CONSTRUÇÃO DA SEDE PRÓPRIA · ANO III N° 17 Janeiro/ Fevereiro de 2018 ATIVIDADES DA SER...

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ANO III N° 17 Janeiro/ Fevereiro de 2018 ATIVIDADES DA SER CONSTRUÇÃO DA SEDE PRÓPRIA Depois de muito sonhar juntos com a sede própria, eis que, enfim, vemos o início de sua construção! Por anos estivemos de mãos dadas em oração, vibrando e rogando à espiritualidade amiga para que o tão sonhado dia chegasse! E, é com brilho nos olhos e um belo sorriso no rosto que vemos cada pequeno detalhe se tornar reali- dade! Muito ainda falta para concluirmos o sonho, porém, em nossos corações a vitória é tão gran- de, que tudo não passa de breve momento, para que estejamos todos lá, reunidos, dentro do salão principal, assistindo a primeira palestra pública da Seara Espírita Redenção! Nossos corações vibram ansiosos por ver desenvolver cada trabalho em nossa Casa de Luz! Conseguimos até plasmar os sorrisos lindos das crianças nos corredores da SER, aprendendo com Cristo na Evangelização Infanto-Juvenil! Ah... Seara de Amor, como somos gratos por vê-la brotar do chão, como um lindo Girassol amarelo, resplandecendo todo o brilho do Sol que aquece cada um dos corações que tanto ama essa Casa! Gratidão Senhor...Apenas Gratidão! Estamos aqui Seara, na torcida, ajudando com tudo que podemos, para que Tú sejas construída Por Amor, Com Amor e Pelo Amor! 2018 promete, e estaremos em breve unidos em um só coração! Fundação da obra Escritório de trabalho do canteiro de obras Ariane Martins Falando com o Leitor - Brasil: Pátria do Evangelho? - pág. 2 Trabalha, sempre existe uma tarefa... Melhor simpatia para o Ano ser Novo e a Vida Nova. - pág. 3 Aprendendo com Esse Capelli - PAUSA - pág. 4 Tecnologia e os impactos sobre a evolução espiritual Entrevista com Divaldo Franco - pág. 4 Ensinamentos de Chico Xavier Façamos o bem, enquanto há tempo - pág. 6 A Carga - vem do Pai, na medida de nossas forças - pág. 8 Pensamentos para nossa reflexão - pág. 8 Mensagem psicofônica recebida na SER - pág. 7 Oração de Ano Novo - pág. 7 Editorial - o Notícias da Seara volta a circular - pág. 2 Explicando o Evangelho - O maior mandamento da Lei- pág. 5 Carnaval - como viver no mundo sem ser do mundo - pág. 5

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ANO III N° 17 Janeiro/ Fevereiro de 2018

ATIVIDADES DA SER

CONSTRUÇÃO DA SEDE PRÓPRIADepois de muito sonhar juntos com a sede

própria, eis que, enfim, vemos o início de sua construção! Por anos estivemos de mãos dadas em oração, vibrando e rogando à espiritualidade amiga para que o tão sonhado dia chegasse! E, é com brilho nos olhos e um belo sorriso no rosto que vemos cada pequeno detalhe se tornar reali-dade!

Muito ainda falta para concluirmos o sonho, porém, em nossos corações a vitória é tão gran-de, que tudo não passa de breve momento, para que estejamos todos lá, reunidos, dentro do salão principal, assistindo a primeira palestra pública da Seara Espírita Redenção!

Nossos corações vibram ansiosos por ver desenvolver cada trabalho em nossa Casa de Luz! Conseguimos até plasmar os sorrisos lindos das crianças nos corredores da SER, aprendendo com Cristo na Evangelização Infanto-Juvenil!

Ah... Seara de Amor, como somos gratos por vê-la brotar do chão, como um lindo Girassol amarelo, resplandecendo todo o brilho do Sol que aquece cada um dos corações que tanto ama essa Casa! Gratidão Senhor...Apenas Gratidão!

Estamos aqui Seara, na torcida, ajudando com tudo que podemos, para que Tú sejas construída Por Amor, Com Amor e Pelo Amor! 2018 promete, e estaremos em breve unidos em um só coração!

Fundação da obra

Escritório de trabalho do canteiro de obras Ariane Martins

Falando com o Leitor - Brasil: Pátria do Evangelho? - pág. 2

Trabalha, sempre existe uma tarefa...Melhor simpatia para o Ano ser Novo e a Vida Nova. - pág. 3

Aprendendo com Esse Capelli - PAUSA - pág. 4

Tecnologia e os impactos sobre a evolução espiritualEntrevista com Divaldo Franco - pág. 4

Ensinamentos de Chico XavierFaçamos o bem, enquanto há tempo - pág. 6

A Carga - vem do Pai, na medida de nossas forças - pág. 8 Pensamentos para nossa reflexão - pág. 8

