Contexto 6

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Contexto - Jornal do Agrupamento de Escolas de S. Miguel Número 6 Dezembro de 2011 Dia de S. Miguel Iniciado mais um ano letivo cá estamos mais uma vez no Con- texto. Um contexto, agora sem c maiúsculo que a vida não está para brincadeiras como muito se ouve dizer por aí á tripa forra… No começo de mais um ano não quisemos deixar cair por terra um projeto que, em nossa opinião, é de interesse fundamental para a Escola. Aliás, esta não é apenas a nossa opinião. Foi também a dos inspetores que no ano transato nos visitaram e apontaram o Contexto como um dos pontos fortes observáveis na escola. Como já repararam o Contexto reduziu-se. E reduziu-se, não porque não haja matéria-prima para bem mais, não porque não exista matéria humana para trabalhar ainda mais, não porque a vontade tenha desfalecido, mas… Que raio de palavra esta, o mas, que nos leva sempre a desdizer hoje aquilo que gostaríamos fosse o amanhã!.... Mas, mais uma vez, o mas, a conjuntura nacional invadiu também a Escola, esta e as outras, e, perante ela, houve necessi- dade de fazer opções. E, como sempre acontece nisto de ter que optar, a decisão é dolorosa. Esta também. Pesados os prós e os contras, conhecedores da importância pedagógica do Contexto, optámos por fazer. Como diz o povo “quem não tem cão, caça com gato” e aqui está o sexto número do Contexto num contexto que nos agradaria fosse outro… Já agora, que o tempo é de votos, aqui vai um de esperança nas palavras do poeta: atrás de tempos vem tempos e outros tempos hão-de vir… O Clube de Jornalismo ditorial No dia 29 de setembro de 2011 houve a celebração do dia de S.Miguel na minha escola. Foi pedido a todos os alunos para contribuírem com alguns bens alimen- tares, roupas, brinquedos, etc... para serem distribuí- dos pelos mais necessitados. Foi também entregue o Diploma de Mérito aos melhores alunos. Eu também fiz parte do grupo. Os “stores” que organizaram a en- trega dos diplomas começaram por chamar os alu- nos do quarto ano e, quanto mais se aproximava a minha vez de subir ao palco mais nervosa me sentia. Quando ouvi “6ºA” , o meu nome e as palmas, senti uma grande alegria!... Pensei nos meus pais que de- viam estar muito orgulhosos de mim. Pensei ainda em todos os meus professores que me têm acom- panhado desde o primeiro ciclo até hoje, no meu percurso escolar, a quem agradeço e dedico este di- ploma. Na minha frente, os meus colegas demonstr- aram que, também eles, se sentiam felizes por mim… Jamais esquecerei o olhar e o sorriso do meu diretor de turma quando foi chamado para subir ao palco: ia com ar de satisfação. Em casa revi o diploma, o por- ta-chaves e o livro e isso incentiva-me a continuar... Tânia Esteves 7.ºA N.º 20

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Jornal Contexto do Agrupamento de Escolas de S. Miguel, Guarda

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Contexto - Jornal do Agrupamento de Escolas de S. Miguel • Número 6 • Dezembro de 2011

Dia de S. Miguel

Iniciado mais um ano letivo cá estamos mais uma vez no Con-texto. Um contexto, agora sem c maiúsculo que a vida não está para brincadeiras como muito se ouve dizer por aí á tripa forra…

No começo de mais um ano não quisemos deixar cair por terra um projeto que, em nossa opinião, é de interesse fundamental para a Escola. Aliás, esta não é apenas a nossa opinião. Foi também a dos inspetores que no ano transato nos visitaram e apontaram o Contexto como um dos pontos fortes observáveis na escola.

Como já repararam o Contexto reduziu-se. E reduziu-se, não porque não haja matéria-prima para bem mais, não porque não exista matéria humana para trabalhar ainda mais, não porque a vontade tenha desfalecido, mas… Que raio de palavra esta, o mas, que nos leva sempre a desdizer hoje aquilo que gostaríamos fosse o amanhã!....

Mas, mais uma vez, o mas, a conjuntura nacional invadiu

também a Escola, esta e as outras, e, perante ela, houve necessi-dade de fazer opções. E, como sempre acontece nisto de ter que optar, a decisão é dolorosa. Esta também. Pesados os prós e os contras, conhecedores da importância pedagógica do Contexto, optámos por fazer. Como diz o povo “quem não tem cão, caça com gato” e aqui está o sexto número do Contexto num contexto que nos agradaria fosse outro…

Já agora, que o tempo é de votos, aqui vai um de esperança nas palavras do poeta: atrás de tempos vem tempos e outros tempos hão-de vir…

O Clube de Jornalismo

ditorial

No dia 29 de setembro de 2011 houve a celebração do dia de S.Miguel na minha escola. Foi pedido a todos os alunos para contribuírem com alguns bens alimen-tares, roupas, brinquedos, etc... para serem distribuí-dos pelos mais necessitados. Foi também entregue o Diploma de Mérito aos melhores alunos. Eu também fiz parte do grupo. Os “stores” que organizaram a en-trega dos diplomas começaram por chamar os alu-nos do quarto ano e, quanto mais se aproximava a minha vez de subir ao palco mais nervosa me sentia. Quando ouvi “6ºA” , o meu nome e as palmas, senti uma grande alegria!... Pensei nos meus pais que de-

viam estar muito orgulhosos de mim. Pensei ainda em todos os meus professores que me têm acom-panhado desde o primeiro ciclo até hoje, no meu percurso escolar, a quem agradeço e dedico este di-ploma. Na minha frente, os meus colegas demonstr-aram que, também eles, se sentiam felizes por mim…Jamais esquecerei o olhar e o sorriso do meu diretor de turma quando foi chamado para subir ao palco: ia com ar de satisfação. Em casa revi o diploma, o por-ta-chaves e o livro e isso incentiva-me a continuar...

