Comunicação e tecnologia

13
COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO DE PROFESSSORES Helena de Sá Melo Este estudo é parte de uma discussão mais ampla da disciplina acima nomeada. Trata-se da leitura do Capitulo III intitulado Internet e inclusão: otimismos exacerbados e lucidez pedagógica do livro de Suely Galli Soares: Educação e Comunicação. O ideal de inclusão pelas tecnologias de informação e comunicação. Editora Cortez São Paulo 2006. Tem por objetivo desencadear as reflexões sobre tecnologia e inclusão social, por meio da educação, sobretudo da formação de professores e do trabalho pedagógico. Todas as análises desenvolvidas partem das colocações da autora, os quais nos apropriamos pra estudos e exercício de produção de conhecimento como ensaio de nossa dissertação de mestrado prevista em nossa formação. Segundo GALLI SOARES(2006) devido ao crescimento da comunicação eletrônica nas últimas décadas, várias atividades presentes nos mais diversos setores da atividade humana social e produtiva têm sido modificadas. Na busca constante de uma sociedade da informação, por conta da grande repercussão da globalização no mundo ocidental, a Internet tem sido a maior aliada na disseminação da informação e da produção de conhecimentos, sem fronteiras territoriais. Entretanto, estudos concluem que as tecnologias enfrentam continuamente desafios para manter o equilíbrio entre as diversas responsabilidades assumidas em toda a sociedade.

description

A TICs como ferramentas na prática pedagógica.

Transcript of Comunicação e tecnologia

Page 1: Comunicação e tecnologia

COMUNICAÇÃO E TECNOLOGIA EM SUPERVISÃO PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO DE PROFESSSORES

Helena de Sá Melo

Este estudo é parte de uma discussão mais ampla da disciplina acima nomeada. Trata-se

da leitura do Capitulo III intitulado Internet e inclusão: otimismos exacerbados e lucidez

pedagógica do livro de Suely Galli Soares: Educação e Comunicação. O ideal de inclusão pelas

tecnologias de informação e comunicação. Editora Cortez São Paulo 2006. Tem por objetivo

desencadear as reflexões sobre tecnologia e inclusão social, por meio da educação, sobretudo

da formação de professores e do trabalho pedagógico.

Todas as análises desenvolvidas partem das colocações da autora, os quais nos

apropriamos pra estudos e exercício de produção de conhecimento como ensaio de nossa

dissertação de mestrado prevista em nossa formação.

Segundo GALLI SOARES(2006) devido ao crescimento da comunicação eletrônica nas

últimas décadas, várias atividades presentes nos mais diversos setores da atividade humana

social e produtiva têm sido modificadas. Na busca constante de uma sociedade da informação,

por conta da grande repercussão da globalização no mundo ocidental, a Internet tem sido a

maior aliada na disseminação da informação e da produção de conhecimentos, sem fronteiras

territoriais. Entretanto, estudos concluem que as tecnologias enfrentam continuamente

desafios para manter o equilíbrio entre as diversas responsabilidades assumidas em toda a

sociedade.

Como sugere Gally Soares (2006:100), “se por um lado as vantagens de seus benefícios e

avanços científicos e tecnológicos reconhecem que problemas e perigos os acompanham...”

Sabemos que as distorções das políticas públicas que contemplam a formação cidadã, condição

imperativa da nova sociedade, ainda apresentam descompasso entre distribuição democrática

do conhecimento e a capacidade para produzi-lo. Porém, é inegável que os aspectos positivos

das tecnologias merecem reconhecimento, no entanto, isso acontece sob a ótica da realidade

em busca de uma lucidez pedagógica e o cuidado com o otimismo exacerbado de sua eficiência

na difusão de serviços.

Nesse sentido buscamos refletir sobre a educação brasileira no contexto das tecnologias.

