Construção das recomendações...
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Diretoria Executiva Parceiros Construção das recomendações 2020-2025 Setembro de 2020
Transcript of Construção das recomendações...
Diretoria Executiva Parceiros
Construção das recomendações 2020-2025
Setembro de 2020
Esta apresentação tem a intenção de compartilhar o processo e as informações consolidadas pela Aliança pelo Impacto durante o processo de construção das recomendações 2020-2025.
Ao final do processo, teremos uma versão devidamente diagramada e revisada desta apresentação.
Em caso de dúvidas e sugestões, estamos a disposição para conversar pelo [email protected]
Aliança pelo Impacto: objetivos e governança
Diretoria Executiva
Conselho Deliberativo (*)
(*) Pessoas que já passaram pelo Conselho da Aliança:Andre Degenszajn | Antonio Moraes Neto | Ary Oswaldo Mattos Filho | Caio Megale | Fabio Barbosa | Heloisa Menezes | Marcos Vinicius Souza | Pedro Parente | Vera Cordeiro.
Criada em maio de 2014, é uma iniciativa para fomentar o ecossistema de investimentos e negócios de impacto por meio de (1) produção e disseminação de conteúdos, (2) articulação com atores estratégicos, e(3) fomento a iniciativas inovadoras.
Apoio financeiro
Alice FreitasRede Asta
Daniel IzzoVox Capital
GuilhermeAffonso Ferreia
Teorema
Luiz LaraLew’Lara \ TBWA
Maria Alice SetubalCENPEC / Fund. Tide
Setubal
Pedro VillaresInstituto Maraê
Rodrigo MenezesDerraik & Menezes
Recomendações da Aliança pelo Impacto
Em 2015, a Aliança pelo Impacto construiu com mais de 100 pessoas 15 recomendações para o fortalecimento da agenda dos investimentos e negócios de impacto no Brasil até 2020.
Em 2020, a Aliança pelo Impacto • Lançará um relatório com a consolidação dos avanços
concretos e percebidos dessa agenda nos últimos 5 anos• Construirá novas recomendações para o ciclo 2020-2025.
As duas atividades serão realizadas com a participação de diversas organizações atuantes nessa agenda (entrevistas individuais, discussões em grupo e escutas em plataformas de consulta aberta)
Recomendações 2020-2025
Realização Apoio técnico
Recomendações 2020-2025
Metodologia do impacto sistêmico, elaborada pelo Instituto Tecnologia & Equidade.
A partir de um problema complexo, construiremos um diagrama de causas, identificaremos os comportamentos disfuncionais, teremos uma proposta de cenário futuro e um conjunto de recomendações (pontos de alavancagem do sistema).
Processo prevê diversas entrevistas e uma plataforma de consulta aberta para participação de todos os interessados e envolvidos nessa agenda.
CONSTRUÇÃO E
ANÁLISE DO
PROBLEMA
IDENTIFICAÇÃO DE
BARREIRASComportamentos disfuncionais
diagnósticos
MODELAGEM DO
SISTEMA
COMPLEXO
CENÁRIOS DE
MUDANÇA
RECOMENDAÇÕES
– PONTOS DE
ALAVANCAGEM
CONSULTAS
EXTERNAS
CONSULTAS
EXTERNAS
CONSULTAS
EXTERNAS
Como iremos contar essa históriaETAPAS DA METODOLOGIA 1 E 2 ETAPAS DA METODOLOGIA 3 E 4
ETAPA DA METODOLOGIA 6 ETAPA DA METODOLOGIA 7ETAPA DA METODOLOGIA 5
CONTEXTOPor que fomentar investimentos e
negócios de impacto?
CONTEXTOPor que fomentar investimentos e
negócios de impacto?
CONSTRUÇÃO E
ANÁLISE DO
PROBLEMA
IDENTIFICAÇÃO DE
BARREIRAS
MODELAGEM DO
SISTEMA
COMPLEXO
CENÁRIOS DE
MUDANÇA
RECOMENDAÇÕES
– PONTOS DE
ALAVANCAGEM
CONSULTAS
EXTERNAS
CONSULTAS
EXTERNAS
CONSULTAS
EXTERNAS
Como iremos contar essa históriaETAPAS DA METODOLOGIA 1 E 2 ETAPAS DA METODOLOGIA 3 E 4
ETAPA DA METODOLOGIA 6 ETAPA DA METODOLOGIA 7ETAPA DA METODOLOGIA 5
O Brasil tem grandes e diversos problemas sociais e ambientais.
As políticas públicas, o terceiro setor e a filantropia têm se ocupado desses problemas, mas os recursos são insuficientes para financiar soluções com a escala, abrangência e complexidade necessária. É preciso atrair novos recursos.
Acreditamos que modelos de negócio possam resolver problemas sociais e ambientais – somando esforços com políticas públicas e o terceiro setor.
Contexto | 1 de 5
Há um capital que hoje é investido em mercados tradicionais que pode ser direcionado para empreendimentos que atuam diretamente em problemas sociais e ambientais, e oferecem retornos financeiros a esse capital.
Nosso objetivo é ampliar o número de negócios comprometidos em resolver problemas sociais e ambientais e, consequentemente, ampliar o volume de recursos financeiros para fomento destes negócios.
Contexto | 2 de 5
Há mais de duas década acompanhamos empreendimentos intencionalmente comprometidos com retorno financeiro e transformação socioambiental.
Ainda há muita fragilidade nesses empreendimentos, seja em seus modelos de negócio ou na entrega de impacto mensurado.
