Conectivismo

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Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Connectivism Neuza Pedro DE-FCUL, Fundamentos e Metodologias de E-learning Janeiro, 2009

Transcript of Conectivismo

ConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismConnectivismNeuza PedroDE-FCUL, Fundamentos e Metodologias de E-learningJaneiro, 2009

Todas as perspectivas reconhecidas como teorias da Todas as perspectivas reconhecidas como teorias da aprendizagem e desenvolvimento foram desenvolvidas aprendizagem e desenvolvimento foram desenvolvidas

antes deste movimentoantes deste movimento

Thorndike Shinner

Pavlov Piaget VygotskyBruner

DeweyDescarte

Locke James

Novas perspectivas teórica sobre a Novas perspectivas teórica sobre a Novas perspectivas teórica sobre a Novas perspectivas teórica sobre a Novas perspectivas teórica sobre a Novas perspectivas teórica sobre a Novas perspectivas teórica sobre a Novas perspectivas teórica sobre a aprendizagem revelamaprendizagem revelamaprendizagem revelamaprendizagem revelamaprendizagem revelamaprendizagem revelamaprendizagem revelamaprendizagem revelam--------se necessáriasse necessáriasse necessáriasse necessáriasse necessáriasse necessáriasse necessáriasse necessárias

antes deste movimentoantes deste movimentoexpansivo da integração das expansivo da integração das tecnologias na vida humana…tecnologias na vida humana…

“At its heart, connectivismconnectivism is the thesis that knowledge is distributed across a network of

connections, and therefore that learning

ConectivismoConectivismoConectivismoConectivismoConectivismoConectivismoConectivismoConectivismo

connections, and therefore that learning consists of the ability to construct and

traverse those networks”(Downes & Siemens, 2008)

Teoria do

Caos

McLuhan

Conexionismo

Conectivismo

Teoria do

Caos

Explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos (não-linear ou determinísticos).

Em sistemas complexos, determinados efeitos apresentam-se como "instáveis” ou imprevisíveis na medida em que a sua evolução temporal aparece como função da acção e interacção de múltiplos elementos que se associam de forma totalmente aleatória.

McLuhan

1964. Understanding Media:

The Extensions of Man. New York: McGraw-Hill.

“News, far more than art, is artifact.”York: McGraw-Hill. 1967. The Medium is the

Massage: An Inventory of

Effects. New York: Bantam Books. (com Quentin Fiore) 1968. War and Peace in the

Global Village. New York: Bantam Books. (Com Quentin Fiore) 1969. "Communication in

the Global Village”

“Today each of us lives several hundred years in a decade.”

“Tomorrow is our permanent address.”

“News, far more than art, is artifact.”

Surge na década 40: contrariando o Computacionismo Clássico

Linha de investigação da Inteligência Artificial

Possibilidade simulação de comportamentos inteligentes através de modelos baseados na estrutura e funcionamento do cérebro humano

Modelo das estruturas neuronais do cérebro:

Conexionismo

Modelo das estruturas neuronais do cérebro:

Os sistemas complexos consistem em redes neuronais constituídas por unidades elementares (neurónios) que se relacionam entre si criando padrões mais ou menos estáveis.

Assim, o conhecimento não é entendido comoarmazenado em estruturas mas consistindo antes nasconexões que se estabelecem entre os pares de unidades que se encontram distribuido na rede

(neuronal).

Redes neuronais são vistas como associada ao modelo do sistema nervoso central. Formaliza-se na representação de funções matemáticas que utilizam elementos computacionais aritméticos simples e complexos.

Pela metodologia das redes neuronais constata-se que as máquinas (computadores) conseguem: 1 Revelar capacidade de aprender através de exemplos ou casos e de generalizar essa aprendizagem de maneira a reconhecer padrões e instâncias similares noutros elementos;2. Em tarefas mal definidas (ou seja, com determinantes pouco identificados) e onde falta determinantes pouco identificados) e onde falta o conhecimento explícito, tendem a descobrir uma solução adequada. 3. Demonstra uma baixa susceptibilidade ao ruído (informação irrelevante), não entrando em colapso face a informações falsas ou ausentes.4. Mostra capacidade de simulação de raciocínio ``a priori'' e impreciso.

Ex: reconhecimento de voz

A representação distribuída do conhecimento não se encontra integrada numa únicaunidade simbólica mas emerge antes interacção entre um conjunto dessas unidades, as quais se encontram normalmente organizadas numa determinada rede.

