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Departamentos de Contratualização ARS Administração Central do Sistema de Saúde
CONTRATUALIZAÇÃO COM OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Contratualização Cuidados de Saúde Primários
PACES
Objectivos da Sessão
Argumentar sobre a importância do processo de contratualização nos cuidados de saúde primários
Compreender o Plano de Desempenho enquanto ferramenta para o planeamento e monitorização da Prestação de Cuidados de Saúde
Definir prioridades assistenciais e actividades com base em necessidades em saúde
Definir e seleccionar os indicadores adequados à correcta monitorização de actividades assistenciais especificas
Sub-módulos
Introdução à contratualização nos cuidados de saúde primários
Modelo de Contratualização e Acompanhamento
Plano de Desempenho e Contrato-Programa
Definição de prioridades assistenciais e planeamento de actividades
Trabalho de Grupo
Apresentação de planeamento por ACES
Departamentos de Contratualização ARS Administração Central do Sistema de Saúde
CONTRATUALIZAÇÃO COM OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Introdução à contratualizaçãonos cuidados de saúde primários
PACES
Objectivos do Sub-módulo
Argumentar sobre a importância do processo de contratualização nos cuidados de saúde primários
Argumentar sobre a importância dos CSP para a sustentabilidade dos sistemas de saúde
Descrever sucintamente o processo de contratualização com as Unidades de Saúde Familiar
Organização tradicional dos sistema de saúde
Cuidados Primários
5.000
a
50.000 Centros de Saúde
Cuidados
Secundários
50.000
a
500.000
Distrito
ARS
500.000
a
5.000.000
C.
Terciários
CS
Terciários C Saúde
Primários
C Saúde
Secundários
Menos episódios
Auto-
cuidado
ou cuidado
por
amigos &
familiares
CS
Terciários C Saúde
Primários
C Saúde
Secundários
Menos episódios
Auto-
cuidado
ou cuidado
por
amigos &
familiares
Menos
custos
Papel coordenador de cuidados
USF/UCSP
Hospita
is
C. Contin
uados
Saúde Públic
a
Evolução da despesa em saúde em % do PIB
0
2
4
6
8
10
12
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2006 20070,3
1,11,5
1,8 2,0 2,2 2,21,5
3,03,4
3,1
3,9
4,9
6,4
7,3 7,1 7,1
2,5
5,1 5,35,7 5,9
7,8
8,8
10,29,9 9,9
Depesa Total Despesa Pública Despesa com medicamentos
20 30 40 50 60 70 80 90
Esperança de
vida
Idade activa ou
não?
Idade activa
!
Prevenção
GD+
Cuidados
paliativos
e de fim de
vida
Cuidados tradicionais
A despesa a partir dos 55 anos não é apresentada de uma forma proporcional
Passado...
Administração
Central
Ponto de
Prestação de
Cuidados
Nunca fazem o
planeado!
Fazem planos que
nunca consideram
as condições no
terreno!
Convergência por resultados em saúde
Ponto de Prestação de Cuidados
Cidadão
Comprador
Compromisso
Compromisso
Evolução dos modelos de pagamento
Evolução dos modelos de pagamento
Evolução dos modelos de pagamento
Indicadores base a todas as USF
Áreas para a atribuição de incentivos financeiros
• Mulheres em planeamento familiar
• Vigilância de uma gravidez
• Vigilância de criança no 1.º ano de vida
• Vigilância de criança no 2.º ano de vida
• Vigilância do diabético
• Vigilância de hipertenso
Modelo de Contratualização e Acompanhamento
Departamentos de Contratualização ARS Administração Central do Sistema de Saúde
CONTRATUALIZAÇÃO COM OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Modelo de contratualização e acompanhamento
PACES
Objectivos do sub-módulo
Descrever sucintamente o modelo de contratualização e acompanhamento previsto para 2010
Distinguir contratualização interna de contratualização externa
Conhecer o calendário previsto e calendário ideal de contratualização de contratualização
Reconhecer a existência de condicionalismos e como devem ser ultrapassados
Modelo de Contratualização e Acompanhamento
Ferramentas relacionais
Carta de Compromisso Unidades de Saúde Familiar
Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados
Unidades de Cuidados na Comunidade
Unidades de Recursos Autónomos Partilhados
Unidades de Saúde Pública
Ferramentas relacionais
Carta de Compromisso Unidades de Saúde Familiar
Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados
Unidades de Cuidados na Comunidade
Unidades de Recursos Autónomos Partilhados
Unidades de Saúde Pública
Contrato-Programa Agrupamentos de Centros de Saúde
Calendário
Sistemas de Informação
Condicionalismos
• Sistemas de informação;
• Distribuição e disponibilidade de recursos humanos;
• Unidade de Apoio à Gestão e DCARS;
• Criação das Unidades Funcionais;
• Gestão Financeira.