Os negócios de impacto precisam de recursos técnicos e financeiros para estruturação, operação e expansão.
É preciso um ecossistema estruturado que suporte e impulsione os negócios de impacto.
Contexto | 3 de 5
Há um movimento global de investidores comprometidos em incluir impacto – além de risco e retorno – em suas decisões de onde aportar capital, que já somam meio trilhão de dólares*.
Contudo, a maior parte dos investidores ainda não foram convencidos ou mobilizados. Os investidores precisam de referências, pressão externa e oportunidades para experimentar alocar seu capital em produtos financeiros de impacto.
É preciso um ecossistema estruturado que suporte e impulsione os diversos atores que possam alocar recursos para os negócios de impacto.
*Pesquisa GIIN (Global Impact Investiment Network), 2020 Contexto | 4 de 5
Entre 2015 e 2020, acompanhamos um processo de estruturação de um ecossistema de organizações comprometidas em apoiar empreendedores e investidores de impacto no Brasil. O engajamento crescente de gestores públicos, a presença do tema na academia, as boas práticas de incubadoras e aceleradoras, o surgimento de plataformas de investimento para interessados em impacto são alguns exemplos desse processo.
Nos próximos anos, precisamos fomentar a DINAMIZAÇÃO desse ecossistema em escala nacional para gerar mais resultados concretos e mensuráveis.Significado de Dinamização que buscamos: 1. Ato de atribuir um conteúdo dinâmico; colocar em açãoou espalhar; 2. Ato ou efeito de dinamizar, de tornar mais prático e, consequentemente, mais rápido. 3. Ação de provocar dinamismo ou energia a alguém ou algo; estimular, impulsionar ou incitar
Contexto | 5 de 5
CONTEXTO
MODELAGEM DO
SISTEMA
COMPLEXO
CENÁRIOS DE
MUDANÇA
RECOMENDAÇÕES
– PONTOS DE
ALAVANCAGEM
CONSULTAS
EXTERNAS
CONSULTAS
EXTERNAS
Como iremos contar essa históriaETAPAS DA METODOLOGIA 3 E 4
ETAPA DA METODOLOGIA 6 ETAPA DA METODOLOGIA 7
CONSTRUÇÃO E
ANÁLISE DO
PROBLEMA
ETAPAS DA METODOLOGIA 1 E 2
IDENTIFICAÇÃO DE
BARREIRAS
CONSULTAS
EXTERNAS
ETAPA DA METODOLOGIA 5
O problema complexo que iremos estudar:
O ATUAL NÍVEL DE DINAMIZAÇÃO DO ECOSSISTEMA DE IMPACTO É INSUFICIENTE* PARA MOBILIZAR RECURSOS TÉCNICOS E FINANCEIROS PARA MODELOS DE NEGÓCIO QUE RESOLVAM PROBLEMAS SOCIAIS E AMBIENTAIS*Insuficiente em potência, constância e/ou abrangência.
Atividades/entregas da dinamização do ecossistema de impacto:
Apoio a empreendedores e investidores em sua jornada de atuação com impacto.
Atores que podem assumir essa dinamização:Incubadoras e aceleradoras | Academia | Redes de mentores | Avaliadores de impacto | Gestores públicos | Corporações | Institutos e Fundações
Disseminação de conceitos, dados e recomendações para formar, engajar e articular mais empreendedores e investidores
Atores que podem assumir essa dinamização:Academia | Mídia | Lideranças públicas e privadas | Organizações com perfil de Backbone Organizations
Estruturação de produtos financeiros que permitam alocação de capital para negócios de impacto
Atores que podem assumir essa dinamização:Fundos de investimento | Intermediários e Gestores de capital | Plataformas de financiamento coletivo | Instituições financeiras
Construção de macroambientefavorável para a atuação de empreendedores e investidores de impacto
Atores que podem assumir essa dinamização:Gestores públicos | Escritórios de advocacia | Academia
A ampliação e efetivação dos ciclos de dinamização do ecossistema de impacto coincidem com os macro objetivos esperados:
Além das atividades fins, é importante considerar a necessidade de ampliar, diversificar, motivar e capacitar os atores que podem assumir atividades de dinamização.
MAIS e MELHORESnegócios de impacto
MAIS recursos financeiros direcionados para soluções de problemas sociais e ambientais.
Disseminação de conceitos, dados e recomendações para formar, engajar e articular mais empreendedores e investidores
Estruturação de produtos financeiros que permitam alocação de capital para negócios de impacto
Construção de macroambiente favorável para a atuação de empreendedores e investidores de impacto
Apoio a empreendedores e investidores em sua jornada de atuação com impacto.
Contribuição para resolução de problemas sociais e ambientais
CONTEXTO
CONSTRUÇÃO E
ANÁLISE DO
PROBLEMA
CENÁRIOS DE
MUDANÇA
RECOMENDAÇÕES
– PONTOS DE
ALAVANCAGEM
CONSULTAS
EXTERNAS
CONSULTAS
EXTERNAS
Como iremos contar essa históriaETAPAS DA METODOLOGIA 1 E 2
ETAPA DA METODOLOGIA 6 ETAPA DA METODOLOGIA 7
MODELAGEM DO
SISTEMA
COMPLEXO
ETAPAS DA METODOLOGIA 3 E 4
IDENTIFICAÇÃO DE
BARREIRAS
CONSULTAS
EXTERNAS
ETAPA DA METODOLOGIA 5
Quais são as variáveis que contam sobre esse problema?
Quais as hipóteses para o comportamento atual das variáveis?
