CONTROLE ESTATÍSTICO DA DEMANDA COMO FATOR DO PLANEJAMENTO … · planejamento da at Controle...

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Universidade de Brasília Centro de Excelência em Turismo CONTROLE ESTATÍSTICO DA DEMANDA COMO FATOR DO PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA NO DF Jorge de Jesus Autor Paulo Henrique Azevêdo Orientador Monografia apresentada ao Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em Gestão e Marketing do Turismo Brasília, DF, 11 de maio de 2004.

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Universidade de Brasília Centro de Excelência em Turismo

CONTROLE ESTATÍSTICO DA DEMANDA COMO FATOR DO

PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE TURÍSTICA NO DF

Jorge de Jesus

Autor

Paulo Henrique Azevêdo Orientador

Monografia apresentada ao Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília como requisito parcial para obtenção do certificado de Especialista em Gestão e Marketing do Turismo

Brasília, DF, 11 de maio de 2004.

i

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Centro de Excelência em Turismo

Curso de Especialização em Gestão e Marketing do Turismo

CONTROLE ESTATÍSTICO DA DEMANDA COMO FATOR DO PLANEJAMENTO DA

ATIVIDADE TURÍSTICA NO DF

Jorge de Jesus

Banca Examinadora

__________________________________ Paulo Henrique Azevêdo

Professor Mestre Orientador

__________________________________ José Américo Leal Oliveira

Professor Mestre Membro da Banca

Brasília, DF, 11 de maio de 2004.

Jesus, Jorge de Controle estatístico da demanda como fator do planejamento da atividade turística no DF / Jorge de Jesus 52 p. Monografia (especialização) – Universidade de Brasília. Centro de Excelência em Turismo. Brasília, 2004. Área de concentração: Turismo Orientador: Paulo Henrique Azevêdo 1. Turismo. 2. Gestão do Turismo. 3. Perfil da Demanda.

ii

Jorge de Jesus

Controle estatístico da demanda como fator do planejamento da atividade turística no DF

Comissão Avaliadora

__________________________________ Professor Orientador

__________________________________ Professor Presidente da Banca

__________________________________ Professor Membro da Banca

Brasília (DF), 11 de maio de 2004.

iii

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho especialmente à minha amada esposa, que, nestes dez

anos de convivência, foi sempre uma incansável companheira, sempre

compreensiva e disposta a compreender meus erros, muitas vezes imperdoáveis.

Quero agradecê-la por todos os momentos felizes que me proporcionou, me

cercando de carinhos e cuidados tão sublimes como os maternos. Agradeço os

momentos difíceis, quando esteve sempre ao meu lado me doando suas forças,

quando as minhas já se esgotavam; me indicando a luz quando, minha visão se

esvaía; me indicando o caminho, quando eu me encontrava confuso e perdido.

Que os anjos protejam esta criatura de luz, que Deus generosamente

colocou em minha vida, para mostrar o quanto eu sou dependente de sua graça e

vontade.

iv

AGRADECIMENTOS

Os meus agradecimentos vão para todos os professores de Gestão e

Marketing do Turismo, que me trouxeram um pouco de sua sabedoria e me

imbuíram de recursos necessários pra a realização deste trabalho.

Dedico ainda menção honrosa e especial ao professor Paulo Henrique

Azevêdo, meu orientador, que, mesmo na escassez de tempo, encontrou meios

para me dedicar atenção mais que satisfatória para a construção e

enriquecimento desta monografia.

v

“Com o mercado cada vez mais competitivo e ousado, em

hipótese alguma poderemos repetir os erros do passado e

fundamentar nossas ações em achismos ou tentar empurrar

garganta abaixo aquilo que consideramos ideal. Gostos, nichos de

mercado e definição dos produtos a serem comercializados são

referenciais importantes”.

Raul Torres

RESUMO

O conteúdo deste trabalho refere-se à proposta de sistematização de um

programa estatístico moderno, prático, eficiente e de resultados confiáveis para o

levantamento e análise de elementos da demanda turística. Instrumento este, que

se disporá a servir de suporte a SETUR-DF em sua tarefa de estruturar e

vi

executar o planejamento estratégico do turismo de Brasília. Mais do que isso,

colocar ao alcance daqueles que têm suas atividades ligadas direta ou

indiretamente ao setor, informações concisas, que lhes permitirão uma

adequação mais assertiva quanto à infra-estrutura comercial ser oferecida ao

turista.

1. Turismo. 2. Gestão do Turismo. 3. Perfil da Demanda.

ABSTRACT

The content of this work mentions the proposal of systematization of a

modern, practical, efficient program statistical and of trustworthy results for the

survey and analysis to it of elements of the tourist demand. Instrument this, that

will be made use to serve it of support to the SETUR-DF in its task to structuralize

and to execute the strategical planning of the tourism of Brasilia. More of the one

than this, to place to the reach of that they have indirectly or direct its on activities

vii

to the sector, concise information, that will allow a more assertive adequacy them

how much to the commercial infrastructure to be offered the tourist.

1. Tourism. 2. Management of the tourism. 3. Demand´s Profile.

viii

SUMÁRIO LISTA DE TABELAS.........................................................................................................ix

LISTA DE GRÁFICOS .....................................................................................................ix

LISTA DE SIGLAS.............................................................................................................x

INTRODUÇÃO....................................................................................................................1

OBJETIVO GERAL ............................................................................................................2 OBJETIVO ESPECÍFICO ..................................................................................................2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................2

CAPÍTULO 1 - REVISÃO DE LITERATURA ...............................................................2

1. O Turismo em Brasília.........................................................................................2 2. A Demanda Turística...........................................................................................2 3. Razões de se Medir a Demanda ........................................................................2 4. O Perfil da Demanda Turística de Brasília .......................................................2

4.1. Sexo ...................................................................................................................2 4.2. Estado Civil .......................................................................................................2 4.3. Faixa Etária .......................................................................................................2 4.4. Grau de Instrução............................................................................................2 4.5. Ocupação Principal ..........................................................................................2 4.6. Renda Mensal ...................................................................................................2 4.7. Residência Fixa ................................................................................................2 4.8. Principal Motivo da Viagem ............................................................................2 4.9. Tempo de Permanência..................................................................................2

CAPÍTULO 2 - METODOLOGIA ....................................................................................2

CAPÍTULO 3 - RESULTADOS DA PESQUISA ...........................................................2

CAPÍTULO 4 – DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS..............................2

CONCLUSÃO ......................................................................................................................2

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................................2

ANEXOS...............................................................................................................................2

APÊNDICES ........................................................................................................................2

GLOSSÁRIO .......................................................................................................................2

ix

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Fluxo de turistas............................................................................pág. 8

Tabela 2 – Motivos das viagens......................................................................pág. 8

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Sexo dos turistas do DF .............................................................pág. 15

x

Gráfico 2 – Estado civil dos turistas do DF ...................................................pág. 15

Gráfico 3 – Faixa etária dos turistas do DF...................................................pág. 16

Gráfico 4 – Grau de instrução dos turistas do DF .........................................pág. 16

Gráfico 5 – Ocupação dos turistas do DF .....................................................pág. 17

Gráfico 6 – Renda mensal dos turistas do DF...............................................pág. 18

Gráfico 7 – Residência dos turistas do DF por estado ..................................pág. 18

Gráfico 8 – Residência dos turistas DF por região........................................pág. 19

Gráfico 9 – Nacionalidade dos turistas do DF...............................................pág. 19

Gráfico 10 – Motivo da viagem para o DF.....................................................pág. 20

Gráfico 11 – Permanência média dos turistas do DF....................................pág. 21

LISTA DE SIGLAS

ABIH.....................................................Associação Brasileira da Indústria Hoteleira

EMBRATUR...............................................................Instituto Brasileiro de Turismo

FNRH ................................................... Fichas Nacionais de Registro de Hóspedes

OMT ..................................................................... Organização Mundial do Turismo

xi

SETUR-DF............................. Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal

UH................................................................ Unidade habitacional (quarto de hotel)

UNESCO......... Organização das Nações Unidas para Educação Ciência e Cultura

1

INTRODUÇÃO

Dentre as atribuições da Secretaria de Estado de Turismo do DF (SETUR-

DF), destaca-se aqui a de produzir informações a respeito da demanda turística

local, atendendo, tanto às necessidades do planejamento das políticas deste setor

da economia, quanto de conhecimento do mercado por empresários ou de fontes

de dados para pesquisadores em busca de embasamento científico para seus

trabalhos.

Atualmente, as informações utilizadas no levantamento do perfil da demanda

turística de Brasília baseiam-se nas Fichas Nacionais de Registro de hóspedes

(FNRH), documentos em forma de questionário, preenchidos pelos hóspedes dos

hotéis de categoria turística e que são enviados mensalmente a SETUR-DF, onde

têm suas informações armazenadas e formatadas em dados estatísticos,

produzindo o resultado final do perfil.

Esta metodologia tradicional, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Turismo

(EMBRATUR) e cuja aplicação se faz pela SETUR-DF, possui mais de 50 anos

de existência. Desta forma, quer seja para a realidade local ou nacional, ela

tornou-se obsoleta, dispendiosa e pouco eficaz, tanto em face às dificuldades

técnicas e operacionais inerentes à mesma, como em virtude da sua defasagem,

tendo em vista as atuais tecnologias disponíveis.

A realidade descrita compromete de forma contundente qualquer tentativa

de se descrever o comportamento da demanda turística, tornando qualquer

diagnóstico um ato meramente empírico.

Dentre as dificuldades mencionadas destacam-se algumas delas:

• As FNRH apresentam uma grande quantidade de questões de cunho

pessoal e nem sempre de interesse estatístico. Além de despenderem

muito tempo para preenchimento, estas fichas ainda atrelam os nomes

2

e outros dados pessoais dos hóspedes às informações prestadas, o que

traz desconforto e insegurança no seu preenchimento e culmina, por

parte dos inquiridos, na sonegação de dados estatísticos importantes;

• Insuficiência na quantidade de FNRH válidas (corretamente

preenchidas) para se atingir a amostra de 10% do total de hóspedes

exigidos pela metodologia da EMBRATUR atualmente adotada;

• Sendo padronizadas para todo o Brasil, as informações da FNRH não

atendem às especificidades de cada local. Sua padronização impede

que através deste sistema, se possa tomar conhecimento de aspectos

peculiares de Brasília, como por exemplo, do turismo cívico.

• Desinformatização do sistema, sendo despendidos tempo e esforço

desnecessário durante todo o processo, desde a coleta das FNRH nos

hotéis, passando pelo envio destas a SETUR-DF, onde suas

informações são finalmente compiladas e formatadas em informações

estatísticas.

• Pouca colaboração por parte dos empresários e dirigentes do setor de

hotelaria em fornecer informações produzidas em seus

estabelecimentos, receando tais informações possuírem também

alguma utilidade fiscal ou fazendária.

• Reduzido Universo de coleta de informações, relativamente ao número

real de hotéis existentes, não se obtendo, desta forma, amostras

representativas das diferentes realidades dos hotéis de Brasília e perfis

dos seus hóspedes.

• Utilização, na SETUR-DF, de um processo complexo e demorado para

elaboração das planilhas do perfil dos turistas, com excessiva

manipulação dos dados, o que gera erros grosseiros.

3

• Pouca disponibilidade de pessoal na SETUR-DF para registrar a

quantidade necessária de fichas para se atingir a amostra mínima

exigida.

