Controle Da Corrosao Em Equipamentos
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UNIOESTE – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CECE – CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CONTROLE DA CORROSÃO EM EQUIPAMENTOS
Docente: Dr. Sérgio L. de Lucena
Acadêmicas: Aline R. de Pauli
Araceli Scalcon
Maryana S. Gongoleski
TOLEDO - 2009
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Sum!"#
1. Introdu!o.........................................................................................................1". Meios de controle da corros!o.........................................................................#
".1 Pro$eto contra a corros!o............................................................................#
".1.1 %m®o de materiais mais resistentes ' corros!o................................4
".1." Re(estimentos &rotetores...........................................................................4
".1.# Prote!o cat)dica.........................................................................................5
"." Pro(idências *uanto ' +a,rica!o do e*ui&amento....................................-
".".1 ratamentos térmicos...................................................................................6
"."." Martelamento /&eening0...............................................................................6
".".# Soldagem.......................................................................................................7
".". Aca,amento su&er+icial................................................................................7
".# Pro(idências *uanto ' o&era!o do e*ui&amento.....................................2
".#.1 Modi+ica3es no meio corrosi(o.................................................................7
".#." ratamento no meio corrosi(o..................................................................22
".#.# 4ontrole de tem&eratura de o&era!o....................................................22
".#. 4ontrole dos +luidos de &rocesso.............................................................22
". Detal5es de &ro$eto contra a corros!o......................................................"#
".6 So,rees&essura &ara corros!o................................................................."2
".- Recursos &ara controlar as di(ersas +ormas de corros!o........................#7
".2 %studo de casos........................................................................................#1
#. Im&ort8ncia econ9mica do controle da corros!o...........................................#2
. Re+erências ,i,liogr+icas..............................................................................#;
ii
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$% I&'!#(u)*#
A corros!o consiste na deteriora!o dos materiais &ela a!o *u<mica ou
eletro*u<mica do meio= &odendo estar ou n!o associado a es+oros mec8nicos.
A corros!o &ode incidir so,re di(ersos ti&os de materiais= se$am metlicos
como os aos ou as ligas de co,re= &or e>em&lo= ou n!o metlicos= como
&lsticos= cer8micas ou concreto. /?ID%LA= 1@@#0
A corros!o encontrase em inBmeros setores industriais. Sem *ue se
&erce,a ao longo da +orma!o= o &rocesso corrosi(o aca,a +aCendo &arte
direta ou indiretamente do cotidiano di(ersi+icado: se$a dos &ro+issionais de
o,ras ou constru3es ci(is= &B,licas ou &ri(adas= nos re&aros de &rédios=&ontes e (iadutos. am,ém dos em&resrios na incidência corrente de
+errugem em em,alagens industriaisE dos engen5eiros ou cientistas *u<micos
nos socorros técnicos de emergência aos riscos de contamina3es de &rodutos
aliment<cios= e>&los3es de caldeiras= rom&imentos de adutora de gua=
derramamento de &etr)leo &ro(ocado &or +uros em oleodutos ou tan*ues de
armaCenamento= etc.E se$a do 5omem comum= nos inusitados cola&sos em
eletrodomésticos de uso mais di+undido= como geladeiras= +og3es e m*uinasem geral. (MAIFI%R0
Segundo Mainier= os &re$u<Cos causados &elos danos de corros!o do
&onto de (ista econ9mico atingem custos e>tremamente altos= tanto diretos ou
indiretos= resultando em consider(eis des&erd<cios de in(estimento= além dos
acidentes e &erdas até mesmo de (idas 5umanas &ro(ocadas &or
contamina3es= &olui!o e +alta de segurana dos e*ui&amentos.
4omo a corros!o é uma a!o gal(8nica= sua ocorrência de&ende daintera!o entre dois di+erentes ti&os de metais. &ro$etista sendo con5ecedor
do +en9meno e(ita erros. Menos +amiliar &ara muitos técnicos é o +ato de *ue
um ctodo e um 8nodo &odem se desen(ol(er em um Bnico material &or causa
de sua microestrutura= concentra!o de tens3es ou 5eterogeneidade do
eletr)lito. udo isto de(e ser considerado &or a*ueles *ue &rocuram controlar a
corros!o
H &oss<(el minimiCar a corros!o:
• esta,elecendo re(estimentos &rotetoresE
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• e(itando &ares gal(8nicosE
• introduCindo &rote!o gal(8nica.
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2% M+"#, (+ #&'!#.+ (/ #!!#,*#
Segundo elles= os di(ersos recursos de controle da corros!o= *ue &odem
ser em®ados isolada ou simultaneamente &ara os e*ui&amentos de
&rocesso= &odem ser classi+icados so, três t<tulos gerais:
• Pro$eto contra a corros!o.
• Pro(idências relati(as ' +a,rica!o do e*ui&amento.
• Pro(idências relati(as ' o&era!o do e*ui&amento.
2.1 Projeto contra a corrosão
DiCse= com muita raC!o= *ue o controle da corros!o em e*ui&amentos
de &rocesso comea na &ranc5eta de desen5oJ= *uerendo signi+icar com isso
*ue é na +ase do &ro$eto de um e*ui&amento *ue &odem e de(em ser tomadas
&ro(idências mais im&ortantes e mais e+icaCes de controle da corros!o
/sele!o de materiais= detal5es de &ro$eto= re(estimentos &rotetores= etc.0= ou=
em outras &ala(ras= em um e*ui&amento mal &ro$etado= com (<cios de origem=
em cu$o &ro$eto o assunto corros!o n!o +oi de(idamente considerado= o
controle da corros!o &ode se tornar muito di+<cil de&ois= muito caro= ou mesmo
&raticamente im&oss<(el. Por esse moti(o= *uem +aC o &ro$eto e o detal5amento
de um e*ui&amento de &rocesso de(e o,rigatoriamente ter todas as
in+orma3es so,re as condi3es de o&era!o do e*ui&amento. H im&ortante=
tam,ém= *ue essas condi3es n!o so+ram modi+ica3es no +uturo sem a &re(ia
a(alia!o do &ro$etista.
As &ro(idências de controle da corros!o *uanto ao &ro$eto do
e*ui&amento s!o= entre outras= as seguintes:
• em®os de materiais mais resistentes ' corros!oE
• em®o de re(estimentos da corros!oE
• so,rees&essuras &ara corros!oE
• &rote!o cat)dica. /%LL%S= 1@2-0
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2%$%$ Em!+1# (+ m/'+!"/", m/", !+,",'+&'+, #!!#,*#
Km material &ode ser mais resistente a um determinado meio corrosi(o
&elo +ato de ser *uimicamente inerte= ou &or ter menor tendência
termodin8mica ' corros!o= ou ainda &or ser &ass<(el= +ormando uma &el<cula&rotetora com os &r)&rios res<duos de uma corros!o inci&iente. 4om raras
e>ce3es= os materiais de mel5or resistência ' corros!o s!o tam,ém mais
caros e +re*uentemente mais di+<ceis de tra,al5ar= soldar= usinar= etc. s
materiais mais resistentes a corros!o= de mais alto &reo= *ue tem uso corrente
s!o os aos ino>id(eis austeniticosE o em®o de materiais mais caros
/n<*uel e suas ligas= tit8nio= Circ9nio= etc.0 é e>ce&cional e de(e ser e(itado
sem&re *ue &oss<(el= recomendandose o estudo de outros recursos decontrole da corros!o. Fotase *ue= na maioria das (eCes= o uso de materiais
mais resistentes ' corros!o a&enas atenua a corros!o ou e(ita as +ormas mais
gra(es e destruti(as= sem contudo eliminar com&letamente o +en9meno em
todas as suas +ormas. /%LL%S= 1@2-0
2%$%2 R+3+,'"m+&'#, !#'+'#!+,
s re(estimentos s!o &el<culas *ue se a&licam arti+icialmente so,re o
metal= +ormando uma ,arreira de +orma a e(itar o contato do metal com o +luido
corrosi(o. s re(estimentos &odem ser &ermanentes ou n!o&ermanentesE os
&rimeiros s!o re(estimentos cu$a dura!o= é= em geral a mesma do &r)&rio
e*ui&amento= em,ora &ossam ser e(entualmente retocados ou re&arados
durante a (ida Btil do e*ui&amento. %ntre os re(estimentos &ermanentes temos
o cladeamento *ue consiste na a&lica!o= atra(és de soldagem= de um metalresistente ' corros!o so,re outro metal cu$a resistência ' corros!o é in+erior
/P%I= "7760E a gal(aniCa!o *ue é a trans+erência de <ons a &artir de
um metal imerso em um su,strato &ara outra su&er+<cie /metlica ou n!o0
atra(és da eletr)liseE e outros re(estimentos metlicos= ,em como a a&lica!o
de &lsticos= ,orrac5as= concretos= etc. s re(estimentos n!o&ermanentes s!o
as &inturas *ue= em geral= de(em ser reno(adas (rias (eCes durante a (ida do
e*ui&amento.
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ual*uer *ue se$a o re(estimento= é muito im&ortante *ue se$a
a,solutamente &er+eito= &or*ue uma &e*uena +al5a ou de+eito *ue 5a$a &ode
&ro(ocar um &onto de corros!o localiCada= *ue tal(eC cause a &er+ura!o
com&leta do metal mais de&ressa do *ue se n!o 5ou(esse re(estimento algum.