Mensagem psicofônica recebida na SER - pág. 7Oração de Ano Novo - pág. 7

Editorial - o Notícias da Seara volta a circular - pág. 2

Explicando o Evangelho - O maior mandamento da Lei- pág. 5Carnaval - como viver no mundo sem ser do mundo - pág. 5

Goiânia, Janeiro / Fevereiro de 2018

EDITORIALDepois de uma pausa forçada,

retornamos à presença do gentil leitor

para refazer o clima de informação,

interação e alegria que se notabilizou

como tônica deste trabalho. Esse lapso

de silêncio informativo aconteceu à

revelia de nossa vontade, premido pelo

esforço de carrear toda e qualquer ener-

gia financeira, à nossa disposição, para a

concretização do sonho acalentado por

quinze anos, de ver surgir a sede própria

da Seara Espírita Redenção (SER), casa

de divulgação, estudo e trabalho, que tem

como esteio os fundamentos da Doutrina

Consoladora, de onde se origina este

noticioso.

Retornamos com entusiasmo redo-

brado para colocar ao alcance de todos, a

mensagem lúcida, renovadora e divina do

Evangelho do Cristo, bem como para dar

voz aos fatos e atos gerados no seio

dessa Seara de Luz.

Nosso novo contato com o amado

leitor, em razão da fundamentação acima

e, até que tenhamos condições de fazê-

lo, também, de forma impressa, será

feito pela via digital, através do site

www.seraraespiritaredencao.net.

Visando manter o mesmo grau de

interação, continuaremos disponibilizan-

do aos simpatizantes e profitentes da

Doutrina Espírita, a coluna “FALANDO

COM O LEITOR”, como ponte de acesso

e espaço para troca de idéias, recebimen-

to de sugestões e diluição dos pontos de

interrogações que sejam de interesse do

estimado leitor.

Contando com sua efetiva e valorosa

participação, colocamo-nos à inteira dis-

posição.

FALANDO COM O LEITOR

A REDAÇÃO

Amigos, assisti uma palestra numa casa espírita em que o orador dizia ser o Brasil a Pátria do Evangelho e citava como base o livro Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Fiquei meio desconfiado da colocação. Como um país cheio de corrupção pode ser a Pátria do Evangelho? O que vocês têm a dizer. De já agradeço. Jaime.

Jaime, em primeiro lugar, muito obrigado pela sua participa-ção. Respondendo seu questionamento, cremos que o primeiro passo para aceitarmos ou negarmos qualquer novidade deve ser o exame de suas fontes. Esse livro foi ditado por Humberto de Campos, prefaciado por Emmanuel e psicografado por Chico Xavier, o que pode ser havido como fonte confiável, muito embora não nos tire o direito de duvidar. Nossa fé é raciocinada, o que vale dizer que devemos abrigar apenas aquilo que é aceito pelo crivo da razão. Se o prezado irmão ler a obra em apreço vai verificar que em nenhum momento o Cristo diz que está nos entregando um paraíso, para deleite. Ao contrário, deixa claro que está colocando em nossas mãos as ferramentas para a construção da Pátria do Evangelho. Na obra, Jesus afirma a Ismael, a quem confiou a coordenação do projeto, que os aspectos políticos teriam conotações secundá-rias e que o verdadeiro aspecto seria o espiritual. Aqui foram acolhidos muitos espíritos que tiveram experiências de quedas dolorosas na europa, nas cruzadas, na inquisição e em outros episódios tristes da história da humanidade, que necessitavam de um ambiente renovado para resgatar seus débitos. Esse ambiente renovado só poderia ser oferecido pelo Brasil, uma nação jovem, que está se construindo. Essa é a conotação de Coração do Mundo e Pátria do Evangelho, funcionando como se fora um hospital para que esses espíritos tenham a oportunidade de se redimir. Vejamos alguns exemplos que estão na obra: Padre Anchieta, que mais tarde voltaria como Fabiano de Cristo; Padre Manoel de Nóbrega, que foi o senador romano Públius Lentulus, nosso querido Emmanuel; Dom Pedro II, que foi o centurião que furou Jesus com a lança, sem contar uma infini-dade de personalidades menos conhecidas ou anônimas.

Emmanuel afirma que 80% dos espíritos que estiveram na revolução francesa estão reencarnados aqui, grande parte deles no movimento espírita. Que o problema da corrupção, dos desvios de verbas e suas extensões são obras desses espíritos que ainda têm dificuldades em se desfazerem dos vícios e estão reincidindo nos erros de outrora. Não podemos esquecer que viemos num mundo de provas e expiações e que atravessamos um momento de transição planetária.

Quantos países que não mais conhecem desigualdade social, que já eliminaram questões econômicas, que têm uma politica estável, que numa análise superficial poderiam ser considera-dos instâncias felizes e, no entanto, possuem os mais altos índices de suicídio? Qual nação conseguiu reunir tantos reen-carnações de espíritos como Chico Xavier, Divaldo Franco, Eurípedes Barsanulfo, Bitencourt Sampaio, Yvone Pereira, Bezerra de Menezes, dentre outros?

