Coordenação Arquidiocesana de Pastoral Rua Esteves Júnior ... · Para entender o significado do...

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Coordenação Arquidiocesana de PastoralRua Esteves Júnior, 447 - Centro88015-130 - Florianópolis - SC

Fone/Fax: (48) 3224-4799Home page: www.arquifln.org.brE-mail: [email protected]

Encontros para os Grupos Bíblicos em FamíliaTempo Advento/Natal – 2010

EU VOS ANUNCIO UMA GRANDE ALEGRIA!

Arquidiocese de Florianópolis

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SUMÁRIO

Apresentação ..................................................................................... 3

Orientações para os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família ............................................... 4

1º Encontro: A alegria da anunciação ................................................. 6

2º Encontro: Acolhendo Jesus na família ......................................... 12

3º Encontro: Alegrai-vos! Ele continua vindo ao nosso encontro ..... 18

Celebração final: O anúncio da Boa Notícia ...................................25Anexo 1: O sonho de Maria .............................................................. 33

Anexo 2: Cantos do Advento/Natal................................................... 34

Anexo 3: Mensagem da CNBB sobre a Palavra de Deus ................ 37

Anexo 4: Leitura Orante da Bíblia .................................................... 40

Equipe de Elaboração, Revisão e Editoração .................................. 41

Equipes de Articulação ..................................................................... 42

Avaliação .......................................................................................... 43

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APRESENTAÇÃO

Eu vos anuncio uma grande alegria!Para entender o significado do anúncio do Anjo do Senhor aos pastores de

Belém – “Eu vos anuncio uma grande alegria!” –, reconstruamos a cena: era noite. Para aqueles pobres pastores, nada indicava que seria uma noite diferente das muitas outras em que pastoreavam suas ovelhas. De repente, porém, “um anjo do Senhor lhes apareceu, e a glória do Senhor os envolveu de luz”. O evangelista Lucas descreve a reação dos pastores: eles “ficaram com muito medo” (Lc 2,9).

Depois do susto inicial, veio o conforto, por parte do anjo: “Não tenhais medo!” Disse-lhes, então, a frase que ilumina os encontros em preparação do Natal, na Arquidiocese de Florianópolis, neste ano de 2010: “Eu vos anuncio uma grande alegria” (Lc 2,10). O restante, sabemos: os pastores, tendo ouvido o anúncio do nascimento do Salvador, foram a Belém, “para ver o que acontecera”. Lá, “en-contraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura” (Lc 2,10).

Mas, por que Jesus assumiu a natureza humana e nasceu em Belém? Qual sua mensagem para nós, homens e mulheres do século XXI? Respondo a essas perguntas com a transcrição de um conto de Leão Tolstoi, escritor russo falecido há cem anos – conto recordado pelo Papa Bento XVI, alguns anos atrás (05.04.07):

Um soberano pediu a seus sacerdotes e sábios que lhe mostrassem Deus. Os sábios não foram capazes de satisfazer a esse seu desejo. Então, um pastor que regressava do campo ofereceu-se para dar uma resposta ao desejo do rei. Começou mostrando ao soberano que seus olhos não eram mesmo capazes de ver o Senhor. “Mas então”, pediu-lhe o rei, “ao menos me mostre o que Deus faz!” “Para poder responder a esse seu pedido”, respondeu-lhe o pastor, “devemos tro-car nossa roupa”. Hesitante, mas tomado pela curiosidade, o soberano concordou. Entregou ao pastor sua roupa real e vestiu a roupa simples daquele pobre homem. Então, o pastor lhe disse: “É isto o que Deus faz!” De fato, o Filho de Deus, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, deixou seu esplendor divino e “despojou-se de si mesmo, assumindo a condição de servo e tornando-se semelhante aos homens; aparecendo com a forma humana, humilhou-se a si mesmo... até à morte de cruz” (cf. Fl 2,6ss.). Deus fez uma troca sagrada: assumiu o que era nosso, para que pudéssemos receber o que era seu e tornar-nos semelhantes a Deus.

Tinha razão o Anjo do Senhor: o Natal é, para nós, o anúncio de uma grande alegria.

Feliz e abençoado Natal de 2010!

Dom Murilo S.R. Krieger, scjArcebispo de Florianópolis

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ORIENTAÇÕES PARA OS ANIMADORES E ANIMADORAS DOS GRUPOS BÍBLICOS

EM FAMÍLIA

Os animadores e animadoras dos Grupos Bíblicos em Família exercem um ministério bonito e importante na nossa Igreja arquidio-cesana. As orientações sejam vistas como lembretes, como ajuda na sua missão de dinamizar o funcionamento dos Grupos:

1. PLANEJAMENTO: Dar início aos grupos. Colaborar com a paró-quia na divulgação e organização dos Grupos Bíblicos em Família, prioridade da Ação Pastoral Evangelizadora na Arquidiocese.

2. CELEBRAÇÃO INICIAL: Prepará-la bem. Reunir os vários grupos da comunidade ou da paróquia para fazê-la em comum.

3. AMBIENTE: É muito importante usar a criatividade, preparando bem o ambiente, com alguns símbolos que ilustrem a ideia central do encontro.– Símbolo forte, que deveria estar sempre presente, é a casinha,

porque identifica os Grupos Bíblicos em Família como “Igreja nas casas”, lembrando as primeiras comunidades cristãs.

– A Bíblia não pode faltar, porque é a fonte inspiradora de toda oração, reflexão e proposta de ação do grupo. É importante que todos os participantes a levem sempre, e que se acostumem a ler com antecedência o texto proposto para cada encontro.

4. CANTOS: Quando não são conhecidos, poderão ser rezados, ou substituídos por outros que o grupo conhece.

5. TAREFAS DO GRUPO: Envolver todos os participantes, distri-buindo responsabilidades. Dar atenção especial aos jovens e crianças. Apresentar os novos membros ao grupo. Promover um clima de acolhida e bem-estar para todos.

6. GRUPOS GRANDES: Quando o grupo for muito grande, a ponto de dificultar a participação ativa de todos, propomos que alguns membros, já bem familiarizados com a vida dos grupos, se dispo-nham a iniciar novos grupos, colaborando com a propagação do anúncio da Palavra de Deus e desta prioridade da arquidiocese na sua paróquia ou comunidade.

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7. QUESTÕES DA COMUNIDADE: Trazê-las para o grupo, conversar sobre elas. Lembrar as necessidades materiais e espirituais da comunidade (água, esgoto, lixo, calçamento, policiamento, controle do tráfico e uso de drogas, violência, locais para celebrações e de lazer, etc.), a fim de que o grupo esteja sempre atento, valorizando a vida e colaborando com o bem-estar da comunidade.

8. COMPROMISSOS: Insistir neles, a fim de que a vida do grupo não fique restrita àquela hora do encontro e desligada da realidade. Se o compromisso sugerido para um encontro for difícil de ser executado, escolha-se outro. O importante é ligar sempre oração, reflexão e ação.

9. CONTINUIDADE: Manter o grupo bem unido e articulado, moti-vando-o a dar continuidade aos encontros durante todo o ano. A equipe de redação prepara um livreto para os encontros de cada tempo litúrgico do ano, ou seja: Advento e Natal; Quaresma e Páscoa; Tempo Comum.

10. PLANEJAMENTO PAROQUIAL: Para o bom funcionamento dos GBF em nível paroquial é necessário que o nosso planejamento esteja contemplado no planejamento paroquial. – É importante que os coordenadores e animadores se reúnam

e tracem um planejamento para todo o ano, com reuniões pe-riódicas na comunidade e em nível paroquial; formação para animadores e animadoras; temas de estudos; celebrações e lançamento dos livretos, conforme o tempo litúrgico.

11. AVALIAÇÃO: É importante fazer a avaliação dos encontros do livreto. Avaliando é que se aprende a melhorar a qualidade do nos-so trabalho de evangelização. Após o último encontro, provoque o grupo a fazer a avaliação em conjunto, seguindo o questionário que está no final do livreto, e envie para:

Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em FamíliaRua Esteves Junior, 447 – Centro

CEP: 88015-130 – Florianópolis/SCE-mail: [email protected]

Obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho!

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1º Encontro

A ALEGRIA DA ANUNCIAÇÃO

“Alegra-te, cheia de graça!” (Lc 1,28).

Símbolos: Bíblia, casinha, coroa do advento com as quatro velas, cartaz do livreto e símbolos cristãos natalinos (cartão de natal, pinheiro, enfeites...), uma manjedoura, que será prepa-rada neste advento para acolher Jesus.

Acolhida: Pela família onde será realizado o encontro.