Tânia Esteves 7.ºA N.º 20

No Centro de Dia da Estação

No dia 3 de outubro de 2011, fomos ao Centro de Dia da Estação. Quando chegámos, fomos para o palco treinar baixinho. Depois, os idosos chegaram e nós começámos a ler a história “Adivinha o Quanto Eu Gosto de Ti”, de Sam Mc Bratney. Em seguida, foi feita a apresentação de um PowerPoint, que teve como música de fundo “Adivinha o Quanto Gosto de Ti”, de André Sardet. Após esta apresen-tação cantámos a música “O lindo outono”. No final, foi a vez de os idosos dizerem quadras, poemas antigos, que aprenderam quando eram pequeninos. Para terminar a visita foi-nos oferecido bolo e sumo de laranja. Gostámos muito de ir ao Centro de Dia da Estação. Foi uma tarde diferente!Esta atividade insere-se no projeto “Partilha de Afetos e Troca de Saberes”, iniciativa da Escola Básica da Estação em articulação com a Biblioteca Escolar Nuno de Mon-temor e que tem como principal objetivo a partilha de experiências e saberes entre os mais novos e os idosos. Esta foi a primeira atividade do projeto que teve como base a partilha de leituras.

Turma 3ºC - EB da Estação

A visita à anta e ao castanheiro

A visita dos cozinheirosDia 20 de outubro de 2011 vieram à nos-sa escola uns “culinários” da Escola de S. Miguel. Fizeram-nos dois cozinhados. Um deles foi com uvas, sumo de laranja, tiras de cenoura e folhinhas de hortelã. A receita deste sumo é assim: primeiro põe-se um bo-cadinho de uvas, depois três pequenas tiras de cenoura, segue-se o sumo de laranja e por fim hortelã para dar gos-to. A panqueca levou iogurte natural e banana às rodelas. A segunda receita é assim: um ovo inteiro, a seguir uma chávena de farinha da marca «Rainha», uma chávena de leite e um bocadinho de sal. Depois deve-se triturar tudo muito bem e deitar na crepeira ou numa frigideira para cozer. A seguir parte-se a banana, põe-se um pouco de iogurte natural na panqueca e juntam-se rodelinhas de banana. As pessoas que fizeram estas receitas maravilho-sas foram o Professor Marco e os seus alunos do 1º ano do Curso de Cozinha, a Inês e o Gabriel.

Leonor Dias Santos - 3º anoE B do Bairro do Pinheiro

No dia 31 de Outubro, no âmbito do Projeto Miúdos e Graúdos, a mãe do Diogo Alves, da turma 1ºB, Carla Alves, veio à Biblioteca ler a história “ A Ovelhinha que veio para o Jantar”. Estiveram presentes a turma do 1ºB, as professoras Maria do Céu Baía, Carla de Paula e Carla Tavares. A iniciativa foi motivadora e interessante, a história muito apelativa e educativa. A leitura do livro foi muito cativante.Estas atividades são fundamentais, pelo envolvimento de todos os parceiros educativos, no processo de ensino e aprendizagem dos nossos alunos. Desta forma conseguimos cidadãos mais cultos, assim como desenvolver o gosto pela leitura e pelos livros. No final, uma encarregada de educação ofereceu um marcador de livro a cada aluno. Carla Tavares, professora Bibliotecária.Professora Bibliotecária

Miúdos e Graúdos na Biblioteca Escolar Nuno de Montemor

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Dia 17 de Novembro, nós e as professoras fomos fazer uma visita a Guilhafonso, Rapoula, Arrifana e Pêra do Moço.Começámos em Pêra do Moço e vimos a anta. Aprendi que uma anta é um monumento funerário. É constituído por cinco pedregulhos ao alto, e um por cima, como se fosse um chapéu. Já existe mais ou menos há 5 000 anos!!!Perto de Guilhafonso, vimos um castanheiro gigante, com aproximadamente 30 metros de altura e mais ou menos 9 metros de largura no tronco. O chão, à sua volta, estava cheio de ouriços e algumas castanhas.Fomos em direção à Rapoula onde vi-mos várias casas/monumentos em miniatura: um moinho com uma bomba de água, um cas-telo, um presépio, uma vila com muitas casas.Na Arrifana, percorremos algumas ruas até encontraramos o museu. Quando o encontrámos, para nossa tristeza, estava fechado, por isso regressámos à escola!