Ao longo deste trabalho apresentar-se-á soluções para sanar toda esta

problemática que envolve o processo de produção de informações estatísticas

sobre a demanda turística de Brasília.

O Capítulo 1 suscita o embasamento teórico que permitirá ao leitor ter um

conhecimento conceitual de demanda turística e algumas de suas variáveis mais

importantes. Além disso, retrata em de forma atualizada, através do perfil do

turista, editado e divulgado pelo Convention Bureau, o contexto em que Brasília

se insere no assunto abordado.

A apresentação dos métodos e procedimentos adotados durante o

processo da pesquisa, realizada no Albergue da Juventude de Brasília, será

assunto do Capítulo 2, onde se encontrão, também, a descrição e explanação das

variáveis, planilhas e recursos eletrônicos utilizados e ilustrados no apêndice

deste trabalho.

Por sua extensão, a apresentação dos resultados, assunto do Capítulo 3 foi

convenientemente disposta em forma de apêndice, podendo ser visualizada

integralmente neste escopo do trabalho.

O Capítulo 4 traz a análise e discussão dos resultados produzidos pela

pesquisa, tecendo algumas observações sobre os mesmos, destacando-se o

comparativo entre estes e aqueles apresentados no item 4 do Capítulo 1.

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OBJETIVO GERAL

Demonstrar a necessidade e propor a sistematização de um programa

estatístico da demanda turística como instrumento capaz de subsidiar e orientar

as atividades e planejamentos dos agentes do turismo local, na busca da

organização e desenvolvimento desta atividade em Brasília.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Propor as diretrizes para a implantação de um programa estatístico capaz de

levantar dados, produzir, divulgar e manter atualizadas informações mais

completas e consistentes sobre o perfil da demanda turística de Brasília.

JUSTIFICATIVA

As ações de planejamento dos destinos turísticos imprescindem do

conhecimento da demanda.

“Para se trabalhar adequadamente em planejamento turístico é necessário, em primeiro lugar, dispor-se de um conjunto de informações estatísticas, convenientemente coletadas, compiladas, tabuladas e analisadas de maneira devida para que reflitam a realidade sobre a qual se deseja atuar. Estes dados, sistematicamente organizados, permitem uma avaliação quantitativa da situação”.

(Gonçalves, 1985, pág. 5)

Um plano de desenvolvimento turístico de uma região necessita, por

exemplo, de informações sobre quantos turistas chegam, de onde vêm, de que

meios se utilizam para chegar, quanto tempo permanecem e tantas outras

5

variáveis quantas forem necessárias para se identificar as características destes

turistas.

Como se vê, não é somente para fornecer um feedback imediato da situação

a que se prestam as informações da demanda. Sua utilidade, mais do que um

termômetro da atividade turística, em curto prazo, objetiva ainda, segundo

Ruschmann (1997 pág. 151), proporcionar as condições necessárias para a

determinação das medidas futuras que deverão ser tomadas pelos planejadores

da atividade, tanto no aspecto espacial, como mercadológico.

Infelizmente, como já foi destacado anteriormente, as informações sobre os

indicadores turísticos, dentre eles os da demanda, não têm recebido a devida

atenção por parte daqueles que se propõem a planejar o turismo. O programa

estatístico proposto pela EMBRATUR, não atende de forma satisfatória esta

necessidade de se formatar um planejamento a curto, médio ou longo prazo para

o setor de turismo.

Fica assim, evidente a importância de uma sistemática eficiente e coerente

com a realidade local, capaz de delinear o cenário atual e subsidiar as ações da

iniciativa pública e privada, no ato de planejar o turismo.

6

CAPÍTULO 1 - REVISÃO DE LITERATURA

1. O Turismo em Brasília

As características de Brasília; detentora de representatividade nacional e

internacional como centro de poder, população multicultural, qualidade de vida

comparável ao de cidades de primeiro mundo, planejada com desenho urbano

modernista e de arquitetura monumental, representam patrimônio turístico ainda

pouco explorado.

No que se refere às instituições, a Secretaria de Turismo do GDF (SETUR-

DF) utiliza o Plano de Desenvolvimento do Turismo Sustentável como instrumento

da política de inserção de Brasília na categoria de Destino Turístico Emergente de

Classe Internacional e tenta capitalizar a sinergia dos atrativos, em particular, fato

de Brasília ser o monumento mais jovem do Patrimônio Cultural da Humanidade,

tombada pela UNESCO (GDF, 1999).

A base de sustentação deste plano aponta para três vertentes estratégicas:

• Promoção do desenvolvimento turístico;

• Fortalecimento da infra-estrutura básica e turística;

• Excelência dos produtos e serviços.

No momento atual, seria exagero e até enganoso, afirmar que existe em

Brasília uma política especialmente voltada para o turismo. Apesar da boa

intenção dos planos, apenas alguns projetos específicos de incremento a

atividade turística e ao lazer urbano estão englobados nas políticas gerais da

gestão local. Até meados de 2003, a SETUR-DF ainda possuía status de Agência

de Desenvolvimento do Turismo, sendo incorporada a Secretaria de

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Desenvolvimento Econômico. Isso sugere que a atividade turística, atualmente, é

tratada apenas como um apêndice das políticas setoriais relativas à Secretaria de

Industria e Comércio.

Mesmo assim, o Plano de Desenvolvimento do Turismo Sustentável.- GDF

(1998 - 2001), no contexto do turismo interno sinaliza Brasília como uma cidade

que desfruta de algumas características favoráveis à dinamização dessa atividade

e aponta algumas vantagens:

• Apresenta uma localização privilegiada, sendo acessível por via

terrestre a 45% da população total do país, em apenas um dia de

viagem;

• Detém o terceiro lugar em movimento de embarque e desembarque

entre os aeroportos do país: 70% dos vôos nacionais fazem escala em

Brasília;

• Por ser sede do poder, Brasília apresenta um índice bastante

expressivo de turismo de negócios, cujos turistas gastam, em média, o

dobro do turista convencional;

• A maior parte da população de Brasília tem origem em outros estados,

recebendo um grande numero de visitantes amigos e parentes.

Com relação à demanda turística, ao se analisar os dados da tabela 1,

verifica-se que o fluxo de turistas em Brasília é bastante semelhante ao das

cidades de Curitiba e de Fortaleza. Em contrapartida, as motivações das viagens

que foram declaradas variam bastante, evidenciando as especificidades locais

(tabela 2).

8

Tabela 1 - Fluxo de turistas

Fonte: SETUR-CE, 2002: SETUR-DF, 2003: SETUR-PR, 2003.

Tabela 2 - Motivações das viagens

Fonte: SETUR-CE, 2002: SETUR-DF, 2003: SETUR-PR, 2003.

A quantidade de visitantes sinaliza que Brasília está muito bem como destino

turístico nacional. No entanto, o número de visitantes por motivos de viagem

evidencia um quadro a ser modificado. O maior percentual de motivações é

representado pelo segmento de negócios (62,0%), seguido do segmento de

eventos (14%). A proporção de visitantes motivados pela categoria lazer é

bastante insignificante (4,0%), se comparada a de Fortaleza (67,5%) e a de

Curitiba (40,0%).

A essa análise e como conseqüência direta dela, soma-se também o pouco

tempo de permanência do visitante em Brasília (2,8 dias), enquanto que em

Curitiba e em Fortaleza este percentual e bastante representativo,

correspondendo a 4,9 e 9,1 dias, respectivamente, no ano de 2002 (Indicadores

Turísticos, SETUR –CE. 2002; SETUR –PR, 2003; SETUR –DF, 2003).

Com base na análise dos dados, percebe-se que Brasília teria ainda que

buscar soluções para dinamizar o segmento de eventos. Os dados da Tabela II

Ano / Cidade 1999 2000 2001 2002Brasília 1.095.820 1.144.633 1.078.780 899.010Curitiba 998.495 1.060.533 1.098.990 1.164.008Fortaleza 761.777 773.297 970.000 1.297.528

Ano / Motivo (%) Lazer Negócio Eventos OutrosBrasília 4,0 62,0 14,0 20,0Curitiba 40,0 7,0 25,0 27,0Fortaleza 67,5 23,8 6,2 2,5

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registram um índice pouco expressivo, se comparado ao de Curitiba com

potencialidades semelhantes, mas significativo se comparado ao de Fortaleza,

cidade litorânea com potencial voltado para o segmento lazer.

”Os eventos são um potencial multiplicador turístico, pois normalmente implicam no desembarque de duas pessoas (congressista e acompanhante), ajudam a reduzir sensivelmente a sazonalidade, criam uma imagem positiva da cidade sede, mobiliza o trade turístico e por conseqüência, os prestadores de serviços, gerando emprego e renda, propiciando de imediato o ingresso de divisas para o lugar que sedia o evento”.

(Hoeller, 1999, pág. 75-77).

Atento a este filão do mercado e à premência de estruturação de um espaço

condizente com esta demanda do mercado turístico, o governo do Distrito Federal

priorizou a obras construção de um novo centro de convenções, fato que se

iniciou na gestão do também Ex-Secretário Carlos Edil Fortes, e que deverá se

concretizar definitivamente em 2004, com a atual Secretária Lúcia Flecha de

Lima.

Assim, considerando-se balanço deficitário do segmento de eventos, bem

como a iniciativa governamental em se suprir esta carência, criando uma infra-

estrutura mais adequada, temos um exemplo claro de como as informações

estatísticas podem e devem influenciar as ações voltadas para o planejamento do

turismo.

2. A Demanda Turística

2.1. Definição

Quando começou a acontecer o desenvolvimento continuado de viagens, a partir dos anos 50, devido, fundamentalmente, ao aumento do poder aquisitivo e

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do tempo livre ou lazer, a variável mais importante e sabre a qual os pesquisadores e empresários do mercado turístico estudaram mais é a demanda turística.

As definições de demanda dependem do enfoque dado por aqueles que

tratam do assunto. Cooper, et al. (2001, pág. 56) afirmam que, do ponto de vista

da economia, a demanda é considerada como sendo a relação da quantidade de

qualquer produto ou serviço que as pessoas queiram ou possam comprar por

cada preço específico, em um conjunto de preços possíveis, durante um dado

período de tempo.

Sob esta ótica, comporta-se como uma típica variável econômica. Então, a

relação entre a quantidade demandada e os preços do produto turístico, chamada

de curva da demanda, apresenta uma relação inversamente proporcional, pois à

medida que os preços aumentam, os indivíduos tendem a consumir menos

quantidade de bens e serviços turísticos e vice-versa.

A demanda especificamente turística aqui tratada é vista pelos geógrafos

como sendo “o número total de pessoas que viajam, ou gostariam de viajar, para

utilizar instalações ou serviços turísticos em lugares afastados dos seus locais de

residência e trabalho” (Mathieson e Waal, 1995).

Podemos então considerar a demanda turística como sendo a procura

turística, podendo ser expressa de muitas formas; por exemplo, pelo número de

turistas que chegam a uma região, pelo número de bens e de serviços que

consomem, pelo número de pernoites em hotéis que utilizam, pelo número de

passageiros aéreos que são transportados de uma região para outra, e muitas

outras manifestações.

