CONTRIBUIÇÃO DE IMAGENS CBERS/WFI E MODIS NA IDENTIFICAÇÃO DOS LIMITES DAS SUB-REGIÕES DO...

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Contribuição de imagens CBERS/WFI e MODIS na identificação dos limites das sub- regiões do Pantanal Camila Leonardo Mioto, UFMS, [email protected] Ana Paula Garcia Oliveira, UFMS, [email protected] Antonio Conceição Paranhos Filho, UFMS, [email protected] Resumo: Apesar de ser declarado Patrimônio Nacional pela Constituição Federal e Reserva da Biosfera Mundial pela UNESCO, o Pantanal vem sendo explorado de modo cada vez mais intenso, sendo a principal atividade exercida nessa região a pecuária, o que faz com que extensas áreas de vegetação nativa sejam retiradas para a implantação de pastagens. Levando- se em consideração que para conservar é preciso conhecer, tem-se a necessidade de definir o espaço geográfico para planejar. Esta é a base para que possam ser estabelecidas ações normativas ou legislativas para uma região. Entretanto, para o Pantanal não se tem uma base delimitada fisicamente, já que seu contorno não é claro. Além disso, tem-se a problemática na identificação de suas sub-regiões já que, apesar de ser caracterizado pelo processo de alagamento, alguns detalhes conferem características distintas a cada subunidade, subdividindo o Pantanal em diversos “Pantanais”. Desse modo, é muito importante que seus limites, internos e externo, sejam devidamente mapeados. Para contribuir com essa discussão, foram realizados estudos na região do Pantanal através de imagens de satélite e de dados como hidrografia e lineamentos estruturais produzidos em ambiente SIG. A análise desses produtos permitiu identificar 18 diferentes sub-regiões para o Pantanal, que se distinguem entre si nos aspectos de vegetação, solo, relevo e inundação. Os resultados obtidos visam colaborar para a delimitação do Pantanal e de suas sub-regiões, auxiliando nos processos de tomada de decisão, principalmente no planejamento ambiental, fazendo com que essas regiões sejam ocupadas e exploradas de maneira adequada, sem perderem suas características naturais. Palavras-chave: Pantanal, imagens de satélite, SIGs Introdução O Pantanal, Figura 1, é reconhecido nacional e internacionalmente pela riqueza de sua biodiversidade, sendo considerada uma das áreas úmidas mais importantes do planeta. Por esse motivo, foi declarado Patrimônio Natural pela Constituição Federal (Brasil, 1989) e, ainda, Reserva da Biosfera Mundial pela UNESCO (ANA, 2004). Entretanto, apesar de todo esse reconhecimento, o Pantanal vem sendo explorado de modo cada vez mais intenso, fato que ameaça a conservação de suas características naturais além de causar gradual modificação nas formas fisionômicas vegetacionais da região (Alho e Gonçalves, 2005). Uma das principais atividades desenvolvidas na planície pantaneira é a pecuária extensiva. Inicialmente, os criadores utilizavam as pastagens nativas, incluindo cerradões e capões para a criação do gado. Porém, por enfrentarem dificuldades econômicas devido à baixa produtividade, foram implantadas novas espécies de pastagens para o gado, através da introdução de espécies exóticas, principalmente a braquiária (Oliveira et al, 2012).

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Contribuição de imagens CBERS/WFI e MODIS na identificação dos limites das sub-

regiões do Pantanal

Camila Leonardo Mioto, UFMS, [email protected]

Ana Paula Garcia Oliveira, UFMS, [email protected]

Antonio Conceição Paranhos Filho, UFMS, [email protected]

