Corpo Nacional de Escutas Junta de Núcleo de São Miguel ... · dirigentes, razão pela qual têm...
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Corpo Nacional de Escutas – Junta de Núcleo de São Miguel ‐ Ano IV – Nº 9, Fevereiro 2011 bimensal geraçõ[email protected]
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Já se passaram dois meses desde o último exemplar e os espaços abertos à divulgação das Actividades dos Agrupamentos e das Secções, continuam à disposição de todos.
Ainda são poucos os que nos contactam para divulgar o que estão fazendo mas, nós ainda não perdemos a esperança de que o numero de Agrupamentos e Secções irá aumentar.
Compreendemos que a implementação do novo Programa Educativo nos agrupamentos do nosso Núcleo, esteja a ocupar muito tempo aos nossos dirigentes, razão pela qual têm ligado pouco às oportunidades que o Gerações dá, na divulgação de tudo o que de bom têm feito nos Agrupamen‐tos, nas Secções e nas vossas Comunidades.
Vamos lá Chefes de Agrupamento, enviem o nome do vosso correspondente e vocês Escutei‐ros, divulgem as vossas actividades através deste órgão de comunicação do vosso Núcleo.
Eu como responsável por este orgão, e positivista por naturesa, acredito que os dirigentes estejam a trabalhar correctamente com o s seus escuteiros e venham a copreender que cada ves mais é necessário informar e parilhar entre nós o estamos fazendo.
O Gerações é e deve vir a ser mais, a ponte, o elo que nos une a todos e que nos dá a entender o sentido da nossa unidade e força, perante a sociedade civil onde estamos inserdidos.
Para isso é necessário que todos participemos, não importa que a notícia ou a partilha venha de um Agrupamento com mais meios que os outros, ou seja mais velho que os outros, ou seja da vertente terrestre ou marítima, o que importa é que seja escutista e que venha de um de nós, membros deste Núcleo de São Miguel.
Vamos lá a participar e a partilhar. Eu já participo e tu? Já pensas‐te nisto?
Fico a aguardar as vossas notícias.
O Editor
Duarte Granadeiro
Tubarão Baleia
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DEPARTAMENTO DO AMBIENTE
RESULTADO DA ACÇÃO TAMPINHAS
A cadeira de rodas foi entregue a Alex Moniz de cinco anos de idade e que há muito necessitava de uma nova cadeira.
A oferta foi inserida na “Campanha Muitas Tampinhas, Uma Cadeira de Rodas, Uma criança Feliz! levada a cabo, durante este ano, pela C.A.S.A. – Bernardo Manuel Silveira Estrela, numa parceria com a AMISM, que recebeu 1280 quilos de tampinhas, revertendo‐as na aquisição de uma cadeira de roda e de um cinto ortopédico. A recolha de tampinhas foi possível graças a um movimento solidário e no qual se juntou os escuteiros do C.N.E. de São Miguel.
A cerimónia simples e singela, e em vésperas de Natal, teve lugar no Jardim‐de‐infância, onde participaram membros da direcção da C.A.S.A, a responsável pelo Departamento do Ambiente do núcleo de S. Miguel, a mãe e os avós do pequeno Alex, para além de funcionários e utentes.
O nosso muito obrigado a todos os Agrupamentos que participaram na campanha.
Fernanda Bacalhau
Chefe do Departamento Ambiente
DEPARTAMENTO PARA O RADIOAMADORISMO
O QUE TENHO QUE SABER PARA SER RADIOAMADOR CLASSE 3
Como vimos no artigo anterior, os exames para a Classe 3 (antiga classe C) são os mais fáceis para quem quer vir a ser Radioamador, pois proporciona já alguns conhecimentos sobre as regras de utilização e de como fazer rádio, como possibilita também ao Radioamador um primeiro contacto com a actividade por forma a saber se realmente gosta ou não. Por vezes existem candidatos que obtêm o Certificado de Amador de Classes 2 (antiga classe B) ou 1 (antiga classe A), fazem grandes investimentos em equipamentos (os rádios para operar nas bandas de HF são bem mais caros) e depois ficam em QRT (com os rádios desligados) porque afinal não gostam da actividade e como o QSJ (dinheiro) já gasto. Sendo assim, passo a descrever quais os exames que os candidatos a esta Classe terão que fazer.
Legislação e segurança (prova escrita):
a) Regulamento de serviço amador.
b) Legislação nacional sobre radiocomunicações.