Page 2: Comunicação e tecnologia

A educação brasileira passou nas últimas décadas por grandes transformações que

levaram um número significativo de pessoas a ter acesso às escolas. Infelizmente, essas

transformações ainda não têm sido suficientes para garantir igualdade e oportunidades para

todos os cidadãos na sociedade.

Com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal 9394/96) sancionada

pelo Presidente da República em 20 de dezembro de 1996, a educação ganhou amparo legal,

podendo contribuir para a solução dos graves problemas educacionais do país

A regulamentação do Art. 80 permitiu que se desenvolvesse uma política nacional de

educação a distância e que se fixassem diretrizes norteadoras para os sistemas de ensino do

país.

O Ensino a Distância, que pode ser de massa e que substitui a interação pessoal entre

professor e aluno na sala de aula, acaba por se tornar uma excelente oportunidade para as

pessoas concluírem sua graduação e outras especializações. No Brasil, a EAD também pode ser

considerada uma ferramenta que vem sendo utilizada para erradicar o mal do analfabetismo

que ainda está muito presente em nossa sociedade, democratizando o acesso ao

conhecimento e à informação.

Com as TICs cada vez mais rápidas e integradas o conceito de ensino presencial e a

distância estão caminhando para uma aproximação. Hoje, por exemplo, os cursos superiores

reconhecidos já podem oferecer o método não presencial de até 20% de sua carga horária.

A educação a distância conjuga as tecnologias para atender melhor as necessidades dos

alunos, também contribui para que os professores ultrapassem as barreiras do tempo, do

espaço e da falta de recursos financeiros e do principal ator desse processo que é o aluno, pois

reduz com eficácia as dificuldades de acesso ao ensino.

Num mundo globalizado, o conhecimento das novas tecnologias e o manejo das

ferramentas são cada vez mais valorizados, favorecendo o ajustamento das pessoas na

sociedade da informação e comunicação.

No que concerne à formação do professor a Educação a Distância requer que todos os

envolvidos instalem uma nova fonte de autonomia nos estudos e pesquisas. É fundamental

Page 3: Comunicação e tecnologia

que o profissional compreenda a relevância de manter-se profissionalmente e constantemente

atualizado.

Essa questão se insere na linha de pesquisa de formação de professores de nossa pós-

graduação, razão pela qual buscamos aprofundar tendo em vista a tecnologias e as práticas de

ensino.

As tecnologias a serviço das práticas pedagógicas

Os meios digitais como ferramentas didáticas há décadas promovem uma mudança de

paradigmas em nossa sociedade, principalmente no tange o processo ensino-aprendizagem.

Nesse sentido, a escola deve estar alicerçada em políticas públicas voltadas para as novas

tecnologias da informação e da comunicação.

Logo, não resta dúvida, que a apropriação das novas tecnologias por todos nós é que

permitirá a atuação profissional nessa sociedade da informação. A atual sociedade vem

imprimindo a importância das TICs em nosso cotidiano, nas relações sociais e profissionais.

Nesse contexto, as escolas se veem diante do desafio de inserir os meios digitais nas

práticas pedagógicas. Para que isso ocorra é necessário repensar sobre a formação do

professor, para que este possa acompanhar essas mudanças. Portanto, o professor assume

um papel de grande relevância no processo educacional, promovendo e auxiliando o aluno no

universo das tecnologias. Não obstante, é fundamental uma sólida formação inicial sempre

vinculada à realidade em que se insere.

É fundamental que o professor tenha uma percepção clara do contexto sócio-político-

econômico e cultural, característica fundamental para ser um profissional crítico-reflexivo, que

seja comunicativo, criativo e consciente de sua responsabilidade com a era da informação e

comunicação.

Lamentavelmente, precisamos romper com a resistência de alguns professores à

inovação. Esses acreditam que essas ferramentas são negativas ao processo ensino-

aprendizagem. Não identificam as novas tecnologias como oportunidades para aumentar a

eficiência da aprendizagem e motivar os alunos para o conhecimento.

