Concelho de Odivelas

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Concelho de Odivelas O Concelho de Odivelas é um dos mais novos concelhos de PORTUGAL.

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Concelho de Odivelas

O Concelho de Odivelas é um dos mais novos concelhos de PORTUGAL.

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• Situado no Distrito de Lisboa, Região da Estremadura, o Concelho de Odivelas é composto por sete freguesias: Caneças, Famões, Odivelas, Olival Basto, Pontinha, Póvoa de Santo Adrião e Ramada, (133 847 habitantes, segundo os censos de 2001).

• O Concelho de Odivelas faz fronteira com os Concelhos de Loures, Sintra, Amadora e Lisboa.

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Origem do Feriado Municipal

• No dia 19 de Novembro de 1998, com o voto unânime dos Deputados de todas as forças políticas, a Assembleia da República votava, o Projecto de Lei da Criação do Município de Odivelas. Ficando este dia, estipulado como Feriado Municipal.

• Em 20 de Janeiro de 1999, a Comissão Instaladora do Município de Odivelas é empossada pelo então Ministro do Equipamento, Planeamento e Administração do Território, Dr. João Cravinho.

• Depois de 3 anos de administração, a Comissão Instaladora cessa funções, e no seguimento das eleições autárquicas de Dezembro de 2001, toma posse, no dia 4 de Janeiro de 2002, a primeira Câmara Municipal de Odivelas.

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Origem do nome Odivelas• A origem do nome Odivelas está como o nome de tantas outras freguesias e

concelhos de Portugal, envolto numa lenda que perdura pelos séculos.

• A propósito do nome desta cidade, conta-se que D. Dinis tinha o hábito de deslocar-se à noite a Odivelas onde se encontrava regularmente com raparigas do seu agrado. Certa noite, sabendo a rainha do que se passava resolveu esperá-lo e quando o rei fazia o seu percurso para o encontro, a rainha interpelou-o e eis que proferiu as seguintes palavras:"- Ide vê-las senhor....."Afirma-se que de "Ide vê-las", por evolução, teria surgido o nome Odivelas.

• Os filólogos dão porém, outra explicação: a palavra compõem-se de dois elementos: "Odi" e "Velas". A primeira é de origem árabe e significa "curso de água". A segunda é de origem latina e refere-se às velas dos moinhos de vento, que existiram nos outeiros próximos e dos quais podemos ainda ver vestígios. O curso de água ainda se mantém hoje.

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Chafariz D’El Rei• Foi construído em 1756, em blocos de pedra calcária, e localizava-se

originalmente junto à beira da estrada.• Reedificado em 1843, o chafariz conserva ainda a inscrição do séc.

XVIII.• Desde 1983 localiza-se no jardim do Chafariz D'El Rei, depois de ter

sido desmontado e guardado durante muito tempo, por motivo de reordenamento urbano.

Localização:Jardim do Chafariz D’El ReiPóvoa de Santo AdriãoRua Almirante Gago Coutinho / Av. 25 de Abril

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Igreja Matriz de Odivelas

• Localiza-se perto do Mosteiro de S. Dinis, no núcleo antigo da cidade de Odivelas.

• Decorado com painéis de azulejo do séc. XVIII, alusivos ao baptismo, o baptistério integra uma pia constituída por uma taça, possivelmente do séc. XVI, e duas pias de água de água benta. Na sacristia, encontra-se um lavabo de mármore do período renascentista — 1573, com uma nau esculpida.

Localização: Rua Alberto Monteiro, Odivelas

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Jardim do Largo D. Dinis• Situado na zona histórica de Odivelas, é neste jardim que se

localizam o Coreto e o Chafariz.• A data de construção do chafariz é de 1878.• A construção do coreto inicia-se em 1910 e termina em 1913,

tendo sido feita com donativos da população da freguesia de Odivelas.

• O Coreto foi erguido primeiramente ao centro do Largo D. Dinis, no local hoje ocupado pela estátua da Rainha Santa, tendo sido transferido em 1951/1952 para onde se encontra.

Localização: Largo D. Dinis, Odivelas

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Padrão do Senhor Roubado• Localizado à saída da Calçada de Carriche, num pequeno largo junto

à estrada que leva a Odivelas, encontra-se o padrão do Senhor Roubado, monumento datado de 1744.