É importante perceber que um produto, mesmo não se relacionando

diretamente com a atividade turística, em sendo procurados e consumidos pelos

viajantes, passam a ser considerados produtos turísticos. Por exemplo, um

refrigerante consumido em um avião por um passageiro em férias passa a ser um

bem turístico, diferindo de seu consumo por qualquer pessoa em um restaurante

11

da cidade. Neste ultimo caso, e demanda econômica pelo refrigerante, mas não

demanda turística.

Assim, conclui-se que existe uma infinidade de produtos turísticos que

participam das relações desenvolvidas pelo setor turístico, se levarmos em

consideração os setores de transporte, hotelaria e agenciamento, que ainda

podem absorver outros tantos segmentos compostos de locadores, restaurantes,

lojas etc. A procura individual dos consumidores por um desses serviços é uma

demanda turística onde basicamente se objetiva a satisfação das pessoas que

estão envolvidas neste processo econômico.

2.2. Classificação da Demanda Turística

Cooper et al. (2001, págs. 56 e 57) classificam a demanda turística em três grandes grupos:

• A demanda efetiva ou atual: é o número de pessoas que participam da

atividade turística, ou seja, que efetivamente viajam. Esse grupo é o,que se analisa mais facilmente e é o que se encontra registrado nas estatísticas mundiais. Um dos indicadores mais úteis da demanda efetiva é a propensão a viajar, que leva em conta a escolha de viagens de um determinado grupo;

• A demanda não efetiva é o setor da população que não viaja por algum

motivo. Dentro desse grupo destacam-se: a demanda potencial, que se refere àqueles que viajarão quando experimentarem alguma mudança nas circunstancias pessoais (mais tempo livre, mais dinheiro, etc.); e a demanda adiada é aquela em que esse setor da população não pode viajar por algum problema próximo ou pela oferta (atividade terrorista num local, falta de alojamento, etc.).

Nesse grupo, não podemos esquecer o setor da população que não pode viajar par ser muito caro, não só nos paises em desenvolvimento, como nos industrializados;

12

• O terceiro grupo configura a não demanda, caracterizado por pessoas

adversas às viagens, ou seja, aquelas que simplesmente não desejam viajar.

Os mesmos autores, Cooper et ai. (2001, pag. 57), destacam outra diferença

estabelecendo dois novos conceitos: substituição e desvio da demanda. O

primeiro refere-se à troca ou substituição de uma atividade turística concreta, por

outra (por exemplo, uma estada num determinado local é substituída por uma

estada em hotel, devido à falta de lugares no primeiro); o desvio da demanda, no

entanto, produz-se quando se troca a cidade de destino (por exemplo, par falta de

vôos para um determinado destino). Ambos os fenômenos alteram profundamente

as industrias turísticas locais.

2.3. Fatores Determinantes

De acordo com Lage e Milone (2000, pág. 27), alguns fatores que

influenciam a demanda pelo turismo como variável econômica são: os preços dos

produtos turísticos, os preços de outros produtos, renda dos consumidores, os

gostos e preferências dos indivíduos e a propaganda.

Em estudos sobre a demanda turística, Sancho e Perez (1995, apud OMT,

2001, pág. 56) identificaram a relação negativa ou inversamente proporcional

entre preço do produto turístico e a demanda pelo mesmo. Concluíram que as

pessoas estão mais dispostas a pagar quando o preço dos produtos turísticos

abaixa e vice-versa, ou seja, passam a comprar menos quando o preço dos

produtos aumenta. Este caso fica claramente evidenciado, para os últimos anos,

quando o preço das viagens aéreas passou a ser relativamente menor que em

períodos anteriores; este barateamento das passagens e outros componentes

levaram um numero maior de indivíduos a preferir ainda mais pelo consumo do

turismo moderno.

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Em situações em que o preço de um produto for relativamente menor do que

os preços dos outros bens e serviços concorrentes, o consumidor tenderá a

demandar uma quantidade maior daquele que tiver o preço mais baixo. Por

exemplo, se o preço do turismo interno brasileiro é comparativamente maior que o

turismo emissivo internacional, o consumidor deve demandar mais viagens para o

exterior.

Ainda em seus estudos, os autores Sancho e Perez (1995, apud OMT, 2001,

pág. 57) definiram a existência da relação positiva ou diretamente proporcional

entre demanda e renda disponível. Assim, percebe-se que os consumidores estão

dispostos a comprar mais quando sua renda aumenta, e a comprar menos

quando poder aquisitivo expresso pela renda diminui. É evidente que quando o

poder de compra dos consumidores aumenta, estes indivíduos tenderão a gastar

mais, inclusive em bens e serviços turísticos.

De acordo com Lage e Milone (2000, pág. 27), “a alteração no gosto e

preferências dos consumidores de bens e serviços, um modismo, por exemplo,

influencia efetivamente a procura dos mesmos”. Este aspecto é extremamente

importante no caso de qualquer tipo de comunicação do produto para mercado,

pois ela pode e deve servir como um meio poderoso de influenciar a demanda

turística e provocar alteração nos gostos e preferências dos indivíduos,

transformando o consumo potencial em real.

A propaganda, elencada por Lage e Milone (2000, pág. 27), interfere

poderosamente na sociedade de consumo, revolucionando comportamentos,

modificando costumes, criando hábitos e proporcionando diferentes alternativas

para o consumo de bens e serviços diversos, além de sua inegável contribuição

para o aumento geral do Produto Interno Bruto -PIB de um país.

Os tipos de câmbio, de acordo com a OMT (2001, pág 61), também são um

importante fator determinante. A relação cambial entre as moedas dos países

emissores e receptores de turismo influencia fortemente a demanda turística.

Uma forte relação da moeda do país emissor com o dólar favorece a demanda

14

turística em direção aos países de destino que com moedas mais fracas que o

este. Um bom exemplo deste fenômeno remonta do período em que os

argentinos viajavam mais para o Brasil e outros locais do mundo, em virtude da

paridade cambial peso-dólar, estabelecida pelo governo Menem.

2.4. Segmentações da Demanda Turística

Segundo Cooper, et al. (2001, pág. 68), “a motivação é baseada em

aspectos sociológicos ou psicológicos de normas, atitudes, cultura e percepção

adquirida, levando as formas de motivação específica de cada pessoa”.

Para se entender a motivação turística, é preciso distinguir os tipos de

segmentação com características geográficas, demográficas, psicográficas,

econômicas e sociais, conforme é destacado em Lage e Milone (2000 pág. 62):

• Segmentação geográfica: e uma das mais utilizadas e eficientes no

mercado turístico. Muitas são as variáveis que podem ser adotadas,

como a urbanização de uma região, o tamanho da população, os tipos

de atrativos naturais e artificiais, o clima, a proximidade da costa

marítima ou de montanhas etc. Por exemplo, a segmentação geográfica

vai identificar aqueles indivíduos que preferem visitar grandes centros

urbanos, como Nova York ou Londres e diferenciá-los daqueles

indivíduos que desejam descanso e que preferem regiões turísticas

mais sossegadas, com menos barulho e distancia de agitados centros

urbanos;

• Segmentação demográfica: é aquela que classifica os grupos de estudo

com base em variáveis etárias, de sexo, ocupação, profissão, tamanho

da família, ciclo ce vida, raça, religião e outros interesses. É caso, por

exemplo, de algumas viagens preferidas par jovens e não desejadas

pelos mais velhos, como o trekking e práticas de esportes, que

necessitam de muita tolerância e condição física;

15

• Segmentação psicográfica: o termo psico define o conjunto de idéias do

comportamento ou da personalidade (estado mental) e, assim, a

psicografia é considerada uma analise psicológica dos turistas. São

vários os motivos que levam as pessoas a se deslocarem, dentre eles

podem desejar obter satisfação em termos de descanso, negócios,

compras, esporte, estudos, saúde, cultura etc. Esta segmentação visa

basicamente descobrir e compreender as razões pelas quais as viagens

são realizadas;

• Segmentação econômica: está ligada ao nível de renda dos indivíduos.

Quanto maior o poder de compra dos turistas, maio será a demanda por

produtos turísticos. Pessoas são segmentadas por faixas econômicas

em diversas atividades turísticas. Nos aviões, por exemplo, a primeira

classe normalmente é reservada para os passageiros que se dispõem a

pagar uma tarifa mais cara por um serviço diferenciado. Muitos destinos

turísticos são caracterizados pelo alto ou baixo grau econômico das

pessoas que os freqüentam, bem como inúmeros serviços de altíssima

qualidade são criados visando atrair o segmento de mercado de renda

elevada;

• Segmentação social: a segmentação na qual destacamos a educação,

a ocupação profissional, o status que assume junto à expectativa social,

o estilo de vida dos indivíduos, os hábitos e costumes da comunidade, e

muitos outros fatores. Pressupõe-se que ao adquirir mais cultura com a

especialização nos estudos, o individuo que viaja prefira produtos e

destinos turísticos que acrescentem mais cultura a seus conhecimentos

intelectuais.

16

3. Razões de se Medir a Demanda

A aferição da demanda por turismo é uma atividade complexa e

relativamente recente. Segundo Cooper et al. (2001, pág.109), “é difícil encontrar

estimativas sobre a demanda turística relacionada ao período anterior a Segunda

Guerra Mundial. Desde então, no entanto, a medição tem sido pouco a pouco

levada mais a sério”.

O desenvolvimento de métodos no mundo todo para fornecer estimativas

razoavelmente confiáveis sobre o turismo doméstico foi um processo

relativamente lento, por receber pouca prioridade, já que não há efeito óbvio ou

direto na balança de pagamentos de um país ou região. Além disso, já que não

envolve cruzamento de fronteiras internacionais, não implicando, portanto, num

problema de segurança, o monitoramento do turismo no interior de um país é

inerentemente mais difícil.

Os gestores nacionais são, em geral, extremamente incisivos no

monitoramento e nas medidas para controlar o movimento de pessoas para fora e

para dentro de seus países. Isso acontece par uma série de razões, muitas das

quais não apresentam nenhuma ligação com o turismo, como segurança, saúde e

controle da imigração. A medição do movimento turístico, entretanto, é

considerada cada vez mais importante pelos efeitos da atividade turística na

balança de pagamentos.

Os residentes da localidade “X” que viajam para a localidade “Y”, lá gastam

dinheiro e deixam divisas. Isso tem um efeito negativo na balança de pagamentos

da localidade “X”. Com relação ao movimento de dinheiro, isso pode ser

considerado como uma importação no que diz respeito a “X”. Refere-se a isto

como uma importação invisível, já que não está associada a nenhum bem

tangível (como um carro ou um refrigerador). De forma inversa, ocorre um efeito

positivo na balança de pagamentos de “Y”. No que diz respeito a “Y”, a direção

dos gastos é tal, que é considerada como sendo uma exportação invisível.

17

O fenômeno descrito passa a formar o que se conhece como a contabilidade

de viagens de uma localidade. Uma contabilidade de viagens positiva significa

que os gastos dos turistas que entram excedem os gastos dos turistas que viajam

desta para fora, e o efeito combinado irá beneficiar a balança de pagamentos.

Mas segundo Cooper et al. (2001, pág. 110 a 116), há que destacar outros

importantes benefícios resultantes do processo de medição e conhecimento da

demanda turística:

• A possibilidade de criação de registros oficiais e tendências, que podem

ser monitoradas durante um período de tempo. Isso quer dizer, por

exemplo, que a eficácia da área de marketing do governo pode ser

monitorada, ou que qualquer campanha promocional específica que tente

atrair visitantes de uma localidade em particular pode ser avaliada;

• A informação sobre a origem dos visitantes, suas viagens e suas atitudes

pode ser utilizada para vários propósitos em planejamento e marketing.