Page 4: Comunicação e tecnologia

Para tanto, a formação do profissional de educação deve passar por reformulações,

adequando-se a sua realidade e a sua necessidade. É fundamental incluir os estudos das novas

tecnologias nos currículos de formação de professores.

De acordo com GALLY SOARES (2006:109), “a formação continuada de professores rumo

à profissionalização, responde à necessidade de qualificar a educação e suas relações, da

mesma forma que os outros segmentos produtivos buscam em relações aos seus processos”.

Diante desse cenário, a formação continuada do professor deve incentivar a apropriação de

saberes rumo a uma autonomia e levar a uma prática crítico - reflexiva sobre a relevância social

da apropriação das novas tecnologias com ferramentas que promovem ao aluno um ensino de

qualidade e não menos importante, que coloque o professor como produtor de sua própria

vida, da sua profissão, da instituição escolar em que atua, associando, formação, condições

dignas de trabalho e salário rumo a uma excelência em educação.

Essa reflexão nos remete aos sistemas de comunicação e seu potencial para o

estabelecimento dessa excelência em educação ao qual a autora nos remete.

Sistemas de comunicação e educação

Os sistemas de comunicação e educação em nossa sociedade passam a ser

fundamentais para ampliar a nossa compreensão do mundo contemporâneo e dos reflexos no

sistema educacional.

Podemos afirmar que os benefícios trazidos pelos sistemas de comunicação promovem

uma disseminação de informação em massa. Estamos diariamente cercados de inúmeras

informações vindas do mundo todo, inclusive, em tempo real. Porém na educação ainda não há

o uso crítico desses recursos transformados em conhecimentos para o aluno, tampouco

contribuem definitivamente para a prática pedagógica do professor. Para a autora desse

estudo: “o conhecimento técnico ferramental da informática torna-se, como outros, exigência e

parte do cotidiano e das relações sociais como componente curricular da formação” GALLY

SOARES (2006: 111).

De acordo com a citação esse conhecimento esbarra no trabalho do docente e acaba

transformando-se em uma problemática, haja vista o despreparo do professor em sua

Page 5: Comunicação e tecnologia

formação frente às novas tecnologias a até mesmo do sistema de ensino, que ainda apresenta

posturas tradicionais que não condizem com a atual realidade.

Percebe-se assim o grande desafio que é inserir e contemplar os sistemas de

comunicação na escola, bem como configurar o espaço educacional num lugar em que o

processo ensino-aprendizagem se aproprie de fato desse ferramental que hoje é realidade em

toda a sociedade. Nesse desafio encontra-se a compreensão dos limites da tecnologia em sua

aplicação no ensino a distancia.

Ação a distância: entendimento e explicações

As ações a distância estão cada vez mais presentes em todas as áreas de nossa

sociedade e no que tange à educação o ensino e a aprendizagem apresentam-se formalmente

conceituados por educação a distância.

Com o advento da internet a educação a distância ganhou novas perspectivas. No que

diz a respeito ao processo, professores e alunos embora separados pelo espaço e tempo

estão juntos virtualmente por meios das tecnologias, principalmente pela internet. Nossa

autora e estudiosa do assunto explica:

“Com o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação na rede de Internet, a educação a distância ganhou novas perspectivas no que diz respeito à interatividade do aluno com os demais estudantes, o professor e os conteúdos, por meio de ferramentas educacionais que permitem encontros virtuais on line para discussão de conteúdo, reuniões de estudos, entre outros. (Gally Soares, 2006:117)”.

Sem perder a independência e a autonomia que há na modalidade de educação

presencial o Brasil caminha a largos passos sobre essa modalidade de ensino-aprendizagem a

distância, principalmente na graduação que tem atraído cada vez mais um número

considerável de alunos pela flexibilidade e qualidade do ensino.

Page 6: Comunicação e tecnologia

Os meios de comunicação como o correio, o rádio, televisão, o vídeo, CD-ROM, o

telefone, o fax e outras tecnologias semelhantes também são utilizados como ações a distância,

tendo cada um as suas peculiaridades.

