Conan Doyle – Espírita ou Espiritualista?

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Espírita ou Espiritualista? Sir Arthur Conan Doyle Palestra proferida no centro Sir Arthur Conan Doyle Spirtist Society (Londres) em junho de 2011. Conan Doyle é o patrono do grupo espírita. Contato: [email protected] – Mais informações: http://sirconandoyle.org/

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Palestra sobre Sir Arthur Conan Doyle e sua importância para a história do Espiritualismo, proferida em junho de 2011 no centro espírita Sir Arthur Conan Doyle Spiritist Society, em Londres. A Sociedade Espírita Sir Arthur Conan Doyle agradece a sua visita a esse slide, fruto de pesquisas de nossa equipe. Fique à vontade para usar essa obra para contar um lado pouco conhecido da história de nosso patrono. Agradeceríamos se pudesse dar crédito à nossa casa, e entrar em contato nos avisando que usou esse trabalho e contando como foi a experiência. Nosso e-mail é [email protected]. Visite o nosso site: www.sirconandoyle.org.

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Espírita ou Espiritualista?

Sir Arthur Conan Doyle

Palestra proferida no centro Sir Arthur Conan Doyle Spirtist Society (Londres) em junho de 2011. Conan Doyle é o patrono do grupo espírita.

Contato: [email protected] – Mais informações: http://sirconandoyle.org/

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Nasceu em 22 de maio de 1859, em Edimburgo, o segundo dos 10 filhos de Mary e Charles Doyle (7 irmãos sobreviveram).

Casou-se duas vezes, teve 5 filhos (dois de Louise e três de Jean), sendo que perdeu um deles em 1918, em consequência da 1ª Guerra Mundial, momento em que perdeu também um irmão e outros membros da família.

Como médico oftalmologista, foi um dos mais bem pagos escritores de sua época. Desde o primeiro conto publicado em 1879 até o fim de sua vida, foram mais de 60 livros.

Em 1887 publicou A Study in Scarlet, o primeiro conto de Sherlock Holmes. Em 1891 abandonou a carreira de médico.

Em 1893 matou Sherlock Holmes nas Cataratas de Reichenbach na história The Final Problem, alegando que “ele priva minha mente de coisas melhores”.

Em 1902 foi nomeado cavaleiro pela sua participação na Guerra Boer, onde serviu como médico das tropas britânicas.

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Família católica apostólica romana fervorosa, estudou em escola jesuíta mas abandonou a religião, tornando-se agnóstico e materialista. Em 1916 abraçou de vez o Espiritualismo, que havia conhecido em 1880 e convertido-se em 1887.

Foi membro do The Ghost Club, Presidente Honorário da International Spiritualist Federation, foi membro da British Society for Psychical Research e Presidente da London Spiritualist Alliance, sendo que abandonou as duas últimas.

Até 1930, viajou para fazer palestras na Austrália, Nova Zelândia, EUA, Canadá, África do Sul, Rodésia, Uganda, Tanzânia, Quênia, Escandinávia, Holanda, Inglaterra.

Faleceu em 7 de julho de 1930, em Crowborough (Sussex), aos 71 anos, pouco depois de escrever que “The reader will judge that I have had many adventures. The greatest and most glorious of all awaits me now”.

Voltou a aparecer em mesas espíritas e em 1937 previu a Segunda Guerra Mundial.

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oHydesville, Nova York, EUA – 1848

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oParis, França – 1855 / 1857

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oyle Portsmouth, Reino Unido – (1880) 1916

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“O Espiritualismo na França e nas raças latinas concentra-se em torno de Allan Kardec, que prefere o termo Espiritismo, e sua feição predominante é a crença na reencarnação.”

Conan Doyle, History of Spiritualism, capítulo FRENCH, GERMAN, AND ITALIAN SPIRITUALISM

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o Qual é a diferença afinal?

O Espiritualismo na França e nas culturas latinas concentra-se em torno de Allan Kardec, que prefere o termo Espiritismo, e sua feição predominante é a crença na reencarnação.

Conan Doyle, History of Spiritualism, capítulo FRENCH, GERMAN, AND ITALIAN SPIRITUALISM

Os espiritualistas ingleses não chegaram a uma conclusão no que se refere à reencarnação. Alguns a aceitam, outros não. A atitude geral é que, como a doutrina não pode ser provada, o melhor seria excluí-la da política ativa do Espiritualismo.

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o Qual é a diferença afinal?

Explanando essa atitude, senhorita Anna Blackwell sugere que, sendo a mente continental mais receptiva a teorias, aceitou Allan Kardec, enquanto a mente inglesa, “geralmente recusa-se a considerar qualquer teoria enquanto não se tiver provas dos fatos admitidos por tal teoria”.