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c) Regulamento das Radiocomunicações, nomeadamente limites admissíveis de tolerância de frequência, largura de faixa ocupada, classes de emissão, intensidade máxima admissível das harmónicas e outras radiações não essenciais, sinais de perigo, urgência e segurança e forma da sua utilização.
d) Legislação geral sobre a segurança das instalações eléctricas de baixa e alta tensão, aplicáveis às instalações de amador (Regulamento Segurança Instalações Eléctricas); e) Códigos mais usados nas radiocomunicações do serviço amador, nomeadamente:
Código Q;
Código de soletração do alfabeto fonético;
Códigos Sinpo e Sinpfemo;
f) Planos de utilização de faixas de frequências atribuídas ao serviço amador, recomendados pela IARU (União Internacional de Amadores de Radiocomunicações).
Artigo a ser continuado,
Carlos Viveiros
Secretário para a Protecção
Civil, Rádio‐escutismo e Ambiente
DEPARTAMENTO PARA A PROTECÇÃO CIVIL
REUNIÃO DOS DELEGADOS DOS AGRUPAMENTOS PARA A PROTECÇÃO CIVIL
Tendo decorrido no passado dia 29 de Janeiro a reunião dos Delegados e ou representantes para a Protecção Civil dos Agrupamento, temos a lamentar a pouca adesão dos Agrupamentos, tendo comparecido apenas seis Agrupamentos, a saber: 260 Ribeira quente, 739 Fajã de Baixo, 1033 Furnas, 1089 Maia, 1197 São José, 1290 Santa Cruz da Lagoa.
Após apresentação dos presentes, deu‐se início aos trabalhos, tendo sido realçado em particular os cuidados a ter nas condições de segurança das nossas Sedes ao nível do elementos estruturais como por exemplo o tipo de construção, a idade do imóvel, estado das coberturas, pilares, vigas, não esquecendo também os cuidados do estado das instalações eléctricas, nomeadamente dos quadros eléctricos e do excesso de extensões eléctricas que por vezes são as principais causadoras de incêndios nos edifícios.
Outra das situações realçadas mas não de menor importância relaciona‐se das condições de segurança directa das pessoas que as frequentam, escadas corredores, etc.
Foi de opinião de todos que temos de começar a considerar a segurança como sendo uma mais valia que em caso de um acidente, poderá por em causa as condições de activação dos seguros podendo estes alegarem que não estavam
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reunidas as condições de segurança pelo que se podem ilibar de qualquer responsabilidade.
Como ponto de partida, ficou decidido que se iria começar com a colocação de sinalética das vias de evacuação nas Sedes, tendo em vista a quantidade cada vez mais crescente de acantonamentos e visitas de Agrupamentos de fora da Região e à importância da mesma a quando da evacuação de um edifício.
Carlos Viveiros
Secretário para a Protecção
Civil, Rádio‐escutismo e Ambiente
INFORMAÇÃO DO DEPARTAMENTO
Em breve estará disponível mensalmente na pagina da Junta do Núcleo de São Miguel umas fichas relacionadas sobre a Protecção Civil e Segurança não só nas Sedes como nas nossas actividades em campo, que poderão ser coleccionáveis formando desta forma um manual que queremos vir a ser de grande utilidade para todos.
DEPARTAMENTO PARA A FORMAÇÃO
26º CI ‐ 2011
No passado dia 12 de Dezembro realizou‐se nos Fenais da Ajuda o 26º CI.
Este curso nasceu de um pedido da Irmã Fernanda Manso (Ordem das Doroteias) também dirigente do C.N.E. para que a ajudássemos a fundar um Agrupamento nesta freguesia.
Estiveram presentes 7 adultos, tendo sido formadores nesta acção, os dirigentes José Luís Vicente e José Carlos Melo.
O curso correu com normalidade havendo muito interesse deste primeiro grupo de adultos interessados em fundar um Agrupamento.
Participamos na missa dominical e durante a tarde tivemos a visita do Pároco com palavras de incentivo. Também durante a manhã o nosso Chefe de Núcleo esteve connosco.
Este CI teve um sabor especial, pois nesta freguesia surgiu o primeiro grupo de escuteiros do CNE na ilha de São Miguel, conforme a Ordem de Serviço Nacional nº 11, de 15 de Novembro de 1936, onde se filia o Grupo 127.
22 CIP ‐2011
Dando cumprimento ao plano de actividades aprovado no último Conselho Núcleo, está em curso o 22º CIP do Núcleo de São Miguel, com o seguinte calendário: 1º sessão: 7 a 9 de Janeiro, 2ª sessão: 4 a 6 de Fevereiro e o acampamento final terá lugar no dias 11 a 13 de Março. Depois os estagiários entrarão num período de estágio que se prolongará até 30 de Setembro. Frequentam o 22º CIP, candidatos a dirigentes dos Agrupamentos: 1 candidato do Agrupamento 436 – Vila Franca do Campo, 1 do Agrupamento 646 – Feteiras, 2 do Agrupamento 720 –
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Nordeste, 2 do Agrupamento 739 – Fajã de Baixo, 1 do Agrupamento 798 – Cabouco, 1 do Agrupamento 800 – Capelas, 1 do Agrupamento 1033 – Furnas, 1 do Agrupamento 1065 – Ginetes, 2 do Agrupamento 1122 – Livramento, 2 do Agrupamento 1133 – São Pedro (Ponta Delgada), 2 do Agrupamento 1144 – Pico da Pedra, 3 do Agrupamento 1223 – Marítimos de Vila Franca do Campo, 1 do Agrupamento 1342 – Santo António de Nordestinho e 4 do Agrupamento em Formação de Fenais de Ajuda.