Motivação e oração inicial

Animador(a): É com alegria que, no encontro de hoje, iniciamos o novo tempo litúrgico de preparação ao Natal, o grande acontecimento que marca a história do cristianismo e do mundo: a encarnação do Filho de Deus, que assume a natureza humana e se faz um de nós. Comecemos com o sinal da cruz.

Todos(as): Em nome do Pai...A: A estrela de Belém anunciou a vinda do Emanuel, o Deus-Conos-

co, que é luz para toda a humanidade. Vamos acender a 1ª vela da coroa do Advento, cantando com alegria.

Canto: No advento a tua vinda.

1. Uma vela se acende no caminho a iluminar. Preparemos nossa casa, é Jesus quem vai chegar.

/: No Advento a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu natal, vem nascer em nosso lar. :/

A: Rezemos em dois lados uma parte da profecia de Isaías (Is 9, 1-6).

Lado A: O povo que andava na escuridão viu uma grande luz.

Lado B: Para os que habitavam as sombras da morte, uma luz res-plandeceu.

Lado A: Pois nasceu para nós um menino, um filho nos foi dado.

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Lado B: O poder de governar está nos seus ombros.

Lado A: Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte.

Lado B: Pai para sempre, Príncipe da Paz.

Canto: Tu vens.

1. É muito bom, que alegria te louvar, ó Pai querido, dom de amor e de bondade! Há muito tempo prometeste ao teu povo que tu virias visitar a humanidade.

/: Tu vens, tu vens, eu já escuto teus sinais! :/

2. Ao povo antigo te fizeste escutar pelos profetas da primeira aliança. Tuas promessas se cumpriram plenamente em Jesus Cristo, que é nossa esperança.

A: A proximidade do Natal nos faz lembrar o grande sinal do amor do Pai para conosco. Ele envia o seu Filho, que assume nossa con-dição humana e vive como nós. Neste momento, vamos lembrar e partilhar como foram os preparativos para os muitos natais que já vivemos: o que nos marcou e facilitou nossa adesão a Jesus Cristo.

(Momento de partilha.)

A: Na alegria e na gratidão pela nossa história que partilhamos, coloquemo-nos diante de Jesus, dizendo como Maria:

T: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1,38).

Leitor(a) 1: Ao acolher a mensagem do anjo, Maria abriu mão de seus planos pessoais, para dedicar sua vida ao projeto de Deus que lhe foi revelado.

T: Quantas vezes somos egoístas e não saímos de nós para abraçar o plano de Deus.

L 2: Ao dizer Sim ao convite de Deus, Maria rompeu com as estruturas injustas e opressoras de sua época, para colaborar na obra da libertação.

T: Quantas vezes não sabemos abrir o coração e dar o nosso Sim.

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L 3: A anunciação a Maria nos lembra que também nós somos agra-ciados por Deus, que está conosco e nos chama a ficar alegres na sua presença.

T: Quantas vezes temos medo e não acolhemos Jesus para anunciá-lo com alegria ao mundo.

Canto: Natal é tempo de rever.

1. A gente passa o ano inteiro assim, andando sempre do começo ao fim. Será que Cristo esteve em cada dia ao nosso lado, em nossa companhia?

/: Natal é tempo de rever, de a gente amar e renascer. Natal é tempo de pensar em Deus, que só nos quer salvar. :/

2. Por toda parte vemos tantas luzes, por toda parte vemos tantas cruzes. Natal é tempo de partir o pão. Natal é tempo de salvar o irmão.

A Palavra de Deus Ilumina

A: Com alegria vamos acolher a Palavra de Deus. Na leitura que ouviremos podemos reviver o momento do anúncio do Anjo a Maria.

Canto: Teu povo aqui reunido.

1. Teu povo aqui reunido procura vida nova. Tu és a esperança, o Deus que nos consola.

/: Fala, Senhor, fala da vida. Só tu tens palavras eternas, queremos ouvir. :/

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas (Lc 1,26-38).

(Silêncio para a interiorização do texto.)

A: Vamos contar o que diz o texto.

(Tempo para as pessoas falarem.)

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Partilhando a Palavra

A: Agora, vamos refletir o que o texto nos diz:– Como Maria acolheu a anunciação?– O que Maria perguntou quando o Anjo anunciou que ela ficaria

grávida?– E nós, como acolhemos Jesus na nossa vida, no nosso cora-

ção, para anunciá-lo?(Tempo para conversar.)

Iluminando a vida com a Palavra

A: Depois de conversarmos sobre esse texto evangélico tão conhe-cido, vejamos ainda como podemos trazê-lo para a nossa vida de cada dia.

L 4: Se, como a jovem Maria, procuramos viver na simplicidade do dia a dia os nossos deveres, segundo a vontade de Deus, podemos também sentir a bênção de Deus sobre nós, como a nos dizer:

T: “Alegra-te! O Senhor está contigo!” (Lc 1,28).

L 1: Se, num momento de preocupação, diante de uma tarefa difícil em favor da vida, nos apavoramos, apesar de nossa boa vontade, podemos ouvir como que um anjo nos dizendo:

T: “Não tenhas medo! Tu encontraste graça junto de Deus!” (Lc 1,30).

L 2: Se duvidamos da nossa possibilidade de levar adiante iniciativas importantes da sociedade e empenhos significativos da Igreja, no sentido de melhorar a vida e defender os direitos das pessoas, encontramos força na palavra do anjo:

T: “Para Deus nada é impossível” (Lc 1,37).

L 3: Não só nessa época do Advento e Natal, mas em todas as situa-ções da nossa vida, Nossa Senhora nos ensina a humildade de dizer:

T: “Eis aqui a serva do Senhor!” (Lc 1,38).

A: As palavras que aqui meditamos, aplicadas a nós, foram, em primei-ro lugar, ditas à Virgem Maria pelo mensageiro de Deus. Por essa sua escolha, vamos louvar a Mãe do Salvador e nossa Mãe.

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Canto: Uma entre todas foi a escolhida.

1. Uma entre todas foi a escolhida: foste tu, Maria, serva preferida, Mãe do meu Senhor, Mãe do meu Salvador.

/: Maria, cheia de graça e consolo, vem caminhar com teu povo. Nossa Mãe sempre serás! :/

Compromisso

A: Continuando em sintonia com o Tempo Comum, em que refletimos o chamado de Jesus: “Eis que estou à porta e bato” (Ap 3,20), quere-mos, neste tempo de Advento e Natal, bater às portas das famílias, visitando, levando alegria, esperança, paz, solidariedade e amor fra-terno, anunciando a Boa Notícia. Semana por semana, coloquemos na manjedoura (no lugar das palhas) tiras de papel escritas, contendo os gestos concretos, compromissos que serão assumidos neste tempo. É também nosso compromisso motivar a coleta da Campanha para a Evangelização no terceiro domingo do Advento.

T: Encarnação e Nova Criação – Em Cristo somos novas criaturas.

Oração e bênção

A: Em comunhão com a Igreja no Brasil rezemos a Oração da Campanha da Evangelização, no sentido de despertar a co-responsabilidade de todos os cristãos e cristãs, para participarem da obra evangelizadora no Reino de Deus.

T: Senhor Jesus Cristo, que viestes até nós para levar à plenitude a obra da criação, concedei à vossa Igreja a graça de contribuir para que todas as pessoas vivam de acordo com os valores do Evangelho e participem da nossa evangelização. Vós que sois Deus, com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém.

A: Rezemos em dois coros a Oração do Anjo:

Lado A: O Anjo do Senhor anunciou a Maria, e Ela concebeu do Es-pírito Santo.

T: Ave Maria...Lado B: Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa

palavra.

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T: Ave Maria...Lado A: E o Verbo de Deus se fez carne, e habitou entre nós.T: Ave Maria...Lado B: Rogai por nós, Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos

das promessas de Cristo.T: Infundi, Senhor, como vos pedimos, a vossa graça em nossas

almas, para que nós, que, pela anunciação do Anjo, viemos ao conhecimento da encarnação de Jesus Cristo, vosso Fi-lho, por sua Paixão e Morte sejamos conduzidos à glória da ressurreição. Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor. Amém.

A: Deus, o Pai da família humana, guarde e abençoe o nosso lar.T: Amém.A: O Senhor Jesus, que viveu na família de Nazaré, faça de nossos

lares um lugar de aconchego e de muita alegria.T: Amém.A: O Espírito Santo, que ilumina, faça de nossos lares Igrejas do-

mésticas, abertas, acolhedoras e serviçais. T: Amém.A: Desça sobre nós a bênção de Deus Trindade,T: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.Canto: Maria do sonho de Deus.

