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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR DARIO VELOSO – ENSINO FUNDAMENTAL,
MÉDIO E NORMAL.
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
MALLET, DEZEMBRO DE 2007.
SUMÁRIO
1.0 Apresentação.........................................................................................................................04
2.0 Introdução.............................................................................................................................05
3.0 Objetivos Gerais....................................................................................................................06
4.0 Marco Situacional.................................................................................................................074.1 Relação do Corpo Docente.....................................................................................................124.2 Relação de Funcionários.........................................................................................................13
5.0 Marco Conceitual..................................................................................................................145.1 Concepções.............................................................................................................................14
6.0 Avaliação................................................................................................................................186.1 Valor como virtude.................................................................................................................196.2 Mas o que é valor? O que é ética............................................................................................216.3 Valores Vivem-se ou Ensinam-se?.........................................................................................216.4 Civismo...................................................................................................................................226.5 Solidariedade..........................................................................................................................226.6 Convivência e disciplina.........................................................................................................236.7 Afetividade..............................................................................................................................246.8 Justiça......................................................................................................................................256.9 Auto Estima............................................................................................................................256.9.1 Diálogo..................................................................................................................................266.9.2 Responsabilidade..................................................................................................................266.9.3 Paz.........................................................................................................................................27
7.0 Marco Operacional...............................................................................................................287.1 Organização Interna da Escola / Funções Específicas.............................................................287.2 Equipe de Direção....................................................................................................................287.3 Equipe Pedagógica...................................................................................................................307.4 Supervisão de Ensino e Orientação Educacional.....................................................................307.5.Corpo Docente.........................................................................................................................317.6 Hora Atividade.........................................................................................................................347.7 Conselho de Classe..................................................................................................................347.8 Biblioteca.................................................................................................................................367.9 Equipe Administrativa.............................................................................................................367.9.1 Secretaria..............................................................................................................................367.9.2 Auxiliar Administrativo........................................................................................................377.9.3 Serviços Gerais.....................................................................................................................38
8.0 Plano de Ação : Projetos e Programas................................................................................398.1 Levando a sério a brincadeira..................................................................................................398.2 Literatura em Ação..................................................................................................................39
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8.3 Arte na escola...........................................................................................................................398.4 Investigando.............................................................................................................................408.5 Ensinando Inglês com Música.................................................................................................408.6 Projeto Evasão e Repetência....................................................................................................408.7 Educação para a Paz................................................................................................................418.8 Agenda 21 – Meio Ambiente...................................................................................................428.9 Educação Fiscal.......................................................................................................................448.9.1 Eca........................................................................................................................................478.9.2 De Bem com a Vida.............................................................................................................488.9.3 Projeto Meio Ambiente........................................................................................................488.9.4. Inclusão................................................................................................................................49
9.0 Ações Colegiadas....................................................................................................................509.1 APMF.......................................................................................................................................509.2 Conselho de Classe..................................................................................................................519.3 Conselho Escolar Estratégia de Gestão Democrática..............................................................519.3.1 Natureza e fins......................................................................................................................529.3.2 Objetivos...............................................................................................................................549.3.3 Constituição e Representação...............................................................................................549.3.4 Funcionamento do Conselho Escolar...................................................................................559.3.5 Da eleição do Conselho Escolar...........................................................................................579.3.6 Atribuições do Conselho Escolar..........................................................................................579.4 Grêmios Estudantis..................................................................................................................609.5 Avaliação Institucional............................................................................................................619.6 Condições Físicas, Materiais e Didáticas................................................................................629.7 Educação do Campo................................................................................................................638.8 Formação Continuada dos trabalhadores em Educação e Conselheiros..................................648.9 Cultura Afro-Brasileira............................................................................................................648.9.1 Regime Escolar.....................................................................................................................658.9.2 Educação Indígena................................................................................................................678.9.3 Celem....................................................................................................................................678.9.4 Avaliação do ensino aprendizagem......................................................................................68
Referências...................................................................................................................................73
Anexos...........................................................................................................................................75
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I – APRESENTAÇÃO:
“O projeto político pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades da escola,
assim como a explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas
operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo.
Seu processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos da comunidade
escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso político e pedagógico
coletivo”.(VEIGA, 2001, p.9).
O projeto político pedagógico é a própria organização do trabalho pedagógico escolar
como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades.
Este documento tem por finalidade levar ao conhecimento e apreciação dos Órgãos
Superiores a Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Professor Dario Veloso – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional.
Atendendo a convocação da Lei nº. 9394/96, o presente Projeto oferece a possibilidade de
múltiplos arranjos, institucionais e curriculares inovadores.
Pretende-se que a Proposta Pedagógica norteie a ação educativa escolar sendo que ela
explicita os fundamentos teóricos – metodológicos, os objetivos, o tipo de organização e os
modos de implementação e avaliação da escola.
É um trabalho construído coletivamente e pressupõe a superação das relações de poder
instauradas na organização do trabalho escolar e construção de práticas democráticas que
contribuem para uma educação de caráter transformador.
O Projeto Político Pedagógico é construído para toda a comunidade escolar: pais, alunos,
professores, funcionários e a sociedade indiretamente ligada à escola e ações colegiadas.
Deve-se levar em consideração os interesses dos envolvidos e as possibilidades concretas
de efetivação do que está sendo proposto, sendo que a busca da gestão democrática da escola só
faz sentido se estiver articulada a um projeto de democratização da sociedade em geral.
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II – INTRODUÇÃO:
O Colégio Estadual Professor Dario Veloso – Ensino Fundamental, Médio e Profissional
situa-se na Rua: Cel João Gualberto, 430, Centro, Mallet-PR, Fone Fax 3542 – 1116, oferta três
modalidades de curso:
Ensino Fundamental: Resolução nº. 900/99, de 25 de Fevereiro de 1999.
Ensino Médio: Resolução nº. 241/2003 de 13 de Fevereiro de 2003.
Ensino Profissional: Implantado no ano de 2005, cuja resolução está em trâmite.
Parecer do Núcleo Regional de Educação sobre Regimento Escolar: nº. 29/2003, de
18 de Agosto de 2003.
Geograficamente, o Colégio Estadual Professor Dario Veloso – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional, está localizado ao Sul do Núcleo Regional de Educação de Irati, numa
distância de 65 Km.
Segundo dados encontrados, o prédio onde funciona este colégio foi inaugurado em 1952.
Os dados históricos do Colégio iniciam em 1956, quando através da lei nº. 2.617, de 03 de março
do citado ano, foi criada a Escola Normal Regional na cidade de Mallet.
Posteriormente através do decreto nº. 20.310, de 23 de dezembro de 1965, a Escola
Normal de Grau Ginasial Professor Rocha Pombo foi transformada em Escola Normal de grau
Colegial Professor rocha Pombo.
Por força da implantação da Reforma de Ensino a Escola Normal Colegial Professor
Rocha Pombo que era regida pela Lei 4.024, foi extinta e o Colégio Dario Veloso – Ensino de
Segundo Grau entrou em funcionamento.
Este Colégio teve seu plano de implantação do Ensino de Segundo Grau, com a
programação das habilitações: Magistério (plena) e Comércio (básica), aprovado, primeiro em
caráter provisório através do Parecer nº. 292/79 e Processo nº. 641/79. Mais tarde através do
Parecer nº. 029/82 e Processo nº. 032/82, foi definitivamente aprovada e levantada a
provisoriedade interposta pelo Conselho Estadual de Educação.
Pela resolução nº. 2.146/82 acima citada, foi autorizado a funcionar o Colégio Estadual
Professor Dario Veloso – Ensino de 1º. E 2º. Graus, resultante da reorganização da Escola normal
Colegial Estadual Professor Rocha Pombo e da reunião da Escola Professor Dario Veloso –
Ensino de 1º. Grau, esta última autorizada a funcionar pela Resolução nº 2.247 de 05 de
novembro de 1980, D.º nº. 1.028 de 20 de abril de 1981.
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Em 1992, devido à municipalização de 1ª a 4ª séries, foi novamente desmembrada,
ficando Escola Municipal Professor Orlando de Carvalho para o 1º. Grau e continuando Colégio
Estadual Professor Dario Veloso para o 2º. Grau.
Nosso Colégio é mantido pelo Governo do Estado do Paraná e está situado à rua Cel. João
Gualberto, 430, Fone/fax (42) 3542-1116, CEP 84.570-000.
Em 1997, os cursos Profissionalizantes foram extintos e a partir daí oferecemos o Ensino
Médio. Em 2003, iniciou-se o Ensino Fundamental e em 2005 tivemos a aprovação do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e dos anos Iniciais do Ensino Fundamental, que é
um Curso Profissionalizante.
O Colégio está localizado num terreno de 3600 m² como área construída de 1068 m²
destinada a parte pedagógica (salas de aula, banheiros, secretaria, cozinha, biblioteca, salas dos
professores, sala de merenda, laboratório de informática) ainda temos a quadra esportiva coberta
nessa área.
Ofertamos ao nosso alunado, três modalidades de curso: Ensino Fundamental, que
funciona nos turnos da manhã e tarde, atendendo um total de 230 alunos; Ensino Médio, manhã,
tarde e noite, atendendo um total de 497 alunos e Ensino Profissional, tarde e noite, atendendo
um total de 126 alunos.
III - OBJETIVOS GERAIS:
A LDB, Lei nº. 9394/96 prevê em seu artigo 12 inciso I, que “os estabelecimentos de
ensino respeitados normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão e incumbência de e
elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
A LDB (Lei nº. 9394/96), além de explicitar a incumbência da escola de executar e
elaborar sua proposta pedagógica, define também sua responsabilidade em administrar seu
pessoal e seus recursos financeiros (artigo 12, II).
Cabe a escola:
- Especificar o seu papel a cumprir na sociedade, conforme as necessidades e expectativas
da população que atende.
- Organizar adequadamente o trabalho pedagógico da escola para que a mesma realize seu
trabalho com qualidade.
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- Promover ações transformadoras desenvolvendo o trabalho pedagógico numa perspectiva
democrática, emancipadora e transformadora.
- Sistematizar os conhecimentos científicos e culturais, levando os sujeitos a
compreenderem sua realidade social.
- Favorecer o exercício, democrático da liberdade ética, assegurando a aprendizagem para
todos enquanto finalidade e obrigação da educação escolar.
- Organizar o trabalho educativo com todos os sujeitos do processo, articulando as
diferentes especificidades das diferentes funções.
- Construir uma prática coletiva de avaliação contínua dos processos de organização do
trabalho pedagógico e da aprendizagem.
- Respeitar as diferenças individuais dos alunos com necessidades educacionais especiais,
em contexto inclusivo, conforme assegura a Lei 002/2005.
- Reconhecer a avaliação como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem e do seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como,
diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. (Conforme Deliberação 007/99 sobre
Avaliação Escolar).
- Respeitar a forma de matrícula de ingresso, renovada, por transferência, aproveitamento de
estudos, a classificação e a reclassificação; as adaptações, a revalidação e a equivalência de
estudos feitos no exterior e regularização da vida escolar no Sistema Estadual do Paraná serão
regidas segundo a Deliberação 009/2001 – C.E.E.
IV - MARCO SITUACIONAL
O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e culturais, configurando-
se na sociedade capitalista como país dependente. Em decorrência, vive um processo histórico de
disputa de vários interesses sociais, por vezes inteiramente opostos. Nesse processo, homens e
mulheres, organizando-se em várias instituições, fazem, a todo o momento, a história dessa
sociedade.
Passamos por várias fases do processo capitalista, incluindo períodos ditatoriais em que
aprendemos o valor da luta pela reconquista e pela garantia da democracia. Construímos, assim, a
democracia representativa, em que todos os dirigentes são eleitos por votos dos cidadãos. As
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conquistas históricas trazidas por essa democracia representativa serão ampliadas e novos
avanços reais para a maioria da população serão conquistadas quando a democracia for se
tornando, cada vez mais, uma democracia participativa. Esta amplia e aprofunda a perspectiva do
horizonte político emancipador da democracia. Isto é: uma democracia em que todos os cidadãos
lutam pelos seus direitos legais, tentam ampliar esses direitos, acompanham e controlam
socialmente à execução desses direitos, sem deixar de cumprir, em contrapartida, os deveres
constitucionais de todo cidadão.
Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades da (Educação
Básica, Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), tem como função social formar
o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário,
crítico, ético e participativo.
Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado,
como patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse saber seja criticamente
apropriado pelos estudantes.
Conforme determina o Art.214º. da Constituição de 1988 e o artigo 9º. Da Lei nº. 9394/96
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, foi instituído o Plano Nacional de Educação pela
Lei nº. 10.172/2001, que estabelece em seu artigo 2º. que os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios deverão elaborar com Base no Plano Nacional de Educação – PEE, planos decimais
correspondentes.
O Estado do Paraná através da Superintendência da Educação – SUED iniciou as
atividades de construção do Plano Estadual de Educação de forma coletiva e descentralizada
atendendo as exigências convenientes ao processo democrático de discussão permanente dos
rumos da Educação.
O Plano Estadual de Educação – PEE, não é um plano do governo, nem da SEED, mas de
todos os paranaenses. Nele se evidenciam a concepção de Educação, princípios e objetivos a
serem alcançados. Os objetivos, metas e ações são definidos num processo democrático, em que
participam da discussão e elaboração, os diversos setores da administração pública e sociedade
civil.
O Paraná foi um dos Estados pioneiros a assumir as reformas propostas pelo Governo
Federal.
Apesar das mudanças em prol da melhoria da qualidade de Ensino Público, o Paraná
ainda se depara com problemas muito sérios, tanto quantitativos (como dados relativos a não
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presença, matrícula e a não progressão das crianças, dos adolescentes e dos jovens na escola ),
quanto qualitativos ( como o baixo desempenho da Educação Escolar ).
A Rede Pública Estadual de Educação para garantir o acesso de todos a Educação passou
a ofertar os cursos de Educação Profissional, baseando-se no Decreto 2.208/97 que regulamentou
o 2º. do artigo 36, da LDB, que trata da formação profissional em nível técnico, em seu Artigo 5º.
Que propõe que a Educação Profissional de nível Técnico terá organização curricular própria e
independente do Ensino Médio. Também há uma preocupação com a Educação Especial,
conforme Deliberação nº.02/03 que normatiza a Educação Especial no Estado do Paraná e
assegura a oferta de apoios e serviços pedagógicos especializados aos alunos com necessidades
educacionais especiais. Há uma preocupação com a inclusão do índio nas escolas regulares
deixando de lado a incumbência exclusivas dos órgãos indígenas – FUNAI – em conduzir
processos de educação escolar junto às sociedades indígenas, atribuindo ao MEC a coordenação
das ações e sua execução aos Estados e Municípios conforme decreto 26/91 da Constituição de
1988. O Paraná assumiu mais essa luta, reconhecendo a diversidade cultural e garantindo acesso
ao Ensino Público gratuito aos povos indígenas, valorizando sua cultura e respeitando suas
diferenças.
Dados oficiais mostram que 18,59 % da população do estado encontra-se no campo, por
isso há uma preocupação das políticas públicas com a educação do campo, almejando que as
crianças possam ter acesso às escolas próximo ao lugar onde vive, direito esse assegurado pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) artigo 53, inciso V, que estabelece acesso a escola
pública e gratuita próxima de sua residência.
É importante ressaltar o conceito de campo, não só como lugar de agropecuária e
agroindustrial; o campo é lugar de vida e sobretudo de Educação.
Por fim, construir a Educação do campo passa necessariamente pelo entendimento de que
a educação deve possibilitar a reflexão a partir do lugar onde se vive, na prática social dos
sujeitos, a fim de que se reconheça uma construção de uma identidade cultural e de um
sentimento de pertencer, condição fundamental para a formação humana.
Atrelados a todas as mudanças que as políticas públicas estão passando, nós também a
nível de município sentimos essa preocupação em nos adaptar e seguir os rumos dessas mudanças
para uma educação de qualidade e igualitária.
O nosso município é essencialmente agrícola. A maioria dos alunos vem do interior do
município, sendo sua condição sócio-econômica considerada média baixa. São agricultores que
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não possuem renda mensal fixa. Os mesmos apresentam dificuldades econômicas e culturais, pois
não tem acesso aos meios de cultura e tecnologia.
Os alunos que vêm do núcleo urbano apresentam menos dificuldades, pois tem mais
acesso aos meios culturais e educacionais, embora a condição econômica da maioria é baixa.
Como em todas as escolas paranaenses convivemos com crianças e adolescentes
portadores de deficiência e que exigem uma atenção especial, também existem adolescentes
envolvidos com drogas lícitas e ilícitas que exigem um trabalho de orientação e conscientização.
Ainda temos que desenvolver projetos de conscientização sobre a gravidez na adolescência, visto
que essa é a realidade de muitas alunas que freqüentam nossas escolas. Outra dificuldade é o
acesso dos nossos alunos às Universidades e Faculdades, pois o custo com transporte e
manutenção do curso é caro e os mesmos não dispõe de condições financeiras para isso. Daí a
importância dos cursos profissionalizantes para nossa região, uma vez que precisam trabalhar
para poder estudar em uma Faculdade.
Outro fator que desmotiva o aluno para o estudo é a falta de oportunidade para o trabalho,
pois nosso município conta com poucas indústrias.
O nosso Colégio está inserido nessa realidade. Temos dificuldades, pois nosso corpo
discente é bastante heterogêneo, são bastante alunos, ofertamos três modalidades de curso
(Ensino Fundamental, Médio e Profissional), funcionando em três turnos (manhã, tarde e noite)
totalizando 21 turmas.
Para o desenvolvimento do nosso trabalho, contamos com 37 professores, diretora, vice-
diretor, orientadora, coordenadora de curso, secretária, 4 assistentes administrativos, 6 auxiliares
de serviços gerais, bem como apoio da APMF e Conselho Escolar. O prédio escolar possui 11
salas de aula e 02 salas ambiente, quadra coberta para o desenvolvimento das aulas de Educação
Física. O Colégio possui uma cantina especial que contribui para a manutenção do mesmo.
Para o bom funcionamento das atividades escolares seguimos o Regimento Escolar, onde
estão regulamentadas as normas de convivência dos setores administrativo e pedagógico, corpo
docente e discente. A comunidade torna-se participativa através do Conselho Escolar e da APMF.
Também contamos com o apoio dos alunos representantes de turma, que são escolhidos
democraticamente e nos auxiliam nas diversas funções requisitadas.
Outra dificuldade encontrada pelos professores é com relação aos alunos do período
noturno, visto que por trabalharem o dia todo, faltam bastante às aulas e não têm tempo para
reforçar o estudo fora do horário de aula.
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Apesar das dificuldades existentes, conseguimos diminuir o número de repetências
através do trabalho realizado pelos professores e equipe pedagógica. A maioria dos alunos têm
interesse pelo estudo, participando das aulas com atenção e com isso elevando o seu nível de
conhecimento.
Estamos empenhados em diminuir a evasão escolar. Já conseguimos resultados positivos,
embora ainda a evasão é preocupante.
A escola trabalha com o conhecimento de uma forma específica e o espaço onde esse
trabalho efetivamente acontece é a sala de aula. Pensar a organização da sala de aula é pensar a
relação de professores e alunos com o conhecimento.
É importante ter clareza do que se entende por conhecimento e aprendizagem, para poder
planejar bem as situações de ensino, selecionando atividades e materiais adequados, rejeitando
práticas incompatíveis com os objetivos.
Nossos professores são preparados para atuarem em sala de aula através do curso de
Graduação, Pós Graduação e cursos de capacitação e aperfeiçoamento promovidos pela SEED e
outros órgãos de educação. Quando um professor sai para cursos, os alunos ficam com atividades
diferenciadas preparadas pela equipe pedagógica e direção.
Cada educador, de acordo com sua experiência, com o projeto da escola em que está
inserido, com as especificidades de seu grupo-classe, encontrará os caminhos possíveis e mais
adequados para desenvolver um trabalho em que o objetivo seja o compromisso com todos os
alunos, para que permaneçam na escola, aprendam e progridam em seu percurso de conhecer o
mundo.
A escola é um espaço privilegiado de formação do educando.
A escola para ser de qualidade, além de priorizar a formação continuada dos profissionais
também deve garantir outras condições, tais como: estabilidade do corpo docente, o que incide
sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de aprendizagem, uma adequada relação entre
o número de professores e o número de alunos, salário condizente com a importância do trabalho.
Sabemos que o Paraná deu um passo nesse sentido através do Plano de Carreira dos
Professores e o incentivo à Formação Continuada e dessa forma caminhamos juntos em busca de
uma escola democrática, justa e emancipadora.
“Ai de nós, educadores se deixarmos de sonhar sonhos possíveis. Os profetas são aqueles
ou aquelas que se molham de tal forma nas águas da cultura e da sua história, da cultura e da
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história do seu povo, que conhecem o seu aqui e o seu agora e, por isso, podem prever o amanhã
que eles, mais do que adivinham, realizam”.
Paulo Freire.
RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE
PROFESSOR ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO
ADRIANA MÁRCIA MATIASFUND. FIL. DA
EDUC./FUND. HIST. DA EDUC.
PEDAGOGIA
ANAIR DOBROCINSKI BIOLOGIA BIOLOGIAANDERSSA PAIM DA SILVA MAGISTÉRIO PEDAGOGIAAFONSO GAVA PORTUGUÊS LETRASCATARINA GOBOR SIDOSKI DISCIP. MAGIST. PEDAGOGIACLÉIA W. KRINSKI PORTUGUÊS LETRASCRISTIANE DOBROCINSKI MATEMÁTICA MATEMÁTICACRISTIANE LEWANDOWSKI WENGRZEN ESTÁGIO SUPERV PEDAGOGIAELIANA REMZO MAGISTÉRIO PSICOLOGIAELISANGELA TIBES HISTÓRIA HISTÓRIAESTER KOZLOVSKI PORTUGUÊS E INGLÊS LETRASFABIANA MARQUES DE LIMA GEOGRAFIA GEOGRAFIAGASPAR GILMAR ROMANIUK MATEMÁTICA MATEMÁTICAGILSON LUIS KOZLOVSKI MATEMÁTICA MATEMÁTICAHELENA KOZLOVSKI HISTÓRIA HISTÓRIAIRACEMA M. TOMAL GEOGRAFIA GEOGRAFIAJAILE JOSIANE GUERELLUS MATEMÁTICA MATEMÁTICAJOANITA SCHELIGA EDUCAÇÃO FÍSICA EDUCAÇÃO
FÍSICAJULIANA APARECIDA DA SILVA QUÍMICA QUÍMICAKELLY JOSÉLIA CALISTO PORTUGUÊS LETRASLENITA APARECIDA J. TALAR PORTUGUÊS LETRASLOCSANDRA MARIA K. WORREL QUÍMICA QUÍMICALUCI INÊS K. NIEDZIELA MATEMÁTICA MATEMÁTICALÚCIA K. BOBATO PORTUGUÉS E INGLÊS LETRASLUCINÉIA T. JANKE HISTÓRIA HISTÓRIAMÁRCIA SALETE GRENTESKI DAL MAGRO
MATEMÁTICA E CIÊNCIAS
CIÊNCIAS E MATEMÁTICA
MÁRCIA TROYAN PORTUGUÊS LETRASMÁRCIA C. TROJAN HISTÓRIA HISTÓRIAMARIA CASSIANA RODRIGUES DA SILVA
INGLÊS E PORTUGUÊS
LETRAS
MARIA LÚCIA W. MERNICK GEOGRAFIA E ARTES GEOGRAFIAMARIA MARUCHIN BARSKI ESTÁGIO
SUPERVISIONADOPEDAGOGIA
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ROSELI APARECIDA SIMIK GEOGRAFIA GEOGRAFIAROZENI A. F. CZEPULA CIÊNCIAS E FÍSICA CIÊNCIASSANDRA MARIA ALVES DE LIMA GEOGRAFIA GEOGRAFIASANDRA REGINA DA LUZ BIOLOGIA BIOLOGIASILMARA CRISTINA T. SCHELIGA PORTUGUÊS E INGLÊS LETRASSILVIA SUZANA ROSA NAGNIBEDA PORTUGUÊS/INGLÊS LETRASSELMA WLODARCZKI HISTÓRIA HISTÓRIASIMONE 13orocinski SIMIK ARTES ACADÊMICASIMONE MIGUEL DE SOUZA HISTÓRIA E RELIGIÃO HISTÓRIASÔNIA MARA FERREIRA QUÍMICA ACADÊMICAVALDIR CEZAR DOMARADZKI HISTÓRIA/GEOGRAFIA GEOGRAFIAVALQUÍRIA DE OLIVEIRA GANZERT BIOLOGIA BIOLOGIAVANESSA DAMIANE P. BORSATTO EDUCAÇÃO FÍSICA EDUCAÇÃO
FÍSICAVANESSA TRATCH MAGISTÉRIO PEDAGOGIAVANUSA DA LUS GEOGRAFIA GEOGRAFIAWILLIAM MARQUES CARVALHO EDUCAÇÃO FÍSICA EDUCAÇÃO
FÍSICA
RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS
FUNCIONÁRIO ÁREA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃO
ANDRÉIA INÊS BASNIAK EQUIPE PEDAGÓGICA PEDAGOGIA
ANÉSIA IRENE SOBANSKI MEIRA SERV. GERAIS 1º GRAUANTONINA DALVA K. MIECZNIKOWSKI SERV. GERAIS 2º GRAUDIVANIR RODRIGUES DA SILVA AGENTE DE
APOIO1º GRAU
ÉLSON ROGÉRIO KRINSKI DIRETOR - AUXILIAR
HISTÓRIA
IRENE NOVACKI ROMANIW APOIO TÉC. ADM. 2º GRAUJANETE ELIZABETH FECHNER DA LUZ EQUIPE
PEDAGÓGICAPEDAGOGIA
JOSEFA NATÁLIA CALISTO APOIO TÉC. ADM. 2º GRAULÚCIA CHOMA SECRETÁRIA 2º GRAULUCIA SUCH SERV. GERAIS 1º GRAU
INCOMP.MARIA ROSANA GUIMARÃES ZWIECZYKOWSKI
DIRETORA LETRAS
MARINA SILVA CZUCZMAN SERV. GERAIS 1º GRAUNÁDIA BREN FLECHER SERV. GERAIS 1º GRAUROSANE APARECIDA STEMPOSKI PROCHERA
SERV. GERAIS 2º GRAU
SIRLENE MURAN TÉCNICO 2º GRAU
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ADMINISTRATIVOSÔNIA DE CÂNDIDO TÉCNICO
ADMINISTRATIVO2º GRAU
SUZANA JERSZURKI PASSEMKO PROFESSORA 1º GRAU
MAGISTÉRIO
TEREZA OMYLAN APOIO TÉC. ADM. 2º GRAUVILMA NEUSA AGUIAR AUXILIAR
ADMINISTRATIVOLETRAS
VITOR GOLEMBA SERV. GERAIS 1º GRAUZANONY GODOY APOIO EQUIPE
PEDAGÓGICASUPERIOR
V – MARCO CONCEITUAL:
O nosso Colégio trabalhará seguindo a linha progressista em que a primeira ação
fundamental para nortear a organização do trabalho da escola é a construção do projeto
pedagógico assentado na concepção de sociedade, educação e escola que vise a emancipação
humana. Ao ser claramente delineado, discutido e assumido coletivamente ele se constitui como
processo, o projeto político pedagógico reforça o trabalho integrado e organizado da equipe
escolar, enaltecendo a sua função primordial de coordenar a ação educativa da escola para que ela
atinja o seu objetivo político-pedagógico.
CONCEPÇÕES:
Sociedade: democrática, justa, igualitária...
Para que o aluno se torne autônomo, livre, responsável e emancipado, ele precisa se
apropriar ou incorporar a cultura da comunidade onde vive, e ao mesmo tempo, desenvolver
condições pessoais e subjetivas para intervir originalmente no mundo, na construção da história,
na melhoria das condições de vida.
A existência humana é historicamente produzida, isto é, nós somos produtos das relações
vividas. Essa relações consistem nas mais diversas formas de encontro e conflito entre nossa base
biológica, nosso corpo e o mundo e a sociedade na qual estamos inseridos. Relacionamo-nos com
as coisas, com os outros e, até, com nós mesmos.Muitas dessas relações dependem de nossa
decisão, outras são estabelecidas e nós somos envolvidos nelas. A cada momento de nossas vidas
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somos resultados da construção histórica produzida nas relações que tivemos, com a natureza,
com os outros e com nós mesmos. Esse resultado é provisório porque somos incompletos e
inacabados e estamos em permanente construção. Amanhã seremos mais gente do que somos
hoje, como hoje somos mais gente do que éramos no passado de nós próprios.
O entorno social (a comunidade, a família, os parentes, os amigos e os vizinhos) e os
espaços em que nos situamos (bairro, cidade, região, país e mundo), têm estreita relação com
nossa produção humana. Nesse contexto, a escola é a instituição especializada e indispensável
para impulsionar essa produção humana.
No entanto, é preciso que todos os que integram a escola permaneçam atentos para evitar
que a escola contribua para reforçar as condições e práticas que ajudam a manter a injustiça e as
desigualdades sociais. Somente dessa forma, a escola evitará a prática que discrimina o saber do
estudante e a cultura da comunidade. Portanto, para que a escola cumpra sua função de criar as
condições para a aprendizagem do estudante, sua prática deve contribuir, antes de tudo, para a
emancipação das pessoas.
Construir uma educação emancipadora e inclusiva é instituir continuamente novas
relações educativas. Numa sociedade contraditória e excludente.
- Homem / cidadão : crítico, participativo, responsável, criativo...
O ser humano é um ser essencialmente social; sua identidade portanto, constrói-se na
interação com o outro. Através das relações sociais, cada um vai configurando uma identidade
pessoal e, na vida adulta, o papel profissional é central para essa construção.
A visão de conhecimento como construção entende a pessoa como sujeito em processo de
emancipação. A formação da pessoa para a autonomia como construtor de sua história e de seu
entorno constitui a função da educação.
O conhecimento humano, vivo e dinâmico é parte da educação emancipadora porque
fundamenta a autonomia, e a autoria da prática histórica da pessoa na construção de um mundo
justo, de relações de colaboração, co-responsabilidade e solidariedade.
A escola precisa oferecer um espaço para a formação de um ser mais inteiro, um cidadão
capaz de pensar, de comunicar-se, de buscar o conhecimento, de maneja-lo e aplicá-lo. Para
formar o cidadão criativo, participativo, responsável e crítico; é preciso coloca-lo em contato com
a problemática do seu mundo e oferecer repertório de conhecimento para que possa ser agente de
mudança frente a essa problemática.
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A escola é o espaço privilegiado de produção e socialização do saber e se encontra
organizada por meio de ações educativas que visam a formação de sujeitos concretos: éticos,
participativos, críticos e criativos.
ERA UMA VEZ UMA ESCOLA
(homenagem a Paulo Freire)
Era uma vez uma escola onde trabalhava um mestre
Que ensinava diferente de tudo que conheceste.
Em sua aula, não dizia “nada sabes, só eu sei”.
Nem falava assim: “copiem tudo que expliquei”.
Disse que não era ele só quem tinha que ensinar
E falou que todo mundo tinha algo para dar.
“Ninguém educa ninguém”, ninguém “dá” educação:
“Os homens é que se educam, um ao outro, em comunhão”.
(...)
Pediu para escrever “tijolo”, “enxada”, “trabalhador”,
Ensinou a escrever “salário”, “justiça”, “direito”, “amor”.
Depois ele então pedia pra falar nossa opinião
Pois essas belas palavras estavam em nossas mãos.
(...)
Era assim como se dava cada aula deste mestre
E no fim não tinha nota nem tinha prova, nem teste:
Cada um ia falando e se sentia aprovado
Porque percebia em si como ele tinha mudado.
(RAMAL, 1999, p.23-25).
É indispensável que todos que integram a escola permaneçam atentos e vigilantes para
evitar que a escola contribua para reforçar as condições e práticas que ajudam a manter a injustiça
e as desigualdades sociais.
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A escola que não ensina o que é necessário e significativo, não respeita o saber do
estudante, o saber e a cultura da comunidade é incapaz de educar porque reforça a desigualdade
social e nega a educação para a emancipação.
A escola é um espaço privilegiado de formação do educando e na medida que respeita e
integra o saber do povo, faz diferença. Nela o indivíduo se socializa, brinca e experimenta a
convivência com a diversidade humana, desenvolve e constrói em si as condições subjetivas para
intervir originalmente na evolução do mundo. No ambiente educativo, o respeito, a alegria, a
amizade e a solidariedade, a disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e
deveres são práticas que garantem a socialização e a convivência, desenvolvem e fortalecem a
noção de cidadania e de igualdade para todos.
A escola é um espaço de ensino, aprendizagem e vivência de valores.
1- Se multiplicam quando divididas;
2- Aumentam quando usadas.
Trabalhar o saber nessa perspectiva fundamenta a democracia e a construção de um
mundo justo, de qualidade de vida digna para todas as pessoas.
- Mundo: com igualdade para todos e todas...
Todos, na escola, devemos trabalhar em prol de um mundo mais justo e igualitário.
A realidade brasileira é muito diversificada, temos muitos problemas sociais que exigem
uma solução. Partindo da nossa realidade, enquanto município, devemos nos conscientizar de
nossas necessidades e a partir daí trabalharmos para transformar essa realidade. A educação deve
oferecer condições para que o indivíduo tenha uma vida melhor do que a dos seus antepassados.
Além dos conteúdos o professor deve trabalhar sobre valores, motivação e perspectiva de vida
para que o aluno possa intervir na sua realidade e construir um mundo melhor.
A educação precisa desencadear uma nova caminhada. Porém, não podemos nos
contentar em ser instrumentos como fizemos no século passado. Faz-se urgente que
desenvolvamos uma visão projetada para o futuro, para que a educação possa ser mais um
instrumento de transformação do mundo e das condições humanas.
“A escola pública deve estar consciente do que deseja para o presente e para o futuro de
nossos jovens, buscando a construção de fontes, que permitam o trânsito entre a ciência e
consciência, entre o objetivo e o subjetivo, o exterior e o interior, a máquina e o humano, a
produtividade e a solidariedade, o trabalho e o lazer, o pragmatismo e a religiosidade, a mudança
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e a preservação, o conhecimento historicamente construído e os fenômenos sociais da atualidade
e, sobretudo entre o mundo e os seres que o compõem”. (NICOLESCU,1999, p.27).
AVALIAÇÃO:
A construção de uma prática avaliativa emancipadora deve estar fundamentada numa
concepção progressista de educação, numa gestão democrática e numa proposta pedagógica
transformadora.
A Deliberação nº. 033/87 – CEE, até então vigente, é muito adequada em seu conteúdo
teórico: “é preciso acrescentar que a avaliação hoje aplica-se não somente ao nível de
aprendizagem do aluno, mas também do aperfeiçoamento do ensino e da reformulação do
currículo. Apresenta-se portanto como um elemento necessário em diferentes níveis do
planejamento, exercendo nesses níveis a função diagnóstica e formativa”.
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio dela, o
professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém indícios para refletir e
melhorar a sua própria prática pedagógica, desta forma utilizamos em nosso colégio a avaliação
diagnóstica e a recuperação paralela dos conteúdos aplicados.
Quando pensamos em avaliação, estamos falando de algo muito mais completo que uma
prova. A avaliação deve ser um processo, ou seja, deve acontecer durante todo o ano, em vários
momentos e diversas formas. Os alunos podem ser avaliados, por exemplo, por um trabalho em
grupo, pela observação de seu comportamento e de sua participação na sala de aula, por
exercícios, tarefas de casa, provas objetivas e subjetivas. Assim, o estudante pode exercitar e
inter-relacionar suas diferentes capacidades, explorando seu potencial e avaliando sua
compreensão dos conteúdos curriculares e seus avanços. Uma boa avaliação é aquela em que o
aluno também aprende. É importante também que os alunos ajudem a escolher os modos pelos
quais serão avaliados, o que traz o comprometimento de todos com a avaliação, a qual está de
acordo com o regimento escolar (cap. III, seção 1 e 2).
Mas a avaliação não deve se deter apenas na aprendizagem do aluno.
A prática avaliativa revela uma determinada visão do mundo. Está vinculada a uma
concepção de educação, currículo, gestão, ensino, aprendizagem.
A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para
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o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Conforme art. 205 da Lei 9394/96 da
LDB).
O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar, divulgar, o pensamento, a arte e o saber;
III – Pluralismo de idéias e de Concepções Pedagógicas, e coexistência de instituições
públicas e privadas de ensino;
IV – Gratuidade de Ensino Público em estabelecimentos oficiais;
V – Valorização dos profissionais do ensino, garantido, na forma da lei, plano de carreira
para o magistério público, com piso salarial profissional e ingresso exclusivamente por concurso
público, de provas e títulos, assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas
pela União;
VI – Gestão democrática do ensino público na forma da lei;
VII – Garantia de padrão de qualidade.
Segundo o art. 14 da Lei 9394/96 da LDB, os sistemas de ensino definirão as normas da
gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios:
I – Participação dos profissionais da educação na elaboração da P.P.P.
II – Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Estes princípios pressupõem alguns valores indispensáveis ao processo educativo
humanizador.
VALOR COMO VIRTUDE:
Aprendemos e ensinamos a contar, fazer negócios, manejar ferramentas de uma profissão
ou sobre a necessidade de competir, de progredir, de vencer. O mundo se transforma. Exige mais
conhecimentos. E aprendemos a guiar automóveis, pilotar aviões, dominar os códigos da
informática, manipular nossos próprios genes.
Tudo isso é muito bom, mas continuamos em guerras, mantemos exércitos de famélicos,
explorados, injustiçados, brigamos com nossos vizinhos ou nos surpreendemos com a
desonestidade, a corrupção, a maldade.
É curioso, onde será que estaríamos errando?
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Será que não poderíamos aprender a sermos mais amigos, respeitosos, honestos,
tolerantes responsáveis?
A sociedade democrática baseia-se no conceito de que há determinados conhecimentos
que não podem ser delegados a especialistas, mas que todo o cidadão deve ter. E entre esses
conhecimentos está em primeiro lugar o dos valores, esses que qualquer um de nós é capaz de
reconhecer como bons e válidos para se alcançar uma vida plena de sentido.
Sofremos, no entanto, do preconceito de que essas coisas são evidentes, patentes, simples
e claras, e que não é necessário investir tempo no seu estudo. Ora, uma queixa muito comum
entre profissionais e jovens, é que despenderam cinco ou seis anos no estudo de matérias
técnicas, mas que os problemas que enfrentam na vida real raramente são técnicos, são humanos
– de relacionamento, de aceitação da autoridade, de capacidade de lidar com os próprios
sentimentos, de aceitar os próprios defeitos e os alheios, de conviver com dificuldades que não se
resolvem. E para isso, dizem que não foram preparados. É preciso reconhecer que tem razão.
Vale a pena recordar que os Gregos formularam a razão de ser e o sentido da vida em um
verbo que soa de forma um pouco estranha, KALOKAGATHEU, mas cujo conteúdo sintetiza,
elegantemente, aquilo que só podemos descrever com a expressão “realizar a beleza e a
bondade”.
A beleza, tantas vezes aparentemente despojada do mundo, continua a refugiar-se num
lugar que permanece, inexpugnável: a vida humana, quando se constrói pelos valores, pelas
virtudes. Apesar de toda a defesa do egoísmo, mais cínico, Madre Tereza, que dedicou a vida aos
“mais pobres entre e os pobres”, nos toca o coração; apesar de toda a exaltação do sexo vazio,
continuamos a admirar alguém que sabe defender e encarar de forma madura o amor; apesar de
tantas guerras, ódios e injustiças, ainda existem e nos comovem com gestos simples, como o do
motorista de táxi que devolve a bolsa ao passageiro esquecido.
Enxergamos a beleza de uma amizade sincera, vemos que seria bom ser inteiramente
coerentes, desejamos uma sinceridade mais plena. Mas o cerne da questão não está em praticá-los
no meio das preocupações, pressas e pressões do cotidiano.
Cada valor corresponde, por isso a uma virtude: a um “valor traduzido na prática” ou um
“valor vivido”. Podemos dizer que a virtude é precisamente a disposição da imaginação, da
afetividade da inteligência e da vontade que permite saltar essa espécie de “abismo” que há entre
a boa vontade e a vida íntegra, e que qualquer pessoa que tenha tentado viver integramente
conhece.
20
Quando o objetivo é um “valor”, uma virtude, essa parece ser uma instigante e
experimentada estratégia. Primeiro, deve-se decompor o grande “valor” que se deseja praticar em
pequeninos atos que estejam realmente ao alcance da nossa mão; pontualidade se desejamos
crescer no valor da ordem; nunca interromper quem está falando, se queremos crescer em
cordialidade, etc. A seguir, propor-nos esses atos como metas diárias, prevendo onde e como
aparecerá a ocasião de praticá-los.
Vida valiosa é, pois, sinônimo de vida virtuosa.
MAS O QUE É VALOR? O QUE É ÉTICA?
Se recorrermos ao Dicionário Aurélio encontraremos os seguintes significados:
Valor - qualidade que faz estimável alguém ou algo; valia.
Ética – 1 Estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana.
2 Conjunto de normas e princípios que norteiam a boa conduta do ser humano.
Valores são crenças, normas e princípios construídos historicamente e reproduzidos por
indivíduos, grupos e classes sociais. Eles influenciam o comportamento e as formas de interação
entre as pessoas e podem ser modificados por elas.
Os valores são transmitidos inicialmente através da família. Indivíduos famílias e grupos
que vivem em diferentes épocas ou lugares podem ter valores diferentes.
Valores podem se transformar ao longo da vida.
A transmissão de valores ocorre através de palavras, expressões, atitudes e
comportamentos.
Os valores, dentro de um grupo qualquer, indicam os limites em relação aos quais
podemos medir as nossas possibilidades e as limitações a que devemos nos submeter.
VALORES VIVEM-SE OU ENSINAM-SE?
Ambas as coisas. Os princípios sobre os quais baseamos nossos comportamentos nos
guiam, para melhor ou para pior.
O que passa na cabeça de um Ariel Sharon, George W. Bush, Saddam Hussein, Bin Laden
e outros líderes atuais ? Do ponto de vista dos valores, será que eles estão mesmo de lados
opostos ? Será que na infância e adolescência nunca alguém trabalhou com eles espiritualidade,
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afetuosidade, humildade, tolerância, respeito, cooperação, paz ? É claro que posturas
fundamentalistas são motivadas exatamente pela falta desses valores.
Atitudes, valores e atributos que tanto a mídia, pais e professores podem e devem
desenvolver e / ou resgatar para educar, transformar as pessoas em arquitetas do ser e não apenas
do saber e ter.
Respeito: “Quando, na vida diária, cada um leva em conta os outros, a vida em grupo se
torna muito mais agradável para todos”.
Levar em conta os outros é respeitar sua segurança, seu conforto, sua personalidade. E
também tomar cuidado com as coisas que pertencem a todos: não escrever nas paredes, não
estragar os livros da escola, bem como respeitar o ambiente em que se vive: não jogar papeis na
rua nem jogar sujeira nos rios.
A boa educação é uma regra de convivência. Dizer “obrigado” pedir, “por favor” e ceder
lugar aos mais velhos demonstram que respeitamos os outros.
A cortesia se aprende tanto em casa, com os pais, quanto na escola. Os amigos também
tem um papel importante. Convivendo com outras pessoas, prestamos atenção nelas e
aprendemos sempre.
O respeito mútuo expressa-se de várias formas complementares. Uma delas é o dever do
respeito pela diferença e a exigência de ser respeitado pela sua singularidade.
CIVISMO:
Sêneca, o grande filósofo romano, deixou-nos o seguinte pensamento sobre a pátria:
“Ninguém ama a pátria porque é grande, mas porque é sua”.
Aí está todo o sentido do patriotismo: o amor à pátria, porque é sua. Esse sentimento de
amor à pátria consiste no amor sereno, todo feito de admiração e respeito.
O patriota sabe que existem outras pátrias maiores, mais poderosas, mais ricas e isso é um
estímulo para trabalhar ainda mais para a grandeza de sua pátria.
Civismo é o afeto que une velhos e moços, campo e cidade, tornando irmãos os que
nascem na mesma terra.
SOLIDARIEDADE:
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Uma das grandes preocupações do nosso Colégio, nos dias de hoje, é fazer com que
nossos alunos desenvolvam, de maneira natural, o senso de solidariedade. Para isso, além de
participar de campanhas e arrecadações, é preciso que as crianças e jovens tenham dentro de si a
noção de que, para um país e mundo melhor, até o menor gesto faz a diferença.
Essa preocupação com o próximo faz com que alunos, professores e pais interajam de
uma maneira mais concreta, desenvolvam uma consciência social e, por conseguinte obtenham
uma melhora em seus relacionamentos no lar e na escola.
“Somos uma casa de Educação, nossa responsabilidade é trabalhar em todas as áreas. Não
devemos preparar os alunos somente para o vestibular ou para as provas. Se não dermos nossa
contribuição, não faremos diferença nesse oceano tão grande”.
CONVIVÊNCIA E DISCIPLINA:
A convivência em sala de aula, atualmente, tem sido um conteúdo bastante discutido entre
os professores, especialmente por entenderem a importância do trabalho coletivo no processo de
construção de conhecimentos. Contribuir para o aperfeiçoamento de convivência, em última
instância, em nossas sociedades é provavelmente um dos desafios mais importantes para a
humanidade nos dias atuais. Até porque, para que possamos avançar rumo a um desenvolvimento
social, baseado na justiça e no respeito mútuo, precisaremos superar as dificuldades para que
possamos nos entender com os outros, e para resolvermos os conflitos de convivência.
Sabemos da íntima relação entre disciplina e convivência, bem como da importância de
ambas na constituição de uma atmosfera favorável para o sucesso do trabalho educativo em sala
de aula. A questão que se põe é: em que medida a atuação do professor pode interferir na
constituição dessa atmosfera? Quando começamos a refletir sobre o contexto da sala de aula,
deparamo-nos com um conjunto de pessoas diferentes entre si e, sobretudo, pessoas que
aprendem em momentos diferentes e por caminhos diferentes.
Quando aceitamos essa realidade, somos, inevitavelmente, conduzidos a rever nossas
formas de trabalho. Reduzir a estratégia docente à aula expositiva, na qual se impõe
exclusivamente a lógica do professor e se exige a adaptação do aluno como resposta, além de ser
um procedimento equivocado, desconsidera a riqueza da natureza humana que se encontra no
fato de sermos únicos, diferentes uns dos outros. A tentativa de homogeneizar a natureza humana
acaba se transformando em um forte combustível que alimenta a indisciplina. Não há como
23
construir o respeito somente no eixo unilateral. Quando respeitamos os diferentes tempos de
aprendizagem, oportunizando diversos caminhos para a sua efetivação, colaboramos para o
surgimento do respeito mútuo, que para Piaget é quando se funda a autoridade docente.
AFETIVIDADE:
Outro ponto, a salientar, é o da expectativa docente em relação às possibilidades do aluno.
Existe uma proporcionalidade intrínseca nessa relação: quanto maior a expectativa docente,
maior o empenho do aluno no sentido de tentar superar essas expectativas. Nesse ponto,
articulamos a qualidade do vínculo estabelecido entre o professor e o aluno, e a importância da
afetividade no processo educativo.
Afirmar que os alunos de hoje são mais complexos não significa dizer que são mais
difíceis. A capacidade de negociação é um atributo fundamental do perfil docente
contemporâneo. Negociar, co-responsabilizar e construir coletivamente as regras de convivência
são exercícios cotidianos de quem pretende ajudar no desenvolvimento de seres humanos.
A função diretiva e intencional do trabalho docente requer autoridade. Ter autoridade não
significa poder impor o seu próprio critério sem discussão. Ter autoridade é ter ascendência, ter
capacidade afetiva e moral para ser escutado e mediar conflitos entendendo-os como um
fenômeno natural e inevitável, consubstancial à natureza humana e também portador de valores
positivos necessários, tanto para o crescimento pessoal quanto para a construção social. Não há
como fazer democracia de ouvir falar, é preciso exercitá-la. Por isso, a compreensão e
aprendizagem das normas construídas requerem tentativas, tensões e mudanças, compatíveis e
coerentes com os princípios e práticas democráticas.
Quando assumimos a complexidade da ação educativa, com conhecimento e reflexão e,
ainda, uma boa dose de bom senso, aceitamos como valores: relações democráticas, diálogo,
respeito mútuo, respeito às diferenças, aos saberes dos alunos, alternância nas formas de trabalho,
visão dos alunos como sujeitos no processo de aprendizagem, autonomia intelectual e moral
como meta educativa, sala de aula como espaço de criatividade, criatividade e liberdade. Para
tanto, a postura docente tem relação direta na constituição de uma atmosfera educativa que
favoreça um clima de trabalho não ameaçador, organizado a partir de normas claras, bem
definidas, construídas coletivamente. Nesse contexto, afetividade e competência, não
24
necessariamente nessa ordem, assim como liderança e autoridade são dimensões indispensáveis
na condução do processo educativo.
JUSTIÇA:
A importância do valor justiça para a formação do cidadão é evidente. Em primeiro lugar,
para o convívio social, sobretudo quando se detém, algum nível de poder que traz a
responsabilidade de decisões que afetam a vida de outras pessoas. Um pai ou uma mãe, que têm
poder sobre os filhos e responsabilidades por eles, a todo momento devem se perguntar se suas
decisões são justas ou não. Numa escola, o professor também deve fazer essa pergunta para julgar
a atitude de seus alunos.
Em segundo lugar, para a vida política: julgar as leis segundo critérios de justiça, julgar a
distribuição de renda de um país segundo o mesmo critério, avaliar se há igualdade de
oportunidades oferecidas a todos, se há impunidade para alguns, se o poder político age segundo
o objetivo da equidade, se os direitos dos cidadãos são respeitados, etc. A formação para o
exercício da cidadania passa necessariamente pela elaboração do conceito de justiça e seu
constante aprimoramento. Uma escola democrática tem como principal objetivo ser justa,
inspirada nos ideais de igualdade e equidade.
A concepção de justiça está atrelada ao desenvolvimento do juízo moral, que é a
capacidade da criança colocar-se no ponto de vista do outro, de separar a noção de autoridade da
noção de justiça. Dessa forma, compreende que ultrapassa o dever, uma vez que a justiça se faz,
representando um ideal, um bem a ser realizado.
A escola deve oportunizar situações que solicitem um posicionamento, uma tomada de
decisão a partir da avaliação e interpretação das situações propostas, tendo como base o princípio
ético universal de justiça que engloba os conceitos de dignidade, de liberdade de solidariedade e
de igualdade.
Todos os cidadãos tem a responsabilidade social séria de difundir a justiça no ambiente
onde estão. Além disso, mais do que cumprir suas obrigações pessoais, por justiça devem ainda
ter a disposição de lutar pelos seus direitos.
AUTO-ESTIMA:
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A auto-estima vem da capacidade de amar e ser amado verdadeiramente, de estabelecer
relacionamentos saudáveis baseados no amor. É um auto-conceito que a criança ou jovem vem
estruturando a partir de suas percepções sobre o que representam para os outros, como pensam
que os outros o vêem ou julgam e não sobre quem realmente são. Formam uma auto-imagem com
as traduções que fazem das mensagens, na maioria, vagas e sutis que recebem. A auto-estima tem
suas raízes na relação do ser humano com o mundo.
Do respaldo e da aceitação dos pais, surgem as bases para um auto -conceito positivo.
Na escola trabalharemos a auto-estima considerando as qualidades de cada pessoa;
incentivando, elogiando e fazendo-a descobrir que a cada defeito existe uma qualidade
correspondente. Por exemplo: se você se considera distraído, perceba se é uma pessoa criativa,
capaz de sonhar e ser mais sensível.
Desde que chega ao mundo, o ser humano já possui potencialidades para ser alguém com
qualidades e dons e suprir sua necessidade interior de ser feliz. Devemos amar aos outros e a si
próprio apesar das diferenças.
O ser humano deve, portanto, construir ou conquistar o seu ser. Ele não nasce pronto, se
faz ser humano, se torna pessoa. O grande desafio de nossas vidas é este processo de construção
do nosso ser. Esse processo de construção deve ter início na família e cabe a escola dar
continuidade nessa tarefa.
DIÁLOGO:
A comunicação entre os homens pode ser praticada em várias dimensões que vão desde a
cultura como um todo, até a conversa amena entre duas pessoas.
Dialogar pede capacidade de ouvir o outro e de se fazer entender.
A escola é um lugar privilegiado onde se pode ensinar esse valor e aprender a traduzi-lo
em ações e atitudes.
RESPONSABILIDADE:
O poder da responsabilidade está sempre presente nas ações, pensamentos e sentimentos
quando usamos os nossos talentos, capacidades e habilidades para darmos respostas ao que a vida
nos propõe. A palavra “responsabilidade” também pode significar que já temos idade suficiente
26
para responder as conseqüências do que atraímos e criamos para nós mesmos. Por isso
precisamos fazer escolhas conscientes. Quanto mais conscientes ficamos de nossas escolhas e das
conseqüências que elas atraem para nossas vidas e para a vida de tudo o que nos cerca, sentimo-
nos potencializados pelo poder da responsabilidade. Quanto menos consciente formos das
conseqüências de nossas escolhas, menos poder teremos para responder ao que acontece.
PAZ:
Quero Paz
Fui embora para Passárgada, cheia de esperança...Encontrar o rei por lá!Há tempo que ninguém sabe dele...E se ele foi embora? Será que vai voltar?!
Fui embora para Passárgada, querendo amigos encontrar...Não sei se volto... ou se fico...Não sei mais onde é o meu lugar.
Quero ir embora para PassárgadaSei que lá é meu lugar...Me falaram –Não existe mais Rei!Por favor! Ajudem-me a encontrar.
Passárgada, cidade do Rei amigo...Por favor! Rei dos Reis, me ajude!Eu quero esta cidade encontrar.
Passárgada! Há quanto tempo.Sonho contigo...Haverá paz? Amor, respeito, alegria?Passárgada! Por favor!Vem me encontrar.
Fui embora para Passárgada...Pensando lá ser o meu lugar...Não encontrei Rei nenhum...Acho que Passárgada...Também não é mais lá!
É preciso o envolvimento de toda a sociedade rumo a uma cultura da paz e isso requer a
tomada de consciência da realidade para sua superação e transformação, pois a sociedade que se
27
apresenta hoje está doente, revelando que os direitos básicos para uma vida digna e justa estão
comprometidos.
Todo ser humano, assim como no poema, busca um lugar de paz e ser feliz e realizar seus
objetivos.
Nesse sentido, a inclusão do tema “Educação para a Paz”, “Segurança nas Escolas”, no
Plano Estadual de Educação, justifica-se pela relevância desse tema no contexto educacional,
uma vez que a escola reflete a sociedade e a Paz é uma necessidade da qual compartilham todos
os seres humanos.
O papel da escola é incentivar as crianças e jovens para construírem a paz no lugar onde
vivem.
VI - MARCO OPERACIONAL
ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA / FUNÇÕES ESPECÍFICAS
EQUIPE DE DIREÇÃO
À Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o
alcance dos objetivos educacionais do estabelecimento de ensino, definidos no Projeto
Pedagógico.
Compete ao Diretor:
Submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;
Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto, somente
nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembléia;
Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e
submeter à apreciação e aprovação do Conselho escolar;
Elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as normas e orientações gerais
emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
Elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas de
modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;
Submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;
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Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e propor
alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais;
Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar,
alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola extinguindo ou
abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas e a composição
das classes;
Propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho Escolar, a
implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de gestão administrativa;
Coordenar a implementação das diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da
Educação;
Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela Secretaria
Municipal de Educação e/ou da Secretaria de Estado da Educação;
Analisar e aprovar o regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao Conselho
Escolar para aprovação;
Manter o fluxo de informações entre o estabelecimento de ensino e os órgãos da
administração estadual de ensino;
Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas tiverem autorização de
funcionamento, respeitada a lei vigente;
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho Escolar e
aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos;
Exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no que concerne à
especificidade de sua função;
Estabelecer relações com outros estabelecimentos ou instituições para o
desenvolvimento de projetos e parcerias;
Avaliar os resultados dos projetos, propondo sua realimentação quando necessário;
Aplicar penas disciplinares no que estabelece o Regimento Escolar ou no que
determine o Estatuto do Magistério ou lei vigente para tanto;
Comparecer ou fazer-se representar em todas as atividades ou solenidades que
exigirem sua presença;
29
Manter o entrosamento entre alunos, pais, professores e funcionários do
estabelecimento de ensino procurando estabelecer respeito mútuo assim como bom
ambiente de trabalho;
No período de férias do Diretor, este deverá indicar em ato próprio e por escrito, o seu
substituto, que poderá ser o secretário ou um professor atuante no estabelecimento.
Compete ao Diretor auxiliar:
Substituir o Diretor quando do seu afastamento, sob qualquer tipo.
Assessorar o diretor no cumprimento de suas funções específicas;
Comunicar ao diretor tudo aquilo que venha colaborar para a manutenção do bom
clima administrativo e pedagógico do Colégio;
Estabelecer elo de comunicação entre direção e equipe pedagógica.
A escolha do diretor será realizada de acordo com as orientações da SEED.
EQUIPE PEDAGÓGICA
A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e
implementação, no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria
de Estado da Educação.
A Equipe Pedagógica, mencionada no artigo anterior é composta por Professores
Pedagogos, Corpo Docente e responsável pela Biblioteca.
SUPERVISÃO DE ENSINO E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Compete ao Professor Pedagogo:
Subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar, organização
das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;
Elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do estabelecimento de ensino, em
consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação;
Assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos projetos
pedagógicas desenvolvidos no estabelecimento de ensino;
Elaborar o Regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com seu responsável;
30
Orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu espaço
pedagógico;
Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no sentido de
analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua melhoria;
Subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações, relativas aos
serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o rendimento do trabalho escolar;
Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o
aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de ensino;
Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem proporcionados aos
alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;
Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de recebimento de
transferências, de acordo com a nova legislação vigente;
Propor à Direção a implementação de projetos de enriquecimento curricular a serem
desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los, se aprovados;
Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, se adotados pelo
estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela Secretaria
de Estado da Educação;
Instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do estabelecimento
de ensino, a partir do acompanhamento de egressos, de consultas e levantamento junto
à comunidade;
Participar, sempre que convocado de cursos, seminários, reuniões, encontros, grupos
de estudo e outros eventos;
Exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento e no que concerne à
especificidade da função.
CORPO DOCENTE
Os docentes incumbir-se-ão de:
Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
Elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
Zelar pela aprendizagem dos alunos;
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Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente
dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;
Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade;
O professor, além dos direitos que lhe são assegurados pelo Estatuto do Magistério,
combinado com a legislação aplicável, terá ainda os seguintes direitos:
Requisitar todo o material didático que julgar necessário às aulas, dentro das
possibilidades do estabelecimento;
Utilizar-se de livros da biblioteca e das dependências e instalações do
estabelecimento, necessárias ao exercício de suas funções;
Opinar sobre programas e sua execução, planos de curso, técnicas e métodos
utilizados e adoção de livro didático;
Propor à Direção e ao Professor Pedagogo medidas que objetivem o aprimoramento
de métodos de ensino, de avaliação, de administração e de disciplina;
Criticar, em termos adequados, através de representação a Direção e os serviços
mantidos pela escola;
Comunicar ao serviço de Supervisão Pedagógica as faltas dos alunos para a tomada
das medidas necessárias à correção das mesmas;
Obrigações do corpo docente:
Elaborar com o Professor Pedagogo o currículo pleno do estabelecimento de ensino,
em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria Municipal de Educação e
da Secretaria de Estado da Educação;
Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica livros e materiais didáticos
comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação;
Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno;
Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do
conhecimento filosófico - científico pelo aluno;
32
Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, seminários e outros eventos,
tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório de cor, raça,
sexo, religião e classe social;
Estabelecer processos de ensino - aprendizagem resguardando sempre o respeito
humano ao aluno;
Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, com alunos,
pais e com os diversos segmentos da comunidade;
Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos
alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados;
Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com vistas
ao melhor rendimento do processo ensino - aprendizagem;
Cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;
Manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que possível, os atrasos
e eventuais faltas;
Manter e fazer com que seja mantida a disciplina em sala de aula e fora dela;
Registrar diariamente, no Livro de Registro de Classe a freqüência dos alunos, o
conteúdo programático e os assuntos de aula ou outras tarefas docentes e resultados da
aferição do aproveitamento escolar dos alunos;
Acatar as decisões da Direção, do serviço de Supervisão Escolar e Orientação
Educacional e do Conselho de Classe;
Guardar sigilo sobre assuntos do estabelecimento que não devam ser divulgados;
Cumprir e fazer cumprir as disposições do presente regimento, no seu âmbito de ação;
É vedado ao professor:
Entrar com atraso em classe ou dela sair antes do término da aula ou utilizar o tempo
da aula para correção de provas e cadernos;
Abandonar sua turma sob qualquer hipótese, durante a aula;
Fumar nas dependências do Colégio;
Aplicar penalidades ao educando, exceto as de advertência verbal e retirada de sala de
aula;
Usar notas, faltas ou avaliação como fator punitivo;
33
Considerar a matéria dada, cancelar aula ou deixar de proceder à correção da tarefa,
sob alegação de indisciplina dos alunos;
Usar termos inadequados, gírias, linguagem agressiva ao chamar a atenção do aluno,
contar piadas, histórias com fundo ofensivo à moral e aos bons costumes, como
também permitir vaias e apelidos em sala de aula.
HORA ATIVIDADE
A escola oferece uma sala para que os professores realizem sua hora atividade, onde deve
ocorrer o atendimento ao aluno, o professor deve planejar suas aulas, correção de avaliações,
organizar materiais e recursos para as aulas. É também o momento de pesquisar conteúdos para
aprimorar as aulas e adquirir maior conhecimento com a leitura, de diversos materiais didáticos, é
uma oportunidade de trocas de informações e soluções de problemas do processo de ensino
aprendizagem da comunidade escolar.
CONSELHO DE CLASSE:
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático - pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-
aprendizagem na relação professor aluno e os procedimentos adequados a cada
aluno.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do
professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo plano
curricular;
Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,
com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados
pelos conteúdos necessários de ensino evitando a comparação dos alunos entre si.
34
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino, pelo
Orientador Educacional, pelo Coordenador de Curso e por todos os professores que
atuam numa mesma classe.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou
impedimento, será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador de
Educacional ou, na falta e impedimento destes pelo Secretário da escola.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas
previstas em Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato
relevante assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita através de edital , com antecedência de 48
horas sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados,
ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.
São atribuições do Conselho de Classe:
Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem,
respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe-Pedagógica;
Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento
metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento escolar;
Propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar tendo em vista o
respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos na classe;
Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano
curricular do estabelecimento de ensino;
Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de
adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;
Decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos resultados
finais atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-se em consideração o
desenvolvimento do aluno até então.
Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata por secretário ad hoc, em livro
próprio, para registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
BIBLIOTECA
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A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo cervo estará à disposição de
toda comunidade escolar.
O Acervo Bibliográfico será fornecido pela Secretaria da Educação, por doação de
terceiros e por aquisição do Colégio.
A Biblioteca estará a cargo de um profissional qualificado de acordo com a Legislação
em vigor, e / ou em elemento disponível no Colégio com conhecimentos necessários
ao cargo, através de treinamento repassado por pessoal competente.
A Biblioteca deverá ter regulamento próprio, onde estarão explicitados sua
organização, funcionamento e atribuições do responsável.
O regulamento da Biblioteca será elaborado pelo seu responsável, sob orientação da
Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar.
EQUIPE ADMINISTRATIVA
A Equipe Administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de todos os
setores do estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos
cumpram suas reais funções.
A Equipe Administrativa, mencionada na caput deste artigo, é composta por
Secretaria e Serviços Gerais.
SECRETARIA
A Secretaria é o que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e
correspondência do estabelecimento.
Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a
ela subordinados.
Compete ao Secretário:
Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;
Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretária aos seus auxiliares;
Redigir a correspondência que lhe for confiada;
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Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens de
serviço, circulares, resoluções, instruções normativas e demais documentos;
Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades competentes;
Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser
assinados;
Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação:
a) Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;
b) Da autenticidade dos documentos escolares;
Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matricula,
transferência, adaptação e conclusão do curso;
Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à Secretaria;
Comunicar à Direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria;
Substituir o Diretor da Escola em suas faltas e impedimentos;
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da
Secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independente da duração do ano
letivo, em todos os turnos de funcionamento do estabelecimento.
Aos auxiliares da Secretaria compete executar os trabalhos que lhes forem atribuídos
pelo Secretário e atender as solicitações, recomendações e observações da Direção,
com vistas ao aprimoramento do serviço.
Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção , ficando a
ela subordinados.
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
São atribuições básicas do cargo auxiliar administrativo:
Elaborar, redigir , revisar, encaminhar e datilografar e/ou digitar cartas, ofícios ,
circulares, instruções, normas, memorandos e outros;
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Coletar dados diversos, consultando pessoas, documentos, publicações oficiais,
arquivos e fichários, e efetuando cálculos para obter as informações necessárias ao
cumprimento da rotina administrativa;
Efetuar registros, preenchendo fichas, formulários e outros a fim de atender as
necessidades do setor;
Atender as pessoas, pais, alunos, e chamados telefônicos, anotando ou enviando
recados para obter ou fornecer informações.
Efetuar cálculos simples e conferências numéricas;
Organizar e/ou atualizar arquivos, fichários e outros, classificando documentos por
matéria, ordem alfabética ou outro sistema, para possibilitar controle dos mesmos.
SERVIÇOS GERAIS
Os Serviços Gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação, segurança e
a merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e supervisionado pela
Direção, ficando a ela subordinado.
