COMPROMISSO - Convenção Batista Brasileira - CBB · Compromisso ALUNo • 1 ... ne-se um...

Compromisso ALUNo • 1

Encontro

Plano de ação para ser feito por você

Lucas fez uma pesquisa sobre a vida de Jesus e registrou esses dados no Evan-gelho que traz o seu nome. Naquela época, ele não tinha computador e muito me-nos internet. Imagino o trabalho que teve para nos deixar registros tão importantes que nos fazem compreender o perfeito plano de Deus para redimir a humanidade.

O objetivo deste trimestre é desafiar você a pesquisar os fatos que Lucas re-gistrou para mostrar ao mundo que em Jesus há salvação. Ao final de cada aula, seu professor dará orientação quanto à atividade a ser desenvolvida para a aula se-guinte. São apenas sugestões, fique à vontade e use a sua criatividade.

Recursos que você pode utilizar:• SuaBíblia;• Aintroduçãoaotrimestre;• Umvídeo;• Umcomentáriobíblico;• Umapesquisafeitanainternet.

Meios para transmitir a sua pesquisa:• Exporverbalmentenasuaclasse;• Conversarcomalguémsobreoassunto;• PassarumWhatsAppparaseuprofessorsobreumdetalheimportanteda

pesquisa que você fez.

Certamente,vocêaprenderámuitoacercadoplanodesalvaçãoqueDeuspre-parou para o homem e, assim como Lucas, poderá tornar-se também um pesqui-sador que prega o cumprimento do plano de Deus.

Que neste trimestre você possa aceitar também outro desafio que propomos: mostrar ao mundo que em Jesus há salvação.

QuantaspessoasdoseucírculodeconvivênciaaindanãoreceberamJesusco-moSalvador?ApresenteJesusparaelas.Utilizeosmeiosdequevocêdispõe.Tor-ne-se um pesquisador que apregoa o cumprimento do plano de Deus.

2 • Compromisso ALUNo

COMPROMISSO destina-se a adultos (36 a 64 anos), contendo lições para a Escola Bíblica Dominical. os adultos de 65 anos em diante podem, obviamente, usar esta revista, mas a CBB destina a eles a revista REALIZAÇÃO, cuidadosamente preparada para a faixa etária da terceira idade

LITERATURA BATISTAAno CIX – No 434

issN 1984-7475

COMPROMISSO

Todos os direitos reservados. Copyright © 2015 da Junta de Educação religiosa e publicações da Convenção Batista Brasileira

proibida a reprodução deste texto total ou par-cial por quaisquer meios (mecânicos, eletrô-nicos, fotográficos, gravação, estocagem em banco de dados etc.), a não ser em breves citações, com explícita informação da fonte

publicado com autorizaçãopor Convicção EditoraCNpJ (mF): 08.714.454/0001-36

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Editorsócrates oliveira de souza

Coordenação Editorialsolange Cardoso de Abreu d’Almeida (rp/16897)

RedaçãoEva souza da silva Evangelista

Produção Editorialoliverartelucas

Produção e DistribuiçãoConvicção EditoraTel.: (21) 2157-5567Rua José Higino, 416 – Prédio 16 – Sala 2 – 1º Andar Tijuca – Rio de Janeiro, RJCEp [email protected]

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QuEM ESCREvEu – Ana Maria Suman Gomes, formada em Administração de Empresas, mestrado em Teologia, pelo sTBsB, pós-graduação em Novas Tecnolo-gias na Educação (NoTEC), pela Fundação Getúlio Vargas (rJ), iniciou muito cedo as atividades como professora na EBD. Antes de completar 18 anos, já lecionava classe de adolescentes. passou por diferentes estágios nesta atividade e coorde-nou o ministério de Educação da primeira igreja Batista do rio de Janeiro, onde é membro desde 1961. Atuou também com a organização mensageiras do rei. Atualmente, ensina uma classe de adultos na piBrJ e colabora com o ministério radiofônico da Escola Bíblica do Ar.


Estudos da Escola Bíblica Dominical

introdução aos estudos da EBD – Lucas, pesquisador

que prega o cumprimento do plano de Deus 6

EBD 1 – O plano de Deus em ação: O nascimento de Jesus 12

EBD 2 – Jesus inicia o seu ministério 16

EBD 3 – Experiências com Jesus: escolhas, milagres, ensinos 20

EBD 4 – O ministério dinâmico de Jesus 24

EBD 5 – Jesus prepara os discípulos para o serviço 28

EBD 6 – Ferramentas para um trabalho aprovado 32

EBD 7 – Interrupções no caminho para Jerusalém 36

EBD 8 – Parábolas que ajudam a entender 40

EBD 9 – Caminhada produtiva 44

EBD 10 – Jesus chega a Jerusalém 48

EBD 11 – O ministério de Jesus aproxima-se do fim 52

EBD 12 – O plano de Deus é consumado 56

EBD 13 – A igreja assume a sua função neste mundo 60

variedades

Hino do trimestre – “Tudo entregarei” 4

Ênfase do ano – Integralmente submissos a Cristo 5

Lazer 11

pra saber mais 64

Sumário


Hino do trimestre


Ênfase do ano

Retrato de uma pessoa submissa a Cristo

AoleradivisaanualdaConvençãoBatistaBrasileiraparaesteanode2015,queseencontraemRomanos6.22:“Li-bertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto pa-ra a santificação e, por fim, a vida eterna”, pudeobservarquePauloretrataconcei-to por conceito os resultados do evange-lhonavidadocristão.Éumbelíssimore-trato de uma pessoa integralmente sub-missaaCristo.VejamoscomoPaulopin-ta esse retrato espiritual:

– Libertos do pecado. O salvo em Cristonãoémaisescravodopecado.Ape-sar de ainda pecarmos, não podemos mais viver em pecado. O crente pode libertar-se dodomíniodopecadodizendonãoaele.

–TransformadosemservosdeDeus.Antes éramos servos do pecado, agora, servos de Deus, submissos ao senhorio de Deus e não ao pecado.

