COMPREENSÃO E INTERPRETAÇAO DE TEXTO

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COMPREENSO E INTERPRETAO DE TEXTOS ORIENTAO PARA AS QUESTES DE TEXTO 1. Ler duas vezes o texto. A primeira para ter noo do assunto, a segunda para prestar ateno s partes. Lembrar-se de que cada pargrafo desenvolve uma idia. 2. Ler duas vezes o comando da questo, para saber realmente o que se pede. 3. Ler duas vezes cada alternativa para eliminar o que absurdo. Geralmente um tero das afirmativas o so. 4. Se o comando pede a idia principal ou tema, normalmente deve situarse no primeiro ou no ltimo pargrafo - introduo ou concluso. 5. Se o comando busca argumentao, deve localizarse nos pargrafos intermedirios - desenvolvimento. 6. Durante a leitura, pode-se sublinhar o que for mais significativo e/ou fazer observaes margem do texto. Texto 1 Sinh Vitria falou assim, mas Fabiano resmungou, franziu a testa, achando a frase extravagante. As aves matarem bois e cabras, que lembrana! Olhou a mulher, desconfiado, julgou que ela estivesse tresvariando. (GR. Vidas Secas.) 1. Com relao tipologia e estrutura textuais, julgue os itens abaixo. a) Trata-se de um texto predominantemente narrativo. b) No h quaisquer ndices de descrio. c) H no texto a presena do narrador externo ou com viso exterior, apenas. d) Percebe-se no texto a presena do discurso indireto livre. e) O vocbulo tresvariando traduz a idia de inferioridade. Leia os textos seguintes. Sujeito sem predicados Objeto Sem voz Passivo J meio pretrito Vendedor de artigos indefinidos Procura por subordinada Que possua alguns adjetivos Nem precisam ser superlativos Desde que no venha precedida Pausa Potica Texto 2

De relativos e transitivos Para um encontro voclico Com vistas a uma conjugao mais que perfeita E possvel caso genitivo (S.P) Texto 3 Sou divorciado - 56 anos desejo conhecer uma mulher, desimpedida, que viva s, que precise de algum muito srio para juntos serem felizes. 800.0031 (discretamente falar com Astrogildo)

(O Popular. Goinia, 25/9/99.)

2. Com base na leitura dos textos 2 e 3, julgue os itens subseqentes. a) No texto 2, o eu-lrico usa da metalinguagem para caracterizar o sujeito e o objeto de sua procura. b) Nos dois textos percebemos a utilizao do aspecto descritivo. c) H no texto 3 a presena da funo referencial da linguagem. d) A expresso meio pretrito, do texto 2, fica explicitada cronologicamente na linguagem referencial do texto 3. e) Na leitura dos dois textos, pode-se afirmar que ambos expressam a mesma viso idealizada e potica do amor. 3. Ainda em relao leitura dos textos 2 e 3, julgue os itens. a) A expresso "Desde que no venha precedida de relativos e transitivos", no texto 2, tem seu correlato em "mulher desimpedida, que viva s", do texto 3. b) No texto 2 tem-se a presena ela linguagem metafrica. c) O vocbulo por (texto 2) estabelece idia de causalidade. d) A funo potica da linguagem est presente apenas no texto 3. e) A expresso "desde que" (texto 2) estabelece idia de causalidade.Leia o texto a seguir e faa o que se pede. Texto 4 A proteo dos inocentes No limiar do sculo 21. as crianas e as mulheres integram a maioria esmagadura das vtimas da pobreza e da violncia cm todo o mundo. As afrontas aos direitos das crianas podem variar de regio para regio. Nos pases pobres, elas caracterizam-se pela desnutrio, pela carncia de cuidados com a

sade e educao, ou pela ausncia absoluta de outros indicadores de desenvolvimento humano. No sei se, para ventura ou desventura dos brasileiros, o Brasil . um pas de contrastes. Figura entre as dez maiores economias do mundo, e. no entanto. no distribui coar equanimidade a sua renda interna. Sua Constituio tida como mais avanada no que diz. respeito aos direitos sociais. No obstante, seus indicadores ele desenvolvimento humano, revelam que ocupa apenas o 72 lugar no escalo dos 174 pases pesquisados, sendo pouco satisfatrios os ndices relativos aos atendimentos que nele so dispensados aos direitos da infncia e da adolescncia. O Estatuto da Criana e do Adolescente hoje reconhecido internacionalmente como uma legislao de superior qualidade. Mas no posso deixar de enfatizar a exigidade desses avanos em confronto com a magnitude da dvida social elo brasileiro para com suas crianas e adolescentes... ( ... )(Reginaldo de Castro, Presidente nacional da Ordem elos Advogados do Brasil.)

disse que so 7 milhes de palestinos de um lado e 6 milhes de judeus do outro. - Que absurdo dois povos se odiarem sem se conhecer! Como que se pode odiar algum que no se conhece? - Essa no, marciano. Tem umas pessoas que eu no conheo pessoalmente, mas no gosto nada delas... - Tudo bem, mas voc sabe alguma coisa delas, pela imprensa, porque lhe contaram. No o caso dos judeus e dos palestinos. - Como assim? - Como assim? Como que se pode odiar algum que voc nunca viu, que podia ser seu amigo mas voc no sabe nem o nome?

4. Com base na leitura do texto e informaes nele contidas, julgue os itens a seguir. a) H no texto o predomnio de linguagem dissertativa-argumentativa. b) Verifica na leitura a presena do ndice de subjetividade. c) O Brasil figura entre as dez maiores economias do mundo, visto que distribui com igualdade a sua renda interna. d) Das 174 pesquisas realizadas, o Brasil figura no setuagsimo segundo lugar em indicadores de desenvolvimento humano. e) A expresso no obstante estabelece a idia de oposio.Texto V ARC* e o dio Entre os Povos Arc, o marciano, andou lendo que "os povos judeu e palestino se odeiam". - Como dois povos podem se odiar se nem todos se conhecem de um lado e do outro? - Como assim? - Todos os palestinos odeiam todos os judeus? - Claro que no, marciano. At porque VEJA

5. Com base na leitura do texto e informaes nele contidas, julgue os itens. a) O texto apresenta o dilogo entre Arc, o marciano, e os palestinos. b) Percebe-se no texto a presena do discurso direto. c) correta gramaticalmente a re-escritura do trecho: "Arc, o marciano, lera que os povos judeus e o palestino se odeiam..." d) Mantm-se o sentido e a correo gramatical a re-escritura das linhas (13 a 15). Essa no marciano. Tm pessoas que eu pessoalmente no conheo, mas nada delas eu gosto. e) A progressividade da argumentao do texto marcada por elementos lingsticos como: "Como assim? Claro que no, marciano; Essa no, marciano; Tudo bem". Texto VI Helicptero da Operao Vero ficar em Santa Catarina Tera, 12 de maro de 2002, 19h 16. O helicptero de resgate areo da Polcia Rodoviria Federal permanecer em Santa Catarina durante todo o ano, mesmo aps o trmino da Operao Vero. A necessidade foi comprovada Administrao Geral em Braslia, tendo como base o relatrio de atendimentos. No perodo de 5 de dezembro do ano passado at o ltimo dia 7 de maro, a equipe de resgate areo foi acionada 110 vezes e atendeu acidentes de trnsito, casos clnicos e afogamentos. Neste vero, foram registrados 2.409 acidentes nas estradas federais de Santa Catarina, que deixaram 1.637 feridos e 123 mortos, 20% a menos do que na ltima temporada. (JB On-Line.) 6. Com base nas estruturas morfossintticas e semnticas, julgue os itens a seguir. a) Na parfrase: O relatrio de atendimentos foi comprovado pela Administrao Geral em Braslia, tendo como base a necessidade, houve manuteno do sentido original.

b) O elemento coesivo "mesmo estabelece idia de confirmao. c) Na releitura: Acionaram 110 vezes a equipe de resgate areo, atenderam acidentes de trnsito, casos clnicos e afogamentos, houve a manuteno do sentido original. d) A expresso do que" restabelece idia de comparao. e) Verifica-se ao longo do texto o uso da funo referencial.Texto VII Lngua morta Uma nova ameaa paira sobre a lngua portuguesa. Depois de os economistas e cientistas polurem a ltima flor do lcio com termos estrangeiros de necessidade duvidosa, vm agora os especialistas em informtica com expresses como "deletar", "ressetar (com um ou dois esses?), "backup" et cetera. Por que no usar os simples e portugueses equivalentes "apagar", "religar" e "cpia de segurana"'? evidente que as lnguas evoluem recebendo influncias umas das outras. De outro modo. o prprio portugus no existiria, e ns ainda estaramos falando o indo-europeu. Sem cair no extremo xenfobo dos franceses que, por fora de lei, pretendem eliminar os anglicismos, h que se reconhecer que devem existir certos limites para a incorporao de termos de outros idiomas. Em primeiro lugar, preciso que no exista um equivalente vernculo, ou seja, que a nova palavra de fato enriquea a lngua e no a deturpe dando-lhe apenas um sotaque estrangeiro. No se trata de purismo ou amor incontido pelo passado, mas sim de preservar um lxico que permita a comunicao entre os mais variados setores da sociedade. Quem chegar a um trabalhador rural, por exemplo, e pedir-lhe que "delete alguma coisa, certamente no se far compreender. J o bom e velho "apagar" termo conhecido de todos os que dominam minimamente o portugus. Tentar preservar a lngua adquire, assim, um carter socializante. A batalha contra o "inforrmatiqus" deve ser travada enquanto tempo, ou o idioma portugus correr o srio risco de tornar-se a mais viva das lnguas mortas.(Folha de S. Paulo)

b) Temos a linguagem metafrica nas linhas 2 e 3. c) Percebe-se no texto ndice de subjetividade. d) Da leitura do texto depreende-se um tom questionador e niilista. e) O vocbulo "informatiqus" exemplo de neologismo. 8. Julgue os itens abaixo quanto aos aspectos morfossintticos e semnticos. a) Em "Depois de os economistas e cientistas polurem a ltima flor do lcio..." pode-se dizer: "Depois dos economistas polurem a ltima flor do lcio. b) Na linha 4, o verbo vir pode ser utilizado na terceira pessoa do singular. c) Pode substituir "devem existir" (l. 16) por devem haver certos limites, conforme as regras de concordncia verbal. d) Pode-se inserir o acento indicativo de crase na linha 25, de acordo com os padres da norma culta. e) A expresso "ou seja" (l. 19) estabelece no texto idia de oposio. 9. Julgue os itens abaixo quanto releitura e correo gramatical de determinadas passagens do texto. a) Linhas 7 a 9. Porque no usar os equivalentes e portugueses simples "apagar", "religar" e "cpia de segurana". b) Linhas 10 e 11. Recebendo influncias umas das outras, evidente que as lnguas evoluem. c) De outro modo, estaramos falando a hindu-europeu, o prprio portugus no existiria ainda. (ls. 11 a 13) d) Linhas 22 a 25. No se trata de purismo ou amor incontido pelo passado, mais sim preservar o lxico que permite comunicao de setores mais privados da sociedade. e) J o bom e velho "apagar" termo conhecido por todos aqueles que dominariam minimamente um portugus.Texto VIII Cuidados no Trnsito Ande com as portas trancadas e janelas fechadas sempre que possvel. Nunca coloque a mo para fora para evitar que relgio, pulseiras ou anis sejam arrancados. Mantenha-se sempre atento. A polcia informa que este principal fator de proteo, pois assaltantes evitam se aproximar de pessoas atentas. Evite andar sozinho. Nunca pare seu veculo lado a lado com outro veculo. Assim, se o assaltante descer do carro que estiver prximo, voc ter mais chance de enxergar e fugir. Mantenha o carro sempre engatado, pronto para arrancar.

