 8.000m², tendo 1.200m² de área construída

sendo assim distribuídas:

1. Almoxarifado – 3m²;

6. Banheiros Femininos/ Masculinos – 10m² .

1. Cozinha – 12m²;

1. Despensa – 3m²;

1. Hall – 50m²;

5. Salas de aula – 48m² cada;

1. Sala para laboratório – 49m²;

1. sala para secretaria, direção e pedagoga – 10m²;

1. sala para professores e Biblioteca com aproximadamente 400

exemplares- 48 m².

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4.1 - Recursos Financeiros

O Colégio Estadual do Campo Professor Paulo Freire recebe recursos

financeiros provindos de:

- Fundo Rotativo:

- Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

Além da ajuda dos projetos citados a escola também recebe colaborações

espontâneas e a A. P. M. F. do estabelecimento realiza promoções com fins

lucrativos como Bingos e outras atividades.

5 - OBJETIVOS

• Oferecer aos alunos a possibilidade de acesso ao conhecimento

que lhes permitam construir sua autonomia intelectual e social, bem

como, viabilizar seu ingresso no mundo de trabalho;

• Ter o Colégio como um ambiente de difusão de cultura capaz de

estimular o aluno a permanecer mais tempo nela, sempre de

maneira educativa e produtiva, inserida nos preceitos básicos da

pedagogia e da filosofia educacionais;

• Incentivar descobertas que venham proporcionar ao aluno interesse

em estar unido ao universo amplo e irrestrito do conhecimento,

estimulando sua formação para cidadania completa;

• Concretizar o ideal da interdisciplinaridade, tornando o aluno

completo em si, cujo desenvolvimento trará uma postura inovadora

que a escola deve orientar;

• Refletir sobre os objetivos a serem alcançados, em torno do

trabalho desenvolvido, valorizando o profissional da educação como

sujeito mediador das transformações da realidade, desenvolvendo

métodos e atividades que ofereçam experiências de aprendizagem

nas quais os alunos possam opinar, assumir responsabilidades,

resolvendo problemas e conflitos e refletindo sobre as

consequências de seus atos.

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• Estimular a discussão e o questionamento do fazer pedagógico aos

alunos e professores, efetivando o processo educacional em

vivência e apropriação do saber sistemático, científico e universal,

elaborando e construindo seu saber cultural e assistemática.

• Dar ênfase à pesquisa cientifica, para que o aluno esteja preparado

para o ingresso no Ensino Superior e ao mesmo tempo no mercado

de trabalho.

6 - MARCO SITUACIONAL

O Colégio Estadual do Campo Professor Paulo Freire Ensino Fundamental e

Ensino Médio sito à Estrada Principal s/nº, na localidade de Turvo, município de

Quitandinha Estado do Paraná, presta serviços públicos educacionais, atendendo

alunos da área rural, com média e baixa renda das localidades de Mato Branco, Cai,

Cachoeira e Campestre, Turvo I e Turvo II.

Com base no salário mínimo 59% das famílias não possuem renda fixa ou

ganham menos que um salário mínimo para o sustento da família, 20% das famílias

ganham entre um salário e meio e apenas 21% das famílias não informou ou

ganham mais de dois salários.

As famílias dessas comunidades são em sua maioria, 65% trabalhadores

rurais, cujo recurso financeiro, provém da agricultura familiar, de subsistência,

principalmente da cultura de Batata, Cebola, Feijão e milho. 30% prestam serviços

em pequenas indústrias, há também o trabalho como chacareiro, destacando

também o trabalho de boia fria sem renda fixa ou com renda abaixo do salário

mínimo estipulado, dependendo em muitas situações da solidariedade para

sobrevivência, sendo que 80% das famílias recebem Bolsa Família e participam do

Programa Leite das Crianças.

Devido a pouca estrutura familiar, 5% dos pais não tiveram acesso à escola

na idade escolar, 73% frequentou apenas entre a 1ª e a 4ª séries do Ensino

Fundamental, 12% frequentou entre 6º e 9º ano do Ensino Fundamental e apenas o

restante de 10% estão distribuídos entre o Ensino Médio e Superior.

O Colégio tem recursos físicos e didáticos que atendem a precariamente a

demanda. O espaço físico é insuficiente, para suprir esta dificuldade o Ensino

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Fundamental é ofertado em dois períodos, manhã e tarde e o Ensino Médio no

período noturno. No Ensino Fundamental são utilizadas quatro salas em cada

período, com TV Pendrive devidamente instaladas, e para o Ensino Médio são

utilizadas três salas de aula. O Laboratório de informática esta instalado, através do

Programa Paraná Digital com doze computadores com Internet, interligados em uma

impressora, disponível aos alunos para desenvolver pesquisas. Quatro desses

computadores estão na Secretaria, para serem usados pelos professores e

funcionários de apoio. A Secretaria também dispõe de mais um computador na

versão Windows.

O Acervo da Biblioteca deste Colégio não atende a demanda, pois houve a

implantação do Ensino Médio e os livros de apoio ao estudante deste nível ainda

não está disponível.

Falta cobertura na quadra poliesportiva, sala de recursos e de apoio ao

aluno com obstáculo de aprendizagem, materiais didáticos e pedagógicos e

Laboratórios de Biologia e Química.

Há um projeto de construção de uma sala destinada aos professores, onde

serão desenvolvidas atividades como a Hora Atividade, reuniões pedagógicas e o

apoio ao processo ensino aprendizagem. E um banheiro para funcionários, um

espaço mais apropriado a biblioteca e um espaço para almoxarifado.

A secretaria é dividida entre o Diretor, Pedagogo, Professores e Técnico

Administrativo.

A Gestão Escolar deve ser inserida no processo de relação da instituição

educacional com a sociedade que possibilite aos agentes a utilização de

mecanismos de construção e de conquista da qualidade social da educação. Nessa

perspectiva, a instituição educacional deve ter como princípios fundamentais o

caráter público da educação; a inserção social e a gestão democrática, onde as

práticas participativas, a descentralização do poder, a socialização das decisões

desencadeiam um permanente exercício de conquista da cidadania, entre eles o

direito a educação.

Os professores participam de Capacitações oferecidas pela SEED, as Horas

Atividades são organizadas e Centradas por Disciplinas e Áreas afins, de acordo

com o Memorando nº 08/08, de 23 de janeiro de 2008. A Secretaria de Estado da

Educação, promove ações e evento de formação continuada para professores,

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diretores e equipe pedagógica buscando esclarecer os objetivos das Salas de Apoio.

Conforme exposto na LDB nº 9394/96 nos art. 61 e 67, porém é fundamental que

estes conhecimentos sejam ampliados através da Formação Continuada, tem como

objetivo aprofundar aspectos teóricos e práticos que garantem a especificidade e a

sistematização do trabalho com a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental.

Tem como finalidade estimular a formação pedagógica e curricular de cada

educador, através da troca de experiências, material didático, discussões dos

conceitos e metodologias, com o apoio da equipe pedagógica do Colégio e das

equipes de apoio do Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Sul.

Considera-se que a reflexão do professor sobre o seu próprio trabalho é o

melhor instrumento de aprendizagem e de formação em serviço, já que permite a ele

se colocar diante de sua própria realidade de maneira crítica. (Dalben, 2004)

Avaliar um aluno com dificuldades é criar a base do modo de como incluí-lo

dentro do círculo da aprendizagem; o diagnóstico permite a decisão de direcionar ou

redirecionar aquilo ou aquele que está precisando de ajuda. (LUCKESI p.173. 1997).

O Colégio Estadual do Campo Professor Paulo Freire, não possui

educandos portadores de necessidades especiais, mas está consciente de que a

inclusão é um processo de ampliação da circulação social que produz uma

aproximação dos seus diversos protagonistas, convocando-os à construção

cotidiana de uma sociedade que ofereça a todos que estão inseridos, possibilidades

criativas a aceitar e conviver com as diferenças, pois a educação é direito de todos e

o processo de inclusão educacional reforça a necessidade e construção de escolas

inclusivas e que contem com redes de apoio a inclusão.

Com base na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, da Educação

em seu Art.2º, A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

A função da Instituição escolar é acolher, ensinar, criar oportunidades para

que se tornem cidadãos críticos e atuantes. Mas para que isso se concretize, há

necessidade não apenas de um profissional pedagogo e sim de uma equipe de

apoio formados por pedagogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, psicólogos, etc., e

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que sejam sanadas as dificuldades de aprendizagem através de um diagnóstico,

intervenção e prevenção, utilizando técnicas diferenciadas por meio da mediação e

interação com o meio.

O relacionamento entre a Equipe Pedagógica, professores, funcionários,

alunos e Pais são abertos ao diálogo, onde todos podem colaborar com sugestões,

pois, a educação é base para o desenvolvimento de uma sociedade. A convivência

torna-se uma ação educativa desenvolvida entre ambas as partes, interagindo,

educando-se entre si, obtendo-se o resultado do processo. Ninguém escapa da

educação, todos estão envolvidos neste processo de vida para aprender, ensinar,

aprender e ensinar.

Realiza-se nesta instituição, com ênfase educacional, as comemorações:

Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais, das Crianças, dos Professores, Aniversário da

Escola, Festival de Danças, Dia do Município e outras datas importantes, com o

objetivo desenvolver o cidadão como agente atuante na sociedade, ciente, crítico,

percebendo o valor de se empregar e relacionar o conhecimento obtido em sala de

aula.

O Colégio Estadual do Campo Professor Paulo Freire tem por finalidade

adequar as necessidades individuais ao meio social, devendo se organizar de forma

a retratar o possível que é a vida. Está voltada inteiramente ao trabalho educativo,

tendo como ponto central “o adolescente e o jovem”, estando atento aos interesses

da comunidade. Pois, é responsabilidade da Instituição escolar, transmitir

conhecimentos, estes sendo indispensáveis na formação do cidadão, capaz de se

integrar na sociedade como agente atuante, bem como contribuir na sua formação

que direcionará sua meta de vida sendo sabedor e capaz de fazer sua opção de

decisões e se realizarem como seres humanos completos.

Com vistas nestes pressupostos o Colégio Estadual do Campo Professor

Paulo Freire visa proporcionar uma educação com qualidade oferecendo condições

para que alunos da Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam

diferentes atividades pedagógicas, estando estas em consonância com as Diretrizes

Curriculares, visando a complementação curricular.

Com esta perspectiva a escola desenvolverá os programas: Celem de Língua

Espanhola, Lei Federal 11.161/2005 Instrução Normativa nº 19/2008 SUED/SEED;

Sala de Apoio à Aprendizagem com atendimento no contra turno na escola, com

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aulas de Matemática e Português, com atividades que propiciem a superação das

dificuldades propostas pela disciplina. Objetivando atender as defasagens de

aprendizagem apresentadas pelos alunos que frequentam as séries finais do Ensino

Fundamental, alunos da 5ª Série/6º Ano e 8ª Série/9º Ano, conforme Instrução

007/2011, Sala de Apoio.

Atende alunos do Campo, pequenos agricultores Faxinalenses onde

fundamenta-se nas Bases Legais Lei 9.394 de 1996 em Educação do Campo,

Parecer CNE/CEB 36/2001 e Resolução CNE/CEB 1/2002 Institui Diretrizes

Operacionais para Educação Básica nas Escolas do Campo contempla a Educação

Étnico-racial para o ensino da História e Cultura Afro- Brasileira e Africana Educação

Indígena.

Dados estatísticos relativos ao número de alunos aprovados, reprovados e

aprovados por conselho de classe.

Segundo dados discutidos na Semana Pedagógica 2011: “ A escola pública

como espaço de promoção da aprendizagem” , constatou-se que, para que haja

sucesso na aprendizagem dos alunos é fundamental: planejamento para as aulas

(recursos, métodos e didática); conhecer a realidade de cada turma bem como suas

individualidades; atender os objetivos básicos de cada conteúdo; selecionar os

conteúdos prioritários para cada ano; comprometimento e assiduidade de todos os

profissionais envolvidos no processo de ensino – aprendizagem; enfrentar novas

situações; envolver os pais e toda a comunidade escolar no processo de ensino;

valorizar os feitos dos alunos como forma de incentivo e formação continuada para

os profissionais docentes.

Os momentos de Conselho de Classe e hora – atividade abrem oportunidades

para reuniões onde se discutem o processo de ensino – aprendizagem, o

apontamento de dificuldades e possíveis soluções, sendo também o momento de

troca de experiências satisfatórias.

A hora – atividade além de ser o momento em que o professor prepara suas

aulas, também é o momento que une professores e equipe pedagógica. A hora –

atividade também pode ser considerada o momento mais apropriado para que os

pais sejam convidados a comparecer na escola para acompanhar o desempenho

escolar de seus filhos.

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É de suma importância a realização de intervenções prioritariamente nas

turmas de 6ºano, uma vez que eles se deparam com algumas diferenças nas

metodologias de ensino e no tempo ao ingressarem no 6º ano. Por se tratar da base

para os anos seguintes é que se torna fundamental a realização de intervenções

nesta série, assim sendo deve ser oferecido a estes alunos acesso à sala de apoio e

tratamento diferenciado em sala de aula, não levando – se em conta apenas

resultados e índices, mas a metodologia usada a partir do 6º ano, da maturidade dos

alunos e da realidade da escola. Vale lembrar que não destacamos apenas uma

disciplina para a realização de intervenções, pois sabemos da importância de todas

e da necessidade de assimilar conhecimentos referentes às mesmas.

Percebe-se que o índice de evasão é pouco relevante pois houve, em 2010,

apenas dois alunos evadidos na 6ª série B que em porcentagem simplificam 6%.

Para reduzir tais taxas de evasão a escola busca:

• Conscientizar os alunos sobre a importância de concluir os estudos;

• Aproximar ainda mais a escola com o Conselho Tutelar a fim de garantir o

direito constitucional de permanência escolar;

Para que a escola faça as adequações necessárias para atender de forma

qualitativa alunos que frequentam o Ensino de 9 anos se faz necessário:

• informar a toda equipe escolar o que essa mudança traz;

• adaptar o currículo a este novo público,

• discutir qual forma, metodologia e didática precisa ser adotada a fim de

atender os novos objetivos da Educação de forma a atender a nova legislação

que permeia este processo;

Em relação à distribuição de espaço e de tempo não se percebe

antecipadamente que alterações serão necessárias já que atenderemos o mesmo

público, porém em relação à parte pedagógica nota-se que as adaptações serão

relacionadas ao currículo, o qual deverá ser organizado de forma contínua dos Anos

Iniciais para os Anos Finais do Ensino Fundamental.

Acreditamos que alfabetização, letramento, concepção de infância e

adolescência, concepção de educação, concepção de avaliação, são assuntos

norteadores da Educação e que devem ser refletidos, objetivando agora as

novidades de ensino, levando mais a sério as discussões sobre a alfabetização e o

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letramento. É fato que uma das dificuldades da educação atual está na leitura e na

interpretação e pensando no Ensino de Nove Anos estas questões devem ser

constantemente refletidas.

A articulação entre as escolas da rede municipal e estadual de ensino

acontece por meio de relatórios pedagógicas dos alunos e de conversa entre

professores, tendo em vista que as estruturas físicas dos estabelecimentos

municipal e estadual atuam em dualidade, porém, entende-se a necessidade de um

trabalho que possibilite complementaridade e continuidade de processos de

aprendizagem, aprofundado os conhecimentos sistematizados. Considera-se este

um momento propício para aliar o acervo de conhecimentos sistematizados destes

dois importantes níveis da Educação Básica: séries iniciais e finais do Ensino

Fundamental.

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6.1 - Avaliação Curricular

Os alunos são avaliados constantemente, por meios de técnicas e

instrumentos diversificados, sendo: provas escritas, orais, pesquisas, produções de

textos, palestras, organizações de debates, teatros, resenhas de filmes educativos,

etc., visando alcançar os objetivos propostos, tanto quanto se fizerem necessários.

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Para a obtenção de notas são considerados os resultados do desempenho e

rendimento individual obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo

resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do aproveitamento

escolar. Os resultados das avaliações são expressos por disciplinas, através de

notas, numa escala de 0.0 (zero) a 10.0 (dez) computados trimestralmente.

Serão realizadas no mínimo 4 atividades avaliativas diversificadas durante

cada trimestre, sendo somatória no valor de dez pontos. A recuperação se dará de

forma paralela e simultânea aos conteúdos resultando uma melhor assimilação e

rendimento escolar, sendo o resultado da recuperação incorporado aos das

avaliações efetuadas durante o período, prevalecendo a nota maior.

O rendimento mínimo exigido pela Secretaria do Estado da Educação,

segundo a Resolução nº 37/94/04 para aprovação é a média seis (6,0), por

disciplina. Sendo que, se a média alcançada anual for abaixo desta, dá parecer

possível de reprovação, onde o aluno terá direito de ir á aprovação por Conselho de

Classe, se assim for decidido. A apuração da média anual é por disciplina e

realizada da seguinte fórmula:

Média Anual:

1ºtrim + 2ºtrim +3º trim

3

A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um

mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado

aos exames finais, quando houver.

A frequência anual exigida é de setenta e cinco por cento do total de horas

letivas para a aprovação.

O aluno com média inferior a 6.0 (seis) e frequência inferior a 75% (setenta e

cinco por cento) é submetido ao Conselho de Classe previsto no Regimento Interno.

Todo aluno tem o direito ao Conselho de Classe independentemente da média

alcançada durante o ano, os resultados finais são comunicados aos alunos e a seus

pais e /ou responsáveis.

Mesmo que o aluno não se faça presente ao Conselho de Classe, ele será

sempre a figura central das discussões e avaliações, estando presente por meio de

seus resultados, de seu desenvolvimento, de suas resistências, de seus fracassos,

de suas necessidades e dificuldades. (DALBEN, 2004).

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7 - MARCO CONCEITUAL

7.1 - Concepção de Sociedade

A sociedade dos dias atuais é muito diferente de antigamente. O que antes

era uma impossibilidade hoje é tão possível que chega a ser banal. As tecnologias

estão disponíveis a todos e com grande facilidade de se adquirir informações e estas

serem transformadas em conhecimentos. A informação corre rápido pelo mundo e as

pessoas que tem curiosidade aguçada sobre qualquer tema, podem recorrer aos

mais variados instrumentos de comunicação, inclusive à internet a qual estão todos

tão familiarizados que não há mais receio em usá-la.

A internet transformou a sociedade e o espaço de vivência das pessoas, que

podem se fortalecer, adquirindo por meio dela o conhecimento necessário à

emancipação do ser humano, que poderá reivindicar seus direitos com ciência e

certeza do que deseja para si, para a comunidade e para o futuro de toda uma

geração. “Meu sonho utópico tem a ver com uma sociedade menos injusta, menos

malvada, mais democrática, menos discriminatória, menos racista, menos sesta. (...)

meu gosto mesmo é pelo diálogo e não pela polêmica”. (PAULO FREIRE, 1991)

Entende-se que a tendência libertadora funciona como abertura para uma

sociedade democrática que preocupa-se com o que está fora da escola, visto que a

realidade deve ser objeto de aprendizado que oportuniza a emancipação do homem.

É uma perspectiva transformadora da educação onde o foco sai do conteúdo e se

dirige para a relação com o conhecimento, deixando de ser assim a mera

transmissão de dados e informações pois, segundo Paulo Freire, “cidadão é o

indivíduo capaz de, na relação com a realidade, atuar num sentido de transformação

social”.

7.2 - Concepção de Educação

A Lei da Educação, a LDB 9394/96, no Artigo 22 coloca que: “a educação

básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação

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comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para

progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

Baseados na LDB e na Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos de José

Carlos Libâneo, entende-se que as classes populares devem fazer parte de um

processo de transformação social, devendo se desenvolver plenamente, adquirindo

os conteúdos culturais historicamente produzidos e transitando-os à crítica, para

que, mais lucidamente veja seus problemas e use “a formação cultural como força

libertadora, vale dizer, como força política em favor de sua emancipação” (JOSÉ

CARLOS LIBÂNEO, p 134 – 135).

Para a educação atingir o aspecto de libertadora precisa focalizar as classes

oprimidas e, pensando nelas, projetar uma ação e reflexão conscientes,

questionando concretamente a realidade das relações do homem com o mundo e

com os outros homens. Neste sentido, a educação é uma forma política de

intervenção no mundo, onde o sujeito deverá ter vez e voz, discutindo e decidindo

em certos níveis de poder, de opções e decisões. Para que a educação, que é uma

atividade específica do ser humano, seja de qualidade, deve visar a formação

integral dos homens, baseados numa história e podendo modificar a sociedade

pelas relações de trabalho. Nesse sentido a função fundamental da educação

escolar é criar condições para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e

ajudá-lo a tornar-se completo em suas dimensões sociais afetivas e intelectuais.

7.3 - Concepção de Escola

Segundo Durkhein, “o processo educacional emerge através da família,

escola e sociedade”. Então, a escola é uma responsável pela promoção do

desenvolvimento do cidadão, cabendo a ela definir que tipo de cidadão deseja

formar, de acordo com sua visão de sociedade.

O objetivo principal da escola é formar cidadãos conscientes, capazes de

compreender realidade, atuando na busca da superação das desigualdades sociais

e do respeito ao ser humano, refletindo na transformação e na busca do

desenvolvimento social

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Para que sua função se concretize, a escola precisa ser um espaço

democrático que não se limite a reproduzir a realidade sócio-econômica em que está

inserida, cumprindo ordens e normas a ela impostas. A escola pública que

desejamos é a de destaque à apreensão do conhecimento significativo através da

relação dialógica. É a escola que estimula o aluno a perguntar, a criticar, a criar;

onde se propõe a construção do conhecimento coletivo, articulando o saber popular

e o saber e o saber científico, mediado pelas experiências no mundo (Paulo Freire).

De acordo com a atual LDB, em seu artigo 59; a Escola tem por objetivo

geral proporcionar ao educando a forma necessária ao desenvolvimento de suas

potencialidades como elemento de auto - realização e para o exercício consciente

da cidadania e isto implica que a escola seja cada vez mais um espaço permanente

de construção do saber, considerando a realidade dos alunos, suas experiências,

saberes e culturas, estabelecendo uma relação entre a teoria e a prática.

A escola deve, portanto, atender não somente à aquisição dos saberes

científicos, mas, também concorrer para “o aprimoramento do educando como

pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico”. (LDB, Art. III).

7.4 - Concepção de Homem

Ao homem é dada a faculdade de conhecer, esta não é somente uma

capacidade, mas principalmente uma necessidade de sua sobrevivência. Os animais

conhecem a natureza para se submeter a ela, o homem conhece a natureza para

submete-la a ele.

O homem é um ser físico, egoísta e social, mas necessita ser preparado

para sua vida em sociedade e este processo é mediatizado pela família, escolas e

universidade. A ação educativa, com a intenção de desenvolver a consciência de

modo que reconheça a interdependência entre os fenômenos naturais, e a

capacidade de interagir de maneira crítica e criativa, permitindo uma forte

identificação com o sistema social.

Nessa ação educativa, que é um processo de transformação, ele envolve

múltiplas relações com o momento histórico, acumulando experiências e em

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decorrência destas, produzindo conhecimentos. Sua ação e intencional e planejada,

mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não-materiais que são

apropriados de diferentes formas pelo homem, conforme Saviani (1992): “O homem

necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se

adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo

trabalho”.

A tarefa do conhecimento consiste na explicação dos fenômenos que cercam

o homem, sem isto a atividade prática jamais aconteceria. O conhecimento é uma

relação entre o sujeito e objeto. O sujeito apreende o objeto e o objeto é apreendido

pelo sujeito. No decorrer de sua vida, o homem, vai acumulando conhecimento

daquilo que viu pessoalmente, ou aconteceu a terceiros, vai interiorizando as

tradições da coletividade. O conhecimento se forma por fases e a quantidade de

informações transforma-se em qualidade de conhecimento.

Educadores o definem como: conhecimento se cria, se inventa, se aprende,

se faz, se adquire através do contato com o novo. “Aprender o conteúdo passa pela

prévia apreensão do mesmo. É porque apreendo que aprende e, aprendendo assim,

conheço”. (Paulo Freire, 2005).

7.5 - Concepção de conhecimento e currículo

A cultura é o modo de vida, os sistemas de crença e características de uma

sociedade. O conhecimento é um processo de construção permanente e

contextualizado, fruto da ação individual e coletiva dos sujeitos.

Baseados na cultura historicamente acumulada e no processo de construção

do conhecimento busca-se a re-elaboração crítica dessa cultura.

De acordo com uma perspectiva crítica de educação, que objetiva mudanças

efetivas na sociedade, para além da crítica, o conhecimento a ser buscado e

questionado tem seu ponto de partida na realidade material existente, produzido e

acumulado pelo conjunto dos homens. (SAVIANI, 2003)

Com base nas ideias de Dermeval Saviani, uma prática pedagógica que

propõe uma interação entre conteúdo e a realidade concreta, visando a

transformação da sociedade através da ação-compreensão-ação do educando, que

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enfoca nos conteúdos, como produção histórico social de todos os homens como

superação das visões não-criticas e critico-reprodutivas da educação.

Art.36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I

deste Capitulo e as seguintes diretrizes:

I – destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do

significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de

transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento

de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;

7.6 - Concepção de Gestão

Com base na Lei 123/08, a Escola abrange, em última instância, a dinâmica

das mudanças sociais, das interações pessoais e profissionais e desenvolve seus

objetivos mediante a participação conjunta de seus profissionais e alunos, de modo

integrado. A melhor maneira de realizar a gestão de uma organização é a de

convergir o esforço coordenado de todos para a realização de uma tarefa mediante

a formação de equipe atuante e levando em consideração o seu ambiente cultural.

Para Paulo Freire, a ação coletiva e solidária na organização do trabalho

escolar sempre foi imprescindível, pois somos seres incompletos e inacabados,

seres de relação, sem o outro não existimos (Freire, 1983). Dessa forma, uma

escola com sentido é aquela que trabalha na perspectiva humanizadora, que se

solidariza, valoriza e estimula a palavra, o saber e a cultura de todas as pessoas.

O papel do diretor é, predominantemente gestor e administrador com

enfoque pedagógico, uma vez que se refere a uma instituição e a um projeto

educativo que existe em prol da educação. Libâneo caracteriza algumas das funções

do diretor na gestão democrática escolar:

• Dirigir e coordenar o andamento do trabalho pedagógico da escola, de

acordo com sua função social:

• Assegurar o processo participativo na tomada de decisão na sua

implementação;

• Articular e criar momentos para relações entre escola e comunidade

escolar:

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• Dar suporte às atividades de planejamento e discussão do currículo,

juntamente com a equipe pedagógica, bem como fazer o acompanhamento à

avaliação da pratica pedagógica:

• Assegurar a implementação de todas as ações planejadas

coletivamente.

Ao Diretor Auxiliar, cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de

garantir o alcance dos objetivos educacionais na Instituição Escolar.

O Pedagogo responde pela mediação, organização, integração e articulação

do trabalho pedagógico.

Dentro de uma concepção progressista de educação, o pedagogo tem sua

função de mediador do trabalho pedagógico, agindo em todos os espaços de

contradição para a transformação da prática escolar. Sua atuação se faz para a

garantia de uma educação pública e de qualidade.

Os agentes educacionais juntamente com coletivo da escola participam

ativamente com o compromisso e assim gerando uma educação com qualidade

visando apoio no que diz respeito à disciplina e aprendizagem do educando.

As instâncias colegiadas, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e a APMF,

são importantes instrumentos para a democratização da escola e da sociedade, pois

participam efetivamente na tomada de decisões e são caminhos para a formação

integral dos alunos. A participação destas instâncias precisa ser estendida a

professores, funcionários, alunos, comunidade e famílias e deverão ser capazes de

construir um programa de gestão da escola que contemple uma proposta coletiva,

estabelecendo um compromisso entre a direção e comunidade.

7.7 - Concepção de Aprendizagem

Como afirma Saviani o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e

intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida

histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. A partir da preocupante

situação com os alunos que não conseguem se apropriar, de maneira satisfatória,

desses conteúdos pelos quais a escola é responsável.

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Oportunizar uma resignificação do olhar e da compreensão sobre o processo

de aprendizagem, propondo mudanças de paradigma. Onde a aprendizagem é um

processo que não se restringe só a escola, sendo ela apenas um meio que promove

a aprendizagem, pois este processo produz no sujeito nas mais diferentes, como

meio cultural ao qual o sujeito pertence no qual impõe situações que transforma em

ações pedagógicas.

Portanto é necessário tentarmos entender a aprendizagem, buscando um

outro eixo que respalde uma visão mais ampla, que possibilite a construção de um

conhecimento interdisciplinar desse processo.

Busca-se desta forma uma compreensão mais ampla para que consigamos

mediar situações frente os problemas de aprendizagem, onde possibilitem espaços

para a resignificação do ato de aprender e que as estruturas propostas no ensino

visem proporcionar a ampliação efetiva da vivencia do real significado do ato de

aprender.

O desenvolvimento potencial da criança abrange desde sua capacidade de

atividade independente até sua capacidade imitativa ou guiada.( VYGOTSKY, 1991

P.8)

7.8 - Concepção de Avaliação

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho,

com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados. Para que a avaliação cumpra sua

finalidade educativa, deverá, conforme a LDB 9394/96, ser contínua, permanente e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período.

A concepção de avaliação é diagnóstica e processual. Sendo diagnóstica

quando é referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos e

processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica.

Na Deliberação 07/99, do Conselho Estadual de Educação, no Capitulo I,

art. 8º, nos coloca o que a avaliação almeja: “o desenvolvimento formativo e cultural”

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e deve “levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e

sua participação nas atividades realizadas”.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96:

“A função da avaliação é alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica e não

apenas constatar o nível do conhecimento do aluno”.

A avaliação supera o papel de instrumento de medição da apreensão de

conteúdos, com métodos que incluem observação e registro do processo de

aprendizagem, dos avanços e dificuldades percebidos na apropriação do

conhecimento. Dando condições ao professor para tomar decisões quanto ao

aperfeiçoamento das situações de aprendizagem e promover a reformulação do

currículo com adequação dos conteúdos e métodos de Ensino.

Vigotsky trabalha a questão da apropriação do conhecimento. Argumenta

que a distância entre o nível de desenvolvimento real, que determina a capacidade

de resolver o problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, o qual

determina a resolução do problema com orientação é determinado de zona de

desenvolvimento proximal.

É essencial estabelecer a relação entre os conteúdos, o objetivo para este

ensino e a forma de sistematização, para então estabelecer instrumentos e critérios

de avaliações claros e específicos que serão utilizados no processo avaliativo.

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem, é realizada de forma

contínua, cumulativa e sistemática na escola, com o objetivo de diagnosticar a

situação de aprendizagem de cada aluno, em relação à programação curricular . A

avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas deve como

prática de investigação, interrogar a relação ensino aprendizagem e buscar

identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica.

A recuperação de estudos deve ser integrada ao processo de ensino, se adequando

às dificuldades dos alunos e realizadas paralelamente às aulas e avaliações.

Considerando a complexidade da alfabetização e letramento no início da

escolarização é importante lembrar que a maioria das crianças necessita de mais de

duzentos dias letivos para consolidar essas aprendizagens em conjunto com outras

áreas do conhecimento estabelecidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Fundamental. Assim, recorrendo ao Parecer CNE/CEB nº 4/2008, esse

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reafirma que o processo de avaliação deve considerar, de forma prioritária, que os

três anos iniciais constituam-se em um período destinado á construção de

conhecimentos que solidifiquem o processo de alfabetização e de letramento.

Portanto os procedimentos de avaliação devem acompanhar a necessidade de se

trabalhar pedagogicamente nesses 3 anos para o desenvolvimento das diversas

formas de expressão das crianças.

7.9 - Concepção de Formação Continuada

“Concluir a formação inicial é apenas o início de um longo caminho, porque o

processo de aperfeiçoamento não pode ser interrompido.” (MÁRCIA REGINA

CANHOTO DE LIMA)

Com vistas neste pressuposto entende-se que a formação deve ter

continuidade, alcançar a todos os segmentos da escola e também passar por

momento de reflexão e ação, buscando melhorar e ampliar a qualidade de ensino.

Considerando que a prática educativa é reflexiva e dialógica e que o ato

pedagógico é um ato político, acredita-se na força de transformação social do ato de

educar. Para tanto, o professor deve ser dinâmico, criativo, atento às questões

locais, mundiais e tecnológicas; ser conhecedor das concepções pedagógicas

adotadas pela escola, norteadoras da sua ação educativa, como condição essencial

para a autonomia e autoria de pensamento.

“O investimento no desenvolvimento pessoal e profissional do educador

deve ser permanente, integrado ao cotidiano da escola, no qual os educadores se

assumam como sujeitos do seu fazer, de forma ativa e necessariamente coletiva”.

(MÁRCIA REGINA CANHOTO DE LIMA)

Valorizar a construção da identidade e a formação dos educadores como

sujeitos participativos e reflexivos faz com que eles se desenvolvam adotando

posturas críticas em relação ao saber. A atualização de todo profissional é condição

fundamental em todos os ramos. As mudanças em regras e em orientações são

constantes e exigem do professor buscar sempre sua atualização através de

participação em cursos de formação continuada.

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Além do conhecimento específico da área, o professor precisa de outras

fontes de leitura para a sua formação, como por exemplo, na área de legislação

educacional. Ainda deve propor diferentes estratégias didáticas, idealizando

maneiras inovadoras de explorar suas aulas.

7.10 - Concepção de Infância e Adolescência

Durante muito tempo a figura da criança era tida como aquele que não tem

capacidade de ser, estar e atuar por ser criança, era vista apenas como um ser

moldado pelo adulto ou como um indivíduo sem valor, sem um espaço na sociedade.

Não se pensava a infância como na atualidade, ou seja, não se pensava, e

não se sabia o que representava ser criança; isso porque a criança não se

diferenciava do adulto e não era representada significativamente na família.

Mas a concepção da infância na atualidade, baseada na perspectiva social e

educacional, proporciona uma visão diferente da criança. É vista como um indivíduo

pertencente ao meio social, do qual a escola faz parte, está inserido em sua cultura

e dela adquire influências e aprendizagens.

Criança e infância são conceitos que se complementam, culturalmente

determinados e historicamente construídos. Os Referenciais curriculares atuais

dizem que "a educação infantil é situada na LDB como primeira etapa da educação

básica, e tem como finalidade propiciar o pleno desenvolvimento da criança"

7.11 - Concepção de Alfabetização e Letramento

A proposta construtivista influenciada pelas pesquisas de Ferreiro e Teberosky

(1986) e pelos modelos de leitura propostos por Goodmann (1967) e Smith (1971)

defende uma alfabetização contextualizada e significativa através da transposição

didática das práticas sociais da leitura e da escrita para a sala de aula e considera a

descoberta do princípio alfabético como uma conseqüência da exposição aos usos

da leitura e da escrita que devem ocorrer de uma forma reflexiva a partir da

apresentação de situações problema nas quais os alunos revelem espontaneamente

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as suas hipóteses e sejam levados a pensar sobre a escrita, cabendo ao professor o

papel de intervir de forma a tornar mais efetiva esta reflexão.

Nesta perspectiva, a alfabetização dar-se-á através de uma profunda imersão

das crianças nas práticas sociais de leitura e escrita, o letramento. A alfabetização,

que consiste na aquisição das técnicas de leitura, decodificação dos sinais, é

também importante, desde que trabalhadas simultaneamente à práticas de leitura e

escrita contextualizadas no cotidiano do aluno.

Grandes mudanças culturais, econômicas e sociais, observamos porém

avanços vem ocorrendo considerando estes na alfabetização, levando alguns

estudiosos a empregarem o termo letramento, a maneira como as pessoas vem se

apropriando da escrita onde a escrita tornou-se um instrumento fundamental para

suas interações e inserção no mundo.

Os conceitos de alfabetização e letramento ressaltam duas dimensões

importantes da aprendizagem da escrita. De um lado, as capacidades de ler e

escrever propriamente ditas e, de outro, a apropriação efetiva da língua escrita ”(...)

aprender a ler e escrever significa adquirir uma tecnologia, a de codificar em língua

escrita e de decodificar a língua e propriedade” Como relata Soares, (1998, pag.39)

Porém alfabetização se refere ao processo por meio do qual o sujeito domina

o código e as habilidades de utilizá-lo para ler e escrever. Trata-se do domínio da

tecnologia, do conjunto de técnicas que o capacita a exercer a arte e a ciência da

escrita.

Letramento, por sua vez, é o exercício efetivo e competente da escrita e

implica habilidades, tais como a capacidade de ler e escrever para informar ou

informar-se, para interagir, para ampliar conhecimento, capacidade de interpretar e

produzir diferentes tipos de texto, de inserir-se efetivamente no mundo da escrita,

entre muitas outras.

Como descreve as Orientações Pedagógicas de Nove Anos, alfabetização e

letramento são processos com múltiplas facetas, infere-se que um ensino que

oriente adequadamente a aprendizagem inicial da língua escrita deve desenvolver

essas múltiplas facetas: na área da alfabetização, a aquisição do sistema alfabético

e ortográfico da escrita, que envolve a compreensão e apropriação das relações

fonema-grafema e as técnicas e convenções para seu uso; na área do letramento, o

desenvolvimento das diversas competências necessárias para participação

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adequada e eficiente nas diferentes práticas sociais de que a língua escrita faz

parte integrante, entre outras: aprender a reconhecer, ler e compreender diferentes

gêneros de textos, com diferentes objetivos, para diferentes interlocutores, em

diferentes situações,da mesma forma, aprender a escrever diferentes gêneros de

textos, com diferentes objetivos, para diferentes interlocutores, em diferentes

situações, conhecer e saber utilizar fontes escritas de informação, desenvolver

atitudes e comportamentos positivos em relação à leitura.

8 - MARCO OPERACIONAL

A partir da realidade descrita e analisada, no marco situacional o Colégio

Estadual Professor Paulo Freire – Ensino Fundamental e Ensino Médio deseja

formar cidadãos críticos, atuantes, participativos, conscientes não só do seu papel,

mas também preocupados com os demais segmentos da sociedade, buscando a

harmonia entre o ser social e a natureza.

As ações a serem realizadas pela escola para incorporar os conhecimentos

e comportamentos, devem ser ações conscientes e organizadas, levando a uma

sociedade mais justa e humana, servindo de referência, educando o aluno para uma

vida plena, que possam interagir na história da comunidade, ensinando-os a pensar,

a criar e a decidir, para que seus objetivos pessoais sejam alcançados com

equilíbrio, responsabilidade e autoconfiança, visando a integração, atuação e

participação de todos, identificando-os como ser fundamental no processo

organizacional e de ensino-aprendizagem da escola.

Buscar e incentivar os alunos na pesquisa cientifica e experimental, com

objetivo de prepara-los ao mundo de trabalho e ao ingresso no Ensino Superior

valorizando os conhecimentos empíricos para que os conhecimentos científicos,

historicamente produzidos, a cultura e os costumes herdados sejam adquiridos,

discutindo questões sobre política, sociedade, meio ambiente, despertando o

pensamento filosófico, a curiosidade e respeitando as individualidades de cada ser.

A autonomia implica responsabilidades e comprometimento com as

instituições que representam a comunidade (conselhos de classe, associação de

pais e mestres, grêmios estudantis, etc), para que haja participação e compromisso

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de todos, mobilizando e criando propostas que resultem de fato na construção de

uma escola democrática e com qualidade social.

Além disso, todos os setores da escola devem estar abertos à diversidade e

à receptividade do novo,buscando a construção de um espaço escolar que

proporcione e priorize o avanço da prática educativa, para formar cidadãos críticos e

atuantes na sociedade, compartilhando conhecimentos e vivenciando experiências.

A melhoria da qualidade de ensino visa a motivação, pois a partir deste, o

estabelecimento passa a oferecer alternativas para solucionar o déficit da leitura,

escrita e interpretação com apoio para os docentes e discentes, pensando em

alternativas reais, que atendam as necessidades apontando direções e sugerindo

reflexões sobre técnicas que possam ser aplicadas aos problemas e desafios

emergentes.

E neste contexto, a valorização do educador será prioridade, através da

formação continuada proporcionando a atualização e enriquecendo sua prática

pedagógica.

A Escola propõe dar suporte aos alunos com dificuldade de aprendizagem,

através de intervenções pedagógicas. Com Base na Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, do Ensino Fundamental Art. 32 I.O desenvolvimento da

capacidade de aprender tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da

escrita e do cálculo. Art. 32 III o Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem,

tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de

atividades e valores.

Cabe a escola criar oportunidades ao desenvolvimento do aluno na parte

intelectual, social e moral, propiciando a aquisição de conhecimentos que

possibilitem o acesso ao saber elaborado, onde o aluno possa participar ativamente,

na sociedade que está sendo inserido. Assim, será estimulada a pesquisa com a

finalidade de desenvolver hábitos de responsabilidade e independência para que

possam construir seu próprio conhecimento.

A ampliação do Ensino Fundamental para os nove anos previsto na LDB Nº

9394/96 A Lei nº 11.274/06 trata da duração do Ensino Fundamental, ampliando-o

para nove anos, com matricula obrigatória aos seis anos. Vem representar um

avanço importantíssimo na busca de inclusão e êxito das crianças das camadas

populares em nossos sistemas escolares.

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Tendo como referência as Orientações para o Ensino Fundamental de Nove

Anos, no que condiz ao ensino fundamental, as crianças de seis anos, assim como

as demais de sete a dez anos de idade, precisam de uma proposta curricular que

atenda a suas características, potencialidades e necessidades específicas.

Porém não se tratar transmitir conteúdos de duas etapas da educação básica,

trata-se de construir sim as necessidades de desenvolvimento da adolescência.

Portanto, projetar um novo currículo no contexto do Ensino Fundamental de

nove anos, significa falar dede crianças em processos diferentes linguagens, não

somente da escrita e da fala, deve-se considerar as particularidades e as formas de

comunicação, características do desenvolvimento infantil, expressas na fala.

Visando a superação do distanciamento, muitas vezes, evidenciando entre a

Educação Infantil e o Ensino Fundamental, espera-se que este seja o momento

propício para aliar o acervo de conhecimentos destes dois importantes níveis da

Educação Básica.

Pois esta ligação se faz necessário para possibilitar um trabalho de

articulação, proporcionando complementaridade e continuidade de processos de

aprendizagem, assegurando a característica de aprofundamento da complexidade

dos conhecimentos sistematizados.

Esta inclusão obrigatória das crianças no Ensino Fundamental é a hora para

refletir e efetivar uma práxis pedagógica que considere a infância, oportunizando a

aquisição do conhecimento nas dimensões artísticas, filosófica cientifica, papel

pedagógico essencial da instituição escolar, aliada á exploração da ludicidade

também na escola de Ensino Fundamental.