Trata‐se de um curso com enriquecedora diversidade de origens, com 27 formandos de metade dos Agrupamentos do nosso Núcleo.
As duas primeiras sessões correram muito bem, estando já os formandos perfeitamente entrosa‐dos tendo‐se criado um ambiente de empatia que muito facilita o processo ensino‐aprendiza‐gem.
Foram formadas as patrulhas Pinguim e Açor, a equipa Diogo de Silves e a tribo João Paulo II.
José Luís Vicente,
Chefe do Departamento para a Formação
DEPARTAMENTO DA IV SECÇÃO
SEMENTES DE VIDA 2011
Realizou‐se na Fajã de Baixo, de 28 a 30 de Janeiro a actividade de Núcleo “Semente de Vida”, da IV Secção.
Este ano foi para os cargos de guia, animadores e socorristas. O imaginário desta caminhada foi o SETE, número a atingir a perfeição, era o que no fundo se sonhava para este fim‐de‐semana, tão esperado.
Começou‐se na Sexta‐feira com a divisão e constituição das tribos, aludindo a simbologia das cores do arco‐íris e cada qual com o nome de uma semente. Após este momento, debateu‐se o tema da semente comparativo ao célebre “sermão aos peixes” do padre António Vieira, no mundo actual.
O Chefe Honorário do Núcleo, José Guilhermino, proferiu uma palestra sobre o Voluntariado, que é o tema deste Ano Europeu, palestra esta que foi muito participada e até o orador se
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emocionou. Salientou‐se o escutismo como grande escola de voluntariado.
O percorrer pela bela e bonita freguesia, fez‐nos conhecer melhor a realidade local do passado e presente.
A Eucaristia foi um dos momentos altos em que todo o Agrupamento participou, tudo estava a caminhar para a perfeição, o padre Victor entrou no imaginário aludindo o projecto das Bem‐aventuranças.
Apesar do tempo à noite não ser o melhor, o fogo Semente de Vida foi ao encontro do imaginário. De seguida a vigília de frutos, proferida pelo padre Paulo Borges, foi um despertar da vida do nosso Patrono, aludindo aos tempos actuais. O Domingo era o fim da caminhada, com a plantação de uma árvore na sede do Agrupamento 739, como marca da nossa passagem.
Os momentos de partilha, amizade, companhei‐rismo e convívio, sejam semente activa e que os participantes levem para as suas tribos em prol do escutismo. Sem dúvida que esta sétima edição, marcará todos os participantes e os que viveram toda esta experiencia, para deixarmos o mundo melhor, como dizia o nosso fundador e que estas sementes dêem frutos no CNE.
A todos bem hajam e um reconhecido empenho pela participação de todos, mas uma palavra especial a vós caminheiros/companheiros pelo vosso entusiasmo e dedicação dos chefes para que esta caminhada tivesse o êxito que teve.
Sempre alerta para Servir
O Chefe do Departamento
Luís Oliveira
AGRUPAMENTOS EM MOVIMENTO
ACTIVIDADES NATALÍCIAS DO AGRUPAMENTO 260 RIBEIRA QUENTE
Este é o segundo ano consecutivo que o Agrupa‐mento 260 encena uma peça natalícia, em representação do nascimento do Menino Jesus e do dia de Reis. Todo o efectivo do agrupamento realizou o cenário e interpretou a peça, deixando toda a população radiante.
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Posteriormente, como já é habitual na Ribeira Quente no dia 25 de Dezembro, o Agrupamento 260 sai à rua para proceder à distribuição das prendas de Natal, que a população deixa a seu cargo. Todos os anos o Pai Natal chega à Ribeira Quente de variados meios de transporte, desde carro dos bombeiros, a carroça puxada por um burro e este ano veio no seu trenó, feito pelo o efectivo do agrupamento. Com esta actividade pretendemos reavivar o espírito natalício em cada criança e é este o objectivo dos pais ao colaborarem com os escuteiros nesta actividade.
A Correspondente
Raquel Sofia Xavier Rosonina
PROMESSAS NO AGRUPAMENTO 1133 SÃO PEDRO
No passado dia 11 de Fevereiro reuniu, na ermida de São Gonçalo, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada e cedida à paróquia de São Pedro para a celebração do culto, o Agrupamento 1133 – São Pedro onde os noviços, aspirantes e caminheira em insígnia de ligação efectuaram a sua vigília.
