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[CONTEÚDO] [ÁS DO MÊS] Tenente de Voo Eric Lock................................................................... 2 Autor: Mark Barber, Consultor Histórico do War Thunder

[FORÇAS NATIONALS] Força Aérea das Filipinas...................................................... 6 Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz

[PERFIL DE VEÍCULO] Canadair CL-13 Mk 5 Sabre.................................................... 9 Autor: Scott “Smin1080p” Maynard

[PERFIL DE VEÍCULO] T-50..................................................................................... 12 Autor: Jan “RayPall” Kozák

[HISTÓRIA] Motores a jato.................................................................................... 16 Autor: Joe "Pony51" Kudrna

[FORÇAS TERRESTRES] 1st Armored Division (1ª Divisão Blindada do Exército dos EUA)...... 19 Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz

[PERFIL DE ÁS] Dmitry Fyodorovich Lavrinenko..................................................... 23 Autor: A Equipe War Thunder

[PERFIL DE AERONAVE] Supermarine Seafire FR 47............................................... 25 Autor: Sean "Gingahninja" Connell

[HISTÓRIA] O Canhão ShVAK................................................................................. 28 Autor: Jan “RayPall” Kozák

[PERFIL DE TANQUE] PzKpfw 38(t) Ausf. A & F...................................................... 31 Author: Joe “Pony51” Kudrna

[FORÇAS NACIONAIS] Força Aérea Iraquiana......................................................... 35 Autor: Jan “RayPall” Kozák

[PERFIL DE AERONAVE] Lavochkin La-7................................................................. 39 Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz

[MEMORIAL] Revolta Nacional Eslovaca............................................................... 42 Autor: Jan “RayPall” Kozák

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Supermarine Spitfire Mk.Vb (para o Mk.IIb do jogo) que serviu na Royal Air Force em julho de 1941. Camuflagem feita por Luckyleprechaun | Download

[ÁS DO MÊS] Tenente de Voo Eric Lock 3 agosto - Autor: Mark Barber, Consultor Histórico do War Thunder Este ano celebramos o aniversário de 75 anos de uma das maiores, mais crucial e icônicas batalhas aéreas já travadas: a Batalha de Inglaterra. 18 de agosto - O “Dia Mais Difícil” - am-bos os lados sofreram o maior núme-ro de baixas em um único dia da cam-panha apesar do dia 15 de setembro ser reconhecido como o clímax da batalha. Com isso em mente, Ás do Mês irá celebrar dois grandes ases de uma das maiores batalhas aéreas da história dos meses de agosto e se-tembro... Eric Lock nasceu em abril de 1919 na rural Shropshire na região central da Inglaterra, no vilarejo de Bayston Hill próximo a Shrewsbury. Os negócios da família eram agricultura e extração de pedras; Educado privadamente,

Lock passou grande parte de sua in-fância imerso em atividades do cam-po como andar a cavalo. Na adoles-cência ele experimentou pela primei-ra vez a aviação, quando seu pai pa-gou por um curto voo em um circo voador; supostamente o jovem Lock não ficou particularmente impressio-nado e continuou suas aspirações de seguir os passos de seu pai na fazen-da.

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Apesar disso, os eventos da época teriam um profundo impacto no futu-ro de Lock - com a tensão política apontando para hostilidades no final da década de 1930, estava evidente a todos que haveria guerra logo. Lock percebeu que se ele tivesse que ir à guerra, aviação seria o melhor modo de lutar, então ele se alistou nas filei-ras da Royal Air Force Volunteer Re-serve, uma organização estabelecida em 1936 para suplementar o número da equipe aérea na ocasião da guerra. Quando a guerra começou em setem-bro de 1939, Lock foi chamado. Ele se sobressaiu durante o voo de treina-mento e foi alocado nos caças de assento único, sendo comissionado como Piloto Oficial antes de ser en-viado aos esquadrões de linha de frente em maio de 1940: Esquadrão

No.41 voando Supermarine Spitfires a partir da RAF Catterick em Yorkshire. Logo após o começo de sua primeira excursão nas linhas de frente, “Sawn-off Lockie” - um apelido devido à sua baixa estatura - retornou brevemente para se casar. Após retornar ao No.41, ele continuou com a rotina de seu esquadrão de longos dias em espera aguardando as incursões alemãs. Isto era particularmente frustrantes para os pilotos do esquadrão No.41 pois eles estavam isolados no norte como parte do Grupo 13, eles podiam so-mente observar de longe a batalha da Grã Bretanha sendo travada no sul da Inglaterra. Apesar disso, Lock abateu sua primeira aeronave inimiga em 15 de agosto - um Bf 110 no Mar do Norte.

Tudo mudou no começo de setembro - o esquadrão No.41 foi rodado para o sul como parte de uma onda de sub-stituições para aliviar os fatigados veteranos que lutaram durante o verão. Agora estacionados na RAF

Hornchurch, Lock estava no meio da luta. Dois dias após sua chegada, Lock abateu dois bombardeiros alemães em um único engajamento antes de ser atacado por uma escolta Bf 109. Lock se virou para engajar o caça

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alemão e após um curto dogfight, ele o abateu. Ao final de sua primeira semana no Grupo 11, Lock possuía nove vitórias aéreas e ele foi premia-do a Distinguished Flying Cross. Incri-velmente, ele recebeu uma promoção ao seu DFC apenas três semanas de-pois de abater 15 aeronaves alemãs em 19 dias. Em 17 de novembro, Lock decolou para interceptar uma formação de aeronaves inimigas próximo à Clacton - no combate que se seguiu ele aba-teu dois Bf 109 do JG 54, mas foi atin-gido por um outro caça alemão. Balas de metralhadoras e canhões atingi-ram a cabine do Spitfire, atingindo Lock em ambas as pernas e em seu braço direito e, ao mesmo tempo, forçando sua aeronave a acelerar com força máxima. Ele conseguiu voar seu Spitfire de volta a sua base aérea, descendo de 20.000 para 2.000 pés de altitude antes de desligar seu mo-tor para realizar um pouso enquanto planava em Martlesham Heath. Lock ficou preso na cabine por mais ou menos duas horas antes de ser resga-tado e carregado por duas milhas por soldados que improvisaram uma ma-ca com seus rifles e casacos. Ele fica-ria no hospital até Maio de 1941, necessitando quinze cirurgias indivi-duais para recuperar. Neste ponto, Lock já havia sido credi-tado com 23 abates confirmados e 8 prováveis. Mesmo com a entrada atrasada de seu esquadrão na batalha da Grã Bretanha, Eric Lock é ampla-

mente reconhecido como o piloto de caça aliado com o maior número de abates da campanha inteira, apesar de algumas fontes atribuírem tal pro-eza ao piloto checo Josef František. Lock foi premiado com a Distinguis-hed Service Order por sua contribuiç-ão na defesa de sua nação. Em junho de 1941 Lock retornou à cabine para um curso de atualização antes de ser enviado para o esquadrão No.611, voando um Spitfire Mk.V a partir da RAF Hornchurch. Agora promovido para Tenente de Voo, Lock era um comandante de voo para missões ofensivas já que a RAF iniciou operaç-ões sobre a França ocupada.

Rua com o nome de Lock, em comemo-

ração pelas suas conquistas

Lock não perdeu seu toque - ele aba-teu três Bf 109 em suas primeiras semanas de volta à ação. Em 3 de agosto ele liderou seu grupo de voo sobre a França e durante uma busca ofensiva de caças. Enquanto retorna-va à Inglaterra ele contactou seu gru-po e os informou que havia avistado uma concentração de soldados inimi-gos em uma estrada próximo à Calais.

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A última vez que Lock foi visto foi quando ele quebrou formação para mergulhar e atacar. Seus camaradas perderam de vista seu Spitfire - ele não retornou à formação nem res-pondeu as chamadas do rádio. Nunca foram encontrados destroços nem o corpo. Um piloto carismático, Lock voava com um “V” de Vitória em seu Spitfire e usava um colete salva vidas captu-rado alemão em combate; um piloto ferido se lembrava dele tentando

paquerar as enfermeiras enquanto estava se recuperando no hospital. Poucos igualaram o incrível sucesso de Lock em combate em um período de tempo tão curto. Hoje, Shropshire Aero Club no aeródromo de Sleap batizou seu bar em honra de seu herói local: as várias fotos do Tenente de Voo Eric Lock agora observam o aeródromo que é utilizado quase diariamente pela vizinha RAF Shawbu-ry para treinar pilotos de helicópteros de outra geração da RAF, Fleet Air Arm e do British Army Air Corps.

Numa das futuras atualizações iremos introduzir o emblema do Grupul 9 Vânãtoare

ao War Thunder:

Decalque feito por Jej 'CharlieFoxtrot' Ortiz

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P-26 da Força Aérea Filipina, camuflagem feita por BaronDonGiggles | download

[FORÇAS NATIONALS] Força Aérea das Filipinas 4 agosto - Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz A história das Forças Aéreas Filipinas se inicia em março de 1937. Foi quan-do a Guarda Nacional Filipina foi cria-da pelo Militia Act 2715.

