COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO - Notícias · 2 colÉgio estadual...
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COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS – PR
2013
2
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO – Res. N.º 05/81 – DOE 03/09/81 RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO – Res. N.º 951/81 – DOE 03/04/84
Rua: Francisco Ângelo, 1020, Fone/Fax: (0XX45) 259-1233 São José das Palmeiras – Paraná – CEP: 85898-000
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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SÃO JOSÉ DAS PALMEIRAS – PR
2013
3
SUMÁRIO
I - Introdução ............................................................................................................... 5
II – Identificação do Estabelecimento de Ensino ......................................................... 7
III – Histórico do Estabelecimento de Ensino .............................................................. 7
IV – Níveis e Modalidades de Ensino ........................................................................ 10
4.1 – Níveis de Ensino ........................................................................................... 10
4.2 – Modalidades de Ensino ................................................................................. 10
V – Caracterização da Comunidade Escolar ............................................................. 10
5.2 - Contexto situacional ...................................................................................... 12
VI - Organização do Espaço Físico ........................................................................... 13
6.1 - Quadro de pessoal ........................................................................................ 14
6.3 - Constituição das Turmas ............................................................................... 15
6.3 - Horário de entrada e saída das aulas nos diferentes períodos ..................... 16
6.4 – Resultados educacionais: aprovação e evasão 2002 a 2011 ....................... 17
6.5 – Evasão Escolar ............................................................................................. 21
VII – Organograma do Colégio .................................................................................. 23
7.1- Perfil dos Professores..................................................................................... 23
7.2 – Perfil da Equipe Pedagógica ......................................................................... 24
7.3 – Perfil do Diretor ............................................................................................. 25
VIII – FUNDAMENTAÇÃO ........................................................................................ 25
8.1 - Concepção de Sociedade .............................................................................. 25
8.2 – Concepção de Homem ................................................................................. 26
8.3 – Concepção de escola ................................................................................... 26
8.4 - Concepção de Educação ............................................................................... 27
8.5 - Concepção de Cultura ................................................................................... 28
8.6 Concepção de Trabalho................................................................................... 28
8.7 - Concepção de Tecnologia ............................................................................. 29
8.8 - Concepção de Cidadania .............................................................................. 30
8.9 - Concepção de Conhecimento ....................................................................... 30
IX - Concepção de Alfabetação e Letramento ........................................................... 31
9.1 - Concepção de Infância e Adolescência ......................................................... 32
9.2 - Proposta de articulação do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental. ........................................................................................ 32
X - Currículo .............................................................................................................. 33
10.1- Concepção de Currículo ............................................................................... 33
10.2 - Matriz Curricular .......................................................................................... 35
XI - Conteúdos Obrigatórios ...................................................................................... 38
11.1 - História do Paraná ....................................................................................... 38
11.2 - Música (lei nº 11.769/08) ............................................................................. 38
11.3 - Prevenção ao uso indevido de drogas......................................................... 39
11.4 - Sexualidade Humana .................................................................................. 39
11.5 - Educação Fiscal .......................................................................................... 40
11.6 - História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena ................................. 40
11.7 - Educação Ambiental .................................................................................... 41
XII - Avaliação ........................................................................................................... 41
12.1 – Critérios e Instrumentos .............................................................................. 41
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12.2 - Conselho de Classe..................................................................................... 45
12.3 - Hora Atividade ............................................................................................. 45
12.4 - Filosofia da Escola ....................................................................................... 46
XIII - Princípios .......................................................................................................... 47
XIV - Princípios da Ação Colegiada .......................................................................... 50
14.1 - Conselho Escolar......................................................................................... 51
14.2 - Conselho de Classe..................................................................................... 51
14.3 - Grêmio Estudantil ........................................................................................ 52
14.4 - Representante de Turma ............................................................................. 53
14.5 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários .............................................. 53
XV – Formação Continuada ...................................................................................... 54
15.1 – Hora Atividade ............................................................................................ 54
15.2 - Formação Continuada ................................................................................. 54
XVI - Programas Desenvolvidos ................................................................................ 55
16.1 - Sala de apoio à aprendizagem .................................................................... 55
16.2 - CELEM – Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna ................... 55
XVII - Projeto Brigada Escolar ................................................................................... 56
XVIII - Relação Administrativa e Pedagógica ............................................................ 66
18.1 - Organização Interna do Colégio .................................................................. 66
18.2 - Direção ........................................................................................................ 66
18.3 - Equipe Pedagógica...................................................................................... 67
18.4 - Equipe Administrativa .................................................................................. 69
18.5 - Equipe Docente ........................................................................................... 70
18.6 - Agente Educacionais I ................................................................................. 71
18.7 - Agente educacionais II ................................................................................ 72
XIX – Inclusão e Apoio a Aprendizagem ................................................................... 73
XX – Plano de Estágio Não Obrigatório .................................................................... 74
XXI - Plano de Ação da Escola ................................................................................. 93
XXII - Proposta de Avaliação do Projeto Político Pedagógico ................................... 95
XXIII - CALENDÁRIO ESCOLAR 2013 ..................................................................... 96
XXIV - Ata de Aprovação do PPP pelo Conselho Escolar ......................................... 97
Referencias Bibliográficas ......................................................................................... 97
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I - Introdução
Diante da necessidade da melhoria na qualidade de ensino público, temos o
compromisso na formação do cidadão crítico apto a construir uma sociedade mais
igualitária.
Este projeto busca um rumo, uma direção. É um instrumento que tem uma
intenção coletiva, que busca uma articulação ao compromisso sociopolítico e os
interesses reais dos envolvidos “tem compromisso com a formação do cidadão para
um tipo de sociedade”. (Veiga. 2005, p. 13).
Sendo que todo o Projeto Político Pedagógico é necessariamente político ele
possui uma intencionalidade. É ele que indica a direção, o norte, os rumos da
escola. Retrata a cara da escola, sua identidade como é compreendido, por
OLIVEIRA (1990). O projeto pedagógico da escola é por isso mesmo, sempre um
processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como
horizonte da escola.
Nesse sentido, Projeto Político Pedagógico é práxis, ou seja, ação humana
transformadora, resultado de um planejamento dialógico, resistência e alternativa ao
projeto de escola e de sociedade burocrático, centralizado e descendente. Ele é
movimento de ação - reflexão - ação, que enfatiza o grau de influência que as
decisões tomadas na escola exercem nos demais níveis educacionais. Segundo
VASCONCELOS (1995) ele é a sistematização, nunca definida, de um processo de
planejamento participativo, que defini a intencionalidade da ação educativa, nesse
sentido, constitui-se numa construção coletiva de conhecimento, como elemento de
integração da atividade prática da escola no processo de transformação da
realidade.
’’O PROJETO É JUSTAMENTE UM INSTRUMENTO TEÓRICO – METODOLÓGICO QUE VISA AJUDAR A ENFRENTAR OS DESAFIOS DO COTIDIANO DA ESCOLA, SÓ QUE DE UMA FORMA REFLETIDA, CONSCIENTE, SISTEMATIZADA, ORGÂNICA, CIENTIFICA. E, O QUE É ESSENCIAL, PARTICIPATIVA. È UMA METODOLOGIA DE TRABALHO QUE POSSIBILITA RE-SIGNIFICAR A AÇÃO DE TODOS OS AGENTES DA ESCOLA. (VASCONCELOS, 1995,143)”.
Estabelecendo dentro de suas metas, a proposta de um documento que viesse
avaliar, discutir e aprofundar todo o sistema educacional do Colégio. A intenção
deste documento é fundamentalmente, retomar o exercício da discussão e
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encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino-aprendizagem. Sendo que o
Projeto Político Pedagógico pode oferecer a todos aqueles que estão direta ou
indiretamente ligados a este educandário uma visão da realidade educacional do
Colégio São José, constituindo um referencial de qualidade para a fundamentação
pedagógica na Educação do Ensino Fundamental e Médio.
Por sua natureza aberta, configura uma proposta flexível a ser concretizada nas
decisões dos projetos educacionais empreendidos no Colégio. As metas aqui
propostas se efetivarão em parceria com toda a comunidade escolar e com real
comprometimento dos profissionais que a elaboraram.
Desta forma não pretende ser um manual para o corpo docente do Colégio,
mas uma proposta para dialogar a respeito da estrutura educacional, dos conteúdos
e da metodologia deste educandário, bem como ter claro seus fins e objetivos.
Consciente de que esta proposta é uma das grandes responsáveis pelo bom
desempenho do corpo docente e pelo alcance dos objetivos a que a escola se
propõe, procura abordar toda a ação escolar segundo as necessidades e as
oportunidades surgidas no processo ensino-aprendizagem.
O planejamento das atividades escolares é uma necessidade imperiosa, tendo
em vista atingir os resultados da ação educacional previstas na legislação em vigor e
especificamente, na LDB 9394/96. Dessa maneira, as atividades escolares devem
ser objeto de reflexão por parte do coletivo da escola, incluída a comunidade e os
próprios alunos.
A construção deste projeto contou com o coletivo de todos os educadores
(Direção, Equipe Pedagógica, Professores, Agentes Educacionais I e II) da escola
através de reuniões de grupos e todo colegiado e da comunidade escolar, educando
e seus familiares.
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II – Identificação do Estabelecimento de Ensino
COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Endereço Rua Francisco Ângelo, 1020 – Centro
CEP 85.898-000
Fone/Fax (0xx45) 3259-1233
E-mail: [email protected]
Site: www.skysaojosedaspalmeiras.seed.pr.gov.br
Município São José das Palmeiras – PR.
Entidade Mantenedora Governo do Estado do Paraná
Cursos: Ensino Fundamental – 6º a 9º Ano.
Ensino Médio
Ensino Fundamental:
Autorização de Funcionamento Resolução: n.º 05/1981
DOE 03/09/81
Reconhecimento: Resolução: 951/1984
Ensino Médio:
Autorização de Funcionamento Resolução: n.º 2320/1997 de 24/07/97
Reconhecimento Res.: n.º 1108/2003 de 09/05/03
III – Histórico do Estabelecimento de Ensino
O atual Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, antigo
Ginásio Estadual Graciliano Ramos – Extensão (com sede em Santa Helena), teve o
início do funcionamento de suas atividades no dia 17 de fevereiro de 1975. Sua
implantação deu-se devido às grandes dificuldades encontradas pelos alunos que,
ao concluírem a 4ª série, tinham que se deslocar a outras localidades para
continuarem com os estudos, portanto, a formação de um colégio de 5ª a 8ª série
era de muita importância a toda comunidades São Joseliense.
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Inicialmente a escola funcionou num antigo prédio de madeira, em condições
precárias.
Eram então enfrentadas situações como: espaço físico insuficiente, falta de
energia elétrica, de água tratada, de sanitários, de zeladoras e até de materiais
didáticos como giz e materiais para controle de notas, como relata o professor João
Fontes, um dos primeiros educadores da escola, em entrevista concedida.
Outros fatores que dificultaram muito todos os trabalhos iniciais da escola foram
às péssimas condições das estradas que ligavam a cidade a outros municípios o
que impossibilitava, muitas vezes, a comunicação com a sede e a aquisição de
materiais e utensílios necessários aos alunos e professores. E, para dificultar ainda
mais a vida dos professores, seus salários eram pagos com muito atraso (somente a
partir de setembro obrigando-os a darem aulas também no colégio primário).
O corpo docente da escola era então formado pelos professores: Antônio
Martins Campos, que também exercia o cargo de diretor, João José Fontes, Silvia
da Silva Fontes, Odília Ana Sabadin, Maura Monteiro Teixeira, Tereza Alves e
Helena Alves Matos. E a formação das primeiras turmas contou com seis turmas de
5ª séries (com 197 alunos) e 1 turma de 6ª série (com 30 alunos que já haviam
iniciado o curso em colégios da região).
Nesta época existiam apenas dois professores formados no colégio, sendo eles
João José Fontes e Silvia da Silva Fontes, havendo, portanto, uma grande
necessidade de se trazer profissionais habilitados para o município, o que, na
verdade não aconteceu, sendo o que a maioria dos professores trabalhava no
Colégio provisoriamente, até encontrarem outro emprego.
Segundo o relato do professor João e professora Silvia, os professores não
eram visto com bons olhos pela comunidade naquela época, pois recebiam pouco e
geralmente atrasavam no pagamento de suas contas. Os alunos que vinham à
escola se esforçavam mais, o que proporcionava bons resultados e ânimo aos
professores.
Apesar das grandes dificuldades eram realizadas constantemente exposições
de trabalhos, ou feiras de ciências, desfiles de sete de setembro (inclusive com os
ensaios sendo realizados á noite, ou em qualquer hora vaga, o não comparecimento
ao desfile ou a falta de uniforme resultava em suspensão aos alunos), festivais da
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canção, torneios nos finais de semana para a diversão da comunidade, bailes de
debutantes, festas juninas, afora as constantes festinhas de aniversário.
Nos anos de 1975 e 1976, alguns fatos foram de grande importância à escola e
a comunidade em geral, são eles: A construção de uma cerca de madeira em volta
escola, servindo para demarcar claramente a área escolar. Outro fator bastante
significativo foi à chegada da energia elétrica, que até aquele momento vinha de um
motor, que mal dava conta de fornecer energia para o consumo, pertencente ao
hospital do Dr. Gregório de Almeida. Esse fato possibilitou o funcionamento do curso
noturno regular e mais tarde a implantação do Mobral.
Durante esse tempo, os professores exerciam outras funções como auxilio na
secretaria e na administração da escola, trabalhos estes não remunerados. Além do
mais, toda documentação dos alunos, matrículas, cadernetas, horários e distribuição
de aulas, tudo era enviado a Santa Helena e de lá para o núcleo de ensino em Foz
do Iguaçu, o que dificultava muito o andamento do colégio.
Com a resolução nº 05/81 de 03 de agosto de 1981, o estabelecimento é
autorizado para o seu funcionamento. O reconhecimento do mesmo foi pela
resolução nº 951/84 no dia 03/04/84. Neste mesmo dia pela mesma resolução o
curso fundamental foi reconhecido com o nome Colégio Estadual São José – Ensino
de 1º Grau. No ano de 1991, é criado o curso de Magistério passando a se
denominar Colégio Estadual São José Ensino de 1º e 2º graus. O curso do
Magistério foi reconhecido no ano de 1997, com a resolução 3066/97.
No ano de 1997 é dada a autorização para a implantação do curso de
Educação Geral com o parecer nº 2320/97.
O Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio, funciona com
estrutura própria, contendo 4 blocos em funcionamento, tendo uma média de 2.099
m², conta com 341, alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio. Os
recursos que são destinados para manutenção da escola, vêm de entidades, como:
APMF, Associação de Pais, Mestres e Funcionários, com promoções, tendo
recursos da Área Federal e Estadual (Dinheiro Direto na Escola, Fundo Rotativo).
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IV – Níveis e Modalidades de Ensino 4.1 – Níveis de Ensino O Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio, oferta à comunidade São Joseliense a Educação Básica do Ensino Fundamental anos finais de 6º ao 9º anos e o Ensino Médio. 4.2 – Modalidades de Ensino As modalidades de ensino ofertadas por este estabelecimento é Educação Básica.
V – Caracterização da Comunidade Escolar
Após a Segunda Guerra Mundial o café teve uma grande melhora nos preços.
No Norte do Paraná o café teve um grande desenvolvimento.
“Assim, o cultivo do café ultrapassou do rio Piquiri e atingiu o Oeste do Paraná. A implantação de novas lavouras trouxe muitos trabalhadores de diferentes partes do Brasil, com tradição cafeeira. Esse deslocamento da população do Norte para a região oeste ficou conhecido como Frente Cafeeira, ou Frente Cabocla. Até hoje, à parte norte difere do restante da região em seus usos e costumes e constitui a parte morena do Oeste do Paraná”. (PALUDO.1989: 12).
O início da Colonização recente de São José (hoje São José das Palmeiras)
deu-se no final da década de 60. Os primeiros colonizadores que chegaram vieram
da região Norte do Paraná e de outros Estados da Federação sendo estas regiões
propícias para o cultivo desta cultura, devido à alta fertilidade do solo.