Cada secção, durante a cerimónia, plantou, num vaso, uma planta endémica que serão transplantadas para a sua localização definitiva num local a definir pela DRRF, no final do ano escutista, em Julho, aquando da realização do Acampamento de Agrupamento.
Aqueles actos inserem‐se no imaginário escolhido para Agrupamento para o presente ano escutista — selecção das sete maravilhas de São Miguel para a realização de actividades escutistas — e também na divisa deixada por Baden Powell — deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos.
No dia seguinte, o Agrupamento apanhou, às sete da manhã, o autocarro com destino à Candelária e às Sete Cidades. No primeiro destino saíram os exploradores, pioneiros, caminheiros e respectivas chefias que, a pé, subiram um caminho agrícola até à Vista do Rei. Aí, desceram pelos “três quilómetros” até ao parque de campismo, onde, já os aguardavam os lobitos. Estes últimos saíram no miradouro da Várzea e, também, a pé, desceram até à freguesia.
Após o almoço e devido a aguaceiros constantes, o jogo programado foi substituído por pequenos jogos realizados no salão da Casa do Povo.
O regresso a Ponta Delgada processou‐se por autocarro e após a chegada à Sede, onde o efectivo fardou‐se, deslocamo‐nos, novamente,
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a pé para a ermida de São Gonçalo onde se realizou a cerimónia das promessas.
No final tiramos a habitual fotografia de família e, após a leitura da Ordem de Serviço, onde foram entregues as noites de campo a vários escuteiros, foi dada por finda a actividade e o regresso a casa com os pais.
Os caminheiros regressaram à Sede onde procederam à limpeza da mesma e a pequenos reparos no seu albergue. A actividade para estes terminaria na manhã do dia seguinte.
Paulo Mota
(Chefe de Agrupamento)
ACTIVIDADE “NAVEGARÉ PRECIDO”
FROTA GONÇALO VELHO CABRAL
No passado fim‐de‐semana de 15 e 16 de Janeiro, a Frota reuniu‐se para mais uma actividade.
Sábado tivemos umas formações sobre a arte de marinheiro e vela, com os nossos chefes José Pinheiro e Humberto Rocha, respectivamente. Fomos também introduzidos ao novo Sistema de Progresso, verificando qual o nosso ponto de situação individual. Enquanto cada marinheiro “negociava” os seus trilhos e progresso, o resto da equipagem realizava obras no seu canto de equipagem.
Chegara a hora de uma palestra sobre as “Saídas profissionais da Marinha” proferida por sua Exa. o CALM Mendes Calado, que se mostrou super disposto a responder a todas as nossas (muitas) dúvidas e questões sobre o assunto.
O Caminho Azul
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Quando regressámos à Sede, os nossos taifas foram preparar o jantar, enquanto a restante equipagem continuava as obras nos seus respectivos cantos.
Após o belíssimo esparguete à bolonhesa e da saborosa salada de fruta, a Frota reuniu‐se para falar do Método Projecto. Feito isto, cada equipagem idealizou um cruzeiro (empreendimento), que mais tarde apresentou no Concelho de Frota, onde as ideias foram discutidas e votadas, ganhando o cruzeiro da equipagem Captain Bob.
Domingo foi dia de mar e de aplicar as informações que os chefes nos tinham ensinado no dia anterior. Depois de aparelhar o semi‐rígido, partimos para o Clube Naval. A Frota foi dividida por três embarcações, onde, depois de aparelhadas, embarcou.
À tarde, depois da grande aventura no mar, foi tempo de arrumar o salão e de ensaiar os cânticos para a Missa, não esquecendo, que os
“Parabéns” foram cantados a dois dos nossos marinheiros: André Pinheiro e Beatriz Sousa!
No fim da Eucaristia, pelas 19 horas, chegara o tempo de nos despedir e descansar junto das nossas famílias.
Inês Henriques ‐ Lontra
CABAZ DE NATAL
TRIBO DO AGRUPAMENTO 260
Chegando ao Natal e com espírito natalício, os caminheiros do Agrupamento 260 – Ribeira Quente, organizaram um cabaz, com a participação de todo o Agrupamento, cada um traria um alimento e assim construímos um cabaz. Ao saber desta iniciativa algumas pessoas da freguesia quiseram colaborar e ajudar, cada um deu o que conseguiu, pois toda a ajuda é bem vinda, sendo assim conseguimos arrecadar diversos alimentos. O cabaz foi entregue no
Bifurcação
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Centre de Apoio à Infância da Povoação, C.A.I.P., no passado dia 19 de Dezembro. Agradeceram muito a todos pela ajuda, pois demonstraram interesse em ajudar nesta iniciativa.
A Correspondente
Raquel Sofia Xavier Rosonina
SABIAS QUE....
