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COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO ESPECIAL

Direção Geral: João Batista Raminelli

Direção Auxiliar: Ricardo Faria Coppi

Carolina Guerreiro Leme

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Sumário

1 Organização do Estabelecimento de Ensino.................................................................. 06

1.1 Justificativa................................................................................................................ 07

1.2 Histórico ................................................................................................................... 08

1.3 Mantenedora ............................................................................................................15

1.4 Oferta e organização curricular..................................................................................15

1.5 Organograma ............................................................................................................16

1.6 Perfil da comunidade escolar ....................................................................................17

1.7 Recursos humanos .................................................................................................. 20

1.8 Merenda Escolar....................................................................................................... 22

1.9 Biblioteca................................................................................................................... 22

1.10 Cantina Escolar........................................................................................................ 23

2 Regime de funcionamento ............................................................................................. 24

2.1 Oferta de ensino ....................................................................................................... 25

2.2 Matriz Curricular ........................................................................................................ 26

2.3 Calendário ................................................................................................................. 26

3. Condições físicas e materiais .......................................................................................... 28

3.1 Espaço físico ............................................................................................................. 29

3.2 Recursos materiais ................................................................................................... 30

4. Gestão Escolar ................................................................................................................. 33

4.1 Gestão Democrática .................................................................................................. 35

4.2. APMF......................................................................................................................... 34

4.3 Conselho Escolar ....................................................................................................... 36

4.4 Grêmio Estudantil........................................................................................................ 36

4.5 Representantes de Sala ............................................................................................. 37

5. Formação Continuada dos Profissionais .......................................................................... 38

5.1 PDE............................................................................................................................. 39

5.2 Profuncionário ............................................................................................................ 40

6. Avaliação, Classificação, Promoção.................................................................................. 42

6.1 Avaliação .................................................................................................................... 43

6.1.1 Critérios de Avaliação.......................................................................................... 44

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6.2 Promoção.................................................................................................................... 46

6.3 Classificação............................................................................................................... 47

6.4 Reclassificação........................................................................................................... 48

6.5 Recuperação de Estudos............................................................................................ 49

6.6 Conselho de Classe.................................................................................................... 51

6.7 Registros e arquivos escolares................................................................................... 52

7. Programas e Atividades..................................................................................................... 53

7.1 Sala de Apoio à Aprendizagem .................................................................................. 54

7.2 Programa de Atividade Complementar Curricular em Contraturno............................ 54

7.3 PIBID .......................................................................................................................... 55

7.4 Brigada Escolar........................................................................................................... 55

7.5 Fanfarra Escolar ......................................................................................................... 56

7.6 CELEM ....................................................................................................................... 56

8. Princípios Legais e Didático Pedagógicos ........................................................................ 57

8.1 Objetivos .................................................................................................................... 58

8.2 Filosofia do Colégio..................................................................................................... 59

8.3 Metodologia................................................................................................................. 60

8.4 Concepções ............................................................................................................... 62

8.4.1 Homem ............................................................................................................. 62

8.4.2 Sociedade ........................................................................................................ 62

8.4.3 Escola .............................................................................................................. .63

8.4.4 Educação ......................................................................................................... 64

8.4.5 Cultura .............................................................................................................. 64

8.4.6 Conhecimento .................................................................................................. 65

8.4.7 Infância ............................................................................................................. 65

8.4.8 Adolescência..................................................................................................... 66

8.4.9 Cidadão/Cidadania............................................................................................ 67

8.4.10 Currículo ......................................................................................................... 68

8.4.11 Ensino e aprendizagem ................................................................................. 70

8.4.12 Avaliação .........................................................................................................71

8.5 Articulação entre anos iniciais e segundo segmento do Ens. Fundam........................72

8.6 Articulação entre Ens. Fundamental e Ensino Médio.................................................. 73

8.7 Educação Inclusiva...................................................................................................... 74

8.7.1 Educação Especial............................................................................................ 75

8.7.2 Diversidade Sexual .......................................................................................... 77

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8.8 Estágio Curricular Não Obrigatório............................................................................ 78

8.9 Equipe Multidisciplinar............................................................................................... 81

9 Proposta Curricular – Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano ......................................... 82

9.1 Arte .......................................................................................................................... 83

9.2 Ciências .................................................................................................................... 96

9.3 Educação Física........................................................................................................103

9.4 Geografia..................................................................................................................109

9.5 História .....................................................................................................................118

9.6 Língua Portuguesa....................................................................................................121

9.7 Matemática ...............................................................................................................136

9.8 Língua Estrangeira Moderna – Inglês ......................................................................144

9.9 Ensino Religioso ..................................................................................................... 150

10 . Proposta Curricular – Ensino Médio.............................................................................157

10.1 Arte ...............................................................................................................158

10.2 Biologia .........................................................................................................164

10.3 Educação Física .......................................................................................... 168

10.4 Filosofia ....................................................................................................... 171

10.5 Física ............................................................................................................175

10.6 Geografia ......................................................................................................181

10.7 História ......................................................................................................... 190

10.8 Língua Portuguesa ...................................................................................... 196

10.9 Matemática .................................................................................................. 203

10.10 Química ....................................................................................................... 209

10.11 Sociologia .................................................................................................... 217

10.12 Língua Estrangeira Moderna – Inglês .......................................................... 221

11 Proposta Pedagógica Curricular – Educação Especial ............................................... 228

12 Plano de Ação.............................................................................................................. 245

12.1 Plano de Ação da Escola ............................................................................ 246

12.2 Plano de Ação da Direção ........................................................................... 249

12.3 Plano de Ação da Equipe Pedagógica ........................................................ 252

12.4 Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar ................................................... 253

12.5 Plano de Ação da Biblioteca ....................................................................... 255

13 Avaliação Institucional ................................................................................................. 256

14 Referências ................................................................................................................. 258

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15 Anexos ......................................................................................................................... 260

Matriz Curricular do Ensino Fundamental –manhã ........................................................ 261

Matriz Curricular do Ensino Fundamental –tarde ........................................................... 262

Matriz Curricular do Ensino Fundamental –noite ........................................................... 263

Matriz Curricular do Ensino Médio – manhã .................................................................. 264

Matriz Curricular do Ensino Médio – noite ..................................................................... 265

CELEM - Língua Espanhola .......................................................................................... 266

CELEM - Língua Francesa ............................................................................................ 280

CELEM - Língua Inglesa ............................................................................................... 291

Sala de Apoio à Aprendizagem – Português ................................................................. 306

Sala de Apoio à Aprendizagem – Matemática ............................................................... 312

PIBID Química ............................................................................................................... 318

PIBID Sociologia ............................................................................................................ 319

PIBID História ................................................................................................................. 320

PIBID Física ................................................................................................................... 321

Projeto Teatro das Culturas ........................................................................................... 323

Ginástica Rítmica ........................................................................................................... 326

Taekwondo ..................................................................................................................... 329

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1. ORGANIZAÇÃO DO

ESTABELECIMENTO DE ENSINO

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1.1 Justificativa

Vivemos em uma sociedade de grande dinamismo e marcada por grandes

transformações, na qual um novo perfil de sociedade e de profissionais está se

delineando.

Sabendo que a escola é um dos componentes da sociedade, é com sua

ajuda que as pessoas se preparam para atuar nesta sociedade. Assim, é necessário

que todas as ações educativas sejam planejadas e estejam adequadas à sociedade

na qual a escola encontra-se inserida.

É através do Projeto Político Pedagógico, construído e embasado na

identidade de nossa comunidade escolar, que o conjunto de ações que irá direcionar

a prática, será estruturado.

“Se a vida sofre mudanças, também a escola deve mudar.”

A partir dessa compreensão, nos propomos como comunidade escolar, à

realização de um Projeto Político Pedagógico que contemple a melhoria da

qualidade de ensino, pela satisfação das expectativas de nossos alunos como

singularidade humana, como cidadãos autônomos, produtivos e solidários.

Tomando por base os preceitos constitucionais e legais, bem como a visão

de uma educação crítica e emancipadora, o Colégio Hugo Simas, propõe e

apresenta o seu Projeto Político Pedagógico, com vistas a apresentar um

planejamento global de sua ação educativa. Para tanto, foram reunidos direção,

equipe pedagógica, corpo docente, funcionários, representante de pais, alunos e

comunidade, no sentido de elaborar este documento, considerando que o mesmo

não se encerra em um momento, mas está em permanente processo de construção,

reconstrução, revisão e atualização frente aos fatos que envolvem o ambiente

escolar.

Segundo Vasconcellos (1995, p.143), este documento é:

(...) um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica, científica, e, o que é essencial, participativa. É uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ação de todos os agentes da escola.

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Assim compreendido, apresentamos o Projeto Político Pedagógico do

Colégio Estadual Hugo Simas – Ensino Fundamental e Médio, para o ano de 2012.

1.2 Histórico

Em meados de 1936, quando o Estado do Paraná era governado pelo

interventor Manoel Ribas, Raul de Carvalho, agrimensor, funcionário da

Colonizadora Beltrão, foi encarregado de demarcar a localização dos alicerces do

Grupo Escolar de Londrina, a primeira escola estadual da comunidade que na época

era liderada pelo prefeito Dr. Willie da Fonseca Brabazon Davids.

O engenheiro encarregado da obra foi o Dr. Alexandre Gutierrez Beltrão.

Primeiramente foram construídas duas salas de aula, parte administrativa e

dois sanitários, mas devido à demanda de alunos, o governo ampliou mais duas

salas de aula.

Com o nome de Grupo Escolar de Londrina, a escola passou a funcionar em

14 de julho de 1937, tendo como primeiro diretor o professor Antenor Henrique

Monteiro, que a dirigiu até 18 de fevereiro de 1939, quando 587 alunos foram

matriculados.

As professoras Mercedes Camargo Martins e Genny Wolf Alves de Camargo

passaram a lecionar no Grupo Escolar, recém-construído, vindas da escolinha que

até então funcionava onde hoje é o Edifício Júlio Fuganti. O primeiro professor a

assinar termo de posse e exercício da nova escola foi o Juiz Minervino de Oliveira,

transferido de Santo Antonio da Platina. O professor João Beltezak Junior, o

segundo diretor, atuou de fevereiro a agosto de 1939. A escola já contava com 780

alunos. Em 25 de fevereiro do mesmo ano, foi fundado o Centro de Professores que

recebeu o nome de "Júlia Wanderley", a primeira professora do Paraná. Criou-se a

Biblioteca dos Professores com o mesmo nome. Em 9 de abril de 1939, foi fundado

o "Centro Infantil "Olavo Bilac" que deu o nome à "Biblioteca Infantil Olavo Bilac".

Em agosto do mesmo ano (1939), foi empossado o novo diretor, professor

Aristeu Costa Pinto, que ficou na direção até fins do ano letivo de 1940 e em 04 de

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fevereiro de 1941, tomou posse a nova diretora, professora Mercedes Camargo

Martins Madureira, que permaneceu na direção até 13 de março de 1971.

Em 29 de julho de 1941 começou a funcionar a Cooperativa Escolar "Duque

de Caxias Ltda", atual Cooperativa Escolar Dr. Hugo Simas Ltda". Outras conquistas

foram sendo acrescentadas, revelando a luta de pais, professores e alunos para a

melhoria da condição de ensino: Cantina Escolar; registro da biblioteca "Júlia

Wanderley" dos professores sob o nº 222, Club Tuins do Norte; Club Agrícola entre

outros.

Pelo decreto nº 12261/41, publicado no Diário Oficial nº 2773/41 de 5 de

dezembro de 1941. O interventor Federal do Estado do Paraná, Senhor Manoel

Ribas, tendo em vista os relevantes e inestimáveis serviços prestados ao Estado

pelo saudoso Desembargador Hugo Gutierrez Simas, resolve dar a denominação de

"Hugo Simas" ao Grupo Escolar da cidade de Londrina, como preito de gratidão ao

povo paranaense.

A escola contava então com 1200 alunos distribuídos em vinte e sete turmas

que funcionavam em três períodos.

Em 22 de setembro de 1944, com a presença do corpo docente do

estabelecimento, pais de alunos e diretoria, tratou-se da fundação da Associação de

Pais e Mestres.

Em 1967 foi criado o "Jardim de Infância" que funcionava com seis turmas e

Pré-escolar. Nesse ano criou-se o "Parquinho Infantil" no pátio da escola, destinado

às crianças do “Jardim".

No dia 26 de abril de 1969, foi introduzido no currículo o "xadrez", tendo

como professor o enxadrista Ricardo Sampaio.

No ano de 1958, passou a funcionar no mesmo prédio do Grupo Escolar

Hugo Simas a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e a Faculdade de Direito de

Londrina que emprestou suas salas até que pudessem ter seu próprio espaço físico.

Assim o Grupo Escolar passou a ocupar somente nove salas, com suas vagas

reduzidas para 1200 alunos. Foi o início da ocupação e partilha do terreno até então

ocupado somente pelo Grupo Escolar Hugo Simas.

No ano de 1960, o prédio da escola foi ampliado ganhando duas novas alas

de salas de aulas e sanitários.

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Em 31 de julho de 1971, assume a direção da escola a professora Adnir

Maria Rossi Tacha que a conduz até outubro de 1973.

A gestão da professora Adnir preparou arduamente a escola para o que viria

a seguir: em 1972, iniciou-se as atividades de Ensino Supletivo de 1º Grau, de 1ª à

4ª séries, pela Resolução 1847/72 e a instalação de turmas do Ensino Regular de 5ª

à 8ª séries, fato que ocorreu durante a gestão da professora Nadir Scucuglia que

assumiu a direção em outubro de 1973 até agosto de 1979. Assim a escola, em

1973, passa a compor a Unidade Integrada do Instituto Estadual de Londrina,

através do Decreto nº 1375/75, publicado no Diário Oficial nº 208, de 30 de

dezembro de 1975, ficou autorizado a funcionar a Escola Estadual "Hugo Simas" -

Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau resultante da reorganização do Grupo

Escolar Hugo Simas. Em 1976, portanto, acompanhando a reforma do Ensino, o

estabelecimento passou a denominar-se escola "Hugo Simas" funcionando também

com turmas de 5ª a 8ª séries. A escolinha de Artes foi muito atuante nessa época

sob a direção da professora Lourdes Aparecida Jozzolino, artista plástica de

renome.

Assumiu a direção da Escola em agosto de 1979 a fevereiro de 1981 a

professora Rosane Pacheco Monteiro, em sua gestão, entre outras coisas, foi criada

a Escola Noturna de 5ª a 8ª séries, antiga reivindicação, pois só funcionava o

supletivo.

Em fevereiro de 1981, assume a direção a professora Irene Ortiz que a

coordena até agosto de 1982, ao mesmo tempo dirigindo a Escola Dr. Gabriel

Carneiro Martins. Nessa época, pela Resolução nº 383/82, foi reconhecido o curso

de 1º Grau Regular da Escola Hugo Simas - Ensino Regular e Supletivo de 1º Grau.

A professora Adélia Dias Castelã Ribeiro, assumiu a direção da escola em

outubro de 1982, deixando-a em 31 de dezembro de 1987, sempre visando uma

escola ativa, dinâmica e democrática conforme suas palavras. Entre muitas

atividades, destacou-se o trabalho feito com a Fanfarra da escola que através de

campanhas foi muito bem equipada e também a "Bandinha Rítmica" (1ª a 4ª series)

e a criação do "Laboratório Augusto Ruschi', Clube de Ciências. Nesse período,

através da Resolução nº 203/83, o estabelecimento mudou a nomenclatura,

passando a denominar-se Escola Estadual Hugo Simas - Ensino de 1º Grau Regular

e Supletivo.

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A data comemorativa do aniversário do Colégio Estadual Hugo Simas é no

dia 23 de outubro, dia do nascimento do Patrono Dr. Hugo Gutierrez Simas.

O Cinquentenário da escola foi comemorado nesta gestão reunindo

professores de todas as épocas da escola e da comunidade de Londrina, para

homenagear a "Escola Hugo Simas" que contava no ano de 1987 com 2000 alunos

matriculados, sempre lutando através da APM e comunidade em geral para

recuperar a totalidade do terreno que lhe pertencia.

No dia 1º de janeiro de 1988 até 31 de dezembro de 1997, assume a direção

a professora Jeanete Gomes de Albuquerque. Nesta gestão, em 1995, foi instituído

o 2º Grau que passou a integrar o agora Colégio Estadual "Hugo Simas" - Ensino de

1º Grau Regular e Supletivo e 2º Grau Regular. Nesse período, através da

Resolução nº 3368/89 de 07/12/89, é autorizado funcionamento do Centro de

Atendimento Especializado na Área de Deficiência Visual.

Em 1991, através da Resolução nº 2292/91 de 12/07/91, é autorizado o

funcionamento de Centro de Atendimento Especializado, Área de Deficiência

Auditiva. No mesmo ano, implanta-se Classe Especial para alunos Deficientes

Mentais, aprovadas pela Resolução nº 3371/91 de 09/10/91.

Em 1992, através da Resolução nº 473/92 de 13/02/92, institui-se a Área de

Deficiência Mental no mesmo Centro de Atendimento Especializado.

A Resolução nº 4003/92 autorizou a implantação do 2º Grau como curso de

Educação Geral.

Pela Resolução nº 2624/93 de 12 de maio de 1993, é concedida autorização

para o funcionamento do Ensino de 2º Grau - Educação Geral - Área de

Concentração: Administração e o Estabelecimento passaram a denominar-se

Colégio Estadual "Hugo Simas" - Ensino de 1º Grau Regular e Supletivo e 2º Grau

Regular.

Em 1994, através do Parecer nº 687/94 de 29/11/94, foi autorizado o

Programa de Escolaridade Regular com Atendimento Especializado na área de

Deficiência Auditiva (PERAE).

Foi reconhecido o curso de 2°Grau - Educação Geral pela Resolução nº

77/97.

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Através da Resolução nº 1493/17, cessou o curso de Suplência de

Educação Geral - Fase I a partir de 1996 e altera a denominação do

estabelecimento para Colégio Estadual Hugo Simas - Ensino de 1º e 2º Graus.

A professora Ubiracy Creusa Lobo Moreira Silva, assume a direção da

escola em 1° janeiro de 1998 a 31 de dezembro de 2001. Nessa época a Resolução

nº 3120/98 alterou a nomenclatura do estabelecimento para Colégio Estadual Hugo

Simas - Ensino Fundamental e Médio. Durante a sua gestão, no ano de 2001,

iniciou-se a tão sonhada reforma do prédio.

Em 1º de janeiro de 2002, assume a direção o professor Alceu Martins de

Albuquerque Filho com a escola ainda em reforma, sendo esta concluída em 2002.

A reinauguração foi ao dia 01 de agosto de 2002, após um trabalho de restauração e

construção.

O professor Wilson Roberto Dejato da Rocha tomou posse no dia 1º de

janeiro de 2006 como o diretor geral e deixou o cargo em 24 de junho de 2006.

A partir do dia 24 de junho de 2006, assume a direção o professor Fernando

Munhoz Neri, deixando o cargo em 24 de julho de 2014.

Através da Resolução nº 2270/2011 de 16/08/2011, foi renovada a

Autorização de Funcionamento do Centro de Atendimento Especial Surdocegueira.

Em 2013, a Resolução nº 4055 de 02/10 e a Resolução nº 4252 de 15/10,

renovam o Reconhecimento de Curso do Ensino Médio e do Curso do Ensino

Fundamental (6/9 anos).

Em 2 de abril de 2014, assume a Direção o professor João Batista Raminelli.

Pedra fundamental

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Planta da construção

Primeira Turma - Construção do colégio ao fundo

Construção do Colégio, 1937

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Foto aérea – anos 70

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Foto aérea – 2010

1.3 Mantenedora

O Colégio Estadual Hugo Simas, enquanto Instituição de Ensino Público, é

mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através de seus representantes

instituídos na forma da lei.

1.4 Oferta e organização curricular

O Colégio Estadual Hugo Simas - Ensino Fundamental e Médio, oferece

as modalidades: Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), Ensino Médio e Atendimento à

Educação Especial.

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Direção

Equipe Pedagógica

Professores

Pais Comunidade

Funcionários

Equipe Administrativa

1.5 Organograma

ALUNO

Conselho

Escolar

APMF Grêmio

Estudantil

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1.6 Perfil da comunidade escolar

O Colégio é localizado na área central de Londrina e recebe alunos das suas

imediações e de várias regiões da cidade. Esse perfil da comunidade escolar exige

um atendimento diferenciado ao aluno, visto que grande parte depende de

transporte escolar e somente podem deslocar-se ao colégio no horário de aulas.

A matrícula prioriza o georreferenciamento, buscando atender a demanda

dos alunos da região central e oriundos de colégios que não contemplam o Ensino

Fundamental do 6º ao 9º ano e Ensino Médio.

No Ensino Médio matutino, alguns alunos trabalham ou fazem estágio após

o horário escolar. No terceiro ano do Ensino Médio, alguns fazem curso pré-

vestibular ou outros cursos.

O Ensino Fundamental e Médio noturno é composto por alunos

trabalhadores, advindos também de diversas regiões da cidade, considerando que

trabalham nas proximidades do Colégio e, após o trabalho vem para a escola.

É ofertado ensino especial a deficientes auditiv0s e visuais. A escola possui

salas de atendimento e profissionais especializados para o trabalho. A inclusão é

realizada por meio da inserção de alunos portadores de necessidades especiais nas

atividades regulares. A escola foi reformada e os acessos foram melhorados para

melhor atender a esses alunos.

Também é respeitada e contemplada a diversidade e a pluralidade

principalmente através dos trabalhos realizados pela Equipe Multidisciplinar.

Aos alunos do 6º e 9º anos, é ofertada a Sala de Apoio à Aprendizagem no

contraturno, no intuito de proporcionar a superação das dificuldades de

aprendizagem e recuperação das defasagens de conteúdo e aprendizagem.

Alguns problemas comuns ao meio escolar e meio social afetam o Colégio,

tais como a segurança, as drogas e outros. Buscando amenizar esses problemas, o

colégio realiza reuniões com a comunidade escolar. Nestas reuniões, sugestões são

apontadas e são convocadas assembleias com os pais, professores e funcionários e

representantes do Colegiado Escolar para a discussão de medidas a serem

adotadas com o intuito de ofertar maior segurança aos alunos, considerando que

esta é uma reivindicação e uma preocupação dos pais. Foram colocadas grades de

proteção, instaladas câmeras de segurança por todo o Colégio e catracas

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eletrônicas. Durante o ano letivo são realizadas palestras de conscientização com os

alunos, sobre métodos contraceptivos, gravidez na adolescência, drogas, tabagismo,

uso indiscriminado de álcool, profissionalização, orientação profissional entre outros

temas.

São realizadas, bimestralmente, reuniões para a devolutiva dos resultados

da aprendizagem do aluno, com a entrega de boletins. Nessas reuniões os

professores colocam-se à disposição dos pais para expor metodologias e formas de

trabalho realizadas em sala.

O colégio tem realizado ainda, no decorrer do ano letivo, projetos de trabalho

que promovam a integração e o envolvimento do aluno em atividades culturais,

esportivas e artísticas.

No segundo semestre do ano letivo é realizada a Semana de Integração

Escola/Comunidade. A semana, prevista em calendário escolar, ocorre

concomitantemente nos três períodos, envolvendo a comunidade escolar com

atividades diferenciadas como gincana cultural, apresentações de música, dança,

participação em jogos, oficinas, palestras, entre outras.

Todas essas ações visam promover a valorização da cultura, do esporte, do

respeito à diversidade e às formas de manifestações culturais. Buscam ainda,

envolver a comunidade e desenvolver no aluno formas sadias de vida, despertando

maior interesse pela educação e pelo bem estar social.

O número médio de filhos por família está em torno de três, sendo que os

mesmos moram com os pais. Geralmente, os irmãos frequentam o mesmo colégio,

sendo comum os pais terem mais de um filho como aluno do colégio.

Quanto ao grau de escolaridade do pai e da mãe, são semelhantes,

prevalecendo como maior a formação, o Ensino Médio completo. Cerca de 30% dos

pais completaram esse nível de ensino. Já, o índice de pais com curso superior

completo, é bem menor, permanecendo por volta dos 13%. Apesar do maior índice

de formação dos pais, se restringir ao nível médio, os mesmos expressam em suas

visitas à escola, o reconhecimento da necessidade de formação como condição

necessária à melhoria das condições de vida e o desejo da continuidade de estudos

dos filhos. Os pais confiantes esperam que a escola forneça subsídios para a

continuidade de estudos dos filhos, além da formação necessária à vida pública e ao

mundo do trabalho.

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A renda familiar das famílias que compõem a comunidade escolar varia

entre o inferior a um salário mínimo até mais de dez salários mínimos. No entanto,

concentra-se entre mais de um e até cinco salários mínimos. Nesse grupo, mais da

metade, cerca de 57% dos pais trabalham, sendo que em média, 31% dos lares

somente o pai trabalha e em 8% somente a mãe.

Apesar da renda familiar permanecer em nível inferior a cinco salários, cerca

de 65% das famílias possuem computador em casa e 85% possuem celular. Dessa

forma, mais da metade dos alunos demonstram conhecer, dominar e utilizar o

computador como fonte de informação, diversão e comunicação. Porém, o número

de alunos que exploram o computador como ferramenta de estudo e pesquisa é bem

inferior a esse percentual, sendo inexpressivo. O computador ainda é utilizado e

valorizado apenas como lazer.

A grande maioria dos alunos utiliza o transporte público como meio de

locomoção à escola. Fazem uso do passe ou cartão de passe escolar.

Apesar de o transporte ser utilizado por grande parte dos alunos, essa não é

a maior preocupação entre os pais. Segundo eles, a maior preocupação é a

violência, sendo seguida das drogas, falta de segurança, educação, desemprego,

saúde, falta de estrutura familiar e moradia. As formas de violência ocasionadas por

fatores diversos, como as drogas, por exemplo, conduzem os pais a exigirem da

escola, maior segurança. As catracas eletrônicas em funcionamento, foram

decididas pelos pais em assembleia, bem como a instalação de câmeras de vídeo, e

instalação de grades no Colégio. Essas medidas perpassam o envolvimento da

APMF e da comunidade escolar como um todo. Outras medidas são salutares na

proteção dos alunos, tais como o incentivo e envolvimento da Patrulha Escolar.

As taxas de aprovação, reprovação e abandono do Ensino Fundamental e

Médio constam no quadro a seguir:

ANO

APROVAÇÃO

REPROVAÇÃO

ABANDONO

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Ensino Fundamental

Ensino Médio

2009

91,70%

76,20%

7,90%

12,70%

0,20%

11,00%

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2010

86,94%

77,37%

10,95%

17,42%

2,09%

5,20%

2011

79,48%

83,20%

16,30%

16,80%

4,22%

0%

2012

85,67%

83,79%

11,31%

12,70%

3,02%

3,51%

2013

79,60%

79,40%

16,30%

15,50%

4,20%

5,10%

1.7 Recursos Humanos

Atualmente a direção deste estabelecimento de ensino conta com um diretor

geral e dois diretores auxiliares, atendendo os três períodos.

A equipe pedagógica do colégio atende com cinco pedagogas no período

matutino, quatro pedagogas no período vespertino e três pedagogas no período

noturno.

A equipe pedagógica desenvolve atividades relativas à função de

coordenação dos cursos, atendimento aos pais e aos alunos, assessoria aos

professores nas atividades de condução da aula, metodologia, avaliação, disciplina e

planejamento; auxilia a direção em problemas diversos, comunica os pais do

rendimento dos filhos, e outros acontecimentos que fogem da rotina escolar;

participa de reuniões e atividades culturais promovidas pela escola; atua como

mediadora entre alunos/professores; organiza as reuniões de Conselho de Classe;

repassa aos pais os resultados dos Conselhos de Classe relativos a cada aluno;

promove o entrosamento entre a comunidade escolar e outras atividades; é o elo de

ligação entre o Conselho Tutelar e o Colégio; participa de reuniões e cursos de

formação continuada.

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Fazem parte do quadro de professores 130 profissionais, entre concursados

e de contrato temporário. Desses, 12 professores atuam no Ensino Especial. A

maioria dos professores da escola são pós-graduados em sua área de atuação.

O colégio conta com agentes educacionais cujo grau de instrução varia de

Ensino Fundamental completo à Pós-Graduação, exercendo as funções

especificadas nos quadros abaixo:

AGENTES EDUCACIONAIS I

Nº de

Funcionários

Vinculo / Função

Atuação

01 QFEB PORTARIA

01 PEAD INSPETOR DE ALUNOS

01 READ PORTARIA

01 QFEB COZINHA

01 READ COZINHA

01 PEAD SERVIÇÕS GERAIS

03 CLAD SERVIÇÕS GERAIS

03 QFEB SERVIÇÕS GERAIS

04 READ SERVIÇÕS GERAIS

AGENTES EDUCACIONAIS II

Nº de

Funcionários

Vinculo / Função

Atuação

01 QFEB SECRETARIA GERAL

01 QFEB BIBLIOTECA

01 QFEB XEROX

01 QFEB FINANCEIRO

01 QFEB PROTOCOLO

01 QFEB RECURSOS HUMANOS

06 QFEB DOCUMENTADORES

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1.8 Merenda escolar

O fornecimento dos gêneros alimentícios à escola ocorre regularmente entre

3 a 5 distribuições anuais, através do Programa Alimentação Escolar da SEED,

havendo a necessidade de complementação através de recursos financeiros da

Associação de Pais Mestres e Funcionários (APMF) e do Projeto Escola. Os

recursos enviados através desse projeto são para a aquisição de produtos “in

natura”, como frutas e hortaliças.

1.9 Biblioteca

A biblioteca escolar conta com uma funcionária do setor administrativo e três

professoras readaptadas que atuam como bibliotecárias, sendo estas as

responsáveis pela organização, acompanhamento dos alunos durante as horas de

estudo e/ou pesquisa e zelo pelo acervo bibliográfico.

A biblioteca funciona nos três períodos de atendimento, de segunda à sexta-

feira e atende a alunos e professores, proporcionando oportunidade de uso do

acervo bibliográfico, tanto no turno de estudo ou trabalho, bem como em turno

alternado como nos casos de pesquisa bibliográfica. No caso dos alunos virem em

turno alternado para estudo ou pesquisa, realiza-se o agendamento do horário, pois

professores de outras disciplinas, além da disciplina de Língua Portuguesa, utilizam

a biblioteca para pesquisas e trabalhos em grupo.

O acervo literário informatizado e para empréstimo conta com 7333 livros

(atualização em setembro de 2014). Estas obras são disponibilizadas aos usuários

visando o enriquecimento do conhecimento e como fonte de pesquisa ou apenas

leitura. Os demais itens do acervo – livros para consulta no local ou empréstimo

quando necessário, segundo o levantamento realizado em 2012contam com 487

livros didáticos, 632 diversos, 730 livros da biblioteca do professor, 192 DVDs e 259

enciclopédias e dicionários.

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1.10 Cantina Escolar

A cantina escolar é administrada pela APMF juntamente com a Direção e

possui autorização de funcionamento emitida pelo Núcleo Regional de Educação de

Londrina. A autorização para o funcionamento é renovada anualmente.

A cantina segue o disposto na Legislação vigente:

Lei Estadual nº 1.054/92 - dispõe sobre o funcionamento de Cantinas

Comerciais nos Estabelecimentos da Rede Oficial de Ensino.

Resolução nº 2.969/92-SEED - aprova o Regulamento das Cantinas

Comerciais dos Estabelecimentos da Rede Estadual.

Lei Estadual nº 14.423/04 - dispõe que os serviços de lanches nas

unidades educacionais públicas e privadas deva obedecer a padrões de

qualidade nutricional e de vida, indispensáveis à saúde dos alunos.

Lei Estadual nº 14.855/05 - dispõe sobre padrões técnicos de qualidade

nutricional, a serem seguidos pelas lanchonetes e similares, instaladas nas

escolas de ensino fundamental e médio, particulares e da rede pública.

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2. REGIME DE FUNCIONAMENTO

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2.1 Oferta de Ensino

A tabela a seguir apresenta a previsão das turmas e as matrículas para o

ano de 2015 distribuídas nos três turnos de funcionamento da escola.

Matrículas para 2015 Curso Série Turno Matrículas

Ensino Fundamental

6º ao 9º ano

6º ano Tarde 175

7º ano Tarde 105

8º ano Tarde 140

8º ano Noite 35

9º ano Manhã 70

9º ano Tarde 140

9º ano Noite 70

Ensino Médio

1º Manhã 240

1º Noite 80

2º Manhã 200

2º Noite 80

3º Manhã 200

3º Noite 80

Centro de Atendimento

Especializado - Área de

Surdez

CAE

Manhã 9

Tarde 8

Centro de Atendimento

Especializado -

Surdocegueira

CAE

Manhã

3

Tarde 2

Centro de Atendimento

Especializado - D.V.

CAE

Manhã 17

Tarde 17

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CELEM – Espanhol Básico Noite 80

CELEM – Espanhol

Aprimoramento

Noite 40

CELEM – Francês Básico Noite 80

CELEM – Francês

Aprimoramento

Noite 40

CELEM – Inglês Básico Noite 120

2.2 Matriz Curricular

As matrizes curriculares deste estabelecimento de ensino atendem à

Instrução nº 021/2010 - SUED/SEED. A organização curricular é composta pelas

disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, observando o

princípio de equidade, uma vez que não há fundamento legal ou científico que

sustente o privilégio de uma disciplina sobre a outra, o que se deduz da leitura das

Diretrizes Curriculares do Paraná.

O Ensino Fundamental (6º a 9º ano) é ofertado em 4 anos, 3.200 horas,

distribuídos em 200 dias letivos e 800 horas anuais.

O Ensino Médio é ofertado em 3 anos, 2400 horas, 200 dias letivos e 800

horas anuais.

2.3 Calendário Escolar

O calendário escolar é elaborado anualmente, atendendo ao disposto na

legislação vigente e Instrução específica da SEED. Após a apreciação e aprovação

do Conselho Escolar, é encaminhando ao NRE para homologação.

Além dos duzentos (200) dias letivos, estão previstos: grupos de estudos,

reuniões semestrais com toda a comunidade escolar, reuniões pedagógicas para

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análise dos resultados, avaliação do trabalho desenvolvido, proposições de

intervenções visando a melhoria da qualidade da educação ofertada.

As alterações no calendário escolar, eventualmente necessárias por motivos

relevantes, são encaminhadas ao NRE em tempo hábil para as providências

cabíveis.

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3. CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

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3.1 Espaço Físico

Parte Externa:

Pátio

Pátio Coberto/Quadra de Vôlei

Quadra Poli Esportiva com alambrado (coberta)

Quadra de Volei e Futebol de Salão (descoberta)

Jardim

Estacionamento

BLOCO 1 (construção nova)

Pavimento Inferior:

Cozinha

02 salas de depósito da cozinha

Refeitório

Laboratório de Informática

02 banheiros para alunos e funcionários (feminino e masculino)

Sala de Educação Física

Pavimento Térreo:

09 salas de aula

02 salas da Equipe Pedagógica

01 sala de apoio pedagógico

02 banheiros para alunos (feminino e masculino)

Pavimento Superior:

10 salas de aula

01 despensa com tanque

01 sala da Equipe Pedagógica

02 banheiros para alunos

BLOCO 2 (Prédio restaurado)

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Pavimento Inferior:

Residência do caseiro

Depósito de materiais

Laboratório de Experimentação Artística

Laboratório de Física/ Química/ Biologia

Sala de equipamentos da fanfarra

Depósito de materiais de limpeza e ferramentas

Pavimento Térreo:

Auditório com 88 lugares, camarim e banheiro

Biblioteca

Copa

02 Banheiros para professores

Sala dos Professores

Sala da Direção Geral

Sala do Relógio Ponto/ Sinal

Secretaria

Sala de Xerox

Sala da Direção Auxiliar

Sala de Recursos / Multifuncional – Área Surdez

Sala de Recursos/ Multifuncional - Área

02 Banheiros para alunos

Cantina Comercial

Sala de Apoio à Aprendizagem

Sala de Atendimento – CAE/Surdocegueira e Múltipla Deficiência Sensorial

3.2 Recursos Materiais

O Colégio dispõe de ambientes especializados para o ensino de

determinadas disciplinas. Alguns recursos materiais ficam disponíveis em ambiente

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comuns, outros se encontram instalados em ambiente específicos, podendo ser

utilizados por todos os professores e alunos.

O Colégio possui:

Relógio-ponto digital;

Sinal eletrônico com dois amplificadores ligados à rede de som;

Câmeras de segurança;

01 aparelho Datashow;

Estrutura de rede sem fio;

22 TVs Pendrive nas salas de aula;

Uma TV de 42 polegadas e 1 aparelho de DVD no auditório.

O laboratório de ciências é equipado com:

1 TV de 20 polegadas com adaptador para microscópio;

equipamentos para o ensino de ciências, bem como produtos não permanentes

para os experimentos;

1 centrífuga;

1 videoscópio;

6 microscópios.

O auditório possui:

2 aparelhos de ar condicionado split;

mesas de som;

3 caixas acústicas;

amplificadores.

Os computadores disponíveis na escola atualmente são distribuídos da

seguinte forma:

3 na secretaria;

1 na biblioteca;

4 no CAE - DV;

21 na sala de informática (20 desses são do PR Digital);

A sala de fotocópias possui:

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2 copiadoras;

2 máquinas de xerox.

A secretaria, além dos computadores, possui:

1 máquina de xerox;

4 impressoras a laser;

2 impressoras jato de tinta

1 aparelho de ar condicionado split

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4. GESTÃO ESCOLAR

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4.1 Gestão Democrática

Construir um ambiente democrático na educação, passa obrigatoriamente

pela democratização da gestão, que deve ter como parâmetro uma escola que

oportunize o diálogo, a reflexão, a valorização dos professores, funcionários e

instrumentalização e apoio quando necessário. Um espaço só se torna

verdadeiramente democrático quando há lugar para todos, sem exceção e não só

deve ser garantido o espaço, mas a permanência, as relações interpessoais e o

avanço escolar de todos os alunos.

A gestão democrática conduz principalmente o repensar da estrutura da

escola, tendo em vista que a socialização das relações propicia a prática da

participação coletiva, favorecendo a reciprocidade, a solidariedade e a autonomia,

que vivenciadas atenuam o individualismo e eliminam a exploração e a opressão

dos envolvidos no processo.

A sociedade atual propaga uma educação que assegure a aprendizagem

significativa, voltada à formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos,

providos de capacidade para atuar com competência, ética e responsabilidade.

Espera-se da escola, a formação voltada ao atendimento das necessidades

individuais, sociais, políticas e econômicas. Para que essa formação se concretize é

necessário possibilitar que a escola realize uma gestão democrática, visto que não

há como formar cidadãos, atuantes e reflexivos frente a uma gestão autoritária. A

Gestão democrática contempla os envolvidos nas atividades, perpassando a

superação do simples fazer e chegando ao âmbito das decisões.

Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento geral do Colégio,

compreende a tomada de decisões conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas

envolvendo a participação da Comunidade escolar.

Desejamos uma escola reflexiva, concebida como uma organização que

continuamente se pensa a si própria, na sua missão social e na sua organização, e

confronta-se com o desenrolar da sua atividade em um processo heurístico

simultaneamente avaliativo e formativo. Nessa escola, acredita-se que formar é

organizar contextos de aprendizagem, exigentes e estimulantes, isto é, ambientes

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formativos que favoreçam o cultivo de atividades saudáveis e o desabrochar das

capacidades de cada um com vistas ao desenvolvimento das competências que lhes

permitam viver em sociedade, ou seja, nela conviver e intervir em interação com os

outros cidadãos. (Isabel Alarcão, 2001, p.11).

A Comunidade Escolar é o conjunto constituído pelos profissionais da

educação, pais ou responsáveis, funcionários e alunos que atuam na ação educativa

da escola.

A Gestão Escolar Democrática, como decorrência do princípio constitucional

da democracia e coletividade, terá como órgão máximo de direção o Conselho

Escolar.

O diretor exerce importante função administrativa, porém participa nas

questões pedagógicas juntamente com os professores e comunidade escolar.

Compartilha funções e decisões importantes com a comunidade escolar, ouvindo e

participando ativamente sempre com a parceria do Conselho Escolar.

A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a ampla

participação dos representantes dos diferentes segmentos da escola nas

decisões/ações administrativas e pedagógicas ali desenvolvidas.

A gestão democrática exige a compreensão em profundidade dos problemas

propostos pela prática pedagógica. Ela visa romper com a separação entre

concepção e execução, entre o pensar e o fazer, entre teoria e prática. Busca

resgatar o controle do processo e do produto do trabalho pelos educadores.

4.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF)

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) é um órgão

colegiado com estatuto próprio registrado em cartório e aprovado pelo Estado que

funciona com diretoria eleita pela comunidade, com mandato de dois anos. Seus

membros são: pais, professores e funcionários.

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A APMF tem por finalidade, além dos descritos no estatuto, prestar

assistência aos educadores, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores

condições de eficiência escolar de acordo com o Projeto Político Pedagógico.

4.3 Conselho Escolar

Normatizado por estatuto próprio, o Conselho Escolar é o órgão

máximo dentro da escola e é formado de modo paritário, sendo que 50% dos

conselheiros são formados por profissionais da escola e os outros 50% são

formados pela comunidade atendida. Este é um órgão fiscalizador fazendo cumprir o

descrito no Projeto Político Pedagógico da escola.

O Conselho Escolar atua diretamente com o Diretor do Colégio, que é

membro nato do Conselho e exerce a função de Presidente.

A situação ideal envolvendo o Conselho é que ele represente todos da

comunidade escolar de forma democrática.

O Conselho Escolar reunir-se-á ordinariamente, sempre que

necessário:

Por convocação de seu presidente;

Por solicitação da maioria simples de seus membros através de

Requerimento dirigido ao Presidente do Conselho, especificando o motivo da

convocação.

4.4 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é formado apenas por alunos, de forma independente,

desenvolvendo atividades culturais e esportivas, sem caráter político-partidário,

religioso ou racial, e, sem fins lucrativos.

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A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio estão

estabelecidas em seu Estatuto, aprovado em Assembleia Geral do corpo discente do

estabelecimento de ensino, obedecendo à legislação pertinente.

O Grêmio Estudantil do Colégio Estadual Hugo Simas será reativado

no ano de 2015, havendo processo eleitoral, com auxílio de aluno do PIBID de

Ciências Sociais.

4.5 Representantes de Sala

Os representantes de sala também formam um órgão colegiado e isso está

indicado no organograma. Este órgão tem como função discutir, avaliar e organizar

questões pertinentes que ocorrem dentro de sala de aula, referentes ao processo de

ensino-aprendizagem e promoção dos alunos.

Hoje, sua atuação está restrita à organização de atividades pedagógicas

dentro de sala. Propõe-se a elaboração de um documento que regularize a atuação

dos representantes, sendo que eles devem levar as discussões ocorridas dentro de

sala para discussão no Conselho de Classe.

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5. FORMAÇÃO CONTINUADA DOS

PROFISSIONAIS

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A escola realiza a formação continuada conforme a orientação da Secretaria

de Estado da Educação.

São organizados ainda, encontros e cursos com professores das

universidades locais. Durante o ano letivo, são realizados aos sábados, encontros

envolvendo professores de uma mesma área, com intuito de discutir conteúdos,

metodologias, avaliação e pressupostos da disciplina. Para os encontros, o NRE

repassa orientações da SEED e textos como fundamentação teórica. Os professores

socializam os conteúdos discutidos e analisados nos encontros, repassando aos

professores não participantes.

A hora – atividade é um benefício concedido ao professor, como espaço

para estudos e leitura, bem como para planejamento e organização das atividades

didáticas. É organizado dentro do horário semanal do professor, cumpridas na

escola e assessorada pela Equipe Pedagógica.

A formação continuada dos funcionários e demais pessoas que participam

dos órgãos colegiados da escola é organizada e ofertada pela Secretaria de Estado

da Educação.

5.1 PDE

O PDE é uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores

da educação superior e os da educação básica, através de atividades teórico-

práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças

qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense.

O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às

atividades da formação continuada em educação, disciplina a promoção do

professor para o nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do

magistério estadual", Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004.

O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual

subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais

sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática.

A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da

SEED e nas diretrizes curriculares da SEED.

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O PDE se destina aos professores do quadro próprio do magistério (QPM),

que se encontram nível II, classe 8, da tabela de vencimentos do plano de carreira.

O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE oferece cursos e

atividades nas modalidades presencial e a distância e disponibiliza apoio logístico e

meios tecnológicos para o funcionamento do programa.

O professor que ingressa no PDE tem garantido o direito a afastamento

remunerado de 100% de sua carga horária efetiva no primeiro ano e de 25% no

segundo ano do programa. Este afastamento é regulamentado pela Resolução

1670/2009.

A titulação dos cursos de mestrado e/ou doutorado será aproveitada para a

obtenção da certificação do PDE, nos termos da Lei complementar nº 103/04, art.

11, inciso IV.

5.2 Profuncionário

O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação

Básica (SEB) fortalece e amplia no ano de 2008 o Programa Nacional de

Valorização dos Trabalhadores (Profuncionário). Esse programa do Governo

Federal tem como objetivo desenvolver ações capazes de criar estruturas

promotoras da valorização, visando contribuir para reverter a dívida histórica do

Estado brasileiro com o segmento de funcionários da educação.

O MEC propôs ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a inclusão nas

atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de

Nível Médio de uma área específica de educação, não só para a aquisição das

competências necessárias para o bom desenvolvimento das atividades

educacionais, mas também como instrumento importante para a construção da

identidade dos funcionários da educação e sua valorização. Em atenção à

solicitação do MEC, o Conselho Nacional de Educação optou por incorporar às

Diretrizes Curriculares Nacionais uma 21ª Área Profissional: a de Serviços de Apoio

Escolar, com habilitações em Gestão Escolar, Alimentação Escolar, Multimeios

Didáticos, Meio Ambiente e Manutenção da Infra-Estrutura Escolar.

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O parecer CNE/CEB nº 16/2005, aprovado em 03/08/2005 e homologado

pelo Ministério da Educação em 26/10/2005, contribuiu efetivamente para a

realização do Profuncionário – Curso Técnico de Formação para os Funcionários da

Educação e busca unir as dimensões técnicas e pedagógicas imprescindíveis para a

formação humana, comprometida ética e profissionalmente, com a construção de

uma educação de qualidade para todos.

A implantação do Profuncionário consolida-se desde 2006 em regime de

colaboração com os sistemas de ensino e com a participação de entidades como o

CONSED, a Undime, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação

(CNTE) e os Conselhos Estaduais de Educação (CEE).

Entende-se, no Profuncionário, que a formação técnica consiste em um

conjunto de atividades teórico-práticas, investigativas e reflexivas. Sendo que, tais

atividades apontam para a aquisição e construção crítica de conhecimentos,

habilidades e valores que podem contribuir para que o funcionário da educação se

torne educador competente e se qualifique como pessoa, como cidadão e como

gestor de um determinado espaço escolar, definido pelo novo perfil profissional,

segundo a proposta político-pedagógica já apresentada.

Sendo assim, o espaço escolar é o local propício onde o cursista do

Profuncionário irá realizar a sua Prática Profissional Supervisionada (estágio), tendo

que cumprir um total de 300 horas (50% da carga horária no local de trabalho e os

outros 50% em outro estabelecimento de ensino de sua preferência).

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6. AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO,

PROMOÇÃO

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6.1 Avaliação

A escola tem buscado desenvolver uma proposta de avaliação pautada nos

princípios da avaliação formativa, propiciando o acompanhamento da aprendizagem

do aluno e primando pela prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Atendendo as exigências do sistema educacional e, em conformidade com a

LDB 9394/96 e com as diretrizes do estado do Paraná, cuja média para aprovação é

6,0 (seis), a verificação do desenvolvimento escolar é realizada de forma contínua e

cumulativa do desempenho do aluno.

No Ensino Fundamental e Médio, a avaliação é bimestral, sendo divulgados

os resultados aos pais, por meio de boletim. A nota final é obtida pela média

aritmética dos bimestres. A promoção do aluno é realizada por meio de avaliação

somatória, expressa por média aritmética, aferida de forma bimestral. A somatória

das médias bimestrais é dividida por quatro, devendo ser alcançado a média 6.0

(seis) para aprovação.

Nos casos de baixo rendimento, é assegurado ao aluno estudo de

recuperação, realizados de forma paralela. A recuperação concomitante tem como

centro a aprendizagem do aluno, visando a recuperar o conteúdo não aprendido e

a nota. É de autonomia do professor, no exercício da docência, buscar formas

diversificadas e adequadas para realizar a recuperação, considerando a

metodologia trabalhada em sala de aula, bem como a especificidade do conteúdo.

Compreendendo que a avaliação contínua, proporciona o

acompanhamento da aprendizagem do aluno, a recuperação realizada durante o

período letivo, propicia a revisão dos conteúdos e da aprendizagem do aluno.

É concedida ao aluno que não alcança média anual a oportunidade de

aprovação mediante Conselho de Classe Final, sendo analisado individualmente o

rendimento e condições de prosseguimento dos estudos.

Para isso, é realizado, ao final do ano letivo, um Conselho de Classe com

função de analisar e discutir individualmente o rendimento anual de cada aluno,

utilizando como parâmetro a comparação da aprendizagem do aluno consigo

mesmo.

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6.1.1 Critérios de Avaliação

A avaliação situa-se no centro da ação educativa. Consiste no

levantamento de informações úteis à regulação do processo ensino-aprendizagem.

Trata-se de um processo contínuo, em que o professor verifica o rendimento de

seus alunos, e, a partir daí, redimensiona sua ação pedagógica, buscando auxiliar

os alunos no desenvolvimento de sua aprendizagem e também atendendo o

projeto educativo proposto.

Neste sentido a ação avaliativa deve ser “[...] reflexiva e desafiadora, do educador em termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de idéias entre e com seus alunos, num movimento de superação do saber transmitido a uma produção de saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados.” (HOFFMANN, 1991).

Em seu aspecto estrutural, a avaliação obedece a ordenação e sequência do

processo ensino-aprendizagem, sendo orientada pela Proposta Pedagógica

Curricular das disciplinas e pelo Plano de Trabalho Docente.

O processo de avaliação é entendido como um dos aspectos do ensino pelo

qual o professor busca verificar se os objetivos propostos foram atingidos, servindo

para o diagnóstico, acompanhamento e aperfeiçoamento do processo ensino-

aprendizagem.

O professor faz o acompanhamento do aluno por meio de trabalhos em sala

de aula e/ou atividades extraclasse, podendo utilizar-se de instrumentos e técnicas

variadas, como testes de aproveitamento orais e escritos, tarefas específicas,

trabalhos de produção e criação (individuais ou em grupos), observações

espontâneas ou dirigidas, debates, discussões, relatórios, provas objetiva ou

dissertativa, seminários, exposições, atividades experimentais, pesquisa de campo,

apresentações orais, atividades a partir de recursos audiovisuais, auto avaliação,

etc.

É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só

oportunidade de aferição.

