LIVRO Tecnicas de Construcao Civil e Construcao de Edificios
Colheita Aula 5 Estradas Construcao Manutencao Rm
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS, campus Sorocaba
Curso de Engenharia Florestal
Disciplina: Colheita Florestal
Conceitos de Estradas Rurais,
Utilização e conservação de Estradas Rurais e
Planejamento da rede viária.
Prof. M.Sc. Rafael [email protected]
Sorocaba, 13 de setembro de 2010
DEFINIÇÃO
Estradas Rurais ou Vicinais: conjunto de pequenas vias
que compõem o sistema capilar de transporte, sendo
responsáveis fundamentalmente pelo escoamento da
produção agrícola (DEINFRA/SC, 2003).
Estradas Rurais
CLASSIFICAÇÃO:
Administração: federais, estaduais, municipais e particulares.
Classe Funcional: arteriais (mobilidade), coletoras (mobilidade e
acesso) e locais (acesso).
Características Físicas: pavimentadas, não pavimentadas, pista
simples e pista dupla.
Padrão Técnico: valores máximos de rampa e mínimos de curva.
Estradas Rurais
IMPORTÂNCIA:
O Estado de São Paulo possui 250 mil km de estradas, onde
180 mil são estradas de terra (CODASP, 2010).
Estradas Rurais
Estradas Rurais
MANUTENÇÃO: JUSTIFICATIVA ADICIONAL
As perdas de solo anuais provocadas pelo processo erosivo
são da ordem de 210 milhões de toneladas, e as estradas
contribuem com 100 milhões desse total.
Total Perdas de Solo Estado de São Paulo:
• 50% do solo perdido- Estradas Rurais;
• 70% das Erosões existente- Estradas Rurais;
Fonte: CODASP, 2010.
Estradas Rurais
ESTRADA
IDEAL:
Perfeitamente
integrada no
contexto espacial de
uma microbacia
hidrográfica, traçado
harmônico, áreas
marginais
completamente
protegidas e dotada
de plataforma em
padrão técnico
compatível com sua
função sócio-
econômica.
Estradas Rurais
Fonte: DEINFRA/SC, 2003
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
ESTRADA IDEAL:
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
ESTRADA IDEAL:
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
ESTRADA IDEAL:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
ESTRADA IDEAL:
PISTA DE ROLAMENTO R Rcanal drenante
canal drenante
PLATAFORMA DA ESTRADA
ESCOLAR
Faixa de Domínio
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOA CAPACIDADE DE SUPORTE: característica que confere
à estrada sua capacidade maior ou menor de não se
deformar frente às solicitações de tráfego.
Falta de capacidade de suporte: ondulações transversais e
formação de rodeiros.
Deficiências técnicas localizadas no subleito (terreno natural
sobre o qual está implantada a estrada), ou na camada de
reforço (camada utilizada para melhorar o subleito), ou em
ambos.
Estradas Rurais
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOA CAPACIDADE DE SUPORTE:
Estradas Rurais
Fonte: IPT, 1988
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOA CAPACIDADE DE SUPORTE:
Estradas Rurais
Fonte: IPT, 1988
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
RODEIROS:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
ONDULAÇÕES:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOA CAPACIDADE DE SUPORTE: utilização de:
- Materiais granulares;
- Compactação;
Estradas Rurais
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOAS CONDIÇÕES DE ROLAMENTO E ADERÊNCIA:
C. rolamento: dizem respeito às irregularidades da pista
(esburacamento, materiais soltos etc.) que interferem
negativamente sobre a comodidade e segurança do tráfego.
A aderência é característica da pista que diz respeito às boas ou
más condições de atrito, ou seja, uma pista com boa
aderência não permite "patinação" das rodas dos veículos.
Estradas Rurais
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOAS CONDIÇÕES DE ROLAMENTO E ADERÊNCIA:
Os problemas mais típicos ligados a esta característica se
localizam quase que exclusivamente na camada de
revestimento, e são os seguintes:
- esburacamento generalizado;
- materiais granulares soltos;
- pista escorregadia etc.