Cobertura SI de apoio aos profissionais de saúde (96,1%)
Departamentos de Contratualização ARS Administração Central do Sistema de Saúde
CONTRATUALIZAÇÃO COM OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Plano de Desempenho e Contrato-Programa
PACES
Objectivos do sub-módulo
Definir Plano de Desempenho (PD)
Definir Contrato-Programa (CP)
Descrever as diferenças entre CP e PD
Discutir a finalidade do Plano de Desempenho
Descrever as diferentes áreas do PD
Modelo de Contratualização e Acompanhamento
(1) Plano de Desempenho e (2) Contrato-Programa
Contrato-Programa
Compromisso com os termos de um clausulado entre a ARS e o ACES
em que são expressos:
• objectivos e metas assistenciais
• obrigações das partes
• contrapartidas ao cumprimento das metas
• mecanismos de avaliação e controlo
Plano de Desempenho
1. Caracterização
2. Linhas estratégicas
3. Plano de Actividades
4. Plano de Formação
5. Mapa de Equipamentos
6. Mapa de Recursos Humanos
7. Indicadores de Desempenho
8. Plano de Investimentos
9. Orçamento-Económico
Plano de Desempenho
Caracterização do ACES (1)1. População residente (N.º) e discriminação por género e grupos etários-chave
2. Taxa de população residente feminina
3. Índice de dependência total (N.º)
4. Índice de envelhecimento (N.º)
5. Densidade populacional (N.º/ Km²)
6. Taxa de desemprego (Série 1998 - %)
7. Produto interno bruto por habitante a preços correntes (Base 2000 - €)
8. Poder de compra per capita
9. Proporção da população residente com pelo menos a escolaridade obrigatória (%)
10. Hospital de referência
11. Unidades de Cuidados Continuados, nomeadamente de ambulatório e internamento
12. Unidades de prestação de cuidados (CS + Extensões)
13. Índice de utilização do internamento hospitalar por concelho
14. Índice de utilização do serviço de urgência por concelho
Caracterização do ACES (2)
16. Taxa de mortalidade padronizada pela idade (fórmula risco de morrer em Portugal)
17. Taxa de anos potenciais perdidos até aos 70 (fórmula risco de morrer em Portugal)
18. Mortalidade infantil (Óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com menos de 1 ano de idade, num ano/ Total de nados vivos, num Ano)
19. Risco de morrer até aos 5 anos (Óbitos de crianças com 0 a 4 anos de idade, num ano/ Total de nados-vivos, num ano)
20. Taxa de mortalidade padronizada por cancro da mama feminino antes dos 65 anos (ICD10:C50) (Óbitos por cancro da mama de mulheres com idade inferior a 65 anos, num ano/ Nº de mulheres com idade inferior a 65 anos, num ano)
21. Taxa de mortalidade padronizada por cancro do colo do útero antes dos 65 anos (ICD10: C53) (Óbitos por cancro do colo do útero de mulheres com idade inferior a 65 anos, num ano/ Nº de mulheres com idade inferior a 65 anos, num ano)
22. Taxa de mortalidade padronizada por cancro do cólon e recto antes dos 65 anos (ICD10: C18 a C20) (Óbitos por cancro do cólon e recto de indivíduos com idade inferior a 65 anos, num ano/ Nº de indivíduos com idade inferior a 65 anos, num ano)
Caracterização do ACES (3)
23. Taxa de mortalidade padronizada por Doença Isquémica Cardíaca (DIC) antes dos 65 anos (ICD10: I20 a I25) (Óbitos por DIC de indivíduos com idade inferior a 65 anos, num ano/ Nº de indivíduos com idade inferior a 65 anos, num ano)
24. Taxa de mortalidade padronizada por AVC antes dos 65 anos (ICD10: I60 a I69) (Óbitos por AVC de indivíduos com idade inferior a 65 anos, num ano/ Nº de indivíduos com idade inferior a 65 anos, num ano)
25. Taxa de mortalidade padronizada por suicídio antes dos 65 anos (ICD10: X60 a X84) (Óbitos por suicídio de indivíduos com idade inferior a 65 anos, num ano/ indivíduos com idade inferior a 65 anos, num ano)
26. Taxa de mortalidade padronizada por doenças atribuíveis ao álcool antes dos 65 anos (ICD10: C00-C15, F10, I42.6, K70, K86, X45) (Óbitos por doenças atribuíveis ao álcool de indivíduos com idade inferior a 65 anos, num ano/ Nº de indivíduos com idade inferior a 65 anos, num ano)
27. Incidência de doenças de notificação obrigatória
Mapa de Equipamentos
Mapa de Equipamentos