Consta no Parecer nº 04/98 que institui as DCNs para o Ensino Fundamental

onde sugere uma interação entre os diferentes conhecimentos foi também

incorporado pela Legislação Educacional, em que se destaca, por exemplo a

“interação entre as diversas áreas de conhecimentos”

DCNs para a Educação Infantil art. 3º parágrafo IV e que “as aprendizagens

são constituídas na interação entre os processos de conhecimento”

A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos representa um avanço

na busca de inclusão e êxito das crianças. Ao iniciar o Ensino Fundamental um ano

antes, passam a ter mais oportunidades para cedo começar a se apropriar de uma

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série de conhecimentos, entre os quais tem um lugar especial o domínio da escrita e

das práticas letradas de ler compreender e produzir textos.

Cabe ao professor organizar o processo pedagógico na sala de aula,

juntamente com outros professores, pedagogo e direção, definir, organizar e planejar

um trabalho que possibilite a especificidade, a potencialidade, os saberes, os limites,

das crianças e adolescentes, diante do desafio de uma formação voltada para a

cidadania, a autonomia e a liberdade responsável a aprender e transformar a

realidade de maneira positiva.

Num mundo em constantes transformações, a educação escolar apresenta-se

como instrumento mediador das relações estabelecidas entre o homem e a

sociedade e, como prática social, visto que esta não está dissociada de outras

práticas que permeiam igualmente o processo de interação humana.

Não se pode deixar de considerar que é durante os primeiros anos de

escolarização que o aluno tem a oportunidade de vivenciar experiências

significativas de aprendizagem. Pois ele adquire experiências e amplia sua estrutura

mental e emocional, apropria-se de maneiras novas de pensar e agrega valor ao seu

estilo de resolver problemas e compartilhar a afetividade, que o conduzirão à

juventude bem-sucedida e à vida adulta de sucesso.

Durante o percurso no Ensino Fundamental, o aluno tem a oportunidade de

se conhecer e de conhecer o outro em espaços de socialização próprios dessa fase

de desenvolvimento, de fazer escolhas, fortalecer sua auto-estima. enfim, o que o

aluno constrói durante esses anos de escolarização será a expressão de seu

talento, de sua criatividade e de sua capacidade de realização.

A cada etapa da Educação Básica, o currículo aponta para a aquisição de

habilidades e competências adequadas ao nível de desenvolvimento e maturidade

do aluno, considerando ainda suas experiências e oportunidades vivenciadas na

família, na instituição educacional e no meio social em que está inserido.

Através dessa premissa é que destacamos a qualidade do trabalho

pedagógico onde está associada à capacidade de avanços no desenvolvimento do

aluno, destacando-se a importância do papel do professor no processo de ensino e

de aprendizagem, assim como a relevância da proposta pedagógica adotada pela

instituição educacional.

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41

A tarefa do Diretor em conjunto com a A.P.M.F., Conselho Escolar e

Comunidade Escolar, é estabelecer promoções coletivas e execuções de reparos

para melhoria das condições físicas e de trabalho dos docentes com a consequente

melhoria do rendimento escolar dos discentes, aquisição de materiais didáticos e

outros que venham a contribuir com os objetivos educacionais da Escola.

Para atingir os objetivos aqui propostos, o Colégio tem como suporte:

Conselho Escolar; é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa

e fiscal, com objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da Escola,

critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a

comunidade, nos limitem da legislação em vigor e pela Secretaria do Estado da

Educação.

Conselho de Classe; é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didáticos - pedagógicos, com atuação restrita a cada

classe do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo

adequado a cada caso, sendo constituído pelo Diretor, pela Equipe Pedagógica, pelo

Coordenador de Curso e por todos os professores que atuam numa mesma classe.

Tem por finalidade estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação

com o trabalho do professor, na direção do processo ensino – aprendizagem,

proposto pelo plano curricular;

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada trimestre, em

datas previstas, no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato

relevante assim o exigir.

O Grêmio Estudantil Professor Altair Steff, têm como objetivo integrar e

representar os estudantes da escola, defender os direitos e interesses, cooperar

para melhorar a escola e a qualidade do ensino, visando uma integração

harmoniosa, incentivando e promovendo atitudes educacionais, culturais cívicas,

desportivas, sociais e de solidariedade.

O Grêmio Estudantil promoverá eventos culturais; peças teatrais, gincanas,

concursos, coral, festival de dança, de música, de humor, recitais de poesias, festas

e shows, cursos e campeonatos esportivos, palestras, campanha de agasalho e de

alimentos, é integrando os alunos e a comunidade.

A Associação de Pais e Mestres do Colégio Estadual Professor Paulo Freire

Ensino Fundamental e Médio, tem como objetivo a defesa dos interesses morais e

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42

materiais da escola, representa os pais em nível local junto aos poderes públicos e

as autoridades de educação em particular informando aos pais sobre tudo o que diz

respeito à escolaridade de seus filhos.

As avaliações serão desenvolvidas no decorrer do trimestre, por meio das

atividades desenvolvidas em sala de aula e/ou na escola observando o desempenho

do aluno a cada avaliação e proporcionando a recuperação paralela de estudos e

novos instrumentos avaliativos para que o aluno tenha possibilidade de expressar a

aquisição de conhecimentos de várias maneiras e, dessa forma, não se cometa

injustiças com o aluno no que diz respeito a aprovação e reprovação do aluno.

Constitui finalidade específica a conjunção de esforços, a articulação de objetivos e

harmonia de procedimentos, o que a caracteriza principalmente por interagir junto à

escola como instrumento de transformação.

Os pais frequentam o Colégio sempre que sentem necessidade ou quando

são convocados, mas também serão organizadas reuniões periódicas para debates

sobre o andamento do ano letivo. Nessas reuniões, onde há a participação dos pais,

eles ouvem, colocam suas angústias quanto à Educação de seus filhos e sugerem

encaminhamentos para sanar problemas e/ou melhorar a qualidade do ensinA

Escola deve proporcionar a diversificação e a apropriação dos seus conteúdos,

visando priorizar o desenvolvimento de competências pelos alunos para que, cada

vez mais, compreendam e possam interagir no mundo em que vivem. Viabilizar a

construção de práticas pedagógicas que respeitem as diferenças entre os alunos e

que, ao mesmo tempo, considerem essas diferenças como elementos essenciais e

que possam acrescentar ao de trabalho, promovendo uma constante interação entre

os alunos, é um princípio fundamental na perspectiva de assegurar uma educação

de qualidade.

9 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico assim como também o currículo, que é parte

integrante do mesmo deve em sua essência, buscar a transformação da realidade

social. Partindo do pressuposto que a sociedade não é algo estático, mas algo que

está em constante transformação, é dessa forma que o projeto deve ser tratado,

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43

sempre levando em consideração as mudanças e as necessidades da sociedade

atual.

[...] o projeto político-pedagógico pode ser considerado como a

‘carteira de identidade’ da escola, evidenciando os valores que cultua, bem

como o percurso que pretende seguir em busca de atingir a intencionalidade

educativa. Espera-se que prevaleça o propósito de oferecer a todos

igualdade de oportunidades educacionais, o que não significa

necessariamente, que as oportunidades sejam as mesmas e idênticas para

todos. (EDLER, 2004, p. 156-157).

Como princípios norteadores do PPP, deve-se priorizar a liberdade que a

escola pública através de uma gestão democrática pode propiciar a seu alunado, ao

mesmo tempo integrar a sociedade junto aos alunos, a equipe pedagógica, enfim, à

comunidade escolar, visando autonomia, para identificar as necessidades da

comunidade.

Deve estar em constante processo de discussão, elaboração e modificação,

servindo de suporte para a escola.

O Projeto Político Pedagógico é um documento presente no cotidiano da

escola, que estabelece diretrizes a serem seguidas por todos os membros

envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, assim sendo, devendo

acompanhar e avaliar o cumprimento ou não de ações presentes, para que este

não se torne dissociado da ação, deixando de produzir várias transformações

necessárias a uma prática educacional, que desenvolva no educando a

criatividade e a cidadania esperadas pela sociedade atual.

O projeto político-pedagógico é uma construção coletiva na qual “o texto

estará sempre em processo de aprimoramento, por se tratar de um ‘tecido’ que

nunca se arremata, porque a vida é dinâmica e exige modificações permanentes.”

(EDLER, 2004, p.157).

Nesta instituição, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, bem como

a comunidade escolar e sociedade local podem e devem estar presentes na

execução, acompanhamento e avaliação do Projeto políticos - pedagógica, para

que eventuais falhas sejam verificadas e novas estratégias sejam elaboradas e

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44

desenvolvidas durante o processo, buscando eficácia em sua implantação com

resultados positivos.

A ampliação do Ensino Fundamental é o momento para rever concepções

e práticas de avaliação do ensino-aprendizagem, assegurando aprendizagem de

qualidade a todos.

As Orientações para Ensino Fundamental de Nove Anos refere-se os

instrumentos utilizados podem ser variados, mas precisam diagnosticar,

sistematicamente a construção de saberes específicos, capacidades, habilidades,

além de aspectos ligados ao desenvolvimento pessoal e social.

Portanto os instrumentos usados, além de diagnosticar, servem para o

professor repensar sua prática.

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45

10 - REFERÊNCIAS

ALVES. Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. 12. Ed. São

Paulo: Cortez, 1985.

BRASIL, Ministério da Educação. Lei de diretrizes e bases da educação

nacional. Lei nº. 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996.

CARVALHO, Edler Rosita. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”.

Porto alegre: 2004. Ed. Mediação (p.64-83)

COSTA, Marisa Vorraber. Org. Escola básica na virada do século.Cortez:

São Paulo, 1996.

DALBEN, A. I. L. de F. Dimensões subjetivas na prática dos Conselhos

de Classe. In DALBEN, A. I. L. de F. Trabalhos Escolares e Conselho de Classe.

Campinas, SP: Papirus, 1995 (P143-200).

DEMO, Pedro. ABC iniciação à competência reconstrutiva do professor

básico. Campinas: Papirus, 1995.

DEMO, Pedro. Aprendendo a aprender com a educação: análise de

experiências recentes. Curitiba: Base, 1998.

DEMO, Pedro. Avaliação: sob o olhar propedêutico. Campinas: Papirus,

1996.

DEMO, Pedro. Conhecimento moderno: sobre ética e intervenção do

conhecimento. Vozes, Petrópolis, 1997.

DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Campinas: Papirus,

1993.

Page 46: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO ... · colÉgio estadual do campo professor paulo freire ensino fundamental e mÉdio projeto polÍtico pedagÓgico quitandinha

46

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas: Autores associados,

1996.

DEMO, Pedro. Avaliação da Aprendizagem Escolar: Um ato amoroso.

Cap IV-173.

DEMO, P. Pesquisa e construção do conhecimento: metodologia

cientifica no caminho de habermas. Rio de Janeiro. Templo: Brasileira, 1994.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 6ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

1974.

FREIRE, Paulo. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. 4 ed. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1992

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática

educativa. 6ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis:

Vozes, 1994.

PAULON, Simone Mainieri.Documento subsidiário á política de inclusão.

Brasília: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial, 2007.

PIAGET, Jean. O equilíbrio das estruturas cognitivas. São Paulo: Cortez.

1989

VEIGA, I. P. A. As dimensões do processo didático na ação docente.

VYGOSTSKY, Lev Semyonovitch. A formação Social da Mente. São Paulo:

Martins Fontes 1989

VYGOSTSKY, Lev Semyonovitch. Pensamentos e linguagens. São Paulo:

Martins Fontes 1989

Page 47: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO ... · colÉgio estadual do campo professor paulo freire ensino fundamental e mÉdio projeto polÍtico pedagÓgico quitandinha

47

LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar: um ato

amoroso. São Paulo: Cortez, 1996.

LUCKESI, Cipriano. Prática docente e avaliação. São Paulo: Cortez, [1990]

p.49.

VASCONCELOS, Celso. Planejamento: plano de ensino, aprendizagem e

projeto educativo. São Paulo: Libertad, 1995.

Currículo Básico para a Escola Publica do Estado do Paraná.

Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de Julho de

1.990 (ECA).

História e cultura afro-brasileira e africana. Lei nº 10.639/03.

Deliberação 007/99.

Orientações Gerais para o Ensino Fundamental de 9 anos, 2006.

Orientações Pedagógicas para os Anos Iniciais

Fundamental de Nove Anos, 2010

Orientações para a Inclusão da Criança de Seis Anos de Idade

Fundamental de Nove Anos, 2006

A Criança de 6 anos, a linguagem escrita e

Ensino Fundamental de Nove Anos, 2009

Orientações para o trabalho com a linguagem escrita em turmas de

criança de seis anos de idade

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48

ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ CURRICULAR

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE –

ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANOS E ENSINO MÉDIO.

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Município: 2140 – Quitandinha/Paraná

Estabelecimento: 00318

Núcleo Regional de Educação: 003 - Área Metropolitana Sul

Turno: Noite

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49

1 - MATRIZ CURRICULAR

1.1 - Matriz Curricular do Ensino Fundamental

Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Município: 2140 - Quitandinha/ Paraná

Estabelecimento 00318 Núcleo Regional de Educação – 03

Turno: Manhã e Tarde Área Metropolitana Sul

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

NRE: 03 – AREA METROP.SULESTABELECI

MENTO:

00318 –

PAULO

FREIRE, C E

PROF – E

FUND

ENT

MANTENEDO

RA:

GOVERNO

DO ESTADO

DO PARANÁCURSO: 4039

– ENS.

FUNDAMENT

AL 6º / 9º

ANOS

TURNO:

MANHÃ E

TÁRDE

ANO DE

IMPLANTAÇÃ

O: 2012 –

SIMULTÂNEA

MODULO: 40

SEMANASDISCIPLINAS / SERIE 6º 7º 8º 9º

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50

B N C ARTES

CIENCIAS

EDUCAÇÃO FISICA

ENSINO RELIGIOSO

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

3

3

1*

3

3

4

4

2

3

3

1*

3

3

4

4

2

4

3

3

3

4

4

2

4

3

3

3

4

4

SUB-TOTAL 23 23 23 23PD LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

** INGLÊS.

2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96.

* NÃO FOI COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA PARA O ALUNO.

** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

DATA DE EMISSÃO: 11 DE OUTUBRO DE 2006.

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51

ENSINO MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE –

ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANOS E ENSINO MÉDIO.

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Município: 2140 – Quitandinha/Paraná

Estabelecimento: 00318

Núcleo Regional de Educação: 03 - Área Metropolitana Sul

Turno: Noite

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52

1.2 - Matriz Curricular do Ensino Médio

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Município: 2140 – Quitandinha/Paraná

Estabelecimento: 00318 Núcleo Regional de Educação – 03

Turno: Noite Área Metropolitana Sul

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NUCL

EO: 03 ÁREA

METROPOLITA

NA SUL

MUNICÍPIO:

2140 –

QuitandinhaEST.:

00318 -

PAULO

FREIRE,

C E PROF

– E FUND

ENT.

MANTEN.:

GOVERN

O DO

ESTADO

DO

PARANÁCURSO:

0009 –

ENSINO

MÉDIO

TURNO:

NOITE

ANO

IMPLANT.

: 2010 –

SIMULTA

NEA

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53

MODULO:

40

SEMANA

SDISCIPLINAS /SÉRIE 1º 2º 3º

BN

C

ARTE

BIOLOGIA

EDUCAÇÃO FISICA

FILOSOFIA

FISICA

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LINGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

QUIMICA

SOCIOLOGIA

2

2

2

2

2

2

2

3

4

2

2

2

2

2

2

2

2

3

2

2

2

2

2

2

2

2

2

3

4

2

2

SUB TOTAL 23 23 23PD L.E.M, - INGLES. 2 2 2

SUB - TOTAL 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

OBS: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45

MINUTOS.

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54

ENSINO MÉDIO

2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Muitos alunos após terminarem o Ensino Fundamental, procuram dar

continuidade aos seus estudos. E o estabelecimento de ensino deve estar

preparado para novos desafios o qual enfrentará no decorrer do processo.

Mesmo que muitos alunos o façam após uma ou duas reprovações, muitos já se

encontram em idade e necessidade de trabalhar. E o que existe disponível á eles

é o Ensino Médio noturno.

A implantação do Ensino Médio, no Colégio Estadual Paulo Freire, na

localidade de Turvo, no Município de Quitandinha, Estado do Paraná, veio de

encontro às necessidades dos alunos, que na maioria das vezes trabalham

durante o dia e estes chegam cansados e também pela longa distância

percorridas por alguns, que às vezes acabam desistindo de estudar nos períodos

de frio.

O Ensino Médio é de suma importância neste estabelecimento de ensino, pois

é a condição que o adolescente e o jovem tem de se preparar para prosseguir

seus estudos e fazer o vestibular e poder realizar seu objetivo através de um

curso por ele desejado para o Ensino Superior, meta de todo coletivo de jovens

que vivem nestes pais.

O mercado de trabalho recruta jovens que tem mais qualidade e qualificação

para assumir as vagas por ele ofertadas. Aquele que ingressou na faculdade ou já

possui o Diploma Universitário em seu currículo. Com objetivo de adquirir um

melhor desempenho profissional e melhorar sua qualidade de vida.

Sem prejuízo da qualidade de Ensino e aprendizagem e para conter a evasão

de jovens que frequentam o Ensino Médio noturno, a SEED e o NRE, estão

realizando estudos e análises em busca de mudanças. Que o adolescente ou o

jovem após uma evasão, não perca todo o ano letivo, este será dividido em Ciclos

ou períodos. Oferecendo a sua clientela oportunidades de formação nesse nível

de estudo para aqueles que não o possuem ou desejam recomeçar, que estes

alunos, não percam o ano de estudo e sim possam recomeçar no ponto em que

pararam.

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55

O Ensino Médio é a primeira etapa na formação profissional do ser humano. Além

das disciplinas envolvidas, estes alunos estão recebendo capacitação e

orientação para ingressar no mercado de trabalho bem competitivo, que sempre

vence aquele que obter bons resultados escolares, melhor preparo físico, social e

intelectual.

Através de uma escolha certa, estes estudantes devem adquirir experiências e

retornam formados inseridos em sua área de atuação.

O Ensino Médio deve preparar o aluno para ter o conhecimento dos conceitos

básicos, onde ele possa escolher por si próprio o rumo a seguir, trabalhar o geral,

pois a escolha é somente dele.

É importante que o educador de significados ao objeto do conhecimento,

lance desafios aos educandos, incentive os questionamentos e exerça a função

de mediador da aprendizagem, valorizando a interação.

A política nacional para o Ensino Médio, está prevista na Lei e Diretrizes e

bases da Educação Nacional LDB 9394/96, de 20 de dezembro de 1996.

Art. 35. O ensino médio, etapa final de educação básica, com duração mínima

de três anos, terá como finalidades:

I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental. Possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a

novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento

critico;

IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnólogicos dos processos

produtivos, relacionados a teoria com a prática, no ensino da cada disciplina.

Art.36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste

Capitulo e as seguintes diretrizes:

I – destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado

da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da

sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação,

acesso ao conhecimento e exercício da cidadania;

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56

II – adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa

dos estudantes;

III – será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina

obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda em caráter

optativo, dentro das disponibilidades da instituição.

§ 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação, serão

organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção

moderna:

II – conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III – domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao

exercício da cidadania.

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57

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO

PREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

MATRIZ CURRICULAR DAS DISCIPLINAS DO ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

QUITANDINHA – PARANÁ

2012

Page 58: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO ... · colÉgio estadual do campo professor paulo freire ensino fundamental e mÉdio projeto polÍtico pedagÓgico quitandinha

58

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTES

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA ENSINO RELIGIOSO

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA GEOGRAFIA

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LINGUA PORTUGUESA

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DELINGUA ESTRANGEIRA

MODERNA

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA BIOLOGIA

ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

MATRIZ CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ESPANHOL

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59

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE ARTE

QUITANDINHA

2012

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60

ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE

A disciplina de Artes enquanto disciplina escolar possibilita o estudo da arte

como campo do conhecimento, constituído de saberes específicos, envolvendo as

manifestações culturais – locais, nacionais e globais – o contexto histórico-social e o

repertório de conhecimento do aluno.

A sistematização do ensino da Arte na escola desempenha um papel social,

na medida em que democratiza um conhecimento específico e interfere na formação

do indivíduo enquanto fruidor de nossa cultura e conhecedor da construção de sua

própria nação (BARBOSA, 2002:14). Assim sendo, as práticas educativas da

disciplina precisam assumir um compromisso com a diversidade cultural,

reconhecendo-a como patrimônio da humanidade, considerando desse o repertório

de conhecimento do aluno até as produções de grupos sociais que historicamente

foram marginalizados por uma concepção de arte elitista.

Partindo dessa premissa de que a construção do conhecimento em arte

acontece por meio de inter-relação de saberes, entende-se que ao se apropriar de

elementos que compõem o conhecimento estético, seja pela experimentação, seja

pela análise estética das diferentes manifestações artísticas, o aluno se torna capaz

de refletir a respeito dessa produção e dos conhecimentos que envolvem esse fazer.

Essa inter-relação de saberes refere-se nas diferentes linguagens (música – dança –

artes visuais e teatro), processo que se dará sabendo-se, porém, que cada uma das

linguagens possuem elementos estéticos específicos. Tal abordagem favorecerá a

superação de práticas que tratavam destes conceitos de forma fragmentada,

passando a agregar novos significados aos mesmos.

Fazer arte é pensar sobre o trabalho artístico que se realiza, assim como

sobre a Arte que é e foi concretizada na história, podem garantir ao aluno uma

situação de aprendizagem conectada com os valores e os modos de produção

artísticas nos meios socioculturais.

Ensinar Artes em consonância com os modos de aprendizagem do aluno

significa então, não isolar a escola da informação sobre a produção histórica e social

da Arte, ao mesmo tempo, garantir ao aluno a liberdade de imaginar e identificar

propostas artísticas pessoais ou grupais com base em intenções próprias.

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61

Assim aprender com sentido e prazer está associado à compreensão mais

clara daquilo que é ensinado.

Cabe ao professor escolher os modos e os recursos didáticos adequados

para apresentar as informações, observando sempre a necessidade de introduzir

formas artísticas, por que ensinar arte com arte é o caminho mais eficaz. O aluno,

em situação de aprendizagem precisa ser convidado a se exercitar nas práticas de

aprender a ver, observar, ouvir, atuar, tocar e refletir sobre elas.

É papel da escola incluir as informações sobre a Arte produzida nos âmbitos

regional, nacional e internacional, compreendendo criticamente também aquelas

introduzidas pelas mídias para democratizar o conhecimento e ampliar as

possibilidades de participação social do aluno.

O aluno pode observar que os trabalhos artísticos envolvem a aquisição de

códigos e habilidades que passa a querer dominar para incorporar em seus

trabalhos.

A aprendizagem em Artes acompanha o processo de desenvolvimento geral

da criança e do jovem que observa que sua participação nas atividades do cotidiano

social está envolta na regularidade, acordos e leis que reconhece na dinâmica social

da comunidade à qual pertence, pelo fato de se perceber como parte constitutiva

dessa.

A partir desses apontamentos a disciplina de Artes apresenta-se como

componente curricular responsável para oportunizar ao aluno o acesso

sistematizado aos conhecimentos em Arte, por meio das diferentes linguagens

artísticas.

2 - OBJETIVO GERAL

Instrumentalizar o aluno com um conjunto de saberes em arte que o

permitam utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas

manifestações culturais.

No transcorrer do ensino fundamental, espera – se que os alunos

desenvolvam seus conhecimentos nas linguagens da área de arte (Artes visuais,

dança, música, teatro) produzindo individual e coletivamente, apreciando e

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valorizando a arte em suas diversas épocas, povos e culturas, produzidas ao longo

da história e na contemporaneidade.

Assim, o ensino de Artes organiza – se de modo que os educandos sejam

capazes de:

- Compreender, utilizar e pesquisar de forma pessoal e coletiva produção

artística contextualizando – os culturalmente, identificando diferenças de padrões

artísticos em diferentes grupos sociais e étnicos;

- Observar a arte e a realidade, exercitando a discussão, argumentando a

arte do modo sensível;

- Identificar as diferentes funções da arte, do trabalho e da produção dos

artistas;

- Organizar informações sobre a arte, variedade de produtos artísticos de

diferentes concepções;

- Organizar informações sobre a arte e artistas, fontes de comunicação e

informação.

- Vivenciar através do fazer artístico a importância da arte;

- Identificação das diferentes linguagens na produção de atividades artísticas

correlacionadas;

- Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens

como meio da organização cognitiva da realidade pela constituição de significados,

expressão, comunicação e informação;

- Compreender e usar outras áreas do conhecimento inter-relacionando – as

com as linguagens artísticas, suas épocas e características próprias.

- Propiciar reflexões que favoreçam a formação integral do cidadão reflexivo,

ativo e responsável tendo em vista a construção de um mundo mais humanizado.

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A disciplina de Artes do Ensino Fundamental contempla as linguagens das

Artes visuais, da Dança, da Música e do Teatro, cujos conteúdos estruturantes estão

articulados entre si, compreendem aspectos significativos do objetivo de estudo e

possibilitam a organização dos conteúdos específicos.

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63

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Arte para o Ensino Fundamental

são:

• Elementos Formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

Áreas da disciplina de Arte para o Ensino Fundamental:

• Artes visuais;Dos elementos formais: Linha, Forma, Textura,

Superfície, Volume, Cor e Luz

• Dança;Dos elementos formais: Movimento Corporal, Tempo, Espaço

• Música; Dos elementos formais: Altura, Duração, Timbre, Intensidade e

Densidade

• Teatro; Dos elementos formais: Personagem: expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais, ação e espaço

• Das Produções / Manifestações Artísticas Representações teatrais

diretas, improvisação cênica e dramatização.

Os Elementos contextualizados permeiam os conteúdos estruturantes

na prática pedagógica em todas as linguagens artísticas e ao mesmo tempo em que

constrói uma possível relação entre elas e permitindo uma melhor apreensão dos

conteúdos em arte, compreendendo:

Contextualização histórica, autores e artistas, gêneros, estilos, técnicas

correntes artísticas e relações identitárias locais, regionais e globais.

Alguns temas serão abordados em todas as turmas como:

CULTURA AFRICANA E AFRO BRASILEIRA

Os conteúdos sobre cultura Africano e Afro - Brasileira, História do Paraná,

Meio Ambiente, serão trabalhados no decorrer do ano letivo, em todas as séries do

ensino fundamental.

• A presença de elementos e rituais das culturas de matriz Africana nas

manifestações populares brasileiras: congada, samba de roda, maracatu e coco.

• A cultura Africana e Afro-Brasileira e as artes plásticas: máscaras,

esculturas, tecelagem e pintura corporal.

• Artistas plásticos como mestre Didi (Bahia-Brasil) e a presença e

influência da arte Africana nas obras de artistas contemporâneas.

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HISTÓRIA DO PARANÁ

• Folclore Paranaense (usos e costumes, lendas e mitos, fandango, boi-

de- mamão).

• A arte do Paraná.

MEIO AMBIENTE

• Conscientização e preservação do meio-ambiente.

• Artista: frans Krajceberg

• Aquecimento global

4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

4.1- 6º ANO

4.1.1 - ARTES VISUAIS

• Arte com papel; recorte de papel, estudo das cores, trançado com

papéis rendados, origami.

• Arte do desenho (linha e classificação, silhueta, textura tátil e gráfica,

instrumentos de desenho, retrato e auto-retrato reconhecendo artísticas).

• Criação de letras (Imagens de letras, letras manuscritas, família de

letras, iluminuras, criptografia).

• Arte e geometria (O triângulo como expressão, identificação de formas

geométricas nas obras e épocas de diversos artistas, arcos de circunferência,

malhas geométricas, tangran, estruturas geométricas).

• Etnografismo (Arte rupestre, cores na arte primitiva, arte indígena,

Grafismo indígena, Grafismo nas ruas).

• Arte Pré-histórica.

• Arte Oriental

• Arte Africana

• Arte Grego Romana

4.1.2 - MÚSICA

• História da música

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• Ritmo

• Melodia

• Música popular

• Música erudita

• Elementos constitutivos da música

• Linguagem musical

• Voz e instrumentos

• Tecnologias contemporâneas

4.1.3 DANÇA

• História da dança

• Danças populares

• Dança clássica, moderna e contemporânea.

• Performance

• Improvisação

• Ritmo

• Linguagem da dança

• Coreografia

4.1.4 TEATRO

• História do teatro

• Teatro Oriental

• Teatro Medieval

• Texto dramático

• Gênero, tragédia, comédia e circo.

• Encenação

• Interpretação

• Personagem: expressão: corporal, facial, vocal e gestual.

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4.2 7º ANO

4.2.1 - ARTES VISUAIS

• Estilo de moradias (Pré – história a atual, sua região, maquetes,

relação com obras de outros artistas)

• Estudo das formas (vegetais, kirigami, dobraduras, formas

pentagonais, relação com artistas e suas épocas)

• Estudo da cor arco – íris, origem, misturas, ilusão cromática,

(harmonias cromáticas)

• Bandeiras (município, estado, país, formas artísticas, populares,

identificação)

• Ícones (Imagens na comunicação; representação do corpo; informática)

• Geometria e arte (Figuras espaciais, polígonos, poliedros, estruturas

geométricas, perspectiva)

• Diversidade da arte (Arte nomeio da rua, expressão através da arte,

cultura erudita, composição plástica)

• Patrimônios culturais – cidades históricas (São Luiz do Maranhão,

Olinda, Pelourinho e Lapa).

• Arte Indígena

• Arte Popular

• Arte Brasileira e Paranaense

• Arte Barroco

4.2.2 TEATRO

• História do teatro

• Teatro contemporâneo

• Teatro Popular

• Teatro Brasileiro e Paranaense

• Teatro Africano

• Elementos constitutivos do teatro

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• Linguagem teatral

• Instalações físicas e tipos de palco

• Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

• Interpretação

• Encenação

• Dramaturgia

4.2.3 MÚSICA

• História da música

• Música popular

• Música erudita

• Elementos constitutivos da música

• Linguagem musical

• Voz e instrumentos

• Tecnologia contemporânea

• Gênero: folclórico, indígena, popular e ético.

4.2.4 DANÇA

• História da dança

• Danças populares

• Dança Brasileira, Paranaense

• Dança Africana, Indígena

• Dança clássica, moderna e contemporânea

• Performance

• Linguagem da dança

• Coreografia

• Movimento

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4.3 8º ANO

4.3.1 ARTES VISUAIS

• Máscaras (confecção, origem, ritual indígena, ilha de páscoa,

esculturas)

• Cor (Natureza da cor, círculo das cores, composições cromáticas, cor e

sensação, escala cromática)

• Poesia e arte (Fernando Pessoa, heterônimo, caricatura)

• Identidade visual (estilos diferenciados, modelistas, questões éticas,

tipos inesquecíveis e arrojados) Exemplo: salvador Dali.

• Símbolos e ícones (Logomarcas, Rosa dos Ventos, símbolos de

nações, embalagens e sacolas – confecção);

• Design (Projeto de design, design da natureza, design de calçados,

design gráfico, têxtil).

• Arte Contemporânea

• Arte no Seculo XX

4.3.2 TEATRO

− Improvisação

− Jogos teatrais

− Dramaturgia

− Performance

− Criação e construção de personagens.

− Texto dramático

− Representação no Cinema e Mídias

4.3.3 DANÇA

• Improvisação

• Composição coreográfica

• Registro coreográfico

• Preparo corporal

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• Performance

• Dança em outros meios e manifestações artísticos

• Dança Hip Hop

4.3.4 MÚSICA

• Teorias sobre música

• Composição e improvisação

• Relação entre criação e função

• Instrumentos musicais, ritmo, melodia, harmonia

• Tecnologias contemporâneas

• Músicas em outros meios e manifestações artísticas

• Música Eletrônica, Rap, Roch,Tecno

4.4 9º ANO

4.4.1 ARTES VISUAIS

• Expressão gráfica (jornal TEEN, anúncio, outdoor).

• Profissões artísticas (ilustrador, cartunista, caricaturista, fotografo,

designer).

• Heróis e cia (nacionais e estrangeiros – histórias em quadrinhos

Snoopy, Popeye, Aste rix)

• Arte e cultura (Expressionismo, materiais alternativos nas artes visuais,

publicidade com obras de arte, recriação a partir da obra de arte)

• Arte e tecnologia (Recursos tecnológicos na TV, contribuições da

Internet, elaboração banco de imagens, conhecimentos da criação gráfica na

Informática, humor na rede.)

• Técnica: Pintura, grafite, performance

4.4.2 TEATRO

• Teorias do teatro

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• Improvisação

• Jogos teatrais

• Dramaturgia

• Performance

• Criação e construção de personagens.

• Técnica: monólogo, direção, ensaio, teatro

4.4.3 DANÇA

• Teorias da dança

• Improvisação

• Composição coreográfica

• Registro coreográfico

• Preparo corporal

• Performance

• Dança em outros meios e manifestações artísticos.

• Dança Moderna

• Dança Contemporânea

4.4.4 MÚSICA

• Teorias da música

• Função, origem e variação do registro musical.

• Ritmo, melodia e harmonia.

• Duração, altura e intensidade.

• Criação e registro musical não – convencional.

• Música Popular Brasileira

• Música Contemporânea

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4.5 1ª ano

4.5.1 ARTES PLÁSTICAS/VISUAIS

• Oque é arte.

• Arte no cotidiano.

• Diferentes Formas de manifestações artísticas.

• História da arte.

• Arte como manifestação sociocultural.

• Arte como linguagem.

• Manifestações contemporâneas.

• Arte clássica, moderna e contemporânea.

• Manifestações populares.

• Elementos constitutivos das artes visuais

• Linguagem das artes visuais.

• Novos meios e tecnologias.

• Elementos Formais: Ponto, Linha, Superfície, Textura, Volume, Luz e Cor

• Composição – Figurativa, abstrata, Figurativa/fundo, Bidimensional,

Tridimensional, Semelhanças, Contrastes, Ritmo visual, Gêneros e Técnicas.

4.5.2 MÚSICA

• História da música.

• Fundamentos físicos e matemáticos dos sons e da música.

• Música popular.

• Música erudita

• Elementos constitutivos da música.

• Linguagem musical.

• Voz e instrumentos.

• Tecnologias contemporâneas.

• Composição e improvisação.

• Relação entre criação e função.

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• Instrumentos.

• Músicas em outros meios de manifestações artísticas.

• Elementos Formais – Altura, duração, Timbre, Intensidade e densidade

• Composição – Ritmo, melodia, harmonia, Intervalo melódico, intervalo

harmônico, tonal, modal, gêneros e Técnicas

4.5.3 TEATRO

• História do teatro.

• Teatro contemporâneo

• Elementos constitutivos do teatro.

• Linguagem teatral.

• Instalações físicas e tipos de palco.

• Interpretação.

• Encenação.

• Dramaturgia.

• Cinema

• História do cinema

• Linguagem de vídeo.

• Criação de roteiro.

• Equipamentos e técnicas de filmagens.

• Etapas de produção de um filme.

• Iluminação

• Sonorização.

• Animação.

• Finalização.

• Elementos Formais – Personagem, expressão, corporal, vocal, gestual e

facial. Espaço Cênico e ação.

• Composição – Representação, sonoplastia/iluminação, cenografia, roteiro,

enredo, Gêneros, Técnicas.

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4.5.4 DANÇA

• História da dança.

• Danças populares.

• Danças clássicas, modernas e contemporâneas.

• Performance.

• Linguagem da dança.

• Coreografia.

• Elementos Formais – Corpo, espaço e tempo;

• Composição – Ponto de apoio, salto, rotação, formação, Sonoplastia,

coreografia, Gêneros, cenografia, coreografia e técnicas.

4.6 2ª ANO

4.6.1 ARTES PLÁSTICAS/VISUAIS

• Materiais e técnicas em artes visuais.

• Relação de forma e conteúdo.

• Artesanato. ( reciclagem de materiais)

• Desenho artístico.

• Pintura.

• Cerâmica.

• Arte paranaense.

• Artes Gráficas na história.

• Planejamento e layout de página.

• Software e hardware.

• Tipografia, trackin, kerning.

• Logotipos e títulos.

• Aplicações de fotografias e ilustrações.

• Cores.

• Impressão, lpi, dpi, quadricromia, meios e suportes.

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• Fotografia no cotidiano.

• Fotografia como registro e como arte.

• História da fotografia.

• Processos físico-químicos da fotografia.

• Equipamentos materiais e técnicas fotográficas.

• Iluminação.

• Fotografia digital.

• Linguagem e meios audiovisuais.

• Espaço , tempo, volume, cor, forma, som e movimento.

• Técnicas e equipamentos.

• Produção audiovisual em telas de infomática.

• Internet.

• Redes.

• World Wide Web

• Hipertexto.

• HTML.

• Javascript

• Forma e conteúdo dos sites

• Escolha de fontes, cor e design

• Utilização de recursos multimídias.

• Elementos Formais: Ponto, Linha, Superfície, Textura, Volume, Luz e Cor

• Composição – Figurativa, abstrata, Figurativa/fundo, Bidimensional,

Tridimensional, Semelhanças, Contrastes, Ritmo visual, Gêneros e Técnicas.

4.6.2 MÚSICA

• Função, origem, desenvolvimento e variação do registro musical.

• Ritmo, melodia e harmonia.

• Duração, altura e intensidade.

• Criação de registro musical não-convencional.

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• Escrita e leitura de partituras.

• Elementos Formais – Altura, duração, Timbre, Intensidade e densidade

• Composição – Ritmo, melodia, harmonia, Intervalo melódico, intervalo

harmônico, tonal, modal, gêneros e Técnicas

4.6.3 TEATRO

• Improvisação.

• Jogos teatrais.

• Dramaturgia.

• Performance.

• Criação e construção de personagem.

• Elementos Formais – Personagem, expressão, corporal, vocal, gestual e

facial. Espaço Cênico e ação.

• Composição – Representação, sonoplastia/iluminação, cenografia, roteiro,

enredo, Gêneros, Técnicas.

4.6.4 Dança

• Improvisação na dança.

• Composição coreográfica.

• Registro coreográfico.

• Preparo corporal.

• Performance.

• Dança em outros meios de manifestações artísticas.

• Elementos Formais – Corpo, espaço e tempo;

• Composição – Ponto de apoio, salto, rotação, formação,

Sonoplastia, coreografia, Gêneros, cenografia, coreografia e técnicas.

5 – METODOLOGIA

A complexidade do atual contexto, profundamente marcado pelo processo

de mundialização da cultura e da globalização, exige que a disciplina de Artes

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propicie ao aluno oportunidades de leituras das diferentes culturas, superando

preconceitos e valorizando a riqueza da diversidade. Com isso surge a necessidade

de o professor estar fundamentado teoricamente para mediar o processo de

construção desse conhecimento. Mais que isso, é imprescindível relembrar

diariamente que as aulas de Artes – na interação entre professor, alunos e

conhecimento - precisam explicitar o compromisso de favorecer a democratização

da produção cultural. Para muitos, a escola constitui-se no único espaço educativo,

em que há a oportunidade de conhecer e compreender os diferentes processos que

culminam nas manifestações estéticas. Portanto, é na democratização da produção

cultural e dos saberes que as constituem que precisam estar pautadas as diferentes

situações de aprendizagem.

Neste sentido, o valor educativo de Artes no Ensino Fundamental se

destaca, na medida em que se reconhece este componente curricular como

imprescindível na formação do indivíduo e para o exercício da vida cidadã. Em sua

especificidade, o objeto de estudo de Artes é o conhecimento estético. Os saberes

que decorrem deste objeto permitem que Arte seja entendida como um conjunto de

linguagens (musica, teatro, dança e artes visuais), cada uma com seus elementos e

códigos.

Toda linguagem artística possui um sistema organizado de signos que

possibilita a comunicação e interação. Estes sistemas são estruturados segundo que

cada cultura constrói, a partir de sistema de signos particulares. Portanto, para que

haja comunicação, a primeira condição é o domínio de determinados códigos.

Assim, ensinar artes não é simplesmente apresentar certos elementos da

linguagem visual, musical ou cênica, relacionar características artísticas com seus

respectivos autores ou conhecer uma história da arte dita universal. É preciso mais.

Para que a informação se transforme em conhecimento, é necessário

interpretar e questionar diferentes representações culturais, analisando os processos

de criação e execução dessas produções, pois uma aprendizagem se nutre da

investigação, do diálogo, e do olhar do outro. Nesse propósito, Japiassu (2001:24)

confirma a necessidade de apropriação pelo aluno das linguagens artísticas –

instrumento poderoso de comunicação, leitura e compreensão da realidade humana.

O objetivo das artes nessa concepção não é a formação de artista, mas o

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domínio a fluência e a compreensão estética dessas complexas formas humanas de

expressão que movimentam processos afetivos, cognitivos e psicomotores.

Na articulação entre indivíduo e sociedade, o desenvolvimento da noção de

cidadania passa necessariamente, por uma identidade que reconhece e se

reconhece através do diálogo com a produção cultural regional, nacional e mundial.

Para que esse conhecimento seja de fato significativo, é preciso que o fazer

pedagógico do professor de Artes, por meio dos conteúdos possibilite aos alunos

estabelecer as inter-relações entre os conhecimentos adquiridos e a diversidade

cultural, de forma que esses saberes se tornem carregados de sentido. Lembrando

que é a partir da reflexão sobre a diversidade cultural e a manifestações culturais

que dela decorrem que o ensino de Artes e da educação em geral poderá produzir

sentidos e significados transformadores.

A disciplina de Artes compreendida como produção, expressa as relações

desta com a cultura por meio das manifestações materiais e imateriais. Esta

manifestação cultural, produto de diferentes grupos sociais, detentora de códigos e

sentidos específicos e múltiplos compartilhadas por indivíduos de determinados

grupos. Neste enfoque, o papel da Arte na educação é propiciar uma aproximação

de uma reflexão sobre a diversidade de manifestações culturais, ou seja, desvelar o

que foi produzido pelo homem para dar significado às suas ações e ao mundo que o

rodeia e o envolve.

Para tanto, a capacidade de lidar com códigos de diferentes culturas

possibilitarão a articulação dos valores dita universais com as especificidades

culturais.

Em relação ao segundo segmento do Ensino Fundamental (5ª a 8ª série), o

ensino da Arte toma dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens

artísticas, no reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes nas

diversas manifestações culturais. Nesse sentido, deve ser considerados para cada

linguagem artística um conjunto de elementos que, ao serem apropriados pelos

alunos, possibilitam a compreensão e o estabelecimento de inter-relações com os

signos presentes nas diferentes produções artísticas.

