Cópia de CURSO PRIMEIROS SOCORROS

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PRIMEIROS SOCORROS COMUNITRIOS

PRIMEIRA AULA OBJETIVO; CONCEITO; EXAME DO ACIDENTADO; PRIMEIROS SOCORROS; CONCLUSO.

CONCEITO o atendimento imediato e provisrio prestado s vtimas de trauma ou casos clnicos , visando a manuteno do Suporte Bsico de Vida , evitando o agravamento de seu estado e determinando o transporte adequado at o ambiente hospitalar ou socorro mdico especializado.

OBJETIVOAtendimento Rpido e Provisrio no local (no substitui os cuidados mdicos); Manuteno do S uporte B sico de V ida; Evitar o agravamento do estado da vtima; Determinar o transporte rpido e adequado.

O Socorrista deve sempre saber:

O que fazer? Quando fazer? Como fazer? O que no fazer?

Perfil do Socorrista:Maior de dezoito anos; Disposio pessoal para a atividade; Equilbrio Emocional e Auto Controle; Disposio para cumprir aes orientadas; Disponibilidade para recredenciamento peridico; Capacidade para trabalhar em Equipe.

Limitaes do Socorrista: No pode realizar qualquer tipo de procedimento invasivo; - Ministrar qualquer medicamentos e realizar procedimentos clnico-cirrgicos. Atestar a morte de uma vtima - Salvo nos casos de morte obvia.

Morte bviaDecapitao ou segmentao do tronco; Esmagamento generalizado de crnio e tronco; Carbonizao (calcinao); Rigor Mortis Rigidez cadavrica; Livor Mortis Estado de decomposio.

OCORRNCIA

TRAUMA

CASOS CLINICOS

Obs.: O TRAUMA a terceira causa de morte nas estatsticas de bitos em nvel mundial.

TRAUMA

Ocorre quando uma vtima que est gozando de perfeita sade vem a sofrer um acidente, sendo necessria sua urgente hospitalizao.DE FRATURA NA REGIO DA CERVICAL (Pescoo) at que se prove o contrrio.

Obs.: Toda Vtima de TRAUMA tem SUSPEITA

Casos Clnicos

Ocorre quando uma vtima que apresenta um quadro clnico de uma determinada doena, vem a agravar seu estado sendo necessria sua urgente hospitalizao.

ABORDAGEM1. Avaliar a Cena da Ocorrncia quanto a Segurana (local, equipe e vtima); 2. Avaliar o Mecanismo do Trauma (Relacionar a Causa e o Efeito);3. Realizar a Entrevista Subjetiva;

4. Nmero de Vtimas (TRIAGEM);5. Priorizar o Transporte (TRIAGEM).

SINAIS VITAIS E SUPORTE BSICO DE VIDASinais Vitais T Temperatura; P Pulso; R Respirao; P.A. Presso Arterial

Suporte Bsico de Vida Respirao; Pulso; Atividade Cerebral.

PRIORIDADES!!

1 - PR ou PCR; 2 - Graves Hemorragias; 3 - Fraturas, queimaduras e outros;

SEGUNDA AULA AVALIAO PRIMRIA DA VTIMA; AVALIAO SECUNDRIA; ABC DA VIDA; MANOBRA DE HEIMLINCH; PCR.

Exame da Vtima

Exame Primrio

Exame Secundrio

Exame Primrio: Visa a manuteno do Suporte Bsico de Vida (Atividade Cerebral batimentos Cardacos e Respirao); um exame RPIDO , dura em mdia 15 a 30 segundos; conhecido como ABC do TRAUMA.

Exame Secundrio: Procurar e tratar outras leses que venham a comprometer o SBV; Exame DETALHADO , dura em mdia trs minutos; conhecido como EXAME da CABEA aos PS .

A B C DA VIDA:A Airway and Cervical Spine Control : Checar Nvel de Conscincia, liberar Vias Areas Superiores e estabilizar Cervical; B Breathing : Checar respirao e realizar ventilao (se necessrio); C Circulation and Bleeding : Checar Pulso, conter Grandes Hemorragias e realizar Reanimao Crdio Pulmonar (se necessrio).