Indicadores de Desempenho
Áreas de monitorização/acompanhamento
• Acesso
• Qualidade Técnica/ Efectividade
• Qualidade Percepcionada
• Qualidade de registos
• Eficiência
Acesso
• Personalização de cuidados
• Organização
• Utilização dos serviços
Qualidade Técnica/ Efectividade
• Vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas
diversas fases da vida
• Programas de Vigilância Oncológica /Rastreios
• Vigilância clínica das situações de doença crónica
• Cuidados em situação de doença aguda
• Coordenação de cuidados
• Qualidade dos Registos
• Qualidade Percepcionada
• Eficiência
Recursos Humanos (1)
• MédicosMedicina Geral e FamiliarSaúde PúblicaOutras especialidades
• Enfermeiros
• Técnicos Superiores do Regime Geral e Serviço SocialAdministradores, Economistas, Gestores e outros equiparadosInformáticaAssistentes Sociais
• Técnicos Superiores de SaúdeNutriçãoPsicologiaOutros
Recursos Humanos (2)
• Técnicos de Diagnóstico e TerapêuticaDietéticaFisioterapiaHigiene OralRadiologiaSaúde AmbientalTerapia da FalaTerapia OcupacionalOutros
• Assistentes Técnicos
• Assistentes Operacionais
• Outros
Investimentos (1)
a) Os ACES devem identificar e priorizar nos respectivos planos plurianuais e anuais de actividades os investimentos que consideram necessários à prossecução dos objectivos assistenciais a que se propõem, tendo em conta as áreas de investimentos estratégicas definidas pela respectiva ARS;
b) Os investimentos mencionados na alínea anterior devem ser identificados pelas principais áreas onde se integram (formação dos profissionais, equipamentos médicos, equipamentos informáticos, equipamento administrativo, obras/instalações, sistemas de informação e/ou aplicações informáticas), acompanhados da devida fundamentação, sobretudo, no que se refere ao impacto esperado na melhoria da prestação de cuidados de saúde;
Investimentos (2)
c) As propostas de investimentos devem ter uma tradução financeira suportada em valores fundamentados;
d) Os planos de actividades dos ACES devem acompanhar e servir de suporte à elaboração dos respectivos Contratos-Programa dos ACES;
e) Em sede de negociação dos contratos-programa dos ACES, os Directores Executivos dos ACES e os Conselhos Directivos das ARS acordam o plano de investimentos a realizar e o respectivo cronograma de execução.
Investimentos
!
Orçamento-Económico (1)
Orçamento-Económico (2)
Departamentos de Contratualização ARS Administração Central do Sistema de Saúde
CONTRATUALIZAÇÃO COM OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Definição de prioridades assistenciais e planeamento de actividades
PACES
Objectivos do sub-módulo
Argumentar sobre o planeamento em saúde
Conhecer um modelo de planeamento com base em necessidades e saúde
Argumentar sobre a importância de monitorizar a acompanhar as actividades
Descrever o tipo de indicadores de acordo com as etapas de avaliação
Planeamento em saúde
Do simples (plano) para o complexo (estratégia) Adaptado de “O FUTURO DO SISTEMA DE SAÚDE PORTUGUÊS “SAÚDE 2015””
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Racionais Naturais Processos Internos
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vel Simplificação Gestão da
Inovação
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Organizations
Estratégias
Sistemas
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complexos
Planos
Planeamento em saúde
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Racionais Naturais Processos Internos
Co
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Obesidade
Saúde Mental
Envelhecimento
Doença prolongada com
medicação
Inovação
“Novos serviços públicos” Gestão da inovação
Empreendorismo
Pandemia da Gripe
Bioterrorismo
Catástrofes Naturais
Cenários
Dependências
Infecção VIH
Exclusão
Recreação
“Noite”
Violência
Insegurança
Quase Caos
Do simples (plano) para o complexo (estratégia) Adaptado de “O FUTURO DO SISTEMA DE SAÚDE PORTUGUÊS “SAÚDE 2015””
Objectivos dos Sistemas de Saúde
Eficiência
Efectividade
Equidade
Eficiência
Medida que exprime a relação entre os recursos utilizados e os resultados obtidos.