Compete ao Servente:
Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o
material e produtos necessários;
Efetuar tarefas correlatas à sua função;
Compete à Merendeira:
Preparar e servir a merenda escolar controlando-a quantitativamente e
qualitativamente;
Informar ao Diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição do
estoque;
Conservar o local de preparação da merenda escolar em boas condições de trabalho,
procedendo à limpeza e arrumação.
PLANO DE AÇÃO: PROJETOS E PROGRAMAS
38
È função da escola formar o cidadão, assegurando ao estudante o acesso e a apropriação
do conhecimento sistematizado, mediante a instauração de um ambiente propício às
aprendizagens significativas e às práticas de convivência democrática.
A escola precisa se organizar de forma adequada com o propósito de constituir um espaço
favorável à plena formação do estudante.
Além dos conteúdos específicos de cada disciplina, os professores junto com a escola
desenvolvem diversos Projetos para enriquecer o aprendizado do estudante tais como: Educação
Ambiental e Ação Jovem.
Projeto: “Levando a sério a brincadeira”.
Desenvolvido na disciplina de Biologia onde os alunos escolhem conteúdos diferenciados
e polêmicos. Esses assuntos são trabalhados, discutidos em sala de aula e no encerramento os
alunos apresentam uma dinâmica como: teatro, paródias, danças, entre outros.
Projeto: “Literatura em Ação”.
Esse projeto é desenvolvido no Ensino Médio e visa despertar o gosto pela leitura de
livros literários.
Os alunos têm a oportunidade de desenvolver sua criatividade, oralidade, compreensão e
associação de imagens ao texto literário através de desenhos de painéis sobre as obras de
literatura. Acontece a interdisciplinaridade com Arte , pois une o desenho à oralidade.
Os resultados foram muito bons , pois os alunos aprenderam a gostar mais de literatura,
ler mais e conseguem lembrar das histórias e dos autores com mais facilidade .
Projeto: “Arte na escola”.
Trabalhando nas aulas de Artes e Educação Artística, os alunos aprendem as técnicas de
desenho, pintura e produzem trabalhos artísticos demonstrando sua criatividade, bom gosto e
talento.
No 4º. Bimestre é realizada uma exposição entre os alunos têm a oportunidade de expor
seus trabalhos à comunidade, bem como vendê-los recuperando assim os investimentos da escola
e do próprio aluno.
Dentro da Matemática são trabalhados três projetos no Ensino Fundamental:
- “Investigando Embalagens”.
39
- “Investigando Revestimentos”.
- Investigando Jogos”.
Na 5ª. Série é desenvolvido o Projeto Investigando Jogos, em que o aluno é incentivado a
utilizar os conhecimentos matemáticos de maneira viva no seu dia a dia. Através desse projeto o
aluno pode desenvolver suas preferências e trabalhar melhor suas habilidades como raciocínio,
atenção, criatividade, agilidade, visão espacial, etc.
Na 6ª. Série é desenvolvido o Projeto Investigando Revestimentos onde o aluno vai tendo
uma visão do espaço ao seu redor. Começa a reconhecer em vários ambientes os conceitos
estudados em sala de aula como a geometria. Este projeto pretende que o aluno possa reconhecer
as várias formas geométricas e como aplica-las no seu dia-dia.
Na 7ª. Série é desenvolvido o Projeto Investigando Embalagens. Este projeto pretende
fazer com que os alunos possam refletir sobre o uso adequado das embalagens bem como sua
aplicação.
Projeto: Ensinando Inglês com música
Em Inglês o Projeto “Ensinando Inglês com Música” em que os alunos desenvolvem o
gosto pelo Inglês através do canto e da Música americana desenvolvendo expressividade. São
resgatadas músicas folclóricas americanas e há facilidade na aprendizagem da língua e do
vocabulário. Os alunos contam e apresentam os seus trabalhos para os pais e comunidade em
geral.
“Projeto Evasão e Repetência”.
Esse projeto teve no ano letivo de 2005 e terá continuidade nos próximos anos.
Trabalhamos com conscientização do estudante e com reuniões com pais para esclarecimento da
vida escolar do educando e parceria entre pais e professores para melhorar o aprendizado e a
permanência dentro da escola.
O Projeto FICA está presente na escola . Sempre que o aluno apresenta faltas
consecutivas ou alternadas é preenchida a ficha e enviada para o conselho Tutelar o qual toma
as devidas providências . O aluno e a família são conscientizados de que ele deve voltar para
a escola.
EDUCAÇÃO PARA A PAZ
40
Buscar incluir a Educação para a Paz nos currículos escolares não é modismo ou “nova
pedagogia”. É maior que isso, pois a Assembléia Geral das Nações Unidas estabeleceu o ano
2000 como o ano Internacional da Cultura da Paz, e como meta de ação proclamou o período
compreendido entre os anos 2001 – 2010 como o decênio internacional na busca da paz e não
violência para os povos do mundo, definindo ações voltadas para valores, atitudes e condutas,
com base nos princípios de liberdade, justiça e democracia, garantia dos direitos humanos,
tolerância e solidariedade.
Nesse sentido a inclusão do tema “Educação para a Paz” no plano estadual de Educação
justifica-se pela relevância e premência desse tema no contexto educacional, uma vez que a
escola reflete a sociedade, e a Paz é uma necessidade da qual compartilham todos os seres
humanos.
Nosso Colégio participa da Semana da Paz seguindo orientações do Núcleo Regional de
Educação e desenvolvendo atividades como: palestras, reuniões sobre questões relativas à
violência, indisciplina, auto estima, segurança e resgate de valores.
Desenvolvemos na escola também atividades como gincana do dia do estudante , jogos
e outras atividades que levam o aluno a se entrosar melhor com o grupo e a desenvolver melhor
as suas potencialidade. Na gincana aliamos também uma atividade de solidariedade como por
exemplo “Campanha de arrecadação de alimentos” em parceria com a Provopar e Prefeitura o
que permite que os alunos pensem nas necessidades das pessoas que não têm as mínimas
condições para viverem . Além disso durante a realização da gincana , há muitas atividades
artísticas que colaboram para uma educação para a Paz e para o Respeito entre eles. É uma
oportunidade para que os alunos possam desenvolver sua criatividade e melhorar a oralidade .
Momentos assim são importantíssimos numa escola pois as crianças e jovens precisam
de atividades como essas e nós como educadores devemos oportunizar esses momentos para que
possamos alcançar nossos objetivos.
Estamos vivendo grandes mudanças globais no planeta , o que afetará nosso
comportamento , nossos valores e nossas ações , em particular a educação. As angústias e
mazelas da civilização podem ser sintetizadas na violação da paz total , nas suas quatro
principais dimensões :
- Paz interior: estar em paz consigo mesmo;
- Paz social: estar em paz com os outros;
- Paz ambiental: estar em paz com as demais espécies e com a natureza em geral;
41
- Paz militar: vivenciar a ausência de confronto armado.
Paz não é apenas a inexistência de divergências e conflitos . As diferenças - e,
conseqüentemente , as divergências e os conflitos - fazem parte da diversidade que caracteriza
todas as espécies , sendo, portanto, intrínsecas ao fenômeno da vida . Cada indivíduo é diferente
do outro.
Educação é algo mais que o desenvolvimento de programas . É na escola que o aluno está
motivado e sensibilizado para observar criticamente tudo e para socializar seu conhecimento e
seu comportamento , ajustando-se aos do grupo.A capacidade de observar criticamente tudo é
própria da criança nos primeiros anos de vida . Ela é naturalmente transdisciplinar.
Gradualmente, porém, vai deixando de ser criança, pois vai tornando-se disciplinar e perdendo
sua motivação e seu interesse em observar criticamente . Em outras palavras, a criança vai sendo
disciplinada e epistemologicamente engaiolada .
Os conteúdos disciplinares têm sido muito importantes na história da humanidade como
tudo o que foi produzido pela criatividade humana desde tempos imemoriais. Todos esses
conteúdos estão armazenados, empacotados, das formas mais variadas , em vários níveis de
complexidade e generalidade. O importante é que o aluno seja capaz de recuperar esse conteúdo
quando, algum dia, for necessário.
As horas na escola são poucas no total da experiência de um aluno . No ensino
fundamental e no ensino médio cerca de 900 horas por ano escolar , nem 10% de um ano. No
ensino superior, bem menos. Por isso é importante oferecer espaço para o aluno exercer sua
criatividade , mediante projetos que os motivem , individualmente ou em grupo, no decorrer do
ano . Em termos claros: o aluno é mais importante que programas e conteúdos . A educação é a
estratégia mais importantes para levar o individuo a estar em paz consigo mesmo e com o seu
entorno social , cultural e natural e a se localizar em uma realidade cósmica. Isso significa
atingirmos o estado de paz total.
AGENDA 21
Projeto Meio Ambiente
O trabalho referente à conscientização sobre a preservação do meio ambiente é
desenvolvido na escola através do projeto Agenda 21 que engloba todos os trabalhos referentes
ao tema. Realizamos um estudo e pesquisa de temas através da árvore dos sonhos e o assunto
42
para iniciarmos o trabalho foi sobre a importância de sabermos como utilizar os agrotóxicos na
lavoura evitando problemas para o agricultor e também para os consumidores. Os alunos
orientados pelos professores fizeram um estudo dos recursos naturais do município: clima ,
vegetação, água, solo, fauna, impactos de ações humanas, etc.
O relato foi o seguinte: O clima apresenta características do clima subtropical úmido
Mesotérmico, com variações praticamente definidas a cada estação . O inverno é úmido e
prolongado com incidência de geadas freqüentes . O verão é ameno com predominância de
chuvas esparsas , não apresentando estação seca . As temperaturas oscilam nas médias entre 13º
à 23º. A media do índice pluviométrico está entre 1.600 e 1.700 mm/ano. A altitude é 835 m
acima do nível do mar , a latitude 25º52´40” Sul e longitude 50º 49´16” Oeste.
Quanto ao estudo da população tivemos os resultados: A população tem 13.100
habitantes , sendo 7.111 habitantes – 54,28% da área urbana e 5.989 habitantes da área rural.
Os recursos econômicos: No setor primário temos a produção de milho, arroz, soja ,
feijão , erva mate e fumo. No setor secundário temos 58 empresas com 719 funcionários onde se
dividem em padarias , confeitarias, pastelarias , desdobramentos de madeiras , fabricação de
produtos cerâmicos para uso na construção civil , fabricação de móveis de madeira , fabricação
de sorvetes , artigos têxteis , de madeira laminada e chapas de madeira compensada ou prensada
, de produtos alimentícios e beneficiamento de arroz. No setor terciário temos 467 empresas e
aproximadamente 1522 funcionários divididos em lanchonetes e similares , comércio varejista
de mercadorias em geral , com predominâncias de produtos alimentícios , lojas de material de
construção , ferragens, vidros, madeiras, restaurantes, produtos coloniais e agropecuários.
A agricultura e a pecuária são as principais atividades econômicas da zona rural do
município . Das culturas agrícolas destacam-se o feijão , arroz, soja, trigo e fumo. Na pecuária a
criação de suínos, a avicultura e o leite .
Quanto à Segurança além do sistema ostensivo de atuação das polícias civil e militar
está sendo implantado o Corpo de Bombeiros.
Quanto à saúde do total de domicílios (3376) 1887 recebem água tratada da rede geral
da Sanepar, e os demais (1489) utilizam outras formas de abastecimento ( poço, nascentes, rios)
– Fonte : IBGE Censo 2000. Do total de domicílios (3376) 1878 tem o lixo coletado pela
prefeitura e os demais dão outro destino . De acordo com informações da Saúde Pública do
Município no ano de 2005 foi registrado 01 óbito infantil . As doenças mais comuns são
hipertensão e diabetes . Os programas de manutenção da saúde : puericultura , PSF ( Programa
43
de Saúde da Familia) , planejamento familiar , saúde bucal , imunização , hiperdia, SIS pré –
natal , PACS, programa do leite.
Através desses estudos pudemos observar a importância de começar o trabalho
conscientizando os agricultores uma vez que boa parte da população vive na área rural . Os
problemas encontrados com relação ao uso indevido de agrotóxicos podem ser percebidos em
toda a população pois muitas doenças acontecem por intoxicação , tanto para os agricultores
como também para quem consome esses alimentos. Também podemos perceber muitos casos de
depressão e também casos de suicídio que podem ter uma causa relacionada com o uso desses
produtos. E também incluímos em nosso projetos a questão de proteção dos rios e nascentes
tomando o devido cuidado com as embalagens e o uso de produtos químicos próximo aos rios e
nascentes.
Entendemos que o trabalho com os alunos é muito válido pois eles levam as
informações para seus pais e familiares e dessa forma acontece a conscientização de boa parte
da população .
EDUCAÇÃO FISCAL
EDUCAÇÃO FISCALABRINDO PORTAS PARA A CIDADANIA
Para acontecer a Educação Fiscal
É preciso união, vontade e amor
Ela precisa entrar pela escola
Orientada pelas mãos do professor.
O professor muito temeroso
Diz talvez não ser capaz
Pois é uma tarefa árdua
Ele ainda não sabe como se faz!
No seminário em Maringá
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Nosso grupo levantou a problemática
De como iniciar o programa
Consolidando-o na prática.
Achamos que os professores precisam
Participar de capacitação
E da construção de materiais
Para que a idéia se transforme em ação.
Se juntos abraçarmos a causa
Certamente o programa vai acontecer
Pois ao educarmos as crianças
Não tem como retroceder.
Os resultados serão muitos
Nossos filhos e netos é que vão ver
Eles terão uma vida mais digna
Que todo cidadão deve ter.
Carlinhos Alves dos Santos
Núcleo Regional de Educação de Francisco Beltrão
A Educação Fiscal é um projeto da Secretaria da Fazenda e da Secretaria da Educação
que tendo em vista o convênio de cooperação técnica implementaram o programa nacional de
Educação Fiscal - PNEF com os objetivos de promover e institucionalizar a Educação Fiscal
para o pleno exercício da cidadania , sensibilizar o cidadão para a função socioeconômica do
tributo , levar conhecimento ao cidadão sobre administração pública e criar condições para uma
relação harmoniosa entre o estado e o cidadão .
A implementação do PNEF é de responsabilidade do grupo de trabalho de Educação
Fiscal -GEF.
45
O GEF é composto por um representante em caráter efetivo e permanente , de cada um
dos seguintes órgãos :
I – Ministério da Educação;
II – Escola de Administração Fazendária – ESAF ;
III – Secretaria da Receita Federal ;
IV – Secretaria do Tesouro Nacional;
V – Secretaria de Fazenda de cada Estado e do distrito federal;
VI – Secretaria de Educação de cada Estado e do distrito Federal;
Compete ao Ministério da Educação:
I – Sensibilizar e envolver os servidores na implementação do PNEF;
II – Destinar recursos para a divulgação Nacional e o desenvolvimento
institucional(consultorias e assessoramento) do PNEF;
III – Disponibilizar técnicos para a realização de cursos , palestras e outras ações
necessárias à implementação do PNEF;
IV – Integrar e articular o PNEF às ações dos diversos programas desenvolvidos pelo
MEC;
V – Inserir o tema Educação Fiscal nos Parâmetros Curriculares Nacionais;
VI – Incentivar as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios a tratar
Educação Fiscal como temática a ser trabalhada nos currículos de educação básica e de
educação de jovens e de adultos ;
VII – Propor medidas que garantam a reflexão sobre políticas tributária e fiscal no
ensino superior , nas modalidades de graduação e pós-graduação;
VIII – Propor medidas objetivando o tratamento de Educação Fiscal como temática a
ser trabalhada no ensino superior , nos currículos destinados à formação docente , em especial à
formação pedagógica;
IX – Incluir a Educação Fiscal nos programa s de capacitação e formação de servidores
e nos demais eventos realizados;
X – Sensibilizar e propor medidas e ações que garantam o envolvimento das Secretarias
de Educação dos Estados e Municípios na implementação do PNEF;
As competências dos outros órgãos constam na Portaria nº 413 , de 31 de dezembro
de 2002.
46
É nossa responsabilidade como escola nos envolver e nos empenhar no trabalho sobre
Educação Fiscal , pois como diz o poema “ se juntos abraçarmos a causa , certamente o
programa vai acontecer”.
Se todos trabalharmos nessa causa os resultados serão em benefício de todos ,
principalmente dos nossos filhos e netos que terão uma vida mais digna.
É na escola que aprendemos muitos princípios de cidadania e a Educação Fiscal deve
ser aprendida também na escola através do professor ,que o aluno entenda que esse princípio de
cidadania é muito importante e todos devemos nos envolver para que tenhamos os benefícios
das nossas ações.
ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), Lei 8.069, de 13 de Julho de 1990, define
os direitos da criança e dos adolescentes brasileiros. Substituindo o antigo Código de Menores,
trouxe grandes mudanças nos direitos infanto-juvenis no país. Sua inovação pode ser resumida
em três elementos principais.
O primeiro diz respeito ao reconhecimento de que crianças e adolescentes são sujeitos de
direitos e que a eles é preciso oferecer proteção integral, ou seja, assegurar-lhes todas as
oportunidades e facilidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social,
em condição de dignidade e liberdade. A proteção integral é responsabilidade da família da
sociedade e do Estado.
A segunda grande mudança trazida pelo ECA é a determinação de que as crianças e
adolescentes têm prioridade absoluta: têm primazia na proteção e no socorro, precedência no
atendimento e preferência nas políticas públicas.
O Estatuto reconheceu a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em
desenvolvimento e estabeleceu que qualquer contato, por ação ou omissão, aos direitos
estabelecidos em lei deve ser punido.
É muito importante que as crianças e os adolescentes conheçam seus direitos para que
possam exercê-los. Professores, funcionários, pais e mães também precisam conhecer bem o
Estatuto para ensinar aos estudantes e saber respeitar os direitos neles preconizados.
Nosso objetivo é realizar palestras com pessoas preparadas para esclarecimentos sobre o
Estatuto, como Conselheiros Tutelares, juízes, promotores de justiça e outras pessoas que tenham
47
conhecimentos e possam colaborar com a escola .É importante que os alunos e os pais
conheçam o ECA para saberem dos seus direitos e dos seus deveres.
DE BEM COM A VIDA
O projeto De Bem com a Vida é desenvolvido na escola desde o ano de 2002 . Tem
como objetivo a conscientização das crianças e jovens sobre os cuidados com o seu bem estar
físico, emocional e intelectual.
São realizadas palestras, oficinas , teatros, gincanas , apresentações artísticas,
depoimentos e outras atividades que proporcionem oportunidades de reflexão sobre
comportamentos e ações. Os temas trabalhados são: prevenção ao uso de álcool e drogas,
gravidez na adolescência , alimentação saudável e auto-estima.
PROJETO MEIO AMBIENTE
O tema Educação Ambiental tem por finalidade o desenvolvimento de valores , atitudes
e posturas éticas fazendo com que o aluno identifique-se como parte integrante da natureza , a
qual está sujeita a mudanças e transformações provocadas pelo homem , sendo ou não
beneficente para a vida humana . Os temas trabalhados levam a perceber os elementos do
meio ambiente , como recursos naturais que apresentam um ritmo de renovação , havendo um
limite para a sua retirada. Portanto propõe-se que o trabalho com o tema Educação ambiental
ofereça oportunidades aos alunos para posicionarem-se em favor da preservação do Meio
ambiente , realizando um trabalho que traduza o resgate da dignidade humana , tornando-os
mais participativos , responsáveis , críticos e solidários .
Para aperfeiçoar e embelezar o trabalho os alunos da 5ª séries, da manhã e da tarde,
elaboraram algumas poesias sobre a preservação do meio ambiente as quais irão para um livro
de poesias com o título “ Nosso Amanhã Sempre Belo!!” .
Esse projeto tem a participação da disciplina de Educação Artística em que os alunos
fizeram desenhos sobre o tema meio ambiente e esses desenhos também farão parte do livro.
INCLUSÃO
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As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, no seu artigo 2º
orienta os sistemas para a prática da inclusão: “Os sistemas de ensino devem matricular a todos
os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades
educacionais especiais, assegurando às condições necessárias para uma educação de qualidade
para todos”. O Plano Nacional de Educação destaca no seu capítulo da Educação especial, que o
grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de uma escola
inclusiva que garantisse o atendimento à diversidade humana Nas últimas décadas, a
incorporação das diretrizes da Educação para Todos se efetivaram com vistas à universalização
do acesso à educação, resultando no aumento significativo do número de matrículas. O apoio do
MEC à formação de professores se efetiva por meio do Programa Interiorizando Braille para
disseminação do Sistema Braille Integral e Código Matemático Unificado e do Programa
Interiorizando Libras para a aprendizagem da língua brasileira de sinais – LIBRAS, Tradução e
Interpretação e Língua Portuguesa para surdos. Outro foco de atenção da política educacional do
MEC na perspectiva da inclusão educacional se refere ao acompanhamento dos indicadores de
qualidade, que por meio da alteração da coleta de dados do Censo escolar, passou a pesquisar a
série o ciclo dos alunos da educação especial, que permitem analisar o fluxo escolar destes alunos
no sistema educacional. Também, a inclusão de novas categorias de deficiência na coleta do
Censo Escolar possibilita ampliar o diagnóstico e a oferta de atendimento educacional
especializado em áreas específicas; bem como a coleta de informações sobre a formação de
professores referente aos conhecimentos acerca das necessidades educacionais especiais
possibilita planejar novos programas de formação docente. O movimento da educação inclusiva
fez aflorar a defesa dos direitos das pessoas com deficiência, dando visibilidade para sua situação
de exclusão no processo educacional. Dessa forma, os avanços aqui apresentados mostram que os
sistemas educacionais estão em processo de transformação e refletem uma nova visão do direito à
educação que começa a transpor a concepção tradicional de ensino, alterando as concepções
sobre a educação das pessoas com deficiência, exigindo uma mudança na formação de
professores e um planejamento para organização dos recursos necessários para efetivar a
educação inclusiva. Nós temos alunos na escola com problemas auditivos e também temos
alunos com deficiência física. Procuramos trabalhar de forma diferenciada para que eles se
sintam bem e consigam aprender.Para isso , os professores buscam estar sempre atualizados
participando de cursos de libras sempre que possível e desenvolvendo atividades diferenciadas
em sala de aula, em que todos os colegas da classe aprendam um pouco da linguagem utilizada
49
pelos surdos para que assim esse aluno sinta-se melhor e mais acolhido pelo professor e pelos
colegas.
AÇÕES COLEGIADAS
1- APMF
A APMF é um órgão deliberativo fiscal consultivo, cujas decisões são tomadas em
coletivo.
A APMF deve estar junto no Pedagógico auxiliando a direção e equipe pedagógica. É a
representação dos pais, mestres e funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter
político-partidário, religioso, racial, e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus
dirigentes e conselheiros.
Os objetivos da APMF são:
I. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família-escola-comunidade, enviando
sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do
Conselho Escolar e equipe-pedagógica-administrativa.
II. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-
lhes melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino.
III. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto
escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa
comunidade.
IV. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo
escolar, estimulando sua organização em Grêmio com o apoio da APMF e do
Conselho Escolar.
V. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa
forma, para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública
gratuita e universal.
50
VI. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda
a comunidade, através de atividade sócio-educativa-cultural-desportivas,
ouvido o Conselho Escolar.
VII. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem
repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas
em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro Ata.
VIII. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância desta
ação.
Das eleições:
I – Serão realizadas de acordo com o estatuto da APMF.
2- CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é um órgão colegiado composto pelos sujeitos diretamente
envolvidos no processo pedagógico escolar.
Tem como características básicas a participação direta e integrada dos sujeitos do
trabalho pedagógico, a organização interdisciplinar e a atenção na avaliação escolar.
É um espaço interdisciplinar de reflexão, discussão, estudo e tomada de decisão sobre o
trabalho pedagógico desenvolvido na escola.
É um órgão deliberativo por se constituir em um espaço prioritário de tomada de
decisões pedagógicas.
Cabe a Direção e Equipe Pedagógica organizar na escola espaços de discussão, reflexão
e estudo sobre as práticas pedagógicas escolares, de modo que todos os educadores participem de
maneira democrática e construtiva; assegurar a participação de todos os sujeitos envolvidos
diretamente no trabalho pedagógico escolar no Conselho de Classe e coordenar o processo de
discussão, reflexão, estudo e tomada de decisões a respeito da prática pedagógica da escola.
3- CONSELHO ESCOLAR: ESTRATÉGIA DE GESTÃO DEMOCRÁTICA.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva e avaliativa, sobre a organização e a realização do trabalho
51
pedagógico e administrativo da Instituição Escolar em conformidade com as políticas e diretrizes
educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA e o Regimento do Colégio,
para o cumprimento da função social e específica da escola.
Natureza e Fins
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva e avaliativa, sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes
educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA e o Regimento da Escola/
Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola.
A função deliberativa, refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas
gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento
das políticas públicas desenvolvidas no âmbito escolar.
A função consultiva refere-se à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar
decisões quanto as questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de
sua competência.
A função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações educativas
desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas,
propondo alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo a transparência
do processo pedagógico, administrativo e financeiro.
O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo político-partidário, religioso,
racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito
diretamente à atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto Político-
Pedagógico.
Por não possuir fins lucrativos, nenhum de seus membros poderá receber qualquer tipo de
remuneração ou benefício pela sua participação no conselho escolar.
O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de gestão colegiada e de
participação da comunidade escolar numa perspectiva de democratização da escola
pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de
Ensino.
52
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto de profissionais da educação
atuantes na escola, alunos devidamente matriculados e frequentando regularmente,
pais e/ou responsáveis pelos alunos, representantes de segmentos organizados
presentes na comunidade, comprometidos com a educação.
O Conselho Escolar, enquanto órgão colegiado de direção deverá ser constituído
pelos princípios da representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade,
sem os quais o conselho perde sua finalidade e função político-pedagógica na gestão
escolar.
O Conselho Escolar abrange toda a comunidade escolar e tem como principal
atribuição aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da
escola , eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
Poderão participar do órgão colegiado de direção representantes dos movimentos
sociais organizados, comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua
representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.
A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho Escolar visará ao
interesse maior dos alunos, inspirados nas finalidades e objetivos da educação pública,
definidos no seu Projeto Político-Pedagógico, para assegurar o cumprimento da
função da escola que é ensinar.
A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes pressupostos:
a) Educação é um direito inalienável de todo cidadão;
b) A escola deve garantir o acesso e permanência a todos que pretendem ingressar no
ensino público;
c) A universalização e a gratuidade do ensino nos seus diferentes níveis e modalidades é
um dever constitucional;
d) A construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está
diretamente vinculada a um projeto de sociedade;
e) Qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos
indissociáveis num projeto democrático de escola pública;
f) O trabalho pedagógico escolar numa perspectiva emancipadora é organizado
numa dimensão coletiva;
g) A democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos
que constituem a comunidade escolar;
53
h) A gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a
responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação, em todos os aspectos pedagógicos,
administrativos e financeiros da organização do trabalho escolar.
Objetivos
Os objetivos do Conselho Escolar são:
Realizar a gestão numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de acordo
com as propostas educacionais contidas no Projeto Político Pedagógico da Escola
Constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola,
ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos
decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar.
Promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a
participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma
escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal.
Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico
na escola,a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância às
orientações da SEED e à legislação vigente.
Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido na escola pela
comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias para a construção de uma
escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal.
Garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico
da escola numa perspectiva democrática, de modo que a organização das atividades
educativas escolares estejam pautadas nos princípios da gestão democrática.
Constituição e Representação
O Conselho Escolar é constituído por representantes de todos os segmentos da
comunidade escolar.
O Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor do estabelecimento de ensino,
eleito para o cargo em conformidade com a legislação pertinente, constituindo-se no
Presidente do referido Conselho.
O Conselho Escolar constituído elegerá seu presidente e vice-presidente, dentre os
membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos, para um mandato de 2 (dois)
anos, admitida uma única reeleição consecutiva.
54
Os representantes do Conselho Escolar serão escolhidos entre seus pares, mediante
processo eletivo de cada segmento escolar, garantido a representatividade de todos os
níveis e modalidades de ensino.
No ato de eleição, para cada representante será eleito também um suplente.
O Conselho Escolar de acordo com o princípio da representatividade que abrange toda
a comunidade escolar, terá assegurada na sua constituição a paridade (número igual de
representantes por segmento) e a seguinte proporcionalidade:
I – 50% ( cinquenta por cento) para a categoria profissionais da escola : professores,
equipe pedagógica e funcionários.
II - 50% ( cinquenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela escola alunos,
pais de alunos e movimentos sociais organizados.
O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e
proporcionalidade, previsto nos artigos 15 e 16, é constituído pelos seguintes conselheiros:
a) Diretor;
b) Equipe Pedagógica;
c) Corpo Docente;
d) Funcionários Administrativos;
e) Funcionários de Serviços Gerais;
f) Corpo Discente;
g) Pais de alunos;
h) Representante da APMF;
i) Representante do Grêmio Estudantil;
Funcionamento do Conselho Escolar
O Conselho Escolar será um fórum permanente de debates, de articulação entre os
vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades educacionais
e os encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas, administrativas
e financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.
O Conselho Escolar encaminhará ações que visem a organização e funcionamento da
escola, compatíveis com a política educacional da Secretaria de Estado da Educação,
responsabilizando-se pelas suas deliberações.
No desenvolvimento de suas ações, o Conselho Escolar deve evitar:
55
a) burocratizar o desenvolvimento da ação pedagógico e administrativa da escola;
b) deliberar sobre aspectos corporativistas.
A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor da escola, cabendo-lhe
diligenciar pela efetiva realização de suas decisões, para a consolidação do Projeto
Político-Pedagógico da Escola.
O Conselho Escolar deverá reunir-se periodicamente a fim de propor, renovar,
acompanhar e avaliar, permanentemente, as ações implementadas na escola, os
projetos desenvolvidos, os obstáculos encontrados e o nível de alcance das metas e
objetivos estabelecidos no Projeto Político-Pedagógico da Escola.
Preferencialmente convocar as reuniões do Conselho Escolar, concomitantemente
com as reuniões da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários).
As reuniões do Conselho Escolar poderão ser ordinárias e extraordinárias.
I - as reuniões ordinárias serão bimestrais, convocadas pelo Presidente do Conselho ou
vice-presidente, no seu impedimento, por representante designado pelo mesmo, dentre os seus
componentes, com 72* (setenta e duas) horas de antecedência e com pauta claramente definida
no edital de convocação;
II - as reuniões extraordinárias serão convocadas com 24 (vinte e quatro) horas de
antecedência e com pauta claramente definida, solicitada:
a) pelo Presidente ou vice-presidente do Conselho;
b) por convocação da maioria simples de seus membros, através de requerimento dirigido
ao Presidente do Conselho especificando o motivo da solicitação.
As reuniões serão realizadas, em primeira convocação, com quórum mínimo de metade
mais 1(um), ou em segunda convocação, 30 (trinta) minutos após, com um terço mais um de
seus membros.
Não havendo quórum estabelecido, cancela-se a reunião e registra-se a ocorrência em
ata que deve ser assinada pelos presentes. É permitida a participação de pessoas
integrantes da comunidade escolar nas reuniões do Conselho Escolar, com direito a
voz, sem direito a voto, quando constar da pauta assunto de seu interesse.
As reuniões do Conselho Escolar serão lavradas em Atas, por Secretários “ad hoc”, em
livro próprio para registros, comunicações ou divulgações.
As deliberações do Conselho Escolar serão tomadas por consenso após esgotadas as
argumentações de seus Conselheiros.
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Entende-se por consenso a unanimidade de opiniões ou, para efeito deste Estatuto, a
proporção de 2/3 (dois terços) dos Conselheiros presentes.
Não havendo consenso previsto no § 1º, a matéria será adiada, visando a estudos que
melhor embasem a argumentação dos Conselheiros, em busca do desejável consenso.
Os Conselheiros eleitos ou seus suplentes em caso de substituição terão direito a voz
e voto.
Os alunos terão igualmente direito a voz e voto, salvo nos assuntos que, por força
legal, sejam restritivos aos que não estiverem no gozo da capacidade civil.
Não serão permitidos votos por procuração.
Para a divulgação das deliberações do Conselho Escolar que devam ser tornadas
públicas, serão utilizados editais ou livro-avisos, garantindo um fluxo de comunicação
permanente, de modo que as informações sejam divulgadas a todos em tempo hábil.
Os membros titulares e suplentes do Conselho Escolar devem participar de cursos de
capacitação/ formação continuada, promovidos pela Secretaria de Estado da Educação
, Núcleos Regionais de Ensino e pela própria escola.
Da eleição do Conselho Escolar
A presidência do Conselho Escolar será exercida pelo diretor, e os demais membros serão
eleitos de acordo com o estatuto vigente na escola.
Atribuições do Conselho Escolar
As atribuições do Conselho Escolar são definidas em função das condições reais da
escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos profissionais em exercício na
unidade escolar.
São atribuições do Conselho Escolar:
I - aprovar e acompanhar a efetivação do projeto político-pedagógico da escola;
II - analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto político-pedagógico
da mesma;
III – Criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração do
projeto político-pedagógico e regimento escolar, incluindo suas formas de funcionamento
aprovados pela comunidade escolar;
57
IV - acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas
estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações quando necessário;
V - definir critérios para utilização do prédio escolar , observando os dispositivos
legais emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Artigo 10º da
Constituição do Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola.
VI - analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos que
compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar a importância dos mesmos no processo
educativo;
VII – Analisar e propor alternativas de solução à questões de natureza pedagógica,
administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as
encaminhadas por escrito pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no âmbito de sua
competência;
VIII - articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria
da qualidade do processo ensino-aprendizagem;
IX - elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer
necessário, de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação e legislação vigente;
X – Definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de
Aplicação, bem como prestação de contas desses recursos, em ação conjunta com a Associação
de Pais, Mestres e Funcionários – APMF;
XI - discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento Escolar
encaminhadas pela comunidade escolar ;
XII- Apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos segmentos
escolares;
XIII - promover, sempre que possível, círculos de estudos, objetivando a formação
continuada dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando um melhor
desenvolvimento do seu trabalho;
XIV– Aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar observada a
legislação vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
XV – discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola, objetivando o
aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes emanadas da Secretaria de
Estado da Educação;
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XVI - estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras espécies
necessárias à efetivação da proposta pedagógica da escola;
XVII – Zelar pelo cumprimento à Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, com
base na Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
XVIII – Avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos
recursos financeiros, os serviços prestados pela Escola e os resultados pedagógicos obtidos;
XIX – encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente, proposta de instauração
de sindicância e/ou processo administrativo disciplinar, com fim de apurar irregularidades de
diretor, diretor-auxiliar e demais profissionais da escola, em decisão tomada pela maioria
absoluta de seus membros, em Assembléia Extraordinária convocada para tal fim, e com razões
fundamentadas, documentadas e devidamente registradas.
XX - assessorar, apoiar e colaborar com o Diretor em matéria de sua competência e em
todas as suas atribuições, com destaque especial para:
a) o cumprimento das disposições legais;
b) a preservação do prédio e dos equipamento escolares;
c) a aplicação de medidas disciplinares previstas no Regimento Escolar quando
encaminhadas pela Direção , Equipe Pedagógica e/ou referendadas pelo Conselho de Classe;
d)comunicar ao órgão competente as medidas de emergência, adotadas pelo Conselho
Escolar, em casos de irregularidades graves na escola.
XXI - Estabelecer anualmente um cronograma de reuniões ordinárias.
Para fins deste Estatuto considerar-se-ão irregularidades graves:
a) aquelas que representam risco de vida e/ou integridade física das pessoas;
b) aquelas que caracterizem risco ao patrimônio escolar;
c) desvio de material de qualquer espécie e/ou recursos financeiros;
d ) aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho
inadequado,comprometendo a aprendizagem e segurança do aluno.
A LDB ( Lei nº 9394/96) definiu a implantação da gestão democrática da escola pública
adotando a estratégia de remeter aos sistemas de ensino a definição das normas de gestão
democrática do ensino público na educação básica coma participação das comunidades escolar e
local em Conselhos Escolares ou equivalentes e a participação dos profissionais da educação na
elaboração do Projeto Pedagógico da escola .
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Assim , a LDB torna o Conselho Escolar e o Projeto Pedagógico instituintes da gestão
democrática, remetendo aos sistemas de ensino, na sua diversidade, a tarefa de regulamentação
assegurando-se, para sua efetivação “progressivos graus de autonomia pedagógica e
administrativa e gestão financeira” às escolas públicas.
O Conselho Escolar será a voz e o voto dos diferentes atores da escola , internos e
externos, desde os diferentes pontos de vista , deliberando sobre a construção e a gestão de seu
Projeto Político Pedagógico.
Assim, o Conselho será um instrumento de tradução dos anseios da comunidade, não de
legitimação de voz da direção.
O Conselho Escolar constitui a própria expressão da escola como seu instrumento de
tomada de decisão.
4 -GRÊMIOS ESTUDANTIS
O Grêmio Estudantil é uma representação do corpo discente da escola. Ele deve ser visto
como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes. É de fundamental importância esta
representação escolar no debate da escola para sua democratização e evolução.
O trabalho do Grêmio é definido e executado pelo conjunto dos estudantes. O que
assegura esta organização são as leis:
Lei Federal nº. 7.398, de 04 de novembro de 1985.
Lei Estadual nº. 11.057, de 17 de Janeiro de 1995.
Alguns Objetivos do Grêmio Estudantil:
Congregar e representar os estudantes da escola.
Defender seus direitos e interesses.
Cooperar para melhorar a escola e a qualidade de ensino.
Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas, e
sociais.
Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras
instituições.
O Grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes
e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.
60
O Grêmio é um órgão máximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele,
você defende seus direitos e interesses e aprende ética e cidadania na prática.
Em uma escola democrática todos têm voz, o Grêmio estudantil será a voz dos estudantes.
Da eleição do Grêmio Estudantil: A eleição será realizada de acordo com o estatuto e
também da escolha do Representante de Turma, este será escolhido por voto direto dos alunos
componentes da turma.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional deve ser constituída de forma coletiva, sendo capaz de
identificar as qualidades e fragilidades das instituições e do sistema, subsidiando as políticas
educacionais comprometidas com a transformação social e o aperfeiçoamento da gestão escolar e
da educação pública ofertada na Rede Estadual. Esta avaliação não está restrita ao âmbito das
escolas, mas abrangem as 3 instâncias que compõem o sistema educacional da Rede Pública
Estadual do Paraná, ou seja, a escola, a sede da SEED e os Núcleos Regionais de Educação.
A avaliação Institucional deve ser fundamentada em seus aspectos políticos, sociais e
simbólicos. Precisa ser um empreendimento que busque e possibilite a tomada de decisão.
É necessário que o Sistema Educacional abra espaço para a reflexão, a reelaboração de
seus rumos, avanços em propostas, ações e perspectivas, promovendo assim, a contínua melhoria
do trabalho, e das condições ambientais e pedagógicas, de modo a criar experiências educacionais
estimulantes e mobilizadoras que oportunizem à comunidade escolar, o aprendizado e a
promoção humana.
A avaliação institucional constitui-se em um processo sistemático de discussão
permanente sobre as práticas vivenciadas na escola, intrínseco à construção da sua autonomia, já
que fornece subsídios para a melhoria e o aperfeiçoamento da qualidade do seu trabalho.
CONDIÇÕES FÍSICAS, MATERIAIS E DIDÁTICAS
Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos organizados, limpos,
arejados, agradáveis, cuidados com flores e árvores, móveis, equipamentos e materiais didáticos
adequados à realidade da escola, com recursos que permitam a prestação de serviços de qualidade
61
aos alunos, aos pais e a comunidade, além de boas condições de trabalho aos professores,
diretores e funcionários em geral. Na Gestão do espaço escolar, é preciso estar atento para:
O bom aproveitamento dos recursos existentes;
Uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas, que seja flexível e conte
com as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades de ensino e
aprendizagem.
A qualidade dos recursos ( se respondem às necessidades do processo educativo e do
envolvimento da comunidade e se estão organizados, bem cuidados ).
Nesta dimensão, itens fundamentais para o ambiente físico escolar serão avaliados de
acordo com 3 diferentes indicadores.
1- Suficiência: disponibilidade do material, espaço ou equipamento quando
deles se necessita.
2- Qualidade: adequação do material à prática pedagógica, boas condições de
uso, conservação, organização, beleza.
3- Bom aproveitamento: valorização e uso eficiente e flexível de tudo o que se
possui.
O nosso Colégio possui uma boa estrutura para a prática educativa como: biblioteca,
laboratório de informática, laboratório de Química e Biologia e quadra de esportes coberta.
Para o ano de 2006 vamos receber mais computadores o que vai melhorar ainda mais.
Pretendemos fazer uso da melhor forma possível desses equipamentos incentivando os
professores e alunos para o manuseio e assim enriquecendo a qualidade das aulas.
Também temos previsão de reforma, pois nossa quadra de esportes, banheiros,
laboratórios e outros espaços precisam de reparos e adequação.
Quanto ao material didático, sempre que há necessidade estamos comprando através do
Fundo Rotativo e também através de verbas da APMF, adquirindo livros, mapas, retro-projetores,
fitas de vídeos, coleções de CD Room e outros materiais pedagógicos e também esportivos.
Pretendemos continuar investindo na compra desses materiais, pois isso traz um auxílio direto ao
professor em sala de aula melhorando a aprendizagem dos alunos.
EDUCAÇÃO DO CAMPO
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A Educação do Campo é um projeto educacional compreendido a partir dos sujeitos que
têm o campo como seu espaço de vida. Nesse sentido, ela é uma educação que deve ser no e do
campo - No, porque “o povo tem o direito de ser educado no lugar onde vive”; Do, pois “o povo
tem direito a uma educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada à sua
cultura e às suas necessidades humanas e sociais” (Caldart, 2002, p. 26) .
Nesse sentido, o conceito de campo busca ampliar e superar a visão do rural como locall
de atraso, no qual as pessoas não precisam estudar ou basta uma educação precarizada e
aligeirada. Campo, nesta concepção, é entendido como lugar de vida onde as pessoas produzem
conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência. Há uma produção cultural no campo
que deve se fazer presente na escola. Os conhecimentos desses povos precisam ser levados e
consideração, melhor, são o ponto de partida das práticas pedagógicas na Escola do Campo.
Sendo assim, esta compreensão de campo vai além de uma definição administrativa,
configurando-se como um conceito político, ao considerar as especificidades dos sujeitos e não
apenas sua localização espacial e geográfica (Veiga, 2003).
Concebendo o campo como mais do que um espaço de produção agrícola e pecuária,
podemos afirmar que seus sujeitos no Paraná são as populações ribeirinhas, pequenos
agricultores, quilombolas, pescadores, camponeses - nas mais diferentes denominações (meeiros,
bóia-frias, sem-terras, etc.) e os povos indígenas. Ao considerar estes sujeitos, que ao longo da
história foram explorados e expulsos do campo, devido a um modelo produtivista (que tem como
eixo a monocultura e a produção em larga escala para a exportação; a utilização de insumos
industriais, agrotóxicos, sementes transgênicas; o desmatamento irresponsável; a pesca
predatória; as queimadas; a utilização de mão-de-obra escrava, entre outros), é necessário que se
assuma na Educação do Campo a construção de um modelo de desenvolvimento que tenha como
elemento fundamental o ser-humano.
FORMAÇÃO CONTINUADA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO E DOS
CONSELHEIROS
63
Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos objetivos do PPP.
Os professores são responsáveis por aquilo que os especialistas chamam de “transposição
didática”, ou seja, concretizar os princípios político-pedagógicos em ensino-aprendizado. Cada
um dos demais profissionais tem um papel fundamental no processo educativo, cujo resultado
não depende apenas da sala de aula, mas também da vivência e da observação de atitudes corretas
e respeitosas no cotidiano da escola. Tamanha responsabilidade exige boas condições de trabalho,
preparo e equilíbrio. Para tanto, é importante que se garanta a formação continuada aos
profissionais e também outras condições, tais como estabilidade do corpo docente, o que inside
sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de aprendizagem, uma adequada relação entre
o número de alunos, salários condizentes com a importância do trabalho, etc.
Uma das questões centrais para a qualidade do trabalho na escola é também a capacitação
dos conselheiros. Para que o conselheiro possa exercer bem a sua função é fundamental eu
conheça seu papel e seu significado, a legislação educacional básica, o sistema de ensino –
princípios e normas e o significado da participação, a gestão democrática e o Projeto Político
Pedagógico do colégio em que atua.
A democratização da gestão por meio do fortalecimento dos mecanismos de participação
na escola , em especial do Conselho Escolar , pode se apresentar como uma alternativa criativa
para envolver os diferentes segmentos das comunidades local e escolar nas questões e
problemas vivenciados pela escola. Esse processo, certamente, possibilitará um aprendizado
coletivo cujo resultado poderá ser o fortalecimento da gestão democrática na escola.
O Projeto Político Pedagógico ocupa um papel central na construção de processos de
participação e , portanto, na implementação de uma gestão democrática.
O professor que faz curso e que está sempre se atualizando tem mais condições de
desenvolver o seu trabalho de forma dinâmica e satisfatória e também conhecendo o Projeto
Político Pedagógica da escola vai trabalhar na mesma linha dos demais , respeitando as
políticas públicas e a legislação vigente , levando os alunos a uma melhor qualidade de ensino.
CULTURA AFRO-BRASILEIRA
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Ao longo da nossa história, o povo africano e seus descendentes têm contribuído
enormemente para o desenvolvimento de uma cultura brasileira, em seus vários aspectos.
Entretanto, sempre houve, por parte da sociedade do nosso país, o não reconhecimento e a
discriminação velada dessa contribuição. Certamente com o objetivo de reverter esse quadro, o
MEC estabeleceu, em junho de 2004, Diretrizes Curriculares Nacionais, para a Educação das
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e da Cultura Afro-brasileira e Africana. O
ensino sistemático de História e de Cultura Afro-brasileira e Africana, na Educação Básica, nos
termos da Lei 10639/2003, refere-se aos componentes curriculares de Educação Artística,
Literatura e História do Brasil. As novas disposições legais devem ser observadas pelas
Instituições de Ensino que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e,
especialmente, por aquelas que oferecem programas de educação inicial e continuada de
professores. Na avaliação das condições de funcionamento dos estabelecimentos de ensino, será
levada em consideração a observância das referidas Diretrizes.
O nosso colégio cumprirá a lei trabalhando conteúdos de cultura afro brasileira nas
disciplinas de História, Literatura e Educação Artística. Esses conteúdos serão trabalhados
durante as aulas e também com o desenvolvimento de projetos no decorrer do ano letivo.
REGIME ESCOLAR
O Colégio possui três turnos em funcionamento. De manhã temos o Ensino Fundamental
e o Ensino Médio. As aulas iniciam 7:25 e terminam às 11:45. Os horários das aulas : 1ª aula:
7:25 às 8:15; 2ª aula 8:15 às 9:05; 3ª aula 9:05 às 9:55 ; Recreio 9:55 às 10:10 ; 4ª aula 10:10
às 11:00 ; 5ª aula 11:00 às 11:50.
À tarde temos o Ensino Fundamental, Ensino Médio e também o Curso profissionalizante
de Formação de Docentes para a Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O
horário de funcionamento à tarde é das 12:35 às 16:50. A 1ª aula inicia às 12:35 às 13:20; 2ª
aula : 13:20 às 14:10; 3ª aula : 14:10 às 15:00 ; Recreio : 15:00 às 15:10; 4ª aula : !5:10 às
16:00 ; 5ª aula : 16:00 às 16:50.
À noite temos o Ensino Médio e Também o curso de Formação de Docentes para a
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental . O horário de funcionamento à noite é
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das 18:50 às 23:00 horas. A 1ª aula: 18:50 às 19:40 ; 2ª aula: 19:40 às 20:30 ; 3ª aula: 20:30 às
21:20 ; Recreio : 21:20 às 21:30 ; 4ª aula 21:30 às 22:20 ; 5ª aula : 22:20 às 23:00 horas.
A questão da Inclusão Escolar é trabalhada em conjunto , professores , direção e equipe
pedagógica procurando solucionar os problemas com relação ao tema.
O Projeto FICA é trabalhado na escola evitando dessa forma a evasão escolar. O
objetivo é que todas as crianças e adolescentes estejam na escola. É um compromisso
trabalharmos junto com a família e a sociedade no combate à evasão escolar. A escola tem um
papel muito importante nesse sentido uma vez que o aluno está vinculado a ela no seu dia- a –
dia. È necessário que a escola tome todas as iniciativas para garantir a permanência do aluno no
sistema educacional , conscientizando da importância da educação em sua vida e para o seu
futuro , mantendo contato direto e freqüente com os pais e responsáveis , enfatizando sua
responsabilidade na educação e formação dos filhos. A partir do FICA , que é um instrumento
de diagnóstico , torna-se mais fácil esse contato com os pais e também é um instrumento eficaz
de combate à evasão escolar. No sistema de operacionalização do FICA , a nossa atuação como
escola é essencial, pois, além da família , as instituições educacionais também são responsáveis
pelo desenvolvimento pessoal e social da criança e do adolescente.
Com a nossa Proposta Pedagógica buscamos a motivação e incentivo ao estudante ,
melhorando também, a sua auto-estima. Temos na nossa proposta evidenciado que devemos
nos preocupar não só com os conteúdos mas também com questões que podem atrapalhar o
aprendizado do aluno como: desnutrição, pobreza, baixa auto-estima, violência , trabalho infantil
e outros problemas .
Desenvolvemos Campanhas educativas como palestras, gincanas , debates garantindo
assim a inclusão da população infanto-juvenil e valorizando também essa presença.
Como atividade complementar os professores poderão realizar viagens instrutivas e
culturais para reforço do conteúdo em sala de aula e para isso é necessário que o professor
programe essa viagem já no início do ano através de projeto entregue à direção e equipe
pedagógica. O prazo para entrega desses projetos se encerra no final do 1º Semestre. As viagens
simplesmente por passeios e diversões não poderão ser realizadas sob responsabilidade da
escola.
Quanto aos alunos com necessidades especiais também existe um compromisso da escola
para que sejam atendidos da melhor forma possível. Alguns professores da nossa escola fizeram
Pós Graduação em Educação Especial o que tem contribuído com esse trabalho na escola.
66
Também temos professores que fizeram Curso de Libras e sempre que temos oportunidades
estamos nos atualizando e nos aperfeiçoando nesse sentido.
O nosso objetivo é uma escola para todos possamos nos sentir bem nesse ambiente
escolar , tanto os alunos gostando da escola e assim tendo uma melhor aprendizagem como
também os professores sentindo-se bem possam dar o melhor de si e obter melhores
resultados.
EDUCAÇÃO INDÍGENA
O Paraná tem uma população indígena estimada em cerca de pouco mais de oito mil
pessoas. Eles são do grupo Jê da etnia Kaingang e do grupo Tupi-guarani da etnia Guarani. Desse
total, 25%, ou seja, mais de dois mil índios são atendidos pela Secretaria de Estado da Educação.
O Estado tem 27 escolas em áreas indígenas, 21 municipais, quatro federais e duas
estaduais. Dos 2.035 alunos indígenas, 1.482 estão cursando de 1ª a 4º série; 223 estão na pré-
escola; 120 cursam de 5ª a 8ª séries; 60 estão no ensino médio; e, 25 índios fazem cursos
superiores. São 150 professores, dos quais, 83 são kaingangs e guaranis.
Preocupada em garantir o direito à escolarização dos índios, nos últimos anos a Secretaria
de Estado da Educação implementou diversas ações que ampliaram e aprimoraram a oferta de
Educação Escolar Indígena.
É de responsabilidade de todos a valorização da cultura indígena. Nós, enquanto escola,
pretendemos valorizar essa cultura e acolher todos os descendentes de índios com igualdade e
valorização dos seus conhecimentos, bem como passar a todos os alunos a importância de se
reconhecer o que os nossos antepassados nos deixaram como herança cultural .
CELEM
O CELÈM tem por objetivo a aprendizagem de uma língua estrangeira e ampliar o
universo cultural dos alunos contribuindo com a sua formação global em seus diversos
aspectos além de enriquecer sua capacidade de reflexão e observação.
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Aprender uma língua estrangeira é um meio de superação individual e de crescimento
profissional que favorece a inserção social , também é aprender a respeitar as diferenças
individuais e coletivas mediante o conhecimento de outras culturas.
Atualmente temos a Língua Ucraniana funcionando pelo CELÈM no nosso Colégio e
o objetivo do ensino – aprendizagem dessa língua é que os alunos procurem alcançar a
competência comunicativa : lingüística, textual, discursiva e sócio-cultural.
A estrutura do curso ofertado é de aprendizagem básica , com a carga horária de 320
horas/aula , organizado em quatro semestres de 80 horas/aula, cada e carga horária semanal
de 4(quatro) horas/aula, distribuídas em dois dias.
A avaliação deverá abranger os exercícios de leitura , compreensão de texto , produção
escrita , compreensão e produção oral ( interagir elaborando perguntas ao interlocutor sobre
sua profissão , nacionalidade, gostos , falar de si mesmo, lugar onde vive, família , desejos...)
AVALIAÇÃO DO ENSINO APRENDIZAGEM
A avaliação será de acordo com a Deliberação – 007/99 – CEE – 09/04/99 que contém
as Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos e
Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e Médio.
DELIBERAÇÃO Nº 007/99
APROVADO EM 09/04/99
CÂMARAS DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
INTERESSADO: SISTEMA ESTADUAL DE ENSINO
ESTADO DO PARANÁ
ASSUNTO: Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar, Recuperação de Estudos
e Promoção de Alunos, do Sistema Estadual de Ensino, em Nível do Ensino Fundamental e
Médio.
RELATORES:MARÍLIA PINHEIRO MACHADO DE SOUZA E ORLANDO BOGO
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O Conselho Estadual de Educação, do Estado do Paraná, no uso de suas atribuições e tendo em
vista o que consta da Indicação n.º 001/99, das Câmaras de Ensino Fundamental e Médio, que a
esta se incorpora e ouvida a Câmara de Legislação e Normas:
Delibera:
CAPÍTULO I
DA AVALIAÇÃO DO APROVEITAMENTO
Art. 1.° A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor
estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus
resultados e atribuir-lhes valor.
§ 1.°- A avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto
ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.
§ 2.°- A avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento de ensino
promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de ensino.
§ 3.°- A avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de
ensino e do sistema de ensino como um todo.
Art. 2.° - Os critérios de avaliação, de responsabilidade dos estabelecimentos de ensino, devem
constar do Regimento Escolar, obedecida a legislação existente.
Parágrafo Único - Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular do estabelecimento de ensino.
Art. 3.° - A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno em
diferentes situações de aprendizagem.
§1.°- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.
§ 2.° - O disposto neste artigo aplica-se a todos os componentes curriculares, independente do
espectivo tratamento metodológico.
§ 3.º - É vedada a avaliação em que os alunos são submetidos a uma só oportunidade de aferição.
Art. 4.° - A avaliação deve utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os
parâmetros indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si.
Art. 5.°- Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos
da aprendizagem, considerada a interdisciplinariedade e a multidisciplinariedade dos conteúdos
Parágrafo único. Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
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Art. 6.°- Para que a avaliação cumpra sua finalidade educativa, deverá ser contínua, permanente e
cumulativa.
§ 1.°- A avaliação deverá obedecer à ordenação e à seqüência do ensino e da aprendizagem, bem
como à orientação do currículo.
§2.°- Na avaliação deverão ser considerados os resultados obtidos durante o período letivo, num
processo contínuo cujo resultado final venha a incorporá-los, expressando a totalidade do
aproveitamento escolar, tomado na sua melhor forma.
§3.° - Os resultados obtidos durante o período letivo preponderarão sobre os da prova final, caso
esta conste do regimento.
Art. 7.°- Caberá ao órgão indicado pelo Regimento Escolar o acompanhamento do processo de
avaliação da série, ciclo, grau ou período, devendo debater e analisar todos os dados
intervenientes na aprendizagem.
§ 1.° - O órgão será composto, obrigatoriamente, pelos Professores, pelo Diretor e pelos
profissionais de supervisão e orientação educacional.
§ 2.º - É recomendável a participação de um representante dos alunos.
§ 3.°- A individualidade do aluno e o seu domínio dos conteúdos necessários deverão ser
assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.
Art. 8.° - A avaliação do ensino da Educação Física e de Arte, deverá adotar procedimentos
próprios, visando ao desenvolvimento formativo e cultural do aluno.
Parágrafo único. A aprendizagem de que trata este artigo deverá levar em consideração a
capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas.
Art. 9.º - A avaliação deverá ser registrada em documentos próprios, a fim de serem asseguradas
a regularidade e a autenticidade da vida escolar do aluno.
CAPÍTULO II
DA RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
Art. 10 - O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante
recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento.
Parágrafo Único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.
Art. 11 - A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo,
pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que lhe possibilitem a
apreensão de conteúdos básicos.
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§ 1.º - O processo de recuperação deverá ser descrito no regimento escolar.
§ 2.° - as propostas de recuperação deverão receber das mantenedoras as condições necessárias
para sua execução.
Art. 12 - O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos,
preferencialmente concomitante ao período letivo, assegurando as condições pedagógicas
definidas no Artigo 1.º desta Deliberação.
Parágrafo Único - Entende-se por período letivo a carga mínima anual de 800 horas distribuídas
por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado às provas
finais.
Art. 13 - A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de
ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
Parágrafo Único – A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será considerada para
efeito de documentação escolar.
Art. 14 - A recuperação, após o encerramento do período letivo, destina-se a corrigir as
deficiências que ainda persistam, apesar dos estudos de recuperação realizados durante o período
letivo.
Parágrafo Único - A época da recuperação de estudos, após o período letivo regular, será prevista
no calendário escolar do estabelecimento.
Art. 15 - A recuperação de estudos, após o período letivo, destina-se a alunos:
a) com freqüência mínima de 75% do total das horas letivas;
b) com resultados de aprendizagem abaixo dos parâmetros estabelecidos pela escola.
Art. 16- Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas durante
o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.
Parágrafo Único - A proporcionalidade ou a integração entre os resultados da avaliação e da
recuperação deverá ser estabelecida no Regimento Escolar.
CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃO
Art. 17 - A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno
expresso conforme critério e forma determinada pelo estabelecimento em seu Regimento Escolar.
Art. 18 - A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados
obtidos durante o período letivo, incluída a recuperação de estudos.
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Art. 19 - Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no histórico escolar do
aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 20 – As questões pertinentes à Educação Infantil e Educação de Jovens e Adultos serão
tratadas em deliberação própria.
Art. 21 - Esta Deliberação entrará em vigor após a sua publicação, ficando revogadas as
Deliberações n. ºs 033/87, 004/88, 012/88 e 006/92.
Sala Pe. Anchieta, em 09 de abril de 1999.
A Avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio dela, o
professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém indícios para refletir e
melhorar a sua prática pedagógica. Um bom processo de ensino-aprendizagem na escola inclui
uma avaliação inicial para o planejamento do professor e uma avaliação ao final de uma etapa de
trabalho (seja ela um tópico da matéria ou um bimestre) .
Quando pensamos em avaliação estamos falando em algo muito mais complexo que uma
prova. A avaliação deve ser um processo, ou seja, deve acontecer durante todo o ano, em vários
momentos e de diversas formas. Os alunos podem ser avaliados, por exemplo, por um trabalho
em grupo, sua participação na sala de aula, por exercícios e tarefas de casa . Assim, o estudante
pode exercitar e inter-relacionar suas diferentes capacidades , explorando seu potencial e
avaliando sua compreensão dos conteúdos curriculares e seus avanços . Uma boa avaliação é
aquela em que o aluno também aprende .A auto-avaliação – quando o aluno avalia a si próprio –
é uma ótima estratégia de aprendizagem e construção da autonomia , facilitando a tomada de
consciência dos seus avanços , sua dificuldades e suas possibilidades . è importante também que
os alunos ajudem a escolher também os modos pelos quais serão avaliados o que traz também o
comprometimento de todos com a avaliação.
Os estudos e pesquisas na área já demonstraram que cada estudante tem seu próprio ritmo
de aprendizagem. Para aqueles cujas aprendizagens ainda são consideradas insuficientes chama-
se o precioso aliado – o tempo. Mais tempo para a organização de novas situações de
aprendizagens significativas concluído o bimestre ou o período letivo regular.
É importante salientar que a lei dispõe que os estudos de recuperação são obrigatórios.Há
conteúdos nos quais certos conhecimentos se revelam muito importantes para a aquisição de
72
outros com eles relacionados. A busca da recuperação paralela se constitui, portanto, um
instrumento muito útil nesse processo (LDB, art. 24, V, “e”).
Mas a avaliação não deve se deter apenas na aprendizagem do aluno. Avaliar a escola
como um todo e também periodicamente é muito importante para se efetivar atividades
curriculares e desenvolver práticas democráticas incentivando posturas de comprometimento da
comunidade escolar.
Cabe ao professor realizar no mínimo 3 avaliações valendo 10. Para fazer a média
bimestral o professor somará essas três avaliações ou mais e dividirá pelo número de avaliações
realizadas, obtendo assim a média do aluno na disciplina.
Com a nossa participação no ENEM ( Exame Nacional do Ensino Médio ) no ano de 2005
obtivemos bons resultados com a média geral 44,83, sendo que a média nacional foi 39,91 e a
média no Estado foi 41,29.
Participamos também da Olimpíada de Matemática e dos alunos que passaram para a
segunda fase tivemos dois alunos que se destacaram ganhando certificados.
Sempre que há uma oportunidade para podermos avaliar os resultados de aprendizagem
, participamos, visto que é necessário e útil para nós , professores e alunos, estarmos realizando
avaliações para melhorarmos a nossa prática.
“O resultado mais valioso da educação talvez seja a obrigação de fazermos o que deve ser feito , quando deve ser feito.”
H. Huxley
REFERÊNCIAS
NAVARRO, Ignez Pinto. Coleção Conselhos Escolares, 5 volumes, Brasília, MEC, SEB, 2004. Plano Estadual de Educação: Uma construção Coletiva – Secretaria do estado da Educação,
EVANS, J; WERTHEIN, J. Revista Gestão em Rede. nº. 49, p.11. Novembro de 2003.
VASCONCELOS, T. Revista Gestão em Rede. nº. 64. p. 06. Setembro de 2005.
MATTOS, M. D. Revista Gestão em Rede. nº. 60. p. 07 – 13. Abril de 2005.
HADJI, C.; MENGA, L., Revista Pedagógica Pátio, nº. 34, p.10 – 14. Maio/Julho de 2005.Caderno de Debates: A Escola como Território de Luta.
FRIGOTTO, G.; CIAVATTA, M.; FERREIRA, E.; GARCIA, S.; CORRÊA, V. Ensino Médio Integrado: Concepções e Contradições. Editora Cortez, São Paulo. 2005.
73
MANTOAN, M. T. E., Revista Nova Escola, Ano XX, nº. 182, p.24. Maio de 2005.
NISKIER, A., LDB, (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), 8ª. Edição, 1998.
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ANEXO I
PROPOSTA CURRICULAR:
ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO MÉDIO
FORMAÇÃO DE DOCENTES
ENSINO FUNDAMENTAL
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ARTES
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Na área de arte o aluno desenvolve sua cultura de arte fazendo, conhecendo e apreciando
produções artísticas, que são ações que integram o perceber, o pensar, o aprender, imaginar, o
sentir, o expressar, o consumir. A realização de seus trabalhos, os dos colegas e as produções de
artistas se dá mediante a elaboração de idéias, sensações, hipóteses que o aluno vai estruturando e
transformando, ao integrar com os diversos conteúdos de arte.
Nas aulas de Educação Artística favorece ao aluno o conhecimento estático, artístico e
contextualizado, considerando a Arte como produção cultural considerando a Arte como
linguagem e que os alunos possam apreciar e interpretar formas artísticas e culturais, observando
suas capacidades de expressão e criatividade nas diversas linguagens, música, artes visuais, dança
e teatro.
A Educação Artística no Ensino Fundamental é estética na compreensão das diversas
manifestações culturais, construindo saberes, proporcionando ao aluno valares que estão
enraizados nos seus modos de pensar, agir envolvendo as manifestações culturais, locais,
nacionais e globais. A disciplina de artes tem como objetivos:
Reconhecer, diferenciar e saber utilizar diversos elementos nas diversas linguagens da arte.
Apreciar produtos da Arte e suas diferentes linguagens, desenvolvendo o pensar, o fazer e o
fruir arte.
Analisar criticamente elementos da linguagem visual cotidiana.
Expressar, representar, idéias, emoções por meio da articulação pessoal, desenvolvendo
trabalhos individuais ou em grupo.
Realizar produções artísticas individuais e coletivas nas linguagens da arte (música, artes
visuais, teatro e dança).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
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a) Artes visuais:
- História da Arte: origem da Arte;
- Leitura e releitura de imagens;
- Elementos da linguagem visual: ponto, forma, cor, textura;
- Teoria das cores: primárias, secundárias, terciárias, neutras;
- Estudo das cores: monocromia e policromia.
b) Música
- Elementos de som
- Identificação dos sons;
- Elementos da linguagem visual
c) Teatro
- Origem do teatro;
- Elementos da linguagem teatral;
- Exercícios de relaxamento, aquecimento, desinibição, jogos;
- Dramatização
- Expressão vocal e corporal;
- Espaço cênico.
d) Dança
- Elementos da linguagem da dança e suas manifestações;
- Elementos formadores da dança;
- Movimento;
- Exercícios de expressão corporal.
6ª SÉRIE
a) Artes Visuais
- História da Arte, Estilos, Pintores brasileiros, períodos, movimentos artísticos da Arte
(pintura, escultura, arquitetura).