Lembremos da promessa de Jesus: “Eu vos enviarei o Con-solador que estará convosco as 24 horas do dia”. Cremos que esse Consolador é a Doutrina Espírita e que não é por acaso que o Brasil é a maior nação espírita do orbe.

Para maior elucidação, indicamos a leitura da obra.

A REDAÇÃO

Goiânia, Janeiro / Fevereiro de 2018

“ANO NOVO VIDA NOVA”. Este adágio, com certeza, andou em milhares de bocas na chegada do “Ano Novo”, sem passar pelo córtex cerebral da esma-gadora maioria dos seus anunciantes. Como é de praxe, sai ano, entra ano e o velho bordão continua em cartaz, condimentado pelos velhos ingredientes de sempre: matança com requintes de crueldade do ano velho, classificado como “uma lástima”, em parceria com um clima de euforia quase histérica, regado pelo consumo exagerado de comes e bebes que antevê o “Ano Novo”, tido e havido como a fada madrinha que nos propiciará paz, saúde, amor e prosperidade, dentre outras benesses que dizemos necessitar e cremos merecer. Desfiamos um rosário de “simpatias” ou “mandingas”, “infalíveis”, colocamos indumentárias brancas e nomeamos o pon-teiro do relógio, parceiro quase esquecido no ano findo, como a preciosa “varinha de condão” que, magicamen-te, ao badalar da meia noite, nos felicitará com as ventu-ras avidamente sonhadas e erigidas em pedestais distan-tes, como vetores de plena felicidade.

Como vemos, mudamos apenas a forma, travestin-do a essência milenar com uma roupagem “moderna” na tentativa vã, quase inconsciente, de maquiar a irraciona-lidade ainda reinante. Alguma semelhança com o bezer-ro de ouro construído por Arão? Será que o homem do século XXI não é capaz de analisar a vida e o viver sob o crivo da razão, tão aventado pela Doutrina Espírita? Por que ainda acalentamos a prática de mandingas ou simpa-tias como acepipes de uma vida venturosa? O que nos leva a crer nessas falácias?

A Doutrina Renovadora que abraçamos e anuncia-mos como o Consolador Prometido, que tem como tarefa de maior valia, arrancar o véu de ignorância que macula nossa alma, leciona que: “só colhemos o que plantamos”.

Se buscarmos o alicerce da fé raciocinada, veremos que o sol desperta e se põe no dia 1° de janeiro da mesma forma que o faz nos outros dias do ano, deixando claro que a vida se renova a cada amanhecer, nos convidando a deixar nas brumas da escuridão da noite aquele homem velho, carcomido pela intolerância, afeito à invigilância, atrelado à lei do menor esforço e iludido em colher aquilo que jamais plantou. Torna-se imprescindível deixar florescer o homem renovado na crença em Deus, na prática do bem e na busca da verdade.

Esse Capelli tem sido portador de mensagens simples e diretas que carecem ser sopesadas, com maior afinco. Nesta, nos alertou:

- “Trabalha; sempre existe uma tarefa para o homem de boa vontade. Não permita que a indolência degenere tua mente e tua honra. Qualquer que seja a tarefa, remunerada ou não, torna-se para o trabalha-dor, refrigério para a alma e bálsamo para a consciên-cia. Deus é trabalho permanente, por isso temos que o trabalho é a mais fervorosa oração”.

Nestas outras, complementou:- “Quem verdadeiramente trabalha, não tem tem-

po de ser ruim”.- “Caminha, se desejas chegar. Trabalha, se dese-

jas construir”.- “Se desejas fazer alguma coisa, inicia logo, pois

a ninguém é dado alcançar o sucesso na inér-cia”.

- “O sucesso inicia-se dentro e, não, fora do ho-mem bem sucedido”.

- “O sucesso é composto de: 1% de sorte, 1% de fé e 98% de suor”.

Regina Brett (90 anos), para celebrar seu envelhe-cimento, escreveu 45 lições que a vida lhe ensinou. Vamos citar algumas, para nossa reflexão:

- “A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente”.

- “A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo que precisa”.

- “Tudo o que verdadeiramente importa no final é que você amou.

- “O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta”.

- “Perdoe tudo de todo mundo”.- “O órgão sexual mais importante é o cérebro”.- “Respire fundo. Isso acalma a mente”.- “Se um relacionamento tiver que ser segredo,

você não deveria entrar nele”.- “Faça as pazes com o seu passado, assim ele não

atrapalha o presente”.- “A vida é muito curta para desperdiçá-la odian-

do alguém”.- “Livre-se de qualquer coisa que não seja útil,

bonito ou alegre”.- “Prepara-se mais do que o necessário, depois

siga com o fluxo”.- “O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.Esse Capelli e Regina Brett nos ofertaram belís-

simas “mandingas” ou “simpatias” que, seguidas à risca, farão de nós em 2018, Felizes Homens Novos. Que assim seja!