Os critérios de avaliação são determinados de acordo com cada instrumento

avaliativo adotado pelo professor. Estão diretamente ligados à intencionalidade do

ensino de um conteúdo e servem de base para que o professor possa identificar o

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nível de aprendizagem dos alunos. Exemplo: em um seminário poderão ser

adotados os seguintes critérios:

- Conhecimento e adequação do conteúdo ao tema proposto;

- Argumentos selecionados;

- Adequação da linguagem;

- Sequência lógica e clareza na apresentação;

- Produção e uso de recursos.

Na avaliação do aproveitamento escolar preponderaram os aspectos

qualitativos da aprendizagem, priorizando a atividade crítica, a capacidade de

síntese e a elaboração pessoal, em detrimento à cobrança de memorização dos

conteúdos.

A avaliação se traduz num trabalho cooperativo entre direção, equipe

pedagógica e corpo docente, na identificação dos problemas que interferem no

processo ensino-aprendizagem, para dar-lhes a solução adequada.

Em síntese, para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa deve ser

contínua, permanente e cumulativa, considerando-se os resultados obtidos durante

o período bimestral, num processo contínuo, cujo resultado final expresse a

totalidade do aproveitamento escolar.

O resultado do processo de avaliação é expresso por meio de notas, numa

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

A nota bimestral resulta da somatória dos valores atribuídos, no mínimo, a

dois instrumentos de avaliação, preferentemente diferentes, a critério dos

professores de cada disciplina.

Os resultados bimestrais são comunicados aos pais ou responsáveis através

de boletins em reuniões para as quais os pais/mães e/ou responsáveis são

convocados.

Ao final de cada semestre letivo, há um registro de avaliação em

documentação própria, para comunicação aos pais ou responsáveis pelo aluno,

indicando a situação escolar e as providências cabíveis.

O professor faz acompanhamento do aluno por meio de trabalhos em sala

de aula e atividades extraclasse, registrando seus progressos e dificuldades,

podendo utilizar-se de instrumentos específicos de avaliação para subsidiar a

avaliação da aprendizagem dos educandos.

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Os instrumentos acima citados subsidiam, bimestralmente, a comunicação

aos pais e/ou responsáveis pelo aluno, indicando-lhes a situação escolar do mesmo

e as providências cabíveis.

O rendimento mínimo exigido pela escola para a continuidade dos estudos é

a nota 6,0 (seis vírgula zero) por área de estudo ou disciplina para os Anos Finais do

Ensino Fundamental, para o Ensino Médio e a frequência mínima exigida é de 75%

(setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo.

A disciplina de Ensino Religioso é de matrícula facultativa para o aluno e não

há registro de nota ou menção na documentação escolar, não sendo, portanto,

objeto de retenção.

Aos educandos dispensados das aulas práticas de Educação Física, o

docente responsável em conjunto com os professores pedagogos apresenta

instrumentos apropriados para verificação do rendimento escolar. Ao mesmo tempo

estes educandos deverão obrigatoriamente assistir as aulas, cumprindo com as

atividades escritas determinadas pelo professor, com exceção daqueles que se

encontram impossibilitados de locomover-se até o local de atividade física. Estes

permanecem em local apropriado fazendo as atividades escritas determinadas pelo

professor.

6.2 Promoção

A Promoção resulta da combinação do resultado do aproveitamento escolar

do aluno, expresso na forma de escala de notas 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e

da apuração da assiduidade.

Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência

serão definidas as situações de aprovação e reprovação dos educandos conforme

estabelecido a seguir.

I – É promovido ao ano subsequente o aluno que apresentar frequência igual

ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período

letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina,

obtida por meio de “MÉDIA ARITIMÉTICA”, sendo assim calculada:

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Média Anual (MA) = (1ºB) + (2ºB) + (3ºB) + (4ºB) = 6,0

II – Permanece retido no ano o aluno que apresentar:

a) Frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da

carga horária do período letivo;

b) Média Anual Inferior a 6,0 (seis vírgula zero);

Os educandos que apresentarem frequência igual ou superior a 75%

(setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média final

inferior a 6,0 (seis virgula zero), independente do número de disciplinas, mesmo

após Recuperação de Estudos Paralela, são submetidos à análise do Conselho de

Classe Final, que possui autonomia e defina sua aprovação/retenção.

Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registra no histórico

escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

6.3 Classificação

A Classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que

o estabelecimento adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível

com a idade, experiências e desenvolvimentos adquiridos por meios formais ou

informais, podendo ser realizada:

Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano ou

fase anterior, na própria escola;

Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país

ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o aluno no ano, disciplina ou etapa compatível ao seu grau de

desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e exige

as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

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Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

Comunicar o aluno e/ou o responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

Arquivar Atas, provas trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

6.4 Reclassificação

A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza por meio da

avaliação do aluno matriculado e com frequência no ano/disciplina(s) sob a

responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas

curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)

compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação pode ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer ano/carga horária da(s) disciplina(s) do nível

da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo vedada a

reclassificação para conclusão do Ensino Médio.

O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de

aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na

série/ano/disciplina(s), deverá notificar o Núcleo Regional de Educação para que

este proceda orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e

das normas que o fundamentam.

Os alunos, quando maiores de idade, ou seus responsáveis podem solicitar

reclassificação, facultando à escola aprová-lo.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

referente ao processo de reclassificação, anexando os documentos que registrem os

procedimentos avaliativos realizados, para que sejam arquivados na Pasta Individual

do aluno.

O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,

durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.

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O resultado do processo de reclassificação é registrado em Ata e integrará a

Pasta Individual do aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo

estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à

Secretaria de Estado da Educação.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

6.5 Recuperação de Estudos

A recuperação de estudos é um direito do aluno que apresenta

aproveitamento insuficiente nas disciplina, durante o processo de ensino dos

conteúdos. No decorrer do período letivo os educandos cujos instrumentos de

avaliação demonstrarem rendimento escolar com nota abaixo da média mínima

estabelecida pelo Sistema Estadual de Educação, será proporcionada Recuperação

de Estudos de forma paralela ou concomitante.

A recuperação diz respeito ao processo de ensino. Assim, como o

conteúdo está diretamente ligado a esse processo, pressupõe-se a recuperação dos

conteúdos e de notas, conforme delibera a legislação.

O ponto de partida para o trabalho do professor é o saber que o aluno já

possui e, não o que ele ainda não se apropriou. Dessa forma, utilizando

metodologias diferenciadas, o professor oportunizará ao aluno superar as

defasagens e apropriar-se dos conhecimentos necessários a sua formação.

A Recuperação de Estudos visa a contribuir para que os educandos

atinjam os objetivos propostos pelas disciplinas, sendo indispensável a oportunidade

de nova avaliação e revisão da aferição da nota atribuída. Compreendemos ainda, a

necessidade que essa recuperação seja paralela, como prevista nas normas

regimentais. Após a recuperação, propomos a revisão dos resultados anteriormente

anotados nos registros escolares, como estímulo ao compromisso com o processo.

Dessa forma, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do

processo e, para aferição da média bimestral entre a somatória das avaliações

anteriores e a nota da Recuperação de Estudos, prevalecerá a maior.

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Todos os educandos que desejarem, poderão submeter-se ao

instrumento de avaliação da Recuperação de Estudos, independentemente de suas

notas anteriores, como prevê a legislação.

O colégio proporciona recuperação de estudos, preferencialmente

concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas definidas no

Projeto Político Pedagógico e legislação vigente. Assim, a recuperação durante o

ano letivo é considerada para efeito de documentação escolar.

Para efetivação do processo de recuperação dos conteúdos que

integrarão a recuperação de estudos, os professores, apoiados pelos/as

professores/as pedagogos/as, durante o período letivo regular, registram os

seguintes procedimentos/instrumentos, inscrevendo-os no livro de Registro de

Classe;

solicitação aos educandos, durante as aulas em que for possível, para

que manifestem suas dúvidas sobre o conteúdo abordado, dirimindo-as no

momento mesmo de sua manifestação;

produção escrita após o término dos conteúdos das unidades, na qual os

educandos deverão explicitar suas dúvidas e/ou resolver questões

pertinentes àqueles conteúdos;

avaliações regulares utilizadas para verificação da aprendizagem;

outras formas devidamente inscritas no Livro de Registro de Classe.

A Recuperação de Estudos ocorre, no turno, na sala e na aula ao qual o

aluno pertence, sendo realizada:

I – durante as aulas regulares, concomitantemente ao conteúdo

ministrado, sempre que:

houver manifestação verbal de dúvidas pelos educandos

procedimentos/instrumentos de avaliação detectarem dificuldades de

aprendizagem.

II – em períodos subsequentes ao final das Unidades Programáticas;

III – em períodos subsequentes às avaliações regulares de determinado

conteúdo;

Os instrumentos de avaliação da recuperação de estudos são

centrados nos conteúdos cujas dificuldades ficaram evidenciadas por meio dos

procedimentos/instrumentos de avaliação anteriores utilizados pelos professores. Os

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procedimentos/instrumentos não se aplicam aos conteúdos/atividades aas quais os

alunos já demonstraram rendimento adequado.

6.6 Conselho de Classe

O Conselho de Classe compõe o processo avaliativo da escola, sendo

realizadas reuniões bimestrais, por turmas.

O conselho de classe é participativo com o envolvimento do aluno

representante da turma. Antecedendo ao conselho, o aluno representante e a turma

será orientada pela pedagoga ou professor conselheiro da turma, a realizar o perfil

da turma nas disciplinas. Esses dados serão conduzidos à reunião de conselho de

classe pelo aluno ou de forma escrita a ser apresentada pelo pedagogo responsável.

Nas reuniões de conselho de classe, é realizado um levantamento das

dificuldades. Após ouvidas as considerações dos alunos, os professores expõem as

formas de trabalho que têm apresentado bons resultados e são apresentadas

sugestões de ações para inserção na sala de aula.

No Conselho de Classe busca-se traçar o perfil da turma, destacando os

aspectos positivos e negativos. Também é realizada a análise do rendimento do

aluno e de seus aspectos comportamentais. A análise individual é pautada na

comparação do aluno consigo mesmo. Essa análise fundamenta o Conselho de

Classe Final que é realizado ao final do ano letivo, de forma deliberativa, propiciando

a aprovação do aluno por Conselho de Classe.

As reuniões de Conselho de Classe não são apenas momentos de

socialização dos problemas e dificuldades, mas espaço para análise, discussão e

apresentação de propostas de intervenção, tomando por base a realidade da turma.

São discutidos aspectos relativos à turma no coletivo e por aluno, individualmente.

Também são propostas ações para toda a sala, que perpassam também pela ação

da equipe pedagógica, pela direção, agentes educacionais, alunos, pais e

comunidade em geral. As reuniões de conselho de classe são registradas em ata.

Após o conselho de classe é realizada uma devolutiva às turmas, com as

considerações gerais. Os encaminhamentos apontados ao trabalho com aluno

individual, são tratados em particular com o aluno e ou pai ou responsável. As ações

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relativas à sala de aula, são trados diretamente pelo professor da disciplina com a

turma.

6.7 Registros e Arquivos Escolares

A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como

finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação da identificação de cada

aluno, a regularidade de seus estudos e a autenticidade de sua vida escolar.

Os atos escolares, para efeito de registro e arquivamento, são escriturados

em livros e fichas padronizadas, observando-se os Regulamentos e disposições

legais aplicáveis.

Os livros de escrituração escolar contêm termos de abertura e

encerramento, imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se

registrarem, datas e assinaturas que os autentiquem, assegurando, em qualquer

tempo, a identidade do aluno, regularidade e autenticidade de sua vida escolar.

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7. PROGRAMAS E

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

CURRICULARES

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7.1 Sala de Apoio à Aprendizagem

Em 2004, para atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos

alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, a Secretaria da Educação criou o

programa Salas de Apoio à Aprendizagem.

Nossa escola atende o disposto na Resolução nº 2772/11 – GS/SEED e a

Instrução nº 07/11 SUED/SEED, ofertando a Sala de Apoio à Aprendizagem a

alunos de 6º ano e 9º anos, sendo estes indicados pelos professores.

Os alunos que frequentam a Sala de Apoio à Aprendizagem são indicados

por seus professores e frequentam a sala até superarem as dificuldades,

possibilitando a inserção de outros alunos na vaga.

As aulas acontecem no contraturno, duas vezes por semana, com aulas de

Língua Portuguesa e de Matemática.

7.2 Programa de Atividade Complementar Curricular em Contraturno

Com a necessidade de se ampliar tempos, espaços e oportunidades

educativas para os alunos da rede estadual de ensino, a Secretaria de Estado da

Educação instituiu o Programa de Atividade Complementar Curricular em

Contraturno. O objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos

através do contato com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais

existentes na escola ou no território em que ela está situada.

Esse programa constitui-se de atividades integradas ao Currículo Escolar,

que oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a formação do aluno. O

atendimento do programa é para alunos que se encontram em situação de

vulnerabilidade social, bem como para as necessidades socioeducacionais,

considerando o contexto social descrito no Projeto Político Pedagógico da Escola e

o baixo IDEB.

A oferta das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno foi

regulamentada na Resolução n. 1.690/2011 e na Instrução n. 007/2012-

SEED/SUED.

Atividades curriculares complementares em contraturno em andamento:

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Arte Pública no Contexto Cultural e Educacional

Vôlei

Taekwondo

7.3 PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

O PIBID é um Programa do Ministério da Educação, gerenciado pela CAPES

(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), cujo objetivo

maior é o incentivo à formação de professores para a Educação Básica e a elevação

da qualidade da escola pública.

Sendo um programa de iniciação à docência, os participantes são alunos

dos cursos de Licenciatura que, inseridos no cotidiano de escolas da rede pública,

planejam e participam de experiências metodológicas, tecnológicas e práticas

docentes de caráter inovador e interdisciplinar, e que buscam a superação de

problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem.

Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no contexto das

escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam

atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de

um professor da escola.

A escola conta com equipes de diversas áreas do conhecimento formadas

por estudantes de graduação dos cursos de: Ciências, Química, Física, Sociologia e

História.

7.4 Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da

Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de

Defesa Civil. Tem por objetivo promover a conscientização e capacitação da

Comunidade Escolar para ações preventivas e de enfrentamento de eventos

danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como o enfrentamento de

situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa

população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um

grande contingente da população civil do Estado do Paraná.

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7.4 Fanfarra Escolar

O objetivo do projeto é envolver alunos e comunidade nesta forma de

expressão artística e ser um complemento à formação integral do cidadão e do

profissional.

O projeto atende alunos no horário intermediário. Na prática dos ensaios e

das aulas que são ministradas em três encontros semanais, a música conduz os

alunos ao exercício do trabalho em equipe, à disciplina consciente, à superação de

desafios, à persistência, ao planejamento e ao desenvolvimento das múltiplas

inteligências.

Utilizando a linguagem da fanfarra, não apenas como um mecanismo de

manifestação cívica, o projeto visa ser ainda um instrumento de integração cultural e

social.

7.5 CELEM

A oferta do CELEM – Língua Espanhola, Língua Francesa e Língua Inglesa

neste Estabelecimento de Ensino, atende o disposto na Resolução nº 3904/2008 –

SEED e a Instrução Normativa nº 019/2008 - SUED/SEED, que regulamenta o

funcionamento de cursos de Línguas Estrangeiras Modernas.

A oferta de ensino extracurricular, plurilinguista e gratuita do Curso Básico

de Espanhol, do Curso Básico de Língua Francesa e do Curso Básico de Língua

Inglesa é destinada aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, matriculados

no Ensino Fundamental (anos finais) e no Ensino Médio.

Esta oferta é estendida aos professores e funcionários que estejam no

efetivo exercício de suas funções em estabelecimentos de ensino na Rede Pública

Estadual de Educação Básica, SEED e NRE, num total de até 10% das vagas sobre

o número máximo de alunos por turma.

A comunidade poderá usufruir dos cursos, num total de até 30% das vagas

sobre o número máximo de alunos por turma, desde que comprovada a conclusão

dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

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8 PRINCÍPIOS LEGAIS E

DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

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8.1 Objetivos

A ação pedagógica desenvolvida na escola tem como objetivo a formação

integral dos jovens, crianças e adolescentes que constituem sua comunidade

escolar. Assim, a educação é ofertada com vistas à formação de cidadãos críticos,

conscientes e sujeito de direitos e deveres, conforme preconiza a Constituição

Federal de 1988 e fortalece o Estatuto da Criança e do.

A educação realizada na escola abrange os processos formativos que se

desenvolvem na vida familiar, na convivência humana e no trabalho, bem como nas

manifestações culturais.

Os preceitos constitucionais são resguardados aos cidadãos, segundo o

artigo 206, que apresenta os seguintes princípios:

I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade para aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e

o saber;

III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas e coexistência e

instituições públicas e privadas de ensino;

IV – gratuidade de ensino em estabelecimentos oficiais;

V – valorização dos profissionais do ensino;

VI – gestão democrática do ensino público;

VII – garantia de padrão de qualidade.

O Colégio Hugo Simas tem como meta a formação do cidadão e o

atendimento à comunidade escolar, assegurando o direito à gratuidade de ensino,

as condições de igualdade de acesso e permanência, o respeito ao pluralismo de

ideias, a liberdade de ensino, a pesquisa e divulgação das ideias, a valorização dos

profissionais da educação, a gestão democrática e o padrão de qualidade de ensino,

previstos na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDBEN 9394/96).

Enquanto instituição de ensino público, preconiza como dever do Estado a

garantia da educação básica obrigatória e gratuita, organizada de forma intencional

e sistemática, tendo como mantenedor o Estado do Paraná, nos seus

representantes apresentados na forma da lei.

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Ainda em atendimento a LDB 9394/96, visa a valorização das experiências

dos alunos fora da escola, ou seja, extraescolar e a vinculação da educação

ofertada nesse ambiente escolar como trabalho, e as práticas sociais.

A ação coletiva e refletida realizada na escola, tem como filosofia conduzir o

educando à inserção no mundo do trabalho e na vida pública, possibilitando-lhe

condições para o desenvolvimento pleno da cidadania e a formação do ser humano.

Assim, tem como propósito:

Preparar o aluno para agir com autonomia, solidariedade e

responsabilidade, desenvolvendo a autoestima e conduzindo à construção

de um projeto de vida que considere o bem-estar pessoal e da comunidade.

Desenvolver a capacidade do aluno em se comunicar, interagir, participar

e decidir em grupo, cooperando, respeitando o outro, compreendendo a

interdependência entre os seres humanos e a necessidade de partilhar em

projetos coletivos.

Preparar o aluno para o ingresso no mundo do trabalho tendo como foco

a formação pessoal, o desenvolvimento das aptidões, o comportamento

social, o trabalho em equipe, a capacidade de decidir, tomar iniciativa,

partilhar decisões e atuar em grupo.

Formar o aluno para o domínio da leitura, da escritura, da expressão oral,

do cálculo e da solução de problemas; para o despertar da curiosidade

intelectual, do senso crítico, da compreensão do real e da capacidade de

discernir e formar as bases que permitirão ao indivíduo continuar

aprendendo ao longo de toda a vida.

8.2 Filosofia do Colégio

A filosofia do Colégio Estadual Hugo Simas é expressa em sua proposta

pedagógica e no seu currículo. A proposta curricular elaborada conforme a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (L.D.B. nº 9394/96) para os anos iniciais e

finais do ensino fundamental, ensino médio e as Diretrizes para Educação no Estado

do Paraná, embutem mudanças na estrutura e funcionamento da Escola. Esta

necessita preparar as crianças e jovens para a vida, formando cidadãos capazes de

atuar com competência e dignidade na sociedade, de forma democrática. Deve

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buscar um conjunto de práticas planejadas com o intuito de contribuir para a

apropriação do conteúdo, pelos alunos de maneira crítica e construtiva,

possibilitando que sejam capazes de interferir na realidade a fim de transformá-la.

8.3 Metodologia

A metodologia proposta tem sua base na concepção crítica de educação.

Tem como respaldo os pressupostos defendidos por educadores da atualidade que

compreendem a educação como transformadora. Os conteúdos ganham vida,

tornando-se dinâmicos. São trabalhados contemplando a realidade do aluno e a

possibilidade de uso no contexto social. O conteúdo e a metodologia são

compreendidos como elementos, nos quais a coerência deve ser mantida.

O conhecimento é o ponto de partida, nas diversas áreas. A estratégia de

ensino possibilita a apreensão do conhecimento e é realizada em conformidade com

as especificidades de cada área do conhecimento.

A escola atende às Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, que

adotam o currículo centrado em uma proposta por disciplina de ensino. Segundo as

diretrizes, o conhecimento produzido e seus determinantes políticos, econômicos,

sociais e ideológicos, quando relacionados à história das disciplinas escolares e às

teorias da aprendizagem, oferecem ao professor a possibilidade de fundamentação

para discussões curriculares mais aprofundadas e alteração de sua prática

pedagógica, conduzindo à organização do trabalho pedagógico a partir dos

conteúdos estruturante de cada disciplina.

O professor é reconhecido como um conhecedor do conteúdo, mas, é

também um mediador entre o conhecimento e o aluno. Respeita e valoriza o ser

humano e busca humanizar as relações desenvolvidas no contexto escolar. É ainda

um conhecedor das atividades pedagógicas. Envolvem-se em cursos, encontros e

outras atividades que visam a fundamentar a ação pedagógica.

A equipe pedagógica acompanha e assessora o professor nas atividades

pedagógicas, amparando-o na gestão da sala de aula e no processo de avaliação.

De posse do conhecimento e com o suporte necessário, o professor propicia

diferentes formas de interação da criança e do jovem com o conhecimento. Os

procedimentos metodológicos são variados e as estratégias inovadoras.

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As aulas ultrapassam o acompanhamento do livro didático e envolvem o

aluno em pesquisas na internet, em livros e revista e jornais, de campo com os pais

e comunidade; trabalhos em grupo na sala e extraclasse; experimentos; atividades

variadas em laboratórios; excursões; visitas técnicas; uso de viso e televisão;

apresentações e outros.

Sempre buscando novos caminhos e a melhoria da qualidade de ensino, os

professores têm desenvolvido, dentre outras, as seguintes atividades em seu dia-a-

dia:

dinâmicas de grupo, valorizando a relação humana e buscando resgatar

autoestima;

atividades individuais, envolvendo pesquisas bibliográficas em livros e Internet e

outras fontes;

dinamização na utilização de recursos como vídeo, jornal, revistas, aparelhos de

som e outros;

atividades em grupo com monitoria;

atividades fora da sala com pesquisa de campo, visitas, palestras e participação

em eventos promovidos por outras instituições, porém em conformidade com a

formação do aluno;

atividades na quadra e fora da escola, envolvendo o esporte, competições e

jogos em geral;

excursões a cinemas, exposição, fábricas, entidades e outros locais, em

conformidade com os objetivos e conteúdos trabalhados nas diversas áreas do

conhecimento;

projetos interdisciplinares dentro do período ou séries, bem como entre períodos

e outras escolas;

aulas práticas no laboratório de Informática, laboratório de Biologia, Química e

Física;

participação em projetos e programas da comunidade.

O esporte também é contemplado não somente nas aulas de educação

física, mas envolve outras atividades e outras áreas do conhecimento em uma

proposta interdisciplinar.

Como organização, é realizado um planejamento em conjunto, sendo

socializados por todos os professores.

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A equipe pedagógica e a direção inserem-se nas atividades, proporcionando

condições para realização das atividades diferenciadas.

8.4 Concepções

8.4.1 Homem

O homem é um ser concreto, situado no tempo e no espaço. Está inserido

em um contexto histórico, ou seja, sócio-econômico-cultural-político. Dessa forma,

torna-se sujeito da educação, uma vez que a mesma deve promover o próprio

indivíduo e não propor forma de ajustá-lo à sociedade existente.

O homem da sociedade atual necessita envolver-se em seu contexto,

visando a transformar sociedade, tomando por base as necessidades do grupo.

Somente um homem consciente, pode transformar o mundo que o cerca.

Nesse cenário, a escola desenvolve papel importante na formação do

homem para atuar no seu universo, visto que a sociedade hoje, exige um cidadão

crítico, participativo, consciente de seu papel e com autonomia para decidir suas

próprias escolhas.

8.4.2 Sociedade

Vivemos hoje em uma sociedade informatizada e globalizada, na qual as

informações são transmitidas rapidamente. O avanço tecnológico, produzido pelo

uso de computadores nas empresas, bancos, mercados, cinemas, telecomunicações

e em todos os campos da sociedade, têm modificado a forma de agir e pensar do

ser humano, fazendo brotar uma nova sociedade, a que chamamos de sociedade do

conhecimento. Esta requer novas competências, exigindo um indivíduo atuante,

pensante, pesquisador e com autonomia intelectual.

Nessa sociedade, não cabe mais o homem alienado, dono de uma

consciência ingênua, que não se compromete com o seu mundo real e possui um

pensamento que reflete o pensamento e expressões de uma classe dominante. A

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sociedade atual exige cidadãos que promovam dinamismo, removendo o caráter

estático da sociedade. As transformações são lentas. Ocorrem por meio do exercício

da democracia. Esta se inicia em ambientes educacionais, como a escola.

A democracia autêntica pressupõe que os indivíduos sejam coparticipantes

do poder, em forma de cogestão. Dessa forma, compete à escola, na condição de

instituição responsável pela formação do indivíduo, formar cidadãos para atuar e

transformar a sociedade, exercendo seu papel social dentro do grupo.

Não há receitas ou modelos a serem seguidos pela escola que tenha como

anseio enveredar na formação de cidadãos críticos e participativos. Mas, com

certeza, é preciso valorizar a formação humana em detrimento da formação técnica.

8.4.3 Escola

A escola, enquanto instituição educativa não pode permanecer alheia as

condicionantes sociais que a envolve, considerando promove a socialização do

indivíduo.

Ensinar implica em investir em um processo de conscientização, sendo

necessário construir um currículo que possibilite esse processo.

A escola necessita propiciar ao aluno um currículo escolar que contemple

conteúdos vivos, dinâmicos, indissociáveis da realidade. A escola é parte integrante

da sociedade, sendo influenciada por ela, ao mesmo tempo em que a influência.

O trabalho na escola deve ser pautado na elaboração de projetos que

possibilitem o estreitamento da relação escola-comunidade, envolvendo alunos, pais

professores, funcionários e comunidade em geral. Deve, ainda, investir em novas

formas de avaliar, bem como em propostas metodológicas inovadoras, visando a

proporcionar a aprendizagem significativa do aluno.

Assim, a escola torna-se intencional, sistemática e organizada para atender

a criança, o adolescente e o jovem de forma diferenciada da família e de outras

instituições. Cabe à escola a função de ensinar, visto que é instituição social criada

com esse fim.

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8.4.4 Educação

A educação na sociedade atual necessita ir além de uma postura de

redenção ou reprodução da sociedade. Necessita atuar como mediação de um

projeto social que busca transformar a sociedade.

Impregnada de determinantes sociais, políticos e culturais, a educação

possui um papel ativo na sociedade. Assim, precisa ser desenvolvida de forma

crítica, no sentido de formar cidadão críticos que pensem, que criem, que produzam

em função das necessidades do grupo e que busquem o conhecimento.

Assim, não há neutralidade na educação, visto que a mesma implica em

escolha. Escolher um caminho é um ato político imerso em um contexto sócio-

cultural. Precisa-se colocar a educação a serviço da democratização da sociedade.

Somente um ensino democrático pode conduzir à democratização social.

8.4.5 Cultura

O termo “cultura” tem sido ampliado desde a antiguidade até nossos dias.

Segundo Holanda (2000), “cultura é o conjunto complexos dos códigos e padrões

que regulam a ação humana individual e coletiva, tal como se desenvolvem em uma

sociedade ou grupo específico, e que se manifestam em praticamente todos os

aspectos da vida: modos de sobrevivência, normas de comportamento, crenças,

instituições, valores espirituais, criações materiais etc.”. A cultura envolve as

características humanas que são aprendidas no convívio em sociedade, sendo

importante para sua preservação e desenvolvimento, a comunicação e a cooperação

que ocorrem entre os indivíduos. Regula também, a ação humana do indivíduo e do

coletivo, pois compreende um conjunto de códigos e padrões que estabelecem e

delimitam limites.

Dessa forma a cultura está presente no cotidiano das pessoas, bem como

nos valores e normas partilhados socialmente. As instituições sociais, tais como a

família, a escola, a igreja e outras, enfatizam o caráter socializador da cultura. A

cultura não é nata, mas aprendida no convívio social. Compete a escola participar do

processo de socialização da cultura.

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A escola, enquanto instituição do saber, participa na produção e difusão da

cultura e também repassa a cultura popular. Cabe a escola, assumir seu papel

enquanto instituição nesse processo. Dessa forma, não podemos nos omitir frente

ao papel socializador que a escola possui, assumindo o compromisso de difundir a

cultura erudita, respeitando e valorizando a cultura popular como expressão do

nosso povo, na certeza de atender à diversidade cultural que nos envolve.

8.4.6 Conhecimento

A sociedade atual também é conhecida como a sociedade do

conhecimento, pois as informações são produzidas e difundidas rapidamente. A

velocidade com que as informações são veiculadas impulsiona a construção e re-

construção do conhecimento, compreendendo-o como algo que não é pronto ou

acabado, mas construído diariamente nas relações sociais e com a natureza.

O conhecimento até então entendido como verdade absoluta, cede lugar à

construção sedimentada no contexto histórico-político-social-cultural.

Compreendendo que o conhecimento precisa ser construído e não

repassado, cabe à escola, a reorganização do seu papel, no sentido de proporcionar

ao indivíduo essa reconstrução. Para isso, a postura tradicional e reprodutora,

precisa ser substituída por uma postura crítica de ensino, na qual o aluno participa

ativamente, pensa, cria e constrói seu próprio conhecimento.

8.4.7 Infância

Nos dicionários de Língua Portuguesa, infância é definida como “período de

crescimento humano que abrange desde o nascimento até a puberdade”. Já o

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), considera a infância, como o período

que vai do nascimento aos doze anos.

No entanto, a concepção de infância, vai além da simples definição. O

conceito que cada sociedade tem de infância é produto de sua evolução histórica, ou

seja, os significados e as valorizações não ocorrem de forma igual em todas as

sociedades, mas são construídas e modificadas de acordo com a organização de

cada sociedade.

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No Brasil, o conceito de infância começou a sofrer alterações no início do

século XX, quando começou ser aceita a ideia que a criança possui necessidades

próprias que precisam ser levadas em consideração.

É, a partir da segunda metade desse século que a concepção de criança

assume novos contornos, impulsionada por vários fatores que intensificaram os

estudos na área, tais como, as mudanças no papel da mulher na sociedade, a

ampliação do número de mulheres que participam no mercado de trabalho, o

crescimento das cidades e a concentração da população nos grandes centros, as

transformações ocorridas na estrutura familiar e outros. O conceito de infância

modifica-se, passando a criança a ser vista como um ser ativo e participativo,

reconhecendo-a como cidadã.

Nesse contexto, passa a ser necessário reconhecer o caráter educacional da

educação infantil. Esse reconhecimento já foi contemplado com a implantação da Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB n 9394/96 que estabeleceu a

estabeleceu como primeira etapa da educação básica e assegurou que essa

educação fosse realizada com base no critério de faixa etária, ou seja, em creches

até os três anos e em pré-escolas dos quatro aos seis anos.

Partindo dessas premissas, a escola de ensino fundamental necessita

promover formas de articulação da criança que advém da educação infantil, bem

como promover formas de articulação na passagem do quinto para o sexto anos do

ensino fundamental de nove anos.

O conhecimento necessário ao educador infantil perpassa pela competência

pedagógica que inclui gestão, planejamento, avaliação, conteúdos, organização dos

espaços e situações de aprendizagens.

8.4.8 Adolescência

Adolescência deriva de “Adolecere”, uma palavra latina que significa crescer,

desenvolver-se, tornar-se jovem” (BECKER, 1994, p. 8). Dessa forma, atualmente a

adolescência é considerada uma fase de transição entre a infância e a idade adulta,

na qual o adolescente não é considerado não é considerado nem adulto e nem

criança. Ocorre por volta, dos 12 anos até a segunda década de vida. O Estatuto da

Criança e do Adolescente, considera, em seu art. 12, a adolescência a fase

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compreendida entre doze e dezoito anos de idade. É caracterizada por mudanças

nos aspectos biológicos, psicológicos, sociais e culturais e marcam os campos

intelectual e afetivo.

As mudanças estendem-se ao desenvolvimento social e pessoal, pelo qual o

adolescente vai descobrindo a si mesmo e aos outros, construindo sua

personalidade e os seus projetos de vida pessoal. Nessa fase, o adolescente

vivencia conquistas como a incursão de um novo papel, que modifica sua posição

frente ao mundo e que também o influencia em outros planos da vida dele. Nessa

fase, as glândulas produzem importantes hormônios que convergem para O

amadurecimento sexual e promovem a capacidade de reprodução.

A adolescência é um período de inquestionável importância para as pessoas

e para a escola, em especial, pelas modificações ocorridas no caráter social. Há um

aumento da importância do grupo de amigos. Os adolescentes temendo não serem

aceitos e valorizados pelos amigos, procuram agir de acordo com o que faz a

maioria, a fim processo de identificação com o grupo e seus componentes. Assim,

acentua-se a tendência à imitação e identificação. O grupo influencia a forma de se

vestir, de falar, de agir, até mesmo os gostos.

Do ponto de vista psicológico, adquirem uma nova e superior forma de

pensamento. Concebem os acontecimentos ao seu redor, de forma diferenciada de

como faziam até então. O pensamento passa a ser caracterizado por uma maior

autonomia e precisão de seu raciocínio, caracterizando o pelo surgimento e

desenvolvimento das operações formais, descrito por Piaget.

8.4.9 Cidadão/Cidadania

O termo cidadania tem muitas conotações. Preliminarmente poderíamos

entender que ser cidadão é ter assegurado o direito à participação social de modo

consciente – o que, por sua vez, só é possível quando o ser humano tem garantido o

direito ao trabalho. Em outras palavras, a cidadania aqui definida não possui o

mesmo sentido que lhe é atribuído pela concepção liberal, na qual a noção vincula-

se à criação dos meios que assegurem ao indivíduo o direito à propriedade. Pelo

contrário, admitimos que o exercício da cidadania ocorre quando os indivíduos têm

acesso às riquezas sociais que, através do trabalho, ajudam a construir. Isso não

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significa por outro lado, entender a cidadania como direito a uma profissionalização

na escola secundária, nem mesmo como preparo ao vestibular.

Bem diferente disso, o direito ao trabalho deve ser entendido como

possibilidade de o indivíduo compreender as relações sociais que organizam essa

atividade em nossa sociedade brasileira contemporânea. De tal modo que essa

compreensão contribua nas formulações que esse indivíduo elabora para participar

das riquezas sociais. (MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1993).

Para que possamos ser educadores afinados com o nosso tempo, temos

que tomar parte no processo pedagógico, sendo um dos agentes decisivos na sua

autoria. É sempre bom lembrar que “as exigências das relações entre cidadania e

democracia não se situam apenas no plano dos princípios abstratos, mas ao

contrário, implicam práticas e situações bem concretas, pois essas é que tecem a

vida real das pessoas”. (SEVERINO, 1994).

8.4.10 Currículo

O currículo é um campo polêmico, permeado de ideologia, cultura e relações

de poder. Refere-se a uma realidade histórica, cultural e socialmente determinada,

refletidos em procedimentos didáticos administrativos que condicionam sua prática e

teorização. Sua elaboração é um processo complexo que envolve fatores lógicos,

epistemológicos, intelectuais e determinantes sociais, como o poder, interesses,

conflitos simbólicos e culturais, propósitos de dominação dirigidos por fatores ligados

à classe, raça, etnia e gênero.

Porém, como toda atividade pedagógica, o currículo se fundamenta em

pressupostos de natureza filosófica, tornando evidente a visão de mundo dos

envolvidos, visto que, como afirma Sacristán (1999, p. 61) “é a ligação entre a

cultura e a sociedade exterior à escola e à educação”. O currículo evidencia o

pensar e a ideologia da sociedade a qual a escola está inserida, sendo estes,

refletidos no ambiente escolar. Assim, o currículo é desenvolvido na escola em de

três níveis: formal, real e oculto.

O currículo formal refere-se ao currículo estabelecido pelos sistemas de

ensino e é expresso em diretrizes curriculares, objetivos e conteúdos das áreas. O

currículo real é o que se materializa dentro da escola, ou seja, o que acontece no

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cotidiano. O currículo oculto refere-se ao que não aparece no planejamento, mas é

aprendido diariamente em meio às práticas, atitudes, comportamentos, gestos

percepções que vigoram no meio social e escolar.

Estes três níveis têm coexistido na escola durante toda sua história, embora

o conceito de currículo tenha evoluído através dos tempos, passando de uma

postura tradicional, com caráter técnico-prescritiva, a uma postura crítica e

libertadora.

Num processo de evolução, o currículo tem convivido com várias

abordagens, dentre as quais podemos citar o acadêmico, o humanístico, o

tecnológico e o reconstrucionista social.

O currículo tem o conhecimento como núcleo de educação. Valoriza a

transmissão de conhecimentos cabendo à escola desenvolver o raciocínio dos

alunos para uso das ideias e processos mais proveitosos ao seu progresso.

O currículo valoriza o indivíduo como ser dotado de uma identidade pessoal

que precisa ser descoberta, construída e ensinada, cabendo à educação, por meio

do currículo, propiciar experiências que desenvolvam a consciência para a libertação

e a auto realização.

No currículo tecnológico, a educação consiste na transmissão,

comportamentos éticos, práticas sociais e habilidades que conduzam ao controle

social. O professor é detentor do saber, cabendo a ele planejar, programar e

controlar o processo educativo. O aluno é um ser passivo a quem resta absorver a

eficiência técnica e alcançar os objetivos que lhe foram propostos.

O currículo reconstrucionista social concebe homem e mundo de forma

interativa. O homem, por meio da reflexão, adquire consciência crítica para assumir-

se e ser sujeito do seu próprio destino. Compete à educação o papel de agente

social, com função de promover mudança, com vistas à transformação social. O

processo de ensino e aprendizagem deve constituir-se em uma prática social que

conduza à emancipação.

Assim compreendido, o currículo não fornece receitas prontas. O aluno

participa ativamente do processo de ensino e aprendizagem. O modo de ensino é

visto como dialógico e prático, requerendo um professor reflexivo que instiga e

fertiliza as ideias. Volta-se à prática, à reconstrução do conhecimento. Compreende

o homem pós-moderno como resultante das múltiplas culturas, ou seja, multicultural.

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O currículo desenvolvido na escola busca contemplar os três níveis: legal,

real e oculto.

A proposta curricular é realizada em atendimento à LDB 9394/96, e às

diretrizes apresentadas nas Diretrizes Curriculares Estaduais e no Currículo Básico

do Estado do Paraná. Busca contemplar a realidade do aluno, sendo constituído de

conteúdos científicos, técnicos e gerais, necessários à formação do ser humano e do

cidadão, desenvolvidos de forma crítica e ativa, trabalhados em ações

metodológicas que envolvam o aluno em procedimentos de trabalhos, pesquisa,

atividades extraclasse e outras que se adequem à realidade.

Juntamente com os aspectos legais e reais, são trabalhados valores,

hábitos, atitudes e outros aspectos que envolvam a formação do conhecimento e

humana.

Com vistas a consolidar à filosofia da escola como única, os professores,

juntamente com a equipe pedagógica, conversam, discutem trocam ideias e

experiências. Envolvem-se em projetos e atividades conjuntas, no sentido de ofertar

um ensino que perpasse pelo trânsito dos saberes, realizando a

transdisciplinaridade que tem projetos como elo integrador do currículo.

Da mesma forma, a metodologia e a avaliação são discutidas e pensadas de

forma coletiva, envolvendo atividades individuais e em grupos, trabalhos entre

séries, turmas e turnos.

O planejamento anual é realizado no início do período letivo, propondo a

integração entre as áreas. Porém, a flexibilidade prevalece, visando a possibilitar a

adaptação curricular. Os professores realizam o plano de ação docente, efetuando o

planejamento anual.

A matriz curricular contempla a base nacional comum e a parte diversificada,

conforme as orientações da legislação.

8.4.11 Ensino e Aprendizagem

O fim político da ação educativa é o acesso e permanência do aluno na

escola. Porém, isso não basta ao processo de democratização social. É preciso

propor um currículo que garanta aprendizagem satisfatória e significativa dos

conteúdos científicos e culturais.

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A criança tem hoje um acesso facilitado aos meios de comunicação e de

informação, bem como aos recursos tecnológicos. O aluno quando chega à escola,

já tem uma leitura de mundo a sua volta. A escola, para esse aluno, representa uma

forma de ampliar seus conhecimentos, agregando-lhe novas aprendizagens.

A escola não pode permanecer alheia à leitura do aluno. A sociedade solicita

que a escola possibilite que a criança desenvolva uma aprendizagem que amplie

seus conhecimentos e lhe fundamente para a vida pública e para o mundo do

trabalho. Nesse contexto, não há lugar para um modelo de escola reprodutora, na

qual a aprendizagem ocorra de maneira mecânica e passiva. É preciso inserir a

criança no curso de sua aprendizagem de forma ativa. É preciso um ensino ativo, no

qual o aluno participe, busque, pesquise, deseje aprender e aprenda a aprender.

A aprendizagem ativa é construída na interação do educando com os

conteúdos socioculturais. Um ensino que proporcione uma aprendizagem

significativa necessita envolver ao aluno em ações, nas quais ele participa

ativamente, construindo seu conhecimento e compreendendo a realidade.

O aluno aprende nas relações que desenvolve com o conhecimento. O

professor auxilia o aluno a aprender, mas não transfere a aprendizagem a ele. O que

faz, é posicionar-se ante a criança, buscando modificar as condições de sua

aprendizagem, é propiciar situações para que esta ocorra, é ajudar no

desenvolvimento desse processo.

8.4.12 Avaliação

A avaliação da aprendizagem constitui um dos pilares do processo de ensino

e aprendizagem, considerando que possibilita o acompanhamento do aluno e do

processo educacional como um todo.

No final do século XX, houve uma intensificação dos estudos na área da

avaliação, propiciando avanços que culminaram na implantação e implementação de

propostas de avaliação em larga escala. Houve ainda, um aumento de eventos,

como congressos, encontros, seminários e curso nos quais tem sido discutido

incessantemente a avaliação da aprendizagem do aluno.

Este cenário trouxe repercussões na escola, influenciando mais o discurso

que a prática do professor.

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Na busca pela construção do conhecimento, a avaliação vem sendo

discutida e modificada no ambiente escolar, rumando para uma avaliação mais justa

e igualitária, voltada a um ensino mais democrático, atendendo os princípios da

LDBEN 9394/96.

Na escola a avaliação é concebida como investigação da prática

pedagógica, sendo compreendida em uma dimensão formadora. Os dados

coletados pelos instrumentos de avaliação têm como fim subsidiar reflexões sobre o

processo de ensino e aprendizagem, promovendo o acompanhamento do processo

e o redirecionamento da prática pedagógica. A avaliação é compreendida como um

projeto intencional que necessita ser contemplado no planejamento, com vistas a

propiciar a reflexão e tomada de decisões acerca do processo de ensino e

aprendizagem.

8.5 Articulação entre anos iniciais e segundo segmento do Ensino

Fundamental

No colégio, o aluno de sexto ano é egresso, em sua maioria, de

escolas municipais, oriundos de diversas regiões da cidade. Faz-se necessário

promover a integração da criança na escola e nos anos finais do ensino

fundamental, promovendo o acolhimento e a inserção do aluno no processo de

ensino e aprendizagem.

A passagem dos anos iniciais para o sexto ano do ensino fundamental,

ocorre quando o aluno ainda é criança. Porém, é marcada por mudanças na

condução do ensino. Nos anos iniciais, o aluno é assistido por um professor. No

sexto ano, o aluno deixa de ser assistido por um professor que o atende em nas

diversas disciplinas e passa a ser atendido por um professor por disciplina.

Para articular os anos iniciais e anos finais do ensino fundamental, bem

como atender o aluno em suas necessidades, o colégio busca desenvolver ações de

integração desse aluno nas salas de aula e no colégio como um todo. Assim, a

articulação ocorre por meio de ações específicas realizadas pela escola e pela

comunidade escolar no geral.

No colégio, direção, equipe pedagógica, professores, funcionários se

organizam e se unem para incluir o aluno nas atividades diárias da escola.

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Nas primeiras semanas de aula é realizada a avaliação diagnóstica em

todas as turmas. A partir dos dados levantados na avaliação, equipe pedagógica,

direção e professores se reúnem-se a fim de replanejar o plano proposto

inicialmente, de apontar ações e construir caminhos para suprir as necessidades e

superar as defasagens.

Em sala de aula, os professores procuram realizar atividades em grupo onde

os alunos ficam sob sua orientação, além de fazer o acompanhamento

individualizado dos mesmos.

O colégio oferta ainda a Sala de Apoio à Aprendizagem para alunos do sexto

e nono anos do Ensino Fundamental, em contraturno, nas disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática. O programa é destinado aos alunos que apresentam

dificuldades ou baixo rendimento escolar. Esse levantamento é realizado durante o

aluno letivo pelos professores e por meio dos resultados avaliação diagnóstica.

Considerando a importância da participação da família no processo de

ensino e aprendizagem, as ações são estendidas aos pais, com a realização de

reuniões, a fim de discutir a situação escolar dos filhos, expor as necessidades,

dificuldades, propor ações e alternativas para melhorias. Essas reuniões tem o

propósito de firmar compromisso entre a escola e os pais, tendo em vista o

acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem do aluno.

8.6 Articulação entre Ensino Fundamental e Ensino Médio

A passagem do aluno do Ensino Fundamental para o Ensino Médio ocorre

no período que coincide com o fim da infância e início da adolescência. Nesse

sentido, faz-se necessário a organização da escola para atender esse adolescente.

Buscando articular o Ensino Fundamental e Médio, são traçadas ações pela

comunidade escolar a serem desenvolvidas por toda comunidade escolar.

Nas situações de ensino e aprendizagem, as ações centram-se mais nas

atividades realizadas pelos professores e equipe pedagógica.

Com esse segmento, são realizadas reuniões com o grupo e com os pais e

alunos. É aplicada avaliação diagnóstica no início do ano letivo. Os resultados são

discutidos. São apresentados procedimentos para recuperar o aluno e superar as

defasagens, minimizando o impacto da divisão entre o ensino fundamental e médio.

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74

A equipe pedagógica realiza acompanhamento individualizado ao aluno e

assistência ao estudo e aprendizagem, envolvendo os pais e professores, a partir da

indicação dos professores, sobre o rendimento escolar ou adaptação do aluno aos

estudos no Ensino Médio.

Considerando que as ações devem ser preventivas e não devem ocorrer

somente no Ensino Médio, o colégio oferta Sala de Apoio à Aprendizagem para

alunos que apresentam dificuldades ou baixo rendimento escolar no nono ano do

Ensino Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. O

levantamento para encaminhamento dos alunos é realizado durante o ano letivo,

pelos professores e por meio dos resultados da avaliação diagnóstica.

8.7 Educação Inclusiva

"A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos, sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, devem satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social."

(SANCHEZ, 2005)

A inclusão educacional apoia-se em princípios que visam à aceitação das

diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa, à

aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da diversidade

humana.

Dessa forma, o papel da escola consiste em favorecer que cada um, de

forma livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de direito que exige

para si. Neste âmbito, a prática da inclusão social baseia-se em princípios como:

consideração das diferenças individuais, valorização de cada pessoa, convivência

dentro da diversidade humana e aprendizagem por meio da cooperação.

Tendo em vista o exposto acima, consideramos também aqueles que são

excluídos socialmente e não somente alunos com deficiências. Sendo assim, a

educação inclusiva abrange também alunos acometidos de alguma doença ou

impossibilidade, alunos oriundos de populações nômades e etnias, além dos alunos

em situação de risco, entre outros.

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75

Um dos princípios norteadores das ações da SEED é a perspectiva da

inclusão de todos os alunos. As diretrizes curriculares, após debates realizados por

profissionais da educação, apresentam uma linha condutora da universalização ao

acesso à escola pública e gratuita para todos.

A inclusão na escola pressupõe ainda, um compromisso técnico e político

dos governantes, dos pais, familiares, professores, profissionais, todos os membros

da sociedade. O processo requer planejamento e mudanças sistêmicas político-

administrativas na gestão educacional, que envolvem desde a alocação de recursos

governamentais até a flexibilização de currículos.

Na educação, incluir significa transformar o sistema educacional, de forma

a organizar os recursos necessários para alcançar os objetivos e as metas para uma

educação de qualidade que se estenda a todos os cidadãos, atendendo suas

necessidades.

Assim compreendida, a inclusão é tratada no Colégio como um processo

que se efetiva pela:

Presença do aluno na escola enquanto sujeito como direito de estar na

escola junto aos demais colegas de sua faixa etária e na sua comunidade;

Participação, o relacionamento livre de preconceito e discriminação, em

ambiente acessível para que realmente todos participem das atividades escolares,

com um currículo aberto e flexível e a construção de conhecimentos, assegurando

ao aluno estar na escola regular, participando, aprendendo e se desenvolvendo.

Para isso, adota um conjunto de princípios, como a valorização da

diversidade como elemento enriquecedor do desenvolvimento pessoal e social, o

desenvolvimento de currículos amplos que possibilitem a aprendizagem e

participação de todos o respeito às diferentes formas de aprender, o atendimento às

necessidades educacionais dos alunos, a acessibilidade física e nas comunicações

e o trabalho colaborativo na escola.

8.7.1 Educação Especial

A inclusão visa a atender a Constituição Federal de 1988, que em seu artigo

208, parágrafo III, preconiza que é dever do Estado garantir o atendimento

Page 77: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

76

especializado aos portadores de deficiência física, bem como a LDBEN 9394/96, em

seu capítulo V.

No entanto, o processo de inclusão no Colégio visa a respeitar o direito

humano de igualdade, proporcionando as condições necessárias para que todos os

indivíduos tenham a acesso à escola e que todos, por meio dos encaminhamentos

metodológicos necessários e adequados, possam ter condições iguais de

desenvolvimento.

Conforme estabelece a LDBEN 9394/94, o atendimento educacional é feito

em classes regulares de ensino, bem como em salas com que atendam as

condições específicas do aluno, tais como salas de atendimento ao deficiente visual

e sala de atendimento ao deficiente auditivo. Ainda, em atendimento à referida lei, o

Colégio dispõe de serviço de apoio especializado a esses alunos, participando de

projetos promovidos pela comunidade e pelo Estado e, contando com professores

especialistas na área. As atividades realizadas no colégio, buscam envolver esses

alunos, participando de uma formação mais justa e igualitária a todos.

Também é proposto no currículo, o trabalho com discussões acerca da

inclusão e da diversidade humana, como intuito de formar cidadãos capazes de

tratar com naturalidade e normalidade as questões da pluralidade cultural e da

inclusão.

A Educação Especial aponta novas modalidades de ensino, em caráter

pedagógico ligado à educação escolar e ao ensino público.

Estabelece-se, também, de forma inovadora, a ampliação de sua oferta no

sistema, contemplando desde a Educação Infantil até os mais elevados níveis de

Ensino Superior.