/%LL%S= 1@2-0
2%$%4 P!#'+)*# /'5("/
A &rote!o cat)dica consiste= essencialmente= em trans+ormar a &ea ou
estrutura a &roteger= no ctodo de uma célula eletro*u<mica. %sse recurso
destinase a controlar as (rias +ormas de corros!o gal(8nica= e tam,ém= a
corros!o causada &or correntes elétricas de su,solo ou su,marinas em &eas
metlicas enterradas= em contato com o solo ou su,mersas. Para a corros!o
gal(8nica= a &rote!o cat)dica consiste na coloca!o de anodos de sacri+<cio
ou &or corrente im&ressa. s anodos de sacri+<cio s!o= nesse caso= &eas de
metais an)dicas enterradas no solo e ligadas eletricamente ao metal *ue se
*uer &roteger. A &rote!o &or corrente im&ressa consiste resumidamente em
+aCer circular uma corrente elétrica cont<nua entre o solo e o e*ui&amento em
contato com o solo= de +orma *ue no metal ocorram a&enas rea3es cat)dicas=
+icando= assim= a corros!o termodinamicamente im&oss<(el e= &ortanto=
ine>istente. Isso é conseguido &elo em®o de um reti+icador de anodos de
gra+ite= ou outro material inerte.
s anodos de sacri+<cio *uando ,em &ro$etados constituem em recurso
muito e+iciente e econ9mico de controlar a corros!o= em,ora e>i$am sem&re um
cuidado constante de ins&e!o e su,stitui!o dos anodos *uando necessrio.
A &rote!o &or corrente im&ressa é um sistema muito e+iciente= mas de
instala!o e manuten!o relati(amente dis&endiosasE a&licase em es&ecial
aos e*ui&amentos im&ortantes *ue se$am enterrados= su,mersos= ou em
contato com o solo= como oleodutos= gasodutos= adutoras= ,em como as
c5a&as do +undo de tan*ues de armaCenagem &ousados so,re o solo. A
economia de &rote!o &or corrente im&ressa= de&ende &rinci&almente das
dimens3es do e*ui&amento: geralmente= *uanto maior +or o e*ui&amento=
maior ser a economia. /%LL%S= 1@2-0
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2.2 Providências quanto à fabricação do equipamento
2%2%$ T!/'/m+&'#, '6!m"#,
s tratamentos térmicos &odem alterar muito a resistência ' corros!o de
um material metlico /&ara mais ou &ara menos0= &or*ue modi+icam a estrutura
metalBrgica do metalE &odem ser= &or isso= recomendados como um recurso
au>iliar no controle da corros!o. s dois &rinci&ais tratamentos &ara mel5orar a
resistência ' corros!o s!o o tratamento de solu,iliCa!o e o al<(io de tens3es.
Fo tratamento de solu,iliCa!o= &rocurase dissol(er +ases &reci&itadas=
tornando o material 5omogêneo tanto *uanto &oss<(el. %sse recurso a&licase=&or e>em&lo= aos aos ino>id(eis 's ligas de co,re.
al<(io de tens3es consiste no a*uecimento do e*ui&amento até uma
tem&eratura na *ual as tens3es residuais internas se$am ali(iadas &or meio de
&e*uenas de+orma3es &lsticas. %sse tratamento= *ue é um meio au>iliar no
controle da corros!o so, tens!o= de(e ser e+etuado de&ois de realiCados todos
os tra,al5os de de+orma!o a +rio e de soldagem= &or*ue s!o essas o&era3es
as maiores causadoras de tens3es internas. /%LL%S= 1@2-0
2%2%2 M/!'+./m+&'# 7++&"&18
martelamento de toda su&er+<cie e>&osta ao meio corrosi(o é um
recurso au>iliar no controle da corros!o so, tens!o. uando +or indicado= de(e
ser sem&re a Bltima o&era!o +eita no e*ui&amento= de&ois de todas as
con+orma3es= soldas= montagem= tratamentos térmicos e teste 5idrosttico.De(e ser +eito o mais uni+ormemente &oss<(el em toda rea= &ara e(itar
ocorrência de de+eitos su&er+iciais *ue &odem dar origem ' corros!o al(eolar e
outras +ormas de corros!o localiCada. De&ois de iniciada a corros!o so,
tens!o= o martelamento é inBtil e &ode ser &re$udicial= &or*ue +ormase uma
camada su,su&er+icial com tens3es de tra!o= onde as trincas (!o se
&ro&agar.
Para elles= o martelamento n!o de(e ser +eito *uando 5ou(er risco decorros!o uni+orme de alguma intensidade= ou de *ual*uer corros!o al(eolar=
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&or*ue o material so, com&ress!o tem muito &e*uena es&essura= *ue &ode
ser consumida &ela corros!o uni+orme= ou atra(essada &elos al(éolos=
&odendo ent!o as trincas de corros!o so, tens!o se desen(ol(er no material
su,$acente.
A a&lica!o de $ato de areia ou de granal5a n!o é e*ui(alente ao
martelamento= &or*ue n!o é controlada.
2%2%4 S#.(/1+m
Adotar &rocedimentos ade*uados de soldagem n!o s) &ara e(itar tens3es
residuais ele(adas= como tam,ém &ara controlar o crescimento e>agerado dos
gr!os= &reci&ita!o do car,ono e outras altera3es metalBrgicas nas
&ro>imidades das soldas. 4aso necessrio= de(em ser realiCados tratamentos
térmicos &ara corrigir esses e+eitos. De(e ser notado *ue as soldas s!o sem&re
regi3es mais su$eitas ' corros!o= &or*ue o ciclo térmico da soldagem introduC
tens3es internas e= tam,ém= &or*ue= s (eCes= o metal da solda n!o é
e>atamente igual ao metal ,ase. /%LL%S= 1@2-0
2%2% A/:/m+&'# ,u+!;""/.
Dar um ,om aca,amento ' su&er+<cie interna do e*ui&amento=
&rinci&almente *uando 5ou(er &ossi,ilidades de corros!o al(eolar= casos esses
em *ue &ode ser recomend(el o esmeril5amento interno= remo(endose
re,ar,as= &ingos de solda= re+oros e>cessi(os ou mordeduras de solda e
outras irregularidades su&er+iciais.
2.3 Providências quanto à operação do equipamento
2%4%$ M#(";"/)<+, &# m+"# #!!#,"3#
2.3.1.1 Inibidores de corrosão
Ini,idor é uma su,st8ncia ou mistura de su,st8ncias *ue= *uando
&resente em concentra3es ade*uadas= no meio corrosi(o= reduC ou elimina a
corros!o. %sses ini,idores s!o= em geral= sais org8nicos ricos em o>igênio
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/cromatos= +os+atos= tungstatos= etc.0 *ue s!o a,sor(idos na su&er+<cie do
metal= +ormando uma ,arreira &rotetora= ou +ormando &el<culas de &rodutos
insolB(eis nas reas an)dicas N ou nas reas cat)dicas
. /%LL%S= 1@2-0
Su,st8ncias com essas caracter<sticas têm sido muito usadas como um
dos mel5ores métodos &ara a &rote!o contra a corros!o= e muitas &es*uisas=
(isando a utiliCa!o de no(os com&ostos com esse o,$eti(o= têm sido
estimuladas &or di(ersas indBstrias.
Para *ue a utiliCa!o de ini,idores se$a satis+at)ria= é &reciso considerar=
+undamentalmente= *uatro as&ectos= descritos a seguir.
&rimeiro corres&onde 's causas da corros!o no sistema= a +im de
identi+icar os &ro,lemas *ue &odem ser solucionados com o em®o de
ini,idores.
%m segundo= (em o custo da sua utiliCa!o= &ara (eri+icar se e>cede ou
n!o o das &erdas originadas &elo &rocesso corrosi(o. Fessa a(alia!o de(ese
le(ar em conta= e(identemente= +atores como:
• aumento da (ida Btil do e*ui&amentoE• elimina!o das &aradas n!o &rogramadasE•
&re(en!o de acidentes resultantes de +raturas &or corros!oE• as&ecto decorati(o de su&er+<cies metlicasE• ausência de contamina!o de &rodutos= etc.
%m seguida= (em as &ro&riedades e os mecanismos de a!o dos
ini,idores a serem usados= a +im de (eri+icar sua com&ati,ilidade com o
&rocesso de o&era!o e com os materiais metlicos usados. al
com&ati,ilidade tem &or o,$eti(o e(itar e+eitos secundrios &re$udiciais= como
&or e>em&lo:
• redu!o de a!o de catalisadores de(ido ' &ossi,ilidade de os
ini,idores +icarem adsor(idos nesses catalisadoresE• *ueda de e+iciência térmicaE• &ossi,ilidade de um ini,idor &roteger um material metlico e ser
corrosi(o &ara determinado metal= como ocorre com as aminas=
*ue &rotegem ao mas atacam co,re e suas ligas.
Por Bltimo= (êm as condi3es de adi!o e controle= &ara e(itar
&oss<(eis incon(enientes= como:
• +orma!o de es&uma em +un!o de agita!o do meioE
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• +orma!o de grande es&essura de de&)sito de +os+atos= silicatos
ou car,onatos de clcio &ode di+icultar as trocas térmicas= em
caldeiras= &or e>em&loE• e+eitos t)>icos= &rinci&almente em e*ui&amentos de
&rocessamento de alimentos e em a,astecimento de gua
&ot(el= como os &ro(ocados &elo nitrito de s)dio= *ue é um ,om
ini,idor &ara +erro e ao= mas n!o &ode ser usado em gua
&ot(elE• a!o &oluente se n!o +or +eito &ré(io tratamento dos des&e$os=
como acontece *uando se usa cromato como ini,idor de
corros!oE•
&erda de ini,idores de(ido ' de+iciente solu,ilidade no meiocorrosi(oE
• rea3es entre os ini,idores e &oss<(eis contaminantes do meio
corrosi(o com a +orma!o de &rodutos insolB(eis ou a redu!o
de ini,idores o>idantes como= &or e>em&lo= a de cromatos &or
gs sul+<drico ou sul+etos= anulando a a!o deste ini,idor= &ois
&ode ocorrer a rea!o:
"4r
"
O1-
O
O #S
"
"4r
#O
O#S O;"
2.3.1.1.1 Classifcação dos inibidores
%>istem di+erentes classi+ica3es &ara os ini,idores= entre as *uais
a*uelas ,aseadas na com&osi!o e no com&ortamento. êmse ent!o=• *uanto ' com&osi!o= ini,idores org8nicos e inorg8nicosE• *uanto ao com&ortamento= ini,idores o>idantes= n!o o>idantes=
an)dicos= cat)dicos e de adsor!o4om as raC3es &ara a classi+ica!o dos ini,idores em org8nicos
inorg8nicos= o>idantes e n!o o>idantes s!o ,em e(identes= ser!o
a&resentadas= em seguida= considera3es so,re os ini,idores an)dicos=
cat)dicos e de adsor!o. /G%FIL= 1@@0
2%4%$%$%$%$ I&":"(#!+, /&5("#,s ini,idores an)dicos atuam re&rimindo rea3es an)dicas= ou se$a=
retardam ou im&edem a rea!o do 8nodo. Quncionam= geralmente= reagindo
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com o &roduto de corros!o inicialmente +ormado= ocasionando um +ilme
aderente e e>tremamente insolB(el= na su&er+<cie do metal= ocorrendo a
&olariCa!o an)dica.
