COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT ENSINO … · as condições subjetivas necessárias para uma...
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COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
MORENINHA – SANTA HELENA – PR
2011
2
"Todo jardim começa com um sonho de amor. Antes
que qualquer árvore seja plantada, ou qualquer lago
seja construído, é preciso que as árvores e os lagos
tenham nascido dentro da alma. Quem não tem
jardins por dentro, não planta jardins por fora. E
nem passeia por ele..."
Rubem Alves
3
SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO .............................................................................................................................4
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .........................................................................8
2.1 - Identificação da Escola: ..........................................................................................................8
2.2 – Aspectos relacionados à comunidade: ...................................................................................8
3.1 - Histórico do Colégio:..............................................................................................................9
3.2 – Do prédio escolar: ................................................................................................................10
3.3 – Primeiros professores: ..........................................................................................................10
3.4 – No início de sua fundação: ...................................................................................................10
3.5 – Evolução Histórica: ..............................................................................................................11
3.6 – Concepção Filosófica do Colégio: ......................................................................................11
3.7 – Organograma: ......................................................................................................................14
IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO ............................................................................15
4.1 – Ensino Fundamental: ...........................................................................................................15
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL...........................................................18
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano ...............................................18
TURNO: MANHÃ .............................................................................................................18
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 .....................................................................................18
Ciências .........................................................................................................................................18
Ensino Religioso * ........................................................................................................................18
Geografia.......................................................................................................................................18
História ..........................................................................................................................................18
Língua Portuguesa .......................................................................................................................18
Total Geral .......................................................................................................18
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL...........................................................19
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano ...............................................19
TURNO: TARDE ...............................................................................................................19
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 .....................................................................................19
Ciências .........................................................................................................................................19
Ensino Religioso * ........................................................................................................................19
Geografia.......................................................................................................................................19
História ..........................................................................................................................................19
Língua Portuguesa .......................................................................................................................19
Total Geral .......................................................................................................19
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL...........................................................20
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano ...............................................20
TURNO: NOITE ................................................................................................................20
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 .....................................................................................20
Ciências .........................................................................................................................................20
Ensino Religioso * ........................................................................................................................20
Geografia.......................................................................................................................................20
História ..........................................................................................................................................20
Língua Portuguesa .......................................................................................................................20
Total Geral .......................................................................................................20
4.2 – Ensino Médio Por Blocos: ...................................................................................................21
4.3 – Marcos Orientadores e Diretrizes Curriculares Estaduais: .................................................25
4.4 – Do Calendário Escolar: ........................................................................................................26
V – QUADRO DE PESSOAL ..........................................................................................................29
VI – MARCO SITUACIONAL ........................................................................................................30
4
6.1 – A escolaridade dos pais:.......................................................................................................33
6.2 – A renda mensal dos pais: .....................................................................................................33
6.3 – O tipo de atividade exercida pelos pais: ..............................................................................33
6.4 – A descendência das famílias: ...............................................................................................34
6.5 – O Estado de origem dos pais:...............................................................................................34
6.6 – A distância das casas dos alunos até o colégio: ...................................................................34
6.7 – Como nossos alunos vêm ao Colégio: .................................................................................35
6.8 – Ao concluir o Ensino Médio, nossos alunos pretendem: .....................................................35
6.9 – Pretensão de escolaridade de nossos alunos: .......................................................................35
6.10 – Os cursos universitários que nosso alunos pretendem cursar: ...........................................36
6.11 – Qual a disciplina que nossos alunos dizem ter mais facilidade: ........................................36
6.12 – Qual a disciplina que nossos alunos dizem ter mais dificuldade: ......................................36
6.13 – Na opinião dos alunos, o que a escola lhes proporciona de melhor: .................................37
6.14 - Sugestões de atividades que a escola podem desenvolver de forma mais aperfeiçoada,
segundo os alunos: ........................................................................................................................37
6.15 – O ambiente da escola que os alunos acreditam que devem ser realizadas melhorias: .......37
6.16 – Relacionamento entre alunos e professores: ......................................................................38
6.17 – Relacionamento entre alunos e funcionários: ....................................................................38
6.18 – Relacionamento entre professores e funcionários: ............................................................38
6.19 – Relacionamento entre alunos e alunos: ..............................................................................39
6.20 – Relacionamento entre professores e professores: ..............................................................39
6.21 – O passatempo preferido de nossos alunos: ........................................................................39
6.22 – Quantas vezes nossos alunos já repetiram / reprovaram de ano: .......................................40
6.23 – Disciplinas que mais reprovaram nossos alunos nos últimos anos: ...................................40
6.24 – Com qual profissional nossos alunos se sentem mais à vontade e mais seguros para
conversar: ......................................................................................................................................40
VII – MARCO CONCEITUAL ........................................................................................................41
7.15.2 – Conselho de Classe: ....................................................................................................49
7.15.3 – Conselho Escolar: .......................................................................................................50
7.16.4 – Grêmio Estudantil: ......................................................................................................51
7.17 – Currículo: ...........................................................................................................................52
7.18 – Avaliação e Recuperação de Estudos: ...............................................................................58
7.19 – Gestão escolar democrática: ..............................................................................................61
7.20 – Formação e condições de trabalho dos profissionais da escola: ........................................61
7.21 – Ambiente físico escolar: ....................................................................................................62
7.22 – Acesso, permanência e sucesso na escola: .........................................................................62
7.23 – Dispositivos legais: ............................................................................................................62
7.24 – Respeito e cultivo das diferenças: ......................................................................................63
7.25 – Sociedade: .........................................................................................................................64
7.26 – Ensino: ...............................................................................................................................64
7.27 – Conhecimento: ...................................................................................................................65
7.28 – Conceito e funções da Escola: ...........................................................................................65
7.29 – Aprendizagem: ...................................................................................................................65
7.30 – Sala de Recursos: ...............................................................................................................66
7.31 – Da Educação do Campo: ....................................................................................................66
7.32 – História e Cultura Afro e Educação Indígena: ...................................................................67
7.33 - Jogos Colegiais: ..................................................................................................................68
7.34 – Educação Ambiental: .........................................................................................................68
7.35 – Paraná Digital: ...................................................................................................................68
7.36 – Estágio não obrigatório: .....................................................................................................69
7.37 – Hora-Atividade: .................................................................................................................70
5
7.39 – PEP – Programa Prontidão Escolar Preventiva: ................................................................71
VIII – MARCO OPERACIONAL ....................................................................................................73
8.1 - Plano de Ação: ......................................................................................................................73
8.3 – Sala de Recursos: .................................................................................................................81
8.6 - Jogos Colegiais: ....................................................................................................................83
8.7 – Educação Ambiental: ...........................................................................................................83
8.8 – Paraná Digital: .....................................................................................................................83
8.9 – PEP – Programa Prontidão Escolar Preventiva: ..................................................................84
IX – PROJETOS PREVISTOS PARA 2011/2012 ...........................................................................86
X - PLANO DE AÇÃO 2011 ...........................................................................................................88
XI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................................95
ANEXO.............................................................................................................................................96
I – INTRODUÇÃO Ao longo dos anos as políticas educacionais no Brasil buscam soluções para
os problemas relacionados com a educação, como a erradicação do analfabetismo,
avanços nas metodologias, entre outros conforme as necessidades do momento,
enfim, é objeto sempre de estudo para uma formação crítica e consciente tanto do
educador quanto do educando.
Para que cada escola alcance seus objetivos é necessários que esteja em
parceria com a comunidade ouvindo suas sugestões e caminhando lado a lado em
nome do saber educar.
A educação busca sua autonomia com uma política organizacional
repensando a prática pedagógica como um todo inovando, ousando e auto-
avaliando em busca de melhorias, repensando os conhecimentos adquiridos do
educando e correlacionando com o seu fazer diário. Visa principalmente um ensino
de qualidade pensando no social, político e econômico da nossa clientela, dando-
lhes uma formação a qual lhes dê o direito de lutar na sociedade por um espaço seu,
para assumir responsabilidades com êxito e cumprir suas obrigações.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96, promulgada em
20 de dezembro de 1996, diz que entre as incumbências de todas as escolas está a
de ―elaborar e executar sua proposta pedagógica‖ (artigo 12).
Nos artigos 13 e 14, a Lei especifica que a elaboração do documento
contará com a participação dos profissionais da Educação, que deverão ainda definir
e cumprir o plano de trabalho para concretizá-la.
Com tais dispositivos, a lei dá realce ao papel das escolas e dos educadores
na construção de projetos educacionais articulados com as políticas nacionais, as
diretrizes dos estados e municípios capazes, ao mesmo tempo, de levar em
consideração a realidade específica de cada instituição de ensino.
Assim, cada proposta ou projeto pedagógico retrata a identidade da escola.
É um amplo trabalho de construção, que exige clareza quanto ao compromisso ético
profissional de educar o cidadão deste novo tempo. Em outras palavras, o PPP deve
ser a ousadia da escola em assumir sua autogestão, sua autonomia.
Agora, embora a prática continue a mesma, pela primeira vez, de forma
direta e não genérica, a legislação (a LDB 9.394/96) manda que use uma ferramenta
construída pela teorização do planejamento nas últimas décadas: fala em "proposta
pedagógica", permitindo que entendamos a necessidade de termos, em cada
instituição ou grupo, um "projeto político e pedagógico".
Desde a promulgação da LDB, em 1996, cada escola deve elaborar sua
proposta pedagógica ouvindo todos os personagens que têm interesse no sucesso
da educação e sabendo o que cada aluno precisa para crescer como estudante e
cidadão. Hoje, autonomia é o conceito que rege o trabalho escolar e, para adquiri-la,
é necessário ter objetivos claros e saber como alcançá-los. Essas definições,
contudo, precisam ser feitas com a participação de todos, focando, principalmente a
busca da qualidade e do sucesso da tarefa educativa que visa à formação de
cidadãos capazes de participarem na vida sócio-econômica, cultural e política.
Neste Projeto Político Pedagógico, estaremos construindo nossas metas,
ações, objetivo e o perfil tanto da unidade escolar quanto de todos que faz parte
dela, com o apoio e colaboração de todos para que alcancemos as propostas
almejadas.
Mas, o que é o Projeto Político Pedagógico?
No sentido etimológico, ―o termo projeto vem do latim projectu, particípio
passado do verbo projicere, que significa lançar para adiante. Plano, intento,
desígnio. Empresa, empreendimento. Redação provisória de lei. Plano geral de
edificação‖. (Ferreira 1975, p.1.144).
Nessa perspectiva, o projeto político-pedagógico vai além de um simples
agrupamentos de plano de ensino e de atividades diversas. Para Veiga, o projeto
não deve ser algo que é construído em seguida arquivado ou encaminhado às
autoridades educacionais como prova do cumprimento de tarefas burocráticas. Ele é
construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o
processo educativo da escola.
A construção de um projeto político pedagógico desvia o eixo do
planejamento educativo do nível central para o nível das escolas, dando-lhes maior
autonomia e abertura para a realização de experiências inovadoras e desafiadoras.
Supõe planejamento, implementação e avaliação.
IMPLEMENTAÇÃO
AVALIAÇÃO PLANEJAMENTO
PPP
Esperamos que através deste documento, nosso Colégio possa resgatar o
papel que dele se espera: ao invés de meramente instrutivo seja também formador e
socializador. Queremos que ele desenvolva uma educação que contribua para a
transformação que nossa comunidade escolar deseja que seja transformada em
uma educação emancipadora, por ter caráter político pedagógico e que possa vir a
ser mediadora dessas transformações almejadas.
Que ele ofereça um espaço de construção e vivência de um currículo com
ideais de ética, justiça, respeito, amor, etc. Um currículo de lutas pelo direito e uma
vida digna em que todos possam questionar e superar a exclusão social e toda
forma de preconceito. Uma escola, onde educadores e educandos possam construir
a esperança num projeto de vida, em que a alegria seja a tônica do viver.
Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades
tem como função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimento, atitudes e
valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo.
Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente
acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse
saber, seja criticamente apropriado, pelos estudantes, que já trazem consigo seus
saberes. O colégio objetiva, dessa forma, não apenas contribuir para a
democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o
exercício da democracia participativa, da cidadania consciente, com
comprometimento, contribuindo efetivamente para afirmar os interesses coletivos e
construir um lugar que seja de todos.
Para que nossos alunos se situem como sujeitos de sua história e da história
da sua comunidade, ele precisa apropriar-se da riqueza cultural produzida pela
humanidade. Essa apropriação é necessária para que ele atue nesta sociedade,
neste tempo e neste espaço histórico. Além disso, é fundamental que ele construa
as condições subjetivas necessárias para uma intervenção original.
Nosso objetivo, enquanto instituição educacional é assegurar essa
apropriação e essa construção das condições subjetivas do cidadão. Esses
aspectos são considerados essenciais pelos nossos professores, para o exercício da
cidadania. Portanto, consideramos que o colégio, no cumprimento de sua função
emancipadora, é indispensável para que o cidadão tenha uma presença crítica e
inovadora em seu tempo e lugar.
Acreditamos que o respeito e a valorização do saber dos estudantes, a
integração e a ampliação desse saber, constituem o cerne e o propósito da
educação básica. Aprender ou conhecer não acontece simplesmente por
transmissão, socialização ou troca. Embora no ato pedagógico haja aspectos de
transmissão, de socialização e de troca, a mediação pedagógica não se reduz a
isso. Aprender ou conhecer é resultado do encontro e do confronto de saberes. É
esse o nosso maior objetivo enquanto espaço educacional.
II – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
2.1 - Identificação da Escola:
Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e Médio.
ENDEREÇO: Rua Principal S/N
CEP: 85892-000
FONE: 45 – 3265-1121
FAX: 45 – 3265-1173
E-MAIL: [email protected]
DISTRITO: Moreninha
MUNICÍPIO: Santa Helena
DISTÂNCIA DA SEDE DO MUNICÍPIO: 15 km.
TOTAL DE ALUNOS: 253
2.2 – Aspectos relacionados à comunidade:
DIVISAS: Ao norte, a sede do município de Santa Helena.
Ao sul de Missal.
Ao leste, Diamante do Oeste.
Ao oeste, República do Paraguai.
III – HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
3.1 - Histórico do Colégio:
A construção da Escola de 1º Grau (5ª à 8ª Séries) partiu do interesse da
própria comunidade e comunidades vizinhas. Moreninha, Pacuri, Cabeceira da
Moreninha, Esquina Rosa, Santa Cruz, Navegantes, Morenão, Nova Esperança,
Santo Antônio e São Miguel que se reuniram várias vezes para discutir o assunto,
pois todos viam necessidade da construção de uma escola de 5ª à 8ª Séries, devido
ao constante progresso e evolução na sociedade, no mundo em que viviam
exigência no mercado de trabalho, de mão-de-obra especializada e mesmo uma
melhor preparação do próprio indivíduo para a vida, para a sociedade e para o
mundo.
Sendo assim, o Colégio teve sua fundação em 17 de Janeiro de 1978 – Ata
Nº 01 Registrada em livro próprio e sua criação no mesmo dia, através de Ata Nº 02,
com eleição da 1ª diretoria do setor local da Campanha Nacional da Escola da
Comunidade CNEC, com os seguintes membros:
Presidente – Jandir Dalberto
Vice-presidente – Celestino Menegari
1º Secretário – Felsina Eidt
2º Secretário – Otavio Gutkoski
1º Tesoureiro – Nelson Jung
2º Tesoureiro – Antenor Federizzi
Coordenador Geral – Juelcí Ferrari
Conselheiros: Irineu Wagner
Guido Sangalletti
Juvenil A. Zagonel
Genésio Schneider
Valdemar da Maia Schú
Sebastião Machado
Na ocasião, a APM contava com 100 pais de alunos que eram sócios
contribuintes, e contou com as seguintes autoridades da reunião de fundação e
criação:
Inspetor Municipal de Ensino – Nelson Heinrischs
Vereador local – Juelcí Ferrari
Prefeito Municipal – Wile Krink
Deputado Estadual – Egon Pudel (este representando o
administrador Geral da C.N.E.C. DO PARANÁ, o professor Calisto Medeiros).
3.2 – Do prédio escolar:
O prédio para funcionamento das aulas foi cedido pela Escola Municipal
João Pessoa – Ensino de 1º Grau que já existia na comunidade. A manutenção do
estabelecimento e a remuneração dos professores eram feitas pela própria
comunidade através de mensalidades, promoções, bolsas de estudo do MEC e
contribuição da Prefeitura Municipal.
3.3 – Primeiros professores:
Otávio Gutkoski (1º Diretor) Gestão 1978 a 1979.
Felsina Eidt
Floriano Mattielo
Plínio Seger
Vilma Selvatti
Osni Blanco Dutra (2º Diretor) Gestão fim de 1979 a 1983.
Lídio Dani
3.4 – No início de sua fundação:
Em 1984, a Escola Cenecista Padre Anchieta – Ensino de 1º Grau, que
então já estava com as quatro séries em pleno funcionamento, fica desativada
devido a uma notada crise financeira na agricultura e, portanto das famílias, a
comunidade vai à luta reivindicando uma escola pública e gratuita, para que seus
filhos pudessem dar continuidade aos estudos freqüentando uma escola local.
Após muita luta, a comunidade vê seu sonho se transformando em
realidade. No lugar da Escola Cenecista Padre Anchieta, particular, nasce a Escola
Estadual Santos Dumont – Ensino de 1º Grau, com as quatro séries
simultaneamente. O nome Santos Dumont foi uma homenagem ao Pai da Aviação,
escolhido pela comunidade.
Em 1992, cria-se mais um curso, Educação Geral, em nível de 2º Grau,
passando então o estabelecimento a denominar-se Colégio Estadual Santos Dumont
– Ensino de 1º e 2º Graus.
Em 1998, o Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino de 1º e 2º Graus,
passou a denominar-se Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e
Médio, conforme Resolução Secretarial Nº 3120/98 – DOE de 11/09/98 e
Autorização de Funcionamento do Estabelecimento: Resolução Nº 259/84 – DOE de
25/01/84.
O Reconhecimento do Estabelecimento se deu através da Resolução Nº
1.974/85 – DOE de 13/05/85. Reconhecimento dos Cursos/Habilitação: Ensino
Fundamental – Resolução Nº 1.974/85 – DOE de 13/05/85 e do Ensino Médio –
Resolução Nº 1.310/97 – DOE de 30/04/97.
3.5 – Evolução Histórica:
A ocupação do atual Distrito de Moreninha deve-se a fertilidade de suas
terras e a mata nativa existentes na época de seu povoamento.
Migraram para esta região colonos, italianos e alemãs, provenientes do Rio
Grande do Sul e Santa Catarina. Várias serrarias foram construídas e iniciou-se o
desmatamento da madeira de Lei com: Ipê, Marfim, Cedro, Angico, Canafístula,
Umbaúva, Ipê Amarelo e Ipê Roxo, que eram vendidas na própria região.
Desenvolveu-se a agricultura com uma policultura de pequeno porte. Nos
anos 70, com o incentivo do Governo através de empréstimos iniciou-se a
mecanização das terras, a ―destoca‖ como era chamada naquela época. Com isso a
produção na lavoura cresceu muito. Muitos colonos adquiriram seus próprios
maquinários agrícolas através de financiamento. Uns foram felizes e outros não
devido aos custos elevados do juros cobrados, muitos colonos tiveram que vender
parte de suas terras para liquidar suas dividas bancárias.
3.6 – Concepção Filosófica do Colégio:
O Brasil enfrenta profundas desigualdades sociais, econômicas e culturais,
configurando-se na sociedade capitalista como país dependente. Em decorrência,
vive um processo histórico de disputa de vários interesses sociais, por vezes,
inteiramente opostos. Nesse processo, homens e mulheres organizando-se em
várias instituições, fazem, a todo o momento, a história dessa sociedade. Passamos
por várias fases do processo capitalista, incluindo períodos ditatoriais em que
aprendemos o valor de lutar pela reconquista e pela garantia da democracia.
As conquistas históricas trazidas por essa democracia são ampliadas e
novos avanços serão conquistados. Assim, a democracia é real, onde todos os
cidadãos atuam como sujeitos históricos e conscientes, lutam pelos seus direitos,
tentam aplicá-los se necessário, acompanham e controlam socialmente a execução
desses direitos, sem deixar de cumprir seus deveres de cidadãos.
Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os seus níveis e
modalidades tem como função social formar o cidadão, isto é, construir
conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e
participativo. Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado,
historicamente acumulado, como patrimônio universal da humanidade, fazendo com
que esse saber seja criticamente apropriado pelos nossos alunos, que já trazem o
saber popular, o saber da comunidade em que vivem e atuam.
Nosso colégio pretende não apenas contribuir significativamente para a
democratização da sociedade, como também ser um lugar privilegiado para o
exercício da cidadania e da democracia participativa, procurando formar alunos
conscientes e comprometidos com os interesses da maioria socialmente excluída ou
dos grupos sociais privados dos bens culturais e matérias produzidas pelo trabalho
dessa mesma maioria.
Assim, todo o contexto de todo conhecimento político, econômico,
antropológico e ecológico é o próprio mundo. Este conhecimento tornou-se uma
necessidade ao mesmo tempo intelectual e vital. Trata-se de um problema que se
apresenta a todo cidadão: ter acesso às informações sobre o mundo e conseguir
priorizá-las.
Diante disso, o Colégio Estadual Santos Dumont elabora o seu projeto
baseado na concepção histórico crítica, no qual o processo de ensino-aprendizagem
tem como sujeito o ser humano inserido no seu contexto social e o professor como
mediador dessa socialização.
Baseados nestes paradigmas, professores e alunos são colocados no
mesmo patamar de igualdade, cada qual desempenhando o seu papel com respeito
mútuo, para que juntos possam construir o conhecimento partindo do senso comum
e chegando ao saber elaborado.
Partindo do contexto que o nosso aluno está inserido numa sociedade de
nível sócio-cultural ―baixo‖, uma das tarefas que a escola propõe-se a realizar
consiste em lutar contra o analfabetismo, não só de leitura e escrita, mas também e
principalmente, da leitura e compreensão da realidade.
Transferindo essa problemática para a educação, percebe-se a necessidade
de direcionar a aprendizagem para a compreensão ampla de idéias e valores
indispensáveis no momento atual, como também adquirir conhecimentos e
habilidades cognitivas que assegurem o preparo para o desempenho profissional, de
acordo com os novos padrões tecnológicos e com as formas de gerenciamento do
trabalho a eles associados, por fim, a formação de hábitos e valores que favoreçam
o convívio com as mudanças e com as diferenças, para se produzirem à
solidariedade e a rejeição às desigualdades sociais.
Isso poderá ser obtido a partir de uma metodologia baseada na
interdisciplinaridade, onde o professor exercita a pesquisa de novos saberes, em
sintonia com as necessidades dos tempos atuais, proposta esta, que até agora não
era uma das grandes preocupações da escola.
Falar de aprendizagem significativa equivale, antes de tudo, a pôr em relevo
o processo de construção de significados como elemento central do processo de
ensino / aprendizagem. O aluno aprende um conteúdo qualquer – um conceito, uma
explicação de um fenômeno físico ou social, um procedimento para resolver
determinado tipo de problemas, uma norma de comportamento, um valor a respeitar,
etc. – quando é capaz de atribuir-lhe um significado. De fato, no sentido estrito, o
aluno pode também aprender estes conteúdos sem lhes atribuir qualquer significado;
é o que acontece quando aprende de uma forma puramente memorística e é capaz
de repeti-los ou de memorizá-los mecanicamente sem entender em absoluto o que
está dizendo ou o que está fazendo.
