As N.E.E. em Contexto Inclusivo As NEE em Contexto Inclusivo1.
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Contexto histórico, autores e obras do Quinhentismo
Durante os séculos XV e XVI Portugal e Espanha ansiavam por conquistar novos territórios. Assim, em 1500, Pedro Álvares Cabral Em 1530 a expedição de Martim Afonso de Sousa iniciou o processo de colonização do Brasil e, poucos anos depois, o território foi dividido em quinze faixas de terras denominadas Capitanias Hereditárias. O fracasso desse intento, em 1549, levou o rei João III a unificar os territórios sob um Governo-Geral. Nesse contexto, o processo de colonização, mediado pelos missionários das ordens franciscana, beneditina e carmelita, consolidou a dominação portuguesa no "Novo Mundo". Esse período compreende as manifestações literárias ocorridas no Brasil durante o século XVI. As principais são:
Literatura informativa
Exemplo dessa Literatura é a carta a El-Rei Dom Manuel sobre o achamento do Brasil, escrita pelo
escrivão da armada de Cabral, Pero Vaz de Caminha.
A Literatura dos Jesuítas
Os principais representantes dessa época foram:
José de Anchieta. Chamado pelos índios de Piahy (supremo pajé branco),
produziu a primeira gramática do tupi-guarani.
Manuel da Nóbrega. Chefe da primeira missão jesuítica à América, encarregado
de enviar cartas a seus superiores, hoje consideradas documentos históricos sobre
o Brasil colônia e a ação jesuítica no século XVI.
Obs.: Ao passar o cursor sobre as palavras pontilhadas abrirá uma caixa com texto explicativo.
Contexto histórico, autores e obras do Barroco
Considera-se Barroco ou Seiscentismo o primeiro estilo de época da Literatura Brasileira, tendo início em
1601, com a publicação do poema épico Prosopopéia, de Bento Teixeira . Entretanto, como nesse
período o Brasil ainda era Colônia de Portugal, não deixou de reproduzir o estilo e as formas do Barroco
Europeu.
Conheça a obra: Prosopopéia
Autor: Bento Teixeira
Devido às dificuldades econômicas e às lutas religiosas ocorridas na época, o
homem seiscentista encontrava-se em desequilíbrio. De um lado, a revolução científica que lhe oferecia
explicações para os fenômenos da natureza e, de outro, a religiosidade cristã apegada aos dogmas da
Idade Média. Esse cenário acabou por gerar um conflito entre o terreno e o celestial, o homem e Deus
(Antropocentrismo e Teocentrismo), enfim, entre a religiosidade medieval e o paganismo renascentista.
Nesse contexto marcado pelo dualismo e conflito de valores renascentistas nasce o Barroco.
Há duas correntes no Barroco: Cultismo e o Conceptismo.
Saiba um pouco mais sobre os autores ouvindo os áudios abaixo:
Gregório de Matos
Pe. Antônio Vieira
Obs: Ao passar o cursor sobre as palavras pontilhadas abrirá uma caixa com texto
explicativo.
Contexto histórico, autores e obras do Arcadismo
Em 1768 foi publicada "Obras Poéticas", de Cláudio Manuel da Costa, momento que dá início ao Arcadismo no Brasil. Considerada uma literatura eminentemente poética, divide-se em três segmentos: Lírico, satírico e épico. Dois elementos inspiraram esse movimento, a frase de Horácio "Fugere urbem" - fugir da cidade - e o conceito do "bom selvagem" elaborado pelo filósofo Rousseau. Esses conceitos incorporados pelos poetas culmina na ideologia por eles adotada, que é valorização do rural, que se consagra numa postura contrária aos resquícios aristocráticos que ainda vigoravam no mundo moderno e que entraram em declínio com o impacto de três revoluções: a Revolução Francesa, a Revolução Industrial Inglesa e a independência das 13 colônias na América do Norte. No Brasil Colônia essas influências foram sentidas principalmente entre os poetas que frequentavam a acadêmia na Europa, especialmente em Coimbra (Portugal). Assim, as obras literárias do Arcadismo buscavam contrapor os valores cultivados pela aristocracia, e para isso, voltaram-se para a natureza em busca de uma vida bucólica, simples e pastoril.