Su,st8ncias como 5idr)>idos= car,onatos= silicatos= ,oratos e +os+atos
tercirios de metais alcalinos s!o ini,idores an)dicos= &or*ue reagem com os
<ons metlicos MnO &roduCidos no 8nodo= +ormando &rodutos insolB(eis *ue têm
a!o &rotetora. %sses &rodutos s!o *uase sem&re de 5idr)>idos= resultando o
<on da 5idr)lise dos ini,idores citados. %>em&li+icandose com os
car,onatos= temse a sua 5idr)lise com a +orma!o de <on 5idro>ila= = de
acordo com a rea!o.
4#" O "" " O "4#
%m seguida= o <on reage com o <on metlico MnO= inicialmente
+ormado na o>ida!o do anodo=
MnO O n M/0n
uando se em®am ini,idores an)dicos= de(ese ter o cuidado de
usar uma *uantidade ade*uada &ara a &rote!o= &ois &ara cada ini,idor 5
uma concentra!o cr<tica na solu!o acima da *ual 5 ini,i!o= mas se a
concentra!o do ini,idor a&resentar (alor mais ,ai>o do *ue a concentra!o
cr<tica= o &roduto insolB(el e &rotetor da solu!o n!o se +orma em toda a
e>tens!o da su&er+<cie a &roteger= tendose ent!o corros!o localiCada nas
reas n!o &rotegidas= De(ese= &ois= ter o cuidado de manter a concentra!o
do ini,idor acima do (alor cr<tico= em todas as &artes do sistema. Da< usarse
agita!o= (elocidade ade*uada de escoamento= e(itandose +restas e +ilmes de
)leo e gra>a nas su&er+<cies.
em®o dos ini,idores &ode ser +eito de maneira intermitente= isto é=
a&)s uma dosagem inicial com solu!o concentrada do ini,idor= *ue +orma a
&el<cula &rotetora. H &oss<(el reduCirse a concentra!o do ini,idor sem *ue
5a$a ata*ue do metal. %m alguns casos &odese até adicionlo somente de
tem&os em tem&os. As adi3es su,se*entes do ini,idor s!o &ara re&arar
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&e*uenas descontinuidades *ue &odem ocorrer na &el<cula &rotetora durante a
o&era!o do e*ui&amento.
H tam,ém recomend(el o uso de dois ou mais ini,idores= &ois a a!o
com,inada é muito maior *ue a soma de suas contri,ui3es indi(iduais= tendo
se uma a!o sinergética constituindo o c5amado método dian)dico. S!o
usadas misturas de cromato&oli+os+ato= cromato&oli+os+atosal de Cinco=
cromatomoli,datosal de Cinco= &oli+os+ato+errocianeto= &oli+os+atosal de Cinco
etc.
Alguns autores c5amam os ini,idores *ue modi+icam o &otencial &ara
um (alor mais cat)dico= ou mias no,re= de &assi(adores. s e>em&los est!o
nos ini,idores an)dicos= como cromatos= nitritos= moli,datos.
%ntre os mais em®ados ini,idores an)dicos de corros!o est!o os
cromatos= de(ido ' e+iciente &rote!o aliada de a&lica,ilidade &ara di+erentes
metais. s cromatos solB(eis s!o= so, (arias condi3es= os mais e+eti(os
ini,idores de corros!o &ara +erro= ao= Cinco= alum<nio= co,re= lat!o= c5um,o e
di(ersas ligas. Mesmo relati(amente &e*uenas concentra3es de cromato=
&resentes em guas ou em solu3es= salinas corrosi(as= ocasionam
su,stancial redu!o da ta>a de corros!o.
A e(idencia da im&ort8ncia dos cromatos= com&ostos de cromo /?I0=
como ini,idores de corros!o= &ode ser a(aliada &elos inBmeros usos= como em
sistemas de re+rigera!o de gua e salmouras re+rigerantes /de Fa4l ou
4a4l"0.
4omo os cromatos s!o ini,idores an)dicos= de(ese ter ,astante
cuidado nas concentra3es utiliCadas= a +im de e(itar corros!o localiCada ou
&or &ite. %sse incon(eniente intensi+icase na &resena de ati(adores= como=
&or e>em&lo= <on cloreto= da<= se necessitar= em tais casos= de maioresconcentra3es de cromato ou o em®o associado com ini,idores cat)dicos
como o n"O e &oli+os+atos. /G%FIL= 1@@0
Para o mecanismo de a!o ini,idora de cromato= têmse as seguintes
teorias:
• >ida!o do Qe &ara o Qe"# na su&er+<cie do metal= idéia
&arcialmente correta= &ois outros o>idantes energéticos como
&ermanganato de &otssio n!o s!o necessariamente e+eti(osE• Qorma!o de cromato de +erro insolB(el na su&er+<cie metlicaE
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• +ilme &rotetor é constitu<do de mistura de Qe"# e 4r "#= *ue é a
teoria mais aceita= sendo *ue 4o5en e Teck &ro&useram o seguinte
mecanismo: +erro é o>idado a Qe/0" e o <on QeO" é o>idado a Qe"#=
na su&er+<cie dando o +ilme de Qe"# em mistura com algum 4r "#=resultante da redu!o do cromato segundo a e*ua!o:
"Qe O "Fa"4r O"" Qe"# O 4r "# O Fa
cromato tam,ém &ode ser(ir como um agente &ara re&arar
descontinuidades &resentes durante o &rimeiro estgio de +orma!o do )>ido.
Por analogia com cromato= de(ido a&resentarem estrutura eletr9nicasimilar= outros <ons como o c
/&ertecnetato0= Mo"/Moli,dato0= tungstato=
&errenato s!o tam,ém usadosE %m,ora &romissor= &ois ,astam &e*uenas
concentra3es /617&&m0 &ara se ter e+eito ini,idor= o &ertecnetato ainda n!o é
usado industrialmente de(ido ao seu custo ele(ado.
cromato= de(ido ao seu custo relati(amente ,ai>o= +acilidade de
a&lica!o e de controle e &rote!o e+iciente contra corros!o $ com&ro(ada
durante longos anos de uso= nos mais (ariados cam&os= te(e seu uso ,astantedi+undido. Atualmente= entretanto= de(ido ' &oss<(el &olui!o ocasionada &or
des&e$os industriais contendo cromatos= tem sido desen(ol(ida a a&lica!o= em
sistemas de re+rigera!o= de ini,idores org8nicos= constitu<dos &rinci&almente
de ésteres de +os+atos ou +os+onatos= como sais de s)dio do cido
aminometileno+os+onico= de &oli+os+atos= etc. %m alguns casos= de(ido '
e+iciência do cromato= com,inamse &e*uenas *uantidades desse com os
ini,idores org8nicos ou com &oli+os+atos.
&rinci&al e tal(eC o Bnico argumento a&resentado &ara a su,stitui!o
do cromato é seu carter t)>ico &oluente. s com&ostos de cromo /?I0 &odem
em certas circunst8ncias= de(ido a sua a!o t)>ica so,re os seres 5umanos.
%m instala3es industriais= as les3es ocasionadas s!o con+inadas 's reas
e>&ostas= a+etando &rinci&almente a &ele das m!os e dos ante,raos e as (ias
res&irat)rias. /G%FIL= 1@@0
%m contato com a &ele= &ode ocasionar dermatites= sendo *ue a a!o
malé+ica s) se &rocessa *uando a &ele $ esti(er com escoria3es /cortes e
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arran53es0= tornandoUse essas dermatites= *uando n!o tratadas= ulcerosas.
Podem ocorrer tam,ém casos de alergia. Fas (ias res&irat)rias= *uando
5ou(er e>&osi!o continua= &ode ocorrer &er+ura!o do se&to nasal. %ntretanto=
*uando o contato é limitado ' mani&ula!o ocasional de &e*uenas *uantidades
ou solu3es dilu<das= como no controle da corros!o= medidas usuais de 5igiene
industrial s!o su+icientes &ara im&edir e+eitos noci(os.
De(ido aos inBmeros e im&ortantes em ®os em curtimento=
re(estimentos metlicos e ini,idores de corros!o= n!o se de(em su,stituir os
cromatos como ini,idores unicamente &or causa do carter t)>ico e &oluente. A
raC!o desta a+irmati(a é *ue se &ode im&edir o e+eito &re$udicial dos com&ostos
de cromo= usandose &rocedimento ade*uado= e(itandose &ortanto= sua a!o
t)>ica &oluente= *ue é o,riga!o de todos a*ueles interessados na
&reser(a!o dos recursos naturais. Assim= no tratamento de gua de
re+rigera!o= &or meio de cromatos= temse a &ossi,ilidade de &olui!o
ocasionada &or res&ingos ou &urga. Fo caso de res&ingos= estes caem
geralmente em regi3es circunscrita ' rea de torre e o cromato é reduCido &or
matéria org8nica e>istentes no solo. Fas &urgas= de(ese e(itar a
contamina!o das +ontes de gua &ot(el= tratandose *uando necessrio os
des&e$os.
