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001GCOMUNICAO E EXPRESSO
EM LNGUA PORTUGUESA4E
Comunicao eExpresso emLngua Portuguesa
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EditoraAline Palhares
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Impresso no Parque Grfico do Instituto MonitorRua Rio Bonito, 1746 So Paulo SP 03023-000Tel./Fax: (11) [email protected]
Em caso de dvidas referentes ao contedo, consulte oe-mail: [email protected]
Todos os direitos reservadosLei n 9.610 de 19/02/98Proibida a reproduo total ou parcial, por qualquer meio,principalmente por sistemas grficos, reprogrficos,fotogrficos, etc., bem como a memorizao e/ourecuperao total ou parcial, ou incluso deste trabalhoem qualquer sistema ou arquivo de processamento dedados, sem prvia autorizao escrita da editora. Osinfratores esto sujeitos s penalidades da lei,respondendo solidariamente as empresas responsveispela produo de cpias.4 Edio - Maio/2005
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ndice
001G/5
Apresentao............................................................................................................ 9
Lio 1 Comunicao e LinguagemIntroduo .............................................................................................................. 11
1. Comunicao ................................................................................................. 111.1 Justificativas para Melhorar a Redao ................................................ 13
2. Linguagem ..................................................................................................... 132.1 Funes da Linguagem ........................................................................... 132.2 Escolha da Funo Lingstica .............................................................. 14
3. Discurso ......................................................................................................... 153.1 Discurso Direto ....................................................................................... 153.2 Discurso Indireto .................................................................................... 153.3 Discurso Indireto Livre .......................................................................... 15
Exerccios Propostos ............................................................................................. 16
Lio 2 FonticaIntroduo .............................................................................................................. 17
1. Fonema .......................................................................................................... 171.1 Vogal ........................................................................................................ 171.2 Semivogal ................................................................................................. 181.3 Consoante ................................................................................................ 18
2. Encontros Voclicos e Consonantais e Dgrafos ......................................... 182.1 Encontros Voclicos ................................................................................ 182.2 Encontros Consonantais ......................................................................... 192.3 Dgrafos ................................................................................................... 20
3. Slaba ............................................................................................................. 203.1 Quanto ao Nmero de Slabas ................................................................ 203.2 Quanto Tonicidade ............................................................................... 213.3 Diviso Silbica ....................................................................................... 22
Exerccios Propostos ............................................................................................. 24
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001G/6
Lio 3 MorfologiaIntroduo .............................................................................................................. 25
1. Radical ........................................................................................................... 252. Prefixo ........................................................................................................... 283. Sufixo ............................................................................................................ 29
3.1 Indicar Aumentativo ............................................................................... 293.2 Indicar Diminutivo .................................................................................. 293.3 Formar Substantivos Coletivos .............................................................. 293.4 Indicar Profisso ..................................................................................... 303.5 Indicar Lugar .......................................................................................... 303.6 Indicar Naturalidade e Nacionalidade .................................................. 303.7 Formar Verbos ........................................................................................ 30
4. Formao das Palavras ................................................................................. 304.1 Derivao ................................................................................................. 304.2 Composio .............................................................................................. 314.3 Reduo ou Abreviao Vocabular ........................................................ 314.4 Onomatopia............................................................................................ 314.5 Sigla ......................................................................................................... 32
5. Classes de Palavras ....................................................................................... 325.2 Adjetivo ................................................................................................... 355.3 Artigo ....................................................................................................... 365.4 Numeral ................................................................................................... 375.5 Pronome ................................................................................................... 385.6 Verbo........................................................................................................ 415.7 Advrbio .................................................................................................. 425.8 Preposio ............................................................................................... 445.9 Conjuno ................................................................................................ 445.10 Interjeio.............................................................................................. 45
Exerccios Propostos ............................................................................................. 47
Lio 4 Estudo da OraoIntroduo .............................................................................................................. 51
1. Frase .............................................................................................................. 512. Perodo .......................................................................................................... 51
2.1 Perodo Simples ...................................................................................... 512.2 Perodo Composto ................................................................................... 51
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001G/7
3. Orao ........................................................................................................... 513.1 Sujeito ...................................................................................................... 523.2 Predicado ................................................................................................. 533.3 Objeto Direto e Objeto Indireto ............................................................. 543.4 Complemento Nominal ........................................................................... 553.5 Agente da Passiva ................................................................................... 553.6 Adjunto Adnominal ................................................................................ 553.7 Adjunto Adverbial .................................................................................. 563.8 Aposto ...................................................................................................... 563.9 Vocativo ................................................................................................... 56
Exerccios Propostos ............................................................................................. 57
Lio 5 ConcordnciaIntroduo .............................................................................................................. 59
1. Concordncia Verbal .................................................................................... 591.1 Sujeito Simples ....................................................................................... 591.2 Sujeito Composto .................................................................................... 59
2. Concordncia Nominal ................................................................................. 60Exerccios Propostos ............................................................................................. 63
Lio 6 RegnciaIntroduo .............................................................................................................. 65
1. Regncia Verbal ............................................................................................ 651.1 Aspirar ..................................................................................................... 651.2 Assistir ..................................................................................................... 651.3 Preferir .................................................................................................... 661.4 Querer ...................................................................................................... 661.5 Visar ......................................................................................................... 66
2. Regncia Nominal ......................................................................................... 66Exerccios Propostos ............................................................................................. 68
Lio 7 CraseIntroduo .............................................................................................................. 69
1. Conceito ......................................................................................................... 692. Regras Prticas ............................................................................................. 693. Quando Usar Crase ....................................................................................... 694. Nunca Use Crase ........................................................................................... 705. Uso Opcional da Crase ................................................................................. 72
Exerccios Propostos ............................................................................................. 73
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ndice
001G/8
Lio 8 Colocao PronominalIntroduo .............................................................................................................. 75
1. Prclise .......................................................................................................... 752. Mesclise ....................................................................................................... 753. nclise ........................................................................................................... 76
Exerccios Propostos ............................................................................................. 77
Lio 9 Uso do QUE e do SEIntroduo .............................................................................................................. 79
1. Uso do QUE ................................................................................................... 792. Uso do SE ...................................................................................................... 80
Exerccios Propostos ............................................................................................. 81
Respostas dos Exerccios Propostos ..................................................................... 82
Bibliografia ............................................................................................................. 85
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Apresentao
001G/9
Todo profissional que busca sucesso na carreira deve estar conscienteda importncia de um preparo cuidadoso e abrangente. O desemprego atu-al no decorre apenas dos problemas estruturais da economia mundial, mastambm da falta de qualificao tcnica dos eventuais candidatos a umavaga.
Podemos verificar esta deficincia no que diz respeito Comunicao eExpresso. As pessoas no s se comunicam de modo insatisfatrio atual-mente, como apresentam grandes dificuldades na expresso escrita, tantona correo gramatical das palavras, quanto na elaborao de textos maisespecficos.
Visando melhorar esse quadro, buscamos, com este fascculo, oferecer aajuda necessria para voc aprimorar-se na comunicao escrita e falada.Este fator de mxima importncia na sua vida, seja qual for a sua rea deatuao.
Vamos apresentar a voc, de forma simples e objetiva, a teoria da comu-nicao, a linguagem e suas funes, os tipos de discurso na Lngua Portu-guesa. Voc ir aprender o conceito e as classificaes de fonema, os encontrosconsonantais e voclicos, os dgrafos e as regras de separao de slabas, toimportantes na escrita.
Um tema importante a Morfologia, em que apresentamos os radicais,prefixos e sufixos, a formao, flexo e todas as classes de palavras (subs-tantivo, adjetivo, advrbio, etc.). Voc aprender ainda a distino entrefrase, orao e perodo, os termos essenciais, integrantes e acessrios da ora-o e o vocativo.
Nosso contedo no estaria completo se no abordssemos a concor-dncia e a regncia verbal e nominal, a colocao pronominal, o uso dacrase e das palavras que e se, para que voc no tenha mais nenhumadvida ao escrever ou falar.
Estude com ateno as lies e no deixe de fazer todos os exercciospropostos. Desta maneira, temos certeza de que, em breve, estar se comuni-cando muito melhor!
Bom estudo!
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1lio
lio
001G/11
Comunicaoe Linguagem
Introduo
A comunicao um processo contnuo em nossa vida. Comea-mos a nos comunicar com a nossa me quando ainda estamos no te-ro e, a partir de ento, passamos por um treinamento contnuo parasermos entendidos e para que possamos entender o mundo nossavolta.
Esta lio tem por objetivo apresentar a teoria da comunicao,os elementos necessrios para que ela acontea, a linguagem humanaem suas expresses de fala e escrita. Quando se escreve ou se l umtexto, preciso ter conscincia do nosso papel na comunicao, paraque a mensagem seja a mais clara e correta possvel e para que seja-mos capazes de entend-la.
1. Comunicao
Observe como ocorre a comunicao na histria ilustrada:
Capito ao Sargento-Ajudante:
_ Sargento! Dando-se amanh um eclipse do Sol, de-termino que a companhia esteja formada, com uniformede campanha, no campo de exerccio, onde darei explica-es em torno do raro fenmeno que no acontece todosos dias. Se por acaso chover, nada se poder ver e, nes-te caso, fica a companhia dentro do quartel.