A proposta de condução do trabalho tem como objetivo a formação ética,
educação para o mercado de trabalho e à prática social, compreender os
significados, os fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos e
relacionar a teoria com a prática.
Como a escola está inserida num contexto em que a tecnologia predomina,
visamos formar cidadãos autônomos e conscientes, permitindo que os alunos
tenham uma postura crítica diante da massa de informações com que são
bombardeados continuamente. Sendo eles membros de uma sociedade dividida em
classes, onde o poder está centrado numa minoria, é necessário relacionar escola e
tecnologia para objetivar a construção de uma sociedade em que todos tenham
acesso aos meios de produção, estabelecendo diálogo em igualdade de condições e
capacidades para tomar decisões que levem às mudanças futuras na sociedade.
Também deve permitir que os conflitos e as diferenças se explicitem, pois,
desta maneira, caminharemos para a construção de novas formas de ver, sentir,
entender, organizar e representar o mundo, respeitando a pluralidade cultural dos
educandos.
Se entendermos o nosso Colégio como local de construção do
conhecimento e de socialização do saber, como um ambiente de discussão e de
troca de experiências e de elaboração de uma nova sociedade, fundamentado nos
objetivos da Lei Nº 9.394 Diretrizes e Bases da Educação Nacional promulgada em
20/12/1996, entendemos que ele deve propiciar um processo educativo dialético,
onde todos aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento.
3.7 – Organograma:
Procurando ter sempre o aluno como nosso foco de trabalho e de nossas
ações, elaboramos o cronograma do Colégio:
DIREÇÃO
INSTÂNCIAS COLEGIADAS PROFESSORES
ALUNOS
EQUIPE PEDAGÓGICA EQUIPE
ADMINISTRATIVA
COMUNIDADE ESCOLAR SERVIÇOS GERAIS
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e
dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na
mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido, é pouco ainda, considerando o
trabalho imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país democraticamente”.
Paulo Freire
IV – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS
O Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e Médio oferece
Ensino Fundamental, nas quatro últimas séries, nos turnos matutino, vespertino e
noturno e o Ensino Médio nos turnos matutino e noturno, com os seguintes horários
de funcionamento:
Matutino: 07h15min h às 11h35min h
Vespertino: 13h10min h às 17h30min h
Noturno: 18h50min h às 23h00min h
4.1 – Ensino Fundamental:
Conforme o art. 32 da LDB 9394/96, o Ensino Fundamental, com duração
mínima de nove anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a
formação básica do cidadão entre 6 a 14 anos. Lei 11.114/2005, aprovada dia 16 de
maio de 2005, torna-se obrigatório a matrícula para todas as crianças na faixa etária
de 6 anos de idade no ensino fundamental, com uma jornada escolar anual de 800
horas-aula, distribuídas em 200 dias letivos.
A meta de cada escola de ensino fundamental deverá fornecer ao aluno
acesso à base comum nacional e à parte diversificada, o que inclui as características
regionais da sociedade, da cultura, da economia e do cotidiano do aluno e terá como
objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como
meios básicos, o pleno domínio da leitura e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,
da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Quanto ao Ensino Fundamental, nas últimas séries, sendo de 6° a 9° ano,
acreditamos que, para que se efetive um trabalho no qual, professores e alunos,
tenham autonomia, possam pensar e refletir sobre o seu próprio processo de
construção de conhecimentos e tenham acesso a novas informações. É necessário
observar questões fundamentais e específicas desta fase em que os alunos passam
gradativamente do estágio operatório-concreto para o pensamento formal. Com isso
cabe aos professores propiciar questões e atividades neste sentido, para os agentes
do processo ensino-aprendizagem possa: dialogar, duvidar, discutir, questionar,
compartilhar informações, e que haja espaço para transformações, para as
diferenças, para o erro, para as contradições, para a colaboração mútua e para a
criatividade.
A qualidade do trabalho pedagógico está associada à capacidade de
promoção de avanços no desenvolvimento do aluno, destacando-se a importância
do papel do professor no processo ensino-aprendizagem, assim como a relevância
do Projeto Político Pedagógico adotado pela escola.
Com isso, é importante que tenha em conta que, qualquer que seja o
conteúdo, ele nunca é um fim em si mesmo, e, sim, apenas um pretexto para se
aprender a pensar e questionar o próprio conhecimento, para se compreender que
aprender não é reproduzir verdades alheias, mas sim, aprender a olhar para o
mundo colhendo dados, interpretando-os, transformando-os e tirando conclusões.
Só assim é possível formar cidadãos críticos, competitivos e capacitados o
bastante para serem agentes transformadores de sua própria vida e da realidade
que os cerca.
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais, são objetivos do ensino
fundamental: compreender a cidadania como participação social e política, assim
como, exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-
dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o
outro e exigindo para si o mesmo respeito; posicionar-se de maneira crítica,
responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como
forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; conhecer características
fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para
construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento
de pertinência ao País; conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural
brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,
posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de
classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e
sociais; perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente
para a melhoria do meio ambiente; desenvolver o conhecimento ajustado de si
mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva,
ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com
perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; conhecer e
cuidar do próprio corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos
aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à
sua saúde e à saúde coletiva; utilizar as diferentes linguagens — verbais,
matemática, gráfica, plástica e corporal — como meio para produzir, expressar e
comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos
públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicações,
saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e
construir conhecimentos; questionar a realidade formulando-se problemas e tratando
de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua
adequação.
A Matriz Curricular para o Ensino Fundamental neste Estabelecimento de
Ensino está distribuída em módulos de 40 semanas, conforme LDB 9394/96, assim
classificada por áreas e série.
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 27 - TOLEDO MUNICÍPIO: 2371 – SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00425 – SANTA HELENA
ENDEREÇO: RUA PRINCIPAL S/Nº DISTRITO DE MORENINHA
TELEFONE: (45) 3265-1173
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano
TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS
6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal Subtotal
23 23 23 23
PARTE DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês 2
2
2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 27 - TOLEDO MUNICÍPIO: 2371 – SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00425 – SANTA HELENA
ENDEREÇO: RUA PRINCIPAL S/Nº DISTRITO DE MORENINHA
TELEFONE: (45) 3265-1173
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano
TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS
6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 3 3 3 3
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal Subtotal
23 23 23 23
PARTE DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês 2
2
2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 27 - TOLEDO MUNICÍPIO: 2371 – SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00425 – SANTA HELENA
ENDEREÇO: RUA PRINCIPAL S/Nº DISTRITO DE MORENINHA
TELEFONE: (45) 3265-1173
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º Ano
TURNO: NOITE MÓDULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE NACIONAL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS
6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 4 3 4
Educação Física 3 3 3 3
Ensino Religioso * 1 1 - -
Geografia 4 3 3 3
História 3 3 4 3
Língua Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
Subtotal Subtotal
24 24 23 23
PARTE DIVERSIFI-
CADA
L.E.M. – Inglês 2
2
2 2
Subtotal 2 2 2 2
Total Geral 26 26 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96. *Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
4.2 – Ensino Médio Por Blocos:
Este Estabelecimento de Ensino optou pela organização do Ensino Médio por
Blocos de Disciplinas Semestrais, com implantação a partir do ano letivo de 2010.
Tal implantação deu-se através de consulta realizada junto à comunidade escolar,
onde a grande maioria manifestou-se a favor da proposta.
Esta organização vem atender a Lei Federal n° 9394/96 que institui as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional e demais legislações vigentes, visando
diminuir os índices de evasão e reprovação no Ensino Médio Regular na Rede
Pública do Estado do Paraná; atender a necessidade de garantir a permanência do
aluno do Ensino Médio na escola e de suprir a necessidade de ações pedagógicas
que garantam a qualidade de ensino. Acreditamos que este novo modelo em blocos
serve para flexibilizar os estudos e conseqüentemente para melhorar a
aprendizagem. Sendo assim, o trabalho diferenciado do professor, que deverá ter
um maior dinamismo, e também o agrupamento em bloco que favorece a
interdisciplinaridade entre as disciplinas do bloco.
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) vem
conferir uma nova identidade ao Ensino Médio, determinando que Ensino Médio é
Educação Básica.
A Constituição de 1988 já prenunciava essa concepção, quando, no inciso II
do Art. 208, garantia como dever do Estado “a progressiva extensão da
obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio”. Posteriormente, a Emenda
Constitucional nº 14/96 modificou a redação desse inciso sem alterar o espírito da
redação original, inscrevendo no texto constitucional ―a progressiva universalização
do ensino médio gratuito”. A Constituição, portanto, confere a esse nível de ensino o
estatuto de direito de todo cidadão.
A alteração provocada pela Emenda Constitucional merece, entretanto, um
destaque. O Ensino Médio deixa de ser obrigatório para as pessoas, mas a sua
oferta é dever do Estado, numa perspectiva de acesso para todos aqueles que o
desejarem. Por sua vez, a LDB reitera a obrigatoriedade progressiva do Ensino
Médio, sendo esta, portanto, uma diretriz legal, ainda que não mais constitucional.
A LDB confere caráter de norma legal à condição do Ensino Médio como
parte da Educação Básica, quando, por meio do Art. 21, estabelece:
Art. 21. A educação escolar compõe-se de:
I – Educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino
médio;
II – ―Educação superior‖
Isso significa que o Ensino Médio passa a integrar a etapa do processo
educacional que a Nação considera básica para o exercício da cidadania, base para
o acesso às atividades produtivas, para o prosseguimento nos níveis mais elevados
e complexos de educação e para o desenvolvimento pessoal, referido à sua
interação com a sociedade e sua plena inserção nela, ou seja, que “tem por
finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores‖ (Art.22, Lei nº 9.394/96).
O Ensino Médio como etapa final da Educação Básica, segundo a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional explicita que é a “etapa final da educação
básica” (Art.36), o que concorre para a construção de sua identidade. O Ensino
Médio passa a ter a característica da terminalidade, o que significa assegurar a
todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar os conhecimentos
adquiridos no Ensino Fundamental; aprimorar o educando como pessoa humana;
possibilitar o prosseguimento de estudos; garantir a preparação básica para o
trabalho e a cidadania; dotar o educando dos instrumentos que o permitam
―continuar aprendendo‖, tendo em vista o desenvolvimento da compreensão dos
―fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos‖ (Art.35, incisos I a
IV).
O Ensino Médio, portanto, é a etapa final de uma educação de caráter geral,
afinada com a contemporaneidade, com a construção de competências básicas, que
situem o educando como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo
do trabalho, e com o desenvolvimento da pessoa, como ―sujeito em situação‖ –
cidadão.
Nessa concepção, a Lei nº 9.394/96 muda no cerne a identidade estabelecida
para o Ensino Médio contida na referência anterior, a Lei nº 5.692/71, cujo 2º grau se
caracterizava por uma dupla função: preparar para o prosseguimento de estudos e
habilitar para o exercício de uma profissão técnica.
Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio, como parte da educação
escolar, “deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social” (Art.1º § 2º da
Lei nº 9.394/96). Essa vinculação é orgânica e deve contaminar toda a prática
educativa escolar.
Em suma, a Lei estabelece uma perspectiva para esse nível de ensino que
integra, numa mesma e única modalidade, finalidades até então dissociadas, para
oferecer, de forma articulada, uma educação equilibrada, com funções equivalentes
para todos os educandos:
• A formação da pessoa, de maneira a desenvolver valores e competências
necessárias à integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade em
que se situa;
• O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
• A preparação e orientação básica para a sua integração ao mundo do
trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional
e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso
tempo;
• O desenvolvimento das competências para continuar aprendendo, de forma
autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos.
O Ensino médio por blocos atenderá a Resolução nº 5590/2008, Instrução nº
021 /2008 – SUED/SEED e a Instrução nº 004/2010 - SUED/SEED, as quais
contemplam que as disciplinas da Matriz Curricular estarão organizadas anualmente
em dois Blocos de Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente.
A carga horária anual da disciplina ficará concentrada em um semestre,
garantindo o número de aulas da Matriz Curricular, pois os Blocos de Disciplinas
Semestrais são ofertados de forma concomitante nos dois semestres. Cada Bloco
de Disciplinas Semestrais deverá ser cumprido em, no mínimo, 100 dias letivos,
previstos no Calendário Escolar.
Este Estabelecimento de Ensino atende atualmente 99 alunos regularmente
matriculados no Ensino Médio, conforme abaixo especificado:
1° Semestre
1ª A 1ª B 2ª A 2ª B 3ª A 3ª B
Bloco 1 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 2
2° Semestre
1ª A 1ª B 2ª A 2ª B 3ª A 3ª B
Bloco 2 Bloco 1 Bloco 1 Bloco 2 Bloco 2 Bloco 1
Será adotada Matriz Curricular única para a implantação simultânea, onde o aluno
iniciará a série no Bloco 1 ou no Bloco 2.
MATRIZ CURRICULAR ÚNICA – ENSINO MÉDIO POR BLOCO DE DISCIPLINAS
SEMESTRAIS
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: (27) – TOLEDO MUNICÍPIO:( 2371 ) SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO:(00425) COLÉGIO ESTADUALSANTOS DUMONT
ENDEREÇO: AVENIDA PRINCIPAL – S/N - MORENINHA
FONE: (45) 3265-1173
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 00010– ENSINO MÉDIO POR BLOCO TURNO: MANHÃ
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
1ª, 2ª e 3ª SÉRIES
BLOCO 1 H. A. BLOCO 2 H. A.
BIOLOGIA 04 ARTE 04
ED FÍSICA 04 FÍSICA 04
FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04
HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06
LEM – ESPANHOL 04 SOCIOLOGIA 03
LEM –* INGLÊS 04 QUÍMICA 04
LÍNGUA PORTUGUESA 06
Total Semanal 29 Total Semanal 25
Observações:
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9.394/96
* Disciplinas de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM
MATRIZ CURRICULAR ÚNICA – ENSINO MÉDIO POR BLOCO DE DISCIPLINAS
SEMESTRAIS
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: (27) – TOLEDO MUNICÍPIO:( 2371 ) SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO:(00425) COLÉGIO ESTADUALSANTOS DUMONT
ENDEREÇO: AVENIDA PRINCIPAL – S/N - MORENINHA
FONE: (45) 3265-1173
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 00010– ENSINO MÉDIO POR BLOCO TURNO: NOITE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
1ª, 2ª e 3ª SÉRIES
BLOCO 1 H. A. BLOCO 2 H. A.
BIOLOGIA 04 ARTE 04
ED FÍSICA 04 FÍSICA 04
FILOSOFIA 03 GEOGRAFIA 04
HISTÓRIA 04 MATEMÁTICA 06
LEM – ESPANHOL 04 SOCIOLOGIA 03
LEM –* INGLÊS 04 QUÍMICA 04
LÍNGUA PORTUGUESA 06
Total Semanal 29 Total Semanal 25
Observações:
Matriz Curricular de acordo com a LDB n.º 9.394/96
* Disciplinas de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM
4.3 – Marcos Orientadores e Diretrizes Curriculares Estaduais:
O planejamento curricular caracteriza-se pelo necessário e contínuo
aperfeiçoamento, em termos de atualização, contextualização e busca de integração
das áreas/disciplinas que compõem o currículo pleno. Entende-se por planejamento
curricular o processo coletivo de tomada de decisões, informadas na realidade que
subsidia a elaboração dos planos, nos seus mais diferentes níveis de abrangência,
ou seja, neste Projeto Político e Pedagógico da Escola.
Neste sentido, com o objetivo de contribuir para a melhoria dos planos de
trabalho dos professores, nesse processo de planejamento que todos os
profissionais de Educação vivenciam diariamente, pensa-se em marcos
orientadores, o estudo das Diretrizes Curriculares Estaduais, das diversas disciplinas
que compõem a Matriz Curricular tanto do Ensino Fundamental, como do Ensino
Médio.
Os conteúdos de cada disciplina não serão aqui elencados, uma vez que
estão sendo apresentados nas Diretrizes Curriculares Estaduais e na Proposta
Pedagógica Curricular deste Estabelecimento de Ensino.
Além disso, com as DCE legalizadas e regulamentadas, torna o próprio PPP
autônomo, garantindo que cada escola e cada professor responsáveis
individualmente por um projeto educacional que é universal, coletivo e que busca o
princípio da igualdade para garantir a todos o acesso à educação.
4.4 – Do Calendário Escolar:
O calendário escolar das escolas públicas estaduais é elaborado seguindo
as normas fixadas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei n.º
9394/96).
As unidades escolares deverão organizar o Calendário Escolar atendendo
ao mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.
São considerados de efetivo trabalho escolar os dias em que forem
desenvolvidas atividades regulares de aula ou outras programações didático-
pedagógicas, planejadas pela escola e com a freqüência controlada dos alunos sob
orientação dos professores.
Na elaboração do calendário, a escola deverá observar as diretrizes
estabelecidas pela Secretaria Estadual de Educação. O calendário escolar deverá
conter, dentre outras coisas:
- Início e término do período letivo;
- Conselhos de Classe;
- Reuniões Pedagógicas;
- Feriados;
- Recessos;
- Planejamentos;
- Capacitações;
- Férias.
CALENDÁRIO ESCOLAR 2011 - COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT -
ENSINO FUNDAMENTAL e Médio - MUNICíPIO:2371- SANTA HELENA
Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 18 dias 1 2 3 4 5 20 dias
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 6 7 8 9 10 11 12
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 13 14 15 16 17 18 19
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26
23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31
30 31
1 - Dia Mundial da Paz 7 e 8 - Carnaval
Abril Maio Junho
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 18 dias 1 2 3 4 5 6 7 21 dias 1 2 3 4 20 dias
3 4 5 6 7 8 9 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11
10 11 12 13 14 15 16 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18
17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30
21 - Tiradentes 1 - Dia do Trabalho 23 - Corpus Christi
22 - Paixão 26 - Feriado Municipal 8 - OBMEP 1ª Fase
Julho Agosto Setembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 dias 1 2 3 4 5 6 23 dias 1 2 3 20 dias
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17
17 18 19 20 21 22 23 8 dias 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30
31
7 - Independência
10 - OBMEP - 2ª Fase
Outubro Novembro Dezembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 19 dias 1 2 3 4 5 19 dias 1 2 3 11 dias
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24
23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31
30 31
12 - Nossa Senhora Aparecida 2 - Finados 19 - Emancipação Pol. do PR
15 - Dia do Professor 15 - Proclamação da República 25 - Natal
20 - Dia Nac. da Consc. Negra
Feriado Municipal 1 dias Férias Discentes Férias Docentes
Cons. De Classe 4 dias JANEIRO 31 JANEIRO - FÉRIAS 30
Reunião Pedagógica 3 dias FEVEREIRO 7 JAN E JUL - RECESSO 14
Dias Letivos 200 dias JULHO 18 DEZEMBRO - RECESSO 13
DEZEMBRO 13 OUTROS RECESSOS 4
INÍCIO E TÉRMINO TOTAL 69 TOTAL 62
FÉRIAS
RECESSO Considerados Dias letivos (Delib. 02/02 - CEE):
Planejamento/replanej.
FORMAÇÃO
CONTINUADA Formação Continuada: 06 dias / Replanejamento: 01 dia / Reuniões
Reunião Pedagógica Pedagógicas: 03 dias
Conselho de Classe
Feriado Encerramento de bimestres:
OBMEP 30 de abril / 06 de julho / 30 de setembro / 16 de dezembro
CALENDÁRIO ESCOLAR 2011 COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT
MUNICíPIO:2371- SANTA HELENA - ENSINO MÉDIO POR BLOCOS
Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 1 2 3 4 5 18 dias 1 2 3 4 5 20 dias
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 6 7 8 9 10 11 12
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 13 14 15 16 17 18 19
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 26
23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31
30 31
1 - Dia Mundial da Paz 7 e 8 - Carnaval
Abril Maio Junho
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 18 dias 1 2 3 4 5 6 7 21 dias 1 2 3 4 20 dias
3 4 5 6 7 8 9 8 9 10 11 12 13 14 5 6 7 8 9 10 11
10 11 12 13 14 15 16 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18
17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30
21 - Tiradentes 1 - Dia do Trabalho 23 - Corpus Christi
22 - Paixão 26 - Feriado Municipal 8 - OBMEP 1ª Fase
Julho Agosto Setembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 dias 1 2 3 4 5 6 23 dias 1 2 3 20 dias
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17
17 18 19 20 21 22 23 8 dias 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30
31
5 e 6 - Matrícula 2º semestre 7 - Independência
10 - OBMEP - 2ª Fase
Outubro Novembro Dezembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 19 dias 1 2 3 4 5 19 dias 1 2 3 11 dias
2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10
9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 11 12 13 14 15 16 17
16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 24
23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31
30 31
12 - Nossa Senhora Aparecida 2 - Finados 19 - Emancipação Pol. do PR
15 - Dia do Professor 15 - Proclamação da República 25 - Natal
20 - Dia Nac. da Consc. Negra
Feriado Municipal 1 dias Férias Discentes Férias Docentes
Cons. De Classe 4 dias JANEIRO 31 JANEIRO - FÉRIAS 30
Reunião Pedagógica 4 dias FEVEREIRO 7 JAN E JUL - RECESSO 14
Dias Letivos 200 dias JULHO 18 DEZEMBRO - RECESSO 13
DEZEMBRO 13 OUTROS RECESSOS 4
INÍCIO E TÉRMINO TOTAL 69 TOTAL 62
FÉRIAS
RECESSO Considerados Dias letivos (Delib. 02/02 - CEE):
Planejamento/replanej.
FORMAÇÃO
CONTINUADA Formação Continuada: 06 dias / Replanejamento: 01 dia / Reuniões
Reunião Pedagógica Pedagógicas: 03 dias
Conselho de Classe
Feriado Encerramento de bimestres:
OBMEP 30 de abril / 06 de julho / 30 de setembro / 16 de dezembro
V – MARCO SITUACIONAL
Moreninha localiza-se a 640 km da Capital do Estado, na Micro-região do
extremo Oeste do Paraná, no município de Santa Helena. Esta Vila localiza-se na
PR – 942, fazendo limite com as comunidades de Santa Cruz, Pacuri, Esquina Rosa,
Santa Terezinha, Cabeceira da Moreninha, Navegantes, Santo Antônio, Morenão e
Nova Esperança. Suas terras pertencem ao terceiro planalto paranaense, é cortada
pelo Rio Moreninha que serve como abastecedor para irrigação das horticulturas. O
clima é subtropical, com temperaturas médias variando entre 17º. E 30º. Há
tendência de temperaturas elevadas em período de estiagem no meses de verão e
pequenas geadas no inverno (ocasionais).
Segundo os dados coletados, o Distrito de Moreninha é habitado por cerca de
75% da sua população na área rural e cerca de 25 % na área urbana do distrito.
Nesta realidade, a escola se propõe a trabalhar com maior enfoque, primeiramente,
na questão da agricultura, complementando a realidade do meio em que está
inserido o aluno, e a partir destes aspectos chegar a um saber mais elaborado e a
outras realidades: cidades, povos, culturas, etc.
Na agricultura, destaca-se a produção de soja, trigo e milho. Em menor
quantidade encontra-se a produção de fumo, mandioca, hortaliças, bem como a
criação de gado leiteiro e peixes.