Estradas Rurais
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOAS CONDIÇÕES DE ROLAMENTO E ADERÊNCIA:
materiais granulares = boas condições de atrito.
Necessidade de um MATERIAL LIGANTE que aglutine
fortemente os grãos do material granular.
Grãos soltos = problemas para o tráfego: patinação em rampas,
formação de “costelas de vaca", formação de buracos etc.
Estradas Rurais
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
ATOLEIROS:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
PISTA ESCORREGADIA:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BURACOS:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
EXCESSO DE POEIRA:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
PISTA DERRAPANTE:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
“COSTELA-DE-VACA”:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
AREIA DE ESPIGÃO:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
AREIA DE BAIXADA:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
AFLORAMENTO DE ROCHA:
Estradas Rurais
Fonte: CODASP, 2010
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
BOAS CONDIÇÕES DE ROLAMENTO E ADERÊNCIA:
Utilização de:
- material granular;
- material argiloso;
- mistura;
- compactação.
Estradas Rurais
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
DRENAGEM:
PISTA ABAULADA = ESCOAMENTO ORDENADO.
SARJETAS = CONDUÇÃO DA ÁGUA.
SANGRAS E/OU ESTRUTURAS = DESTINAÇÃO DA ÁGUA.
Estradas Rurais
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
DRENAGEM:
DRENAGEM DEFICIENTE = DETERIORAÇÃO TOTAL.
ESTRADA = INTERCEPTAÇÃO das águas pluviais de
superfície.
Além da chuva recebida em seu próprio leito, é o
ESCOADOURO DAS ÁGUAS DE CHUVA RECEBIDAS
DAS ÁREAS ADJACENTES.
Estradas Rurais
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
ESCOAMENTO DIFUSO:
Estradas Rurais
Fonte: IPT, 1988
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
ESCOAMENTO ORDENADO:
Estradas Rurais
Fonte: IPT, 1988
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
EROSÃO NAS ESTRADAS RURAIS:
Estradas Rurais
Fatores: O Tipo de Solo – o material de construção da estrada (usar material c/ boa capacidade de compactação)
O Sistema de Drenagem – deficiências (abaular pista, implantar sarjetas e pontos de sangra)
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ESSENCIAIS
EROSÃO NAS ESTRADAS RURAIS:
Estradas Rurais
O Comprimento das Rampas – formação de enxurradas (implantar sarjetas e pontos de sangra)
O Sistema de Manutenção – falta de planejamento, equipamento e / ou pessoal habilitado (implantar sistema, adequar frota, treinar pessoal)
Fonte: CODASP, 2010
Comprimento da Rampa
Sangra
Fonte: CODASP, 2010
SangraFonte: CODASP, 2010
Fonte: CODASP, 2010
Fonte: CODASP, 2010
Fonte: CODASP, 2010
Fonte: CODASP, 2010
Fonte: CODASP, 2010
Fonte: CODASP, 2010
Fonte: CODASP, 2010
Fonte: CODASP, 2010
ASSOREAMENTO
Fonte: CODASP, 2010
SEÇÃO TRANVERSALEstradas Rurais
SEÇÃO TRANVERSALEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
SEÇÃO TRANVERSALEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
SEÇÃO TRANVERSAL
ELEMENTOS DE UMA SEÇÃO:
- Eixo da estrada: linha que representa geometricamente a
estrada projetada no plano horizontal.
- Faixas de rolamento: espaço dimensionado e destinado à
passagem de um veículo por vez.
- Pista de rolamento: espaço correspondente ao conjunto de
faixas de rolamento contíguas.
- Acostamento / Faixa lateral: espaço adjacente às faixas de
tráfego que é destinado à parada emergencial de veículos e a
instalação de sinalização e de guard-rails.