1. Maria do sonho de Deus, do sonho mais lindo que é seu, do sonho do povo em clamor: “Que venha Jesus Salvador”.

/: Sonho lindo, encantador! Esperança, amor e fé. Sonha Deus libertador com Jesus de Nazaré! :/

2. A graça do Pai em Maria um anjo de Deus anuncia. Ao mundo revela Jesus, o Espírito Santo a conduz.

AtençãoÉ bom que nos preparemos para o próximo encontro,

lendo o tema e o texto bíblico.É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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2° Encontro

ACOLHENDO JESUS NA FAMÍLIA

“Reine em vossos corações a paz de Cristo” (Cl 1,15).

Ambiente: Bíblia, casinha, coroa do advento com as velas e manjedoura com tiras de papel es-critos com os compromissos cumpridos.

Acolhida: Pelos membros da família que acolhe o grupo.

Motivação e oração inicial

Animador(a): Meus irmãos e irmãs, animados pelo Espírito de Deus, reunimo-nos, mais uma vez, para refletir sobre o Natal. Vamos partilhar como cumprimos os compromissos assumidos no pri-meiro encontro.

(Tempo para partilhar.)

A: Neste tempo do Advento, quando nos preparamos para acolher Jesus em nossas famílias, queremos compartilhar nossas lutas e nossas vitórias na caminhada dos Grupos Bíblicos em Família e das Comunidades Eclesiais de Base, durante este ano. Saudemos com alegria a Santíssima Trindade, cantando:

Todos(as): Em nome do Pai...Canto: Vem, Senhor, vem nos salvar, com teu povo vem caminhar.A: Com a alegria de anunciar a boa notícia, vamos acender a se-

gunda vela da coroa do advento.

(Enquanto uma pessoa acende a segunda vela do Advento, cantemos:)

Canto: As quatro velas.

1. A segunda vela acesa vem a vida clarear. Rejeitemos, pois, as trevas, é Jesus quem vai chegar.

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/: No Advento a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar. :/

A: Jesus, Filho do Deus vivo, esplendor da luz eterna, preparai nossos corações, neste Advento, para celebrarmos com alegria a festa do Natal.

T: Vinde, Senhor Jesus!

A: Rezemos a oração da liturgia do 3º Domingo do Advento:

T: Ó Deus de bondade, que vedes o vosso povo esperando fervoroso o Natal do Senhor, dai chegarmos às alegrias da Salvação e celebrá-las sempre com intenso júbilo na solene liturgia. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na uni-dade do Espírito Santo. Amém.

A: Todos os anos, no Tempo do Advento, a Igreja no Brasil realiza a Campanha para a Evangelização. Uma oportunidade para des-pertar, na consciência de todos os católicos, a responsabilidade diante da missão evangelizadora. Este ano, a Campanha tem como tema: Encarnação e Nova Criação – Em Cristo somos novas criaturas. Rezemos juntos:

T: Senhor Jesus Cristo, que viestes até nós para levar à pleni-tude a obra da criação, concedei à vossa Igreja a graça de contribuir para que todas as pessoas vivam de acordo com os valores do Evangelho e participem da nossa evangelização. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Canto: Vem, Senhor.

1. Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escravidão. Só Tu és nossa esperança, és nossa libertação.

/: Vem, Senhor, vem nos salvar, com teu povo vem caminhar. :/

Refletindo o Tema

A: Diante do individualismo e da vida agitada, no corre-corre do dia a dia, muitas vezes não temos tempo para a família e nem

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para Deus. Jesus nos alerta para uma mudança desse estilo de vida.

T: Mostrai-nos, ó Senhor, vossos caminhos, vós que sois a fonte da vida!

Leitor(a) 1: O caminho de Jesus é proposta aberta a todos os povos; o seu nascimento e sua missão marcam também uma proposta de vida nova.

T: Fazei-nos caminhar com segurança ao longo deste tempo, guiados pela claridade de vossa luz.

L 2: Viver a proposta de Jesus é promover a prática da justiça, da unidade e da comunhão, na família e na comunidade, construindo um mundo mais fraterno.

T: Dai-nos um coração generoso, humilde e confiante, para que todos vejamos a razão da nossa esperança.

L 3: Neste tempo de Advento é necessária uma maior tomada de consciência em nossas atitudes, tanto na vida familiar, como na vida comunitária.

L 4: Todas as mudanças de atitude são frutos de um sentimento muito profundo do ser humano que Jesus nos propõe, quando diz:

T: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (Jo 13,34).

Canto: /: Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria, e ao chegar ao fim do dia, sei que eu dormiria muito mais feliz. :/

A Palavra de Deus nos ilumina

A: Vamos ouvir a Palavra de Deus, lendo um texto de São Paulo aos Colossenses, que nos revela que todos somos iguais e par-ticipamos igualmente da vida de Cristo.

Canto: Deixa a luz do céu entrar, deixa a luz do céu entrar. Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar.

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Leitor(a) da Palavra: Leitura da Carta de São Paulo aos Colossenses (Cl 3,12-17).

(Momento para interiorizar a Palavra.)

A: Vamos ler novamente o texto bíblico que iremos aprofundar.

(Tempo para ler pausadamente...)

A: Vamos conversar:– O que nos chamou atenção neste texto?– Como vivemos a compaixão e a bondade de Deus no dia a dia

em nossas famílias?– Como vivemos o amor, o perdão, a justiça e a paz, neste tempo

do Advento e Natal?– Como acolhemos Jesus nas nossas famílias e na comunidade?

(Tempo para refletir e conversar. Após a reflexão podemos cantar.)

Canto: Hoje é dia.

1. Hoje é dia de a gente se encontrar, hoje é dia de a gente re-solver. O Senhor no mundo quer morar. O que é que vamos responder?

/: É Natal! É Natal! O Menino Jesus já nasceu! É Natal! É Natal! E no meio de nós quer viver. :/

Aprofundando o tema com a Palavra

A: Este texto da Carta de Paulo aos Colossenses nos alerta a vi-vermos revestidos do amor de Deus, praticando a compaixão, a bondade, a paciência e a mansidão.

L 1: Como “escolhidos de Deus” somos convidados a deixar de fazer as ações que visam somente ao nosso interesse para comparti-lharmos o nosso convívio com a família e com a sociedade.

T: “Revesti-vos do amor, que une a todos na perfeição” (Col 3,14).

L 2: Como Paulo orienta os colossenses, assim ele também se dirige a nós, para que a nossa vida seja plena, e seja uma fonte de bênçãos.

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T: “Como eleitos de Deus, santos e amados, vesti-vos com sen-timento de compaixão, com bondade, humildade, mansidão e paciência” (Col 3,12).

L 3: Esperando a vinda do Senhor neste Natal, perdoemo-nos uns aos outros como Jesus nos perdoou.

T: “Reine em vossos corações a paz de Cristo, para a qual tam-bém fostes chamados” (Col 3,15).

Canto: Chegou a hora de sonhar de novo.

1. Chegou a hora de sonhar de novo, de tornar-se povo, e se fazer irmão. Chegou a hora, que ligeiro passa, de ganhar a graça e a conversão.

/: Irmã, irmão, olha pra dentro do teu coração. Vê se o Natal se tornou conversão, e te ensinou a viver. :/

Compromisso

A: Jesus nos convida neste Advento a abrir o nosso coração, a ter tempo, a bater nas portas dos nossos irmãos e irmãs para anunciar-lhes a alegria e a esperança do Natal.1) Reservar um tempo para nossa

oração pessoal e participação nos encontros dos GBF e nas celebra-ções de final de semana...

2) Preparar momentos especiais com a família, parentes, amigos... 3) Visitar as famílias, pessoas idosas, doentes, crianças em orfa-

nato, presidiários e seus familiares, pessoas necessitadas...4) Contribuir com a Coleta da Evangelização, que acontece no

terceiro domingo do Advento.

Oração e bênção

A: Neste Natal, queremos abrir nossos corações para vivermos o per-dão, a justiça, o verdadeiro amor entre nós. Para isso, rezemos:

T: Pai nosso... Ave Maria... Glória a Pai...

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A: O Senhor esteja conosco para nos proteger, à nossa frente para nos conduzir, acima de nós para nos iluminar, atrás de nós para nos guardar, ao nosso lado para nos acompanhar em todos os dias da nossa vida.

T: Amém.A: A bênção do Pai, o amor do Filho, a força do Espírito Santo e a

proteção maternal de Maria estejam conosco, agora e sempre.T: Amém.Canto: Natal é vida que nasce.