Para subsistência, encontramos a produção de apicultura, avicultura, gado
leiteiro e para abate, horticultura e piscicultura.
Estes dados chamam a atenção no sentido de se trabalhar à diversidade na
sala de aula. Além da diversidade cultural apresentada anteriormente, embora em
pequena escala, constata-se a diversidade de produção na agricultura, tanto para a
exportação e industrialização como para subsistência. Daí a importância da escola
em conscientizar a população da necessidade de manutenção do homem no campo,
assim como de uma estrutura política e econômica que subsidie os agricultores.
Moreninha é uma Comunidade essencialmente agrícola, havendo exploração
das seguintes culturas: soja, milho, algodão, trigo, fumo, mandioca e outros produtos
de menor relevância. Há também criação de suínos e gado leiteiro para subsistência
e comércio, horticultura em pequena proporção.
Moreninha conta com uma pequena indústria (fecularia) para a
industrialização da matéria-prima produzida na região, contamos também com uma
marcenaria (Fabrica de Beneficiamentos Tarumã).
No setor comercial nossa comunidade conta com os seguintes
Estabelecimentos:
- Mercado – 02;
- Lojas – 03;
- Bares: 04;
- Marcenaria – 01;
- Barbeiro – 01;
- Indústria de Produtos de Limpeza – 01;
- Posto de Saúde – 01;
- Posto de Gasolina – 01;
- Salão de Beleza – 02;
- Eletrônica – 02;
- Oficina – 02;
- Granja de reprodução de leitões – 01;
- Farmácia – 01;
- Loja de material de construção – 01,
- Lanchonetes (bares) – 04.
O Transporte Escolar, ofertado no município de Santa Helena, é
oferecido e mantido pela Prefeitura Municipal de Santa Helena em convênio
com o Governo do Estado do Paraná e atende os nossos alunos nos três
períodos.
Segundo pesquisa realizada entre os alunos, 54% utilizam o transporte
escolar para participarem das aulas, ou seja, mais da metade dos nossos alunos
dependem do transporte Escolar para estudar, devido à distância da escola até suas
casas.
O prédio do Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e Médio,
em dualidade administrativa com a Escola Municipal João Pessoa, conta com 07
salas de aulas, secretarias estadual e municipal, cozinha, sala dos professores,
quadra coberta, torre da ciência, ampla biblioteca, videoteca, salas de apoio, sala de
recursos, laboratório de ciências, física e química, sala de coordenação estadual e
municipal, laboratório de informática, banheiros dos alunos, sala de arte, sala de
material para educação física e dispensa escolar.
O Ensino Fundamental neste Estabelecimento de Ensino atende 131 alunos,
assim distribuídos:
Período Matutino:
6ª série A com 14 alunos 8ª série A com 11 alunos Período Vespertino: 5ª série A com 29 alunos 6ª série B com 14 alunos 7ª série A com 21 alunos 8ª série B com 12 alunos
Período Noturno: 5ª série B com 08 alunos 6ª série C com 06 alunos 7ª série B com 07 alunos
8ª série C com 09 alunos Este Estabelecimento de Ensino atende atualmente 92 alunos regularmente
matriculados no Ensino Médio, conforme abaixo especificado:
Período Matutino: 1ª série A com 20 alunos 2ª série A com 18 alunos 3ª série A com 24 alunos Período Noturno: 1ª série B com 12 alunos 2ª série B com 08 alunos 3ª série B com 10 alunos
Para que a escola possa ser um espaço privilegiado na construção de
referências para os alunos a escola não pode perder de vista que nossos alunos,
particularmente, dos setores populares que vem sendo, socializados no interior de
uma cultura da violência, marcada por discriminação e estereótipos socialmente
construídos, que leva a inferioridade e a baixa auto-estima.
O quadro da realidade social e educacional do Brasil mostra bem o quanto à
existência histórica dos brasileiros está longe de atingir um patamar mínimo de
qualidade. Mostra também o quanto é ainda grave o déficit educacional em termos
quantitativos e qualitativos e como é ainda grande o desafio para os gestores da
educação no Brasil. Sem dúvida, a educação não é a alavanca da transformação
social.
A elaboração de um projeto que permita a escola tornar-se um espaço no qual
os alunos vejam suas questões, dúvidas, angústias, descobertas acolhidas e
trabalhadas: quem sou eu, quem eu quero ser, o que eu quero para mim e para a
sociedade. Isso exige uma busca de autoconhecimento, compreensão da sociedade
e do lugar social em que está inserido. A escola enquanto formadora de cidadãos
pode desempenhar um papel fundamental nesta conscientização, começando já
pela base da sociedade, nossos alunos.
Sendo assim, após aplicação de questionário sócio-educacional, podemos
apontar as características dos nossos alunos e das suas famílias, como segue
abaixo:
5.1 – A escolaridade dos pais:
5.2 – A renda mensal dos pais:
5.3 – O tipo de atividade exercida pelos pais:
5.4 – A descendência das famílias:
5.5 – O Estado de origem dos pais:
5.6 – A distância das casas dos alunos até o colégio:
5.7 – Como nossos alunos vêm ao Colégio:
5.8 – Ao concluir o Ensino Médio, nossos alunos pretendem:
5.9 – Pretensão de escolaridade de nossos alunos:
5.10 – Os cursos universitários que nosso alunos pretendem cursar:
5.11 – Qual a disciplina que nossos alunos dizem ter mais facilidade:
5.12 – Qual a disciplina que nossos alunos dizem ter mais dificuldade:
5.13 – Na opinião dos alunos, o que a escola lhes proporciona de melhor:
5.14 - Sugestões de atividades que a escola podem desenvolver de forma mais
aperfeiçoada, segundo os alunos:
5.15 – O ambiente da escola que os alunos acreditam que devem ser realizadas
melhorias:
5.16 – Relacionamento entre alunos e professores:
5.17 – Relacionamento entre alunos e funcionários:
5.18 – Relacionamento entre professores e funcionários:
5.19 – Relacionamento entre alunos e alunos:
5.20 – Relacionamento entre professores e professores:
5.21 – O passatempo preferido de nossos alunos:
5.22 – Quantas vezes nossos alunos já repetiram / reprovaram de ano:
5.23 – Disciplinas que mais reprovaram nossos alunos nos últimos anos:
5.24 – Com qual profissional nossos alunos se sentem mais à vontade e mais
seguros para conversar:
A partir destes dados, procuraremos desenvolver projetos e medidas que contemplem
os aspectos elencados no resultado desta pesquisa.
5.24 – QUADRO PESSOAL
NOME FUNÇÃO/ DISCIP.
VÍNC
ULO
DATA
NASC
.
RG CPF
ADOLFO FRANKE PAULI Ciências QPM 08/09/
57 1.599.735
370.457.849-
53
ALEX DIEGO MEINERZ
Aux. Administrativo QFEB 04/01/
86
7.137.963-
9
059.413.359-
97
CLAUDETE GLADIS SCHEURMANN
Sociologia REPR 10/02/
76
5.945.469-
2
019.466.039-
70
CLEMENTINA MARCHETTO DANI
Português QPM 14/06/
57
1.895.293-
9
297.322.209-
53
DONALDO SCHNEIDER
Matemática. QPM 20/09/
61
3.168.714-
4
428.105.909-
15
EDER ANTONIO RADAELLI
Matemática REPR 18/04/
78
5.297.739-
8
026.393.339-
33
EDSON PEREIRA DE ALMEIDA
Ed. Física QPM 13/09/
66
4.305.780-
4
104.980.238-
18
ELIANE TERESINHA BEDIN TECH
Geografia QPM 04/03/
75
5.404.213-
2
018.602.389-
08
ELIZETE APARECIDA SMANIOTTO
Matemática QPM 12/04/
75
6.814.451-
5
021755729-
51
FELSINA EIDT PERIN
Português/Ens.
Religioso
QPM 01/01/
51
1.868.281-
8
308.042.309-
78
FERNANDO RODRIGO ZOLIN
Matemática REPR 14/12/
86
7.751.912-
2
055.355.059-
43
GECI TERESINHA EIDT CHASSOT
Português QPM 14/12/
74
5.445.090-
7
017.865.769-
70
GRACIELA VON MUHLEN
SPAZZINI
Secretária QFEB 01/04/
82
7.818.188-
5
033.267.599-
83
IRIA NAIR SCHNORR
Arte QPM 22/11/
73
5.551.485-
2
017.186.949-
46
KARLA FABRICIA APARECIDA
SOARES
Pedagoga QPM 11/09/
69
4.534.939-
0
880.509.209-
68
JAQUELINE BEATRIS
GASPAROTTO
Aux. Serviços
Gerais
QFEB 09/06/
1980
6.828.489-
9
032.643.969-
20
JOCIANA MORAES
Aux. Serviços
Gerais
QFEB 23/02/
1986
8.381.789-
5
048.331.469-
24
JUSEFEI WAGNER FUHR
Aux. Administrativo QFEB 21/06/
75
5.718.472-
8
030.162.589-
19
LIDIO DANI
Diretor QPM 27/12/
52
1.071.696-
9
213.364.159-
91
MARCELO BAZANELLA
Física QPM 20/05/
72
4.469.965-
6
903.414.229-
91
MARCIA ALESSANDRA
CHINVELSKI BECKER
História REPR 14/02/
82
10.418.268
-2
999.314.940-
34
MÁRCIO FERNANDO DEMENIGHI
Aux. Administrativo QFEB 14/08/
78
5.733.749-
4
027.466.919-
65
MARIA APARECIDA FERRONATTO
GREGORIO
LEM Espanhol QPM 01/06/
80
7.376.838-
1
041.868.359-
00
MARIA IZAURA MARTINS
Pedagoga QPM 16/11/
69
4.412.859-
4
788.496.679-
49
MARIA NELCI KUKUL
Aux. Serviços
Gerais
QFEB 28/05/
59
6.454.810-
7
971.378.479-
00
MARILENE TERESINHA
PUCHALESKI
Aux. Serviços
Gerais
READ 26/03/
65
5.346.930-
2
027.237.619-
16
MARINÊS DOBRANTZ
História QPM 02/09/
64
4.404.557-
5
503.318.509-
82
MARISTELA MARCHETTI
RODRIGUES DOS SANTOS
Biologia/Ciências REPR 22/01/
75
5.723.625-
6
903.417.679-
72
MARLENE ROSA MARCHIOTTI
Geografia QPM 02/11/
69
4.666.522-
8
829.641.659-
04
MAURI JORGE MAI
Diretor Aux./
Química
QPM 04/09/
66
2.142.116-
2
581.114.849-
68
NAIR C. DAL’SOTTO
História REPR 30/05/
66
6.531.986-
1
030.450.989-
24
NEIVA GIROTTO ROSSO
Geografia QPM 19/09/
80
7.021.087-
8
005.672.079-
35
NOELI MARIA BOURSCHEID
KLESENER
Aux. Serviços
Gerais
READ 15/08/
80
7.864.333-
1
031.229.529-
47
ONILDE PRIMMAZ
Aux. Serviços
Gerais
QFEB 10/01/
1975
5.715.848-
4
017.825.309-
08
RICARDO PREIS PAULI
Geografia REPR 13/03/
90
10.695.240
-0
071.706.859-
50
RITA REGINA SCHNORR
Ciências REPR 05/09/
72
5.463.337-
8
022.797.569-
35
ROSANE DA SILVA DE QUADROS
LEM. Inglês REPR 12/10/
76
6.749.414-
8
004.123.139-
28
ROSANE WEBER MONTEIRO
Sala de Recursos QPM 23/08/
69
5.187.605-
9
830.911.069-
34
SANDRA APARECIDA KOGELISKI
SOETHE
Ciências REPR 0404/
84
8.062.351-
8
046.645449-
01
SILVANIA TERESINHA MACHADO.
DE BRITO
Pedagoga QPM 15/03/
79
6.256.421-
0
027.956.259-
46
SILVIO ANTONIO ALVES DA SILVA
LEM Inglês QPM 25/04/
58
2.144.600 391.284.909-
91
SOLANGE RECH
Geografia REPR 31/05/
81
6.454.766-
6
037483439-
30
SONIA REGINA RADAELLI
História QPM 19/01/
83
7.759.711-
5
045.137.659-
50
THAYS CRISTINA KRAHL
Sala de Recursos REPR 08/08/
85
8.099.195-
9
055.032.109-
80
VILSON DOBRANTZ
Educ. Física QPM 26/12/
63
4.191.773-
3
488.189.259-
20
VILSON JOSÉ SCARIOTTO
Filosofia REPR 02/05/
63
3.863.762-
2
680.971.909-
15
VI – MARCO CONCEITUAL
A prática social da educação é um todo, com partes que se articulam e se
complementam. Quando as partes desse trabalho se distanciam, quando seus
membros perdem a noção da totalidade e, muitas vezes, percebem sua parte como
o todo da escola, tende a ver o seu esforço se esvair na fragmentação.
Tornam-se partes autônomas que não se relacionam, partes que fragmentam
o conhecimento e que fragmentam todos os sujeitos envolvidos no trabalho escolar.
E, fragmentados, os sujeitos perdem a dimensão do viver em sociedade, pois ficam
individualizados nos seus desejos e lutas.
O Projeto Político Pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo,
resgata a unidade do trabalho escolar e garante que não haja uma divisão entre os
que planejam e os que executam. Elaborado, executado e avaliado de forma
conjunta, resgata a unidade entre os que planejam e os que executam.
Com isso, de posse do conhecimento de todo o trabalho escolar, os diversos
profissionais e segmentos envolvidos cumprem seus papéis específicos, sem torná-
los fragmentados. Todos se tornam partícipes da prática educativa e, portanto, de
alguma forma, educadores.
De forma conjunta, elaboramos as nossas concepções, resultados das
discussões nas reuniões pedagógicas e encontro com pais, alunos e instâncias
colegiadas:
6.1 – Homem:
Vivemos numa sociedade marcada pelas desigualdades e injustiças sociais. A leitura deste contexto possibilita a construção de uma cidadania ativa voltada para a igualdade.
Defendemos a construção de uma sociedade inclusiva, considerando a diversidade em geral como ponto positivo para nossa ação, que deve reforçar o respeito pelas culturas. Desta forma, entendemos que a Unidade Escolar se constitui em um espaço privilegiado de integração das diversidades culturais, étnicas, de gênero e sexuais. É um espaço que pode ser organizado para que as relações ocorram de forma significativa. A convivência com o diferente e com o diverso possibilita a construção de novos saberes e relações. O ser humano é compreendido como sujeito de direitos, construtor de sua identidade além de socialmente ativo e responsável por si e pelo outro. Um sujeito que descobre, conhece, pensa e, portanto constrói a realidade. Entendemos nossos alunos como sujeitos de direitos humanos e que exercem na escola o mais importante dos direitos.
Nosso projeto pedagógico compreende o homem como um ser conexo a natureza, responsável pelas intervenções e transformações no meio ambiente. Um dos grandes desafios para a educação no século XXI é como educar crianças e
jovens que com suas ações e intervenções, reinventem um modo sustentável de sermos nesse planeta.
6.2 – Cidadania: O direito à educação é fundamental para constituição da cidadania, pois é
fundamentalmente um processo de empoderamento, um processo que permite ao aluno, a partir do mundo que habita e conhece, ampliar essa leitura e esse conhecimento, construindo pontes reais entre seus sonhos e a realidade. É através da educação que podemos agir conscientemente na ―polis‖ e exigir direitos, lutar para manutenção dos que já conquistamos e engendrar outros direitos.
A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada. Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.
6.3 – Cultura:
A cultura brasileira é uma síntese da influência dos vários povos e etnias que formaram o povo brasileiro. Não existe uma cultura brasileira perfeitamente homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas, a cultura do Brasil. Naturalmente, após mais de três séculos de colonização portuguesa, a cultura do Brasil é, majoritariamente, de raiz lusitana. É justamente essa herança cultural lusa que compõe a unidade do Brasil: apesar do povo brasileiro ser um mosaico étnico, todos falam a mesma língua (o português) e, quase todos, são cristãos, com largo predomínio de católicos. Esta igualdade linguística e religiosa é um fato raro para um país de grande tamanho como o Brasil, especialmente em comparação com os países do Velho Mundo
Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os povos indígenas, os africanos, os italianos e os alemães. As influências indígenas e africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, do folclore, do artesanato, dos caracteres emocionais e das festas populares do Brasil, assim como centenas de empréstimos à língua portuguesa. É evidente que algumas regiões receberam maior contribuição desses povos: os estados do Norte têm forte influência das culturas indígenas, enquanto algumas regiões do Nordeste têm uma cultura bastante africanizada, sendo que, em outras, principalmente no sertão, há uma intensa e antiga mescla de caracteres lusitanos e indígenas, com menor participação africana.
No Sul do país as influências de imigrantes italianos e alemães são evidentes, seja na língua, culinária, música e outros aspectos. Outras etnias, como os árabes, espanhóis, poloneses e japoneses, contribuíram também para a cultura do Brasil, porém, de forma mais limitada.
6.4 – Trabalho: O ser humano trabalha quando cria a vida ou melhora as condições de vida.
O trabalho transforma a natureza para obter sustento e bem-estar, criando entre as pessoas as relações sociais que marcam o cotidiano. No entanto, às vezes o trabalho é algo penoso, forçado, um esforço obrigatório, pouco reconfortante. Isso pode ser percebido na origem da palavra trabalho, que vem do latim tripallium, o nome de um instrumento com o qual se castigavam os escravos no tempo do Império Romano.
O que chamamos de trabalho hoje?
O esforço do ser humano para sobreviver. Trabalho é meio de sobrevivência.
A atividade produtiva assalariada, definindo as pessoas
como produtivas (assalariadas) ou improdutivas (crianças, idosos, doentes,
aposentados, pensionistas, desempregados).
As atividades ligadas aos serviços sociais de comércio, lazer, segurança,
saúde, educação, etc.
A sociedade está assim dividida em classes. Os trabalhadores que recebem
remuneração pela força de trabalho estão na base.
6.5 – Tecnologia:
O século XXI está sendo marcado pelo aceleramento da tecnologia eletrônica,
com atenção especial para a informática, o computador e a Internet.
Atualmente, o meio em que vivemos está permeado pelo uso de técnicas e
recursos tecnológicos, fazendo do computador uma ferramenta que vem auxiliar o
processo ensino/aprendizagem nas questões do cotidiano trazidas até a sala de
aula. É muito importante o compromisso do docente e a escola deve impor-se de
questionar e discutir os aspectos da informática dentro da evolução da sociedade
juntando nesse processo as transformações às vezes não percebíveis.
Os meios de comunicação são verdadeiras ―extensões do homem‖, devemos
usá-los desde a infância num sentido construtivo. Desde o pré-escolar até o 2º grau,
a matéria da comunicação e expressão deveria receber uma ênfase maior,
promovendo o crescimento integral das pessoas de todas as classes sociais
adotando para tanto varias formas de comunicação, tais como as alternativas,
participatória, militante, popular, de resistência e por que não a folclórica ou
tradicional. Através das relações diárias, o ser universal (o homem) pensa, sente e
age a todo instante através das relações sociais de que fazem parte. É preciso haver
uma educação voltada para a cidadania. As pessoas agem a partir de uma relação
de trocas culturais, modificam a si mesmas, aos outros e à natureza, interagindo o
tempo todo.
No mundo inteiro o rádio e a TV e mais recentemente os computadores
passaram a formar parte da bagagem instrumental da chamada Tecnologia
Educativa. O desafio da escola hoje é preparar as crianças para enfrentarem o
mundo do trabalho. Mesmo antes de chegarem a escola, as crianças recebem
informações em suas casas. O educador não pode se neutralizar diante da forte
influência lançada pela mídia, é necessário cuidado. Afinal, informação não é
sinônimo de conhecimento.
É importante que educador e educando aprendam a selecionar as
informações apropriadas, verificando e identificando suas proveniências, quem as
criou, divulgou-as e qual a intenção das mesmas. Informação ou consumismo?
Entretanto, torna-se necessário relacionar teoria e prática para que possamos
perceber os mais diversos meios das tecnologias a importância de avançarmos
enquanto educadores e educandos. Dessa forma, o uso da tecnologia vem
proporcionar a todos uma nova forma de pensar e de transformar diante desse novo
mundo globalizado.
6.6 – Letramento:
Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto
onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.
Ao olharmos historicamente para as últimas décadas, poderemos observar
que o termo alfabetização, sempre entendido de uma forma restrita como
aprendizagem do sistema da escrita, foi ampliado. Já não basta aprender a ler e
escrever, é necessário mais que isso para ir além da alfabetização funcional
(denominação dada às pessoas que foram alfabetizadas, mas não sabem fazer uso
da leitura e da escrita).
O sentido ampliado da alfabetização, o letramento, de acordo com Magda,
designa práticas de leitura e escrita. A entrada da pessoa no mundo da escrita se dá
pela aprendizagem de toda a complexa tecnologia envolvida no aprendizado do ato
de ler e escrever. Além disso, o aluno precisa saber fazer uso e envolver-se nas
atividades de leitura e escrita. Ou seja, para entrar nesse universo do letramento, ele
precisa apropriar-se do hábito de buscar um jornal para ler, de freqüentar revistarias,
livrarias, e com esse convívio efetivo com a leitura, apropriar-se do sistema de
escrita.
Para a adaptação adequada ao ato de ler e escrever, ―é preciso compreender,
inserir, avaliar, apreciar a escrita e a leitura‖. O letramento compreende tanto a
apropriação das técnicas para a alfabetização quanto esse aspecto de convívio e
hábito de utilização da leitura e da escrita.
6.7 – Educação:
É desenvolver a capacidade de saber pensar, de ser capaz de enfrentar
situações novas, de dominar problemas inesperados, de não temer o
desconhecimento. É cultivar o ―aprender a aprender‖, conjugando reciprocamente
teoria e prática, traduzindo o saber pensar em condições sempre renovadas de
intervir. É saber avaliar-se e avaliar a realidade, como forma de consciência crítica
sempre alerta de procedimento metodológico necessário para qualquer intervenção
inovadora. É unir qualidade formal e política, ou seja, procedimentos metodológicos
com ética, saber e transformar, inovar e participar. Correlacionando teoria e prática,
é desenvolver a capacidade de saber pensar, capacidade de enfrentar situações
novas e saber enfrentar problemas inesperados.
6.8 – Escola:
É o espaço social rico em possibilidades de trabalho cooperativo, intelectual e
criatividade onde o aluno, visto como cidadão constrói seu conhecimento. Espaço
este utilizado para desenvolver o conhecimento partindo das noções locais para
completar o global.
Educação para a cidadania requer uma escola que forma cidadãos aptos a
participar da sociedade. Tal concepção supõe um ―aluno sujeito‖ de sua própria
formação, com participação ativa na elaboração do conhecimento, e de um
educador com compromisso ético-pedagógico com a transformação.
A exigência de formação de cidadãos implica a necessidade de um ensino de
qualidade para todos, em que todos os alunos aprendam com sucesso, garantindo-
lhes a apropriação de saberes e o desenvolvimento de habilidades que lhes
permitam cumprir seu papel de cidadão.
