Conquista de pernambuco

1
A Conquista de Pernambuco 1630 Transportes e Trânsito 1 A Gian Gabriel Guglielmelli Professora Rosália - História Pernambuco, mais precisamente por Olinda, foi conquistada por Henrique Lonck a mando da Companhia das Índias Ocidentais e do Príncipe de Orange. Henrique saiu de Coerce com oito navios a vela, tendo derrotado uma armada de Dom Fabrique ilha de Tenerife. Pouco mais de cinco meses depois de ter deixado o porto de Coerce, Diederick van Waerdenburgh, saído da ilha de Téxel, juntou-se a armada, deixando-a com mais de 14mil homens e 65 navios de toda espécie. Aproximando-se de Pernambuco, o coronel Diederick dirigiu-se à foz do Rio Doce com quase três mil homens, por vez que o general Lonck se dirigiria ao Recife, pretendendo atacar a cidade pelos dois lados e cercá-la. No dia 15 de fevereiro, chegando o coronel ao Recife, iniciou bombardeio enérgico ao forte do recife do Mar e às fortalezas terrenas. Os fortes reagiram, sendo mais eficientes, pois o movimento das ondas do mar não os permitia atirar em linha reta, dando vantagem aos fortes. Prevendo o possível ancoramento dos holandeses, o governador de Pernambuco mandou fechar as baías próximas à cidade com barcos furados, construiu uma estacada no recife terrestre e entrincheirou o Rio Doce. Porém mesmo assim foi possível o desembarque holandês pela praia, sob o comando do general Lonck. O governo tentou reagir com cavalaria e infantaria, porém a artilharia holandesa era melhor e o inimigo foi facilmente repelido. No rio Doce houve sangrento embate entre com os portugueses, com muitas mortes e feridos, sobretudo ao lado português. O coronel van Waerdenburgh junto com os guerreiros sobreviventes partiu para a cidade, onde invadiram o colégio dos Jesuítas matando quem resistissem, sendo a fuga dos portugueses imediata. Informado do sucesso do coronel, Lonck enviou reforços pelo flanco sul da cidade, onde obteve-se êxito o desembarque dos reforços. Os soldados das fortalezas do mar que enfrentavam o general Lonck fugiram após descoberta da sua derrota no rio Doce e pertinente avanço de van Waerdenburgh pelo flanco sul e de Lonck pelo lado norte. No dia 20 de fevereiro, a cidade de Olinda já estava ocupada pelos holandeses. O povo encurralado no forte do recife do Mar e do recife do Continente, ateou fogo aos armazéns, alguns que continham até 15.000 caixas de açúcar. No dia 23, após aprovação dos coronéis militares, iniciaram uma ofensiva contra o forte do continente, que começou apenas no dia 2 de março, porém com rápida rendição dos populares, que içaram bandeira branca. Assim, o coronel obteve o controle do forte e permitiu a saída pacifica dos homens do forte sob algumas premissas. Após o êxito, o coronel partiu avante ao forte do mar, que se rendeu sob as mesmas condições do forte do continente, tendo assim o general se apossado dos dois fortes e do porto da cidade. Com isso, o general Henrique Lonck, em favor da Companhia das Índias Ocidentais, dominou de vez a cidade, que ficou sob seu inteiro comando.

description

Conquista de Pernambuco pelos Holandeses, com enfoque nas batalhas entre luso-brasileiros e neerlandeses

Transcript of Conquista de pernambuco

Page 1: Conquista de pernambuco

A Conquista de Pernambuco 1630

Transportes e Trânsito 1 A Gian Gabriel Guglielmelli Professora Rosália - História

Pernambuco, mais precisamente por Olinda, foi conquistada por Henrique Lonck

a mando da Companhia das Índias Ocidentais e do Príncipe de Orange.

Henrique saiu de Coerce com oito navios a vela, tendo derrotado uma armada de

Dom Fabrique ilha de Tenerife. Pouco mais de cinco meses depois de ter deixado o

porto de Coerce, Diederick van Waerdenburgh, saído da ilha de Téxel, juntou-se a

armada, deixando-a com mais de 14mil homens e 65 navios de toda espécie.

Aproximando-se de Pernambuco, o coronel Diederick dirigiu-se à foz do Rio Doce com

quase três mil homens, por vez que o general Lonck se dirigiria ao Recife, pretendendo

atacar a cidade pelos dois lados e cercá-la.

No dia 15 de fevereiro, chegando o coronel ao Recife, iniciou bombardeio

enérgico ao forte do recife do Mar e às fortalezas terrenas. Os fortes reagiram, sendo

mais eficientes, pois o movimento das ondas do mar não os permitia atirar em linha reta,

dando vantagem aos fortes. Prevendo o possível ancoramento dos holandeses, o

governador de Pernambuco mandou fechar as baías próximas à cidade com barcos

furados, construiu uma estacada no recife terrestre e entrincheirou o Rio Doce.

Porém mesmo assim foi possível o desembarque holandês pela praia, sob o

comando do general Lonck. O governo tentou reagir com cavalaria e infantaria, porém a

artilharia holandesa era melhor e o inimigo foi facilmente repelido. No rio Doce houve

sangrento embate entre com os portugueses, com muitas mortes e feridos, sobretudo ao

lado português. O coronel van Waerdenburgh junto com os guerreiros sobreviventes

partiu para a cidade, onde invadiram o colégio dos Jesuítas matando quem resistissem,

sendo a fuga dos portugueses imediata. Informado do sucesso do coronel, Lonck enviou

reforços pelo flanco sul da cidade, onde obteve-se êxito o desembarque dos reforços. Os

soldados das fortalezas do mar que enfrentavam o general Lonck fugiram após

descoberta da sua derrota no rio Doce e pertinente avanço de van Waerdenburgh pelo

flanco sul e de Lonck pelo lado norte.

No dia 20 de fevereiro, a cidade de Olinda já estava ocupada pelos holandeses.

O povo encurralado no forte do recife do Mar e do recife do Continente, ateou fogo aos

armazéns, alguns que continham até 15.000 caixas de açúcar. No dia 23, após aprovação

dos coronéis militares, iniciaram uma ofensiva contra o forte do continente, que

começou apenas no dia 2 de março, porém com rápida rendição dos populares, que

içaram bandeira branca. Assim, o coronel obteve o controle do forte e permitiu a saída

pacifica dos homens do forte sob algumas premissas.

Após o êxito, o coronel partiu avante ao forte do mar, que se rendeu sob as

mesmas condições do forte do continente, tendo assim o general se apossado dos dois

fortes e do porto da cidade.

Com isso, o general Henrique Lonck, em favor da Companhia das Índias

Ocidentais, dominou de vez a cidade, que ficou sob seu inteiro comando.