Conflitos organizacionais - Legislação Trabalhista

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CONFLITOS ORGANIZACIONAIS Legislação Trabalhista

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Entrevista com três líderes de diferentes setores sobre "Conflitos Organizacionais" e como lidam com eles. Trabalho referente a disciplina de Legislação Trabalhista.

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CONFLITOS ORGANIZACIONAISLegislação Trabalhista

Pontos que podem comprometer o rendimento profissional e gerar conflitos:

• Piadas e assédio moral;

• “Puxar o tapete” para ganhar vantagem prejudicando o outro;

• Falta de reconhecimento;

• Fofocas, estereótipos, preconceitos.

• Existem profissionais especializados para resolver essas situações. Eles são os “mediadores de conflitos”.

• Sua função é ajudar as pessoas que estão envolvidas no conflito a saírem da estagnação e buscar uma boa solução boa a todos.

Entrevista

• Nossos entrevistados são:

• Célia Campos, diretora administrativo-financeiro da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil

• Doutor Leandro Terra, responsável pela Clinica de Fisioterapia (FisioAventureiro)

• Mauricio Francisco Schmitt, socio-gerente do Mercado Ablomai Ltda

1. Quais são os maiores condicionantes que geram conflitos na sua empresa?

Célia Campos Dr. Leandro Terra Mauricio Francisco Schmitt

Erros de comunicação e falta de comunicação.

Os maiores condicionantes dos conflitos tem haver com o contato empresa-cliente.

Tempo ocioso.Comentários sobre a vida particular na sua maioria ironias e gracinhas. Comentários sobre tarefas mal executadas ou erros dos outros profissionais da equipe.Orgulho e não aceitar críticas construtivas para melhoria do trabalho.

2. Qual é a posição que você toma quando eles ocorrem?

Célia Campos Dr. Leandro Terra Mauricio Francisco Schmitt

Procuro esclarecer os fatos e mostrar a importância de se comunicar dentro uma empresa e o quanto isso pouparia tempo e desgastes.

Quando tenho conhecimento gosto de ouvir os dois lados para tomar uma atitude.

A posição exercida é de tentar ouvir as duas partes envolvidas, analisar a situação destas para orientar de uma forma em que ambas as partes analisem seus erros e fazer com que consigam compreender a outra parte.

3. A sua presença é sempre necessária na resolução dos conflitos?

Célia Campos Dr. Leandro Terra Mauricio Francisco Schmitt

Não. Mas estou atenta para orientar as partes quando necessário.

Nem sempre é necessária. Deixo livre para que tentem se resolver e nem sempre tenho conhecimento, mas caso não acertem as coisas tenho que interferir.

Em 90% dos casos sim, os outros 10 % conseguem amenizar e resolver sozinhos os conflitos, muitas vezes estes casos já estão em conformidade no dia seguinte.

4. Existe alguma política interna com o intuito de evitá-los?

Célia Campos Dr. Leandro Terra Mauricio Francisco Schmitt

Já investimos em várias estratégias que até certo ponto melhorou, mas não erradicou esses problemas, até por serem bem subjetivos.

Não, mas temos uma politica de ética e transparência.

Sim, pesamos o bem de nossos profissionais. Nossa empresa possui uma relação familiar baseada na amizade e companheirismo. Sempre estamos disponíveis (no caso a gerência) paradialogar com nossos colaboradores, seja por motivos pessoais ou profissionais . Em casos extremos, onde não é possível uma reconciliação em um conflito, após a análise das partes, estudo a possibilidade de trocar as funções e horários ou até mesmo o desligamento de um ou dos envolvidos no conflito.

5. Em sua opinião, os relacionamentos interpessoais contribuem para que haja conflitos organizacionais? Por quê?

Célia Campos Dr. Leandro Terra Mauricio Francisco Schmitt

Não. Pelo contrário, são muito bem vindos dentro da organização. Pessoas que se conhecem tendem a trabalhar melhor, é claro que precisam distinguir a relação pessoal com a profissional, quando isso acontecer é bastante produtivo.

Acredito que sim, uma briga, discussão que acontece fora da empresa pode refletir nas pessoas envolvidas como profissionais.

Sim, pois, poucas são as pessoas que conseguem diferenciar a razão da emoção, o profissional do pessoal, e na maioria das situações a emoção prevalece e dá prioridade aos conflitos .

6. Quais conflitos são mais comuns na sua empresa?

Célia Campos Dr. Leandro Terra Mauricio Francisco Schmitt

Comunicação truncada e suas consequências desastrosas.

Os mais observados tem haver com alguém que não possui um cargo de chefia cobrar algo de uma pessoa e a mesma não aceitar.

Fofocas, brincadeiras sem graça que mexem com a família ou a aparência do colega, comentários e apontamentos irônicos dos erros cometidos na empresa, casais trabalhando no mesmo departamento (ciúmes), telefonemas supérfluos e tempo ocioso.

7. Sua organização está preparada para lidar com conflitos?

Célia Campos Dr. Leandro Terra Mauricio Francisco Schmitt

Penso que sim. Sempre conseguimos solucioná-los por nós mesmos.

Sim. Depende do conflito é fácil de resolver, mas nem sempre estamos esperando alguns tipos de conflitos, mas estou ciente que trabalhamos com pessoas e estas são imprevisíveis.

8. Um mediador de conflitos é alguém que apresenta soluções. Você acredita que é necessário a contratação de um mediador de conflitos?

Célia Campos Dr. Leandro Terra Mauricio Francisco Schmitt

No nosso caso não, porque temos alguns. Mediadores de conflitos são essenciais dentro de uma Empresa.

Não, pois conflitos não são muito frequentes na organização.

Sim, seria ótimo alguém para orientar e trabalhar com as pessoas, mas acredito que o porte de minha empresa não enquadra-se e nem suporta a contratação deste profissional.

9. Na resolução de um conflito, você dá preferência para o resultado, ou para as pessoas envolvidas?

Célia Campos Dr. Leandro Terra Mauricio Francisco Schmitt

Para o resultado. Buscamos resolver os conflitos tentando justificar os meios pelos fins. Claro que dentro do que é lícito e que haja respeito entre os envolvidos. Procuramos fazer com que eles mesmos tenham condições posteriormente de ponderar se os esforço dispendido para tal resultado poderia ser menor ou maior em função do conflito.

Com certeza com as pessoas envolvidas, não é questão de saber quem esta certo e sim que os envolvidos possam se resolver e harmonia prevalecer na empresa.

Depende do caso, quantas pessoas envolve e o motivo deste conflito. Não posso deixar que uma discussão acabe afetando a maioria de meus profissionais, pois devo tentar manter um ambiente agradável para todos e preciso da produtividade para atingir os resultados.

10. O conflito organizacional é uma ameaça ou uma oportunidade para as organizações?

Célia Campos Dr. Leandro Terra Mauricio Francisco Schmitt

Se olhar pra frente, uma oportunidade com certeza. Conflitos favorecem o crescimento tanto pessoal quanto da própria empresa.

Uma oportunidade de ver o que esta acontecendo de errado.

Uma ameaça, qualquer conflito gera desconforto.