– Em processo de santificação. Segun-doaDeclaraçãoDoutrináriadaConven-çãoBatistaBrasileira,asantificaçãoocor-re na medida da dedicação do crente e se

Ênfase: DESAFIADOS A SER PADRÃO DE SUBMISSÃO A CRISTOTema: integralmente submissos a CristoDivisa: "Libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna" – Romanos 6.22Hino do trimestre: “Ao Deus de amor e de imensa bondade” – hino 32 do HCC

manifesta por meio de um caráter marca-dopelapresençaepelofrutodoEspírito,bem como por uma vida de testemunho fiel e serviço consagrado a Deus e ao pró-ximo”. Ao ler esta declaração podemos ob-servar que a santificação não ocorre sem a conscientização e participação do cren-te. É preciso haver tomada de decisão: ze-lar pela santificação. A nova natureza há de crescer e ficar mais bela dependendo de como cuidamos dela. E ela continuará crescendo por toda a vida como uma ex-periência gradual onde Deus torna o cren-te mais semelhante a Jesus.

–PossuidordavidaeternaemCris-toJesus.Ascaracterísticasdesteretratosó podem ser percebidas em uma pessoa integralmentesubmissaaCristo,entre-gue a ele sem restrições.

Que neste ano, quando somos desafia-dosaserpadrãodesubmissãoaCristo,pos-samos refletir sobre cada uma dessas carac-terísticas.Queelaspossamfigurarnonossoretrato espiritual em cada dia do nosso viver.

Eva Souza da Silva Evangelista


Introdução aos estudos do trimestre

Lucas, pesquisador que prega o cumprimento do plano de Deus

O desafio para este trimestre é fas-cinante: estudar a biografia de Jesus, a partir dos registros de Lucas. O autor pesquisou com profundidade e cuidado e compôs dois volumes que tratam do cumprimento do plano de salvação pre-parado cuidadosamente e com detalhes por Deus, consumado por Jesus e sendo agora anunciado pela igreja.

LucasdesejoucontarparaTeófiloe,também, para seus futuros leitores os fa-tos que haviam sido presenciados pelos

discípulosedemaisseguidoresdeJesus.O objetivo dele era mostrar que havia relaçãoíntimaentreahistóriadeJesuseadaigreja,estaemplenoexercíciodamissãodeanunciaratodosque“oFilhodo homem veio buscar e salvar o que se haviaperdido”(Lc19.10).Sim,Lucasdeseja mostrar ao mundo que, em Je-sus, há salvação.

A história começa com uma verda-deira revolução na vida de Zacarias, sa-cerdote da oitava divisão de sacerdotes


e que foi sorteado para oferecer incen-sonotemplo.Umsacerdotesomentepoderia oferecer incenso uma vez em sua vida toda e, ao saber daquele privi-légio, Zacarias entendeu que iria viver a ocasião mais importante de toda a sua existência. Sozinho ali no santo lugar, representou o povo diante do altar do incenso.Maistarde,oNovoTestamen-to vai nos informar que o incenso sim-bolizaria as orações dos santos, conso-antelemosemApocalipse5.8.

Zacarias não tinha ideia de que aque-la oportunidade de culto iria se trans-formar em algo grandioso para a sua vi-da pessoal, a da sua esposa Isabel e para toda a humanidade, em todos os tem-pos. Isto aconteceu porque, diz-nos Lu-cas, era um casal reconhecidamente pie-doso,justoeirrepreensível,oqueeraomesmo que dizer que servia fielmente a Deus. Este acontecimento, que pode ser

lidoemLucas1,foiaformacomoLucas,nossoautor,apresentouaTeófiloache-gadadoprecursordeJesus,JoãoBatista.

TambémnoiníciodoEvangelhoeimediatamente a seguir, Lucas mostra o mesmo anjo, Gabriel, aparecendo a Maria, aquela que viria a ser a mãe de Jesus, o Salvador que Lucas apresenta aos leitores da época e a todos nós. Du-as crianças, dois começos fora dos pa-drões, um só plano em ação. Deus anun-ciando que, na plenitude dos tempos, a salvação chegara.

Noprimeirocaso,acriançaJoãoBatis-ta haveria de nascer de um casal de idade, quenuncativeratidofilhos.Carsonnosinforma que o fato de uma mulher ante-riormente estéril conceber uma criança sinalizava que uma grande bênção estaria por vir sobre o povo por meio do recém--nascido. E foi o que efetivamente aconte-ceu,quandoJoãoBatistachegou.


No segundo anúncio de Gabriel, no entanto, a criança que chegaria se-riafrutodopróprioEspíritoSantodeDeus. Nasceria de uma virgem, agora sa-bemos que se chamou Maria, e que es-ta criança não seria um simples ser hu-mano,masverdadeiramenteoFilhodopróprioDeus.CarsonexplicaqueoFi-lho de Maria seria alguém que partilha da natureza de Deus.

A história de Lucas, iniciada com tais nascimentos apregoados por Ga-briel,vaiserconcluídacomofrutodoministério de Jesus entre nós.

No segundo volume – Atos – le-mos que, após a ascensão de Jesus tes-temunhada por muitos, os seguidores do Mestre se reúnem em Jerusalém, o mesmo palco da prisão, morte e ressur-reição de Jesus e esperam, pacientemen-

te, o cumprimento da promessa de que oEspíritoSantoviriaparapermanecercom a igreja de Jesus até a segunda vinda dele, em glória, ocasião quando levará a igreja para estar com ele para sempre.

TrêsvezesLucasécitadonaspáginasdoNovoTestamento:Filemom24:“Mar-cos, Aristarco, Demas e Lucas, meus coo-peradores”;Colossenses4.14:“Saúda-vosLucas,omédicoamado,eDemas”e2Ti-móteo4.11:"SóLucasestácomigo.To-ma Marcos, e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério.”

Osestudiososdotextobíbliconosinformam que o evangelista não conhe-ceu Jesus fisicamente e, por isso, precisou se valer do testemunho de outras pesso-as para contar, de forma coordenada, os acontecimentos que mudariam a histó-ria da humanidade. Isto se torna eviden-


te já no prefácio ao Evangelho, quan-dodiz:“segundono-lotransmitiramosquedesdeoprincípioforamtestemunhasoculareseministrosdapalavra”(Lc1.2).Umacuriosidadeinteressantedesteversí-culoéaexpressão“ministrosdapalavra”.O comentarista Leon L. Morris, que nos acompanhará em nosso estudo, informou que esta expressão não é encontrada em qualqueroutrapartedoNovoTestamen-toeparecesignificar:“homensquepre-gavam o evangelho cristão.”