A actividade é eficiente quando se maximizam os resultados para um dado nível de recursos ou se minimizam os recursos para obter um determinado resultado.
Efectividade
Capacidade de uma intervenção, tratamento ou medicamento melhorar a saúde de uma pessoa ou de uma população, ou ainda, os resultados ou consequências de determinado procedimento ou tecnologia médica quando aplicadas na prática.
Equidade
Ausência de diferenças evitáveis entre diferentes grupos de pessoas, sejam estes definidos socialmente, economicamente, demograficamente, ou geograficamente.
As iniquidades em saúde envolvem mais do que a desigualdade relacionada com os determinantes em saúde, acesso a recursos necessários à melhoria e manutenção da saúde ou resultados em saúde.
Estão também relacionadas com a falha em evitar ou ultrapassar as desigualdades que infringem a justiça e os direitos humanos.
O que é planear?
Planear consiste numa série de decisões, partindo de decisões gerais
estratégicas (e.g., identificar prioridades), para detalhes operacionais
específicos (e.g., implementação do programa), baseando-se na colheita e
análise de uma vasta quantidade de informação
Colheita/ Análise de Dados Tomada de Decisão
Porquê planear?
Planear auxilia a atingir um estado desejado partindo de um estado actual – necessidade em saúde
Planear auxilia a direccionar recursos (tempo, dinheiro e recursos humanos) com o objectivo de obter melhores resultados
Planear é um processo fundamental para assegurar o desenvolvimento e implementação de programas efectivos e apropriados de promoção da saúde
Os três F do Planeamento
FluidezPassos sequenciais ou interligados
FlexibilidadeO plano é adaptado aos stakeholders & é modificável
FuncionalidadeO resultado do planeamento é melhorar a saúde, não produzir um programa por si
Componentes
Planeamento EstratégicoVisãoMissãoValoresEstratégias
Planeamento de actividadesFinalidade e populações alvoObjectivosActividades
Planeamento operacionalOrçamento, Cronograma, atribuições de funções/ tarefas
Modelo de Planeamento Baseado nas Necessidades/ Impacto
Determinação de
Necessidades Identificar questões com elevado impacto na saúde utilizando os
indicadores de saúde definidos
Estratégias Actuais
e Potenciais Identificar intervenções potenciais Estimar o impacto das
questões identificadas
Avaliar das
Estratégias Determinação da eficácia, efectividade, eficiência,
disponibilidade e adequabilidade das
estratégias
Priorizar Hierarquizar as questões de saúde com
base na avaliação Definir alvos para a implementação
Identificar barreiras à implementação
Acção e Advocacia Implementação
Advogar a implementação onde apropriado
Avaliar o impacto Avaliar o impacto das estratégias definidas
Investigação
Investigação
Investigação
Ontario Ministry of Health, Canadá
Modelo de Planeamento de Projecto de Promoção da Saúde
The Health Communication Unit. Introduction to Health Promotion Program Planning Version 3.0, Centre for Health Promotion, University of Toronto April 2001
Passo 1: Pré-planeamento e Gestão de Projecto
Passo 2: Conduzir uma a avaliação situacional
Passo 3: Identificar finalidades, populações e objectivos
Passo 4: Identificar estratégias, actividades e recursos
Passo 5: Desenvolver indicadores
Passo 6: Revisão do Plano de Programa
Implementação do Plano
Resultados/ Impacto
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Modelo de Planeamento de Projecto de Promoção da Saúde
Passo 1: Pré-planeamento e Gestão de Projecto
Passo 2: Conduzir uma a avaliação situacional
Passo 3: Identificar finalidades, populações e objectivos
Passo 4: Identificar estratégias, actividades e recursos
Passo 5: Desenvolver indicadores
Passo 6: Revisão do Plano de Programa
Implementação do Plano
Resultados/ Impacto
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Modelo de Planeamento de Projecto de Promoção da Saúde