Para a remo!o de cromo em des&e$os industriais= &rimeiro se +aC a
redu!o do 4r /?I0 &ara o 4r /III0= e em seguida este P% &reci&itado so, a
+orma de 5idr)>ido= sendo ent!o se&arado das guas de des&e$o. %ntre os
redutores mais usados est!o o sul+ato +erroso= di)>ido de en>o+re= ,issul+ito de
s)dio e dissul+ito de s)dio tam,ém c5amado de meta,issul+ito de s)dio. A
redu!o é +eita em meio cido= & em torno de "=6 &ara assegurar redu!o
com&leta e r&ida. /G%FIL= 1@@0Fo caso do em®o QeS= ou de So"= ou os outros redutores= temse
as e*ua3es das rea3es:
• Passagem de cromato 4r"= &ara dicromato= 4r "2
"= em meio
cido:" 4r
" O " O 4r "2" O "• Redu!o do &elo Qe"O:
4r "2" O - Qe"O O 1 O "4r #O O -Qe#O O 2"• Redu!o &elo S"
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4r "2" O #S" O " O " 4r O# O #S
" O "
A&)s a redu!o +aCse a neutraliCa!o= ele(andose o & até cerca de
;=6= geralmente utiliCandose o>ido de clcio= 4a= &reci&itandose o 4r/0 # e
o Qe/0#= &odendo ocorrer tam,ém a &reci&ita!o do 4aS . uando se
dese$ar menor *uantidade de &reci&itado= recomendase o uso de S " e= na
neutraliCa!o= 5idr)>ido de s)dio= Fa= &ois n!o se +ormar!o Qe/0 # e
4aS.
S!o ainda recomendados como &rocessos &ara a elimina!o da a!o
&oluente de cromatos:
• %m caso de &e*uenas *uantidades= a &reci&ita!o direta de
cromatos com sais de c5um,o= +ormando o cromato de c5um,o
insolB(el:
4r" O P,"O P,4r
• Para grandes *uantidades de cromato= n!o s) &or *uest!o de
&olui!o= mas tam,ém econ9micas= recomendase o em®o de
resinas &ermutadoras ou trocadoras= &odendose ent!o usar
no(amente a gua eVou cromatos.Km ini,idor an)dico muito usado é o nitrito de s)dio= *ue= como
o>idante= o>ida o +erro a uma &el<cula de Qe"#= aderente e &rotetora:
" Qe O FaF" O "" Qe"# O Fa O F#
4omo nitritos so+rem decom&osi!o= em meio cido= eles de(em ser
usados como ini,idores somente em meio neutro ou alcalino= isto é= &W2= a
+im de e(itar a rea!o de decom&osi!o:
"F" O "O "F" " O F OF"
s nitritos &odem so+re a a!o de ,actérias como a Nitrobacter
vinogradsky, so+rendo o>ida!o &ara nitrato=
F" O X" F#
% &erdendo sua a!o ini,idora. Por outro lado= o,ser(ase em certos
sistemas a &resena de nitrito= originado da o>ida!o de
"F# O #"
"
O
O "F"
O "F"
O ""
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Fitritos inorg8nicos= como FaF"= tem sido usados como ini,idores em
guas de re+rigera!o contendo anticongelantes e oleodutos &ara gasolina ou
outros &rodutos de &etr)leo. A gasolina é corrosi(a &ara o ao= de(ido a gua
arrastada e ao o>igênio dissol(ido= +ormando (olumosos &rodutos de corros!o=
*ue &odem entu&ir as tu,ula3es. 4om a adi!o de nitrito de s)dio= *ue se
solu,iliCa na gua= temse a a!o ini,idora. A a,ela 1 mostra o e+eito da adi!o de nitrito como ini,idor em gasolina=
usandose tu,os de ao.Solu3es a*uosas de nitritos s!o muito usadas &ara &rote!o tem&orria
de com&onentes +errosos entre o&era3es de usinagem e montagem de &eas.
s com&onentes s!o imersos em solu!o a*uecida= e= a&)s serem retirados=
+ica so,re os mesmos uma &el<cula seca= in(is<(el= *ue &ermite uma &rote!otem&orria em am,ientes internos.
De(ido ao mecanismo a&resentados e suas com&osi3es= os cromatos e
os nitritos &odem ser classi+icados como ini,idores an)dicos= o>idantes e
inorg8nicos.
T/:+./ $% A)*# "&":"(#!/ (+ &"'!"'# (+ ,5("# +m 1/,#."&/
% NaNO 2 a!a de corrosão "mm#ano$
7=7 7=1177=7" 7=72-
7=7 7=7167=7- 7=7777=17 7=77
=#&'+> GENTIL? $99
2.3.1.1.1.2 Inibidores catódicos
Atuam re&rimindo rea3es cat)dicas. S!o su,st8ncias *ue +ornecem
<ons metlicos ca&aCes de reagir com a alcalinidade cat)dica= &roduCindo
com&ostos insolB(eis. %sses com&ostos insolB(eis en(ol(em a rea cat)dica=
im&edindo a di+us!o do o>igênio e a condu!o de elétrons= ini,indo assim o
&rocesso cat)dico. %ssa ini,i!o &ro(oca acentuada &olariCa!o cat)dica.Sul+atos de Cinco= de magnésio e de n<*uel s!o usados como ini,idores
cat)dicos= &ois os <ons nO"= MgO" e FiO" +ormam com as 5idro>ilas= = na rea
cat)dica= os res&ecti(os 5idr)>idos= insolB(eis: n/0"= Mg/0" e Fi/0"=
cessando o &rocesso corrosi(o. s sais de Cinco s!o os mais usuais=
&rinci&almente em tratamento de gua de sistema de re+rigera!o.
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A!o ini,idora= com esse mecanismo= ocorre em guas com dureCa
tem&orria= isto é= gua contendo ,icar,onato de clcio ou de magnésio. A
rea!o no ctodo é:
4#
O
4#"
O "
a(endo &reci&ita!o de 4a4#= *ue reco,re a rea cat)dica. Algumas su,st8ncias= como sais de arsênio= +uncionam como ini,idores
cat)dicos= im&edindo o des&rendimento de 5idrogênio &or um +en9meno de
so,retens!o.s ini,idores cat)dicos agem= &ortanto= +aCendo uma &olariCa!o
cat)dico= e como metal= no ctodo= n!o entra em solu!o mesmo *ue esse n!o
este$a totalmente co,erto= n!o 5a(er corros!o localiCada nessas reas. Logo=
esses ini,idores= *uais*uer *ue sem as suas concentra3es= s!o considerados
mais seguros= o *ue n!o ocorre com os an)dicos= como (isto anteriormente.%m algumas ocasi3es costumase com,inar o uso de ini,idores
an)dicos com os cat)dicos. Por e>em&lo= é comum o em®o con$unto de sais
de Cinco e &oli+os+atos em gua de sistemas de re+rigera!o.
2.3.1.1.1.3 Inibidores de adsorção
Quncionam como &el<culas &rotetoras. Algumas su,st8ncias tem a
ca&acidade de +ormar &el<culas so,re as reas an)dicas e cat)dicas=
inter+erindo com a a!o eletro*u<mica. Fesse gru&o est!o inclu<das
su,st8ncias org8nicas com gru&os +ortemente &olares *ue d!o lugar '
+orma!o de &el<culas &or adsor!o. %ntre elas est!o os col)ides= sa,3es de
metais &esados e su,st8ncias org8nicas com tomos de o>igênio= nitrogênio
ou en>o+re= &odendose citar os alde<do= aminas= com&ostos 5eteroc<clicos
nitrogenados= uréia e tiouréia su,stitu<das. As &el<culas de &rote!o ocasionadas &elos ini,idores de adsor!o s!o
a+etadas &or di(ersos +atores= tais como (elocidade do +luido= (olume e
concentra!o do ini,idor usado &ara tratamento= tem&eratura do sistema= ti&o
de su,strato e+icaC &ara adsor!o do ini,idor= tem&o de contato entre o ini,idor
e a su&er+<cie metlica e a com&osi!o do +luido do sistema. Para com&ro(ar a
a!o desses +atores &odemse citar os ini,idores *ue na concentra!o de 7="Y
s) s!o e+icaCes até as tem&eraturas indicadas /Z40
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4icloecilamina..............................................................................................#"
[cido na+tênico.............................................................................................-
[cido lin)lico ................................................................................................-
[cido esterico= laurato de Cinco..................................................................;;
s ini,idores de adsor!o s!o e+icaCes= mesmo em &e*uenas
concentra3es como mostram os (alores de di+erentes ini,idores usados &ara
e(itar o ata*ue &or cidos em concentra3es de até 17Y:
Sul+eto de ,utila....................................................................................7=77#Y
otoliltiouréia ......................................................................................7=77#Y
+eniltiouréia...........................................................................................7=77@Y
tiouréia..................................................................................................7=711Y
%m certos casos= o o>igênio +unciona tam,ém como ini,idor de
adsor!o= &roduCindo a &assi(a!o. Algumas su,st8ncias s) têm a!o
ini,idora em &resena de o>igênio= tal(eC criando condi3es +a(or(eis &ara a
sua adsor!o. %ntre essas su,st8ncias est!o o 5idr)>ido de s)dio= +os+ato de
s)dio= silicato de s)dio e tetra,orato de s)dio. Além do +ilme de o>igênio
adsor(ido. A &rote!o é su&lementada &or +ilmes de silicatos= +os+atos de +erro=
etc. .