PRIMEIRO GRUPO DE ESCUTAS DO C.N.E. NA ILHA DE SÃO MIGUEL
Certo dia, já lá vão muitos anos (tal como começam as histórias), encontrei‐me em casa do Padre José Maria Rego Almeida, com a senhora sua prima, D. Maria Amélia Rego Oliveira, que vivia no Recolhimento de Santa Barbara, em
Ponta Delgada, a qual a bem de conversa sobre escutismo, me diz: “Não sei se sabe, mas quero dizer‐lhe que o primeiro Grupo de Escutas do C.N.E. da ilha de S. Miguel, existiu na freguesia dos Fenais da Ajuda (antiga freguesia de Vera Cruz), fundado pelo meu irmão o Padre António Rego Oliveira, que era nessa época o Coadjutor do Pároco da Freguesia”.
Fiquei imensamente surpreso e muito curioso pois sempre nos haviam dito que o primeiro grupo de Escutas do C.N.E. na ilha era o Grupo 137 fundado pelo Padre José Joaquim Rebelo em Ponta Delgada. Pedi mais pormenores, mas a dita senhora disse‐me que melhor seria pedir ao seu irmão que nos desse mais informações sobre o assunto. Prometeu‐me que solicitaria ao irmão que me escrevesse dando‐me indicações mais detalhadas sobre esse Grupo de Escutas dos Fenais da Ajuda, fundado em 1934. Mas disse‐me mais: “Se bem me lembro o Sr. António Bento Amaral que foi o “Ajudante” do Chefe do Grupo, vive em Ponta Delgada e é funcionário do Supermercado Manteiga, talvez ele se recorde de mais algum pormenor que vos interesse”.
Como as solicitadas informações pedidas ao Pr. António Rego Oliveira tardavam (o que só veio a acontecer em Julho de 1984), procurei o Sr. António Bento Amaral e solicitei‐lhe uma entrevista para que falássemos sobre o dito Grupo dos Fenais da Ajuda. Foi extremamente gentil e bastante esclarecedor, fornecendo‐me indicações bastante precisas sobre a questão. Disse‐me que o Grupo tinha sido fundado por iniciativa do Padre António do Rego Oliveira, que ficou como “Director Espiritual” do mesmo, sendo Chefe do Grupo o Sr. José da Costa Ferreira, seu Adjunto António Bento Amaral, Chefe dos Lobitos Gabriel do Rego Oliveira, irmão do Pr. António Rego Oliveira.
O Grupo começou a trabalhar nos primeiros meses do ano de 1934 e a sua Sede ficou instalada nos baixos da casa do Pr. António R.
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Oliveira. Os escuteiros fizeram as suas promessas, antes da festa da padroeira da freguesia, pois nesse ano incorporaram‐se, já todos fardados, um grupo de 70 escuteiros na procissão de N. Sr. da Ajuda.
No ano de 1935, vieram com todo o Grupo às festas do Senhor Santo Cristo. Foram transportados em camionetas da Fábrica do Açúcar, cedidas pelo Sr. Vasco Bensaúde, por influência do Sr. Albano Gabriel da Ponte que era o Gerente da Casa Bensaúde. Vieram para a cidade no Sábado, junto com a Banda de Música da Freguesia, foram assistir à mudança da Imagem e ficaram a dormir nessa noite, nos Graneis da Casa Bensaúde, na Rua do Castilho (actual silo de estacionamento de automóveis).
No Domingo incorporaram‐se na Procissão do Senhor Santo Cristo, sendo a sua participação muito apreciada (foi a primeira vez que um grupo do CNE participou nesta procissão).
No ano de 1936 o José da Costa Ferreira e o Pr. António Rego Oliveira emigraram para os Estados Unidos da América, António Bento Amaral, veio trabalhar para a Cidade, onde fixou residência e assim o Grupo começou a entrar em crise e sobreviveu pouco mais. Segundo o Sr. António Bento Amaral, houve ainda uma tentativa do Sr. Pe. Jacinto R. Medeiros, para reorganizar o Grupo, mas não resultou.
Foi‐nos enviado pela Junta Regional uma cópia da Folha de Registo do Grupo, onde se refere a Ordem de Serviço Nacional N.° 11, de 15 de Novembro de 1936, com a filiação do Grupo N.° 127 dos Fenais da Ajuda, tendo por Patrono Nossa Senhora da Ajuda, na qual está designada toda a composição da equipa de Chefia desse Grupo. Porém não encontrámos mais notícia alguma sobre o mesmo e, pelas informações recolhidas, quando esta ordem de Serviço foi publicada, o Grupo inicial já tinha deixado de existir.