- Leitura e releitura de imagens;
- Arte indígena brasileira;
- Paisagem;
- Composição abstrata: analítica e estética;
- Desenho e pintura;
77
- Elementos da linguagem visual.
b) Música
- Som cultural e natural
- Qualidades do som;
- Som musical;
- Estilos musicais.
c) Teatro
- Elementos da linguagem teatral;
- Espaço cênico, texto;
- Jogos.
e) Dança
- Corpo e movimento;
- Estilos de dança e suas manifestações;
- Coreografia.
7ª SÉRIE
a) Artes Visuais:
- História da arte (na antiguidade, Egito, Grécia, Roma Antiga).
- Arte na idade média: Bizantina, Gótica, Românica.
- Leitura de imagens;
- Cores e formas;
- Luz e sombra própria e projetada;
- Composição figurativa e abstrata;
- Desenho, pintura e escultura.
b) Música
- Estilos musicais;
- Exercícios de relaxamento e aquecimento;
- Elementos da linguagem musical;
- Instrumentos musicais.
c) Teatro
- Jogos dramáticos;
- Relaxamento, aquecimento e desinibição;
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- Dramatização;
- Teatro na antiguidade: Greco – Romano.
d) Dança
- História da dança;
- Dança na antiguidade.
- Estilos de dança.
8ª SÉRIE
a) Artes visuais
- Arte na idade Moderna e Contemporânea;
- Leitura de imagens;
- Teoria de cores;
- Círculo Cromático;
- Perspectiva = volume e profundidade;
- Composição com sobreposição;
- Proporção;
- Estilização;
- Desenho, pintura, escultura.
b) Música
- História da música
- Conjuntos instrumentais
- Música: primitiva, clássica, folclórica e sacra;
- Estilos musicais.
c) Teatro
- Arte de representar;
- Técnicas: corporal, dramática, vocal e mímica.
- Ação dramática a partir do texto.
- Cenário
- Teatro medieval.
e) Dança
- Corpo no espaço coreográfico
- Corpo e movimento;
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- Dança medieval.
- Estilos de dança e suas manifestações.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As associações da Arte como cultura e como linguagem no Ensino Fundamental se
justificam na medida em que se considera que nesse nível de ensino se darão os primeiros
contatos e formas com a Arte.
A apropriação dos conhecimentos se dará a partir da sua realidade cultural, na interação
do aluno com as produções, manifestações artísticas, ampliando saberes em arte, compreensão
dos processos de criação e execução nos linguagens artísticas, a experimentação favorecendo o
desenvolvimento e o reconhecimento por meio dos sentidos explorando materiais e técnicas
vinculados a produção artística, nas diversas linguagens artísticas: Artes visuais, dança, música e
teatros.
As aulas serão ministradas por meio de aulas expositivas, uso de livros e imagens de arte,
uso de vídeos e DVD, uso de materiais para desenho e pintura (lápis 6b, lápis de cor, tinta
guache). Por meio de trabalhos individuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação tendo em vista a concepção, encaminhamento e conteúdos propostos, tem
como pontos fundamentais perceber se o aluno, de acordo com seu nível de desenvolvimento e
realidade, adquirindo progressivamente capacidade e sensibilidade para produzir artisticamente
em Artes Visuais, música, teatro e dança, utilizando diversos materiais e técnicas, articulando e
identificando com coerência os elementos formais de cada uma das linguagens.
Respeito a produção dos colegas, e ao patrimônio cultural e a diversidade das
manifestações artísticas.
A avaliação será realizada no decorrer das diversas atividades desenvolvidas, valorizando
a participação, o interesse e a responsabilidade, atribuindo-lhes notas em alguns casos somatória
em outros nota total dependendo do grau de dificuldade.
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Serão realizadas no mínimo 3 avaliações sendo: trabalhos escritos, recortes, colagens,
desenho, pinturas individuais e em grupo. Essas atividades serão realizadas na pasta contendo
folhas de sulfite ou no caderno de desenho valendo 10,00 cada avaliação.
A recuperação paralela do trabalho ocorrerá após a realização e apresentação do mesmo.
No final do bimestre serão somadas e divididas pelo número de avaliações bimestrais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, A M. B. Recorte e Colagens: influência de John Devey no ensino da arte no
Brasil. São Paulo, Cartez, 1989.
BOURO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo:
Educ/Fapesp/Cortez, 2002.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Artes
para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.
CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A ciência deve ser vista como uma construção humana, falível e intencional. Devemos
considerar esta construção a partir da evolução do pensamento humano, pois desde que o ser
humano começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta a aprender com eles, a ciência já
estava presente. Mesmo antes do domínio do fogo, o homem já utilizava técnicas para buscar
alimentos, caçar e já utilizava instrumentos rudimentares para satisfazer suas necessidades.
Entendendo melhor a natureza, tornou-se atento a sua dinâmica e estabeleceu relações entre o
movimento do céu e o ciclo vital de animais e plantas para poder subsistir.
Diversos processos importantes da história marcaram a evolução do pensamento
científico e da ciência, desde as cruzadas que serviram para disseminar a cultura e trocar
informações entre povos do ocidente e do oriente, passado pela Renascença, pelo Iluminismo,
pela Revolução Industrial, pelas descobertas de Darwin sobre a evolução e de Mendel sobre a
hereditariedade, até as conquistas do século XX, onde as contribuições para a ciência foram
incontáveis e o homem realizou um de seus maiores feitos: caminhar sobre a lua. Porém a
81
ciência se torna nefasta em alguns aspectos quando incrementa guerras e influencia na miséria de
muitos, tendo efeitos negativos sobre o ser humano. Percebe-se que intrinsecamente estão
relacionados o poder e o capital e o desenvolvimento da ciência e suas aplicações podem ser
positivas ou negativas, a partir deste contacto.
Atualmente o ensino de ciências está voltado para características e necessidades regionais,
considerando aspectos políticos e socioeconômicos e este busca reconhecer conceitos científicos
básicos, associando-os ao corpo humano à saúde, a sociedade ao meio ambiente, a tecnologia e a
produção de matéria à energia.
Abordando estes temas através de conteúdos específicos, desdobrados nas diversas séries
do Ensino Fundamental, sob uma perspectiva científica e histórica, fazendo com que os alunos
procurem entender processos envolvidos na produção e desenvolvimento do conhecimento
científico.
A principal função do ensino de ciências é proporcionar ao educando uma compreensão
racional do mundo que o cerca, levando-o a um posicionamento de vida isento de preconceitos ou
superstições e a uma postura mais adequada em relação a natureza, como indivíduo, como parte
da sociedade em que vive e do ambiente que ocupa. Também objetiva despertar no aluno a
consciência de suas responsabilidades face ao ambiente, como representante da espécie humana,
a única que altera profundamente os ecossistemas.
Em conseqüência desse aprendizado, deseja-se ainda que ele perceba, gradualmente,
como a construção do conhecimento científico permitiu o desenvolvimento de tecnologias que
modificaram profundamente nossa vida. Utilizam-se máquinas para viver melhor; mudaram as
perspectivas quanto a preservação da saúde e a expectativa de vida. O educando é parte desse
processo dinâmico, que continua ocorrendo e que no futuro modificará ainda mais nossa forma de
viver.
A disciplina de Ciências contempla também outros aspectos importantes como a
integração dos conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em conformidade com
a lei 10639 de 09 de janeiro de 2003 e conteúdos específicos da disciplina de Ciências, como o
estudo sobre as teorias antropológicas; desmistificação das teorias racistas, destituindo de
significado a pseudo-superiocidade racial: estudo das características biológicas dos diversos
povos; contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da tecnologia e
da ciência; análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos, onde podem ser
abordados os conflitos entre epidemias / endemias e o atendimento a saúde, entre as doenças e as
82
condições de higiene proporcionadas `a população bem como seu índice de desenvolvimento
humano.
Especificamente contemplando a realidade da escola, que esta inserida em uma região
que teve como colonizadores povos eslavos (poloneses e ucranianos), é possível quebrar alguns
preconceitos e costumes que levam a segregação de pessoas que não descendem destas etnias. O
professor pode oportunizar ao aluno conhecer a riqueza, a beleza, a cultura e outras contribuições
de povos como os africanos para o desenvolvimento de nossa sociedade.
Deve-se destacar também no ensino de ciências a educação no campo, haja visto, que a
economia do município onde a escola se localiza é basicamente agrícola, e a população vive em
sua maioria na região rural, explorando diversas culturas, como: milho, soja, fumo, fruticultura,
além de outras e também o turismo rural.
O entendimento do campo como um modo de vida social contribui para a identidade e
formação do aluno, que provém deste meio e este possui uma relação com a natureza e como ser
da natureza, que é o principal objeto de estudo da disciplina de ciências, em outra partida este
conhecimento empírico pode ser relacionado a conteúdos específicos da disciplina de Ciências
como o ar, a água e o solo destacando técnicas de preservação deste, bem como do meio
ambiente como um todo e o uso de recursos renováveis e não renováveis.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O currículo de Ciências no Ensino Fundamental é formado por um conjunto de Ciências
que se soma numa disciplina para compreender os fenômenos naturais nessa etapa da
escolarização. Os conhecimentos físicos, químicos e biológicos são contemplados com vistas a
compreensão das diferenças em inter-relações entre essas ciências de referencia que compõem a
área de ciência no processo pedagógico.
Os fenômenos naturais são tratados sob os seguintes ocos: conhecimentos físicos,
químicos e biológicos.
As ciências de referencia orientam a definição dos conteúdos significativos na formação
dos alunos porque oportunizam o estudo da vida, do ambiente, do corpo humano, do universo, da
tecnologia, da matéria e da energia, e outros. Também fornecem subsídios para compreensão
critica e histórica do mundo natural, do mundo construído e da prática social.
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De acordo com as diretrizes curriculares são entendidos como saberes fundamentais,
capazes de organizar teoricamente os campos de estudos da disciplina.
São conteúdos estruturantes da disciplina de ciências para o ensino fundamental:
1 – Corpo humano e saúde
2 – Ambiente
3 – Matéria energia; e
4 – Tecnologia
CORPO HUMANO E SAÚDE
Este conteúdo estruturante trata da compreensão, transformação e integração que ocorrem
entre os sistemas que compõem o corpo humano, suas funções de nutrição, coordenação, relação,
regulação e reprodução, bem como as questões relacionadas à saúde e à sua manutenção,
buscando ações preventivas adotadas pelo ser humano em seu estilo de vida, suas atitudes, em
seu comportamento, como fatores determinantes na manutenção de sua saúde como da saúde
coletiva.
AMBIENTE
Conhecer e compreender o ambiente é importante para discutir sobre sua diversidade,
localização, caracterização, transformações ao longo da história e adaptação dos seres vivos e do
homem aos vários ambientes terrestres e ao ambiente espacial, abordando fenômenos naturais
envolvidos nos desequilíbrios ecológicos, tratando de suas causas e conseqüências para os seres
vivos em geral e o ambiente.
MATÉRIA E ENERGIA
O estudo da matéria e energia trata de conhecimentos físicos, químicos e biológicos em
sua dimensão cientifica e é importante considerar as interações, transformações, as propriedades,
as transferências, as diversas fontes e formas, os modos como se comportam em determinadas
situações, as relações com o ambiente, assim como os problemas sociais e ambientais
relacionados a produção de energia, sua distribuição, consumo e destinação dos resíduos.
TECNOLOGIA
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É importante analisar o papel da tecnologia no cotidiano e refletir sobre quem tem acesso
a ela e de que forma. Faz-se necessário uma atitude crítica frente ao que é apresentada como
solução para os problemas do dia-a-dia identificando a aplicabilidade dessa tecnologia para
fornecer elementos para a analise de subsídios de reflexão e conseqüência tomada de decisões
frente as produções cientificas como transplantes, próteses, novos medicamentos, etc.. É
essencial incluir a biotecnologia, no que se refere à manipulação gênica, clonagem, transgenia,
células tronco, reprodução in vitro, inseminação artificial e melhoramento genético entre outros
assuntos.
Cabe ainda considerar as discussões sobre os aspectos éticos envolvidos pois o uso dela
apara quaisquer fins precisam prever impactos, pois o mau uso dos conhecimentos científicos e
tecnológicos e a influencia dos fatores sócio econômicos e políticos promovem desigualdades
sociais
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
Nossa vida e o ambiente
O ar, a água, o solo e o meio ambiente
Os recursos naturais e o meio ambiente
O universos em que vivemos
6ª SÉRIE
O mundo dos seres vivos
Animais vertebrados e invertebrados
Plantas
Fungos, bactérias e vírus
Os seres vivos no ambiente
7ª SÉRIE
O corpo humano
Características dos seres vivos
Nosso organismo se relaciona com o ambiente
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Coordenação do organismo
A manutenção da vida
A perpetuação da espécie
Quando a vida corre perigo
8ª SÉRIE
A constituição das bactérias
O estudo da Química
O estudo da Física
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino de Ciências tem amplos objetos de estudo como saúde, sexualidade, meio
ambiente e ética, estes conteúdos na prática tomaram o foco central e em decorrência disso o
conteúdo escolar muitas vezes acabou ficando em segundo plano, a margem do processo
pedagógico, uma vez que os temas são tratados de forma mais abrangente, desvinculados dos
conteúdos específicos da disciplina.
A retomada dos conteúdos que historicamente compõe o currículo da disciplina é
imprescindível no processo de escolarização. A partir desta perspectiva o ensino e a
aprendizagem de Ciências, necessitam ser organizadas como processo de construção humana,
provisória, falível e intencional e dos conteúdos estruturantes e que se desdobram nos conteúdos
específicos da disciplina. Estes conteúdos serão abordados de forma consistente, crítica, histórica,
considerando as relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade. Por meio dessa abordagem
pedagógica, o currículo de Ciências poderá propiciar condições para que os sujeitos do processo
educativo discutam, analisem, argumentem e avancem na compreensão do seu papel frente às
demandas sociais, uma vez que as questões relacionadas à saúde sexualidade e meio ambiente,
dentre outras, são tradicionalmente incorporadas aos conteúdos específicos e, portanto,
imprescindíveis à disciplina de Ciências.
Da realidade sócio-econômica e do contexto social identifica-se a problematização que
orientará o processo educativo, fornecendo elementos para que os professores tratem os
conteúdos específicos e as questões sociais em sala de aula, é o comprometimento com o ensino
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dos conteúdos específicos e conceitos científicos, os quais são tratados no currículo em função de
questões sociais que devem ser analisadas, refletidas e sistematizadas pelos alunos.
A partir dessa concepção os conteúdos específicos poderão ser abordados em suas inter-
relações com outros conteúdos e disciplinas, considerando seus aspectos conceituais, científicos,
históricos, econômicos, políticos e sociais, as quais devem ficar evidentes no processo de ensino
aprendizagem da disciplina ( GASPARIM, 2003).
A experimentação formal em laboratórios didáticos, por si só, não resulta na apropriação
dos conteúdos específicos e conhecimentos científicos pelos alunos. O laboratório não é o único
cenário para o desenvolvimento dessa ação pedagógica, pois, o processo de ensino e de
aprendizagem em Ciências, não deve se limitar a uma única metodologia ou ficar restrito a um
único espaço físico. Sendo assim, é importante lembrar que as aulas e as atividades práticas
podem acontecer em diversos ambientes, na escola ou fora dela.
As atividades práticas têm o seu conceito ampliado quando entendidas como qualquer
atividade pedagógica em que os alunos se envolvem diretamente, como por exemplo, na
utilização do computador; leitura, análise e interpretação de dados, gráficos, imagens, gravuras,
tabelas e esquemas; resolução de problemas; elaboração de modelos; estudos de casos, abordando
problemas reais da sociedade.
Os alunos a partir de atividades práticas começam a compreender a inter-relação entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos envolvidos na explicação de fenômenos naturais,
bem como processos de extração e industrialização da matéria-prima, os impactos ambientais
decorrentes desses processos, os materiais utilizados, os procedimentos dessas atividades e o
destino dos resíduos, caracterizando uma abordagem ampla e articulada dos fenômenos
estudados.
Os sujeitos do processo ensino e de aprendizagem devem também ter conhecimento dos
materiais utilizados nas práticas, considerando sua origem, composição química, funcionalidade,
não só na aula como também sua utilidade na vida cotidiana.
Nesse sentido, podemos utilizar no desenvolvimento das atividades da disciplina alguns
encaminhamentos metodológicos como: a observação; o trabalho de campo; os jogos de
simulação; visitas à indústrias; fazendas; museus; projetos individuais e em grupos; palestrantes
convidados; fóruns; debates; seminários; conversação dirigida; aulas no laboratório; música;
desenhos; cartazes; campanhas de conscientização; dramatizações; painéis; murais; exposições e
feiras; dentre outros.
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No desenvolvimento das atividades os professores poderão usar os mais variados recursos
pedagógicos: slides, fitas, VHS, DVD’s, CD’s, CD-ROM’S educativos, dentre outros.
È importante que os conteúdos específicos a serem tratados, e as relações a serem
estabelecidas a partir destes, não sejam simplificados ou tratados de forma reducionista. Neste
sentido, o tratamento dos conteúdos específicos deve considerar as relações entre os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a prática social, o mundo natural (ciência), o
mundo construído pelo ser humano (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade).
Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das atividades
desenvolvidas nas aulas, pois, através destes o professor pode divulgar a produção de seus alunos
e analisar a própria prática pedagógica e promover a socialização dos saberes, a interação entre
estudantes e destes com a produção científico-tecnológica.
Além desta metodologia baseada nas Diretrizes Curriculares de Ciências para o Ensino
Fundamental poderão ser utilizados outros recursos como incentivo a participação de campanhas
para conscientização da comunidade na qual a escola está inserida, visando uma melhora na
qualidade de vida e resgate de valores, bem como o desenvolvimento de projetos
interdisciplinares, que contemplem conteúdos específicos comuns as disciplinares ou
relacionados a História e a Cultura Afro-Brasileira e Africana e também a Educação no Campo,
integrando desta forma as várias temáticas que envolvem aspectos econômicos, culturais e sociais
da disciplina de ciências.
AVALIAÇÃO
A avaliação é uma atividade constante, na qual devemos nos libertar da idéia de que senso
comum é suficiente para julgar um desempenho. Essa libertação permite estabelecer parâmetros
para uma avaliação mais competente, tornando possível um maior desenvolvimento do que se
está avaliando.
Avaliar pressupõe auto-avaliação. Os resultados obtidos pelos alunos, além de apontar o
nível de aprendizado que esta sendo alcançado pela classe, revelam também, o desempenho do
professor, permitindo que este reveja seus métodos e sua didática e, ainda, procurar uma empatia
maior com a classe.
O processo de avaliação deve permitir ao professor uma verificação da forma que os
alunos se apropriaram dos conteúdos tratados nesse processo. È necessário que o processo
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avaliativo se dê de forma sistemática e a partir de critérios avaliativos, estabelecidos pelo
professor no seu planejamento das atividades pedagógicas anuais e que considerem aspectos
como os conhecimentos que os alunos possuem sobre determinados conteúdos, a prática social
desses alunos, o confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específico, as relações e
interações estabelecidas por eles no seu processo cognitivo, ao longo do processo de ensino
aprendizagem e, no seu cotidiano.
Os critérios avaliativos dependem de uma série de fatores, dentre os quais pode-se
destacar a série que será avaliada, o nível cognitivo dos alunos, as diferentes formas de
apropriação dos conteúdos específicos por parte dos alunos e, o planejamento das ações
pedagógicas. Nesse contexto, para estabelecer esses critérios avaliativos o professor precisa
considerar o seu planejamento, a sua prática pedagógica e, as suas intenções ao tratar os
conteúdos específicos por meio de uma abordagem articulada com as Diretrizes Curriculares de
Ciências para o ensino fundamental.
Há alguns critérios avaliativos que podem ser levados em consideração como, por
exemplo, de que maneira o aluno compreende a necessária relação entre os conhecimentos
físicos, químicos e biológicos para a explicação dos fenômenos naturais envolvidos no conteúdo
específico, o quanto e de que forma o aluno se apropriou deste conhecimento científico ou como
consegue relacionar os aspectos sociais, políticos e econômicos, éticos e históricos envolvidos em
determinado conteúdo da disciplina, dentre outros.
Para que esta proposta de avaliação possa atender ao que se propõe, é preciso que conte
com meios, recursos e instrumentos avaliativos diversificados. A coerência entre os critérios
propostos e a natureza dos instrumentos avaliativos, é fundamental para propiciar uma avaliação
real do progresso cognitivo do aluno.
Por meio dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos podem expressar os
avanços da aprendizagem, a medida em que interpretam, produzem, discutem, relacionam,
refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio ponto de
vista.
Desta forma, pode-se perceber que a avaliação se dará ao longo do processo de ensino e
aprendizagem, não pode estar centrada em uma única atividade ou método avaliativo, e precisa
considerar os alunos como sujeitos históricos do processo de ensino e de aprendizagem. Com isso
o professor pode interpretar e analisar as informações obtidas na avaliação, considerando as
concepções de ciência, sociedade, educação, aluno, processo de ensino e de aprendizagem, escola
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e do currículo de Ciências adotadas nas Diretrizes Curriculares de Ciências para o ensino
fundamental. Essa reestruturação se dará com base em uma auto-avaliação, que orientará a
continuidade da prática pedagógica ou seu redimensionamento, realizando intervenções coerentes
com os objetivos previamente propostos para o ensino da disciplina.
O cálculo da média bimestral se baseará na média aritmética das notas das diversas
avaliações aplicadas no bimestre, sendo que cada uma delas terá peso 10,00(dez), seguindo as
normas e orientações da escola.
De acordo com a LDB 9394, de 20 de dezembro de 1996, sempre que se tornar necessário
o professor fará uma recuperação de estudos, aplicando um novo processo avaliativo e
oportunizando ao aluno a aquisição do conhecimento de um conteúdo que porventura não tenha
adquirido, estabelecendo normas e regras de acordo com seu planejamento e prática pedagógica,
sempre contemplando todas as possibilidades para que o processo ensino-aprendizagem se
efetive.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIZZO, N. Ciência: fácil ou difícil? São Paulo: Ática. 2002
CRUZ, Daniel. Ciências & educação ambiental. São Paulo: Ática, 2006.
CHASSOT, Attico. A Ciência através dos tempos. São Paulo: Moderna, 1994.
Caderno Temático – Cultura Afro Brasileira e Africana
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 2. ed. Campinas, SP:
Autores associados, 2003.
SUPLICY, M. Sexo para adolescente: amor, puberdade, masturbação, homossexualidade,
anticoncepção, DST/AIDS, drogas. São Paulo: FTD, 1998.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Ciências para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.
EDUCAÇÃO FÍSICA
90
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
No final do século XIX, no ano de 1882 afirmou a importância da ginástica para a
formação do cidadão equiparando-a em categoria e autoridade as demais disciplina. A partir de
então, a educação física tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares. Destaca-se
que a burguesia brasileira depositou na ginástica a responsabilidade de promover, por meio dos
exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com a vida urbana.
As práticas pedagógicas escolares de Educação Física foram fortemente influenciadas
pela instituição militar e pela medicina, emergentes do século XVIII e XIX. Os exercícios
sistematizados nesses moldes foram reelaborados pelo conhecimento médico numa perspectiva
pedagógica.
Por não existir um plano nacional de Educação Física, a prática das escolas se dava pelo
método francês de ginástica adotado pelas Forças Armadas e tornado obrigatório a partir de 1931.
A Educação Física se consolidou no contexto escolar a partir da constituição de 1937, quando
objetivava doutrinar, dominar e conter os ímpetos das classes sociais. Além desses objetivos, a
Educação Física seguiu a risca os princípios higienistas para um corpo forte e saudável com
atividades para a formação de um corpo masculino robusto, delineado para a defesa e proteção da
família e da pátria.
Na década de 1930 o esporte começou a se popularizar, confundindo-se com a Educação
Física, houve um incentivo às práticas desportivas com o intuito de promover políticas
nacionalistas pensadas para o país.
A Educação Física continuou de caráter obrigatório na escola, com a promulgação da Lei
nº 5692/71, por meio de seu artigo 7º que pelo decreto Nº 69450/71. Assim, a disciplina passou a
ter legislação específica e foi integrada como atividade escolar, regular e obrigatória no currículo
de todos os cursos e níveis do sistema de ensino.
Tais avanços teóricos da Educação Física sofreram retrocesso na década de 1990, quando,
após a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o
Ministério da Educação (MEC) apresentou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a
disciplina.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
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Conteúdos
EstruturantesSubconteúdos
Iniciação esportiva: Esportes e fundamentos: futebol, futsal, voleibol, basquetebol, handebol,
atletismo; origem dos esportes, mudança na história, princípios básicos, regras;
o esporte como fenômeno em massa; fintas, deslocamentos, arremessos, saltos;
iniciação de sistema de ataque e defesa; o esporte como possibilidade de
atividade corporal; o sentido da competição esportiva; táticas; regras; o esporte
como possibilidade de atividade corporal; individualidade; respeito;
cooperação; individualismo; coletividade; trabalho em equipe.
Ginástica: Manifestações históricas, origem, sua mudança no tempo; prática da ginástica
natural; fundamentação básica ginástica olímpica e artística; diferentes tipos de
ginástica; práticas ginásticas; ginásticas da academia; ginástica localizada;
limites do corpo; descoberta e reconhecimento de possibilidades corporais.
Jogos e
brincadeiras:
Por que brincamos? Criatividade na elaboração de brincadeiras e brinquedos;
brincadeiras cantadas, de interpretação, de direção; roda; cirandas; tipos de
jogos; pré-desportivos; diferença entre jogo e esporte, por que a vergonha do
brincar? Jogos de cooperação; brincadeiras tradicionais; pré-desportivos; jogos
de cooperação; brincadeiras tradicionais; A aprendizagem do corpo que brinca;
a diferença do jogo e o esporte; contato corporal e respeito.
Manifestações
estético-corporais
na dança e no teatro
Por que dançamos? Expressividade corporal na criatividade de movimentos,
brincando de dançar; a dança na sociedade; dança e corpo; formas corporais
rítmicas expressivas; expressão corporal com e sem materiais; danças
tradicionais e folclóricas; aeróbia; coreografias; influência da mídia e os
modelos impostos; movimento reproduzido e movimento modificado. Mini
teatros, mímica, representação, interpretação. Teatro como possibilidades de
manifestação corporal; simbolismo, sentimentos, história e cultura Afro
brasileira e africana.
Conteúdos Subconteúdos
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Articuladores
Cultura corporal: Diferenças individuais, respeito ao gênero, etnia, classe social, pobreza, o
fraco/forte, gordo/magro, saudável/doente, feio/bonito, limpo/sujo; formas de
comunicação por meio da corporalidade; possibilidades de expressão; o corpo
durante a história; o corpo durante a história; o corpo que a sociedade quer;
modelos instituídos de beleza e a saúde perfeita; corpo e sexualidade; corpo e
meio ambiente; portadores de necessidades especiais; relação do corpo com o
mundo do trabalho.
Conhecimento do
corpo:
Saúde, alimentação, exercício; obesidade infantil, riscos para a saúde;
componentes básicos do corpo; limites corporais; possibilidades de
movimentos; drogas e o corpo; alimentação balanceada; saúde e qualidade de
vida; lazer, diferença entre exercício e atividade física; músculos, ossos,
articulações; limites corporais; alimentação adequada; performance e riscos.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia do ensino da Educação Física está vinculada a conteúdos propostos de
forma a abranger interesses que venham ao encontro das necessidades e expectativas da realidade
escolar. Busca-se nas aulas um novo significado, incorporando uma amplitude de possibilidades,
superando a dimensão meramente motriz por uma dimensão histórica, cultural e social, rompendo
com a idéia de que o corpo só se restringe ao biológico, ao mensurável. Os conteúdos propostos
serão adaptados de forma a abranger os interesses dos alunos e que atendam as necessidades da
realidade escolar. Serão transmitidos aos alunos na prática e também na teoria de uma maneira
formal e informalmente. Dinâmicas e trabalhos em grupo ocorrerão no ministrar das aulas, com
objetivo de levar o aluno a uma maior motivação e interesse pelo conhecimento, fazendo com
que, o mesmo entenda e compreenda os conteúdos propostos de uma maneira fácil e prazerosa.
As aulas poderão acontecer em vários ambientes que o ambiente escolar e a comunidade
oferecer: sala de aula, quadra, biblioteca, sala de computadores, sala de vídeo campo de futebol
(localizado próximo a escola), etc. Muitos recursos poderão ser utilizados: bolas, redes, materiais
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descartáveis adaptados para auxiliar nas aulas, apito, retroprojetor, televisão e vídeo,
computadores (se estiverem disponíveis), aparelho de som, etc.
Nessa perspectiva, os conteúdos serão trabalhados utilizando-se de vários recursos e
métodos, garantindo espaço para a opinião dos próprios alunos, com o objetivo de aproximação
entre eles próprios e a realidade em que acontecem as aulas. Discussões, debates, vivência
prática, experimento de movimentos, aulas teóricas serão colaboradores para a aprendizagem e o
ensino da cultura corporal baseada na experiência prática e reflexiva dos conteúdos aplicados
dentro de contextos significativos.
È importante salientar também que os conteúdos estruturantes da Educação Física
baseando-se nas diretrizes curriculares abrangem os mesmos conteúdos para as série do ensino
fundamental, entretanto eleva-se o grau de dificuldade e de entendimento de cada conteúdo,
levando em consideração é claro as especificidades e o desenvolvimento de cada aluno. Os
conteúdos para o ensino médio diferem-se em alguns fatores, porém seguem os mesmos passos.
AVALIAÇÃO
As avaliações serão de utilidade tanto para o aluno quanto para o professor, para que
ambos possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e
aprendizagem e torná-lo mais produtivo.
Serão realizadas avaliações contínuas e diagnósticas, formativa e somativa procurando
valorizar as atitudes, iniciativas, criatividade, responsabilidade, participação, valores, cooperação
e progressão da aprendizagem. Os conhecimentos adquiridos pelos alunos serão mensurados
através de no mínimo 3 avaliações, podendo ser:
avaliações teóricas - prova escrita, onde o aluno terá a oportunidade de provar o
conhecimento adquirido. Essa avaliação também poderá reforçar o entendimento para as mais
variadas formas de manifestações do corpo na prática;
avaliações práticas - essa avaliação não se trata de performance ou rendimento e sim
considera-se o nível de desenvolvimento do educando e suas individualidades. Na prática ele
será avaliado pelo seu progresso e desempenho mediante o seu esforço para obter a
aprendizagem.
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trabalhos – poderão ser individuais ou em grupo, teórico ou práticos. Diante de uma
problematização, essa avaliação incentiva o aluno a pesquisar, ir ao encontro de respostas, a
trabalhar em grupo, a cooperar, a adquirir valores, incentiva a ser crítico e também aceitar
soluções, perceber diferenças e principalmente aprendendo gradativamente a se ajustar na
sociedade;
participação - o aluno será avaliado pelo seu comparecimento total nas aulas e participação
“ativa” em todas as atividades propostas pelo professor ou levantadas pelos próprios alunos;
regras de convivência (anexo) – a partir de regras estabelecidas pelo professor em conjunto
com os alunos em busca de uma melhor convivência no ambiente escolar e da aprendizagem
em aceitar regras ou transforma-la dentro de qualquer contexto social.
Nessa mesma linha, os alunos terão espaço para avaliar o trabalho do professor, assim em
conjunto, professor e aluno podem trazer uma melhoria cada vez mais significativa para o
processo de ensino aprendizagem, onde ambos adquirem conhecimento.
O número de avaliações realizadas dependerá em primeiro lugar, da dificuldade ou
facilidade encontrada pelos alunos na compreensão e aprendizagem dos conteúdos. Avaliações
paralelas (recuperação) serão realizadas somente para alunos que não conseguiram a nota
mínima. Todas as avaliações terão peso 10. Ao final do bimestre elas serão somadas e o total
dessa somatória será dividido pelo número de avaliações realizadas.Assim se encontrará a média
bimestral de cada aluno.
Todas as notas são registradas no Registro de Classe. Ao final de cada bimestre os alunos
serão informados sobre suas notas, oralmente em sala de aula e via boletim escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro. São Paulo Scipioni, 1987.
GONÇALVES, Maria Cristina, PINTO, Roberto Costacurta Alves, TEUBER, Silvia Pessoa,
Aprendendo a Educação Física, Ed. Bolsa Nacional do Livro Ltda. 1ª edição, 1996.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. 2ª edição. São Paulo. Summus Editorial, 1971.
MOREIRA W.W. Educação Física e Esportes: perspectivas para o século XXI, Campinas:
Papirus, 1982.
NODA, Lidia Mieko – Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Curitiba MEC e SEED,
1984.
95
NOGUEIRA, Cláudio Jose Gomes. Educação Física na Sala de Aula. Rio de Janeiro: Sprint, 3ª
ed., 2000.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Educação Física para o Ensino Fundamental. SEED, Curitiba, julho, 2006.
TAFFAREL, Celi Nelza Zulke, Criatividade nas aulas de Educação Física. Ed. Ao Livro Técnico, 1ª Edição, 1985.
ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Dentro do espaço escolar, o Ensino Religioso era o ensino da religião católica, como
determinava a Constituição de 1824. Após a República, o ensino passou a ser público e
obrigatório, rejeitando a hegemonia católica. A partir da Constituição de 1934, o Ensino
Religioso passou a ser de matrícula facultativa e mantida assim nas Constituições de 1937, 1946
e de 1967.
Na década de 60, legalmente, o ensino Religioso perdeu sua função catequética, mas na
prática, o professor mantinha o seu caráter proselista. E para comprometer ainda mais o seu
ensino, não houve um comprometimento do Estado em promover sua regulamentação, delegando
a função a diferentes tradições religiosas.
Durante o regime milita o Ensino Religioso foi implantado como disciplina escolar em
1972 no Paraná, mas continua nas próximas décadas como responsabilidade das tradições
religiosas e ainda distante das demais disciplinas escolares.
A partir da lei nº 9475/97 é que o Ensino Religioso passa a ser parte integrante da
formação básica do cidadão, vedada qualquer forma de doutrinação, bem como propunha o
respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil.
Porém no período entre 1995 a 2002, houve um esvaziamento do Ensino Religioso nas
escolas públicas do Paraná e sua oferta ficou restrita apenas às escolas onde havia professor
efetivo na disciplina, chegando a ser praticamente extinta mesmo diante da exigência legal.
Somente em 1997 foi publicado o PN do Ensino Religioso que não foi elaborado pelo
MEC, mas passou a ser uma das principais referências para a organização do currículo de Ensino
Religioso em todo o país.
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Em 2002 o Conselho Estadual de Educação do Paraná regulamenta o Ensino Religioso
nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná, e a SEED retoma a
responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da disciplina.
Os professores que ministram aulas de Ensino Religioso, também puderam através de
simpósios participar das discussões da elaboração das diretrizes curriculares do Ensino Religioso.
No final de 2005, a SEED movida por essas discussões procurou instituir novas normas
para o Ensino Religioso, com o compromisso com a formação docente, o conhecimento da
diversidade religiosa no Estado, e as diferentes concepções que a sociedade faz sobre o sagrado
reconhecendo e respeitando às diferentes expressões religiosas dos povos.
Hoje o Ensino Religioso é uma das disciplinas do Ensino Fundamental nas escolas
públicas nos horários normais, mas facultativo ao aluno e que propõe o pleno desenvolvimento da
pessoa e o preparo para a cidadania, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e
a formação de atitudes e valores, bem como os laços de solidariedade e de respeito à diversidade
cultural e religiosa.
Nesta perspectiva é vetada ao professor qualquer forma de proselitismo, ou seja, ele não
deve expor as verdades de sua religião, impondo-os ao aluno.
Portanto a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes
expressões religiosas e também de possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o
fenômeno religioso, contribuindo assim para superar a desigualdade étnico-religiosa e garantir o
direito à liberdade de crença e expressão.
Nesse sentido a escola pretende ser o espaço para criar as condições para melhorar a
convivência entre as pessoas, repudiando qualquer forma de preconceito e discriminação, levando
o aluno a compreender a diversidade de nossa cultura, marcada pela religião.
O Ensino Religioso pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às diferentes
expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso
as diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso.
Visa ainda propiciar ao educando a oportunidade de identificação, de entendimento, de
conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas presentes na
sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere.
Poderíamos, pois, teorizar que o Ensino Religioso deveria ter como objetivos
orientadores:
1 – despertar e cultivar a religiosidade do aluno;
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2 – leva-lo à compreensão da importância do fenômeno religioso em sua própria vida e na
história humana;
3 – trazer conhecimento sobre as diferentes formas de religiosidade, dentro de seus respectivos
contextos culturais e históricos;
4 – criar um espírito de fraternidade e tolerância entre as diferentes religiões;
5 – sensibilizar o aluno em relação aos princípios morais, propostos pelas religiões, promovendo
ao mesmo tempo uma reflexão sobre eles.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
O Ensino Religioso busca superar as tradicionais aulas de religião e entender essa
disciplina, cujo, o objetivo é o entendimento cultural sobre o sagrado e a diversidade religiosa,
dando aos educandos a oportunidade de se tornarem capazes de entender os movimentos
específicos das diversas culturas fortalecendo os laços de solidariedade e de respeito à
diversidade cultural e religiosa.
Sendo uma disciplina que contribui para o desenvolvimento humano definiremos os
seguintes conteúdos estruturantes que irão contribuir para a compreensão do sagrado:
Por paisagem religiosa entende-se os espaços geográficos que são os lugares onde o
sagrado se manifesta e onde a sociedade organiza os ritos, festas, homenagens, etc., e que é
também um espaço sócio-cultural construído ao longo do tempo.
Já os símbolos são linguagens que expressam sentidos e que pode ser uma palavra, um
som, um gesto, um ritual, e que tem a função de comunicar idéias porque são a base da
comunicação que aproxima o mundo vivido do mundo transcendental.
Os Textos Sagrados são as pinturas, as danças, os textos orais e escritos ente outros e que
registram os fatos relevantes da tradição religiosa e que favorece a aproximação entre os adeptos
e o sagrado.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os conteúdos específicos para a disciplina de Ensino Religioso têm como referência os
conteúdos, já citados. Esses conteúdos têm a finalidade de favorecer a prática da integração e
interação com os conteúdos das demais disciplinas, estimulando o trabalho em conjunto e que
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contribuam para a formação do cidadão político, criativo e atuante com respeito e valorização da
cultura própria de cada sociedade com suas expressões de fé, religiosidade, usos e costumes.
5ª SÉRIE
- Expor aos alunos os objetivos do Ensino Religioso na Escola Pública, as orientações legais e
as principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como disciplina
escolar;
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade
religiosa;
- Liberdade de opinião e expressão, reunião e associações pacíficas;
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado;
- Lugares Sagrados: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, templos, cidades sagradas, etc;
- Textos Sagrados transmitidos pelas diferentes culturas religiosas: animismo, hinduísmo,
judaísmo, budismo, cristianismo, islamismo e espiritismo;
- Fundadores, líderes religiosos e estruturas hierárquicas das principais organizações religiosas.
6ª SÉRIE
- Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos presentes nos ritos, nos
mitos e no cotidiano;
- Ritos de passagem, mortuários, propiciatórios e outros;
- Festas religiosas das principais organizações religiosas e seus objetivos;
- O sentido de vida e morte nas tradições religiosas.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos de Ensino Religioso terão como objeto de estudo o Sagrado, que será
sempre a base a partir da qual serão tratados todos os conteúdos de Ensino Religioso.
A forma de apresentar os conteúdos específicos partirá de manifestações religiosas pouco
conhecidas dos alunos, para depois inserir conteúdos que fazem parte de seu universo. Como a
escola não é um espaço de evangelização, ela não tem o compromisso de legitimar uma
manifestação do sagrado em detrimento de outra.
99
Portanto o compromisso será o de contemplar as diversas manifestações do sagrado,
favorecendo a formação integral dos educando, o respeito e o convívio com o diferente.
AVALIAÇÃO
A definição dos planos com seus objetivos, conteúdos e prática didática são elementos
essenciais para dar sentido ao processo avaliativo no Ensino Religioso. Na pedagogia desses
procedimentos incluem-se os princípios éticos, estéticos, criativos e sensíveis, de modo que cada
educando construa sua identidade e autonomia.
Para bem avaliar é necessário um acompanhamento sistemático dos alunos para saber se
estão aprendendo, como estão aprendendo em que condições ou atividades encontram
dificuldades, ou seja, avaliar o educando como um todo, nas diversas situações que envolvem a
aprendizagem: no relacionamento com os colegas, no empenho para solucionar os desafios
propostos, etc.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIGUEIREDO, Anísia de Paulo. Ensino Religioso. Perspectivas Pedagógicas. Petrópolis. Ed.
Vozes. 2ª edição. 1995.
LEI E DIRETRIZES E BASES, 1997.
KIEFFER, Jean-François. As grandes religiões do mundo. São Paulo. Paulinas. 1995.
OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar Uma prática pedagógica no Ensino Religioso.
Petrópolis. Editora Vozes. 2ª edição. 2004.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Ensino
Religioso para o Ensino Fundamental. SEED, Curitiba, 2006.
GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
10
A Geografia é uma ciência e, como tal passa por transformações ao longo de sua história.
Esse processo é comum as ciências. Estamos assistindo ao seu desenvolvimento e essas
transformações tem como justificar a leitura atualizada do espaço geográfico.
E nesse sentido que a geografia não dá apenas conta dos conhecimentos já produzidos na
academia, mas o tem como uma de suas bases de desenvolvimento.
Durante muito tempo o ensino de geografia para as séries do Ensino Fundamental,
caracterizar-se pela transmissão de um conjunto de fatos a ser memorizados de forma estanque,
com grande ênfase nas informações, pouca atenção se dava aos procedimentos dos estudantes. De
forma geral, o aluno não era considerado um sujeito capaz de refletir e analisar o lugar onde viu
contextualizado o que aprende. Esperava-se dele apenas o acúmulo de informações,
sistematizadas e engessadas no tempo, sobre relevo clima e solo.
Hoje a geografia parte do princípio de que a aprendizagem é fruto de uma construção
pessoal, possuindo um caráter ativo, no qual intervém o sujeito que aprende e os outros que estão
a sua volta: sejam eles os colegas de classe, os pais, demais adultos com os quais se relacionam,
são peças, imprescindíveis neste processo, além é claro de, outras fontes como os meios de
comunicação impressos e eletrônicos e os livros.
Aprender, possui um caráter dinâmico, que exige ações de ensinos direcionados para que
os alunos aprofundam e ampliem o entendimento dos conceitos da geografia, que serão
elaborados mediante sua participação nas atividades de ensino aprendizagem.
Dessa forma, o ensino de geografia constitue-se num conjunto de atividades sistemáticas,
cuidadosamente planejadas, em torno das quais conteúdo e forma de ensinar se articulam para
que o professor e o aluno compartilhem, parcelas maiores de significado. Isto é, o professor
prepara suas ações de ensino para que o aluno participe de atividades que o façam se aproximar
cada vez mais dos conteúdos da geografia.
Partindo desse princípio a escola tem a função de tornar acessíveis aos alunos aspectos da
cultura, importantes para o seu desenvolvimento intelectual e de sua cidadania.
Formar um aluno consciente das relações sócio-espaciais de seu tempo, assumindo o
quadro conceitual das teorias críticas da Geografia, desconsiderando-se as linhas de pensamento
que neguem, em suas construções conceituais, os conflitos e as contradições sociais, econômicas
culturais e políticas que constituem o espaço geográfico.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5ª SÉRIE
Representação do espaço geográfico
Planeta Terra, Litosfera, Hidrosfera, Atmosfera.
Natureza e Sociedade
6ª SÉRIE
Território brasileiro características gerais
População brasileira
Espaço rural e urbano brasileiro
As regiões brasileiras
7ª SÉRIE
Construção do espaço geográfico mundial.
Regionalização do mundo contemporâneo (América Latina, África, Ásia).
8ª SÉRIE
O espaço global
Consumo, meio ambiente e desigualdades nos espaço global.
América desenvolvida, Europa desenvolvida, Países ex-socialistas da Europa e da Ásia, Bacia
do Pacífico e Regiões Polares.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O estudo de geografia deve procurar, fazer com que o aluno entenda a atual sociedade
como aquela que produz um intercambio com a natureza, transformando-a em função de seus
interesses econômicos e sociais, sem danificar o meio ambiente explorando os recursos naturais
de maneira sustentável.
Os conteúdos serão relacionados com o cotidiano do aluno, procurando adaptá-los de
acordo com a realidade escolar, por meio de projetos interdisciplinares englobando os assuntos
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mais debatidos dentro da sociedade tais como: drogas, sexualidade, degradação ambiental,
racismo, entre outros.
Os alunos durante as aulas fazem uso do livro didático destributo pelo MEC que é de
fundamental importância para o aluno como material de apoio e pesquisa, pois a biblioteca
escolar é muito deficiente em material didático pedagógico e a situação econômica dos nossos
alunos dificulta o trabalho de pesquisa, pois a maioria são filhos de pequenos agricultores com
uma renda mensal muito baixa, não permitindo aquisição de diferentes livros para a pesquisa.
Os conteúdos de geografia serão desenvolvidos por meio de aulas expositivas, trabalhos
em grupo, uso de recursos audiovisuais, aulas de campo e passeio turístico dentro do município e
em alguns pontos turísticos do Paraná, onde é trabalhado sobre a preservação de recursos
naturais, e culturais de nossa população.
Nas aulas devemos ter uma postura investigativa de pesquisa, recusando uma visão
receptiva é reprodutiva de mundo, não somente de sua parte, mas em conjunto com os alunos,
tendo em vista sua função enquanto agente transformador do ensino e da escola e da sociedade.
AVALIAÇÃO
Acreditamos que a prática da avaliação deve ser contínua para que possa estar ligada,
principalmente, ao desenvolvimento do grupo e de cada aluno em particular. Dessa forma, deve
ser encarada como diagnóstica na medida em que possa mensurar os avanços do aluno em relação
a ele próprio e ao grupo em que está inserida e ao próprio trabalho docente. É fundamental que
tenhamos um outro olhar para a avaliação, pois assim teremos um olhar para o aluno que está
sendo avaliada e para nós mesmos, como avaliadores.
Devemos considerar a avaliação como um instrumento de mediação de conhecimentos, é
um grande equívoco que deve ser superado. É necessário, entretanto, que possamos verificar
somente não basta, não mostra avanço e não permite uma avaliação processual e contínua.
A avaliação deve ser diagnóstica na medida em que verifica o estágio inicial do
conhecimento do aluno sobre determinado conhecimento e também detecta problemas de
aprendizagem na construção de nações, conceitos e do conhecimento de forma geral.
As avaliações escritas terão peso (100), os trabalhos de pesquisa, apresentação
participação, assiduidade, será atribuído um conceito totalizado finalmente numa nota (10,0) dez,
que somada a outras notas, obter-se-á a nota bimestral.
10
Os conteúdos serão retomados após cada avaliação caso os alunos não atinjam o
conhecimento esperado para conseguir as notas desejadas. Assim será realizada a recuperação
paralela dos conteúdos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAVALCANTE, Claudia, Eustáquio e Sene, João Carlos Moreira – São Paulo: Scipione 2001.
LEVAN, Boligian...(et al) – Geografia: Espaço e vivencia. São Paulo: Atual, 2001.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Geografia para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Podemos analisar o ensino de história no Brasil, a partir da primeira metade do século
XIX, quando houve a preocupação, no Brasil Imperial, de se criar uma história da nação, tendo
como base uma visão eurocêntrica voltada mais para o estudo da história política européia e
brasileira exaltando figuras heróicas moderadas como Tiradentes por exemplo, e desconsiderando
os movimentos de resistência popular em detrimento dos interesses oligárquicos.
Na década de 1930 e 1940, na era Getulista a tese da “democracia racial”, ou seja,
difundiu-se no Brasil a total ausência de preconceito racial ou étnico. Esta tese tornou-se
estratégica para o governo da época poder legitimar sua política nacional-populista.
Com o fim do Estado Novo, embora a disciplina de história tenha sido objeto de debates
quanto a sua finalidade, ela continuou a ser linear e política. Somente a partir da década de 1960
o ensino passou a ser mais acessível aos filhos dos trabalhadores devido as grandes mobilizações
sociais em prol de reformas agrárias e universitárias, por exemplo. Mas a partir de 1964, com o
golpe militar, veio a repressão e a censura colocando o ensino de história sob a lei de segurança
nacional.
10
Com um novo cenário político e econômico que buscava colocar o Brasil como um país
altamente industrializado, a lei 5692/71 de 1971 foi implantada com um caráter tecnicista,
voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho.
A carga horária de história foi reduzida e seu ensino continuava a ser linear conduzida por
heróis, excluindo o conflito de classes sociais.
Na segunda metade da década de 9180 e no início dos anos de 1990, como resultado da
restauração das liberdades individuais, crescem os debates em torno das reformas democráticas
na área educacional, conseqüentemente repercutindo nas novas propostas do ensino de história.
A partir da década de 1990 o conteúdo do ensino fundamental foi divido em história do
Brasil e história Geral, mas a história do Paraná tinha pouca relevância, mostrando a dificuldade
ainda de romper com uma visão eurocêntrica. O Estado incorporou no final desta década os
PCNs como referência para a organização curricular, mas tinha ainda um forte objetivo de
preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, embora tenha trazido inovações quanto a
diversificação de metodologias de ensino e incentivo à pesquisa, e sua inserção favorecida pela
adoção de livros didáticos.
Para a elaboração das Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, a SEED procurou
superar os problemas diagnosticados na organização curricular da disciplina de história
envolvendo os professores na construção do novo documento orientador. Dentro desta nova
proposta foi aprovada a Lei nº 13.381/01 de 18 de dezembro de 2001 torna obrigatório, no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, conteúdos da disciplina de história do Paraná. O que permite
abordar aspectos locais e regionais por meio de projetos e atividades que valorizem aspectos
significativos da comunidade onde a escola está inserida favorecendo o desenvolvimento de
noções de permanência, mudança, semelhança, diferença e transformação por parte dos alunos.
E ainda a Lei 10.639, que tornou obrigatório a inclusão, no currículo das escolas públicas
e privadas, o estudo da História e Cultura Afro-brasileira, buscando resgatar a contribuição da
raça negra nas áreas sócio/econômico, política e cultural no cenário brasileiro.
É no espaço escolar, que se poderá abordar de forma didática todo um processo histórico
cultural que envolve a presença da população afro em solo brasileiro, desfazendo os preconceitos
ligados ao negro e resgatando a auto-estima de crianças marginalizadas em nossa sociedade.
Ao professor, parece muitas vezes, uma tarefa desafiadora, pois ao mesmo tempo que se
preocupa em ser mediador do conhecimento, vive a insegurança em relação aos seus alunos, a
defasagem entre sua formação e o aceleramento contínuo de novos estudos e pesquisas.
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Ensinar História não se limita a transmissão de informações, é o espaço onde o aluno
participa na edificação do saber histórico. Quando o ensino de História se distancia da realidade
do aluno, este não terá motivação, desprezando qualquer referência histórica por ele vivida. Ao
contrário, quando o professor induz o aluno a interrogar-se sobre sua própria historicidade, de sua
família, de sua classe, de seus pais, de seu tempo. Essa história torna “natural” o fato do aluno se
ver como agente histórico, capaz de colocar questões, ou de perceber os acontecimentos, que a
partir de suas experiências individuais passa a ser base da discussão em sala de aula.
A problematização do objeto a ser examinado, também, é algo relevante, pois quanto mais
rica essa problematização, melhor será o resultado do exame, já que essa problemática nos levará
a outros tempos e outros espaços. Porém, devemos deixar claro para os alunos os caminhos a
percorrer, não deixando-os sair de seu percurso.
O ensino de História tem como objetivo despertar no aluno a capacidade de pensar
historicamente, ou seja, formar cidadãos dotados de visão crítica da realidade e de espírito
participativo, fazendo-os sentir como agentes ativos e transformadores do processo histórico.
Esse saber levará o aluno a se colocar diante das diversas situações que aprecem no seu
cotidiano, permitindo avaliar como elas interferem em sua realidade e no grupo social a que
pertence e contribuir para a tomada de decisões em situações práticas.
Através do saber histórico o aluno poderá então perceber que sua realidade é passível de
mudanças em conseqüências das ações de pessoas como ele que viveram em épocas diferentes.
Assim seu ensino não se limita apenas a prática escolar, mas o prepara para a vida em sociedade.
Seu objetivo maior é formar alunos conscientes, sujeitos de suas ações e responsáveis
pelo seu mundo, pelas pessoas que os cercam e pelo futuro que vão legar às novas gerações.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA
Os conteúdos estruturantes são fundamentais para a compreensão do objeto e organização
dos campos de estudos de uma disciplina escolar e estão presentes em todas as ações humanas e
em todos os períodos históricos e são interligados entre si.
Os conteúdos estruturantes significativos para o conhecimento da História, no Ensino
Fundamental, são: a dimensão política, a dimensão econômico-social e a dimensão cultural.
Dimensão política: Este conteúdo estruturante tem por objetivo romper com o ensino
tradicional da História que privilegiava os feitos dos “grandes heróis”, propondo uma nova forma
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de trabalhar com a dimensão política, permitindo ao educando perceber que a política faz parte de
seu cotidiano.
Dimensão Econômico-Social: Este conteúdo visa superar a abordagem economicista da
História, em que os documentos oficiais privilegiam mais uma vez a História da elite dominante.
Nesta proposta será incluída novas fontes de estudo como processos judiciais, inquisitoriais e
fontes orais, por exemplo, buscando resgatar a História sob o olhar dos excluídos.
Dimensão Cultural: É o conjunto de experiências e realizações humanas que caracterizam
uma sociedade. Ao abordar este conteúdo teremos como objetivo ampliar os estudos sobre a
cultura que está presente no nosso cotidiano permitindo novas leituras com o uso de diferentes
fontes e métodos de pesquisas.
Assim todos esse conteúdos, tomados em conjunto, visam a busca da totalidade das ações
humanas no tempo e no espaço, proporcionando aos educandos uma consciência histórica, a
percepção do presente e as implicações do passado em sua constituição.
Os assuntos de História Geral, História da África e da América e de História do Brasil,
são desenvolvidos de maneira articulada. Há uma seqüência cronológica que se inicia com o
conceito de História e vem até os nossos dias.
Nesse sentido o aluno deve ser estimulado a compreender fenômenos de amplo efeito
sobre diferentes recortes sincrônicos, diacrônicos, permanências e continuidade, propondo uma
nova forma de trabalhar com a dimensão política, econômica-social e cultural, rompendo com o
ensino tradicional da História. Esse conteúdos estruturantes, tomados em conjunto, articulam os
conteúdos específicos e permitem a busca da totalidade das ações humanas no tempo e no espaço.
O contato com essa diversidade de conteúdos possibilita ao aluno perceber as diferentes
temporalidades existentes ao longo da história, reconhecendo também sua realidade como
complexa, tendo a capacidade de interpretar características da sua realidade relacionando-as com
às informações históricas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª série
O estudo da História;
Nossa Origem;
Arqueologia no Brasil;
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Antiguidade Oriental;
O Mundo Grego;
O Mundo Romano.
6ª série
A Europa Medieval e o Oriente;
A Expansão Marítima e Comercial;
A chegada do europeus na América;
O Continente Africano e sociedades africanas;
A Europa Moderna;
A Colonização do Brasil;
Formação da sociedade brasileira e americana;
Colonização do território paranaense.
7ª série
A Queda do Antigo Regime;
Reflexos do Iluminismo e do Liberalismo;
Movimentos de contestação;
Independência das treze colônias Inglesas da América do Norte;
Chegada da Família real ao Brasil;
O processo de independência do Brasil e das Américas;
A construção da nação;
Emancipação política do Paraná;
O processo de abolição da escravidão.
8ª série
A Eclosão de Movimentos Sociais (1900-1920) – Os primeiros anos da República, Primeira
Guerra Mundial e Revolução Russa;
O Poder do Estado (1920-1945) – o período Vargas e Segunda Guerra Mundial;
O Mundo Bipolarizado (1945-1989) – Guerra Fria, Independência das colônias afro-asiáticas,
populismo no Brasil e na América Latina, construção do Paraná moderno, regime militar no
Paraná e no Brasil, movimentos de contestação no Brasil e no mundo;
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O Mundo Globalizado (1990-2001) – redemocratização e o Brasil no contexto atual.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Ensinar História é essencial aos nossos alunos, pois a mesma faz parte de cada momento
de nossas vidas, passado e presente, e é diante dessa concepção que o ensino de História requer
mudanças em pleno século XXI, tendo em vista as várias transformações que ocorreram durante
o passar do tempo.
O ensino de tradicional que tem como objetivo ensinar o fato isolado sem relações com o
cotidiano, não permite a relevância de outras fontes, interpretações e discussões.
No entanto, para se ensinar História dentro das novas concepções o professor não deve
ficar preso a um único conhecimento e método de ensino, procurando desenvolver um trabalho
sério, sem o medo das mudanças, estando em constante atualização.
Essa mudança no ensino de História vem ocorrendo pela necessidade de relacionar o
cotidiano social dentro das salas de aulas, tendo em vista os assuntos abordados, levando o aluno
a adquirir habilidades cognitivas: análise, interpretação, crítica, síntese, juízo avaliativo e o
manejo de fontes informativas.
Segundo Paulo Freire a concepção de mundo ocorre a partir da experiência, precisando
acontecer o trabalho conjunto professor e aluno, sendo o professor orientador. É de suma
importância que o professor tenha um bom relacionamento com os alunos, no âmbito social,
respeitando os saberes que o educando trás, dando a ele autonomia e valorizando-o como ser
humano.
O professor de História é quem pode ensinar o aluno a adquirir ferramentas necessárias
para o “saber fazer” e o “saber fazer bem”, porque a sala de aula não vem a ser simplesmente um
espaço onde se transmite informações, mas sim o local, onde o professor e alunos constroem
conhecimentos, utilizando-se do ensino e pesquisa.
É a partir desta construção que vamos chegar a um senso comum. A busca vai despertar
no aluno o espírito da aprendizagem, através da pesquisa, pois não se aprende história
simplesmente na escola, ela está no convívio familiar e social de cada um.
O professor precisa estar consciente do trabalho que pretende realizar, o qual acima de
tudo precisa ser um constante pesquisador, incutindo em seus alunos que não há condições de
10
construir conhecimento sem pesquisa e descoberta, onde se pretende ultrapassar a mera
transmissão de informações sem a produção do conhecimento.
A função do professor através dessa nova mentalidade sobre o ensino de História, está em
transmitir aos alunos que os mesmos precisam se tornar cidadãos críticos, que saibam fazer
leitura de mundo, para poderem entender a História de diferentes épocas em outras dimensões da
vida social.
O livro didático não pode ser o único material de pesquisa do professor, e sim um
complemento às atividades, precisando dar valor aos documentos, transformando a sala de aula
em um lugar de pesquisa, não somente a escola e sim todo o cotidiano do aluno, através, de
contatos com outros materiais como: Internet, jornais, revistas, fotografias, filmes, entrevistas,
etc.
Sabemos que é essencial saber utilizar o material de trabalho, deixando claro a forma
didática e as intenções que deseja alcançar através do tema abordado.
É preciso ter cuidado na hora de utilizar novos métodos para que o assunto não fique solto
em meio a práticas da sala de aula utilizando apenas por fazer.
Porém, estes aspectos citados vão servir para o ensino de História como fornecedores de
idéias, reflexão e crítica para poderem construir o conhecimento referente a disciplina de
História, que além de tudo seja fundamental para a construção de conhecimento para a vida
humana, onde o aluno saiba distinguir o lugar onde vive e passe a ser considerado como parte
integrante e atuante dentro da mesma.
Cabe a cada professor se empenhar o máximo possível, para desenvolver ao menos parte
das novas metodologias existentes, fornecendo subsídios a mais aos alunos que terão muito mais
chances de entender a matéria, e sem dúvida preparados para enfrentar a sociedade que os espera
lá fora.
Com a criação da Escola dos Annales que se passaram a abrir novas perspectivas para o
estudo da História, que até então se dava valor a História pronta e acabada (positivismo), através
de documentos oficiais, onde se deixava de lado todos os demais documentos, como: fontes orais,
fotografias, filmes, leques para outras possibilidades de estudos, que não devem deixar de ser
trabalhados pêlos professores de História.
AVALIAÇÃO
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A avaliação de História pode realizar-se por meio de diversos recursos. É importante que
o professor adote os que julgar mais adequados à realidade de seus alunos. É importante porém
que essa avaliação seja feita de forma continuada pois permite ao professor verificar o
rendimento do aluno e da classe.
As atividades que deverão ser realizadas pelos alunos e que constituem a estrutura do
ensino são: leitura e análise de textos, resumos, pesquisas e redações, confecção de cartazes e
murais, testes de revisão e avaliações.
Nesse sentido podemos usar de vários recursos para realizar uma avaliação continuada
tais como:
- Avaliar a capacidade de interpretação de textos, elaborar conclusões, relacionar assuntos e
definir conceitos;
- Avaliar a reflexão sobre uma situação presente e encontrar soluções para ela;
- Explorar imagens estabelecendo uma relação com uma situação presente;
- Avaliar a assimilação e aplicação dos conteúdos através de mapas para que os alunos os
identifiquem, redijam legendas, pintem, etc.;
- Avaliar a participação em atividades de grupo, a capacidade de reflexão e de propor soluções.
Na avaliação é importante evitar atividades de memorização, pois não é necessário o
domínio de todo o conteúdo, e sim é fundamental ao aluno a capacidade de raciocinar, concluir,
relacionar fatos, comparar, para a formação do cidadão de espírito crítico e participativo.
Será avaliado também a capacidade que cada aluno tem para utilizar diferentes fontes de
informação para leituras críticas, e como ele reconhece algumas semelhanças e diferenças que a
sua localidade estabelece com outras coletividades de outros tempo e outros espaços no plano
político, econômico, social e cultural, bem como reconhecer alguns laços de identidade e/ou
diferenças entre os indivíduos, os grupos e as classes e por fim reconhecer algumas semelhanças,
diferenças, mudanças, permanências no modo de vida de algumas populações, de outras épocas
e lugares.
Serão dadas no mínimo três avaliações durante cada bimestre que será somado e dividido
chegando à média final.
Aos alunos que não atingirem a média será feita uma recuperação paralela, com análise e
produção de textos ou apresentação de trabalhos individuais.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIORDANI, Mário Curtis. História da África: Anterior aos descobrimentos. Rio de Janeiro,
Vozes, 1985.
LAZIER, Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes e de muita história. Paraná, Grafit,
2003.
Revistaescola.abril.com.br
SCHIMIDT, Mario. Nova História Crítica. São Paulo, Nova Geração, 2005.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
História para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Língua Portuguesa deve abordar a leitura, a produção de texto e os estudos
gramaticais sob uma perspectiva de língua, como instrumento de comunicação, de ação e de
interação social. A metodologia e as estratégias do ensino da língua voltam-se essencialmente
para um trabalho integrado de leitura, produção de textos e reflexão sobre a língua desenvolvida
sob uma perspectiva textual e enunciativa.
O ensino da Língua Portuguesa não pretende somente abarcar todo o trabalho a ser
desenvolvido na escola a respeito da oralidade, da escrita, da leitura e da análise lingüística. É
importante ressaltar que nenhuma prática é desenvolvida sem que esteja subjacente a ela uma
concepção teórica consistente.
A concepção sociointeracionista assumida implica numa prática diferenciada, uma vez
que considera que a língua só existe em situações de interação através de práticas discursivas, que
assumem a língua em sua história e funcionamento. É necessário empregar a língua oral em
diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a cada contexto e interlocutores, descobrindo as
intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;
bem como desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de
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práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os
gêneros e suportes textuais e o contexto de produções/leitura.
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e o tipo de
texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização e aprimorar, pelo
contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos
alunos, proporcionando através da literatura a constituição de um espaço dialógico que permita a
expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ORALIDADE
A oralidade é utilizada em momentos de comunicação através de vários gêneros e formas
com fundamentação na realidade sonora. Ela parte da informalidade para a formalidade em
situações de uso diversas.
Na sala de aula precisam ser desenvolvidas atividades que favoreçam o aprimoramento
das habilidades de falar e ouvir como:
Apresentação de temas variados: histórias de família, da comunidade, filme, livro;
Depoimento de situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou pessoas de seu
convívio. Reconhecimentos das variedades lingüísticas pelos alunos e adequação da
linguagem em diferentes situações de uso.
Uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções tomadas, entre outros,
utilizando os recursos da oralidade.
Confronto entre os mesmo níveis de registros de forma a constatar as similaridades e
diferenças entre s modalidades oral e escrita, adequando a linguagem às situações de usos
considerando aspectos formais e estruturais do texto.
LEITURA
A leitura deve ser vista na escola como prática consistente do leitor perante a realidade,
ela não pode ser feita somente a partir dos livros didáticos. Ela deve considerar a preferência e a
opinião de cada aluno, deixando-os seleciona-las de acordo com seu gosto.
Precisamos possibilitar ao aluno a percepção e o reconhecimento, mesmo que
inconscientemente, dos elementos da linguagem que o texto manipula. A leitura deve permitir
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que o aluno perceba seu papel na interação com o texto, uma vez que este carrega múltiplas
interpretações, as quais devem ser entendidas e manipuladas e em nossa mente. Possibilitar
também o contato com uma variedade textual explorando os recursos próprios deste gênero, sua
intencionalidade, interlocutor, conteúdo e as ideologias presentes percebendo a diferença do
gênero em função do propósito ou público. É necessário através da leitura reconhecer os
elementos gramaticais, elementos coesivos, a expressividade dos nomes como elementos
referenciais, valor sistemático e estilístico das palavras como condição de sequenciação textual,
importância dos tempos verbais, pontuação, ritmo e outros.