A Airway: Checar Nvel de conscincia:1 O Socorrista dever se posicionar ao lado da vtima, na altura da cabea e da parte superior do trax, afim de ter acesso a todo corpo da vtima 2 Realizar tcnica do AVDI, afim de avaliar seu estado de conscincia ;

TCNICA DO AVDI: A Est Alerta ; V Resposta Verbal ; D Resposta a Dor ; I Est Inconsciente .

Socorrista checando Nvel de conscincia

A Airway: Checar

Vias Areas Superiores e estabilizar cervical:1 Iniciado a abordagem e aps o AVDI, desobstruir a passagem de ar pelas Vias Areas Superiores; 2 Para Vtimas de Casos Clnicos: Rotao da Cabea e Elevao do Queixo (Sem suspeita de leso na Cervical); 3 Para Vtimas de TRAUMA:Trplice Manobra (com suspeita de leso na Cervical).

Queda da Lngua:

90% dos casos das mortes em vtimas inconscientes por obstruo das VAS a causa principal se d em virtude da retrao da lngua (queda da lngua), os outros 10% ficam por conta de corpos estranhos.

Obstruo VAS pela retrao da lngua

Obstruo VAS pela lngua:

Liberao das VAS pela rotao da cabea e elevao do queixo:

Liberao das VAS:

Rotao da Cabea e Elevao do Queixo (ou nuca):

Desobstruo de VAS Criana:

Retirada de Corpos Estranhos

Varredura Digital

Liberao das VAS pela trplice manobra:

TRPLICE MANOBRA

1 - TRACIONAR 2 - ALINHAR 3 - ROTAO

Trplice Manobra:2 3

1

Trplice Manobra:

B Breathing: Checar RespiraoPara checar a respirao aplica-se a tcnica do V.O.S.

V Ver os movimentos respiratrio (M: abdmen e F: trax); O Ouvir a respirao; S Sentir o calor da respirao.

Socorrista aplicando o VOS

-

VENTILAO

RESPIRAO ARTIFICIAL -

Ausncia de movimentos respiratrios (respirao artificial); Liberar as VAS e ocluir (pinar) o nariz, impedindo que o ar escape; O ar insuflado contm oxignio suficiente para a necessidade da vtima (16%); Realizar 2 respiraes iniciais (ventilao de resgate) e assegure-se do Movimento Respiratrio.

Tipos de VENTILAO:Respirao BOCA A BOCA; Respirao BOCA NARIZ; Respirao BOCA LENO FACIAL; Respirao BOCA MSCARA; Respirao BOCA BOLSA MSCARA.

Liberao das VAS

Respirao boca a boca

Expirao (ventilao)

Boca - Leno Facial

Ventilao com mscara

Boca - Bolsa Mscara

Obstruo causada por corpo estranho em vtima conscienteNos conscientes, o alimento a principal causa de obstruo das VAS. A vtima fica: - Agitada e nervosa; - Segura o pescoo e abre a boca; - Tentar falar e no conseguir O socorrista deve imediatamente iniciar a Manobra de Heimlich em conscientes.

Manobra de heimlich para vtimas conscientes.

Manobra de Heimilch

Seqncia de Procedimentos 1 - Posicionar-se por trs da vtima e localizar a cicatriz umbilical com o dedo mnimo da mo esquerda; 2 - Colocar a perna direita entre as pernas da vtima sendo que a esquerda servir como base de apoio ; 3 - Com o punho fechado , a outra mo dever ficar por sobre a base do estmago (boca do estmago ) e envolvida pela mo esquerda afim de abraar a vtima ; 4 - Realizar uma compresso sbita (para dentro e para cima) no estmago, de modo que a planta dos ps da vtima saia do solo ; 5 - Realizar quantos movimentos forem necessrios at que o corpo estranho seja expulso .

Se a vtima for obesa ou gestante, a compresses ser no osso externo.

Manobra de Heimlich em bebs:

Posio Lateral de Segurana

C Circulation: Checar Pulso 1. 2. 3. 4. 5. 6. Pulso Pulso Pulso Pulso Pulso Pulso

Carotdeo ; Radial ; Femoral; Tibial; Braquial ; Poplteo.