A partir dessa concepção, fica evidente que há muitos alunos que

apresentam problemas ou dificuldades de aprendizagem, por razões inerentes à sua

complicação física, limitações sensoriais ou déficits intelectuais. Assim, o insucesso

na escola revela que não são apenas os alunos portadores de necessidades

especiais que apresentam necessidades referentes ao processo de aprendizagem e

que devem ser beneficiados com recursos humanos, técnicos, tecnológicos ou

materiais diferenciados que promoverão a sua inclusão.

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77

Para o atendimento ao aluno com necessidades educacionais especiais, são

ofertados os serviços de apoio educacional especializado que constituem a rede de

Apoio da Educação Especial do Estado do Paraná.

São sistematizados por áreas de atendimento, fundamentos teórico-

metodológicos que nortearão a prática, nas escolas onde estiverem alunos

matriculados que apresentem deficiências, altas habilidades, superdotação e

condutas típicas (Síndromes e quadros psicológicos e neurológicos).

Os serviços e apoios especializados destinam-se ao atendimento de alunos

com necessidades educacionais especiais decorrentes:

Deficiências: mental, visual, física-neuromotora e surdez,

Condutas típicas de síndrome e quadros neurológicos, psicológicos;

Certas habilidades/ superdotação.

O Serviço de Apoio Pedagógico Especializado realiza-se no contexto da sala

de aula ou em contraturno, por meio de oferta de recursos humanos, técnicos,

tecnológicos, físicos e materiais, têm por objetivo possibilitar o acesso e a

complementação do currículo ao aluno.

Para atuação nesse serviço, o Colégio conta com professores

especializados, com habilitação em Educação Especial, considerando que essa é

uma exigência da legislação. Dentro das condições reais, disponibiliza atendimento

aos alunos em função das necessidades individuais, reconhecendo que a escola

tem como fim desenvolver as capacidades acadêmicas, cognitivas, afetivo-

emocionais e sociais, e o desenvolvimento pessoal de todos os educandos.

Porém, algumas dificuldades ainda são apontadas por professores e

funcionários na condução do processo de inclusão, tais como: a falta de formação

especializada e acompanhamento para os professores e funcionários, remetendo

somente aos formados na área e aos experientes, a função de suprir essa lacuna da

educação; necessidade de formação para atender às especificidades; necessidade

de incluir essa formação nos currículos de formação do professor e outros.

8.7.2 Diversidade Sexual

Considerando importante a necessidade de combater o preconceito e evitar

ações homofóbicas, que limita a vida com dignidade e que impõe dificuldades, o

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78

Colégio atende o disposto no Parecer nº 01/09-CP/CEE, o Parecer 04/09 do

Ministério Público do Paraná e a Instrução Conjunta 02/2010-SEED/SUED/DAE.

Dado o descompasso que acompanha o registro nos documentos escolares,

ante a identidade de gênero não correspondente ao sexo, o aluno ou a aluno travesti

ou transexual, maior de 18 anos, que fizer seu requerimento por escrito solicitando a

inclusão de seu nome social nos documentos escolares, terá esse direito garantido.

8.8 Estágio Curricular Não Obrigatório

No Colégio Estadual Hugo Simas a modalidade de Estágio Curricular não

obrigatório é ofertada para alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio.

Para que as atividades do estágio extracurricular não obrigatório ocorram,

faz-se necessário o estabelecimento de direitos e deveres dos sujeitos envolvidos:

Agente de integração (intermediário), Unidade de Ensino (escola de ensino regular),

Instituição Concedente (unidade sede do estágio) e o Estagiário ( aluno).

O estágio dos estudantes, ainda que vise a preparação para o trabalho

produtivo, vai além da formação articulada para o mercado de trabalho, constitui-se

em atividade complementar à formação acadêmica e/ou profissional realizada por

livre escolha do educando. O estágio deverá estar em consonância com os objetivos

gerais do Projeto Político Pedagógico desta instituição de Ensino e atender os

objetivos pressupostos nessa proposta curricular dos níveis de ensino, conforme

Legislação vigente.

Para que o estágio possibilite ao educando a conquista de sua emancipação

socioeconômica e política através da aquisição de conhecimentos que permitam a

atuação do educando no mundo do trabalho a formação do sujeito deve ser

contemplada pelas diferentes disciplinas em prol da aquisição pelo aluno de

subsídios teóricos historicamente construídos que possam ser integrados a prática

do Estágio e permitam a utilização do estágio para além da escola, para a formação

integral do sujeito.

A legislação referente ao Estágio Curricular dispõe na Lei Diretrizes e Bases

da Educação Nacional 9394/96:

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79

Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas para a realização

dos estágios dos alunos regularmente matriculados no ensino médio ou superior em

sua jurisdição.

O Estágio Curricular segue as orientações contidas na LDBEN 9394/96, as

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, instituída pela Resolução

CNE/CEB Nº 03 de 26 de junho de 1998 que estabelece:

Art. 4º. As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes

dessas propostas incluirão competências básicas, conteúdos e formas de tratamento

dos conteúdos, previstos pelas finalidades do Ensino Médio estabelecidas pela lei:

IV – domínio dos princípios e fundamentos científico-tecnológicos que

presidem a produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em

seus produtos com em seus processos, de modo a ser capaz relacionar a

teria com a prática e o desenvolvimento da flexibilidade para novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.

E culmina em 2008, com a Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, que

dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação

das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 10 de maio de

1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis no 6.494, de 7

de setembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82

da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 60 da Medida Provisória no

2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.

A Lei 11.788 dispõe:

Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de

educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de

educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação

especial e dos anos finais de Ensino Fundamental, na modalidade

profissional da educação de jovens e adultos.

§ 1º O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o

itinerário formativo do educando.

§ 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade

profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento

do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

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80

Art. 2º O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme

determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de

ensino e do projeto pedagógico do curso.

§ 1º Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja

carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.

§ 2º Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,

acrescida à carga horária regular e obrigatória.

Como descrito acima, o Estágio Curricular não obrigatório ofertado pelo

Colégio Estadual Hugo Simas, tem sua base legal na LDBEN nº 9394/96, na

DCNEM de 1998 e na Lei 11.788 de 25 de Setembro de 2008, além de estar

regulamentado pelo PPP e Regimento Interno da Instituição.

Quanto a Unidade de Ensino faz necessário o cumprimento dos seguintes

itens:

I – Acompanhar as práticas de estágios desenvolvidos pelo aluno, de forma

não-presencial através de relatórios emitidos semestralmente pela Unidade

Concedente;

II – Informar aos professores das turmas que tiveram alunos que realizam

estágios não-obrigatórios para que os professores possam contribuir com a

relação teoria-prática;

III – Observar e registrar junto com o aluno a relevância do estágio para a

sua formação para o mundo de trabalho.

Quanto a Unidade Concedente/ Agente de Integração se faz

necessário o cumprimento dos seguintes itens:

I – Firmar termo de compromisso (três vias);

II – Plano de estágio constando às atividades desenvolvidas pelo estagiário;

III – Vinculação das atividades com o campo de formação acadêmico/

profissional;

IV – Vinculação a uma situação real de trabalho;

V – Adoção de horário de Estágio que não coincida com o horário de aulas;

VI – O aluno não pode ter vínculo empregatício com a instituição que

pretende estabelecer o vínculo com estagiário;

VII – O estágio não pode exceder a (dois) anos;

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81

VIII – Estabelecer termo de compromisso entre as instancias envolvidas e

zelar pó seu cumprimento;

IX – Emitir relatório semestral das atividades de desempenho do estagiário e

enviar à unidade de ensino.

Quanto ao papel do aluno estagiário se faz necessário o cumprimento dos

seguintes itens:

I - Cumprir as normas estabelecidas no termo de compromisso firmado com

a unidade concedente;

II - Estabelecer horário do Estágio de acordo com as orientações da Unidade

desde que não interfiram no período escolar;

III - Desta forma fica estabelecido os itens que devem ser cumpridos e os

responsáveis para sua execução na modalidade de Estágio Curricular não-

obrigatório.

8.9 Equipe Multidisciplinar

A Equipe Multidisciplinar foi organizada no Colégio, atendendo ao disposto

na Lei nº 10.639/03, Parecer do CNE/CP nº 03/04; Resolução do CNE/CP nº 01/04;

Deliberação nº 04/2006 do CEE/PR e a Instrução nº 017/2006 – SUED / SEED. Para

tratar da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena. É formada por um pedagogo, um

representante dos funcionários, dois professores da área de Ciências Humanas, dois

professores da área das Ciências Exatas, e um professor da área das Ciências

Biológicas.

O objetivo do trabalho da Equipe Multidisciplinar é despertar nos educandos

e na comunidade escolar o respeito pela diversidade e ao mesmo tempo reconhecer

a importância da contribuição dos povos africanos, indígenas e asiáticos para a

colonização e desenvolvimento do nosso país.

O embasamento teórico que sustenta as ações tem como ponto de partida o

Caderno Temático – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e o volume II dos

Cadernos Temáticos Desafios Educacionais Contemporâneos – Educando Para as

Relações Étnico-Raciais II.

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82

9 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO FUNDAMENTAL – 6º AO 9º ANO

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83

9.1 ARTE

Concepção da Disciplina

O trabalho com a Arte propõe o conhecimento estético e a arte como

linguagem e forma de expressão. A Arte, compreendida como produção, expressa a

cultura por meio de manifestações materiais e imateriais. O seu papel na educação

visa a propiciar uma aproximação e uma reflexão sobre a diversidade manifestações

culturais. A Arte necessita considerar às várias dimensões da cultura, sem privilegiar

a produção, dita popular ou erudita, considerando toda manifestação artística como

produção cultural; os conjuntos de elementos que compõem as diferentes

linguagens serão abordados, a partir de diferentes produções artísticas, conforme o

nível de compreensão dos educadores; a Arte como forma de comunicação e como

veículo transmissor da cultura e de bagagem cultural do indivíduo; valorização

individual e coletiva e tornar o sujeito capaz de compreender, condizer e colaborar

para a manutenção ou transformação da sociedade.

Objetivos

Instrumentalizar o aluno com o conjunto de saberes em Arte, que permitam

utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas manifestações

culturais.

Educar o aluno esteticamente nas linguagens: música, teatro, dança e artes

visuais.

Conteúdos

6º ANO

MÚSICA

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Altura

Duração

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84

Composição

Movimentos e períodos

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas:

- diatônica,

- pentatônica,

- cromática,

- improvisação

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Africana

ARTES VISUAIS

CONTEUDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Ponto.

Linha.

Textura.

Forma.

Superfície.

Volume.

Cor.

Luz.

Bidimensional.

Figurativa.

Geométrica, simétrica.

Técnicas: Pintura, escultura,

arquitetura

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85

Gêneros: cenas da mitologia ...

Arte Greco-Romana.

Arte Africana.

Arte Oriental.

Arte Pré-Histórica.

TEATRO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Personagens: expressões

corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação.

Espaço.

Enredo, roteiro, espaço cênico e

adereços.

Técnicas: jogos teatrais, teatro

direto e indireto, improvisação,

manipulação, máscara...

Gênero: tragédia, comédia e circo.

Grego-Romana.

Teatro Oriental.

Teatro Medieval.l

Renascimento.

DANÇA

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Movimento Corporal.

Tempo.

Espaço.

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86

Composição

Movimentos e períodos

Kinesfera, Eixo, Ponto de Apoio,

Movimentos articulares, fluxo (livre

e interrompido).

Rápido e lento.

Formatação, Níveis (alto, médio e

baixo) Deslocamento (direto e

indireto).

Dimensões (pequeno e grande).

Ténica: improvisação .

Gênero: Circulo.

Pré-história.

Greco-Romana.

Renascimento.

Dança Clássica.

7º ANO

MÚSICA

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Altura.

Duração.

Timbre.

Intensidade.

Densidade.

Ritmo.

Melodia.

Escalas.

Gêneros: folclórico, indígena, popular e

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87

Composição

Movimentos e

períodos

étnico.

Ténicas: vocal, instrumental e mista

improvisação.

Música popular e étnica (ocidental e

oriental).

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Composição

Movimentos e Períodos

Ponto.

Linha.

Forma.

Textura.

Superfície.

Volume.

Cor.

Luz.

Proporção.

Tridimensional.

Figura e fundo.

Abstrata.

Perspectiva.

Técnicas: Pintura, escultura,

modelagem, gravura.

Gênero: Paisagem. Retrato, natureza

morta.

Arte indígena.

Arte popular.

Brasileira e paranaense.

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88

Renascimento.

Barroco.

TEATRO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICO

Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Personagem: expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais.

Ação.

Espaço.

Representação, leitura dramática e

cenografia.

Técnicas: jogos teatrais, mímica,

improvisação, formas animadas...

Gêneros: rua e arena e caracterização.

Comédia Dell`arte.

Teatro popular.

Brasileiro e paranaense.

Teatro africano.

DANÇA

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Movimento Corporal.

Tempo.

Espaço.

Ponto de Apoio, Rotação, Coreografia,

Salto e Queda, Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre, interrompido e conduzido).

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Composição

Movimentos e períodos

Lento, rápido e moderado.

Níveis (alto, médio e baixo) Direção

Gênero: Folclórica, popular e étnica.

Dança Popular.

Brasileira.

Paranaense.

Africana.

Indígena.

8º ANO

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Linha.

Forma.

Textura.

Superfície.

Volume.

Cor.

Luz.

Semelhanças.

Contrastes.

Ritmo Visual.

Estilização.

Deformação.

Técnicas: desenho, fotografia, áudio

visual e mista.

Indústria Cultural.

Arte no século XX.

Arte contemporânea.

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90

MÚSICA

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Altura.

Duração.

Timbre.

Intensidade.

Densidade.

Ritmo.

Melodia.

Harmonia.

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Indústria Cultural.

Eletrônica.

Minimalista.

Rap, Rock, Técno.

TEATRO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Composição

Personagem: expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais.

Ação.

Espaço.

Representação no Cinema e Mídias.

Texto Gramático.

Maquiagem.

Sonoplastia.

Roteiro.

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Movimento e período

Técnicas: jogos teatrais, sombra,

adaptação cênica...

Indústria Cultural.

Realismo.

Expressionismo.

Cinema Novo.

DANÇA

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Composição

Movimentos e Períodos

Movimento Corporal.

Tempo.

Espaço.

Giro, Rolamento, Saltos.

Aceleração e desaceleração.

Direções (frente, atrás, direita e

esquerda) Improvisação,

Coreografia, Sonoplastia, Gênero:

Indústria Cultural e espetáculo.

Hip Hop.

Musicais.

Expressionismo.

Indústria Cultura.

Dança Moderna.

9º ANO

MÚSICA

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

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92

Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Altura.

Duração.

Timbre.

Intensidade.

Densidade.

Ritmo.

Melodia.

Harmonia.

Técnicas: vocal, instrumental e mista.

Gêneros: popular, folclórico e étnico.

Música Engajada.

Música Popular Brasileira.

Música Contemporânea.

ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Composição

Linha.

Forma.

Textura.

Superfície.

Volume.

Cor.

Luz.

Bidimensional.

Tridimensional.

Figura fundo.

Ritmo visual.

Técnica: pintura, grafite, performance...

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93

Movimentos e períodos

Gêneros: paisagem urbana, cenas do

cotidiano...

Realismo.

Vanguardas.

Muralismo a arte latino-americana.

Hip Hop.

TEATRO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Personagem.

Expressões corporais, vocais, gestuais

e faciais.

Ação.

Espaço.

Técnicas: Monólog, jogos teatrais,

direção, ensaio, Teatro-Forum ...

Dramaturgia.

Cenografia.

Sonoplastia.

Iluminação.

Figurino.

Teatro Engajado.

Teatro do Oprimido.

Teatro Pobre.

Teatro do Absurdo.

Vanguardas.

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94

DANÇA

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Elementos formais

Composição

Movimentos e períodos

Movimento Corporal.

Tempo.

Espaço.

Kinesfera, Ponto de Apoio, Peso, Fluxo,

Quedas, Saltos, Giros, Rolamentos,

Extensão (perto e longe).

Coreografia, Deslocamento.

Gênero: Performance e moderna.

Vanguardas

Danças Modernas.

Dança Contemporânea.

Metodologia

A metodologia no ensino de Arte envolve atividades diferenciadas, em

conformidade com o conteúdo trabalhado. Serão trabalhadas exposições orais com

a participação do aluno.

Com as Artes Plásticas e Visuais serão realizadas atividades com

composição, citações, apresentações, debates, textos, exposição de trabalhos,

exposição oral, viagem cultural, discussão em grupo, improvisação através de

linguagem não-verbal, ensaio de pequenos trechos teatrais, dramatização de peças

de cantores conhecidos ou não, expressão através de gestos, palavras cenas

diversas, apresentação de peças criadas pelos próprios alunos. Serão realizadas

ainda, atividades que conduzam à identificação dos elementos plásticos e produções

artísticas, análise dos elementos da composição nas diferentes formas de produção

artísticas, pesquisa de materiais utilizados na composição e produções artísticas

utilizando elementos plásticos e formas de composição pesquisadas.

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95

Com a música, serão desenvolvidas atividades envolvendo audição e

análise de diversas composições musicais, criação de sonoplastia, movimento,

ritmo, experiências sonoras e visuais, canto. Comparação das diferentes formas e

gêneros musicais.

Com o teatro, serão realizadas atividades com organização da

representação teatral, improvisação, identificação dos elementos do teatro e sua

realização, conhecimento do corpo e sua expressividade através de jogos,

elaboração de textos, confecção de figurinos e sonoplastia.

Avaliação

A avaliação no ensino de Arte processa-se de forma diferenciada,

considerando as especificidades da área. Para avaliar, serão utilizados:

trabalhos em grupo, discussão, análises, tendo o cotidiano como ponto

de partida;

atividades envolvendo análise e discussão de vídeos e CD’s;

dinâmicas de grupo;

apresentações, pesquisas, seminários, trabalhos práticos, relatórios,

composições, montagem de peças teatrais e outros.

Será considerado ainda a participação e o envolvimento do aluno nas

atividades práticas e nos trabalhos.

Referências

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte. Brasília: MEC / SEF.

DUARTE JUNIOR, J. F. Fundamentos Estéticos da Educação. Campinas, SP: Papirus, 1995.

FERRAZ, M., FUSARI, M. R. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993.

Page 97: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

96

FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar,1979.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Texto elaborado pelos participantes dos encontros de formação continuada / Orientações Curriculares. Curitiba: SEED / DEM, 2003 / 2005.Mimeo.

_________. Departamento de Ensino de primeiro grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED / DEPG, 1992.

PEIXOTO. M. I. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

PENNA, M. (coord.). É este o ensino de arte que queremos? Uma análise das propostas dos parâmetros curriculares. João Pessoa: Editora Universitária A CHILA/PPGE, 2001.

PILLAR, A. D. (org.). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.

ROSSI, M. H. W. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre: Mediação, 2003

DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008.

9.2 CIÊNCIAS

Concepção da Disciplina

A proposta de Ciências tem como pressuposto teórico a intenção de

contribuir com a formação de indivíduos autônomos, com uma visão ampla de

mundo, capazes de nele intervir, na transformação de sua realidade como cidadãos

competentes, informados e críticos.

A estrutura de área do ensino de Ciências está organizada sobre as

concepções e práticas educativas que reúnem noções, conceitos e habilidades para

a aquisição de conhecimento científico e tecnológico

Esses conhecimentos se relacionam aos fenômenos naturais explicados por

uma concepção de Ciências que se constrói e reconstrói num processo histórico, e

que não é neutra, pois sofre influências sociais, políticas, econômicas e culturais

estando sujeita a acumulação e rupturas. Os alunos deverão perceber nos

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97

conhecimentos científicos a relação existente entre Ciências, Tecnologias e

Sociedade.

Os recortes de conteúdos dos conhecimentos científicos foram selecionados

e organizados de modo articulado, permitindo uma visão global de natureza,

explicada pelos seus diversos ramos: Astronomia, Biologia, Física, Geologia

Química. Os educandos poderão, assim, compreender as causas e os efeitos dos

fenômenos sobre Universo, espaço, tempo, matéria, energia, equilíbrio,

transformação e vida, no enfoque dos quatro eixos temáticos: Terra e Universo, Vida

e Ambiente, Ser Humano e Saúde e Tecnologia e Sociedade.

Os Temas Transversais perpassam os conteúdos de acordo com

abordagem relacionada à ética, à saúde, ao meio ambiente, à pluralidade cultural,

ao trabalho e consumo e à orientação sexual.

Os conteúdos aqui tratados possibilitam uma flexibilização, conforme as

características e as necessidades da clientela escolar, como também permitem ser

ajustados à proposta pedagógica que a escola pratica.

Objetivos

Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em

sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive, em

relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do

ambiente;

Compreender a Ciência como um processo de produção de conhecimento

e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social,

econômica, política e cultural;

Identificar relações entre conhecimentos científicos, produção de

tecnologia e condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução

histórica, e compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades

humanas, sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas

científico-tecnológicas;

Compreender a saúde pessoal, pessoal, social e ambiental com bens

individuais e coletivos q eu devem ser promovidos pela ação de diferentes

agentes;

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98

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a

partir de elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos,

procedimentos e atitudes desenvolvidas no aprendizado escolar;

Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados com energia,

matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para

coleta, comparação entre explicações, organização e discussão de fatos e

informações;

Valorizar o trabalho em grupo e ser capaz de agir crítica e

cooperativamente para a construção coletiva do conhecimento.

Conteúdos

6º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Astronomia

Matéria

Sistemas biológicos

Energia

Universo.

Sistema Solar.

Movimentos terrestres.

Movimentos celestes.

Astros.

Constituição da matéria.

Níveis de organização.

Formas de energia.

Conversão de energia.

Transmissão de energia.

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99

Biodiversidade

Organização dos seres vivos.

Ecossistemas.

Evolução dos seres vivos.

7º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Astronomia

Astros.

Movimentos terrestres.

Movimentos celestes.

Matéria

Constituição da matéria.

Sistemas

Biológicos

Célula.

Morfologia e fisiologia dos

seres vivos.

Energia

Formas de energia.

Transmissão de energia.

Biodiversidade

Origem da vida.

Organização dos seres vivos.

Sistemática.

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100

8º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Astronomia

Origem e evolução do Universo.

Matéria

Constituição da matéria.

Sistemas

Biológicos

Célula.

Morfologia e fisiologia dos seres

vivos.

Energia

Formas de energia.

Biodiversidade

Evolução dos seres vivos.

9º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Astronomia

Astros.

Gravitação universal.

Matéria

Propriedades da matéria.

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101

Sistemas Biológicos

Morfologia e fisiologia dos seres

vivos.

Mecanismos de herança genética.

Energia

Formas de energia.

Conservação de energia.

Biodiversidade

Interações ecológicas.

Metodologia

O professor pode ampliar ou adequar os assuntos de acordo com a

heterogeneidade dos alunos, considerando as especificidades regionais do país, a

problemática local, acontecimentos da comunidade ou fatos episódicos em destaque

na mídia.

As atividades de Ciências serão elaboradas considerando a mobilização dos

conhecimentos a partir de vivência, cultura e tradição dos educandos. Visam instiga-

los a revelar os conhecimentos prévios, propiciando gerar situações de conflito

cognitivo entre os saberes do senso comum e a apropriação das noções e dos

conceitos científicos, contribuindo com a reorganização de ideias e a construção

significativa do conhecimento.

As atividades foram pensadas com o intuito de incentivar os diálogo não

apenas entre alunos como também entre alunos e professor, favorecendo a troca de

experiências, o debate e a socialização dos resultados e das conclusões.

As atividades possibilitam que os alunos ampliem os conhecimentos para

além da sala de aula, sugerindo a busca de informações em fontes variadas; a

investigação de problemas e de simulações; a pesquisa; o estudo do meio; a

utilização de vários recursos didáticos como jogos, fotos, vídeos, etc.

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102

Ao realizar as atividades, os alunos estarão sistematizando seus

conhecimentos por meio das habilidades de observação, de experimentação, de

comparação, de estabelecimento de relações, e na solução de problemas

investigativos, próprios da natureza da Ciência, contribuindo com a formação de

cidadãos críticos e participativos sobre o meio social em que vivem.

Avaliação

A avaliação não é mais considerada um momento final do processo de

ensino. Uma conotação mais abrangente tem sido concebida.

A avaliação deve fornecer ao professor informações sobre o que foi

apreendido pelos alunos. Ela possibilita verificar se seus objetivos foram alcançados

e informa ao aluno sobre seu desempenho, avanço e dificuldades.

O desenvolvimento das capacidades do aluno deve estar relacionado à

aprendizagem de todos os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais);

para tanto, diversos instrumentos serão utilizados para que se possa avaliar cada

um deles.

Os critérios de avaliação precisam ser bem claros para ambos os lados,

professor aluno. Esses critérios, somente tornam claras as expectativas de

aprendizagem e apontam as experiências educativas tidas como essenciais para o

desenvolvimento e socialização dos alunos.

Nem todos os conteúdos trabalhados ao longo de um determinado ciclo são

expressos nos critérios, somente os fundamentais e necessários à aprendizagem do

próximo ciclo.

Não se deve considerar a prova como única forma de avaliação, pois esta

deve ter uma conotação mais abrangente. São várias as formas possíveis para

avaliar o aluno: prova escrita, prova oral, trabalhos realizados em casa ou em

classe, trabalhos em grupos, participação, entre outras.

É importante que o professor comente, reveja e registre todos os aspectos

relevantes de diferentes trabalhos realizados, apontando erros, que também fazem

parte do processo ensino-aprendizagem. O erro deve ser devidamente tratado e

trabalhado pelo professor, permitindo ao aluno ter consciência de seu desempenho

ao longo do processo de aprendizagem. O erro também aponta para eventuais

necessidades de modificações no planejamento.

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103

Essa analise conjunta do que foi produzido ao longo do processo escolar é

muito importante para o professor e aluno. A auto avaliação faz parte desse contexto

e leva o aluno a uma reflexão critica de suas atitudes, pois o estimula a refletir sobre

seu próprio desempenho.

Referências

BORTOLOZZO, Silvia. Projeto educação para o século XXI. Silvia Bortolozzo, Suzana Maluhy – 1ª ed. – São Paulo: Moderna, 2002.

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura; Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências. Brasília: MEC – SEF.

GOWDAK, Demétrio. Coleção Ciências, novo pensar. Demétrio Gowdak, Eduardo Martins. São Paulo: FTD, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino de primeiro grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba:

SEED / DEPG, 1992.

DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica – 2008.

9.3 EDUCAÇÃO FÍSICA

Concepção da Disciplina

O trabalho é uma atividade inerente do ser humano. Para exercer o labor,

o indivíduo necessita conhecer seu corpo, dominá-lo e aprender como tratá-lo.

É preciso ter clareza da importância da educação física como componente

obrigatório do currículo escolar, tendo em vista à saúde e o bem estar físico,

considerando que, ao chegar à vida adulta, o aluno tenha consciência, entendimento

e gosto pela atividade física.

Na organização de critérios para organização do ensino de educação física

nas escolas, devem ser considerados alguns pressupostos teóricos e

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104

metodológicos, tais como os aspectos sócio cognitivos, a visão do aluno como

sujeito da aprendizagem, a realização de aulas diversificadas, a compreensão do

saber como forma superadora e as aulas como espaço da diversidade.

Dessa forma, o ensino da educação física na escola, necessita ser

desenvolvida de forma crítica, partindo de pressupostos de uma pedagogia

libertadora, compreendida dentro de uma prática social, como uma disciplina de

intervenção social.

Nesse contexto, o professor precisa se perceber situado num contexto

socialmente construído e estabelecido. Necessita assumir uma postura crítica e de

agente do processo de ensino e aprendizagem que, através da instrumentalização,

apresenta ao aluno a contraposição do saber produzido e do senso comum, no

sentido de provocar a catarse e, consequentemente, a reelaboração do

conhecimento.

Objetivos

A Educação Física escolar tem como objetivo conduzir o aluno a refletir

sobre a cultura corporal. Assim contribui para a afirmação dos interesses de classes

das camadas populares, na medida em que se desenvolve uma reflexão pedagógica

sobre os valores como solidariedade, substituindo o individualismo.

Busca enfatizar a liberdade de expressão dos movimentos e a emancipação

como superação da dominação e submissão do homem.

Visa ainda educar o aluno por meio do movimento, contemplando as

dimensões sociais, afetivas, emocional etc.

Conteúdos

6º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Esportes

Coletivos.

Individuais.

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105

Jogos e brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares.

Brincadeiras de cantigas de roda.

Jogos de tabuleiro.

Jogos cooperativos.

Dança

Danças folclóricas.

Danças de rua.

Danças criativas.

Ginástica

Ginástica rítmica.

Ginástica circense.

Ginástica geral.

Lutas

Lutas de aproximação.

Capoeira.

7º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Esporte

Coletivos.

Individuais.

Jogos e brincadeira

Jogos e brincadeiras populares.

Brincadeiras e cantigas de roda.

Jogos de tabuleiro.

Page 107: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

106

Jogos cooperativos.

Dança

Danças folclóricas.

Danças de rua.

Danças criativas.

Danças circulares.

Ginástica

Ginástica rítmica.

Ginástica circense.

Ginástica geral.

Lutas

Lutas de aproximação.

Capoeira.

8º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Esporte

Coletivos.

Radicais.

Jogos e brincadeira

Jogos e brincadeiras populares.

Jogos de tabuleiro.

Jogos dramáticos.

Jogos cooperativos.

Dança

Danças criativas.

Danças circulares.

Ginástica

Ginástica rítmica.

Ginástica circense.

Ginástica geral.

Lutas

Lutas com instrumento mediador.

Capoeira.

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107

9º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Esporte

Coletivos.

Radicais.

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro.

Jogos dramáticos.

Jogos cooperativos.

Dança

Danças criativas.

Danças circulares.

Ginástica

Ginástica Rítmica.

Ginástica Geral.

Lutas

Lutas com instrumento mediador.

Capoeira.

Metodologia

O trabalho com a Educação Física Escolar busca contemplar várias

competências, de forma que todos os alunos sejam incluídos e as diferenças

individuais sejam superadas, resultando em oportunidades para trocas e

enriquecimento do próprio trabalho.

O trabalho com a Educação Física Escolar será realizado com atividades

teóricas em sala de aula e práticas realizadas nas quadras, envolvendo conteúdos

do esporte, jogos, ginástica, atividades rítmicas e expressivas.

Será incentivada a participação em campeonatos e jogos escolares.

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108

As aulas serão utilizadas como motivação da valorização das atividades

físicas e participação do aluno em atividades que visam o bem estar físico, psíquico

e mental.

Serão promovidas atividades esportivas, tais como campeonatos internos

em várias modalidades esportivas, bem como artísticas, envolvendo apresentação

de dança e ginástica.

Avaliação

A avaliação será realizada de forma contínua, por meio da observação direta

do aluno nas atividades programadas.

A auto avaliação será utilizada como componente da avaliação, no intuito do

aluno se auto avaliar e se conhecer.

Os critérios da avaliação primam pela valorização da participação e

envolvimento do aluno nas atividades, em detrimento dos resultados alcançados.

Em atividades teóricas, serão ainda envolvidas provas, trabalhos, atividades

extraclasses e outras.

Referências

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura; Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física. Brasília: MEC – SEF.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino de primeiro grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED / DEPG, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental: Educação física. Curitiba: SEED, 2006.

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109

9.4 GEOGRAFIA

Concepção da Disciplina

Tanto a Geografia tradicional como a Geografia marxista ortodoxa,

negligenciou a relação do homem com a natureza em sua dimensão sensível de

percepção do mundo. O cientificismo positivista da Geografia tradicional, por negar

ao homem a possibilidade de um conhecimento que passasse pela subjetividade do

imaginário. O marxismo ortodoxo, por tachar de idealismo alienante qualquer

explicação subjetiva e afetiva da relação da sociedade com a natureza.

O ensino da Geografia pode levar os alunos a compreenderem de forma

mais ampla a realidade, possibilitando que nela interfiram de maneira mais

consciente e propositiva. Para tanto, porém é preciso que eles adquiram

conhecimentos, dominem categorias, conceitos e procedimentos básicos com os

quais este campo de conhecimento opera e constitui suas teorias e explicações, de

modo a poder não apenas compreender as relações socioculturais e o

funcionamento da natureza às quais historicamente pertencem, mas também

conhecer e saber utilizar uma forma singular de pensar sobre a realidade: o

conhecimento geográfico.

A divisão da Geografia em campos de conhecimento da sociedade e da

natureza tem propiciado um aprofundamento temático de seus objetivos de estudo.

Essa divisão é necessária, como recurso didático, para distinguir os elementos

sociais ou naturais, mas é também artificial, na medida em que o objetivo da

geografia é explicar e compreender as relações entre sociedade e a natureza e

como ocorre a apropriação desta por aquela. Na busca dessa abordagem relacional,

a geografia tem que trabalhar com diferentes noções espaciais e temporais, bem

como com os fenômenos sociais, culturais e naturais que são características de

cada paisagem, para permitir uma compreensão processual e dinâmica de sua

constituição.

Abordagens atuais da Geografia têm buscado práticas pedagógicas que

permitam apresentar aos alunos, os diferentes aspectos de um mesmo fenômeno,

em diferentes momentos da escolaridade, de modo que os alunos possam construir

compreensões novas e mais complexas a seu respeito.

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110

A Geografia precisa ser entendida com disciplina que diz respeito a

investigação temática do espaço, que busca desenvolver um raciocínio geográfico

que auxilie a compreensão de mundo privilegiando sua dimensão espacial. É

fundamental que o espaço vivido pelo aluno continue sendo o ponto de partida a

esta realidade local e deve se relacionar com o contexto global, tarefa esta a ser

desenvolvida durante toda a escolaridade.

O ensino da Geografia deve possibilitar a compreensão de sua posição no

conjunto das relações da sociedade com a natureza e que suas relações individuais

ou coletivas tem consequências. Busca a conduzir o aluno a desenvolver a

capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade,

compreendendo a relação sociedade-natureza.

Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação,

observação, registro, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos,

culturais ou naturais que compõem a paisagem e os espaço geográfico na busca e

formulação de hipóteses e explicações das relações, permanências e

transformações que aí se encontram em interação.

Objetivos

Conhecer o mundo atual e sua diversidade, favorecendo a

compreensão de como as paisagens, os lugares e os territórios se constrói;

Identificar e avaliar as ações dos homens e suas consequências em

diferentes espaços e tempos de modo que construa referenciais que possibilitem

uma participação propositiva e reativa nas questões socioambientais locais;

Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de

modo que compreenda o papel das sociedades na construção do território, da

paisagem e do lugar;

Compreender a espacialidade e temporalidade dos fenômenos

geográficos estudados em suas dinâmicas e interações;

Compreender que a melhoria nas condições de vida, os direitos

políticos, os avanços tecnológicos e transformações socioculturais são

conquistas ainda não usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas

possibilidades, empenhar-se em democratizá-las;

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111

Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da geografia para

compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de construção,

identificando suas relações, problemas e contradições;

Orientá-los a compreender a importância das diferentes linguagens na

leitura da paisagem, desde as imagens, música e leitura de dados e documentos

de diferentes fontes de informação, de modo que interprete, analise e relacione

informações sobre o espaço;

Saber utilizar a linguagem geográfica para obter informações e

representar a espacialidade dos fenômenos geográficos;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sócio diversidade,

reconhecendo-os como direitos dos povos e dos indivíduos e como elementos de

fortalecimento da democracia;

Avaliar as ações dos homens em sociedade e possibilitar uma

participação prepositiva e reativa nas múltiplas questões socioambientais.

Conteúdos

6º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Dimensão Política do espaço geográfico

Formação e transformação das

paisagens naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de

exportação e produção.

A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades

produtivas e reorganização do espaço

geográfico.

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112

Dimensão cultural e demográfica do

espaço geográfico

Dimensão sócioambiental do espaço

geográfico

As relações entre campo e a cidade na

sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

A mobilidade ´populacional e as

manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

7º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Dimensão política do espaço

geográfico

A formação. Mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologia de exploração

e produção.

As diversas regionalizações do espaço

brasileiro.

As manifestações sócio espaciais da

diversidade cultural.

A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

Movimentos migratórios e suas

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113

Dimensão cultural e demográfica do

espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

motivações.

O espaço rural e a modernização da

agricultura.

A formação, o crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização.

A distribuição espacial das atividades

produtivas, a reorganização do espaço

geográfico.

A circulação de mão-de-obra, das

mercadorias e das informações.

8º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

A formação, mobilidade das fronteiras e

a reconfiguração dos territórios do

continente americano.

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do estado.

O comércio em suas implicações sócio

espaciais.

A circulação da mão-de-obra, do capital,

das mercadorias e das informações.

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114

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do

espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço

geográfico

A distribuição espacial das atividades

produtivas, a reorganização do espaço

geográfico.

As relações entre o campo e cidade na

sociedade capitalista.

O espaço rural e a modernização da

agricultura.

A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

Os movimentos migratórios e suas

motivações.

As manifestações sócio espaciais da

diversidade cultural.

Formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

9º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do estado.

A revolução técnico-científico-

informacional e os novos arranjos no

Page 116: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

115

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do

espaço geográfico

Dimensão sócio ambiental do espaço

geográfico

espaço da produção.

O comércio mundial e as implicações

sócio espaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e

a reconfiguração dos territórios.

A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população.

As manifestações sócio espaciais da

diversidade cultural.

Os movimentos migratórios mundiais e

suas motivações.

A distribuição das atividades produtivas,

a transformação da paisagem e a

reorganização do espaço geográfico.

A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte

e comunicações na atual configuração

territorial.

Metodologia

Qualquer que seja a concepção de aprendizagem e opção de ensino, estas

deverão estar voltadas à formação plena do educando.

A sala de aula é um universo bastante complexo. Muitos são os fatores que

estão interagindo no seu interior, desde o campo da afetividade entre os alunos e

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116

deles com a escola e o professor, o nível de maturidade e individualidade de cada

um dos alunos, assim, como o nível de conhecimentos prévios que cada um carrega

consigo, a natureza do espaço físico e dos materiais e recursos didáticos usados na

sala de aula, até eventuais acontecimentos inusitados que poderão ocorrer com

alunos e seus familiares e com o seu cotidiano fora da escola.

Tomando por base essa realidade, propõe-se a seguinte metodologia:

Desenvolvimento de um clima de aceitação e respeito mútuo, em que o

erro seja encarado como desafio para o aprimoramento dos conhecimentos

e construção da personalidade e que todos sintam seguros e confiante para

pedirem ajuda;

A organização da aula deve estimular a ação individualizada do aluno

para que possa desenvolver sua potencialidade criadora, mas que, também

esteja aberto a compartilhar com o outro suas experiências vividas na escola

e fora dela;

Oferecimento de oportunidades, por meio das tarefas organizadas para a

aula, da expressão de variados pontos de vista, permitindo ao aluno um

posicionamento autônomo, fortalecendo a autoestima, pela atribuição de

significação à produção própria e ao trabalho intelectual;

As aulas são organizadas em propostas de ensino pautadas nos avanços

obtidos com as propostas teóricas e metodológicas da geografia crítica e da

geografia humanista que coloca o saber geográfico como algo construído,

guardando em si uma intencionalidade que deve ser desvendada. Essa postura

diante do ensino de geografia permite a possibilidade de um ensino no qual o aluno

possa interagir com sua individualidade e criatividade, não somente para

compreender, mas também para construir seu saber.

Serão utilizados procedimentos de ensino como análise de informações, por

meio de recursos visuais, tais como gráficos, mapas, tabelas, cartazes e outros.

Produção de textos, análises, conclusões e opiniões fundamentadas teoricamente.

Pesquisas através de leituras de textos, livros didáticos, revistas, jornais e Internet.

Utilização de recursos audiovisuais como filmes e documentários, telejornais,

músicas e outros. Promoção de debates em sala, a partir de temas atuais e

polêmicos. Desenvolvimento de trabalhos de campo para observação in loco.

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117

Avaliação

Serão avaliadas as conquistas dos alunos, em uma perspectiva de

continuidade de continuidade de seus estudos. A avaliação é planejada priorizando

os seus conhecimentos contextualizados e estabelecendo critérios procedimentos

atitudinais e operacionalização de conceitos. A avaliação acontece de forma

contínua, de modo que o professor posa sempre repensar sua prática pedagógica e

retomar o processo de ensino e aprendizagem, sempre que necessário. Para isso,

são observados os avanços obtidos pelos alunos. Na avaliação serão utilizadas

provas escritas, debates, pesquisas bibliográficas, trabalhos individuais e em grupo,

além da participação em sala de aula.

Referências

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura; Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC – SEF.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino de primeiro grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED / DEPG, 1992.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental: Geografia. Curitiba: SEED, 2006.

IBEP. Caderno do futuro: Geografia – 5ª, 6ª 7ª e 8ª séries.

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118

9.5 HISTÓRIA

Concepção da Disciplina

Busca-se com o ensino de história que o aluno adquira consciência que a

esta é construída por historiadores. Assim, apresenta a visão do historiador que a

escreveu. Se escrita por outro historiador, poderia se apresentada de modo

diferente.

É importante no ensino de história, partir do caminha mais simples para o

mais complexo e contextualizar os fatos históricos, com vistas a proporcionar ao

aluno a compreensão do presente pelo conhecimento do passado.

A história é um conhecimento formado em constante construção. Propicia a

construção de elementos fundamentais para o pensamento reflexivo. Visa a

possibilitar que o aluno compreenda os conceitos históricos básicos a partir da

problematização e da relação com o seu cotidiano.

Objetivos

Entender o significado da história;

Construir e ampliar a noção de tempo e espaço necessário para entender

os diversos momentos históricos;

Conhecer e analisar o passado de vários povos e sociedades antigas,

compreendendo suas características, sua formação e sua organização

social;

Compreender a importância de conhecer as sociedades de outrora para a

formação e organização da sociedade atual;

Compreender a organização e a relação dos grupos sociais nos

determinados períodos históricos;

Analisar os fatos sociais de cada época e suas implicações na atualidade;

Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de textos,

aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e

registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais;

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119

Refletir sobre a atuação do indivíduo nas suas relações pessoais com o

grupo de convívio, suas afetividades, sua participação no coletivo e suas

atitudes de compromisso com classes, grupos sociais e culturais;

Situar-se na sociedade contemporânea, para melhor compreendê-la,

comparando problemáticas atuais e de outros momentos históricos.

Conteúdos

6º ANO

Os diferentes sujeitos, suas culturas, suas histórias.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A experiência humana no

tempo.

Os sujeitos e suas relações

com o outro no tempo.

As culturas locais e a cultura

comum.

7º ANO

A Constituição Histórica do Mundo Rural e Urbana e a Formação da

Propriedade em Diferentes Tempos e Espaços

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

As relações de propriedade.

A constituição histórica do

mundo do campo e do mundo

da cidade.

As relações entre o campo e a

cidade.

Page 121: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

120

Conflitos e resistência e

produção cultural

campo/cidade.

8º ANO

O Mundo do Trabalho e os Movimentos de Resistência

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

História das relações da humanidade

com o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da

modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de

direito.

9º ANO

Relações de Dominação e Resistência: a Formação do Estado e das

Instituições Sociais

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Relações de trabalho

Relações de Poder

Relações culturais

A constituição das instituições

culturais.

A formação do estado.

Sujeito, guerras e revoluções.

Metodologia

Page 122: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

121

Aulas expositivas dialogadas; realização de atividades em sala, tarefas

extraclasse, trabalhos de pesquisa, análise de textos. Serão utilizados recursos

variados, além do livro didático, vídeos, textos complementares e outros.

Avaliação

A avaliação será realizada de forma descritiva e objetiva, por meio de provas

e atividades, tais como: apresentação de trabalhos, tarefas, exercícios em sala,

atividades em grupo na sala, interpretação de mapas, documentos históricos,

produções narrativas históricas e outros.

Será realizada avaliação diagnóstica no início do período, buscando situar

professor e aluno no processo de ensino e aprendizagem.

Também a avaliação Será realizada de forma contínua com

acompanhamento do aluno durante o período letivo. A recuperação paralela será

utilizada como forma de proporcionar ao aluno a apropriação dos conteúdos ainda

não aprendidos.

Referências

SCHIMIDT, Mario Furley. Nova história crítica. São Paulo: Nova Geração, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares. Departamento de Ensino Fundamental / História. SEED: jul/2006.

________. Diretrizes curriculares de História para o Ensino Fundamental. SEED: 2008

9.6 LÍNGUA PORTUGUESA

Concepção da Disciplina

O ensino da leitura na escola visa a formar cidadãos capazes de ler o

mundo, produzir discursos orais e escritos, adequados a diferentes situações

enunciativas, compreendendo o que está escrito e o que está subentendido,

selecionar conteúdos da leitura, compreender as mensagens, inferir interpretações e

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122

antecipar significados nos mais variados gêneros de textos. É formar aquele

mobilizando tudo o que sabe sobre a língua: o sistema da escrita, as características

do gênero, o suporte ou portador do texto, o assunto ou tópico, o contexto, o autor e

sua época etc., para buscar entender o que está escrito e se comunicar.

Objetivos

Buscar fluência na comunicação oral, escrita e na leitura;

Aprimorar o domínio da oralidade, leitura e escrita;

Praticar a leitura, desenvolvendo hábito de ler.

Interpretar textos e opinar criticamente sobre os mesmos;

Comunicar-se fluentemente pela linguagem oral e escrita, na forma

padrão da língua portuguesa.

Conteúdos

6º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos

os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros,

nas diferentes esferas, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou seja, em

conformidade com as características da

LEITURA

•Práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros;

•Questionamentos que possibilitem

inferências sobre o texto;

•Encaminhamento de discussões sobre:

tema, intenções, intertextualidade;

•Contextualização da produção:

suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época;

•Utilização de textos verbais diversos

que dialoguem com não-verbais, como

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123

escola e com o nível de complexidade

adequado a cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros ao final deste

documento.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Argumentos do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

gráficos, fotos, imagens, mapas, e

outros;

• Relação do tema com o contexto atual;

•Socialização das ideias dos alunos

sobre o texto.

ESCRITA

• Produção textual a partir: da

delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

• Ampliação de leituras sobre o tema e o

gênero proposto;

• Acompanhamento da produção de

texto;

• Encaminhamento de reescrita textual:

revisão dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o gênero (por

exemplo: se for uma narrativa de

aventura, observar se há o narrador,

quem são os personagens, tempo,

espaço, se o texto remete a uma

aventura, etc.);

• Análise da produção textual –

coerência e coesão, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a

linguagem está adequada ao contexto;

• Na reescrita, reflexão dos elementos

discursivos, textuais, estruturais e

normativos.

ORALIDADE

• Apresentações de textos produzidos

Page 125: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

124

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

•Elementos extralinguísticos: entonação,

pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição, recursos semânticos.

pelos alunos;

• Orientação sobre o contexto social de

uso do gênero oral selecionado;

• Apresentações que explorem as

marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

• Estímulo à contação de histórias de

diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como

entonação, pausas, expressão facial e

outros;

• Seleção de discursos de outros para

análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem, entre

outros.

Page 126: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

125

7º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos

os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação. Caberá ao

professor fazer a seleção de gêneros, as

diferentes esferas, de acordo com o

Projeto Político Pedagógico, com a

Proposta Pedagógica Curricular, com o

Plano Trabalho Docente, ou seja, em

conformidade com as características da

escola e com o nível de complexidade

adequado a cada uma das séries.

*Vide relação dos gêneros ao final

deste documento.

LEITURA

•Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

•Argumentos do texto;

•Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

•Discurso direto e indireto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Repetição proposital de palavras;

LEITURA

-Propiciar práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros, ampliando também o

léxico;

•Considerar os conhecimentos prévios

dos alunos;

• Formular questionamentos que

possibilitem inferências sobre o texto;

•Encaminhar discussões sobre: tema e

intenções;

•Contextualizar a produção: suporte/

fonte, interlocutores, finalidade, época;

•Utilizar textos verbais diversos que

dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas,e outros;

•Relacionar o tema com o contexto atual,

com as diferentes possibilidades de

sentido (ambiguidade) e com outros

textos;

•Oportunizar a socialização das ideias

Page 127: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

126

• Léxico;

•Ambiguidade;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

•Contexto de produção;

•Interlocutor;

•Finalidade do texto;

•Informatividade;

•Discurso direto e indireto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

•Processo de formação de palavras;

•Acentuação gráfica;

•Ortografia;

•Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

•Tema do texto;

• Finalidade;

•Papel do locutor e interlocutor;

•Elementos extralinguísticos: entonação,

dos alunos sobre o texto.

ESCRITA

•Planejar a produção textual a partir: da

delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

•Estimular a ampliação de leituras sobre

o tema e o gênero propostos;

•Acompanhar a produção do texto;

•Encaminhe a reescrita textual:

Revisão dos argumentos/das idéias, dos

elementos que compõem o gênero (por

exemplo: se for uma narrativa de

enigma, observar se há o narrador,

quem são os personagens, tempo,

espaço, se o texto remete a um mistério,

etc.);

•Analise se a produção textual está

coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a

linguagem está adequada ao contexto;

•Conduza na reescrita, a uma reflexão

dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

•Organizar apresentações de textos

produzidos pelos alunos;

•Propor reflexões sobre os argumentos

utilizados nas exposições orais dos

Page 128: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

127

pausas, gestos, etc;

•Adequação do discurso ao gênero;

•Turnos de fala;

•Variações linguísticas;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição;

•Semântica.

alunos;

•Orientar sobre o contexto social de uso

do gênero oral selecionado;

•Preparar apresentações que explorem

as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

•Estimular contação de histórias de

diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como

entonação, pausas, expressão facial e

outros.

•Selecionar discursos de outros para

análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem, entre

outros.

8º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística

serão adotados como conteúdos básicos

os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

•Argumentos do texto;

LEITURA

•Propiciar práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros;

•Considerar os conhecimentos prévios

dos alunos;

Page 129: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

128

•Contexto de produção;

•Intertextualidade;

•Vozes sociais presentes no texto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Relação de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como

aspas, travessão, negrito);

•Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e

humor no texto.

ESCRITA

•Conteúdo temático;

•Interlocutor;

•Intencionalidade do texto;

•Informatividade;

•Contexto de produção;

•Intertextualidade;

•Vozes sociais presentes no texto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Relação de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como

aspas, travessão, negrito;

• Formular questionamentos que

possibilitem inferências sobre o texto;

•Encaminhar discussões e reflexões

sobre: tema, finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade;

•Contextualizar a produção:

suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época;

•Utilizar textos verbais diversos que

dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas, e

outros;

•Relacionar o tema com o contexto atual;

•Oportunizar a socialização das idéias

dos alunos sobre o texto;

• Instigar a identificação e reflexão dos

sentidos de palavras e/ou expressões

figuradas, bem como de expressões que

denotam ironia e humor;

•Promover a percepção de recursos

utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e

elementos do texto.

ESCRITA

•Planejar a produção textual a partir: da

delimitação do tema, do interlocutor, do

gênero, da finalidade;

•Estimular a ampliação de leituras sobre

o tema e o gênero propostos;

•Acompanhar a produção do texto;

•Analisar se a produção textual está

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129

• Concordância verbal e nominal;

•Papel sintático e estilístico dos

pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

•Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e

humor no texto.