Principais representante dessa literatura são:
Frei José de Santa Rita Durão
Cláudio Manuel da Costa
Basílio da Gama
Tomás Antônio Gonzaga
José de Alvarenga Peixoto
Contexto histórico, autores e obras do Romantismo
A chegada da corte portuguesa ao Rio de Janeiro, em 1808, suscitou um amplo processo de urbanização
da nova capital do Império Português. Com as modificações na paisagem carioca, a Colônia caminhava
rumo à independência que se concretizou em 1822. Logo após, entre os anos de 1823 a 1831, o Brasil
viveu um período conturbado politicamente marcado pelo autoritarismo de D. Pedro I.
É nesse ambiente confuso e inseguro que surge o Romantismo, período de vasta produção literária, com
vertentes na poesia, no teatro e na prosa. Traz as seguintes características: a ideologia burguesa; o
subjetivismo e o sentimentalismo; a evasão; o nacionalismo, entre outras. Esse movimento tem seu
marco fundador em 1836, com a publicação de "Suspiros Poéticos e Saudades", de Gonçalves de
Magalhães.
Os três momentos do Romantismo:
1ª Geração - Nacionalista ou indianista - Os principais autores dessa geração foram: Gonçalves
Dias, Gonçalves de Magalhães e Araújo Porto Alegre.
2ª Geração - Mal do século ou ultrarromântico: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu,
Junqueira Freire e Fagundes Varela.
3ª Geração – Condoreira Poesia social e libertária: Castro Alves.
Com a urbanização do Rio de Janeiro surge uma nova sociedade consumidora constituída pela
aristocracia rural, profissionais liberais e jovens estudantes. Nesse cenário aparecem os romances de
costumes que narram o cotidiano dos habitantes do Rio de Janeiro, os quais parecem apreciar essa
literatura, que descreve seus hábitos e a sua realidade.
A moreninha
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Autores e principais produções literárias
Joaquim Manuel de Macedo – A Moreninha
Manuel Antônio de Almeida – Memórias de um Sargento de Milícias
José de Alencar – Para fins didáticos, as obras de Alencar podem ser classificadas em:
Romances Urbanos ou de costumes: Cinco Minutos – A viuvinha – Sonhos d'ouro – Encarnação –
Lucíola – Diva – Senhora.
Romances histórico: As minas de prata – A guerra dos Mascates.
Romances Regionais: O Sertanejo - O gaúcho. Romances Rurais: Ti – O troco do ipê.
Romances Indianistas: O guarani – Iracema – Ubirajara.
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Teatro românticoNo Romantismo também desenvolveu-se o teatro nacional, que teve como precursor Gonçalves de
Magalhães, mas a consolidação desse gênero deve-se a Martins Pena, o fundador da comédia de
costumes, na qual satiriza a sociedade brasileira de então.
Contexto histórico, autores e obras do Realismo
Por volta da década de 1870, o Partido Republicano organizou-se no Brasil, ao mesmo tempo em que as
oligarquias cafeeiras passaram a incorporar um discurso em favor da industrialização e da modernização
do país. Tal posicionamento estava em consonância com as leis abolicionistas que favoreceram a
substituição da mão de obra escrava pelo imigrante europeu. Em 1889, a Proclamação da República
acabou com a Monarquia, mas a ascensão do Exército ao poder não atendia às ambições das elites
cafeeiras do Sudeste brasileiro. Nesse contexto, surge o Realismo, expondo, por meio de suas obras
literárias, a crise do Império, os ideais abolicionistas e republicanos. Esse movimento apresentou ideias
contrárias ao Romantismo, inspiradas principalmente no Positivismo, no Evolucionismo e na filosofia
alemã, como o Objetivismo, o Determinismo, o Materialismo e o Cientificismo. O marco literário do
Realismo se deu em 1881 com a publicação de duas obras: "O Mulato", de Aluísio de Azevedo, o primeiro
romance naturalista; e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, o primeiro romance
realista da literatura brasileira.
Romance RealistaOs romances realistas apresentam uma narrativa voltada para a análise psicológica e crítica da
sociedade. Machado de Assis é o principal representante dessa fase. As principais obras são: Memórias
Póstumas de Brás Cubas; Quincas Borba; Dom Casmurro; Esaú e Jacó; Memorial de Aires.