Ex: a aprendizagem do conceito de “Paris” quando acontece não leva à existência

desse conceito num determinado lugar da mente humana, o conceito de Paris é formado pela associação de um conjunto composto de diferentes elementos, os quaisse encontram dispersos , existindo desagregadamente na mente humana.

Parte dos seguintes princípios…

1. Necessidade humana de expressar

externamente (de externalizar )o conhecimento

como forma de dar sentido ao mesmocomo forma de dar sentido ao mesmo

Ex: linguagem, arte, ferramentas e artefactos

Os outros funcionam como espelho aferidor do conhecimento na medida em que nos permitem encontrar eco sobre a nossa capacidade de saber e de expressar a compreensão desse saber a outros.

2. Necessidade de estruturas/ enquadramentos

(conceitos) para dar sentido ao real

Parte dos seguintes princípios…

Necessitamos de conceitos que integramos e relacionamos em teorias para dar sentido às coisas

Fornece a organizações que nos permitem acederà informação de forma mais eficaz

Princípio da economia

3. Necessidade de negociar socialmente o que é e se

institui como conhecimento

Parte dos seguintes princípios…

Da mesma forma que aquilo que conhecemos decorre da interacção com outros, temos também a necessidade de aferir o nosso conhecimento pelo diálogo e a troca de (e acerca do que é) conhecimento

Negociação de Significado

4. O sistema neuronal do ser humano (a mente)

aparece organizada em torno de padrões de

ligações, com elevada (neuro)plasticidade.

Parte dos seguintes princípios…

Bowlby (1969)Beireter (2000)

+/- 30 cm

“ as estruturas neurológicas do cérebro humano têm vindo a mudar em sequência dos novos hábitos de web surfing“ (Gary Small) .

Em 2.5 milhões anos : o cérebro humano cresceu de 500 cm³ para 1500 cm³ (Homo sapiens).

“ Our brains grew along with the evolution to match

even more advanced use of tools including abstract

symbolic, connected and pattern recognition-based

thinking. ” (Arina, 2007)

Crianças/JovensAdultos

. melhor competência na tomada de

decisões rápidas face a um número elevado de opções, decorrentes de estímulos sensoriais diversos .. Desenvolvem várias actividades em simultâneo.

. melhores capacidades na interpretação de expressões faciais

. Desenvolvem actividades de forma mais

metódica e precisa.

http://www.newsweek.com/id/163924 http://www.marcprensky.com/writing/

“Neuroscience

-based

education”

“Digital Natives are accustomed to the twitch-speed,

multitasking, random-access, graphics-first, active,

connected, fun, fantasy, quick-payoff world of their video

games, MTV, and Internet are bored by most of today’s

education, well meaning as it may be. But worse, the

many skills that new technologies have actually skills that new technologies have actually

enhancedenhanced (e.g., parallel processing, graphics awareness,

and random access)—which have profound implications

for their learning—are almost totally ignored by

educators.”

É importante que a educação se torne atenta e permeável às novas descobertas e conhecimento de advém da neurologia.

“Neuroscience-based education”

Ex: O ensino que hoje se institui foi pensado em momentos (e por aqueles) em que se acreditava que o cérebro humano se formava entre a infância e a adolescência e que após tais períodos não se registavam alterações do ponto de vista neurológico.

5. Necessidade de exceder os limites inerentes

à condição humana

Parte dos seguintes princípios…

Dá-se pelo desenvolvimento tecnológico…roda

Maquina a valorElectricidade

Fusão nuclearGenética

Nanotecnologia

Nova teoria da aprendizagem:

ConectivismoConectivismoConectivismoConectivismoConectivismoConectivismoConectivismoConectivismo

Propõe o conhecimento (e consequentemente a aprendizagem) como distribuídoou seja não localizado em nenhum local logo não transferível ou transaccionável per simas consistindo antes numa rede de conexõesformadas pela experiência e pela interacção desenvolvidanuma dada comunidade, em si mesma, conhecedora.

5 ideias centrais do 5 ideias centrais do 5 ideias centrais do 5 ideias centrais do ConectivismoConectivismoConectivismoConectivismo

1. Conhecimento é co-construído e distribuído

A aprendizagem constitui-se com/através/pelo/para/na interacção com o outro. A aprendizagem constitui-se com/através/pelo/para/na interacção com o outro.

(BROWN & ADLER, 2007).

5 ideias centrais do Conectivismo5 ideias centrais do Conectivismo5 ideias centrais do Conectivismo5 ideias centrais do Conectivismo

2. A experiência de aprendizagem dá-se pela

formação de novas redes neuronais, conceptuais e

externas.

