Controle dos diabetes
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Enfermagem 5º período-NoturnoDisciplina: Estratégia da Saúde da Família
O controle da Diabete
Componentes:Conceição de Maria CamposElisandra dos SantosGilbersandra SirqueiraGuilherme Rocha da Cruz Hellen Regina Santos SáJose Raimundo da Silva Mayara Sousa de Oliveira Priscilla Darling PereiraRafaela Barbosa e SilvaWanessa Soares
Diabetes Melitos
É o resultado de uma síndrome metabólica que acomete o metabolismo de carboidratos,acarretando um estado de hiperglicemia,originada da deficiência total ou parcial da secreção de insulina,associado ou não a resistência insulínica periférica.
Fatores de Risco
• Idade• Vida Sedentária• Obesidade• Problemas Cardíacos e vasculares• Predisposição Genética• Estresse
Epidemiologia
São Paulo lidera o ranking com 6,2% da população adulta com diabetes. O menor índice foi registrado em Palmas (TO), 2,7%. O maior número de homens com diabetes estão nas seguintes cidades: Vitória, ES, (5,6%); São Luís, MA, (5,5%); e Belém PA, (5,1%). Entre as mulheres, novamente São Paulo lidera (7,3%,), na sequência aparecem Rio de Janeiro, RJ, (6,9%) e Porto Alegre, RS, (6,3%). (Ministério da saúde,2006).
Amparo Legal do paciente com Diabetes
O paciente com diabetes tem direito a receber diagnostico e tratamentos na unidade de saúde do SUS,incluindo o recebimento de medicação adequada, o acompanhamento do seu uso e avaliação dos resultados de acordo com aLei 11.347,de 27/09/2006,artº 1º e 3º.
Classificação dos diabetes
•Diabete Tipo 1-A causa é uma absoluta deficiência na secreção de insulina – Insulino – dependentes (5% a 10%)
•Diabete Tipo 2-Conhecida como Diabetes Não-Insulino Dependentes (90% a 95%).
Classificação dos diabetes
Diabetes Gestacional - refere-se às mulheres que contraem a diabetes durante a gravidez. Este tipo particular de diabetes é normalmente detectada no 3º trimestre de gestação e, geralmente, desaparece com o parto, mas pode ser sinal de diabetes futura em cerca de ¾ das mulheres.
• Retinopatia - lesão da retina;
• Nefropatia - lesão renal;
• Neuropatia - lesão nos nervos do organismo; • Hipertensão arterial;
• Hipoglicemia - baixa do açúcar no sangue;
• Hiperglicemia - nível elevado de açúcar no sangue;
• Macroangiopatia - doença coronária, cerebral e dos membros inferiores;
• Lípidos no sangue - gorduras no sangue;
• Pé diabético - arteriopatia, neuropatia;
• Doenças cardiovasculares - angina de peito, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais;
• Obstrução arterial periférica - perturbação da circulação, por exemplo nas pernas e nos pés;
• Disfunção e impotência sexual - a primeira manifesta-se de diferentes formas em ambos os sexos;
Complicações Associadas a Diabetes
Diagnóstico
Tratamento Não Medicamentoso
Controle rigoroso da glicemia, da pressão arterial, e do colesterol.Vigilância dos órgãos mais sensíveis como: Retina,rim,coração,nervos perifericos,entre outros;Bons hábitos alimentaresPraticar exercício físicoNão fumarCuidar da higiene e das vigilâncias dos pés.
Metas para o controle glicêmico
Valores por faixa etária
Glicemia pré-prandial (mg/dl)
Glicemia ao deitar/à noite (mg/dl)
HbA1C (%)
Lactentes e pré-escolares (0 a 6 anos)
100-180 110-200 <8,5%
Escolares 6 a 12 anos
90-180 100-180 <8%
Adolescentes e adultos jovens (13 a 19 anos)
90-130 90-50 <7,5%
Fonte: AMERICAN DIABETES ASSOCIATION, 2013.
• Sulfonilureias são hipoglicemiantes, por estimulação da libertação de insulina das células beta pancreáticas. Podem ser de 1ª ou 2ª geração: tolbutamida, clorpropamida, glibenclamida, glipizida, glicazida, gliquidona, glimepirida.
• Biguanidas são anti-hiperglicemiantes, com ação no controle dos níveis de glicose, independentemente da secreção de insulina. Fenformina e metformina.
• Inibidores das alfa-glicosidases induzem inibição da amilase pancreática e das enzimas do brush-border intestinal: glicoamilase, maltase, sacarase, dextrinase, … Acarbose e miglitol.• Tiazolidionedionas aumentam a sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos, com efeito hipolipidémico e hipoglicemiante. Rosiglitazona, troglitazona e pioglitazona.
•Insulinas
Tratamento Medicamentoso
Papel do enfermeiro no controle do diabete
A assistência de enfermagem ao paciente portador de diabetes deve estar voltada a prevenção de complicações, avaliação e monitoramento dos fatores de risco, orientação quanto à prática de autocuidado. Sendo de competência de o enfermeiro realizar a consulta de enfermagem, solicitar exames e realizar transcrição de medicamentos de rotina de acordo com protocolos ou normas técnicas estabelecidas pelo gestor municipal, desenvolver estratégias de educação em saúde e fazer encaminhamentos quando necessário (OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2010, p. 42)
Referências Bibliográficas
1. American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabetes–2006. Diabetes Care 2006 29 (Suppl 1): S4-42. 2. American Diabetes Association. Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. Diabetes Care 29 (Suppl 1) S-43- S48, 2006. 3. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Plano de reorganização da atenção à hipertensão arterial e ao diabetes mellitus: hipertensão arterial e diabetes mellitus / Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001:104p.
Obrigado!!!