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CONTEÚDO PARA SELEÇÃO DE MESTRADO UFCG - HISTÓRIA Linha 02 BARTHES, Roland. "O discurso da História". In: ______. O Rumor da língua. Lisboa: Edições 70, 1987, p.121-130. BURITI, Iranilson. “Diários de uma paixão”: a desmemorização do vivo-morto e as sensibilidades na interface historia e doentes de Alzheimer”. in: BURITI, Iranilson; AGUIAR, José Otávio. Identidades & Sensibilidades: o cinema como espaço de leituras. volume II. Campina Grande: EDUFCG; São Paulo: Laços, 2014, p.13-30. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. (Capítulos 11, 14, 16, 17). GRUZINSKI. Serge. O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. (capítulos 2, 3 e 4). HARTOG, François. "A arte da narrativa histórica". In: BOUTIER, Jean & JULIA, Dominique (orgs.). Passados recompostos: campos e canteiros da História. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ/ Editora da FGV, 1998, p.193-202. KELLNER, Douglas. “Guerras entre teorias e estudos culturais”. In: A Cultura da Mídia: estudos culturais, identidade e política entre o moderno e o pós-moderno, trad.: Ivone Castilho Benedetti, Bauru-SP: EDUSC, 2001, p. 25-74. MAIA, Antonio Cavalcanti. “Deleuze, Leitor de Foucault. Elementos de uma critica da cultura contemporânea”. In: RAGO, Margareth e Veiga Neto, Alfredo (orgs.). Figuras de Foucault. Belo Horizonte: Autentica, 2006, p. 57 a 74.

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CONTEÚDO PARA SELEÇÃO DE MESTRADO UFCG - HISTÓRIA

Linha 02 BARTHES, Roland. "O discurso da História". In: ______. O Rumor da língua. Lisboa: Edições 70, 1987, p.121-130.

BURITI, Iranilson. “Diários de uma paixão”: a desmemorização do vivo-morto e as sensibilidades na interface historia e doentes de Alzheimer”. in: BURITI, Iranilson;

AGUIAR, José Otávio. Identidades & Sensibilidades: o cinema como espaço de leituras. volume II. Campina Grande: EDUFCG; São Paulo: Laços, 2014, p.13-30.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1979. (Capítulos 11, 14, 16, 17).

GRUZINSKI. Serge. O pensamento mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. (capítulos 2, 3 e 4).

HARTOG, François. "A arte da narrativa histórica". In: BOUTIER, Jean & JULIA, Dominique (orgs.). Passados recompostos: campos e canteiros da História. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ/ Editora da FGV, 1998, p.193-202.

KELLNER, Douglas. “Guerras entre teorias e estudos culturais”. In: A Cultura da Mídia: estudos culturais, identidade e política entre o moderno e o pós-moderno, trad.: Ivone Castilho Benedetti, Bauru-SP: EDUSC, 2001, p. 25-74.

MAIA, Antonio Cavalcanti. “Deleuze, Leitor de Foucault. Elementos de uma critica da cultura contemporânea”. In: RAGO, Margareth e Veiga Neto, Alfredo (orgs.). Figuras de Foucault. Belo Horizonte: Autentica, 2006, p. 57 a 74.

WILLIAMS, Raymond. Cultura e Sociedade. Petrópolis-RJ: Vozes, 2011. (Marxismo e

Cultura- p. 290-309) e Conclusão (p. 321-361)

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Conteúdo para seleção de mestrado UFRN- História