7. Com base na leitura do texto e informaes nele contidas, julgue os itens. a) Predomina no texto a linguagem objetiva.

Deixe seu telefone celular mo, com um nmero de socorro discado, pronto para chamar. Se voc sente que algum suspeito est se aproximando do seu carro e voc no pode arrancar, uma alternativa pode ser bater na traseira do carro da frente para chamar a ateno. Mas se algum suspeito bater na traseira de seu carro e no houver muitas pessoas em volta ou com voc, evite descer do carro ou mesmo abrir a janela. Esta pode ser uma ttica de assalto. Uma alternativa para espantar assaltantes tambm pode ser carregar um boneco do tamanho de uma pessoa adulta na poltrona do carona. Diferente do que se imagina, o horrio mais freqente de assaltos e seqestros-relmpagos entre as 20 e 24 horas, e no durante a madrugada. Ao chegar em casa: se voc estiver de carro, veja se no h ningum suspeito. Se desconfiar de algum, d uma volta no quarteiro. Se voc estiver a p, tenha a chave na mo e no entre em casa se vir algum movimento estranho.(Cartilha contra a violncia)

todos os usurios da gua da bacia e esclarecer as principais dvidas sobre o custo e a cobrana da gua, que incidir sobre 180 cidades e cerca de 8 mil indstrias que esto localizadas na regio. A cartilha traz dicas para evitar o desperdcio de gua nas empresas, mostrando que possvel reduzir o consumo de gua entre 20% a 50% e conseguir com isso um aumento nos lucros em at 10%. Segundo a publicao, o custo da gua representa, em mdia, 1% do faturamento de uma empresa, podendo chegar a mais de 4%. Mostra ainda as bases legais para a cobrana do uso da gua, quem vai pagar e quem ir cobrar por isso. (Por: Maura Campa - Agncia Estado, 1 de outubro de 2002) 11. Com base na leitura do texto, julgue os itens e assinale a alternativa correta. I - Verifica-se o predomnio da linguagem denotativa - objetiva. II - A idia central da passagem gira em torno da cobrana de gua no vale do Paraba. III - A cartilha relata sobre o desperdcio de guas pela populao e apresenta orientaes a fim de reduzir o consumo. IV - Pela leitura do trecho, correto dizer que a cobrana do uso de gua constitui-se um ato ilegal. a) Todos os itens esto corretos. b) Os itens I, II e III esto corretos. c) Somente o item I est correto. d) Os itens I e IV esto corretos e) Os itens II e III esto corretos. Texto X Ao sobrevir das chuvas, a Terra, (...), transfigura-se em mutaes fantsticas, contrastando com a desolao anterior. Os vales secos fazem se rios. Insulam-se os cmoros escalvados, repentinamente verdejantes. A vegetao recama de flores, cobrindo-os, os grotes escancelados, e disfara a dureza das barrancas (...). Cai a temperatura. Com o desaparecer das soalheiras anulase a secura anormal dos ares. Novos tons na paisagem: a transparncia do espao salienta mais ligeira, em todas as variantes da forma e da cor. (Euclides da Cunha. Os Sertes.) 12. Com base na leitura do texto, julgue os itens e assinale a alternativa correta. I - Trata-se de um trecho predominantemente descritivo. II - Os vocbulos "vales", cmoros", "grotes" pertencem ao mesmo campo semntico. III - Percebe-se que o articulados do texto utilizouse um tom apaixonado e irnico ao descrever a terra.

10. Julgue os itens abaixo quanto releitura e correo gramatical de determinadas passagens do texto. a) Linhas 15 e 16. Deixe seu telefone celular na mo, com o nmero de socorro discado, pronto para chamar. b) Para evitar que relgio, pulseiras ou anis sejam arrancados, nunca coloque a mo para fora. (Is. 3 e 4) c) Linhas 5 a 7. Visto que assaltantes evitam se aproximar de pessoas atentas, mantenha-se sempre atento; a polcia informa que esse o fator de proteo principal. d) Carregar um boneco do tamanho de uma pessoa adulta na poltrona do carro a melhor alternativa para espantar assaltantes. e) Sempre mantenha o carro engatado, pronto para arrancar. Texto IX Saiu na Imprensa Fiesp lana cartilha sobre cobrana da gua So Paulo - A iminncia da cobrana pelo uso da gua na bacia do rio Paraba do Sul, que corta os estados de So Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, levou a Federao das Indstrias de So Paulo (Fiesp) a elaborar a cartilha "gua e Indstria - Compreenda Esta Nova Relao". Segundo a instituio, a publicao tem o objetivo de contribuir com a Agncia Nacional de guas (ANA) n cadastramento de

IV - A idia central do trecho gira em torno da transformao ocorridas na natureza aps as chuvas. V - Por ser um texto de natureza informativa, no h qualquer ndice de subjetividade. A quantidade de itens corretos equivalente a a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.Texto XI Saiu na Imprensa Exportao de gua doce abre mercado promissor para o Brasil no sculo XXI Tal crena est fundada, sobretudo, no rpido crescimento do consumo de gua engarrafada registrado nas ltimas trs dcadas, alcanando uma taxa anual mdia de 7% e criando um mercado que j movimenta entre US$ 20 bilhes e US$ 30 bilhes anualmente. Em muitos pases onde os suprimentos so insuficientes para atender a demanda, o preo da gua engarrafada j supera o da gasolina. Nos Estados Unidos, por exemplo, o mercado para o produto registra um crescimento acima da mdia mundial: em 2001, chegou a 10,6% em relao ao ano anterior, movimentando US$ 6,5 bilhes com a venda de 20,5 bilhes de litros. O setor j um dos que mais se expandem na indstria de bebidas do pas - entre 1991 e 2001, o consumo anual per capita de gua engarrafada nos EUA subiu de 35 litros para 76 - levando tradicionais fabricantes de refrigerantes, como Coca-Cola e Pepsi, a se lanarem na conquista de uma fatia do mercado. Vrios fatores explicam esse crescimento acelerado do consumo, entre eles a mudana cultural acarretada pela conscientizao cada vez maior das pessoas sobre a importncia de ter uma vida saudvel. Uma recente pesquisa na Califrnia indicou que 70% dos residentes do estado no bebem gua das torneiras. "Quando se pergunta por que no bebem gua das torneiras, eles geralmente respondem ter medo de que haja algo prejudicial nela", explicou num artigo Steven Hall, diretor da Associao das Agncias de gua da Califrnia. E depois dos atentados de 11 de setembro, o medo de atos de terror em massa direcionados contra o suprimento de gua potvel entrou na lista de preocupaes, fazendo mais consumidores migrarem da gua de torneira para a gua engarrafada nos Estados Unidos e em outros pases.

O crescimento vultoso do mercado est levando naes detentoras de grandes reservas de gua doce a se lanarem na explorao econmica de seus recursos hdricos com vistas exportao. O Canad, cujo territrio recortado por lagos, assinou um contrato de 25 anos de fornecimento de gua com a China. A Turquia, por sua vez, construiu uma plataforma semelhante s de petrleo para facilitar o abastecimento de navios/tanques. Dentro desse quadro, as imensas reservas de gua doce do Brasil pem o pas numa situao invejvel. -Se o Brasil no der uma destinao social gua, estar desperdiando uma riqueza incalculvel - alerta Joo Metello de Matos, consultor de recursos hdricos do Centro de Gesto de Recursos Estratgicos (CGEE), em Braslia. Ele prope a criao de "fazendas de gua" nos rios da Amaznia, onde as populaes ribeirinhas e os barcos que cruzam a regio j se abastecem de gua potvel natural. Segundo o pesquisador, necessrio delimitar o espao de cada microbacia que pode ser transformado numa "fazenda" e estudar uma for ma de captar a gua em navios-cisterna para lev-la ao local de engarrafamento.(O Globo, 7 de agosto de 2002)

13. Em relao tipologia e estruturas textuais, julgue os itens e assinale a alternativa correta. I - Predomina no texto a linguagem denotativa. II - No h ndice no texto de funo referencial da linguagem. III - Predomina no texto a estrutura dissertativaargumentativa. IV - No h no texto ndice ou subjetividade. V - Verifica-se interlocuo entre o articulador do texto e os leitores no ltimo pargrafo. A quantidade de itens corretos equivalente a a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. 14. Com base na leitura do texto e informaes nele contidas, julgue os itens e assinale a alternativacorreta. I - O preo da gua engarrafada supera o da gasolina devido reduo de recursos hdricos no planeta. II - O crescimento do consumo de gua deve-se ao medo de diversas pessoas contrair algum tipo de contaminao. III - Infere-se da leitura do texto que o Brasil possui uma posio de destaque na exportao de gua potvel.

IV - O articulador do texto sugere que o Brasil crie uma destinao social gua - criao de "fazendas de gua". a) Todos os itens esto errados. b) Somente o item I est errado. c) Somente o item II est errado. d) Somente o item III est errado. e) Somente o item IV est errado. 15. Quanto aos aspectos morfossintticos e semnticos, julgue os itens. Depois assinale a alternativa correta. I - O pronome esse (l. 19) pode ser substitudo por este sem transgredir as regras gramaticais. II - O pronome eles (l. 26) refere-se a vrios fatores. (l. 19) III - O vocbulo vultoso pode ser substitudo por vultuoso sem acarretar quaisquer alteraes semnticas. IV - Pode-se retirar o acento indicativo de crase (l. 42) por ser de natureza optativa. V - O penltimo pargrafo do texto aberto pelo ndice de condio. A quantidade de itens corretos equivalente a a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. 16. Julgue os itens abaixo quanto releitura e correo gramatical de determinadas passagens do texto. Em seguida assinale a alternativa correta. I - Linhas 6, 7 e 8. Em muitos pases, os suprimentos insuficientes para atender demanda, o preo da gua j supera o da gasolina. II - Devido ao aumento do consumo de gua engarrafada, vrios fabricantes lanaram-se na conquista do mercado nos EUA. (ls. 13 a 18) III - Linhas 46 a 50. O Brasil desperdia uma riqueza incalculvel por no dar uma destinao social gua. IV - Linhas 54 e 59. necessrio, segundo o pesquisador, delimitar o espao de cada microbacia ... V - Linhas 40 a 43. ...a fim de facilitar o abastecimento de navios-tanques, construram na Turquia uma plataforma semelhante de petrleo. A quantidade de itens corretos equivalente a a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.

Texto XII Algum faltou do outro lado ...A to aguardada Terceira Guerra Mundial comeou na semana passada. irnico que, durante todo o perodo da chamada Guerra Fria, ela no tenha dado o ar de sua graa. O panorama nunca lhe fora to propcio. Havia duas superpotncias, cada uma arrastando como aliados metade do mundo, e ambas detentoras de um arsenal nuclear que as fazia capazes de destruir uma outra, e ao resto, centenas de vezes. Tambm no faltaram as ocasies de enfrentamento: a crise de Berlim (1961), a dos foguetes de Cuba (1962). Nesses dois episdios, os Estados Unidos de Kennedy e a Unio Sovitica de Kruchev estiveram beira do grande embate. A guerra do Vietn, em que um lutava de um lado e o outro apoiava o lado contrrio, foi outra excelente ocasio para o choque. No entanto, a Terceira no veio, em nenhuma dessas oportunidades. irnico, irnico e paradoxal, que ela no tenha vindo durante toda a era de concorrncia entre as superpotncias, para finalmente eclodir no reinado absoluto de apenas uma delas, poca de um mundo apaziguado e de fim da histria. Veio no momento errado, mas que veio, veio. No estava, nas cenas levadas de um extremo a outro do planeta, o conjunto dos elementos com que ela sempre foi pintada'? O choque apocalptico no cu, a mortandade em massa, o terror... No h dvida, era a Terceira. A grande esperada. A grande temida. No entanto, apesar da evidncia das cenas na TV, resto, de rigor reconhecer, a sensao de que ficou faltando algo. Est bem, no se vai duvidar aqui de que se tratava da grande guerra. O cenrio correspondia, descontados alguns exageros a mais, outros a menos, quele com que inmeros filmes nos acostumaram, ao pensar nela. No entanto... No entanto, ainda que mal se pergunte - e este o item que transmite a sensao de que algo est faltando: trata-se de guerra contra quem? Eis o problema. uma guerra em que falta o outro lado. Se o leitor tem em mente os palestinos, que raio de adversrios so esses - pouco mais que um bando de favelados, armados mais freqentemente de paus e pedras que de outra coisa? Se tem em mente o Afeganisto, que raio de adversrio esse, cujas lutas tribais o situam a um degrau da Idade da Pedra? No.