P-51 Mustang da Força Aérea Filipina,

circa 1950

Além das tropas terrestres, a nova formação teria uma divisão aérea, consistindo de 15 oficiais e 135 solda-dos. A recém formada unidade estava

atrasada para se participar da primei-ra guerra mundial, mas o final desta significava a possível aquisição de um superávit de aeronaves. Mas ainda não haviam pilotos treinados para voá-las. O governo filipino contratou a ajuda da Escola de Aviação Curtiss para treinar o primeiro lote de pilo-tos. A base de treinamento foi em Camp Claudio, e em 1920 o primeiro piloto filipino - Ten. Leoncio Malinao - decolou sozinho pela primeira vez na história militar das Filipinas. O trei-namento dos primeiros cadetes ter-minou em dezembro de 1920 - 25 dos 33 participantes do curso receberam suas asas e se tornaram os primeiros pilotos filipinos oficialmente treina-dos. O grande problema agora era da

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falta de equipamento próprio, espe-cialmente aeronaves. A situação mudou em 1935, quando o Philippine Constabulary Air Corps foi estabelecido. Um ano depois, foi renomeado para Philippine Army Air Corps (PAAC). Três aviões de treino Sterman 73L-3 formaram o início da nova força. Quando os japoneses invadiram em 1941, a nova força cresceu para 54 aeronaves, incluindo caças (principalmente Boeing P-26A “Peashooters”), como também bom-bardeiros leves e aeronaves de trei-namento. O ataque japonês foi impla-cável, e os obsoletos Peashooters não eram páreo para os Zeros japoneses. Apesar disso, os pilotos da PAAC luta-ram valentemente contra as chances e até abateram alguns inimigos. A ruína de Corregidor em maio de 1942 marcou o fim da conquista japonesa das filipinas. A PAAC foi dissolvida. Após a liberação das filipinas do go-verno japonês em 1945, o novo go-verno começou a reorganizar as for-ças aéreas. Um passo deste plano foi a Ordem Executiva 94, que separava a Força Aérea do Exército, transfor-mando-a em uma entidade comple-tamente separada com sua própria cadeia de comando. Outra repercus-são desta ordem foi a criação da Phi-lippine Air Patrol. A nova força foi rapidamente suprida com novas aeronaves - principalmente por P-51

Mustang Americanos. Estas aeronaves foram usadas em combate em mis-sões de suporte aéreo contra os re-beldes Kamlon e HUK da década de 1950. A PAF entrou na era a jato em 1955, com a aquisição da aeronave de treino Lockheed T-33 e caças F-86 Sabre em 1956. Pilotos filipinos parti-ciparam da missão de paz da ONU no Congo em 1963, com missões desti-nadas contra rebeldes secessionistas. Na década de 1970 a Força Aérea foi chamada de novo - desta vez contra Moro National Liberation Front e o New People’s Army. Atualmente, as principais aeronaves usadas pela PAF são o Rockwell OV-10 Bronco e a aeronave de treino Mar-chetti S.211. A situação está para mudar, no entanto, caças leves sul coreanos KAI FA-50 estão para ser entregues. Outras máquinas em uso pela Força Aérea Filipina incluem o avião de transporte C-130 e o helicóp-tero W-3 Sokół.

Capitão Antonio Bautista no seu caça a

jato F-86 Sabre

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Numa das futuras atualizações iremos incluir o Decalque da Força Aérea Filipina

Decalque feito por Colin 'Fenris' Muir

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Canadair Sabre CL-13 Mk.4 da RCAF, aeronave 19627 (XB753) do Esquadrão 422 “Toma-hawk” , Baden (setembro de 1943),

camuflagem feita por MightyArrow | download

[PERFIL DE VEÍCULO] Canadair CL-13 Mk 5 Sabre 5 agosto - Autor: Scott “Smin1080p” Maynard O Canadair CL-13 Mk 5 é um dos dois aviões a jato de topo germânicos, juntamente com o MiG-15Bis. Enqu-anto o MiG é uma escolha popular de muitos jogadores, o CL-13 é um avião com uma performance extremamente elevada, possuindo uma das mais rápidas velocidades do jogo. Colocado no Nível V no final da icónica linha dos Messerschmitt, o CL-13 segue o trio dos Me 262, que por sua vez seguem-se aos lendários Bf 109. Ofensivamente o CL-13 está equipado com metralhadoras Browning M3 6 x 12.7 mm (.50 cal) com um total de 1800 munições. Embora estas podem não ter o poder devastador das com-

binações de 23 e 37 mm dos MiG, as seis metralhadoras montadas no nariz serão mais que suficientes para com-bates de jatos, com as munições pe-netrantes incendiárias e com traço M20 a serem uma escolha popular. Como resultado de um menor calibre, o CL-13 tem uma maior capacidade de munições que o MiG-15 ou o Sabre F-2, o que significa maior tempo de combate e maior margem de erros para errar nos encontros. Isto dá aos pilotos mais margem de manobra em situações limite, com uma boa discip-lina de tiro e pontaria, significa menos idas de volta ao aeródromo para re-armar. O CL-13 Mk 5 também possui um variado leque de equipamento

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externo para desempenhar o papel de ataque ao solo, caso seja necessário. 16 Rockets HVAR de 127 mm ou duas bombas de 1000 lb AN-M65 podem ser carregadas debaixo das asas para apoiar em ataques a alvos mais pesa-dos. Isto irá resultar, como é óbvio, muna enorme perda de performance devido ao atrito extra.

Visão de Raio-X do CL-13 Mk 5

Tal como muitos jatos de tipo, a ener-gia é chave para a sobrevivência. A altitude e velocidade são essenciais para a sobrevivência, ou o falhanço em combate, pois não pode virar com o seu equivalente ou manobrar com muitos jatos britânicos. Enquanto o Sabre possui freios, estes devem ape-nas ser usados em situações extremas ou em aproximações a aterragens. A perda de velocidade ou energia a baixas altitudes irá tornar o CL-13 simplesmente numa presa fácil para as aeronaves adversárias. Devido aos seus controlos assistidos, o Canadair Sabre tem uma rolagem fantástica que não é ultrapassável pelos outros jatos de topo; apenas os modelos Sabre F. Num mergulho, o CL-13 pode rapidamente afastar-se de muitos aviões que enfrenta em combate,

dando aos pilotos os meios para ditar os encontros quando jogados com as suas vantagens. Tal como muitos jatos, o Canadair Sabre comporta-se melhor como parte de uma esquad-rilha ou de uma equipe organizada e coordenada. Mantendo pilotos alia-dos nas proximidades e tendo uma boa consciência situacional irá asse-gurar um rendimento mais eficaz do CL-13. O Canadair CL-13 foi essencialmente uma versão de produção sob licença do bem sucedido F-86 Sabre. As or-dens iniciais foram aumentadas devi-do aos desenvolvimentos do conflito na Coreia e muitas nações adoptaram a aeronave após ver o comportamen-to de ambos os MiG-15 e F-86 em relação às aeronaves já existentes. A versão Mk 5 incluía muitas funcio-nalidades modernas dos mais tardios F-86 F, como superfícies de controlo assistidas e o chamado “all-flying tailplane”. Uma grande diferença foi a inclusão do motor Avro Canada Oren-da que dava uma maior empuxo e taxa de subida em relação aos equiva-lentes norte americanos. O CL-13 construiu a base de muitas forças da OTAN na Europa durante os anos de 50 e 60, enquanto outras nações ainda tinham os seus modelos de asa em flecha em desenvolvimento ou com disponibilidade limitada. A pro-dução destas aeronaves foi feita em Montreal, com muitos entregues mais tarde aos EUA para polimentos e

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colocações, após serem substituídos pelos respetivos operadores. Assim como a Força Aérea do Canadá, no qual o avião era originalmente destinado, outros operadores foram a Royal Air Force e a Força Aérea Italia-na. Após se juntar à OTAN, a Aleman-ha Ocidental foi rearmada com mui-tos tipos de aeronaves ocidentais, incluindo o CL-14. A Luftwaffe rece-beu 75 CL-13 Mk 5 em 1957, seguin-do-se cerca de 200 Mk 6 que foram operados até meados dos anos 60. O CL-13 foi eventualmente substituído

pelo F-104 Starfighter, seguido do F-4 Phantom e mais recentemente pelo Panavia Tornado.