Há uma relação causal entre as hipóteses de comportamento das variáveis?
É possível construir um ciclo causal fechado dessas hipóteses?
Como combinar todos os ciclos em um único diagrama?
VARIÁVEIS QUE NOS CONTAM SOBRE NOSSO PROBLEMA
• Existência de mais negócios de impacto
• Entrega de resultados financeiros e de impacto (transformações socioambientais)
• Atração de mais investidores de impacto
• Disponibilidade de produtos financeiros de impacto
• Volume de capital aportado em impacto
• Existência e efetividade de organizações dinamizadoras no ecossistema de impacto
• Conexão de governos com ecossistema de impacto
(Cada variável se desdobrou em um ciclo de relações causais. Os ciclos serão unificados para formas um único diagrama)
DIAGRAMA DE DINAMIZAÇÃO DO
ECOSSISTEMA DE INVESTIMENTOS E
NEGÓCIOS DE IMPACTO
INFORMAÇÕES SOBRE O DIAGRAMA
O diagrama é uma simplificação do sistema, ainda que cada variável tenha uma lógica de comportamento diferente.
O diagrama constrói uma visão qualitativa do sistema, ainda que cada variável tenha forças e quantidades diferentes.
As setas do diagrama apresentam relações causais positivas (quanto mais disso, mais daquilo – setas azuis) e negativas (quanto mais disso, menos daquilo – setas vermelhas). Os processos apresentados pelas setas não são automáticos, e algumas setas tem dois riscos perpendiculares para indicar uma demora (maior extensão temporal).
As caixas cinzas são variáveis exógenas ao nosso sistema, que precisam de forças externas para atuar.
As setas pontilhadas do diagrama apresentam relações condicionais (a existência disso é condição para aquilo).
Diagrama da dinamização do ecossistema de investimentos e negócios de impacto
Na versão final do trabalho haverá uma versão mais propícia para leitura e navegação no diagrama.
COMO LER O DIAGRAMAO contexto de base
COMO LER O DIAGRAMAO contexto de base
Os objetivos da Aliança
Resultados financeiros e
de impacto mensurados e
comprovados
Negócio de impacto
estrurados e em
operação
Aportes financeiros em
Negócios de Impacto e
Dinamização do Ecossistema
COMO LER O DIAGRAMAO contexto de base
Os objetivos da Aliança
O engajamento necessário
Resultados financeiros e
de impacto mensurados e
comprovados
Negócio de impacto
estrurados e em
operação
Aportes financeiros em
Negócios de Impacto e
Dinamização do EcossistemaEmpreendedores
mobilizados para
estruturar ou adaptar
negócios de impacto
Investidores e líderes
públicos e privados
interessados em
Negócios de Impacto
Organizações
dinamizadoras
mobilizadas e
engajadas
COMO LER O DIAGRAMAO contexto de base
Os objetivos da Aliança
AMPLIAÇÃO DO
NÚMERO DE
NEGÓCIOS DE
IMPACTO
EFETIVIDADE E
PERCEPÇÃO DE
IMPACTO
ATRAÇÃO DE ORGS
DINAMIZADORAS
QUALIFICADAS
AMPLIAÇÃO DA
OFERTA DE
CAPITAL
O engajamento necessário
Os ciclos do diagrama
COMO LER O DIAGRAMAO contexto de base
Os objetivos da Aliança
O engajamento necessário
Os ciclos do diagrama
Negócio de impacto
estrurados e em
operação
Investidores e líderes
públicos e privados
interessados em
Negócios de Impacto
Aportes financeiros em
Negócios de Impacto e
Dinamização do Ecossistema
Resultados financeiros e
de impacto mensurados e
comprovados
Empreendedores
mobilizados para
estruturar ou adaptar
negócios de impacto
Organizações
dinamizadoras
mobilizadas e
engajadas
OS CICLOS DO DIAGRAMAAmpliação do número e qualificação dos negócios de impacto
(PS: esse ciclo gera e recebe efeito dos demais ciclos, por isso deve ser lido em conjunto com os demais)
OS CICLOS DO DIAGRAMAEfetividade e percepção de impacto do negócios + Ampliação da oferta de capital para impacto
(PS: esse ciclo gera e recebe efeito dos demais ciclos, por isso deve ser lido em conjunto com os demais)
OS CICLOS DO DIAGRAMAAtração de organizações dinamizadas qualificadas para fomentar investimentos e negócios de impacto
(PS: esse ciclo gera e recebe efeito dos demais ciclos, por isso deve ser lido em conjunto com os demais)
IDENTIFICAÇÃO DE
BARREIRAS
CONSULTAS
EXTERNAS
Como iremos contar essa história
ETAPA DA METODOLOGIA 5
CONSTRUÇÃO E
ANÁLISE DO
PROBLEMA
MODELAGEM DO
SISTEMA
COMPLEXO
CENÁRIOS DE
MUDANÇA
RECOMENDAÇÕES
– PONTOS DE
ALAVANCAGEM
CONSULTAS
EXTERNAS
CONSULTAS
EXTERNAS
ETAPAS DA METODOLOGIA 1 E 2 ETAPAS DA METODOLOGIA 3 E 4
ETAPA DA METODOLOGIA 6 ETAPA DA METODOLOGIA 7
CONTEXTO
Considerando que esse é a estrutura e o comportamento real e atual do nosso sistema, precisamos localizar e entender os principais problemas de operação deste sistema.
O que contribui para ele ser menos eficiente do que deveria ser?