PULSO CENTRAL : CAROTDEO

Pulso Carotdeo

Pulso Radial

PULSO BRAQUIAL

Pulso com o polegar

C Conter Grandes Hemorragias 1 Identificar o tipo de HEMORRAGIA ; 2 Realizar HEMOSTASIA ; 3 Evitar o ESTADO de CHOQUE.

TERCEIRA AULA FERIDAS; HEMORRAGIAS; LESES TRAUMATO-ORTOPDICAS.

FERIMENTOS E HEMORRAGIAS FERIMENTO : Ruptura de tecido (pele ou msculos) interno ou externo com incidncia de hemorragia. HEMORRAGIA : Rompimento de vasos com extravasamento de sangue;

Ferimentos Inciso (cortante); Lacerao (cortocontundente); Abraso (escoriao); Contuso (edema, equimose, hematoma); Perfurao (perfurocortante); PAF (perfurocontundente)

Ferimentos incisivos cortantesCorte bem definido (regular) comprimento maior que profundidade sendo o centro mais profundo; Materiais cortantes:faca, navalha, vidro etc; Sangramento intenso.Obs.: Nos membros pode afetar os tendes.

Ferimento incisivo cortante

Ferimento cortocontundente - lacerao Ruptura irregular, esmagamento ou dilacerao, penetra e fura com rompimento externo e interno da pele; Mquinas; Sangramento menor, comum para dentro das cavidades do corpo.Obs.: Deformaes, escalpes, fraturas e risco de infeco.

Lacerao Ferimentos cortocontudentes

Ferimentos abrasivos escoriao

Ruptura das camadas mais superficiais da pele (carne viva); Atrito/ frico: queda em asfalto, etc; Sangramento menor (em gotas).Obs.: Risco elevado de infeco.

Ferimentos Abrasivos - Escoriao

Ferimentos Abrasivos - Escoriao

Ferimento contusivo hematomaRompimento dos vasos capilares sem rompimento da pele; Leso direta: Agresses, soco, chute, etc; O sangue tenta escapar pelos poros.Obs.: Pode ocultar fraturas e outras leses internas mais graves.

HEMATOMA EDEMA, CONTUSO OU EQUIMOSE

Ferimento perfurante perfurocortante

Perfuraes geralmente menor que o objeto devido a elasticidade da pele; Mat Perfurante: prego, punhal, faca, espeto de churrasco, etc; Pode no haver sangramento externo. Obs.: O objeto pode continuar empalado, e no dever ser retirado aumentando o risco de infeco.

Ferimento Perfurante - Perfurocontundente

Ferimento PAF perfurocontundente

Entrada menor e definida podendo apresentar queimaduras por plvora, sada irregular e maior; Armas de fogo: FAL, 38, 9 mm, etc; Pode no haver sangramento externo. Obs.: Sem risco imediato de infeco, porm poder haver contaminao pelo chumbo a longo prazo.

P A F

FERIMENTOS

OUTROS TIPOS DE FERIMENTOS

ADS Acidente Domstico Sanitrio

PROCEDIMENTOS EM CASO DE AMPUTAO

Conter a hemorragia e localizar o segmento amputado; Conduzir o segmento com o paciente, em plstico esterilizado; Conservar em baixa temperatura evitando contato direto com gelo, gua ou outra substncia; considerar a possibilidade de choque.

Torniquete I

HEMORRAGIAS INTERNAS; EXTERNAS.

HEMORRAGIAS INTERNAS

Grandes hematomas; Sangramento por orifcios naturais; Relacionar a leso com a natureza da ocorrncia; Valorizar a queixa principal; Observar sinais de choque hemodinmico.

Procedimentos semelhantes ao choque; Aplicar compressas geladas; No obstruir a sada de sangue de orifcios naturais.

ESTADO DE CHOQUE: DEFINIO

um colapso no sistema circulatrio com inadequada oxigenao dos tecidos.

ESTADO DE CHOQUE TIPOSHipovolmico: - Hemorrgico (perda de grande quantidade de sangue); - No Hemorrgico (perda excessivas de fluidos corporais). Cardiognico: - Decorre de uma PCR; Obstrutivo: - Embolia macia; Distributivo: - Neurolgico ; - Sptico ; - Anafiltico .

