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Edição 17 | Julho, agosto e setembro de 2019 Entrevista com a consultora técnica especialista em equipamentos para trabalho em altura e em outros EPIs, Jussara J. Nery, explica o termo ‘’cordas de segurança Artigo: Quais são os principais riscos de queda nas empresas? Por Christian Camara Confira também nessa edição: 02 04 4 Equipe de AC certificada pela Abendi faz bonito no Peru Em mais uma competição, a equipe Axis de Acesso por Corda, com profissionais certificados pela Abendi, sobe ao pódio, durante o Desafio Vertical 2019, em Lima, no Peru. 3 Abendi muda marca com foco no cliente e em novos projetos Após inúmeras discussões e no momento em que completamos 40 anos de história, anunciamos a Nova Abendi, principalmente, em três atividades: qualificação e certificação de pessoas, capacitação, treinamento e desenvol- vimento profissional e os projetos de PD&I com soluções tecnológicas por completo.

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Edição 17 | Julho, agosto e setembro de 2019

Entrevista com a consultora técnica especialista em equipamentos para trabalho em altura e em outros EPIs, Jussara J. Nery, explica o termo ‘’cordas de segurança

Artigo: Quais são os principais riscos de queda nas empresas? Por Christian Camara

Confira também nessa edição:

02

04

4 Equipe de ACcertificada pela Abendi faz bonito

no PeruEm mais uma competição, a equipe Axis de Acesso porCorda, com profissionaiscertificados pela Abendi,sobe ao pódio, durante oDesafio Vertical 2019,em Lima, no Peru.

3 Abendi muda marca com foco no cliente e emnovos projetos

Após inúmeras discussões e no momento em que completamos 40 anos de história,anunciamos a Nova Abendi,principalmente, em três atividades:qualificação e certificação de pessoas,capacitação, treinamento e desenvol-vimento profissional e os projetosde PD&I com soluções tecnológicaspor completo.

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2 CordaNews 17 | Julho, agosto e setembro de 2019 | Entrevista

1. Quando falamos em Acesso por Corda, logo pensamos em segurança na ativida-de como um todo. Portanto, a expressão ‘’cordas de segurança’’ não seria quase uma redundância?As cordas estão presentes em diversas áreas da indústria, onde podemos observar seu uso em içamento de pequenas cargas, amarração de cargas em caminhões e di-versas outras aplicações. Entretanto, quando utilizamos o termo “cordas de segurança” estamos atribuindo uma qualidade ao item corda e definindo uma aplicação específica: a segurança do profissional.Para contextualizar o leitor para o melhor entendimento, o acesso por cordas é uma técnica para realizar trabalhos em altura através do uso de corda como meios de acesso, egresso, resgate e outras aplica-ções. Uma via de acesso é composta de duas linhas de cordas paralelas, sendo uma para o trabalhador conectar os equipamen-tos de ascensão e descensão e a outra cor-da para conectar o dispositivo trava queda.Durante a atividade, o trabalhador execu-ta diversos procedimentos e manobras de controle que podem fazer com os disposi-tivos sejam trocados de corda, ou seja, a corda que inicialmente era utilizada como uma corda de trabalho, para ser a corda de proteção contra queda. É bom deixar claro que uma corda de trabalho irá sofrer mais com atrito dos equipamentos, porém será carregada apenas com algumas vezes o peso do usuário. Já uma corda de prote-ção contra queda, em caso de queda e re-tenção do trabalhador será sujeita a uma carga de 600kgf em função do dispositivo trava queda (ABNT NBR 14626).Por este motivo não dá para considerar (ou