João Nuno Fonseca Cordeiro - 3º ano

Educação InclusivaA Educação Inclusiva baseia-se em quatro ideias-chave:- A Inclusão é um processo;- A Inclusão diz respeito à participação de todos os alu-nos na aprendizagem, na vida escolar e na comunidade;- A Inclusão implica a identificação e a remoção de bar-reiras à participação e à aprendizagem (ao nível das ati-tudes, da comunicação, do espaço físico, do meio socioe conómico entre outras);- A Inclusão baseia-se no princípio de que as escolas são responsáveis por garantir a educação de todos os alu-nos.Assim, todos os alunos devem aprender juntos, inde-pendentemente das suas competências e dificuldades.As práticas de cada escola são diferentes, não existe uma fórmula única que possa ser aplicada por todos, cada es-cola deve adequar estratégias para a inclusão de todos os alunos.O actual quadro legislativo distingue as necessidades educativas que resultam de desvantagens de ordem so-cial, cultural e económico, possíveis de ser ultrapassados e define para o grupo alvo da educação especial, os Alunos com limitações significativas ao nível da actividade e da participação num ou vários domínios da vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendiza-gem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamen-to interpessoal e da participação social. ( Decreto-lei nº3/2008).

Equipa da Educação EspecialProfessoras Ausenda, Eduarda, Rita, Teresa.

Uma nova lenda da Serra da EstrelaEra uma vez um pastor de seu nome Anastácio que, en-quanto apascentava as suas ovelhas no cimo da serra, conversava com uma estrela amarela e brilhante. Daí, o pastor ter chamado a esta serra, Serra da Estrela.O rei Chico ouviu tal história e invejoso quis trocar a sua abundante riqueza pela estrela do pastor. O pastor, ganancioso, e farto da companhia das ovel-has, decidiu aceitar a proposta.A estrela, quando soube desta triste noticia, chorou, chorou, chorou e,,, das suas lágrimas nasceu o que hoje se chama Rio Mondego.

Um grupo de alunos da Educação Especial

O cérebro e as emoçõesAs novas pesquisas sobre o cérebro sugerem que as emoções, e não o quociente intelectual, po-dem ser a verdadeira medida da inteligência hu-mana. Mesmo as teorias cognitivistas mais atuais não conseguem explicar na totalidade quais as qualidades da mente ou do espírito que vão deter-minar o sucesso comportamental dos indivíduos.Recordando alguns autores, que tiveram impacto na minha formação pessoal e profissional destaco o con-tributo da obra de António Damásio, o Erro de Des-cartes, em que nos leva para as relações entre o cére-bro e o comportamento ou a inteligência. O cérebro tal como hoje o conhecemos, foi o resultado de uma longa e lenta evolução. É um centro de decisão e de execução que de uma forma combinada e integrada permite ao ser humano receber informações que o tornam apto a organizar o comportamento, a agir e a adaptar-se ao meio. Para compreendermos o seu fun-cionamento temos que ter em conta a complexidade das suas estruturas, a relação entre as áreas cerebrais e as funções principais e os comportamentos. Um dos importantes centros estudados por Damásio, o sistema límbico é considerado o cérebro das emoções. O autor fala-nos da importância deste centro na regulação dos comportamentos e das emoções. Assim, o normal fun-cionamento destas estruturas intervêm na regulação do corpo e em todos os processos neuronais em que assentam os fenómenos mentais, como, por exemplo, a percepção, a aprendizagem, a memória, as emoções, os sentimentos e ainda o raciocínio e a criatividade. É o sistema límbico que governa os nossos comportamen-tos, quando estamos dominados pelo medo, fúria, de-sejo, paixão, etc...Estamos programados para responder aos estímulos exteriores, que desencadeiam as atitudes e as emoções. O modo como respondemos depende do funcionamento destes circuitos neuronais. As recen-tes investigações realizadas por Damásio sugerem que indivíduos que sofreram lesões nestes circuitos viram as suas vidas comprometidas, apesar de manterem in-tacto os sistemas ligados à atenção, memória, lingua-gem e raciocínio abstracto, não conseguiam tomar decisões pessoais e sociais. Estes estudos provam que os sentimentos são indispensáveis para a tomada de decisões racionais. Segundo o autor para que um cére-bro funcione normalmente, a razão não é distinta da emoção. Por outras palavras, o cérebro funciona como um todo, que aprende e evolui como um todo, sendo a emoção um dos componentes essenciais da razão.Durante muito tempo, a emoção foi desvalorizada e considerada como um fator independente da razão ou do pensamento. Partindo destas investigações, parece-nos que podemos concluir que a emoção é o componente fundamental do pensamento racio-nal, é aquele que nos permite tomar decisões.

Salete BentoProfessora de Educação Especial

Para Colorir

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“O Rapaz de Pijama às Riscas” Título original “The boy in the striped pajamas”Autor: John BoyneEditora: Asa.

