Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

14
Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação Profa. Ms. Karen Selbach Borges Mestre em Ciência da Computação Professora dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação Campus de Canoas e Gravataí E-mail: [email protected] Endereço: Rua Sete Povos, 130/1201, Canoas/RS, CEP 92020-340. Fone: 465.5336 Prof. Heitor Boeira dos Reis Filho Especialista em Informática para Aplicações Empresariais Professor do Curso de Ciência da Computação Campus de Gravataí E-mail: [email protected] Endereço: Av. Brasil, 876 , Gravataí-RS, CEP 94150-000. Fone: 488-4036 RESUMO: Grupos de estudo têm surgido como uma alternativa para complementar os conteúdos vistos em sala de aula e desenvolver/aprimorar habilidades. Entre elas, destacam-se o “aprender a aprender”, a aprendizagem pela ação, a resolução de problemas e o trabalho cooperativo. Neste contexto, o presente artigo destina-se a relatar as atividades realizadas por um grupo de estudos voltado, especificamente, à linguagem de programação Java. Além disso, serão detalhados a

description

Artigo publicado na Revista Logos, Canoas, v. 1, p. 45-50, 2005.

Transcript of Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

Page 1: Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de

Estudos de Linguagem de Programação

Profa. Ms. Karen Selbach Borges

Mestre em Ciência da Computação

Professora dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação

Campus de Canoas e Gravataí

E-mail: [email protected]

Endereço: Rua Sete Povos, 130/1201, Canoas/RS, CEP 92020-340. Fone: 465.5336

Prof. Heitor Boeira dos Reis Filho

Especialista em Informática para Aplicações Empresariais

Professor do Curso de Ciência da Computação

Campus de Gravataí

E-mail: [email protected]

Endereço: Av. Brasil, 876 , Gravataí-RS, CEP 94150-000. Fone: 488-4036

RESUMO: Grupos de estudo têm surgido como uma alternativa para complementar

os conteúdos vistos em sala de aula e desenvolver/aprimorar habilidades. Entre

elas, destacam-se o “aprender a aprender”, a aprendizagem pela ação, a resolução

de problemas e o trabalho cooperativo. Neste contexto, o presente artigo destina-se

a relatar as atividades realizadas por um grupo de estudos voltado, especificamente,

à linguagem de programação Java. Além disso, serão detalhados a metodologia

empregada na implantação e desenvolvimento das atividades do grupo e os

resultados obtidos até o presente momento.

Palavras-chave : grupo de estudos, Java, metodologia.

ABSTRACT: Study groups have been developed as an alternative to complement

the contents seen in classroom and to develop/improve abilities, such as “learn to

learn", the learning by the action, the resolution of problems and the cooperative

work In this context, this paper relates the activities done by a study group that has

the Java programming language as it main subject. Besides, it will describe the

Page 2: Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

results of this one year project and the methodology used to create the group, to

develop and maintain the group´s activities.

Key-words: study group, Java, methodology.

INTRODUÇÃO

Java é hoje a linguagem de programação orientada a objetos de maior uso

comercial no mundo. Segundo (FREIRE, 2004), “o JavaOne 2004 (oficialmente

chamada de “Sun´s Worldwide Java Developer Conference”), apresentou números

impressionantes da tecnologia Java, como 650 milhões de computadores com JRE

instalada, 4 milhões de desenvolvedores Java no mundo, com crescimento 30% ao

ano e já são mais de 550 Grupos de Usuários Java no mundo”. Mesmo assim, o

mercado de trabalho brasileiro é carente por profissionais com conhecimento e

experiência no uso desta linguagem, capazes de atuar no desenvolvimento de

sistemas de grande porte, multiplataforma e distribuídos, que possibilitem a

integração com outros sistemas e usuários via Internet.