PERGUNTAS PARA INVESTIGAR A EFICIÊNCIA DO SISTEMA
1. COMPETIÇÃO - Há variáveis cujos atores competem por recursos e tornam o sistema menos eficiente? Quais e como se dá essa competição?
2. BARREIRA DE RECURSOS - Há alguma variável ou relação causal que demanda um volume muito intenso de recursos para ser eficiente? (os recursos podem ser financeiros, tecnológicos ou humanos)
3. HISTÓRICO INIEFICIENTE - Há alguma variável ou relação causal que historicamente tem uma performance muito baixa que gera um gargalo para o sistema?
4. EXPONENCIAL NÃO FAVORÁVEL - Você identifica variáveis com potencial de promover fortes desajustes no sistema ao cresceram ou reduzirem em alta escala? Quais?
5. LIMITAÇÕES LEGAIS - Há variáveis que apresentam limitações legais em sua dinâmica?
6. BARREIRAS CULTURAIS - Há variáveis cuja dinâmica presume uma mudança cultural e que se apresentam atualmente como um obstáculo para produzir os efeitos desejados no sistema?
7. EXTERNALIDADES INFLUENTES - Quais outras externalidades (ideologias, tendências de mercado, inovações tecnológicas, situações macroeconômicas, geopolíticas, etc.) relevantes que causam impacto no sistema? Entre estas, quais você considera que devemos tentar impactar como Ecossistema de Investimento de Impacto?
8. FALTA DE VISÃO COMUM - Todos os atores do Ecossistema buscam o mesmo objetivo ao desenvolverem suas atividades? Caso negativo, quais atores e seus objetivos não são focados em produzir o efeito desejado para o Ecossistema?
9. PADRÕES DE INCENTIVO - O Ecossistema possui atores que são recorrentemente recompensados por sua atuação, em detrimento de outros atores que ainda não atingiram o mesmo padrão de desempenho? Como equilibrar essa dinâmica para incluir mais atores nos incentivos disponíveis?
OUTROS - Além do que já foi comentado, você identifica mais algum fator que contribui para que o sistema seja menos eficiente do que deveria?
DIANGÓSTICO 2020 – O QUE CONTRIBUI PARA O SISTEMA SER MENOS EFEICIENTE?
AMPLIAÇÃO DO
NÚMERO DE
NEGÓCIOS DE
IMPACTO
- Baixa preparação dos empreendedores – para entender de negócios e de problemas socioambientais – compromete a estruturação e gestão de bons negócios de impacto. Faltam dados ou clareza dos desafios socioambientais que precisam ser atendidos. Baixo entendimento sobre os problemas socioambientais complexos leva o negócio a não conseguir responder “que parte do problema você resolve?- Desafios culturais afastam empreendedores e investidores da agenda de impacto, com questões como “não acho certo vender com lucro para base da pirâmide” ou “não deveríamos estabelecer relações comerciais com organizações com vocação social”. Entendimento de alguns investidores, empreendedores e gestores públicos de que atrair capital privado para social é agenda liberal que pode reduzir ainda mais o capital público para impacto social, em especial tirando-os de ações essenciais como educação e saúde. Desentendimento com a visão de que os negócios de impacto ocupam o lugar do Estado.- Faltam redes e iniciativas que promovam colaboração e sinergia entre governo, sociedade civil, corporações e negócios de impacto para pensar e gerir soluções para problemas complexos"- Baixo interesse e aproximação de negócios tradicionais que poderiam ser de impacto mas desconhecem essa agenda.- Baixo número de empreendedores mobilizados para agenda de impacto em redes de empreendedorismo ambiental, govtech, fintech, economia criativa etc. - Ausência de campanha e convocação nacional para que empreendedores queiram e saibam como atuar com impacto.- Pouca diversidade no perfil de empreendedores qualificados que recebem investimentos (homens brancos)- Assimetria de informações compromete que diversos empreendedores, principalmente de periferias, reconheçam e acessem organizações e recursos que poderiam apoiar suas jornadas.- Baixa inserção de conteúdos sobre investimentos e negócios de impacto nas universidades brasileiras (com concentração nas escolas de negócio).- Concentração geográfica (especialmente SP) de ofertas de apoio disponíveis para empreendedores de impacto.- Empreendedores têm dificuldade de acesso a capital, seja crédito em condições favoráveis, seja não reembolsável para o desenvolvimento institucional do negócio de impacto. - Dificuldade de discutir efetividade e escala de negócios de impacto originários de periferias.- Baixo uso de tecnologias inovadoras (inteligência artificial, tecnologia da informação, robótica etc) no desenvolvimento de soluções de impacto socioambiental. (negócios que utilizam tecnologia na sua solução tendem a potencializar sua proposta de valor, recebendo mais investimento e oportunidades de aceleração, além de escalar mais rápido seu negócio e ampliar o impacto gerado)
DIANGÓSTICO 2020 – O QUE CONTRIBUI PARA O SISTEMA SER MENOS EFEICIENTE?