Passo 1: Pré-planeamento e Gestão de Projecto
Passo 2: Conduzir uma a avaliação situacional
Passo 3: Identificar finalidades, populações e objectivos
Passo 4: Identificar estratégias, actividades e recursos
Passo 5: Desenvolver indicadores
Passo 6: Revisão do Plano de Programa
Implementação do Plano
Resultados/ Impacto
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Factores chave na gestão do processo de planeamento
1. Participação
2. Tempo
3. Recursos financeiros e humanos
4. Reunião e análise de dados
5. Processo de Decisão
1. Participação
A participação do público alvo, staff e stakeholders é fundamental
Planear com as pessoas, não para elas
Envolver stakeholders em todos os passos do processo de planeamento
Níveis de Stakeholders
CentraisEquipa de planeamento
EnvolvidosFrequentemente consultados ou parte do planeamento
ApoioFornecem algum tipo de apoio
PeriféricosNecessário manter informados
Níveis de Stakeholders
Centrais
Envolvidos
Apoio
Periféricos Relacionado com
s. de saúde
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Comunidade S
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2. Tempo
• O processo de participação exige tempo
• Muitas vezes a participação no planeamento pode, frequentemente, entrar em conflito com questões políticas e financeiras
3. Dinheiro/ Recursos
• Inclui os fundos, recursos humanos, tempo, equipamento e espaço
• Inclui as contribuições dos parceiros
• Análise de custo – oportunidade
• Deve considerar se a relação despesas de curto prazo vs despesas
de longo prazo é vantajosa
4. Reunir de dados
• Que informação é necessária ao processo de decisão?
• A avaliação da situação deve considerar mais do que um detalhe
• Na defesa do plano, que informações necessitam os decisores?
• Focar mais a saúde do que a ausência de doença
• Procurar dados que destacam os determinantes em saúde (rendimento, apoio social, educação, emprego, etc.)
• Procurar as melhores práticas na área
• Pesquisar ou avaliar resultados de artigos originais, revisão e/ou síntese.
• Examinar teorias que sustentam questões prioritárias em saúde
5. Processo de Decisão
• É um desafio tomar decisões no tempo exacto ao longo do
planeamento e implementação
• Decidir manter o processo de planeamento
• Cronograma e alocação de recursos
• Considerar o contexto político do planeamento
Modelo de Planeamento de Projecto de Promoção da Saúde
Passo 1: Pré-planeamento e Gestão de Projecto
Passo 2: Conduzir uma a avaliação situacional
Passo 3: Identificar finalidades, populações e objectivos
Passo 4: Identificar estratégias, actividades e recursos
Passo 5: Desenvolver indicadores
Passo 6: Revisão do Plano de Programa
Implementação do Plano
Resultados/ Impacto
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Finalidades
• As finalidades sintetizam a direcção desejada do programa
• A maioria dos programas têm uma finalidade, apesar de
programas mais complexos poderem ter vários
Objectivos
• Pequena declaração especificando o efeito do programa (quanto? quando? a quê?)
eSpecífico (claro e preciso)
Mensurável (de fácil avaliação)
Apropriado (consistente com a finalidade)
Realista
Temporizável
Tipos de objectivos
1. Processo/actividade (produto/ output)O que vai ser feitoe.g. percentagem de hipertensos com medições de pressão arterial nos dois semestres
2. Objectivos de Saúde
Objectivos de Resultadoe.g. percentagem de hipertensos com pressão arterial controlada
Objectivos de Impactoe.g. incidência de acidentes vasculares cerebrais entre a população residente; Taxa de mortalidade padronizada por AVC antes dos 65 anos
População alvo
• Que grupo, ou grupos, na comunidade necessitam de atenção especial para atingir a finalidade
Modelo de Planeamento de Projecto de Promoção da Saúde
Passo 1: Pré-planeamento e Gestão de Projecto
Passo 2: Conduzir uma a avaliação situacional