No d para imaginar a Terceira tendo como oponentes, de um lado, a super e invencvel Amrica, e do outro os esfarrapados palestinos, ou os obscuros afegos. Eis outro paradoxo, o maior, dos eventos da semana passada. Ao desencadear a Terceira Guerra Mundial, o outro lado faltou. Foi como um encontro marcado em que um dos lados, na hora H, no d as caras. Ou como a noiva que deixa o noivo s no altar. Um dos lados ficou sangrando sozinho, por isso mesmo mais tonto ainda, e mais perplexo.(Roberto Pompeu de Toledo in: Veja 19/set/2001, com adaptaes.

c) Em "... trata-se de guerra contra quem'? (l. 38) Se flexionarmos o substantivo no plural, o verbo tambm ir para o plural. d) No trecho: "... descontados alguns exageros a mais..." (ls. 33 e 34) Se substituirmos o vocbulo destacado por bastante, teremos: "descontados bastantes exageros a mais..." e) No trecho: "Ou como a noiva que deixa o noivo s no altar. Um dos lados ficou sangrando sozinho, por isso mesmo mais tonto ainda, e mais perplexo (Is. 53 a 55). Se colocarmos a sentena no plural as palavras s e sozinho permanecero invariveis. 20. Quanto aos aspectos morfossintticos e semnticos, julgue os itens. a) No trecho: "A Guerra do Vietn, em que um lutava de um lado e o outro apoiava o lado contrrio, foi outra excelente ocasio para o choque." (ls. 13 a 16) As vrgulas podem ser retiradas sem alterao de sentido visto que se trata de uma restritiva. b) Em: "Ao desencadear a Terceira Guerra Mundial, o outro lado faltou."(ls. 50 e 51) A vrgula se justifica por antecipar orao adverbial. c) No trecho: "Nesses dois episdios, os Estados Unidos de Kennedy e a Unio Sovitica de Kruchev estiveram beira do grande embate." (Is. 11 a 13) O verbo destacado poderia ser flexionado no singular a fim de concordar com o ncleo mais prximo. d) Na passagem: "os esfarrapados palestinos, ou os obscuros afegos." (ls. 48 e 49) Caso tivssemos a estrutura: os esfarrapados palestinos e afego. Teramos as seguintes possibilidades de concordncia: - Os esfarrapados palestino e o afego. - O esfarrapado palestino e afego. e) No trecho: "... e ambas detentoras de um arsenal nuclear que as fazia capazes de destruir uma outra..." (ls. 7 e 8). Se acrescentarmos o vocbulo meio antes do adjetivo capazes, teremos uma variao de gnero. Leia o trecho a seguir e faa o que se pede.Texto XIII A Rosa de Hiroshima Pensem nas crianas Mudas telepticas Pensem nas meninas Cegas inexatas Pensem nas mulheres Rotas alteradas Pensem nas feridas Como rosas clidas Mas oh no se esqueam Da rosa da rosa Da rosa de Hiroshima A rosa hereditria A rosa radioativa Estpida e invlida

17. Com base na leitura do texto XII, julgue os itens abaixo. a) Trata-se de um texto predominantemente de natureza objetiva. b) No h, no texto, quaisquer exemplos de linguagem conotativa. c) Verifica-se, ao longo do texto, o uso da funo referencial da linguagem, porm, sem ndice de subjetividade. d) Percebe-se, no texto, a presena da interlocuo entre o articulador do texto e os leitores. e) H nas linhas 3 e 4 a presena da ironia. 18. Com base na leitura do texto e informaes nele contidas, julgue os itens a) A terceira guerra surgiu devido a uma reao contra os palestinos, de acordo com o articulador do texto. b) Da leitura do texto, pode-se dizer que a idia central gira em torno da misria dos pases do oriente. c) Na parfrase do trecho: Na semana passada, comeou a Terceira Guerra Mundial to aguardada (Is. 1 e 2); houve a manuteno do sentido original. d) Em: Ao desencadear o outro lado, faltou a Terceira Guerra Mundial: na releitura do texto, mantevese o sentido original. e) De acordo com o articulador do texto, a guerra veio no momento errado, enigmtico - o que podemos comprovar com o fragmento: "O choque apocalptico no cu, a mortandade em massa, o terror..." 19. Quanto aos aspectos morfossintticos e semnticos julgue os itens abaixo. a) Nas linhas 2 e 3 as vrgulas se justificam pela presena de adjunto adverbial deslocado. b) Em "Havia duas superpotncias cada uma arrastando como aliados metade do mundo..." (Is. 5 a 7) Na substituio do verbo destacado obteramos: Podiam existir duas superpotncias.

A rosa com cirrose Aanti-rosa atmica Sem cor sem perfume Sem rosa sem nada

21. Com base na leitura do texto e informaes nele contidas, julgue os itens. a) Percebe-se, no texto, a presena da funo conotativa da linguagem, alm da potica. b) Os adjetivos presentes no texto marcam a presena do aspecto descritivo. c) Em: "Como rosas clidas" - temos a presena da comparao. d) Percebe-se, ao longo do texto, a presena da linguagem conotativa ou metafrica. e) Nota-se, ao longo do texto, o predomnio da coerncia, no entanto, no houve o uso de conectores a fim de estabelecer a coeso textual. 22. A partir da leitura dos textos XII e XIII, julgue os itens. a) Verifica-se, na leitura dos dois textos, a explorao de contedos semelhantes - a guerra. b) Nos dois textos percebe-se a explorao do lado mais fraco da sociedade, ou seja, no texto XII (ltimo pargrafo); no texto XIII os versos de 1 a 5. c) O texto XIII, ao contrrio do texto XII, h uma explorao de idias desfavorveis guerra. d) No trecho: O choque apocalptico no cu, a mortandade em massa, o terror... (ls. 26 e 27 - texto XII) so imagens que esto implcitas no texto Rosa de Hiroshima. e) Embora os dois textos tenham estruturas textuais distintas, convergem para o mesmo lado uma reflexo a respeito dos efeitos da destruio provocada pela guerra.Texto XV A Seca Aproxima-se a seca. O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graas ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo. Entretanto, no foge logo, abandonando a terra pouco a pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Cear. Buckle, em pgina notvel, assinala a anomalia de se no afeioar nunca, o homem, s calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianas ao nascerem tm o bero embalado pelas vibraes da terra. Mas o nosso sertanejo faz exceo regra. A seca no o apavora. um complemento sua vida tormentosa, emoldurando-a em

cenrios tremendos. Enfrenta-a estico. Apesar das dolorosas tradies que conhece atravs de um semnmero de terrveis episdios, alimenta, a todo o transe, esperana de uma resistncia impossvel. Com os escassos recursos das prprias observa-es e das dos seus maiores, em que ensinamentos prticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou trs meses antes do solstcio de vero, especa e fortalece os muros dos audes, ou limpa as cacimbas. Faz os roados e arregoa as estreitas faixas de solo arvel orla dos ribeires. Est preparado para as plantaes ligeiras vinda das primeiras chuvas.

Texto XVI Tarde sertaneja Ainda retiniam as ltimas badaladas das Trindades, quando longe, pela vrzea alm, comearam a ressoar as ondulaes afetuosas e tocantes de uma voz que vinha aboiando. Quem nunca ouviu essa ria rude, improvisada pelos nossos vaqueiros do serto, no imagina o encanto que produzem os seus arpejos maviosos, quando se derramam pela solido, ao pr-do-sol, nessa hora mstica do crepsculo, em que o eco tem vibraes crebras e profundas. No se distinguem palavras na cano do boiadeiro, nem ele as articula, pois fala do seu gado, com essa outra linguagem do corao, que enternece os animais e os cativa. Arrebatado pela inspirao, o bardo sertanejo fere as cordas mais afetuosas de sua alma, e vai soltando s auras da tarde em estrofes ignotas, o seu hino agreste.

VOCABULRIO DE APOIO: abolar: trabalhar com bois, guiar uma boiada ria: melodia arpejos: execuo rpida e sucessiva de notas de um acorde arregoar: abrir regos, fendas na terra aura: brisa, aragem bardo: poeta, trovador candente: ardente, quente crebras: freqentes, repetidas especar: amparar, escorar estico: impassvel, rgido

flagelo: calamidade ignoto: desconhecido, obscuro limbo: orla, rebordo, edremidade mavioso: afvel, afetuoso retinir: ecoar, ressoar trindades: toque das ave-orarias solstcio de vero: dias mais longos do ano 25. Julgue os itens seguintes, considerando as idias expressas nos textos XV e XVI. a) Infere-se da argumentao presente no texto XVI que a opinio do narrador desfavorvel ao comportamento do homem flagelado. b) No texto XVI, a relao homem-natureza est metaforicamente representada pelo canto do boiadeiro. c) A respeito dos textos XV e XVI, correto afirmar que o primeiro predominantemente narrativo, enquanto o segundo plenamente descritivo. d) O alto grau de idealizao do homem sertanejo pode ser comprovado pelo trecho: "Arrebatado pela inspirao, o bardo sertanejo fere as cordas mais afetuosas de sua alma." (Texto XVI). 26. Em relao aos aspectos morfossintticos dos textos XV e XVI, julgue os itens. a) No texto XVI, os vocbulos afetuosas e tocantes (l. 3), so determinantes do termo ondulaes (l. 3). b) Na orao, "Enfrenta-a estico" (texto XV, l. 15), o termo destacado predicativo do objeto. c) A expresso "pouco a pouco" (texto XV Is. 4 e 5) uma locuo adverbial que intensifica a invaso da terra pelo limbo. d) No quarto pargrafo do texto XV, a palavra homem funciona como aposto de um sujeito indeterminado. e) Nas expresses: "na cano do boiadeiro" (texto XVI, l. 10) e "outra linguagem do corao", (texto XVI, ls. 11 e 12) os termos destacados so adjuntos adverbiais.Texto XVII A nfora de argila ... et vinum effunditur.. (MAT., IX, 7) Est cheia demais minha nfora de argila. Transborda a essncia: s pobre e eu posso reparti-Ia contigo, tu que vens de to longe e to perto passas de mim! longo e estril o deserto... Meu vinho puro e toca os bordos do meu vaso: antes que o beba o cho Peregrino do Acaso, chega-te, e vem matar no bocal generoso

a eterna sede do teu cntaro poroso! Enche-o e parte! Depois, olha atrs... e recorda! Todo amor no mais do que um "eu" que transborda.(Guilherme de Almeida, Livro de horas de Sror Dolorosa. Meus Versos mais Queridos. Rio de Janeiro: Ediouro, s.d., p. 52.)