Há, também, autores que apresen-tam Lucas como sendo gentio e, para jus-tificarainformação,seutilizamdeCo-lossenses4.10,11,ondeonomedeLu-casnãofoiincluídoentreoschamados“companheirosdacircuncisão”,confor-melemos:“Aristarco,queestápresoco-migo, vos saúda, e Marcos, o sobrinho deBarnabé,acercadoqualjárecebes-tesmandamentos;seeleforterconvos-co,recebei-o;eJesus,chamadoJusto;osquaissãodacircuncisão;sãoestesunica-mente os meus cooperadores no reino de Deus;eparamimtêmsidoconsolação”.

Lucas dedica sua obra completa a Teófilo,homemque,aoquetudoindi-ca, patrocinou a sua pesquisa. O nome Teófilosignifica“oqueamaaDeus”e,provavelmente, era cidadão romano de alta posição, e que passou a usar este no-me após a sua conversão. Não há, toda-via, consenso em relação a quem ele foi, onde viveu e como chegou a Jesus. Re-gistros históricos acenam para a possi-bilidadedeLucaseTeófiloteremsidonaturais da Antioquia.

Vamos,ainda,conhecerumpoucosobre a data em que este material foi es-crito. Aqui temos pelo menos três opi-niões diferentes. Alguns autores defen-dem a ideia de que os textos foram es-critosemtornode63d.C.Entendemque o historiador dificilmente deixaria denarrarosmartíriosdeTiagoePauloe a destruição de Jerusalém. Outros en-tendem que os livros foram escritos en-tre75e85d.C.,maispróximodeMa-teus e já conhecedor do texto de Mar-cos, pois dele se utiliza de alguns fatos e ocasiões. A terceira opinião, que tem menos adeptos, insere a redação dos li-

Após a ascensão de Jesus testemunhada por muitos,

os seguidores do Mestre se reúnem em Jerusalém, o mesmo palco da prisão,

morte e ressurreição de Jesus e esperam,

pacientemente, o cumprimento da promessa

de que o Espírito Santo viria para permanecer

com a igreja de Jesus até a segunda vinda dele, em

glória, ocasião quando levará a igreja para estar

com ele para sempre


vros já no século II. De qualquer mo-do, os estudos prosseguem. Enquanto os especialistas não chegam a um acor-do, nós vamos nos aproximando do tex-to livremente e recebendo as bênçãos es-pirituais que dele advêm.

Cadaumdos13estudosfoiestru-turado em três blocos. Nossa preocupa-ção, neste trabalho, foi buscar a parceria doleitoreestudiosodaBíblia.Deseja-mos que o coração fosse preparado pa-raoqueiriaserdiscutido.Partimos,en-tão,doprincípiodequeostextosbíbli-cos deveriam ser lidos cuidadosamen-teantes,paraquesetornassepossívelaaplicação de alguns destaques. Assim, em vez de discorrermos sobre o que os textos dizem, nosso desejo foi separar algunsdosensinamentosextraídosdaleitura de Lucas e Atos, aplicando-os a situações atuais e oferecendo oportu-nidade para reflexão e busca de solução diantedoSenhor.Procuramos,parais-so, deixar algum espaço para o registro das decisões e resoluções que cada um, em seu momento de estudo, desejaria oferecer ao Senhor. Esperamos, since-ramente, ter alcançado este objetivo.

No preparo destes estudos, algu-mas obras foram de grande ajuda. Se-rão citadas de forma breve, quando for o caso, mas será útil apresentá-las nes-te momento:

JEREMIAS, Joachim. As Parábolas de Jesus.SãoPaulo:Paulus.

WITHERINGTONIII,Ben.História e histórias do Novo Testamento. São Paulo:VidaNova.

MAZZAROLO, Isidoro. Lucas – an-tropologia da salvação (edição do autor).

_________. Lucas em João – uma no-va leitura dos Evangelhos. (edição doautor).

BAILEY,Kenneth.As Parábolas de Lu-cas.SãoPaulo:VidaNova.

MORRIS, Leon L. Lucas – introdução e comentário.SãoPaulo:VidaNova.

BROADMAN.Comentário Bíblico Broadman.RiodeJaneiro:JUERP.Vol.9.

CARSON,D.A.(organizador).Co-mentário Bíblico Vida Nova. São Paulo:VidaNova.

ADEYEMO,Tokunboa(organizador).Comentário Bíblico Africano. São Paulo:MundoCristão.

MARSHALL, I. Howard. Atos – In-trodução e comentário.SãoPaulo:VidaNova.

COELHOFILHO,IsaltinoGomes.Atos dos Apóstolos – De Jerusalém a Roma.RiodeJaneiro:JUERP.


Lazer

Exercício bíblico

Mencione um personagem que esteja envolvido nestes fatos bíblicos:1.AressurreiçãodeLázaro2.Avisãodaterraprometida3. A ressurreição de Jesus4.AmortedeJoãoBatista5.Atransfiguração

6. Jesus anda por cima do mar7. O batismo de Jesus8.Amultiplicaçãodospães9.AdestruiçãodeSodomaeGomorra10.AprisãodeJesus

vestibular bíblico

1.AssinaleCparacertoeEparaerrado:( )Durante1.000anosodiaboseráamarrado ( )OencontrodaigrejacomJesusse-rá nas nuvens( )NasbodasdoCordeiroreceberemoso galardão

2.AscidadesondeJesusCristonasceu,cresceu e morreu foram respectivamente:( )Nazaré,JericóeBetânia( )Belém,BetâniaeNazaré( )Belém,CafarnaumeJerusalém( )Jerusalém,SamariaeBelém( )Belém,NazaréeJerusalém

3)DeacordocomaBíblia,osquedizemnão haver ressurreição são os:( )Fariseus( )Nicolaítas( )Herodianos( )Escribas( )Saduceus

4)Afrase“EsteéoReidosjudeus”estavaso-breacruzdeCristo.Elafoiescritaemletras:( )Gregas,romanasehebraicas( )Gregas,hebraicasesiríacas( )Portuguesas,inglesasefrancesas( )Latinas,hebraicasearamaicas( )Aramaicas,hebraicaseegípcias