Memórias Póstumas de Brás Cubas
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Romance NaturalistaOs romances Naturalistas apresentam uma análise social a partir de grupos humanos marginalizados.
Aluísio de Azevedo e Júlio Ribeiro são os principais representantes dessa fase, outro autor é Raul
Pompéia, que apresenta características ora naturalista, ora realistas e ora impressionista. As obras desse
período são: o Mulato; O Cortiço; Casa de Pensão; O Ateneu.
Para ler algumas obras do Realismo e Naturalismo acesse o Leitura Online
Contexto histórico, autores e obras do Realismo
Por volta da década de 1870, o Partido Republicano organizou-se no Brasil, ao mesmo tempo em que as
oligarquias cafeeiras passaram a incorporar um discurso em favor da industrialização e da modernização
do país. Tal posicionamento estava em consonância com as leis abolicionistas que favoreceram a
substituição da mão de obra escrava pelo imigrante europeu. Em 1889, a Proclamação da República
acabou com a Monarquia, mas a ascensão do Exército ao poder não atendia às ambições das elites
cafeeiras do Sudeste brasileiro. Nesse contexto, surge o Realismo, expondo, por meio de suas obras
literárias, a crise do Império, os ideais abolicionistas e republicanos. Esse movimento apresentou ideias
contrárias ao Romantismo, inspiradas principalmente no Positivismo, no Evolucionismo e na filosofia
alemã, como o Objetivismo, o Determinismo, o Materialismo e o Cientificismo. O marco literário do
Realismo se deu em 1881 com a publicação de duas obras: "O Mulato", de Aluísio de Azevedo, o primeiro
romance naturalista; e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, o primeiro romance
realista da literatura brasileira.
Romance RealistaOs romances realistas apresentam uma narrativa voltada para a análise psicológica e crítica da
sociedade. Machado de Assis é o principal representante dessa fase. As principais obras são: Memórias
Póstumas de Brás Cubas; Quincas Borba; Dom Casmurro; Esaú e Jacó; Memorial de Aires.
Memórias Póstumas de Brás Cubas
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Romance NaturalistaOs romances Naturalistas apresentam uma análise social a partir de grupos humanos marginalizados.
Aluísio de Azevedo e Júlio Ribeiro são os principais representantes dessa fase, outro autor é Raul
Pompéia, que apresenta características ora naturalista, ora realistas e ora impressionista. As obras desse
período são: o Mulato; O Cortiço; Casa de Pensão; O Ateneu.
Contexto histórico, autores e obras do Parnasianismo
O Parnasianismo surge no final da década de 1870, em paralelo ao Realismo, porém com uma ideologia diferente e pautada numa postura antirromântica. Esse movimento inicia-se no Brasil com a publicação da obra “Fanfarras”, de Teófilo Dias. Sob forte influência francesa, tanto na poesia quanto no estilo de vida dos poetas, que buscavam imitar os costumes franceses vivendo num falso luxo, e deixando à margem a realidade brasileira. Esse momento tem como característica: A Arte pela Arte; Esteticismo ou Culto à forma, Racionalismo e a Cultura Greco-latina.
Autores e Obras
Alberto de Oliveira Raimundo Correia Olavo Bilac
"Via-láctea" - Olavo Bilac
...E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
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Contexto histórico, autores e obras do Simbolismo
Com os olhos fechados ao mundo os poetas simbolistas buscam no seu interior a tentativa de solucionar
os dramas dos conflitos existentes. Os simbolistas não veem mais sentido na realidade em sim mesma, e,
sim naquilo que sua intuição diz sobre ela. Desse modo, predominam nas obras: Ilogicidade e delírio,
Sugestão, Musicalidade e Sublimação . Assim, a poesia torna-se anti-intelectual e antirracional. No Brasil,
o início do Simbolismo dá-se com a publicação de “Missal e Broquéis” de Cruz e Souza. Esse estilo
desenvolve-se mais No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná.
Autores Simbolistas
Para ler algumas obras desses autores
acesse o Leitura Online
O Simbolismo no Paraná(...) O Simbolismo, embora tendo representantes em vários estados, foi
especialmente vigoroso no Paraná e, por conseguinte, é descrito como um
simbolismo particular. A primeira particularidade (estendida ao próprio estado) liga-se ao clima da cidade
de Curitiba, considerado frio e europeu, e ao relevo ondulado de suas montanhas, o que aproximaria os
escritores locais do “clima” da matriz simbolista parisiense. (OLIVEIRA, 2007).