27. Com relao s idias do texto XVII, julgue os itens abaixo. a) As funes emotiva e conativa da linguagem podem ser identificadas no poema. b) O eu-lrico generoso ao oferecer o seu vinho, e sua nfora est transbordando. c) A leitura dos versos 2 e 10 permite a interpretao de "essncia" como amor. d) No texto, h uma relao de complementaridade entre poeta e interlocutor, que pode ser constatadanos fragmentos mostrados na tabela abaixo.poeta nfora de argila (v. 1) cheia demais minha nfora (v. 1) interlocutor cntaro poroso (v. 8) a eterna sede do teu cntaro (v. 8)

e) De acordo com o verso 9, com o transcurso do tempo, as trocas afetivas vivenciadas transformamse em lembranas. 28. Julgue os itens que se seguem, com referncia s idias explcitas ou implcitas no texto XVII. a) Como a argila matria bruta, a "nfora de argila" (v. l) representa, no poema, a falta de amor. b) No verso 3, em "to longe e to perto", h uma coordenao de adjuntos adverbiais de "vens". c) O pronome "te", em "chega-te" (v. 7), refere-se a "Peregrino do Acaso" (v. 6), vocativo dirigido ao interlocutor. d) Se a forma de tratamento utilizada para o interlocutor fosse "voc", ento o verso 9 estaria assim escrito: Encha-o e parta! Depois, olhe atrs... e recordeTexto XXII O livro fruto de um trabalho coletivo: comea com o responsvel pelo texto verbal, e supe o empresrio e o editor, a que se somam revisores, capistas, ilustradores, tradutores, cada um convocado em um dado momento da produo; depois de pronta a obra, interferem distribuidores e livreiros. Um objeto dessa espcie tem, pois, vrios donos, destacando-se pelo menos trs: dois associam-se ao mundo do capital - o impressor, que transforma a matria-prima em objeto manufaturado, e o mercador, que tenta vend-lo; o

terceiro - o redator do texto - ocupa o lugar da mo-deobra, ao lado dos demais trabalhadores mencionados. Os trs figurantes, por seu turno, buscam obter rendimentos graas ao exerccio de suas tarefas particulares.(Regina Zilberman. Idias". In: Jornal rio Brasil. 28/10/2000, p. 1, com adaptaes.)

35. No texto XXII, o livro visto como um a) produto que tem um valor no mercado consumidor. b) objeto que possui poder transformador da sociedade. c) fenmeno que representa um risco para as estruturas sociais conservadoras. d) portador de mensagens que alargam os horizontes dos leitores. e) fenmeno revolucionrio no processo de produo de bens durveis. 36. Assinale a opo correta a respeito do emprego das estruturas lingsticas no texto XXII a) Se, em lugar da palavra "coletivo" (l. 1), tivesse sido usada a expresso sinnima de todos, a forma verbal "comea" (l. 1) deveria ter sido substituda por comeam. b) Se a expresso "o responsvel" (l. 2) fosse utilizada no plural, seria obrigatria a utilizao de comeam em lugar de "comea" (l. 1). c) Nas linhas 3 e 4, se os termos "revisores, capistas, ilustradores, tradutores" fossem empregados no singular, a forma verbal "somam" tambm deveria ser empregada no singular. d) Caso a expresso "cada um" (l. 4) fosse substituda por todos, o termo "convocado" (l. 4) deveria ser substitudo por seu plural. e) Na linha 14, a palavra "graas" est empregada no plural para concordar com "rendimentos". 37. O direito de propriedade, contudo, foi uma conquista dos escritores, responsveis pela elaborao do texto escrito. A luta tomou alguns sculos, _________________________ , originalmente, tipgrafos se consideravam os senhores cio produto que vendiam; depois, editores e livreiros reclamaram esse posto, que, ____________________ , acabou tornando-se atributo do autor. (Idem, ihidem) Na ordem em que aparecem, as lacunas do texto acima sero preenchidas de forma coesa e coerente pelos termos a) por qual e por conseguinte. b) por que e consoante. c) porque e todavia. d) porqu e conquanto. e) pelos quais e porquanto.

38. Os fragmentos a seguir constituem um texto, mas esto ordenados aleatoriamente. I - Explicando melhor: primeiro, foi a criao elos cites, depois a possibilidade de compra via rede e agora a criao dos livros eletrnicos e de uma tecnologia de suporte para facilitar sua produo e divulgao, alm do incremento s relaes editoriais. II - Hoje, por exemplo, j existem os chamados reeditores (re-publishers), que transformam livros de papel em livros eletrnicos e comercializam-nos via Internet. III - Os livros eletrnicos e seus correlatos navegam no que tem sido chamado de a terceira onda da Web. (Fragmentos adaptados de Cludia Nina: "Idias" In: Jornal do Brasil, 28/10/2000, p.4, com adaptaes.) Considerando que a organizao de um texto pressupe a ordenao lgica e coerente de seus fragmentos, assinale a opo cuja seqncia, aplicada aos fragmentos acima, atende ao referido pressuposto. a) I, II e III b) I, III e II c) II, I e III d) II, III e I e) III, I e II Texto XXIII O mercado editorial brasileiro ainda mantm um p atrs na hora de analisar o futuro do livro diante dos avanos tecnolgicos. Conscientes do surgimento de uma nova forma de leitura, os editores preferem evitar a euforia que tomou conta do mundo digital e garantem que o livro de papel ainda capaz de sobreviver por muito tempo. Mas h argumentos fortes para a expanso dos livros eletrnicos. (Rodrigo Alves e Cludia Nina. Idias ". In. Jornal do Brasil. 28/10/2000, p. 4, com adaptaes.) 39. Com base no texto XXIII, assinale a opo em que o argumento apresentado no favorvel ao livro eletrnico. a) O livro tradicional desaparece nas mos do leitor, amarela, envelhece. No mundo digital, no entanto, as pginas eternizam-se. b) Eletronicamente, os livros ganham aparatos que facilitam a leitura e o estudo das obras, como programas que possibilitam a criao de notas, comentrios e at desenhos no corpo da leitura. c) Os livros eletrnicos admitem a insero de dicionrios para serem consultados durante a leitura. d) O livro eletrnico pode ser lido com o tipo de letra que o leitor desejar. Assim, quem tem problemas de viso pode selecionar uma letra maior. e) O livro tradicional pode ser impresso em diversos tipos de papel e permite um trabalho editorial artstico especfico, perceptvel aos sentidos como a

viso, o tato, o olfato e at mesmo a audio do rumor do movimento das pginas.Texto XXIV Do ponto de vista dos escritores, os livros eletrnicos permanecem uma incgnita. E a defesa do livro tradicional imediata. O livro de papel no vai desaparecer nunca. um contato quase ertico do leitor com o produto", diz a escritora Lygia Fagundes Telles. Com quatro ttulos publicados na Alemanha, a autora de As meninas acredita que o surgimento dos livros eletrnicos seja como veredas em um grande serto. "Antes, pensava-se que a televiso iria acabar com o rdio e depois que a televiso iria acabar com o cinema. Nada disso aconteceu", afirma a escritora. "Tudo o que matria da palavra uma paixo. a nossa ponte com o prximo, seja atravs de que tcnica for", conclui Lygia. A arena digital est aberta. E os gladiadores da palavra, em todo os setores, que se preparem.(Cludia Nina. Idias. In: Jornal elo Brasil, 28/10/2000. p. 4, com adaptaes).

40. As informaes de um texto podem ser veiculadas por meio de estruturas lingsticas diferentes, em diferentes estilos. Assinale a opo em que a reescritura de trecho do texto XXIV, localizado nas linhas referenciadas, est incorreta do ponto de vista gramatical ou estilstico. a) Linhas de 1 a 3: Do ponto de vista dos escritores, os livros eletrnicos permanecem uma incgnita, e eles defendem o livro tradicional imediatamente. b) Linhas de 3 a 5: A escritora Lygia Fagundes Telles disse que o livro de papel no vai desaparecer nunca. E tambm disse tratar-se de um contato quase ertico do leitor com o livro. c) Linhas de 7 a 9: A autora de As meninas, que tm quatro ttulos publicados na Alemanha, acredita que o surgimento dos livros eletrnicos sejam como veredas em um grande serto. d) Linhas de 9 a 12: A escritora afirmou: "Antes, pensava-se que a televiso iria acabar com o rdio e depois que a televiso iria acabar com o cinema. Nada disso aconteceu". e) Linhas 12 a 14: Lygia concluiu dizendo que tudo o que matria da palavra uma paixo; a nossa ponte com o prximo, seja por meio de que tcnica for.Texto XXIV Os urubus e sabis

"Tudo aconteceu numa terra distante, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza, eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram d-r-mi-f, mandaram imprimir diplomas, e fizeram competies entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permisso para mandar nos outros. Foi assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em incio de carreira, era se tornar um respeitvel urubu titular, a quem todos chamam por Vossa Excelncia. Tudo ia muito bem at que a doce tranqilidade da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam com os canrios e faziam serenatas com os sabis... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e eles convocaram pintassilgos, sabis e canrios para um inqurito. "- Onde esto os documentos dos seus concursos?" E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. No haviam passado por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam cantar, mas cantavam, simplesmente... "-No, assim no pode ser. Cantar sem titulao devida um desrespeito ordem. E urubus, em unssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam sem alvars... MORAL: Em terra de urubus diplomados no se ouve canto de sabi."

41. Julgue se os itens abaixo esto corretos quanto aos aspectos semnticos e gramaticais. a) "Cantar sem titulao devida um desrespeito ordem." (ls. 28 e 29). Em tal contexto, eram ordeiros apenas os entitulados. b) O segmento "o rancor encrespou a testa" (ls. 19 e 20) caracteriza uma comparao como figura de linguagem. c) O termo "gargarejaram" (l. 6) pode ser substitudo por "gargantearam" sem prejuzos de ordem semntica. d) A mudana topolgica do adjetivo acarreta variaes semnticas no segmento "Os velhos urubus" (ls. 17 e 18) assim como em: os velhos marinheiros e marinheiros velhos. 42. Julgue os itens quanto aos aspectos morfossintticos e semnticos.

a) O texto classifica-se como fbula ou um aplogo, por atribuir a seres inanimados caractersticas de seres humanos. b) O objetivo dos urubus era coibir o direito de canto dos pintassilgos; ca-los, portanto. c) Tornou-se impossvel urubus e pintassilgos coabitaram a mesma floresta. d) Trata-se de uma estrutura exclusivamente dissertativa. 43. Julgue os itens a) "O saber institucionalizado no aceita outras formas de saber que no as controladas por lei." A proposio identifica-se com a moral do texto. b) O poder dos urubus pode ser comparado ao das corporaes ditatoriais que no aceitam o sucesso de quem no podem controlar. c) Considerando a ordem estabelecida na floresta pelos urubus, pode-se afirmar que os canrios, pintassilgos e sabis so amorais. d) A exceo dos sabis, os outros pssaros poderiam viver na floresta desde que participassem dos concursos. Quanto aos aspectos morfossintticos e semnticos, julgue os itens a seguir. 44. Releia o primeiro pargrafo do texto e julgue os itens. a) O pargrafo aberto pela presena de sujeito inexistente. b) A primeira ocorrncia da palavra que conjuno integrante. c) O vocbulo "tudo" pronome indefinido. d) Na linha 4, o verbo haver deveria estar no singular - pois temos sujeito inexistente. e) Nas linhas 1 a 10 as formas verbais remetem a um mesmo sujeito - os urubus. 45. Ainda em relao ao texto, julgue os itens. a) Na linha 9 o vocbulo para estabelece a idia de finalidade. b) Temos na linha 15 a presena de voz passiva. c) Em .... que brincavam com os canrios... temos a presena de orao adjetiva. d) Em ... porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem... a orao de natureza consecutiva. e) Em porque o canto j nascera com eles... a orao de natureza conformativa. f) Em ... que cantavam sem alvars... a orao de natureza restritiva.Texto XXIX Os estados e a Unio no tm recursos para coisa nenhuma. Hoje em dia, com essa preocupao neoliberal de Estado mnimo, ele reduo das

atividades pblicas, de sucateamento da mquina pblica, eu fao uma pergunta: se todas as atividades ficassem com a iniciativa privada e o Estado fosse reduzido a uma nica atividade, qual seria essa atividade? A justia, administrar a Justia. E isso pressupe segurana. Se o Estado abdicar de urna dessas funes, ele simplesmente deixa de ser Estado. A palavra Estado existe desde Maquiavel e significa uma nao com um governo institucionalizado e dotada de estabilidade. Estado e estabilidade tm a mesma raiz. Um Estado que deixa de ter estabilidade deixa de ser Estado. E um Estado que deixa de ter segurana pblica deixa de ter estabilidade.(Flvio Bierrenbach. Entrevista. In: Folha de S. Paulo, 6/8/2001, A4, com adaptaes.)