Passo 3: Identificar finalidades, populações e objectivos
Passo 4: Identificar estratégias, actividades e recursos
Passo 5: Desenvolver indicadores
Passo 6: Revisão do Plano de Programa
Implementação do Plano
Resultados/ Impacto
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Tácticas e actividades
TácticaIntervenção alargadaé composta por várias actividade
ActividadeAcção específica que decorre num períoo específico de tempo
Processos para identificar as tácticas
Processo de brainstorm das possíveis tácticas
Seleccionar as melhores tácticas e identificar actividades específicas
Rever as actividades e verificar o que modificar
Verificar dados iniciais, verificar as necessidades, mandato do programa e capacidade de implementação
Avaliar decisões vs recursos
Rever recursos (tempo, dinheiro, especialização, etc.) necessários à implementação das actividades
Identificar recursos de outras organizações
Identificar que actividades devem ser eliminadas ou adiadas até novos recursos serem disponibilizados
Modelo de Planeamento de Projecto de Promoção da Saúde
Passo 1: Pré-planeamento e Gestão de Projecto
Passo 2: Conduzir uma a avaliação situacional
Passo 3: Identificar finalidades, populações e objectivos
Passo 4: Identificar estratégias, actividades e recursos
Passo 5: Desenvolver indicadores
Passo 6: Revisão do Plano de Programa
Implementação do Plano
Resultados/ Impacto
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Indicadores
Variáveis que devem ser medidas de alguma forma
No âmbito do Planeamento de Programas & Avaliação, os indicadores devem ser utilizados para avaliar os objectivos traçados
Passos para desenvolver indicadores
Rever os objectivos do Programa
Para cada objectivo pensar no resultado
Definir indicadores para medir cada objectivo
Desenvolver um “controlo de qualidade” de cada indicador. Se são válidos, fiáveis, sem viés, e sensíveis a potenciais alterações
Aplicar os indicadores para determinar a evolução do programa
Rever indicadores periodicamente para assegurar a relevância da informação colhida e a necessidade de informação adicional
Questões para ajudar a desenvolver indicadores
Que objectivos são de curto prazo? e quais são de médio-longo prazo?
Como saber se foram realizados
O que é considerado efectivo?
Que mudança é esperada?
Como medir o progresso do programa?
Modelo de Planeamento de Projecto de Promoção da Saúde
Passo 1: Pré-planeamento e Gestão de Projecto
Passo 2: Conduzir uma a avaliação situacional
Passo 3: Identificar finalidades, populações e objectivos
Passo 4: Identificar estratégias, actividades e recursos
Passo 5: Desenvolver indicadores
Passo 6: Revisão do Plano de Programa
Implementação do Plano
Resultados/ Impacto
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"Life can only be understood backwards, but it must be lived forwards.”Kierkegaard
"I want everybody to tell me the truth even if it costs them their jobs.”Sam Goldwyn
Modelo de Planeamento de Projecto de Promoção da Saúde
Passo 1: Pré-planeamento e Gestão de Projecto
Passo 2: Conduzir uma a avaliação situacional
Passo 3: Identificar finalidades, populações e objectivos
Passo 4: Identificar estratégias, actividades e recursos
Passo 5: Desenvolver indicadores
Passo 6: Revisão do Plano de Programa
Implementação do Plano
Resultados/ Impacto
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TUDO QUASE TUDO POUCO MUITO
POUCO
INPUTS
PRODUTO RESULTADO
IMPACTO
MONITORIZAÇÃO
Avaliação de Processo/ EFICIÊNCIA
AVALIAÇÃO
Avaliação EFECTIVIDADE
Recursos
Staff
Instalações
Formação
N.º de hipertensos com medição de tensão arterial nos dois semestres
Efeito de curto e médio prazo
N.º de hipertensos controlados
Efeito a longo prazo
Taxa de mortalidade por AVC
Incidência de AVC
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Níveis
Peso da doença crónica - diabetes