As novas tecnologias da informação e da comunicação permitem um desenvolvimento

de oportunidades de aprendizagens a partir das combinações de recursos tecnológicos e

recursos humanos. Nesse contexto, o ensino a distância não apresenta fronteiras ou limites

territoriais, ou seja, o ambiente de educação a distância viabiliza essa nova modalidade de

ensino.

Dentre os questionamentos em torno da confiabilidade do ensino a distância e da

qualidade da aprendizagem, bem como a das ideologias implícitas nos conceitos que dela

surgem, encontramos o letramento, letramento digital e o currículo oculto que a autora nos

cobra refletir.

Sobre letramento, a autora nos remeta ao conceito de alfabetização que trata o

Alfabetizado é como aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e

escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita, ou

seja, ultrapassa o simples conceito de que a alfabetização é somente o domínio da codificação e

decodificação da língua pátria.

No caso do Letramento Digital significa como entrar em contato com os meios

eletrônicos de maneira significativa, entendendo seus usos e possibilidades em nossa vida

social, ou seja, ter o domínio e articulação com o conhecimento técnico da leitura e escrita que

os meios eletrônicos disponibilizam em crescente escala, porém, ainda restrito a uma parcela

da sociedade dado a complexidade desses processos de apropriação.

O currículo oculto da internet parte de uma visão crítica da educação, isto é, surge a

partir de críticas aos currículos convencionais. Devido aos interesses da classe dominante em

engessar os conhecimentos transmitidos para o educando o currículo oculto permite que os

alunos assimilem valores que orientem para o sucesso, ou seja, para que este se ajuste ou

enquadre à sociedade.

Sobre essa sociedade que exige novas aprendizagens e posturas diante do uso de

tecnologias a autora destaca para nossas reflexões:

Page 7: Comunicação e tecnologia

Os sistemas de comunicação disponíveis socialmente, não apenas mudaram o cenário urbano em suas relações virtuais, como tornou a sociedade mais inteligente e veloz nos processos que eliminam o dispêndio de tempo e a locomoção no ir e vir, entre outras tarefas que sobrecarregam e atrasam o cotidiano. Os contatos e interações passam de um universo já ampliado pela telefonia e pelo fax, para outros que reconfiguram limites profissionais e sociais, modificando as perspectivas de comunicação e organização das pessoas de qualquer idade, situação e lugar, redefinindo o envelhecimento e a solidão1.

Estudiosos como MORAN explicam as mudanças na comunicação com o processamento multimidiático, isto é, com as possibilidades abertas com as diferentes formas de veiculação da informação... (GALLI SOARES, 2006:110)

Hoje, mais do que nunca, a sociedade vive sob os domínios das novas tecnologias e o

poder de sua inserção em quase todas as áreas da sociedade, principalmente no campo

educacional. Portanto, sentimos de modo intenso e marcante as mudanças de

comportamentos que já imprimem uma forma revolucionária em nossas vidas.

O impacto com o uso das TICs mudou de fato a nossa forma de agir, pensar, as nossas

relações interpessoais, enfim, várias são as implicações que estão embutidas nessa nova

realidade que podem interferir de forma positiva quanto negativa na vida de cada um.

Para destacarmos o que é positivo ou negativo é preciso que tenhamos claras as

diferentes faces que elas assumem em nosso cotidiano.

É inegável a sua contribuição para esse novo milênio em todos os campos da sociedade:

educação, saúde, cultura, economia, lazer, política, entre outros.

Os sistemas de comunicação devem ser ferramentas que promovam o

desenvolvimento, que se dissolvam fronteiras corroborando com as novas formas de

participação de todos os cidadãos rumo a uma autonomia do exercício da cidadania.