. Alteração das estruturas cerebrais (ligações neurológicas – dimensão biológica). Integração explícita de ideias e de conceitos (e da relação entre estes). Ligação à realidade social externa

3) Centração no “quem” aprende (learner-centeredperspective)

5 ideias centrais do 5 ideias centrais do 5 ideias centrais do 5 ideias centrais do ConectivismoConectivismoConectivismoConectivismo

Professor

Processo

Conteúdo

Ferramenta

Metodologia

Instituição

Aluno

APA (1995) Learner-Centered Concepts

. Construção significativa do conhecimento

. Ligação entre as novas aprendizagens e os conhecimentos já existentes. Desenvolvimento de pensamento estratégico /estratégias de acção. Competências meta-cognitivas. Com relação ao contexto. Com relação ao contexto. Preocupação com a motivação para a aprendizagem, curiosidade,curiosidade,interesses pessoais. Orientando/valorizando o esforço e a persistência.. Preocupação com o desenvolvimento de competências sociais. Interacções sociais, relações interpessoais e comunicação e partilha inter-pares.. Respeito pelas características individuais (diferenciação pedagógica). Valorizando a diversidade (cultural, ética, social…). Avaliação orientada para o diagnóstico, o processo e o produto.

CentraçãoCentraçãoCentraçãoCentração no aprendenteno aprendenteno aprendenteno aprendente

• Implicações

• Aprendizagem é propriedade do aluno•• Parte dos seus interesses (é definida e

orientada pelo próprio tanto nos conteúdos, como nas metodologias, como no ritmo)

4. A aprendizagem processa-se por imersão

Immersive Learning “learning-as-doing”

5 ideias centrais do 5 ideias centrais do 5 ideias centrais do 5 ideias centrais do ConectivismoConectivismoConectivismoConectivismo

“Aprende-se fazendo”“Aprende-se comunicando”“Aprende-se co-construindo”“Aprende-se criando”

InteracçãoInteracção

Elementos/características/aspectos reais, com sentido, do mundo real

E é por isto que a Web ganha E é por isto que a Web ganha E é por isto que a Web ganha E é por isto que a Web ganha tanto tanto tanto tanto interesseinteresseinteresseinteresse junto dos alunos.junto dos alunos.junto dos alunos.junto dos alunos.

Na internet, eles são…

. Activos. Activos

. Construtores, criadores

. Poderosos “empowered”

. são ouvidos

. têm espaço próprio

5. Em sequência do desenvolvimento tecnológico, o

sistema educativo vigente (orgânica, estrutura,

princípios, práticas) deixou de se adequar à actualidade

5 ideias centrais do 5 ideias centrais do 5 ideias centrais do 5 ideias centrais do ConectivismoConectivismoConectivismoConectivismo

“A escola que hoje temos servia as finalidades da 1ª revolução industrial (1760)”

Avaliação: não satisfaz o interesses da aprendizagem, nem do aprendente

Avaliação das aprendizagens

Avaliação para a aprendizagem

“Learning is a process that occurs within nebulous

environments of shifting core elements – not

entirely under the control of the individual.”

“ Learning (defined as actionable knowledge) can “ Learning (defined as actionable knowledge) can reside outside of ourselves (within an organization or a database), is focused on … connections that enable us to learn more are more important than our current state of knowing.”

Siemens, 2004

‘‘‘‘EmergingEmergingEmergingEmerging technologytechnologytechnologytechnology' ' ' ' O conhecimento bem como a tecnologias têm que ser considerados sob uma perspectiva:. dinâmica, . evolutiva,. fluida,. transitória… . transitória… porque necessita ir acompanhado a realidade hiperactiva e respondendo a novas necessidades.

O que exige…

. Capacidade de adaptação à mudança

. Competências de pesquisa, selecção, avaliação, organização. Life-long learning

Solução proposta: Solução proposta: Solução proposta: Solução proposta: Solução proposta: Solução proposta: Solução proposta: Solução proposta: PersonalPersonalPersonalPersonalPersonalPersonalPersonalPersonal LearningLearningLearningLearningLearningLearningLearningLearningenvironmentsenvironmentsenvironmentsenvironmentsenvironmentsenvironmentsenvironmentsenvironments (PLE)(PLE)(PLE)(PLE)(PLE)(PLE)(PLE)(PLE)

. Porque a aprendizagem irá acontecer em diferentes contextos (escola, casa, local de trabalho)trabalho). e em diferentes situações . sendo facultada por diferentes “professores”