Precisamos usar o nível de produção de sentido pelo aluno, considerando sua leitura
prévia, inferências, intertextualidade e compreensão global do texto.
ESCRITA
A escrita vai ser trabalhada em uma perspectiva discursiva que aborda o texto como
unidade potencializadora de sentidos, através da prática textual.
Pensar na prática da escrita é ter em mente que tanto professor quanto aluno necessitam,
primeiramente, planejar o que será produzido, revisar, reestruturar e reescrever esse texto.
Também é necessário saber quem será o leitor deste texto, quem será o seu destinatário.
Trabalhando a variedade de gêneros para a prática de produção de textos significativos,
incentivará automaticamente a prática de leitura. É importante o entendimento e uso das
diferentes propostas de leituras, reconhecendo os elementos lingüísticos como pistas que marcam
o discurso. Achamos imprescindível trabalhar os diferentes gêneros textuais compreendendo suas
especificidades para posteriormente saber fazer usos enquanto instrumento de interação, bem
como observar na produção conteúdos básicos das práticas discursivas como coerência e coesão,
incluindo aspectos lexicais (como uso do vocabulário) atendo a princípios regulares do texto que
contemplam concordância, regência, acentuação, pontuação, ortografia e adequação aos tempos
verbais. Devemos também proporcionar o reconhecimento da temática do texto.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
Quanto mais variado for o contato do aluno com diferentes tipos e gêneros textuais, mais
fácil será assimilar as regularidades que determinam o uso da norma padrão.
Trabalharemos com atividades que possibilitem aos alunos a reflexão sobre seu próprio
texto, tais como atividades de revisão, reestruturação ou refacção do texto, de análise coletiva de
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um texto selecionado e sobre outros textos, de diversos gêneros, que circulam no contexto escolar
e extra-escolar.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
Estudo do texto (compreensão e interpretação de textos)
Linguagem verbal e não-verbal;
O dicionário;
O enunciado;
Textos e gêneros textuais;
Texto, paráfrase, frase;
Tipos de frases;
A gíria;
O substantivo;
Ortografia:j ou g,x ou ch;
O adjetivo;
Flexão dos substantivos e dos adjetivos;
O artigo;
Flexão e classificação dos artigos;
A textualidade;
O numeral;
Letra, fonema e dígrafo;
Encontro consonantal;
O pronome (os pronomes e a coesão textual);
Encontros vocálicos;
Divisão silábica;
Tipos de pronomes;
Sílaba Tônica e átona;
Palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas;
O acento gráfico;
Acento das proparoxítonas;
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O verbo;
Acentuação das oxítonas e monossílabas;
Acentuação das paroxítonas;
O advérbio.
PRODUÇÃO DE TEXTO
Cartão-postal;
A carta pessoal;
O e-mail;
O diálogo;
O conto;
A descrição;
História em quadrinhos;
A linguagem dos quadrinhos;
O relato pessoal;
Texto de opinião.
6ª SÉRIE
Estudo de textos (compreensão e interpretação de textos);
Narração;
Grau dos substantivos e dos adjetivos;
Verbos;
Locuções verbais;
O papel dos conectores;
A morfossintaxe: a seleção e a combinação das palavras;
Sujeito e predicado;
Acentuação dos ditongos e hiatos;
Tipos de sujeito;
A concordância do verbo com o sujeito simples e composto;
Ortografia: mal-mau, há-a;
Verbo de ligação e predicativo do sujeito;
A preposição (combinação e contração);
11
Transitividade verbal, objeto direto, objeto indireto;
Parônimos;
Pronomes na função de complementos verbais;
Pronomes retos e oblíquos;
Coerência e coesão;
Tipos de predicado;
Plural dos substantivos compostos;
O adjunto adnominal;
Adjetivos pátrios;
Plural dos adjetivos compostos;
O adjunto adverbial.
PRODUÇÃO DE TEXTO
O mito;
A construção de mundos hipotéticos;
Texto de opinião;
Texto argumentativo;
A notícia;
Títulos e legendas;
A entrevista;
A notícia falada;
O poema;
Poema-imagem.
7ª SÉRIE
Estudo do texto (compreensão e interpretação de textos);
Sujeito indeterminado;
Oração sem sujeito;
Verbos impessoais;
O discurso do texto;
O discurso nos gêneros narrativos;
Vozes do verbo;
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O predicativo do objeto e o predicado verbo-nominal;
Denotação e Conotação;
O modo imperativo;
Trema e acento diferencial;
Figuras de Linguagem;
Complemento nominal;
Ortografia – emprego da palavra porque;
O aposto e o vocativo;
Coerência e coesão textual;
A pontuação;
A conectividade;
Conjunções;
Ambigüidade;
Período simples e composto;
Período composto por coordenação e subordinação;
Revisão de acentuação.
PRÁTICA DA ESCRITA
Contando anedotas e casos engraçados;
Charge;
A crítica;
Texto publicitário;
Resenha crítica;
Anúncio classificado;
O debate;
Conto, crônica.
8ª SÉRIE
Estudo do texto (compreensão e interpretação de textos);
O discurso indireto livre;
As orações subordinadas substantivas;
Os pronomes demonstrativos em relação ao espaço;
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O pronome relativo (cujo, onde);
As orações subordinadas adverbiais;
Período composto por coordenação – orações coordenadas;
Pontuação;
Figuras de sintaxe;
Versificação (verbo, estrofe, métrica, rima, ritmo);
Estrutura e formação de palavras (derivação e composição, outros processos);
Concordância nominal;
Coerência e coesão textual;
Progressão textual;
Concordância verbal;
Regência verbal e nominal;
A crase (casos especiais);
Colocação pronominal.
PRÁTICA DA ESCRITA
O conto;
A reportagem;
Anúncios;
O editorial;
Texto argumentativo;
Texto argumentativo e graus de informatividade;
A dissertação argumentativa;
O texto expositivo oral – o seminário;
Notícias;
Poemas.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Um dos princípios norteadores do trabalho de leitura é a diversidade textual,
compreendendo-se texto como unidade significativa, faça ele uso de linguagem verbal, de
linguagem não-verbal ou transverbal. Dessa forma, os textos a serem trabalhados são aqueles que
11
circulam socialmente: o ficcional, o poético, o jornalístico, o autógrafo, o publicitário, a
entrevista, o de iniciação científica, o Cartum, a charge, o quadrinho. Os textos serão
selecionados levando em conta as múltiplas abordagens, a diversidade de gêneros, à adequação à
faixa etária e grau de dificuldade que o texto oferece, tendo em vista o processo de
desenvolvimento de habilidade e competência de leitura do aluno.
O trabalho lingüístico não se limitará à frase, será considerado o domínio do texto e mais
que isso, do discurso, ou seja, o texto inserido numa situação concreta e única, já que o que se
fala e a forma como se fala, estão relacionados diretamente com certos aspectos situacionais,
como para quem se fala e com que finalidade se fala.
A leitura será trabalhada com o objetivo de despertar o prazer de ler e, com isso, favorecer
um contato “amigável” com o texto, despertar a curiosidade, desenvolver o gosto pela leitura,
estimular a reflexão, a observação, o debate. Exploraremos também a entonação, as pausas, a
maior ou menor altura de voz, de acordo com o contexto, procurando ressaltar e sugerir por meio
desses recursos as características ou estado dos personagens, tais como avidez, medo, pressa,
nervosismo, surpresa, alegria. Além da releitura usaremos outras estratégias, como a
dramatização, o jogral. A declamação, ler bem é compreender o que se lê.
A gramática será trabalhada com o intuito do próprio aluno constituir o conceito
gramatical, por meio de um conjunto de atividades de leitura observação, comparação, discussão,
análise e interferências, normalmente partirá da observação de um fato lingüístico no texto e em
seguida solicitaremos que determinado aspecto seja observado e depois comparado a outros, para
então chegar ao conceito, assimilando o conceito será a hora de amplia-los com explicação e
exemplos complementares. Para uma melhor internalização de conceitos serão sugeridos
exercícios onde os alunos terão oportunidade de praticar a sua aprendizagem.
A produção textual abrangerá uma verdadeira diversidade textual, ou seja, com os
diferentes gêneros textuais que circulam socialmente, inclusive aqueles que expressam opinião.
O aluno terá a oportunidade de retomar, aprofundar e ampliar suas habilidades lingüísticas
de acordo com a série e a maturidade que possui.
O espaço da sala de aula será transformado numa verdadeira oficina de textos de ação
social, onde se dará oportunidade para que o aluno produza uma carta, um cartão, uma entrevista
e outros tipos de textos, permitindo também a participação direta de todos os alunos e
eventualmente de pessoas que fazem parte de suas relações familiares e sociais. Com o trabalho
de produção textual centrado nos gêneros, o ato de escrever é democratizado, pois todos os
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alunos devem aprender a escrever todos os tipos de textos. É possível que um aluno não apresente
tanta habilidade quanto outro aluno, mas poderá ter uma progressão no decorrer do ano letivo.
O nosso objetivo com a produção de texto será formar alunos escritores, capazes de
produzir textos coerente, coesos e eficazes. Sabemos que produzir textos eficientes não é fácil,
ainda mais se a escola e a família não proporcionar ao aluno um contato com bons materiais de
leitura e com adultos leitores, ou com situações que exijam práticas de leitura e de escrita.
Tentaremos eliminar de nossos alunos a insegurança e a angústia em relação ao ato de escrever
reconhecendo os diferentes tipos de textos bem como suas finalidades.
AVALIAÇÃO
Concordamos com o ponto de vista de Cipriano Luckesi, para quem a avaliação é uma
atividade que não existe nem subexiste em si mesma.
Ela só faz sentido na medida em que serve para o diagnóstico de execução e dos
resultados que estão sendo buscados e obtidos. A avaliação é um instrumento auxiliar da
melhoria dos resultados.
Ela tem como objetivo central promover ou reter o aluno, mas deve ser um instrumento
que integre o processo ensino-aprendizagem, e, a cada realização, redirecione os objetivos e as
estratégias desse processo.
Por essa razão, a avaliação deve assumir na prática escolar um significado diferente
daquele que historicamente tem sido atribuído às provas, ou seja, o sentido de punição, de
pressão psicológica, de ameaça até de “vingança” em relação à disciplina do aluno ou da classe.
Como o binômio ensinar-aprender não se faz de uma forma estanque e passiva, ou seja, o
professor ensina e o aluno aprende, mas em um processo de interação entre professor e alunos e
entre os próprios alunos, a avaliação não pode estar desvinculada da noção de processo.
A nossa disciplina, pela riqueza de atividades que oferece, permite uma variedade de
instrumentos de avaliação, que vão desde a verificação de conhecimentos lingüísticos (como
leitura, interpretação e conhecimentos gramaticais).
A produção de textos (individuais ou em grupo), pesquisas sobre conteúdos lingüísticos,
atividades e estudos desencadeadas pela leitura extraclasse, seminários, trabalhos criativos de
exposições e murais.
12
Todas essas atividades serão avaliadas considerando-se que o caráter de avaliação
consiste em verificar se as atividades propostas e realizadas atingiram o objetivo da
aprendizagem.
A produção de texto será avaliada de forma democrática pela qual os próprios alunos
podem ler, analisar e criticar o texto dos colegas, sugerir mudanças, criticar e questionar trechos
obscuros.
O produtor do texto, por sua vez, tendo diferentes leitores, verá mais sentido em seu
trabalho e passará a justá-lo de acordo com seu próprio público.
É importante que o aluno aprenda a avaliar o próprio texto, desde que devidamente
orientado sobre os critérios a serem observados. E, se necessário, a reescrever o texto até que ele
esteja de acordo com a finalidade daquele tipo de produção.
Estudos paralelos de recuperação são inerentes a uma prática avaliativa mediadora, com a
intenção de subsidiar, provocar, promover a evolução do aluno em todas as áreas do seu
desenvolvimento. Tarefas, respostas, exercícios e manifestações serão analisadas com freqüência
pelo professor que promove novas perguntas e experiências educativas ajustadas às necessidades
e interesses percebidos, favorecendo o aluno no avanço do conhecimento.
Em cada bimestre serão realizados pelo menos três avaliações, sendo uma delas prova e as
outras trabalhos individuais ou em grupos, produções de texto, podendo esse número ser maior,
conforme critério do professor e necessidade de avaliação.
Cada prova terá questões estipuladas pelo professor, tendo um valor total de 10 pontos.
Os trabalhos terão peso conforme o professor achar necessário, bem como as produções de texto.
Todas as notas de prova, trabalhos e produções de texto serão anotadas no livro de
chamada e somadas ao final do bimestre, assim será obtida a média bimestral.
Os conteúdos serão retomados caso os alunos não atinjam o conhecimento esperado e a
nota proposta, realizando dessa forma a recuperação paralela, de conteúdos e realizando trabalhos
sobre a matéria para recuperação das notas.
Após a correção e registro das notas, as avaliações são entregues aos alunos, comentando-
se as questões e as respostas, como forma de esclarecer em que se constituiu o erro. Dessa forma,
o aluno pode acompanhar seu próprio desenvolvimento e ficar ciente de suas notas. A avaliação
diagnóstica é feita com base n a participação, interesse, progresso e iniciativas tomadas pelos
alunos para enriquecer seus conhecimentos.
12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura. 1ª edição, 2005.
LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.
BAKHTIN, Mikhail.Estética de criação verbal.São Paulo: Martins Fontes, 1997.
GERALDI, João W. O texto na sala de aula. 2ª ed.São Paulo:Ática, 1997.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes
Curriculares de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.
MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Matemática faz com que o aluno desenvolva o pensamento numérico, o algébrico e o
geométrico, o raciocínio proporcional, o combinatório, estatístico, probabilístico, métrica com
atividades que estimulem a curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da
capacidade de resolver problemas, procurando fazer com que a aprendizagem seja vivenciada
como uma experiência progressiva, interessante e formativa, apoiada na ação, na descoberta, na
reflexão e na comunicação.
Ofertaremos um ensino que aponte para concepções, cuja postura possibilite aos
educandos realizar analises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de
idéias com as quais amplie seu conhecimento e por conseguinte, contribua para o
desenvolvimento da sociedade.
A ampliação dos conhecimentos dar-se-á através de conteúdos estruturantes como:
números, operações, álgebra, medidas, geometria e tratamento da informação, os quais, serão
tratados de forma articulada e interdisciplinar. A articulação entre os conhecimentos presentes
em cada conteúdo estruturantes será realizada, de maneira que os conceitos serão trabalhados em
diferentes momentos e quando situações de aprendizagens possibilitarem, serão retomados e
aprofundados para que possa chegar a esse resultado.
12
O tratamento da informação, utilizando-se de tabelas, gráficos, porcentagens e juros,
problemas práticos bem como a aplicação da matemática em situações do dia a dia dos alunos e
que envolvam a história e a cultura afro-brasileira e a educação do campo.
O ensino da matemática de 5ª a 8ª série do ensino fundamental deve levar o aluno a:
Adotar uma atitude positiva em relação à matemática, ou seja, desenvolver sua
capacidade de “fazer matemática” construindo conceitos e procedimentos, formulando
e resolvendo problemas por si mesmo e assim, aumentar sua auto estima e
perseverança na busca de soluções para um problema;
Perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para compreender o
mundo e, compreendendo-o,poder atuar melhor nele;
Pensar logicamente, relacionando idéias, descobrindo regularidades e padrões,
estimulando sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua criatividade na solução
de problemas;
Observar sistematicamente a presença da matemática no dia-a dia;
Integrar os vários eixos temáticos da matemática (números e operações, geometria,
grandezas e medidas, raciocínio combinatório, estatística e probabilidades);
Comunicar-se de modo matemático, argumentando, escrevendo e representando de
varias maneiras (com números, tabelas gráficos, diagramas, etc) as idéias
matemáticas.
Possibilitar ao aluno criticar as questões sociais, políticas, econômicas e históricas
através do conhecimento matemático, o qual, influencia na formação do pensamento
humano e na produção de sua existência por meio das idéias e das tecnologias.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
5ª SÉRIE
1º BIMESTRE
1. NÚMEROS E OPERAÇÕES
1.1. Sistema de numeração
1.2. Operações algébricas: adição, subtração, multiplicação
12
2º BIMESTRE
1.3. Operações algébricas: divisão, potenciação e raiz quadrada.
1.4. Números primos, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum.
2. MEDIDAS
2.1. Medidas de comprimento de superfície:
2.1.1. Unidades de medidas de comprimento
2..1.2. Transformações de unidades de medidas de comprimento.
2.1.3. Unidades de medidas de superfícies
2.1.4. Unidades de medidas de espaço.
2.1.5. Unidades de medidas de massa.
3.GEOMETRIA
3.1. Áreas de figuras geométricas planas.
3.2. Volume e capacidade: medindo o espaço ocupado.
3.3. Unidades de medidas de volumes.
3.4. Transformação de medidas de massa.
4. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4.1. Tabelas.
4.2. Gráficos.
4.3. Resolução de problemas.
6ª SÉRIE
1.NÚMEROS E OPERAÇÕES
1.1.Potências e raízes.
1.1.1. Propriedades da potenciação.
1.1.2. Números quadrados perfeitos.
1.2. Números inteiros.
1.3. Números racionais: conjunto dos números racionais, reta numérica racional,
operações algébricas com números racionais.
1.4. Equações do 1º grau.
12
1.5.Inequaçoes do 1º grau.
2. MEDIDAS
2.1. Medidas de ângulos.
2.2. Operações bissetriz.
2.3. Tipos de ângulos.
2.4. Ângulos apostos pelo vértice.
3.GEOMETRIA
3.1. Ângulos.
3.2. Quadriláteros e seus elementos.
3.3. Triângulos e seus elementos.
3.4. Paralelogramo e trapézios.
3.5. Relações entre medidas dos ângulos das figuras geométricas.
3.6. Razões e proporções.
3.7. Grandezas proporcionais.
3.8. Regras de três simples e compostas.
4. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
4.1.Tabelas e gráficos.
4.2. Porcentagens e juros.
4.3. Resolução de problemas.
7ª SÉRIE
1. NÚMEROS E OPERAÇÕES
1.1. Números reais: raiz quadrada exata e aproximada de um número racional
1.2. Números racionais: representação decimal de números racionais.
1.3.Calculo algébrico e expressões algébricas.
1.4. Equações de 1º grau.
2. GEOMETRIA
2.1. Retas e planos.
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2.2. Ângulos: formados por duas retas e uma transversal, correspondentes, alternos e
colaterais.
2.3. Polígonos e seus elementos.
2.4. Triângulos e seus elementos: ângulos, classificação, congruências e suas
propriedades.
2.5. Quadriláteros e seus elementos.
2.6. Paralelogramos.
2.7. Trapézios.
2.8. Circunferências e círculos.
3.TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
3.1.Resolução de problemas.
8ªSÉRIE
1.NÚMEROS E OPERAÇÕES
1.1.Potências e suas propriedades
1.2. Radicais.
1.3. Operações algébricas de radicais
1.4. Expressões algébricas.
1.5. Racionalizações, simplificações e potenciação com expoente radical.
1.6. Equações do 2º grau.,
1.7. Resoluções de equações biquadradas.
2. MEDIDAS E GEOMETRIA
2.1. Segmentos proporcionais e razão entre os segmentos.
2.2. Teorema de Tales e semelhanças.
2.3. Triângulo retângulo e o Teorema de Pitágoras.
2.4. Circunferências.
2.5. Polígonos regulares inscritos na circunferência.
2.6. Áreas de figuras geométricas planas.
3.TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
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3.1. Função polinomial e sistemas de coordenadas cartesianas.
3.2. Gráficos e raiz ou solução.
3.3. Analise combinatória.
3.4. Função polinomial do 2º grau: função quadrática
3.5. Pontos de máximos e mínimos.
3.6. Análise do sinal de uma função. .
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia utilizada procurará equilibrar aspectos formativos e instrumental proposta
pela disciplina.
No desenvolvimento do conteúdo, as situações apresentadas podem estar ligadas ao
cotidiano, a outras áreas do conhecimento, ao processo histórico de produção do conhecimento
estudado, bem como a reflexão sobre os próprios conceitos matemáticos.
O aluno deverá ser estimulado para que pense, raciocine, crie, relacione idéias, descubra e
tenha autonomia de pensamento. Serão criadas oportunidades e condições para o aluno descobrir
e expressar suas descobertas através de: desafios, jogos, problemas curiosos, etc. que ajudam o
aluno a pensar logicamente, a relacionar idéias e a realizar descobertas.
Os conteúdos serão trabalhados com significado levando o aluno a sentir se é importante
saber aquilo para sua vida em sociedade ou que o conteúdo trabalhado lhe será útil para entender
o mundo em que vive.
Serão abordados conteúdos matemáticos a partir de resolução de problemas, meio pelo
qual o estruturante terá a oportunidade de ampliar conhecimentos previamente adquiridos em
novas situações.
Procuraremos oferecer um ensino que valorize a historia dos estudantes através do
reconhecimento e respeito de suas raízes culturais.Utilizaremos a modelagem matemática,
valorizando o aluno no contexto Social, procurando levar problemas que sugerem
questionamentos sobre situações de vida.Será feito o uso de mídias tecnológicas como
computadores, calculadoras, televisão, vídeo e outros, os quais permitiram construção, interação,
trabalho colaborativo, processo de descoberta de forma dinâmica e o confronto entre teoria e
prática.
12
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ter um objetivo diagnóstico para o professor e para o aluno no
processo de aprendizagem, servindo como instrumento de orientação a prática do professor e
possibilitando ao aluno rever sua forma de estudar contribuindo assim para a aprendizagem e
para possíveis intervenções.
A avaliação será constante, durante as aulas, sendo realizada através de trabalhos
individuais, auxílio mútuo, monitoria, trabalhos em grupo, exercícios, propostas, gincanas e
testes.A avaliação será diagnóstica, em que o professor avalia para diagnosticar os problemas da
turma em relação aos conteúdos para posteriormente trabalhar o assunto que ainda não foi bem
compreendido pela turma.
Na avaliação serão usadas técnicas e instrumentos variados devendo ocorrer ao longo do
processo de aprendizagem, proporcionando aos alunos várias possibilidades de expressar sua
visão do conteúdo trabalhado. Será levado em consideração a participação, assiduidade na
entrega de tarefas e trabalhos. Serão feitas no mínimo três avaliações com peso de 0 a 10, sob a
forma de provas orais e escritas, trabalhos individuais e em grupos, brincadeiras, pesquisas
orientadas, resolução correta de exercícios no caderno, ou no quadro, tarefas,conteúdos em dia no
caderno, jogos, gincanas, desenvolvimento de projetos, se expressando oralmente entre outros.
A avaliação será diagnóstica, em que o professor avalia para diagnosticar os problemas da
turma em relação aos conteúdos para depois trabalhar o assunto que ainda não foi bem
compreendido pela turma.
Será feita a recuperação paralela que não se limitará a recuperar apenas nota ou conceitos,
mas abrirá espaço para o aluno repensar o conteúdo (auxílio mútuo e não como castigo) descobrir
os próprios erros e reconstruir o conhecimento.
Os resultados da avaliação devem nortear o trabalho do professor e do aluno na busca dos
objetivos não atingidos, por meio de intervenções, das quais destacam-se a retomada do
conteúdo, mudança de estratégias, monitoria, auxílio mutuo entre outros e serão reavaliados de
maneiras diferenciadas através de trabalhos individuais ou coletivos, provas, brincadeiras,
pesquisas, resolução correta de exercícios no caderno ou no quadro, jogos, se expressando
oralmente entre outros
12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DANTE, Luiz Roberto. Didática da resolução de problemas de Matemática.São Paulo, Ática,
2000.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação e Matemática. São
Paulo/ Campinas, Summus/Unicamp, 1986.
D’AMBROSIO, Ubiratan. Etnomatemática; elo entre as tradições e a modernidade. Belo
Horizonte, Autêntica, 2001.
GIOVANNI, Jose Ruy; CASTRUCCI, Benedito; GIOVANNI JR, Jose Ruy. A conquista da
matemática: A + nova. São Paulo: FTD,2002.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
matemática para o ensino fundamental. SEED, Curitiba, 2006.
TEDESCO. Juan Carlos. O novo pacto educativo. Trad. Otacílio Nunes. São Paulo, Ática, 2001.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A proposta de ensino de Língua estrangeira será norteada para um propósito maior de
educação, considerando as contribuições de Giroux “ao rastrear as ralações e a estruturas de
poder que lhes subjazem”. É importante que os professores reconheçam a importância da relação
estabelecida entre língua e a pedagogia crítica no atual contexto global educativo, pedagógico e
discursivo na medida que se torna claro que as questões de uso da língua, do diálogo, da
comunicação, da cultura, do poder, das questões da política e da pedagogia não se separam.
Para tanto, propõe-se fazer da aula de língua estrangeira um espaço para que o aluno
reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, oportunizando-o a engajar-se
discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao mundo
através de gestos, gravuras, fotos, simulações, enfim tudo que possa facilitar à compreensão. Os
objetivos apresentados na disciplina devem:
Compreender textos variados apoiados em elementos icônicos ou fala;
Expandir conhecimentos da língua usando estratégias pessoais.
13
Desenvolver estratégias de leitura;
Fazer relação entre passado, presente e futuro.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
5ª SÉRIE
Greetings;
Countries and nationalities;
Verb to be;
Days of the week;
Personal pronouns;
English alphabet (Spelling names);
Scholl objects;
Colors and size;
Cultura africana (valorização e combate ao racismo, quebra de desconfianças, construção de
uma sociedade justa);
Educação no Campo (valorização da cultura, costumes, através de textos, leituras e
conversação)
6ª SÉRIE
Review to be
Possessive adjectives
Describing places and people
Family and personal information
Verb to can
How many, how much
Some / any
Parts of the body
Ordinal numbers
Prepositions of time
Imperative
Cardinal numbers
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Months and seasons
Celebrations
Animals
Fobs and occupations
Why because
Simple present
Adverbs of frequency
Wy questions
Scholl subjects
Food
Comprehension of texts.
Cultura africana (leituras, textos, pequenos diálogos);
Educação no Campo (leitura, produção de textos)
7ª SÉRIE
Can, present simple & Progressive review;
Present tenses together;
Present simple 3 rd Person;
Adverbs of frequency, (un) countable review;
Going to;
Some verbs + to infinitive;
Will;
Subject & object pronouns;
Read longer text to get general meaning;
Was / Were practice; pronouns review;
Regular verbs in the past:
Simple past regular and irregular verbs, negative / interrogative forms;
Adjectives and metaphors;
Comparative (-er –y; more less);
Whose; possessive pronouns;
Adjectives and nouns practice;
13
Must / Hove To;
Superlative (-er; -y; the most);
Better / best; Worse / worst;
Practice collocations and companions:
Writing little text.
Cultura africana (textos, traduções, dramatizações);
Educação no Campo (conversação, diálogos, produção de textos)
8ª SÉRIE
Review, Present simple, past simple, article, gerund X infinitive;
Modal verbs can, could, may, urll, would, should / shoudn’t, must, mustn’t, needn’t.
Who, What e how, many com funçao de sujeito e objeto
Past continuons (negative and interrogative forms)
Wh – questions
Questions tag; past continuons and did.
Adjective: comparative and superlative
Uso de shall
Reflexive pronouns
Present perfct with: ever, never, abready, recently, lately, just, since and for, yet.
Contrastes entre present perfect e past simple
Could, why and because
Immediate future
Simple future
Passive Voice
Direct and reported speech
Imperatives
Text for vocabulary
Expressions
Cognates
Cultura africana (leitura, debates, dramatizações);
Educação no Campo (produção de textos, traduções e poesias)
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METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho com a língua estrangeira em sala de aula precisa partir do entendimento do
papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à informação:
as línguas estrangeiras são também possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de
entender o mundo e de construir significados.
Pretende-se levar o aluno a compreensão total da língua como estrutura, vocábulo e
métodos de utilização diferenciados da nossa língua materna, o Português.
A língua inglesa esta cada vez mais presente na nossa cultura e a necessidade de
compreende-la faz parte do processo do conhecimento de si, da nossa sociedade e das muitas
formas de associação da língua estrangeira moderna, processo esse que possibilitará ao aluno ter
maior sucesso no seu desempenho social, profissional e pessoal.
O cotidiano nos fornece material riquíssimo para o trabalho com a língua estrangeira
moderna, como outdoors, propagandas, estrangeirismo, rótulos, músicas e a própria informática,
como inúmeros recursos (translator, excel, Word home page, e-mail e demais programas que
podem ser utilizados conforme necessidades), temas estes referentes a questões sociais e no
mundo editorial, havendo uma mistura da linguagem escrita, visual e oral.
Ao usarmos essas produções escritas e faladas, o aluno encontrará intimidade com a
língua estrangeira moderna, o que despertará nele o hábito de procurar estes textos, estimulando-
o ao aprendizado do novo idioma. Ao trabalharmos com música encontraremos um universo oral
e escrito sendo possível ao aluno a assimilação da modalidade oral, encontrando aí um espaço
para o desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos, por uma prática
cidadã imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores.
Podemos criar uma interdisciplinaridade através da utilização de textos referentes à outras
disciplinas. Alem de encontrarmos mais facilidades para a compreensão, teremos também nele
um excelente subsídio para o trabalho da gramática e estruturas da língua estrangeira. O texto
pode conter cognatos e termos transparentes o que favorece sua compreensão ou o auxilio do
dicionário o qual também auxilia na compreensão.
A troca de correspondência eletrônica trará ao aluno um aumento no seu vocabulário e
compreensão de expressões idiomáticas mais usuais pelos falantes nativos da língua estrangeira
moderna, o Inglês.
13
Sendo assim o aluno pertencente a uma determinada cultura terá oportunidade de ir ao
encontro de outras línguas e culturas. Desse encontro, espera-se que possa surgir a consciência do
lugar que se ocupa no mundo, extrapolando assim o domínio lingüístico que o aluno possa vir a
ter.
AVALIAÇÃO
A avaliação sobrepõe-se ao seu caráter eventualmente punitivo e de controle, por
conseguinte se constitui num instrumento facilitador na busca de orientações e intervenções
pedagógicas, não só com os conteúdos desenvolvidos, mas os já vivenciados anteriormente visto
que o aluno também é construtor do conhecimento e precisa ter seu esforço reconhecido por meio
de ações como o retorno de seu desempenho e o entendimento do erro para poder suprir as
dificuldades constatadas.
A avaliação será processual diagnostica e formativa e se articularão com os objetivos e
conteúdos definidos.
Os alunos serão avaliados conforme o seu interesse, progresso e desempenho em sala de
aula. Contam como conceito para a avaliação diagnóstica, o capricho, o comportamento e as
iniciativas tomadas pelos alunos para enriquecer seus conhecimentos. A leitura dos textos é feita
em voz alta pelo professor e aleatoriamente por alunos, podendo, nos casos de diálogos fazer
duas ou mais vozes. São feitos trabalhos de produção de textos, auto - descrição, diálogos,
descrição de ambientes e animais. Trabalhos em grupos para verificar sua integração com os
colegas e interpretação de pequenos textos.
Em cada bimestre serão realizados pelo menos duas avaliações, sendo uma delas prova de
acordo com conteúdos apresentados e a outra, trabalho individual ou em grupo, podendo esse
número ser maior, conforme critério do professor e necessidade de avaliação, respeitando as
diferenças individuais.
As avaliações são devidamente registradas no registro de classe do professor.
A recuperação paralela será realizada após cada avaliação de forma a serem retomados os
conteúdos. As atividades poderão ser realizadas na escola ou mesmo com trabalhos que o aluno
fará em casa, com pesquisa levando-se em consideração a maior nota obtida nas avaliações, ou
seja, se o aluno obteve menor nota na recuperação, será considerada a nota anterior.
13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CELANI, M. A A Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo: EDUC,
1997.
CORACINI, M. J. (org) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua
estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: O caso do
Paraná. Sigvem, o 2, 1999.
JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do individuo. Curitiba: mimeo, 2004.
LEFFA, V. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas. APLIESP, n
4, p.13 – 24,1999.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Língua
Estrangeira para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.
ENSINO MÉDIO
ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de Arte no Ensino Médio prioriza o processo de Ensino - aprendizagem da
disciplina voltada para a arte a apreciação, favorecendo ao aluno relacionar-se com percepções
estéticas. O aluno desenvolve sua sensibilidade, percepção, imaginação, tanto ao realizar formas
artísticas quanto na ação do apreciar.
Os conhecimentos artísticos e estéticos são fundamentais para que a leitura e a
interpretação do mundo sejam consistentes, críticos e acessíveis à compreensão do aluno.
Conhecer arte é saber produzir, apreciar e interpretar formas artísticas e culturais em
uma dimensão crítica e contextualizada, dentro das diversas linguagens: música, artes visuais,
dança e teatro.
13
A formação dos sentidos, a familiarização cultural, o domínio do saber artístico e o
exercício contínuo das linguagens artísticas são aspectos fundamentais a serem trabalhados na
disciplina de arte.
Ao aprender arte na escola o jovem poderá integrar os múltiplos sentidos presentes na
dimensão do concreto do sonho e da realidade, importantes na construção da identidade e
consciência do jovem, assim compreendendo melhor sua inserção na sociedade. Os objetivos que
apresentados pela disciplina de arte são:
Apreciar produtos de Arte, em suas várias linguagens (teatro, música, dança e artes visuais)
desenvolvendo tanto a fruição quanto a análise estética;
Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos e embasados
em conhecimentos;
Analisar, refletir e compreender os diferentes processos de arte, com seus diferentes
instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações sócio culturais e históricas.
Realizar produção artística, individual ou em grupo nas linguagens da Arte.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª SÉRIE
Área Elementos formais Composição Movimentos e Períodos
Artes
Visuais
Positivo / Negativo.
Grafite.
Desenho.
Circulo cromático:
Cores quentes, frias e
complementares
Redução e ampliação.
tonalidades
Desenho pintura.
Bidimensional.
Letras.
Desenho.
Pintura figurativa.
Mosaico.
Afresco.
Bidimensional e
tridimensional.
Equilíbrio e simetria.
Arte na Pré-história.
Arte Egípcia.
Arte Grega.
Arte Romana.
Arte Bizantina
Arte Românica.
Arte Gótica.
Arte no Renascimento.
Arte Barroca
13
Volume.
Proporção.
Expressões faciais
Linhas Horizontais,
verticais.
Percpectiva.
Formas.
Cor luz e cor
pigmento
Body / art.
Grafite e Pichação.
Corpo em Movimento.
Cena rural
Desenho.
Pintura figurativa.
Propaganda.
Publicidade.
Arte Neoclássica-
romantica.
Realismo e Modernismo.
Impressionismo.
Música Som.
Elementos sonoros:
timbre, intensidade,
densidade duração
Harmonia e melodia e
ritmo.
Musica como artes e seus
elementos.
Teatro Personagem, ação
espaço cênico,
espectador
Representação.
Sonoplastia e
iluminação.
Cenografia figurino.
Máscara.
Teatro ritual sagrado.
Teatro na Grécia antiga.
Teatro Medieval.
Teatro Oprimido
Dança Elementos da dança:
Movimento corporal,
espaço e tempo.
Ponto de apoio.
Salto e queda.
Rotação.
Formação.
Deslocamento.
Frevo
Kung Fu
2ª SÉRIE
Área Elementos formais Composição Movimentos e Períodos
Artes
Visuais
Formas.
Linhas.
Pintura figurativa
Pintura abstrata
Expressionismo
Fauvismo.
13
Cores: Quentes e
frias, pura.
Deformação
Perspectiva
Cores.
Linhas.
Equilíbrio.
Simetria.
Assimetria.
Bidimensional / tri-
dimensional.
Perspectiva.
Composição com
sombras
Desenho abstrato e
surreal.
Escultura.
Arte ou ilusão.
7ª Arte.
Ritmo visual.
Era digital.
Filme.
Cinema
História em
quadrinhos.
Fotografia.
Design ´s
Pintura
Artistas brasileiros
Movimento paranaense
Artistas paranaenses
Escultura.
Mosaico.
Pintura
Cubismo.
Abstracionismo
Dadaísmo.
Manifesto Surrealista.
Realismo e Surrealismo
Op Arte.
Pop Arte.
Instalação.
Tecnologia industrial.
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Música Som e os sentidos.
Intensidade,
densidade, duração.
Melodia harmonia e
ritmo.
Musica instrumental
vocal e mista
Música ocidental.
Renascimento musical e
barroco musical.
Românticos.
13
Teatro Personagem:
Expressão corporal,
gestual e facial.
Ação.
Improvisação.
Jogos teatrais.
Roteiro
O jogo e o teatro
Dança Dança.
Expressão de
sentimentos.
Sonoplastia.
Coreografia.
Gêneros: espetáculo,
étnicas folclórica, salão
e criadas pela indústria.
Dança indígena.
Indústria cultural
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
É fundamental na disciplina da Arte que os alunos possam dar continuidade, práticas e
teóricas, sobre Arte. Ampliando os saberes sobre apreciação e história expressas em música, arte
visual, dança, teatro e sobre as possibilidades de apreciação desses produtos artísticos nas
diferentes linguagens.
A metodologia aplicada na sala de aula levará o aluno a Compreender Arte com um
conhecimento humano sensível – cognitivo, voltado para fazer, apreciar artístico e estético,
praticando suas produções individuais e em grupo, sentindo e percebendo o aluno fará suas
reflexões sobre sua história e contextos na sociedade humana.
Arte na sala de aula fornecerá ao estudante a reflexão e troca de idéias, de
posicionamentos.
AVALIAÇÃO
Avaliar se o aluno produz formas com liberdade e marca individual em diversos espaços e
tempos, utilizando-se de técnicas, procedimentos e elementos da linguagem visual.
A avaliação na música e dança se o aluno participa das atividades propostas com
desenvoltura, desembaraço, sabendo trabalhar em equipe fazendo suas produções e respeitando as
produções dos colegas.
14
A avaliação no teatro verifica se o aluno busca articular estruturas na linguagem textual,
por meio de gesto, movimento, voz, identificando os vários elementos e períodos.
A avaliação na disciplina de Arte será diagnóstica e processual, utilizando a avaliação do
professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e também auto - avaliação dos alunos.
A avaliação será individual ou coletiva através de trabalhos artísticos, pesquisas, provas
teóricas e práticas levando em consideração o conhecimento em: música, artes visuais, teatro e
dança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA. A M. A imagem no ensino de Arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo:
Perspectiva, 2ª ed. 1996.
Brasil. Leis decretos, etc. Lei Nº 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
LDB, Brasília, 1996.
OSTRAWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópoles Vozes, 1987.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Arte
para o Ensino Médio. Curitiba, julho, 2006.
BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Biologia é a ciência que está ligada a saúde, a alimentação, às condições do meio e ao
relacionamento dos seres vivos com o meio e com outros seres, inclusive o homem. Referindo-se
ao fenômeno da vida, então, o seu aprendizado deve permitir a compreensão da natureza viva.
14
Entender a biologia é entender também a vida através de conjuntos de processos
organizados e integrados, com a auto-reprodução, no nível de uma célula ou de um indivíduo, ou
a relação de organismos com o seu meio, respondendo a estímulos do ambiente e interagindo
com o mesmo através de um ciclo de matéria e um fluxo de energia. Isso demonstra que existem
diferentes formas de vida e que estas estão sujeitas à transformações que ocorrem com o tempo e
no espaço e que ao mesmo tempo proporciona mudanças no ambiente. A preocupação com a
descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o homem a diferentes concepções de
vida, de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo. Esta preocupação humana representa
a necessidade de garantir sua sobrevivência.
O estudo da Biologia deve dar auxilio a julgamento de questões polêmicas que dizem
respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de recursos naturais e a utilização de tecnologias
que implicam intensa intervenção humana no ambiente, bem como as de manipulação do DNA e
de clonagem que incluem aspectos éticos, geram conflitos filosóficos, científicos e social,
chamando a reflexão sobre as relações entre a ciência, à tecnologia e a sociedade. Tudo isso deve
estar relacionado com a valorização da vida e qualidade da mesma. Ainda dentre os temas
abordados nesta disciplina estão também origem da vida e evolução, teorias antropológicas,
formação do planeta e outros, sabendo que estes temas são ligados a África e visando contemplar
a lei nº 10639/03 que trata da Cultura Afro-Brasileira e Africana, serão também abordados
aspectos do continente africano de modo a resgatar valores culturais, ligados às histórias e
culturas que compõe a nação brasileira, trazendo a reflexão sobre educação e diversidade étnico-
racial.
Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos e
negros, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para construção de
uma sociedade justa.
O ensino da Biologia tem como objetivo criar condições ao aluno para conhecimentos de
vários elementos do ecossistema e de suas interpretações com os sistemas físicos, químicos e
biológicos, visando entender melhor a natureza e as conseqüências de uma ação impensada ou
irresponsável, causando um desequilíbrio irreversível, desenvolvendo o pensamento biológico
interligando os fatos trabalhados com fenômeno vida, tornando-se um cidadão reflexivo.
Permitindo ao aluno compreender o Universo como um todo, entendendo as leis que
movimentam, produzem e regem os fenômenos naturais, ligando-o ao conhecimento e a
linguagem científica, conduzindo-o a assumir a co-responsabilidade por uma vida digna neste
14
Planeta, sabendo relacionar o cotidiano e as informações de senso comum com as informações
cientificas, situando também, historicamente, o processo de evolução e construção do
conhecimento biológico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Com base nas Orientações Curriculares, “diante das propostas dos temas estruturadores e,
considerando a sua realidade especifica, as necessidades de seus alunos, as particularidades de
sua escola e região, o professor pode selecionar os temas que são mais significativos e resolver
como deverão ser trabalhados de modo a possibilitar situações de aprendizagem a partir das
vivências dos alunos”.
Reconhecendo que os principais temas biológicos referem-se à compreensão da vida na
terra, às conseqüências dos avanços tecnológicos e à intervenção humana, como medida didática
sintetizam-se nos seguintes conteúdos estruturantes:
1- Organização dos seres vivos
2- Mecanismos Biológicos
3- Biodiversidade
4- Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
1) Origem do universo
2) Origem da vida
3) Evolução dos seres vivos
4) Seres vivos
5) Citologia
6) Biologia Molecular
7) Gametogênese (Ovulogênese e Espermatogênese)
8) Reprodução humana
9) Orientação sexual
14
2ª SÉRIE
1) Taxonomia
2) Reino dos seres vivos
- Vírus
- Reino Monera
- Reino Protista
- Reino Fungi
- Reino dos Animais (Vertebrados e Invertebrados)
- Reino Metaphyta (Vegetais)
- Biotecnologia.
3ª SÉRIE
1) Fundamentos da hereditariedade
- Primeira lei de Mendel
- Segunda lei de Mendel
- Manipulação Genética
2) Ecologia
- Bioética
3) Fisiologia vegetal
- Fotossíntese
- Histologia básica vegetal
4) Fisiologia e anatomia animal comparada
5) Histologia animal
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Sabendo que os conteúdos de biologia são interdependentes não havendo necessidade de
distribuição por série e, de acordo com Krasiechik (2004, p.45) “sendo um campo de
conhecimento com leis gerais, alargando e aprofundando suas dimensões, torna-se muito difícil
para o professor decidir o que deve ser fundamental e incluído em seu curso e o que deve ser
acessório, podendo ser deixado de lado”. Portanto, à medida que os conteúdos forem aplicados e
14
trabalhados e, de acordo com as necessidades dos alunos e as condições físicas da escola, serão
utilizadas determinadas metodologias.
Pretende-se com as metodologias aplicadas em biologia, que o aluno saiba relacionar o
cotidiano e as informações do senso comum com as informações científicas, situando também
historicamente o processo de evolução e construção do conhecimento biológico.
Espera-se também a desmistificação da neutralidade da ciência e o absolutismo das
informações científicas, vinculando também as informações de caráter científico no contexto
social em que está inserido o indivíduo.
Para tanto, nos conteúdos de biologia aplicados poderão ser utilizados as seguintes estratégias metodológicas de ensino:
1- Prática Social: utilizar o conhecimento prévio do aluno a respeito do conteúdo
trabalhado.
2- Problematização: ao se desenvolver um conteúdo, podemos apontar as questões a serem
resolvidas estabelecendo que conhecimentos são necessários para as resoluções das questões e as
aplicações deste conhecimento.
3- Instrumentalização: é a utilização de ferramentas culturais (livros, vídeos, DVDs,
retroprojetores, pesquisas, debates, praticas experimentais, visitas a pontos específicos entre
outros) são necessários para a apresentação dos conteúdos e melhor assimilação pelos alunos.
4 - Catarse: momento em que o educando passa da ação para a conscientização,
demonstrando o que o aluno adquiriu de conhecimento em relação ao problema em questão. Isto
pode ser realizado pelo processo de exercícios, debates, apresentações (em grupo ou individuais),
relatórios, provas, entre outras.
5- Retorno a Prática Social: utilizando agora o saber concreto, desenvolvido no decorrer do
trabalho dos conteúdos, agora com maior clareza e compreensão, onde o aluno passa a
reconhecer e diferenciar o saber comum do saber científico.
AVALIAÇÃO
A avaliação em biologia será desenvolvida procurando destacar uma dimensão social e
uma dimensão pedagógica. Sendo então a avaliação um instrumento cuja finalidade é obter
14
informações necessárias sobre o desenvolvimento da pratica pedagógica para nele intervir e
reformular os processos de aprendizagem.
A avaliação como instrumento reflexivo, prevê um conjunto de ações pedagógicas
pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Ela fornece ao professor as
informações sobre como está ocorrendo a aprendizagem. Cabe ao professor fornecer aos alunos
informações sobre o desenvolvimento de sua aprendizagem e dificuldades a fim de superar
obstáculos, podendo o aluno organizar-se para mudanças necessárias.
Para tanto devemos levar em consideração que a biologia é complexa, sendo muitas vezes
inevitável o fracasso, o qual por muitas vezes pode ser atribuído a fatores extra escolares. Então,
a observação do trabalho individual do aluno é de extrema importância, pois permitirá uma
análise de erros, bem como as dificuldades particulares do aluno. O erro pode ser considerado
como um caminho para se buscar o acerto.
Ao procurar identificar, mediante a observação e o diálogo como o aluno, o professor
obterá pistas do que ele não está compreendendo e pode planejar a intervenção adequada para
auxiliar o aluno a refazer o caminho. Deve-se levar em conta a progressão de desempenho de
cada aluno, as características particulares da classe em que o aluno se encontra e as condições em
que o processo de ensino e aprendizagem acontece.
Para isso, o professor utilizar-se-á de recursos como provas, trabalhos, debates, filmes,
apresentação de trabalhos, atividade extra-classe, registros de atitudes dos alunos, auto-avaliação,
entre outras.
A avaliação em biologia deve ser utilizada como instrumento de aprendizagem, que
permita fornecer um feedback, adequado para promover um avanço dos alunos, como também
ampliar o conceito e a prática da avaliação dos saberes, destrezas e atitudes que interesse
contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos, superando sua habitual limitação a
rememoração receptiva de conteúdos conceituais.
Sempre após a correção, o professor deve comentar com o aluno o resultado das provas e
trabalhos, mostrando seus acertos e erros. Só assim a avaliação vai efetivamente contribuir para o
aperfeiçoamento da aprendizagem, e essa nota poderá ser substituída à da prova
A recuperação será paralela, sempre que se detectar dificuldades nos alunos, com nova
prova ou com trabalhos em grupos, com oportunidades de socialização e de conhecimentos entre
os alunos do grupo.
14
É necessário lembrar que grande parte do nosso conhecimento é adquirido pela nossa
vivência; é um conhecimento intuitivo que evidenciam o nosso universo cultural.
Se pretendermos formar alunos ativos no processo de aprendizagem, eles devem tornar-se
ativos também no processo de avaliação.
Os critérios utilizados no coletivo sobre a avaliação são pelo menos, três avaliações e a
média do bimestre será obtida pela soma das notas dividida pelo número de avaliações realizadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. Vol. Único – 1ª ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.
LOPES, S. [et al]. Biologia. Vol.Único – 1ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2005.
LINHARES, Sérgio. Biologia. Livro do professor: Vol. Único – 1ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
SONSINI, M. J. Biologia – Coleção Magistério 2º Grau. Série formação geral – 2º ed. São
Paulo: Cortez, 1992.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de
Biologia para o Ensino Médio – versão preliminar, JULHO, 2006.
EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
No final do século XIX, no ano de 1882 afirmou a importância da ginástica para a
formação do cidadão equiparando-a em categoria e autoridade as demais disciplina. A partir de
então, a educação física tornou-se componente obrigatório dos currículos escolares. Destaca-se
que a burguesia brasileira depositou na ginástica a responsabilidade de promover, por meio dos
exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com a vida urbana.
As práticas pedagógicas escolares de Educação Física foram fortemente influenciadas
pela instituição militar e pela medicina, emergentes do século XVIII e XIX. Os exercícios
sistematizados nesses moldes foram reelaborados pelo conhecimento médico numa perspectiva
pedagógica.
14
Por não existir um plano nacional de Educação Física, a prática das escolas se dava pelo
método francês de ginástica adotado pelas Forças Armadas e tornado obrigatório a partir de 1931.
A Educação Física se consolidou no contexto escolar a partir da constituição de 1937, quando
objetivava doutrinar, dominar e conter os ímpetos das classes sociais. Além desses objetivos, a
Educação Física seguiu a risca os princípios higienistas para um corpo forte e saudável com
atividades para a formação de um corpo masculino robusto, delineado para a defesa e proteção da
família e da pátria.
Na década de 1930 o esporte começou a se popularizar, confundindo-se com a Educação
Física, houve um incentivo às práticas desportivas com o intuito de promover políticas
nacionalistas pensadas para o país.
A Educação Física continuou de caráter obrigatório na escola, com a promulgação da Lei
nº 5692/71, por meio de seu artigo 7º que pelo decreto Nº 69450/71. Assim, a disciplina passou a
ter legislação específica e foi integrada como atividade escolar, regular e obrigatória no currículo
de todos os cursos e níveis do sistema de ensino.
Tais avanços teóricos da Educação Física sofreram retrocesso na década de 1990, quando,
após a discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), o
Ministério da Educação (MEC) apresentou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para a
disciplina.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos Subconteúdos
Esporte Esporte como disputas ideológicas, esporte individual e coletivo,
manifestações e abordagem de saúde, limites corporais, aprofundamento de
regras, o sentido da competição esportiva, influência da mídia, esporte como
lucro, organização coletiva e estratégias (sistemas) e sua relação na
sociedade.
Jogos Problematização em jogos na percepção e interpretação da realidade,
limites, complexidade dos jogos, socialização, expressão corporal, senso de
equipe, jogos cooperativos, contato corporal, expressão corporal,
dramatização, resgate e criação de valores, pré-desportivos, jogos de
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dramatização, jogos e brincadeiras tradicionais.
Ginástica Manifestações históricas, criação de movimentos, ginástica geral e
esportivizadas, corpo e trabalho, descoberta e reconhecimento de
possibilidades corporais, relaxamento, condicionamento,
Lutas Manifestações históricas, valores culturais, diferenciação entre as
lutas, transformações ao longo do tempo, significado e sua simbologia,
características básicas, história e cultura Afro brasileira e africana.
Dança Sociabilidade, expressão corporal, questões culturais, coreografias,
representação e interpretação, reprodução de modelos, a influência da mídia,
reprodução e criação de movimentos, produções histórico-cultural e práticas
culturais.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia do ensino da Educação Física está vinculada a conteúdos propostos de
forma a abranger interesses que venham ao encontro das necessidades e expectativas da realidade
escolar. Busca-se nas aulas um novo significado, incorporando uma amplitude de possibilidades,
superando a dimensão meramente motriz por uma dimensão histórica, cultural e social, rompendo
com a idéia de que o corpo só se restringe ao biológico, ao mensurável. Os conteúdos propostos
serão adaptados de forma a abranger os interesses dos alunos e que atendam as necessidades da
realidade escolar. Serão transmitidos aos alunos na prática e também na teoria de uma maneira
formal e informalmente. Dinâmicas e trabalhos em grupo ocorrerão no ministrar das aulas, com
objetivo de levar o aluno a uma maior motivação e interesse pelo conhecimento, fazendo com
que, o mesmo entenda e compreenda os conteúdos propostos de uma maneira fácil e prazerosa.
As aulas poderão acontecer em vários ambientes que o ambiente escolar e a comunidade
oferecer: sala de aula, quadra, biblioteca, sala de computadores, sala de vídeo campo de futebol
(localizado próximo a escola), etc. Muitos recursos poderão ser utilizados: bolas, redes, materiais
descartáveis adaptados para auxiliar nas aulas, apito, retroprojetor, televisão e vídeo,
computadores (se estiverem disponíveis), aparelho de som, etc.
14
Nessa perspectiva, os conteúdos serão trabalhados utilizando-se de vários recursos e
métodos, garantindo espaço para a opinião dos próprios alunos, com o objetivo de aproximação
entre eles próprios e a realidade em que acontecem as aulas. Discussões, debates, vivência
prática, experimento de movimentos, aulas teóricas serão colaboradores para a aprendizagem e o
ensino da cultura corporal baseada na experiência prática e reflexiva dos conteúdos aplicados
dentro de contextos significativos.
È importante salientar também que os conteúdos estruturantes da Educação Física
baseando-se nas diretrizes curriculares abrangem os mesmos conteúdos para as série do ensino
fundamental, entretanto eleva-se o grau de dificuldade e de entendimento de cada conteúdo,
levando em consideração é claro as especificidades e o desenvolvimento de cada aluno. Os
conteúdos para o ensino médio diferem-se em alguns fatores, porém seguem os mesmos passos.
AVALIAÇÃO
As avaliações serão de utilidade tanto para o aluno quanto para o professor, para que
ambos possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e
aprendizagem e torná-lo mais produtivo.
Serão realizadas avaliações contínuas e diagnósticas, formativa e somativa procurando
valorizar as atitudes, iniciativas, criatividade, responsabilidade, participação, valores, cooperação
e progressão da aprendizagem. Os conhecimentos adquiridos pelos alunos serão mensurados
através de no mínimo 3 avaliações, podendo ser:
avaliações teóricas - prova escrita, onde o aluno terá a oportunidade de provar o
conhecimento adquirido. Essa avaliação também poderá reforçar o entendimento para as mais
variadas formas de manifestações do corpo na prática;
avaliações práticas - essa avaliação não se trata de performance ou rendimento e sim
considera-se o nível de desenvolvimento do educando e suas individualidades. Na prática ele
será avaliado pelo seu progresso e desempenho mediante o seu esforço para obter a
aprendizagem.
trabalhos – poderão ser individuais ou em grupo, teórico ou práticos. Diante de uma
problematização, essa avaliação incentiva o aluno a pesquisar, ir ao encontro de respostas, a
trabalhar em grupo, a cooperar, a adquirir valores, incentiva a ser crítico e também aceitar
15
soluções, perceber diferenças e principalmente aprendendo gradativamente a se ajustar na
sociedade;
participação - o aluno será avaliado pelo seu comparecimento total nas aulas e participação
“ativa” em todas as atividades propostas pelo professor ou levantadas pelos próprios alunos;
regras de convivência (anexo) – a partir de regras estabelecidas pelo professor em conjunto
com os alunos em busca de uma melhor convivência no ambiente escolar e da aprendizagem
em aceitar regras ou transforma-la dentro de qualquer contexto social.
Nessa mesma linha, os alunos terão espaço para avaliar o trabalho do professor, assim em
conjunto, professor e aluno podem trazer uma melhoria cada vez mais significativa para o
processo de ensino aprendizagem, onde ambos adquirem conhecimento.
O número de avaliações realizadas dependerá em primeiro lugar, da dificuldade ou
facilidade encontrada pelos alunos na compreensão e aprendizagem dos conteúdos. Avaliações
paralelas (recuperação) serão realizadas somente para alunos que não conseguiram a nota
mínima. Todas as avaliações terão peso 10. Ao final do bimestre elas serão somadas e o total
dessa somatória será dividido pelo número de avaliações realizadas.Assim se encontrará a média
bimestral de cada aluno.
Todas as notas são registradas no Registro de Classe. Ao final de cada bimestre os alunos
serão informados sobre suas notas, oralmente em sala de aula e via boletim escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, João Batista. Educação de Corpo Inteiro. São Paulo Scipioni, 1987.
GONÇALVES, Maria Cristina, PINTO, Roberto Costacurta Alves, TEUBER, Silvia Pessoa.
Aprendendo a Educação Física, Ed. Bolsa Nacional do Livro Ltda. 1ª edição, 1996.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. 2ª edição. São Paulo. Summus Editorial, 1971.
MOREIRA W.W. Educação Física e Esportes: perspectivas para o século XXI, Campinas:
Papirus, 1982.
NODA, Lidia Mieko – Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Curitiba MEC e SEED,
1984.
NOGUEIRA, Cláudio Jose Gomes. Educação Física na Sala de Aula. Rio de Janeiro: Sprint, 3ª
ed., 2000.
15
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Educação Física para o Ensino Médio – Curitiba, julho, 2006.
TAFFAREL, Celi Nelza Zulke. Criatividade nas aulas de Educação Física. Ed. Ao Livro
Técnico, 1ª Edição, 1985.
FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Filosofia nasce da experiência humana, da tentativa do ser humano compreender a si
mesmo e tudo que o cerca, valendo-se da autonomia da razão para criar e recriar conscientemente
o mundo em que vivemos. Trata-se do corpo do conhecimento, constituído a partir de um esforço
que o ser humano vem fazendo para compreender o seu mundo e dar-lhe um sentido.
A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de se obter pela ciência,
como a estrutura do universo, a origem das noções de bem e mal, os efeitos que a consciência
humana projeta sobre o mundo entre outros, amplamente discutidos pela Filosofia porque ainda
são desafiantes e carecem de respostas.
A Filosofia gira em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa
história, os quais devidamente aplicados, geram discussões promissoras e criativas que
desencadeiam muitas vezes ações e transformações, por isso permanecem atuais. A Filosofia
pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem,
da literatura, da história, das ciências e da arte.
Com uma forma de pensar específica, particular e insubstituível, a Filosofia permite
ampliar a visão de mundo trazida pela ciência e demais formas de expressão cultural,
apresentadas como saberes escolares.
Constituída como pensamento há mais de 2600 anos a Filosofia traz consigo problema de
seu ensino, desde o embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Naquele
momento, tratava-se de compreender a relação entre o conhecimento e o papel da retórica no
ensino. Platão admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão a prática de ensino
da Filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado, também pensava que o ensino de
Filosofia se limitasse a transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte, por meio de discursos, o
15
perigo seria outro: a Filosofia favoreceria posturas polêmicas, como o relativismo moral ou o uso
pernicioso do conhecimento.
Com a finalidade de estimular o trabalho da mediação intelectual, o pensar, a busca da
profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em oposição ao caráter imediatista que
assedia e permeia a experiência do conhecimento e as ações dela resultantes, a Filosofia se
organiza por meio dos seguintes conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do
Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência.
O ensino de Filosofia é um espaço para a criação de conceitos, unindo a Filosofia e o
filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino. O que a Filosofia pretende é
provocar o despertar da consciência de ensinar filosoficamente isto é, exercer a crítica e o pensar
do ponto de vista da totalidade.
A Filosofia tem uma contribuição fundamental para o ensino, a de recuperar a prática
reflexiva, questionadora que contribui para a compreensão de quem somos, em que mundo
vivemos. Tem como objetivos:
- Possibilitar uma formação cultural ampla, de modo a permitir aos alunos uma
compreensão articulada do mundo contemporâneo.
- Desenvolver o pensamento reflexivo através da interação entre a Filosofia e a vida
cotidiana.
- Exercer o discernimento crítico da leitura da realidade.
- Desenvolver habilidades cognitivas dentro de um contexto significativo e não
fragmentado.
- Estimular a consciência crítica dos educandos, tendo em vista, através de uma ação
combinada com outras disciplinas, a construção da cidadania.
- Possibilitar aos estudantes o acesso ao saber filosófico produzido historicamente como
fundamento do pensamento.
- Compreensão das complexidades do mundo contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações, em que se manifesta quase sempre de forma
fragmentada.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MITO E FILOSOFIA
15
- O que é Filosofia
- Surgimento da Filosofia
- Principais Períodos da História da Filosofia
- Principais Pensadores
- Mito e Razão
- O Homem
- Liberdade e Consciência
TEORIA DO CONHECIMENTO
- O que é Conhecimento
- Origem do Conhecimento
- O Senso Comum
- O conhecimento Filosófico
ÉTICA
- Sujeitos e Normas
- Valores Morais
- Consciência
FILOSOFIA POLÍTICA
- O Estado
- Regimes Políticos
- Democracia
- O Poder: Soberania, Liberdade, Tolerância
- Origem da Política
- Cidadania
- Justiça
- Direitos Humanos
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
- O que é Ciência
- Histórico da Ciência
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- Ciência e Filosofia
ESTÉTICA
- O que é Arte
- Funções da Arte
- O Bom e o Belo
- Arte de Elite, Arte Popular e Arte de Massa
- A Televisão
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho com os conteúdos da disciplina de Filosofia se dará em quatro momentos: a
sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.
A sensibilização tem por objetivo investigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano
do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido, podendo ser através de filmes, leitura de
textos jornalísticos ou literários e músicas.
A problematização ocorre quando professor e estudantes, a partir do conteúdo em
discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. Problematizando,
o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se faz por meio da investigação, que
pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. Dessa forma, partindo de
problemas atuais estudados a partir da história da Filosofia, do estudo dos textos clássicos, de
interpretação científica e de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode
formular seus conceitos, construir o seu discurso filosófico.
O ensino de Filosofia será permeado por atividades investigativas individuais e coletivas
que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
Os conteúdos e temas filosóficos serão trabalhados através de leituras, debates, produção
de textos tendo como apoio o livro didático público de Filosofia, consulta ao acervo da biblioteca
escolar, filmes entre outros.
AVALIAÇÃO
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A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica. Sendo necessário que exista
respeito pelas posições do aluno.
Deve-se avaliar a capacidade dos alunos em reformular questões de maneira organizada e
estruturada, procedendo de forma sistemática com métodos determinados, procurando as raízes e
encaminhando as diversas dimensões do “problema num todo articulado”.
O professor poderá avaliar o grau de inteligibilidade alcançada pelos alunos, no sentido de
diagnosticar as dificuldades e intervir no processo para que possa atingir uma maior qualidade de
reflexão. Através do exercício do “estilo reflexivo” nas aulas, nos trabalhos de pesquisa, nas
discussões, debates, nas leituras de textos e comentários escritos, produção de textos, etc.
Aos alunos que não alcançarem a nota necessária, após cada avaliação será realizada a
recuperação paralela. Serão realizadas no mínimo 03 avaliações que terão peso 10. Ao final do
bimestre elas serão somadas e o total dessa somatória será dividido pelo número de avaliações
realizadas. Assim se encontrará a média bimestral de cada aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1996.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Ser, Saber e Fazer. São Paulo: Saraiva,
1997.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Filosofia para o Ensino Médio. Versão preliminar, julho – 2006
FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Física permite-nos conhecer as leis gerais da Natureza que regulam o desenvolvimento
dos processos que se verificam, tanto no Universo que nos rodeia quanto no Universo de forma
mais geral.
15
No ensino médio, o conhecimento de Física possibilita a formação de uma cultura mais
científica e efetiva, permitindo ao individuo a interpretação dos fatos e fenômenos naturais,
redimensionando a sua relação com a natureza em transformação e com as novas descobertas na
área, bem como descobertas anteriores. Nesse sentido buscaremos desenvolver um pensamento
mais crítico em relação aos fatos apresentados na sociedade, principalmente na ciência que nos
cerca.
Hoje em dia, a humanidade tem convivido com diferentes formas de processamento de
informação, fazendo com que um dos grandes desafios do ensino da física seja o de promover um
conhecimento contextualizado e integrado à vida, escolhendo, diante de tantas possibilidades, o
que é verdadeiramente importante para compreendê-la de forma mais abrangente e profunda, a
fim de se tornar parte do próprio referencial que o aluno passa a ter na sua inserção e intervenção
na sociedade que está inserido.
A Física como um campo estruturado de conhecimento permite a compreensão dos
fenômenos físicos que cercam o nosso mundo macroscópico e microscópico. O universo como
objeto de estudo da Física: sua evolução, suas transformações e as interações que nele se
apresentam.
Dessa forma, o objetivo da Física consiste em descobrir as leis gerais da Natureza e
esclarecer, com base nelas, os seus processos. Dessa forma, os alunos, à medida que se
aproximam desse objetivo, estarão compreendendo melhor o panorama grandioso e complexo da
Natureza. O Universo não é um conjunto simples de acontecimentos independentes, mas todos
eles constituem manifestações evidentes do Universo considerado como um todo.
Os conteúdos estruturantes representam campos de estudo onde professores devem buscar
os referenciais teóricos da disciplina em toda a sua complexidade. O estudo dos movimentos, a
mecânica de Newton, unificou a Estática, a Dinâmica e a Astronomia, a Termodinâmica unificou
os conhecimentos sobre gazes, pressão, temperatura e calor, e, a Teoria Eletromagnética unificou
o Magnetismo, a Eletricidade e a Óptica, são três campos escolhidos porque representam teorias
unificadoras. A interdependência entre estes três campos nos obriga a buscar, para um mesmo
conteúdo, às vezes, os referenciais teóricos dos três campos de estudo, daí a dificuldade em se
destinar cada um desses conteúdos a uma série diferente.
15
O ponto de partida de todo o conhecimento deverá ser as curiosidade e indagações dos
alunos. Entretanto para que o aluno possa fazer perguntas é necessário que se aborde situações
concretas, presentes na sua vida ou no cotidiano.