Na entrevista abaixo , a consultora técnica especialista em equipamentos para trabalho em altura e em outros EPIs, Jussara J. Nery, explica o termo “cordasde segurança’’

garantir) que em uma via de acesso uma das cordas seja utilizada apenas para um fim e, portanto, seu dimensionamento deve considerar a condição mais crítica que é a proteção contra queda.Outro ponto importante a se considerar é o resgate. Em todos os níveis de proficiên-cia, o resgate pode estar presente durante a atividade e as cordas que antes foram uti-lizadas para executar uma atividade, agora será usada para realizar o resgate.Sendo assim todas as cordas utilizadas para suportar, reter ou resgatar o usuário podem ser consideradas como cordas de segurança. A ABNT NBR 15595 Acesso por corda — Procedimento para aplicação do método, define corda segurança como:“Corda de segurança flexível utilizada como meio principal destinado à proteção contra quedas do profissional quando a corda de trabalho, ancoragem ou mecanismo de po-sicionamento falharem” (1).É importante deixar claro que somente a aplicação da corda em uma atividade de altura NÃO a torna adequada para a fun-ção. Não podemos utilizar qualquer tipo de corda em conjunto com os dispositivos. As cordas utilizadas para a segurança de pessoas devem atender a regulamentação vigente e as normas técnicas específicas. No Brasil existem duas referências norma-tivas para cordas que geram certa confu-são na seleção de cordas para atividades de altura e acesso por corda. A primeira referência é a Norma Regula-mentadora nº 18 – Construção civil(2) trata as cordas de segurança como cabos-guia de segurança1 e especifica em seu texto alguns requisitos de desempenho e cons-trução e que as cordas atendam a ABNT NBR ISO 2307/2012 - Cabos de fibra —

1Não é objetivo do texto abordar as questões de diferenças de nomenclatura de corda e cabos. Portanto, leia-se Corda de segurança onde estiver Cabo Guia de segurança.

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3 CordaNews 17 | Julho, agosto e setembro de 2019 | Entrevista

Determinação de certas propriedades físi-cas e mecânicas. A polêmica surge quando a norma determina que este cabo de segu-rança seja para uso em cadeiras suspen-sas ou dispositivo trava queda conectado ao cinturão paraquedista.Muitas empresas que prestam e contratam serviços de acesso por corda acabam se apegando a este requisito e exigindo que as cordas para acesso por corda sejam as cordas da NR 18.No entanto, a Norma Regulamentadora nº 35 – Trabalhos em altura(3) que no Anexo I, item 3.1 determina: “As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais.”E no seu Manual de interpretação (4) dei-xa mais claro na explicação do item que a corda para uso em acesso por corda deve atender a NBR 15986 - Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para Acesso por Corda. A NBR 15.986(5) estabelece os critérios de ensaio e classificação das cordas. Verifica propriedades essenciais para a confecção de nós e uso da corda com descensores e blocantes como alongamento, escorrega-mento de capa e maleabilidade. É importante salientar que o fato de uma corda ser testada pela NBR 15986, não implica que esta possa ser utilizada com qualquer dispositivo trava-queda. A norma ABNT NBR 14626 – Equipamen-to de proteção individual contra queda de altura – trava-queda deslizante guiado em linha flexível, determina que o fabricante informe qual a corda que o trava-queda pode ser utilizado(6) e, portanto, o fabricante do trava-queda deve ser consultado sobre a compatibilidade do seu dispositivo com o modelo de corda de determinado fabrican-te. A mesma verificação vale para os outros dispositivos de descensão e bloqueio.

2. Qual é o foco do manual cordas de se-gurança, lançado, recentemente, com o

patrocínio da Plasmódia Cabos e Cordas? O Manual Cordas de Segurança, tem como foco atingir usuários de cordas de seguran-ça de diferentes áreas de aplicação, sen-do o foco o trabalho em altura em qualquer ramo de atividade. Como explanado aci-ma, as cordas de segurança são as linhas que garantem a proteção da vida do usu-ário no caso de uma queda, que seria fatal caso essa linha não existisse. Esta precisa ser selecionada adequadamente para cada uso, ter cuidados específicos quanto ao uso e guarda das mesmas e ser inspecionada sempre antes e após cada uso. Destas re-comendações dependem a garantia de que a sua função de segurança seja cumprida em caso de acidentes.