AMPLIAÇÃO DA
OFERTA DE
CAPITAL
- Falta uma visão de longo prazo (20 anos) para os investimentos de impacto, assim como dados organizados, com série históricas e alinhados a padrões globais, para pautar decisões e estratégias.- Falta conexão do ecossistema de impacto com a Agenda 2030, perdendo a oportunidade de posicionar os investimentos e negócios de impacto como uma contribuição do mercado para atingir os ODSs.- A nova economia confunde o foco entre os "negócios de impacto" e o "impacto dos negócios", que são abordagens diferentes e podem competir entre si. É preciso subir a régua para dialogar sobre impacto positivo vs mitigação de impactos negativos.- Grandes e médios investidores ainda não abordam causas e impacto na discussão com seus gestores por opções de investimento. (não há uma preocupação ativa de "pra onde vai o meu dinheiro")- Os produtos financeiros tradicionais já ocupam a agenda dos gestores, que precisam parar para estudar, estruturar produtos de impacto - Competição com agenda ESG: já existem produtos ESG, com metodologia de risco mais conhecida, o que demanda um esforço adicional dos gestores para pensar em impacto. - O ecossistema ainda não conseguiu estruturar contratos específicos de impacto social (CIS) e entender a interação com bonds (green bonds, blue bonds, development bonds, innovation bonds etc.)- Faltam opções para que investidores médio possam fomentar o campo (as experiências existentes identificaram uma demanda reprimida)- Faltam exemplos de produtos financeiros que combinem recursos públicos e privados para fomentar negócios e fundos de impacto.- A mobilização tem se concentrado em familiar investidoras, que não tem respondido tão rápido e no volume de aportes esperados (investidores alta renda fizeram aportes testes e aguardam resultados antes de novos aportes).- Faltam investidores com mais apetite a risco ou que aceitem abrir mão de rentabilidade para fomentar cases de sucesso.- Dificuldade em mobilizar diferentes tipos de investidores com expectavas diferentes para apoiar fundos e negócios (é preciso de alguns não ganhem ou ganhem menos em um primeiro momento) - O aumento da oferta de capital (muitos fundos e investidores interessados) pode explodir uma corrida por negócios investíeis e levar a uma aproximação forçada de negócios pouco comprometidos com impacto."- O contexto macroeconômico incerto diminui o apetite dos investidores em aceitar o risco.
DIANGÓSTICO 2020 – O QUE CONTRIBUI PARA O SISTEMA SER MENOS EFEICIENTE?
ATRAÇÃO DE ORGS
DINAMIZADORAS
QUALIFICADAS
- Faltam organizações originárias de periferias que apoiem empreendedores de impacto também de periferias.- Aceleradoras de impacto referência competem com aceleradoras entrante e são recompensadas em investimentos.- A performance das incubadoras e aceleradoras está comprometida por conta de desafios de modelo de operação: necessário reestruturar suas entregas, requalificar equipes e repensar estruturas de financiamento. - Falta especialização de organizações que apoiam empreendedores de impacto por etapa do negócios ou por setores de atuação. Além disso, as opções de apoio disponíveis estão concentradas regionalmente. - É comum que um mesmo negócio de impacto passe por diversos programas de aceleração, num reflexo de que a aceleração não funcionou ou não bastou.- Faltam organizações e metodologias qualificadas para oferecer mensuração de impacto para negócios e investidores. São sempre os mesmos falando do tema e pautando a agenda do setor, quando a diversidade de abordagens seria bem vinda. - O modelo jurídico de parte das organizações dinamizadoras impede o acesso aos recursos técnicos e financeiros necessários para um suporte adequado ao empreendedor de impacto (ex. incubadoras de universidades públicas)- O modelo jurídico de grande parte das Fundações (e até de intermediários), coloca-as(os) em risco para investir em NI ou em novos instrumentos
financeiros, por ex crowdequity.- Poucas Incubadoras e Aceleradoras conseguem provar sua efetividade no apoio aos negócios, o que dificulta que as próprias incubadoras eaceleradoras sejam financeiramente sustentáveis. (desafio amplo)- Metodologia e conteúdo para apoio efetivo a empreendedores de impacto (garantindo aumento de rentabilidade desses negócios) ainda são pouco eficientes."
DIANGÓSTICO 2020 – O QUE CONTRIBUI PARA O SISTEMA SER MENOS EFEICIENTE?
EFETIVIDADE E
PERCEPÇÃO DE
IMPACTO
- Falta de negócios que consigam comprovar seu impacto socioambiental positivo e gerem evidências que possam engajar investidores, grandes empresas e governos na agenda de impacto- Mensuração de impacto não é prioridade para os negócios, porque essa comprovação demanda metodologia, tempo e recursos- É contraproducente esperar/cobrar uma perfeição e assertividade acadêmica em relação as mensurações de impacto em curso (considerando a inovação de muitas soluções, os negócios precisam testar seus modelos, serem apoiados nos erros e orientados nas mudanças) - Falta evidências de que o setor, de forma consolidada, tem provocado mudanças em alguns setores ou indicadores socioambientais.- Faltam dados organizados, com série históricas e padrões globais, sobre o ecossistema de impacto que possam pautar decisões de gestores públicos e investidores interessados nessa agenda.-- Grandes empresas não mensurarem impacto dificulta que essas prática se assuma comum entre todos os negócios."- Ausência de um grande exemplo bem sucedido de negócio de impacto que facilite a disseminação e repercussão dessa agenda para mais empreendedores, investidores, gestores públicos e apoiadores. Não há um exemplo que possam gerar um efeito demonstração. (há um grupo de 10 exemplos recorrentes que ganham mídia e são a linha de frente, mesmo com suas fragilidades)- Baixa presença do tema na mídia tradicional - Matérias na mídia com equívocos conceituais que distorcem ou banalizam da agenda de impacto. - A discussão e os projetos ainda estão restrito a poucos atores. A maior parte do mercado não sabe do que se trata e não diferencia a agenda de impacto de outros movimentos (sustentabilidade, filantropia etc).
DIANGÓSTICO 2020 – O QUE CONTRIBUI PARA O SISTEMA SER MENOS EFEICIENTE?