Essa articulação poderá se efetivar na medida em que o planejamento do

professor, seguindo sua implementação em sala de aula, eleja a partir da linguagem

de sua formação, os principais elementos a serem tratados nas aulas de Artes. No

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entanto é imprescindível que se estabeleçam relações com os elementos

específicos da demais linguagens. Ao propor o estudo de uma manifestação artística

de dança folclórica, por exemplo, o professor ampliará as possibilidades de análise

desta, a partir do pressuposto que esta se constitui numa produção cultural, isto é

produto de uma cultura, de um determinado contexto histórico. Expressa, portanto,

elementos que identificam determinada sociedade quanto a apropriação de

movimentos do fazer cotidiano e de sua estilização, como elemento de socialização

e de preservação de um referencial de identidade. Pode-se analisar ainda a música,

instrumentos utilizados, ritmo, a composição da vestimenta e alegorias, dentre

outros.

A partir da linguagem musical, de uma partitura, o professor poderá iniciar

com o aluno a compreensão de todo processo que antecede a composição de uma

música. O que é uma partitura? Que elementos a compõem? Quando e como os

seus signos foram sistematizados, convencionados mundialmente? É possível

identificar os instrumentos propostos para a sua execução? O ritmo pode ser

identificado a partir da partitura? Como? Depois dessas indagações, ouvir música

com os alunos, terá, com certeza, um outro sentido. Ela será compreendida como

produção cultural e como linguagem. Existe ainda, a possibilidade de criar com os

alunos convenções diversas e produzir, com esses novos signos, novas partituras,

refletindo durante todo o processo a respeito das possibilidades de variação, da

experimentação de sons e instrumentos; pesquisar de que formas outras culturas se

comunicam por meio da música. Também é possível realizar as explorações sonoras

com objetos presentes na sala de aula, em casa e na rua. Vários trabalhos de arte

contemporânea exploram elementos do cotidiano: roupas, imagens e sons.

Em relação à linguagem teatral, a sua estética comporta, por exemplo,

discutir a partir de um monólogo, os conceitos sobre o único e o múltiplo, o singular

e o plural. Esta abordagem abre a possibilidade do aluno analisar em que medida as

singularidades estão presentes num trabalho em grupo; de que formas são

agregadas; como se constitui a produção cultural explícita no monólogo.

Ao tratar da cor, a partir de determinado produto artístico, o trabalho do

professor não estará limitada a identificação das cores quentes ou frias, ou do tipo

de pincelada pelos alunos. O tratamento destes conteúdos deverá propiciar

reflexões a respeito dos aspectos culturais que envolvem o artefato: sua época,

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valores e significações relacionadas com a cor, tamanha e forma. Da mesma forma,

os saberes discentes sobre a cor devem se relacionar com o objeto de discussão

para que o aluno possa ampliar determinados conceitos, aplicando-os em outras

situações da vida cotidiana.

Estes exemplos têm o propósito de afirmar que o ensino de Artes, a partir

das orientações explícitas nas diretrizes, exige uma prática investigativa de

professores e alunos diante do processo de produção artística nas diferentes

linguagens, fazendo o uso de imagens, retroprojetor, informática, radio, televisão e

DVD.

Por outro lado, o nível de aprofundamento dos conteúdos se dará a partir

das demandas que surgirem no processo de ensino aprendizagem.

Cumpre lembrar ainda que as aulas de Artes não têm o propósito de formar

músicos, artistas plásticos, atores ou bailarinos, muitos menos destacar os alunos

talentosos em detrimento dos demais. O seu objetivo é favorecer a apropriação do

conhecimento estético pelos alunos, a partir dos quais tenham autonomia para

ampliá-los no contínuo e complexo processo de estar no mundo.

Confere ao professor a compreensão dos elementos estéticos das

linguagens artísticas-1. Artes Visuais – linha, cor, superfície, volume, luz, forma e

textura; 2. Música -altura, timbre, intensidade, duração e densidade; 3 . Teatro –

personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, ação e espaço; 4.

Dança – movimento corporal, tempo e espaço. Cujos elementos, tem o propósito o

professor no planejamento dos conteúdos. No entanto para corresponder ao

proposto por este documento, é necessário que o professor tenha como referência a

concepção e os pressupostos (Arte como produção cultural e Arte como linguagem).

Ao estabelecer as relações entre Arte, cultura e linguagem, na formulação de

pressupostos para a Disciplina, entende-se que o planejamento deve ser um

instrumento continuamente repensado pelo professor e o trabalho interdisciplinar e

multidisciplinar com as diversas áreas do conhecimento, para que este possa se

organizar, orientar e promover a ação educativa, de acordo com a demanda

existente.

A proposta metodológica, deve ser inovadora e com tratamento temático

acessível, com os conteúdos de Arte deve estabelecer um eixo principal entre os

conteúdos e o exercício da cidadania, que pressupõe conhecimento e

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desenvolvimento de habilidades que permitam ao aluno discutir os diferentes pontos

de vista e construir sua identidade. Na elaboração do planejamento o professor deve

priorizar o exercício democrático do falar, do agir, do buscar informações sobre os

fatos: aprender a ser e a conviver. Outro item que devem abranger os conteúdos de

Artes, que se refere aos Temas Transversais é a "Ética", com a construção de

identidades sensíveis e igualitárias; respeito à identidade do outro; incorporação da

solidariedade, responsabilidade e reciprocidade nas esferas sociais e pessoais.

Metodologias, essas que devem assegurar a formação comum para o exercício da

cidadania.

6 – AVALIAÇÃO

Segundo Fusari e Ferraz (1999, p.121) a avaliação das atividades artísticas

tem sido polemizada pelas complexidades que envolvem, principalmente quando se

refere ao estabelecimento de critérios, à expressão de julgamentos sobre a

produção estética e expressiva.

A avaliação tem sido na história da educação brasileira, uma constante

preocupação que norteia a Metodologia de Ensino. Refletir a avaliação em Arte

significa repensar todo o processo e atitude praticados em sala de aula.

Fusari e Ferraz (1999) mencionam ainda a preocupação com uma possível

descaracterização do verdadeiro sentido da ação avaliativa, segundo as autoras

inúmera educadores sugerem uma discussão constante sobre a avaliação.

Segundo a proposta das Diretrizes Curriculares DCE (2006, p.64) a

avaliação é diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a referência do professor

para planejar as aulas e avaliar os alunos. É processual por pertencer a todos os

momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe, sobre o

desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.

De acordo com a LDB (nº 9394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é contínua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos e

dos resultados ao longo do período. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de

Educação (capítulo I, art. 8º), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e

cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o

desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.

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Para Fusari e Ferraz (1999, p.123) o ato avaliativo, com referência ao ensino

e aprendizagem de arte, não pode ser uma simples mensuração de produtos

finalizados. Isso porque nem sempre o resultado de um trabalho em arte reflete os

procedimentos e as motivações presentes em seu surgimento, pois de acordo com

Feldman citado pelas autoras, “o valor de uma experiência não se torna subitamente

visível no final”. Este autor define avaliação como um processo de verificação do que

e como o aluno pratica elaborações artísticas e estéticas sobre o mundo,

ressaltando que ele está aprendendo desde o início do trabalho pedagógico. O autor

ressalta ainda que compete ao professor reconhecer o caráter deste aprendizado e

avaliá-lo.

De acordo com a DCE's a avaliação inclui observação e registro do processo

de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos em suas criações.

Portanto, conclui-se a importância de valorizar o processo do fazer artístico

mais do que o produto obtido e o acompanhamento da aprendizagem no percurso e

no final do período letivo, por meio de diversas atividades artísticas (pesquisas,

apresentações, seminário, provas teóricas e atividades praticas).

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7 - REFERÊNCIAS

Diretrizes curriculares Nacionais, Arte e Artes. Seed, Imprensa Oficial do

Paraná , Curitiba, 2007

BARBOSA, A.M.B. A Imagem no Ensino da Arte: anos 80 e novos

tempos. São Paulo: Perspectiva, 1996.

OSTROWER, Fayga. Universo da arte . Rio de Janeiro: Campus, 1983.]

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de

Primeiro Grau. Curriculo Básico para escola pública do Paraná. Curitiba:

SEED/DEPG, 1992.

VELLO, Valdemar. Pranchas de Linguagem Visual : 5ª a 8ª série do Ensino

Fundamental. Curitiba:Editora Scipione, 2001.

FUSARI, Maria F. de Rezende; FERRAZ, Maria Heloisa C. de T.,

Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1999.

Lei n.° 10.639, de 9 janeiro de 2003. Inserção dos conteúdos de Historia e

Cultura Afro –Brasileira nos Currículos Escolares

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

QUITANDINHA

2012CIÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico que

resulta da investigação da natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por

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natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em toda

sua complexidade. Ao homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos

observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais

como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.

Existem duas teorias básicas para definir a Ciência: O Empirismo e o Realismo

Científico.

No Empirismo as teorias científicas são objetivas, empiricamente testáveis e

preditivas – elas predizem resultados empíricos que podem ser verificados e

possivelmente contraditos.

Mesmo na tradição empírica, há que criar o devido cuidado para compreender que

“predição” refere-se ao surgimento de um experimento ou estudo, mais que

literalmente predizer o futuro. Por exemplo, dizer “um palentontólogo pode fazer

predições a respeito do achado de um determinado tipo e dinossauro” é consistente

com uso empírico da predição. Por outro lado, as ciências como a geologia ou

meteorologia não precisa ser capazes de fazer predições acuradas sobre terremotos

ou sobre o clima para serem qualificadas como ciência. O filósofo empírico Karl

Popper também argumentou que determinada verificação é impossível e que a

hipótese científica pode ser apenas falsificada.

O Positivismo, uma forma de empirismo, defende a utilização da ciência, tal como é

definida pelo empirismo, a fim de governar a s relações humanas. Em consequência

à sua afiliação próxima, os termos “positivismo” e “empirismo” são geralmente

usados intercambialmente. Ambos têm sido objeto de críticas.

Em contraste, o Realismo científico define ciência em termos da ontologia: a ciência

se esforça em identificar fenômenos e entidades no meio, seus poderes causais, os

mecanismos através dos quais eles exercem esses poderes e as fontes de tais

poderes em termos de estrutura das coisas ou natureza interna.

W. V. Quine demonstrou a impossibilidade de existir uma linguagem de observação

independente da teoria, o que torna o conceito de testar teorias com fatos num

problema.

As observações são sempre carregadas de teorias. Thomas Kuhn

argumentou que a ciência envolve “paradigmas”, grupos de regras, práticas e e

premissas (geralmente sem corpo) e tais transições, de um paradigma para outro,

geralmente não envolvem verificação ou falsificação de teoria científicas. Além disso,

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ele argumentou que a ciência não procedeu historicamente com a acumulação

constante de fatos, como o modelo empirista expressa.

Já com relação ao Método científico, os termos “modelo”, “hipótese”, “teoria” e

“lei” tem significados diferentes em ciência e na linguagem coloquial. Os cientistas

usam o termo modelo significando a descrição de algo específico que possa ser

testado por experimento ou observação. Uma hipótese é uma contenção que ainda

não foi bem embasada, nem provada através de um experimento. Uma lei física ou

um lei da natureza é uma generalização científica baseada em observações

empíricas.

A palavra teoria é mal entendida particularmente pelos não profissionais. O

uso comum da palavra “teoria” refere-se a idéias que não possuem provas firmes ou

base; diferentemente, os cientistas geralmente usam esta palavra para referirem-se

aos corpos de idéias que fazem predições específicas. Dizer “a maçã caiu” é narrar

um fato, enquanto que a teoria da gravitação universal de Newton é um corpo de

idéias que permite que o cientista explique por que a maçã caiu e fez predições

sobre outros objetos que caem.

Uma teoria especialmente frutífera que tem sobrevivido ao teste do tempo e

tem uma grande quantidade de evidências apoiando-a é considerada como

“provada” no sentido científico. Alguns modelos universamelte aceitam tais como a

teoria heliocêntrica e a teoria atômica estão bem estabelecidas que é impossível

imaginá-las como sendo falsas. Outras, tais como a relatividade, o eletromagnetismo

e a evolução biológica têm sobrevivido a testes empíricos um dia suplantado.

Os cientistas nunca falam em conhecimento absoluto. Diferentemente da

prova matemática, uma teoria cientifica “provada” está sempre aberta à falsificação

se novas evidências forem apresentadas. Até as teorias mais básicas e

fundamentais podem tornar-se inconsistentes.

A lei da gravitação de Newton é um famoso exemplo de uma lei a qual não

pode ser sustentada em experimentos envolvendo movimentos em velocidades

próximas à da luz, em proximidades a campos gravitacionais fortes e no vácuo. Fora

destas condições as leis de Newton continuam sendo um excelente modelo de e

movimento e gravidade. Por causa das bases da relatividade geral para todos os

fenômenos das Leis de Newton e outros, a relatividade geral é agora vista como a

melhor teoria.

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A eficácia da ciência a tornou assunto de questionamento filosófico. A filosofia

da ciência busca entender a natureza, a justificação do conhecimento científico e

suas implicações éticas. Tem sido difícil fornecer uma explicação do método

científico que possa servir para distinguir a ciência da não-ciência.

Alguns pensadores vêem os matemáticos como cientistas, considerando os

experimentos físicos como não essenciais ou as provas matemáticas como

equivalentes a experimentos. Outros não vêem a matemática como ciência, já que

ela não requer teste experimental de suas teorias e hipóteses. Em qualquer caso, o

fato de que a matemática é uma ferramenta útil na descrição do universo é uma

questão da Filosofia da Matemática.

Apesar das impressões populares sobre ciência, não é objetivo da ciência

responder todas as questões. O objetivo das ciências físicas é responder apenas

aquelas pertinentes à realidade física. Além disso, a ciência não pode possivelmente

falar a todas as questões possíveis, então as escolhas de quais questões serão

respondidas torna-se importante. A ciência não pode e não produz uma verdade

absoluta inquestionável.

Ao contrário, a ciência física freqüentemente testa hipóteses sobre algum

aspecto do mundo físico, e quando necessário a revisa ou substitui à luz de novas

observações ou dados.

De acordo com empirismo a ciência não faz nenhuma declaração sobre como

a natureza realmente é, a ciência pode somente tirar conclusões a respeito de

nossas observações da natureza. Tanto os cientistas como a pessoas que aceitam a

ciência, e mais importante, agem como se a natureza “fosse’ realmente como a

ciência diz. Isso será um problema se aceitarmos a noção empirista da ciência”.

A ciência não é uma fonte de julgamentos de valores subjetivos, apesar de

poder certamente tratar de casos de ética, de política pública e enfatizar as

prováveis conseqüências das ações. O que alguém projeta a partir de hipóteses

científicas atuais mais racionais, adentrando outros reinos de interesse, não é um

tópico científico e o método científico não oferece qualquer assistência para muitas

coisas é, ao contrário, freqüentemente exigida. Claro que o valor dos julgamentos

são intrínsecos à ciência. Por exemplo, os valores verdadeiros e o conhecimento da

ciência.

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O objetivo subjacente ou propósito da ciência para a sociedade e indivíduos é

o de produzir modelos úteis da realidade. Tem-se dito que é virtualmente impossível

fazer inferências dos sentidos humanos que realmente descrevem o que é. Por outro

lado, como dito a ciência o pode fazer predições baseadas em observações. Essas

predições geralmente beneficiam a sociedade ou indivíduos humanos que fazem o

uso delas, por exemplo, a física Newtoniana, e em casos mais extremos a

relatividade, nos permite predizer qualquer coisa do efeito do movimento de uma

bola de bilhar terá em outras até coisas como trajetórias de sondas espacial e

satélite. As ciências socias nos permitem predizer (com acuracidade limitada até

agora) coisas como a turbulência econômica e também para entender melhor o

comportamento humano a fim de produzir modelos úteis da sociedade e trabalhar

mais empiricamente com políticas governamentais. A Química e a Biologia juntam

têm transformado nossa habilidade em usar e predizer reações e cenários químicos

e biológicos. Nos tempos modernos, essas disciplinas científicas segregadas

(notavelmente as duas últimas) estão sendo mais utilizadas conjuntamente a fim de

produzir modelos e ferramentas mais complexas.

Em resumo, a ciência produz modelos úteis os quais nos permitem fazer

predições úteis. A ciência tenta descrever o que é, mas evita tentar determinar pó

que é (o que é impossível para razões práticas). A ciência é uma ferramenta útil...é

um corpo crescente de entendimento que nos permite identificarmo-nos mais

eficazmente com o meio ao nosso redor e a melhor forma de adaptarmo-nos e

evoluímos como um todo social assim como interdependentemente.

O individualismo é uma suposição tácita subjacente a muitas bases empíricas

da ciência como se ela fosse puramente uma forma de um único indivíduo confrontar

com a natureza, testando e predizendo hipóteses. De fato a ciência é sempre uma

atividade coletiva conduzida por uma comunidade científica. Isso pode ser

demonstrado de diversas maneiras, talvez o resultado mais fundamental e trivial

proveniente da ciência seja comunicado com a linguagem. Então os valores das

comunidades científicas permeiam a ciência que elas produzem.

A ciência é praticada em universidades e outros institutos científicos assim

como no campo; por si só é uma vocação sólida na academia, mas também é

praticada por amadores, que tipicamente se engajam na parede de observação da

ciência.

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Trabalhadores de laboratórios de pesquisa corporativos também praticam

ciência, apesar de seus resultados serem geralmente considerados segredo d e

mercado e não são publicados em jornais públicos. Cientistas corporativos e

universitários geralmente cooperam, com os últimos concentrando-se em pesquisas

básicas e os primeiros aplicando seus achados em uma tecnologia específica de

interesse da companhia.

Os métodos da ciência são também praticados em muitos lugares para atingir

metas específicas. Por exemplo: Controle de qualidade em fábricas de manufatura

(por exemplo, um microbiólogo em uma fábrica de queijo assegura que as culturas

contêm as espécies apropriadas de bactérias).

Obtenção e processamento de evidências da cena do crime (forense).

Monitoramento conforme às leis ambientais. Realização de testes médicos para

ajudar os médicos a avaliar a saúde de seus pacientes.

Investigação de causas de um desastre (tais como um colapso em uma ponte ou

acidente aéreo).

No campo da educação da ciência se argumenta que o processo da ciência é

realizado por todos os indivíduos quando aprendem sobre seu mundo.

A disciplina de Ciências visa ensinar os conteúdos da área de Ciências

naturais no Ensino Fundamental com o objetivo de explicitar as necessidades que

levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis que movimentam,

produzem e regem os fenômenos naturais. O interesse e a curiosidade dos

educandos pela natureza, pelas ciências, pela tecnologia e pela realidade e

acontecimentos do universo difundidos pêlos recursos de comunicação devem ser

considerados como apoio importante no estudo e processo de aprendizagem das

áreas científicas.

O conteúdo da Ciência da natureza fundamenta-se nas múltiplas relações de

interdependência dos elementos que constituem o ecossistema e das interações

entre eles.

O pressuposto básico para a compreensão do processo de construção do

conhecimento cientifico é entender a essencialidade ou conteúdo da sociedade, que

se expressa sob formas diferentes em diversos modos de produção.

Ao se pensar em ciência como construção humana, falível e internacional,

numa perspectiva histórica, é fundamental considerar e evolução do pensamento do

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ser humano, pois é a partir dele que a história da ciência se constrói. O

conhecimento da historia da ciência propicia, ao ensinar e aprender ciência, uma

visão dessa evolução ao apresentar seus limites e possibilidades temporais e,

principalmente o relacionar essa historia com as praticas sociais as quais esta

diretamente vinculada.

Com um meio de explicação da realidade, a ciência pressupõe um método

que não é o único, nem permanece inalterado, pois reflete o momento histórico em

que o conhecimento foi produzido, as necessidades materiais da humanidade,

a movimentação social para entendê-las, o grau de desenvolvimento da tecnologia,

as idéias e os saberes previamente elaborados. Nesta perceptiva, “o método

científico é historicamente determinado e só pode ser compreendido dessa forma”

(Andery, 1994, pg 17).

Se a definição de ciência pode ser posta em palavras, sua história é de

espetacular grandeza, uma aventura magistral levada a cabo por grandes homens

decididos a descobrir o que até então todos desconheciam e compreender

o que os homens de sua época tinham como mistérios.

A História da ciência é a área do conhecimento que investiga o evoluir do

pensamento científico e da sua interação com as sociedades humanas. O termo é

freqüentemente utilizado com um significado muito amplo.

Na década de 70, ocorreu uma série de debates sobre o melhor modo de

abordar historicamente a ciência, tendo como dois pólos da discussão os adeptos da

história internaliza e história externalista.

Tal disciplina está estreitamente ligada com a Sociologia da Ciência e a

Filosofia da Ciência. Os grandes cientistas, filósofos, matemáticos e físicos que

contribuíram para a história da ciência foram:

Isaac Newton: Suas descobertas durante o século XVII guiaram os estudos da

física pelos 200 anos seguintes. Por trás de fenômenos aparentemente banais

construiu a base de teorias revolucionárias. Nasceu em 25/12/1642, em

Woolsthorpe, na Inglaterra. Em 1661, com 18 anos, ingressa na universidade de

Cambridge, estudou matemática e filosofia; · Em 1668, depois de idealizar as leis de

reflexão e de luz construiu o primeiro telescópio reflexivo. Em 1669, assume o cargo

de professor de matemática na universidade de Cambridge. Em 1672, é convidado

para a Real Sociedade Britânica. Em 1687, publica “Princípios Matemáticos da

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Filosofia Natural”, o famoso “Principia”, em que descreve as leis da gravidade e dos

movimentos; · Em 1696, é nomeado Guardião da Casa da Moeda. Em 1705, ele

recebe um título de nobreza da rainha Anne e passa a se chamar Sir Isaac Newton.

Em 1727, ele morre, no dia 20 de março e é enterrado na abadia londrina de

Westminster, na Inglaterra.

Galileu: viveu entre 1564 e 1642; · Criticava Aristóteles dizendo que “A

tradição e a autoridade dos antigos sábios não são fontes de conhecimento

científico” e que a única maneira de compreender a natureza é experimentando.

Achava que fazer ciência é comprovar através da experiência. Dizia que “o livro da

natureza é escrito em caracteres matemáticos”; foi acusado, pelas autoridades, de

ser inimigo da fé. Foi julgado pelo tribunal do santo ofício, a inquisição. Ele

reconheceu diante dos inquisidores que estava “errado”, para terminar suas

pesquisas. Segundo a lenda, ele disse baixo: “ Eppur si muove”, ou, “mas ela anda”,

ou seja, que a terra não é um ponto fixo no centro do universo. A história de Galileu

é um exemplo célebre de como a violação á liberdade de opinião das pessoas pode

ser altamente prejudicial ao desenvolvimento das ciências.

René Descartes: viveu entre 1596 e 1650. Demonstrou como a matemática

poderia ser utilizada para descrever as formas e as medidas dos corpos. Inventou a

geometria analítica. Sua obra mais famosa chama-se “discurso sobre o método”

(1636). Nela, Descartes procura nos convencer que o raciocínio matemático deveria

servir de modelo para o pensamento filosófico e para todas as ciências. Uma das

frases mais célebres da história do pensamento filosófico é: “Penso, logo existo”. Ele

acreditava que dessa verdade ninguém poderia duvidar. O raciocínio matemático é

baseado, principalmente, na lógica dedutiva, em que nós partimos de uma verdade

para encontrarmos outras verdades, ou seja, que uma verdade é conseqüência da

outra.

Francis Bacon (1561 a 1626): Mostrou a importância da experimentação para

a aquisição dos conhecimentos científicos.

Nicolau Copérnico (1473 a 1616): Mostrou que o sol fica no centro do

sistema, mas, achava que a órbita da terra era uma circunferência perfeita, o que

era errado, mas, o alemão Kepler (1571 a 1630) o corrigiu, mostrando que a

distância da terra e do sol é variável, em forma de elipse.

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Louis Pasteur (1822 a 1895) foi o primeiro cientista a provar que seres

invisíveis a olho nu, os microorganismos, eram os responsáveis por diversas

doenças.

Suas descobertas ajudaram a salvar vidas e abriram as portas para o avanço

da microbiologia e da imunológica; Francesco Redi (1626 a 1698): Era um médico

italiano e demonstrou que não existia a geração espontânea, uma idéia aristotélica.

Ele fez uma experiência: Ele colocou carne em vários vidros. Deixou alguns abertos

e cobriu os outros com um tecido fino de algodão, que permitisse a entrada de ar.

Este tecido era importante, pois para os defensores da geração espontânea, o ar era

fundamental para que o fenômeno acontecesse.

Se a teoria da geração espontânea fosse verdadeira, as larvas de moscas

deveriam aparecer tanto nos vidros abertos quanto nos vidros cobertos com gaze,

mas, após alguns dias, surgiram larvas só nos vidros abertos. Redi mostrou, então,

que as larvas surgiam das moscas, e não por geração espontânea. As moscas

podiam entrar nos vidros abertos e depositar seus ovos sobre a carne, mas não

conseguiam entrar naqueles cobertos pelo tecido.

No período da Idade Média, a ciência sofreu vários impedimentos por parte da

Igreja Católica que impunha sua autoridade, influindo em toda sociedade. Qualquer

tentativa de contrariar suas doutrinas era perseguida e discriminada. Apesar disso, é

importante observar que as poucas descobertas e teorias que surgiram nesta época

tiveram grande relevância para desenvolvimento da ciência, provocando uma

mudança de mentalidade, no sentido de dissociar a ciência da religião, que estavam

intimamente ligadas, do mesmo modo que a ciência também estava associada à

magia e à alquimia.

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de

Ciências, o licenciado deve ter uma visão crítica com relação ao papel social da

Ciência e à sua natureza epistemológica, compreendendo o processo histórico-

social de sua construção.

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2 - OBJETIVO GERAL

A ciência objetiva ampliar os horizontes de liberdade, expandir a capacidade

de percepção de nossos sentidos e compreender as relações existentes na natureza

e nas geradas pela espécie humana. O conhecimento produzido representa um

patrimônio da humanidade. A geração de tecnologias e de inovações é regulada por

patentes. Um tipo de contrato que concede ao seu detentor o direito de ser dono,

com exclusividade, de um produto, durante um período de tempo.

No decorrer do ano letivo os objetivos da disciplina de ciências serão

contemplados sob os seguintes focos: os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos, visando à compreensão das diferenças e inter-relações entre essas

ciências.

Os conteúdos estruturantes da disciplina de ciências, propostos pelas

Diretrizes curriculares que serão capazes de organizar teoricamente os campos de

estudo da disciplina, essenciais para compreender seu objeto de estudo e suas

áreas afins são: corpo humano e saúde; ambiente; matéria e energia e tecnologia.

O objetivo geral da disciplina se alia a uma longa etapa a construção de

valores e atitudes que norteiam as relações interpessoais e intermedeiam o contato

do aluno com o objeto de conhecimento. É imprescindível, nesse processo que se

valoriza o aprender contínuo e a troca constante entre aluno-aluno e aluno-

professor, numa postura de trabalho que considera a cooperação, o respeito mútuo,

a tomada de consciência, a persistência, o empenho e a prontidão para superar

desafios.

Nesse sentido, é importante considerar que, por meio da educação científica:

a proposta é formar nas crianças uma atitude científica, ou seja, uma modalidade de

vínculo com o saber e sua produção. A curiosidade, a busca constante, o desejo de

conhecer pelo prazer de conhecer, a crítica livre em oposição ao critério de

autoridade, a comunicação e a cooperação na produção coletiva de conhecimentos

são alguns dos traços que caracterizam a atitude que se é proposto a formar.

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3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Astronomia

• Matéria – Energia

• Biodiversidade

• Sistema Biológico

4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

4.1 - 6º ANO

• Origem do Sistema Solar.

• Sol: fonte de luz e calor; produção de vitamina D.

• Radiação solar: tratamento e prevenção dos efeitos das radiações do sol

sobre o corpo humano: queimaduras insolação e câncer de pele.

• Estrelas: constelações e orientação.

• A terra e o universo.

• Movimentos Celestes.

• Astros.

• A história da exploração espacial.

• A Viagem ao Espaço: o ser humano no espaço-astronautas; Relação de

adaptação do homem às viagens espaciais.

• Constituição da Matéria .

• O Ar e a Matéria: composição do ar; oxigênio (O2) e Gás Carbônico (CO2) e

outros gases.

• Ar como recurso energético: deslocamento de veículos automotores;

• O ar e os seres vivos: contaminação do ar; gases tóxicos, resíduos

industriais,metais pesados, chuva ácida, elementos radioativos, dentre outros;

causas e consequências da poluição ; doenças causadas por bactérias e

vírus –prevenção e tratamento; medidas para diminuir a poluição do ar.

• Níveis de organização celular.

• Formas de energia.

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• Transmissão de Energia

• Organização dos seres vivos.

• Evolução dos seres vivos.

• Origem da Terra.

• Formas e Estrutura da Terra.

• Terra: composição química; movimentos da Terra e suas consequências –

ritmos biológicos; movimento de rotação (dias e noites) e movimento de

translação (estações do ano); Inclinação do eixo da Terra em relação ao plano

da órbita.

• Fenômenos atmosféricos.

• Solo e saúde ( doenças – prevenção – tratamento).

• Agentes de Transformação dos Solos: preservação e recuperação dos Solos;

manejo adequado de solo (Condições para manter a fertilidade do solo:

curvas de nível, faixas de retenção, terraceamento, rotação de culturas,

culturas associadas.; tecnologias usadas para preparar o solo para o cultivo).

• Composição do solo: tipos de solo: arenoso, argiloso, calcário e húmus;

agentes de transformação do solo: água, ar, seres vivos; Utilidades do solo;

Adubação: orgânica e inorgânica (compostagem e fertilizantes); correção do

pH dos solos, Biodigestor.

• Processos que contribuem para empobrecer o solo: queimados

desmatamento e poluição, dentre outros.

• Exploração da Amazônia.

• Exploração da Mata das Araucárias.

• Conservação da Mata Ciliar.

• Reservas ambientais.

• Manguezais- exploração e conservação.

• Ecossistemas

• Composição química da água.

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• Composição física da água: forças de atração e repulsão entre as partículas

da água; potencial hidrogeniônico (pH); salinidade; água como solvente

universal; pureza.

• Ciclo da Água: a água na natureza; disponibilidade da água na natureza.

• Água e saúde: contaminação da água: doenças (prevenção – higiene);

preservação e tratamento.

• Água e os seres vivos; Hábitat aquático.

• Tráfico de animais.

• Equilíbrio ecológico: chuva ácida; infiltração e contaminação do lençol

freático; atuação dos órgãos governamentais – MARA, CONAMA, IAP e

Secretarias Estaduais e Municipais.

• Ambiente: chuva ácida; infiltração e contaminação do lençol freático; atuação

dos órgãos governamentais a respeito da poluição da água.

• Mudanças de Estados Físicos da Água: ciclo da água; Pressão e

temperatura; densidade; pressão exercida pelos líquidos; empuxo; água como

recurso energético.

• Fotossíntese: importância da produção e armazenamento de energia química

(glicose).

• Ambiente: equilíbrio ecológico.

• Decomposição do lixo.

• Plástico Biodegradável.

• Decomposição do lixo no mar.

4.2 - 7º ANO

• Origem da vida;

• Origem da ciência genética;.

• A reprodução humana: divisão celular: mitose (células somáticas) e meiose

(gametogênese)

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• Classificação dos Alimentos (Tipos e Funções): vitaminas, Sais minerais ,

Lipídeos, Carboidratos, Açúcares e Proteína. Sabores, odores e texturas .

Necessidades nutricionais, hábitos alimentares. Alimentos diet e light.

Qualidade de Vida – alimentos orgânicos e transgênicos;

• Características Gerais: Fisiologia, Anatomia, Histologia, reprodução,

Nascimento, Desenvolvimento, Constituição, Movimentos, Reconhecimento

dos cinco reinos e dos vírus;

• Evolução dos seres vivos;

• Classificação e Nomenclatura dos Seres Vivos: Modos de agrupar os seres

vivos; cinco reinos dos seres vivos – Monera, Protista, Fungos, Animais e

Vegetais e os Vírus como grupo a parte.

• Biosfera: adaptação dos seres vivos no ambiente terrestres e aquáticos e

parasitas;

• Evolução: processo de conquista e adaptações ao ambiente;

• Características Gerais: Fisiologia, Anatomia, Histologia, reprodução,

Nascimento, Desenvolvimento, Constituição, Movimentos, Reconhecimento

dos cinco reinos e dos vírus;

• Aplicabilidades: Importância Econômica, Alimentação, Fármacos e Ecologia;

• Reconhecer vetores de doenças causadas por microrganismos: parasitoses,

infecções bacterianas, viroses, protozooses e micoses; diagnósticos: exames

clínicos; prevenção e tratamento: alopatia, homeopatia, fitoterapia, dentre

outros; efeitos das intoxicações causadas por agentes físicos e químicos no

organismo; sistema imunológico: imunidade, barreira mecânica, glóbulos

brancos (fagocitose), anticorpos.

• Diversidade de Aplicabilidades: Importância Econômica, Alimentação,

Fármacos e Ecologia;

• Reconhecer doenças causadas pelos animais, prevenção, higiene e

tratamentos,

• Classificação e Nomenclatura: Invertebrados Inferiores, Invertebrados

Superiores, Vertebrados de Sangue Frio, Vertebrados de Sangue Quente.

• Os Artrópodes: Insetos, Crustáceos, Aracnídeos, Miriápodes e Diplópodes;

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• Os Grandes Grupos de Plantas: Talófitas, Briófitas, Pteridófitas e

Fanerógamas;

• Características, Reprodução, Morfologia e Funções: estrutura celular,

Aspectos morfofisiológicos básicos dos tecidos vegetais, fototropismo,

geotropismo, polinização, fecundação, formação do fruto e semente,

disseminação, raiz, caule, folha, flor, fruto e semente;

• Preservação e Meio Ambiente: plantas em extinção;

• Biodiversidade;

• Biotecnologia da utilização industriais de microrganismos e vegetais: indústria

farmacêutica, química e alimentícia (organismos geneticamente modificados)

• Intoxicações causadas por plantas tóxicas;

• Astros;

• Origem e evolução do universo;

• A Viagem ao Espaço: o ser humano no espaço-astronautas; Relação de

adaptação do homem às viagens espaciais.

• Astronáutica: desenvolvimento e suas aplicações; telecomunicações:

satélites, Internet, ondas, fibra óptica, dentre outras;

• Movimentos Celestes e Terrestres;

• Sistema Solar;

• Sol: fonte de luz e calor; produção de vitamina D;

• Radiação solar: tratamento e prevenção dos efeitos das radiações do sol

sobre o corpo humano: queimaduras insolação e câncer de pele;

• Estrelas: constelações e orientação;

• Conversão de energia;

• Transmissão de energia;

• Energia e suas formas de apresentação;

4.3 - 8º ANO

• Evolução dos seres vivos;

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99

• Os Seres Humanos e o Meio ambiente: conceitos básicos: biosfera –

ecossistema – comunidade – população – indivíduo – sistemas – órgãos –

tecidos – células – organelas – moléculas – átomos;

• Relação entre a Espécie Humana e outros Seres Vivos;

• Relações alimentares nos ecossistemas, teias alimentares;

• As Células: Aspectos morfofisiológicos básicos das células; A Descoberta das

Células; Estrutura Celular: Célula animal (membrana,, citoplasma e núcleo);

Energia na célula: produção, transferência, fontes, armazenamento,

utilização;

• Os Tecidos do Corpo Humano: Aspectos morfofisiológicos básicos dos tecidos

animais;

• O Sistema Sensorial: Visão, Audição, Fonação, Olfato, Gustação e

Tato; O Sistema Sensorial e a Saúde; Objetos e aparelhos fabricados para

corrigir deficiências dos órgãos dos sentidos; Tecnologias utilizadas para

diagnosticar problemas relacionados aos sistemas sensoriais e locomotor.

• Classificação dos Alimentos (Tipos e Funções): vitaminas, Sais minerais ,

Lipídeos, Carboidratos, Açúcares e Proteína. Sabores, odores e texturas .

Necessidades nutricionais, hábitos alimentares. Alimentos diet e light.

Qualidade de Vida – alimentos orgânicos e transgênicos;

• Alimentação e a Questão Cultural: influência da culinária afro no Brasil.

• Disfunções do sistema digestório: prevenção; Aspectos preventivos da

obesidade, da anorexia e da bulimia, dentre outros;

• Divisão do Sistema Nervoso;

• Sistema nervoso: central, periférico e autônomo. Disfunções do sistema

nervoso: prevenção; Efeitos das drogas (lícitas e ilícitas) no sistema nervoso;

Prevenção ao uso de drogas;

• Sistema Endócrino: Glândulas exócrinas, endócrinas e mistas; Reações que

ocorrem no sistema nervoso e no organismo com a liberação de neurônios a

como por exemplo, a adrenalina;

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• O Sistema Respiratório e a Saúde: Disfunções do sistema respiratório:

prevenção; Aspectos preventivos do enfisema pulmonar, da asma e da

bronquite, dentre outros;

• Tratamentos: Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências do

sistema respiratório. Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas

relacionados ao sistema respiratório.

• Sistema Cardiovascular: fisiologia e morfologia; Disfunções do sistema

cardiovascular: prevenção; Aspectos preventivos do Acidente Vascular

Cerebral (AVC), do enfarte, da hipertensão e da arteriosclerose, dentre outros;

• O Sistema Excretor e Saúde Humana: Disfunções do sistema urinário:

prevenção; Aspectos preventivos da nefrite, da cistite e da infecção urinária,

dentre outros;

• Hormônios sexuais e mudanças na puberdade;

• Características sexuais secundárias;

• Contracepção; prevenção; Métodos anticoncepcionais – tipos, ação no

organismo, eficácia, acesso, causas e consequências do uso;

• Doenças Sexualmente Transmitidas: O que e quais são. Tecnologias

associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS;

• Gravidez precoce – causas, consequências e prevenção;

• Técnicas de obtenção de organismos geneticamente modificados – OGM;

Tecnologias envolvidas na manipulação genética: Células-tronco e clonagem:

Técnicas de obtenção e utilização. Tecnologias associadas ao

aconselhamento genético como forma de prevenção à má formação gênica;

Aspectos éticos da manipulação genética;

• Origem e evolução do universo;

• Movimentos celestes e terrestres;

• Sistema solar;

• Universo;

• Formas de energia;

• Conversão de energia;

• Transmissão de energia;

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101

• Constituição da matéria;

• Propriedade da matéria;

4.4 9º ANO

• Origem da vida

• Evolução entre a Espécie Humana e outros Seres Vivos;

• Origem da ciência genética;

• Reprodução: características da fecundação natural e da inseminação artificial:

Tecnologia de reprodução in vitro.

• Contracepção; prevenção; Métodos anticoncepcionais – tipos, ação no

organismo, eficácia, acesso, causas e consequências do uso;

• Doenças Sexualmente Transmitidas: O que e quais são. Tecnologias

associadas ao diagnóstico e tratamento das DSTs – AIDS;

• Gravidez precoce – causas, consequências e prevenção;

• A História da Química: Alquimia. A Química como Ciência Experimental;

• A Química no Cotidiano: Substâncias tóxicas de uso industrial: soda cáustica,

cal e ácido sulfúrico dentre outras; substâncias tóxicas de uso agrícola:

agrotóxicos, fertilizantes e inseticidas dentre outras; Substâncias tóxicas de

uso doméstico: detergentes, sabões, ceras, solventes, lustra-móveis, tintas e

colas, dentre outras; Composição química do álcool; Teor alcoólico das

bebidas;

• Propriedades Gerais da Matéria: extensão, inércia, massa, impenetrabilidade,

compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade;

• Propriedades específicas da matéria: cor, odor, sabor, brilho, estado físico ou

de agregação da matéria, mudança de estado físico, condutibilidade,

magnetismo, dureza, densidade e combustão;

• Elemento e substância Químico;

• Substância Simples e Composta;

• Misturas Homogêneas e Heterogêneas;

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• Fracionamento das Misturas.

• A História do Átomo;

• Partículas Elementares do Átomo;

• Número Atômico;

• Número de Massa;

• Representação do Átomo.

• As Diferentes Substâncias Químicas;

• Dissociação Iônica e Ionização;

• Nomenclatura, Classificação e Propriedades dos Ácidos, Bases ou

Hidróxidos, Sais e Óxidos;

• As Substâncias Químicas e a Saúde: Tratamentos preventivo e curativo.

Intoxicações por agentes químicos: drogas, agrotóxicos, inseticidas e metais

pesados, dentre outros;

• Grandezas Físicas;

• Unidades de Tempo;

• O Sistema Internacional de Unidades;

• Tipos de Movimentos quanto à velocidade do móvel;

• Forças e Movimentos;

• Elementos de uma Força;

• Princípio da Inércia ou a Primeira Lei de Newton;

• Princípio Fundamental da Dinâmica ou a Segunda Lei de Newton;

• Princípio da Ação e Reação ou a Terceira Lei de Newton;

• O Conceito Físico de Trabalho;

• Energia e suas formas de apresentação;

• Estudo da Energia Mecânica (Emec);

• Máquinas. Tecnologias simples e de ponta: alavancas, guindastes, roldanas,

plano inclinado, esteiras, micromecânica;

• Calor e temperatura;

• Escalas termométricas;

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• Equilíbrio Térmico;

• Propagação do Calor e Tecnologias: Ferro de passar, garrafa térmica, estufa,

isolamento térmico, energia nuclear e outros;

• As ondas sonoras: tipos, origem, freqüências, propagação, altura,

intensidade, eco, velocidade do som;

• Tecnologia: Somar, ecografia e outros;

• Qualidade do som. Poluição sonora;

• Espectro eletromagnético: ondas de rádio, infravermelho, ultravioleta, raios-X,

raios -gama;

• Espectro da luz visível: fontes de luz;

• Meios de Propagação da Luz;

• Fenômenos Ópticos: reflexão, refração, dispersão e prisma óptico;

• Velocidade e Cor da Luz;

• Poluição visual;

• Tecnologias: transmissão em UHF. VHF ou FM, Ondas curtas e longas, CD

player, alarmes, microondas, raio-X, infravermelho, ultravioleta, raio laser,

raiograma, fibras ópticas, telefone, indústria militar, hologramas entre outros;

• A reflexão da luz;

• Espelhos: planos e esféricos;

• Construção de imagens;

• Tipos de Lente: convergente e divergente;

• Elementos das lentes esféricas: eixo principal, centro de curvatura, centro

óptico e focos;

• Formação de imagens pelas lentes;

• Tecnologia e o homem: óculos, lentes de contato, telescópios;

• Magnetismo história e Conceito;

• Imãs: tipos - permanente e temporário. Pólo -norte e sul. Agulha

magnética;

• Pólos magnéticos e geográficos;

• Campo magnético;

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• Tecnologias: Bússola, trens maglev entre outras;

• Eletrostática; eletrização de um corpo, eletrização por contato,

eletrização por indução;

• Eletrodinâmica;

• Diferença de potencial e tensão;

• Corrente elétrica;

• Eletromagnetismo: eletricidade + magnetismo;

• Geradores de eletricidade: mecânico e químico;

• Transformadores;

• Circuitos elétricos: grandezas básicas – tensão, intensidade e

resistência;

• Associação de pilhas;

• Ligação de lâmpadas;

• Segurança e prevenção: curto-circuito;

• Fusíveis e disjuntores, proteção de um circuito elétrico;

• Cuidados com a eletricidade: choque-elétrico;

• Consumo de energia elétrica: conscientização ambiental;

• Tecnologias: bateria de um carro – energia química

transformada em energia elétrica, usina hidroelétrica-energia mecânica

transformada em energia elétrica, energia eólica transformada para elétrica,

entre outro;

• Astros;

• Viagem no espaço: o ser humano no espaço-astronautas;

• Relação de adaptação do homem às viagens espaciais;

• Astronáutica: desenvolvimento e suas aplicações;

telecomunicações: satélites, Internet, ondas, fibra óptica, dentre outras;

5 - METODOLOGIA

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As Diretrizes Curriculares para o ensino de ciências propõem uma prática

pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo

metodológico.