55. Quanto s idias do texto XXIX, julgue os seguintes itens. a) Os recursos dos estados so inversamente proporcionais aos recursos da Unio. b) A "reduo das atividades pblicas" (Is. 3 e 4) decorrncia de uma "preocupao neoliberal de Estado mnimo" (ls. 2 e 3). c) Quanto mais antigo o Estado, mais atividades so deixadas iniciativa privada. d) Nao com governo institucionalizado + estabilidade = Estado. e) Se h estabilidade, h segurana pblica; se h Estado, h segurana pblica e estabilidade. 56. A respeito da organizao das idias do texto XXIX, julgue os itens a seguir. a) Na linha I, o uso do acento grfico na forma verbal "tm" indica que, no texto, o verbo est concordando com o sujeito simples "Unio". b) Respeita-se a idia de negao e a correo gramatical ao se substituir "nenhuma" (l. 2) por alguma". c) Para respeitar as regras de pontuao, se, no lugar da expresso "uma pergunta" (l. 5), for usada a expresso "a seguinte pergunta", ento uma vrgula deve ser usada no lugar cios dois-pontos. d) Pelo sentido textual, a forma verbal subentendida no incio da orao "A justia, administrar a Justia" (Is. 8 e 9) "Seria". e) O pronome "isso" (l. 9) tem a funo textual de retomar e resumir as idias expressas pela pergunta das linhas de 5 a 8. 57. No texto XXIX, a correo sinttica do perodo "Se o Estado abdicar de uma dessas funes, ele simplesmente deixa de ser Estado" (ls. 9 a 11) ser mantida se suas formas verbais "abdicar" e deixa" forem substitudas, respectivamente, por "abdicasse" e

a) deixar. b) deixaria. c) deixasse. d) iria deixar. e) ter deixado. GABARITO COMENTADO Texto I Questo 1 Itens certos: (a), (d) Itens errados: (b), (c), (e) (b) As expresses assim, extravagante e desconfiado indicam elementos descritivos. (c) Representam ndice de narrador - onisciente: "Que lembrana" e "olhou a mulher, desconfiado, ..." (e) A expresso traduz a idia de alucinado, desvairado. Textos II e III Questo 2 Itens certos: (a), (b), (c), (d) Item errado: (e) (e) A vida idealizada aparece no texto II. Questo 3 Itens certos: (a), (b) Itens errados: (c), (d), (e) (c) O vocbulo por introduz complemento verbal - objeto indireto. (d) A funo potica est presente no texto II. (e) A expresso "desde que" estabelece idia de condio. Texto IV Questo 4 Itens certos: (a), (b), (e) Itens errados: (c), (d) (c) Trata-se de contradio, conforme as linhas 11 e 16 a 17, no h igualdade na distribuio da renda. (d) Representa contradio. Dos 174 pases pesquisados. Texto V Questo 5 Itens certos: (b), (e) Itens errados: (a), (c), (d) (a) O texto apresenta o dilogo entre Arc, o marciano, e o habitante da Terra. (e) Na passagem, h erro de concordncia na expresso: os povos judeus e o palestino. Seria correto se tivssemos os povos judeu e palestino. (d) O emprego dos vocbulos umas, pessoalmente e nada na posio em que esto altera o sentido do texto. Texto VI

Questo 6 Itens certos: (b), (c), (d), (e) Item errado: (a) (a) Houve alterao do sentido a partir do deslocamento do vocbulo "necessidade". Texto VII Questo 7 Itens certos: (a), (b), (c), (e) Item errado: (d) (d) No h no texto tom niilista. Questo 8 Itens certos: nenhum Itens errados: todos (a) O sujeito no pode aparecer preposicionado. (b) Haveria um solecismo de concordncia - o verbo deve concordar com o sujeito em nmero e pessoa. (c) O verbo haver impessoal e dever ficar no singular. (d) No se utiliza o acento indicativo de crase antes de palavras no masculino. (e) Introduz idia de explicao. Questo 9 Item certo: (b) Itens errados: (a), (c), (d), (e) (a) Houve desvio gramatical no emprego do vocbulo Porque e deslocamento dos vocbulos "simples" e equivalentes - altera o sentido do texto. (c) Segundo o texto: estaramos falando o indu-curopeu e o prprio portugus no existia. (d) O emprego do vocbulo "privado" altera o sentido do texto. (e) O emprego da forma verbal "dominariam" altera o sentido do texto. Texto VIII Questo 10 Itens certos: (b), (e) Itens errados: (a), (c), (d) (a) Houve alterao de sentido e erro gramatical ao utilizar na mo e com o nmero. Observe a estrutura do texto. (c) Observe o texto original - houve deslocamento do vocbulo principal. (d) O texto no cita a expresso: a melhor alternativa para espantar assaltantes. Texto IX Questo 11 Resposta: c Item certo: (I) Itens errados: (II), (III), (IV) II - A idia gira em torno do lanamento da cartilha.

III - O texto no se refere populao, mas s empresas. IV - A informao no est contida no texto. Texto X Questo 12 Resposta: c Itens certos: (I), (II), (IV) Itens errados: (III), (V) III - No houve no texto utilizao de tom irnico. IV - O ndice de subjetividade manifestou-se a partir das expresses: ... "transfira-se em mutaes fantsticas..." "A vegetao recama de flores..." Texto XI Questo 13 Resposta: c Itens certos: (I), (III), (IV) Itens errados: (II) e (V) II - Predomina no texto a funo referencial ou informativa. V - No ltimo pargrafo representa a proposta de Joo Metello de Matos. Questo 14 Resposta: a Todos os itens esto errados. I - O texto no estabelece relao entre reduo de recursos hdricos e o preo da gua engarrafada. II - Trata-se de extrapolao. O texto menciona que o crescimento de gua engarrafada est associado ao processo de conscientizao da populao. Vide terceiro pargrafo. III - Trata-se de extrapolao das idias do texto. Veja as linhas 41 a 48. IV - A sugesto pertence a Joo Metello de Matos e no ao articulador do texto. Questo 15 Resposta: a Item certo: (V) Itens errados: (I), (II), (III), (IV) I - O pronome este refere-se a algo a ser dito no texto. II - O pronome eles refere-se aos residentes do estado. III - "Vultoso" equivale a volumoso, e "vultuosorefere-se vermelhido da face. IV - O acento indicativo de crase na passagem obrigatria. Questo 16 Resposta: a Item correto: (IV) Itens errados: (I), (II), (III), (V) I - O texto diz que os suprimentos so insuficientes. II - De acordo com o texto alguns fabricantes lanaram-se na conquista de uma fatia no mercado. III - Conforme o texto, h idia de suposio em relao passagem.

V - Segundo o texto "A Turquia construiu uma plataforma semelhante s de petrleo... . Texto XII Questo 17 Itens certos: (a), (d), (e) Itens errados: (b) (c) (b) Percebe no texto exemplos de linguagem conotativa. Observe as linhas 1 a 4; 50 a 55. (c) Percebe-se no texto o ndice de subjetividade a partir do emprego da 1a pessoa do plural. Questo 18 Item certo: (c) Itens errados: (a), (b), (d), (e) (a)Trata-se de extrapolao. Observe os trs ltimos pargrafos do texto. (b) A idia central gira em torno do conflito - "Terceira Guerra Mundial". (d) A permuta das formas verbais "desencadear" e "faltou" altera o sentido do texto original. (e) O texto no menciona que a guerra tenha vindo num momento enigmtico. Questo 19 Itens certos: (a), (b) Itens errados: (c), (d), (e) (c) Quando temos a palavra se como ndice de indeterminao do sujeito, o verbo dever ficar na terceira pessoa do singular. (d) Na expresso a combinao entre bastantes... a mais constitui exemplo de pleonasmo vicioso. (e) O vocbulo "sozinho" concorda com o substantivo a que se refere. Questo 20 Item certo: (b) Itens errados: (a), (c), (d), (e) (a) A estrutura oracional em questo de natureza explicativa. (c) O verbo dever concordar com o sujeito composto, permanecendo no plural. (d) Quanto concordncia nominal, se o artigo for utilizado no plural ele no se repete na estrutura lingstica: Os esfarrapados palestinos e afego. O esfarrapado palestino e afego. (e) O vocbulo meio advrbio, portanto, permanece invarivel. Texto XIII Questo 21 Itens certos: (b), (c), (d) Itens errados: (a), (e) (a) Percebe-se a funo conativa ou apelativa. (e) Ao longo do texto houve o emprego de elementos coesivos: preposies e conjunes. Questo 22

Itens certos: (a), (d) Itens errados: (b), (c), (e) (b) H nos textos aluso ao lado mais fraco da sociedade. (c) Os textos no apresentam idias contrrias entre si. (e) Os textos no abordam efeitos da destruio provocados pela guerra. Texto XIV Questo 23 Itens certos: (c), (e) Itens errados (a), (b), (d) (a) Os filmes representam exemplo de uma inverso de valores. Linhas 22 e 23. (b) As expresses referem a elementos explicitados no texto. Vejam as linhas 5 a 12. (d) O deslocamento da orao adjetiva altera o sentido do texto. Questo 24 Itens certos: (a), (b), (c), (e) Item errado: (d) (d) O texto no faz aluso anorexia. Observe as linhas 37 a 40. Textos XV e XVI Questo 25 Itens certos: (b), (d) Itens errados: (a), (c) (a) O narrador mostra-se favorvel ao comportamento do homem flagelado. (c) No segundo ocorre o predomnio do ndice descritivo. Questo 26 Item certo: (a) Itens errados: (b), (c), (d), (e) (b) O termo classifica-se como predicativo do sujeito. (c) Estabelece idia de modo. (d) "O homem" desempenha o papel de complemento verbal. (e) As expresses destacadas so adjuntos adnominais. Texto XVII Questo 27 Itens certos: (a), (b), (c), (d), (e) Questo 28 Itens certos: (c), (d) Itens errados: (a), (b) (a) A expresso "nfora" representa "o ser transbordante de amor". (b) A expresso "de perto" funciona como adjunto adverbial da forma verbal - passar. Texto XXII 35. a 36. d 37. c

38.e Texto XXIII 39. e Texto XXIV 40. c Texto XXV 41. E, E, E, E 42. E, E, E, E 43. C, C, C, E 44. E, E, C, E, E 45. C, C, C, E, E, C 55. E, C, E, C, C 56. E, C, E, C, C 57. E, C, E, C, E

TIPOLOGIA TEXTUALNARRAO, DESCRIO E DISSERTAO. NARRAO: Desenvolvimento de aes. Tempo em andamento. DESCRIO: Retrato atravs de palavras. Tempo esttico. DISSERTAO: Desenvolvimento de idias. Temporais/Atemporais. Texto Em um cinema, um fugitivo corre desabaladamente por uma floresta fechada, fazendo zigue-zagues. Aqui tropea em uma raiz e cai, ali se desvia de um espinheiro, l transpe um paredo de pedras ciclpicas, em seguida atravessa uma correnteza a fortes braadas, mais adiante pula um regato e agora passa, em carreira vertiginosa, por pequena aldeia, onde pessoas se encontram em atividades rotineiras. Neste momento, o operador pra as mquinas e tem-se na tela o seguinte quadro: um homem (o fugitivo), com ambos os ps no ar, as pernas abertas em largussima passada como quem corre, um menino com um cachorro nos braos estendidos, o rosto contorcido pelo pranto, como quem oferece o animalzinho a uma senhora de olhar severo que aponta uma flecha para algum ponto fora do enquadramento da tela; um rapaz troncudo puxa, por uma corda, uma gua que se faz acompanhar de um potrinho to inseguro quanto desajeitado; um paj velho, acocorado perto de uma choa, tira baforadas de um longo e primitivo cachimbo; uma velha gorda e suja dorme em uma j bastante desfiada rede de embira fina, pendurada entre uma rvore seca, de galhos grossos e retorcidos e uma cabana recm-construda, limpa, alta, de palhas de buriti muito bem amarradas... Antes de exercitar com o texto, pense no seguinte: Narrar contar uma histria. A Narrao uma seqncia de aes que se desenrolam na linha do tempo, umas aps outras. Toda ao pressupe a existncia de um personagem ou actante que a prtica em determinado momento e em determinado lugar, por isso temos quatro dos seis componentes fundamentais de que um emissor ou narrador se serve para criar um ato narrativo: personagem, ao, espao e tempo em desenvolvimento. Os outros dois componentes da narrativa so: narrador e enredo ou trama.