5)Emqualdestascidadesmoravaumaviúva cujo filho foi ressuscitado?( )Esmirna( )Jerusalém( )Nazaré( )Naim( )Samaria

6)Qualéacartaendereçadaaosestran-geiros dispersos:( )Gálatas( )Tito( )1Pedro( )Judas( )2João

Respostas: Exercício bíblico: 1.Marta;2.Moisés;3.MariaMadalena;4.Herodias;5.Tiago;6.Pedro;7.João Batista;8.Filipe;9.Ló;10.Judas. Vestibular bíblico: 1.Apocalipse20.7;1Tessalonicense4.16,17;2Corín-tios5.10;2.Amós8.9;3.Lucas20.27;4.Lucas23.38;5.Lucas7.11,12;6.1Pedro1.1.(Fonte:CRUZ,Andra-de da, Ana Maria. Exercícios bíblicos para você e sua igreja.RiodeJaneiro:JUERP.1983.BARROS,HermesP.Vestibular bíblico: 1.000 perguntas para testar seu conhecimento da Bíblia.SãoPaulo:EditoraVida,2001.


EBD 1

DIA A DIA COM A BÍBLIA

O evangelista Lucas registrou o resul-tado da pesquisa que fez sobre a vida de Jesus, a partir de sua convicção de que os acontecimentos que envolviam o anún-cio, nascimento, vida e morte de Jesus eram o cumprimento do plano de Deus para a salvação da humanidade. Lucas enxergaasalvaçãopresenteemCristo,disponívelpara“agora”e“hoje”.Morris,renomado comentarista, diz que Lucas usou14vezesapalavra“agora”referin-do-seaotemasalvaçãoe11vezes“hoje”.EmLucas,concluiMorris,“otempodasalvação chegou.”1

A partir dessa certeza, os eventos que estudaremos nos são apresentados com detalhes que demonstram o claro agir

1MORRIS, Leon L. Lucas – Introdução e comen-tário.SãoPaulo:VidaNova,2008,p.34.

de Deus no desejo redimir o homem. Acompanhemos alguns deles.

João Batista: O precursor do Salvador

(Lc 1.1-25, 57-66)

Zacarias e Isabel, casal idoso e sem filhos,eramdelinhagemsacerdotal.Vi-viam no interior e Zacarias revezava com muitos outros sacerdotes o trabalho no templo, servindo em turnos. Lucas des-tacaque“amboseramjustosdiantedeDeus,andandoirrepreensíveisemto-dos os mandamentos e preceitos do Se-nhor”(Lc1.6).Dissopodemosenten-der o quanto sofriam por não terem fi-lhos o que, naquele tempo, era interpre-tado como sendo o desfavorecimento do Senhor.

O plano de Deus em ação: O nascimento de Jesus

Texto bíblico – Lucas 1 e 2 • Texto áureo – Lucas 2.52

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

Lucas 1.1-25

Lucas 1.26-38

Lucas 1.39.56

Lucas 1.57-80

Lucas 2.1-20

Lucas 2.21-38

Lucas 2.39-52


Naquele ano, memorável ano, Zaca-rias foi sorteado para oferecer o incen-so no templo. Os comentaristas infor-mam que um sacerdote somente pode-ria oferecer incenso uma única vez em toda a vida. Que grande privilégio Za-cariasrecebeu!Podemosimaginarco-mo se preparou para aquele importan-te momento: ensaiou os passos, reviu o procedimento cuidadosamente, já que seria responsável por representar o po-vo na adoração.

A prática de oferecer incenso era muito conhecida do povo de Israel. Ha-via diferentes significados e usos. Não podemos nos esquecer que o incenso foi um dos presentes levados pelos sábios do Oriente a Jesus. Aqui, no relato do ofe-recimento pelo sacerdote diante do altar associadoàsoraçõesdopovo(Sl141.2;Ap5.8;8.3,4),sinalizaparaoconceitode“queafragrânciadoincensoerasím-bolo das orações dos fiéis”.2

TudoindicaqueZacariastenhaapresentado a Deus o desejo do seu co-ração, pois Lucas nos diz que, enquanto o povo orava lá fora, o anjo do Senhor se colocou de pé, à direita do altar onde seriaoferecidooincensoedisse:“Nãotemas, Zacarias, porque a tua oração foi ouvida e Isabel, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João” (Lc1.13).Anarrativaérepletadedeta-lhes importantes que destacam o mo-verdeDeusnadireçãodasalvação.Ten-

2Cf. The Interpreter´s Dictionary of the Bible. Abingdon:Nashville.1981,p.698.

te enumerá-los cuidadosamente, a par-tirdaleituradotextobíblico.

No tempo certo, a criança nasce e seus pais seguem as instruções recebidas e dão ao menino o nome de João. A vida daque-lemeninoseriadeimportânciaímparpa-ra a compreensão da mensagem do evan-gelho prestes a ser anunciada com o mi-nistériodeJesus(Ml3.1,4,5,6).Naquelemomento, o mundo recebeu a criança que prepararia o caminho para Jesus. Os que ocercavamestavamatônitos:“queviráaser,então,estemenino?PoisamãodoSe-nhorestavacomele”(Lc1.66b).

Conexão com a vida: A partir do que lemos até aqui, reflita: será que há algu-ma relação entre o modo de vida escolhi-do por Zacarias e Isabel e o fato de Zaca-rias haver sido sorteado para oferecer in-censo no templo e passar por toda a expe-riência que levou ao nascimento de João?

Diariamente, fazemos escolhas so-bre o modo como desejamos viver. Za-carias e Isabel precisavam, com toda cer-teza, vencer muitos obstáculos para que pudessem ser inseridos no cumprimento doplanodeDeus.PeçaaoSenhorqueoajude a estar em condições de cumprir o plano dele para a sua vida.

O plano de Deus é anunciado(Lc 1.26-45; 2.1-20)

Há quem discuta que a narrativa do nascimento virginal de Jesus tem parale-los na literatura grega, mas não há apoio a esta ideia. O nascimento virginal de Je-


sus foi único e sem similaridade em qual-quer das opções apresentadas.