Adalberto Mota

“ANO NOVO VIDA NOVA”

Que neste ano de 2018 você interiorize o verdadeiro significado da lei maior que rege o reino de Deus: amor,

incondicional, por todos os filhos da creação, e possa enfim ser instrumento da moderação e da tolerância, nestes

tempos tumultuosos em que vivemos! Que você possa receber todas as dádivas que Deus reservou a você, não as

que você sonhou, mas as que forem adequadas ao seu crescimento! Por fim, desejamos que vivas tudo que tenhas de

viver ao sabor do exemplo do Cristo que, em síntese, é AMOR!!!A REDAÇÃO

ENTREVISTA COM DIVALDO

Entrevista concedida por Divaldo Franco à revistaDireito e Espiritualidade, em 18.10.2016.

Divaldo, a tecnologia teve forte avanço no século 20. Seria o século 21 o do impulso para o progresso da ética?

— Sem dúvida, o século passado pode ser considerado o mais notável dos últimos tempos, em razão das conquistas ímpares da ciência e da tecnologia. Ampliaram-se os hori-zontes do Universo, penetrou-se nas micropartículas, decifraram-se vários enigmas que aturdiam o indivíduo, as comodidades multiplicaram-se, a longevidade humana tornou-se possível e o homem assim como a mulher pare-ceram haver triunfado sobre a ignorância e os limites do conhecimento. Nada obstante, os conflitos emocionais multiplicaram-se, os sentimentos desceram a níveis dantes não alcançados, as dores tornaram-se mais severas e a paz interna cedeu lugar às inquietações e angústias. Afirmam os Benfeitores espirituais que o atual será o século do amor, da ética, do retorno aos valores morais ora desprezados, que a cultura e a civilização aplicaram milênios para os estabe-lecer, sem que houvessem prevalecido. O ser humano anela pela paz e teme amar, considerando-se descartável pela moderna cultura superficial e de rápido olvido. Nesse senti-do, o Espiritismo oferece uma contribuição valiosa, com as suas seguras diretrizes a respeito da imortalidade da alma, das comunicações espirituais, da reencarnação e da necessi-dade de viver-se com elevação a existência, que é bênção de Deus para o processo da evolução, da plenitude.

A todo momento vivemos “conectados” e não conse-guimos nos desligar do mundo virtual. O ser humano está à beira de uma saturação tecnológica? Ela prejudica nossa espiritualização?

— O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são, acentuou o filósofo Protágoras, quase 500 anos a. C. Desse modo, ele cria os condicionamentos e os desfaz à medida que evoluciona, crescendo na horizontal da inteli-gência, nem sempre com a correspondência do sentimento que é a grande vertical da verdade. É o que vemos na atua-lidade. Após haver criado com alta tecnologia as máquinas e até mesmo o cérebro artificial, vem-se tornando escravo das suas exigências. Estamos no auge da comunicação virtual e uma grande parte da sociedade encontra-se “conectada” nesse mundo, perdendo as excelentes oportunidades da con-vivência pessoal. É, sem dúvida, um momento embaraçoso e grave, porque o individualismo toma-lhe conta e o exaure com o excesso de informações rápidas e sem grande sen-tido. Logo, como já vem ocorrendo, surge a “saturação tecnológica", a falta de objetivo psicológico na existência, provocando a solidão avassaladora que culmina nos trans-tornos de várias denominações, inclusive, a depressão. Nos relacionamentos humanos são valiosos os contatos físicos, as emoções que produzem hormônios especiais na convi-vência, o abraço, a caricia... que ainda não podem ser virtuais. Como consequência, dificulta a espiritualização do ser. Nada obstante, conforme o uso que se pode fazer dessa valiosa contribuição, torna-se veículo de divulgação do bem, invitando os seus aficionados à reflexão, ao conhe-cimento de valores humanos que jazem adormecidos ou já se encontram esquecidos. Tudo, portanto, depende do uso que se dê.

Goiânia, Janeiro / Fevereiro de 2018

APRENDENDO COM ESSE CAPELLI

A pressa irracional que faz movimentar os homens no mundo de hoje, (levando-os, não raramente, ao desequilíbrio, aos tropeços, er-ros e, algumas vezes, ao desespero) é em síntese, o desprezo ao valor efetivo da PAUSA, que oferece a quem a valoriza, momentos de reflexão para encontrar o melhor caminho a ser trilhado. Para trazer os irmãos à reflexão, e a um clima de razão, oferecemos a seguir algumas considera-ções a respeito da PAUSA.

- Na inquietação que a pressa leva o ho-mem, é bom refletir sobre o valor da PAUSA, que até na partitura musical, oferece momento para valorizar a músi-ca.

-�Nos momentos de tropeço, na caminhada da vida, é bom e racional valer-se da PAUSA, para avaliar onde está o erro e a melhor solução para o momento.

-�Quando a pressa e a irreflexão levar ao erro, quanto aos semelhantes, é judicioso fazer uma PAUSA para evitar o revide odioso que pode trazer, a quem dela se vale, a nocividade do ódio do agressor.