Conan Doyle, History of Spiritualism, capítulo FRENCH, GERMAN, AND ITALIAN SPIRITUALISM

De um modo geral, ao autor se afigura que o balanço das provas mostra que a reencarnação é um fato, mas não necessariamente universal. Quanto à ignorância dos nossos amigos espíritos sobre o assunto, concerne ao seu próprio futuro; e se não somos esclarecidos quanto ao nosso, é possível que eles sofram as mesmas limitações.

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Quando se apresenta a questão: “Onde estávamos antes do nosso nascimento?” temos uma resposta definitiva no sistema do lento desenvolvimento pela reencarnação, com longos intervalos de repouso espiritual; enquanto de outra maneira não temos resposta, embora tenhamos que admitir que é inconcebível que tenhamos nascido em tempo para a eternidade. Existência posterior parece postular existência anterior.

Quanto à pergunta natural: “Por que, então, não nos recordamos de tais existências?” podemos indicar que tais lembranças poderiam complicar enormemente a vida presente e que tais existências podem bem vir a formar um ciclo que talvez se torne muito claro quando chega-se ao seu final e pode-se ver um rosário completo de vidas costuradas por uma única personalidade. Conan Doyle, History of Spiritualism, capítulo FRENCH,

GERMAN, AND ITALIAN SPIRITUALISM

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“Sendo assim, sobre a questão da reencarnação existe uma segmentação distinta, e embora eu

mesmo seja da opinião de que as provas em geral são contra essa doutrina oriental, é, entretanto, um fato inegável que o assunto tem sido abordado em algumas mensagens que parecem ser autênticas, e, portanto, é preciso manter a mente aberta sobre o

assunto”

"Certamente a concordância de testemunhas deve ser contabilizada aqui, como em todos os casos, como um teste de verdade. Ao que me parece, elas discordam principalmente quando falam do seu próprio futuro, incluindo especulações sobre a reencarnação, etc, o que pode ser tão nebuloso para elas como para nós, ou quanto a sistemas de filosofia nos quais a opinião individual é novamente aparente”

The Vital Message - 1919

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The Edge of the Unknown (1930)

"O próximo espírito parece ter sido mais inteligente e de uma qualidade superior à todos os outros. Fez algumas profecias aparentemente bastante precisas. Em seguida, vem o seguinte:

P: "É agradável, onde você está?" R: "Muito. Sou feliz. Tenho companhia interessante."P: "Você espera evoluir mais?" R: "Com toda a certeza". P: "Existe reencarnação?" R: "Sim"(enfático).

DOYLE: É este o tipo de informação vital que queremos. Quanto à reencarnação, está evidente que ocorre apenas a longos intervalos, uma vez que nos últimos três séculos ele próprio não a experienciou.”

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“O ponto principal da investigação psíquica é eliminar e expor a fraude e o engano, para deixar apenas o que pode ser cientificamente confirmado. Se você elimina o impossível, o que resta, embora improvável, deve ser a verdade. O Espiritismo não lhe pede para dar um salto no escuro, nem atravessar uma ponte onde você ainda não chegou”.

Fonte: A

rthur & G

eorge – Julian Barnes

'Connie, você é uma grande racionalista, e esse é o primeiro passo para tornar-se espírita”.

“Se você está preparado para se abrir para o mundo do Espiritismo, também deve estar pronto para suportar o sarro e o paradoxo com os quais a imprensa induz o público. Mas o que são os gozadores, cínicos e “penny-a-liner” quando você joga no time de Crookes and Myers and Lodge e Alfred Russel Wallace?”

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ta? “Espiritismo é o termo que prefiro, mas

parece estar saindo de voga.

Fonte: Arthur & George – Julian Barnes, escrito com base em citações de jornais, cartas e os escritos de Sir Arthur Conan Doyle

O corpo é uma mera casca, um recipiente que perdemos. (...) Um verdadeiro espírita que entenda o processo passará facilmente e sem angústia. E também será capaz de se comunicar mais rapidamente com o mundo que deixou para trás.

Espíritas, os espíritas verdadeiros, são homens e mulheres de elevado calibre moral. Eu poderia citar-lhe diversos. E a sua moralidade é a maior porque estão mais perto de uma compreensão da verdade espiritual.”