Estradas Rurais
SEÇÃO TRANVERSAL
ELEMENTOS DE UMA SEÇÃO:
- Plataforma: porção da estrada entre os limites dos
acostamentos, acrescido dos espaços para as sarjetas e,
quando necessário, para o corte e/ou aterro.
- Talude: forma de caracterizar a inclinação da saia do aterro
ou a rampa de corte, expresso pela relação v : h.
- Off-sets (afastamentos): dispositivos que servem para
referenciar a posição das marcas físicas correspondentes ao
início do corte e ao final do aterro.
Estradas Rurais
SEÇÃO TRANVERSAL
ELEMENTOS DE UMA SEÇÃO:
- Sarjeta: dispositivos de drenagem superficial, nas seções de
corte. Tem como objetivo coletar as águas de superfície,
conduzindo-as longitudinalmente para fora do corte.
- Valeta de proteção de corte: dispositivo de drenagem
superficial disposto a montante das seções de corte. Drena as
águas que correm em direção do corte, evitando a erosão da
rampa.
Estradas Rurais
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
ESTRADA IDEAL:
CONSTRUÇÃO DA PLATAFORMA
OPERAÇÕES:
Estradas Rurais
(1) Preparo do sub-leito
Fonte: CODASP, 2010
Escarificar
Fonte: CODASP, 2010
Revestimento Primário – Com abertura de caixa
Fonte: CODASP, 2010
Compactação do Sub-leito
Fonte: CODASP, 2010
Fechamento da Caixa
Fonte: CODASP, 2010
Sentido das Operações
Fonte: CODASP, 2010
(2) Lançamento do Material Granular
Fonte: CODASP, 2010
(3) Espalhamento do Material Granular
Fonte: CODASP, 2010
Espalhamento do Material Granular ou Material Preparado
Fonte: CODASP, 2010
(4) Revolvimento: Escarificar
Fonte: CODASP, 2010
(5) Homogeneizar: Gradear
Fonte: CODASP, 2010
(6) Reconformação da Pista de Rolamento / Plataforma
Fonte: CODASP, 2010
Umedecer
Fonte: CODASP, 2010
Fonte: CODASP, 2010
(7) Compactar
Fonte: CODASP, 2010
Umedecer e Compactar
Trecho Pronto
Fonte: CODASP, 2010
MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA
ESTRADAARGILA:
• Material fino de cor vermelha, marrom ou amarela, cujos
grãos não são visíveis a olho nu. Quando seca, apresenta
elevada resistência, não podendo ser esmagada pelos dedos.
• Quando úmido é moldável com as mãos;
• Fundamental para as estradas de terra por sua
característica ligante;
Estradas Rurais
MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA
ESTRADASILTE: NÃO UTILIZAR!
• Apresenta péssimas características técnicas, ocasionando
muitos problemas tais como a baixa capacidade de suporte,
formação de atoleiros, excesso de pó etc.
• É importante não confundir argila com silte.
• Também seus grãos são muito finos;
• O silte se distingue da argila por dificultar a moldagem
quando úmido e oferecer pouca resistência à pressão dos
dedos quando seco.
Estradas Rurais
MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA
ESTRADAAREIA:
• Material granular constituído por grãos com diâmetro
variando de 0,05 mm a 4,8 mm de cores claras, cujas
partículas são visíveis a olho nu.
• Quando seca, seus grãos ficam soltos.
Estradas Rurais
MATERIAIS PARA A CONSTRUÇÃO DA
ESTRADACASCALHO E PEDREGULHO:
• Materiais granulares, com diâmetro acima de 4,8 mm,
encontrados principalmente em cascalheiras nos leitos dos
rios, terraços aluvionares e "linhas de seixo", próximos ou
na superfície do terreno.
Estradas Rurais
REGRAS “BASICAS “PARA A CONSTRUÇÃO
DA ESTRADA
Estradas Rurais
REGRAS “BASICAS “PARA A CONSTRUÇÃO
DA ESTRADA
O LEITO DAS ESTRADAS DE TERRA DEVE-SE MANTER
O MÁXIMO POSSÍVEL PRÓXIMO À SUPERFÍCIE DO
TERRENO
• Os solos superficiais são, geralmente, melhores para
receberem as estradas, principalmente por sua maior
resistência à erosão.