/: Natal é vida que nasce. Natal é Cristo que vem. Nós so-mos o seu presépio, e a nossa casa é Belém. :/

1. Deus se tornou nossa grande esperança, e como criança no mundo nasceu. Por isso, vamos abrir nossa porta, a Cristo o que importa é conosco viver.

2. Ele assumiu nossa vida terrena, ao céu nos acena com gesto de amor. Veio a todos salvar igualmente. Queria somente ser nosso Pastor.

AtençãoÉ bom que nos

preparemos para o próximo

encontro, lendo o tema e o

texto bíblico.É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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3º Encontro

ALEGRAI-VOS! ELE CONTINUA VINDO AO NOSSO ENCONTRO

“Um broto vai surgir do tronco seco de Jessé...” (Is 11,1).

Ambiente: Coroa do Advento com as velas, Bíblia, casinha, fotos ou figuras de revistas que re-presentam caminhos, e a manjedoura com os nossos compromissos escritos.

Acolhida: Pela família que recebe o grupo ou pelo animador(a).

Motivação e oração inicial

Animador(a): Irmãos e irmãs, os nossos encontros de preparação para o Natal levam-nos a pensar que é possível transformar as situações tristes e injustas. Vamos partilhar como vivemos o compromisso assumido no encontro passado.

(Tempo para partilhar.)

A: Somos convidados a acolher Jesus como Maria fez. Ele continua vindo ao nosso encontro para nos ensinar a realizar o plano de Deus em nossa vida. Iniciemos com alegria nosso encontro em nome de Deus Trindade, cantando:

Canto: Em nome do Pai...A: No coração humano descobrimos sempre um novo território a ser

explorado, onde há inúmeros caminhos: de solidariedade, alegria, fraternidade, boa vontade, para transformar o dia a dia em es-perança e vida que se renova na festa da chegada do Salvador. Vamos acender a terceira vela do Advento, cantando:

Canto: Na terceira vela temos a esperança a crepitar. Nossa fé se reanima: é Jesus quem vai chegar.

/: No Advento a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar. :/

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A: Hoje, quando acendemos a terceira vela do Advento, queremos estar preparados para celebrar o teu natal, ó Jesus;

Todos(as): Queremos viver o teu projeto redentor, que gera vida, paz e amor, e a tudo invade com nova luz. Amém.

Canto: Brilhe a vossa luz.1. Brilhe a vossa luz, brilhe para sempre! Sejam luminosas vossas

mãos e as mentes!Brilhe a vossa luz! (4x)

A: O amor de Deus não se resume numa declaração sentimental, mas se encarna totalmente em Jesus. Por isso, Advento é tempo de preparação para receber a vida divina, que o nascimento de Jesus traz consigo para todo o mundo.

Lado A: Jesus veio ao mundo para partilhar conosco a sua filiação divina, fazer-nos “participantes da natureza divina” (1Pd 1, 4), isto é, da sua própria vida.

Lado B: Advento é tempo de conversão, tempo de renascer para uma vida nova pelo sacramento da Penitência, e de renovar a aliança de amor em Cristo, com Deus Pai e os irmãos e irmãs, na cele-bração eucarística.

Lado A: Um autor desconhecido dizia: “Mesmo que Jesus tivesse nascido cem vezes em Belém, se não nascer no teu coração, tudo seria em vão”.

Lado B: Jesus veio historicamente em Belém, há mais de dois mil anos, mas continua sempre vindo ao nosso encontro, continua presente no meio de nós.

Lado A: Jesus nasceu pobre e foi colocado numa manjedoura.Lado B: Hoje, há crianças que nascem e são colocadas em caixas de

papelão ou jogadas fora.A: Será que não melhoramos nada, e as portas que se fecharam,

naquela noite, para Jesus continuam fechadas entre nós?(Momento de silêncio.)

Refletindo o tema

A: O Documento de Aparecida, da V Conferência Geral dos Bispos da América Latina, menciona vários lugares de encontro com Jesus Cristo.

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Leitor(a) 1: Ele continua vindo a nós na sua Igreja, na sua Palavra, na Sagrada Liturgia.

L 2: Ele continua vindo a nós, de modo especial, na Eucaristia, no Sa-cramento da Reconciliação, na oração pessoal e comunitária.

L 3: Ele continua vindo a nós no próximo, em especial nos pobres, aflitos e enfermos.

L 4: Ele continua vindo a nós quando nos reunimos em seu nome, em torno da Bíblia, nos nossos grupos, como Igreja nas casas.

Canto: Tu vens.

1. É muito bom, que alegria te louvar, ó Pai querido, dom de amor e de bondade! Há muito tempo prometeste ao teu povo que tu virias visitar a humanidade.

/: Tu vens, tu vens, eu já escuto teus sinais! :/2. Ao povo antigo te fizeste escutar pelos profetas da primeira

aliança. Tuas promessas se cumpriram plenamente em Jesus Cristo, que é nossa esperança.

A Palavra de Deus nos Ilumina

A: Que os elementos externos da festa de Natal: a árvore, as luzes, os presentes, a ceia, os cartões, não nos impeçam de perceber a lição de amor, humildade, doação e serviço que nos traz o Menino Jesus. A Palavra meditada nos convida a fazer um balanço da nossa vida. Vamos aclamar e ouvir a Palavra que vem até nós.

Canto: Da cepa brotou a rama.

/: Da cepa brotou a rama, da rama brotou a flor. Da flor nasceu Maria, de Maria o Salvador. :/

1. O espírito de Deus sobre ele pousará, de saber, de entendi-mento este espírito será. De conselho e fortaleza, de ciência e de temor. Achará sua alegria no temor do seu Senhor.

Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro do profeta Isaías (Is 11,1-4a).(Silêncio. Vamos ler o texto novamente.)

A: Vamos refletir: – Quais as palavras que nos chamaram atenção no texto?

21

– O que nos fazem lembrar os versículos 1 e 2 do texto de Isaías?– Como podemos relacionar este texto de Isaías com o Mistério

da Encanação de Jesus?– O que esse texto de Isaías nos ensina para celebrarmos e

vivenciarmos bem o Natal do Senhor?(Tempo para conversar.)

Aprofundando a Palavra

A: Quando o profeta fala: “Um broto vai surgir do tronco seco de Jessé..., ele está anunciando o Filho de Deus, Jesus, que veio para salvar o povo de toda forma de injustiça e opressão.

T: “Um broto vai surgir do tronco seco de Jessé; das velhas raízes, um ramo brotará” (Is 11,1).

L 1: Esse texto do profeta Isaías se concretiza no evangelho que relata a encarnação de Deus na humanidade, para anunciar seu reino de amor, paz e justiça

L 2: O profeta sonha com uma sociedade alicerçada na justiça de Deus, mostrando que a nação só será salva se permanecer fiel ao projeto de Deus em que o amor e a justiça são o valor supremo.

T: “Julgará os fracos com justiça, com retidão dará sentença em favor dos humilhados da terra” (Is 11,4a).

L 3: Jesus veio trazer luz, vida, amor, defender os pobres, oprimidos e marginalizados e promover a paz, a justiça, a solidariedade, a fraternidade entre todos as pessoas.

L 4: Jesus é o centro da nossa vida. A nossa fé se fortalece, quando nos preparamos para recebê-lo em nossa vida, reconhecendo nossas limitações, fraquezas, pecados...

L 1: É no dia a dia que reconhecemos a manifestação da bondade de Deus revelada à humanidade, em Jesus, como Senhor da história: do passado, do presente e do futuro.

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Canto: Jesus Cristo é o Senhor.

/: Jesus Cristo é o Senhor, o Senhor, o Senhor. Jesus Cristo é o Senhor. Glória a ti, Senhor. :/

1. Da minha vida Ele é o Senhor! (3x) Glória a ti, Senhor.

Compromisso

A: No próximo encontro estaremos celebrando o Natal do Senhor, e a nossa manjedoura deve estar bem preparada, bonita, com os compromissos praticados com alegria. Como estamos preparando a manjedoura para acolher Jesus, que vem ao nosso encontro?

(Tempo para conversar.)

A: Também é nosso compromisso contribuir com a Coleta da Evangelização. A Campanha da Evangelização tem por objetivo conscientizar todos os cristãos, unidos a Cristo pelo Batismo, a participarem da missão evangelizadora da Igreja através do testemunho, das ações pastorais específicas e da garantia de recursos materiais, apoiando as atividades evangelizadoras nas dioceses e em âmbito nacional.

T: Encarnação e Nova Criação – Em Cristo somos novas criaturas.