1 Em pleno início do 3º. Milênio (ano 2004), pessoas envelhecidas que carregam um certo potencial de vulnerabilidade social causado pela solidão e isolamento, recorrem aos software de bate papo ou a troca de e-mail na Internet para relacionar-se. Esse contato descarta limites e limitações que o meio físico impõe, instalando uma nova cultura de sociabilidade e comunicação.

Page 8: Comunicação e tecnologia

A sociedade do conhecimento deve ser dinâmica, dispor de acessibilidade de

informações independente do fator econômico, social e faixa etária de sua população. Deve

também preparar os indivíduos para vivenciarem essa nova realidade dentro do campo da

ética e principalmente valorizando os relacionamentos interpessoais.

Não podemos perder de vista o compromisso de proporcionar análises reflexivas acerca

da temática. Haja vista, a complexidade desse sistema de comunicação e educação.

Para desenvolver mais essa reflexão a autora nos indica:

Com o advento do paradigma educacional emergente do ciberespaço, surge uma demanda de um profissional arquiteto da comunicação na web, que não se limite ao domínio técnico do ferramental em sua funcionalidade, do analista de sistemas, de estudos sobre usabilidade, ou estética visual e plasticidade, mas um perfil profissional aberto para agregar a multiplicidade de áreas envolvidas no processo de elaboração e gestão da comunicação, tendo em vista o caráter de sociabilidade que carrega. Pedagogos, Artistas Plásticos, Arquitetos, Analistas de Sistemas e de Telecomunicações, Tecnólogos, Roteiristas, Fotógrafos, e outros são chamados a compor equipes multidisciplinares em resposta a essa demanda.

Dentre os equívocos que transparecem nesse sistema de comunicação, diz respeito à

determinação dos conteúdos. A idéia de que basta ter um projeto detalhado e dele fazer o site,

é a que predomina. No entanto resta saber: Qual é o conceito de projeto? Como se dá a

linguagem e potencial de compreensão quanto ao objeto principal ou produto, objetivos

gerais, ações previstas, públicos identificados como demanda, desenvolvimento e avaliação

processual das ações, previsão e resultados que espera obter de sua ação e para quê?

...A definição de conteúdos de um site pode ser feita a partir de um projeto, no entanto, deve ser feita a partir de estudos e planejamento do grupo que vai desenvolver as ações previstas ou declaradas no projeto. Deve ter a clareza dos objetivos e da forma como se realizará, dos procedimentos metodológicos, ferramental didático e da avaliação. Estabelecer um roteiro detalhado da metodologia da comunicação pretendida é uma forma de prever os resultados e proporcionar pistas para a avaliação de sua eficácia...(GALLI SOARES,2006:129)

Page 9: Comunicação e tecnologia

As evoluções das possibilidades de comunicação, por meio das novas tecnologias, estão

exigindo cada vez mais dos profissionais de comunicação da web, ou seja, há uma nova

remodelação desse profissional.

Constantes transformações marcam rapidamente as informações e os saberes,

portanto, a importância desse profissional nos processos midiáticos e sua interferência no

contexto atual apresentam muita relevância.

Profissionais de outras áreas também são bem vindos dentro do ciberespaço devido aos

conhecimentos de sociabilidade, contribuindo assim na formação de equipes

multidisciplinares.

Com relação aos conteúdos apresentados nesse sistema de comunicação é

imprescindível uma atenção sistematizada. Não basta ter um belo projeto é necessário ter claro

o público que se quer atingir, uma linguagem adequada, objetivos previamente definidos,

assim como as ações e os resultados.

Diante desse contexto, o sucesso dessa ferramenta transpassa necessariamente pelos

profissionais que atuam, pelo conteúdo apresentado, pelos objetivos claros e acima a de tudo

pelo público que se quer atingir. Logo, é um ambiente de comunicação, socialização e também

pode atuar como um mercado da informação e do conhecimento.

Longe de esgotar essa discussão esse trabalho busca desencadear o debate no sentido

de avançar as possibilidades de uso de tecnologia na formação de professores e na sua pratica

como instrumental de cidadania.

Helena de Sá Melo