EFETIVIDADE E
PERCEPÇÃO DE
IMPACTO
- Mercado (investidores, fundos e gestores financeiros) desconhece investimentos de impacto. - Faltam porta vozes e casos de referência para ilustrar essa temáticas para o mercado (investidores, fundos e gestores financeiros)- Falta consenso sobre uma narrativa que possa mobilizar investidores para aa agenda de impacto, seja por pressão ou propósito. - Paradigmas e dilemas ("já faço filantropia" ou "isso não dá retorno") afastam investidores do campo de impacto.- A ausência de um reconhecimento jurídico impede que governos direcionem políticas de compras para negócios de impacto, sendo que os padrões atuais são bastante desfavoráveis a startups.- Governo não atua na inovação por demanda - estimulando que novas soluções sejam propostas para seus desafios de gestão e operação.- Governo pouco indutor na formação de ecossistemas locais de negócios de impacto (com instrumentos e políticas concretas).- Governo não tem visão estratégica para orquestrar soluções para os cidadãos (combinando políticas públicas, terceiro setor e negócios de impacto)- Faltam experiências e metodologias para aproximação das grandes empresas com negócios de impacto (a grande empresa pode quebrar ou impulsionar setores, cadeia ou inovações tecnológicas)- Ausência de fundos de pensão discutindo oportunidades de investimento em fundos que considerem impacto.- Restrições legais para que o governo possa estruturar um fundo que remunere soluções considerando os impacto socioambientais positivos que geram (outcome basis mentality e funds) - Há uma competição por recursos financeiros direcionados diretamente para os negócios e para o surgimento/fortalecimento/qualificação de organizações intermediárias.- Os recursos filantrópicos são disputados pelo ecossistema de negócios de impacto e também pelo terceiro setor tradicional. ("o pouco dinheiro da filantropia vai para os negócios")"
CENÁRIOS DE
MUDANÇA
CONSULTAS
EXTERNAS
Como iremos contar essa história
ETAPA DA METODOLOGIA 6
CONSTRUÇÃO E
ANÁLISE DO
PROBLEMA
MODELAGEM DO
SISTEMA
COMPLEXO
RECOMENDAÇÕES
– PONTOS DE
ALAVANCAGEM
CONSULTAS
EXTERNAS
ETAPAS DA METODOLOGIA 1 E 2 ETAPAS DA METODOLOGIA 3 E 4
ETAPA DA METODOLOGIA 7
CONTEXTO
IDENTIFICAÇÃO DE
BARREIRAS
CONSULTAS
EXTERNAS
ETAPA DA METODOLOGIA 5
CENÁRIOS DE MUDANÇA
Na metodologia, cenários não são caminhos divergentes em torno de uma mesma variável: “Cenário 1 – os investimentos aumentam” vs “Cenário 2 – os investimentos diminuem”
Na metodologia, cenários são resultados macros que resolvem (ao menos em parte) nosso problema complexo e mudam o sistema positivamente. Os cenários descrevem soluções de como nosso problema complexo estaria depois de resolvido.
Nessa construção de impacto, propomos expor os cenários como manchetes de jornal que esperamos ler ao final do nosso período de trabalho (no caso, 2025)
CENÁRIOS DE MUDANÇA
1. FORMAÇÃO E ACELERAÇÃO DE EMPREENDEDORES PARA IMPACTO
2. COMPROMISSO DE INVESTIDORES E NEGÓCIOS COM IMPACTO
4. GOVERNOS, TECNOLOGIA E PERIFERIA IMPULSIONAM IMPACTO
5.ECONOMIA DE IMPACTO E UM CHAMADO PARA GRANDES EMPRESAS
3. RECONHECIMENTO DO MERCADO E RESULTADOS DE IMPACTO
A terceira edição da pesquisa anual “Impulso à negócios de impacto” demonstrou que incubadoras e aceleradoras estão efetivamente impulsionando resultados de negócios de impacto. Em comparação com os números anteriores, os negócios apoiados passaram a gerar mais receitas e mais impactos positivos na solução de problemas socioambientais.Além das conquistas dos
negócios de impacto, as próprias incubadoras e aceleradoras também melhoraram seu desempenho alcançando sustentabilidade financeira.A pesquisa também apontou que o sucesso do setor é, em parte, decorrente do Fundo para Dinamização do Ecossistema de Impacto, que combina recursos privados provenientes de institutos, fundações e empresas e
recursos públicos.O fundo se mostrou determinante para melhores resultados principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no incremento do uso de novas tecnologias.Além do apoio na jornada empreendedora, o acesso a crédito por meio de formatos inovadores, que destravaram recursos, foi fundamental para os melhores resultados apresentados pelos negócios.
Apoio a negócios de impacto tem resultado ganha-ganha
Baixa preparação dos empreendedores – para entender de negócios e de problemas socioambientais –compromete a estruturação e gestão de bons negócios de impacto.
Baixo uso de tecnologias inovadoras (inteligência artificial, tecnologia da informação, robótica etc) no desenvolvimento de soluções de impacto socioambiental.
Poucas Incubadoras e Aceleradoras conseguem provar sua efetividade no apoio aos negócios, o que dificulta que as próprias incubadoras e aceleradoras sejam financeiramente sustentáveis.
Falta especialização de organizações que apoiam empreendedores por etapa do negócios ou por setores de atuação. Além disso, as opções de apoio disponíveis estão concentradas regionalmente.
Empreendedores têm dificuldade de acesso a capital, seja crédito em condições favoráveis, seja não reembolsável para o desenvolvimento institucional do negócio de impacto.