Resumo: Apesar de ser declarado Patrimônio Nacional pela Constituição Federal e Reserva

da Biosfera Mundial pela UNESCO, o Pantanal vem sendo explorado de modo cada vez mais

intenso, sendo a principal atividade exercida nessa região a pecuária, o que faz com que

extensas áreas de vegetação nativa sejam retiradas para a implantação de pastagens. Levando-

se em consideração que para conservar é preciso conhecer, tem-se a necessidade de definir o

espaço geográfico para planejar. Esta é a base para que possam ser estabelecidas ações

normativas ou legislativas para uma região. Entretanto, para o Pantanal não se tem uma base

delimitada fisicamente, já que seu contorno não é claro. Além disso, tem-se a problemática na

identificação de suas sub-regiões já que, apesar de ser caracterizado pelo processo de

alagamento, alguns detalhes conferem características distintas a cada subunidade,

subdividindo o Pantanal em diversos “Pantanais”. Desse modo, é muito importante que seus

limites, internos e externo, sejam devidamente mapeados. Para contribuir com essa discussão,

foram realizados estudos na região do Pantanal através de imagens de satélite e de dados

como hidrografia e lineamentos estruturais produzidos em ambiente SIG. A análise desses

produtos permitiu identificar 18 diferentes sub-regiões para o Pantanal, que se distinguem

entre si nos aspectos de vegetação, solo, relevo e inundação. Os resultados obtidos visam

colaborar para a delimitação do Pantanal e de suas sub-regiões, auxiliando nos processos de

tomada de decisão, principalmente no planejamento ambiental, fazendo com que essas regiões

sejam ocupadas e exploradas de maneira adequada, sem perderem suas características

naturais.

Palavras-chave: Pantanal, imagens de satélite, SIGs

Introdução

O Pantanal, Figura 1, é reconhecido nacional e internacionalmente pela riqueza de sua

biodiversidade, sendo considerada uma das áreas úmidas mais importantes do planeta. Por

esse motivo, foi declarado Patrimônio Natural pela Constituição Federal (Brasil, 1989) e,

ainda, Reserva da Biosfera Mundial pela UNESCO (ANA, 2004).

Entretanto, apesar de todo esse reconhecimento, o Pantanal vem sendo explorado de

modo cada vez mais intenso, fato que ameaça a conservação de suas características naturais

além de causar gradual modificação nas formas fisionômicas vegetacionais da região (Alho e

Gonçalves, 2005).

Uma das principais atividades desenvolvidas na planície pantaneira é a pecuária

extensiva. Inicialmente, os criadores utilizavam as pastagens nativas, incluindo cerradões e

capões para a criação do gado. Porém, por enfrentarem dificuldades econômicas devido à

baixa produtividade, foram implantadas novas espécies de pastagens para o gado, através da

introdução de espécies exóticas, principalmente a braquiária (Oliveira et al, 2012).

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Figura 1. Regiões Fisiográficas da Região do Pantanal. Fonte: modificado de PCBAP

(1997).

Além da introdução dessas espécies, o aumento dos rebanhos bovinos dentro dos limites

do Pantanal requer maior disponibilidade de locais para sua criação, resultando no retirada das

áreas nativas. Em geral, para estimular a ocupação dessas áreas, faz-se uso de queima

controlada, transformando a vegetação nativa em áreas antrópicas, prática nociva à

sustentabilidade desse ecossistema. Tais conversões ocasionam a aceleração dos processos de

mudança naturais, fragmentação da paisagem, perda de biodiversidade, poluição das águas,

desequilíbrio no ciclo do carbono, alteração do microclima, degradação e erosão do solo,

entre outros (CARVALHO et al., 2009).

Nesse sentido, é muito importante que essa região seja conservada, para que suas

características tão únicas assim permaneçam. Considerando que para conservar é preciso

conhecer, também se faz necessário definir o espaço geográfico para planejar. Esta é a base

para que possam ser estabelecidas ações normativas ou legislativas para uma região.

Entretanto, para o Pantanal não se tem uma base delimitada fisicamente, já que seu contorno

não é claro (Silva & Abdon, 1998).

Além disso, tem-se a problemática na identificação de suas sub-regiões já que, apesar de

ser caracterizado pelo processo de alagamento, alguns detalhes conferem características

distintas a cada subunidade, subdividindo o Pantanal em diversos “Pantanais”. Cada um deles

é individualizado por características naturais próprias, como vegetação, umidade, processo de

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sedimentação. Entretanto discordâncias aparecem quando se fala dos limites de cada área, já

que cada autor delimitou essas sub-regiões de acordo com o critério e a metodologia

estabelecidos por si. Desse modo, podem ser encontradas na literatura várias delimitações do

Pantanal, as quais variam em área e em número de sub-regiões (Mioto et al, 2012).