Chefe honorário
do Núcleo
José Guilhermino
NOTÍCIAS REGIONAIS
ELEIÇÕES REGIONAIS
Realizou‐se no passado dia 6 de Fevereiro, a eleição para a Junta Regional dos Açores e Conselho Fiscal e Jurisdicional Regional, conforme decidido pela Comissão Eleitoral Regional e oportunamente divulgado, para o triénio 2011‐2013.
Só apareceu uma lista, encabeçada pelo dirigente Pires Luís e que tinha as seguintes intenções e propósitos:
"UM MELHOR ESCUTISMO PARA UM MAIOR NÚMERO DE JOVENS" “Amissão do escutismo consiste em contribuir para a educação dos jovens, partindo de um sistema de valores enunciados na Lei e na Promessa escutistas, ajudando a construir um mundo melhor, em que as pessoas se sintam plenamente realizadas como indivíduos e desempenhem um papel construtivo na sociedade." Conferência Mundial, Dublin, 1999
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PROCURAR/ENCONTRAR ‐ Acreditar no Escutismo e contribuir para a educação dos jovens: Recrutar e motivar os responsáveis para desem‐penharem o papel de educadores, considerando que o melhor investimento continua a ser nas pessoas e investir nas pessoas, na sua preparação, formação e autoformação, para assumirem as funções principais no movimento de forma voluntária, generosa e gratuita; Preparar iniciativas pedagógicas, "ferramentas para a vida", úteis e práticas, respondendo às necessidades dos jovens e adultos, designada‐mente contribuir para exercer a cidadania activa, para a sua plena integração social, a relação entre pares, consciência cívica e conhecimento dos seus direitos e deveres e, ainda, educar para a paz, amizade, vida comunitária, tolerância, intervenção social, no sentido do belo e procura do sentido espiritual da vida; Apresentar propostas de actuação nos vários domínios concretos para melhoria da qualidade de vida pessoal e em grupo, designadamente, para a vida na natureza e vida ao ar livre, protecção do ambiente, energias renováveis, biodiversidade, protecção civil, rádioescutismo e aproveitamento das novas tecnologias para a educação e também para o desenvolvimento pessoal e social; Encontrar respostas para os problemas da juventude açoriana, como movimento educativo e de fraternidade, actuando de forma proactiva, nomeadamente, na precaução da saúde das crianças e jovens, na vida familiar, nas opções de vida, na prevenção e despiste das dependências, mormente evitando comportamentos de risco, no apoio às crianças em risco de exclusão social, na ajuda aos mais necessitados e na promoção de estilos de vida saudável; Envolver os vários níveis na preparação, discussão e aprovação dos documentos de admi‐nistração e estratégia da associação, aperfei‐
çoando as competências e responsabilidades de planeamento, gestão, organização e controlo; Impulsionar e dar condições para que os projectos, acções e ofertas pedagógicas se realizem e obter e ampliar as parcerias e acções de cooperação, procurando aumentar a existên‐cias de protocolos e acordos de colaboração com entidades externas à associação; DESENVOL VER/PARTILHAR ‐ As ideias só evoluem com os recursos humanos adequados: Aperfeiçoar e desenvolver a aplicação da Proposta Educativa, dilatando as várias dimen‐sões educacionais apresentadas: afectiva; social; intelectual; física, carácter e espiritual; Procurar que o escutismo seja uma escola prática de democracia, na Inter‐educação, no respeito pela dignidade dos outros, na vivência em grupo, na entreajuda, na cooperação, na atribuição de responsabilidades e na distribuição de tarefas, promovendo uma cidadania activa; Empenhar os adultos, pela sua experiência de vida e como cidadãos activos, na formação dos jovens, utilizando o a intuição pedagógica do escutismo, em actividades baseadas em centros de interesse, que promovam o desejo de saber, a comunicação, utilização de novas técnicas e métodos, a capacidade de adaptação as novas situações e a oportunidade de adquirirem conhecimentos úteis para a vida; Confirmar e atestar o desenvolvimento do escutismo a nível da região, o seu relacionamento entre ilhas e o serviço que presta à sociedade, a nível interno e externo, e partilhar o conhecimento, as experiências, a informação, a criatividade e as iniciativas utilizando a formação, os meios informáticos e a Internet; Ampliar a consideração e o reconhecimento que o escutismo granjeia na região, pela seriedade, respeito e integridade dos seus responsáveis, para rentabilizar e aumentar a consolidação dos projectos em curso e valorizar novas