Sargento-Ajudante ao Sargento-de-Dia:
_ Sargento! De ordem do meu capito, amanh haverum eclipse do Sol, em uniforme de campanha. Toda a com-panhia ter de estar formada no campo de exerccio, ondeseu capito dar as explicaes necessrias, o que noacontece todos os dias. Se chover, o fenmeno ser mes-mo dentro do quartel.
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Instituto Monitor
001G/12
Sargento-de-Dia ao Cabo:
_ Cabo! O nosso capito far amanh um eclipse doSol no campo de exerccio. Se chover, o que no acontecetodos os dias, nada se poder ver. Em uniforme de cam-panha o capito dar a explicao necessria, dentro doquartel.
Cabo aos Soldados:
_ Soldados! Amanh, para receber o eclipse que daruma explicao sobre o nosso capito, o fenmeno serem uniforme de exerccio. Isto, se chover dentro do quar-tel, o que no acontece todos os dias.
A situao apresentada mostra deformaes na co-municao e nos leva concluso de que ela no corres-pondeu verdade. Poderamos dizer que a culpa foi das pessoasenvolvidas, porque no reproduziram o contedo da mensagem nasua totalidade, deformando-o de tal maneira que a mensagem finalnem de longe se parece com a inicial.
Uma das razes para essa diferenciao o acrscimo pessoalde cada um dos envolvidos. Contudo, se a mensagem tivesse sidotransmitida por escrito, o risco de m interpretao teria sido bemmenor, mas mesmo assim existiria.
Esta a razo fundamental destas lies: no somente proporci-onar uma comunicao oral mais rica, mas, principalmente, desen-volver habilidades para uma comunicao escrita correta e eficaz.
Para que a comunicao acontea so necessrios os seguinteselementos:
a) O emissor, destinador ou remetente, que a pessoa ou grupo depessoas que produzem a mensagem.
b)O receptor ou destinatrio, que a pessoa ou grupo de pessoas querecebem a mensagem.
c) A mensagem propriamente dita, que contm as informaes trans-mitidas.
d)O canal de comunicao ou de contato, que o meio usado para atransmisso da mensagem.
e) O cdigo, que, no caso de uma mensagem escrita, a lngua. Almda lngua, outros cdigos podero ser usados, tais como cores, for-mas, sinais, etc. Para que a comunicao se estabelea com efi-cincia, o emissor e o receptor devem utilizar o mesmo cdigo.
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001G/13
f) O contexto ou referente, que a situao ouobjeto a que a mensagem se refere.
Veja este esquema:
Se voc faz o papel do emissor, necess-rio que a sua mensagem seja clara e correta.Neste caso, dever considerar as caractersti-cas sociais e psicolgicas do seu receptor, paraque a mensagem alcance o resultado deseja-do. O sucesso da sua comunicao estar ga-rantido se voc souber manusear bem o cdigoe as informaes de que dispe sobre o refe-rente, usar apropriadamente o canal de comu-nicao, alm de ser capaz de produzir umamensagem que satisfaa as expectativas dequem vai ser o seu receptor.
Se, por outro lado, voc o receptor deuma mensagem, dever ser capaz de captar ainteno do emissor (que poderia ser um jor-nalista, um escritor, um publicitrio, um pa-rente, um amigo, seu chefe, etc.): informar,entreter, vender, etc. preciso levar em contatoda a trama comunicativa para que a leiturase torne mais consciente e mais crtica.
1.1 Justificativas para Melhorar a Redao
O conhecimento das regras gramaticais ser-vir de apoio para uma boa comunicao es-crita, que tem como justificativas fundamentais:
a) O ato de escrever um processo contnuo,que estamos sempre aprimorando.
b)O ato de escrever vivencial, ou seja, estbaseado na experincia de vida e no modocomo assimilamos as informaes que rece-bemos continuamente.
c) O ato de escrever social; ningum escreves para si mesmo, mas para os outros, demodo a divulgar, discutir, criticar, enrique-cer. Este um processo de mo dupla, umavez que todos so escritores e todos so lei-tores.
d)O ato de escrever profissional. Voc devese preocupar em ser capaz de redigir noapenas por prazer, mas, principalmente, e isso que importa aqui, para se sair bem emsituaes de trabalho.
2. Linguagem
Linguagem o uso da palavra articuladaou escrita como meio de expresso e de comu-nicao entre pessoas. Pode ser:
a) Linguagem no-verbal: no se utiliza de pa-lavras. Exemplos: placas de sinalizao detrnsito, o apito da fbrica na hora do al-moo, o apito do juiz de futebol apontandopara a marca do pnalti. Na linguagem no-verbal, cores, sons, gestos e desenhos dologo idia do significado.
b)Linguagem verbal ou lngua: utiliza-se depalavras, escritas ou faladas.
A linguagem est presente em vrias si-tuaes: livros, jornais e revistas, nos gestos,nos anncios, nas placas de sinalizao, na ex-presso fisionmica e na conversa das pesso-as, etc. Ela serve para expressar sentimentos,ordens, desejos, relevar opinies, etc.
2.1 Funes da Linguagem
De acordo com o objetivo que o emissortem em mente, ele utilizar a linguagem orien-tando-a para uma certa funo:
REFERENTE
EMISSOR CANAL DE COMUNICAO
CDIGO
RECEPTOR
MENSAGEM
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001G/14
a) Funo Referencial ou Denotativa: quando o emissor deseja ape-nas comunicar algo, dar uma notcia, descrever um objeto, relatarou explicar uma experincia cientfica. Para tal, ele dever utili-zar uma linguagem clara e objetiva, cuidando para que os voc-bulos (palavras) denotem sua real significao.
b)Funo Emotiva ou Expressiva: quando o emissor, alm de rela-tar algo, o faz acrescentando a sua prpria impresso pessoal, demodo a causar no receptor esta mesma emoo, sensibilizando-o.
c) Funo Apelativa ou Conativa: quando o emissor busca influen-ciar o modo de pensar e agir do receptor, tomando como base umtexto, um fato, antigo ou no.
d)Funo Ftica ou de Contato: quando o emissor, atravs de me-canismos adequados, tenta, apesar dos rudos e obstculos, mantero receptor em contato, de modo que ele receba a mensagem.
e) Funo Metalingstica: quando o emissor usa o texto para expli-car, definir, analisar, criticar, traduzir ou trocar termos e expres-ses da prpria linguagem.
f) Funo Potica: quando o emissor procura realar os aspectos for-mais da mensagem. Para isso, ele pode lanar mo de recursosespeciais, como ritmo, rimas, versos: uma linguagem rica, origi-nal e criativa.
2.2 Escolha da Funo Lingstica
Para que a redao seja um ato efetivo de comunicao, o autordeve levar em conta diversos fatores determinantes do tipo de textoa ser produzido. Assim, se a redao for do tipo literria, a escolhada funo que a linguagem exercer ser diferente daquela encon-trada na redao tcnica.
O quadro abaixo mostra a predominncia das funes lingsti-cas nos textos literrio e tcnico:
TEXTO LITERRIO
Funo emotiva ouexpressiva
Funo apelativa ouconativa
Funo ftica ou decontato
Funo potica
TEXTO TCNICO
Funo referencial oudenotativa
Funometalingstica
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001G/15
3. Discurso
Discurso a exposio de um assunto, por meio da fala ou daescrita, podendo assumir trs formas: discurso direto, discurso indi-reto e discurso indireto livre.
3.1 Discurso Direto
Nesta forma de expresso, so reproduzidas as palavras de al-gum nos termos exatos em que foram ditas.
Exemplos:
9 Peo-lhe que no a deixe ir embora.9 Seu pai possua grande fortuna?
3.2 Discurso Indireto
No discurso indireto h a reproduo das palavras de algum na3 pessoa.
Exemplos:
9 Ele pediu que no a deixasse ir embora.9 Ela perguntou se meu pai possua grande fortuna.
3.3 Discurso Indireto Livre
Esta forma de expresso, em vez de apresentar o personagemem sua voz prpria (discurso direto), ou de informar objetivamenteo leitor sobre o que ele teria dito (discurso indireto), aproxima nar-rador e personagem, dando-nos a impresso de que passam a falarconjuntamente. Portanto, combina as caractersticas do discursodireto e indireto.
Exemplos:
9 Joo passou a meditar, enquanto andava naquele caminho. Porque apontar defeitos nos outros? Eram todos irmos.
9 O senhor aceita um cafezinho? O mdico no comia nada depoisdo jantar.
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Exerccios Propostos
001G/16
1 - Na seguinte situao, identifique cada elemento do processo de comunicao:Renato, apressadssimo, avana o sinal vermelho com seu fusca azul. O guarda detrnsito est por perto e apita. Renato, apavorado, pra o carro.a) Quem o emissor? ______________________________________________________b) Quem o receptor? _____________________________________________________c) Qual a mensagem? ____________________________________________________d) Qual o canal de comunicao? ___________________________________________e) Qual o cdigo utilizado? _________________________________________________f) Qual o referente? _______________________________________________________
2 -Escreva em poucas linhas uma comunicao para o seu chefe, dizendo que precisarausentar-se do trabalho. Explique rapidamente o motivo.__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3 -Quais as funes lingsticas de um texto tcnico?__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
4 -Identifique o tipo de discurso, preenchendo os parnteses com D (direto) ou I (indi-reto):
( ) a) Paulo e Maria esto sentados naquele banco da praa.( ) b)Voc viu o que aconteceu ali na esquina?( ) c) Confirmaram-se todas as expectativas.( ) d)Passe-me os pezinhos, por favor.