• São solos também que, por sua composição granulométrica,
são compactados mais facilmente.
Estradas Rurais
REGRAS “BASICAS “PARA A CONSTRUÇÃO
DA ESTRADA
O LEITO DAS ESTRADAS DE TERRA DEVE-SE MANTER
O MÁXIMO POSSÍVEL PRÓXIMO À SUPERFÍCIE DO
TERRENO
• Os solos mais profundos, denominados solos saprolíticos ou
residuais, mostram baixa resistência à erosão,
principalmente pela pequena porcentagem de argila difíceis
de compactar devido à elevada presença de componentes
siltosos.
Estradas Rurais
REGRAS “BASICAS “PARA A CONSTRUÇÃO
DA ESTRADA
NÃO REALIZAR PATRONAGEM SISTEMÁTICA
• Com essa raspagem, tem-se como conseqüência a remoção
do solo mais resistente e compactado e a exposição dos solos
menos resistentes.
• Tem-se ainda, de forma praticamente irreversível, uma
estrada encaixada que inviabiliza a implantação de saídas
laterais de drenagem.
Estradas Rurais
SISTEMAS DE DRENAGEM
É TÃO OU MAIS IMPROTANTE QUE A IMPLANTAÇÃO
DA PRÓPRIA PISTA DE ROLAMENTO.
TRÊS GRANDES ÁREAS:
1. DRENAGEM SUPERFICIAL;
2. DRENAGEM CORRENTE;
3. DRENAGEM PROFUNDA.
Estradas Rurais
SISTEMAS DE DRENAGEM
Deve-se considerar fatores climatológicos, topográficos,
geológicos e o tipo de solo.
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
- Desenvolver traçados, tanto quanto possível, nos divisores de
água;
- Conduzir* toda a água que cruzar a plataforma da estrada
(pontes e outros);
Estradas Rurais
SISTEMAS DE DRENAGEM
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
- Remover da pista toda a água, rápida e seguidamente;
- Reduzir a velocidade da água e a distância que ela deve
percorrer;
- Utilizar drenagem transversal para remover o volume que a
sarjeta é capaz de conduzir;
- Adotar plataformas cujas larguras e alturas dos cortes e
aterros produzam um mínimo de perturbações;
Estradas Rurais
SISTEMAS DE DRENAGEM
PRINCÍPIOS BÁSICOS:
- Evitar a construção de estradas em áreas úmidas;
- Remover a água subterrânea quando necessário;
- Manter a vegetação natural nos cortes e aterros, entre
outras áreas para evitar a erosão;
- Prevenir impactos negativos ao meio-ambiente reduzindo ao
mínimo as perturbações na drenagem natural.
Estradas Rurais
DRENAGEM SUPERFICIAL
Dispositivos para escoamento das águas superficiais conduzindo-
as para locais de drenagem natural.
SARJETAS:
- Pequenas valetas laterais ao longo da plataforma;
- Captar e conduzir as águas superficiais acumuladas na pista
de rolamento;
- Conduzindo para outros dispositivos;
- Deve ser executado na etapa final da construção da
plataforma de rolamento.
- Pode (ou deve) ser revestido: gramas, pedras, cascalho ou
impermeabilização.
Estradas Rurais
SARJETAS
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
SARJETAS
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
DRENAGEM SUPERFICIAL
LEIRAS:
- Pequenas elevações do solo;
- Localizada ao longo da linha superior de corpo de aterros;
- Mesma função das valetas: captar e conduzir as águas
superficiais acumuladas na pista de rolamento;
- Conduzindo para outros dispositivos;
- Deve ser executado na etapa final da construção da
plataforma de rolamento.