Outro ponto fundamental para o Ensino da Física é entender como se construiu os
conhecimentos abordados, em que situações aconteceram, em que época e como era o
pensamento das pessoas envolvidas naquele momento. Muitas vezes verificamos que inúmeras
descobertas que hoje são comprovadas foram, em suas épocas, ignoradas e por vezes barradas
quer seja pelos dogmas da sociedade ou da igreja através de opressões ou outros meios.
Há alguns anos atrás algumas pessoas morreram, por causa da radiação corpuscular
emitidas por partículas elementares do césio, ao desmontar uma máquina de raio-x hospitalar que
erroneamente estava abandonada num ferro-velho. Se essas pessoas soubessem que o conteúdo
desse aparelho pudesse lhes fazer mal, jamais teriam desmontado tal máquina, em outras
palavras, se estivessem aprendido na escola que os efeitos de tais partículas contidas no aparelho
pudesse fazer mal a suas saúdes, vidas teriam sido poupadas.
Portanto, aprender Física deve significar aquisição de conhecimentos que nos darão bases
forte diante das inovações tecnológicas sociedade, possibilitando uma melhor qualidade de vida,
tendo como objetivos:
Relacionar, na medida do possível, os conteúdos vistos em sala de aula com fatos
concretos e palpáveis do dia-a-dia;
Mostrar o processo histórico do desenvolvimento do conhecimento físico e explicar a
construção dos conhecimentos, bem como o pensamento das sociedades da época ;
Enfatizar o raciocínio lógico e reflexivo;
Priorizar o entendimento do fenômeno físico com redução das considerações matemática;
Utilizar fórmulas como um instrumento de comprovação dos fenômenos físico;
Possibilitar a compreensão de determinados fenômenos físicos mediante simples
experimentações;
Desenvolver o raciocínio lógico, associativo e as capacidades dedutivas que possibilitem
ao aluno assimilar novos conhecimentos tecnológicos e simples aplicações do seu cotidiano.
15
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1.ª SÉRIE
- Ramos da Física;
- Sistema internacional de unidades;
- Cinemática Escalar:
- Ponto material e corpo extenso;
- Repouso, movimento e referencial;
- Trajetória;
- Posição escalar;
- Deslocamento e caminho percorrido;
- Velocidade escalar instantânea;
- Movimento uniforme (UM);
- Funções horárias;
- Gráficos do MU;
- Aceleração escalar média;
- Tipos de movimentos.
- Movimento uniformemente variado:
- Definição;
- Funções horárias;
- Equação de Torricelli;
- Gráficos do MUV;
- Posição em função do tempo;
- Queda de corpos;
- Lançamentos verticais e oblíquos;
- Vetores.
- Movimento circular:
- Velocidade angular;
- Freqüência e período;
- Aceleração centípeda;
- Função horária angular;
15
- Leis de Newton.
2.ª SÉRIE
- Termometria:
- Temperatura e calor;
- Medidas de temperatura;
- Escalas termométricas;
- Relações entre escalas.
- Dilatação:
- Dilatação linear;
- Dilatação superficial;
- Dilatação volumétrica;
- Dilatação dos líquidos.
- Mudanças de fases:
- Fases da matéria;
- Fusão;
- Vaporização;
- Calor latente
- Transmissão de calor:
- Transmissão por condução;
- Transmissão por convenção;
- Transmissão por irradiação;
- Quantidade de calor transmitida.
- Estudos dos gases:
- Gás perfeito;
- Transformações gasosas;
- Equação geral dos gases perfeitos;
- Equação de Clapeyron.
- Termodinâmica:
- Trabalho sob pressão constante;
- 1.º lei da termodinâmica;
16
- 2.º lei da termodinâmica.
- Introdução à óptica geométrica:
- Corpo luminoso e corpo iluminado;
- Raio de luz;
- Transparência, translucidez e opacidade;
- Velocidade da luz;
- Princípios da óptica geométrica;
- Propagação retilínea da luz.
3.ª SÉRIE
- Corrente elétrica:
- Natureza da corrente elétrica;
- Intensidade da corrente elétrica;
- Tipos de corrente elétrica;
- Efeitos da corrente elétrica;
- Propriedades gráficas;
- Circuito elétrico.
- Resistores:
- Resistência elétrica;
- Leis de Ohm;
- Potência elétrica;
- Reostatos;
- Curto-circuito;
- Lâmpada de incandescência;
- Associação de resistores.
- Geradores e receptores:
- Gerador;
- Força eletromotriz;
- Potência de um gerador;
- Corrente de curto-circuito;
- Curva característica de um gerador;
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- Lei de Pouilliet
- Associação de geradores.
- Receptores elétricos:
- Força contra-eletromotriz;
- Potência e rendimento elétrico de um receptor;
- Curva característica de um receptor;
- Gerador reversível.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A elaboração e a sistematização dos conteúdos devem atingir, de maneira congruente, as
várias dimensões da inteligência humana em virtude das aptidões individuais e das capacidades
diferenciadas de aquisição de conhecimentos.
Devemos conduzir o aluno de maneira a possibilitar a construção do seu conhecimento,
nesse sentido, tentaremos propor questões e situações que possibilitem ao aluno desenvolver o
raciocínio lógico, a interpretação e reflexões.
Durante as aulas devemos relacionar, na medida do possível, os temas abordados com o
cotidiano e sua aplicações práticas, porém é importante salientar que em determinados assuntos
há uma dificuldade maior em fazermos um co-relação com o cotidiano do aluno e/ou suas
experiências.
As aulas serão expositivas e a assimilação do conteúdo será por meio de resolução de
problemas e questionamentos, procurando, dessa forma, desenvolver o raciocínio lógico e prático
do aluno. Também será utilizado o livro didático e revistas. Quando possível será feitos
experimentos relacionando-os com os temas abordados no momento.
AVALIAÇÃO
O educando será avaliado constantemente durante cada bimestre de forma diagnóstica,
valorizando iniciativas, responsabilidade, comparecimento nas aulas e participação ativa.
Também sendo diagnosticados os resultados obtidos e buscados
16
Dessa forma, a avaliação deve ser adaptável a cada turma, considerando as condições
sócio-culturais, o meio em que os alunos estão inseridos, o número de alunos por turma, a
participação em sala de aula e em trabalhos em grupos.
Assim a avaliação será realizada de forma diagnóstica, utilizando-se dos seguintes
critérios:
- Prova escrita;
- Trabalhos individuais e em grupos;
- Pesquisas;
- Participação.
Havendo uma recuperação paralela a cada avaliação com aqueles alunos que não
atingiram a nota mínima e caso a nota da recuperação paralela seja menor que a nota anterior,
prevalecerá a nota maior. As notas bimestrais serão obtidas somando todas as avaliações e
divididas pelo número de avaliações do corrente bimestre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter; RAMOS,
Clinton Marcico. Física Completa – Volume Único. Editora FTD. São Paulo. 2000;
BONJORNO, Regina Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter; RAMOS,
Clinton Marcico. Física: História e Cotidiano – Volume único. Editora FTD. São Paulo. 2004;
JUNIOR, Dorival Ronqui. Minimanual de Pesquisa – Física: Palavra em Ação. Editora
Claranto. Urberlândia, MG. 2003.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares para o Ensino Médio – Ciências
da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Volume 2, 2006.
GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A ciência geográfica até algumas décadas atrás, era ensinada apenas descrevendo os
aspectos naturais da paisagem, como relevo, rios, acidentes de litoral, entre outros, e analisando
16
de maneira simples, a posição do ser humano nesse cenário. Eram estudados com maior
profundidade os países que apresentassem poderio econômico militar. Os demais países
considerados menos importantes eram apenas memorizados, porque certamente seriam feitas
perguntas nas provas a respeito de capitais e países.
O mundo em que vivemos é o das constante e rápidas transformações. Assim, nossas
necessidades de conhecimento para o cotidiano são muito mais abrangentes que memorizar nome
da capital de um país distante.
Diante disso, apresenta-se a seguir a evolução da Geografia como ciência: de início o
pensamento geográfico fez parte das estratégias de sobrevivência dos grupos humanos mais
primitivos. Durante o período das Grandes Navegações, sua importância cresce muito, pois, com
a chegada dos Europeus a África, a América e parte da Ásia, houve uma necessidade de se
descreverem tais regiões, servindo aos interesses de exploração capitalista. Surgiram assim as
escolas nacionais de pensamento geográfico destacadamente a alemã representada por
(Humboldt, Ritter, Ratzel ) e a francesa representada por ( Vidal de La Bache). A produção
teórica dessas duas escolas justificou o avanço colonialista dos impérios europeus.
No Brasil o pensamento geográfico também esteve presente desde o período colonial,
devido aos interesses de inventariar e descrever o espaço e as necessidades de mapeamento fiel
da Colônia e localização exata de portos para exportação de produtos. Posteriormente, segundo
Andrade (1987), “ O Ensino e a Pesquisa de Geografia no Brasil só se institucionaliza após a
Revolução de Trinta”. Nas escolas durante longo tempo a Geografia teve um caráter
decorativo/enciclopedista, focada na descrição do espaço na formação e fortalecimento do
nacionalismo.
As transformações políticas ocorridas no cenário mundial e nacional nas décadas de 70 e
80, levaram a reformulações teóricas do pensamento geográfico, no sentido de se buscar certa
criticidade no estudo do espaço, retomando e fortalecendo as discussões da geografia com as
questões sócio econômicas, sócio ambientais, culturais. Assim, com um dos maiores pensadores
brasileiros, o geógrafo Milton Santos (1926-2001) , formou uma nova corrente de pensamento
geográfico mais adequado à atualidade: “A Geografia Crítica”, a qual deve ocupar-se
principalmente em estudar e interpretar a organização do espaço geográfico e suas constantes
modificações.
Isso é fundamental, já que o século XXI exige que o ser humano interprete as
transformações corretamente. Para tanto a Geografia utiliza a cartografia como ferramenta
16
essencial para leitura e interpretação do espaço geográfico, possibilitando a transição em
diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice versa.
Enfim, para tornar consciente a prática pedagógica, devemos considerar fundamentais os
estudos sobre a história do pensamento geográfico, a teoria da Geografia e seu ensino,
considerando sempre a diversidade de abordagens conceituais (lugar, paisagem, região, território,
natureza) contribuindo adequadamente para a formação de um sujeito crítico capaz de intervir na
realidade, porém sem ortodoxias, tentando evitar erros cometidos no passado.
O objeto de estudo da Geografia é o espaço, aqui entendido como produção humana e
como resultado de relações sociais, cada vez mais complexas. Tais relações se manifestam,
projetam-se, concretizam-se no espaço. Este processo, ao longo dos tempos, produz arranjos
espaciais, espelha as necessidades, os objetivos e o projeto da sociedade que nele se instalou.
O espaço geográfico, assim posto, possui uma organização. Seus diversos elementos estão
distribuídos segunda uma lógica. Cabe a Geografia estudá-los, revelando o jogo de forças que se
orienta segundo a lógica capitalista.
Nesta perspectiva a Geografia é uma ciência social, visto tratar das relações entre os
homens e deles com a natureza, no processo de produção do espaço.
Utilizando-se dos conteúdos propostos, como meios e não como fins em si mesmos,
sugere-se como metas pedagógicas a serem alcançadas:
desenvolver, junto aos alunos, a postura científica, utilizando-se, para tanto, do estímulo à
observação da natureza/ sociedade e de sua compreensão;
desenvolver atitudes sociais, entre elas, o espírito associativo e de solidariedade, na busca
incessante de construção e reconstrução da cidadania , da ética, da compreensão e do respeito
pelo meio ambiente;
capacitar para a leitura a interpretação de textos, possibilitando a manifestação da expressão
escrita e oral por meio da lapisação constante da prática que envolve tanto o aprimoramento
interpretativo como capacidade de argumentação.
A avaliação dos alunos constitui-se num dos elementos de interação entre
professor/aluno/conhecimento, muito embora não seja o único. Acreditamos não ser desejável e
suficiente o estabelecimento de critérios que apenas busquem aprender a evolução cognitiva dos
alunos. Ao contrario, a avaliação deve ser continua, observando-se o desenvolvimento diário dos
alunos,não só em termos de assimilação de conteúdos como também as posturas ou atitudes
sociais que serão por eles desenvolvidas na medida em que estudam os conteúdos. Acreditamos
16
que os conteúdos são meios e não fins em si mesmos, ou seja, meios para se atingir um fim
maior, que é o desenvolvimento de atitudes sociais.
O aprimoramento das expressões oral e escrita dos alunos deve também ser contemplado
como critério de avaliação, averiguando-se tanto a forma de sua evolução como a paulatina
integração das noções e de conceitos trabalhados no decorrer dos conteúdos. É preciso incentivar
e estar atento à evolução do estilo argumentativo empregado pelos alunos seja na produção de
seus textos, nas respostas que conferem às questões de provas ou outros exercícios, bem como em
suas colocações verbais.
Relacionar informações, acontecimentos e debates contemporâneos às discussões dos
conteúdos dos capítulos é indicio de que o educando desenvolveu a capacidade de enriquecer
seus horizontes conceituais e de pensamento, o que deve ser reconhecido pelas diversas
modalidades de avaliação. De maneira semelhante quando os estudantes recuperam ou resgatam
outros assuntos em outras palavras, estabelecem relações entre temas e questões, é sinal de que o
processo ensino-aprendizagem se efetua de forma dinâmica e satisfatória.
Quanto aos critérios de avaliação, não se deve estabelecer um único padrão que seja
aplicável para todos os alunos, mas sim, a partir da especificidade de cada um, conferir os
conceitos. Ou seja, a avaliação e seus critérios devem se basear nas condições reais da pessoa do
aluno quando do inicio do processo ensino-aprendizagem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
A definição dos conteúdos estruturantes da Geografia, e seus possíveis desdobramentos se
deu nos trabalhos realizados nos encontros dos professores da rede estadual promovidos pelo
Departamento de Ensino Médio. Em função disso, os conteúdos elencados como estruturantes
são os seguintes:
1 Geopolítica: desdobramentos possíveis:
formação de blocos regionais;
movimentos sociais;
conflitos rurais;
conflitos urbanos (narcotráfico, prostituição, sem teto, favelamento, conflitos de gênero,
disputa por espaços econômicos/comerciais);
16
conflitos étnico- culturais;
redefinições de fronteiras;
demarcações de territórios indígenas.
2 A Questão Sócio – Ambiental: desdobramentos possíveis: - as manifestações
espaciais;
crescimento urbano desordenado (favelamentos);
bolsões de pobreza;
biotecnologia
organização espacial e poluição – água, solo, ar, visual, sonora, social;
extratismo;
problemas sócio – ambientais;
3 O Processo de Produção na Organização Espacial: desdobramentos possíveis:
urbanização;
industrialização;
revolução técnico – científico;
espaço rural/tecnologia;
modos de produção;
movimentos migratórios/ trabalho;
sistemas financeiros / relações econômicas.
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA – Como trabalhar a Lei nº
10639/2003 e as Diretrizes Curriculares para a Educação das relações étnico-raciais e história e
cultura afro-brasileira e africana na disciplina de Geografia?
Sendo a Geografia a ciência cujo objeto é o espaço geográfico e suas inter-relações,
caberá ao professor desta disciplina tratar dos seguintes contextos:
- a população brasileira: miscigenação de povos;
- a distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil;
- a contribuição do negro na construção da nação brasileira;
- o movimento do povo africano no tempo e no espaço;
- questões relativas ao trabalho e a renda;
16
- a colonização da África pelos europeus;
- a origem dos grupos étnicos que foram trazidos para o Brasil (a rota da escravidão);
- a política de imigração e a teoria do embranquecimento no mundo;
- localização no mapa e pesquisar sobre a atualidade de alguns paises (como vivem, população,
idioma, economia, cultura, história, música, religião);
- estudo da organização espacial das aldeias africanas (questões urbanísticas);
- o estudo de como o continente africano se configurou espacialmente: as (re) divisões
territoriais;
- análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor, renda e
escolaridade no país e no município em uma perspectiva geográfica;
- discussões a respeito de práticas de segregação racial, como as acontecidas, por exemplo na
África do Sul, e nos Estados Unidos da América.
Estas, são apenas algumas sugestões para trabalhara a Educação das religiões étnicos
raciais e história e cultura afro – brasileira e africana dentro da Geografia, assim a medida que
houver necessidade serão desenvolvidas outras atividades relacionadas a esta temática.
EDUCAÇÃO NO CAMPO – Em Geografia a educação do campo que se pretende
construir caracteriza-se pelo desenvolvimento de uma educação que seja critica, cuja
característica central é a problematização dos conhecimentos.
Problematizar implica discutir os conteúdos de forma a gerar indagações e não de forma
enciclopédica e mecânica. Para tanto, na educação do campo, o tema questão agrária é essencial
para a compreensão dos determinantes que levaram a educação do campo a estar historicamente
marginalinalizada nas políticas educacionais. O objetivo é de que o estudo tenha a investigação
como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos conteúdos escolares, de forma que
possa valorizar as singularidades regionais e localizar as características nacionais, tanto em
termos das identidades sociais e políticas dos povos do campo, quanto em termos da valorização
da cultura construída nos diferentes lugares do país.
Os povos do campo querem que a escola seja o local que possibilite a ampliação dos
conhecimentos, portanto, os aspectos da realidade podem ser ponto de partida do processo
pedagógico, mas nunca o ponto de chegada. Os povos do campo estão inseridos nas relações
sociais do mundo capitalista e elas precisam ser desveladas na escola e é desta maneira que deve
ser fundamentada a nossa prática pedagógica.
16
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Uma primeira preocupação deve dizer respeito ao uso de uma linguagem próxima do
cotidiano do aluno, desde que isto não signifique um nivelamento por baixo, em que o conteúdo
seja esvaziado e o conhecimento científico corra o risco de ficar de fora. Deve significar isto sim,
um rompimento com o formalismo, o academicismo e enciclopedismo que tão bem caracterizam
o ensino daquela Geografia do século passado, e que ainda permanece sendo ensinada em nosso
país. Nessa perspectiva, o centro das atenções, anteriormente ocupado pela pessoa do professor e
também pelo livro didático, deve deslocar-se para um novo foco, centrado numa relação múltipla
e dinâmica: aluno – professor - conteúdo.
O ensino da Geografia deve ser fundamentado na perspectiva da compreensão da
sociedade, para através dela compreender a organização espacial.
Assim, numa visão progressista de educação, a prática pedagógica deve considerar as
características dos alunos. No curso de um processo de ensino – aprendizagem bem conduzido, o
centro das atividades pode alternar-se: ora o professor exerce diretamente a gerência do processo
(formulação de questões desafiadoras, coordenação de debates, explicações, etc.), ora os alunos
operam com autonomia (estudo dirigido, trabalhos em duplas e em equipe, discussões coletivas,
etc.).
Sabendo que o educando aprende a partir de sua individualidade, o professor não deve
polarizar em si toda a relação pedagógica. Ao contrário sempre que possível deve propor ou
estimular a participação ativa dos alunos, mediante a aplicação de variadas técnicas e estratégia
disponíveis, seja de ensino individualizado, seja de ensino socializado (trabalho em equipe, por
exemplo.)
É essencial que o aluno desenvolva as habilidades de observar, perguntar, ler (gráficos,
mapas, etc.) comparar, justificar, explicar, indispensáveis para que esteja em contínua
reconstrução do seu conhecimento. Freqüentemente é aconselhável a produção individual ou em
pequenos grupos de textos, mapas, relatórios ou qualquer outra forma de trabalhar os conteúdos.
Para tal, propõem-se que os conteúdos específicos sejam trabalhados de uma forma crítica
e dinâmica, interligando teoria, prática e realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos
teóricos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando assim transitar em
diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice- versa.
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Sugere-se, ainda, algumas práticas de ensino consideradas fundamentais para o trabalho
pedagógico da disciplina e para a aprendizagem em Geografia: a aula de campo como prática de
ensino de Geografia; o uso de recursos audiovisuais e a cartografia como linguagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos alunos constitui-se num dos elementos de interação entre
professor/aluno/conhecimento, muito embora não seja o único. Acreditamos não ser desejável e
suficiente o estabelecimento de critérios que apenas busquem aprender a evolução cognitiva dos
alunos. Ao contrario, a avaliação deve ser continua, observando-se o desenvolvimento diário dos
alunos, não só em termos de assimilação de conteúdos como também as posturas ou atitudes
sociais que serão por eles desenvolvidas na medida em que estudam os conteúdos. Acreditamos
que os conteúdos são meios e não fins em si mesmos, ou seja, meios para se atingir um fim
maior, que é o desenvolvimento de atitudes sociais.
O aprimoramento das expressões oral e escrita dos alunos deve também ser contemplado
como critério de avaliação, averiguando-se tanto a forma de sua evolução como a paulatina
integração das noções e de conceitos trabalhados no decorrer dos conteúdos. É preciso incentivar
e estar atento à evolução do estilo argumentativo empregado pelos alunos seja na produção de
seus textos, nas respostas que conferem às questões de provas ou outros exercícios, bem como em
suas colocações verbais.
Relacionar informações, acontecimentos e debates contemporâneos às discussões dos
conteúdos dos capítulos é indicio de que o educando desenvolveu a capacidade de enriquecer
seus horizontes conceituais e de pensamento, o que deve ser reconhecido pelas diversas
modalidades de avaliação. De maneira semelhante quando os estudantes recuperam ou resgatam
outros assuntos em outras palavras, estabelecem relações entre temas e questões, é sinal de que o
processo ensino-aprendizagem se efetua de forma dinâmica e satisfatória.
Quanto aos critérios de avaliação, não se deve estabelecer um único padrão que seja
aplicável para todos os alunos, mas sim, a partir da especificidade de cada um, conferir os
conceitos. Ou seja, a avaliação e seus critérios devem se basear nas condições reais da pessoa do
aluno quando do inicio do processo ensino-aprendizagem.
Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a formação dos
conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio – espaciais. O professor deve
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observar, então, se os alunos compreendem e utilizam os conceitos geográficos e as relações
espaço – tempo e sociedade – natureza para a compreensão do espaço nas diversas escalas
geográficas.
A recuperação paralela aos conteúdos trabalhados é realizada à medida que os alunos a
necessitam, quando eles não compreendem o conteúdo trabalhado, assim o mesmo é reexplicado
individualmente ou também se revê a matéria com toda a turma quando um número de alunos é
maior para a recuperação. Ainda se houver necessidade será marcado algum trabalho e atividade
sobre o conteúdo não compreendido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AVLACH, V. R. F. O Ensino da Geografia no Brasil; uma perspectiva histórica. In
VESENTINI;J.W. (org). O ensino de Geografia no século XXI. Campinas, SP: Papirus, 2004
Secretaria da Educação Média e Tecnológica (semtec/ MEC); 2002.
SANTOS, M. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Ática, 1993.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Geografia para o Ensino Médio, julho, 2006.
HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Podemos analisar o ensino de história no Brasil, a partir da primeira metade do século
XIX, quando houve a preocupação, no Brasil Imperial, de se criar uma história da nação, tendo
como base uma visão eurocêntrica voltada mais para o estudo da história política européia e
brasileira exaltando figuras heróicas moderadas como Tiradentes, por exemplo, e
desconsiderando os movimentos de resistência popular em detrimento dos interesses
oligárquicos.
Na década de 1930 e 1940, na era Getulista a tese da “democracia racial”, ou seja,
difundiu-se no Brasil a total ausência de preconceito racial ou étnico. Esta tese tornou-se
estratégica para o governo da época poder legitimar sua política nacional-populista.
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Com o fim do Estado Novo, embora a disciplina de história tenha sido objeto de debates
quanto a sua finalidade, ela continuou a ser linear e política. Somente a partir da década de 1960
o ensino passou a ser mais acessível aos filhos dos trabalhadores devido as grandes mobilizações
sociais em prol de reformas agrárias e universitárias, por exemplo. Mas a partir de 1964, com o
golpe militar, veio a repressão e a censura colocando o ensino de história sob a lei de segurança
nacional.
Com um novo cenário político e econômico que buscava colocar o Brasil como um país
altamente industrializado, a lei 5692/71 de 1971 foi implantada com um caráter tecnicista,
voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado de trabalho.
A carga horária de história foi reduzida e seu ensino continuava a ser linear conduzida por
heróis, excluindo o conflito de classes sociais.
Na segunda metade da década de 9180 e no início dos anos de 1990, como resultado da
restauração das liberdades individuais, crescem os debates em torno das reformas democráticas
na área educacional, conseqüentemente repercutindo nas novas propostas do ensino de história.
A partir da década de 1990 o conteúdo do ensino fundamental foi divido em história do
Brasil e história Geral, mas a história do Paraná tinha pouca relevância, mostrando a dificuldade
ainda de romper com uma visão eurocêntrica. O Estado incorporou no final desta década os
PCNs como referência para a organização curricular, mas tinha ainda um forte objetivo de
preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, embora tenha trazido inovações quanto a
diversificação de metodologias de ensino e incentivo à pesquisa, e sua inserção favorecida pela
adoção de livros didáticos.
Para a elaboração das Diretrizes Curriculares para o Ensino de História, a SEED procurou
superar os problemas diagnosticados na organização curricular da disciplina de história
envolvendo os professores na construção do novo documento orientador. Dentro desta nova
proposta foi aprovada a Lei nº 13.381/01 de 18 de dezembro de 2001 torna obrigatório, no Ensino
Fundamental e no Ensino Médio, conteúdos da disciplina de história do Paraná. O que permite
abordar aspectos locais e regionais por meio de projetos e atividades que valorizem aspectos
significativos da comunidade onde a escola está inserida favorecendo o desenvolvimento de
noções de permanência, mudança, semelhança, diferença e transformação por parte dos alunos.
E ainda a Lei 10.639, que tornou obrigatório a inclusão, no currículo das escolas públicas
e privadas, o estudo da História e Cultura Afro-brasileira, buscando resgatar a contribuição da
raça negra nas áreas sócio/econômico, política e cultural no cenário brasileiro.
17
É no espaço escolar, que se poderá abordar de forma didática todo um processo histórico
cultural que envolve a presença da população afro em solo brasileiro, desfazendo os preconceitos
ligados ao negro e resgatando a auto-estima de crianças marginalizadas em nossa sociedade.
Ao professor, parece muitas vezes, uma tarefa desafiadora, pois ao mesmo tempo que se
preocupa em ser mediador do conhecimento, vive a insegurança em relação aos seus alunos, a
defasagem entre sua formação e o aceleramento contínuo de novos estudos e pesquisas.
Ensinar História não se limita a transmissão de informações, é o espaço onde o aluno
participa na edificação do saber histórico. Quando o ensino de História se distancia da realidade
do aluno, este não terá motivação, desprezando qualquer referência histórica por ele vivida. Ao
contrário, quando o professor induz o aluno a interrogar-se sobre sua própria historicidade, de sua
família, de sua classe, de seus pais, de seu tempo... essa história torna “natural” o fasto do aluno
se ver como agente histórico, capaz de colocar questões, ou de perceber os acontecimentos, que a
partir de suas experiências individuais passa a ser base da discussão em sala de aula.
A problematização do objeto a ser examinado, também, é algo relevante, pois quanto mais
rica essa problematização, melhor será o resultado do exame, já que essa problemática nos levará
a outros tempos e outros espaços. Porém, devemos deixar claro para os alunos os caminhos a
percorrer, não deixando-os sair de seu percurso.
O compromisso da História é com uma prática transformadora da realidade social.
Portanto, o fazer pedagógico da História pretende conscientizar o aluno da realidade que o cerca
nas múltiplas dimensões, oferecendo aos alunos explicações sobre os problemas sociais, para que
a partir destas eles possam tomar decisões. Com isso, torna-se possível à formação de um cidadão
crítico, consciente de seu potencial como sujeito atuante de sua realidade.
Desta forma, a História busca contribuir para a formação da identidade do aluno, pois ao
estudar e compreender a sua História e conhecer o passado de sua sociedade poderá compreender
os comportamentos sociais, os problemas e os limites de sua sociedade. Assim, temos como
objetivos principais da disciplina de História:
Conscientizar os alunos acerca da realidade vivida nas suas múltiplas dimensões, a disciplina
de História deve favorecer aos alunos explicações sobre os problemas sociais, para que a
partir dessas explicações eles possam se posicionar e tomar decisões. Com isso, torna-se
possível a formação de um cidadão crítico, consciente de seu papel atuante na realidade;
Proporcionar ao aluno situações específicas em que ele possa analisar, refletir e questionar o
contexto de seu tempo, buscando possibilidades de estudar o passado das sociedades e de
17
como os homens e mulheres articularam suas vidas e criaram alternativas para seu viver. O
aluno deverá localizar os acontecimentos no tempo e elaborar possibilidades de explicações
para questões do presente e do passado;
Contribuir para a formação da identidade do aluno, pois ao estudar sua história e conhecer o
passado de sua sociedade, poderá compreender os comportamentos sociais, os problemas e
limites, assim como seu potencial de atuação;
Valorizar as múltiplas formas de expressão dos diferentes povos, preservando a memória e o
patrimônio sócio-cultural.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA
Estes conteúdos podem ser entendidos como categorias ou conceitos numa relação
dialética entre si. Eles são estruturados de acordo com conceitos ou conteúdos específicos de
caráter temático, nos quais os conceitos de tempo e espaço são elementos imprescindíveis para a
articulação entre os mesmo.Os conteúdos estruturantes estarão contemplados nos três anos do
Ensino Médio.
RELAÇÕES DE TRABALHO – o conceito de trabalho deve ser entendido na sua diversidade
social, econômica, política e cultural, pois o trabalho não se refere somente as formas de produzir
formal e historicamente aceitas nas sociedades, tais como a escravidão, servidão e o trabalho
assalariado, mas também ao trabalho relacionado à esfera doméstica, comunitária, às
manifestações artísticas e intelectuais. Essas diferentes formas de produzir e organizar a vida
individual e coletiva intercambiam-se com diversas abordagens.
Relações de trabalho e produção em diferentes sociedades e épocas;
Formação de castas e das Classes Sociais;
Migrações, organizações e lutas trabalhistas;
Economia, Ciência e Tecnologia;
Ideologia do Trabalho;
Trabalho e Gênero;
Trabalho e natureza;
Globalização.
17
RELAÇÕES DE CULTURA – neste conceito há uma aproximação da História com a
Antropologia, que fornece uma visão etnográfica das sociedades. È desta articulação que se pode
delimitar o sentido do conceito de cultura, pois a formação da identidade histórica de uma
sociedade, ou grupo depende desta relação dialética.
Formação da identidade e da Alteridade;
Gênero;
Etnia;
Religiosidade;
Indústria Cultural;
Arte, Ciência e Tecnologia e idéias;
Ideologia;
Mentalidade e cotidiano;
Movimentos contestatórios.
RELAÇÕES DE PODER – este conceito pode ser entendido como o complexo de
relações de poder entre os sujeitos históricos nas diversas formações sociais e nas relações entre
as sociedades.
Relações de poder;
Cidadania ao longo da História;
Regimes políticos;
Estado, Governo, nação e Nacionalismo;
Movimentos políticos e movimentos contestatórios;
Guerras e revoluções;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
1ª SÉRIES
Reflexão sobre História: definição, objetivos, períodos;
Pré-História: Paleolítico, neolítico, Idade dos Metais. O desenvolvimento das civilizações,
surgimento do Estado;
Mesopotâmia, Egito, Hebreus, Fenícios, Persas : localização, evolução política, economia,
sociedade, religião e cultura;
17
Grécia Antiga;
Roma;
O mundo árabe;
A África Antiga;
Período Medieval;
Formação do Estado Moderno;
Mercantilismo;
Expansão Marítima;
Renascimento;
A América encontra a Europa;
Colonização do Brasil;
Reforma Protestante.
2ª SÉRIES
A Ocupação do Continente Americano; Colônias Espanholas;
Os portugueses na América;
A exploração do Açúcar, escravidão;
A União Ibérica, Invasões Holandesas e a crise do açúcar;
Expansão Territorial: entradas e bandeiras;
A hegemonia inglesa na Europa: A guerra dos trinta anos, Revolução Puritana, Revolução
Gloriosa;
O Iluminismo, pensadores iluministas;
O ouro em Minas Gerais: corrida e decadência;
Independência das 13 colônias inglesas na América;
Revolução Francesa;
Brasil; Revoltas Anticoloniais;
Revolução Industrial e seu significado;
Independência do Brasil;
Independência da América Espanhola;
Liberalismo, Nacionalismo e Socialismo na Europa;
O Estado Nacional Brasileiro: os reinados, regências;
Doutrinas Sociais no século XIX;
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Abolição da Escravatura no Brasil.
3ª SÉRIES
A República no Brasil;
A primeira Guerra Mundial;
República Velha;
Revolução Russa;
Rebeliões na República Velha;
Período entre guerras: a crise de 29 e os regimes totalitários;
O Brasil na Era Vargas;
A Segunda Guerra Mundial;
Guerra Fria;
Descolonização da África e Ásia;
O Brasil do pós guerra;
Capitalismo no Primeiro Mundo;
A queda do Império Soviético;
Ditadura Militar no Brasil;
De Sarney a FHC;
A América Latina no século XX;
O Mundo Atual.
EDUCAÇÃO NO CAMPO – Considerando de onde vem nossos alunos.
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA - Os temas referentes a estes
conteúdos serão tratados no decorrer dos três anos do ensino médio em forma de projetos e
atividades, de acordo com a Lei 10.639/03, em interação com as demais disciplinas.
HISTÓRIA DO PARANÁ – Estes conteúdos serão inseridos no decorrer dos três anos
do Ensino Médio, utilizando-se da cronologia da História do Brasil.
1. Povoamento e ocupação territorial – Paraná português/ Paraná espanhol. Caminhos de
Peabiru e Viamão; A evolução da Província, Questão de Palmas; O avanço do Povoamento,
Imigração.
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2. Cultura e Educação no Paraná – Índios no Paraná, Cultura Tropeira, a sociedade do Mate,
Paraná Moderno; economia, população, urbanização e cultura.
3. Urbanização e Industrialização no Paraná – A indústria da Erva-mate; extração da
madeira;café;industrialização e urbanização; soja; formação do Paraná contemporâneo; a
indústria recente do Paraná.
4. Paraná – política e governo – o povoamento do território; Guerra do Contestado; A
expansão do café; O Paraná sob a ditadura;Os partidos do regime; o movimento dos sem
terra;Neoliberalismo; O Paraná no quadro das transformações recentes
METODOLOGIA
O estudo da História do ponto de vista historiográfico e pedagógico é fundamental na
formação do estudante como cidadão, para que assuma atitude participativa e crítica na sociedade
na qual está inserido. Para o Ensino Médio foram estabelecidas escolhas em vista da projeção dos
anseios dos educandos e problemáticas dos grupos sociais em diferentes temporalidades e
espaços.
Assim, o que propomos com encaminhamento metodológico é que os conteúdos
estruturantes sejam abordados através de temas, na compreensão de que não é possível
representar o passado em toda sua complexidade.
Dentro dessa concepção, o uso de documentos em sala de aula proporciona a produção de
conhecimento histórico quando usado como fonte na qual buscam-se respostas para as
problematizações formuladas pelos alunos. Assim os documentos permitem a criação de
conceitos sobre o passado e o questionamento dos conceitos já construídos.
As correntes historiográficas nos mostram que cada vez mais, os documentos escritos
deixaram de e a única fonte confiável de estudos sobre o passado. O conceito de documento foi
ampliado: imagens, oralidade e os mais diversos documentos escritos são utilizados como
vestígios do passado a partir dos quais é possível produzir o conhecimento histórico.
As imagens, filmes, livros, jornais, revistas, histórias em quadrinhos, pinturas, fotografias,
gravuras, museus, músicas, etc. são documentos que podem ser transformados em materiais
didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico.
Estes documentos podem ser utilizados de diferentes maneiras na sala de aula como na
elaboração de biografias, confecção de pastas, representação de danças folclóricas, exposição de
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objetos sobre o passado que esteja no alcance do aluno, com a descrição de cada objeto exposto e
o contexto em que os mesmo foram produzidos e estabelecer relações entre as fontes.
Trabalhando de maneira interdisciplinar estaremos desenvolvendo projetos relacionados a
diversos temas de História, Geografia, Português, Ciências e outras, como por exemplo História e
Cultura Afro.
Também é importante lembrar que o estudo da História permite uma articulação com as
outras áreas do conhecimento de maneira interdisciplinar, produzindo conhecimento.É necessário
ainda que nas diferentes situações de ensino se possa valorizar os conhecimentos já adquiridos,
questionando e debatendo as relações entre a prática e o conhecimento, estimular as trocas de
informações, o estudo das relações.
O trabalho em História contempla estratégias dinâmicas que visam provocar a reflexão de
temas significativos relacionados à vivência dos alunos. “... a partir desta construção que vamos
chegar a um senso comum. A busca vai despertar no aluno o espírito da aprendizagem, através da
pesquisa, pois não se aprende história simplesmente na escola, ela está no convívio familiar e
social de cada um, é preciso diferenciar, entretanto, o saber que os alunos adquirem de modo
informal daquele que aprende na escola.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida em sua função diagnóstica, mostrando que seu objetivo é
subsidiar e até mesmo direcionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em
vista garantir a qualidade do resultado, que educador e educando estão construindo
coletivamente.
O acompanhamento do processo ensino-aprendizagem tem como finalidade principal dar
uma resposta ao professor e ao aluno sobre o desenvolvimento desse processo e, assim, permite
refletir sobre o método de trabalho utilizado pelo professor, possibilitando o redimensionamento
deste, caso seja necessário. A avaliação não deve ser realizada em momentos separados do
processo de ensino aprendizagem. O professor deve acompanhar o processo, percebendo o
quanto cada educando desenvolveu na apropriação do conhecimento histórico.
Ao longo do Ensino Médio o aluno deverá entender as relações de trabalho, as relações de
poder e as relações culturais, as quais se articulam e constituem o processo histórico. E
17
compreender que o estudo do passado se realiza a partir de questionamentos feitos no presente
por meio da análise de diferentes documentos históricos.
A avaliação do ensino de História considera importantes três aspectos: a apropriação de
conceitos históricos e o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos.
Estes aspectos são considerados indissociáveis. Para tanto o professor deverá utilizar diferentes
atividades como a leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas, documentos
históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, sistematização de
conceitos históricos, apresentação de seminários, etc.
Dentro do processo avaliativo podemos detectar falhas, que provocam um aproveitamento
abaixo do suficiente de alguns alunos, neste caso está prevista uma recuperação dos estudos que
será feita, quando necessária, paralelamente ao ano letivo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARRUDA, José J. de, Pilleti, Nelson. Toda a História, São Paulo: Ática, 2000.
GIORDANI, Mário Curtis. História da África: Anterior aos descobrimentos. RJ: Vozes, 1985.
LAZIER, Hermógenes. Paraná: Terra de todas as gentes. Paraná: Grafit, 2003.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Livro Didático do Ensino Médio.
Curitiba: SEED, 2006.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
História para o Ensino Médio – versão preliminar, julho, 2006.
LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Desde a década de 80 do século XX, vem sendo feito um trabalho para que se operem
transformações na relação ensino – aprendizagem da língua portuguesa. Hoje é quase consensual
que esse trabalho deve estar centrado no texto. No entanto o texto ainda é entendido como um
material a ser trabalhado de forma homogênea nas atividades de leitura ou como pretexto para a
exploração de formas gramaticais isoladas no contexto. Acreditamos que a eficiência do processo
18
só se dá com um trabalho sistemático com os diferentes textos que circulam na sociedade, bem
como de uma nova concepção de língua e linguagem.
A língua é um objeto de estudo, tendo como conteúdo estruturante o DISCURSO
manifestada nas três práticas discursivas da oralidade, leitura, escrita permeando pela análise e
reflexão do uso da língua.
A oralidade, a leitura, a escrita e a reflexão lingüística são os princípios norteadores do
ensino da língua portuguesa, bem como as concepções teóricas e práticas da literatura brasileira e
portuguesa.
Nas últimas décadas, o processo de ensino-aprendizagem da língua materna e o papel que
ela ocupa aponta para uma reflexão sobre o seu uso na vida e na sociedade.Ensinar língua
portuguesa e literatura é ajudar os alunos a ampliarem seu domínio de uso das linguagens verbais,
através do contato direto com textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos, engendrados
pelas necessidades humanas enquanto falantes do idioma
O ensino da língua portuguesa no Ensino Médio tem os seguintes objetivos:
Refletir sobre a comunicação e os meios de que o homem dispõe para se comunicar;
Desenvolver estratégias de leitura;
Aprimorar a leitura oral, exercitando-a a partir de orientações sobre entonação, dicção e
postura para ler;
Debater temas propostos pelos textos e desenvolver habilidades de expressão, opinião e
argumentação;
Conhecer a norma culta da língua e saber aplicá-la contextualmente;
Entender as diversidades lingüísticas e aceitar as possíveis diferenças;
Entender a organização da linguagem;
Ler e compreender textos verbais e não verbais;
Ler e interpretar textos literários e enfocá-los dentro de um contexto histórico numa
perspectiva rizomática, tendo como objeto de estudo o texto literário;
Compreender o que é literatura e a linguagem literária, bem como conhecer as diversas
escolas literárias e seus principais autores e características trazendo à tona as diferenças,
semelhanças e intertextos numa forma contextual;
Redigir textos coerentes e diversos;
Reconhecer as características típicas dos diferentes textos;
Saber se comunicar de forma culta;
18
Entender a complexidade da língua, reconhecendo o valor sintático das palavras nos textos
como recurso de sequenciação, cadeia de idéias.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
DISCURSO
Queremos que o aluno do Ensino Médio estabeleça uma relação amorosa, de desejo e
paixão pela linguagem, pretendemos que ele perceba, existencialmente, o que ela significa e
como funciona e é por isso que estabelecemos os conteúdos em quatro tópicos leitura, escrita,
oralidade e reflexões sobre a linguagem (gramática).
PRÁTICAS DISCURSIVAS
LEITURALer pressupõe, em primeiro lugar, familiarizar-se com diferentes tipos de textos oriundos
das mais variadas práticas sociais (em especial da literatura, do jornalismo, da divulgação
científica, da publicidade).
Pressupõe também o desenvolvimento de uma atitude de leitor/a crítico/a, o que significa,
entre outros aspectos, perder a ingenuidade diante do texto dos outros, percebendo que atrás de
cada um há um sujeito, com uma certa experiência histórica, com um determinado universo de
valores, com uma intenção.
Ler pressupõe também uma compreensão responsiva, o que implica reagir ao texto, dar-
lhe uma resposta, concordando com ele, ou dele discordando; rindo dele, emocionando-se com
ele, aplaudindo-o, refutando-o, assimilando-o, fazendo-lhe a paródia, e assim por diante.
Neste ponto, é importante dizer que ler e texto não estão aqui sendo usados como termos
restritos à linguagem escrita. Estamos entendendo ler em sentido mais amplo, como a ação de
recepção crítica e responsiva de textos escritos ou falados.
E mais: por extensão queremos abranger também a recepção (leitura) de manifestações
(textos) em outras linguagens, combinadas ou não com a linguagem verbal.
Essa extensão nos ajuda a compreender de forma integrada a linguagem verbal e as outras
linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a televisão, a publicidade, as
charges, os quadrinhos, a infografia), percebendo seu chão comum (são todas atividades
sociointeracionais entre sujeitos históricos) e suas especificidades (seus diferentes suportes
tecnológicos; seus diferentes modos de composição e de geração de significados).
18
Ao mesmo tempo, aquela extensão nos permite propor, para a leitura das outras
linguagens, as mesmas ações que previmos para a leitura dos enunciados falados ou escritos: a
leitura crítica e responsiva.
Obviamente, cabe à disciplina de Língua Portuguesa se concentrar nas atividades de
leitura dos textos em linguagem verbal. No entanto, não pode deixar de oferece aos estudantes
uma experiência de leitura de outras linguagens, considerando, de um lado, que somos seres de
múltiplas linguagens; e, de outro, que a sociedade contemporânea amplificou a circulação de
textos nas mais variadas linguagens, exigindo uma múltipla capacidade de leitura de seus
cidadãos e cidadãs.
ESCRITA
Quanto à escrita, cabe, em primeiro lugar, reiterar que o ato de escrever deve ser visto
como uma atividade sociointeracional. Ou, dito de outra forma, escrevemos para alguém ler. Isso
implica reconhecer que o interlocutor é um dos condicionantes do nosso texto. Em conseqüência,
a escrita cobra de nós uma ação de contínua adequação do nosso dizer às circunstâncias de sua
produção.
Por isso, quando propomos atividades de escrita, buscamos sempre contextualizá-las e, ao
mesmo tempo, insistimos para que o aluno mostre seu texto para os colegas. É uma das formas
que temos para contornar um certo artificialismo inerente à prática escolar de escrita,
transformando-a numa atividade efetivamente geradora de sentidos.
Claro, há também outras formas como a divulgação dos textos no jornal da escola, em
murais da classe, em livros artesanal e coletivamente produzidos ou, ainda, no jornal do bairro ou
da cidade. De qualquer modo, o olhar do colega será um fator fundamental para o aluno aprender
a incorporar ativamente a figura do interlocutor no seu processo de escrita.
Acrescente-se a isso outra importante atividade: a apreciação coletiva de textos sob a
orientação do professor. Outra vez, essa atividade permite que o aluno perceba o texto como
leitor e aprenda a fazer o que todos os que escrevem com autonomia fazem, isto é, monitorar a
sua própria escrita, sendo, ao mesmo tempo, autor e leitor.
Todas essas balizas devem estimular cada aluno a perceber a relevância da prática da
refeitura de seus textos. Embora o refazer seja inerente ao ato de escrever (nenhum texto sai
pronto da primeira vez basta ver o testemunho dos grandes escritores), o aluno precisa vivenciá-la
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numa prática significativa de escrita.
Por tudo isso, é importante que se crie um ambiente de 'oficina' para as práticas de escrita,
isto é, a escrita não deve jamais ser encarada como uma tarefa burocrática, mas como uma
atividade em que a turma se sinta coletivamente envolvida com a preparação, apreciação e
refeitura dos textos.
Em todo esse processo, os alunos deverão ir percebendo, aos poucos, quanto a prática
significativa da escrita (isto é, a escrita como uma atividade sociointeracional) é desafiadora e
cativante: envolve, entre outras ações, adequar-se ao gênero, planejar o texto, organizar sua
seqüência, articular suas partes, selecionar a variedade lingüística (mais ou menos formal),
dialogar com os discursos que circulam socialmente. Além, é claro, de transitar pelos imensos
recursos expressivos acumulados ao longo do incessante fazer histórico com a linguagem,
realizando aí escolhas em vista das intenções, dos interlocutores e da construção de um modo
personalizado de dizer (isto é, da construção de seu estilo) como parte do próprio processo de
desenvolvimento da identidade.
Entendemos que os alunos do Ensino Médio, precisam dominar as práticas de escrita que
são indispensáveis para a vida cidadã: a escrita argumentativa, a escrita informativa, a escrita de
apoio cognitivo (resumos e esquemas), sem deixar de vivenciar, evidentemente, a escrita
literária (narrativa ou poética).
É no contexto das práticas discursivas que se farão presentes os conceitos da lingüística,
sociolinguística, semiótica, pragmática, estudos literários, semântica, morfologia, sintaxe,
fonologia, análise do discurso, gramáticas normativa, descritiva, de usos, entre outros, de modo
a contribuir com o aprimoramento da competência lingüística dos estudantes.
ORALIDADE
A língua portuguesa não pode descuidar da oralidade, seja pelo efeito positivo que seu
desenvolvimento tem sobre o conjunto das práticas de linguagem, seja pela relevância que o falar
em situações formais tem para a vida cidadã.
Não precisamos, é claro, ensinar aquelas práticas que aprendemos espontaneamente no
nosso cotidiano (a conversa informal e corriqueira). No entanto, precisamos oferecer aos alunos a
oportunidade de amadurecer o falar com segurança e fluência em situações formais (isto é, no
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espaço público, diante de um conjunto plural de interlocutores), seja em atividades de
transmissão de informações, seja no debate, relatos, narração, exposição de idéias, defesa de
opinião, formulação de questões, apresentações, entre outras.
As práticas com a oralidade, em especial aquelas que envolvem debate, são uma
oportunidade especial para o amadurecimento do convívio democrático, seja pelo exercício do
direito à livre expressão, seja pelo reconhecimento do direito do outro à livre expressão, seja,
sobretudo, pela polêmica civilizada, a qual pressupõe, entre outros fatores, uma escuta respeitosa,
uma enunciação clara e sustentada de opiniões e a abertura para novos argumentos e pontos de
vista.
ANÁLISE LINGÜÍSTICA
Entendemos que não cabe, ao ensino de português, concentrar-se exclusivamente numa
dimensão prática, ou seja, oferecer aos alunos o domínio das atividades sociointeracionais de
fala, de leitura, de escrita. Junto com esse importante trabalho, é necessário realizar sempre uma
ação reflexiva sobre a própria linguagem, integrando as práticas socioverbais e o pensar sobre
elas.
Esse pensar envolve tanto a compreensão da realidade estrutural da linguagem (isto é, de
sua organização gramatical), quanto, e especialmente, a compreensão de sua realidade social e
histórica (isto é, da variação lingüística).
Acreditamos que a escola, renovando criticamente seus modos de ensinar a língua padrão,
poderá contribuir significativamente a superarmos os nós que tradicionalmente embaraçam o seu
domínio no Brasil e para reconstruirmos o imaginário nacional sobre a língua portuguesa que
aqui se fala e se escreve.
Quando, então, oferecemos aos alunos a oportunidade de apreciarem seus próprios textos,
surgem várias situações que podem favorecer uma combinação entre uma reflexão intuitiva e
uma análise mais sistemática dos fenômenos da língua. É, assim, um terceiro trajeto possível para
a abordagem funcional de conteúdos gramaticais.
LITERATURA
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Dentro do ensino da literatura o professor levará aos alunos textos com maior
possibilidades de relações, estimulando as conexões entre um ponto e outro, a serem realizados
pelos alunos.
A leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as especifidades desse
texto na criação de mundos, nos recursos de linguagem presentes em cada aluno. Os alunos
procurarão no texto apenas um feixe de características de estilo de época previamente
determinados.
A literatura será um elemento fixo na composição com outros elementos móveis que o
professor determinará por si e pelas necessidades que perceber na interação aos alunos com os
textos literários, numa forma rizomática proporcionando aos alunos a oportunidade de interagir
com os textos, observando diferenças e semelhanças.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Crônicas (em versos, em letras de músicas);
Análise de narrativas;
Conto (em versos, em letras de músicas);
Romances brasileiros;
Texto poético (ou eu-poético);
Formas fixas e versos livres;
Tempos verbais;
Figuras de linguagem;
Poesia;
Uso de onde e aonde;
Origem da linguagem;
Intertextualidade;
Tipos de linguagem;
Estrangeirismos;
Variação lingüística, geográfica, social, contextual;
A língua padrão no Brasil;
Acentuação;
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Verbo haver;
Pontuação;
Fonética;
Denotação e conotação;
Homônimos e parônimos;
Estruturas das palavras;
Prática de escrita:
Resumo;
Parágrafos;
Comentários;
Texto poético em prosa;
Narração;
Enumerações.
2ª SÉRIE
Texto informativo (notícia);
Qualidades de um texto informativo;
Reportagem (reportagem com infográfico);
Narrativas longas (romances e autores literários);
Entrevistas;
Empréstimos lingüísticos;
Vocabulário ortográfico;
Classes de palavras;
Sentenças simples (sintaxe);
Sentenças complexas (a subordinação e a coordenação);
Estruturas sinônimas;
Tópicos da língua padrão (concordância verbal e nominal, infinitivo flexionado);
Conjugação dos verbos irregulares;
Variação lingüística e escolhas expressivas;
Regência verbal;
Uso de pronomes pessoais e possessivos;
Classificados poéticos;
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Pronome Vós;
Vozes do verbo (passiva, sintética e analítica);
Crase;
Aposto;
Tipos de discurso;
Tipos de porquê;
Composição e derivação de palavras.
Prática de escrita:
Texto jornalístico;
Notícia;
Resumo;
Conto inspirado em notícia;
Resumo de reportagem;
Leitura de gráficos (produção de textos a partir de gráficos);
Ponto de vista.
3ª SÉRIE
Texto informativos (poemas, contos, crônicas, editoriais, textos de opiniões);
Intertextualidade de textos;
Dissertação sem palavras;
Linguagem da publicidade;
História da literatura brasileira (período colonial, séculos XVI, XVII, XIII, XIX);
O romantismo brasileiro;
O realismo;
O simbolismo;
História da literatura brasileira séc.XX;
Semana da arte moderna;
A década de 1930;
A vida literária do imediato pós-guerra e contemporânea;
Estudo dos poetas, contistas e romancistas;
A literatura em Portugal;
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A poesia moderna;
Modernismo;
Literatura africana e autores africanos;
Colocação de pronomes;
Função do que e do se;
Uso do hífen;
Revisão dos verbos;
Tipos de discurso;
Sinônimos e escolha lexical;
Uso dos pronomes e elipse;
Uso do infinitivo flexionado;
Revisão da crase;
Revisão pontuação e acentuação;
Revisão da concordância verbal;
Ortografia.
Prática de escrita:
Curriculum vitae;
Crônica;
Debate de idéias;
Dissertação argumentativa;
Produção de parágrafos, comentários.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Em sala de aula, o estudo de gramática não se pode limitar a uma apresentação
sistemática dos conteúdos previstos nos programas, pois os alunos devem tomar conhecimento de
tais conteúdos de forma a atribuir-lhes um significado prático.
A linguagem deve ser entendida como uma atividade que modifica e constitui
interlocutores e é por eles constantemente modificada e manipulada, que as aulas façam sentido
tanto para os alunos quanto para os professores.
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O ensino da gramática deve permitir aos alunos perceber que a linguagem é parte
integrante de suas vidas, dentro e, sobretudo fora da escola e que é instrumento tanto para a
aquisição do conhecimento, como para a participação dos indivíduos nas mais diversas situações
de comunicação. As aulas não poderão se transformar em hipótese alguma na apresentação
interminável de definições e listas a serem memorizadas.
Os tópicos tematizados serão relacionados a situações efetivas de uso da linguagem de
textos variados, representativos da linguagem da propaganda, como tiras humorísticas, matérias
jornalísticas e de contextos que tragam uma exemplificação mais eficaz.
O ensino da produção não se deve resumir a uma prática de produção de textos que se
esgote em si mesma e, para isso é necessário discutir com os alunos, os componentes para a
compreensão das características formais e de conteúdos referentes aos vários tipos de texto, para
que eles possam aplicar esses conhecimentos em sua produção textual tendo em vista os leitores e
os contextos específicos. Será apresentado aos alunos uma grande diversidade textual para
trabalhar a educação afro.
O trabalho com a Língua Portuguesa deve adotar uma visão lingüística mais tolerante. O
aluno será preparado para compreender os mecanismos lingüísticos que estão à sua disposição ao
invés de julgar seus acertos e erros com relação às estruturas prescritas pela norma culta. Essa
não deve ser imposta aos alunos como uma única forma de uso aceitável da Língua Portuguesa,
visto que é a variedade prestigiada socialmente por uma série de fatores extralingüísticos,
valorizando assim a sua cultura e priorizando a educação no campo.
As aulas serão na sua maioria expositivas levando-se em consideração que a
aprendizagem não deve simplificar excessivamente sua linguagem sob pena de fornecer aos
alunos um modelo de língua.
Haverá atividades em que os alunos farão em grupo, ou estudarão alguns tópicos da
matéria, farão uma pesquisa prévia orientada pelo professor e depois relatarão aos colegas o que
puderam levantar e constatar através de suas pesquisas. Dentre os métodos de apropriação de
conteúdos também estarão contidos exposição de painéis a serem produzidos pelos alunos, com
descrições de pesquisa, ilustrações e sobre temas diversificados.
Os alunos terão espaço para expor suas idéias, dentro de um tema proposto, sobre a forma
de debates e seminários e também através da escrita com produções de textos. Com base nas
explicações os alunos desenvolverão textos e farão exercícios complementares.
19
Nos debates os alunos participarão trazendo textos diversos, tanto de jornais ou revistas
que falam sobre o tema proposto. Haverá também atividades propostas a partir da exposição de
fitas de vídeo com um tema a ser desenvolvido e trabalhado.
Os problemas do cotidiano serão levados para a sala de aula, de formas diversas, como
reportagens de jornais, revistas e comentários recebidos pela mídia, para análise, discussão e
formação de pontos de vista, baseados na argumentação de cada aluno.
O trabalho com a leitura, gramática, literatura e produção de texto não serão isoladas e
farão parte de um todo que visa a um único objetivo, a comunicação.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser uma atividade que não existe nem subexiste por si mesma.
Segundo Luckesi, ela só faz sentido na medida em que serve para o diagnóstico da
execução e dos resultados que estão sendo buscados e obtidos. A avaliação é um instrumento
auxiliar da melhoria dos resultados.
Seu objetivo central não é promover ou reter o aluno, mas deve ser um instrumento que
interage o processo de ensino-aprendizagem, e, a cada realização, redirecionar os objetivos e as
estratégias desse processo. A avaliação deve assumir na prática escolar um significado diferente
daquele que historicamente tem sido atribuído às provas, ou seja, o sentido de punição, de
pressão psicológica, de ameaça e até de “vingança” em relação à postura disciplinar do aluno ou
da classe.
A nossa disciplina, pela riqueza de atividades que oferece, permite uma variedade de
instrumentos de avaliação, que vão desde a verificação de conhecimentos lingüísticos (como:
leitura, interpretação e conhecimentos gramaticais), até a produção de textos (individuais ou em
grupo, pesquisas sobre conteúdos lingüísticos, atividades e estudos desencadeados pela leitura
extra-classe, seminários, trabalhos criativos de exposição e murais.
Todas essas atividades serão avaliadas considerando-se que o caráter de avaliação
consiste em verificar se as atividades propostas e realizadas atingiram o objetivo da
aprendizagem.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, capacidade de síntese e à elaboração e
interpretação de textos, orais ou escritos.
Não se pode adotar um único tipo de avaliação, pois isso jamais proporcionaria um
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conhecimento real da aprendizagem do aluno. As avaliações devem ser feitas de diversas formas:
provas objetivas e subjetivas, compreensão de textos, produção escrita, expressão oral, trabalhos
de pesquisa, individuais e em grupos, trabalhos em sala de aula, teatros e apresentações que
possam avaliar o domínio da linguagem oral e corporal.
Além de todos esses processos sistemáticos, ainda os alunos devem ser avaliados de
forma contínua e diária do desempenho de cada aluno e deverá se adotar um sistema de
recuperação paralela e imediata à verificação de não compreensão dos conteúdos, retomando o
conteúdo e realizando trabalhos e/ou qualquer outro tipo de avaliação para a possível recuperação
da nota proposta como média escolar.
Todas as avaliações devem ser atribuídas notas ou pesos para formação de uma nota, que
deve ser comunicada previamente ao aluno. Todas as notas serão registradas nos livros de
chamada que, somadas e divididas pelo número de notas, fará a média bimestral. Como a
avaliação é um processo contínuo e diário, apenas as provas devem ser comunicadas e marcadas
com certa antecedência, podendo os trabalhos em sala de aula serem feitos a qualquer momento.
Não se fará avaliações para alunos faltosos, sem que haja justificativa plausível para sua falta e o
aluno deve solicitar o agendamento de outra avaliação através de requerimento formal, por
escrito e protocolado com o professor. Mesmo que o aluno não tenha feito a avaliação e por não
comparecimento, ainda assim ele pode fazer a avaliação da recuperação paralela. Estudos
paralelos de recuperação são inerentes a uma prática avaliativa mediadora, com intenção de
subsidiar, provocar, promover a evolução do aluno em todas as áreas do seu desenvolvimento.
Estudos paralelos de recuperação consistirão em momentos planejados e articulados ao
andamento dos estudos no cotidiano da sala de aula, como discussão das respostas dos alunos de
uma tarefa individual, recortes de textos e palavras para sanar dificuldades ortográficas,
diversidade de exercício. Os alunos tornarão-se agentes desafiadores à superação das dificuldades
dos colegas.
Os resultados serão informados aos alunos através da entrega das mesmas e/ou
comunicação das médias através do boletim bimestral.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura. 1ª edição, 2005.
LAJOLO, Marisa. O que é literatura. São Paulo. Brasiliense, 1982.
19
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo; Martins Fontes, 1997.
GERALDI, João W. O texto na sala de aula, 2 ed. São Paulo, Ática, 1997.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de Língua
Portuguesa para o Ensino Médio – versão preliminar, julho, 2006.
MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A História da Matemática nos revela que os povos das antigas civilizações conseguiram
desenvolver os rudimentos de conhecimentos matemáticos que vieram a compor a Matemática
que se conhece hoje. Hoje a menções na literatura da história da matemática de os babilônios, por
volta de 2.000 a.C., acumulavam registros que hoje podem ser classificados como álgebra
elementar. São as primeiras considerações que a humanidade fez a respeito de idéias que se
originaram de simples observações provenientes da capacidade humana de reconhecer
configurações físicas e geométricas, comparar formas, tamanhos e quantidades. Para Ribnikov
(1987), esse período demarca o nascimento da matemática. Como ciência, a matemática emergiu
somente mais tarde, em solo grego, nos séculos VI e V a.C.; foi com os gregos quando regras,
princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados. Através dos pitagóricos, que
ocorrem as preocupações iniciais sobre a importância e o papel da Matemática no ensino e na
formação das pessoas. Os platônicos, buscavam pela Matemática, um instrumento que para eles,
instigaria o pensamento do homem. Esta concepção arquitetou as interpretações, o pensamento
matemático e o ensino de Matemática até hoje exercem influencias na prática docente.
No Brasil, na metade do séc. XVI, os jesuítas instalaram colégios católicos com uma
educação de caráter clássico – humanista. A educação jesuítica contribui com o processo pelo
qual a matemática viria a ser introduzida como disciplina nos currículos da escola brasileira.
O século XVIII demarca pelas revoluções francesa e industrial, a pesquisa matemática
se direcionou a atender os processos da industrialização, cresce a importância de colocar à prova
as teorias matemáticas criadas, havendo necessidade do rigor dos métodos. No Brasil, ministrava-
se um ensino de matemática de caráter técnico com o objetivo de prepara os estudantes para as
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academias militares. Do final do século XVI ao inicio do século XIX o ensino da matemática,
geometria, álgebra e trigonometria destinava-se ao domínio de técnicas com o objetivo de formar
engenheiros, geógrafos e topógrafos para trabalhar em minas, aberturas de estradas, construções e
preparar jovens para a prática da guerra.
Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, implementou-se um ensino da
Matemática através de cursos técnicos-militares, quando ocorreu o processo de separação de
conteúdos em matemática elementar e matemática superior. A matemática elementar era ensinada
para alunos do nível primário, até aos matriculados em nível equivalente ao Ensino Médio de
hoje.
No período do final do século XIX ao inicio do século XX, o Ensino da Matemática
voltou-se para as ações concretas, decorrentes de discussões em encontros internacionais, com
matemáticos que tinham uma preocupação com propostas de ensino da matemática.
Houve um movimento de renovação do Ensino da Matemática que se manifestou em
diversos países da Europa. Surgiram então as primeiras discussões sobre a Educação da
Matemática, a qual deveria se orientar pela eliminação da organização excessivamente
sistemática e lógica dos conteúdos específicos. A intenção era considerada o elemento inicial
para se chegar a sistematização. Uma das idéias básicas, foi unificar as disciplinas que
abordavam conteúdos matemáticos e explorar o caráter didático e pedagógico do Ensino da
Matemática.
Essas idéias chegaram ao Brasil através do Imperial Colégio D. Pedro II, do Rio de
Janeiro, criado no ano de 1837, com o objetivo de ter um modelo para a escola secundária. O
professor Euclides Roxo, deste colégio solicitou ao Governo Federal, a junção das disciplinas
aritmética, álgebra, geometria e trigonometria numa única denominada matemática, isso se
concretizou em 1928.
O inicio da modernização de ensino da matemática no país aconteceu no contexto de
mudanças que promoviam a expansão da industria nacional, de desenvolvimento da agricultura,
do aumento da população nos centros urbanos das idéias que agitavam o cenário político nacional
após a Primeira Guerra Mundial. A Educação Matemática se torna um campo fértil e promissor
para o ensino da matemática.
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As idéias reformadoras do ensino da matemática se inseriram no contexto das
discussões introduzidas pelo movimento da Escola Nova. A tendência empírico-ativista que
pressupunha a valorização dos processos de aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em
atividades de pesquisa, jogos, atividades lúdicas, resolução de problemas e experimentos. Essa
tendência contribui para a formulação das diretrizes metodológicas na reforma de 1931. Nas
décadas seguintes , anos 1940 até meados da década de 1980, essa tendência foi norteadora da
produção de materiais didáticos e da prática pedagógica dos professores, o estudante era
considerado o centro do processo e o professor, o orientador da aprendizagem.
Outras tendências, concomitantemente influenciaram o ensino da matemática. Até o
final dos anos 1950 a tendência que prevaleceram no Brasil foi a Formalista Clássica, onde a
principal finalidade do ensino da matemática era o desenvolvimento do pensamento lógico
dedutivo, a aprendizagem era centrada no professor e no seu papel de transmissor e expositor do
conteúdo, através de desenvolvimentos teóricos em sala de aula. O ensino era livresco e
contendista e a aprendizagem consistia na memorização e na repetição precisa de raciocínios e
procedimentos.