Marcha do Estado de ChoqueVolume Efeitos Pouco ou Nenhum, semelhante a uma doao sangunea, o organismo preparado para perder essa quantia de sangue. O hormnio adrenalina liberado. Ocorre o aumento da freqncia cardaca e da respirao, afim de compensar a perda de volume, percebido atravs da pulsao e dos MR, sudorese , agitao, tontura e perda da viso. O hormnio acetilcolina liberado, organismo diminui os BPM e a respirao, pequenos vasos de rgos no vitais so fechados, e o sangue deslocado para o SBV. 50 % do volume de sangue pode fazer o pulso desaparecer e o corao pode parar. Pupilas se dilatam, a pele apresenta-se fria, pegajosa, plida, cianose de extremidades, abdmen rgido e arroxeado. A vtima queixa-se de sede e frio, podendo haver perda da conscincia. Perda da conscincia, convulso, parada respiratria,

l

2 l

3 l

Acima parada crdio-respiratria e bito. 3 l

Prevenindo Estado de Choque

Reanimao Crdio Pulmonar

RCP

C Circulation: Reanimao Crdio Pulmonar RCP Certificar-se de que a vtima no respira nem tem pulso (batimentos); Deit-la em uma superfcie plana e rgida em decbito dorsal; Iniciar sempre com duas insuflaes (ventilaes), 80% de sucesso; Caso no tenha retorno, Iniciar imediatamente a RCP.

RCP1 - Localizar o ponto de compresso ; 2 - Colocar o tero proximal da mo, uma por sobre a outra, em cima do osso esterno ; 3 - Manter os braos estendidos e os ombros alinhados com o osso esterno (90 graus); 4 - Realizar compresses com todo peso do tronco , na freqncia de 01 compresso X segundo .

LOCALIZAR O PONTO DE COMPRESSO

LOCALIZAR O PONTO DE COMPRESSO

Ponto de Compresso

RCPPOSICIONAMENTO PARA REALIZAO DA RCP

RCP Seqncia deprocedimentos1. Deitar a vtima em superfcie plana e rgida (decbito dorsal); 2. Posicionar-se na altura do trax; 3. Braos estendidos num ngulo de 90 graus com a vtima; 4. Realizar compresses com todo peso do corpo (depresso de 3 a 5 cm), realizando 100 compresso por minuto; 5. Deixar o paciente expirar, mantendo sempre contato com o trax.

As Hemorragias podem ser:EXTERNAS Fcil de identificar pois encontra-se visivelmente exposta; INTERNAS Identificao a partir de sinais e sintomas, tais como: pele plida, fria e pegajosa; extremidades arroxeadas; enchimento capilar lento; pupilas dilatadas; regio abdominal rgida e arroxeada; sede, tonturas, Etc.

HEMORRAGIAS EXTERNASReconhecimento

Observar presena de sangue nas vestes no local do acidente; Observar sangramento por ferimento; Observar sinais de choque. choque

Tipos de Hemorragias: CAPILAR Sangue vermelho, vaso em gotas e sem risco imediato de vida; VENOSA Sangue vermelho escuro, vaso escorrida (sem presso), no muito grave. ARTERIAL Sangue vermelho vivo, vaso em jatos (alta presso) com elevado risco de vida.

Hemorragia Capilar

Hemorragia Venosa

Hemorragia Arterial

HEMOSTASIA1 - Presso direta e elevao do membro (se for o caso); 2 - Curativo Compressivo; 3 - Presso Indireta; 4 - Garrote (em casos de amputao); OBS: Torniquete no recomendado para socorrista.