Descrever pintar um quadro, retratar um objeto, um personagem, um ambiente. O ato descritivo difere do narrativo, fundamentalmente, por no se preocupar com a seqncia das aes, com a sucesso dos momentos, com o desenrolar do tempo. A descrio encara um ou vrios objetos, um ou vrios personagens, uma ou vrias aes, em um determinado momento, em um mesmo instante e em uma mesma frao da linha cronolgica. a foto de um instante. A descrio pode ser esttica ou dinmica. A descrio esttica no envolve ao. Exemplos: "Uma velha gorda e suja." "rvore seca de galhos grossos e retorcidos." A descrio dinmica apresenta um conjunto de aes concomitantes, isto , um conjunto de aes que acontecem todas ao mesmo tempo, como em uma fotografia. No texto, a partir do momento em que o operador pra as mquinas projetoras, todas as aes que se vem na tela esto ocorrendo simultaneamente, ou seja, esto compondo uma descrio dinmica. Descrio porque todas as aes acontecem ao mesmo tempo, dinmica porque inclui aes. Dissertar diz respeito ao desenvolvimento de idias, de juzos, de pensamentos. Exemplos: "As circunstncias externas determinam rigidamente a natureza dos seres vivos, inclusive o homem..." "Nem a vontade, nem a razo podem agir independentemente de seu condicionamento passado." Nesses exemplos, tomados do historiador norte-americano Carlton Hayes, nota-se bem que o emissor no est tentando fazer um retrato (descrio); tambm no procura contar uma histria (narrao); sua preocupao se firma em desenvolver um raciocnio, elaborar um pensamento, dissertar. Quase sempre os textos, quer literrios, quer cientficos, no se limitam a ser puramente descritivos, narrativos ou dissertativos. Normalmente um texto um complexo, uma composio, uma redao, onde se misturam aspectos descritivos com momentos narrativos e dissertativos e, para classific-lo como narrao, descrio ou dissertao, procure observar qual o componente predominante. Exerccios de fixao Classifique os exerccios a seguir como predominantemente narrativos, descritivos ou dissertativos. I. Macunama em So Paulo

Quando chegaram em So Paulo, ensacou um pouco do tesouro para comerem e barganhando o resto na bolsa apurou perto de oitenta contos de ris. Maanape era feiticeiro. Oitenta contos no valia muito mas o heri refletiu bem e falou pros manos: - Pacincia. A gente se arruma com isso mesmo, quem quer cavalo sem tacha anda de a-p... Com esses cobres que Macunama viveu. (ANDRADE, Mrio de. Macunama, o heri sem nenhum carter. 15 ed., So Paulo, Martins, 1968. p. 50.) II. Subrbio O subrbio de S. Geraldo, no ano de 192..., j misturava ao cheiro de estrebaria algum progresso. Quanto mais fbricas se abriam nos arredores, mais o subrbio se erguia em vida prpria sem que os habitantes pudessem dizer que a transformao os atingia. Os movimentos j se haviam congestionado e no se poderia atravessar uma rua sem deixar-se de uma carroa que os cavalos vagarosos puxavam, enquanto um automvel impaciente buzinava lanando fumaa. Mesmo os crepsculos eram agora enfumaados e sanguinolentos. De manh, entre os caminhes que pediam passagem para a nova usina, transportando madeira e ferro, as cestas de peixe se espalhavam pela calada, vindas atravs da noite de centros maiores. (LISPECTOR, Clarice. A cidade sitiada. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1982. p. 13.) III. So Paulo Que aconteceria, entretanto, se conseguisse dar de repente a todos esses prias uma moradia condigna, uma vida segundo padres civilizados, altura do que se ostenta nas grandes avenidas do centro, com seu trnsito intenso, suas lojas de Primeiro Mundo e seus yuppies* esbaforidos na tarefa de ganhar dinheiro? A est outro aspecto da tragdia, tambm lembrado por Severo Gomes. Explica-se: So Paulo o maior foco de migraes internas, sobretudo do Nordeste; no dia em que as chagas da misria desaparecessem e a dignidade da existncia humana fosse restaurada em sua plenitude, seriam atradas novas ondas migratrias, com maior fora imantadora. Assim, surgiriam logo, num crculo vicioso, outros focos de misria. (CASTRO, Moacir Werneck de. Alarma em So Paulo. Jornal do Brasil, 9 mar. 1991.) IV.

A Declarao Universal dos Direitos. Humanos, aprovada em 1948 pela Assemblia-Geral das Naes Unidas, manteve-se silente em relao aos direitos econmicos, sociais e culturais, o que era compreensvel pelo momento histrico de afirmao plena dos direitos individuais. V. "Depois do almoo, Lencio montou a cavalo, percorreu as roas e cafezais, coisa que bem raras vezes fazia, e ao descambar do Sol voltou para casa, jantou com o maior sossego e apetite, e depois foi para o salo, onde, repoltreando-se em macio e fresco sof, ps-se a fumar tranqilamente o seu havana." VI. "Os encantos da gentil cantora eram ainda realados pela singeleza, e diremos quase pobreza do modesto trajar. Um vestido de chita ordinria azulclara desenhava-lhe perfeitamente com encantadora simplicidade o porte esbelto e a cintura delicada, e desdobrando-se-lhe em rodas amplas ondulaes parecia uma nuvem, do seio da qual se erguia a cantora como Vnus nascendo da espuma do mar, ou como um anjo surgindo dentre brumas vaporosas." VII. "S depois da chegada de Malvina, Isaura deu pela presena dos dois mancebos, que a certa distncia a contemplavam cochichando a respeito dela. Tambm pouco ouvia ela e nada compreendeu do rpido dilogo que tivera lugar entre Malvina e seu marido. Apenas estes se retiraram ela tambm se levantou e ia sair, mas Henrique, que ficara s, a deteve com um gesto." VIII. "Bois truculentos e ndias novilhas deitadas pelo gramal ruminavam tranqilamente sombra de altos troncos. As aves domsticas grazinavam em torno da casa, balavam as ovelhas, e mugiam algumas vacas, que vinham por si mesmas procurando os currais; mas no se ouvia, nem se divisava voz nem figura humana. Parecia que ali no se achava morador algum." (GUIMARAES, Bernardo. A escrava Isaura. 17 ed., So Paulo, tica, 1991.) IX. A demisso um dos momentos mais difceis na carreira de um profissional. A perda do emprego costuma gerar uma srie de conflitos internos: mgoa, revolta, incerteza em relao ao futuro e dvidas sobre

sua capacidade. Mesmo sendo uma possibilidade concreta na vida de qualquer profissional, somos quase sempre pegos de surpresa pela notcia. X. No basta a igualdade perante a lei. preciso igual oportunidade. E igual oportunidade implica igual condio. Porque, se as condies no so iguais, ningum dir que sejam iguais as oportunidades. XI. "A palavra nepotismo foi cunhada na Idade Mdia para designar o costume imperial dos antigos papas de transformar sobrinhos e netos em funcionrios da Igreja. Meio milnio depois, tais hbitos se multiplicaram na administrao pblica brasileira. Investidos em seus mandatos, os deputados de Braslia chamam a famlia para assessorlos, como se fossem levar problemas domsticos, e no os da comunidade, para o plenrio." GABARITO I - Narrativo II - Descritivo III - Dissertativo-Argumentativo IV - Dissertativo V - Narrativo VI - Descritivo VII - Narrativo VIII - Descritivo IX - Dissertativo X - Dissertativo XI - Dissertativo-Informativo PARFRASE, PERFRASE, SNTESE E RESUMO. PARFRASE Parfrase o comentrio amplificativo de um texto ou a explicao desenvolvida de um texto. O maior perigo que enfrenta quem explica um texto a parfrase. Vamos tomar como exemplo: "Um gosto que hoje se alcana, Amanh j no o vejo; Assim nos traz a mudana De esperana em esperana E de desejo em desejo.

Mas em vida to escassa Que esperana ser forte? Fraqueza da humana sorte, Que, quanto na vida passa, Est receitando a morte." (Cames) Eis aqui um tipo de parfrase: "Lus Vaz de Cames, o grande poeta luso, nos fala, nestes versos, da fugacidade dos bens, que hoje alcanamos e amanh perdemos; mesmo a esperana e os desejos so frgeis e a prpria vida se esvai rapidamente, caminhando para a morte. Tinha o poeta muita razo, pois, realmente, na vida, todos os gostos terrenos se extinguem como um sopro: o homem, que sempre vive esperando e desejando alguma coisa, tem constantemente a alma preocupada com o seu destino. Ora, mesmo que chegue a realizar seus sonhos, estes no perduram ..." Poderamos, assim, continuar indefinidamente, dando voltas ao redor do texto, sem penetrar em seu interior, sem saber o que que realmente existe nele. Ou ento, tendo em mente a forma em que o poema construdo, poderamos acrescentar umas observaes vulgares: " ... estes versos so muito bonitos; soam muito bem e elevam o esprito. Constituem uma dcima." Um exerccio realizado assim no uma explicao, palavreado intil. A parfrase pode ser bela quando realizada por um grande escritor ou por um bom orador. No devemos usar o texto como pretexto, ou seja, o comentrio de um texto no deve servir de meio para expormos certos conhecimentos que no iluminam ou esclarecem diretamente a passagem que comentamos. Para tornar isto claro, voltemos ao exemplo anterior. Se algum tomasse a estrofe de Cames como pretexto para mostrar seus conhecimentos histrico-literrios poderia escrever, por exemplo, o seguinte: "Estes versos so de Lus Vaz de Cames. Este poeta nasceu em Lisboa, em 1524. Supe-se que estudou em Coimbra, onde teria iniciado suas criaes poticas. Escreveu poesias lricas, peas de teatro e `Os Lusadas', o imortal poema pico da raa lusitana..." Quem assim procede perde-se num emaranhado de idias secundrias, desprezando o essencial. Utiliza o texto como pretexto, mas no o explica. Para comentar ou explicar um texto no devemos deter-nos em dados acidentais, perdendo de vista o que mais importante. Em resumo: 1) explicar um texto no consiste em uma parfrase do contedo, ou em elogios banais da estrutura.

