Contabilidade - Inventarios

31
  Ano Lectivo 2010/2011 Valença Escola Superior de Ciências Empresariais Curso Informática de gestão Inventários

Transcript of Contabilidade - Inventarios

Page 1: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 1/31

 

Ano Lectivo 2010/2011Valença

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Page 2: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 2/31

 

2

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Trabalho realizado por:

Fábio Estêvão Nº368 

Hugo Sousa Nº 371

Page 3: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 3/31

 

3

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 4 Inventário ...................................................................................................................................... 5 Conceitos gerais ............................................................................................................................ 6 Mensuração ................................................................................................................................... 7 Critérios de valorimetria.............................................................................................................. 10 Variação da produção .................................................................................................................. 11 Métodos de contabilização .......................................................................................................... 12 IAS 2 – Inventários ..................................................................................................................... 13 IAS 23 ......................................................................................................................................... 14 NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 10 ........................................... 16 NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 18 ........................................... 19 Exercício ..................................................................................................................................... 23 Anexos......................................................................................................................................... 28 Conclusão .................................................................................................................................... 29 Bibliografia ................................................................................................................................. 30 

INDÍCE

Page 4: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 4/31

 

4

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

INTRODUÇÃO

Este trabalho foi elaborado no âmbito da disciplina de contabilidade geral I do curso de

Informática de gestão na escola superior de ciências empresariais de Valença.

O nosso trabalho aborda a classe 3 do código de contas do snc que aborda

nomeadamente os inventários.Neste trabalho temos como principal objectivo dar a conhecer um pouco do que são

inventários, para isso vamos abordar os seus conceitos, explicar a mensuração dos

mesmos, a variação da produção, abordaremos também as NCRF nº10 e 18 e também

as IAS nº2 e 23 para que melhor percebam, por fim vamos fazer algumas operações

com inventários para melhor se perceber os inventários.

Page 5: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 5/31

 

5

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Inventário

De acordo com a norma internacional de contabilidade IAS 2, os

inventários podem ser definidos como activos:

a) detidos para venda no decurso ordinário da actividade empresarial;

b) no processo de produção para tal venda;

c) ou na forma de materiais ou bens de consumo a serem consumidos no

processo de produção ou na prestação de serviços.

Ainda segundo a IAS 2, os inventários englobam bens comprados e

detidos para revenda incluindo, por exemplo, mercadorias compradas por

um retalhista e detidas para revenda ou terrenos e outras propriedades

detidas para revenda. Os inventários também englobam bens acabados

produzidos ou trabalhos a serem produzidos pela entidade e incluem

materiais e bens de consumo aguardando o seu uso no processo de

produção. No caso de um prestador de serviços, os inventários incluem os

custos do serviço, relativamente ao qual a entidade ainda não tenha

reconhecido o respectivo rédito.

Page 6: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 6/31

 

6

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Conceitos gerais

Esta classe inclui os inventários (existências):

-Detidos para venda no decurso da actividade empresarial;

-No processo de produção para essa venda

-Na forma de materiais consumíveis a serem aplicados no processo de

produção ou na prestação de serviços.

Integra, também, os activos biológicos (animais e plantas vivos), no âmbito

da actividade agrícola, quer consumíveis no decurso do ciclo normal da

actividade, quer de produção ou regeneração. Os produtos agrícolas colhidos

são incluídos nas apropriadas contas de inventários.

As quantias escrituradas nas contas desta classe terão em atenção o que

em matéria de mensuração se estabelece na NCRF 18-Inventários. 

Page 7: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 7/31

 

7

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Mensuração

Os inventários devem ser valorizados, pelo custo ou valor realizável líquido,

dos dois o mais baixo.

As razoes que levam a que o custo dos inventários seja reduzir para o seu

valor realizável liquido prende-se com a não recuperabilidade ocasionada por

um ou mais dos seguintes factores ( § 28 da NCRF 18 ) :

Se esses inventários estiverem danificados;

Se se tornarem total ou parcialmente obsoletos ou se os seus preços de

venda tiverem diminuído;

Se os custos estimados de acabamento ou os custos estimados a serem

incorridos para realizar a venda tiverem aumentado

Page 8: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 8/31

 

8

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Custo dos inventários

O custo dos inventários deve incluir:

1 - custos de compra

2 - custos de conversão

3 - outros custos incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua

condições actuais.