Houve interesse também, nesta época, pela lavoura de hortelã que ocupava
grande parte das terras baixas, onde o café não podia ser cultivado, devido á
ocorrência de geadas.
Em 1969, a Colonizadora Benthen, a principal corretora da época, no atual
município, já havia vendido vários lotes e chácaras, sendo que se optava entre lotes
de 10 alqueires e de 50 alqueires.
Contudo, o que percebe é que a Colonizadora optava pela venda de grandes
propriedades. Nos primeiros anos de colonização do município, houve muito conflito
pela posse da terra, principalmente quando a colonizadora vendia terras que já eram
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ocupadas por posseiros, ou quando um grande latifundiário desejasse comprar um
lote de terra para expandir seu latifúndio. Assim nos diz o Sr. Gonçalves Bezerra: “O
ano de 1967, 1968 e 1969, foram anos terríveis. Matavam gente e jogavam dentro
do Rio São Francisco. Devido a esse fator, o rio leva o nome de Corvo Branco até
hoje. Mas isso era só onde haviam posse de terras griladas”. (Depoimento
concedido pelo Sr. Gonçalves Bezerra, no ano de 1991).
Em diversos casos posseiros individuais e mesmo grupos inteiros foram
forçados a deixar a terra em que haviam cultivado sem receber nenhuma
compensação. Por vezes era empregada a violência aberta com a destruição das
plantações, queima das casas e assassinatos dos posseiros. O conflito pela terra foi
tão grande que como mencionamos no depoimento acima, muitos pioneiros afirmam
em seus depoimentos que o próprio nome do maior rio que corta o município
recebeu a denominação de “Corvo Branco”, devido a grande quantidade de corpos
que eram encontrados no mesmo.
Nessa época, também se transferiam para o município grande número de
pessoas que vinham do Norte do Paraná para colherem café, já que os mesmos
tinham experiência na colheita deste produto.
No entanto, no final da década de 70, devido à ocorrência de grandes geadas
fortes, a cultura do café foi praticamente dizimada no município. Contudo, neste
mesmo período outra monocultura estava iniciando sua prática no município, o
algodão.
Desta forma, da monocultura do café para a monocultura do algodão, não
houve um grande número de trabalhadores (bóias-frias) que deixaram o município,
pois saímos do cultivo de um produto que necessitava de muita mão-de-obra para
outra que igualmente é absorvedor de mão-de-obra.
No final da década de 80, com a crise no setor cotonicultor, os pequenos
proprietários rurais foram se endividando e passaram a vender suas propriedades
para grandes latifundiários que as incorporam às pastagens.
Diante desta situação, o município começou a passar por uma série de
transformações no que diz respeito a concentração fundiária as formas de uso do
solo, influenciando de forma drástica a redução populacional, ocorrendo uma
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migração em massa de ex-pequenos proprietários rurais e bóias-frias para novas
frentes agrícolas ou a outras cidades como Toledo e Cascavel.
5.2 - Contexto situacional
O Paraná grande estado, uma potencia rural e industrial que cada vez mais
vem se destaca no mercado nacional e por que não mencionarmos no mercado
internacional, mas, com pouca valorização e investimento públicos em infra-
estrutura, sendo necessário sanear estes déficits e outros que não foram
mencionados para se consolidar como um estado grande e promissor, como ele
realmente é.
Na parte da educação tanto o Brasil, como o estado do Paraná vem fazendo
muito pela apropriação do conhecimento de sua população, vários programas e
investimento públicos estão sendo feitos, mas a tarefa ainda é longa e arda com
muito ainda a ser feito.
É importante colocarmos que o Paraná nos últimos anos apresenta uma
história de avanços e retrocessos no permanente trabalho de organização do
currículo das escolas de sua rede.
Em 1990 foi elaborado o Currículo Básico - CB do Estado do Paraná que após
amplo processo de discussões e reflexões sobre as novas diretrizes que
conduziriam à educação no Estado organizou-se a construção do novo plano
curricular.
A partir de 1999 o Conselho Nacional de Educação inicia a reforma curricular e
inicia a reforma dos referenciais e das normas, por meio de Deliberações e
Pareceres, que viriam a direcionar a organização curricular do Brasil e para todos os
Estados da Federação, as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN.
Dificuldades Encontradas
Após pesquisas realizadas com os alunos e docentes, pais e funcionários
constataram-se que suas principais dificuldades são:
Alunos noturnos, alegam dificuldades em realizar tarefas extra-classe por
serem trabalhadores.
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Cozinha muito pequena, necessitando de uma ampliação, para preparação da
merenda.
Falta de local adequado para os alunos fazerem suas refeições (refeitório).
Falta laboratorista no amparo aos professores para fazer uso do laboratório,
nas aulas práticas e manutenção do mesmo.
Pontos positivos da escola citados pela comunidade escolar
O conhecimento que a escola procura passar aos seus alunos.
Dialogo permanente e o bom relacionamento entre direção, professores,
funcionários, alunos e pais de alunos.
Participação da APMF, Conselho Escolar, nas decisões da gestão escolar.
Reuniões bimestrais com os pais.
Treinamentos de voleibol e xadrez.
Gincana do dia do estudante e concurso da Miss Estudantil, e Beleza Negra.
Palestras variadas sobre: meio ambiente, cidadania, drogas, depressão,
higiene bucal, saúde em geral, etc.
Assinaturas de revistas e jornais.
Feira de ciências e trabalhos a cada 2 anos.
Manutenção do prédio: buscando sempre recursos para reformas e melhorias
do prédio escolar.
VI - Organização do Espaço Físico
O Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio possui em seu
espaço físico e recursos:
13 salas de aula;
01 secretaria;
01 sala de documentação escolar;
01 sala de direção e direção auxiliar;
01 sala de supervisão e orientação;
01 sala de professores;
01 depósito de merendas;
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01 cozinha;
03 banheiros professores e funcionários;
02 banheiros alunos;
01 laboratório (química, física e biologia);
01 biblioteca;
01 quadra polivalente sem cobertura;
01 laboratório de informática Paraná Digital com 24 terminais e um
servidor;
01 laboratório de informática Proinfo com 18 terminais e um
servidor;
03 antenas parabólicas;
17 televisores;
09 DVD;
02 retro projetores;
02 computadores para utilização dos professores;
02 computadores para a biblioteca;
02 computadores para a secretaria;
01 notebook para a direção;
01 mimeógrafo;
02 máquinas de escrever;
01 caixa amplificada de som;
03 microscópios;
acervo bibliográfico de 7.908 livros;
01 impressoras HP tinta colorida;
02 impressora Sansung Laser monocromática;
02 impressoras HP Laser monocromática;
01 impressora HP Laser Colorida;
6.1 - Quadro de pessoal
O Colégio Estadual São José conta com a carga horária de 40 horas
semanais para direção e 20 horas semanais para direção Auxiliar. Há demanda de
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60 horas para professores pedagogos, distribuídas em 20 horas matutinas, 20 horas
vespertinas e 20 horas noturnas.
Para ministrar as diferentes disciplinas do Ensino Fundamental (6º ao 9º) e
Ensino Médio nas turmas distribuídas em 3 períodos, a escola possui 20 professores
habilitados nas respectivas áreas de atuação, sendo a maioria especialistas.
437 Discentes
20 Docentes
07 Agentes Educacional I
05 Agentes Educacional II
01 Pedagoga
01 Diretora
01 Diretor auxiliar
6.3 - Constituição das Turmas
Colégio Estadual São José Ensino Fundamental e Médio atende nos três
períodos: manhã, tarde e noite; com um corpo quatrocentos e trinta e sete (437)
alunos no Ensino Fundamental e Ensino Médio, sendo duzentos e quarenta e sete
oito (247) alunos no Ensino Fundamental e cento e noventa (190) alunos no Ensino
Médio, atendendo nos períodos da manhã e tarde o Ensino Fundamental de 6º ao 9º
ano e períodos da manhã e noite o Ensino Médio, com a seguinte relação de turmas:
01 Turma de 6º ano do Ensino Fundamental: manhã – 25 alunos;
02 Turma de 6º ano do Ensino Fundamental: tarde – 41 alunos;
01 Turmas de 7º ano do Ensino Fundamental: manhã – 26 alunos;
02 Turmas de 8º ano do Ensino Fundamental: manhã – 40 alunos;
01 Turma de 8º ano do Ensino Fundamental: tarde – 18 alunos;
01 Turmas de 9º ano do Ensino Fundamental: manhã –29 alunos;
01 Turma de 9ºano do Ensino Fundamental: tarde –19 alunos;
01 Turma de 1ª Série do Ensino Médio: manhã – 36 alunos;
01 Turma de 1ª Série do Ensino Médio: noite – 20 alunos;
01 Turma de 2ª Série do Ensino Médio: manhã – 23 alunos;
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01 Turma de 2ª Série do Ensino Médio: noite – 15 alunos;
01 Turma de 3ª Série do Ensino Médio: manhã – 24 alunos;
01 Turma de 3ª Série do Ensino Médio: noite – 18 alunos;
01 Turma de 3ª Série do Ensino Médio: tarde – 20 alunos;
01 Turma de 3ª Série do Ensino Médio: noite – 21 alunos;
6.3 - Horário de entrada e saída das aulas nos diferentes períodos Turno Matutino: Horário de entrada: 07h30 Horário de saída: 11h50 1ªaula 7 h 30 2ª aula 8 h 20 3ª aula 9 h10 Intervalo 10 h00 4ª aula 10 h 10 5ª aula 11h 00 Turno Vespertino: Horário de entrada: 13h10 Horário de saída: 17h30 1ª aula 13h10 2ª aula 14h00 3ª aula 15h40 Intervalo 4ª aula15h 50 5ª aula 16h40 Turno Noturno: Horário de entrada: 19h Horário de saída: 23h10 1ª aula 19h 2ª aula 19h50 3ª aula 20h40 Intervalo 21:30 4ª aula 21:40 5ª aula 22:25
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6.4 – Resultados educacionais: aprovação e evasão 2002 a 2011
ANO: 2002
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %
5ª 117 88 75,22 10 08,54 00 00,00 14 11,97 05 04,27
6ª 84 68 80,95 07 08,33 02 02,38 06 07,14 01 01,20
7ª 95 72 75,79 06 06,31 01 01,05 12 12,63 04 04,22
8ª 62 53 85,48 00 00,00 01 01,61 05 08,07 03 04,84 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ENSINO FUNDAMENTAL/CORREÇÃO DE FLUXO
SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DÊS %
5ª/7ª 39 29 74,30 03 07,70 01 02,60 04 10,30 02 05,10
8ª 34 24 70,60 00 00,00 07 20,60 00 00,00 03 08,80 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ENSINO MÉDIO
SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DÊS %
1ª 139 81 58,27 10 07,19 17 12,23 08 05,76 23 16,55
2ª 122 69 56,56 12 09,84 10 08,20 13 10,65 18 14,75
3ª 101 81 80,20 02 01,98 03 02,97 10 09,90 05 04,95 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ANO: 2003
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %
5ª 111 85 76,58 09 08,11 01 00,90 12 10,81 04 03,60
6ª 100 82 82,00 08 08,00 00 00,00 10 10,00 00 00,00
7ª 83 65 78,32 07 08,43 00 00,00 07 08,43 04 04,82
8ª 111 90 81,09 01 00,90 00 00,00 04 03,60 06 05,41 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ENSINO MÉDIO
SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %
1ª 121 69 57,02 08 06,62 00 00,00 20 16,53 24 19,83
2ª 112 72 64,29 02 01,79 04 03,57 13 11,60 21 18,75
3ª 82 65 79,27 01 01,22 02 02,44 04 04,88 10 12,19 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
18
ANO: 2004
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %
5ª 106 85 80,19 11 10,38 00 00,00 09 08,49 01 0,94
6ª 103 78 75,73 11 10,68 00 00,00 12 11,65 02 01,94
7ª 98 76 77,56 08 08,16 01 1,02 08 08,16 05 05,10
8ª 73 62 84,93 05 06,85 00 00,00 03 04,11 03 04,11 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ENSINO MÉDIO
SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %
1ª 139 78 56,12 17 12,23 06 04,32 13 09,35 25 17,98
2ª 89 61 68,54 04 04,49 02 02,25 08 08,99 14 15,73
3ª 82 65 79,27 00 00,00 01 01,21 10 12,20 06 07,32 FONTE SECRETARIA DO COLÉGIO
ANO: 2005
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %
5ª 110 67 60,91 10 09,09 05 04,54 22 20,00 06 05,46
6ª 104 79 75,96 05 04,81 02 01,92 14 13,46 04 03,85
7ª 97 72 74,23 00 00,00 01 01,03 21 21,65 03 03,09
8ª 87 71 81,61 06 06,90 01 01,15 06 06,90 03 03,44 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ENSINO MÉDIO
SÉRIE MAT AP % REP % REM % TRA % DES %
1ª 114 64 56,14 03 02,63 03 02,63 17 14,91 27 23,69
2ª 109 70 64,22 01 00,92 11 10,09 11 10,09 16 14,68
3ª 75 52 69,34 00 00,00 09 12,00 10 13,33 04 05,33 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ANO 2006
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
5ª 114 79,40 08,54 08,00
6ª 84 86,70 08,33 07,20
7ª 84 91,30 06,31 06,10
8ª 78 85,50 00,00 13,10
19
ENSINO MÉDIO
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
1ª 96 66,30 06,30 27,30
2ª 87 71,70 07,00 21,10
3ª 75 83,50 01,30 15,00 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ANO 2007
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
5ª 96 80,20 16,60 03,10
6ª 94 84,50 06,10 09,20
7ª 76 79,00 13,50 07,40
8ª 73 87,30 3,70 08,80 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ENSINO MÉDIO
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
1ª 79 78,10 11,40 10,30
2ª 60 84,80 04,50 10,60
3ª 58 84,80 03,00 12,10 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ANO 2008
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
5ª 100 86,00 09,00 05,00
6ª 94 79,40 12,80 07,60
7ª 73 78,40 17,00 04,80
8ª 84 92,60 01,40 05,80
FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ENSINO MÉDIO
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
1ª 75 67,00 18,80 14,10q
2ª 63 88,00 04,40 07,40
3ª 48 75,00 08,90 16,00 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
20
ANO 2009
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
5ª 94 81,92 14,89 3,19
6ª 92 85,86 10,87 3,26
7ª 80 56,25 1,25 7,5
8ª 76 94,74 0,0 5,26 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ENSINO MÉDIO
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
1ª 87 82,76 6,90 10,34
2ª 62 60,92 5,48 4,60
3ª 61 60,92 1,64 11,47 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ANO 2010
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
5ª 69 76,81 11,59 20,24
6ª 83 75,90 14,46 9,64
7ª 86 84,33 11,62 4,65
8ª 67 68,88 5,97 7,46 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ENSINO MÉDIO
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
1ª 77 81,82 9,09 9,09
2ª 77 72,73 5,19 22,08
3ª 56 89,28 1,78 8,93 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ANO 2011
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
5ª 78 82,05 12,82 5,1
6ª 65 72,32 13,84 13,84
7ª 72 81,94 8,33 9,73
8ª 69 78,26 5,80 15,94 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
21
ENSINO MÉDIO
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
1ª 68 76,27 13,56 10,17
2ª 73 95,35 2,33 2,33
3ª 58 98,08 0,00 1,92 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ANO 2012
ENSINO FUNDAMENTAL
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
6º 23 69,57 8,70 21,74
7º 64 79,71 13,0 7,25
8º 45 78,85 7,69 13,46
9º 58 88,71 4,84 6,45 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
ENSINO MÉDIO
SÉRIE MAT AP% REP% DES%
1ª 65 61,76 1,76 26,48
2ª 59 79,45 4,1 16,44
3ª 62 87,94 0,0 12,06 FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
6.5 – Evasão Escolar
Um dos sérios problemas enfrentados pela nossa escola é o da evasão escolar
no período noturno. No diurno esse número é considerado extremamente baixo.