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2lio
lio
001G/17
Fontica
Introduo
Fontica a parte da gramtica que estu-da os sons da fala. Quando duas pessoas con-versam, elas produzem sons, que so os cha-mados fonemas. Quando uma pessoa escreve,ao contrrio, ela se utiliza de letras.
Nesta lio voc aprender sobre fonemas,encontros de vogais e consoantes, dgrafos eslabas.
1. Fonema
Fonema todo som que pode estabelecerdiferena de significado entre as palavras deuma lngua. Por exemplo, nas palavras: MATA,LATA, PATA e CATA, a diferena de signifi-cado entre elas determinada pelos fonemasM, L, P e C.
No se deve confundir fonema com letra.Letra a representao grfica do fonema.Tomemos como exemplo a palavra BARRO,que tem: 5 letras D B / A / R / R / O e 4 fonemas D B / A / RR / O
O mesmo fonema pode ser representadopor mais de uma letra. O fonema z (z), porexemplo, pode ser representado pelas letras z,s ou x.
Exemplos:
99999 C o z e r (l-se cozer)99999 C a s a (l-se caza)99999 E x e m p l o (l-se ezemplo)
A mesma letra pode representar mais deum fonema. A letra x, por exemplo, pode re-presentar os fonemas: Z (exemplo: e x a t i d o ) C (exemplo: p r x i m o ) CH (exemplo: e n x e r g a r )
Os fonemas so classificados em vogais,semivogais e consoantes.
1.1 Vogal
Vogal o fonema produzido pelo ar quepassa pela boca sem encontrar nenhum obs-tculo. As vogais podem ser orais, nasais, aber-tas ou fechadas, como veremos a seguir:
1.1.1 Vogal Oral
A vogal dita oral quando a corrente dear sai apenas pela boca, como A, E, I, O e U.
Exemplos:
99999 F a l a99999 N e t a99999 F i t a99999 C o l a99999 T u d o
1.1.2 Vogal Nasal
A vogal nasal quando a corrente de arsai pela boca e pelas fossas nasais.
Exemplos:
99999 P n t a n o
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001G/18
99999 T e n d a99999 V i n t e99999 R o n c o99999M u n d o
1.1.3 Vogal Aberta
Temos uma vogal aberta quando, ao pro-nunci-la, ocorre uma abertura mxima daboca, como no caso de , e .
Exemplos:
99999 P a r 99999 C a f u n 99999 P
1.1.4 Vogal Fechada
Temos uma vogal fechada quando, ao pro-nunci-la, ocorre uma abertura mnima daboca.
Exemplos:
99999 B o b a99999M e n t a99999 C a m a99999 A n t a
1.2 Semivogal
Semivogal o nome que se d aos fone-mas I e U quando, junto de uma vogal, for-mam uma s slaba. Observe que no se tratadas letras I e U, mas sim dos fonemas. Na es-crita, os fonemas I e U tambm podem ser re-presentados pelas letras E e O.
Exemplos:
99999M o99999 C e s99999M e
Em cada slaba s pode existir uma vogal.As demais so semivogais.
Exemplo:
De acordo com a separao silbica da pala-vra RELGIO temos:RE L GIO, onde I semivogal e O vogal
1.3 Consoante
Consoante o fonema produzido graasaos obstculos que impedem a livre passagemdo ar.
Experimente pronunciar os fonemas B eT. Para pronunciar o B voc une os dois lbiose depois solta o ar. Para pronunciar o T, vocune a lngua aos dentes. Observe que nestesdois casos o ar encontrou obstculos na suapassagem pela boca.
Na Lngua Portuguesa, as consoantes sorepresentadas pelas letras: B, C, D, F, G, J, L,M, N, P, Q, R, S, T, V, X e Z.
2. Encontros Voclicos eConsonantais e Dgrafos
2.1 Encontros Voclicos
Quando as vogais e semivogais se juntamem algumas palavras, formam os chamadosencontros voclicos, conhecidos como diton-go, tritongo e hiato.
2.1.1 Ditongo
Ditongo o grupo formado por semivogale vogal numa mesma slaba, correspondendoa uma s emisso de voz.
Exemplos:1) De acordo com a separao silbica da pa-
lavra COMRCIO temos:CO MR CIO, onde IO um ditongo
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Instituto Monitor
001G/19
I semivogal e
O vogal
2) De acordo com a separao silbica da pa-lavra LEITE temos:
LEI TE, onde
EI um ditongo
I semivogal e
E vogal
2.1.2 Tritongo
Tritongo o grupo formado pela junode semivogal + vogal + semivogal numa s s-laba.
Exemplos:1) De acordo com a separao silbica da pa-
lavra URUGUAI temos:
U RU GUAI, onde
UAI um tritongo
U e I so semivogais e
A vogal
2) De acordo com a separao silbica da pa-lavra SAGUO temos:SA GUO, onde
UO um tritongo
U e O so semivogais e
vogal
2.1.3 Hiato
Hiato o grupo formado pela juno devogal + vogal em slabas separadas.
Exemplos:1) De acordo com a separao silbica da pa-
lavra SRIE temos:
S RI E, onde
IE um hiato e
I e E so vogais
2) De acordo com a separao silbica da pa-lavra RAINHA temos:RA I NHA, onde AI um hiato e A e I so vogais
2.2 Encontros Consonantais
As consoantes podem se juntar numa mes-ma palavra sem a presena de uma vogal en-tre elas. Esses grupos de consoantes recebemo nome de encontros consonantais.
2.2.1 Na Mesma Slaba
Os encontros consonantais, que permane-cem na mesma slaba quando da separaosilbica, mais freqentes na Lngua Portugue-sa so os seguintes:
BL (exemplo: bl u-sa) BR (exemplo: a -br a-ar ) CL (exemplo: c la-r i -da-de ) CR (exemplo: e s - c r e - v e r ) DR (exemplo: dra-go ) FL (exemplo: f l-mu-la ) GL (exemplo: in-gls ) GR (exemplo: ne-gro) PL (exemplo: pl a-no) PN (exemplo: pneu-m-t i -co ) PR (exemplo: pr n-c i -pe ) PS (exemplo: ps i -c- lo-go ) TL (exemplo: a - t le- ta ) TR (exemplo: t ran-a ) VR (exemplo: l i -vro)
2.2.2 Em Slabas Diferentes
Damos, a seguir, uma relao de encon-tros consonantais que ficam em slabas sepa-radas (quando da separao silbica):
BS (exemplo: ab- sol-v i -o ) CC (exemplo: con-v ic-o)
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001G/20
CT (exemplo: as-pe c- t o) DV (exemplo: ad-vo-ga-do) FT (exemplo: a f - to-sa ) GN (exemplo: d ig-no) LS (exemplo: con-vu l- so) PT (exemplo: ap- t i -do ) TM (exemplo: r i t -mo)
2.3 Dgrafos
Dgrafo o conjunto de duas letras querepresentam um s fonema. Eles podem ou nopermanecer na mesma slaba em caso de se-parao silbica. So dgrafos:
CH (exemplos: chu-va , cha-ve ) GU (exemplos: guer-ra, gu in-cho) LH (exemplos: t e - lh a , lh a-ma) NH (exemplos: n i -nho , u-nha) QU (exemplos: a -que- le , que-rer ) RR (exemplos: t er - ra , bar - ro) SC (exemplos: nas -cer , des -cer ) S (exemplos: c res -a , des -a) SS (exemplos: as - sa-do , ps - sa-ro) XC (exemplos: ex-ce-ln-cia, ex-ce-to)
3. Slaba
Slaba o fonema ou conjunto de fone-mas pronunciado numa s emisso de voz. NaLngua Portuguesa, a cada vogal de uma pa-lavra corresponde uma slaba, no existindo,portanto, slaba sem vogal.
As palavras podem ser classificadas deacordo com a quantidade de slabas que possuie quanto posio da slaba tnica (slaba commaior intensidade de pronncia). Vejamos:
3.1 Quanto ao Nmero de Slabas
Quanto ao nmero de slabas, a palavrapode ser:
3.1.1 Monosslaba
Monosslaba, como o prprio nome diz, a palavra que tem somente uma slaba.
Exemplos:
99999Mar99999 Sol99999 Po99999 F
3.1.2 Disslaba
conhecida como disslaba a palavra quetem duas slabas.
Exemplos:
99999 Pato (cuja separao silbica : pa-to)99999 Sorte (cuja separao silbica : sor-te)99999 Livro (cuja separao silbica : li-vro)99999 Caf (cuja separao silbica : ca-f)
3.1.3 Trisslaba
Trisslaba a palavra que tem trs sla-bas.
Exemplos:
99999 Coluna (cuja separao silbica : co-lu-na)99999 Nmero (cuja separao silbica : n-me-ro)99999 Poltrona (cuja separao silbica : pol-tro-na)99999 Palito (cuja separao silbica : pa-li-to)
3.1.4 Polisslaba
s palavras que tm quatro ou mais sla-bas dado o nome de polisslabas.