Diagnóstico 2020 – visão 1
A plenária principal do evento Expert XP 2025 foi dedicada ao diálogo entre dois investidores de impacto sobre suas decisões de investir com impacto e o processo de construção de suas carteiras, com repercussão instantânea no número de acessos à vitrine online "Eu Invisto em Impacto".A plataforma conta hoje com mais de 70 opções de produtos financeiros de
impacto abertas para captação, que podem ser filtrados por temas, expectativa de retorno e tíquete de investimento. Dez mil investidores já constam em sua base e há opções para todos os bolsos, com tíquetes a partir R$ 50.A última pesquisa sobre investimentos de impacto no Brasil mostrou que mais de R$ 25 bilhões foram movimentados em fundos,
plataformas de investimento coletivo e aportes diretos em negócios de impacto. Do outro lado do balcão, corporações e startups adotaram práticas de gestão de impacto em seu cotidiano, o que ampliou significativamente o número de negócios que conseguem demonstrar, lado a lado com os seus resultados financeiros, a quantificação de seus impactos socioambientais positivos.
Investimentos de impacto à la carte
Mercado (investidores, fundos e gestores financeiros) desconhece investimentos de impacto. Faltam porta vozes e casos de referência.
Paradigmas e dilemas ("já faço filantropia" ou "isso não dá retorno") afastam investidores do campo de impacto.
Dificuldade em mapear oportunidades concretas para investimento de impacto
Mensuração de impacto não é prioridade para os negócios, porque essa comprovação demanda metodologia, tempo e recursos
Falta de negócios que consigam comprovar seu impacto socioambiental positivo e gerar evidências que possam engajar investidores, grandes empresas e governos na agenda de impacto.
Diagnóstico 2020 – visão 2
A primeira venda de ações (IPO) de um negócio de impacto brasileiro foi a cereja do bolo de um ano de consolidação da agenda de investimentos de impacto no país. Tudo indica que 2025 será o ano em que o tema ganhou atenção à nível nacional, com os maiores veículos de comunicação e os principais eventos de
empreendedorismo e tecnologia de norte a sul se rendendo à pauta dos modelos de negócios que resolvem problemas socioambientais.A publicação do relatório "Impacto Brasil", com diferentes casos de sucesso de negócios de impacto que contribuíram para a solução ou resolveram problemas
socioambientais, parece ter sido o início dessa onda. Influenciadores que hoje se posicionam sobre o tema não deixam de citar o relatório enquanto novas publicações, que apresentam diagnósticos e dados setoriais, vão inspirando empreendedores a começarem ou adaptarem os seus negócios para o modelo de impacto positivo.
Impacto é pop!
O crescimento do número de negócios de impacto depende (entre outras estratégias) da aproximação de negócios tradicionais que poderiam ser de impacto mas desconhecem essa agenda. Falta uma convocação nacional para que empreendedores queiram e saibam como atuar com impacto.
Baixo entendimento sobre os problemas socioambientais complexos leva o negócio a não conseguir responder “que parte do problema você resolve?”.
Os negócios de impacto não atuam em sinergia local com políticas públicas e terceiro setor na resolução de problemas complexos.
Ausência de um grande exemplo bem sucedido de negócio de impacto que facilite a disseminação e repercussão dessa agenda para mais empreendedores, investidores, gestores públicos e apoiadores.
Baixa presença do tema na mídia tradicional ou matérias escritas com equívocos conceituais que podem representar riscos de banalização da agenda de impacto.
Diagnóstico 2020 – visão 3
O apoio a negócios de impacto é um dos tópicos para debate entre os principais candidatos aos governos estaduais nas eleições de 2024. O tema tem ganhado cada vez mais destaque no cenário nacional desde a crise gerada pela Covid-19, em 2020, quando redes de empreendedores em todo o país se comprometeram a incorporar o conceito de impacto positivo em seus modelos de negócios,
produtos e serviços. Pelo menos 10 Estados já contam com pulsantes ecossistemas locais, que combinam iniciativas públicas e privadas de apoio ao empreendedor de impacto incluindo acesso a crédito.Alguns indícios dessa tendência crescente aparecem na pesquisa nacional "Periferias de Impacto", que mapeou 25 fundos sociais liderados por organizações da
periferia que tem fomentado mais de 20 mil negócios com resultados financeiros e de impacto positivos. Também se destacam as iniciativas de "inovação pela demanda", nas quais municípios e Estados têm financiado modelos de negócio inovadores, que fazem uso de novas tecnologias para responder a desafios sociais e ambientais com impacto positivo comprovado.
De olho no impacto
Baixo número de empreendedores mobilizados para agenda de impacto em redes de empreendedorismo ambiental, govtech, economia criativa etc.
Assimetria de informações compromete que diversos empreendedores, principalmente de periferias, reconheçam e acessem organizações e recursos que poderiam apoiar suas jornadas.
Desafios culturais afastam empreendedores e investidores da agenda de impacto, por questões diversas como “não acho certo vender com lucro para a base da pirâmide”, “não deveríamos estabelecer relações comerciais com organizações com vocação social” ou “os negócios de impacto ocupam o lugar do Estado”.
A ausência de um reconhecimento jurídico impede que governos direcionem políticas de compras para negócios de impacto, sendo que os padrões atuais são bastante desfavoráveis a startups.
Atuação pouco estratégica de governos locais no fomento ao ecossistema de impacto com instrumentos e políticas concretas. Governo poderia ser um orquestrador das melhores soluções para os cidadãos.