Canadair CL-13 com marcações da Luf-

twaffe

Numa das futuras atualizações iremos introduzor o emblema do No. 439 Squadron da RCAF ao War Thunder:

Decalque feito por Colin 'Fenris' Muir

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T-50 em camuflagem padrão

[PERFIL DE VEÍCULO] T-50 6 agosto - Autor: Jan “RayPall” Kozák No War Thunder, o T-50 é um tanque leve soviético de Nível II com uma classificação de batalha de 2.7, e na linha soviética, é o sucessor do tan-que T-26. Está armado com um can-hão de 45 mm 20-K e uma metralha-dora de 7.62 mm DT montada coa-xialmente. A velocidade máxima é de 44 km/h (27.3 mph), no qual pode chegar em 19.5 segundos. O tempo necessário para fazer uma rotação de 360º é de 12,5 segundos, dando uma uma rotação de 4,8º por segundo. O tempo de recarregamento com um municiador devidamente treinado é de 3,5 segundos, dando ao tanque uma cadência de tiro de 17 tiros por minuto. Quanto à proteção de blindagem, a espessura do casco de 40 mm está disposta num ângulo de 52º, as placas

frontais laterais têm a mesma espes-sura, mas dispostas num angulo de 54º, a placa mais baixa tem uma es-pessura de 45 mm num angulo de 55º. Ambas as placas superiores e inferiores laterais têm 45 mm de espessura, com a superior lateral num angulo de 40º. A armadura traseira superior tem 25 mm num ângulo de 61º, enquanto a placa não angulada possui novamente 40 mm de espessu-ra. A torre está protegida com 40 mm de blindagem tanto à frente como dos lados, com a mantlet a variar entre 7 e 52 º de ângulo. A cúpula do coman-dante também possui 40 mm de es-pessura, enquanto a blindagem supe-rior do casco e torre possui uma es-pessura de 15 mm. Relativamente a poder de fogo, o T-50 pode usar três tipos de munições

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penetrantes. À queima roupa e angu-los de ataque variáveis, a munição predefinida BR-243 APHEBC BR-243 consegue penetrar 62 mm de blinda-gem direita, 55 mm de blindagem a 30º e 25 mma 60º. à distância máxi-ma de 2 km, os valores de penetração da munição predefinida baixam para 26/23/10 mm. a primeira munição desbloqueável, a munição penetrante BR-243SP é capaz de penetrar até 73/65/26 mm de blindagem à queima roupa, e 17/15/6 mm a 2 km, dando uma melhor penetração a curta dis-tância em troca de um mais pobre comportamento a longas distâncias, e com uma perda de componente ex-plosivo. A segunda munição desblo-queavel é a APCR BR-243P, no qual é capaz de penetrar 103/79/23 mm e 17/13/3 mm a 2 km. Sendo um sucessor do BT-7, o T-50 retém a excelente mobilidade e velo-cidades, mas com uma muito melhor proteção de blindagem, a blindagem frontal é virtualmente imune a auto-canhões e munições de calibre mais baixo, e a longas distâncias pode ainda refletir projécteis maiores. No entanto, o tanque têm duas grandes desvantagens. A primeira é a veloci-dade de rotação da torre baixa, que pode impedir as suas tentativas de seguir alvos rápidos (como outros tanques leves) e significativamente baixar a sua velocidade de resposta. A segunda fraqueza é a arma. Enquanto é adequada contra tanques de reser-va de baixos níveis, a arma de 45 mm irá fraquejar contra contra tanques

médios como os M4 Sherman ou os PzKpfw IV Ausf.F2, no qual você pode penetrar frontalmente apenas a uma curta distância, forçando-o a confiar em tiros laterais. Também devido à sua classificação de 2,7, você irá en-frentar tanques que o podem destruir facilmente e com melhor blindagem e poder de fogo. Dito isto, um bom jogador com o T-50 deve adaptar-se muito facilmente, pois vai necessitar de ajustar a sua forma de jogar de acordo com os oponentes que enfren-tar.

Visão de Raio-X do T-50

Com a elevada mobilidade, forte blin-dagem frontal, mas relativamente fraco armamento, o T-50 pode ser dasafiante, mas em mãos de jogado-res determinados e habilidosos no improviso, pode ser uma maravilha. Este também é o último veículo da árvore ante de entrar na lendária série dos T-34. Em 1939, o desenvolvimento para substituição do já obsoleto tanque leve T-26 foi encomendado ao escri-tório de desenho OKMO, ligado à fábrica Nº 185 de Leninegrado. As especificações técnicas pediam uma

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massa de 14 toneladas, um armamen-to de 45 mm e uma blindagem angu-lada de 45 mm de espessura. O pri-meiro protótipo do tanque, designado de T-126SP (abreviatura de Soprov-zdheniya Pekhoty, apoio de infanta-ria), foi concluído no verão de 1940. O veículo possuía uma excelente arma-dura frontal para um tanque leve, e outras funcionalidades avançadas comparadas com os desenhos mais antigos, como a cúpula de comandan-te, cinco tripulantes, rádio como equ-ipamento padrão, ou ainda uma torre com três operadores. Este tanque estava armado com uma simples arma de 45 mm e duas metralhadoras de 7.62 mm, e estava equipado com um motor a diesel V6, produzindo 250 cavalos. No entanto, os testes descobriram múltiplos problemas, como um com-partimento da tripulação muito con-strangido e um rácio potência-massa baixo. Baseado nos resultados dos testes, a armadura foi reduzida para 37 mm de forma a reduzir a massa, o número de tripulantes foi reduzido para quatro, uma unidade de energia mais potente a diesel V-4 foi instala-da, e foram feitas outras pequenas modificações. O tanque modificado foi designado de T-127SP, e após testes bem sucedidos e outras modifi-cações, foi aprovado para produção em série sob o nome de T-50, com a produção a começar em abril de 1941.

No entanto, na altura da ofensiva alemã em junho de 1941, apenas aproximadamente 50 T-50 tinham sido produzidos. A produção era ex-tremamente lenta, não apenas devido aos elevados custos, mas principal-mente devido a problemas com o motor V-4. A unidade de energia, desenhada especificamente para o tanque, sofria da confiança extrema-mente baixa, e todas as tentativas de a melhorar falharam. Mais, o tanque de infantaria britânico Valentine foi enviado para a União Soviética via Lend-Lease a partir do outono de 1941, e provou ser um melhor tanque de infantaria que o T-50. Os oficiais soviéticos decidiram então desconti-nuar a produção do T-50, e focaram-se na produção em massa de outros tanques.

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Apenas 69 tanques T-50 foram manu-faturados, incluindo um pequeno número destes com placas de arma-dura aparafusadas na parte da frente do casco. O veículo foi usado opera-cionalmente, mas detalhes acerca do seu serviço não são conhecidos. Foi supostamente empregue na defesa

de Leninegrado, e a maioria deles foram perdidos rapidamente, tanto devido a ações inimigas como de problemas mecânicos. Quer saber mais acerca do T-50? Então leia o respetivo artigo na Wiki do War Thunder!

Numa das futuras atualizações iremos introduzir o Número Tático soviético P-87 ao War Thunder:

Decalque feito por "InkaL" Mirkov

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Aeronaves a jato primordiais: Me 262 e Yak-15

[HISTÓRIA] Motores a jato 11 agosto - Autor: Joe ''Pony51'' Kudrna O conceito de motor a ''jato'' (corren-te de líquido ou gás forçado por uma pequena abertura) é 2000 anos mais velho que o motor a pistão, com seu primeiro dispositivo bem conhecido sendo o ''Motor Herói'' - também chamado eolípila. Gases em expansão de uma fonte (neste caso água fer-vente) são ejetados de uma abertura angulada, gerando grande rotação e demonstrando a ação (fluxo de gás) e a reação (movimento), a segunda e terceira leis da termodinâmica de Newton. De fato, motores a jato esta-vam nas mentes de projetistas muito antes da segunda guerra mundial. Uma turbina a jato foi proposta e patenteada por John Barber em 1971.

Uma máquina movida a turbina que poderia extrair energia mecânica muito mais eficientemente a partir de gases a jato foi inventada 100 anos depois. A história possui infindáveis exemplos de movimentar objetos com jatos, incluindo seu primo ''motor a reação'', o foguete, evidenciado pelas lanças a foguete da China antiga, veículos movidos a foguete e sim, até aeronaves a foguete - exemplos sen-do o Opel RAK.1 de 1929 e o Messer-schmitt Me 163 de 1944. Em 1910 o inventor romeno Henri Coandã regis-trou a patente da propulsão a jato em aeronaves que consistia de um motor

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a pistão movimentando hélices em dutos: um ''termojato''. O italiano Caproni Camprini N.1. era similar com a adição de uma câmara de combus-tão para ''afterburner''.