1. Custos de compra: soma do respectivo preço de compra com: os direitos de

importação e outros impostos suportados pela entidade, e os custos detransporte, manuseamento e outros custos directamente atribuíveis à aquisição

de bens acabados, materiais e serviços.

2. Custos de conversão: incluem custos directamente relacionados com a

produção e gastos gerais de fabrico.

3. Outros custos: p. ex. custos de concepção para clientes específicos

Page 9: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 9/31

 

9

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

PERDAS POR IMPARIDADE

Quando o valor realizável líquido é inferior ao valor de custo

dá origem a perdas por imparidade

(método directo segundo o SNC)

Em que caso se considera uma perda por imparidade?

Comprou por 10 € e espera vender por 16 € 

• A concorrência aumentou, só irá vender por 12 € 

• O preço de compra diminuiu para 9 €, mas espera vender por

11,5 € 

• Passou de moda e só será possível vender por 9,5 € 

Valor realizável liquido

Preço de venda estimado no decurso ordinário da actividade empresarial

menos os custos estimados de acabamento e

menos os custos estimados necessários para efectuar a venda.

Page 10: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 10/31

 

10

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Critérios de valorimetria

A valorização dos inventários, como processo determinação dos preços de

custo das entradas e das saídas de armazém , assume o relevo tanto mais

especial quanto , maior for o volume de stocks da empresa

Relativamente as entradas os inventarios devem ser valorizados pelo preço de

custo , consistindo este em todos os encargos deduzidos dos descontos

comerciais obtidos em que se encorreu para se efectivar a posse defenitiva dos

bens.

Preço de custo = preço de factura + despesas de compra  – descontos obtidos ( 

na factura ou extra-factura)

 No que respeita á valorização das saídas podem apontar se vários 

critérios, que podem ser sintetizados : 

  Critérios de 

 Critérios com base nos custos Valorimetria das saídas 

 Critérios com base nos preços de venda 

 Critérios Mistos 

Page 11: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 11/31

 

11

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Variação da produção

Diferença entre as Existências finais e iniciais de bens produzidos

internamente:

34. Produtos acabados e intermédios

35. Subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos

36. Produtos e trabalhos em curso

Tendo ainda em conta as contas de regularizações, para registar quebras

anormais,

sobras, ofertas a clientes:

38.4 – Reg. de inv. – Produtos acabados e intermédios

38.5 – Reg. de inv. – Subprod., desperdícios, resíduos e refugos

38.6 – Reg. de inv. – produtos e trabalhos em curso

Respeita UNICAMENTE a Existências produzidas internamente (Produtos

acabados e intermédios, subprodutos, desperdícios e refugos e produtos etrabalhos em curso) e não a Existências adquiridas.

Variação da produção* = Inv. Final (34, 35 e 36) – Inv. Inicial (34, 35 e 36) +/-

Reg. Existências (384, 385 e 386)

Page 12: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 12/31

 

12

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Métodos de contabilização

Inventário permanente:

Obrigatório para empresas de média e grande dimensão.

Por cada venda é registado o correspondente custo.

Inventário intermitente:

Só aceite para pequenas empresas.

O custo das vendas só é apurado periodicamente, após realização de um

inventário físico das mercadorias em armazém.

Inventario permanente vs intermitente

Inventário permanente

Em qualquer momento:

A conta 31 Compras está saldada

O saldo da conta de inventário reflecte as existências em armazémO CMVMC reflecte o custo das mercadorias vendidas até à data

Inventário intermitente 

Durante o ano:

A conta 31 Compras representa as compras feitas até à data

O saldo da conta de inventário reflecte as existências do início do ano

O CMVMC não está apurado

Page 13: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 13/31

 

13

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

IAS 2  – Inventários

A IAS 2 - Inventários, é uma Norma Internacional de Contabilidade que

tem como objectivo definir o tratamento contabilístico a dar aos

inventários, com especial incidência na definição da quantia do custo que

deve ser reconhecida como um activo. Nesse sentido, a IAS 2 dá as

orientações necessárias para a determinação do custo e para o seu

subsequente reconhecimento como um gasto, incluindo qualquer redução

para o valor realizável líquido. Simultaneamente, também proporciona

orientação para as fórmulas de custeio que sejam usadas para

atribuir custos aos inventários.