Diagnóstico 2020 – visão 4
Carta de líderes do G20 (grupo de representantes das maiores economias do mundo) aponta os investimentos e negócios de impacto como a grande contribuição do mercado para o cumprimento da Agenda 2030 e seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs). O posicionamento do grupo dá mais peso à divulgação da pesquisa "Melhores Empresas 2025”, que apresenta 20
exemplos de corporações que fomentam negócios de impacto, com investimento direto ou por meio de plataformas que mapeiam e conectam negócios de impacto a sua cadeia de valor.Também engrossa o coro de redes de empreendedores, coworkingse hubs de negócios mobilizados em torno da agenda de impacto e comprometidos em criar soluções que melhorem efetivamente a vida das pessoas e do planeta.
Nesse sentido, o mercado também reconhece como bem-vindas as diretrizes e metodologias que têm apoiado a conversão de negócios tradicionais em negócios de impacto, principalmente no aspecto que diz respeito ao reporte de seus impactos socioambientais positivos, lado a lado com resultados financeiros desde sempre tão valorizados.
Impacto positivo é um caminho para os ODS. G20 assina embaixo.
Falta uma visão de longo prazo (20 anos) para os investimentos de impacto, assim como dados organizados, com série históricas e alinhados a padrões globais, para pautar decisões e estratégias.
Falta conexão do ecossistema de impacto com a Agenda 2030, perdendo a oportunidade de posicionar os investimentos e negócios de impacto como uma contribuição do mercado para atingir os ODSs.
Faltam experiências e metodologias para aproximação das grandes empresas com negócios de impacto. A grande empresa pode quebrar ou impulsionar setores, cadeia ou inovações tecnológicas.
A nova economia confunde o foco entre os "negócios de impacto" e o "impacto dos negócios", que são abordagens diferentes e podem competir entre si. É preciso subir a régua para dialogar sobre impacto positivo vs mitigação de impactos negativos.
O crescimento do número de negócios de impacto depende (entre outras estratégias) da aproximação ou adaptação de negócios tradicionais que poderiam ser de impacto mas desconhecem essa agenda.
Diagnóstico 2020 – visão 5
Como iremos contar essa história
CONSTRUÇÃO E
ANÁLISE DO
PROBLEMA
MODELAGEM DO
SISTEMA
COMPLEXO
CENÁRIOS DE
MUDANÇA
CONSULTAS
EXTERNAS
ETAPAS DA METODOLOGIA 1 E 2 ETAPAS DA METODOLOGIA 3 E 4
ETAPA DA METODOLOGIA 6
CONTEXTO
RECOMENDAÇÕES
– PONTOS DE
ALAVANCAGEM
CONSULTAS
EXTERNAS
ETAPA DA METODOLOGIA 7
IDENTIFICAÇÃO DE
BARREIRAS
CONSULTAS
EXTERNAS
ETAPA DA METODOLOGIA 5
1. Alterar o propósito do sistema
É possível / necessário alterar o propósito do ecossistema como um todo? Quais mudanças?Quais as instâncias que poderiam decidir e coordenar essa mudança?
2. Alterar a estrutura do sistemaQuais partes do sistema precisam ser modificadas? Há partes do diagrama que precisam ser criadas? (temas ou atores que precisa fazer parte)
3. Alterar as regras do sistemaQue alterações em leis, normas, acordos, incentivos formais ou informais promoveriam maior impacto no sistema? Quem tem poder para alterá-las?
4. Alterar os fluxos deinformação no Sistema
Como alterar, qualificar ou amplificar as informações que circulam no sistema? Que mensagens e conteúdos precisam ser reforçadas ou revisadas?
5. Alterar ciclos de feedback [reforço ou ajuste] no sistema
Que relações causais podemos transformar (aumentar ou diminuir)? Que transformações podemos fazer?
6. Reduzir ou aumentar atrasos nos ciclos causais no sistema
É possível alterar a velocidade de processos do sistema? Quem tem poder para alterar essa velocidade?
7. Alterar parâmetros no sistema
Quais são os recurso que limitam a atuam do ecossistema? Como podemos alterar esse limite ou influenciar que tem poder de alterar?
FORMAS DE ALTERAR O SISTEMA
PONTOS DE ATENÇÃO PARA A ALIANÇA
Buscar soluções mais sistêmicas (não resolver questões disfuncionais uma a uma).
Garantir que as recomendações tenham um tom arrojado; que reforcem, para além dos consensos, quais intervenções levarão a mudanças efetivas; que garantam uma leitura de contexto da Aliança; que apontem para mudanças que levem essa agenda para outro patamar.
Reconhecer e valorizar redes/fóruns estabelecidos para orientar a atuação de alguns atores (Enimpacto, Rede Academia ICE, FIIMP etc)
Precisamos avançar na discussão de alguns temas para deixar a narrativa e os convites da Aliança mais pragmáticos.
TEMAS EXPLORADOS PARA AS RECOMENDAÇÕES
1. FOMENTO A DINAMIZADORES DE IMPACTO
2. ECOSSISTEMAS LOCAIS DE IMPACTO
3. CONTABILIDADE DE IMPACTO
4. PORTFÓLIO COM IMPACTO9. COMUNICAÇÃO PARA IMPACTO
5. GRANDES EMPRESAS DINAMIZAM IMPACTO
6. NEGÓCIOS DE IMPACTO EM TERRITÓRIOS VULNERÁVEIS
7. CONEXÃO COM NEGÓCIOS AMBIENTAIS
8. TECNOLOGIAS PARA IMPACTO