Nosso texto conta que, no sexto mês da gravidez de Isabel, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a Maria, virgem pro-metida em casamento a José. A leitura atenta vai revelar a reação de Maria, pri-meiramente de susto e depois de sub-missãoàrevelaçãoangelical:“EisaquiaservadoSenhor.Cumpra-seemmimse-gundoatuapalavra”(Lc1.38b).Oter-mo é forte e revela que a jovem conhe-cia bem as dificuldades pelas quais iria passar.Fezaopçãodeaceitararevelaçãodo plano de Deus para o mundo. Escra-vo(servo)obedeceàsordensdaqueleaquem chama de Senhor.

Apressou-se na ida ao encontro de Isabel, história que Lucas nos descreve com detalhes. Ali obteve a confirmação da mensagem angelical, quando Isabel a recebeu,dizendo:“Benditaéstuentreas mulheres e bendito é o fruto do teu ventre”(Lc1.42b).Isabel,radiantecoma gestação tardia, reconheceu que dian-te dela estava a mais bendita das mulhe-res, a que traria ao mundo o Messias que ela e seu povo esperavam.

Conexão com a vida: Lucas nos in-forma que Zacarias, Isabel e Maria foram confrontados com uma realidade impor-tante:“porqueparaDeusnadavosseráimpossível”(Lc1.37).OplanodeDeuspara a salvação da humanidade estava sendo anunciado a pessoas que desem-penhariam um papel importante para o seu cumprimento. Eram, como nós so-mos, repletos de erros e também de acer-tos.Foramescolhidasporquecriamees-peravam em Deus. Ainda hoje o Deus dosimpossíveisrealizaasuaobraporintermédio dos que esperam nele. Jesus já veio e o projeto de salvação foi consu-madonacruzdoCalvário,masoanún-cio do que Jesus representa está sob a res-ponsabilidade da igreja de Jesus.

PeçaaDeusqueseutilizedasuavidapara levar a mensagem de salvação a ou-tros. Se você ainda não compreendeu o que Jesus fez por você, aproveite a opor-tunidade deste estudo e peça a Deus que oajudeagora.Nadaéimpossívelparaele.

Reações ao anúncio do plano de Deus (Lc 1.46-56, 67-80; 2.1-52)

A narrativa do nascimento de Jesus, a partir de Lucas, destaca a forma como os envolvidosreagiram.Vamosfazeralgunsdestaques, na ordem em que aparecem.

Maria: entoa um hino de louvor ao Senhor.Seucântico,queguardaseme-lhança com o entoado por Ana, mãe de


Samuel,em1Samuel2.1-10,engrande-ce ao Senhor. Morris lembra que se tra-ta de um ato habitual, porque o senti-do do verbo diz que ela continua a en-grandecer o Senhor. Destaca o que Deus fez: seu poder, sua santidade, sua mise-ricórdia. Reconhece que o que acaba-ra de ser anunciado era a continuação do que Deus fizera a Abraão e a todos osdescendentesdele.Sim,o“Poderosome fez grandes coisas e santo é o seu no-me”(Lc1.9).

Zacarias: canta um hino de qua-tro estrofes, rende ações de graças pe-lo Messias, descreve a libertação que Isabel iria desfrutar, anuncia o papel de João na história e a salvação que o Messias traria.

Anjos e pastores: quando ouviram aboanotíciadonascimentodeJesusanunciada pelo anjo, os pastores, consi-deradosimpurospeloexercíciodapro-fissão, foram surpreendidos com a che-gada de um exército de anjos, que canta-vam:“glóriaaDeusnasmaioresalturas,epaz na terra entre os homens de boa von-tade”(Lc2.14).Interromperamseutra-balhoesaíram,compressa,paraveremo acontecido. Lucas informa que volta-ram glorificando a Deus.

Simeão: descrito como sendo ho-mem justo e temente a Deus, estava no templo no mesmo dia em que José e Ma-ria levaram Jesus para ser apresentado, conforme era o costume da lei. Simeão,

cheiodoEspíritoSanto,assimcomoto-dos os demais que cantaram, reconheceu o menino como sendo o Messias prome-tido e entoou um hino de gratidão. Além de cantar, Simeão anuncia o triste fim queomeninoteria:“eisqueesteépostopara queda e para levantamento de mui-tos em Israel, e para ser alvo de contradi-ção”(Lc2.34b).

Ana: também no templo, a profetisa reconhece que estava diante da Reden-ção de Israel. Assim como Zacarias. Isa-bel, Maria e Simeão, ela era seguidora fervorosa da lei e, pelo seu desejo de ser-vir a Deus, lhe foi revelado o que Deus estava realizando.

Conexão com a vida: Estar diante da ação de Deus requer uma resposta. O Deus,paraquemnadaéimpossível,con-tinua a agir e a se revelar a quem estiver em comunhão com ele. Qual foi a últi-ma vez que Deus falou com você? Jesus, cujo nascimento hoje estudamos, nos re-velou o caminho para Deus. Ele viveu e morreu para que tivéssemos condições deviverparasemprecomDeus.PeçaaelequeoenvolvacomoEspíritoSantode Deus, para que esteja, como aconte-ceu com as pessoas que hoje vimos, em condições de identificar o que ele dese-ja lhe dizer. Ore agora: Amado Senhor, ________________________________________________________________________________________________________________________


EBD 2

O evangelista Lucas continua nos apresentando o plano de Deus para a sal-vação da humanidade. Depois do registro sobreapresençadeJesusaos12anosnotemplo discutindo com os doutores da lei e recebendo deles perguntas que ele res-pondia com sabedoria, percebemos um silêncionaBíblia,quesomenteserárom-pidocomahistóriadeJoãoBatistajáemplena atividade. Já acompanhado de seus seguidores, pregava o arrependimento dos pecados e batizava os que se reconheciam pecadores. E, como iria acontecer com Je-susemtodootempo,recebendocríticase vivendo a rejeição.

O arrependimento verdadeiro modifica a sociedade (Lc 3)

O batismo era uma prática utiliza-da pelos judeus com relação aos gentios


queoptavampelojudaísmo.Elesocon-sideravam ritual de purificação, já que os gentios eram considerados impuros. JoãoBatistaentranahistóriadeLucasusando a prática do batismo como sinal de perdão, mas o faz, curiosamente, para os judeus. Estes esperavam que, no julga-mento, Deus tratasse os pecadores gen-tios, mas eles, descendentes que eram de Abraão, estariam seguros. O último pro-feta pré-cristão veio acabar com tal segu-rança. O evangelho que será anunciado, como apregoaram os anjos no advento, seráparatodoopovo:“Eoanjolhesdis-se: Não temais, porque eis aqui vos tra-go novas de grande alegria, que será pa-ratodoopovo”(Lc2.10).