No livro “O Rapaz de Pijama às Riscas”, é retratado o período nazi, na Alemanha.Conta a história de uma criança, Bruno, que vive no seu mundo de inocência, longe da cruel realidade. O seu pai é um soldado nazi e devido à sua profissão, Bruno e a sua família vão viver para outra casa, que fi-cava situada à frente de um campo de concentração. Desobedecendo às ordens dos pais e traído pelo abor-recimento e curiosidade, Bruno acaba por explorar a zona e encontra, do outro lado da vedação, um me-nino, Shamuel. Vai visitá-lo todos os dias e criam uma grande amizade. Com as dúvidas a crescer acerca desses “judeus”, do facto de estarem com pijamas às riscas e do mundo onde estes vivem ser tão estra-nho e diferente do de Bruno, este acaba por atraves-sar a vedação para ir ter com Shamuel, entrando numa “marcha”e morrendo. Passados uns dias, o pai descobre tudo, revoltando-se e sendo morto também.O “Rapaz de Pijama às Riscas” é, sem dúvida al-guma, um excelente romance, que relata de forma diferente mas clara, a cruel realidade da épocaNazi.

por Inês PrimoCrítica

Com ... Textos

Espírito desportista é sinónimo de boa união entre os membros das equipas. É ser solidário com os colegas, é saber ganhar e saber perder. O desporto é muito importante para o bem-estar das pessoas, ajuda a manter a boa forma física, desen-volve a amizade, o espírito de grupo, a camaradagem e a consciência crítica. No entanto, quem o faz de for-ma desordenada e sem regras pode encontrar muitos problemas. Algumas das regras de um bom desportista: 1. Respeitar as regras. Elas dão-te orientação e clareza no jogo.2. O objetivo de todos os desportistas é ser o primeiro e ser bom. Se não puderes ser o primeiro, sê bom.3. Não se pode censurar o desejo de vitória; mau, é

4. Os interesses do grupo es-tão acima do desejo da fama pessoal.5.O regulamento é a lei do jogo. Os que par-ticipam devem aceitá-lo incondicionalmente.6. O árbitro representa a autoridade no campo, se não queres acatar as suas decisões, não jogues.7. Não estabeleças regras para os outros e exceções para ti.8. Quando um jogador falha é uma equipa que fracassa.9. Acalma-te e evita os gestos bruscos; eles só demonstram falta de autodomínio.10. Mantém, mesmo no fracasso, a mente firme e clara.Se cumprires estas regras terás um bom espírito desportista

João Pedro - 4º ano da EB do Bairro do Pinheiro

Espírito desportista

O que distingue este romance de outros à volta do mesmo tema, é um diferente ponto de vista, o de uma inocente criança que desconhece a verdade que a ro-deia, o que vai sugerir uma apreensão da realidade de uma forma mais complexa do que insinua um re-lato tradicional deste tema. Esta técnica concede ao leitor, a possibilidade de entender o que se vai pas-sando ao longo do enredo de uma forma mais pessoal.O autor usa um discurso rico, mas facilmente percetível, recorrendo frequentemente a recursos estilísticos como a metáfora e a comparação e faz uma excelente caracter-ização do meio envolvente e das próprias personagens. No entanto, a conclusão da história foi demasiado agressiva tendo em con-ta o estilo de escrita seguido até ao momento.Desperta no leitor curiosidade e ansiedade à medida que este lê, o que vai criar vontade de ler cada vez mais.Um romance de cortar a respiração, caso con-trário não teria este sido traduzido em trinta e quatro línguas distintas, sido nomeado para mais de vinte prémios e ganho cinco destes. Foi tam-bém adaptado, posteriormente, para cinema

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Dez Perguntas a... Vaz AfonsoAntónio Vaz Afonso, natural de Alfaiates, Sabugal, 61 anos, foi professor de Educação Física na nossa escola até se ter apo-sentado no corrente ano letivo.

1. Se fosse um grão depó, onde se esconderia? R: Ficava à mostra, para ser limpo.

2. Se fosse uma flor, qualseria?R: Um cravo.

3. Se fosse para uma ilha deserta, com quem é que não iria?R: Nenhum polítco português.

4. Se fosse um insecto, qual seria? R: A abelha, sempre produz qualquer coisa de positivo.

5. Quando ouve o despertador, apetece-lhe…R: Desligá-lo e continuar a dormir.

6. Qual é o seu último pensa- mento antes de dormir?R: Organizo as ideias para o dia seguinte.

7. Se trabalhasse no circo, o que faria? R: Trapézio.

8. O que é ser raiano? R: É ter uma cultura muito própria, devido à rudeza da vida daquela região, que se reflete inclusivamente nas festas populares.

9. Da vida de professor, um mo-mento…Quando acompanhava os alunos em atividades do desporto escolar.

10. Se não tivesse sido profes-sor, teria sido … R: Militar

Conte-nos agora uma breve história engraçada de que se lembre. Na minha longa vida de professor, aconteceram-me várias situações caricatas: num jogo de andebol, quando já tín-hamos o jogo ganho e faltavam poucos minutos para acabar, mandei entrar um elemento da equipa, (que normalmente não entrava, por ser mais fraco que os restantes). Antes da entrada, disse-lhe, para que se agarrasse a um determinado adversário, para o marcar, na linguagem de-sportiva… Com a ânsia de jogar e mostrar bom serviço, pretend-endo seguir à risca as minhas in-struções, agarrou-se literalmente ao jogador, com unhas e dentes, sem o voltar a largar, provocando a gargalhada geral no pavilhão!Alexandra Costa - 5.A