Analisando os dados do Ensino Médio noturno, obtemos os seguintes dados:
Ano Matriculas Desistentes Porcentagem
2000 247 64 26%
2001 216 52 24%
2002 177 31 17%
2003 123 37 30%
2004 123 31 25%
2005 105 32 30%
2006 102 34 33,33%
2007 89 16 17,98
2008 89 15 16,85
22
2009 51 10 19,61
2010 53 22 41,51
2011 162 37 43,78
2012 51 8 15,68
FONTE: SECRETARIA DO COLÉGIO
Verificamos que ao longo dos anos o número de matriculas foi diminuindo
gradativamente, mas o índice de evasão continuou na mesma proporção.
O motivo desse grande número de evasão escolar pode estar na falta de
interesse de perspectiva de vida, por motivo de trabalho, pela idade avançada,
alunos vindos do PAC, onde encontram dificuldade em acompanhar os conteúdos.
Nossa escola, não tem um mecanismo preciso para frear este fenômeno muito
comum em todo Brasil, por mais que tenta, ele se repete.
No intuito de coibir este fantasma chamado evasão escolar em nossa escola
são feitas varias tentativas, tais como: incentivo e esclarecimentos aos alunos,
visitas as famílias, aconselhamento, porém não tem sido o suficiente.
23
VII – Organograma do Colégio
CONSELHO
ESCOLAR
DIREÇÃO
VICE-DIREÇÃO
ALUNOS
CONSELHO DE
CLASSE
APMF
EQUIPE
PEDAGÓGICA
BIBLIOTECA
SECRETARIA
SERVIÇOS
GERAIS
PROFESSORES
7.1- Perfil dos Professores
O professor é um canal de comunicação através do qual vai fluir conhecimento.
A postura do professor para tanto, é muito importante. Nas mãos do professor,
muitas vezes, encontra-se a decisão que um aluno pode tomar que venha a
modificar toda a sua vida. O verdadeiro professor é aquele que desenvolve
cuidadosamente os elementos positivos que se encontram nos alunos,
harmonizando-os com os negativos.
Os assuntos relacionados ao cotidiano da escola e os conteúdos são
dominados pelos mesmos. Quando a escola ou grupos de professores realiza
projetos todos ficam conhecendo e participam como nos projetos de: Danças,
24
Xadrez, Prevenção da Gravidez na Adolescência, Poesias, Redações, Teatros,
Feiras de Trabalhos e Ciências, Gincanas, Jogos Diversos, etc.
O estabelecimento apresentou diminuição no quadro funcional em comparação
com anos anteriores, ocasionado pela diminuição do corpo discente, fato este devido
ao aceleramento efetuado através de Projeto como, PAC, e Exame de Equivalência
e o número muito grande de transferências para outros estabelecimentos de ensino.
7.2 – Perfil da Equipe Pedagógica
Tendo em vista que a Pedagogia é a ciência da educação e ocorre em todos
os espaços, pois é fruto da socialização, a cada dia mais a educação tem se tornado
pauta em diversas discussões. Pensa se educação como um processo de
construção que integra, simultaneamente, diversos conhecimentos e promove o
desenvolvimento intelectual e moral do indivíduo, sendo construído, culturalmente, a
partir do contexto familiar e social.
O pedagogo, diante desse novo paradigma, numa sociedade em constante
processo de transformação, é o profissional que, a cada dia mais, se enquadra para
exercer essa função de transmissão do conhecimento, “ocorrendo em muitos
lugares, institucionalizados ou não, sob várias modalidades.” (LIBÂNEO, 2004, p.
26). Portanto, ele precisa estar preparado para os desafios do mundo
contemporâneo, sobretudo com as mudanças bruscas do sujeito social motivadas
pelo surgimento das novas tecnologias e pelos efeitos da economia.
Segundo Libâneo (2004, p. 28), “o mundo assiste hoje às intensas transformações,
como a internacionalização da economia e as inovações tecnológicas em vários
campos de saberes. Essas transformações levam à mudança no perfil desses
diversos profissionais, afetando os sistemas de ensino”, sobretudo os pedagogos,
que são os profissionais diretamente ligados ao processo de disseminação das
práticas pedagógicas do conhecimento.
25
7.3 – Perfil do Diretor
A função do diretor é a de coordenar o trabalho geral da escola, lidando com os
conflitos decorrentes especialmente das relações de poder, mas encaminhando ou
solucionando os problemas desse cotidiano objetivando sempre o melhor para o
desenvolvimento da escola.
O diretor de escola ocupa posição importante na estrutura do ensino público,
uma vez que responde pela articulação da escola com a comunidade em que se
insere e, também com a rede que compõe o sistema de ensino. Além disso, e acima
de tudo, deve garantir o bom funcionamento da escola, visando ao melhor
atendimento pedagógico dos alunos.
“A escola é uma instituição de natureza educativa. Ao diretor cabe, o papel de
garantir o cumprimento da função educativa que é a razão de ser da escola. Nesse
sentido, é preciso dizer que o diretor de escola é antes de tudo, um educador; antes
de ser administrador ele é um educador” (Saviani, 1996, p.208).
VIII – FUNDAMENTAÇÃO 8.1 - Concepção de Sociedade
A sociedade é a mediadora do saber e da educação presente no trabalho
concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e do agir social a
partir das contradições sugeridas pelo processo de transformação da base
econômica. Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a
sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que
regem o desenvolvimento da sociedade. A sociedade é o espaço intelectual e afetivo
da vida existente num determinado meio físico e precisa recriar-se, continuamente,
através da ação transformadora dos homens que a integram.
Nessa transformação, os valores de democracia, justiça, igualdade social e
solidariedade, que são seus aspectos fundantes, precisam ser reinventados a cada
dia, de forma responsável, por todos os homens, tornando-os vivos, significativos e
reais. A sociedade na respectiva atual precisa partir da realidade do aluno, sem
26
desvinculá-lo do contexto social que está inserido, o professor que atua em uma
determinada escola precisa observar sua realidade, a do grupo maior de professores
que sem dúvida é o que tem maior influência. Partindo do que foi discutido ver qual
paradigma será o melhor. Fica claro a luta por uma sociedade comprometida com
todas as classes e engajada com os objetivos da escola, comprometendo-se com as
novas propostas.
8.2 – Concepção de Homem O homem, na perspectiva da escolarização, possui os elementos definidos pela
sua essência e pelos seus atos e ações.
Os elementos da essencialidade humana e suas posturas serão desenvolvidos
no processo de escolarização, visando efetivá-los, integrá-los e consolidá-los,
através da comparação e análise constantes, reflexão sobre as relações existentes e
possíveis, procurando, com serenidade, formas de interferência consciente,
participativa e cidadã na sociedade.
Sendo o homem, o objeto, o meio e fim da educação, caracterizando-se por
seu envolvimento contínuo ao longo de toda a existência e pela busca em conhecer-
se a si mesmo, com isso tornando-se alvo do conhecimento humano, pois conhecer
para o homem é uma questão de sobrevivência.
Diante desta realidade, cabe à escola auxiliar na formação de um ser dinâmico,
que possa descobrir e evoluir enquanto cresce, estando em constante mudança.
Para tanto, deve conhecer e vivenciar seus direitos e deveres, Ter clareza e
segurança, por isso faz-se necessário dar-lhes oportunidade e espaço para o
desenvolvimento do senso crítico, pois será graças a essa consciência, que o
mesmo assumirá cada vez mais o papel de sujeito, escolhendo e decidindo com
liberdade.
8.3 – Concepção de escola
A escola considerada como uma reunião de indivíduos com objetivos comuns,
num processo de interação contínua especificamente organizada deve ser vista
como um direito fundamental de todos os brasileiros, pois a educação é uma das
27
atividades básicas de todos os seres humanos, tendo por objetivo ajustar os
indivíduos á sociedade, ao mesmo tempo que desenvolve suas potencialidades e a
própria sociedade.
O processo de aprendizagem do conhecimento nunca está acabado, devendo
evoluir sempre, deixando de ser consideradas como simples transmissão de práticas
rotineiras, fazendo descobertas progressivas do outro e ao longo de toda a vida,
transmitindo conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana no âmbito das
diversas experiências sociais ou de trabalho que se oferecem, pois num mundo de
mudanças um dos principais motores é a inovação tanto social como econômica.
A escola como mediadora deve favorecer a aproximação necessária entre
formação inicial e formação contínua, investindo nas questões curriculares, pois são
esse os pilares fundamentais de qualquer projeto educacional sendo elo entre os
princípios gerais que são a teoria e a prática pedagógica, entre o planejamento e a
ação, concretizando e orientando os princípios ideológicos, psicopedagógicos que
em conjunto, mostram a orientação geral do sistema educacional tendo em mente o
que ensinar, quando ensinar, como ensinar e como e quando avaliar.
A Escola pode ser considerada como um pólo cultural onde o conhecimento já
sistematizado pela humanidade é socializado e trabalhado de forma não
fragmentada, vinculada a realidade, proporcionando a ampliação das possibilidades
culturais dos alunos e da comunidade, através do debate das principais questões
locais e nacionais.
8.4 - Concepção de Educação A escola pública deve assegurar para o educando um espaço físico de boa
qualidade e adequado para atender todos os alunos, professores formados e
habilitados, livros didáticos, merenda escolar, bem como o acesso às informações
necessárias para uma boa educação escolar.
Para Perrenoud (1999), a Escola deve modificar-se para oferecer aos alunos as
ferramentas necessárias para que estes tenham um desenvolvimento humano e
profissional satisfatório, sendo capazes de atuar positivamente na sociedade em que
estão inseridos.
A este respeito, segundo Perrenoud:
28
A Escola deve oferecer situações escolares que favorecem a formação de
esquemas de ações e de interações relativamente estáveis e que, por um lado,
possam ser transpostas para outras situações comparáveis, fora da escola ou após
a escolaridade (1995, p.32)
Conforme o autor, uma educação por competências começa a ser construída
quando a escola assume que os conteúdos disciplinares devem fazer, antes de tudo,
sentido para seus alunos. Nesta perspectiva, Perrenoud (1999) aponta para a
necessidade de construir competências dentro das disciplinas escolares, ou seja,
criar situações-problema que tenham relação com situações e práticas sociais,
vivenciadas pelos alunos.
8.5 - Concepção de Cultura
Cultura por sua vez, refere-se a toda a produção humana que se constrói a
partir das interrelações do ser humano com a natureza, com o outro e consigo
mesmo. Esta ação essencialmente humana e intencional é realizada a partir do
trabalho, através do qual o homem se humaniza e humaniza a própria a natureza.
A cultura exprime as variadas formas pelas quais os homens estabelecem
relações entre si e com a natureza, como constroem abrigos para se proteger das
intempéries, como organizam suas leis, costumes e punições, como se alimentam,
casam e têm filhos, como concebem o sagrado e como se comportam diante da
morte.
Assim, todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de
significação, é cultural.
A cultura é uma das principais características humanas, pois somente o homem
tem a capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se dessa forma de outros
seres.
8.6 Concepção de Trabalho
O trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também outros seres
atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade determinada.
Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo entre a
29
natureza e o homem, é exclusivamente humano. Neste processo, o homem se
enfrenta como um poder natural, em palavras de Karl Marx, com a matéria da
natureza.
A diferença entre a aranha que tece a sua teia e o homem é que este realiza
o seu fim na matéria. Ao final do processo do trabalho humano surge um resultado
que antes do início do processo já existia na mente do homem. Trabalho, em sentido
amplo, é toda a atividade humana que transforma a natureza a partir de certa
matéria dada.
O termo trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também outros
seres atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade
determinada. Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo
entre a natureza e o homem, é exclusivamente humano.
8.7 - Concepção de Tecnologia
O conceito de tecnologia na educação pode ser enunciado como o conjunto de
procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e
aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou
organizadores) e suas consequentes transformações culturais.
A "Tecnologia na Educação" abrange a informática, mas não se restringe a ela.
Inclui também o uso da televisão, vídeo, rádio e até mesmo cinema na promoção da
educação.
O uso de tecnologia em educação não é recente. A educação sistematizada
desde o início utiliza diversas tecnologias educacionais, de acordo com cada época
histórica.
A tecnologia do giz e da lousa, por exemplo, é utilizada até hoje pela maioria das
escolas. Da mesma forma, a tecnologia do livro didático ainda persiste em plena era
da informação e do conhecimento. Na verdade, um dos grandes desafios do mundo
contemporâneo consiste em adaptar a educação à tecnologia moderna e aos atuais
meios eletrônicos de comunicação.
30
8.8 - Concepção de Cidadania
Concebemos cidadania por ações coletivas que busquem favorecer a aquisição
do conhecimento pelo povo, para que de posse do conhecimento científico e de
informações sobre seus direitos e deveres, os homens tenham a consciência
modificada de modo que possam fazer valer seus direitos.
É necessário a tomada e consciência do papel da educação e as mudanças
postas ao Colégio, enquanto instituição que trabalha com a educação formal, na
construção da cidadania.
A cidadania esteve e está em permanente construção sendo que é um
referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por
mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se
conformam frente às dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras
instituições ou pessoas que não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças
contra uma maioria desassistida e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por
que se lhe nega a cidadania plena cuja conquista, ainda que tardia, não será
obstada.
Construir a cidadania, buscando formar um cidadão autônomo capaz de
refletir sobre sua realidade e nela interferir, é o nosso grande desafio.
Paulo Freire estabelece a relação entre libertação e humanização:
“A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa
que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis,
que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo, para transformá-lo”
(1987, p.67).
8.9 - Concepção de Conhecimento
O conhecimento no mundo contemporâneo se torna a força motriz da
sociedade, denominada de “sociedade do conhecimento”, que também é cada vez
mais excludente. O pensar é o fio condutor e o papel do professor é possibilitar aos
alunos uma aprendizagem significativa que os façam pensar, refletir, questionar. A
educação neste contexto passa ser evidenciada como “educação de qualidade para
31
todos”, caso contrário, os sujeitos ficarão à margem do processo societário.
(SALVADOR, 2007, p. 4).
Conforme Veiga, (1995) o conhecimento envolve as concepções de homem,
de mundo e das condições sociais que o geram e assim mudam a forma dele
interferir na realidade. Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo
a ela garantir a socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas
suas relações.
O conhecimento pode ser visto como o conjunto de atividades que busca
desenvolver e controlar todo tipo de conhecimento em uma organização, visando à
utilização na consecução de seus objetivos. Este conjunto de atividades deve ter
como principal meta o apoio ao processo decisório em todos os níveis. Para isto, é
preciso estabelecer políticas, procedimentos e tecnologias que sejam capazes de
coletar, distribuir e utilizar efetivamente o conhecimento, representando fator de
mudança no comportamento organizacional.
IX - Concepção de Alfabetação e Letramento
Alfabetização é um processo que, segundo Magda Soares, é a ação de
ensinar/aprender a ler e a escrever na fase séries iniciais, que já perpassou pela
formação Educação Infantil/letramento. A alfabetização ocorre de maneira restrita e
descontextualizada de seu cotidiano, e que as condições sociais exigem o
aprimoramento dos usos sociais da leitura e da escrita nos diferentes gêneros, esta
aprendizagem ocorre na instituição escolar envolvendo o domínio ativo e sistemático
das habilidades de ler e escrever.
O letramento é um conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de
diferentes tipos de material escrito ao qual são desenvolvidos com crianças da fase
em educação infantil, onde esta conhecendo e descobrindo a aprendizagem. O
papel da escola é tornar o aluno como alfabetizado, o que inclui o domínio do
código. Tendo como desafio tornar o aluno letrado, habilitando-o a usar a escrita em
atividades comunicativas e culturais. Para isso é preciso contextualizar o uso da
escrita no e a partir do cotidiano, e propor leitura e escrita de diferentes tipos de
32
texto, doando-lhe significado, pois o letramento implica ir além de atividades
escolares, abrangendo para o meio social.
9.1 - Concepção de Infância e Adolescência
É considerada criança a pessoa com idade inferior a doze anos e adolescente
aquela entre doze e dezoito anos de idade segundo, o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), Lei 8.069, de 1990, considera criança a pessoa até 12 anos de
idade incompletos e define a adolescência como a faixa etária de 12 a 18 anos de
idade, e, em casos excepcionais e quando disposto na lei, o estatuto é aplicável até
os 21 anos de idade.
No Brasil temos, atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional no 9394, que ressaltou a importância da educação infantil tornando-se a
primeira etapa da educação básica .