ORALIDADE

•Conteúdo temático;

• Finalidade;

•Argumentos;

•Papel do locutor e interlocutor;

•Elementos extralinguísticos: entonação,

expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

•Adequação do discurso ao gênero;

coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a

linguagem está adequada ao contexto;

•Estimule o uso de figuras de linguagem

no texto;

• Incentive a utilização de recursos de

causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

•Proporcionar o entendimento do papel

sintático e estilístico dos pronomes na

organização, retomadas e sequenciação

do texto;

•Encaminhar a reescrita textual: revisão

dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o gênero (por

exemplo: se for uma notícia, observar se

o fato relatado é relevante, se apresenta

dados coerentes, se a linguagem é

própria do suporte (ex. jornal), se traz

vozes de autoridade, etc.).

•Conduzir, na reescrita, a uma reflexão

dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

•Organizar apresentações de textos

produzidos pelos alunos levando em

consideração a: aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade e

finalidade do texto;

•Propor reflexões sobre os argumentos

utilizados nas exposições orais dos

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130

•Turnos de fala;

•Variações linguísticas (lexicais,

semânticas, prosódicas, entre outras);

•Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição;

•Elementos semânticos;

•Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc);

•Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

alunos, e sobre a utilização dos recursos

de causa e consequência entre as partes

e elementos do texto;

•Orientar sobre o contexto social de uso

do gênero oral selecionado;

•Preparar apresentações que explorem

as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

•Estimular contação de histórias de

diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como

entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas e outros;

• Propiciar análise e comparação dos

recursos veiculados em diferentes fontes

como jornais, emissoras de TV,

emissoras de rádio, etc., a fim de

perceber a ideologia dos discursos

dessas esferas;

•Selecione discursos de outros para

análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem, entre

outros.

9º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS

BÁSICOS

ABORDAGEM TEÓRICO-

METODOLÓGICO

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística

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serão adotados como conteúdos básicos

os gêneros discursivos conforme suas

esferas sociais de circulação.

LEITURA

•Conteúdo temático;

•Interlocutor;

•Intencionalidade do texto;

•argumentos do texto;

•Contexto de produção;

•Intertextualidade;

•Discurso ideológico presente no texto;;

•Vozes sociais presentes no texto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Relação de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

•Partículas conectivas do texto;

•Progressão referencial no texto;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como

aspas, travessão, negrito;

•Semântica:

- operadores argumentativos;

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e

humor no texto.

LEITURA

•Propiciar práticas de leitura de textos de

diferentes gêneros;

•Considerar os conhecimentos prévios

dos alunos;

•Formular questionamentos que

possibilitem inferências sobre o texto;

•Encaminhar discussões e reflexões

sobre: tema, finalidade, intenções,

intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade,

temporalidade, vozes sociais e ideologia;

•Proporcionar análises para estabelecer

a referência textual;

•Contextualizar a produção:

suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época;

•Utilizar textos verbais diversos que

dialoguem com não-verbais, como

gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

•Relacionar o tema com o contexto atual;

•Oportunizar a socialização das ideias

dos alunos sobre o texto;

•Instigar o entendimento/reflexão das

palavras em sentido figurado;

•Estimular leituras que suscitem no

reconhecimento do estilo, que é próprio

de cada gênero;

•Incentivar a percepção dos recursos

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132

ESCRITA

•Conteúdo temático;

•Interlocutor;

•Intencionalidade do texto;

•Informatividade;

•Contexto de produção;

•Intertextualidade;

•Vozes sociais presentes no texto;

•Elementos composicionais do gênero;

•Relação de causa e consequência entre

as partes e elementos do texto;

•Partículas conectivas do texto;

•Progressão referencial no texto;

•Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como

aspas, travessão, negrito, etc.;

•Sintaxe de concordância;

•Sintaxe de regência;

•Processo de formação de palavras;

•Vícios de linguagem;

•Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

utilizados para determinar causa e

consequência entre as partes e

elementos do texto;

•Conduzir leituras para a compreensão

das partículas conectivas.

ESCRITA

•Planejar a produção textual a partir: da

delimitação tema, do interlocutor,

finalidade, intenções, intertextualidade,

aceitabilidade, informatividade,

situacionalidade, temporalidade e

ideologia;

•Proporcione o uso adequado de

palavras e expressões para estabelecer

a referência textual;

•Estimular a ampliação de leituras sobre

o tema e o gênero proposto;

•Acompanhar a produção do texto;

•Analisar se a produção textual está

coerente e coesa, se há continuidade

temática, se atende à finalidade, se a

linguagem está adequada ao contexto;

•Estimule o uso de palavras e/ou

expressões no sentido conotativo e

denotativo, bem como de expressões

que denotam ironia e humor; figuras de

linguagem no texto;

• Incentivar a utilização de recursos de

causa e consequência entre as partes e

elementos do texto;

•Conduzir a utilização adequada das

partículas conectivas;

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133

ORALIDADE

•Conteúdo temático ;

•Finalidade;

•Argumentos;

•Papel do locutor e interlocutor;

•Elementos extralinguísticos: entonação,

expressões facial, corporal e gestual,

pausas ...;

•Adequação do discurso ao gênero;

•Turnos de fala;

•Variações linguísticas (lexicais,

semânticas, prosódicas entre outras);

•Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição, conectivos;

•Semântica;

•Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc.);

•Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

•Encaminhar a reescrita textual: revisão

dos argumentos/das ideias, dos

elementos que compõem o gênero (por

exemplo: se for uma crônica, verificar se

a temática está relacionada ao cotidiano,

se há relações estabelecidas entre os

personagens, o local, o tempo em que a

história acontece, etc.);

•Conduzir, na reescrita, a uma reflexão

dos elementos discursivos, textuais,

estruturais e normativos.

ORALIDADE

•Organizar apresentações de textos

produzidos pelos alunos levando em

consideração a: aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade

finalidade do texto;

•Propor reflexões sobre os argumentos

utilizados nas exposições orais dos

alunos, e sobre a utilização dos recursos

de causa e consequência entre as partes

e elementos do texto;

•Orientar sobre o contexto social de uso

do gênero oral selecionado;

•Preparar apresentações que explorem

as marcas linguísticas típicas da

oralidade em seu uso formal e informal;

•Estimular contação de histórias de

diferentes gêneros, utilizando-se dos

recursos extralinguísticos, como

entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas e outros;

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•Selecionar discursos de outros para

análise dos recursos da oralidade, como

cenas de desenhos, programas infanto-

juvenis, entrevistas, reportagem entre

outros.

Avaliação

A avaliação será realizada por meio de:

Apresentação de leitura e compreensão de textos coerentes e coesos.

Produção de textos, nos quais serão observados os gêneros previstos

para o ciclo, considerando as especificidades das condições de produção

(textos escritos).

Produção de textos orais e escritos como: narração, conto, crônica, fato,

notícia, capítulo de uma obra.

Escrita de textos, utilizando os padrões da escrita e observando

regularidades linguísticas e ortográficas;

Exposição de trabalhos, participação nas atividades de teatro e outras.

Referências

BRASIL. Secretaria de Ensino fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.

CAGLIARI, L. C. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1989.

FERREIRO, E.; PALACIO, M. G. Os processos de leitura e escrita. Porto Alegre: Artes Médias, 1987.

FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médias, 1985.

GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.

NASPOLINI, A. T. Didática do português: tijolo pó tijolo: leitura e produção escrita. São Paulo: FTD, 1996.

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135

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Departamento de Ensino de primeiro grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED / DEPG, 1992.

VYGOTSKY, L. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1984.

DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008.

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136

9.7 MATEMÁTICA

Concepção da Disciplina

No contexto atual em que vivemos em que o desenvolvimento tecnológico

acompanha nosso dia-a-dia, a matemática ocupa um papel importante, pois é na

construção desse campo de ação reflexiva que se abre espaço para um discurso

voltado tanto para o cognitivo como para a relevância social do ensino da

matemática.

Pensar na educação matemática implica pensar na busca de transformações

que intencionam minimizar problemas de ordem social, pensar nos aspectos

pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático, bem como os

aspectos sociais envolvidos, constituindo-se um ato político.

Conceber a matemática e sua prática pedagógica implicam na proposição de

teorias e metodologias que possibilitem ao aluno, a compreensão de conceitos,

dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com experiências

anteriormente vivenciadas.

Assim, o ensino da Matemática, tal como se pretende, exige pensar na

formação de um professor-investigador da prática docente. Isso requer uma atitude

de questionamento frente a certas concepções pedagógicas historicamente

difundidas, bem com a própria concepção que se tem do ato de conhecer. Essa

aponta para a necessidade de se pensar na formação contínua de um professor-

investigador, capaz de compreender o elo indissociável entre a prática e a reflexão

sobre essa prática. A reflexão é uma qualidade de extrema necessidade ao

professor, sobre tudo quando adota uma atitude de busca mais rigorosa de

pesquisa, de avaliação e de aperfeiçoamento permanente.

Pressupostos teóricos

Através do conhecimento matemático, o homem quantifica, mede

organiza e geometria as informações, possibilitando ao aluno uma melhor

compreensão das diversas situações de seu cotidiano. Dessa forma, o

conhecimento matemático objetiva que o aluno tenha condições para superar o

senso comum.

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137

A alfabetização matemática tem como função desenvolver a consciência

crítica, provocando alterações de concepção e atitudes, permitindo a interpretação

do mundo e a compreensão das relações sociais.

O conhecimento matemático, quando significativo para o aluno, contribui

para o desenvolvimento do senso crítico, na medida que proporciona as condições

necessárias para uma análise, mais profunda das informações da realidade que o

cerca, na medida que esse conhecimento se relaciona com as demais áreas do

conhecimento.

Existe uma grande necessidade de fazer a relação entre a teoria e a prática,

valorizando os conhecimentos que o aluno traz de sua vivência e, a partir dos

saberes já acumulados do aluno, promover a difusão do conhecimento matemático

já sistematizado.

Sistematizar o conhecimento matemático é papel da escola, junto com

outras áreas do conhecimento. Esta ciência ajuda a humanidade a pensar sobre a

vida, revendo a história para compreender o presente e pensar o futuro.

Objetivos

Desenvolver a matemática enquanto campo de investigação e de

produção de conhecimento-natureza científica e melhoria da qualidade do

ensino e da aprendizagem da matemática.

Desenvolver a capacidade de observação do espaço, visando

compreender, descrever e representar de forma organizada o mundo físico;

Retomar e ampliar os conhecimentos e habilidades de cálculos e resolvê-

los;

Reconhecer e construir conceitos matemáticos;

Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar, abstrair e

generalizar;

Resolver situações-problema do cotidiano, usando o conhecimento

matemático;

Construir uma imagem da matemática como algo agradável e prazeroso,

desmistificando o mito da genialidade;

Desenvolver técnicas e habilidades para resolução de exercícios;

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138

Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar sua integração na

sociedade na sociedade em que vive;

Desenvolver a capacidade de julgamento e o horário de concisão e rigor.

Conteúdos

SÉRIE/

ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

6º ANO

Números e Álgebra

Sistema de numeração;

Números Naturais;

Múltiplos e divisores;

Potenciação e radiciação;

Números fracionários;

Números decimais

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de tempo;

Medidas ângulos;

Sistema monetário.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial.

Tratamento da

Informação

Dados, tabelas e gráficos;

Porcentagem.

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139

SÉRIE/

ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

7º ANO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equações e Inequações do 1º grau;

Razão e proporção;

Regra de três simples.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

Medidas de temperatura;

Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

Pesquisa Estatística;

Média Aritmética;

Moda e mediana;

Juros simples.

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140

SÉRIE/

ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

8º ANO

Números e Álgebras

Números Racionais e Irracionais;

Sistemas de Equações do 1º grau;

Potências;

Monômios e Polinômios;

Produtos Notáveis.

Grandezas e medidas

Medidas de comprimento;

Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas ângulos.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometrias não-euclidianas.

Tratamento da

Informação

Gráfico e Informação;

População e amostra.

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141

SÉRIE/

ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

9º ANO

Números e Álgebras

Números Reais;

Propriedades dos Radicais;

Equação do 2º grau;

Teorema de Pitágoras;

Equações Irracionais;

Regra de Três Composta.

Grandezas e Medidas

Relações Métricas no Triângulo

Retângulo;

Trigonometria no Triângulo

Retângulo;

Funções

Noção Intuitiva de Função Afim;

Noção Intuitiva de Função

Quadrática.

Geometrias

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria Analítica;

Geometria Não-Euclidianas.

Tratamento da

Informação

Noções de Análise Combinatória;

Noções de Probabilidade;

Estatística;

Juros Compostos.

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142

Metodologia

Os temas são abordados por meio de uma linguagem simples, mas preciso,

estabelecendo um diálogo com o aluno, permitindo que ele progrida sem

dificuldades. São acompanhados por atividades que surgem ao longo dos conteúdos

propostos, objetivando a integração entre o saber e o fazer.

É indicado o uso de materiais concretos para visualização do aluno, a

construção e a generalização de conceitos e aprendizado significativo. No decorrer

da contextualização dos conteúdos, solicita-se a discussão dos resultados,

resolução de exercícios individuais e em grupos, para troca de conhecimentos.

Abordagem de problemas que envolvam cálculos aplicados no dia-a-dia.

Apresentação de ilustrações, fotos com atividades realizadas com exercícios,

desafios, auto avaliação. Atividades envolvendo a história dos números e tabelas.

Exercícios de revisão e fixação. Leitura, jogos, malhas quadriculadas e atividades

diversas. As particularidades de cada assunto são exploradas, exigindo do aluno

uma solução mais criativa e favorecendo o desenvolvimento do raciocínio, da

estimativa e da percepção.

Avaliação

A avaliação deve ser parte integrante do processo de ensino e

aprendizagem, servindo como instrumento de diagnóstico e oferecendo elementos

para uma revisão da postura de todos os envolvidos nesse processo.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação: provas, relatórios,

trabalhos em grupos e individuais. Serão realizadas atividades em sala, com

participação do aluno, nas quais ele pode expressar seu conhecimento e suas

dificuldades. Essas atividades visam a oferecer informações sobre o

desenvolvimento de cada aluno em particular e do grupo, bem como informar sobre

as dificuldades na resolução de problemas, em utilizar a linguagem matemática

adequadamente para aspectos no seu cotidiano.

A participação em sala será avaliada através da arguição, apresentação de

explicações das atividades e argumentações orais.

A avaliação será de forma contínua, na qual o professor repensa a prática e

intervém no processo pedagógico. Será realizada observação direta do desempenho

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143

do aluno e turma, com função de apreender dados que possibilitem a intervenção

necessária.

Referências

MIGUEL, A., MIORIN, M. A história na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

ANDRINI, Álvaro; ZAMPIRO, Maria José de V. Novo praticando a matemática. São Paulo: Brasil, 2002.

IMENES, Lelis. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.

DCE – Diretrizes Curriculares da Educação Básica – 2008

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144

9.8 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

Justificativa

O estudo de LEM – (inglês) deve prever, sobretudo, o desenvolvimento do

aluno no sentido de compreender que num universo globalizado e de informação o

conhecimento de uma língua estrangeira pode propiciar um maior acesso aos

aspectos culturais, científicos, do trabalho que permeiam sociedades diversas com

suas propriedades e características peculiares.

Objetivos

No estudo da LEM o aluno deve ser conduzido e/ou orientado a

compreender fatores que justificam o aprendizado dessa e sua utilização como

mecanismo de formação que venha a contribuir para sua vida em sociedade.

Conteúdos

O conteúdo estruturante de língua estrangeira moderna é o discurso

enquanto prática social, efetivado por meio dos gêneros discursivos, as quais

envolvem a leitura, a oralidade e a escrita. Os conteúdos serão desdobrados a partir

de textos (verbais e não verbais) de diferentes tipos. Portanto, os textos escolhidos

para o trabalho pedagógico definirão os conteúdos linguístico-discursivos a serem

trabalhados, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, publicitária,

científica, escolar, imprensa, política, etc.

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145

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso

Análise linguística: elementos de coesão e coerência, incluindo os conteúdos

relacionados aos aspectos semânticos e léxicos. Conteúdos relacionados à norma

padrão, concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal e tempos verbais.

Gêneros discursivos: jornalísticos, charges, cartas, receitas, cartoons, informativos,

literários, etc.

Interdiscurso: condições de produção, o contexto físico, o contexto sócio subjetivo.

Intertextualidade: relação entre textos, referências, alusões, epígrafes, paródias, etc.

Estilística: figuras de linguagem.

Diversidade cultural:

Oralidade Leitura Escrita

Aspectos

contextuais do

texto oral;

Intencionalidade

dos textos;

Adequação da

linguagem oral em

situações de

comunicação,

conforme as

instâncias de uso

da linguagem;

Diferenças léxicas,

sintáticas e

discursivas que

caracterizam a fala

formal e informal.

compreensão do texto de

maneira global e não

fragmentada;

contato com diversos

gêneros textuais;

entendimento do aluno

sobre o funcionamento

dos elementos

linguísticos / gramaticais

do texto;

importância dos

elementos coesivos e

marcadores de discurso;

provocar outras leituras;

a abordagem histórica

em relação aos textos

literários;

trabalho com o

texto visando

provocar reflexão,

transformação;

adequar o

conhecimento

adquirido à norma

padrão;

utilização dos

recursos

coesivos.

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146

Partindo dessas reflexões os conteúdos específicos selecionados para cada

série poderão ser retomados a cada momento em que se faça necessário, porém

terão um grau sequencial de aprofundamento, assim distribuídos:

AN

O

É

R

I E

CONTEÚDOS BÁSICOS

cumprimentos formais e informais

pronomes pessoais;

pronomes demonstrativos;

artigos definidos;

números cardinais e ordinais;

aprendizado de vocabulário diverso envolvendo cores, animais, profissões,

matérias escolares, meios de transporte e de comunicação, alimentação,

membros da família, materiais escolares, dias da semana e meses do ano.

Emprego do verbo ser / estar (to be)

Emprego do verbo haver (there to be)

Perguntar e informar sobre horas

Uso de preposições

AN

O

S

É

R

I E

CONTEÚDOS BÁSICOS

Uso do verbo to have

Uso do verbo there to be

Uso de preposições para perguntar e informar endereços

Plural de substantivos

Emprego de pronomes adjetivos;

Uso de quantitativos how much, how many

Caso genitivo

Numerais

Vocabulário diversificado = nomes de lugares públicos

Partes da casa e mobília, utensílios domésticos;

Uso do imperativo através de textos de gêneros diversos como indicações

de trânsito, receitas culinárias entre outros.

CONTEÚDOS BÁSICOS

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147

AN

O

S

É

R

I E

Presente contínuo para descrever fatos que estão ocorrendo

Imperativo = aplicar em situações diversas do cotidiano

Presente simples para relatar fatos que ocorrem no dia-a-dia

Emprego de advérbios de frequência

Uso de auxiliares do / does

Uso do verbo can para descrever habilidades

Fazer descrição de pessoas usando vocabulário relacionado

Noções de futuro

AN

O

S

É

R

I E

CONTEÚDOS BÁSICOS

Emprego de passado simples para relatar fatos que já aconteceram

Uso do verbo to be, verbo there to be

Emprego de verbos regulares e irregulares

Uso dos auxiliares did / didn´t

Uso de palavras interrogativas

Emprego de pronomes reflexivos

Preposições de tempo e lugar

Uso do futuro simples (will)

Comparativos de adjetivos curtos e longos

Utilizar question-tags

Encaminhamentos metodológicos

Leitura

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.

Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para

interpretação de textos.

Análise dos textos levando em consideração o conhecimento prévio dos

alunos, a complexidade dos temas e as relações dialógicas.

Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto.

Reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros.

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148

Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época...

Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.

Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

Oralidade

Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade

como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.

Análise sobre o contexto social do uso do gênero oral selecionado.

Análise dos recursos próprios da oralidade em seu uso formal e informal.

Dramatização de pequenos diálogos.

Escrita

Discussão sobre o tema a ser produzido.

Leitura de textos sobre o tema.

Produção textual.

Revisão dos argumentos das ideias e dos elementos que compõem o

gênero.

(Re)estrutura e (re)escrita textual.

Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

Análise Linguística

Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados

para leitura ou escrita e das dificuldades apresentadas pela turma.

Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

Avaliação

A avaliação deve levar em conta toda e qualquer apropriação do conteúdo

seja na fala, escrita, leitura e compreensão auditiva que leve o aluno a ser um

cidadão crítico capaz de compreender e enfrentar os desafios.

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149

É preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação que se articulam

com os objetivos específicos e conteúdos, respeitando as diferenças individuais.

Espera-se diversidade nos formatos de avaliação de modo a oferecer

diferentes oportunidades para que o aluno demonstre o seu crescimento cultural.

Sendo assim podemos concluir que a avaliação deverá ocorrer de forma

contínua, participativa e somatória, utilizando os seguintes critérios:

Empenho do aluno na execução das atividades propostas dentro ou fora

da sala de aula;

Leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição

de produção; informações explícitas no texto;

Opiniões dos alunos a respeito do que foi lido e estudado.

Conhecimento e utilização da língua estudada como instrumento de

acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais;

Utilização adequada de discurso, de acordo com a situação de produção

(formal / informal);

Clareza nas ideias quando na produção de textos, atendendo as

circunstâncias de produção proposta;

Utilização adequada de recursos linguísticos, como o uso da pontuação,

do artigo, dos pronomes, etc.;

Reconhecimento e ampliação de vocabulário.

Retomada de conteúdos analisados que apresentem dificuldades,

envolvendo temas com a mesma abordagem e verificação da aprendizagem

quanto às ideias relevantes, reforçadas através de novas atividades quando

necessário (feedback).

Referências

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999.

SEED. Paraná . Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para a Educação Básica. Curitiba, 2008.

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150

9.9 ENSINO RELIGIOSO

Concepção da Disciplina

A realidade histórica da diversidade religiosa que vivenciamos atualmente é

bem diferente das últimas três décadas. Portanto, não podemos ignorar que a

sociedade transforma-se com o conhecimento e prática social. Sendo assim o

ensino religioso não pode ser desligado do contexto histórico e da interação do

homem com o mundo.

O ensino religioso deve estimular o aluno a compreender que as sociedades

são inseridas no tempo e no espaço, através da diversidade religiosa, bem como,

possibilitar a superação de uma visão discriminatória. O estuda da diversidade

religiosa, como, historia deve ser feito de forma comunitária, critica, sem

neutralidade, utilizando-se das contradições existentes na nossa sociedade.

Como o processo de construção do conhecimento não é uma questão pronta

e acabada, mas uma constante reelaboração perante as necessidades e problemas

surgidos pelas relações dos homens, o professor precisa estar consciente que

ensinar a pluralidade religiosa não significa simplesmente reproduzir a quantidade

de conteúdos, mas sim possibilitar aos alunos a apropriação da cultura elaborada da

melhor e mais competente forma possível. E na sua praxis assumir o papel de

incentivador, investigador e participante da realidade na qual vive e trabalha.

Enfim, diante do processo problemático e contraditório que vivemos

entende-se que a pluralidade religiosa, construída por várias raças, culturas,

religiões, permitam que todos sejam iguais, cada um com suas diferenças.

Certamente, deveríamos, pela diversidade de nossa origem, pela

convivência entre os diferentes, servir de exemplo para o mundo, aqui no Brasil, a

intolerância religiosa não produz guerras, nem matanças. Entretanto, não podemos

ignorar que muitas vezes, o preconceito existe e se manifesta pela humilhação

imposta àquele que é “diferente”, outras vezes o preconceito se manifesta pela

violência, No momento em que alguém é humilhado, discriminado, agredido devido á

sua cor ou a sua crença, ele tem seus direitos constitucionais, seus direitos

humanos violados, porém o Código Penal Brasileiro prevê punição para os

criminosos.

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151

O ensino religioso, como na história, tem de ser criado e recriado a partir da

vivência e da experiência, mediadas pelas relações sociais, ou seja, toda a

aprendizagem deve ancorar-se numa estrutura cognitiva formada por uma rede

conceitual. É ela que fornecerá elementos para a compreensão. Pois o fato isolado

mais importante que influencia a aprendizagem aquilo que o aprendiz já conhece.

Objetivos

O papel do ensino religioso é difundir e consolidar identidades no tempo,

sejam étnicas, culturais, religiosas, de classes e grupos, de Estado e Nação.

Fundamentalmente, têm sido recriadas as relações professor, aluno, conhecimento

histórico e realidade social em benefício do fortalecimento do papel do ensino

religioso na formação social e intelectual de indivíduos para que, de modo

consciente e reflexivo, desenvolvam a compreensão de si mesmos, dos outros, da

sua inserção em uma sociedade de “diferentes” e da responsabilidade de todos

atuarem na construção de sociedades igualitárias e democráticas.

A aproximação do Ensino Religioso com a História e com as demais

Ciências Humanas conduziu ao estudo de povos de todos os continentes,

redimensionando o papel histórico das populações. Orientou estudos sobre a

diversidade de vivencias culturais, estimulou a preocupação com as diferentes

religiões. A investigação histórica passou a considerar a importância da utilização de

outras fontes documentais e da distinção entre a realidade e a representação da

realidade expressa nas gravuras, desenhos, gráficos, mapas, pinturas, esculturas,

fotografias, filmes e discursos orais e escritos. Aperfeiçoou, então, métodos para

extrair informações de diferentes naturezas dos vários registros humanos já

produzidos, reconhecendo que a comunicação entre os homens além de escrita, é

oral, gestual, figurada, musical e rítmica e religiosa.

O diálogo do Ensino religioso com a História com as demais Ciências

Humanas tem favorecido, por outro lado, estudos de diferentes problemáticas

contemporâneas em suas dimensões temporais. Por meio de trabalhos

interdisciplinares, novos conteúdos, podem ser considerados em perspectivas

históricas das religiões como no caso da apropriação, atuação, transformação e

representação da natureza pelas culturas, a relação entre trabalho e tecnologia e

das políticas públicas de saúde e praticas sociais, além da especificidade cultural e

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religiosa de povos e das inter-relações, diversidade, pluralidade de valores, pratica

sociais, memórias e historias de grupos étnicos, de sexo e idade.

A consciência de que o conhecimento histórico religioso é sempre fruto de

seu tempo sugere, também, outros trabalhos didáticos. As obras de cunho histórico

religioso – textos historiográficos – artigos de jornais e revistas, livros didáticos – são

estudados como versões históricas que não podem ser ensinadas como prontas e

acabadas nem confundidas com a realidade vivida pelos homens no passado.

Considera-se, por exemplo, a importância da identificação e da analise de valores,

intencionalidades e contextos dos autores; a seleção dos eventos e a relevância

histórica religiosa atribuída a eles; a escolha dos personagens que são valorizados

como protagonistas das religiões narradas; e a estrutura temporal que organiza os

eventos a que revela o tempo da problemática inicial e dos contextos históricos

estudados. Trabalhos nessa linha possibilitam para o docente, entre outras coisas,

reconhecer sua atuação na construção do saber religioso histórico escolar, na

medida em que é ele quem seleciona, avalia e insere a obra em sua situação

didática e, tal obra adquire significados a ser submetida aos novos interlocutores.

Identificar relações sociais e religiosas do seu próprio grupo de convívio,

na localidade, na região, e no país, e outras manifestações estabelecidas em

outros tempos e espaços;

Situar acontecimentos históricos e localizá-los em uma multiplicidade das

diversas religiões nos tempos;

Reconhecer que o conhecimento religioso é parte de um conhecimento

interdisciplinar;

Compreender que as religiões individuais são partes integrantes de

historias coletivas;

Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos, em diversos

tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas, políticas,

religiosas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre eles,

continuidades e descontinuidades, conflitos e contradições religiosas e

sociais;

Questionar sua realidade, identificando problemas e possíveis soluções,

conhecendo formas político-institucionais e organizações da sociedade civil

que possibilitem modos de atuação;

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153

Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto,

aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e

registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais;

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade religiosa e

social, considerando critérios éticos;

Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos, dos grupos e dos povos

como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o

respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades.

Conteúdos

6º ANO

I - RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA

Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa:

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira:

respeito à liberdade religiosa.

- Direito a professar a fé e liberdade de opinião e expressão.

- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas.

- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.

II - LUGARES SAGRADOS

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de

peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de

expressão do sagrado nestes locais.

- Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.

- Lugares construídos: templos, cidades sagradas, etc.

III - TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas

diferentes culturas religiosas.

- Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)

Exemplos: Vedas – Hinduísmos, Escrituras Bahá’is – Fé Bahá’i, Tradições

Orais Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc.

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154

IV - ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos

organizados institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as

suas principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos

sistemas religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de

relação com o sagrado.

- Fundadores e/ou líderes religiosos.

- Estruturas hierárquicas.

Exemplos de organizações religiosas mundiais e regionais: Budismo (Sidarta

Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao

Tsé), etc.

7º ANO

I - UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:

- Nos ritos;

- Nos mitos;

- No cotidiano.

Exemplos: arquitetura religiosa, mantras, paramentos, objetos, etc.

II - RITOS

São práticas celebrativa das tradições/manisfestações religiosas, formadas

por um conjunto e rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um

acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da

identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem

remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

- Ritos de passagem; Mortuários; Propiciatórios; outros.

Exemplos: dança (Xire) – candomblé, kiki (kaingang – ritual fúnebre),

via sacra, festejo indígena de colheita, etc.

III - FESTAS RELIGIOSAS

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155

São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos

diversos: confraternização, rememorização dos símbolos, períodos e datas

importantes.

- Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica),

Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.

IV - VIDA E MORTE

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas

tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.

- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas.

- Reencarnação.

- Ressurreição – ação de voltar à vida.

- Além morte.

- Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se

tornam presentes.

Metodologia

A disciplina de Ensino Religioso, permite a compreensão da diversidade

Religiosa das sociedades atuais e suas diversas problemáticas, a partir dos grupos

religiosos e sociais, por meio de fontes escritas, orais, filmes, lendas,folclore,

crenças incorporadas pelos grupos religiosos e sociais, livros, jornais, revistas,

ícones, pintura, etc..

Avaliação

A proposta de avaliação será diagnostica através de atividades em sala

de aula e fora dela, quando necessário, sobre a aprendizagem e interesse

de trazer informações para completar os conteúdos de história e das demais

disciplinas, com a mudança de atitude ao resgate de valores à cidadania.

Será apresentada proposta de atividades em grupo e individual para

verificar se os objetivos estão atingidos.

A pesquisa, ilustrações e apresentações será parte da avaliação.

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156

A seleção de texto para pesquisa e formação de conceitos. A cada

bimestre que terá atribuição de valores para todas atividades, formando uma

nota através de somatória. Terá uma avaliação com um valor, caso as

competências não forem atingidas, serão elaboradas atividades extra para

recuperação.

Referências

SUÁREZ, Adolfo Semo – A Escolha Certa. Tatuí São Paulo: Editora Casa Publicadora Brasileira, 1ª edição, 2001.

CARTILHA DA SEED 2006.

ARRUDA, Jose Jobson de A.; PILLETI, Nelson. São Paulo: Editora Ática, 1996.

COTRIM, Gilberto. Historia e consciência do mundo. São Paulo: 1994.

ANTUNES, Celso. Manual de técnicas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1990

RODRIGUES, Joelza Éster. Historia em Documento: Imagem e texto - Manual do Professor 5ª serie São Paulo: Editora FTD, 2002.

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157

10 PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

ENSINO MÉDIO

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10.1 ARTE

Concepção da Disciplina

A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma

atividade fundamental do ser humano. É uma forma de trabalho criador e, este, pode

ser transformado em ferramentas e, consequentemente em produção. Desde a

época das cavernas, o homem cria e até produzia sua ferramenta com materiais

rústicos, tais como ossos, pedras e madeiras, com os quais identificava sua crença,

sonhos, sentimentos e necessidades.

Na história da humanidade, em diferentes épocas e povos, pode se

constatar a presença da arte em objetos de rituais, utilitários, artísticos, estéticos,

sons, imagens, gestos e várias representações. Essas manifestações diferem de

uma cultura para outra, nas formas de ver e sentir, conforme o nível econômico e

social.

Segundo Ostrawer deve-se valorizar, além da cultura erudita, as etnias e

classes sociais, ou seja, uma integração entre o erudito e o popular.

Assim, a proposta de ensino de Arte, tem como função, levar o aluno à

apropriação dos conhecimentos estéticos, contextualizando-o e dando um

significado à arte, dentro de um processo criador, transformando e adquirindo novas

formas de ver e sentir o mundo.

Segundo Kuenzer, não há um dizer único e universal sobre a arte e,

portanto, estamos sempre na situação de ter de fazer várias opções teóricas para

sustentar novas propostas curriculares e metodológicas. Assim, a disciplina de Arte

no Ensino Médio, visa a entender o homem como um sujeito histórico,

sistematizando três formas de interpretação da arte na sociedade: Ideológica, Arte

com conhecimento e Arte como trabalho criador.

Na Arte como ideologia, é fundamental trabalhar com os alunos, questões

como: arte erudita ou estilista e arte popular, indústria cultural e cultura de massa e

arte de cultura hegemônica e arte engajada.

Na Arte como forma de conhecimento se expressa através de sua própria

organização como: os elementos formais que constituem a música, artes plástica,

visuais, danças e o teatro. Os conteúdos estruturantes da disciplina e suas

articulações com as quatro áreas que contribuem para o ensino de Artes. Deve-se

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159

também trabalhar com os alunos a diversidade cultural e as desigualdades sociais,

as obras de arte produzidas pela humanidade em tempos e espaços diferentes, bem

como, as manifestações artísticas que produzem significado de vida para eles, tanto

na produção como na fruição.

No trabalho com a Arte como trabalho criador, o aluno precisa passar pelo

fazer artístico, pois o processo de criação lhe possibilita experiências diversas,

auxiliando na formação de um ser pensante, sensível e atuante como ser humano

que atribui significados, pois criando, ele se recria.

Objetivos

Instrumentalizar o aluno com o conjunto de saberes em Arte, que permitam

utilizar o conhecimento estético na compreensão das diversas

manifestações culturais.

Educar o aluno esteticamente nas linguagens: música, teatro, dança e artes

visuais.

Promover a diversidade cultural através de estudos aos costumes das

civilizações.

Reconhecer, diferenciar e contextualizar os estilos e tendências estudadas

tornando o aluno capaz de reconhecer e compará-las.

Conhecer a História da Arte e reconhecer a obra de arte dentro do seu

contexto histórico, político e social.

Conteúdos

1º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

música, artes visuais, dança e

teatro: elementos formais;

composição;

movimentos e período.

Ponto,Linha,Forma,Textura, Superfície,

Volume, Cor, Luz.

Teatro pobre; Teatro do oprimido e gêneros

teatrais; História da dança e da música.

Bidimensional e Tridimensional, Figura e

fundo, Figurativo, Abstrato, Semelhanças e

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2º ANO

Contrastes, RitmoVisual.

Gêneros teatrais; Gêneros musicais; Teatro

representação: sonoplastia, cenografia;

caracterização, adereços e figurinos; Leitura

de obra.

Bidimensional e Tridimensional, Figura e

fundo, Figurativo, Abstrato, Semelhanças e

contrastes, RitmoVisual.

Gêneros teatrais; Gêneros musicais; Teatro

representação: sonoplastia, cenografia;

caracterização, adereços e figurinos.

Arte Pré-histórica, Civilização Egípcia, Arte

Mesopotâmica, Cultura Grega, Arte

Romana, Arte Pré Colombiana, Arte

Oriental,

Arte Africana, Arte Romanica e Gótica.

Teatro pobre; Teatro do oprimido e

gêneros teatrais; História da dança

e da música.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Música, artes visuais, dança e

teatro: elementos formais;

composição;

movimentos e período.

Ponto, linha, superfície, textura,

volume, luz e cor.

Figurativo, Abstrato, Figura e fundo, Bi e

tridimensional, Semelhanças e contrastes,

Ritmo visual, Gêneros teatrais, Gêneros

musicais.

Teatro Representação, sonoplastia,

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161

3º ANO

cenografia, caracterização, figurino e

adereços.

Fotografia.

Renascimento; Barroco; Neoclássico;

Romantismo; Realismo; Impressionismo;

Pós impressionismo; Cubismo;

Expressionismo; Fauvismo;

Dadaísmo; Futurismo; Surrealismo; Op Art;

Pop Art. História da fotografia.

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

música, artes visuais, dança e teatro:

elementos formais; composição;

movimentos e período.

Ponto, linha, superfície, textura,

volume, luz e cor.

Movimento corporal: ponto de apoio,

salto, queda, rotação.

Formação, deslocamento,

sonoplastia, coreografia, gêneros.

Ritmo, melodia, harmonia, intervalo

melódico, harmônico, tonal e modal,

improvisação.

Gêneros teatrais e musicais.

Figurativo, abstrato, figura e fundo,

tridimensional e bidimensional,

semelhanças, contrastes, ritmo visual.

Pré-história brasileira; Arte Pré-

cabraliana e indígena; invasão

holandesa no Brasil; Barroco

Brasileiro e influência europeia;

Neoclassicismo e romantismo

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162

Metodologia

A metodologia no ensino de Artes envolve atividades diferenciadas, em

conformidade com o conteúdo trabalhado.

Na História da Arte, será realizada expositiva didática, composição, citações,

apresentações, debates, textos, exposição de trabalhos, exposição oral, viagem

cultural, discussão em grupo, improvisação através de linguagem não-verbal, ensaio

de pequenos trechos teatrais, dramatização de peças de cantores conhecidos ou

não, expressão através de gestos, palavras cenas diversas, apresentação de peças

criadas pelos próprios alunos.

Com a música, serão desenvolvidas atividades envolvendo audição e

análise de diversas composições musicais, criação de sonoplastia, movimento,

ritmo, experiências sonoras e visuais, canto. Comparação das diferentes formas e

gêneros musicais.

Com o teatro, serão realizadas atividades com organização da

representação teatral, improvisação, identificação dos elementos do teatro e sua

realização, conhecimento do corpo e sua expressividade através de jogos,

elaboração de textos, confecção de figurinos e sonoplastia.

Com as Artes Plásticas e Visuais, serão desenvolvidas atividades que

conduzam à identificação dos elementos plásticos e produções artísticas, análise

dos elementos da composição nas diferentes formas de produção artísticas,

acadêmico no Brasil; Antecedentes e

consequências da semana de Arte

Moderna; Modernismo: Semana de

Arte Moderna 1922; Movimentos

artísticos nas décadas de 1930 e

1940; Bienais e as tendências

contemporâneas.

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163

pesquisa de materiais utilizados na composição e produções artísticas utilizando

elementos plásticos e formas de composição pesquisadas.

Avaliação

A avaliação no ensino de Arte processa-se de forma diferenciada,

considerando as especificidades da área. Para avaliar, serão utilizados:

Trabalhos em grupo, discussão, análises, tendo o cotidiano como ponto

de partida;

Atividades envolvendo análise e discussão de vídeos e CD’s;

Dinâmicas de grupo;

Apresentações, pesquisas, seminários, trabalhos práticos, relatórios,

composições, montagem de peças teatrais e outros.

Referências

BARBOSA, A. M. B. A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1996.

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação do Ensino Médio. Parâmetros Curriculares Nacionais – Arte. Brasília: MEC / SEM.

DUARTE JUNIOR, J. F. Fundamentos Estéticos da Educação. Campinas, SP: Papirus, 1995.

________ O Sentido dos Sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar, 2001.

FERRAZ, M., FUSARI, M. R. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993.

LOPONTE, L. G. O ensino da arte na nova LDB: resgate histórico e perspectivas. São Paulo: Perspectiva, 1996.

PEIXOTO, M. I. Arte e grande público: a distância a ser extinta. Campinas, SP: Autroes Associados, 2003.

PENNA, M. (coord.). É este o ensino de arte que queremos? Uma análise das propostas dos parâmetros curriculares. João Pessoa: Editora Universitária A CHILA/PPGE, 2001.

PILLAR, A. D. (org.). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.

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164

ROSSI, M. H. W. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre: Mediação, 2003.

DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008.

Livro Didático Público.

10.2 BIOLOGIA

Concepção da Disciplina

A Biologia estuda a vida e suas manifestações. Sob o ponto de vista

biológico, a vida é um sistema organizado e integrado, capaz de auto-reprodução,

que responde a estímulos do ambiente, interagindo com o mesmo, através de um

ciclo de matéria e de um fluxo de energia.

A explicação do surgimento e diversificação da vida do ponto de vista

biológico e científico deve conviver com outros sistemas explicativos, seja de

natureza filosófica ou religiosa.

A disciplina de Biologia trabalhada na escola necessita conduzir o aluno à

compreensão da ciência, já que desempenha um papel aglutinador de outras

ciências como a Física e a Química, possibilitando a formação de uma visão

holística que colabora para o desenvolvimento crítico e consciente do indivíduo.

O conhecimento da Biologia, também conduzir a análise e reflexão de

questões polêmicas relacionadas ao desenvolvimento, ao aproveitamento de

recursos naturais e ao uso de tecnologias que induzem a uma intervenção humana

no ambiente, considerando a dinâmica dos ecossistemas e dos organismos.

Objetivos

Compreender a ciência como um processo de conhecimento.

Compreender a ciência como uma atividade humana, histórica, associada

aos aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.

Identificar relações entre conhecimento científico, produção tecnológica e

condições de vida.

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Compreender a natureza como uma rede de relações dinâmica, na qual o

ser humano é parte integrante.

Obter informações de dados através da observação, experimentação e

leitura de textos conceituais, articulá-los e elaborar conceitos, bem como

realizar generalizações.

Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais e

a partir dos elementos da Biologia.

Conteúdos

1º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Organização dos seres vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Implicação dos avanços biológicos

no fenômeno vida

Características gerais dos

seres vivos.

Níveis de organização dos

seres vivos.

Histórico as célula.

Organização celular.

Histologia.

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166

2º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Organização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Avanços Biológicos

Classificação dos seres vivos.

Estudo dos vírus.

Os cinco reinos.

Anatomia e fisiologia animal.

3º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Organização dos seres vivos

Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Implicação dos avanços biológicos no

fenômeno vida

Genética.

Evolução.

Ecologia.

Metodologia

Aulas expositivas dialogadas;

Leitura de textos científicos: relação teoria-cotidiano;

Montagem de textos realizados a partir da exibição de filmes e leituras

complementares;

Utilização de recursos visuais como fim de articular o conhecimento

científico – tecnológico, numa perspectiva interdisciplinar;

Seminários sobre temas atuais, visando o aprofundamento do assunto e o

desenvolvimento da habilidade oral e crítica;

Confecção de trabalhos, relacionando teoria e prática;

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167

Retomada dos conteúdos e reformulações nas ações, com vistas a fixar o

conteúdo.

Avaliação

Será o instrumento de referência dos objetivos propostos no processo de

ensino e aprendizagem, no qual o aluno será avaliado pelos aspectos qualitativos,

primando pela expressão dos conhecimentos adquiridos.

A avaliação ocorrerá por meio de modalidades tais como: provas escritas,

trabalhos, exercícios, confecção de trabalhos práticos e outros, conforme a

peculiaridade do conteúdo.

Será realizada recuperação paralela, durante as atividades diárias, com

função de proporcionar a recuperação de conteúdos ainda não apropriados pelo

aluno.

Referências

AMABIS, J. M. e MARTHO, G. R. Biologia. São Paulo: Modrna, 2004.

CÉSAR, S. J. e SEZAR, S. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2006.

CHEIDA, E. Luiz. Biologia Integrada. Volume único. São Paulo: FTD, 2003.

FAVARETTO, J. A. e MERCADANTE, C. Biologia. São Paulo: Moderna, 2005.

LINHARES, S. e GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. São Paulo: Ática, 2006.

LOPES, S.e ROSSO, S. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2006.

MACHADO, S. Biologia – de olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2004.

PAULINO, W.R. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2005.

PESSOA, F. Q. Biologia. São Paulo: Scipione, 2006.

DCE. Diretrizes Curriculares da Escola Pública. 2008.

Livro Didático Público.

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168

10.3 EDUCAÇÃO FÍSICA

Concepção da Disciplina

Partindo de seu objeto de estudo e de ensino – que é a Cultura Corporal - a

Educação Física, que transitou em diversas perspectivas teóricas - desde as mais

reacionárias até as mais críticas - busca agora, vislumbrar um novo entendimento

com relação ao movimento humano, esse como expressão de uma identidade

corporal, como prática social e como uma forma do homem se relacionar com o

mundo.

Nesse sentido, a disciplina pretende buscar a formação de um sujeito mais

crítico e reflexivo por meio da participação nas atividades desenvolvidas nas aulas,

de modo consciente.

Objetivos

A ação pedagógica da Educação Física objetiva viabilizar aos alunos

vivências das inúmeras manifestações ou práticas historicamente produzidas pela

humanidade e exteriorizadas pela expressão corporal em jogos, danças, lutas,

ginásticas e esportes, superando então dessa forma a visão fragmentada de homem

(corpo/mente) transcendendo assim a simples dimensão motriz.

Conteúdos

ANO

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO

Esportes Coletivos, individuais e radicais

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro, jogos dramáticos e jogos

cooperativos

1º Ginástica

Artística/ olímpica, ginástica de academia e

ginástica geral

Lutas

Lutas com aproximação, lutas que mantém a

distância, lutas com instrumento mediador e

capoeira

Dança

Danças folclóricas, danças de salão e danças de

rua

Sexualidade Questões de gênero, doenças sexualmente

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transmissíveis e educação sexual

Esportes Coletivos, individuais e radicais

Jogos e brincadeiras

Jogos de tabuleiro, jogos dramáticos e jogos

cooperativos

2º Ginástica

Artística/ olímpica, ginástica de academia e

ginástica geral

Lutas

Lutas com aproximação, lutas que mantém a

distância, lutas com instrumento mediador e

capoeira

Dança

Danças folclóricas, danças de salão e danças de

rua

Sexualidade

Questões de gênero, doenças sexualmente

transmissíveis e educação sexual

Ginástica

Geral, ginástica circense, ginástica de

condicionamento físico,

Esportes Esportes coletivos e individuais

3º Dança Dança de salão

Jogos e brincadeiras Brincadeiras e cantigas de roda

Lutas Capoeira

Metodologia

Propõe-se que o trabalho na disciplina de Educação Física seja organizado

e reorganizado visando as diversas manifestações corporais, evidenciadas nas

formas da ginástica, do esporte, da dança e das lutas, partindo sempre do

levantamento se suas raízes históricas, concepções e evolução social. Assim, tanto

os conteúdos básicos quanto específicos, além de elementos articuladores dos

conteúdos estruturantes que enriquecem o processo pedagógico e ampliam os

campos de discussão da disciplina.

Então, através de aulas teóricas, práticas, expositivas, pesquisas e outros

estudos, será ofertado o conteúdo sistematizado como intervenções durante o

processo de ensino-aprendizagem, sempre buscando estimular a criatividade, a

crítica e a superação de limites.

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170

Avaliação

A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem dos alunos devendo

acontecer ao longo do processo de ensino-aprendizagem, sendo então contínua,

diagnóstica e cumulativa, com vistas a identificar lacunas nesse processo,

superando assim as dificuldades que possam ser constatadas.

A avaliação não deve se caracterizar como mero instrumento para

selecionar e classificar os alunos segundo suas destrezas motoras e qualidades

físicas. Serão consideradas todas as possibilidades e tentativas do aluno em

explicitar, compreender os conteúdos abordados, reconhecer sua capacidade de

solucionar problemas.

Referências

BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: a história que não se conta. Campinas: Papirus, 1991.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino da educação física. São Paulo: Cortez, 1992.

DAOLIO, J. Educação física escolar e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados, 2004.

DARIDO, S. C. e RANGEL, I. C. A Educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

KUNZ, E. Didática da educação física 1. Ijuí: Ed. Inijuí, 2003.

PARANÁ, Secretaria de Educação e Cultura do Estado.Diretrizes curriculares da educação física para o ensino médio, SEED: 2006

TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. Existe espaço para o ensino da educação física na escola básica? Pensar a prática. Goiânia: 1998.

DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008.

Livro Didático Público.

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171

10.4 FILOSOFIA

Concepção da Disciplina

“A escola cidadã, formadora do indivíduo autônomo, alimenta-se do discurso do outro, mas o reelabora (sic) para torná-lo seu, para que o outro não pense por mim, não fale por mim, como ocorre com o indivíduo alienado”. (MOACIR GADOTTI, 2004).

O ensino de Filosofia no Colégio Estadual Hugo Simas segue as orientações

tanto das Diretrizes Curriculares Estaduais de Filosofia, em relação aos conteúdos

estruturantes, metodologia e avaliação.

A tradição fixada como História da Filosofia é valorizada para que possa

garantir o acesso dos estudantes do ensino médio aos procedimentos filosóficos.

Segundo o professor de educação da USP Celso FAVARETTO esses

procedimentos são: à produção da familiaridade com um modo de linguagem que

articula fabricação de conceitos, argumentação, sistematicidade e significação. (p.

78, 1995).

Esses procedimentos filosóficos não são possíveis sem acessos aos textos

clássicos, tempo de leitura dos textos, aulas expositivas dialogadas dos conceitos

filosóficos. Ao trazer os próprios pensadores e filósofos, a partir de suas produções,

os textos, suas ideias e conceitos, para que sem muitos intermediários os alunos

possam se apropriar dos conhecimentos produzidos historicamente, o que é

possível através da leitura. Segundo SACRISTÁN:

Ler é desenvolver a racionalidade, que é a dinâmica e é exercida no fato de raciocinar, enquanto se dialoga com e lido. (...) Ler é desdobrar-se em si mesmo a reflexão de outro que significa o escrito, seguindo um processo em que se entrelaçam os argumentos próprios com os de outros, criando uma trama mental ao relacionar os significados, isto é, as leituras. (p. 47, 1999).

A leitura filosófica deve considerar sempre o contexto histórico em que

surgiu o problema e que possibilitou a criação conceitual. Ao ter em vista os

problemas filosóficos que implicam o conceito é proporcionado ao educando refletir,

pensar e recriar o conceito a partir dos problemas de sua própria realidade.

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A atividade filosófica não pode ser levada a cabo sem a leitura filosófica. A

leitura é essencial, não é o texto que define a leitura filosófica. “Pode-se ler textos

filosóficos sem filosofar e ler textos artísticos, jornalísticos, etc.

Filosoficamente”(FAVARETTO, 1995 P. 81)

(...) os alunos através da passagem pelos textos, conceitos e doutrina filosóficas, aprendem a “marcar o sentido de todas as palavras”, educando-se para a inteligibilidade”, pois onde os ingênuos só vêem fatos diversos, acontecimentos amontoados”, a filosofia permite discernir uma significação. (LEBRUN in Favaretto, 1995, p.79).

A conquista da inteligibilidade pelos educandos passa pela

leitura filosófica e o desenvolvimento do pensamento crítico não como simples

discussões, “achismos” ou embates teóricos de posicionamentos contrários ou da

solução dada pelo professor. A crítica pode ser avaliada pela capacidade dos alunos

em formular questões e objeções de maneira organizada, estruturada (rigorosa)

(FAVARETTO, 1995, P. 81).

Objetivo Geral

Partir da pré-compreensão do senso comum para alçar ao conhecimento

com a rigorosidade conceitual que exige o trabalho filosófico.