Umjudeu,batizandoumoutroju-deu após a confissão de pecados e mu-dançadevida,eraoqueacontecia.Umbom resumo desse episódio nos foi apre-

Jesus inicia o seu ministério



Lucas 3.1-20

Lucas 3.21,22

Lucas 3,23-38

Lucas 4.1-13

Lucas 4.14-30

Lucas 4.31-37

Lucas 4.38-44


sentadoporMarshall,comosegue:7-9:O batismo como consequência do arre-pendimento e não como simples ritual depurificação;10-14:Quandonosar-rependemos,nossavidaémodificada;15-17:Aproxima-seaquelequevaipu-rificar o coração da pessoa1.

Inserido nesse contexto, Jesus apa-rece para ser batizado por João, embora não tivesse pecado que precisasse confis-são e perdão. Jesus optou por tomar lu-gar junto com os pecadores, pois foi pa-raelesqueveioaestemundo.EmIsaías40.5,lemosqueasalvaçãoqueseriare-velada não estaria limitada a Israel, mas, sim para toda a raça humana. Quando Jesus foi imerso nas águas – e Lucas des-taca que estava orando – ouviu-se uma voz:“Tuésomeufilhoamado,emtimecomprazo”(Lc3.22b).Dr.Morrisnoslembraque,noiníciodoministério,avoz celestial dirigiu os pensamentos de Jesus para a combinação incomum en-treoFilhodeDeuseoServoSofredor,o que o acompanharia durante todo o tempo entre nós.

Concluídaabrevenarrativadoba-tismo, segue-se uma genealogia diferen-te das apresentadas por Mateus e Mar-cos, que é explicada por Morris e assim resumida:“queagenealogiaéregistra-da demonstra ser ele um homem verda-deiro, não um semideus como aqueles na mitologia grega e romana. Que remon-ta até Davi indica um elemento essencial

1MARSHALL, I. Howard em Comentário Bí-blico.SãoPaulo:VidaNova,2009,p.1.483.

nassuasqualificaçõesmessiânicas.Queremonta até Adão ressalta seu parentes-co não somente com Israel, mas também com a totalidade da raça humana. Que remonta até Deus, relaciona-o com o Criadordetudo.EraoFilhodeDeus.”2

Conexão com a vida:JoãoBatis-ta ensinou que o arrependimento ver-dadeiro produz mudança na forma co-mo a pessoa se relaciona e isto modifica a sociedade. Os exemplos citados com-provam isto. Ocorre que somente Jesus, que se aproximava, poderia modificar o coração, transformando-o por completo.

Reserve algum tempo diante do Se-nhor, e analise a sua vida pessoal. Seu co-ração tem sido tocado pelo doce amor de Jesus e modificado por ele? Há alguma coisa que ele tem pedido para você mu-dar? Este é um espaço só seu: anote aqui o que deseja ver transformado em sua vi-da:___________________________. Anote a data em que pediu a Deus esta vitória e guarde um espaço para acompa-nhar o que ele tem feito para o conduzir neste caminho que trará alegria e paz a você.________________________.

Jesus vence as tentações (Lc 4.1-30)

Lucas nos apresenta as tentações a que Jesus foi submetido quando, após ha-versidobatizado,foiguiadopeloEspíri-

2MORRIS, Leon L. Lucas – introdução e comen-tário.SãoPaulo:VidaNova,2008,p.97.


to ao deserto. O objetivo do diabo era le-var Jesus a errar, a andar na direção con-tráriaaoobjetivodoPaiparaasuavida.De certa forma, e guardadas as devidas diferenças, esta tem sido também a ten-tativa do diabo ao lidar com os servos do Senhor em nossos dias.

Na primeira tentação, questiona a fi-liaçãodeJesus:“setuésoFilhodeDeus”.A voz ouvida no batismo havia sido cla-ra, mas o diabo resolve questionar e in-troduz, assim como fez no Éden, a dú-vidacomrelaçãoàPalavradeDeus.Emais: convida Jesus a realizar um mila-gre para saciar a sua fome pessoal. Jesus respondecomDeuteronômio8.3ceen-cerra a questão.

A tentação seguinte mostra o diabo desejoso de substituir o sentido do rei-no de Deus e confundir a missão de Je-sus. O Mestre responde com Deutero-nômio6.13.

Na terceira tentativa, Satanás insi-nua que Jesus deveria ser audacioso com Deus, assim como tantos têm feito ho-je, dando ordens a Deus. Agora, com tal intento,usaaprópriaPalavradeDeus,fora do contexto. Jesus vence com Deu-

teronômio6.16,agorausadoadequa-damente.

TerminadaainvestidadoMaligno,fortalecido, Jesus retorna à Galileia. Ao se aproximar de Nazaré, como de hábi-to, dirige-se à sinagoga. Morris destaca que esta é a descrição mais antiga que possuímosdeumcultonasinagoga.Je-susleuIsaías61.1,2e58.6,discorreuso-bre a sua missão: sim, hoje esta Escritu-ra se cumpriu.

Conexão com a vida: Jesus foi ten-tado no deserto, mas também na sina-goga.Deumlado,deformaexplícita.Do outro, pelas reações que enfrentou. Jesus lutou durante todo o tempo que esteve entre nós, para levar a bom ter-moasuamissãoenossalvar.Usoucommaestria duas armas que também estão anossodispor:oconhecimentodaPa-lavra de Deus e a oração. O crente que mantémasuaféalicerçadanaPalavraecultiva a comunhão com Deus na prá-tica da oração, vai enxergar as armadi-lhas da vida e vencê-las. Este é um de-safio que enfrentará ao longo de toda a vida. Registre aqui uma das promessas


que recebeu do Senhor por intermédio daSuaPalavra:______________________________________________________________________________.

Jesus realiza curas (Lc 4.31-44)

Lucas passa a descrever as atividades deJesusemCafarnaum,cidadedaGa-lileia. Informa que era sábado e passa a descrever uma das cinco curas que Jesus realizou em um sábado. Aqui, Jesus en-sinava na sinagoga, local onde também se encontrava um homem descrito como sendo endemoninhado. Muito intrigan-te este ponto. Estava no lugar certo, mas dominado pelo poder do mal. Isto deve nos deixar em alerta: podemos estar até naigrejaeemumaclassedaEBD,mascom a motivação errada.