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oportunidades, para formar devidamente os recursos humanos e aperfeiçoar as condições físicas de realização das actividades escutistas; Assegurar a missão educativa do Escutismo, a sua identidade católica e a sua assertividade no exercício da cidadania activa, cuja utilidade já não necessita de ser demonstrada e sustentar o importante papel que desempenha na sociedade, sendo reconhecido pelas autoridades locais e regionais e que o Movimento possa beneficiar de um clima de solidariedade e de apoio indispensável, mantendo sempre a sua autonomia em relação aos diversos poderes instituídos; SUSTENTAR/MELHORAR ‐ Há sempre lugar para inovar e valorizar novas oportunidades: Estimular a autonomia, a criatividade, a mudança, a capacidade de expressão, de diálogo e responsabilização próprias, em cada nível, alicerçando a actuação na coerência e no sentido do colectivo, no respeito pelas competências e pelo grupo de pertença na associação e pela Lei e Promessa, que a todos une e é quadro de referência; Ampliar o sentimento e reforçar a consciência organizacional de identidade católica, de cultura de organização regional e de um salutar e benéfico entendimento entre todos os escuteiros dos Açores, promover a compreensão, a coope‐ração e a inter‐ajuda, em plena inclusão, envolvimento e adesão às iniciativas e às Finalidades Educativas que são propostas pelo CNE e pela Igreja Diocesana; Fomentar a existência entre os jovens e os responsáveis adultos de uma relação sólida e franca, de exigência e de verdade, mas também de optimismo, de confiança e de encorajamento, aprendendo as regras, as técnicas e funções necessárias e úteis para o desenvolvimento e gestão de projectos colectivos e dar oportuni‐dade aos jovens de se associarem amplamente
aos processos de decisão e implementação das actividades; Permitir que as modernas técnicas de educação, formação, informação e comunicação sejam partilhadas, que as finalidades e objectivos sejam claros para todos os níveis, os recursos humanos, financeiros e de tempo sejam criteriosamente usados e possam actuar como factores determi‐nantes na autonomia, no relacionamento, na colaboração, no desenvolvimento da associação e na participação no serviço comunitário ‐ pastoral e cívico; Promover um Escutismo actual, privilegiando o aprender fazendo, que responda às aspirações das novas gerações a todos os níveis do voluntariado juvenil (métodos de gestão, estudo de problemas, tomadas de decisão, planea‐mento, etc.); um Escutismo Profícuo ‐ que quer dizer de acordo com as necessidades da socie‐dade; um Escutismo Fiel ‐ isto é, trabalhando no respeito pela sua missão, pela sua opção e identidade católica, pelos valores universais e pelos princípios fundamentais que possibilita usufruir; Rever e melhorar a prática escutista, a fim de responder às necessidades e aspirações dos jovens, da Igreja e da sociedade açoriana. O Movimento Escutista nos Açores deve esforçar‐se por desenvolver respostas originais pela simplicidade do seu método, dar testemunho pelos seus actos do dia a dia, viver em comunidade, estar aberto ao diálogo, prestar serviço social, integrar‐se e participar act ivamente na Igreja, participar na construção de um mundo novo ‐ busca de um Homem Novo e deve contribuir para a resolução dos problemas locais de maneira significativa.
Pires Luís Chefe Regional eleito
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V ACARAL “Mogli e Alice no País das Maravilhas"
Vamos a mais uma “Caçada”, o V ACARAL! … Estamos mais uma vez a preparar uma actividade regional.
É sempre um ambiente de festa associado ao empenho e trabalho de uma equipa alargada, que atempadamente, quer por de pé e programar toda a “caçada”, que se traduz por um espírito e uma linguagem próprias.
Envolve, quase sempre, uma história com heróis e símbolos, adequados à idade dos Lobitos, que permite a transmissão de valores ocasionados pelo tema, que neste caso anda à volta da “Alice no País das Maravilhas”, aliada à “Vida de Mogli”, desenvolvendo‐se ao ar livre, na Selva, sendo o símbolo da aventura e do mistério do lobitismo.
Mais informações, podem e devem ser vistas, no site da Junta Regional dos Açores: http://www.acores.cne‐escutismo.pt/
Já pensas-te em adoptar um animal ?
Já existe uma Associação em São Miguel que ajuda os nossos cães e gatos abandonados.
Por que não ajuda‐los?
Ajude‐nos a levar a cabo o nosso projecto: Adopte, participe, Acolha.
Como ?
ADOPTE UM ANIMAL
Antes de mais, pense bem antes de adoptar. A adopção irresponsável é uma das causas de abandono em Portugal.
Abandono não rima com dono. Se pensa que um dia pode abandonar o seu animal, então não o leve consigo.
Caso decida adoptar um amigo de 4 patas para toda a vida, então visite o canil municipal da sua zona. Veja no nosso blog as moradas e contactos dos canis municipais existentes na ilha de S. Miguel.
Ajude‐nos a salvar uma vida.
Não se esqueça também dos animais que a APA acolhe para adopção.
Consulte o nosso blog !
SEJA SÓCIO DA APA
Vá ao nosso blog
Preencha e assine a ficha de inscrição, que poderá enviar para a nossa sede sita na:
Rua Prof. Dr. Vitorino Nemésio, 27 9500‐348 Ponta Delgada,
Ou poderá digitalizá‐la e enviar para:
[email protected], ou ainda, telefonar para 961301276, que iremos ao seu encontro.