Desmistificar a realidade e buscar nas referências dos textos historicamente

produzidos pelos pensadores, como antídoto à superstição e ao pré-conceito

arraigados no cotidiano.

Criar a consciência histórica nos educandos, para que seja percebido que,

devido ao fato de sermos seres históricos, somos elementos ativos de

transformação da sociedade.

Objetivos Específicos

Possibilitar a leitura em diversos registros e percepção dos conceitos aí

implicados com o auxílio do docente.

Realizar o trabalho do processo educacional de forma que, ao invés da mera

passagem de conhecimento ou informação, haja o estímulo à reflexão e ao pensar

de modo racional a própria realidade do aluno de ensino médio público.

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Promover a possibilidade de re-criação dos conceitos estudados a partir da

história da filosofia.

No pressuposto teórico-metodológico a Filosofia, enquanto disciplina da

Base Comum, a partir das Diretrizes Curriculares Estaduais tem o seu ensino

entendido como:

“O ensino de Filosofia tem uma especificidade que se concretiza na relação do estudante com os problemas suscitados, na busca de soluções nos textos filosóficos por meio da investigação, no trabalho direcionado à criação de conceitos”.

Conteúdos

Os conteúdos selecionados servirão como mediadores do ensino de

Filosofia, proporcionando que o estudante do Ensino Médio, confronte as diferenças

abordadas dadas ao mesmo problema filosófico. Segundo as Diretrizes, citadas

acima, “num ambiente de investigação, análise e descobertas, pode-se garantir aos

educandos a possibilidade de elaborar, de forma problematizadora, suas próprias

questões e tentativas de respostas”.

A Diretriz Curricular Estadual de Filosofia para a Educação Básica do Estado

do Paraná propõem seis eixos estruturantes dentro dos quais são desenvolvidos

conteúdos básicos e específicos que serão trabalhados ao longo dos três anos do

Ensino Médio conforme a organização exposta a seguir.

1º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 1º semestre: Mito e Filosofia

Conteúdos básicos:

- Mitologia grega: a magia, a força e o potencial explicativo;

- A dimensões do mythos e do logos;

- O nascimento da filosofia e a emancipação do logos em relação ao mythos;

- Os pré-socráticos e o período cosmológico;

- As principais características da filosofia nascente;

- Sócrates e o período antropológico.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 2º semestre: Teoria do Conhecimento

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Conteúdos Básicos:

- O que é conhecimento? As indagações básicas sobre como conhecemos

(o método), o que podemos conhecer e quais são os limites de nossa razão;

- Relativismo, dogmatismo e ceticismo;

- O embate entre racionalismo e empirismo;

- O criticismo kantiano.

2º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 1º semestre: Ética

Conteúdos básicos:

- O sentido de um discurso ético; quais são as perguntas elementares que a

filosofia procura responder no que tange ao comportamento humano;

- A questão da liberdade;

- A autonomia moral do sujeito x a obediência a leis impostas exterior e

anteriormente;

- A aposta nos poderes da razão em dirigir a vontade humana: concepção,

desenvolvimento e crise.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 2º semestre: Política

Conteúdos Básicos:

- Política: surgimento, organização, conflito, as relações de poder;

- Da politização dos sujeitos à construção de uma sociedade pluralista;

- A democracia: características, importância, fragilidades;

- Do exercício do bem comum à política como luta pelo poder;

- Jusnaturalismo e Contratualismo

3º ANO

CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 1º semestre: Filosofia da ciência

Conteúdos básicos:

- Bacon, o método experimental e a esperança na ciência que revolucionaria

o Ocidente;

- Do nascimento da ciência moderna à crise da ciência no séc. XX;

- Problemas éticos e outros desafios trazidos pela ciência;

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- Das diferenças entre o método das ciências naturais e o método das

ciências humanas;

- A autonomia das ciências humanas e os filósofos da suspeita no séc. XX.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE do 2º semestre: Estética

Conteúdos Básicos:

- O surgimento e as reinterpretações do conceito de mímesis;

- O que é arte? O que nos permite reconhecê-la? Ela tem uma função? Sua

natureza é eminentemente expressiva ou ela tem uma razão pedagógica de

ser?;

- As rupturas com a arte mimética a partir do séc. XVIII e o surgimento do

conceito de estética;

- Arte e sociedade, estética e política no contexto do séc. XX.

Referências

DELEUZE, G: GUATTARI, F. O que é Filosofia? Rio de Janeiro: ed. 34, 1992.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para pedagogia histórico-crítica. Campinas/SP. Autores Associados, 2005.

Os Pensadores – Vida e Obra. São Paulo: Abril Cultural, 1972 – 1973.

DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2008.

Livro Didático Público.

10.5 FÍSICA

Concepção da Disciplina

A Física tem como objetivo de estudo o universo em toda sua

complexidade. Por isso, a disciplina de Física no Ensino Médio, propõe o estudo da

natureza.

Através do conhecimento Físico, o homem quantifica, mede e organiza as

informações. O ensino da Física possibilita uma melhor compreensão da natureza a

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sua volta, situando o aluno no seu cotidiano e conduzindo-o a superação do senso

comum.

No contexto atual, o desenvolvimento tecnológico, entre outros fatores, tem

promovido mudanças. A Física ocupa um papel importante nesse contexto, pois é na

construção desse campo de ação reflexiva que se abre espaço para um discurso

voltado tanto para o cognitivo, quanto para a relevância social do ensino da Física.

Os fundamentos físicos têm como função, desenvolver a consciência crítica,

provocando alterações de concepção e atitudes, permitindo a interpretação do

mundo e a compreensão das relações sociais.

Pensar no estudo da Física implica pensar, na busca de transformações que

intencionam minimizar problemas de ordem social, nos aspectos pedagógicos e

cognitivos da produção do conhecimento físico, como os aspectos sociais

envolvidos, constituindo-se assim, um ato político.

O conhecimento físico, quando significante par ao aluno, contribui para o

desenvolvimento do senso crítico e proporciona condições para uma análise mais

profunda das informações e da realidade que o cerca, na medida em que esse

conhecimento se relaciona com os demais conhecimentos.

Conceber a Física em sua ação pedagógica implica na proposição de teorias

e metodologias que possibilitem ao aluno a compreensão de conceitos, atribuindo-

lhes significados e possibilitando que o aluno faça relações com experiências

anteriormente vivenciadas e com seu cotidiano.

O ensino da Física exige que se estabeleça relação entre teoria e prática,

valorizando os conhecimentos que o aluno traz de sua vivência e, a partir dos

saberes acumulados, promova a difusão dos conhecimentos matemáticos já

sistematizados.

Assim, o ensino da Física, conduz à reflexão da formação do professor, no

sentido de se formar o professor investigador da prática docente. Essa postura

requer atitude de questionamento frente às concepções pedagógicas e ao ato de

conhecer. Há a necessidade da compreensão do elo indissociável entre a prática e a

reflexão sobre essa prática. A reflexão é uma qualidade de extrema necessidade ao

professor, sobretudo quando adota uma atitude de busca sempre mais rigorosa de

pesquisa, de avaliação e de aperfeiçoamento permanente.

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Sistematizar o conhecimento físico é papel da escola, associando-o a outras

áreas do conhecimento... Esta ciência ajuda a humanidade a pensar sobre a vida,

revendo a história para compreender o presente e pensar o futuro.

Objetivos

Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos.

Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos;

Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas

para Expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as

linguagens matemáticas e discursivas entre si;

Expressar-se corretamente, utilizando a linguagem da física adequada e

elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e

objetiva o conhecimento aprendido através de tal linguagem;

Conhecer fontes de informações e formas de obter informações

relevantes, sabendo interpretar notícias científicas;

Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos

trabalhados;

Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,

sistematizar. Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de

grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar;

Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar,

identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias

físicas;

Compreender a física presente no mundo vivencial nos equipamentos e

procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” os aparelhos;

Construir e investigar situações problema, identificar situação, prever,

avaliar, analisar previsões;

Articular o conhecimento físico com o conhecimento de outras áreas do

saber científico;

Reconhecer a Física enquanto construção humana, aspectos de sua

história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico;

Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreender a

evolução dinâmica com a evolução do conhecimento científico;

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Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela

tecnologia;

Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de

expressão da cultura humana;

Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que

envolvam aspectos físicos e / ou tecnológicos relevantes.

Conteúdos

1º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Movimento

Grandezas e Notação Científica.

Estudo dos Movimentos.

Movimento Uniforme,

Aceleração.

Movimento Uniformemente Variado.

Leis de Newton.

Inércia: Lei de Newton.

Força, massa e aceleração: segunda Lei de Newton.

Ação e Reação: Terceira Lei de Newton.

Algumas Aplicações da Lei de Newton.

Forças.

Trabalho de uma força.

Potência e Rendimento.

Energia e Trabalho.

Energia Cinética.

Energia Potencial: Gravitacional e Elástica.

Conservação da Quantidade de Movimento.

Estática: Equilíbrio.

Hidrostática: Pressão e Empuxo.

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2º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Termodinâmica

Temperatura e suas medidas.

Dilatação Térmica.

Calor e suas formas de transferência.

Calor Sensível e Calor Latente.

Trocas de Calor.

Equação Fundamental da Calorimetria.

Capacidade Térmica.

Curvas de Aquecimento.

Transmissão de Calor.

Lei de Boyle-Mariotte.

Lei de Gay Lussac.

Lei de CharlesEquação Geral dos Gases.

Energia Interna.

Trabalho em um sistema.

Primeiro princípio da termodinâmica.

Segundo princípio da termodinâmica.

Ciclo de Carnot.

3º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Eletromagnitisno

Grandezas Elétricas.

Corrente Elétrica.

Resistência Elétrica.

1ª. Lei de Ohm.

2ª. Lei de Ohm.

Potência Dissipada.

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Associação de Resistores.

Associação em série.

Associação em paralelo.

Associação Mista.

Medidores Elétricos.

Geradores e Receptores.

Lei de Ohm-Pouillet.

Lei de Ohm Generalizada.

Lei de Kirchhoff.

Conceitos de Eletrostáticas.

Tópicos de Física Quântica, Efeito Fotoelétrico e

Dualidade onda partícula.

Metodologia

A metodologia no ensino de Física, enfatiza a participação do aluno,

visando à construção do conhecimento. Essa participação deve ser orientada, tendo

em vista os conceitos a serem construídos. Os temas são abordados por meio de

uma linguagem simples, que estabelece um diálogo com o aluno, mas permita que

ele prossiga sem dificuldades na construção do seu conhecimento físico. Os

conteúdos são acompanhados por atividades que surgem ao longo do trabalho, com

o fim de integrar o saber e o fazer.

O professor assume a função de orientador da aprendizagem. Seu

trabalho parte da colocação de um problema ou de uma situação problema, do qual

decorre a discussão das idéias centrais, considerando os objetivos que se deseja

atingir.

São utilizados materiais concretos, para a visualização do aluno, a

construção e generalização de conceitos, conduzindo a um aprendizado mais

significativo. Esse trabalho é complementado com a discussão dos resultados, a

resolução de exercícios individuais e em grupos, apresentação de ilustrações, fotos

com atividades realizadas com exercícios, desafios, auto-avaliação, atividades

envolvendo a história da Física e tabelas, bem como exercícios de revisão e fixação.

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Por meio de discussão de uma situação problema, é mantido um diálogo

entre professor-aluno e aluno-aluno. Assim se concretiza um processo de

familiarização com conceitos físicos e outros, envolvidos com sua representação.

O professor atua como elemento dinamizador das discussões e mediador

entre o saber do aluno e o saber físico, regulador de um processo, no qual o aluno

se percebe, cada vez mais, independente e responsável pelo seu conhecimento.

Na aula expositiva, com participação do aluno, o professor alimenta o

diálogo, expões tópicos teóricos e procede a explicações de exercícios. A aula é

complementada com exercícios nos quais os alunos discutem estratégias de

resolução e conferem os resultados.

O professor acompanha os grupos em suas atividades, interfere, quando

necessários, instiga, faz perguntas, destaca idéias fundamentais. Levanta as

dificuldades e solicita monitoria entre alunos.

Os exercícios são trabalhados no sentido de assegurar aos alunos, a

reflexão e fixação da teoria e sua relação com a prática, possibilitando o

desenvolvimento do raciocínio.

A leitura de textos também é utilizada com o fim de propor o

desenvolvimento da autonomia e da relação teoria e prática.

Avaliação

A avaliação é constante no processo. É proposta de forma que o aluno é

solicitado o tempo todo a participar e a criar, pois uma prova não é capaz de

demonstrar tudo que ele viveu, pensou e aprendeu.

A avaliação é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem e

serve como diagnóstico.

É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelo professor

abranjam o mais amplamente possível o trabalho realizado, não se restringindo a um

só momento ou a uma única forma de avaliar.

Serão utilizados como instrumentos de avaliação: provas, relatórios,

trabalhos em grupos e individuais, atividades de aula, entre outros.

Serão realizadas atividades em sala, de forma que o aluno participe e

expresse os conhecimentos adquiridos, bem como as dificuldades que apresenta,

sendo acompanhados por observação direta do professor. Essas atividades visam a

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informar a aprendizagem e as dificuldades na resolução de problemas e na

utilização da linguagem física e matemática.

A avaliação será realizada em conformidade com as especificidades do

conteúdo ou atividade trabalhada, bem como com a metodologia.

A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos-

problemas ou relatórios de atividades e pesquisas, trabalhos em grupos, tarefas

individuais e provas, constituem instrumentos a serem utilizados no processo de

avaliação da aprendizagem do aluno.

A participação em sala será avaliada por meio de argüição,

apresentações de explicações das atividades e argumentações orais. Durante as

atividades, será realizada observação direta do desempenho do aluno e da turma no

geral, com função de levantar as necessidades e promover a intervenção

necessária.

Todos esses instrumentos de avaliação servem de base para o professor

analisar os progressos e as dificuldades do aluno. A recuperação é realizada de

forma paralela, ao longo do processo, no qual a observação é essencial para o

processo de ensino e aprendizagem. Por meios destas, é detectada a necessidade

de retomar os conteúdos no qual, o aluno ainda apresenta dificuldades e para

verificar que conhecimentos, atitudes e habilidades, que o aluno já desenvolveu,

tendo em vista a continuidade dos estudos.

Referências

BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCC + Ensino Médio. Ciências da Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002.

DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008

Livro Didático Público.

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183

10.6 GEOGRAFIA

Concepção da Disciplina

O ensino da Geografia pode levar os alunos a compreenderem de forma

mais ampla a realidade, possibilitando que nela interfiram de maneira mais

consciente e propositiva. Para tanto, porém é preciso que eles adquiram

conhecimentos, dominem categorias, conceitos e procedimentos básicos com os

quais este campo de conhecimento opera e constitui suas teorias e explicações, de

modo a poder não apenas compreender as relações socioculturais e o

funcionamento da natureza às quais historicamente pertencem, mas também

conhecer e saber utilizar uma forma singular de pensar sobre a realidade: o

conhecimento geográfico.

A divisão da Geografia em campos de conhecimento da sociedade e da

natureza tem propiciado um aprofundamento temático de seus objetivos de estudo.

Essa divisão é necessária, como recurso didático, para distinguir os elementos

sociais ou naturais, mas é também artificial, na medida em que o objetivo da

geografia é explicar e compreender as relações entre sociedade e a natureza e

como ocorre a apropriação desta por aquela. Na busca dessa abordagem relacional,

a geografia tem que trabalhar com diferentes noções espaciais e temporais, bem

como com os fenômenos sociais, culturais e naturais que são características de

cada paisagem, para permitir uma compreensão processual e dinâmica de sua

constituição.

Abordagens atuais da Geografia têm buscado práticas pedagógicas que

permitam apresentar aos alunos, os diferentes aspectos de um mesmo fenômeno,

em diferentes momentos da escolaridade, de modo que os alunos possam construir

compreensões novas e mais complexas a seu respeito.

A Geografia precisa ser entendida com disciplina que diz respeito a

investigação temática do espaço, que busca desenvolver um raciocínio geográfico

que auxilie a compreensão de mundo privilegiando sua dimensão espacial. É

fundamental que o espaço vivido pelo aluno continue sendo o ponto de partida a

esta realidade local e deve se relacionar com o contexto global, tarefa esta a ser

desenvolvida durante toda a escolaridade.

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O ensino da Geografia deve possibilitar a compreensão de sua posição no

conjunto das relações da sociedade com a natureza e que suas relações individuais

ou coletivas tem consequências. Busca a conduzir o aluno a desenvolver a

capacidade de identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade,

compreendendo a relação sociedade-natureza.

Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação,

observação, registro, documentação, representação e pesquisa dos fenômenos,

culturais ou naturais que compõem a paisagem e os espaço geográfico na busca e

formulação d e hipóteses e explicações das relações, permanências e

transformações que aí se encontram em interação.

As relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das

estratégias de sobrevivência dos grupos humanos desde suas primeiras formas de

organização. Observar a dinâmica das estações do ano, conhecer o ciclo

reprodutivo da natureza, a direção e a dinâmica dos ventos, o movimento das marés

e as correntes marítimas, bem como as variações climáticas e a alternância entre

período seco e período chuvoso, foi essencial aos primeiros povos agricultores.

Esses conhecimentos permitiram às sociedades se relacionarem com a natureza e

modificá-la em benefício próprio.

A institucionalização da Geografia no Brasil, no entanto, se consolidou

apenas a partir da década de 1930. Nesse contexto, as pesquisas desenvolvidas

buscavam compreender e descrever o ambiente físico nacional com o objetivo de

servir aos interesses políticos do Estado na perspectiva do nacionalismo econômico.

Para efetivas as ações relacionadas com aqueles objetivos, tais como a exploração

mineral, o desenvolvimento da indústria de base e as política sociais, fazia-se

necessário um levantamento de dados demográficos e informações detalhadas

sobre os recursos naturais do país.

Essa forma de abordagem do conhecimento geográfico perpetuou-se por

boa parte do século XX, caracterizando-se, na escola, pelo caráter decorativo /

enciclopedista, focado na descrição do espaço, na formação e fortalecimento do

nacionalismo, tendo um papel significativo na consolidação do Estado Nacional

brasileiro, principalmente nos períodos de governos autoritários. Essa corrente

teórica e metodológica é conhecida como Geografia Tradicional.

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185

As transformações históricas relacionadas aos modos de produção, após a

Segunda Guerra Mundial, trouxeram mudanças políticas, econômicas, sociais e

culturais na Ordem Mundial que interferiram no pensamento geográfico sob diversos

aspectos. Essas transformações ocorreram cada vez mais intensamente ao longo da

segunda metade do século XX e originaram novos enforques par análise do espaço

geográfico, além de reformulações no campo temático da Geografia.

Do ponto de vista econômico e político, a internalização da economia e a

instalação das empresas multinacionais em vários países do mundo alteraram as

relações de produção e consumo, trazendo para as discussões geográficas

assuntos ligados:

a) à degradação da natureza em relação à intensa exploração dos recursos

naturais e suas consequências para o equilíbrio ambiental do planeta;

b) às desigualdades e injustiças da produção e organização do espaço

geográfico no modo capitalista de produção em relação à experiência de

organização sócio espacial do socialismo como uma das realidades geográficas do

mundo bipolarizado.

c) às questões culturais e demográficas mundiais afetadas pela

internacionalização da economia e pelas relações econômica e política da

dependência materializada, cada vez mais, nos espaços geográficos dos diferentes

países.

Objetivos

Conhecer o mundo atual e sua diversidade, favorecendo a compreensão

de como as paisagens, os lugares e os territórios se constrói.

Identificar e avaliar as ações dos homens e suas consequências em

diferentes espaços e tempos de modo que construa referenciais que

possibilitem uma participação propositiva e reativa nas questões

socioambientais locai.

Conhecer o funcionamento da natureza em suas múltiplas relações, de

modo que compreenda o papel das sociedades na construção do território,

da paisagem e do lugar: Compreender a espacialidade e temporalidade dos

fenômenos geográficos estudados em suas dinâmicas e interações.

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186

Compreender que a melhoria nas condições de vida, os direitos políticos,

os avanços tecnológicos e transformações socioculturais são conquistas

ainda não usufruídas por todos os seres humanos e, dentro de suas

possibilidades, empenhar-se em democratizá-las.

Conhecer e saber utilizar procedimentos de pesquisa da geografia para

compreender a paisagem, o território e o lugar, seus processos de

construção, identificando suas relações, problemas e contradições.

Orientá-los a compreender a importância das diferentes linguagens na

leitura da paisagem, desde as imagens, música e leitura de dados e

documentos de diferentes fontes de informação, de modo que interprete,

analisem e relacionem informações sobre o espaço.

Saber utilizar a linguagem geográfica para obter informações e

representar a espacialidade dos fenômenos geográficos.

Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sócio diversidade,

reconhecendo-os como direitos dos povos e dos indivíduos e como

elementos de fortalecimento da democracia.

Avaliar as ações dos homens em sociedade e possibilitar uma

participação prepositiva e reativa nas múltiplas questões socioambientais.

Conteúdos

1º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Dimensão Econômica do

espaço geográfico

Dimensão Cultural do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

A linguagem da Geografia.

A Geografia da Natureza (geomorfologia e

recursos minerais).

Dinâmica Climática e ecossistemas

As esferas das águas.

Tecnologias e recursos naturais.

Agropecuária e comércio global de alimentos.

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187

Dimensão Socioambiental

do espaço geográfico

Estratégias energéticas.

2º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Dimensão Cultural do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

Dimensão Socioambiental

do espaço geográfico

Os conflitos e os caminhos para a paz.

A globalização e suas múltiplas faces.

Características físicas, humanas, econômicas

e culturais de alguns países.

População mundial e do Brasil.

Brasil, aspectos gerais e localização.

3º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Dimensão Política do espaço

geográfico

Formação, mobilidades das

fronteiras e a reconstrução dos

territórios.

As relações entre o campo e a

cidade na sociedade capitalista.

A formação, o crescimento das

cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização recente.

A evolução demográfica, a

distribuição espacial da população e

Page 189: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

188

Dimensão cultural demográfica do

espaço geográfico

Dimensão Socioambiental do espaço

geográfico

os indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas

motivações. As manifestações sócio

espaciais da diversidade cultural.

O comércio e as implicações sócio

espaciais.

As diversas regionalizações do

espaço geográfico.

As implicações sócio espaciais do

processo de mundialização.

A nova ordem mundial, os territórios

supra nacionais e o papel do Estado.

Metodologia

Qualquer que seja a concepção de aprendizagem e opção de ensino, estas

deverão estar voltadas à formação plena do educando.

A sala de aula é um universo bastante complexo. Muitos são os fatores que

estão interagindo no seu interior, desde o campo da afetividade entre os alunos e

deles com a escola e o professor, o nível de maturidade e individualidade de cada

um dos alunos, assim, como o nível de conhecimentos prévios que cada um carrega

consigo, a natureza do espaço físico e dos materiais e recursos didáticos usados na

sala de aula, até eventuais acontecimentos inusitados que poderão ocorrer com

alunos e seus familiares e com o seu cotidiano fora da escola.

Tomando por base essa realidade, propõe-se a seguinte metodologia:

Desenvolvimento de um clima de aceitação e respeito mútuo, em que o

erro seja encarado como desafio para o aprimoramento dos conhecimentos

e construção da personalidade e que todos sintam seguros e confiantes para

pedirem ajuda.

A organização da aula deve estimular a ação individualizada do aluno

para que possa desenvolver sua potencialidade criadora, mas que, também

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189

esteja aberto a compartilhar com o outro suas experiências vividas na escola

e fora dela.

Oferecimento de oportunidades, por meio das tarefas organizadas para a

aula, da expressão de variados pontos de vista, permitindo ao aluno um

posicionamento autônomo, fortalecendo a auto-estima, pela atribuição de

significação à produção própria e ao trabalho intelectual.

As aulas são organizadas em propostas de ensino pautadas nos avanços

obtidos com as propostas teóricas e metodológicas da geografia crítica e da

geografia humanista que coloca o saber geográfico como algo construído,

guardando em si uma intencionalidade que deve ser desvendada. Essa postura

diante do ensino de geografia permite a possibilidade de um ensino no qual o aluno

possa interagir com sua individualidade e criatividade, não somente para

compreender, mas também para construir seu saber.

Serão utilizados procedimentos de ensino como análise de informações, por

meio de recursos visuais, tais como gráficos, mapas, tabelas, cartazes e outros.

Produção de textos, análises, conclusões e opiniões fundamentadas teoricamente.

Pesquisas através de leituras de textos, livros didáticos, revistas, jornais e Internet.

Utilização de recursos audiovisuais como filmes e documentários, telejornais,

músicas e outros. Promoção de debates em sala, a partir de temas atuais e

polêmicos. Desenvolvimento de trabalhos de campo para observação in loco.

Avaliação

Serão avaliadas as conquistas dos alunos, em uma perspectiva de

continuidade de continuidade de seus estudos. A avaliação é planejada priorizando

os seus conhecimentos contextualizadas e estabelecendo critérios procedimentos

atitudinais e operacionalização de conceitos. A avaliação acontece de forma

contínua, de modo que o professor posa sempre repensar sua prática pedagógica e

retomar o processo de ensino e aprendizagem, sempre que necessário. Para isso,

são observados os avanços obtidos pelos alunos. Na avaliação serão utilizados

provas escritas, debates, pesquisas bibliográficas, trabalhos individuais e em grupo,

além da participação em sala de aula.

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190

Referências

AMORIN, Marcos de. TERRA, Lygia. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Editora Moderna.

PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares do Ensino Médio: Geografia. Curitiba: SEED, 2006.

BRASIL, Ministério da Educação e Cultura; Secretaria do Ensino Médio. Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC – SEM.

Livro Didático Público.

10.7 HISTÓRIA

Concepção da Disciplina

O ensino da História no Brasil a partir da primeira metade do séc. XIX teve a

preocupação de criar uma origem ou história da nação partindo da antiguidade

clássica como berço do cristianismo, da formação das nações europeias, desde as

primeiras monarquias à história política e biográfica moderna e contemporânea. O

ensino enfatizava a história política de Portugal e sua relação com o Brasil.

Ao longo da República Velha tendeu a se voltar mais para o estudo da

história política europeia e brasileira, desconsiderando os movimentos de resistência

popular.

Nas décadas de 30 e 40 difundiu-se a tese da “democracia racial” expressa

principalmente em programas e livros didáticos de ensino de História. Esta tese,

proposta por alguns intérpretes da obra histórica de Gilberto Freire, difundia que na

constituição sócio genética do povo brasileiro predominava a miscigenação e a

ausência de preconceitos raciais e étnicos.

Durante o pós-guerra (1945 – 1960) a disciplina de História passou a ser

novamente objeto de debates quanto às suas finalidades e relevância na formação

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191

política dos alunos, o ensino tendeu aos estudos históricos da economia brasileira,

transmitindo, de forma reducionista e mecânica, a análise dos ciclos econômicos.

A História factual, linear e política, herdada do séc. XIX, ainda se mantinha

dominante.

Com o início da ditadura militar, a partir de 1964, o ensino de História foi

contido pela ideologia militar da ordem, do civismo e da segurança nacional, fruto do

contexto maniqueísta da Guerra Fria.

A partir da década de 70, o ensino da História foi preterido em nome da

implementação da generalidade dos Estudos Sociais e de uma formação profissional

superficial.

A partir da década de 80, com o início do processo de redemocratização da

sociedade brasileira, a disciplina de História procurou aproximar o ensino da

investigação histórica com o universo de sala de aula.

Posteriormente, até a década de 90 os debates em torno das reformas

democráticas na área educacional, acabam estimulando propostas de revisões no

ensino da História, contrárias às tendências eurocêntricas, factuais, cívicas e

positivistas do tradicionalismo na área, propostas estas embasadas claramente na

“pedagogia histórico-crítica dos conteúdos” desenvolvida por Demerval Saviani entre

outros a partir de sua interpretação do materialismo histórico e dialético.

Em 1966, foi aprovada a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) 9394/96 que previa

uma relativa autonomia na construção das diretrizes dos estados e municípios,

entretanto os Parâmetros Curriculares Nacionais foram impostos ao sistema escolar

por uma política baseada no ideário neoliberal e funcionalista. No que se refere

especificamente à História, os PCNEM entravam em contradição ao tentar articular

categorias, metodologias e documentos históricos com as competências e

habilidades da área de ciências humanas entendendo a disciplina como um

instrumento de interdisciplinaridade, sem uma história nem referenciais teóricos

definidos causando o esvaziamento de seus conceitos e conteúdos.

Propõe-se uma crítica e uma busca da superação em relação àquela

interpretação da LDB, pois se entende que o conhecimento histórico é selecionado e

construído na relação entre as experiências sociais dos sujeitos e as estruturas

sócio históricas a partir da utilização rigorosa de conceitos historiográficos no

processo de investigação que permitam compreender os espaços de atuação social

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192

destes agentes históricos. Estimular a criação de novas significações ou sentidos no

universo da disciplina de História, através da produção de narrativas históricas, por

meio de um processo de politização dos sujeitos históricos e suas ações sociais em

prol dos direitos humanos e contra miséria, a violência e a injustiça.

Objetivos

Conhecer e respeitar o modo de vida de diferentes grupos sociais, em

diversos tempos e espaços, em suas manifestações culturais, econômicas,

políticas e sociais, reconhecendo semelhanças e diferenças entre elas;

Dominar procedimentos de pesquisa escolar e de produção de texto,

aprendendo a observar e colher informações de diferentes paisagens e

registros escritos, iconográficos, sonoros e materiais;

Valorizar o direito de cidadania dos indivíduos dos grupos e dos povos

como condição de efetivo fortalecimento da democracia, mantendo-se o

respeito às diferenças e a luta contra as desigualdades;

Refletir sobre a atuação do indivíduo nas suas relações pessoais com o

grupo de convívio, suas afetividades, sua participação no coletivo e suas

atitudes de compromisso com classes, grupos sociais e culturais;

Entender o tempo histórico como objeto da cultura, como criação de

povos em diversos momentos e espaços;

Situar-se na sociedade contemporânea para melhor compreendê-la,

comparando problemáticas atuais e de outros momentos históricos.

Conteúdos

1º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Relações de trabalho

A construção da História as origens

e o desenvolvimento da

humanidade.

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193

Relações de poder

Relações culturais

As grandes civilizações.

Alta e Baixa Idade Média

A consolidação das monarquias na

Europa Moderna.

O Renascimento Cultural e

Científico

A Expansão Ultramarina

A Política Econômica dos Estados

Nacionais Europeus.

2º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações Culturais

Os diferentes povos da América e

a colonização europeia.

Organização político-administrativa

na América portuguesa.

A era das revoluções.

A Inglaterra Absolutista e a

Revolução Inglesa.

A revolução industrial.

Revoluções burguesas.

A independência da América

Espanhola e Portuguesa.

Brasil – 1º. e 2º. Reinados.

A América Latina no século XIX.

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194

3º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

Era de incertezas.

Europa, 1914: 1ª.

Grande Guerra Mundial.

República Velha: Formação do

Poder Político e Econômico.

República Velha: Política e

Contestação Social.

Revolução Russa e a Europa no

Período entre Guerras.

A crise do capitalismo e seus

efeitos no Brasil.

Era Vargas: do Governo Provisório

ao Golpe de Estado de 1937.

Estado Novo.

Urbanização e Trabalho no século

XX.

Os movimentos operários

brasileiros no início do século XX.

Trabalho e populismo na era

Vargas.

A reorganização dos movimentos

sindicais no Brasil nos anos 70.

A 2ª. Guerra Mundial – Economia e

Sociedade no pós-guerra.

Formação de blocos econômicos

na nova divisão internacional a

Guerra Fria.

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195

Cidadania, movimentos sociais e

questões étnicas a partir de 1960.

As lutas pela conquista dos direitos

civis nos E U A.

A questão do negro e da violência

urbana no Brasil atual.

O período militar: modernização

conservadora.

Ricos e pobres no mundo

globalizado.

A desintegração da URSS a

Globalização.

Metodologia

Propõe-se um trabalho baseado na pesquisa, uso de vídeos, filmes,

palestras, jornais, revistas, leitura de textos, documentos, uso de mapas, charge.

Avaliação

Será diagnóstica, processual, formativa, contínua, privilegiando a

aprendizagem como processo e não como produto.

Avaliar diariamente, se possível, a participação e o esforço do aluno em sala

de aula, trabalhos produzidos individualmente ou em grupos, atividades que

indiquem capacidade de síntese e redação, identificar documentos. Interpretação de

mapas e documentos históricos, apresentação de seminários.

Referências

BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: imprensa oficial, 2000.

BRASIL, Secretaria de Ensino de Segundo Grau. Parâmetros curriculares Nacionais: História. Secretaria de Educação de Segundo Grau: Brasília, SESG, 1998.

CERRI, Luiz Fernando. O ensino de História e a ditadura militar. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2003.

Page 197: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

196

HORN, Geraldo Balduíno. O ensino de História: teoria, currículo e método. Curitiba: Livro de Areia, 2003.

PARANÁ, SEED. Orientações curriculares de História. Curitiba, 2006.

SCHMIDT, M. A. M. S. CAINELLI, Marlene. Ensinar História. 1.ed. São Paulo: Scipione, 2004.

DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. 2008.

Livro Didático Público.

10.8. LÍNGUA PORTUGUESA

Concepção da Disciplina

Segundo Magda Soares a Língua Portuguesa é recente nas escolas, e

passou a ser inserida nas últimas décadas do século XIX, depois do sistema de

ensino já estar há muito tempo organizado. O ensino não formal antecedeu o ensino

da língua materna. Sua criação teve função políticas, econômicas e sociais,

geralmente vinculadas a uma pedagogia com função disciplinatória de organização

de classe.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal, tornou obrigatório o

ensino de Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil.

Em 1871, foi criado no Brasil, por decreto imperial, o cargo de Professor de

Português.

O ensino manteve sua característica elitista até os meados do século XX,

quando houve uma improvisada democratização,

Segundo Magda Soares, a partir dessa democratização, ocorreu a

multiplicação de alunos e, consequentemente, o correu um recrutamento mais amplo

e menos seletivo de professores, intensificando o processo de depreciação da

profissão docente. Decorreu daí, o achatamento de salários e a precariedade das

condições de trabalho.

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197

Através do tempo, intensificou-se o choque entre a linguagem fala e a

escrita. A partir dos anos 80, os professores se mobilizaram em discussões pra

repensar o ensino da língua materna na escola e o trabalho realizado em sala de

aula.

O panorama descrito acima necessita ser considerado no momento em que

se pensa no ensino de língua portuguesa e literatura na escola, em decorrência das

mudanças ocorridas no meio social e na percepção das inúmeras relações de poder

constituídas no campo político-social.

Torna-se necessário então, a readequação do currículo no sentido clássico

de organização de conteúdos e adequação aos níveis de escolaridade,

estabelecendo um vínculo na forma ampla para o exercício da cidadania.

Objetivos

Possibilitar aos educando o entendimento do poder configurado pelas

diferentes práticas discursivas sociais;

Visar o aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade e da

escrita;

Permitir, aos alunos, a sua emancipação e autonomia em relação ao

pensamento e as práticas de linguagem imprescindíveis ao convívio social;

Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações

da linguagem verbal;

Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua mate; na,

geradora de significação e integradora da organização do mundo e da

própria identidade;

Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no

trabalho em outros contextos relevantes da vida;

Analisar os recursos da linguagem verbal, relacionando texto/contexto,

mediante a natureza, organização, estrutura, de acordo com as condições

de produção, recepção ( intensão, época, local, interlocutores participantes

da criação e propagação das ideias e escolhas, tecnológicas disponíveis);

Recuperar pelo estudo do texto literário, as formas instituídas de

construção do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e

as classificações preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial;

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198

Articular as redes de diferenças e semelhanças entre língua oral e escrita

e seus códigos sociais, contextuais e linguísticos.

Conteúdos

1º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Discurso como prática social

Leitura

Escrita

Oralidade

Leitura e interpretação

textual.

A linguagem literária.

Figuras de linguagem.

Tipologia textual: narração,

descrição e dissertação.

Leitura de livros (didáticos e

para-didáticos).

Produção e interpretação

(intertextualidade).

Trovadorismo.

Humanismo.

Classicismo.

O Quinhentismo Brasileiro.

Barroco.

Arcadismo.

Ortografia.

2º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Discurso como prática social

Tipografia textual: narração,

descrição e dissertação.

Coesão e coerência textual.

Poesia.

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199

Leitura

Escrita

Oralidade

Técnicas e modelos de carta

comerciais.

Produção e interpretação

textual.

Diferença entre resenha e

resumo.

Intertextualidade.

Leitura diversificada.

Ortografia.

Romantismo.

Naturalismo.

Parnasianismo.

Gramática contextualizada.

Realismo.

3º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Discurso como prática social

Leitura

Escrita

Características dos autores

e obras;

Leituras de livros (vestibular

ou outros).

Produção textual e

Interpretação;

Tipologia textual.

Técnicas e modelos de

redação oficial.

Técnicas de documentos

comerciais.

Diferença entre resumo e

resenha.

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200

Oralidade

Parnasianismo.

Simbolismo.

Pré-modernismo.

Vanguarda Europeia.

Modernismo.

Ortografia.

Análise sintática como

ferramenta de auxílio na

interpretação textual.

Concordância nominal e

verbal.

Regência nominal e verbal.

Período composto por

coordenação e

subordinação.

Metodologia

Leitura silenciosa;

Resolução das questões relativas ao vocabulário;

Resolução de exercícios propostos individualmente e em grupos;

Assistir a peças teatrais;

Assistir a filmes;

Em técnicas de produção de textos, comentar que os fatos

apresentados estão dispostos em uma sequência lógica;

Desenvolvimento de atividades em sala, nas quais os alunos

participem de forma prática;

Realização periódica de exercícios de fixação de conteúdo;

Realização de exercícios com a participação ativa do aluno,

possibilitando a expressão da opinião pessoal;

Trabalho com textos que ofereçam relações de anterioridade,

posterioridade e de causalidade na sequência do enredo.

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201

Avaliação

Considerando o processo dialógico e discursivo da linguagem, a avaliação

contínua e diagnóstica, possibilita que a intervenção pedagógica aconteça de forma

a informar professores e alunos, na reflexão e tomada de decisões.

Na literatura, além da escrita, a oralidade será avaliada por meio de

seminários, debates, troca de ideias, narração de histórias, produção de texto oral e

dramatização.

O aluno deverá ocupar o papel de avaliador de textos lidos e orais, tais

como: textos orais de noticiários, entrevistas na mídia, sermões, discursos políticos,

programas televisivos e de seus próprios textos orais.

Considerando as diferenças sociais e de leituras do aluno, o mesmo deverá

ser avaliado também na sua compreensão da leitura de textos.

Na ortografia e gramática, a avaliação, ocorrerá por meio de:

Atividades individuais;

Atividades coletivas;

Atividades em grupos;

Testes de múltipla escolha;

Arguição;

Provas mistas;

Avaliação de um item proposto;

Produção de textos.

Referências

AMARAL, Emilia; FERREIRA, Mauro; LEITE, Ricardo; ANTÔNIO, Severino. Literatura, Gramática, Redação e Leitura. São Paulo: FTD, 1997.

ANDRADE, Carlos A. Um novo movimento no ensino da língua portuguesa. In: FAZENDA, Ivani (org). A academia vai à escola. Campinas, SP: Papirus, 1995.

BAGNO, Marcos. A norma culta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola, 2003.

BAKHTIN, Mikhail. Estética e criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

Page 203: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

202

BARROS, Diana Luz Pessoa. Contribuições de Bakhtin às teorias do texto e do discurso. In: FARACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de; TEZZA, Cristóvão (orgs). Diálogos com Bakhtin. Curitiba: Ed. Da UFPR, 2001.

BATHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 1989.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix, Mil Platôs – Capitalismo e Esquizofrenia. Trad. GUERRA NETTO, Aurélio; COSTA, Célia Pinto. Rio de Janeiro: Editora 34, 1995.

FARACO, Carlos Alberto. Área de linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER: Acácia (org). Ensino Médio – construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2002.

FREDERICO, Enid Yatsuda.; OSABE, Haquira. PCNEM – Literatura. Análise crítica. In: MEC/SEB/Departamento de Políticas de ensino Médio. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: 2004.

GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiosis Literária e o Ensino. Texto inédito. (prelo).

GERALDI, João W. Concepções de Linguagem ensino de Português. In: GERALDI, João W. (org). O texto na sala de aula. 2ª ed. São Paulo: Ática. 1997.

KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed. Campinas, SP: Pontes, 2000.

LAJOLO, Marisa. O que é Literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

NIETZSCHE, F. Aurora. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do Ensino de 2º Grau. Curitiba, 1998.

PAZINI, Maria C. Oficinas de Texto: teoria e Prática. In: Proleitura, UNESPE/ UEM/ UEL, ano 5, n. 19, abril/1998.

PERFEITO, Alba Maria. Concepções de Linguagem, Teorias Subjacentes e Ensino de Língua Portuguesa. In: Concepções de linguagem e ensino de língua portuguesa (Formação de Professores EAD 18). v.1 ed.1. Maringá: EDUCEM, 2004. p 27 – 79.

PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: a captura de um objeto de ensino. Curitiba, 1999. Dissertação de Mestrado – UFPR.

POSSENTI, Sírio. Por que não ensinar gramática. 4. ed. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1999.

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203

ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. In: MEC/SEB/Departamento de políticas do Ensino Médio. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília:2004.

SOARES, Magda. Que professor de Português queremos formar? Boletim Abralin 25 (08/2001). Disponível em: http://www.unb.br/abrlin/index.php?id=8&boletim=25&tema=13

VILLALTA, Luiz Carlos. O que se faz e o que se lê: língua, instrução e leitura. In: SOUZA, Laura de Mello (org). História da vida privada no Brasil – Cotidiano e vida privada na América Portuguesa. São Paulo: companhia das Letras, 1997.

YUNES, Eliana. Pelo Avesso: a leitura e o leitor. Revista de Letras. Curitiba: Editora da UFPR, 1995, nº 44, p. 185-196.

DCE. Diretrizes Curriculares da Escola Pública. 2008.

Livro Didático Público.

10.9 MATEMÁTICA

Concepção da Disciplina

No contexto atual em que vivemos em que o desenvolvimento tecnológico

acompanha nosso dia-a-dia, a matemática ocupa um papel importante, pois é na

construção desse campo de ação reflexiva que se abre espaço para um discurso

voltado tanto para o cognitivo como para a relevância social do ensino da

matemática.

Pensar na educação matemática implica pensar na busca de transformações

que intencionam minimizar problemas de ordem social, pensar nos aspectos

pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático, bem como os

aspectos sociais envolvidos, constituindo-se um ato político.

Conceber a matemática e sua prática pedagógica implicam na proposição de

teorias e metodologias que possibilitem ao aluno, a compreensão de conceitos,

dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com experiências

anteriormente vivenciadas.

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204

Assim, o ensino da Matemática, tal como se pretende, exige pensar na

formação de um professor-investigador da prática docente. Isso requer uma atitude

de questionamento frente a certas concepções pedagógicas historicamente

difundidas, bem com a própria concepção que se tem do ato de conhecer. Essa

aponta para a necessidade de se pensar na formação contínua de um professor-

investigador, capaz de compreender o elo indissociável entre a prática e a reflexão

sobre essa prática. A reflexão é uma qualidade de extrema necessidade ao

professor, sobre tudo quando adota uma atitude de busca mais rigorosa de

pesquisa, de avaliação e de aperfeiçoamento permanente.

Fundamentos Teórico-Metodológicos

As discussões entre estudiosos matemáticos do início do século XX

procuravam trazer para a educação escolar um ensino de Matemática diferente

daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos,

pautados no vigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições para um ensino

baseado nas explorações indutivas e intuitivas, o que configurou o campo de estudo

da Educação Matemática (SCHUBRING, 2003).

A educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que

apenas o conhecimento de Matemática e a experiência do magistério não são

considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO,

2001), pois envolve estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre

os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991).

A efetivação da proposta da Educação Matemática requer um professor

interessado em desenvolver-se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre

sua prática para tornar-se um educador matemático e um pesquisador em contínua

formação. Interessa-lhe, portanto, analisar criticamente os pressupostos ou as idéias

que articulam a pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para superar

desafios pedagógicos.

Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado

tanto para aspectos cognitivos, como para a relevância social do ensino da

Matemática, quanto do seu fazer, do seu pensar e da sua construção histórica,

buscando compreende-los (MEDEIROS, 1987).

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205

Nas diretrizes assume-se a Educação matemática como campo de estudos

que possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado numa ação

crítica que conceba a Matemática como atividade humana em construção.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos

estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e

formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela

consistência de suas teorias, mas para que, a partir dela, o homem amplie seu

conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que

o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e

apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

matemáticos e de outras áreas do conhecimento e disciplina escolar.

Conteúdos

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

NÚMEROS E ALGEBRA

Números Reais;

Números Complexos;

Sistemas Lineares;

Matrizes e Determinantes; Equações e

Inequações exponenciais, logarítmicas e

modulares; Polinômios.

GRANDEZAS E

MEDIDAS

Medidas de massa;

Medidas derivadas: área e volumes;

Medidas de informática;

Medidas de energia;

Trigonometria: relações métricas e

trigonométricas no triângulo retângulo e a

trigonometria na circunferência.

GEOMETRIAS

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analítica;

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206

Geometrias não euclidianas (noções básicas).

FUNÇÕES

Função afim;

Função quadrática;

Função polinomial;

Função exponencial;

Função logarítmica;

Função trigonométrica;

Função modular;

Progressão aritmética;

Progressão geométrica.

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

Análise combinatória;

Binômio de Newton;

Probabilidade;

Estatística (noções básicas);

Matemática Financeira (Noções básicas).

Encaminhamentos Metodológicos

Articular os conteúdos estruturantes com os conteúdos básicos em relação de

interdependências que enriquecem o processo pedagógico de forma a abandonar

abordagens fragmentadas, como se os conteúdos de ensino existissem em

patamares distintos e sem vínculos.

Por exemplo, ao trabalhar os conteúdos de geometria plana, vinculados ao

Conteúdo Estruturante Geometrias, o professor pode buscar em números e álgebra,

mas especificamente em equações, elementos para abordá-los.

Os conteúdos serão abordados por meio de: resolução de problemas; história

da matemática e investigações matemáticas, que são tendências metodológicas da

Educação matemática.

Em sala de aula, cotidianamente, os conteúdos serão tratados de maneira

contextualizada e, sempre que possível, relacionados a outras disciplinas, por meio

de aulas expositivas (pelo professor), podendo o aluno se manifestar sempre que

desejar, no que tange às dúvidas relacionadas ao conteúdo trabalhado, a pré-

requisitos destes ou a quaisquer conteúdos ligados ao conteúdo em questão.

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207

As dúvidas expostas pelos alunos serão trabalhadas para que sejam

sanadas, no momento da aula, ou em momento oportuno.

Sempre que possível, usaremos dramatização com os alunos, como maneira

facilitadora de aprendizagem e/ou fixação;

Oportunizaremos exercícios de reconhecimento, fixação e de aplicação, em

sala ou como tarefas, que serão todas corrigidas no quadro detalhadamente; os

exercícios solicitados para serem feitos em sala poderão ser “vistados” e, quando o

forem, implicará que serão corrigidos individualmente nos cadernos, junto dos

alunos em questão, ou então, serão levados à discussões coletivas analisando as

diversas possibilidades do mesmo. A recuperação de conteúdos será feita durante

todo o tempo, sempre que surgirem as dúvidas, com a retomada de quaisquer

conteúdos de matemática que se fizerem necessários.

Avaliação

Como objetivo de superar tal prática considera-se que a avaliação deve

acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem, ancorada em

encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a interpretação e

discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o

significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de

avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino-

aprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar

aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir

sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada

aluno (ABRANTES, 1994, p.15)

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo

professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

compreende, por meio de leitura, o problema matemático;

elabora um plano que possibilite a solução do problema;

encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

realiza o retrospecto da solução de um problema.

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208

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

pesquisar acerca de conhecimento que possam auxiliar na solução dos

problemas;

elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

perseverar numa busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem

adequada;

argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA,

2006, p.29)

Referências

BARRETO FILHO, benigno. Matemática: aula por aula. Volume único. São Paulo: FTB, 2000.

BOYER, C.B. História da Matemática. São Paulo: Edgard Bucher, 1996.

CARAÇA, B. J. Conceitos Fundamentais da Matemática. 4. ed. Lisboa: Gradiva, 2002.

DANTE, L. R. Didática da Resolução de Problemas, São Paulo: Ática, 1989.

GIOVANNI, José Ruy. Matemática Fundamental: uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990.

DCE. Diretrizes Curriculares da Escola Básica, 2008.

Livro Didático Público.

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209

10.10 QUÍMICA

Concepção da Disciplina

A Química participa do desenvolvimento científico – tecnológico com

contribuições específicas importantes, cujas decorrências têm alcance econômico,

social e político.

A Química transformou-se na grande vilã no final do século. Tal fato advém

de informações veiculadas pelos meios de comunicação que, frequentemente, são

superficiais, errôneas ou exageradamente técnicas, desconsiderando seu papel

fundamental de ciência que permite a evolução do ser humano nos aspectos

ambientais, econômicos, sociais, políticos, culturais, éticos, entre outros e que deve

ser reconhecido com um ser que se relaciona, interage e modifica o meio em que

vive positiva ou negativamente.

Os saberes difundidos pela tradição cultural são fundamentados em um

ponto de vista químico, científico ou baseado em crenças populares. Através desses

saberes desenvolvem-se condições para a elaboração das teorias e das leis que

regem as ciências.

A Química é essencialmente dinâmica. Assim, o conhecimento químico não

deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados e pontos

acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua mudança.

O ensino de Química, no Ensino Médio, deve ser permeado pela História da

Química, como parte do conhecimento socialmente produzido, possibilitando ao

aluno a compreensão do processo de elaboração desse conhecimento, com seus

avanços, erros e conflitos. O aprendizado de Química deve levar aos alunos à

compreensão das transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma

abrangente e integrada, visto que, desta forma, as informações provenientes da

tradição cultural, da mídia e da própria escola são julgadas por eles, com bases

fundamentadas.

O ensino de Química, em escala mundial, nestes últimos quarenta anos,

objetivou a formação de futuros cientistas, de cidadãos mais conscientes e também

o desenvolvimento de conhecimentos que sejam aplicados no sistema produtivo

industrial e agrícola. No Brasil, apesar disso, muitos educadores ainda insistem em

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210

abordar o ensino de Química priorizando-se as informações desligadas da realidade

vivida pelos alunos e pelos professores. O aprendizado dos conhecimentos de

Química, na escola, deve se fundamentar na importância que a Química tem na

vivência, na realidade do aluno.

Encaminhamentos Metodológicos

A metodologia do ensino de Química, de acordo com a proposta

pedagógica, deve prestigiar a participação efetiva do aluno na construção do

conhecimento, através de um diálogo mediador. Além disso, é preciso que o ensino

de Química contribua para uma visão mais ampla do conhecimento, possibilitando

melhor compreensão do mundo físico e para a construção da cidadania. Deve-se

colocar, em pauta, na sala de aula, conhecimentos socialmente relevantes que

façam sentido e possam integrar à vida do aluno. Visando estes aspectos, o

redimensionamento do conteúdo e da metodologia poderá ser feito dentro de duas

perspectivas que se complementam: a que considera a vivência individual de cada

aluno e a que considera o coletivo em sua interação com o mundo físico.