Meditação

A: Então de novo será Natal de Jesus, e cada qual de nós poderá ver a estrela que brilhará sobre nós e sobre toda a humanidade.

L 2: Jesus continua vindo ao encontro daqueles que não têm vez nem voz, pois serão os primeiros a escutar o choro do Menino no presépio e o canto dos anjos nos campos de Belém.

Canto: Vinde e vede, vinde. /: Ele está no meio de nós! :/

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L 3: Jesus continua vindo ao encontro daqueles que, com sua diver-sidade de dons e carismas, constroem caminhos de paz por toda a terra.

Canto: Vinde e vede, vinde. /: Ele está no meio de nós! :/L 4: Jesus continua vindo ao encontro daqueles que há muito tempo

não sabem mais o que seja Natal.

Canto: Vinde e vede, vinde. /: Ele está no meio de nós! :/L 1: Jesus continua vindo ao encontro daqueles que anunciam a boa

nova nos GBF e o acolhem no irmão e na irmã.

Canto: Vinde e vede, vinde. /: Ele está no meio de nós! :/A: Ele, o Verbo Divino, se fez homem: de grande se fez pequeno, de

Senhor se fez servo, de forte se fez fraco, de rico se fez pobre, de altíssimo se fez humilde, de condição divina se fez um de nós.

T: E quando finalmente o Natal acontecer, um mundo bem me-lhor é certo que virá, e assim nos reuniremos em torno do Menino como irmãos e irmãs, filhos e filhas do mesmo Pai.

Bênção

A: Nos Grupos Bíblicos em Família temos a oportunidade de parti-lhar a mesa da palavra e do pão. Em união com toda a Igreja no Brasil, rezemos a oração da Campanha da Evangelização.

T: Senhor Jesus Cristo, que viestes até nós para levar à pleni-tude a obra da criação, concedei à vossa Igreja a graça de contribuir para que todas as pessoas vivam de acordo com os valores do Evangelho e participem da nossa evangelização. Vós que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo. Amém.

A: Que a Mãe de Jesus, Nossa Senhora do Desterro, interceda por nossas famílias e nossos grupos, para que saibamos imitar a Família de Nazaré. E que o amor de Deus, nosso Pai, a paz do Menino que vai nascer, e a inspiração do Espírito Santo nos abençoe e nos guarde.

T: Amém. Aleluia.

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Canto: O Canto de Maria do Povo.

1. Minh’alma dá glórias ao Senhor. Meu coração bate alegre e feliz. Olhou para mim com tanto amor que me escolheu, me elegeu e me quis! E, de hoje em diante, eu já posso prever: “Todos os povos vão me bendizer. O Poderoso lembrou-se de mim! Santo é seu nome sem fim!”

2. O povo dá glórias ao Senhor, seu coração bate alegre e feliz. Maria carrega o Salvador, porque Deus Pai sempre cumpre o que diz. E, quando os povos aceitam a lei, passa de pai para filho seu dom. Das gerações Ele é mais do que rei, Ele é Deus Pai. Ele é bom.

AtençãoÉ bom que nos preparemos para o próximo encontro,

lendo o tema e o texto bíblico.É importante levar a Bíblia em todos os encontros.

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Celebração final

O ANÚNCIO DA BOA NOTÍCIA

“Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria” (Lc 2,10).

Símbolos: Casinha, Bíblia, coroa do Advento com as quatro velas, cartaz do livreto, árvore de Natal, pão, alimentos para partilhar, e a manjedoura de cada grupo.

(Sugestão: A celebração poderá ser feita num ambiente que tenha a capacidade de acolher vários grupos.)

Acolhida: Poderá ser feita pelo animador(a) ou pela família que acolhe.

Animador(a) 1: Irmãos e irmãs, já estamos vivendo em clima de Natal, preparando-nos para a grande Festa Cristã. Jesus é a luz que bri-lha em nossas vidas, nas nossas casas, nas nossas comunidades, nos nossos Grupos Bíblicos em Família. Cantando, acolhamos alguns símbolos.

(Casinha, cartaz do livreto, pão, a coroa com as três velas, árvore de Natal, alimentos para partilhar.)

Canto: Abre tua porta.

1. Abre tua porta que alguém está batendo, abre tua porta que alguém está nascendo, é Jesus que vem a ti.

/: Por que não respondes? Por que tu te escondes, impedes Jesus de renascer? :/

2. Tira este manto que veste o velho homem, tira da vida ideais que te consomem, abre a porta a Jesus.

3. Quando acolheres idosos e crianças, para cobri-los de paz e esperança, é Jesus que vem a ti.

A 2: Que alegria podermos estar juntos para celebrar o nascimento do Salvador! Vamos acolher com um abraço fraterno quem está ao nosso lado.

(Tempo para se cumprimentar.)

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A 1: Depois deste abraço, desta calorosa acolhida, vamos saudar a Santíssima Trindade presente em nosso meio.

Todos(as): Em nome do Pai...

A 2: Acolhemos com alegria a quarta vela, que expressa fortemente o sentido do Natal. Ela lembra o próprio Messias, aquele que traz e promove a Paz e a Justiça. Cantemos.

(Entra a 4ª vela acesa.)

Canto: As quatro velas.

1. Eis a luz da quarta vela, um clarão se faz brilhar. Bate forte o coração: É Jesus quem vai chegar.

/: No Advento a tua vinda nós queremos preparar. Vem, Senhor, que é teu Natal, vem nascer em nosso lar. :/

A 1: Faltam poucos dias para a festa do Natal. Continua o tempo de esperança, de alegria, de conversão, de expectativa da celebração do nascimento de Jesus Cristo.

T: Que Ele traga paz, justiça, esperança e fraternidade para a humanidade que vive insegura no meio de tanta violência e injustiça.

Leitor(a) 1: É muito bom sentir este clima diferente nos dias que an-tecedem o Natal. Este tempo nos recorda o Deus da revelação e da libertação, o Senhor da história, do passado, do presente e do futuro.

T: “Aquele que é, que era e que vem. A Ele a glória e o poder para sempre” (Ap 1,4.6.8).

Canto: Jesus Cristo ontem, hoje e sempre, ontem, hoje e sempre. Aleluia.

L 2: Não são as luzes, o colorido das ruas, os presentes, que dão ao Natal o seu sentido real. Não são as coisas exteriores que fazem o Natal acontecer nos corações.

L 3: O que dá o verdadeiro sentido do Natal são os valores cristãos: o amor, a esperança, a conversão, a paz, a justiça, a alegria do anúncio do Reino.

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T: “Eu anuncio para vós a Boa Notícia, que será uma grande alegria para todo o povo” (Lc 2,10).

A 2: A esperança da Igreja é a esperança de Israel, já realizada em Cristo e que só se consumará definitivamente na volta do Senhor. Por isso, o brado da Igreja nesse tempo é:

T: Vem, Senhor Jesus!

L 4: Natal é um tempo de reencontro com Deus, de maior disposição para a oração e mergulho na Palavra de Deus.

T: Vem, Senhor Jesus!

L 1: O Natal renova em nós o duplo compromisso: o de olhar para o Menino no presépio e o de olhar e ir ao encontro de nossos irmãos e irmãs.

T: Vem, Senhor Jesus!

A 1: Com esse compromisso, muitas famílias e pessoas foram visita-das neste tempo, e com elas nos preparamos para bem celebrar o Natal do Senhor.

T: Vem, Senhor Jesus!

L 2: As visitas nas casas sempre são momentos de alegria, solidarie-dade, entre-ajuda, partilha, amizade, doação e oração, levando conforto a famílias sofridas, marginalizadas, e a pessoas doentes e solitárias.

L 3: Esses momentos de encontros nas casas, com as pessoas, são momentos de fraternidade, de troca de experiências, de diálogo e de anúncio daquele que veio trazer o amor, a paz, a justiça.

Canto: Fica sempre.

/: Fica sempre um pouco de perfume nas mãos que ofere-cem rosas, nas mãos que sabem ser generosas. :/

1. Dar do pouco que se tem a quem tem menos ainda enriquece o doador, faz sua alma inda mais linda.

2. Dar ao próximo alegria parece coisa tão singela, aos olhos de Deus, porém, é das artes a mais bela.

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A 2: Faremos uma pequena encenação, relembrando o evento da encarnação do Filho de Deus no meio de nós. O cenário pode ser representado com imagens ou pessoas.

Narrador(a): Existia na Galileia um homem chamado José, esposo de Maria, que foi escolhido por Deus para ser o Pai adotivo de seu Filho Jesus.

(Entra José.)

N: Um dia, a jovem Maria recebeu um recado de Deus: o anjo Gabriel lhe anunciou que ela era a escolhida para ser a mãe de Jesus, o nosso Salvador.