Reconhecimento da Aprendizagem Informal

PersonalPersonalPersonalPersonal LearningLearningLearningLearning EnvironmentsEnvironmentsEnvironmentsEnvironments (PLE)(PLE)(PLE)(PLE)

Organizada em torno das necessidades do aprendente e não da instituição

“Learning by doing”Construção

Pelo computador o “aprendente”

Coloca o aluno em controlo sobre a sua experiência de aprendizagem:. Selecciona os recursos. Opta pelas actividades em que participa. Gere os materiais produzidos, …

Pelo computador o “aprendente” encontra-se ligado ao resto do mundo: todo o conhecimento lhe está acessível

http://simslearningconnections.com/ple/ray_ple.html

“Furthermore the idea of the PLE purports to

include and bring together all learning, including

informal learning, workplace learning, learning

from the home, learning driven by problem

solving and learning motivated by personal solving and learning motivated by personal

interest as well as learning through engagement

in formal educational programmes”

(Atwell, 2006)

Informalização das aprendizagens (Informal learning)

Novas arquitecturas participativas

Aprendizagem móvel (mobile learning)

Cloud computing

Que futuro para o Que futuro para o Que futuro para o Que futuro para o Que futuro para o Que futuro para o Que futuro para o Que futuro para o EnsinoEnsinoEnsinoEnsinoEnsinoEnsinoEnsinoEnsino--------aprendizagemaprendizagemaprendizagemaprendizagemaprendizagemaprendizagemaprendizagemaprendizagem????????

Práticas reflexivas (reflexive pratices)

O futuro da aprendizagem será multidisciplinar, experimental,

emergente, não linear, fluido.

Orientado não para a promoção de competências mas para a inovação e criatividade

“This is a decentralized model, where we don’t have courses, but rather we have

continual online learning. It’s a model characterized by widely available, cheap (if not

free), educational content. Money is made by educational providers through the

provision of services, rather than the provision of knowledge. Learning is not class or

course-based, it is customized and individualized” (Downes, 2002)

. . AprendizagemAprendizagem comocomo embebidaembebida nosnos produtosprodutos e e serviçosserviços. .

. . ConceitoConceito de “de “produtosprodutos aprendentesaprendentes” ”

http://news-service.stanford.edu/news/2008/may7/cars-050708.html

“Monochronic Learning vs. Polychronic Learning” (Robin Good, 2008)

Linearidade vs. Não-LinearidadeMono-tarefa vs. Múltiplas tarefas

Conteúdos vs. Estabelecimento de relaçõesRepetição e memorização vs. Resolução de problemas e criatividade

Procura da forma correcta para realização vs. Reconhecimento de múltiplos caminhosDesenvolvida fora do contexto real vs. Altamente contextualizada

Elevada planificação vs. Adaptação ao ambiente/momentoAbordagem previamente concebida vs. Abordagem emergente

Comunicação síncrona vs. Comunicação assíncronaTecnologia da informação vs. Tecnologia de interacção

CMS/LMS vs. Software social/PLE

Outros recursos para aprofundamento:Outros recursos para aprofundamento:Outros recursos para aprofundamento:Outros recursos para aprofundamento:

BROWN, J. S., & ADLER, R. P. (2007). MINDS ON FIRE: OPEN EDUCATION, THE LONG TAIL, AND LEARNING 2.0. EDUCAUSE Review, 43, 1, 16–32.

APA, 1995. Learner-centered psychological principles: A framework for school redesign and reform. Washington: American Psychological Association.

Brown, J. S., (2002). Growing Up Digital: How the Web Changes Work, Education, and the Ways People Learn. United States Distance Learning Association. Retrieved on December 10, 2004, from http://www.usdla.org/html/journal/FEB02_Issue/article01.html

Siemens, G., & Downes, S. (2006). Connectivism and Connective Knowledge. http://ltc.umanitoba.ca/connectivism/

Rumelhart, D. E., & McClelland, J. L. (1987). Parallel Distributed Processing: foundations (Vol. I). MIT Press.

Good, R. (2008). Learning zeitgeist: The future of education is just-in-time, multidisciplinary, experimental, emergent.

http://www.masternewmedia.org/news/2008/02/13/learning_zeitgeist_the_future_of.htm

Milligan , C. (2006). What is a PLE? The future or just another buzz word?.

http://www.elearning.ac.uk/news_folder/ple%20event

Siemens, G. (2004). Connectivism: a learning theory for the digital age. http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism.htm