Apenas € 25,00 por ano pode salvar uma vida
SEJA VOLUNTÁRIO DA APA
Ajude‐nos a encontrar lares para os animais protegidos pela Associação. Divulgue e reencaminhe este e outros folhetos.
Corpo Nacional de Escutas – Junta de Núcleo de São Miguel ‐ Ano IV – Nº 9, Fevereiro 2011 bimensal geraçõ[email protected]
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Seja voluntário de boleias — transporte os animais para os veterinários e de regresso ao meio ou para as famílias de acolhimento temporário.
Seja FAT (Família de Acolhimento Temporário)
Tem um cantinho dentro de casa ou no quintal e quer ajudar um animal em perigo?
Acolha‐o temporariamente até se conseguir um dono definitivo.
Basta enviar‐nos um e‐mail com os seguintes dados: nome, morada, contactos, tipo de animal que pode acolher (cão ou gato) e quantos.
ENTREGUE O SEU DONATIVO
Os donativos podem ser em espécie. Aceitamos ração para cão e para gato, desparasitantes internos e externos para cão e para gato, transportadoras, medicamentos, material para cirurgias, mantas.
Se pretende efectuar entrega de algum deste material, contacte‐nos.
Ajude‐nos a tratar um animal abandonado. Faça o seu donativo para o:
Banif ‐ Banco Internacional do Funchal, S.A N.º de conta: 000286038203010 NIB 003800002860382030198
Se desejar um recibo do seu donativo, por favor contacte‐nos (961301276 ou [email protected]).
http://associacaoacorianaproteccaoanimais.blogspot.com/
DIA DE B.P
Em 22 de Fevereiro de 1857 nasceu em Londres, Robert Stephenson Smith Baden‐Powell, o funda dor do Movi‐mento Escutista.
Assim, hoje é dia de relem‐brar o nosso fundador e o legado que ele nos deixou na sua última mensagem.
Neste dia de BP aproveitemos para reflectir sobre estas palavras. Desde o conceito de felicidade que a sociedade actual tende a fazer esquecer, passando pelo louvor a Deus pelas maravilhas do Mundo, pelo optimismo que nos falta tantas vezes, pela mensagem tão actual de sustentabilidade e, por fim, pela lembrança de que devemos fidelidade à nossa Promessa.
Esta mensagem com um século continua a ser actual, desafiadora e um excelente ponto de partida para reflexão e introspecção pessoal.
A todos um excelente dia de BP!!!!
“Caros Escuteiros;
Se já vistes a peça Peter Pan, haveis de recordar‐vos de como o chefe dos piratas estava sempre a fazer o seu discurso de despedida, porque receava que, quando lhe chegasse a hora de morrer, talvez não tivesse tempo para o fazer. Acontece‐me coisa muito parecida e por isso, embora não esteja precisamente a morrer, morrerei qual‐quer dia e quero mandar‐vos uma pala‐vra de despedida.
Corpo Nacional de Escutas – Junta de Núcleo de São Miguel ‐ Ano IV – Nº 9, Fevereiro 2011 bimensal geraçõ[email protected]
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Lembrai‐vos de que é a última palavra que vos dirijo, por isso meditai‐a.
Passei uma vida felicíssima e desejo que cada um de vós seja igualmente feliz.
Creio que Deus nos colocou neste mundo encantador para sermos felizes e apreciarmos a vida. A felicidade não vem da riqueza, nem simplesmente do êxito de uma carreira, nem dos prazeres. Um passo para a felicidade é serdes saudáveis e fortes enquanto sois rapazes, para poderdes ser úteis e gozar a vida quando fordes homens.
O estudo da natureza mostrar‐vos‐á as coisas belas e maravilhosas de que Deus encheu o mundo para vosso deleite. Contentai‐vos com o que tendes e tirai dele o maior proveito que puderdes. Vede sempre o lado melhor das coisas e não o pior.
Mas o melhor meio para alcançar a felicidade é contribuir para a felicidade dos outros. Procurai deixar o mundo um pouco melhor de que o encontrastes e quando vos chegar a vez de morrer, podeis morrer felizes sentindo que ao menos não desperdiçastes o tempo e fizestes todo o possível por praticar o bem.
Estai preparados desta maneira para viver e morrer felizes — apegai‐vos sempre à vossa promessa escutia — mesmo depois de já não serdes rapazes e Deus vos ajude a proceder assim.”
Gerações – Jornal da Junta de Núcleo de S. Miguel – CNE ‐ Escutismo Católico Português
Propriedade: Junta de Núcleo de S. Miguel
Periodicidade: Bimestral Telefone: 296284158
Tiragem: 150 exemplares Endereço electrónico: [email protected]