Em função disso é crescente o interesse dos alunos, tanto da graduação e pós-

graduação quanto dos cursos de extensão. Até o ano de 2004, os cursos de

Bacharelado em Sistemas de Informação e Ciência de Computação da Universidade

Luterana do Brasil (ULBRA), ofereciam uma disciplina onde eram abordados os

fundamentos do paradigma orientado a objetos (OO) e introduzidos os aspectos

básicos do uso da linguagem Java. Observou-se que, devido à sua complexidade e

abrangência de aplicação, havia a necessidade de mais prática no uso da

linguagem, além de momentos para troca de conhecimentos e experiência entre

alunos e profissionais da área.

Com vistas a oferecer uma formação complementar surgiu a proposta de formação

de um grupo de estudos voltado para a linguagem Java e para as tecnologias

utilizadas no desenvolvimento de sistemas de informação baseados no paradigma

Orientado a Objetos (OO). A (UFJF, 2005) define grupos de estudos como “o

processo educativo que envolve o aluno em atividades de estudos temáticos, sob a

orientação de, no mínimo, um professor. A proposta será definida em uma

programação prévia e aprovada no Colegiado de Curso”. Assim, foi encaminhado e

Page 3: Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

aprovado pelo conselho de curso um projeto experimental para o primeiro semestre

de 2004 que, devido ao efetivo interesse e participação dos alunos, se prolongou e

consolidou no segundo semestre do mesmo ano. Neste projeto foram definidos os

principais objetivos do grupo, os quais são :

1. Aumentar o conhecimento em Java através da troca de experiências e

conhecimento entre os membros do grupo;

2. Promover o crescimento profissional dos integrantes;

3. Promover eventos de caráter técnico-científico;

4. Ampliar o network de relacionamentos dos integrantes com profissionais da área;

5. Preparar os integrantes do grupo para o mercado de trabalho.

A coordenação dos trabalhos ficou a cargo da Profa. Karen Selbach Borges (campus

Canoas e Gravataí), contando com o apoio do Prof. Heitor Boeira dos Reis Filho

(campus Gravataí). A participação dos alunos é gratuita e aberta a todos os campi e

todos os cursos da área de Computação oferecidos pela universidade. As presenças

são registradas em atas e semestralmente contabilizadas para fins de lançamento

como horas de atividades complementares.

HISTÓRICO

A primeira reunião do grupo ocorreu na manhã de sábado, dia 08 de maio de 2004.

Nesta houve a participação do RSJUG (Grupo de Usuários Java do Rio Grande do

Sul), que ofereceu um overview sobre a tecnologia Java, além de contribuir com

esclarecimentos sobre o que são as Comunidades Java e os Grupos de Usuários

Java, tipos de atividades que podem ser realizadas pelos grupos de estudos, como

estes podem se organizar e quais os melhores canais de comunicação.

Esta reunião inicial contou com a presença de quatorze pessoas, entre elas três

professores, nove alunos (oriundos dos campus de Canoas e Gravataí) e dois

representantes do RSJUG. As reuniões seguintes tiveram, em média, a participação

de dez pessoas.

Em julho, a pesar das férias escolares, ocorreram encontros semanais onde era

discutida a elaboração de um sistema de informação orientado a objetos que

Page 4: Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

servisse como estudo de caso. Determinou-se, então, que seria desenvolvido um

sistema para o controle de horas de atividades complementares. Destes encontros

resultou a análise e a modelagem inicial feita com o uso de UML (Unified Modeling

Language) e da ferramenta case Jude.

O segundo semestre de 2004 foi destinado a revisão e aprimoramento da

modelagem e estudo de ferramentas que pudessem auxiliar no desenvolvimento do

sistema escolhido. Assim, cada integrante do grupo se dispôs a estudar uma

determinada ferramenta e realizar uma oficina sobre o funcionamento da mesma.

Além disso, em 2004/2 foram realizadas outras duas importantes atividades :

Concurso de programação Java: patrocinado pela empresa e-Core

Desenvolvimento de Software, como parte do seu programa de Novos Talentos,

contou com 51 inscritos, dos quais 6 trabalhos foram selecionados para

apresentação perante uma banca examinadora. O trabalho vencedor foi

anunciado durante o III Seminário de Informática(Seminfo), ocorrido no mês de

novembro em Torres e o aluno premiado recebeu, além da premiação em

dinheiro, uma vaga de estágio remunerado na empresa e treinamentos no uso

da diferentes tecnologias Java.