%ntre os ini,idores usados na indBstria de &etr)leo= encontramse as
aminas de cidos gra>os. ue s!o a,sor(idas &elas su&er+<cies metlicas=
+ormando um +ilme &rotetor= im&edindo o contato com o meio corrosi(o. %las
a&resentam &ro&riedades de detergência= o *ue &ermite ,oa umecta!o e
remo!o de *ual*uer &roduto de corros!o $ e>istente= &ossi,ilitando= ent!o= ocontato é essencial= da su&er+<cie metlica com o ini,idor. Ini,idores ' ,ase de
deri(ados de aminas e amidas de cidos org8nicos s!o usados &ara controlar a
corros!o interna degasodutos de(ido a &oss<(el &resena de 4"= " e "SE
Ini,idores de adsor!o= como as aminas octadecilamina= 5e>adecilamina
e dioctadelecilamina= têm sido usadas &ara e(itar a a!o corrosi(a de di)>ido
de car,ono= em lin5as de condensado. 4omo elas s!o (olteis= &odem ser
adicionadas das guas de alimenta!o de caldeiras= sendo arrastadas &elo(a&or= e assim &rotegem toda a lin5a de condensado da a!o corrosi(a do
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cido car,9nico. Para e(itar essa a!o corrosi(a têm sido tam,ém usadas
amina= ,enCilamina e mor+olina. Fesse caso= de(ido ao carter ,sico dessas
aminas= elas +uncionam neutraliCando a acideC do cido car,9nico. A rea!o
entre a cicloe>ilamina e o cido car,9nico e(idencia a neutraliCa!o. As
&rimeiras aminas s!o c5amadas de aminas +ormadoras de +ilme e a segunda
as aminas neutraliCadoras. . /G%FIL= 1@@0
2.3.1.1.3 Efciência dos inibidores
A e+iciência de um ini,idor &ode ser determinada &ela utiliCa!o da
e>&ress!o:
onde: E f = e+iciência em &orcentagem
T sU ta>a de corros!o sem uso de ini,idor
T c U ta>a de corros!o com uso de ini,idor.
2.3.1.1.4 Emprego dos inibidores
S!o (rias as &ossi,ilidades em *ue se recomenda o em®o dos
ini,idores= como mel5or meio de controle da corros!o. Para destacar a
im&ort8ncia dos ini,idores= &odese a&resentar alguns de seus usos mais
+re*entes. . /G%FIL= 1@@0
D+//1+m "(/. Solu3es a*uosas de cidos s!o usadas &ara retirar
a care&a ou a casca de lamina!o= &ara &ermitir uma ,oa aderência do
re(estimentos a ser a&licado. A rea!o *ue ocorre traC alguns incon(enientes=como: consumo e>cessi(o do cidoE consumo do metalE arraste de (a&ores
cidos &ara a atmos+era= &elo 5idrogênio des&rendidoE &ossi,ilidade de
+ragiliCa!o do metal e em&olamento ocasionados &elo 5idrogênio.
Para e(itar ent!o *ue= o cido ata*ue o metal= ' medida *ue este (ai
+icando lim&o= adicionamse ini,idores= *ue s!o= geralmente= com&ostos
org8nicos= 's solu3es cidas s!o usadas em deca&agem. Além de im&edirem
o desgaste do metal= im&edem a &ossi,ilidade de conse*ente des&rendimentode 5idrogênio= *ue &oderia ocasionar a +ragiliCa!o do metal. %sses ini,idores
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s!o adsor(idos no material metlico= ' medida *ue se remo(e a camada de
)>idos= &rotegendoo contra a a!o dos cidos. S!o &ortanto= considerados
ini,idores de adsor!o.
s ini,idores de(em ser solB(eis na solu!o de deca&agem ou
dis&ersos na solu!o /casos de col)ides= como= &or e>em&lo= gelatina0.
L"m+@/ uBm"/ (+ /.(+"!/,. 4ostumase adicionar ini,idores ao
cido clor<drico= utiliCado &ara solu,iliCar as incrusta3es calcrias= com o
o,$eti(o de e(itar o ata*ue das tu,ula3es &elo cido= &ois com a elimina!o do
car,onato de clcio aderido nas &aredes do tu,o= &oderseia ter em seguida a
rea!o do cido com o metal. s ini,idores s!o= geralmente= deri(ados de
tiouréia= deri(ados aminados como amina do cido a,iético.
anto na lim&eCa *u<mica de caldeiras *uanto na deca&agem cida se
recomenda= em alguns casos= a adi!o de Sn"O &ara se e(itar a &ossi,ilidade
da a!o corrosi(a do Qe#O.
I&(,'!"/ +'!#.B;+!/. s ini,idores s!o usados em grande escala= &ois
&ermitem o em®o de material metlico de constru!o mais ,arata=
diminuindo o custo do e*ui&amento. Assim= os tu,os de ao com ;Y de Fi=
usados nos &oos de e>tra!o de )leo cru= s!o su,stitu<dos &elos de ao
car,ono= *ue s!o mais ,aratos= *uando s!o in$etados ini,idores no l<*uidoE nos
&oos de gs condensado os &re$u<Cos causados &elo 4"= "S e cidos
org8nicos diminuem o em®o de ini,idores= como car,onato de s)dio ou
aminas org8nicas com&le>as com di+erentes nomes comerciais. Fos &oos de
&etr)leo= a corros!o das 5astes= ,om,as e tu,ula3es &ode ser diminu<da &ela
adi!o de ini,idores no )leo e na gua= sendo usadas +ormula3es ' ,ase de
aminas gra>as= cidos gra>os= imidaColinas= sais *uaternrios de am9nio etc.
%m tu,ula3es &ara gasolina e *uerosene s!o usados ini,idores org8nicos=como )leos sul+onados= e inorg8nicos= como nitrito de s)dio= &ara e(itar a
corros!o &ro(ocada &ela &resena de gua.
S",'+m/, (+ !+;!"1+!/)*#. s ini,idores usados com maior +re*ência
s!o &oli+os+atos= +os+otatos= cidos +os+ino e +os+ono car,o><licos= nitrito de
s)dio /em sistemas de arcondicionado0 e cromato /com restri3es de(ido ao
seu carter &oluente0.
Tu:#, (+ #&(+&,/(#,% u,os= de ligas de co,re= de condensadores=s!o &rotegidos &ela adi!o de &e*uenas *uantidades de sul+ato +erroso= na
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gua de re+rigera!o de rio ou de mar. %sse tratamento é e+eti(o &ara reduCir a
eros!o e a corros!o &or &ite em tu,os de lat!o de alum<nio em condensadores.
As usinas nucleares adicionam sul+ato +erroso ' gua do mar &ara &rote!o de
seus condensados. De&ois da adi!o de sul+ato +erroso= os tu,os +icam
co,ertos com uma &el<cula &reta constitu<da de três camadas:
• Interna N )>ido cu&roso= 4u"E
• Intermediria N )>ido de +erro /III0 5idratado= Qe"#." ou le&idocrocita=
Qe.= com&acta.
• %>terna )>ido de +erro /III0 5idratado n!oaderente.
%ssa &el<cula causa um aumento su,stancial na &olariCa!o cat)dica e
reduC a &erda em &eso de(ida ' eros!o= e= conse*entemente= a +orma!o deno(as reas an)dicas.
S/.m#u!/ (+ !+;!"1+!/)*#.Kso de cromato de s)dio= Fa"4r= em
concentra3es ele(adas /cerca de # 777 mgVl0.
S",'+m/, (+ 1+!/)*# (+ 3/#! . S!o usados +os+atos= aminas (olteis=
&ara a &rote!o de lin5as de (a&or condensado /cicloe>ilamina= mor+olina= etc0.
Tu:u./)<+, (+ 1u/ #'3+.. %m alguns casos= &odemse usar
concentra3es com&reendidas entre 617 &&m de silicato de s)dio ou ent!ouma mistura de 4a"O /ou nO"0 com &oli+os+ato= geralmente na &ro&or!o= 4a"O:
&oli+os+ato de 1:6= com uma concentra!o de uso em torno de 1 &&m. Podese=
tam,ém usar a mistura de silicato e &oli+os+ato.
Tu:u./)<+, (+ #:!+ /!/ 1u/ u+&'+. Kso de silicato de s)dio de
geralmente em concentra3es entre ;17 &&m.
S#.3+&'+, .#!/(#,. Sol(entes= como= &or e>em&lo= &ercloroetileno=
&odem decom&orse &elo o>igênio= a*uecimento= &or a!o da luC= sais ou
outros contaminantes durante as o&era3es de desengra>e de &or (a&or. %ssa
decom&osi!o é &re$udicial= &ois &oder 5a(er a +orma!o de cido clor<drico=
*ue é agente corrosi(o &ara os metais metlicos *ue est!o so+rendo
desengra>amento. 4om o o,$eti(o de e(itar esta decom&osi!o e conse*ente
a!o corrosi(a= e>istem no mercado sol(entes esta,iliCados ou ini,idores
contendo geralmente e&icloridrina= Fmetilmor+olina ou Fetilmor+olina.
P#."m+&'# (+ m+'/",. \ comum a adi!o de &ro&ionato de ditio,is
estearil &ara e(itar= a&)s o &olimento= o tarnis5ing= isto é= o>ida!o su&er+icial
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de metais= +ormando um +ilme e>tremamente +ino= como= &or e>em&lo=
escurecimento da &rata . /G%FIL= 1@@0
M",'u!/, /&'"#&1+./&'+,% A mistura uréia+ormamida tem sido usada=
em alguns casos= no lugar dos anticongelantes cloreto de s)dio e cloreto de
clcio. %m,ora menor= tam,ém a&resentam a!o corrosi(a so,re o +erro e ao=
da< ser usada uma mistura ini,idora contendo= geralmente= um cido gra>o de
&eso molecular ele(ado= o sal solB(el desse cido e um agente tensoati(o.