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Rolhas por Quercus – coloca as rolhas de cortiça no rolhinhas da tua escola!Há árvores que dão rolhas?– Sim! Os sobreiros (Quercus su-ber) produzem na casca, a cor-tiça que se usa para fazer as rol-has, um excelente vedante natural.Há rolhas que dão árvores? – Sim! A associação Quercus, através do programa Green Cork/ Rolhas que dão Folhas, está a recolher rolhas que revertem para a plantação de milhares de árvores. Participa!Para celebrar o Ano Internacional das Florestas, a Quercus (Associação Na-cional de Conservação da Natureza) em parceria com a Corticeira Amorim, o hipermercado Continente e a Bio-logical, lançou um desafio às escolas, com concurso “ Rolhas que dão Fol-has” através da recolha de rolhas de cortiça para reciclagem. Este projeto ajudará o ambiente de três formas:--redução de resíduos; defesa da rolha de cortiça como produ-to plenamente ecológico e plantação de novas árvores.Pretende-se sensibilizar toda a comunidade educativa no en-volvimento deste projeto, contri-buindo para ajudar a reflorestar Portugal e ganhar prémios, pois por cada saco cheio de rolhas en-tregues, a escola recebe um vale. Profª Filomena Afonso – Núcleo da Quercus da Guarda

Rolhas que dão Folhas

O meu interesse pelo cavaquinho começou no quinto ano. Quando o vi no meu livro de música, achei-o muito engraçado..Cheguei a casa e disse à minha mãe que queria um cava-quinho, fui pedindo, pedindo, pedindo…Mas a minha mãe só mo queria dar no natal.Um dia, em Lisboa, encontrámos uma loja de instrumentos musicais e uma amiga da minha mãe ofereceu-mo. Fiquei muito feliz.Desde aí ando a aprender a tocar com a Elisa-bete. Já sei tocar notas e até algumas músicas. Agora vou tentar tocar mais rápido e acompan-har a cantar, para animar a Noite de Natal…

Cristiana Vaz, 6º C

Um Pouco de Mim

Sou uma pessoa feliz à minha maneiraConsigo definir o que me faz realmente sentir bemNos piores momentos sei com quem contarAmigos e família sempre lá para ajudar.

Considero-me extrovertidaNo entanto com um olhar tímido bem visívelAparentemente consigo ser forte Mas não passo de uma pessoa sensível.

Sensível e muito transparenteQuando estou em baixo mostro tudo aquilo que souPor vezes entrego-me demasiado às coisasQuando reparo tudo mudou.

Sou teimosa, refilona, também impulsivaDigo por vezes coisas sem pensarPassado algum tempo arrependo-me de imediatoSe errei admito, espero que me possam perdoar.

Carolina Martinho, nº2, 8ºA

Poema

de Carolina Martinho

Natal com cavaquinho

Com ... Textos

No dia 4 de novembro tivemos a visita, da Higienista Oral e do Nutricionista do Centro de Saúde da Guarda-Gare. Vieram conversar connosco sobre o modo como devemos cuidar dos nossos dentes para os mantermos saudáveis. Para conseguirmos isso, te-mos de fazer também uma alimentação saudável. O Nutricionista ajudou-nos a perceber porque de-vemos comer mais de uns alimentos do que de outros.Na segunda parte do encontro fizemos um jogo muito engraçado que se chamava “lanche comestrelinhas”. Alguns alimentos do nosso lanche da manhã ganharam estrelinhas, outros não.Agora, todos os dias registamos as estrelas que ganhamos com o nosso lanche. É divertido porque todos tentamos levar só alimentos saudáveis. Alunos da EB da Póvoa do Mileu

Higiene e Saúde na Escola

Página 6 | Contexto - Dezembro 2011

Línguajar...... em Espanhol... em Francês

Yo soy asíYo soy asíComo me estáis viendo.Yo soy así,Con mis ojos color del mar,Del cielo en un día de lluvia,Con mis rizos de oro.Mi moda es mi estilo de vivir.Mi guerra es la paz.Soy más soñadoraQue realista,Más alegreQue triste, Más divertidaQue aburrida.Mis amigosMi familiaMás importantes que cualquier cosa… Soy sensible y no lo parece, Soy feliz y sí lo parece,Soy habladora y sí lo parece,Soy tozuda y no lo parece,Soy cariñosa y sí lo parece.Soy un enigma y no lo parece. Soy así…Como me estáis leyendo.