Presso Direta

COMPRESSO DIRETA COM ELEVAO DE MEMBROS

Curativo Compressivo

Curativo Compressivo

Presso Indireta

RCP Aps iniciada a manobra de compresso cardaca, no deve ser interrompida por mais de 5 segundos;( exceto se houver retorno do pulso carotdeo ou um mdico assumir )

Reanimao CrdiopulmonarCompresses Ventilao Razo p/ min p/ min

RCP

Adulto

15:2

100

10 a 20

Criana

5:1

100

20

RCP em CrianasPara crianas o socorrista dever proceder da mesma forma quanto a abordagem e a freqncia da RCP no adulto; Porm o Socorrista deve usar apenas uma das mos, afim de ter uma menor intensidade (fora) nas compresses;

RCP em BebsCom um ou mais socorristasDevero ser aplicadas 05 compresses para cada ventilao (insuflao); (05x01) - A cada cinco sries a vtima dever ser reavaliada; Lembrar de insuflar apenas o ar contido na cavidade oral;

Quando parar uma RCPSomente em trs casos o socorrista dever cessar os trabalhos de RCP:

1 - Quando a vtima retornar; 2 - Quando chegar auxlio mdico ou outro Socorrista para rend-lo; 3 - quando o Socorrista estiver exausto.

ESCALA DE PRIORIDADES

1 - Parada Crdiorespiratria RCP; 2 - Grandes HEMORRAGIAS; 3 - Fraturas, Queimaduras e outros.

LESES TRAUMATOORTOPDICAS

LESES NOS OSSOS, MSCULOS E LIGAMENTOS FRATURAS; LUXAES; ENTORSES.

FRATURASAS FRATURAS PODEM SER :

SIMPLES EXPOSTAS

Fraturas Simples

Fratura Exposta

Tipos de FraturasSIMPLES ou CONTNUA; FRAGMENTADA ou COMINUTIVA; DE GALHO VERDE ou FISSURA.

FRATURA SIMPLES CONTNUA

FRATURA FRAGMENTADA ou COMINUTIVA

FISSURA ou FRATURA DE GALHO VERDE

LUXAO

ENTORSE

Fratura na cabea do Fmur

Fratura de Rdio e Ulna

TRATAMENTO DE FRATURAS Impedir a perda de sangue; Minimizar a dor e o processo infeccioso; Imobilizar o local da leso; Providenciar a remoo ao hospital.

Imobilizao de Fratura

Imobilizao de Fratura

Tracionamento do membro para imobilizao

Imobilizao de Fraturas

QUARTA AULAQUEIMADURAS

ACIDENTES POR QUEIMADURAS

QUEIMADURASDefinio:

Leses tegumentares ocasionadas por agente trmico (fsico, qumico ou biolgico).

As queimaduras so divididas:

Quanto a causa; Quanto ao tipo; Quanto a extenso; Quanto a localizao.

QUEIMADURAS Quanto a causa- FSICOS: - alta temperatura fogo, calor, vapor, objetos aquecidos; eletricidade; radiao; irradiao; atrito; - baixa temperatura exposio ao frio, criogenia. - QUMICOS: cidos, bases, custicos, etc. - BIOLGICOS: animais gua viva, lagarta de fogo; vegetais ltex de plantas, urtiga, etc.

QUEIMADURASQuanto ao tipo:

1 GRAU EPIDERME; 2 GRAU DERME; 3 GRAU HIPODERME.

Camadas da Pele

Classificao:1 Grau

2 Grau

3 Grau

QUEIMADURAS de 1 GRAU- Suas caracterstica so pele avermelhada (sinal) e ardncia intensa (sintoma); - A causa principal o excesso de exposio aos raios solares; - Mas podem ocorrer pela exposio prolongada a uma fonte intensa de calor.

Queimaduras de 1 Grau

QUEIMADURAS de 2 GRAU- Suas caracterstica so o aparecimento de bolhas (sinal) e DOR intensa (sintoma); - As bolhas no devem ser estouradas, recomenda-se o uso de gua (minimizar a dor) e um curativo no compressivo (para proteger); - Podem ser fatais quando atingem 40% da extenso da pele.

Queimaduras de 2 Grau

QUEIMADURAS de 3 GRAU- Suas caracterstica so pele enegrecida (sinal) e perda de sensibilidade (sintoma); - No haver dor no local da leso, porm as queimaduras de 3 vem acompanhadas de 2 e 1 grau; - Recomenda-se o uso de gua (limpeza) e curativo no compressivo (proteger).