Peça do compressor Napier NA357

O motor a jato turbo que conhecemos comumente é um dispositivo muito simples. Como um motor a pistão (ciclo de Otto), ele possui os estágios da compressão, combustão e expan-são, a diferença sendo que este é um “sistema continuamente aberto” permitindo o constante fluxo de ma-téria através dele. Logo, todos os três estágios operam simultaneamente, conhecido como o ciclo de Brayton. Embora encontrar o equilíbrio correto entre fluxo de ar e pressão fosse im-portante, a razão principal deste não ser aplicável até a segunda guerra mundial foi a falta do avanço na me-

talurgia, ciência e tecnologias em relação às propriedades do metal. As incríveis forças centrífugas e altas temperaturas demandadas pelo turbo jato estavam no limite da engenharia de materiais da época, mas para al-guns, este era um desafio para ser superado. Frank Whittle e Hans von Ohain si-multaneamente e sem conhecimento do outro se proporam a resolver este desafio de engenharia e ceticismo se seus colegas para construir motores turbojato funcionantes. Apesar de Whittle ter começado a mexer nos conceitos muito mais cedo e ter con-seguido fazer um motor “Unidade Whittle” funcionante 6 meses antes de von Ohain, este conseguiu apoio e logo, Heinkel estava apoiando com-pletamente o departamento de moto-res a jato para aeronaves com os melhores engenheiros e equipamen-tos de teste, eventualmente produ-zindo o ''HeS 3'', que movimentou a primeira aeronave a jato do mundo, o He-178. Após seu primeiro voo em 27 de agosto de 1939 (4 dias antes do início da segunda guerra mundial) atitudes oficiais começaram a mudar. Tanto Whittle quanto von Ohain utili-zaram um compressor ''impulsor'' para a entrada de ar pois sua tecnolo-gia era bem conhecida e comum de-vido ao seu uso em motores como compressores. Turbocompressores de motores também existiam mas não eram tão comuns; como também aquecedores de ar de alta admissão -

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basicamente, seus designs usavam conceitos já existentes de novos jei-tos. Um dos maiores problemas de ambos projetistas era o grande diâ-metro, similar ao de um motor radial, mas apesar do Whittle Power Jets W.1 fosse ser utilizado em númeras variações, o HeS não foi.

Motor de pós guerra Jumo 004

Ao ouvir falar no novo motor, a com-panhia Junkers, querendo fazer um jato competente, escolheu o Dr. An-selm Franz como engenheiro chefe devido a sua experiência com turbo-compressores e supercompressores. Apesar de não ser muito ambiciosos, seus designs possuíam uma diferença chave: ao invés de um grande disco impulsor, ele possuía múltiplas fileiras de hélices para impulsionar o ar para a câmara de combustão. O propósito era possuir uma pequena área frontal, mas muito mais importante, o motor beneficiou de um aumento do fluxo de ar da entrada, resultando em um aumento de empuxo em relação aos designs de impulsores. O resultado, motor Jumo 004, movimentou a ma-

ioria das primeiras aeronaves alemãs e fazia o Me 262 mais rápido que os primeiros Gloster Meteors, P-80 e jatos soviéticos. As limitações da nova tecnologia e falta de materiais resul-tou na relativamente curta vida útil do motor de 25 horas (como os pri-meiros motores a pistão) e menos empuxo que ele potencialmente pod-eria produzir. Ainda sim, o Jumo 004 ganhou o status de lendário e seu design axial se tornou a fundação de todas os motores de aeronaves a jato de hoje. Depois da guerra, Dr. Franz foi trazido para os EUA onde ele se estabeleceu eventualmente e trabalhou para o departamento de motores da Lyco-ming Aircraft. A partir da experiência de seu Jumo 004 ele desenvolveu o motor turboeixo mais popular da história, o T53 (utilizado no Bell UH-1 Huey por exemplo). A partir deste veio o maior T55 e depois, AGT-1500, o motor que movimenta o tanque de batalha M1 Abrams!

Turbojato Whittle W.1/W.2B. Note a

grande entrada de ar à esquerda

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Tanque leve M2A4 com uma camuflagem de verão da 1st Armored Division no War Thunder

[FORÇAS TERRESTRES] 1st Armored Division (1ª Divisão Blindada do Exército dos EUA) 13 agosto - Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz As origens da 1st Armored Division, ou 1ª Divisão Blindada do Exército dos EUA remontam a duas unidades de cavalaria - o 1º Regimento de Cavala-ria e a 7ª Brigada de Cavalaria. Nos anos 30, ambas as unidades estavam lentamente substituindo os sues cava-los por caminhões, jipes e carros blin-dados. A experiência da Primeira Grande Guerra também teve o seu papel no crescimento de ambas as unidades, pois o Exército dos EUA estava experimentando táticas que lhes permitisse evitar confrontos estáticos em guerras de trincheiras. As ofensivas alemãs na Polónia em setembro de 1939 e na França em maio de 1940 reforçaram a importân-cia de um novo tipo de unidade - a Divisão Blindada. Em junho de 1940

as ordens foram dadas para a criação de tais unidades. A 1ª Divisão Blinda-da foi oficialmente estabelecida a 15 de julho de 1940, com o Major Gene-ral Bruce Magruder no seu comando. Logo foi dada a alcunha de ''Old Ironsides'' como referência à fragata USS Constitution. O treinamento de novos recrutas rapidamente recome-çou e a divisão cresceu de 66 para 600 veículos. Naquela altura estava posi-cionada em Fort Knox, no qual tam-bém era o quartel general no novo ramo de blindados. Até 1942 a divisão ocupou o seu tem-po nos EUA em treinos e preparações para batalha. Chegou relativamente cedo, a colocação como parte das forças da Operação ''Tocha'' - os de-

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sembarques anfíbios em Oran, Argel e Casablanca, com intenção de rodear as forças italianas e a Afrika Korps na Tunísia. Após segurar as praias de desembarque, os aliados avançaram em direção à Tunísia; no entanto, o seu avanço foi abrandado pela forte resistência do eixo. Foi etnão que a falta de experiência de combate das forças americanas se tornou visível. A prova disso foi em 1943 quanto uma contra-ofensiva alemã perto da Pas-sagem de Casserine dizimou a 1ª Divisão Blindada, causando uma grande perda de homens e materiais. Esta pesada lição provou ser valiosa para o futuro, pois os americanos rapidamente adaptaram as suas táti-cas aos campos de batalha em con-stante mudança.

M5A1 Stuart, usado pelos Iron Soldiers

na Segunda Guerra Mundial

A seguir à rendição da Panzerarmee Afrika em maio de 1943, a 1ª Divisão Blindada foi junta com o 5º Exército, comandado pelo General Mark Clark. Após o sucesso dos desembarques aliados na Sicília, o próximo passo foi a invasão da Itália continental. A 1ª Divisão Blindada esteve no calor da batalha em setembro de 1943 após

desembarques anfíbios em redor da cidade de Salerno. Ao quebrar a praia de desembarque, a divisão formou a ponta de lança do assalto aliado a Nápoles, no qual foi capturada em outubro. Após isto, a divisão avançou para norte em direção ao rio Voltur-no; no entanto, os ataques foram parados pelas defesas germânicas, centradas à volta da aldeia de Cassi-no, conhecidas como a ''Linha de Inverno''. Os comandantes aliados decidiram então desembarcar tropas atrás das linhas inimigas perto de Anzio, no qual lhes permitisse capturar Roma e cortar a linha de mantimentos aos defensores do Eixo. Os desembarques em Anzio começaram em janeiro de 1944. No entanto, devido a indecisão do comandante aliado General John P. Lucas, os alemães foram capazes de rapidamente isolar a praia de desem-barque. A 1ª Divisão Blindada não tomou parte da primeira vaga de desembarques, mas foi posicionada mais tarde num esforço para fortale-cer as posições aliadas. Também lide-rou a quebra das praias de desembar-que em maio de 1944 e alcançou Roma a 4 de junho de 1944. Após a captura de Roma, perseguiu os alem-ães a norte e terminou a guerra no Vale Po em maio de 1944. A divisão foi desativada em 1946 mas foi reati-vada em 1951. Após ficar durante bastante tempo em Fort Hood no TExas, a divisão foi reposicionada para a Alemanha Ocidental, substituindo a

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4ª Divisão Blindada e como parte das forças americanas na Europa. Após a queda do comunismo na Eu-ropa, a divisão tomou parte de confli-tos como a Guerra do Golfo, Operaç-

ão Joint Endeavor na Bósnia e confli-tos no Afeganistão e Iraque. Atual-mente a divisão reside em Fort Bliss no Texas, depois de ser retirada da Alemanha em 2011.

Numa das futuras atualizações iremos introduzir os devalques do 1st Cavalry Regiment, 13th

Cavalry Regiment e o texto "Foxhunter" ao War Thunder:

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Decalques feitos por Branislav "InkaL" Mirkov

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T-34 premium com uma camuflagem única, disponível nos Pacote de Iniciante Guarda e Pacote Avançado Defensores

[PERFIL DE ÁS] Dmitry Fyodorovich Lavrinenko 18 agosto - Autor: A Equipe War Thunder

Dmitry Fyodorovich Lavrinenko (em russo: Дмитрий Фёдорович Лавриненко) nasceu em setembro de 1914. Ele foi condecorado com o

“Herói da União Soviética” e foi credi-tado com 52 destruições. Ele foi vo-luntário para o exército e finalizou seu treinamento na Academia de Tanques de Ulyanovsk em maio de 1938, parti-cipando de extensos combates na Polónia em 1939 e Bessarabia em 1940. Durante o ano de 1941, ele comandou um tanque T-34/76. Ele ficou famoso por ser o último tanque a se retirar de uma batalha, e por empregar táticas arriscadas enquanto lutava.Em 6 de outubro, em uma batalha próximo a Mtsensk (Rússia), Lavrinenko, junto a outros 3 T-34, engajaram 34 tanques alemães. Não só destruindo 15 destes 34 tanques, mas todos os quatro atacantes retornaram são e salvos. Destes 15, Lavrinenko destruiu 4,