(Entra Maria.)

N: O anjo disse:

Anjo: Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo. Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus. O Espírito do Senhor descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com sua sombra. A Deus nada é impossível.

N: Então disse Maria:

Maria: Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.

Canto: Maria do sonho de Deus.

1. Maria do sonho de Deus, do sonho mais lindo que é seu, do sonho do povo em clamor: “Que venha Jesus Salvador”.

/: Sonho lindo, encantador! Esperança, amor e fé. Sonha Deus libertador com Jesus de Nazaré! :/

A Palavra de Deus ilumina

A 1: Depois de revivermos a anunciação do anjo a Maria, ouviremos o anúncio do nascimento de Jesus. Acolhamos com alegria a Palavra, cantando.

Canto: Cantai, cantai, irmãos, cantai com amor e fé, a Palavra de vida aclamemos de pé.

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Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evange-lho de São Lucas (Lc 2,1-20).

(Silêncio, para a interiorização da Palavra.)

A 2: Celebrar o Natal é reviver a alegria daquela noite. A simplicidade de uma manjedoura foi o único lugar encontrado por Maria e

José para reclinar o menino. Os primeiros a receberem a Boa Notícia foram os pastores, e com os anjos anunciaram a grande alegria a toda a humanidade.

(Entram Maria, José e o Menino Jesus, enquanto cantamos.)

Canto: Vinde, cristãos.

1. Vinde, cristãos, vinde à porfia, hinos cantemos de louvor. Hinos de paz e de alegria, hinos de anjos do Senhor.

/: Glória a Deus nas alturas. :/2. Foi nesta noite venturosa do nascimento do Senhor que anjos

de voz harmoniosa deram a Deus o seu louvor.

3. Vinde juntar-vos aos pastores, vinde com eles a Belém. Vinde correndo pressurosos! O Salvador enfim nos vem!

A 1: Vamos recordar o texto que acabamos de ouvir.– O que mais nos chamou atenção neste texto?– Por que Jesus não nasceu em Nazaré?– Qual foi a Boa Noticia anunciada aos pastores?– Qual foi o sinal dado pelo anjo aos pastores para encontrarem

o Menino?– Quais os sinais que Cristo nos mostra em nossa vida?

(Tempo para conversar.)

Aprofundando a Palavra

A 2: Pela encarnação, Deus se fez um no meio de nós. Nasceu em circunstâncias humildes, sem privilégios.

L 4: Não foi fácil a situação de Maria e José naquela noite escura e fria, pedindo abrigo, e encontrando portas fechadas.

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L 1: O recenseamento era instrumento de dominação, já que possibili-tava saber quantas pessoas deviam pagar o tributo. Dentro dessa situação nasce Jesus, o Messias, que desde o primeiro instante de sua vida se identificou com os pobres.

T: “Ela deu à luz o seu filho primogênito, envolveu-o em faixas e deitou-o numa manjedoura” (Lc 2,7).

L 2: Os anjos encontram pessoas pobres e simples, os pastores, e lhes anunciam uma grande alegria, dizendo como encontrar o Menino.

T: “Encontrareis um recém-nascido, envolto em faixas e deitado numa manjedoura” (Lc 2,12).

L 3: Os pastores foram e encontraram o recém-nascido, conforme o anjo lhes havia dito.

T: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também de todo o povo” (Lc 2,10).

L 4: Como os pastores, certamente também os Grupos Bíblicos em Família levaram a Boa Noticia a muitas famílias necessitadas, doentes, sofredoras, que foram visitadas durante esta preparação ao Natal.

T: “Todos os que ouviram os pastores ficavam admirados com aquilo que contavam” (Lc 2,18).

Canto: A noite se iluminou. O céu se vestiu de luz. Os anjos can-taram glória quando nasceu Jesus.

Compromisso

A 1: O compromisso que assumimos neste Advento, a “visitação”, deve ter continuidade sempre que for possível, acolhendo as famílias e pessoas que precisarem da nossa atenção. Natal é festa de amor, festa da comunidade e da família humana, que acolhe Jesus como luz para a humanidade. Vamos receber as manjedouras que preparamos com as nossas ações concretas para acolher Jesus.

(Entram as manjedouras.)

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Canto: Natal é vida que nasce.

/: Natal é vida que nasce. Natal é Cristo que vem. Nós so-mos o seu presépio, e a nossa casa é Belém. :/

1. Deus se tornou nossa grande esperança, e como criança no mundo nasceu. Por isso, vamos abrir nossa porta, a Cristo o que importa é conosco viver.

Oração e bênção

A 2: Rezemos juntos a oração da liturgia da Missa da Aurora do Natal:

T: Ó Deus onipotente, agora que a nova luz do vosso Verbo Encarnado invade o nosso coração, fazei que manifestemos em ações o que brilha pela fé em nossas mentes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

A 1: Nosso esforço continua sendo trabalhar para que seu Reino cresça e para que mais pessoas possam usufruir do pão de cada dia e encontrar um sentido integral para suas vidas. Ao rezarmos de mãos dadas a oração que Cristo nos ensinou, entreguemos a Ele nossas preocupações, temores, angústias...

T: Pai nosso...

A 1: Que todos e todas possamos ser fortalecidos na Palavra de Deus!

T: Amém!

A 2: Que a Palavra seja lâmpada para nossos pés e luz para nossos caminhos!

T: Amém!

A 1: Que a Palavra sacie nossa sede, e que tenhamos ânimo e cora-gem para seguir no compromisso com o Reino.

T: Amém!

A 2: Deus eterno e todo-poderoso, ao aproximar-nos do Natal do vosso Filho, concedei-nos obter a misericórdia do Verbo que se

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encarnou no seio da Virgem e quis viver entre nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

T: Abençoai-nos, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.Canto: Noite Feliz! Noite Feliz...

1. Noite feliz! Noite feliz! O Senhor, Deus de amor, pobrezinho nasceu em Belém. Eis na lapa Jesus, nosso bem! /: Dorme em paz, ó Jesus. :/

2. Noite feliz! Noite feliz! Ó Jesus, Deus da luz, quão afável é teu Coração, que quiseste nascer nosso irmão /: e a nós todos salvar. :/

3. Noite feliz! Eis que no ar vêm cantar aos pastores os anjos do céu, anunciando a chegada de Deus, /: de Jesus Sal-vador! :/

A: Como irmãos e irmãs, vamos partilhar o pão e os alimentos que trouxemos, confraternizando-nos e desejando um Feliz Natal.

Um abençoado e feliz Natal e um Ano Novo com renovada esperança

em Jesus Cristo, o Senhor da história.

ATENÇÃODevemos ter a preocupação de acolher bem o próximo

livreto, que será rezado e refletido no novo Tempo Litúrgico, o Tempo da Quaresma e Páscoa. Nesse livreto refletiremos sobre a Campanha da Fraternidade, o Tempo Quaresmal e Pascal. Para isso devemos, com entusiasmo, preparar bem a Celebração Inicial do novo livreto, para motivar a participação e o empenho dos membros dos GBF na árdua tarefa de evangelizar nas casas, prédios, condomínios... É importante divulgar bem o dia, a hora e o local da celebra-ção inicial, na paróquia ou comunidade, e convidar todos os irmãos e irmãs para participar dos GBFs.

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Anexo 01

O SONHO DE MARIA

José, eu tive um sonho e não pude compreender bem. Creio que se tratava do nascimento do nosso Filho.

As pessoas estavam fazendo os preparativos com seis semanas de antecipação para comemorar o aniversário.

Decoravam as casas, compravam roupas novas, saíam às com-pras e adquiriam sofisticados presentes. Percebi então algo muito estranho, pois os presentes não eram para o nosso Filho.

Os presentes eram embrulhados com finíssimos celofanes, enfei-tados com preciosos laços e colocados debaixo de uma árvore.

Sim, José, uma árvore dentro de suas casas! Decoravam essa árvore também, nos galhos penduravam bolas, lâmpadas coloridas e enfeites que brilhavam. Havia uma figura no alto da árvore, parecia-me uma estrela, e era muito bonita.

As pessoas sentiam-se felizes e sorriam. Todos estavam emocio-nados, cumprimentando-se e trocando presentes. Mas, José, não ficou nenhum para nosso Filho. Sabes, acredito que nem o conheciam, pois em momento nenhum foi mencionado Seu Nome. José, não te parece estranho que as pessoas se envolvam em tantos gastos, e tarefas até difíceis, para celebrar o aniversário de alguém que nem sequer conhe-cem? Tive a estranha sensação de que, se o nosso Filho estivesse nessa celebração, seria um intruso.