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[video]

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[transcrição]

“O outro ponto, que é para mim, claro, o mais sério dos dois temas, é sobre eu ter abraçado assuntos psíquicos. Minhas primeiras experiências naquela direção começaram mais ou menos na época em que Sherlock Holmes estava sendo construído em minha mente, entre 1886 e 1887, então ninguém pode dizer que eu formei minha opinião em assuntos psíquicos de forma apressada. São agora 41 anos desde que eu escrevi um artigo sobre o assunto, publicado em uma revista chamada Light. Portanto eu me coloco com experiência de 41 anos, onde nunca perdi nenhuma oportunidade de ler, estudar e testar o assunto.”

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[transcrição]

“As pessoas me perguntam se voltarei a escrever mais alguma história de Sherlock Holmes, o que certamente não acho que seja provável, pois a medida que envelheci, os assuntos espirituais também cresceram em intensidade, comecei a levar mais a sério e acredito que nos anos que me restam eu provavelmente me devotarei mais, seguindo mais naquela direção do que na direção da literatura, a menos, claro, que precise voltar a escrever. Mas minha ideia principal é estender, se puder o conhecimento que já tenho de assuntos psíquicos e espalhar o máximo que puder esse conhecimento para que o mundo seja menos desventurado.”

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[transcrição]

“Não creia por um momento sequer, claro, que os estou tomando para mim, nem que quero dizer que sou o inventor do espiritualismo, eu sou apenas o principal exponente dele. Conheci vários grandes médiuns, muitos receptores de fenômenos psíquicos, muitos investigadores de todos os tipos, o máximo que posso fazer é ser um amplificador do assunto, saindo e conhecendo pessoas cara a cara, para tentar fazê-las entender que não é a besteira que é normalmente apresentada, onde as pessoas não sabem o que é de fato: uma grande filosofia, e acho eu, a base de todos os aprimoramentos religiosos do futuro da raça humana.”

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[transcrição] Suponho, como já disse, que haja mais médiuns, bons e ruins e medíocres, do que qualquer outro ser vivo, conheço uma grande diversidade pois viajo muito, e em todo o mundo, onde quer que eu vá, na Austrália, América, África do Sul, os melhores salões de conferência são colocados à minha disposição.Quando pessoas que não têm experiência nenhuma, ou muito pouca, ou talvez nunca tenham frequentado uma seance, vêm me contradizer, não levo a oposição delas muito a sério, como se pode imaginar. Quando eu falo deste assunto, não falo sobre que eu acredito, nem sobre o que acho. Falo sobre o que sei – entre acreditar e achar, há o saber. Falo de coisas com as quais lido todo o tempo, que há anos vejo, ouço, e sempre na presença de testemunhas, nunca arrisco alucinações. Geralmente, na na maioria dos meus experimentos há 6, 8 ou 10 testemunhas, todas vendo e ouvindo as mesmas coisas.

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[transcrição]“Gradualmente, fui ficando mais e mais convencido sobre o fenômeno, à medida que estudei, ano após ano. Mas foi apenas durante os tempos de guerra, quando todos esses esplêndidos jovens companheiros estavam desaparecendo de nossas vistas, e o mundo inteiro se perguntando 'o que aconteceu com eles? Onde estão? Que estão fazendo agora? Dissiparam-se no nada, ou ainda são os grandes companheiros que conhecíamos?'. Foi apenas naquela época que eu me dei conta da grande importância que era para a raça humana saber mais sobre esse assunto. Foi então que mergulhei me dedicando mais a isso tudo e encontrei o maior propósito ao qual eu poderia me dedicar os anos que restam de minha vida, que seria tentar trazer para outras pessoas algo como o conhecimento e a certeza que eu mesmo obtive.”

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[transcrição]“Certamente que não foi algo injustificado para mim. Eu tenho certeza que posso encher uma sala de minha casa com as cartas que recebi de pessoas me contando sobre a consolação que minhas palestras e escritos sobre o assunto trouxeram para elas. Tudo o que eles têm, mais uma vez, como eu tive, é o som de uma voz desaparecida ou o toque de uma mão que sumiu.”