Nesse contexto, pretende-se contribuir para a discussão sobre as subdivisões do

Pantanal através da elaboração do mapeamento dos diferentes pantanais utilizando

ferramentas de sensoriamento remoto, como imagens de grande amplitude.

Materiais e Métodos

Para a identificação das sub-regiões do Pantanal foi realizada a fotointerpretação de

imagens do satélite CBERS-2B, sensor WFI (Imageador de Amplo Campo de Visada), além

de imagens dos satélites TERRA/AQUA, sensor MODIS (Moderate Resolution Imaging

Spectrometer), todas disponíveis de forma gratuita na rede.

É muito importante destacar que o diferencial do presente trabalho é utilizar sensores

que conseguem imagear todo o Pantanal em uma única visada (cerca de 900 km de

amplitude). Desse modo, foi possível a utilização de imagens de uma mesma data, fato que

elimina as variações sazonais e fenológicas presentes em outros sensores, melhorando o

produto obtido.

O primeiro procedimento realizado após a aquisição das imagens foi a junção da banda

espectral do vermelho (0,63 - 0,69 µm) com o infravermelho próximo (0,77 - 0,89 µm) em

uma única imagem. E através de uma operação matemática, Equação 1, entre estas duas

bandas, gerou-se o NDVI. Assim, estas três bandas foram unidas em uma única imagem, para

sua análise em uma composição falsa-cor (R – NDVI, G – Infravermelho próximo, B –

Vermelho).

(1)

Sendo R1 – a banda do Vermelho; R2 – a banda do Infravermelho Próximo, (Rouse et

al., 1974).

Para o traçado dos limites optou-se pela utilização da imagem WFI da época da cheia,

considerada a época que melhor representa a região devido ao fenômeno natural da inundação

de sua planície e, portanto, marcando bem seus limites.

Através da observação das diferenças de contraste/brilho, textura e padrões, vegetação,

inundação e solo, foram fotointerpretados os diferentes limites, conseguindo, desta maneira,

individualizar cada uma das diferentes sub-regiões do Pantanal. Para cada uma delas foi

criado um vetor de área de interesse, delimitando-a e obtendo-se seu valor de área. Estes

limites foram então sobrepostos à imagem da época da seca para comparação.

Resultados e Discussão

O Pantanal obtido neste trabalho foi delimitado e quantificado em 140.640 km²,

dividido entre 18 diferentes sub-regiões, conforme a Figura 02. A nomenclatura das regiões

foi obtida observando-se os nomes clássicos de estudos anteriores. É importante ressaltar que

o limite de Pantanal adotado ultrapassou o limite territorial brasileiro, ou seja, não se atentou

somente à delimitação do Pantanal brasileiro e sim até a região do Nabileque/Chaco,

adentrando a Bolívia e o Paraguai.

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Figura 2. Limites do Pantanal, sobre imagens CBER-2B, sensor WFI (INPE, 2008a),

época de cheia (07/06/2008).

A Tabela 1 relaciona os valores em área das regiões encontradas no presente estudo.

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Tabela 1. Participação, em área, das regiões da planície pantaneira.

Nome Área (km²) Porcentagem (%)

Alto Barão de Melgaço 3986 3%

Apa-Amoguijá-Aquidabã 5045 4%

Aquidauana 2186 2%

Baixo Barão de Melgaço 9308 7%

Cabeceira do Pantanal 6272 4%

Cáceres 13866 10%

Canoeira 1897 1%

Entorno Pantaneiro 2491 2%

Miranda-Abobral 7300 5%

Nabileque 8972 6%

Negro 2051 1%

Nhecolândia 20210 14%

Paiaguás 18430 13%

Paraguai 3015 2%

Poconé 13193 9%

Taboco 2168 2%

Taquari 12178 9%

Tuiuiu 8072 6%

Pantanal 140.640 100%

Na Figura 03 tem-se os limites obtidos neste trabalho sobre imagem WFI da época de

seca. É possível observar que existem pequenas diferenças quando comparada à imagem da

época de cheia. Internamente algumas regiões aumentaram em função da redução de outras.