Este,aoverJesus,gritou:“Ah!quete-mosnóscontigo,JesusNazareno?Viestepa-ra destruir-nos? Sei quem tu és: o Santo de Deus”(Lc4.34).AreaçãodeJesusfoipre-cisa:“Cala-teesaidestehomem”(Lc4.35).O relato mostra que o homem foi imediata-mente liberto. A seguir, somos informados sobreasogradePedro,acometidadefebremuitoalta.UmacuriosidadequesomenteLucas informa é que a febre não era uma fe-brecomum,masmuitoalta.Tambémco-mo uma repreensão de Jesus, foi curada. E outras curas vieram e Lucas as descreve ten-do acontecido, quando Jesus impôs as suas mãossobreosenfermos.Tantosforamoscurados, que a fama de Jesus se espalhava.

Conexão com a vida: O plano de Deus para a salvação do mundo estava em ação, apregoa Lucas. Hoje, vimos JoãoBatistadenunciandoqueoarre-pendimento, necessariamente, deve le-var à mudança de vida e que Jesus seria capaz de transformar o coração do ho-mem. Este Jesus, apresentado por João Batista,conduzidopeloEspíritoaode-serto, foi tentado e venceu. Assume seu ministério público, enfrenta rejeição, é expulso da sinagoga, mas prossegue rea-lizando curas por onde passava. No pro-cesso, transformava o coração dos que se permitiam ser tocados por ele. Seu cora-ção já foi tocado pelo Senhor Jesus? ________________________________.

Observequeesteéprocessodinâ-mico. Quando o homem permite que Jesus acesse o seu coração, ele traz uma formadiferentedeverascircunstân-cias da vida. Não é uma experiência que se esgota, quando entregamos nossa vi-daaele.Comopassardotempo,Je-susvaicrescendoemimportânciaeas-sumindo o controle do que pensamos, desejamos,falamos.Pensesobreistoeidentifique em quais áreas da sua vida pessoal Jesus deseja ocupar um espa-çomaior.Permitaqueistoaconteçaedesfrute dos resultados que ele reser-vou para você.

Complete:DesejoqueoSenhorJe-sus tenha vitória nesta área da minha vi-da: ___________________________

___________________________.


EBD 3


Lucas continua a anunciar aos leito-res que, em Jesus, Deus colocou em práti-caoseuplanodesalvação.Noscapítulosde hoje, que devem ser lidos com muita atenção, vamos conhecer milagres, ensi-nos de Jesus e também as escolhas que fez, nesta fase do seu ministério, para compor a sua equipe de trabalho. Mui-tas vezes, pensamos que bastava ele de-sejar e pronto. Não podemos, no entan-to, nos esquecer que ele estava a serviço doPai.Asescolhasqueelefazia,portan-to, estavam em submissão à vontade de Deus, assim como tudo o que ele realiza-va. Este é um desafio para nós também.

Milagres para mudar a vida (Lc 5.1-26; 6.6-11)

A multidão buscava presenciar mila-gres e ouvir Jesus. O ser humano tem a

tendência de procurar pessoas que afir-mam poder curá-las ou resolver seus pro-blemas pessoais. É ainda assim: milha-res de livros de autoajuda são vendidos, multidões procuram seitas que prome-tem curas e até mesmo igrejas que apre-goam soluções imediatas para problemas financeiros, matrimoniais, dentre outros.

Era tanta gente, que Lucas acrescenta o detalhe de que a multidão apertava Je-susjuntoaoLagodeGenesaré.Porisso,Jesus entra em um barco que estava sendo lavado, após uma noite sem pesca. Simão Pedro(somentenestetextoLucasusaonomecompletodePedro),eraodonodo barco. Jesus senta-se, como somen-te os Mestres faziam, e ensina da mesma forma como o fará, pouco mais adiante, no monte. Ao fim, vira-se para Simão e ordena que ele lance as redes para pescar. Simão não entendeu a razão, porque, ex-

Experiências com Jesus: escolhas, milagres, ensinos



Lucas 5.1-11

Lucas 5.12-26

Lucas 5.27-39

Lucas 6.1-11

Lucas 6.12-22

Lucas 6.23-28

Lucas 6.39-49


periente pescador, sabia que a noite era o melhorperíodoparaapesca.Mas,comoele, no barco estava alguém que pronun-ciava as palavras de Deus, faria bem em obedecer à ordem. O resultado não se fez esperar. Sim, aquela foi a maior pesca de todaasuavida.Pedro,noentanto,nãoficoualegrecomoresultado.Pelocon-trário, prostrou-se aos pés de Jesus com umclamor:“Senhor,retira-tedemim,porquesoupecador”(Lc5.8b).Nes-se instante, acontece a mudança radical navidadePedro.Largaobarcorepletodepeixeseatende,assimcomoTiagoeJoão, ao chamado de Jesus para ser pes-cadordehomens(Lc5.10).

A seguir, Lucas discorre sobre a cura de um leproso que, ao ser tocado por Je-sus, ficou curado, completamente limpo etambémsobreadeumparalíticoque,conduzido por um grupo de pessoas, foi levado a Jesus pelo telhado. Até aqui as curasefetuadaseramdedoençasfísicas.No entanto, ao ver o jovem deitado, Je-sus percebe que havia ali algo mais pro-fundo: a paralisia era causada pela cul-

pa.Comcerteza,muitosdoentesdaso-ciedade de hoje o são porque não se li-bertam da culpa, e os temos, inclusive, em nossas igrejas. A dificuldade aqui es-táemque,nateologiarabínica,oho-mem podia ser um instrumento de cura, mas somente Deus poderia perdoar pe-cados. Jesus, então, sabedor da causa da-quela enfermidade, perdoa-lhe os peca-dos e, com isso, mostra que era o Ema-nuel, Deus conosco. Lucas descreve, ain-da, a cura de um homem com a mão res-sequida, realizada em um sábado, e a de muitos enfermos que a ele chegavam pa-ra serem curados.