Sendo a adolescência um período de transição entre a infância e a vida
adulta, caracterizado pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional,
sexual e social e pelos esforços do indivíduo em alcançar os objetivos relacionados
às expectativas culturais da sociedade em que vive. A adolescência se inicia com as
mudanças corporais da puberdade e termina quando o indivíduo consolida seu
crescimento e sua personalidade, obtendo progressivamente sua independência
econômica, além da integração em seu grupo social.
9.2 - Proposta de articulação do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais do Ensino Fundamental.
Dada a importância da articulação entre as esferas municipais e estaduais,
dando seqüência ao ensino fundamental (séries iniciais e finais) busca-se
desenvolver um trabalho significativo e coerente, proporcionando ao educando um
processo de ensino aprendizagem contínuo.
Foram realizados encontros entre os profissionais das duas escolas com
diversas atividades a fim de facilitar a adaptação dos alunos, contribuir para um
avanço na aprendizagem, nas relações interpessoais e no desenvolvimento
individual do estudante.
33
Sendo que a escola orientando, planejando e, acima de tudo, pautando sua
pratica pedagógica em ações, construindo uma aprendizagem significativa aos
alunos.
Com relação aos professores que tendo um conhecimento mais real dos
alunos oriundos das séries iniciais, os mesmos poderão adequar seus planos de
trabalho docente, bem como a adequação curricular,visando uma educação
contínua e significativa, concretizando o processo de ensino aprendizagem.
X - Currículo 10.1- Concepção de Currículo
É na escola que acontece a transmissão dos saberes historicamente
acumulados, e dos saberes que regem e intermedeiam as relações sociais. A escola
não é neutra, é um espaço onde a classe hegemônica procura manter o 'status quo'
através de políticas desenvolvidas pelo sistema econômico mundial e, a escola
pública, procura superar esse paradigma, revelando-se como uma possibilidade de
articular novas relações para os sujeitos que dela fazem parte.
Assim, para existir o Colégio não basta à existência do saber sistematizado,
se faz necessário viabilizar as condições de sua transmissão e assimilação. Isso
significa dosá-lo e sequenciá-lo de modo que o aluno vá avançando gradativamente,
saindo do senso comum para o saber elaborado.
“O que não é possível (...) é o desrespeito ao saber de senso comum; o que
não é possível é tentar superá-lo sem, partindo dele, passar por ele” (Freire, 1997, p.
84).
O currículo é uma produção social, cultural e é uma ação coletiva, que a
escola tem autonomia para organizar, buscando uma unidade entre as Diretrizes
Curriculares Nacionais, Diretrizes Curriculares Estaduais e as reais necessidades da
comunidade escolar, apropriar-se do conhecimento acumulado historicamente,
instrumentalizando o aluno para compreender a realidade e nela atuar modificando-
a.
34
Dessa forma, é almejada uma escola que exerça seu papel na construção da
democracia social e política, com novas relações internas e externas,uma vez que
se articula com plano macro e micro de sua realidade, ou seja, uma escola em sua
totalidade e materialidade, onde currículo não atenda interesses de terceiros, e sim
da comunidade escolar.
Quando se fala em currículo deve-se pensar na possibilidade de uma
formação que leve em consideração a capacidade do indivíduo intelectual e moral e
que seja capaz de interpretar as condições históricas e culturais da sociedade em
que vive de forma crítica e reflexiva, impondo autonomia às suas próprias ações.
No sentido de romper com a organização linear do conhecimento escolar
questão que se configura em um grande desafio para os educadores. Percebe-se a
necessidade de criar condições e estratégias, para que o aluno construa uma nova
maneira de compreender a realidade da qual faz parte, extrapolando as relações
locais, buscando relações mais amplas, ajudando-o a relacionar as experiências
anteriores e as vivências pessoais e a formular e resolver problemas que utilizem os
conhecimentos apreendidos em diferentes situações.
35
10.2 - Matriz Curricular
36
37
38
XI - Conteúdos Obrigatórios 11.1 - História do Paraná
Torna-se obrigatório na rede pública estadual de ensino, os conteúdos da
disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, que tem como
objetivo a formação de cidadãos conscientes da identidade, do potencial e
valorização do nosso Estado.
A bandeira, o escudo e o hino do Paraná deverão ser incluídos nos conteúdos
da disciplina História do Paraná. O hasteamento de bandeira do estado e o canto do
hino do Paraná deverão ser feito semanalmente também nas comemorações
festivas no estabelecimento da rede pública estadual.
11.2 - Música (lei nº 11.769/08)
Em 2008, quando a Lei Federal nº 11.769 inclui um parágrafo 6º que torna
conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, o ensino de música no componente
curricular ensino de arte, previsto no § 2º do artigo 26 da LDB de 1996.
Sendo que a pratica da música, na sala de aula, é um bom complemento a
formação integral do aluno. Através do ensino de música os alunos podem vivenciar
novas experiências tanto no âmbito individual quanto no coletivo, pois a partir das
experiências em grupo, os alunos vivenciam situações e dinâmicas, interagindo e
socializando com os demais colegas. O professor pode conduzir a aula, trabalhando
uma formação musical mais crítica através da analise da letra da musica e sua
contextualização.
Entre muitas funções a música tem um papel crucial para o coletivo, ela faz
com que haja uma interação entre as pessoas, desenvolve a linguagem e na
comunicação oral do aluno.
Ensinar música na escola não significa necessariamente o ensinar a tocar um
instrumento especifico, mas apresentá-la como área do conhecimento e suas
especialidades, com intuito de possibilitar usar práticas musicais coletivas e
conteúdos que ajudem na formação do aluno. Quando o professor utiliza essas
atividades musicais como instrumento didático-pedagógico, além de ampliar os
39
conhecimentos pode proporcionar aos alunos momentos agradáveis, estimulando - o
a expressar-se artisticamente.
11.3 - Prevenção ao uso indevido de drogas
De acordo com o art. 18 e 19 da Lei 11343/2006 a Prevenção ao Uso
Indevido de Drogas é um trabalho desafiador, por meio da busca do conhecimento,
educadores e educandos são instigados a conhecer a legislação que reporta direta
ou indiretamente a esse desafio educacional contemporâneo, bem como a debater
assuntos presentes em nosso cotidiano como: drogadição, vulnerabilidade,
preconceito e discriminação ao usuário de drogas, narcotráfico, violência, influência
da mídia, entre outros.
11.4 - Sexualidade Humana
Entendemos que a compreensão da realidade em que estamos inseridos é
fundamental, é por meio do conhecimento que nos damos conta de que as questões
ligadas à sexualidade são tratadas de forma diferenciada, de acordo com o
momento histórico em que se manifestam.
A sexualidade entendida como desafio educacional contemporâneo discute
questões de gênero, doenças sexualmente transmissíveis, educação sexual, entre
outros temas, sendo o Colégio é um dos espaços privilegiados para discussões
sobre sexo e sexualidade e sobre as relações que se estabelecem entre mulheres e
homens, nos diferentes momentos históricos da nossa sociedade.
Sendo essas reflexões realizadas de forma críticas acerca da sexualidade,
das relações entre os gêneros e da diversidade sexual, busca - se a prevenção e
promoção da saúde no espaço escolar, na perspectiva do respeito aos diferentes
sujeitos alunos e professores. Essas reflexões pretendem contribuir para superar
atitudes de preconceito e discriminação no ambiente escolar.
40
11.5 - Educação Fiscal
O Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) tem como objetivo propiciar
a participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de
controle social e fiscal do Estado.
A Educação Fiscal pode ser compreendida como uma abordagem didático-
pedagógica capaz de interpretar as vertentes financeiras da arrecadação e dos
gastos públicos de modo a estimular o contribuinte a garantir a arrecadação e o
acompanhamento de aplicação dos recursos arrecadados em benefício da
sociedade, com justiça, transparência, honestidade e eficiência, minimizando o
conflito de relação entre o cidadão contribuinte e o Estado arrecadador.(PNEF, 2008
p. 2).
Sendo um programa que promove a formação continuada aos profissionais da
educação para trabalhar esse tema em sala de aula. O objetivo é refletir sobre a
função dos impostos e oferecer aos alunos conhecimento de administração pública,
incentivando o acompanhamento das aplicações dos recursos públicos pela
sociedade de forma ética e democrática, contribuindo para o pleno exercício da
cidadania, com vistas à justiça social e ao bem comum.
11.6 - História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena
As diferenças culturais étnicas, de gênero, orientação sexual, religiosas, entre
outras, se manifestam em todas as suas cores, sons, ritos, saberes, sabores,
crenças e outros modos de expressão. As questões colocadas são múltiplas,
visibilizadas principalmente pelos movimentos sociais, que denunciam injustiças,
desigualdades e discriminações, reivindicando igualdade de acesso a bens e
serviços e reconhecimento político e cultural.
Com a pretensão de fomentar essas alterações sociais na sociedade
brasileira, buscando promover o reconhecimento da identidade, da história e da
cultura da população, assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas
ao lado das indígenas a partir do ensino interdisciplinar da História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena.
41
Políticas estas, frutos de lutas e de reivindicações históricas dos movimentos
sociais e que passam a orientar as instituições escolares a repensar as relações
étnico-raciais, sociais e pedagógicas bem como seus procedimentos de ensino,
objetivos da educação que se oferta.
11.7 - Educação Ambiental
Atualmente as questões ambientais e a sua crise se impõem perante a
sociedade, um dos instrumentos apresentados como meio para minimizar está
problemática é a Educação Ambiental. Sendo necessário estimular um processo de
reflexão e tomada de consciência dos aspectos sociais que envolvem as questões
ambientais emergentes para desenvolver uma compreensão critica nos alunos.
Assim essa Lei Federal nº9795/99 Dec.4201/02 incentiva a comunidade escolar a
adotar uma posição mais consciente e participativa na utilização e conservação dos
recursos naturais, contribuindo para a diminuição das desigualdades sociais e do
consumismo desenfreado.
A Educação Ambiental deve levar o aluno a buscar valores que conduzam a
uma convivência harmoniosa com o ambiente, conscientizando-os de forma a tentar
gerar novos conceitos e valores sobre a natureza, alertando sobre o que se pode e
deve ser feito para contribuir na preservação do meio, tentando assim, estabelecer
um equilíbrio entre homem e natureza por meio do tratamento pedagógico e
orientado pelas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Estado do Paraná.
XII - Avaliação
12.1 – Critérios e Instrumentos
O modo tradicional de avaliar, através de provas e exames, implica em
julgamento com consequente exclusão. O efeito produzido pela avaliação abrange o
conhecimento adquirido por todos os alunos haja vista que procede por diagnostico,
42
também oferece condições para que cada um encontre o seu caminho, para a
obtenção de melhores resultados na aprendizagem.
Luckesi concebe uma avaliação “dinâmica, transformadora e dialética”,
Dinâmica, pois fornece subsídios para que o projeto educativo realize seus fins;
transformadora porque leva o aluno a viabilizar a concretizar o projeto inicialmente
disposto e ainda, dialética pela mediação e interação entre o saber inicial e os novos
conteúdos retidos e melhor elaborados na relação professor e aluno.
Os objetivos desta avaliação visam auxiliar e também dar uma resposta à
sociedade através do processo ensino-aprendizagem a qualidade da educação
desenvolvida.
Segundo a pedagogia progressista de conteúdos, a avaliação não é um
julgamento definitivo e dogmático do professor, mas uma comprovação do progresso
do educando. (Demerval Saviani)
Dentro da mesma linha de pensamento, a autoridade pedagógica se expressa
na sua função de ensinar sem usar o medo como forma de domínio da turma.
Gimeno, este estabelece uma relação entre “avaliador” (professor), “produtor”
(aluno) e o produto real. A interação entre elementos é que permite a adoção de
formas e procedimentos diversos em conformidade com o objetivo que se avalia.
A avaliação entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem
tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica. A avaliação é
uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e aprendizagem, com a
função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.
Entendida como parte integrante do processo ensino-aprendizagem tem a finalidade
de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica. É contínua, cumulativa e
processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as
características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares
cursados. Dando relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
São considerados os resultados obtidos durante o ano letivo, num processo
continuo, cujo resultado bimestral produzirá a média final, baseada na seguinte
fórmula:
43
1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB --------------------------------- = 6,0 4
Será aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% das
800 horas anuais exigidas pela LDB, e rendimento igual ou superior a 6,0, exceto os
educandos aprovados por Conselho de Classe.
Quando o aluno não atinge a média de acordo com as normas estabelecidas,
há progressão parcial em até 2 (duas) disciplinas, ele vai frequentar a série seguinte
regularmente e no contra turno as aulas das disciplinas em dependência. Caso o
aluno esteja frequentando o 9º ano e ficar em dependência ele não poderá
frequentar o Ensino Médio enquanto não concluir a dependência(s) e também no 3º
ano do Ensino Médio o aluno só concluirá após o término da(s) dependência(s).
Um plano especia de estudos poderá ser desenvolvido com com encontros
presenciais pré-determinados pelo Colégio, da série anual da respctiva série em que
foi matriculado.
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que a
instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível
com a idade, experiencia e desenvolvimento adquirido por meios formais ou
informais.
Essa classificação é realizada mediante avaliação em todos os conteúdos da
Base Nacional Comum. Os documentos que fundamentam a classificação de cada
aluno deverão ser arquivados na pasta do aluno.
A classificação pode ocorrer por promoção para aluno que cursou com
aproveitamento a série/ano na própria escola. Por transferência, para alunos
procedentes de outras escolas situadas no país ou exterior. Sendo realizada essa
classificação por avaliação através de um posicionamento na série/ano, período,
independente da escolarização anterior.
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano sob responsabilidade
da instituição de ensino, que considerando as normas curriculares, encaminhada o
aluno à etapa de estudos/carga horária da disciplina compatível com a experiência e
desempenho escolar demonstrado. Sendo esse aluno reclassificado ser
44
acompanhado pela equipe pedagógica durante dois anos, quanto aos seus
resultados de aprendizagem.
Havendo incompatibilidade de horários, e se o Colégio não possuir a série em
dependência em turno regular do aluno, será estabelecido um plano especial de
estudos para a disciplina em dependência registrando-se em relatório, o qual
integrará pasta individual do aluno.
Para que a avaliação alcance os seus objetivos, faz-se necessário que o
professor parta da realidade do aluno para os pontos fundamentais de sua disciplina,
adotando método lógico de ensino que estimulem e dêem condições para que o
aluno possa crescer e prosseguir a sua caminhada. Avaliando também a oralidade,
criticidade, opiniões, participação individual e coletiva, no cotidiano escolar.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo de ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo aluno. Entendida como parte integrante do processo ensino-
aprendizagem tem a finalidade de alimentar, sustentar e orientar a ação pedagógica.
É contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do
aluno e considerar as características individuais deste conjunto dos componentes
curriculares cursados. Dando relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese
e a elaboração pessoal, sobre a memorização. Os resultados servirão para reflexão,
analise e aperfeiçoamento, auxiliando o processo docente, criando instrumentos de
trabalho, no processo de aprendizagem individual ou de grupo e, para o aluno deve
ser o instrumento para retomada de consciência das conquistas das dificuldades,
das possibilidades para reorganizar o seu investimento na tarefa de aprender.
Quanto à forma de comunicação dos resultados para pais, alunos e toda a
comunidade são realizados pelo Colégio Estadual São José através de entrega de
boletins a cada bimestre e por meio de edital exposto nas dependências do colégio
no final do ano letivo.
O registro deste processo: avaliação e recuperação são anotado através do
preenchimento dos canhotos do livro de frequência do professor e registrado no
Sistema Escola: SEREWEB.
O aluno que não obtém rendimento dentro da média anual exigida tem a
possibilidade de recuperar a sua nota através de recuperação concomitante, feita
45
através de trabalhos em grupo, pesquisas, estudos individuais, interpretação de
texto, resolução de problemas, aulas expositivas, sínteses e análise de textos,
avaliações que ocorrem concomitantemente às suas aulas sendo a recuperação de
estudos, trabalhada de forma que se recupere o aprendizado do educando.