3. Fale sobre a evolução da atividade de Acesso por Corda. Trata-se de um seg-mento que vem ganhando força no merca-do de trabalho, por quê? O acesso por corda teve uma evolução sig-nificativa nos últimos anos, principalmente com relação a padronização através do es-tabelecimento de normas técnicas desen-volvidas no Brasil e no mundo. Além disso, a certificação de pessoas contribuiu bastante para este reconhecimento da atividade.Cada vez mais novos segmentos começam a adotar o acesso por corda como prática rotineira de trabalho em altura, até mesmo o ramo da construção civil e em especial o setor eólico estão percebendo as vantagens de uso da técnica, com a redução da hora homem exposta ao risco, em comparação com os métodos tradicionais (andaime), além de contar com equipes com profissio-nais certificados.

4. Como avalia a certificação profissional como fator de confiabilidade no trabalho?O acesso por corda é uma sistema de tra-balho em altura que realmente é referência como técnica de trabalhos em altura para todos os segmentos e um dos motivos para

tal é a capacitação dos profissionais, que passam pela sistemática de certificação de terceira parte. Por ser independente, este fato transmite credibilidade ao processo.

5. Faça qualquer comentário que conside-rar importante.A Plasmódia vem contribuindo com a evo-lução das cordas de segurança há mais de 20 anos, sempre apoiando e colaborando na construção de todos os meios de me-lhoria na segurança do trabalhador usuário de cordas de segurança e cordas acessó-rias. Seja na certificação de sua fábrica, utilizando matéria prima de primeira qua-lidade, aplicando controles rígidos de qua-lidade por lote de fabricação, assim como atendendo as mais variadas necessida-des de cada usuário. A Plasmódia acredita sempre na necessidade da melhor adapta-ção, controle e cuidados específicos no uso das cordas por esta fabricadas, por esse motivo o Manual de Cordas de Segurança foi patrocinado pela empresa, no intuito de levar mais informação e segurança à todos os usuários de cordas, seja qual for a ativi-dade executada por este.u

(1) ABNT NBR 15595:2016 - Acesso por corda — Procedimento para aplicação do método.(2) https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-18.pdf(3) https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR/NR-35.pdf(4) https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_Publicacao_e_Manual/CGNOR---MANUAL-CONSOLIDADE-DA-NR-35.pdf(5) ABNT NBR 15986:2011 - Cordas de alma e capa de baixo coeficiente de alongamento para acesso por cordas — Requisitos e métodos de ensaio.(6) ABNT NBR 14626:2012 - Equipamento de proteção individual contra queda de altura – trava-queda deslizante guiado em linha flexível.

*Nota – para acessar o manual, clique: http://bit.ly/2my3kqU

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4 CordaNews 17 | Julho, agosto e setembro de 2019 | Notícias

N os últimos dois anos, a gover-nança da Abendi (formada pela diretoria e pelos conselhos de

administração e fiscal) e os colabora-dores vêm desenhando uma entidade capaz de atender aos novos tempos re-gidos pela Inovação, em termos de tec-nologia e comunicação.

Por isso, após inúmeras discussões e no momento em que completamos 40 anos de história, anunciamos a Nova Abendi, alicerçada, principalmente, em três atividades:

• Qualificação e certificação de pes-soas, que representa uma atividade de inclusão e responsabilidade social extre-mamente importante ao País, capaz de promover o acesso ao mercado global de trabalho;

• Capacitação, treinamento e desen-volvimento profissional, que nós pre-tendemos reformular e incrementar com diversas ações;

Abendi muda marca com foco no cliente e em novos projetos

• E os projetos de PD&I com soluções tecnológicas e diagnóstico para as em-presas sócias e não sócias.

Nesse contexto, temos como meta fa-zer uma completa transformação digital em nossos processos, maximizando os resultados, reduzindo custos e, conse-quentemente, ofertando mais benefí-cios aos nossos associados e profissio-nais certificados. Então, o que desejo é uma Abendi ágil, dinâmica, moderna na acepção da palavra, inovadora, criati-va, tendo em sua essência um objetivo: servir ao nosso cliente. Para isso preci-samos nos reinventar e nos transformar por completo. Também reitero que, nes-sa busca pelo reposicionamento, jamais fugiremos à nossa natureza: a missão de difundir o conhecimento em integridade de ativos, contribuindo com a competi-tividade industrial, valorização profissio-nal e a preservação da vida e do meio ambiente.u

“O que desejo é uma Abendi ágil, dinâmica, moderna na acepção da palavra, inovadora, criativa, tendo em suaessência um objetivo: servir ao nosso cliente. Para isso precisamos nos reinventar e nos transformar por completo.”