Principais representante do simbolismo no paraná foram: Emiliano Perneta e Nestor Vítor.
Contexto histórico, autores e obras do Pré-Modernismo
O final do século XIX e o início do século XX foi marcado pela ascensão do regime republicano e por diversas manifestações populares que se opunham ao sistema político, bem como combatiam as injustiças sociais, que foram deixadas de lado pelas oligarquias cafeeiras que controlavam a máquina eleitoral.Nesse contexto marcado por modificações nas cidades e, ao mesmo tempo, abatidas por crises sociais que se estenderam também ao campo, resquícios de um processo de abolição tardio e mal-executado, nasce o Pré-Modernismo. Um período transitório na produção literária, no qual alguns autores, ainda não modernos, buscavam inovar e romper com o passado. Nesse momento efervescente de ideias, com estilos variados, destacam-se alguns autores que, embora com individualidades marcantes, mantêm alguns pontos em comum com relação às obras. Os Sertões e Canaã, publicados em 1902, marcam o início do período pré-modernista.
Os Sertões - Obra dividida em três partes: A terra; o homem; a luta.
Guerra de Canudos
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Os cinco autores que se destacaram nesse período foram:
Lima Barreto, Monteiro Lobato, Augusto do Anjos, Euclides da Cunha e Graça Aranha.
Para ler algumas obras desses autores acesse o Leitura Online
Versos Íntimos
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Triste Fim de Policarpo Quaresma
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Triste Fim de Policarpo Quaresma
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Contexto histórico, autores e obras do Modernismo
As agitações da primeira década do século XX se tornaram mais evidente nos anos 1920 quando a
"República do café com leite" passou a dar sinais de desgaste. O contexto da crise da república no Brasil
se deu no período dos "anos loucos", bastante ricos do ponto de vista cultural. Era o período pós-guerra,
e o continente europeu comemorava o fim do conflito e experimentava a efervescência intelectual. A arte
moderna nasceu dessas várias tendências, e se espalhou pelo mundo inteiro com o Futurismo, o
Expressionismo e o Cubismo. Nesse cenário de inquietações e questionamentos se organiza a Semana
da Arte Moderna: movimento artístico, social e político, que aconteceu nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro
de 1922. Este evento que revolucionou a cultura brasileira foi uma tentativa de jovens artistas, cansados
da literatura inspirada nas escolas de belas artes francesas ao gosto burguês, mostrarem o que estavam
fazendo de novo no país, visto que, essa inovação já acontecia na Europa. Enfim, inspirados por novas
ideias, pretendiam romper com os velhos padrões estéticos que vigoraram no século XIX.
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Entre vaias e aplausos, vários artistas como Graça Aranha, Oswald de Andrade, Mário de Andrade,
Manuel Bandeira, entre outros, apresentam-se provocando reações de agrado e de ódio. Como ocorreu
com o poema, “Os sapos”, de Manuel Bandeira, lido por Ronald de Carvalho, uma crítica ao
parnasianismo, o que na ocasião, causou um sobressalto na plateia que fez coro ironizando o refrão “Foi!
- Não foi...”
...Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi: -
- "Meu pai foi à guerra!"
- "Não foi!" - "Foi!" - "Não foi!".
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1º Momento ModernistaCom início em 1922 e término em 1930, esse período é profundamente marcado por uma conturbação e
uma crítica aos ideais parnasianos, no qual os escritores buscam solidificar o movimento renovador e,
ainda, repensar a história e a literatura brasileira. Nessa busca de uma definição literária, surgem
manifestos e revistas que são:
Klaxon – mensário de Arte Moderna.
Manifesto Pau-Brasil – Por Oswald de Andrade – propõe uma literatura extremamente
vinculada à realidade brasileira.
Verde-Amarelismo – como uma resposta ao nacionalismo do Pau-Brasil – apresentava uma
proposta um nacionalismo primitisvista e ufanista.
Manifesto Regionalista – procura desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste nos novos
moldes modernistas.
Revista de Antropofagia – uma nova etapa do nacionalismo Pau-Brasil em resposta ao Verde-
Amarelismo.