- Pode (ou deve) ser revestido: arbustos, gramas, pedras,
cascalho ou impermeabilização.
Estradas Rurais
LEIRAS
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
LEIRAS
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
DRENAGEM SUPERFICIAL
SEGUIMENTO DE TERRAÇOS (BIGODES / SANGRADOUROS)
- Em desnível (preferencialmente);
- Conduzir ao talvegue natural, evitando as áreas de plantio;
- Deve estar integrado às práticas conservacionistas;
- Revestido de pedras ou grama ou outro;
- Necessita manutenção periódica;
Estradas Rurais
SEGUIMENTO DE TERRAÇOS
(BIGODES / SANGRADOUROS)
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
SEGUIMENTO DE TERRAÇOS
(BIGODES / SANGRADOUROS)
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
DRENAGEM SUPERFICIAL
DISSIPADORES DE ENERGIA
- Constituem-se de pequenas barreiras construídas ao longo
das sarjetas utilizando pedras-de-mão, seixos rolados, solo
com cobertura vegetal etc.;
- Utilizados quando não é possível instalar o número adequado
de pontos de descarga nas sarjetas;
- Mais comuns em rampas longas e declivosas;
- Protege as sarjetas de velocidades excessivas da água;
Estradas Rurais
DISSIPADORES DE ENERGIAEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
DRENAGEM SUPERFICIAL
LOMBADAS OU MURUNDUNS
- Elevações construídas transversalmente ao longo de toda a
largura da plataforma da estrada;
- Conduzir as águas das sarjetas para os terraços e caixas de
detenção;
Estradas Rurais
LOMBADAS OU MURUNDUNSEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
LOMBADAS OU MURUNDUNSEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
DRENAGEM SUPERFICIAL
CAIXAS OU BACIAS DE RETENÇÃO
- Composto por uma cava semicircular, escavada em cunha,
com diâmetro e profundidade variáveis em função das áreas
de contribuição;
- Aproveitamento Racional das águas das chuvas,
disponibilizando-as temporariamente e facilitando a
infiltração no solo;
Estradas Rurais
CAIXAS OU BACIAS DE RETENÇÃOEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
CAIXAS OU BACIAS DE RETENÇÃOEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
DRENAGEM SUPERFICIAL
VALETAS DE PROTEÇÃO
- Escavações de pequena seção transversal;
- Finalidade de captação e condução para um local próprio das
águas superficiais;
- Proteção de pé de aterro e cristas de corte;
Estradas Rurais
VALETAS DE PROTEÇÃOEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
DRENAGEM CORRENTE
BUEIROS e ADUELAS
- Função de conduzir as águas de um talvegue natural (ou
canal artificial) de um lado a outro da estrada;
- Função de proporcionar a passagem das águas coletadas
pelas sarjetas, ou outros dispositivos, para os pontos de
descarga;
- Necessitam de caixas coletoras e saídas d’água (bocas);
- Galerias circulares = água de sarjeta;
- Aduelas retangulares = talvegue natural;
Estradas Rurais
BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: DEINFRA-SC, 2003
BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
DRENAGEM CORRENTE
CAIXAS COLETORAS
- Construídas junto aos bueiros simples tubulares de concreto
(BSTC) de 0,40 a 1,00 m;
- Construídas de alvenaria de tijolos maciços ou concreto
simples ou pedra cortada ou de argamassa;
Estradas Rurais
CAIXAS COLETORASEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
CAIXAS COLETORASEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
DRENAGEM CORRENTE
PROTEÇÃO DAS SAÍDAS DE BUEIROS (e TERRAÇOS)
- Proteção do solo à jusante;
- Enroncamento de pedra-de-mão arrumada;
- Enroncamento de pedra-de-mão jogada;
Estradas Rurais
PROTEÇÃO DE SAÍDA DE BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
PROTEÇÃO DE SAÍDA DE BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
PROTEÇÃO DE SAÍDA DE BUEIROSEstradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
DRENAGEM CORRENTE
PONTES
• Construção acima das cotas de inundação calculadas;
• Em função do tipo de material de construção (madeira ou
concreto) será necessário um conjunto diferente de técnicas
de manutenção.