Os procedimentos dentro das ciências naturais corresponderão à observação,

experimentação, comparação, elaboração de hipóteses, suposições, debates orais,

estabelecendo relações entre fatos ou fenômenos e idéias, leitura e escrita de textos

informativos, pesquisas bibliográficas, busca de informações em várias formas,

organizações em várias formas, organizações de informações através de desenhos,

tabelas, gráficos, esquemas e texto, elaboração de perguntas, problemas e

proposição de solução de problemas, levando-se em conta um crescimento de

autonomia entre os alunos.

Cada aluno é um ser individual, que se desenvolve ao seu próprio nível e de

acordo com necessidades, capacidades, interesses, influência cultural, padrões de

aprendizagem e comportamentos diferentes. Alguns alunos aprendem numa base

essencialmente visual, enquanto que outras aprendem numa base auditiva. Algumas

preferem aprendizagem individual, enquanto que outras aprendem melhor em

grupos. Além disso, diferentes estilos e estratégias de aprendizagem, quando

estiverem confrontadas com diferentes tipos de problema.

Essas diferenças, por conseguinte, devem ser tomadas em consideração na

seleção de métodos de ensino apropriados e atividades na turma, como

aprendizagem competitiva, individualística e cooperativa. Os alunos poderão

competir para ver quem é melhor, e/ou, agir independentemente sem interagir com

outros, e/ou trabalhar juntos para realizarem objetivos partilhados (Johnson &

Johnson, 1994). Essa interdependência social existe continuamente. Por

conseguinte, é importante que as crianças aprendam a funcionar efetivamente em

todos os três tipos de situações sociais. Aprender, em qualquer área disciplinar, pode

extenuar os esforços competitivos, individualísticos e/ou cooperativos dos alunos,

evitando que as fragilidades e carências se tornem obstáculos intransponíveis para

alguns.

O erro não será tratado como incapacidade de aprender, mas como elemento

que sinaliza ao professor a compreensão efetiva do aluno, servindo então para

reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na construção mais

adequada de seu conhecimento.

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Serão enfatizados alias expositivas com o uso de giz, leitura e análise de

textos e/ou artigos científicos, atividades em classe (elaboração e correção), tarefas

de casa, aulas de laboratório, utilização de cartazes, pesquisas em fontes

bibliográficas e internet, leitura de texto de livro-didático, montagem de gráficos e

tabelas os trabalhos de pesquisa, ilustrações com vídeos, debate, seminário,

exposições, explicação, aula prática, análise de jornais e revistas, projetos de acordo

com as áreas de interesse dos alunos. A maioria dos trabalhos será desenvolvida

em grupos, proporcionando condições de melhorias nos relacionamentos

interpessoais e valorizando as diferenças no contexto social.

6 – AVALIAÇÃO

No Ensino Fundamental, a avaliação de aproveitamento escolar do aluno tem

por objetivo a verificação das aprendizagens qualitativa e quantitativa, com a

preponderância do aspecto qualitativo sobre o aspecto quantitativo.

A ação avaliativa é importante no processo ensino-aprendizagem, pois pode

propiciar um momento de interação e construção de significados no qual o estudante

aprende. Assim sendo a ação torna-se significativa, o professor precisa refletir e

planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo consolidado

da avaliação tão somente classificatória.

Com base na proposta da Diretriz, será preciso respeitar o estudante como

um ser humano inserido no contexto das relações que permeiam a construção do

conhecimento científico escolar, onde a avaliação deverá valorizar os conhecimentos

alternativos do estudante, construídos no cotidiano, nas atividades experimentais, ou

a partir de diferentes estratégias que envolvem recursos pedagógicos e instrucionais

diversos. Sendo fundamental que se valorize o erro, de modo a retomar a

compreensão do aluno por meio de diversos intrumentos de ensino e de avaliação.

Os resultados da aprendizagem são aferidos através de avaliação sistemática

e contínua dos trabalhos, pesquisas, experiências, exercícios, leituras e provas.

São objetivos da avaliação:

1. Acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos conhecimentos.

2. Verificar se o aluno transfere conhecimento na resolução de situações novas.

3. Avaliar se o aluno está se apropriando dos conhecimentos e se estes estão sendo

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significativos e contínuos.

4. Detectar, analisar e retomar a defasagem no aprendizado, através de

recuperação paralela com diferentes estratégias de avaliação.

5. Repensar novas estratégias de trabalho em classe.

Instrumentos de Avaliação:

1. Todo trabalho realizado com o aluno é em potencial um instrumento de avaliação.

2. Provas, trabalhos de pesquisa, listas de exercícios (individuais ou em grupo),

entre outros, devem avaliar os conteúdos e habilidades de forma clara e inteligível.

3. Os instrumentos devem avaliar o aluno passo a passo, de forma contínua.

Formas de avaliar o ensino de Ciências:

4. Prova Escrita: abrangendo questões dissertativas e questões de múltipla escolha

procurando fazer com que os alunos justifiquem a resposta escolhida;

5. Prova Oral: Pode ser desenvolvida por entrevistas e questões respondidas

oralmente, avaliando conhecimentos e habilidades de expressão de expressão oral;

6. Trabalhos de Pesquisa, ou tarefas para casa: devem ser avaliados levando em

conta que nem sempre é o aluno que executa o trabalho;

7. Tarefa de Classe: podem ser realizadas em grupo ou individualmente, ajudam a

reforçar o aprendizado dos grupos;

8. Tarefa de Casa: realizados individualmente, sempre com apoio de material

didático (uma vez que os alunos da zona rurais têm muita dificuldade de locomoção

);

9. Trabalho expositivo: alguns temas mais polêmicos poderão ser expostos sob a

forma de cartazes na sala de aula ou nos murais da escola;

10. Trabalhos em Seminários: os alunos desenvolverão pesquisas em grupos e

apresentarão aos colegas da sala durante as aulas.

11. Recuperação paralela: relativo ao tema onde o desempenho e a aprendizagem

foram insatisfatórias, seguindo como base norteadora o rendimento mínimo.

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• http://www.pitt.edu/~hpsdept

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• www.seti.pr.gov.br/modules/noticias/print.php?storyid=429 - 7k –

www.hpp.org.br/arquivos/pauta_premio_novartis.doc?

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

QUITANDINHA

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2012

EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A Educação Física em sua prática pedagógica busca superar influências do

militarismo e da evolução da medicina do século XVII, época que se valorizava muito

a construção de corpos saudáveis e fortes, com a ênfase da ginástica aliada a

conhecimentos médicos, tempo de incorporação da Educação Física nos currículos

escolares. A partir de então foram se agregando e descartando maneiras de se

pensar e agir na disciplina, sempre com forte influência da sociedade.

A década de 80 é considerada como revolucionária na prática pedagógica da

Educação Física, antes eram são levantadas dúvidas quanto a sua relevância da

disciplina enquanto área de conhecimento, pois ela assumia um caráter de

esportivização e não apresentava grandes objetivos para uma sociedade capitalista.

Logo na década de 90, com a formulação do currículo básico do Paraná, a

Educação Física recebe um caráter novo chamado por autores de Educação Física

progressista e revolucionária, buscando a superação de diferenças sociais,

analisando a intuito da conquista de uma sociedade em que todos participem na sua

construção.

O Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná surgiu na

década de 90, como principal documento oficial relacionado a educação básica no

Estado do Paraná, ele foi aprovado pelo Conselho Estadual de Educação do

Paraná, através da Deliberação n02/90, do processo 384/90. (NAVARRO,2007,P.48)

Atualmente a Educação Física, se volta para a construção educacional de

indivíduos autônomos e capazes de agir com responsabilidade na sociedade,

voltados para a cidadania. A Educação Física atual deve contemplar a autonomia

para o desenvolvimento da prática social e da interação na comunidade, a

valorização do homem na manutenção ou na construção de espaços e de atividades

culturais, jogos, esportes, lutas, ginásticas e danças, em busca do conhecer de

expressões corporais e motoras, entender e conviver as regras da sociedade

considerada democrática, buscando a formação de educandos críticos e

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conhecedores de seus direitos e deveres, já que exposto a toda espécie de

informações devem ter discernimento do correto e do incorreto.

Propõem-se que a Educação

Física, na Educação Básica, seja

fundamentada nas reflexões sobre as

necessidades atuais de ensino perante os

alunos, na superação de contradições e na

valorização da educação. Por isso é de

fundamental importância considerar os

contextos e experiencias de diferentes

regiões, escolas, professores, alunos e da

comunidade.( DIRETRIZES

CURRICULARES DE EDUCAÇÃO

FÍSICA.2008,P.17)

A Educação Física deve assumir uma postura construtiva para superar a

visão do trabalho com o corpo e desenvolver uma realidade que aproxime o aluno à

compreensão da ampla Cultura Corporal. Este se evidencia como principal objeto de

estudo da disciplina.

A Cultura Corporal representa as formas culturais do movimentar-se

humano, historicamente produzidas pela humanidade. Nesse sentido, entende-se

que a prática pedagógica da Educação Física no âmbito escolar deve tematizar as

diferentes formas de atividades expressivas corporais. (DIRETRIZES

CURRICULARES DA EDUCAÇÃO FÍSICA,2008,P.17)

Percebendo que a Educação Física consciente é aquela que contribui na

formação do indivíduo para a vida em sociedade, estimula-se o desenvolvimento do

educando de maneira crítica, consciente e cidadã, fazendo-se necessário que ele

seja capaz de estabelecer relações entre conhecimento científico e empírico para

sua ação cotidiana. Portanto a Educação Física deve salientar a utilização de seus

conteúdos de estudo (estruturantes e específicos) na realidade do educando e ainda

buscar o desenvolvimento de suas habilidades físicas, psíquicas e intelectuais,

buscando a aquisição da cultura corporal.

No auxílio da busca da cultura corporal se faz necessário um elo forte entre

as práticas físicas e as práticas pedagógicas, objetivando a superação da Educação

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Física dos anos 80, para tanto os elementos articuladores dos conteúdos

estruturantes para a Educação Básica propõem integrar, contextualizar as práticas

pedagógicas, ligando a teoria com a prática. A Educação Física não pode mais se

prender meramente a prática do esporte e da ginástica evidenciando os indivíduos

com maior habilidade, ela deve incluir em seu plano de trabalho o estudo do Esporte

e suas correntes, da ginástica, da dança, dos jogos e brincadeiras objetivando o

desenvolvimento da expressão corporal, da qualidade de vida, da corporalidade, do

agir em sociedade e da educação autônoma e democrática. Ela passa por grandes

transformações, em todos os seus âmbitos, cabe a sociedade encarar estas

mudanças: a qualidade vida, a socialização e a cultura corporal, ou seja, elementos

articuladores.

2 - OBJETIVO GERAL

A disciplina de Educação Física visa:

− respeitar o limite de aprendizagem do aluno, o direito ao conhecimento

veiculado pela disciplina, tanto no que se refere a sua relação com seu próprio

corpo, como para a formação de uma consciência corporal, em seu sentido mais

amplo.

− levar o aluno ao descobrimento do funcionamento do corpo para poder

então desempenhar atividades físicas que envolvam prazer com benefícios a saúde.

− buscar a autonomia de estudos, voltada para as necessidades extra

escolares e sociais.

− salientar a compreensão das diferentes manifestações da cultura

corporal, integrando cultura do corpo com expressão do corpo e desenvolvimento de

potencialidades.

− buscar o desenvolvimento corporal consciente que se aprofunde

juntamente com conteúdos estruturantes. E procurar a efetivação de uma prática

sintonizada com os objetivos através da seleção de conteúdos compatíveis a

realidade.

− visar o desenvolvimento do aluno através de sua evolução e desafios a

serem vencidos dentro dos esportes, jogos recreativos, jogos de salão, ginástica,

atletismo e danças.

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− participar de jogos recreativos, intelectivos, de raciocínio, e esportivo,

respeitando, analisando e discutindo suas regras; identificando as formas, normas e

dinâmica de cada jogo.

− apreciar os diversos hábitos saudáveis relacionados à qualidade de

vida, alimentação, exercícios, lazer, recreação e os cuidados com a saúde.

− conhecer a história das várias modalidades esportivas praticadas e

conhecidas, sendo capaz de identificar e analisar mudanças ocorridas na forma de

se jogar e suas regras.

− estimular a participação dos educandos em projetos estaduais extra-classe

como: Jogos escolares, Fera, Comciência, olimpíadas intelectuais, concursos

educacionais,entre outros.

− adquirir melhor performance física através dos exercícios físicos

aprimorando seus conhecimentos e técnicas reconhecendo seus benefícios para a

melhora da qualidade de vida e a prática desportiva.

− desenvolver atividades físicas como: caminhada, jogos, brincadeiras de

salão, recreação como forma de integração social para a melhoria da sua auto-

imagem e auto-estima.

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Esporte

• Jogos e brincadeiras

• Ginástica

• Lutas

• Dança

3.1 – Esporte

Segundo a DCE's o esporte deve ser trabalhado como uma atividade

teórico-prática e um fenômeno social que, pode ser uma ferramenta de aprendizado

para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas

relações. O esporte é tratado por vários autores como um fenômeno sócio-cultural,

estando em grande evidência em nossa sociedade. Através da televisão, jornais

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escritos, rádio, clubes, academias, praças públicas, etc, estamos constantemente

nos defrontando com ele, podendo considerá-lo como um patrimônio da

humanidade.

É com enfoque da utilização do esporte no ambiente formal de ensino, ou

seja, a escola, como se referem Paes (2002) e Tubino (2002) que temos o intuito de

direcionar os nossos estudos, pois se o esporte está presente na vida dos

indivíduos, nada mais significante ele estar inserido na escola, mais especificamente

na disciplina Educação Física. Assim, a sua presença na escola tem como objetivo a

formação do cidadão para atuação direta na sociedade em que pertence.

Crum (1993) ajuda-nos a reforçar a idéia da necessidade de oferecimento do esporte na escola, pois segundo o autor, o esporte está presente em clubes, escolas especializadas em esporte, etc., porém não é toda a camada da população que é atingida, e, além disso, apesar destas instituições também poderem atuar educacionalmente, os objetivos principais não são os mesmos do ambiente escolar. Para o autor:

.

Segundo a DCE's o esporte

deve ser trabalhado como uma atividade teórico-prática e um fenômeno social que,

pode ser uma ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da

saúde e para integrar os sujeitos em suas relações.

O ensino do esporte deve proporcionar ao aluno uma leitura de sua

complexidade social, histórica e política. Busca-se um entendimento crítico das

manifestações esportivas, as quais devem ser tratadas de forma ampla, isto é,

desde sua condição técnica, tática, seus elementos básicos, até no sentido da

competição esportiva, a expressão social e histórica e seu significado cultural como

fenômeno de massa.(DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO

FÍSICA,2008,P.34)

.., partindo do princípio de que é desejável que todos os jovens tenham oportunidades iguais para se familiarizarem com uma série de aspectos da cultura motora no seio da qual crescem, parece óbvio que a escola tem de desempenhar um papel central no processo de socialização do movimento (CRUM, 1993, p.143).

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3.2 - Jogos e Brincadeiras

Em qualquer época da vida de crianças e adolescentes e porque não de

adultos, as brincadeiras devem estar presentes. Brincar não é coisa apenas de

crianças pequenas, erra a escola ao subsidiar sua ação, dividindo o mundo em

lados opostos: de um lado o jogo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro:

O mundo sério do trabalho e do estudo. Independente do tipo de vida que se leve,

todos adultos, jovens e crianças precisam da brincadeira e de alguma forma de

jogo, sonho e fantasia para viver,

A capacidade de brincar, abre para todos: crianças, jovens e adultos, uma

possibilidade de decifrar enigmas que os rodeiam. A brincadeira é o momento sobre

si mesmo e sobre o mundo, dentro de um contexto de faz-de-conta. Nas escolas

isto é comumente esquecido.

Observo então que na escola não há lugar para o desenvolvimento global e

harmonioso em brincadeiras, jogos e outras atividades lúdicas. Ao chegar à escola a

criança é impedida de assumir sua corporeidade, passando a ser submissa através

de horas que fica imobilizada na sala de aula.

De acordo com Maluf (2000), a medida que a criança interage com os objetos

e com outras pessoas, construirá relações e conhecimentos à respeito do mundo

em que vive. Aos poucos, a escola, a família, em conjunto, deveram favorecer uma

ação de liberdade para a criança, uma sociabilização que se dará gradativamente,

através das relações que ela irá estabelecer com seus colegas, professores e

outros pessoas.

Para que isso aconteça, a criança não deve sentir-se bloqueada, nem tão

pouco oprimida em seus sentimentos e desejos. Suas diferenças e experiências

individuais devem, principalmente na escola, ter um espaço relevante sendo

respeitadas nas relações com o adulto e com outras crianças. Brincando em grupo

as crianças envolvem-se em uma situação imaginária onde cada um poderá exercer

papéis diversos aos de sua realidade, além de que, estarão necessariamente

submetidas a regras de comportamento e atitude.

Os trabalhos com os jogos e as brincadeiras são de relevância para o

desenvolvimento do ser humano, pois atuam como representação do real, utilizam-

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se de regras e proporcionam a oportunidade de produção de maneiras de brincar e

jogar.

Tanto os jogos quanto as brincadeiras são conteúdos que podem ser

abordados, conforme a realidade regional e cultural do grupo, tendo como ponto de

partida a valorização das manifestações corporais próprias desse ambiente cultural.

Os jogos também comportam regras, mas deixam um espaço de autonomia para

que sejam adaptadas, conforme os interesses dos participantes de forma a ampliar

as possibilidades das ações humanas.

3.3 Ginástica

Ao tratarmos do conteúdo Ginástica, o fazemos considerando os sentidos e

os significados atribuídos a mesma ao longo da história. Desde a sobrevivência dos

homens nos primórdios da humanidade, assim como preparação de guerreiros,

como eugenização e higienização de povos. Em concordância com Langlade &

Langlade (1970), do seu desenvolvimento e sistematização surgiram escolas

(francesa, alemã), movimentos (norte, oeste) e linhas. Desta forma, podemos

reconhecê-la de maneira mais ampla no rol das atividades humanas corporais, a

partir de duas bases (apoios e giros) e de cinco fundamentos (equilibrar, saltar, rolar/

girar, balançar/ embalar, suspender/ trepar) segundo o Coletivo de Autores (1992).

Estudos mostram que hoje há aproximadamente 33 tipos de ginástica (Dieckert),

originadas das bases e dos fundamentos supracitados.

O estudo das ginásticas na escola deve proporcionar o conhecimento sobre

o corpo, suas capacidades e limites. Também percebe-se a ginástica como

instrumento para a interpretação e análise dos apelos da mídia com relação ao culto

ao corpo e ao comércio da imagem.

[...] as brincadeiras são expressões miméticas privilegiadas na infância, momentos organizados nos quais o mundo, tal qual as crianças o compreendem, é relembrado, contestado, dramatizado, experienciado. Nelas as crianças podem viver, com menos riscos, e interpretando e atuando de diferentes formas, as situações que lhes envolvem o cotidiano. Desempenham um papel e logo depois outro, seguindo, mas também reconfigurando regras. São momentos de representação e apresentação, de apropriação do mundo. (VAZ et. al.,2002. p.72 apudDiretrizes Curriculares

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De acordo com o Coletivo de Autores (1992) apud Diretrizes Curriculares

Educacionais de Educação Física (2008):

A presença da ginástica no programa se faz legítima na medida em que

permite ao aluno a interpretação subjetiva das atividades ginásticas, através de um

espaço amplo de liberdade para vivenciar as próprias ações corporais. No sentido

da compreensão das relações sociais a ginástica promove a prática das ações em

grupo onde, nas exercitações como “balanças juntos” ou “saltar com os

companheiros”, concretiza-se a “co-educação”, entendida como forma de

elaborar/praticar formas de ação comuns (...)

3.4 Luta

De acordo com a DCE's, ao abordar o conteúdo lutas, torna-se importante

esclarecer os alunos acerca de suas funções, inclusive representando às

transformações pelas quais passaram ao longo dos anos. De fato, as lutas se

distanciaram, em grande parte, da sua finalidade inicial ligadas às técnicas de

ataque e defesa, com o intuito de auto-proteção e combates militares, no entanto,

ainda hoje se caracterizam como uma relevante manifestação da cultura corporal.

De maneira geral, as lutas estão associadas ao contato corporal, a chutes,

socos, disputa, quedas, atitudes agressivas, entre outros. Apesar disso, elas não se

resumem apenas a técnicas, que também são importantes de serem transmitidas,

pois os alunos devem ter acesso ao conhecimento que foi historicamente construído.

O desenvolvimento de tal conteúdo pode propiciar além do trabalho corporal, a

aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do ser humano, como

por exemplo, cooperação, solidariedade, o autocontrole emocional, o entendimento

da filosofia que geralmente acompanha sua prática e acima de tudo, o respeito pelo

outro, pois sem ele a atividade não se realizará.

As lutas, assim como os demais conteúdos, devem ser abordadas de forma

reflexiva, direcionada a propósitos mais abrangentes do que somente desenvolver

capacidades e potencialidades físicas. Dessa forma, os alunos precisam perceber e

vivenciar essa manifestação corporal de maneira crítica e consciente, procurando,

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sempre que possível, estabelecer relações com a sociedade em que vive.

( DIRETRIZES CURRICULARES EDUCACIONAIS, 2008).

3.5 Dança

A Dança na escola, associada à Educação Física, deverá ter um papel

fundamental enquanto atividade pedagógica e despertar no alunado uma relação

concreta sujeito-mundo. Deverá propiciar atividades geradoras de ação e

compreensão, favorecendo a estimulação para ação e decisão no desenrolar das

mesmas, e também reflexão sobre os resultados de suas ações, para assim, poder

modificá-las defronte a algumas dificuldades que possam aparecer e através dessas

mesmas atividades, reforçar a auto-estima, a auto-imagem, a auto-confiança e o

auto-conceito.

Não devemos nos preocupar com a quantidade de atividades que iremos

oferecer para os alunos, mas sim, qualidade, adequação e principalmente uma

participação espontânea, que acima de tudo proporcione prazer, para não cairmos

num processo instrucional mecanicista.

De acordo com Verderi (2009):

A variedade de atividades que a dança nos possibilita deverá permitir a

máxima integração com os processos de ensino-aprendizagem a fim de estar

atendendo aos objetivos gerais propostos, criando oportunidades para a criança se

expressar, se mover, ser criativa, espontânea e conviver com os colegas e com ela

mesma.

Poderíamos dizer então, que a Dança enquanto um processo educacional,

não se resume simplesmente em aquisição de habilidades, mas sim , poderá estar

contribuindo para o aprimoramento das habilidades básicas, dos padrões

Através das atividades de Dança, pretendemos que a criança evolua quanto ao domínio de seu corpo, desenvolvendo e aprimorando suas possibilidades de movimentação, descobrindo novos espaços, novas formas, superação de suas limitações e condições para enfrentar novos desafios quanto aos aspectos motores, sociais,

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fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades humanas e

sua relação com o mundo. Como benefício no desenvolvimento social devemos criar

condições para que estabeleça relações com as pessoas e com o mundo; no

desenvolvimento biológico, o conhecimento de seu corpo e de suas possibilidades;

no desenvolvimento intelectual, contribuir para a evolução do cognitivo e no

filosófico, contribuir para o autocontrole, para o questionamento e a compreensão do

mundo.

As atividades a serem aplicadas com as crianças devem ser naturais

envolvendo o andar, correr, saltar, saltitar, equilibrar, rodopiar, girar, rolar, trepar,

pendurar, puxar, empurrar, deslizar, rastejar, galopar e lançar. Desenvolvimento da

noção de tamanho, forma, agrupamento e distribuição.

Atividades que estejam voltadas para uma seqüência pedagógica que inicie

do simples para o complexo, do concreto para o abstrato, do espontâneo para o

específico, das atividades de menor duração para as de longa duração e de um

ritmo inicialmente lento , progredindo para o "allegro". Possibilitar ao aluno

desempenho individual para que se exija sua auto reflexão frente as atividades e

participação em duplas, trios e grupos maiores para favorecer um enriquecimento de

experiências corporais.

Também atividades que envolvam emoções, sentimentos e identificação de

sua imagem pessoal; atividades que exijam do aluno agir, reagir e interagir com seu

grupo e com outros grupos. (CDOF, 2009).

4 - RELAÇÃO DE CONTEÚDOS

4.1 6º ANO

4.1.1 ESPORTE

• Alimentação equilibrada

• Iniciação ao voleibol

• Iniciação ao atletismo

• Iniciação ao basquetebol

• Iniciação ao handebol

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• Iniciação ao futsal/futebol

4.1.2 JOGOS E BRINCADEIRAS

• Prática de peteca

• jogos de salão: trilha e dominó

• Jogos pré-desportivos

• Jogos sensoriais, motores e de raciocínio

• Jogos e brincadeiras populares da região

• Brincadeiras da cultura africana, segundo a Lei 10639/03

4.1.3 GINÁSTICA

• Estrutura óssea

• Aquecimento muscular

• Tipos de alongamentos

• Elementos da ginástica de solo

4.1.4 LUTA

• Lutas de origem ocidental, conhecimentos básicos e reconhecimentos

na cultura da época.

4.1.5 DANÇA

• Os movimentos

• Noções de qualidade de vida

• Instinto rítmico

• Gêneros musicais

• Iniciação a dança

• Importância da respiração no campo (região, meio ambiente

conservado)

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4.2 7º ANO

4.2.1 ESPORTE

• Valores sociais, emocionais e éticos na prática esportiva

• Técnicas de handebol

• Iniciação ao tênis de mesa

• Atletismo: provas de campo

• Voleibol, situações de jogo

• Fundamentos do futsal e futebol

• Iniciação ao basquete e situações de jogo

4.2.2 JOGOS E BRINCADEIRAS

• Jogo de salão: Dama e General

• Jogos pré-desportivosJogos de inclusão inversa

4.2.3 GINÁSTICA

• História da educação física

• Benefícios da atividade física

• Técnicas de alongamento

• Qualidades físicas: forca, resistência, agilidade e flexibilidade;

• Ginástica Natural

• Caminhada Ecológica

4.2.4 LUTA

• Capoeira: Instrumentos e fundamentos relacionados a fase histórica

4.2.5 DANÇA

• Ritmo e dança

• Conceitos de nutrição e saúde

• Expressões corporais

• Relaxamentos

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• Coluna vertebral

4.3 8º ANO

4.3.1 ESPORTE

• Fundamentos e considerações sobre o voleibol

• Fundamentos e considerações sobre o handebol

• Fundamentos e considerações sobre o basquetebol

• Fundamentos e considerações sobre o futsal/futebol

• Curiosidades sobre esportes radicais

• Atletismo: Provas de pista

4.3.2 JOGOS E BRINCADEIRAS

• Xadrez

• Oito-maluco

• Cooperação/competição.

4.3.3 GINÁSTICA

• Efeitos do exercício físico no corpo humano

• Circuito de exercícios aeróbicos e anaeróbicos

• Frequência cardíaca

• Sedentarismo

• Elevação de estima

• Estética corporal

• Tabagismo e alcoolismo;

4.3.4 LUTA

• Judô

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4.3.5 DANÇA

• Sexualidade

• Atividades corporais próximas a natureza

• Ritmos regionais e a dança

• Dança e suas manifestações culturais afro-brasileiras

4.4 9º ANO

4.4.1 ESPORTE

• Técnica e prática do voleibol

• Técnica e prática do handebol

• Técnica e prática do basquetebol

• Técnica e prática do futsal/futebol

• Atletismo:provas combinadas

• Conhecimentos básicos do tênis e prática recreativa

• Iniciação ao punhobol

4.4.2 JOGOS E BRINCADEIRAS

• Jogos pré-desportivos

• Prática do Xadrez

• Jogos de inclusão inversa

4.4.3 GINÁSTICA

• Atividade física e aptidão

• Qualidade de vida

• Flexibilidade

• Resistência aeróbica e anaeróbica

• Estudo das práticas corporais da cultura negra

• Estudo dos músculos

• Obesidade

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• Envelhecimento com vigor

• Nutrição

• Utilização da gordura pelo organismo

• Gasto calórico

• Ginástica ecológica

4.4.4 LUTA

• Funcionamento dos órgãos utilizados na atividade física

• Desvios posturais

• Lesão por esforço repetitivo

• Boxe

4.4.5 DANÇA

• Dança de salão

• Influência da mídia e a estética corporal

4.5 1º ANO

4.5.1 ESPORTE

• Revisão de regras do voleibol

• Revisão de regras do basquetebol

• Revisão de regras do handebol

• Revisão de regras do futsal e futebol

• Considerações sobre o atletismo

4.5.2 JOGOS E BRINCADEIRAS

• Jogos de salão, intelectivos e de lazer

4.5.3 GINÁSTICA

• Gasto calórico

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• Consumo de energia

• Nutrição e controle de peso

• Patologias relacionadas a alimentação: anorexia e bulimia

• Ginástica Rítmica Desportiva

• Ginástica Aeróbica

4.5.4 LUTA

• Conhecimentos básicos sobre Judô

• Conhecimentos básicos sobre Tae-kwon-do

4.5.5 DANÇA

• A postura na dança

• Expressão na dança (facial e corporal)

• Biodança

• Danças temáticas

4.6 2º ANO

4.6.1 ESPORTE

• Considerações táticas e sistemas de jogo no voleibol

• Considerações táticas e sistemas de jogo no basquetebol

• Considerações táticas e sistemas de jogo no handebol

• Considerações táticas e sistemas de jogo no futsal/futebol

• Conhecimentos básicos e prática do punhobol

• Primeiros Socorros

4.6.2 JOGOS E BRINCADEIRAS

• Inclusão inversa e análise da inclusão na sociedade

• Prevenção da excepcionalidade

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4.6.3 GINÁSTICA

• Aptidão e habilidades físicas

• Mensuração de aptidão física

• Princípios de treinamento de habilidades físicas

• Individualidade biológica

• Ginástica Artística ou Olímpica

• Ginástica Aeróbica

• Yôga: benefícios e técnicas

• Fisiologia da respiração: utilização do oxigênio, troca de gases, funções da

respiração no exercício físico, males do fumo

4.6.4 LUTA

• Oficina de Capoeira

4.6.5 DANÇA

• Danças folclóricas e/ou regionais

• Danças temáticas

4.7 3º ANO

4.7.1 ESPORTE

• Esportes Radicais

• Caminhada orientada, níveis de caminhada

• Aplicabilidade dos desportos e a prática recreativa das modalidades

esportivas

• Influência da mídia nos esportes

• Análise de contratos de atletas e de patrocinadores

• Organização de eventos esportivos na escola

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4.7.2 JOGOS E BRINCADEIRAS

• Jogos recreativos

• Tabagismo e alcoolismo

4.7.3 GINÁSTICA

• Pressão arterial: fatores de alteração da PA

• Ginástica Localizada

• Yôga

• Resistência Aeróbica (definições, características do trabalho anaeróbico,

efeitos sobre a musculatura cardíaca, princípios de treinamento)

• Resistência Anaeróbica (conceitos e cuidados)

• Força (grupos musculares-localização e função, tipos de força, trabalho com

carga, fibras musculares e tipos de estímulos, aplicabilidade da força nos

esportes)

4.7.4 LUTA

• Tipos de lutas ocidentais: Boxe, Luta Livre, Capoeira

• Tipos de lutas orientais: Karatê, Judô, Aikido

4.7.5 DANÇA

• Cultura Afro-brasileira: Dança e suas manifestações corporais na cultura

• Conceitos de qualidade de vida e manutenção da vida

• A dança como estratégia de lazer e recreação

• Dança de salão

• Auto-estima

• Expressões corporais

• Relaxamentos

5 – METODOLOGIA

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133

Para que os objetivos propostos para a disciplina de Educação Física sejam

alcançados, o encaminhamento metodológico se dará de maneira que os conteúdos

sejam trabalhados tanto em sala de aula, como em ambiente externo, através de

diversas aplicações e materiais como: leituras de artigos, textos, vídeos, som,

coreografias, atividades motoras, etc. E ainda levar em consideração que os

conteúdos estruturantes da disciplina devem superar a simples prática física,

buscando uma integração entre as praticas corporais e pedagógicas, usando para

tanto os elementos articuladores propostos à disciplina, que são: Cultura Corporal e

Corpo; Cultura Corporal e Ludicidade; Cultura Corporal e Saúde;Cultura Corporal e

Mundo do Trabalho; Cultura Corporal e Desportivização; Cultura Corporal – Técnica

e Tática; Cultura Corporal e Diversidade; Cultura Corporal e Mídia;

Os esportes, jogos, atividades motoras, recreativas, pré-desportivas e

lúdicas serão executadas e discutidas em sala de aula ou em quadra, dependendo

do espaço necessário, do material a ser utilizado e das condições do tempo, onde

será explorado o trabalho motor, as descobertas em sua realização, verificando

novos caminhos a partir de experiências vivificadas, criando novas formas de

movimento, podendo assim atingir níveis mais elevados em seu conhecimento. O

ensino da Educação Física pode ser trabalhado de várias maneiras, e os recursos a

serem utilizados, também são muito variados, por esses motivos que a escolha de

estratégias, torna-se o principal fator para o desenvolvimento do ensino

aprendizado do aluno. Para a aferição de conteúdos criticamente a exposição pode

ocorrer após problematizarão e organização das atividades a serem desenvolvidas,

e ser encerrados com a reflexão sobre o que foi apresentado.

Como exemplos de estratégias que podem ser ou não utilizadas pelo

professor podemos mencionar o uso de textos, abordando temas como saúde,

orientação sexual, importância da atividade física, qualidade de vida, entre outros;

trabalhos com expressões corporais e faciais; desenvolvimento de jogos recreativos

e mini-jogos, visando o desenvolvimento de habilidades; a pratica e a participação

de competições esportivas; trabalhos específicos para os diferentes esportes

individuais e coletivos; a utilização do espaço físico escolar, trabalhos

interdisciplinares físicos ou intelectivos; gincanas culturais e esportivas entre as

turmas; a utilização de materiais pedagógicos e esportivos que a escola possuir, o

uso da biblioteca e da sala de informática na busca de informações, o aprendizado

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de jogos de salão; o uso de recursos áudios visuais, a construção e elaboração de

peças teatrais, vivenciando os temas da educação física ou temas transversais; o

trabalho específico para os diferentes Esportes Individuais e coletivas; entre demais

estratégias e metodologias.

Lembrando que devemos sempre levar em consideração os manifestos

mundiais da Educação Física que abordam situações como:

- Direitos da Criança instituídos pela ONU, onde escola, os pais e o grupo

social devem dar a criança, uma educação física concebida em função de suas

necessidades e possibilidades, através de um sólido valor educativo e formativo;

- O esporte como fonte de saúde, equilíbrio, como encorajador da ação e

participação, propulsor da iniciativa própria e elemento indispensável na organização

social e progresso humano;

- O método fair-play, que responsabiliza a educação física na orientação do

desenvolvimento do espírito desportivo, representados pela participação leal e

honesta das atividades competitivas evitando ações da conquista da vitória a

qualquer preço;

- Lei 10639/03 História e Cultura Afro-brasileira e Africana

- Lei 13.381/01 História do Paraná

- Lei da educação indígena.

- Orientações do ensino para a Educação do Campo, Lei 39394/96

Ressalta-se que alunos que apresentarem impossibilidade da prática de

exercícios físicos, temporária ou definitivamente, seja física ou de amparo legal,

serão trabalhados e assistidos de outras formas e na medida do possível com

exercícios de alongamentos e também específicos, com menor intensidade ou não,

mas visando principalmente os movimentos corporais e o desenvolvimento global do

aluno.

6 - AVALIAÇÃO

Deverá ser vista como recurso que contribui para a aprendizagem do aluno;

um instrumento pelo qual o professor poderá acompanhar a aquisição de

conhecimentos para prosseguir no processo de ensino aprendizado. Proceder a

avaliação da aprendizagem, clara e consciente e entendê-la como um processo

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continuo e sistemático de obter informações, de diagnosticar progressos e

capacidades dos alunos, assim, realizada na forma de um conjunto de observações

e diagnósticos, que permitam atestar e controlar a evolução individual e do grupo,

resultando na observação constante do professor, com registro coerente para a

realização de uma avaliação consciente e comprometida.

A avaliação deve ser pensada, em especial a avaliação na educação física,

como um processo que não se da por acabado que deve respeitar o avanço

individual de cada educando bem como a sua evolução de sua capacidade

intelectual e física, percebida em registros, em produções textuais, em atitudes, em

análises continuas do desenvolvimento de aulas e dos indivíduos e cabe ao

educador a observação contínua, não deixando este processo paralisado e estático.

A diagnose realizada pelo professor tornar-se-á referencial para o processo

posterior a ser encaminhado, pois ele terá uma visão das dificuldades apresentadas

pelos alunos e dos conteúdos já apropriados para adequar seus objetivos de acordo

com o grau de conhecimentos e dificuldades. Os resultados obtidos nesses

processos permitem que o professor estabeleça uma auto-avaliação quanto ao

desempenho de sua prática pedagógica e o resultado avaliativo do grupo.

Nos esportes a aprendizagem deve acontecer de forma gradativa, os alunos

devem tomar conhecimento das diversas modalidades do esporte existentes em

nossa sociedade serão avaliados de acordo com seu grau de compreensão,

envolvimento a participação na ação educativa. Ela deverá compreender o que o

aluno assimilou dos conteúdos e o que se faz necessário que ele assimile.

O aluno terá o direito de aprender as diversas modalidades esportivas, e não

só será avaliado por padrões técnicos considerados na formação de atletas,

prevalecendo a participação, o envolvimento, o comportamento e o

comprometimento nas ações do aprendizado.

Avaliação nas manifestações estético- corporais e na dança o aluno deverá

conhecer as possibilidades do movimento humano e que possa fazer, criar

movimentos e danças de acordo com escolhas, respeitando e compreendendo seus

limites, possibilidades físicas, emocionais e intelectuais. Conhecer as diversas

possibilidades dos processos criativos nas danças e suas interações com a

sociedade.

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Espera-se que o educando possa situar-se nos movimentos artísticos de

tempo e espaço, e que aprimore as capacidades de expressão e comunicação

corporal .

A avaliação em jogos e brincadeiras visa respeitar a capacidade intelectiva

gradativamente. Os jogos de brinquedos e brincadeiras serão avaliados dentro do

que foi proposto para cada classe e com relação a que assimilou, sua evolução,

envolvimento e na participação da ação educativa. Os jogos brinquedos e

brincadeiras serão desenvolvidos e avaliados de forma que estimulem a curiosidade

e o interesse do aluno, assim desenvolvendo habilidades.

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7 - REFERÊNCIAS

TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e desporto. São Paulo,

Saraiva 1999.

Voleibol, regras oficiais. Rio de Janeiro, Sprint Editora 2001.

CARVALHO, Oto Moravia. Voleibol 1000 exercícios. Sprint Editora 1993.

Y. P. Suvorov e O. N.Grishin. Voleibol Iniciação, Rio de Janeiro, Sprint

Editora 1990.

MATTOS, Mauro Gomes de Neira, Marcos Garcia. Educação Física na

Adolescência: construindo conhecimento na escola, São Paulo, Phorte

Editora2000;

CARROL, Dr Stephen e Smith, Dr Tony, 2000, (tradução e Texto e Cia)

Publifolha;

NAHAS, Markos Vinicios. Atividade Física, saúde e qualidade de vida:

conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. Londrina, Midiograf 2.ED.

2001

Educação Física / Vários Autores – Curitiba: SEED-Pr, 2006 – 23p.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO: Educação Física. Ensino

Médio. Esporte. Dança. Ginástica. Jogos. Lutas.

PAES, R. R. A pedagogia do esporte e os jogos coletivos. In: ROSE JR., D.

de; et al.Esporte e Atividade Física na Infância e na Adolescência. Porto Alegre:

Artmed, 2002.

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138

TUBINO, M. J. G. Uma Visão Paradigmática das Perspectivas do

Esporte para o Início do Século XXI. In: GEBARA, A. [et al]; MOREIRA, W. W.

(Org.). Educação física & esportes: Perspectivas para o século XXI. 9ª edição.

Campinas: Papirus, 2002.

CRUM, B. A crise de identidade da Educação Física. Ensinar ou não ser,

eis a questão. Boletim SPEF, nº 7/8, p.133-148, 1993.

MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar na Escola. Psicopedagogia

online-educação e saúde. Disponível em:

http://www.psicopedagogia.com.br/artigos/ artigo.asp?entrID=270. Acessado em

16 de março de 2009.

Langlade & Langlade. Teoria General de la Gimnasia, 1970;

VERDERI, Érica. A Dança Aplicada na Escola. CDOF, 2009. Disponível

em:

<http://www.cdof.com.br/danca5.htm>. Acessado em 10 de março de

2009.