Produção LiteráriaMário de Andrade
Oswald de Andrade
Manuel Bandeira
Antônio Alcântara Machado
Trecho do filme "Macunaíma", de Joaquim Pedro, adaptado da obra de Mário de Andrade.
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2º Momento ModernistaNas décadas de 30 e 40, a literatura volta-se para um lado mais objetivo da realidade e o romance ganha
destaque.
Na prosa
Com tendências regionalistas, transformam-se em instrumento de denúncia da realidade brasileira.
- Graciliano Ramos
- Rachel de Queiros
- Jorge Amado
- José Lins do Rego
- Érico Veríssimo
- Dionélio Machado
Trailer em animação do livro "O Quinze", de Rachel de Queiroz
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Na poesia
A poesia com uma temática voltada para questões mais politizadas e com artistas com uma postura
questionadora acerca da existência humana.
- Carlos Drummond de Andrade
- Murilo Mendes
- Jorge de Lima
- Cecília Meireles
- Vinícius de Morais
Contexto histórico, autores e obras do Pós-Modernismo e Produções Contemporâneas
O Pós-Modernismo caracteriza-se pela diversidade de obras, na medida que o Brasil e o mundo experimentam inúmeras mudanças, especialmente com o fim da Segunda Guerra Mundial. Depois do fim do conflito entre Eixo e Aliados, o mundo passou a viver com a ameaça da Guerra Fria. No Brasil, esse período foi marcado por uma forte instabilidade política, a democracia pós-getulista foi interrompida por
um golpe civil-militar que a historiografia convencionou denominar como golpe militar. Assim, a partir de 1964, as liberdades individuais foram suprimidas, assim como as eleições diretas. Depois de vinte e um anos, o país deixou de ser administrado por militares e a democracia dava sinais de seu retorno. Mas foi apenas em 1989 que ocorreram as primeiras eleições diretas para presidente da República e o Brasil passou a viver a chamada "Nova República" ainda em plena transformação e com suas desigualdades sociais e regionais sob o contexto do mundo globalizado.O Pós-Modernismo na literatura brasileira consiste num período em que os autores apresentam um amadurecimento, tanto na poesia quanto na prosa.
Na prosa destacam-se:
João Guimarães Rosa - autor considerado um bruxo das palavras por apresentar uma linguagem repleta de arcaísmos, neologismo, enfim as mais variadas expressões.
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Clarice Lispector - continuou com o intimismo de Cecília Meireles. O principal eixo de sua obra é o questionamento do ser, a pesquisa do ser humano, resultando num romance mais introspectivo.
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Dalton Trevisan - retrata a sociedade brasileira por meio da ironia e do sarcasmo.
Na poesia destaca-se:João Cabral de Melo Neto - caracteriza-se pela objetividade na constatação da realidade. Constrói uma
poesia calculada, utiliza-se de uma linguagem enxuta e concisa.
Vanguardas poéticas
No cenário nacional dos anos 50, surgiram as vanguardas poéticas chamadas de: poesia concreta;
poema-processo; poesia-práxis; poesia social.
Alguns dos poetas que compõe esse quadro são: Haroldo de Campos; Augusto de Campos; Décio
Pignatari, Wladimir Dias Pino, Oswald de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar,
Ronaldo de Azeredo, Reynaldo Jardim, José Lino Grunewald, José Paulo Paes, Pedro Xisto, Edgard
Braga, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar, Adélia Prado, Mário Quintana, José Paulo Paes, Murilo
Mendes.
Produções contemporâneas
Pode-se considerar como produção contemporânea as obras e movimentos surgidos nas últimas
décadas. Esse período de acentuado desenvolvimento tecnológico, industrial e cultural, refletiu numa
ampla produção na música, no cinema , no teatro, na literatura enfim, nas artes de um modo geral.
Alguns Autores desse período na literatura
João Cabral de Melo Neto; Adélia Prado; Mario Quintana; Ferreira Gular; José Paulo Paes; Manoel de
Barros; Antônio Callado; Josué Montello; José Candido de Carvalho; João Ubaldo Ribeiro; Ana Miranda;
Rubem Fonseca; Fernando Sabino; Luis Fernando Veríssimo; Rachel de Queiroz; Carlos Heitor Cony;
entre outros.