Após a década de 1950, observava-se a tendência Formalista Moderna, que valorizava
os desenvolvimentos lógico estruturais das idéias matemáticas com a reformulação e
modernização do currículo escolar através do movimento da matemática moderna. O ensino era
contratado no professor que demonstrava os conteúdos em sala d aula. Enfatizava-se o uso
preciso da linguagem matemática, o rigor e as justificativas das transformações algébricas através
das propriedades.
A partir de 1960 e 1970 surgiu no Brasil a tendência Construtivista, se estabelecem
como objeto como objeto de discussão na Educação Matemática na década de 1980. O
conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexiva dos estudantes. A matemática
era vista como uma construção constituída por estruturas e relações abstratas entre formas e
grandezas. A interação entre estudantes e o professor era valorizada.
No final da década de 1980 e início de 1990 foi produzido um documento de referência
curricular para a rede pública do Ensino Fundamental, com forte influencia da tendência
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histórico-crítica. A aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, insere
novas interpretações sobre o ensino.
A partir de 1998, o Ministério da Educação iniciou a distribuição dos Parâmetros
Curriculares Nacionais. O texto de matemática remete para o trabalho voltado às aquisições na
vida prática, minimizando o valor científico da disciplina e seus contextos internos.
A partir de 2003, a SEED elabora o documento de Diretrizes Curriculares, com a
discussão coletiva com os professores da rede pública estadual, resgatando importantes
considerações sobre o ensino e a aprendizagem matemática.
Ao final de Ensino Médio, espera-se que os alunos saibam usar a matemática para
resolver problemas práticos do quotidiano; para modelar fenômenos em outra áreas do
conhecimento, compreender que a matemática é uma ciência com características próprias que se
organizam via teoremas e demonstrações, percebam a matemática como um conhecimento social
e historicamente construído, saibam apreciar a importância da matemática no desenvolvimento
cientifico e tecnológico.
A disciplina de Matemática para o Ensino Médio tem como objetivos:
Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas como tabelas, gráficos, diagramas
presentes em veículos de comunicação.
Utilizar de forma adequada e investigativa os recursos tecnológicos, como a calculadora e o
computador. Incluímos aqui a utilização correta de instrumentos de medidas.
Compreender e aplicar os conceitos, procedimentos e conhecimentos matemáticos em
situações diversas. Isso permitirá o desenvolvimento necessário para uma formação cientifica
geral, auxiliando na interpretação da ciência.
Desenvolver estratégias de resolução de problemas, o que permitirá uma melhor compreensão
de conceitos matemáticos, além de desenvolver as capacidades de raciocínio.
Observar e estabelecer as conexões existentes entre diferentes tópicos da matemática e
conhecimentos aplicados em outras áreas.
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Compreender e utilizar a precisão da linguagem e as demonstrações matemáticas. Incluímos
aqui a utilização de raciocínios dedutivos e indutivos, que permitirá a valida;ao de
conjectuaras, alem da compreensão de fatos conhecidos e sistematizados por meio de
propriedades e relações.
Desenvolver e aplicar conhecimentos matemáticos em situações presentes no real. É a
capacidade de utilizar a matemática não apenas na interpretação do real, como também,
quando necessário, como forma de intervenção.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
1ª. SÉRIE
1- Números e álgebra:
Conjunto dos números reais: teoria dos conjuntos, operações com conjuntos, resolução de
problemas, conjuntos numéricos, intervalo numérico.
2- Geometria:
Geometria plana: circunferência, comprimento da circunferência, área do círculo.
3- Funções:
Função afim: conceito, representação gráfica, estudo do sinal da função afim, inequações
do 1º. Grau.
Função quadrática: conceito, representação gráfica, estudo do sinal, inequações do 2º.
grau.
Função exponencial: conceito, representação gráfica, equações exponenciais.
Função logarítmica: introdução aos logaritmos, propriedades dos logaritmos, equações
logarítmicas.
Função trigonométrica: razões trigonométricas no triângulo retângulo, circunferência
trigonométrica, razões trigonométricas na circunferência, funções trigonométricas.
Função modular: módulo de um número, representação gráfica, equações modulares.
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4- Tratamento da informação:
Matemática financeira: juros simples e compostos.
2ª. SÉRIE
1- Números e álgebra:
Matrizes: conceito, representação genérica de uma matriz, matriz quadrada, matriz
identidade, matriz transposta, operações com matrizes.
Determinantes: conceito, cálculo de determinantes, propriedades dos determinantes,
aplicação na resolução de sistemas.
Sistemas lineares: discussão de um sistema, resolução de sistemas.
2 - Geometrias:
Geometria Plana: ângulos, polígonos, área dos polígonos.
Geometria espacial: poliedros, prismas, pirâmides, cilindros, cones, esferas. Cálculo de
áreas e volumes.
3- Funções:
Seqüências numéricas: progressões aritméticas e geométricas, termo geral, soma dos
termos.
4- Tratamento da informação:
Análise combinatória: problemas de contagem, fatorial, arranjos, permutações,
combinações.
3ª. SÉRIE
1- Números e álgebra:
Noções de números complexos: conjunto dos complexos, igualdade de complexos, forma
algébrica, forma trigonométrica, operações com complexos.
Polinômios: definições, valor numérico, raiz, grau, igualdade, operações com polinômios.
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2- Geometria:
Geometria analítica: plano cartesiano, distância entre dois pontos, ponto médio, área do
triângulo, condição de alinhamento de três pontos, equações da reta, equações da circunferência.
3-Funções:
Função polinomial: introdução às equações polinomiais, raízes múltiplas, imaginárias e
nulas, pesquisa de raízes.
4- Tratamento da informação:
Probabilidades: eventos, probabilidade de um evento, resolução de problemas.
Binômio de Newton: números binomiais, triângulo de Pascal, binômio de Newton.
Estatística: leitura e interpretação de gráficos e tabelas, médias, moda e mediana.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia utilizada procurará equilibrar os aspectos formativo e instrumental
propostos pela disciplina.
Ao serem abordados os conteúdos evocam outros conteúdos, enriquecendo os processos
pelos quais acontecem aprendizagens em matemática. A articulação entre os conhecimentos
presentes em cada conteúdo estruturante e realizada na medida em que os conceitos podem ser
tratados em diferentes momentos, podendo ser retomados e aprofundados.
As Diretrizes, propõem as tendências metodológicas da Educação da Matemática,
como meio que fundamentará metodologias para a prática docente.
Na Resolução de Problemas, abordar os conteúdos matemáticos a partir de problemas,
dando oportunidade para o educando aplicar conhecimentos previamente adquiridos em novas
situações.
19
A etnomatemática propõe ênfase as matemáticas produzidas pelas diferentes culturas.
Seu papel é reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem conhecimento
matemático.
A modelagem matemática tem como pressuposto que o ensino e a aprendizagem da
matemática ser potencializado quando se problematizam situações do cotidiano. Propõe a
valorização do aluno no contexto social. Procura levantar problemas quando surgem
questionamentos sobre situações de vida, oriundos de outras áreas, outras disciplinas ou do dia-a-
dia.
Na Educação Matemática outra tendência que enriquece o aprendizado são as mídias
tecnológicas que dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo de ensino e da
aprendizagem.
Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as calculadoras, os
aplicativos da Internet entre outros, favorecem as experimentações matemáticas, potencializando
formas de resolução de problemas.
É importante também entender a historia da matemática no contexto da prática escolar,
como componente necessária de um dos objetivos da matemática. É necessário que os estudantes
compreendam a natureza da matemática e a sua relevância na vida da humanidade. Seu objetivo
não é conhecer curiosidades ou biografias de matemáticos famosos, mas vincular as descobertas
matemáticas aos fatos sociais e políticos.
Ao trabalhar um conteúdo estruturante, elaborar problemas, partindo da Historia da
Matemática, para o aluno compreender a evolução do conteúdo através dos tempos, no processo
de resolução usar métodos que privilegiem a apropriação dos conceitos que se encontram
envolvidos. Intuitivamente professor e estudantes chegam ao modelo matemático. A
sistematização do modelo matemático se dá pela fundação teórica e metodológica que
encontrasse na tendência Modelagem Matemática. Pressupõe-se a elaboração de problemas que
partam da vivencia dos estudantes, e no processo de resolução, transcenda para o conhecimento
aceito e validado cientificamente. A fundamentação para essa pratica é encontrada na
Etnomatematica.
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AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos da disciplina.
O que ocorre com freqüência é que os conteúdos são trabalhados de forma fragmentada
e conseqüentemente avaliados em partes específicas que não permitem o estabelecimento de
relações dificultando a apreensão do real significado e a incorporação por parte dos alunos de
conteúdos verdadeiramente relevantes.
A avaliação deve ser objeto constante de reflexão e não tomada como coisa pronta,
consideramos necessário destacar algumas idéias fundamentais:
O resultado não é o único elemento a ser contemplado na avaliação. É necessário observar o
processo de elaboração do conhecimento e para isso a avaliação deverá ser necessariamente
diagnosticada.
A avaliação deve utilizar técnicas e instrumentos variados, devendo ocorrer ao longo do
processo de aprendizagem propiciando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar e
aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado.
Os alunos serão avaliados de maneira continua em todas as aulas, será avaliado o
aproveitamento dos conteúdos, a participação dos alunos em sala de aula, nas atividades
individuais e em grupos, os exercícios propostos, trabalhos desenvolvidos durante as aulas e
atividades extra-classe, serão feitos testes objetivos e subjetivos.
Serão feitas no mínimo três avaliações, valendo de zero a dez, a média bimestral sera
obtida por meio de calculo da média aritmética entre o numero de avaliações realizadas no
bimestre.
Após cada conteúdo trabalhado será feita uma recuperação paralela, para recuperar os
alunos que não obtiveram aproveitamento do mesmo. Essa recuperação poderá ser através de
atividades, trabalhos, pesquisas, retomada do conteúdo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO FILHO, B; C. X.. Matemática Aula por Aula: volume único: ensino médio. São
Paulo: FTD, 2000.
GIOVANNI, J. R.; BONJORNO J. R.; GIOVANNI JUNIOR J. R.;Matemática Completa . São
Paulo: FTD, 2002.
LONGEN, A. Coleção Nova Didática. Matemática Ensino Médio. Curitiba: Positivo, 2004.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Matemática para o Ensino Médio, julho, 2006.
SILVA, J. D., FERNANDES, V.S. Coleção Horizontes – Matemática. São Paulo: IBEP.
QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O conhecimento químico, assim como todo conhecimento, não é algo pronto, acabado e
inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e transformação do
conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas, inseparável dos processos sociais,
políticos, culturais e econômicos. A ciência não é objetiva nem neutra, mas preparada e orientada
por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e
previstos, são provisórios.
Os conceitos químicos e científicos devem contribuir para a formação de sujeitos que
compreendam e questionem a ciência do seu tempo, portanto, para a Química torna-se necessário
à construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos, possibilitando o
entendimento do mundo e a interação com ele.
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A educação através da química deve contribuir à alfabetização científica do cidadão,
desenvolvendo a capacidade de transformação do individuo através de atitudes mais críticas e
atuantes na direção de uma sociedade mais justa. A disciplina de Química tem como objetivos:
Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e que, também seja capaz de
refletir criticamente sobre o período histórico atual.
Possibilitar ao aluno uma compreensão dos problemas químicos em si, conhecimento
científico, em estreita relação com asa aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais,
sociais, políticas e econômica,
Mostrar ao educando que a química é um exercício de compreensão da natureza e sua
interação com ela.
Compreender a química nos vários aspectos da vida atual para melhor utilizá-la na melhoria
da qualidade de vida.
Desenvolver a capacidade de investigação crítica frente aos problemas oriundos do
desenvolvimento dessa ciência.
Reconhecer os limites éticos ou morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da
química e da tecnologia.
Reconhecer que a matéria é objeto de estudo da química.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Histórico da química, matéria, composição, natureza, propriedades e transformações.
Energia: tipos e transformações.
Estrutura atômica, modelos atômicos, números quânticos, estrutura eletrônica dos átomos,
classificação periódica dos elementos quanto à estrutura eletrônica, teoria da interpretação
dos orbitais e de hibridação dos orbitais, radioatividade.
Classificação periódica, períodos e famílias, propriedades físicas e periódicas.
Ligações químicas; iônica, covalente, dativa ou coordenada, geometria molecular e
polaridade das moléculas, forças inter-moleculares, ligação metálica, oxi-redução.
Introdução às funções inorgânicas, conceito e nomenclatura dos ácidos, classificação e
propriedades dos ácidos, bases e hidróxidos, reações de neutralização, sais, óxidos, reações
químicas, balanceamento ou acerto dos coeficientes de uma equação química.
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Grandezas químicas, massa atômica, número de Avogadro e mol, massa e volumes molares,
interpretação à estequiometria, cálculo estequiométrico em reações consecutivas, me reações
com excesso de reagentes, em reagentes com reagentes com impurezas, em reações com
rendimento.
2ª SÉRIE
Soluções - classificação e solubilidade,
Concentração das soluções,
Diluição de soluções,
Misturas de soluções,
Introdução à termoquímica,
Medidas de energia das reações químicas,
Entalpia,
Cálculos químicos,
Introdução à cinética química,
Velocidades das reações,
Condições necesarias para realização de uma reação,
Fatores que influenciam a velocidade de uma reação,
Equilíbrio químico, constante do equilíbrio,
Grau e constante de ionização,
Lei da diluição,
Efeito do íon comum,
Conceito de pH e pOH,
Hidrólise dos sais,
Produto de solubilidade,
Introdução à eletroquímica,
Pilhas,
Potencial de eletrodo.
3ª SÉRIE
Química orgânica, funções orgânicas, hidrocarbonetos, derivados halogenados ou haletos
orgânicos
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Álcoois, fenóis, enóis, ésteres, ácidos carboxílicos e seus derivados compostos carboxílicos
nitrogenados e organometais, séries orgânicas e isomeria,
Polímeros, conceitos modernos ácido–base, acidez e basicidade de compostos orgânicos,
propriedades físicas dos compostos orgânicos, reações de adição, de eliminação, de
substituição, de oxidação e de redução e de combustão.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Visto que os educandos que chegam à escola não estão totalmente desprovidos de
conhecimentos e como, em uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições,
preconceitos e idéias que dependem também dessa origem, portanto, torna-se indispensável
uniformizar a aprendizagem, de modo que todos se identifiquem com as aulas.
No desenvolvimento do conteúdo, as situações apresentadas podem estar ligadas ao
cotidiano, à reflexão sobre os conceitos químicos, assim como os conceitos adquiridos poderão
ser assimilados com outras áreas do conhecimento.
As estratégias empregadas metodologicamente serão: revisão de conteúdos, exposição
teórica relacionada com os fatos do cotidiano, fixação através de resolução de problemas,
experiências em laboratório ou em sala de aula, pesquisas, palestras e debates. Além dessas,
utilizar-se-ão recursos como vídeos didáticos, livros, materiais de laboratório, entre outras.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser funcional, onde se verifica que os objetivos previstos estão sendo
alcançados; orientadora, permitindo ao aluno conhecer seus erros e corrigi-los o quanto antes.
O aluno deve ser avaliado como um todo, não são apenas os aspectos cognitivos que são
analisados, mas também os comportamentais e sua habilidade psicomotora.
As formas de avaliação serão diversificadas, utilizar-se-ão trabalhos individuais ou em
grupos, experimentações, relatos, registros de debates, de pesquisas e filmes, participação, tarefa
e auto-avaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
20
BOSQUILHA, G. E. Minimanual de Química teoria e prática. São Paulo: Rideel, 1999.
BENOBOU, J. E. Química, volume único/Joseph Elias Benabou, Marcelo Ramanoski. São Paulo:
Atual, 2003.
PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano, volume único/TITO M. P.Eduardo L. do
C.. São Paulo: moderna, 1996.
MACEDO, M. U. de. Química. São Paulo: IBEP
SALVADOR USBERCO &. Química essencial. São Paulo: Saraiva, 2001.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Química para o Ensino Médio – versão preliminar, JULHO, 2006.
SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Tendo como referência os autores clássicos e os contemporâneos a Sociologia se propõe a
interpretador o mundo, em suas mais diversas faces.
Nesse sentido a Sociologia não é uma ciência inocente, neutra, pois, ao estudar os homens
e o mundo que eles criam ao longo da história, ela se posiciona, influencia posições e ações.
Os fenômenos sociais, tais como, instituições sociais, grupos sociais, classes sociais,
ideologias, estado, religião, guerra, desigualdades sociais, educação, mudança e conservação,
mundialização, modernidade e pós-modernidade, entre outros, são objetos de estudo da
Sociologia.
HISTÓRIA DA INTERMITÊNCIA DA DISCIPLINA SOCIOLOGIA NOS
CURRÍCULOS NO BRASIL
1890 - Por influência de Benjamim Constant a sociologia foi incluída nos cursos
superiores e secundários, porém devido a sua morte na época da implantação dos currículos a
Sociologia foi deixada de lado.
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1925 – A Reforma Rocha Vaz, a Sociologia foi introduzida nas escolas secundárias do
Brasil.
1928 - A sociologia passa a ser ministrada nas Escolas de formação de professores, a
Escola Normal, atualmente Magistério.
1931 – Reforma Francisco Campos ratifica a permanência da disciplina no Ensino Médio,
fazendo com que ela fique no currículo até 1942.
1933 – Criação da Escola de Sociologia e Política em São Paulo
1934 – Criação do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras da Universidade de São Paulo.
1942 – Reforma Capanema retirou a obrigatoriedade do ensino da Sociologia nas escolas
secundárias
1961 – Lei n.º 4.024, a Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional garante o retorno
da Sociologia nos cursos secundários regulares (científico ou clássico)
1971 – Lei n.º 5.692, a Sociologia deixa de ser disciplina obrigatória e passa a figurar
entre um rol de 104 disciplinas optativas. O ensino secundário transforma-se em ensino
profissionalizante, deixando pouco espaço para as ciências sociais, a sociologia praticamente
desaparece das escolas.
1982 – Lei n.º 7.044, altera aspectos da legislação anterior, relativizando o caráter de
profissionalização do ensino de 2.º Grau, abrindo mais espaço para as Ciências Humanas.
1996 – Lei n.º 9.493 de 20/12, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
anuncia no artigo 36, parágrafo 1.º, inciso III, que os alunos, ao final do Ensino Médio deverão
ter domínio dos conhecimentos de Sociologia e Filosofia.
1999 – O MEC publica os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio –
PCEM, propondo uma organização curricular por áreas, incluindo a Sociologia e a Filosofia na
Área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.
1999 - O Projeto de Lei do Deputado Padre Roque, que obriga a inclusão da Sociologia e
da Filosofia em todos as escolas do país é aprovado na Câmara Federal.
2.000 – a Universidade Estadual de Londrina aprovou novo formato de vestibular para
julho de 2.002. No novo formato as provas serão elaboradas pela própria UEL e serão
20
organizadas por áreas de conhecimentos requeridas pelos cursos de graduação, adaptando-se,
dessa forma a LDB e aos Parâmetros Curriculares Nacionais.
2001 – O presidente Fernando Henrique Cardoso veta a lei que obrigaria as escolas a
incluírem as disciplinas Sociologia e Filosofia como obrigatórias, conforme projeto proposto pelo
Deputado Federal Padre Roque e aprovado na Câmara e no Senado.
2006 – As disciplinas de Sociologia e Filosofia são obrigatórias no Ensino Médio, por
força de Leis Estaduais e Federais, deixando de ter o seu caráter facultativo, ou conteúdos
englobados na Geografia ou na História e deverão ser incluídas na Base Nacional Comum.
Em função de sua história como disciplina escolar, a Sociologia teve dificuldade em
desenvolver uma tradição pedagógica, ou seja, a produção do saber pedagógico sobre a ciência de
referência (a Sociologia) ocorre de modo fragmentário e esparso ao longo do tempo e do espaço.
As reflexões sobre como se deve ensinar os conceitos sociológicos e a criação de recursos para
isso, tais como, livros didáticos e materiais de apoio não conseguem ter uma continuidade e
acumular reflexões que possibilitem a melhoria do ensino desta disciplina.
Consolidá-la de uma vez por todas nas grades curriculares possibilitaria a ampliação e o
aprofundamento de uma tradição de ensino, como existe em outras áreas do conhecimento. A
disciplina precisaria estar sempre nos currículos para que os formados em Ciências Sociais
pudessem ingressar nas escolas, ter estímulo para continuar sua formação voltada para a
educação. As Ciências Sociais e os sociólogos foram sendo expulsos das Escolas nas décadas de
1970 a 1990. Isso repercutiu nas licenciaturas que tiveram pouco investimento material e humano
nesse período.
Tendo como referência os autores clássicos e os contemporâneos a Sociologia se propõe a
interpretador o mundo, em suas mais diversas faces. Nesse sentido a Sociologia não é uma
ciência inocente, neutra, pois, ao estudar os homens e o mundo que eles criam ao longo da
história, ela se posiciona, influencia posições e ações.
Os fenômenos sociais, tais como, instituições sociais, grupos sociais, classes sociais,
ideologias, estado, religião, guerra, desigualdades sociais, educação, mudança e conservação,
mundialização, modernidade e pós-modernidade, entre outros, são objetos de estudo da
Sociologia. A disciplina tem por objetivos:
20
Levar o aluno a entender a Sociologia como ciência social, diferenciando-a de outras
ciências;
Compreender a relação que existe na convivência das pessoas em sociedade;
Abordar nossa sociedade e sua relação com o universo da informática;
Conhecer o processo de transformação da natureza e o excedente econômico das
sociedades;
Refletir sobre a importância do trabalho e da cultura na organização e desenvolvimento da
civilização humana, caracterizando diversas formas de saber e ver o mundo;
Incentivar a participação e a interferência do aluno na sociedade que vive, estimulando-o
a se tornar mais crítico;
Conhecer a relação entre o econômico e o político na sociedade contemporânea,
ressaltando o estudo das formas de poder presentes no Estado e nos movimentos sociais;
Fazer um paralelo entre sociedade primitiva versus sociedade contemporânea e toda a sua
evolução social;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Por escolha da escola, a disciplina de Sociologia é ofertada na 3ª. Série do Ensino Médio,
com duas (2) aulas semanais, pois é nessa série que os alunos tem mais maturidade e condições
de debater as principais características e problemas existentes na sociedade.
Para dar mais sentido ao estudo, a disciplina está organizada em Conteúdos Estruturantes,
que são saberes que fundamentam uma disciplina e a identificam enquanto campo do
conhecimento. Como a Sociologia relaciona-se com outras ciências sociais como a Antropologia
e a Ciência Política, consideramos que os conteúdos estruturantes para o Ensino Médio devem
abarcar todos os conhecimentos fundamentais dessas áreas.
A) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E
TEORIAS SOCIOLÓGICAS
Contexto histórico do surgimento da Sociologia e Teóricos clássicos: Weber, Durkheim e
Marx;
20
B) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: INSTITUIÇÕES SOCIAIS
Instituições Sociais: Família, Escola, Igreja;
C) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
Direitos, Valores Humanos, Cidadania, Movimentos sociais: Teoria dos Movimentos Sociais,
Movimentos Sociais no Brasil, Movimento Estudantil Movimentos Agrários no Brasil, Violência
Urbana.
D) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
Relações de Poder, Política, Formação do Estado Nacional Moderno e Ideologia;
E) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL
Tipos de cultura, Diversidade cultural no Brasil, Indústria Cultural, Cultura de massa.
F) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES
SOCIAIS
Trabalho, Produção e classes sociais: O Processo de trabalho e as Desigualdades Sociais,
Globalização, Sociologia e o desvendar da sociedade capitalista;
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Nosso mundo exige mudança social. Pede um cidadão com formação sólida, com
capacidade de dominar conceitos e desenvolver o pensamento abstrato, crítico e criativo.
Vivemos na chamada Sociedade do Conhecimento, que exige um perfil de qualquer profissional,
que seja flexível e polivalente, com a formação que privilegie entre outras coisas, a formação do
raciocínio lógico, a capacidade de aprender e a iniciativa para resolver problemas.
Portanto, nenhuma instituição de ensino pode ficar alheia a estas transformações e isto
cabe a todas as áreas do conhecimento. No que diz respeito à Sociologia, que busca a
transformação ou incrementação do espírito crítico, é fundamental que se ocupe com questões
referentes a existência do homem, uma vez que seu objetivo se constrói na medida em que o
homem busca alternativas para seu viver, sendo as relações entre o homem, o outro, a natureza e
a sociedade que resultam em socialização.
21
Para cada conteúdo pode-se criar metodologias diferentes. O importante é tentar
problematizar sempre. O que significa isso? Partindo de situações problemas construir as aulas,
os materiais, os recursos. São cinco passos: prática social inicial; problematização;
instrumentalização, catarse (sentimentalização, envolvimento) e prática social final. Para melhor
compreender, recomendamos a leitura do livro GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a
Pedagogia Histórico-crítica. Autores Associados, 2002. Neste livro encontramos uma forma de
instrumentalizar a pedagogia histórico-crítica que se adequa mais à proposta da sociologia crítica.
Neste livro, sobretudo nos anexos, há uma síntese de como poderemos operacionalizar o ensino
de qualquer disciplina, no caso nos interessa o ensino de sociologia.
Partimos da idéia de professor-artesão, que dia-a-dia cria suas aulas, instrumentos de
trabalho e revê a ciência e a disciplina de sua formação. Assim, metodologias não são receitas
aplicáveis à qualquer conteúdo e em qualquer escola e turmas. Cada escola, cada turma, cada
conteúdo exigirá um esforço de elaboração metodológica. As concepções metodológicas de
pesquisa da sociologia são fontes importantes de inspiração para as metodologias de ensino.
De forma sintética podemos sugerir que para cada conteúdo o professor eleja textos para
uso próprio e para uso do aluno; recursos audiovisuais, como filmes, fotografias, slides,
transparências, cartazes, músicas, etc; dinâmicas de grupos; trabalhos como resultado final da
aprendizagem, pesquisas no bairro da escola, em instituições sociais, sobre a mídia (TV e rádio),
etc; dissertações que reflitam os textos trabalhados, etc.
AVALIAÇÃO
A finalidade da avaliação é ajudar os professores a planejar a continuidade dos trabalhos a
serem desenvolvidos, ajustando ao ritmo dos alunos, certificar se o método adotado está surtindo
resultados satisfatórios, buscar condições de superar obstáculos e desenvolver a autonomia.
Levando em consideração tais objetivos, a avaliação está centrada em três momentos:
* Na introdução do tema de estudo, quando se problematiza a situação, fazendo um
levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos. Esse diagnóstico oferece pistas para
direcionar a proposta de desenvolvimento dos trabalhos;
21
* No desenvolvimento do tema de estudo, investigando, indagando, acrescendo, dando
pistas, opções, propondo desafios, para verificar e registrar se os alunos expressam e
compreendem adequadamente o que está sendo estudado;
* No fechamento do tema de estudo, retoma-se a problematização que deu origem ao
estudo e com base nas produções escritas e orais, verifica-se os avanços em relação ao início do
trabalho. Caso seja necessário, recorre-se à prática de intervenções diretas, retomando os
conteúdos estudados.
A avaliação é uma prática social presente em atitudes cotidianas, informalmente e em
ações organizadas, normatizadas pelas diferentes instituições sociais, formalmente.
Exemplos:
a) Atitudes cotidianas: quando escolhemos uma alimento, uma roupa, um objeto
qualquer de uso pessoal, uma profissão, um (a) namorado (a), um (a) amigo (a), etc.
Nestas escolhas, nós costumamos avaliar sob critérios e valores que apreendemos ao
longo da nossa educação, sobretudo a educação familiar e religiosa.
b) Ações organizadas: quando as diferentes instituições implementam formas de admitir
o ingresso e o progresso dos indivíduos nas suas hierarquias. Através de critérios e
normas públicas indica-se quem poderá fazer parte da instituição e como ela poderá
ascender nos níveis hierárquicos. Os critérios podem variar muito de instituição para
instituição. Igrejas, Famílias, Associações, Empresas Privadas, Empresas Públicas,
Grupos de Status, Partidos Políticos, Escolas e Universidades estabelecem suas
formas de avaliar quem poderá ingressar e como irá ascender nas suas hierarquias.
Assim, avaliar é uma prática social presente em todos os contextos históricos. E não é só a
escola que possui rituais de avaliação, mas sim todos os grupos sociais. É verdade que a escola
possui uma forma de avaliar mais explícita e, talvez, por isso ganhe uma dimensão tão ampla na
vida dos estudantes e dos professores.
Mas, como organizar as práticas de avaliação no processo de ensino-aprendizagem, de
maneira que a avaliação não seja um fim em si mesma, mas um meio de aperfeiçoar a educação?
Alguns eixos podem nos ajudar a pensar e organizar métodos de avaliação:
1.º A Avaliação só faz sentido dentro de um projeto social, educacional e humano, ou
seja, avaliamos, a partir de um projeto e não, apenas, para verificar resultados
21
2.º Avaliar no processo educacional é diferente de avaliar no processo de produção ou na
forma de organização empresarial, porque estamos lidando com a formação humana e não com a
produção de objetos
3.º A avaliação deve ser diagnóstica e processual e não classificatória. Isto significa que
avaliamos para detectar os problemas no processo educacional e subsidiar a nossa intervenção;
não avaliamos para verificar quem é melhor ou pior; não avaliamos só para constatar que o aluno
é fraco, é bom ou ótimo.
4.º A avaliação deve ser organizada, a partir de objetivos a longo, médio e curto prazo, e
os critérios devem estar claros para os avaliadores e para os avaliados
5.º A avaliação não é o FIM, mas sim é o MEIO. Meio para aperfeiçoar a metodologia do
professor e o desempenho do aluno. Neste sentido, a avaliação é do professor e do aluno, não só
do aluno.
6.º A avaliação é um item de um programa maior, de um Plano de Curso, de Unidade, de
Aula. É um mecanismo a serviço do desenvolvimento de um projeto de homem, de educação e de
sociedade.
A partir de uma definição clara pelo professor do quê e de como ele pretende ensinar, que
tipo de homem pretende formar e através de quais abordagens ele tentará atingir seus objetivos, é
que a avaliação deve ser pensada e organizada.
Dessa forma, as atividades de avaliação podem ser processuais, ou seja, a cada conteúdo
trabalhado, estabelece quais práticas sociais quer desenvolver nos alunos. Assim, oralidade,
escrita, capacidade de argumentação, capacidade de relacionar fenômenos-conceitos-teorias,
capacidade de pesquisar, entre outras, podem ser trabalhadas e avaliadas.
No caso da Sociologia podemos diversificar as atividades de avaliação utilizando-se de:
Textos, Filmes, Teatro, Pesquisas, Seminários, Provas dissertativas e objetivas, realização de
projetos, sistematizações, produções diversas como: charges, acrósticos, portifólio, folderes,
cartilhas, tirinhas, etc, entre outras.
Cada atividade deve ser pensada em termos qualitativos e quantitativos, ou seja, é preciso
elaborar fichas que contemplem os critérios e as competências que estão sendo avaliadas, além de
atribuir pontos a cada “qualidade” avaliada. Por exemplo, num seminário você pode avaliar se os
alunos compreenderam o conteúdo, se conseguiram explicar de maneira interessante, se
21
consultaram mais bibliografia além da indicada pelo professor, a forma do trabalho escrito, a
forma de apresentação, etc. A cada item você pode atribuir conceitos qualitativos (suficiente,
excelente, insuficiente/ bom/regular/ótimo, claro/obscuro, etc.) e conceitos quantitativos (de 0 a
10).
Estes critérios e conceitos devem ser discutidos com aos alunos previamente. Após a
avaliação deve-se discutir com os alunos os resultados e as medidas a serem tomadas para o
aperfeiçoamento do processo.
Aos alunos que não alcançarem a nota necessária, após cada avaliação será realizada a
recuperação paralela. Serão realizadas no mínimo 03 avaliações que terão peso 10. Ao final do
bimestre elas serão somadas e o total dessa somatória será dividido pelo número de avaliações
realizadas. Assim se encontrará a média bimestral de cada aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de
janeiro: Paz e Terra, 1990.
CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
FILHO, Evaristo de Moraes (Org.) Auguste Comte. São Paulo: Ática, 1983. Col. Grandes
cientistas sociais; 7.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987.
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: introdução a historia da sociedade patriarcal no
Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2000.
GENTILI, Pablo. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis:
Vozes, 2001.
21
GENTILI, Pablo. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis: Vozes, 1994.
GUELFI, Wanirley Pedroso. A Sociologia como disciplina escolar no ensino secundário
brasileiro: 1925-1942. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2001.
MARTINS, Jose de Souza. Exclusão Social e a Nova Desigualdade. São Paulo: Paulus, 1997.
MARX, K. e ENGELS F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora Moraes, 1992.
MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5a ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.
PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Paulinas, 1984.
PRZEWORSKI, Adam. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras,
1989.
RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
RODRIGUES, José Albertino (Org). Émile Durkheim. São Paulo: Ática, 1990. Coleção grandes
cientistas sociais, vol 1.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas como um
instrumento para que o aluno tenha acesso a novas informações, mas como uma nova
possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.
Essa abordagem possibilita uma nova perspectiva, pois agrega, aos estudos lingüísticos o
falante e o uso efetivo que ele faz da linguagem, deslocando o foco das atividades de sala de aula
de forma (correção gramatical) e privilegiando a prática lingüística.
O processo de aprendizagem de uma língua estrangeira exige o confronto das formas
discursivas da língua materna com a língua que se esta aprendendo. Ao participar desse processo,
o sujeito não será mais o mesmo de antes de iniciá-lo. Essa perspectiva permite que, tanto alunos
21
como professores percebam que é possível construir significados além daqueles que são possíveis
na língua materna, percebam que há outras possibilidades de se entender o mundo.
Espera-se que o aluno de língua estrangeira seja capaz de compreender o papel que
algumas línguas desempenham num momento histórico, vivenciando novas maneiras de
expressar e de ver o mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu
papel como cidadãos no país.
Conscientizar o estudante de que o conhecimento da língua Inglesa é requisitado cada vez
mais pelos aluais meios de comunicação, como a Internet, entre outros.
Compreender a importância da nova língua, por meio de atividades significativas e
individualizadas.
Trabalhar as habilidades de comunicação e expressão básicas na língua, bem com
trabalhos voltados para a interpretação e produção de textos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
1ª SÉRIE
Reviero (exercícios com pronomes pessoais, oblíquos, possessivos, verbo tobe, numerais,
greetings, dias da semana, meses estações do ano, datas e horas).
Simple present;
Irregular plural;
Readings comprehension, techniques;
Interrogative pronouns;
Present continuous;
Articles a, na, the;
Imperative, affirmative and negative form;
Future With will and going to;
Simple past (verb to be, there to be and regular verbs);
Idioms and phrasal verbs;
Indefinite pronouns
Present and past perfect.
Educação no Campo – Valorização da identidade e cultura através de textos e poesias.
Cultura Africana – Textos, leituras, traduções e poesias.
21
2ª SÉRIE
Adjetives;
Adverbs;
Adjetivos descritivos referentes a pessoas e lugares;
Grau dos adjetivos;
Comparativos e superlativos;
Técnicas de interpretação de textos;
Palavras interrogativas com How;
Verbos modais;
Tag questions;
Vocabulary expansion techniques;
Falsos cognatas;
Much, many, little, few and a lot of;
Countable anc uncountable nouns;
Reflexive and emphasizing pronouns;
The immediate future.
Educação no Campo – Músicas, textos, poesias, vídeos, DVD e dramatizações.
Cultura Africana – Textos diversos, teatros, músicas, etc.
3ª SÉRIE
Revisão
Relative clauses;
Will future;
Possessive case;
Present perfect tense;
Present perfect reviero;
Reflexive pronouns (reviero)
First conditional;
Past perfect (reviero)
Passive voice;
21
Either or neither … nor?
Question tag (reviero);
False cognates;
Linking Words;
Present perfect continuous;
Reviero prepositions;
Gerund and infinitive;
Say, tell;
Direct speech, indirect speech;
Idiomatic expressions;
Educação no Campo – Textos envolvendo o tema, jograis, produção e análise textual.
Cultura Africana – Cartazes de divulgação, textos, dramatizações, músicas, entre outros.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para alcançarmos os nossos objetivos propostos, utilizaremos uma abordagem eclética:
uso de atividades estruturais e comunicativas; jogos, músicas, computadores e outros meios
quaisquer que coloquem o aluno em contato com a língua e o ajudem a aprende-la. Distanciamo-
nos dos caminhos rígidos e passamos a centrar o nosso ensino nos educandos, ajustando-se às
necessidades de cada grupo, de suas expectativas e fazendo uso do conhecimento que cada aluno
traz à escola. Assim, de mero receptor de conteúdos, o aluno torna-se um elemento participante e
consciente de sua posição como indivíduo nas atividades de ensino aprendizagem, ou seja, torna-
se o centro desse processo.
A lingüística ensina que é importante no aprendizado de um idioma estrangeiro assimilar
as estruturas básicas por meio de muitos exercícios orais e escritos, envolvendo o universo do
aluno. Para isso, todas as atividades comunicativas irão ser amplamente contempladas, de uma
maneira gradativa, contextualizada e temática.
A fim de despertar a atenção dos adolescentes, abordaremos tópicos e situações próximas
da realidade e interesses deles para motivar sua participação ativa. Recursos variados, tais como:
textos, fotos, tabelas, histórias em quadrinhos, histórias ilustradas, Cartum, músicas e outros
serão utilizados com a finalidade de facilitar e dinamizar o aprendizado, deixando o mais leve e
divertido, visando assim obter um ensino eficiente e diversificado.
21
Criaremos uma interdisciplinaridade através da utilização de textos referente às outras
disciplinas, além de encontrarmos mais facilidades para sua compreensão, teremos também neles
um excelente subsídio para o trabalho da língua estrangeira.
Utilizaremos também outros materiais como o uso da internet e outros programas para
uma completa formação lingüística e prática da língua estrangeira.
Os tópicos gramaticais e estruturais serão apresentados com base em textos e diálogos,
evitando, desta forma a artificialidade no ensino da língua. Ao trabalharmos textos utilizaremos
sempre atividades com os cognatos, para que o educando fique mais à vontade, pois há uma
ligação de alguns vocábulos em inglês com os de sua própria língua.
A leitura será trabalhada pelo contexto geral, pois será gratificante se o aluno sentir que
compreender o texto pela análise dos cognatos e pela leitura geral.
A gramática será trabalhada de maneira gradativa, utilizando exemplos no quadro, antes
da apresentação dos novos tópicos, buscando que o próprio educando chegue à formulação das
regras por meio desses exemplos para assim ter uma fixação mais efetiva e a compreensão das
estruturas discursivas.
O “aprender” depende do convívio em grupo produtivo e cooperativo; são fundamentais
as situações em que se possa aprender a dialogar, a ouvir o outro e ajuda-lo, a pedir ajuda,
aproveitar críticas, explicar um ponto de vista, coordenar ações para obter sucesso em uma tarefa
conjunta, entre outros. É importante aprender procedimentos dessa natureza. Também no ensino
de Inglês e valoriza-los como forma de convívio escolar e social.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, bem como
servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de
acordo com as necessidades de seus alunos.
Os alunos serão avaliados conforme o seu interesse e progresso em sala de aula, bem
como a avaliação diagnóstica, a participação e as iniciativas tomadas pelos alunos para
enriquecer seus conhecimentos e o seu domínio dos conteúdos necessários no processo de
avaliação.
A avaliação deverá ser qualitativa e democrática, levando em conta o progresso do aluno.
21
Sendo que cada avaliação tem peso 10,0. bimestralmente são realizados pelo menos 3
avaliações: uma prova (10,0), um trabalho em sala de aula (10,0), mais um trabalho em sala de
aula a critério do professor, podendo ser feito em grupo. Assim sendo feita no final a divisão das
notas. Também será observada a participação ativa dos alunos por meio da interação verbal em
sala de aula.
São ofertadas várias alternativas no que se refere à recuperação paralela como trabalhos
(individuais ou em grupos) e avaliações, na medida do possível. Também a escola oferece
chances para entrega de trabalhos ou provas que não foram feitas no dia desde que isto seja do
interesse do aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CELANI, M. A As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos
currículos das escolas públicas. São Paulo: Claritas, 1994.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba:
Mimeo, 2004.
LEFFA, V. J. Metodologias do ensino de línguas.In: BOHN, H. I; VANDRESEN, P. Tópicos
em lingüística aplicada: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed da UFSC, 1988.
Apostila Positivo – Ensino Médio Língua Inglesa, 2000.
MEIRELLES, S. M. Língua Estrangeira e Autonomia. In: Educar em revista, Curitiba:
UFPR, 2002.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de língua
Estrangeira Moderna para o Ensino Médio – Curitiba, julho, 2006.
FORMAÇÃO DE DOCENTES
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA
EMENTA
22
Concepções teóricas e práticas da Língua Portuguesa. A oralidade, a leitura e a escrita
como princípios norteadores do Ensino de Língua Portuguesa. Concepções teóricas e práticas da
Literatura Brasileira e Portuguesa.
OBJETIVOS GERAIS
Considerar a língua Portuguesa como fonte de acordos e condutas sociais e como
representação de experiências humanas;
Destacar a importância da leitura das experiências dos conhecimentos prévios do leitor, que
lhe permitem fazer provisões sobre o texto;
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações de linguagem verbal;
Compreender as características dos diversos estilos literários;
Ler e compreender uma obra literária;
Desenvolver e aprimorar a capacidade de argumentação e produção de diversos;
Entender as regras ortográficas que regem a nossa Língua Portuguesa do Ensino Fundamental
às teorias vistas em sala de aula.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Na concepção de linguagem assumida por estas diretrizes, a leitura é vista como co-
autora de sentidos, compreende o contato do aluno com uma ampla variedade de práticas sociais,
onde o professor vai propor uma variedade de textos a fim de desenvolver a subjetividade do
aluno, considerando a preferência e a opinião dele ao seleciona-los
Quanto a prática escrita leva-se em conta a relação entre o uso e o aprendizado da
língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação social e os gêneros discursivos são
construções coletivas; a escrita é entendida como formadora de subjetividades.
Na prática da oralidade consideram as variantes lingüísticas como legitimas formas de
expressão. Em especial, as de grupos sociais historicamente marginalizados (Afro-Indigena) e
que serão tratados em relação a centralidade ocupada pela norma padrão, pelo poder da fala culta.
Cabe ao professor planejar e desenvolver atividades de Análise Lingüística, atividades
que possibilitem aos alunos revisão, reestruturação, análise das categorias gramaticais.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
22
1ª SÉRIE
Comunicação, Linguagem, Língua e Fala
Fonética
Ortografia
Acentuação
Ortoepia e prosódia
Morfologia
Interpretação de texto
Figuras de linguagem
Produção de textos
Reestruturação de texto
Prática de leitura 1h/a semanal (Projeto de Leitura “Asas de Papel”).
2ª SÉRIE
Classes gramaticais
Acentuação
Pontuação
Ortografia
Movimentos Literários (Trovadorismo, Barroco, Arcadismo, Romantismo, Realismo,
Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo)
Interpretação, produção de texto e reestruturação.
Projeto de Leitura “Asas de Papel”
3ª SÉRIE
Sintaxe
Modernismo
Interpretação, produção de texto e reestruturação.
Projeto de Leitura “Asas de Papel”
Gêneros Textuais (informativos, descritivos, científicos, biográficos, crônica, contos, fábulas,
poemas, poesia haicai, textos instrucionais, adivinhas, lendas, parlendas, historias em
quadrinhos, trava-línguas, cantigas de roda, ...)
22
4ª SÉRIE
Revisão de sintaxe
Gêneros Textuais (informativos, descritivos, científicos biográficos, crônicas, contos, fábulas,
poemas, poesia haicais, textos instrucionais, adivinhas, lendas, parlendas, histórias em
quadrinho, trava-línguas, cantigas de roda, acalantos...).
Carta
Ofício
Requerimento
Ata
Teatro e dramatização
Declamações
Canções
Interpretação, produção de texto e reestruturação
Projeto de Leitura “Asas de Papel”
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho metodológico deve ter por fundamento a natureza social da língua. Toda reflexão
sobre a língua só tem sentido se considerar, como ponto de partida a dimensão dialógica da
linguagem, a qual está presente em atividades e experiências reais de uso da língua materna. O
texto não é um produto acabado, ele é fruto de um processo que se inicia no sujeito, incluindo seu
conhecimento prévio, suas apreensões, a finalidade com que ele foi escrito e de que forma ele
interage com o mundo e o interlocutor e como ele fará proliferar o pensamento e os
conhecimentos nele contidos.
Os conteúdos serão relacionados com o cotidiano, da teoria para a prática. Durante as
aulas serão usados métodos e técnicas tornando-as dinâmicas e articuladas à realidade do Ensino
Fundamental de 1ª a 4ª séries.
A Literatura será trabalhada dentro de uma abordagem histórica, numa seqüência de fatos,
procurando contextualizar a literatura com a história do homem.
22
A escrita, a oralidade e a leitura são elementos estruturantes dentro da Língua Portuguesa,
e serão estes elementos que irão nortear de forma contínua e permanente as atividades desta
disciplina.
Será dada uma ênfase especial à leitura, desenvolvendo uma hora aula semanal, pois a
leitura proporciona a aquisição de conhecimentos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo contínuo de averiguações do ensino-aprendizagem, serve
como ponto de partido para possíveis mudanças na metodologia utilizada.
A avaliação não se restringe somente em provas, mas em trabalhos coletivos ou
individuais, tarefas, pesquisas, filmes, registros participação, debates, produções de textos, aulas
expositivas, participação e interesse em concursos.
As provas de produção de textos terão peso (10.0) dez, assim como os trabalhos de
pesquisa, tarefa, assiduidade, participação e outros. O professor atribuirá um conceito específico
para cada atividade a fim de totalizar nota dez, que será somada e dividida pelas demais notas,
obtendo assim a nota bimestral.
Após a realização das avaliações, caso haja necessidade, será feita uma retomada de
conteúdos para uma recuperação paralela, prevalecendo assim a nota maior tirada pelo aluno,
pois a recuperação paralela é utilizada como auxílio de maneira efetiva proporcionando uma
maior assimilação dos conteúdos trabalhados em de sala de aula.
Tarefa, assiduidade são requisitos necessários para efetivar a aprendizagem, não serão
critérios de avaliação e, portanto, não se atribui notas.
A recuperação paralela/de estudos ocorre todos os dias por meio das retomadas, revisões,
alterações metodológicas que promovam a aprendizagem. Não será oportunizada apenas para
aqueles que alcançaram “nota”, mas para todos; não será só no final do bimestre, mas
diariamente, paralelamente ao estudo; utilizando após apropriação do conhecimento de um
trabalho realizado para averiguar e atribuir notas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
22
BAKHTIN, M. Estética da Criação Verbal, São Paulo: Martim Fontes, 1997.
FERRETI, Celso. Formação profissional e Reforma do Ensino Técnico no Brasil: anos 90.
Educação e Sociedade. Campinas, CEDES, agosto 1997.
PARANÁ Secretaria de Estado de Educação. Currículo Básico para a escola pública do estado
do Paraná. 3 ed. Curitiba 1997.
PERINI, Mario A. Sofrendo a Gramática. São Paulo. Ática, 1999.
PARANÁ. SECRETARIA DO ESTADO. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para
o Ensino Médio. SEED. Curitiba, 2006.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
EMENTA
Compreensão leitora-gêneros textuais; atribuir significado a palavras e expressões
idiomáticas de uso corrente; identificação das funções gramaticais das palavras; identificação dos
aspectos da cultura de comunidades falantes da Língua Estrangeira Moderna. Produção escrita-
ortografia, tipologia textual; organização textual; construção do significado. Compreensão e
produção oral-fonética/fonologia; construções gramaticais; léxico; entonação e variações da
tonicidade; relação entre ortografia e pronúncia; níveis de formalidade da fala e suas adequações
a contextos específicos; marcadores de coesão e facilitadores da coerência típicos da linguagem
oral; procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala.
OBJETIVOS GERAIS
Espera-se que o aluno de língua estrangeira seja capaz de compreender o papel que algumas
línguas desempenham num momento histórico, vivenciando novas maneiras de expressar e de
ver o mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu papel como
cidadãos no país.
Conscientizar o estudante de que o conhecimento da língua Inglesa é requisitado cada vez
mais pelos aluais meios de comunicação, como a Internet, entre outros.
22
Compreender a importância da nova língua, por meio de atividades significativas e
individualizadas.
Trabalhar as habilidades de comunicação e expressão básicas na língua, bem com trabalhos
voltados para a interpretação e produção de textos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
3ª SÉRIE
Review (exercícios com pronomes pessoais, oblíquos, possessivos, verb to be, numerais,
greetings, dias da semana, meses e estações do ano, datas e horas);
Simple present;
Present continuouns;
Articles a, na, the;
Imperative, affirmative and negative form;
Simple past (verb to be, there to be and regular verbs);
Idioms and phrasal verbs;
Present and past perfect;
Adjetivos descritivos referentes a pessoas e lugares;
Técnicas de interpretação de textos;
Vocabulary expansion techniques;
Falsos cognates;
Will future;
Linking words;
Educação no Campo – Valorização da identidade e cultura através de textos e poesias;
Cultura Africana – Textos, leituras, traduções e poesias.
4ª SÉRIE
Translations
Musics
Theaters
Idiomatic expressions
Vocabulary expansion techniques
22
Little text comprehension
Educação no Campo – Músicas e pequenos textos/poesias
Cultura Africana – Textos, dramatizações e músicas.
Serão desenvolvidos projetos pelos alunos para trabalhar vocabulário (cores, números,
dias da semana, meses do ano, animais, profissões, roupas, meios de transporte e comunicação,
partes da casa, objetos escolares e de uso pessoal, jogos.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os novos enfoques teóricos que se interessam pela análise da língua a partir da
perspectiva da interação social, assim como as teorias da aprendizagem e as teorias da educação,
revolucionaram o novo mundo do ensino – aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna nas
últimas décadas.
Como o objetivo da Língua Estrangeira Moderna na Formação de Docentes é formar um
sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com os alunos e com o mundo à sua volta, o ensino
– aprendizagem terá uma abordagem que ultrapasse questões técnicas e instrumentais, ensinando
aos futuros professores maneiras de construir significados, elaborar procedimentos
interpretativos, ter uma postura profissional voltada para a prática do Magistério e sentimentos de
mundo, pois está na linguagem uma das possibilidades de se perceber, se entender e se construir a
realidade.
Para alcançar os objetivos propostos será utilizada uma abordagem eclética: atividades e
estruturas comunicativas, jogos, músicas, computadores, Dvds e outros meios quaisquer que
coloquem o aluno em contato com a língua e o ajudem a compreende-la. Distanciar-se à dos
caminhos rígidos e centrando-se o ensino nos educandos, ajustando as necessidades de cada
grupo, de suas expectativas e fazendo uso do conhecimento que cada aluno traz à escola,
deixando assim de ser mero receptor de conteúdos a sujeito participante e consciente de sua
posição como indivíduo na sociedade.
Para despertar a atenção dos futuros professores, serão abordados tópicos e situações
próximas da realidade e interesses deles para motivar sua participação ativa. Serão utilizados
recursos como textos, fotos, tabelas, histórias em quadrinhos e ilustradas, cartuns, músicas, Dvds,
22
material lúdico utilizados com a finalidade de facilitar e dinamizar o aprendizado, deixando-o
leve e divertido, visando assim obter melhores resultados.
Os textos serão também interdisciplinares pois são mais fáceis para compreensão do aluno
e são excelente subsídio para o trabalho da Língua Estrangeira Moderna. Alem disso utilizar os
meios da internet e outros programas para uma melhor prática da língua.
Tópicos gramaticais e estruturais serão apresentados baseando-se em textos e diálogos,
evitando a artificialidade no ensino da língua inglesa, onde serão utilizados exemplos do
cotidiano para apresentação de novos tópicos visando que o aluno chegue a formular regras e
tenha uma afetiva aprendizagem das estruturas. Utilizando cognatos para facilitar a leitura geral.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, bem como
servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de
acordo com as necessidades de seus alunos.
Os alunos serão avaliados conforme o seu interesse e progresso em sala de aula, bem
como a avaliação diagnóstica, a participação e as iniciativas tomadas pelos alunos para
enriquecer seus conhecimentos e o seu domínio dos conteúdos necessários no processo de
avaliação.
A avaliação deverá ser qualitativa e democrática, levando em conta o progresso do aluno.
A recuperação paralela será feita após cada avaliação retomando os conteúdos, através de
provas/trabalhos, onde os alunos poderão realiza-los na escola ou com atividades que o aluno fará
em casa, com pesquisa, levando-se em consideração a maior nota obtida nas avaliações ou seja,
se o aluno obteve menor nota na recuperação, será considerada a nota anterior.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CELANI, M. A As línguas estrangeiras e a ideologia subjacente à organização dos
currículos das escolas públicas. São Paulo: Claritas, 1994.
JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba:
Mimeo, 2004.
22
LEFFA, V. J. Metodologias do ensino de línguas.In: BOHN, H. I; VANDRESEN, P. Tópicos
em lingüística aplicada: O ensino de línguas estrangeiras. Florianópolis: Ed da UFSC, 1988.
Apostila Positivo – Ensino Médio Língua Inglesa, 2000.
MEIRELLES, S. M. Língua Estrangeira e Autonomia. In: Educar em revista, Curitiba: UFPR,
2002.
ARTE
EMENTA
Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do teatro e da dança e a
experimentação de recursos corporais e cênicos como instrumental para a educação infantil e
séries iniciais.
OBJETIVOS GERAIS
Reconhecer, diferenciar e saber utilizar diversos elementos nas diversas linguagens da arte.
Apreciar produtos da Arte e suas diferentes linguagens, desenvolvendo o pensar, o fazer e o
fruir arte.
Analisar criticamente elementos da linguagem visual cotidiana.
Expressar, representar, idéias, emoções por meio da articulação pessoal, desenvolvendo
trabalhos individuais ou em grupo.
Realizar produções artísticas individuais e coletivas nas linguagens da arte (música, artes
visuais, teatro e dança).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
1- História da Arte
- Pintura e escultura – Arquitetura na Pré-história
- Na Antigüidade (Egito, Grécia, Roma)
- Na Idade Média (Bizantina, Romântica, Gótica)
22
2- Artes Visuais
- Semelhanças básicas, secundárias e vivências da linguagem visual
- Círculo cromático
- Estudo das cores: cores frias e quentes, cores análogas, monocromia, policromia, cores
complementares, cores neutras, etc.
- Leitura e releitura de obras de arte
- Positivo – Negativo
- Leitura de imagens
- Máscaras
- Letras em perspectivas sombreadas
- Alfabeto Egípcio
- Luz e sombra
- Reprodução de formas reais e imaginárias
- Sobreposição na composição
- Claro – Escuro
- Harmonia para analogia e contraste
- Desenho do Natural
3- Teatro
- Tempo Histórico linear da História do Teatro
- Elementos da linguagem teatral
- Teatro na Antigüidade: Grega e Romana
- Teatro Medieval
- A arte de representar
- Gêneros teatrais
- Máscaras teatrais e fantoches (construção)
- Espaço Cênico
- Exercícios de dicção, desinibição
- Ação dramática a partir do texto
4- Música e dança
- História da Música
- Estilos musicais
- Composição, interpretação
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- Elementos da linguagem musical
2ª SÉRIE
1- História da Arte
Pintura – Escultura – Arquitetura:
- Na Idade Contemporânea
- Arte Primitiva no Brasil
- Arte Indígena
- Arte Brasileira (artistas, estilos, movimentos em pintura, escultura e arquitetura)
2- Gênios da Pintura
- Renascimento
- Barroco
- Impressionismo
- Expressionismo
- Surrealismo
- Cubismo
- Abstracionismo
- Dadaísmo
- Pop – Arte
- Op - Arte
3- Artes Visuais
- Leitura e releitura de obras de arte
- Composição abstrata: sintética e analítica
- Composição figurativa
- Ritmo na composição
- Perspectiva – volume
- Figura de fundo
- Articulação dos elementos visuais: humorístico (caricaturas, charges)
- Letras em perspectivas sombreadas
- Simetria e assimetria – equilíbrio
- Luz e Sombra
- Reprodução de formas reais ou imaginárias: desenho, pintura, gravura, escultura
23
- Claro – escuro
- Natureza Morta
- Ampliação e redução de formas
- Propaganda – Publicidade
- Artes Plásticas e a Semana da Arte Moderna
- Reinterpretação de um objeto, modificando suas formas
- Desenho do natural
- Estilização
- Arte arquitetônica
- Fotografia – Cinema
- Sistematização das cores: cor luz e cor pigmento
4- Música
- História da música e dança
- Elementos da linguagem musical
- Elementos formadores do som
- Músicas Brasileiras
- Composição e interpretação (poesias e textos)
- Instrumentos musicais (construção e conhecimento)
- Estilos musicais
5- Dança
- Elementos da linguagem da dança e suas manifestações
- Elementos formadores da dança
- Estilos de dança
- Exercícios de aquecimento, relaxamento e desenvoltura.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
É fundamental na disciplina da Arte que os alunos possam dar continuidade, práticas e
teóricas, sobre Arte. Ampliando os saberes sobre apreciação e história expressas em música, arte
visual, dança, teatro e sobre as possibilidades de apreciação desses produtos artísticos nas
diferentes linguagens.
23
A metodologia aplicada na sala de aula levará o aluno a Compreender Arte com um
conhecimento humano sensível – cognitivo, voltado para fazer, apreciar artístico e estético,
praticando suas produções individuais e em grupo, sentindo e percebendo o aluno fará suas
reflexões sobre sua história e contextos na sociedade humana.
Arte na sala de aula fornecerá ao estudante a reflexão e troca de idéias, de
posicionamentos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica avaliando se o aluno produz formas com liberdade,
individualidade ou em grupo nos diversos espaços, utilizando-se de técnicas, procedimentos e de
elementos da linguagem visual.
A avaliação será através do conhecimento adquirido observando suas emoções, reflexões
e conhecimentos.
A avaliação na música se o aluno identifica estilo, forma, timbre, ritmo e apresenta com
desembaraço, se compõe pequeno, se sabe trabalhos em equipe fazendo suas produções próprias
e respeitando a dos colegas.
A avaliação no teatro verifica-se se o aluno articula estruturas na linguagem teatral por
meio de gesto, movimento, voz. Se organiza cenas e identifica os diversos elementos: cenário,
figurino, iluminação, sonoplastia e sua integração no grupo.
Avaliar se o aluno sabe mover-se com consciência, desenvoltura, qualidade e clareza
dentro de suas possibilidades de movimento e de suas escolhas pessoais respeitando e
compreendendo seus limites.
Avaliação se dá na integração nos diversos elementos o processo da elaboração de uma
dança relacionando entre si com outras linguagens artísticas e com a sociedade.
A avaliação será levada em consideração, o comprometimento com as atividades na sala
de aula bem como as suas produções finais, dependendo da atividade terá valor somatório,
valendo a nota total dependendo do grau de dificuldade da mesma.
A recuperação será parcial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
23
BARBOSA, A M. B. Recorte e Colagens: influência de John Devey no ensino da arte no
Brasil. São Paulo, Cartez, 1989.
BOURO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo:
Educ/Fapesp/Cortez, 2002.
FERRAZ, M. Fusari, M. R. H. Arte na Educação Escolar. 3ª edição. São Paulo: Cortez, 1993.
PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO. Diretrizes curriculares de Arte
para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho, 2006.
EDUCAÇÃO FÍSICA
EMENTA
Cultura Corporal. Corpo, Movimento e Saúde. Educação pelo Movimento. Pressupostos
do Movimento. Educação Psicomotora.
OBJETIVOS GERAIS
Conhecer o próprio corpo, compreendendo a importância de hábitos saudáveis para o
mesmo e desenvolver a prática consciente da atividade física durante toda a vida;
Saber como o corpo se desloca, conhecer a variedade de movimentos que o corpo é capaz,
e executar espontaneamente a expressão corporal valorizando seu próprio corpo;
Compreender o funcionamento do organismo humano, de modo a reconhecer as
atividades corporais tendo capacidade de modifica-las, valorizando-as como melhoria das
suas capacidades motoras;
Conscientizar-se sobre a importância da saúde e qualidade de vida, para que possa levar o
exercício físico, a alimentação balanceada e o lazer, para sua vida externa;
Adquirir conhecimentos de anatomia, fisiologia e biomecânica e suas relações nas
atividades físicas;
Conhecer a criança, seu crescimento e desenvolvimento, a fim de compreender as suas
necessidades corporais;
23
Conhecer a psicomotricidade infantil e sua importância para o processo de ensino
aprendizagem;
Entender o mundo lúdico, e a importância do mesmo para as crianças;
Formar cidadão crítico, autônomo e atuante na sociedade;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
Cultura corporal:
Formas de comunicação por meio da corporalidade; possibilidades de expressão; o corpo
durante a história;
O corpo que a sociedade quer; diferenças individuais;
Modelos instituídos de beleza e a saúde perfeita; corpo e sexualidade; drogas e o corpo;
corpo e trabalho; corpo e meio ambiente; portadores de necessidades especiais;
Educação corporal, respeito ao gênero, etnia, classe social, pobreza, o fraco/forte,
gordo/magro, saudável/doente, feio/bonito, limpo/sujo;
Corpo, movimento e saúde:
Práticas esportivas e seus princípios básicos, saúde, alimentação, exercício; IMC;
Obesidade, causas, conseqüências, como prevenir;
Zona alvo de treinamento; nutrição, necessidades diárias; importância do aquecimento e
alongamento na prevenção de lesões; corpo, exercício e doping; lazer e qualidade de vida;
jogos como possibilidade de manifestação corporal; opção de atividade física e recreação
ocupando o tempo livre;
Aspectos anatomo- fisiológicos da prática corporal, limites por meio da relação prática
corporal e exercício físico; lesões e primeiros socorros; corpo de atleta e riscos do
treinamento em alto nível, trabalho em excesso; doenças degenerativas e prevenção;
Riscos à saúde; ginástica localizada; ginástica sem aparelhos, ginástica natural, o trabalho
diário como ginástica; preocupação com o corpo para o trabalho, exercícios para a
qualidade de vida; exercícios e grupos musculares; técnicas de relaxamentos, massagens;
Educação pelo movimento:
23
Breve histórico da Educação Física, seus objetivos e sua preocupação com a educação; a
importância da educação pelo movimento; dança e expressão corporal; esportes; pré-
desportivos; ginástica; movimentos fundamentais;
Fundamentação tipos de danças; dança e cultura; coreografias; dança e corpo; ritmos;
teatros, mímica, representação, interpretação; jogos;
Pressupostos do movimento:
A criança e o lúdico; o lúdico no cotidiano escolar; o brincar de ontem e hoje; jogo e
aprendizagem; tipos de jogos;
Brincadeira, brinquedo e jogo;
Importância do lúdico e da recreação para o aprendizado; A criança e o estado emocional;
a criança e o desenvolvimento motor; crescimento e desenvolvimento; capacidades
cognitivas, sócio-afetivas, psicomotoras; Elaboração de atividades.
Habilidades motoras relacionadas aos movimentos culturalmente construídos;
Educação psicomotora:
O que é psicomotricidade? Qual sua importância? Atividades para o desenvolvimento da
psicomotricidade; elaboração de atividades.
Motricidade infantil; desenvolvimento motor na infância; etapas do desenvolvimento
motor; respeito à individualidade; Psicomotricidade; atividades para o desenvolvimento
da psicomotricidade; elaboração de plano de aula; micro-aulas; importância do lúdico e da
recreação para o aprendizado; a socialização; professor e aluno qual a melhor relação?
Elaboração de plano de aula; precocidade infantil; estresse competitivo; A
responsabilidade do professor perante a criança.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia do ensino de Educação Física estará vinculada a conteúdos propostos de
forma a abranger os interesses e que venham ao encontro das necessidades e expectativas da
realidade escolar. Nessa perspectiva, os conteúdos serão trabalhados utilizando-se de vários
recursos e métodos, garantindo espaço para a opinião dos próprios alunos, com o objetivo de
aproximação entre eles próprios e a realidade em que acontecem as aulas. Discussões, debates,
23
vivência prática, experimento de movimentos, aulas teóricas serão colaboradores para a
aprendizagem e o ensino da cultura corporal baseada na experiência prática e reflexiva dos
conteúdos aplicados dentro de contextos significativos.
Os conteúdos serão desenvolvidos através de uma prática que visa atender ao processo de
crescimento e desenvolvimento da criança, procurando respeitar sua individualidade biológica,
social e cultural.
A metodologia incluirá a diversidade de estratégias de abordagens de conteúdos,
promovendo aos educandos vivência de toda a cultura corporal, também promover conhecimento
e experiência de conteúdos que possam auxilia-los em sua vida profissional e principalmente
usando uma metodologia interdisciplinar.
A Educação Física busca orientar, preparar, instrumentalizar os alunos para o trabalho e
principalmente conscientizá-los da importância das mais variadas formas de práticas corporais
para a formação dos indivíduos, buscando ou sendo um portador de conhecimento.
AVALIAÇÃO
As avaliações serão de utilidade tanto para o aluno quanto para o professor, para que
ambos possam dimensionar os avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino e
aprendizagem e torná-lo mais produtivo.
Serão avaliações diagnósticas, formativa e somativa valorizando as atitudes, iniciativas,
criatividade, responsabilidade, participação, cooperação e progressão da aprendizagem. Os
conhecimentos adquiridos pelos alunos sejam eles práticos ou teóricos serão mensuradas através
de avaliações escritas e orais, auto-avaliação e atribuição de nota individual conforme a
participação e seu desempenho nas aulas práticas. O aluno será avaliado pelo seu
comparecimento total nas aulas e participação ativa, pela melhoria gradativa do que se diz
respeito a sua individualidade e suas capacidades físicas e cognitivas, e principalmente pelo seu
esforço para obter a aprendizagem.Também serão propostos trabalhos em equipe na elaboração
de micro aulas, com a função de levantamento de questões e resolução de problemas no processo
de ensino. Avaliações teóricas também serão realizadas, com questões objetivas e descritivas de
acordo com os conteúdos estudados. Os alunos também poderão auto – avaliar sua aprendizagem
e também o trabalho do professor, assim em conjunto, professor e aluno podem trazer uma
23
melhoria cada vez mais significativa para o processo de ensino aprendizagem, onde ambos
adquirem conhecimento.