Maratona4Java1 Brasil: ocorrido no dia 23 de outubro, organizado a nível

nacional pelo JUG JAVAcomBR, de Brasília/DF, foi promovido pelo RSJUG em

parceria com a Ulbra Canoas e contou com a presença de representantes da

SUN Microsystems, empresas e desenvolvedores Java, além de professores e

acadêmicos dos cursos da área de computação de diferentes universidades do

estado. Este evento teve dois momentos especialmente marcantes para o grupo

de estudos: a premiação do aluno Rogério Antônio Peixoto Figueiredo com a

segunda colocação na prova da Maratona Java e a definição, pelo grupo de

coordenação do RSJUG, da Confraria do Java como a terceira regional do

RSJUG, representando a cidade de Canoas.

Nos meses de dezembro/2004 e janeiro/2005 foram realizados encontros visando,

especificamente, a preparação para a prova de certificação para programador Java.

Inscreveram-se sete alunos, sendo que um é oriundo do campus de Torres, o que

1 http://www.rsjug.org/m4j/

Page 5: Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

mostra que as atividades do grupo têm se sobressaído e atraído a atenção de

alunos de outros campus.

O histórico completo dos encontros do grupo pode ser obtido a partir da página do

mesmo, disponível através do endereço http://www.ulbra.tche.br/~java. Através do

link “agenda” é possível ter acesso ao material produzido durante os encontros. Já o

link “álbum de fotos” oferece algumas fotos dos encontros realizados.

METODOLOGIA

A base do trabalho desenvolvido é a cooperação. Segundo (FERREIRA, 2005)

existe uma distinção entre os termos cooperação e colaboração. O termo colaborar

“relaciona-se com contribuição sem necessariamente ter que haver trabalho

conjunto, envolvendo, na maioria das vezes, patamares diferenciados em termos de

conhecimento. Cooperar, por sua vez, além de exigir colaboração, envolve trabalho

conjunto visando alcançar objetivos compartilhados”.

Desta forma, desenvolveu-se uma metodologia de trabalho própria, onde as

decisões e as estratégias de ação são definidas em conjunto com os integrantes do

grupo. Assim determinou-se :

1. O nome do grupo: definido através de uma votação, o nome Confraria do Java

foi escolhido por representar bem a concepção da “comunidade de prática” que

se deseja formar. Comunidades de prática são, conforme definido por

(MAYWORM,2005) “grupos de pessoas que dividem interesse, conjunto de

problemas ou mesmo paixão por um tópico, aprofundando seus conhecimentos e

expertise em determinadas áreas, através de interações sobre a existência de

um fundamento”. Já o termo confraria, por definir um “conjunto de pessoas da

mesma categoria, dos mesmos interesses ou da mesma profissão”

(FERREIRA,1975), entende-se que pode ser usado como um termo que abrange

as comunidades de prática.

2. A periodicidade dos encontros: no período de 2004/1 foram realizados

encontros mensais (aos sábados pela manhã) no período de aulas e semanais (à

noite) no período de recesso. Já em 2004/2 o grupo decidiu intensificar os

Page 6: Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

estudos, estabelecendo um calendário com encontros quinzenais (aos sábados

pela manhã) no período de aulas.

3. As atividades a serem realizadas: foram definidas e distribuídas entre os

integrantes do grupo, de acordo com o interesse dos mesmos, mas tendo como

foco o estudo da linguagem Java, ferramentas de desenvolvimento e tecnologias

associadas ao desenvolvimento de sistemas de informação baseados no

paradigma OO. No período de 2004/1 trabalhou-se sobre as questões

conceituais de orientação a objetos, análise, projeto e modelagem de sistemas

OO. Já em 2004/2 foram realizadas oficinas sobre Javadoc, JUnit, Netbeans,

PostgreSQL, Eclipse, JSmoooth e CVS. Todas estas ferramentas serão

efetivamente utilizadas no desenvolvimento do sistema de controle de atividades

complementares.