A IAS 2 aplica-se a todo o tipo de inventários, excepto: produção em curso

proveniente de contratos de construção (onde se aplica a IAS 11);

instrumentos financeiros e; activos biológicos relacionados com a

actividade agrícola e o produto agrícola na altura da colheita (aos quais se

aplica a IAS 41). Também não se aplica para a mensuração dos

inventários detidos:

(i) por produtores de produtos agrícolas e florestais, de produto

agrícola após a colheita e de minerais e produtos minerais até ao

ponto em que eles sejam mensurados pelo valor realizável líquido

de acordo com práticas já bem estabelecidas nos referidos

sectores;

(ii) correctores/negociantes de mercadorias que mensurem os

seus inventários pelo justo valor subtraídos os custos de vender.

Page 14: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 14/31

 

14

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

IAS 23

O objectivo desta Norma é prescrever o tratamento contabilístico dosempréstimos / despesas.

Custos de Empréstimos são juros e outros custos incorridos por uma entidade

em ligação com a obtenção de financiamentos.

Tratamento de referência - os custos de empréstimos obtidos devem ser

reconhecidos como um gasto no período em que são incorridos.

Tratamento alternativo permitido - os custos de empréstimos obtidos devem ser

reconhecidos como um gasto no período em que são incorridos, excepto na

medida em que sejam capitalizados.

Custos de empréstimos que são directamente atribuíveis à aquisição,

construção ou produção de um activo elegível devem ser capitalizados como

parte do custo desse activo.

O montante dos custos de empréstimos elegíveis para capitalização deve ser

determinada em acordo com esta Norma.

Um activo qualificável é um activo que leva necessariamente um período

substancial de tempo para chegar pronta para o uso pretendido ou venda.

Na medida em que os fundos são emprestados especificamente com a

finalidade de obter um activo qualificável, a quantia dos custos de empréstimos

obtidos elegíveis para capitalização nesse activo deve ser determinada como

os custos reais dos empréstimos obtidos incorridos nesse empréstimo durante

o período menos qualquer rendimento de investimento sobre o investimento

temporário desses empréstimos.

Na medida em que os fundos são emprestados e usados com a finalidade de

obter um activo qualificável, a quantia dos custos de empréstimos obtidos

elegíveis para capitalização deve ser determinado pela aplicação de uma taxa

de capitalização aos dispêndios respeitantes a esse activo. A

taxa de capitalização deve ser a média ponderada dos custos dos empréstimos

aplicáveis aos os empréstimos da entidade que estão em circulação no

período, com excepção empréstimos obtidos feitos especificamente para a

finalidade de obter um activo qualificável. A montante dos custos de

Page 15: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 15/31

 

15

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

empréstimos capitalizados durante um período não deve exceder a quantidade

de custos de empréstimos incorridos durante esse período.

A capitalização dos custos de empréstimos como parte do custo de um activo

elegível deve começar quando:

(A) os dispêndios com o activo estejam sendo incorridos;

(B) os custos dos empréstimos estão a ser efectuadas

(C) actividades que são necessárias para preparar o activo para o seu uso

pretendido ou venda estejam em progresso.

A capitalização dos custos dos empréstimos obtidos deve ser suspensa

durante períodos prolongados em que o desenvolvimento activo seja

interrompida.

A capitalização dos custos dos empréstimos obtidos deve acabar quando

substancialmente todas as actividades necessárias para preparar o activo

qualificável para o uso pretendido ou venda estejam concluídas.

As demonstrações financeiras devem divulgar:

(A) a política contabilística adoptada para os custos de empréstimos;

(B) o montante dos custos de empréstimos capitalizados durante o período,

(C) a taxa de capitalização usada para determinar o montante dos custos de

empréstimos obtidos elegíveis para capitalização.