Ana Soares 9º C

... em Inglês

CHRISTMAS

fIND TEN RELATED WORDSChristmas Day - 25th December.Colour the picture

Página 7 | Contexto - Dezembro 2011

A pedido do Clube de Jornalismo aqui estou eu em-brenhada na audaciosa tarefa de falar de mim e dos anos que estudei na Escola de São Miguel. Aventuro-me então pelas minhas memórias e dou de caras com um facto não muito agradável...já lá vão cerca de 22 anos...Céus!...Como passou rápido. Quase não dei por ele. Ao contrário do que acontecia naquela altura, em que o tempo parecia arrastar-se e os anos teimavam em não passar...pelo menos à velocidade que nós dese-jávamos. Tudo parecia tão longínquo...”9º ano...quando lá chegar...ainda falta tanto...” desabafávamos entre nós, ansiando por esses tempos em que já seriamos “adultos”. Estávamos no ano de 1989 aquando da minha en-trada na Escola para frequentar o 5º F. Acabava pois a minha”infância” e inaugurava-se uma nova fase. A es-cola ficava a alguns metros da nossa casa e todos os dias pela manhã havia um “carreirinho” de alunos que iam da Estação para lá. Era empolgante aquele trajecto feito em grupo!... Hoje esse caminho já não existe, pelo menos tal e qual eu o conheci e percorri durante tan-tos anos. Os tempos modernos trouxeram a Viceg, o Pólis, prédios e ditaram o fim do caminho de terra ba-tida e cheio de grandes árvores que nós percorríamos pelo menos duas vezes por dia, chovesse ou fizesse sol. Grandes amizades fiz eu, algumas perduram até hoje, outras foram-se perdendo com o tempo e a distância... Daquele tempo recordo a mudança que era transitar para o 2º ciclo e de repente ter vários professores, todos dife-rentes...Não tenho más recordações de nenhum deles. É claro que, como toda a gente, tive os meus preferidos e aqueles de quem gostava menos, mas nenhum que tenha odiado. Tive mesmo alguns que me marcaram, que foram meus ídolos, que me ajudaram nas horas de maior desânimo...A eles deixo desde já um muito ob-rigado sentido, pela marca que deixaram na minha vida. Penso que era na altura aquilo que se podia con-siderar uma aluna responsável, tímida, reser-vada características que tive de ir atenuando na minha personalidade à medida que cresci... A idade adulta assim obriga!... Ano após ano, entre alegrias e desilusões, amores e desamores, sucessos e frustrações, passaram cinco anos e alcancei finalmente a meta que me tinha proposto aquando da minha entrada no 5º ano. Quando finalizei o 9º ano e tive direito àquilo que chamámos de ”Baile de Finalistas“, realizado no salão da escola. Poder ficar até à meia noite na escola, en-tre amigos, era importante...porque naquela altura as saídas e a liberdade que tínhamos eram mais con-troladas do que hoje. Por vezes dou comigo a dizer: “no meu tempo...” E, apesar de não ser assim tão velha, a verdade é que existem diferenças abismais entre o tempo em que fui adolescente e os tempos de hoje.

Terminado o 9º ano, entre lágrimas de saudade e a ansiedade pela nova aventura que se aproximava, preparámo-nos para o Secundário. Chegara a hora de abandonar a C+S, que era na altura para nós um “porto seguro”, afinal tínhamos ali passado cinco intensos anos . Era um grande salto ir estudar para a Guarda: uma nova escola, muito maior, novos amigos, novos professores, novas matérias... grande parte dos meus amigos optaram na altura pela área Cientifico – Natural (o correspondente nos dias de hoje às Ciências e Tecnologias), eu era mais para as letras, pelo que enveredei por outra área. Curiosamente fui encon-trar no 10 º ano colegas de turma do 5º F que entretanto tinham mudado de escola. A vida às vezes tem destas coisas!... Ao secundário, repleto de loucuras e aventuras próprias da idade, seguiu-se a universidade. Em 2007, e depois de alguma indecisão, acabei por ingressar naquela que foi a minha primeira opção: Psicologia, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação na Universidade de Coimbra. Começava assim a minha aventura na cidade dos estudantes, e que aventura!... Guardo recordações fantásticas desse tempo e saudades...muitas saudades. Nesta altura, ao contrário do que acontece quando so-mos mais novos, já o tempo corre à nossa frente sem nos dar tréguas. Ao estágio no Hospital Pediátrico de Coimbra seguiu-se uma Bolsa de Investigação na Uni-versidade de Aveiro, até ao meu regresso à Guarda para trabalhar como Psicóloga no Outeiro de São Miguel. E aí continuo, já lá vão nove anos. Entretanto casei, curiosa-mente com um dos meus colegas da C+S, e tive filhos.Dos tempos da C+S guardo boas recorda-ções, e amizades que duram até hoje, pois con-heci pessoas que marcaram a diferença e con-tribuíram de modo decisivo para a minha história. Aos professores Norberto, Clara, Anabela, Bri-gas, Lucilia, Mimi Proença, Ascensão e a todos aqueles que por lapso de memória não consigo já enunciar, o meu sincero obrigado. Obrigado!

Sílvia Pereira, 32 anos, Psicóloga

Da Escola para o Mundo

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Um novo ano começou em Setembro, um novo ano com mais responsabilidade, um novo ano com uma vida nova. Um novo ano que comecei numa escola nova, depois de deixar a Escola Básica de São Miguel, que frequentei até ao 8º ano. Este ano, no 9º ano, de-cidi mudar de ares, apesar de ter pena de ter deixado alguns professores a quem já me tinha habituado.Esta escola marcou a minha vida, foi nela que construí muitas das bases necessárias ao meu futuro, foi nela que passei parte da minha vida escolar, do 5º ao 8º ano, sendo estes os anos em que mais se aprende na escola. É nestes anos que se aprendem não só as matérias que fazem parte do programa de cada disciplina mas também a criar méto-dos de estudo e, no que toca à nossa vida social, relacio-namentos com os outros, educação, e na construção da nossa personalidade que, ao longo destes anos passados e ainda alguns que virão, ainda não é muito bem definida.Além da família e amigos também a escola tem um pa-pel importante na nossa vida e foi esta a escola que fi-cou gravada no meu percurso escolar. Aqui adquiri im-portantes bases que hoje me são úteis na nova escola e que me serão úteis no futuro no ensino secundário e universidade, e tudo isto graças aos excelentes profes-sores que tive e que me cativaram o gosto pela escola e pelos livros, que são bichos de sete cabeças para muitos!É também de salientar a atenção e dedicação dos pro-fessores para com os alunos dentro e fora da sala de aula. Nesta escola os professores protegem e tentam ajudar ao máximo os alunos, o que é de louvar porque isso não acontece em todo o lado e é uma mais-valia para os alunos (apesar de nem todos o reconhecerem).É um meio pequeno onde todos se conhecem, o que de certo modo é bom pois é fácil a integração na escola tanto ao nível de colegas, como de funcionários e professores.Apesar de estar contente com a mudança, confesso que tenho saudades da comunicação e interajuda professor-aluno (e vice-versa) e funcionário-aluno (e vice-versa). Mesmo que muitos não o reconheçam, os professores desta escola são aqueles que mais ajudam os alunos, até mesmo quando não merecem tanto esse apoio, e quando os alunos saírem de lá vão dar esse valor aos professores.Deixo também um agradecimento especial a al-guns dos professores que mais marcaram o meu percurso escolar e que, pode dizer-se, mais ajuda-ram a minha antiga turma, apesar de todos os outros terem sido importantes ao longo destes quatro anos.O professor Norberto Gonçalves, professor de Português e História do 2º ciclo, que foi meu diretor de turma nos 5º e 6º anos e que muito fez pela turma, muito fez pelos alunos mesmo depois de terem deixado de ser da sua direção de turma. Muito se “arreliou” com o nosso “falatório” nas au-las, muito fez para salvar os famosos 5º e 6º D mais fala-dores que todas as outras turmas, e muito fez para os alu-nos aprenderem da melhor forma possível. E conseguiu!...