Isso vale também para organizações turísticas em níveis regionais e locais.

Por exemplo, uma operadora de turismo que trabalha com o turismo

receptivo precisa estar ciente das atuais tendências para que os programas

possam ser ajustados apropriadamente. Da mesma forma, cadeias de

hotéis monitoram as mudanças na demanda como parte de sua atividade

de coleta de informações;

• Mensuração da contribuição do turismo para a economia como um todo.

Ainda que seja impossível fazer uma medição precisa, podem ser

produzidas estimativas que meçam o efeito do turismo no produto interno

bruto de uma localidade;

• Para políticas de marketing e promoções que muitos paises fazem de si

como destinos turísticos para seus próprios residentes. Neste sentido, eles

competem com destinações estrangeiras pelos gastos de seus próprios

turistas;

18

• Para dar assistência a políticas de desenvolvimento de áreas específicas.

Pode acontecer pela tentativa de garantir uma alta qualidade ambiental nas

principais áreas turísticas, bem como desenvolver outras áreas para aliviar

o congestionamento;

• Para colaborar em políticas sociais. Um conhecimento estatístico de

hábitos de férias dos cidadãos de um país é necessário, por exemplo, para

oferecer ajuda aos desfavorecidos, talvez na forma de subsídios para

locais socialmente orientados.

4. O Perfil da Demanda Turística de Brasília Uma análise e apresentação detalhada da demanda, nos seus diversos

aspectos, permitindo conhecer mais a fundo o perfil da demanda turística de

Brasília, são verificadas no relatório quantitativo a seguir, baseado num estudo

apresentado pelo Brasília Convention & Visitors Bureau, em 2001.

Os aspectos da retratam as características comuns do visitante de Brasília,

em termos gerais, ou seja, independente do motivo que o trouxe ao Distrito

Federal. Aborda temas específicos que facilitam sua identificação, nos itens:

sexo, estado civil, faixa etária, grau de instrução, principal ocupação e renda

média mensal familiar, residência fixa, motivo da viagem e permanência média.

Cabe ressaltar que, em se tratando de um estudo da demanda, a atividade

turística é aqui considerada sob esta ótica, que a define como:

“o movimento temporário de pessoas para destinos fora dos seus locais normais de trabalho e de residência, as atividades desenvolvidas durante sua permanência nesses destinos e as facilidades criadas para satisfazer as suas necessidades”.

(Mathieson e Wall, 1995, pág. 28)

19

4.1. Sexo

Entre os turistas entrevistados em 2001, registrou-se predominância do sexo

masculino (65%), o que confirma os estudos realizados para a elaboração do

presente documento, desde 1996. Neste contexto, é sabido que o "turista

convencional do DF" é do sexo masculino.

Gráfico 1 – Sexo dos turistas do DF

65%

35%MasculinoFeminino

Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal (2001, p. 14)

4.2. Estado Civil

É marcante a presença do turista casado, conforme demonstrado abaixo. Os

solteiros também merecem destaque, uma vez que sua presença foi

representativa, durante a elaboração dos estudos.

Gráfico 2 – Estado civil do turista do DF

50%39%

4% 4% 3% CasadoSolteiroDivorciadoSeparadoViúvo

20

Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal (2001, p. 15) 4.3. Faixa Etária O turista do Distrito Federal tem a idade compreendida entre 20 e 50 anos

(81%), faixa etária que abrange a população economicamente ativa. Destaca-se

nesta faixa os intervalos de 20 a 30 anos, representando 32% dos turistas.

Gráfico 3 – Faixa etária dos turistas do DF

8%

32%

26%

23%

7% 1%3%15 a 19 anos20 a 30 anos31 a 40 anos41 a 50 anos51 a 60 anos61 a 70 anos71 a 80 anos

Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal (2001, p. 15)

4.4. Grau de Instrução Predominantemente, o turista do Distrito Federal possui nível superior,

subentendendo-se como 3º grau: universitários em fase de conclusão,

graduados, pós-graduados, mestres e doutores, tendo neste estudo, os

graduados destacando-se como os mais representativos, com 51%, isoladamente.

21

Gráfico 4 – Grau de Instrução do turista do DF

1% 14%

34%51%

Semi-analfabeto1º Grau2º Grau3º Grau

Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal (2001, p. 16)

4.5. Ocupação Principal

Com os dados apresentados fica evidente a predominância de profissionais

liberais e empresários (advogados, economistas, administradores de empresas,

entre outros), com registro de 78% entre entrevistados, ou seja, a presença da

iniciativa privada é muito significativa no Distrito Federal, ao contrário do que se

imagina, sendo Brasília a sede do governo federal e dos acontecimentos,

permitindo maior fluxo de políticos na cidade.

Gráfico 5 – Ocupação dos turistas do DF

10% 8%6%

5%

68%

3%EmpresárioEstudante Servidor PúblicoDo LarProfissional LiberalAposentado

Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal (2001, p. 16).

22

4.6. Renda Mensal

O turista vem a Brasília a trabalho ou para a participação em eventos (54%),

e possui, em sua maioria (39%), uma renda média mensal familiar acima de R$

3.001,00.

Gráfico 6 – Renda mensal dos turistas do DF

3% 8%15%

19%16%

39%

Até R$ 200,00

R$ 201,00 a R$ 500,00

R$ 501 a R$ 1000,00

R$ 1001,00 a R$ 2000,00

R$ 2000,00 a R$ 3000,00

Mais de R$ 3000,00

Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal (2001, p. 17)

4.7. Residência Fixa Aborda-se aqui a relação do número de turistas provenientes de cada um

dos estados brasileiros, além de alguns dos mais países emissores de turistas

para o Brasil.

Verifica-se que da região sudeste, destacadamente de São Paulo, Minas

Gerais e Rio de Janeiro vêm a grande parte dos turistas que aqui chegam (48%).

Pode-se ainda destacar que, preponderantemente, o turista de Brasília

provém do próprio território Nacional, visto que apenas 4,5% provêm do exterior,

contra 95,5% de residentes do Brasil.

23

Gráfico 7 – Residência dos turistas do DF por estado

16%16%15%

15%

7% 4% 25%2%

SPMGGORJBACEPEOUTROS

Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal (2001, p. 21)

Gráfico 8 – Residência fixa dos turistas do DF por região

48%

21%

17%

9% 5% SudesteNordesteCentro-OesteSulNorte

Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal (2001, p. 21)

Gráfico 9 – Nacionalidade dos turistas do DF

95,5%

4,5%

NacionaisEstrangeiros

Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal (2001, p. 20)

24

4.8. Principal Motivo da Viagem

Brasília, sede do Governo Federal, palco de grandes acontecimentos sociais

e políticos, diferentemente de outros estados brasileiros, sempre teve seu turista

motivado, principalmente, por interesses na área de negócios e política. Contando

com sua ótima localização, centro do país, ela, hoje, também se prepara para

receber estruturadamente o turista de eventos, ou seja, aquele que aqui vem com

o intuito de participar de congressos, seminários, cursos e convenções.

Brasília antes era conhecida como a "capital do funcionalismo público" e as

pessoas que vinham com o interesse de passear / visitar amigos e parentes era

em número pequeno. Observou-se que este quadro sofreu alteração, devido a

alta taxa de migração ou do grande número de pessoas que, na última década,

aqui fixaram residência, pertencentes às classes C,D e E.

O aspecto saúde também é um fator motivador do turista brasiliense,

embora em proporção bem menor (3%), seguido do turista religioso (1%).

A iniciativa privada é responsável por um número bastante representativo de

turistas com o interesse em fechar negócios, como demonstrado a seguir:

Gráfico 10 – Principal motivo da viagem para o DF

43%

41%

11%1%3%1%

Trabalho/NegócioVisita PasseioEventosSaúdeReligiosoOutros

Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal (2001, p. 35)

25

4.9. Tempo de Permanência

O turista do Distrito Federal, isoladamente, fica em Brasília, no máximo, 1

dia (16% - com e sem pernoite). Inclui-se neste 1 dia, aqueles turistas que

pernoitam e os que deixam a cidade no mesmo dia, predominantemente vêm a

trabalho / negócios. Fica claro que este turista consome poucos serviços e

produtos da cidade, uma vez que não dispõem de tempo livre.

Os que passam de 2 a 5 dias (47%) são os que vêm a trabalho / negócios e

para a participação em eventos.

Gráfico 11 – Permanência média dos turistas do DF

9%7%

13%15%

11%8%

18%

11%

6%

2%

0 2 4 6 a 10

21 a 30

noites

Fonte: Perfil do Turista do Distrito Federal (2001, p. 34).

Merece destaque o período compreendido entre 1 e 5 dias (63%), confirma-

se a realidade do perfil do turista do Distrito Federal, ou seja, aquele que vem com

interesses na área de negócios e eventos, sendo desnecessária sua permanência

por mais dias na cidade.

26

CAPÍTULO 2 - METODOLOGIA O projeto piloto do programa estatístico aqui descrito teve sua fase

experimental executada no Albergue da Juventude de Brasília, durante o período

de 01/11/03 a 31/12/03, tendo sido entrevistadas 80 pessoas. Este

estabelecimento, devido às suas características, identifica-se totalmente com a

metodologia a ser implantada nos demais meios de hospedagem.

Adiante, enumeram-se e descrevem-se os aspectos metodológicos da

execução experimental do projeto e que servirá de modelo para sua implantação

efetiva no sistema hoteleiro:

1. Registro dos hóspedes: para a coleta das informações dos utilizou-se a

nova ficha de hóspedes (Apêndice A), composta por itens de múltipla

escolha, não identificável e constando de informações exclusivamente

destinadas aos propósitos estatísticos.

2. Amostra: utilizou-se o método sistemático aleatório, em que a cada 10

hóspedes que efetuavam o check-in, apenas um preencheu a ficha,

atingindo assim, a amostra de 10% do total de hóspedes.

3. Armazenamento dos dados: ficou ao encargo da funcionária

recepcionista do Albergue digitar as informações das fichas em arquivo

do Microsoft Excel composto de duas planilhas. A primeira é a planilha registro (Apêndice B), programada para este fim pelo técnico de

estatística da SETUR-DF. A segunda, planilha orientações (Apêndice D), contém todas as orientações necessárias para o correto

preenchimento da planilha registro. Esta atividade foi executada

diariamente, evitando acúmulo de trabalho e transtorno às atividades

rotineiras do estabelecimento.

27

4. Envio dos dados: ao final do mês de dezembro, os arquivos contendo

os dados armazenados nas planilhas de registro foram enviados a

SETUR-DF por meio de correio eletrônico.

5. Compilação e formatação dos dados: recebidos na SETUR-DF os

dados alimentam outro arquivo do Microsoft Excel, especialmente

programado e composto de três planilhas. A primeira, planilha armazenamento (Apêndice E), recebe os dados que são copiados da

planilha registro. A segunda, planilha de perfil dos turistas, composta

de seis tabelas (Apêndices F a K), automaticamente calcula estes

dados e os transforma em informações finais, que são dispostas nas

tabelas contendo os perfis dos turistas brasileiros e estrangeiros.

6. Planilha de perfil dos turistas: esta merece destaque por permitir que

a etapa descrita no item anterior transcorra de forma rápida e precisa,

graças às fórmulas que lhe foram inseridas, evitando-se os manipulação

excessiva dos dados, bem como cálculos manuais, que dificultariam o

processo e gerariam erros.