2) no consiste, tambm, num alarde de conhecimentos a propsito de uma passagem literria. EXPLICAR E NO PARAFRASEAR Embora no se trate de uma tarefa demasiado difcil, comentar um texto consiste em ir raciocinando, passo a passo, sobre o porqu daquilo que o autor escreveu. Isto pode ser feito com maior ou menor profundidade. Podemos concluir que explicar um texto ir dando conta, ao mesmo tempo, daquilo que um autor diz e de como o diz. Podemos acrescentar, ainda, que uma determinada passagem (ou texto) poder ter explicaes (interpretaes) diferentes, conforme a cultura, a sensibilidade e at mesmo a habilidade de quem as realizar. A interpretao de textos exige uma ordem, afim de que as observaes no se misturem. As fases que constituem o comentrio obedecem, pois, seguinte ordem: 1) LEITURA ATENTA DO TEXTO A explicao inicia-se, logicamente, com a leitura atenta do texto, que nos levar sua compreenso. Para isto preciso ler devagar e compreender todas as palavras. Logo, esta fase requer o uso constante do dicionrio, o que nos proporciona conhecimentos que sero teis em certas ocasies, tais como provas e exames, quando j no ser possvel recorrer a nenhuma fonte de consulta. Ao consultar o dicionrio, temos que ficar atentos aos vrios sinnimos de uma palavra e verificar somente a acepo que se adapta ao texto. Observe: "Cordeirinha linda / Como folga o povo Porque vossa vinda /Lhe d lume novo." (Anchieta) Folgar = tornar largo; descansar; divertir-se; regozijar-se. Qual destas acepes interessa ao texto, para que o entendamos? A resposta regozijar-se. 2) LOCALIZAO DO TEXTO Em primeiro lugar, devemos procurar saber se um determinado texto independente ou fragmento. Geralmente percebemos isto no primeiro contato com o texto. Quando se tratar de um texto completo, devemos localiz-lo dentro da obra total do autor. Quando se tratar de um fragmento, devemos localiz-lo dentro da obra total do autor e a que obra pertence. Se no nos for dito se o texto

est completo ou fragmentrio, iremos consider-lo como completo se tiver sentido total. 3) DETERMINAO DO TEMA O xito da interpretao depende, em grande parte, do nosso acerto neste momento do exerccio. Procuremos fixar o conceito de tema. Isto exige ateno e reflexo. a fase de importncia capital, pois dela depende o sucesso do trabalho, que interpretar. Consideremos, por exemplo, a seguinte passagem do romance "Vidas Secas", de Graciliano Ramos: Estavam no ptio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e tambm deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. Fabiano procurou em vo perceber um toque de chocalho. Avizinhou-se da casa, bateu, tentou forar a porta. Encontrando resistncia, penetrou num cercadinho cheio de plantas mortas, rodeou a tapera, alcanou o terreiro do fundo, viu um barreiro vazio, um bosque de catingueiras murchas, um p de turco e o prolongamento da cerca do curral. Trepouse no mouro do canto, examinou a caatinga, onde avultavam as ossadas e o negrume dos urubus. Desceu, empurrou a porta da cozinha. Voltou desanimado, ficou um instante no copiar, fazendo teno de hospedar ali a famlia. Mas chegando aos juazeiros, encontrou os meninos adormecidos e no quis acord-los. Foi apanhar gravetos, trouxe do chiqueiro das cabras uma braada de madeira meio roda pelo cupim, arrancou toureiras de macambira, arrumou tudo para a fogueira. Acreditamos que a noo de assunto clara, pois seu uso comum quando se faz referncia ao "assunto" de um filme ou de um romance. Um texto pequeno, como este fragmento de Graciliano Ramos, tambm tem um assunto; poderamos cont-lo da seguinte maneira: "Fabiano estava no ptio de uma fazenda. Ao seu redor, s havia runas. No havia ningum, nem mesmo dentro da casa. As plantas e os animais estavam mortos. Ele procurava um lugar para alojar a famlia. Como a casa estava fechada, pensou em ficar por ali mesmo e resolveu acender uma fogueira." Trata-se, como podemos verificar, de uma simples reduo do citado trecho, de uma sntese daquilo que o texto narra de maneira mais extensa. Mas, os detalhes mais importantes da narrao permanecem.

Para chegarmos ao tema devemos tirar do assunto, que contamos acima, todos os detalhes e procurar a inteno do autor ao escrever estes pargrafos. Evidentemente, a inteno de Graciliano Ramos foi descrever a inutilidade da ao do homem, subjugado pelo flagelo implacvel da seca. Este o tema, clula germinal do fragmento. Para exprimir o tema, Graciliano tomou elementos como Fabiano e sua famlia, a fazenda abandonada, as ossadas, etc., e deu forma definitiva a tudo isto no texto. O tema deve ter duas caractersticas importantes: clareza e brevidade. Se tivermos que usar muitas palavras para definir o tema, quase certo que estamos enganados e que no chegamos, ainda, a penetrar no mago do texto. O ncleo fundamental do tema poder, geralmente, ser expresso por meio de uma palavra abstrata, acompanhada de complementos. No exemplo anterior, esse ncleo fundamental a inutilidade (da ao do homem, etc.). O tema no deve possuir elementos suprfluos que faam parte do assunto. Quando o autor nos mostra Fabiano procurando, inutilmente, entrar na casa para abrigar-se, est usando elementos do assunto para demonstrar-nos a inutilidade da ao do homem, naquelas circunstncias adversas. A definio do tema ser, pois, clara, precisa e breve (sem falta ou sobra de elementos). A tarefa de fixar o tema exige bastante cuidado e ateno porque essencial para a interpretao. 4) DETERMINAO DA ESTRUTURA Um texto literrio no um caos. O autor, ao escrever, vai compondo. Compor colocar as partes de um todo de tal modo que possam constituir um conjunto. At o menor texto - aquele que nos do para comentar, por exemplo -, possui uma composio ou estrutura precisa. Os elementos da estrutura so solidrios: todas as partes de um texto se relacionam entre si. E isto por uma razo muito simples: se, num determinado texto, o autor quis expressar um tema, todas as partes que possamos achar como integrantes daquele fragmento, esto contribuindo, forosamente, para expressar o tema e, portanto, relacionam-se entre si. Para que se torne clara a explicao desta fase, fragmento cada uma das partes que podemos descobrir no texto.

Por outro lado, h textos to breves e simples, que se torna difcil, ou mesmo impossvel, definir sua composio. 5) CONCLUSAO A concluso um balano de nossas observaes; , tambm, uma impresso pessoal. Deve terminar com uma opinio sincera a respeito do texto: muitas vezes, nos textos que nos apresentam, temos que elogiar, se assim exigir a sua qualidade. Outras vezes, porm, o sentido moral ou o tema talvez no nos agradem, e devemos diz-lo. No devemos, tambm, repetir opinies alheias. Nunca devemos dizer: "... um texto (ou passagem) muito bonito"; ou: "tem muita musicalidade ...". Ainda: "... descreve muito bem e com muito bom gosto", etc. Podemos, ento, rematar a concluso do exame do texto de Graciliano Ramos, da seguinte maneira: "O autor atinge plenamente seus fins atravs da expresso elaborada, que se condensa, despindo-se de acessrios inteis, numa plena adequao ao tema. Sem sentimentalismo algum, toca a sensibilidade do leitor, atravs do depoimento incisivo e trgico da condio subhumana em que se acham aquelas criaturas, que escapam de sua posio de meras personagens de uma obra de fico para alarem-se em protagonistas do drama social e humano que se desenrola no Nordeste brasileiro". Em essncia, este o mtodo de comentrio de textos. preciso que tudo o que foi exposto seja compreendido e fixado para que se torne possvel a perfeita assimilao das normas do mtodo. PERFRASE o rodeio de palavras ou a frase que substitui o nome comum do prprio. Na perfrase sempre se destaca algum atributo do ser. Exemplos: ! Visitei a Cidade Maravilhosa. (= Rio de Janeiro) ! O astro rei brilha para todos. (= Sol) ! O Rei do Futebol ser homenageado em Paris. (= Pel) SNTESE E RESUMO 1) O QUE UM TEXTO LITERRIO Um texto literrio pode ser uma obra completa (um romance, um drama, um conto, um poema ... ), ou um trecho de uma obra. De modo geral, os textos dados para comentrio e interpretao devem ser breves; por isso, salvo quando se trata de uma poesia curta,

costumam ser fragmentos de obras literrias mais extensas. Atualmente, crnicas e artigos de jornais e revistas costumam ser tomados para estudo e explicao. 2) COMENTANDO UM TEXTO Embora no se trate de uma tarefa demasiado difcil, comentar um texto consiste em ir raciocinando, passo a passo, sobre o porqu daquilo que o autor escreveu. Isto pode ser feito com maior ou menor profundidade. Temos que ir dando conta, ao mesmo tempo, daquilo que um autor diz e de como o diz. O comentrio de textos exige uma ordem, a fim de que as observaes no se misturem; so fases que obedecem seguinte ordem: a) LEITURA ATENTA DO TEXTO A leitura atenta do texto, que nos levar sua compreenso. Para isto preciso ler devagar e compreender todas as palavras; requer, portanto, o uso constante do dicionrio, o que nos proporciona conhecimentos que sero teis em certas ocasies, tais como provas e exames, quando j no ser possvel recorrer a nenhuma fonte de consulta. Ao consultar o dicionrio, temos que ficar atentos aos vrios sinnimos de uma palavra e verificar somente a acepo que se adapta ao texto. b) DETERMINAO DO TEMA O xito da interpretao depende, em grande parte, do nosso acerto neste momento do estudo. Procuremos fixar o conceito de tema. Isto exige ateno e reflexo. a fase de importncia capital, pois dela depende o sucesso do trabalho, que interpretar. O tema deve ter duas caractersticas importantes: clareza e brevidade. Se tivermos que usar muitas palavras para definir o tema, quase certo que estamos enganados e que no chegamos, ainda, a penetrar no mago do texto. O ncleo fundamental do tema poder, geralmente, ser expresso por meio de uma palavra abstrata, acompanhada de complementos. 3) TEMA E ASSUNTO Acreditamos que a noo de assunto clara, pois seu uso comum quando se faz referncia ao "assunto" de um filme ou de um romance. Consideremos, por exemplo, a seguinte passagem do romance "Vidas Secas", de Graciliano Ramos:

"Estavam no ptio de uma fazenda sem vida. O curral deserto, o chiqueiro das cabras arruinado e tambm deserto, a casa do vaqueiro fechada, tudo anunciava abandono. Certamente o gado se finara e os moradores tinham fugido. Fabiano procurou em vo perceber um toque de chocalho. Avizinhou-se da casa, bateu, tentou forara porta. Encontrando resistncia, penetrou num cercadinho cheio de plantas mortas, rodeou a tapera, alcanou o terreiro do fundo, viu um barreiro vazio, um bosque de catingueiras murchas, um p de turco e o prolongamento da cerca do curral. Trepouse no mouro do canto, examinou a caatinga, onde avultavam as ossadas e o negrume dos urubus. Desceu, empurrou a porta da cozinha. Voltou desanimado, ficou um instante no copiar, fazendo teno de hospedar ali a famlia. Mas chegando aos juazeiros, encontrou os meninos adormecidos e no quis acorda-los. Foi apanhar gravetos, trouxe do chiqueiro das cabras uma braada de madeira meio roda pelo cupim, arrancou touceiras de macambira, arrumou tudo para a fogueira." Um texto pequeno como o fragmento acima tem um assunto, que pode ser contado da seguinte maneira: "Fabiano estava no ptio de uma fazenda. Ao seu redor, s havia runas. No havia ningum, nem mesmo dentro da casa. As plantas e os animais estavam mortos. Ele procurava um lugar para alojar a famlia. Como a casa estava fechada, pensou em ficar ali mesmo e acendeu uma fogueira." Trata-se de uma simples reduo do citado trecho, de uma sntese, um resumo daquilo que o texto narra de maneira mais extensa. Mas, os detalhes mais importantes da narrao permanecem. Portanto, para chegarmos ao tema de um texto, devemos tirar do assunto todos os detalhes e procurar a inteno do autor ao escrever. No segmento apresentado, a clula germinal (o tema) a inutilidade da ao do homem, subjugado pelo flagelo implacvel da seca. uma definio clara, breve e precisa do tema, sem sobra ou falta de elementos. Quando resumimos um texto, seja ele fragmentrio ou completo, retiramos dele tudo o que essencial ao seu entendimento, "desprezando" aquilo que suprfluo, para no ficarmos girando ao redor do texto e incidir em parfrase, que um comentrio amplificativo, ao contrrio do resumo. Veja: A SANTA INS Cordeirinha linda Como folga o povo Porque vossa vinda

Lhe d lume novo! Cordeirinha santa, De lesu querida, Vossa santa vinda O diabo espanta. Por isso vos canta, Com prazer o povo, Porque vossa vinda Lhe d lume novo. Nossa culpa escura Fugir depressa, Pois vossa cabea Vem com luz to pura. Vossa formosura Honra do povo, Porque vossa vinda Lhe d lume novo. Virginal cabea Pola f cortada, Com vossa chegada, J ningum perea. Vinde mui depressa Ajudar o povo, Pois com vossa vinda Lhe dais lume novo. (Anchieta) Se, numa prova, nos pedissem para explicar resumidamente o sentido destes versos, responderamos: "O poeta comunica-nos a alegria que todos sentem por causa da vinda da mrtir Santa Ins, ou porque necessitam do auxlio divino para manter a f, segundo o ponto de vista do poeta catequista, ou porque uma ocasio festiva." Como isto pudesse parecer insuficiente, acrescentaramos alguns detalhes que justificassem as afirmaes: "Mesmo falando da culpa do homem, do martrio de Santa Ins ou suplicando os benefcios da santa, o sentimento preponderante a alegria, pois a f profunda traz a certeza de que os bens almejados sero obtidos. O martrio encarado como a causa da glorificao da Santa, cuja cabea resplandecente simboliza as graas que iluminam as almas". Para finalizar, devemos ter em mente que as provas em concurso so, na maioria das vezes, em forma de testes; assim, escolha a alternativa

que melhor resuma o texto. claro que este resumo deve conter o tema.