Page 16: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 16/31

 

16

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO

FINANCEIRO 10

CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma

Internacional de Contabilidade

IAS 23 – Custos de Empréstimos Obtidos, adoptada pelo Regulamento (CE) n.º

1725/2003, da

Comissão, de 21 de Setembro, com as alterações do Regulamento (CE) n.º

2238/2004, da Comissão, de

29 de Dezembro.

Sempre que na presente norma existam remissões para as normasinternacionais de contabilidade,

entende-se que estas se referem às adoptadas pela União Europeia através dos

regulamentos

publicados na sequência do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento

Europeu e do Conselho, de

19 de Julho.

Objectivo

1. O objectivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de

prescrever o tratamento dos

custos de empréstimos obtidos. Esta Norma exige que, de uma forma geral,

eles sejam

imediatamente considerados como gastos do período, excepto quanto aos

custos de empréstimos

Page 17: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 17/31

 

17

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

obtidos que sejam directamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção

de um activo que se

qualifica, caso em que é permitida a sua capitalização.

Âmbito 

2. Esta Norma deve ser aplicada na contabilização dos custos de empréstimos

obtidos.

3. Esta Norma não trata do custo real ou imputado do capital próprio, incluindo

o capital preferencial não

classificado como passivo. 

Definições 

4. Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados

especificados:

Activo que se qualifica: é um activo que leva necessariamente um período

substancial de tempo para

ficar pronto para o seu uso pretendido ou para venda.

Custos de empréstimos obtidos: são os custos de juros e outros incorridos por

uma entidade relativosaos pedidos de empréstimos de fundos.

5. Os custos de empréstimos obtidos incluem:

(a) juros de descobertos bancários e de empréstimos obtidos a curto e longo

prazo;

Page 18: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 18/31

 

18

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

(b) amortização de descontos ou de prémios relacionados com empréstimos

obtidos;

(c) amortização de custos acessórios incorridos em ligação com a obtenção de

empréstimos;

(d) encargos financeiros relativos a locações financeiras reconhecidas de

acordo com a Norma

Contabilística e de Relato Financeiro 9 - Locações; e

(e) diferenças de câmbio provenientes de empréstimos obtidos em moeda

estrangeira até ao ponto

em que sejam vistos como um ajustamento do custo dos juros.

6. Exemplos de activos que se qualificam são os inventários que exijam um

período substancial de

tempo para os pôr numa condição vendável, instalações industriais, instalações

de geração de

energia e propriedades de investimento. Outros investimentos e inventários que

sejam de forma

rotineira fabricados ou de qualquer forma produzidos em grandes quantidades

numa base repetitiva

durante um curto período de tempo não são activos que se qualificam. Os

activos que estejam

prontos para o seu uso pretendido ou venda quando adquiridos também não

são activos que se

qualificam.

Page 19: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 19/31

 

19

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO

FINANCEIRO 18

INVENTÁRIOS

Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma

Internacional de ContabilidadeIAS 2  – Inventários, adoptada pelo Regulamento (CE) n.º 2238/2004, da

Comissão, de 29 de Dezembro.

Sempre que na presente norma existam remissões para as normas

internacionais de contabilidade, entende-se que estas se referem às adoptadas

pela União Europeia através dos regulamentos publicados na sequência do

Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19

de Julho.

Objectivo

1. O objectivo desta Norma Contabilística e de Relato Financeiro é o de

prescrever o tratamento para os inventários. Um aspecto primordial na

contabilização dos inventários é a quantia do custo a ser reconhecida como um

activo e a ser escriturada até que os réditos relacionados sejam reconhecidos.

Esta Norma proporciona orientação prática na determinação do custo e no seu

subsequente reconhecimento como gasto, incluindo qualquer ajustamento para

o valor realizável líquido. Também proporciona orientação nas fórmulas de

custeio que sejam usadas para atribuir custos aos inventários.

Page 20: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 20/31

 

20

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Âmbito

2. Esta Norma aplica-se a todos os inventários que não sejam:

(a) produção em curso proveniente de contratos de construção, incluindo

contratos de serviços directamente relacionados (ver a NCRF 19 - Contratos de

Construção);

(b) instrumentos financeiros; e

(c) activos biológicos relacionados com a actividade agrícola e produto agrícola

na altura da colheita (ver a NCRF 17 - Agricultura).