7. Apresentação dos dados: consiste na cópia dos resultados das

planilhas de perfil dos turistas para outras, de mesmo formato, sem as

fórmulas do Excel, produzindo um arquivo final, que irá armazenar os

perfis de todos os meses, possibilitando ao final do ano, a elaboração

de uma planilha com o resumo anual, com a mesma formatação das

mensais.

8. Variáveis analisadas na planilha de perfil dos turistas:

• Residência permanente – estado de onde o turista procede. Para

os turistas brasileiros configuram todos os estados. Para os turistas

estrangeiros configuram os principais países emissores, com base

em informações provenientes dos Centros de Atendimento ao

Turista, localizados no Aeroporto, Torre de Televisão, QG do

Exército, Brasília Shopping e Conjunto Nacional;

28

• Pernoites gerados (Pg) – número de dias permanecidos pelos

turistas no albergue;

• Fluxo de turistas (Ft) – total de turistas dos respectivos estados;

• Permanência média (Pm) – número médio de pernoites.

-Cálculo: soma dos pernoites gerados, dividida pelo fluxo de turistas

dos respectivos estados: Pm = Pg/Ft;

• Sexo% – relação percentual dos indivíduos do sexo masculino e

feminino.

-Exemplo 1: MA% = MA / Ft x 100 onde,

MA% = percentual de indivíduos do masculino

MA = número absoluto de indivíduos masculinos;

• Ocupação% – relação percentual entre as ocupações principais

indicadas pelos turistas.

-Exemplo 2: EM% = EM / Ft x 100 onde,

EM% = percentual de empresários;

EM = número absoluto de empresários;

• Grau de instrução% – relação percentual dos níveis de

escolaridade.

-Exemplo 3: BA% = BA / Ft x 100 onde,

BA% = percentual de indivíduos com nível básico completo

BA = número absoluto de indivíduos com o nível básico completo

• Faixas etárias% – relação percentual dos intervalos de faixas

etárias.

-Exemplo 4: (1—15)% = (1—15) / Ft x 100 onde,

(1—15)% = percentual de indivíduos da faixa etária de 1 a 15 anos

(1—15) = número absoluto de indivi. da faixa etária de 1 a 15 anos

29

-Cálculo da média da faixa etária (Mef): soma dos produtos dos

pontos médios de cada intervalo de classe representativo das faixas

etárias (Pm) pelo fluxo de turistas das respectivas classes (Ft*),

dividida pelo total de turistas daquele estado, ou seja, a média

ponderada dos pontos médios intervalos de classe das faixas

etárias:

Mfe = (Pm¹*Ft¹+Pm²*Ft²+Pm³+Ft³...) / (Ft¹+Ft²+Ft³...);

• Motivo da viagem% – relação percentual entre os principais

motivos pelos quais os turistas vieram a Brasília.

-Exemplo: EV% = EV / Ft x 100 onde,

EV% = percentual de indivíduos que vieram a Brasília a eventos

EV = número absoluto de indivíduos que vieram a Brasília a eventos

• Meio de transporte% – relação percentual dos meios de transporte

utilizados para chegar a Brasília.

-Exemplo: AV% = AV / Ft x 100 onde,

AV% = percentual de indivíduos que vieram a Brasília de Avião

AV = número absoluto de indivíduos que vieram a Brasília de Avião

• Estado civil% (Ec%) – relação percentual dos turistas nas situações

civis identificadas.

-Exemplo: CA% = CA / Ft x 100 onde,

CA% = percentual de indivíduos casados

CA = número absoluto de indivíduos casados

• Renda mensal% (Rm%) – relação percentual dos faixas de renda

dos turistas.

-Exemplo: (—1000)% = (—1000) / Ft x 100 onde,

(—1000)% = percentual de indivíduos que recebem até R$ 1000,00

(—1000) = nº absoluto de indivíduos que recebem até R$ 1000,00

30

CAPÍTULO 3 - RESULTADOS DA PESQUISA

Os resultados produzidos são apresentados nas tabelas dos apêndices F, G,

H, I, J e K.

31

CAPÍTULO 4 – DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

Antes de tudo, cabe ressaltar que os resultados produzidos não têm a

pretensão de comprovar ou de contestar os números apresentados no item 4 do

Capítulo 1. (A demanda turística de Brasília), o que seria leviandade, dada a

peculiaridade do público pesquisado, com características próprias. Torna-se

pertinente, no entanto, traçar-se um comparativo desta clientela com aquela

pesquisada no trabalho do Convention Bureau.

Nota-se que nem todos os estados e países da lista tiveram

representatividade para o período em questão. Há de se destacar, porém, que o

trabalho deverá produzir resultados mais conclusivos no decorrer dos meses,

quando haverá condições de se levantar um resumo do acumulado do ano,

preenchendo completamente as planilhas do perfil com representatividade para

todos os estados e países constantes nas tabelas do perfil.

Em concordância com o estudo do Convention Bureau, a região sudeste

lidera a emissão de turistas para Brasília, com 29 registros ou 45,3% dos turistas.

Dentre os estados desta região, destaca-se o de São Paulo com 25% dos turistas.

A baixa média de permanência dos turistas brasileiros (3,6 dias), associada

a maiores proporções de pessoas do sexo masculino (60,9 %) e daquelas cujo

principal motivo da viagem é o trabalho (32,8 %), confirmam a vocação de Brasília

para os o Turismo de negócios e eventos.

Quanto à ocupação principal dos turistas, a despeito da vocação turística de

Brasília, podemos observar uma expressiva presença de estudantes (18,8 %).

Este fato se deve, provavelmente, às características do meio de hospedagem

pesquisado, cujo valor da diária é mais acessível às possibilidades financeiras

deste grupo, que também encorpa uma faixa etária mais baixa (16 a 30 anos, com

48,4%) e dos solteiros (60,9%), diferentemente da característica geral

apresentada no estudo do Convention Bureau, cuja faixa etária se encontra em

32

um patamar mais elevado (60% acima de 30 anos) e de pessoas casadas (50%),

preponderantemente em relação aos solteiros (39%).

Apresentou-se certo equilíbrio no registro de turistas que chegaram a

Brasília através dos três diferentes meios de transporte analisados, sendo o

mesmo valor para os que vieram de avião ou de ônibus (37,5%).

Os valores de diária praticados pelo albergue da juventude, R$ 26,00 para

sócios alberguistas e R$ 36, 00 para não sócios, sem dúvida constituem um

grande atrativo para aqueles que não dispõem dos R$ 64,00 cobrados nos hotéis

de categoria turística mais barata de Brasília. Este fato se torna evidente ao se

observar a renda mensal dos usuários deste equipamento turístico. As faixas de

renda mais baixas, que são R$ 0,00 à R$ 1000,00 e de R$ 1001,00 a R$ 2000,00

(43,8 % e 39,1%, respectivamente).

Outra concordância apresentada entre esta pesquisa e o estudo do

Convention é constatada no nível de escolaridade em que, majoritariamente, a

formação dos turistas é superior (75%). Já no caso da nacionalidade, não se pode

afirmar existir a mesma coincidência, visto que a diferença entre turistas

brasileiros (80%) e estrangeiros (20%) é bem menor neste estudo que naquele.

Quanto ao volume de turistas estrangeiros verificou-se um fluxo muito

pequeno para merecer comentários conclusivos. Qualquer tentativa de análise

seria prematura, sendo conveniente um acúmulo maior de informações, a fim de

que possam ser realizados comentários pertinentes.

33

CONCLUSÃO

Brasília tem todas as condições para se tornar um grande pólo turístico

nacional e internacional. A cidade está inserida no coração político do Brasil e

reúne atrativos e equipamentos turísticos capazes de responder pelo melhor e

mais eficiente atendimento aos brasileiros e estrangeiros que optam por conhecer

a capital da república, a exemplo do que acontece em tantas outras cidades do

mundo, donas do mesmo status.

Mas todas estas potencialidades serão vãs, na ausência de um mecanismo

que permita o planejamento a curto, médio ou longo prazo, promovendo o turismo

de uma forma sustentável e racional, alavancando a mais promissora fonte de

geração de renda e emprego e desenvolvimento que Brasília possui no leque de

suas vocações.

Desde a coleta das informações, na recepção do Albergue da Juventude, até

a formatação do produto final, a execução do programa revelou-o eficiente e

eficaz como instrumento para elaboração do perfil da demanda turística de forma

clara e objetiva.

Reduziu-se a possibilidade de erros, em conseqüência da menor

manipulação dos dados. Diminuiu-se, significativamente, o tempo e o esforço

dedicados ao processo de formatação e elaboração das planilhas, em decorrência

da automação do sistema. Ampliou-se o rol de informações, relativamente ao que

produz no programa atual, graças à simplicidade e comodidade no preenchimento

da nova ficha de registro.

De uma forma resumida, a correção dos problemas apresentados pelo

sistema estatístico criado pelo EMBRATUR e adotado atualmente pela

SETUR_DF, vindo a ser um mecanismo eficiente e confiável de produção de

informações sobre a demanda turística, passa pelos seguintes processos:

34

• Informatização: coleta dos registros dos hóspedes através de disquetes

ou via internete, diretamente dos computadores dos hotéis, agilizando e

otimizando o processo de transmissão de dados a SETUR-DF. Além

disso, permitir, através de um aplicativo específico, maior rapidez e

precisão na elaboração das planilhas de perfil dos turistas.

• Simplificação do registro de hóspedes e otimização do quantitativo de

fichas úteis: aplicação de um novo questionário, não identificável, com

questões de múltipla escolha e de cunho exclusivamente estatístico,

cujo preenchimento, além de despender menos tempo por parte dos

hóspedes, dá-lhes a segurança de que suas informações não serão

relacionadas a dados pessoais seus.

• Ampliação do rol de informações: sendo de preenchimento mais

simples e rápido, faz-se possível o aumento da quantidade de

informações que cada hóspede pode prestar.

• Ampliação do universo de coleta dos dados: conscientizar os hoteleiros

da importância da estatística como elemento imprescindível para a

implementação de iniciativas que venham beneficiar o turismo e,

conseqüentemente, seu empreendimento, convencendo a cooperar de

forma mais efetiva com processo.

• Solução do problema de efetivo disponível: sendo os registros dos

hóspedes já previamente digitados pelos funcionários dos próprios

hotéis, o trabalho na SETUR-DF resume-se-á à tabulação dos dados, o

que pode facilmente ser executado por um único funcionário.

Mas a implementação desta ou de qualquer outra iniciativa que vise

melhorar o turismo de Brasília não depende somente da vontade de técnicos e

dirigentes do setor público. Depende também da compreensão e participação

ativa do empresariado, empregados e dos próprios hóspedes, o que poderá ser

alcançado mais facilmente através das seguintes ações:

35

• Contactar e envolver no processo todos os agentes envolvidos e

diretamente interessados na implantação do programa em questão,

ouvindo suas críticas e sugestões e solicitando sua cooperação.

Destacando-se:

– ABIH ⇒ Instituição que detém alto grau de credibilidade, poder de

persuasão e cujo apoio institucional se tornará imprescindível no

convencimento junto aos hoteleiros.

– EMBRATUR ⇒ Órgão regulamentador da política de turismo,

incluindo as normas concernentes as FNRH;

– CLIENTES HÓSPEDES ⇒ Sentem os maiores transtornos e

inconvenientes gerados com o preenchimento das FNRH.