12.2 - Conselho de Classe
O conselho de classe é extremamente importante e tem por objetivo analisar as
dificuldades encontradas pelos alunos, seus sucessos e insucessos, a defasagem
na aprendizagem, alunos faltosos, alunos com dificuldades de relacionamento, o
descompromisso em estudar para provas, falta de atenção e interesse às aulas, falta
de organização material escolar, dificuldades na escrita, na leitura e no registro de
idéias e o perfil da turma.
Concomitantemente se avalia o professor, sua metodologia, criatividade,
espontaneidade, dinâmica, suas dificuldades perante a turma, serve também para
sua auto avaliação. Dentro das possibilidades são apresentadas sugestões, meios,
alternativas para solucionar os problemas evidenciados no decorrer das aulas.
Sendo um momento de dialogar sobre o processo de aprendizagem,
encontrando estratégias para o aluno superar as dificuldades com atividades
pedagógicas diferenciadas para que o aluno.
12.3 - Hora Atividade
A hora-atividade é essencial para o crescimento dos professores organizando
seu trabalho didático, sendo um espaço para aprofundar os assuntos e passar um
ensinamento mais qualificado ao aluno, também serve para o atendimento aos
familiares, de trocar experiências com colegas de trabalho, de planejar e avaliar sua
prática educativa. E outras atividades que precisam ser feitas fora de sala de aula,
mas dentro da escola.
Conquista docente assegurada pela LDB em seu artigo 67, inciso V, como
“período reservado a estudos, planejamento e avaliação incluído na carga de
trabalho” e no Plano de Carreira do Professor no art. 31 parágrafo único e legitimado
pela Lei nº 13.807 de 30/09/2002.
46
A partir da orientação da Secretaria de Estado da Educação e do Núcleo
Regional de Educação foi implantado na escola a hora-atividade concentrada, para
os professores das mesmas disciplinas possam estar juntos para estudarem e
trocarem experiências.
12.4 - Filosofia da Escola
A principal função da escola é o compromisso com a democratização do
acesso ao saber sistematizado, ocupando cada vez mais espaço na vida das
pessoas à medida que aumenta o papel que desempenha na dinâmica das
sociedades modernas, oferecendo um ensino de boa qualidade, onde o aluno é o
centro de todo o processo educativo, satisfazendo suas necessidades básicas de
aprendizagem, provendo-lhes as competências fundamentais requeridas para plena
participação na vida econômica, social, política e cultural, especialmente as
necessidades do mundo do trabalho, cumprindo com isto sua função social e
atendendo aos anseios e necessidades de seus alunos.
O Colégio deverá oferecer condições ao educando, com seus recursos e meios
ofertando uma aprendizagem que visa não tanto a aquisição de um repertório de
valores codificados, mas antes do domínio dos próprios instrumentos do
conhecimento sendo considerados simultaneamente, com um meio e como uma
finalidade da vida humana, a memória e o pensamento, pois o processo de
aprendizagem do conhecimento nunca está acabado, podendo enriquecer-se com
qualquer experiência.
O Colégio busca a formação do aluno não para tarefas determinadas, mas na
evolução do conhecimento, transmissão de práticas e na descoberta de novos
valores.
Em que todo o ser humano dever ser preparado especialmente para elaborar
pensamentos autônomos e críticos e dessa maneira formulando os seus próprios
juízos de valor de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir nas diferentes
circunstâncias da vida.
47
O momento histórico vivenciado, no contexto educativo escolar, aponta para
uma Educação que possa contemplar às múltiplas dimensões do homem, enquanto
sujeito inserido em um determinado contexto.
Buscando salientar o papel do professor e do aluno na consolidação do
conhecimento dentro de uma concepção sócio-interacionista, trabalhando a
interdisciplinaridade.
A escola hoje é conhecida como parte inseparável da totalidade social,
buscando o conhecimento do mundo, construindo, partilhando idéias, tomando
consciência de vivencia, cidadania, buscando a construção de um universo mais
harmonioso, garantindo, no que preconiza ECA, as concepções primordiais ligadas
ao saber e ao desenvolvimento psico-intelectual.
Estamos num momento de mudança em que são postas em questão as formas
clássicas de assistência e de cooperação e em que começa a se impor a
necessidade de transformar, daí a preocupação da escola na elaboração de um
currículo voltado para a realidade da comunidade escolar onde os professores
fazem parte da coletividade ficando claro o seu compromisso.
XIII - Princípios
O principio de Igualdade segundo a lei de Diretrizes e Bases da educação, LDB
9394/96 prima em seus princípios: a igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola publica e gratuita, orientando-se pôr uma concepção de
educação centrada na formação humana, na mediação do saber historicamente
produzido e na construção da cidadania, com respeito à diversidade cultural, às
minorias e às diferenças raciais, étnicas e de gênero.
A escola além dos princípios de igualdade explicitada acima deve primar
trabalhar os conteúdos, preservando todas as culturas, classes sociais, procurando
sempre priorizar a inclusão e dando condições de amplo desenvolvimento
independente de sua raça, credo ou ideal sem discriminação, e respeitando as
diferenças culturais.
O principio de Qualidade refere-se à garantia do padrão de qualidade a gestão
democrática onde o respeito ao pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, à
48
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte,
o saber, se faça presente a valorização do profissional da educação escolar e da
experiência extra-escolar.
O Colégio entende que o princípio de qualidade depende entre outras coisas
dos recursos didáticos disponíveis no ambiente escolar, pois, este contribui em
muito para a prática educacional.
O conceito de autonomia vem do grego e, etimologicamente, significa
autogoverno, governar-se a si próprio isto é à faculdade que os indivíduos ou as
organizações tem de se regerem pôr regras próprias e segundo Veiga (1997)
“O significado de autonomia remete-nos para regras e orientações criadas
pelos próprios sujeitos das ações educativas, sem imposições externas”.
Todas as ações do Colégio devem se fundamentar nos princípios de autonomia
e liberdade, as instituições devem ter autonomia em suas tomadas de decisões e em
sua forma de gerenciamento para escolher a melhor pratica educacional, ou seja
que se adapta os anseios e realidade que o Colégio esta inserido, tanto na esfera
administrativa, pedagógica, financeira, quanto jurídica, sempre em consonância com
as leis que regulamentam o ensino e as Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação.
A Autonomia Administrativa através da gestão própria é competente dos
objetivos políticos-filosóficos construídos na escola, ou seja, consiste na
possibilidade de elaborar e gerir seus planos, programas e projetos, envolvendo,
inclusive, a possibilidade de adequar sua estrutura organizacional à realidade e ao
momento histórico vivido.
O setor administrativo serve de suporte ao funcionamento de todos os setores
do estabelecimento de ensino, em sua incumbência estão os suportes legais (leis,
regulamento, diretrizes, ordens de serviço, resoluções e demais documentos) que
regem o bom andamento da instituição educacional.
O Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio em consonância
com as leis e diretrizes da Secretaria de Estado da Educação construí sua
autonomia administrativa através de uma conduta democrática de entre outras
coisas garantir a indicação de seus dirigentes por meio de processo eleitoral, a
constituição de seu conselho escolar com funções deliberativas, consultivas e
49
fiscalizadoras, como também a formulação, aprovação e implementação do seu
Projeto Político Pedagógico e dos planos de gestão do colégio.
Passamos a analisar e explicitar os princípios da Autonomia Pedagógica que
refere-se à capacidade do Colégio definir os conteúdos científicos, éticos, políticos e
técnicos, bem como as formas metodológicas que construirão o currículo do Colégio
Segundo Saviani (2003),
“A autonomia pedagógica consiste na liberdade consciente e compromissada
com o ensino e a pesquisa, em consonância com as políticas publicas vigentes e
orientações dos sistemas de ensino”.
Pensando em sua autonomia pedagógica o Colégio Estadual esta
compromissado e consciente com sua função social de formação do educando
global, crítico e participativo consciente de seus direitos e deveres, capaz de
interagir com o meio social e também se esquematiza na liberdade na sua
organização curricular, em seu processo avaliativo e todas as medidas de caracter
pedagógicas como a elaboração, desenvolvimento, organização e avaliação de seu
Projeto Político Pedagógico, ações estas que sempre respeitam e seguem as
políticas publicas vigentes e as orientações dos sistemas de ensino.
A Autonomia Filosófica se refere à capacidade de estabelecer os reais valores
humanos comprometidos com a formação de um sujeito autônomo, consciente,
competente, dinâmico e solidário, assim como as prioridades da escola que serão
transformadas em fins e objetivos.
E a Autonomia Didática, refere-se a todos os processos, atividade e formas de
trabalho pedagógico que viabilizam um ensino/aprendizagem de qualidade.
O Colégio em consonância com as diretrizes e políticas publica vigente procura
desenvolver seu trabalho educacional pautado em proporcionar um ensino e um
aprendizado de qualidade para o total desenvolvimento de seu educando.
Na Autonomia Financeira entendemos que refere-se à existência e à gestão de
recursos financeiros capazes de dar à instituição educativa condições de
funcionamento efetivo.
A autonomia financeira compreende as competências para elaborar e executar
seu orçamento, com fluxo regular do Poder publico, permitindo o Colégio planejar e
executar suas atividades, independentes de outras fontes de receita com fins
50
específicos, bem como aplicar e remanejar diferentes elementos ou categorias de
despesas, sem prejuízo de fiscalização dos órgãos externos competentes, sendo
que esta autonomia financeira engloba duas vertentes: dependência financeira do
Poder Publico e controle e previsão de contas.
O Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio conta com
recursos financeiros proveniente do Fundo Rotativo, PDDE (Programa Dinheiro
Direto na Escola), APMF (Associação de Pais Mestres e Funcionário), tendo como
entidade mantedora o Governo do Estado do Paraná, sendo através destes recursos
destinados ao colégio que coloca em pratica sua autonomia financeiras explicitada
acima.
A Autonomia Jurídica diz respeito à possibilidade da escola elaborar suas
próprias normas e orientações escolares como, por exemplo, matriculas e
transferências de professores, ofícios, criação de seu regimento e estatuto escolar,
entre outros.
A parte jurídica da instituição escolar diz respeito também das leis que regem a
Educação como portarias, regimentos, estatutos, resoluções, que orientam e dão
respaldo legal as ações da escola.
A escola entende que é de suma importância o constante aprender, o
profissional da educação deve estar sempre se “reciclando”, buscando novas formas
de se atualizar, pois, o mundo esta em constante mudança, em que a escola e as
pessoas que nela atuam devem acompanhar estas mudanças.
XIV - Princípios da Ação Colegiada
As Instituições Educacionais para cumprir tanto sua função educacional como
para um bom andamento das atividades administrativas e pedagógicas precisam
constituir em sua esfera educativa algumas estâncias colegiadas que através de
suas ações podem dar um suporte tanto organizacional e financeiro como também a
interlocução de saberes.
O Colégio Estadual São José apresenta em sua estrutura educacional e
organização pedagógica algumas estâncias colegiadas como: Conselho Escolar,
51
Conselho de Classe, Grêmio Estudantil, Representante de Turma/Classe e APMF,
que auxiliam na prática educacional.
14.1 - Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa e fiscal,
com objetivo de estabelecer que o Projeto Político Pedagógico do Colégio, através
de critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com
a comunidade, nos limites da legislação em vigor seja compatível com as diretrizes e
políticas educacional traçadas pela Secretaria do Estado da Educação.
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos organizacionais da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir a
eficiência e a qualidade de seu funcionamento, ele deve ser constituído pelo Diretor,
por representantes da Orientação Educacional, representantes da Equipe
Administrativa, representantes de professores atuantes em sala de aula por grau de
modalidade, representantes de alunos por grau de modalidade de ensino e
representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados por
grau de modalidade de ensino.
O Colégio Estadual São José conta com o Conselho Escolar constituído pelos
vários representantes das estâncias já citadas que auxiliam nas diversas questões
normativas e deliberativas, sendo que este órgão colegiado sempre que se faz
necessário é convocado neste estabelecimento.
14.2 - Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógico, com atuação restrita a cada classe do
estabelecimento de Ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-
aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada
caso e, é constituído pelo Diretor, pela Equipe Pedagógica, e por todos os
professores que atuam numa classe.
Conselho de classe desta instituição é composta pelos representantes
obrigatórios pela legislação, sendo que sua convocação é feita por escrita e por
52
edital, realizada a cada bimestre em datas previstas no Calendário Escolar e
extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim exigir.
Os participantes do conselho de classes se reúnem em uma sala desta
instituição de ensino onde estudam e interpretam os dados de aprendizagem na
relação com o trabalho do professor, na direção do processo de ensino-
aprendizagem, proposto pelo currículo, analisa informações sobre os conteúdos e
encaminhamento metodológico como também do processo de avaliação que afetem
o rendimento escolar.
No Conselho de Classe, cada aluno é analisado individualmente por
série/classe, onde é lido o nome completo do aluno e cada professor delibera como
esta a vida escolar daquele educando, questões estas como notas bimestrais,
participação, frequência, comportamento e relação com colegas na classe e
professores e outras questões que se façam pertinentes, sendo que também são
viabilizados e discutidos planos viáveis para recuperação dos alunos em
consonância com o plano Curricular do Estabelecimento de Ensino.
E por último o conselho de classe decide sobre a aprovação ou reprovação do
aluno que, após apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo
Estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até
então.
14.3 - Grêmio Estudantil
Grêmio Estudantil de acordo com a Lei nº14.436 de 22/06/2004 que assegura
aos estabelecimentos de ensino, fundamental e médio, o direito de organizar
Grêmios Estudantis, como entidades autônomas, representativas dos interesses dos
estudantes com finalidades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e sociais, o
nosso Estabelecimento de Ensino criou em 28/11/2002 o primeiro Grêmio Estudantil,
cognominado (Grêmio Estudantil Força Jovem).
A participação dos alunos nas decisões além de defender os anseios desses,
permite o exercício da liderança que vivenciada desde a idade estudantil oportuniza
a formação de cidadão consciente de sua função na sociedade e capaz de interferir
no mundo, buscando a construção de uma sociedade justa e solidária.
53
14.4 - Representante de Turma
Os representantes de turma/classe fazem parte das ações colegiadas dos
Estabelecimentos de Ensino, é formado por um professor que atua em sala de aula
e assume o papel de regente da mesma e por um aluno que assume a função de
Líder da turma/classe, são eles que representam a turma perante a direção e em
outras questões educacionais.
O Representante de turma deste Estabelecimento de Ensino é indicado através
de forma democrática por votação dos alunos de cada série e modalidade de ensino,
sendo eleito o professor e aluno que obtiver o maior números de votos, são eles que
irão representar a classe/série, sendo um elo entre direção, coordenação e sala de
aula.
14.5 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A APMF (a Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é um órgão de
representação dos pais e professores do estabelecimento de ensino e não tem
caráter político, religioso, racial e nem fins lucrativos, ele tem por objetivo geral
colaborar na assistência do educando, no aprimoramento do ensino e na integração
da família com e comunidade escolar, mediando ação integrada ao Conselho
Escolar.
A APMF do Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio reger-
se-á com estatuto próprio e pelos dispositivos legais ou regulamento que lhes forem
aplicáveis, sendo que seus membros são escolhidos por voto democrático a cada
dois (02) anos, e ele tem como função ajudar a escola nas tomadas de decisões e
na assistência ao aluno.
54
XV – Formação Continuada
15.1 – Hora Atividade
Foi uma grande conquista, ela tem contribuído para a melhoria do trabalho em
sala de aula, pois proporciona momentos de encontro entre professores da mesma
disciplina, turma ou série, onde os mesmo trocam informações e experiências para
uma melhoria da prática pedagógica resultando na melhoria da qualidade de Ensino.
Também são utilizadas estas horas para preparação de aulas, correção de
atividades, atendimento de alunos com dificuldades na aprendizagem e atendimento
aos pais.
15.2 - Formação Continuada
Compreendendo que a natureza da escola mudou, hoje não podemos mais ver
o educador como agente reprodutor de um conhecimento adquirido. Atualmente a
escola é um sistema complexo que atende uma clientela imensa e diversificada.
Para tanto, o educador, hoje, precisa desempenhar tarefas especificas que
possibilitem o funcionamento desse sistema.