-�Nos momentos de dor e mazelas do cor-po, antes da irresignação contra o meio e as pessoas, é bom usar a virtude da PAUSA para avaliar a verdadeira causa da mazela sofrida.

-�Quando da investida do cobrador, refe-rente às dívidas contraídas, é prudente usar a sabedoria da PAUSA para avaliar onde está a fraqueza e o erro da contração da dívida, que sempre se atrela a ambição ou desejo irracional de obter o supérfluo, o inútil e o que, muitas vezes, é desneces-sário.

-�Quando a dúvida, o medo ou a insegu-rança te levar à encruzilhada dos cami-nhos da vida, é momento de valer-se da sabedoria da PAUSA para avaliar e valo-rizar a experiência dos mais velhos e mais vividos sobre o caminho a ser esco-lhido e trilhado.

-�Por fim, valorize a PAUSA para frear a pressa irracional, a ambição desmedida, a teimosia obstinada e colocar em prática o preceito evangélico de:

� “Perdoar os inimigos e orar pelos que te perseguem”.

� “Amar a DEUS sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.

Nos momentos de inquietações e de dúvi-das usa a sabedoria da PAUSA, aquieta-te, ora e, certamente, te será oferecido o conforto da LUZ e da RAZÃO.

PAUSA

Goiânia, Janeiro / Fevereiro de 2018

CARNAVAL

José Carlos Leal

Para se entender o carnaval e outras festas populares, é necessário lembrar que a Terra ocupa o segundo lugar na escala evolutiva enquanto um planeta de provas e expiações. Aqui, e em mundos semelhantes, encarnam espíritos recém saídos da barbárie, dando os primeiros passos na sua história evolutiva e esses espíritos trazem consigo um grupo de sensações ou pulsões que precisam ser extravasadas para que não se voltem contra a sociedade em que encarnaram. Não foi a toa que Freud nos defendeu a tese de que a cultura nasce da repressão. Em verdade, estamos encarnados para repri-mirmos as más tendências e adquirirmos elementos espiri-tuais positivos como o amor, a solidariedade, o respeito ao próximo e as diferenças, em uma palavra, desenvolver as faculdades positivas do espírito.

A festa é o momento em que o espírito tem a oportuni-dade de pôr para fora, não necessariamente, o que ele tem de pior mas as suas emoções mais profundas. Como somos espíritos altamente imperfeitos as nossas festas quase sempre explicitam emoções do tipo primário. Nos tempos da Grécia antiga, as bacanais, festas dedicadas ao deus Dioniso ou Baco tornaram-se tão perigosas para o equilíbrio da polis (cidade) que teve de ser transformada em teatro como uma forma de "domesticação" do conteúdo nocivo da alma humana. A Festa do deus Líber em Roma; a Festa dos Asnos que aconte-cia na igreja de Ruan no dia de Natal e na cidade de Beauvais no dia 14 de janeiro entre outras inúmeras festas populares em todo o mundo e em todos tempos, têm esta

mesma função.O carnaval é uma dessas festas que costuma ser cha-

mada de folia que vem do francês folle que significa loucura ou extravagância sem que tenha existido perda da razão. No caso do carnaval a palavra significa desvio, anormalidade, fantasia descontração ou mesmo alegria. Assim, a festa carnavalesca é o momento em que o espírito humano pode extrojetar o que há de mais profundo de mais primitivo em si mesmo. O poeta Vinicius de Morais deixou isto muito claro ao dizer: "Tristeza não tem fim, felicidade sim / A felicidade parece a grande ilusão do carnaval / a gente trabalha um ano inteiro / por um momento de sonho / pra fazer a fantasia de rei ou de pirata ou jardineira / Pra tudo se acabar na quarta-feira."

Qual a posição do espírita ante o carnaval? Sem querer ditar normas, apenas dando a minha opinião, o espírita, em primeiro lugar, deve compreender o carnaval; não ser muito severo, não ter medo dele por acreditá-lo uma expressão do mal e do diabólico da alma humana; não fugir dele por medo de sua sedução. Não deve, como fazem algumas religiões criar blocos ou escolas-de-samba para brincar um carnaval cristão. Pode ser um observador comedido, se gosta da festa, ir ao sambódromo ou às ruas para ver os foliões e, se não gos-ta, pode aproveitar o feriadão para descansar, meditar ou es-tudar espiritismo sozinho ou em conjunto; em resumo seguir o conselho de Paulo: "Viver no Mundo sem ser do mundo."

Qual o maior mandamento da Lei?

Foi a pergunta que um Fariseu, doutor da

lei, cheio de arrogância, fez a JESUS, com a

clara intenção de o tentar. Com a sobrie-

dade que lhe é peculiar, o Mestre senten-

ciou: “Amareis o Senhor vosso DEUS de

todo o vosso coração, de toda vossa alma e

de todo vosso espírito”. E, o segundo, que é

bem parecido a este é: “Amareis vosso pró-

ximo como a vós mesmo. Toda a Lei e os

profetas estão contidos nesses dois man-

damentos”.