Exemplos:
99999 Comunicao (cuja separao silbica : co-mu-ni-ca-o)
99999 Classificao (cuja separao silbica :clas-si-fi-ca-o)
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001G/21
99999 Portuguesa (cuja separao silbica : por-tu-gue-sa)
99999Maravilha (cuja separao silbica : ma-ra-vi-lha)
3.2 Quanto Tonicidade
De acordo com a intensidade da pronn-cia, as slabas podem ser classificadas comotnicas ou tonas. A slaba tnica aquelapronunciada com maior intensidade, pois so-bre ela recai o acento tnico. J a slaba tona aquela pronunciada com menor intensidadeque a slaba tnica.
Para melhor compreenso, pronuncie a pa-lavra EMPREGADO. Observe que a slaba GA a mais forte, isto , a slaba pronuncia-da com maior intensidade, a slaba tnica dapalavra. As demais slabas; EM, PRE e DO;so slabas tonas.
Exemplos:
99999 A luno (cuja separao silbica : a-lu-no)99999 Cafez inho (cuja separao silbica : ca-
fe-zi-nho)
99999 Pa lavra (cuja separao silbica : pa-la-vra)
99999 t imo (cuja separao silbica : -ti-mo)
Na Lngua Portuguesa, para palavras deduas ou mais slabas, o acento tnico semprerecai na antepenltima, na penltima ou naltima slaba. De acordo com a posio da s-laba tnica, a palavra pode ser classificadacomo:
3.2.1 Oxtona
Uma palavra classificada como oxtonaquando a sua slaba tnica for a ltima.
Exemplos:
99999Urubu (cuja separao silbica : u-ru-bu)99999 Ca f (cuja separao silbica : ca-f)99999 Animal (cuja separao silbica : a-ni-mal)
99999 Voc (cuja separao silbica : vo-c)99999 Av (cuja separao silbica : a-v)
3.2.2 Paroxtona
Quando a slaba tnica a penltima s-laba, a palavra dita paroxtona.
Exemplos:
99999Maravi lhoso (cuja separao silbica :ma-ra-vi-lho-so)
99999 Estudan te (cuja separao silbica : es-tu-dan-te)
99999Mvel (cuja separao silbica : m-vel)99999 Acar (cuja separao silbica : a--car)99999 Greve (cuja separao silbica : gre-ve)
3.2.3 Proparoxtona
Quando a slaba tnica recae sobre a ante-penltima slaba, a palavra chamada de pro-paroxtona. Na Lngua Portuguesa, todapalavra proparoxtona acentuada.
Exemplos:
99999 Ca t logo (cuja separao silbica : ca-t-lo-go)
99999 S laba (cuja separao silbica : s-la-ba)99999 V t ima (cuja separao silbica : v-ti-ma)99999 Tnico (cuja separao silbica : t-ni-co)99999 Pssaro (cuja separao silbica : ps-
sa-ro)
As palavras monosslabas, aquelas quecontm uma nica slaba, podem ser tonasou tnicas. A palavra monosslaba tona apronunciada fracamente; no tem acento pr-prio e, por isso, precisa apoiar-se na palavraque vem antes ou depois dela.
Exemplos:
1) Os alunos pediram uma reunio com os pro-fessores.
Palavras monosslabas tonas: os e com.
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001G/22
2) Brilhando no final do dia.Palavras monosslabas tonas: no e do.
A palavra monosslaba tnica aquela pronunciada fortementee, tendo acento prprio, no precisa apoiar-se na palavra que vemantes ou depois dela.
Exemplos:1) Voc no sabia que ela ganhara um carro novo?
Palavra monosslaba tnica: no.
2) Ele fez de mim o que quis.Palavras monosslabas tnicas: fez, mim e quis.
3.3 Diviso Silbica
A separao silbica (diviso das palavras em slabas) feitacom hfen e obedece a algumas regras. Vamos estud-las:
1 Regra: no se separam as letras que formam os dgrafos ch, gu, lh,nh e qu.
Exemplos:
99999 Ch apu: cuja separao silbica cha-pu99999Gu incho : cuja separao silbica guin-cho99999 Te lha : cuja separao silbica te-lha99999Ninho : cuja separao silbica ni-nho99999 Qu erer : cuja separao silbica que-rer
2 Regra: no se separam as letras dos encontros consonantais queapresentam a seguinte formao: consoante + L ou consoante + R.
Exemplos:
99999 Flanela : cuja separao silbica fla-ne-la99999 Compl e to : cuja separao silbica com-ple-to99999 Br as i l : cuja separao silbica Bra-sil99999 Alegr ia : cuja separao silbica a-le-gri-a
3 Regra: separam-se as letras dos dgrafos: rr, ss, sc, sc e xc.
Exemplos:
99999 Te r rao: cuja separao silbica ter-ra-o99999 Pa s sar inho : cuja separao silbica pas-sa-ri-nho99999 Cre sc imento : cuja separao silbica cres-ci-men-to
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001G/23
99999De sa: cuja separao silbica des-a99999 E xceo: cuja separao silbica ex-ce-o
4 Regra: no se separam as letras que formam um ditongo.
Exemplos:
99999Histr ia : cuja separao silbica his-t-ria99999 Comrc io : cuja separao silbica co-mr-cio99999 L e i tura : cuja separao silbica lei-tu-ra99999 Verdade i ro : cuja separao silbica ver-da-dei-ro
5 Regra: no se separam as letras que formam um tritongo.
Exemplos:
99999 Paraguai : cuja separao silbica Pa-ra-guai99999 Quais : cuja separao silbica quais99999 Aver ig uou : cuja separao silbica a-ve-ri-guou
6 Regra: separam-se as letras que formam um hiato.
Exemplos:
99999 P oe ta : cuja separao silbica po-e-ta99999 S ada : cuja separao silbica sa--da99999 Joe lho : cuja separao silbica jo-e-lho99999 Jui z : cuja separao silbica ju-iz
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Exerccios Propostos
001G/24
1 - Indique o nmero de fonemas e o nmerode letras das palavras seguintes:
a) vento: ___________________________
b) toda: ____________________________
c) cai: ______________________________
d) haver: __________________________
e) sobre: ___________________________
f) esse: _____________________________
g) folha: ____________________________
h) que: _____________________________
2 - Coloque D para DITONGO, T para TRI-TONGO ou H para HIATO, para os encon-tros voclicos grifados nas palavras dadas:
a) ( ) ficou
b) ( ) lbio
c) ( ) oceano
d) ( ) vou
e) ( ) quais
f) ( ) to
g) ( ) navio
h) ( ) frio
i) ( ) papis
j) ( ) nua
3 - Indique dentro dos parnteses o encontroconsonantal ou o dgrafo contido em cadapalavra a seguir:a) ( ) sorrisob) ( ) submeterc) ( ) exceod) ( ) brao
e) ( ) longef) ( ) caminhog) ( ) pssaroh) ( ) esperai) ( ) trajetriaj) ( ) chal
4 - Identifique nos parnteses a slaba tnicadas palavras destacadas:a) No se fabrica mais nada naquela in-
dstria? ( )b) Que fbrica aquela? ( )c) Os brasileiros que l se encontram tra-
balham com afinco. ( )d) Vamos viajar imediatamente. ( )e) Os prisioneiros cavaram um tnel para
fugir. ( )
5 - Classifique as seguintes palavras quanto posio da slaba tnica:a) poltica: _________________________b) caf: ____________________________c) loja: ____________________________d) segurana: ______________________e) gramtica: _______________________f) pssaro: _________________________g) passarinho: ______________________h) linguagem: ______________________i) rodap: __________________________
6 - Separe as slabas das seguintes palavras:a) exerccio:________________________b) gratuito: ________________________c) saia: ____________________________d) saa: ____________________________e) assemblia: ______________________f) areia:____________________________g) apto: ____________________________h) digna:___________________________i) represso:________________________j) pneumonia: _______________________
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3lio
lio
001G/25
Morfologia
Introduo
Morfologia a parte da gramtica que estuda a forma e a es-trutura das palavras da Lngua Portuguesa, para depois classific-las em categorias gramaticais. Cada palavra, portanto, pode seranalisada de acordo com sua funo, forma e estrutura. Analise-mos, por exemplo, a palavra GUARDA-SOL.
GUARDA-SOL
,,,,, Quanto funo: um substantivo (palavra que d nome a umser).
,,,,, Quanto forma: gnero masculino e singular.,,,,, Quanto estrutura: uma palavra composta.
Nesta lio voc conhecer os processos de formao das pala-vras e sua classificao.
1. Radical
Radical a parte da palavra que contm o seu significado. Apartir do radical de uma palavra primitiva, podemos formar ou-tras, derivadas dela. Observe as seguintes palavras:
99999 F e r r o99999 F e r r o l h o99999 F e r r o a r99999 F e r r u g e m99999 F e r r o v i a
Todas estas palavras apresentam uma parte comum, FERR, querecebe o nome de radical. Neste exemplo, a palavra primitiva FERRO, e, as demais, so derivadas.