A escola constitui o lugar que define as mudanças, onde se desenvolvem
padrões de relação cultivam-se modos de ação e produzem-se uma cultura própria
em função da qual indivíduos definem o seu mundo, elaborem juízos e interpretem
inovações. Assim, a organização escolar tem um papel inicial na criação de um
ambiente de mudança, na resposta às propostas de inovação e na capacidade de
auto-renovação. Isto sem contar que novas práticas são inventadas, conquistadas,
construídas coletivamente (Hutmacher, 1992), implicando a capacidade de reflexão
sobre o seu próprio trabalho, o enfrentamento dos problemas, a troca de
experiências e cooperação dos profissionais em torno de um trabalho coletivo,
enfim, implicando um projeto de escola.
O ensino fundamental é organizado de acordo com princípios gerais,
estabelecidos para orientar a formação básica comum a ser assegurada a toda a
população. É aos sistemas públicos de ensino que cabe a operacionalização de tais
diretrizes, ao estabelecer política de atendimento e financiamento do sistema escolar
de acordo com as possibilidades e com as características locais.
É na articulação de cada escola pública com a realidade local que está
presente essa rede de relações – com as diretrizes nacionais, com as orientações
de órgãos estaduais e municipais e, sobretudo, com as políticas de atendimento,
que revelem até que ponto se prioriza o ensino fundamental no País.
De um lado, é importante que se fortaleçam as relações entre a escolha e o
sistema de ensino municipal na busca de condições para prestar o atendimento
escolar necessário à população. De outro, cada escola deve delinear seu caminho
para promover de forma competente o ensino fundamental, de modo a garantir que
todos os alunos aprendam e tenham satisfação das necessidades básicas de
aprendizagem.
Considerando o contexto, os limites, as possibilidades, os recursos e a
realidade própria, cada escola pública desenvolve seu projeto político-pedagógico.
Ao ocupar seu espaço de autonomia para realizar o trabalho educativo, a escola faz
mais do que adotar diretrizes gerais formuladas para o sistema público de ensino.
Logo, a escola assume o comando do processo, sem esperar que instâncias
da administração pública superior e intermediária tomem essa iniciativa, mas sim
que forneçam as condições necessárias para segui-lo adiante. Nesta perspectiva, a
gestão escolar assume um papel fundamental na articulação e liderança do projeto,
de modo a permitir a cada professor sentir-se engajado e identificado com o coletivo
da escola no alcance de metas comuns.
6.9 – Conhecimento:
É visto como a relação entre um sujeito e um objeto. Do ponto de vista
epistemológico, os objetos de conhecimento existem na medida em que são
inventados pelo sujeito do conhecimento, na sua interação com um mundo físico e
social no qual ele vive. O conhecimento científico, na perspectiva construtivista se
constitui na construção de teorias, de modelos, de representações, através de uma
metodologia específica, com regras específicas que constituem o método científico.
Em outras palavras, o conhecimento científico vem a ser uma interpretação que o
homem faz da natureza e não uma descrição da mesma. Assim, o conhecimento
científico visto na Escola como um conjunto de formulações teóricas que foram
construídas e reconstruídas ao longo da história da humanidade.
Sendo assim, o conhecimento deve ser entendido como produto e
informação, o ―patrimônio cultural da humanidade‖, o qual não se reduz a
transmissão e assimilação de conteúdos, mas num saber que se constrói nas
relações sociais existente que permeiam na comunidade escolar.
6.10 – Professor:
É o elemento do processo a quem cabe o papel de organizador da ação
pedagógica que visa à produção do conhecimento, entendida com o
estabelecimento da relação entre o sujeito que conhece e o objeto a ser conhecido.
É o mediador do conhecimento e não somente um mero repassador de idéias.
6.11 – Aluno:
Visto como um produtor de conhecimento. Ele deixa de ser um mero receptor
de conhecimentos objetivos, transmitidos por alguém, para ser um construtor de
uma nova interpretação do conhecimento proposto e desta forma um agente
transformador da sociedade.
6.12 – A Organização do Trabalho Pedagógico:
A finalidade da organização do Trabalho Pedagógico deve ser a produção
de conhecimento (não necessariamente original), por meio do trabalho como valor
social (não do ―trabalho‖ de faz-de-conta, artificial); a prática refletindo-se na forma
que é desenvolvida à prática, num circuito indissociável e interminável de
aprimoramento (FREITAS, 2003, p.100).
6.13 – A Auto-Organização Escolar:
Trata-se da participação crítica na formulação do projeto político-pedagógico
da escola e na sua gestão. Implica a valorização do coletivo de alunos e professores
como instância decisória que se apropria da escola de forma crítica. Mas ainda,
significa que tal apropriação se estende ao interior da ação pedagógica, rompendo
as formas autoritárias de apropriação\objetivação do saber (FREITAS, 2003, p.111).
6.14 – Planejar na Escola:
O Planejamento educacional deve ter como ponto de partida o homem como
realidade primeira e fundamental e a sociedade constituída de homens,
caracterizada por toda uma problemática social.
É necessário um Planejamento que dimensione o processo educativo e
reconstrutivo do homem, que vise planejar a ação educativa para que o homem viva
o presente, e, ao mesmo tempo, se proteja para o futuro, que está cada vez mais
próximo.
6.15 – As instâncias colegiadas:
Compreendendo a educação como prática social que visa o desenvolvimento
de cidadãos conscientes, autônomos e emancipados e entendendo as Instâncias
colegiadas do Colégio como mecanismos de gestão democrática, sua função básica
e primordial é a de conhecer a realidade e indicar caminhos que levem à realidade
desejada. Com isso definido, pode-se compreender as diversas instâncias que
atuam no Colégio como fundamentalmente político-pedagógico. São políticas na
medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa
escolar. E são pedagógicas, pois estabelecessem os mecanismos necessários para
que a transformação realmente aconteça.
Da mesma forma, estas instâncias, ao assumirem a função de estimular e
desencadear uma contínua realização e avaliação do PPP da escola,
acompanhando e interferindo nas estratégias de ação, contribuindo para a criação
de um novo cotidiano escolar e assegurando o cumprimento das propostas do PPP.
Nosso Colégio, conta com as seguintes instâncias colegiadas:
6.15.1 – APMF:
A APMF é uma entidade jurídica de direito privado, criada com a finalidade de
colaborar para o aperfeiçoamento do processo educacional, para a assistência ao
escolar e para a integração escola-comunidade. Atualmente, sua principal função é
atuar, em conjunto com o Conselho de Escola, na gestão da unidade escolar,
participando das decisões relativas à organização e funcionamento escolar nos
aspectos administrativos, pedagógicos e financeiros.
A APMF tem por finalidade colaborar no aprimoramento do processo
educacional, na assistência ao escolar e na integração família-escola-comunidade.
Os objetivos da APM são de natureza social e educativa, sem caráter político, racial
ou religioso e sem finalidades lucrativas.
A composição da APMF neste Estabelecimento de Ensino
Nº NOME CARGO RG TELEFONE 01 TADEU LOPES DE ALBUQUERQUE Presidente 4.201.673-0 3265-1123/88073819
02 VILSON ANTONIO SCHNEIDER Vice-Presidente 3.872.722-2 8839-9188
03 LIDIANE CERILO ROSA SCHIMITZ Secretária 6.498.420-9 3265-1207
04 ILAIR T. SCHNEIDER OPPERMANN 2ª Secretaria 4.712.843-9 8813-9223
05 PAULO NICOLAU AGNES Diretor Financeiro 3.872.722-2 3265-1192
06 ELCI FAORO 2º Diretor Financeiro 4.792.537-1 3265-1283
07 EDSON PEREIRA DE ALMEIDA Diretor Sócio Cultural Esport. 4.305.780-4 8818-3528
08 JAIME SIMON DOS SANTOS Diretor Sócio Cultural Esport. 4.519.334-9 3265-1273
09 ANTONIO JOHANN Conselho Fiscal Efetivo 7.592.942-0 8812-9118
10 GILMAR FORMULO Conselho Fiscal Efetivo 4.402.704-6 3265-1211
11 ODAIR TAUFER Conselho Fiscal Suplente 4.224.581-0 8821-8676
12 MAURI RAENGER Conselho Fiscal suplente 6.253.550-4 3265-1104
13 LEANDRO QUEVEDO Pais 6.103.455-2 3265-1176
14 JOÃO CARNIEL 5.989.883-3 8824-2100
15 ENEDIR LONGO 3.829.446-6 9962-9806
16 SIDMAR COLPANI 5.998.984-7 8801-8530
6.15.2 – Conselho de Classe:
Conselho de Classe e Série é um colegiado, no qual diretor, coordenador e
professores se encontram para discutir o desempenho dos alunos, buscando um
momento de reflexão, quando se discute as dificuldades de ensino, de
aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares, metodologia empregada,
competências e habilidades, enfim, da própria proposta pedagógica da escola para
se adequar às necessidades dos alunos.
O conselho de classe é um dos mais importantes espaços escolares, pois,
tendo em vista seus objetivos, segundo Dalben (2004), "é capaz de dinamizar o
coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo
de escolarização. É o espaço prioritário da discussão pedagógica.‖
De fato, segundo a autora, é mais do que uma reunião pedagógica; é parte
integrante do processo de avaliação desenvolvido pela escola. É o momento
privilegiado para redefinir práticas pedagógicas com o objetivo de superar a
fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas de ensino que
realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem.
Cumpre, portanto, a todos os profissionais da educação realizar
enfrentamentos no sentido de superar a estrutura de conselho de classe autoritária,
burocrática e excludente, que serve mais para legitimar o fracasso escolar do que
para reorganizar o trabalho pedagógico e, mais especificamente, o trabalho
educativo didático que se concretiza na relação aluno-professor.
Enfrentar estes limites significa ir para além da concepção do conselho de
classe como uma forma de concessão de ―chances‖ para os alunos ou de resolução
de conflitos entre professor e aluno. Ou seja, o coletivo docente não pode se reunir
apenas para dividir os problemas e para que obtenham a aprovação tácita do grupo
sobre um processo avaliativo que prioriza a nota e não as reais possibilidades de
evolução do aluno.
De acordo com MATTOS (2005), ―não é o espaço de comparação de alunos,
em que se valida a construção de imagens dos alunos e alunas, feitas pelos
docentes, no decorrer do ano letivo.‖
6.15.3 – Conselho Escolar:
É um Órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o
objetivo de estabelecer, para o âmbito da escola, critérios relativos á sua ação,
organização, funcionamento e relacionamento com a comunidade, nos limites da
legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas
pela SEED.
O Conselho Escolar visa à articulação entre os vários segmentos organizados
da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a eficiência e a qualidade do
seu funcionamento.
A escolha dos membros do Conselho Escolar em nosso Estabelecimento
pautou-se na possibilidade da efetiva participação, onde se destaca a
representatividade dos diversos segmentos da comunidade, a disponibilidade destes
representantes em atuar decisivamente para a criação de um novo cotidiano escolar,
no qual escola e comunidade se identifiquem no enfrentamento não só dos desafios
escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na realidade
brasileira.
A composição do Conselho Escolar neste Estabelecimento de Ensino está assim
representada:
Nº FUNÇÃO NOME DOS CONSELHEIROS
01 Diretor Presidente Lidio Dani 1.071.696-9
02 Representante da Equipe Pedagógica Silvania T. Machado de Brito 6.256.421-0
03 Representante da Equipe Administrat. Graciela Von Mühlen Spazzini 7.818.188-5
04 Docente do Ensino Fundamental Iria Nair Schnorr 5.551.485-2
05 Docente do Ensino Médio Clementina Marchetto Dani 1.895.293-9
06 Discente do Ensino Fundamental Vitória Santos Soares xxxxxxxxx
07 Discente do Ensino Médio Vinicius dos Santos 10.689.263-6
08 Represen. Pais do Ensino Fundamental Lovete Muniz Turra 5.201.897-8
09 Represen. Pais do Ensino Médio Ilair Oppermann 4.712.843-9
10 Represent. Esporte Clube Água Verde Andres Assis Dani 4.775.394-5
11 Representante da Igreja Silvana Degasperi Ogênio 4.544.422-8
12 Representante do Clube de Mães Rosane Maria de Vargas 5.476.861-3
13 Representante do Centro Comunitário Euclides dos Santos 5.969.219-4
14 Representante do Grêmio Estudantil Sindy Spohr 9.429.703.6
15 Rep. dos Funcionários Serviços Gerais Maria Nelci Kukul 6.454.810-7
Nº FUNÇÃO NOME DOS SUPLENTES
01 Representante da Equipe Pedagógica Maria Izaura Martins 4.412.859-4
02 Representante da Equipe Administrat. Alex Diego Meinerz 7.137.963-9
03 Docente do Ensino Fundamental Leidiane Zavareze 7.831.237-8
04 Docente do Ensino Médio Marcelo Bazanella 4.469.965-6
05 Discente do Ensino Fundamental Thairine Soerensen xxxxxxxxx
06 Discente do Ensino Médio Andressa Borges da Silva 10.628.532-2
07 Represen. Pais do Ensino Fundamental Rita Regina Schnorr 5.463.337-8
08 Represen. Pais do Ensino Médio Gilmar Formulo 4.402.704-6
09 Represent. Esporte Clube Água Verde Mário Gebing 4.031.990.511
10 Representante da Igreja Flávia Inez Schneider 3.390.900-4
11 Representante do Clube de Mães Itajana Cristina Agnes 4.793.055-3
12 Representante do Centro Comunitário Valdir José Schneider 4.712.753-0
13 Representante do Grêmio Estudantil Luana Andressa Schneider 10.299.850-2
14 Rep. dos Funcionários Serviços Gerais Onilde Primmaz 5.715.848-4
6.16.4 – Grêmio Estudantil:
O Grêmio tem por finalidade melhorar a qualidade de vida e da educação dos
alunos da referida unidade escolar sem qualquer distinção de raça, credo político ou
religioso, orientação sexual ou quaisquer outras formas de discriminação,
estimulando o interesse dos alunos na construção de soluções para os problemas
da escola supracitada, contribuindo para formar, assim, cidadãos conscientes,
participativos e multiplicadores destes valores, sempre condizentes com a
Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988. Este promove
ações nas áreas sociais, culturais, esportivas, educacionais e políticas. A escolha
dos membros é feita por meio de eleições.
No cumprimento de suas finalidades, o Grêmio promoverá ações na área
social, cultural, esportiva, educacional e política, podendo realizar eventos, cursos,
debates, palestras, campeonatos, concursos e quaisquer outras atividades ligadas a
suas finalidades. Para tanto, poderá firmar contratos e convênios diretos e indiretos
com entidades públicas, privadas ou do Terceiro Setor.
A composição do Grêmio neste Estabelecimento de Ensino está assim distribuída
FUNÇÃO: NOME: PRESIDENTE Edi Kelm dos Santos
VICE PRESIDENTE Zigomar Edinei Klein
TESOUREIRA Aline Regina Oppermann
VICE TESOUREIRA Vanesa Fabiola Federizzi
SECRETÁRIA Chaiane Bassegio
VICE SECRETÁRIA Sindy Spohr
ORADORA Andressa Juliane Noal
ORADORA AUXILIAR Gabriela de Albuquerque
DIRETOR DE IMPRESA Gian Alisson dos Santos
DIRETOR DE IMPRENSA AUXILIAR Franciele Letícia Schneider
DIRETORA DE CULTURA Thairine Alana Soerensen
DIRETORA DE CULTURA AUXILIAR Andressa Borges da Silva
DIRETOR DE ESPORTES Guthier Nichetti
DIRETOR DE ESPORTE AUXILIAR Daniel André Faoro
DIRETORA SOCIAL Michele Welter Lunkes
DIRETORA SOCIAL AUXILIAR Franciele Meinhardt
DIRETORA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE Francielle Caroline Mai
DIRETORA DE SAÚDE E MEIO AMBIENTE
AUXILIAR
Danielle Bamberg dos Santos
FISCAL Francieli Viccari
FISCAL Carina dos Santos Werneck
FISCAL Vitor Albert Chassot
SUPLENTE Gabriel José Klassen
SUPLENTE Guilherme Schnorr dos Santos
SUPLENTE Eduardo Felipe de Quevedo
PROFESSORA AUXILIAR Claudete Gladis Schewermann
\PROFESSOR AUXILIAR Marcelo Bazanella
6.17 – Currículo:
A partir da compreensão do aluno como indivíduo que interage com seu meio,
a Escola preocupou-se, ao elaborar seu currículo escolar para o Ensino
Fundamental e Médio, através da legislação adequada, com a criação de
oportunidades de pensar e relacionar os conhecimentos adquiridos pelo jovem com
a sua experiência do cotidiano. Visto que, a função da escola pública paranaense é
ensinar, dar acesso ao conhecimento, para que todos, especialmente os alunos das
classes menos favorecidas, possam ter um projeto de futuro que vislumbre trabalho,
cidadania e uma vida digna.
Sendo assim, de acordo coma as Diretrizes Curriculares Estaduais, os
conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo contextualizado,
estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e colocando sob suspeita
tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam quanto o estatuto de
verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se que tais
conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e
econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem
compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos
contextos em que elas se constituem. (PARANÁ, 2008, p.14)
Propõe-se, a formação geral, o desenvolvimento da capacidade de pesquisar,
buscar informações e priorizá-las; a capacidade de aprender, criar, formular, ao
invés do simples exercício de memorização.
Procura-se, dessa forma, estimular o aluno na sua vontade de aprender, no
seu espírito crítico e na sua capacidade de resolver problemas, de forma a priorizá-
lo a encontrar caminhos para se tornar uma pessoa apta a exercer sua cidadania,
tendo assim, clara noção da importância do conhecimento para a construção de seu
bem-estar, autonomia em suas escolhas e participação no mundo do trabalho são
nosso compromisso.
O art. 9º, inciso IV, da LDB assinala ser incumbência da União:...
―estabelecer, em colaboração com os Estados, Distrito Federal e os Municípios,
competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino
médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a
assegurar a formação básica comum‖.
Logo, os currículos e seus conteúdos mínimos (art. 210 da CF/88), propostos
pelo MEC (art. 9º da LDB), terão seu norte estabelecido através de diretrizes. Estas
terão como foro de deliberação a Câmara de Educação Básica do Conselho
Nacional de Educação (art. 9º, § 1º, alínea ―c‖ da Lei nº 9.131, de 24 de novembro
de 1995).
Segundo o Parecer 02/98 da Câmara de Educação Básica, seria esclarecedor
explicitar alguns conceitos:
a) Currículo: atualmente este conceito envolve outros três, quais sejam: currículo formal (planos e propostas pedagógicas), currículo
em ação (aquilo que efetivamente acontece nas salas de aula e nas escolas), currículo oculto (o não dito, aquilo que tanto alunos, quanto professores trazem carregado de sentidos próprios criando as formas de relacionamento, poder e convivência nas salas de aula). Neste texto quando nos referimos a um paradigma curricular estamos nos referindo a uma forma de organizar princípios Éticos, Políticos e Estéticos que fundamentam a articulação entre Áreas de Conhecimentos e aspectos da Vida Cidadã. b) Base Nacional Comum: refere-se ao conjunto de conteúdos mínimos das Áreas de Conhecimento articulados aos aspectos da Vida Cidadã de acordo com o art. 26. Por ser a dimensão obrigatória dos parâmetros nacionais – certamente âmbito privilegiado da avaliação nacional do rendimento escolar – a Base Nacional Comum deve preponderar substancialmente sobre a dimensão diversificada.
É certo que o art. 15 indica um modo de se fazer a travessia, em vista da autonomia responsável dos estabelecimentos escolares. A autonomia, como objetivo de uma escola consolidada, saberá resumir em sua proposta pedagógica (art. 12 da LDB) a integração da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada, face às finalidades da Educação Fundamental. c) Parte Diversificada: envolve os conteúdos complementares, escolhidos por cada sistema de ensino e estabelecimentos escolares, integrados à Base Nacional Comum, de acordo com as características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela, refletindo-se, portanto, na Proposta Pedagógica de cada Escola, conforme o art. 26. d) Conteúdos Mínimos das Áreas de Conhecimento: refere-se às noções e conceitos essenciais sobre fenômenos, processos, sistemas e operações, que contribuem para a constituição de saberes, conhecimentos, valores e práticas sociais indispensáveis ao exercício de uma vida de cidadania plena.
Acreditamos que toda mudança curricular é parte de uma política de
desenvolvimento do país, e, portanto, o currículo deve expressar coerência e
articulação com esse projeto.
No Brasil, apesar da importância que os governos dão ao planejamento
curricular, a história tem demonstrado que, sucessivamente, as reformas
―fracassam‖. É o que demonstra a maioria dos estudos acerca, por exemplo, das
reformas de 1960 (Lei no 4024/61) e 1970 (Lei no 5692/71).
Em geral, essas políticas de currículo têm se caracterizado como programas
de governo, isto é, com início e fim determinados pelos mandatos. Falta tempo para
sua implantação e consolidação no espaço de um governo, acarretando
descontinuidade administrativa e pedagógica.
A literatura sobre currículo tem demonstrado que geralmente as reformas não
decorrem de necessidades nacionais coletivas. A transposição curricular estrangeira
tem sido uma constante nessa área, apesar da existência de um pensamento
curricular nacional emergente. Os professores têm sido tomados como recursos nas
propostas e não como agentes, mesmo quando supostamente ouvidos no processo
de elaboração. Daí a falta de compromisso social com a mudança.
A idéia do Ensino Médio como parte da educação básica está em
consonância com esse novo contexto educacional, uma vez que, segundo a LDB,
objetiva consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos na educação
fundamental, desenvolver a compreensão e o domínio dos fundamentos científicos e
tecnológicos que presidem a produção moderna, e não apenas preparar para o
vestibular. Ocorre, porém, que a educação média tem sido historicamente, seletiva e
vulnerável à desigualdade social.
As tarefas da escola vão além das aspirações de preparar para o trabalho,
embora ela contribua para essa tarefa. Pretende-se formar para a cidadania, a
educação média deve atualizar histórica, social e tecnologicamente os jovens
cidadãos. Isso implica a preparação para o bem viver, dotando o aluno de um saber
crítico sobre o trabalho alienado.
A identidade do Ensino Médio, na atual reforma, será constituída
pedagogicamente com base em um currículo diversificado e flexibilizado. Esse é
considerado o grande eixo das mudanças no Ensino Médio. Socialmente, a
identidade do Ensino Médio estará condicionada à incorporação das necessidades
locais – características dos alunos e participação de professores e famílias na
configuração do que é adequado a cada escola. O novo currículo envolve a base
comum nacional e a parte diversificada, com conteúdos e habilidades a serem
definidos clara e livremente pelos sistemas de ensino e pelas escolas, dentro dos
princípios pedagógicos de identidade, diversidade e autonomia, como forma de
adequação às necessidades dos alunos e ao meio social (art. 7o).
A estrutura curricular para o Ensino Médio, a ser definida coletivamente, em
cada unidade escolar, deve ser precedida pela elaboração de proposta político-
pedagógica. Nesta, os agentes escolares devem levar em consideração as diversas
dimensões da autonomia da escola: a pedagógica, a administrativa, a jurídica e a
financeira.
Todos esses aspectos devem se fazer acompanhar de relações democráticas
e horizontais no interior da escola e da sala de aula. Como formar o indivíduo
autônomo e democrático, partícipe da vida social, se a escola – como local
privilegiado para essa formação – não oferece, nem vive as condições reais de vida
social democrática e autônoma?