Caridade e humildade, tal é, pois, o

único caminho da salvação. De forma en-

fática, sem deixar outra alternativa, o Rabi

nos alerta, que a caridade é o amor viven-

ciado, colocado em prática; e que a humil-

dade é a força motora que nos impulsiona a

abandonar o egocentrismo para abraçar a

fraternidade. Diz ainda, de forma clara, que

para exercitar a caridade, é imprescindível,

amar a Deus e ao próximo, pois todos os

deveres do homem estão contidos na máxi-

ma que dá nome a este capítulo: “Fora da

Caridade não há Salvação”. Amigos da

EXPLICANDO O EVANGELHOCap. XV: Fora da Caridade não há Salvação

Item 4 - O Maior Mandamento

Adalberto Mota

Enlace de Amor

Seara Espírita Redação

Goiânia, Janeiro / Fevereiro de 2018

Foi numa daquelas madrugadas, de reunião do Grupo Espírita da Pre-ce, que o vi pela primeira vez. Naque-las filas quase intermináveis, que se formavam para a despedida ou para uma última palavrinha com Chico, ele chamou-me a atenção pela alegria com que esperava a sua vez. Vinha com passos cansados, andar trôpego, fisionomia abatida, mas seus olhos brilhavam à medida que se aproxima-va do médium. Não raro, seu conten-tamento se traduzia em lágrimas sere-nas, mas copiosas. Trajes pobres, des-calço, pés rachados, indicando que raramente teriam conhecido um par de sapatos. Calça azul, camisa verde, com muitos remendos; um paletó de casimira apertava-lhe o corpo fran-zino. Pele escura, cabelos enrolados, nos lábios uma ferida. Chamava-se Jorge. Creio que deve ter tomado poucos banhos durante a vida. Quan-do se aproximava, seu corpo magro, sofrido e mal alimentado exalava um odor desagradável. Em sua boca, al-guns raros tocos de dentes, totalmen-te apodrecidos. Quando falava, seu hálito era quase insuportável. Ainda que alguém não quisesse, tinha um movimento instintivo de recuo. Quando se aproximava, tínhamos pressa em dar-lhe algum trocado, a fim de que saísse logo de perto da gente.

Jorge morava com o irmão e a cunhada numa favela muito pobre. Seu quarto era um pequeno cômodo anexado ao barraco do irmão. Algu-mas telhas, pedaços de tábuas, plás-ticos e folhas de lata emolduravam o seu pequeno espaço. O irmão e a cunhada eram bóias-frias. Jorge fica-va com as crianças. Fazia-lhes min-gau, trocava-lhes os panos, assistia-

os. Acredito que sofresse maus tratos. Muitas vezes o vi com marcas no rosto e, ainda hoje, fico pensando se aquela ferida em seu lábio inferior não seria resultante de constantes pancadas. O Chico conversava com ele, cinco, dez, vinte minutos. Nas primeiras vezes, pensava: "Meu Deus! Como é que o Chico pode per-der tanto tempo com ele, quando tantas pessoas viajaram milhares de quilômetros e mal pegaram sua mão? Por que será que ele não diminui o tempo do Jorge para dar mais atenção aos outros?" Somente mais tarde fui entender que a única pessoa capaz de parar para ouvir o Jorge era ele. Em casa, o infeliz não tinha com quem conversar; na rua, ninguém lhe dava atenção. Quase todas as vezes em que lá estive, lá estava ele também. As-sim, por alguns anos, habituei-me a ver aquele estranho personagem que, aos poucos, me foi cativando. Hoje, passados tantos anos, ao escrever es-tas linhas ainda choro. Nunca ouvi-mos de sua boca qualquer palavra de queixa ou revolta. Seu diálogo com o paciente médium era comovente e enternecedor:

- “Jorge, como vai a vida?”- “Ah, Tio Chico, eu acho a vida

uma beleza!” - “E a viagem, foi boa?”- “Muito boa, Tio Chico! Eu vim

olhando as flores que Deus plantou no caminho para nos alegrar!”

- “Do que você mais gosta de olhar, Jorge?”

- “O azul do céu, Tio Chico! Às vezes penso que o Sinhô Jesus tá me espiando por detrás de uma nuvem!”

Depois o visitante falava da briga dos gatos, da goteira que molhou a cama, do passarinho que estava fa-zendo ninho no seu telhado. Quando pensava que tudo havia terminado, o Chico ainda dizia:

- “Agora, o nosso Jorge vai de-clamar alguns versos”.

Eu chegava até a me virar na cadeira, perguntando a mim mesmo: "Onde é que o Chico arruma tanta paciência?"

Jorge declamava um, dois, quatro versos.

- “Bem, Jorge, agora, para a nossa despedida, declame o verso que mais gosto.”