Algumas dessas misturas ini,idoras contêm:
• oleato de s)dio e sol de s)dio do cido oléico sul+onadoE
• cido dilinoléico.
M"&+!#(u'#,. %m trans&orte de minérios e car(!o= so, a +orma &astosa
ou de emuls!o= &or tu,ula3es= como minerodutos= &odese em®ar
cromatos &ara e(itar a corros!o dos tu,os.
P!#'+)*# (+ #:!+. %m®ase "merca&to,enCotiaCol e= mais
recentemente= ,enCotriaCol ou toliltriaCol &ara a &rote!o de co,re e suas ligas=
em e*ui&amentos industriais.
P!#'+)*# (# /.umB&"#. %m®ase metassilicato de s)dio &ara a
&rote!o do alum<nio= ou suas ligas= em meios neutros ou ligeiramente ,sicos
ou alcalinos.
P!#'+)*# '+m#!!"/ (+ +)/, #u +u"/m+&'#, (+ /)#-/!:#&#.
QaCse com nitrito de dicicloe>ilam9nio /ini,idor em +ase (a&or0 im®nado em
&a&el ]ra+t ou &ol<meros= &ara &rote!o durante armaCenamento ou trans&orte.
/G%FIL= 1@@0
2%4%2 T!/'/m+&'# &# m+"# #!!#,"3#
%m muitos casos é &oss<(el controlar ou= &elo menos= atenuar a
corros!o &or meio de tratamentos no meio corrosi(o= &rocurando tornlo
menos corrosi(o. %sse recurso é= em geral= econ9mico e= assim= o seu
em®o= *uando (i(el= de(e ser sem&re considerado. %ntre esses
tratamentos temos:
• desaera!o da gua ou de outros l<*uidos= isto é= remo!o do ar e
de outros gases dissol(idos *ue agra(am a corros!o.
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todas as outras +ormas de corros!o &odese conseguir grande mel5oria ou
mesmo a elimina!o com&leta. 4onstituem= tam,ém= em muitos casos= o
recurso mais econ9mico de controle da corros!o. %ssas &ro(idências *uanto
ao &ro$eto e constru!o do e*ui&amento s!o &rinci&almente as seguintes:
• e(itar ca(idades onde &e*uenas *uantidades de l<*uidos &ossam +icar
retidas ou regi3es de drenagem im&oss<(el ou im&er+eita. ais s!o= &or
e>em&lo= ca(idades ou mordeduras de solda= +olgas entre &ara+usos=
&orcas= arruelas e re,ites= +restas em soldas so,re&ostas ou
descont<nuas= +undos &lanos= ou com decli(idade insu+iciente e com
grande rea= etc. &or esta raC!o= a constru!o soldada com soldas de
to&o é sem&re &re+er<(elE &ara ser(ios corrosi(os= recomendase e(itar
constru3es com soldas so,re&ostas= ,em como constru3es com
&ara+usos ou re,ites. uando +orem ine(it(eis as soldas so,re&ostas=
de(ese +aCer a so,re&osi!o das c5a&as no sentido da drenagem e em
ser(ios corrosi(os= +aCer uma solda de selagem no ,ordo das c5a&as=
&ara im&edir a &enetra!o de +luidos entre as duas c5a&as. Fos
a&arel5os de troca de calor= &odese= tam,ém= recomendar uma solda
de selagem em torno das e>tremidades e>ternas dos tu,os= &ara e(itar a
&enetra!o do +luido corrosi(o entre os tu,os e os es&el5os. As liga3es
ros*ueadas e de solda de encai>e s!o= tam,ém= &ontos de &oss<(el
acumula!o de l<*uidos e *ue= &ortanto= de(em ser e(itadas &ara
ser(ios corrosi(os.
Para *ue n!o 5a$a= tam,ém= &ossi,ilidade de acumula!o de l<*uidos=
todos os ,ocais= deri(a3es e outras a,erturas de(em ser
com&letamente rentes &elo lado interno e com a aresta arredondada=
e(itandose *ual*uer &ro$e!o interna.
De um modo geral= é necessrio *ue todos os e*ui&amentos em
ser(ios corrosi(os ten5am drenagem &er+eita e com&leta. nde as
ca(idades de acumula!o +orem ine(it(eis= &odese lanar m!o do
recurso de &reenc5êlas com&letamente com um material aderente=
internet e im&erme(el. De(ese tam,ém e(itar a e>istência de regi3es
onde &ossam se acumular su$eira ou detritos.
%sses cuidados de &ro$eto e de constru!o s!o im&ortantes=&rinci&almente= nos casos &ro&<cios ' corros!o so, contato ou al(eolar.
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• e(itar (elocidade e>cessi(a dos +luidos ou &ontos de tur,il5onamento=
causados &or se3es de escoamento insu+icientes= &or &ontos de
estrangulamento de se!o= &or mudanas ,ruscas de dire!o de
escoamento= &or im&actos da corrente +luida so,re &eas metlicas= ou
&or arestas (i(as etc. %sses cuidados de(em ser tomados
&rinci&almente nos ser(ios su$eitos corros!oeros!oE em casos
im&ortantes= con(ém *ue os tu,os de troca de calor ten5am um
&e*ueno trec5o c9nico na entrada e na sa<da dos es&el5os= &ara
diminuir o tur,il5onamento.
De um modo geral= a tra$et)ria dos +luidos corrosi(os de(e ser sem&re o
mais &oss<(el aerodin8mica. De(e ser o,ser(ado= entretanto= *ue
l<*uidos estagnados ou em (elocidades muito ,ai>as= &odem= tam,ém=
agra(ar a corros!o.
• e(itar &ontos de concentra!o de tens3es= causados &or +ortes
descontinuidades geométricas= ou &or cargas concentradas= soldas
descont<nuas ou de &enetra!o &arcial= &rocessos inade*uados ou
se*ência inade*uada de soldagem= a&erto e>cessi(o ou de &eas
contidas &or todos os lados e com&letamente im&ossi,ilitadas de se
dilatar= tam,ém &odem dar origem a +ortes concentra3es de tens3es=
*uando su,metidas a *ual*uer (aria!o de tem&eratura.
• e(itar metais di+erentes em contato direto= +ormando &il5as gal(8nicas=
&rinci&almente *uando a rea an)dica +or a menor e os metais esti(erem
a+astados entre si na série gal(8nica.
• e(itar soldas entre metais di+erentes ou com eletrodos de metal
di+erente. %ssas soldas causam +re*uentemente a dissolu!o do
car,ono /no ao de menos car,ono0 ou a dilui!o dos elementos de liga=
+ormando regi3es altamente &ro&<cias ' corros!o nas &ro>imidades da
solda= agra(adas com as tens3es residuais de soldagem.
uando n!o +or &oss<(el e(itar as soldas dissimilares= de(ese= &elo
menos= &rocurar coloclas +ora da &arede de &ress!o do e*ui&amento
ou= se &oss<(el= +ora do contato com o meio corrosi(o.
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• &ara (asos= tan*ues e outros reser(at)rios= &re(er sem&re dis&ositi(os
*ue &ermitam a ins&e!o interna do e*ui&amento= tais como ,ocas de
(isita ou de ins&e!o= tam&as remo(<(eis= etc.
•
e(itar $untas= ga>etas e outras &eas de materiais a,sor(entes *ue&ossam acumular uma certa *uantidade de l<*uidos corrosi(os=
causando &ro,lemas de corros!o localiCada.
Fa +igura a,ai>o &odem ser (isualiCados detal5es construti(os aceit(eis
e n!o aceit(eis em &ro$etos de e*ui&amentos. /%LL%S= 1@2-0
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="1u!/ $% D+'/.+, (+ !#+'# +m ,+!3")#, #!!#,"3#, =#&'+> TELLES? $9F
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2.) *obreespessura para corrosão
Sem&re *ue a corros!o n!o &uder ser economicamente e(itada &or com&leto= de(e ser adotada= em todas as &eas metlicas em contato com o
meio corrosi(o= uma es&essura e>tra denominada so,rees&essura &ara
corros!oJ. A so,rees&essura &ara corros!o tem &or +inalidade &ro&orcionar
uma certa es&essura de material de sacri+<cio= *ue ser consumida ao +im de
um certo tem&o= sem &re$udicar a resistência mec8nica da &ea. A
so,rees&essura &ara corros!o é= &ortanto= um (alor *ue se acrescenta '
es&essura calculada &ara a &ea. A a&lica!o de uma so,rees&essura &ara corros!o o,riga *ue se$am
+eitas &eriodicamente medi3es de es&essura do e*ui&amento= &ara o controle
da corros!o e &re(is!o do tem&o de (ida remanescente. %>istem meios de
medi!o de es&essura de &arede= mesmo estando o e*ui&amento &ressuriCado
e em o&era!o.