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pavimentando seu caminho para obter o título de ás. Durante a defesa de Moscou, Lavri-nenko ganhou a maior parte de suas conquistas. Em 7 de novembro, Lavri-nenko liderava um esquadrão de 3 T-34 e 3 BT-7, quando ocorreu um pequeno conflito contra 7 tanques alemães próximo ao vilarejo de Lys-tsevo, resultando na vitória impecável para os russos, destruindo todos os tanques opositores sem perdas alia-das. Apesar disso, eles não relaxaram por muito tempo, pois Lavrinenko avistou uma coluna com 18 tanques alemães que conseguiram passar as pesadas defesas soviéticas. Após sinalizar seus aliados para se retira-rem, ele posicionou seu tanque em um local de fácil defesa, completa-mente escondido pela neve e árvores. Deste local ele conseguiu destruir 6

tanques quase à queima roupa sem revelar sua posição, levando a coluna a dispersar e recuar. Lavrinenko conseguiu repetir seus feitos nos dois próximos engajamen-tos, na defesa de Gusenevo e Voloko-lamsk. Nestes dois últimos, em 18 de dezembro, ele conquistou sua 52ª destruição inimiga, a sua última. Ele foi morto, anticlimaticamente, por um projétil de morteiro, após sair de seu tanque e correr para reportar a seu comandante a sua vitória. Lavrininko manteve o recorde para o maior número de destruições por um ás aliado durante a guerra, 37 de seus 52 dentro de um período de 6 sema-nas. Ele foi postumamente condeco-rado com o título de “Herói da União Soviética” em 1990.

Numa das futuras atualizações iremos introduzir o decalque de Dmitry Donskoy

Decalque feito por Branislav "InkaL" Mirkov

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Seafire FR 47. Note as hélices de contra-rotação, numa vista linda e única!

[PERFIL DE AERONAVE] Supermarine Seafire FR 47 19 agosto - Autor: Sean "Gingahninja" Connell O Seafire FR.47 é o último e o melhor design do Seafire/Spitfire. O Seafire FR.47 possui patente alta, IV; com suas distintas hélices contra rotativas, esta aeronave têm uma grande acele-ração e de subida, em 18,5 metros por segundo. O Seafire se beneficia também de uma velocidade máxima impressionante para um caça movido a pistão, alcançando velocidades próximas a 699km/h (434 mph). To-dos estes fatores combinados comum armamento consistindo em 4 canhões Hispano Mk.V de 20 mm fazem deste caça naval um oponente difícil de lidar para os inimigos. O Seafire FR.47 tem um manejo pare-cido com seu irmão da RAF, o Spitfire, com a capacidade de um ótimo raio

de curva. Esta aeronave, em jogo, possui um tempo de 21 segundos para completar uma volta comlpeta, que o irá permitir se aproximar de um inimigo desatento por trás com muita facilidade. O Seafire é melhor utiliza-do em sua capacidade de reter ener-gia e de virada; subindo para consegu-ir a vantagem da altitude e mergulhar para atacar é sua melhor opção. Mas se seu inimigo cometer o erro de entrar em um combate de curvas com você, eles verão que eles escolheram mal o que fazer. O design da série Seafire se iniciou em 1941 quando a Fleet Air Arm (FAA) decidiu testar uma possível conversão do Spitfire, um avião de base terres-tre, como um caça de porta aviões.

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Seafire fotografado num porta-aviões

O primeiro Seafire de produção foi desenvolvido a partir do Spitfire Mk.V e foi um sucesso imediato; apesar da necessidade de algumas modificações estarem evidentes. A modificação mais importante sendo no trem de pouso e no gancho traseiro - o trem de pouso do Spitfire era muito estrei-to e durante o ciclo de desenvolvi-mento do Seafire ele foi alargado para maior estabilidade durante o pouso no convés. A montagem do gancho traseiro colocava a fuselagem sob intenso stress, necessitando reforço. Então, com a adição do gancho de retenção e reforço da fuselagem e das superfícies das asas acima do trem de pouso, foi necessário um contrapeso no nariz. Ao adicionar um rádio naval na mistura, notou-se um grande au-mento de peso do Seafire em relação ao Spitfire. Muitas outras modificações foram feitas ao longo do tempo, mas todo

este trabalho culminou no derradeiro Seafire: o Seafire FR.47. O FR.47 po-ssuía asas e pontas de asas retráteis para facilitar o armazenamento sob o convés do porta aviões como também hélices contra rotatórias muito distin-tas que produziam maior empuxo e eliminavam a reação de torque em todas as fases de voo. O Seafire foi utilizado primariamente como caça de defesa de frota para a Royal Navy devido ao seu incrível desempenho e relativo curto alcance, mas no come-ço da guerra da Coréia ele atuou co-mo uma aeronave de ataque terres-tre. No total somente 90 Seafire FR.47 foram construídos antes de serem aposentados das linhas de frente em 1951; a FAA começou a converter para caças a jato após a guerra da Coréia.

O trem de aterrissagem do Seafire era

maior que os Spitfires equivalentes

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Numa das futuras atualizações iremos introduzir o decalque do no. 887 Naval Air Squadron

Decalque feito por Jej 'CharlieFoxtrot' Ortiz

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La-7 de Sergei Dolgushin, aeronave premium com 2 canhões de 20 mm ShVAK disponível na Loja Gaijin.Net

[HISTÓRIA] O Canhão ShVAK 20 agosto - Autor: Jan “RayPall” Kozák O ShVAK (abreviação para Shpitalnyi-Vladimirov Aviatsionnyj Krupnokali-berny ou “Alto Calibre Para Aeronaves Shpitalny-Vladimirov”), o canhão de 20 mm mais utilizado pelos soviéticos na segunda guerra mundial, tem suas raízes em 1931, quando o governo soviético emitiu uma ordem para produção doméstica de uma metral-hadora de grande calibre para aero-naves, utilizando o novo calibre intro-duzido, 12,7x108 mm (0,5”). Boris Shpitalniy e Semoyon Vladimirov responderam a ordem e modificaram o mecanismo de disparo da ShKAS de 7,62 mm (0,3”), e o adaptaram para o maior calibre - no fim, apesar de tudo, o ShVAK de 12,7 mm não utilizava o cartucho 12,7x108 mm padrão, pois o mecanismo de disparo foi adaptado para usar munição sem estrias de

extração, necessitando uma nova versão do cartucho, designado 12,7x108R. A arma final foi aceita para a produção em massa, que ini-ciou em 1935, mas descobriu-se que a arma sofria de vários problemas. Ela tinha uma construção muito comple-xa com um grande número de partes móveis, tornando-a muito cara para a produção em massa e causando fre-quentes problemas mecânicos. O maior problema, no entanto, foi a munição não padronizada menciona-da anteriormente, causando proble-mas de logística. Menos de 100 armas foram produzidas, e em 1935, cessou-se a produção. No entanto, o design foi reutilizado em 1936 para criar uma versão maior do ShVAK, utilizando o cartucho 20x99R (0,79”).

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The resulting 20 mm ShVAK was a gas-operated autocannon fed from disintegrating ammunition belts. It featured an unusual so-called “feed cage” system, inherited from the ShKAS machine gun which consisted a revolving drum, able to hold 11 ro-unds simultaneously. The purpose of the feed cage was to smoothly pull the rounds off the belt and discard the links. This avoided the violent jerks inherant in other designs that reduced fire rate and caused feed jams. Depending on the variant the rate of fire varied berween 700-800 rounds per minute, with muzzle velo-city being up to 790 m/s (2592 ft/s). Usually, the cannon was then sup-plied from 120 or 180 round ammuni-tion belts. Quatro variações do canhão foram produzidas, marcadas MP, KP, TP e SP e eram diferentes umas das outras somente pela cadência de disparo ou pelo comprimento do tambor. MP (ou TNSh) era a designação para utilização em tanques, usado nos tanques leves T-38 e T-60 (este, já disponível em War Thunder, pode ver o artigo da wiki!). KP era a designação para can-hões montados em asas de aeronaves como no caça Polikarpov I-16 type 28 ou nos primeiros atacantes Ilyushin Il-2 Sturmovik (ambas aeronaves tam-bém estão disponíveis em jogo, leia mais sobre eles nos nossos artigos da wiki: I-16, Il-2). Instalações flexíveis utilizadas em torres de defesa de bombardeiros eram designadas TP - versões tardias do bombardeiro pesa-

do Yermolayev Yer-2 (Artigos da Wiki) utilizavam tais armas nas torres supe-riores. Mas a versão mais frequente era a variante SP, equipada com o sistema de sincronização. Esta versão foi utilizada como armamentos de caças, montadas na fuselagem, para disparar entre as hélices (como nos caças Lavochkin La-5 e La-7), ou mon-tada entre os cilindros como nos da-ças Yakolev.