Queimaduras de 3 Grau

Quanto a EXTENSO do corpo As vtimas de queimaduras classificam-se quanto a extenso de pele atingida. - Pequeno queimado .................... At 15%; - Mdio queimado ....................... 15 a 40%; - Grave queimado ................. Acima de 40%. Obs.: Quando a vtima classificada como um GRAVE queimado as chances de sobrevivncias so mnimas.

QUEIMADURAS

QUEIMADURASQuanto a EXTENSO do corpo Para clculo da rea queimada adota-se as: - REGRA DOS NOVE (grandes queimaduras):Consiste em atribuir uma porcentagem a cada rea do corpo.

- REGRA DOS 1% (pequenas queimaduras):Consiste em medir a regio afetada utilizando a palma da mo da vtima, equivalente a 1%.

Queimaduras quanto a extenso Regra dos NOVECabea .................................. 9% Membros superiores(cada um). 9% Trax e abdome .....................18% Costas ..................................18% Genitlias...............................1% Membros Inferiores ...............18% (cada um, incluindo as ndegas) OBS: Modelo utilizado para adultos

Quanto a LOCALIZAO - Nas regies do corpo onde so altamente vascularizadas (vasos sanguneos) e repletos de terminaes nervosas (regies de 1% - palma da mo) so elas: FACE, regio do PESCOO, GENITLIAS, PALMA das MOS e PLANTA dos PS; - Quando ocorrer uma queimadura em uma dessas regies a vtima tem a mesma prioridade de um GRANDE QUEIMADO.

QUEIMADURAS

Deformao por queimaduras

Deformao por queimaduras

QUEIMADURASPROCEDIMENTOS Interromper o processo de queimadura e aliviar a dor; Reanimar a vtima, se necessrio; Tratar as leses; Minimizar o risco de infeces; Providenciar remoo para o hospital.

Atuao em Queimaduras

TrmicasRetirar parte da roupa que esteja em volta da rea queimada e proteger a queimadura; Retirar anis e pulseiras da vtima, para no estrangularem as extremidades dos membros, quando incharem. As queimaduras de 1 grau podem ser banhadas com gua fria para amenizar a dor. No perfurar as bolhas em queimaduras de 2 grau. Transportar a vtima com urgncia para um hospital

Atuao nas queimaduras

CHOQUE LETRICO Choque Eltrico Antes de atender a vtima, procurar desligar a fonte de energia eltrica que alimenta o sistema onde a pessoa levou o choque; se no for possvel, usar um pau seco, pano seco, cinto de lona ou outro material no condutor de eletricidade para afastar a vtima do contato com fonte eltrica. Iniciar imediatamente a respirao artificial, caso a vtima no esteja respirando, e providenciar socorro mdico o mais rpido possvel.

MAL SBITO

CONVULSES DESMAIOS

CONVULSES: So contraes involuntrias dos msculos - esquelticos, produzidas por um transtorno neurolgico, com durao aproximada de 03 a 05 minutos.

SINAIS E SINTOMAS: Inconscincia e queda ao solo; Contraes musculares violentas; Pode ocorrer palidez intensa e lbios cianticos ( azulados); Pode haver eliminao de fezes e urina; Dentes cerrados e salivao abundante.

CONDUTA: Afastar a vtima de lugares perigosos (fogo,piscina,objetos cortantes etc.); Retirar objetos pessoais como: prteses dentrias,culos, gargantilhas, etc; Proteger a cabea, deixando-a agitar-se vontade; Manter a vtima em decbito dorsal (deitada com as costas no cho); Proteger a boca, observando se a lngua no est sendo mordida;

CONDUTA: Caso os dentes estejam cerrados, no forar para abr-los; Observar a respirao durante e aps a crise; No jogar gua ou oferecer algo para cheirar durante a crise; Encaminhar ao servio mdico aps a crise.

DESMAIOS: um fenmeno bastante freqente, causado pela diminuio de sangue no crebro. O desmaio pode ser provocado por vrios motivos, entre os quais falta de alimentao, fadiga, emoo forte, grande perda de sangue ou, ainda, permanncia em ambientes muito abafados.

SINAIS E SINTOMAS: Fraqueza; Tontura; Escurecimento da vista; Suor frio; Palidez; Perda de controle muscular.