Faz-se necessária à (re) formação continuada da prática educacional que
deverá ser feita pelo coletivo dos educadores. Essa prática implica num exame
crítico e cuidadoso do papel da educação e de cada prática especifica no projeto
social e político mais abrangente.
A formação continuada dos professores visa estimular uma perspectiva crítico
reflexiva, que possibilite a busca de um investimento pessoal.
Esta formação não se fará somente por acumulações teóricas adquiridas em
cursos, mas também por interações pessoais e troca de experiências partilhadas
entre os próprios educadores.
As capacitações estão sendo realizadas no decorrer do ano letivo, onde são
discutidos vários temas como: avaliação, educação e ética inclusão e diversidade
étnica, orientação curricular para o Ensino Fundamental e Médio, reformulação do
PPP (Projeto Político Pedagógico), PPC (Proposta Pedagógica Currucular),
Regimento Escolar entre outros.
55
Também são oferecidas capacitações por disciplinas no decorrer do ano letivo
aos sábados (Grupos de estudos), e alguns encontros no Colégio de que seja
necessário e quando ofertado para formação pela SEED.
XVI - Programas Desenvolvidos
16.1 - Sala de apoio à aprendizagem
Nosso Colégio oferta sala de apoio nas turmas do Ensino Fundamental (6º ao 9º
ano) para alunos com dificuldades nas áreas de Matemática e Português através do
encaminhamento destes alunos pelo professor regente para a equipe pedagógica
que realiza a convocação para o programa.
Essas dificuldades individuais apontadas pelos professores regentes são
trabalhadas pelo professor da sala de apoio com metodologias diferenciadas e
atividades lúdicas visando à superação da dificuldade.
16.2 - CELEM – Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna
O Colégio Estadual São José oferece o Programa do CELEM – Centro de
Estudos de Língua Estrangeira Moderna, contemplando o ensino da Língua
Estrangeira de Espanhol, para oportunizar o aprendizado de uma nova língua, sendo
uma turma de 2º ano.
Essas aulas são ofertadas a estudantes e a comunidade que participam das
mesmas no contraturno escolar.
56
XVII - Projeto Brigada Escolar
O Projeto Brigadas Escolares e Defesa Civil na Escola tem por objetivo
promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para ações
preventivas de como proceder em situações de risco, desenvolvendo ações visando
a segurança dos alunos. Também promovendo o enfrentamento de eventos
danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como de situações emergenciais
no interior das escolas para garantir a segurança dessa população.
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural
e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com a necessidade de
adequar internamente a instituição de ensino, para atender as disposições legais de
prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra
espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar para
ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos,
bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior do colégio, para
garantir a segurança e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas
cheguem a um grande contingente da população civil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Levar a comunidade em geral a construir uma cultura de prevenção a partir do
ambiente escolar;
57
• Proporcionar aos alunos do colégio condições mínimas para enfrentamento de
situações emergenciais no interior da instituição, assim como conhecimentos para
se conduzirem frente a desastres;
• Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,
com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do
Corpo de Bombeiros;
• Preparar os profissionais que atuam na instituição para a execução de ações de
Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a
prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se
ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;
• Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de
Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de
Educação;
• Adequar as edificação escolar às normas mais recentes de prevenção contra
incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná,
acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos
ocupantes desses locais.
ESTRATÉGIAS
Capacitação contemplando toda a comunidade escolar;
A atuação da Brigada Escolar em treinamentos e situações emergenciais;
Desenvolvimento de ações da Brigada Escolar no sentido de:
• Identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;
• Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por
meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser
registrado em calendário escolar;
• Promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
58
• Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta
da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
• Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com
registro em livro ata específico ao Programa;
• Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências
necessárias.
ATIVIDADES PERMANENTES:
O Diretor da unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o
trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de
Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos, professores e
funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios
simulados e em tempo razoável.
As simulações serão realizadas nas seguintes datas: meses abril e junho (1º
semestre) e setembro e novembro (2º semestre), sendo registradas no Calendário
Escolar.
Reunir trimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o
Plano de Abandono.
Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e
organogramas atualizados em locais de fácil acesso.
FORMAÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR
A Brigada Escolar será composta além de seus membros, por professores e
líderes de sala que receberão treinamento específico para auxiliar no plano de
evacuação do colégio.
MEMBROS DA BRIGADA ESCOLAR
Rosane Cristina Bruno - Diretora
Jonas Rossato – Diretor Auxiliar
59
Inácio Steffen – Secretário
Stefane Ramone Noro – Pedagoga
Leorice Aparecida Vicente – Agente Educacional I
O QUE É O PLANO DE ABANDONO?
Ação ordenada de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e
prevenir o máximo possível à ocorrência de acidentes que possam provocar danos
pessoais.
OBJETIVO:
Promover a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura em
situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança
nacionais e internacionais, além da construção de um Plano de Abandono, com
vistas a minimizar os impactos desastrosos de um sinistro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Construção de uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar,
proporcionando ato da comunidade escolar condições mínimas de ação em uma
situação adversa classificada como evento de Defesa Civil.
- Preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas para o abandono da
edificação de maneira ordenada e segura.
AÇÕES DO PLANO DE ABANDONO
- Confecção da Planta de Emergência e definição das Rotas de Fuga e Ponto de
Encontro.
- Definição das funções executivas das pessoas responsáveis pelo Plano de
Abandono no estabelecimento de ensino pelo Diretor em conjunto com a Brigada
Escolar.
- Treinamento dos professores, que por sua vez treinarão os alunos.
- Execução dos exercícios práticos, sendo no mínimo 2 por ano.
PONTO DE ENCONTRO
60
O ponto de encontro será a quadra coberta, localizada ao lado do bloco 2
onde estão localizadas as salas de aula.
ROTA DE FUGA
Bloco 1 – Administrativo: Todos deverão sair pela porta que dá acesso ao bloco,
dirigindo-se pelo saguão até a quadra de esportes (ponto de encontro).
Bloco 2 – Salas de Aula: Todos que estiverem nas salas de 1 a 4 deverão sair em
direção ao saguão sala por sala seguindo a numeração crescente da sala (1, 2, 3 e
4) e depois em direção a quadra. Já os que estiverem nas salas de 5 a 8 deverão
sair pela outra porta do corredor diretamente para a quadra, seguindo a numeração
decrescente das salas (8, 7, 6 e 5).
Bloco 3 – Biblioteca e Laboratório de Ciências: Todos deverão se dirigir diretamente
para o ponto de encontro localizado a frente do bloco.
Bloco 4 – Salas de Aulas: Todos deverão de dirigir ao ponto de encontro passando
em frente da biblioteca e do laboratório de ciências.
61
PLANTA DE EMERGÊNCIA
Bloco 1
Ponto de Encontro
Bloco 2
Sala
1
Sala
2 Sala
4
Sala
3
Sala
6
Sala
5
Sala
8
Sala
7
Bloco 3
Bloco 4
62
EQUIPE EXECUTIVA / ORGANOGRAMA DO PLANO DE ABANDONO -
MATUTINO
EQUIPE EXECUTIVA / ORGANOGRAMA DO PLANO DE ABANDONO -
VESPERTINO
EQUIPE EXECUTIVA / ORGANOGRAMA DO PLANO DE ABANDONO –
NOTURNO
CHEFE DA EQUIPE
ROSANE CRISTINA BRUNO
TELEFONISTA
MIRIAN S. S. MARQUES
RESP. MANUTENÇÃO
JONAS ROSSATO
RESP. CORREDOR
LEORICE A. VICENTE
RESP. P. DE ENCONTRO
INÁCIO STEFFEN RESP. PELA PORTARIA
ADILSON OLIVEIRA
AUXILIAR
JACINTA T.
C.
AUXILIAR
ELIANE G. S.
D.
SUPLENTE
ELIO H.
AUXILIAR
IEDA M. C.
SUPLENTE
EDINA D.
SUPLENTE
HERICA H.
CHEFE DA EQUIPE
ROSANE CRISTINA BRUNO
TELEFONISTA
MIRIAN S. S. MARQUES
RESP. MANUTENÇÃO
INÁCIO STEFFEN
RESP. CORREDOR
LEORICE A. VICENTE
RESP. P. DE ENCONTRO
MAGNO G. LEITE RESP. PORTARIA
ELIANE DECHOTTI
AUXILIAR
JACINTA T.
C.
AUXILIAR
EDINA D.
SUPLENTE
ELIO H.
AUXILIAR
IEDA M. C.
SUPLENTE
LOURDES A.
D.
SUPLENTE
HERICA H.
CHEFE DA EQUIPE
JONAS ROSSATO
TELEFONISTA
ADILSON R. DE OLIVEIRA
RESPONSÁVEL PELA
MANUTENÇÃO
GILMAR BAUMGART
RESP. PELO CORREDOR
DINEUSA L. LUNKES
RESP. P. DE ENCONTRO
MARIA L. G. TEGONI RESP. PORTARIA
EDSON F. PINHEIRO
AUXILIAR
SÔNIA A. D.
AUXILIAR
LOURDES A.
D.
SUPLENTE
ADÉLIA A. S.
AUXILIAR
ALICE. S. S.
P.
SUPLENTE
LUCIANE S.
M.
SUPLENTE
LUIZ C. B.
63
O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE
- Incêndio.
- Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.
- Desabamento.
- Abalo sísmico de grande intensidade.
- Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.
- Outras situações que o diretor entender necessárias.
SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE
ABANDONO
- Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;
- Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em temporais
com granizo;
- Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás independente
e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente controlável;
- Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar é o
melhor abrigo.
NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO
A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas.
Se ocorrer vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer
dispositivo que provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e
janelas arejando o local, retirar-se do local e comunicar o incidente ao
responsável pelo Plano de Abandono da escola.
Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança,
arejar a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou
isqueiros nem acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono da escola.
Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar a
substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo
64
do produto ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido
ou outro produto corrosivo não se deve lavar com água. (procurar sempre
orientações de um técnico bioquímico).
Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais
equipes de emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair
imediatamente, respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou
seguindo orientação do responsável pelo bloco. Se houver obstrução das
saídas pela presença de fogo ou acúmulo de fumaça, as pessoas deverão
abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar melhor qualidade de ar, com
maior concentração de oxigênio. Nos pisos superiores dirigir-se-ão para o
local mais afastado do foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta situação
deverão abaixar-se para fugir da concentração de fumaça, fechando sempre
as portas a fim de retardar a propagação do fogo.
Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais
próxima, fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o
fornecimento de gás e energia elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).
Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar
imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.
Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão
imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as
mãos à volta da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão
abandonar a sala onde se encontram enquanto durar o sismo. Se soar o
alarme, deverão se retirar do edifício cumprindo as orientações do Plano de
Abandono; Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou
desabamentos,mantenha a calma e saia do ambiente que estiver em risco,
comunique imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de
Abandono.
65
Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício permanecerão
nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do edifício.
PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO
• Acionado o alarme e iniciando o processo de deslocamento da comunidade
escolar, todos devem seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis pelos
blocos/andares, evitando pânico e descontrole.
• Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com o
responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para iniciarem
o deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O
professor se certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e sinaliza com um
traço em diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando o pânico.
• Os alunos seguem em passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito
pelo lado direito do corredor ou conforme indicado nas plantas afixadas nos
corredores até ao Ponto de Encontro.
• O professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade como
auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto de
Encontro, informando as faltas se houver.
• Se houver alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega
portador de necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto.
ATENÇÃO: Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá seguir as
setas de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair pela porta
mais próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro possa
lhe encontrar.
66
XVIII - Relação Administrativa e Pedagógica
A escola para que cumpra seu papel formador, precisa expressar uma gestão
compartilhada, onde os aspectos administrativos e pedagógicos devem agir em
consonância entre si numa inter-relação de perspectivas e ações educativas para
procurar oferecer a humanização dos seres humanos que vem à escola buscar sua
cidadania.
O Colégio Estadual São José neste horizonte de participação, união e
compartilhamento das ações entende que a Direção e a Equipe Pedagógica devem
trabalhar unidas e solidárias na busca de proporcionar a formação do educando,
pois, a ação destes dois setores escolares deve ter o mesmo traçado de caminho e
de objetivos com um trabalho conjunto, com informações compartilhadas e decisões
tomadas num coletivo.
O setor administrativo e o Pedagógico são setores indissociáveis na pratica
pedagógica, com funções organizacionais da escola diferentes, onde cada um tem
suas funções e atribuições, mas devem procurar desenvolver uma pratica conjunta,
solidária e cooperativa.
18.1 - Organização Interna do Colégio
O Projeto Político Pedagógico em seu sentido amplo é um sonho, uma ideia
que se lança para adiante, construção coletiva na perspectiva de realização do
sonho, implica sempre na memória lançada para frente, é um exercício de ações em
função de necessidades e desejos concretos.
Neste horizonte o Colégio Estadual São José entende que se faz necessário o
detalhamento das funções e atribuições de cada estância educacional:direção,
equipe pedagógica, equipe administrativa, professores e funcionários.
18.2 - Direção
A Equipe de direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de
garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino.
São atribuições da Direção Escolar:
67
Submeter o Plano Anual á aprovação do NRE e do Conselho Escolar;
Convocar e presidir as reuniões do conselho Escolar e elaborar e
submeter a aprovação do conselho escolar e do NRE as diretrizes
especificas da administração do Estabelecimento, em consonância com
as normas de orientações gerais emanadas da secretaria de educação;
Elaborar e encaminhar á secretaria de Estado da Educação as propostas
de modificação, aprovadas pelo Conselho escolar;
Submeter o Calendário Escolar à aprovação do NRE;
Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e
propor alternativas de solução, para atender os problemas de natureza
pedagógica, administrativas e situações emergências;
Coordenar a implantação das diretrizes pedagógicas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação;
Aplicar normas, procedimentos e medidas, administrativas baixadas pela
Secretaria de Estado da Educação.
Manter o fluxo de Informações entre o estabelecimento de ensino e os
órgãos da administração Estadual de Ensino;
Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros,
grupos de estudo e outros eventos;
Zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais;
Definir a linha de ação a ser adotada pela escola observando as
diretrizes;
Apurar irregularidade que venham a tomar conhecimento.
18.3 - Equipe Pedagógica
A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação no
Estabelecimento de Ensino, das Diretrizes Pedagógicas emanadas da Secretaria de
Estado da Educação.
A Equipe Pedagógica tem como atribuição:
68
Orientar os educandos para um melhor ajustamento na escola e em sua
vida social em geral, auxiliando em seu auto conhecimento, sua vida
intelectual e emocional como também ajudá-los na superação de
problemas de disciplina e aprendizado.
Desenvolver atividades e projetos de informação, formação e lazer.
Auxiliar e orientar os educadores dando um apoio educacional em suas
atividades, ajudando em seus planejamentos e nas questões pertinentes
a educação e a escola (livro de frequência, projetos, conteúdos).
Fazer o elo de ligação entre professores, alunos, direção e comunidade
visando uma educação ampla e global.
Subsidiar a Direção com critérios para definição do calendário escolar,
organização das classes, do horário semanal e distribuições de aula;
Elaborar com o Corpo docente, o Currículo Pleno do estabelecimento de
Ensino em consonância com as Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de
Estado da Educação.
Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos pais no sentido de
analisar os resultados da aprendizagem com vista à sua melhoria;
Promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para
aperfeiçoamento constante de todo pessoal envolvido nos serviços de
ensino;
Elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos que obtiveram resultados de aprendizagem
abaixo dos desejados;
Analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudo em casos de
recebimento de transferências de acordo com a legislação vigente;
Propor à direção a implementação de projetos de enriquecimento
curricular a serem desenvolvidos pelo estabelecimento e coordená-los,
se aprovados;
Coordenar o processo de seleção dos livros didáticos a serem Adotados
pelo colégio, obedecendo as diretrizes e aos critérios estabelecidos pela
secretaria de Estado de Educação;
69
Participar, sempre que convocado, de outros cursos, seminários,
reuniões, encontros, grupos de estudos e outros eventos.
Desenvolver suas atividades sempre voltado para o pleno
desenvolvimento do educando, criando valores éticos e morais,
cultivando a criação da cultura da paz e do respeito.