- “Qual, tio Chico?”- “Aquele, da moça!”- “Ah, Tio Chico! Já me lembrei. Já

me lembrei!!!”Jorge colocava o colarinho da ca-

misa para fora, abotoava o único bo-tão de seu surrado paletó, colocava as mãos para trás, à semelhança de uma criança quando vai declamar na esco-la, ou perante uma autoridade, e sape-cava, inflado de orgulho:

- "Menina, penteia o cabelo. Joga as tranças para a cacunda. Queira Deus que não te leve de domingo pra segunda!"

Quando terminava, o riso era ge-ral. Ele também sorria solto e alegre, mas ainda assim doído, pois a parte inferior de seus lábios se dilatava, fa-zendo sangrar a ferida. Aí ele se apro-ximava do médium, que lhe dava uma pequena ajuda em dinheiro. Para se despedir, ele se jogava todo por intei-ro, em cima do Chico! Falava quase dentro do nariz do Chico e eu nunca o vi ter aquele recuo instintivo como eu tivera tantas vezes. O Chico beijava-lhe a mão e a face e ele retribuía, beijando os dois lados da face do Chico, onde ficavam manchas de sangue deixadas pela ferida aberta em seus lábios. Nunca vi o Chico se limpar na presença dele nem depois que ele se tivesse ido.

Não saberia dizer quantas vezes pensei em levar um presente àquele pobre irmão - uma camisa... um par de sapatos... uma blusa. Infelizmente, fui adiando e o tempo passando. Aca-bei por não lhe levar nada. Lembro-me disso com tristeza e as palavras do apóstolo Paulo se fazem mais fortes nos recessos de minha alma: "Faça-mos o bem, enquanto temos tempo". De repente, ficou tarde demais. Jorge desencarnou numa madrugada fria, completamente só em seu quarto, es-quecido do mundo, esquecido de to-dos, mas não de Deus. Contou-me o Chico que foi este nosso irmão de pe-le escura, cabelos enrolados, ferida nos lábios, pés rachados e mau cheiro que, ao desencarnar, Jesus veio pes-soalmente buscar. Entrou naquele quarto de terra batida, retirou Jorge do corpo magro e sofrido, aconchegou-o de encontro ao peito e voou com ele para o espaço, como se carregasse o mais querido dos seus irmãos!

ENSINAMENTOS DO CHICO

Adelino da Silveira

Goiânia, Janeiro / Fevereiro de 2018

Queridos companheiros, estamos juntos há muito tempo. Todos sabemos da grandeza deste projeto e das dificuldades para sua implementação, conhecemos nossas limitações e respeitmos a de cada um, pois sabemos que cada um só dá aquilo que tem e que uma andorinha não faz verão, que precisamos estar juntos imbuídos de esperança, fé e paciência, como disse a lição. Tudo vem gradativamente, no momento certo, em que estejamos pre-parados e amadurecidos para tais desafios. Mais importante de tudo é o amor, que colocam em cada tarefa, dentro e fora desta casa. Onde existe amor, existe luz, paciência, moderação, equilí-brio e harmonia e é esse amor, em nome Dele, que nos une por tantos séculos, que nos motiva a seguir em frente, acreditando que juntos somos fortes e que tudo que planejamos podemos conseguir. Os entraves e impedimentos fazem parte do aprendi-zado individual e coletivo. Sonhem, planejem, visualizem como foi feito nessa manhã, todos os dias, aquilo que realmente alme-jam. Que todos esses pensamentos e essas visualizações se tornam matéria, mas não pensem que basta conseguir alcançar estas metas, tudo para ser conquistado exige dedicação, esforço, trabalho. Nós todos, estudiosos da doutrina, sabemos que não viemos aqui a passeio, que não estamos juntos nesta tarefa, sim-plesmente, por acaso, para diversão. Não que a diversão e o mo-mentos de convívio fraterno não sejam necessários e importan-tes, mas a cada um foi dado um compromisso, uma responsabili-dade; e, para entendermos e conhecermos este projeto temos que olhar fundo no nosso íntimo, para enxergarmos a grandeza deste momento na nossa trajetória. Mas, não fiquem somente no sonho, nas visualizações... orem! Não estão sozinhos... é quando nos unimos que somos mais fortes! Que Deus abençoe a todos que estão aqui, lembrando de todos aqueles que por um motivo ou outro não abraçaram esse encontro, não compreenderam a importância de estarmos aqui. Estamos juntos e devemos nos fortalecer e fortalecer o outro... seguir em frente de pé, olhando para o futuro, com garra e coragem, mas lembrando que essas mãos têm que ser entrelaçadas com outras mãos, para transmi-tirmos força, para demonstrarmos o quanto o outro é importante, para que aquilo que precisa acontecer, aconteça. Há um projeto grandioso para todos nós neste planeta. E não pensem que alguém está sendo deixado à margem, não! Todos estão sendo atraídos por essa luz que envolve o planeta, para alcançarmos a meta e o desígnios do Pai Celestial; é nesta sintonia que devemos nos manter, vigiando e orando, confiando e servindo, refletindo e admitindo nossas imperfeições e lutando gradativamente pela nossa melhora e pelo fortalecimento do grupo e de todos os gru-pos que fazemos parte, pois todos temos outros compromissos na área profissional, familiar, afetiva e não podemos negligen-ciar nenhum destes aspectos na nossa evolução. Que Deus aben-çoe a todos, fortalecendo todos esses trabalhadores, para que juntos possamos realizar esse projeto! Tudo de melhor poderá acontecer, mas acreditem nessa força interior de cada um, lem-brando das sábias palavras do Mestre: “Vós sois deuses, vós sois a luz do mundo”. Ide, vivenciai esta afirmação no íntimo de cada um e sereis, então, o foco de luz para transformar almas e arremessá-las ao Pai; almas que se encontram perdidas, confu-sas, envolvidas nas ilusões da matéria, nos prazeres mundanos, mas com certeza, dada a hora em que vivemos e a grandeza desse momento, todos estão predestinados à luz. Todos estamos caminhando para o Pai, de uma forma ou de outra. Obrigada pela companhia, torce-mos por cada um e contamos com vocês nesta grande obra. Fortaleçam-se na oração, na meditação, nas reflexões intimas dos estudos, nos momentos de convívio. Fiquem em paz, e continuemos a trabalhar. Muita paz em Jesus.