DESMAIOS: Em geral, esse fenmeno no passa de um acidente leve e passageiro, mas deve sempre ser atendido. Ele se torna grave quando causado por grandes hemorragias, ferimentos e traumatismos na cabea.

CONDUTA: Colocar a vtima deitada de barriga para cima, com os ps ligeiramente elevados; Conversar com ela, orientando-a para que respire profunda e lentamente; Permanecer ao lado da vtima para, em caso de perda de conscincia, fazer a avaliao das vias areas, da respirao e da circulao; Enquanto a vtima estiver inconsciente, porm respirando normalmente, aconselhvel coloc-la em posio lateral de segurana, (caso voc precise se afastar da vtima).

Posio Lateral de Segurana

ACIDENTES COM ANIMAIS muito importante tomar certos cuidados com animais, sejam eles domsticos (gatos, cachorros), ou no. Com os peonhentos ento, a ateno deve ser redobrada.

GATOS E CACHORROS: A raiva (hidrofobia) o maior risco que a mordida de um animal pode trazer, e o animais domsticos so os que mais contaminam o homem. A transmisso ocorre atravs da prpria mordida, ou por meio de arranho combinado com lambedura do animal com hidrofobia.

COMO RECONHECER UM ANIMAL RAIVOSO: Alterao no comportamento; Boca espumante com baba; Impossibilidade de comer e de beber; Repele a claridade; Morre no perodo de 05 (cinco) a 07 (sete) dias aps contrair doena.

SINAIS E SINTOMAS (pessoa contaminada): Dor de cabea; Febre; Mal-estar geral; Dor e dificuldade para engolir; Intolerncia ao vento e luz; Convulso e paralisia respiratria (casos graves).

CONDUTA: Lavar o ferimento com bastante gua e sabo; Encaminhar a vtima para o posto de sade mais prximo. L sero tomadas as providncias para obter e aplicar a vacina e o soro, quando indicados.

ATENO!!!! Todos animais domsticos devem ser vacinados

anualmente. Caso um animal morda uma pessoa, ele no deve ser sacrificado, pois deve ser confinado para observao durante 10 (dez) dias. Se nesse perodo no manifestar sinais da doena, poder ser solto. Porm, se o animal apresentar algum sinal de hidrofobia, fugir ou morrer, a vtima dever ser tratada o mais rpido possvel.

PICADA DE ANIMAIS PEONHENTOS Animais peonhentos: So aqueles capazes de inocular sua toxina (veneno) no organismo de suas presas ou no ser humano. Por exemplo: abelhas, vespas, serpentes, aranhas, escorpies, etc. Animais no peonhentos: So aqueles que possuem toxina (veneno), mas no so capazes de inocul-las, apenas liberam como reao de defesa contra seus predadores, quando so atacados, mordidos, pisados ou tocados de forma agressiva. Por exemplo: sapos, alguns peixes (baiacu,bagre), etc.

SERPENTES MAIS FREQENTES NO BRASIL CORAL; CASCAVL; JARARACA; SURUCUCU.

Coral verdadeira (Microrus) No possui fosseta loreal, colorao em anis vermelhos, pretos, brancos e amarelos. Veneno elapdico (neurotxico), possui ao mais intensa e mais rpida, letal.

SINTOMAS: Ptose palpebral (queda da plpebra); Dislalia (dificuldade de falar); Sialorreia (salivao excessiva); Hipoestesia (diminuio da sensibilidade); Diplopia (viso dupla); Alucinao; Lacrimejamento; Parada respiratria.

Cascavel (Crotalus ) Possui fesseta loreal, apresenta guizo na extremidade da cauda, comportamento agressivo, prefere locais secos. Veneno crotlico (neurotxico), provoca grandes efeitos sistmicos de ao rpida.

SINTOMAS: Ausncia de dor local; Dormncia no local da picada; Diplopia; Viso turva; Ptose palpebral; Paralisia da musculatura cervical; Nuseas e vmitos; Sonolncia inconscincia; Pulso fraco; Parada respiratria.

Jararaca (Bothrops) Possui fosseta loreal apresenta colorao parda, de comportamento agressivo, prefere locais midos. Veneno botrpico (citotxico), ao rpida, provoca destruio de tecidos orgnicos, provoca dor de grande intensidade.