18.4 - Equipe Administrativa
A Equipe Administrativa é o setor do Colégio que tem a seu encargo todos o
serviço de escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento de Ensino,
como também servindo de suporte ao funcionamento de todos os setores da
Instituição de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram
suas funções.
São atribuições da Administração:
Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos;
Redigir a correspondência que lhe for confiada;
Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor;
Elaborar relatórios e processos a serem encaminhado a autoridades
competentes;
Apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem
ser assinados
Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e registro de
assentamento dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação: da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno; da
autenticidade dos documentos escolares;
Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referente à
matricula, transferência, adaptação e conclusão de curso;
Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos
à secretaria;
70
Comunicar à direção toda a irregularidade que venha a ocorrer na
Secretaria.
São atribuições dos funcionários administrativos responsáveis pela
biblioteca do Estabelecimento de Ensino:
Manter o material bibliográfico em perfeito estado de conservação;
Classificar e catalogar todo o material adquirido;
Responsabilizar-se pelo registro de materiais bibliográficos emprestados;
Organizar e manter atualizado o fichário de empréstimo;
Fazer relação nominal dos leitores em atraso a fixá-los em local
adequado no estabelecimento.
Atender com gentileza todos os usuários da biblioteca e auxiliá-los em
suas pesquisas.
18.5 - Equipe Docente
O professor é uma das peças fundamentais do processo de ensino
aprendizado, é ele que esta em contato direto com o aluno e suas ações como
docente vão refletir diretamente na formação deste educando.
Para Líbano (2000) um professor para os tempos atuais necessita assumir o
ensino como mediação: aprendizagem ativa do aluno coma ajuda pedagógica do
professor, provendo sempre de estratégias para ensinar o educando a pensar e
aprender, levando a busca de perspectivas reflexivas dos conteúdos, respeitando as
diferenças culturais de cada um e sempre buscando novas formas de complementar
e melhorar suas aulas sempre atento à possibilidade de novas tecnologias da
informação, estando em constante formação.
São atribuições dos Professores:
Escolher juntamente com a Equipe Pedagógica, livros, materiais
didáticos comprometidos com a Política Educacional da Secretaria de
Estado da Educação;
Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
do conhecimento do aluno;
71
Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e
critica do conhecimento filosófico científico pelo aluno;
Procurar estar sempre em constante formação profissional;
Assegurar que, no âmbito da escola, não ocorra tratamento,
discriminatório de cor, raça, sexo, religião e classe social;
Estabelecer processos de ensino aprendizado resguardando sempre o
respeito humano ao aluno, mantendo e promovendo o relacionamento
cooperativo de trabalho, em todos os segmentos da escola e da
sociedade;
Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem
proporcionados aos alunos, que obtiveram resultados, de aprendizagem
abaixo dos desejados;
Proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino
aprendizado.
Estar sempre ajudando e comparecendo em todos os eventos
promovidos pela escola;
Oferecer aos discentes ampla oportunidade de participação nas
atividades desenvolvidas no estabelecimento.
18.6 - Agente Educacionais I
Os Agentes Educacionais I tem em seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e alimentação do Estabelecimento de Ensino.
São atribuições dos responsáveis pela merenda escolar:
Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e
qualitativamente;
Receber, armazenar o controle diário do estoque da merenda escolar;
Organizar o cardápio de acordo com a disponibilidade do estoque;
Incentivar os alunos a comerem a merenda escolar;
72
Informar ao diretor do estabelecimento de Ensino a necessidade de
reposição do estoque como também qualquer anormalidade quanto a
merenda (vencida, deteriorada, etc.)
Conservar o local de trabalho em boas condições, procedendo à limpeza
e arrumação.
Efetuar tarefas atribuídas à sua função.
São atribuições dos responsáveis da limpeza do Estabelecimento de
Ensino:
Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários;
Prestar as devidas informações ao publico, auxiliando os professores na
hora do intervalo, entrada e saída dos alunos;
Tratar todos com igualdade e respeito;
Auxiliar na distribuição da merenda escolar;
Zelar pelos materiais necessários para o trabalho;
Ter cuidado com os trabalhos realizados pelos alunos.
Comunicar a Direção do Colégio qualquer irregularidade que seja
constatada na área escolar;
18.7 - Agente educacionais II
A função de agentes educacionais II é exercida por profissionais que atuam
nas áreas da secretaria, biblioteca, e laboratório de informática.
Os profissionais que atuam na secretaria do estabelecimento são
responsáveis pela organização burocrática de toda a documentação escolar dos
alunos, matrícula, transferência e conclusão de curso, processo escolar individual.
São responsáveis pelas correspondências do estabelecimento, pela guarda e
expedição de toda a documentação escolar e atendimento ao público.
Ao agente educacional lI que atua na biblioteca, cabe a ele cumprir e fazer-se
cumprir o regulamento da biblioteca, organizar o acervo de livros, revistas, gibis,
vídeos, entre outros, além de atender a comunidade escolar.
Referente ao agente educacional II que atua no laboratório de informática
deve cumprir e fazer cumprir o regulamento do mesmo, auxiliar os professore e
73
alunos no manuseio de materiais e equipamentos de informática, zelar pela
conservação e manutenção destes.
XIX – Inclusão e Apoio a Aprendizagem
A escola é um espaço democrático e junto com a comunidade familiar visa a
formação de valores e respeito ao semelhante e ao meio ambiente.
A inclusão tem como objetivo adequar a escola às necessidades de uma
sociedade com igual oportunidade, e para que isto se concretize é importante
repensar o currículo, adaptando-o à realidade local e escolar. Para isso o Colégio
deverá articular possibilidades, necessidades, interesses e perspectivas sobre o que
deve ser ensinado, sempre que necessário, haver intervenções pedagógicas, para
atender as necessidades individuais dos alunos, garantindo seu pleno
desenvolvimento social e pessoal.
O currículo deve ser flexível, partindo da realidade do aluno valorizando a
diversidade, estimulando a individualização e a socialização do ensino.
A inclusão de crianças com necessidades educacionais requer planejamento,
estudos constantes e aprimoramento, entretanto para que isto se concretize faz-se
necessário adaptar as mesas, cadeiras, banheiros, corredores com corrimão, sala
de recurso com professores especializados, interpretes para aluno com deficiência
auditiva, etc.
Contamos também com alunos que necessitam de atendimento com
profissional na área de psicologia. Esses são encaminhados, dentro das
possibilidades para o posto de saúde, onde um profissional atende-os uma vez por
semana.
74
XX – Plano de Estágio Não Obrigatório
1. Identificação da Instituição de Ensino:
Instituição: Colégio Estadual São José das Palmeiras - Ensino Fundamental e
Médio
Endereço: Rua Francisco Ângelo, 1020
CEP: 85898-000
Fone/Fax: (045) 3259-1233
Município: São José das Palmeiras
E-Mail: [email protected]. br
Código da Escola: 00103
Código INEP: 41067550
Código do Município: 2564
Dependência Administrativa : Estadual
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Núcleo Regional de Educação: Toledo
Código do NRE: 27
Distância entre o Colégio e o NRE: 50 Km
2. Identificação do curso:
Curso: Ensino Médio
Carga horária total: 2.400 horas (duas mil e quatrocentas horas).
3. Pedagogo(a) Orientador(a) do Estágio
Professor(a) Pedagogo(a): Stefane Ramone Noro Schneider
4. Justificativa
Segundo o Item 1 da Instrução No. 006/2009 SUED/SEED “o Estágio, é um
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas
atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer
sobre o aspecto produtivo".
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Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que
estejam frequentando o Ensino Médio.
Para a prática do estágio não-obrigatório e exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento
de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a
formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto
na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as
atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação
específica:
A Lei no. 9.39411996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
A Lei N" 11 .78812008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
A Lei No. 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que
estabelece os princípios de proteção ao educando;
O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários
para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando
principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes,
condições e formas de organização do trabalho;
A Deliberação N" 02/2009 - do Conselho Estadual de Educação.
A Instrução No. 000/2009 - SUED/SEED.
5. Objetivos do Estágio
Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
educativo.
6. Objetivos Específicos do Estágio
6.1 - Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
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6.2 - Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito à
formação integral do educando.
6.3 - Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas.
6.4 - Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns objeto de
estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
7. Local (ais) de realização do Estágio
O estágio para os alunos do Ensino Médio, poderá ser rea lizado desde que
nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e apos firmado os
termos de convênio.
8. Distribuição da Carga Horária
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares
sem ônus a ela.
A jornada de estágio terá, no máximo, a duração de seis (6) horas diárias e
trinta (30) horas semanais, para os estudantes do Ensino Médio:
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o
cumprimento dos demais compromissos escolares.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não
poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com
deficiência.
Fica assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração de 30
(trinta) dias, a ser igual ou superior a 1 (um) ano, um período de recesso
gozado preferencialmente durante suas férias escolares.
Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em
que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.
As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas, serão consideradas
como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino
como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na proposta
Curricular.
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9. Atividades do Estágio
As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas
como parte do currículo, devendo ser assumidas por esta instituição de ensino como
ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual São
José Ensino Fundamental e Médio e na Proposta Curricular do curso.
O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de
inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os
conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda as
relações existentes entre a teoria e a prática.
Por ser uma experiência pre-mundo do trabalho, servirá como instante de
seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque
possibilita ao estudante contextualizar o saber, ,não apenas como educando, mas
como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo
trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.
O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em situações
reais de vida e trabalho.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção
ao estudante, vedadas atividades:
Incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
Noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas
horas de um dia às cinco horas do outro dia;
Realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e
moral;
Perigosas, insalubres e penosas.
As atividades que podem ser realizadas:
Atividades de integração social;
O uso das novas tecnologias;
Produção de textos;
Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
Aperfeiçoamento da oralidade;
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Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
Obs.: As atividades de estágio devem estar relacionadas aos conteúdos do curso.
10. Atribuições do Estabelecimento de Ensino
O Estágio Profissional supervisionado, concebido como procedimento
didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de
competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em
conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos
estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual São José -
Ensino Fundamental e Médio e descrito no plano de Estágio.
O estágio deve ser desenvolvido com mediação do pedagogo, o qual é
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
O pedagogo deverá aferir, mediante relatório, as condições para a
realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.
O Colégio Estadual São José Ensino Fundamental e Médio, é responsável
pelo desenvolvimento do estágio, observados:
Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e
concedente de estágio;
Nas instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o
Decreto no. 897107 de 31105107, para a formalização do Termo de
Convênio será necessário a prévia e expressa autorização do
Governador do Estado do Paraná;
Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com seu
representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando
as condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à
etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e
calendário escolar;
Plano de Estágio que deverá ser submetido à análise e aprovação do
NRE de Toledo, juntamente com o Projeto Político-Pedagógico do
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Colégio Estadual São José - Ensino Fundamental e Médio - ou em
separado;
Incluir o estágio não-obrigatório no projeto político pedagógico;
Regimentar o estágio não-obrigatório;
Indicar professor orientador, no caso o pedagogo desta instituição para
ser responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades de
estágio;
Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de
18 anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18
(idade contada na data de assinatura do Termo) ou com seu
representante legal, se idade inferior a 16 anos e com o ente concedente,
seja ele privado ou público;
11. Atribuições do Pedagogo(a)
Compete ao pedagogo:
Solicitar da parte concedente reratório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a
serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio;
agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua
utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do
trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das
atividades de estágio;
Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das
atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverão
constar todas as atividades desenvolvidas nesse período.
Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração
de relatório de atividades.
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos
estágios de seus estudantes.
Esclarecer à parte concedente do estágio o plano de Estágio e o
Calendário Escolar.
Proceder a avaliações que indiquem se as condições para a realização
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do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no
Termo de Compromisso, mediante relatório.
Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor
uma revisão do Termo de Compromisso.
Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.
Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação
técnica e Termo de Compromisso;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições
de funcionamento do estágio;
Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo
estágio na parte concedente;
Explicitar a proposta pedagógica do Colégio Estadual São José Ensino
Fundamental e Médio e do plano de estágio não-obrigatório à parte
concedente;
Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;
Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no
Termo de Compromisso, mediante relatório;
Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;
Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;
Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às
normas de realização do estágio;
Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições
de funcionamento do estágio;
Orientar previamente o estagiário quanto:
As exigências da empresa;
As normas de estágio;
Aos relatórios que fará durante o estágio;
Aos direitos e deveres do estagiário.
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12. Atribuições do Órgão/Instituição que concede o Estágio
A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar com
serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante
condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade
jurídica pública ou privada e profissional liberais, desde que estejam devidamente
registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir
condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e
participar das atividades, durante a execução do estágio curricular supervisionado.
A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar
acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com necessidades
educativas especiais:
A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte.
Alimentação e saúde. Entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de
contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a
1 (um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas ferias escolares.
Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos
em que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.
Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no
trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte
concedente do estágio.
A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição
para eventual fiscalização.
A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
Celebração do Termo de Compromisso com a inst1uição de ensino e o
estudante;
Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de
ensino;
A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao
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estudante atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso
do estagiário, para orientar e supervisionar ate 10 (dez) estagiários
simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades
de estágio;
Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,
cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar
no Termo de Compromisso de Estágio.
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por
ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das
atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com
previa e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6
(seis) meses;
Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso;
Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;
Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas;
Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio;
Remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver.
O descumprimento de qualquer um dos itens acima, ou de qualquer
obrigação, contida no Termo de Compromisso, caracteriza vínculo de emprego do
educando com a parte concedente de estágio para todos os fins legais da legislação
trabalhista e previdenciária.
O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das
entidades concedentes de estágio devera atender as seguintes proporções:
De 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1(um) estagiário;
De 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
De 11 (onze) a25 (vinte e cinco) empregados: ate20% (vinte por cento)
de estagiários.
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Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou
estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados
a ceda um deles;
13. Atribuições do Estagiário
O estagiário deverá, considerando a. concepção de estágio:
Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na
parte concedente como a instituição de ensino;
Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com o
colégio Estadual são José Ensino Fundamental e Médio;
Respeitar as normas da parte concedente e do Colégio Estadual -
Ensino Fundamental e Médio;
Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de
estágio;
Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras,
executadas, mas não previstas no plano de estágio;
Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e
responder por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado
relapso deliberado.
A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e
constar no Termo de Compromisso, considerando:
A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou
assistente legal, se menor;
A concordância da instituição de ensino;
A concordância da parte concedente;
O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento
dos demais compromissos escolares;
A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;
Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de
contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a
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1 (um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares.
Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no
trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte
concedente do estágio.
Cabe ao estagiário:
Conhecer a organização da unidade concedente;
Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;
Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;
Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;
Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso
firmado com a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.
Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para
discussão do andamento do estágio;
Ter postura e ética profissional;
14. Forma de acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio, pelo pedagogo do
Colégio Estadual São José – Ensino Fundamental e Médio.
O pedagogo, será o elo de ligação entre o Colégio e o local de realização do
Estágio.
O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zerar
para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio.
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da
situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos,
documentação de estágio exigida pelo colégio Estadual Ensino Fundamental e
Médio, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes
envolvidas. oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a
serem aplicadas no âmbito do trabalho.
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15. Avaliação do Estágio
O Pedagogo deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo
cumprido.
No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio faz-
se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho
escolar do aluno:
Rendimento e aproveitamento escolar;
Relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte
concedente;
Relatório elaborado pelo aluno.
No que se refere à parte concedente: o pedagogo, mediante visitas às
instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de
funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a
serem observados: cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da
Lei 8.069/90 - Estatuto da criança e do Adolescente.
Caso o pedagogo constate descumprimento da legislação, deve comunicar
a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte
concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em
relatório' comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para
procurar outro local de estágio.
16. Anexos
Anexo I - Ficha de Avaliação - Parte Concedente.
Anexo II - Ficha de Avaliação -Aluno e Professor Orientador
Anexo III - Termo de Compromisso de Estágio
Anexo IV - Instrumentos Específicos de Acompanhamento
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ANEXO I
FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE – ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
Aluno:
Curso: Série:
Eixo Tecnológico:
2. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
Parte Concedente:
Endereço:
Município: UF:
CEP: Bairro: Fone/Fax:
3. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO NO LOCAL DE ESTÁGIO:
Nome:
Formação:
Cargo/Função:
4. PERÍODO DE EXECUÇÃO
Estágio realizado no período de _____/_____/________ a _____/_____/________
Carga Horária de Estágio Cumprida:
5. AVALIAÇÃO DO ALUNO ESTAGIÁRIO:
Relatar desempenho, atitude, pontualidade, iniciativa, conhecimento, responsabilidade, cooperação e demais
considerações que julgar pertinente.