O encaminhamento metodológico avalia como de fundamental importância,

a apresentação ao aluno de fatos concretos, observáveis e mensuráveis, porque o

conceito que os alunos trazem para a sala de aula advém, principalmente de sua

leitura do mundo macroscópico. Dentro de tal óptica, podem ser encontradas

também, as relações quantitativas de massa energia e tempo que existem nas

transformações químicas. Outro recurso que deve ser considerado é a utilização de

experimentos e as práticas realizadas em laboratórios para que o educando possa

visualizar uma transformação química e assim a relacione com aspectos de sua

vivência.

O educador não deve se considerar como detentor do saber, apresentando

todas as respostas para todas as questões. Ele deve levar o aluno à reflexão e

estimulá-lo à busca de mais dados e informações.

Bizzo (2002 p. 66), propõe que deve ser usado como um dos materiais de

apoio, como outros que se fazem necessários, cabendo ao professor selecionar o

melhor material disponível diante de sua própria realidade, onde as informações

devem ser apresentadas de forma adequada à realidade dos alunos.

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211

O educador ao trabalhar os conteúdos deve priorizar os essenciais, ou seja,

aqueles que possam fazer parte da vivência do educando. Dessa forma, tais

conteúdos constituem a sua identidade cultural e estimulam sua autonomia

intelectual.

A organização dos conteúdos não precisa obedecer à rígida sequência linear

propostas no livro didático. Importante, porém, é a avaliação da relevância, da

necessidade e da coerência dos mesmos para o processo educativo.

O programa de Química para o Ensino Médio impõe escolhas criteriosas dos

conteúdos, as quais podem considerar, por exemplo, a realidade e interesses

regionais, sem perder, entretanto a visão integrada das regiões.

Os conteúdos, considerados essenciais para a conclusão da disciplina de

Química no Ensino Médio estão assim selecionados:

O ensino desses conhecimentos exige que o educador sistematize as

estratégias metodológicas, a partir da investigação dos conhecimentos informais que

os educandos têm sobre a Química. O educador deve planejar o que será

trabalhado dentro de cada um dos conteúdos já citados, o grau de aprofundamento

e, procurar sempre a articulação entre os mesmos ou entre os tópicos de cada um.

Os conteúdos devem ser organizados segundo a proposta da

problematização, gerando a partir daí, um tema para contextualização. Os temas

baseiam-se em fatos locais, regionais, nacionais ou mundiais, levando à reflexão

sobre os acontecimentos que relacionam a Química com a vida, com o ambiente,

com o trabalho e com as demais relações sociais.

Conteúdos

1º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Introdução ao estudo da química

Linguagem própria.

Química experimental.

Química pura e aplicada.

Panorama histórico da química.

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212

Matérias e substâncias

Teoria atômica

Tabela periódica

Ligações químicas

Funções inorgânicas

Mudança de estado físico.

Ponto de fusão e ebulição.

Curva de aquecimento e

resfriamento.

Densidade.

Fenômeno físico e químico.

Substâncias puras e misturas.

Fases e sistemas.

Método de separação de mistura.

Materiais de laboratório e

segurança.

Dalton.

Rutherford.

Bohr.

Estrutura atômica.

Partículas subatômicas.

Distribuição eletrônica.

Classificação, estrutura e

propriedades periódicas.

Regra do oquiteto.

Ligações iônica.

Ligação covalente e dativa.

Ligação metálica.

Ácidos.

Bases.

Sais.

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213

Óxidos.

Hidretos.

2º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Química Sintética

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Funções Inorgânicas:

- Ácidos.

- Bases.

- Sais.

- Óxidos.

- Hidretos.

Reações Químicas:

- Classificação.

- Síntese, análise, simples troca, dupla troca.

- Balanceamento.

- Tentativa e oxirredução.

Soluções:

- Concentrações.

- Título: % de massa, % volume.

- Gramas por litro (g/L).

- Mol por litro (mol/L).

- Molar.

- Fração molar.

* Diluição e titulação.

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214

3º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Matéria e sua Natureza

Biogeoquimica

Química sintética

Termoquímica.

Representações das reações químicas.

Reações exotérmicas endotérmicas.

Diagramas das reações químicas.

Variação de entalpia.

Colometria.

Equações termoquímicas.

Princípios da termodinâmica.

Lei de Hess.

Entropia e energia livre.

Alotropia.

Estequiometria.

Tabela periódica.

Representações das reações químicas.

Leis das reações químicas.

Diagramas das reações químicas.

Condições fundamentais para

ocorrências de uma reação química.

Fatores que interferem na velocidade

das reações.

Lei da velocidade das reações

químicas.

Tabela periódica.

Equilibrios químicos

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215

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química Sintética

Matéria e sua natureza

Representações das reações químicas.

Reações químicas reversíveis.

Concentração das soluções.

Constante de equilíbrio.

Deslocamento de equilíbrio.

Tabela periódica.

Eletroquímica

Reações de óxi-redução.

Propriedade dos metais.

Migração de elétrons.

Células eletroquímicas.

Corrosão de matais.

Química nuclear.

Estrutura atômica.

Energia nuclear.

Isotopia.

Emissão de partículas (radiação).

Tempo de meia-vida do elemento

radioativo.

Datação de objetos antigos.

Bomba atômica.

Tabela periódica.

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216

Avaliação

O educador a partir da seleção, organização e aprofundamento dos

conteúdos terá condições de desenvolver metodologias e, consequentemente,

atividades e a avaliação do educando.

A avaliação na disciplina de Química, na perspectiva que se propõe, vem

mediar a práxis pedagógica, apresentando coerência com os objetivos propostos e

com os encaminhamentos metodológicos, onde os erros e os acertos deverão servir

como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica como um todo. A

valorização dos acertos é essencial. O erro deve ser considerado como ponto de

partida para que o educando e o educador tenham compreensão e se mobilizem

rumo ao conhecimento, construindo-o e caracterizando-o como essencial para a

aprendizagem.

O educador, ao avaliar, deve deixar de lado o autoritarismo e o conteudismo.

A avaliação não deve ser um ato de punição, mas sim um meio eficaz para a

reflexão, para a crítica, valorizando a diversidade e reconhecendo as diferenças,

sempre voltada à formação da cidadania e, dessa forma, permitir o desenvolvimento

de conhecimentos e valores que possam mediar a interação do indivíduo com o

mundo.

Referências

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino. Departamento de Ensino Médio. Reestruturação do Ensino Médio. Química. Curitiba: SEED/DESG, 1993.

ROCHA, G. O. A pesquisa sobre Currículo no Brasil e a história das disciplinas escolares. In: Santos, E. H.; Gonçalves, L. A. O. (org.). Currículo e Políticas Públicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

VIDAL, B. História da Química. Lisboa: Edições 70, 1986.

DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2008.

Livro Didático Público.

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217

10.11 SOCIOLOGIA

Concepção da Disciplina

A composição do currículo da disciplina no Ensino Médio vincula-se às

teorias c críticas apresentadas nas Diretrizes Curriculares Estaduais, cuja concepção

de educação está necessariamente condicionada ao formato disciplinar, ou seja a

forma como o conhecimento é produzido, selecionado, difundido e apropriado em

áreas que dialogam mas que constituem-se duas especificidades.

Assim a Sociologia com seus conteúdos científicos próprios colabora em

oferecer ao estudante... a formação necessária para o enfrentamento com vistas à

transformação da realidade social econômica e política de seu tempo.

1º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

O processo de socialização e as

instuíções sociais

Trabalho, produção e classes sociais

O processo de socialização.

Instituições sociais: familiares,

escolares, religiosas.

Instituições de reinserções

( prisões, manicômios,

educandários, asilos, etc.).

O conceito de trabalho e o

trabalho nas diferentes

sociedades.

Desigualdades sociais:

estamentos, castas e classes

sociais.

Organização do trabalho nas

sociedades capitalistas e suas

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218

contradições.

Globalização e neoliberalismo.

Relações de trabalho.

Trabalho no Brasil.

2º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Poder, política e ideologia

Direitos, cidadania e movimentos

sociais

Formação e desenvolvimento

do Estado Moderno.

Democracia, autoritarismo,

totalitaismo.

Estado no Brasil.

Conceito de poder.

Conceito de ideologia.

Conceito de denominação e

legitimidade.

As expressões da violência nas

sociedades contemporâneas.

Direitos: civis, políticos e

sociais.

Direitos humanos.

Conceito de cidadania,

Movimentos sociais.

Movimentos sociais no Brasil.

A questão ambiental e os

movimentos ambientalistas.

A questão das ONG’S.

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219

3º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

Cultura e indústria cultural

Desenvolvimento antropológico

do conceito de cultura e sua

contribuição na análise das

diferentes sociedades.

Diversidade cultural.

Identidade.

Indústria cultural.

Meios de massa.

Sociedade de consumo.

Indústria cultural do Brasil.

Questões de Gênero.

Culturas afro-brasileiras e

africanas.

Culturas indígenas.

Avaliação

Estudar, apreender e ensinar sociologia exige posicionamento teórico-

metodológicos claros e concisos e também em posicionar-se a frente à realidade

apresentada pelo conhecimento produzido. Não é uma questão de aplicação direta

pragmática ou de ordem social, mas um “fazer avançar” ideias em relação aos

fenômenos sócio históricos. São as explicações, as interpretações sobre o real que

fornecem os instrumentos para o mundo ser transformado, recriado em novas

bases. (DCE – Sociologia, 2008, p99).

Deste modo, “Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a

construção da autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino

e aprendizagem da disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em

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220

debates, que acompanham os textos, que demonstrem a capacidade de articulação

entre teoria e prática, dentre outras possibilidades. Várias podem ser as formas,

desde que se tenha perspectiva ao selecioná-las, a clareza dos objetivos que se

pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão. reflexão dos conteúdos

pelo aluno e, sobretudo, expressão oral ou escrita de sua percepção de mundo.

Assim a avaliação em Sociologia busca servir como instrumento diagnóstico da

situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para uma

efetiva aprendizagem.”

Referências

Livro Didático Público.

COSTA, C. Sociologia: Introdução à Ciência da Sociologia. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2002.

DURKHEIN, Émile. 9ed.São Paulo: Ática, 200. 20-8p. (coleção grandes cientistas sociais).

FERNANDES, Florestan (org.). Karl Marx e Frederich Engels – História 3 ed. São Paulo: Ática, 1989. 496 p. (Coleção grandes cientistas sociais, 36).

IANNI, O. Sociedade Global. 8 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo. Editora Brasiliense, 1987.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação, Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. IN. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná . 2006

QUITANEIRO, T: BARBOSA, M.L de O; OLIVEIRA, M.G. Um toque de clássicos. Belo Horizonte: Ed. UFGM, 2001.

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2000.

SANTOS, Washington. Dicionário da Sociologia - 2ed. Belo Horizonte: Del Rey, 1995.288p.

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221

10.12 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS

Concepção da Disciplina

A necessidade de apreender uma língua estrangeira, em especial a inglesa,

surgiu devido a influência Econômica, política e cultural dos países de origem anglo-

saxônicas nos demais países.

Nesse sentido, o desenvolvimento de uma língua não ocorre de maneira

isolada das questões sociais de uma comunidade.

Segundo as mais recentes pesquisas sobre linguagens, o processo de

desenvolvimento de uma língua tem como intuito a percepção e a reflexão sobre o

mundo, e tem a função de fazer com que o educando interaja na sociedade.

Partindo desse conceito um trabalho eficiente com a Língua Inglesa pode ser

desenvolvido na escola, através da identificação das características e interesses dos

educandos, e ainda refletir sobre os costumes e maneiras de agir e interagir, as

visões do seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural

e de seu próprio papel com cidadão de seu país e do mundo.

Objetivos

Aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ser o mundo,

de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de construírem

sentidos no mundo;

A capacidade de um contorno com a cultura do outro;

Formar cidadãos críticos, reflexivos participantes em busca de mudança e

progresso em que vive;

Participação que lhes possibilitem estabelecer relações ente ações

individuais e coletivas;

Compreender que os significados são: sociais e historicamente construídos,

e portanto, passíveis de transformação na prática social;

Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural constando

seus benefícios ao desenvolvimento cultural do país;

O aluno deverá ser capaz de ler, interpretar textos e artigos, bem como

melhorar seu vocabulário;

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222

Desenvolver no aluno a capacidade de expor suas ideias e criar textos,

parágrafos e diálogos a partir de um contexto já trabalhado.

1º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir dos conteúdos

estruturantes (conhecimento que identificam e organizam os campos de estudo da

LEM) serão estabelecidos com referência aos textos de diferentes tipos,

contemplando seus elementos linguístico-discursivos: unidades linguísticas e

temáticas.

Para definição dos conteúdos é preciso levar em conta o princípio da

continuidade, mantenha uma progressão entre séries. Deve-se, no ato da seleção

de textos, analisar não só os elementos linguístico-discursivo, mas principalmente

fins educativos adequados à faixa etária e contemplem os interesses dos alunos. É

importante que os textos abordem os diversos tipos textuais e que apresentem

diferentes graus de complexidade de estrutura linguística.

A gramática estará subordinada ao uso que se faz da LEM, ou seja, as

formas linguísticas de modo contextualizado.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Review Vb To Be (present/past)

Vb There To Be (present/past)

Present Continuous

Simple present (affirmative, negative and interrogative forms)

Text Comprehension

Imperative form

Vocabulary

Future & goig to

Review Pronous (dem/subj/personal pronouns (subject & object)

Will (affirmative, negative and interrogative forms)

Text Comprehension

Coutable & uncountable nouns, plural of nouns (many, much, little, few);

Articles

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223

Interrogative Words

Simples past (regular verbs & irregular verbs)

Numbers: Cardinal – ordinal

Text Comprehension

Modal Verbs

Genitive Case

Adverbs of frequency

Possessive pronouns: possessive case of nouns

Too/also

Reflexive pronouns

Have to

2º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Reading

Writing

Speaking

lIstening

CONTEÚDOS BÁSICOS

Revisar verbo “to be”

Passado do verbo ‘to be”

Presente simples nas formas negativas, afirmativa e interrogativa

Verbo Haver no presente e no passado

Pronomes demonstrativos

Artigos

Texos para interpretação Música para “listening”

Passado simples

Verbos regulares e irregulares

Pronomes |Possessivos

Pronomes reflexivos

Trabalhos e atividades extras

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224

Vídeos e filmesMúsicas

Presente contínuo

Passado contínuo

Comparativos

Syperlativos

Preposições

Some, Any e compostos

Futuro e condicional

Presente Perfeito

3º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura

Conteúdo temático

Interlocutor

Finalidade do texto

Informatividade

Interxtualidade

Escrita

Marcas linguística

Concordância verbal e nominal

Semântica

Significado das palavras

Operadores argumentativos

Figuras de Linguagem

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225

Metodologia

Leitura

Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.

Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para

interpretação de textos.

Análise dos textos levando em consideração o conhecimento prévio dos

alunos, a complexidade dos temas e as relações dialógicas.

Questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto.

Reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros.

Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época...

Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.

Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

Oralidade

Apresentação de textos produzidos pelos alunos.

Seleção de discursos de outros para análise dos recursos da oralidade

como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem.

Análise sobre o contexto social do uso do gênero oral selecionado.

Análise dos recursos próprios da oralidade em seu uso formal e informal.

Dramatização de pequenos diálogos.

Escrita

Discussão sobre o tema a ser produzido.

Leitura de textos sobre o tema.

Produção textual.

Revisão dos argumentos das ideias e dos elementos que compõem o

gênero.

(Re)estrutura e (re)escrita textual.

Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.

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226

Análise Linguística

Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados

para leitura ou escrita e das dificuldades apresentadas pela turma.

Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.

Avaliação

A avaliação deve levar em conta toda e qualquer apropriação do conteúdo

seja na fala, escrita, leitura e compreensão auditiva que leve o aluno a ser um

cidadão crítico capaz de compreender e enfrentar os desafios.

É preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação que se articulam

com os objetivos específicos e conteúdos, respeitando as diferenças individuais.

Espera-se diversidade nos formatos de avaliação de modo a oferecer

diferentes oportunidades para que o aluno demonstre o seu crescimento cultural.

Sendo assim podemos concluir que a avaliação deverá ocorrer de forma

contínua, participativa e somatória, utilizando os seguintes critérios:

Empenho do aluno na execução das atividades propostas dentro ou fora

da sala de aula;

Leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição

de produção; informações explícitas no texto;

Opiniões dos alunos a respeito do que foi lido e estudado.

Conhecimento e utilização da língua estudada como instrumento de

acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais;

Utilização adequada de discurso, de acordo com a situação de produção

(formal / informal);

Clareza nas ideias quando na produção de textos, atendendo as

circunstâncias de produção proposta;

Utilização adequada de recursos linguísticos, como o uso da pontuação,

do artigo, dos pronomes, etc.;

Reconhecimento e ampliação de vocabulário.

Retomada de conteúdos analisados que apresentem dificuldades,

envolvendo temas com a mesma abordagem e verificação da aprendizagem

quanto às ideias relevantes, reforçadas através de novas atividades quando

necessário (feedback).

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227

Referências

LIBERAT, Wilson Antonio. Inglês Doorway – caderno de atividades, Ensino Médio. São Paulo, SP. FTD. 2007

Livro Didático Público

MARQUES, Amadeu – On Stage 3. São Paulo. Ed. Ática. 2009

MARQUES, Amadeu, Prime. Volume único Ensino Médio. São Paulo, SP. Ed Palloti – 2007

MURPHY, Raymond – Essential Grammar in Use. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2003

SOUZA, Adriana. Leitura Instrumental em Língua Inglesa – Uma abordagem instrumental. São Paulo, SP. Disal. 2005

DCE. Diretrizes Curriculares da Educação Básica, 2008.

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228

11 PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

EDUCAÇÃO ESPECIAL

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229

AEE: CAE-DV– Centro de Atendimento Especializado na Área da Deficiência

Visual (Sala de Recursos Multifuncional – Área da Deficiência Visual)

AEE: CAES – Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez (Sala de

Recursos Multifuncional – Área da Surdez)

CAE – SURDOCEGUEIRA - Centro de Atendimento Especializado em

Surdocegos e Múltiplos Deficientes Sensoriais

Justificativa

A Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva (2008, p. 15) define o Atendimento Educacional Especializado – AEE

com função complementar e/ou suplementar à formação dos alunos,

especificando que “O Atendimento Educacional Especializado tem como função

identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que

eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas

necessidades específicas”.

A organização de Centros de Atendimento Educacional

Especializado fundamenta-se nos marcos legais, políticos e pedagógicos que

orientam para a implementação de sistemas educacionais inclusivos: Decreto nº

6.949/2009, que ratifica a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com

Deficiência/ONU; Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da

Educação Inclusiva (2008), que estabelece diretrizes gerais da educação

especial; Decreto nº 6.571/2008, que dispõe sobre o apoio da União e a política

de financiamento do atendimento educacional especializado - AEE; Resolução

CNE/CEB nº 4/2009, que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento

Educacional Especializado – AEE, na educação básica, de forma não

substitutiva à escolarização.

Segundo a Nota Técnica – SEESP/GAB/nº 11/2010, a oferta de

serviçosapoios especializados na rede regular de ensino e escola básica e com

modalidade de Educação Especial visa ao atendimento de alunos com

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230

necessidades educacionais especiais, sendo que as atribuições do centro de

AEE são:

1. Organizar o projeto político pedagógico para o Atendimento Educacional

Especializado, tendo como base a formação e a experiência do corpo docente,

os recursos e equipamentos específicos, o espaço físico e as condições de

acessibilidade, de que dispõe;

2. Matricular, no centro do AEE, alunos matriculados em escolas comuns de

ensino regular, que não tenham o AEE realizado em salas de recursos

multifuncionais da própria escola ou de outra escola de ensino regular;

3. Registrar, no Censo Escolar MEC/INEP, os alunos matriculados no centro de

AEE;

4. Ofertar o AEE, de acordo com convênio estabelecido, aos alunos público alvo

da educação especial, de forma complementar as etapas e/ou modalidades de

ensino definidas no projeto político pedagógico;

5. Construir o projeto político pedagógico - PPP considerando: a flexibilidade da

organização do AEE, individual ou em pequenos grupos; a transversalidade da

educação especial nas etapas e modalidades de ensino; as atividades a serem

desenvolvidas conforme previsto no plano de AEE do aluno.

6. Efetivar a articulação pedagógica entre os professores do centro de AEE e os

professores das salas de aula comuns do ensino regular, a fim de promover as

condições de participação e aprendizagem dos alunos;

7. Colaborar com a rede pública de ensino na formação continuada de

professores que atuam nas classes comuns, nas salas de recursos

multifuncionais e centros de AEE; e apoiar a produção de materiais didáticos e

pedagógicos acessíveis;

8. Estabelecer redes de apoio à formação docente, ao acesso a serviços e

recursos, à inclusão profissional dos alunos, entre outros que contribuam na

elaboração de estratégias pedagógicas e de acessibilidade;

9. Participar das ações Inter setoriais realizadas entre a escola comum e os

demais serviços públicos de saúde, assistência social, trabalho e outros

necessários para o desenvolvimento dos alunos, e as atribuições do Professor

do Atendimento Educacional Especializado:

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231

1. Elaborar, executar e avaliar o Plano de AEE do aluno, contemplando: a

identificação das habilidades e necessidades educacionais específicas dos

alunos; a definição e a organização das estratégias, serviços e recursos

pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de conforme as necessidades

educacionais específicas dos alunos; e o cronograma do atendimento e a carga

horária, individual ou em pequenos grupos.

2. Implementar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e a aplicabilidade

dos recursos pedagógicos e de acessibilidade no AEE, na sala de aula

comum e demais ambientes da escola.

3. Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as

necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que este

vivencia no ensino comum, a partir dos objetivos e atividades propostas no

currículo.

4. Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando a

disponibilização dos serviços e recursos e o desenvolvimento de

atividades para a participação e aprendizagem dos alunos nas atividades

escolares.

5. Orientar os professores e as famílias sobre os recursos pedagógicos e de

acessibilidade utilizados pelo aluno deforma a ampliar suas habilidades,

promovendo sua autonomia e participação.

6. Desenvolver atividades do AEE, de acordo com as

necessidades educacionais específicas dos alunos, tais como: ensino da Língua

Brasileira de Sinais – LIBRAS; Língua Portuguesa como segunda língua

para alunos com deficiência auditiva ou surdez; ensino da Informática

acessível; ensino do sistema Braille; ensino do uso do soroban, ensino

das técnicas para a orientação e mobilidade; ensino da Comunicação

Aumentativa e Alternativa - CAA; ensino do uso dos recursos de Tecnologia

Assistida - TA; atividades de vida autônoma e social; atividades de

enriquecimento curricular para as altas habilidades/superdotação; e

atividades para o desenvolvimento das funções mentais superiores.

A decisão sobre o encaminhamento de alunos para os atendimentos

mencionados depende da análise dos resultados obtidos durante o processo de

avaliação elaborado por profissionais especialistas das áreas: psicológica,

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232

neurológica, psiquiátrica, oftalmológica, pedagógica, psicopedagógica,

fonoaudiológica, especialistas, terapeuta ocupacional e outros que se fizerem

necessários.

Encaminhamentos metodológicos e recursos didáticos

Dentro dos Centros de Atendimentos Especiais trabalha-se segundo as

Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos

Inclusivos (SEED), onde os alunos que frequentam o ensino regular estão

condicionados a adoção de currículos abertos e flexíveis e ao efetivo

funcionamento dos recursos e serviços de apoio pedagógico especializados,

necessários para ao acesso ao currículo e a aprendizagem e participação dos

alunos com necessidades educacionais especiais.

Critérios de Avaliação

Os centros de atendimento especializados não certificam o aluno,

mesmo aqueles que frequentam somente o centro de atendimento e não

frequentam o ensino regular, não obtém certificado de escolaridade, porém, são

avaliados regularmente em seus atendimentos, de forma contínua,

individualizada e permanente, respeitando o comprometimento e patologia de

cada um.

A decisão sobre o encaminhamento de alunos para os atendimentos

mencionados depende da análise dos resultados obtidos durante o processo de

avaliação elaborado por profissionais especialistas das áreas: psicológica,

neurológica, psiquiátrica, oftalmológica, pedagógica, psicopedagogia,

fonoaudiológica, especialistas, terapeuta ocupacional e outros que se fizerem

necessários.

AEE: CAE-DV– Centro de Atendimento Especializado na Área da

Deficiência (Sala de Recursos Multifuncional – Área da Deficiência Visual)

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233

ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

Aquisição do Sistema Braille;

Aquisição do Sistema Soroban;

Orientação e Mobilidade – OM;

Práticas Educativas de Vida Independente – PEVI;

Apoio pedagógico ao ensino regular;

Desenvolvimento das Funções Mentais Superiores;

Áreas do Desenvolvimento: Área Cognitiva (memória, percepção,

abstração, atenção e linguagem); Área Psicomotora (lateralidade,

estruturação espacial, orientação temporal, tônus, postura e equilíbrio,

coordenação dinâmica manual; Área Afetiva Emocional (desejos,

interesses, tendências, valores e emoções que integram todos os

campos da vida.

Serviço itinerante realizado na Escola do Ensino Regular ou Escolas

Básicas na Modalidade da Educação Especial.

Estimulação Essencial e Educação Infantil Especializada.

AEE: CAES – Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez

(Sala de Recursos Multifuncional I – Área da Surdez)

O CAES – Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez

(Sala de Recursos Multifuncional I – Área da Surdez) é um serviço de apoio

pedagógico especializado para alunos surdos, que funciona em estabelecimento

do ensino regular da Educação Básica, com oferta de Ensino Fundamental das

redes: estadual, municipal e particular de ensino. Destina-se ao atendimento

educacional de pessoas surdas que, em função da perda auditiva, comunica-se

e interagem como o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua

cultura, principalmente pelo uso da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais. O

CAES apresenta como principal finalidade a garantia, em turno contrário ao da

escolarização, do ensino da LIBRAS como L1 (Língua materna) e da Língua

Portuguesa como L2 (segunda língua) para alunos surdos, obrigatoriamente

desde a educação infantil, conforme é previsto no Decreto nº 5.626/2005.

Poderá frequentar o Centro de Atendimento Especializado na Área da Surdez:

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234

a) Alunos surdos, em faixa etária de zero a cinco anos,

preferencialmente matriculados na Educação Infantil (creche ou pré-escola);

b) Alunos surdos, a partir de seis anos, regularmente matriculados no

Ensino Fundamental, Ensino Médio e/ou Educação de Jovens e Adultos.

Para ingresso no CAES, os pais e/ou responsáveis pelo aluno deverão

apresentar exame audiológico que comprove a surdez bilateral, parcial ou total

de 41 decibéis (dB) ou mais.

O atendimento no CAES deve ser realizado de acordo com agrupamento

dos alunos organizados por meio de cronogramas seguidos de critérios de

organização da SEED/DEEIN ou de forma individual, proporcionando:

- momentos coletivos, envolvendo todos os alunos matriculados para promover a

identificação com seus pares e a aprendizagem da LIBRAS, pela referência das

crianças surdas com jovens e adultos com maior fluência linguística;

- grupos formados pelo nível de conhecimento na língua portuguesa,

independentemente de sua série de matrícula no ensino regular para o trabalho

com práticas de letramento (ensino de português como segunda língua).

ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais (língua materna)

- Uso da língua de sinais na comunicação

- Contato visual

- Aspectos gramaticais da Libras

- Expressões faciais

- Alfabeto manual

- Noções temporais

- Exploração do espaço para indicar pessoas e objetos

- Pronomes em LIBRAS

- Vocabulário em LIBRAS (sinais básicos, classificadores, gramática)

- Reprodução de narrativas em LIBRAS

- Provérbios

- Variações linguísticas e sociais

- Iconicidade e Arbitrariedade (sinais icônicos e arbitrários)

- Léxico na Língua de Sinais

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235

- Datilologia

- Parâmetros da Língua de Sinais: Configuração de mãos, ponto de

articulação, movimento, orientação ou direcionalidade e expressão facial e/ou

corporal

- Estrutura Sintática

- Fábulas em Libras

- História de Surdos

- Sistema Pronominal (pronomes: pessoais, demonstrativos, possessivos,

interrogativos e indefinidos)

- Verbos (direcionais, não direcionais)

- Formação de palavras

- Gênero masculino e feminino

- Tipos de frases ( afirmativa, interrogativa, exclamativa, forma negativa )

- Classificadores ( tipos de classificadores )

- Divulgação da Cultura e Identidade Surda

- Regras de sinais anafóricos e corporeidade: Shifting / Role play / 3D

- Teatros, pantomimas, momentos poéticos, dramatização.

Língua Portuguesa escrita (segunda língua)

- Representação de situações vivenciadas ou dramatizadas por meio de

desenhos

- Linguagem não-verbal: reconhecimento de rótulos, símbolos, logotipos, etc.

- Escrita de palavras e expressões reconhecendo os diferentes tipos de letras

- Associação de diferentes materiais de leitura e sua função no contexto

social

- Hipóteses de leitura por meio de materiais escritos diversificados (gibis,

jornais, revistas...)

- Utilização do caderno (direção e ordem da escrita)

- Estruturação de histórias em sequência lógica

- Ampliação do vocabulário e reconhecimento dos diferentes gêneros textuais

sociais por meio de práticas de Letramento

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236

- Identificação e escrita das informações pessoais (nome, idade, data do

nascimento, nome dos pais e familiares, endereço residencial, nome da

escola e professora, cidade ...)

- Ortografia

- Artigos

- Elementos de ligação (preposições, conjunções, pronomes relativos)

- Gênero (masculino/feminino) e número (singular/plural)

- Verbos (tempo, modo e pessoa)

- Organização sintática

- Tipos de frases (afirmativas, negativas, exclamativas e interrogativas)

- Identificação de gêneros textuais como fábula, história em quadrinhos,

contos de fadas, piadas, poema visual, texto informativo, e-mail, reportagem,

culinárias, gráfico e etc...

- Pesquisas em internet, tablet, livros, etc

- Elaboração de Projeto Bilíngue e de Práticas de Letramentos para os

alunos surdos.

- Apoio pedagógico aos conteúdos escolares.

Matemática

- Utilização de recursos visuais e de jogos diversificados para exploração e

fixação dos conceitos matemáticos de acordo com os conteúdos trabalhados

nas diferentes séries do ensino regular.

Justificativa

O CAES (Sala de Recursos Multifuncional I – Área da Surdez) destina-

se ao atendimento educacional de pessoas surdas que, em função da perda

auditiva, comunicam-se e interagem com o mundo por meio de experiências

visuais, manifestando sua cultura, principalmente pelo uso da Língua Brasileira

de Sinais – LIBRAS.

O ensino para os surdos exige, além de recursos educacionais

complementares, atenção especial à sua diferença, concretizada com o uso da

língua de sinais (LIBRAS) em todo o âmbito escolar e, ao mesmo tempo, requer

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237

a preservação e o desvelamento de formas próprias de entender o mundo da

cultura surda.

Encaminhamentos metodológicos

Tendo em vista a necessidade da utilização de recursos visuais

juntamente com o uso da LIBRAS no processo de ensino/aprendizagem dos

educandos surdos, o encaminhamento das aulas se dará da seguinte forma:

* Apoio e valorização da pessoa surda, por meio de um planejamento condizente

com a sua realidade, visando seu desenvolvimento acadêmico e pessoal.

* Utilização de Práticas de Letramento, favorecendo ao aluno surdo a

aprendizagem pela associação da linguagem verbal e não verbal, com a

finalidade da constituição dos sentidos da escrita, apoiado na elaboração de um

planejamento que contemple: contextualização visual do texto, exploração do

conhecimento prévio do texto, identificação de elementos textuais e

paratextuais, leitura individual e (re) elaboração escrita dos mesmos.

* Planejamentos contendo metodologias diferenciadas, utilizando a

contextualização de textos diversos, entre eles: fotografias, desenhos,

caricaturas, cartazes, outdoors, folhetos, informativos, revistas, jornais, gibis,

artes plásticas e cênicas, vídeos, filmes, entre outros gêneros textuais;

* Utilização de jogos variados no ensino da matemática favorecendo o

desenvolvimento do raciocínio, memória e atenção.

O planejamento deve apresentar flexibilidade, pautando-se na vivência

do aluno, seus novos interesses e necessidades apresentadas nas diferentes

disciplinas escolares, principalmente no ensino da LIBRAS (L1) e da Língua

Portuguesa como segunda língua para alunos surdos, obrigatoriamente desde a

educação infantil, conforme prevê o Decreto Federal nº 5.626/2005:

a oferta do atendimento aos alunos surdos matriculados nas diferentes

etapas da Educação Básica (Educação infantil, Ensino Fundamental e

Médio) ou na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, por meio da

proposta da educação bilíngue – LIBRAS e Língua Portuguesa escrita,

para o acesso ao conhecimento formal e à aprendizagem;

a oferta do atendimento pedagógico especializado a todos os alunos

surdos matriculados na Educação Básica e na Educação de Jovens e

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238

Adultos do município, independentemente da rede de sua matrícula

(municipal, estadual ou particular), considerando que a educação bilíngue

constitui direito subjetivo do aluno surdo.

Recursos didáticos

- Textos sociais variados (jornais, revistas, panfletos, cartazes informativos,

gibis, entre outros);

- Utilização de recursos tecnológicos durante as práticas de letramento (Tv,

aparelho DVD, retroprojetor, computador e internet) contemplando os recursos

visuais;

- Dicionário em LIBRAS e em Língua Portuguesa;

- Livros de histórias e filmes em LIBRAS;

- Materiais pedagógicos diversos (jogos matemáticos, jogos infantis, jogos em

LIBRAS, etc.

Instrumentos de avaliação

Os alunos surdos serão avaliados no CAES (Sala de Recursos

Multifuncional I – Área Surdez) pela produção escrita, produção ilustrada e em

LIBRAS, em observação ao avanço acadêmico de cada aluno, em registro de

relatório descritivo individual elaborado pelos professores especialista bilíngue e

de LIBRAS, bimestral ou semestralmente, a respeito da apropriação dos

conhecimentos proporcionados em Língua Portuguesa e em LIBRAS.

Ao avaliar a produção escrita dos alunos surdos em Língua Portuguesa,

deve-se levar em consideração que:

O aluno tenha acesso ao dicionário de LIBRAS e de Língua Portuguesa;

A avaliação do conhecimento utilize critérios compatíveis com as

características inerentes a esses educandos;

A maior relevância seja dada ao conteúdo (nível semântico), ao aspecto

cognitivo de sua linguagem, coerência e sequência lógica das ideias;

A forma de linguagem seja avaliada com mais flexibilidade, dando maior

valor ao uso de termos da oração, como termos essenciais, termos

complementares e, por último, os termos acessórios, não sendo por

demais exigente no que diz respeito ao elemento coesivo.

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239

Assim, ao avaliar o aluno surdo o professor não deve supervalorizar os

erros da estrutura formal da Língua Portuguesa em detrimento do conteúdo. Não

se trata de aceitar os erros, permitindo que o aluno neles permaneça, mas sim

anotá-los para que sejam objeto de análise e estudo junto ao educando, a fim de

que possa superar as suas dificuldades e dúvidas.

A avaliação da aprendizagem do aluno surdo é ponto merecedor de

profunda reflexão. Todos os profissionais envolvidos nesse processo deverão

estar conscientes de que o mais importante é que todos os alunos consigam

aplicar os conhecimentos adquiridos em seu dia a dia, de forma que esses

conhecimentos possibilitem uma existência de qualidade e o pelo exercício da

cidadania.

CENTRO DE ATENDIMENTO ESPECIALIZADO EM SURDOCEGOS E

MÚLTIPLOS DEFICIENTES SENSORIAIS – CAE – SURDOCEGUEIRA

Atividades de complementação curricular

Aquisição do Sistema Braille;

Aquisição do Sistema Soroban;

Aquisição dos diversos sistemas de comunicação adaptado ao sujeito

surdo cego;

Atuação do profissional Guia Intérprete;

Professor Instrutor Mediador permanente em sala de aula regular e no

Atendimento Especializado;

Orientação e Mobilidade – OM;

Práticas Educativas de Vida Independente – PEVI;

Apoio pedagógico ao ensino regular;

Desenvolvimento das Funções Mentais Superiores;

Áreas do Desenvolvimento: Área Cognitiva (memória, percepção,

abstração, atenção e linguagem); Área Psicomotora (lateralidade,

estruturação espacial, orientação temporal, tônus, postura e equilíbrio,

coordenação dinâmica manual; Área Afetiva Emocional (desejos,

interesses, tendências, valores e emoções que integram todos os

campos da vida.

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240

Serviço itinerante realizado na Escola do Ensino Regular ou Escolas

Básicas na Modalidade da Educação Especial.

Estimulação Essencial e Educação Infantil Especializada.

O Colégio consagra grande responsabilidade com o processo

educacional inclusivo de alunos que apresentam Necessidades Educacionais

Especiais- NEEs.

Atualmente o colégio conta com:

2 Professoras de Apoio à Comunicação Alternativa. Este é um

profissional especializado, que atua no contexto da sala de aula, nos

estabelecimentos de Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de

Jovens e Adultos, onde o apoio se fundamenta na mediação da comunicação

entre o aluno, grupo social e o processo de ensino e aprendizagem, cujas

formas de linguagem oral e escrita se diferenciam do convencionado.

INSTRUÇÃO Nº 002/2012 – SUED/SEED

1 Professora de Apoio Educacional Especializado - TGD. Este é

um profissional especialista na educação especial que atua no contexto

escolar, nos estabelecimentos da Educação Básica e Educação de Jovens e

Adultos, para atendimento a alunos com Transtornos Globais do

Desenvolvimento. Tem como atribuições: implementar e assessorar ações

conjuntas com o professor da classe comum, direção, equipe técnico–

pedagógica e demais funcionários responsáveis pela dinâmica cotidiana das

instituições de ensino, e ainda, atuar como agente de mediação entre

aluno/conhecimento, aluno/aluno, professor/aluno, escola/família, aluno/família,

aluno/saúde, entre outros e no que tange ao processo de inclusão como agente

de mudanças e transformação. O trabalho pode ser desenvolvido em caráter

intra-itinerante, dentro da própria instituição de ensino ou em caráter inter-

itinerante, com ações em diferentes instituições de ensino. INSTRUÇÃO Nº 004

/2012 - SEED/SUED

2 Professoras Instrutora Mediadora que acompanham 2 alunas

que apresentam a Surdocegueira. Tem como atribuições: O instrutor mediador

deverá proporcionar o acesso à informação, ambientes e materiais, orientado

pela equipe que dirige a escola e pelo professor, para que possa adequar e/ou

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241

adaptar os conteúdos educacionais de acordo com o programa individual do

aluno e as necessidades do mesmo. [...] tem conhecimento de um sistema

alternativo e de formas individuais de comunicação do aluno que abrangem a

recepção e a expressão, oferece informações conceituais e adicionais sobre o

que ocorre ao redor do aluno para sua total compreensão. Sua função é estar

sempre ao lado do aluno em todos os lugares que ele frequenta e se

necessário preparar e adaptar materiais para que ele possa entender e

participar das atividades, principalmente as escolares.

Grupo Brasil (2008, p. 15):

2 Agentes Operacionais Auxiliar Operacional - Área de

Concentração 3 (AC3) - Interação com o Educando Feminino e Masculino.

Atribuições desse profissional na escola: Zelar pela segurança e bem-estar dos

estudantes e professores com deficiência física neuromotora atentando para

eventuais anormalidades e identificando as necessidades individuais; informar

à chefia Imediata, quando identificar a necessidade de atendimento médico de

urgência; atender adequadamente os estudantes e professores com deficiência

física neuromotora que demandam apoio de locomoção, de higiene e de

alimentação; auxiliar na locomoção dos estudantes e professores que fazem

uso de cadeira de rodas, andadores, muletas e outros auxiliares de locomoção,

viabilizando a acessibilidade e participação no ambiente escolar; auxiliar os

estudantes e professores com deficiência física neuromotora quanto à

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de

higiene e às correspondentes ao uso do banheiro; auxiliar o estudante ou

professor na locomoção do início ao término do turno letivo, principalmente na

chegada e saída do transporte escolar; garantir os cuidados necessários na

entrada e saída dos estudantes e professores durante o intervalo do recreio e

das aulas; higienizar e organizar as dependências de uso para eventuais trocas

de fraldas, banhos e outras assepsias; coletar o lixo dos vários ambientes

dando-lhe o correto destino; controlar o kit de higienização, preenchendo

Solicitação de Aquisição ou Reposição; atender às normas de higiene no

manuseio com o estudante e professor sob orientação destes, da família e/ou

da Equipe Multiprofissional, podendo ser composta pelo Fonoaudiólogo,

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242

Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional; auxiliar na organização e realização

dos serviços de cozinha, orientando o pré-preparo, o preparo e a finalização de

alimentos e bebidas, observando os cuidados e modo de alimentação individual

e específica sob orientação dos próprios estudantes e professores, da família

e/ou da Equipe Multiprofissional; acompanhar os estudantes educandos em

atividades extracurriculares e extraclasse quando solicitado; identificar a

necessidade do chamamento de emergência de médicos, bombeiros, policiais,

quando necessário, comunicando o procedimento à chefia imediata; preencher

relatórios relativos à sua rotina de trabalho; participar de cursos, capacitações,

reuniões, seminários ou outros encontros correlatos às funções exercidas ou

sempre que convocado; agir como educador na construção de hábitos de

preservação e manutenção do ambiente físico, do meio ambiente e do

patrimônio escolar; efetuar outras tarefas necessárias no estabelecimento de

ensino, tais como: serviços de limpeza em geral, vigilância, manutenção e

preparo de alimentos; observar, cumprir e utilizar normas e procedimentos de

segurança; efetuar outras tarefas necessárias, correlatas às ora descritas.

EDITAL Nº 47/2014 - GS/SEED

Referências

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, 2008.

Decreto 5626/2005 que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

Instrução nº 002/2008 – SUED/SEED (Secretaria de Estado da Educação – Superintendência da Educação).

FERNANDES, Eulália. Problemas linguísticos e cognitivos do surdo. Rio de Janeiro: AGIR, 1990.

FERNANDES, Sueli. Surdez e linguagens: é possível o diálogo entre as diferenças? Curitiba,1998, Dissertação (Mestrado) Universidade Federal do Paraná.

LANE, Harlan. A máscara da benevolência. A comunidade surda amordaçada. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.

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243

SACKS, Oliver. Vendo Vozes – Rio de Janeiro: Imago, 1990

Aspectos linguísticos da língua brasileira de sinais / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Especial. - Curitiba : SEED/SUED/DEE, 1998.

Felipe,Tanya A.LIBRAS em Contexto: curso básico, livro do professor instrutor/ Tanya A.Felipe, Myrna S. Monteiro - Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos, MEC: SEESP, 2001. 384 p..:IL.

Dicionário da Língua Brasileira de Sinais. (versão 2.0 – 2005) DVD. Autores: Guilherme de Azambuja Lira e Tanya Amara Felipe de Souza.

Aprenda LIBRAS com eficiência e rapidez. 2009 by Mãos Sinais. Eden Veloso / Valdeci Maia Filho.

Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira, Volume I: Sinais de A a L / Fernando Cesar Capovilla, Walkiria Duarte Raphael (editores); [ilustrações Silvana Marques] – 3. ed. 2001.

Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira, Volume I: Sinais de M a Z / Fernando Cesar Capovilla, Walkiria Duarte Raphael (editores); [ilustrações Silvana Marques] – 3. ed. 2001.

Strobel, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda / Karin Strobel. 2. ed. rev. – Florianópolis : Ed. da UFSC, 2009. 133p. : il.

- LIBRAS fundamental: livro didático de língua de sinais brasileira para crianças e adultos, surdos e ouvintes / Ana Regina Campello... [ET AL.]. - 1.ed. – Rio de Janeiro : LSB Vídeo, 2008. 166p.: il.

Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez / Márcia Honora, Mary Lopes Esteves Frizanco – São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.

Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez / Márcia Honora, Mary Lopes Esteves Frizanco – São Paulo: Ciranda Cultural, 2010.

Montanher, Heloir; Jesus, Jefferson Diego de; Fernandes, Sueli. / Letramento Em Libras. / Heloir Montanher, Jefferson Diego de Jesus, Sueli Fernandes. / 2º ed. – Curitiba? IESDE Brasil S.A., 2011. (Volume I – Livro do professor).

Montanher, Heloir; Jesus, Jefferson Diego de; Fernandes, Sueli. / Letramento Em Libras. / Heloir Montanher, Jefferson Diego de Jesus, Sueli Fernandes. / 2º ed. – Curitiba? IESDE Brasil S.A., 2010. (Volume II – Livro do aluno). 322 p.

Enciclopédia da Língua de Brasileira: O Mundo do Surdo em Libras / Fernando Cesar Capovilla, Walkiria Duarte Raphael (editores). – São Paulo : [fundação]

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244

Vitae : Fapesp : Editora da Universidade de São Paulo, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2004.

Novaes, Edmarcius Carvalho. Surdos: educação, direito e cidadania / Edmarcius Carvalho Novaes – Rio de Janeiro: Wak Ed., 2010. 188p.

Gesser, Audrei, 1971 – LIBRAS? Que língua é essa? : crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda / Audrei Gesser; [prefácio de Pedro M. Garcez]. – São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

Page 246: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

245

12 PLANO DE AÇÃO

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246

12.1 – Plano de Ação da Escola

O Plano de Ação foi elaborado a partir do conhecimento e conscientização da realidade escolar, tendo como objetivo

operacionalizar o trabalho a ser desenvolvido.

DIMENSÃO PROBLEMAS/ DESAFIOS

AÇÕES RECURSOS CRONOGRAMA ENVOLVIDOS METAS OU RESULTADOS ESPERADOS

Gestão Democrática

Informações fragmentadas entre setores da escola; Distanciamento entre professores e direção, falta de abertura e diálogo.

Conhecer, ouvir e mediar às opiniões de forma democrática e responsável. Apresentar uma gestão baseada no diálogo. O nosso trabalho não consistirá só em gerir o colégio, mas fazer dele um local atraente para os alunos e, ao mesmo tempo, em estarmos próximos às famílias para que elas compreendam a importância da aquisição de conhecimentos, da escola e das interações sociais de seus filhos.

Mídias adequadas e acessíveis, exposições em murais e convocação da comunidade com frequência para participar de reuniões. Abertura constante para o diálogo e reflexão. Oportunizar momentos para discussão e reflexão do grupo, como também promover momentos com professores Universitários, palestrantes, profissionais de outras áreas, tais como psicólogos, psicopedagogos, juízes, promotores e outros.

Bimestral

Comunidade escolar

Facilitar o acesso à informação, incentivar a participação da comunidade na resolução dos problemas, oportunizar a participação efetiva dos docentes, equipe pedagógica e funcionários, para que tragam para o coletivo suas dúvidas, anseios e necessidades. A Gestão tem como objetivo consagrar o bom relacionamento com toda a comunidade escolar, canalizar o seu trabalho para ouvir, participar das Intervenções, não obstaculizar as mudanças necessárias que conduzirão a viabilizar um novo trabalho, após as discussões de toda comunidade escolar.

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247

Avaliação

Estabelecer critérios, propiciar a autoavaliação, utilizar diferentes instrumentos para coletar informações.

Estabelecimento de critérios justos e democráticos com a intervenção da equipe pedagógica. Objetiva que a avaliação não seja um fim, mas, um processo, que deve sempre oportunizar o desenvolvimento do potencial do aluno.

Convidar especialista para definir critérios avaliativos. Acesso a equipamentos de multimídia, equipe pedagógica e gestão escolar funcionando enquanto mediadores do processo.

Durante todo o ano letivo

Professores, equipe pedagógica, direção, agentes e alunos, ou seja, toda a comunidade escolar

Realizar ações que visem a construção de um processo educativo de avaliação com a participação efetiva da equipe pedagógica. Oportunizar a avaliação também da escola como um todo e periodicamente.

Prática Pedagógica

Pouca interação entre os Conhecimentos prévios para conhecimentos científicos e mais elaborados. Ter a equipe pedagógica mais próxima dos professores.

Oportunizar aos professores o conhecimento efetivo da Abordagem Histórico Cultural, (intitulado nos currículos estaduais e federais) para compreensão do papel do mediador e da valorização das potencialidades de cada aluno, e estilos de aprendizagem diferenciados. Incentivar a pesquisa para a construção de novos conhecimentos para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino.

Mídias adequadas, reuniões pedagógicas que atendam as necessidades específicas da escola, a busca de auxilio com as Universidades, para mediar orientações e auxiliar a escola para instrumentalizar os professores. Incorporação didática das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC)

Durante o ano letivo

Professores, equipe pedagógica, direção, agentes e alunos, ou seja, toda a comunidade escolar

Realizar ações que visem à disseminação da proposta pedagógica bem como o seu cumprimento.

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Acesso permanênc

ia e sucesso

Excesso de alunos na sala de aula; Melhorar a qualidade do contraturno e com mais oferta.

Mídias, reuniões, oportunidade de momentos para refletir e criar estratégias para solucionar os problemas (professores, direção, conselho escolar e equipe pedagógica)

Reuniões, palestras e convocações

O ano todo

Comunidade escolar

Ambiente educativo

Excesso de aluno por turma.

Será necessário respeitar as resoluções que tratam do numero Maximo de alunos por turma para que não haja prejuízo e na qualidade.

Informações e orientações que vem do núcleo e dados da escola

Inicio do ano letivo

Comunidade Escolar

Formação e

condições de trabalho

dos profissiona

is da escola

Adequar às condições de iluminação, ventilação, redução de ruídos externos, manutenção das salas de aula.

Melhorar as relações de trabalho e as relações interpessoais por meio da mediação de conflitos e/ou através dos meios legais cabíveis.

Verba do Fundo rotativo, PDDE e outras verbas geradas pela APMF.

Durante todo o ano letivo.

Toda a comunidade escolar.

Que consigamos alcançar as condições adequadas e justas de trabalho para os professores, alunos e funcionários.

Ambiente físico

escolar

Falta de espaço físico para podermos oportunizar condições de aumento do o Atendimento Educacional Especializado.

Readequar um ambiente que possa estar ocioso.

Recurso necessário para poder atender a demanda que necessita de atendimento especializado.

Início do ano letivo.

Toda a comunidade escolar

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249

12.2

Plano de Ação da Direção

A gestão democrática contempla os envolvidos nas atividades

perpassando a superação do simples fazer e chegando ao âmbito das decisões.

Na Gestão democrática objetiva-se compreender a administração escolar, assim

como reunir esforços coletivos para o implemento dos fins da educação, bem

como a compreensão e aceitação do princípio de que a educação é um

processo de emancipação humana.

Compreendemos que o Plano Político pedagógico (PPP) deve ser

elaborado através de construção coletiva e que além da formação deve haver o

fortalecimento do conselho Escolar. A gestão democrática que propomos está

vinculada aos mecanismos legais e institucionais e à coordenação de atitudes

que propõem a participação social: no planejamento e elaboração de políticas

educacionais; na tomada de decisões; na escolha do uso de recursos e

prioridades de aquisição; na execução das resoluções colegiadas; nos períodos

de avaliação da escola e da política educacional.