T-60 no Museu de Kubinka

Vários tipos de munição estavam disponíveis para o ShVAK durante a segunda guerra. Munição explosiva incendiária (HEI) era designada OZ, OZT sendo a mesma versão incluindo o composto traçante. Alternativamen-te, OF sendo a versão explosiva frag-mentante (HE-FRAG), OFZ sendo ex-plosivo incendiário e fragmentante (HEI-FRAG) também estavam disponí-veis. Em relação a munições perfuran-tes de blindagem, a munição padrão perfurante de blindagem incendiária (API) foi designada BZ (ou BZT, para a versão API-T), e era capaz de penetrar até 24 mm (0,945”) de blindagem a 100 metros de distância (328 pés).

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Algumas fontes sugerem que um cartucho perfurante de blindagem com composto rígido (APCR) foi de-senvolvido para o uso na versão para tanques TNSh. Este cartucho, que possuía um núcleo de carboneto de tungstênio, poderia penetrar a lateral de tanques médios PzKpfw III e PzKpfw IV a 350 metros de distância.

O ShVAK era uma arma compacta e efetiva, e serviu por toda segunda guerra mundial, com mais de 100.000 unidades produzidas. A produção por um curto período de tempo continu-ou após o fim da guerra, mas o ShVAK foi finalmente substituído pelo can-hão Beresin B-20, que possuía a mesma cadência de disparo e veloci-dade do projétil, mas era muito mais leve.

Asa de um Bf-109 após ser acertada por uma munição de 20 mm SHVAK

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Panzer 38(t) Ausf. F, №9 da 3ª Dinisão Panzer. Outubro de 1941 durante a Operação Barba-

rossa. Camuflagem feita por InFerNos1 | download

[PERFIL DE TANQUE] PzKpfw 38(t) Ausf. A & F 24 agosto - Author: Joe “Pony51” Kudrna Para simplificar, este é o melhor tan-que entre 1.0 e 2.0 BR da árvore de pesquisa alemã - a variante Ausf. A (BR 1.3) só perde para o tanque ame-ricano M2A4 (v1.47), com melhor capacidade de sobrevivência que o BT-5. Dentre as unidades alemãs de baixa patente, sua velocidade e capa-cidade de lidar com o terreno é infe-rior ao Pz II, mas possui um canhão muito superior. Por outro lado, ele também não é uma lesma como os primeiros Pz III e Pz IV, oferecendo uma aceleração muito maior, melhor capacidade de manobrar, e uma torre com rotação 3 vezes mais rápida, gerando uma vantagem tática. Seu canhão ÚV vz. 38 (L/47.8) de disparo rápido de 37 mm é tão bom quanto o canhão alemão de 50 mm KwK 38, e o KwK 37 de 75 mm disparando qual-

quer munição que não seja HEAT (de acordo com o jogo). O resultado é um ótimo tanque para a Blitz que pode flanquear rapidamente e/ou embos-car posições para maximizar a efetivi-dade de seu canhão (mire cuidado-samente). Sua principal disvantagem é sua blindagem fina, especialmente do modelo Ausf. A. A versão atual do jogo (1.51) não permite o dispado das metralhadoras da torre ou do chassis, levando a uma pequena diminuição de sua potência.

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As duas variações são o 38(t) Ausf. A (BR1.3) e Ausf. F (BR 2.0), posicionado logo após o novo 35(t) da linha tche-ca. O primeiro têm uma blindagem relativamente fina de 15 a 25 mm ao redor, enquanto o modelo mais tar-dio F dobra a blindagem (30 mm a 50 mm) com somente um pequeno au-mento de peso que mal afeta o de-sempenho (veja o raio-x do jogo para maiores detalhes). O Ausf. A é vulne-rável a quase qualquer arma, então, não se exponha, mas isso, tabém força o jogador a aprender a jogar com mais esperteza, procurando cobertura e utilizando táticas de em-boscada. Isto melhora a habilidade do jogador, aprender táticas e estraté-gias para destruir o inimigo. Um bô-nus após afiar suas táticas e embos-cadas com o A, o melhor blindado F lhe garante muito melhores chances de sobreviver a um disparo inimigo e retaliar. A jogabilidade pe um contras-te em relação aos primeiros Pz II e Pz IV, utilizando uma blindagem robusta e efetiva, mas ao longo do tempo, aqueles que ignoram o 38(t) estão perdendo, pois não aprenderam as táticas de blindados. É muito parecido com os tanques russos, que batem com força, mas não podem tomar. Seu canhão de 37 mm ÚV vz. 38 (L/47.8) é o canhão mais antigo que permite a escolha entre 2 boas mu-nições, uma vez que destravadas, a de núcleo sólido “PzGr. 40 APCR” com penetração de 77 mm a 100 m e 40 mm a 500 m, e a de ponta explosiva “PzGr.(I) umg APCBC” com penetraç-

ão de 50 mm a 100 m e 38 mm a 500 m - talvez o melhor canhão sub 50 mm de sua classe. Enquanto o primei-ro possui uma melhor penetração, é necessário um acerto crítico para a destruição, então, às vezes a munição Pzgr.(I) umg com ponta explosiva é uma escolha melhor. aprender a tro-car a munição dependendo da situção irá também aumentar suas chances para o sucesso.

Vista de Raio-X do PzKpfw 38 (t)

Ao encontrar um 38(t), é importante distingui-lo entre Ausf. A e F para reconhecer o nível da ameaça; as diferenças são facilmente reconhecí-veis para um olho treinado, mas os dois modelos têm seus pontos fracos, então lembre-se deles. O importante é não deixá-los chegar perto ou flan-quear. Ironicamente, a maioria dos novos jogadores utilizam ele como um Pz III ou IV, achando que têm uma blindagem forte, fazendo deles um alvo fácil. Fique alerta para aqueles que sabem usá-lo. Dentre os primeiros, este é indiscutí-velmente o mais importante veículo blindado alemão de sua classe produ-zido durante a guerra. Foi também

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um dos poucos equipamentos que não foram originalmente desenhados na Alemanha; o Panzerkampfwagen 38(t) têm sua origem na Checoslová-quia. O LT-38 foi uma melhora signifi-cativa dos primeiros e pouco confiá-veis LT-35. Um empreendimento privado pela Českomoravská Kolben-Daněk (ČKD), vendeu em torno de 100 unidades para o Irã, Perú e Suíça an-tes da Checoslováquia decidir adquirí-los. A produção mal começou quando, em 1938, o Acordo de Munique foi assinado e não estava na ativa quan-do a Alemanha conquistou a Checos-lováquia. Apesar de ser inferior em alguns requ-isitos em relação ao equipamento alemão, a Wehrmacht tinha uma falta desesperadora de blindados, logo, o redesignaram para PzKpfw 38(t) (LT-38) e PzKpfw 35(t) (LT-35) e os coloca-ram em serviço - o (t) significava ''tschechisch'', a palavra alemã para tcheco. Ação na Polônia e depois durante a Blitzkreig o provaram ser uma importante adição em suas for-ças blindadas. Suas deficiências foram remediadas com placas de blindagem rebitadas com aço mais duro, apesar de mais quebradiço, propiciando

fragmentação interna, um problema que não foi corrigido imediatamente. O maior legado do 38(t) foi a confiabi-lidade suprema do sistema de trans-missão e chassi que foi espelhado em muitos usos durante a guerra, sendo produzido e utilizado muito depois do fim da guerra. Apesar de ser famoso pelo uso alemão, este é realmente um legado da engenharia checoslovaca.

PzKpfw 38(t) na França, junho de 1940

PzKpfw 38(t) na União Soviética,

junho de 1941

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Numa das futuras atualizações iremos incluir a ''Coroa Imperial Iraniana'' e o ''Número de Tanque 535'' usado pelas Forças Armadas Iranianas num Pz.38(t):

Decalques feitos por Branislav "InkaL" Mirkov

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Mig-15bis iraquiano do 5º Esquadrão, FAIr, camuflagem de Stylus_Waffe | download

[FORÇAS NACIONAIS] Força Aérea Iraquiana 25 agosto - Autor: Jan “RayPall” Kozák A Força Aérea Iraquiana (قوة ة ال جوي الية عراق Al Quwwa al Jawwiya al ;الIraqiya) foi fundada em 1931 sob o nome Real Força Aérea Iraquiana (RIrAF). Na época, o Iraque era um mandato da Liga das Nações (na qual se tornou parte em 1920). Isto foi administrado pelo Reino Unido. Na Grã Bretanha, a primeira safra de cinco pilotos iraquianos receberam seu treinamento na RAF College Cranwell. O dia de seu retorno, dia 22 de abril: Este é reconhecido como a data oficial da fundação da RIrAF. O inventário da recém formada força aérea consistia principalmente de aeronaves britânicas como caças biplanos Hawker Fury ou aeronave de reconhecimento Hawker Audax. Nos anos seguintes, o Iraque conquistou sua independência como o Reino do Iraque em 1932. A RIrAF adquiriu um

número de aeronaves de ataque ita-lianas Breda Ba.65 como também bombardeiros Savoia-Marchetti SM.79 Sparviero. Apesar disso, a força aérea ainda era uma organização muito pequena, pois o governo aloca-va a maioria absoluta do orçamento de defesa no exército - em 1936, a RIrAF possuía somente 37 pilotos e 55 aeronaves.

