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Matriz da Prova de Equivalência à Frequência 2017/2018 COLÉGIO MANUEL BERNARDES ANO LETIVO 2017/2018 INFORMAÇÃO – PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA ENSINO SECUNDÁRIO 1ª e 2ª FASES PROVA DE FÍSICA CÓDIGO 315 Caracterização e estrutura da prova Tempo total para a realização da prova: 180 minutos, correspondentes a 90 minutos de prova escrita e 90 minutos de prova prática. A cotação total da prova é de 200 pontos, tendo a parte escrita um peso de 70% e a parte prática 30% da classificação final. A parte prática da prova consistirá na realização de um trabalho prático-laboratorial, constante do programa da disciplina. Para tal o examinando deverá conseguir selecionar e manipular os materiais de forma correta, montar o sistema experimental, realizar o trabalho e analisar os seus resultados, seja oralmente, seja por tarefa escrita que poderá envolver o domínio de técnicas essenciais à ciência experimental, como construção e interpretação de tabelas e gráficos, identificação de fontes de erros, ou outras relevantes para o trabalho a realizar. Relativamente à tipologia dos itens da prova, estes dividem-se de acordo com a seguinte tabela. Tipologia de Item Nº de itens Cotação total (pontos) Resposta curta/restrita 1-3 4-12 Itens de cálculo, de desenvolvimento podendo incluir demonstrações 9-14 138-156 Escolha múltipla / classificação de valor lógico 4-6 40-50 A prova faz-se acompanhar de formulário anexo a este documento. Critérios de classificação A atribuição de cotações parcelares será atribuída com o número de tópicos e etapas realizadas e com o tipo de erros detetados, à semelhança do que se verifica nos exames nacionais da disciplina de Física e Química A: Erros de tipo 1 – erros de cálculo numérico, transcrição incorreta de dados, conversão incorreta de unidades ou unidades incorretas no resultado final, desde que coerentes com a grandeza calculada. Erros de tipo 2 – erros de cálculo analítico, ausência de conversão de unidades*, ausência de unidades no resultado final, unidades incorretas no resultado final não coerentes com a grandeza calculada, e outros erros que não possam ser considerados de tipo 1. * Qualquer que seja o número de conversões de unidades não efetuadas, contabiliza-se apenas como um erro de tipo 2.

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Matriz da Prova de Equivalência à Frequência 2017/2018

COLÉGIO MANUEL BERNARDES

ANO LETIVO 2017/2018

INFORMAÇÃO – PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA

ENSINO SECUNDÁRIO 1ª e 2ª FASES

PROVA DE FÍSICA CÓDIGO 315

Caracterização e estrutura da prova

Tempo total para a realização da prova: 180 minutos, correspondentes a 90 minutos de prova escrita e

90 minutos de prova prática. A cotação total da prova é de 200 pontos, tendo a parte escrita um peso de 70% e

a parte prática 30% da classificação final.

A parte prática da prova consistirá na realização de um trabalho prático-laboratorial, constante do

programa da disciplina. Para tal o examinando deverá conseguir selecionar e manipular os materiais de forma

correta, montar o sistema experimental, realizar o trabalho e analisar os seus resultados, seja oralmente, seja

por tarefa escrita que poderá envolver o domínio de técnicas essenciais à ciência experimental, como construção

e interpretação de tabelas e gráficos, identificação de fontes de erros, ou outras relevantes para o trabalho a

realizar.

Relativamente à tipologia dos itens da prova, estes dividem-se de acordo com a seguinte tabela.

Tipologia de Item Nº de itens Cotação total (pontos)

Resposta curta/restrita 1-3 4-12

Itens de cálculo, de desenvolvimento podendo incluir

demonstrações

9-14 138-156

Escolha múltipla / classificação de valor lógico 4-6 40-50

A prova faz-se acompanhar de formulário anexo a este documento. Critérios de classificação A atribuição de cotações parcelares será atribuída com o número de tópicos e etapas realizadas e com o

tipo de erros detetados, à semelhança do que se verifica nos exames nacionais da disciplina de Física e Química

A:

Erros de tipo 1 – erros de cálculo numérico, transcrição incorreta de dados, conversão incorreta de unidades ou

unidades incorretas no resultado final, desde que coerentes com a grandeza calculada.