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

QUITANDINHA

2012ENSINO RELIGIOSO – ENSINO FUNDAMENTAL

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

Baseado no Artigo 5º inciso VI da Constituição Federal, 1988, “é inviolável a

liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos

religiosos e garantida na forma desta lei, a proteção aos locais de culto e suas

liturgias”.

Sendo assim, buscando assegurar a consciência expressa na lei, a escola

tem papel fundamental na vida de todo o cidadão que busca construir um

conhecimento acerca da sua identidade, daqueles que o cercam e de todos os

outros.

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Criar consciência é ter ciência, e isso significa conhecer as religiões, seus

objetivos, manifestações, origens, representações, rituais, história, fatos importantes

e locais onde são praticados. Esta consciência dará bagagem necessária aos

cidadãos exigirem sua prática religiosa ou não e respeitarem a prática religiosa ou

não dos outros.

Hoje, a SEED – PR para enquadrar-se a legislação em suas escolas, num

processo que iniciou em 2005, movendo questionamentos oriundos ao processo do

Ensino Religioso realizou encontros entre SEED, NRES, Escolas e Professores e

encaminhou questionamentos ao Conselho Estadual de Educação em 10/02/06

aprovando a Deliberação nº 01/06, que visa instituir novas normas para o Ensino

Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

Nesta deliberação, o CEE expressa o compromisso que a escola deve ter

consideração com a diversidade religiosa no Estado, repensar a leitura do sagrado,

hoje na nossa sociedade, as percepções da pluralidade religiosas para com isso

poderem respeitar a religião do outro.

O Ensino Religioso, nesta perspectiva, contribui também para superar a

desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito constitucional de liberdade de

crença e expressão e, no dia-a-dia contribui para que o respeito e à diversidade seja

construído. Bem como, segundo as Diretrizes Curriculares, 2007, pg.21:

“O Ensino Religioso permite que os educandos possam refletir e

entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como

se relacionam com o sagrado. E, ainda, possibilita compreender suas

trajetórias e manifestações no espaço escolar e estabelecer relações

entre culturas, espaços e diferenças. Ao entender tais elementos, o

educando passa a elaborar o seu saber e a entender a diversidade

de nossa cultura, marcada também pela religiosidade”.

A partir desta premissa podemos concluir a importância que a Disciplina

referida assume com relação ao entendimento das diferenças sócias tão marcantes

em nosso país e de difícil compreensão aos nossos educandos

2 - OBJETIVO GERAL

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- A disciplina de Ensino Religioso busca construir e oportunizar ao educando

individualmente e coletivamente por meio de um processo de estudo, pesquisa,

discussão, relato de experiências e informações, à consciência religiosa. Analisando

a cultura por intermédio das religiões e a História das religiões por meio do

pensamento religioso e seus processos.

3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Paisagem Religiosa.

- Símbolo.

- Texto Sagrado.

4 RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

4.1 - 6º ANO

• O Ensino Religioso na Escola Pública.

• Respeito à diversidade religiosa.

• Lugares sagrados.

• Textos Sagrados e Ensinamentos orais e escritos.

• Organizações Religiosas (religiões Indígenas, Judaísmo, Budismo e

Hinduísmo).

• Conceitos como amizade, respeito, justiça, solidariedade, fraternidade, paz.

4.2 - 7º ANO

• Universo simbólico religioso.

• Ritos religiosos.

• Festas religiosas.

• Vida e Morte.

• Organizações religiosas (Religiões Africanas, Afro-brasileiras, Cristãs,

Islâmicas e Monoteísmo/Politeísmo)

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• Conceitos como amizade, respeito, justiça, solidariedade, fraternidade, paz.

5 - METODOLOGIA

Trabalhar com a disciplina de Ensino Religioso e seus conteúdos exige do

professor um profundo respeito à diversidade religiosa.

Busca-se através desta disciplina o sentido do sagrado nas religiões

trabalhadas em sala-de-aula, principalmente naquelas menos conhecidas e nas

desconhecidas dos alunos.

Faz parte da metodologia também evitar os preconceitos religiosos não

reforçando apenas as grandes religiões ou trabalhando apenas com as religiões

mais praticadas ou conhecidas.

Socializando os conhecimentos sobre a diversidade religiosa, a disciplina

proporciona aos educando uma consciência democrática sobre o pensamento e a

pratica religiosa.

São recursos utilizados nas aulas desta disciplina, textos sagrados das

religiões monoteístas, tradições orais das religiões politeístas, livros sagrados, cenas

de filmes, pesquisas em livros e dicionários, entrevistas e reportagens.

6 - AVALIAÇÃO

A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino aprendizagem.

Ela deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos

e professores percebam em que grau está envolvido no processo e como

acompanham a sua dinâmica. Dessa forma, assim como é um momento de

fundamental importância para que o aluno compreenda como está se

desenvolvendo seu processo de aprendizagem, também o é para que o professor

possa compreender como está desenvolvendo seu processo de ensino.

A avaliação ocorre estruturada como parte integrante do processo

pedagógico, fazendo parte dos critérios de avaliação os conceitos e grupos

religiosos pesquisados em casa, na biblioteca e durante as aulas, a forma como são

apresentados os resultados das pesquisas e das produções de trabalho individuais e

em grupo, nas assimilações individuais que o aluno teve considerando o seu

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conhecimento prévio e os conhecimentos produzidos durante o processo, a

participação que o aluno teve durante os trabalhos coletivos, bem como as

atividades e exercícios que teve que desempenhar sobre os conteúdos

desenvolvidos em sala de aula.

Assim, a avaliação não se torna um instrumento de quantificação aplicado ao

fim dos processos, mas sim, constitui um recurso para acompanhar o

desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.

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7 - REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Justiça. Constituição Federal do Brasil, São Paulo: Enotec,

2001.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

FIGUEIREDO, Anésia de Paulo. Ensino Religioso: Perspecitivas Pedagógicas.

Petrópolis RJ: Vozes, 1994.

MARCHON, Benoit. As Grandes Religiões do mundo. São Paulo: Paulinas, 1995.

MARTELLI, Stefano. A Religião na Sociedade Pós-Moderna. São Paulo: Paulinas,

1995.

OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar: Uma Prática Pedagógica no Ensino

Religioso. Petrópolis RJ: Vozes, 2003.

PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino

Religioso para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA

DE GEOGRAFIA

QUITANDINHA

2012

GEOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

Quando imaginamos na atual composição do planisfério terrestre, fazemos

um resgate histórico que nos leva a interpretar as forças milenares que delinearam

as fronteiras políticas e imprimiram a cada uma de suas partes características

culturais, sociais, econômicas e políticas que levaram estes espaços a se

diferenciarem entre si. As forças históricas, ao lado das forças naturais, atuaram

sobre os homens e os distribuíram sobre a superfície da Terra.

Quando falamos de Geografia, muitas vezes nos vêm à mente as florestas, os

desertos, os principais rios, as grandes cidades e suas capitais, com isso temos uma

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ideia difusa de que devemos nos ater a certos aspectos do planeta devido a uma

construção geográfica momentânea que aos poucos já foi superada.

No principio era a natureza. Então, assim como outros animais, os seres

humanos evoluíram. No início como seres integrados à natureza uma espécie que a

observava fascinada, atribuindo-lhe poderes supremos. Faziam isso porque ainda

não compreendiam as leis da natureza. No entanto, as necessidades de

alimentação, abrigo e produção levaram-nos a se organizar em sociedades, inventar

objetos, praticar a agricultura, domesticar os animais, construir as cidades, enfim, a

criar os espaços geográficos. À medida que aumentava o nível de organização do

trabalho, as sociedades humanas tornaram-se complexas, aprimoraram o seu

conhecimento sobre a natureza e passaram a transformá-la de modo cada vez mais

intenso num contínuo processo de formação do espaço geográfico.

As transformações que tem passado à ciência geográfica nos últimos anos

abarcam dois pontos importantes que se complementam: a pratica social no dia-a-

dia, vivenciada no espaço real, construído pela sociedade, e o enfoque teórico,

representado pela reflexão sobre a realidade e consequente sistematização da

Geografia como ciência. Esta vem, ao longo dos anos, sofrendo mudanças (igual às

demais ciências), com a finalidade de procurar explicar a realidade contemporânea e

propor contribuição para sua transformação.

A geografia denominada tradicional, sem dúvida, tem seu valor, mas por não

renovar suas categorias e conceitos e não enfocar com ênfase a questão ambiental,

entre outras características, não dá conta de explicar a complexidade do mundo

atual.

A proposta que se coloca é de uma concepção de Geografia que explique o

espaço geográfico real, construído e organizado pela sociedade humana e que

responda às necessidades básicas e àquelas criadas por essa sociedade. Os

diferentes grupos que formam a sociedade, no processo de sua organização,

constroem espaços diferenciados, que revelam, por sua vez, os diversos modos de

vida dos grupos sociais que lhes deram origem.

O estudo da organização do espaço geográfico, que aparentemente se

manifesta por meio da paisagem, é o que caracteriza a Geografia. Assim, a ciência

em questão, fornece instrumentos básicos para a compreensão de como o espaço

foi construído e de como se dá sua reconstrução num processo contínuo, devido à

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ação humana. A partir dessa compreensão, aponta caminhos para a reconstrução de

um espaço que traduza, em sua configuração, uma distribuição socialmente mais

justa, com um índice cada vez menor de degradação ambiental ou de forma menos

agressiva.

É inerente a sociedade o desenvolvimento de um complexo tecnológico com a

finalidade de responder positivamente às suas necessidades. Para compreender

essa relação sociedade-técnica-natureza, é fundamental entender os processos por

meio dos quais a natureza foi transformada e isso implica formas diferentes de

apropriação dos recursos naturais e a utilização de técnicas que se materializam nas

organizações espaciais do planeta.

Assim sendo, o ensino de Geografia exerce um papel fundamental no sentido

de contribuir para a continuidade da formação de cidadãos conscientes, ao explicar

as razões, mecanismos e processos que configuram os diferentes espaços

geográficos. Estes revelam a cultura, a forma de viver, trabalhar e se locomover,

bem como a relação com a natureza da sociedade que os organizam.

O conhecimento aplicado à vida envolve o saber localizar, observar, analisar e

compreender a extensão do domínio dos fenômenos naturais e culturais. Dessa

forma, o ensino de Geografia deve instrumentalizar o aluno para que compreenda e

identifique as principais características do espaço geográfico, sua transformação e a

de seus elementos em diferentes escalas, reconhecendo seu lugar de vivencia,

entendendo-o como fração de espaço, do pais onde vive e do mundo.

Ainda no processo de ensino-aprendizagem, a abordagem das relações entre

os grupos sociais que formam a sociedade e dos diferentes lugares contribui e é

condição para a compreensão de que, no mundo atual, as distancias são superadas

pela tecnologia, como também possibilita reconhecer e entender as causas dos

desequilíbrios sociais e as razoes pelas quais o desenvolvimento econômico, político

e tecnológico não é usufruído por uma grande parcela da humanidade.

O estudo voltado para os processos dos fenômenos sociais e naturais inter-

relacionados auxilia na compreensão dos conceitos e categorias fundamentais da

Geografia (formação socioespacial, território, região, paisagem e lugar), como

também proporciona condições para que o aluno compreenda e aplique

conhecimentos inerentes à linguagem cartográfica, criando autonomia no exercício

de representar, localizar e interpretar a distribuição desses fenômenos e, ainda,

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permite-lhe ter consciência de que é sujeito ativo na sociedade e que interfere na

organização do espaço.

Tendo essa consciência, no seu processo de formação, o aluno irá adquirir

uma postura de entendimento da necessidade de transformações sociais. E estando

consciente da extensão do fenômeno que estuda, poderá agir mais efetivamente

como sujeito ativo no processo de organização e construção do espaço geográfico.

Com o objetivo de tornar paupáveis os fins da prática educativa, valendo-se

dos recursos de que a Geografia dispõe para colaborar, entre as demais disciplinas

curriculares, para a formação integral dos estudantes, acredita-se ser imprescindível

haver alguns procedimentos básicos por parte dos educadores.

Primeiramente, cabe chamar a atenção para o fato de que a definição prévia,

por parte dos professores, dos objetivos e das metas a atingir no processo ensino-

aprendizagem é uma atitude importante para viabilizar um ensino mais eficaz.

Ademais, para adotar o processo ensino aprendizagem de validade

formadora, o professor necessita antecipar e refletir sobre os meios e os fins que

considera relevantes e desejáveis em sua prática.

Como afirma Paulo Freire, o ato de educar compreende, entre outras

questões, a consciência e sensibilidade do educador para tornar-se capaz de auxiliar

a passagem de uma “curiosidade ingênua para uma curiosidade epistemológica” dos

educandos diante dos variados conteúdos abordados no seio de uma percepção

simplista ou simplificadora dos problemas para sua real consciência. Acredita-se ser

essa a única forma de reverter os ensinamentos em atitudes sociais expressas em

atos concretos de participação social e política e, portanto, transformadoras da

realidade.

Não bastando simplesmente desenvolver juízos de realidade; informando,

mas, sobretudo, fazer com que os alunos evoluam para a sua auto formação e

façam a busca de seus próprios juízos de valor com criticidade, análise e reflexão.

Tendo em conta que os diversos campos de conhecimento sofreram uma

fragmentação em larga medida a fim de proporcionar o desenvolvimento de saberes

particulares e, também, como estratégia para torná-los didaticamente assimiláveis,

atualmente numerosos estudiosos da área de educação, como diversas áreas

científicas, promovem um questionamento desse modelo.

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A interdisciplinaridade surge, assim, como um dos caminhos, para se

resgatar, ao longo do processo educativo uma profunda integração das disciplinas

curriculares, atitude esta que exige de professores e alunos a aquisição de

habilidades de análise, comparação e interpretação de informações ou Campos de

Saberes provenientes de várias áreas do conhecimento.

No caso da Geografia, dado seu Caráter de natureza interdisciplinar, os

conteúdos e as temáticas sobre os quais trata são extremamente fecundos para

uma abordagem de cunho interdisciplinar. Embora o enfoque conceitual possa variar

diante da multiplicidade dos temas da Geografia, é recomendável o estabelecimento

de relações com outras disciplinas. No Campo da Geografia Física, por exemplo, a

associação com os conteúdos de Ciências (Ensino Fundamental) é proveitoso para

uma melhor elucidação ou detalhamento do discurso geográfico sobre os fenômenos

naturais, quando isso se mostrar conveniente e oportuno. No caso dos conteúdos

contemplados pela Geografia Humana e Social, recorrer aos discursos científicos de

outras disciplinas como História e Artes poderá enriquecer a dinâmica do ensino da

Disciplina. Neste sentido o professor de Geografia deve estar em intercâmbio com

as idéias das referidas matérias e seus conteúdos com o intuito de desenvolver um

trabalho mais enriquecedor e proveitoso, podendo orientar trabalhos didático-

pedagógicos neste sentido.

Já no que diz respeito à transversalidade, esta noção está diretamente

relacionada com o da interdisciplinaridade, completando-a em alguns aspectos.

O educador Ulisses Ferreira de Araújo, da UNICAMP, ao referir-se à

introdução dos chamados temas transversais no sistema educacional brasileiro,

ressalta que eles tem “[...] o objetivo de tentar diminuir o fosso existente entre

desenvolvimento tecnológico e o da cidadania”.

É no seio destas discussões e da aplicabilidade e do exercício contínuo da

articulação dessas duas noções e praticas educacionais que poderá surgir, no

ensino da Geografia, um questionamento acerca das determinações ideológicas ou

no dizer do próprio professor Milton Santos, do “Mercado de Ideias” no qual vivemos

atualmente em virtude da “tirania da informação”, ambos relacionamentos com a

questão do Consumo (um dos temas transversais em educação).

Se estivermos preocupados em responder à questão sobre quais meios

dispõem a Geografia para contribuir no sentido de relativizar ou subverter a força

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dos mitos que são criados sob a égide da informação instantânea, os dois

procedimentos já descritos; interdisciplinaridade e transversalidade colaboram para

o nascimento de um processo de aprendizagem baseado na geração de Sistemas

de Explicação, pois estimulam a reflexão dos educandos. Ao mesmo tempo,

oferecem a oportunidade de inserir conteúdos num processo amplo de

questionamentos.

E, utilizando como norte a atual Diretriz Curricular de Geografia Para os Anos

Finais no Ensino Fundamental e Para o Ensino Médio de 2008, da Secretaria de

Estado da Educação buscamos fundamentar nossa proposta curricular bem como

construir nossa prática de ensino em sala de aula atentando para as particularidades

de nossa instituição educacional e de nossos educandos

2 - OBJETIVO GERAL

A Geografia, bem como as demais disciplinas do Ensino Fundamental deve

ser considerada com um meio através do qual a Escola promove o integral

desenvolvimento da personalidade a fim de torná-los um cidadão útil dentro do

processo de construção do espaço Geográfico. Assim sendo, A Geografia deve

estimular o aluno a:

- ADQUIRIR uma visão global e diferenciada da superfície terrestre, com suas

características e seus problemas;

- DESENVOLVER hábitos, atitudes e habilidades específicas, como; a observação

do raciocínio, análise e comparação;

- CONHECER o real valor dos diferentes povos, suas lutas, desajustamentos e

vitórias;

- TER noção de recursos naturais da terra e seus limites de exploração que geram o

esgotamento;

- ENTENDER a relação entre o homem e o Meio Ambiente;

- COMPREENDER, sem otimismo exagerado e/ou pessimismo que nada se

constrói, encarando dificuldades do presente como incentivo para a realização

de grandes tarefas;

- ENTENDER que a América é o nosso continente, que passa por dificuldades

também no presente e que deve ser encarada como incentivo para realização de

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tarefas futuras, para que possamos alcançar no futuro, mais compreensão,

tolerância e cooperação interamericana e intercontinental, principalmente em

relação a concorrência para o mercado econômico (MERCOSUL) e as disputas

que este vem provocando internacionalmente entre nosso país, o resto da

América do Sul e com o resto do mundo;

- CONHECER as novas divisões do espaço geográfico levando em consideração

aspectos da economia, tecnologia e inovações;

3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço Geográfico

Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica do Espaço Geográfico

4 RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

4.1 - 6º ANO

• Conceitos de lugar, paisagem, formação e transformação do espaço

geográfico e as interações entre espaço geográfico e os grupos humanos e

seus interesses e necessidades econômicos;

• Os estudos da Astronomia e suas contribuições, formação das galáxias e

composição das estrelas, componentes do sistema Solar, seu funcionamento

e posições, característica do planeta Terra e suas condições que permitiram a

existência de vida, as transformações e evolução do nosso planeta, a Lua e

os satélites naturais e artificiais e suas influências nos planetas e as

conquistas espaciais que contribuíram para o avanço da tecnologia em nosso

planeta;

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• Movimentos da Terra (Movimento de Rotação, consequências do movimento

de Rotação: orientação pelo Sol, Orientação por instrumentos baseados no

Sol; Rosa dos ventos, Bússola, as Coordenadas Geográficas, os Fusos

Horários, Movimento de Translação e suas consequências e influencias;

Estações do ano, Zonas Climáticas na Terra);

• Mapas (Cartografia, Histórico da Cartografia, Diferenças entre Plano e Esfera,

Escala, rosa-dos-ventos, legenda, título, fonte e símbolos dos mapas, Como

realizar leitura e análise de mapas, Mapas do Paraná com exemplos de

mapas políticos, econômicos, históricos, físicos e populacional);

• Nosso planeta (as camadas do nosso planeta, composição e formação das

rochas, as placas tectônicas, a evolução na formação da Terra, nossos

recursos minerais);

• O relevo (Agentes modificadores do nosso relevo, as formas de relevo, relevo

brasileiro, relevo Paranaense e as interferências humanas no relevo

relacionadas as necessidades econômicas);

• Hidrosfera (Ciclo das águas, os oceanos e mares, e relevo oceânico, as

características das águas oceânicas, as correntes marítimas, as ondas e as

marés, Bacia hidrográfica do Paraná);

• Clima e Vegetação (Características dos rios, a importância dos rios, Estuários

e Deltas, a hierarquia fluvial, rios e navegação, irrigação, geração de energia

nas hidrelétricas, águas subterrâneas Clima e Vegetação do estado do

Paraná);

• Formação do Espaço Geográfico (transformação que o homem fez por

necessidade e os fatores econômicos relacionados à degradação ambiental,

realidade que nos cerca, importância em conhecer e entender o espaço

geográfico, futuro do espaço geográfico, Discussões sobre as Leis do Meio

Ambiente);Formação da identidade cultural regional;

• O Clima e o Tempo (camadas da atmosfera, tempo e clima, temperatura do

ar, umidade e precipitações, cimogramas, pressão atmosférica, massas de ar,

grandes paisagens naturais, paisagens equatoriais e tropicais, paisagens

temperadas, paisagens de altitudes, biosfera, paisagens do Paraná).

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4.2 - 7º ANO

• A Técnica e a População no Mundo (A importância da técnica, como estudar a

população, o crescimento populacional pelo mundo, como se distribuem as

populações);

• Estrutura da População (o que representa a estrutura da população, as

estruturas por idade, por gênero, por atividade econômica, a população

brasileira, a população paranaense);

• Migrações e População (Motivos dos deslocamentos, maiores movimentos

migratórios, principais grupos emigrantes, emigração de brasileiros,

migrações internas, imigração paranaense);

• Atividades Econômicas (nossas atividades, setores primário, secundário e

terciário, economia paranaense):

• A Urbanização (Surgimento das cidades, formação e tipos de cidade hoje, o

processo de urbanização, a urbanização do Brasil, regiões metropolitanas,

Regiões Metropolitanas do Paraná, os principais problemas ambientais e

sociais causados pela urbanização);

• Conhecendo nosso país (a população brasileira, população relacionada ao

tipo de trabalho, a agricultura no Brasil, problemas no campo, a indústria

brasileira, exportação brasileira);

• Trabalho: divisão social e territorial no município.

• Região Norte (região norte e a Amazônia, Relevo, Hidrografia, Clima,

Vegetação e as questões econômicas desta região);

• Região Nordeste (Complexo regional nordestino, Relevo, Hidrografia, Clima,

Vegetação e as questões econômicas desta região);

• Região Sudeste (O sudeste e o Centro-sul, Relevo, Hidrografia, Clima,

Vegetação e as questões econômicas desta região);

• Região Sul (Uma região dentro do Centro-sul do país, Relevo, Hidrografia,

Clima, Vegetação e as questões econômicas desta região, a participação e

importância do Paraná para a Região Sul);

• Região Centro-Oeste (região com dois complexos regionais, Relevo,

Hidrografia, Clima, Vegetação e as questões econômicas desta região).

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4.3 8º ANO

• O Mundo Atual (Continentes e oceanos, as transformações no mundo e suas

divisões, o fim da Guerra Fria, o Neoliberalismo, globalização da economia e

as desigualdades socioeconômicas);

• América do Sul (Principais características da América do Sul, O Relevo,

Hidrografia, clima e vegetação, O fenômeno El Niño, a população da América

do sul, urbanização sul americana);

• América Platina (caracterização deste subcontinente, a economia,

agropecuária, mineração e industrialização, o turismo, Mercosul, crise

Argentina);

• América Andina e Guianas (Caracterização das sub-regiões, peculiaridades

do Chile e da Venezuela, narcotráfico, colonização nas guianas);

• América Central (o quadro natural deste Subcontinente, a história da

exploração, Cuba, a população, a economia);

• México (a historia mexicana, a população, a agropecuária, a industria e o

turismo, o México e o Nafta);

• América Anglo-saxônica (Caracterização o relevo, hidrografia, clima e

vegetação, problemas ambientais);

• Canadá (População, separatismo, economia, regiões);

• Estados Unidos (populações, migrações, minorias raciais e os conflitos, a

indústria, a agropecuária moderna);

• Oceania (quadro natural, população, economia);Interdependência campo-

cidade, questões agrárias e desenvolvimento sustentável;

• Regiões polares (os extremos do planeta, o Ártico, populações, a

ocupação territorial, a Antártida).

4.4 9º ANO

• A Europa; aspectos naturais e populacionais (Europa parte da Eurásia, Litoral,

Relevo, Hidrografia, Climas, Vegetação, distribuição geográfica da população,

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índices de crescimento populacional, estrutura etária, imigrantes na Europa,

desemprego, conflitos étnicos e a União Europeia.);

• Grandes regiões europeias (A regionalização, Europa Centro Ocidental,

Europa Central, Europa Meridional, Europa Setentrional, Europa Oriental e as

particularidades de cada região);

• A organização política, movimentos sociais e cidadania;

• Oriente Médio e Ásia Central (Característica do maior continente do mundo,

aspectos físicos, a população, fundamentalismo, economia e agricultura,

indústria e mineração, conflito árabe-israelense, a questão iraquiana);

• Subcontinente Indiano e Sudeste Asiático (aspectos naturais, população,

religiões, conflitos, economia, Timor Leste economia no Sudeste asiático);

• Extremo Oriente (localização, aspectos naturais, população, China Socialista,

economia chinesa, economia japonesa);

• África; aspectos naturais, políticos e sociais (localização, relevo e hidrografia,

clima e vegetação, exploração colonial, descolonização, a África na nova

ordem mundial, crises da África portuguesa, Apartheid na África do Sul,

populações africanas, precárias condições e de estrutura da África, a

economia, a África do Sul e o Norte da áfrica, Cultura afro-brasileira, cultura

africana no Brasil, Escravização Africana na América, importância do trabalho

e técnica de produção africana para o desenvolvimento do Brasil);

• ONGS (Organizações não governamentais, exemplos, como montar, qual sua

função e atuação, objetivos, legislações);

• O superaquecimento Global (Seminário de temas trabalhados dentro dos

outros conteúdos referidos ao comportamento do homem prejudicial ao meio

ambiente e contribuídos ao superaquecimento do planeta).

4.5 1º ANO

• Novas tecnologias e alterações produtivas no espaço rural;

• A organização política, movimentos sociais e cidadania;

• O setor de serviços e a reorganização do espaço geográfico (comercio,

turismo, e energia);

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• Formação territorial dos Estados Nacionais;

• Redefinição de fronteiras e conflitos de base territorial, tais como étnicos,

culturais, políticos ou econômicos.

• Estrutura fundiária, movimentos sociais e conflitos no campo;

• Questões territoriais indígenas: demarcações de territórios, conflitos e

ocupações;

• Acesso a tecnologias, as informações e as relações de poder;

• Territórios urbanos marginais: suas distribuições e configuração espacial.

• Atividades humanas e transformações da paisagem natural nas diversas

escalas geográficas;

• Êxodo rural e suas influencias na configuração espacial urbana e rural;

• Formação étnico-religiosa: distribuição e organização espacial dos conflitos

territoriais.

4.6 2º ANO

• Identidade cultural regional e sua especificação;

• Impactos socioambientais no espaço rural provenientes de avanços

tecnológicos;

• Interdependência campo-cidade, questões agrárias e desenvolvimento

sustentável;

• A espacialização dos principais conflitos mundiais, suas causas e efeitos;

• A nova Ordem Mundial no inicio do século XXI e a atual posição norte-sul;

• Os novos papéis das organizações internacionais na mediação dos conflitos

territoriais;

• A produção capitalista: diferentes ritmos de produção e sua configuração

espacial;

• Distribuição espacial das industrias em diversas escalas geográficas;

• Formação de blocos econômicos regionais e os impactos na formação

socioambiental;

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• Industrialização dos países pobres: diferenças tecnológicas e econômicas.

4.7 3° ANO

• A globalização econômica e seus efeitos no espaço geográfico;

• As relações econômicas de interdependência entre os lugares;

• Revolução técnico-científica-informacional e o novo arranjo dos espaços de

produção;

• A organização dos espaços produtivos mundiais resultantes da interferência

da OMC, Banco Mundial e FMI;

• Organizações internacionais: ONU, OTAN e suas influencias na organização

dos espaços geográficos;

• Crise ambiental: conflitos políticos e interesses econômicos;

• Crescimento demográfico e políticas populacionais em diferentes países;

• Relações entre composições demográficas: gênero, etnias, emprego, renda e

situação econômica dos país, da região e do lugar;

• Diferentes grupos socioculturais e suas marcas na paisagem urbana e rural;

• Trabalho: divisão social e territorial no município.

• Nacionalismos, minorias étnicas, separatismos, xenofobias e suas

consequências sociais.

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5 - METODOLOGIA

Atualmente, no mundo inteiro vem ocorrendo uma gradativa substituição da

Geografia tradicional por uma Geografia Renovada e Crítica.

A Nova Geografia não se preocupa em descrever as paisagens, mas sim, com

a compreensão das relações sociedade-espaço. Tem o objetivo auxiliar na formação

de cidadãos conscientes, ativos e dotados de opiniões próprias.

É o ensino da Geografia voltado pra o desenvolvimento da cidadania. Assim,

o papel desta disciplina no sistema escolar atual é o de integrar o educando ao

meio, e, integrar não é acomodar. A integração supõe mudanças com o objetivo de

alcançar uma situação melhor.

O papel da Geografia na escola é crítica, portanto, é permitir ao aluno

conhecer o mundo e incluir-se nele, desde o espaço em que vive até o planeta como

um todo. O aluno passa a perceber o mundo onde as transformações se sucedem

numa velocidade acelerada e passa a tomar posição diante dele a partir do

conhecimento proporcionado pela escola.

Fazem parte dos recursos metodológicos utilizados o uso de filmes por

exemplo, após ter trabalhado o conteúdo de forma teórica encerra-se com a

observação da realidade já trabalhada ou vice-versa ao se tratar de uma realidade

muito diferente a do aluno, também o trabalho de campo quanto o conteúdo permitir

como o são os de 5ª série que trabalham com paisagens naturais, rochas,

hidrografia e relevo onde podemos na pratica fazer relatório e observações.

Com isso estaremos sempre em momentos de troca de pequenos grupos ou

individualmente repassando e contribuindo para o grande grupo. Estaremos

realizando após trabalhar os conteúdos montando murais e informativos sobre o que

aprenderam. A possibilidade de realizar um jornal com as novas realidades

aprendidas e as descobertas da transformação do espaço geográfico. E em sala de

aula as atividades que integram as idéias do processo pedagógico enriquecendo os

conteúdos trabalhados.

É proposta para trabalho na sala-de-aula o uso de linguagens de

comunicação de massa tais como, reportagens, jornais, revistas, radio, teatro,

fazendo destes recursos um dinamizador e problematizador. Porem os recursos

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serão utilizados em uma aula fundamentada no conteúdo e bem estruturada

pedagogicamente.

6 - AVALIAÇÃO

A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino aprendizagem.

Ela deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos

e professores percebam em que grau estão envolvidos no processo e como

acompanham a sua dinâmica. Dessa forma, assim como é um momento de

fundamental importância para que o aluno compreenda como está se

desenvolvendo seu processo de aprendizagem, também o é para que o professor

possa compreender como está desenvolvendo seu processo de ensino.

A avaliação deve ser estruturada como parte integrante do processo

pedagógico e educacional. Quando ela se restringe a aplicação de uma prova

mensal ou bimestral, sua função fica reduzida a aspectos conceituais e a maioria

dos alunos estabelece um ritmo de acompanhamento de conteúdos com planos de

concentrar seus esforços para a “semana das provas”.

Assim a avaliação não deve ser apenas um instrumento de quantificação que

se aplica no fim do processo, mas sim, constituir um recurso para acompanhar o

desenvolvimento da aprendizagem. A parte dele deve ser revista também à

programação e a abordagem do curso com nossas turmas e, se necessário, refeitos

a medida das dificuldades, desinteresse ou, ao contrário, motivação da turma para ir

mais além (o que podemos chamar de Recuperação Paralela em nossa Unidade

Escolar)

Ao fazer da avaliação um instrumento permanente e abrangente, torna-se

necessário iniciar esse processo antes mesmo da introdução de nossos conteúdos.

Ao avaliar o nível e a amplitude de conhecimento que os alunos possuem sobre

determinados temas, seu conhecimento prévio; poderemos adaptar nossa prática

didática aquilo que for mais adequado ao grupo.

A avaliação de que um aluno não aprendeu todo o conteúdo proposto de

forma homogenia não deve anular o fato de que muitas vezes ele avançou

significativamente em relação ao ponto em que se encontrava e que se desenvolveu

em relação a alguns itens trabalhados. Isso deve ser levado em consideração.

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Sendo assim, durante o trimestre os alunos terão no mínimo três avaliações

que poderão ser; trabalhos escrito de pesquisa, trabalho escrito com consulta no

livro didático, trabalho em grupo, apresentação de trabalho, prova escrita com

consulta ou sem consulta, prova oral ou relatório escrito de observação.

Finalmente, a avaliação deve ser estruturada levando-se em consideração o

grau de desenvolvimento e conhecimento necessário à continuidade dos estudos

como fator principal fazendo do valor atribuído à nota do bimestre evidenciar que o

aluno está com ela (o valor atribuído à nota) como apto ao próximo ano, estar

preparado para receber o conhecimento na série seguinte.

Serão utilizados como critérios de avaliação provas escritas objetivas e

subjetivas onde o aluno tenha que colocar em prática os conceitos trabalhados em

sala de aula, que saiba analisar tabelas, gráficos e mapas após ter apreendido tais

técnicas, evidenciar a distinção nas diferentes formações do espaço geográfico, as

interferências dos diversos povos e os impactos causados por estas interferências.

Serão avaliados os alunos com trabalhos de pesquisa escritos onde eles evidenciem

interpretação e análise e produzam o seu próprio conceito e/ou registrem seu

conhecimento sobre os assuntos o mesmo valerá para apresentações orais em sala

de aula onde ocorrera individualmente ou em grupo conforme o andamento das

aulas. Através de Relatórios de experiências de campo, de análise de filmes ou

reportagens ou situações e acontecimentos naturais (Vulcões em erupção,

terremotos, maremotos, fenômenos extra-tropicais entre outros que venham a

ocorrer e que sejam relevantes para a formação dos alunos).

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7 – REFERÊNCIAS

- AMARAL, Marina. Entrevista Explosiva: Mestre Milton Santos Mota In: Caros

Amigos. São Paulo. Casa Amarela. Ago 1998, Ano II, nº17, p.22

- BUSQUETS, Maria Dolors. Temas Transversais em Educação: Bases para uma

formação integral. 2ª edição. São Paulo, Ática, 1998, p12.

- FERREIRA, M. L. Graça. Atlas Geografia em Mapas. São Paulo-SP. Moderna,

1999.

- FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática

educativo. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1997. p. 27.

- IBGE, Atlas Geográfico Nacional. Rio de Janeiro, IBGE, 2000.

- SEED, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Geografia Para os Anos Finais do Ensino Fundamental e

Para o Ensino Médio. Curitiba. MEMVAVMEM, 2008.

- SIMIELLI,M.Elena e BIASI, Mariode. Atlas Geográfico. São Paulo-SP. Ática, 2005.

− VICENTINI, José Willian. Geografia Crítica. O Espaço Social e o Espaço

Brasileiro. São Paulo. Ática, 2004.

− Sites

- www.ibge.gov.br

- www.frigoletto.com.br

- www.amazoniaonlife.com.br

- www.socioambiental.org

- www.tempo.weather.com

- www.ambientebrasil.com.br

- www.meioambiente.com.br

- www.europa.eu.int

- www.mma.gov.br

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE HISTÓRIA

QUITANDINHA

2012HISTÓRIA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

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A história enquanto disciplina escolar para o Ensino

Fundamental, possibilita ampliar estudos sobre as problemáticas

contemporâneas, situando-as nas diversas temporalidades, servindo como

um elemento importante para a reflexão sobre possibilidades de mudanças e

necessidades das continuidades.

A história permite sedimentar e aprofundar os temas estudados,

redimensionando aspectos da vida em sociedade sobre o papel do indivíduo

nas transformações do processo histórico, completando a compreensão das

relações entre liberdade e necessidade.

Permitirá também através da pesquisa situar as articulações

entre o macro e o micro – história, buscando nas singularidades dos

acontecimentos as generalizações necessárias para compreensão do

processo histórico. Através de investigações, considera a importância da

utilização de outras fontes documentais, além da escrita, aperfeiçoando

métodos de interpretação que abrangem os vários registros produzidos.

A nova história deve contribuir para as indagações relativas ao

funcionamento da sociedades de maneira a integrar as multiplicidades,

destacando estudos da mentalidade como componentes fundamentais da

realidade da prática social.

O ensino de história, vem através dessa perspectiva, além de

ampliar os conceitos já existentes no conhecimento dos alunos, contribuir

substantivamente para a construção dos laços de identidade e consolidar a

formação da cidadania.

Pode também desempenhar um papel importante na identidade

ao incorporar a reflexão sobre a atuação do indivíduo nas relações pessoais

com o grupo de convívio, suas afetividades, sua participação no coletivo e

suas atitudes de compromissos com classe, grupos sociais, valores e

gerações do passado e do futuro.

Na formação de “cidadãos”, no que diz respeito ‘a formação

histórica do estudante, a questão de cidadania envolve escolhas pedagógicas

específicas para que lê possa conhecer e distinguir diferentes concepções

históricas acerca dela, delineadas em diferentes épocas.

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De essa maneira trabalhar com temas variados em diferentes

épocas, de forma comparada e correlacionada e a partir de diferentes fontes

de linguagens, constitui uma escolha pedagógica que pode contribuir de

forma significativa para que os educandos desenvolvam competências e

habilidades que lhe permitam compreender as várias durações temporais nas

quais os diferentes sujeitos sociais desenvolveram ou desenvolvem suas

ações, condições básicas para que sejam identificadas as semelhanças,

diferenças, mudanças e permanências existentes.

A história também contribui para as novas gerações,

considerando-se que a sociedade atual vive um presente contínuo e deve

ressaltar a importância das relações que o presente mantém com o passado.

Por meio de atividades específicas com as diferentes

temporalidades, pode favorecer a reavaliação dos valores do mundo de hoje,

a distinção de diferentes ritmos de transformações históricas, o

redimensionamento do presente em processo contínuo e a construção de

identidades futuras.

2 - OBJETIVO GERAL

Ampliar a compreensão do docente em relação a suas

realidades históricas, desenvolvendo a formação da cidadania contemplando

os fatos históricos como ações humanas significativas em determinados

períodos históricos enquanto agente de ação social que conheçam e

respeitem o patrimônio sociocultural da humanidade assim como:

• Saber utilizar fontes de informações e recursos tecnológicos

para adquirir conhecimento;

• Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de

revê-los, utilizando a criatividade, a intuição e a capacidade de análise crítica.;

• Comparar acontecimentos no tempo tendo como referências os

conceitos de anterioridade, posterioridade e simultaneidade;

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• Reconhecer que algumas situações sociais, econômicos e

culturais se transformam e outras permanecem em seu espaço de

convivência;

• Focalizar as diferenças e semelhanças do Império Romano do

Oriente com o do Ocidente;

• Demonstrar a cultura medieval e a discriminação contra a

mulher;

• Caracterizar e distinguir relações sociais, econômicas e políticas

de diferentes realidades históricas, refletir sobre as transformações

tecnológicas e os impactos que produzem na sociedade;

• Observar o Patriotismo, o Romantismo, a literatura, o poder

político – religioso;

• Ressaltar a exploração das novas terras conquistadas, o uso do

comércio e as questões conflituosas do Cristianismo;

• Identificar e analisar lutas, guerras e revoluções na história do

Brasil e do mundo;

• Demonstrar os tipos de colonização e a exploração econômica

do açúcar;

• Conhecer as principais características do processo de formação

e das dinâmicas dos Estados Nacionais;

• Demonstrar as fases da sociedade europeia e brasileira;

• Perceber o processo desde sua pré-independência com a

vinda familiar Real portuguesa até a formação da nação brasileira

independente;

• Relacionar as grandes guerras e a crise entre elas;

• Compreender e relacionar as revoltas internas do Brasil

república;

• Entender a verdadeira face do populismo;

• Identificar a divisão do planeta em duas partes, a realidades das

desigualdades sociais.

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• Reconhecimento da realidade paranaense desmistificando a

ideia de um Brasil europeu e o branco ao Sul.

• Ressaltar a relevância dos recursos naturais pra a

sobrevivência das civilizações primitivas.

• Demonstrar que o homem é o principal agente transformador da

natureza e como é grande sua dependência sobre ela.

• Reconhecer quais as formas de exploração europeia que

ocorreram sobre outros povos –negro e indígena.

• A busca da hegemonia sobre os povos dominados e implantação

de sua cultura sobre eles.

• Reconhecer que muito das tecnologias utilizadas no Brasil, no

cultivo da cana-de-açúcar e na mineração foram realizados pelos negros

oriundos da África.

• Perceber a formação do Estado, das outras instituições sociais,

guerras e revoluções, dos movimentos sociais políticos, culturais e religiosos,

guerras locais e guerras mundiais.

• Reconhecimento da participação histórica dos africanos e seus

descendentes na produção de materiais e culturais em África e no Brasil

• Conhecer a História da África e dos africanos e seus

descendentes, e povos tradicionais: Faxinalenses, Quilombolas e

comunidades Ribeirinha.

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Relações de trabalho

• Relações de poder

• Relações culturais

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4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

4.1 - 6º ANO

• Introdução ao ensino de história;

• Como estudar História;

• A origem da terra e dos seres vivos;

• A evolução do homem (Pré-história);

• Culturas primitivas;

• Povos Mesopotâmicos;

• Os egípcios –Gana – Mali

• A civilização Núbia na África

• Os Hebreus;

• Os Fenícios;

• Os Persas;

• Os Gregos;

• Os Romanos;

• Chineses;

• Indianos;

• Japoneses;

4.2 - 7°ANO

• Império Romano do Oriente:

• Mundo árabe;

• A presença dos Bárbaros no Ocidente;

• Feudalismo;

• Transformações na sociedade feudal;

• A crise no Séc. XIV;

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• Renascimento Cultural;

• A Expansão Marítima;

• Absolutismo Monárquico;

• Mercantilismo;

• As reformas religiosas;

4.3 - 8º ANO

• Revolução industrial;

• Revolução francesa;

• Europa napoleônica e pós-napoleônica;

• Fim do domínio metropolitano;

• Emerge uma nação;

• Independência do Brasil;

• Primeiro reinado;

• Regência;

• O processo colonizador;

• Diversidade cultural das sociedades pré-colombianas;

• A colonização da América;

• Industrialização no Paraná

• Tropeirismo no Paraná

• A colonização do Brasil;

• Crise açucareira e mineração no Brasil;

• Entradas e bandeiras;

• Sociedade mineradora;

• Revolução inglesa do século XVIII;

• Iluminismo.