Estradas Rurais
DRENAGEM SUBTERRÂNEA
- Função de proporcionar uma fundação seca para as
estradas;
- Quando a estrada é construída, altera o fluxo de água
superficial e subterrâneo, principalmente se está na meia
encosta;
- Constituí-se de valas, preenchidas por um ou mais materiais,
com alta permeabilidade;
Estradas Rurais
DRENAGEM SUBTERRÂNEA
- Vala: largura mínima de 25 cm, profundidade variável e
declividade maior que 0,2%;
- Tubos: diâmetro variável e podendo ser porosos ou
perfurados;
- Material de enchimento da vala: granulometria que permita
escoar o mais rápido possível a água subterrânea e impeça a
sedimentação dentro dos tubos;
- Selo: camada de 20 cm na parte superior da vala, constituída
de material sílico-argiloso compactado. Função de não deixar
a água superficial sobrecarregar o sistema.
Estradas Rurais
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
Estradas Rurais
Fonte: CATI, 2003
OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃOEstradas Rurais
OPERAÇÕES DE MANUTENÇÃO
- RECONFORMAÇÃO DA PLATAFORMA:
- ADIÇÃO DE MATERIAIS (ARGILA E CASCALHO);
- MOTONIVELADORA;
- LIMPEZA E ROÇAGEM;
- LIMPEZA E VERIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE
DRENAGEM;
Estradas Rurais
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃOEstradas Rurais
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- ADEQUAÇÃO DO PAVIMENTO PRIMÁRIO:
- ADIÇÃO DE MATERIAIS (ARGILA E CASCALHO);
- AGULHAMENTO (se necessário);
- UMIDECIMENTO;
- COMPACTAÇÃO;
Estradas Rurais
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- REFORÇO DO SUBLEITO:
- ADIÇÃO DE MATERIAIS;
- UMIDECIMENTO;
- COMPACTAÇÃO;
Estradas Rurais
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- RETIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE DRENAGEM;
Estradas Rurais
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- PROBLEMAS MAIS COMUNS:
- ONDULAÇÕES, RODEIROS E ATOLEIROS;
- DRENAGEM E REV. PRIMÁRIO;
- DRENAGEM PROFUNDA;
- AREIÕES DE ESPIGÃO;
- REMOÇÃO DA ARGILA;
- AREIÕES DE BAIXADA;
- ASSOREAMENTO;
Estradas Rurais
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- EXCESSO DE PÓ;
- REVESTIMENTO PRIMÁRIO SELANTE;
- ROCHA AFLORANTE;
- PREENCHIMENTO DE CAVIDADES ENTRE
ROCHAS; OU
- LIMPEZA DA SUPERFÍCIE;
Estradas Rurais
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- PISTA MOLHADA DERRAPANTE;
- CAPACIDADE DE SUPORTE ?;
- AGULHAMENTO;
- PISTA SECA DERRAPANTE;
- SUBSTITUIÇÃO DO MATERIAL GRANULAR
SUPERFICIAL;
- COSTELA DE VACA;
- IDEM AO ANTERIOR;
Estradas Rurais
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- SEGREGAÇÃO LATERAL;
- ADIÇÃO DE MATERIAL LIGANTE;
- BURACOS;
- DRENAGEM ???;
- TAPAR OS BURACOS;
Estradas Rurais
OPERAÇÕES DE RECUPERAÇÃO
- EROSÕES;
- DRENAGEM ???
- ABAULAMENTO DA PISTA;
- SARJETAS;
- DESTINAÇÃO CORRETA DAS ÁGUAS;
- TAPAR AS EROSÕES; OU
- RECONSTITUIÇÃO TOTAL DA PISTA;
Estradas Rurais
ESTRADAS RURAIS PLANEJAMENTO
Considerações Finais