Erros de tipo 2 – erros de cálculo analítico, ausência de conversão de unidades*, ausência de unidades no

resultado final, unidades incorretas no resultado final não coerentes com a grandeza calculada, e outros erros

que não possam ser considerados de tipo 1.

* Qualquer que seja o número de conversões de unidades não efetuadas, contabiliza-se apenas como um erro

de tipo 2.

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Para as questões de aplicação numérica e no caso de um aluno apresentar um resultado correto, sem qualquer

tipo de cálculo ou justificação plausível, não será de atribuir qualquer classificação. As cotações de questões e

alíneas encontram-se na última página.

Material

Folha adequada para a resolução da prova e folha de rascunho (a fornecer na altura).

É permitido e aconselhável o uso de máquina calculadora gráfica, o uso de caneta de tinta azul ou preta

não sendo admitidas outras cores para a resolução do teste, bem como o uso de régua ou esquadro. É proibido

o uso de corretor.

Objeto de avaliação A prova tem por referência o programa em vigor para a disciplina de Física, do ensino secundário, com respeito

pelo documento das metas curriculares.

Competências científicas

Utilizar vocabulário científico adequado.

Analisar cientificamente uma situação, um documento, um fenómeno ou um dispositivo experimental.

Identificar as grandezas físicas presentes num dado fenómeno físico.

Associar um modelo teórico a um certo fenómeno físico.

Identificar os limites de validade de um modelo físico.

Utilizar linguagem simbólica (esquemas, gráficos, expressões matemáticas) na interpretação de um

fenómeno físico.

Interpretar o papel de cada grandeza física num dado modelo teórico.

Identificar a influência de uma dada grandeza num fenómeno físico, por meio de controlo de variáveis,

tanto em trabalhos laboratoriais como em simulações computacionais ou na resolução de problemas.

Construir argumentos e discutir a sua pertinência fundamentando-os cientificamente. Situar uma

descoberta científica no contexto social e científico da época.

Interpretar o processo dinâmico de construção dos modelos científicos e reconhecer o papel das

comunidades científicas na sua validação.

Competências transversais

Desenvolver capacidades de trabalho individual e em equipa, evidenciando rigor e honestidade

intelectual.

Efetuar pesquisas documentais quer em livros e revistas, quer em formato digital e interpretar a

informação.

Analisar criticamente fontes diversas de informação.

Selecionar fontes de informação de acordo com a sua credibilidade.

Selecionar e organizar informação adequada face a um objetivo pretendido.

Utilizar computadores e a calculadora gráfica como instrumentos de trabalho.

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Produzir documentos em suporte diverso, utilizando as novas tecnologias.

Representar geométrica e analiticamente grandezas vetoriais e realizar as operações mais importantes

com elas (adição, produto escalar, produto vetorial).

Calcular derivadas de grandezas escalares e de grandezas vetoriais (em referenciais fixos).

Esboçar gráficos que evidenciem relações entre grandezas partindo de um modelo teórico.

Representar graficamente funções predefinidas recorrendo a programas de computador ou à

calculadora gráfica.

Interpretar representações gráficas e estabelecer relações entre as grandezas intervenientes. Construir

gráficos de dispersão a partir de listas de dados utilizando a folha de cálculo ou a calculadora gráfica.

Aplicar conhecimentos de estatística no tratamento de dados experimentais e na interpretação dos

resultados.

Desenvolver atitudes de questionamento face aos resultados obtidos.

Desenvolver a capacidade de argumentação fundamentando-a sempre cientificamente.

As componentes que pretendem desenvolver a componente laboratorial dividem-se em tipo cognitivo e processual: Do tipo cognitivo

Identificar o referencial teórico no qual se baseia o método utilizado num trabalho laboratorial.

Formular hipóteses sobre um fenómeno suscetível de ser observado em laboratório.

Conceber um procedimento experimental capaz de validar uma dada hipótese ou estabelecer relações

entre variáveis.

Prever a influência da alteração de um dado parâmetro no fenómeno em estudo. Avaliar a ordem de

grandeza de um resultado.