Hawker Audax iraquiano("Nisr")

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A primeira operação da RIrAF ocorreu em 1934, durante a rebelião tribal do sul do Iraque, onde a RIrAF sofreu sua primeira baixa em combate. O primei-ro combate convencional, durante a guerra anglo iraquiana de 1941 inci-tada pelo golpe de estado do grupo de Rashid Ali terminou muito pior para os aviadores iraquianos. Na épo-ca, a RIrAF consistia de mais ou me-nos 120 aeronaves e somente metade delas podiam entrar em serviço - este número incluía aeronaves como os já mencionados atacantes Ba.65 e bom-bardeiros SM.79, como também aeronaves de treinamento de Havi-land Tiger Moth e bombardeiros leves Northrop A-17. A maioria absoluta deles foi destruída pelos raids aéreos britânicos, e a RIrAF praticamente deixou de existir como uma força efetiva. Enquanto isso, o governo rebelde concluiu um acordo com a Alemanha, pois oficiais alemães de-monstraram interesse em reconhecer um Iraque independente e concordou em enviar equipamentos bélicos para os rebeldes, incluindo aeronaves modernas. Eventualmente, em torno de 30 aero-naves alemãs, como caças pesados Messerschmitt Bf 110, bombardeiros Heinkel He 111 e aeronaves de trans-porte Ju 52, chegaram no Iraque co-mo uma missão de suporte alemã em suporte ao governo rebelde. Todas as aeronaves desta unidade, denomina-das Fliegerführer Irak, receberam rondelas, mas eram pilotadas por pilotos alemães e comandados pelo

coronel Werner Junck. Estas aerona-ves alcançaram certo sucesso contra as forças da RAF da área, mas sofre-ram perdas, baixa qualidade do com-bustível, falta de partes reservas e constante ataque dos britânicos. Ao fim de maio de 1941, os britânicos lançaram uma ofensiva em Baghdad, e os alemães ficaram sabendo das forças britânicas convergindo na base principal do Fliegerführer Irak em Mosul, todo o pessoal alemão foi evacuado em 29 de maio, com so-mente dois He 111 deixados para trás. Pouco tempo depois, o golpe de esta-do foi derrotado.

Avião de ataque Breda Ba-25 com tripu-

lação iraquiana

Após os eventos da guerra anglo-iraquiana, a RIrAF estava em ruínas. A recuperação foi lenta, e quando a guerra árabe-israelense eclodiu em 1948 e o Iraque se juntou formalmen-te contra Israel, a RIrAF participou minimamente. Durante o conflito, a RirAF recebeu caças a pistão Hawker Sea Fury F.Mk.I, e conseguiram abater um bombardeiro pesado Boeing B-17 Flying Fortress de Israel. Durante a década de 1950, RIrAF entrou na era do avião a jato ao adqu-

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irir caças a jato de Haviland Vampire e Hawher Hunter em 1953. A importaç-ão das aeronaves do oeste, no entan-to, terminou com o golpe de estado em 1958, em que a monarquia foi derrubada e a República do Iraque foi estabelecida. O novo governo cortou relações com países ocidentais, e voltaram sua atenção para Pacto de Varsóvia, liderado pela URSS. A renomeada Força Aérea Iraqiana (IQAF) começou a receber equipa-mentos de fabricação soviética, como caças MiG-17 ou transportadores Ilyushim Il-14. Estes foram logo segui-dos por caças MiG-19 e MiG-21 nos anos seguintes. Em 1963, outro golpe de estado permitiu o novo governo reatar com os países da OTAN, e co-mo resultado, mais Hawker Hunters foram entregues. Na época, a IQAF consistia de nove esquadrões, seis deles de caças. Durante a guerra de seis dias em 1967 contra Israel, pilotos da IQAF fornece-ram suporte aéreo para tropas jorda-neanas e abateram 12 aeronaves de Israel. Na guerra seguinte, Yom Kip-pur, em 1973, pilotos iraquianos aba-teram 21 caças israelenses em com-bate aéreo. Ao mesmo tempo, gran-des remessas de aeronaves soviéticas continuaram a serem entregues ao Iraque, incluindo caça bombardeiros Su-7 e bombardeiros supersônicos Tu-22. Outro grande conflito foi a guerra Irã Iraque entre os anos de 1980 e 1988, durante a qual próximo a 1000

dogfights aéreos ocorreram, incluindo entre helicópteros. IQAF perdeu mais de 270 aeronaves em troca de 70 aeronaves iranianas. O piloto iraquia-no mais famoso desta era foi Mo-hammed Rayyan, apelidado “Falcão do Céu” - pilotando o MiG-21PF e depois o caça MiG-25P, ele alegou a destruição de 10 aeronaves entre 1980 e 1981 antes de morrer em combate em 1986 durante um com-bate contra caças F-14 iranianos. Em agosto de 1990, a IQAF foi a maior força aérea da região com mais de 750 aeronaves de combate em seu inventório. Apesar disso, após os eventos da guerra do golfo, um único caça bombardeiro Su-24 e um único esquadrão de caças MiG-25 sobrevi-veram, com o resto sendo destruído, escondido ou evacuado. Hoje, a Força Aérea Iraquiana possui caças F-16 modernos, entregues a partir dos EUA e operando ao lado de atacantes Su-25 e uma frota de heli-cópteros como Mi-35, Mi-28 e UH-1.

De Haviland Dragon iraquiano

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Numa das futuras atualizações iremos introduzir a roundela da Força Aérea Iraquiana ao War Thunder:

Decalque feito por Colin 'Fenris' Muir

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Wallpaper 1280x1024 | 1920x1080

[PERFIL DE AERONAVE] Lavochkin La-7 27 agosto - Autor: Adam “BONKERS” Lisiewicz Em War Thunder, o La-7 é um dos principais caças de Patente IV. No jogo, ele está disponível em duas versões, diferenciadas pelo armamen-to - um La-7 normal, armado com dois canhões ShVAK de 20 mm, e um mel-horado La-7 B-20, armado com três canhões Berezin B-20S de 20 mm. Ambas aeronaves estão posicionadas em uma Classificação de Batalha bem baixa, o que significa que você irá encontrar aeronaves de Patente III. Os pontos fortes de ambas variações do La-7 se encontram em altitudes abaixo de 5 km - acima disso, a po-tência do motor é reduzida drastica-mente, fazendo de você um alvo fácil. Além da velocidade, o La-7 possui

uma capacidade de virada muito boa, apesar de não ser tão boa quanto a de algumas designs britânicas e japo-nesas, ainda será um ótimo oponente para aeronaves alemãs e americanas.

Visão de Raio-X do La-7

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O segredo para sobreviver no La-7 é enganar o inimigo - voando em uma altitude de 4.5 km de altitude você se apresenta como um alvo fácil para aeronaves inimigas voando mais alto que utilizam o Boom & Zoom. Quando você ver um inimigo mergulhando em sua direção, esquive a rajada, enqu-anto calmamente trazendo-o para um combate de manobras - deste jeito você irá pouco a pouco ter a vanta-gem enquanto o inimigo perde velo-cidade e energia durante as viradas. Um outro hábito que deve se desen-volver ao utilizar o La-7 é a economia de munição - pois os armamentos disponíveis têm uma baixa capacidade de armazenamento, é crucial que se dispare somente quando for acertar o alvo e mirando com cuidado. Desta maneira você terá maiores chances de danificar criticamente a aeronave inimiga. Ao seguir estas regras você irá rapidamente alcançar o último caça Lavochkin a pistão - o La-9. O conceito de um novo caça para a Força Aérea Soviética foi sugerido em 1943. Apesar do Lavochkin La-5 ante-rior provar ser um dos melhores caças soviéticos produzidos até o momento, o desenhista chave do La-5, Semyon Lavochkin - sentiu que o design pode-ria ser melhorado. O trabalho para um caça novo em folha começou nos primeiros meses de 1944. O novo caça deveria ser uma versão melho-rada do design do La-5. As mudanças incluíram a incorporação de uma fuselagem mais leve e resistente de metal ao invés da anterior, de madei-

ra. Outras mudanças incluiram a mon-tagem de uma nova mira e hélices, como o reforço do trem de pouso e a dinamização das asas. A nova aerona-ve deveria ser armada com três can-hões de 20 mm Berezin B-20, mas o atraso na produção levou a maioria dos La-7 a serem armados com dois canhões ShVAK de 20 mm, como seu predecessor. Após mais testes, o novo caça foi aceito para a produção em série no final de 1944.