Na nova formulação curricular, definida pelo MEC e pelo CNE, as propostas
de currículos, a serem desenvolvidas pelas escolas, devem incluir competências
básicas, conteúdos e formas de tratamento dos conteúdos coerentes com os
princípios pedagógicos de identidade, diversidade e autonomia, e também os
princípios de interdisciplinaridade e contextualização, adotados como estruturadores
do currículo do Ensino Médio. A interdisciplinaridade, que abriga uma visão
epistemológica do conhecimento, e a contextualização, que trata das formas de
ensinar e aprender devem permitir a integração das duas outras dimensões do
currículo:
a) a base nacional comum e a parte diversificada, e b) a formação geral e a preparação básica para o trabalho. A base nacional comum dos currículos é organizada em áreas do conhecimento: a) linguagens, códigos e suas tecnologias; b) ciências da natureza, matemática e suas tecnologias; c) ciências humanas e suas tecnologias.
Não basta, porém, levar tais mídias para a escola sem uma concomitante
preparação dos recursos humanos, particularmente dos professores. Há de se
preparar professores com tais competências em cursos de capacitação permanente,
mas, especialmente, nos cursos de formação inicial de professores. É preciso criar
uma dinâmica de aprimoramento permanente dos professores, não apenas em
relação às mídias, mas, sobretudo em relação às áreas específicas do
conhecimento, como também no que se refere à avaliação da aprendizagem,
possibilitando-lhes momentos para troca de experiências, de maneira que sejam
difundidas, pelos próprios professores, as mais bem-sucedidas. Não se pode dar o
que não se tem. Se os professores não dominam o manuseio e o funcionamento das
tecnologias, como priorizá-los aos alunos? Além do mais, os jovens têm
demonstrado maior facilidade com as tecnologias do que a maior parte de seus
professores.
O currículo escolar, como conjunto de conhecimentos e experiências de
aprendizagem oferecidos aos estudantes, passa por vários níveis ou instâncias de
elaboração. Fora da escola, estabelecem-se prioridades a partir da política
educacional, organizam-se diretrizes, leis, orientações e indicações dos conteúdos
de ensino; os saberes são selecionados, organizados, seqüenciados e
freqüentemente detalhados em materiais como livros didáticos. Atuam nesse
processo as autoridades educacionais, as universidades, os autores de livros
didáticos, as editoras etc. Resultante de todas essas discussões e decisões
negociadas, o currículo formal – previsto, documentado, recomendado, que sofreu
várias re-elaborações servirá como grande parâmetro para organizar a ação no
ambiente da escola, mas não será exatamente replicado, repassado, ou distribuído
para os alunos. Isso porque a escola não executa simplesmente decisões
curriculares tomadas fora dela; também elabora seu currículo, que é mais do que o
recorte de cultura organizado pare ser distribuído na escola.
O currículo real, aquele que se desenvolve na escola, toma forma e corpo na
prática pedagógica. O currículo formal é transformado e reorganizado para adequar-
se à realidade da escola, articulando as opções dos professores e as necessidades
dos alunos ao tempo das disciplinas no quadro curricular. À divisão do tempo diário
em aulas, aos materiais e recursos disponíveis, às formas de controle e
acompanhamento dos alunos, aos valores preservados e vividos no cotidiano
escolar enfim a todo um modo de vida na escola. Essa reorganização dos saberes a
serem ensinados é também fruto de negociações, opções, decisões que envolvem
os educadores e viabilizam a proposta pedagógica nas condições reais da escola.
Em cada escola essas condições estão presentes e interferem na realização
do currículo, impondo cortes, simplificações e ritmo de desenvolvimento aos
conteúdos e, ao mesmo tempo, introduzindo aprendizagens implícitas, que tanto
podem favorecer quanto impedir a realização das intenções educativas declaradas
pelos educadores. Essa parcela implícita, ou currículo oculto, vem sendo
insistentemente apontada nos estudos críticos do currículo como de enorme
importância na formação dos educandos, o que torna indispensável priorizá-la,
explicitá-la, buscando tornar a prática mais coerente com as intenções educativas.
O currículo, então, determina e orienta o trabalho escolar e é determinado por
ele. A escola participa de sua elaboração ao selecionar e organizar os saberes com
vistas à transmissão e aprendizagem dos alunos. Esta não é uma tarefa meramente
técnica, pois é preciso tomar decisões que envolvem interesses posicionamentos,
sentimentos, conflitos, divergências. Não é simples selecionar saberes relevantes e
preparar citações para sua apropriação; isso implica escolher conteúdos que tragam
para dentro da escola o conhecimento mais avançado, para que os jovens possam
se tornar ― contemporâneos de seu tempo‖, como nos alerta Gramsci; implica
também selecionar conteúdos cuja abrangência explicativa contribua para a
compreensão da sociedade e da cultura em que se vive e da realidade mais ampla.
A escolha de conteúdos exige, portanto, indagar se os saberes selecionados
não escondem conflitos e problemas sociais, se permitem fazer circular na escola
discursos e vozes de diferentes grupos e atores sociais, começando pelos dos
próprios alunos. Essa escolha, na verdade, não se reduz ao planejamento do início
de ano, mas constitui uma contínua reflexão sobre a seleção e seus
desdobramentos, ao longo de todo o ano letivo.
Os conteúdos estruturantes estão disponibilizados aos professores, nos
cadernos próprios e não serão aqui elencados.
6.18 – Avaliação e Recuperação de Estudos:
Avaliação é um tema pertinente nas atuais discussões pedagógicas. A
realidade dos tempos atuais nos mostra uma sociedade em constante mutação,
diversificada e globalizada. Vivemos a era da informação e as pessoas
acompanham ou sofrem as influências de tais movimentos.
A situação vivida hoje no sistema escolar em termos de avaliação é muito
problemática e tem profundas raízes. Este não é um problema de apenas uma
disciplina, curso, série ou escola, mas sim, é problema de todo o sistema
educacional inserido em um sistema social que impõem certas práticas. A era em
que vivemos exige uma ressignificação das práticas educativas, voltando-se à
formação e educação de novos sujeitos.
Quando falamos em novos sujeitos, os queremos críticos, conscientes e
autônomos significando que devemos realizar a avaliação segundo uma proposta
emancipatória, que está voltada para o futuro que pretende transformar, a partir da
crítica, do autoconhecimento, da autonomia para tomar decisões conscientes,
levando o educando a descrever sua própria caminhada e a criar suas próprias
alternativas de ação.
Ao se tratar da aprendizagem na escola, verifica-se que, numa concepção de
educação em que a transmissão de conhecimentos é o único objetivo e a
manutenção da realidade é a finalidade, desta forma, o professor detém o
conhecimento simplesmente e o transmite para os estudantes. A capacidade de ver
o outro, de captar a aprendizagem já existente no estudante, tende a não ser
considerada pelo professor. Procuramos superar esta visão de avaliação
classificatória, selecionadora, onde o professor é um mero ―ensinante‖, onde se
avalia para verificar se o aluno memorizou os conteúdos que constavam na grade
curricular e, vistos como, incapacitados de aprender.
A avaliação que nosso Colégio procura realizar baseia-se em várias
dimensões: a avaliação que o professor faz dos alunos; a avaliação que o aluno faz
de si mesmo como indivíduo e como aquele que está aprendendo; a auto-avaliação
que o professor faz do seu trabalho, a partir do resultado dos objetivos que atinge; a
avaliação externa, realizada através de sistemas como o S.ª E. B. (Sistema de
Avaliação do Ensino Básico), observação do índice de reprovação nos anos
anteriores, das disciplinas e das causas que causaram a reprovação. Da mesma
forma, procuraremos avaliar como o Colégio avaliou o aluno e o que fez no sentido
de melhor o seu desempenho durante o ano letivo, de forma a prevenir as taxas de
reprovação.
A avaliação da aprendizagem, com sistema bimestral será composto pela
somatória da nota 3,0 (três vírgula zero) referente a atividades diversificadas, mais a
nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02 (duas) avaliações. Esta
avaliação atinge uma escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), a qual deve ser registrada no
Livro Registro de Classe, bem como a recuperação concomitante. A média anual
deverá ser igual ou superior a 6,0 (seis) e a freqüência igual ou superior a 75%.
Salientando que o índice de reprovação em nossa escola é baixo devido ao
sistema de avaliação contemplar a individualidade e os conhecimentos adquiridos. A
evasão escolar também é baixa devido ao colégio se localizar no interior do
município e os nossos educandos serem filhos de agricultores não necessitando
largar os estudos para auxiliar com renda familiar, porém, notou-se principalmente
nos anos de 2007 e 2008 um alto índice de transferências / desistências devido ao
atendimento de alunos oriundos de acampamentos do Movimento dos Sem Terra
(MST) e indígenas.
O desafio é o projeto de avaliação que contemple as necessidades
institucionais sem a fragmentação das experiências dos alunos. Ainda há uma
dificuldade na prática de conversar com os alunos sobre os resultados obtidos e
para que juntos possamos analisar e reconstituir o processo de conhecimento e
buscar a superação das falhas. Cabe a nós priorizá-las no inicio do planejamento
estabelecendo metas e instrumentos adequados pra atingi-las.
A avaliação sempre foi uma atividade de controle, que visava selecionar.
Neste sentido o prazer de aprender desaparece, pois a aprendizagem se resume em
notas e provas. O processo, ou o ato de realizar uma avaliação vai, além disto,
estando inserido dentro de um ensino integral, onde o professor acompanha o
processo desenvolvido pelo educando, auxiliando-o em seu percurso escolar,
fundamentando-se no dialogo, reajustando continuamente o processo de ensino de
forma a que todos consigam alcançar com sucesso os objetivos definidos,
revelando suas potencialidades.
O nosso desafio é a formulação de um projeto de avaliação que contemple as
necessidades institucionais sem a fragmentação das experiências dos alunos. Não
há possibilidades de aprendizagem sem uma avaliação. Nossa questão é: Como
definir os fins da avaliação? Deverá servir ao aluno, ao planejamento, ou será
apenas de caráter punitivo, excluindo aos menos capazes? Em que momento
devemos avaliar? Que formas a avaliação deve assumir? Que concepção de
conhecimento estamos procurando medir? Procuramos avaliar através de um
processo pelo qual se observa, se verifica, se analisa e interpreta um determinado
fenômeno, que é a construção do conhecimento, situando-o concretamente quanto
aos dados relevantes, objetivando uma tomada de decisão em busca da produção
humana, através de critérios realmente importantes de serem observados,
utilizando-se do diálogo com os alunos explicitando o verdadeiro significado da ação
de avaliar.
Em nenhum momento a escola poderá prescindir de uma avaliação minuciosa
e consistente. Avaliar parcialmente, ou com instrumentos inadequados, ou sem uma
clareza em seus objetivos provocará rupturas no desenvolvimento e processo de
ensino de nossos alunos. A avaliação bem realizada dará suporte à ação educativa
e garantirá a interação entre aluno e professor.
O processo avaliativo é o alvo mais complexo onde se percebe esta
contradição, pois os educadores sentem dificuldade de instaurar a prática de
conversar com os alunos sobre os resultados, para que juntos possam analisar e
reconstituir o processo de conhecimento na busca de superação das falhas e dos
erros cometidos.
Uma avaliação de qualidade será aquela que medirá não apenas o
aprendizado, mas o crescimento sócio-emocional do aluno. Esta é a avaliação que
queremos e nós, professores, estamos engajados, discutindo com nossos pares a
evolução e aperfeiçoamento desse instrumento.
Uma das formas que encontramos para a elaboração de uma avaliação de
qualidade é priorizá-la no início de nosso planejamento. Estabelecendo metas,
torna-se prático a elaboração do instrumento adequado para atingi-las.
Desta forma, para haver uma avaliação qualitativa e não classificatória deve
acontecer uma mudança nos paradigmas de ensino em relação à democratização
da educação escolar. Em vez de fragmentar, é preciso incentivar a interação do
aluno no processo de ensino-aprendizagem onde cada um tem algo a ensinar para o
outro, sendo a avaliação um elo entre a sociedade, as escolas e os estudantes.
No que diz respeito à Recuperação de Estudos, destaca-se que conforme a
Lei 9.394/96, a educação de nosso país, deve ter um compromisso com a qualidade
na aprendizagem. Um princípio muito importante que está nesta lei, diz respeito à
recuperação dos estudos, a autonomia da definição da escola de sua proposta
pedagógica e do compromisso dela e de seus profissionais com a aprendizagem de
seus alunos.
Desta forma a mesma permite concluir, que a autonomia, a flexibilidade e a
liberdade são meios necessários ao resgate dos compromissos da escola e dos
educadores com uma aprendizagem de qualidade. Cabe à escola, a partir da
fundamentação no princípio de sua autonomia e no seu direito de definir a sua
proposta pedagógica (inciso I do art. 12), onde o processo de verificação da
aprendizagem é um dos elementos de maior importância, decidir sobre formas e
procedimentos a serem utilizados na avaliação da aprendizagem dos alunos.
Logo, a liberdade, a autonomia e a flexibilidade que a Lei 9.394, no seu
Capítulo II, oferece à escola e a seus profissionais é uma excelente oportunidade
para que os educadores façam uso de sua criatividade para então gerarem formas e
procedimentos avaliativos adequados às características de seus docentes e
discentes, dos objetivos de sua proposta pedagógica, e que sejam capazes de
produzir uma aprendizagem de qualidade.
Dentro desta questão, insere-se como parte e como conseqüência do
processo de avaliação da aprendizagem: a recuperação de estudos, que diz a
respeito que é direito daqueles que não conseguiram aprender com as metodologias
adotadas pela escola, em um determinado tempo, que terão uma nova oportunidade
de aprender o conteúdo que por ora não se obteve.
Sendo assim, nosso estabelecimento de ensino oferta a recuperação de
estudos de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem,
ao desempenho das atividades realizadas e dos conteúdos trabalhados, sendo que
os resultados das atividades avaliativas serão analisadas durante o período letivo,
observando os avanços e as necessidades detectadas, sendo assim possível
estabelecer novas ações pedagógicas.
Portanto, a recuperação de estudos será organizada com atividades
significativas, por meio de procedimentos didáticos/ metodológicos diversificados.
Seus resultados serão incorporados as avaliações efetuadas durante o período
letivo, constituindo-se em mais um componente de aproveitamento escolar, sendo
obrigatória sua anotação no Livro de Registro de Classe.
6.19 – Gestão escolar democrática:
Quando as decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade
da escola, a chance de que dêem certo é bem maior. Algumas características da
gestão escolar democrática são: o compartilhamento de decisões e informações, a
preocupação com a qualidade da educação e com a relação custo-benefício, a
transparência e a participação. Por fim, é importante saber que, numa gestão
democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes.
6.20 – Formação e condições de trabalho dos profissionais da escola:
Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos
objetivos do projeto político-pedagógico, cada um tendo seu papel fundamental no
processo educativo, cujo resultado não depende apenas da sala de aula, mas
também da vivência e da observação de atitudes no cotidiano da escola. Para tanto,
é importante que se garanta a formação continuada aos profissionais além das
demais condições de adequação de trabalho, para refletir num melhor resultado.
Os profissionais do Colégio têm oportunidades de constante capacitação. Os
professores todos são formados e especializados na área em que atuam. Os
profissionais do setor administrativo buscam, além dos cursos de capacitação,
formação em nível superior. Todos os quatro técnicos administrativos têm ou estão
cursando graduação.
6.21 – Ambiente físico escolar:
Ambientes físicos escolares são espaços educativos organizados, limpos,
arejados, agradáveis, cuidados com recursos adequados à realidade da escola e
que permitam a prestação de serviços de qualidade aos alunos e toda a comunidade
escolar.
Procuramos propiciar aos nossos alunos um ambiente acolhedor, limpo e
compatível com suas necessidades. A utilização do prédio em parceria com a Escola
Municipal, faz com que os recursos que ambas as escolas recebam, sejam eles
materiais ou financeiros, sejam destinados aos alunos em comum, o que torna o
Colégio mais bem equipado, favorecendo um ambiente adequado às necessidades
de cada aluno em particular.
6.22 – Acesso, permanência e sucesso na escola:
Um dos principais desafios atuais de nossas escolas é fazer com que
crianças e adolescentes nela permaneçam e consigam concluir os níveis de ensino
em idade adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus direitos
educativos atendidos.
Procuramos realizar medidas preventivas, visando minimizar as taxas de
reprovação, mas principalmente, visando à aprendizagem dos nossos alunos.
6.23 – Dispositivos legais:
A forma de proceder do Colégio deve estar de acordo com o que dispõe a lei
maior da educação, a LDB 9394/96. Entretanto, como a lei pode ter interpretações
diferentes para alguns casos ou pode deixar de abranger outros casos, a legislação
educacional conta também com a Constituição Federal, Decretos, Resoluções,
Pareceres, Deliberações, o Projeto Político Pedagógico do Estabelecimento de
Ensino, Estatuto da Criança e do Adolescente, Regimento Escolar, entre outros.
O Projeto Político Pedagógico do Colégio tem a finalidade de traçar as linhas
pedagógicas e políticas de ações que nortearão o trabalho. Além do PPP, as
instituições de ensino baseiam-se na legalidade, ou seja, devem seguir o Regimento
Escolar, que é uma coletânea de documentos legais, quem amparam estes
trabalhos pedagógicos.
O Regimento Escolar, entre outras questões, legaliza as ações no que tange
à:
Localização e propriedade do Prédio Escolar;
As finalidades do próprio Regimento;
Seus objetivos e Modalidades de Ensino;
Ações inerentes à Gestão Escolar;
Ações inerentes às instâncias colegiadas;
Ações inerentes aos funcionários, subdivididos em classes;
Regulamentação do Conselho de Classe;
Ações inerentes À Biblioteca;
Organização de cursos, estruturas e funcionamento dos mesmos;
Dos currículos e programas;
Da verificação do rendimento escolar;
Da avaliação da Aprendizagem;
Da recuperação de estudos;
Da promoção;
Das matrículas, freqüência, transferência, adaptações,
aproveitamentos de e estudos e estágios;
Das revalidações de Estudos realizados no exterior;
Do Calendário Escolar;
Dos registros, Escrituração e Arquivos Escolares;
Da incineração de documentos;
Dos direitos, deveres, proibições e sanções da comunidade escolar;
Legalização da cantina.
6.24 – Respeito e cultivo das diferenças:
Para que a escola ofereça essa contribuição é preciso respeitar a história de
vida das crianças, seu conhecimento, sua sensibilidade, seus valores, produzidos na
convivência cotidiana na sua comunidade. A criança não é um recipiente no qual se
despejam as coisas. Ela é um sujeito que produz conhecimento, que constrói sua
fala e cada um se expressa de acordo com o seu jeito. Cada pessoa é diferente e na
diferença está a originalidade, o sentido e a riqueza de ser gente.
A singularidade de cada pessoa é facilmente percebida se olharmos a
fisionomia das pessoas. Os sorrisos, os olhares e as expressões nas fisionomias das
pessoas são muito diferentes. Seu comportamento não é predeterminado
inatamente. As pessoas, quando agem no seu dia-a-dia, não se repetem. São
originais, diferentes. Nosso colégio pretende respeitar todas as diferenças que
nossos alunos possam apresentar.
6.25 – Sociedade:
Nossa intenção, enquanto escola é mostrar uma visão de conhecimento de
como a construção entende a pessoa como sujeito em processo de emancipação. A
formação da pessoa para a autonomia e como construtora de sua história e do seu
entorno, constitui a função da educação, ou seja, nossa.
A sociedade é resultado histórico de construção humana, na luta por
interesses e na busca de melhoria de qualidade de vida. Essa visão de sociedade dá
condições e reforma a construção de uma sociedade de inclusão universal, regida
por relações de colaboração econômica, co-responsabilidade política e solidariedade
ideológica.
6.26 – Ensino:
O conhecimento pode ser entendido como produto, como informação, ou
pode ser entendido como processo, como construção. Essas duas compreensões
são opostas e, por isso, determinam formas completamente diferentes de trabalhar
com os alunos. Essa visão oposta de sociedade, de pessoa humana e de educação.
Se a escola trabalhar o conhecimento como simples informação a ser
passada para o estudante, ela não respeitará o saber que ela traz consigo, nem
levará em conta o patrimônio cultural da comunidade. Para ela, o conhecimento e
esse patrimônio precisam ser substituídos pelo saberes considerados erudito,
científicos.
6.27 – Conhecimento:
Acreditamos que aprender ou conhecer não se reduz à transmissão e
assimilação de conhecimento, nem À socialização do saber, nem à troca de
conhecimentos. O saber é construído no cotidiano das pessoas e essa construção é
impulsionada na relação pedagógica. Saber se constrói nas relações sociais. Saber
se respeita e se amplia. O conhecimento não é simples resultado de repasse de
informações, porque não se passa de um para outro, como se o conhecimento do
professor fosse despejado no estudante.
6.28 – Conceito e funções da Escola:
Em nossa sociedade, a escola pública, em todos os níveis e modalidades da
Educação Básica, tem como função social formar o cidadão, isto é, construir
conhecimentos, atitudes e valores que tornem os estudantes solidários, críticos,
éticos e participativos.
Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente
acumulado, como patrimônio universal da humanidade fazendo com que, esse
saber, seja criticamente, apropriado pelos estudantes que já trazem consigo o saber
popular, o saber da comunidade m que vivem e atuam.
Desta forma, acreditamos que nossa função primordial é a inserção social:
INSERÇÃO SOCIAL
6.29 – Aprendizagem:
Acreditamos que aprender ou conhecer não se reduz à transmissão e
assimilação de conhecimento, nem à socialização do saber, nem a troca de
conhecimentos. O saber é construído no cotidiano das pessoas e essa construção é
impulsionada na relação pedagógica. Saber se constrói nas relações sociais. Saber
se respeita e se amplia. O conhecimento não é simples resultado de repasse de
informações, porque não se passa de um para outro, como se o conhecimento do
professore fosse despejado no estudante.
6.30 – Sala de Recursos:
Uma educação democrática deve levar em consideração a diversidade, ou
seja, deve contemplar as diferenças individuais e oferecer experiências de
aprendizagem conforme as habilidades, interesses e potencialidades dos alunos.
É dentro desta ótica que a educação especial regida sobre a LDB 9394/96,
Parecer CNE 17/03 e Deliberação CEE 02/03, oferecida na Sala de Recursos deve
ser analisada, caso contrário estaremos contribuindo muito mais para a manutenção
do processo de segregação do aluno diferente, do que para a democratização do
ensino, cujo caminho não pode se pautar na divisão abstrata entre os que, em si,
têm condições de freqüentar a escola regular e os que, por características
intrínsecas, devem ser encaminhados a processos especiais de ensino.
Por isso, nosso Colégio se propôs e já está em funcionamento a Sala de
Recursos, atendida por profissional habilitado, visando atender nossos educandos
com necessidades educacionais especiais, na área da deficiência intelectual e
APROPRIAÇÃO E
INCORPORAÇÃO DA
HERANÇA CULTURAL
CONSTRUÇÃO DAS CONDIÇÕES
PARA A INTERVENÇÃO
transtorno funcional do desenvolvimento, na área da deficiência intelectual e
transtorno funcional do desenvolvimento.
6.31 – Da Educação do Campo:
A implementação das Diretrizes Operacionais para Educação Básica do
Campo (Resolução - CNE nº 01/02), aprovadas pelo Conselho Nacional de
Educação a partir do diálogo com movimentos sociais é a tarefa prioritária da
agenda da Coordenação-Geral de Educação do Campo. A meta é pôr em prática
uma política de Educação que respeite a diversidade cultural e as diferentes
experiências de educação em desenvolvimento, em todas as regiões do País, como
forma de ampliar a oferta de educação de jovens e adultos e da educação básica
nas escolas do campo.