MENSAGEM RECEBIDA NA SER

Médium: Malba Saboia

ORAÇÃO DE

Adalberto Mota

A CARGAFonte: CAPELLI, Esse. “O Mestre Bino Falando com Você”. Ed. Proluz (no prelo)

Adaptação: Adalberto Rodrigues Mota - Ilustrações: Evaristo Pedro Caetano

Um viandante seguia o caminho, em demanda ao vale, onde reinava seu senhor, puxando um burrico em cujos costados conduzia pesada carga. Condoído do animal, e julgando o peso superior às suas forças, ia retirando as peças que julgava menos necessárias, e colocando-as à margem do caminho.

Chegando em frente aos portões do pa-lácio notou, o severo proprietário, a au-sência dos objetos. Chamou o servo, desejando saber o motivo.

Meu senhor, julguei a carga muito pesa-da para as forças da alimária, por isso a desobriguei daquilo que achei menos necessário.

Tu não tinhas poder

para julgar o que era

mais útil, e se a carga te

foi confiada, aqui deverias

estar com a mesma. Volta pois,

e busca o que abandonaste à

margem da estrada e, quando a

tiveres completa, volta à

minha presença,

e te receberei.

Devemos ajudar a caminhada de nossos irmãos, mas de modo algum, desobrigá-los da tarefa de andarem com seus próprios pés. Não é caridade despojar alguém do peso de suas obrigações, isto é roubar-lhe a oportunidade de chegar ao Senhor com sua missão cumprida. E, qual o nos-so viandante, ele terá que repetir a viagem, em busca da carga abandonada. Caridade não é tomar a obrigação alheia, é encorajá-lo, alertá-lo para suas responsabilidades e dar-lhes condi-ções de bem e fielmente cumprir a sua missão.

- Quem faz a lição de casa para o filho, dificulta o seu aprendizado.- Quem desempenha uma tarefa, não está sofrendo mas, aprendendo.- Melhor caridade faz quem, além de ofertar o pão, ensina e encoraja como

fazê-lo.LEMBREM-SE:

OBSERVAÇÃO:as matérias assinadas retratam a

opinião de seus autores.

Goiânia, Janeiro / Fevereiro de 2018

PARA MEDITAÇÃO

Direção:Seara Espírita Redenção (SER)

Rua Maria de Lourdes Guimarães Natal, Qd. 22, Lt. 10-A, Parque Flamboyant,

Aparecida de Goiânia - Goiáse-mail: noticiasdaseara.net

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Jornalista Responsável:Ana Carolina de Carvalho Sousa

RP/GO n° 01887

Coordenação Geral / Diagramação:Adalberto Rodrigues Mota

Redação:Adalberto Rodrigues Mota

Araimitan Paes LemeAriane Martins de Brito

Rogério Magalhães de Araújo Nascimento

Colaboração Especial:Esse Capelli

Circulação:Bimensal

Ao levantar-te, mira-te no espelho; ao recolher-te mira-te na consciência.

No murmúrio da fonte que caminha lucilante, não existe um lamento pelo ignoto da viagem e sim, um hino de louvor pela oportunidade de servir.

A paz é a morada dos que têm a cons-ciência limpa. Se queres alcançá-la, livra-te da maledicência, do ódio e das facilidades do ouro.

Cultivar o intelecto é dever de todos no caminho do progresso, assim co-mo é necessário alimentar o corpo e higienizar o espírito.

A mão que se estende ofertando, traz de volta para o doador, mais bênçãos e alegrias que a oferenda por ela leva-da. A gratidão de quem recebe, mul-tiplica os frutos na seara de quem distribui sem esperar recompensas.

Se não puderes ajudar com uma pala-vra carinhosa e amiga, proporcional a teu irmão o conforto do silêncio.

Do livro: GOTAS DE PAZ. Editora Proluz, psicografia de Esse Capelli