A maioria das palavras da Lngua Portuguesa tem origem noLatim e no Grego. Vejamos ento os principais radicais latinos egregos:
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001G/26
Radical
agri
beli
cida
cola
deci
equi
fero
forme
frater
herbi
homin(i)
igni
mini
multi
ocul(i)
oni
pedi, pede
petr(i)
pisci
pluvio
retro
sideri
toxico
vitri
voro
Significado
campo
guerra
que mata
que vive, que cultiva
dcimo
igual
que contm, que produz
forma
irmo
erva
homem
fogo
muito pequeno
numeroso
olho
tudo, todo
p
pedra
peixe
chuva
movimento para trs
astro
veneno, entorpecente
vidro
que come
Exemplo
agricultura (cultivo do campo)
blico (relativo guerra)
inseticida (que mata insetos)
arborcola (que vive nas rvores)
decmetro (dcima parte do metro)
equiltero (que tem os lados iguais entre si)
carbonfero (que contm ou produz carvo)
uniforme (que s tem uma forma)
fraterno (relativo a irmos)
herbicida (substncia empregada na destruio de ervas)
homicdio (assassinato)
gneo (relativo a fogo)
minissaia (saia muito curta)
multicolorido (que apresenta muitas cores)
oculista
onipotente (que pode tudo)
pedicuro, velocpede
petrificar (converter em pedra)
pisciano (indivduo nascido sob o signo de Peixes)
pluvial (relativo chuva)
retroativo (relativo ao passado)
sideral (relativo aos astros)
toxicmano (indivduo viciado em entorpecentes)
vitrificar (dar aparncia de vidro a alguma coisa)
carnvoro (que se alimenta de carne)
RADICAIS LATINOS
RADICAIS GREGOS
Radical
acro
agogo
agro
algia
antropo
arqueo
baro
Significado
alto, elevado, ponto culminante
que conduz
terra
dor
homem
antigo, velho
presso
Exemplo
acrobata (que anda na ponta dos ps)
demagogo (chefe de faco popular)
agronomia (estudo do cultivo da terra)
nevralgia (dor que se manifesta na extenso de um nervo)
antropologia (estudo do homem)
arqueologia (estudo das culturas antigas)
barmetro (aparelho usado para medir a presso atmosfrica)
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001G/27
Radical
biblio
bio
cardio
cefalo
cito
cracia
crono
datilo
deca
demo
derma
dromo
edro
fagia
fago
fobia
fobo
fono
gastro
geo
gono
grafia
grafo
hemo, hemato
hepato
hetero
hidro
hipno
homeo (homo)
latria
logia
macro
metria
metro
micro
mono
morfo
Significado
livro
vida
corao
cabea
clula
poder, autoridade
tempo
dedo
dez
povo
pele
corrida
base, face
ato de comer
que come ou aquele que come
temor, horror, averso
que odeia, que tem averso
som
estmago
terra
ngulo
escrita, descrio
que escreve
sangue
fgado
diferente
gua
sono
semelhante
culto, adorao
estudo
grande
medida
que mede
pequeno
nico, sozinho
forma
Exemplo
biblioteca (coleo de livros)
biologia (estudo da vida)
cardiologia (estudo do corao)
cefalia (dor de cabea)
citologia (estudo da clula)
democracia (governo do povo)
cronmetro (instrumento para medir intervalos de tempo)
datilografar (escrever mquina)
decaedro (que tem dez faces)
democracia (governo do povo)
dermite (inflamao da pele)
autdromo (local apropriado para corridas de automvel)
tetraedo (poliedro de quatro faces)
antropofagia (ato de comer carne humana)
antropfago (aquele que come carne humana)
hidrofobia (horror a lquidos)
zofobo (que tem medo de qualquer animal)
fonologia (estudo do sons da linguagem)
gastrite (inflamao do estmago)
geografia
hexagonal (que tem seis ngulos)
ortografia (escrita correta das palavras)
autgrafo (assinatura ou escrita do prprio autor)
hemorragia (derramamento de sangue para fora dos vasos)
hepatite (inflamao do fgado)
heterogneo (composto de partes de diferente natureza)
hidromassagem (massagem feita por meio de jatos de gua)
hipnose (estado mental semelhante ao sono, provocado artificialmente)
homogneo (composto de partes da mesma natureza)
idolatria (culto a dolos)
astrologia (estudo dos astros)
macrocfalo (que tem a cabea grande)
cronometria (medio do tempo)
termmetro (instrumento para medir temperatura)
microcfalo (que tem a cabea pequena)
monobloco (feito em um s bloco)
morfologia (estudo das formas)
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001G/28
Radical
neo
neuro, nevr
odonto
oftalmo
orto
pan
pneumo
poli
polis (pole)
psico
rino
scopia
scopio
teca
tele
teo
termo
zoo
Significado
novo
nervo
dente
olho
correto
tudo, todos
pulmo
muito
cidade
alma, esprito
nariz
ato de ver
instrumento que permite ver
coleo, lugar onde se guarda
ao longe, distncia
Deus
calor, temperatura
animal
Exemplo
neologismo (palavra ou expresso nova)
neurologia, nevralgia
odontologia (parte da medicina que estuda os dentes)
oftalmologia (ramo da medicina que estuda os olhos)
ortografia
pan-americano (relativo a todas as naes da Amrica)
pneumonia (inflamao do pulmo)
polgono
metrpole (cidade principal ou capital de um estado)
psicopatia (doena mental)
rinite (inflamao da mucosa do nariz)
microscopia
telescpio (instrumento utilizado para ver objetos longquos)
discoteca
telescpio
teologia (estudo das questes religiosas)
termmetro
zoologia (ramo da histria natural que estuda os animais)
2. Prefixo
Prefixo o elemento colocado antes do radical de uma palavra,com a finalidade de acrescentar a ela um significado.
Exemplos:
99999 RE (exemplos: rever, reanimar, refazer)99999DES (exemplos: desfazer, desgraa, desnimo)
Damos a seguir os prefixos de origem latina e grega:
PREFIXOS LATINOS
Prefixo
ab, abs, a
circum, circun, circu
com, con, co
contra
de
des
ex, es, e
Significado
afastamento, separao
em torno de
companhia, ocorrncia ao mesmo
oposio
movimento de cima para baixo
separao, ao contrria
movimento para fora, separao
Exemplo
abdicar, absteno, apartar
circumpolar, circundar, circulao
compartilhar, concomitante, cooperar
contrariar
decair
desmontar
exportar, escorrer, emigrar
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001G/29
Prefixo
an, a
anti
arqui, arc
dis
ex, ec
hiper
peri
Significado
negao, ausncia de
ao contrria, oposio
grau superior
dificuldade
movimento para fora
posio superior, excesso
em torno de
Exemplo
anarquia, ateu
antiareo
arquiduque, arcanjo
dispnia (dificuldade de respirar)
exterior, eclipse
hipertenso
periferia
Prefixo
in, im, i, em
in, im, i, ir
inter, entre
intro
re
super
Significado
movimento para dentro
negao
posio intermediria
para dentro
movimento para trs, repetio
posio em cima, excesso
Exemplo
ingerir, importar, imigrar, embarcar
infeliz, impossvel, ilegal, irreal
internacional, entreabrir
introduzir
refluir, refazer
superior, superpopulao
3. Sufixo
Sufixo o elemento colocado depois doradical de uma palavra, com a finalidade deacrescentar a ela um significado.
Exemplos:
99999 EIRONa palavra VERDUREIROVERDUR @ radicalEIRO @ sufixo
99999 ARIANa palavra SAPATARIASAPAT @ radicalARIA @ sufixo
Os sufixos costumam ser usados para:
3.1 Indicar Aumentativo
99999 aa (exemplo: barcaa)99999 ao (exemplo: balao)99999 alho (exemplo: brincalho)
99999 anzil (exemplo: corpanzil)99999 o (exemplo: mulhero)99999 arra (exemplo: bocarra)99999 zio (exemplo: copzio)
3.2 Indicar Diminutivo
99999 acho (exemplo: riacho)99999 ebre (exemplo: casebre)99999 ejo (exemplo: lugarejo)99999 eto, eta (exemplos: livreto, saleta)99999 ico (exemplo: burrico)99999 inho, inha (exemplos: cantinho, mocinha)99999 zinho, zinha (exemplos: cajuzinho, florzi-
nha)
3.3 Formar Substantivos Coletivos
99999 ada (exemplo: cachorrada)99999 al (exemplo: milharal)99999 ama (exemplo: dinheirama)99999 aria (exemplo: livraria)
PREFIXOS GREGOS
-
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rvados
todos
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001G/30
3.4 Indicar Profisso
99999 dor (exemplo: vendedor)99999 eiro (exemplo: marceneiro)99999 tor (exemplo: escultor)
3.5 Indicar Lugar
99999 rio (exemplo: vestirio)99999 eiro (exemplo: banheiro)99999 trio (exemplo: dormitrio)
3.6 Indicar Naturalidade e Nacionalidade
99999 ano (exemplo: alagoano)99999 o (exemplo: alemo)99999 eiro (exemplo: brasileiro)99999 s (exemplo: noruegus)99999 eu (exemplo: hebreu)
3.7 Formar Verbos
99999 ear (exemplo: pisotear)99999 entar (exemplo: apresentar)99999 icar (exemplo: bebericar)99999 itar (exemplo: saltitar)
4. Formao das Palavras
A formao de palavras na Lngua Por-tuguesa feita atravs dos seguintes proces-sos: derivao, composio, reduo ouabreviao vocabular, onomatopia e sigla.
4.1 Derivao
Derivao o processo pelo qual se for-ma uma palavra a partir de outra j existen-te. A palavra que d origem a outra chamadade primitiva, e a palavra que se origina deoutra chamada de derivada.
