Consumo – Renda Permanente

14
Consumo – Renda Permanente Hipótese da Renda Permanente pressupõe que a renda de longo prazo é o principal determinante do consumo Consumidor decide quanto consumir com base no valor de sua riqueza total, que inclui: O valor de sua riqueza não humana ou a soma da riqueza financeira e imobiliária. A soma do valor de sua riqueza humana e de sua riqueza não humana, que fornece uma estimativa de sua riqueza total. Friedman propõe a seguinte função consumo: onde é a renda permanente com base na sua riqueza total. Friedman propõe ainda que existe para todo momento no tempo um elemento transitório na renda. Prof. Wilson Curso Macro 3 - UFJF Bibliografia Cap. 16 BL e Cap. 14 Froyen

description

Consumo – Renda Permanente. Hipótese da Renda Permanente pressupõe que a renda de longo prazo é o principal determinante do consumo Consumidor decide quanto consumir com base no valor de sua riqueza total, que inclui: - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of Consumo – Renda Permanente

Page 1: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Renda Permanente•Hipótese da Renda Permanente pressupõe que a renda de longo prazo é o principal determinante do consumo•Consumidor decide quanto consumir com base no valor de sua riqueza total, que inclui: O valor de sua riqueza não humana ou a soma da riqueza financeira e imobiliária.A soma do valor de sua riqueza humana e de sua riqueza não humana, que fornece uma estimativa de sua riqueza total.Friedman propõe a seguinte função consumo: onde é a renda permanente com base na sua riqueza total.Friedman propõe ainda que existe para todo momento no tempo um elemento transitório na renda.

Page 2: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Renda Permanente• Renda Medida seria dada por:, onde é o componente transitório da renda. ou • Apenas o componente da renda permanente afeta o consumo.• Formação de expectativas adaptativas:

• Substituindo a equação (2) em (1) fica:

• A função consumo implica que a razão consumo renda é não

proporcional no curto prazo.

Page 3: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Renda Permanente• No longo prazo a função consumo é consistente com a razão

proporcional de longo prazo entre renda e consumo bem como com a não proporcionalidade no curto prazo.

• No longo prazo o crescimento da renda é dominado pelas mudanças com relação a renda permanente sendo que as mudanças transitórias positivas e negativas tendem a se anular.

• Notem que PMeC é dada por:

• Quando no curto prazo a PMeC será relativamente alta• Quando no curto prazo a PMeC será relativamente baixa

Page 4: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo-Renda Permanente• Já no longo prazo a renda permanente e a renda efetiva serão

em média iguais e a função consumo de longo prazo é uma relação proporcional entre consumo e renda em concordância com as observações de séries de tempo de longo prazo pois:

• Observações de famílias de renda alta em determinado momento do tempo provavelmente vai incluir famílias em um momento de renda transitória positivos. Como o seu consumo depende da renda permanente a PMeC dessas famílias será baixa.

• Observações de famílias de renda baixa vai incluir famílias com renda transitória negativa e portanto uma PMeC mais alta.

Page 5: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Renda Permanente• Hipótese da renda permanente também é consistente com o

fato de que movimentos trimestrais no consumo não acompanharem movimentos de curto prazo na renda.

• Movimentos de curto prazo na renda estão relacionados a variações transitórias e o consumo responde apenas a variações na renda permanente.

Page 6: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Implicações Política Econômica • Implicação de política econômica se o consumo responde

à renda disponível é que alterações nos impostos afetam a renda disponível e portanto o consumo com efeitos multiplicadores sobre a economia.• O impacto da renda corrente sobre o consumo depende

do quanto as mudanças na renda corrente afetam a renda média esperada para a vida toda.• Na presença de mudanças na renda corrente transitórias

como mudanças na carga tributária ou pagamento de transferências governamentais explicitamente temporários não deveria haver alterações na renda futura esperada e portanto poucos efeitos sobre o consumo.

Page 7: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Implicações Política Econômica • Política fiscal• Impostos • Redução nos impostos correntes é financiada por

impostos futuros mais altos• Redução na renda futura deve contrabalançar o

aumento na renda corrente, o consumo desejado pode aumentar ou diminuir• Proposição da equivalência ricardiana• Se a renda futura diminui na mesma proporção

dos ganhos da renda corrente, não há alteração no consumo

Page 8: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Implicações Política Econômica • Alterações nos impostos afetam apenas o timing dos

impostos, não sua carga tributária final (valor presente)• Na prática, as pessoas podem não perceber que os

impostos futuros aumentarão se forem reduzidos hoje; portanto a redução de impostos conduz a um aumento no consumo desejado e a uma redução na poupança nacional• Aplicação: uma redução de impostos ricardiana?• A Lei de Ajuste entre o Crescimento Econômico e a

Redução Fiscal (EGTRRA – The Economic Growth and Tax Relief Reconstruction Act), de 2001, reembolsou os contribuintes e diminuiu os impostos substancialmente

Page 9: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Implicações Política Econômica• Do primeiro ao terceiro trimestre de 2001, a poupança

do governo caiu em $277 bilhões (em sua arrecadação anual) mas a poupança privada cresceu em $180 bilhões, portanto, a poupança nacional caiu apenas em $97 bilhões, ou seja, cerca de 2/3 do valor reduzido dos impostos estavam em poupanças.

Page 10: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Implicações Expectativas Racionais• Na formulação da hipótese da renda permanente as

expectativas são formadas de maneira adaptativa similar à formulação da curva de Phillips.• A hipótese de expectativas racionais implica que:i. As informações são escassas e o sistema econômico

geralmente não as desperdiça.ii. O modo como as expectativas são formadas depende

especificamente da estrutura do sistema relevante que descreve a economia.

iii. Uma predição pública não terá efeito substancial sobre a operação dos sistema econômico a não ser que seja baseada em informação privilegiada.

Page 11: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Implicações Expectativas Racionais• Deve ficar claro portanto que a hipótese central aqui é a

de que os agentes econômicos conhecem o modelo macroeconômico que descreve o comportamento das variáveis endógenas em função das variáveis exógenas.• Posto isso os agentes projetam o comportamento das

variáveis endógenas a partir das equações do modelo e do desempenho esperado das variáveis exógenas, ou seja, das regras esperadas de política econômica.• Logo se as expectativas forem racionais todas as

informações disponíveis antes do período corrente já terão sido utilizadas para estimar a renda permanente.

Page 12: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Implicações Expectativas Racionais• Portanto alterações no consumo ocorrerão como

resultado de alterações imprevistas na renda que causem mudanças na renda permanente estimada pelos consumidores.• Mudanças no consumo devem ocorrer apenas no caso

de surpresas com relação à renda.• Logo o consumo deve ter um caráter “imprevisível”.• Hipótese conhecida na literatura como a Hipótese do

Consumo seguir um passeio aleatório.• O que é um passeio aleatório?

Page 13: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo – Implicações Expectativas Racionais• Notem que a hipótese de expectativas racionais temos:

• Onde: • Logo a melhor previsão para o consumo em t é simplesmente

o consumo no período em t-1 mais um componente puramente aleatório, identicamente e independentemente distribuído com média zero e variância constante.

Page 14: Consumo – Renda Permanente

Prof

. Wils

on C

urso

Mac

ro 3

- U

FJF

Bibl

iogr

afia

Cap.

16

BL e

Cap

. 14

Froy

en

Consumo - Exemplo de Passeio Aleatório

123456789101112131415161718192021222324252627282930313233343536373839404142434445464748495051525354555657585960616263646566676869707172737475767778798081828384858687888990919293949596979899100

0

1

2

3

4

5

6

RANDOM WALK