Com a aplicação da política da universalização do ensino priorizaremos

estabelecer como meta educacional a democratização do ingresso e a

permanência do aluno na escola, assim como a garantia da qualidade social da

educação.

Dimensão da gestão democrática

Uma Proposta de Gestão Escolar deve otimizar a busca da qualidade de

ensino.

Dentre as metas objetiva-se a participação da comunidade organizada e

uma gestão democrática, onde se mantém uma linha de conduta no

relacionamento com os alunos que expresse confiabilidade, coerência,

segurança, traços que devem aliar-se à firmeza de atitudes dentro dos limites de

prudência e respeito sincero, acompanhados de seus progressos e superação

de suas dificuldades.

Para que o educando desenvolva-se na sua totalidade, permitindo a

prática e o exercício da verdadeira cidadania, priorizaremos os aspectos legais

e fundamentais da educação, conforme preconiza a Lei 9394/96 da LDB.

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250

Logo, o desenvolvimento das ações educativas será voltado à

concretização desses objetivos, fazendo com que o Colégio Estadual Hugo

Simas se firme como um lugar privilegiado para a construção do saber e da

cidadania, possibilitando aos alunos um processo de inserção social,

oferecendo-lhes instrumentos de compreensão entre a teoria e a prática para a

apropriação do conhecimento e a interação e participação de toda a comunidade

escolar no processo educacional.

Pata tal, defendemos o trabalho coletivo com competência e seriedade,

proporcionando alternativas educacionais, que possibilite ao aluno sua

permanência e seu sucesso na escola. Temos como missão, priorizar ao colégio

a qualidade de ensino, assim como também manter um bom relacionamento

entre os alunos, professores, funcionários e comunidade escolar.

Propomos como ação a continuidade da discussão em torno da: matriz

curricular e da avaliação, consultando a instância do conselho escolar; da

destinação da verba do PDDE (verba federal) consultando sempre a APMF

como prática constante para a utilização deste dinheiro; a destinação na compra

da complementação de merenda escolar.

A consulta ao conselho escolar será recorrente no tocante às

dificuldades e problemas que envolvam os alunos em situações de indisciplina,

informação sobre a utilização da verba da escola, bem como quanto ao Fundo

Rotativo e PDDE, projetos integrando a comunidade escolar para que o

conselho possa estar opinando, mantendo parceria com as Universidades, pela

busca de palestras sobre diversos temas que venham de encontro às

necessidades da escola, da formação e reciclagem da prática educativa dos

docentes, momentos para discussão e reflexão em grupo para tomada de

decisões e intervenções.

Buscaremos agir par ao fortalecimento do concelho escola como

instância de discussões, reflexões e decisões importantes do Colégio.

O mesmo aplica-se à APMF, na qual a direção objetiva trabalhar em

sintonia de forma integrada, oportunizando maior interação entre a comunidade

escolar, trazendo as famílias para dentro da escola, tornando os pais mais

participativos do processo educacional, de seus filhos. Com isso, as famílias

podem valorizar e compreender mais a escola. Trabalharemos em parceira com

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251

a APMF, incentivando o uso de algumas verbas, próprias da APMF para

complementação de merenda, reparos emergenciais, compra de materiais

didáticos e pedagógicos e apoio a alunos carentes.

Estaremos atentos e trabalharemos com o foco na qualidade das

avaliações do (IDEB, SAEP e outras), incentivando os professores na busca

constante pela capitação, pela busca de um lastro teórico que dê sustentação ao

seu trabalho, para que resulte em melhoria de sua prática educativa. A direção

também os auxiliam com recursos tecnológicos atualizados, acesso à internet e

valorizando o potencial de cada professor e os apoiando em tudo o que for

necessário.

Dimensão da Avaliação

A avaliação da escola procura compreender a aprendizagem do aluno

como um processo, e não como um fim determinante. Ela acontece durante todo

o ano letivo, em vários momentos, por meio de avaliações dinâmicas, dando

oportunidades aos alunos se expressarem e demonstrarem a apropriação do

conhecimento, independente do seu estilo de aprendizagem (Visual, Auditivo ou

Cinestésico).

Nessa dimensão, incentivaremos que a avaliação deva acontecer de

forma constante, sendo oportunizado aos alunos expor o seu potencial.

Zelaremos para que a avaliação do aluno seja realizada por meio de

instrumentos diversificados e que seja realizada a recuperação paralela.

Dimensão da Prática Pedagógica

Enquanto equipe diretiva, buscaremos agir como mediadores do

processo escolar, auxiliando as ações da equipe pedagógica e dos professores,

oportunizando a reflexão da prática educativa coletiva, viabilizando a relação

escola/família. Apoiaremos a equipe pedagógica no incentivo e

instrumentalização constantemente dos docentes, a fim de que possam

organizar suas aulas de forma sistematizadas por meio de atividades

contextualizadas que estimulem o raciocínio, tendo como finalidade a

aprendizagem interessante e significativa para os alunos.

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252

As ações passam ainda pelo subsídio ao trabalho decente em todos

seus aspectos, proporcionando condições de trabalho aos professores e de

atendimento aos alunos, atendimento aos pais e aos alunos com necessidades

especiais. Incentivaremos projetos, ações do PIBID, do PIBIC júnior,

participação em olimpíadas, avaliações em larga escala, jogos escolares e

outras atividades esportivas, bom como outras atividades que favoreçam o

processo de ensino e aprendizagem.

12.3 – Plano de Ação da Equipe Pedagógica

Além das atribuições inerentes à sua função, no ano de 2014, a equipe

pedagógica pretende dar continuidade ao trabalho de apoio e assessoramento

às esferas da comunidade escolar, priorizando:

- O assessoramento pedagógico aos professores, enfatizando o trabalho em

equipe e fortalecendo o envolvimento nas atividades do Projeto Político

Pedagógico;

- atendimento aos alunos, em todos os períodos de funcionamento do Colégio,

com acompanhamento e encaminhamento aos pais e a outros setores da

sociedade, se necessário;

- dinamização de propostas para maior envolvimento dos pais no processo de

aprendizagem;

- incentivo à participação do professor na reelaboração do projeto político

pedagógico;

- dinamização de propostas de participação dos professores em atividades

promovidas pela escola e pela comunidade;

- incentivo aos professores para desenvolvimento de projetos interdisciplinares e

encontros para troca de experiências e participação em projetos, festas e feiras

culturais promovidas pela escola.

- incentivo à participação em atividades e campanhas promovidas pela

comunidade.

- Organizar, sempre que possível, a hora atividade dos professores da mesma

disciplina, no mesmo horário, favorecendo o encontro constante dos mesmos.

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- incentivo aos professores e aos alunos para participação em maratonas,

olimpíadas e outros eventos.

- incentivo e assessoramento aos professores na dinamização e diversificação de

metodologias e formas de avaliação.

12.4 - Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar

Justificativa

O trabalho da Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Hugo Simas

tem o objetivo de promover momentos de reflexão para os estudos da legislação

(Instrução nº 010/2010 - Equipes Multidisciplinares para tratar da Educação das

Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira,

Africana e Indígena) que ampara a criação destas Equipes, tratando-se de uma

proposta para orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à

Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira, Africana e Indígena, ao longo do período letivo, ao mesmo tempo

identificar situações de discriminação, racismo e preconceito que possam

ocorrer no interior da escola.

Este plano de ação propõe uma reflexão sobre a identidade cultural dos

diferentes povos que contribuíram para o desenvolvimento de nossa nação,

dentro de uma perspectiva de valorização e respeito às diversas culturas. A

articulação das diversas áreas do conhecimento vem possibilitar esse trabalho

contextual e tão necessário em nossa sociedade.

Objetivos

Realizar estudos da legislação que ampara a criação das Equipes

Multidisciplinares.

Conhecer em profundidade a Lei 10.639/03 alterada pela Lei

11645/08.

Promover ações de enfrentamento ao preconceito, racismo e

discriminação.

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Disseminar no espaço escolar atitudes de valorização e respeito

às diferentes etnias.

Trabalhar junto aos docentes a necessidade de abordar a História

da África: seu povo, sua rica cultura e sua contribuição ao mundo.

Promover oficinas de resgate da cultura africana, com temas

ainda a serem definidos no decorrer dos trabalhos.

Buscar suprir a biblioteca da escola com títulos que tratam da

cultura africana e indígena.

Estabelecer relações entre passado e presente, discutindo

mudanças e permanências nas relações sociais.

Estabelecer uma ponte entre o conteúdo estudado e sua vida

cotidiana por meio de estudos da história local.

Encaminhamentos

Os trabalhos da Equipe Multidisciplinar seguirão as orientações e

determinações da mantenedora, tendo como fio condutor toda a legislação

vigente. O estudo da legislação vigente faz-se necessário durante todo o ano

letivo, mesmo que tenha sido estudado no ano interior, pois, sempre

continuamos buscando novas respostas para o desenvolvimento das ações

propostas. Buscaremos a participação de pessoas que possam proferir palestras

sobre os temas estudados e realizar oficinas. Motivaremos os professores a

trabalhar diversas atividades referente a temática, proporcionando a comunidade

escolar o contato e a discussão sobre Educação das Relações Étnico-Raciais e

ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

Essas atividades devem ser realizadas e apresentadas ao longo do ano

letivo e para o mês de novembro, iremos na semana da consciência negra fazer

uma discussão maior na escola com palestras, apresentações culturais, debates,

exposições sobre o tema.

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255

12.5 Plano de Ação da Biblioteca

- Divulgar as normas de funcionamento da biblioteca.

- Organizar o sistema de agendamento do uso da biblioteca para professores

e alunos.

- Produzir informações sobre assuntos diversos e expor no mural da biblioteca.

Dando sempre destaque para livros e autores.

- Desenvolver ações no sentido de conservação do acervo.

- Disponibilizar livros de gêneros variados, de acordo com os gostos,

interesses e faixa etária dos alunos.

- Identificar novos públicos e adequar o acervo.

- Utilizar a WEB e outras fontes de informação para buscar novos materiais de

interesse dos alunos e professores.

- Promover uma vez por ano a FEIRA DO LIVRO.

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13. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

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A Avaliação Institucional, sob a perspectiva democrática é o processo

que busca avaliar a instituição de forma global, contemplando os vários

elementos que a constituem em função de seu Projeto Político Pedagógico, a

partir da participação e da reflexão coletiva, a fim de diagnosticar a realidade

institucional e orientar a tomada de decisões.

A Avaliação Institucional ocorre por meio de mecanismos criados pelo

estabelecimento de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela

Secretaria de Estado da Educação. Acontece anualmente, preferencialmente no

fim do ano letivo, e subsidia a organização do Plano de Ação da Escola para o

ano subsequente.

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258

14. REFERÊNCIAS

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259

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua estrangeira Moderna. Curitiba. 2008

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da educação. Instrução Normativa nº 019/2008. Centtro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Resolução nº 3904/2008. Centro de Línguas estrangeiras Modernas (CELEM).Curitiba 2008.

CARVALHO, Rosita Edler. Educação Inclusiva com os pingos nos "is". Portolo Alegre: 2004. Ed. Mediação. p 64-83.

SÁNCHEZ, Pilar Arnaiza. Educação Inclusiva: um meio de construir escolas para todos no século XXI. in INCLUSÃO: REVISTA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL. Brasília. v. 1, n. 1, p. 7-18, 2005.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações Gerais/elaboração: SEB/MEC e CEAD/FE/UnB. – Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, 2005.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus Editora, 1995.

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1993.

Sites:

www.mec.gov.br

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

www.cee.pr.gov.br

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260

15. ANEXOS

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261

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 18 – LONDRINA MUNICIPIO: 1380 - LONDRINA

ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - FUND. E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9ºANO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 - SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS/ANOS

6º ANO

7º ANO

8º ANO

9º ANO

B.

N A C I O N A L

C O M U M

ARTE

2

2

2

2

CIÊNCIAS

3 4 4 3

EDUCAÇÃO FÍSICA

2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO*

1 1 - -

GEOGRAFIA

4 3 3 4

HISTÓRIA

3 3 4 4

LÍNGUA PORTUGUESA

4 4 4 4

MATEMÁTICA

4 4 4 4

SUB-TOTAL

23

23

23

23

P. D.

L.E.M. – INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL

2 2 2 2

TOTAL GERAL

25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96 *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

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262

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 18 – LONDRINA MUNICIPIO: 1380 - LONDRINA

ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - FUND. E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9ºANO TURNO:TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 - SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS/ANOS

6º ANO

7º ANO

8º ANO

9º ANO

B.

N A C I O N A L

C O M U M

ARTE

2

2

2

2

CIÊNCIAS

3 4 4 3

EDUCAÇÃO FÍSICA

2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO*

1 1 - -

GEOGRAFIA

4 3 3 4

HISTÓRIA

3 3 4 4

LÍNGUA PORTUGUESA

4 4 4 4

MATEMÁTICA

4 4 4 4

SUB-TOTAL

23

23

23

23

P. D.

L.E.M. - INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL

2 2 2 2

TOTAL GERAL

25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96 *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

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263

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: 18 – LONDRINA MUNICIPIO: 1380 - LONDRINA

ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - FUND. E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 - ENSINO FUNDAMENTAL 6º/9ºANO TURNO: NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 - SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS/ANOS

6º ANO

7º ANO

8º ANO

9º ANO

B.

N A C I O N A L

C O M U M

ARTE

2

2

2

2

CIÊNCIAS

3 4 4 3

EDUCAÇÃO FÍSICA

2 2 2 2

ENSINO RELIGIOSO*

1 1 - -

GEOGRAFIA

4 4 3 4

HISTÓRIA

4 3 4 4

LÍNGUA PORTUGUESA

4 4 4 4

MATEMÁTICA

4 4 4 4

SUB-TOTAL

24

24

23

23

P. D.

L.E.M. – INGLÊS 2 2 2 2

SUB-TOTAL

2 2 2 2

TOTAL GERAL

26 26 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96 *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

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264

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

NRE: 18 – LONDRINA MUNICIPIO: 1380 - LONDRINA

ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - FUND. E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2015 - SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS/ANOS

1º ANO

2º ANO

3º ANO

BA S E

NAC I ONA L

COMUM

ARTE

2

2

2

BIOLOGIA

2 2 2

EDUC. FÍS.

2 2 2

FILOSOFIA

2 2 2

FÍSICA

2 2 2

GEOGRAFIA

2 2 2

HISTÓRIA

2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA

2 3 3

MATEMÁTICA

3 2 2

QUÍMICA

2 2 2

SOCIOLOGIA

2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

P. D.

L.E.M. - INGLÊS

2 2 2

L.E.M . - Espanhol *

4 4 4

SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96 *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM.

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265

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO

NRE: 18 – LONDRINA MUNICIPIO: 1380 - LONDRINA

ESTABELECIMENTO: 00060 - COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - FUND. E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2015 - SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS/ANOS

1º ANO

2º ANO

3º ANO

BA S E

NAC I ONA L

COMUM

ARTE

2

2

2

BIOLOGIA

2 2 2

EDUC. FÍS.

2 2 2

FILOSOFIA

2 2 2

FÍSICA

2 2 2

GEOGRAFIA

2 2 2

HISTÓRIA

2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA

2 3 3

MATEMÁTICA

3 2 2

QUÍMICA

2 2 2

SOCIOLOGIA

2 2 2

SUB-TOTAL 23 23 23

P. D.

L.E.M. - INGLÊS

2 2 2

L.E.M . - Espanhol *

4 4 4

SUB-TOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96

*Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM. OBS: AS 3 PRIMEIRAS AULAS SERÃO DE 50 MINUTOS E AS 2 ÚLTIMAS DE 45 MINUTOS

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266

PROPOSTA CURRICULAR PARA O CURSO DE APRIMORAMENTO EM LÍNGUA ESPANHOLA - CELEM

Apresentação geral da disciplina

O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do

currículo escolar sofreram constantes mudanças em decorrência da organização

social, política e econômica ao longo da História. As propostas curriculares e as

metodologias de ensino são instigadas a atender aos anseios e demandas

sociais contemporâneos e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos

conhecimentos historicamente produzidos. As Diretrizes Curriculares Estaduais

de Língua Estrangeira (pág:31) aponta que: na relação entre as abordagens de

ensino, na estrutura do currículo e na sociedade, residem as causas da

ascensão e do declínio do prestígio das línguas estrangeiras nas escolas.

No final do século XIX e do início do século XX recebemos muitos imigrantes

europeus. Esses criaram colônias e construíram escolas para seus filhos,

centrando o ensino na língua e cultura de seus países de origem, com a

finalidade de preservar suas culturas.

A partir de meados da década de 1910, o ideal do nacionalismo passou a

ter grande abrangência, expressando a busca e solidificação de novos padrões

culturais.

A partir do Estado Novo, a educação passou a representar um meio pelo

qual o Brasil poderia atingir a modernidade, seguindo modelos de

desenvolvimento e de industrialização dos Estados Unidos da América e dos

países europeus. Estabeleceu-se o Método Direto para o ensino de Língua,

devido à necessidade do ensino de habilidades orais, nas quais o ensino era em

contato direto com a língua estrangeira a ser aprendida sem traduções e

transferências para a língua materna do aluno, em contraposição ao Tradicional,

que contemplava somente a escrita, pois a língua não era ensinada como

instrumento de comunicação.

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267

. Nessa época, o Francês apresentou ligeira vantagem sobre o Inglês; o Latim

continuou sendo ofertado como língua clássica e o Espanhol iniciou como

matéria obrigatória alternativa ao ensino do Alemão.

A Língua Espanhola foi valorizada como Língua Estrangeira porque

representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito daquele povo

às suas tradições e à história nacional. Assim, o ensino de Espanhol passou a

ser incentivado no lugar dos idiomas Alemão, Japonês e Italiano,

desprestigiados no Brasil, por causa da segunda Guerra, o ensino de Inglês

continuou nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações

comercias e o ensino de Francês foi mantido pela sua tradição curricular.

Após a Segunda Guerra Mundial, se acentuou a dependência do Brasil

em relação aos Estados Unidos, passando-se a valorizar ainda mais o ensino da

língua inglesa. Neste período surgem os métodos áudio visuais e orais. Segundo

esse método, a língua deve ser vista como um conjunto de hábitos a serem

automatizados e não como um conjunto de regras a serem memorizadas.

Já na década de 80 surge a abordagem comunicativa de ensino

concentrando-se em aspectos instrumentais da língua, deixando aparentemente

de lado a civilização e a cultura, tendo como enfoque a comunicação e seus

contextos comunicativos.

Durante boa parte do Governo Militar, houve desprestígio do ensino de

Língua Estrangeira, sendo realizado pelos professores, organizados em

associações, um movimento pelo retorno da pluralidade de oferta de Língua

Estrangeira nas escolas públicas. A Secretaria de Estado da Educação criou,

então, em 1986, os Centros de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), como

forma de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica que marca a história

paranaense.

Com o desenvolvimento desse trabalho surgiram novas tendências

metodológicas contemplando os discursos sociais como fonte de significação

para a aprendizagem e os diversos gêneros efetivados nas práticas discursivas,

enfocando a cultura e a comunicação social.

Desta forma, o curso de Aprimoramento neste estabelecimento propõe

ampliar o ensino dos conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e

sociopragmáticos, oportunizando assim o discurso através da ampliação de

Page 269: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

268

possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive.

Significados sociais e historicamente construídos e passíveis de transformação

social. Para subsidiar e efetivar o trabalho pedagógico atentar-se-á para a

proposta da Diretrizes:

... que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um

espaço para que o aluno reconheça e compreenda a

diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva

discursivamente e perceba possibilidades de construção de

significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se

que o aluno compreenda que os significados são sociais e

historicamente construídos e, portanto, passíveis de

transformação na prática social.” (DCE, 2008, p.53)

Público – Alvo

O Curso de Aprimoramento em LEM será ofertado somente àqueles que já

tenham concluído o Curso Básico de Espanhol e tenham interesse em aprimorar

seus conhecimentos em Língua Espanhola. (alunos da Rede Pública Estadual

de educação, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino

Médio, Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos. A oferta é

estendida aos professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de

suas funções em estabelecimentos de ensino na rede Pública Estadual de

Educação Básica, SEED e NRE., em um total de 10% das vagas sobre o

número máximo de alunos por turma e a comunidade poderá usufruir do curso

em um total de 30% das vagas sobre o total de alunos por turma, desde que

comprovada a conclusão dos anos iniciais do Ensino Fundamental, de acordo

com a Instrução 019/2008 SEED/SUED (pág. 2).)

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269

Justificativa

A língua estrangeira é um instrumento de comunicação entre os povos. E

considerando que a língua espanhola é a língua oficial dos países vizinhos do

Brasil e a língua em exercício profissional de países que formam o MERCOSUL,

este curso assume funções de inserir cada vez mais o sujeito num contexto

global, contribuindo para seu próprio desenvolvimento e o da comunidade.

Sendo assim, esta disciplina reconhece que o aprendizado da língua

estrangeira permite pensar criticamente sobre o papel da língua na sociedade,

conhecer a diversidade linguística e cultural e seus benefícios para o

desenvolvimento cultural do ser.

Como já ofertamos o Curso Básico no CELEM, há um interesse e busca cada

vez maior pelo curso de Aprimoramento, com o intuito de ampliação de

conhecimentos na respectiva língua, visto que a mesma possibilita a

comunicação, o desenvolvimento, a percepção crítica-social e a oportunidade de

melhoria na perspectiva profissional.

Tendo em vista a continuidade de aprendizagem ofertada no Curso Básico

implantado no ano de 1986, pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná,

que visa a garantia de formação cidadã e igualitária dos alunos, bem como

possibilitar um trabalho adequado às Diretrizes Curriculares que objetiva a

difusão e expressão da diversidade cultural e linguística para a formação de

cidadãos, compreendemos a necessidade primordial de implantação do Curso

de Aprimoramento de Língua Espanhola no CELEM, neste estabelecimento de

ensino, com o objetivo de suprir a demanda dos alunos que expressaram o

interesse em dar continuidade aos estudos, já iniciados em nível básico.

Objetivos Gerais

Proporcionar aos alunos concluintes do Curso Básico do CELEM a

continuidade ao desenvolvimento dos conhecimentos em língua espanhola,

voltados aos diferentes gêneros textuais, compreendidos como o resultado de

práticas sociais de comunicação fundadoras de sentido.

O aperfeiçoamento da leitura, escrita e oralidade, através dos gêneros

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270

textuais pertinentes à cultura e língua espanhola, bem como o seu acervo

histórico social será o principal objetivo para expansão da aprendizagem e

estudo da cultura e língua espanhola.

Conteúdo Estruturante

O discurso como prática social no desenvolvimento da leitura, oralidade e

escrita;

Conteúdos Básicos

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana

de circulação:

Esfera publicitária

de circulação:

Esfera produção

de circulação:

Esfera

jornalística de

circulação:

-Bilhete

-Carta pessoal

-Cartão

felicitações

-Cartão postal

-Comunicado

-Convite

-Diário

-Exposição oral

-Letra de música

-Receita culinária

-Piada

-Lista de compras

-Telefonema

-Anúncio

-Cartazes

-Comercial para radio

-Comercial para

televisão

-Folder

-Paródia

-Placa

-Propaganda

-Publicidade

-Slogan

-Bula

-Embalagem

-Placa

-Regra de jogo

-Rótulo

-Instrução de jogo

-Regra de jogo

-Regulamento

-Anúncio

classificado

-Artigo de

opinião

-Carta ao leitor

-Cartum

-Charge

-Entrevista

-Horóscopo

-Notícia

-Reportagem

-Sinopse de

filme

-Tira

Esfera jurídica

de circulação:

Esfera escolar de

circulação:

Esfera literária de

circulação:

Esfera

midiática de

circulação:

-Ofício

-Procuração

-Aula em vídeo

-Cartaz

-Autobiografia

-Biografia

-Correio

eletrônico

(e-mail)

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271

-Requerimento

-Diálogo

-Exposição oral

-Mapa

-Resumo

-Palestra

-Resenha

-Texto de opinião

-Contos

-Crônica

-Fábula

-História em

quadrinhos

-Lendas

-Literatura de

cordel

-Peça de teatro

-Poema

-Romance

-Mensagem de

texto (SMS)

-Telejornal

-Telenovela

-Videoclipe

Leitura

- Identificação do tema, do argumento principal;

- Leitura do texto, levando em consideração a sua condição de produção, o

conteúdo temático, o recurso veiculado, a finalidade, a temporalidade, a

intencionalidade informatividade e a referência textual;

-Estudo dos elementos composicionais e propriedades estilísticas do gênero;

- Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e as

relações dialógicas;

- Reconhecer o papel do locutor e interlocutor;

- Localizar informações explícitas e implícitas no texto;

- Aprimorar e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a

informações de outras culturas e de outros grupos sociais, inferindo e ampliando

o conhecimento de mundo.

Oralidade

-Tema do texto;

-Conteúdo temático do texto;

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272

-Aceitabilidade do texto;

- Variedades linguísticas;

- Intencionalidade do texto;

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;

- Análise dos recursos próprios da oralidade;

- Adequação da fala ao contexto ( uso de distintivos formais e informais);

- Apresentar clareza de ideias;

-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

- Adequação do discurso ao gênero;

Escrita

- Tema e conteúdo temático do texto;

-Intertextualidade;

- Produzir textos atendendo as circunstâncias de situação propostas;

- Diferenciar e adequar a linguagem formal da informal;

-Finalidade, informatividade, intencionalidade e situacionalidade do texto;

-Observar valor estético e condições de produção.

-Discurso direto e indireto

-Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,

sublinhadas, números, substantivos próprios;

- Elementos coesivos (conectivos) e marcadores do discurso responsáveis pela

progressão textual, encadeamento de ideias e coerência do texto.

- Léxico: repetição, conotação, denotação, formação das palavras e figuras de

linguagem;

-Expressões idiomáticas e gírias.

-Utilizar o léxico de acordo com a linguagem do texto

- Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

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273

- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);

- Acentuação gráfica;

Encaminhamentos metodológicos

Os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir do conteúdo

estruturante serão estabelecidos com referência aos textos de diferentes tipos,

destacando contexto de produção, elementos composicionais, estilísticos,

semânticos e linguístico-discursivos, pois de acordo com as Diretrizes

Curriculares de Língua Estrangeira, pág.61:

O professor levará em conta que o objeto de estudo da

Língua Estrangeira Moderna, a língua, pela sua

complexidade e riqueza, permite o trabalho em sala de aula

com os mais variados textos de diferentes gêneros. Nesta

perspectiva, a proposta de construção de significados por

meio do engajamento discursivo e não pela mera prática de

estruturas linguísticas estará contemplada.

O curso terá aulas que visem as práticas discursivas de leitura, oralidade

e escrita de acordo com os diferentes gêneros textuais. A leitura silenciosa,

expressiva, instrumental e compartilhada para a construção da aprendizagem e

a troca de conhecimentos entre os alunos. Levando em consideração os

conhecimentos prévios dos mesmos, a leitura com inferências e a

contextualização destas de acordo com seus diferentes gêneros e finalidades.

Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos.

- Será pesquisada piadas em sites, revistas e jornais, com o objetivo de

estudar e analisar o gênero piada, onde há coerência em sua circulação, qual a

finalidade das mesmas, posteriormente os alunos escreverão piadas que já

conhecem ou inventarão suas próprias piadas para outros alunos, da mesma

turma, e também para algumas outras.

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274

- Diversos Gêneros textuais (músicas, fábulas, peça de teatro e contos de

fadas), incluindo paródias dos mesmos gêneros escolhidos pelos alunos. Após

análise dos recursos pertencentes a estes textos, será realizada a produção

escrita e apresentação explorando as marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

-Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões

sobre os diferentes gêneros trabalhados, usando recursos extralinguísticos

(entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros).

- Na esfera de circulação jornalística, será discutido textos com temas

atuais, dentro dos gêneros entrevista, notícia, carta ao leitor, cartum, entre

outros, oportunizando maior conhecimento de mundo e subsídios para o aluno

ampliar e construir seu próprio conhecimento;

- Estudo da localização de ocorrência de fatos pertinentes a temas atuais

e porcentagem de casos recorrentes em diferentes localidades, através de

mapas e gráficos.

- Leitura de textos literários (romances, contos e crônicas) e estudo da

biografia dos respectivos autores, inicialmente, com o trabalho de pré leitura por

meio do levantamento do conhecimento prévio do aluno, em seguida, análise da

obra literária com foco nos recursos linguísticos, semânticos e discursivos

empregados pelo autor para construção de sentido. Posteriormente, os alunos

apresentarão seminário os textos estudados. Os textos literários serão

apresentados aos alunos de modo que provoquem reflexão e façam com que os

percebam como uma prática social de um determinado contexto sociocultural

particular.

- Filmes, como Volver e Mar adentro, que podem oportunizar o estudo e

análise do gênero sinopse, assim como embate sobre o tema e conhecimento

de novas culturas e visões de mundo.

-Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,

como: cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, telenovela,

reportagem entre outros.

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275

- Ofício, procuração e requerimento: Estudar os recursos (ferramentas)

pertinentes a elaboração dos respectivos gêneros, produção escrita dos

mesmos, e envio, pedindo benfeitorias ao diretor do colégio, assim como

recebimento periódico de revista espanhola, para prática efetiva de ensino

aprendizagem.

Nessa perspectiva, o trabalho com a prática da oralidade contemplará

também os fatores de textualidade recorrentes de variedades linguísticas,

diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito, análise dos recursos

próprios de oralidade, adequação da fala ao contexto (uso de recursos formais e

informais como conectivos, gírias, expressões, repetições).

Além da prática oral e leitura, trabalharemos com as produções escritas,

de sínteses, resumos, relatos dos alunos, comentários, análises críticas, criação

e elaboração de textos de diferentes gêneros, sempre levando em conta que a

escrita deve ser vista como uma atividade sociointeracional, ou seja,

significativa.

Diante dessa abordagem, o trabalho com a prática discursiva da escrita

terá ênfase na produção e reconstrução dos mesmos através da reescrita,

visando a coesão, a coerência e a utilização dos recursos gramaticais e

linguísticos, possibilitando aos alunos aprendizagem significativa no ensino da

língua espanhola. Para as práticas metodológicas desenvolvidas no decorrer no

curso utilizaremos recursos como livro didático, livro paradidático dicionário,

vídeo, rádio CD, DVD, internet, TV multimídia.

Nesta proposta curricular, para cada texto escolhido verbal e/ou não verbal,

alguns encaminhamentos metodológicos contemplará os seguintes itens:

a) Gênero: estudar e analisar o gênero escolhido e suas diferentes

aplicabilidades. Reconhecer os meios onde há a possibilidade de encontrarmos

ou usarmos determinados gêneros e possibilidade de construção textual no

respectivo gênero.

b) Aspecto cultural/Interdiscurso: perceber a influência de outras culturas no

texto, o contexto, quem escreveu, para quem, a intencionalidade e quais outras

possibilidades de leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado.

c) Perceber e ter oportunidade de uso da variedade linguística: formal ou

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276

informal.

d) Análise Linguística: dar sequência ao aprendizado do Nível Básico, aperfeiçoando o

conhecimento e particularidades do idioma, de acordo às diferentes regiões, a fim de

que o aluno aprenda as regras da norma culta, mas também reconheça as variantes

linguísticas de diferentes países ou até mesmo de regiões do mesmo país.

Para contemplar a Lei Federal nº 11.645/08 que torna obrigatório o ensino sobre

História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, neste Curso de Aprimoramento de

Espanhol haverá oferta de ensino que inclua diversos aspectos da história e da cultura

que caracterizam a formação da população brasileira a partir desses grupos étnicos

como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos

indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na

formação da sociedade nacional, com objetivo de resgatar as suas contribuições nas

áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil.

Avaliação

Espera-se que o aluno:

-Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

·Apresente suas ideias com clareza, coerência;

·Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

·Organize a sequência de sua fala;

·Respeite os turnos de fala;

·Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;

·Exponha seus argumentos e compreenda os argumentos no discurso do outro;

·Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em

língua materna);

·Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas

exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.

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277

As avaliações ocorrerão de maneira processual, diagnóstica e formativa,

buscando como resultado a verificação da aprendizagem e uma reflexão, se

necessário redirecionamento da prática pedagógica.

Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:

acompanhar o desempenho no presente, orientar as

possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas

insuficientes, apontando novos caminhos para superar

problemas e fazer emergir novas práticas educativas (DCE,

2008, p.31)

Utilizar-se-á de avaliação oral e/ou escrita, através dos gêneros

estudados como músicas, textos literários produção escrita, apresentação de

seminários (com critérios pré-estabelecidos), tarefas, pesquisas, painéis,

dramatização, cartazes, apresentação, teatro, etc, pois, a avaliação deve estar

articulada com os objetivos e conteúdos definidos a partir das concepções e

encaminhamentos metodológicos estabelecidos nos documentos deste

estabelecimento de ensino, como o Projeto Político Pedagógico, a Proposta

Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente, documentos

necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares

Será proposto ao aluno atividades de reforço, retomada de conteúdo,

pesquisas relatório sobre filmes e outros encaminhamentos que visam

superação de possíveis dificuldades apresentadas.

“A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira

Moderna deve superar a concepção de mero instrumento

de medição da apreensão de conteúdos, visto que se

configura como processual e, como tal, objetiva subsidiar

discussões acerca das dificuldades e avanço dos alunos, a

partir de suas produções. De fato, o envolvimento dos

alunos na construção do significado nas práticas

discursivas será a base para o planejamento das

avaliações de aprendizagem.

E de acordo com o Projeto Político Pedagógico disposto na instrução

normativa CELEM/DEB/SEED, os registros destas avaliações seguirão o critério

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278

de notas de 0,0 (zero) à 10,0 (dez) no final de cada bimestre, tendo como nota

final necessária para a aprovação uma média igual ou superior a 6,0 (seis virgula

zero), bem como a frequência de 75% durante o ano letivo.

Recursos didáticos:

-Livros didáticos e paradidáticos

-Dicionários;

-TV Multimídia;

-TV Paulo Freire;

-Portal dia-a-dia educação;

-OAC (Objeto de Aprendizagem Colaborativa);

-Revistas e jornais;

-DVDs (músicas e filmes)

-Cds (músicas)

-Internet.

Referências

JORDÃO, C. M. O ensino de Línguas Estrangeiras – de código a discurso. In:

KARWORSKI, A. M; VAZ BONI, V. de F. (orgs.) Tendências Contemporâneas

no ensino de línguas. União da Vitória (PR): Kaygangue, 2006. P.26-32.

MARCUSCHI, L. A. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO,

A. P,; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. Gêneros Textuais & Ensino. (orgs.)

2 ed. Rio de janeiro: Lucema, 2003.p.19 – 36.

MARTIN, Ivan. Espanhol Série Novo Ensino Médio.Volume Único. São Paulo;

Ática,2007.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua

estrangeira Moderna. Curitiba. 2008

Page 280: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

279

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da educação. Instrução

Normativa nº 019/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba,

2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da educação. Instrução

Normativa nº 019/2008. Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM). Curitiba,

2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Resolução nº 3904/2008. Centro de Línguas estrangeiras Modernas (CELEM).Curitiba

2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação. Livro Didático Público. Língua Estrangeira

Moderna: Espanhol e Inglês / vários autores. 2 ed. Curitiba, 2006.

REFERÊNCIAS

CONTEÚDOS BÁSICOS – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – Disponível

em:

http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=56

Acesso em 03/11/2010

http://www.clarin.com/

http://www.elpais.com/global/

http://www.lanacion.com.ar/

http://www.youtube.com/

Professores /Formação / E-mail

Sandra Lopes da Silva – especialista – Letras Espanhol (UEL) -

[email protected]

Page 281: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

280

Proposta Pedagógica Curricular para o Curso de Aprimoramento

CELEM - LÍNGUA FRANCESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A partir de 1809, com a assinatura de um decreto, D. João VI instituiu o

ensino das disciplinas de francês e inglês. A abordagem metodológica destas

línguas estrangeiras modernas era gramatical, na qual utilizavam a gramática

como suporte para a tradução de textos e a aprendizagem da língua escrita

como enfoque de trabalho. Este método foi utilizado até o início do século XX.

No final dos anos 30 surge o intitulado “método direto” no qual tinha por objetivo

o ensino da língua através de habilidades orais, nas quais o ensino era em

contato direto com a língua estrangeira a ser aprendida sem traduções e

transferências para a língua materna do aluno. Após a Segunda Guerra Mundial,

o francês deixa de ser a língua de supremacia ensinada no país e passa-se a

valorizar o ensino da língua inglesa devido o papel de destaque dos Estados

Unidos dentre os países do exterior. Neste contexto surgem os métodos áudio

visuais e orais, desenvolvidos pelos linguistas estruturalistas que concebiam a

aprendizagem da língua através do conjunto de hábitos a serem automatizados

e não memorizados. Por fim, por volta dos anos 80 surge a abordagem

comunicativa de ensino concentrando-se em aspectos instrumentais da língua,

deixando aparentemente de lado a civilização e a cultura, tendo como enfoque a

comunicação e seus contextos comunicativos. Ao longo desta evolução no

ensino de línguas Estrangeiras Modernas, o ensino de língua francesa acaba

por perder seu prestígio e obrigatoriedade nas escolas brasileiras, tendo como

disciplina obrigatória na grade curricular o ensino de inglês e em algumas

escolas a opção e implantação do espanhol.

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281

Atualmente, a Secretaria de Estado da Educação através do CELEM,

fundado em 1986 como forma de respeitar a diversidade linguística existente no

Estado, passou a ofertar oficialmente em todos as escolas do estado línguas

estrangeiras modernas como o francês, alemão, japonês e etc.

Com o desenvolvimento do trabalho surgiram novas tendências

metodológicas baseadas no discurso como fonte de significação para a

aprendizagem e na utilização de gêneros do discurso, enfocando a cultura e as

relações de comunicação social.

Para muitos leigos, o ensino da língua francesa já não possui a relevância

dada ao mesmo antigamente, não obstante, a língua francesa continua sendo

falada nos cinco continentes, tendo em torno de 264 milhões de falantes em 55

países diferentes. Dentre estes, 118 milhões de pessoas utilizam o idioma

normalmente, 63 milhões ocasionalmente. Dentre os países francófanos, pode-

se citar vários países do continente africano, dentre eles, Marrocos, Congo,

Argélia; Da Ásia, Laos, Vietnã, Síria e etc; Da Europa França, Bélgica, Suíça e

etc; Da América do Norte, Canadá ( Quebec), estado de Louisiana Estados

Unidos; Da América Central e do Sul , Ilhas do Caribe ( Haiti) e Guiana

Francesa. Além de ser falado de forma tão abrangente no mundo é uma das

seis línguas oficiais da ONU, conjuntamente com o inglês é concebido como

língua de trabalho, sendo indispensável para o campo de pesquisas científicas

em universidades de todo o mundo. Tem relevância como língua de proficiência

e obrigatoriedade para estudantes de pós – graduação (mestrado- Doutorado)

nas principais universidades brasileiras.

Público – Alvo

Alunos concluintes do segundo ano do Curso Básico de Francês do ano

de 2010 que apresentaram interesse em dar continuidade e aprimorar-se no

estudo de língua francesa.

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282

Justificativa

A busca e interesse pelos cursos do CELEM tem aumentado

significativamente, devido a necessidade que os alunos e comunidade

encontram em aprimorar e ampliar seus conhecimentos em línguas estrangeiras

modernas, visto que as mesmas possibilitam o desenvolvimento crítico- social

dos mesmos e a possibilidade de ingresso no mercado de trabalho, bem como o

auxílio para o desenvolvimento e formação social dos mesmos.

Muitos alunos não possuem condições financeiras para estudarem em

cursos particulares de línguas estrangeiras modernas. Tendo em vista a

relevância deste trabalho implantado no ano de 1986, pela Secretaria de Estado

do Governo do Paraná e a continuidade desta oferta de atividade extracurricular

gratuita que visa a garantia de formação cidadã e igualitária dos alunos, bem

como possibilitar um trabalho adequado às Diretrizes Curriculares que tem por

objetivo a difusão e expressão da diversidade cultural e linguística para a

formação dos alunos, compreendemos a necessidade primordial de implantação

dos cursos de aprimoramento do CELEM ofertados para os níveis básicos neste

estabelecimento de ensino. Bem como a garantia de continuidade do trabalho

iniciado nesta escola para a formação e ampliação de conhecimentos da língua

francesa aos nossos alunos. Haja vista, que muitos expressaram o interesse em

continuar os estudos já iniciados em nível básico.

Objetivo

O objetivo do curso de aprimoramento é de oferecer e proporcionar aos

alunos a continuidade ao desenvolvimento dos conhecimentos em língua

francesa, voltados estes aos diferentes gêneros textuais, compreendidos como o

resultado de práticas sociais de comunicação fundadoras de sentido.

O aperfeiçoamento da leitura, escrita e oralidade, através dos gêneros

textuais pertinentes à cultura e língua francesa, bem como as diferenças étnico

- raciais presentes na sociedade moderna deste país e países de relação, seu

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283

acervo histórico social serão os principais objetivos para expansão da

aprendizagem e estudo da cultura e língua francesa.

Conteúdo Estruturante

Textos tendo em vista o discurso como prática social;

Práticas de sentido entre os interlocutores;

Representação das ideologias justificadas pelo seu uso em diferentes grupos

sociais.

Conteúdos Básicos

Serão selecionados conteúdos com textos de diferentes gêneros e esferas

sociais:

Cotidiana

Adivinhas Álbum de Família Bilhetes Carta Pessoal Cartão Cartão Postal Comunicado Convites

Diário Exposição Oral Fotos Músicas Piadas Receitas Relatos de Experiências Vividas

Literária Artística

Científicos

Autobiografia Biografias Contos Contos Contemporâneos Crônicas de Ficção Fábulas Fábulas Contemporâneas Histórias em Quadrinhos Lendas Literatura de Cordel Memórias

Letras de Músicas Narrativas de Aventura Narrativas de Enigma Narrativas de Ficção Científica Narrativas de Humor Narrativas de Terror Narrativas Fantásticas Narrativas Míticas Poemas Romances Textos Dramáticos

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284

Artigos Debate Palestra Pesquisas

Relato Histórico Relatório Resumo

Escolar

Cartazes Debate Regrado Diálogo/Discussão Argumentativa Exposição Oral Pesquisas

Relatório Relatos de Experiências Resenha Texto Argumentativo Texto de Opinião

Política

Carta de Emprego Carta de Reclamação Carta de Solicitação Debate

Mesa Redonda Panfleto

Imprensa

Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Carta ao Leitor Carta do Leitor Cartum Charge Classificados Crônica Jornalística Editorial Entrevista (oral e escrita)

Horóscopo Infográfico Manchete Mapas Mesa Redonda Notícia Reportagens Sinopses de Filmes Tiras

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285

Publicitária

Anúncio Caricatura Cartazes Comercial para TV Folder Fotos

Músicas Publicidade Comercial Publicidade Institucional Publicidade Oficial

Midiática

Desenho Animado E-mail Entrevista Filmes

Leitura

Objetivo de comunicação do texto;

Finalidade do texto;

Temporalidade;

Referência textual;

Relação autor - leitor;

Tema;

Ideias centrais;

Recursos linguísticos;

Conectivo, elementos de coesão e coerência, classes gramaticais no texto e

sua função, pontuação, figuras de linguagem;

Classes lexicais ( Léxico);

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286

Escrita

Tema do texto;

Relação autor – leitor;

Objetivo de comunicação;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Situacionalidade;

Estrutura;

Recursos lingüísticos;

Elementos de coesão e coerência, conectores, classes gramaticais e sua

adequação, função das mesmas dentro do texto, acentuação, pontuação,

ortografia.

Utilização do léxico e adequação do mesmo com relação à linguagem.

Oralidade

Entonação e recursos lingüísticos orais;

Expressões faciais, gestuais;

Pronúncia;

Utilização das variantes linguísticas, discurso coloquial e formal;

Coesão e coerência comunicativa (gírias, repetições de informações e

conteúdos semânticos);

Objetivo de comunicação e sua finalidade;

Adequação da linguagem.

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287

Metodologia

O curso terá aulas que visam à prática da leitura em seus diferentes

níveis, de acordo com os diferentes gêneros textuais. A leitura silenciosa,

instrumental e compartilhada para a construção da aprendizagem e a troca de

conhecimentos entre os alunos. Levando em consideração os conhecimentos

prévios dos mesmos, a leitura com inferências e a contextualização destas

leituras de acordo com seus diferentes gêneros e finalidades.

Para a prática da oralidade serão organizadas apresentações das

produções de textos dos alunos, bem como a apresentação de seminários,

trabalhos, que visarão à prática oral dos alunos e a participação dos mesmos na

construção de suas aprendizagens, de forma ativa.

Serão estimuladas as atividades de recontar histórias, contos, filmes, e

matérias de pesquisa que tenhamos trabalhado e lido. Desta forma, é preciso

ensinar o aluno não só a ler e escrever em outra língua estrangeira, mas

também instruí-lo a relacionar a língua às suas práticas sociais, através das

práticas discursivas da oralidade, leitura e escrita a partir da seleção dos

gêneros textuais. Com a pratica da oralidade, percebe-se a necessidade de

trabalhar a língua falada oportunizando o aluno a perceber sua função social na

qual o próprio aluno utilizará os diferentes gêneros de acordo com seus próprios

interesses.

Marcushi(2001) argumenta que:

o trabalho com a oralidade pode, ainda, ressaltar a contribuição

da fala na formação cultural e na preservação de tradições não

escritas que persistem mesmo em culturas em que a escrita já

entrou de forma singular para esclarecer aspectos relativos ao

preconceito e à discriminação linguística, bem como suas formas

de disseminação ( MARCUSCHI, 2001.P.83)

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288

Além da prática oral e leitura, trabalharemos com as produções escritas,

de sínteses, resumos, relatos dos alunos, comentários, análises críticas, criação

e elaboração de textos opinativos, descritivos e de diferentes gêneros.

Nestes textos será enfocada a intenção comunicativa (linguística, textual,

discursiva e sociocultural), a reconstrução dos mesmos através da reescrita,

visando a coesão, coerência, utilização dos recursos gramaticais e linguísticos

necessários para que os mesmos alunos tornem-se hábeis comunicadores da

língua francesa, tendo em vista que a comunicação sempre ocorre por meios de

textos, pode-se dizer que o objetivo do ensino de LEM corresponde ao

desenvolvimento da capacidades de produzir e compreender textos nas mais

diversas situações de comunicação.

Recursos Materiais:

Livros didáticos e paradidáticos

Diferentes textos fotocopiados;

Cds (letras de música)

textos autênticos de sites franceses;

Material de áudio;

DVD (Vídeos e filmes)

TV Multimídia

Laboratório com computadores.

Avaliação

Tendo em vista as orientações estabelecidas pelas diretrizes curriculares

do ensino de línguas estrangeiras do estado do Paraná a avaliação terá por

objetivo favorecer o processo de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o

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289

trabalho do professor, bem como propiciar que o aluno tenha uma dimensão do

ponto em que se encontra no percurso pedagógico. Esta avaliação será continua

e diagnóstica de acordo com o regimento interno da escola e o projeto político

pedagógico da mesma.

Será concebida como um processo de verdadeiro significado no qual

subsidiará a construção da aprendizagem destes alunos.

Serão efetuadas avaliações por meio de textos escritos, atividades de

leitura, produções orais, seminários, pesquisas etc. Visando avaliar a

participação do aluno, seu crescimento e desenvolvimento ao longo de sua

formação.

O registro destas avaliações seguirão o critério de notas de 0,0 à 10,0 no

final de cada bimestre, tendo como nota final necessária para a aprovação uma

média igual ou superior a 6,0 bem como a frequência de 75% durante o ano

letivo. Nos casos de médias inferiores a 6,0 os alunos terão a possibilidade de

intervenção e recuperação paralela, objetivando a sua aprendizagem e formação

ao longo do ano.

REFERÊNCIAS:

BÉRARD, Evelyne. Grammaire utile de français – exercices. Paris:Hachette,

1992.

BERARD, Evelyne;CANIER, Yves, LAVENNE, Christian. Tempo II- méthode de

français.Paris:Paris: Didier/ Hatier,1998

.COUTINHO,Maria de Guadalupe Melo,SILVA Valda Generino. Lecture et

Compréhension: pour une grammaire du texte écrit.João Pessoa:

Manufatura,2002.

GRÉGOIRE Maia,THIÉVENAZ Odile, FRANCO Elisabeth. Grammaire

progressive du français.Paris:CLE International,2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira Moderna. Curitiba,2008.

Page 291: COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO … · 1 COLÉGIO ESTADUAL HUGO SIMAS - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Modalidade de Ensino: FUNDAMENTAL, MÉDIO e EDUCAÇÃO

290

PEYTARD,J,MOIRAND,S.Discours et enseignement du

français.Paris:hacchette,1992.

ALMEIDA FILHO,J.C.de.O professor de língua estrangeira em sua

formação.Campinas: Pontes,1993

CONTEÚDOS BÁSICOS-LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA,

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/diretrizes_200

9/out_2009/lem.pdf visitado em 15/09/2010

Sites:

Jornais

www.liberation.fr

www.lemonde.fr

www.lefigaro.fr

Literatura

www.etudes-literaires.com

www.contesafricains.com

Dicionários e intercâmbio

www.lexilogos.com

www.français facile.com

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291

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

CELEM - LÍNGUA INGLESA

1 - APRESENTAÇÃO

Entende-se que o aprendizado de uma Língua Estrangeira e o aprimoramento

dela estabelece aos envolvidos o uso da língua em situações significativas,

construídas nas interações sociais. Trata-se da inclusão social do aluno numa

sociedade diversa e complexa, de maneira a ampliar horizontes e expandir sua

capacidade interpretativa cognitiva.

Segundo Bakthin (1988) é no espaço discursivo criado na relação entre o eu e o

outro que os sujeitos se constituem socialmente. É no engajamento discursivo

com o outro que damos forma ao que dizemos e ao que somos. Daí a Língua

Estrangeira apresentar-se como espaço para ampliar o contato com outras

formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da

realidade. (apud DCE. 2008 p.223)

Com isso, oferecer o estudo de uma Língua Estrangeira à sua comunidade

escolar é permitir aos sujeitos perceberem-se como integrantes da sociedade e

participantes ativos do mundo.

2 – INTRODUÇÃO

O inglês tornou-se uma língua global como resultado de dois fatores principais: a

extensão do poder colonial britânico e a hegemonia dos Estados Unidos como

poder econômico no século XX.

Para se impor como língua global, um idioma deve adquirir um papel

reconhecido no mundo todo. Esse papel é evidente nos países em que o inglês

é falado como primeiro língua por grandes contingentes da população: Estados

Unidos, Grã-Bretanha, Canadá, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, África do Sul e

vários países caribenhos. Mas é preciso que outras nações ao redor do mundo

dêem a uma língua papel e funções especiais para que ela se torne uma língua

global. Nesses locais, a língua inglesa é usada como meio de comunicação em

um ou mais setores: na administração governamental, na Educação, no sistema

judiciário, nos meios de comunicação de massa. O inglês é também o idioma

mais ensinado como língua estrangeira ao redor do mundo. Estima-se que, na

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292

atualidade, um quanto da população mundial (mais de 1,5 bilhões de pessoas)

possuía algum conhecimento de inglês.