A professora Elisabete Lopes, professora de Ciências da Natureza e de Matemática do 2º ciclo, minha profes-sora também nos 5º e 6º anos que também muito nos “ralhou” pela conversa nas aulas (aliás, ralharam to-dos!..) mas que também sempre nos ajudou bastante.A professora Susana Pereira, professora de Matemática do 3º ciclo, minha professora nos 7º e 8º anos que muito fez para aturar a turma em todas aquelas aulas em que quase todos falavam, e que se esforçou por explicar a matéria aos que ainda conseguiam estar atentos. Todas as definições que muitos se queixavam de escrever pou-cos são os professores que se dão ao trabalho de as ditar!Agradeço a todos os professores e em especial aos acima referidos que se tornaram, além de professores, tam-bém nossos amigos, e à restante comunidade escolar.

Matilde AndradeEx-aluna da escola.

O Meu Futuro passou por Aí

Presépios a concursoNo átrio da escola-sede estão expostos presépios que inte-grarão posteriormente um concurso. Já os viste? Analisa-os e inspira-te!... Para que conste aqui vai um “cheirinho” em mil palavras que, é quanto vale uma imagem, dizem....

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Leonor - 5.º D

Visita à exposição de pintura

No dia 18 de outubro fui ao TMG ver uma exposição de Evelina Coelho.O quadro de que eu gostei mais foi o do Han-sel e Gretel. Era o mais simples da exposição e eu gosto de coisas simples. Uma das cores que o quadro tem é o roxo, a minha cor preferida.

Vou agora, contar-vos a história de Hansel e Gratel. Hansel e Gretel eram dois ir-mãos, filhos de pais muito pobres.Uma vez a mãe abandonou-os na floresta. As duas crianças ficaram muito tristes e com fome.Depois encontraram uma casinha de chocolate. Resolveram entrar e viram uma vel-ha que lhes deu muito comida e dormida.No dia seguinte, a velha malvada prendeu o Hansel numa jaula e fez da Gretel sua criada. O que ela queria era engordá-los e comê-los!...Mas, finalmente, os dois irmãos conseguiram livrar-se da velha, atiraram com ela para o lume e fugiram.

Leonor Pereira - 3º ano, Escola Bairro do Pinheiro

Caravana de Educação Rodoviária

Dia 11 de Outubro fomos ao Parque Urbano do Rio Diz participar numa atividade de prevenção rodoviária, com a finalidade de melhorar o nos-so conhecimento sobre a sinalização na estrada. Fomos submetidos a uma prova de condução e tivemos que conduzir karts com motor numa pista sinalizada própria para crianças. Recebemos in-struções como funcionavam os carros, no final fui avaliado pelos meus colegas e eu avaliei-os a eles.O objetivo final desta prevenção é reduzir aciden-tes nas estradas, evitando mortos e feridos graves, protegendo a minha vida e a vida dos outros, cum-prindo as regras de segurança rodoviária, tornan-do-nos pessoas mais cuidadosas e responsáveis.Foi muito divertido aprender desta maneira! Nuno Filipe Faleiro Rodrigues E B do Bairro do Pinheiro

Peça de Teatro Às AvessasNo dia 21 de outubro de 2011, as turmas do 3ºA e B da Escola Básica da Estação tiveram a oportunidade de ir à Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço assistir à Peça de Teatro “Às Avessas”, apresentada pela Associação Artística, Andante. Este espetáculo assinalou o dia das Bibliotecas Escolares e teve como principal objetivo desenvolver nos alunos o gosto pelo livro e pela leitura.A forma escolhida pela personagem do espe-ctáculo foi a poesia, que nos guiou pelo tem-po, pelas letras, pela noite, pela banda de-senhada, tudo isto dentro de uma biblioteca.