Todas as notas são registradas no livro de chamada, ao final do bimestre serão somadas e
divididas pelo número de avaliações realizadas. Assim se encontrará a média bimestral de cada
aluno. Estes serão informados sobre suas notas, oralmente em sala de aula e via boletim escolar.
O número e variedade de avaliações dependerão, em primeiro lugar, da dificuldade ou
facilidade encontrada pelos alunos na compreensão e aprendizagem dos conteúdos. No entanto, o
número mínimo será de três avaliações bimestrais. Caso, algum aluno não conseguir alcançar a
média, será feita uma avaliação paralela, prática ou teórica, levando em consideração os
conteúdos propostos no bimestre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, MEC. Secretaria de Educação Física e Desportos, Voleibol – Manual do Treinador,
Brasília, SEED, 1980.
BREGOLATO, Roseli Aparecida. Textos de Educação Física para a sala de aula. Editora
Educativa.Cascavel, Assoeste, 1994.
DAIUTO, M.B. Basquetebol – Metodologia do Ensino. São Paulo. São Paulo Editora, 1971.
FERRERA, Pedro. Handebol de Salão. São Paulo, Cia Brasil Editora, 1973.
FREIRE, João Batista, Educação de Corpo Inteiro. São Paulo Scipioni, 1987.
FRITZEN, José Silvino, Jogos Dirigidos. Petrópolis. Vozes, 1987
GIFFONI, M.A.C., Danças Folclóricas Brasileiras e suas Aplicações Educativas. 3ª edição.
São Paulo – Melhoramentos, 1973.
GONÇALVES, Maria Cristina, PINTO, Roberto Costacurta Alves, TEUBER, Silvia Pessoa,
Aprendendo a Educação Física, Ed. Bolsa Nacional do Livro Ltda. 1ª edição, 1996.
LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. 2ª edição. São Paulo. Summus Editorial, 1971.
MOREIRA W.W. Educação Física e Esportes: perspectivas para o século XXI, Campinas:
Papirus, 1982.
NODA, Lidia Mieko – Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Curitiba MEC e SEED,
1984.
NOGUEIRA, Cláudio Jose Gomes. Educação Física na Sala de Aula. Rio de Janeiro: Sprint, 3ª
ed., 2000.
23
RODRIGUES, Tânia Lucia. Flexibilidade e Alongamento. Rio de Janeiro. Sprint, 1983.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Educação Física para o Ensino Médio. Curitiba, julho, 2006.
TAFFAREL, Celi Nelza Zulke, Criatividade nas aulas de Educação Física. Ed. Ao Livro
Técnico, 1ª Edição, 1985.
TIRADO, Augusto C.S.B. Xadrez: primeiros passos – módulos 1, 2 e 3. Curitiba, Fundepar,
1984.
MATEMÁTICA
EMENTA
No Curso de Formação de Docentes pretende-se trabalhar em Matemática: Funções,
Progressões, Matrizes, Determinantes, Sistemas Lineares, Geometria Plana, Trigonometria,
Geometria Analítica, Geometria Espacial e de Posição, Probabilidade.
OBJETIVOS GERAIS
Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas como tabelas, gráficos, diagramas
presentes em veículos de comunicação.
Utilizar de forma adequada e investigativa os recursos tecnológicos, como a calculadora e
o computador. Incluímos aqui a utilização correta de instrumentos de medidas.
Compreender e aplicar os conceitos, procedimentos e conhecimentos matemáticos em
situações diversas. Isso permitirá o desenvolvimento necessário para uma formação
científica geral, auxiliando na interpretação da ciência.
Desenvolver estratégias de resolução de problemas, o que permitirá uma melhor
compreensão de conceitos matemáticos, além de desenvolver as capacidades de
raciocínio.
Observar e estabelecer as conexões existentes entre diferentes tópicos da Matemática e
conhecimentos aplicados em outras áreas.
Compreender e utilizar a precisão da linguagem e as demonstrações matemáticas,
23
incluindo a utilização de raciocínios dedutivos e indutivos, que permitirá a validação de
conjecturas, além da compreensão de fatos conhecidos e sistematizados por meio de
propriedades e relações.
Desenvolver e aplicar conhecimentos matemáticos em situações presentes no real. É a
capacidade de utilizar a Matemática não apenas na interpretação do real, como também,
quando necessário, como forma de intervenção.
Instigar nos alunos a assimilação dos conceitos matemáticos com a prática em docência,
afim de contribuir para a elaboração e concretização da metodologia de ensino dessa
disciplina.
Desenvolver o raciocínio lógico, hipotético e dedutivo, visando formar professores mais
críticos em sua profissão.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS
1ª SÉRIE
Números e álgebra:
Teoria dos conjuntos;
Intervalos numéricos - inequações;
Funções:
Função linear,
Inequação do 1º Grau
Função quadrática,
Inequações do 2º Grau
Equação modular
Função modular,
Função exponencial,
Equação Exponencial
Logaritmos
Função logarítmica
Progressão aritmética e geométrica.
24
2ª SÉRIE
Números e álgebra
Matrizes;
Determinantes;
Sistemas de equações lineares;
Geometrias
Geometria plana: ângulos, polígonos, circunferência e círculo.
3ª SÉRIE
Funções
Trigonometria: triângulo retângulo, circunferência trigonométrica;
Geometria
Geometria analítica: ponto, reto e circunferência.
4ª SÉRIE
Geometria
Geometria Espacial;
Tratamento da informação
Análise combinatória;
Binômio de Newton
Números binomiais;
Probabilidades
Matemática financeira
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
No curso de Formação de Docentes a metodologia utilizada procurará equilibrar os
aspectos formativos e instrumentais propostos pela disciplina.
24
No desenvolvimento do conteúdo, as situações apresentadas podem estar ligadas ao
cotidiano, a outras áreas do conhecimento, ao processo histórico de produção do conhecimento
estudado, bem como a reflexão sobre os próprios conceitos matemáticos.
Deve-se propor situações e questões que possibilitem a reflexão do aluno para que ele
construa o conhecimento, pois é refletindo que temos uma melhor compreensão entre teoria e
prática. Nesse sentido as relações entre professor e aluno e aluno e aluno tendem a ficar mais
dinâmicas e reflexivas. Também se faz necessário estabelecer uma relação entre o conhecimento
já adquirido pelo aluno com aquele que está sendo construído.
As atividades e exercícios de fixação devem permitir a organização e a síntese das idéias
propostas e desenvolvidas durante o trabalho.
É necessário que o professor planeje e conduza o processo de descobertas em sala de
aulas, criando condições adequadas para a aprendizagem através da análise das experimentações.
Durante as aulas o professor deve procurar relacionar o conteúdo teórico coma prática
diária do educando, citando exemplos práticos e buscando material concreto para facilitar a
aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos da disciplina.
Deve fornecer informações que possibilitem o progresso pessoal do aluno, bem como sua
autonomia. Ela deve fornecer, não apenas ao professor, mas também para o aluno, indicativos
sobre o conhecimento e a compreensão de conceitos e procedimentos desenvolvidos.
Para nós, a avaliação deve ser entendida como uma verificação de como nos
comunicamos com os alunos, quais são os aspectos que, nós professores, priorizamos e
valorizamos, na aprendizagem de nossos alunos. Nesse sentido, a avaliação deve ser vista
como um instrumento a partir do qual podemos melhorar o ensino, efetuando mudanças de
rumos, quando necessárias.
O resultado não é o único elemento a ser contemplado na avaliação. É necessário
observar o processo da elaboração do conhecimento e para isso a avaliação deverá ser
necessariamente diagnosticada.
A avaliação deve utilizar técnicas e instrumentos variados, devendo ocorrer ao longo do
processo de aprendizagem propiciando aos alunos múltiplas possibilidades de expressar e
24
aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado.
Os alunos serão avaliados de forma contínua em todas as aulas diagnosticamente. Será
avaliado o aproveitamento dos conteúdos e a participação dos alunos na sala de aula, bem
como as atividades desenvolvidas, os exercícios propostos individuais e em grupos, serão feitos
testes objetivos e subjetivos.
Sendo necessário, será feita recuperação de estudos, retomando os temas desenvolvidos
em sala de aula para uma melhor aprendizagem do educando, avaliando sua aprendizagem
através de trabalho individual ou em grupos, prova escrita objetiva ou subjetiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO FILHO, B.;BARRETO, C. X. Matemática Aula por Aula: volume único:
Ensino Médio. São Paulo: FTD, 2000.
GIOV ANNI, J. R; BONJORNO, J. R ; GIOV ANNI JÚNIOR J. R. Matemática Completa.
São Paulo: FTD, 2002.
IESDE BRASIL S. A. Matemática. Curitiba: IESDE, 2003.
LONGEN, A. Coleção Nova Didática - Matemática: Ensino Médio. Curitiba: Positivo, 2004.
SILVA, J. D.; FERNANDES, V. S. Coleção Horizontes - Matemática. São Paulo: IBEP.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO ESTADO. Diretrizes
Curriculares de Matemática para o Ensino Médio, julho de 2006.
FÍSICA
EMENTA
Conhecimento científico e conhecimento espontâneo da natureza; Física: objeto, método e
princípios; Evolução histórica e principais contribuições; Mecânica: o movimento e suas leis;
Energia: formas, conservação e transformações; Óptica e física térmica; Eletromagnetismo;
Física moderna.
OBJETIVOS GERAIS
24
Relacionar, a medida do possível, os conteúdos com fatos concretos e palpáveis do dia-a-dia;
Mostrar historicamente o processo, o desenvolvimento e a aplicação do conhecimento físico;
Enfatizar o raciocínio lógico e reflexivo;
Priorizar o entendimento do fenômeno físico com redução das considerações matemáticas;
Utilizar fórmulas mais como instrumento de comprovação do que de dedução;
Possibilitar a compreensão de determinada obstrução física mediante simples
experimentação;
Desenvolver o raciocínio associativo e as capacidades dedutivas que possibilitem inserir
novos conhecimentos no contexto da tecnologia avançada, ou mesmo em simples aplicações
no cotidiano.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
3ª SÉRIE
Descrição de movimentos
Movimento uniforme (M.U)
Movimento Uniformemente variado (MUV);
Movimento Circular Uniforme (MCU);
Leis de Newton;
Atrito;
Plano inclinado;
Energia, Trabalho e Potência;
Equilíbrio Estático dos sólidos;
Equilíbrio Estático dos líquidos;
Temperatura;
Dilatação térmica;
Calor (Traços de calor);
Introdução á óptica Geométrica.
4ª SÉRIE
Corrente Elétrica;
24
Resistores;
Geradores e Receptores Elétricos;
Potencia elétricas circuitos Simples;
Interação entre cargas elétricas,
Campo elétrico;
Capacitores.
METODOLOGIA
Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como ensinar”, ou
seja, qual a adequar a metodologia que deve ser utilizada para concretizar o processo ensino-
aprendizagem.
Podemos dizer que não existe uma metodologia perfeita, pois se existisse, faríamos um
sistema de ensino perfeito e isto não é realidade.
Contudo devemos tentar, para tornar o processo ensino-aprendizagem mais proveitoso.
Para isso é necessário um reconhecimento de cada turma, levar em conta sus condições
sociais e culturais dos alunos o meio em que vivem, o numero de alunos, entre outros, para então
criarmos uma metodologia mais adequada.
No curso de formação de Docentes a metodologia será mais voltada ao entendimento
prático, tendo em vista que é um curso que prepara profissionais para a docência de 1ª a 4ª séries
e também levando-se em conta que a carga horária da disciplina é menor que o ensino médio.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação só faz sentido na medida em que serve para o diagnóstico de execução e dos
resultados que estão sendo buscados e obtidos.
Por essa razão, a avaliação deve assumir um significado diferente daquele que
historicamente tem sido atribuído às provas, ou seja, o sentido de prescrição, de pressão
psicológica, de ameaça em relação ao aluno.
A avaliação assim como a metodologia tem que ser adaptável a cada turma, levando-se
em conta as condições sócio-culturais dos alunos, o meio em que vivem, o numero de alunos por
turma, entre outros.
24
Dessa forma a avaliação no ano letivo será realizada de forma diagnóstica, podendo ser
utilizado os seguintes métodos:
- Trabalhos entregues no Bimestre;
- Testes subjetivos.
A recuperação paralela será realizada após cada avaliação com os alunos que não
atingirem a média, caso na recuperação paralela o aluno obtenha nota menor que a desejada
permanecerá a nota maior sobre aquela avaliação realizada.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANJOS, Ivan Gonçalves dos; Coleção horizontes – Física: Ensino Médio.
BONJORNO, Regina F.S Azenha; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter ; Física;
VOL 1,2 E 3. São Paulo: FTD
CARRON, Wuilson; Guimarães, Osvalfdo; Física – Volume Único; Coleção Base; 1ª Edição; Ed
Moderna;
PCNs Ensino Médio. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica,
Brasília; Ministério da Educação, 1999;
MAXIMO, A; ALVARENGA, B. Física: Volume Único. São Paulo: Scipione, 1997.
QUÍMICA
EMENTA
A relação Química - sociedade - tecnologia: Interações e transformações no meio
ambiente; - Experimentos; - A química e as transformações na história da produção. Estudo das
propriedades específicas dos materiais. Processos de separação e purificação. Estados dos
materiais. Átomo e tabela periódica. Transformações químicas e quantidades. Ligações químicas,
interações intermoleculares e propriedades dos materiais. Soluções e solubilidade.
Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico. Propriedades coligativas. A química das
drogas e medicamentos e as funções orgânicas.
24
OBJETIVOS GERAIS
Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e que, também seja capaz de
refletir criticamente sobre o período histórico atual.
Possibilitar ao aluno uma compreensão dos problemas químicos em si, conhecimento
científico, em estreita relação com asa aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais,
sociais, políticas e econômica,
Mostrar ao educando que a química é um exercício de compreensão da natureza e sua
interação com ela.
Compreender a química nos vários aspectos da vida atual para melhor utilizá-la na melhoria
da qualidade de vida.
Desenvolver a capacidade de investigação crítica frente aos problemas oriundos do
desenvolvimento dessa ciência.
Reconhecer os limites éticos ou morais que podem estar envolvidos no desenvolvimento da
química e da tecnologia.
Reconhecer que a matéria é objeto de estudo da química.
Observar e analisar que o estudo da química está diretamente ligada ao cotidiano dos alunos,
ou seja, disponibilizar ao aluno do magistério uma relação com a sua pratica educativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
2ª E 3ª SÉRIES
A relação química- sociedade – tecnologia;
Interações e transformações no meio ambiente;
Experimentos;
A química a transformação na história da produção.
Estudos das propriedades especificas dos materiais.
Processos de separação e purificação.
Estados físicos da matéria.
Ligações químicas, interações inter-moleculares e propriedades dos materiais.
Soluções e solubilidade.
Termoquímica.
24
Eletroquímica.
Equilíbrio químico, propriedades coligativas.
A química das drogas e medicamentos e as funções orgânicas.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Visto que os educandos que chegam à escola não estão totalmente desprovidos de
conhecimentos e como, em uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições,
preconceitos e idéias que dependem também dessa origem, portanto, torna-se indispensável
uniformizar a aprendizagem, de modo que todos se identifiquem com as aulas.
No desenvolvimento do conteúdo, as situações apresentadas podem estar ligadas ao
cotidiano, à reflexão sobre os conceitos químicos, assim como os conceitos adquiridos poderão
ser assimilados com outras áreas do conhecimento.
As estratégias empregadas metodologicamente serão: revisão de conteúdos, exposição
teórica relacionada com os fatos do cotidiano, fixação através de resolução de problemas,
experiências em laboratório ou em sala de aula, pesquisas, palestras e debates. Além dessas,
utilizar-se-ão recursos como vídeos didáticos, livros, materiais de laboratório, entre outras.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser funcional, onde se verifica que os objetivos previstos estão sendo
alcançados; orientadora, permitindo ao aluno conhecer seus erros e corrigi-los o quanto antes.
O aluno deve ser avaliado como um todo, não são apenas os aspectos cognitivos que são
analisados, mas também os comportamentais e sua habilidade psicomotora.
As formas de avaliação serão diversificadas, utilizar-se-ão trabalhos individuais ou em
grupos, experimentações, relatos, registros de debates, de pesquisas e filmes, participação, tarefa
e auto-avaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SALVADOR USBERCO &. Química essencial. São Paulo: Saraiva, 2001.
BOSQUILHA, G. E. Minimanual de Química teoria e prática. São Paulo: Rideel, 1999.
24
PERUZZO, T. M. Química na abordagem do cotidiano, volume único/TITO M. P.Eduardo L.
do C.. São Paulo: moderna, 1996.
BENOBOU, J. E. Química, volume único/Joseph Elias Benabou, Marcelo Ramanoski. São
Paulo: Atual, 2003.
MACEDO, M. U. de. Química. São Paulo: IBEP
BIOLOGIA
EMENTA
Origem do Universo. Origem da vida e evolução dos seres vivos. Reinos Monera,
Protista, Animalia, Plantae. Fungos. A Ciência no decorrer da história da humanidade: pesquisa
científica, avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformações sociais, bioética.
Educação Ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico. Epidemiologia.
Saúde Pública e Escolar. Orientação Sexual: embriologia, formação humana, medidas
preventivas.
OBJETIVOS GERAIS
O ensino da Biologia tem como objetivo criar condições ao aluno para conhecimentos de
vários elementos do ecossistema e de suas interpretações com os sistemas físicos, químicos e
biológicos, visando entender melhor a natureza e as conseqüências de uma ação impensada ou
irresponsável, causando um desequilíbrio irreversível, permitindo ao aluno compreender o
Universo como um todo, entendendo as leis que movimentam, produzem e regem os fenômenos
naturais, ligando-o ao conhecimento e a linguagem científica, conduzindo-o a assumir a co-
responsabilidade por uma vida digna neste Planeta, sabendo relacionar o cotidiano e as
informações de senso comum com as informações cientificas, situando também historicamente o
processo de evolução e construção do conhecimento biológico.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
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1ª SÉRIE
Origem do universo
Origem da vida
Evolução dos seres vivos
Seleção NaturaL
Seres vivos – características
Espécies – População
Biodiversidade
Citologia
Biologia Molecular
Gametogênese (Ovulogênese e Espermatogênese)
Reprodução humana
Orientação sexual
Avanços científicos e tecnológicos
2ª SÉRIE
Taxonomia
Reino dos seres vivos
- Vírus
- Reino Monera
- Reino Protista
- Reino Fungi
- Reino dos Animais (Vertebrados e Invertebrados)
- Reino Metaphyta (Vegetais)
Epidemiologia, saúde pública e escolar
Educação ambiental e desenvolvimento humano, social, político e econômico.
Biotecnologia
Bioética
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
25
Sabendo que os conteúdos de biologia são interdependentes não havendo necessidade de
distribuição por série e, de acordo com Krasiechik (2004, p.45) “sendo um campo de
conhecimento com leis gerais, alargando e aprofundando suas dimensões, torna-se muito difícil
para o professor decidir o que deve ser fundamental e incluído em seu curso e o que deve ser
acessório, podendo ser deixado de lado”. Portanto, à medida que os conteúdos forem aplicados e
trabalhados e, de acordo com as necessidades dos alunos e as condições físicas da escola, serão
utilizadas determinadas metodologias.
Pretende-se com as metodologias aplicadas em biologia, que o aluno saiba relacionar o
cotidiano e as informações do senso comum com as informações científicas, situando também,
historicamente, o processo de evolução e construção do conhecimento biológico.
Espera-se também a desmitificação da neutralidade da ciência e o absolutismo das
informações científicas, vinculando também as informações de caráter científico no contexto
social em que está inserido o indivíduo.
Para tanto, nos conteúdos de biologia aplicados, podem ser utilizados as seguintes
estratégias metodológicas de ensino:
1- Prática Social: utilizar o conhecimento prévio do aluno a respeito do conteúdo
trabalhado.
2- Problematização: ao se desenvolver um conteúdo, podemos apontar as questões a
serem resolvidas estabelecendo que conhecimentos são necessários para as resoluções das
questões e as aplicações deste conhecimento.
3- Instrumentalização: é a utilização de ferramentas culturais (livros, vídeos, DVDs,
retroprojetores, pesquisas, debates, práticas experimentais, visitas a pontos específicos entre
outros) são necessários para a apresentação dos conteúdos e melhor assimilação pelos alunos.
4 - Catarse: momento em que o educando passa da ação para a conscientização,
demonstrando o que o aluno adquiriu de conhecimento em relação ao problema em questão. Isto
pode ser realizado pelo processo de exercícios, debates, apresentações (em grupo ou individuais),
relatórios, provas, entre outras.
5- Retorno a Prática Social: utilizando agora o saber concreto, desenvolvido no decorrer
do trabalho dos conteúdos, agora com maior clareza e compreensão, onde o aluno passa a
reconhecer e diferenciar o saber comum do saber científico.
AVALIAÇÃO
25
A avaliação em biologia será desenvolvida procurando destacar uma dimensão social e
uma dimensão pedagógica. Sendo então a avaliação um instrumento cuja finalidade é obter
informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática pedagógica para nele intervir e
reformular os processos de aprendizagem.
A avaliação como instrumento reflexivo, prevê um conjunto de ações pedagógicas
pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Ela fornece ao professor as
informações sobre como está ocorrendo a aprendizagem. Cabe ao professor fornecer aos alunos
informações sobre o desenvolvimento de sua aprendizagem e dificuldades a fim de superar
obstáculos, podendo o aluno organizar-se para mudanças necessárias.
Para tanto devemos levar em consideração que a biologia é complexa, sendo muitas vezes
inevitável o fracasso, o qual por muitas vezes pode ser atribuído a fatores extra escolares. Então a
observação do trabalho individual do aluno é de extrema importância, pois permitirá uma análise
de erros, bem como as dificuldades particulares do mesmo. O erro pode ser considerado como um
caminho para se buscar o acerto.
Ao procurar identificar, mediante a observação e o diálogo como o aluno, o professor
obterá pistas do que ele não está compreendendo e pode planejar a intervenção adequada para
auxiliar o aluno a refazer o caminho. Deve-se levar em conta a progressão de desempenho de
cada aluno, as características particulares da classe em que este se encontra e as condições em
que o processo de ensino e aprendizagem acontece.
Para isso, o professor utilizar-se-á de recursos como provas, trabalhos, debates, filmes,
apresentação de trabalhos, atividade extra-classe, registros de atitudes dos alunos, auto-avaliação,
entre outras.
A avaliação, em biologia, deve ser utilizada como instrumento de aprendizagem, que
permita fornecer um feedback, adequado para promover um avanço dos alunos, como também
ampliar o conceito e a prática da avaliação dos saberes, destrezas e atitudes que interesse
contemplar na aprendizagem de conceitos biológicos, superando sua habitual limitação à
rememoração receptiva de conteúdos conceituais.
Sempre, após a correção, o professor deve comentar com o aluno o resultado das provas e
trabalhos, mostrando seus acertos e erros. Só assim a avaliação vai efetivamente contribuir para o
aperfeiçoamento da aprendizagem.
25
A recuperação será paralela, sempre que se detectar dificuldades nos alunos, com nova
prova ou com trabalhos em grupos, com oportunidades de socialização de conhecimentos entre os
alunos do grupo, essa nota poderá ser substituída à da prova
É necessário lembrar que grande parte do nosso conhecimento é adquirido pela nossa
vivência; é um conhecimento intuitivo que evidenciam o nosso universo cultural.
Se pretendermos formar alunos ativos no processo de aprendizagem, eles devem tornar-se
ativos também no processo de avaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LAURENCE, J. Biologia: Ensino Médio. Vol. Único – 1ª ed. São Paulo: Nova Geração, 2005.
LOPES, S. [et al]. Biologia. Vol.Único – 1ª ed. – São Paulo: Saraiva, 2005.
LINHARES, Sérgio. Biologia. Livro do professor: Vol. Único – 1ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
SONSINI, M. J. Biologia – Coleção Magistério 2º Grau. Série formação geral – 2º ed. São
Paulo: Cortez, 1992.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes curriculares de
Biologia para o Ensino Médio – versão preliminar, JULHO, 2006.
HISTÓRIA
EMENTA
Conceitos de história e de tempo. A construção histórica das comunidades e sociedades e
seus processos de trabalho no tempo. A formação das culturas indígenas, africanas, asiáticas,
européias, americanas e do Pacífico e as relações entre as diversas sociedades e culturas. A
história do Brasil e regional. A análise de fontes e sua historicidade.
OBJETIVOS GERAIS
25
O compromisso da História é com uma prática transformadora da realidade social.
Portanto, o fazer pedagógico da História pretende conscientizar o aluno da realidade que o cerca
nas múltiplas dimensões, oferecendo aos alunos explicações sobre os problemas sociais, para que
a partir destas eles possam tomar decisões. Com isso, torna-se possível à formação de um cidadão
crítico, consciente de seu potencial como sujeito atuante de sua realidade.
Desta forma, a História busca contribuir para a formação da identidade do aluno, pois ao
estudar e compreender a sua História e conhecer o passado de sua sociedade poderá compreender
os comportamentos sociais, os problemas e os limites de sua sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conceitos de História e Tempo.
Relação permanência/mudança.
Relação passado/presente.
Relação ruptura/continuidade.
Memória.
A construção Histórica das comunidades e sociedades e seus processos de trabalho no tempo.
Localização geográfica.
A Formação das Culturas indígenas, africanas, asiáticas, européias, americanas e do Pacífico.
Relações entre as diversas sociedades e culturas.
Relações de trabalho e produção em diferentes sociedades e épocas.
A religiosidade das diferentes culturas.
Relações de poder.
Regimes políticos.
Estada Nação, Governo e Nacionalismo.
Movimentos políticos e sociais – movimentos contestatórios.
Guerras e revoluções.
Formas de dominação – colonialismo e neocolonialismo.
Conflitos urbanos e rurais.
Inclusão e exclusão social.
A História do Brasil e regional.
A análise de fontes e sua historicidade.
25
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Na formação de docentes, a prioridade é desenvolver uma investigação didática, ou seja,
chegar a conhecimentos cada vez mais sólidos, experimentados e comprovados em muitas e
diversificados situações de ensino, que seriam socializados com segurança, como ferramentas de
trabalho.
O ensino da História pretende colocar o aluno frente a situações que ele enfrentará
enquanto profissional, ou seja, é relevante leva-lo a pensar e agir como professor.
Refletindo sobre o ensino, concluímos que é preciso resgatar o interesse e o encantamento
por ela, devemos buscar variados métodos, jogos recursos áudio visuais, o máximo para chegar a
compreensão, para realizar realmente uma interação entre a história e a vida cotidiana,
respeitando e valorizando as diferentes situações e experiências vividas.
O trabalho em História contempla estratégias dinâmicas que visam provocar a reflexão de
temas significativos relacionados à vivência dos alunos. “... a partir desta construção que vamos
chegar a um senso comum. A busca vai despertar no aluno o espírito da aprendizagem, através da
pesquisa, pois não se aprende história simplesmente na escola, ela está no convívio familiar e
social de cada um “. È preciso diferenciar, entretanto, o saber que os alunos adquirem de modo
informal daquele que aprende na escola”. ( PCN, 1998, p.39). Ao mesmo tempo aproxima-se de
uma proposta interdisciplinar , à medida que propõe conteúdos possíveis de interagirem com
outras áreas do conhecimento.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida em sua função diagnóstica, mostrando que seu objetivo é
subsidiar e até mesmo direcionar o curso da ação do processo ensino-aprendizagem, tendo em
vista garantir a qualidade do resultado, que o educador e educando estão construindo
coletivamente.
Avaliar a capacidade do estudante em reformular questões de maneira organizada e
estruturada, procedendo de forma sistemática, examinando as diversas dimensões de um
problema. Através do exercício reflexivo, desenvolvendo a criticidade, nos trabalhos de pesquisa,
nas discussões, nas leituras de textos e comentários escritos, o professor estará avaliando a
25
inteligibilidade do aluno e diagnosticando suas dificuldades registrando uma nota de 0(zero) a
10(dez) para estas atividades.
Neste sentido, podemos utilizar inúmeros recursos para realizar uma avaliação
diversificada e continuada, tais como, avaliar a capacidade de interpretação de textos, elaborando
conclusões, relacionando assuntos e definindo conceitos; estabelecer relações entre os diferentes
tempos históricos, bem como explorando imagens sobre estes tempos e espaços e, principalmente
avaliar a capacidade de criticidade do aluno frente a assuntos diversificados, mostrando seu
entendimento através de participações nos debates, nas discussões formulando suas próprias
opiniões e críticas, atribuindo outra nota de 0 (zero) a 10 (dez) para tais exercícios. O aluno
também será avaliado com notas de 0(zero) a 10 (dez) nas provas e testes que o aluno resolverá,
contendo questões objetivas e dissertativas.
Dentro do processo avaliativo podem ocorrer falhas, provocando um aproveitamento
abaixo do suficiente por alguns alunos, neste caso está prevista uma recuperação dos estudos que
será feita, quando necessária, paralelamente ao ano letivo, ou seja, após a avaliação o aluno que
não conseguir assimilara os conteúdos trabalhados, estudará novamente e fará outra atividade
avaliativa para a verificação se o assunto proposto, foi assimilado. Agindo assim, o professor
possibilitará ao aluno a recuperação de estudo paralelamente ao bimestre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. (...)
HOLANDA, Sergio Buarque de. As raízes do Brasil. São Paulo Companhia das Letras, 2000.
HOBSBAWN, Eric J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
GEOGRAFIA
EMENTA
Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas: Lugar. Paisagem, Território,
Escala Geográfica, Representação Cartográfica, Espaço Geográfico, Configuração Espacial.
25
Análise espacial: histórica, econômica, cultural das diferentes sociedades nas diferentes escalas
geográficas: local, regional, nacional e mundial.
OBJETIVOS GERAIS
Cabe ao ensino da Geografia formar cidadão critico e com uma visão do mundo que lhe
permita participar ativamente da sociedade em que vive, o primeiro passo é definir com clareza o
que entendemos por cidadão crítico e participante. Podemos dizer que é um indivíduo capaz de
entender os fatos que acontecem no mundo, de interpretá-los e de estabelecer relações não só
entre esses fatos, mas deles com a realidade local onde vive.
O ensino da Geografia deve assegurar ao aluno o pensar e o agir criticamente, buscando
elementos que permitam compreender e explicar o mundo, fazendo uma leitura crítica da
produção natural do espaço como a sua diversidade, desigualdade e a complexidade do mundo
atual em que a velocidade dos deslocamentos de indivíduos, instituições, informações e capitais é
uma realidade.
É importante salientar à demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas
de reparações e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade. Nesta
perspectiva é preciso propor a divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes,
posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seus pertencimento étnico – racial,
descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos para
interagirem na construção de uma nação democrática onde todos tenham seus direitos garantidos
e sua identidade valorizada.
CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
Coordenadas Geográficas
Fusos horários
Movimento de translação da Terra e as estações do ano
Cartografia: construção de mapas
Projeções cartográficas
Leitura dos mapas, escalas
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Tempo Geológico
Estrutura da Terra
A dinâmica interna do relevo
A dinâmica externa do relevo
A atmosfera e os fenômenos meteorológicos
Fatores que influenciam o clima
Tipos de clima
Águas continentais
Teorias demográficas
A distribuição espacial da população afrodescendente no Brasil
A política de imigração e a teoria do embranquecimento no mundo
Localização no mapa e pesquisar sobre a atualidade de alguns países (como vivem,
população, idioma, economia, cultura, história, música, religião)
Análise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira por cor, renda e
escolaridade no país e no município em uma perspectiva geográfica
Atividade industrial no mundo
2ª SÉRIE
Os principais conceitos da geografia
Os continentes
Capitalismo
O Socialismo
Guerra fria
O mundo pós - guerra fria
O subdesenvolvimento
Discussões a respeito de práticas de segregação racial, como as acontecidas na África do Sul
e nos Estados Unidos da América
Estudo de como o continente africano se configurou espacialmente: as (re) divisões
territoriais
A origem de como os grupos étnicos que foram trazidos para o Brasil, a rota da escravidão
O movimento do povo africano no tempo e no espaço
A população brasileira: miscigenação de povos
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Novos países industrializados
O comércio mundial
A união européia
Blocos econômicos
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os instrumentos teóricos metodológicos que serão trabalhados, servirá como mola
propulsora para desenvolver no educando um pensar geográfico, ou seja, tem por objetivo
desenvolver competências e habilidades, reflexivas, analíticas para que o mesmo, possa
compreender as questões sociais, econômicas, políticas e culturais da atualidade.
Para que o educando desenvolva as operações mentais, de estabelecer relações, situações,
fenômenos, pessoas e objetos, será trabalhado as habilidades no plano do saber conhecer. Com
intuito de atingir tais objetivos, serão utilizados diversos meios: confecções de maquetes, estudo
das diferentes paisagens em torno da escola e do município, leitoras de textos básicos, pesquisa
individual em grupo, confecções de murais e cartazes.
AVALIAÇÃO
A avaliação será uma parte integrada do trabalho realizado em sala de aula e terá como
principal objetivo auxiliar ao aluno a sanar suas dificuldades. Através da avaliação diagnóstica
procurar observar se o aluno esta reconhecendo as diferenças espaciais que vem ocorrendo
ultimamente. Avaliaremos através de diversas formas: observação da participação, interesse dos
educando através da avaliação interpretativa. Quando houver problemas de dificuldades para
entender os conteúdos trabalhados, serão realizadas recuperações paralelas.
Este processo de avaliação se dará através de atividade, análise de textos, em sala de aula,
como também, de prova escrita; sendo que os mesmos deverão seguir o modelo descrito no PPP.
Sendo estabelecido no mínimo de 3 notas e sendo das mesmas feita uma média aritmética.
A recuperação acontecerá no término de cada conteúdo trabalhado que será retomado
seguindo o mesmo sistema de avaliação.
25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Lúcia Marina de e RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: Novo Ensino Médio. 1.
ed. Editora Ática, 2003.
COIMBRA, Pedro e TIBÚRCIO, José Arnaldo M. Geografia: Uma Análise do Espaço
Geográfico. 1. ed., São Paulo, Harbra, 2000.
GARCIA, Helio Carlos e GARAVELLO, Tito Marcio. Geografia Geral. 1. ed., São Paulo,
Scipione, 2001.
KRAJEWSKI, Ângela Corrêa et alii. Geografia: Pesquisa e Ação. 1. ed., São Paulo, Moderna,
2001.
LUCCI, Elian Alabi et alii. Geografia Geral e do Brasil. 2. ed., São Paulo, Saraiva, 2004.
MOREIRA, João Carlos e Sene, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil, 1. ed., São Paulo,
Scipione, 2002.
PITTE, Jean-Robert. Geografia: A Natureza Humanizada. São Paulo, FTD.
PARANÁ. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO. Diretrizes Curriculares de
Geografia para o Ensino Médio, Julho, 2006.
SOCIOLOGIA
EMENTA
Tendo como referência os autores clássicos e os contemporâneos a Sociologia se propõe a
interpretador o mundo, em suas mais diversas faces.
Nesse sentido a Sociologia não é uma ciência inocente, neutra, pois, ao estudar os homens e
o mundo que eles criam ao longo da história, ela se posiciona, influencia posições e ações.
Os fenômenos sociais, tais como, instituições sociais, grupos sociais, classes sociais,
ideologias, estado, religião, guerra, desigualdades sociais, educação, mudança e conservação,
mundialização, modernidade e pós-modernidade, entre outros, são objetos de estudo da
Sociologia.
Em função de sua história como disciplina escolar, a Sociologia teve dificuldade em
desenvolver uma tradição pedagógica, ou seja, a produção do saber pedagógico sobre a ciência de
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referência (a Sociologia) ocorre de modo fragmentário e esparso ao longo do tempo e do espaço.
As reflexões sobre como se deve ensinar os conceitos sociológicos e a criação de recursos para
isso, tais como, livros didáticos e materiais de apoio não conseguem ter uma continuidade e
acumular reflexões que possibilitem a melhoria do ensino desta disciplina.
Consolidá-la de uma vez por todas nas grades curriculares possibilitaria a ampliação e o
aprofundamento de uma tradição de ensino, como existe em outras áreas do conhecimento. A
disciplina precisaria estar sempre nos currículos para que os formados em Ciências Sociais
pudessem ingressar nas escolas, ter estímulo para continuar sua formação voltada para a
educação. As Ciências Sociais e os sociólogos foram sendo expulsos das Escolas nas décadas de
1970 a 1990. Isso repercutiu nas licenciaturas que tiveram pouco investimento material e humano
nesse período.
Tendo como referência os autores clássicos e os contemporâneos a Sociologia se propõe a
interpretador o mundo, em suas mais diversas faces. Nesse sentido a Sociologia não é uma
ciência inocente, neutra, pois, ao estudar os homens e o mundo que eles criam ao longo da
história, ela se posiciona, influencia posições e ações.
Os fenômenos sociais, tais como, instituições sociais, grupos sociais, classes sociais,
ideologias, estado, religião, guerra, desigualdades sociais, educação, mudança e conservação,
mundialização, modernidade e pós-modernidade, entre outros, são objetos de estudo da
Sociologia.
OBJETIVOS GERAIS
Levar o aluno a entender a Sociologia como ciência social, diferenciando-a de outras
ciências;
Compreender a relação que existe na convivência das pessoas em sociedade;
Abordar nossa sociedade e sua relação com o universo da informática;
Conhecer o processo de transformação da natureza e o excedente econômico das
sociedades;
26
Refletir sobre a importância do trabalho e da cultura na organização e desenvolvimento da
civilização humana, caracterizando diversas formas de saber e ver o mundo;
Incentivar a participação e a interferência do aluno na sociedade que vive, estimulando-o a
se tornar mais crítico;
Conhecer a relação entre o econômico e o político na sociedade contemporânea, ressaltando
o estudo das formas de poder presentes no Estado e nos movimentos sociais;
Fazer um paralelo entre sociedade primitiva versus sociedade contemporânea e toda a sua
evolução social;
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Para dar mais sentido ao estudo, a disciplina está organizada em Conteúdos Estruturantes,
que são saberes que fundamentam uma disciplina e a identificam enquanto campo do
conhecimento. Como a Sociologia relaciona-se com outras ciências sociais como a Antropologia
e a Ciência Política, consideramos que os conteúdos estruturantes devem abarcar todos os
conhecimentos fundamentais dessas áreas.
A) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS
SOCIOLÓGICAS
Contexto histórico do surgimento da Sociologia e Teóricos clássicos: Weber, Durkheim e
Marx;
26
B) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: INSTITUIÇÕES SOCIAIS
Instituições Sociais: Família, Escola, Igreja;
C) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DIREITO, CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS
Direitos, Valores Humanos, Cidadania, Movimentos sociais: Teoria dos Movimentos Sociais,
Movimentos Sociais no Brasil, Movimento Estudantil Movimentos Agrários no Brasil, Violência
Urbana.
D) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA
Relações de Poder, Política, Formação do Estado Nacional Moderno e Ideologia;
E) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: CULTURA E INDÚSTRIA CULTURAL
Tipos de cultura, Diversidade cultural no Brasil, Indústria Cultural, Cultura de massa.
F) CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES
SOCIAIS
Trabalho, Produção e classes sociais: O Processo de trabalho e as Desigualdades Sociais,
Globalização, Sociologia e o desvendar da sociedade capitalista;
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Nosso mundo exige mudança social. Pede um cidadão com formação sólida, com
capacidade de dominar conceitos e desenvolver o pensamento abstrato, crítico e criativo.
Vivemos na chamada Sociedade do Conhecimento, que exige um perfil de qualquer profissional,
que seja flexível e polivalente, com a formação que privilegie entre outras coisas, a formação do
raciocínio lógico, a capacidade de aprender e a iniciativa para resolver problemas.
Portanto, nenhuma instituição de ensino pode ficar alheia a estas transformações e isto cabe
a todas as áreas do conhecimento. No que diz respeito à Sociologia, que busca a transformação
ou incrementação do espírito crítico, é fundamental que se ocupe com questões referentes a
existência do homem, uma vez que seu objetivo se constrói na medida em que o homem busca
alternativas para seu viver, sendo as relações entre o homem, o outro, a natureza e a sociedade
que resultam em socialização.
26
Para cada conteúdo pode-se criar metodologias diferentes. O importante é tentar
problematizar sempre. O que significa isso? Partindo de situações problemas construir as aulas,
os materiais, os recursos. São cinco passos: prática social inicial; problematização;
instrumentalização, catarse (sentimentalização, envolvimento) e prática social final. Para melhor
compreender, recomendamos a leitura do livro GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a
Pedagogia Histórico-crítica. Autores Associados, 2002. Neste livro encontramos uma forma de
instrumentalizar a pedagogia histórico-crítica que se adequa mais à proposta da sociologia crítica.
Neste livro, sobretudo nos anexos, há uma síntese de como poderemos operacionalizar o ensino
de qualquer disciplina, no caso nos interessa o ensino de sociologia.
Partimos da idéia de professor-artesão, que dia-a-dia cria suas aulas, instrumentos de
trabalho e revê a ciência e a disciplina de sua formação. Assim, metodologias não são receitas
aplicáveis à qualquer conteúdo e em qualquer escola e turmas. Cada escola, cada turma, cada
conteúdo exigirá um esforço de elaboração metodológica. As concepções metodológicas de
pesquisa da sociologia são fontes importantes de inspiração para as metodologias de ensino.
De forma sintética podemos sugerir que para cada conteúdo o professor eleja textos para
uso próprio e para uso do aluno; recursos audiovisuais, como filmes, fotografias, slides,
transparências, cartazes, músicas, etc; dinâmicas de grupos; trabalhos como resultado final da
aprendizagem, pesquisas no bairro da escola, em instituições sociais, sobre a mídia (TV e rádio),
etc; dissertações que reflitam os textos trabalhados, etc.
AVALIAÇÃO
A finalidade da avaliação é ajudar os professores a planejar a continuidade dos trabalhos a
serem desenvolvidos, ajustando ao ritmo dos alunos, certificar se o método adotado está surtindo
resultados satisfatórios, buscar condições de superar obstáculos e desenvolver a autonomia.
Levando em consideração tais objetivos, a avaliação está centrada em três momentos:
* Na introdução do tema de estudo, quando se problematiza a situação, fazendo um
levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos. Esse diagnóstico oferece pistas para
direcionar a proposta de desenvolvimento dos trabalhos;
26
* No desenvolvimento do tema de estudo, investigando, indagando, acrescendo, dando
pistas, opções, propondo desafios, para verificar e registrar se os alunos expressam e
compreendem adequadamente o que está sendo estudado;
* No fechamento do tema de estudo, retoma-se a problematização que deu origem ao
estudo e com base nas produções escritas e orais, verifica-se os avanços em relação ao início do
trabalho. Caso seja necessário, recorre-se à prática de intervenções diretas, retomando os
conteúdos estudados.
A avaliação é uma prática social presente em atitudes cotidianas, informalmente e em ações
organizadas, normatizadas pelas diferentes instituições sociais, formalmente.
Exemplos:
c) Atitudes cotidianas: quando escolhemos uma alimento, uma roupa, um objeto
qualquer de uso pessoal, uma profissão, um (a) namorado (a), um (a) amigo (a), etc.
Nestas escolhas, nós costumamos avaliar sob critérios e valores que apreendemos ao
longo da nossa educação, sobretudo a educação familiar e religiosa.
d) Ações organizadas: quando as diferentes instituições implementam formas de
admitir o ingresso e o progresso dos indivíduos nas suas hierarquias. Através de
critérios e normas públicas indica-se quem poderá fazer parte da instituição e como
ela poderá ascender nos níveis hierárquicos. Os critérios podem variar muito de
instituição para instituição. Igrejas, Famílias, Associações, Empresas Privadas,
Empresas Públicas, Grupos de Status, Partidos Políticos, Escolas e Universidades
estabelecem suas formas de avaliar quem poderá ingressar e como irá ascender nas
suas hierarquias.
Assim, avaliar é uma prática social presente em todos os contextos históricos. E não é só a
escola que possui rituais de avaliação, mas sim todos os grupos sociais. É verdade que a escola
possui uma forma de avaliar mais explícita e, talvez, por isso ganhe uma dimensão tão ampla na
vida dos estudantes e dos professores.
Mas, como organizar as práticas de avaliação no processo de ensino-aprendizagem, de
maneira que a avaliação não seja um fim em si mesma, mas um meio de aperfeiçoar a educação?
Alguns eixos podem nos ajudar a pensar e organizar métodos de avaliação:
26
1.º A Avaliação só faz sentido dentro de um projeto social, educacional e humano, ou seja,
avaliamos, a partir de um projeto e não, apenas, para verificar resultados
2.º Avaliar no processo educacional é diferente de avaliar no processo de produção ou na
forma de organização empresarial, porque estamos lidando com a formação humana e não com a
produção de objetos
3.º A avaliação deve ser diagnóstica e processual e não classificatória. Isto significa que
avaliamos para detectar os problemas no processo educacional e subsidiar a nossa intervenção;
não avaliamos para verificar quem é melhor ou pior; não avaliamos só para constatar que o aluno
é fraco, é bom ou ótimo.
4.º A avaliação deve ser organizada, a partir de objetivos a longo, médio e curto prazo, e os
critérios devem estar claros para os avaliadores e para os avaliados
5.º A avaliação não é o FIM, mas sim é o MEIO. Meio para aperfeiçoar a metodologia do
professor e o desempenho do aluno. Neste sentido, a avaliação é do professor e do aluno, não só
do aluno.
6.º A avaliação é um item de um programa maior, de um Plano de Curso, de Unidade, de
Aula. É um mecanismo a serviço do desenvolvimento de um projeto de homem, de educação e de
sociedade.
Aos alunos que não alcançarem a nota necessária, após cada avaliação será realizada a
recuperação paralela. Serão realizadas no mínimo 03 avaliações que terão peso 10. Ao final do
bimestre elas serão somadas e o total dessa somatória será dividido pelo número de avaliações
realizadas. Assim se encontrará a média bimestral de cada aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
BOBBIO, Norberto. As teorias das formas de governo. Brasília: UNB, 1985.
BOBBIO, Norberto. Estado, governo e sociedade: por uma teoria geral da política. Rio de
janeiro: Paz e Terra, 1990.
26
CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
CASTELLS, Manuel. O poder da identidade. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
FILHO, Evaristo de Moraes (Org.) Auguste Comte. São Paulo: Ática, 1983. Col. Grandes
cientistas sociais; 7.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, Vozes, 1987.
FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: introdução a historia da sociedade patriarcal no
Brasil. Rio de Janeiro: Record, 2000.
GENTILI, Pablo. Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis:
Vozes, 2001.
GENTILI, Pablo. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Petrópolis: Vozes, 1994.
GUELFI, Wanirley Pedroso. A Sociologia como disciplina escolar no ensino secundário
brasileiro: 1925-1942. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2001.
MARTINS, Jose de Souza. Exclusão Social e a Nova Desigualdade. São Paulo: Paulus, 1997.
MARX, K. e ENGELS F. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Editora Moraes, 1992.
MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. 5a ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.
PORTELLI, Hugues. Gramsci e a questão religiosa. São Paulo: Paulinas, 1984.
PRZEWORSKI, Adam. Capitalismo e social-democracia. São Paulo: Companhia das Letras,
1989.
RIBEIRO, Darci. O povo brasileiro. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
RODRIGUES, José Albertino (Org). Émile Durkheim. São Paulo: Ática, 1990. Coleção grandes
cientistas sociais, vol 1.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.
FILOSOFIA
26
EMENTA
A Filosofia nasce da experiência humana, da tentativa do ser humano compreender a si
mesmo e tudo que o cerca, valendo-se da autonomia da razão para criar e recriar conscientemente
o mundo em que vivemos. Trata-se do corpo do conhecimento, constituído a partir de um esforço
que o ser humano vem fazendo para compreender o seu mundo e dar-lhe um sentido.
A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de se obter pela ciência,
como a estrutura do universo, a origem das noções de bem e mal, os efeitos que a consciência
humana projeta sobre o mundo entre outros, amplamente discutidos pela Filosofia porque ainda
são desafiantes e carecem de respostas.
A Filosofia gira em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa
história, os quais devidamente aplicados, geram discussões promissoras e criativas que
desencadeiam muitas vezes ações e transformações, por isso permanecem atuais. A Filosofia
pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem,
da literatura, da história, das ciências e da arte.
Com uma forma de pensar específica, particular e insubstituível, a Filosofia permite
ampliar a visão de mundo trazida pela ciência e demais formas de expressão cultural,
apresentadas como saberes escolares.
Constituída como pensamento há mais de 2600 anos a Filosofia traz consigo problema de
seu ensino, desde o embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Naquele
momento, tratava-se de compreender a relação entre o conhecimento e o papel da retórica no
ensino. Platão admitia que, sem uma noção básica das técnicas de persuasão a prática de ensino
da Filosofia teria efeito nulo sobre os jovens. Por outro lado, também pensava que o ensino de
Filosofia se limitasse a transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte, por meio de discursos, o
perigo seria outro: a Filosofia favoreceria posturas polêmicas, como o relativismo moral ou o uso
pernicioso do conhecimento.
Com a finalidade de estimular o trabalho da mediação intelectual, o pensar, a busca da
profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em oposição ao caráter imediatista que
assedia e permeia a experiência do conhecimento e as ações dela resultantes, a Filosofia se
organiza por meio dos seguintes conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do
Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Estética e Filosofia da Ciência.
26
O ensino de Filosofia é um espaço para a criação de conceitos, unindo a Filosofia e o
filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino. O que a Filosofia pretende é
provocar o despertar da consciência de ensinar filosoficamente isto é, exercer a crítica e o pensar
do ponto de vista da totalidade.
A Filosofia tem uma contribuição fundamental para o ensino, a de recuperar a prática
reflexiva, questionadora que contribui para a compreensão de quem somos, em que mundo
vivemos.
OBJETIVOS
- Possibilitar uma formação cultural ampla, de modo a permitir aos alunos uma
compreensão articulada do mundo contemporâneo.
- Desenvolver o pensamento reflexivo através da interação entre a Filosofia e a
vida cotidiana.
- Exercer o discernimento crítico da leitura da realidade.
- Desenvolver habilidades cognitivas dentro de um contexto significativo e não
fragmentado.
- Estimular a consciência crítica dos educandos, tendo em vista, através de uma
ação combinada com outras disciplinas, a construção da cidadania.
- Possibilitar aos estudantes o acesso ao saber filosófico produzido historicamente
como fundamento do pensamento.
- Compreensão das complexidades do mundo contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações, em que se manifesta quase sempre de forma
fragmentada.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MITO E FILOSOFIA
- O que é Filosofia
- Surgimento da Filosofia
- Principais Períodos da História da Filosofia
- Principais Pensadores
26
- Mito e Razão
- O Homem
- Liberdade e Consciência
TEORIA DO CONHECIMENTO
- O que é Conhecimento
- Origem do Conhecimento
- O Senso Comum
- O conhecimento Filosófico
ÉTICA
- Sujeitos e Normas
- Valores Morais
- Consciência
FILOSOFIA POLÍTICA
- O Estado
- Regimes Políticos
- Democracia
- O Poder: Soberania, Liberdade, Tolerância
- Origem da Política
- Cidadania
- Justiça
- Direitos Humanos
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
- O que é Ciência
- Histórico da Ciência
- Ciência e Filosofia
27
ESTÉTICA
- O que é Arte
- Funções da Arte
- O Bom e o Belo
- Arte de Elite, Arte Popular e Arte de Massa
- A Televisão
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O trabalho com os conteúdos da disciplina de Filosofia se dará em quatro momentos: a
sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos.
A sensibilização tem por objetivo investigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano
do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido, podendo ser através de filmes, leitura de
textos jornalísticos ou literários e músicas.
A problematização ocorre quando professor e estudantes, a partir do conteúdo em
discussão, levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. Problematizando,
o professor convida o estudante a analisar o problema, o que se faz por meio da investigação, que
pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. Dessa forma, partindo de
problemas atuais estudados a partir da história da Filosofia, do estudo dos textos clássicos, de
interpretação científica e de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode
formular seus conceitos, construir o seu discurso filosófico.
O ensino de Filosofia será permeado por atividades investigativas individuais e coletivas
que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo.
Os conteúdos e temas filosóficos serão trabalhados através de leituras, debates, produção
de textos tendo como apoio o livro didático público de Filosofia, consulta ao acervo da biblioteca
escolar, filmes entre outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica. Sendo necessário que exista
respeito pelas posições do aluno.
27
Deve-se avaliar a capacidade dos alunos em reformular questões de maneira organizada e
estruturada, procedendo de forma sistemática com métodos determinados, procurando as raízes e
encaminhando as diversas dimensões do “problema num todo articulado”.
O professor poderá avaliar o grau de inteligibilidade alcançada pelos alunos, no sentido de
diagnosticar as dificuldades e intervir no processo para que possa atingir uma maior qualidade de
reflexão. Através do exercício do “estilo reflexivo” nas aulas, nos trabalhos de pesquisa, nas
discussões, debates, nas leituras de textos e comentários escritos, produção de textos, etc.
Aos alunos que não alcançarem a nota necessária, após cada avaliação será realizada a
recuperação paralela. Serão realizadas no mínimo 03 avaliações que terão peso 10. Ao final do
bimestre elas serão somadas e o total dessa somatória será dividido pelo número de avaliações
realizadas. Assim se encontrará a média bimestral de cada aluno.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1996.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Ser, Saber e Fazer. São Paulo: Saraiva, 1997.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de
Filosofia para o Ensino Médio. Versão preliminar, julho – 2006.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
Período letivo: 1ª série
Carga horária: 80 horas
EMENTA
Conceitos de história e historiografia. História da Educação: recorte e metodologia.
Educação Clássica: Grécia e Roma. Educação Medieval. Renascimento e Educação
Humanista. Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra-Reforma. Educação Brasileira no
Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e Educação no Brasil
(1889-1930): transição da pedagogia tradicional à pedagogia “nova”. Educação no período de
27
1930 a 1982: liberalismo econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no
Brasil: características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências neoliberais,
pós-modernas versus materialismo histórico.
OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar a compreensão e interpretação da ação transformadora na história e na cultura
humana;
Caracterize o fenômeno educacional interligado-o aos problemas econômicos, políticos e
sociais de seu tempo;
Relacionar os métodos de ensino e suas respectivas influências sobre a mentalidade da época;
Fornecer ao aluno um saber crítico, possibilitando a compreensão das tendências pedagógicas
da educação;
Relacionar as dificuldades de ensino de cada época.
CONTEÚDOS
Concepções de história;
A história e a educação;
Educação e Ideologia;
A transição do modo de produção capitalista para o capitalista;
O feudalismo e a influência da Igreja;
As universidades;
A escolástica;
A Formação Humanística e a reforma;
O Renascimento na Educação;
Reforma e Contra-Reforma;
Escolas reformadas;
Educação da contra-reforma;
A Educação Jesuíta;
A instrução dos filhos dos colonos;
As escolas dos Jesuítas;
27
O Iluminismo e sua influência na educação Brasileira;
Século das Luzes: O ideal liberal de educação;
Tendência liberal e laica: dificuldades no ensino;
O Brasil na era Pombalina;
A reforma Pombalina;
Tendências Políticas Pedagógicas da Educação;
Pedagogia liberal;
Pedagogia Progressista.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia utilizada será baseada em: exposição oral dos conteúdos, exercícios de
fixação, trabalhos em grupo, analise de texto, trabalhos individuais, apresentação de trabalhos,
relatos sobre assuntos pertinentes, debates e conversas informais.
AVALIAÇÃO
Compreender a avaliação como processo significa iniciar um movimento que irá gerar
mais informações, e estas por sua vez irão gerar novas percepções que irão permitir um
conhecimento mais aprofundado das questões avaliadas.
Essa avaliação será continua e cumulativa com prevalência dos aspectos qualitativos da
aquisição de conhecimentos, usando diversas formas como: debates, pesquisas, trabalhos em
grupo, apresentação de relatórios, testes, participação, etc.. A recuperação paralela dos conteúdos,
será feita durante o período letivo e será atribuída uma nota ao aluno que será registrada no
boletim e informada ao final de cada bimestre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, Maria Lúcia Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna 1996.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Educação, ideologia e contra-ideologia. São Paulo, EPU, 1986.
ROMANELLI, Otaíza. História da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1991.
MARQUES, Vera Regina Beltrão. Historia da educação. Curitiba: IESDE, 2003.
27
FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO
Período Letivo: 3ª Série
Carga Horária: 80 h
EMENTA
Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do conhecimento e a
educação fundados no princípio histórico-social. Introdução à Filosofia da Educação norteada
pela reflexão com base nas categorias de totalidade, historicidade e dialética. Principais
pensadores da Filosofia da Educação moderna e contemporânea:
Locke(1632-1704) e o papel da experiência na produção do conhecimento.
Comenius(1592-1670) e Herbart ( 1776 - 1841): a expressão pedagógica de
uma visão essencialista do homem.
Rousseau ( 1712-1831): oposição à pedagogia da essência.
Pestalozzi(1749-1827) e Decroly(1871-1932): pedagogias centradas no
desenvolvimento da criança.
Dewey ( 1859-1952: o pragmatismo
Marx e Gramsci: a concepção histórico-crítica da educação.
OBJETIVOS GERAIS
Levar o educando a compreender que a reflexão filosófica é importante porque ela
desenvolve atividades no campo educacional, colocando questões fundamentais sobre
educação.
Proporcionar ao futuro professor oportunidades em adquirir uma boa noção do que é
conhecimento, seu sentido, seu significado e também possuir uma teoria do conhecimento,
um entendimento, possibilitando a sua utilização da melhor maneira possível em nossas
atividades;
Compreender que a produção do conhecimento se dá nas atividades práticas dos homens
construindo uma nova perspectiva social , política cultural e histórica;
27
Compreender o significado da cultura e da ciência nos seus diferentes sentidos e significados;
Compreender a ação humana como criadora e fundadora dos valores: ética;
Estabelecer a relação entre trabalho e alienação.
CONTEÚDOS
Pensar filosoficamente;
O ser social;
A educação;
Convite a Filosofia;
Etimologia do conceito Filosofia;
A atitude filosófica;
Para que serve a Filosofia?
O conhecimento:
Formas de conhecer;
O conhecimento e os primeiros filosóficos;
Os filósofos modernos e a teoria do conhecimento;
Trabalho;
Visão histórica do trabalho;
Visão filosófica do trabalho;
Alienação;
Ética;
Conceito de valor;
A diferença entre ética, moral e moralismo;
Ética, educação e algumas características da Pós- modernidade;
O homem como ser no mundo;
Ciência: (revolução cientifica moderna);
O conhecimento cientifico;
Características do método cientifico;
A tecnologia a serviço de objetivos humanos e os riscos da tecnocracia.
27
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia utilizada para as reflexões conduzirá os educandos a aquisição de
entendimento e modos da realidade educacional, de tal forma que não venha a ser tão- somente
uma ilustração da mente, mas uma forma de vivencia e de atenção ao fenômeno educativo a
prática docente. Proporcionando uma reflexão crítica acerca da realidade escolar, fazendo com
que os alunos intervenham e participem de seu processo formativo, construindo sua história
pessoal no contexto coletivo- social da escola.
O professor precisa trabalhar conceitos, fazendo reflexões entre os elementos presentes na
realidade do aluno, também levar em conta o saber que o aluno tem construído nas suas relações.
Nesta perspectiva os conteúdos serão trabalhados de diferentes formas, debates,
questionamentos, discussões, etc. Serão utilizados filmes, musicas, poesias, artigos de jornais,
sempre pertinentes ao conteúdo trabalhado, pois a disciplina deve ser vivenciada pelos alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo, que deve acontecer
durante todo o ano, em vários momentos e de diversas formas, onde deverão preponderar os
aspectos quantitativos da aprendizagem, considerando a interdisciplinaridade e
multidisciplinaridade dos conteúdos. Será feita através de vários instrumentos como: trabalhos
em grupo, debates, reflexões, participação em sala de aula, produção de textos, análise de textos,
etc.
A avaliação será continua e cumulativa, com obrigatoriedade de estudos de recuperação
paralela ao período letivo, será atribuída uma nota ao aluno que será registrada no boletim e
informada ao final de cada bimestre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANHA, M. I. MARTINS. M.H.P. Filosofando: 200, Introdução à filosofia, São Paulo:
Moderno.
CHAUÍ, Marilene, Filosofia, São Paulo: Editora Ática, 1999.
27
LUCKESI, Capriano Carlos. Filosofia da Educação: São Paulo. Cortez, 1991.
RIOS, Terezinha Azevedo. Ética e competência. São Paulo: Cortez Editor.
PILETTI, Claudino, Filosofia da Educação: São Paulo, Cortez, 1990.
FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Período letivo: 2ª série
Carga horária: 80 horas
EMENTA
Conteúdo: O que é educação e o que é sociologia?
A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente pela
sociologia. A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais, especialmente
pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A Educação e o Funcionalismo de Emile
Durkheim: a pedagogia e a vida moral. A educação como fato social, com as características de
coerção, exterioridade e generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação em
diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento
da divisão do trabalho social. Os sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa
teoria, tais como Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e
constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de planejamento social e
desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão teórica.
Vivência do conteúdo:
O que os alunos já sabem - que cada povo tem sua forma de educação, que as regras
sociais se impõem a todos nós independente da nossa vontade; que a escola apresenta aspectos
coercitivos, que a educação é diferenciada na sociedade, que a educação inicia-se na família, no
bairro, na igreja; que o Estado regula a educação; que a sociedade pode ser comparada a um
corpo humano, um corpo biológico, tendo cada instituição uma função assim como os órgãos
do corpo humano, etc....
O que os alunos gostariam de saber mais: porque o indivíduo é sufocado pela sociedade,
pelas regras, não poderíamos ser mais livres? A escola poderia ser vista de outra forma, menos
27
diferenciadora? Por que Durkheim pensava dessa maneira? Ele defendia que tipo de Escola?
Por que temos que estudá-lo? Quais os tipos de educação existentes no mundo? Como são as
escolas nos outros países? Essa teoria pode explicar tudo isso?
Problematização:
Discussões sobre questões importantes
O que é educação para a sociologia?
Afinal, o que é sociologia ?
Qual o papel da educação escolar na sociedade capitalista?
O que é escola laica, pública republicana?
A sociedade funciona mesmo como um corpo humano? A Escola cumpre suas funções
sociais? Quais seriam as funções sociais da escola?
Dimensões do conteúdo a serem trabalhadas:
Conceitual/cientifica
Social e histórica
Política e de poder
Operacional
Instrumentalização
Ações didático-pedagógicas
Recursos humanos e materiais
Catarse
Síntese mental do aluno
Expressão da síntese
Prática social final do conteúdo
Nova postura prática. Desejar conhecer mais sobre as teorias sociológicas da educação e
sobre a própria educação. Repensar conceitos de educação. Ações do aluno. Ler um novo texto
sobre o assunto. Analisar a escola e a educação já utilizando conceitos do funcionalismo.
Elaborar um texto explicando a educação como fato social, indicando as críticas possíveis para
essa forma de estudar a educação.
Conteúdo: As teorias sociológicas críticas da educação escolar. Estudos
socioantropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e rural)
27
O trabalho e a educação no pensamento de Karl Marx e F. Engels. A racionalização da
sociedade e a educação no pensamento de Max Weber. A educação como esfera de constituição
de hegemonia e de contra-hegemonia. A educação, produção e reprodução social.
A escola como aparelho ideológico do estado. O sistema de ensino enquanto sistema de
violência simbólica. A escola pública enquanto mecanismo de integração da força de trabalho.
Conteúdo: Concepções de criança/infância como construção histórica e social. A
Infância no Brasil (urbano e rural) .
OBJETIVOS GERAIS
Compreender o comportamento humano e as influências do seu meio, bem como a maneira
como age no meio social;
Caracterizar os fatos e processos sociais que contribuem para um melhor entendimento da
sociedade;
Reconhecer a importância do estudo das sociedades humanas para a educação;
Promover uma reflexão sobre a sociedade e os problemas relacionados a educação;
Possibilitar a compreensão da participação dos primeiros sociólogos tendo a educação como
objeto de estudo;
Compreender as teorias sociológicas da educação;
Relacionar os problemas sociais da educação com os movimentos sociais;
Compreender a Sociologia da Educação no Brasil;
Conhecer o contexto histórico da formação da sociedade brasileira;
Relacionar a educação e o desenvolvimento social.
CONTEÚDOS
O que é sociologia;
A educação na perspectiva sociológica e antropológica;
A Sociologia e a Educação;
A Sociologia da educação e alguns conceitos básicos;
Processo Social;
Status Social;
28
A socialização e seus agentes;
A Sociologia da Educação;
Primeiros grandes sociólogos: A educação como tema e objeto de estudo;
As teorias sociológicas da educação;
Concepção de crianças / infância como construção histórica e social;
O sentimento de infância. O trabalho de Áries;
O surgimento de colégios e as visões da infância;
Educação e movimentos sociais;
A sociologia da educação no Brasil;
Formação da sociedade brasileira: econômica, agrária, exportadora e economia industrial;
Educação e família;
As transformações da família;
A escola como instituição social;
A escola e controle social;
A escola e o desvio social;
A educação e a estratificação social;
Educação como o fator de modalidade social. Educação e desenvolvimento;
O movimento dos Trabalhadores Sem-Terra;
A educação no campo.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia usada no decorrer do ano letivo será: exposição oral dos conteúdos,
exercícios de fixação analise de textos, filmes com discussões e conclusões dos mesmos,
conversas informais, debates, leituras informativas, trabalhos em grupos e individuais,
conversação, apresentação de trabalhos.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve partir das informações existentes, com os instrumentos de que se dispõe
no momento e, principalmente, com a participação ampliada dos alunos.