3. Esta Norma não se aplica à mensuração dos inventários detidos por:

(a) produtores de produtos agrícolas e florestais, do produto agrícola após a

colheita, até ao ponto em que sejam mensurados pelo valor realizável líquido de

acordo com práticas já bem estabelecidas nesse sector. Quando tais inventários

sejam mensurados pelo valor realizável líquido, as alterações nesse valor são

reconhecidas nos resultados do período em que se tenha verificado a alteração;

(b) corretores/negociantes de mercadorias que mensurem os seus inventários

pelo justo valor menos os custos de vender. Quando tais inventários sejam

mensurados pelo justo valor menos os custos de vender, as alterações no justo

valor menos os custos de vender são reconhecidas nos resultados do período

em que se tenha verificado a alteração.

4. Os inventários referidos no parágrafo 3(a) são mensurados pelo valor

realizável líquido em determinadas fases de produção. Isto ocorre, por exemplo,

quando as culturas agrícolas tenham sido colhidas e a venda esteja assegurada

sob um contrato de futuros ou de uma garantia governamental ou quando exista

um mercado activo e haja um risco negligenciável de fracasso de venda. Estes

Page 21: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 21/31

 

21

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

inventários apenas são excluídos dos requisitos de mensuração desta Norma.

5. Os corretores/negociantes são aqueles que compram ou vendem

mercadorias para outros ou por sua própria conta. Os inventários referidos no

parágrafo 3(b) são essencialmente adquiridos com a finalidade de vender no

futuro próximo e de gerar lucro com base nas variações dos preços ou na

margem dos corretores/negociantes. Quando estes inventários forem

mensurados pelo justo valor menos os custos de vender, eles são excluídos

apenas dos requisitos de mensuração desta Norma.

Definições

6. Os termos que se seguem são usados nesta Norma com os significados

especificados:

Inventários (existências): são activos:

(a) detidos para venda no decurso ordinário da actividade empresarial;

(b) no processo de produção para tal venda; ou

(c) na forma de materiais ou consumíveis a serem aplicados no processo de

produção ou na prestação de serviços.

Justo valor: é a quantia pela qual um activo pode ser trocado ou um passivo

liquidado, entre partes conhecedoras e dispostas a isso, numa transacção em

que não exista relacionamento entre elas.

Valor realizável líquido: é o preço de venda estimado no decurso ordinário da

actividade empresarial menos os custos estimados de acabamento e os custos

estimados necessários para efectuar a venda.

7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que uma entidade

Page 22: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 22/31

 

22

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

espera realizar com a venda do inventário no decurso ordinário da actividade

empresarial. O justo valor reflecte a quantia pela qual o mesmo inventário

poderia ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos

a isso. O primeiro é um valor específico de uma entidade, ao passo que o

segundo já não é. O valor realizável líquido dos inventários pode não ser

equivalente ao justo valor menos os custos de vender.

8. Os inventários englobam bens comprados e detidos para revenda incluindo,

por exemplo, mercadorias compradas por um retalhista e detidas para revenda

ou terrenos e outras propriedades detidas para revenda. Os inventários também

englobam bens acabados produzidos, ou trabalhos em curso que estejam a ser

produzidos pela entidade e incluem materiais e consumíveis aguardando o seu

uso no processo de produção. No caso de um prestador de serviços, os

inventários incluem os custos do serviço, tal como descrito no parágrafo 19,

relativamente ao qual a entidade ainda não tenha reconhecido o referido rédito

(ver a NCRF 20 - Rédito).

Page 23: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 23/31

 

23

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Exercício

A empresa Faria & Gomes, Lda dedica-se ao comércio por grosso

de géneros alimentares. Em 31 de Janeiro de n apresentava em

armazém uma existência de 4.000 Kg de frango a 1,5 € /kg. 

Durante o mês de Fevereiro realizou o seguinte movimento

relativamente a esta mercadoria:

Dia 8 – Venda a pronto de 2.500 Kg de frango a 1,75 €/Kg. 