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Taxa de Mortalidade padronizada pela idade DALYs padronizada pela idade
Departamentos de Contratualização ARS Administração Central do Sistema de Saúde
CONTRATUALIZAÇÃO COM OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Definição de prioridades assistenciais e planeamento de actividades
Trabalho de Grupo - PACES
Objectivos do Trabalho de Grupo
Definir prioridades assistenciais e planear actividades com base na caracterização dos ACES
Definir os indicadores de acompanhamento das actividades tendo como base os indicadores propostos no Plano de Desempenho
Identificar constrangimentos e desenvolver estratégias para os ultrapassar
Trabalho de Grupo
Grupo de 4 elementos
1 Ficha de caracterização de ACES por grupo
Tempo: 3 horas
Apresentação: 15-20minutos por grupo
Indicadores de caracterizaçãoINDICADORES DE CARACTERIZAÇÃO DO ACES
2002 2005 2006 2007 2008
78.775 77.099 76.443 75.696 N.º
Inscritos 85.126 N.º
Utilizadores 56.951 N.º
75,24% %
51,60 51,50 51,50 51,50 %
54,20 51,20 50,40 49,90 N.º
123,00 134,60 138,60 142,30 N.º
57,70 56,50 56,00 55,50 N.º/Km2
54,17 61,48 N.º
2,80 3,10 3,70 1,80 Rácio p/ 1.000
2,80 3,10 5,50 1,80 Rácio p/ 1.000
Cancro da mama feminino antes dos 65 anos 0,17 0,05 0,13 0,05 Rácio p/ 1.000
Cancro do colo do útero antes dos 65 anos 0,05 0,03 0,03 0,03 Rácio p/ 1.000
Cancro do cólon e recto antes dos 65 anos 0,05 0,03 0,08 0,08 Rácio p/ 1.000
Doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos 0,16 0,05 0,03 0,05 Rácio p/ 1.000Acidentes vasculares cerebrais antes dos 65 anos 0,14 0,18 0,07 0,11 Rácio p/ 1.000HIV/SIDA antes dos 65 anos 0,01 0,00 0,00 0,05 Rácio p/ 1.000Suicídio antes dos 65 anos 0,05 0,04 0,01 0,03 Rácio p/ 1.000Doenças atribuíveis ao álcool antes dos 65 anos 0,08 0,16 0,17 0,16 Rácio p/ 1.000
2,22 1,70 Rácio p/ 10.000
16,13 18,67 Rácio p/ 1.000
40,68 40,65 Rácio p/ 10.000
9,75 10,55 Rácio p/ 10.000
3,74 6,65 Rácio p/ 10.000
2,11 2,43 Rácio p/ 10.0002,60 3,25 Rácio p/ 10.000
Folha 1
Unid. MedidaANOS
Designação ACES ACES 1
INDICADORES
Designação
Angina e outros/10.000 residentes < 65 anosEnfarte/10.000 residentes < 65 anos
Doença isquémica cardíaca/10.000 residentes < 65 anos
AVC/10.000 Residentes < 65 anos
AVC/10.000 residentes
Recém nascidos baixo peso / 1.000 nados vivos
DADOS DEMOGRÁFICOS
ÍNDICES MORTALIDADE
RESULTADOS EM SAÚDE
Cau
sas
de M
ort
e
Taxa de mortalidade infantil (óbitos de crianças, nascidas vivas, que faleceram com menos de 1 ano de idade, num ano/total de nados vivos, num ano*1000)
Risco de morrer até aos 5 anos (óbitos de crianças com 0 a 4 anos de idade, num ano / total de nados vivos, num ano*1000)
Taxas brutas de mortalidade por causas de morte
Taxa de população residente feminina
Índice de dependência total
Taxa de utilização
Índice de envelhecimento
Densidade populacional
Índice de poder de compra per capita
População residente
Amputações em diabéticos/10.000 residentes
INDICADORES DE CARACTERIZAÇÃO DO ACES
2002 2005 2006 2007 2008
1 N.º
50 N.º
87 N.º
28 N.º
13 N.º
58 N.º
47 N.º
0 N.º
0 N.º
0 0 0 0 284 N.º
0,59 Rácio p/ 1.000
0,88 Rácio p/ 1.000
1,02 Rácio p/ 1.000
1,53 Rácio p/ 1.000
7.104.308 7.930.817 8.132.583 8.005.562 !
8.094.955 8.002.710 7.865.677 8.129.888 !
2.314.880 2.414.200 2.496.135 2.631.078 !
0 17.514.143 18.347.726 18.494.395 18.766.528 !
Folha 2
Assistentes Operacionais
Designação ACES ACES 1
INDICADORES ANOSUnid. Medida
Designação
Assistentes Técnicos
Informáticos
RECURSOS HUMANOS (Portaria Criação dos ACES)
Médicos_1000 Utilizadores
Enfermeiros_1000 Inscritos
Enfermeiros_1000 Utilizadores
Director Executivo
Médicos
Enfermeiros
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica
Técnicos Superiores
Capelão
Médicos_1000 Inscritos
Total Recursos Humanos
CUSTOS
RÁCIOS
Total Custos (RH + Med + MCDT)Meios Complementares Diagnóstico e Terapêutica
Medicamentos SNS
Recursos Humanos