Data/Assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local de estágio.
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ANEXO II
FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR – ESTÁGIO NÃO-
OBRIGATÓRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Instituição:
Endereço:
Município: CEP: NRE:
E-Mail:
Telefone: Fax:
2. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
Aluno:
Curso: Série:
Eixo Tecnológico:
3. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
Parte Concedente:
Endereço:
Município: UF:
CEP: Fone: Fax:
E-Mail:
4. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO NO LOCAL DO ESTÁGIO
Nome:
Formação:
Cargo/Função:
5. PERÍODO DE EXECUÇÃO
Estágio realizado no período de _____/_____/________ a _____/_____/________
Carga Horária de Estágio Cumprida:
6. ESTAGIÁRIO
6.1 – Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente?
6.2 – Recebeu orientações e informações para as atividades que realiza?
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6.3 – O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades?
Data: _____/_____/________ Assinatura do Aluno: ________________________________
7. PROFESSOR ORIENTADOR
7.1 – O plano de estágio está sendo cumprido?
7.2 – O estágio está contribuindo para a formação do aluno?
7.3 – Quanto à continuidade do estágio:
( ) Precisa melhorar no que se refere a _______________________________________________________
( ) Encontro dificuldade quanto _____________________________________________________________
( ) Recomendo continuidade do estágio.
( ) Não recomendo a continuidade do estágio em razão: __________________________________________
Observações:
Data: _____/_____/________ Assinatura do Professor Orientador: _________________________
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ANEXO III
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO Nº________
Aos ________________de 2013, na cidade de ________________________ - PR, em
decorrência do Termo de Convênio nº__________, firmado entre
_____________________________________________ e a
_______________________________________, neste ato representados pelas partes a seguir
denominadas:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO Nome da Instituição:
CNPJ:
Endereço: Nº:
Bairro:
CEP: Município:
Fone/Fax:
E-Mail:
Nome do Representante:
Cargo:
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE Nome da Instituição:
CNPJ:
Endereço: Nº:
Bairro:
CEP: Município:
Fone: Fax:
E-Mail:
Nome do Representante:
Cargo:
ESTAGIÁRIO Nome:
RG: CPF: Data de Nascimento:
Curso: Série: Turno/Turma:
Matrícula:
Endereço: Nº:
Bairro:
CEP: Município:
Fone: Fax: Celular:
E-Mail:
Celebram este Termo de compromisso de Estágio, cláusulas e condições seguintes, com vistas
ao ESTÁGIO OBRIGATORIO E NÃO-OBRIGATÓRIO:
CLAUSULA 1ª – O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as
condições básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE do COLÉGIO ESTADUAL
90
SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, junto a INSTITUIÇÃO
CONCEDENTE e o ALUNO, o qual obrigatório ou não, deve ser de interesse curricular e
pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma estratégia que integra o processo de
ensino aprendizagem, nos termos da Lei 11.788/2008.
CLÁUSULA 2ª - O Termo de Compromisso de Estágio entre a INSTIUIÇÃO
CONCEDENTE, o ESTUDANTE e o COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO, nos termos do Art. 3º da Lei 11.788/2008, tem por finalidade
particularizar a relação jurídica especial, caracterizando a não vinculação empregatícia.
CLÁUSULA 3ª - Ficam estabelecidas entre as partes, básicas para a realização do Estágio:
a) Este Termo de compromisso de Estágio terá vigência de ____/_____/_______ a
_____/_____/_______, podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante
comunicação escrita, ou ser prorrogado através da emissão de um TERMO DE
COMPROMISSO DE ESTAGIO ADITIVO.
b) o Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com escala
previamente elaborada pela unidade de Recursos Humanos, não podendo exceder a 6 horas
diárias e 30 horas semanais.
c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIARIO, compatíveis com o
Curso do aluno, são as descritas no plano de Estágio.
CLÁUSULA 4ª - No desenvolvimento do estágio caberá:
I – À CONCEDENTE a) proporcionar ao ESTAGIARIO, atividades de aprendizagem social, profissional e cultural,
compatíveis com o contexto básico do curso a que se refere (Art.9º, II);
b) proporcionar ao COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO, sempre que necessário, subsídios que possibilitem o acompanhamento, a supervisão
e a avaliação do Estágio (Art. 9º, VII);
c) Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no
valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO, auxílio
transporte e eventual concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da
legislação vigente (Art. 12º).
d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente durante
suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 12 meses, ou de
maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-obrigatório.
e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio
(certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas, com especificação dos
períodos e da avaliação de desempenho (Art. 9º,V).
f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o exigirem.
g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja
compatível com a cumprida pelos valores de mercado.
h) Encaminhar ao COLEGIO ESTADUAL SÃO JOSE – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO, com periodicidade mínima de 6 meses, relatório das atividades, com vista
obrigatória ao estagiário (a).
i) Encaminhar ao COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUENDAMENTAL E
MÉDIO o relatório sobre a avaliação dos riscos do local de estágio.
91
II – AO ESTAGIÁRIO a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO,
comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de fazê-lo.
b) elaborar e entregar ao coLEGlo ESTADUAL sÃo JosE, relatórios sobre seu estágio;
c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e do COLÉGIO
ESTADUAL SÃO JOSÉ – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, bem como outras
eventuais recomendações emanadas pela chefia imediata e/ou pelo supervisor e ajustadas
entre as partes.
d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas ou das
constantes no presente Termo.
e) Respeitar as normas internas referentes à segurança.
III – À INSTITUIÇÃO DE ENSINO a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para ã realização do estágio estão de
acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e no relatório sobre
a avaliação dos riscos.
b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não ao rendimento escolar do
estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.
c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre que
necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das atividades
desenvolvidas pelo estagiário.
d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.
e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.
CLÁUSULA 5ª - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do
presente Termo de compromisso de Estágio:
I - automaticamente, ao termino do estágio;
II - automaticamente, ao término do curso;
III - a qualquer tempo por interesse da lnstituição de Ensino;
IV - a pedido do Estagiário;
V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na oportunidade
da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias, consecutivos
ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o período de estágio; e
VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário.
CLÁUSULA 6ª - O COLÉGIO ESTADUAL SÃO JOSE – ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO poderá dar publicidade a este Termo, em consonância com preceitos legais vigentes.
CLÁUSULA 7ª - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de
_____________________________ da execução deste Termo, renunciando a qualquer outro,
por mais privilegiado que seja.
Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas subscreveni este
documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma, assinando-as também 2 (duas)
testemunhas instrumentárias para que se produza o legítimo efeito de direito.
92
__________________________________, _____/_____/________.
INSTITUIÇÃO DE ENSINO INSTIUIÇÃO CONCEDENTE ESTATAGIÁRIO
ANEXO IV
INSTRUMENTOS ESPECÍFICOS DE ACOMPANHAMENTO
1. HORÁRIO DO ESTÁGIO
DIA DA
SEMANA
MANHÃ TARDE NOITE
ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA ENTRADA SAÍDA
Segunda-feira
Terça-feira
Quarta-feira
Quinta-feira
Sexta-feira
Sábado
2. RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE
Nome:
RG:
Cargo/Função: Formação:
E-Mail: Fone:
3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo)
Principais atividades a serem desenvolvidas:
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4. ASSINATURAS
CONCEDENTE
ESTAGIÁRIO
INST. DE ENSINO (CARIMBO)
RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO
DIRETOR DA INSTITUIÇÃ DE ENSINO
XXI - Plano de Ação da Escola
Indicadores
A Escola que temos hoje A Escola que
pretendemos
Ações (curto,
médio e logo
prazo) Potencialidades Dificuldades
1-) Gestão de
resultados
educacionais
- Menor número de abandono escolar;
- Diminuir o número de repetentes.
- Importância do estudo para o aluno;
- Falta de comprometimento dos pais;
- Falta de atividades que atraiam o aluno para a
escola.
- O compromisso
dos pais para com a
vida escolar dos
filhos;
- Maior número de
atividades que
façam o aluno a
participar mais da
escola.
Curto prazo: realizar
junto ao Grêmio
Estudantil um
levantamento junto aos
alunos para saber quais
atividades eles
gostariam;
- Médio prazo: a)
firmar parceria com a
Prefeitura Municipal
para ajudar nas
atividades com os
alunos; b) desenvolver
projetos para
aproximar os pais da
vida escolar dos filhos.
2-) Gestão
participativa/
democrática
- Maior participação das instâncias colegiadas
(APMF, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar) e
comunidade em geral na vida da escola.
- Participação de 100% da prova do ENEM;
- Melhorar o IDEB.
- Desinteresse dos pais;
- Falta de estrutura familiar;
- A escola vista como resolvedora de todos os
problemas (psicológica, médica, e outras).
- Desinteresse dos alunos em cursar o ensino
superior.
- Aproximar os
pais para participar
da vida escolar dos
filhos;
- Mostrar para a
comunidade em
geral a real
importância da
escola para a
formação do
cidadão;
- Curto prazo: a)
disponibilizar as
quadras para a
comunidade realizar
práticas esportivas nos
finais de semana; b)
incentivar os alunos a
participarem da prova
do ENEM; c) realizar
visitas nas
universidades.
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- - Participação de
pelo menos 90%
dos alunos na
prova do ENEM;
- Atingir a meta do
IDEB (5.0) no ano
de 2013.
Médio prazo: a)
convidar os pais para
participar de atividades
desenvolvidas por
alunos de cada turma
(teatro, feira de
trabalho e outros); b)
realizar grupo de
estudos para os alunos
que irão participar do
ENEM e da Prova
Brasil.
- Longo prazo: a)
desenvolver grupos de
estudo para os pais,
trabalhando diversos
temas como:
sexualidade, convívio
pais e filhos e outros;
b) realizar palestras
com ex-alunos
formados mostrando a
importância de se ter
um curso superior.
3-) Gestão
Pedagógica
- Momentos para discussão sobre o currículo;
- Acompanhamento das atividades realizadas pelos
docentes;
- Pouca participação da família na vida escolar do
aluno.
- Maior
participação da
comunidade na
escola;
- Criar mais
momentos para
discussão sobre as
turmas;
- Melhor
acompanhamento
das atividades de
professores e
alunos.
- Curto prazo: criar
projetos para
aproximar a
comunidade da escola;
- Médio e longo prazo:
criar mais momentos
para que os professores
possam expor as
dificuldades e métodos
encotradas em sala de
aula.
4-) Gestão de
Inclusão/
Socioeducaç
ão
- Estrutura física sem acesso a cadeirantes e
pessoas com dificuldade de locomoção do bloco
central para o bloco superior e para a quadra de
esportes;
- Banheiros não adaptados;
- Bebedouro não adaptado;
- Carteiras e cadeiras não adaptados.
- Poucos recursos da APMF para realizar as
adaptações;
- Morosidade para adquirir verbas do Estado;
- Realizar as
adaptações
necessárias para
que pessoas com
necessidades
especiais de
locomoção possam
circular livremente
pela escola e
usufruir dos
espaços.
- Curto prazo: buscar
via NRE recursos para
que possa ser realizada
a construção de rampas
de acesso para o bloco
superior e a quadra de
esportes.
- Médio e longo prazo:
utilizar de recursos da
APMF através das
promoções para
realizar as adaptações,
caso não consiga os
recursos do Estado.
5-) Gestão de
Pessoas
- Pouca participação da comunidade em geral no
cotidiano da escola;
- Comunidade
atuante ajudando a
- Curto prazo: elaborar
projetos para atrair a
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- Poucos momentos de confraternização;
- Falta de Agentes Educacionais I;
- Atividades Complementares em contraturno.
- Falta de participação dos pais na vida escolar dos
filhos;
- Porte da escola;
melhorar a vida
escolar dos alunos;
- Aumentar o
número de Agentes
Educacionais I
evitando a
sobrecarga de
trabalho.
comunidade para
6-) Gestão de
serviços de
apoio
(recursos
físicos e
financeiros)
- Mais salas de aula para desenvolver atividades
como sala de recurso, sala multiuso, sala de apoio;
- Preservação da estrutura física da escola por parte
dos alunos;
- Ampliação dos recursos da APMF através de
promoções;
- Construção de acessoas para portadores de
necessidades especiais;
- Sistema de monitoramento a fim de coibir a
depredação da estrutura física da escol;
- Estrutura da cozinha não atende as
recomendações estaduais;
- Bebedouro muito antigo, pouco higiênico;
- Portões precisando de reforma;
- Biblioteca muito quente no verão.
- Salas de aula inacabadas a muito tempo;
- Descaso por parte dos alunos sobre a conservação
da estrutura física da escola;
- Falta de identificação dos depredadores;
- Falra de recursos financeiros para realizar
melhorias na cozinha e bebedouros.
- Conclusão das
salas de aula;
- Reforma na
cozinha;
- Construção de
bebedouro
adaptado;
- Instalação de
sistema de
monitoramento;
- Construção de
rampas para
facilitar o acesso de
portadores de
necessidades
especiais.
- Curto prazo: a)
viabilizar junto ao
NRE e SEED o
término das salas de
aula e reforma da
cozinha; b) reforma
dos portões; c)
instalação de sistema
de monitoramento.
- Médio Prazo:
viabilizar recursos para
construção de rampas
para acesso de
portadores de
necessidades especiais.
- Longo prazo:
instalação de ar
condicionado na
biblioteca.
XXII - Proposta de Avaliação do Projeto Político Pedagógico
O Projeto Político Pedagógico terá avaliação permanente, com revisão anual,
possibilitando ajustes e adequações das ações propostas pela comunidade escolar
sempre que julgar necessário, respeitando a legalidade.
Este Projeto Político Pedagógico foi elaborado através de contribuição de
vários setores da comunidade: Direção, Corpo Docente; Corpo Discente; APMF,
Conselho Escolar; Equipe Pedagógica e outras entidades.
A avaliação do Projeto Politico Pedagógico, será de acompanhamento,
reflexão, periodicidade entre o colegiado, comunidade e demais segmentos
envolvidos diretamente e indiretamente com a educação.
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XXIII - CALENDÁRIO ESCOLAR 2013
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XXIV - Ata de Aprovação do PPP pelo Conselho Escolar
Ao decorrer do ano de dois mil e treze, reuniu-se nas dependências do
Colégio Estadual São José – ensino Fundamental e Médio, os membros da APFM,
do Conselho Escolar, Professores e Funcionários para estudarem, lerem, refletirem
e reorganizar, conferir, e aprovar o Projeto Político Pedagógico 2013, deste
estabelecimento de Ensino.
Após observações e ressalvas realizadas no PPP, o mesmo foi aprovado.
Referencias Bibliográficas ASSOESTE – Síntese da História do Paraná – (Associação Educacional do Estado do Paraná – Elaboração de Giovani Bastista Paludo e Dará Alda Barros.)
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REIS, Edmerson dos Santos. Projeto Político Pedagógico: Moda, Exigência ou Tomada de Consciência? Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2001. SACRISTÂN, J. Gimeno / A.I. Perz GOMES – Compreender e Transformar o Ensino – ARTEMED 4ª ed. 1998 SAVIANI, Dimerval, Educação: do senso comum à consciência filosófica. _____________ ; o Curriculo – Uma reflexão sobre a prática, 3ª ed. 2000 VASCONCELLOS, Celso dos Santos, 1956. Construção do Conhecimento em Sala de Aula – São Paulo; Editora Libertad, 1993. VEIGA, Ilma Passos. Projeto Político da Escola: Uma Construção Coletiva; Campinas, SP. Papirus, 1995. Também disponíveis nos Sites: [email protected] (Helena Leomir de Souza Bartinik) as relações de poder e a organização do trabalho pedagógico CIÊNCIA &OPINIÂO / Curitiba, v 1. nº 2/4. jul, 2003/dez.2004 [email protected] (Maria Madselva Ferreira Feiges) SEED; Curitiba/ PR
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