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5 CordaNews 17 | Julho, agosto e setembro de 2019 | Notícias

E m mais uma competição, a equi-pe Axis de Acesso por Corda, com profissionais certificados

pela Abendi, sobe ao pódio novamente, em setembro. Desta vez, os escalado-res conquistaram o 1º e 2º lugares, na categoria Individual; e o 3º, na catego-ria Equipes; durante o Desafio Vertical 2019, em Lima, no Peru. As finais foram um diferencial das provas, realizadas em formato de bombeiros, utilizando esca-das móveis. Lembrando que esse evento serviu como preparação para as dispu-tas no México, em outubro. Boa sorte aos brasileiros! u

Equipe de AC certificada pela Abendi faz bonito no Peru

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6 CordaNews 17 | Julho, agosto e setembro de 2019 | Artigo

Quais são os principais riscos de queda nas empresas?

Completa e técnica a NBR16489 trata sobre as recomendações e orientações para seleção, uso e manutenção de sis-temas e equipamentos de proteção in-dividual para trabalhos em altura. Neste artigo simplificamos e exemplificamos os cinco riscos de queda mais comuns, que todos os profissionais que atuam em se-gurança do trabalho deveriam conhecer. Porém, quando se fala sobre trabalho em altura, nunca subestime o óbvio! São nas atividades mais rotineiras e com os profis-sionais mais experientes que os acidentes acontecem.

Através da telha

No Brasil não temos furacões nem tem-pestades de neve, o que nos levou a desen-volver telhas muito finas e frágeis somen-te para fins de sombra e proteção contra chuva, mas que não oferecem nenhuma resistência mecânica para caminharmos sobre elas, como telhas de amianto, telhas de barro, fibrocimento, ecológicas, entre outras.

Há telhas mais resistentes de diversos outros modelos que podem suportar o peso de uma ou mais pessoas sobre elas. Estas telhas devem ter sido dimensiona-das para esta finalidade pelo fabricante, ou pelo profissional legalmente habilitado e, mesmo nesses casos, devemos avaliar o risco de queda por aberturas como cla-raboias, zenitais, telhas translucidas entre outros como veremos mais abaixo.

Em casos onde o risco de queda através do telhado for identificado pela análise de risco, precisamos equipar o telhado com um sistema de linha de vida horizontal, ou pontos de ancoragem que deem total acesso a cobertura e reduzam também o risco de impactos e danos causados por pêndulos excessivos numa situação de queda. É comum e recomendado utili-zarmos pranchões de alumínio para não concentrar peso sobre telhados extre-

mamente frágeis como telhas de amian-to, fibrocimento e telhas orgânicas. Estes pranchões devem ser usados em conjunto com a linha de vida.

Perímetro do telhado

Quem já não viu um profissional perigo-samente trabalhando no perímetro de um telhado e sentiu aquele frio na barriga? Muitas vezes esses profissionais estão lá para limpar as calhas e condutores das coberturas. Um trabalho que apesar de ser assustador, pode se tornar bastante seguro com a instalação de uma linha de vida perimetral que seja usada para restri-ção de queda, ou seja, a linha de vida ins-talada a uma distancia do perímetro maior que o talabarte do profissional impedindo que ele se aproxime demais da borda eli-minando, portanto, o risco de queda.

Claraboias, zenitais e aberturas

Diversos telhados possuem excelen-tes telhas com alta resistência mecânica e que nos possibilitam caminhar sobre a cobertura sem risco de queda através das telhas. Exceto onde estes telhados pos-suem pontos de iluminação e ventilação. Muitas coberturas possuem zenitais ou claraboias para permitir a entrada de luz.