%m,ora a es&essura de sacri+<cio se$a destinada es&eci+icamente &ara
controlar a corros!o uni+orme= *ue resultam em redu!o de es&essura= com a
corros!oeros!o= corros!o seleti(a e alguns casos moderados de corros!o
al(eolarE a es&essura e>tra= entretanto= de nada adianta contra as +ormas de
corros!o *ue n!o d!o &erda de es&essura /inclusi(e as mais &erigosas0= como=
&or e>em&lo= a corros!o so, tens!o e intergranular.
eoricamente a so,rees&essura &ara corros!o de(eria ser a(aliada= em
cada caso= como o &roduto da ta>a anual de corros!o &elo tem&o de (ida Btil
&re(isto &ara o e*ui&amento. A ta>a anual de corros!o é um (alor *ue d a
&erda média de es&essura de uma &ea de determinado metal= *uando em
contato com um determinado meio corrosi(o. %ssa ta>a é e>&ressa usualmente
em mmVano ou em milésimos de &olegada &or ano /m&y0. s (alores das ta>as
anuais de corros!o s!o o,tidos dos dados de medi!o de es&essura de &eas
metlicas em ser(ios semel5antes ou= na +alta destes= dos resultados de
e>&eriências +eitas es&ecialmente &ara esse +im. am,ém $ se o,ser(ou as
di+iculdades *ue sem&re e>istem em re&etir em uma e>&eriência de la,orat)rio
as condi3es reais de corros!o do e*ui&amento. Por todas essas raC3es= &ara
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muitos dos ser(ios da &rtica= os dados e>istentes de ta>as de corros!o s!o
+al5os ou discordantes= +icando a +i>a!o +inal de um (alor numérico=
&raticamente em&<rica e a critério do &ro$etista.
tem&o de (ida Btil &re(isto &ara o e*ui&amento= como o &r)&rio nome
indica= é o tem&o m<nimo *ue o material de(e durar= em +un!o do ser(io *ue
realiCa= da amortiCa!o do in(estimento inicial etc. 4omo todos os
e*ui&amentos industriais tendem a se tornar o,soletos no +im de um certo
tem&o= n!o 5 em geral= interesse em &re(er uma (ida demasiadamente longa
&ara esses e*ui&amentos. De&endendo do ti&o de e*ui&amento= uma (ida Btil
de 16 a "7 anos= é= em geral= &lenamente satis+at)ria. s e*ui&amentos de alto
custo de(em ter uma (ida maior do *ue os de menor custo= de(ido ao tem&o
mais longo de retorno de in(estimento. A (ida Btil &ode ser &e*uena no caso
de &eas de su,stitui!o relati(amente +cil= como= &or e>em&lo= os tu,os de
caldeiras e de &ermutadores= &ara os *uais uma (ida de 6 anos= é= em geral=
aceit(el.
Para &eas internas desmont(eis em (asos de &ress!o /,ande$as=
,or,ul5adores= grades= rec5eios= etc.0 e &ara &eas internas de (l(ulas=
&urgadores= +iltros= etc.= n!o é &oss<(el acrescentarse uma so,rees&essura=
&or*ue todas essas &eas de(em= o,rigatoriamente ter &e*uena es&essura.
,(iamente= tam,ém= n!o é &oss<(el acrescentarse *ual*uer so,rees&essura
em &ara+usos= esto$os= &orcas e outros elementos de +i>a!o= ,em como em
&eas com mo(imento= ou &eas *ue e>i$am uma a$ustagem mec8nica. Fos
casos em *ue se &re(ê um ata*ue corrosi(o de certa intensidade= o Bnico
recurso é +aCer todas essas &eas de um material com su+iciente resistência '
corros!o.
s (alores m>imos admitidos &ara a so,rees&essura &ara corros!o(ariam muito con+orme o caso e de acordo com a &rtica dos &ro$etistasE &ode
se diCer= entretanto= *ue raramente se adotam so,rees&essuras= su&eriores a
-mm. 4asos *ue resultam em maiores (alores &ara essa so,rees&essura=
signi+icam= geralmente= *ue o material n!o é ade*uado= de(endo ser
selecionado outro mais resistente ' corros!o.
Fas indBstrias de &etr)leo e &etro*u<mica s!o seguintes os (alores
usuais adotados &ara as ta>as de corros!o:
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• a>a de corros!o até 7=1mmVano: materiais com uso sem
restri3es.
• a>a de corros!o= entre 7=1 e 1=7 mmVano: materiais de uso
restrito= *ue &odem ser em®ados *uando n!o 5ou(er outrasolu!o mais econ9mica.
• a>a de corros!o= maior do *ue 1=7mmVano: materiais
normalmente n!outiliC(eis
Fas indBstrias *u<micas a corros!o é= 's (eCes= muito intensa= o *ue
o,riga a aceita!o de ta>as maiores e como conse*ência menores tem&os de
(ida Btil.
Para tan*ues e (asos de &ress!o= admitemse maiores so,rees&essurasdo *ue &ara tu,os n!o s) &or*ue o custo e a im&ort8ncia desses e*ui&amentos
costumam ser maiores= como tam,ém &or*ue &odese admitir= sem &ro,lemas=
um maior aumento de &eso decorrente da maior es&essura. 4omo &rimeira
indica!o= &odese sugerir os seguintes (alores usuais &ara a so,rees&essura
&ara corros!o= nas indBstrias de &etr)leo e &etro*u<mica:
T/:+./ 2% Su1+,'*# (+ 3/.#!+, u,u/", /!/ ,#:!++,+,,u!/ /!/ / #!!#,*# &/,
"&(u,'!"/, (+ +'!5.+# + +'!#uBm"/%*erviços de
bai!a
corrosão
*erviços de
m+dia
corrosao
*erviços de
a'ta
corrosão
T/&u+,? 3/,#, (+ !+,,*#
+ #u'!#, +u"/m+&'#, (+
1!/&(+ #!'+
1=6 mm #=7 mm -=7 mm
Tu:u./)<+, +m 1+!/. 1=" mm #=7 mm =7 mm=#&'+> TELLES? $9F
uando se esta,elece o (alor de uma so,rees&essura &ara corros!o=
de(ese com&arar o custo do material adicional *ue se est colocando= com o
custo de outros meios de controle de corros!o= inclusi(e o uso de materiais
mais resistentes. De(e ser o,ser(ado= tam,ém= *ue *uando se aumenta a
so,rees&essura &ara corros!o= aumentase na mesma &ro&or!o a (ida Btil
&ro((el da &ea metlicaE o acréscimo de custo resultante é= entretanto=
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*uase sem&re em &ro&or!o ,em menor. omemos= &or e>em&lo= um caso
t<&ico de uma &ea cu$a es&essura calculada se$a 1" mm= ' *ual se acrescenta
# mm &ara corros!o= &er+aCendo um total de 16 mm. Su&on5amos *ue essa
&ea ten5a (ida Btil a(aliada de 17 anos. Passandose a so,rees&essura de
corros!o &ara - mm= do,rase a (ida Btil &ro((el= en*uanto *ue a es&essura
total &assa &ara 1; mm= com acréscimo de material de a&enas "7Y. /%LL%S=
1@2-0
2., -ecursos para contro'ar as diversas formas de corrosão
Damos= a seguir= um resumo dos &rinci&ais recursos usados= no cam&odos e*ui&amentos de &rocesso= &ara controlar as di(ersas +ormas de corros!o.
s re(estimentos &rotetores constituem o Bnico recurso *ue &ode ser
em®ado &ara o controle de *ual*uer uma das +ormas de corros!oE o seu
uso é= e entretanto= relati(amente restrito= de(ido ' necessidade de &er+ei!o e
im&ossi,ilidade de ins&e!o em ser(io e= em alguns casos= de(ido tam,ém ao
custo e ' di+iculdade ou im&ossi,ilidade de a&lica!o= *ue de&endem do
+ormato e dimens3es da &ea ou do e*ui&amento.• corros!o uni+orme: Sele!o de materiais &ara os casos gra(es=
so,rees&essura &ara os casos correntesE
• corros!o al(eolar: Sele!o de materiais &ara e(itar os casos muito
gra(es. Detal5es de &ro$eto= em &articular &olimento su&er+icial e e(itar
regi3es estagnadas= &ara os casos correntesE
• corros!o so, tens!o: Sele!o de materiais &ara os casos gra(es=
tratamento térmico de al<(io de tens3es= ou martelamento= &ara os casosmenos gra(es= &rocurandose= tam,ém= com detal5es de &ro$eto= e(itar
regi3es com altas concentra!o de tens3es ou &ontos onde 5a(er maior
concentra!o do +luido corrosi(oE
• corros!o seleti(a: Sele!o de materiaisE
• corros!o gal(8nica: %(itar metais di+erentes em contato. ^nodos de
sacri+<cio &ara onde +or ine(it(el esse contatoE
• corros!o so, contato: Sele!o de materiais a&enas &ara os casos muitogra(es. Detal5es de &ro$eto &ara os casos correntesE
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• corros!o intergranular e incisi(a: Sele!o de materiaisE
• corros!oeros!o: Sele!o de materiais a&enas &ara os casos muito
gra(es.
Detal5es de &ro$eto &ara casos correntes. Pode tam,ém ser em®adauma so,rees&essura de sacri+<cio local ou re(estimentos internos antierosi(os.
%sses re(estimento &odem ser metlicos duros /stelliteJ= e outros0= a&licados
&or metaliCa!o= ou re(estimento de concreto antierosi(oE a sele!o entre uns
e outros de&ende das dimens3es= +ormato e localiCa!o da &arte a &roteger.
7TELLES? $9F8
2. /studo de casos
Gentil= como consultor= te(e o&ortunidade de (eri+icar (rios casos de
deterioriCa!o de materiais en(ol(endo &rocessos corrosi(os. %m alguns
desses casos= se +ossem considerados= $ em +ase de &ro$eto= detal5es
construti(os= n!o re&resentaria= na maioria dos casos= aumento de custos. %m
outros casos= le(ouse em conta somente a com&ati,ilidade do material
metlico e o meio= n!o se considerando &oss<(eis modi+ica3es o&eracionais
ou am,ientais.
A ocorrência desses &rocessos corrosi(os com&ro(ou= tam,ém= *ue
mesmo os metais de custo mais ele(ados so+rem= *uando n!o ade*uadamente
indicados e utiliCados= corros!o.
Alguns desses casos= estudados e esclarecidos &or Gentil= s!o
re&resentados a,ai>o:
C/,# $
Sistema: Qlange de alum<nio.
Material: Liga de alum<nio= com&osi!o n!odeterminada.
LocaliCa!o: [rea industrial.
,ser(a!o: Deteriora!o so, +orma de es+olia!o /Qigura "0
4ausa: 4orros!o em +restas originando a es+olia!o da liga de alum<nio.
Solu!o: Su,stitui!o de +lange e (eda!o das +restas
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="1u!/ 2% E,;#."/)*# +m ."1/ (+ /.umB&"#%=#&'+> GENTIL? $99
C/,# 2
Sistema: u,ula!o de gua &ot(el.