Dia 19 – Compra a pronto de 4.000Kg de frango a 1,9 €/Kg

Despesas de compra: 400 € 

Dia 21 – Compra a pronto de 2.000 Kg de frango a 2,1 €/KgDia 26 – Venda a pronto de 6.000 Kg de frango a 2,5 €/Kg

Dia 27 – Devolução de 800 Kg de frango vendido no dia 26

Sabendo que a empresa utiliza o sistema de inventário permanente

no registo contabilístico das existências, preencha a ficha de

armazém para a mercadoria em causa, sendo as existências

avaliadas tendo por base o método:

1. FIFO;

2. Custo médio ponderado

Page 24: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 24/31

 

24

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Método: FIFO 

Page 25: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 25/31

 

25

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Método: Custo médio ponderado 

Page 26: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 26/31

 

26

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Inventário Intermitente 

Inventário Inicial de 30

1 . Aquisição d e mercadoria no valor d e 10 0  € + 2 0% I VA2 . Entrada das mercadorias em armazém3 . Venda de mercadorias por 1 20  € + 20 % I VA, que tinham custado 80 esaída de armazém4 . Fecho do ano

3 1.1 – Compras merc. 2 4.3 – E.O.E.P. – I VA 22 .1 - Fornecedores c /c

(1) 100 ( 2) 1 0 0 (1 ) 2 0 ( 3) 24 ( 1) 1 2 0

32 - Mercadorias 71.1  – Venda mercadorias 21.1 Cliente c /c

S i 30 (3 ’) 8 0 ( 4’ ) 1 20 ( 3 ) 1 20 ( 3) 1 4 4

( 2) 10 0

6 1.1 – CMVM C – Me r c . 81 .1 – Resultado antes de imposto

(3 ’ ) 8 0 (4 ) 8 0 (4 ) 8 0 ( 4’ ) 1 20 

Page 27: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 27/31

 

27

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Inventário Intermitente 

Inventário inicial de 3 0

1 . Aquisição de mercadoria no valor de 100 € + 20% IVA

2 . Não é feito o lançamento de entrada das mercadorias em armazém durante

o ano

3 . Venda de mercadorias por 120 € + 20 % IVA, que tinham custado 80

4 . Fecho do ano (inventário final de terminado por inventariação directa = 50)

22 .1 - Fornecedores c /c 3 1.2 – Compras merc. 2 4.3 – E.O.E.P. –I VA

( 1) 100 ( 4’ ) 100 (1 ) 20 ( 3) 24 ( 1) 120

32 - Mercadorias 71.1 – Venda mercadorias 21.1 Cliente c /c

Si 30 ( 4 ’’) 80 (4’’’’) 12 0 ( 3 ) 120 (3) 144 

(4’) 100 

61.2 – CMVMC – Merc. 81.1 – Resultado antes de imposto

( 4’’) 80 (4’’’) 80 (4’’’) 80 (4’’’’) 120 

CMV= Compras + Ei – Ef

CMV= 100 + 30 – 50 = 80 

Page 28: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 28/31

 

28

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

Anexos

Page 29: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 29/31

 

29

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

ConclusãoPodemos concluir que ao realizar este trabalho sobre inventários, ficamos a

conhecer ainda mais sobre este tema dentro da contabilidade, podendo no futuro

usufruir destes conhecimentos no nosso dia-a-dia e principalmente no mundo

profissional. Procuramos também com os exercícios abranger o maior leque de

situações possíveis dentro deste capítulo, mas devido às limitações de páginas

procuramos seleccionar aqueles que nos pareceram mais importantes.

Page 30: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 30/31

 

30

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários

BibliografiaSNC - Sistema de Normalização Contabilística(2ªEdiçao)Contabilidade e Finanças para a Gestão(4ª Edição)

Elementos de Contabilidade Geral(25ª Edição)

http://www.cnc.min-financas.pt/SNC_projecto/NCRF_18_inventarios.pdf http://www.cnc.min-financas.pt/SNC_projecto/NCRF_10_custos_emprest_obtidos.pdf http://www.fcee.ucp.pt

Page 31: Contabilidade - Inventarios

5/11/2018 Contabilidade - Inventarios - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/contabilidade-inventarios 31/31

 

31

Escola Superior de Ciências EmpresariaisCurso Informática de gestãoInventários