A festa era tão maravilhosa, José, todo mundo feliz, porém eu senti uma enorme vontade de chorar! Que tristeza para Jesus não ser lembrado e talvez tampouco desejado em sua própria festa de aniversário!

Ainda bem, José, que isto foi somente um sonho, imagina se fosse realidade!

Autor desconhecido

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Anexo 02

CANTOS DO ADVENTO/NATAL

01 – As colinas vão ser abaixadas 1. As colinas vão ser abaixadas, os caminhos vão ter mais fulgor. O

Senhor quer as vidas ornadas para a festa da vida e do amor./: Vem, Senhor! Vem salvar teu povo, Deus Conosco, Emanuel! Neste pão, um mundo novo quer teu povo, Deus fiel! :/

2. Nosso Deus vem plantar a justiça, neste mundo de sonhos tão vãos. E banir para sempre a cobiça, que destrói sempre a vida de irmãos.

02 – Estou pensando em Deus 1. Tudo seria bem melhor, se o Natal não fosse um dia, e se as

mães fossem Maria, e se os pais fossem José, e se os filhos parecessem com Jesus de Nazaré./: Estou pensando em Deus. Estou pensando no amor. :/

03 – Mãe Maria1. Mãe Maria, um dia fizeste o mundo cantar, ao trazer o teu filho

pra nos alegrar./: Ó Maria, tu és venerada. Pelo mundo tu és aclamada. O teu povo, a cada momento, mais quer te amar. :/

2. Mãe Maria, o mundo caminha com muita aflição, procurando buscar, em teus braços, a libertação. Mãe Maria, abençoa este povo com teu manto azul e protege-o da fome, da guerra, de norte a sul.

04 – Magnificat/: O Senhor fez em mim maravilhas. Santo é seu nome! :/

1. A minha alma engrandece o Senhor, exulta meu espírito em Deus, meu Salvador. Porque olhou para a humildade de sua serva, doravante as gerações hão de chamar-me de bendita.

2. Seu amor para sempre se estende sobre aqueles que o temem. Manifesta o poder de seu braço, dispersa os soberbos; derruba os poderosos de seus tronos e eleva os humildes.

3. Sacia de bens os famintos, despede os ricos sem nada. Acolhe Israel, seu servidor, fiel ao seu amor.

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4. Como havia prometido a nossos pais, em favor de Abraão e de seus filhos para sempre. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e para sempre. Amém!

05 – O tempo vai passando sutilmente1. O tempo vai passando sutilmente, de repente a gente lembra

que o Natal já vai chegar. É preciso parar, é preciso lembrar que Cristo veio para nos salvar.

2. A praça apareceu iluminada... Na calçada o povo pensa que em pacotes compra a paz. Só de Deus vem a paz, é só ele quem traz felicidade para todos nós.

06 – Deus vem a nós/: Deus vem a nós, homem se faz! Festa de amor e paz! :/

1. A terra se ilumina na luz da noite santa, a estrela da esperança das trevas se levanta.

2. O povo preparado ao céu estende a mão, porque está bem perto a sua salvação.

07 – Cristo nasceu para todos1. Guiados pela estrela da nossa fé ardente, iremos ao altar ver

Cristo que nasceu./: Cristo nasceu para todos nós. :/

2. Reis magos e pastores, os grandes e pequenos, conosco vinde ver o Cristo que nasceu.

08 – Hoje a noite é bela1. Hoje a noite é bela, vamos à capela, sob a luz da vela, felizes a rezar.

Ao soar o sino, sino pequenino, vai o Deus menino nos abençoar./: Bate o sino pequenino, sino de Belém: já nasceu o Deus menino para o nosso bem. Paz na terra pede o sino ale-gre a cantar. Abençoe o Deus menino este nosso lar :/

2. Hoje a noite é bela, vamos eu e ela, sob a luz da vela, felizes a rezar. Ao soar o sino, sino pequenino, vai o Deus menino nos abençoar.

09 – Maria do SIM/: Maria do SIM, ensina-me a viver meu SIM. Oh, roga por mim, que eu seja fiel até o fim. :/

1. Um dia Maria deu o seu Sim: mudou-se a face da terra. Porque pelo Sim nasceu o Senhor, e veio morar entre nós o amor.

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10 – Hino dos Grupos Bíblicos em Família Letra: Ir. Clea Fuck e Música: Pe. Ney Brasil

1. Igreja nas casas! Os grupos se encontram em torno da Bíblia, Palavra de Deus. Refletem, conversam, e rezam, e cantam, na prece entrelaçam a terra e os céus.

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família:/

2. Igreja nas casas! Assim foi no início, aí se encontravam os grupos cristãos. Por isso, o símbolo é hoje a casinha, a mística é o grupo de irmãs e irmãos.

3. Igreja nas casas! Modelo é a Trindade. Pessoas diversas constroem comunhão. Partilham suas buscas, seus sonhos, problemas, e tudo se torna fraterna oração.

4. Igreja nas casas! O centro é a Bíblia, resposta divina a humanas questões. Assim, a oração, reflexão da Palavra, motiva e orienta concretas ações.

5. Igreja nas casas! São células vivas da comunidade em torno a Jesus. Ninguém é cristão isolado, sozinho. Amor verdadeiro à unidade conduz.

6. Igreja nas casas! A arquidiocese nos chama e convida a evangelizar. Os grupos refletem o rosto da Igreja, que é graça presente em todo lugar.

/: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família:/

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Anexo 03

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL – CNBB 48ª Assembleia Geral

Brasília – DF, 04 a 13 de maio de 2010

Mensagem dos Bispos do Brasil sobre a Palavra de Deuse a Animação Bíblica de toda a Pastoral (Extratos)

Dias virão em que o povo sentirá fome da Palavra (cf. Am 8,11).

Na 48ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, aprofundamos o tema da Palavra de Deus na Igreja. Enquanto aguardamos com muito carinho a Exortação Apostólica pós-sinodal do Papa Bento XVI, orientados pela mensagem do Sínodo, com as ricas contribuições de toda a Igreja sobre este tema, convidamos todas as comunidades a acolher este grande dom e a preparar o ânimo para uma recepção mais viva da Palavra de Deus. Assim, a Igreja no Bra-sil poderá ser, nesta mudança de época, anunciadora corajosa das riquezas da Palavra em estado permanente de missão em toda a sua ação evangelizadora.

No Prólogo do evangelho de São João, encontramos o anúncio que ilumina a vida do mundo inteiro: “No princípio era a Palavra, e a Palavra estava junto de Deus, e a Palavra era Deus... e a Palavra se fez carne” (Jo 1,1.14). A Palavra se torna um de nós e pode ser vista, tem um nome e um rosto: é Jesus Cristo. Depois de percorrer as estradas da Palestina, encontrando todo tipo de pessoas e fazendo o bem, a Palavra feita carne se manifesta de forma mais eminente no Mistério Pascal. É o amor do Pai que, na glorificação do Filho, chega até nós pela força do Espírito.

Louvemos a Deus por tudo o que se fez e se faz em nosso Brasil por meio do trabalho evangelizador com a Bíblia, desde o “movimento bíblico” já antes do Concílio Vaticano II, e com ele, e a partir dele, com a rica “pastoral bíblica”. A nossa Igreja no Brasil tornou-se mais atenta em acolher a Revelação do Senhor, mais animada em encontrar-se com a Palavra viva, que é Jesus Cristo, e mais profética e misericordiosa em servir a todos, especialmente aos mais fracos.

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Deus suscita em nosso povo uma grande fome e sede da Pa-lavra, uma grande procura e desejo de conhecer, viver e anunciar a mensagem da Sagrada Escritura. Este encantamento pela Palavra é um apelo para que, em nossas dioceses, paróquias e comunidades, se ofereça e se facilite o acesso à Bíblia, ao estudo bíblico e a vivência da mensagem revelada.

Em continuidade com tudo que já se realiza, somos convidados a dar um novo passo. Trata-se de compreender que a Palavra de Deus é a alma de toda a ação evangelizadora da Igreja. Assim, a Palavra de Deus contida na Sagrada Escritura suscita, forma e acompanha a vocação e a missão de cada discípulo missionário de Jesus Cristo e orienta as ações organizadas da Igreja.

Quando falamos da “Animação Bíblica da Pastoral”, propomos co nhecer e assimilar mais a Revelação de Deus, em ter, mediante sua Pala vra, um encontro pessoal e comunitário com o Senhor e sermos corajosos missionários do Reino de Deus. Por isso, a “Animação Bíblica da Pastoral” deve tornar-se um verdadeiro aprendizado, por meio de um caminho de conhecimento e interpretação da Sagrada Escritura, caminho de comunhão e oração com o Senhor e caminho de evange-lização e anúncio da Palavra de Deus, esperança para o nosso mundo (cf. DAp 248).