Exemplos:
99999 A palavra primitiva PEDRA tem como de-rivadas: PEDRARIA, PEDREIRO, PE-DREGULHO, PEDRADA.
99999 A palavra primitiva CARNE tem como de-rivadas: ENCARNAR, DESCARNAR,CARNVORO, CARNOSO.
Uma derivao pode ser: prefixal, sufi-xal, parassinttica, regressiva e imprpria.
4.1.1 Derivao Prefixal ou Prefixao
A derivao prefixal ocorre pelo acrs-cimo de um prefixo.
Exemplos:
99999 des + continuar = descontinuar99999 hiper + mercado = hipermercado
4.1.2 Derivao Sufixal ou Sufixao
A derivao sufixal ocorre pelo acrsci-mo de um sufixo.
Exemplos:
99999 samb + ista = sambista99999 polcia + mento = policiamento
4.1.3 Derivao Parassintticaou Parassntese
A derivao parassinttica ocorre peloacrscimo, ao mesmo tempo, de um prefixo eum sufixo a um radical j existente.
Exemplos:
99999 a + joelh + ar = ajoelhar. Onde:a @ prefixojoelh @ radicalar @ sufixo
99999 en + gavet + ar = engavetar. Onde:en @ prefixogavet @ radicalar @ sufixo
4.1.4 Derivao Regressiva
A derivao regressiva ocorre pela redu-o de elementos j existentes na palavra pri-mitiva.
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Tchibum!
Exemplos:
99999 BUSCAR (verbo) D BUSCA (substantivo)99999 ATACAR (verbo) D ATAQUE (substantivo)99999 COMBATER (verbo) D COMBATE
(substantivo)
99999 CASTIGAR (verbo) DCASTIGO(substantivo)
99999 AMPARAR (verbo) DAMPARO(substantivo)
4.1.5 Derivao Imprpria
A derivao imprpria ocorre quando apalavra no sofre nenhuma modificao emsua forma, apenas muda de classe gramatical.
Exemplos:
99999 O azul reflete a beleza do mar.Neste exemplo, o adjetivo azul foi empre-gado como sujeito.
99999 Pisava forte no cho.Neste exemplo, o adjetivo forte foi empre-gado como advrbio (fortemente).
4.2 Composio
Composio o processo de formao depalavras pela juno de duas ou mais pala-vras, ou pela juno de dois ou mais radicaisj existentes. Pode se realizar por justaposi-o ou por aglutinao.
4.2.1 Composio por Justaposio
Neste processo, cada elemento que com-pe a nova palavra mantm sua pronncia.
Exemplos:
99999 guarda + chuva = guarda-chuva99999mal + me + quer = malmequer99999 vai + vem = vaivm99999 arco + ris = arco-ris99999 sexta + feira = sexta-feira
4.2.2 Composio por Aglutinao
Neste processo, pelo menos um dos ele-mentos da nova palavra sofre alterao na suapronncia.
Exemplos:
99999 plano + alto = planalto99999 gua + ardente = aguardente99999 alvo + verde = alviverde99999 perna + alta = pernalta
4.3 Reduo ou Abreviao Vocabular
Consiste na reduo fontica da palavra.
Exemplos:
99999 Foto Fotografia99999 Quilo Quilograma99999 Auto Automvel99999 Pneu Pneumtico99999 Cine Cinema
No se deve confundir abreviao voca-bular com abreviatura ou sigla da palavra.
Exemplos:
99999 Av. (abreviatura da palavra AVENIDA)99999MEC (sigla que significa MINISTRIO DA
EDUCAO E CULTURA)
4.4 Onomatopia
A onomatopia consiste em criar palavrasque tentam reproduzir sons ou rudos.
Exemplos:
99999 tique-taque99999 ping-pong99999 pio99999 reco-reco99999 zunzum99999 tchibum
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4.5 Sigla
Atravs deste processo so reduzidos t-tulos e expresses extensos, utilizando a le-tra ou a slaba inicial de cada um doselementos.
Exemplos:
99999 FUNAI, que significa Fundao Nacionaldo ndio
99999USP, que significa Universidade de SoPaulo
99999 OVNI, que significa Objeto Voador No-Identificado
99999 IBOPE, que significa Instituto Brasileirode Opinio Pblica e Estatstica
99999 IBGE, que significa Instituto Brasileiro deGeografia e Estatstica
99999 ONU, que significa Organizao das Na-es Unidas
5. Classes de Palavras
Existem no jardim muitos habitantesque no podem ser vistos com facilidade,pelo menos durante o dia. o caso, porexemplo, dos caracis e das lesmas. Parase descobrir o esconderijo diurno dessesanimaizinhos, bastaria seguir o caminhoprateado que eles deixam sobre a grama eas folhas das plantas. Ele poderia condu-
zi-lo at os galhos cados e as pedras emum canto do jardim. (...)Voc encontrarum mundo praticamente novo e desco-nhecido.
(O Verde e a Vida Sonia Tokitaka e He-losa Gebara)
Lendo o texto e observando a ilustrao,temos aqui duas mensagens: uma visual e umaverbal. A ilustrao, que utiliza a linguagemno-verbal, reproduz um ambiente do mun-do real, com plantas e animais.
No texto foram usadas palavras que de-signam os seres (jardim, caracis, lesmas, es-
Anotaes/dicas
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conderijo, pedras, etc.), que ligam palavras(no, que, em, etc.), que indicam aes (desco-brir, seguir, encontrar), etc.
Ao produzir uma mensagem falada ou es-crita, cada palavra tem uma finalidade espe-cfica. De acordo com cada finalidade, aspalavras so classificadas em 10 grupos, cha-mados classes gramaticais, que so: substan-tivo, adjetivo, verbo, pronome, numeral,artigo, advrbio, preposio, conjuno e in-terjeio.
As 10 classes gramaticais dividem-se emdois grupos:
a) Variveis: podem apresentar mudana naforma. So os: substantivo, adjetivo, verbo,artigo, pronome e numeral.
b) Invariveis: no apresentam mudana naforma. So os: advrbio, preposio, con-juno e interjeio.
Vamos, a seguir, estudar cada uma dasclasses gramaticais.
5.1 Substantivo
Substantivo a palavra que d nome aosseres.
Exemplos:
99999 Lugares (exemplos: So Paulo, Andradina,Ponta Grossa, Santos)
99999 Criaturas reais ou imaginrias (exemplos:Joo, Papai Noel, assombrao, Saci)
99999 Objetos (exemplos: vaso, panela, cadeira,livro)
99999 Sentimentos (exemplos: amor, saudade,paixo, dio, alegria, amizade)
99999 Qualidades (exemplos: riqueza, beleza,feira, suavidade, fraqueza)
99999 Espcie ou gnero (exemplos: ma, ma-deira, artista, visitante, fruta)
O substantivo classificado como: co-mum, prprio, concreto, abstrato, simples,composto, primitivo, derivado ou coletivo.
5.1.1 Substantivos Comum e Prprio
Substantivo comum aquele que d nomeao grupo de seres de uma mesma espcie.
Exemplos:
99999 Homem99999 Co99999 Cidade99999Mulher99999Menino99999 Pas
Substantivo prprio aquele que d nomea um ser entre todos os outros seres de umamesma espcie.
Exemplos:
99999 Jos99999 Tot99999 Porto Alegre99999Maria99999 Pedrinho99999 Portugal
5.1.2 Substantivos Concreto e Abstrato
Substantivo concreto aquele que desig-na o ser que existe independentemente deoutros seres, podendo ser real ou imaginrio.
Exemplos:
99999 Livro99999 rvore99999 Fada99999 Fantasma
Substantivo abstrato aquele que desig-na seres que dependem de outros para se ma-
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nifestar ou existir. Designam ao, sentimen-to, estado ou qualidade.
Exemplos:
99999 Briga99999Derrota99999 Amor99999 dio99999 Beleza99999 Riqueza99999Magreza99999 Ternura
5.1.3 Substantivos Simples eComposto
Substantivo simples aquele formado porum nico elemento.
Exemplos:
99999 Chuva99999 Sof99999 Sol99999 Tempo
Substantivo composto aquele formadopor dois ou mais elementos. Os elementos queformam um substantivo composto podem virunidos ou separados por hfen.
Exemplos:
99999Guarda-chuva99999 Sof-cama99999Guarda-sol99999 Bem-te-vi99999 Passatempo99999Girassol
5.1.4 Substantivos Primitivo e Derivado
Substantivo primitivo aquele que noderiva de nenhuma outra palavra.
Exemplos:
99999 Limo99999 Escada99999 Ferro99999 Noite
Substantivo derivado aquele que se ori-gina de outra palavra.
Exemplos:
99999 Limoeiro99999 Escadaria99999 Ferreiro99999 Noitada
5.1.5 Substantivo Coletivo
Substantivo coletivo o substantivo co-mum que, no singular, designa um conjuntode seres.