• A sua construção deveu-se a um roubo efectuado na igreja de Odivelas, em 1671, alegadamente pelo jovem António Ferreira, que aí roubou do altar-mor e de outros altares desta igreja, as contas do rosário de N. Sra. do Rosário, as vestes do Menino Jesus e da Senhora do Egipto, os Vasos Sagrados, entre outros, escondendo-os numa mata de caniços onde está hoje o Senhor Roubado.

Localização:Rua Pedro Álvares Cabral/Rua do Sr. Roubado, Odivelas

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Outros Locais de Interesse• Fonte dos castanheiros

• Fonte dos passarinhos • Fonte das fontainhas

• Fonte das piçarras

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• Moinho da Laureana(Núcleo museológico)

• Mosteiro de São Dinis

• Biblioteca Municipal D. Dinis • Quinta da Memória

• Quinta das Águas Férreas

• Palacete do Século XVIII

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Lenda da Fundação do Mosteiro de Odivelas

Andando El-Rei D. Dinis à caça no distrito de Beja , no sítio de Belmonte,

perdeu-se dos companheiros e foi atacado por um corpulento urso que o

derrubou do cavalo e o segurou entre as patas. Vendo o Rei que o animal

lhe tiraria a vida, pediu a protecção de S. Luís, bispo de Tolosa e prometeu

construir um mosteiro se o Santo bispo o salvasse daquele perigo. S. Luís

logo lhe apareceu, dizendo-lhe que matasse a fera com o punhal que tinha à

cintura, o que o rei fez de imediato. Para agradecer a protecção do Santo,

mandou edificar em Odivelas o Mosteiro de S. Dinis, que ainda hoje existe.

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Lenda “Odivelas”• Conta-se que El-Rei D. Dinis se escapava sorrateiramente do Paço Real de Lisboa para, pela

calada da noite, a coberto da escuridão, vir até Odivelas, onde viveriam damas nobres gentis

e amorosas. A Santa Rainha, sempre atenta, embora silenciosa, pensou na melhor forma de

mostrar a seu Real Esposo que dava conta das suas ausências e sabia perfeitamente a razão

das suas aventuras nocturnas. Decidiu pedir o auxílio de algumas damas da Corte para a

acompanharem até ao Lumiar, na altura ainda deserto.

Preparam alguns archotes e vieram colocar-se no ponto onde o rei tinha forçosamente de

passar, pois o seu destino era Odivelas.

No momento em que passou junto da Rainha, ela dirigiu-se-lhe nestes termos:

"- Ide vê-las. Nós alumiamos o vosso caminho."

Diz o povo que por isso é que o Lumiar tem esse nome, e que de ide vê-las se formou o

nome de Odivelas.

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Personagens • El-Rei D. Dinis, lança a primeira pedra do Mosteiro de Odivelas, em 1295.

• Aqui residiu Francisco António Carlos Ribeiro, o qual, na década de vinte, do passado século, descobriu cinco dólmens em Trigache e A-da-Beja. Deles nos deixou fotografias, plantas e descrições, além do abundante espólio que deles recolheu e catalogou. Estes materiais estão depositados no Museu Geológico;

• No Mosteiro de Odivelas viveu a Rainha D. Filipa de Lencastre, esposa de D. João I, Senhora de grande cultura. Traduziu textos sagrados, de francês para português e foi autora de pareceres, que lhe foram solicitados pela Corte. Foi também no Mosteiro de Odivelas, que em 1414, antes do embarque da expedição de Ceuta, que abençoou os seus três filhos mais velhos, entregando-lhes, com sábias recomendações, as espadas que tinha mandado fazer.

• No século XVI, a Abadessa D. Violante Cabral, encomendou um Auto a Mestre Gil Vicente. A obra veio a ser o Auto da Cananeia, encenado em 1534 pelo próprio autor, na Igreja do Mosteiro de S. Dinis;

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Personagens• O Padre António Vieira fez um dos seus sermões no Mosteiro de

Odivelas, a 22 de Junho em 1668. • A figura de João Mínimo, inventada por Almeida Garrett e

apresentada por ele como autor da sua lírica, era natural de Odivelas, diz o escritor;

• Em Odivelas viveu o pintor António Lino. Distinguiu-se acima de tudo no mosaico e no vitral, sendo notáveis os vitrais que executou para o Paço dos Duques de Bragança , em Guimarães. Também na tapeçaria deixou excelentes trabalhos entre os quais uma alegoria de Lisboa, propriedade da Câmara Municipal.

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Bibliografia

• http://www.cm-odivelas.pt/