Todos os dias nós convivemos com uma série de palavras em inglês, daí

percebemos a importância e a influência que exerce sobre nossa cultura, por

exemplo: jeans, shopping Center, pet shop, pen drive, notebook, laptop, internet,

hot dog, design, e-mail, etc...

No mercado de trabalho o inglês virou atributo essencial para a conquista das

vagas de nível universitário. Somente o fato de saber, já é um diferencial em seu

currículo.

Com a globalização, muitos brasileiros têm ido ao exterior para estudos,

negócios e férias. Da mesma forma muitos estrangeiros também têm vindo para

o Brasil com as mesmas finalidades. Nestas horas qual a língua mais comum

que usamos para nos comunicar? O inglês.

3 - OBJETIVOS GERAIS

O ensino da LEM, através das suas Diretrizes Curriculares, propõe:

Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira - Inglês, formas de participação

que lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e

coletivas;

Compreender que os significados são sociais e historicamente

construídos e, portanto, possíveis de transformação na prática social;

Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como

seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

4 - PÚBLICO ALVO

A proposta de implantação do curso de Língua Inglesa no CELEM, no Colégio

Estadual Hugo Simas, visa atender alunos matriculados no Colégio nas

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293

modalidades do Ensino Fundamental (anos finais) e Ensino Médio, além de

possibilitar a participação da comunidade escolar, através dos seus professores,

funcionários, pais, entre outros.

5 - JUSTIFICATIVA

Oportunizar a implantação da Língua Inglesa no CELEM do Colégio

é uma das expectativas e anseios da comunidade escolar que há tempos

reivindica por essa proposta.

Ressaltamos a importância da Língua Inglesa como suporte valoroso e ponto de

partida para o enriquecimento curricular do nosso aluno e valorização

profissional da comunidade como um todo.

Justifica-se também, a inclusão do aluno da rede pública de ensino à

conhecimentos mais amplos da língua inglesa que irá oportunizar uma vida com

maiores possibilidades de inserção no mercado de trabalho e capacitá-los para

melhorar as chances em disputar uma vaga universitária.

Com essa iniciativa, a escola procura cumprir o seu papel no sentido de garantir

maiores conhecimentos e competências aos seus alunos de forma a garantir o

enfrentamento aos desafios sociais, culturais e profissionais presentes nos dias

atuais.

6 - CONTEÚDO ESTRUTURANTE

É definido como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna, o

Discurso como Prática Social. Desta forma, a língua será tratada de forma

dinâmica, por meio da leitura, de oralidade e de escrita que são práticas que

efetivam o discurso. (DCE.2008. p.231).

7 - CONTEÚDO BÁSICO

1º ano

LEITURA:

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Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística.

Acentuação gráfica;

Ortografia.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativa no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística.

Ortografia;

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295

Acentuação gráfica.

ORALIDADE

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

ANO 1

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação: Bilhete Carta pessoal Cartão felicitações Cartão postal Convite Letra de música Receita culinária Esfera publicitária de circulação: Anúncio Comercial para rádio Folder Paródia Placa Publicidade Comercial Slogan

Esfera produção de circulação: Bula Embalagem Placa Regra de jogo Rótulo Esfera jornalística de circulação: Anúncio classificados Cartum Charge Entrevista Horóscopo Reportagem Sinopse de filme

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Esfera artística de circulação: Autobiografia Biografia

Esfera escolar de circulação: Cartaz Diálogo Exposição oral Mapa Resumo

Esfera literária de circulação: Conto Crônica Fábula História em quadrinhos Poema

Esfera midiática de circulação: Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Telejornal Telenovela Videoclipe

2º Ano

LEITURA:

Identificação do tema;

Intertextualidade;

Intencionalidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Marcadores do discurso;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Discurso direto e indireto;

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Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística.

Acentuação gráfica;

Ortografia.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Intencionalidade do texto;

Intertextualidade;

Condições de produção;

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes sociais presentes no texto;

Vozes verbais;

Discurso direto e indireto;

Emprego do sentido denotativo e conotativa no texto;

Léxico;

Coesão e coerência;

Funções das classes gramaticais no texto;

Elementos semânticos;

Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito);

Variedade linguística.

Ortografia;

Acentuação gráfica.

ORALIDADE

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Vozes sociais presentes no texto;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

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Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

Adequação da fala ao contexto;

Pronúncia.

ANO 2

ESFERA SOCIAL DE CIRCULAÇÃO E SEUS GÊNEROS TEXTUAIS

Esfera cotidiana de circulação: Comunicado Curriculum Vitae Exposição oral Ficha de inscrição Lista de compras Piada Telefonema

Esfera publicitária de circulação: Anúncio Comercial para televisão Folder Inscrições em muro Propaganda Publicidade Institucional Slogan

Esfera produção de circulação: Instrução de montagem Instrução de uso Manual técnico Regulamento

Esfera jornalística de circulação: Artigo de opinião Boletim do tempo Carta do leitor Entrevista Notícia Reportagem

Esfera jurídica de circulação: Boletim de ocorrência Contrato Lei Ofício Procuração Requerimento

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Esfera escolar de circulação: Aula em vídeo Ata de reunião Exposição oral Palestra Resenha Texto de opinião

Esfera literária de circulação: Contação de história Conto Peça de teatro Romance Sarau de poema

Esfera midiática de circulação: Aula virtual Conversação Chat Correio eletrônico (e-mail) Mensagem de texto (SMS) Videoclipe

8 - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

As Diretrizes da Rede Pública Estadual do Paraná parte do entendimento de que as

Línguas Estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar

modos de entender o mundo e de construir significados. (DCE.2008. p. 233).

A partir do Discurso como Prática Social será trabalhada questões linguísticas,

sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua:

leitura, oralidade e escrita.

A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam em Língua Estrangeira Moderna

somente é possível mediante o contato com textos verbais e não-verbais. Do mesmo

modo, a produção de um texto se faz sempre a partir do contato com outros textos,

que servirão de apoio e ampliarão as possibilidades de expressão dos alunos.

Para Antunes (apud DCE. 2008.p. 233), “[...] o texto não é a forma prioritária de se

usar a língua. É a única forma. A forma necessária. Não tem outro [...]”.

Desta forma, será proposta a abordagem de vários gêneros textuais, em atividades

diversificadas, analisando sua composição, as informações presentes, a

intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e depois disso, a gramática.

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300

A aula de Língua Estrangeira Moderna será um espaço em que se desenvolverão

atividades significativas, as quais visem explorar diferentes recursos e fontes, a fim

de que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.

Para tanto, propõe-se que, o professor aborde os vários gêneros textuais, em

atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição,

a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade,

os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em

si. Sendo assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto,

sem, no entanto, abandoná-la.

As discussões poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os alunos

dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua

Estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em Língua

Estrangeira.

Na abordagem de leitura discursiva, a inferência é um processo cognitivo relevante

porque possibilita construir novos conhecimentos, a partir daqueles existentes na

memória do leitor, os quais são ativados e relacionados às informações

materializadas no texto. Com isso, as experiências dos alunos e o conhecimento de

mundo serão valorizados.

Desse modo, o professor desempenha um papel importante na leitura, já que, pela

forma como encaminha o trabalho em sala de aula, os significados poderão ser mais

ou menos problematizados, ou as possibilidades de construção de sentidos

percebidas como mais ou menos significativas, como espaços para exercício de

ação no mundo social ou submissão aos sentidos do outro.

Nos trabalhos com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos

orais, pertencentes aos diferentes discursos, lembrando que na abordagem

discursiva a oralidade é muito mais do que o uso funcional da língua, é aprender a

expressar ideias em Língua Estrangeira mesmo que com limitações. Vale explicitar

que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer uso da

linguagem implica e existe a necessidade de adequação da variedade linguística

para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em Língua Materna.

Também é importante que o aluno se familiarize com os sons específicos da língua

que está aprendendo.

Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como uma

atividade sociointeracional, ou seja, significativa. É importante que o docente

direcione as atividades de produção textual definindo em seu encaminhamento qual

o objetivo da produção e para quem se escreve, em situações reais de uso. É

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301

preciso que, no contexto escolar, esse alguém seja definido como um sujeito sócio-

histórico-ideológico, com quem o aluno vai produzir um diálogo imaginário,

fundamental para a construção do seu texto e de sua coerência. Nesse sentido, a

produção deve ter sempre um objetivo claro.

Os trabalhos com a produção de textos na aula de Língua Estrangeira Moderna

precisam ser concedidos como um processo dialógico ininterrupto, no qual se

escreve sempre para alguém de quem se constrói uma representação. Conforme

Bakhtin, “um discurso nasce de outros discursos e se produz para um outro sujeito,

sendo que esse outro é construído imaginariamente pelo sujeito-autor” (apud DCE,

2008, p. 235).

O papel do estudo gramatical relaciona-se ao entendimento, quando necessário, de

procedimentos para construção de significados usados na Língua Estrangeira.

Portanto, o trabalho com a análise linguística torna-se importante na medida em que

permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Ela

deve estar subordinada ao conhecimento discursivo, ou seja, as reflexões

linguísticas devem ser decorrentes das necessidades específicas dos alunos, a fim

de que se expressem ou construam sentidos aos textos. Sendo assim, ao propor

uma tarefa de escrita, é essencial que se disponibilize recursos pedagógicos, junto

com a intervenção do próprio professor,

Outro aspecto importante com relação ao ensino de Língua Estrangeira Moderna é

que ele será, necessariamente, articulado com as demais disciplinas do currículo

para relacionar os vários conhecimentos. Isso não significa ter que desenvolver

projetos com inúmeras disciplinas, mas fazer o aluno perceber que alguns

conteúdos de disciplinas distintas podem estar relacionados com a Língua

Estrangeira.

Sugere-se que, para cada texto escolhido verbal e/ou não verbal, o professor poderá

trabalhar levando em conta os intens abaixo:

Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada

atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;

a) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no

texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras

leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado;

b) Variedade Linguística: formal ou informal;

c) Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a

diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística:

d) Atividades:

Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.

Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber

mais sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só

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nos livros ou na internet. Uma conversa com pessoas mais experiente,

uma entrevista, e assim por diante, também serão consideradas

pesquisas.

Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizado

as pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou conformar

informações. Essa atividade poderá ser feita em Língua Materna.

Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira,

com a ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação

do professor.

Os conteúdos poderão ser retomados em todos os anos, porém em diferentes graus

de profundidade, levando em conta o conhecimento do aluno.

9 – RECURSOS DIDÁTICOS

Livros didáticos;

Dicionários;

Livros paradidáticos;

Vídeos;

DVD;

CD – ROM

Internet

TV multimídia

A elaboração de materiais pedagógicos estará pautada nas Diretrizes Curriculares

da Educação Básica e Projeto Político Pedagógico da escola permitindo a

flexibilidade para organizar material de apoio que atenda os interesses dos alunos e

diversidade cultural.

10 - AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem está articulada às concepções e encaminhamentos

apresentados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB 9394/96; Diretrizes

Curriculares da Educação Básica da SEED/2008 e pelo Projeto Político Pedagógico

da escola em questão.

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303

Nessa perspectiva, objetiva-se subsidiar o processo de compreensão das

dificuldades de aprendizagem dos alunos, com vista às mudanças necessárias para

que o processo ensino e de aprendizagem se concretize.

É importante, nesse processo, que o professor organize o seu trabalho de forma a

considerar as mais diversas formas de avaliação com a finalidade de diagnosticar as

dificuldades e assessorar na superação das mesmas, abrangendo:

a) Avaliação de Aprendizagem Escrita- com referência nos conteúdos básicos

da disciplina de LEM;

b) Avaliação de Aprendizagem Oral- conhecimento e a valorização das variantes

linguísticas (escolhas, estilos, criatividade e variação da língua) a partir dos

conteúdos básicos de LEM;

c) Atividades Avaliativas- trabalhos escritos e/ou em grupos com recursos para

fixação dos conteúdos básicos a disciplina de LEM;

d) Atividades Extraclasses- trabalhos de pesquisa, exercícios de caráter pratico,

materiais de apoio e projetos interculturais resultantes dos conteúdos básicos

da disciplina de LEM, de acordo com o Plano de Trabalho Docente.

Em síntese, trata-se de um processo contínuo, em que o professor verifica o

rendimento de seus alunos, e, a partir daí, redimensiona sua ação pedagógica,

buscando auxiliar os alunos no desenvolvimento de sua aprendizagem e também

atendendo o projeto educativo proposto.

Nesse sentido, a ação avaliativa deve ser “[...] reflexiva e desafiadora, do educador

em termos de contribuir, elucidar, favorecer a troca de idéias entre e com seus

alunos, num movimento de superação do saber transmitido a uma produção de

saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados.”

(Hoffmann, 1991, apud PPP 2012, p. 296)

Quanto aos critérios de avaliação, o aluno, a leitura, será avaliado considerando :

Realização de leitura compreensiva do texto;

Localização de informações explícitas e implícitas no texto;

Posicionamento argumentativo;

Ampliação do horizonte de expectativas;

Ampliação do léxico;

Percepção do ambiente no qual circula o gênero;

Identificação da ideia principal do texto;

Análise das intenções do autor;

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304

Identificação do tema;

Dedução dos sentidos de palavras e/ou expressões a partir do contexto;

Compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual.

Na escrita a avaliação ocorrerá de forma a considerar:

Expressão de ideias com clareza;

Elaboração de textos atendendo:

- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);

- à continuidade temática;

Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal;

Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,

intertextualidade, etc;

Utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do

artigo, pronome, substantivo, etc;

Emprego de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem

como de expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o gênero

proposto.

Na Oralidade, o aluno será avaliado considerando a:

Pertinência do uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;

Reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referencia textual;

Utilização do discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);

Apresentação de ideias com clareza;

Compreensão de argumentos no discurso do outro;

Exposição objetiva de argumentos;

Organização da sequência da fala;

Respeito aos turnos de fala;

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Participação ativa em diálogos, relatos, discussões, quando necessário em língua

materna, etc.;

Utilização consciente de expressões faciais corporais e gestuais, de pausas e

entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos.

O aluno terá recuperação paralela e concomitante, como mais uma oportunidade

para rever o conteúdo e melhorar a sua nota.

O resultado do processo de avaliação será expresso por meio de notas, numa

escola de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). O rendimento mínimo exigido pelo

colégio para a continuidade dos estudos é a nota 6,0 (seis vírgula zero) e a

frequência mínima exigida é de 75% (setenta e cinco por cento) do total de carga

horária do período letivo. (PPP. 2012, p. 299)

11 – REFERÊNCIAS

CRISTOVÃO, Vera Lucia Lopes. Modelos didáticos de gênero: uma abordagem para

o ensino de língua estrangeira. SEED. Curitiba. 2012.

PARANÁ/SEED – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná. Língua Estrangeira Moderna – Curitiba-Pr,2008

_____________ - Portal Dia a Dia da Educação – www.diaadiaeducacao – acesso

em: 14/02/2014

PPP – Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar. 2012 – Colégio Estadual

Hugo Simas – Londrina-Pr

SITE – www.labeurb.unicamp.br. O inglês na atualidade: uma língua global. Acesso

em: 14.02.2014

SITE – www.kavitradutora.com.br. A importância do inglês. Acesso em: 14.02.2014.

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306

SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM- 6º ANO

PORTUGUÊS

PROPOSTA DE TRABALHO:

Tendo em mãos a oportunidade de realizar um atendimento diferenciado aos

alunos que apresentam baixo rendimento em sala de aula, as atividades

desenvolvidas pela professora regente na Sala de Apoio, visam ao resgate da auto-

estima do aluno que percebe suas dificuldades e que muitas vezes ocasiona seu

desinteresse em sala de aula.

O trabalho desenvolvido terá o próprio aluno como ponto de partida. O ponto

de chegada será a sua transformação ao atingir o sucesso. Estratégias que

possibilitem a interação professor-aluno serão também desenvolvidas com o objetivo

de torná-lo confiante para realizar as atividades propostas com autonomia. Na Sala

de Apoio o ritmo de cada aluno será respeitado e as atividades propostas serão

adequadas às suas dificuldades.

CONTEÚDOS:

1) Expressão Oral :

* Relato de fatos:

- vivenciados;

- lidos: ( gibis, textos, notícias, ...)

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- ouvidos : ( histórias, textos, notícias, ....)

- assistidos : ( filmes, notícias, histórias, ....)

2) Expressão Escrita:

*Produção de textos: ( a partir de...)

- histórias lidas;

- gravura única;

- gravura em sequência

- um desenho;

- história iniciada;

- tema livre;

- tema proposto;

- título proposto;

- personagem proposto;

*Produção escrita de:

- diálogos;

- história em quadrinhos;

- descrição simples;

3-) Leitura e interpretação :

-textos narrativos / descritivos:

- humorísticos;

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- história em quadrinhos;

- piadas;

- tiras;

- fábulas;

- lendas;

- anúncios;

- propagandas;

- notícias.

4) Análise Linguística

- dificuldades ortográficas percebidas durante o processo de Expressão Escrita;

- apresentação de elementos coesivos que devem ser aplicados durante o processo

de Expressão Escrita;( conectivos da escrita que substituem palavras da

linguagem oral )

- apresentação de palavras equivalentes que são utilizadas no processo de

Expressão Escrita com intuito de evitar a repetição; (pronomes

pessoais,demonstrativos, possessivos, etc) .

- enriquecimento e ampliação do vocabulário, através de pesquisas em dicionário,

contatos com textos, livros, etc.

OBJETIVOS:

Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de análise lingüística

para expandir a compreensão das possibilidades de uso da linguagem,

ampliando a capacidade de análise crítica e interpretação;

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Utilizar a linguagem oral com eficácia, sabendo adequá-la a intenção e

situações comunicativas que requeiram;

Produzir, a partir da escrita, com criatividade utilizando-se das normas padrão

de escrita referente a cada atividade executada, buscando a autonomia

necessária para aperfeiçoar sua escrita;

Identificar as idéias básicas e secundárias, estabelecendo relações entre os

elementos do texto para compreender as situações problemáticas, identificar

os fatos e tirar conclusões;

Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a

língua, expandindo as possibilidades de uso da linguagem e a capacidade de

análise crítica no que se refere a valores e preconceito de classe, credo,

gênero e etnia.

METODOLOGIA:

Os conteúdos serão desenvolvidos progressivamente, respeitando o ritmo de

cada aluno.

Para que seja possível este desenvolvimento, os conteúdos são apresentados

em blocos. Cada um destes blocos é formado por atividades específicas

relacionadas aos conteúdos.

Os blocos são compostos por atividades referentes a :

Expressão Oral → Estas atividades são desenvolvidas regularmente com

questionamentos realizados pela professora, de acordo com a necessidade

do momento,ou de acordo com algum acontecimento atual, ou apenas de

ordem informal .

Expressão Escrita → As propostas para as produções de texto são

apresentadas sob orientações da professora . A cada produção, apenas um

enfoque será desenvolvido ( merecerá correção), e o trabalho que refere-se a

cada enfoque será norteado de acordo com a necessidade de cada aluno.

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Sendo assim, não é possível prever, com exatidão, em qual momento

ocorrerá o trabalho com cada um deles. A intervenção ocorrerá ao analisar

qual enfoque apresenta maior relevância para o momento.

Enfoques que receberão a intervenção da professora:

- Correspondência ao tema proposto;

- Seqüência lógica;

- Paragrafação;

- Segmentação e/ou fragmentação de palavras;

- Uso de maiúsculas ;

- Discurso direto( narração em 1ª ou 3ª pessoa) e discurso indireto;

- Elementos coesivos ( oralidade x escrita) ;

- Concordância verbal ;

- Concordância nominal ;

- Pontuação;

- Ortografia.

Leitura e Interpretação → A seleção de textos pertinentes a cada bloco

apresentam unidade de sentido, unidade temática e unidade estrutural. São

textos que permitem o trabalho de análise e reflexão, onde a cada bloco

amplia-se o grau de dificuldade. Para que possa ser respeitado o ritmo de

trabalho de cada aluno, os textos serão em número maior e serão rotativos

(todos terão contatos com os mesmos textos, apenas não será ao mesmo

tempo). O objetivo é proporcionar a possibilidade de terem contato com o

maior número possível de textos, evidentemente que isso ocorrerá sempre

respeitando o seu ritmo. A cada texto apresentado ocorrerá a leitura

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311

silenciosa, a leitura para a professora (que não implica em ser o texto em sua

íntegra) e a leitura da professora ( para que o aluno perceba entonação e

ritmo). A professora orientará o aluno durante a realização das atividades e

aplicará as intervenções necessárias. Porém buscará estratégias que visem à

autonomia e auto-confiança do aluno.

Análise Lingüística → Esta atividade será realizada sempre de acordo com a

necessidade do aluno ao executar atividades de escrita. Poderão ser

desenvolvidas oralmente ou em atividades específicas.

OBSERVAÇÕES:

O tempo aproximado, pré-estabelecido a cada bloco, será de 16h/a. O bloco

seguinte será apresentado aos alunos que concluírem com adequação o bloco

anterior, portanto o tempo de conclusão será de acordo com o progresso do aluno: o

aluno que atinge os objetivos particulares a cada bloco, passa ao seguinte (aqui,

pode ocorrer casos de alunos que atingem os objetivos mesmo antes de realizar

todas atividades propostas ao bloco); o aluno que necessitar de mais tempo

continuará. Se for preciso, outras atividades que correspondam às suas dificuldades

serão elaboradas e aplicadas.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será contínua e subsidiará a elaboração do bloco seguinte. Os

aspectos de verificação de progresso estarão sempre relacionados ao

desenvolvimento atingido pelo próprio aluno, ou seja, ele será seu parâmetro para a

realização do diagnóstico. As atividades realizadas pelos alunos na Sala de Apoio

estarão sempre à disposição dos professores regentes e da equipe pedagógica que

poderão participar com críticas ou sugestões sobre o trabalho desenvolvido.

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312

SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM – 6º ANO

MATEMÁTICA

PROPOSTA DE TRABALHO:

Tendo em mãos a oportunidade de realizar um atendimento diferenciado aos

alunos que apresentam baixo rendimento em sala de aula, as atividades

desenvolvidas pela professora regente na Sala de Apoio, visam ao resgate da auto-

estima do aluno que percebe suas dificuldades e que muitas vezes ocasiona seu

desinteresse em sala de aula.

O trabalho desenvolvido terá o próprio aluno como ponto de partida. O ponto

de chegada será a sua transformação ao atingir o sucesso. Estratégias que

possibilitem a interação professor-aluno serão também desenvolvidas com o objetivo

de torná-lo confiante para realizar as atividades propostas com autonomia. Na Sala

de Apoio o ritmo de cada aluno será respeitado e as atividades propostas serão

adequadas às suas dificuldades.

CONTEÚDOS:

1) Sistema de Numeração Decimal :

* Numeração; ( classe simples até classe de milhão)

* Leitura e escrita;

* Antecedente e sucessivo;

* Composição e decomposição;

* Séries numéricas;

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313

* Classes e ordens;

* Sinais ( = ,≠ , < , > ) ;

* Valor absoluto e relativo ;

* Par e ímpar;

* Fração ;

- inteiro com suas partes;

- numerador e denominador ;

- metade, terça parte, quarta parte,...

- leitura e escrita ;

2) Operações com números naturais em situações- problema:

* Adição com e sem reserva;

* Subtração com e sem reserva;

* Multiplicação com 1 algarismo no multiplicador;

*Multiplicação com 2 algarismos no multiplicador;

* Divisão com 1 algarismo no divisor ;

* Divisão com 2 algarismos no divisor ;

* Dobro, triplo, quádruplo, ...

* Cálculo mental por 10 , 100 e 1000 .

3) Geometria :

* Sólidos geométricos ;

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* Formas planas;

4) Grandezas e medidas :

* Sistema Monetário ;

- reais e centavos ;

- lucro e prejuízo.

* Medidas de tempo :

- dia, hora, minuto, segundo;

- mês, bimestre, trimestre, semestre, ano;

- quinquênio, década, século.

* Medidas de comprimento:

- metro;

- quilômetro ;

- centímetro;

-milímetro;

- perímetro;

-área.

* Medidas de massa :

- quilo ;

- grama.

* Medidas de capacidade:

- litro;

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- mililitro .

5) Tratamento da Informação:

* Leitura e interpretação de gráficos;

* Construção de gráficos.

OBJETIVOS:

Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e

transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter do jogo intelectual,

característico de matemática, como aspecto que estimula o interesse, a

curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade

para resolver problemas;

Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,

desenvolvendo formas de raciocínio que auxiliem na resolução;

Ampliar os procedimentos de cálculo – mental, escrito, exato e aproximado –

pelo conhecimento de regularidades dos fatos fundamentais que auxiliem na

antecipação e verificação de resultados;

Utilizar procedimentos e instrumentos de medidas usuais, selecionando a

mais adequada ao solucionar uma situação-problema;

Adequar a utilização do S.N.D. ao realizar atividades que lhe são propostas.

METODOLOGIA:

Os conteúdos serão desenvolvidos progressivamente, respeitando o ritmo de

cada aluno.

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Para que seja possível este desenvolvimento, os conteúdos são apresentados

em blocos. Cada um destes blocos é formado por atividades específicas

relacionadas aos conteúdos.

Os blocos são compostos por atividades referentes a:

Sistema de Numeração Decimal → Serão selecionadas atividades

específicas ao conteúdo proposto que possibilitem a ampliação e

compreensão do S.N.D. para escrever, comparar, ordenar números naturais (

da classe simples à classe dos milhões), ler e compreender informações

quantitativas e determinar o valor posicional e relativo dos algarismos ao

trabalhar as diferentes ordens, bem como o conhecimento dos números

fracionários e números decimais. Estas atividades serão apresentas num

continuum crescente, de acordo com as necessidades do aluno.

Operações com números naturais em situações-problema → As operações

matemáticas serão trabalhadas em situações-problema direcionando o aluno

a: associar a adição de números naturais à ideia de juntar; relacionar a

subtração às noções de “tirar”, de “quanto falta”, ou “quanto tem a mais”;

compreender a multiplicação como adição de parcelas iguais e utilizá-la em

situações combinatórias; relacionar a divisão às ideias de repartir e “quantas

vezes cabe”. Para possibilitar a efetivação neste processo de ensino-

aprendizagem, a professora promoverá questionamentos que direcionem o

aluno a ler, discutir e interpretar o texto matemático. A intervenção ocorrerá

sempre que necessário, porém buscará estratégias que visem à autonomia e

autoconfiança do aluno.

Geometria → As atividades escolhidas para o desenvolvimento deste

conteúdo têm a intenção de possibilitar ao aluno a capacidade de

reconhecimento entre as figuras planas e sólidos geométricos.

Grandezas e medidas → Serão trabalhadas em situações-problema e em

atividades que possibilitem a compreensão do uso da medida mais

adequada à situação proposta. A prioridade será dispensada apenas às

medidas mais utilizadas em cada Sistema de Medidas.

Tratamento da Informação → Este bloco é composto por atividades que

permitem a leitura e interpretação de tabelas e gráficos simples.

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OBSERVAÇÕES:

O tempo aproximado, pré-estabelecido a cada bloco, será de 16h/a. O bloco

seguinte será apresentado aos alunos que concluírem com adequação o bloco

anterior, portanto o tempo de conclusão será de acordo com o progresso do aluno: o

aluno que atinge os objetivos particulares a cada bloco, passa ao seguinte (aqui,

pode ocorrer casos de alunos que atingem os objetivos mesmo antes de realizar

todas atividades propostas ao bloco); o aluno que necessitar de mais tempo

continuará. Se for preciso, outras atividades que correspondam às suas dificuldades

serão elaboradas e aplicadas.

As atividades pertinentes a cada bloco serão desenvolvidas com apoio de

material concreto: material dourado, sucata, quadro posicional, blocos lógicos.

Entretanto a professora terá como objetivo promover estratégias que possibilitem a

suspensão deste material concreto, buscando promoção do aluno no que se refere a

sua autonomia e capacidade de abstração.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será contínua e subsidiará a elaboração do bloco seguinte. Os

aspectos de verificação de progresso estarão sempre relacionados ao

desenvolvimento atingido pelo próprio aluno, ou seja, ele será seu parâmetro para a

realização do diagnóstico. As atividades realizadas pelos alunos na Sala de Apoio

estarão sempre à disposição dos professores regentes e da equipe pedagógica que

poderão participar com críticas ou sugestões sobre o trabalho desenvolvido.

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PIBID - QUÍMICA

O projeto de PIBID da disciplina de Química tem como objetivo, levar

formação de professores em Química, promovendo ações de conhecimento teórico-

prático, ou seja, a usarem o conhecimento adquirido na universidade também na

formação de cidadãos críticos que venham a observar as mudanças na quais estão

inseridos. Visa a formar professores capazes de refletir criticamente o papel da

química num contexto mais abrangente na história socioeconômica e cultural nos

dias atuais.

Para tal, contempla a construção e reconstrução dos conceitos científicos

observados nos contextos nos quais querem se focar, sejam eles: históricos,

políticos, sociais e culturais de nosso país.

O PIBID de Química conta com o apoio de alunos do curso de Licenciatura

em Química da UTFPR – Campus de Londrina que desenvolvem ações com

professores e alunos do colégio, com vista à melhoria na qualidade do ensino dessa

disciplina. Promove ainda a aproximação dessa licenciatura com a escola básica e o

envolvimento de alunos, professores da universidade e aluno e professores da rede

básica.

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PIBID – SOCIOLOGIA

Professora responsável: Mariana O. Lopes Vieira.

O PIBID de Sociologia teve início em 01/08/2014 com previsão para dois

anos de funcionamento. Tem como ações:

1) Observação e intervenção nas aulas de Sociologia (atividades quinzenais):

Elaboração de atividades, avaliações e intervenções nas aulas etc.

Participação na organização de Cine debates: “Na Onda das Humanidades”.

Participação na organização de conferências interdisciplinares – Conferência

Estado e Sociedade.

2) Formação Continuada – aprofundamento de temas sociológicos – elaboração de

oficinas, palestras de formação complementar:

Oficinas de Sociologia brasileira;

Oficinas de temas diversos relacionados à realidade do jovem como violência,

questões de gênero, política etc.

3) Pesquisa sociológica sobre os sentidos da escola, do Ensino Médio e do ensino

de Sociologia na Educação Básica

Pesquisa realizada na escola, por meio de questionário específico. Colaboração

do LENPES (Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de Sociologia) UEL e

dos professores envolvidos no Pacto Pelo Fortalecimento do Ensino Médio na

escola.

4) Jornada das Humanidades

Participação na organização e elaboração de oficinas para s Semana de

Integração Escola e Comunidade a ser realizada em outubro de 2014;

Organização da Jornada de Humanidades 2015.

5) Organização do Grêmio Estudantil

Preparação do estudo sobre Grêmio Estudantil – elaboração d oficinas para

debate nas turmas do colégio;

Organização da assembleia para constituição do grêmio.

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PIBID - HISTÓRIA

O PIBID da disciplina de História conta com 8 estagiários do curso de

Licenciatura em História da Universidade Estadual de Londrina, que desenvolvem

atividades relativas à docência na disciplina, sendo orientados por um professor do

seu curso de formação e assistidos ela professora Sandra Denipotti.

Os trabalhos são desenvolvidos em: uma turma de 7º ano, duas turmas

de 9º ano e uma turma de 2º anos do Ensino Médio. O trabalho iniciou-se com o

tema: os 50 anos da ditadura militar em nossa cidade. Na sequência foi trabalhada

a história local. Os estagiários fizeram a pesquisa e preparam material sobre os 80

anos de Londrina, com o título: "Comer, morar e divertir."

Como atividades do PIBID, os estagiários, realizaram ainda, observações

nas turmas, prepararam e aplicaram aulas oficinas sobre os temas apresentados.

Todo o processo desde a observação, aplicação e análise foram registrados em

forma de artigo a serem apresentados em um evento da ANPUH em Campo Mourão

na primeira semana de outubro.

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PIBID - FÍSICA

O subprojeto Física 2009 no Colégio Estadual Hugo Simas é coordenado pelo

professor João Batista Raminelli e conta com a participação de sete bolsistas, que

se dividem em dois grupos de quatro pessoas. Dentre esses, um grupo é

responsável pela parte experimental com a pesquisa e construção/aplicação de

experimentos e o outro é responsável pela parte teórica, com a regência de aulas

de reforço no período vespertino. O grupo desenvolve atividades para alunos do 1 º

ao 3º ano do Ensino Médio.

No ano de 2012 uns dos trabalhos desenvolvidos no colégio que merece uma

atenção especial trata-se da construção de um experimento em parceria com a

UTFPR, um trilho multifuncional para ensino de mecânica, onde pode ser realizado

um total de oito experiências com o mesmo aparato, que são: movimento uniforme,

movimento uniformemente variado, lançamento horizontal, lançamento oblíquo,

forças de atrito num plano inclinado, dissipação de energia mecânica pela força de

atrito, conservação do momento linear e conservação da energia em colisões. Esse

experimento se destaca pela sua ampla aplicação e versatilidade.

Também foram produzidos experimentos para alunos do 3º ano, onde

podemos destacar o experimento sobre medida de resistência utilizando a tabela de

cores e o multímetro e também o experimento de associação de resistores.

Além da construção dos experimentos, os bolsistas desenvolvem pesquisas

em livros e na internet para futuras construções e posteriores aplicações.

Os próprios bolsistas preparam os roteiros experimentais que são compostos

por algumas atividades que devem ser realizadas pelos alunos após os bolsistas

juntamente com o professor supervisor demostrar o funcionamento de determinado

experimento, com isso o aluno consegue relacionar a física teórica ministrada em

sala com a parte prática trabalhada no laboratório.

Semanalmente são realizadas aulas de contraturno para alunos de 1º à 3º

ano do ensino médio, onde os bolsistas preparam com antecedência os conteúdos

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que serão ministrados, os alunos tiram suas dúvidas sobre a matéria abordada e

também ocorre a resolução de exercícios propostos pelo professor. Um fato

interessante é que estas aulas são realizadas no período vespertino, ou seja, em um

horário extracurricular dos alunos, mais mesmo assim eles comparecem e

demostram interesse pelo projeto, e na participação do mesmo.

No ano de 2012 o supervisor e os bolsistas participaram de alguns eventos,

dentre eles o II encontro do PIBID/UEL e também o I Seminário Estadual PIBID do

Paraná, onde puderam trocar experiências com outros bolsistas, supervisores e

coordenadores de outros cursos.

As metas do grupo vêm sendo alcançadas, e isso ocorre principalmente pela

junção entre teoria e prática, onde os alunos conseguem compreender melhor os

conteúdos trabalhados, devido à visualização prática. Consequentemente podemos

notar uma melhora significativa em seu rendimento escolar.

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Atividade de Complementação Curricular

Título- Teatro das Culturas

Município de Londrina

NRE- Londrina

Data da criação- 11/11/2013

Núcleo de Conhecimento- Expressivo Corporal

Atividade- Artes Cênicas

Período que a atividade será desenvolvida – Tarde

Alunos Envolvidos- Ensino Médio 20 alunos

Período de desenvolvimento-10/02/2014 a 16/12/2014

PROPOSTA PEDAGÓGICA

1- JUSTIFICATIVA

É de suma importância o papel da escola nas atividades extracurriculares

onde o aluno tem a oportunidade de criar, pesquisar, improvisar, questionar e

desenvolver o senso crítico. Os alunos do Ensino Médio do

Colégio Estadual Hugo Simas já possuem algum conhecimento

relacionado às Artes Cênicas já proporcionados no Ensino Fundamental e

o referido projeto “O Teatro das Culturas” oportunizará a retomada e o

aprofundamento dos conteúdos, técnicas, gêneros; movimentos e períodos

do ensino de teatro viabilizando aos alunos a oportunidade de conhecer e

transmitir, através de jogos e peças teatrais, questões étnico- sociais

relacionados às culturas afro-brasileira, africana e outros gêneros teatrais.

2 - CONTEÚDOS

Revisão dos conteúdos do Ensino Fundamental enfocando a história do

teatro greco-romano, medieval e renascentista, Teatro Brasileiro e

Paranaense, Gêneros

teatrais, teatro popular, teatro de rua, africano, oprimido, invisível, másc

aras, infantil, pobre, itinerante, mistério, interativo, ópera, elisabetano (Sh

akespeare), Comédia Dell Arte, comédia , tragédia, pantomima individual e

em grupo, criação de personagens, Função do teatro nos dias de hoje,

montagem de cenários, produção de materiais usados em

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cena, iluminação, sonoplastia, figurinos, textos teatrais, memorização, dire

ção, montagem de espetáculos, apresentações teatrais, produção e

divulgação ,Bertold Brech e Augusto Boal.

3 - OBJETIVOS

Despertar o interesse do aluno às práticas extracurriculares, tendo o teatro

como um exercício para o corpo e para a mente. Oportunizar

ao aluno debater questões: étnicos raciais a autoestima

e o trabalho em grupo. Perceber a organização e classificação das produções

artísticas à partir das semelhanças e diferenças e principalmente respeitar

as diferenças individuais.

4 – ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Apresentação do projeto TEATRO DAS CULTURAS para os alunos do Ensino

Médio (como complementação curricular) o horário de aula ( manhã ) e

specificando que o funcionamento será no período vespertino.

Divulgação do projeto através de cartazes no mural do aluno.

Inscrição dos interessados, preferencialmente os de situação de vulnera

bilidade social.

Reunião com os pais e alunos e consequentemente assinatura de um

termo de compromisso para a frequência do referido projeto.

Resultado da seleção dos inscritos no Programa.

Os encontros serão no Auditório do colégio Hugo Simas no período da

tarde, às terças e quintas feiras das 14:00 ás 16:00 horas.

Reconhecimento do espaço cênico.

Exposição dos conteúdos que serão trabalhados no Projeto

(teatro): Revisão dos conteúdos

de teatro aplicados no Ensino Fundamental, Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense, Glossário Teatral, Gêneros Teatrais, Função do Teat

ro, Montagem Produção e Apresentação.

Inicialmente com jogos teatrais e após textos de teatro seguindo a proposta,

ou seja: questões relacionadas a étnico racial.

Jogos teatrais (laboratório do riso, pantomima, jogos interativos, e outros)

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As peças Teatrais serão discutidas, elaboradas ou adaptadas pelos próprios

alunos, enfocando o tema Afro-Brasileiro (usos e costumes).

Ensaios e apresentações no Colégio e outros espaços de pequenas peças.

No final como encerramento do Projeto haverá um espetáculo de uma

peça de melhor aceitação por parte dos alunos, procurando adaptar-se ao

tema proposto.

5 – INFRAESTRUTURA

Auditório do colégio com: Palco, Camarim, Banheiro, Cadeiras, TV, Vídeo e

Data show.

6 - RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que os alunos aprendam a respeitar e conviver com as diferentes

etnias, culturas, necessidades sociais e educacionais do grupo e ao me

smo tempo valorizando sua autoestima. Aumento da capacidade de inter

pretação de textos teatrais, nas expressões: corporais, gestuais e na

educação vocal.

7 - CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Estar matriculado no Ensino Médio do Colégio Estadual

Hugo Simas. Estar interessado em participar integralmente do Projeto de

Teatro das Culturas (Viva Escola).

Nos critérios de seleção priorizar os interessados que se encontram em

situação de vulnerabilidade. Acompanhamento do Projeto por um profes

sor de arte ou de outras disciplinas à critério da escola.

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GINÁSTICA RÍTMICA: Iniciação e Treinamento

Professora: THAÍS ANGÉLICA JUSTINO VIEIRA

JUSTIFICATIVA:

A Ginástica Rítmica (GR) é um esporte que encanta pessoas em todo o mundo

(CAÇOLLA E LADEWIG, 2006), sendo considerado um dos mais belos da atualidade.

É um esporte estimulante, apaixonante que cada vez mais adquire popularidade

tanto ente espectadores quanto praticantes. Desenvolve beleza e graça em movimentos

criativos. Possui uma forma artística do movimento corporal e proporciona prazer e

satisfação estética (BODO - SCHIMID, 1985). Nesse sentido, Laffranchi (2001) aponta esse

esporte como tendo seu lado arte, pois está sempre em busca do belo, por meio da

criatividade e talento expressos nos movimentos corporais que juntamente ao virtuosismo

técnico se desenvolvem, formando assim um harmonioso conjunto de ritmo e movimento.

Uma das características mais marcantes da Ginástica Rítmica está na combinação

de movimentos corporais aliada ao manuseio de aparelhos, que são a corda, o arco, a bola,

as maças e a fita. É uma das poucas modalidades que permitem trabalhos coletivos e

individuais.

De acordo com Martins (1999) a Ginástica Rítmica é uma modalidade muito rica e

dotada de grande versatilidade, pois envolve a coordenação motora, a lateralidade, a

percepção espacial, como também, a postura, a consciência corporal e as qualidades

físicas. Além disso, a prática desportiva também desperta para questões de disciplina,

estética e respeito ao próximo.

PÚBLICO ALVO

Crianças e Adolescentes do sexo feminino, dos 9 (nove) aos 15 (quatorze) anos de

idade.

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OBJETIVOS:

Oportunizar as alunas do Colégio Estadual Hugo Simas a prática da Ginástica

Rítmica;

Contribuição na formação física e consequentemente a elevação da saúde

das praticantes;

Oportunizar o aparecimento de novos talentos;

Divulgar a modalidade;

Participar de festivais, campeonatos e eventos promovidos pelas entidades

responsáveis no Paraná.

METODOLOGIA

- O desenvolvimento dos conteúdos será por meio de aulas práticas, com ou sem

aparelhos e com a utilização de músicas;

- As avaliações das alunas serão realizadas através da participação das mesmas

nas aulas, bem como o controle de frequência, com registro de conteúdos

ministrados.

- As aulas da Iniciação acontecerão regularmente duas vezes por semana (segunda

e quarta-feira), com a duração de 1h15min cada encontro;

- As aulas da Equipe de Treinamento acontecerão regularmente três vezes na

semana com duração de 2h (segunda e quarta-feira) e 3h (sexta-feira);

RECURSOS NECESSÁRIOS:

Quadra;

5 Faixas de Carpê

Aparelho de som – CD;

Cordas, Arcos; Bolas, Maças e Fitas;

Materiais alternativos;

Pagamento taxa anual de vinculação com a FPRG;

Pagamento para participar de cada campeonato (por categoria e ginasta);

Viagem para campeonatos (Passagens, transporte, hospedagem e alimentação);

Collant para competição.

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PROGRAMAÇÃO DE EXECUÇÃO

As aulas da Ginástica Rítmica acontecerão duas vezes na semana para iniciação e três

vezes para a equipe de treinamento, dividido da seguinte forma:

- Iniciação: Segunda e Quarta-Feira das 17h45min às 19h

- Treinamento: Segunda e Quarta-Feira das 19h às 21h e Sexta-Feira das 18h às

21h.

Iniciação:

- JUNHO: Festival promovido por entidades de Londrina.

- NOVEMBRO: Festival de encerramento do ano para familiares e amigos.

Treinamento:

- DURANTE O ANO: Campeonatos Paranaenses (Individual e Conjunto).

CONTRIBUIÇÕES ESPERADAS:

Participar de eventos realizados durante o ano, no caso, os Festivais e os

Campeonatos;

Descoberta de novos talentos;

Ocupação sadia do tempo livre;

Melhoria dos aspectos motores, cognitivos e sociais.

REFERÊNCIAS

BODO SCHMIDT, A. Gimnasia Ritmica Deportiva. Barcelona, Hispano Europeia. 1985.

CAÇOLA, P. M.; LADEWIG, I. Avaliação da retenção de uma habilidade de salto da

ginástica rítmica ensinada através da prática em partes e da prática como um todo.

2006. Dissertação (Mestrado em Exercício e Esporte) - Universidade Federal do Paraná.

Curitiba, 2006.

LAFFRANCHI, B. Treinamento desportivo aplicado à ginástica rítmica. Londrina:

UNOPAR, 2001.

MARTINS, Sissi. Ginástica Rítmica Desportiva: aprendendo passo a passo. Rio de

Janeiro: Editora Shape, 1999.

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O Taekwondo

Como ferramenta de Saúde

Durante os últimos anos, após se tornar o mais recente Esporte Olímpico, o taekwondo sofreu inúmeras

adaptações e acabou se tornando a mais versátil arte marcial, com o maior número de praticantes no Mundo.

Devido ao elevado índice de criatividade e constantes variações de movimentos, os quais podem conter a mais

devastadora potência, como simplesmente serem utilizados como modeladores de beleza estética, manutenção

cardiorrespiratória, ou simplesmente coreografia marcial. Sua mais recente variação é chamada de TAEFIT, a

qual consiste em sequências ordenadas de movimentos marciais com acompanhamento musical, o qual pode ter

diferentes intensidades, formando uma potente maneira de modelar e definir o corpo com aprendizado da defesa

pessoal.

Na educação infantil

Uma das principais questões discutidas no meio educacional é a qualidade do ensino, ocorrendo este,

nas salas de aula, escolinhas de esporte ou qualquer outro meio onde os processos de ensino e aprendizagem

estejam presentes. Devemos levar em consideração vários aspectos no que diz respeito a diferenças de classes

sociais, etnias, sexos, culturas, ritmos de aprendizagem e acima de tudo, sua individualidade.

Nesta perspectiva de educação, ressaltamos o papel dos veículos de ensino como as academias e

escolinhas de TAEKWONDO como local de vivencias de transformações dos alunos, pois, de acordo com o ponto

de vista sócio- afetivo, os primeiros anos de aprendizado cultural da criança, ocorrem a criação da imagem

positiva sociocultural, estimulando na vivencia em grupo, reconhecimento das diferenças e, respeito por elas.

Do ponto de vista cognitivo, as escolinhas de Taekwondo criam a oportunidade do aluno de conhecer

e desenvolver seus próprios conceitos através da observação, da vivencia, dos desafios que são e devam ser

associados ao seu mundo real, aumentando suas percepções sensoriais espaciais, entendimento mental e

compreensão das demais áreas estimuladas nas rotinas adaptadas ao ensino escolar.

Do ponto de vista motor, as escolinhas de Taekwondo estimulam o desenvolvimento de habilidades

motoras variadas, explorando movimentos, objetos e espaços físicos, estimulando a criação de bons hábitos

além de um repertório de movimentos bilaterais amplos, com o objetivo do desenvolvimento das capacidades

coordenativas como reação, ritmo, equilíbrio, acoplamento, diferenciação, mudança, e orientação.

Outros conteúdos lúdicos como jogos, brincadeiras, são o resgate de antigas atividades vividas

culturalmente, além de atividades livres que visam proporcionar a criatividade e autonomia motora dos alunos.

Os conteúdos na educação infantil são tão ricos que independem da sofisticação dos materiais didáticos, dos

espaços físicos adequados, etc. O conhecimento do professor que atua nesta área é o recurso essencial,

para o desenvolvimento adequado dos alunos, respeitando as faixas etárias, adequando as atividades ao nível

de desenvolvimento do aluno promovendo sua interação sem distinção de raça, sexo, e classe socioeconômica;

promovendo as relações interpessoais, autoestima, autoconfiança.

Dentre os pontos de responsabilidades do professor, o mais importante é não atribuir ao taekwondo

apenas a forma de defesa pessoal ou arte marcial, mas sim uma prática que permita a vivencia de

experiências motoras diversificadas, bem como a própria promoção da saúde e qualidade de vida.

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Cada movimento no TAEKWONDO e projetado e adaptado e moldado cientificamente com um

propósito especifico, e um instrutor hábil pode, consequentemente, desenvolver no estudante a certeza de que o

sucesso é possível para qualquer um. A repetição constante ensina a paciência e o ajuda a superar todas as

dificuldades. O poder gerado pelo seu corpo desenvolve a sua autoconfiança para enfrentar qualquer oponente,

em qualquer situação, inclusive pedagógica, se utilizando da humildade, da sutileza, coordenação e exercícios

fundamentais para desenvolverem a precisão e imaginação para qualquer finalidade, sendo que o constante

treinamento permeia áreas do consciente e subconsciente do estudante.

As crianças são naturalmente cheias de energias, e esta chega até aos limites do incontrolável. Sua atenção de

dissipa rapidamente e podem se distrair facilmente, chegando ao ponto de algumas não conseguirem se

relacionar perfeitamente com outras crianças de sua idade. As artes marciais levam as crianças a abrirem seus

horizontes e quebrarem certos paradigmas, testando seus limites.

Quais são seus objetivos

Aperfeiçoamento das capacidades do cidadão, através do desenvolvimento de suas capacidades de

disciplina, autocontrole, defesa pessoal, concentração, condicionamento físico, persistência, superação,

respeito e sociabilização. Melhoria do bem estar do praticante através da pratica de exercícios físicos e

mentais, associados a atividades lúdicas, visando o desenvolvimento de habilidades ainda não vivenciadas,

fortalecendo assim o esporte como uma filosofia de vida que visa o equilíbrio vital do ser humano.

Princípios do Taekwondo

CORTESIA, para com os mais velhos e todas as pessoas do seu convívio.

INTEGRIDADE, tendo um caráter ético em suas atitudes e convivência.

PERSEVERANÇA, para nunca desistir e sempre tentar superar as dificuldades da vida

AUTOCONTROLE, para manter-se lucido, organizar as ideias para vencer o inesperado

ESPÍRITO INDÔMAVEL, para transpor qualquer obstáculo diante de si, sem medo.

A filosofia do TAEKWONDO está baseada na ética, moral e normas

espirituais, mediante as quais cada homem poderá viver juntamente e em

harmonia. Para se ter um bom caminho durante toda a vida é necessário que

dentro de cada pessoa exista uma filosofia positiva e uma boa condição física.

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PROPOSTA

O objetivo deste projeto é levar aos alunos desta instituição, exercícios físicos

específicos e necessários para promover o condicionamento físico saudável,

coordenação motora refinada, redução de massa corporal e melhoria significativa na

qualidade de vida dos participantes das modalidades oferecidas.

Inicialmente proporcionaremos aos alunos desta instituição o contato com o

TAEKWONDO, arte marcial e esporte olímpico de contato, onde suas variações,

trabalhadas de forma adequadas às características dos praticantes, promovem não

somente o conhecimento das capacidades do indivíduo, mas através de suas variações

( TAEFIT, ALONGAMENTOS E EXERCICIOS LOCALIZADOS ) completam as rotinas

de exercícios modernos mais praticados nas melhores academias do mundo, causando

uma melhora imediata na resposta física, sensorial e motora onde os sentidos serão

treinados e adestrados de forma gradativa, melhorando a reação do indivíduo em todos

os quesitos necessários para efetuar suas rotinas diárias de trabalho.

Desta forma, estaremos proporcionando aos alunos, a comodidade para

praticarem dentro do ambiente escolar, atividades físicas relacionadas às artes marciais,

proporcionando uma melhora significativa não só na qualidade de vida, mas também no

convívio social entre alunos, familiares e amigos.

As aulas poderão acontecer nas dependências da instituição ou

em local apropriado de comum acordo para os participantes e instrutor,

e terão a duração de 45min a 1:00hr de atividades.

VOLNEY VIDOTTI

Professor 1º dan

Cref Pr 021.227

9927.8838 / 8424.8224