Por: Christian Camara

Diretor executivo da empresa Dois Dez Industrial. Profissional de acesso por Corda N3, Instrutor de acesso por corda e resgate em altura. Examinador, consultor de acesso por corda e um dos autores do manual de acesso por corda pela Abendi. Técni-co Rigger pela NSL/EAL-UK, especializado em montagem e remoção de plataformas de petróleo. Certificação em técnicas de segurança do trabalho pela EVOLVE e IOSH – UK. Certificado emprocessos de Análise Preliminar de Riscos pela Shell/Vocam. Primeiros Socorros avançado pela BP, NOGEPA e UKOOA. Auditor Interno ISO-RAC

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7 CordaNews 17 | Julho, agosto e setembro de 2019 | Artigo

Essas telhas translucidas oferecem um enorme risco, pois são frágeis e quebra-diças. Em muitos telhados, elas acabam ficando sujas e precisam de manutenção constante. A sujeira é justamente o maior risco confundindo o profissional que pode achar que esta caminhando sobre a telha metálica e acabar pisando em uma telha translucida. Uma linha de vida em torno dos pontos de iluminação ou até grades ou guarda-corpo são as melhores solu-ções nestes casos.

Escadas e Escadas Marinheiro

A falsa sensação de segurança causa-da pela grade da escada marinheiro é um risco que precisamos mitigar. Ao subir por essas escadas, em caso de queda por fadi-ga, escorregões ou simplesmente um mal súbito, a grade irá se tornar um agravan-te. É necessário nesse caso, que seja feita uma análise de risco para que um siste-ma de ancoragem possa ser selecionado e instalado. Os mais comuns utilizados hoje

são as linhas de vida verticais com cabo de aço, os trilhos verticais e até a instala-ção de trava-quedas retráteis no topo da escada. Esses equipamentos permitirão a livre ascensão pela escada e conterão qualquer possível queda.

Também existe a possibilidade de se ascender a escada utilizando um talabar-te duplo, e ancorando-o nos próprios de-graus da escada. Vale lembrar que nesse caso os degraus devem ser aprovados para esta finalidade pelo fabricante, ou por um profissional legalmente habilita-do, e que esta é a forma mais exaustiva de se ascender este tipo de escada, agra-vando outros riscos relacionados a fadiga, exaustão e escorregões.

Já quando o assunto são escadas de en-costo, telescópicas, ou de abrir é impor-tante que o local a ser acessado, possua um ponto de ancoragem, ou uma linha de vida que pode ser acessada com uma vara de manobra. Algumas escadas por-táteis possuem linhas de vida, mas para que este sistema funcione, a escada deve estar devidamente ancorada e travada. Sempre verifique o manual do fabricante.

Carregamento e enlonamento decaminhões e veículos de carga

As atividades de transporte de merca-dorias existem em uma grande porção das empresas nacionais e, por isso, é fre-quente vermos motoristas ou ajudantes caminhando sobre veículos e carrocerias para carregar e enlonar a carga. Essas atividades já geraram muitos acidentes e fatalidades, mas podem ser facilmente controladas para inverter este cenário de risco. O primeiro passo é alocar uma área especifica dentro da empresa para que estas atividades sejam feitas. Em seguida, um sistema de linha de vida preferencial-mente utilizando trilhos rígidos para ga-rantir a Zona Livre de Queda – ZLQ, deve ser instalado sobre o veiculo. Estes trilhos de linha de vida, são comumente utiliza-dos com trole e trava-quedas retrátil. Esta combinação garante a menor queda pos-sível em caso de desequilíbrio, escorregão, tropeço ou mal-súbito. u

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8 CordaNews 17 | Julho, agosto e setembro de 2019 | Instalações

Instalações Autorizadas para Acesso por Corda

A7 Treinamentos & Serviços Rio das Ostras (RJ)

(22) [email protected]

ALTIPLANORio de Janeiro (RJ) (21) 3178-6275

[email protected]

CERRO – CT IBEXCuritiba (PR)

(41) [email protected]

CT ROPECanoas (RS)

(51) [email protected]

NR TreinamentosBlumenau (SC)

(47) [email protected]

PRÓ SAFEValinhos (SP)

(19) [email protected]

TASK ACADEMYVotorantim (SP)(15) [email protected]

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10 CordaNews 17 | Julho, agosto e setembro de 2019 | Entrevista

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