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4.4 - 9ºANO

• A re-estruturação do capitalismo;

• Movimento nacionalista e a industrialização na Europa do Séc. XIX;

• Imperialismo entre as nações industriais;

• Estados Unidos – Guerras de Secessão;

• Segundo reinado no Brasil;

• Afirmação da nação Brasileira;

• A república no Brasil;

• A Europa em Guerra;

• Período entre – guerras

• Segunda guerra mundial;

• O Brasil na Era Vargas;

• A ruptura das Oligarquias;

• Entre a ditadura e a democracia;

• A guerra fria

• O mundo bipolarizado;

• Política e ditadura no Brasil;

• A democratização no Brasil;

• Crise no mundo contemporâneo.

4.5 - 1° Ano

• Construção do sujeito histórico: o homem como sujeito histórico, a

formação da identidade e alteridade;

• Produção do conhecimento histórico: História como ciência, natureza e

cultura;

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• A relação colonizador/colonizado na América: domínio cultural e político

europeu, assimilação e aculturação (Colonização Portuguesa,

Espanhola e Inglesa na América);

• Civilizações Antigas do Ocidente: Grécia e Roma (Formação e divisões

d, Formas destes territórios, formas de trabalho e divisões dos grupos

sociais; estabelecimento do poder, e a diversidade cultural e sua

influencia para o mundo atual);

• Civilizações Pré-Colombianas (organização das civilizações indígenas

que viviam na América antes da chegada dos colonizadores europeus,

grupos indígenas que habitavam a região que hoje é o Paraná);

• Escravismo Colonial: Trafico Negreiro, escravização africana, cultura

africana trazida pelos africanos escravizados na América.

• Civilização do Açúcar. Monocultura do açúcar no Brasil Colonial,

transformações no espaço brasileiro para suprir as necessidades da

metrópole européia.

• Independência dos Estados Unidos (contexto que levou a libertação

das treze colônias da dominação inglesa, interesses e objetivos).

• Revoltas Anti-Coloniais no Brasil (articulação de grupos contrários à

dominação portuguesa sobre a colônia brasileira);

• Independências do Brasil e da América Espanhola.

4.6 - 2° Ano

• Estabelecimento do Estado Moderno ( ).

• Mercantilismo (expansão do imperialismo, criação de novos mercados,

formação de novos espaços produtores e fornecedores, ampliação do

comércio).

• Expansão Marítima (novas descobertas, intensificação da ciência,

aproximação entre diferentes mundos);

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• Renascimento Cultural (busca de novos valores, valorização das

produções humanas, resgate na cultura da antiguidade clássica);

• Absolutismo (formação de Estados fortes e centralizadores);

• Encontro entre diferentes culturas: O Paraná no século 15, ocupação

do espaço paranaense, o domínio cultural e político europeu, principais

etnias, dominação e resistência, patrimônio cultural paranaense;

• Mineração nas Colônias da América. (ciclo do ouro no Brasil);

• Independência do Brasil (articulações que culminaram na

Independência do Brasil);

• Revolução Industrial (transformações na Inglaterra, acumulação

primitiva do capital, fortalecimento da classe burguesa, proletariado,

sindicalismo, exploração do trabalho, produção em série, novos

mercados consumidores e fornecedores);

• Primeiro Reinado, Regência e Segundo Reinado no Brasil;

• Brasil República.

• A Era Vargas.

• Ditadura Militar no Brasil;

• Conflitos Agrários pelas terras no Brasil: Canudos, Contestado, Ligas

Camponesas, demarcação das terras indígenas, luta dos povos da

floresta, movimentos dos trabalhadores sem terra.

4.7 - 3° Ano

• Mundo Árabe da origem a atualidade (Islamismo, terrorismo, Petróleo e

influencias ao mundo Ocidental);

• Transição da Idade Média para a Idade Moderna (rupturas e

permanências com o fim do Feudalismo e afirmação do Capitalismo);

• Revoluções Inglesas (rupturas e permanências na sociedade inglesa,

reivindicações dos camponeses e burgueses, novas mentalidades,

poder do parlamento, fim de dinastias, disputas por poder);

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• Revolução Francesa (transformações de uma revolução que lutou por

liberdade, igualdade e fraternidade);

• Primeira Guerra Mundial;

• Segunda Guerra Mundial;

• Guerra Fria.

• Crise de 1929.

• Revolução Russa.

• América Latina no século XX (contexto sócio, econômico e político bem

como as mudanças culturais e nas formas de poder na América Latina

contemporânea);

• Organização do Mundo Atual (Organizações políticas, divisão do

mundo, guerras e conflitos contemporâneos, terrorismo, religiões

dominantes e influentes, movimentos sociais e Ongs).

5 - METODOLOGIA

Com base nas Diretrizes de História onde propõe uma metodologia

que contribui para que os alunos possam se apropriar dos fundamentos

teóricos necessários para pensar historicamente. Para que o

pensamento histórico seja investigado nas aulas de história, segundo Schidt e

Cainelli (2006) faz-se necessário a recuperação do método da história em

sala de aula.

Onde os métodos aplicados em sala de aula também deve considerar

que as ideias históricas dos alunos são marcadas pelas suas experiências de

vida e pelos meios de comunicação, possibilitando que os alunos valorizem e

contribuam para a preservação de documentos escritos, dos lugares de

memória como museus, bibliotecas, acervos privados e públicos de

fotografias, audiovisuais, entre outros.

Para que os alunos busquem conhecimentos historicamente e assim

permitam a criação de conceitos sobre o passado e o questionamento dos

conceitos já construídos.

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A abordagem metodológica dos conteúdos deverão ser considerados:

Leitura sobre o tema, levantamento sobre o conhecimento que

apresentam sobre o assunto, permitindo ao aluno interpretações para

formularem ideias históricas próprias e expressar-se por meio de narrativas

históricas através de:

Trabalho em grupo e individual onde será realizada leitura do tema

apresentado, em seguida exposição das conclusões obtidas.

Apresentação do conteúdo onde os alunos realizarão pesquisas

visando em seguida a reflexão sobre a mesma e expor para os demais os

pontos relevantes.

Exercícios no caderno com questões descritivas, leitura e

levantamento de palavras desconhecidas para uma ampliação e

enriquecimento do vocabulário.

6 - AVALIAÇÂO

Durante o processo avaliaremos procurando diagnosticar se os

alunos construíram o saber e conseguem expressar suas ideias.

Desta forma, na avaliação será relevante a sua participação nos

trabalhos realizados em sala de aula e também extra-classe, através da

produção e interpretação de textos, pesquisas, relatórios, apresentação oral

dos resultados, composição de painéis, testes com múltipla escolha e análise

de gráficos e mapas.

“Avaliar é parte inerente ao processo de ensinar não podendo

ser desassociado dele”. P. MACHADO.N.J.

As Diretrizes visa reflexões sobre a avaliação no ensino de

História, objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de

História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de

ensino e de aprendizagem.

Almeja que ao final do processo, os alunos tenham condições

de identificar

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os processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder

neles existentes, e assim possam intervir no meio em que vivem, de modo

sendo agentes sujeitos da própria história.

É relevante avaliar a correlação entre o domínio histórico conquistado

pela humanidade ao longo do século, a avaliação será trabalhada de formas

diversificadas através de processo de narrativas e documentos históricos,

inclusive os produzidos pelos alunos, verificação e confronto de documentos

de diferentes naturezas bem como:

• Interpretação oral e escrita de textos para avaliar a capacidade e

desenvolvimento, grau de compreensão e coerência aquilo que fora proposto.

• Elaboração de texto –avaliar como expõe suas conclusões

próprias.

• Realização de pesquisas e relatórios sobre as mesmas e

exposições para os colegas.

• Debate em grupo, análise e exposições das opiniões.

• Produções de textos sobre o tema trabalhado.

7 - REFERÊNCIAS

FONSECA, Thais Nivia de Lima e. História e ensino da História.

Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

CARDOSO, Ciro Flamarion; Vainfas, Ronaldo (orgs). Domínio da

História: ensaios de teoria e metodologia. 14º tiragem. Rio de Janeiro:

Elsevier, 1997.

CHARTIER, Roger. A História Cultural : entre práticas e

representações. Rio de janeiro: Bertrand Brasil S/A, 1987.

DE DECCA, Edgar. 1930 O silêncio dos vencidos: Memória,

história e revelação. São Paulo: Brasiliense, [ s.d].

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FOUCAUT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo. : Loyola,1996.

HOBSBAWN, Eric J. Sobre história. São Paulo Companhia das

letras,1998.

LE GOFF, Jacques e Nora, Pierre. História: Novos problemas. Rio

de janeiro: Francisco Alves, 1979

OLIVEIRA, Dennison.Urbanização e industrialização no Paraná .

THOMPSON, Edward P. A formação da classe operária inglesa.

Rio de Janeiro. Paz e terra, 1987.

GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da História. Rio de

Janeiro: Civilização Brasileira, 1981.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26 ed. São Paulo:

Companhia das letras, 1995.

HOBSBAWN, Eric J. A era dos extremos: o breve século XX. São

Paulo: Companhia das letras, 20002.

HAAG, Carlos. O negócio do saber impresso. IN: Nossa História,

São Paulo, ano 3, n.29m mar./2006

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

QUITANDINHA

2012

LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

A língua portuguesa originou-se do latim.

O latim era uma língua falada no Lácio, região da atual Itália, a qual fazia

parte do Império Romano. Á medida que os romanos conquistavam novos

territórios, o latim, levado pelos soldados e mercadores, ia se modificando no

contato com outras culturas. Assim, deu origem a novas línguas, das quais

derivaram o provençal, o romeno, o itálico, o galego, além do português.

Entre os séc. XV e XVI, os portugueses espalharam o seu idioma por regiões

da África, Ásia e América.

Quando aqui chegaram, encontraram uma natureza diferente da que

conheciam, com plantas e animais que não conheciam na Europa e cujos

nomes já tinham sido dados pelos povos que viviam aqui. Por esse motivo,

muitos nomes de frutas, plantas, animais, rios e cidades que hoje fazem parte

do português são de origem indígena. O mesmo acontece com os nomes dos

seres da mitologia indígena e que fazem parte de nossa cultura: Saci, boitatá,

entre outros.

Ao longo do tempo, depois da chegada dos portugueses ao Brasil, nossa

língua foi se enriquecendo.

Ensinar a Língua Portuguesa ou qualquer outra língua materna implica

sempre em caminhos de atuação e nessa busca, não se deve esquecer que a

ação do professor se dá sobre pessoas e não sobre coisas. Ela trabalha com

algo vivo e capaz. Capaz de dizer aquilo que pede e aquilo que ainda não

esta preparando para fazer. Se desenvolvermos a palavra do aluno,

colocando-o como mentor de seu próprio desenvolvimento, estabeleceremos

uma relação de confiança que é necessária para a existência da cooperação,

do comprometimento e da valorização pessoal.

Para que haja a apropriação do saber, as aulas de língua portuguesa devem

ter como conteúdo a própria Língua Portuguesa, como aponta LIKESI (1998,

p.36) isto é, a fala, a leitura e a escritura enquanto atividades internacionais

que caracterizem e articulem visões de mundo.

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Os conteúdos de Língua Portuguesa sempre serão os mesmos: os objetivos

estarão pautados no domínio da fala, leitura e escrita. Domínio esse que será

mais complexo quanto maior for o grau de compreensão dos alunos.

A partir dessa visão nota-se a necessidade de que o professor tenha claro

que seus textos estejam marcados ideologicamente, e seu papel é desvelar,

explicitar essas marcas ideológicas e apresentá-las aos alunos. Para que

esse trabalho seja de qualidade o professor não deve ficar preso somente aos

textos dos livros didáticos.

Embasado nisso, não se deve pensar que a gramática seja banida da sala de

aula, mas repensada e redirecionada. A explicação das estruturas da língua

deve ser feita para que a compreensão do texto seja mais clara, através da

analise dos elementos internos que o compões e lhe dão características de

textualidade, discutindo e comparando a gramática apresentada em texto. Ao

trabalhar no texto, o professor aprofunda alguns pontos essenciais no ensino

de Língua Portuguesa, o que não se acontece com o ensino das regras em si,

e sim, situações concretas de uso.

O trabalho com o texto propicia o domínio da linguagem oral e escrita, duas

habilidades básicas para o processo de comunicação e socialização.

CAGLIARI se reporta à capacidade do aluno, não só falar o português, como

também saber refletir sobre a lingual no aspecto de compor palavras novas.

Ainda respostas dadas às perguntas que lhe são feitas. Revelam a incrível

capacidade de manipularem fatos semânticos, a argumentação lógica,

expressões metafóricas, e o poder de abstração revelados em seu

comportamento linguístico ao lado desse potencial CAGLIARI denunciam o

poder da oralidade que ocorre nas escolas “os alunos contam ainda com uma

capacidade enorme de analise da linguagem oral, que irão perder logo que

entrarem na escola, sufocados pelo modo como se ensina português,

tornando a escrita ortográfica como base de tudo”.

O CURRÍCULO BÁSICO DO PARANÁ destaca ainda necessidade de “...

transformar a sala de aula num espaço de debate permanente, num local

onde o aluno ou a voz do outro, e ao mesmo tempo, seja capaz de adequar

os seus discursos ao do outro”.

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Já no que se refere aquisição da habilidade da escrita seja uma simples

questão de inspiração ou emoção, mas sim o resultado de um trabalho.

Nessa perspectiva, a produção de textos é pensada como um processo de

construção que envolve uma fase pré-escrita e também de pós-escrita, isto é,

um momento de planejamento de leitura, e, concomitantemente de rescrita

propriamente dita que ocorrem recursivamente, dizem eles: “Não ignoramos

que a leitura e a produção de textos exigem sensibilidade. Acreditamos porem

que a sensibilidade não seja um dom inato, mas uma qualidade que se

desenvolve”.

Para o desenvolvimento das habilidades orais, escritas e de leitura, torna-se

necessário o conteúdo, o domínio da gramática. GERALDI esclarece a

necessidade da contextualização da gramática “é no texto que a língua se

revela na sua totalidade, quer enquanto conjunto de formas quer enquanto

discurso eu reste a uma relação intersubjetiva construída no próprio processo

de enunciação marcada pela temporalidade e suas dimensões”.

O autor faz deduzir que, embora sendo uma atividade regulada, no sentido de

não podermos dizer aquilo que desejamos, de qualquer maneira, em qualquer

situação, a linguagem nos permite a criatividade: a construção de expressões

pelo falante, a liberdade de escola para adequar a produção às circunstâncias

e os efeitos que se pretende causar.

A necessidade de repensar que afirmemos a nossa concepção de linguagem

oral, escrita e leitura, condições básicas para a integração do ser humano no

contexto que está inserido, e este são, aliás, o objetivo da escola, mais

precisamente das aulas de português.

A missão do professor é proporcionar a seus educandos, a educação que é

necessária para o seu plano de desenvolvimento e de suas aptidões de forma

que isso lhes tragam realização pessoal, garanta condições para o exercício

da cidadania. Assim, a realidade escolar não deve ser compreendida fora de

um contexto histórico social, ou seja, a pratica social é sempre o ponto de

partida e o ponto de chagada da ação pedagógica, assim a educação se

caracteriza por uma atividade mediadora no seio da prática social global.

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2 - OBJETIVO GERAL

Um educador deve sempre ter em mente uma simples questão: “Pra

que se dá aulas de Português para falantes nativos de Português?”.

Fundamentalmente, responde-se a essa questão, afirmando que esse

processo ocorre, basicamente para desenvolver a competência lingüística, ou

seja, o falante deve saber empregar adequadamente a língua nas diversas

situações de uso.

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O processo de produção de sentido é uma prática que se dá a partir de

interações sociais ou relações dialéticas que acontecem entre o texto e o

leitor.

Os alunos trazem para a escola um conhecimento práticos dos

princípios da linguagem, que assimilam no cotidiano.

As relações e diferenças entre língua oral e língua escrita, visa a

construção de conhecimentos sobre o sistema linguístico. Ao explorar

questões de conhecimentos linguísticos,” nos fixemos nas condições de seus

usos e nos efeitos discursivos possibilitados pelo recurso a uma ou a outra(...

)”, como aponta Antunes( 2007, p.81).

A prática da analise linguística constitui um trabalho de reflexão onde o

aluno tem oportunidades para criar,construir, considerar hipótese a partir da

leitura e da escrita de diferentes textos, sendo assim, pode chegar a

compreensão de como a língua funciona.

No ambiente escolar, a racionalidade se exercita com a escrita de

modo que a oralidade não é muito valorizada; entre tanto, é rica e permite

muitas possibilidades de trabalho a serem pautadas em situações reais de

uso da fala e na produção de discursos nas quais o aluno se constitui como

sujeito do processo interativo.

A criança, quando chega à escola, já domina a oralidade, pois cresce

ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas, dos casos contados

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em seu grupo social, do diálogo dos falantes que acercam até mesmo pelo

rádio, TV e outros meios.

Ensinar língua oral deve significar para a escola possibilitar acesso a

usos da linguagem mais formalizados e convencionais, que exijam controle

mais consciente e voluntário da enunciação, tendo em vista a importância que

o domínio da palavra pública no exercício da cidadania.

Ressalta-se na escrita as condições em que a produção acontece e

determinam o texto: quem escreve, o que, para quem, por que, quando, onde

e como se escreve. Além disso, cada gênero textual tem suas peculiaridades:

a composição, a estrutura e o estilo variam conforme se produza uma história,

um poema, um bilhete, uma receita, um texto de opinião ou científico,

filosófico. Essa e outras composições precisam circular na sala de aula como

experiências reais de uso e não a partir de conceitos e definições de

diferentes modelos de textos.

O envolvimento do aluno e do professor com a escrita, conforme

entende Pazini (1998), acontecem em vários momentos: o da motivação para

a produção de texto; o da reflexão, que deve preceder e acompanhar o

processo de produção; o da revisão, re-estruturação e re-escrita do texto que

constitui.

Serão trabalhados em todos os bimestres e em todas as turmas do

Ensino Fundamental, as ortografias, pontuação assim como o domínio da :

ORALIDADE:

• Relatar experiência vividas pelo aluno, assim como experiências de

terceiros;

• Expressar – se com coerência, ordenando sequencialmente e

cronológicamente a ordem dos fatos ;

• Promover debates sobre assuntos que o educando tenha

conhecimento;

• Construir uma organização lógica para que ela seja capaz de mostrar e

defender seus pontos de vistas;

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• Recitação de poesias, poemas, canções, objetivando analisar

entonação, altura de voz etc.

• Apresentação de trabalhos orais;

• Estudo de um determinado tema para uma palestra;

• Adequação das regras gramaticais na fala do aluno( regência e

concordância verbal e nominal,pronominal, etc).

LEITURA:

• Leitura, principalmente oral, de textos curtos;

• Trabalhos com textos longos, de diferentes gêneros textuais;

• Levantamento das principais idéias do texto lido;

• Analisar a época, condição e intenção do autor, bem como da sua

obra;

• Confrontar outro textos lidos, ou conhecidos, visando o enriquecimento

do texto;

• Procurar a a unidade temática desse texto;

• Buscar influência na leitura,ritmo e entonação;

• Entender o que esta escrito, saber resumir com suas palavras aquele

texto;

• Incentivar o aluno a expressar sua opinião sobre aquilo que leu;

LÍNGUA ESCRITA:

• Capacitar o aluno para escrever os mais diversos tipos de textos e

adequar essa topologia conforme a situação;

• Adequar sua linguagem ao seu interlocutor;

• Construir textos com coerência, coesão e uma sequência temporal

lógica;

• Re-estruturar aquilo que foi escrito;

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• Defender seu ponto de vista através da argumentação;

• Levar sempre em consideração a pontuação, ortografia e os recursos

estéticos do texto(parágrafo, título,margem).

• Buscar constantemente do vocabulário;

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4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

4.1 - 6º ANO

• Leituras,

• compreensão,

• interpretação e produção de textos diversificados serão

desenvolvidos no decorrer de todos os trimestres.

4.1.1 GRAMÁTICA

• Letra, fonema, palavra, frase e texto;

• Classificação de palavras quanto ao numero de sílabas;

• Classificação de palavras quanto sílaba tônica;

• Acentuação gráfica;

• Classe de palavras: substantivos e adjetivos;

• Verbos regulares;

• Comunicação;

• Código verbal e não verbal;

• Diferentes níveis de linguagem;

• Variedades linguísticas.

4.1.2 HISTÓRIA DO PARANÁ

• Analise dos fatos históricos, através de textos e relatos;

• Os primeiros habitantes.

4.1.3 MEIO AMBIENTE

• Reciclagem;

• Ciclo da água;

• Ecossistemas.

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4.1.4 CULTURA AFRO

• Composição étnica;

• Cultura, Alimentação, músicas;

• Instrumentos musicais.

4.2 - 7º ANO

Leituras, compreensão, interpretação e produção de textos variados

serão desenvolvidos no decorrer de todos os bimestres.

4.2.1 GRAMÁTICA

• Uso do dicionário;

• Pontuação;

• Frase, oração, período;

• Artigo e numeral;

• Pronome;

• Advérbio;

• Conjunção;

• Preposição;

• Sujeito e predicado;

• Produção de textos orais e escritos.

4.2.2 LITERATURA

• Monteiro Lobato;

• Romantismo.

4.2.3 SUJESTÕES DE FILMES

• Meu primeiro amor;

4.2.4 HISTÓRIA DO PARANÁ

• As primeiras expedições;

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• Mitos e lendas sobre o estado;

• Cultura indígena.

4.2.5 MEIO AMBIENTE

• Clima e Biodiversidade;

• A diversidade da vida do planeta.

4.2.6 CULTURA AFRO

• Religião; umbanda e candomblé;

• Debates sobre os temas:

• O racismo no Brasil;

• A presença do negro na mídia.

4.3 - 8º ANO

Leituras, compreensão, interpretação e produção de textos variados

serão desenvolvidos no decorrer de todos os trimestres.

4.3.1 GRAMÁTICA

• Palavras e significados;

• Verbos Irregulares;

• Concordância Verbal;

• Orientações sobre língua culta;

• Predicado Verbal;

• Complementos verbais e nominais;

• Acessórios da oração;

• Concordância nominal;

4.3.2 LITERATURA

• Graciliano Ramos – Vidas secas – Biografia, Análise da obra,

Migração, A seca e suas conseqüências e doenças.

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• O olhar obliqua de Machado de Assis;

• A literatura brasileira das telenovelas;

• Lenda;

• Crônica;

• Propaganda;

4.3.3 FILME

• Central do Brasil.

4.3.4 HISTÓRIA DO PARANÁ

• Povoamento

• Imigração

• Tendências atuais

4.3.5 MEIO AMBIENTE

• Planeta terra ou plante água

• As camadas da terra

• Poluição

4.3.6 CULTURA AFRO

• Mercado de trabalho;

• Termo pejorativo “negro”.

4.4 - 9º ANO

Leituras, compreensão, interpretação e produção de textos variados

serão desenvolvidos no decorrer de todos os trimestres.

4.4.1 GRAMATICA

• Período simples e composto;

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• Período composto por coordenação;

• Orações subordinadas substantivas;

• Orações subordinadas adjetivas;

• Oração subordinada adverbial;

• Figuras de linguagem;

• Estrutura e processo de formação de palavras: derivação e

composição;

• Revisão de todos os conteúdos gramaticais vistos durante o

ano;

4.4.2 LITERATURA

• Naturalismo – Aloísio de Azevedo – Biografia e análise

• O papel da mulher na literatura brasileira: Raquel de Queiroz Cora

Coralina, Cecília Meireles, Clarice Lispector, Lygia Fagundes Telles.

• Estudo de poemas;

• Analise de textos: Rita Baiana (Aluisio Azevedo)

• O bom baiano;

• Jorge Amado: Biografia, romances e análise de algumas obras;

• Leitura e análise das obras: Capitães de Areia, Dona Flor e seus

dois maridos;

• A morte de Quincas, Berro D’Água, Teresa Batista cansada da

guerra, Terras do Sem Fim, Cacau de Jorge Amado;

4.4.3 FILME

• Carandiru

4.4.4 HISTÓRIA DO PARANÁ

• Governantes – histórico

• Bandeira do Paraná

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• Hino do Paraná

• Industrias \ implantação

• História da erva-mate

4.4.5 MEIO AMBIENTE

• Erosão – problemas;

• Recursos hídricos

• Decomposição de objetos

4.4.6 CULTURA AFRO

• Literatura / Barreto, Machado de Assis, Solano Trindade, etc,

destacando a contribuição do povo negro à cultura nacional.

• Teatro experimental do negro

• Musicas, paródias relacionadas a questão social

• Livros / O escravo, Castro Alves, Casa Grande e Senzala, Gilberto

Freire; Macunaíma, Mário de Andrade.

4.5 - 1º Ano

Leitura, compreensão, interpretação, produção literária, análise e reflexão

linguística, pesquisas, debates, poesia, crônica, contos, teatro, prosa de

ficção, contexto histórico-social e produção de textos variados serão

desenvolvidos no decorrer de todos os trimestres.

4.5.1 Das Origens ao Arcadismo:

• Linguagem, língua e fala;

• Elementos da comunicação;

• Literatura das origens do Arcadismo;

• Denotação e comunicação na linguagem literária;

• Poesia e versificação;

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• Tipos de textos e suas linguagens;

• Gêneros literários;

• Origem da Língua Portuguesa: (Radicais gregos);

• Escolas literárias ou estilos de época: (Prefixos gregos e latinos);

• Trovadorismo:(Sufixos);

• Humanismo;

• Estrutura das palavras ( elementos morfológicos);

• Classicismo:( Formação de palavras);

• Luiz Vaz de Camões ;

• Fonética;

• Camões – Lírica;

• Ortoépia e prosódia;

• Literatura informativa sobre o Brasil (1580 – 1601);

• Sílabas – Tonicidade – Divisão

• O Barroco em Portugal(1580 – 1756);

• Acentuação gráfica;

• O Barroco no Brasil(1601 – 1768);

• Arcadismo(1768 – 1836);

• Sinais de pontuação;

• Classes de palavras;

• Ortografia.

4.6 - 2º ANO

Leitura, compreensão, interpretação, produção literária, análise e

reflexão linguística, pesquisas, debates, poesia, teatro, prosa de ficção,

contexto histórico-social e produção de textos variados serão desenvolvidos

no decorrer de todos os trimestres.

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4.6.1 Do Romantismo ao Simbolismo:

• Romantismo,

• Gênero dos substantivos;

• O Romantismo em Portugal(1825-1865);

• Plural dos substantivos

• O Romantismo no Brasil(1836-1881);

• Grau do substantivos;

• Antônio Gonçalves Dias;

• Artigo;

• Álvares de Azevedo;

• Adjetivo;

• Casimiro de Abreu;

• Grau do adjetivo;

• Junqueira Freire;

• Pronomes;

• Castro Alves;

• Numerais;

• Joaquim Manuel de Macedo;

• Verbo

• José de Alencar;

• Bernardo Guimarães;

• Manuel Antônio de Almeida;

• Martins Pena;

• Advérbio;

• O Realismo no Brasil:(1881-1893);

• Preposição;

• Aluísio Azevedo

• Conjunção;

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• Raul Pompéia

• Interjeição;

• Machado de Assis

• Concordância nominal;

• Os nossos parnasianos;

• Concordância verbal;

• O Realismo em Portugal(1865-1890);

• Funções das palavras – sujeito;

• Simbolismo(1893 – 1902);

• Predicado;

• Cruz e Sousa;

• Predicação verbal;

• Ortografia.

4.7 - 3º ANO

Leitura, compreensão, interpretação, produção literária, análise e

reflexão linguística, pesquisas, debates, poesia, teatro, prosa de ficção,

contexto histórico-social e produção de textos variados serão desenvolvidos

no decorrer de todos os trimestres.

4.7.1 Do Pré-Modernismo aos dias atuais:

• Pré-Modernismo(1902-1920);

• Complemento nominal;

• Euclides da cunha;

• Vozes dos verbos – Agente da passiva;

• Monteiro Lobato(1882-1948);

• Adjuntos adnominais;

• O Modernismo no Brasil – 1922;

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• Advérbio e adjunto adverbial;

• O Modernismo em Portugal;

• Regência nominal e verbal;

• Cassiano Ricardo;

• Oração e período

• Manuel Bandeira;

• Período composto por coordenação e subordinação;

• José Lins do Rego;

• Orações subordinadas substantivas

• Rachel de Queiroz;

• Graciliano Ramos

• Orações subordinadas adjetivas;

• Jorge Amado;

• Orações subordinadas adverbiais;

• Érico Veríssimo

• João Guimarães Rosa;

• Orações subordinadas reduzidas;

• Carlos Drummond de Andrade;

• Qualidades da boa linguagem;

• Murilo Mendes e Jorge de Lima;

• Cecília Meireles;

• João Cabral de Melo Neto;

• Painel dos movimentos Literários no Brasil.

• Ortografia.

5 - METODOLOGIA

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Levando em consideração que aqui se trabalha com alunos do ensino

Fundamental (5ª a 8ª série), e que agora estão começando a se aprofundar

nas variedades da língua, o trabalho de dará em cima de textos diversos, com

os quais os alunos tenham afinidades ou, simplesmente simpatia, e que,

divirtam alem de informar.

Partindo do pressuposto que “só há ensino quando alguém aprende”,

os alunos são considerados como indivíduos pensantes diferentes e não

como “formulas inflexível”. Portanto, o principal objetivo das aulas de língua

portuguesa é proporcionar que o aluno domine a linguagem para participar

objetivamente no meio social em que vivemos; Por isso simplesmente

aprender a falar e a escrever não é suficiente para que o individuo seja capaz

de interferir e atuar na comunidade da qual é integrante.

A partir desse enfoque, o saber do aluno é trabalhado em pratica

individual e coletiva da língua, através dos mais diversos recursos que lhe

possibilitem consolidar o conhecimento da leitura, escrita, usando a língua

que é parte integrante do seu cotidiano, ou seja, a Língua Portuguesa.

Nesse sentido, se criarão situações que envolvam atividades como:

• Produção e exposição de trabalhos;

• Organização de campanhas;

• Escolha e desenvolvimento de projetos;

• Pesquisas;

• Filmes em vídeo, músicas;

• Palestras e debates;

• Produção e re-estruturação de textos orais e escritos;

• Aulas expositivas (e outras formas de trabalho, conforme a adequação

ao momento).

• Atividades que desenvolvam determinadas habilidades (cópias,

exercícios de interpretação, identificação...).

• Confecção de cartazes, cartões;

• Leituras de textos curtos, médios, longos, diversificando desde o “gibi”,

a revista, até os grandes clássicos da literatura;

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• Criação e exposição de poemas, poesias... Criação de livros

produzidos pelas turmas;

• Varais de poesias;

• “Sarais Poéticos”

• Comunicação entre alunos através de cartas e outros meios de

comunicação, de acordo com a realidade escolar;

• Adaptação de outras formas de trabalho que permitam ao aluno

participar ativamente da construção do seu saber;

• Os computadores não estão em funcionamento até a presente data

que foi reformulado este planejamento

6 - AVALIAÇÃO

Entendemos que a avaliação não deve ter como objetivo central passar

ou reprovar um aluno, mas que ela deve ser um constante diagnostico para

avaliarmos a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno e redirecionarmos

nossos métodos e estratégias para o desenvolvimento de nosso trabalho.

Por esse motivo, a avaliação deve assumir um significado diferente da

qual tem sido atribuída, ou seja, um sentido de punição, de vingança, de

tortura, dando espaço a um processo de integração de professores e alunos,

onde seja considerado como conhecimento toda e qualquer forma de

iniciação criativa do aluno, manifestada no trabalho em grupo ou individual.

Implica em uma reflexão critica sobre a pratica de ensino, de captar seus

avanços e suas dificuldades.

As anotações, correções e comentários do professor sobre as

produções dos alunos devem oferecer indicações claras de como eles podem

melhorar seu desempenho. A adoção de alguns critérios pode ajudar muito o

professor na avaliação durante a pratica pedagógica. São eles:

1. A verificação das retomadas, orais ou escritas, de textos ouvidos

sem alteração das ideias principais;

2. A postura critica diante de textos lidos;

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3. A leitura independente de textos já lidos anteriormente;

4. A compreensão das informações contidas em diversos

segmentos de um texto, bem como a relação entre os mesmos;

5. A capacidade de ajustar a leitura a diferentes objetivos: estudo,

entreterimento, revisão, etc.

6. A dedução de informações implícitas no texto;

7. A produção de textos orais, com apoio da linguagem escrita ou

de recursos gráficos, levando em conta a variedade e o gênero

pedido;

8. A produção de textos coesos e coerentes com o ciclo,

respeitando a organização correta em parágrafos, a pontuação

adequada, o emprego correto dos tempos verbais, as

concordâncias nominais, a sintaxe e a ortografia;

9. O entreterimento da gramática trabalhada;

10.A revisão e o aprimoramento dos próprios textos, utilizando-se

dos conhecimentos discutidos em aulas.

11. A correta operação dos procedimentos metodológicos

apresentados em aula: elaboração textual, classificação,

comparação, levantamento de hipóteses, argumentação,

organização de registros e compreensão das relações

estabelecidas entre funções discursivas.

Pela riqueza de opções que a Língua Portuguesa oferece, permite

uma variedade de instrumentos de avaliação que vão desde a verificação

dos conhecimentos linguísticos, textuais ate o desenvolvimento da

oralidade.

Salienta- se, no entanto, que um processo relacionado a um critério

especifico pode manifestar- se de diferentes formas para diferentes alunos e

que uma mesma ação pode desencadear avanço no processo de

aprendizado de alguns alunos, enquanto no de outros não, portanto caberá ao

professor adequar esse critério conforme necessidade do aluno.

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7 - REFERÊNCIAS

BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 200 Paraná,

Secretaria de Estado da Educação Currículo Básico para escola pública do

Estado do Paraná. 3 ed. Curitiba, 1997.

CAGLIARI, L. C. Alfabetização e Lingüística. Scipione. São Paulo, 1961.

CEREJA, Willian R. & MAGALHÃES, Thereza. Português: Linguagens.

Atual. 7ª série. São Paulo, 2002.

Currículo Básico para a Escola Publica do Estado do Paraná. 3ª Ed. Imprensa

Oficial, Curitiba, 1992.

GERALDO, JR. O texto na sala de aula. Agroeste. Cascavel, 1994.

LUCKES, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo. Cortez, 1992.

TESOTO, Lídio & DISCINI, Norma. Texto e contexto. Editora do Brasil, São

Paulo, 1994.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta

para o Ensino de Gramática. Cortez. 8ª Ed, São Paulo, 1998.

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

QUITANDINHA

2012

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MATEMÁTICA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

Desde as primeiras civilizações a história da matemática já vinha entre

os povos desenvolvendo rudimentos e conhecimentos matemáticos que

vieram a compor a matemática de hoje. As primeiras civilizações babilônicas,

por volta de 2000 a.C. acumulavam registros que hoje podem ser

classificados como álgebra elementar.

Segundo as DCE as primeiras propostas de ensino de matemática

baseadas em práticas pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os

sofistas. O objetivo desse grupo era formar o homem político, que pela

retórica deveria dominar a arte e persuasão. Ou seja, os sofistas contribuíram

para popularização do ensino da matemática.

Nossos antepassados através de suas descobertas contribuíram muito

para o desenvolvimento tecnológico e explanação dos conhecimentos

matemáticos. Contudo, hoje em dia o educador precisa ter em mente que a

matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna

e que a apropriação de conceitos e procedimentos contribuem para a

formação desse cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das relações

sociais, culturais e política.

Segundo as DCE “a ação do professor é articular o processo

pedagógico, a visão de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da

historia e do cotidiano” e ainda, segundo Saviani (1996, p. 145), “educador é

aquele que sabe educar, aprender, ser formado, dominar saberes implicados

na ação de educar, saber em que consiste a educação”. Sabendo disso e

ciente de que é impossível dar aquilo que não se tem, o educador precisa

gostar e dominar a matemática ao mesmo tempo, somente assim despertará

o interesse, o gosto e a vontade de aprender no aluno.

Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar, medir,

calcular, resolver problemas, resolver expressões, argumentar logicamente,

conhecer formas geométricas, organizar, analisar e interpretar criticamente as

informações.

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O aprendizado da matemática deve proporcionar ao aluno o

desenvolvimento da criatividade, motivação para que este possa solucionar

um problema pela curiosidade criada por situações em si ou pelo próprio

desafio em resolvê-lo.

Para que isso ocorra é necessário que o professor apresente uma concepção

de ensino fundamentada no para que ensinar, e o que ensinar.

A matemática vista como maneira de pensar, como um processo em

permanente evolução, permite ao educando construí- la, pois é vista no

contexto histórico e sociocultural em que foi desenvolvida e continua se

desenvolvendo.

Compreender e usar as ideias básicas de matemática no dia-a-dia é

um direito de todos os alunos e não apenas de alguns privilegiados

intelectualmente. Percebe isto, é compreender o mundo a sua volta e poder

atuar nele. A todos, indistintamente, deve ser dada essa possibilidade de

compreensão e atualização como cidadão.

Não só em casa, na rua, no comercio, nas varias profissões, na cidade,

no campo, nas varias culturas, o homem necessita contar, calcular comparar,

medir, localizar, representar e interpretar entre outros, e o faz informalmente,

a sua maneira, com base em parâmetros do seu contexto sociocultural, mas

também para ter uma boa base e estrutura de conhecimentos básicos para

futuramente poder se aprofundar em seus estudos. É preciso esse saber

informal, cultural, incorpora se ao trabalho matemático escolar, diminuindo a

distancia entre a matemática da escola e a matemática da vida.

Numa sociedade do conhecimento e da comunicação, é preciso que

desde as series iniciais, os alunos comecem a comunicar ideias,

procedimentos e atitudes matemáticas, falando, dramatizando, escrevendo,

desempenhando representando, construindo tabelas, diagramas e gráficos,

fazendo pequenas estimativas, conjecturas e inferências lógicas. Tudo isso,

trabalhando individualmente, em duplas ou em pequenas equipes, colocando

o que pensam e respeitando o pensamento do colega.

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Aprender à matemática é aprender a resolver problemas. E para

resolver problemas é preciso apropriar- se dos significados dos conceitos e

procedimentos matemáticos para saber aplicá- los em novas situações.

Então, é de fundamental importância que tais conceitos e procedimentos

sejam trabalhados com total compreensão de todos os significados

associados a eles.

Pode- se dizer que a educação matemática proposta nestas diretrizes

segundo DCE “prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com

autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é preciso que ele se

aproprie também de conhecimentos matemáticos”.

2 - OBJETIVO GERAL

Proporcionar ao aluno uma visão geral da importância da história da

matemática relacionado- a com sua aplicabilidade hoje. Possibilitando o uso

de ferramentas que interagem com a disciplina afim de que se possa fazer

sentido o ensino de matemática.

Propor ao aluno conhecimento dos registros matemáticos das

civilizações antigas, mostrando a aplicabilidade da matemática atual,

relacionando-a aos conhecimentos adquiridos anteriormente, fazendo com

que o aluno aprenda algo que possa lhe ser útil no presente e futuramente,

através de técnicas inovadoras e realísticas. Portanto demonstrando

situações ao aluno onde poderão ser aplicados os conhecimentos adquiridos

na matemática;

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• NÚMEROS E ÁLGEBRA;

• GRANDEZAS E MEDIDAS;

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• GEOMETRIAS;

• FUNÇÕES;

• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO.

4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

4.1 - 6º ANO

4.1.1 NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Números: Uma Longa Caminhada

• Para começo de conversa;

• Sistema de numeração.

4.1.2 Números Naturais

• O conjunto dos Números Naturais;

• Comparando Números.

4.1.3 Operações com Números Naturais

• Adição;

• Subtração;

• Multiplicação;

• Divisão;

• Expressão numérica;

• Potenciação;

• Radiciação.

4.1.4 Divisibilidade

• Divisores e múltiplos;

• Critérios de divisibilidade;

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• Números primos;

• Decomposição de um número natural;

• Máximo divisor comum;

• Mínimo múltiplo comum

4.1.5 Números Racionais na Forma Fracionaria

• Introdução;

• Frações equivalentes;

• Simplificação de uma fração;

• Forma mista de um número racional;

• Comparando números racionais;

• Adição e subtração com frações;

• Multiplicação com frações;

• Divisão com frações;

• Potenciação com frações.

4.1.6 Números Racionais na Forma Decimal

• Números decimais;

• Adição e subtração de números decimais;

• Multiplicação de números decimais;

• Divisão de números naturais com número decimal como resultado;

• Multiplicação e divisão de um número decimal por 10, 100, 1000;

• Divisão com pelo menos um número decimal.

4.1.7 GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medindo comprimentos;

• Medindo superfícies;

• Medindo volumes;

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• Medida de comprimento;

• Medida de superfície;

• Medida de volume e capacidade;

• Medida de massa;

• Medida de tempo.

4.1.8 GEOMETRIAS

• Figuras geométricas e espaciais.

• Ponto, reta e plano;

• Ângulo;

• Posições da reta.

• Elementos do polígono;

• Classificação dos polígonos;

• Triângulos;

• Quadriláteros.

• Estudando a circunferência.

• Estudando poliedros;

• Vistas de frente, de lado e de cima.

4.1.9 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Pesquisa sobre a História e Cultura Afro - Brasileira;

• Pesquisa sobre a História do Paraná;

• Pesquisa e orientação sobre Educação Ambiental.

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4.2 - 7º ANO

4.2.1 NÚMEROS E ÁLGEBRA

• Números positivos e números negativos;

• Representação e comparação de números inteiros;

• Noções de simetria

• Adição;

• Subtração;

• Multiplicação;

• Divisão;

• Potenciação;

• Raiz quadrada;

4.2.2 Números Racionais

• O conjunto dos números racionais;

• Comparação de números racionais;

• Arredondando números racionais;

• Adição algébrica de números racionais;

• Multiplicação de números racionais;

• Divisão de números racionais;

• Potenciação de números racionais;

• Raiz quadrada de números racionais;

• Calculo da raiz por aproximações sucessivas.

4.2.3 Equações e Sistemas do 1º grau

• Linguagem matemática;

• Valor numérico de uma expressão literal;

• Equações do 1º grau;

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• Equações com sinais de agrupamento;

• Equações com coeficientes não inteiros;

• Sistemas de equações do 1º grau.

• Razão;

• Razões entre duas grandezas;

• Razões especiais;

• Proporção;

• Grandezas proporcionais;

• Regra de três simples.

4.2.4 GRANDEZAS e MEDIDAS

• Medindo ângulos;

• Adição e subtração de medidas de ângulos;

• Classificação de ângulos;

• Multiplicação da medida de um ângulo por um número natural;

• Divisão da medida de um ângulo por um número natural;

• Ângulos congruentes e ângulos adjacentes;

• Ângulos complementares e ângulos adjacentes;

• Ângulos opostos pelo vértice.