– GERENTES E RECEPCIONISTAS ⇒ Atuam na linha de frente com

os hóspedes, sendo, portanto, os maiores porta-vozes das

reclamações oriundas do processo de registro dos mesmos.

5. Conscientizar e convencer os empresários da hotelaria sobre a importância da

estatística para o turismo de Brasília, para seus empreendimentos e as

vantagens da adoção do novo programa;

6. Capacitar os funcionários dos hotéis, preparando-os para lidar com as

mudanças, quando da fase de implementação do programa.

Concluindo, adotadas as sugestões e recomendações aqui propostas,

espera-se a consecução de um valioso canal para o conhecimento da demanda

turística de Brasília, equipando o estado e a iniciativa privada com o mais

poderoso instrumento de entendimento dos fenômenos do presente e antecipação

do futuro: a informação, produto da visão empreendedora e profissional, semente

do ato de planejar.

36

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Tourism and Travel Econometric. XLV International Conference of Applied

Econometric. Suiza, 1995.

38

SANTOS, Milton. Espaço e Método. São Paulo: Nobel, 1985.

TORRES, Raul; RISPOLI, Reginaldo. A Força do Turismo e o Pujante Mercado de Eventos. Brasília: Redegraf, 2003.

VELLASCO, Ana Maria M. S., Manual de Orientações para a Produção de Textos Acadêmicos. Apostila do Centro de Excelência em Turismo da

Universidade de Brasília, julho, 2003.

39

ANEXOS

Anexo A .............................................. Legislação deliberativa sobre a FNRH

Anexo B .................................................................................................FNRH

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Anexo A – Legislação deliberativa sobre a FNRH

Seção I

FICHA NACIONAL DE REGISTRO DE HÓSPEDES – FNRH E

BOLETIM DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA – BOH

Art. 9 – Os meios de hospedagem deverão fornecer mensalmente, ao Órgão Estadual de Turismo competente, da Unidade da Federação em que se localizarem, as seguintes informações: I – perfil dos hóspedes recebidos, distinguindo os estrangeiros dos nacionais; II – registro quantitativo de h6spedes, com taxas de ocupação e permanência medias e número de hóspedes por UH. Art. 10 – para os fins do artigo anterior, os meios de hospedagem utilizarão, igatoriamente, as informações previstas nos impressos Ficha Nacional de Registro de H6spedes –FNRH – e Boletim de Ocupação Hoteleira –BOH, constantes dos anexos IV e V, deste Regulamento, observando, para tanto, os procedimentos e exigências estabelecidos pelo Órgão Estadual de Turismo competente. § 1º - Às informações da Ficha Nacional de Registro de H6spedes –FNRH –poderá ser acrescida alguma outra, de interesse do hoteleiro, desde que não prejudique o entendimento e o preenchimento do modelo de ficha já nacionalmente consagrado. § 2º - Na ausência de disposição legal ou regulamentar especifica, em âmbito estadual, a FNRH será preenchida, individualmente, por cada h6spede, devendo suas informações ser encaminhadas, juntamente com o BOH, ate o dia 10 do mês seguinte ao de referencia, em meios magnéticos, já com os dados processados, ou através dos impressos utilizados. § 3º - As informações relativas a cada h6spede, constantes da FNRH, serão mantidas pelo período determinado pela autoridade policial competente em cada Estado, ou, na ausência desta determinação, Por um período mínimo de três meses.

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Art. 11 – A FNRH e o BOH, após devidamente processados, informarão, respectivamente, o perfil e as taxas de ocupação media dos hospedes, que serão postas à disposição do mercado, pelos órgãos Estaduais de Turismo.

Anexo B - FNRH

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APÊNDICES

Apêndice A ..........................................................Ficha de hóspede (frente) Apêndice B .......................................................... Ficha de hóspede (verso) Apêndice C ......................................................................... Planilha registro Apêndice D ..............Orientação para preenchimento da planilha registro Apêndice E.............................................................Planilha armazenamento Apêndice F...................................................... Perfil do turista brasileiro . 1 Apêndice G ..................................................... Perfil do turista brasileiro . 2 Apêndice H ..................................................... Perfil do turista brasileiro . 3 Apêndice I ....................................................Perfil do turista estrangeiro . 1 Apêndice J ...................................................Perfil do turista estrangeiro . 2 Apêndice K ..................................................Perfil do turista estrangeiro . 3

4044

Apêndice A - Ficha de hóspede (frente)

5 - GRAU DE INSTRUÇÃO COMPLETO / SCHOOLING DEGREE COMPLETED:

1º GRAU / BASIC 2º GRAU / HIGHT SCHOOL GRADUADO / GRADUATED

6 - ESTADO CIVIL / CIVIL STATUS:

SOLTEIRO / SINGLE CASADO / MARRIED VIÚVO / WIDOWER

SEPARADO / SEPARETED DIVORCIADO / DIVORCEE

7 - OCUPAÇÃO / OCCUPATION:

EMPRESÁRIO / BUSINESSMAN DO LAR / HOUSE WIFE

SERVIDOR PÚBLICO / PUBLIC SERVER ESTUDANTE / STUDENT

SERVIDOR PRIVADO / PRIVATE EMPLOYEE PENSIONISTA / PENSIONER

8 - MOTIVO DA VIAGEM / PURPOSE OF TRIP:

LAZER / LEISURE TRABALHO / JOB CÍVIC-CUL / CULTURAL

EVENTOS / EVENTS ESPIRITUAL / SPIRITUAL OUTROS / OTHERS

10 - RESIDÊNCIA FIXA (ESTADO) / PERMANENT RESIDENCE (COUNTRY):

_______________________.

9 - MEIO DE TANSPORTE / ARRIVING BY:

AVIÃO / PLANE CARRO / CAR ÔNIBUS / BUS

11 - ACOMPANHANTES SEM RENDA ? / COMPANIONS WITHOUT INCOME ?

SIM / YES ( PREENCHER O VERSO / FILL IN THE BACK)

3 - RENDA MENSAL (REAIS) / INCOME BY MONTH (DOLLARS):

----1000 1001----2000 2001-----3000 3001----4000 4001----

4 - SEXO / SEX:

MASCULINO / MALE FEMININO / FEMALE

1 - PERMANÊNCIA (PREVISÃO) / STAY (PREVISION): ________ dias / days

2 - IDADE / AGE:

1----15 16----30 31----45 46----60 61----75 76----90

DATA / DATE: ____ / ____ / ____

PERFIL DO TURISTA / TOURIST’S PROFILE Prezado hóspede,

1. Este questionário possui exclusivamente fins estatísticos. 2. O seu preenchimento completo é obrigatório. 3. Após preencher todos os campos, deposite-o na urna, sem identificá-lo, para garantir o sigilo de

suas informações.

Dear guest, 4. This questionary has exclusively statistical ends. 5. Its complete fulfilling is obligator.

After filling all the fields, deposit it in the ballot box, without identifying it, to guarantee the secrecy of its informations.

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4145

Apêndice B - Ficha de hóspede (verso)

2 - SEXO / SEX:

MASCULINO / MALE FEMININO / FEMALE

3 - GRAU DE INSTRUÇÃO COMPLETO / SCHOOLING DEGREE COMPLETED:

1º GRAU / BASIC 2º GRAU / INTERMEDIATE GRADUADO / GRADUATED

1 - IDADE / AGE:

1----15 16----30 31----45 46----60 61----75 76----90

2 - SEXO / SEX:

MASCULINO / MALE FEMININO / FEMALE

3 - GRAU DE INSTRUÇÃO COMPLETO / SCHOOLING DEGREE COMPLETED:

1º GRAU / BASIC 2º GRAU / INTERMEDIATE GRADUADO / GRADUATED

1 - IDADE / AGE:

1----15 16----30 31----45 46----60 61----75 76----90

2 - SEXO / SEX:

MASCULINO / MALE FEMININO / FEMALE

3 - GRAU DE INSTRUÇÃO COMPLETO / SCHOOLING DEGREE COMPLETED:

1º GRAU / BASIC 2º GRAU / INTERMEDIATE GRADUADO / GRADUATED

1 - IDADE / AGE:

1----15 16----30 31----45 46----60 61----75 76----90

2 - SEXO / SEX:

MASCULINO / MALE FEMININO / FEMALE

3 - GRAU DE INSTRUÇÃO COMPLETO / SCHOOLING DEGREE COMPLETED:

1º GRAU / BASIC 2º GRAU / INTERMEDIATE GRADUADO / GRADUATED

1 - IDADE / AGE:

1----15 16----30 31----45 46----60 61----75 76----90

CRIANÇAS OU DEPENDENTES / CHILDREN OR DEPENDENTS

SOBRE OS ACOMPANHANTES / ABOUT THE COMPANIONS

CÔNJUGE OU COMPANHEIRA(O) / SPOUSE OR PARTNER

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Apêndice C - Planilha registro

STATUS PERMAN IDADE RENDA SEXO GRADUA EST CIVIL OCUPAC MOTIVO TRANSP RESIDEN NACIONA

A 2 3 1 MA SU SO IV LA ON ESP ESA 3 3 2 MA SU SO TU LA AV USA ESA 2 2 1 MA SU SO SP LA CA SP BRA 2 2 2 MA SU SO IV LA CA SP BRA 3 2 2 MA IN SO IV LA CA SP BRA 2 2 3 MA SU SO EM LA CA SP BRA 3 2 2 FE IN SO TU OU AV MS BRA 4 2 1 MA IN SO TU OU ON RJ BRA 4 2 2 FE IN SO TU OU AV MT BRA 4 2 1 FE SU SO IV TR AV RS BRA 1 2 1 FE IN SO TU TR AV SP BRA 4 2 3 MA SU SO EM LA ON ING ESA 3 4 3 MA SU CA EM LA CA SP BRA 1 4 2 FE SU CA SP LA CA SP BRA 15 3 4 MA SU CA SP TR CA AC BRB 15 3 FE SU CA LA TR CA AC BRA 1 3 3 FE SU PA SP TR CA SP BRA 1 3 1 FE IN CA IV LA CA PR BRB 1 3 MA SU CA LA LA CA PR BRC 1 1 MA BA SO TU LA CA PR BRA 1 3 2 MA SU CA SP LA CA PR BRB 1 2 FE SU CA LA LA CA PR BRC 1 1 MA BA SO TU LA CA PR BRA 3 2 1 FE SU SO TU LA ON USA ESA 1 2 FE BA SO TU LA ON ES BRA 2 2 2 MA SU SO IV OU AV SP BRA 1 2 2 MA SU SO IV OU ON SP BRA 2 2 2 MA SU SO TU TR ON MG BRA 1 2 2 MA SU SO IV OU ON RJ BRA 1 2 2 MA SU SO IV OU ON MG BRA 2 2 1 MA SU SO IV EV ON MG BRA 1 2 2 MA SU SO IV OU ON AC BRA 2 2 2 MA IN SO SP EV AV SP BRA 7 5 2 MA SU SO PE LA ON MA BRA 1 2 2 FE SU SO IV TR AV MS BRA 3 3 2 FE SU DI SP TR AV PR BRA 2 4 1 MA SU CA SP LA ON PAR ESA 2 2 2 MA IN SO TU CI ON COL ESA 2 2 1 FE SU SO IV LA ON BA BRA 2 2 1 MA SU SO IV LA ON MG BRA 1 2 2 MA SU SO IV LA ON USA ESA 2 2 1 FE IN SO TU CI ON ALE ESA 2 2 2 MA SU SO TU CI ON ESP ESA 5 5 4 FE BA VI PE OU ON BA BRA 5 4 2 FE SU PA SP OU ON BA BRA 4 3 1 MA SU CA TU EV AV RS BRA 3 3 2 FE SU CA IV EV AV SP BRA 3 3 4 MA SU CA EM TR ON PR BRA 3 3 1 MA SU SO TU EV AV CE BRA 1 2 3 MA SU SO SP LA ON OUT ESA 2 2 1 MA SU SO SP OU AV AUL ESA 3 2 1 MA SU SO EM EV ON SP BRA 2 4 5 FE SU CA EM OU AV MG BRA 6 2 1 FE SU SO IV OU ON MS BRA 2 4 2 MA IN SO SP LA ON HOL ESA 1 3 1 MA SU SO TU OU ON RJ BRA 2 3 2 MA SU SO SP LA ON PE BRA 1 3 1 MA IN SO SP TR AV PR BRA 1 3 2 MA IN SO SP TR AV RJ BRA 1 4 3 MA SU CA IV EV AV RJ BRA 2 4 1 MA IN DI SP EV AV PA BRA 2 3 2 MA SU CA SP TR AV SC BR