Entretanto nos limites externos não foi observada mudança significativa, permitindo

considerar que este domínio apresenta sua dimensão real durante a época da cheia.

Comparando-se os limites obtidos neste trabalho com os limites obtidos nos trabalhos

encontrados na literatura, pode-se observar que os limites não coincidem. Isto ocorre pelo fato

de cada autor utilizar um critério específico, escolhido de acordo com aquilo que considerava

mais relevante, sejam os aspectos hidrológicos e/ou geomorfológicos, ou qualquer outro.

Outro fato que também interfere nas delimitações é considerar ou não o limite territorial

brasileiro. Silva & Abdon (1998), por exemplo, delimitou o Pantanal apenas no território

brasileiro.

Uma das principais diferenças entre os Pantanais delimitados nesse estudo é a

individualização do Pantanal do Taquari. Em grande parte das delimitações do Pantanal e suas

sub-regiões disponíveis na literatura, o Pantanal do Taquari engloba o do Paiaguás (Brasil,

1979), ou então o contrário, o Pantanal do Paiaguás engloba o do Taquari (Silva e Abdon,

1998). Entretanto, ao se analisar esses dois Pantanais é possível perceber o quanto eles

diferem entre si, principalmente quando se refere à inundação dessas regiões.

Enquanto o Pantanal de Paiaguás apresenta inundação durante a época de cheia, o do

Taquari tem água durante todo o ano, independente da estação, o que pode ser comprovado

através da observação da Figura 4.

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Figura 3. Limites do Pantanal, sobre imagens CBERS-2B, sensor WFI (INPE, 2008b), época

de seca (24/08/2008).

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Figura 4. Imagens MODIS da época de cheia (à esquerda) e de seca (à direita). Na composição falsa-cor

utilizada (R: NDVI, G: Infravermelho próximo, B: Vermelho), a água aparece em tons escuros (azul

escuro ou preto) e a vegetação em tons de vermelho e amarelo. Notar que a região do Taquari possui água

corrente o ano inteiro.

Isso ocorre pelo fato de toda essa região se tratar de um megaleque fluvial, no caso o

mais notável da planície pantaneira, sendo caracterizado pela presença de lobos deposicionais,

os quais se encontram morfologicamente em nível mais elevado que seu entorno (Assine et

al., 2005; Zani et al. 2009). Além disto, existem elementos estruturais que corroboram a

separação destes Pantanais, conforme observado na Figura 5.

Figura 2. Imagem MODIS (MODIS,2008) da época de seca

com lineamentos estruturais, mostrando que estas regiões

possuem limites estruturais.

A presença dos elementos estruturais (fraturas ou falhas) pode condicionar a

distribuição da rede de drenagem superficial dos corpos d’água, como acontece no Pantanal.

Os lineamentos observados na Figura 2 mostram que os Pantanais – Paiaguás, Taquari e

Nhecolândia – provavelmente encontram-se em blocos estruturais diferentes e é, por esse e

outros motivos, que eles apresentam características tão distintas um do outro.

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Considerações Finais

Devido à sua grande importância ecológica e ambiental, a bacia sedimentar do Pantanal

e suas subdivisões internas devem ser delimitadas de forma adequada, levando-se em

consideração a fisiografia e as características peculiares de cada sub-região, para que, dessa

forma, ela possa ser preservada e sua ocupação e exploração planejadas de modo a não

danificar suas características naturais.

A utilização de imagens de satélite está cada vez mais frequente em análises ambientais.

A fotointerpretação das mesmas auxiliam na identificação das características de uma região,

possibilitando a individualização dos alvos estudados, como água, solo e a vegetação. Estudos

dessa natureza oferecem suporte para formação de medidas de intervenção, recuperação e

prevenção de danos ambientais, sendo importantes aliados na tomada de decisões.

Agradecimentos

Ao CNPq pela bolsa de Mestrado de CLM, de Doutorado de APG e pela bolsa PQ

(processo 305300/2012-1) de ACPF.

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