ANEXO 4 - BIBLIOGRAFIA INDICADA PARA A PROVA ESCRITA:ALBUQUERQUE Junior, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. 3. Ed. São Paulo: Cortez; Recife: Massangana, 2006. Introdução; p. 29-49 e cap. 2: Espaços da saudade (p. 78-194). (a construção regional do espaço) ARRAIS, Raimundo. O pântano e o riacho: a formação do espaço público no Recife do século XIX. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2004 (Introdução e Capítulo 1, p. 9-96). (A construção social do espaço urbano século XIX) ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX: dinheiro, poder e as origens do nosso tempo. Rio de Janeiro: Contraponto; São Paulo: Editora UNESP, 1996.   (Introdução, p. 1-26 e o capítulo III Industrialismo, imperialismo e a "interminável" acumulação de capital, p. 163-246). CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano. I. Petrópolis: Vozes, 1994. Parte III: Práticas de espaço, p. 169-220. (percepção e apropriação do espaço)    PROST, Antoine. Fronteiras e espaços do privado. In: PROST, Antoine; VINCENT, Gérard (orgs.) História da vida privada. 5: da Primeira Guerra a nossos dias. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 13-153. (espaços da vida privada) ROSSELL-WOOD, A. J. R. Centro e periferia no mundo luso-brasileiro, 1500-1808. São Paulo: ANPUH/Marco Zero, Revista Brasileira de História, vol. 18, n. 36, 1988. SCHAMA, Simon. Paisagem e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. Introdução, p. 9-40. (categorias para pensar natureza e arte e a representação) SCHORSKE,Carl. Viena fin-de-siècle: política e cultura. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. Capitulo “A Ringstrasse, seus críticos e o nascimento do modernismo urbano”, p. 43-124. (As classes sociais e sua imagem no espaço modernizado) TUAN, Yi-Fu. Espaço e lugar: a perspectiva da experiência. São Paulo: Difel, 1983. Textos: Corpo, relações pessoais e valores espaciais; e Espaço mítico e lugar. (categorias para pensar o espaço) PEIXOTO, Renato Amado. Cartografias imaginárias: estudos sobre a construção do espaço nacional brasileiro e a relações História & Espaço. Natal: EDUFRN, 2011, p. 11-48; 69-83; 111-156.  

Processo Seletivo 2014 – Prova Escrita 

Número do Candidato: _______ 

1. No livro do geógrafo sino-americano Yi-Fu Tuan, Espaço e Lugar: a perspectiva da

experiência, cita-se uma conversa que os físicos Niels Bohr e Werner Heisenberg tiveram quando

visitavam o castelo de Kronberg na Dinamarca. Bohr teria dito a Heisenberg:Não é interessante como este castelo muda tão logo a gente imagina que Hamlet viveu aqui? Como cientistas, acreditamos que um castelo consiste só em pedras, e admiramos a forma como o arquiteto as ordenou. As pedras, o teto verde com a pátina, os entalhes de madeira na igreja constituem o  castelo todo. Nada disso deveria mudar pelo fato de que Hamlet morou aqui e, no

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entanto, muda completamente. De repente os muros e os baluartes falam uma linguagem bem diferente. O próprio pátio se transforma em um mundo, um canto escuro nos lembra a escuridão da alma humana, e escutamos Hamlet: “Ser ou não ser”. No entanto, tudo o que realmente sabemos sobre Hamlet é que seu nome aparece numa crônica do século XIII. Ninguém poderá provar que ele realmente existiu, e menos ainda que aqui viveu. Mas todo mundo conhece as questões que Shakespeare o fez perguntar, a profundeza humana que foi seu destino trazer à luz; assim, teve também que encontrar para si um lugar na Terra, aqui em Kronberg. Uma vez que sabemos disso, Kronberg se torna, para nós, um castelo bem diferente.             Tomando elementos desta conversa entre os dois grandes físicos, discuta as relações entre história e espaço, entre tempo e espaço, levando em conta na bibliografia que foi indicada para essa prova escrita, aqueles autores que você considera adequados para fazer essa discussão. 

1. Considerando que um determinado tema histórico pode ser estudado de diferentes

maneiras e receber diferentes versões historiográficas, escolha um tema ou temas que lhe permita

estabelecer relações entre os textos de Durval Muniz de Albuquerque Júnior, Raimundo Arrais e

Renato Amado Peixoto. Não se trata de resenhar cada obra, mas de estabelecer cruzamentos,

aproximações, diferenciações entre os autores sempre a partir de um dado tema  ou de temas que

esteja ou estejam presente/s nos textos e que permita ou permitam estabelecer esse diálogo entre

as obras que você leu.