ALBERGUE DA JUVENTUDEMÊS / ANO: dez-03 HOTEL:

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Apêndice D - Orientação para preenchimento da planilha registro

Este arquivo é composto de 2 planilhas: a de INSTRUÇÕES e a planilha REGISTRO, a qual pode-rá ser acessada clicando-se na aba REGISTRO, no canto inferior esquerdo do documento. Seguemalgumas orientações e dicas para tornarem o seu preenchimento mais fácil:

1) Ao abrir este documento, salve-o com o nome do mês subsequênte àquele que as informações es-tão sendo processadas. Este procedimento criará um novo documento igual a este, permitindo que os dados a serem digitados permaneçam armazenados, por pelo menos 3 meses, para o caso de al-guma necessidade futura. Repita a operação nos meses sussesivos.

2) As planilhas digitadas deverão ser enviadas pelo e mail [email protected] , até o quinto dia útil do mês subsequênte. Ou entregues em disquete, na Secretaria de Turismo, no mesmo prazo.

3) Maiores informações, entrar em contato pelo telefone 429 7619 ou pelo e mail acima citado. Falarcom Jorge ou José Mário

4) Antes de iniciar a digitação, execute o seguinte procedimento para "zerar" a planilha: Aperte as teclas Ctrl + ZAs células cujas colunas aparecerem " 0 " (zeros) se auto preencherão, assim que forem digitadas as letras relativas aos acompanhantes ( STATUS "B" e "C" )Obs: Este resultado é produzido por uma MACRO segura e livre de vírus. Para que ela funcione cor- retamente, deve-se clicar em "Sim", caso o office exiba algum alerta na abertura do documento.

5) O programa só aceitará as siglas pré definidas para cada coluna. Para saber quais são elas, cli-que nas células amarelas da planilha REGISTRO, e depois na "orelha" da coluna em questão. Note que, nas colunas em que as siglas são compostas de duas letras, após a digitação da primeira, a se-gunda se auto preencherá. Isso não acontece na coluna "RESIDEN".

6) Para passar de uma célula para a seguinte, utilize a tecla " Tab", pois desta forma ao final da linha,o cursor se dirigirá convenientemente para primeira célula da próxima linha.

7) A seguir, listam-se as legendas e seus respectivos significados, de acordo com as fichas de hóspedes:COLUNA SIGLA SIGNIFICADO

STATUS A - Hóspedes possuidores de renda própriaB - Conjuje ou parceria sem renda própriaC - Dependentes sem renda própria

PERMAN - Quantidade de dias de permanência do hóspede (mínimo=1).

IDADE 1 - Intervalo de 1 a 15 anos2 - " de 16 a 30 anos3 - " de 31 a 45 anos4 - " de 45 a 60 anos5 - " de 61 a 75 anos6 - " de 76 a 90 anos

RENDA 1 - Intervalo de 0 a 1000 Reais ou Dólares2 - " de 1001 a 2000 " "

3 - " de 2001 a 3000 " "4 - " de 3001 a 4000 " "5 - " acima de 4001

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Continuação das orientações da Planilha de preenchimento

SEXO MA - MasculinoFE - Feminino

GRADUA BA - Escolaridade de 1º grauIN - Escolaridade de 2º grauSU - Nível superior ou pós graduado

EST CIVIL CA - CAsadoVI - VIúvoSO - SOlteiroDI - DIvorciadoPA - sePArado

OCUPAC EM - EMpresárioSP - Servidor PúblicoIV - servidor prIVadoLA - do LArTU - esTUdantePE - PEnsionista

MOTIVO LA - LAzerEV - EVentosTR - TRabalhoPI - esPIritualCI - CIvicoOU - OUtros

TRANSP AV - AViãoCA - CArroON - ÔNibus

RESIDEN AC - ACRE AFR - ÁFRICA DO SULAL - ALAGOAS ALE - ALEMANHAAM - AMAZONAS ANG - ANGOLAAP - AMAPÁ ARG - ARGENTINABA - BAHIA AUL - AUSTRÁLIACE - CEARÁ BOL - BOLÍVIAES - ESPÍRITO SANTO CHL - CHILEGO - GOIÁS CHN - CHINAMA - MARANHÃO COL - COLÔMBIAMG - MINAS GERAIS ESP - ESPANHAMS - MATO G. DO SUL FRA - FRANÇAMT - MATO GROSSO HOL - HOLANDAPA - PARÁ ING - INGLATERRAPB - PARAÍBA ITA - ITÁLIAPE - PERNAMBUCO JAP - JAPÃOPI - PIAUÍ MEX - MÉXICOPR - PARANÁ NOR - NORUEGARJ - RIO DE JANEIRO PAR - PARAGUAIRN - RIO G.DO NORTE PER - PERURO - RONDÔNIA POR - PORTUGALRR - RORAIMA SUE - SUÉCIARS - RIO G. DO SUL SUI - SUÍÇASC - SANTA CATARINA URU - URUGUAISE - SERGIPE USA - USASP - SÃO PAULO VEZ - VENEZUELATO - TOCANTINS OUT - OUTROS

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Apêndice E - Planilha armazenamento

STA PER IDA REN SEX GRA ECI OCU MOT TRA RES NAC

A 2 3 1 MA SU SO IV LA ON ESP ESA 3 3 2 MA SU SO TU LA AV USA ESA 2 2 1 MA SU SO SP LA CA SP BRA 2 2 2 MA SU SO IV LA CA SP BRA 3 2 2 MA IN SO IV LA CA SP BRA 2 2 3 MA SU SO EM LA CA SP BRA 3 2 2 FE IN SO TU OU AV MS BRA 4 2 1 MA IN SO TU OU ON RJ BRA 4 2 2 FE IN SO TU OU AV MT BRA 4 2 1 FE SU SO IV TR AV RS BRA 1 2 1 FE IN SO TU TR AV SP BRA 4 2 3 MA SU SO EM LA ON ING ESA 3 4 3 MA SU CA EM LA CA SP BRA 1 4 2 FE SU CA SP LA CA SP BRA 15 3 4 MA SU CA SP TR CA AC BRB 15 3 1 FE SU CA LA TR CA AC BRA 1 3 3 FE SU PA SP TR CA SP BRA 1 3 1 FE IN CA IV LA CA PR BRB 1 3 1 MA SU CA LA LA CA PR BRC 1 1 1 MA BA SO TU LA CA PR BRA 1 3 2 MA SU CA SP LA CA PR BRB 1 2 1 FE SU CA LA LA CA PR BRC 1 1 1 MA BA SO TU LA CA PR BRA 3 2 1 FE SU SO TU LA ON USA ESA 1 2 1 FE BA SO TU LA ON ES BRA 2 2 2 MA SU SO IV OU AV SP BRA 1 2 2 MA SU SO IV OU ON SP BRA 2 2 2 MA SU SO TU TR ON MG BRA 1 2 2 MA SU SO IV OU ON RJ BRA 1 2 2 MA SU SO IV OU ON MG BRA 2 2 1 MA SU SO IV EV ON MG BRA 1 2 2 MA SU SO IV OU ON AC BRA 2 2 2 MA IN SO SP EV AV SP BRA 7 5 2 MA SU SO PE LA ON MA BRA 1 2 2 FE SU SO IV TR AV MS BRA 3 3 2 FE SU DI SP TR AV PR BRA 2 4 1 MA SU CA SP LA ON PAR ESA 2 2 2 MA IN SO TU CI ON COL ESA 2 2 1 FE SU SO IV LA ON BA BRA 2 2 1 MA SU SO IV LA ON MG BRA 1 2 2 MA SU SO IV LA ON USA ESA 2 2 1 FE IN SO TU CI ON ALE ESA 2 2 2 MA SU SO TU CI ON ESP ESA 5 5 4 FE BA VI PE OU ON BA BRA 5 4 2 FE SU PA SP OU ON BA BRA 4 3 1 MA SU CA TU EV AV RS BRA 3 3 2 FE SU CA IV EV AV SP BRA 3 3 4 MA SU CA EM TR ON PR BRA 3 3 1 MA SU SO TU EV AV CE BRA 1 2 3 MA SU SO SP LA ON OUT ESA 2 2 1 MA SU SO SP OU AV AUL ESA 3 2 1 MA SU SO EM EV ON SP BRA 2 4 5 FE SU CA EM OU AV MG BRA 6 2 1 FE SU SO IV OU ON MS BRA 2 4 2 MA IN SO SP LA ON HOL ESA 1 3 1 MA SU SO TU OU ON RJ BRA 2 3 2 MA SU SO SP LA ON PE BRA 1 3 1 MA IN SO SP TR AV PR BRA 1 3 2 MA IN SO SP TR AV RJ BRA 1 4 3 MA SU CA IV EV AV RJ BRA 2 4 1 MA IN DI SP EV AV PA BRA 2 3 2 MA SU CA SP TR AV SC BRA 2 2 1 MA IN SO SP TR AV SP BRA 8 2 1 MA SU CA IV OU AV PR BRA 1 6 2 MA SU DI PE LA AV USA ESA 14 3 2 FE IN SO PE TR ON MG BRA 1 2 4 MA SU CA IV TR CA PB BRA 20 2 2 MA SU SO TU PI ON SUI ESA 1 3 1 FE SU SO TU OU ON PR BRA 1 3 4 FE IN CA EM LA ON SUI ESA 2 3 5 MA SU CA IV LA ON SUI ESA 1 2 1 FE SU SO SP TR ON BA BRA 2 2 2 MA SU CA EM TR AV SC BRB 2 2 1 FE SU CA LA TR AV SC BRA 2 3 1 MA SU CA SP PI ON PR BRA 2 5 3 MA SU CA EM TR ON MG BRA 2 3 3 MA SU SO EM LA AV SP BRA 20 3 2 FE SU SO SP TR AV RS BRA 17 3 1 FE SU SO SP OU ON SP BRA 18 2 2 FE SU SO IV TR AV SC BR

dez-03MÊS:

50

Apêndice F - Perfil do turista brasileiro . 1

Residência Fluxo de PermanênciaPermanente Hospedes Média Masculino Feminino Serv. Públi. Serv. Priva. Empresários Estudantes Do lar Pensionista Básico Intermediário Superior

ACRE 3 10,3 66,7 33,3 33,3 33,3 0,0 0,0 33,3 0,0 0,0 0,0 100,0ALAGOAS 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0AMAZONAS 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0AMAPÁ 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0BAHIA 4 3,3 0,0 100,0 50,0 25,0 0,0 0,0 0,0 25,0 25,0 0,0 75,0CEARÁ 1 3,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0ESPIRITO SANTO 1 1,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0GOIÁS 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0MARANHÃO 1 7,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 100,0MINAS GERAIS 7 3,6 71,4 28,6 0,0 42,9 28,6 14,3 0,0 14,3 0,0 14,3 85,7MATO G. DO SUL 3 3,3 0,0 100,0 0,0 66,7 0,0 33,3 0,0 0,0 0,0 33,3 66,7MATO GROSSO 1 4,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0PARÁ 1 2,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0PARAÍBA 1 1,0 100,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0PERNAMBUCO 1 2,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0PIAUÍ 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0PARANÁ 12 2,0 66,7 33,3 33,3 16,7 8,3 25,0 16,7 0,0 16,7 16,7 66,7RIO DE JANEIRO 5 1,6 100,0 0,0 20,0 40,0 0,0 40,0 0,0 0,0 0,0 40,0 60,0RIO G. DO NORTE 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0RONDÔNIA 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0RORAIMA 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0RIO G. DO SUL 3 9,3 33,3 66,7 33,3 33,3 0,0 33,3 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0SANTA CATARINA 4 6,0 50,0 50,0 25,0 25,0 25,0 0,0 25,0 0,0 0,0 0,0 100,0SERGIPE 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0SÃO PAULO 16 2,9 68,8 31,3 37,5 31,3 25,0 6,3 0,0 0,0 0,0 25,0 75,0TOCANTINS 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0TOTAL 64 3,6 60,9 39,1 28,1 29,7 12,5 18,8 6,3 4,7 6,3 18,8 75,0

Sexo (%) Ocupação (%) Grau de Instrução (%)

50

51

Apêndice G - Perfil do turista brasileiro . 2

Residência Permanente 1---15 16---30 31---45 46---60 61---75 76---90 Eventos Cívic/Cultu Místi/Relig Trabalho Lazer Outros

ACRE 0,0 33,3 66,7 0,0 0,0 0,0 33,0 0,0 0,0 0,0 66,7 0,0 33,3ALAGOAS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0AMAZONAS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0AMAPÁ 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0BAHIA 0,0 50,0 0,0 25,0 25,0 0,0 41,8 0,0 0,0 0,0 25,0 25,0 50,0CEARÁ 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 38,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0ESPIRITO SANTO 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 23,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0GOIÁS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0MARANHÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 68,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0MINAS GERAIS 0,0 57,1 14,3 14,3 14,3 0,0 35,9 14,3 0,0 0,0 42,9 14,3 28,6MATO G. DO SUL 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 23,0 0,0 0,0 0,0 33,3 0,0 66,7MATO GROSSO 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 23,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0PARÁ 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 53,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0PARAÍBA 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 23,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0PERNAMBUCO 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 38,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0PIAUÍ 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0PARANÁ 16,7 16,7 66,7 0,0 0,0 0,0 30,5 0,0 0,0 8,3 25,0 50,0 16,7RIO DE JANEIRO 0,0 40,0 40,0 20,0 0,0 0,0 35,0 20,0 0,0 0,0 20,0 0,0 60,0RIO G. DO NORTE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0RONDÔNIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0RORAIMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0RIO G. DO SUL 0,0 33,3 66,7 0,0 0,0 0,0 33,0 33,3 0,0 0,0 66,7 0,0 0,0SANTA CATARINA 0,0 75,0 25,0 0,0 0,0 0,0 26,8 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0SERGIPE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0SÃO PAULO 0,0 62,5 25,0 12,5 0,0 0,0 30,5 18,8 0,0 0,0 18,8 43,8 18,8TOCANTINS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0TOTAL 3,1 48,4 34,4 9,4 4,7 0,0 32,6 12,5 0,0 1,6 32,8 28,1 25,0

MédiaMotivo da Viagem (%)Faixas Etárias (%)

51

52

Apêndice H - Perfil do turista brasileiro . 3

Residência Permanente Avião Carro Ônibus Casados Solteiros Separados Divoricados Viúvos ---| 1000 1001---| 2000 2001---| 3000 3001---| 4000 4001 |---

ACRE 0,0 66,7 33,3 66,7 33,3 0,0 0,0 0,0 33,3 33,3 0,0 33,3 0,0ALAGOAS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0AMAZONAS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0AMAPÁ 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0BAHIA 0,0 0,0 100,0 0,0 50,0 25,0 0,0 25,0 50,0 25,0 0,0 25,0 0,0CEARÁ 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0ESPIRITO SANTO 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0GOIÁS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0MARANHÃO 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0MINAS GERAIS 14,3 0,0 85,7 28,6 71,4 0,0 0,0 0,0 28,6 42,9 14,3 0,0 14,3MATO G. DO SUL 66,7 0,0 33,3 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 33,3 66,7 0,0 0,0 0,0MATO GROSSO 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0PARÁ 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0PARAÍBA 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0PERNAMBUCO 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0PIAUÍ 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0PARANÁ 25,0 50,0 25,0 58,3 33,3 0,0 8,3 0,0 75,0 16,7 0,0 8,3 0,0RIO DE JANEIRO 40,0 0,0 60,0 20,0 80,0 0,0 0,0 0,0 40,0 40,0 20,0 0,0 0,0RIO G. DO NORTE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0RONDÔNIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0RORAIMA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0RIO G. DO SUL 100,0 0,0 0,0 33,3 66,7 0,0 0,0 0,0 66,7 33,3 0,0 0,0 0,0SANTA CATARINA 100,0 0,0 0,0 75,0 25,0 0,0 0,0 0,0 25,0 75,0 0,0 0,0 0,0SERGIPE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0SÃO PAULO 37,5 43,8 18,8 18,8 75,0 6,3 0,0 0,0 31,3 43,8 25,0 0,0 0,0TOCANTINS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0TOTAL 37,5 25,0 37,5 31,3 60,9 3,1 3,1 1,6 43,8 39,1 9,4 6,3 1,6

Renda Mensal R$ (%)Meio de Transporte (%) Estado Civil (%)

52

53

Apêndice I - Perfil do turista estrangeiro .1

Residência Fluxo de PermanênciaPermanente Hospedes Média Masculino Feminino Serv. Públi. Serv. Priva. Empresários Estudantes Do lar Pensionista Básico Intermediário Superior

AFRICA DO SUL 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0ALEMANHA 1 2,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0ANGOLA 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0ARGENTINA 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0AUSTRÁLIA 1 2,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0BOLÍVIA 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0CANADÁ 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0CHILE 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0CHINA 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0COLÔMBIA 1 2,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0ESPANHA 2 2,0 100,0 0,0 0,0 50,0 0,0 50,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0FRANÇA 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0HOLANDA 1 2,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0INGLATERRA 1 4,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0ITÁLIA 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0JAPÃO 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0MÉXICO 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0NORUEGA 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0PARAGUAI 1 2,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0PERU 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0PORTUGAL 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0SUÉCIA 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0SUIÇA 3 7,7 66,7 33,3 0,0 33,3 33,3 33,3 0,0 0,0 0,0 33,3 66,7URUGUAI 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0ESTADOS UNIDOS 4 2,0 75,0 25,0 0,0 25,0 0,0 50,0 0,0 25,0 0,0 0,0 100,0VENEZUELA 0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0OUTROS 1 1,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0TOTAL 16 3,1 81,3 18,8 25,0 18,8 12,5 37,5 0,0 6,3 0,0 25,0 75,0

Sexo (%) Ocupação (%) Grau de Instrução (%)

53

54

Apêndice J - Perfil do turista estrangeiro . 2

Residência Permanente 1---15 16---30 31---45 46---60 61---75 76---90 Eventos Cívic/Cultu Místi/Relig Trabalho Lazer Outros

AFRICA DO SUL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0ALEMANHA 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 23,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0ANGOLA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0ARGENTINA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0AUSTRÁLIA 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 23,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0BOLÍVIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0CANADÁ 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0CHILE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0CHINA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0COLÔMBIA 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 23,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0ESPANHA 0,0 50,0 50,0 0,0 0,0 0,0 30,5 0,0 50,0 0,0 0,0 50,0 0,0FRANÇA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0HOLANDA 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 53,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0INGLATERRA 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 23,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0ITÁLIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0JAPÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0MÉXICO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0NORUEGA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0PARAGUAI 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 53,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0PERU 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0PORTUGAL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0SUÉCIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0SUIÇA 0,0 33,3 66,7 0,0 0,0 0,0 33,0 0,0 0,0 33,3 0,0 66,7 0,0URUGUAI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0ESTADOS UNIDOS 0,0 50,0 25,0 0,0 0,0 25,0 41,8 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0VENEZUELA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0OUTROS 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 23,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0TOTAL 0,0 56,3 25,0 12,5 0,0 6,3 34,3 0,0 18,8 6,3 0,0 68,8 6,3

MédiaMotivo da Viagem (%)Faixas Etárias (%)

54

55

Apêndice K - Perfil do turista estrangeiro . 3

Residência Permanente Avião Carro Ônibus Casados Solteiros Separados Divoricados Viúvos ---| 1000 1001---| 2000 2001---| 3000 3001---| 4000 4001 |---

AFRICA DO SUL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0ALEMANHA 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0ANGOLA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0ARGENTINA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0AUSTRÁLIA 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0BOLÍVIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0CANADÁ 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0CHILE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0CHINA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0COLÔMBIA 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0ESPANHA 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 50,0 50,0 0,0 0,0 0,0FRANÇA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0HOLANDA 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0INGLATERRA 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0ITÁLIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0JAPÃO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0MÉXICO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0NORUEGA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0PARAGUAI 0,0 0,0 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0PERU 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0PORTUGAL 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0SUÉCIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0SUIÇA 0,0 0,0 100,0 66,7 33,3 0,0 0,0 0,0 0,0 33,3 0,0 33,3 33,3URUGUAI 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0ESTADOS UNIDOS 50,0 0,0 50,0 0,0 75,0 0,0 25,0 0,0 25,0 75,0 0,0 0,0 0,0VENEZUELA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0OUTROS 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0TOTAL 18,8 0,0 81,3 18,8 75,0 0,0 6,3 0,0 31,3 43,8 12,5 6,3 6,3

Renda Mensal U$ (%)Meio de Transporte (%) Estado Civil (%)

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GLOSSÁRIO

• Amostra – parcela que se julga representativa de um conjunto maior

chamado universo

• Check in – movimento de entrada e registro dos hóspedes nos hotéis;

• Destino turístico – localidade que provoca pra si o movimento de pessoas

em virtude de seus atrativos culturais, naturais ou infra-estruturais;

• Feedback – resposta a um estímulo ou ação;

• Infra-estrutura turística – conjunto de instalações, bens e serviços que se

servem a atender os turistas;

• Pernoite – ato de passar a noite em uma localidade;

• Rol de informações – conjunto de informações;

• Trade turístico – Conjunto de instituições cuja atividade fim está relacionada

diretamente com o turismo.