Tradução nossa do que Sir Arthur Conan Doyle disse no raro vídeo gravou em outubro de 1928 para testar uma "nova invenção", a câmara cinematográfica. A gravação foi feita no jardim de sua casa em Windlesham e nela aparece também o cãozinho Paddy, da raça Terrier irlandês. [Fonte: "The Adventures of Arthur Conan Doyle" de Russell Miller, 2008, Thomas Dunne Books, ISBN-13: 978-1-61523-180-5]

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[obtuário] Sir Arthur Conan Doyle, criador de Sherlock Holmes e espírita notável, morreu hoje em sua casa, Windlesham, em Crowborough, Sussex. Ele tinha 71 anos. (...)Ao seu lado quando faleceu estava Lady Doyle, seus dois filhos e filha. A doença de Sir Arthur era atribuída ao trabalho na Escandinávia em outubro passado, quando deu uma série de palestras sobre o espiritismo.(...)Não havia nenhuma dúvida na mente de Sir Arthur sobre a existência dos espíritos. Uma de suas provas da existência dos espíritos era uma enorme fotografia de si mesmo que mostrava o rosto de seu filho morto olhando por cima do ombro. Ele mostrou essa imagem para o correspondente e disse, simplesmente:"Eu mesma controlei a placa da foto. Ninguém mais a tocou. Como as pessoas podem duvidar quando se tem uma prova como essa?"Pouco tempo atrás, Sir Arthur disse:"Comprometo a minha honra na veracidade do espiritismo, e eu sei que o espiritismo é infinitamente mais importante do que a literatura, arte, política, ou em qualquer fato no mundo."

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[obtuário] (...) Mas de todos os seus vários trabalhos, Sir Arthur considerou sua devoção ao espiritismo, que ocupou a maior parte do seu tempo após a guerra, como o esforço mais importante de sua vida. (...)Seu filho da primeira esposa, foi morto na Segunda Guerra Mundial, e foi essa tragédia a grande responsável para o interesse quase exclusivo de Sir Arthur no espiritismo, durante seus últimos anos. (...)Nos últimos anos, ele dedicou praticamente todo seu tempo à propagação do espiritismo, e foi reconhecido como um dos grandes líderes da crença do mundo. Por causa de sua associação com esta cruzada que ele próprio caracterizou como um impopular, ele gradualmente perdeu alguns de seus velhos amigos do tempo da literatura, que não viam nenhuma força no espiritismo e tendiam a vê-lo como um excêntrico. (...)Ele até abriu uma "livraria psíquica" e um museu espírita em Victoria Street, à sombra da Abadia de Westminster. Lá ele criou um centro para a literatura espírita e distribuía em boa parte do mundo.

Publicado na Time Magazine, segunda-feira, 31 de março de 1930

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Então...Sir Arthur Conan Doyle

ERA Espírita ou Espiritualista?

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Elementar, meus caros amigos:

ISSO NÃO IMPORTA!

"Uma crença mais simples e mais universal substituirá [as religiões], quando a mente do homem estiver pronta para tanto; acredito que será uma crença fundada sob essas linhas de verdade absoluta e possível de ser provada que eu indiquei"

(Conan Doyle, The Stark Munro Letters – 1895)

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Bibliografia Espiritualista

The New Revelation, Toronto, 1919The Vital Message, London, 1919. (also here.)Our Reply to the Cleric, 1920A Public Debate on the Truth of Spiritualism, 1920 (with Joseph McCabe)The Gods Came Through, 1920Spiritualism and Rationalism (short transcript of a debate), 1920Fairies Photographed, 1921The Evidence for Fairies, 1921The Wanderings of a Spiritualist. New York: 1921The Coming of the Fairies, 1922 (with others)The Case for Spirit Photography. New York: 1922Our American Adventure. London: 1923Our Second American Adventure, 1923The Spiritualists' Reader (sayings). Manchester: [UK] 1924Memories and Adventures, 1924

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Bibliografia Espiritualista

Bibliografia Espiritualista

Jeanne D'Arc Medium (Paris: Librairie des Sciences Psychiques, 1910), written by Leon Denis and translated into English by Arthur Conan Doyle in 1924The Early Christian Church and Modern Spiritualism, 1925The History of Spiritualism.Vol. 1 & Vol. 2, 1926. (Bibliography)My Religion (with Arnold Bennett, Hugh Walpole and others) 1926Pheneas Speaks: Direct Spirit Communications in the Family Circle. 1927What does Spiritualism actually Teach and Stand For, 1929The Roman Catholic Church, 1929Our African Winter, 1929An open letter to those of my generation, 1929The Edge of the Unknown 1930.

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Bibliografia Espiritualista

Bibliografia Espiritualista

Letters to the press : the unknown Conan Doyle, compiled with an introduction by John Michael Gibson and Richard Lancelyn Green 1986Cooke, Ivan. The Return of Arthur Conan Doyle, 1956 (posthumous channeled work)Cooke, Ivan. Arthur Conan Doyle's Book of the Beyond, 1975 (posthumous channeled work)Beyond the City. 1893The Stark Munro Letters. 1895A Duet With an Occasional Chorus. 1899The Great Keinplatz Experiment and Other Tales of Twilight and the Unseen. 1919The Land of Mist, 1926

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