4.2.5 GEOMETRIA

• Os ângulos;

• Elementos de um ângulo;

• Ângulos especiais;

• Ângulo reto, agudo e obtuso;

• Retas perpendiculares;

• Bissetriz de um ângulo;

• Elementos de um triângulo;

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• Relação entre medidas dos ângulos do triângulo;

• Os elementos de um quadrilátero;

• Relação entre as medidas de um quadrilátero;

• Conhecendo alguns quadriláteros especiais;

4.2.6 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• O que é porcentagem;

• Usos e cálculos de porcentagem;

• Outros problemas com porcentagem;

• Gráficos circulares

• Porcentagem e equações;

• Juros;

• Probabilidade.

• Pesquisa sobre a História e Cultura Afro - Brasileira;

• Pesquisa sobre a História do Paraná;

• Pesquisa e orientação sobre Educação Ambiental.

4.3 - 8º ANO

4.3.1 Conjunto dos Números Reais

• Ampliando os conjuntos numéricos;

• Representação percentual dos números racionais;

• Geratriz de uma dízima;

• Números reais ®;

• Um número irracional especial: (pi);

• Estruturas algébricas;

• O que é um polinômio;

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• Operações algébricas com polinômios;

4.3.2 Equações e Inequações

• Equação do 1º grau;

• Equação impossível e equação indeterminada;

• Equação literal do 1º grau;

• Equação do 1º grau com duas incógnitas;

• Sistemas de duas equações do 1º grau com duas incógnitas;

• Sistema impossível e sistema indeterminado;

• Divisão de um número em partes proporcionais;

• Inequação do 1º grau.

4.3.3 Fatoração

• Quadrado da soma de dois termos;

• Quadrado da diferença de dois termos;

• Produto da soma pela diferença de dois termos;

• Fatoração;

• Fração algébrica;

• Equações fracionárias;

• Sistema de equações fracionárias.

4.3.4 GRANDEZAS E MEDIDAS

• Estudando triângulos;

• Estudando quadriláteros;

• Translação e rotação;

4.3.5 GEOMETRIA

• Introdução;

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• Retas coplanares;

• Retas transversais;

• Retas paralelas;

• Figuras geométricas: propriedades e teoremas;

• Elementos de um polígono;

• Soma das medidas dos ângulos internos de um polígono qualquer;

• Soma das medidas dos ângulos externos de um polígono qualquer;

• Estudando a circunferência;

• Reta e circunferência: posições relativas;

• Posições relativas de duas circunferências;

• Arco de circunferência e ângulos;

• Ângulos não inscritos formados por secantes e tangentes.

4.3.6 Porcentagem e juro simples

• Porcentagem;

• Juro simples.

• Pesquisa sobre a História e Cultura Afro - Brasileira;

• Pesquisa sobre a História do Paraná;

• Pesquisa e orientação sobre Educação Ambiental.

4.4 - 9ºANO

4.4.1 Potenciação e Radiciação

• Potências;

• Usando potências de 10;

• Raiz de um número real;

• Teorema de Pitágoras;

• Potência do expoente fracionário;

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• Radicais equivalentes;

• Adição e subtração de radicais;

• Multiplicação e divisão de radicais;

• Extração e introdução de fatores no radicando;

• Potenciação e radiciação de radicais;

• Racionalização de denominadores;

• Forma normal;

• Resolução de equações incompletas;

• Resolução por fatoração de uma equação completa;

• Fórmula de Bhaskara;

• Relação entre as raízes e os coeficientes;

• Equações redutíveis do 2º grau;

• Equações irracionais;

• Sistemas de equações.

4.4.2 GRANDEZAS E MEDIDAS

• Área do retângulo e do quadrado;

• Área do paralelogramo;

• Área do triângulo;

• Área do losango;

• Área do trapézio;

• Área do circulo;

• Área do setor circular;

• Área da superfície der sólidos geométricos.

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4.4.3 GEOMETRIA

• Segmentos proporcionais;

• Polígonos semelhantes;

• Triângulos semelhantes;

• Feixe de paralelas cortadas por transversais;

• Outras relações métricas do triângulo retângulo;

• Introduzindo a trigonometria;

• Tangente de um ângulo agudo;

• Seno e cosseno de um ângulo agudo;

• Razões trigonométricas num triângulo qualquer;

• Introdução;

• Posições relativas entre reta e circunferência.

4.4.4 FUNÇÕES

• O que é uma função;

• Definição de função, domínio e imagem;

• Função polinomial do 1º grau;

• Gráfico da função polinomial do 1º grau;

• Estudando o gráfico da função do 1º grau;

• Função polinomial do 2º grau;

• Gráfico da função do 2º grau;

• Esboço da parábola;

• Valor máximo e valor mínimo da função do 2º grau.

4.4.5 TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Principio multiplicativo;

Page 213: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO ... · colÉgio estadual do campo professor paulo freire ensino fundamental e mÉdio projeto polÍtico pedagÓgico quitandinha

• Probabilidade;

• Interpretando dados em tabelas;

• Gráficos;

• Média aritmética;

• Regra de três composta;

• Juro simples e juro composto.

• Pesquisa sobre a História e Cultura Afro - Brasileira;

• Pesquisa sobre a História do Paraná;

• Pesquisa e orientação sobre Educação Ambiental.

4.5 - 1ª ANO

• Os conjuntos numéricos

• A potenciação e a radiciação no conjunto dos números reais

• Introdução à teoria dos conjuntos

• Sistemas de coordenadas cartesianas

• Trigonometria no triângulo retângulo

• Relações trigonométricas em um triângulo qualquer

• Introdução à função

• Função afim

• Função quadrática

• Função polinominal

• Progressão aritmética

• Progressão geométrica

• Função exponencial

• Função logarítmica

• Composição e inversão de função

• Função modular

• Trigonometria na circunferência

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• Razões trigonométricas na circunferência de raio unitário

• Funções trigonométricas

• Operações com Arcos

• Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná;

• Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná;

• Pesquisa sobre o clima e variações de temperatura no Paraná.

4.6 - 2ª ANO

• Introdução à estatística

• Geometria Plana

• Geometria Espacial (com alguns conceitos de Geometria Plana) –

parte I

• Analise combinatória

• Geometria Espacial – parte II

• Probabilidades

• Geometria Espacial – parte III

• Sistemas Lineares

• Geometria Espacial – parte IV

• Binômio de Newton

• Geometria Espacial – parte V

• Estatística

• Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná

• Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná

• Pesquisa sobre o clima e variações de temperatura no Paraná.

4.7 - 3ª ANO

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• Matrizes

• Determinantes

• Geometria analítica – parte I

• Geometria analítica parte – parte II

• Polinômios

• Números complexos

• Equações algébricas

• Geometria Analítica – parte III

• Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná

• Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná

• Pesquisa sobre o clima e variações de temperatura no Paraná.

5 - METODOLOGIA

Segundo DCE, os procedimentos metodológicos devem propiciar

articulações entre os conteúdos específicos do mesmo conteúdo estruturante

e entre conteúdos específicos de conteúdos diferentes, de forma que suas

significações sejam reforçadas, refinadas e intercomunicadas. Ou seja, para

que o aluno tenha um aprendizado eficaz e satisfatório, os conteúdos

estruturantes, por mais diferenciados que sejam, devem ser repassados ao

aluno de maneira coerente e seqüencial.

Ao iniciar os contextos matemáticos, devemos analisar o dia-a-dia do

aluno, a bagagem que com ele vem “o seu conhecimento”; para assim então,

transformar em alguns casos, a sua atividade diária em uma constante

matemática, dando assim uma grande importância neste processo de

aprendizagem e ao papel do professor. Para a construção desses conceitos é

necessário que haja situações que identifique o aluno em sua pratica diária,

quando ele se encontra diante de um problema.

Os conteúdos serão abordados de forma clara e objetiva, mediante

aula expositiva com desenvolvimento de varias atividades em sala de aula.

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Atividades que muitas vezes podem ser abordadas por meio de problemas

relacionados com o dia-a-dia do aluno. Esses problemas devem levar o aluno

a pensar numa maneira de resolver a situação, e não apenas requerer uma

resolução mecânica com uso de formulas; pois quando o aluno interpreta um

problema e a estrutura, certamente saberá utilizar o processo operatório

teórico aprendido durante a aula para resolver as atividades propostas pelo

professor.

Os recursos didáticos utilizados pelo professor para propor essas

atividades, são os livros didáticos fornecido pela escola a cada aluno, se

aprofundando também em pesquisas na internet, atualizando, no entanto

diariamente as informações repassadas aos discentes.

Com base nos preceitos descritos, conclui-se que o saber matemático

é considerado um conjunto de idéias, no qual o aluno precisa recorrer a

conhecimentos já aprendidos para resolver a situação problema em relação

ao tratamento de informações, trabalhar com idéias básicas, interpretar suas

informações e fazer comparações para construir atitudes criticas diante das

situações apresentadas no seu dia-a-dia.

6 - AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser de maneira coerente, focalizando os objetivos do

conteúdo dado a disciplina. Ao avaliar o aluno o professor deve considerar o

processo de construção do raciocínio utilizado e não apenas o resultado final

das operações dos cálculos matemáticos. Ou seja, não se devem apontar

somente os erros do estudante e sim procurar à lógica do seu pensamento.

A avaliação não deve ser vista como um controle de notas ou

percentual que o aluno conquista, mas também para analisar os erros, e com

os erros identificar a real dificuldade em que o aluno tem. Devemos avaliar

todo o processo de resolução do aluno, e não nos ater em apenas resultados;

desta maneira estamos avaliando um processo de construção. Na avaliação

se deve considerar nos registros escritos e nas manifestações orais de seus

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alunos os erros de raciocínio e de calculo, do ponto de vista do processo de

aprendizagem. Devem se levar em conta as seguintes questões:

Por que o aluno foi por este caminho e não ao por outro?

Que conceito adotou para resolver uma atividade de maneira

equivocada?

Como ajudá-lo a retomar o raciocínio com vistas à apreensão de

conceitos?

Que conceitos precisam ser discutidos ou rediscutidos?

Há alguma lógica no processo escolhido pelo aluno ou ele fez uma

tentativa mecânica de resolução?

Os aspectos relacionados acima são considerados sob duas frentes no

processo avaliativo:

Avaliação escrita: discursiva ou múltipla escolha;

Avaliação diagnóstica na qual envolvera: trabalhos individuais ou em

equipes, desenvolvimento de exercícios em sala e participação do

aluno na aula (forma de debates).

Estas avaliações terão valores diferenciados totalizando uma

somatória, no final de cada bimestre de “10” pontos.

7 - REFERÊNCIAS

GIOVANNI, José Ruy, 1937 – Matemática pensar e descobrir: o + Novo.

GIOVANNI, e GIOVANNI JR. 5ª à 8ª séries. São Paulo: FDT, 2002. –

(Coleção matemática pensar e descobrir)

MORI, Iracema, 1942. Matemática: Idéias e desafios, 5ª à 8ª séries.

Iracema Mori, Dulce Satico Onaga. – 11ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

EDUCAÇÃO – SEED, Secretaria de estado da. Diretrizes Curriculares da

Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – DCE. Curitiba,

2006.

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http: //pt.wikipedia.org/wiki/paran%c3%a1≠etnias

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA

MODERNA (LEM)

QUITANDINHA

2012

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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIOLINGUA ESTRANGEIRA MODERNA

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA LINGUA ESTRANGEIRA

MODERNA (LEM)

O Ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil passou por muitas

mudanças para atender às expectativas da sociedade contemporânea.

Houve a preocupação e a responsabilidade em promover educação e o

ensino de uma língua desde o início da colonização.

Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil, o ensino das

línguas modernas começou a ser valorizado.

Depois de vários acontecimentos de mudança e transformação, a

responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada no

Ministério da Educação e Cultura. O MEC recomendava que a disciplina de

Língua Estrangeira deveria contribuir para a formação do aprendiz. O inglês

teve espaço garantido nos currículos oficiais, por ser o idioma mais usado nas

transações comerciais.

As suposições e teses que regem o universo acerca da aprendizagem

da Língua Estrangeira diferem fundamentalmente, constituindo -se uma grade

de hipóteses e teorias que clamam por aprofundamento e estudo objetivando

conhecer o seu real processo de aprendizado.

A língua é a expressão natural de uma cultura, compreendê -la significa

também compreender os valores daquela cultura e valorizar a sua própria

língua e seus valores. Por isso, privar o cidadão do aprendizado de outras

línguas é negar -lhe o mais poderoso subsídio de acesso a outras culturas.

Com a globalização da economia e dos mercados, hoje já não se pode

conceber nenhuma profissão em que o conhecimento da LEM não seja

necessário. Na sociedade brasileira atual, o inglês tem estado presente como

língua hegemônica (dominadora) nas várias áreas de atividade humana, nos

meios de comunicação, no comércio, na ciência e na tecnologia.

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Nesse sentido, supõe -se uma nova postura metodológica do professor

na conduta de seu trabalho em sala de aula, numa abordagem mais

comunicativa, mais crítica e mais integradora no ensino da LEM, não

enfatizando tanto o ensino gramatical, o simples treinamento das habilidades

linguísticas, ou pela imposição de conteúdos, tendo o desafio de organizar

formas de desenvolver o trabalho de maneira a incorporar os diferentes níveis

de conhecimento dos alunos.

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. O inglês contribui para a formação e o desenvolvimento

psicológico, social, cultural e afetivo do aluno, dando -lhe conhecimentos

gerais que lhes permitam estudos mais complexos posteriormente. Pois, com

a globalização o conhecimento de outras línguas faz necessário sua

aquisição contribui para o desenvolvimento como um todo.

2 - OBJETIVO GERAL

Integrar o educando no mundo atual, oferecendo -lhe a oportunidade

de praticar a Língua Estrangeira Moderna, possibilitando o desenvolvimento

de uma consciência crítica a respeito do papel das línguas na sociedade,

sendo assim o professor deve:

- Possibilitar aos alunos o uso da língua estrangeira em situações de

comunicação – produção e compreensão de textos verbais e não-verbais.

- Procurar desenvolver a compreensão do aluno sobre a diversidade

linguística e cultural, bem como seus benefícios para o desenvolvimento

cultural do país.

- Propiciar a construção das identidades dos alunos ao oportunizar o

desenvolvimento da consciência sobre o papel exercido pelas línguas

estrangeiras da sociedade brasileira e no panorama internacional,

favorecendo ligações entre a comunidade local e planetária.

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3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos

marcado por relações contextuais de poder, o conteúdo estruturante

DISCURSO como prática social e tratará de forma dinâmica, por meio da

leitura, da oralidade e da escrita.

O trabalho em aula deve partir de um texto de linguagem num contexto

em uso, sob a proposta de construção de significados.

O discurso como prática social, se realiza total ou parcialmente por

intermédio de textos.

Sendo assim:

- O contexto físico: o lugar, o momento de produção, o locutor, o

destinatário.

- O contexto sócio -subjetivo: o lugar social, a posição social do

emissor, a posição social do destinatário, o objetivo e o conteúdo temático.

- A superfície discursiva: o texto propriamente dita, as sequências

linguísticas, os tipos de textos.

4 - RELAÇÃO DOS CONTEUDOS

4.1 - 6º ANO

4.1.1 - Discurso como prática social

• Greetings

• Alphabet

• First and last name, nickname

• To be (present tense)

• Personal pronouns

• Family

• Adjectives

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• Numbers

• How old are you?

• Verbo to BE (formas: afirmativa, negativa e interrogativa)

• Articles

• Clothes

• Prepositions:on, in, under.

• Vocabulary (objects, animals)

• Color

• Question words (what, where, how)

• Numbers

• Indefinite articles (an, a)

• Nationalities

• Occupations

• Places

• Season

• Months

• Days of the week

• Demonstrative pronouns

• What time is it?

• Prepositions (on, at)

4.2 7º ANO

4.2.1 Discurso como prática social

• There to be

• Review vocabulary (clothes, objects)

• Countable nouns

• Uncountable nouns

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• Fruits

• Prepositions: in, under, on

• Review numbers

• Possessive adjectives

• Places

• Prepositions of places (behind, between, in front of)

• Can/ can’t

• Verbs

• Question words

• Simple present (regular verb)

• Auxiliar verb do

• Verb like

• Food and drink

4.3 8º ANO

4.3.1 Discurso como prática social

• Review

• What time is it?

• Ordinal numbers

• Plural of nouns ending in (s, ss, sh, ch, o, x, y)

• Simple Present Tense: he/ she (afirmativa,negativa,interrogativa)

• Uso do “do” e “does”

• Position of adjectives: size, before colors

• To have(simple present)

• Present progressive tense (afirmativa, interrogativa e negativa) Modal

verbs

• Simple present contrasted with present progressive

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• Frequency adverbs: always, usually, never, ever

• Review question words

• Simple past tense verb to be (there to be)

• Review: How many and How much

• Possessive adjectives: my, your, her, his, our, their

• Verb can (afirmativa, negativa, interrogativa)

• Possessive case

4.4 - 9º ANO

4.4.1 Discurso como prática social

• Review (verb can, simple present tense, present continuous)

• Dregrees of comparison (comparative, superlative and inferiority)

• Some and any

• Regular verb

• Irregular verb

• Simple present (regular and irregular)

• Simple past (regular and irregular)

• Reflexive pronouns: myself, yourself, herself, himself, ourselves,

yourselves, themselves

• Question tags

• Present perfect tense

• Active and passive voice

• Present perfecr with adverbs

• Profissions

• Names of utility things

• Why, because

• Conditional would

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• Verb must

• Future tense

4.5 1º ANO

4.5.1 Discurso como prática social

• Subject pronouns;

• Verbo to be;

• Articles;

• Ordinais and cardinais numbers;

• Verbo to have;

• Demonstrative Pronouns;

• Nouns and adjectives;

• Huw much / how many;

• Prossessive pronouns;

• Simple present tense;

• Interrogative Words;

• Adverbs: frequecy place, time;

• Can / could;

• Saudações;

• Família, estilos e modo de vida;

• Natureza;

• Pontos turísticos;

• Festas culturais;

• Etnias;

• Saúde;

• Religiões

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4.6 2º ANO

4.6.1 Discurso como prática social

• Prepositions;

• Cognates and falses friends;

• Present continuous tense;

• Inperative;

• Simple past;

• Simple future;

• Immediate future tense;

• Comparative and superlative;

• Quantifiers;

• Past continuous tense.

• Esportes;

• Alimentos;

• Músicas;

• Mulher;

• Historia e cultura afro-brasileira, preconceito

4.7 3º ANO

4.7.1 Discurso como prática social

• Modal verbs; can/could/should/may/might;

• Present perfect tense;

• Passiva voice;

• Direct and indirect speech;

• Possessive adjectives;

• Past perfect tense;

• Phrasal verbs;

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• If clauses;

• Slangs;

• Idiomatic expressions.

• Historia e cultura afro-brasileira, preconceito;

• Consumismo;

• Globalização;

• Cidadania;

• Tecnologia;

• Mídia;

• Noticias.

5 – METODOLOGIA

As línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e de construírem significados.

É um espaço para a discussão de temáticas fundamentais para o

desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos, por

uma prática cidadã impregnada de respeito às diferentes culturas, crenças e

valores.

Na aula de língua estrangeira será possível fazer discussões orais

sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e/ ou

visuais a partir do texto lido, integrando todas as práticas discursivas nesse

processo.

Através dos vários tipos de textos, as atividades propostas a seguir

poderão ser abordadas:

• Comparação das unidades temáticas, linguísticas e composicionais de

um texto com outros textos;

• Interpretação da estrutura de um texto a partir das reflexões da sala de

aula;

• Leitura e análise de textos de países que falam o mesmo idioma

estudado na escola e dos aspectos culturais que ambos veiculam;

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• Leitura e análise de textos publicados nacional e internacionalmente

sobre um mesmo tema e das abordagens de tais publicações;

• Comparação das estruturas fonéticas, bem como das formações

sintáticas e morfológicas da língua estrangeira estudada com a da

língua materna.

Recomenda-se o uso de materiais didáticos disponíveis na escola para

o ensino da língua estrangeira: livro didático, dicionários, vídeos, DVDs, CDs

etc.

Ao tratar os conteúdos de língua estrangeira, o professor proporcionará

ao aluno pertencente a uma determinada cultura ir ao encontro de outras

línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a consciência

do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando assim o domínio linguístico

que o aluno possa vir a ter.

Deve-se também fazer um paralelo entre o meio ambiente nos países

de origem da LEM e com o nosso país. Comentando e verificando sobre o

espaço, paisagens, atitudes relacionadas ao meio ambiente para que o aluno

analise-as fazendo comparações e tirando conclusões.

Durante o decorrer do ano letivo, deverão ser estudados alguns filmes

sobre a cultura-afro (A cor púrpura; Hotel Ruanda; Adivinhe quem vem para

jantar.) tendo como objetivo mostrar a influência dos negros na cultura dos

norte-americanos e, consequentemente, em nossas práticas culturais.

6 - AVALIAÇÃO

Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetiva-se favorecer

o processo de ensino e aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do

professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em

que se encontra no percurso pedagógico.

O envolvimento dos alunos na construção do significado nas práticas

discursivas será a base para o planejamento das avaliações de

aprendizagem.

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Caberá ao professor observar a participação dos alunos e considerar

que o engajamento discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal.

Na avaliação, o erro deve ser visto como um passo para que a

aprendizagem se efetive.

É importante considerar também avaliações diagnósticas e formativas

de modo que sejam respeitadas as diferenças individuais e escolares.

A avaliação ultrapassa o procedimento adotado pelas escolas de

apenas constatar o nível de conhecimento do aluno por meio de testes e

provas. É considerada, a avaliação, uma aprendizagem que oferece retorno

ao professor sobre as necessidades de correção durante o percurso

ensino/aprendizagem.

As avaliações terão como critérios e instrumentos: a participação do

aluno em classe, execução de trabalhos e pesquisas, leitura individual e em

grupo, testes baseados no conteúdo, observação da competência e

desempenho dos alunos.

Nunca é demais mostrar aos alunos a importância da aprender outra

Língua. Lembrá-los que, quem conhece o idioma tem acesso a mais

informação. Além disso, suas chances de entrar numa boa universidade ou

de conseguir um bom emprego, são bem maiores.

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7 - REFERÊNCIAS

FERRARI,Marisa Tiemenn. Inglês. Volume único: Ensino Médio. São Paulo.

Scipione,2000.

MARQUES, Amadeu. Inglês - série novo ensino médio. São Paulo.

Ática,2002.

MORINO, Eliete Canesi. Livro Hello. Editora Ática 2002.

NADDEO, Maria Lucia Mecante. Livro English is Fun. Editora Educação &

Cia.2004

PARANÁ, Secretaria de Estado da educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica do Estado do Paraná, 2008.

PRESCHER, Elisabeth. Livro Fun Way. Editora Moderna. 2001.

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO

PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA

SOCIOLOGIA

QUITANDINHA

2012

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SOCIOLOGIA - ENSINO MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

As preocupações em torno da implantação da sociologia como disciplina

obrigatório nos currículos das escolas brasileiras vem de longa data. Em 1890,

Benjamim Constant, propôs uma reforma de ensino na qual a sociologia era

introduzida como disciplina obrigatória não so nos cursos superiores, mas como

secundário. Devido a sua morte este projeto foi deixado de lado. Em 1925, com a

Reforma Rocha Vaz, a disciplina foi introduzida nas práticas secundarias do Brasil.

No antigo 2º grau, a sociologia passa a ser ministrada a partir de 1928. Mas, com a

Reforma Francisco campos (1931) fez com que ela fosse ministrada até 1942,

quando a Reforma Capanema (Leis Orgânicas de ensino) retira a obrigatoriedade do

ensino da sociologia na escola secundaria, após os acontecimentos políticos

ocorridos no paÍs pós-64, a sociologia foi posta de lado. Com a lei nº 7.044/2 que a

sociologia lentamente começa a ser reabilitada pelos programas curriculares.

Antônio Cândido desenvolve o tema “Sociologia: Ensino e Estudo” e alerta para a

necessidade desta disciplina fazer parte do currículo da escola secundárias, por

contribuir para oferecer ao indivíduo uma visão mais integrada da totalidade social,

superando a visão do senso comum.

O curso de sociologia no Brasil voltou a ser ministrado na escola na escola

de 2º grau e a ser definido como fundamental na construção do direito a cidadania.

Sociologia é a Ciência que estuda o desenvolvimento, como um mosaico

diverso e cada vez mais evoluído e diversificado, integrando em escala investigando

alunos e professores a questionar seus condicionamentos e característica, seus

graves problemas sociais, econômicos, políticos demográficos, raciais, étnicos,

religiosos e enológicos.

Vale destacar que é fundamental vincular o conceito de saber a este

processo. O saber esta ligado não apenas a reprodução da sociedade, mas a

produção desta mesma sociedade.

As concepções do mundo são possíveis, estão presentes na sociedade e

devem ser aceitas e analisadas.

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Contemplando as relações sociais construídas historicamente, a sociologia

proporcionará aos estudantes um conhecimento dos fenômenos sociais no espaço e

no tempo. Trabalhando com conceitos que servem de instrumentos a compreensão

da realidade concreta.

Portanto, a sociologia neste Colégio, buscará entender o que é o sujeito e

como ele interage em seu contexto social politico, econômico e cultural,

compreendendo suas possibilidades de intervenção da realidade.

3 - OBJETIVO GERAL

O estudo da Sociologia no Ensino Médio, objetiva ampliar o conhecimento

sobre o ser humano em suas integrações sociais.

Portando, a Sociologia vem contribuir para um melhor entendendo da

sociedade em que vivemos e dos fatos e processos sociais que nos rodeiam, tendo a

investigação cientifica como método usado para a realização das atividades.

- Utilizar a leitura de conceitos, promovendo discussões e entendimentos dos

textos:

- Promover trabalhos em grupos, onde os alunos demonstrem o pensamento

criativo e de investigação:

- Valorização do conhecimento concreto:

- Propiciar o desenvolvimento intelectual e as direcionadas a transformação

social:

4 CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

• O processo de socialização e as instituições sociais

• A cultura e a indústria cultural

• Trabalho, produção e classes sociais

• Poder, política e ideologia

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• Direitos, cidadania e movimentos sociais

5 RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

4.1 1º ANO

• A sociedade humana como objeto de estudo.

• Teorias Sociológicas

• Drukhein

• Weber

• Marx

• Comte

• Conceito de trabalho e cultura

• O momento da Civilização

• Sociedade industrial

• Diversidade cultural

• Conceito de cidadania

4.2 2º ANO

• A sociedade humana como objeto de estudo

• Teorias Sociológicas

• Drukhein

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• Weber

• Marx

• Comte

• A organização social capitalista na concepção histórico-critica

• O processo do controle social;

• Sociedade capitalista: reprodução e resistência

• Diversidade cultural

• Relação de trabalho

• Sociedade e consumismo

• Cultura afro-brasileira e africana

• Culturas indígenas

• Relação e conceito de trabalho

4.3 3º ANO

• A sociedade humana como objeto de estudo

• Teorias Sociológicas

• Drukhein

• Weber

• Marx

• Comte

• Teoria de estado

Page 236: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO ... · colÉgio estadual do campo professor paulo freire ensino fundamental e mÉdio projeto polÍtico pedagÓgico quitandinha

• Movimentos sociais urbanos e rurais

• A instituição família

• A instituição escola

• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno

• Conceito de cidadania

• Indústria cultural no Brasil

• Cultura afro-brasileira e africana

• Cultuara indígenas

• Conceito de trabalho nas diferentes sociedades

5 - METODOLOGIA

A Sociologia no Ensino Médio, torna-se necessário para melhorar a

assimilação de leis no cotidiano do aluno. Este estudo será possível através de

leituras de textos, trabalhos apresentados, pesquisas em jornais e revistas, debates e

painéis os quais serão avaliados durante o ano letivo.

Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos

sociológicos de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaboradores

relação a determinações históricas nas quais se situa e, também fornecendo

elementos para pensar possíveis mudanças sociais. Professores e alunos são

pesquisadores, pois buscam fontes seguras para esclarecer questões politicas e

culturais, podendo alterar sua pratica social.

Nas aulas e sociologia buscam seu objetivo de ser atraentes e despertar nos

alunos processos de identificação de problemas sociais que estão presentes nos

meios de comunicação. No processo ensino-aprendizagem são propostos:

- Aulas expositivas dialogadas;

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- Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos:

- Leitura de textos;

- Debates e semanários;

- Analises criticas;

- Pesquisa de campo;

- Analise critica de filmes e vídeos;

6 - AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de Sociologia. De acordo com as Diretrizes é formativa

e continuada.

Tem como objetivo desnaturalizar conceitos e propiciar o melhoramento do

senso critico e a conquista de uma maior participação na sociedade construindo a

autonomia do aluno.

Será realizada através de debates dos textos ou filmes; produção de textos

que permitam articulação entre teoria e pratica; Exercícios reflexivos nas aulas, nos

trabalhos ou pesquisas e comentários escritos;

Várias são as formas de avaliar, mas devemos observar como seleciona-las,

a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido de apreensão, reflexão

dos conteúdos pelo aluno e a sua expressão oral ou escrita da percepção do mundo.

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7 - REFERENCIAS

KRUPPA, Sônia M. Portella. Sociologia da Educação. Coleção Magistério

2º grau. Cortez. Cortez. São Paulo, 2002.

Governo do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Sociologia para

o Ensino Médio. Curitiba, 2008.

Núcleo Regional de Educação. Área Metropolitana Sul. Critérios de

Avaliação. Curitiba, 2008.

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO

PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA

FILOSOFIA

QUITANDINHA

2012

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1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A filosofia surgiu na Grécia, por volta do século VI a.C.. Os primeiros escritos

dos filósofos denominados pré-socráticos desapareceram com o tempo e somente

restam alguns fragmentos ou referencias feitos por outros filósofos posteriores.

Surge como em pensamento positivo e abstrato, que busca a coerência

interna, a definição rigorosa dos conceitos, o debate e a discussão.

Para Platão, “ a primeira virtude do filosofo é ser capaz de admirar-se: a

admiração é a condição de onde deriva a capacidade de problematizar.

A visão da filosofia, é a de um conjunto, ou seja, o problema tratado nunca é

examinado de modo parcial, mas sempre sobre a perceptiva de conjunto,

relacionando cada aspecto com os demais do contexto em que esta inserido.

A filosofia é necessária. Por meio da reflexão é possível que se tenha mais

de um dimensão, ou seja, aquela que é dada pelo agir imediato no qual o homem se

encontra. É a filosofia que se permite o distanciamento para a avaliação dos

fundamentos dos atos humanos e dos fins a que eles se destinam, levantando o

problema dos valores. É a filosofia que reúne o pensamento fragmentado da ciência

e o reconstruir em sua unidade.

O ensino da filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como

um objetivo de estudo, onde o jovem passa a desenvolver um estilo próprio de

pensamento. Trata-se de priorizar a capacidade de criar, de elaborar e rever

conceitos.

A referida proposta nos leva a refletir em uma forma de ação educativo que

pretende conduzir os educandos a aquisição de entendimentos e modos de

entendimento da realidade educacional, de uma forma permanente de vivência e de

atenção ao fenômeno educativo, a pratica docente.

O que importa é que o professor, junto aos alunos, parta da pratica social

vivida para através e estudos e reflexão chegar a um patamar critico de

compreensão dessa pratica social.

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A originalidade de cada estudante nascera de sua forma de assimilar e

entender que o circulada, a partir de sua vivência e da apropriação ativa da cultura

elaborada.

No cenário mundial e brasileiro, onde se questionam os sentidos dos valores

éticos, políticos, estéticos, onde a filosofia tem um espaço a ocupar e uma

contribuição relevante, podendo desencadear ações transformadoras, individuais e

coletivas, no sujeito de fazer filosófico.

As questões para o estudo e compreensão dos textos devem sinalizar as

ideias principais. Devem ser utilizadas tanto como a um roteiro de estudos ou como

indicação dos conteúdos que são fundamentais e devem ser objetos de apropriação

por parte do professor e do aluno.

A leitura do texto filosófico tem com a contestualização, com objetivo de

compreender a problemática do texto em seu tempo.

Portanto, a aula de filosofia deve estar na perceptiva de quem dialoga com a

vida, portanto, é importante que a busca de resoluções dos problemas se preocupe,

com uma analise contemporânea, que envia ao estudante desde Colégio a sua

própria realidade.

2 - OBJETIVO GERAL

O estudo da filosofia no Ensino Médio são conhecidos que são constituídos

historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas este momento ganha

espaço e significado no social, educacional protético.

Seu principal objetivo é estimular o trabalho da mediação intelectual o

pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das relações históricas.

- Desenvolver o trabalho docente partindo dos problemas encontrados em

nossa sociedade:

- Despertar nos alunos a investigação, criação de conceitos, a sensibilização

e a problematização;

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- Motivar relações entre a vida do estudante e do conteúdo desenvolvido;

- Trabalhar com conteúdos estruturantes e ESPECÍFICOS ao ensino da

disciplina de filosofia.

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Mito e filosofia

• Teoria do Conhecimento

• Ética

• Filosofia Politica

• Estética

• Filosofia da Ciência

4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

4.1 1º ANO

• Apresentação e explicação do pensamento mitológico

• O que é filosofia

• Filosofia e arte

• Relação entre comunidade e poder

• Liberdade e igualdade política

• Ética e moral

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4.2 2º ANO

• Relação entre comunidade e poder

• Descartar a superação do mito e a formação racional mediante a formação

filosófica

• Estabelecer relações entre a historia do mito, o surgimento da sociologia e a

sua importância para a sociedade atual

• Evidenciar os limites do conhecimento

• Desenvolver os fatores históricos para retomar as problemáticas pensadas

pelos filósofos

• Compreensão dos conceitos da ética e moral diferenciando-as

• Realizar analise da ética de maneira critica com relação as atribuições de

valores

• Pesquisar e argumentar o pensamento dos filósofos que discutem a relação

ética

4.3 3º ANO

• Compreender os conceitos de democracia e seus opostos, poder, liberalismo e

absolutismo;

• Relacionar os fundamentos do pensamento politico moderno com a vida social

em que vivemos;

• Diferenciar os conceitos do senso comum e conhecimento cientifico:

• Analisar e realizar criticas e conhecimento cientifico e o pensamento dos

filósofos que abordam a temática;

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• Compreender os conceitos de belo, gosto, arte erudita, popular e industria

cultural;

• Perceber o conhecimento além da atividade intelectual, da imaginação, da

instituição e da fruição para construir pessoas criticas e criativas.

5 - METODOLOGIA

A filosofia no Ensino Médio torna-se necessária para melhorar a assimilação

dos conceitos do cotidiano do aluno, que implica na geografia humana, historia,

sociologia envolvendo todas as disciplinas que desenvolvem a cultura, através do

conhecimento dos vários grupos existentes no mundo.

Este estudo será realizado através de leitura de textos, trabalhos e pesquisas

apresentados, pesquisas, painéis e debates, os quais serão avaliados continuamente

e diagnosticados durante o ano letivo, bem como o uso de avaliações escritas.

6 - AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser entendida como um processo. Onde avaliar é uma

tarefa dinâmica e coletiva, devendo ser continuo e diagnostica, isto é, deve-se levar

em conta o estagio de conhecimento onde a turma se encontra, a iniciativa

metodológica e o conteúdo prévio.

Deve se também considerar o universo conceitual dos alunos em acordo com

a realidade e capacidade de apropriação dos conceitos diferentes em cada se

humano. A avaliação deve ter como objetivo de levar o educando de acordo com as

limitações e habilidades.

Os instrumentos de avaliação devem dar oportunidades para que o educando

demonstre, pelos mais diversos meios, a compreensão, suas capacidades de

apreensão e critica dos conteúdos apresentados. Será usado como estrategia,

Exercícios estilo reflexivos durante as aulas, nos trabalhos ou em pesquisas, nas

discussões, leitura de textos e comentários.

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Percebe-se o progresso na apropriação e capacidade de síntese e critica dos

conceitos apresentados e estabelecidos.

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7 - REFERENCIAS

ARANHA, Lúcia Maria Arruda. Temas de Filosofia. Cortez. São Paulo, 2000.

Governo do Estado do Paraná. Diretrizes curriculares de Filosofia para o

Ensino Médio. Curitiba, 2008.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. Cortez. São Paulo,

2002.

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA

DE FÍSICA

QUITANDINHA

2012

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FISICA – ENSINO MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O conhecimento da física é necessário para a formação dos estudantes,

pois, conjuntamente com a Química, Biologia e a Matemática, devem garantir

uma base na formação científica.

Espera-se que no ensino da física, contribua para a formação de uma cultura

cientifica efetiva, permitindo ao individuo interpretação dos fatos, fenômenos e

processos naturais, inter-relacionados com a interação do ser humano e a natureza

subsidiando o trabalho didático pedagógico que permita a apreensão dos conceitos,

leis, relações da física e sua utilização, bem como a aproximação as situações

vividas pelos alunos, sejam de origem natural ou tecnológica.

Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da física promove a articulação

de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo, capaz de

transcender os limites temporais e espaciais. A física também revela uma dimensão

filosófica com uma beleza e importância que não devem ser subestimados ao

processo educativo.

Destina-se, sobretudo, a abordar o conhecimento que está sendo incorporado

pelo aluno para analisar e interpretar as situações que determinam o seu estudo

pelo seu conhecimento. Deste modo, desejo despertar no aluno, que ele perceba

por si próprio que o conhecimento, além de ser uma construção historicamente

determinada desde que aprendido e que seja acessível a qualquer cidadão que dele

possa fazer uso. Podendo se evitar o excesso divisão entre processo e produto.

A ciência e a tecnologia permeiam as nossas vidas, onde, o conhecimento da

física ajuda-nos a compreender os fenômenos e os resultados recentes e antigos da

tecnologia.

Seu principal objetivo é a apreensão do conhecimento ligado ás grandes

questões da física atual e também de sua história, através de uma abordagem

temática, assim como a discussão de aplicações tecnológicas como

contemporâneas.

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Essa percepção do saber físico como construção humana, constitui-se em

condição necessária, para que se promova a consciência de uma responsabilidade

social. Deve ser considerados um ensino que desenvolva a capacidade de

preocupar-se com o todo e com a cidadania.

2 - OBJETIVO GERAL

Fazer com que o aluno construa seu conhecimento e saiba defende-lo em

sua vida e na sociedade em que se encontra inserido.

• Desenvolver nos alunos habilidades, onde eles possam investigar, classificar,

organizar e sistematizar os fenômenos físicos, levando-os a formular e testar

hipóteses;

• Facilitar ao estudante a compreensão da física presente em seu dia-a-dia;

• Demonstrar ao aluno os conceitos físicos, para que ele possa aplica-los em

seu conhecimento;

• Compreender e utilizar a ciência como elemento de interpretação e

investigação;

• Apresentar os conhecimentos de forma clara e objetiva, onde o aluno possa

desenvolve-los em seu próprio beneficio

3 - CONTEUDOS ESTRUTURANTES

• História e fundamentos da fisica;

• Conceito de temperatura e calor;

• Força e campo eletrico;

• Eletromagnetismo.

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4 - RELAÇÃO DOS CONTEUDOS

4.1 1º ANO

• História e evolução da física;

• Notação cientifica;

• Grandezas físicas e unidades;

• Ramos da física;

• Movimento uniforme;

• Movimento uniformemente variado;

• Vetores;

• Movimentos e velocidades;

• Força e movimento;

• Trabalho e energia;

• Leis da gravitação;

• Equilíbrio de um corpo;

• Pressão; Empuxo.

4.2 2º ANO

• Conceito de temperatura e calor;

• Fases da matéria;

• Transmissão de calor;

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• Estudo dos gases;

• Termodinâmica;

• Conceitos fundamentais da óptica;

• Reflexão e refração da luz;

• Espelhos esféricos;

• Lentes esféricas;

• Sistemas e instrumentos ópticos;

• Movimento harmônico simples;

• Ondas;

• Fenômenos ondulatórios;

• Acústica.

4.3 3º ANO

• Força e campo elétrico;

• Lei de Coulomb;

• Trabalho e potencia elétrica;

• Capacidade de um condutor;

• Capacitores;

• Corrente elétrica;

• Estudo a associação de resistores;

• Estudo dos geradores;

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• Instrumentos de medidas;

• Estudo de receptores;

• Campo e força magnética;

• Indução eletromagnética;

• Teoria da relatividade especial;

• A constante de Planck;

• Modelo atômico de Bohr.

5 - METODOLOGIA

A exposição do professor para com os alunos deve ser clara, para que eles

compreendam os principais conceitos, abordando a evolução da física em seus

ramos. Mecânica, Termodinâmica, Óptica e a Eletromagnetismo. Além de outras que

vierem a surgir, de acordo com as necessidades sociais, envolvendo leitura e

pesquisas de diversos autores e observando e discutindo as diversas visões de um

mesmo tópico.

Salientar com os alunos, enfocando o conteúdo de física geral e suas relações

com o mundo produtivo, através de seminários e debates, com a conscientizarão

dos alunos sobre a importância do conhecimento nas diversas relações de produção

para uma integração com o individuo participante da sociedade.

6 - AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento a serviço da ação. Deve ser avaliado para

Diagnosticar, determinar as dificuldades do aluno para poder reconstruir um

determinado conceito e melhorar o processo de ensino aprendizagem.

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Os valores atribuídos na avaliação seriam considerados os aspectos nos quais o

aluno demonstrar compreensão com base em que foi estabelecido. A nota será a

expressão da realidade, fruto de um processo de análise não só do nível de

conhecimento como das necessidades em que o aluno tem para alcançar o domínio

dos conteúdos parcialmente apreendidos ou não atendidos.

A avaliação desta disciplina está amparada na LDB 9394/96 e na Deliberação 07/99

onde nos dão o norte de como elaborá-la.

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7 - REFERENCIAS

CLITON, Bonjorno.Temas de física. Volume 1: mecânica; volume 2; termologia,

óptica geométrica, ondulatória; Volume 3; Eletricidade e introdução a química

moderna. São Paulo. FTD, 2005.

DELIZOIZOV, Demetrio. Física. São Paulo. Cortez, 2004.

PARANÁ, Secretaria de Estado da educação. Diretrizes da Educação Básica de

Estado do Paraná. 2008.