4. As ferramentas a serem adotadas: Segundo (FREIRE, 2003), “apesar do Java

não ser software livre e sim um padrão aberto, este apresenta-se como uma

ótima escolha para o desenvolvimento de soluções livres” Assim, o grupo optou

por trabalhar com ferramentas gratuitas e padrões abertos, montando um

ambiente de desenvolvimento sem custos e que pode ser replicado livremente.

5. Os canais de comunicação a serem utilizados: atualmente conta-se com o

apoio de uma lista de discussão, um fórum eletrônico e um site, que serve de

repositório de informações. Este é mantido por um dos integrantes do grupo e

disponibiliza todo o material desenvolvido pelo grupo até o presente momento,

além de uma série de referências eletrônicas para tutoriais e links para outros

sites relacionados. Através da lista de discussão do grupo acabou se

estabelecendo um serviço informal de divulgação de vagas de estágio e

empregos na área de TI (Tecnologia da Informação), independente de envolver

ou não desenvolvimento Java.

Page 7: Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

A avaliação deste tipo de trabalho não pode ser feita apenas de forma quantitativa.

O interesse e participação dos alunos no primeiro semestre demonstrou que o

trabalho realizado neste período foi produtivo e bem aproveitado pelos alunos. Em

dezembro, foi aplicado um pequeno questionário para fins de registro. Foi

questionado o seguinte:

1. Qual a contribuição do grupo de estudos para a sua formação acadêmica,

profissional e pessoal ?

2. Destaque pontos positivos das atividades do grupo.

3. Destaque pontos negativos das atividades do grupo. Sugira como melhorar estes

aspectos.

4. Sugira atividades para 2005.

O parecer dos alunos, junto com os números levantados, constituem alguns dos

resultados obtidos e são indicativos da qualidade do trabalho desenvolvido.

RESULTADOS OBTIDOS

Dos questionários recebidos, todos indicam a satisfação de participar deste trabalho,

como pode ser observado a partir dos seguintes depoimentos:

“Não recebi nenhuma "vantagem" tipo emprego ou promoção mas obtive horas de

atividades complementares, conhecimento e principalmente,

tema/bagagem/coragem para fazer o TCC sobre J2ME” – Andréa Amorim –

Sistemas de Informação

“A contribuição do grupo de estudos para a minha formação academica/profissional

foi muito boa, pois só teríamos esta experiência trabalhando numa empresa. O

pessoal se mantém disposto a ajudar.” – Elias da Silva Nogueira – Matemática

Computacional

“O Grupo de estudos Java, me ajudou bastante na formação acadêmica, profissional

e pessoal, pois me proporcionou mais conhecimentos, busca e resolução na área de

informática e desenvolvimento de programas, fora as pesquisas e matérias que

ainda não tinha visto, mas aprendi pois as tarefas solícitas no grupo precisavam

deste aprendizado.” – Sandro Rogério da Silva – Ciência da Computação

Page 8: Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

Ao longo dos encontros realizados, houve a participação de 31 alunos, sendo que

destes, 7 são assíduos freqüentadores. Cabe ressaltar a participação de alunos de

diferentes níveis e oriundos dos diferentes cursos da área de computação: Ciência

da Computação, Sistemas de Informação, Matemática Computacional, Tecnológico

em Redes de Computadores e Tecnológico em Desenvolvimento de Software. Além

disso, observou-se a presença de alunos dos campus de Canoas, Gravataí e Torres.

O serviço informal de divulgação de vagas de estágio e empregos parece estar se

tornando conhecido. Semanalmente a administração da lista recebe e encaminha

emails de diversas empresas procurando por profissionais qualificados, além das

oportunidades divulgadas através da parceria com o RSJUG. Por ter surgido sem

qualquer tipo de planejamento, não há registro da quantidade de vagas divulgadas.