ORTOGRAFIA OFICIALEXERCCIOS E QUESTES DE CONCURSOS Falso / verdadeiroTodas as palavras esto corretas: 1. ( ) anans, loquaz, vors, lilaz; 2. ( ) fregus, pequenez, duquesa, rijeza; 3. ( ) encapusado, cuscus, pirezinho, atroz; 4. ( ) azia, asilado, azinhavre, azedo; 5. ( ) guiso, aviso. riso, graniso; 6. ( ) extaziar, gase, ojeriza, deslisar; 7. ( ) valize, deslize, varize, garniz; 8. ( ) batizar, catequizar, balizar, bisar; 9. ( ) papisa, balsio, ginsio, episcopisa; 10. ( ) maisena, deslizar, revezar, pequins; 11. ( ) azoto, oznio, atrasado, esotrico; 12. ( ) Izabel, Neuza, Souza, Isidoro; 13. ( ) passoca, ajiota, cafuso, enchurrada; 14. ( ) albatroz, permio, interceo, puz; 15. ( ) logista, gerimum, gibia, pajem; 16. ( ) retrs, algoz, atroz, ilhs; 17. ( ) pretencioso, xodo, baliza, aziago; 18. ( ) embaixatriz, sacerdotisa, coriza, az; 19. ( ) enxarcado, enxotar, enxova, enxido; 20. ( ) discusso, averso, ajeitar, gorjear; 21. ( ) sarjeta, pajem, monje, argila; 22. ( ) tigela, rijeza, rabugento, gesto; 23. ( ) asceno, obscesso, massio, sucinto; 24. ( ) pixe, flexa, xispa, xucro; 25. ( ) cachumba, esguixo, lagarticha, toxa. Mltipla escolha 26. Assinale a opo onde h erro no emprego do dgrafo sc: a) aquiescer; d) florescer; b) suscinto; e) intumescer. c) conscincia; 27. Assinale o vocbulo cuja lacuna no deve ser preenchida com "i":

a) pr___vilgio; d) cum___eira; b) corr___mo; e) cas___mira. c) d___senteria; 28. Assinale a srie em que todas as palavras esto corretamente grafadas: a) sarjeta -- babau - praxe - repousar; b) caramancho - mixto - caos - biquni; c) ultrage - discuo - mochila - flexa; d) enxerto - represa - sossobrar - barbrie; e) acesso - assessoria - asceno - silvcola. 29. Aponte a opo de grafia incorreta. a) usina - buzina; b) ombridade - ombro; c) mido - humilde; d) erva - herbvoro; e) nscio - cnscio. 30. Aponte a alternativa com incorreo. a) H necessidade de fiscalizar bem as provas. b) A obsesso prejudicial ao discernimento. c) A pessoa obscecada nada enxerga. d) Exceto Paulo, todos participaram da organizao. e) Sbito um rebulio: a confuso era total.

GABARITO 1.F 7.F 2.V 8.V 3.F 9.F 4.V 10.V 5.F 11.V 6.F 12.F

13.F 14.F 15.F 16.V 17.F 18.V

19.F 20.V 21.F 22.V 23.F 24.F

25.F 26.B 27.D 28.A 29.B 30.C

ACENTUAO GRFICAEXERCCIOS Assinale, em cada questo, a nica palavra que deve ser acentuada, Para as perguntas de 01 a 30: 01) a) ananas b) sutil c) siri 02) a) vez b) trem c) res 03) a) nobel b) transistor c) necropsia 04) a) polens b) latex c) maquinaria 05) a) cagado b) hieroglifo c) arquetipo 06) a) trofeus b) apoio c) heroizinho 07) a) faisca b) xiita c) distribuindo 08) a) zoo b) contem

c) peras 09) a) para b) pode c) veem 10) a) arguo b) arguis c) arguem 11) - Assinale a alternativa em que todos os vocbulos foram acentuados pelo mesmo motivo: a) atrs, haver, tambm ,aps b) insnia, nvel, plem, pelcula c) ps, l, j, trofu d) pra, txi, fcil, tir-lo 12) - Srie corretamente acentuada: a) heroglifo, javans, urut b) gs pde, fusvel, retrs c) gibia, vcuo, pdico, vzes d) rtimo, sinonmia, contedo 13) - Assinale a alternativa em que nenhuma palavra deve ser acentuada: a) lapis, canoa, abacaxi, jovens b) ruim, sozinho, aquele, traiu c) saudade, onix, grau, orquidea d) voo, legua, assim, tenis 14) - Assinale a alternativa com erro: a) Um pensamento que nos ilumine a existncia, eis o melhor presente que os cus podem dar b) No esquema csmico, tudo tm um propsito a preencher. c) Acaso , talvez, o pseudnimo que Deus usa, quando no quer assinar suas obras d) A pessoa que no l, mal fala, mal ouve, mal v 15) - Erro de acentuao: a) destitudo, diludo, contedo b) angua, rduo, bno c) francs, campons, pequenz d) benefcio, benemrito, bblico

16) - Nenhuma palavra deve ser acentuada graficamente: a) preto, orgo, seres b) atras, medo, garoa c) item, nuvem, erro d) juri, biquini, himens 17) - Indique a alternativa com erro de acentuao grfica: a) Quem conhece seus defeitos est muito prximo de corrig- los b) A virtude comunicvel, porm o vcio contagioso c) Sade e inteligncia, eis duas recompensas da vida d) A Histria glorifica os heris, a vida santifica os mrtires 18) - Assinale a alternativa com apenas um erro de acentuao: a) tnis, ncleo, lpis, perua b) ter, flego, cres, lbum c) vrgula, tda, tonico, captulo d) fmea, bero, faris, anizinhos 19) - Assinale a alternativa em que os vocbulos esto errados, quanto acentuao grfica: a) sada, trax, av, vezes b) filatlia, ventonha, laga c) carncia, amigvel, nica, super d) abeno, austero, m, abdmem 20) - Assinale onde houver erro: a) Este plano de pagamento no nos convm b) Poucas pessoas, nesta cidade, detm o poder c) Esta caixa contm alguns doces d) Os professores revem as provas 21) - Assinale a nica alternativa em que o verbo est acentuado corretamente: a) Ela vm reunio b) Eles relem a obra c) Seu depoimento convm a todos d) Esta festa provm do folclore 22) - Em qual das alternativas todas as palavras devem ser acentuadas: a) hifen, cafezinho, acrobata, siri b) voo, corvo, America, chapeu c) mantem, compos, caiste, reporter d) torax, bufalo, portuguesa, moa

23) - Assinale a alternativa em que todos os vocbulos so acentuados por serem oxtonos: a) palet, av, paj, caf, jil b) parabns, vm, hfen, sa, osis c) vov, capil, Paran, lpis, ca d) amm, amvel, fil, porm, alm 24) - Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaos: 1) Nem todos ____ isto com bondade 2) Prmios para os que ____ bem 3) Os que ____ na justia 4) quero que me _____ motivos claros a)vem, lem, crem dem b)vm, lem, creem, dem c)vem, lem, crm, dem d) vm, lm, crem, dem 25) - Acentuadas por serem paroxtonas: a) psiclogo, indcio, ingnuo, m b) espcie, bsico, Esa, equilbrio c) varivel, otrio, rgo, m d) sto, mpar, adotvel, perodo 26) - Acentuao incorreta: a) pra b) plo c) tem d) pr 27) - Nenhuma oxtona deve ser acentuada: a) Bauru, juriti, tatu Jundiai b) aqui, chuchu, Embu, Jau c) caju, Iguau,, caqui, saci d) Itu, Tramandai, colibri, angu 28) - Todas corretamente acentuada: a) mximo, lbum, vlei, enjo b) niquel, revlver eltron, vrus c) vintm, cip fregus, biquini d) gua, ingnuo, medium, hfems 29) - Erro de acentuao grfica: a) O delegado mantm o preso incomunicvel b) Eles mantm os refns amarrados c) Os que detm o poder, respondero por seus atos d) Os refns, transidos de medo, vem os soldados como verdugos

30) - Acentuados pela mesma regra: a) eqino, lbum, idia, glria b) tambm, chamin, temveis, rdio c) usque, cafena, sade, balastre d) lgrima, remi, inaj, faris Respostas Sobre Acentuao Grfica 01. A 02. C 03. B 04. B 05. C 06. A 13. B 14. B 15. C 16. C 17. A 18. B 07. A 08. A 09. C 10. C 11. A 12. B 19. B 20. A 21. C 22. C 23. A 24. A 25. C 26. C 27. C 28. A 29. C 30. C

SUBSTANTIVOSEXERCCIOS 1) D o plural de: a) cirurgio-dentista b) livre-pensador c) porta-retrato d) gua-marinha e) gro-duque f) abaixo-assinado g) quinta-feira h) abelha-mestra i) alto-falante 2) A palavra pavo forma o plural da mesma maneira que a palavra: a) alemo d) procisso b) cristo e) capelo c) pago 3) A alternativa em que todas as palavras tm o o aberto no plural : a) subornos, gostos e adornos b) porcos, poros e esforos c) miolos, acrdos e ferrolhos d) impostos, engodos e encostos e) reforos, piolhos e esposos 4) Os .......................... e os ....................... so verdadeiras ..................................... da natureza. a) amor-perfeitos / beija-flores / obras-primas b) amores-perfeitos / beijas-flores / obra-primas c) amores-perfeitos / beija-flores / obras-prima d) amores-perfeitos / beija-flores / obras-primas e) amor-perfeito / beija-flores / obra-primas 5) O plural de vice-presidente e tenente-coronel : a) vice-presidentes / tenente-coronis b) vices-presidentes / tenente-coronis c) vices-presidente / tenentes-coronel d) vices-presidentes / tenentes-coronis e) vice-presidentes / tenentes-coronis 6) Passando os substantivos em destaque na frase: "O indiozinho queria comprar boto e papel." Para o diminutivo plural, tem-se como resultado: a) botozinhos e papelzinhos b) botesinhos e papelzinhos

EMPREGO DAS CLASSES DE PALAVRAS

c) botozinhos e papeizinhos d) botezinhos e papeizinhos e) botezinhos e papelzinhos RESPOSTAS: 1) a) cirurgies-dentistas ou cirurgies-dentistas; b) livres-pensadores; c) porta-retratos; d) guas-marinhas; e) gro-duques; f) abaixo-assinados; g) quintas-feiras; h) abelhas-mestras; i) alto-falantes; 2) d - 4) d 6) d 3) b - 5) e

12. Dentre as frases seguintes, marque a que apresenta um nome no grau superlativo absoluto analtico. a) Esta frase congregou em torno de Joo Pina a gente mais resoluta da vila. b) Este fato um documento altamente honroso para a sociedade do tempo. c) Compreendeu que a sua perda era irremedivel, se no desse