A educação do campo de acordo com a SEED atende prioritariamente as
especificidades educacionais dos bóias frias, ribeirinhos, ilhéus, as populações
atingidas por barragens, posseiros assentados, acampados, pequenos proprietários
rurais, caboclos dos faxinais, comunidades negras rurais e quilombolas.
Entre seus objetivos está à valorização do campo, que engloba os espaços da
floresta, da pecuária, das minas, da agricultura, os pescadores, dos caiçaras, dos
ribeirinhos e dos extrativistas como espaço de inclusão social, a partir de uma nova
visão de desenvolvimento. A formação de professores do campo é discutida e
trabalhada pela coordenação de Educação do Campo, como principal estratégia.
A educação no campo tem características e necessidades próprias para o
aluno do campo no seu espaço cultural, sem abrir mão de sua pluralidade como
fonte de conhecimento em diversas áreas e pode ser trabalhada nas diversas
disciplinas da grade curricular, em forma de projetos ou em forma de aulas.
6.32 – História e Cultura Afro e Educação Indígena:
O parecer e a resolução aprovados pelo Conselho Nacional de Educação
(CNE) instituindo Diretrizes Curriculares Nacionais para o ensino das Relações
Étnico-Raciais e de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana foram homologadas
pelo Ministro da Educação. Com isso, as disciplinas passam a ser obrigatórias em
todas as instituições de ensino do País.
O atendimento à diversidade cultural é realidade nas escolas públicas da
Rede Estadual de Educação do Paraná: Afrodescendentes, povos indígenas e do
campo tem seus saberes reconhecidos e suas especificidades respeitadas no
cotidiano da cultura escolar.
Os Conselhos de Educação dos estados, do Distrito Federal e dos municípios
deverão dar as orientações para a aplicação dessas diretrizes. Os sistemas de
ensino garantirão aos professores a formação necessária para isso e
disponibilizarão materiais e textos didáticos para a educação básica, de jovens e
adultos e para o ensino superior. Já as coordenações pedagógicas promoverão o
aprofundamento de estudos para que os docentes concebam e desenvolvam
unidades de estudos, projetos e programas abrangendo os diferentes componentes
curriculares.
Desta forma, institui-se no currículo através da lei 13.381/01 o conteúdo de
História do Paraná, conteúdo este a ser trabalhado principalmente na disciplina de
História.
As leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008 alteraram a LDB e passou-se a exigir
que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluíssem no currículo o
ensino da história e cultura afro-brasileira. O fato foi considerado pelos movimentos
de luta dos negros em todo o país como um importante passo. Sua aplicação
prática, no entanto, ainda é desafio para toda a comunidade escolar, especialmente
para os professores.
6.33 - Jogos Colegiais:
Os jogos escolares possibilitam aos estudantes a vivencia e a experiência da
prática desportiva, contribuindo para a educação integral do cidadão. Esse espaço
possibilita a prática de atividades físicas e amplia as referencias das formas de lazer
dos educandos.
Estes promovem também a inclusão e contribuem para a qualidade de vida
das crianças, jovens e adultos.
6.34 – Educação Ambiental:
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover
simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de
habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade do ambiente.
A Lei 9795/99 dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política
Nacional de Educação Ambiental. Esta lei prevê a Educação Ambiental,
obrigatória em todos os níveis de ensino, mas não como disciplina à parte, é
entendida como um processo para construir valores sociais, conhecimentos
atitudes e competências visando a preservação ambiental.
De acordo com esta legislação, entende-se por educação ambiental os
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Esta lei prevê ainda que, a educação ambiental é um componente
essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter
formal e não-formal, como parte do processo educativo mais amplo.
6.35 – Paraná Digital:
O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da
Educação, está buscando com o Programa "Paraná Digital" e com o Projeto "Portal
Dia-a-Dia Educação" difundir o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e
Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações Regionais de Tecnologia
na Educação e com o repasse de computadores, com conectividade e a criação de
um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação de dados provenientes das
Escolas Públicas do Estado do Paraná. Sendo assim, a Assessoria de Tecnologia
da Informação - ATI, da Secretaria de Estado da Educação - SEED, está
desenvolvendo ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o
acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC aos professores e
alunos da Rede Pública de Educação Básica do Paraná.
O objetivo é levar o acesso aos professores e alunos da rede estadual de
ensino ao portal Dia a dia Educação. Estes equipamentos estão sendo muito
utilizados por nossos educadores no dia a dia, por ser este um diferencial
necessário para melhorar a qualidade de ensino.
A primeira ação foi determinar as ferramentas pedagógicas: como o
computador vai ser inserido na comunidade educacional e de que forma o professor
vai ter um melhor aproveitamento, com o preparo de sua aula, como o aluno vai
agregar mais conhecimento usando a ferramenta computador.
Desta forma, o projeto de informatização não ficaria fechado a um sistema
operacional, navegador ou qualquer tipo de aplicativo. Isso possibilitou implementar
todo o ferramental, tanto no desenvolvimento do Portal quanto nos computadores
que as escolas receberam com a utilização do software livre, tanto no sistema
operacional - que será o Linux, quanto os aplicativos usados, como software de
editor de textos, planilha de apresentação navegadores.
6.36 – Estágio não obrigatório:
A inserção do estágio não obrigatório no Projeto Político-Pedagógico da
escola não pode contrapor-se à própria concepção de escola pública, ainda que o
estágio seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo,
conforme Lei n° 11788 / 2008 e decreto 3207/08. A função social da escola vai
para além do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e
nesta perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do
mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer subsídios, a
partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,
as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer
instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de
dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do
trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica
que secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador
atuar no mundo do trabalho de forma mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos conhecimentos
teóricos que as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as
ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e
vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para
compreendê-las a partir das relações de trabalho.
Assim, cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas
pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa mediar à natureza
do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho docente,
de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se
compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,
política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também; manter os professores
das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as
atividades desenvolvidas de modo que estes possam contribuir para esta relação
prática, desempenhando a função de mediador e articulador da aprendizagem em
uma organização.
6.37 – Hora-Atividade:
A Lei Nº 13807 - 30/09/2002 - institui à hora-atividade no Estado do Paraná.
Onde apresenta o percentual de 20% de hora-atividade da jornada de trabalho para
todos os professores do estado em efetiva regência de classe em estabelecimento
de ensino da rede pública estadual, ela comenta que "A hora-atividade é o período
em que o professor desempenha funções da docência, reservado a estudos,
planejamento, reunião pedagógica, atendimento à comunidade escolar, preparação
de aulas, avaliação dos alunos e outras correlatas, devendo ser cumprida
integralmente no local de exercício."
Portanto, neste estabelecimento de ensino, a hora atividade é disponibilizada
de forma concentrada em dias da semana, estes reservados para as práticas acima
citadas, além da possibilidade de trocas de experiências e idéias entre os pares da
mesma disciplina e/ou com as outras disciplinas que apresentam suas afinidades,
possibilitando enfatizar as dificuldades e os sucessos encontrados durante o
desempenho de suas funções.
6.38 - Hora-Aula Professor Pedagogo:
O trabalho resultou em um encaminhamento da proposta de implementação à
Secretária de Estado da Educação, Yvelise Arco Verde. A Comissão entendeu que
o direito deve ser estendido à todos os/as pedagogos/as da rede estadual por
considerar que o trabalho destes profissionais está previsto na Lei Federal 11301/06
que estabeleceu a aposentadoria especial a todos àqueles que desempenham
funções pedagógicas nas escolas.
Essa lei ampliou o entendimento de efetivo exercício do magistério,
considerando funções de magistério também as atividades de apoio pedagógico.
O entendimento é de que os/as pedagogo/as têm os mesmos direitos do
Plano de Carreira (Lei 103/04) e que exercem função de apoio pedagógico nas
escolas. Também ficou subentendido que a partir da Lei 11301 é necessário realizar
alterações de adequação na Lei do Plano de Carreira.
Art. 1.º Autorizar, com base no princípio constitucional da isonomia, que
a jornada de trabalho do professor pedagogo e do professor readaptado de
função, em exercício em estabelecimento de ensino, seja cumprida em hora
aula.
Art. 2.º As Chefias dos Núcleos Regionais da Educação orientarão as
direções de estabelecimento quanto a organização dos horários para que as
atividades pedagógicas não sofram prejuízos uma vez que não haverá
aumento de demanda para a função.
Art. 3.º A oferta do cumprimento de hora aula para professor pedagogo e
ao professor readaptado é obrigatória para o estabelecimento e o cumprimento
é opcional ao servidor.
Art. 4. º Fica revogado o item 3 da Instrução Normativa n.º 02/2007
GRHS/SEED.
Art. 5.º Esta instrução entrará em vigor na data de sua publicação, 26
de julho de 2011.
6.39 – PEP – Programa Prontidão Escolar Preventiva:
Este programa está destinado a todos os cidadãos responsáveis pelo meio
em que se relaciona com o seu próximo, pensando no outro como ser humano que
tem suas diversidades, suas diferenças, suas limitações. Não estamos sozinhos,
precisamos trabalhar coletivamente pensando num todo, observando, analisando,
buscando informações. A prevenção é a melhor maneira de evitarmos uma situação
mais complicada, irreversível.
Toda a comunidade escolar estará envolvida na participação de diferentes
atividades relacionadas ao programa. Onde haverá a apresentação dos objetivos do
mesmo, simulações práticas de diferentes situações de risco (desastres naturais e
segurança; prevenção de incêndio; procedimentos em caso de risco; artefatos
explosivos; seqüestros; brigadas de incêndio; rotas de fuga; entre outras).
6.40 – Projeto da Biblioteca:
Frente as dificuldades encontradas para estimular o prazer pelo hábito de
leitura, torna-se necessário a aplicação de novas técnicas e dinâmicas que
desenvolva no aluno a imaginação de criar, enriquecendo o vocabulário, envolvendo
linguagens diferenciadas e ampliando as informações.
Diante desta realidade, o projeto PRÁTICA DE LEITURA: UM HÁBITO
PRAZEROSO, toma corpo e sentido dando abertura a projetos posteriores e traz
aos alunos um novo espaço onde, ao passar por uma porta entrem em um mundo
mágico e, ao abrir um livro, tornem mais incrível essa viagem.
Portanto, faz-se necessário, refletir sobre a prática pedagógica desenvolvida
nas aulas de leituras e os procedimentos utilizados, mais do que decidir o que ler ou
como ler, mas favorecer mudanças para estabelecer estratégias adequadas em
atender os diferentes ritmos de aprendizagem.
6.41 – Projeto de Educação Física (Hora Treinamento):
6.42 - PROGRAMAS E PROJETOS DO GOVERNO:
6.42.1 – PDE:
O PDE é uma política pública que estabelece o diálogo entre os professores
da educação superior e os da educação básica, através de atividades teórico-
práticas orientadas, tendo como resultado a produção de conhecimento e mudanças
qualitativas na prática escolar da escola pública paranaense.
O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, integrado às atividades da formação continuada em educação, disciplina a promoção do professor para o nível III da carreira, conforme previsto no "Plano de carreira do magistério estadual", Lei complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
O objetivo do PDE é proporcionar aos professores da rede pública estadual subsídios teórico-metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, e que resultem em redimensionamento de sua prática.
A orientação pedagógica está fundamentada nos princípios educacionais da SEED e nas diretrizes curriculares da SEED.
O PDE se destina aos professores do quadro próprio do magistério (QPM), que se encontram nível II, classe 8, da tabela de vencimentos do plano de carreira.
O Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE oferece cursos e atividades nas modalidades presencial e a distância e disponibiliza apoio logístico e meios tecnológicos para o funcionamento do programa.
O professor que ingressa no PDE tem garantido o direito a afastamento remunerado de 100% de sua carga horária efetiva no primeiro ano e de 25% no segundo ano do programa. Este afastamento é regulamentado pela Resolução 1670/2009.
A titulação dos cursos de mestrado e/ou doutorado será aproveitada para a obtenção da certificação do PDE, nos termos da Lei complementar nº 103/04, art. 11, inciso IV.
6.42.2 – ProFuncionário:
O Profuncionário é um programa que visa a formação dos funcionários de escola, em efetivo exercício, em habilitação compatível com a atividade que exerce na escola. A formação em nível técnico de todos os funcionários é uma condição importante para o desenvolvimento profissional e aprimoramento no campo do trabalho e , portanto, para a carreira. O Decreto 7.415 de 30 de dezembro de 2010 institui a política nacional de formação dos profissionais da educação básica e dispõe sobre a formação inicial em serviço dos funcionários da escola. Entre seus objetivos fundamentais, está a valorização do trabalho desses profissionais da educação, através do oferecimento dos cursos de formação inicial em nível técnico proporcionados pelo Profuncionário.
6.42.3 – Pró-Letramento:
O Pró-Letramento - Mobilização pela Qualidade da Educação - é um programa de formação continuada de professores, para melhoria da qualidade de aprendizagem da leitura/escrita e matemática nas séries iniciais do ensino fundamental. O Programa é realizado pelo MEC, em parceria com Universidades que integram a Rede Nacional de Formação Continuada e com adesão dos estados e municípios. Podem participar todos os professores que estão em exercício, nas séries iniciais do ensino fundamental das escolas públicas.
O Pró-Letramento funciona na modalidade a distância. Para isso, utiliza material impresso e vídeos e conta com atividades presenciais, que são acompanhadas por professores orientadores, também chamados tutores.
6.42.4 - ProInfo Integrado: O ProInfo Integrado é um programa de formação voltada para o uso didático-
pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) no cotidiano escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos nas escolas e à oferta de conteúdos e recursos multimídia e digitais oferecidos pelo Portal do Professor, pela TV Escola e DVD Escola, pelo Domínio Público e pelo Banco Internacional de Objetos Educacionais.
6.42.5 – PDDE:
Os recursos financeiros liberados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, às Associações de Pais, Mestres e Funcionários dos Estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual, a partir de 2010, passam a ser Coordenados pela Coordenadoria de Apoio Financeiro à Rede Escolas/Secretaria de Estado da Educação.
As orientações contidas no Manual de Operacionalização do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, foram extraídas da Resolução nº 3, de 01 de abril de 2010, do FNDE, bem como de sugestões apresentadas pelos Técnicos da SEED e dos NRE's.
6.42.5 - Programa Atitude:
O Programa Atitude tem por objetivo a superação das violências que envolvem as crianças, os adolescentes e suas famílias. Tem como objetivo principal envolver todas as esferas da sociedade - desde os governos estadual e municipal, até as associações de bairro, organizações não governamentais e entidades de atendimento à crianças e jovens – em um conjunto de ações para atuar em comunidades que possuem altos índices de indicadores de violências, protegendo os direitos fundamentais da população infanto-juvenil e oferecendo oportunidades de inclusão social e profissional.
O Programa Atitude é Idealizado pela Secretaria de Estado da Criança e da Juventude e deliberado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - Cedca/PR.
O Programa Atitude prevê a implantação, desenvolvimento e fortalecimento de ações, equipamentos e serviços contemplados nos seguintes eixos: Fortalecimento da Família; Superação da Violência contra crianças e adolescentes e criação de Redes de Proteção; Práticas Formativas, Socializadoras e de Cidadania; Abordagens educativas e terapêuticas ao usuário de álcool e outras de Drogas; Redução da Violência praticada por jovens; Fortalecimento das estruturas do Sistema de Garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes; Participação Social da Juventude.
Resolução 166/2008. Dispõe sobre a composição e as atribuições dos Comitês Gestores Municipais do Programa Atitude.
6.42.6 – PRD:
O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Educação, está buscando com o Programa "Paraná Digital" e com o Projeto "Portal Dia-a-Dia Educação" difundir o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações Regionais de Tecnologia na Educação e com o repasse de computadores, com conectividade e a criação de um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação de dados provenientes das Escolas Públicas do Estado do Paraná. Sendo assim, a Assessoria de Tecnologia da Informação - ATI, da Secretaria de Estado da Educação - SEED, está desenvolvendo ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC aos professores e alunos da Rede Pública de Educação Básica do Paraná.
Para tanto, uma ação que se faz necessária é a atualização e expansão dos laboratórios de informática educativa com a adequação do seu espaço físico para a instalação de uma infra-estrutura de alarme, lógica e elétrica para rede local de Informática.
6.42.7 – PETE:
O vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns, assinou no dia 20 de abril de 2011 duas resoluções que garantem a implementação de recursos para o transporte escolar e para o ensino profissional.
A Secretaria de Estado da Educação está disponibilizando a Resolução n. 1.422/2011, do Programa Estadual de Transporte Escola (PETE), que estabelece critérios, execução, acompanhamento e prestação de contas e forma de transferência de recursos financeiros aos municípios. Para efetuar o download dessa resolução, clique com o botão direito do mouse no ícone ou link abaixo e escolha "Salvar arquivo como".
6.42.8 - Fundo Rotativo:
O Fundo Rotativo é oriundo de programas descentralizados de recursos financeiros desenvolvidos pela Secretaria de Estado da Educação ao longo dos anos. Foi uma das soluções criativas encontradas, passando a ser um instrumento ágil, viabilizando com maior rapidez o repasse de recursos aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual, para a manutenção e outras despesas relacionadas com a atividade educacional.
Ele foi criado pela Lei nº. 10.050, de 16 de Julho de 1992 e regulamentado pelo Decreto nº. 2.043, de 12 de Janeiro de 1993, reestruturado pela Lei nº 14.267, de 22 de Dezembro de 2003 e pelo Decreto nº 3.392, de 21 de Julho de 2004.
6.42.9 - Escola que Protege :
Capacitação de profissionais de educação e profissionais da rede de proteção para atuação na prevenção, atenção e reinserção social e educacional da criança e do adolescente em situação de vulnerabilidade, na área específica da atenção à Violência física, psicológica, negligência/abandono, Violência Sexual e Exploração Sexual Comercial de Crianças e Adolescentes e Exploração do Trabalho Infantil.
6.42.10 - Fica Comigo: O programa FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente), criado pelo
Ministério Público Federal, foi oficializado no Estado do Paraná em 2005, com o objetivo de enfrentar a evasão escolar nas Instituições de Ensino que atendem a Educação Básica. Desde então, buscamos melhorar e ampliar as possibilidades de retorno do aluno à escola.
Em parceria com os Conselhos Tutelares, Ministério Público e Municípios buscam-se alternativas, programas e políticas públicas que atendam as famílias em situação de vulnerabilidade social, resgatando o aluno à sala de aula.
Com o novo Manual do Programa, o qual foi distribuído pela SEED para todas as escolas do Estado, em 2010, a escola tem suporte e subsídio para repensar sua prática, quando o motivo de evasão for de origem pedagógica. Em outros casos devem ser encaminhados aos órgãos competentes.
Além das 3 instâncias, bem definidas pelo programa – Escola, Conselhos Tutelares e Ministério Público - contamos também, com as Instâncias Colegiadas que formam o corpo da escola (APMFs, Grêmios e Conselhos Escolares), além das associações da comunidade do entorno das escolas, bem como os órgãos do próprio município que têm como seu objetivo garantir os direitos de crianças e adolescentes, entre eles: Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e Redes de Proteção Municipais.
É importante que todos tomem conhecimento do que acontece com o aluno, que antes é munícipe, pois como diz a Lei 8069/90, em seu art. 4º: ―É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.‖; todos responsáveis pela garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes.
6.42.11 - Projeto Escola Cidadã:
O Projeto Escola Cidadã prevê o repasse de recursos financeiros diferenciados aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual, através do Programa Fundo Rotativo, nas seguintes condições:
a) Para os Estabelecimentos de Ensino pertencentes aos Municípios identificados pelo Índice de Desenvolvimento Humano IDH-M até 070 e outros bolsões de carências pontuais, na aquisição de material escolar, didático e esportivo, de forma a garantir melhores condições de um desenvolvimento escolar satisfatório;
b) Para os Estabelecimentos de Ensino de 311 municípios atendidos pelo
Programa Estadual de Alimentação Escolar, para aquisição de alimentos in natura,
preferencialmente cultivados por métodos orgânicos, de forma a promover práticas
alimentares saudáveis através da inclusão de gêneros perecíveis.
6.43 – Concepção de Infância e Adolescência articulado à concepção
de Ensino e Aprendizagem:
6.44 – Proposta de Articulação entre a Educação Infantil:
VII – MARCO OPERACIONAL
O Projeto Político Pedagógico pretende estabelecer um norteamento para os
trabalhos pedagógicos que se desenvolverão na Escola. No entanto, é importante
ressaltar que o mesmo não pode servir como camisa de força, impedindo o
desenvolvimento da criatividade do corpo docente e também do corpo discente,
deverá apenas direcionar a tematização dos projetos de intervenção pedagógica a
serem desenvolvidos em cada ciclo de formação, e em conformidade com as
possibilidades e necessidades do seu contexto de ação prática.
Essa atuação coletiva exige partilhar ações e delimitar claramente o papel de
cada um dos autores na construção de um projeto comum. É nessa perspectiva que
se coloca a importância fundamental de que cada escola construa seu projeto em
sintonia, em articulação com um projeto mais amplo de sociedade.
O desafio que se coloca é a busca da identidade da escola e do educador, de
acordo com seu contexto, suas características, clientela, sem perder de vista ao
mesmo tempo o objetivo mais amplo: formar cidadãos que atuem e participem na
construção de uma nova realidade, uma nova ordem social. Não queremos preparar
nossos alunos só para a universidade nem tampouco prepará-los só para o mercado
de trabalho ou para a cidadania. Queremos e devemos prepará-los para ambas as
opções, porque a vida pode lhes oferecer muitas alternativas.
Dessa forma, pretendemos realizar ou lutar para a realização de algumas
ações, que possam beneficiar não só nossos alunos, mas toda a comunidade
escolar:
7.1 - Plano de Ação:
O plano de ação é construído pela comunidade escolar, visando às ações a
serem desenvolvidas no decorrer do ano, para atingir as metas e objetivos propostos
a curto e longo prazo. O projeto político pedagógico por sua vez é a chave da gestão
escolar e a cada ano ele deve ser discutido e se necessário reformulado, pois é a
partir da prática que vão surgindo novas idéias e experiências.
O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imprescindível,
tendo em vista atingir os resultados da ação educacional previstos na legislação em
vigor e especificamente, na LDB 9394/96. Dessa maneira, as atividades escolares
devem ser objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluindo toda a
Comunidade Escolar. Dessa reflexão surgirão os caminhos a serem trilhados na
ação educacional, materializados na forma de proposta pedagógica, planos de
ações anuais e o plano de gestão escolar, sendo este elaborado para um período de
consecução mais amplo, de dois anos, incluindo todos os dados e informações,
diretrizes e normas de trabalho pedagógico e administrativo. Serão nossos objetivos:
Trabalhar para desenvolver um mecanismo com os quatro eixos da
Educação aprovada pela UNESCO - MEC.
Criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas
capacidades e aprendam os conteúdos necessários para a vida em
sociedade;
Permitir ao aluno exercitar sua cidadania a partir da compreensão da
realidade, para que possa contribuir em sua transformação;
Buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de
exploração por parte dos alunos e estimular novas estratégias de
compreensão da realidade;
Melhorar a qualidade do ensino, motivando e efetivando a permanência
do aluno na Escola, procurando evitar a evasão;
Criar mecanismos de participação que traduzam o compromisso de
todos na melhoria da qualidade de ensino e com o aprimoramento do
processo pedagógico;
Promover a integração família-escola-comunidade;
Atuar no sentido do desenvolvimento humano e social tendo em vista
sua função maior de agente de desenvolvimento cultural e social na
comunidade.
Serão nossas metas imediatas:
Resgatar os valores morais, éticos e humanos.
Diminuição da evasão escolar no Ensino Fundamental e Médio.
Diminuir o número de alunos em DP.
Aumento da promoção satisfatório no Ensino Fundamental e Médio.
Conscientização e implantação da cidadania e da dimensão política
Educacional.
Envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma participação
ativa nos eventos escolares.
Adequação da elevação da qualidade de ensino.
Unificação de linguagens didáticas, cientificas, esportivas e projetos.
Envolvimento dos docentes e discentes com as normas regimentais e
disciplinares do estabelecimento.
Metas Mediatas:
Alfabetizar em todas as áreas;
Preparar para a construção do conhecimento;
Saber respeitar o "próximo", em seus bens materiais, morais e intelectuais.
Usufruir os bens da natureza, minimizando os danos à mesma.
Dominar os conteúdos básicos programáticos, do currículo e da PPC.
Internalizar seu papel como cidadão do mundo.
Conscientizar sobre a importância da sua contribuição para o bem estar da
comunidade.
Conscientização sobre a importância do estudo para o crescimento interior
e auto-realização.
Formar cidadãos críticos e conscientes.
Desenvolvimento das habilidades dos educandos aproveitando as
experiências vivenciadas no seio da família e na comunidade onde vive.
Nossas ações:
o Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas
de grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre
em busca de novos conhecimentos (educação continuada).
o Projeto recuperação concomitante.
o Implantação de projetos: Prevenção, Meio Ambiente, Conservação do
Patrimônio, Sala Ambiente e Sala de Informática, Valores Humanos e
outros.
o Conscientizar, os professores da necessidade de encontrar caminhos
adequados e prazerosos para a concretização do processo ensino-
aprendizagem, construindo, dessa forma, um ambiente estimulador e
agradável. Uma pedagogia centrada no aluno e não apenas nos
conteúdos.
o Lembrar os docentes da importância do trabalho em equipe para
obtenção de um funcionamento integral da Escola, estimulando uma
relação de igualdade, respeito e consideração mútua.
o Rever com os docentes o valor da avaliação como parâmetro diário
para um replanejar constante e não como medida de valor inexorável.
o Manter contato direto e transparente com a comunidade, construindo
um relacionamento harmonioso de forma a que os pais percebam a
importância de sua participação para a concretização de uma Escola
de qualidade.
o Implantação do conscientizando os pais da sua importância na
construção do caráter de seus filhos.
o Utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório
(descobertas científicas), Laboratório de Informática (uso da Internet).
o Conhecimento mais profundo da Legislação Educacional;
o Fanfarra: Incentivar e aprimorar sempre que for necessário.
o Feira cultural, experimental, cientifica e esportiva (valores de talentos).
o Avaliar e ajudar na qualidade do ensino-aprendizagem;
o Incentivar nas atividades do Grêmio Estudantil;
o Bate -papo, palestras e textos dirigidas aos alunos e pais para que os
mesmos possam, através de informações atuais, sentir-se estimulados
a educar e freqüentar as aulas, percebendo que os conhecimentos
adquiridos na Escola serão necessários para que possam enfrentar um
mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente;
o Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e
direção, as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é
a construção de uma escola pública de qualidade.
o Melhorar os espaços físicos da escola sempre que forem necessário e
possível, através de convênio com a Prefeitura Municipal, Fundepar e
outros órgãos competentes.
7.1.1 - Plano de trabalho Setorial:
7.1.1.1 - Direção - Objetivos e ações:
A Direção da Escola terá sua atuação voltada para:
Mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas
pedagógicas e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficaz;
Fornecer os meios para o entrosamento entre a Escola e a comunidade;
Trabalhar na criação de condições para que haja um processo de
ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como
adequá-lo às suas necessidades;
Atuar junto aos Conselhos de Classe e Série, detectando problemas e
auxiliando em possíveis soluções;
Reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e
informações através de leituras e bate-papo, onde os docentes possam
aproveitar a teoria, aplicando-a no exercício do cotidiano;
Verificar a regularidade, variedade e quantidade de merenda fornecida
aos alunos, bem como a sua preparação e aceitação.
Proporcionar e aprovar toda e qualquer iniciativa de trabalho e inovação
por parte de professores, funcionários, pais, alunos, Equipe Técnico
Pedagógica, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil.
Em síntese: desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento
da Escola, em todos os segmentos: zelando pela melhor consecução
possível da tarefa de toda a Equipe Escolar.
Avaliação:
Será feita pela equipe Técnico Pedagógica, no curso das atividades da
Escola, tais como: projetos, reuniões, ações da escola, participação de todos os
segmentos, desempenho profissional e aprendiz, coletividade de toda a Comunidade
Escolar, setor por setor, sempre procurando utilizar-se de estratégica democrática.
7.1.1.2 - Técnico Pedagógico - Objetivo Geral:
Acompanhamento e avaliação da Proposta Pedagógica da Escola, incluindo
atividades coletivas de trabalho pedagógico e os projetos para recuperação da
aprendizagem, motivando sempre os novos projetos em todas as áreas.
Ações:
Reuniões pedagógicas e conversas de pé de ouvido, para exposição dos
problemas enfrentados pelos membros da equipe escolar e leitura de
textos de interesse do grupo, apresentação de atividades práticas que
funcionaram bem em sala de aula, seleção interdisciplinar de textos a
serem utilizados nas aulas sobre componentes curriculares comuns;
Reuniões com professores de áreas afins, para trabalhar a
multidisciplinaridade.
Avaliação do trabalho de grupo, detectando as dificuldades de cada um,
apresentando sugestões para solução dos mesmos.
Atualização e reelaboração do PPP, bem como de seu cumprimento.
Organização de evento e datas comemorativas, contando com a
participação de todos, para que haja envolvimento na coletividade.
Promover a união do grupo de professores, melhorando o ambiente e
facilitando o trabalho em equipe;
Organizar atividades lúdicas, com jogos e brincadeiras, passeios
ecológicos, gincanas, torneios para incentivar a integração, entre alunos,
professores e pais.
Incentivar a participação da comunidade na Escola, APMF, festas
escolares, com o objetivo de melhor integrá-la e promover a
conscientização de que a participação da comunidade é benéfica para o
rendimento dos alunos.
Avaliação:
Será feita pela equipe escolar, no decorrer do desenvolvimento das
atividades da Escola.
7.1.1.3 - Docentes – Objetivos:
Elaboração e aplicação dos Planos de Ensino de acordo com a Proposta
Pedagógica, Plano de Gestão e Plano de Curso da Escola enfatizando o
previsto na LDB 9.394/96, Parâmetros Curriculares Nacionais e
orientações da Secretaria de Educação do Estado;
Desenvolver as atividades relacionadas ao processo de ensino /
aprendizagem dos alunos;
Participar das horas de estudos na escola, hora-atividade, reuniões
pedagógicas, grupo de estudo, visando à construção da Proposta
Pedagógica da escola;
Dar cumprimento ao PPP da Escola, tendo em vista a finalidade do
Ensino Fundamental e Ensino Médio: formar cidadãos, fornecendo, ainda
conhecimentos e habilidades necessários à sua mais ampla e efetiva
inserção na sociedade; oferecer os conteúdos necessários à continuidade
de estudos universitários.
Ações:
Reuniões com direção, professores e pedagogos para estudo e pesquisa;
Utilização de métodos e de técnicas que incentivem e levem ao aprendizado;
Proceder ao acompanhamento e avaliação dos alunos, dando prioridade aos
aspectos qualitativos em relação aos quantitativos, em termos de rendimento
escolar.
Avaliação:
Será feita pela equipe técnico / pedagógica, no desenvolvimento das
atividades da escola.
7.1.1.4 - Setor de Administração – Objetivos:
Apoiar administrativamente o processo educacional e a direção da escola
através de atividades pertinentes a:
Documentação e escrituração escolar e de pessoal.
Manutenção, organização e atualização de arquivos e correspondências.
Expedição, registro e controle de expediente.
Registro e controle de bens patrimoniais, bem como da aquisição e
conservação e uso de materiais e gêneros alimentícios.
Serviços gerais de secretaria.
Atendimento ao público e telefônico.
Trabalho de digitação.
Participar de cursos / reuniões / eventos / quando designados pela
direção.
Ações:
Dar consecução às atividades previstas nos objetivos e outras, emanadas da
Direção.
Avaliação:
Será feita no âmbito geral da Escola, por todos os envolvidos.
7.1.1.5 - Apoio Operacional – Objetivos:
Proporcionar apoio ao conjunto de ações complementares de natureza
administrativa e curricular, relativas a:
Zeladoria, vigilância e atendimento de alunos.
Limpeza, manutenção e conservação das áreas interna e externa do
prédio, e pátio com lixeiros a disposições do educandário.
Controle, manutenção e conservação de mobiliário, equipamentos em
geral e materiais didático-pedagógicos.
Controle, manutenção, conservação, preparo e distribuição da merenda
escolar; Cuidar para que a integridade física de seus pares, alunos e do
pessoal em geral seja preservada.
Ações:
Dar consecução às atividades relacionadas nos objetivos.
Avaliação:
Será feita no âmbito geral da Escola, por todas as equipes e / ou todos os
envolvidos direta ou indiretamente na educação.
Acompanhamento, controle e avaliação do plano de ação:
A avaliação incidirá sobre os aspectos pedagógicos, administrativos e
financeiros da atividade escolar, devendo ser realizada através de procedimentos
internos, definidos pela Escola e externos, pelos órgãos supervisores.
A avaliação interna, realizada pelo Conselho de Classe e Série em reuniões
especialmente convocadas, terá como objetivo a análise, orientação e reformulação,
se necessário, dos procedimentos pedagógicos, financeiros e administrativos.
Terá como meta o aprimoramento da qualidade do ensino, sendo sustentada
por procedimentos de observação e registros contínuos, para permitir o
acompanhamento: sistemático e contínuo do processo de ensino e do processo de
aprendizagem, de acordo com os objetivos e metas constantes no Projeto Político
Pedagógico e Plano de Gestão;
Do desempenho da equipe escolar, dos alunos e dos demais funcionários,
nos diferentes momentos do trabalho educacional;
Da participação da comunidade escolar nas atividades propostas pela
Escola;
A avaliação será anexada ao Plano de Gestão e ao Plano de Curso, na forma
de relatórios, servindo para orientar os momentos de planejamento da atividade
escolar.
7.2 - Projetos Especiais:
Os Projetos Especiais da Escola serão cumpridos nas datas e determinações
da escola ou do calendário escolar ouvindo e colaborando com o professor
responsável para a aplicação do projeto.
Portanto, far-se-á o possível para cumprir e fazer cumprir o plano de trabalho
e ação 2011, 2012, o regimento interno, as determinações da SEED, a LDB
9394/96, o PPP do Colégio e projetos e inovações da escola. Agindo sempre com
coerência e determinação para que todos possam desenvolver e desempenhar seu
papel com êxito, buscando a qualidade do ensino-aprendizagem do educando.
O projeto pedagógico é a chave da gestão escolar. A cada ano ele deve ser
revisto e, em alguns casos, reformulado. Só da prática surgem novas idéias, que,
por sua vez alimentam novas práticas e assim sucessivamente.
7.3 – Sala de Recursos:
Uma educação democrática deve levar em consideração a diversidade, ou
seja, deve contemplar as diferenças individuais e oferecer experiências de
aprendizagem conforme as habilidades, interesses e potencialidades dos alunos.
É dentro desta ótica que a educação especial regida sobre a LDB 9394/96,
Parecer CNE 17/03 e Deliberação CEE 02/03, oferecida na Sala de Recursos deve
ser analisada, caso contrário estaremos contribuindo muito mais para a manutenção
do processo de segregação do aluno diferente, do que para a democratização do
ensino, cujo caminho não pode se pautar na divisão abstrata entre os que, em si,
têm condições de freqüentar a escola regular e os que, por características
intrínsecas, devem ser encaminhados a processos especiais de ensino.
Por isso, nosso Colégio se propôs e já está em funcionamento a Sala de
Recursos, atendida por profissional habilitado, visando atender nossos educandos
com necessidades educacionais especiais, na área da deficiência intelectual e
transtorno funcional do desenvolvimento, na área da deficiência intelectual e
transtorno funcional do desenvolvimento.
7.4 – Sala de Apoio à Aprendizagem:
De acordo com as deliberações vigentes o Programa Salas de Apoio à
Aprendizagem tem o objetivo de atender às dificuldades de aprendizagem de
crianças que frequentam as séries finais do Ensino Fundamental.
Para os alunos da 5ª Série/6º Ano e 8ª Série/9º ano, a abertura da Sala de
Apoio se dá de forma automática. Para as demais séries, a abertura deve ser
solicitada. Sendo que os alunos participam de 4h/a semanais de aulas de Língua
Portuguesa e de 4 h/a semanais de Matemática no contraturno, participando de
atividades que visam à superação das dificuldades referentes aos conteúdos dessas
disciplinas.
Por sua vez, a Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos
de formação continuada para professores, diretores e equipe pedagógica, buscando
esclarecer os objetivos das Salas de Apoio e promovendo discussões sobre
metodologias. Além disso, o Programa é permanentemente avaliado pela Secretaria,
procurando sempre seu melhor funcionamento e eficiência.
7.5 – CELEM/LEM:
Conforme dados obtidos no portal do Dia a Dia Educação do Estado do
Paraná, o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), foi criado no ano de
1986 pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), integra o
Departamento de Educação Básica (DEB) e tem por objetivo ofertar o ensino
gratuito de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica matriculados
no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na Educação Profissional e
na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos professores e funcionários que
estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e também à
comunidade.
O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias
formadoras do povo paranaense contribui para o aperfeiçoamento cultural e
profissional de seus alunos.
A Resolução n. 3.904/2008 - SEED, que regulamenta o funcionamento do
CELEM, considera "a importância que a aprendizagem de Línguas Estrangeiras
Modernas (LEM) têm no desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de
valores sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas".
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas é uma oferta extracurricular e
gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da Rede Pública do Estado
do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à comunidade.
Os idiomas ofertados em nosso estabelecimento de ensino são Espanhol,
Inglês, sendo estes tidos como curso Básico: 2 (dois) anos de duração (320h), 4
(quatro) horas/aula semanais e posteriormente será oferecido o Curso de
Aprimoramento: o CELEM tem ofertado desde o ano de 2004 o Cursos de
Aprimoramento para alunos que concluíram o Curso Básico. O referido curso tem 1
(um) ano de duração, com um total de 160 horas/aula em 4 (quatro) horas/aula
semanais.
O funcionamento dos CELEM é acompanhado pelos Núcleos Regionais de
Educação (NRE), os quais atendem as orientações definidas pela Coordenação do
CELEM/SEED.
7.6 - Jogos Colegiais:
Os jogos escolares possibilitam aos estudantes a vivencia e a experiência da
prática desportiva, contribuindo para a educação integral do cidadão. Esse espaço
possibilita a prática de atividades físicas e amplia as referencias das formas de lazer
dos educandos.
Estes promovem também a inclusão e contribuem para a qualidade de vida
das crianças, jovens e adultos.
7.7 – Educação Ambiental:
Um programa de educação ambiental para ser efetivo deve promover
simultaneamente, o desenvolvimento de conhecimento, de atitudes e de
habilidades necessárias à preservação e melhoria da qualidade do ambiente.
A Lei 9795/99 dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política
Nacional de Educação Ambiental. Esta lei prevê a Educação Ambiental,
obrigatória em todos os níveis de ensino, mas não como disciplina à parte, é
entendida como um processo para construir valores sociais, conhecimentos
atitudes e competências visando a preservação ambiental.
De acordo com esta legislação, entende-se por educação ambiental os
processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial a sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Esta lei prevê ainda que, a educação ambiental é um componente
essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma
articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter
formal e não-formal, como parte do processo educativo mais amplo.
7.8 – Paraná Digital:
O Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da
Educação, está buscando com o Programa "Paraná Digital" e com o Projeto "Portal
Dia-a-Dia Educação" difundir o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e
Comunicação - TIC com a ampliação das Coordenações Regionais de Tecnologia
na Educação e com o repasse de computadores, com conectividade e a criação de
um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação de dados provenientes das
Escolas Públicas do Estado do Paraná. Sendo assim, a Assessoria de Tecnologia
da Informação - ATI, da Secretaria de Estado da Educação - SEED, está
desenvolvendo ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o
acesso às Tecnologias da Informação e Comunicação - TIC aos professores e
alunos da Rede Pública de Educação Básica do Paraná.
O objetivo é levar o acesso aos professores e alunos da rede estadual de
ensino ao portal Dia a dia Educação. Estes equipamentos estão sendo muito
utilizados por nossos educadores no dia a dia, por ser este um diferencial
necessário para melhorar a qualidade de ensino.
A primeira ação foi determinar as ferramentas pedagógicas: como o
computador vai ser inserido na comunidade educacional e de que forma o professor
vai ter um melhor aproveitamento, com o preparo de sua aula, como o aluno vai
agregar mais conhecimento usando a ferramenta computador.
Desta forma, o projeto de informatização não ficaria fechado a um sistema
operacional, navegador ou qualquer tipo de aplicativo. Isso possibilitou implementar
todo o ferramental, tanto no desenvolvimento do Portal quanto nos computadores
que as escolas receberam com a utilização do software livre, tanto no sistema
operacional - que será o Linux, quanto os aplicativos usados, como software de
editor de textos, planilha de apresentação navegadores.
7.9 – PEP – Programa Prontidão Escolar Preventiva:
Este programa está destinado a todos os cidadãos responsáveis pelo meio
em que se relaciona com o seu próximo, pensando no outro como ser humano que
tem suas diversidades, suas diferenças, suas limitações. Não estamos sozinhos,
precisamos trabalhar coletivamente pensando num todo, observando, analisando,
buscando informações. A prevenção é a melhor maneira de evitarmos uma situação
mais complicada, irreversível.
Toda a comunidade escolar estará envolvida na participação de diferentes
atividades relacionadas ao programa. Onde haverá a apresentação dos objetivos do
mesmo, simulações práticas de diferentes situações de risco (desastres naturais e
segurança; prevenção de incêndio; procedimentos em caso de risco; artefatos
explosivos; seqüestros; brigadas de incêndio; rotas de fuga; entre outras).
7.10 – Projeto da Biblioteca:
Frente às dificuldades encontradas para estimular o prazer pelo hábito de
leitura, torna-se necessário a aplicação de novas técnicas e dinâmicas que
desenvolva no aluno a imaginação de criar, enriquecendo o vocabulário, envolvendo
linguagens diferenciadas e ampliando as informações.
Diante desta realidade, o projeto PRÁTICA DE LEITURA: UM HÁBITO
PRAZEROSO, toma corpo e sentido dando abertura a projetos posteriores e traz
aos alunos um novo espaço onde, ao passar por uma porta entrem em um mundo
mágico e, ao abrir um livro, tornem mais incrível essa viagem.
Portanto, faz-se necessário, refletir sobre a prática pedagógica desenvolvida
nas aulas de leituras e os procedimentos utilizados, mais do que decidir o que ler ou
como ler, mas favorecer mudanças para estabelecer estratégias adequadas em
atender os diferentes ritmos de aprendizagem.
Hoje, encontramos uma geração onde cada vez mais os meios de
comunicações dominam seus interesses, afastando-os da escola.
Em contato com os alunos, percebe-se que os mesmos tem resistência a
livros e a leitura. São reclamações e críticas, vindas de educadores, pais e
educandos.
OBJETIVO GERAL:
Propiciar na biblioteca, um momento de prazer coletivo, desempenhando um
papel importante no interesse dos alunos pela leitura.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Tornar a prática da leitura um hábito prazeroso, não obrigatório;
Conscientizar todos os setores da instituição da importância da leitura para
que haja um estimulo mais eficaz e constante;
Promover novas dinâmicas e estratégias de leitura onde seja possível uma
parceria entre bibliotecários e professores;
Criar um ambiente (espaço físico) propício que estimule e possa se efetivar o
desenvolvimento da pratica da leitura
Confrontar as diversas práticas de leitura;
Incentivar a produção escrita.
VIII – PROJETOS PREVISTOS PARA 2011/2012
Agenda 21
A Agenda 21 Brasileira é um processo e instrumento de planejamento
participativo para o desenvolvimento sustentável e que tem como eixo central a
sustentabilidade, compatibilizando a conservação ambiental, a justiça social e o
crescimento econômico.
O documento é resultado de uma vasta consulta à população brasileira, sendo
construída a partir das diretrizes da Agenda 21 global. Trata-se, portanto, de um
instrumento fundamental para a construção da democracia ativa e da cidadania
participativa no País.
Em resumo, são estes os principais desafios do Programa Agenda 21:
Implementar a Agenda 21 Brasileira. Passada a etapa da elaboração, a Agenda
21 Brasileira tem agora o desafio de fazer com que todas as suas diretrizes e
ações prioritárias sejam conhecidas, entendidas e transmitidas, entre outros,
por meio da atuação da Comissão de Políticas de Desenvolvimento
Sustentável e Agenda 21 Brasileira - CPDS; implementação do Sistema da
Agenda 21; mecanismos de implementação e monitoramento; integração das
políticas públicas; promoção da inclusão das propostas da Agenda 21
Brasileira nos Planos das Agendas 21 Locais;
Orientar para a elaboração e implementação das Agendas 21 Locais. A
Agenda 21 Local é um dos principais instrumentos para se conduzir processos
de mobilização, troca de informações, geração de consensos em torno dos
problemas e soluções locais e estabelecimento de prioridades para a gestão de
desde um estado, município, bacia hidrográfica, unidade de conservação, até
um bairro, uma escola. O processo deve ser articulado com outros projetos,
programas e atividades do governo e sociedade, sendo consolidado, dentre
outros, a partir do envolvimento dos agentes regionais e locais; análise,
identificação e promoção de instrumentos financeiros; difusão e intercâmbio
de experiências; definição de indicadores de desempenho;
Implementar a formação continuada em Agenda 21. Promover a educação
para a sustentabilidade através da disseminação e intercâmbio de informações
e experiências por meio de cursos, seminários, workshops e de material
didático. Esta ação é fundamental para que os processos de Agendas 21
Locais ganhem um salto de qualidade, através da formulação de bases
técnicas e políticas para a sua formação; trabalho conjunto com interlocutores
locais; identificação das atividades, necessidades, custos, estratégias de
implementação; aplicação de metodologias apropriadas, respeitando o estágio
em que a Agenda 21 Local em questão está.
Além deste projeto, vários outros serão realizados, como já vêm sendo, em parceria
com a Escola Municipal:
– Parada Ecológica;
– Desfile de 7 de setembro;
– Passeio ciclístico;
– Mata Ciliar;
– Trilha Ecológica;
– Festa Junina;
– Jogos Escolares;
– Gincana cultural, esportiva, recreativa e solidária;
– Intercâmbio entre escolas;
– Projeto aula de leitura;
– Projeto sexualidade;
_ Projeto da biblioteca;
_ Projetos PDE.