Conexão com a vida: Observe o que aconteceucomPedro,TiagoeJoão,apóso milagre da pesca. Leia sobre o leproso que foi orientado, após a cura, a servir de testemunho. Atente para a cura do jovem que recebeu o perdão dos pecados e para o homem que teve a sua mão restabele-cida, para espanto e indignação dos reli-giosos da época. Quando nos aproxima-mos de Jesus com as nossas lutas e enfer-


midades, ele nos ouve, nos vê e nos aco-lhe. Isto modifica a nossa vida para sem-pre, porque entramos em contato, por meio de Jesus, com o poder inesgotável deDeus.VocêjáseencontroucomJe-sus? ________________. Há alguma si-tuação na sua vida para a qual precisa da poderosa intervenção do Senhor Jesus? Registre o que deseja que ele conserte: ________________________________________________________________________________________

Jesus escolhe os discípulos(Lc 5.27-32; 6.12-16)

Ao sair da cidade, Jesus vê Levi, que também era Mateus, assentado na co-letoria. Era um homem que, provavel-mente, vivia de modo confortável. A profissão de Levi não era bem vista pe-los judeus, mas Jesus, que vê o ser huma-no de forma plena, o convida. Diz Lu-cas:“levantoue,deixandotudo,ose-guiu”(Lc5.28).Aseguir,naqualida-de já de seguidor, ofereceu a Jesus um banquete, que ensejou uma importan-teafirmaçãodeJesus:“nãovimchamarjustos, e sim pecadores, ao arrependi-mento”(Lc5.32).

Umpoucomaisadiante,Lucasnosdiz que, após haver passado a noite em oração,Jesusescolheuseus12apóstolos.Os nomes nos são apresentados e a lista éconcluídacomumainformaçãointri-gante:“EJudas,irmãodeTiago,eJudasIscariotes,quefoiotraidor”(Lc6.16b).

Conexão com a vida: Ainda hoje Deus convoca obreiros para a sua obra. Ele nos comissionou a todos para anun-ciarmos o evangelho que salva e tem um chamado especial para alguns, a quem di-reciona para tarefas escolhidas por ele. O papel do crente é obedecer. Mas, se é ver-dadeiro que o papel desempenhado por Ju-das fazia parte do plano perfeito de Deus, também é certo que o traidor teve oportu-nidades para mudar o curso da sua própria vida e não o fez. Alguém cumpriria aque-le papel de um modo ou de outro, mas ele optou por trair o Mestre. Em nosso servi-ço a Deus, estejamos atentos à seguinte re-flexão: estou realizando este trabalho, a partir do direcionamento e submissão ao Senhor, ou resolvi fazê-lo à minha manei-ra? Meu objetivo, no desempenho deste serviço, é a glória de Deus? Jesus afirmou que veio chamar pecadores ao arrependi-mento,eistovaleparatodosnós.Vocêsa-beparaqualserviçoespecíficooMestreotemchamado?______________.Temencontrado alguma dificuldade para cum-prir esse chamado? Se tem, poderia dizer qual?__________________. Aproveite este tempo de reflexão para pedir ao Se-nhor que utilize de você para os propósi-tosdele.Peçaqueeleremovaosobstácu-los, caso saiba quais são.

Jesus como Mestre (Lc 5.33-65; 6.17-49)

Encontramos aqui um ensino que Je-sus repetiu várias vezes, ao longo do seu


ministério:oFilhodohomeméSenhordo sábado. Dois episódios serviram pa-ra ressaltar esse fato e ambos foram criti-cados pelos escribas e fariseus que acom-panhavam Jesus, para achar nele alguma falta. O primeiro foi relacionado à co-lheitadoalimento,pelosdiscípulos,empleno sábado. O segundo, a cura de um homem com mão ressequida. Jesus não desautorizava a lei, mas conhecia o ver-dadeiro sentido da mesma lei.

O final do texto vai nos apresen-tar a versão de Lucas, bem resumida, para o conhecido Sermão da Monta-nha,tambémchamadode“Osermãodaplanície”,descritoporMateusnoscapítulos6e7.Osermãomencionaas bem-aventuranças, descreve o que Jesus entendia por conduta apropria-daetambémdestacaaimportânciadecultivar o amor e eliminar o hábito de julgar os outros, este de grande preju-ízoparaapessoaetambémparaoob-jeto do julgamento.

Nesteespaço,nãopoderíamosana-lisá-lo com detalhes, mas uma leitura pormenorizada nos mostra os ensina-mentos claros e ricos apresentados pe-loMestreJesus.Umdestaquepreciosoexemplifica que o encontro com Jesus produz mudança de vida está em Lu-cas6.46,quepergunta:“Porquemechamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” A pergunta nos in-terpelaatodos.ConhecemosaPalavrade Deus, alguns de nós citamos textos de memória. E, lamentavelmente, ain-

da deixamos de cumprir o que Deus nos manda fazer.

Neste estudo, vimos Jesus curando, realizando o milagre da pesca, convo-candodiscípulos,ensinando.Emtodasas ocasiões, uma resposta dos ouvintes foi desejada: a obediência à voz do Mestre. Esta é uma questão essencial.

Conexão com a vida: Alguns anos atrás, uma das acompanhantes de pes-soaenfermadaminhafamília,quandooplantão coincidia com o domingo, che-gavaatrasadaousaíamaiscedo,deixan-doodoentesozinho,porque“nãoqueriafaltar ao culto”. Alternava o plantão com outra, de uma denominação que guarda-va o sábado, mas que nunca faltou ou se atrasou, porque aprendeu que o cuidado com um doente é também um culto ao Senhor. Esta entendeu o ensinamento de Jesus:“OFilhodohomeméSenhordosábado”(Lc6.5b).

Comoaplicaristoànossavida?Umbomcomeçoérefletirsobreafor-ma como oferecemos a Deus o domin-go.Pensesobreisto.Quaisasativida-des que você habitualmente pratica no domingo?Tenteenumerá-lasaqui:_____________________________________________. A partir desta lis-ta, pergunte ao Senhor se há alguma modificação a ser feita. E, então, pe-ça que ele o ajude nisso. É um proces-so de dentro para fora. Não requer ex-plicações a terceiros. É apenas seu mo-mento com o Senhor.

COMPROMISSO - Convenção Batista Brasileira - CBB · Compromisso ALUNo • 1 ... ne-se um...

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