Construção de hiperdocumentos

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Page 1: Construção de hiperdocumentos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E BIBLIOTECONOMIA

CURSO BIBLIOTECONOMIA

Princípios de Organização e Representação do conhecimento na construção

de hiperdocumentos

Relatório de leitura

GOIÂNIA

2009

Page 2: Construção de hiperdocumentos

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E BIBLIOTECONOMIA

CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

PROFESSOR ARNALDO ALVES FERREIRA JÚNIOR

ALUNOS: CARLA LOPES FERREIRA

BETHANIA O. SILVA

SUZANA FRANCISCA

WERONICA WAMACYRA

LEONARDO HENRIQUE

MARCOS VINÍCIUS

Atividade: Relatório de leitura

Para a elaboração de hiperdocumentos faz-se uso da teoria da classificação e do

conceito. A escrita em forma de hiperdocumento é organizar o pensamento em pedaços

de informação que se ligam em unidades de conhecimento, que requer aprender a

construir uma nova forma de escrita.

O hipertexto é definido como um novo veículo textual que se caracteriza como

uma inscrição que possibilita uma maior aproximação entre o ato de organizar

tematicamente uma idéia/questão e o ato da escrita, pois a escrita hipertextual, como

toda produção textual, se realiza através de associação de conceitos interligados

formando uma rede de conceitos. Como rede não possui um início, um meio e nem fim,

pois uma rede não possui hierarquias.

Essencialmente, o que caracteriza o hipertexto é sua capacidade de ligação dos

conteúdos conceituais no interior de um documento ou de vários documentos, de modo

não linear. Constitui-se em um instrumento de representação do conhecimento através

de uma nova forma de organização das informações para o ato da escrita nova.

A tecnologia de hipertexto permitiu unir os processos de escrita e leitura, de

forma não linear. A compreensão na leitura de um documento é um dos principais

propósitos de um leitor e isto não é exceção para um hiperdocumento.

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No contexto do hiperdocumento, podemos pensar no papel do autor e no papel

do leitor enquanto ação interpretativa. Possui possibilidades de interface homem-

máquina e as possibilidades da própria construção discursiva e de ordem de um dado

domínio do conhecimento.

O planejamento de um hiperdocumento visa estabelecer, de um lado, a estrutura

do texto, buscando criar nós mutuamente exclusivos. Para estabelecer esses nós

mutuamente exclusivos, a teoria da classificação Facetada de Ranganathan fornece os

princípios básicos para as relações.

Na elaboração de hiperdocumentos nos deparamos com as seguintes questões:

como “recortar” a temática a ser apresentada em unidades que possibilitem o

entendimento do leitor? Como, no interior de uma unidade, deve relacionar-se os

conceitos de forma a auxiliar o processo de compreensão do texto? Estas duas questões

nos colocam frente a problemas relacionados com a classificação dos conteúdos de

hiperdocumentos, que estão relacionados com a problemática cognitiva, ou seja,

proporcionar ao leitor uma leitura (navegação) que possua uma coerência conceitual e

produza sentido.

A navegação é o espaço do leitor. O objetivo da tecnologia do hipertexto é a

navegação. As teorias utilizadas contribuem cada uma a seu modo para a navegação

que, num hiperdocumento visa, entre outros, oferecer uma seqüência, que é a proposta

do autor, mas não é a única. No hiperdocumento, o leitor encontra direções que o autor

sugere a partir do planejamento, as ligações a priori, e outras ligações exigidas pela

redação.

Referência:

CAMPOS, M. L. A. ; GOMES, Hagar E. Princípios de organização e representação do

conhecimento na construção de hiperdocumentos. Datagramazero, Rio de Janeiro, v. 6,

n. 6, p. 4, dez. 2005.