É hora, pois, de uma formação bíblica mais intensa, profunda, sistemática e corajosa; de um contínuo e fascinante contato com a Palavra de Deus, que é Jesus Cristo; de uma forte e vibrante ação evangelizadora a partir da Palavra de Deus.

Com a Bíblia na mão, a Palavra de Deus no coração e com os pés na missão, somos convocados à prática da Leitura Orante. Feita com todo empenho em nível pessoal e comunitário, ela vai nos educar na fé, proporcionando uma catequese bíblica que forma discípulos apaixonados por Jesus Cristo. Ela nos leva a celebrar a esperança na liturgia, que dispõe para a plena comunhão com Deus, que se realiza na Eucaristia. Ela, enfim, fortalece-nos na missão de anunciar a Palavra a todos os povos por meio de uma caridade criativa.

Quando pessoas e comunidades são transformadas pela Palavra, multiplicam-se na Igreja e na sociedade frutos de amor, solidariedade, justiça e paz.

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Convidamos todas as Igrejas particulares, com suas pastorais, movimentos, organismos, associações, novas comunidades, círculos bíblicos, grupos de família e outras expressões comunitárias, a fazer um verdadeiro mutirão de Leitura Orante em seus diversos métodos, entre os quais se destaca a Lectio Divina.

Deixemo-nos cativar pela Palavra. Ela faz arder nossos corações, abrir nossas mãos e tornar velozes os nossos pés na missão. Maria, modelo perfeito de acolhida e de seguimento da Palavra, nos acompa-nhe na escuta orante e na dedicação generosa ao anúncio da Palavra a partir do testemunho da nossa vida.

Brasília, 12 de maio de 2010

Dom Geraldo Lyrio RochaArcebispo de MarianaPresidente da CNBB

Dom Luiz Soares Vieira Arcebispo de Manaus

Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara BarbosaBispo Auxiliar do Rio de Janeiro

Secretário-Geral da CNBB

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Anexo 04

LEITURA ORANTE DA PALAVRA DE DEUS A Leitura Orante é uma das formas de espiri tualidade bíblica.

Consiste num momento em que se escolhe o texto bíblico e se reza pedindo a luz do Espírito Santo.Atitude do discípulo fielLeitura:O que diz o texto?

– Tomar a Bíblia, ler e reler com convicção de que Deus nos fala.

– Em atitude de interiorização, silenciar para ouvir a Deus.

Meditação: O que o texto me diz?

– Refletir, ruminar, aprofundar, repetir as palavras significativas...

– Aplicar a mensagem hoje.Oração:O que o texto me faz dizer a Deus?

– Conversar com Deus a partir do texto. – Responder às interpelações. – Em atitude de adoração, louvor, agradecimento, perdão res-

ponder a Deus em oração.Contemplação: Ver a realidade com os olhos de Deus.

– Mergulhar no mistério de Deus. – Observar e avaliar a vida, os fatos, os

pobres, a situação do povo, com um novo olhar.

– Assumir compromisso.

Sugestão: Fazer a Leitura Orante nos intervalos

do término do Livreto do Tempo de Advento/Natal até a chegada do Livreto

do Tempo da Quaresma e Páscoa.

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Equipe de elaboraçãoAnimadores e animadoras das comarcas:

Comarca de BiguaçuComarca de Itajaí

Comarca de Brusque Animadores(as) das Comunidades Eclesiais de Base

Equipe de revisão do conteúdoAlzira Steiner Horr

Ir. Clea Fuck, Elísio Marcelo Finato

Fernando da Luz SantanaDiác. José Antônio Schweitzer

Jupira Silva da CostaMaria Angelina da SilvaMaria da Glória Agassi Maria Glória da Silva

Silvia TogneriDiác. Wilson Fábio de Castro

Equipe de Editoração Digitação: Maria Glória da Silva Revisão Redacional: Diác. José Antônio Schweitzer Revisão Teológica: Pe. Vitor Galdino Feller Apresentação: Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger Revisão Final: Ir. Clea Fuck Editoração eletrônica e capa: Atta (José Valmeci de Souza)

Coordenação Arquidiocesana de PastoralLeda Cassol VendrúscoloPe. Vitor Galdino Feller

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Equipes de Articulação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família

Coordenação ArquidiocesanaMaria Glória da Silva (48) 3224 4799 / (48) 9634-4667 / (48) 3033-1091

Rua: Esteves Júnior, 447 – Centro. CEP: 88015-130 – Florianópolis – SCE-mail: [email protected]

Equipes de Articulação ComarcalComarca de Santo Amaro

Diác. Bruno João e Anita Steffen Degering – (48) 3252-0164Diác. Osvaldo Prim – (48) 3245-9020

Comarca de São JoséDiac. Neri Candido da Silva – (48) 3357-3644 / (48) 9959-1953

Osmarete Terezinha S. Barbosa – (48) 3247-8886Comarca da Ilha

Diác. Pedro Carbonera – (48) 3333-7897Roberto G. da Costa – (48) 3269-6707 (48) 9618-7962

Volmar de Souza Netto – (48) 3733-4941 / (48) 9998-6800Comarca do Estreito

Alzira Steiner Horr (48) 3646-7896Elísio Marcelo Finato (48) 3244-0102 / (48) 9983-0102

Margarete Severino Pereira – (48) 8425-4674 / (48) 3258-3802Comarca de Biguaçu

Ir. Viola Feltrim – (48) 3243-5014Maria da Glória Agassi – (48) 3246-5945

Maria Helena Campos Siqueira – (48) 3243-4600Comarca de Tijucas

Lucelaine Souza Loudetti – (48) 3265-0807Pe. Revelino Seidler – (47) 3369-4062

Comarca de ItajaíGlória Maria Dal Castel – (47) 3348-5726Maria da Graça Vicente – (47) 3268-1954

Noêmia Mariana da Silva – (48) 3344-2561Pe. Flávio Feller – (47) 3363-9796

Comarca de BrusqueAna Regina Stocker Petermann – (47) 3350-5679 / (47) 9914-2782

Elza Crepps Bosio – (47) 3355-2673Maria Luiza Rodrigues (47) 3351-1954 Regina Martinenghi – (47) 3355-7819

Coord. Arquidiocesana das Comunidades Eclesiais de BaseEdson Luiz Mendes (48) 3733-5327 / (48) 9901-9297

Édem Silvana Demari (48) 3733-5327 / (48) 9901-9316

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AVALIAÇÃO

As Equipes de Redação e de Articulação dos Grupos Bíblicos em Família pedem que você colabore com o sucesso dessa Prioridade Pastoral de nossa Arquidiocese, respondendo ao seguinte questionário e enviando a resposta, até o dia 20 de abril de 2010, endereçada à Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família ou E-mail: [email protected]

1) Quanto aos grupos:

a) Quantos grupos há na sua comunidade?

2) Quantas pessoas costumam participar das reuniões do seu grupo?

– Todas as pessoas colaboram com leitura, reflexões e suges-tões?

Sim ( ) Não ( ) Algumas ( ).– Existe a preocupação de convidar outras pessoas, principalmente

as que se encontram afastadas da Igreja? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

3) O conteúdo do livreto:

– Os assuntos tratados nos encontros são importantes para a Igreja, para a sua paróquia, para a sua comunidade?

Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– As ideias e compromissos propostos são assumidos pelos

grupos? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– Ajudam a transformar a vida das pessoas e da comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).

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4) A linguagem do livreto:

– Dá para entender bem tudo o que está escrito? Tudo ( ) A maior parte ( ) Muito pouco ( ).– Se não dá para entender tudo, qual é a principal dificuldade?

5) Os cantos:

– Os cantos estão de acordo com os temas tratados? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ).– Os cantos são conhecidos pelo seu grupo? Todos ( ) A maioria ( ) Alguns ( ) Nenhum ( ).

6) Como é elaborado o planejamento dos Grupos Bíblicos em Família na sua Paróquia?

7) Avalie a caminhada dos Grupos Bíblicos em Família na sua comu-nidade e na sua paróquia:

– Três pontos positivos:

– O que poderia ser melhor, e como?

Coordenação Arquidiocesana de PastoralRua Esteves Júnior, 447 - Centro88015-130 - Florianópolis - SC

Fone/Fax: (48) 3224-4799Home page: www.arquifln.org.brE-mail: [email protected]