Exemplos:
99999 Enxame99999 Ramalhete99999Multido
Damos a seguir uma relao dos substan-tivos coletivos mais usados na Lngua Portu-guesa:
Alcatia (coletivo de lobos) Armada (coletivo de navios de guerra) Arquiplago (coletivo de ilhas) Banca (coletivo de examinadores) Banda (coletivo de msicos) Bando (coletivo de aves, de ciganos e de sal-
teadores)
Batalho (coletivo de soldados) Cacho (coletivo de bananas e de uvas) Cfila (coletivo de camelos) Cancioneiro (coletivo de canes e de poe-
sias lricas)
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Caravana (coletivo de viajantes) Cardume (coletivo de peixes) Chusma (coletivo de pessoas) Clero (coletivo de sacerdotes) Colmia (coletivo de abelhas) Conclave (coletivo de cardeais para a elei-
o do Papa)
Constelao (coletivo de estrelas) Corja (coletivo de vadios, de velhacos e de
ladres)
Coro (coletivo de anjos e de cantores) Elenco (coletivo de atores) Enxame (coletivo de abelhas) Esquadra (coletivo de navios de guerra) Esquadrilha (coletivo de avies) Exrcito (coletivo de soldados) Falange (coletivo de soldados e de anjos) Fato (coletivo de cabras) Feixe (coletivo de lenha e de capim) Frota (coletivo de navios mercantes e de
nibus)
Horda (coletivo de desordeiros, de aventu-reiros e de bandidos)
Junta (coletivo de bois, de mdicos e deexaminadores)
Legio (coletivo de soldados e de demnios) Malta (coletivo de desordeiros) Manada (coletivo de bois, de bfalos e de
elefantes)
Matilha (coletivo de ces de caa) Molho (coletivo de chaves e de verdura) Multido (coletivo de pessoas) Ninhada (coletivo de pintos) Platia (coletivo de espectadores) Penca (coletivo de frutas e de chaves) Pliade (coletivo de poetas e de artistas) Quadrilha (coletivo de salteadores) Ramalhete (coletivo de flores) Rebanho (coletivo de gado) Resma (coletivo de folhas de papel)
Rstia (coletivo de cebola e de alho) Romanceiro (coletivo de poesias narrativas) Scia (coletivo de velhacos e de desordei-
ros)
Tripulao (coletivo de tripulantes) Turma (coletivo de estudantes e de traba-
lhadores)
Vara (coletivo de porcos)
5.2 Adjetivo
Adjetivo a palavra que expressa carac-terstica, qualidade, defeito, aparncia ou es-tado dos seres.
Exemplos:
99999Macio99999 Inteligente99999 Intil99999 Feio99999 Bonito99999 Econmico99999 Azul99999 Angelical
O adjetivo sempre modifica um substan-tivo ou pronome.
Exemplos:
99999 Aquela casa bonita.Casa @ substantivoBonita @ adjetivo
99999 Aquela casa feia.Casa @ substantivoFeia @ adjetivo
Para reconhecer um adjetivo com maiorfacilidade, basta verificar se a palavra pode serprecedida de to, no singular ou no plural.
Exemplos:
99999 Alegre um adjetivo, porque possvel di-zer to alegre e to alegres
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99999 Casa no um adjetivo, porque no pos-svel dizer to casa ou to casas.
5.2.1 Classificao dos Adjetivos
Os adjetivos classificam-se em primiti-vos, derivados, simples, compostos e ptriosou gentlicos.
Adjetivo primitivo aquele que no de-riva de outra palavra da Lngua Portuguesa.
Exemplos:
99999 Fiel99999 Falso99999Novo
Adjetivo derivado aquele que se origi-na de um substantivo, de um verbo ou de ou-tro adjetivo.
Exemplos:
99999MORTAL derivado do substantivo MOR-TE
99999 LAMENTVEL derivado do verbo LA-MENTAR
99999DESUMANO derivado do adjetivo HUMA-NO
Adjetivo simples aquele que apresentaum s elemento.
Exemplos:
99999 Azul99999 Brasileiro99999 Econmico
Adjetivo composto aquele formado pordois ou mais elementos (separado ou no porhfen).
Exemplos:
99999 Azul-claro99999 Luso-brasileiro99999 Socioeconmico
Adjetivo ptrio ou gentlico o que se re-fere naturalidade ou nacionalidade.
Exemplos:
99999 Baiano99999 Nordestino99999 Sulista99999 Brasileiro99999 Holands99999 Norte-americano99999 Carioca99999 Gacho
5.2.2 Locues Adjetivas
Locues adjetivas so expresses queequivalem a adjetivos.
Exemplos:
99999 sem capacidade D incapaz99999 de escola D escolar99999 de filho D filial99999 de me D maternal99999 do pai D paterno99999 sem coragem D medroso99999 sem limites D ilimitado
5.3 Artigo
Artigo a palavra empregada antes de umsubstantivo para defini-lo ou indefini-lo.
Observe as seguintes frases:
Joo vai dar umvaso de presente.
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Joo vai dar o vaso de presente.
Na primeira frase, no est especificadoqual o vaso que Joo vai dar de presente. Oartigo um indefine o substantivo vaso sendo,portanto, um artigo indefinido.
Na segunda frase, no se trata de um vasoqualquer, mas sim de um vaso definido. O ar-tigo o define o substantivo vaso sendo, por-tanto, um artigo definido.
5.3.1 Artigos Indefinidos
Os artigos indefinidos so usados parageneralizar ou indefinir um substantivo,como vimos no exemplo dado. So artigos in-definidos os artigos: UM, UMA, UNS eUMAS.
Exemplos:
99999 um amigo99999 um professor99999 uns cadernos99999 uma revista
5.3.2 Artigos Definidos
Os artigos definidos so usados para in-dividualizar, determinar ou definir um subs-tantivo. So artigos definidos os artigos: O,A, OS e AS.
Exemplos:
99999 o amigo99999 o professor
99999 o caderno99999 a revista5.4 Numeral
Numeral a palavra que indica a quanti-dade de seres ou a posio que os seres ocu-pam numa srie.
Exemplos:
99999 Cinco99999Mil99999 Dezesseis99999 Primeiro99999 Dcimo
O numeral pode ser: cardinal, ordinal,multiplicativo ou fracionrio.
5.4.1 Numeral Cardinal
Indica quantidade exata de seres.
Exemplos:
99999 Trs carros99999 Doze pessoas99999 Cinco milhes de insetos
5.4.2 Numeral Ordinal
Indica a ordem dos seres numa srie.
Exemplos:
99999 Primeiro99999 Segundo99999 Dcimo99999Milsimo
5.4.3 Numeral Multiplicativo
Indica uma quantidade multiplicada domesmo ser.
Exemplos:
99999 Dobro99999 Triplo
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99999 Qudruplo99999Dupla
5.4.4 Numeral Fracionrio
Indica diviso de uma quantidade.
Exemplos:
99999Um tero99999Um oitavo99999Meio99999Metade
So consideradascomo numerais as pala-vras: ZERO AMBOS e AMBAS que designam um conjunto de seres (nume-
rais coletivos): PAR, NOVENA, DEZENA,CENTENA, DCADA, SCULO, DZIA,GROSA, MILHEIRO, CENTENRIO, etc.
Escreva cinqenta,e no cincoenta. Voc pode
escrever catorze ou quatorze;ambas as formas so corretas.
5.5 Pronome
Pronome a palavra que substitui ou de-termina um nome.
Observe a ilustrao, a figura mostra astrs pessoas do discurso, que so:
Quem fala: a mulher.Ela se refere a si mesma dizendo eu. Estapalavra representa a primeira pessoa dodiscurso (quem fala) no singular.
Quem ouve: a criana.A palavra voc refere-se segunda pessoado discurso (o ouvinte) no singular.
A palavra ele refere-se terceira pessoado discurso (pessoa ou coisa de quem sefala) no singular: o gato.
81
(Um oitavo)
Anotaes/dicas
Eu gostaria quevoc ficasse
com ele!
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Portanto, so trs as pessoas do discurso ou pessoas gramaticais: 1 pessoa: eu (singular) e ns (plural) 2 pessoa: tu, voc (singular) e vs, vocs (plural) 3 pessoa: ele, ela (singular) e eles, elas (plural)
Os pronomes classificam-se em: pessoais, possessivos, demonstrativos, in-definidos, interrogativos e relativos.
5.5.1 Pronomes Pessoais
Pronomes pessoais so aqueles que substituem as trs pessoas gramati-cais (1 pessoa, 2 pessoa e 3 pessoa), podendo dividir-se em retos e oblquos,conforme a tabela a seguir.
Entre os pronomes pessoais incluem-se tambm os pronomes de trata-mento, que indicam respeito, cortesia, cerimnia. Veja a tabela a seguir.
RetosOblquos
tonos Tnicos
Singular
Plural
1 pessoa2 pessoa3 pessoa
1 pessoa2 pessoa3 pessoa
eutuele, ela
nsvseles, elas
metese, lhe, o, a
nosvosse, lhes, os, as
mim, comigoti, contigosi, consigo, ele, ela
ns, conoscovs, convoscosi, consigo, eles, elas
Plural
Sr.s/Sr.as
VV.AA.
V. Em.as
V. Ex.as
V. Mag.as
VV. MM.
V. Rev.mas
V.S.as
Pronome
Senhor/Senhora
Voc
Vossa Alteza
Vossa Eminncia
Vossa Excelncia
Vossa Magnificncia
Vossa Majestade
Vossa Meretssima
Vossa Reverendssima
Vossa Senhoria
Vossa Santidade
Singular
Sr./Sr.
v.
V.A.