La-7 da Força Aérea Checa no Museu de

Aviação de Praga, Kbely

Em Setembro de 1944, os primeiros La-7 foram para as linhas de frente, com a 63rd Guard Fighter Aviation Corps. A recepção do novo caça foi calorosa - era mais rápido e mais manobrável que o La-5, que levou a um combate mais eficiente contra a maioria dos caças alemães que os soviéticos encontravam - o Messer-schmitt Bf 109G. Em certas circun-stâncias, a velocidade permitia os soviéticos interceptar caças bombar-deiros Fw 190 - um feito impossível para outros caças soviéticos como o Yak-3. A maior crítica do novo design

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era em relação à fiabilidade do motor e do armamento - uma montagem dupla de canhões ShVAK 20 mm foi considerado inadequado ao lutar contra os Fw 190 com melhor blinda-gem. Ainda sim, o La-7 se tornou um dos caças mais bem sucedidos da segunda guerra mundial. O ás soviéti-

co Ivan Kozhedub destruiu 17 aerona-ves enquanto voava o La-7 - seu últi-mo abate, um jato Me 262. Após a guerra o La-7 foi substituído pelo caça a pistão La-9, apesar de muitos ainda estar em uso como caças ou aerona-ves de treinamento por outros esta-dos comunistas.

Numa das futuras atualizações iremos incluir o decalque do no. 887 Naval Air Squadron:

Decalque feito por Jej 'CharlieFoxtrot' Ortiz

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Bf 109G-6; Nº de Série: W. Nº. 161725; Base aérea de Tri Duby, setembro de 1944. Camuflagem feita por -313- Paegas | Download

[MEMORIAL] Revolta Nacional Eslovaca 30 agosto - Autor: Jan “RayPall” Kozák As raízes das revoltas nacionais eslo-vacas (Slovenské národné povstanie, SNP) remontam a 1943. Naquela altura a Eslováquia existia na forma de um Estado Eslovaco (Slovenský štát) - um regime fascista leal à Ale-manha Nazi política e militarmente. Soldados eslovacos participaram ati-vamente em campanhas na Frente Oriental, mas importantes derrotas em Estalinegrado e Kursk puseram em causa a aliança Eslovaco-Germânica. Com a situação a piorar para o lado da Alemanha, os dissidentes soldados eslovacos a crescer, formando grupos de oposição entre oficiais do exército. Em 1943, estes elementos foram contactados por Edvard Beneš, um líder do governo checo no exílio, Be-neš queria iniciar preparações para uma potencial revolta dos eslovacos,

no qual pudesse apenas assistir o Exército Vermelho na libertação da Europa, mas que pudesse também retirar a Eslováquia do Eixo e afirmar-se como um país simpatizante dos aliados - isto seria crucial na recon-strução da Checoslováquia no pós-guerra. As preparações para insurreição ini-ciaram-se em março de 1944, com o Tenente Coronel Ján Golián a tomar o comando da revolta. Armamento e munições foram guardados em vários locais da Eslováquia central e oriental, e também foi notado algumas ativi-dades insurgentes na área. O plano não era apenas recuperar o controlo de grandes áreas do país, mas tam-bém capturar e manter passagens nas montanhas na frente oriental da Eslo-

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váquia- isto permitiria o avanço do Exército Vermelho para atacar a tra-seira das forças germânicas nos Cár-patos orientais através da Eslováquia, forçando os alemães a render-se e poupar a Eslováquia da destruição causada pelos confrontos prolonga-dos. Este objetivo foi conseguido por duas divisões do Exército Eslovaco Oriental, lideradas pelo Coronel Colo-nel Viliam Talsky. Golián estimou que penas 20% dos oficiais eslovacos se manteriam leais ao governo, pelo que não esperou quaisquer obstáculos no lançamento da insurreição.

Bf 109 G2 R6 eslovaco

No entanto, o aumento das atividades insurgentes alarmou o governo eslo-vaco, pois as forças de segurança leais foram capazes de suprimir os guerril-heiros. Após 30 soldados serem mor-tos em Martin pelos insurgentes a 27 de agosto de 1944, o enviado da Ale-manha em Bratislava, capital da Eslo-váquia, pediu intervenção militar alemã de forma a estabilizar o país. Cerca de 40000 soldados alemães, incluindo várias unidades de elite Waffen-SS, entraram na Eslováqua a 29 de agosto de 1944. Golián não

esperou a presença do exército ger-mânico, mas era demasiado tarde para se render aos factos. A 29 de agosto às 20 horas, Golián enviou uma mensagem codificada a todas as unidades para iniciar a insurreição. No dia seguinte, forças rebeldes assegu-raram Banská Bystrica como quartel general. Mais de 47000 soldados rebeldes foram mobilizados na Eslo-váquia Central (este número aumen-tou eventualmente para 60000) e o número de tanques e veículos blinda-dos foram confiscados, incluindo tanques leves LT-38, LT-35 e LT-40, assim como tanques alemães e peças de artilharia. Golián estimou que as suas forças resistissem aos alemães durante mais de duas semanas. No entanto, numa reviravolta do destino, o Coronel Talsky hesitou quando recebeu a ordem de iniciar a insurreição, e em vez de mobilizar o Exército Oriental e capturar as passa-gens das montanhas, ele voou para a Polónia para consultar o Marechal de Campo soviético Konev. As suas divis-ões estavam no caos e sem líder, sendo rapidamente desarmadas pelos alemães que avançavam sem qualqu-er resistência. Os rebeldes perderam então duas das mais bem equipadas unidades, e as passagens nas mon-tanhas foram capturadas pelos alem-ães. Adicionalmente, todos os esqua-drões da Força Aérea Eslovaca posi-cionados na Eslováquia Oriental saí-ram do país rumando a território controlado pelos soviéticos, deixando apenas um punhado de aeronaves

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atrás (menos de quarenta). Estes foram organizados num chamado Esquadrão Combinado (Kombinovaná letka), mas apenas quatro deles eram caças modernos Bf 109 (dois Bf 109 G-6 e dois Bf 109 E-4), com os restantes a serem obsoletos (como os caças biplanos Avia B.534) ou não estando em condições apropriadas para com-bate (aeronaves de treinamento ou de ligação).

LT. vz. 38 (Pzkpfw 38(t))

A 10 de novembro, os rebeldes toma-ram o controlo de uma grande área da Eslováquia central e oriental, inclu-indo dois aeródromos - Tri Duby e Zolná. Tri Duby era particularmende um aeródromo de uma grande impor-tância estratégica, a sua pista permi-tia aos soviéticos enviar aeronaves de transporte com mantimentos e mu-nição. A situação no ar era inicialmen-te crítica, mas mudou entre 15 e 17 de setembro, quando o Regimento Independente de Aviação Checoslo-vaco, equipado com caças La-5FN, aterrissaram em Zolná. Outra unidade Checoslovaca, a 2ª Brigada de Pára-quedistas Checoslovacos também chegaram a 25 de setembro - estas duas unidades eram integrantes das forças rebeldes, e todo o exército

rebelde foi chamado de 1º Exército Checoslovaco na Eslováquia. No entanto, o Exército Vermelho foi incapaz de dar apoio aos rebeldes na altura, e os soviéticos tentaram rom-per pela passagem de Dukla (uma das passagens que estava planeada para ser segurada pelas forças do exército eslovaco oriental) a 10 de setembro, resultado em pesadas baixas e num equilíbrio de forças. insurgentes co-munistas, operando na Eslováquia, frequentemente confiscaram manti-mentos e mercadoria aérea destinada aos rebeldes, no qual sofriam de uma necessidade de armamento, muniç-ões e mantimentos. Os insurgentes também operavam de forma inde-pendente do comando do 1º Exército Checoslovaco, dificultando qualquer cooperação. O caos diplomático veio pouco depois, com o governo checo em exílio, os pedidos de Golián (no qual foram mais tarde aliviados pelo General Rudolf Viest) para restaurar a coordenação não levaram a lado ne-nhum. Entretanto, os alemães lança-ram uma grande ofensiva com inicio a 17 de outubro com mais de 35000 soldados avançando sobre a Hungria. Ao mesmo tempo, Estaline ordenou as suas forças a focarem-se na Hun-gria, Áustria e Polónia, deixando a insurreição ao seu próprio destino. No final de outubro, tropas germâni-cas tinham capturado uma grande porção da Eslováquia central. A 27 de outubro de 1944, o quartel general rebelde em Banská Bystrica foi evacu-

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ado à priori da sua queda, e as forças restantes retiraram para as montan-has. Golián e Viest foram forçados a escapar, mas ambos foram captura-dos em Novembro, sendo executados pouco depois. Como retaliação da insurgência, unidades especiais ger-mânicas Einsatzgruppen espalharam uma campanha de terror incluindo a destruição de vários aldeamentos e execuções em massa de civis. O resto das forças rebeldes conduziram guer-rilhas - a insurreição foi derrotada, mas estas unidades de guerrilha con-seguiram segurar grandes forças de alemães, no qual não conseguiram ser utilizados em mais lado nenhum. A

Eslováquia foi eventualmente liberta-da pelo Exército Vermelho durante a primavera de 1945, com Bratislava a ser capturada a 4 de abril de 1945.

Comboio rebelde de veículos do exército

eslovaco com canhões antiaéreos

Numa das futuras atualizações iremos introduzir a Insígnia da Força Aérea Insurgente Eslo-vaca e as marcações das Forças Blindadas Eslovacas:

Decalques feitos por Branislav "InkaL" Mirkov & Colin 'Fenris' Muir