No final, todas as turmas presentes leram e dramatizaram os textos previamente envia-dos pela BMEL e trabalhados na sala de aula.E para terminar gostaríamos de dizer que gos-támos muito da peça de teatro e de termos tido a oportunidade de ler os textos para todos os que estavam a assistir, assim como participar no espetáculo, interagindo com a personagem.Texto coletivo Turma do 3º B da E B da Estação

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Se eu fosse palavra:

Se eu fosse palavraSeria um adjetivoPara qualificar nomesE elogiar outras tantas palavras!

Se eu fosse palavraSeria um nomePara baptizar todas as coisas que existem!

Se eu fosse palavraSairia da boca das pessoas,Para elogiar, para não magoar,Ou apenas para recordar…

Se eu fosse palavraTeria muito gosto em sê-loPorque seria utilizada por milharesDe pessoas em todo o mundo…Umas em português, outras em inglês,E até em chinês!Desde que toda a gente pudesse terO gosto de dizer uma simples palavra!Mas o melhor de tudo seriaPoder ser a primeira palavra,A sair da boca de uma criança.

Se eu fosse palavraGostaria de fazer istoE muito mais…

Carolina Costa, nº5 8ºC

S. Miguel desenhado por Tiago Garcia, 2.º H

Dia Internacional das Bibliotecas Escolares

O mês de outubro foi o mês Internacional das Bibliote-cas Escolares e foi escolhido o dia 24 como Dia da Bib-lioteca Escolar, este ano subordinado ao tema "Biblio-teca escolar. Saber. Um poder para a vida.". Desta forma, decorreram, de 24 a 27 de outubro, nas três bibliote-cas do Agrupamento, atividades para assinalar o dia.

Carla Tavares Professora Bibliotecária

Estou muito embrulhadinho e enfeitado com um laço.Quando me recebem dão um beijo e um abraço. Quem sou eu?

ADIVINHA

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ANEDOTA

Debaixo de uma árvore de natal, toda iluminada, diz um cão ao outro:- “Finalmente, puseram luz no wc !”

Ficha TécnicaCONTEXTO | Dezembro 2011 | Número 6Agrupamento de Escolas de S. MiguelCoordenação: Lusitana Ricardo e Norberto GonçalvesPaginação: Jorge [email protected]

No dia 30 de Novembro, integrada nas discipli-nas de CMA, OSCCERC ,CETP, SBRH e CBR, as tur-mas do 1º e 2º CEF- Cozinha e 1º de Bar, des-locaram-se a Lisboa numa visita de estudo. Com saída da Escola às 5h 30, chegamos ao Palácio de S. Bento por volta das 10h 00, onde fomos recebi-dos pelo Dr. Meirinho, deputado do circulo eleitoral da Guarda, que nos deu as boas vindas. Como era de esperar, a entrada para a Assembleia da República tem um grande controlo por parte das autoridades policiais, todas as pessoas são revistadas e instruídas acerca do comportamento a ter durante a sessão parlamentar.Nesse dia, o Parlamento votava o Orçamento Geral do Estado para 2012, pelo que, além dos deputa-dos, estavam também presentes os membros do governo - primeiro ministro e os vários ministros.Das galerias pudemos ouvir e observar os deputados das várias bancadas. O comportamento de alguns não nos pareceu correto, porque, enquanto uns apresen-tavam as suas propostas, outros falavam com os cole-gas de bancada, parecendo não estar minimamente interessados no que estava a ser discutido, o que se lamenta, sobretudo, porque o assunto, em debate, era de extrema importância para o país e para todos nós.No final alguns deputados eleitos pela Guarda, Dr. Mei-rinho, Dr. Peixoto e Dr. Ângela guiaram-nos numa visita por S. Bento, onde admirámos as zonas mais emblemáti-cas: Salão Nobre, Passos Perdido, Biblioteca e antiga sala de sessões. A nossa visita terminou com uma foto de “Família” com os deputados que nos acompanharam.A visita de estudo continuou a outros locais: Casino de Lisboa e Caves José Maria da Fonseca, em Azeitão. A todas as pessoas e entidades que nos rece-beram, agradecemos a disponibilidade Bem hajam.Os alunos do 1º C, 2º C e 1ºB e professores responsáveis

Uma visita de estudo

Encontro com José FanhaNo dia 14 de novembro de 2011, a Biblioteca Esco-lar Nuno Montemor da Escola Básica da Estação teve o prazer de receber o escritor José Fanha. As turmas do 3º ano, que participaram no encontro com o escri-tor, fizeram perguntas acerca do autor e dos livros já trabalhados na sala de aula. A sessão foi muito inter-essante quer para os alunos, quer para os professo-res e assistentes operacionais presentes. Com o seu entusiasmo, José Fanha conseguiu cativar todos os que estavam a assistir. Os mais pequeninos participa-ram em todas as atividades propostas pelo escritor.No final da sessão foi a altura dos autógra-fos. Todos os que compraram um livro na fei-ra do autor, puderam ve-lo autografados.A realização desta iniciativa insere-se no conjunto de atividades do Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar e visa promover o gosto pela leitura e pelo livro. Esta foi mais uma actividade enriquecedora e gratifi-cante para todos os envolvidos. Porque o acto de ler é um acto de grande importância a nível pessoal, social e cultural, assim como um acto que enriquece o pens-amento e estimula a criatividade, irão sempre que possível ser dinamizadas, atividades como esta que promovam o gosto pela leitura nos nossos alunos. Professora Bibliotecária Carla Tavares