V. Em.
V. Ex.
V. Mag.
V. M.
usado por extenso
V. Rev.ma
V. S.
V. S
Emprego
tratamento respeitoso em geral
tratamento familiar
prncipes, princesas, duques
cardeais
altas autoridades
reitores de universidades
reis, imperadores
juzes de direito
sacerdotes
altas autoridades ( bastante fre-qente tambm na correspondncia
comercial)
Papa
Abreviatura
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5.5.2 Pronomes Possessivos
Pronomes Possessivos so os pronomesque indicam o que pertence a cada uma daspessoas gramaticais. So eles:
Singular
1 pessoa: meu, minha, meus, minhas 2 pessoa: teu, tua, teus, tuas 3 pessoa: seu, sua, seus, suas
Plural
1 pessoa: nosso, nossa, nossos, nossas 2 pessoa: vosso, vossa, vossos, vossas 3 pessoa: seu, sua, seus, suas
5.5.3 Pronomes Demonstrativos
Os pronomes que situam no espao os se-res de que se fala so chamados de pronomesdemonstrativos. So eles: este, esta, isto indicando que o ser est per-
to da pessoa que fala (o falante). esse, essa, isso indicando que o ser est per-
to da pessoa com quem se fala (o ouvinte). aquele, aquela, aquilo indicando que o ser
est afastado do falante e do ouvinte.
5.5.4 Pronomes Indefinidos
Os pronomes indefinidos so aqueles quese referem 3 pessoa gramatical de modovago, impreciso e indeterminado, podendo serclassificados como variveis e invariveis. Soeles:
Variveis
algum, alguma, alguns, algumas nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas todo, toda, todos, todas outro, outra, outros, outras muito, muita, muitos, muitas pouco, pouca, poucos, poucas certo, certa, certos, certas
vrio, vria, vrios, vrias tanto, tanta, tantos, tantas quanto, quanta, quantos, quantas qualquer, quaisquer
Invariveis algum ningum tudo outrem (outra pessoa) nada cada algo quem
5.5.5 Pronomes Interrogativos
Pronomes interrogativos so os pronomesindefinidos que, quem, qual e quanto empre-gados em frases interrogativas.
Exemplos:
99999 Que recibo? No assinei nenhum.99999 O que significa a palavra pluricelular?99999 Quando perguntei quem tinha sado, no
me respondeu.
99999 Quanto custa esse dicionrio?
5.5.6 Pronomes Relativos
Pronomes relativos so os pronomes queaparecem numa orao* representando algu-ma palavra que j apareceu na orao ante-rior. Tambm podem ser variveis ou invari-veis. So os seguintes:
Variveis o qual, a qual, os quais, as quais cujo, cuja, cujos, cujas quanto, quanta, quantos, quantas
* Orao: conforme estudaremos na prxima lio,orao a frase, ou parte dela, que se organiza emtorno de um verbo ou de uma locuo verbal.
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Invariveis
que quem onde
Exemplos:
99999 Esse o livro que prefiro.99999 Chegou a pessoa de quem se falava.99999 Esta a cidade onde nasci.
5.6 Verbo
Verbo a palavra que exprime ao, es-tado, mudana de estado e fenmeno, situ-ando-os no tempo passado, presente e futuro.
Observe o texto:
O jardim estava repleto de flores, algumasmiudinhas, azuis e brancas, outras enor-mes, em cachos, de um vermelho to vivoque doa nos olhos. E as borboletas? Tocoloridas e to frgeis, a esvoaar no verdetapete do gramado, aproximando-se mui-tas vezes da casa. Ah! A casa! Era um so-brado maravilhoso, no mais lindoamarelo-claro com detalhes em branco!Uma chuva de florzinhas amarelas a des-pencar das janelas! Esse, o lugar dos meussonhos...
Todas as palavras destacadas no textoso verbos, a classe de palavras que apre-senta o maior nmero de flexes na LnguaPortuguesa.
5.6.1 Flexes dos Verbos
Veja, por exemplo, a forma estudvamos.Ela indica:
a ao de estudar a pessoa gramatical que pratica essa ao
(ns)
o nmero gramatical (plural) o tempo em que essa ao ocorreu (pretrito)
o modo como encarada a ao: um fatoacontecido no passado (indicativo)
que o sujeito pratica a ao (voz ativa)Os verbos admitem as formas singular e
plural.
Exemplos:Singular D Maria estuda naquele colgio.Plural D Renata e Patrcia estudam naquele
colgio.
As trs pessoas gramaticais servem desujeito para o verbo:
1 Pessoa (aquela que fala)Singular D Eu estudo.Plural D Ns estudamos.
2 Pessoa (aquela que ouve)Singular D Tu estudas.Plural D Vs estudais.
3 Pessoa (aquela de quem se fala)Singular D Ele estuda. Ela estuda.Plural D Eles estudam. Elas estudam.
O modo verbal indica a maneira como ofato expresso pela pessoa que comunica amensagem. So trs os modos:
Modo Indicativo: quando a pessoa que falademonstra certeza sobre o fato.
Exemplo:
99999 Joo trabalhava na feira do subrbio.
Modo Subjuntivo: quando a pessoa que falademonstra dvida diante do fato.
Exemplo:
99999 Talvez Joo trabalhe na feira do subrbio.
Modo Imperativo: quando a pessoa expres-sa o fato como uma ordem, um conselho,um pedido.
Exemplo:
99999 Trabalhe na feira do subrbio, Joo.
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O tempo verbal localiza o fato em rela-o ao momento em que se fala. So trs:
Presente: quando o fato acontece no exa-to momento em que se fala.
Exemplo:
99999 Pego a apostila e estudo.
Pretrito (ou Passado): quando o fatoaconteceu num momento anterior queleem que se fala.
Exemplo:
99999 Peguei a apostila e estudei.
Futuro: quando o fato ainda no aconte-ceu e poder acontecer aps o momento emque se fala.
Exemplo:
99999 Pegarei a apostila e estudarei.As vozes dos verbos so:
Voz Ativa: quando o sujeito pratica a aoexpressa pelo verbo.
Exemplo:
99999 A menina penteou o cachorrinho.
Voz Passiva: quando o sujeito sofre a aoexpressa pelo verbo.
Exemplo:
99999 O cachorrinho foi penteado pela menina.
Voz Reflexiva: quando o sujeito pratica esofre a ao expressa pelo verbo.
Exemplo:
99999 A menina penteou-se.
5.6.2 Locuo Verbal
formada por um verbo auxiliar e umverbo principal, que equivalem a uma s for-ma verbal.
Exemplos:
99999 Na frase: Este trabalho ser refeito.ser verbo auxiliar, erefeito verbo principal
99999 Na frase: Os tios de Maria ficaram conver-sando at altas horas.
ficaram verbo auxiliar, econversando verbo principal
5.7 Advrbio
Advrbio a palavra que modifica umverbo, um adjetivo ou outro advrbio, indi-cando uma circunstncia. Observe as seguin-tes frases:
99999 Visitei minha prima.99999 Ontem visitei minha prima.
Note que a segunda frase mais comple-ta, pois a palavra ontem ampliou a informa-o expressa pelo verbo visitar. Ontem indicaquando ocorreu o fato de visitar, ou seja, in-dica uma circunstncia de tempo. Nesta fra-se, ontem um advrbio que modifica o verbo.
Exemplos:
99999 Dia lindo.99999 Dia muito lindo.
Observe que a palavra muito est inten-sificando o significado do adjetivo lindo. Mui-to um advrbio que modifica o adjetivo.
Veja agora como um advrbio pode tam-bm modificar um outro advrbio:
99999 A casa ficava to longe que demoramos achegar.
Nesta frase, to e longe so advrbios.O advrbio to est modificando o advr-bio longe.
-
Cpia
no a
uto
riza
da. Rese
rvados
todos
os
direitos
auto
rais.
Cpia no autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cpia no autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Instituto Monitor
001G/43
5.7.1 Locuo Adverbial
Locuo adverbial um conjunto de pala-vras que tem a mesma funo de um advrbio.
Exemplos:
99999 Ela comeu em demasia.
Circunstncia
Afirmao
Dvida
Intensidade
Lugar
Modo
Negao
Tempo
Advrbio
sim, certamente, deveras,realmente, etc.
talvez, acaso, porventura,provavelmente, decerto,etc.
bastante, bem, demais,mais, menos, muito, pouco,quase, quanto, tanto, to,demasiado, meio, todo,completamente,demasiadamente,excessivamente, apenas,etc.
abaixo, acima, adiante, a,aqui, alm, ali, aqum, c,acol, atrs, atravs,dentro, fora, perto, longe,junto, onde, defronte,detrs, etc.
assim, bem, mal, depressa,devagar, pior, melhor,como, alerta, suavemente,lentamente, e quase todosos advrbios terminadosem -mente.
no.
hoje, ontem, amanh, agora,depois, antes, j,anteontem, sempre, nunca,tarde, jamais, outrora,raramente, sucessivamente,presentemente, etc.
Locuo adverbial
com certeza, por certo, semdvida, de fato, etc.
de muito, de pouco, de todo, emdemasia, em excesso, porcompleto, etc.
direita, esquerda, distncia,ao lado, de longe, de perto, paradentro, por aqui, em cima, porfora, para onde, por ali, pordentro, etc.
s cegas, s claras, toa, vontade, s pressas, a p, ao lu,s escondidas, em geral, em vo,passo a passo,