Reconhecer a existência de uma incerteza experimental associada a uma medição. Construir o modelo

matemático que melhor traduza um fenómeno físico. Interrogar-se sobre a credibilidade de um

resultado experimental confrontando-o com previsões do modelo teórico.

Discutir a precisão de resultados experimentais.

Discutir a exatidão de um resultado experimental face a um valor teórico tabelado. Extrapolar

interpretações baseadas em resultados experimentais para outros fenómenos com o mesmo

fundamento teórico.

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CONTEÚDO D

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1.1 Cinemática e dinâmica da partícula a duas dimensões

1.1.1 Posição, equações paramétricas do movimento e trajetória

1.1.2 Deslocamento, velocidade média, velocidade e aceleração

1.1.3 Componentes tangencial e normal da aceleração

1.1.4 Segunda Lei de Newton em referenciais fixos e ligados à partícula

1.1.5 Movimentos sob a ação de uma força resultante constante

1.1.6 Movimentos de corpos sujeitos a ligações

1.1.7 Forças de atrito entre sólidos

1.1.8 Dinâmica da partícula e considerações energéticas

AL 1.1 Lançamento horizontal AL 1.2 Atrito estático e atrito cinético

1.2 Centro de massa e momento linear de sistemas de partículas

1.2.1 Centro de massa de um sistema de partículas

1.2.2 Velocidade e aceleração do centro de massa. Segunda Lei de Newton para um sistema de partículas

1.2.3 Momento linear e Segunda Lei de Newton

1.2.4 Lei da Conservação do Momento Linear. Colisões

AL 1.3 Colisões

1.3 Fluidos

1.3.1 Fluidos, massa volúmica, densidade relativa e pressão

1.3.2 Força de pressão em fluidos

1.3.3 Lei Fundamental da Hidrostática

1.3.4 Lei de Pascal

1.3.5 Impulsão e Lei de Arquimedes; equilíbrio de corpos flutuantes

1.3.6 Movimento de corpos em fluidos; viscosidade

AL 1.4 Coeficiente de viscosidade de um líquido

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CONTEÚDO D

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ínio

– C

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2.1 Campo gravítico

2.1.1 Leis de Kepler

2.1.2 Lei de Newton da Gravitação Universal

2.1.3 Campo gravítico

2.1.4 Energia potencial gravítica; conservação da energia no campo gravítico

2.2 Campo elétrico

2.2.1 Interações entre cargas elétricas e Lei de Coulomb

2.2.2 Campo elétrico

2.2.3 Condutor em equilíbrio eletrostático. Campo elétrico no interior e à superfície de um condutor em equilíbrio eletrostático. Efeito das pontas.

2.2.4 Energia potencial elétrica. Potencial elétrico e superfícies equipotenciais

2.2.5 Condensadores. Descarga de um condensador num circuito RC.

AL 2.1 Campo elétrico e superfícies equipotenciais

AL 2.2 Construção de um relógio logarítmico

2.3 Ação de campos magnéticos sobre cargas e correntes elétricas

2.3.1 Ação de campos magnéticos sobre cargas em movimento

2.3.2 Ação simultânea de campos magnéticos e elétricos sobre cargas em movimento

2.3.3 Ação de campos magnéticos sobre correntes elétricas

CONTEÚDO

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3.1 Introdução à física quântica

3.1.1 Emissão e absorção de radiação: Lei de Stefan-Boltzmann e deslocamento de Wien

3.1.2 A quantização da energia segundo Planck

3.1.3 Efeito fotoelétrico e teoria dos fotões de Einstein

3.1.4 Dualidade onda-corpúsculo para a luz

3.2 Núcleos atómicos e radioatividade 3.2.1 Energia de ligação nuclear e estabilidade dos núcleos, 3.2.2 Processos de estabilização dos núcleos: decaimento, radioativo. Propriedades das

emissões alfa, beta e gama 3.2.3 Reações de fissão nuclear e de fusão nuclear 3.2.4 Lei do Decaimento Radioativo; atividade de uma amostra radioativa; período de

semidesintegração 3.2.5 Radioatividade: efeitos biológicos, aplicações e detetores

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ANEXO

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