28
O objetivo será quantificar e qualificar a aquisição de conhecimentos e raciocínios,
considerando a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade dos conteúdos estudados. Será feita
de diversas formas como: debates, testes, trabalhos em grupo, apresentação de trabalhos,
pesquisa, elaboração de trabalhos, etc. De acordo com a legislação vigente, a avaliação será
continua e cumulativa, com recuperação paralela dos conteúdos, durante o período letivo, será
atribuída como nota ao aluno que será registrada no boletim e informada ao final de cada
bimestre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da educação. Curitiba, IESDE, 2003.
DURKHEIM, Emile. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1997.
FERREIRA, Roberto Martins. Sociologia da educação. São Paulo: Moderna, 1993.
KRUPPA, Sonia M. Portella. Sociologia da educação. (Coleção magistério 2º grau. Serie
formação do professor). São Paulo: Cortez, 1993.
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 1990.
PILETTI, Nelson. Sociologia da educação. São Paulo: Ática, 1989.
TOMAZI, Nelson D. Sociologia da educação. São Paulo: Atual, 1997.
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
Período Letivo: 1ª Série
Carga Horária: 200 h
EMENTA
Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da educação; Principais
teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a psicologia contemporânea: Skinner e a
psicologia Comportamental; Psicanálise e educação. O sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky,
Wallon. Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento da
28
criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e sua relação com aprendizagem. A
linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a cognição.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender a importância da Psicologia na formação dos docentes;
Adquirir noções do que é Psicologia, sua origem e historia;
Identificar as principais Teorias Psicológicas e sua influencia no desenvolvimento e
aprendizagem da criança;
Compreender a importância do socioconstrutivismo e suas teorias segundo Piaget e Vygotsky
e Wallon;
Compreender a importância da linguagem em seus aspectos sócias, culturais e afetivos.
CONTEÚDOS
Psicologia – Introdução;
Conceitos, Origem e Objetivo;
História e importância da Psicologia;
Compreensão do papel do professor e aluno;
Compreensão do Processo Ensino Aprendizagem;
Teorias Psicológicas que influenciaram a Psicologia Contemporânea (Skinner, e a Psicologia
Comportamental);
Psicanálise e a Educação;
O socioconstrutivismo de Piaget, Vygotsky e Wallon;
Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente;
O desenvolvimento humano e a relação com a aprendizagem;
A linguagem, os aspectos sociais culturais e afetivos da criança e a cognição.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Colocar os conhecimentos psicológicos a serviço da educação implica, para a prática
docente, confortar os conhecimentos teóricos, métodos pedagógicos e os procedimentos de
28
ensino, numa constante atitude reflexiva. Buscar situações de incertezas, de duvidas, discutir
suposições, criar um espaço para novas reflexões, outros paradigmas educacionais. Também o
uso de textos diversos que abordem os conteúdos trabalhados, após a leitura os alunos podem
desenvolver trabalhos práticos como pesquisas, apresentações de resenhas, desenhos e textos. No
decorrer das aulas o professor também poderá utilizar transparências, vídeos, DVD que salientem
sobre os conteúdos trabalhados na disciplina.
AVALIAÇÃO
Na avaliação deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem,
considerando a interdisciplinaridade e multidisciplinariedade dos conteúdos. Será feita através de
vários instrumentos tais como; testes, trabalhos em grupo. Participação em debates, produção
textual, leitura e analise de textos, formulações de questões, elaboração e apresentação de
relatórios. Portanto, a avaliação será continua e cumulativa, com obrigatoriedade de estudos de
recuperação paralela ao período letivo, será atribuída uma nota ao aluno que será registrada no
boletim e informada nos finais do bimestre.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAVIS, C. Psicologia na educação. São Paulo; Cortez, 1994
DELDIME, R. O desenvolvimento psicológico da criança. Bauru. São Paulo: EDUSC, 1999.
LATAILLE, Y de Piaget, Vygotsky, Wallos: Psicogenética em discussão. São Paulo: Summeis,
1992.
SILVA, K. & LUNT, Iniciação ao desenvolvimento da criança. São Paulo: Martins Fontes,
1994.
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Período letivo: 2ª série
Carga horária: 80 horas
28
EMENTA
Contexto sócio - político e econômico em que emerge e se processa a EI e seus aspectos
constitutivos (sócio - demográficos, econômicos e culturais). Concepções de Infância:
contribuições das diferentes ciências - Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia.
Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do atendimento à criança
brasileira: políticas assistenciais e educacionais para a criança de zero a seis anos. A política de
educação pré - escolar no Brasil. Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As
crianças e suas famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.
OBJETIVOS GERAIS
Conceituar e compreender a importância da Educação Infantil.
Interpretar o que prevê a LDB para a Educação Infantil.
Conhecer as leis que normatizam o funcionamento da Educação Infantil no Brasil.
Compreender até que ponto essas leis são cumpridas e entender os porquês de seu não-
cumprimento.
Caracterizar a educação em nosso município.
Analisar as contribuições das ciências sociais para o desenvolvimento infantil.
Conhecer a historia da Educação Infantil e seu desenvolvimento ao longo da História.
Compreender as diferentes concepções de infância.
Conhecer as várias visões de infância ao longo da Historia.
Analisar o contexto do surgimento das creches no Brasil.
Identificar as características do professor de Educação Infantil.
Conhecer as possibilidades de formação para o professor de Educação Infantil.
CONTEÚDOS
Contexto sociopolitico e econômico em que surge a Educação Infantil no Brasil.
Aspectos constitutivos da Educação Infantil.
Contribuições das Ciências sociais para a Educação Infantil: História, Psicologia, Filosofia e
Sociologia.
28
História, legislação e políticas públicas para a Educação Infantil.
A LDB 5692 / 71.
Constituição de 1998.
A LDB 9394 / 96.
Concepções de infância.
As visões de infância ao longo da historia.
Infância e sociedade.
Infância e cultura.
Historia do atendimento da criança no Brasil.
Surgimento das creches no Brasil.
A política de educação pré escolar no Brasil.
Perspectiva histórica do profissional de Educação Infantil no Brasil.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Na formação de docentes, a prioridade é desenvolver a investigação didática, ou seja
chegar a conhecimentos cada vez mais sólidos, experimentados e comprovados em muitas e
diversificadas situações de ensino. Por se tratar de uma disciplina eminentemente teórica
precisaremos nos utilizar das mais variadas metodologias, fazendo uso de recursos diversificados
que possibilitem a interação dos alunos e os leve a compreensão da importância da Educação
Infantil e do seu papel enquanto educador.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida em sua função diagnóstica, mostrando que seu objetivo é
subsidiar e até mesmo direcionar o curso da ação do processo ensino aprendizagem, tendo em
vista garantir a qualidade do resultado, que o educador e educando estão construindo
coletivamente. Os alunos serão avaliados de forma cumulativa e múltipla, através de trabalhos
individuais e em grupo, pesquisas, testes, participação em sala de aula. Dentro do processo
avaliativo podem ocorrer falhas, provocando um aproveitamento abaixo do suficiente, nesse caso
será prevista uma recuperação paralela ao final de cada bimestre.
28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KRAMER, Sonia. Com a pré escola nas mãos. São Paulo: Ática, 1994.
SEBER, Maria da Gloria. Psicologia do pré escolar uma visão construtivista. São Paulo:
Moderna, 1995.
SEBASTIANI, Márcia Teixeira. Fundamentos teóricos e metodológicos da educação infantil.
Curitiba: IESDE, 2003.
VALLE, Bertha de Borja Reis do. Políticas publicas em educação. Curitiba: IESDE, 2004.
CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Período Letivo: 2ª Série
Carga Horária: 80 h
EMENTA
Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na ação do educador quanto à
interação dos alunos com necessidades educacionais especias . A proposta de inclusão visando a
qualidade de aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com
necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos históricos, socio-
políticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial nos sistemas de ensino. A ação do
educador junto a comunidade escolar: inclusão , prevenção das deficiências; as especificidades
de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio
pedagógico especializado nas áreas da educação especial. Avaliação no contexto escolar;
flexibilização curricular , serviços e apoios especializado. Áreas das deficiências: mental , física
neuro - motor ,visual da surdez área das condutas típicas e área da superdotação e altas
habilidades.
OBJETIVOS GERAIS
28
Possibilitar ao educando futuro professor o conhecimento das principais características das
deficiências e os principais procedimentos, técnicas e atividades do professor junto aos
portadores de necessidades especiais;
Proporcionar conhecimento sobre a Legislação e os principais conceitos, e definições de
deficiência e sua construção histórica;
Possibilitar uma reflexão sobre necessidade e as possibilidades de intervenção interdisciplinar
na problemática das deficiências, nas diferentes formas de atendimento da Educação Especial
nos sistemas de ensino;
Identificar as diferentes áreas da Educação especial;
Compreender a avaliação nas diferentes áreas da educação Especial como o ato de
compreender o outro, não criando nota e sem criar nele a capacidade de reagir.
CONTEÚDOS
Reflexão e verificação sobre o que os alunos entendem pela problemática de deficiência;
A evolução histórica de deficiência;
Conceituação de deficiência;
Legislação (Políticas Publicas);
Formas de atendimentos da Educação Especial nos sistemas de ensino;
Inclusão;
Prevenção das deficiências;
As especificidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades educacionais
especiais e apoio pedagógico especializado nas áreas da educação especial;
Avaliação no contexto escolar;
Adaptações curriculares;
Áreas da Educação Especial: conceitos, atendimento especial;
Tipos de deficiência;
Áreas de Condutas Típicas;
Área de Superdotação/ Altas Habilidades;
Múltiplas Deficiências.
28
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Esta disciplina é muito útil na formação dos futuros docentes e para isso conta com todo o
empenho, dedicação e esforço no estudo e na pesquisa dos conteúdos expostos. É importante ter
clareza do que se entende por conhecimento e aprendizagem para poder planejar bem as situações
de ensino, selecionando atividades e matérias adequados rejeitando práticas incompatíveis com
os objetivos. Sugerimos o trabalho com textos, trabalhos em grupo, conversação, discussão
dirigida, uso de material de apoio. No decorrer das aulas o professor também poderá utilizar
transparências, vídeos, DVD que salientem sobre os conteúdos trabalhados na disciplina.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo natural que nos permite ter consciência do que fazemos e das
conseqüências que acarretam nossas ações.
A avaliação é vista como acompanhamento da aprendizagem, um mapeamento que vai
identificar as conquistas e os problemas dos alunos em seu desenvolvimento. Dessa forma, tem
caráter investigativo e processual, passa a contribuir com a função básica da escola que é
promover o acesso ao conhecimento e, para o professor transforma- o num recurso preciso de
diagnostico. Na avaliação deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem,
considerando a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade dos conteúdos. Será feita através de
vários instrumentos, será contínua e cumulativa, criteriosa com obrigatoriedade de estudos de
recuperação paralela ao período letivo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO - PARANÁ. Deliberação: 02/03- Normas para
Educação Especial, Modalidades da Educação Básica para alunos com necessidades educacionais
especiais, no Sistema de Ensino do estado do Paraná.
DIRETRIZES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA EDUCAÇÃO BÁSICA /
Secretaria de Educação Especial - MEC: SEESP_ 2001.
RIBAS. J. B. C. O que são Pessoas Deficientes. São Paulo: Brasiliense, 1983.
VYGOTSKY< L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
28
JUPP, Kenn. Viver plenamente: convivendo com as dificuldades de aprendizagem. Campinas
/ SP: Papirus, 1995.
TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Período Letivo: 2ª e 3ª Série
Carga Horária: 160 h
EMENTA
Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e desenvolvimento integral da criança de
0 a 6 anos - afetividade, corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano
como processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e criança/criança).
Articulação cuidado/educação. Concepções de tempo e espaço nas instituições de EI. O jogo, o
brinquedo e a brincadeira na EI. Linguagem, interações e constituição da subjetividade da
criança. Relações entre família e instituição de EI. A educação inclusiva na EI.
Especificidades em relação à organização e gestão do processo educativo.
O trabalho pedagógico na EI: concepção de educação, planejamento, organização
curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado. Gestão democrática, autonomia,
descentralização. Políticas públicas e financiamento da EI e suas implicações para organização do
trabalho pedagógico. Propostas pedagógicas para a EI. Legislação, demais documentos
normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual (SEED e CEE) e
local (sistemas municipais), para a organização do trabalho na EI: contexto de elaboração,
interpretações e implicações para as instituições.
OBJETIVOS GERAIS
Situar a Educação Infantil historicamente, identificando os fatores que impulsionaram seu
aparecimento e sua evolução. As diferentes tendências e autores que marcaram esta evolução
e as atuais tendências bem como a organização do trabalho pedagógico;
29
Levar o educando adquirir conhecimento sobre as Políticas Públicas para a educação infantil
garantindo a ela o direito a educação;
Realizar uma análise crítica sobre as diretrizes curriculares que norteiam o trabalho da
educação infantil;
Desenvolver no educando a compreensão da importância dos jogos e brincadeiras na
aprendizagem e formação integral da criança.
CONTEÚDOS
2ª SÉRIE
O que é Educação Infantil;
Organização e Política para a educação infantil;
Natureza e especificidade do trabalho Pedagógico;
Organização Curricular;
Planejamento;
Avaliação;
Concepções de educação;
O jogo;
A brincadeira na educação infantil;
Processos de desenvolvimento aprendizagem;
Formação integral da criança de 0 à 6 anos;
Estimulação precoce;
Linguagens;
Mediação entre escola e família.
3ª SÉRIE
Gestão Democrática;
Autonomia e Programas d descentralização;
O que é Publico;
O que é Privado;
Políticas Públicas para educação infantil;
Análise Crítica do Currículo Nacional (MEC);
29
Análise das Diretrizes Curriculares Nacionais (CNE);
Leitura e Análise de textos complementares sobre Educação Infantil;
Interpretações de textos legais centrados na educação infantil;
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Esperamos que todos os docentes tenham o compromisso de participarem ativamente na
transformação da escola e da sociedade. Só assim a escola em lugar de simples reflexo das
condições sociais injustas,poderá ser um espaço crítico,agente de mudanças dessas condições.
Para isso esta proposta oferece algumas sugestões de trabalho. Exposição oral de conteúdos, uso
do retro projetor vídeos, DVD, textos variados, entrevistas, trabalhos em grupo, pesquisas, textos
produzidos pelos alunos.
Enfim, os docentes devem ter claro que para construir um trabalho cotidiano com sucesso
deve ter como base constantes discussões em grupo, a programação de seu próprio trabalho (com
objetivo precioso), a avaliação dos resultados e, conseqüentemente, reflexões e reformulações
sempre que necessário.
AVALIAÇÃO
A avaliação é o processo de coleta e análise de dados. Os recursos que são usados
denominam se instrumentos de avaliação que tem o objetivo de verificar o desenvolvimento
cognitivo, afetivo e psicosocial do educando. A avaliação será qualitativa e cumulativa. Todas as
atividades desenvolvidas pelos alunos estarão sendo observadas e registradas com um valor
numérico para que no final do bimestre sejam emitidos boletins com a finalidade de informar aos
alunos a sua média.
A avaliação será feita através de testes, pesquisas, participação entrevistas, trabalhos em
grupo, debates, análise de textos,vídeos e apresentação de relatório. Aos alunos que não atingirem
a medida sua feita uma recuperação paralela ao período letivo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
29
BRASIL, Constituição da Republica Federativa do Brasil: promulgada em 08/10/1988,
Brasília 05/10/88.
BRASIL, Lei 9394, de 20/12/1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org.) Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação São Paulo:
Cortez, 1996.
KRAMER, Sonia. A política da Pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de Janeiro: Dois
Pontos, 1987.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação Superintendência da educação. Departamento de
ensino de primeiro grau. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Período Letivo: 1ª Série
Carga Horária: 80 h
EMENTA
Organização do Sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais, níveis e modalidades de
ensino; elementos teórico - metodológicos para análise de Políticas Públicas: Nacional,
Estadual e Municipal; Políticas para a Educação Básica; Análise da política educacional para a
Educação Básica - Nacional, Estadual e Municipal ;Políticas para a Educação Básica; Análise
da política educacional para a Educação Básica- Nacional, Estadual e Municipal ; Apresentação
e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos
Parâmetros Curriculares e Temas Transversais, Financiamento educacional no Brasil.
Fundamentos teórico - metodológicos do Trabalho docente na Educação Básica; O trabalho
pedagógico como princípio articulador da ação pedagógica ; O trabalho pedagógico na
Educação Infantil e Anos Iniciais; Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica;
Planejamento da ação educativa: concepções de currículo e ensino; O currículo e a organização
do trabalho escolar.
29
OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar a compreensão da importância da educação e da sua gestão na formação
profissional e humana de futuros cidadãos;
Habilitar a exercer a profissão de docente na educação infantil e séries iniciais;
Possibilitar a compreensão e assunção do compromisso de, enquanto docentes,
competentemente construírem em mundo mais humano e feliz para todos;
Fornecer ao aluno um saber crítico possibilitando a lucidez necessária ao exercício da
profissão educador.
CONTEÚDOS
Educação, Escola e Professor;
Sistema e Sistema Escolar; sistema de educação e ensino, estrutura do ensino escolar,
contribuições da sociedade para o sistema escolar, do sistema escolar para a sociedade;
Sistema Escolar Brasileiro, níveis de ensino, modalidades de ensino, funcionamento do
sistema escolar, direitos e deveres;
estrutura Administrativa do Ensino Brasileiro; princípios orientadores, níveis administrativos,
recursos financeiros;
As mudanças no mundo do trabalho; a gestão democrática da educação e a função social da
escola;
A gestão da educação como realidade política; política educacional e a formação para a
cidadania;
Gestão da educação e as políticas de formação de profissionais da educação;
Participação e gestão democrática escolar; conceitos, potencialidades e possibilidades;
Projeto Político- Pedagógico; o que é? princípios norteados do projeto pedagógico;
Modalidades Especiais de Educação; educação especial, educação profissional, educação de
jovens e adultos, educação dos povos indígenas, educação a distância;
Ensino Fundamental; a escolaridade obrigatória, a extensão da escolaridade obrigatória,
objetivos do ensino fundamental, finalidades da educação.
29
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para que a aprendizagem ocorra de fato, é preciso que a escola, representada pelo docente,
leve em consideração a diversidade dos alunos ali presentes. Cabe ao professor ter criatividade e
flexibilidade para escolher os melhores procedimentos, tendo em vista sempre o que melhor
possibilita o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos.
Deve-se levar em conta uma metodologia dinâmica que permita a ativa participação dos
alunos nas aulas, realizando atividades dirigidos, exposição oral dos conteúdos, trabalhos em
grupo, exercícios de fixação, analise de textos, testes, debates, leituras informativas, e conversas
informais.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser compreendida como um conjunto de praticas que tem a função de
alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica do professor.
A avaliação será feita utilizando-se vários instrumentos que serão relacionados aos
conteúdos trabalhados.
A avaliação realizar-se-á através de testes, debates, trabalhos em grupo, apresentação de
trabalhos, leitura e analise de textos, produções textuais e exercícios.
A avaliação será continua e cumulativa, com obrigatoriedade de estudos de recuperação
paralela ao período letivo que se dá a partir das necessidades do educando.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANDAU. Vera Maria (org.) MAGISTÉRIO: construção cotidiana/ Petrópolis, RJ: Vozes,
1997.
IESDE. Gestão Educacional e Organização do trabalho pedagógico. Curitiba: IESDE, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2001.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola publica. São Paulo. Ática, 1997.
29
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Período Letivo: 2ª Série
Carga Horária: 80 h
EMENTA
Avaliação Escolar; A Avaliação como articulador do trabalho pedagógico; O currículo e a
organização do trabalho escolar; Paradigmas curriculares e modalidades de ensino; O currículo
na Educação no Estado do Paraná; Análise da Política Educacional para a Educação básica;
Apresentação e Analise Crítica dos PCNs e Temas Transversais.
OBJETIVOS GERAIS
Promover reflexões e discussões permanentes sobre as políticas educacional que norteiam a
educação básica.
Conhecer e refletir sobre os processos avaliativos desenvolvidos nas escolas.
Compreender de forma ampla o que é um currículo escolar e a atual legislação curricular.
Levar o aluno a entender os PCNs, como reflexão sobre a pratica pedagógica, e o
conhecimento dos Temas Transversais.
CONTEÚDOS
Conceitos de avaliação;
Funções de avaliação;
Testar, Medir e Avaliar;
Princípios básicos de avaliação escolar;
Etapas de avaliação;
O que é currículo?
Currículo oculto e os livros didáticos;
29
Planejamento de currículo;
Currículo da Educação Infantil;
Currículo Prescrito para as series do Ensino Fundamental;
Base Comum e parte diversificada;
Currículo Básico para a escola publica do Paraná;
Reformulação curricular no Estado do Paraná;
Parâmetros Curriculares Nacionais;
Parâmetros Curriculares nacionais da Educação Infantil;
Parâmetros Curriculares Nacionais de 1ª a 4ª Séries;
PCNs e avaliação;
O que são Temas Transversais?
Princípios norteadores das diretrizes e dos PCNs: análise crítica.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O arsenal metodológico é muito variado, particularmente no ensino. A partir da
metodologia poderemos estimular os alunos a analisarem, refletirem e assim, atuarem consciente
e criticamente em direção ao exercício e à construção de sua metodologia. Daí a necessidade de
termos clareza para definir os procedimentos que compõem o método e os caminhos a serem
seguidos.
Optamos por uma metodologia dinâmica que permita a ativa participação dos alunos nas
aulas, realizando atividades de comparação de pesquisas, elaboração de hipóteses e conclusões.
Com estudos dirigidos (individuais, coletivos) discussões, apresentação de trabalhos em grupos,
exposição oral dos conteúdos, analise de textos, testes, conversação, e uso de materiais de apoio
como forma de assegurar a aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante do processo ensino aprendizagem, estando presente em
todas as atividades realizadas pelos alunos.
29
A prática de avaliação deve acontecer de forma contínua, cumulativa e processual focada
na produção geral do aluno, procurando mensurar seus avanços, atitudes relacionadas aos
objetivos propostos.
Para transformar a avaliação em um instrumento efetivo é necessário que a realizemos em
diferentes momentos do processo ensino aprendizagem, considerando os diferentes propósitos
aos quais ela se aplica como nos trabalhos em grupo, individuais, análise de textos, testes,
envolvimento nas tarefas propostas.
O aluno cujo aproveitamento for insuficiente será feita a recuperação de estudos, esta será
paralela ao ano letivo, ou seja a recuperação que se da a partir das necessidades do educando.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEMO, Pedro. Avaliação qualitativa. Editora Autores Associados, São Paulo, 1995.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
LUCKES, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 6ª ed. São Paulo: Cortez,
1997
MAGISTÉRIO: Construção cotidiana/ Vera Maria Candau (org.) . Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
MOREIRA, Antônio Flavio Barbosa SILVA. Tomaz Tadeu (org.). Currículo, cultura e
sociedade. São Paulo: Cortez, 1994
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria da Educação Media e Tecnológica- Parâmetros
curriculares nacionais: ensino médio- Brasília, 1999.
PARANÁ, Currículo Básico. Curitiba. Imprensa Oficial, 1992.
PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2001.
LITERATURA INFANTIL
Período Letivo: 3ª Série
Carga Horária: 80 horas
29
EMENTA
Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira Leitura. Natureza mito
poética na infância da humanidade e na infância do homem. Narrativa oral - o mundo simbólico
dos contos de fadas. A importância do contador de histórias; Universo da poesia para crianças:
Cecília Meireles e Sidónio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A
formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana Maria Machado e
outros; Os clássicos reinventados e o panorama atual na narrativa e na poesia.
OBJETIVOS GERAIS
Compreender a importância da história da literatura infantil;
Compreender a importância da literatura para a aquisição da linguagem oral e escrita;
Reconhecer: clássicos infantis: possibilidade de adaptações e criações;
Conhecer e interpretar as diferentes correntes literárias;
Compreender: o pressuposto da educação artística e de domínio cultural da língua portuguesa
fundamenta-se também no ensino da literatura infantil.
CONTEÚDOS
História da literatura infantil;
História da literatura infantil no Brasil;
Literatura, leitura e aprendizagem;
Leitura como responsabilidade social;
A leitura da escrita hoje;
Aprendizagem e leitura em discussão;
A contação de histórias;
Tipologia dos textos literários: poesia infantil;
Revendo as investigações sobre o desenvolvimento da escrita infantil.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
29
As aulas serão ministradas com aulas expositivas, trabalhos em grupo, pesquisas, análise
de textos, filmes com discussões e conclusões dos mesmos, debates, conversas informais,
seminários, questionamentos, reflexões, leituras informativas, discussões, atividades em grupo.
Análise de Material Didático, recursos, conteúdos programáticos das séries iniciais do Ensino
Fundamental.
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de: testes escritos, trabalhos em grupo, participação em
debates, análise de textos, atividades em grupos, pesquisas, participação em sala de aula,
seminários, discussões sobre filmes, artigos (jornais e revistas), atividades em sala de aula,
atividades extra-classe, apresentação de trabalhos.
Na avaliação deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada
a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade dos conteúdos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e Leitura. São Paulo: Cortez, 1991.
COSTA, Marta Morais da. Literatura Infantil. Curitiba: IESDE, 2003.
LAJOLO, M. e ZILBERMAN, R. Literatura Infantil Brasileira: histórias & histórias. São
Paulo: Ática, 1985.
SABER, Maria da Glória. A Escrita Infantil: O Caminho da Construção. São Paulo: Editora
Scipione, 2006.
ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Global Editora, 1981.
METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO
Período Letivo: 3ª e 4ª Série
Carga Horária: 160 h
30
EMENTA
A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A atuação do professor de
Língua e Alfabetização: pressupostos teórico-práticos. As contribuições das diferentes
Ciências(História, Filosofia, Psicologia, Pedagogia, Linguistica, Psicolinguistica,
Sociolinguistica) na formação do professor de Lingua Portuguesa e Alfabetização. Estudo e
análise crítica dos diferentes processos de Ensino da Língua Portuguesa, da Alfabetização e do
Letramento. Considerações teórico-metodológicas para a prática pedagógica de Alfabetização e
Letramento.
Conteúdos Básicos:
Linguagem e Sociedade;
Concepção de Linguagem, de linguagem escrita, de alfabetização e de letramento;
Concepção de Ensino e de Aprendizagem;
Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e escrita;
Concepção de variação linguistica;
Conceito de texto, de leitura e de escrita;
Padrões silábicos da Língua;
Tipologia Textual e funções da linguagem;
Processo de avaliação;
História da escrita;
Análise crítica dos processos de alfabetização;
Noções básicas e fonética;
Caracteristicas do sistema gráfico da Lingua Portuguesa;
Procedimentos metodologicos;
Leitura e Interpretação;
Produção e reescrita de textos;
Análise Linguistica;
Atividades de sistematização para o dominio do codigo;
Análise critica dos PCNs w dos RCNEI;
Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil;
Análise Criticxa de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa;
O papel da escola como promotoara de alfabetização e letramento; Como alfabetizar letrnado.
30
OBJETIVOS GERAIS
Levar o educando a entender que o domínio da leitura e da escrita envolve uma série de
habilidades complexas que precisam ser desenvolvidas progressivamente;
Identificar a importância da História da Escrita;
Compreender os vários métodos de alfabetização utilizados nas diferentes idades;
Proporcionar aos educandos o conhecimento de mecanismos usados para realização de
análise dos livros didáticos;
Reconhecer o planejamento e desenvolvimento como um dos elementos que proporcionam a
aprendizagem da leitura e escrita.
CONTEÚDOS
3ª Série
Compreensão do que é ler e escrever e da função social da escrita;
Compreensão do processo de alfabetização;
As áreas de conhecimento e a alfabetização;
Aquisição da leitura e da escrita;
Ação pedagógica na alfabetização;
Alfabetização e sua história.
4ª Série
Estudo dos métodos de alfabetização;
Análise dos livros didáticos;
Literatura Infantil;
Compreender os vários programas de alfabetização para jovens e adultos;
Domínio do sistema gráfico;
A escrita e seu aspecto formal;
Fatores psico- sociolingüísticos que podem interferir na aprendizagem;
Outras atividades serão adicionadas de acordo com as necessidades interessantes e
capacidades dos alunos.
30
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Alfabetizar é dominar uma forma de linguagem, a questionar os métodos de alfabetização
que conduzem o aluno para dominar o sistema gráfico, é preciso que o futuro professor domine a
Língua Portuguesa que compreenda a relação ensino aprendizagem. A proposta será executada
com a utilização da exposição oral, conversação, trabalhos em grupo, análise de textos, leituras
complementares, pesquisas, uso de recursos tecnológicos, planejando sempre uma ação
pedagógica.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um meio de diagnostificar e de verificar em que medida os objetivos
propostos para o processo ensino aprendizagem estão sendo atingidos. Ajuda o aluno a produzir
na aprendizagem e o professor a aperfeiçoar sua prática pedagógica. Os alunos serão avaliados
pela participação, trabalhos em grupo, debates, testes, etc. Essa avaliação será continua e
cumulativa, com estudos de recuperação paralela ao período letivo, será atribuída uma nota ao
aluno que será registrada no boletim e informada nos finais dos bimestres.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo; Cortez, 1986.
FERREIRO, Emilia. Reflexão sobre alfabetização. São Paulo; Cortez, 1988.
SOARES, Gilda M. Rizzo & FEGEY. Elaine. Fundamentos e metodologia da alfabetização:
Método natural. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1981.
METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA
Período Letivo: 3ª Série
Carga Horária: 80 h
30
EMENTA
Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático das Escolas Tradicional, Nova,
Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica;; Pressupostos teórico-metodológicos
do ensino e aprendizagem de Matemática e/ou Tendências em Educação Matemática: Conceitos
Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações, Cálculos e/ou Algoritmos,
Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem Matemática, Alfabetização
Tecnológica, História da Matemática e Jogos e Desafios; Pressupostos teórico-metodológicos
da Alfabetização Matemática.
OBJETIVOS GERAIS
Fornecer ao aluno informações necessárias, alem de materiais, explanações e textos, para sua
atuação em sala de aula;
Propor atividades desafiadoras que possibilitem a construção de conceitos,/ procedimentos.
Buscar a compreensão e o sentido no tratamento de idéias matemáticas;
Identificar as principais características dessa ciência, de seus métodos, de suas ramificações e
ampliações;
Dar condições para o aluno ter clareza de suas próprias concepções sobre a Matemática, uma
vez que a prática em sala de aula, as escolhas pedagógicas, a definição de objetivos e
conteúdos de ensino e as formas de avaliação estão intimamente legadas a essas concepções.
CONTEÚDOS
Contextualização do desenvolvimento histórico da ciência matemática;
Concepções que norteiam o ensino da matemática no Brasil;
Abordagens metodológicas diferenciadas para o ensino da matemática;
Organização do sistema de numeração;
Exploração de formas;
A quantificação de elementos do espaço;
A idéia de fração;
Organização do sistema de numeração decimais;
30
O uso convencional das medidas.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O professor ao ministrar a disciplina de Metodologia do Ensino de Matemática deve
superar o saber fazer e ao mesmo tempo, desenvolver formas que passem a exigir a incorporação
do pensamento de caráter cognitivo mais elaborada.
A ação pedagógica deve contemplar algumas etapas: encorajar o aluno a pensar por si
mesmo, a levantar suas próprias hipóteses e a testá-la, a discutir com seus colegas como e porque
aquela estratégia resolve o problema. Diversificando a forma de trabalho os conteúdos, trabalhar
com concreto incentivar a pensar, criar um clima de busca, exploração e descoberta, desafiar a
curiosidade, são metodologias que serão usadas pelo professor dessa disciplina.
AVALIAÇÃO
A avaliação escolar tem assumido novas dimensões objetivando orientar a ação do
professor e do aluno durante todo o processo de ensino aprendizagem.
Considerando-se que a avaliação seja diagnostica, formativa e cumulativa. A avaliação
deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem, de muitas formas diferentes propiciando ao
aluno múltiplas possibilidades de expressar e aprofundar a sua visão do conteúdo trabalhado.
Portanto, os alunos serão avaliados através de testes escritos, trabalhos em grupo,
pesquisas, participação, relatos, exercícios diversos, produção escrita.
A recuperação de estudo far-se-á paralelamente ao período letivo para os casos de baixo
rendimento escolar que devera constituir um conjunto integrado ao processo d ensino, alem de se
adequar as dificuldades dos alunos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARRAHER, Terezinha et alii. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988.
KAMIL, Constante. A criança e o numero. Campinas: Papirus, 1987.
MACHADO, Nelson José. Matemática e realidade. São Paulo; Cortez, 1989.
30
MIGUEL, Antonio; MORIM, Mª Ângela. O ensino da matemática no 1º grau. Projeto
Magistério. São Paulo, Atual, 1986.
METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA
Período Letivo: 4ª Série
Carga Horária: 80 h
EMENTA
História e memória social; as finalidades do ensino de História na sociedade brasileira
contemporânea. A transposição didática da história e a construção da compreensão e explicação
histórica. Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do mundo pela
criança. O trabalho com as fontes históricas . Objetivos e conteúdos programáticos de história
nos anos iniciais do ensino Fundamental. Planejamento, seleção e avaliação em história. Análise
critica do material didático.
OBJETIVOS GERAIS
Levar o aluno a ter conhecimentos de objetivos e conteúdos programáticos de história nas
séries iniciais do Ensino Fundamental;
Criticar, analisar e interpretar fatos documentais de natureza diversa, reconhecendo o papel
das diferentes linguagens, dos diferentes agentes sociais e contextos envolvidos em sua
produção;
Proporcionar aos futuros educandos conhecimentos necessários de como organizar um
planejamento de todas as atividades e materiais de ensino utilizado no processo ensino
aprendizagem.
CONTEÚDOS
Relações sociais;
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Concepção da história: tempo histórico;
Conteúdos e o livro didático;
O espaço e a sociedade;
Espaço e tempo: noções que se associam;
População e transformação da sociedade;
Reconhecimento e organização: identidade e grupo social;
Diversidade das relações que constituem uma sociedade;
As diferentes formas de organização de produção na sociedade brasileira.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As orientações metodológicas pretendem contribuir para a reflexão do professor sobre sua
pratica pedagógica, destacando os conteúdos abordados e sua forma de encaminhamento.
Portanto a inclusão de diversificada número de atividades individuais e coletivas de
leitura, de debates e produção de textos e outras formas de apresentação a fim de que o dialogo
investigativo seja de fato a linha condutora da aula.
Nesta perspectiva, os conteúdos serão trabalhados de diferentes formas: debates,
questionamentos, atividades em grupo, exposições orais do professor, produção escrita
individuais, testes, uso de materiais de apoio como forma de assegurar a aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um caminho para que o docente possa verificar o grau de aprendizado de
seus alunos, além de possibilitar a redefinição de sua prática pedagógica.
Considera-se que a avaliação seja diagnostica e processual focada na produção geral do
aluno, procurando mensurar seus avanços, atitudes relacionados: aos objetivos propostos.
Os alunos serão avaliados em vários processos de atividades diversificadas como
trabalhos individuais, produções escritas, participação, pesquisas, testes escritos, debates.
O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a aprovação mediante a
recuperação de estudos, a qual será paralela ao ano letivo.
30
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERRACINI, Luiz. O professor como agente de mudança social. São Paulo: EPU, 1990.
PARANÁ, Currículo Básico do. Curitiba, 1992.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de Historia e Geografia. São Paulo:
Cortez, 1991.
METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
Período Letivo: 4ª Série
Carga Horária: 80 h
EMENTA
Concepções de Geografia - A Geografia como Ciência; Compreensão do Espaço
produzido pela sociedade (espaço relacional); Aspectos teóricos - metodológicos de ensino da
geografia; Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do Curso de
Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do ensino fundamental, atendendo
as especificidades do estado do Paraná (quilombolas, indígenas, campo e ilhas ) Relação entre
conteúdos, Método e Avaliação; Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e
Anos Iniciais; Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção de Geografia
como ciência ; Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação Infantil e Anos
Iniciais, Análise Crítica dos livros didáticos dos Anos Iniciais.
OBJETIVOS GERAIS
Oportunizar ao futuro professor o reconhecimento que o saber geográfica é fundamental para
o desenvolvimento da identidade e da autonomia da criança diante da sociedade e do seu
ambiente vivido;
Identificar textos diversos que possibilitem uma leitura crítica do papel da Geografia no
currículo;
30
Perceber que a geografia pode contribuir para uma maior integração da criança com o seu
ambiente e com a sociedade da qual faz parte;
Desenvolver habilidades de coleta de informações por meio de pesquisas;
Promover momentos de reflexão e debates para auxiliar no desenvolvimento de pessoas com
iniciativas e autônomas.
CONTEÚDOS
Aspectos teóricos metodológicos do ensino de Geografia;
Concepção de Geografia: a Geografia como ciência;
Compreensão do espaço produzido pela sociedade: espaço relacional;
Analise crítica de livros didáticos;
O papel da Geografia no currículo;
Analise crítica, e elaboração de recursos didáticos.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O professor deve saber que o estudo da Geografia não deve se limitar a descrição do
espaço, portanto seu estudo só ganha importância a medida em que ultrapassar a descrição do que
se vê para atingir a analise de como e porquê a paisagem foi organizada: O professor não poderá,
pois esquecer de trabalhar conceitos, mas também a interdependência entre os elementos naturais
e os sócio- econômicos presentes no recorte da realidade em estudo. Devera encaminhar as
atividades em sala de aula, no sentido d possibilitar a compreensão dessas relações, que ocorrem
na organização do município, do estado, do país e do mundo.
Para a efetivação dessa proposta foram selecionadas algumas atividades que podem ser
desenvolvidas com os alunos, futuros docentes. Como debates, coleta de materiais de jornais e
revistas que relatam os assuntos de Geografia, textos produzidos pelos alunos em relação ao
espaço produzido pela sociedade, pesquisa sobre os recursos didáticos que podem ser utilizados
nas aulas, trabalho em grupo para melhor assimilação dos aspectos teóricos metodológicos do
ensino de Geografia. Estes pontos são fundamentais para que o professor organize o seu trabalho
em sala de aula. Devem ser tomadas como norteadores do encaminhamento do processo ensino-
aprendizagem que só se efetivara com significado, se for feita a relação entre a teoria e a prática.
30
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser qualitativa e cumulativa ao longo do processo de formação. Serão
feitas provas escritas e orais, dissertativas e objetivas, seminários, painéis expositivos, pesquisas,
entrevistas e textos produzidos pelos alunos após o estudo dos conteúdos. Neste contexto
percebemos a importância de avaliar constantemente, todos os alunos pois assim possibilitara a
percepção das individualidades e particularidades dos mesmos. A avaliação será registrada
através de números e os alunos que não atingirem a média no decorrer do bimestre, será feita a
recuperação paralela. A divulgação dos resultados será feita bimestralmente através de boletins
emitidos pela secretaria da instituição.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CUNHA, Maria Izabel da. O bom professor e sua prática. Campinas: Papirus, 1995
KOZEL, S; FILIZOLA, R. Didática da Geografia; Memórias da terra o espaço vivido. São
Paulo: FTD, 1996.
PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia do ensino de Historia e Geografia. São Paulo:
Cortez, 1994. (Coleção Magistério 2º Grau Série formação do professor).
METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS
Período letivo: 4ª série
Carga horária: 80 horas.
EMENTA
O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica que possibilite ao cidadão
comparar as diferentes explicações sobre o mundo. A energia para a vida e a inserção do
homem no contexto do universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para
a compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A construção dos
31
conceitos científicos. O pensamento racional e o pensamento intuitivo na aprendizagem de
ciências. O papel dos professores, das famílias e das comunidades na aprendizagem formal e
informal de ciências.
OBJETIVOS GERAIS
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria, transformação,
espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc, para a coleta,
organização e discussão de fatos e informações.
Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela ação
coletiva.
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e condições de
vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica.
Compreender a tecnologia como meio de suprir necessidades humanas, distinguindo usos
corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e o homem.
CONTEÚDOS
O que é Ciência.
Para que estudar Ciências.
A experimentação no ensino de Ciências.
O ensino de Ciências no Brasil.
O universo e as lógicas infantis.
A criança e o seu mundo.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Uma das maneiras de chegar-se ao “fazer ciência” em classe é através dos históricos das
descobertas cientificas significativas, capazes de espalhar com fidelidades formas de pensar e de
agir cientificamente e possibilitar a percepção de corretos padrões de atitudes presentes nas
observações, experimentos e conclusões, bem como identificar e caracterizar as etapas usuais do
31
Método Científico. Comumente, usam-se os seguintes métodos: exposição oral, estudos em
grupo, leitura e discussão de textos, discussão de questões e problemas, simulação de aulas,
pesquisa, confecções de materiais e equipamentos experimentais simples.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados pela sua participação em todas as atividades propostas, testes,
trabalhos em grupo, participação em sala da aula, apresentação de trabalhos, relatórios, o objetivo
maior será avaliar qualidade do aprendizado, visando a melhor formação dos alunos. Durante o
ano letivo será feita a recuperação paralela, ao final de cada bimestre para os alunos que
alcançarem um baixo rendimento escolar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Laura Monte Serrat. PCN: parâmetros curriculares nacionais, v.1: conversa com
educadores: uma reflexão sobre os parâmetros curriculares nacionais. Curitiba: Bella
Escola, 2002.
DELIZOICOV, Demetrio. Metodologia do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 1990.
KRASILCHIK, Myriam. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987.
FRACALANZA, Hilário. O ensino de ciências no 1º grau. Atual editora, 1986.
METODOLOGIA DE ENSINO DA ARTE
Período Letivo: 4ª Série
Carga Horária: 80 h
EMENTA
O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho, cmo
expressão;Estudos das diferentes concepções de arte; Conhecimento, trabalho e expressão e sua
relação com o ensino; Estudo das tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e
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Tecxnicista - com ênfasenos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil.
Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais, da
Música , da Dança e do Teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a
Educação Infantil e anos iniciais . Abordagens metodológicas para o ensino de artes. A
atividade artistica na escola: fazer e apreciar a produção artística. As atividades artísticas como
instrumental para a Educação Infantil e séries iniciais.
OBJETIVOS GERAIS
Reconhecer o papel da arte na formação humana;
Compreender que todo modo de organização artística é produto do trabalho humano que lhe
dá sentido;
Ressaltar a importância da bagagem cultural que reflete o meio em que vive o aluno;
Identificar algumas abordagens metodológicas para o ensino da música, das artes visuais, do
teatro e da dança.
CONTEÚDOS
O papel da arte na formação humana;
Fundamentação dos aspectos históricos culturais e filosóficos como recursos à reflexão crítica
da práxis pedagógica da arte nas escolas brasileiras;
A arte como área de conhecimento;
A criança no ambiente natural e cultural;
Abordagem metodológica para o ensino de música, das artes visuais, do teatro, da dança e
seus eixos filosóficos e conceituais;
Sistematização de conteúdos.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os fundamentos teóricos metodológicos serão abordados na forma de como a arte é
compreendida no cotidiano e como as pessoas se defrontam com o problema de conceituar a arte.
Além de garantir uma continuidade e ampliação da educação estética e criações artísticas dos
31
estudantes, procurar contribuir para o desenvolvimento de um saber básico sobre modos de
conhecimento do mundo, pelas crianças por meio das construções e interações comunicacionais
estéticas e artísticas das mesmas na cultura. Isso também exige que esses educadores de crianças
apropriam-se de noções básicas. Para obter o conhecimento o professor deverá iniciar com textos
teóricos e demonstrativos para que os alunos consigam assimilar e daí realizar seus desenhos e
admirar obras de arte, ou seja, despertar nos alunos conhecimento fundamentais para a leitura das
qualidades plásticas.
AVALIAÇÃO
Sabe-se que a importância da avaliação reside no fato de que a mesma fornece dados para
a orientação de políticas educacionais de projetos pedagógicos e do trabalho cotidiano do
professor. A avaliação deverá ser cumulativa e qualitativa. Todas as atividades desenvolvidas
pelos alunos estarão sendo observadas e registradas com um valor numérico para que ao final do
bimestre posa o aluno obter uma nota pelo trabalho realizado em sala de aula e fora dela.
Utilizaremos alguns recursos para a avaliação como trabalhos de pesquisas, desenhos,
apresentações teatrais, musicas, recortes e colagem, seminários e debates para então ele atribuir
uma nota ao aluno que, se por ventura não for o suficiente para alcançar a media, falir-se-á uma
recuperação paralela. Avaliar em Arte exige, acima de tudo que se defina aonde se quer chegar,
que se estabeleçam os critérios, para em seguida escolham se os procedimentos, inclusive aqueles
referentes a seleção dos instrumentos que serão utilizados no processo de ensino e de
aprendizagem.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
DUARTE, J. F. Por que arte - educação ? 10ª ed. São Paulo: Papirus, 2000.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte. Brasília, MEC/SEF, 1997, v 6.
FERRAZ, M. FUSCARI, M.R.H. Metodologia Ensino de Arte 2 ed. São Paulo: Cortez, 1993.
FRIDMANN, A. Brincar, crescer e aprender; O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna,
1998.
GONÇALVES, Carlos Luiz. Revendo o ensino de 2º Grau, São Paulo: Cortez, 1992 2 ed. rev.
31
METODOLOGIA DO ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA
Período letivo: 4ª série
Carga horária: 80 horas.
EMENTA
O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor,
cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento motor e aprendizagem motora. A
Educação Física como componente curricular. A cultura corporal de movimentos: ação e
reflexão. A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão da
criatividade.
OBJETIVOS GERAIS
Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os
outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos
outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.
Desenvolver as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência, aplicando-os em suas
práticas corporais.
Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e
esportivas, repudiando qualquer espécie de violência.
Assumir uma postura ativa, na prática das atividades físicas, e consciente da importância
delas na vida do cidadão.
Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal
do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para a integração entre pessoas e
diferentes grupos sociais.
CONTEÚDOS
1. Educação Física no Brasil.
31
2. Tendências da educação Física.
3. A Educação Física como componente curricular.
4. A Educação Física e sua relação com o desenvolvimento integral do ser humano.
4.1. Concepção de homem com um ser:
Uno.
Que se move.
Que brinca.
Que sente.
Político, compromissado com a dialética social.
Que age e interage no meio ambiente.
4.2. Concepção do corpo sendo determinado pelos aspectos biológicos, cognitivos, social e
comportamental.
4.3. Concepção do movimento humano imbricado nas concepções de homem e corpo.
Teorias do movimento motor.
Habilidades motoras fundamentais.
Habilidades motoras relacionadas aos movimentos culturalmente construídos.
5. Aprendizagem motora.
5.1. desenvolvimento das condutas motoras de base.
Habilidades motoras.
Capacidades físicas.
5.2. Desenvolvimento da capacidade motora.
Tempo.
Espaço.
Objetos.
5.3. Implicações do desenvolvimento cognitivo e afetivo-social na atividade motora.
Comunicação (expressividade).
Integração (cooperação, competição, liderança).
6. Desenvolvimento motor.
7. A criança e lúdico.
7.1. O lúdico no cotidiano escolar.
7.2. O brincar de ontem e de hoje.
7.3. Recreação e lazer.
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7.4. O jogo e aprendizagem.
7.5. Os tipos de jogos.
8. A criatividade nas varias expressões.
8.1. Criatividade: a revolução na sala de aula.
8.2. A importância da expressão criativa junto aos processos educacionais.
8.3. Benefícios dos jogos criativos na educação para professores e alunos.
8.4. Criatividade e o brincar: o que são?
8.5. Atividades criativas.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos serão desenvolvidos através de uma pratica que visa atender ao processo de
crescimento e desenvolvimento da criança, procurando respeitar sua individualidade biológica,
social e cultural. O conteúdo vivenciado do aluno deve ser sistematizado coletivamente e
transformado em momento de aprendizagem.
Portanto faz se necessário que p professor trabalhe os conteúdos usando metodologias
diferenciadas. Deve trabalhar a teoria e relacionar à pratica. Na verdade, a relação a teoria /
pratica é um processo unitário.
As aulas de metodologia do Ensino da Educação Física deverão ser atrativas, criativas e
terão como ponto de partida uma práxis pedagógica, vinculada a abranger interesses que venham
ao encontro de necessidades e expectativas da realidade escolar.
Os conteúdos serão repassados aos alunos na pratica e também na teoria de uma maneira
formal e informal. Dinâmicas e trabalhos em grupos ocorrerão no misturar das aulas, tudo isso,
com objetivo de gerar motivação no aluno, fazendo com que o mesmo entenda e compreenda os
conteúdos propostos de uma maneira fácil e prazerosa.
AVALIAÇÃO
A avaliação é compreendida enquanto um dos elementos do processo de ensino-
aprendizagem e por isso: ocorrera de forma processual, continua, cumulativa e criteriosa,
privilegiará a capacidade de analise critica, de associação, de reflexão, de generalização e de
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síntese expressa na aprendizagem dos alunos e utilizara as atividades realizadas no decorrer do
curso e a apresentação dos trabalhos produzidos pelos enquanto instrumentos de avaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação Lúdica ; técnicas e jogos pedagógicos: São
Paulo:Layola, 1987.
BORGES, Célio J. Educação Física para pré-escola. Rio de Janeiro: Sprint, 1987.
GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sogra, 1982.
Metodologia do ensino de educação física / coletivo de autores - São Paulo: Cortez, 1993 –
(coleção magistério 2º grau. Serie de formação do professor).
PIAGET, Jean. A construção do real na criança. Rio de Janeiro: zahar, 1970.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Período Letivo: 1ª Série
Carga Horária: 200 horas
EMENTA
Sentidos e significados do trabalho docente; Pluralidade cultural, as diversidades, as
desigualdades e a educação; Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da
educação; A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos teórico-metodológicos da
pesquisa.
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver no aluno a criatividade e a habilidade necessária ao exercício da sua profissão;
Oportunizar aos alunos a observação de instituições para que possam levantar concepções de
infância, de família e de educação em confronto na sociedade;
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Propiciar ao aluno uma aproximação com a realidade na qual irá atuar;
Compreender o papel social do professor e do aluno, em face aos movimentos afirmativos,
negativos de suas identidades sociais;
Verificar como acontece o sistema de trocas de informações intelectuais, efetivas e culturais
entre professores e alunos.
CONTEÚDOS
Quem é o educador?
Estágio de observação;
Objetivos do estágio de observação;
O que observar e como observar;
Relatório e seus objetivos;
Conceito de professor;
Condições para o magistério;
Ação geral do professor;
Função social da escola;
O que cabe a escola fazer?
Sugestões de ação didática;
Importância da ética.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Optamos por uma metodologia dinâmica onde o aluno atua como sujeito do processo
ensino aprendizagem, que permite a ativa participação nas aulas, realizando atividades de
observação, comparação, pesquisa, elaboração de hipóteses sobre problemas que envolvam a
prática profissional da educação, conclusões, reflexões sobre assuntos relevantes. Exposição oral
dos conteúdos, uso de recursos tecnológicos como radio, retro-projetor, televisão, vídeo e outros
auxiliando no processo ensino aprendizagem, pesquisas, entrevistas, apresentação de trabalhos,
discussões sobre os estágios de observação.
AVALIAÇÃO
31
A avaliação é uma atividade necessária e permanente do trabalho docente que deve
acompanhar o processo de ensino aprendizagem.
A avaliação será continua, cumulativa. Avaliar-se-á participação do aluno por meio de
trabalhos como pesquisas, relatórios, desempenho, etc.
Os aluno serão avaliados pelos professores da instituição campo de estudo quando
realizarem o estágio de observação. Para isso, serão utilizadas fichas de avaliação e relatório.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIBÂNEO,José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1991.
MAGISTÉRIO: Construção cotidiana/ Vera Maria Candau (org.) Petrópolis,RJ. Vozes, 1997.
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: apresentação doa temas transversais, ética.
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1997.
PILETTI, Claudino. Didática geral. 10ª ed. São Paulo, Ática, 1989.
RADESPIEL, Maria. Alfabetização sem segredos. Temas Transversais. Contagem< MG<
Iemar, 1998.
ZOBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. 11ª ed. São Paulo,
Ática,2004.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Ano Letivo: 2ª Serie
Carga Horária: 200 horas
EMENTA
Sentidos e significados do trabalho docente; Pluralidade cultural, as diversidades, as
desigualdades e a educação; Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização
da educação; A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação
32
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos teórico-metodológicos da
pesquisa.
OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos;
Levar os alunos a conhecerem a realidade que está sendo realizado, através da observação
direta e análise das situações observadas na educação especial;
Promover visitas as escolas do campo, possibilitando aos alunos conhecerem a realidade das
mesmas;
Colocar o aluno frente a realidade educacional da escola publica e instituições que propiciam
a prática pedagógica;
Oportunizar aos alunos a uma análise da realidade sobre as quais atuarão, e a reflexão sobre
os aspectos teóricos do processo ensino-aprendizagem.
CONTEÚDOS
Em que consiste a motivação;
A atuação do professor como incentivador;
Aspectos relativos a motivação;
Planejamento e sua importância;
Etapas do planejamento;
Tipos de planejamento de ensino;
Características do planejamento;
Importância e Tipos de objetivos;
Funções dos objetivos
O que são, seleção e organização dos conteúdos;
O que são recursos de ensino;
Classificação e objetivos dos recursos de ensino;
Relacionamento na sala de aula;
Conceitos de métodos e técnicas de ensino;
Classificação dos métodos e técnicas de ensino.
32
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para que a aprendizagem ocorra de fato, é preciso que a escola, representada pelo docente,
leve em consideração a diversidade dos alunos ali presentes.
Optamos por uma metodologia dinâmica que permita a ativa participação dos alunos nas
aulas, realizando atividades de observação, comparação, pesquisa, elaboração de hipóteses e
conclusões. Exposição oral dos conteúdos, explanação do assunto utilizando uma serie de
recursos tecnológicos: radio, televisão, vídeo, retro-projetor e outros. Trabalhos em grupo,
discussões sobre estágio de observações, entrevistas.
AVALIAÇÃO
A avaliação do desenvolvimento do aluno no decorrer do ano letivo a aquisição dos
conhecimentos , o domínio de procedimentos e a formação de atitudes relacionadas aos objetivos
propostos.
A avaliação será continua, cumulativa. Avaliando-se a participação do aluno, seu
desempenho, os trabalhos realizados, apresentação de relatórios, etc.
Os alunos serão avaliados pelos professores da instituição campo de estudo quando
realizarem o estágio de observação. Para isso, serão utilizadas fichas de avaliação e relatório.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIBÂNEO,José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1991.
MAGISTÉRIO: Construção cotidiana/ Vera Maria Candau (org.) Petrópolis,RJ. Vozes, 1997.
PILETTI, Claudino. Didática geral. 10ª ed. São Paulo, Ática, 1989.
ZOBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. 11ª ed. São Paulo,
Ática, 2004.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
32
Ano Letivo: 3ª Série
Carga Horária: 200 horas
EMENTA
Sentidos e significados do trabalho docente; Pluralidade cultural, as diversidades, as
desigualdades e a educação; Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização
da educação; A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos teórico-metodológicos da
pesquisa.
OBJETIVOS GERAIS
Estimular através das artes o interesse do educando a descobrir um mundo do conhecimento,
desenvolvendo suas capacidades e criatividade, explorando de maneira lúdica seu mundo
interior;
Levar o educando a reconhecer e valorizar da importância das historias infantis, como uma
atividade essencial para s iniciação de leitores nas séries iniciais do ensino fundamental;
Proporcionar aos educandos o conhecimento de mecanismos usados para a contação de
histórias;
Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da arte, com seus diferentes
instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações socioculturais e históricas.
CONTEÚDOS
Características de uma atmosfera criativa em sala de aula;
Importância das histórias infantis;
Tipo de histórias e recomendações para uma boa contação;
Pesquisa de material;
Material lúdico;
Objetivos do uso da sucata na pré-escola e séries iniciais do ensino fundamental.
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METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A metodologia implica uma sucessão planejada e sistematizada de ações que envolvem
tanto o professor quanto os alunos e que requerem o uso de recursos.
A metodologia desenvolvida será baseada em exposição oral dos conteúdos, trabalhos em
grupo, conversas informais, apresentação de trabalhos, pesquisas, reflexões sobre assuntos
relevantes, discussões sobre os estágios, uso de recursos tecnológicos auxiliando no processo
ensino aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser compreendida como um componente didático necessário e
permanente do processo de educação escolar.
A avaliação será contínua, cumulativa e qualitativa; contempla a participação por meio de
trabalhos individuais e coletivos, pesquisas, dramatizações, relatórios, e o desempenho do aluno.
Os alunos serão avaliados pelos professores de instituições campo de estudo quando
realizarem o estagio de observação, os quais serão utilizadas fichas de avaliação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALENCAR, Eunice Soriano. Como desenvolver o potencial criador. 6ª ed. Petrópolis, RJ
Vozes 1990.
COSTA, Marta Morais da. Literatura Infantil, Curitiba: IESDE, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1991.
PILETTI, Claudino. Didática Geral. São Paulo, Ática, 1989.
PIMENTA, Selma Garrido. O Estágio na formação de professor: unidade teoria e prática. 3ª
ed. São Paulo: Cortez, 1997.
ZÓBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. 11ª ed. São Paulo:
Ática, 2004.
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ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Período Letivo: 4ª Série
Carga Horária: 200 horas
EMENTA
Sentidos e significados do trabalho docente; Pluralidade cultural, as diversidades, as
desigualdades e a educação; Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da
educação; A ação docente, as práticas pedagógicas e a formulação da didática na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; Fundamentos teórico-metodológicos da
pesquisa.
OBJETIVOS GERAIS
Levar o educando a enfatizar o trabalho docente como base da identidade profissional e como
articulação entre teoria prática;
Proporcionar aos alunos o conhecimento de atividades escritas pelo professor;
Desenvolver no aluno a criatividade e a habilidade necessária ao exercício da sua profissão;
Criar condições para que o aluno contextualize os conteúdos desenvolvidos na prática.
CONTEÚDOS
Diário de classe: observações para o preenchimento;
Planejando as atividades de classe;
Como corrigir os trabalhos dos alunos;
Confecção material didático;
Seleção de técnicas de ensino;
Elaboração do plano de aula.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
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O processo de ensino se caracteriza pela conjunção de ações do professor e dos alunos.
Sob a orientação do professor, o aluno desenvolve um método de aprendizagem, atingindo um
progressivo grau de desenvolvimento intelectual e mental.
Ressaltamos que o uso da metodologia será leitura de textos diversos, apresentações de
trabalhos, reflexões sobre assuntos relevantes, discussão dirigida sobre a prática pedagógica,
elaboração de hipóteses sobre problemas que envolvam a prática profissional de educação.
Trabalhando com estas metodologias esperamos que ao término do curso todos tenham
avançado no conhecimento da realidade e no compromisso de participar ativamente na
transformação da escola e da sociedade.
AVALIAÇÃO
A avaliação da prática de formação deve ser diagnostica, processual ou seja deve
acontecer durante todo o ano em vários momentos e de diversas formas. Os alunos serão
avaliados por trabalhos em grupo, participação do aluno, seu desempenho apresentação de
relatórios.
Os alunos serão avaliados pelos professores da instituição campo de estudo quando
realizaram o estágio de regência, em que serão utilizadas fichas de avaliação e relatórios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, Cortez, 1991.
PILETTI, Claudino. Didática Geral. São Paulo, Ática, 1989.
PIMENTA, Selma Garrido. O estágio na formação de professor: unidade teoria e prática. 3ª
ed. São Paulo: Cortez, 1997.
ZÓBOLI, Graziella. Práticas de ensino: subsídios para a atividade docente. São Paulo: Ática,
2004.
CELEM
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
32
A aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é um
direito de todo cidadão, conforme expresso na Lei de Diretrizes e Bases.
A aprendizagem da Língua Ucraniana contribui para o processo educacional como um
todo, indo muito além da aquisição de habilidades lingüísticas. Leva a nova percepção da
natureza da linguagem. Aumenta a compreensão tanto das culturas estrangeiras, quanto da cultura
materna. Essa compreensão intercultural favorece a aceitação das diferenças, maneiras de
expressão de procedimento.
A aprendizagem de uma língua estrangeira é uma experiência de vida, pois amplia as
possibilidades de agir discursivamente no mundo, auxilia o desenvolvimento integral do
indivíduo, acelera a percepção e abre as portas para o mundo.
O colégio optou pela Língua Ucraniana porque situa-se na região onde há descendentes de
ucranianos, os quais dominam a língua ucraniana oral, e o objetivo do colégio é colaborar na
preservação da língua, dos costumes e tradições do povo ucraniano.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
PARA o P1 E P2
1º Semestre
Ucrânia – Informações Gerais.
Apresentação do alfabeto.
Associar os diferentes sons as letras do alfabeto.
Produção de palavras e pequenas frases.
Pronúncia das letras, palavras e frases.
Tradução
Leitura
Cópias
Diálogos
Identificar os dias da semana, meses e estações do ano
Dominar as formulas de apresentação ( nome, idade, profissão )
Diversas formas de cumprimento
Cumprimentar-se , apresentar-se
Poesias
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Identificar as cores, objetos da escola e da casa
Cantos Populares, Paicais
Identificar os membros da família
Conhecer as tradições Pascais.
2º Semestre
Pronomes Pessoais
Identificar partes do corpo humano – Vestuário
Possessivos
Leitura
Diálogos – profissão, Nacionalidade.
Numerais
Descrever pessoas
Utilizar formas verbais no presente
Dar e pedir informações sobre localização e lugares
Descrever atividades semanais: dias da semana e hora
Relacionar profissões com sua área de atuação e os produtos
Conhecer e identificar animais e alimentos
Canções populares, natalinas, infantis
Conhecer as tradições Natalinas
Comprar Alimentos ou outros objetos
Participação no Festival Anual do CELEM
PARA O P 3 , P 4
3º Semestre
Descrever características físicas utilizando aumentativo e diminutivo
Utilizar pronomes pessoais – possessivos
Sinônimos e antônimos
Datas comemorativas
Lendas e costumes
Utilizar formas verbais no presente e passado
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Expressar desejos e opiniões
Convidar, aceitar ou recusar um convite
Leitura: livros, revistas
Exercícios de escrita e leitura
Confecções de pessankas
Pedir permissão
Relacionar Alimentos
Poesias - Canções
Diálogos Pascais
4º Semestre
Traduções Forma de cumprimento
Numerais
Produção de textos
Conversação
Nominar os Meios de Transportes
Descrever os cômodos da casa e móveis usados
Solicitar ajuda
Diálogos
Utilizar formas verbais no futuro
Reconhecer objetos do meio em que vive
Realizar comparações entre climas, países, costumes...
Pedir informações telefônicas sobre horários, preços...
Expressar obrigação, necessidade e proibição
Convencer alguém para realizar algo
Tradições Natalinas
Canções Natalinas
Participação - Festival Anual CELEM
PARA P 5, P 6
5º Semestre
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Pronomes possessivos e demonstrativos
Dar instruções
Argumentar um ponto de vista
Narrar fatos no passado
Produção de texto
Pedir permissão
Verbos
Ações do cotidiano
Canções gesticuladas
Diálogo
Tradições Pascais
Poesias
Advérbios
Exercícios de escrita e leitura
Dramatização
6º Semestre
Conversação
Datas comemorativas
Diálogos
Poesias
Noções gramaticais
Jogos
Canções Diversas
Convite (festa, passeio...)
Identificar e relacionar alimentos
Nominar profissões e área de atuação produtos que utilizam
Pedir um favor, uma ajuda
Pedir permissão para fazer algo
Conhecer tradições natalinas
Participar no Festival Anual do CELEM
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METODOLOGIA DA DISCIPLINA
- Leitura e compreensão de diferentes tipos de textos, tanto orais como escritos, sempre
que possível autênticos: diálogos, noticias, reportagens, anúncios, entre outros;
- Produção de textos orais e escritos de diferentes tipos;
- Utilização de materiais audiovisuais: músicas, rádio, filmagens, informativos,
reportagens, poesias;
- Leitura de livros de literatura infantil ou juvenil;
- Dramatizações, simulações, jogos;
- Elaboração de cartazes, folhetos informativos, desenhos ou figuras relacionadas com
os conteúdos trabalhados.
AVALIAÇÃO
De acordo com a proposta metodológica, a avaliação deve abranger as quatro destrezas:
leitura, compreensão de leitura, produção de dialogo concreto, de breves textos escritos,
compreensão e produção oral (interagir elaborando perguntas ao interlocutor sobre sua profissão,
nacionalidade, gostos, falar de si mesmo, lugar onde vive, nacionalidade, família, desejos).
Para os alunos que não alcançarem os objetivos propostos serão reavaliados, recuperação
paralela, para verificar se realmente houve esforço da parte dos mesmos em alcançar estes
objetivos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Utilização do material didático elaborado pela Ir. Aurélia Romankiw, SMI “ZRADISTIU
BAVEMOS PÓ UCRAINSKOMU” – “Com alegria brincamos em Ucraniano”.
- Utilização de partes da Metodologia “NOVA” desenvolvida pela Professora Dra. Olenka
Bilach
- Livros de Historinhas Ilustradas para fixação de cores, estações do ano, diversas situações
comunicativas, etc..
- Utilização do livro “História da Imigração Ucraniana no Brasil”.
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