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA

DE QUÍMICA

QUITANDINHA

2012

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QUIMICA – ENSINO MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Atualmente a Química é a chave para a maior parte das grandes preocupações

das quais depende o futuro da humanidade sejam elas: energia, poluição, recursos

naturais, saúde ou população. De fato, a química tornou-se um dos componentes do

destino do gênero humano. Entretanto, quantas pessoas, entre o público em geral,

sabem um pouco que seja a respeito da relevância da química para o bem estar

humano? Certamente, é essência que se faça com que cada cidadão ao menos

tome consciência de algumas das enormes contribuições da química á vida

moderna. Deveria ser fascinante perceber que todos os processos da vida, do

nascimento á morte, estão intimamente associados ás transformações químicas. A

qualidade de vida que desfrutamos depende em larga escala dos benefícios

advindos de descobertas químicas, e nós, como cidadãos, somos continuamente

requisitados para tomar decisões em assuntos relacionados com a química. Não

devemos, entretanto, ignorar os aspectos negativos associados a progressos

baseados na química, pois faze-la seria fechar os olhos á realidade.

Devemos ensinar química para permitir que o cidadão possa interagir com o

mundo. A presença da química no dia-a-dia das pessoas é mais do que suficiente

para justificar a necessidade de o cidadão ser informado sobre química.

Considerando que a cidadania se refere á participação dos indivíduos na sociedade,

torna-se evidente que, devemos efetivar a sua participação comunitária, é

necessário que ele disponha de informações. Tais informações são aquelas que

estão diretamente vinculadas aos problemas sociais que afetam o cidadão, os quais

exigem um posicionamento quanto ao encaminhamento de suas soluções.

O conhecimento químico se enquadra nessas condições. Com o avanço

tecnológico da sociedade, há tempos existe uma dependência muito grande com

relação á química. Que vai desde a utilização diária de produtos químicos, até as

inúmeras influencias e impactos no desenvolvimento doa paises, nos efeitos

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ambientais das aplicações tecnológicas e nas decisões solicitadas aos cidadãos

quanto ao emprego destas metodologias.

A química no ensino médio, não pode ser ensinada como um fim em si mesma,,

pois estaremos fugindo do fim maior da educação básica, que é assegurar ao

individuo a formação e a participação deste estudante na vida em sociedade, bem

como as investigações que compreendam este estudo.

2 - OBJETIVO GERAL

Incentivar a aprendizagem da química, levando os estudantes a

compreenderem o papel da Ciência química na sociedade em que vivem e a sua

importância na localização de uma perspectiva do conflito atual entre a tecnologia

e o limite de preservação.

• Tomar os estudantes conhecedores da linguagem e dos fundamentos da

ciência, para que, eles desenvolvam interesse e compreensão das

propriedades, estrutura da matéria e das mudanças que ocorrem nas reações

químicas;

• Incentivar o estudo de dados factuais, que continuarão a ser significantes

durante a vida do estudante:

• Estudar os processos químicos que estão relacionados ás fontes e seu

desenvolvimento, as propriedades e usos de substancias, tanto naturais

quanto manufaturadas;

• Desenvolver a capacidade de realizar cálculos químicos simples,

especificamente aqueles baseados na composição dos materiais;

• Incentivar aos estudantes para manusear matérias químicas, considerando-os

como parte de seu ambiente, bem como identificar e tomar os devidos

cuidados.

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3 - CONTEUDOS ESTRUTURANTES

• MATÉRIA E ENERGIA;;

• BIOGEOQUIMICA;

• QUIMICA SINTÉTICA.

4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

4.1 1º ANO

• Introdução à química, sua historia desde o inicio dos tempos;

• Matéria e suas propriedades;

• Classificação e transformações da matéria;

• A química do cotidiano: analise de situações do dia-a-dia;

• Fenômenos físicos e químicos;

• Substancias, mistura e separação de misturas;

• Teoria atômica;

• Estrutura atômica e a evolução dos modelos atômicos;

• A classificação periódica dos elementos;

• Distribuição eletrônica e a tabela periódica;

• Propriedades periódicas e aperiódicas;

• Ligações químicas e funções químicas orgânicas;

• Ácidos;

• Bases;

• Sais;

• Óxidos;

• Reações químicas;

• Balanceamento das equações;

• Classificação das reações;

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• Radioatividade;

• Efeito estufa;

• Chuva acida;

• Adubação do solo e correção da acidez, aplicação da química.

4.2 2º ANO

• Misturas e soluções;

• Aspectos quantitativos das soluções;

• Propriedades coligativas;

• Termoquímica;

• Eletroquímica;

• Cinética química;

• Equilíbrio químico;

• Equilíbrio em meio aquoso;

• Constante do produto e solubilidade;

• Radioatividade;

• Bioquímica;

• Estudo dos pesticidas;

• Estudo dos herbicidas;

• Biocumulação;

• Química ambiental.

4.3 3º ANO

• Química orgânica;

• Química do carbono: tipos de ligação;

• Formação das cadeias carbônicas;

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• Radiação orgânica;

• Hidrocarbonetos;

• Derivados halogenados;

• Funções oxigenadas;

• Funções nitrogenadas;

• Polímeros;

• Isomeria;

• Reações orgânicas;

• Adição;

• Substituição;

• Eliminação;

• Oxidações e combustão;

• Conservantes;

• Acidulantes;

• Fertilizantes;

• Agrotóxicos;

• Estudo de alguns fármacos importantes;

• Antibióticos;

• Anestésicos.

5 - METODOLOGIA

• Aulas expositivas;

• Pesquisas;

• Debates em sala de aula;

• Analise de fato ou situações extraídas de revistas e jornais;

• Resoluções de listas de exercícios de aplicação e verificação;

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• Projetos em equipe iniciam no primeiro bimestre, coleta de dados no segundo

bimestre, pesquisa no terceiro bimestre e apresentação no quarto bimestre.

6 - AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento a serviço da ação. Devemos avaliar para

diagnosticar, detectar as dificuldades do aluno para poder reconstruir um

determinado conceito e melhorar o processo do ensino aprendizagem.

Ao diagnosticar um conhecimento que o aluno não assimilou, o professor

deve pensar em estratégias para superar tal dificuldade, levando sempre em

consideração as características do aluno.

O aluno deve articular o conhecimento químico, ás questões sociais,

econômicas e políticas, ou seja, deve tornar-se capaz de construir o

conhecimento a parir do ensino, da aprendizagem e da avaliação. É necessário

ter clareza de que o ensino da química está sob o foco da atividade humana,

portanto, não é portador de verdades absolutas. É necessário que os critérios e

formas de avaliação fiquem bem claras também aos alunos, como direito a

apropriação efetiva do conhecimento que contribuam para transformar a própia

realidade, o mundo em que vivem.

A avaliação será realizada de várias formas dentre as quais:

• Leitura e interpretação de textos;

• Leitura e interpretação da tabela periódica;

• Pesquisas bibliográficas;

• Apresentação de seminários;

• Prova dissertativa, de múltipla escolha e somatória;

• Atividades diversificadas;

• Participação dos alunos nos debate e seminários.

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7 - REFERENCIAS

FELTRE, Ricardo. Química. Volume 1 Química Geral; Volume 2 Físico Química e

volume 3 Química Orgânica. São Paulo. Moderna, 2005.

PARANÁ, Secretaria de estado da educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica do estado do Paraná, 2008.

SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. Educação em química: compromisso com a

cidadania. São Paulo. Unijui, 2003.

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA

DE BIOLOGIA

QUITANDINHA

2012

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BIOLOGIA - Ensino Médio

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A área biológica vem sofrendo grandes transformações devido ao avanço

das pesquisas e o aperfeiçoamento das tecnologias permitindo a descoberta de

novas áreas de conhecimento, como por exemplo, a manipulação intencional dos

genes. Com o avanço desta ciência precisamos estar bem informados para que

possamos avaliar os seus significados, as repercussões que causam na sociedade

humana e de forma esclarecida participar de decisões que dizem respeito à

coletividade.

A disciplina de Biologia no Ensino Médio deve levar o aluno a discutir temas

associados à história da ciência, ao seu cotidiano, aos avanços tecnológicos e suas

repercussões na sociedade. Considerando a faixa etária dos alunos do Ensino

Médio, os objetivos educacionais na disciplina de Biologia devem ser

contextualizados em uma linguagem que aproximem os saberes a sua realidade e

não apenas de caráter informativo mas também formativo.

Segundo conclusões tiradas da primeira conferência internacional sobre o

Ensino da Biologia, realizada de 1963, na cidade de em São José, Costa Rica, onde

se discutiu as reformas do ensino da biologia. Considerou-se que ensino desta

disciplina deve ser ministrada de modo global e que a utilização do método cientifico

é essencial para a formação do adolescentes, sendo que, a ciência é um processo

de investigação dos segredos e das leis da natureza, de modo que seus conceitos e

fatos melhor se ensinam por meio de participação ativa dos alunos no

desenvolvimento da investigação de problemas específicos, pois que se reconhece

como fato primordial que o método científico somente se alcança através da

experimentação e nunca de maneira indireta.

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2 - OBJETIVOS GERAIS

É fundamental que o ensino da Biologia se volte à:

-Relacionar os conceitos da Biologia aos acontecimentos do cotidiano de

forma a compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno que se

manifesta de formas diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado,

que interagem com o meio físico-químico podendo modificá-lo.

-Propiciar a compreensão da vida do ponto de vista biológico;

-Possibilitar situações de compreensão e análise de situações problemas

relacionadas aos conceitos da biologia, buscando a resolução destes problemas e

conflitos a partir dos conceitos assimilados;

-Propor o desenvolvimento de projetos e ações voltadas a preservação da

vida em todos os seus aspectos;

-Compreender que o universo é composto por elementos que agem

interativamente, o que configura a natureza como algo dinâmico e interativo.

-Compreender a diversificação das espécies como resultado evolutivo, que

inclui dimensões temporais e espaciais;

-Dar significado a conceitos científicos básicos em biologia, como energia,

matéria transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio dinâmico,

hereditariedade e vida;

-Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a

partir de elementos da biologia, colocando em prática conceitos, procedimentos e

atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.

-Realizar experimentos para demonstrar na prática alguns conceitos, bem

como ilustrar e possibilitar uma compreensão mais ampla.

-Possibilitar a compreensão do avanço da ciência, suas possibilidades,

comprometimentos e apontar possíveis conseqüências, de forma a trabalhar os

aspectos éticos e bioéticos, estimulando a participação e intervenção nas diversas

situações emergentes e a compreensão das reportagens abordadas pela mídia

falada e escrita.

-Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos

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-Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em

estudo.

-Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido,

através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, vídeos, etc

-Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento,

leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema

biológico em estudo.

-Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia na compreensão

de fenômenos.

-Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo

biológico.

-Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas

apresentados, utilizando elementos da Biologia.

-Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado

(existencial ou escolar).

-Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de

fatos ou processos biológicos.

-Reconhecer a Biologia como um fazer humano, e portanto, histórico, fruto

da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e

tecnológicos

-Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos

do senso comum relacionados a aspectos biológicos.

-Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações

intencionais por ele produzidas no seu ambiente.

-Identificar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a

preservação e implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente.

3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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Conteúdos Estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande

amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina

escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e

ensino e, quando for o caso, de suas áreas de estudo. E para a disciplina de

Biologia foram assim organizados:

• organização dos seres vivos;

• mecanismos biológicos;

• biodiversidade;

• manipulação genética.

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

Este conteúdo estruturante possibilita conhecer os modelos teóricos

historicamente construídos que propõem a organização dos seres vivos,

relacionando-os à existência de características comuns entre estes e sua origem

única (ancestralidade comum).

O trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante deve abordar a

classificação dos seres vivos como uma tentativa de conhecer e compreender a

diversidade biológica, de maneira a agrupar e categorizar as espécies extintas e

existentes.

Durante décadas, o estudo da vida e a necessidade de compreender e

distinguir o vivo do não vivo enfatizou o estudo dos seres vivos quase

exclusivamente em seu aspecto classificatório.

Historicamente, essa necessidade pode ser traduzida pelo trabalho de Carl

Von Linné (1707-1778). Conhecedor da botânica, Linné organizou os seres vivos

sem situá-los nos ambientes reais, sem determinar onde viviam e com quem

efetivamente estabeleciam relações. Os estudos por ele desenvolvidos e o modelo

de classificação por ele proposto constituem um paradigma teórico e representam o

pensamento descritivo do conhecimento biológico.

Apesar do aspecto histórico da Ciência ter sido o critério para identificar este

conteúdo estruturante, ele não se restringe somente aos aspectos classificatórios de

Linné, mas inclui os estudos microscópicos de Anton van Leeuwenhoek (1623-1723)

e de Robert Hooke (1635-1703). Além desses aspectos, também considera a

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representatividade de conceitos científicos do momento histórico atual, tais como os

avanços da biologia no campo celular, no funcionamento dos órgãos e dos sistemas,

nas abordagens genética, evolutiva, ecológica e da biologia molecular. Essa

abordagem possibilita a análise e proposição de outros modelos de classificação dos

seres vivos.

A classificação dos seres vivos começou a ser realizada na Antigüidade

grega, com Aristóteles, e tem sofrido modificações através dos tempos de acordo

com novos critérios científicos e avanços tecnológicos. Na atualidade, as

modificações são decorrentes, principalmente, das contribuições no campo Biologia

Molecular, com a possibilidade de análise do material genético.

Um dos sistemas mais adotados no ensino da Biologia distribui os seres

vivos em cinco reinos, baseados na proposta de Robert Whittaker (1920-1980).

Nesse sistema, o estudo dos organismos – vírus, bactérias, protozoários, fungos,

animais e vegetais – possibilita compreender a vida como manifestação de sistemas

organizados e integrados, em constante interação com o ambiente físico-químico.

Contudo, pesquisas recentes com base na análise de seqüências do ácido

ribonucleico ribossomal propõem uma distribuição diferente, organizada em três

grandes domínios: Bacteria, Archaea e Eukarya. Tal proposta é também usada no

ensino de Biologia, porém em menor medida.

O propósito deste conteúdo é partir do pensamento biológico descritivo para

conhecer, compreender e analisar a diversidade biológica existente, sem no entanto,

desconsiderar a influência dos demais conteúdos estruturantes, introduzindo-se o

estudo das características e fatores que determinaram o aparecimento e/ou extinção

de algumas espécies ao longo da história.

MECANISMOS BIOLÓGICOS

O conteúdo estruturante mecanismos biológicos privilegia o estudo dos

mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.

Assim, o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante, deve abordar

desde o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres

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vivos, como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração, até o estudo dos

componentes celulares e suas respectivas funções.

Com a construção e aperfeiçoamento do microscópio e a contribuição de

outros estudos da Física e da Química, foi possível estabelecer uma análise

comparativa entre organismos unicelulares e pluricelulares, numa perspectiva

evolutiva, como relata a História da Ciência.

Fato importante, e que marca a interferência da visão fragmentária e

especializada sobre o conhecimento do ser vivo, foi o trabalho do médico Willian

Harvey (1578 – 1657), que descreveu detalhadamente o sistema circulatório. Seu

modelo explicativo viabiliza-se por conceber o coração como uma bomba hidráulica

que impulsiona o sangue por todo o corpo. Neste contexto, as contribuições da

Física têm papel fundamental para explicar como ocorrem, de forma mais sintética,

essas funções vitais.

Ainda sobre o sistema circulatório, é possível destacar o papel do sistema

imunológico, que age na defesa contra agentes invasores. Para compreendê-lo,

foram necessários aprofundamentos nos estudos voltados para a atividade celular

quanto à estrutura e funções, as quais foram mais bem estudadas com o emprego

de técnicas de citoquímica e o auxílio fundamental do microscópio eletrônico.

Para compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seres

vivos, fez-se necessário, ao longo da construção do pensamento biológico, pensar o

organismo de forma fragmentada, separada, permitindo análises especializadas de

cada função biológica, sob uma visão microscópica do mundo natural.

Ao fragmentar tais estruturas, o botânico Mathias Schleiden (1804-1881) e o

zoólogo Theodor Schwann (1810-1882), ambos alemães, criaram a Teoria Celular

em meados do século XIX, estabelecendo a célula como a unidade morfofisiológica

dos seres vivos, ou seja, a célula como a unidade básica da vida.

Pretende-se, neste conteúdo estruturante, partindo da visão mecanicista do

pensamento biológico, baseada na visão macroscópica, descritiva e fragmentada da

natureza, ampliar a discussão sobre a organização dos seres vivos, analisando o

funcionamento dos sistemas orgânicos nos diferentes níveis de organização destes

seres -do celular ao sistêmico. Esta análise deve considerar a visão evolutiva, a ser

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introduzida pelo conteúdo estruturante Biodiversidade, bem como as influências dos

demais conteúdos estruturantes.

BIODIVERSIDADE

Este conteúdo estruturante possibilita o estudo, a análise e a indução para a

busca de novos conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito

biodiversidade.

Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre

como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam. Da necessidade de

compreender e distinguir o vivo do não vivo, enfatizando a classificação dos seres

vivos, sua anatomia e sua fisiologia, chega-se à necessidade de compreender como

as características e mecanismos biológicos estudados se originam. Tal necessidade

pode ser traduzida pelo seguinte problema: como explicar o aparecimento e/ou

extinção de seres vivos ao longo da história biológica da VIDA?

Essa necessidade de construir um modelo que possa explicar a organização

natural dos seres vivos, situando-os no ambiente real, relacionando sua origem com

suas características específicas e o local onde vivem, introduz o pensamento

biológico evolutivo.

Consideram-se, nestas Diretrizes, as idéias do naturalista francês Lamarck

(1744-1829), do naturalista britânico Charles Darwin e do naturalista inglês Alfred

Russel Wallace (1823-1913), como um importante marco teórico, pelo modo como

elas impulsionaram as explicações a respeito das diversas transformações ocorridas

com os seres vivos ao longo do tempo e deram suporte à teoria sintética da

evolução.

Wallace e Darwin propuseram uma teoria viável a partir do momento em que

apresentaram a seleção natural como mecanismo responsável pela dinâmica da

diversidade de espécies. Analisado como característica presente na complexidade

da natureza, esse mecanismo não propicia para as espécies um caminho à

perfeição, mas para o acúmulo de características hereditárias que, através do

tempo, em dado momento filogenético de cada espécie, foram relativamente

vantajosas.

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Cada espécie apresenta assim, uma história evolutiva que descreve as

possíveis espécies das quais descendem e as características e relações com outras

espécies. Para organizar este processo evolutivo, o sistema natural de classificação

proposto por Linné e a compreensão do funcionamento dos sistemas orgânicos, já

não são suficientes para explicar a diversidade biológica.

Com os conhecimentos da genética, novos caminhos foram abertos, os

quais permitiram melhorar a compreensão acerca dos processos de modificação dos

seres vivos ao longo da história. De igual modo, as contribuições da ecologia foram

e continuam sendo fundamentais para entender a diversidade biológica.

Pesquisas indicam que as informações genéticas representaram um ponto

notável no desenvolvimento do saber e promoveram enorme avanço tecnológico na

Ciência com a reabertura de debates sobre as implicações sociais, éticas e legais

que existem, e que possivelmente ainda surgirão em conseqüência dessas

pesquisas. Desse modo, a proposição da teoria da evolução consiste num modelo

teórico que põe à prova as idéias sobre a imutabilidade da vida, constituindo assim,

o paradigma do pensamento biológico evolutivo.

Entende-se então, que o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante,

deve abordar a biodiversidade como um sistema complexo de conhecimentos

biológicos, interagindo num processo integrado e dinâmico e que envolve a

variabilidade genética, a diversidade de seres vivos, as relações ecológicas

estabelecidas entre eles e com a natureza, além dos processos evolutivos pelos

quais os seres vivos têm sofrido transformações.

Com este conteúdo estruturante, pretende-se discutir os processos pelos

quais os seres vivos sofrem modificações, perpetuam uma variabilidade genética e

estabelecem relações ecológicas, garantindo a diversidade de seres vivos. Destaca-

se assim, a construção do pensamento biológico evolutivo, considerando também o

descritivo e o mecanicista, já apresentados.

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

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Este conteúdo estruturante trata das implicações dos conhecimentos da

biologia molecular sobre a VIDA, na perspectiva dos avanços da biologia, com

possibilidade de manipular o material genético dos seres vivos e permite questionar

o conceito biológico da VIDA como fato natural, independente da ação do homem.

Da necessidade de ampliar o entendimento sobre a mutabilidade, chega-se

à necessidade de compreender e explicar como determinadas características podem

ser inseridas, modificadas ou excluídas do patrimônio genético de um ser vivo e

transmitidas aos seus descendentes por meio de mecanismos biológicos que

garantem sua perpetuação.

Ao propor este conteúdo estruturante, ampliam-se as explicações sobre

como novos sistemas orgânicos se originam e como esse conhecimento interfere e

modifica o conceito biológico VIDA.

Essa necessidade de compreender como os mecanismos hereditários de

características específicas dos seres vivos são controlados constitui um modelo

teórico explicativo que permite apresentar e discutir o pensamento biológico da

manipulação do material genético (DNA). Desse modo, a manipulação do material

genético em microorganismos, que traz importantes contribuições para a criação de

produtos farmacêuticos, hormônios, vacinas, alimentos, medicamentos, bem como

propõe soluções para problemas ambientais, constitui fato histórico importante para

este Conteúdo Estruturante, pois determina a mudança no modo de explicar o que é

VIDA do ponto de vista biológico.

Essas contribuições, por sua vez, têm suscitado reflexões acerca das

implicações éticas, morais, políticas e econômicas dessas manipulações.

A ciência e a tecnologia são conhecimentos produzidos pelos seres

humanos e interferem no contexto de vida da humanidade, razão pela qual todo

cidadão tem o direito de receber esclarecimentos sobre como as novas tecnologias

vão afetar a sua vida.

Assim, o trabalho pedagógico, neste conteúdo estruturante, deve abordar os

avanços da biologia molecular; as biotecnologias aplicadas e os aspectos bioéticos

dos avanços biotecnológicos que envolvem a manipulação genética, permitindo

compreender a interferência do homem na diversidade biológica.

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A abordagem do conteúdo específico organismo geneticamente modificado

a partir deste conteúdo estruturante permite perceber como a aplicação do

conhecimento biológico interfere e modifica o contexto de vida da humanidade, e

como requer a participação crítica de cidadãos responsáveis pela VIDA.

De acordo com Libâneo (1983), "ao mencionar o papel do professor, trata-

se, de um lado, de obter o acesso do aluno aos conteúdos ligando-os com a

experiência concreta dele - a continuidade; mas, de outro, de proporcionar

elementos de análise crítica que ajudem o aluno a ultrapassar a experiência, os

estereótipos, as pressões difusas da ideologia dominante - a ruptura".

Snyders, professor de Ciências da Educação da Universidade de Paris, em

seu livro A alegria de aprender na escola (1991, p. 159-164), afirma que

No final da Guerra, depois que os americanos já estavam na França, fui

preso e deportado. Este episódio me marcou muito porque foi aí que tive a

experiência da infelicidade, da miséria, da humilhação. Era bom aluno, me saía bem

nas provas, a vida ia bem e, bruscamente, pela primeira vez, apanhei, passei fome.

Foi a partir deste momento que comecei a me preocupar com aqueles para quem

esta experiência, que foi para mim temporária, representa o cotidiano.

É isto que perdemos de vista em Educação: o aluno precisa ter consciência

da distância que há entre os grandes artistas e nós todos. Para tanto, ele precisa

conhecê- los os cada vez melhor a fim de que suas próprias produções sejam cada

vez mais originais, mais válidas e mais ricas. É este ir e vir entre sua produção e a

obra dos grandes artistas que enriquece o trabalho do aluno.

Dizer a verdade aos alunos não é suficiente para que eles aprendam. Para

convencê-los, é preciso explicar por que eles se enganam. Deve-se iniciar, assim,

pela crítica à sua concepção, para apresentar, depois, a teoria."

Quanto mais os alunos enfrentam dificuldades – de ordem física e

econômica – mais a Escola deve ser um local que lhes traga outras coisas. Essa

alegria não pode ser uma alegria que os desvie da luta, mas eles precisam ter o

estímulo do prazer. A alegria deve ser prioridade para aqueles que sofrem mais fora

da Escola.

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Sob tal concepção pedagógica, em que se admite um conhecimento

relativamente autônomo, assume-se que o saber tende a um conhecimento objetivo,

mas, ao mesmo tempo, representa a possibilidade de crítica frente a esse conteúdo.

A avaliação deve atender aos critérios para a verificação do regime escolar

previsto na LDB nº9394/96 que considera a avaliação como um processo “continuo e

cumulativo, com prevalência aos aspetos qualitativos sobre os quantitativos...”

4 - RELAÇÃO DE CONTEÚDOS

4.1 1º ANO

• Vida e composição química dos seres vivos Definição de vida

• A química das células

• Diferença de crescimento entre seres vivos e brutos

• Fotos síntese na formação de matéria orgânica

• Vida e energia

• Os primeiros sistemas vivos e seus níveis de organização

• Ecossistemas

• Relações entre os seres vivos

• Biosfera, ecossistemas, comunidades e populações

• Transferência de matéria e energia

• Cadeias, redes e teias alimentares

• Equilíbrio ecológico

• Interações entre a porção biótica e abiótica do sistema.

• Pirâmides ecológicas

• Fluxo de energia

• Ciclo da matéria .

• Ecossistemas brasileiros

• Ecologia das populações

• Biomas e vegetação no Brasil

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• Impacto ambiental

• Recursos naturais e esgotamento:

• Poluição da água do ar e do solo

• Água e sustentabilidade

• Solo e desmatamento

• Poluição do ar e Aquecimento global

• Desenvolvimento sustentável

• Eco 92 / Protocolo de Kyoto / Agenda 21

• Os seres vivos e os vírus

• Os reinos da natureza

4.2 2º ANO

• Biologia celular

• Citologia

• A química da célula

• Célula: tamanho, forma e funções.

• Organelas citoplasmáticas

• Mecanismos de transporte entre membranas.

• Metabolismo energético da célula

• Biologia molecular do gene: síntese de proteínas

• Núcleo e divisões celulares

• Hereditariedade e Biotecnologia Genética

• Herança Mendeliana

• Recombinação Gênica

• Mapa Genético

• Biotecnologia:

• Projeto Genoma e manipulação do DNA

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• Clonagem

• Experiências genéticas

• O fenômeno da vida Origem da vida na Terra:

• Teoria Heterotrófica

• Autotrófica

• Abiogênese, Biogênese, Cosmozóica, Panspermia.

• Teoria de Oparin

• Embriologia

• Histologia

• Aquecimento global

• Escassez de água e consumo sustentável

• Desenvolvimento sustentável

• Aproveitamento de lixo reciclável

• Reflorestamento

• Recursos naturais e consumo

• Ameaça a Biodiversidade através do desmatamento e escassez de água

• Problemas de saúde devido a carência de saneamento básico

• Conseqüências da falta de reciclagem e saneamento básico

• Buraco na camada de ozônio

• Leis e crimes ambientais

• Desequilíbrios climáticos e as conseqüências para a humanidade e os

ecossistemas

4.3 3º ANO

• Algumas explicações sobre a diversidade da vida: Teorias da Evolução -

Fixismo, Evolucionismo, Lamarquismo, Darwinismo, Mutacionismo,

• Teoria Sintética ou Moderna .

• Evidências e provas da evolução

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• Especiação

• A diversidade dos seres vivos no tempo geológico

• Fósseis

• Saúde Noções de saúde física, mental e espiritual.

• Posturas e valores para o equilíbrio.

• Diga-me onde dói e dir-te-ei porque

• Funções vitais Básicas e as diferentes estruturas que permitem sua

realização nos diferentes meios.

• Locomoção

• Sistema locomotor: esqueleto e músculos

• Coordenação

• Sistema nervoso

• Nutrição e digestão

• Trocas gasosas e respiração

• Circulação e transporte

• Excreção

• Controle hormonal

• Reprodução

• Sexualidade e DST´s

• Gravidez na adolescência e responsabilidade

• Sistema Imunitário

• Transplante de órgãos, doação de sangue e de medula óssea.

• Medicina ortomolecular

• Radicais Livres

• Envelhecimento celular

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5 – METODOLOGIA

Os conteúdos de Biologia serão desenvolvidos de tal modo que permita a

integração dos quatro conteúdos estruturantes através de pesquisas bibliográficas,

uso de vídeos, excursões, simulação, uso de informática, seminários, experimentos

e aula expositiva. A realidade dos alunos, da sociedade e do mundo serão os

principais enfocados buscando agregar valor à disciplina e procurando possibilitar

maior compreensão dos acontecimentos em especial os avanços da ciência e da

Biotecnologia.

As atividades serão propostas de forma simples e clara, deixando-se,

porém, certas decisões que estão ao alcance dos alunos para serem tomadas por

eles.

Os projetos de pesquisa bibliográfica constituem-se numa consulta

bibliográfica que tem como finalidade proporcionar aos alunos o contanto com o que

já foi escrito ou pensado sobre o tema. A pesquisa bibliográfica exige enunciado

claro e recortes precisos do que se propõem ao aluno.

A excursão pode tornar-se parte de um projeto. O entusiasmo da classe e

sua capacidade de trabalho crescem na medida das dificuldades a vencer. Aos seus

próprios olhos, os alunos não são mais estudantes levados a uma excursão

rotineira: são biologistas.

Os vídeos é um excelente recurso didático, que pode ser utilizado em sala

de aula com o apoio da Tv - multimídia disponibilizada pelo Governo do Estado do

Paraná. O aluno “vê” a informação nova, o que facilita a compreensão e a

aprendizagem. Para tirar o maior proveito deste recurso, convém ter em vista alguns

aspectos importantes, como: o vídeo deve ser utilizado como recurso auxiliar e estar

relacionado ao tema que esta sendo estudado; o professor deve assistir e selecionar

o vídeo antes da aula para familiarizar-se com o conteúdo e as sessões de vídeo

devem ser encaradas como atividade de aula e não como lazer.

As atividades experimentais ou experimentos são aquelas atividades que

têm, de fato, a característica de experimentação. São práticas que dão espaço para

que o aluno crie hipótese sobre o fenômeno que esta ocorrendo. Esta atividade

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possibilita que se avalie o estudante quanto à sua compreensão do fenômeno

experimentando, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da

interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades.

A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado,

para que o aluno compreenda o que vai fazer, que recursos vai utilizar. O registro

das hipóteses e dos passos seguidos nos procedimentos é importante para que o

professor e o aluno avaliem a atividade.

A simulação é um método que tem várias vantagens como: treinar os alunos

para participarem de discussões; desenvolver a capacidade de analisar problemas

complexos; incentivar a participação dos alunos nas aulas e sua interação com os

colegas; desenvolver a capacidade social; promover a interdisciplinaridade além de

colocar o aluno diante de um problema relevante. Essa atividade exige que o

professor oriente os alunos com relação aos textos e consultas que deverão fazer

para colher os dados que irão fundamentar as argumentações.

Os trabalhos de seminários serão desenvolvidos com o objetivo de propiciar

aos alunos experiências com exposições de conteúdos, apreendidos nas aulas seja

através de pesquisas, trocas de idéias ou aulas expositivas, considerando a postura

e os recursos necessários para uma boa comunicação, bem como para fixação dos

conceitos e participação social.

Aulas expositivas devem ser conduzidas através de discussão ou

dialogadas levando em consideração o conhecimento prévio dos alunos e

experiências vividas por eles.

O aprendizado de Biologia deve contribuir para aprimorar o indivíduo,

desenvolvendo meios para que possam interpretar os fatos naturais, compreender

procedimentos e equipamentos do cotidiano social e profissional, assim como para

articular uma visão do mundo natural e social. Deve propiciar a construção de

compreensão dinâmica da nossa vivência material, de convívio harmônico com o

mundo da informação, de entendimento histórico da vida social e produtiva, de

percepção evolutiva da vida, do planeta e do cosmos, enfim, um aprendizado com

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caráter prático e crítico e uma participação no romance da cultura científica,

ingrediente essencial da aventura humana.

6 – AVALIAÇÃO

O critério da avaliação é a síntese do conteúdo, estritamente vinculado a

expectativa de aprendizagem, e define, de forma clara, os propósitos e a dimensão

do que se avalia.

A avaliação deve ter como objetivo desenvolver nos alunos o espírito crítico,

a capacidade de argumentar, a organização lógica das idéias, a criatividades de

forma apurar a ação formativa do curso.

A avaliação deve ser adequada a realidade escolar, auxiliando o aluno a

resolver suas dificuldades ou avançar em seu conhecimentos, havendo necessidade

do envolvimento dos professores na análise crítica da própria avaliação.

Produzir bons e adequados instrumentos para coletar dados na avaliação da

aprendizagem dos nossos educandos, sem subterfúgio, sem enganos, sem

complicações desnecessárias, sem armadilha, significa preparar uma avaliação

intencional e bem planejada. Esse processo de avaliação requer instrumentos e

estratégias que:

• Ofereçam desafios, situações-problema a serem resolvidas;

• Sejam contextualizados, coerentes com as expectativas de

ensino e aprendizagem;

• Possibilitem a identificação de conhecimentos do aluno e as

estratégias por ele empregadas

• Possibilitem que o aluno reflita, elabore hipóteses, expresse seu

pensamento;

• Permitam que o aluno aprenda com o erro;

• Exponham, com clareza, o que se pretende;

• Revelem, claramente, o que e como se pretende avaliar.

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A diversidade de instrumentos e técnicas avaliativas é fundamental. É

importante considerar que o valor de um instrumento ou técnica de avaliação reside

em sua capacidade de fornecer subsídios que auxiliem tanto ao professor como ao

aluno a desencadearem uma melhora no processo de aprendizagem.

A utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de

avaliação não permite ver o indivíduo sob todos os ângulos, o que pode induzir a

erros graves, uma vez que há instrumentos que podem não ser adequados para

avaliar na perspectiva de um ou outro critério.

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7 – REFERÊCIAS

Diretrizes Curriculares da Secretaria da Rede de Educação Básica do

Estado do Paraná, Curitiba – 2006.

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LAURENCE, J. Biologia – volume único editora Nova Geração, São Paulo,

2006

BIOLOGIA, VÁRIOS AUTORES, Curitiba: SEED –PR. 2006.

BAPTISTA, G.C.S. Jornal a Página da Educação, ano 11, ns 118, dez 2002,

p.19

BASTOS, F. História da Ciência e pesquisa em ensino de ciências. In:

NARDI.R. Questões Atuais no Ensino de Ciências. São Paulo: Escrituras,

1998.

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KRASILCHIK, Myriam. Prática de Ensino de Biologia. 4- ed. revisado e

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KUENZER,A . Z. Ensino Médio: Construindo uma proposta para os que

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MORIN.E. O Pensar Complexo e a Crise da Modernidade. In:

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento

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SIDEKUM,A. Bioética: como interlúdio interdisciplinar. Revista Centro de

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www.ufsm.br/ce/revista/index.htm

CURRICULO BÁSICO DO ESTADO DO PARANÁ

LOPES,SONIA, SERGIO ROSSO- Biologia-volume único-1.Ed. – São Paulo:

Saraiva, 2005

LINHARES, SERGIO, FERNANDO GEWANDSZNAJDER- Biologia. Volume

único, 1 Ed. São Paulo: Ática, 2005

LAURENCE, J.Biologia: ensino médio, volume único, 1 ed. São Paulo:

Nova Geração, 2005.

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO

CURRICULAR

QUITANDINHA

2012

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PROFESSOR PAULO FREIRE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA

DE ESPANHOL (CELEM)

QUITANDINHA

2012

ESPANHOL – ENSINO MÉDIO

1 - APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O Ensino de Língua Estrangeira, a Língua Espanhola, vem

conquistando aos poucos seu espaço, através da globalização e o intercâmbio entre

países surgindo a necessidade de aprender outros idiomas, bem como conhecer

outras culturas e estar se aprimorando para o mercado de trabalho.

Nesta perspectiva, o Ensino da Língua Estrangeira visa contribuir com a

formação do educando onde permite aproximar-se de várias culturas e

consequentemente propicia sua integração, buscando obedecer as necessidades

político-culturais que favorecem o ensino aprendizagem de LEM, buscando uma

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forma ampliadora do universo cultural dos educandos. E um meio também de

aprender respeitar as diferenças individuais e coletivas mediante o conhecimento de

outras culturas e crenças.

Proposta esta de ensino, que almeja as aulas de espanhol não só um mero

exercício intelectual com memorização de um repertório de vocábulos ou seja um

conjunto de estruturas linguísticas mas sim uma experiência de vida que amplie as

possibilidades de interação discursiva de mundo por ser um idioma usado nas

transações comerciais.

2 - OBJETIVO GERAL

Viabilizar o Ensino de Língua Espanhola, para que os alunos alcancem a

competência comunicativa: linguística, textual, discursiva e sócio-cultural,

propiciando assim, seu avanço como ser social, no desenvolvimento de consciência

crítica a respeito do papel das línguas na sociedade.

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3 - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção de

sentidos marcado por relações sociais, sob tal pressuposto, o trabalho em sala de

aula deve partir do engajamento discursivo e não pela mera prática de estruturas

linguísticas. Com o foco na abordagem crítica de leitura, a ênfase do trabalho

pedagógico é a interação ativa dos sujeitos com o discurso.

Tendo o discurso como principal meio de interação social, construção de

cidadania na prática do ensino- aprendizagem, onde possibilitara de forma dinâmica,

por meio da leitura, da oralidade e da escrita.

• O Discurso como pratica social:

• Leitura - Escrita – Oralidade

4 - RELAÇÃO DOS CONTEÚDOS

4.1Esfera cotidiana de circulação:

• Bilhete

• Carta pessoal

• Cartão felicitações

• Cartão postal

• Convite

• Letra de música

Receita culinária

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4.2Esfera publicitária de circulação:

• Anúncio

• Comercial para radio

• Folder

• Paródia

• Placa

• Publicidade Comercial

Slogan

4.3Esfera produção de circulação:

• Bula

• Embalagem

• Placa

• Regra de jogo

• Rótulo

4.4Esfera jornalística de circulação:

• Anúncio classificados

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• Cartum

• Charge

• Entrevista

• Horóscopo

• Reportagem

• Sinopse de filme

4.5 ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS

GÊNEROS TEXTUAIS

4.5.1 Esfera artística de circulação:

• Autobiografia

• Biografia

4.5.2 Esfera escolar de circulação:

• Cartaz Diálogo Exposição oral

• Mapa

• Resumo

4.5.3 Esfera escolar de circulação:

• Conto

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• Crônica

• Fábula

• História em quadrinhos

• Poema

4.5.4 Esfera midiática de circulação:

• Correio eletrônico

• Mensagem de texto

• Telejornal

• Telenovela

• Videoclipe

4.6 PRÁTICA DISCURSIVA: Leitura

4.6.1 Fatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;

• Conteúdo temático do texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Propriedades estilísticas do gênero;

• Aceitabilidade do texto;

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• Finalidade do texto;

• Informatividade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Situacionalidade do texto;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Conhecimento de mundo

• Temporalidade;

• Referência textual.

4.6.2 Fatores de textualidade centradas no texto:

• Intertextualidade;

• Partículas conectivas básicas do texto;

• Vozes do discurso: direto e indireto;

• Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras, figuras de linguagem;

• Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

• Acentuação gráfica;

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• Ortografia;

• Concordância verbal e nominal.

4.7 PRÁTICA DISCURSIVA: Oralidade

4.7.1 Fatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;

• Conteúdo temático do texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Propriedades estilísticas do gênero;

• Aceitabilidade do texto;

• Finalidade do texto;

• Informatividade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Situacionalidade do texto;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Conhecimento de mundo

• Temporalidade;

• Referência textual.

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• Variações lingüísticas

4.7.2 Fatores de textualidade centradas no texto:

• Marcas lingüísticas: coesão,coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

• Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões,repetições.)

• Vozes do discurso: direto e indireto;

• Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras, figuras de linguagem;

• Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

• Concordância verbal e nominal.

4.8 PRÁTICA DISCURSIVA: Escrita

4.8.1 Fatores de textualidade centradas no leitor:

• Tema do texto;

• Conteúdo temático do texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Propriedades estilísticas do gênero;

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• Aceitabilidade do texto;

• Finalidade do texto;

• Informatividade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Situacionalidade do texto;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Conhecimento de mundo

• Temporalidade;

• Referência textual.

4.8.2 Fatores de textualidade centradas no texto:

• Intertextualidade;

• Partículas conectivas básicas do texto;

• Vozes do discurso: direto e indireto;

• Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação

das palavras, figuras de linguagem;

• Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

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• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito);

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal e nominal.

5 – METODOLOGIAS

Propiciar e re-inteirar o educando a significados sociais e presentes em seu

conhecimento e simultaneamente, como ponto de partida seu conhecimento prévio

para comparações com outras culturas .

Para alcançar esses objetivos, é importante propiciar ao aluno situações reais

de comunicação em que o mesmo possa fazer uso do que aprende, ter contatos

com publicações, filmes, musicais, trocar correspondências, analisar textos,

dramatizar, enfim, garantir o interação com as mais variadas expressões linguísticas.

leitura e compreensão de diferentes tipos de textos, sendo orais e escritos.

Desenvolver á capacidade de ouvir, discutir, falar, escrever, interpretar

situações, pensar de modo criativo, fazendo interferências relativas aos conteúdos,

ampliando a capacidade de interpretar varias situações e generalizadas pela língua

espanhola na forma de construção de significados, entender a comunicação como

ferramenta imprescindível no mundo moderno, como vista a formação profissional

ou pessoal, deve ser a grande meta do ensino de língua estrangeira moderna.

6 - AVALIAÇÃO

O processo de avaliação é fundamental no ensino de língua estrangeira,

assim como em outra disciplina, deve ser parte integrante do processo de

aprendizagem e contribuir para a construção dos saberes, sendo processual,

formativa, contínua e cumulativa para que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre

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os aspectos quantitativos objetivando subsidiar a construção da aprendizagem com

relação as dificuldades e avanços dos alunos de forma que os objetivos específicos

da disciplina através de participação nas atividades propostas, oralidade,

assiduidade, produção textual, tarefas, trabalhos individuais e em grupos, avaliações

escritas.

7 - REFERÊNCIAS

Alves, Alda – Nari M. Vale !: comenzamos, 2 ed. – São Paulo: Moderna, 2002.

Brasil, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais.

Brasília: MEC / SEF,1997

Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros

Curriculares Nacionais: língua estrangeira ensino fundamental. Brasília:

MEC/ SEF,1998

Secretaria do Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED- PR, 2006.

Secretaria do Estado da Educação. Língua Estrangeira Moderna- Espanhol

e Inglês/ vários autores. Curitiba: SEED- PR, 2006.