Cabe salientar, que cada um destes projetos, podem ser realizados com a participação
de todos os profissionais deste estabelecimento de ensino ou em uma disciplina especifica,
considerando o tema abordado no decorrer do ano letivo.
IX - PLANO DE AÇÃO 2011
1ª Meta: Melhorar a qualidade de Ensino e Reduzir a evasão e repetência ao mínimo
possível.
Ação: Promover encontros por área dos professores do Ensino Fundamental e Médio com o
aluno ou a turma e Equipe Pedagógica.
Recuperar alunos com deficiência na leitura e escrita reunindo em turno contrário ou
conforme projetos ou disponibilidade de oferta todos os alunos do Ensino Fundamental e
Médio para recuperação de estudos em todas as áreas.
Justificativa: Troca de informações e experiências. E Diagnosticar a aprendizagem nas
dimensões afetivas, sociais, psíquicas e morais (auto-avaliação do professor e do aluno).
Melhoria da escrita, oralidade: dicção, entonação, pontuação.
Procedimentos: Durante o encontro levantar as necessidades a serem trabalhadas com os
professores e alunos. Levantar as dificuldades nos conteúdos e coletar sugestões para a
melhoria.
Prazo: Ano de 2011
Responsável: Equipes Pedagógicas e todos os Professores.
2ª Meta: Elevar o nível da leitura.
Ação: Proporcionar uma hora de leitura quinzenalmente em todas as séries. (Todos os
membros da escola, um lembrar o outro).
Justificativa: Incentivar o gosto e o prazer de ler e conseqüentemente melhorar a
interpretação e entendimento.
Procedimento: De forma alternada, abrangendo de forma gradativa todos os dias e horários
para que essa prática seja desenvolvida em todas as disciplinas por alunos, professores e
funcionários. Os professores levam para a sala de aula leituras variadas: revistas, jornais,
material xerocado e outros, previamente preparados pelo professor e auxiliados pela Equipe
Pedagógica. Os funcionários poderão fazer uso da biblioteca ou até mesmo indo um em cada
sala para participar das aulas de leituras.
Prazo: Ano de 2011
Responsáveis: Equipes Pedagógicas
3ª Meta: Oportunizar ao aluno práticas e experiências interessantes e necessárias para
sua vida.
Ação: Trabalho no laboratório e Amostra de Trabalhos.
Justificativa: Elevar o respeito empírico formalizado de modo científico.
Levar até a Comunidade os resultados obtidos, valorizando os talentos dos alunos.
Procedimento:
- Simpósio de Astronomia;
- Oficinas de arte, coletas com exposição, taxionomia;
- Identificar e etiquetar os materiais de laboratório: manusear corretamente, usar
adequadamente os reagentes e fazer reações.
- Espaço Físico com vegetação.
- Visita ao Centro Avançado de Pesquisa – CAP.
- Visita a propriedades: aviários, apicultura, suinocultura, hortigranjeiras, pomares,
piscicultura.
Prazo: 2011
Responsáveis: Todos os professores,
4ª Meta: Diluição de temas transversais para o enriquecimento sócio-cultural dos
educandos e comunidade com vistas a uma melhoria na vivencia de valores humanos.
Ação: Eventos culturais, esportivos, sociais e de estudo partilhado.
Justificativa: Integrar e mobilizar a comunidade escolar no estudo dos temas transversais
como uma necessidade do mundo atual.
Procedimentos:
1 – Palestra sobre:
a) Gravidez na Adolescência; (Agentes da saúde e acadêmicos);
b) Comportamento Social (valores); - Pastores, padres, Irmãs, Irmãos Salistas,
Carmem (Lar);
c) Atividades Físicas relacionadas à saúde – Professores de todas as áreas;
d) Energia Nuclear, Eólica, Elétrica e Solar – Técnico da Itaipu;
e) Produção e Consumo de Energia – Copel e de Água – Sanepar;
f) Sexualidade (alunos d0 6° ano);
g) Odontologia com os profissionais que atendem no Centro de Saúde de Moreninha
(Para todos os alunos);
h) Campanha da Fraternidade: Fraternidade e Violência.
2 – Eventos:
a) Festa Junina;
b) Baile do Grêmio;
c) Festa Escolar com desfile;
d) Festilowe;
e) Baile de Formatura;
3 – Atividades Interdisciplinares:
- Momentos da Oratória;
- Poesias;
- Teatro;
- Celebrações;
- Músicas;
- Mensagens.
4 – Esportivo – Recreativo
- Carnaval na escola;
- Esporte e Educação;
- Trilha Ecológica;
- Jogos escolares;
- Festival de Jogos Infantis (Escola Municipal);
- Gincana;
- Festival Cultural Comunitário (todos os alunos – diversas categorias: interpretação
musical, dublagem e dança);
- Intercâmbio entre escolas;
- Passeio Ciclístico e corrida Rústica;
- Brega e chique.
5 – Comemorações:
- Semana da Pátria 01 a 07 de setembro;
- Dia da Criança 12/10;
- Dia do Bibliotecário 12/03;
- Dia da Zeladora e zeladores 11/02;
- Dia da Supervisora e Orientadora 04/12;
- Dia do Funcionário Público 28/10 comemorado dia 31/10;
- Dia do Professor 15/10;
- Dia da Secretária 30/09;
- Dia do Químico 18/06;
- Dia do estudante 11/08;
- Dia do vovô e da vovó 26/07;
- Dia do Diretor 12/11;
- Dia da Merendeira 10/05;
- Dia da Árvore (Parada Ecológica) 21/09;
- Dia das Mães;
- Dia dos Pais;
- Semana da Alimentação.
Responsáveis: Equipe Administrativa e Pedagógica, Docentes e APMF.
5ª Meta: Coletar e Identificar a diversidade de plantas existentes na região (Herbário).
Ação: Coletar a maior quantidade possível de plantas para o embelezamento e ajardinamento
da escola para o aprendizado do cultivo.
Justificativa:
- preservação da espécie;
- embelezamento do meio;
- atração pelo belo;
- aprofundar o conhecimento sobre as mesmas.
Procedimento:
- coleta das plantas;
- aquisição de vasos para o plantio de folhagens no saguão;
- conservação e cultivo dos canteiros;
- plantio de orquídeas nas arvores próximas à escola;
- plantio;
- identificação e catalogação;
- observação quanto ao: formato, raiz, flor, aroma, coloração e tempo;
- exposição à comunidade;
- reprodução.
Responsável: Professores e funcionários.
6ª Meta: Organização de mini-museu de antiguidades.
Ação: Coletar objetos antigos junto à Comunidade.
Justificativa: Resgatar a memória do povo da nossa região e analisar o processo histórico que
envolve esses objetos.
Procedimento:
- Campanha de objetos antigos, pelos alunos, na comunidade, através de doações ou
empréstimos;
- Descrição dos objetos de acordo com a época e procedimentos;
- Fazer levantamento do processo histórico que envolve;
- Exposição junto à Comunidade.
Responsáveis: Marinês Dobrantz e Vilson Dobrantz.
7ª Meta: Ler e interpretar Gráficos ligados à Matemática Financeira.
Ação: Comparação de gráficos expostos pela mídia.
Justificativa: Esclarecimento à comunidade escolar quanto ao uso dos gráficos na aquisição e
valorização de qualquer produto.
Procedimentos: Pesquisar sobre preços em:
- Jornais;
- Revistas;
- Mercados;
- Lojas;
- Leitura;
- construção de gráficos
- exposição de gráficos
Prazo: Ano letivo de 2011.
Responsáveis: Professores de Matemática.
8ª Meta: Ampliação e Melhoria do espaço físico nas dependências do Colégio.
Ação:
- Tabelas de basquetebol;
- Aquisição de armários e mesas para as salas de aula (parcial);
- Estantes de madeira para a Biblioteca (parcial);
- Mudar a escada na lateral da sala do laboratório no 2º piso e adaptar a sala para
vários ambientes;
- Construção de pista para salto;
- Construção de salas adjuntas (convênio Prefeitura Municipal e Fundepar);
- Parquinho infantil;
- Pintura de amarelinhas na quadra;
- Construção de quadra de areia para voleibol;
- Refeitório;
- Trocar os tacos das salas por cerâmicas;
- Reposição dos materiais do laboratório;
- Exaustor de gás no laboratório;
- Exaustores na cozinha;
- Ferramentas;
- Sala para materiais esportivos e fanfarra;
- Murais de fórmica nos corredores (painéis para afixar trabalhos).
Justificativa: Melhor atendimento as necessidades dos educandos e profissionais que atuam
na escola proporcionando-lhes bem estar.
Responsáveis: Diretores das Escolas, APMF e Equipe Pedagógica.
9ª Meta: Melhoria do crescimento cultural dos educandos
Ação: Oportunizar os alunos a participarem da Provinha Brasil, Letra a Letra, OBA –
Olimpíada Brasileira de Astronomia, Olimpíada de Língua Portuguesa, OBM – Olimpíada
Brasileira de Matemática, entre outros.
Justificativa: Melhoria no crescimento cultural dos educandos, análise de como está à
aprendizagem individual e coletiva, participação dos alunos nos eventos municipais, regionais
e nacionais.
Prazo: Ano de 2011.
Responsáveis: Direções, Equipes Pedagógicas e professores.
10ª Meta: Melhoria da qualidade de Ensino visto como uma educação integral do
educando.
Ação: Reuniões com os pais, professores e direção.
Justificativa: Acompanhamento do crescimento cultural dos educando, análise do sistema de
avaliação, reformas no ensino.
Prazo: No final de cada bimestre
Responsável: Direção das escolas, Equipe Pedagógica APMF e Conselho Escolar.
11ª Meta: Realimentar a organização política do Colégio.
Ação: Grupo de estudos, Capacitações, Proposta Pedagógica, Currículo Básico,
Reformulação da Proposta Pedagógica, Projetos, Viva Escola, Gestão Escolar (Paraná
ambiental), seminários.
Justificativa: Conhecimento e melhoria de técnicas inovadoras para desempenho de suas
aulas na Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.
Prazo: Ano todo
Responsável: Equipe Pedagógica
12ª Meta: Viagem de Conhecimento
Ação: Levar os alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio para Foz do Iguaçu, Cascavel,
Toledo, Vila Velha, Palmas e Pontos Turísticos de Santa Helena.
Justificativa: Conhecer os pontos turísticos das cidades.
Procedimento: Palestra na Itaipu, Ecomuseu, Parque das Aves, Zoológico, Aeroporto e
Cataratas, Complexo Olímpico, Parque Ambiental, Teatro Municipal, Igreja Matriz,
Observatório e Planetário.
Prazo: Ano de 2011.
Responsáveis: Direções, Equipe Pedagógica e Professores das turmas.
13ª Meta: Simulado de vestibular para alunos do 3º ano do Ensino Médio
Ação: Providenciar provas de vestibulares das Universidades da Região Oeste em todas as
disciplinas.
Justificativa: Visando a continuidade do excelente nível de aprovação de nossos alunos nos
vestibulares.
Procedimento: Simulação de um vestibular
Prazo: ano de 2011
Responsáveis: Professores da 3º ano do Ensino Médio e Equipe Pedagógica.
14ª Meta: Cultivo da Horta Escolar
Ação: Plantio de hortaliças, verduras e chás na horta.
Justificativa: Incremento na merenda escolar, conhecimento do plantio, noções de
aproveitamento.
Procedimento: Organizar os canteiros, realizar a semeadura, manter os canteiros limpos e
organizados, fazer a colheita. Realização de palestra sobre Plantas alternativas.
Prazo: 2011.
Responsáveis: Zeladores e Professores das turmas participantes desta meta.
XI - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORDIGNON, Genuíno. Paradigmas na gestão da educação: algumas reflexões. In:
Caderno Linhas Críticas, 1996.
BRASIL, MEC/FNUAP. O Projeto Pedagógico da escola. Série cadernos Educação Básica,
Atualidades Pedagógicas, Nº9, 1994.
BRASIL. Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei 9394/96.
Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/. Acesso em jun. 2009.
ENGUITA, M. F. A face oculta da escola. Porto Alegre: artes Médicas, 1989.
FERREIRA, Naura S. C. AGUIAR, Márcia, A. Da S. (Org.). Gestão da educação: impasses,
perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.
GRACINDO, Regina Vinhaes. Projeto Político-pedagógico: retrato da escola em
movimento. In: AGUIAR, Márcia A. (Org.). Retrato da Escola no Brasil. Brasília: CNTE,
2004.
HUTMACHER, W. A Escola em todos seus estudos: da política de sistemas a estratégias
de desenvolvimento. In: Nôvoa, A. As Organizações Escolares em Análise. Lisboa: Dom
Quixote, Instituto de Inovação Educacional, 1992.
MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares
nacionais. Brasília: Sef-MEC, 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento
de Educação Básica. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Curitiba: 2008.
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da escola pública. São Paulo: Ática, 1997.
RODRIGUES, Neidson. Por uma escola nova: o transitório e o permanente na educação.
São Paulo: Cortez; Autores Associados, 1986.
VEIGA, Ilma P> A; RESENDE, Lúcia M. G. De (Org.). Escola: espaço do projeto político-
pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998.
ANEXO
Plano de Ação do Colégio Estadual Santos Dumont Ens. Fund. e Médio Tópicos
discutidos
Problemas levantados Ações da escola em
2011
Período Responsável
Projeto Político-
Pedagógico
Colocar em prática o que consta nas
abordagens teóricas, falta de conhecimento mais profundo do
documento pelos profissionais
Acompanhar o desenvolvimento
das atividades propostas, sempre analisando sua concretização
prática, dispor de mais cópias do
documento em diferentes
ambientes da escola.
Ano letivo 2011
Direção e Equipe Pedagógica
Regimento
Escolar
Falta conhecimento do documento por
parte da maioria dos professores e funcionários, fazendo com que haja
divergências entre teoria e prática e
muitas das questões contempladas no documento.
Proporcionar momentos de leitura
para que todos conheçam o documento inclusive os alunos.
1º semestre
Direção e Equipe Pedagógica
Instâncias
Colegiadas:
Grêmio Estudantil/
APMF/
Conselho Escolar/ Auto
defensor/ APAF
Pouco envolvimento dos membros que
compõe as mesas; falta de
conhecimento de suas funções e atribuições.
Tentar envolve-los com diferentes
atividades inerentes ao processo
educativo; destacar a importância de cada segmento em reuniões
bimestrais.
Ano letivo de 2011.
Direção
Entidades
Externas
Dificuldade de envolvimento da
comunidade no ambiente escolar.
Viabilizar momentos de integração
através de gincanas, oficinas e
outros eventos. (Festival)
Ano letivo de 2011
Professores, funcionários, direção e
Equipe Pedagógica
Planejamento
Participativo
Pouco interesse por parte dos
envolvidos em participar do
planejamento de atividades a serem realizadas
Buscar em cada setor a motivação
por parte de lideranças para que
haja maior envolvimento de todos.
Ano letivo de 2011.
Liderança dos segmentos, Direção
e Equipe Pedagógica.
Cumprimento do
Calendário
Escolar em dias letivos e horas-
aula
Dificuldade no envolvimento de todos
em algumas atividades (reuniões
pedagógicas, conselho de classe,...) por todas as escolas estarem realizando nos
mesmos dias.
Além de seguir as orientações da
SEED, cumprindo-o, buscar o
consenso entre as direções para que adequações sejam feitas
oportunizando a participação de
todos.
Ano letivo de 2011
Direção, professores e funcionários
Relação Escola-
Comunidade
Falta de participação efetiva por parte
dos pais e de outros segmentos na vida escolar.
Obter maior participação da
comunidade, através de reuniões, palestras, eventos, festas e
festivais, valorizando as pessoas
que nela tem maior participação e incentivando outras pessoas que
possam ingressar e participar na
escola.
Ano letivo de 2011
APMF e direção
Programa Paraná
Alfabetizado
Remuneração baixa para os
profissionais, falta de estímulos para a
clientela
Reivindicar melhores condições,
inovar atividades para promover o
interesse por parte dos educandos.
Ano letivo de 2011.
Coordenação e Professores do
Programa.
Proposta
Pedagógica
Curricular/ Plano de trabalho
docente
Falta clareza da necessidade de se
pensar e elaborar o plano de trabalho
docente.
Planejar coletivamente com seus
pares tendo em vista os objetivos
de cada disciplina e a realidade ao qual estão inseridos, buscando
solucionar as dificuldades de
aprendizagem de seus educandos
Capacitação, início
do 1º e 2º semestres
Equipe pedagógica e todos os
professores
Avaliação
Escolar
Embora muito se discuta e permite-se
flexibilidade, ainda temos que avançar muito pois falta retomada nos
conteúdos não dominados pelos alunos
não no tocante a notas mas ao conhecimento.
Repensar o processo de avaliação
continuamente. Procurar desenvolver atividades
diferenciadas procurando
solucionar os problemas de aprendizagem. Orientar
Ano letivo de 2011.
Equipe pedagógica, professores e
direção.
professores e alunos quanto ao
processo avaliativo desse
estabelecimento.
Conselho de Classe
Falta objetividade e otimização do tempo, falta análise criteriosa e o
encaminhamento das intervenções
pedagógicas devem ser melhor pontuados
Realizar pré-conselho e avaliação de turmas; Direcionar as
intervenções pedagógicas em suas
particularidades, ser mais preciso e objetivo ao avaliar os aspectos
globais
Bimestrais
Direção, Equipe Pedagógica e Professores
Hora-atividade
Dificuldade no trabalho coletivo
Buscar o envolvimento de todos os pares das disciplinas.
Hora atividade concentrada
Direção, Equipe Pedagógica e Professores
Recuperação de
estudos
Falta conscientização por parte dos
alunos, professores e pais da
importância da função da recuperação de estudos
Através da prática educativa,
explicitar inicialmente aos
professores e posteriormente a pais e alunos qual a função da
recuperação de estudos, que esta
deve ser concomitante ao processo educativo, que esta não seja
meramente reposição de notas,
mas, uma recuperação de conteúdos não dominados pelos
alunos.
No decorrer do ano
letivo de 2011
Direção, Equipe Pedagógica e
Professores
Sala de Apoio/ Sala de Recursos
Pouca importância dada pelos pais a esses projetos
Orientar através do diálogo com pequenos grupos de pais sobre a
importância e a diferenciação
desses projetos.
A partir do início do Projeto
(abertura de
demanda)
Direção, Equipe Pedagógica e Professores responsáveis pelo
projeto.
Reuniões
Pedagógicas/
Semanas pedagógicas
Dificuldade no envolvimento de todos,
por todas as escolas estarem realizando
nos mesmos dias.
Dar continuidade ao trabalho já
realizado dinamizando atividades
enriquecendo as práticas de sala de aula, trabalhar assuntos pertinentes
ao processo ensino aprendizagem.
Conforme
calendário
Equipe Pedagógica
Enfrentamento à
evasão
Alto índice de evasão escolar em
virtude dos alunos serem oriundos do
Movimento dos Sem Terra (MST)
Promover meios que busquem,
atender as necessidades desses
educandos, através de práticas diferenciadas e horários
disponíveis pelos mesmos, analisar
coletivamente o índice de evasão e repetência por série/turno
Ano letivo de 2011
Direção, Equipe Pedagógica e
Professores
Jornadas
Pedagógicas
Seguir as orientações da SEED Conforme
Calendário
Equipe Pedagógica
Grupos de Estudos
Material disponível em tempo hábil Solicitar antecipadamente o material ao NRE
Cronograma da SEED
Comunidade Escolar
DEB Itinerante
Grande progresso, troca de
experiências, aproximação da SEED às escolas. Análise profunda das
diretrizes.
Ações conjuntas fizeram com que
o trabalho ou a prática dos professores se fortalecessem.
Cronograma da
SEED
Direção, Equipe Pedagógica e
Professores
Simpósios/ Seminários/
Encontros/
Cursos
Atividades Positivas, no entanto, dificuldades na saída de professores
uma vez que os alunos não são
dispensados.
Para evitar o transtorno, realizar internamente a troca de
horários/realizar horários
especiais/equipe pedagógica trabalhar assuntos pertinentes à
orientação de alunos.
No decorrer do ano letivo de 2011
Direção
PDE/ GTR
GTR – Dificuldade de acesso
impossibilitando o envio do trabalho dos profissionais.
PDE – ótimo projeto que vem agregar
valor e conhecimento aos educadores e
conseqüentemente aos educandos.
GTR – Os profissionais
responsáveis por este programa deveriam agilizar o processo,
facilitando o acesso para que todos
os professores possam realizá-lo.
Calendário próprio
Direção e Equipe Pedagógica
Produção de
material (Folhas/OAC
Pouca participação dos professores
neste projeto; processo de aprovação e publicação muito longos.
Agilizar o processo de aprovação
por parte da SEED; destacar a importância da participação neste
projeto e buscar maior
participação.
Ao longo do ano
letivo de 2011.
Docentes
Projetos específicos da
escola
Falta de condições físicas, materiais e financeiras.
Buscar envolvimento da APMF, parceria com a prefeitura
municipal e outros órgãos.
Ao longo do ano letivo de 2011
Direção e APMF
Semana cultural
e esportiva
Maior seriedade por parte de alguns
segmentos da comunidade escolar.
Destacar a importância destas
atividades para o desenvolvimento
dos educandos de forma recreativa e informal.
4º Bimestre,
novembro
Professores das áreas afins (artes e
educação física)
Programas Institucionais da
SEED: FERA/
Com Ciência/ JOCOP'S/
CELEM
Falta envolvimento de grande parte dos professores.
Enfatizar ao quadro de docentes que estes programas não são
específicos para alguns
professores, mas requerem a participação coletiva pois os
mesmos desenvolvem
integralmente os alunos
Conforme o calendário
Direção, Equipe Pedagógica e Professores
Desafios
Educacionais
Contemporâneos: educação
ambiental,
sexualidade, enfrentamento à
violência nas
escolas, prevenção ao uso
indevido de
drogas, educação
fiscal, História e
Cultura Afro-
brasileira e africana
Pouco interesse por parte da maioria
dos professores
Buscar envolvimento de todos,
mesmo que o assunto não esteja
pertinente a sua disciplina
Ao longo do ano
letivo de 2011
Direção, Equipe Pedagógica e
Professores
Materiais e
ambientes
didático-pedagógicos:
Laboratório de
Ciências e de Informática/ TV
Paulo Freire, TV Pendrive, acervo
da biblioteca,
Livro Didático Público
Falta recursos, espaço físico e pessoal
capacitado e com tempo hábil para
atender os referidos programas dos laboratórios e da TV Pendrive
Buscar parcerias; solicitar pessoal
junto aos órgãos competentes
Ao longo do ano
letivo de 2011
Direção e APMF
Recursos
Financeiros: Fundo Rotativo/
PDDE
Supre somente aos setores pré-
destinados pela SEED, faltando recursos para as demais necessidades
da escola
Continuar solicitando recursos por
meio de cotas suplementares para atender na medida do possível
essas dificuldades.
Ao longo do ano
letivo de 2011
Direção
Outros
Falta de sala ambiente, sala de direção,
sala de vídeo, quadra coberta e até mesmo salas de aula.
Buscar nos órgãos competentes
melhorias no espaço físico para atender as necessidades deste
estabelecimento.
Ao longo do ano
letivo de 2011
Direção e APMF