Sabe-se, porém, de diversos casos de alunos que conseguiram colocação no

mercado de trabalho através deste serviço. Tem-se hoje alunos atuando em

empresas como CWI, eCore, AdvancedIT, Procergs, entre outras.

Há um notável interesse das empresas por este tipo de grupo dentro da

universidade. Duas empresas já fizeram contato com a coordenação do grupo com

vistas a estabelecer futuras parcerias tanto à nível de formação de recursos

humanos, quanto para desenvolvimento de projetos e financiamento de pesquisas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A parceria entre professores da área de engenharia de software (Prof. Heitor) e de

linguagem de programação (Profa. Karen) foi de fundamental importância para :

A divulgação do grupo nos dois campus;

Fornecer uma visão integrada entre as etapas de modelagem e implementação

de sistemas OO;

Oferecer um panorama de como se dá o desenvolvimento de sistemas de

informação à nível de mercado;

Esta interdisciplinaridade constitui outro ponto que vem agregar valor ao trabalho

desenvolvido neste projeto, pois tem possibilitado aos alunos a oportunidade de não

só aprofundar os conhecimentos adquiridos através das disciplinas como de poder

combinar estes conhecimentos para a resolução de problemas reais. Ao contrário do

Page 9: Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

que se possa imaginar, a diferença de nível entre os alunos não constitui obstáculos

para o andamento dos trabalhos. Observa-se uma forte interação entre os

integrantes do grupo e o prazer em dividir o conhecimento adquirido. Relações se

estabelecem a partir da experiência de pesquisar, aprender e resolver problemas

juntos. Conforme (MAYWORM,2005), “um senso comum de identidade é

desenvolvido, e essas pessoas tornam-se uma comunidade de prática”.

Para o ano de 2005, pretende-se iniciar um trabalho de divulgação das atividades do

grupo junto aos outros campi da Universidade e junto a outras Universidades do

Estado. A proposta é incentivar a criação de outros grupos de estudos e transmitir a

experiência e metodologia de trabalho da Confraria do Java. Além disso, a

consolidação do grupo como representante regional do RSJUG é ponto chave. Para

tanto, será necessário um maior envolvimento com a equipe de coordenação da

entidade e com as atividades desenvolvidas pela mesma.

A continuidade dos estudos fica por conta da etapa de implementação do sistema de

controle de atividades complementares, a qual irá exigir um aperfeiçoamento no uso

da linguagem e a pesquisa de soluções que envolvam novas tecnologias. As oficinas

continuarão fazendo parte das atividades do grupo e cursos de extensão serão

oferecidos de modo a atender a demanda por recursos humanos qualificados no uso

das tecnologias Java.

REFERÊNCIAS

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa.

Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1975.

FERREIRA, Jairo. Ensino à distância – questões pedagógicas. Disponível on-line

em http://penta.ufrgs.br/~jairo/2ensdis2.htm. Jan, 2005.

FREIRE, Alexandre. Contribuindo com o Incrível Potencial do Software Livre.

Revista Mundo Java, edição nro 3. 2004.

FREIRE, Herval e GUAPO, Marco Antonio. Java Timeline. Revista Mundo Java,

edição nro 7. 2004.

Page 10: Confraria do Java : Relato de Experiência de um Grupo de Estudos de Linguagem de Programação

MAYWORM, Marcelo. Comunidades de Prática: Um estudo de caso baseado em

Grupo de Usuários Java. Disponível on-line em

http://www.mayworm.com/comunidades/. Jan, 2005.

WILDT, Daniel. Como criar um grupo de estudo na sua instituição de ensino.

Disponível on-line em http://wiki.java.net/bin/view/JUGs/ComoCriarGruposDeEstudo.

Jan, 2005.

JUGs World Atlas. Revista Java Magazine, edição nro 6. Ago.2004

UFJF. Resolução do Conselho Setorial de Graduação Quanto à Flexibilização

dos Currículos de Graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora.

Disponível on-line em http://www.producao.ufjf.br/arqufjf/res018.htm. Jan, 2005.