SINTOMAS: Necrose tecidual; Edema no local da picada; Rompimentos de vasos capilares em todo o corpo; Rinorragia; (sangramento nasal) Hematria; (sangue na urina) Hematmese; (sangue no vmito)

Surucucu (Lachesis) Possui fosseta loreal, apresenta escamas eriadas na extremidade da cauda, tem cor alaranjada com desenhos no dorso, considerada a maior serpente das Amricas. Veneno laqutico (neurotxico), ao sistmica generalizada.

SINTOMAS: Dor moderada no local da picada; Diplopia; Viso turva; Tremores no corpo; Alucinao; Paralisia muscular; Parada respiratria.

ARANHAS A maioria das aranhas que costumamos ver em nosso dia-a-dia, no apresenta perigo, pois no peonhenta ou possui toxina inofensiva ao homem. Porm se no soubermos distingui-las, melhor no arriscar um contato.

PRINCIPAIS ARANHAS PEONHENTAS DO BRASIL.

Aranha Armadeira (Phoneutria) Aranha Marrom (Loxosceles) Tarntula (Scaptocosa = lycosa)

Aranha Armadeira (Phoneutria) Possui hbito noturno, comportamento agressivo. Habita em bananeiras, folhagens, madeira podre, local mido, escuro e residncias. No faz teia.

SINTOMAS: Dor intensa no local da picada; No apresenta sangramento; Vermelhido com pontinhos negros; Edema; Nuseas e vmitos; Febre alta.

Aranha Marrom (Loxosceles) Possui hbito noturno, comportamento agressivo. Habita em pilhas de tijolos, telhas e residncias. Faz teia irregular

SINTOMAS: Dor pequena que mal se nota; Dor com edema local aps 12 a 24 horas; Nusea e vmitos; Mal estar geral; Febre; Necrose tecidual local; Urina de cor negra.

Tarntula (Scaptocosa = lycosa) SINTOMAS: Possui hbito diurno, Geralmente no comportamento apresenta sintomas; pouco agressivo. Podendo haver pequena Habita em gramas dor local; barrancos e Possivelmente pode ocasionar necrose residncias. tecidual local. No faz teia.

Caranguejeira Apresenta grandes dimenses, possui grandes ferres, comportamento agressivo atpico, pode deferir uma picada dolorosa, porm no faz mal ao homem.

ESCORPIES Escorpio preto (Tityusbahiensis) Escorpio amarelo (Tityusserrulatos)Os escorpies possuem hbitos noturnos, comportamentos pouco agressivos, habitam em pilhas de madeira, sob pedras, local mido e escuro.

SINTOMAS: Febre; Dor no local da picada; Sudorese; Nuseas e vmitos; Agitao; Alteraes cardiorrespiratrias.

CONDUTA: Manter a vtima deitada e calma, no permitindo que ela se esforce, porque a movimentao faz com que o veneno se espalhe mais facilmente pelo corpo; Retirar anis se o dedo for atingido, pois o edema (inchao) pode se tornar intenso e produzir garroteamento; Lavar o local com bastante gua corrente; Levar a vtima rapidamente para o local mais prximo que disponha o soro antiofdico, nico tratamento eficiente para combater os males causados por acidentes desse tipo; Se possvel, levar o animal ou descrev-lo para que a vtima receba o soro especfico; Estar preparado para iniciar a RCP, se necessrio.

ATENO!!!! No fazer torniquete. No cortar ou fazer pequenos orifcios no local da ferida. No aplicar folhas, p de caf ou terra sobre a ferida. No dar bebida alcolica a vtima. No deixar que a vtima caminhe em busca de atendimento.

TRANSPORTE DE VTIMAS

Imobilizao de Transporte

ALERTA

HOSPITAL

DETECO

TRANSPORTE

PR-SOCORRO

SOCORRO

EM CASO DE EMERGNCIA LIGUE:

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PRIMEIROS SOCORROS COMUNITRIOS

ACREDITE VOC PODE SALVAR UMA VIDA!!!!INSTRUTOR: Marcelo S. Herculano