Material: Qerro +undido cinCento.
4ondi3es o&eracionais: 4ircula!o de gua &ot(el com (alor de &
(ariando de -=;2=6 e teor de cloreto na +ai>a de 617 &&m.
,ser(a!o: Fa ins&e!o realiCada em trec5o da tu,ula!o= o,ser(ouse:
• &resena de tu,érculos constitu<dos de )>ido de +erroE
• a&)s a retirada desses tu,érculos= o trec5o de tu,os
a&resenta(ase a&arentemente sem corros!o= mas= ras&andose
a &arede interna= retirase um res<duo &reto e macio= *ue
*uando colocado so,re uma +ol5a de &a&el ,ranco e atritado=
consegue riscla com se +osse gra+ite /Qigura #0.
Mecanismo: 4orros!o gra+<tica do +erro +undido= originando:
• Qorma!o de tu,érculos
"Qe O n" O #V"" Qe"#.n"
• Li,era!o de gra+ite N res<duo &reto e macio.
Solu!o: Re(estimento da tu,ula!o com argamassa de cimento.
%m +ase de &ro$eto de no(o sistema de tu,ula!o= uso de
tu,ula!o $ re(estida= ou uso de +erro +undido dBctil ou nodular= *ue=
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em,ora n!o totalmente imune= a&resenta maior resistência ' corros!o
gra+<tica.
="1u!/ 4% C#!!#,*# 1!/;"'"/ +m ;+!!# ;u&("(# "&@+&'#%=#&'+> GENTIL? $99
C/,# 4
Sistema: 4ilindros de cloro &ara tratamento de gua &ot(el. .
Materiais: 4ilindros de cloro: aocar,ono.
4a&acidade de cada cilindro: @77]g
?l(ula do cilindro: cor&o lat!o /-7Y 4u= #-Y n e #=7Y P,0E
5aste central N ao ino>id(el AISI #7 /1-=-Y4r= ;=2-YFi e o
restante Qe0
4ondi3es o&eracionais: 4ilindro de cloro l<*uido= usado &ara tratamento de
gua &ot(el= com (aC!o controlada &or meio de (l(ulas.
,ser(a3es: ?aCamento de cloro= &ela (l(ula de controle de (aC!o=
colocando em risco a (ida dos o&eradores do sistema.
Fa (l(ula cm (aCamento= seccionada em sentido longitudinal= +oram
+eitas as seguintes o,ser(a3es:
• cor&o da (l(ula N &arte e>terna inalterada e &arte interna com reas
com colora!o a(ermel5ada e &arte ros*ueada com corros!o
acentuada. /Qigura 0
• 5aste central N corros!o n!o &arte ros*ueada
Anlise: Produto de corros!o: &resena de cloretoE Produto com colora!o
a(ermel5ada: co,re.
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4ausa: 4loro e umidade +ormaram cido clor<drico= *ue ocasionou a
deCinci+ica!o do lat!o e a corros!o do ao ino>id(el AISI #7. uso de
lat!o= com teor ele(ado de Cinco é su$eito a corros!o &or deCinci+ica!o=
essa corros!o consiste na migra!o do Cinco= +icando a liga reduCida a um
material es&on$oso= constitu<do de co,re *uase &uro e sem *ual*uer
resistência mec8nica= da< a colora!o a(ermel5ada o,ser(ada no cor&o da
(l(ula. Lat!o e ao ino>id(el AISI #7 n!o s!o indicados &ara (l(ulas de
cilindros de cloro.
Solu!o: Kso de materiais es&eci+icados uni(ersalmente= constitu<dos de:
• cor&o da (l(ula N ,ronCe de alum<nio e sil<cioE
• 5aste central N monel /liga de n<*uelco,re ASM T1-260.
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Sistema: u,ula3es enterradas= &ara condu!o de di+erentes +luidos: gua
&ot(el= gua industrial e ar com&rimido.
Material: Aocar,ono.
4ondi3es o&eracionais: u,ula3es re(estidas= tendo nas &ro>imidades
mal5as de aterramento de co,re.
,ser(a3es: 4orros!o com &er+ura!o da tu,ula!o de gua industrial e
contato da mal5a de aterramento com a tu,ula!o /Qiguras 60
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4ausa: 4orros!o gal(8nica: contato entre a mal5a de aterramento= co,re=
com a tu,ula!o de aocar,ono *ue +unciona como anodo da &il5a
gal(8nica +ormada e= conse*entemente= so+rendo corros!o.
Solu!o: %(itar o contato entre mal5as de aterramento e tu,ula3es de ao
car,ono. 4omo solu!o alternati(a= usar mal5a de aterramento com
materiais an)dicos ao aocar,ono= como alum<nio e Cinco.
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C/,#
Sistema: 4asco de em,arca!o.
Material: Liga de alum<niomagnésio.
,ser(a3es: Per+ura!o do caso= e colora!o semel5ante ' co,re=
localiCada so, tu,ula!o de lat!o su$eita a gote$amento de esgoto sanitrio.
A tu,ula!o de lat!o a&resenta(a &er+ura!o e &roduto de corros!o de cor
aCulada.
Anlise: Produto de corros!o de cor aCulada: sul+ato de co,reE Res<duo
retirado nas &ro>imidades da &er+ura!o do casco: &resena de co,re.
4ausa: 4orros!o gal(8nica: a corros!o do tu,o de lat!o ocasionou a
+orma!o de sul+ato de co,re= *ue é solB(el em gua. %ssa solu!o= ao cair
so,re o casco de liga de alum<nio= causou a rea!o:
#4uS O " Al Al"/S0# O #4u
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*ue $ e(idencia a corros!o do alum<nio e a &resena do co,re no res<duo
encontrado nas &ro>imidades da &er+ura!o do casco. %sse co,re metlico
+ormou= com a liga de alum<nio do casco= o &ar gal(8nico no *ual a liga de
alum<nio é o 8nodo= &ortanto corro<do= e o co,re é o ctodo.
Solu!o: Ksar tu,o de alum<nio no lugar de tu,os de lat!o.
C/,#
Sistema: ArmaCenamento de tu,os.
Material: Ao ino>id(el AISI #7.
4ondi3es o&eracionais: u,os armaCenados= em am,iente com umidade
relati(a ele(ada= durante cerca de um ano. &osicionamento dos tu,os +oi
+eito de maneira *ue ocasionou o contato longitudinal entre os mesmos.
,ser(a3es: 4orros!o uni+orme= no sentido longitudinal= nas reas de
contato entre os tu,os.
4ausa: contato entre os tu,os &ossi,ilitou a +orma!o de +restas com a
conse*ente corros!o nas reas de contato entre os tu,os.
Solu!o: 4omo a corros!o n!o tin5a ainda causado redu!o a&reci(el de
es&essura de &arede dos tu,os= os mesmos +oram utiliCados. %m
armaCenamentos +uturos= minimiCar N ou mel5or= e(itar N reas de contato e=
se &oss<(el= armaCenlos em em,alagens +ec5adas contendo ini,idor em
+ase (a&or.
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4% Im#!'&"/ +#&Jm"/ (# #&'!#.+ (/ #!!#,*#
Km *uinto da &rodu!o mundial de ao é destinada a re&or &erdas
causadas &ela corros!o. % essa é a&enas a &onta de um ice,erg *ue
re&resenta o im&acto desse &ro,lema na economia. s %stados Knidos
estudam o &ro,lema da corros!o &or uma )tica econ9mica desde 1@@. Mas +oi
a&enas com o in<cio do mo(imento ecol)gico= nos anos 27= *ue essa comeou
a ser uma &reocu&a!o mundial.
%m "771= a 44 ec5nologies La,oratories= a Face International=
con5ecida como a Sociedade da 4orros!o= e o Qederal ig5_ay /Q`A0= *ue
administra as rodo(ias americanas= conduCiram um estudo mais com&letoso,re o im&acto da corros!o na economia dos %KA. A conclus!o s) re+orou a
sus&eita de *ue a corros!o é um dos maiores &ro,lemas en+rentados &ela
indBstria. S) na*uele &a<s os gastos associados ' corros!o consomem #Y do
PIT= todos os anos= algo em torno de KS 77 ,il53es.
De uma +orma geral os estudos em di+erentes &a<ses têm c5egado a
conclus3es &arecidas= estimando custos (ari(eis entre 1Y e #Y do PIT. Fo
Trasil= os gastos &odem c5egar a cerca de KS 17 ,il53es= grande &arte naindBstria &etrol<+era.
Fas grandes estruturas na(ais utiliCadas &elas com&an5ias de &etr)leo=
a corros!o é uma das &rinci&ais res&ons(eis &elos desastres am,ientais *ue
s!o os derramamentos de )leo no mar. uando n!o s!o causados &or +al5a
5umana= esses desastres +atalmente s!o o,ra de estruturas com&rometidas
&ela corros!o.
Por isso= essa é uma das maiores &reocu&a3es atuais das com&an5ias
de &etr)leo. Além do com&onente am,iental= elas &odem ter grandes &re$u<Cos
+inanceiros causados &ela corros!o. /bornal do 4ommercio= "77;0
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G%FIL= ?. C#!!#,*#% L4 N Li(ros écnicos e 4ient<+icos %ditora= a %di!o.
Rio de baneiro 1@@.
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Interciência LDA. a %di!o. Rio de baneiro= 1@;@.
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Ltda. S!o Paulo= 1@@#.
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bornal do 4ommercio= "77;. Dis&on<(el em:
''>%!+(+'+%#!1%:!u:."u+1"1".u/%++,,,'/!'%'m% Acesso
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Kni(ersidade S!o Paulo.
P%I= A.L= et al . A3/."/)*# (/, C/!/'+!B,'"/, E#&Jm"/, (+ S#.(/,
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